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Jornal APASE 1 Ano XXIII nº 224 - Julho de 2012 Sessão de Estudos aborda Parecer Técnico na educação profissional Conselho Deliberativo realiza segunda reunião do ano Realizada na manhã de 22 de junho, na sede APASE, com participação de 119 Supervisores, a Sessão foi coordenada pela Conselheira, Profa. Neide Cruz, do CEE/SP. Saiba mais na página 04. Cumprindo Calendário de eventos APASE, aproximadamente 50% dos Conselheiros participaram da reunião do Deliberativo, na tarde do dia 22 de junho. Conheça os resultados na página 04. Supervisor Aposentado! Atenção para o seu holerite Grande mobilização pela PEC 555 na Câmara Federal, em agosto Supervisor Aposentado, fique atento à mensagem no rodapé de seu holerite do mês de junho, recebido em 06/07/2012. O texto trata do recenseamento que será realizado com todos os aposentados por meio de telefone fixo, celular ou carta e lembra ainda da obrigatoriedade do recadastramento no mês de aniversário. Alguns filiados já se manifestaram sobre esse assunto confirmando o contato realizado. Veja, a seguir, a mensagem que consta no holerite: “De acordo com a Lei 10.887/04, os beneficiários residentes no Estado de São Paulo serão contatados para recenseamento por meio do IDORT. Dúvidas: 0800 8882425. E lembre-se: no mês de seu aniversário você também deve se recadastrar no Banco do Brasil. A SPPREV agradece a sua colaboração”. No dia 7 de agosto, APASE, ANFIP, Mosap e demais entidades participantes da Frente Nacional São Paulo em defesa da Previdência Social Pública farão uma grande mobilização, em Brasília, na Câmara dos Deputados, em defesa da aprovação imediata da PEC 555 que revoga o artigo 4o da Emenda Constitucional 41/2003, extinguindo a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores públicos aposentados e pensionistas. Mais informações serão divulgadas no site e Jornal APASE. Suplemento Pedagógico 2012 Nesta edição, segue encarte do Suplemento número 28, que aborda o tema: Alfabetização Matemática - Desvendando o Tabu Índice . Editorial - 3 Comemoramos um ano de conquistas e, todos juntos, continuamos a jornada ................................................ 02 . Em Destaque - 3 A quem apelar? ... 03 . Curtas ................................................. 04 . Ação - 3 Secretário da Educação recebe APASE em audiência .......................... 04 3Cine Café Caipira prestigia as festas juninas ................................................. 04 . Em Destaque 3O Desafio de Valorizar a Ação Supervisora e a Comissão Paritária ............................... 05 3LAGE na Comemoração dos Trinta Anos do Projeto Educativo de Integração Social ...... 06 . Em foco - 3 Interfaces entre Políticas e Legislação Educacional ..................... 07 . Jurídico ............................................... 08 . Legislação ......................................... 09 . Fala, Supervisor - ............................... 10 3Ecos do Encontro APASE 3Um Sonho 3Alerta, colega Supervisor . Acontece ........................................ 11 . Cultura & Lazer .............................12 224 - Julho de 2012 Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE Jornal APASE Editorial 224 - Julho de 2012 2 Comemor amos um ano de conquist as e, Comemoramos conquistas todos juntos, continu amos a jornad a continuamos jornada H Há um ano, assumimos a gestão do nosso Sindicato-APASE. Comemoramos esta data com o mesmo sentimento que nos trouxe até aqui. Sentimento de obrigação e compromisso com a melhoria da qualidade de vida funcional e pessoal de nossa categoria. Sentimento de dever cumprido em todas as empreitadas deste período, na conquista das nossas reivindicações de carreira e de condições de trabalho. Comemorar esta data é um privilégio, pois tivemos a oportunidade de representar nossa categoria em todos os locais por onde andamos, firmando a importância e o valor de nosso cargo no sistema estadual; enquanto Supervisores de Ensino, sujeitos de ações estratégicas na educação paulista, agentes públicos valentes em defesa da qualidade da educação, honrosos profissionais que fazem toda a diferença em seu local de trabalho, pessoas engajadas pelo direito de todos à educação. Este momento proporciona condições de reflexão para um renovar de forças para continuidade das nossas ações sindicais. A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de fazer todo sonho brilhar. Assim, nosso ideal, nosso propósito de ação a favor dos colegas, continua vivo, pois “o sonho que se sonha só, é só um sonho mas, o sonho que se sonha junto é realidade”. Juntos fazemos a realidade de nossa presença forte e respeitada, sempre que necessário. Neste período, vivenciamos a participação na Comissão Paritária, Resolução SEE-SP 60/2011; na Frente Nacional São Paulo em Defesa da Previdência Social pela aprovação das PECs. 555/06 e 270/08; Frente São Paulo em defesa dos APASE SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO GESTÃO 2011-2014 Diretoria Executiva: Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretor-Presidente Maria Lúcia Lanza - Diretor 1º Vice-Presidente Márcia Delfim Borges - Diretor 2º Vice-Presidente Maria Conceição Macedo Alves Ferreira de Paula - Diretor de Secretaria Nereide de Miranda Marques Pereira - Diretor Geral de Finanças Maria José dos Santos - Diretor de Finanças Albertina de Fátima Esteves Passos - Diretor de Organização Sindical Selma Denise Gaspar - Diretor de Assuntos Educacionais (afastada) Aparecida Antonia Demambro - Diretor de Assuntos Educacionais Maria Clara Paes Tobo - Diretor de Legislação e Normas Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretor de Comunicação Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretor de Cultura e Lazer Suplentes da Diretoria Executiva: Eliene Bonetti, Marco Aurélio Bugni, Luiz Augusto Olberg e Sonia Maria Busnardo Almeida Conselho Fiscal: Vicente Diniz Filho - Presidente Maria Inês Sani Franco Lourdes Gomes Macário Suplentes do Conselho Fiscal: Ivanilde Elias Zamae, Elisabeth Lerussi Gomes e Marcia Strazzer de Novais Conselho Deliberativo: Rosângela Aparecida Ferini V. Chede - Presidente Luis Antonio Nunes - Vice-Presidente Irene Machado Pantelidakis - Secretário Conselheiros: Grande São Paulo - Centro: T-Alfredo Sérgio Ribas dos Santos, S-Wilson Alves Ferraz Sobrinho; CentroOeste: T-Flávia Geni Zeraik, S-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; Centro-Sul: T-Maria do Carmo Rodrigues Del Bianco Pedroso, S-Maria Alice Rosmaninho Perez; Leste 1: T-Gisele Kemp Galdino Dantas, S-Lucilia Ap. de Freitas Costa; Leste 2: T-Fátima Regina Preti, S-Neuci do Carmo Daniel Azevedo; Leste 3: T-Margarida Masetto Manzano; Leste 4: T-Tânia Maria Gomes Stocco, S-Luís Alberto Alves; Leste 5: T-Rodolpho Marques Filho, S-Ivany Theodósio Lérco Flygare; Norte 1: T-Maria Cecília Soares da Anunciação, S-Norma Sueli Ghiraldi Paladini; Norte 2: T-Robinson Felix Augusto de Oliveira, S-Joana Vera Simacek Paulesini; Sul 1: TDiego Antonio Arsenio Brea Fernandez, S-Célia Regina Martinatti; Sul 2: T-Francisca Alves de Lima, S-Edilene Ferreira Antunes de Souza; Sul 3: T-Eliana Pahim Martins Gomes, S-Francisco Fernandes Campos; Caieiras: T-Alcides Domingues, S-Ana Maria Cesário Moraes; Carapicuíba: T-Benedito Vieira; Diadema: T-Elisa