DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS 31 DE DEZEMBRO DE 2012 CONTEÚDO > Balanço patrimonial consolidado > Demonstração do resultado consolidado por função > Demonstração do resultado abrangente consolidado > Demonstração das mutações no patrimônio líquido > Demonstração dos fluxos de caixa consolidados - método direto > Notas explicativas da administração CLP- ARS- US$- MUS$- COP- Pesos Chilenos Pesos Argentinos Dólares Norte Americanos Milhares De Dólares Norte Americanos Pesos Colombianos BRL/R$-Reais MR$- Milhares de reais NOTAS NOTA 1. Informações gerais13 NOTA 2. Resumo das principais políticas contábeis 19 2.1. Bases de preparação19 2.2. Bases de consolidação24 2.3. Transações em moeda estrangeira25 2.4. Imobilizados26 2.5. Ativos intangíveis, exceto goodwill26 2.6. Goodwill27 2.7. Capitalização de juros27 2.8. Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros 27 2.9. Ativos financeiros 27 2.10. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge 28 2.11. Estoques29 2.12. Contas a receber e outros recebíveis 29 2.13. Caixa e equivalentes de caixa30 2.14. Capital social30 2.15. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 30 2.16. Empréstimos30 2.17. Impostos diferidos30 2.18. Benefícios a empregados31 2.19. Provisões31 2.20. Reconhecimento da receita31 2.21. Arrendamentos32 2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para venda32 2.23. Manutenção de equipamentos de voo32 2.24. Meio ambiente32 NOTA 3. Gestão de riscos financeiros33 3.1. Fatores de risco financeiro33 3.2. Gestão de risco de capital44 3.3. Estimativa do valor justo45 NOTA 4. Estimativas e julgamentos contábeis49 NOTA 5. Informação por segmentos50 NOTA 6 . Caixa e equivalentes de caixa52 NOTA 7. Instrumentos financeiros54 7.1. Instrumentos financeiros por categoria54 7.2. Instrumentos financeiros por moedas56 NOTA 8. Contas a receber e outros recebíveis e contas a receber, não circulantes NOTA 9. Contas a receber e a pagar a partes relacionadas 57 61 NOTA 10. Estoques63 NOTA 11. Ativos por impostos circulantes 64 NOTA 12. Outros ativos financeiros65 NOTA 13. Outros ativos não financeiros67 NOTA 14. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para venda68 NOTA 15. Investimentos em subsidiárias69 NOTA 16. Investimentos contabilizados utilizando o método de equivalência patrimonial 72 NOTA 17. Ativos intangíveis, exceto goodwill 76 NOTA 18. Goodwill e Combinação de Negócios78 18.1. Goodwill78 18.2. Combinação de Negócios79 NOTA 19. Imobilizado 85 NOTA 20. Impostos e impostos diferidos95 NOTA 21. Outros passivos financeiros 100 NOTA 22. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar NOTA 23. Outras provisões 112 114 NOTA 24. Passivos por impostos circulantes117 NOTA 25. Outros passivos não financeiros118 NOTA 26. Provisões para benefícios a empregados 119 NOTA 27. Contas a pagar, não circulantes 120 NOTA 28. Patrimônio líquido121 NOTA 29. Receitas de atividades continuadas127 NOTA 30. Custos e despesas por natureza128 NOTA 31. Ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para venda 130 NOTA 32. Outras receitas, por função131 NOTA 33. Moedas estrangeiras e variações cambiais132 139 NOTA 35. Contingências140 NOTA 36. Compromissos151 NOTA 37. Transações com partes relacionadas157 NOTA 38. Pagamentos baseados em ações 160 NOTA 39. Meio ambiente 163 NOTA 40. Eventos subsequentes à data das demonstrações financeiras 164 NOTA 34. Lucro por ação 6 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS ATIVOS Nota Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ ATIVOS CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa 6-7 1.328.812 702.313 Outros ativos financeiros, circulantes 7 - 12 1.300.776 427.312 Outros ativos não financeiros, circulantes 347.035 61.359 Contas a receber e outros recebíveis, circulantes 7-8 13 2.914.705 996.716 Contas a receber de partes relacionadas, circulantes 7-9 31.035 1.572 Estoques circulantes, circulantes 10 370.452 136.534 Impostos a recuperar, circulantes 11 450.651 185.308 6.743.466 2.511.114 97.383 8.743 6.840.849 2.519.857 7 - 12 151.413 40.954 13 498.420 28.521 7-8 103.426 14.052 TOTAL DE ATIVOS CIRCULANTES DISTINTOS DOS ATIVOS OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA OU COMO REALIZADA PARA DISTRIBUIÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA OU COMO REALIZADA PARA DISTRIBUIÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS 14 TOTAL ATIVOS CIRCULANTES ATIVOS NÃO CIRCULANTES Outros ativos financeiros, não circulantes Outros ativos não financeiros, não circulantes Contas a receber, não circulantes Investimentos contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial 16 7.677 1.859 Ativos intangíveis exceto goodwill 17 3.777.600 121.783 Goodwill 18 6.148.191 307.213 Imobilizado 19 24.108.986 11.119.709 Impostos a recuperar circulantes, não circulantes 11 150.230 80.581 Impostos diferidos 20 295.549 112.826 TOTAL ATIVOS NÃO CIRCULANTES 35.241.492 11.827.498 TOTAL ATIVOS 42.082.341 14.347.355 As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 7 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS Nota Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Passivos PASSIVOS CIRCULANTES Outros passivos financeiros, circulantes 7 - 21 4.183.719 1.092.198 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 7 - 22 3.377.813 1.210.052 Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes 7-9 560 688 Outras provisões, circulantes 23 44.383 13.812 Impostos a pagar, circulantes 24 235.985 55.090 Outros passivos não financeiros, circulantes 25 3.969.560 1.983.915 11.812.020 4.355.755 TOTAL DE PASSIVOS CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTES Outros passivos financeiros, não circulantes 7 - 21 15.732.614 5.832.117 Contas a pagar, não circulantes 7 - 27 1.494.279 665.778 Outras provisões, não circulantes 23 1.095.999 41.990 Impostos diferidos 20 1.140.373 693.343 Provisões para benefícios a empregados, não circulantes 26 37.531 24.633 Outros passivos não financeiros, não circulantes 25 207.049 - TOTAL PASSIVOS NÃO CIRCULANTES 19.707.845 7.257.861 TOTAL PASSIVOS 31.519.865 11.613.616 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 28 2.944.235 839.365 Lucros acumulados 28 1.947.874 1.986.042 Ações em tesouraria 28 (359) - Outros ajustes 28 5.616.097 (114.268) 10.507.847 2.711.139 54.629 22.600 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.562.476 2.733.739 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 42.082.341 14.347.355 Patrimônio atribuível aos acionistas controladores Participações não controladores As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 8 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO POR FUNÇÃO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Nota Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 MR$ 2011 MR$ 19.332.424 9.375.047 (15.214.414) (6.836.628) 4.118.010 2.538.419 438.534 222.931 Custos de distribuição (1.592.669) (806.014) Despesas com administração (1.737.400) (681.812) Receitas de operações continuadas 29 Custo das vendas LUCRO BRUTO Outras receitas, por função 32 Outras despesas, por função (615.160) (360.070) Outras receitas (despesas) (80.389) (52.635) LUCROS (PREJUÍZOS) DE ATIVIDADES OPERACIONAIS 530.926 860.819 154.542 24.488 Receitas financeiras Despesas financeiras 30 (588.484) (232.973) Participação nos lucros (prejuízos) de coligadas e joint ventures avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 16 2.077 746 Variações cambiais 33 136.558 (1.956) Resultado por unidades de reajuste (36) 223 235.583 651.347 (202.216) (105.037) 33.367 546.310 5.083 544.806 não controladores 28.284 1.504 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 33.367 546.310 Lucro antes dos impostos Despesa com imposto sobre os lucros 20 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro líquido, atribuível aos acionistas controladores Lucro líquido atribuível às participações de LUCRO POR AÇÃO Lucro básico (R$) 34 0,01233 1,60509 Lucro diluído (R$) 34 0,01233 1,60380 As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 9 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Nota LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 MR$ 2011 MR$ 33.367 546.310 259.252 287.066 259.252 287.066 (1.215) (50.241) Componentes de outros resultados abrangentes, antes dos impostos Variações cambiais Resultado de variações cambiais, antes de impostos 33 Outros resultados abrangentes, antes de impostos, variações cambiais Hedge de fluxo de caixa Resultado do hedge de fluxo de caixa, antes dos impostos 21 Outros resultados abrangentes, antes de impostos, hedge de fluxo de caixa Outros componentes de outros resultados abrangentes, antes dos impostos (1.215) (50.241) 258.037 236.825 (4.269) 2.995 Imposto sobre outros resultados abrangentes Imposto de renda relacionada com variação cambial com componentes de outros resultados abrangentes 20 Imposto de renda sobre outros resultados abrangentes, hedge de fluxo de caixa 20 (6.396) 8.541 Imposto de renda sobre componentes de outros resultados abrangentes (10.665) 11.536 Outros resultados abrangentes 247.372 248.361 TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 280.739 794.671 256.122 791.784 24.617 2.887 280.739 794.671 Resultados abrangentes atribuíveis a: Resultados abrangentes atribuíveis aos acionistas controladores Resultados abrangentes atribuíveis a participações de não controladores TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 2.104.870 2.944.235 SALDOS FINAIS EXERCÍCIO ATUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (6.894) - - 2.111.764 TOTAL DAS TRANSAÇÕES COM OS ACIONISTAS 28-38 28 Incremento (redução) pelas tranferências e Ações em tesouraria Incremento (redução) pelas tranferências e outras movimentações patrimônio 28 Dividendos Emissão de ações 28-38 - Transações com os acionistas - - TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 28 (359) (359) - (359) - - - - - - MR$ MR$ 839.365 Ações em tesouraria Capital social Outros resultados abrangente Lucro (perdas) Resultados abrangentes Mutações no patrimônio líquido 1 de janeiro de 2012 Nota 5.495.133 5.479.326 (3.905) - - 5.483.231 - - - 15.807 MR$ Outras reservas várias 400.798 - - - - - 249.084 249.084 - 151.714 MR$ Reservas de variação de câmbio na conversões (279.834) - - - - - 1.955 1.955 - (281.789) MR$ Reservas de hedge de fluxo de caixa 1.947.874 (43.251) 340 - (43.591) - 5.083 - 5.083 1.986.042 MR$ Lucros acumulados 10.507.847 7.540.586 (10.459) (359) (43.591) 7.594.995 256.122 251.039 5.083 2.711.139 MR$ Patrimônio líquido atribuível aos controladores Demonstrações Financeiras 54.629 7.412 7.412 - - - 24.617 (3.667) 28.284 22.600 MR$ Participações não controladores LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Patrimônio As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações f i n a n c e i r a s consolidadas. Ajustes da avaliação patrimonial Patrimônio líquido atribuível aos controladores RELATÓRIO ANUAL 2012 10.562.476 7.547.998 (3.047) (359) (43.591) 7.594.995 280.739 247.372 33.367 2.733.739 MR$ Patrimônio líquido total DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10 SALDOS FINAIS EXERCÍCIO ANTERIOR 31 DE DEZEMBRO DE 2011 TOTAL DAS TRANSAÇÕES COM OS ACIONISTAS Incremento (redução) pelas tranferências e outras movimentações atrimônio Dividendos Emissão de patrimônio Transações com os acionistas 28-38 28 28-38 839.365 35.772 (4.735) - 40.507 - TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 15.807 5.814 5.814 - - - - - 9.993 803.593 - MR$ MR$ - 28 Outras reservas várias Capital social Outros resultados abrangente Lucro (perdas) Resultados abrangentes Mutações no patrimônio líquido 1° de janeiro de 2011 Nota 151.714 - - - - 288.678 288.678 - (136.964) MR$ Reservas de variaçãode câmbio naconversões (281.789) - - - - (41.700) (41.700) - (240.089) MR$ Reservas de hedge de fluxo de caixa 1.986.042 (263.271) (1.022) (262.249) - 544.806 - 544.806 1.704.507 MR$ Lucros acumulados 2.711.139 (221.685) 57 (262.249) 40.507 791.784 246.978 544.806 2.141.040 MR$ Patrimônio líquido atribuível aos controladores LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Patrimônio As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. Ajustes da avaliação patrimonial Patrimônio líquido atribuível aos controladores RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstrações Financeiras 22.600 14.354 14.354 - - 2.887 1.383 1.504 5.359 MR$ Participações não controladores 11 2.733.739 (207.331) 14.411 (262.249) 40.507 794.671 248.361 546.310 2.146.399 MR$ Patrimônio líquido total DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstrações Financeiras 12 Nota DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS MÉTODO DIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ FLUXOS DE CAIXA GERADOS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS TIPOS DE INGRESSOS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS Ingressos gerados das vendas de bens e prestação de serviços 20.407.960 10.023.949 112.385 87.545 (14.202.714) (7.183.373) (3.869.607) (1.476.896) Outros pagamentos de atividades operacionais (34.589) (135.343) Juros recebidos 107.143 16.829 Outros ingressos de atividades operacionais Tipos de pagamentos LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Pagamentos a fornecedores pelo fornecimento de bens e serviços Pagamentos a e por conta dos empregados Impostos pagos sobre os lucros (2.948) 379 Outras entradas (saídas) de caixa (103.438) (13.543) FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS PROCEDENTES DE ATIVIDADES DE OPERACIONAIS 2.414.192 1.319.547 - 75.562 (6.538) (5.907) 780.890 15.226 - (130) Fluxos de caixa utilizados em atividades de investimento Fluxos de caixa gerados da perda de controle de subsidiárias ou outros negócios Fluxos de caixa utilizados para obter o controle de subsidiárias ou outros negócios Outros ingressos pela venda instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades Outros pagamentos para adquirir instrumentos patrimoniais ou de dívida de outras entidades Valores gerados da venda de imobilizado Compras de imobilizado Recursos advindos de vendas de ativos intangíveis Compras de ativos intangíveis Valores procedentes de outros ativos longo prazo Dividendos recebidos Outras entradas (saídas) de caixa 150.234 151.852 (4.794.862) (2.320.941) - 9.879 (117.656) (46.338) 77.852 - 712 147 60.667 5.215 (3.848.701) (2.115.435) 168.815 40.507 (359) - Valores procedentes de empréstimos de longo prazo 4.439.567 1.645.600 Valores procedentes de empréstimos de curto prazo 286.713 552.014 FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS UTILIZADOS EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Fluxos de caixa gerados de (utilizados em) atividades de financiamento Valores procedentes de emissão de ações Pagamentos para adquirir ou resgatar as ações da entidade Reembolsos de empréstimos As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. (1.057.575) (1.472.670) Pagamentos de passivos de arrendamentos financeiros (590.306) (100.580) Dividendos pagos (232.713) (317.811) Juros pagos (455.502) (202.672) Outras entradas de caixa (492.067) 244.707 FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS PROCEDENTES DE (UTILIZADOS EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2.066.573 389.095 632.064 (406.793) (5.565) 67.239 626.499 (339.554) Incremento (diminuição) líquido no caixa e equivalentes de caixa, antes do efeito de cãmbios Efeitos da variação na taxa de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa Incremento (diminuição) líquida de caixa e equivalentes de caixa CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 6 702.313 1.041.867 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 6 1.328.812 702.313 13 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 NOTA 1. INFORMAÇÕES GERAIS LATAM Airlines Group S.A. (a “Sociedade”) é uma Sociedade anônima de capital aberto inscrita perante a Superintendência de Valores e Seguros sob o No. 306, cujas ações são negociadas no Chile na Bolsa de Corredores - Bolsa de Valores (Valparaíso), na Bolsa Eletrônica do Chile, Bolsa de Valores e na Bolsa de Comércio de Santiago - Bolsa de Valores, além de negociadas nos Estados Unidos da América na New York Stock Exchange (“NYSE”), sob a forma de American Depositary Receipts (“ADRs”) e na República Federativa do Brasil, na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na forma de Brazilian Depositary Receipts (“BDRs”). Seu principal negócio é o transporte aéreo de passageiros e carga, tanto nos mercados domésticos do Chile, Peru, Argentina, Colômbia, Equador e Brasil, através de várias rotas regionais e internacionais na América, Europa e Oceania. Estes negócios são desenvolvidos diretamente ou através de suas controladas em diferentes países. Além disso, a Sociedade conta com controladas que operam o negócio de carga no México, Brasil e Colômbia. Em 13 de agosto de 2010, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros como um fato relevante, que nessa data a Sociedade Costa Verde Aeronáutica S.A. e Inversiones Mineras del Cantábrico S.A. (as duas últimas, “Controladas Cueto”), TAM S.A. (“TAM”), e TAM Empreendimentos e Participações (“TEP”) subscreveram um Memorando de Entendimento (o “MOU”) não vinculante, onde acordaram levar adiante sua intenção de efetuar a fusão das suas empresas sob uma única entidade matriz que se chamaria LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”). A fusão proposta criará um dos 10 maiores grupos de aviação do mundo, fornecerá serviços de transporte de passageiros e de carga a mais de 115 destinos em 23 países, operando através de uma frota de mais de 300 aeronaves, com mais de 50.000 empregados. Cada uma das companhias aéreas do grupo continuaria operando com seus atuais certificados de operação e marcas. Em 20 de outubro de 2010, a Sociedade e TAM anunciaram que as subsidiárias operacionais da TAM apresentaram a Agência Nacional de Aviação Civil (“ANAC”) no Brasil a estrutura definitiva da transação, a qual foi aprovada por este órgão em 1° de março de 2011. Em 18 de janeiro de 2011, as partes do MOU e os senhores Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (a “Família Amaro”), como únicos acionistas da TEP, subscreveram os contratos vinculantes no idioma inglês denominados (a) Implementation Agreement e (b) Exchange Offer Agreement (os “Contratos Subscritos”), que continham os termos e condições definitivos da associação proposta entre a Sociedade e TAM. Em 21 de setembro de 2011, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (“TDLC”) aprovou a fusão entre 14 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 a Sociedade e TAM, estabelecendo 14 medidas de mitigação. Em 3 de outubro de 2011, a Sociedade e TAM apresentaram uma reclamação junto ao Supremo Tribunal contestando alguns das medidas de mitigação. Em 5 de abril de 2012, a Suprema Corte aceitou a resolução TDLC e rejeitou a reclamação interposta por ambas as empresas. Em 21 de dezembro de 2011, a Sociedade realizou uma reunião da assembléia extraordinária de acionistas, citados pela diretoria no dia 11 de novembro de 2011, pela qual os acionistas aprovaram, entre outras, as seguintes matérias: (a) A fusão da Sociedade com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. (as “Companhias Absorvidas”), duas empresas especialmente constituídas para o efeito da associação entre a Sociedade e TAM; (b) A mudança de nome e outras transações a que se referem os Contratos Suscritos. (c) O aumento do capital social em R$ 2.748.746.617,29 mediante a emissão de 147.355.882 ações sem valor nominal, dos quais: i.R$ 2.659.208.394,69 através da emissão de 142.555.882 ações, que serão destinadas a ser trocadas por ações das Companhias Absorvidas como resultado da Fusão proposta, a uma taxa de 0,9 novas ações da Sociedade para cada ação que esteja integralmente subscrita e integralizada por cada uma das Companhias Absorvidas, e que pertença a outros acionistas diferentes da Sociedade. As ações das quais a Sociedade fora titular das Companhias Absorvidas no momento de aperfeiçoar a Fusão não teriam efeito; e ii. R$ 89.538.222,60 através da emissão de 4.800.000 ações, que seriam destinadas para planos de remuneração dos trabalhadores da Sociedade e de suas subsidiárias, conforme previsto no Artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas. A eficácia desses acordos foi sujeita ao cumprimento das condições da assembléia geral extraordinária de acionistas. Em 10 de maio de 2012, a Sociedade e Holdco II iniciaram a oferta de troca de ações da TAM. Tendo cumprido as condições para declarar a oferta como bem sucedida e que recebeu 95,9% do total das ações da TAM em circulação, em 22 de junho de 2012, a Sociedade e as Companhias Absorvidas concederam a certificado de materialização da Fusão, que foi conduzida por troca de ações das Companhias Absorvidas para ações da Companhia, incluindo a relação descrita acima. Na mesma data da mudança a Sociedade passou a vigorar com o nome de “LATAM Airlines Group S.A.”. O certificado de materialização foi retificado por instrumento datado de 10 de julho de 2012. Com data de 4 de setembro de 2012 a Sociedade realizou uma assembleia extraordinária de acionistas, convocada por seu diretório em 3 de agosto de 2012, na qual seus acionistas aprovaram, entre outras, as seguintes matérias: (a) Dissolução total do Diretório e eleição do novo Diretório da Sociedade (b) Aprovar que as restantes 7.436.816 ações da LATAM, de um total de 142.555.882 ações emitidas conforme autorização da Assembleia Extraordinária de Acionistas com data de 21 de dezembro de 2011, e que não foram objeto de troca por ações das Sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas a ser oferecidas preferencialmente entre os acionistas da LATAM, de acordo com o Artigo 25 da Lei sobre Sociedades Anônimas, e que o saldo remanescente seja oferecido e colocado no mercado aberto. (c) Dar ao Diretório da empresa a faculdade de proceder e decidir, com as mais amplas atribuições, sobre os termos da emissão e colocação do referido saldo de ações, bem como delegar ao Diretório da Sociedade a faculdade de determinar, estabelecer e decidir livremente, e com as mais amplas faculdades, o preço de colocação das mencionadas ações, de acordo ao disposto no inciso segundo do Artigo 28 do Regulamento das Sociedades Anônimas. 15 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) Delegar ao Diretório da Sociedade a faculdade de determinar, fixar e decidir livremente e com as mais amplas faculdades, o preço da colocação das 4.800.000 ações destinadas, de acordo com a Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011, aos planos de indenização nos termos do Artigo 24 da Lei sobre Sociedades Anônimas, de acordo ao disposto no inciso segundo do Artigo 28 do Regulamento das Sociedades Anônimas, e determinar os termos e condições aplicáveis a estes últimos. A colocação das ações referidas no parágrafo (b) precedente foi aprovada pela Superintendência de Valores e Seguros com data 11 de dezembro de 2012. Com data 20 de dezembro de 2012, a Diretoria da Sociedade concordou em dar início, a partir do dia 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferente das referidas ações e fixando o preço de colocação das mesmas, e tudo foi informado à Superintendência de Valores e Seguros mediante fato essencial de igual data. A informação sobre o resultado desta colocação se encontra disponível na Nota 40, sobre Eventos subsequentes. A Sociedade tem sede na cidade de Santiago, Chile, na Avenida Américo Vespucio Sur N° 901, comuna de Renca. As práticas de Governança Corporativa da Sociedade são regidas pelo disposto na legislação chilena, especificamente pelas Leis de Mercado de Valores, Leis das Sociedades Anônimas e seu Regulamento, e pelas normas da Superintendência de Valores e Seguros do Chile; na legislação dos Estados Unidos da América e normas da Securities and Exchange Commission (“SEC”) desse país, no que se refere à emissão de ADRs; na República Federativa do Brasil e na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), no que se refere à emissão de BDRs. A Diretoria da Sociedade é composta por nove membros titulares que são eleitos a cada dois anos pela Assembleia Ordinária de Acionistas. A Diretoria se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões extraordinárias toda vez que necessidades sociais assim o exijam. Dos nove integrantes da Diretoria, três deles formam parte do Comitê de Diretores, o qual cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades Anônimas do Chile, como também funções do Comitê de Auditoria exigido pela Lei Sarbanes - Oxley norte americana e a respectiva normativa da SEC. O controlador da Sociedade é o grupo Cueto, que através das sociedades Costa Verde Aeronáutica S.A., e suas controladas, Inversiones Nueva Costa Verde Aeronáutica Limitada e Costa Verde Aeronáutica SpA, proprietário de 25,92% das ações emitidas pela Sociedade, o que o torna controlador da Sociedade de acordo com o disposto na letra b) do artigo 97° e do artigo 99° da Lei do Mercado de Valores, atendendo que influencia a significativamente a administração deste. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade contava com um total de 1.660 acionistas em seu registro. Nessa data, aproximadamente 6,16% da propriedade da Sociedade se encontrava sob a forma de ADRs e cerca de 1,36% sob a forma de BDRs. A sociedade teve uma média de 22.214 empregados no primeiro semestre de 2012 e de 53.167 empregados no segundo semestre de 2012, devido a Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas, terminando este exercício com um número total de 53.599 pessoas, distribuídas em 8.980 empregados de Administrativa, 6.932 em Manutenção, 18.138 em Operações, 10.164 Tripulantes de Cabine, 4.527 Tripulantes de Chefia e 4.858 em Vendas. As controladas incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes: (****) Com data 22 de novembro de 2012, mediante escritura pública outorgada no Cartório de Santiago do Sr. Patricio Raby Benavente, foi constituída a sociedade Lantours División Servicios Terrestres II S.A., cuja propriedade corresponde 99,99% à Lantours División Servicios Terrestres S.A. e 0,01% à Inversiones Lan S.A., sociedade sem movimento. Inmobiliaria Aeronáutica S.A. Lan Pax Group S.A. y Filiales (*) Lan Perú S.A. Lan Chile Investments Limited y Filiales (*) Lan Cargo S.A. Connecta Corporation Prime Airport Services Inc. y Filial (*) Transporte Aéreo S.A. Ediciones Ladeco América S.A. Aircraft International Leasing Limited Fast Air Almacenes de Carga S.A. Ladeco Cargo S.A. Laser Cargo S.R.L. Lan Cargo Overseas Limited y Filiales (*) Lan Cargo Inversiones S.A. y Filial (*) Inversiones Lan S.A. y Filiales (*) TAM S.A.y Filiales (*) (**) (***) 96.969.680-0 Estrangeira Estrangeira 93.383.000-4 Estrangeira Estrangeira 96.951.280-7 96.634.020-7 Estrangeira 96.631.520-2 96.631.410-9 Estrangeira Estrangeira 96.969.690-8 96.575.810-0 Estrangeira Terrestres S.A. y Filial (****) Lantours Division de Servicios 96.763.900-1 96.518.860-6 Brasil Chile Chile Bahamas Argentina Chile Chile EUA Chile Chile EUA EUA Chile Ilhas Caymán Perú Chile Chile Chile País de origem BRL CLP CLP US$ ARS CLP CLP US$ CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Moeda funcional (***) LATAM Airlines Group S.A. possui 226 ações com direito a voto da Holdco I S.A., o que equivale a 19,42% do total de ações com direito a voto nessa sociedade. Sociedade (**) O percentual de participação indireta na TAM S.A. e Controladas vem da Holdco I S.A., sociedade em que LATAM Airlines Group S.A. detém uma participação de 99,9983%. RUT 63,0901 99,7100 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 99,8939 99,9900 49,0000 99,8361 99,0100 36,9099 0,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 0,0041 0,0100 21,0000 0,1639 0,9900 0,0100 % % 99,9900 Indireto Direto 100,0000 99,7100 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 99,8980 100,0000 70,0000 100,0000 100,0000 100,0000 % Total 116.943 5.472 MR$ Ativos 16.946.192 33.066 116.794 744.819 143 850 19.838 - - 731.011 50.429 478 1.485.810 9.030 325.654 15.362.413 19.851 132.633 812.518 466 22 3.174 5.720 1.251 233.576 60.251 4.171 759.493 10.722 307.177 1.303.449 47.060 4.400 MR$ Passivos Demonstrações Financeiras 1.540.601 13.213 (17.762) (76.362) (323) 828 16.664 (5.720) (1.251) 497.435 (9.822) (3.693) 726.317 (1.692) 18.477 (229.679) 69.883 1.072 MR$ Patrimônio Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2012 1.067.541 (*) O Patrimônio informado corresponde ao patrimônio do controlador, não inclui interesses de não-controladores. Percentual de participação em 31 de dezembro de 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 (120.130) (554) (7.911) (12.188) (83) 6 4.004 (9) - 23.237 2.669 146 (104.921) (20) 4.865 (151.594) 35.752 2.497 MR$ Lucros (prejuízos) Resultado em 31 de dezembro de 2012 a) Em 31 de dezembro de 2012 16 (*) O Patrimônio informado corresponde ao patrimônio do controlador, não inclui interesses de não-controladores. Chile EUA Argentina Bahamas Lan Pax Group S.A. y Filiales (*) Lan Perú S.A. Lan Chile Investments Limited y Filiales (*) Lan Cargo S.A. Connecta Corporation Prime Airport Services Inc. y Filial (*) Transporte Aéreo S.A. Ediciones Ladeco América S.A. Aircraft International Leasing Limited Fast Air Almacenes de Carga S.A. Ladeco Cargo S.A. Laser Cargo S.R.L. Lan Cargo Overseas Limited y Filiales (*) Lan Cargo Inversiones S.A. y Filial (*) Inversiones Lan S.A. y Filiales (*) 96.969.680-0 Estrangeira Estrangeira 93.383.000-4 Estrangeira Estrangeira 96.951.280-7 96.634.020-7 Estrangeira 96.631.520-2 96.631.410-9 Estrangeira Estrangeira 96.969.690-8 96.575.810-0 Chile Chile Chile Chile Chile EUA EUA Chile Ilhas Caymán Perú Chile Chile Inmobiliaria Aeronáutica S.A. 96.763.900-1 Chile País de origem Lantours Division de Servicios Terrestres S.A. Sociedade 96.518.860-6 RUT CLP CLP US$ ARS CLP CLP US$ CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Moeda funcional 99,7100 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 99,8939 99,9900 49,0000 99,8361 99,0100 0,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 0,0041 0,0100 21,0000 0,1639 0,9900 0,0100 % % 99,9900 Indireto Direto 99,7100 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 99,8980 100,0000 70,0000 100,0000 100,0000 100,0000 % Total Percentual de participação em 31 de dezembro de 2011 26.822 126.043 303.883 154 713 46.318 - - 654.547 18.693 649 1.436.542 8.291 262.402 871.851 123.015 4.754 MR$ Ativos 14.671 130.689 355.678 405 15 21.332 5.241 1.062 218.836 29.910 4.170 644.898 9.825 241.939 942.184 63.967 3.281 MR$ Passivos 12.151 (4.646) (58.131) (251) 698 24.986 (5.241) (1.062) 435.711 (11.217) (3.521) 791.644 (1.534) 20.463 (78.662) 59.048 1.473 MR$ Patrimônio Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011 Demonstrações Financeiras (430) 6.071 16.008 (30) 1 3.290 (14) - 44.770 (1.191) (164) 97.295 2.857 2.460 (44.794) 5.824 1.463 MR$ Lucros (prejuízos) Resultado em 31 de dezembro de 2011 RELATÓRIO ANUAL 2012 b) Em 31 de dezembro de 2011 17 18 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Adicionalmente, passou a se consolidar certas sociedades de propósito específico, denominadas: JOL, destinada ao financiamento de aeronaves e Chercán Leasing Limited, destinada ao financiamento de adiantamentos de aeronave, dado que a Sociedade tem os principais riscos e benefícios associados a elas, de acordo com a Norma emitida pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Informação: Consolidação - Sociedades de propósito específico (“SIC 12”) e com fundos de investimento privados nos quais a Sociedade e suas controladas efetuam investimentos. Todas as empresas sobre as quais se têm o controle foram incluídas na consolidação. As mudanças ocorridas na estrutura da consolidação entre 1de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 estão detalhadas a seguir: (1) Incorporação ou aquisição de sociedades • AREOASIS S.A., controlada direta de Lan Pax Group S.A., adquirida em fevereiro de 2011 (ver Nota 18.2). • TAM S.A. e Controladas torna-se parte da LATAM Airlines Group S.A. a partir de 22 de junho de 2012 data em que se materializaram as fusões com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. (ver Nota 18.2). (2) Exclusão das sociedades. • Blue Express INTL Ltda. e Controlada, com data 6 de abril de 2011 Lan Cargo S.A. e Inversiones Lan S.A., controladas por LATAM Airlines Group S.A., como vendedores, e Servicios de Transporte Limitada e Inversiones Betmin SpA., controladas da sociedade Bethia S.A., como compradoras, celebraram um contrato de compra e venda de 100% do capital social das sociedades Blue Express INTL Ltda. e sua filial Blue Express S.A. O valor da venda de Blue Express INTL Ltda. e controlada foi de MR$ 85.935, o valor contábil do investimento em março de 2011 era de MR$ 14.585, a venda gerou um lucro por aproximadamente MR$ 71.350, o qual foi refletido em Outras receita (despesas) na Demonstração de resultados consolidados. 19 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS A seguir as principais políticas contábeis adotadas na preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas. 2.1. BASES DE PREPARAÇÃO As presentes demonstrações financeiras consolidadas da LATAM Airlines Group S.A., correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitas pelo Conselho de Norma Internacionais de Contabilidade (IASB) e interpretações emitidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Informação (CIIFRS). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas sob o critério de custo histórico, embora modificado pela valorização do valor justo de certos instrumentos financeiros. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de certas estimativas contábeis críticas. Também exige que a Administração exerça seu julgamento no processo de aplicação das políticas contábeis da Sociedade. Na Nota 4, são divulgadas as áreas que requerem um maior nível de julgamento ou complexidade ou as áreas onde premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas. A fim de facilitar a comparação, houve algumas reclassificações menores às demonstrações financeiras consolidadas para o ano anterior. 20 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1 de janeiro de 2012: Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Emenda à IFRS 7: Instrumentos financeiros: evidenciação Emitida em outubro 2010, aumenta os requerimentos de divulgação para as transações que impliquem transferências de ativos financeiros. Não requer informação comparativa para o primeiro ano de aplicação. 01/07/2011 Emenda à IAS 12: Impostos sobre o lucro Esta emenda, emitida em dezembro de 2010, proporciona uma exceção aos princípios gerais da IAS 12 para propriedades de investimento que sejam avaliadas usando o modelo do valor justo contido na IAS 40 “Propriedade para investimento”. A exceção também é aplicada à propriedade para investimento adquirida em uma combinação de negócio se após a combinação de negócios o adquirente aplicar o modelo do valor justo contido na NIC 40. A modificação inclui a hipótese de que as propriedades para investimento valorizadas em valor justo sejam realizadas através de sua venda, portanto, requer aplicar às diferenças temporárias originadas por estas a taxa de imposto para operações de venda. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2012 A aplicação das normas, emendas e interpretações não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade. (b) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1 de janeiro de 2013 e seguintes: Normas e emendas Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis Emitida em junho de 2011. A principal modificação desta emenda foi a exigência de que os itens dos Outros Resultados Abrangentes sejam classificados e agrupados com base na possibilidade de serem ou não potencialmente reclassificáveis para o resultado subsequentemente. Sua adoção antecipada está permitida IAS 27: Demonstrações separadas Emitida em maio de 2011, substitui a IAS 27 (2008). A abrangência desta norma se restringe a partir desta mudança somente para demonstrações financeiras separadas, em virtude dos aspectos vinculados à definição de controle e consolidação terem sido removidos e incluídos na IFRS 10. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 e a modificação da IAS 28. Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 01/07/2012 01/01/2013 21 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Emenda à IFRS 7: Instrumentos Financeiros: Divulgações Emitida em dezembro de 2011. Requer aprimorar as divulgações atuais de compensação de ativos e passivos financeiros, com a finalidade de aumentar a convergência entre a IFRS e a USGAAP. Estas divulgações se baseiam em informação quantitativa sobre os instrumentos financeiros reconhecidos que são compensados na Demonstração do Resultado. Sua adoção antecipada é permitida. 01/01/2013 IFRS 10: Demonstrações financeiras consolidadas Emitida em maio de 2011, substitui a SIC 12 “Consolidação de entidades de propósito específico” e a orientação sobre o controle e a consolidação da IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas”. Estabelece esclarecimentos e novos parâmetros para a definição de controle, bem como os princípios para a preparação de demonstrações financeiras consolidadas. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 11, IFRS 12 e modificações das IAS 27 e 28. 01/01/2013 IFRS 11: Acordos conjuntos Emitida em maio de 2011, substitui a IAS 31 “Participações em negócios em conjuntos” e SIC 13 “Entidades controladas em conjunto”. Contém uma abordagem mais realista dos acordos conjuntos focando-se nos direitos e obrigações surgidos dos acordos, mais do que de sua forma legal. Dentro de suas modificações se inclui a eliminação do conceito de ativos controlados em conjunto e a possibilidade de consolidação proporcional de entidades sob o controle conjunto. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 12 e modificações para as IAS 27 e 28. 01/01/2013 IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades Emitida em maio de 2011, reúne em uma só norma todos os requerimentos de divulgações nas demonstrações financeiras relacionadas com as participações em outras entidades, sejam elas qualificadas como subsidiárias, associadas ou operações conjuntas. Aplicado a entidades que possuem investimentos em subsidiárias, negócios conjuntos, associadas. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 11 e modificações para as IAS 27 e 28 01/01/2013 22 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de IFRS 13: Mensuração do valor justo Emitida em maio de 2011, reúne em uma só norma a forma de medir o valor justo dos ativos e passivos e as divulgações necessárias sobre este, e incorpora novos conceitos e esclarecimentos para sua mensuração. 01/01/2013 IAS 19 Revisado: Benefício aos empregados Emitida em junho de 2011, substitui a IAS 19 (1998). Esta norma revisada modifica o reconhecimento e mensuração das despesas de planos de benefícios definidos e os benefícios por rescisão. Adicionalmente, inclui modificações às revelações de todos os benefícios dos empregados. 01/01/2013 Emenda à IAS 32: Instrumentos Financeiros: Apresentação Emitida em dezembro 2011. Esclarece os requisitos para a compensação de ativos e passivos financeiros na Demonstração do Resultado. Especificamente, indica que o direito de compensação deve estar disponível na data da demonstração financeira e não depender de um acontecimento futuro. Indica também que deve ser juridicamente obrigatório para as contrapartes tanto no curso normal do negócio, quanto no caso de falta de pagamento, insolvência ou falência. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2014 IFRS 9: Instrumentos financeiros Emitida em dezembro de 2009, modifica a classificação e mensuração de ativos financeiros. Posteriormente esta norma foi modificada em novembro de 2010 para incluir o tratamento e classificação de passivos financeiros. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2015 23 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Melhorias emitidos maio 2012 IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis – Esclarece requerimentos de informação comparativa quando a entidade apresenta uma terceira coluna de balanço. Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 01/01/2013 IAS 16: Ativo Inmobilizado - Esclarece que as peças e equipamento de reposição serão classificados como Imobilizado ao invés de estoques, quando cumprirem com a definição de Imobilizado. IAS 32: Instrumentos Financeiros: Apresentação – Esclarece o tratamento do imposto aos lucros relacionados com as distribuições e custos de transação. IAS 34: Informação Financeira Intercalar – Esclarece os requerimentos de exposição de ativos e passivos por segmentos em períodos interinos, ratificando os mesmos requerimentos aplicáveis às demonstrações financeiras anuais. Emenda à IFRS 10: Demonstrações Financeiras, IFRS 11: Acordos conjuntos e IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades Emitida em junho de 2012. Esclarece as disposições transitórias para a IFRS 10, indicando que é necessário aplicá-la no primeiro dia do período anual em que for adotada a norma. Portanto, poderia ser necessário efetuar modificações na informação comparativa apresentada em dito período, se a avaliação do controle sobre investimentos diferir do reconhecido de acordo com a IAS 27/SIC 12. IAS 27: Demonstrações Financeiras separadas e IFRS 10: Demonstrações financeiras consolidadas e IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades – Emitida em Outubro 2012. As modificações incluem a definição de uma entidade de investimento e introduzem uma exceção para consolidar certas subsidiárias pertencentes a entidades de investimento. Esta modificação requer que uma entidade de investimento avalie estas subsidiárias ao valor justo com mudanças em resultados de acordo com a IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” em suas demonstrações financeiras consolidadas e separadas. A modificação também introduz novos requerimentos de informação a serem divulgados relativos a entidades de investimento na IFRS 12 e na IAS 27. A administração da Sociedade entende que a adoção das normas, emendas e interpretações descritas anteriormente não terá um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade no exercício da sua primeira aplicação. A Sociedade não adotou antecipadamente nenhuma destas normas. 01/01/2014 24 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 2.2. BASES DE CONSOLIDAÇÃO (b) Transações e participações minoritárias (a) Controladas ou subsidiárias A Sociedade aplica a política de considerar as transações com minoritários, quando não ocorre a perda de controle, como transações patrimoniais sem efeito no resultado. Controladas são todas as Empresas (incluindo as sociedades de propósitos específicos) sobre as quais a Sociedade tem o poder para dirigir as políticas financeiras e de exploração, o que, geralmente, vem acompanhado de uma participação superior à metade dos direitos de voto. No momento de avaliar se a Sociedade controla outra entidade, considera-se a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que sejam atualmente suscetíveis de serem exercidos ou convertidos à data das demonstrações financeiras consolidadas. As controladas são consolidadas a partir da data em que se transfere o controle para a Sociedade, e são excluídas da consolidação na data em que cessa o mesmo. Os resultados e fluxos são incorporados a partir da data de aquisição. Para contabilizar a aquisição de controladas pela Sociedade, é utilizado o método de aquisição. O custo de aquisição é o valor justo dos ativos entregues, dos instrumentos de patrimônio emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes identificáveis assumidos numa combinação de negócios são mensurados inicialmente pelo seu valor justo na data da aquisição, independentemente do alcance dos interesses minoritários. O excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é reconhecido como Goodwill. Se o custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidado (Nota 2.6). Os custos da transação em uma Combinação de Negócios se reconhecem na demonstração do resultado consolidado no momento em que ocorrem. Eliminam-se as transações entre as sociedades consolidadas, assim como os saldos e os lucros não realizados pelas transações entre essas sociedades. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a não ser que a operação indique a existência de uma perda por impairment do ativo transferido. Se for necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pela Sociedade, as políticas contábeis das controladas são modificadas. (c) Venda de subsidiárias Quando ocorre a venda de uma subsidiária e não se retém algum percentual de participação sobre ela, a Sociedade reverte os ativos e passivos da subsidiária, as participações não controladoras e os outros componentes do patrimônio relacionados com a subsidiária. Qualquer lucro o prejuízo que resulte da perda de controle é reconhecido na demonstração de resultados consolidados em Outras receitas (despesas). Se LATAM Airlines Group S.A. e Controladas retém um porcentagem de participação na subsidiária vendida, e não representa controle, este é reconhecido a sua valor justo na data em que se perde o controle, os valores previamente reconhecidos em Outros resultados abrangentes se contabilizam como se a Sociedade tivesse vendido diretamente os ativos e passivos relacionados, o que pode originar que esses valores sejam reclassificados ao resultado do exercício. A porcentagem retida valorizada a sua valor justo posteriormente se contabiliza por o método de participação. (d) Coligadas ou associadas Coligadas ou associadas são todas as empresas sobre as quais LATAM Airlines Group S.A. e Controladas possuem influência significativa, mas não o controle. Isto geralmente surge de uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas ou associadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e inicialmente são reconhecidos pelo seu valor de custo. A participação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas nos lucros ou prejuízos de suas coligadas ou associadas, após sua aquisição, é reconhecida da demonstração do resultado e as movimentações ocorridas após a aquisição, de reservas em coligadas e associadas, são reconhecidas em reservas. 25 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As movimentações cumulativas após a aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas nos prejuízos de uma coligada ou associada for igual ou superior à sua participação na mesma, incluindo quaisquer outros recebíveis, os prejuízos adicionais não são reconhecidos pela LATAM Airlines Group S.A. e Controladas, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou associada. Os lucros e prejuízos não realizados das operações das coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. iii. o patrimônio líquido inicial foi convertido à taxa de câmbio de 1° de janeiro de 2008, data de adoção do IFRS, o que permite, de acordo com o disposto no IFRS 1, que todas as diferenças de conversão acumulada sejam ajustados a zero. Todos os movimentos posteriores converteram-se à taxa de câmbio trimestral; iv. todas as diferenças decorrentes da conversão anterior se registram dentro da conta de diferença de conversão acumulada no patrimônio; e v. para efeitos de exposição, as notas relativas ao fluxo de caixa converteram-se às taxas de câmbio médias trimestrais” (b) Transações e saldos 2.3 TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras consolidadas estão divulgadas em dólares norte-americanos, que é a moeda funcional da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas e também a moeda de apresentação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. Com o propósito de apresentar as demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro 2012 e 31 de dezembro 2011 em reais, em conformidade com o inciso XI do artigo 2º, do Anexo 3 da Instrução CVM n.° 480, de 7 de dezembro de 2009, a Companhia considerou a metodologia exposta na International Accounting Standard 21 - Os efeitos das variações nas taxas de câmbio (IAS 21). A aplicação desta metodologia se resume a seguir: i. As contas de ativo e passivo foram convertidas pela taxa cambial disponíveis do fim de cada período; ii. a Demonstração de Resultado foi convertida à taxa de câmbio média trimestral; As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os lucros e prejuízos em moeda estrangeira que resultam da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio no fechamento dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. (c) Empresas do grupo Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Sociedade (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária) cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos na moeda de apresentação, como segue: i. Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço consolidado. ii. As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio das datas das operações, e iii. Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas em Outros resultados abrangentes. 26 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As taxas de câmbio utilizadas correspondem às fixadas no país onde se situa a filial, cuja moeda funcional é o dólar norte americano. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior (ou no território Chileno com moeda funcional diferente da Sociedade) e de empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de lucro ou prejuízo sobre a venda. Goodwill e ajustes de valor justo decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento do exercício. A depreciação do Imobilizado é calculada pelo método linear para alocação do custo menos seu valor residual durante a vida útil estimada; exceto no caso de alguns componentes técnicos que se depreciam sob a base de ciclos e horas de voo. O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, uma vez ao ano. Se o valor contábil de um ativo é superior ao seu valor recuperável estimado, seu valor se reduz imediatamente para seu valor recuperável (Nota 2.8). Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de Imobilizado são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e registrados na demonstração do resultado consolidado. 2.5. ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL 2.4. IMOBILIZADO Os terrenos da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas são demonstradas ao seu valor de custo menos qualquer perda por impairment acumulado. O restante do Imobilizado, tanto no seu reconhecimento inicial como nas medições posteriores, é demonstrado ao custo histórico menos a depreciação equivalente e as perdas por impairment. Os valores de adiantamento pagos aos fabricantes das aeronaves são ativados pela Sociedade sob Construções em andamento, até o recebimento das mesmas. Os custos posteriores (substituição de componentes, melhorias, ampliações, etc.) são incluídos no valor do ativo inicial ou são demonstrados como um ativo separado somente quando seja provável que os benefícios econômicos futuros relativos aos elementos de Imobilizado venham a fluir para Sociedade e o custo possa ser determinado de forma confiável. O componente substituído é baixado contabilmente. O restante dos reparos e manutenções é levado diretamente ao resultado no exercício em que são incorridos. Marcas y Slots aeroportuarios Marcas e Slots aeroportuários correspondem à ativos intangíveis com vida útil indefinida e estão sujeitos a testes de impairment anualmente. Os Slots aeroportuários correspondem a uma autorização administrativa para execução de uma operação de chegada e partida de aeronaves, em um aeroporto específico, dentro de um período de tempo determinado. Programas de informática As licenças de programas de informática adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos na aquisição e preparação de uso dos referidos programas. Estes custos são amortizados durante a sua vida útil estimada. As despesas referentes ao desenvolvimento ou manutenção de programas de informática são reconhecidas como despesas quando incorridas. Os custos que se referem diretamente à produção de programas de informática únicos e identificáveis controlados pela Sociedade são reconhecidos como Ativos Intangíveis, exceto goodwill se forem 27 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 cumpridos todos os critérios de capitalização. Os custos diretos consideram despesas com o pessoal que desenvolve os programas de informática e outras despesas diretamente associadas. Os custos de desenvolvimento de programas de informática reconhecidos como ativos são amortizados no decorrer de suas vidas úteis estimadas. contábil do ativo exceda seu valor recuperável. O valor recuperável é o valor justo de um ativo menos as despesas de venda ou o seu valor em uso, o que for maior. Para fins de avaliação da perda por impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, exceto pelo goodwill, são revisados se há indicações de volta perdas. 2.6. GOODWILL O Goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada adquirida na data da aquisição. O goodwill relacionado a aquisições de controladas não se amortiza, mas se submete a testes de impairment do valor a cada ano. Os ganhos e as perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor contábil do goodwill referente à entidade vendida. 2.9. ATIVOS FINANCEIROS A Sociedade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes rubricas: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, o que ocorre na data da operação. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 2.7. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS Os custos dos juros incorridos com a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante o período de tempo necessário para completar e preparar o ativo para o uso pretendido. Outros custos de juros são registrados em resultados. 2.8. PERDAS POR IMPAIRMENT DO VALOR DOS ATIVOS NÃO FINANCEIROS Os ativos intangíveis que têm uma vida útil indefinida e os projetos de informática em desenvolvimento não estão sujeitos à amortização, porém são submetidos anualmente a teste de perda por deterioração de valor (impairment). Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a testes de perda por impairment sempre que algum fato ou mudança nas circunstâncias indique que o valor contábil pode não ser recuperável. Reconhecese a perda por impairment no caso em que o valor Os Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação e aqueles que na sua classificação inicial foram designados como a valor justo com variações no resultado. Um ativo financeiro se classifica nessa rubrica se é adquirido principalmente com o propósito de ser negociado no curto prazo ou quando estes ativos são geridos ou avaliados segundo um critério de valor justo. Os derivativos também são classificados nessa categoria, a não ser que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como Caixa e equivalentes de caixa quando adquiridos para negociação no curto prazo e como Outros ativos financeiros quando designados no momento inicial. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos 28 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço consolidado, estes são classificados como ativos não circulantes. Os empréstimos e recebíveis compreendem Contas a receber e outros recebíveis do balanço consolidado (Nota 2.12). (c) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a administração da Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até seu vencimento. Caso a Sociedade venha a vender um valor que não seja insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, todos os valores aqui classificados deverão ser reclassificados como disponível para venda. Estes ativos financeiros mantidos até o vencimento são incluídos nos ativos não circulantes, com exceção daqueles com vencimento igual ou inferior a 12 meses a partir da data do balanço consolidado, os quais são classificados como Outros ativos financeiros circulantes. Compras e vendas convencionais de ativos financeiros são reconhecidas na data da transação data em que o grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são registrados inicialmente ao seu valor justo, adicionado aos custos de transação para todos os ativos financeiros não contabilizados a valor justo por meio dos resultados. Os ativos financeiros a valor justo por meio dos resultados são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os custos de transação são levados ao resultado. Toma-se o procedimento de baixar os ativos financeiros uma vez que os direitos a receber dos fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos e o grupo tenha cedido de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade. Os ativos financeiros a valor justo com variações no resultado são posteriormente reconhecidos pelo seu valor justo. Os empréstimos e contas a receber são posteriormente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando-se o tipo de taxa de juro efetiva. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são registrados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva. A Sociedade avalia na data de fechamento do balanço consolidado se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros possam ter sofrido perdas por impairment. No caso de haver evidência nos ativos financeiros mantidos até o vencimento, o valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. 2.10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E ATIVIDADES DE HEDGE Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Sociedade designa certos derivativos como: (a) Hedge do valor justo de ativos reconhecidos (hedge de valor justo) (b) Hedge de um risco específico associado a um passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa), ou (c) Derivativos que não se qualificam para contabilidade de hedge. A Sociedade documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Sociedade também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total dos derivativos usados para fins de hedge são classificados como Outros ativos 29 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 ou passivos financeiros não circulantes, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses e como Outros ativos ou passivos financeiros circulantes, se o vencimento restante do item protegido for igual ou inferior a 12 meses. Os derivativos não registrados como hedge são classificados como Outros ativos ou passivos financeiros. (a) Hedge de valor justo As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado consolidado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuídos ao risco “hedgeado”. (b) Hedge de fluxo de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida nas demonstrações abrangentes de outros resultados. O lucro ou prejuízo relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado consolidado como “outras receitas (despesas)”. Os valores acumulados em patrimônio são reclassificados para o resultado nos períodos em que a partida protegida impacta resultados. No caso de hedge com taxas de juros variáveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de despesas financeiras, na medida em que os juros das dívidas associadas sejam incorridos. Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido ou quando não cumpre os requisitos exigidos para contabilidade de hedge, qualquer lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados até o momento permanece nas demonstrações abrangentes de outros resultados e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Quando se espera que a operação prevista não vá ocorrer, o lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados é alocado imediatamente na demonstração do resultado consolidado em “Outras receitas (despesas)”. (c) Derivativos não registrados como hedge Determinados derivativos não se registram como hedge. As mudanças no valor justo de qualquer instrumento derivativo que não se registra como hedge se reconhecem imediatamente na demonstração do resultado consolidado em “Outras ganhos (perdas)” 2.11. ESTOQUES Os Estoques detalhados na Nota 10 são valorizados pelo seu custo ou valor realizável líquido, o que for menor. O custo é determinado pelo método do preço médio ponderado (PMP). O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso corrente da atividade menos os custos de vendas aplicáveis. 2.12. CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS Para hedge nos preços de combustíveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de custo de vendas, na medida em que se utiliza o combustível objeto do hedge. Para hedge de variações de moeda estrangeira, os valores reconhecidos na demonstração do resultado abrangente, são reclassificados para o resultado como receitas diferidas resultante da utilização de pontos, são reconhecidos como Receitas. As contas a receber são reconhecidas inicialmente pelo seu valor justo e posteriormente pelo seu custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva menos a provisão para perda de impairment. É estabelecida uma provisão para perdas com impairment de contas a receber quando existe evidência objetiva de que a Sociedade não será capaz de cobrar todos os valores de acordo com os termos originais das contas a receber. 30 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A existência de dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, a probabilidade de que o devedor decrete falência ou reorganização financeira e a falta ou mora nos pagamentos são considerados indicadores da existência de impairment nas contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. O valor contábil do ativo se reduz à medida que se utiliza a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração do resultado consolidado dentro da rubrica “custo das vendas”. Quando uma conta a receber é baixada como incobrável, o registro é feito contra a conta de provisão para impairment nas contas a receber. 2.16. EMPRÉSTIMOS Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo seu valor justo, líquido de custos que tenham sido incorridos na sua captação. Posteriormente, os passivos financeiros são valorizados pelo seu custo amortizado; qualquer diferença entre os recursos obtidos (líquidos dos custos necessários para sua obtenção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado consolidado durante o prazo contratual da dívida, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. Os empréstimos são classificados como passivos circulante ou não circulante, considerando o vencimento contratual do capital nominal. 2.13. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2.17. IMPOSTOS DIFERIDOS O Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos a prazo em instituições financeiras e outros investimentos de curto prazo de grande liquidez. 2.14. CAPITAL SOCIAL As ações ordinárias patrimônio líquido. são classificadas no Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução dos valores captados, líquido dos impostos. 2.15. CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar são inicialmente registrados pelo seu valor justo e posteriormente valorizados ao custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. No entanto, se os impostos diferidos surgem do reconhecimento inicial de um passivo ou um ativo numa operação distinta de uma Combinação de Negócios em que o momento da operação não afeta nem o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal, não são contabilizados. O imposto diferido se determina usando taxas de imposto (e leis) aprovadas ou na eminência de aprovação na data de fechamento do balanço e que se espera aplicar quando o correspondente ativo de imposto diferido se realize ou o passivo de imposto diferido se liquide. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que seja provável que se vá dispor de benefícios fiscais futuros com os quais se compensam as diferenças temporárias. A Sociedade não registra impostos diferidos sobre as diferenças temporárias que surgem nos investimentos nas controladas, desde que a oportunidade de reverter as diferenças temporárias 31 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 seja controlada pelo Grupo e seja provável que a diferença temporária não se reverta numa situação prevista no futuro. O imposto diferido sobre as diferenças temporárias que surgem nos investimentos nas associadas é imaterial. 2.19. PROVISÕES 2.18. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS ii. É provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; As provisões são reconhecidas quando: i. A Sociedade tem uma obrigação presente, seja legal ou implícita, como resultado de eventos passados. (a) Férias de pessoal iii. O valor possa ser estimado com segurança. A Sociedade reconhece a despesa com férias de pessoal pelo regime de competência. (b) Pagamentos baseados em ações Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamento de ações são reconhecidos nas demonstrações do resultado consolidado de acordo com o estabelecido na IFRS 2: Pagamentos baseados em ações, registrando o efeito do valor justo das opções outorgadas contra o resultado do período, de forma linear entre a data da outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem caráter irrevogável. (c) Benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Essas obrigações são provisionadas com base no método do valor atuarial de custo incorrido do benefício, considerando estimativas tais como tempo estimado de serviço, taxas de mortalidade e aumentos salariais futuros, determinadas com base em cálculos atuariais. As taxas de desconto aplicáveis são determinadas por referência a curvas de taxas de juros de mercado. Os ganhos e perdas atuariais são reconhecidos no exercício em que ocorrem. (d) Incentivos – participação nos lucros A Sociedade contempla seus empregados com um plano de incentivos anuais por cumprimento de objetivos e aporte individual aos resultados. Os incentivos eventualmente pagos consistem num determinado número ou porção de remunerações mensais e são provisionados com base no montante estimado a distribuir. As provisões são mensuradas pelo valor presente do dispêndio de recursos que deverá ser necessário para liquidar a obrigação, usando a melhor estimativa da Sociedade. A taxa de desconto utilizada para determinar o valor presente reflete as avaliações atuais do mercado, na data da demonstração financeira consolidada, do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. 2.20. RECONHECIMENTO DA RECEITA As receitas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela venda de bens e serviços no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida de devoluções, abatimentos e descontos. (a) Vendas de serviços i. Transporte de passageiros e carga A Sociedade reconhece a receita de transporte de passageiros e carga quando o serviço é prestado. ii. Programas de fidelidade A Sociedade tem em vigor programas de fidelidade, cujos objetivos são fidelização de clientes através da entrega de quilômetros ou pontos toda a vez que os titulares do programa efetuam determinados voos, utilizam serviços de empresas membro do programa ou efetuam compras com um cartão de crédito cobranded das empresas membro. Os quilômetros RELATÓRIO ANUAL 2012 32 Demonstrações Financeiras ou pontos acumulados podem ser trocados por passagens ou outros serviços das empresas membro. As demonstrações financeiras consolidadas incluem passivo relacionado a esse programa (receitas diferidas), determinado de acordo com a estimativa do valor estabelecido para os quilômetros ou pontos acumulados pendentes de utilização na data das demonstrações financeiras, conforme o estabelecido na IFRIC 13: Programas de fidelização de clientes. iii. Outras receitas A Sociedade reconhece a receita proveniente de outros serviços quando os mesmos foram prestados. (b) Receitas com juros As receitas com juros são reconhecidas usando o método de taxa de juros efetiva. (c) Receita com dividendos As receitas com dividendos são reconhecidas quando se estabelece o direito de receber o pagamento. 2.21. ARRENDAMENTOS (a) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento financeiro A Sociedade arrenda determinados itens de Imobilizado em que tem substancialmente todos os riscos e benefícios derivados da propriedade, motivo pelo qual os classifica como arrendamentos financeiros. Os arrendamentos financeiros são capitalizados no início do arrendamento, ao valor justo do bem arrendado ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o que for menor. Cada pagamento se distribui entre o passivo e os encargos financeiros para conseguir uma taxa de juros constante sobre o saldo pendente da dívida. As obrigações referentes ao arrendamento, líquidas de encargos financeiros, são registradas na rubrica “Outros passivos financeiros”. Os juros são debitados na demonstração do resultado consolidado durante o período de arrendamento, de maneira que se obtenha uma taxa de juros periódica e constante sobre o saldo restante do passivo para cada exercício. O bem adquirido mediante arrendamento financeiro é depreciado durante a sua vida útil e é registrado na rubrica Imobilizado. (b) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento operacional Os arrendamentos em os que o arrendatário conserva uma parte importante dos riscos e benefícios derivados da titularidade são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos oriundos deste tipo de arrendamento (líquidos de qualquer incentivo por parte do arrendador) são debitados nas demonstrações do resultado consolidado de forma linear durante o período de arrendamento. 2.22. ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO, CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA. Os ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação são classificados como ativos mantidos para venda e registrados pelo menor valor entre seu valor contábil e o valor justo menos o custo para vender. 2.23. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE VOO Os custos incorridos nas manutenções periódicas programadas de fuselagens e motores das aeronaves (overhauling) são capitalizados e depreciados até a próxima manutenção. A taxa de depreciação é determinada sobre bases técnicas, de acordo com a sua utilização definida pelos ciclos e horas de voo. As manutenções não programadas de aeronaves e motores, assim como as demais manutenções, são debitadas no resultado do exercício em que são incorridas. 2.24. MEIO AMBIENTE As despesas associadas à proteção do meio ambiente são imputadas no resultado quando incorridos. 33 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 3. GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS 3.1. FATORES DE RISCO FINANCEIRO As atividades da Sociedade a expõe a diversos riscos financeiros: (a) riscos de mercado, (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Sociedade se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A Sociedade usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. (a) Risco de mercado Devido à natureza das suas operações, a Sociedade está exposta a riscos de mercado, tais como: (i) risco do preço de combustível, (ii) risco da taxa de juros e (iii) risco cambial. Com a finalidade de cobrir total ou parcialmente estes riscos, a Sociedade opera com instrumentos derivativos para fixar ou limitar as variações dos ativos subjacentes. i. Risco do preço do combustível A variação dos preços do combustível depende de maneira importante da oferta e da demanda de petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (“OPEP”), da capacidade de refinação a nível mundial, dos níveis de estoque mantidos, da ocorrência ou não de fenômenos climáticos e de fatores geopolíticos. A Sociedade compra o combustível para aviões denominado Jet Fuel grau 54. Existe um índice de referência no mercado internacional para este ativo subjacente, que é o US Gulf Coast Jet 54. No entanto, o mercado futuro deste índice tem baixa liquidez, fato que faz com que a Sociedade efetue hedge natural West Texas Intermediate (“WTI”), bruto Brent (“BRENT”) e em destilado Heating Oil (“HO”), os quais têm alta correlação com o Jet Fuel e são índices com maior liquidez e por isso apresentam vantagens em comparação com a utilização do US Gulf Coast Jet 54. Durante o exercício de 2012, a Sociedade reconheceu despesas de R$ 0,2 milhão resultantes de operações de hedge de combustível. Durante como exercício de 2011, a Sociedade reconheceu ganhos de R$ 65,2 milhões para o mesmo conceito. Em 31 de dezembro de 2012, o valor de mercado das posições de combustíveis totalizava R$ 20,2 milhões (negativo). No fechamento de dezembro de 2011, este valor era de R$ 57,4 milhões (positivo). As tabelas a seguir mostram os valores de referência (notional) das posições de compra dos derivativos contratadas para os distintos exercícios: 34 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Posições em 31 de dezembro de 2012(*) Volume (milhares de barris) Vencimentos Q113 Q213 Q313 Q413 Q114 Q214 Total 4.824 600 525 525 525 75 7.074 213 239 243 243 204 190 219 1.027.512 143.400 127.575 127.575 107.100 14.250 1.549.206 61% 7% 6% 6% 6% 1% 19% Valor futuro acordado (R$ por barril) (**) TOTAL (MR$) Percentual de hedge sobre volume de consumo esperado (*) O volume apresentado na tabela considera o total dos instrumentos de hedge (swaps e opções) em Brent e WTI. (**) Média ponderada entre collars e opções ativas. Estes correspondem ao equivalente em WTI. Vencimentos Posições em 31 de dezembro de 2011 (*) Volume (milhares de barris WTI) Valor futuro acordado (R$ por barril) (**) TOTAL (MR$) Percentual de hedge sobre volume de consumo esperado Q112 Q212 Q312 Total 1.800 1.134 693 3.627 178 173 173 174 320.400 196.182 119.889 631.098 50% 33% 19% 34% (*) O volume apresentado na tabela considera o total dos instrumentos de hedge (swaps e opções) em WTI. (**) Média ponderada entre collars e opções ativas. Sensibilidade Uma queda nos preços do combustível afeta positivamente a Sociedade devido à redução de custos, no entanto, essa queda afeta negativamente, em alguns casos, as posições contratadas. Por isso a política é a de manter um percentual livre de proteção de hedge para poder manter a competitividade da Sociedade no caso de uma queda nos preços. Visto que as posições em vigor não representam alterações de fluxos de caixa, mas uma alteração na exposição do valor de mercado, as posições de cobertura existentes que não têm nenhum impacto sobre os resultados (são registrados como contratos de cobertura de fluxo de caixa, portanto, uma variação no preço do combustível tem um impacto sobre o patrimônio líquido da Sociedade). As tabelas a seguir mostram a sensibilidade de instrumentos financeiros de acordo com as alterações razoáveis no preço do combustível e seu efeito sobre o patrimônio. O prazo de projeção foi definido até o término do contrato de cobertura de combustível em vigor, sendo o último dia útil do segundo trimestre de 2014. Os cálculos foram feitos considerando um movimento paralelo de 5 dólares por barril na curva do preço de referência futuro bruto do WTI e BRENT no encerramento de dezembro de 2012 e no encerramento de dezembro de 2011. 35 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Preço de referência (R$ por barril) Em 31 de dezembro de 2012 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) Em 31 de dezembro de 2011 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) +10 +25,7 +31,0 -10 -23,1 -25,9 A Sociedade procura diminuir o risco representado pelos aumentos no preço do combustível, garantindo não ficar em desvantagem em relação aos seus concorrentes no caso de uma forte queda nos preços. Com esta finalidade, a Sociedade utiliza instrumentos de proteção de hedge tais como swaps, opções call e collars que cobrem parcialmente os volumes de combustíveis consumidos. A partir do terceiro trimestre de 2012 a sociedade cumpre com os critérios requeridos pela IAS 39, para aplicar cobertura contábil em relação a cobertura de combustível da sociedade TAM não cumpria com esses critérios, e, portanto, era considerada como uma cobertura econômica. Até 30 de junho de 2012, a Sociedade não aplicava contabilidade de hedge para cobertura TAM. Durante o exercício apresentado, as demonstrações de resultado da Sociedade não registraram montantes de ineficiência, por conceito a cobertura de combustível. Dada a estrutura de cobertura de combustível durante o ano 2012, que considera uma parte livre de coberturas, uma queda vertical de 5 dólares no preço de referência WTI e BRENT (considerado como a média mensal diária), significaria um impacto aproximado R$ 187,2 milhões de custo de combustível mais baixo. Para o ano 2012, uma alça vertical de 5 dólares no preço de referência do WTI e BRENT (considerado como a média mensal diária), significaria um impacto de aproximadamente R$ 186,0 milhões em custos mais elevados de combustível. ii. Risco da taxa de juros e dos fluxos de caixa: A variação nas taxas de juros depende fortemente da situação da economia mundial. Uma melhora nas perspectivas econômicas de longo prazo movimenta as taxas de longo prazo para cima, enquanto que uma piora nas perspectivas provoca uma queda devido aos efeitos de mercado. No entanto, se considerarmos uma intervenção governamental em períodos de contração econômica, costumase reduzir as taxas de referência de maneira a impulsionar a demanda agregada, ao tornar o crédito mais acessível e aumentar a produção (da mesma forma que existem aumentos na taxa de referência em períodos de expansão econômica). A incerteza existente sobre o comportamento do mercado e dos governos e sobre a variação da taxa de juros faz com que exista um risco associado à dívida da Sociedade sujeita a juros variáveis e aos investimentos que mantém. O risco das taxas de juros na dívida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros devido à flutuação das taxas de juros nos mercados. A exposição da Sociedade frente aos riscos nas variações na taxa de juros de mercado está relacionada, principalmente, com as obrigações de longo prazo com taxa variável. Para reduzir o risco de um eventual aumento nas taxas de juros, a Sociedade subscreveu contratos de swap e de opções call de taxas de juros. Atualmente, 62% da dívida está fixada perante flutuações das taxas de juros. Com isso, a Sociedade está exposta em uma porção às variações da taxa London Inter Bank Offer Rate (“LIBOR”) de 30 dias, 90 dias, 180 dias e 360 dias, Certificado de Depósito Interbancário Brasileiro (“CDI”), e Taxa de Juros de Longo Prazo do Brasil (“TJLP”). A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade das variações nas obrigações financeiras que não estão cobertas frente às variações na taxa de juros. Estas variações são consideradas razoavelmente possíveis baseadas nas condições atuais de mercado. 