Tronos de Santo António 2015 edições festas de lisboa
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Tronos de Santo António 2015 edições festas de lisboa
Tronos de Santo António Saint Anthony’s Thrones 2015 Projeto integrado nas Festas de Lisboa´15 / Project integrated in Lisbon´s Festivities 2015 Produção / Production EGEAC, Museu de Lisboa – Santo António Comunicação / Communication EGEAC Estruturas dos Tronos / Throne Structures Oficina do Castelo, António José Águas (Silves) Coordenação Editorial / Editorial Coordination Pedro Teotónio Pereira, Rita Castel-Branco Coordenação do Projeto de Comunicação / Communication Project Coordination Paulo Almeida Textos / Texts Catarina Vaz Pinto, Conselho de administração da EGEAC, Pedro Teotónio Pereira Edição e revisão / Publishing and revision Liliana Pacheco, Rita Castel-Branco Fotografias / Photographies Rui Cunha (exceto fotografias dos tronos 15, 16 e 17 de Irene Perea / except photographs of thrones 15, 16 and 17 from Irene Perea) Produção fotográfica / Photographic production Maria João Cunha Tradução / Translation Mark Cain, Liliana Pacheco Ilustração / Illustration Nuno Saraiva Design Gráfico / Graphic Design Silvadesigners Edição / Edition CML Museu de Lisboa Impressão / Printing Dilazo, SA Tiragem / Print Run 2.000 ISBN 978-972-8403-38-6 Depósito Legal / Legal Deposit 396091/15 Lisboa, 2015 O santo de todo o mundo The saint of the whole world Papa Leão XIII / Pope Leo XIII, 1895 Catarina Vaz Pinto Vereadora da Cultura Councillor of Culture O Museu de Lisboa, através dos seus cinco núcleos, convida o público a uma vivência in loco dos lugares e dos tempos que configuraram a cidade ao longo da História. Acreditamos nesta forma singular de dar a conhecer o património e a cultura, suscetível de cativar quem habita, visita e aceita partilhar dos caminhos que mapeiam esta mundividência. O núcleo de Santo António constitui um bom exemplo de comprometimento entre passado e futuro. Em pleno século XXI, o Santo preferido dos lisboetas continua a encantar públicos diferenciados e a conquistar novos admiradores, fomentando a renovação e a reinvenção dos cultos que lhe são prestados. Junho é o mês das Festas de Lisboa: no âmbito da alegria e das muitas celebrações habituais em vários pontos da cidade, os lisboetas foram este ano convidados a reavivarem a tradição da elaboração de tronos – altares domésticos em honra do santo padroeiro. Coletividades, paróquias, escolas e a população em geral tiveram a oportunidade de levantar no núcleo de Santo António – Museu de Lisboa as estruturas de tronos a decorar e a expor posteriormente à porta de casa. The Museum of Lisbon, through its five centres, invites the public to experience, in loco, the places and times that have made the city what it is throughout History. We believe that this unique way of discovering our patrimony and culture will captivate its residents, its visitors and all those who share the paths that map out this world view. The Museum of Saint Anthony is a good example of the commitment between the past and the future. In the 21st century, Lisbon’s favourite saint continues to enchant differing publics and win over new admirers, encouraging the renewal and reinvention of the rites performed in his honour. June is the month of Lisbon’s Festivities: as part of the joy and the many celebrations in various points around the city, this year the people of Lisbon were invited to rekindle the tradition of making thrones – domestic altars in honour of the patron saint. Associations, parishes, schools and the population in general had the opportunity to pick up structures of thrones from the Saint Anthony – Museum of Lisbon centre for them to decorate and later put on display at the entrance to their homes. We are delighted with the public’s enormous receptivity to this initiative. We have revived a tradition that also had the