Sonoe de Avila Ono, S-Maria Lucia Franco Florentino; Guarulhos Norte: T-Alexandre de Paula Franco, S-Marisa Regina de Camargo Semansin; Guarulhos-Sul: T-Maria Angélica Onoda, S-Valdete Estevinho Rinaldi; Itapecerica da Serra: T-Ives Banqueri da Silva; Itapevi: T-Regina de Fátima Ponciano, S-Jurandir Monteiro de Souza; Itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira, S-Juarez Bernardino de Oliveira; Mauá: T-Maria do Carmo Santana Alves, S-Rita de Oliveira Nunes Franco; Mogi das Cruzes: T-Araci Nunes Camargo, S-Teresinha Cristina Alves da Silva; Osasco: T-Irene Machado Pantelidakis; Santo André: T-Ana Maria Bôa Ventura Fabian, S-Maria Antonia de Oliveira Vedovato; São Bernardo do Campo: T-Luis Amauri Caratin, S-Helenir Marossi Georgetti; Suzano: T-Marco Antonio de Carvalho, S-Iracema Costa da Silva Mariano; Taboão da Serra: T-Graciete Galvão de Paula Leite, S-Mirna Elisa Bonazzi. Direitos dos Aposentados e Pensionistas; Seminários sobre Previdência Pública. Nossa participação nos movimentos integrados com entidades representativas da sociedade civil, garantindo a presença qualificada do Supervisor de Ensino, relato extenso para este espaço. Nosso XXVI Encontro Estadual de Supervisores do Magistério, em Barra Bonita, primeiro nosso, foi de pleno sucesso. Em agosto, continuaremos nosso aperfeiçoamento sindical em nosso IX Fórum Sindical. Nosso presente constrói o nosso futuro! Para construção histórica de nosso futuro profissional de sucesso, nossa participação de forma organizada é o caminho. Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho para nossa construção de identidade profissional. Neste primeiro ano de lutas conjuntas, comemoramos nossas vitórias de vida profissional de educadores comprometidos com a história da educação de sucesso para todos e da convicção de que nada é para sempre, que a luta continua, pois a vida continua... Agradecemos o companheirismo destes meses, a confiança em nós depositada, a solidariedade e cooperação manifesta em todos os nossos momentos de encontro. Voltamos a lembrar a frase, “... juntos somos fortes....” Não nos dispersemos! Vamos comemorar muitas vitórias juntos! Saudações Sindicais Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretora-Presidente Interior - Adamantina: T-Anita Alcoba Montialli, S-Maria da Penha Oliveira Schuindt; Americana: T-Luis Antonio Nunes, S-Célia Maria Benati Veríssimo; Andradina: T-Maria de Fátima Moises Tobal; Apiaí: T-Carla Ceriani; Araçatuba: T-Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro, S-Faustina Amorim da Silva; Araraquara: T-Marli Aparecida da Silva Vigoti, S-Maria Auxiliadora Pinto Schiavone; Assis: T-Marlene Aparecida Barchi Dib, S-Rosinei Cristina Ribeiro Victor Alves; Avaré: T-(...); Barretos: T-Sandra Sueli de Castro Lacerda, SCleuvanir Aparecida Tojeira Firmino Carlos; Bauru: T-Maria Manoela Maschietto Brito, S-Maristela Bárbara Rodrigues de Lima; Birigui: T-Vera Marcia Saes Coghi, S-Fátima Aparecida Palotti Polizel; Botucatu: T-Maria Nazareth Gonçalves, S-Regina Littério de Bastos Ferrari; Bragança Paulista: T-Rosangela Aparecida Ferini Vargas Chede, S-Elenira Martins Sanches Garcia; Campinas-Leste: T-Corintha Aimbiré de Moraes Santos Batista Carlos; Campinas-Oeste: T-Clarete Paranhos da Silva, S-Maria de Jesus Ferreira Martins Taveira da Gama; Capivari: T-; Caraguatatuba: T-Maria de Lourdes Pace de Barros; Catanduva: T-Márcia de Campos Barbosa, S-Rita de Cássia Baldan Batista; Fernandópolis: T-Rosângela Caparroz Garcia; Franca: T-Sônia Lúcia da Silva Rodrigues, S-Aurélio Luis da Silva; Guaratinguetá: T-Terezinha Maria de Souza Alves Nunes, S-Nice Hornburg da Silva Sampaio; Itapetininga: T-Elídia Vicentina de Jesus Ribeiro, S-Telma Elizabete de Moraes; Itapeva: T-Maria Alcione Marques da Silva Batista; Itararé: T-Maria Aparecida da Rocha, S-José Maria Ferreira; Itu: T-Rita de Cássia Kühne Império, S-Maria Cristina Urban Telles de Menezes; Jaboticabal: T-Maria Dalva Bertani de Freitas, S-Edna Apparecida Soares de Carvalho; Jacareí: T-Benedita Raimunda da Silva, S-Elsa Pereira Timoteo; Jales: T-João Luiz Sene, S-Errivaine Aparecida Ferreira; Jaú: T-Silvana Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco, S-Maria Medianeira de Almeida Pacheco Fraga; José Bonifácio: T-Anália Fernandes da Rocha, S-Célia Aparecida Mendes Machado; Jundiaí: T-Rosaura Aparecida de Almeida; Limeira: T-Heide Lambertucci; Lins: T-Ana Lúcia Zanotte, S-Luciene Pereira Paiva Marchioreto; Marília: TMaria Regina Pereira de Araújo, S-Rosa Virgínia Muff Machado; Miracatu: T-Lourdes Maria Baptista da Costa Silva; Mirante do Paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo, S-Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; Mogi Mirim: T-Josimeire Ricardo da Rocha, S-Sueli Mara Scarin Barzon; Ourinhos: T-Edson Machado, S-Ednéia de Fátima Evangelista; Penápolis: T-Zilce Aparecida Maciel, S-Vania Maria Soares; Pindamonhagaba: TAilton José Agostini; Piracicaba: T-Luiz Carlos Marconi; Piraju: T-Margareti de Fátima Quinteiro Carneiro da Silva; Pirassununga: T-Marta de Fátima Silva Forsan, S-Lucimeire dos Santos; Presidente Prudente: TDorlei Aparecida Maurício Geremias; Registro: T-Alencar Neves Gato, S-Eugênio Dodecézino Berto; Ribeirão Preto: T-Ana Cláudia Sampaio dos Santos Ribeiro; Santo Anastácio: T-Luciene Pereira Barreto; Santos: TIrene Weller de Holanda, S-Sandra Faria Fernandes; São Carlos: T-Leila Leane Lopes Leal, S-Aparecida Fátima Martins da Silva; São João da Boa Vista: T-Helena Leal Sampaio Delbin, S-José Milton Pavani Parolin; São Joaquim da Barra: T-Eduardo Aparecido Ambrozeto, S-Kenia Colombo Colmanetti; São José do Rio Preto: T-Márcia Rita Mesquita Ferraz de Arruda, S-Marilda Machado Tebar Palhares; São José dos Campos: T-Sheila Roberti Pereira da Silva, S-Luz Heli Maria de Paiva Oliveira; São Roque: T-Catarina da Penha de Albuquerque Quadros Altieri; São Vicente: T-Ariadeney Valente Ferreira, S-Evelyn Soares Urquieta; Sertãozinho: T-Gláucia Bertelli dos Reis; Sorocaba: T-Rosangela Quequetto de Andrade Arcos, S-Helena Aparecida de Lima; Sumaré: T-Alice Maria Gerolamo Gonçalves, S-Marisa Cortez Rangel; Taquaritinga: T-Chelsea Maria de Campos Martins, S-Simone Andrela; Taubaté: T-; Tupã: T-Marilza Andrêo Corrêa Emed; Votorantim: T-Evelize Assunta Padovani Monteiro; Votuporanga: T-Nelson Valdo Moreira. Periódico mensal de divulgação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo Comissão responsável: Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, Maria José Antunes Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto. As matérias publicadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores. Jornalista Responsável e Editoração Eletrônica: Rose Stefanelli - MTb. 22.810 Colaboradora : Lúcia Yoco Hatanaka Impressão: Neo Graf Indústria Gráfica e Editora Ltda - Tiragem - 4.600 exemplares APASE SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895 site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected] Jornal APASE Em Destaque Diante da insensatez do governo paulista atual, cujo mandato político do mesmo partido prevalece há duas décadas, apresentando seguidamente fracasso no campo educativo, a quem então recorrer? fazer da rede estadual um dos melhores sistemas educacionais e da carreira do magistério uma das mais valorizadas. Como acreditar