36 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Aumento (diminuição) da taxa de juros Posição em 31 de dezembro de 2012 efeito no lucros antes do imposto (milhões de R$) Posição em 31 de dezembro de 2011 efeito no lucros antes do imposto (milhões de R$) +100 pontos base -68,8 -5,7 -100 pontos base +68,8 +5,7 Mudanças nas condições de mercado produzem uma variação na valorização dos instrumentos financeiros vigentes de hedge de taxa de juros, ocasionando um efeito no patrimônio líquido da Sociedade (isto porque são registrados como hedge de fluxos de caixa). Estas mudanças são consideradas razoavelmente possíveis em função das atuais condições de mercado. Os cálculos foram efetuados aumentando ou reduzindo 100 pontos base da curva futura da Libor de três meses. Aumento (diminuição) de curva futuros da taxa libor de três meses Posição em 31 de dezembro de 2012 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) Posição em 31 de dezembro de 2011 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) +100 pontos base +68.70 +76,3 -100 pontos base -72,50 -81,0 Existem limitações no método utilizado para análise de sensibilidade, que correspondem às limitações nas informações disponíveis no mercado. Estas limitações devem-se ao fato de que os níveis que indicam as curvas de futuros não necessariamente se cumprirão e variarão em cada exercício. De acordo com o requerido pelo IAS 39, durante os exercícios divulgados, a Sociedade não registrou valores por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado. iii. Risco cambial A moeda funcional utilizada pela Sociedade é o dólar norte americano no que se refere à fixação de preços dos seus serviços, à elaboração do seu balanço patrimonial e aos efeitos sobre os resultados das operações. A Sociedade vende a maior parte de seus serviços em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano e reais brasileiros. Grande parte das suas despesas está denominada em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano, destacando-se os custos de combustível, taxas aeronáuticas, aluguel de aeronaves, seguros, e componentes e acessórios para aeronaves. As despesas com remuneração estão discriminadas em moedas locais. A Sociedade mantém as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais em dólares norte americanos. Nos negócios domésticos existe um mix, uma vez que no Peru as vendas são em moeda local e os preços indexados em dólar norte americano. No Brasil, Chile, Argentina e Colômbia, as tarifas são em moeda local sem nenhum tipo de indexação. No caso das operações domésticas no Equador, tanto as tarifas como as vendas são em dólares. Como resultado disso, a Sociedade se encontra exposta à flutuação de diversas moedas, principalmente: real brasileiro, peso chileno, peso argentino, peso uruguaio, guarani paraguaio, peso mexicano, euro, libra esterlina, novo sol peruano, peso colombiano, dólar australiano e dólar da Nova Zelândia. Dessas moedas, a maior exposição apresenta-se em peso chileno e real brasileiro. A Sociedade tem efetuado hedges parciais de exposição ao risco do tipo de câmbio utilizando contratos forward de moeda. A Sociedade pode subscrever contratos de derivativos para proteger a possível apreciação ou desvalorização das divisas contra a moeda funcional da Sociedade. Devido à reestruturação de derivativos contratados no Brasil, no primeiro trimestre de 2009 e no segundo trimestre de 2010, e no segundo trimestre de 2011 foi requerido um depósito em dólares como garantia. Como depósitos em moeda estrangeira não são permitidos no Brasil, contratado um collar em moeda estrangeira com um valor de notional equivalente a quantia do depósito para cumprir com o requerimento. 37 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O valor do notional e o valor de mercado do único derivativo de moeda estrangeira são demonstrados abaixo: Derivativo Moeda Estrangeira Posição em 31 de dezembro de 2012 Valor Notional (MMR$) +61,3 Valor Mercado (MMR$) 0,00 Derivativo Moeda Estrangeira Multiplus Posição em 31 de dezembro de 2012 Vencimentos 2013 2014 Total Valor Notional (MMR$) + 578,31 +36,78 +615,09 Valor Mercado (MMR$) -30,00 -1,12 -31,12 Sensibilidade Taxa de Câmbio Multiplus S.A. Dada a estrutura da Sociedade para converter passivos financeiros, ativos financeiros e contas a receber de dólar norte-americano para reais brasileiros, os resultados da Sociedade variam. A tabela a seguir mostra os resultados financeiros ao apreciar ou depreciar 10% a taxa de câmbio R$/US$: Apreciação (depreciação) de R$/US$ Efeito em 31 de dezembro de 2012 MMR$ -10% +831,64 +10% -831,68 A filial Multiplus S.A. têm os preços dos pontos de passageiros frequentes denominados em dólares norte-americanos. Em função de a moeda funcional ser o real, a venda destes pontos estão sujeitas a variações da taxa de câmbio R$/US$. Para diminuir a exposição a Multiplus S.A. contrata collars de taxa de câmbio. A tabela a seguir apresenta o valor do notional e o valor de mercado dos derivativos de taxa de câmbio para cada data de vencimento. A data de vencimento dos derivativos coincide com a data provável de cobrança dos pontos. A venda altamente provável dos pontos deverá ser reconhecida nas receitas depois de trocados, em média, até seis meses depois. Se houvesse aumento ou redução de 10% do real frente ao dólar norte-americano e todas as outras variáveis são mantidas constantes, os resultados financeiros teriam variado em, aproximadamente, MMR$ 44,9 / MMR$ 58,0, principalmente como o efeito dos ganhos ou perdas com operações cambiais no valor temporal dos derivativos, que são imediatamente reconhecidos como resultado. Devido que a moeda funcional de TAM S.A, e Controladas é o reais brasileiro, a Sociedade apresenta efeitos pela variação do taxa de câmbio nos Outros Resultados abrangentes ao converter o Balanço patrimonial e a Demonstração do resultado de TAM S.A e Controladas desde sua moeda funcional ao dólar norte americano, sendo esta última moeda de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas de LATAM Airlines Group S.A e Controladas. O Goodwill, gerado na Combinação de negócios é reconhecido como um ativo de TAM S.A e Controladas em reais brasileiros cuja conversão ao dólar norte americano também gera efeitos nos Outros resultados abrangentes. A próxima tabela mostra a variação nos Outros resultados abrangentes reconhecidos no Patrimônio total ao apreciar ou depreciar um 10% a taxa de câmbio R$/ US$: Apreciação (depreciação) de R$/US$ Efeito em 31 de dezembro de 2012 MMR$ -10% +825,32 +10% -675,27 38 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Efeitos de derivativos de taxa de câmbio nas Demonstrações Financeiras Ganhos ou perdas frutos de alterações no valor justo dos instrumentos de hedge são segregados entre o valor intrínseco e o valor temporal. O valor intrínseco é a porcentagem de dinheiro do fluxo de caixa coberto, inicialmente registrado no patrimônio e, posteriormente, transferido para as receitas, enquanto a transação de cobertura é registrada nas receitas. O valor temporal corresponde à parcela não efetiva da cobertura do fluxo de caixa e é contabilizada nas Demonstrações Financeiras da Sociedade (Nota 21) (b) Risco de crédito O risco de crédito se produz quando a contraparte não cumpre as suas obrigações com a Sociedade sob um determinado contrato ou instrumento financeiro, o que decorre em prejuízo no valor de mercado de um instrumento financeiro (somente ativos financeiros, não passivos). A Sociedade está exposta a risco de crédito devido às suas atividades operacionais e às suas atividades financeiras, incluindo depósitos bancários e em instituições financeiras, investimentos em outro tipo de instrumentos, transações cambiais e contratação de instrumentos derivativos ou opções. Para diminuir o risco de crédito relacionado com as atividades operacionais, a Sociedade tem estabelecido limites de crédito para delimitar a exposição de seus devedores os quais são monitorados permanentemente (principalmente no caso das atividades operacionais no Brasil com as agências de viagem). Como uma maneira de mitigar o risco de crédito relacionado com as atividades financeiras, a Sociedade exige que a contraparte nas atividades financeiras mantenha o menor grau de investimento segundo as principais Agências Classificadoras de Risco. Adicionalmente a sociedade tem estabelecido limites máximos para os investimentos os quais são monitorados periodicamente. i. Atividades financeiras Os excedentes de caixa que ficam após o financiamento dos ativos necessários para a operação são investidos de acordo com limites de crédito aprovados pela Diretoria da Sociedade, principalmente em depósitos a prazo com diferentes instituições financeiras, fundos de investimento privados, fundos mútuos de curto prazo e bônus corporativos e soberanos de vidas remanescentes curtas e facilmente liquidáveis. Estes investimentos estão contabilizados como Caixa e equivalentes de caixa e Outros ativos financeiros circulantes. Com a finalidade de diminuir o risco da contraparte e também para que o risco assumido seja conhecido e administrado pela Sociedade, os investimentos são diversificados com diferentes instituições bancárias (tanto locais como também internacionais). Desta forma, a Sociedade mede a qualidade creditícia de cada contraparte e os níveis de investimento com base em (i) sua classificação de risco, (ii) o tamanho do patrimônio da contraparte e (iii) fixação de limites de investimento de acordo com o nível de liquidez da Sociedade. De acordo com estes três parâmetros, a Sociedade opta pelo parâmetro mais restritivo dos três anteriores e, com base no escolhido, estabelece limites às operações com cada contraparte. A Sociedade não mantém garantias para mitigar essa exposição. ii. Atividades operacionais A Sociedade tem quatro grandes “clusters” de venda: as agências de viagem, agentes de carga, companhias aéreas e as administradoras de cartões de crédito. As três primeiras são regidas pelas normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (“IATA”), órgão internacional composto pela maioria das companhias aéreas que representam mais de 90% do tráfego comercial programado, sendo que um dos seus objetivos principais é a regulação das operações financeiras entre companhias aéreas e as agências de viagem e de carga. Quando uma agência ou companhia aérea não paga a sua dívida, é impossibilitada de 39 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 operar com o grupo de companhias aéreas membro da IATA. No caso das administradoras de cartões de crédito, estas se encontram garantidas em 100% pelas instituições emissoras. A exposição é definida pelos prazos outorgados, que variam de 1 a 45 dias. Uma das ferramentas que a Sociedade utiliza para diminuir o risco de crédito é a participação em órgãos mundiais relacionados com a indústria aeronáutica, tais como IATA, Business Sales Processing (“BSP”), Cargo Account Settlement Systems (“CASS”), IATA Clearing House (“ICH”) e instituições bancárias (cartões de crédito). Estas instituições cumprem o papel de cobradoras e distribuidoras entre as companhias aéreas e as agências de viagem e carga. No caso da IATA Clearing House, ela atua como um ente compensador entre as companhias aéreas pelos serviços que prestam entre si. Através destes organismos, tem-se administrado a diminuição dos prazos e implementação de garantias. Atualmente, o faturamento das vendas da TAM Linhas Aéreas S.A. relacionado com as agências de viagem e agentes de carga para o transporte doméstico no Brasil são realizadas diretamente pela TAM Linhas Aéreas S.A. Qualidade creditícia dos ativos financeiros. O sistema de avaliação creditício externo que a Sociedade utiliza é o fornecido pela IATA. Além disso, são utilizados sistemas internos para avaliações particulares ou mercados específicos a partir dos relatórios comerciais que estão disponíveis no mercado local. A qualificação interna é complementar com a qualificação externa, ou seja, se as agências ou linhas aéreas não participarem na IATA, as exigências internas serão maiores. Para reduzir o risco de crédito relacionado com as atividades operacionais, a Sociedade tem estabelecido limites de crédito para delimitar a exposição de seus devedores os quais são monitorados permanentemente (principalmente no caso das atividades operacionais da TAM Linhas Aéreas S.A. com as agências de viagem). A taxa de não cobráveis, nos principais países onde a Sociedade possui presença, é pouco significativa. (c) Risco de liquidez O risco de liquidez representa o risco de que a Sociedade não possua recursos para pagar suas obrigações. Devido ao caráter cíclico de seu negócio, às operações e às necessidades de investimento e financiamentos derivados da incorporação de novas aeronaves e à renovação de sua frota, juntamente com a necessidade de financiamento associada às coberturas de risco de mercado, a Sociedade precisa de fundos líquidos para assegurar o pagamento de suas obrigações. Por esse motivo, a Sociedade administra seu caixa e equivalentes de caixa e seus demais ativos financeiros, compatibilizando o prazo de seus investimentos com os das suas obrigações. Desta forma, por política, o prazo médio dos investimentos não pode exceder o prazo médio de suas obrigações. Esta posição de caixa e equivalentes de caixa está investida em instrumentos altamente líquidos de curto prazo, através de entidades financeiras de primeiro nível. A Sociedade apresenta obrigações futuras de arrendamento mercantil financeiro e operacional, vencimentos de outras obrigações com bancos, contratos de derivativos e contratos de compra de aviões. 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 Derivativos de hedge Derivativos de não hedge 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora Outros empréstimos Arrendamento financeiro Obrigações garantidas Empréstimos bancários Empréstimos a exportadores Tipo de passivo Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora - - - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora EUA DEVELOPMENT BANK OF JAPAN TOTAL OUTROS OUTROS OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING - - - EUA EUA EUA EUA França EUA EUA EUA BANK OF AMERICA MERRILLYNCH DEUTSCHE BANK EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 71.731 839.983 2.526 21.238 7.232 1.218 31.887 3.778 4.105 10.201 14.836 11.805 4.718 7.590 2.881 5.877 11.045 23.517 98.225 36.252 8.601 26.453 8.225 - 370 210.010 153.681 1.106.751 7.270 64.051 21.933 4.594 95.687 11.599 12.318 30.949 36.472 35.583 14.219 22.875 8.709 17.738 33.270 70.762 294.716 109.194 25.942 70.971 24.665 92.836 398 - - - - MR$ MR$ 61.981 Mais de 90 días a um ano Até 90 días Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 3.194.493 12.108 139.694 60.228 298.737 255.172 - 32.849 63.539 78.558 95.959 38.334 61.689 23.656 48.159 90.088 190.632 782.730 294.340 50.528 73.605 65.817 - 438.071 - - - - MR$ - - - - - - 2.243.330 - 62.345 31.090 - 250.907 - 32.849 64.115 54.349 97.659 38.988 62.742 24.314 49.432 92.131 193.517 778.108 299.297 31.872 13.808 65.807 MR$ 4.633.119 - 11.603 - - 105.242 - 32.849 53.593 3.811 222.944 140.311 226.949 78.865 158.281 244.752 443.509 2.468.190 311.785 39.834 - 90.601 - - - - - - MR$ Mais de Mais de Mais de um a três a três anos cinco anos cinco anos 12.017.676 21.904 298.931 120.483 304.549 738.895 15.377 114.970 222.397 188.026 463.950 236.570 381.845 138.425 279.487 471.286 921.937 4.421.969 1.050.868 156.777 184.837 255.115 92.836 438.839 210.010 153.681 71.731 61.981 MR$ Total - - Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral - - 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.981.762 21.047 289.409 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 40 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Derivativos de hedge Derivativos de não hedge 02.012.862/0001-60 Outros empréstimos financeiro Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Arrendamento 02.012.862/0001-60 TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora com o público Obrigações 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Empréstimos bancários Rut empresa devedora Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora Total OUTROS OUTROS DE MEIOS DE PAGAMENTO COMPANHIA BRASILEIRA LEASING S.A SOCIETE GENERALE SOCIETE AIR FRANCE HP FINANCIAL SERVICE MERCANTIL S.A CISLATINA ARRENDAMENTO BANCO IBM S.A. BRASIL S.A BANCO DE LAGE LANDEN BANK THE TORONTO-DOMINION MILAN BRANCH SOCIETE GENERALE NORTHWEST N.A. WELLS FARGO BANK WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US, INC NATIXIS KFW IPEX-BANK HSBC CAPITAL CORPORATION GENERAL ELECTRIC DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK N.A. BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMENT IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK MAATSCHAPPIJ CREDIETVERZEKERING NCM - NEDERLANDSCHE BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A. BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Brasil Brasil Brasil Brasil França Brasil Brasil Brasil Brasil EUA Itália EUA Luxemburgo EUA França Alemanha França EUA EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora US$ US$ BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 763.915 7.366 8.190 65.151 5.652 1.285 362 84 1.234 1.007 1.351 30.215 3.752 2.738 7.393 24.779 9.335 3.272 22.270 1.040 7.115 41.595 11.019 26.809 6.004 1.584 12.173 7.538 7.195 7.115 86.281 55.193 472 - 147 38.608 107.545 727 93.891 54.194 2.141.540 14.105 19.113 18.684 - 221 1.081 27 3.846 2.979 3.380 79.905 10.992 3.750 19.971 53.476 26.159 9.047 42.392 2.975 20.645 104.077 28.944 91.334 17.343 3.921 30.567 20.650 19.107 15.792 554.790 179.628 1.012 58.368 59 31.452 264.915 - 242.811 12.149 131.873 MR$ 2.234 Mais de 90 días a um ano Até 90 días Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 1.883.121 9.256 4.011 - - 2.458 190 - 278 3.864 9.157 204.753 6.549 8.852 56.004 150.626 71.796 24.522 104.911 5.963 52.814 271.438 144.594 184.520 40.510 11.127 19.246 57.332 - 42.114 - 391.780 2.697 - - 1.759 - - - - - MR$ Mais de um a três anos 2.132.200 - - - - - - - - - 9.378 202.846 - 7.293 79.506 160.186 51.590 25.139 - 1.569 - 255.080 23.966 177.954 39.799 12.226 - 58.530 - 42.114 - 982.327 2.697 - - - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 4.229.944 - - - - - - - - - 18.302 321.692 - 31.877 99.480 365.699 56.777 89.863 - - - 377.504 42.102 493.902 93.876 24.250 - 48.404 - 59.662 - 2.101.047 5.507 - - - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 11.150.720 30.727 31.314 83.835 5.652 3.964 1.633 111 5.358 7.850 41.568 839.411 21.293 54.510 262.354 754.766 215.657 151.843 169.573 11.547 80.574 1.049.694 250.625 974.519 197.532 53.108 61.986 192.454 26.302 166.797 641.071 3.709.975 12.385 58.368 206 71.819 372.460 727 336.702 66.343 134.107 MR$ Total - - Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral Mensal Trimestral / Semestral Mensal / Semestral Trimestral Mensal Mensal Trimestral Trimestral / Semestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral No Vencimento Mensal No Vencimento Mensal Mensal / No Vencimento No Vencimento Semestral No Vencimento No Vencimento Trimestral 0,00% 0,00% 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 1,70% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,82% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% 8,94% 7,69%/4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva 8.990.164 30.725 31.315 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 0,00% 0,00% 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69%/4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 41 78.591.370-1 0-E 96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Bethia S.A. y Filiales Vários Vários Nome de empresa credora - BRL 4.113.587 47 484 Total Consolidado BRL US$ 29 - BRL CLP - 406.591 Outras moedas US$ 11.012 BRL - 60.810 BRL US$ 884.208 11.773 3.527.388 279.097 - - - - - - - - 29.589 18.104 63.737 - 167.667 MR$ MR$ 1.134.735 Mais de 90 días a um ano Até 90 días BRL CLP US$ Descrição da moeda 2.509.689 Brasil Chile Chile - - País de empresa credora Total Com.Distr.Ltda. Made In Everywhere Repr. Vários Vários Vários - - Rut empresa credora Training S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Vários Vários LATAM Airlines Group S.A. e Controladas País de empresa devedora Nome de empresa devedora circulantes - - Rut empresa devedora relacionadas partes Contas a pagar de Contas a pagar, não circulantes Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar Tipo de passivo 5.234.634 157.020 - - - 80.209 7.344 32.684 36.783 - - - - - - MR$ Mais de um a três anos Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 4.467.226 91.696 - - 91.696 - - - - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 9.155.108 292.045 - - - 292.045 - - - - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 26.497.943 3.329.547 47 484 29 463.950 7.344 32.684 36.783 406.591 40.601 78.914 947.945 11.773 1.302.402 MR$ Total - - - Mensal - Trimestral - - Mensal - - - - Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - - - - - - 6,60% - 2,06% - - 6,60% % Taxa efetiva 23.258.816 3.286.890 - - - 423.186 7.344 31.758 36.783 406.591 40.192 78.916 947.945 11.773 1.302.402 MR$ Valor nominal - - - 6,60% - 2,06% - - 6,60% - - - - % Taxa nominal Demonstrações Financeiras 42 89.862.200-2 Derivativos de relacionadas partes Contas a pagar de - - Contas a pagar, não circulantes - a pagar e outras contas Contas comerciais a pagar TOTAL 89.862.200-2 Derivativos não hedge 89.862.200-2 89.862.200-2 Outros empréstimos financeiro Arrendamento garantidas Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas e Controladas LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. 96.921.070-3 78.591.370-1 Estrangeira Vários Vários 96.847.880-K - - - - - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 97.036.000-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora Vários Vários Vários Vários Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo Argentina Inversora Aeronáutica Bethia S.A. e Controladas Concesionaria S.A. Austral Sociedad Technical Training S.A. Lufthansa Lan Vários Vários OUTROS OUTROS OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA SANTANDER BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Argentina Chile Chile Chile - - - - - EUA EUA EUA EUA França EUA EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora MR$ US$ CLP CLP US$ 1.274.351 191 218 4 276 - 146.772 Outras moedas US$ 28.902 772.657 2.545 19.116 - - 7.886 3.326 3.393 4.335 13.753 1.420 4.177 8.801 10.197 25.483 10.533 36.796 29.324 39.859 7.550 - 2.148 - - 94.141 942.848 - - - - - - - 48.621 7.308 54.286 - 11.037 23.667 10.195 11.517 13.168 40.440 4.371 12.787 26.878 31.095 77.030 31.566 111.166 87.975 115.474 22.652 1.643 4.341 114.981 23.830 - 56.820 MR$ 548 Mais de 90 días a um ano Até 90 días CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda Tipo de passivo para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2011. 2.699.152 - - - - 67.529 - - - 16.878 131.874 58.301 508.918 63.094 14.140 36.884 37.702 81.186 11.859 34.578 72.697 83.888 206.773 84.105 299.040 234.588 127.074 60.386 85.409 382.249 - - - - MR$ 1.442.488 - - - - - - - 2.975 77.624 58.161 - 63.081 - - 39.206 74.475 12.135 35.278 74.244 85.276 208.788 83.940 303.032 200.397 63.451 60.425 - - - - - - MR$ Mais de Mais de um três a cinco a três anos anos 2.432.917 - - - - - - - - - 16.169 - - 27.642 - - 65.827 17.490 44.929 129.590 269.671 269.506 544.850 212.626 474.324 233.365 13.558 113.370 - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 8.791.756 191 218 4 276 67.529 146.772 28.902 821.278 29.706 299.069 116.462 519.955 185.370 27.661 51.794 160.238 227.344 74.714 216.410 452.291 479.962 1.062.924 422.770 1.224.358 785.649 359.416 264.383 87.052 388.738 114.981 23.830 94.141 57.368 MR$ Total - - - - - - - - - - Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Semestral Trimestral Semestral Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - - - - - - - - - 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 1,82% 2,55% 2,21% 2,35% 1,51% 1,91% % Taxa efetiva 8.039.698 191 218 4 276 67.529 146.772 28.902 821.278 28.850 289.642 110.598 506.400 161.221 27.163 49.570 148.991 207.418 68.544 198.578 424.484 449.971 933.599 354.417 1.045.790 664.708 341.473 212.327 84.126 380.598 112.548 23.448 93.790 56.274 MR$ Valor nominal - - - - - - - - - - 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 1,81% 2,55% 2,13% 2,35% 1,51% 1,91% % Taxa nominal Demonstrações Financeiras 43 44 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade definiu estratégias de hedge de combustível, taxa de juros e tipo de câmbio, que implica contratar derivativos com diferentes instituições financeiras. A Sociedade possui linhas de margens com cada instituição financeira a fim de regular a exposição mútua que produzem mudanças na valorização de mercado dos derivativos. No fechamento do ano 2011, a Sociedade depositou R$ 219,8 milhões em garantia por margens de derivativos, correspondentes ao caixa e cartas de crédito stand by. No fechamento de 31 de dezembro de 2012, depositou R$ 388,1 milhões em garantias correspondentes ao Caixa e cartas de crédito stand by. O aumento deveu-se ao vencimento e à aquisição de contratos de combustível e taxas e alterações no preço do combustível e queda das taxas de juros. A estratégia da Sociedade, vigente desde 2007, consiste em manter um índice de alavancagem entre 70% e 80% e um rating creditício internacional superior a BBB- (mínimo requerido para ser considerado grau de investimento). Em função da consolidação contábil da TAM S.A. e Controladas, a agência de rating Fitch emitiu, na data 22 de junho 2012, um novo rating de longo prazo da Sociedade de BB+ com perspectiva estável (o qual não constitui um rating de grau de investimento). Antes da fusão a Sociedade tinha um rating de BBB com perspectiva negativa (emitida em virtude do anúncio da fusão em agosto 2010). Os índices de alavancagem ajustados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, foram os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 3.2. GESTÃO DE RISCO DE CAPITAL Os objetivos da Sociedade em relação à gestão do capital são (i) resguardá-lo para continuar como empresa em funcionamento, (ii) garantir rendimento para os acionistas e (iii) manter uma estrutura ótima de capital, reduzindo seu custo. Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, a Sociedade poderia ajustar o valor dos dividendos a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir a dívida. MR$ MR$ 19.943.553 7.106.041 6.928.822 2.614.070 Caixa e valores negociáveis (2.289.405) (886.314) TOTAL DÍVIDA AJUSTADA LÍQUIDA 24.582.970 8.833.797 Patrimônio líquido 10.507.847 2.711.139 287.582 263.655 Patrimônio ajustado 10.795.429 2.974.794 TOTAL DÍVIDA E PATRIMÔNIO AJUSTADO 35.378.399 11.808.591 69,5% 74,8% Total de empréstimos financeiro Rendimentos dos últimos doze meses x 8 Menos: Ajustes de hedge líquido A Sociedade monitora o índice de alavancagem ajustado, em linha com as práticas da indústria. Este índice é calculado pela dívida líquida ajustada dividida pela soma entre o patrimônio ajustado e a dívida líquida ajustada. A dívida líquida ajustada é calculada pelo total da dívida financeira somada a 8 vezes os rendimentos de arrendamento operacional dos últimos 12 meses, menos o caixa total (medido pela soma do caixa e equivalentes de caixa mais os valores por negociar). O patrimônio ajustado corresponde ao patrimônio líquido descontado o impacto do valor de mercado dos derivativos. Em 31 de dezembro de 2011 Índice de alavancagem Ver os aspectos relacionados a covenants financeiras na Nota 36 (a) 45 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 3.3. ESTIMATIVA DO VALOR JUSTO Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantinha instrumentos financeiros registrados a seu valor justo. Estes incluem: • Investimentos em fundos mútuos de curto prazo (equivalente de caixa), • Certificado de depósito bancário – CDB, • Contratos de instrumentos derivativos de taxas de juros, • Contratos de derivativos de combustível, • Contratos derivativos de moeda, • Fundos de investimento privados e • Letras financeiras A Sociedade efetuou a medição do valor justo utilizando uma hierarquia que reflete o nível de informação usada na valorização. Esta hierarquia é composta por 3 níveis (I) valor justo baseado na cotação em mercados ativos para ativos e passivos similares, (II) valor justo baseado em técnicas de valorização que utilizam informação de preços de mercado ou derivativos do preço de mercado de instrumentos financeiros similares e (III) valor justo baseado em modelos de valorização que não utilizam informação de mercado. O valor justo dos instrumentos financeiros que transacionam em mercados ativos, tais como, os investimentos adquiridos para negociação, baseia-se em cotações de mercado no fechamento do exercício, utilizando o preço atual comprador. O valor justo de ativos financeiros que não são transacionados em mercados ativos (contratos derivativos) é determinado utilizando-se técnicas de valorização que maximizam o uso da informação de mercado disponível. As técnicas de valorização geralmente usadas pela Sociedade são: cotações de mercado de instrumentos similares e/ou estimativa do valor presente dos fluxos de caixa futuros utilizando-se as curvas de preços futuros de mercado ao fechamento do exercício. 46 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O quadro a seguir mostra a classificação dos instrumentos financeiros a valor justo, segundo o nível de informação utilizada na valorização: Em 31 de dezembro de 2012 Medições de valor justo usando valores considerados como Valor justo Nivel I Nivel II Nivel III MR$ MR$ MR$ MR$ CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 636.907 636.907 - - Fundos mútuos curto prazo 636.907 636.907 - - 968.979 652.173 316.806 - 12 - 12 - ATIVOS OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos de combustível 8.375 - 8.375 - Fundos de investimento privados 649.012 649.012 - - Certificado de depósito (CDB) 157.995 - 157.995 - Letras financeiras 150.424 - 150.424 - Bônus nacionais e estrangeiros 1.529 1.529 - - Outros investimentos 1.632 1.632 - - 2.285 - 2.285 - 2.091 - 2.091 - 194 - 194 - OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos de combustível Valor justo derivativos moeda estrangeira PASSIVOS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES 143.198 - 143.198 - Valor justo derivativos taxa de juros 85.288 - 85.288 - Valor justo derivativos de combustível 21.461 - 21.461 - Valor justo derivativos moeda estrangeira 27.300 - 27.300 - 9.149 - 9.149 - 238.180 - 238.180 - 213.642 - 213.642 - Valor justo derivativos de combustível 9.257 - 9.257 - Valor justo derivativos moeda estrangeira 4.011 - 4.011 - 11.270 - 11.270 - Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge 47 Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2011 RELATÓRIO ANUAL 2012 Medições de valor justo usando valores considerados como Valor justo Nivel I Nivel II Nivel III MR$ MR$ MR$ MR$ CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 293.252 293.252 - - Fundos mútuos curto prazo 293.252 293.252 - - 172.671 113.923 58.748 - 137 - 137 - 57.427 - 57.427 - 1.184 - 1.184 - 113.923 113.923 - - 84.266 - 84.266 - 73.404 - 73.404 - 1.658 - 1.658 - 9.204 - 9.204 - 244.160 - 244.160 - 225.666 - 225.666 - 18.494 - 18.494 - ATIVOS OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos de combustível Valor justo derivativos moeda estrangeira Fundos de investimento privados PASSIVOS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos moeda estrangeira Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge 48 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade possuía instrumentos financeiros que não se registram a valor justo. Com o propósito de cumprir com os requerimentos de divulgação de valores justos, a Sociedade valoriza estes instrumentos, de acordo com o apresentado no quadro a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de dezembro de 2011 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo MR$ MR$ MR$ MR$ 691.904 691.904 409.061 409.061 Recursos em caixa 13.966 13.966 8.638 8.638 Saldos em bancos 301.157 301.157 31.913 31.913 Overnight 244.634 244.634 86.339 86.339 Depósitos a prazo 132.147 132.147 282.171 282.171 331.797 331.797 254.642 260.065 Outros ativos financeiros, circulantes Bônus nacionais e estrangeiros - - 70.078 75.501 331.797 331.797 184.564 184.564 2.914.705 2.914.705 996.716 996.716 31.035 31.035 1.572 1.572 Outros ativos financeiros, não circulantes 149.128 149.128 40.954 40.954 Contas a receber, não circulantes 103.426 103.426 14.052 14.052 Outros passivos financeiros, circulantes 4.040.521 4.272.399 1.007.931 1.113.447 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar pagar, circulantes 3.377.813 3.377.813 1.210.052 1.210.052 560 560 688 688 15.952.875 5.587.958 5.762.600 1.494.279 665.778 665.778 Outros ativos financeiros Contas a receber e outras contas a cobrar de direitos a receber, não circulantes Contas a receber de partes relacionadas circulantes Contas a pagar a partes relacionadas circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes 15.494.434 1.494.279 Assume-se que o valor contábil das contas a receber e a pagar se aproxima de seus valores justos, devido à sua natureza de curto prazo. No caso de recursos em caixa, saldos em bancos, overnight, depósitos a prazo e contas a pagar não circulantes, o valor justo se aproxima de seu valor contábil. O valor justo de Outros passivos financeiros é estimado descontando-se os fluxos contratuais futuros de caixa à taxa de juros atual de mercado, que está disponível em instrumentos financeiros semelhantes. No caso de Outros ativos financeiros, a valorização se deu segundo a cotação de mercado no fechamento do exercício. 49 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS A Sociedade utiliza estimativas para mensurar e registrar alguns dos ativos, passivos, receitas, despesas e compromissos. Basicamente estas estimativas se referem a: (a) Mensuração de possíveis perdas por impairment de determinados ativos. (b) Vida útil e valor residual dos ativos tangíveis e intangíveis. (c) Critérios empregados determinados ativos. na mensuração de (d) Tickets aéreos vendidos que não serão utilizados. (e) Cálculo da receita diferida no fechamento do exercício, correspondente à mensuração dos quilômetros ou pontos outorgados aos titulares de programas fidelidade e pendentes de uso. (f) Necessidade de constituir provisões e, no caso de serem requeridas, ao valor das mesmas. (g) Recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos. Estas estimativas são realizadas em função da melhor informação disponível sobre os itens analisados. Em qualquer caso, é possível que acontecimentos que possam acontecer no futuro obriguem a modificá-las nos próximos exercícios, o que se realizaria de forma prospectiva. Adicionalmente, a administração aplicou julgamento na determinação de que a LATAM Airlines Group S.A. controles TAM S.A. e Controladas, para fins contábeis e, portanto demonstrações financeiras consolidadas. Isso com base no que LATAM emitiu ações ordinárias em troca de a maioria das ações ordinárias e ações preferenciais da TAM (exceto aqueles acionistas que não aceitaram a troca TAM e que foram objecto do squeeze-out descrito na Nota 18.2), que dá direito a LATAM substancialmente todos os benefícios econômicos gerados pelo Grupo LATAM e, portanto, expondo-os a todos os riscos que afetam as operações da TAM. Esta troca alinha os interesses econômicos da LATAM e todos os seus acionistas, inclusive os acionistas controladores da TAM, assegurando que os acionistas e diretores da TAM não têm incentivos para exercer os seus direitos de uma forma que seja benéfica para a TAM, mas prejudicial para os LATAM. Além disso, todas as principais ações necessárias para a operação de companhias aéreas exigem o voto favorável dos acionistas da LATAM e TAM. Adicionalmente, a LATAM está em processo de integração de suas operações com a TAM, e ambas as empresas estão sendo operado como uma entidade única. Com isso, as áreas de atividades mais críticas serão geridas no Brasil com o CEO da TAM e do mundo pelo CEO da LATAM, que será responsável por todo o funcionamento do Grupo LATAM, notificando o Conselho da LATAM. Além disso, o CEO da LATAM avaliar o desempenho dos executivos e do grupo LATAM, juntamente com o Conselho da LATAM, demissões. Embora haja restrições sobre a percentagem de votos que podem ser atualmente detidas por investidores estrangeiros segundo a lei brasileira, a LATAM acredita que a substância desses acordos atender os requisitos das normas contabilísticas aplicáveis e que a consolidação das operações da TAM e LATAM é apropriada. 50 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS informação financeira separada, que é valorizada constantemente pela alta administração para a tomada de decisões sobre a alocação de recursos e a valorização dos resultados. A Sociedade reporta informação por segmentos, de acordo com o estabelecido na IFRS 8 “Segmentos operacionais”. A norma em questão estabelece patamares para o relatório de informação por segmentos nos balanços, bem como também informações sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais clientes. A Sociedade considera que tem dois segmentos operativos: o transporte aéreo e o programa de fidelização de clientes (“Multiplus”). Um segmento operacional é definido como uma parte da entidade sobre o qual se tem Para os exercícios findos Transporte aéreo em 31 de dezembro de Receitas de atividades continuadas Outras receitas operacionais Multiplus em 31 de dezembro de Elimações em 31 de dezembro de Consolidado em 31 de dezembro de 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 19.356.285 9.375.047 818.372 - (842.233) - 19.332.424 9.375.047 421.927 222.931 16.607 - - - 438.534 222.931 Receitas financeiras 100.602 24.488 53.940 - - - 154.542 24.488 Despesas financeiras (588.184) (232.973) (300) - - - (588.484) (232.973) TOTAL DE DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (487.582) (208.485) 53.640 - - - (433.942) (208.485) (1.563.097) (665.118) (1.738) - - - (1.564.835) (665.118) (121.645) 544.806 126.728 - - - 5.083 544.806 2.077 746 - - - - 2.077 746 (200.370) (105.037) (1.846) - - - (202.216) (105.037) 40.825.358 14.347.355 1.302.107 - (45.124) - 42.082.341 14.347.355 Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 3.308 1.859 4.369 - - - 7.677 1.859 Desembolsos dos ativos não monetários do segmento - 2.367.279 - - - - 4.912.518 2.367.279 Depreciação e amortização LUCRO DO SEGMENTO APRESENTADO Participação da sociedade no resultado das coligadas Despesas com impostos sobre os lucros Ativos do segmento 51 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As receitas da Sociedade por área geográfica são as seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Peru 1.219.385 938.211 Argentina 1.747.181 1.037.798 EUA 2.491.676 1.905.564 Europa 1.462.580 880.223 717.846 612.537 6.781.002 432.424 Colombia Brasil Ecuador Chile Ásia Pacífico e resto da América Latina RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS A Sociedade aloca as receitas à área geográfica considerando o ponto de venda da passagem ou carga. Os ativos estão constituídos, principalmente, por aviões e equipamentos aeronáuticos, os quais são utilizados ao longo de diferentes países e que, por esse motivo, não é possível alocar somente a uma única área geográfica. A Sociedade não tem clientes que individualmente representam mais de 10% das vendas. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 receitas incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 521.985 383.765 2.987.138 2.201.767 1.403.631 982.758 19.332.424 9.375.047 438.534 222.931 52 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Recursos em caixa 13.966 8.638 Saldos em bancos 301.157 31.913 Overnight 244.634 86.339 TOTAL CAIXA 559.757 126.890 Depósitos a prazo 132.147 282.171 Fundos mútuos 636.908 293.252 TOTAL EQUIVALENTES DE CAIXA 769.055 575.423 1.328.812 702.313 Equivalentes de caixa TOTAL CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Caixa e equivalentes de caixa, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Os saldos por moedas que compõem o Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Peso argentino (*) 143.824 37.554 Real brasileiro 305.959 12.410 Peso chileno (*) 82.173 278.132 Peso colombiano 58.767 14.384 Tipo de moeda Euro 31.678 10.670 Dólar norte americano 471.591 296.964 Bolívar forte (**) 104.926 40.497 Outras moedas 129.894 11.702 1.328.812 702.313 TOTAL (*) A Sociedade não tem contratos de derivativos de moeda (forward) em vigor em 31 de dezembro de 2012 (MR$ 206.974 em 31 de dezembro de 2011), para a conversão em dólares dos investimentos em pesos. Por contratos de derivativos de moeda, para a conversão em dólar dos investimentos em pesos argentinos, a Sociedade não tem contratos em vigor em 31 de dezembro de 2012. (**) Na Venezuela, a partir do ano 2003, as autoridades daquele país definiram que todas as remessas para o exterior devem ser aprovadas pela Comissão Administradora de Divisas (“CADIVI”). Com isto, apesar de ter livre disponibilidade dos bolívares dentro da Venezuela, a Sociedade tem certas restrições para remeter livremente esses recursos para fora da Venezuela. Em 31 de dezembro de 2012, o montante sujeito a estas restrições, expressas em reais, é mu MR$ 104.926 (MR$ 44.858 em 31 de dezembro de 2011). 