advantage of bringing together old and young in a challenge to both the imagination and resourcefulness, in a good-humoured exchange of knowledge. At times the big city reveals itself just at the turn of a corner, at the bottom of some steps or on a window ledge. Lisbon City Hall and EGEAC (Lisbon Municipality’s public enterprise for managing its facilities and cultural initiatives) would especially like to thank Maria Helena Vale, a great enthusiast of the re-launching of the Thrones, Miguel Coelho, chairman of the parish council of Santa Maria Maior, Father Edgar Clara, parish priest of the churches of Alfama, Castelo and Mouraria, and Quica Belo from the Madragoa Community Centre. Vila Berta Congratulamo-nos com a adesão significativa do público a esta iniciativa. Reviveu-se uma tradição que teve ainda a virtude de juntar novos e velhos num desafio comum à imaginação e ao engenho, à troca de saberes, ao humor. Por vezes a grande cidade devolve-se ao outro assim, ao dobrar de uma esquina, na base de uma escadaria ou no parapeito de uma janela. A Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC agradecem especialmente a Maria Helena Vale, grande entusiasta do relançamento dos Tronos, a Miguel Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, ao padre Edgar Clara, pároco das igrejas de Alfama, Castelo e Mouraria e a Quica Belo, do Centro Comunitário da Madragoa. Joana Gomes Cardoso Grande Trono de Santo António, Serviço Educativo do Museu de Lisboa, Igreja de Santo António (Largo de Santo António da Sé) Presidente do Conselho de Administração da EGEAC Chairman of the Board of Directors of EGEAC Ao desafiar a cidade a recuperar a tradição dos tronos de Santo António, a EGEAC dá continuidade a um dos seus eixos centrais de acção: a valorização da memória. Sem ser necessariamente nostálgico, o olhar para as tradições é uma das melhores formas de conhecer a cidade e a sua história, ou seja, uma forma de nos conhecermos melhor a nós próprios e de reforçar o sentido colectivo de pertença. Numa altura de massificação, é ainda mais importante destacar aquilo que é singular e Lisboa tem a sorte de ser uma cidade notoriamente rica em tradições com origens múltiplas. Os tronos de Santo António são uma das expressões mais originais do culto antoniano, que estava presente por toda a cidade, nas ruas e nos bairros. Uma tradição que recuperamos e que se mistura, no mês de Junho, com a génese das Festas de Lisboa, numa comunhão de componentes religiosas e profanas, cujas fronteiras ao longo do tempo se foram esbatendo. Foi com este espírito que, em parceria com o Museu de Lisboa e várias Juntas de Freguesia, promovemos a recriação When it challenged the city to recover the tradition of Saint Anthony’s thrones, EGEAC was pursuing what has been one of its core policies: promoting the importance of memory. Without being necessarily nostalgic, looking at traditions is one of the best ways to understand the city and its history; and in that way, to get to know ourselves better and to strengthen our collective sense of belonging. At a time of massification, it is even more important to emphasize what is unique, and Lisbon, fortunately, is a city notoriously rich in traditions of multiple and diverse backgrounds. Saint Anthony’s thrones are one of the most original expressions of the saint’s cult, that was present all over the city, in the streets and neighborhoods. A tradition that has been recovered and that merges, in June, with the origins of Lisbon’s Festivities. It’s a religious and secular mix with boundaries that were blurred over time. It was with that in mind that, partnering with the Museum of Lisbon and many local councils, we promoted the recreation of Saint Anthony’s thrones. With this initiative, which resulted in hundreds of thrones which could be seen in several areas of the city, we also hoped to promote the passage of