nessa panacéia de que, no Estado de São Paulo, os servidores na Pelo país todo, surgem os movimentos reivindicatórios de campanha salarial, área da educação seriam resgatados na sua dignidade de trabalhadores importantes, como sói acontecer, todos os anos, como recurso nefando para todos os envolvidos mercê de sua responsabilidade de preparar e formar cidadãos que o país precisa para no processo educacional. Mais pernicioso ainda a toda uma geração de crianças e desenvolvimento e progresso que beneficiem a totalidade de seu povo? Como acreditar, jovens vítimas da instrução incompleta, conforme avaliação do desempenho no ensino quando não respeita (até dando mau exemplo) a legislação que define data-base para básico, para enfrentar os desafios do mundo mais exigente. Vítimas da indiferença reajuste anual do salário dos servidores públicos, numa clara demonstração de descaso dos governantes na solução dos problemas relacionados ao sistema de ensino, vítimas ao que o próprio governo assinou? Se não acata a legislação, como se acreditar que da sociedade que não toma parte radical para as questões da educação em crise e poderá cumprir a promessa feita em palco de comícios ou programas políticos vítimas da mídia que somente trata desse assunto para criticar partidários? os movimentos de greves e defender que a melhoria da qualidade Estamos cansados, senhor Governador, de que o Estado “As ausências por doenças ou na educação não depende de melhores salários para os investe em obras, em computadores, em avaliação por mérito, desinteresse dos atores em professores. em incentivo para que haja mais competição entre escolas e Intelectuais apresentam pesquisas e pesquisas, teses e teses de mestrados e doutorados, relatórios e relatórios, sem, entretanto, apontar, de forma organizada e com certa unidade de propositura, soluções concretas para diminuir os entraves que mais atravancam o ensino formal nas instituições escolares em geral. educação são frutos dos salários indignos, que incentivam e obrigam o profissional a buscar novas alternativas de sobrevivência, quando não o abandono, formando o vício da substituição eventual, temporária nas unidades escolares.” Legisladores das Câmaras, Assembleias, Congresso demoram anos e anos para analisar proposições de renovação, através de planos municipais, estaduais e nacional sobre a educação. Magistrados, o Judiciário na sua maioria, apenas se envolvem com problemas atinentes aos profissionais da educação, quando julgam movimentos de greves, e quase sempre se posicionando contra os participantes, até impondo pesadas multas, com a desculpa de que prejudicam a sociedade, quando, nas paralisações, impedem a circulação normal no trânsito. Algum governante já foi multado, preso, condenado por não ter cumprido com suas promessas de que seria o vereador, o prefeito, o deputado, o senador, o governador, o presidente “da educação”? Sindicatos em geral, de trabalhadores, de industriais, empresas públicas e privadas, federações, confederações, mesmo os representantes dos trabalhadores em educação, nas variadas entidades, em algum momento se uniram para, de fato e com toda sua força de reivindicação, lutarem de fato e com todas as armas disponíveis por soluções a curto, médio e longo prazo que garantam a continuidade de projetos, de políticas públicas voltados para o ensino em todos os níveis? “Qual é a solução para a pobreza? A educação. Para a corrupção? Educação. Para reduzir a criminalidade e a insegurança dos cidadãos? Educação. Para o que a educação não é a solução? Nada. Qual é a prioridade dada à educação? Segundo os discursos, a máxima. Na realidade, nem tanto.” (Moisés Naim, Folha de S. Paulo, A18, 1º/06/ 12). Na verdade, continua o articulista, “é a educação que sempre aparece como solução quando se discutem os problemas do mundo. Em todas as partes, inúmeros candidatos a cargos políticos de todo tipo prometem ser o presidente “da educação”. Não há consenso nem clareza para toda essa gama de políticos, estudiosos, sindicalistas, sociedade articulada, quanto ao que fazer para solucionar a crise na educação, e mesmo as soluções apresentadas, ainda segundo o articulista citado, “são tão pouco confiáveis quanto as que se usa para enfrentar a crise econômica” que perpassa países e continentes. Porém, não é ao bispo ou pastor a quem vamos nos dirigir, nem ao Papa, (agora preocupado com a traição, o escândalo de seu mordomo, roubando documentos), mas ao senhor Governador, eleito, inclusive com o discurso de que a educação seria prioridade. E ao senhor mesmo, Governador Paulista e ao senhor mesmo Secretário da Educação, a quem apelamos para o cumprimento de palanque político de que iria professores. Estamos revoltados com a subordinação (para não dizer subornação) da mídia para criticar as greves, para colocar a culpa da degradação do ensino público nos mestres mal formados, faltosos, desinteressados. A qualidade da formação dos professores é da alçada das políticas governamentais, da atuação das escolas superiores sob a fiscalização e acompanhamento do Ministério da Educação. As ausências por doenças ou desinteresse dos atores em educação são frutos dos salários indignos, que incentivam e obrigam o profissional a buscar novas alternativas de sobrevivência, quando não o abandono, formando o vício da substituição eventual, temporária nas unidades escolares. E aí são acusados de mal preparados, pois não foram avaliados, suficientemente, para atuarem profissionalmente. Queremos, exigimos, imploramos reajuste salarial, senhor Governador, Senhor Secretário da Educação, da Casa Civil, da Fazenda, do Planejamento, sei lá quem, porque, em reuniões de diálogo com as entidades do magistério para tratar do assunto da atualização dos salários corroídos, há muito tempo, pelo descaso das políticas aplicadas e pela corrosão do poder aquisitivo decorrente da realidade da inflação, um fica transferindo a responsabilidade para o outro, no jogo do empurra-empurra, para ninguém decidir nada. No desespero, apelamos à consciência de Vossa Excelência, Senhor Governador, se não for por justiça e por reconhecimento ao papel de importância para a sociedade do trabalho dos educadores, no mínimo, reivindicamos a reposição da inflação, para não sermos obrigados a apelar ao último recurso, às paralisações de greves que tanto prejuízos causam a todos os lados dos envolvidos, menos pelos governos de plantão que passam, mas a educação permanece sempre. Para não perder muito tempo em discussão e cálculos de seus assessores, secretários, deputados da situação, senhor Governador, basta consultar os estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE que apontam de forma clara e convincente, a defasagem em que se encontram os salários dos servidores públicos paulistas. Nos dados apresentados por esse instituto de pesquisa, o Excelentíssimo Senhor Governador vai tomar conhecimento de que, a partir de 1º de março de 2012, a diferença salarial dos profissionais da educação atinge o índice de 6,3 % da inflação registrada. Com os mecanismos modernos da computação, aplicar esse porcentual no holerite ao salário base dos servidores da ativa e dos aposentados, não precisaria de tanto tempo e ocorreria antes do início das próximas campanhas eleitorais, cuja verbosidade e enganação, certamente se apropriarão do mote de que darão prioridade à educação em seus governos municipais. Ledo engano! Deus nos defenda! Eugênio Dodecézino Berto - Supervisor de Ensino, Registro 224 - Julho de 2012 A quem apelar? 