53 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade não tem transações não monetárias significativas que necessitem ser divulgadas. As Outras entradas (saídas) de caixa em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Derivativos de combustível 29.293 92.960 Garantías márgenes de derivativos 24.808 (72.982) Garantías (28.752) (2.898) Primas derivativos de combustível (42.137) (14.386) Comissões Bancárias, impostos pagados e outros (86.650) (16.237) (103.438) (13.543) 518.487 2.021 Valor pagado por Squeeze Out TAM S.A. (*) (339.451) - Certificado de depósitos bancarios (142.494) - Outros 24.125 3.194 TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE INVESTIMENTOS 60.667 5.215 (499.581) 294.949 TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE OPERACIONAIS Saldo Caixa e equivalentes de caixa sociedades adquiridas Financiamento adiantamentos de aeronaves Empréstimo administradora cartão de crédito Liquidação contratos de derivativos Outros TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE FINANCIAMENTO (*) Ver Nota 18.2 de Combinação de Negócios 156.950 - (104.579) (16.605) (44.857) (33.637) (492.067) 244.707 54 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 7.1 INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA Em 31 de dezembro de 2012 Designados no momento inicial ao valor justo por meio do en resultados Total MR$ Empréstimos e recebíveis Instrumentos e hedge Mantidos para negociação MR$ MR$ MR$ MR$ Caixa e equivalentes de caixa 691.905 - - 636.907 1.328.812 Outros ativos financeiros, circulantes (*) 331.797 8.387 151.953 808.639 1.300.776 2.914.705 - - - 2.914.705 31.035 - - - 31.035 não circulantes (*) 148.092 2.285 1.036 - 151.413 Contas a receber, não circulantes 103.426 - - - 103.426 4.220.960 10.672 152.989 1.445.546 5.830.167 Ativos Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Outros ativos financeiros, TOTAL Passivos Outros passivos financeiros, circulantes Outros passivos financeiros Instrumento de hedge Mantidos para negociação Total MR$ MR$ MR$ MR$ 4.040.521 134.050 9.148 4.183.719 3.377.813 - - 3.377.813 560 - - 560 15.494.434 226.910 11.270 15.732.614 1.494.279 - - 1.494.279 24.407.607 360.960 20.418 24.788.985 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, circulantes Contas a pagar de partes relacionadas, circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes TOTAL (*) O valor divulgado em designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultado, corresponde aos fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas. 55 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Ativos Caixa e equivalentes de caixa Mantidos até seu vencimento Empréstimo e recebíveis Instrumentos de hedge Mantidos para negociação Designados no momento inicial ao valor justo por meio de en resultados MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Total - 409.061 - 293.252 - 702.313 Outros ativos financeiros, circulantes (*) 70.078 184.563 58.748 - 113.923 427.312 Contas a receber e outros recebíveis, circulantes - 996.716 - - - 996.716 Contas a receber de partes relacionadas, circulantes - 1.572 - - - 1.572 953 40.001 - - - 40.954 - 14.052 - - - 14.052 71.031 1.645.965 58.748 293.252 113.923 2.182.919 Outros ativos financeiros, não circulantes (*) Contas a receber, não circulantes TOTAL Passivos Outros passivos financeiros Instrumentos de hedge Mantidos para negociação Total MR$ MR$ MR$ MR$ Outros passivos financeiros, circulantes 1.007.931 75.062 9.205 1.092.198 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, circulantes 1.210.052 - - 1.210.052 688 - - 688 5.587.958 225.666 18.493 5.832.117 665.778 - - 665.778 8.472.407 300.728 27.698 8.800.833 Contas a pagar de partes relacionadas, circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes TOTAL (*) O valor divulgado em mantidos até o vencimento, corresponde a bônus nacionais e estrangeiros; e outros investimentos; em designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultado, corresponde a fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas. 56 RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstrações Financeiras 7.2 INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR MOEDAS a) Ativos Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 1.328.812 702.313 Peso argentino 143.824 37.554 Real brasileiro 305.959 12.410 Peso chileno 82.173 278.132 Peso colombiano 58.767 14.384 Euro 31.678 10.670 Dólar norte americano 471.591 296.964 Bolívar forte 104.926 40.497 Outras moedas 129.894 11.702 1.452.189 468.266 Outros ativos financeiros (circulantes y não circulantes) Peso argentino 268 234 1.114.578 5.751 Peso chileno 1.324 1.103 Peso colombiano 5.779 7.831 Real brasileiro Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 15.990 546 290.696 452.083 1.228 9 22.326 709 2.914.705 996.716 67.536 46.668 1.147.927 66.529 271.518 119.710 16.524 64.871 137.501 15.505 1.083.832 654.506 5.638 2.339 Outras moedas 184.229 26.588 Contas a receber, não circulantes 103.426 14.052 Real brasileiro 13.644 0 Peso chileno 19.544 13.922 Dólar norte americano 69.730 17 508 113 31.035 1.572 Outras moedas Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Real brasileiro Peso chileno Dólar norte americano TOTAL ATIVOS 1.249 0 29.764 1.518 22 54 5.830.167 2.182.919 PESO ARGENTINO 211.628 84.456 REAL BRASILEIRO 2.583.357 84.690 404.323 414.385 PESO CHILENO PESO COLOMBIANO EURO DÓLAR NORTE AMERICANO 81.070 87.086 185.169 26.721 1.915.871 1.403.624 BOLÍVAR FORTE 111.792 42.845 OUTRAS MOEDAS 336.957 39.112 b) Passivos A informação dos passivos encontra-se na Nota 3 Gestão de risco financeiro. 57 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 8. CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS E CONTAS A RECEBER, NÃO CIRCULANTES Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.798.501 890.727 373.920 158.542 TOTAL CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS 3.172.421 1.049.269 Menos: Provisão por perdas por impairment (154.290) (38.501) TOTAL CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS - LÍQUIDO 3.018.131 1.010.768 Menos: Parcela não circulante – Contas a receber (103.426) (14.052) CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS, CIRCULANTES 2.914.705 996.716 Contas a receber Outras contas a receber O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas a receber e outros recebíveis e contas a receber, não circulantes, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. O valor justo das contas a receber e outros recebíveis não difere significativamente de seu valor contábil. A maturidade da carteira no encerramento de cada exercício é a seguinte: Ao dia Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.505.576 804.167 Vencidas entre 1 e 90 dias 67.762 45.173 Vencidas entre 91 e 180 dias 21.876 1.058 Vencidas mais de 180 dias (*) 48.997 1.829 Cobrança judicial, pré-judicial e documentos protestados 60.398 19.787 Devedores processo de gestão pré-judicial e sensibilidade da carteira atraso 93.892 18.713 2.798.501 890.727 TOTAL (*) Valor deste segmento corresponde principalmente a contas a receber vencidas que foram sensibilizados por sua possibilidade de recuperação, por tanto não requerem provisão. 58 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As Contas a receber vencidas pero não impaired ao final de cada período, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Vencidas entre 1 e 90 dias 67.762 45.173 Vencidas entre 91 e 180 dias 21.876 1.058 Vencidas mais de 180 dias 48.997 1.829 138.635 48.060 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Cobrança judicial, pré-judicial e documentos protestados 60.398 19.787 Devedores processo de gestão pré-judicial e sensibilidade da carteira atraso 93.892 18.713 154.290 38.500 TOTAL O montante correspondente às Contas a receber e outros recebíveis individualmente considerados impaired, são os seguintes: TOTAL Os saldos de moedas que compõem as Contas a receber e outros recebíveis não circulantes em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ TIPO DE MOEDA Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Euro Dolar norte americano Bolívar forte Outras moedas TOTAL 67.536 46.668 1.161.572 66.529 291.062 133.632 16.524 64.871 137.501 15.505 1.153.562 654.523 5.638 2.339 184.736 26.701 3.018.131 1.010.768 59 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade efetua provisão para perda quando identifica evidências de perda por impairment de contas a receber. Os critérios utilizados para determinar se existe evidência objetiva de perdas por deterioração são a maturidade da carteira, ações concretas de perda (default) e sinais concretos do mercado. Maturidade Impairment Ativos em cobrança judicial e pré judicial 100% Superior a 1 ano 100% Entre 6 e 12 meses 50% No caso de TAM S.A. e Controladas, a situação é diferente, a estimativa da provisão é por documento, aqueles vencidos há mais de 180 dias são provisionados em 100%, com exceção das sensibilizações que consideram garantias reais vigentes. A movimentação da provisão de perdas por impairment de Contas a receber e outras contas a receber entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte: MR$ EM 1 DE JANEIRO DE 2011 Baixas (36.449) 7.205 (Aumento) redução de provisão (4.295) Variações cambial (4.962) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (38.501) EM 1 DE JANEIRO DE 2012 (38.501) Baixas (Aumento) redução de provisão Adição por combinação de negócios 6.630 (5.453) (112.047) Diferença de conversão filiais (1.811) Variações cambial (3.108) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (154.290) Uma vez esgotadas as gestões de cobrança pré-judiciais e judiciais toma-se o procedimento de baixar os ativos contra a provisão constituída. A Sociedade utiliza somente o método de provisão e não o de baixa direta para ter um melhor controle. As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas vencidas e a vencer. 60 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas vencidas e a vencer. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor justo de cada uma das rubricas de contas a receber indicadas anteriormente. Em 31 de dezembro de 2012 Contas a receber Outros recebíveis Em 31 de dezembro de 2011 Exposição bruta segundo Balanço Exposição bruta impaired Exposição concentrações de risco Exposição bruta segundo Balanço Exposição bruta impaired Exposição líquida concentrações de risco MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 2.798.501 (154.290) 2.644.211 890.727 (38.501) 852.226 373.920 - 373.920 158.541 - 158.541 Para o risco de crédito existem garantias pouco relevantes que são valorizadas quando se tornam efetivas, não existindo garantias diretas materialmente importantes. As garantias existentes, quando necessárias, são constituídas através da IATA. 61 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 9. CONTAS A RECEBER E A PAGAR A PARTES RELACIONADAS As Contas a receber e a pagar a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: (a) Contas a receber RUT parte relacionada Nome parte relacionada Natureza da relação País de origem Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Tipo de moeda ou unidade de reajuste Prazos de transação Explicação da natureza de liquidação da transação 96.810.370-9 Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. Controladora Chile 2 36 CLP 30 a 45 dias Monetária 78.591.370-1 Bethia S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile 29.700 1.422 CLP 30 a 45 dias Monetária 87.752.000-5 Granja Marina Tornagaleones S.A. Outras partes relacionadas Chile 61 60 CLP 30 a 45 dias Monetária 96.812.280-0 San Alberto S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile - 54 US$ 30 a 45 dias Monetária Estrangeira TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S.A. Outras partes relacionadas Brasil 29 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Companhia Brasileira de Serviços de Fidelização Outras partes relacionadas Brasil 1.220 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina Outras partes relacionadas Argentina 23 - US$ 30 a 45 Días Monetária 31.035 1.572 TOTAL ATIVOS CIRCULANTES Com data 28 de dezembro de 2012, a Imobiliária Aeronáutica S.A. como vendedora e Sotraser S.A. (Filial da Bethia S.A.) como compradora, celebraram um contrato de compra e venda do terreno denominado “Parcela número 12 do projeto de loteamento Lo Echevers”. O valor da venda totaliza os MR$ 29.052. 62 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Contas a pagar RUT parte relacionada Nome parte relacionada Natureza da relação País de origem Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Tipo de moeda ou unidade de reajuste Prazos de transação Explicação da natureza de liquidação da transação 96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Training S.A. Coligada Chile 484 275 US$ 30 a 45 dias Monetária 96.921.070-3 Austral Sociedad Concesionaria S.A. Coligada Chile - 4 CLP 30 a 45 dias Monetária 78.591.370-1 Bethia S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile 29 218 CLP 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Made In Everywhere Repr. Com. Distr. Ltda. Outras partes relacionadas Brasil 47 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina Outras partes relacionadas Argentina - 191 US$ 30 a 45 dias Monetária TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 560 As transações entre partes relacionadas foram realizadas em condições de transação livre entre partes interessadas e devidamente informadas. 688 63 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 10. ESTOQUES Os Estoques em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Estoques técnicos Estoques não técnicos TOTAL DE FORNECIMENTOS DE PRODUÇÃO Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 306.791 108.489 63.661 28.045 370.452 136.534 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de estoques, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Os itens incluídos nesta rubrica correspondem a sobressalentes e materiais que serão utilizados, principalmente, em consumos de serviços de bordo e em serviços de manutenção própria e de terceiros; estes se encontram valorizados pelo seu custo de aquisição médio, líquido da sua provisão de obsolescência que, em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 2.399 (MR$ 3.161 em 31 de dezembro de 2011). Os montantes resultantes não excedem aos respectivos valores de realização. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade registrou MR$ 257.936 (MR$ 69.611 em 31 de dezembro de 2011) no resultado produto, principalmente, do consumo em serviços de bordo e manutenções, os quais são registrados na rubrica Custo das Vendas. 64 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 11. ATIVOS POR IMPOSTOS CIRCULANTES A composição dos Ativos por impostos circulantes é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Impostos sobre venda 226.029 128.971 Imposto de renda e Contribuição social 204.887 46.383 19.735 9.954 450.651 185.308 Impostos sobre venda 150.230 80.581 TOTAL NÃO CIRCULANTES 150.230 80.581 CIRCULANTES Outros TOTAL CIRCULANTES NÃO CIRCULANTES O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Ativos por impostos circulantes, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 65 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 12. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS (a) Outros ativos financeiros A composição de Outros ativos financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Os Outros ativos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: 1.292.389 368.564 Em 31 de dezembro de 2012 8.387 58.748 MR$ 1.300.776 427.312 CIRCULANTE a) Outros ativos financeiros b) Ativos de hedge TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE a) Outros ativos financeiros b) Ativos de hedge TOTAL NÃO CIRCULANTE 149.128 40.954 2.285 - 151.413 40.954 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros ativos financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Em 31 de dezembro de 2011 MR$ CIRCULANTE Fundos de investimentos privados 649.012 113.923 Garantias de margens de derivativos 249.080 148.509 Letras financeiras 150.424 - 67.460 21.866 Depósitos em garantia (aeronaves) Certificado de depósito (CDB) 157.995 - Outras garantias outorgadas 15.257 14.188 Outros investimentos 1.632 - Bônus nacionais e estrangeiros 1.529 70.078 1.292.389 368.564 Depósitos em garantia (aeronaves) 76.114 29.071 Depósitos em garantía (empréstimos) 59.964 - Outras garantias outorgadas 12.014 10.930 1.036 953 149.128 40.954 1.441.517 409.518 TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Outros investimentos TOTAL NÃO CIRCULANTE TOTAL OUTROS ATIVOS FINANCEIROS 66 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Ativos de Os ativos de hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Valor justo de derivativos de taxa de juros 12 137 Valor justo de derivativos de moeda estrangeira - 1.184 Valor justo de derivativos de preço de combustível 8.375 57.427 TOTAL CIRCULANTE 8.387 58.748 Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 194 - Valor justo de derivativos de preço de combustível 2.091 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 2.285 - TOTAL ATIVOS DE HEDGE 10.672 58.748 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e collars. Os tipos de derivativos dos contratos de hedge mantidos pela Sociedade ao fechamento de cada exercício são divulgados na Nota 21. 67 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 13. OUTROS ATIVOS NÃO FINANCEIROS A composição dos Outros ativos não financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ (b) Outros ativos Os outros ativos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: CIRCULANTE a) Pagamentos antecipados 93.652 59.185 b) Outros ativos 253.383 2.174 TOTAL CIRCULANTE 347.035 61.359 NÃO CIRCULANTE a) Pagamentos antecipados 81.141 20.988 b) Outros ativos 417.279 7.533 TOTAL NÃO CIRCULANTE 498.420 28.521 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros ativos não financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Pagamentos antecipados Os pagamentos antecipados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Seguros de aviação e outros 25.836 14.920 Arrendamento de aeronaves 38.220 24.753 323 5.517 CIRCULANTE Serviços de handling e ground handling Outros 29.273 13.995 TOTAL CIRCULANTE 93.652 59.185 Arrendamento de aeronaves 42.366 20.988 Outros 38.775 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 81.141 20.988 174.793 80.173 NÃO CIRCULANTE TOTAL PAGAMENTOS ANTECIPADOS Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Reserva de manutenção de aeronaves 251.962 - Contribuições para SITA 1.421 1.578 - 596 253.383 2.174 Reserva de manutenção de aeronaves 304.653 - Depósitos judiciais 111.036 - Outros TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Contribuições para SITA 969 - Outros 621 7.533 TOTAL NÃO CIRCULANTE 417.279 7.533 TOTAL OUTROS ATIVOS 670.662 9.707 68 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 14. ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA Os ativos não circulantes e grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Os saldos desta rubrica são divulgados líquidos de provisão, que, em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 47.844 (MR$ 29.082 em 31 de dezembro de 2011). A Sociedade não mantém operações descontinuadas em 31 de dezembro de 2012. Aeronaves Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 91.708 2.883 Peças de reposição 2.420 52 Estoques em consignação 1.402 989 Motores 1.108 4.134 745 685 97.383 8.743 Aeronave sucateadas TOTAL O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Durante o exercício 2012, foi realizada a transferência de uma aeronave Boeing 767-200, dois aeronaves A318-100, o terreno localizado na Avenida Presidente Riesco Nº5537 e o terreno localizado na Avenida Circunvalación Américo Vespucio Nº1401 do item Imobilizado para o item Ativos não-correntes ou grupos de ativos para sua disposição classificados como mantidos para venda. Foram vendidos durante o terceiro trimestre a aeronave Boeing 767-200 e o terreno localizado na Avenida Presidente Riesco, e durante o quarto trimestre o terreno localizado na Avenida Circunvalación Américo Vespucio. Por outra parte, durante o segundo e terceiro trimestre de 2012 se realizaram baixas produto de venda de motores da frota Boeing 737-200. 69 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 15. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS A Sociedade possui investimentos em Sociedades que foram reconhecidas como investimento em subsidiárias. Todas as Sociedades definidas como subsidiárias foram consolidadas nas demonstrações financeiras da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. Também foram incluídas na consolidação Sociedades de propósito específico e fundos de investimento privados. A seguir é divulgada a informação financeira resumida que corresponde ao somatório das demonstrações financeiras das sociedades subsidiárias, das sociedades de propósito específico e dos fundos de investimento privados que foram consolidados: Em 31 de dezembro de 2012 Circulantes Ativos Passivos MR$ MR$ 5.014.267 7.657.133 Não circulantes 15.600.771 11.013.166 TOTAL 20.615.038 18.670.299 Em 31 de dezembro de 2011 Circulantes Ativos Passivos MR$ MR$ 926.011 1.159.920 Não circulantes 2.811.524 1.720.429 TOTAL 3.737.535 2.880.349 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Total de receitas de ativadades continuadas Total de despesas RESULTADO LÍQUIDO TOTAL 2012 2011 MR$ MR$ 13.021.212 4.394.983 (13.208.365) (4.323.925) (187.153) 71.058 A informação financeira resumida em 31 de dezembro de 2012 incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 70 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2012. Nome da subsidiaria significativa País de incorporação Moeda funcional % Participação Natureza e alcance das restrições significativas para transferir fundos à controladora Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativas Lan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativas Lan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativas Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas AIRES S.A. Colômbia COP 98,21089 Sem restrições significativas TAM S.A. Brasil BRL 99,99938 Sem restrições significativas Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Aerovías de Integración Regional, Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas. Resultado em 31 de dezembro de 2012 Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 Nome da subsidiaria significativa Lan Perú S.A. Ativos totais Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos totais Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas Continuadas Lucro líquido (prejuízo) MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 325.654 272.701 52.953 307.177 305.019 2.158 2.049.565 4.865 1.485.810 353.231 1.132.579 759.493 346.375 413.118 575.525 (104.921) Lan Argentina S.A. 339.141 295.210 43.931 289.061 285.381 3.680 1.051.231 18.363 Transporte Aéreo S.A. 731.011 509.187 221.824 233.576 54.625 178.951 732.239 23.237 Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. 151.636 82.825 68.811 145.669 139.097 6.572 597.843 (26.750) Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. 337.243 119.457 217.786 119.336 94.888 24.448 557.863 (148.957) 16.946.192 4.141.253 12.804.939 15.362.413 6.211.218 9.151.195 7.565.034 (120.130) Lan Cargo S.A. TAM S.A. (*) (*) Aplica-se a informações consolidadas de TAM S.A. e Controladas 71 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2011. Nome da subsidiaria significativa País de incorporação Moeda funcional % Participação Natureza e alcance das restrições significativas para transferir fundos à controladora Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativas Lan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativas Lan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativas Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Colômbia COP 98,21089 Sem restrições significativas Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas. Resultado em 31 de dezembro de 2011 Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 Nome da subsidiaria significativa Lan Perú S.A. Ativos totais Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos totais Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas Continuadas Lucro líquido (prejuízo) MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 262.402 233.509 28.893 241.938 240.148 1.790 1.538.889 2.460 1.436.542 354.408 1.082.134 644.898 229.692 415.206 435.318 97.295 Lan Argentina S.A. 256.195 203.639 52.556 213.911 211.131 2.780 738.123 (925) Transporte Aéreo S.A. 654.547 445.740 208.807 218.836 49.393 169.443 623.204 4.470 Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. 134.304 79.476 54.828 114.615 110.158 4.457 466.320 3.839 Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. 253.201 144.316 108.885 150.572 131.516 19.056 472.041 (43.561) Lan Cargo S.A. 72 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 16. INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A composição dos Investimentos contabilizados, usando o método da equivalência patrimonial, é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ (a) Sociedades Coligadas 3.308 1.859 (b) Joint Ventures 4.369 - 7.677 1.859 TOTAL INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Investimentos contabilizados usando o método da participação, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Sociedades Coligadas A informação financeira resumida que se apresenta a seguir é o somatório das demonstrações financeiras das sociedades coligadas, correspondendo ao balanço em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 e demonstrações de resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 31de dezembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2012 Circulantes Não circulantes TOTAL Ativos Passivos MR$ MR$ 6.525 2.904 856 223 7.381 3.127 Ativos Passivos MR$ MR$ 4.969 1.352 505 216 5.474 1.568 Em 31 de dezembro de 2011 Circulantes Não circulantes TOTAL 73 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Total de atividades continuadas Total de despesas RESULTADO LÍQUIDO TOTAL 2012 2011 MR$ MR$ 7.355 4.871 (5.406) (3.140) 1.949 1.731 A Sociedade registra como investimentos em coligadas às participações que possui nas seguintes sociedades: Austral Sociedad Concesionaria S.A., Lufthansa Lan Technical Training S.A. A Sociedade não efetuou novos investimentos em sociedades coligadas durante o exercício de 2012. Percentual de participação Empresa País de incorporação Moeda funcional Custo do investimento Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 % % MR$ MR$ Austral Sociedad Concesionaria S.A. Chile CLP 20,00 20,00 1.351 1.240 Lufthansa Lan Technical Training S.A. Chile CLP 50,00 50,00 1.434 1.317 Estas sociedades não têm restrições significativas na capacidade de transferir fundos. A movimentação nos investimentos em coligadas entre 1 de janeiro 2011 e 31 de dezembro de 2012 são os seguintes: 74 Demonstrações Financeiras MR$ RELATÓRIO ANUAL 2012 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 979 Participação nos lucros 802 Outras diminuições, investimentos em coligadas (45) Dividendos recebidos Variações cambial Movimentação líquida em sociedades coligadas (129) 252 880 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.859 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 1.859 Participação nos lucros 610 Outras diminuições, investimentos em coligadas 1.409 Dividendos recibidos (714) Variações cambial 144 Movimentação líquida em sociedades coligadas 1.449 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 3.308 A Sociedade reconhece mensalmente o lucro ou prejuízo de seus investimentos em coligadas nas demonstrações de resultado consolidado utilizando o método de equivalência patrimonial. A Sociedade não mantém investimentos em coligadas que não se encontrem contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. (b) Joint Ventures Multiplus S.A., controlada de TAM S.A., e a AIMIA Newco UK LLP (“Aimia”) controlam em conjunto com a Companhia Brasileira de Serviços de Fidelização S.A. (“CBSF”). A sociedade foi constituída em 2 de abril de 2012, cujo nome foi mudado para Prismah Fidelidade S.A. (“Prismah”). É objeto social de Prismah Fidelidade S.A a prestação de serviços diversos, desenvolvimento de programas relacionados a programas de fidelidade/relacionamento com clientes e programas de incentivos à cadeia de vendas para empresas. As suas atividades incluem mas não se limitam: gestão de relacionamento com clientes, consultoria técnica e tecnologia, e através de programas de pontos ou outros meios de possíveis mudanças, a conversão de pontos do programa de fidelidade. A participação societária, na Prismah Fidelidade S. A., não possibilita decisão unilateral que afete os retornos sobre o investimento. Multiplus S.A. possui 50% das ações da investida e a participação neste investimento é contabilizada pelo método de equivalência patrimonial que, inicialmente, foi reconhecida pelo seu valor de custo. A participação nos resultados desta sociedade é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Multiplus S.A. 75 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Movimento de investimento em 31 de dezembro de 2012 Quantidade de ações Saldo inicial em 31 de dezembro de 2011 - Integralização de capital – AAG Constituinte (*) Aumento de capital – AGE (**) 18/09/2012 Resultado de equivalência patrimonial SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) Ata de Assembleia Geral (**) Assembleia Geral Extraordinária A Sociedade Prismah Fidelidade S.A. em 31 de dezembro de 2012, apresenta as seguintes rubricas: Capital social em 31 de dezembro de 2012 MR$ Quantidade de ações ordinárias Ações ordinárias propriedade de Multiplus S.A. 13.144 13.144.000 6.572.000 % de Participação 50 Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Patrimônio líquido Valor de investimento 13.144 4.369 Prejuízos para o exercício (4.406) Resultado de la equivalência patrimonial (2.203) Ativo circulante 8.902 Ativo não circulante 4.649 Passivo circulante 4.814 Receitas para o exercício Despesas para o exercício 336 (4.742) MR$ - 500 1 6.571.500 6.571 - (2.203) 6.572.000 4.369 76 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 17. ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL O detalhamento dos ativos intangíveis é o seguinte: Tipos de ativos intangíveis (líquido) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Programas informáticos 294.763 47.128 Programas informáticos em desenvolvimento 122.692 73.897 3.190.169 - Slots aeroportuários Marcas 168.329 - 1.647 758 3.777.600 121.783 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Programas informáticos 456.898 137.845 Programas informáticos em desenvolvimento 122.692 73.897 3.190.169 - 168.329 - Outros ativos TOTAL Tipos de ativos intangíveis (bruto) Slots aeroportuários Marcas Outros ativos TOTAL 2.804 1.516 3.940.892 213.258 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Intangíveis, exceto goodwill, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 77 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A movimentação de Intangíveis, exceto goodwill entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte: Programas informáticos líquido Programas inf. en desarrollo Slots aeroportuários Marcas Outros ativos líquido Total MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2011 43.049 31.549 - - 934 75.532 Adições 15.432 33.440 - - - 48.872 Baixas Amortização Variações cambial (311) - - - - (311) (16.224) - - - (271) (16.495) 5.182 8.908 - - 95 14.185 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 47.128 73.897 - - 758 121.783 Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2012 47.128 73.897 - - 758 121.783 Adições 37.969 86.206 - - - 124.175 Baixas (3.367) - - - (4) (3.371) Aquisições por meio de combinações de negócios 160.547 58.043 3.190.169 168.329 1.157 3.578.245 Traspasso programas informáticos 114.437 (105.742) - - - 8.695 Diferença de conversão filiais Amortização Variações cambial SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (1.662) 315 17.260 911 6 16.830 (62.242) - - - (317) (62.559) 1.953 9.973 (17.260) (911) 47 (6.198) 294.763 122.692 3.190.169 168.329 1.647 3.777.600 Os Slots aeroportuários correspondem a uma autorização administrativa para execução de uma operação de chegada e partida de aeronaves, em um aeroporto específico, dentro de um período de tempo determinado. Os ativos intangíveis de vida útil definida são compostos, principalmente, por licenças e programas de computação, pelos quais a Sociedade definiu uma vida útil de 3 a 7 anos. A amortização de cada exercício é reconhecida na demonstração do resultado consolidado, na rubrica despesas com administração. A amortização acumulada dos programas de informática em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 162.135 (MR$ 90.717 em 31 de dezembro de 2011). A amortização acumulada de outros ativos intangíveis, identificáveis em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 1.157 (MR$ 758 em 31 de dezembro de 2011). 78 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 18. GOODWILL E COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS 18.1 GOODWILL O Goodwill representa o excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade dos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada na data de aquisição. O Goodwill em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 6.148.191 (MR$ 307.213 em 31 de dezembro de 2011). Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade efetuou um teste de impairment baseado no valor em uso e não detectou a necessidade de reconhecimento de provisão para perda. Este teste é realizado pelo menos uma vez ao ano. O valor em uso das unidades geradoras de caixa, aos quais foi atribuído o goodwill, foi determinado assumindo-se que os yields, fatores de ocupação e a capa- cidade da frota atual de aeronaves poderão ser mantidos. A Sociedade faz suas projeções de fluxos de caixa para os períodos iniciais baseados nos prazos de suas projeções internas e se extrapola o valor ao final dos períodos referidos com base num fator de crescimento consistente com as projeções econômicas de longo prazo nos mercados em que as suas unidades operam. Os fluxos de caixa determinados são descontados a uma taxa que reflete as avaliações atuais do mercado correspondente ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuro não tenham sido ajustadas. O movimento do Goodwill entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é o seguinte: Aerovías de Integración Regional TAM S.A. AIRES S.A. AEROASIS S.A. Outras sociedades Total MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 - 155.564 - 105.284 260.848 Adições por combinação de negócios - - 11.111 - 11.111 Modificação reconhecimento inicial (*) - (1.477) - - (1.477) Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira - 29 (209) (60) (240) Variação cambial - 21.138 1.503 14.330 36.971 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - 175.254 12.405 119.554 307.213 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 - 175.254 12.405 119.554 307.213 Adições por combinação de negócios 4.353.666 - - - 4.353.666 Modificação reconhecimento inicial (*) 1.439.791 - - - 1.439.791 31.086 16.698 1.182 (123) 48.843 (31.084) 17.809 1.261 10.692 (1.322) 5.793.459 209.761 14.848 130.123 6.148.191 Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira Variação cambial SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) As alterações dizem respeito ao reconhecimento inicial de alterações no justo valor determinado no momento da Combinação de Negócios. Na Tam S.A. estas mudanças são principalmente: o valor justo dos instrumentos financeiros, o valor justo frota e o reconhecimento de contingência trabalhistas, cíveis e fiscais. O tempo máximo que a norma dá (IFRS 3) para fazer mudanças é de um ano a partir da data de aquisição das empresas combinadas. 79 Demonstrações Financeiras 18.2 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) TAM S.A. e Controladas Na data de 22 de junho de 2012 concluiu-se com êxito o processo de fusão entre LAN Airlines S.A. (hoje LATAM Airlines Group S.A.), Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., duas empresas especialmente constituídas para o efeito da associação entre a Sociedade e TAM, o qual ficou refletido na certificado de materialização de fusão outorgada pelas ditas sociedades com igual data, e que foi retificada pela escritura da data de 10 de julho de 2012. Em tais escrituras foi registrado a ocorrência da troca de ações da Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. por ações da LAN em uma relação de 0,9 ações da LAN por cada ação da Sister Holdco S.A. y Holdco II S.A. A referida troca ocorreu com a entrega das respectivas ações da LAN aos acionistas da Sister Holdco S.A., e os respectivos BDRs (“Brazilian Depositary Receipts”) e ADRs (“American Depositary Receipts”) da LAN aos acionistas da empresa Holdco II S.A. no exterior, no dia 27 de junho de 2012, ou seja, aos acionistas da TAM que aceitaram a oferta de intercâmbio. De acordo com o IFRS 3 esta operação foi registrada como combinação de negócios determinandose a Sociedade como a compradora da TAM. Além do fato de que é LATAM que emissão de ações na combinação, este baseia nos direitos econômicos e de voto relativos aos ex-acionistas da LAN e da TAM na entidade combinada. A oferta de intercâmbio de ações materializada com a troca referida anteriormente teve 99,9% das ações da TAM que aceitaram que a TAM deixasse de ser uma sociedade anônima aberta no Brasil, com o que se cumpriu a condição de cancelamento de registro, requisito para o êxito da oferta de intercâmbio. Como consequência do término do referido processo: (i) concluiu-se o processo de combinação de negócios entre LAN e TAM; (ii) fez-se efetivo a troca de nome, de LAN Airlines S.A. para LATAM Airlines Group S.A. Em 10 de julho de 2012, no Cartório de Santiago do Sr. Eduardo Diez Morello, Sister Holdco S.A., Holdco II S.A. e a Sociedade outorgaram uma escritura de Retificação de Declaração de Materialização de Fusão por Absorção outorgada no dia 22 de junho de 2012 pelas mesmas partes no mesmo Cartório, o qual teve por objeto deixar sem efeito a inclusão de 17.550 ações da TAM, aceitas para troca no Brasil por ações da LAN por corresponder a ordens duplicadas que não foram identificadas como tal oportunamente. Em função disso, o resultado da Oferta de Troca no Brasil foi de 29.706.339 as ações da TAM, no lugar de 29.723.889 ações da TAM. Tal fato se refletiu no Registro de Acionistas da Sociedade de modo que o Banco Itaú, por conta dos Investimentos, teve que descontar 15.795 ações da Sociedade. Em 18 de julho de 2012, a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), mediante o Oficio N°330/2012 informou à TAM o cancelamento de seu registro como sociedade anônima aberta, o qual, no dia 19 de julho de 2012, foi informado pela TAM por meio de um Fato Relevante. Em 27 de julho de 2012, a TAM fez uso da Squeeze-Out outorgado pela legislação brasileira, onde deveria resgatar de maneira obrigatória todas as ações da TAM que não foram trocadas na oferta de troca ou contribuídas pelos acionistas controladores da TAM. Dado que as ações da TAM recebidas na oferta de troca, somadas às ações comprometidas pelos acionistas controladores da TAM, representaram 95,9% do total das ações da TAM em circulação, se deu o cumprimento à referida condição sobre os 4,1% restantes mediante ao desembolso por parte da TAM de 339 milhões de reais. A estrutura de propriedade da TAM ficou e o seguinte: 80 Demonstrações Financeiras Holdco I S.A. RELATÓRIO ANUAL 2012 Ações Serie A (com direito a voto): TEP Chile S.A. (de propriedade dos acionistas controladores de TAM) 938 (80,58%) Serie B (com direito econômicos): TOTAL: 0 938 LATAM Airlines Group S.A. 226 (19,42%) Total 1.164 55.413.621 (100%) 55.413.621 55.413.847 55.414.785 TAM S.A. Ações ON (com direito a voto): Holdco I S.A. 55.413.784 (100%) PN (sem direito a voto): TOTAL: LATAM Airlines Group S.A. 0 55.413.784 A TAM é uma linha aérea líder no Brasil com 35 anos de operação, mais de 30 mil funcionários, uma frota de mais de 160 aeronaves, vendas acima de 7.300 milhões de dólares e uma participação de Mercado (2011) doméstico no Brasil de 41,2% e 88,1% nas rotas internacionais operadas por linhas aéreas Brasileiras. Através desta combinação de negócios criou-se a linha aérea líder na região, em termos de cobertura e frota. Além disto, aos modelos de negócio de ambas as companhias são complementárias, criando um potencial importante de desenvolvimento em termos de rede e conectividade para seus passageiros. A empresa combinada oferecerá a seus passageiros ao redor de 150 destinos em 22 países, e transporte carga a 169 destinos em 27 países. Entre os benefícios aos que poderão acessar de maneira paulatina, tanto os passageiros da LATAM como da TAM estão à maior conectividade, melhores itinerários e frequências, e diminuição dos tempos de conexão. Além disto, os membros dos programas de milhagens LANPASS e TAM Fidelidade poderão acumular e trocar os Total 0 55.413.784 94.718.931 (100%) 94.718.931 94.718.931 150.132.715 quilômetros/pontos na rede completa de vôos da LATAM e TAM. Considerando que a data de aquisição, para efeitos contábeis, foi 22 de junho de 2012, a definição e determinação de ajustes de Combinação do Negócios em 31 de dezembro de 2012 não havia sido concluída, tendo esta data o caráter de provisória. Os principais ativos e passivos que permanecem sujeitos aos ajustes de valor justo são: Intangíveis, Contingências e alguns itens de Imobilizado. O prazo máximo que a norma outorga para concluir o processo é de um ano. Na continuação serão detalhados os ativos e passivos do estado de situação em 22 de junho de 2012, da TAM S.A. e Controladas. 