intergenerational knowledge. In other words: encouraging elders to teach the youngsters how the thrones were once made and what they represented. As happened with the sardines symbol – appropriated and reinvented by everyone, even outside Portugal – we hope that Saint Antony’s thrones become once again part of the city’s festivities’ iconography. Pão de Santo António de 1954, da Igreja da Sagrada Família, Caselas dos tronos de Santo António. Com esta iniciativa, que resultou em centenas de tronos espalhados pela cidade, pretendemos também fomentar a passagem de conhecimento intergeracional. Dito por outras palavas: levar os mais velhos a ensinar os mais novos como eram feitos os tronos e o que representavam. Tal como aconteceu com o símbolo da sardinha – apropriado e reinventado por todos, inclusive fora de Portugal – esperamos que também os Tronos de Santo António se tornem de todos e voltem a fazer parte da iconografia das festas da cidade. Pedro Teotónio Pereira Coordenador do Museu de Lisboa – Santo António Coordinator of the Museum of Lisbon – Saint Anthony Tronos de Santo António Saint Anthony’s Thrones Os tronos de Santo António são uma tradição profundamente enraizada na memória coletiva dos lisboetas. Conta a história que o terramoto de 1755 destruiu quase totalmente a igreja de Santo António, resistindo apenas a cripta, o altar-mor e a imagem de Santo António que ainda hoje existe, e que toda a população se empenhou na angariação de fundos para a sua reconstrução. Foi com as esmolas dos fiéis recolhidas em Lisboa, nos oratórios que existiam espalhados por toda a cidade, e das verbas que chegavam de todo o reino, que se iniciou a reconstrução da igreja, permitindo que a celebração do culto nunca fosse interrompida. Conta-se que as crianças da cidade também quiseram participar, erguendo para isso pequenos tronos, ou altares, à porta das casas, pedindo o tradicional “cinco milreizinhos para o Santo António”, que o passar do tempo fez alterar para “um tostãozinho para o Santo António”, e depois para “uma moeda para o Santo António”. Nos festejos de Santo António no século XVIII quase todas as casas de Lisboa tinham à sua porta o trono com a imagem de Santo António engalanados com uma The tradition of Saint Anthony’s thrones is deeply rooted in the collective memory of the people of Lisbon. History shows us that the earthquake of 1755 almost totally destroyed Saint Anthony’s church, leaving only the crypt, the high altar and the image of Saint Anthony that still exists today, and that the whole population worked to raise funds for its reconstruction. It was with the alms of the faithful collected in Lisbon, in the oratories placed all around the city, and with the amounts that arrived from all over the kingdom that the reconstruction of the church began, meaning that the celebration of divine worship was never interrupted. It is told that the children of the city also wanted to participate and so erected small thrones, or altars, in the doorway to their homes, asking for the traditional “five milreizinhos for Saint Anthony”, which over time became “one tostãozinho for Saint Anthony”, and later “a coin for Saint Anthony”. In the celebrations for Saint Anthony in the 18th century, almost all the houses in Lisbon had a throne at their door with an image of Saint Anthony decorated with a profusion of wax candles and flowers. Throughout the 19th century the tradition profusão de velas de cera e flores. Ao longo do século XIX a tradição vai-se restringindo aos bairros populares, e já no século XX será relançada com o popular concurso dos Tronos de Santo António. Contudo, ao longo dos séculos, nunca se perdeu a memória dos tronos, ou altares, onde a figura principal era sempre a do santo lisboeta, presente na sua imagem de barro. Em Lisboa, as capelistas vendiam, entre maio e junho, pequenos tronos em madeira e decorações em chumbo