3 224 - Julho de 2012 4 Jornal APASE Ação Secretário da Educação recebe APASE em audiência O Secretário da Educação, Profº Herman J. C. Voorwald, no dia 14 de junho, recebeu em audiência na SEE, as Diretoras APASE Neli Ferreira, Márcia Borges, Maria Conceição de Paula e Albertina Passos para tratar dos seguintes assuntos: 3 Condições de trabalho dos Supervisores de Ensino; 3 Revisão do quantitativo da verba de transporte e de alimentação (não existente) favorecendo a ação supervisora; 3 Revisão da Gratificação de Representação, hoje insignificante comparativamente a dos demais profissionais locados nas Diretorias de Ensino; 3Conselho de Diretoria (ou assemelhado) a ser criado no órgão regional, na garantia de gestão democrática e resolução de conflitos extremos em Diretorias Regionais; 3Revisão da carreira com correção das perdas ocorridas pela implantação da LC 836/97; 3Licença Premio em pecúnia; e 3Reajuste salarial - o Secretário confirmou a notícia de que o Governador do Estado fará, brevemente, anúncio de um novo índice de reajuste, além da porcentagem já anunciada e estabelecida em lei. Foram apresentadas argumentações às reivindicações e documentação pertinente e esperase a resposta a cada delas. Conselho Deliberativo realiza segunda reunião do ano No dia 22 de junho, na sede, os representantes do Conselho Deliberativo compareceram para tratar, entre os assuntos sindicais, da: 3Representação da filiada Tereza Maria dos Reis Toledo - a Comissão concluiu que, apesar da justificativa de não publicação do “Fala Supervisor” ser por excesso de zelo da Diretora-Presidente, houve sim desrespeito à decisão da Diretoria Executiva; e recomenda que esse episódio deve servir de exemplo para que situações análogas não se repitam. Analisado, o Relatório da Comissão foi acolhido pelos Conselheiros; da contribuição feita pela Unimed, conforme Contrato de Reajuste no 1234 que estabelece, dentre outros, a concessão de desconto de 2% da fatura mensal a título de “taxa de intervenivência”, como patrocínio de ações do Sindicato. Na mesa coordenadora (foto abaixo), estavam a Presidente, o Vice e a Secretária do Conselho Deliberativo, Rosângela Ferini, Luís Nunes e Irene Pantelidakis, respectivamente, e a DiretoraPresidente, Neli Ferreira. 3Comissão Paritária - foram apresentados os dados conclusivos das últimas reuniões conforme matéria na página ao lado; 3Balanço Anual APASE (exercício 2011) - foi aprovado, na íntegra, tendo por base o parecer do Conselho Fiscal que concluiu pela legalidade Sessão de Estudos aborda o Parecer Técnico na educação profissional APASE promoveu a Sessão de Estudos Parecer Técnico na Educação Profissional Profissional, na manhã de 22 de junho, com a coordenação da Conselheira Neide Cruz (destaque), membro do Grupo de Trabalho sobre o tema no Conselho Estadual de Educação. Com a presença maciça, mais de 100 participantes, a Sessão teve como foco os cursos técnicos no contexto da Deliberação CEE 105/2011. Após as intervenções dos representantes da Comissão e Grupo de Trabalho presentes, os participantes puderam debater sobre as questões decorrentes da implementação da Deliberação CEE e as incumbências do Supervisor de Ensino. De acordo com as avaliações entregues, a maioria dos presentes manifestou receptividade e satisfação pelo tema abordado e muitos solicitaram a continuidade dos estudos pela importância do assunto. Foto CERTIFICADOS REDEFOR 2010/2011 - A DiretoraPresidente APASE solicitou no mês de junho à Coordenadora da Escola de Formação, Vera Lúcia Cabral Costa, por meio do Ofício no 045/2012, providências para a emissão da certificação do Curso Gestão da Rede Pública – REDEFOR, 1ª etapa 2010/2011, concluído em dezembro de 2011 - junto às Universidades responsáveis pela ministração dos cursos. As reclamações de Supervisores de Ensino a respeito da falta do referido documento são em virtude do próximo concurso de remoção para as classes do Suporte Pedagógico previsto para o mês de agosto. Essa informação e a promessa de uma última chamada para ingresso de Supervisores de Ensino (Concurso válido até 27/11/2012) foi obtida da CGRH (antigo DRHU) em resposta ao Ofício APASE nº 038/2012. CURSO DE ATUALIZAÇÃO APASE/2012 - O Curso realizado pelo Sindicato-APASE, de 15 a 18/05, em Barra Bonita, foi homologado pela Portaria EFAP de 1/06, publicada no DOE de 02/06/12, Seção I, página 41. Cine Café Caipira prestigia as festas juninas O Cine Café Caipira, deste ano, uniu a festa cinematográfica com os quitutes e bebidas tradicionais da festa junina. Para a sessão de cinema especial, o coordenador Prof. Dr. Paulo B. C. Schettino apresentou na tarde desse 13 de junho, dia de Santo Antonio, o documentário Vida Caipira Caipira, sobre a vida no campo em oposição à vida urbana. O vídeo foi produzido pela jornalista e Mestre em Comunicação e Cultura, Patrícia Amaral, supervisão de Schettino e contou com depoimentos exclusivos, entre eles o da cantora Inezita Barroso. Após a exibição do filme, foi servido o lanche temático, incluindo o chá de gengibre (a versão sem álcool do quentão), uma das atrações do documentário. A próxima sessão do Cine Café ocorrerá em agosto, no dia 22, às 13h30, com a projeção do filme Deu a louca no mundo mundo. Jornal APASE No mês de junho, os representantes APASE na Comissão Paritária da Educação, Neli Cordeiro de Miranda e Edson Machado, participaram de reuniões nos dias 06, 14 e 20 para debaterem os critérios da Evolução Acadêmica e Evolução não Acadêmica do Quadro do Magistério. No dia 14, foram concluídos os estudos desses critérios e discutidos no dia 20/06. Para Evolução Acadêmica, permanecem os mesmos critérios ora vigentes, com alteração proposta de que o “mestrado” e “doutorado”, sejam na área de Educação e não com a especificidade definida anteriormente, uma conquista das Entidades participantes. Na Evolução não Acadêmica, além dos critérios já existentes em vigor, nos fatores “Atualização, Aperfeiçoamento e Produção”, foi acrescentada a “Prática Profissional” para evolução no fator Produção, mais um componente que favorecerá a progressão na carreira, conforme opção de cada um. O cronograma de trabalho vai até julho/2012 quando serão apresentados os resultados do trabalho e publicado o Decreto que regulamentará a carreira na Promoção (Faixa) e na Evolução (Níveis). Na Promoção, ficou acordado que não ocorrerá somente pelas “provas de mérito”, pois outros fatores, além deste, ainda estão em estudo. Vale do Café e Conservatória recebem os fãs de história e serestas Dos dias 7 a 10 de junho, vários supervisores puderam conferir a visita a fazendas tradicionais do Vale do Paraíba e um tour pela cidade de Conservatória, a “capital mundial das serestas e serenatas”, em uma sinergia entre a memória histórica e a memória musical. A primeira, por meio do retrato vivo da rica arquitetura das fazendas e, a segunda, pelas poesias disseminadas nas vozes de seresteiros. O lado gastronômico também não foi esquecido com as refeições típicas de fazenda realizadas durante os passeios. O Desafio de Valorizar a Ação Supervisora e a Comissão