81 Demonstrações Financeiras Expresso em MR$ Valor justo 542.623 542.623 1.528.441 1.528.441 56.280 56.280 2.112.949 2.100.742 51 51 Estoques 144.138 143.521 Impostos a recuperar, circulantes 359.133 312.331 18.222 18.222 Outros ativo financeiros, não circulantes 136.676 136.676 Outros ativos não financeiros, não circulantes 668.389 628.379 Caixa e equivalentes de Caixa Outros ativos financeiros, circulantes RELATÓRIO ANUAL 2012 Valor contábil Outros ativos não financeiros, circulantes Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Ativos circulantes distintos dos ativos ou grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para a venda ou como realizada para distribuição aos proprietários Contas a receber, não circulantes 28.123 28.123 Ativos intangíveis exceto goodwill 581.069 3.578.245 9.560.694 8.702.148 Imobilizado 8.769 8.769 521.020 374.004 16.266.577 18.158.555 Outros passivos financeiros, circulantes 2.155.905 2.166.959 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 1.503.380 1.321.405 Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes 127 127 Outras provisões, circulantes 29.262 29.262 Impostos a pagar, circulantes Impostos a recuperar circulantes, não circulantes Impostos diferidos TOTAL ATIVOS 129.988 133.988 Outros passivos não financeiros, circulantes 1.992.961 1.994.450 Outros passivos financeiros, não circulantes 7.640.333 7.705.406 933.791 893.980 Contas a pagar, não circulantes 92 92 Outras provisões, não circulantes 388.697 1.274.081 Impostos diferidos 108.602 419.449 Outros passivos não financeiros, não circulantes Contas a pagar a partes relacionadas, não circulantes 194.210 194.210 TOTAL PASSIVOS 15.077.348 16.133.409 ATIVO LÍQUIDO 1.189.229 2.025.146 Os Slots aeroportuários (direitos de aterrissagem e decolagem), são avaliados pelo seu valor justo na data da combinação de negócios, e suas vidas úteis foram classificadas como indefinidas e estão sujeitas a teste de impairment anualmente. O goodwill reconhecido na aquisição da TAM S.A. e Controladas reflete o excesso de valor da transação que não se pode atribuir aos ativos e passivos. Tal valor expressa as sinergias que se esperam conseguir mediante a Combinação de Negócios. Por este conceito se reconheceu na demonstração financeira da LATAM Airlines Group S.A., um goodwill de MR$ 5.793.457. 82 Demonstrações Financeiras Determinação Goodwill: RELATÓRIO ANUAL 2012 MR$ MR$ Preço de compra 7.774.402 Menos: 1.980.945 Valor justo dos ativos e passivos adquiridos Participações não controladores 2.025.146 (44.201) GOODWILL 5.793.457 A determinação do preço de compra, se explica no seguinte quadro; Número de ações na partilha LAN (a) Preço da ações pelo valor justo em 22 de junho t/c 22 de junho R$ (b) 135.119.066 55,02518(*) Total troca de ações MR$ (a) por (b) 7.434.951 Squeeze-Out em 27 de julho de t/c 22 de junho MR$ 339.451 Total Preço de compra MR$ 7.774.402 (*) Valor da ação em 22 de junho $13.489 Taxa de câmbio em 22 de junho 503,89 O aumento de capital em LATAM Airlines Group S.A. originado na fusão, é determinado pela quantidade de capital autorizado da Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., equivalente a MR$ 1.951.720. A diferença entre esse valor e o preço de compra causado pela troca ações, de valor MR$ 5.483.231, está registrada em Outras reservas. Os custos incorridos por LATAM Airlines Group S.A. para efetuar a Combinação de Negócios, somam MR$ 92.839, e se encontram registrados nas Demonstrações de resultados quando foram ocorridos. No que diz respeito à Participação de não controladas, este se encontra ao valor justo dos ativos e passivos adquiridos e 31 de dezembro de 2012. A contribuição da TAM S.A. e Controladas às receitas foi de MR$ 7.565.034, sendo o resultado líquido considerado nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo, no dia 31 de dezembro de 2012, de MR$ (120.130). 83 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Aerovias de Integración Regional, AIRES S.A. Em 26 de novembro de 2010, Lan Pax Group S.A., controlada de LATAM Airlines Group S.A., adquiriu 98,942% da sociedade colombiana Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Esta aquisição foi realizada através da compra de 100% das ações das sociedades panamenhas Akemi Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A., as quais são proprietárias do percentual anteriormente mencionado na sociedade AIRES S.A. O preço de compra foi de MR$ 20.758. Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. foi fundada em 1980 e na data de aquisição era o segundo operador do mercado doméstico colombiano, com uma participação de mercado de 22%. AIRES S.A. oferecer serviços a 27 destinos domésticos dentro da Colômbia, como também a 3 destinos internacionais. Esperam-se sinergias entre a participação de AIRES S.A. no mercado colombiano e a eficiência do modelo de negócio de LATAM Airlines Group S.A. Adicionalmente, espera-se melhor rendimento pelo negócio (carga e passageiros) da LATAM Airlines Group S.A., através da ampliação na sua cobertura na América Latina. Pela Combinação de Negócios, reconheceu-se no balanço de LATAM Airlines Group S.A. e Controladas, um goodwill de MR$ 156.510. Balanço resumido na data da aquisição MR$ MR$ Ativos circulantes 45.097 Passivos circulantes Ativos não circulantes 52.257 Passivos não circulantes Patrimônio líquido TOTAL DE ATIVOS 97.354 Participação controladora (135.752) Determinação goodwill: MR$ Participação controladora Preço de compra GOODWILL 135.752 20.758 156.510 Total de passivos 206.694 33.560 (142.900) 97.354 84 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) AEROASIS S.A. Em 15 de fevereiro de 2011 Lan Pax Group S.A., adquiriu 100% da LATAM Airlines Group S.A. colombiana AEROASIS S.A. O preço de compra foi MR$ 5.907. AEROASIS S.A. é uma sociedade mercantil constituída conforme as Leis da República da Colômbia, mediante Escritura Pública No. 1206 com data de 2 de maio de 2006. Pela Combinação de Negócios foi reconhecido no balanço patrimonial de LATAM Airlines Group S.A. e Controladas um Goodwill de MR$ 11.111. Balanço resumido na data da aquisição: MR$ MR$ Ativos circulantes 2.935 Passivos circulantes Ativos não circulantes 4.902 Passivos não circulantes Patrimônio TOTAL DE ATIVOS 7.837 Participação controladora (5.204) Determinação goodwill: MR$ Participação controladora 5.204 Preço de compra 5.907 GOODWILL 11.111 Total de passivos 13.041 (5.204) 7.837 85 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 19. IMOBILIZADO A composição por categoria do Imobilizado é a seguinte: Custo original Construções em andamento Depreciação acumulada Valor líquido Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro dee 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 2.356.162 2.040.051 - - 2.356.162 2.040.051 Terrenos 133.455 66.915 - - 133.455 66.915 Edifícios 502.576 189.687 (144.821) (43.490) 357.755 146.197 Equipamentos de voo 16.238.711 10.008.969 (3.352.423) (2.273.120) 12.886.288 7.735.849 Aeronaves próprias 14.263.601 9.232.513 (2.613.101) (2.108.157) 11.650.500 7.124.356 1.975.110 776.456 (739.322) (164.963) 1.235.788 611.493 Maquinaria Outros 157.260 6.333 (85.416) (3.748) 71.844 2.585 Equipamentos de tecnologias da informação 350.599 168.218 (267.913) (125.842) 82.686 42.376 Instalações fixas e acessórios 166.036 121.807 (79.508) (55.970) 86.528 65.837 Equipamentos de transporte 144.488 84.713 (99.010) (50.540) 45.478 34.173 Benfeitorias em bens arrendados 177.793 177.235 (133.392) (118.149) 44.401 59.086 11.877.642 1.562.113 (3.833.253) (635.473) 8.044.389 926.640 11.560.664 1.449.781 (3.751.327) (579.256) 7.809.337 870.525 Outros imobilizado Aeronaves em leasing financeiro Outros TOTAL 316.978 112.332 (81.926) (56.217) 235.052 56.115 32.104.722 14.426.041 (7.995.736) (3.306.332) 24.108.986 11.119.709 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Imobilizado, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 603.472 255.118 TOTAL VARIAÇÕES Ajuste por a converão 2.040.051 555.055 Outros incrementos (diminuições) SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (1.451) Diferença de conversão filiais - (270) Baixas Despesas por depreciação (212) - Desapropriações Transferências (para) de ativos não circulantes e ativos para alienação - 50.350 1.181.461 66.915 8.015 227 227 - - - - - - - 58.673 MR$ MR$ Aquisições mediante combinação de negócios Adições Saldos iniciais 1 de janeiro de 2011 Terrenos Construções em andamento 146.197 17.902 (3.985) 4.828 (156) (5.635) (7) - (4.829) - 1.814 132.280 MR$ Edificios líquido 7.769.536 856.413 865.286 (277.285) (1.320) (446.507) (8.469) (187) (177.879) - 1.776.933 6.047.837 MR$ Equipamentos de voo líquido 42.376 5.088 6.581 (343) (107) (10.637) (138) (1.992) (14) - 19.812 30.707 MR$ Equipamentos de tecnologias da informação líquido (a) Em 31 de dezembro de 2011 65.837 6.964 14.291 9.592 (49) (5.955) (39) (980) - - 11.722 44.582 MR$ Instalações fixas e acessórios líquido 3.071 366 575 39 29 (361) (29) (2) (11) - 910 2.130 MR$ Veículos de motor líquido RELATÓRIO ANUAL 2012 59.086 7.848 (21.604) 1.246 - (33.405) - - - - 10.555 72.842 MR$ Benefeitorias em bens arrendados líquido 926.640 116.131 211.163 231.397 (155) (49.930) (548) (192) (967) 27 31.531 599.346 MR$ Outros imobilizado líquido 86 11.119.709 1.273.845 1.676.006 524.756 (3.209) (552.430) (9.500) (3.565) (183.700) 27 1.903.627 8.169.858 MR$ Imobilizado líquido Demonstrações Financeiras A movimentação nas distintas rubricas de Imobilizado entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, são as seguintes: 2.356.162 217.617 Ajuste por conversão SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 98.494 (1.105.857) 3.023 - (390) (4.431) (50) 1.138.297 67.902 2.040.051 133.455 4.616 61.924 - 493 - - (23.363) (10.526) 95.320 - 66.915 MR$ MR$ TOTAL VARIAÇÕES Outros incrementos (diminuições) Diferença de conversão filiais Despesas por depreciação Baixas Transferências para ativos não circulantes e ativos para alienação Desapropriações Aquisições mediante combinações de negócios Adições Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 Terrenos Construções em andamento 357.755 11.731 199.827 25.834 (4.979) (6.433) (2.232) - (9.919) 179.523 18.033 146.197 MR$ Edificios líquido 12.993.961 574.976 4.649.449 (801.690) 4.057 (637.521) (260.054) (101.004) (150.841) 954.605 5.641.897 7.769.536 MR$ Equipamentos de voo líquido 82.686 3.750 36.560 2.622 8.136 (30.035) (1.920) - (27) 34.923 22.861 42.376 MR$ Equipamentos de tecnologias da informação líquido (b) Em 31 de dezembro de 2012 86.528 5.663 15.028 8.080 1.074 (12.889) (431) - - 3.488 15.706 65.837 MR$ Instalações fixas e acessórios líquido 9.649 229 6.349 66 (207) (2.662) (112) - (58) 8.425 897 3.071 MR$ Veículos de motor líquido 44.401 3.608 (18.293) 4.242 (22) (31.827) (169) - - - 9.483 59.086 MR$ Benefeitorias em bens arrendados líquido RELATÓRIO ANUAL 2012 8.044.389 183.394 6.934.355 861.979 28.538 (516.961) (38.171) - (10) 6.287.567 311.413 926.640 MR$ Outros imobilizado líquido 87 24.108.986 1.005.584 11.983.693 (1.004.724) 40.113 (1.238.328) (303.479) (128.798) (171.431) 8.702.148 6.088.192 11.119.709 MR$ Imobilizado líquido Demonstrações Financeiras 88 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Composição da frota Aeronaves incluídas no imobilizado da Sociedade: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Aeronave Modelo Boeing 767 300 3 - Boeing 767 300ER 30 21 Boeing 767 300F 8 8 Boeing 767 200ER - 1 Boeing 777 300ER 8 - Boeing 777 Freighter 2 - Boeing 787 800 3 - Airbus A318 100 5 10 Airbus A319 100 39 24 Airbus A320 200 76 33 Airbus A321 200 8 - Airbus A330 200 18 - Airbus A340 300 2 4 Airbus A340 500 2 - 204 101 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 TOTAL Arrendamentos operacionais: Aeronave Modelo Boeing 767 300ER 8 10 Boeing 767 300F 4 4 Boeing 777 Freighter 2 2 Airbus A319 100 18 - Airbus A320 200 65 9 Airbus A321 200 1 - Airbus A330 200 2 - Airbus A340 300 3 1 Boeing 737 700 6 9 Bombardier Dhc8-200 10 10 Bombardier Dhc8-400 4 4 TOTAL 123 49 TOTAL FROTA 327 150 89 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) Método utilizado para a depreciação do Imobilizado: Vida útil Método de depreciação Mínima Máxima 20 50 Linear, com valor residual de 20% na frota curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*) 5 20 Equipamentos de tecnologias da informação Linear sem valor residual 5 10 Instalações fixas e acessórios Linear sem valor residual 10 10 Veículos a motor Linear sem valor residual 10 10 Benfeitorias em bens arrendados Linear sem valor residual 5 5 Outros imobilizado Linear com valor residual de 20% na frota curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*) 3 20 Edifícios Linear sem valor residual Equipamentos de voo (*) Exceto no caso de certos componentes técnicos, os quais se depreciam com base nos ciclos e horas voadas. Por conta da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas incorporam-se 65 aeronaves com cláusula de remarketing (**) sob a forma de arrendamento financeiro, que são depreciados de acordo com a vigência de seus contratos, entre 12 e 18 anos. Os seus valores residuais são estimados de acordo com o valor de mercado que terão no final de tais contratos. Além disso, e pela Combinação de Negócios, foram adicionadas 5 aeronaves com contratos do tipo leasing operacional, que de acordo com a política declarada, são classificados como arrendamentos financeiros devido ao valor presente das parcelas representa o maior parte o valor econômico do bem. A vida útil atribuído é de 6 anos, de acordo com a duração dos contratos. (**) As aeronaves com cláusula de remarketing são aquelas que têm obrigação de venda no final do contrato. O débito no resultado por depreciação do exercício, que está incluído na demonstração dos resultados consolidados, totalizava MR$ 1.238.328 (MR$ 552.430 em 31 de dezembro de 2011). Esta alocação é reconhecida nas rubricas custo das venda e despesas com administração na demonstração do resultado consolidado. (e) Informações adicionais Imobilizado: i. Imobilizado entregue em garantia: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram agregadas as garantias diretas de três aeronaves Airbus A319-100, sete aeronaves Airbus A320-200, nove aeronaves Boeing 767-300, seis aeronaves Boeing 777-300 (quatro de passageiros e dois de carga) e três aeronave Boeing 787-800. Por outro lado, durante o primeiro trimestre a Sociedade vendeu a sua participação nos estabelecimentos permanentes Quetro Leasing LLC, Codorniz Leasing Limited, Pochard Leasing LLC, Garza Leasing LLC e Caiquen Leasing LLC. Em função disso foram eliminadas as garantias diretas associadas a duas aeronaves Airbus A319-100 e a sete aeronaves Boeing 767-300 (seis de passageiros e um de carga). Adicionalmente, durante o segundo semestre de 2012 eliminou-se a garantia de três aeronaves A318-100 como resultado de sua venda, de duas aeronaves A340-300 e uma aeronave B767-300F.. 90 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento do Imobilizado entregue em garantia: Em 31 de dezembro de 2012 Credor da garantia Ativos comprometidos Wilmington Trust Company Aviões e motores Banco Santander S.A. Aviões e motores BNP Paribas Credit Agricole JP Morgan Aviões e motores Aviões e motores Aviões e motores Frota Em 31 de dezembro de 2011 Dívida vigente Valor contábil Dívida vigente Valor contábil MR$ MR$ MR$ MR$ Boeing 767 2.649.815 3.351.485 1.937.553 2.449.635 Boeing 777 / 787 1.753.775 1.914.911 25.792 46.265 Airbus A319 166.950 227.764 167.485 219.667 Airbus A320 1.279.879 1.599.261 771.034 946.954 Airbus A318 247.615 306.578 352.097 449.310 Airbus A319 735.864 1.025.502 565.229 759.179 Airbus A320 533.638 680.700 533.225 657.257 Airbus A319 89.918 219.932 174.485 214.547 Airbus A320 139.154 319.511 64.771 307.155 Airbus A340 39.912 215.281 102.215 405.132 Boeing 777 573.605 662.420 - - 8.210.125 10.523.345 4.693.886 6.455.101 TOTAL GARANTIAS DIRETAS Os montantes da dívida vigente são divulgados pelo seu valor nominal. O valor contábil corresponde aos bens outorgados como garantia. Adicionalmente, existem garantias indiretas associadas a ativos registrados no Imobilizado cuja dívida total em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 5.903.167 (MR$ 594.364 em 31 de dezembro de 2011). O valor contábil dos ativos com garantias indiretas em 31 de dezembro de 2012 totalizava o montante de MR$ 7.719.761 (MR$ 946.069 em 31 de dezembro de 2011). Os valores a 31 de dezembro de 2012 as garantias indiretas listadas acima, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A e Controladas. 91 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 ii. Compromissos e outros Os bens totalmente depreciados e compromissos de compras futuras são os seguintes: Valor original do imobilizado totalmente depreciado ainda em uso Compromissos pela aquisição de aeronaves (*) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 81.834 384.615 50.065.750 27.199.100 (*) De acordo com a lista de preços do fabricante. Em dezembro de 2009 foi firmado um compromisso de compra com a Airbus S.A.S. para aquisição de 30 aeronaves da família A320 com entregas entre os anos 2011 e 2016. Posteriormente, em dezembro de 2010, foi firmado um novo compromisso com este fabricante para aquisição de 50 novas aeronaves da mesma família com entregas entre os anos 2012 e 2016. Adicionalmente, em junho de 2011, foi assinado um contrato para 20 aeronaves do modelo A320 NEO, com entregas entre os anos 2017 e 2018. Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com a Airbus S.A.S., resta a receber 78 aeronaves Airbus da família A320, com entrega entre 2013 e 2018. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 13.078.400. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 4 aeronaves A320 NEO. Por outro lado, foram assinados contratos de compra com a The Boeing Company em fevereiro, maio e dezembro de 2011, por 3, 5 e 2 aeronaves B767-300, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com The Boeing Company, resta a receber um total de 4 aeronaves 767-300 durante o ano 2013, e 23 aeronaves 787 Dreamliner, com data de entrega entre os anos 2013 e 2017 . O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 10.217.500. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 15 aeronaves 787 Dreamliner. A aquisição dessas aeronaves é parte do plano estratégico de frota para o longo prazo. Esse plano implica também na venda de 15 aeronaves Airbus modelo A318 entre 2011 e 2013. Estima-se que essa venda não produzirá impactos significativos nos resultados da Sociedade. Em 2011, foram vendidas as 5 primeiras aeronaves, durante o 2012 foram vendidos outros 3 e durante 2013, planeja-se vender as 7 últimas aeronaves. Além disso, como efeito da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e controladas incorporam-se os seguintes compromissos: Em novembro de 2006 foi assinado um compromisso de compra com Airbus SAS pela aquisição de 31 aeronaves da família A320, e 6 aeronaves A330200, com entregas entre os anos de 2007 e 2010. Posteriormente, em janeiro de 2008 foi assinado um novo compromisso pela aquisição de outras 20 aeronaves da família A320 e 4 aeronaves A330-200, com entregas entre 2010 e 2014, além de assinou um compromisso de compra 22 aeronaves A350. Em julho de 2010 foi assinado um compromisso de compra pela aquisição de 20 aeronaves da família A320, com entregas entre 2014 e 2015, e nessa mesma data foi exercida opções de compra de 5 aeronaves A350. Em outubro de 2011, foi assinado um novo compromisso com este fabricante pela aquisição de 10 aeronaves adicionais da família A320, com entregas entre 2016 e 2017, além de 22 aeronaves A320 NEO com entregas entre 2016 e 2018. 92 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diversos contratos de compra de aeronaves assinados com a Airbus S.A.S., resta receber 71 aeronaves Airbus da família A320, com entregas entre 2013 e 2018, e 27 aeronaves da família Airbus A350 com entregas a partir de ano 2015. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 10 aeronaves da família A320 NEO e 5 aeronaves Airbus A350. Em dezembro de 2008, foi assinado um compromisso de compra com The Boeing Company para 2 aeronaves B777 com entregas em 2013, e em fevereiro de 2011 foi assinado outro compromisso de compra de 2 aeronaves B777 com entregas em 2014. Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diversos contratos de compra de aeronaves assinados The Boeing Company, ainda resta receber 4 aeronaves B777. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 2 aeronaves B777. O montante aproximado dos diferentes contratos de compra incorporados pelo efeito da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas é de MR$ 26.927.050, de acordo com os preços de tabela dos fabricantes. iii. Juros capitalizados no Imobilizado. Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Taxa média de capitalização de juros capitalizados Custos de juros capitalizados % MR$ 2012 2011 2,60 3,51 88.520 55.456 93 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 iV. Arrendamento financeiro O detalhamento dos principais arrendamentos financeiros é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Arrendador Aeronave Modelo Agonandra Statutory Trust Airbus A319 100 4 - Agonandra Statutory Trust Airbus A320 200 2 - Air Canada Airbus A340 500 2 - AWMS I (AWAS) Boeing 767 300 3 - Bluebird Leasing LLC Boeing 767 300F 2 2 Caiquen Leasing LLC Boeing 767 300F 1 - Cernicalo Leasing LLC Boeing 767 300F 2 2 Codorniz Leasing Limited Airbus A319 100 2 - Eagle Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 1 FLYAFI 1 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - FLYAFI 2 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - FLYAFI 3 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - Forderum Holding B.V. (GECAS) Airbus A320 200 2 - Garza Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 - General Electric Capital Corporation Airbus A330 200 6 - Intraelo BETA Corpotation (KFW) Airbus A320 200 1 - Juliana Leasing Limited Airbus A320 200 2 - Linnet Leasing Limited Airbus A320 200 4 4 NBB Rio de Janeiro Lease CO and Brasilia Lease LLC (BBAM) Airbus A320 200 1 - NBB São Paulo Lease CO. Limited (BBAM) Airbus A321 200 1 - Petrel Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 1 Pochard Leasing LLC Boeing 767 300ER 2 - Quetro Leasing LLC Boeing 767 300ER 3 - Seagull Leasing LLC Boeing 767 300F - 1 SG Infraestructure Italia S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - SL Alcyone LTD (Showa) Airbus A320 200 1 - TMF Interlease Aviation B.V. Airbus A320 200 12 - TMF Interlease Aviation B.V. Airbus A330 200 1 - TMF Interlease Aviation II B.V. Airbus A319 100 5 - TMF Interlease Aviation II B.V. Airbus A320 200 2 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A319 100 3 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A320 200 12 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A321 200 7 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A330 200 10 - Wacapou Leasing S.A Airbus A320 200 1 - Wells Fargo Bank North National Association (ILFC) Airbus A330 200 1 - 102 11 TOTAL 94 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Os contratos de arrendamento financeiro, nos quais a Sociedade atua como arrendatária de aeronaves estabelecem um prazo entre 12 e 18 anos e pagamentos das obrigações semestrais, trimestrais e mensais. Adicionalmente, o arrendatário terá como obrigações contratar e manter vigentes a cobertura de seguros das aeronaves, realizar a manutenção destas e arcar com os custos e atualizar os certificados de aero navegabilidade. Os bens adquiridos sob a modalidade de leasing financeiro estão classificados na rubrica Outros imobilizados. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade registra sob esta modalidade cento e duas aeronaves (onze aeronaves em 31 de dezembro de 2011). Durante o primeiro trimestre de 2012, devido à venda da sua participação nos estabelecimentos permanentes Caiquen Leasing LLC, Codorniz Leasing Limited, Garza Leasing LLC, Pochard Leasing LLC e Quetro Leasing LLC, a Sociedade incrementou seu número de aviões em leasing em sete Boeing 767-300 (uma aeronave de carga e seis de passageiros) e dois Airbus A319-100. Por esse motivo, essas aeronaves foram reclassificadas da rubrica Equipamentos de voo para a rubrica Outros imobilizados. Por conta da Combinação de Negócios foram adicionadas 81 aeronaves sob a modalidade de leasing financeiro, e durante o terceiro trimestre de 2012 foram adicionados mais dois Airbus A320-200 desta modalidade. O valor contábil dos ativos por arrendamento financeiro, em 31 de dezembro de 2012, totalizava o montante de MR$ 7.894.435 (MR$ 870.525 em 31 de dezembro de 2011). Os pagamentos mínimos financeiros são os seguintes: de arrendamentos Em 31 de dezembro de 2012 Valor bruto Juros Valor presente MR$ MR$ MR$ Até um ano 1.068.818 (135.055) 933.763 De um a cinco anos 3.448.602 (380.387) 3.068.215 Mais de cinco anos 2.319.908 (117.409) 2.202.499 TOTAL 6.837.328 (632.851) 6.204.477 Em 31 de dezembro de 2011 Valor bruto Juros Valor presente MR$ MR$ MR$ Até um ano 147.005 (14.298) 132.707 De um a cinco anos 388.975 (34.997) 353.978 Mais de cinco anos 110.958 (3.898) 107.060 TOTAL 646.938 (53.193) 593.745 95 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 20. IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS Os ativos e passivos por impostos e impostos diferidos são compensados se existe o direito legal à compensação dos impostos circulantes e desde que os impostos diferidos se refiram à mesma autoridade fiscal. Os saldos de impostos diferidos são os seguintes: Ativos Origem Depreciações Ativos em leasing Passivos Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ (1.353) (1.026) 635.410 215.700 122.377 Amortizações 30.955 26.740 141.686 68.780 Provisões 33.240 18.754 (506.263) 89.582 Remensuração de instrumentos financeiros 10.581 - (61.530) (54.001) 215.900 66.216 (671.510) (156.248) - - (93.141) - Prejuízos fiscais Revalorização ativo fixo Intangíveis - 1.121.101 - - 1.019.040 - Outros 6.226 2.142 (24.710) (12.557) TOTAL 295.549 112.826 1.140.373 693.343 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de impostos diferidos, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. O saldo de ativos e passivos por impostos diferidos compreende principalmente as diferenças temporárias que serão revertidas no longo prazo. (65.498) (117.147) 197.007 - (2.919) (36.573) (14.704) (9.712) (81.450) 14.699 (580.517) TOTAL - Intangíveis Outros - Revalorização ativo fixo 54.001 (70.828) Provisões 222.464 (42.040) Amortizações Prejuízos fiscais (122.377) Ativos em leasing Remensuração de instrumentos financeiros (636.436) (23.778) 27.356 - - 222.488 (10.857) (17.832) (12.897) (53.415) (178.621) MR$ MR$ Depreciações Reconhecimento no resultado consolidado Saldo inicial Ativo (passivo) (10.665) (4.269) - - - (6.396) - - - - MR$ Reconhecimento em outros resultados abrangentes 11.535 2.995 - 8.540 - - - - - MR$ Reconhecimento em outros resultados abrangentes (b) De 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 131.109 (452.255) Outros TOTAL 36.200 21.841 Remensuração de instrumentos financeiros Prejuízos fiscais 2.648 (24.581) Provisões Obrigações por benefícios pós-emprego (28.596) (110.982) Ativos em leasing Amortizações (479.894) MR$ MR$ Depreciações Reconhecimento no resultado consolidado Saldo inicial Ativo (passivo) (a) De 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2011 - - (4.936) 29.681 (1.019.039) 93.141 388.304 19.188 651.764 (38.261) - (129.714) MR$ Incorporação por combinação de negócios 6.341 - 213 - - - 6.128 MR$ Incorporação por combinação de negócios 525 180 (5.275) 731 2.073 93 3.634 (200) - (711) MR$ Variação cambial (11.093) - (11.093) - - - - - - MR$ (4.368) (4.368) - - - - - - - MR$ Outros (133.129) 1.422 - - 29.850 10.306 (16.947) (13.128) (23.358) (121.274) MR$ Efeito das mudanças nas taxas de imposto Reclassificação RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativo p/uto (33.149) (33.149) - - - - - - - - MR$ Outros (767) (112) - - - (647) - - (8) MR$ Demonstrações Financeiras (59.175) (4.984) 5.274 (731) 22.231 5.776 (10.288) (4.205) (16.550) (55.698) MR$ Ajuste por a converão (64.412) 2.222 14.496 9.261 271 (9.027) (4.868) (1.683) (75.084) MR$ Ajuste por a converão (844.824) 30.936 (1.019.040) 93.141 887.410 72.111 539.503 (110.731) (215.700) (1.122.454) MR$ Saldo final Ativo (passivo) (580.517) 14.699 222.464 54.001 - (70.828) (42.040) (122.377) (636.436) MR$ Saldo final Ativo (passivo) A movimentação dos ativos e passivos por impostos diferidos entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, são os seguintes: 96 97 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Impostos diferidos não reconhecidos Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ - 4.037 Prejuízos fiscais 2.941 66 TOTAL DE IMPOSTOS DIFERIDOS ATIVOS NÃO RECONHECIDOS 2.941 4.103 Diferenças temporárias Os impostos diferidos ativos originários de prejuízos fiscais pendentes de compensação são reconhecidos na medida da perspectiva de realização do correspondente benefícios fiscal através de resultados tributáveis futuros. A Sociedade não reconheceu impostos diferidos ativos dessa natureza no montante de MR$ 2.941 (MR$ 66 em 31 de dezembro de 2011), correspondentes a prejuízos fiscais no montante de MR$ 10.759 (MR$ 193 em 31 de dezembro de 2011) para compensar em exercícios futuros contra benefícios fiscais. As despesas (receitas) dos impostos diferidos e imposto de renda em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são atribuíveis ao que se segue: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ DESPESAS COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS Despesas com impostos circulantes 71.957 33.134 (26.671) 6.487 21 (82) 45.307 39.539 Despesa diferida sobre impostos relativos à criação e reversão de diferenças temporárias 154.768 68.297 Reduções (aumentos) do valor de impostos diferidos ativos por avaliação de recuperação 2.141 (2.799) DESPESA LÍQUIDA TOTAL COM IMPOSTOS DIFERIDOS 156.909 65.498 DESPESA COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS 202.216 105.037 Ajustes ao impostos circulante do período anterior Outras despesas com impostos circulantes DESPESA LÍQUIDA TOTAL COM IMPOSTOS CIRCULANTES DESPESA COM IMPOSTOS DIFERIDOS SOBRE OS LUCROS 98 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Composição da despesa (receita) com imposto de renda: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no exterior Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no país (Chile) DESPESA COM IMPOSTOS CIRCULANTES, LÍQUIDO, TOTAL Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no exterior 2012 2011 MR$ MR$ 64.510 7.264 (19.203) 32.275 45.307 39.539 (110.571) (34.206) Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no país (Chile) 267.480 99.704 DESPESA COM IMPOSTOS DIFERIDOS, LÍQUIDO, TOTAL 156.909 65.498 DESPESA COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS 202.216 105.037 Conciliação da despesa com impostos utilizando a alíquota legal com a despesa com impostos utilizando a alíquota efetiva: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ 40.434 129.990 Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal 143.399 (17.822) Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países (20.988) 3.182 Efeito tributário de receitas não tributáveis (11.821) (18.572) Efeito tributário de despesas não dedutíveis 52.481 8.202 Outros incrementos (diminuições) em cargo por impostos legal Despesas com impostos utilizando a alíquota legal (1.289) 57 TOTAL DE AJUSTES À DESPESA POR IMPOSTOS UTILIZANDO A ALÍQUOTA LEGAL 161.782 (24.953) DESPESA COM IMPOSTOS UTILIZANDO A TAXA EFETIVA 202.216 105.037 Conciliação da alíquota tributária legal com a alíquota tributária efetiva: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 % % ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA LEGAL 20,00 20,00 Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal 62,24 (2,77) Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países (9,44) 0,50 Efeito na alíquota tributária de receitas não tributáveis (6,21) (2,89) Efeito na alíquota tributária de despesas não dedutíveis 24,24 1,33 Outros incrementos (diminuições) na alíquota tributária legal (0,52) 0,01 TOTAL AJUSTE À ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA LEGAL 70,31 (3,82) TOTAL ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA EFETIVA 90,31 16,18 99 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Com data de 27 de setembro de 2012 foi publicada no Diário Oficial a Lei N 20.630 que “Aperfeiçoa a Legislação Tributária e Financia a Reforma Educacional”. Dentro das importantes reformas tributárias que contém a mencionada Lei modifica-se a Taxa de Imposto de Primeira Categoria, que se deve declarar e pagar a partir do ano tributário de 2013. Isso implica em que a taxa de imposto de renda para o ano tributário de 2013 é de um 20%. Por este motivo, para efeitos de fechamento das demonstrações financeiras que se efetuem a partir de 30 de setembro de 2012, deve-se considerar, na determinação da provisão do imposto de renda e na determinação dos impostos diferidos, uma taxa de 20%. Desta forma, em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade apresenta a despesa por impostos considerando o aumento da taxa de 17% para 20%, o que significou registrar um maior gasto por imposto ascendendo a MR$ 142.911. Impostos diferidos relativos a transações impactando diretamente o patrimônio líquido: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Tributação diferida dos componentes de outros resultados abrangentes 2012 2011 MR$ MR$ (10.665) 11.536 (521) (585) (11.186) 10.951 Tributação diferida relativa a transações impactando diretamente o patrimônio líquido TOTAL DE IMPOSTOS DIFERIDOS RELATIVOS A TRANSAÇÕES IMPACTANDO DIRETAMENTE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO Efeitos de impostos diferidos dos componentes de outros resultados abrangentes: Em 31 de dezembro de 2012 Hedge de fluxo de caixa Ajuste por conversão Valor antes dos impostos Despesa (receita) com imposto de renda Valor após impostos MR$ MR$ MR$ 1.215 6.396 7.611 (30.566) 4.269 (26.297) 10.665 Em 31 de dezembro de 2011 Valor antes dos impostos MR$ Hedge de fluxo de caixa 50.241 Ajuste por conversão 17.627 Despesa (receita) com imposto de renda MR$ Valor após impostos MR$ (8.541) 41.700 (2.995) 14.632 (11.536) 100 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 21. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS A composição de Outros passivos financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 4.040.521 1.007.931 9.149 9.205 134.049 75.062 4.183.719 1.092.198 15.494.434 5.587.958 11.270 18.493 226.910 225.666 15.732.614 5.832.117 CIRCULANTE (a) Empréstimos provisionadas a juros (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (c) Instrumentos derivativos designados como hedge TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE (a) Empréstimos provisionadas a juros (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (c) Instrumentos derivativos designados como hedge TOTAL NÃO CIRCULANTE O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros passivos financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 101 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) Empréstimos Obrigações com instituições financeiras e títulos de dívida: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Empréstimos a exportadores Empréstimos bancários Obrigações garantidas 496.479 287.721 1.062.134 711 840.518 581.905 2.399.131 870.337 Obrigações com o público 559.269 - Arrendamentos financeiros 964.319 132.707 Outros empréstimos 117.802 4.887 4.040.521 1.007.931 SUBTOTAL EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Empréstimos bancários 448.178 464.683 Obrigações garantidas 7.015.170 4.049.955 SUBTOTAL EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 7.463.348 4.514.638 Obrigações com o público 2.296.567 - Arrendamentos financeiros 5.345.640 461.038 Outros empréstimos 388.879 612.282 TOTAL NÃO CIRCULANTE 15.494.434 5.587.958 TOTAL OBRIGAÇÕES COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 19.534.955 6.595.889 Todos os passivos sobre os quais incidem juros são registrados de acordo com o método da taxa efetiva. De acordo com as normas IFRS, no caso de empréstimos com taxa de juros fixa, a taxa efetiva determinada não varia ao longo do empréstimo, enquanto que no caso de empréstimos com taxa de juros variável, a taxa efetiva muda na data de cada pagamento de juros da dívida. Os saldos por moeda que compõem os empréstimos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ TIPO DE MONEDA Real brasileiro Euro 666.986 - 3.648 - Dólar norte americano 18.864.321 6.595.889 TOTAL 19.534.955 6.595.889 Outros empréstimos financeiro Arrendamento 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora EUA DEVELOPMENT BANK OF JAPAN OUTROS TOTAL BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA BANK OF AMERICA MERRIL LYNCH DEUTS CHEBANK EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores nominais. US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 21.857 85.081 244.112 58.048 30.487 15.608 7.659 7.099 27.747 80.812 19.027 10.076 5.137 2.516 4.733 32.849 29.001 8.509 11.519 74.798 21.880 1.665 13.303 9.494 2.775 3.729 24.316 7.202 881.170 26.183 8.483 758.893 12.208 4.009 19.622 68.257 6.455 17.112 5.583 - 208.437 24.937 - - - 71.523 153.263 91.647 - - MR$ MR$ 61.305 - Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - 2.717.979 60.225 298.737 212.669 - 24.551 59.558 72.542 10.540 74.259 33.522 53.924 21.169 43.151 83.640 161.665 663.913 242.704 42.409 71.786 48.944 - 438.071 MR$ Mais de um a três anos - - - - - - 1.954.275 31.180 - 229.109 - 27.508 61.746 52.238 7.252 81.313 35.052 56.372 22.313 45.409 87.145 172.408 683.361 267.447 26.594 13.720 54.108 MR$ Mais de três a cinco anos - - - - - - 4.387.094 - - 101.301 - 30.834 52.079 3.768 3.915 198.027 134.011 216.721 76.065 152.717 239.139 426.499 2.331.965 298.823 37.214 - 84.016 MR$ Mais de cinco anos 10.699.411 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 28.105 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral Tipo de amortização 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% - 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.437.319 119.221 303.627 636.384 15.257 92.938 212.256 175.067 28.105 389.926 209.790 337.983 125.494 253.230 438.196 817.102 3.826.690 908.744 133.836 179.254 207.335 91.900 438.506 209.585 153.434 71.637 61.822 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% - 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 102 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Outros empréstimos 02.012.862/0001-60 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas financeiro Arrendamento 02.012.862/0001-60 Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora TAM S.A. e Controladas 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Rut empresa devedora publicas Obligaciones bancários Empréstimos Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora Brasil Total Consolidado Total Brasil COMPANHIA BRASILEIRA DE MEIOS DE PAGAMENTO França Brasil LEASING S.A. SOCIETE GENERALE SOCIETE AIR FRANCE HP FINANCIAL SERVICE Brasil BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A CISLATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S. A. EUA Brasil THE TORONTODOMINION BANK Brasil Italia SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MILAN BRANCH BANCO IBM S.A EUA BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ EUA Luxemburgo US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda França Alemanha WELLS FARGO BANK NORTHWEST N.A. WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US NATIXIS KFW IPEX-BANK França EUA GENERAL ELECTRIC CAPITAL CORPORATION HSBC EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMETN IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK NEDERLANDSCHE CREDIETVERZEKERING MAATSCHAPPIJ BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A. BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores nominais. 1.322.387 563.494 65.151 5.150 125 386 82 1.110 515 1.030 23.204 3.615 1.007 5.331 12.204 7.579 2.605 18.678 932 6.386 32.584 8.546 24.240 4.847 1.112 6.112 5.848 6.948 3.404 50.000 - 196 - 125 35.365 93.059 188 86.044 49.786 MR$ 2.553.528 1.672.358 18.684 - 390 989 27 3.333 1.549 3.131 70.652 10.847 2.896 16.511 41.730 23.179 7.943 40.803 2.798 19.158 97.871 25.918 83.871 14.789 3.472 18.340 18.022 19.107 10.504 449.999 - 607 56.164 55 29.336 240.831 - 224.528 11.491 102.833 MR$ - Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - - 4.058.303 1.340.324 - - 2.697 151 - 166 2.074 8.597 184.250 6.527 6.885 48.084 121.750 65.854 21.892 106.219 5.765 51.088 259.381 138.200 168.779 34.870 10.093 11.548 51.817 - 30.276 - - 1.759 - - 1.602 MR$ Mais de um a três anos 3.627.764 1.673.489 - - - - - - - 8.971 187.928 - 5.818 74.328 136.892 48.235 22.987 - 1.545 - 248.063 21.716 165.787 35.524 11.462 - 55.318 - 33.881 - 613.050 1.984 - - - - - - - - Mais de três a cinco anos MR$ - - - - - - - - 8.065.553 3.678.459 - - - - - - - 17.979 310.547 - 31.717 95.023 334.039 54.946 86.510 - - - 373.063 40.234 479.522 89.769 23.572 - 46.847 - 55.021 - 1.634.800 4.870 MR$ Mais de cinco anos 19.627.535 8.928.124 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 2,62% / 3,32% Trimestral/ Semestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,11% /2,21% Mensal/ Trimestral Mensal 1,70% 2,59% 2,25% Trimestral Mensal Mensal 2,89% 2,01% / 0,82% Trimestral/ Semestral Trimestral 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% 8,94% Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Em Vencimento Mensal Em Vencimento Mensal 5,65% 7,69% / 4,01% Mensal/Em Vencimento 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva Em Vencimento Semestral Em Vencimento Em Vencimento Trimestral Tipo de amortização 19.534.955 9.097.636 83.835 3.129 3.649 1.455 103 4.479 2.746 39.941 780.304 21.048 48.726 240.152 651.881 200.490 142.219 166.298 11.077 76.775 1.017.634 236.010 922.029 180.051 50.023 37.984 178.621 26.302 134.936 513.472 2.342.364 9.551 56.209 159 66.610 341.092 687 311.669 62.161 131.765 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69% / 4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 103 Outros empréstimos financeiros Arrendamentos 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora Total OTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados DEUTS CHEBANK OF JAPON DEVELOPMENT BANK MERRIL LYNCH BANK OF AMERICA APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores contables. EUA EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 71.637 794.874 7.202 1.150 28.527 3.736 3.276 9.872 14.646 1.665 10.144 4.849 7.287 2.898 5.611 10.847 21.888 92.180 31.527 7.825 25.493 7.336 - 437 209.585 153.434 885.195 21.879 3.738 74.798 11.521 8.509 28.999 32.851 4.733 26.183 12.208 19.622 7.659 15.608 30.487 58.048 244.112 85.081 21.857 68.257 17.112 91.933 - - - - - MR$ MR$ 61.822 Más de 90 días a un año Até 90 días 2.576.825 60.228 298.739 205.400 - 23.461 59.558 71.839 10.540 74.259 29.345 47.180 19.101 38.970 77.238 150.038 581.218 232.240 41.127 71.784 46.524 (33) 438.069 - - - - MR$ Mais de um a três anos 1.884.027 29.912 - 226.790 - 27.050 61.746 51.969 7.252 81.313 32.870 52.845 21.254 43.275 84.023 166.725 641.046 263.131 26.083 13.720 53.023 - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 4.296.398 - - 100.869 - 30.642 52.081 3.762 3.915 198.027 130.518 211.049 74.582 149.766 235.601 420.403 2.268.134 296.765 36.944 - 83.340 - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 10.437.319 119.221 303.627 636.384 15.257 92.938 212.256 175.067 28.105 389.926 209.790 337.983 125.494 253.230 438.196 817.102 3.826.690 908.744 133.836 179.254 207.335 91.900 438.506 209.585 153.434 71.637 61.822 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral Tipo de amortização 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% - 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.699.411 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 28.105 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% - 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 104 Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas empréstimos Outros 02.012.862/0001-60 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Arrendamentos financeiros 02.012.862/0001-60 Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Obrigações Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora públicas 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Empréstimos bancários Rut empresa devedora Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora TOTAL CONSOLIDADO TOTAL DE MEIOS DE PAGAMENTO COMPANHIA BRASILEIRA SOCIETE GENERALE LEASING S.A SOCIETE AIR FRANCE Brasil Brasil França Brasil Brasil CISLATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A HP FINANCIAL SERVICE Brasil Brasil EUA Italia EUA Luxemburgo EUA França Alemanha BANCO IBM S.A BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A THE TORONTO-DOMINION BANK SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MILAN BRANCH WELLS FARGO BANK NORTHWEST N.A. WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US NATIXIS KFW IPEX-BANK França EUA GENERAL ELECTRIC CAPITAL CORPORATION HSBC EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMETN IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK CREDIETVERZEKERING MAATSCHAPPIJ” "NEDERLANDSCHE BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores contables. BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 1.430.333 635.459 65.151 3.129 1.230 323 76 1.032 210 1.263 26.927 3.674 2.436 6.206 17.470 8.274 2.887 21.530 969 6.529 39.254 9.942 24.070 5.099 1.424 8.096 6.617 7.195 5.254 63.473 26.073 331 - 102 35.328 96.463 687 84.691 50.546 2.610.183 1.724.988 18.684 - 72 965 27 3.239 617 3.133 70.652 10.847 2.896 16.511 41.730 23.179 7.943 40.803 2.798 19.158 97.871 25.918 83.871 14.789 3.472 18.340 18.022 19.107 10.504 449.999 19.724 609 56.209 57 29.753 244.629 - 226.978 11.615 130.267 MR$ 1.498 Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - - 3.928.105 1.351.280 - - 2.347 167 - 208 1.919 8.595 184.250 6.527 6.887 48.084 121.750 65.854 21.892 103.965 5.765 51.088 259.379 138.200 168.779 34.870 10.093 11.548 51.817 - 30.276 - 13.732 1.759 - - 1.529 MR$ Mais de um a três anos 3.571.357 1.687.330 - - - - - - - 8.971 187.928 - 5.818 74.328 136.892 48.237 22.987 - 1.545 - 248.065 21.716 165.787 35.524 11.462 - 55.318 - 33.881 - 626.887 1.984 - - - - - - - - MR$ - - - - - - - - 7.994.977 3.698.579 - - - - - - - 17.979 310.547 - 30.689 95.023 334.039 54.946 86.510 - - - 373.065 40.234 479.522 89.769 23.572 - 46.847 - 55.021 - 1.655.948 4.868 MR$ Mais de Mais de três a cinco anos cinco anos 19.534.955 9.097.636 83.835 3.129 3.649 1.455 103 4.479 2.746 39.941 780.304 21.048 48.726 240.152 651.881 200.490 142.219 166.298 11.077 76.775 1.017.634 236.010 922.029 180.051 50.023 37.984 178.621 26.302 134.936 513.472 2.342.364 9.551 56.209 159 66.610 341.092 687 311.669 62.161 131.765 MR$ Total valor contábil RELATÓRIO ANUAL 2012 2,62% / 3,32% Trimestral/ Semestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,11% / 2,21% Mensal/ Trimestral Mensal 1,70% 2,59% 2,25% Trimestral Mensal Mensal 2,89% 2,01% / 0,82% Trimestral/ Semestral Trimestral 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Em Vencimento Mensal Em Vencimento 8,94% 7,69% /4,01% Mensal 5,65% Mensal/ Em Vencimento 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva Em Vencimento Semestral Em Vencimento Em Vencimento Trimestral Tipo de amortização 19.627.535 8.928.124 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Total valor nominal Demonstrações Financeiras 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% / 2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69% /4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 105 Arrendamentos Outros empréstimos financeiros 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Obrigações garantidas LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora bancários Empréstimos 89.862.200-2 89.862.200-2 Empréstimos a exportadores Rut empresa devedora Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 97.030.000-7 97.032.000-8 97.006.000-6 97.004.000-5 97.036.000-K Rut empresa credora TOTAL OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING SANTANDER ESTADO BBVA BCI BANCO DE CHILE SANTANDER Nome de empresa credora - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ - - 712.170 266.461 - 18.432 9.947 9.083 17.884 40.922 5.196 3.671 10.771 23.701 27.407 58.953 22.568 81.982 66.360 108.091 14.933 - - 112.547 - 56.274 - - 5.967 3.219 4.421 5.883 13.615 1.818 1.206 3.538 7.786 9.045 19.293 7.402 26.693 21.600 36.340 4.847 - - - 93.788 23.448 MR$ - Más de 90 días a un año Até 90 días 2.244.029 - 506.400 52.408 13.997 36.066 47.867 110.974 16.670 10.204 29.780 65.139 75.235 165.080 63.102 234.029 188.079 121.546 42.729 380.598 84.126 - - - - MR$ Mais de um a três anos - - - - - - 1.247.902 110.596 - 57.499 - - 77.358 25.023 7.113 10.767 31.330 68.069 78.347 177.053 67.527 257.722 170.212 62.068 47.218 MR$ Mais de três a cinco anos Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2011, a valores nominais. - - - - - - 2.220.062 - - 26.915 - - - 16.884 3.791 42.695 123.159 259.789 259.937 513.221 193.819 445.366 218.458 13.427 102.601 MR$ Mais de cinco anos 6.690.624 110.596 506.400 161.221 27.163 49.570 148.992 207.418 34.588 68.543 198.578 424.484 449.971 933.600 354.418 1.045.792 664.709 341.472 212.328 380.598 84.126 112.547 93.788 56.274 23.448 MR$ Total valor nominal Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Semestral Anual Trimestral Semestral Semestral 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% - 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 2,55% 1,82% 2,21% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa efetiva 6.595.889 105.883 511.284 160.035 27.176 49.648 149.224 207.664 34.588 66.129 191.453 408.883 436.454 909.389 346.966 1.028.923 656.688 343.038 209.349 381.029 84.364 113.452 93.912 56.694 23.664 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% - 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 2,55% 1,81% 2,13% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa nominal 106 Outros empréstimos financeiros Arrendamentos 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 97.030.000-7 97.032.000-8 97.006.000-6 97.004.000-6 97.036.000-K Rut empresa credora TOTAL OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING SANTANDER ESTADO BBVA BCI BANCO DE CHILE SANTANDER Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2011, a valores contables. - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 420 712.166 295.765 - 18.431 9.947 9.083 17.884 40.922 5.196 3.671 10.769 23.701 27.407 58.951 22.568 81.982 66.360 108.091 14.933 - - 112.548 - 56.274 - 4.886 7.267 3.232 4.523 6.115 15.303 1.818 1.427 4.054 8.396 9.884 22.772 8.567 31.348 25.541 37.908 6.562 431 279 904 93.912 23.448 MR$ 216 Más de 90 días a un año Até 90 días 2.184.757 - 506.398 50.619 13.997 36.042 47.867 109.862 16.670 9.101 26.574 58.262 68.746 152.262 58.923 222.076 180.820 121.544 40.311 380.598 84.085 - - - - MR$ Mais de um a três anos 1.214.743 105.883 - 56.886 - - 77.358 24.749 7.113 10.186 29.643 64.477 75.053 170.551 65.458 252.188 167.102 62.068 46.028 - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos - - - - - - 2.188.458 - - 26.832 - - - 16.828 3.791 41.744 120.413 254.047 255.364 504.853 191.450 441.329 216.865 13.427 101.515 MR$ Mais de cinco anos 6.595.889 105.883 511.284 160.035 27.176 49.648 149.224 207.664 34.588 66.129 191.453 408.883 436.454 909.389 346.966 1.028.923 656.688 343.038 209.349 381.029 84.364 113.452 93.912 56.694 23.664 MR$ Total valor contábil Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Semestral Anual Trimestral Semestral Semestral 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% - 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 2,55% 1,82% 2,21% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa efetiva 6.690.624 110.596 506.400 161.221 27.163 49.570 148.992 207.418 34.588 68.543 198.578 424.484 449.971 933.600 354.418 1.045.792 664.709 341.472 212.328 380.598 84.126 112.547 93.788 56.274 23.448 MR$ Total valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% - 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 2,55% 1,81% 2,13% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa nominal 107 108 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Resumo de outros empréstimos financeiros não correntes. (diferentes de empréstimos bancários, obrigações públicas e arrendamento financeiro) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 117.802 4.887 CIRCULANTE (a) Outros Empréstimos que provisionadas a juros (ver Nota 21 a) (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (ver Nota 21 b) 9.149 9.205 (c) Instrumentos derivativos designados como hedge (ver Nota 21 c) 134.049 75.062 TOTAL CIRCULANTE 261.000 89.154 388.879 612.282 11.270 18.493 NÃO CIRCULANTE (a) Outros Empréstimos que provisionadas a juros (ver Nota 21 a) (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (ver Nota 21 b) (c) Instrumentos derivativos designados como hedge (ver Nota 21 c) 226.910 225.666 TOTAL NÃO CIRCULANTE 627.059 856.441 (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge Os instrumentos derivativos não designados como hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 9.149 9.205 TOTAL CIRCULANTE 9.149 9.205 NÃO CIRCULANTE Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 11.270 18.493 TOTAL NÃO CIRCULANTE 11.270 18.493 TOTAL DERIVATIVOS NÃO REGISTRADOS COMO HEDGE 20.419 27.698 109 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Instrumentos derivativos designados como hedge Os instrumentos derivativos designados como hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Juros incorridos desde a última data de de swap de taxa de juros Valor justo de derivativos de taxa de juros 9.523 9.429 75.765 63.975 Valor justo de derivativos de combustível 21.461 - Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 27.300 1.658 134.049 75.062 Valor justo de derivativos de taxa de juros 213.642 225.666 Valor justo de derivativos de combustível 9.257 - TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 4.011 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 226.910 225.666 TOTAL PASSIVOS DE HEDGE 360.959 300.728 Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e collars. 110 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Operações de hedge Os valores justos de ativos/(passivos), por tipo de derivativo, dos contratos registrados sob a metodologia de hedge, são demonstrados a seguir: Forward starting swaps (FSS) (1) Opções de taxas de juros (2) Swaps de taxas de juros (3) Collars de combustível (4) Swap de combustível (5) Forward de moeda (6) Collars de moeda (7) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ - (36.959) 12 137 (298.929) (262.111) (1.862) 35.670 (18.392) 21.757 - (474) (31.118) - (1) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associados ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves que ocorram a partir da data futura do contrato. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (2) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (3) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3, 6 e 12 meses para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves e créditos bancários. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (4) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas variações no preço do combustível e compras futuras. (5) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos no preço do combustível e compras futuras. (6) Cobrem investimentos denominados em pesos chilenos frente a variações cambiais dólar – peso chileno, com o propósito de assegurar o investimento em dólares. (7) Cobrem os ingressos da TAM gravados em outra moeda. 111 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Durante os exercícios demonstrados, a Sociedade manteve somente hedge de fluxo de caixa. No caso de hedge de combustível, os fluxos de caixa deste tipo de cobertura ocorrerão e impactarão no resultado entre os próximos 18 meses a partir da data do balanço, enquanto que no caso de hedge de taxa de juros, os mesmos ocorrerão e impactarão nos resultados ao longo da vida dos empréstimos respectivos, que têm vigência de até 12 anos. Os hedges de investimento impactarão no resultado continuamente durante a vigência do investimento (até 3 meses), sendo que o fluxo ocorrerá no vencimento do investimento. Durante os exercícios apresentados não ocorreram operações de hedge de transações futuras altamente prováveis que não se tenham realizado. Durante os exercícios apresentados se registrou inefetividade de hedge na demonstração do resultado consolidado, por conceito de collars de moeda. Uma vez que nenhum dos hedges resultou em reconhecimento de um ativo não financeiro, nenhuma parcela do resultado dos derivativos reconhecido no patrimônio líquido foi transferida ao valor inicial desse tipo de ativos. O montante de resultados abrangentes durante o exercício e transferidos do patrimônio líquido para o resultado durante o exercício, são os seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Crédito (débito) reconhecido en resultados abrangentes durante o período Crédito (débito) transferido desde patrimônio líquido para resultados durante o período (1.215) (50.241) (52.904) (1.820) 112 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 22. CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR A composição de Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.787.818 996.952 589.995 213.100 3.377.813 1.210.052 CIRCULANTE (a) Fornecedores e outras contas a pagar (b) Passivos incorridos na data das demonstrações financeiras TOTAL CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Os Fornecedores e outras contas apagar em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Fornecedores Passivos de arrendamento Outras contas a pagar (*) TOTAL Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.117.957 770.078 62.977 35.357 606.884 191.517 2.787.818 996.952 (*) Inclui acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento na Nota 23. A seguir é demonstrada a composição dos valores correspondentes a Fornecedores e outras contas a pagar: 113 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Combustível 736.923 251.522 Taxas de embarque 416.241 150.539 Outras despesas com pessoal 274.559 61.588 Taxas aeroportuárias e de sobrevoo 248.212 78.596 Fornecedores de compras técnicas 132.789 68.255 Frota (JOL) 120.936 - Assessorias e serviços profissionais 108.107 56.030 Publicidade 104.954 41.611 Handling e ground handling 101.640 65.171 Serviços de terra 78.544 14.187 Arrendamentos de aviões e motores 62.977 35.357 Serviços de bordo 54.508 24.252 Arrendamentos, manutenções e serviços IT 49.929 25.171 Programa de recuperação fiscal (*) 40.192 - Departamento de Justiça dos EUA (**) 37.574 34.490 Tripulação 33.172 18.345 Manutenção 17.613 21.107 Seguros de aviação 15.255 11.769 Comunicações 10.295 11.032 Sistemas de distribuição Outros TOTAL DE FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR 2.838 5.884 140.560 22.046 2.787.818 996.952 (*) Programa de Recuperação Fiscal no Brasil (REFIS) estabelecido na Lei N° 11.941/09 e Medida Provisional N° 449/2009, que tem por objeto permitir a liquidação das dívidas tributárias através de um mecanismo especial para pagar e refinanciar. (**) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento em Nota 23. (b) Os passivos incorridos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Despesas com pessoal provisionadas 355.869 86.351 Contas a pagar a pessoal (*) 144.322 72.014 Manutenção de aeronaves e motores 45.065 20.967 Outros passivos provisionados 44.739 33.768 TOTAL PASSIVOS INCORRIDOS 589.995 213.100 (*) Participação nos lucros e bônus (Nota 26 letra b) 114 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 23. OUTRAS PROVISÕES O detalhamento de Outras provisões em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 30.195 488 CIRCULANTE PROVISÃO POR RECLAMAÇÕES LEGAIS (1) Contingências cíveis Contingências trabalhistas 349 621 13.839 12.703 44.383 13.812 Contingências cíveis 139.440 1.921 Contingências trabalhistas 255.681 1.885 Contingências fiscais 666.279 6.940 12.396 11.220 22.203 20.024 TOTAL OUTRAS PROVISÕES, NÃO CIRCULANTES 1.095.999 41.990 TOTAL OUTRAS PROVISÕES (3) 1.140.382 55.802 Contingências fiscais TOTAL OUTRAS PROVISÕES, CIRCULANTES NÃO CIRCULANTE PROVISÃO POR RECLAMAÇÕES LEGAIS (1) Outros PROVISÃO INVESTIGAÇÃO COMISSÃO EUROPEIA (2) (1) O valor representa provisões para determinadas reclamações interpostas contra a Sociedade por ex-funcionários, órgãos controladores e outros. O débito da provisão se reconhece nas demonstrações do resultado consolidado na rubrica despesas administrativas. É esperado que o saldo circulante em 31 de dezembro de 2012 seja liquidado durante os próximos 12 meses. (2) Provisão constituída para processos levados a cabo pela Comissão Europeia, devido a eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea. (3) Valor referenciado na Nota 35 Contingências. O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outras provisões, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 115 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O movimento de provisões entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é o seguinte: Reclamações legais Investigação Comissão Europeia Total MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 36.251 18.022 54.273 Aumento nas provisões 20.927 - 20.927 Provisão utilizada (6.183) - (6.183) (20.736) - (20.736) 227 (454) (227) 5.292 2.456 7.748 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 35.778 20.024 55.802 Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 35.778 20.024 55.802 Aumento nas provisões 10.959 - 10.959 (236.374) - (236.374) (924) - (924) 1.303.343 - 1.303.343 7.261 - 7.261 497 357 854 (2.361) 1.822 (539) 1.118.179 22.203 1.140.382 Reversão de provisão não utilizada (*) Variação cambial Diferença de conversão Provisão utilizada (**) Reversão de provisão não utilizada Adição por combinação de negócios Diferença de conversão filiais Variação cambial Diferença de conversão SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) Refere-se principalmente à reversão de contingências fiscais. (**) O depósito judicial entregue em garantia, com respeito ao Fundo Aeroviário (“FA”), pelo valor de MMR$ 236, foi realizado com a finalidade de suspender a aplicação do crédito fiscal. A Companhia está discutindo no Tribunal a constitucionalidade do requerimento realizado pelo FA em uma demanda legal. Inicialmente foi coberto pelos efeitos de uma medida cautelar, isso significa que a Companhia não estaria obrigada a cobrar o imposto, enquanto não exista uma decisão judicial a respeito. Contudo, a decisão tomada pelo Juíz em primeira instância foi publicada de maneira desfavorável, revogando a medida cautelar. Como a demanda legal ainda está em andamento (TAM apelou em primeira instância), a Companhia necessita fazer o depósito judicial, para a suspensão da exigibilidade do crédito fiscal. Por último, se a decisão final é favorável à Companhia, o depósito realizado voltará para TAM. Por outro lado, se o tribunal confirmar a primeira decisão, tal depósito se converterá em pagamento definitivo em favor do Governo do Brasil. Investigação Comissão Europeia (a) Provisão constituída devido ao processo iniciado em dezembro de 2007 pela Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia contra mais de 25 empresas aéreas de carga, entre as quais está a Lan Cargo S.A., e que faz parte da investigação global iniciada em 2006 por eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea, que fora levada a cabo de maneira conjunta pelas autoridades Europeias e Norte americanas. A Sociedade foi informada do início deste processo em 27 de dezembro de 2007. Ressalta-se que a investigação feita pelas autoridades norte-americanas a respeito da Lan Cargo S.A. e sua controlada Aerolinhas Brasileiras S.A. (“ABSA”) foi concluída mediante a assinatura de um acordo, denominado “Plea Agreement”, com o Departamento de Justiça norte americano, conforme informação relevante divulgada ao mercado com data de 21 de janeiro de 2009. 116 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Conforme Fato Relevante datada de 9 de novembro de 2010, a Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia informou que havia emitido sua decisão (a “Decisão”) sobre este caso, mediante a qual impôs multas no valor total de € 799.445.000 (setecentos e noventa e nove milhões e quatrocentos quarenta e cinco mil Euros) por infrações das normas da União Europeia contra onze (11) companhias aéreas de carga, entre as quais se encontram a LATAM Airlines Group S.A. e a Lan Cargo S.A.; além de Air Canada, Air France, KLM, British Airways, Cargolux, Cathay Pacific, Japan Airlines, Qantas Airways, SAS e Singapore Airlines. (c) A LATAM Airlines Group S.A. e a Lan Cargo S.A., de maneira solidária, foram multadas pelo valor de € 8.220.000 (oito milhões e duzentos e vinte mil Euros) pelas infrações citadas, valor já provisionado nas demonstrações financeiras da LAN. O valor da multa foi o menor entre aquelas aplicadas às demais companhias aéreas envolvidas, e decorreu de uma importante redução graças à cooperação da LAN durante a investigação. (d) Não obstante, em 24 de janeiro de 2011, LATAM Airlines Group S.A. e Lan Cargo S.A. apelaram da decisão ante o Tribunal de Justiça da União Europeia. Em 31 de dezembro de 2012, a provisão alcançou o valor de MR$ 22.203 (MR$ 20.024 em 31 de dezembro de 2011). 117 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 24. PASSIVOS POR IMPOSTOS CIRCULANTES A composição dos Passivos por impostos circulantes é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Impostos sobre venda 96.294 9.749 Retenção 29.655 24.644 Imposto de renda 92.801 18.288 Outros 17.235 2.409 235.985 55.090 TOTAL CIRCULANTE O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Passivos por impostos circulantes, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 118 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 25. OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS Os outros passivos não financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, estão demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 3.902.872 1.819.288 8.221 160.040 CIRCULANTE Receitas diferidas Dividendos por pagar Sale leaseback 16.076 - Outros passivos 42.391 4.587 3.969.560 1.983.915 206.923 - 126 - TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, CIRCULANTES NÃO CIRCULANTE Receitas diferidas Outros passivos TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros passivos não financeiros, circulantes e não circulante incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 207.049 - 4.176.609 1.983.915 119 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 26. PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS As provisões para benefícios a empregados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, estão demonstradas a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Benefícios de aposentadoria Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 25.736 19.801 490 525 Outros benefícios 11.305 4.307 TOTAL PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 37.531 24.633 Benefícios por demissões (b) A provisão para benefícios de curto prazo em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, é detalhada a seguir: O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Provisões para benefícios a empregados, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Participação nos lucros e bonificações (*) 144.322 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 72.014 (*) Contas por pagar aos funcionários (Nota 22 letra b) A participação nos lucros e bonificações corresponde a um plano anual de incentivos por atingimento de metas. (c) As despesas com pessoal são demonstradas a seguir: (a) A movimentação dos benefícios de aposentadoria, demissões e outro entre 1de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 Aumento (diminuição) provisão serviços correntes Benefícios pagos Variações cambial 15.944 9.226 (3.442) 2.905 Saldo final em 31 de dezembro de 2011 24.633 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 24.633 Aumento (diminuição) provisão serviços correntes 9.936 Benefícios pagos (144) Variações cambial 3.106 Saldo final em 31 de dezembro de 2012 37.531 Salários e remunerações Benefícios de curto prazo a empregados Benefícios por demissões Outras despesas com pessoal TOTAL 2.571.776 1.280.478 797.935 142.314 65.063 30.390 356.367 241.990 3.791.141 1.695.172 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Despesas com pessoal, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 120 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 27. CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES As contas a pagar, não circulantes em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Financiamento frota (JOL) 287.662 510.152 Programa de recuperação fiscal (*) 423.186 - Outras contas a pagar (**) 44.127 67.529 686.277 72.293 Provisão para férias e gratificações 20.341 14.973 Outros passivos 32.686 831 1.494.279 665.778 Manutenção de aeronaves e motores TOTAL CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES (*) Programa de Recuperação Fiscal no Brasil (REFIS) estabelecido na Lei N° 11.941/09 e Medida Provisional N° 449/2009, que tem por objeto permitir a liquidação das dívidas tributárias através de um mecanismo especial para pagar e refinanciar. (**) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano, cuja parcela de curto prazo encontrase registrada na rubrica Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar. Ver detalhamento na Nota 23. O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas a pagar não circulantes, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 121 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 28. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital O objetivo da Sociedade é manter um nível adequado de capitalização, que permita garantir o acesso ao mercado financeiro para o desenvolvimento dos seus objetivos de médio e longo prazo, otimizando o retorno aos acionistas e mantendo uma sólida posição financeira. O capital da Sociedade é gerido e composto da seguinte maneira: O Capital da Sociedade em 31 de dezembro de 2012 é de MR$ 2.944.235, divididos em 479.098.052 ações (MR$ 839.365, dividido em 340.326.431 ações em 31 de dezembro de 2011) de uma mesma série, nominativas, de caráter ordinário, sem valor nominal. Não há séries especiais de ações e nem privilégios. O formato dos títulos das ações, sua emissão, trocas, inutilização, extravio, substituição e demais circunstâncias dos mesmos, bem como a transferência das ações, serão regidas pelo disposto na legislação chilena, em especial na Lei de Sociedades Anônimas e seu Regulamento. (b) Ações subscritas e integralizadas Em 31 de dezembro de 2012, o número total de ações ordinárias autorizado é de 488.355.791 ações sem valor nominal, de acordo com o aumento de capital aprovado na reunião da Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011, de 147.355.882 ações ordinárias sem valor nominal. Deste aumento, 142.555.882 ações, serão destinadas à proposta de fusão com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. e 4.800.000 ações serão atribuídas para planos de remuneração dos trabalhadores da Companhia e suas subsidiárias. No fechamento desse exercício, estarão totalmente pagas 343.978.986 e 135.119.066 foram objeto de troca de ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. Conforme informado mediante fato relevante datado em 28 de junho de 2012, o Diretório concordou em submeter à aprovação dos acionistas da Sociedade que o remanescente de 7.436.816 ações, não utilizadas na troca, não fossem utilizadas para fins de criação e implementação de um plano de compensação para os empregados da Sociedade e suas filiais, conforme previsto no Artigo 24 da Lei de Sociedades Anônimas, senão destinadas a serem oferecidas de preferência aos acionistas da LATAM Airlines Group S.A., nos termos do Artigo 25 da Lei de Sociedades Anônimas. Conforme o anteriormente mencionado através de fato relevante com data de 3 de agosto de 2012, nesta referida data o Diretório concordou em convocar a Assembleia Extraordinária de Acionistas para deliberar, entre outras matérias, que as referidas 7.436.816 ações fossem destinadas a ser oferecidas preferencialmente aos acionistas da Sociedade e que o saldo remanescente fosse oferecido e colocado no mercado aberto. A referida Assembleia Extraordinária de Acionistas se reuniu em 4 de setembro de 2012 e nela se decidiu, entre outras matérias, aprovar que as restantes 7.436.816 ações, de um total de 142.555.882 ações emitidas conforme autorizado pela Assembleia Extraordinária de Acionistas, com data de 21 de dezembro de 2011, e que não foram objeto de troca por ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas a ser oferecidas preferencialmente entre os acionistas de LATAM, de acordo ao Artigo 25 da Lei sobre Sociedades Anônimas, e que o saldo remanescente fosse oferecido e colocado no mercado aberto. O novo destino e colocação das referidas ações foi aprovado pela Superintendência de Valores e Seguros com data 11 de dezembro de 2012. Com data 20 de dezembro de 2012, a Diretoria da Sociedade concordou em dar início, a partir do dia 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferente das referidas ações fixando o preço de colocação das mesmas, e tudo foi informado à Superintendência de Valores e Seguros mediante fato essencial de igual data. Em 31 de dezembro de 2012, 2.988.885 das referidas 7.436.816 ações haviam sido colocadas, das quais 2.979.077 foram pagas. A informação sobre o resultado desta colocação se encontra disponível na Nota 122 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 40, sobre Eventos subsequentes. Em 31 de dezembro de 2011, do total de ações subscritas, estavam totalmente pagas 340.326.431 ações (inclui 7.000 ações pagas em 30 de dezembro de 2011 e registradas no Registro de acionistas em janeiro de 2012), deixando reservadas para a emissão sob contratos de opções o total de 673.569 ações. A seguinte tabela mostra o movimento das ações autorizadas e totalmente pagas descritas anteriormente entre o 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012. Movimento ações autorizadas Ações autorizadas em 1 de janeiro de 2011 Nro. de ações 341.000.000 Aumento de Capital em 21 de dezembro de 2011 Ações emitidas fusão Sociedades Sister Holdco S.A.e Holdco II S.A. Planos de remuneração para os empregados 142.555.882 4.800.000 AÇÕES AUTORIZADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 488.355.882 Ações autorizadas em 1 de janeiro de 2012 488.355.882 Final período de exercício das opções aumento de capital 2007 opções sobre ações anuladas AÇÕES AUTORIZADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Movimento ações totalmente pagas (*) Ações pagas em 1 de janeiro de 2011 Exercício stock options aumento de capital 2007 (91) 488.355.791 Nro. de ações 338.790.909 Valor MR$ 803.593 1.535.522 40.507 AÇÕES PAGAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (*) 340.326.431 844.100 Ações pagas em 1 de janeiro de 2012 340.326.431 844.100 673.478 18.102 135.119.066 1.951.720 2.979.077 141.942 479.098.052 2.955.864 Exercício stock options aumento de capital 2007 Troca de ações para fusão Sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. Colocação preferente do remanescente ações emitidas para fusão com Sociedades Sister Holdco S.A. y Holdco II S.A. AÇÕES PAGAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) (*) Os valores apresentados correspondem apenas aos originados pelo pagamento das ações subscritas, ñao considera a capitalização do custo por emissão e colocação de ações por MR$ (6.894) em 31 de dezembro de 2012 e MR$ (4.735) em 31 de dezembro de 2011. O movimento das opções de ações correspondentes ao aumento de capital para o ano 2007 encontra-se detalhados na Nota 38. 