ou madeira (vasos, velas, cruzes, sacrários, candelabros, peixes, etc.) que completavam o conjunto. Noutros casos, os tronos eram feitos com caixas de cartão, colocados em cima de bancos ou pequenas mesas, aproveitando materiais de uso corrente para as decorações, Nos tronos mais pobres, as imagens de Santo António eram de papel, recortadas de estampas ou de “santinhos”. O trabalho pode ser resultado de uma obra coletiva, de associações culturais ou de grupos de vizinhos, ou então elaborado por um único autor, sendo os primeiros maiores e mais exuberantes, e aproveitando muitas vezes a topografia da rua ou da praça onde são armados. Seja como for, o valor de cada trono depende da forma como os autores conseguem fazer a ligação entre os episódios da vida do santo que homenageiam (ilustrando os seus milagres mais conhecidos), com as tradições populares a ele associadas (como o secular milagre da bilha, a tradição do santo casamenteiro, os manjericos, as quadras ou as sardinhas). Os Tronos de Santo António, levantados na rua desde finais de maio, são um prenúncio das festas dos santos populares became confined to the working class neighbourhoods, and in the 20th century it was revived with the popular competition of Saint Anthony’s Thrones. However, over the centuries the memory of the thrones, or altars, was never lost, where the main feature was always a clay figurine of the Lisboan saint. In Lisbon, between May and June, haberdashers used to sell small wooden thrones and decorations in lead or wood (vases, candles, crosses, tabernacles, chandeliers, fish, etc.) that completed the kit. In other cases, the thrones were made from cardboard boxes, placed on top of stools or small tables, using everyday materials for the decorations, The poorer thrones had paper images of Saint Anthony, cut out from prints or “prayer leaflets”. The creative work can be the result of a collective effort, of cultural associations or of groups of neighbours, or even be put together by a single person, the first ones being the largest and most exuberant, and very often making use of the topography of the street or of the square where they are put up. In any case, the value of each throne depends on the way in which their creators manage to connect the episodes of the saint’s life that they pay tribute to (illustrating his best known miracles), with the popular traditions associated to him (like the secular miracle of the pot, the tradition of the matchmaker saint, the basil, the quatrains and the sardines). Saint Anthony’s Thrones, carried through the streets from the end of May, herald the festivities of the popular saints celebrated in June. They remain for the whole of that month, with Saint Anthony’s image being celebradas em junho. Mantêm-se durante todo esse mês, onde a imagem de Santo António pode dar lugar à de S. João e depois à de S. Pedro, consoante o dia do santo celebrado. Podemos ainda estabelecer algumas relações entre os tronos de Santo António e as cascatas de S. João. Erguidas no norte do país em homenagem ao santo que veio cristianizar as festas do solstício de verão, estas estruturas também eram conhecidas por presépios de verão, em contraponto com os presépios tradicionais portugueses do Natal e com as lapinhas (presépios-lapinhas), tão característicos da ilha da Madeira. Manifestações de devoção tradicional, os Tronos de Santo António trazem um colorido muito especial, e genuíno, às festas populares, misturando os festejos religiosos (a trezena, a procissão, a distribuição do tradicional pão de Santo António ou os casamentos de Santo António), com os arraiais, as marchas populares, os manjericos, as fogueiras, os cravos e as sardinhas assadas. E ainda hoje como antigamente, no mês de junho, Lisboa sai à rua e toda a cidade se enfeita para celebrar o seu santo mais querido. replaced by that of Saint John and later by that of Saint