Paritária É do conhecimento até do mundo mineral, parafraseando o jornalista Mino Carta, que o longo processo de lutas pela profissionalização e valorização dos integrantes do Quadro do Magistério – QM, no Estado de São Paulo, constitui-se em verdadeiro trabalho de Sísifo, amaldiçoado pelos deuses, a carregar as pedras até o alto da montanha, para logo após vê-las rolando morro abaixo, e, consequentemente reiniciar o esforço de levá-las novamente até o topo da montanha. Tem sido assim, com o direito à aposentadoria especial, reconhecido nos tribunais superiores e desconhecido pelo Executivo estadual por intermédio da Procuradoria Geral do Estado, obriga novamente os especialistas a rediscuti-la, individualmente, no Poder Judiciário. O mesmo ocorre com a chamada Lei 11.738/2008 (lei do piso), no que se refere à garantia de, no mínimo, 33% da jornada de trabalho para as atividades extraclasse, dentre outras, que aguarda acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, o que poderia ser evitado com a sua aplicação correta pelo Palácio dos Bandeirantes. Após a publicação da Resolução SE 60, de 30/08/2012, que instituiu a Comissão Paritária de Gestão da Carreira (art. 25 da LC 836/97), a comissão reuniu-se pela primeira vez no dia 15 de setembro de 2011. Ao longo das primeiras reuniões, os integrantes deste colegiado decidiram que privilegiariam, inicialmente, nas discussões e nos encaminhamentos, as questões relacionadas à carreira do magistério que não dependessem de alteração legal (Poder Legislativo), mas apenas de regulamentações no âmbito do Poder Executivo, ficando as eventuais alterações dos textos legais para o momento seguinte, no meu entender, ao longo do segundo semestre de 2012. No âmbito da Comissão Paritária foram criados dois grupos de trabalho, o GT 1 e o GT 2, com a incumbência de discutir, debater e apresentar propostas à Comissão Paritária, respectivamente para a Evolução Funcional por Via Acadêmica (mestrado e doutorado) e para a Evolução Funcional por Via não-Acadêmica, de acordo com o previsto na legislação pertinente ao assunto. O Sindicato dos Supervisores de Ensino, participa dos trabalhos do GT 2 (Evolução funcional pela Via não-Acadêmica). APASE, como entidade sindical representativa de um dos segmentos profissionais do Quadro do Magistério (Supervisão de Ensino), tem direito a um representante titular e a um suplente, na composição deste colegiado, presidido pelo Secretário da Educação do Estado de São Paulo. No conjunto das entidades representativas do magistério, algumas se decidiram pela profissionalização de sua atuação e participam das discussões e negociações assessoradas por profissionais da área jurídica, além de contarem com estudos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e outras, mantêm uma posição tradicional, onde contam somente com a experiência dos diretores e conselheiros que para lá foram designados. Assim, após nove meses de trabalhos e discussões intensivas - diga-se de passagem, que a Comissão Paritária já apresentou alguns esboços da Evolução Funcional por Via não-Acadêmica aos integrantes do QM, ao longo deste período - os resultados dos estudos, propostas e consensos possíveis (haja vista que não há uma visão unívoca da carreira, dentre os integrantes dos grupos de trabalho), serão apresentados neste semestre. Nesse sentido, as novas vias de evolução pela Via não-Acadêmica propõem-se a valorizar com pontuação na carreira, atividades profissionais que fazem parte do cotidiano dos integrantes do QM, a partir do projeto pedagógico das unidades escolares e dos planos de trabalho das Diretorias de Ensino e do perfil do Supervisor de Ensino, por exemplo. Na mesma direção discutiu-se ainda o chamado “itinerário formativo” do professor (suas necessidades de formação, a partir de uma autoavaliação), sendo que a SEE se obriga a fornecer os cursos necessários e, após cumprir este itinerário, o integrante do QM pode evoluir ao final do interstício. Estas formulações têm desencadeado toda uma série de discussões que envolvem desde a jornada de trabalho até o caráter formativo das ATPC’s. No que diz respeito à Promoção, existe uma discussão, resgatada pelo SindicatoAPASE, que vê a necessidade de superarmos uma concepção puramente meritocrática desta forma de ascensão na carreira. Até o momento, as entidades apontam para uma proposta em que a prova não será a única forma de promoção na carreira do magistério. Em síntese, temos um balanço desse período que aponta, oficialmente, para após a regulamentação dos três novos níveis e faixas (LC 1143/2011), discutir o conjunto da carreira, inclusive quanto aos enquadramentos que prejudicam a todos, em particular aos colegas aposentados, uma vez que a LC 836/97, imposta no Governo Covas, descaracterizou a carreira, ao retirar, sob a batuta do “consenso neoliberal”, os direitos previstos na LC 444/85, que se originou de um processo de discussões com os educadores. Por último e talvez o mais importante, avalio que a categoria precisa estar mobilizada nas Diretorias de Ensino e nas instâncias do sindicato (Diretoria e Conselho Deliberativo), para assumir um comportamento propositivo, militante e solidário, discutindo alternativas, apresentando sugestões e subsidiando a representação sindical junto à Comissão Paritária de Gestão da Carreira para que possamos retomar, superando a maldição de Sísifo, conquistas que nos foram retiradas, almejando não apenas atingir o topo da montanha, mas o assalto ao céu. Edson Machado – Conselheiro DE Ourinhos e Representante APASE na Comissão Paritária 5 224 - Julho de 2012 Comissão Paritária reúne-se em junho Ação 224 - Julho de 2012 6 Jornal APASE Ação LAGE na Comemoração dos Trinta Anos do Projeto Educativo de Integração Social No dia primeiro de junho, do corrente ano, no Auditório Maurício Tragtenberg da Biblioteca da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), os integrantes do Laboratório de Gestão Educacional (LAGE) participaram da comemoração dos 30 anos de existência do Projeto Educativo de Integração Social (PEIS), coordenado pela Profª Drª Sonia Giubilei da Faculdade de Educação da UNICAMP. No período da manhã, a Profª Drª Sonia realizou a conferência de abertura, relatando a história do PEIS nesses trinta anos de sua existência. A Profª Drª Silmara de Campos da UNICAMP abordou sobre o tema “Turmas especiais da habilitação específica de 2º grau para o magistério a monitores de educação de adultos – um projeto político pedagógico na Rede Municipal de Ensino de São Paulo (1989/1992” e o Prof. Ms. Carlos Roberto Pereira de Souza da UNICAMP realizou a sua palestra que versou sobre “As vozes dos educandos do Projeto Educativo de Integração Social – PEIS”. No período da tarde, na mesa redonda coordenada pela Profª Drª Sonia, a comunicação foi efetuada pela Profª Ms. Maria Fernanda Perusso Teixeira, que discorreu sobre o tema “O fazer metodológico na educação de jovens e adultos: a prática no projeto educativo de integração social –PEIS” e a Profª Aline de Sousa Gabos, por sua vez, procedeu a uma abordagem sobre“A motivação na sala de alfabetização do projeto educativo de integração social” A participação nesse evento foi muito profícua, porque tomamos conhecimento não só da história do PEIS, como também do idealismo da Profª Drª Sonia