123 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2012 do total de ações subscritas e totalmente pagas, a sociedade adquiriu 7.401 ações de acionistas que tinham direito à aposentadoria, para um total de MR$ 359. (d) Outras reservas várias A movimentação da rubrica Outras reservas várias entre 1 de janeiro 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Planos de opçõeS de ações Outras reservas Total MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 9.847 146 9.993 Plano de opções de ações 3.433 - 3.433 Imposto diferido (585) - (585) Transações com não controladores - (2.501) (2.501) Custo de capital de emissão e colocação de ações (1) - 4.735 4.735 Reservas legais - 732 732 12.695 3.112 15.807 Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 12.695 3.112 15.807 Plano de opções de ações (2.712) - (2.712) SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Imposto diferido (521) - (521) Transações com não controladores - (3.243) (3.243) Custo de emissão e colocação de ações (2) - (6.894) (6.894) Custo de capital de emissão e colocação de ações (2) - 6.894 6.894 Maior valor intercâmbio ações da TAM S.A. - 5.483.231 5.483.231 Reservas legais - 2.571 2.571 9.462 5.485.671 5.495.133 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (1) Custo de Capital de emissão e colocação de ações através de um aumento de capital efetuado em 2007, conforme estabelecido em Assembleia Extraordinária de Acionistas realizada em 21 de dezembro de 2011. (2) Os custos pela emissão e colocação de ações provisionados durante o primeiro semestre de 2012 foram capitalizados durante o mês de setembro de 2012, de acordo com a ata da Assembleia Extraordinária de Acionistas, celebrada em 4 de setembro de 2012. 124 Demonstrações Financeiras (d.1) Reservas para planos de opções de ações Esta reserva tem relação com os “Pagamentos baseados em ações”, descritos na Nota 38. RELATÓRIO ANUAL 2012 (d.2) Outras reservas O saldo de Outras reservas é composto como se segue: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Maior valor intercâmbio ações da TAM S.A. (1) 5.483.231 - 4.643 4.643 Reserva pelo ajuste do valor do ativo fixo (2) Transações com não controladores (3) (5.744) (2.501) Outras 3.541 970 TOTAL 5.485.671 3.112 (1) Corresponde à diferença entre o valor das ações da TAM S.A., adquirida pela Sister Holdco S.A. (Sob Assinaturas) e Holdco II SA (Sob o Exchange Offer), como consta na ata de declaração de materialização da fusão por absorção e do justo valor de ações negociadas de LATAM Airlines Group S.A. a 22 de junho de 2012. (2) Corresponde à reavaliação técnica do ativo fixo autorizada pela Superintendência de Valores e Seguros em 1979, mediante a circular No. 1.529. A reavaliação foi opcional e podia ser realizada uma única vez; a reserva originada não é distribuível e pode somente ser utilizada para aumentar o capital social. (3) Corresponde à perda gerada na participação de Lan Pax Group S.A. no aumento de capital feito em Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A., por MR$ (1.220) em 31 de dezembro de 2012 (MR$ (2.501) em 31 de dezembro de 2011) e a perda gerada pela participação de Lan Cargo Inversiones S.A. no aumento de capital realizado por Línea Aérea Carguera de Colombia S.A. por MR$ (2.023) em 31 de dezembro de 2012. (e) Reservas com efeito no outros resultados abrangentes A movimentação da conta Reservas com efeito no outros resultados abrangentes entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Reservas por diferenças de câmbio na conversão MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 Perdas com a valorização de derivativos Reservas de hedge de fluxo de caixa Total MR$ MR$ (136.964) (240.089) (377.053) - (50.241) (50.241) 3.021 8.541 11.562 Diferença de conversão filiais (17.777) - (17.777) Diferença de conversão 303.434 - 303.434 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 151.714 (281.789) (130.075) Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 151.714 (281.789) (130.075) - 13.278 13.278 Imposto diferido (4.264) (11.323) (15.587) Diferença de conversão filiais 32.520 - 32.520 Imposto diferido Ganhos com a valorização de derivativos Diferença de conversão 220.828 - 220.828 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 400.798 (279.834) 120.964 125 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (e.1) Reservas por diferenças de câmbio na conversão Originam-se pelas variações cambiais que surgem com a conversão de um investimento líquido em entidades estrangeiras (ou nacionais com moeda funcional diferente da Sociedade) e por empréstimos e outros instrumentos com moeda estrangeira definidos como hedge desses investimentos e que são levados ao patrimônio líquido. Quando se vende ou dispõe do investimento (total ou parcial) e se produz perda de controle, estas reservas são reconhecidas na demonstração do resultado consolidado como parte do resultado na venda ou alienação. Se a venda não implica em perda de controle, estão reservas são transferidas às participações minoritárias. (e.2) Reservas de hedge de fluxo de caixa Originam-se pela valorização ao valor justo no fechamento de cada exercício dos contratos derivativos vigentes que foram designados como hedge. À medida que os contratos em questão vão vencendo, estas reservas são ajustadas contra os resultados correspondentes. (f) Lucros acumulados O movimiento dos Lucros Acumulados entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte. MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 Lucro líquido do período Outros aumentos (diminuições) 1.704.507 544.806 (1.022) Dividendos (262.249) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.986.042 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 1.986.042 Lucro líquido do período Outros aumentos (diminuições) Dividendos SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 5.083 340 (43.591) 1.947.874 126 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (g) Dividendos por ação Em 31 de dezembro de 2012 Descrição de dividendos Dividendos definitivos ano 2011 Data do dividendo Dividendos mínimo obrigatório ano 2012 26-04-12 31-12-12 36.874 6.717 340.999.909 479.098.052 0,10813 0,01402 Valor do dividendo (MR$) Número de ações sobre as quais se determina o dividendo Dividendo por ação (R$) Em 31 de dezembro de 2011 Descrição de dividendos Data do dividendo Valor do dividendo (MR$) Dividendos definitivos ano 2010 Dividendos provisórios ano 2011 Dividendos definitivos ano 2011 29-04-11 30-08-11 20-12-11 16.579 92.571 153.099 339.310.509 339.358.209 340.164.105 0,04886 0,27278 0,45007 Número de ações sobre as quais se determina o dividendo Dividendo por ação (R$) Como política de dividendos, a Sociedade estabelece que sejam iguais ao mínimo exigido por lei, isto é, 30% do lucro líquido de cada período. Isso não se impede que, eventualmente, os dividendos possam ser declarados acima do mínimo obrigatório, atendendo a particularidades e circunstâncias que possam ser percebidas durante o decorrer do ano. Em 31 de dezembro de 2012, foram provisionados os dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 30% dos lucros do período. Este montante encontrase na rubrica Outros passivos não financeiros, circulantes. 127 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 29. RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS As receitas de atividades continuadas são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Passageiros 15.900.082 6.730.508 Carga 3.432.342 2.644.539 TOTAL 19.332.424 9.375.047 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Receitas de atividades continuadas, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 128 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 30. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA (a) Custos e despesas da operação Os principais custos e despesas da operação e administração são demonstrados a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Outros aluguéis e taxas aeronáuticas 2.090.611 1.126.075 Combustível 6.842.118 2.935.280 610.405 351.320 Comissões Outros custos de operações 2.569.722 1.086.650 Arrendamento de aviões 623.892 291.940 Manutenção 590.049 304.969 Serviços a passageiros 476.869 228.004 13.803.666 6.324.238 TOTAL (b) Depreciação e amortização A depreciação e amortização são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Depreciação (*) Amortização TOTAL 1.502.274 648.624 62.562 16.495 1.564.836 665.119 (*) São incluídas neste montante, a depreciação do ativo Imobilizado e a manutenção de aviões alugados sob a modalidade de arrendamento operacional. (c) Despesas com pessoal As despesas deste item encontram-se reportadas na Nota 26 Provisões para benefícios a empregados. 129 Demonstrações Financeiras (d) Despesas financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As despesas financeiras são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Juros bancários 426.842 183.745 Arrendamentos financeiros 93.184 20.827 Outros instrumentos financeiros 68.458 28.401 588.484 232.973 TOTAL A soma dos custos e despesas por natureza demonstrados nesta nota mais as despesas de pessoal divulgadas na Nota 26, é equivalente à soma dos custos de vendas, custos de distribuição, despesas com administração, outras despesas por função e custos financeiros demonstrados na demonstração do resultado consolidado por função. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 os Custos e despesas por natureza, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 130 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 31. GANHOS (PERDAS) PELA VENDA DE ATIVOS NÃO CIRCULANTES E NÃO MANTIDOS PARA VENDA Os ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para a venda em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são demonstrados a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Imobilizado (5.630) (127) TOTAL (5.630) (127) 131 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 32. OUTRAS RECEITAS, POR FUNÇÃO A composição da rubrica Outras receitas, por função é demonstrada a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Duty free 34.531 28.348 Arrendamento de aviões 57.401 21.342 Logística e courier - 18.270 48.091 41.437 Tours 147.190 73.930 Outras receitas 151.321 39.604 TOTAL 438.534 222.931 Alfândegas e armazéns Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Outras receitas, por função, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 132 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 33. MOEDAS ESTRANGEIRAS E VARIAÇÕES CAMBIAIS A moeda funcional da LATAM Airlines Group S.A. é o dólar norte americano, porém existem filiais em que a moeda funcional é diferente do dólar norte americano, como o peso chileno, o peso argentino, o peso colombiano e o real brasileiro, sendo esta última em virtude da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Define-se a moeda funcional, principalmente, como a moeda do ambiente econômico principal em que opera uma entidade e em cada entidade todas as outras moedas são definidas como moeda estrangeira. Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 MR$ 689.116 406.575 140.399 24.303 6.760 12.410 81.926 277.896 1.371 1.621 31.678 10.670 Dólar norte americano 192.161 27.475 Bolívar forte 104.926 40.497 Outras moedas 129.895 11.703 63.217 32.290 - 2 Real brasileiro 4.428 2.114 Peso chileno 1.124 936 Peso colombiano 4.387 34 16 546 36.824 28.039 1.228 9 15.210 610 Euro Outros ativos financeiros, circulantes Peso argentino Com base no exposto acima, os saldos por moeda, indicados na presente nota, correspondem à somatória de conceitos de moeda estrangeira de cada uma das entidades que compõe a LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. A definição acima também foi necessária para aplicála aos valores de dezembro de 2011 para fins de comparação. (a) Moedas estrangeiras O detalhe de saldos por moeda estrangeira das partidas monetárias nos ativos circulantes e não circulantes, é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Ativos circulantes Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 1.029.109 301.784 19.293 15.851 68.075 66.529 267.159 115.998 6.443 52.804 Euro 137.501 15.505 Dólar norte americano 340.770 6.170 5.638 2.339 184.230 26.588 29.764 1.572 29.764 1.518 - 54 Bolívar forte Outras moedas Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Peso chileno Dólar norte americano 133 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativos circulantes Impostos a recuperar, circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ 131.914 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 85.393 Peso argentino 7.643 3.361 Real brasileiro 21.974 15.897 Peso chileno 50.605 27.482 Peso colombiano 1.888 233 Euro 9.437 979 Dólar norte americano 3.370 - Bolívar forte Outras moedas Total ativos circulantes 717 - 36.280 37.441 1.943.120 827.614 Peso argentino 167.335 43.517 Real brasileiro 101.237 96.950 Peso chileno 430.578 423.830 Peso colombiano 14.089 54.692 Euro 178.632 27.700 Dólar norte americano 573.125 61.738 Bolívar forte 112.509 42.845 Outras moedas 365.615 76.342 134 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativos não circulantes Outros ativos financeiros, não circulantes Peso Argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 64.019 8.231 16 2 7.162 3.637 200 167 1.071 4.063 Euro 15.974 - Dólar norte americano 32.481 263 Outras moedas 7.115 99 Contas a receber, não circulantes 30.269 14.035 Peso chileno 19.544 13.922 Dólar norte americano 10.218 - 507 113 45.172 33.672 84 33.672 2 - Outras moedas 45.086 - Impostos diferidos 8.589 - Outras moedas 8.589 - 148.049 55.938 100 33.674 Outras moedas Impostos a recuperar circulantes, não circulantes Peso argentino Dólar norte americano Total ativos não circulantes Peso Argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano 7.162 3.637 19.744 14.089 1.071 4.063 Euro 15.974 - Dólar norte americano 42.701 263 Outras moedas 61.297 212 135 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O detalhe de saldos por moeda estrangeira das partidas monetárias nos passivos correntes e não correntes, é o seguinte: Até 90 dias Passivos circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ De 91 dias a 1 ano Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Outros passivos financeiros, circulantes 493.450 - 1.203.837 - Dólar norte americano 492.220 - 1.203.765 - 1.230 - 72 - 1.686.686 547.983 40.563 23.019 Peso argentino 43.727 28.077 - - Real brasileiro 78.687 61.710 16 17 148.446 139.890 24.395 18.874 59.809 49.885 - - 78.756 20.486 3.464 1.307 426.801 82.751 12.582 2.684 Euro Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 5.538 2.380 - 41 844.922 162.804 106 96 relacionadas, circulantes 29 688 - - Peso chileno 29 221 - - - 467 - - 1.899 Outras moedas Contas a pagar de partes Dólar norte americano Impostos a pagar, circulantes 26.238 14.105 - Peso argentino 4.342 572 - - Real brasileiro 5.977 3.234 - 627 Peso chileno 6.169 6.074 - 1.272 409 - - - 6.664 877 - - 664 1.112 - - 2.013 2.236 - - Peso colombiano Euro Dólar norte americano Outras moedas 136 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Até 90 dias Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Passivos circulantes Outros passivos não financeiros, circulantes Real brasileiro Peso chileno De 91 dias a 1 ano Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 99.998 97.326 32 7.178 200 - 20 440 245 214 - 677 6.298 30.266 - - 90.028 66.389 - 6.061 2.475 449 - - 752 8 12 - 2.306.401 660.102 1.244.432 32.096 Peso argentino 48.069 28.649 - - Real brasileiro 84.864 64.944 36 1.084 154.889 146.399 24.395 20.823 66.516 80.151 - - Peso colombiano Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Total passivos circulantes Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas 86.650 21.363 3.536 1.307 1.009.713 150.719 1.216.347 8.745 8.013 2.829 - 41 847.687 165.048 118 96 Mais de 1 a 3 anos Passivos não circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Dólar norte americano Euro Contas a pagar, não circulantes Peso chileno Dólar norte americano Outras moedas Outras provisões, não circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Mais de 3 a 5 anos Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Mais de 5 anos Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 1.274.793 - 1.756.441 - 3.702.127 - 1.272.447 - 1.756.441 - 3.702.127 - 2.346 - - - - - 640.054 14.125 282 143 - 19 16.932 12.285 282 143 - 19 620.470 - - - - - 2.652 1.840 - - - - 33.079 22.173 - - - - Peso argentino 1.357 1.221 - - - - Real brasileiro 1.651 874 - - - - 74 54 - - - - 22.203 20.024 - - - - 7.794 - - - - - 1.947.926 36.298 1.756.723 143 3.702.127 19 Peso argentino 1.357 1.221 - - - - Real brasileiro 1.651 874 - - - - Peso chileno 17.006 12.339 282 143 - 19 Euro 24.549 20.024 - - - - 1.892.917 - 1.756.441 - 3.702.127 - 10.446 1.840 - - - - Peso chileno Euro Outras moedas Total passivos não circulantes Dólar norte americano Outras moedas 137 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Resumo geral de moeda estrangeira: Total ativos Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 2.091.169 883.552 Peso argentino 167.435 77.191 Real brasileiro 108.399 100.587 Peso chileno 450.322 437.919 Peso colombiano 15.160 58.755 Euro 194.606 27.700 Dólar norte americano 615.826 62.001 Bolívar forte 112.509 42.845 Outras moedas 426.912 76.554 10.957.609 728.658 Peso argentino 49.426 29.870 Real brasileiro 86.551 66.902 196.572 179.723 66.516 80.151 Total passivos Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 114.735 42.694 9.577.545 159.464 8.013 2.870 858.251 166.984 Peso argentino 118.009 47.321 Real brasileiro 21.848 33.685 Outras moedas Posição líquida Peso chileno 253.750 258.196 Peso colombiano (51.356) (21.396) 79.871 (14.994) (8.961.719) (97.463) Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas 104.496 39.975 (431.339) (90.430) 138 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Variações cambiais As variações cambiais reconhecidas no resultado, com exceção de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 resultaram num crédito de MR$ 136.558 e num débito de MR$ 1.956, respectivamente. As variações cambiais reconhecidas no patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial reservas por diferenças de câmbio na conversão para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, resultaram num crédito de MR$ 259.252 e num débito de MR$ 287.066, respectivamente. A seguir são demonstradas as taxas de câmbio vigentes em relação ao dólar norte americano, nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Peso argentino 4,91 4,30 Real brasileiro 2,04 1,87 Peso chileno 479,96 519,20 1.760,00 1.936,00 Euro 0,76 0,77 Bolívar forte 4,30 4,30 Dólar australiano 0,96 0,98 Boliviano 6,86 6,86 12,99 13,96 Dólar neozelandés 1,22 1,28 Nuevo sol peruano 2,55 2,69 19,05 19,80 Peso colombiano Peso mexicano Peso uruguayo Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Variações cambiais e as reservas por variações cambiais por conversão, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 139 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 34. LUCRO POR AÇÃO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Lucro básico Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio líquido da controladora (MR$) Média ponderada do número de ações, básico Lucro por ação, básico (R$) 2012 2011 5.083 544.806 412.267.624 339.424.598 0,01233 1,60509 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Lucro diluído Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio líquido da controladora (MR$) Média ponderada do número de ações, básico Ajuste médio ponderado do número de ações diluído Opções de ações MÉDIA PONDERADA DO NÚMERO DE AÇÕES, DILUÍDO Lucro por ações, diluído (MR$) 2012 2011 5.083 544.806 412.267.624 339.424.598 - 271.380 412.267.624 339.695.978 0,01233 1,60380 140 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 35. CONTINGÊNCIAS Processos Judiciais (i) Ações propostas pela LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Atlantic Aviation Investments LLC (AAI) Supreme Court of the State of New York County of New York. 07-6022920 Atlantic Aviation Investments LLC. (“AAI”), subsidiária indireta LATAM Airlines Group S.A., constituída sob as leis do Estado de Delaware, processou na data de 29 de agosto de 2007 a Varig Logística S.A. (“VarigLog”) por falta de pagamento de quatro empréstimos documentados em contratos de crédito regidas pela lei de Nova York. Estes contratos preveem a aceleração dos empréstimos em caso de venda do devedor original, a VRG Linhas Aéreas S.A. Em fase de implementação na Suíça para a VarigLog condenação para o pagamento do principal, juros e custos em favor da AAI. Mantém os fundos da VarigLog na Suíça por embargos AAI. VarigLog se encontra em liquidação no Brasil e pediu o reconhecimento suíço da decisão que declarou o seu estado de recuperação judicial. 34.944 mais juros e custos Atlantic Aviation Investments LLC (AAI) Supreme Court of the State of New York County of New York. 602286-09 Atlantic Aviation Investments LLC. (“AAI”) processou de 24 de julho de 2009 a Matlin Patterson Global Advisers LLC, Patterson Global de Oportunidades Matlin Partners II LP, Patterson Global de Oportunidades Matlin Partners (Cayman) II LP e Logística Volo LLC (a) como alter egos de Variglog pela falta de pagamento dos quatro empréstimos mencionados na nota anterior, e (b) por violação de sua obrigação de garantir e outras obrigações previstas no Memorando de Entendimento assinado entre as partes, datada de 29 de setembro de 2006. AI entrou com um “summary judgement” (julgamento abreviado), onde o tribunal decidiu favoravelmente. Os acusados apelaram à decisão que acabou por ser indeferido pelo Tribunal Superior. A causa voltou à primeira instância para a determinação do valor efetivamente pago pelos recorrentes (damages). Pendente o Tribunal de Justiça uma audiência para determinação de damages. 34.994 Mais juros, custos e compensação por prejuízo. 141 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Etapa processual e instância Origem Montantes envolvidos MR$ Sociedade Tribunal Aerotransportes Mas de Carga S.A. Tribunal Federal de Justicia Fiscal y Administrativa 31698/11-17-01-8 Ação judicial de anulação contra a recusa da autoridade fiscal para restaurar o equilíbrio em favor do IVA. Apresentação de provas. Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Tribunal Distrital Fiscal de Guayaquil No.2. 09504-2010-0114 Orden de Determinação imposto (IVA) 2006. A espera da sentença. 9.329 Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Tribunal Fiscal de Guayaquil 6319-4064-05 Processo Judicial contra o diretor regional da Receita Federal de Guayaquil, por pagamento a mais de IVA. Divisão de impostos disputas do tribunal nacional acitou o recurso da SRI. Ação protetora extraordinária para o Tribunal Constitucional 8.603 Mais juros Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Receita Federal 17502-2012-0082 Registro de determinação do Imposto de Renda 2006, glosas que têm CEDT desconhecido, solicitando despesas de filiais, ARC comissões sem retenção de Imposto de Renda, etc.; processo iniciado em 2012. Esperando resposta do 10.013 18.332 142 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (ii) Ações propostas contra a LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância LATAM Airlines Group S.A. y Lan Cargo S.A. Comissão Européia e Canadá - Investigação por possíveis violações a livre concorrência de cargueiros aéreos, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Em 26 de dezembro de 2007, a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. instrução de um processo contra 25 destas companhias aéreas de carga, incluindo Lan Cargo S.A., por eventuais violações a livre concorrência no mercado europeu de carga aérea, especialmente a alegada fixação de uma sobretaxa de combustível e do frete. Em 9 de novembro de 2010, a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. a imposição de uma multa no valor de MR$22.203. Esta multa está sendo apelada pela Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. Não é possível prever o resultado do recurso. Em 14 de abril de 2008, foi respondida a notificação da Comissão Europeia. O recurso foi apresentado em 24 de janeiro de 2011. LATAM Airlines Group S.A. e Lan Cargo S.A. Competition Bureau Canada - Investigação por possíveis violações a livre concorrência de cargueiros aéreos, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Investigação Pendente Montantes envolvidos MR$ 22.203 Indeterminado 143 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Lan Cargo S.A. y LATAM Airlines Group S.A. High Court of Justice Chancery Division (Inglaterra) e Directie Juridische Zaken Afdeling Ceveil Recht (Países Bajos). - Ações movidas por usuários de serviços de transporte de carga em ações judiciais privadas como consequência da investigação por possíveis violações a livre concorrência de linhas aéreas de carga, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. foram acusadas em terceria e tais processos tem base na Inglaterra e na Holanda. Caso está em processo de detecção de evidencias. Indeterminado Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Terceiro Juizado Civil do Circuito de Bogotá. - Em 10 de dezembro de 2008, a aeronave HK-4491 estava no aeroporto de Bucaramanga, e depois de iniciar o motor n º 2 para iniciar o procedimento de partida do motor N° 1 ocorreu falha do sistema de arranque e pressurização da aeronave. A requerente, Sra. Milena Paez, alegou responsabilidade civil contratual para o acontecido, pois ela perdeu a audição do ouvido direito e foi afetada em sua vida profissional, familiar e social, tendo a linha aérea faltado ao seu compromisso de chegar com o passageiro são e salvo ao seu destino. Em 31 de julho de 2012 o recorrente apresentou uma demanda memorial retificador. Por despacho de 23 de agosto de 2012 (relatado por estado em 27 agosto de 2012), o Tribunal considerou a demanda remediada e resolveu a exigência exceção preliminar, afirmando que não prosperaria. Também condenou em custos a chamada de garantia por um milhão de pesos COP. ($ 1.000.000). Reivindica-se a Aires S.A. com uma pretensão principal de aproximadamente MR$ 3.613 Assim, COP, ou seja, 1.900 milhões (equivalente a 3,550 SMMLV (*), acrescido de juros desde dezembro de 2008 o que gera um adicional de COP 1.500 milhões, equivalente a SMMLV 2800 ). (*) SMMLV: Salário mínimo mensal legal em vigor. 144 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Investigação por eventuais infrações a livre concorrência de linhas aéreas cargueiras especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Investigação pendente. CADE ainda não emitiu uma decisão final Indeterminado - Jara e Jara e Limitada processa LATAM Airlines Group S.A. baseada no prejuízo que causaram a ações criminais enfrentadas por crime de fraude em 2008, as quais foram rejeitadas. Afirma que os danos causados por LATAM Airlines Group S.A. afetou seu prestígio e continuidade do negócio. Primeira instância 24.389 374-2012 LA Demanda de passageiro por mal uso de cartão de crédito pelo agente do counter. À espera de data para a audiência de conciliação. 11.239 10314.720023/2011-15 Auto de infração para solicitar a cobrança do Imposto de Impor tação (“II”) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (“IPI”) incidentes sobre as importações de determinadas aeronaves. Decisão favorável de primeira instância determinando a exclusão de R$ 700 MM. Atualmente se espera a sentença em relação à carta de apelação e ao recurso voluntário apresentado pela empresa. 770.045 Ação judicial ordinário interposto com o fim de declarar que não existe relação jurídica que obrigue a empresa a coletar o Fundo Aéreo. Liminar concedida para eliminar o pagamento ao Fundo Aeroviário (FA). Enquanto se aguarda a conclusão do inquérito. 251.768 2007.61.05.014317-3 Requerimento apresentado para (AI 2008.03.00.004494-2) eliminar possíveis sanções pelo não cumprimento do regime al fandegário especial de admissão temporária. O principal processo associado a este caso decidiu favoravelmente aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda o mesmo resultado para o caso presente. 102.593 Decisões de primeira e segunda instância administrativa desfavorável aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda a decisão do recurso, interposto pela empresa. 72.435 Tribunal N° Rol da causa Aerolinhas Brasileiras S.A Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Brasil - LATAM Airlines Group S.A. Décimo Juizado Civil de Santiago Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A Tribunal 20 do Civil de Pichincha Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 2a Região Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 3a Região Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 2001.51.01.012530-0 16643.000087/2009-36 Origem Aviso de violação da obrigação de pagar a contribuição social sobre o lucro líquido (“CSL”). 145 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ 10880.725950/2011-05 Pedidos de compensação créditos das contribuições sociais de PIS e COFINS. Em espera do julgamento do caso de discordância apresentado pela empresa. 66.590 1997.0002503-9 Execução ajuizada apresentada para cobrar as multas tributárias de violação do regime alfandegário especial de admissão temporária. Espera-se a decisão de segunda instancia. Sentença favorável. 52.699 Secretaria da Receita Federal do Brasil 10314.720181/2011-75 Auto para exigir a cobrança do II, do IPI e das contribuições sociais PIS e COFINS que afetam as importações de componentes de aeronaves. Aguarda-se decisão de primeira instancia administrativa. 48.618 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 16643.000085/2009-47 Auto visando à recuperação do imposto IRPJ e da CSL derivado de despesas de royalties e de despesas do uso da marca TAM. Decisão de primeira instancia desfavorável aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda pronunciamento sobre o recurso apresentado pela empresa. 32.057 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 10831.012344/2005-55 Auto para exigir a cobrança do II, do IPI e das contribuições sociais PIS e COFINS derivadas do extravia de carga internacional não identificada. Decisão parcialmente favorável na primeira instancia administrativa. Atualmente se aguarda pronunciamento sobre o recurso apresentado pela empresa. 25.787 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.785-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 22.378 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Pantanal Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional do Terceiro Distrito. Tam Linhas Aéreas S.A.. 146 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.130.043-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 21.520 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.099.486-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 21.520 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. 11610.001360/2001-56 Pedido de restituição das contribuições sociais do PIS. Sentença desfavorável na primeira e segunda instancia administrativa. Atualmente aguarda-se decisão de execução fiscal. 18.114 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 3.117.001-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 17.802 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 3.120.346-2 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 17.114 Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 3a Região 2006.03.00.022504-6 Sentença que obriga a coleção do IRPJ dos meses de fevereiro, marco e agosto de 1998. Aguarda-se a sentença de primeira instancia. 16.483 147 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.120.355-3 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 16.286 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. 0045794 Auto para exigir a recaudacao da contribuição social do COFINS do terceiro trimestre de 1997. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 16.228 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.120.286-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.783 Tam Linhas Aéreas S.A. Governo do Estado de São Paulo 990172 Execução fiscal para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.214 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.000-3 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.202 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.099.563-2 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 13.134 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. 148 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. 2002.61.19.001123-1 Mandato de segurança impetrado para afastar a cobrança de IPI na importação de aeronaves Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 12.996 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 4.002.475-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Espera-se que a decisão sobre o recurso de contestação apresentado pela empresa. 12.638 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.019.886-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 11.633 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de Paraíba. 93300008.09.0000088 3/2009-31 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.497 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.770-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.451 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.154.701-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.199 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.146.575-4 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 10.849 149 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Auto de infração para exigir o pagamento de IRPJ. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.756 2006.03.00.080569-5 Ação judicial ordinária apresentada para cancelar a cobrança de INSS sobre valores pagos a título de vale-transporte. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.630 3.146.651-5 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 10.573 3032722060291 Auto de exigir o pagamento de ICMS em determinadas operações Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.849 16643.000088/2009-81 Auto de infração para exigir a cobrança do IRPJ e CSLL. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 9.911 N° Rol da causa Origem 10880-676.339/2009-13 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. Tam Linhas Aéreas S.A. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.117.801-7 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 9.842 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.129.987-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 9.272 150 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ N° Rol da causa Origem 1ª Vara Cível da Comarca de Navegantes/SC. 033.03.013110-6 (cautelar) 033.03.014870-0 (ordinária) Ação movida pelo ex-representante da TAM solicitando compensação nas vendas. Alega danos morais e patrimoniais decorrentes da rescisão, alegada injusta, do contrato sem justa causa e da representação comercial por terra, além de exigir a constituição inicial de execução judicial. Estamos esperando a avaliação de nossa objeção ao relatório pericial apresentado. Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Porto Alegre. 0000504-79.2010.5.04.0014 Ação apresentada pela União Nacional Aerovias de Porto Alegre exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo na ultima instância. Aguarda-se o resultado do recurso de revisão. 10.311 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Guarulhos/SP. 0000728-47.2010.5.02.0313 Ação apresentada pelo Sindicato Nacional de Aerovias de Guarulhos/SP exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo em segunda instância. Aguarda-se o resultado do recurso apresentado pelas partes. 108.346 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Salvado/BA. 0000033-78.2011.5.05.0021 Ação apresentada pelo Sindicato Nacional de Aerovias exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Procedimento de acordo com a finalização. 26.585 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de São Paulo. 0001680-65.2011.5.02.0030 Ação apresentada pelo Sindica to de Aerovias do Estado de São Paulo/SP exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo em primeira instância. Aguarda-se sentença. 31.970 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Brasilia. Processo em última instância. Aguarda-se o resultado do recurso de revisão. 9.640 Valor aproximado/estimado 01683.2009.015.10.00.3 Ação apresentada pelo Sindicato de Aerovias de Brasília/DF exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. 9.475 A fim de lidar com quaisquer obrigações financeiras decorrentes de processos judiciais pendentes em 31 de dezembro de 2012, sejam civis, trabalhistas e fiscais, a LATAM Airlines Group S.A., fez provisões, que no final de dessas demonstrações financeiras, somam MR$ 1.140.381 que está divulgado na Nota 23. A Companhia não revelou a probabilidade de êxito para cada contingência individual para assim não afetar negativamente a resolução do mesmo. 151 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 36. COMPROMISSOS (a) Compromissos pelos empréstimos obtidos Com relação aos diversos contratos celebrados pela Sociedade para o financiamento de aeronaves Boeing 767, 777 e 787 que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Por outro lado, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Adicionalmente, em relação aos diversos contratos celebrados pela sua controlada Lan Cargo S.A. para o financiamento de aeronaves Boeing 767F e 777F, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade e à sua controlada Lan Cargo S.A, no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Com relação ao financiamento de motores de reposição para a sua frota Boeing 767, 767F, 777, 777F e 787 que contam com garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições no que se refere à composição acionária de seus avalistas e de seu sucessor legal no caso de fusão. Com relação aos contratos de crédito celebrados pela Sociedade com bancos no Chile, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade está em conformidade com estes indicadores. A filial TAM Linhas Aéreas S.A., em relação à emissão de debêntures (CVM 476) pelo valor original de MR$ 600.000 no ano 2009, estabeleceu limite de determinados indicadores financeiros para a TAM Linhas Aéreas S.A.. Antecipando uma eventual declaração de descumprimento deste limite no fechamento de Dezembro 2012, TAM Linhas Aéreas S.A. solicito um waiver na Assembleia Geral de Debenturista e conforme as normas contábeis IFRS, os passivos financeiros relacionados com esta emissão de debentures se encontram classificados nos passivos financeiros circulantes. Com data 14 de fevereiro de 2013, a Assembleia Geral de Debenturistas outorgou o waiver solicitado e como consequência, esta obrigação será classificada dentro dos passivos circulante financeiro e não circulantes nos próximos demostrações financeiras. 152 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Compromissos por arrendamentos operacionais como arrendatário O detalhamento dos principais arrendamentos operacionais é o seguinte: Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Arrendador Aeronave 2012 2011 ACS Aircraft Finance Bermuda Ltd. - Aircastle (WFBN) Boeing 737 1 1 Air Canada (Sublessor) Airbus A340 1 1 Airbus Financial Services Airbus A340 2 - Aircraft 76B-26261 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-26327 Inc. (ILFC) Boeing 767 - 1 Aircraft 76B-26329 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-27597 Inc. (ILFC) Boeing 767 - 1 Aircraft 76B-27613 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-27615 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-28206 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft Solutions Lux V S.