Peter, according to the saint’s day being celebrated. We can also see a relationship between Saint Anthony’s thrones and Saint John’s “cascades”. Put up in the north of Portugal in homage to the saint who Christianised the festivities of the summer solstice, these structures were also known as “summer cribs”, in contrast with the traditional Christmas cribs and the nativity scenes called “lapinhas” which are so characteristic of the island of Madeira. Manifestations of traditional devotion, Saint Anthony’s Thrones bring a very special and genuine dash of colour to the popular festivities, mixing religious celebrations (the trezena – period of 13 days –, processions, the distribution of Saint Anthony’s traditional bread and the marriages of Saint Anthony), with openair singing and dancing, popular marches, basil, bonfires, carnations and grilled sardines. And today, just as they did long ago in the month of June, Lisbon comes out onto the street and the whole city is decorated to celebrate its most cherished saint. Bibliografia Bibliography BECKFORD, William; BOYD, Alexander (1988). Diário de William Beckford em Portugal e Espanha. 3ª edição. Lisboa: Biblioteca Nacional. Série Portugal e os Estrangeiros CHAVES, Luís (1966). “Os Tronos populares de Lisboa, no dia de Santo António”, in Lisboa nas Auras do Povo e da História - ensaios de Etnografia. Volume III, pp. 131 a 139, Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa DIAS, Jaime Lopes (1949). “Uma Tradição Lisboeta que Revive - Os Tronos a Santo António”, in Revista Municipal. nº 41 pp. 19 a 25. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa FERRO, António Quadros (1955). “A Tradição Lisboeta Os Tronos de Santo António”, in Festas de Lisboa de 1955. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa MESQUITA, Alfredo de (1910). Alfacinhas. Lisboa: Parceria António Maria Pereira SOTTOMAYOR, Appio (2004). Lisboa de Santo António. Lisboa: Impreopa – Sociedade Jornalística e Editorial, S.A. VASCONCELOS, José Leite de (1992). Etnografia Portuguesa. Vol. VIII. Lisboa: INCM parque das nações 62 graça panteão benfica lumiar 5 6 12 56 13 marvila 61 64 arroios 2 sé castelo de são jorge martim moniz ajuda amoreiras estrela 63 1 14 15 16 17 18 59 60 chiado 9 10 são bento 11 40 41 42 43 44 45 48 49 50 51 52 53 54 55 57 58 65 66 baixa 39 santos 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 cais do sodré 7 3 4 46 47 8 www.festasdelisboa.com ajuda 63 Teresa Vaz Carvalho, São Matoso, Anabela Passarinho Igreja de Caselas Rua da Igreja, bairro de Caselas amoreiras / estrela 1 * 60 Alexandre M. C. Roque Rua Domingos Sequeira, Vila Maia, Rua um/dois RiaoQuadrado Aga-Cri Couture Praça do Chile, 15 A/B baixa 3 4 46 47 5 56 Junta de Freguesia da Estrela Rua Possidónio da Silva, 39 arroios 2 benfica / lumiar Academia Recreio Artístico / Isabel Mateus Rua dos Fanqueiros, 286 Diana Silva e Graciete Guerreiro Rua da Prata, 258 Utentes e Equipa do Centro Social e Paroquial de São Tomás de Aquino Jardins da Paróquia de S. Tomás de Aquino, Rua Virgílio Correia CAF – Quinta dos Frades, Junta de Freguesia do Lumiar Rua Luis Freitas Branco, Escola Básica Quinta dos Frades cais do sodré 7 8 Filipe Miguel Brito Martins de Almeida Rua de S. Paulo, 97 Grupo Excursionista Vai-Tu Rua da Bica Duarte Belo, 6-8 chiado 9 10 Igreja de São Cristóvão/ Ester Barbosa Igreja de São Cristóvão, Largo de São Cristóvão Casa de Lafões Rua da Madalena, 199 6 Associação de Pensionistas, Reformados e Idosos da Freguesia das Mercês (APRIM) Rua de São Marçal, 7 CNE Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 48 de Santa Catarina Igreja de Santa Catarina, Calçada do Combro martim moniz 14 15 Lourdes Calmeiro Rua Josefa de Óbidos, 24 13 Edite Maria da Conceição Almeida Vila Berta 64 Ana Lavrador e turma de cozinha EFA básico Centro Educativo da Bela Vista – Rua da Bela Vista à Graça, 76 16 17 18 59 Grupo de crianças da Associação Renovar a Mouraria Rua do Benformoso, 151 Comunidade Paroquial de Nossa Senhora da Pena Capela de Nossa Senhora da Conceição da Carreira, Rua Gomes Freire, 70 Escola n.