e de toda sua equipe, em não se esmorecerem em suas árduas lutas e caminhadas de resistência para manter esse projeto nesses trintas anos, que deve se tornar uma referência para a educação de jovens e adultos. O PEIS teve o seu início, em 1982, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com a finalidade de preparar aos Exames Supletivos de 1º e 2º graus, vinte e sete atendentes de enfermagem, tanto do sexo masculino, quanto do feminino, com idade avançada e que tinham a necessidade não só de regularizar a sua vida funcional, como também aspiravam por uma melhor ascensão social em sua profissão e carreira. O Projeto sempre procurou atender a duas finalidades: retorno do adulto aos estudos direcionados ao atual Ensino Fundamental e Médio, assim como a preocupação com o processo de formação de educadores para alunos com idade avançada, porque na ocasião em que iniciou as suas atividades, os cursos de licenciatura não incluíam no currículo, disciplinas destinadas a essa formação. A partir do março de 1995 porém, por vários motivos, o projeto não pode continuar ocupando as dependências da PUC e a sua equipe sem esmorecer com o seu idealismo, seguiu a árdua luta e caminhada para conseguir novas instalações para que o projeto não fosse extinto. A partir de então, foi autorizada a instalação para sediar o PEIS na Escola Estadual Carlos Gomes, de Campinas. No entanto, o projeto sofreu um novo golpe quando, em 1998, a Secretaria Estadual da Educação não mais permitiu a ocupação das dependências da Escola, sob a alegação de que não era um projeto da própria unidade escolar. No entanto, novamente esse ideal se fortaleceu tanto no espírito dos professores como dos alunos que se organizaram e empenharam-se para encontrar nova sede até que conseguiram se instalar na Escola Técnica da UNICAMP, onde permanecem até os dias atuais. O projeto sempre se conduziu e continua atuando pela metodologia inspirada no ideário pedagógico de Paulo Freire e respectiva filosofia da relação dialógica no processo educacional. Todos esses movimentos de organização para conseguirem uma sede eram discutidos e decididos coletivamente, em assembléias das quais participavam alunos e professores. O projeto até os dias atuais tem um forte cunho social. Com relação ao processo ensino-aprendizagem, a relação dialógica e decisão coletiva entre alunos e professores prevaleceu e continua tendo por base a proposição de temas geradores, entre os quais se destacam: sociedade, política, cultura, meio ambiente, água, imigração, emigração, música, entre outros. Correlacionado aos temas geradores procede-se à definição do estudo do meio para o aprofundamento de estudos e pesquisas. Nesse período de existência, os alunos que frequentaram o PEIS realizaram estudo do meio não só na cidade de Campinas, como também, em Porto Feliz, Americana, Sítio Três Cachoeiras, Itú, Valinhos, Santos, Americana, São Paulo, Brasília, entre outros municípios. Enquanto metodologia no processo ensino-aprendizagem, foram introduzidos também os princípios da história oral, aplicando-se o processo de entrevistas com a finalidade de reconstruir a história do PEIS e analisar a percepção dos alunos e respectiva representação social. Nessas entrevistas realizadas com os discentes, ficaram evidenciados os seus fortes laços de afetividade na relação com os docentes, como também, o sentimento de pertencimento ao projeto, ou seja, pertencer a um grupo em que as decisões são sempre coletivas, retiradas em assembleias das quais participam alunos e professores. O próprio nome do Projeto foi apresentado por uma das alunas e aprovado em assembleia. No intervalo, entre as aulas, os alunos participam de um lanche coletivo, considerado também como um espaço educativo e momento de socialização, onde se pretende também instituir os chamados “círculos de cultura”, de acordo com as ideias de Paulo Freire. No projeto não há adoção de livros, os docentes elaboram os textos de acordo com as demandas temáticas. Cada aluno paga uma taxa simbólica de trinta reais (R$30,00) por semestre, para a manutenção da infraestrutura básica, porque o PEIS, em sua essência, é mantido pelo idealismo e trabalho incansável dos docentes e da equipe organizadora, devido às dificuldades financeiras para manutenção do projeto. Os frutos e resultados gratificantes desse projeto idealista se confirmaram na presença de ex-alunos, nesse dia comemorativo do evento dos trinta anos do projeto, os quais estudaram no PEIS e que ingressaram no ensino superior de graduação e pós-graduação em universidade pública. Ao tomar conhecimento do Projeto Educativo de Integração Social deve-se destacar a sua contribuição por ser um referencial ao nos demonstrar a importância das decisões coletivas retiradas em assembleias, da relação de afetividade, respeito e união entre todos os seus integrantes, da organização e autonomia com responsabilidade. Conclui-se este artigo desejando à Profª Drª Sonia e sua equipe, que o PEIS consolide as suas raízes e continue a se tornar um referencial para a educação de jovens e adultos. Profª Drª Maria Lucia Morrone – Representante APASE no LAGE e docente na Universidade Ibirapuera Jornal APASE Em foco “Nesta multiplicidade de sociedades particulares de duplo caráter, natural e contratual ou voluntário, uma ou mais prevalecem relativamente ou absolutamente, constituindo o aparato hegemônico de um grupo social sobre o resto da população (ou sociedade civil), base do estado entendido estritamente como aparelho governativo-coercitivo” (GRAMSCI, 1933) No Brasil, inserido de forma periférica no capitalismo globalizado, discutirmos Política/políticas (policy/politics) públicas educacionais e Legislação Educacional significa pensarmos os conceitos/interesses que existem por trás das discussões (que nem sempre ocorrem de fato) que lhes dão origem e, como sua implementação, muitas vezes, é diferente do que pressuporia o espírito da lei, ou seja, a dicotomia entre a idealização e a materialização desta. Ao traçarmos um rápido panorama da história do Brasil, tomando por base Carvalho (2002), veremos que a Educação no Brasil passou desde a inexistência, como no Brasil Colônia, até a sua valorização como mecanismo de inserção social ou mesmo, fator de aumento da produtividade do trabalhador, como atualmente. Considerando as nuances que interpenetram esta história, teremos desde o quase Welfare State, no Brasil, na década de 1930, com o populismo, passando depois pela CLT, universalização do voto, até a ditadura militar, instaurada em 1964, e que, ainda segundo Carvalho, dividiu-se em três períodos, com menores ou maiores graus de repressão/liberdade política até a redemocratização, em que novamente teremos eleições diretas para a presidência da República em 1989. Após a redemocratização, promulgou-se a Constituição Federal, de 1988 – contudo, segundo Bobbio: “A Constituição é apenas responsável por uma parte do modo como um país é governado. [...] Boas leis (e boas técnicas) não movem montanhas, nem dispensam a presença ativa de bons homens e bons governantes”(apud NOGUEIRA, 1998, p.210), promulgação esta que ocorreu, porém, com o Brasil imerso numa “verdadeira revolução capitalista, responsável pela completa transfiguração da ordem econômica, das estruturas sociais e de suas feições