ÀR.L. (AVMAX) Bombardier Dhc8-200 1 1 ALC A319 1703, LLC (*) Airbus A319 1 - Aviacion Centaurus, A.I.E (Santander) (*) Airbus A319 3 - Aviación Centaurus, A.I.E. (*) Airbus A321 1 - Aviación Real A.I.E (*) Airbus A319 1 - Aviación Real A.I.E (*) Airbus A320 1 - Aviación Tritón A.I.E (*) Airbus A319 3 - Avolon Aerospace AOE 19 Limited Airbus A320 1 1 Avolon Aerospace AOE 20 Limited Airbus A320 1 1 Avolon Aerospace AOE 6 Limited Airbus A320 1 1 AWAS (SWEDEN TWO) AB (*) Airbus A320 2 - AWAS 4839 Trust Airbus A320 1 1 AWAS 5125 Trust Airbus A320 1 - AWAS 5178 Limited Airbus A320 1 - AWAS 5234 Trust Airbus A320 1 - Baker & Spice Aviation Limited (*) Airbus A320 2 - BOC Aviation Pte. Ltd. Airbus A320 1 1 Celestial Aviation Trading 35 Ltd. (GECAS) Boeing 767 1 1 CIT Aerospace International Boeing 767 1 1 CIT Aerospace International (*) Airbus A319 3 - CIT Aerospace International (*) Airbus A320 4 - Continuity Air Finance IV B.V (BOC) (*) Airbus A319 1 - Delaware Trust Company, National Association (CRAFT) Bombardier Dhc8-200 9 9 Eden Irish Aircr Leasing MSN 1459 (AERCAP) (*) Airbus A320 1 - GECAS Sverige Aircraft Leasing Worldwide AB (*) Airbus A320 10 - 153 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Arrendador Aeronave 2012 2011 GECAS Sverige Aircraft Leasing Worldwide AB (*) Airbus A330 2 - GFL Aircraft Leasing Netherlands B.V. (GECAS) (*) Airbus A320 1 - International Lease Finance Corporation Boeing 737 2 2 International Lease Finance Corporation Boeing 767 1 1 International Lease Finance Corporation (*) Airbus A320 1 - JB 30244, Inc. - AWAS Boeing 737 - 1 JB 30249, Inc. - AWAS Boeing 737 - 1 Bombardier Dhc8-400 4 4 MASL Sweden (1) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (2) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (7) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (8) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MCAP Europe Limited - Mitsubishi (WTC) Boeing 737 1 1 MSN 32415, LLC - AWAS Boeing 737 - 1 Orix Aviation Systems Limited Airbus A320 3 2 Pembroke B737-7006 Leasing Limited Boeing 737 2 2 RBS Aerospace Limited (*) Airbus A320 6 - SKY HICH V LEASING COMPANY LIMITED (*) Airbus A320 1 - Sunflower Aircraft Leasing Limited - AerCap Airbus A320 2 2 Volito Aviation August 2007 AB (*) Airbus A320 2 - Volito Aviation November 2006 AB (*) Airbus A320 2 - Volito Brasilien AB (*) Airbus A319 1 - Volito November 2006 AB (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank North National Association (ACG) (*) Airbus A319 1 - Wells Fargo Bank North National Association (ACG) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank North National Association (BAKER & SPICE) (*) Airbus A320 1 - Wells Fargo Bank North National Association (BOC) (*) Airbus A319 3 - Wells Fargo Bank North National Association (BOC) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank Northwest N.A (AVOLON) (*) Airbus A320 4 - Wells Fargo Bank Northwest National Association (ACG) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank Northwest National Association (BOC) (*) Airbus A320 1 - Wells Fargo Bank Northwest, N.A. (GECAS) Boeing 767 4 4 Wells Fargo Bank Northwest, N.A. (GECAS) Boeing 777 2 2 Wilmington Trust Company (ILFC) (*) Airbus A319 1 - Zipdell Limited (BBAM) (*) Airbus A320 KN Operating Limited (NAC) TOTAL 1 - 123 49 (*) A composição da frota sob a forma de locação operacional em 31 de dezembro de 2012, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e controladas. Os aluguéis são refletidos no resultado à medida que são incorridos. 154 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Os pagamentos mínimos dos arrendamentos não canceláveis são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Até um ano Entre um a cinco anos Mais de cinco anos TOTAL 777.987 318.590 1.742.409 831.460 481.567 173.069 3.001.963 1.323.119 Os pagamentos mínimos dos arrendamentos reconhecidos no resultado são os seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Pagamentos mínimos por arrendamentos operacionais 618.919 282.159 TOTAL 618.919 282.159 Em dezembro de 2010, foi agregada uma aeronave Airbus A320-200 pelo período de 8 meses, que foi devolvida em maio de 2011. Além disso, em novembro e dezembro de 2010 foram incorporadas duas aeronaves Boeing 767-300F para períodos de sete e seis anos, respectivamente. Em janeiro de 2011 foram adicionadas à frota três aeronaves: um Boeing 767-300F, por um período de cinco anos, um Airbus A320-200, por um período de sete anos, e um Airbus A319-100, pelo período de 4 meses, que foi devolvido em maio de 2011. Em julho de 2011 foram recebidas duas aeronaves A320-200, por um período de oito anos, em agosto de 2011 e setembro de 2011 foram recebidas, em cada mês, uma aeronave A320-200, por um período de oito anos. Em contrapartida, em setembro de 2011 foi devolvida uma aeronave Bombardier Dhc8-200, devido ao término de contrato de aluguel. Em setembro de 2011, assinou um contrato para estabelecer a partida antecipada de três aeronaves Boeing 737-700. Retorna dessas aeronaves será concluída durante o segundo trimestre de ano 2012. Durante o segundo trimestre de 2012, adicionaramse três aeronaves Airbus A320-200 arrendadas por um período de oito anos. Durante o terceiro trimestre de 2012 foram adicionadas duas aeronaves Airbus A320200, alugadas por períodos de seis e oito anos. Além disso, foram devolvidas duas aeronaves Boeing 767300 e duas aeronaves Airbus A320-200 por término de contrato de aluguel. Durante o quarto trimestre de 2012, foram devolvidas quarto aeronaves Airbus A320-200 por término de contrato de aluguel. Os contratos de arrendamento operacionais celebrados pela Sociedade estabelecem que a manutenção das aeronaves deve ser realizada de acordo com as disposições técnicas do fabricante 155 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 e nas margens acordadas nos contratos com o arrendador, sendo um custo assumido pelo arrendatário. Adicionalmente, para cada aeronave, o arrendatário deve contratar apólices que cubram o risco associado e o montante dos bens envolvidos. Com relação aos pagamentos de aluguel, estes são irrestritos, não podendo ser abatidos de outras contas a receber ou a pagar que sejam mantidas pelo arrendador e arrendatário. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito de acordo com o seguinte detalhamento relacionado com leasing operacional: Credor garantia Nome devedor Tipo Valor MR$ Data de liberação Air Canada LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 3.678 13-fev-13 Celestial Aviation Trading 16 Limited Lan Cargo S.A. Duas cartas de crédito 7.152 25-abr-13 GE Capital Aviation Services Limited LATAM Airlines Group S.A. Seis cartas de crédito 34.846 10-jan-13 GE Capital Aviation Services Limited Lan Cargo S.A. Cinco cartas de crédito 31.106 16-nov-13 International Lease Finance Corp. LATAM Airlines Group S.A. Oito cartas de crédito 7.929 26-fev-13 Orix Aviation System Limited LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 13.324 05-mai-13 TAF Mercury LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 8.174 11-dez-13 TAF Venus LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 8.174 11-dez-13 CIT Aerospace International LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 6.621 13-mai-13 National Association LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 5.170 30-jun-13 Baker & Spice Aviation Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Quatro cartas de crédito 62.180 23-abr-13 BOC Aviation (USA) Corporation Tam Linhas Aéreas S.A. Quatro cartas de crédito 17.094 03-fev-13 CIT Aerospace International Tam Linhas Aéreas S.A. Siete cartas de crédito 53.912 10-jan-13 DVB Group Merchant Bank (Asia) Ltd. Tam Linhas Aéreas S.A. Duas cartas de crédito 13.050 13-abr-13 GE Capital Aviation Services Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Doze cartas de crédito 17.125 23-mai-13 Masl Sweden Tam Linhas Aéreas S.A. Seis cartas de crédito 12.594 04-out-13 RBS Aerospace Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Cinco cartas de crédito 15.173 31-mai-13 SMBC Aviation Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 24.813 24-fev-13 VOLITO November 2006 Ab Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 2.679 17-set-13 Wells Fargo Bank Northwest, 344.794 156 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Outros compromissos Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito, termos de garantia e apólices de seguro de garantia, de acordo com o seguinte detalhamento: Credor garantia Nome devedor Tipo Valor MR$ Data de liberação Deutsche Bank A.G. LATAM Airlines Group S.A. Três cartas de crédito 61.305 31-jan-13 The Royal Bank of Scotland plc LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 36.783 08-jan-13 Dirección General de Aviación Civil de Chile LATAM Airlines Group S.A. Sessenta e dois boletas de garantía 34.678 01-set-13 Comisión Europea LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 21.837 11-fev-13 de Colombia S.A. Três apólices de seguro de garantía 10.269 10-jun-13 Washington International Insurance LATAM Airlines Group S.A. Seis cartas de crédito 5.517 05-abr-13 Metropolitan Dade County LATAM Airlines Group S.A. Cinco cartas de crédito 3.423 31-mai-13 PK Airfinance US, INC. Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 9.809 23-set-13 GE Capital Aviation Services Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 8.505 08-out-13 12ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 4.796 17-mai-13 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo/SP Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 5.056 01-mar-13 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.865 28-mai-14 São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.845 28-jan-14 Vara de Execuções Fiscais de Santa Cataria Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 7.724 20-nov-13 Campo Grande/MS Tam Linhas Aéreas S.A. Duas apólices de seguro de garantía 149.466 04-jan-14 União Federal Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 5.176 24-jul-15 de São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.366 25-mai-14 2ª Vara Cível da Comarca de Bauru / SP Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.043 14-nov-14 Línea Aérea Carguera Dirección Seccional de Aduanas de Bogotá 12ª Vara da Fazenda Pública do Estado de 6ª Vara de Execuções Fiscais federal de Execuções Fiscais Estaduais da Comarca 374.463 (1) Com data 28 de dezembro de 2012, a Inmobiliaria Aeronáutica S.A. como vendedora e a Sotraser S.A. (Filial da Bethia S.A.) como compradora, celebraram um contrato de compra-venta do terreno denominado “Parcela número 12 do projeto de loteamento Lo Echevers”. O valor da venta alcança os MR$29.052. Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. Lufthansa Lan Technical Training S.A. Comunidad Mujer Bethia S.A. y Filiales Transporte San Felipe S.A. Granja Marina Tornagaleones S.A. Ssn Alberto S.A. y Filiales Inversora Aeronáutica Argentina Tadef-Transporte Admimistração e Participação Ltda. TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S/A Made In Everywhere Repr. Com. Distr. Ltda. Prismah Fidelidade S. A. 96.847.880-K 65.216.000-K 78.591.370-1 79.773.440-3 87.752.000-5 96.812.280-0 Estrangeira Estrangeira Estrangeira Estrangeira Estrangeira Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Coligada Controladora Brasil Brasil Brasil Brasil Argentina Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Marketing Transporte Transporte Transporte Investimentos Investimentos Piscicultura Transporte Investimentos Promoção e capacitação da mulher Centro de capacitação Investimentos CLP CLP CLP Compromissos assumidos em nome da entidade Serviços recebidos Venda de ativo fixo (1) BRL BRL Liquidaçãos de passivos em nome dA entidade por partes relacionadas BRL Liquidaçãos de passivos em nome da entidade por partes relacionadas Serviços recebidos BRL Receitas de serviços prestados US$ US$ Serviços recebidos US$ Liquidaçãos de passivos em nome da entidade por partes relacionadas US$ CLP Locações como locatário Serviços recebidos Receitas de serviços prestados CLP CLP Serviços recebidos CLP Receitas de serviços prestados CLP Locações como locador CLP Serviços recebidos Serviços recebidos CLP US$ Serviços recebidos Receitas de serviços prestados CLP CLP Tipo de moeda ou unidade de reajuste 157 862 (430) 5 626 (35) 23 (865) (51) 479 (494) 29.052 (1.543) 6 1.728 1.449 (26) 27 (1.605) (2.157) 779 20 Valor da transação com parte relacionada MR$ Demonstrações Financeiras Locações como locador Receitas de serviços prestados Natureza das transações com partes relacionadas de 2012 96.810.370-9 Explicação de outra informação sobre partes relacionadas findo em 31 de dezembro Natureza da relação com partes relacionadas País de Origem relacionadas no exercício Nombre de parte relacionada (a) Transações com partes RUT parte relacionada RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 37. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos correspondentes às Contas a receber e a pagar a partes relacionadas estão divulgadas na Nota 9. Em 31 de dezembro de 2012, as operações correspondentes às ações ordinárias da TAM S.A. e Controladas, são consideradas a partir da data de Combinação de Negócios, em 22 de junho de 2012. Chile Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Bethia S.A. y Filiales (1) Granja Marina Tornagaleones S.A. Inversiones Mineras del Cantabrico S. A. Inversora Aeronáutica Argentina 78.591.370-1 87.752.000-5 96.625.340-1 Estrangeira Argentina Chile Chile Chile Coligada Lufthansa Lan Technical Training S.A. 96.847.880-K Chile Controladora Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. País de Origem 96.810.370-9 Nome da parte relacionada O valor de venda de Blue Express INTL Ltda. e controlada foi de MR$ 85.935. Natureza da relação com partes relacionadas Investimentos Investimentos Piscicultura Investimentos Centro de capacitação Investimentos Explicação de outra informação sobre partes relacionadas (1) Com data de 6 abril de 2011, Lan Cargo S.A. e Inversiones Lan S.A. controladas de LATAM Airlines Group S.A. como vendedoras e Servicios de Transporte Limitada e Inversiones Betmin SpA., controladas da sociedade Bethia S.A. como compradoras, celebraram um contrato de compra e venda referente a 100% do capital social das sociedades Blue Express INTL Ltda. e Blue Express S.A. RUT parte relacionada CLP CLP Serviços recebidos Venda de controladas US$ US$ Outros pagamentos conta concedidos US$ Locações como locatário Outros pagamentos conta recebidos CLP CLP Cessão de dívida emitida Receitas de serviços prestados CLP Receitas de serviços prestados US$ Serviços recebidos CLP CLP Serviços recebidos Locações como locador CLP CLP Receitas de serviços prestados Locações como locador CLP Tipo de moeda ou unidade de reajuste Locações como locador Natureza das transações com partes relacionadas Demonstrações Financeiras 1.461 (707) (1.461) 332 85.935 (774) 7.121 2.909 945 (1.011) (1.110) 218 32 120 Valor da transação com parte relacionada MR$ RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Transações com partes relacionadas, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011. 158 159 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 c) Remuneração do pessoal-chave da administração Para este fim, a Sociedade definiu considerar como pessoas chave os executivos que definem as políticas e as macro diretrizes que afetam diretamente os resultados do negócio, considerando os níveis de Vice-presidentes, Gerentes Gerais e Diretores. Para os 3 exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Remunerações Honorários de administradores Benefícios não monetários Benefícios a curto prazo Pagamentos baseados em ações TOTAL 30.034 16.269 1.318 310 773 1.099 9.131 8.127 2.875 3.434 44.131 29.239 160 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 38. PAGAMENTOS BASEADOS EM AÇÕES (a) Planos de compensação LATAM Airlines Group S.A. Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamentos em ações, que foram outorgados a partir do quarto trimestre de 2007, são reconhecidos nas demonstrações financeiras de acordo com o estabelecido pela norma IFRS 2 “Pagamentos baseados em ações”, registrando-se o efeito do valor justo das opções outorgadas, com débito nas despesas de remuneração de forma linear entre a data de outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem o caráter irrevogável. plano, através do qual as opções para a subscrição e o pagamento das opções foram outorgadas. Estas mudanças foram implementadas durante o primeiro trimestre de 2010 e estabeleceram um novo prazo e preço de exercício. A outorga inicial e suas modificações posteriores foram formalizadas através da celebração de contratos de opções para a subscrição de ações, de acordo com os percentuais mostrados no seguinte calendário de auferi mento e que está relacionado à condição de permanência do executivo nessas datas, para o exercício das opções. Durante o último trimestre do ano 2009, foi aprovada a mudança nos termos e condições originais do Porcentual Período 30% De 29 de outubro de 2010 e até 31 de março de 2012 70% De 30 de outubro de 2011 e até 31 de março de 2012 Tais opções foram valorizadas e registradas de acordo ao valor justo na data da outorga, determinado através do método “Black-ScholesMerton”. Todas estas opções expiraram no dia 31 de março de 2012. Número das opções de ações Opções de ações num acordo de pagamentos baseados em ações, Saldo inicial em 1° de janeiro de 2011 Opções de ações exercidas 2.209.091 (1.535.522) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 673.569 Saldo inicial em 1° de janeiro de 2012 673.569 Opções de ações canceladas Opções de ações exercidas SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (91) (673.478) - 161 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As premissas utilizadas no modelo de valorização de opções utilizado opções sobre ações concedidas são as seguintes. Preço médio ponderado das ações Preço do exercício Volatilidade esperada Vida da opção Dividendos esperados Juros livres de risco US$ 17,3 US$ 14,5 33,2% 1,9 años 50% 0,0348 1a Outorga extraordinário 3a Outorga extraordinário (b) Planos de compensação controladas A TAM Linhas Aéreas S.A. e Multiplus S.A., ambas subsidiárias da TAM S.A., têm opções em aberto em 31 de dezembro de 2012, que totalizaram 972.344 ações e 891.261 ações, respectivamente. TAM Linhas Aéreas S.A. Descrição Data Numero de opções em aberto 4a Outorga extraordinário 1a Outorga 2a Outorga 3a Outorga 4a Outorga 28-12-2005 30-11-2006 14-12-2007 28-05-2010 27-09-2007 01-04-2010 01-04-2010 - 119.041 259.857 363.446 230.000 - - 1a Outorga 2a Outorga 3a Outorga 4a Outorga 1a Outorga extraordinário 3a Outorga extraordinário 4a Outorga extraordinário 04-10-2010 08-11-2010 16-04-2012 04-10-2010 04-10-2010 04-10-2010 16-04-2012 61.463 2.245 362.272 - 403.235 - 62.046 Total 972.344 Multiplus S.A. Descrição Data Numero de opções em aberto Opções da TAM Linhas Aéreas S.A., sob os termos do plano, são divididas em três partes iguais e empregados poderão exercer uma terça parte das suas opções em três, quatro e cinco anos, respectivamente, se ainda empregado pela Companhia naquela ocasião. A vida contratual das opções é de sete anos. Para Multiplus S.A., os termos do plano prevêem que as opções designadas as outorgas regulares são Total 891.261 divididas em três partes iguais e os empregados poderão exercer uma terça parte das suas opções de dois, três, quatro anos, respectivamente, se ainda empregado pela Companhia naquela ocasião. A vida contratual das opções é de sete anos após a outorga da opção. A primeira outorga extraordinária foi dividida em duas partes iguais que poderão ser exercidas metade das suas opções depois de três anos e outra metade após quatro anos. A segunda outorga extraordinária foi também dividida em duas partes iguais que poderão ser exercidas após 162 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 um ano e dois anos, respectivamente. Ambas as empresas têm uma opção contém uma “condição de serviço”, na qual o exercício das opções depende exclusivamente da prestação de serviços pelo empregado por período predefinido. Os empregados demitidos têm a obrigação de atender a determinadas condições suspensivas para a manutenção do direito de exercício das opções. A posição, em relação à aquisição de direitos de opções de ação de ambas as empresas é a seguinte: Sociedade Numero de ações Opções adquiridas TAM Linhas Aéreas S.A. 972.344 - - 891.261 Multiplus S.A. Numero de opções Opções não adquiridas 163 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 39. MEIO AMBIENTE No ano 2010 culminou o processo de criação da Gerência de Meio Ambiente da LAN Airlines S.A., cuja estrutura permitiu gerir os temas meio-ambientais dentro da Companhia em nível global nos últimos 2 anos. O principal objetivo desta gerência é implantar um sistema de gestão e programas ambientais que cumpram com os requerimentos, cada dia, mais exigentes no âmbito mundial e, junto com isso, posicionar a Companhia como líder da indústria em nível mundial em temas ambientais. Uma das funções da Gerência de Meio Ambiente é desenvolver, em conjunto com as diversas áreas da Companhia, programas de melhoria contínua em seus processos internos, para gerar benefícios ambientais e se unir aos que atualmente o fazem. As principais iniciativas desenvolvidas durante o ano 2012 em matéria meio-ambiental foram as seguintes: Chile: • Realização do primeiro voo comercial na América do Sul com Biocombustível proveniente do óleo de cozinha usado; • Realização de estudos e auditorias externas em temas ambientais e, particularmente, em diagnósticos e atualização de cumprimentos normativos ambientais. Peru: • Medição e Verificação externa da Pegada de Carbono na LAN Peru S. A. • Compra de bônus de carbono por um montante de 49 mil dólares para neutralizar as emissões de nossa operação na terra. Equador: • Início do projeto de implantação de um sistema de gestão ambiental para nossas operações no novo aeroporto de Quito. EUA: • Início do projeto de implantação de um sistema de gestão ambiental para nossa operação de carga em Miami. • Durante o ano 2012 as despesas efetuadas pela Gerência de Meio Ambiente alcançaram os R$ 1.082.424. 164 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 40. EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. Desvalorização na Venezuela: Em 08 de fevereiro de 2013 foi publicado na Gaceta Oficial de la República Bolivariana de Venezuela a Convenção de Câmbio N°14 através da qual, a partir do dia 09 de fevereiro de 2013, foi fixada a taxa de câmbio em 6,30 bolívares por dólar norte-americano. Até essa data a taxa de câmbio era 4,30 bolívares por dólar norte-americano. Tal Convenção inclui também no seu artigo 9 que serão liquidadas pela taxa de 4,30 bolívares por dólar norte-americano as operações de venda de moedas correspondentes às solicitações com status recebido pela Comissão de Administração de Divisas em 08 de fevereiro de 2013 destinadas, entre outras, ao serviço público de transporte aéreo internacional de passageiros, carga e correio devidamente habilitadas pelo Executivo Nacional. O efeito no resultado desta desvalorização alcança, em término globales, a soma de MR$22.633. 2. Paralização da Frota B787: Em 16 de janeiro de 2013, a All Nipon Airlines e a Japan Airlines suspenderam suas operações com Boeing 787 devido a eventos recentes nos sistemas de baterias dessas aeronaves. Na mesma data, a Federal Aviation Administration (“FAA”) instruiu os operadores do Boeing 787 dos Estados Unidos da América a suspenderem seus voos até que fossem realizadas as inspeções/ações no referido sistema de baterias. Em consequência do disposto acima e em conformidade com a DGAC do Chile, a Companhia decidiu suspender suas operações com o Boeing 787 até novo aviso. A Boeing está trabalhando na solução dos problemas que motivaram a paralização da frota de Boeing 787. Até este momento não houve um pronunciamento oficial da FAA a esse respeito, não sendo possível determinar quando novamente. a frota poderá operar 3. Plano de Remuneração para os funcionários da empresa e de suas filiais: Na Assembleia Extraordinária de Acionistas realizada em 21 de dezembro de 2011, os acionistas da Sociedade aprovaram, entre outros assuntos, o aumento do seu capital social em US$1.465.372.970,09 mediante a emissão de 147.355.882 ações ordinárias sem valor nominal, do qual US$47.733.352,49, mediante a emissão de 4.800.000 ações, destinados a planos de remuneração para os funcionários da Sociedade e de suas filiais, em conformidade com as disposições no Artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas. As principais características de tais planos de remuneração são: (a) O Conselho de Administração, por meio de recomendação do Comitê Executivo da Companhia, determina os funcionários da Companhia e de suas filiais participantes do Plano de Remuneração, bem como o número de opções para a aquisição de ações da Companhia a serem atribuídas a cada um deles, subscrevendo com cada um deles um contrato de opção de subscrição de ações. (b) Enquanto as ações objeto de uma opção não forem subscritas, não outorgarão ao titular da opção direitos econômicos nem direitos políticos e não serão consideradas para efeitos de quórum das assembleias de acionistas. (c) As opções atribuídas a cada funcionário tornarse-ão exercíveis parceladamente nas seguintes três oportunidades: (1) 30% em 21 de dezembro de 2014: (2) 30% em 21 de dezembro de 2015 e (3) 40% em 21 de junho de 2016, sujeito à sua permanência na Companhia. 165 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) O preço a ser pago por cada ação destinada ao Plano de Remuneração no caso de exercício das opções respectivas será de $11.000, calculado, reajustado e integralizado na forma indicada no parágrafo “h)” abaixo. (e) Uma vez que as opções se tornem exercíveis, nas ocasiões previstas acima, o funcionário poderá exercê-las total ou parcialmente, caso em que deverá subscrever e pagar as respectivas ações à vista no ato da subscrição, em numerário, cheque, cheque administrativo, transferência eletrônica de fundos ou qualquer outro instrumento ou efeito representativo de numerário pago à vista. Os exercícios parciais não poderão corresponder a uma quantia inferior a 10% do total das opções outorgadas ao funcionário. (f) O prazo dentro do qual o funcionário deverá exercer as opções, depois de exercíveis de acordo com o exposto no item “c)” anterior, se extinguirá em 21 de dezembro de 2016. Caso o funcionário não tenha exercido nem renunciado às opções dentro desse prazo, entender-se-á para todos os efeitos sua renúncia às opções e, consequentemente, extinguindo todo direito, faculdade, promessa ou oferta com relação à subscrição das ações de pagamento da Companhia e que o funcionário renunciou de forma irrevogável a todo direito ou faculdade com relação às mesmas, ficando a Companhia liberada de qualquer obrigação. (g) Caso o funcionário renuncie ao seu cargo ou ocorra o término do seu contrato de trabalho por qualquer motivo que não conste no Artigo 160 do Código de Trabalho, só poderão ser exercidas as opções que tenham se tornado exercíveis até a data de término do contrato de trabalho e desde que dentro do prazo determinado para seu exercício. Por sua vez, o funcionário perderá o direito de exercer as opções, estando elas exercíveis ou não, em caso de demissão devido a algum dos motivos contemplados no Artigo 160 do Código de Trabalho. No caso de morte do funcionário, seus herdeiros ou beneficiários o substituirão nos direitos e obrigações adquiridos e contraídos através do contrato de opção de subscrição de ações, não sendo aplicável, consequentemente, o disposto anteriormente no presente texto. Nesse caso, será apropriada de forma automática a totalidade das opções outorgadas pelo presente instrumento, devendo os herdeiros ou beneficiários exercer tais opções dentro do prazo de 180 dias corridos contado a partir da data do falecimento do funcionário. No caso de invalidez permanente do funcionário, o mesmo manterá seus direitos às opções, podendo exercer as mesmas dentro dos prazos informados anteriormente para tal. (h) O preço a ser pago por estas ações no caso de exercício das opções respectivas, será expresso em dólares norte-americanos (“Dólares”) de acordo com a equivalência nessa moeda do Preço de Colocação a que se refere o item “d)” anterior na data em que o Conselho de Administração da Companhia o determinar (a “Data de Determinação do Preço”), de acordo com a taxa de câmbio do Dólar Observado publicada no Diário Oficial na Data de Determinação do Preço. A partir da Data de Determinação do Preço, esse preço expresso em Dólares será reajustado de acordo com a variação apresentada pelo Consumer Price Index (“CPI”) publicado mensalmente pelo Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América desde a Data de Determinação do Preço até a data de subscrição e integralização das ações. O pagamento do preço de subscrição será realizado em pesos, moeda nacional, de acordo com a taxa de câmbio do Dólar Observado publicado no Diário Oficial na mesma data da subscrição e pagamento das ações. (i) As opções não poderão ser alienadas, oneradas nem transferidas sob nenhuma hipótese pelo funcionário. Entretanto, este último poderá manifestar em qualquer momento sua renúncia às opções, através do envio de uma carta registrada nesse sentido direcionada ao Vice-presidente Financeiro da Companhia. 4. Decisão Sobre a Aliança Global: Em 07 de março de 2013, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros, na forma de fato relevante, o seguinte: (a) Através da resolução no 37 de 21 de setembro de 2011 (a “Resolução”), o H. Tribunal de Defensa de la Libre Competencia (“TDLC”) do Chile aprovou 166 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 a operação de fusão entre a LAN Airlines S.A. (atualmente LATAM Airlines Group S.A.) e a TAM Linhas Aéreas S.A., sujeito ao cumprimento das condições previstas na referida Resolução. (b) A sexta condição imposta pelo TDLC segundo a Resolução exige que “a LATAM deverá renunciar dentre do prazo de 24 meses, a partir da data de conclusão da Operação em questão, a pelo menos uma das alianças globais das quais participam nesta data LAN e TAM”. (c) Por sua vez, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”), através da resolução datada de 14 de dezembro de 2011, parcialmente alterada em 08 de fevereiro de 2012, aprovou a fusão entre a TAM S.A. e a Lan Airlines S.A., sujeito ao cumprimento das condições estabelecidas na referida resolução do CADE. Entre tais condições, estabeleceu-se em definitivo que as requerentes, ou seja, Lan Airlines S.A. e TAM S.A., deverão submeter à aprovação do CADE sua opção de aliança global da qual irão participar, dentro de 22 meses a partir da conclusão da operação de fusão, ou seja, a partir de 22 de junho de 2012. (d) Visando ao cumprimento das condições supramencionadas impostas pelo TDLC e pelo CADE, respectivamente, o Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines, em reunião ordinária do Conselho realizada em 05 de março de 2013, concordou em eleger a oneworld como a aliança global das companhias aéreas membro do grupo. Com a decisão, a TAM Linhas Aéreas S.A. e a Aerovías de Integración Regional – Aires S.A. (“LAN Colombia”) ingressarão na oneworld, juntando-se ao Grupo LATAM Airlines e a outros 13 membros de tal aliança global. (e) Segundo o Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines, a aliança global é a que mais se adequa aos interesses da companhia e garante as maiores sinergias para o Grupo LATAM Airlines, além de oferecer os melhores benefícios e a mais ampla oferta de conectividade e de produtos para nossos passageiros. (f) Por sua vez, o Conselho de Administração da TAM (“TAM”) aprovou a saída da TAM Linhas Aéreas S.A. da aliança global Star Alliance, a ser realizada no segundo trimestre de 2014, em data a ser confirmada ao longo deste ano. (g) O ingresso oficial da TAM Linhas Aéreas S.A. na oneworld deve ocorrer também no segundo trimestre de 2014, assim que a companhia aérea deixar a Star Alliance, em data a ser anunciada ainda ao longo deste ano. (h) Com relação à LAN Colombia, seu ingresso na oneworld está previsto para o quarto trimestre de 2013. (i) Por último, a decisão do Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A. será submetida oportunamente ao CADE, conforme os termos da resolução mencionada anteriormente e de forma a cumprir com os procedimentos aplicáveis. 5. Compromissos TAM Linhas Aéreas S.A.: A filial TAM Linhas Aéreas S.A., com relação à emissão de debêntures (CVM 476) pelo valor original de MR$ 600.000 em 2009, estabeleceu limites a alguns dos seus indicadores financeiros. Antecipando uma eventual declaração de descumprimento destes limites no fechamento de dezembro de 2012, a TAM Linhas Aéreas S.A. solicitou um waiver à Assembleia Geral de Debenturistas e, segundo as normas contábeis IFRS, os passivos financeiros relacionados com esta emissão de debêntures estão classificados em passivos financeiros circulantes. Em 14 de fevereiro de 2013, a Assembleia Geral de Debenturistas concedeu o waiver solicitado e, consequentemente, esta obrigação será classificada dentro dos passivos financeiros circulantes e não circulantes nas próximas demonstrações financeiras. 167 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 6. Colocação das ações restantes da troca de ações: Em 04 de setembro de 2012, a Sociedade realizou uma Assembleia Extraordinária de Acionistas convocada pelo Conselho de Administração em 03 de agosto de 2012, na qual seus acionistas aprovaram, entre outros assuntos, que o restante de 7.436.816 ações da LATAM, do total de 142.555.882 ações emitidas de acordo com a autorização da Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011 e que não foram objeto de troca por ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas à oferta preferencial entre os acionistas da LATAM em conformidade com o Artigo 25 da Lei das Sociedades Anônimas e que o saldo não subscrito, seja oferecido e disponibilizado ao mercado em geral. A colocação das ações referidas foi aprovada pela Superintendência de Valores e Seguros em 11 de dezembro de 2012. Em 20 de dezembro de 2012, o Conselho de Administração da Sociedade decidiu dar início, a contar de 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferencial das referidas ações e determinou o preço de colocação das mesmas em $11.000 por ação, o que foi informado à Superintendência de Valores e Seguros através de fato relevante com a mesma data. Ao final do período de opção preferencial, ou seja, em 19 de janeiro de 2013 encontravam-se subscritas e pagas 6.857.190 ações do mencionado restante, existindo um saldo não-subscrito de 579.626 ações. Esse saldo foi arrematado na Bolsa de Comercio de Santiago – Bolsa de Valores em 23 de janeiro de 2013 pelo valor de $11.921 por ação. 7. Aumento de Capital de Multiplus S.A. Com data 8 de março de 2013 a sociedade Multiplus S.A., controlada de TAM S.A., publico o seguinte Fato relevante: Multiplus S.A. (BM&FBOVESPA: MPLU3) (“Companhia”), em atendimento ao disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”) e na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02, conforme alterada, e para os fins do artigo 7º da Instrução CVM nº 471, de 8 de agosto de 2008 (“Instrução CVM 471”), vem informar a seus acionistas e ao mercado em geral o que segue. Na data de hoje, a Companhia apresentou à ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) pedido de análise prévia do registro de distribuição pública primária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal de emissão da Companhia, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações” e “Oferta”, respectivamente). O referido pedido de análise prévia do registro da Oferta se valerá do procedimento simplificado previsto na Instrução CVM 471 e no Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Atividades Conveniadas. A Oferta será coordenada pelo Banco BTG Pactual S.A. (“Coordenador Líder” e “Agente Estabilizador”) e pelo Banco J.P. Morgan S.A. e compreenderá a distribuição pública primária de Ações no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, de acordo com a Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), incluindo esforços de colocação das Ações no exterior para investidores institucionais qualificados, residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, definidos em conformidade com a Regra 144A do Securities Act of 1933, em operações isentas de registro previstas no Securities Act, bem como para investidores nos demais países, exceto os Estados Unidos da América e o Brasil, que sejam pessoas não residentes nos Estados Unidos da América ou não constituídos de acordo com as leis daquele país. Os acionistas da Companhia não terão direito de preferência nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações, porém a eles será conferida prioridade para subscrever Ações proporcionalmente à sua participação no capital social total da Companhia, conforme previsto na documentação da Oferta (“Oferta Prioritária”). Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar equivalente a até 15% do total das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Suplementares”), conforme opção a ser outorgada pela Companhia ao Agente Estabilizador, as quais serão destinadas a atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta. Adicionalmente, sem prejuízo das Ações Suplementares, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400, a quantidade 168 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 de Ações inicialmente ofertada, sem considerar as Ações Suplementares, poderá, a critério da Companhia, ser acrescida em até 20% do total das Ações inicialmente ofertadas nas mesmas condições e ao mesmo preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais”). O montante da Oferta, sem incluir as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, é estimado em aproximadamente R$ 800 milhões (oitocentos milhões de reais). Fica ressalvado, no entanto, que tal estimativa do montante da Oferta poderá sofrer variação dependendo da efetiva demanda que venha a ser demonstrada pelas ações no curso da Oferta. O preço de venda das Ações será fixado após a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), tendo como parâmetro (i) a cotação das Ações na BM&FBOVESPA; e (ii) as indicações de interesse, em função da qualidade da demanda (por volume e preço), coletada durante o procedimento de bookbuilding. A realização da Oferta, bem como seus termos e condições, foram aprovados em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 7 de março de 2013. O efetivo aumento de capital, dentro do limite de capital autorizado, com exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia, em conformidade com o disposto no artigo 172, inciso I da Lei das Sociedades por Ações, e o Preço por Ação serão aprovados em reunião do Conselho de Administração da Companhia a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM. A presente comunicação não deve ser considerada como um anúncio de oferta das Ações. A realização da Oferta estará sujeita às condições dos mercados de capitais nacional e internacional. Oportunamente, será publicado Aviso ao Mercado contendo informações sobre: (i) as demais características da Oferta; (ii) os locais para obtenção do prospecto preliminar; (iii) as datas estimadas e locais de divulgação da Oferta; e (iv) as condições, o procedimento, o período de reservas e o período do procedimento de bookbuilding. O pedido de registro da Oferta encontra-se sob a análise e, portanto, a Oferta terá início somente após a concessão do devido registro pela CVM. Decisões relevantes acerca da Oferta posteriormente comunicadas ao mercado. serão Por fim, em observância ao Ofício-Circular/CVM/ SEP/N°01/2013, a Companhia comunica que seus administradores optaram por descontinuar a divulgação de projeções financeiras (guidance) no item 11 do seu Formulário de Referência, tendo em vista a necessidade de alinhamento de sua política de divulgação de guidance com os procedimentos adotados por seus auditores independentes e demais consultores no contexto de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários de emissão da Companhia no Brasil e no exterior, em conformidade com a Instrução CVM 400. As demonstrações financeiras consolidadas da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas em 31 de dezembro de 2012 foram aprovadas em Sessão Extraordinária da Direção no dia 19 de março de 2013.