º1 do 1º ciclo básico de Lisboa Largo da Escola Municipal marvila 61 Obra O Nazareno IPSS Rua Alberto José Pessoa, Lotes G10 a 12 parque das nações 62 Artes & Tartes Bar da Igreja Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, Centro Paroquial Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes santos 19 graça / panteão 12 Associação Grupo Gente Nova Largo dos Trigueiros 20 21 22 Maria Fernanda Mercado de Santos / Miguel Traquina, Rua de Santos-o-Velho, 56 Maria Trigénia Tabacaria. Raquel Naran. Av. D. Carlos I, 53 Padaria Flor da Esperança Av. D. Carlos I, 63 Rosalina Mendonça Cabeleireiro MC. Maria da Conceição. Rua da Esperança, 10 23 24 25 Odete Pires Reuse. Cláudia. Rua da Esperança, 24 são bento 54 39 Ricardo Hogan Rua de S. Bento, 281 55 sé / castelo de são jorge Grupo Desportivo do Castelo Rua Recolhimento, 51 A Rosalina Mendonça Museu da Marioneta, Rua da Esperança, 146 40 28 Tomás Colaço Mercearia, Calçada do Castelo Picão, 5 41 Grupo Desportivo Adicense / Manuel Inácio Rua Norberto de Araújo, 19 A 42 João Carlos de Oliveira Matos Rua Norberto de Araújo, 14 43 Futebol Clube de Lisboa Rua da Saudade, 15 B 44 Igreja de Santo Estevão / Edite Fróis Igreja de Santo Estevão – Largo de Santo Estevão 45 Centro Paroquial Bem Estar Social de Alfama Beco da Bicha, 3 A 29 30 31 32 33 Junta de Freguesia da Estrela Esperança Atlético Club, Rua da Esperança, 144 34 * 35 Leitaria Mascote da Madragoa Calçada do Castelo Picão, 19 36 Café Seven Seas Rua Vicente Borga, 108A 37 Café Golfinho Rua Vicente Borga, 66 38 Agrupamento 996 de Santos-o-Velho Igreja Paroquial de Santoo-Velho, Rua de Santos-oVelho, 13 Anabela Conceição Neiva Moisés Rua de S. Miguel, 41 Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra Rua das Escolas Gerais, 82 Pedro Mendes e Filipe Costa Rua da Imprensa Nacional, 29 A 27 26 Ricardo Hogan Rua Augusto Rosa, 11 11 Conceição Ribeiro Barbearia do Sr. Ferreira, Rua da Esperança, 30 Ana Rosa Restaurante a Travessa / Sr. António, Travessa do Convento da Esperança, 12 53 48 49 Idalécio Jorge de Almeida Medrosa de Alfama, Largo de São Rafael, 6 – 6A 50 A Arte da Terra Rua Augusto Rosa, 40 51 Vânia Sofia Pinto Simões Sociedade Boa União, Beco das Cruzes, 9 52 Inês Areal Silva (Ponto Lx) Rua Augusto Rosa, 23 57 58 65 66 Anabela Pinto Teixeira Rua S. João da Praça, 98 Carina Alexandra Gomes Pascoal Largo de São Miguel Tejosense Atlético Clube / Mário Matos Escolas Gerais, 30 Rui Miguel da Costa Largo de S. Miguel, frente ao nº 12 * Tronos não expostos arroios baixa 2 3 RiaoQuadrado Aga-Cri Couture, Praça do Chile, 15 A/B Academia Recreio Artístico / Isabel Mateus Rua dos Fanqueiros, 286 baixa 4 Diana Silva e Graciete Guerreiro Rua da Prata, 258 benfica / lumiar 5 6 Utentes e Equipa do Centro Social e Paroquial de São Tomás de Aquino Jardins da Paróquia de S. Tomás de Aquino Rua Virgílio Correia cais do sodré cais do sodré 7 8 Filipe Miguel Brito Martins de Almeida Rua de S. Paulo, 97 Grupo Excursionista Vai-Tu Rua da Bica Duarte Belo, 6-8 chiado chiado 9 10 Associação de Pensionistas, Reformados e Idosos da Freguesia das Mercês (APRIM) Rua de São Marçal, 7 CNE Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 48 de Santa Catarina Igreja de Santa Catarina, Calçada do Combro são bento graça / panteão 11 12 Pedro Mendes e Filipe Costa Rua da Imprensa Nacional, 29 A Lourdes Calmeiro Rua Josefa de Óbidos, 24 martim moniz 13 14 Edite Maria da Conceição Almeida Vila Berta Associação Grupo Gente Nova Largo dos Trigueiros Na foto: Rui Pinto graça / panteão martim moniz 15 16 17 Grupo de crianças da Associação Renovar a Mouraria Rua do Benformoso, 151 martim moniz 18 Comunidade Paroquial de Nossa Senhora da Pena Capela de Nossa