demográficas e culturais” (SAVIANI, 1998, p. 216). Da Constituição Federal de 1988, de “filosofia descentralizadora”, emergiram, com maiores ou menores graus de discussão pela sociedade civil, outros documentos que visam implementar as políticas públicas educacionais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, o Plano Nacional da Educação, a Constituição Estadual Paulista, o Plano Estadual de Educação e numa perspectiva mais micro, o Parecer CEE 67/98, referente às normas regimentais básicas para as escolas estaduais. Salientemos ainda a ênfase na Gestão Democrática da Educação, contida em diversos documentos oficiais, bem como a questão da autonomia e da avaliação interna e externa das instituições educacionais, que se conforma na característica neoliberal de um Estado avaliador. “Daí a opção por uma ‘LDB minimalista’, compatível com o ‘Estado mínimo’, ideia reconhecidamente central na orientação política atualmente dominante” (SAVIANI, 1997, p.200). Lembremo-nos de Jontien, 1990, onde se reuniram os nove países mais pobres e populosos da Terra, para aprenderem a organizar uma Agenda Educacional e de cujo pacto –“Declaração Mundial sobre Educação para Todos” o Brasil é signatário, pacto este claramente expresso na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Questionamos essas políticas, implantadas numa economia dependente do capital mundial, de ideologia neoliberal e agenda globalizada. Além disso, numa economia sabidamente dependente, os empréstimos e investimentos exigirão a contrapartida, em resultados que deverão atender às diretrizes dos investidores. Retomamos então a premissa de que a comunidade política que se desenha como desejável resultará da síntese de novas formas societais de organização e participação e de novas formas estatais de representação e decisão. Em uma palavra: síntese de democracia direta e democracia representativa, ou seja, uma democracia de massas alimentada por uma nova ideia de política, na qual política não se reduza a Estado, a força ou a questão institucional mas se identifique com valores, hegemonia, sociedade civil e cidadania (SAVIANI, 1997, p. 246). No âmbito da gestão democrática, a análise das leis nos mostra que, embora esta ali se encontre em vários momentos – na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na LDB, no PNE, no PEE e em outras legislações estaduais – é preciso uma maior discussão na sociedade civil e principalmente nas comunidades escolares, diretamente envolvidas, de como tornar realidade a gestão democrática nas escolas. Conforme Villanueva, a implementação de uma política depende dos que estão na ponta, dos encarregados, da capacidade da organização, da negociação entre o legal e o local, dos consensos, da própria imprevisibilidade desta implementação. “No setor educativo, o forte controle local tradicional impede o governo federal de obrigar o efetivo acatamento de suas linhas programáticas, e inclusive, do próprio espírito da lei” (BERMAN, apud VILLANUEVA, 1996, p. 300). Isto nos leva ainda a questionar, qual o “preparo” da sociedade civil, ou da equipe escolar para a participação, visto que, numa sociedade a quem foi negado o direito de participação democrática por mais de vinte anos, não há uma cultura participativa. Talvez, na escola, seja possível a formação dessa cultura pela construção do trabalho coletivo, envolvendo a equipe escolar e a comunidade. Retornaríamos à máxima: só se aprende a participar, participando? Desse modo, concordamos que: Existe uma distância entre a lei formulada e o real. Na escola – organização complexa, regida pelo princípio da contradição (TRAGTENBERG, 1978) – as relações institucionais produzem-se na referência de suas funções sociais e no âmbito de suas relações sociais e de sua vida própria. Os atores sociais relacionam-se com dinâmica e interpretações sociais desenvolvendo suas práticas. A implantação do reordenamento da educação na ponta do sistema – a escola – ocorre nas relações institucionais, na intersecção do poder, conhecimento e cultura, e é constitutiva das práticas sociais dos atores (PINO, in BRZEZINSKI, 1997, p. 16). Estamos no século XXI “sem termos conseguido realizar aquilo que a sociedade moderna se pôs como tarefa dos séculos XIX e XX: a educação pública nacional e democrática”(SAVIANI, 1997, p. 229). Esperamos que, a partir desta discussão, seja possível aprofundar a reflexão proposta no título ou, ao menos, suscitar novos horizontes para analisar a questão. Maria Ângela Paié Rodella Innocente - Supervisora de Ensino, DE Americana Mais discussões podem ser encontradas no livro da autora “Participação e avaliação: Relações e Possibilidades – Uma análise sobre a atuação do Conselho de Escola no Projeto Pedagógico e a Avaliação de Sistemas” (2011). Pode ser adquirido na livraria e loja virtual Asabeça: WWW.asabeca.com.br e na Livraria Martins Fontes. 224 - Julho de 2012 Interfaces entre Políticas e Legislação Educacional – Intenções não muito claras do discurso da Gestão Democrática na Educação 7 224 - Julho de 2012 8 Jurídico Por que as Ações do SindicatoAPASE são em grupo e não individuais? Em 2010 foram criadas, por lei, as Varas do Juizado Especial da Fazenda Pública, cuja competência para julgar processos é restrita àqueles cujo valor da causa não ultrapasse 60 (sessenta) salários mínimos (R$622,00 X 60 = R$37.320,00), a matéria versada no processo não pode ser de grande complexidade (não há definição do que seja "grande complexidade"), e nas Comarcas onde for instalado o Juizado, sua competência para julgar os processos que envolvam as Fazendas Municipais, Estaduais, Federal e do Distrito Federal, é absoluta. Os Juizados Especiais da Fazenda só podem julgar causas em que o autor da ação resida na Comarca na qual a ação foi proposta. As ações dos que residem no interior não podem tramitar na Capital, onde se localiza a sede do Sindicato-APASE e sua Assistência Jurídica. Os interessados em propor ações por meio de seus sindicatos, como por exemplo, o Sindicato-APASE, devem atribuir à causa (processo) o valor mínimo de R$ 37.320,00, o que implica em um recolhimento de custas de R$ 373,20, mais R$ 12,44 por procuração juntada ao processo, e R$16,95 para a diligência de Oficial de Justiça. Uma ação ordinária, para uma única pessoa, implica em um recolhimento de custas de R$ 402,95 (quatrocentos e dois reais, e noventa e cinco centavos). A Assistência Jurídica do Sindicato-APASE, diante disto, viu por bem não propor ações individuais, em razão de seu custo excessivo, preferindo diluir estas custas entre sindicalizados interessados na mesma demanda. Divide-se o custo das guias entre o número mínimo de 10 autores, por ação, arcando cada um com o custo individual de R$ 50,00, ante um custo, também individual de R$ 55,97 (R$ 37,32 – um décimo das custas + R$ 12,44 + R$ 1,70 – um décimo da diligência), arcando o Sindicato-APASE com a diferença de custo da ação. O valor da causa para ser fixado, exige a demonstração de que o crédito decorrente do processo tem equivalência com o valor atribuído. Sem que seja demonstrada a equivalência entre o crédito dos autores e o valor da causa (R$ 37.320,00), os processos são remetidos para o Juizado Especial da Fazenda. A interposição de recursos, objetivando que os processos sejam mantidos na Capital, também