Senhora da Conceição da Carreira, Rua Gomes Freire, 70 santos santos 19 20 Maria Fernanda Mercado de Santos / Miguel Traquina, Rua de Santos-o-Velho, 56 Maria Trigénia Tabacaria. Raquel Naran. Av. D. Carlos I, 53 santos 21 22 Padaria Flor da Esperança Av. D. Carlos I, 63 Rosalina Mendonça Cabeleireiro MC. Maria da Conceição. Rua da Esperança, 10 Na foto: Maria da Conceição santos santos santos 23 24 Odete Pires Reuse. Cláudia. Rua da Esperança, 24 Conceição Ribeiro Barbearia do Sr. Ferreira, Rua da Esperança, 30 santos santos 25 27 Ana Rosa Restaurante a Travessa / Sr. António, Travessa do Convento da Esperança, 12 Rosalina Mendonça Museu da Marioneta. Rua da Esperança, 146 santos Na foto: Eiman Younas e Abdullha Muhammad Younas santos 28 Tomás Colaço Mercearia, Calçada do Castelo Picão, 5 26 29 30 31 32 33 Junta de Freguesia da Estrela Esperança Atlético Club, Rua da Esperança, 144 santos santos 35 36 Leitaria Mascote da Madragoa Calçada do Castelo Picão, 19 Café Seven Seas Rua Vicente Borga, 108A santos santos 37 38 Café Golfinho Rua Vicente Borga, 66 Agrupamento 996 de Santos-o-Velho Igreja Paroquial de Santo-o-Velho, Rua de Santos-o-Velho, 13 são bento sé / castelo de são jorge 39 40 Ricardo Hogan Rua de S. Bento, 281 Grupo Desportivo do Castelo Rua Recolhimento, 51 A sé / castelo de são jorge sé / castelo de são jorge 41 42 Grupo Desportivo Adicense / Manuel Inácio Rua Norberto de Araújo, 19A João Carlos de Oliveira Matos Rua Norberto de Araújo, 14 sé / castelo de são jorge sé / castelo de são jorge 43 44 Futebol Clube de Lisboa Rua da Saudade, 15 B Igreja de Santo Estevão / Edite Fróis Igreja de Santo Estevão – Largo de Santo Estevão sé / castelo de são jorge baixa 45 46 Centro Paroquial Bem Estar Social de Alfama Beco da Bicha, 3 A Igreja de São Cristóvão / Ester Barbosa Igreja de São Cristóvão, Largo de São Cristóvão sé / castelo de são jorge 47 48 Casa de Lafões Rua da Madalena, 199 Idalécio Jorge de Almeida Medrosa de Alfama, Largo de São Rafael, 6 – 6A Na foto: Idalécio Jorge de Almeida baixa sé / castelo de são jorge Na foto: Vânia Sofia Pinto Simões sé / castelo de são jorge 49 50 A Arte da Terra Rua Augusto Rosa, 40 51 Vânia Sofia Pinto Simões Sociedade Boa União, Beco das Cruzes, 9 sé / castelo de são jorge sé / castelo de são jorge 52 53 Inês Areal Silva (Ponto Lx) Rua Augusto Rosa, 23 Ricardo Hogan Rua Augusto Rosa, 11 sé / castelo de são jorge 54 55 Anabela Conceição Neiva Moisés Rua de S. Miguel, 41 Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra Rua das Escolas Gerais, 82 Na foto: Anabela Conceição Neiva Moisés sé / castelo de são jorge sé / castelo de são jorge 56 57 CAF – Quinta dos Frades, Junta de Freguesia do Lumiar Rua Luis Freitas Branco, Escola Básica Quinta dos Frades Anabela Pinto Teixeira Rua S. João da Praça, 98 Na foto: João Taborda e Clementina Bessa benfica / lumiar sé / castelo de são jorge martim moniz 58 59 Carina Alexandra Gomes Pascoal Largo de São Miguel Escola n.º1 do 1º ciclo básico de Lisboa Largo da Escola Municipal marvila 60 61 Alexandre M. C. Roque Rua Domingos Sequeira, Vila Maia, Rua um/dois Obra O Nazareno IPSS Rua Alberto José Pessoa, Lotes G10 a 12 Na foto: Alexandre M. C. Roque Na foto: educadora social Raquel Silva Almeida amoreiras / estrela parque das nações ajuda 62 63 Artes & Tartes Bar da Igreja Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, Centro Paroquial Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes Teresa Vaz Carvalho, São Matoso, Anabela Passarinho Igreja de Caselas, Rua da Igreja, bairro de Caselas graça / panteão sé / castelo de são jorge 64 65 Ana Lavrador e turma de cozinha EFA básico Centro Educativo da Bela Vista – Rua da Bela Vista à Graça, 76 Tejosense Atlético Clube / Mário Matos Escolas Gerais, 30 Na foto: Rui Miguel da Costa sé / castelo de são jorge 66 Rui Miguel da Costa Largo de S. Miguel, frente ao nº 12 www.festasdelisboa.com