gera custos, da ordem de R$ 197,00, suportados pelo Sindicato-APASE. O entendimento da Assistência Jurídica APASE, que vem encontrando respaldo no Tribunal de Justiça, quando se trata de uma ação em grupo, é que o somatório de valores individuais gera o valor dado à causa. Assim, com o somatório dos créditos dos 10 autores, torna-se mais fácil atingir o limite estabelecido para evitar o processamento pelos Juizados Especiais da Fazenda Pública, passando a competência para as Varas da Fazenda Pública. O valor da causa também serve de base para a fixação da chamada "verba de sucumbência". Isto significa que, ao perder uma ação, o autor fica obrigado a pagar honorários para os Procuradores do Estado, que variam de 10% a 20%, calculados sobre o valor da causa. Se este valor foi fixado em R$ 37.320,00, a verba honorária será de, no mínimo, R$ 3.732,00, até, R$ 7.464,00. Cabendo lembrar que o valor da causa é atualizado, pelos índices do Tribunal de Justiça, desde a distribuição da ação, até o efetivo pagamento. Assim, formando grupos de 10 autores, tanto as custas quanto a eventual verba de sucumbência são rateadas entre os autores. Ações Ganhas Pleiteando o pagamento correto do art. 129 da Constituição Estadual: -O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 5ª VFP, garantiu a Rogério Carlos Gonçalves, Ana Márcia de Pauli Paglioni, Ângela Cinira Arruda Prado, Darcy Zambuzi de Campos, Henais Maria Avizu Nozella de Oliveira, Maria Inez Molento (PEBII), Regiane Irineia Berto, Regina Cristina Rebelato Forti, Regina Lopes Martins e Silvia Regina Spineli Koshikumo o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as Vantagens Incorporáveis. (1757) -O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 10ª VFP, garantiu a Carmen Ruiz, Dalva Thereza Gomes, Edna Denis Félix, Elenice Meneguel de Jornal APASE Lara, Elizabete Peres Domingues Barbosa, Maria Antonieta Fraga Padilha, Maria Gertrudes Salvajoli Albiero, Maria Ignêz Moreira de Araújo Torres, Maria José Almada de Oliveira e Zilá Wigert Velosa Gentil o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as Vantagens Incorporáveis. (1674) -O Tribunal de Justiça, revertendo sentença de 1ª instância da 9ª VFP, garantiu a Tereza Pachioni, João Edison Tamelini Martins, José Martins do Vale, José Theophilo de Queiroz Neto, Maria Angélica Tortora Herrero, Maria Helena Mossânica Campos, Marta Regina da Costa Aguiar Lopes, Oswaldo Marques, Shirley Salvador Veiga e Solange Teresa Galleti o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as Vantagens Incorporáveis. (1680) Pleiteando, em Mandado de Segurança, a atribuição de cargo, nos termos da Resolução SE 57/08: O Tribunal de Justiça, revertendo sentença de 1ª instância da 9ª VFP, garantiu a Maria Elza Paiva de Assis o direito de ter atribuído cargo, estando em estágio probatório. (1766) Pleiteando o acerto de nível no cargo de Supervisor de Ensino: Sentença de 1ª instância, da 3ª Vara Cível da Comarca de Sumaré, garantiu a Eunice Falasco o direito ao enquadramento no cargo de Supervisor de Ensino no mesmo nível do cargo que ocupava anteriormente. (1904) Ações ganhas em definitivo Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual: -Alice da Silva, Ana Berenice de Campos Toledo, Edna Aparecida Guidugli Carneiro, Horma Costa, João Bovolato Neto, Maria de Lourdes Pinheiros Meirelles, Maria do Rosário Devitte Heitzmann, Maria Ignez Formenti Torretta, Maria José Picerini Redigolo e Regina Célia Mello Devitte, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o direito a receber a sexta-parte parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1742) -Ílio de Nardi, Ariadney Valente Ferreira Pinto, Braz Antonio da Silva, Braz Keichu Kiatake, Ilda Balbino de Amorim Braga, Ivone Matar Feuz, Leny Cescato, Maria Alba Gasparini Kiatake, Maria Inez Molento( Sup.Ens.) e Maria José Huerta de Nardi, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o direito a receber a sextaparte parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1744) -Antonio Carlos Maglio, Célia Nascimento da Cunha, Conceição Martin Moreno, Dalva das Graças Mendes, Gracia Maria Torre, Ivan Barsanti Silveira, Maria Valdete Novello Rasera, Marilena Rissuto Malvezzi, Nadir Aparecida Prado de Abreu e Rosa Mugayar Nogueira de Sá, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1708) Ações Ordinárias distribuídas Pleiteando a incidência dos adicionais sobre a V antagem PPessoal: essoal: Vantagem Processo encabeçado por Flávio Garavaso Autores: Heloisa Spinola do Amaral Rocha, Ivanildo Davi e Silva, Lorides Vacari Pintão, Maria Rachel de Oliveira Martins Ramos, Osvaldo Nappi, Sonia Maria de Moraes Roberto e Suely Aparecida Cury Tawil. Pleiteando a incidência dos adicionais sobre as V antagens Incorporáveis: Vantagens Processo encabeçado por Marisa Bezerra de Melo Autores: Alice Maria de Aguiar Filgueiras Correa, Aparecida Hissako Arimura Reis, Diego Antonio Arsenio Brea Fernandez, Leda Maria Zanardi Miguel, Maria Alice Rosmaninho Perez, Maristela Gallo Romanini, Neiva Aparecida Ferraz Nunes, Sandra Regina Gois dos Santos e Valéria de Sousa Satyro. Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual: Processo encabeçado por Neuza Pires de Moraes Autores: Ana Maria Teixeira de Almeida, Eurides Martinho Machado, Hilda Vieira Maschietto, Leny Maria de Lima Rodrigues Agostinho, Louizette Maria Coelho Pinto, Luiza Maria Pallu de Oliveira, Maria Ozélia Moreira Figueiredo de Souza, Mario Basacchi e Rosa Aparecida José Chimoni. A ssistência Jurídica Plantão Às terças -feiras, das 9 às 11 horas terças-feiras, às quintas-feiras, das 14 às 16 horas _ [email protected] a_ Jornal APASE Legislação A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual) Federal Lei 12.633/12, DOU 15/05/12 (pág. 01) Institui o Dia Nacional da Educação Ambiental. Lei 12.645/12, DOU 17/05/12 (pág. 01) Institui o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas. Lei 12.647/12, DOU 17/05/12 (pág. 01) Institui o Dia Nacional de Valorização da Família. Decreto 7.750/12, DOU 11/06/12 (pág. 01 a 03) Regulamenta o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional - REICOMP. Portaria Normativa MEC 10/12, DOU 24/05/12 (pág. 08) Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou declaração de proficiência com base no Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. Portaria MEC 753/12, DOU 12/06/12 (pág. 09) Institui o Comitê Gestor com vistas ao acompanhamento do Programa Jovem de Futuro, no âmbito do Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI. Resolução CNE 01/12, DOU 31/05/12 (pág. 48) Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Resolução CNE/CEB 03/12, DOU 17/05/12 (pág. 14 e 15) Define diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância. Resolução CNE/CEB 04/12, DOU 08/06/12 (pág. 13 e 14) Dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Parecer CNE/CEB 10/2011, homologado por Despacho Ministerial, publicado em DOU 10/05/12 (pág. 24) Consulta sobre a oferta de língua estrangeira nas escolas indígenas de Ensino Médio. Portaria INEP 144/12, DOU 25/05/12 (pág. 14) Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência com base no Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. Orientação Normativa MPS 01/12, DOU 31/05/12 (pág. 102) Estabelece orientações para o cálculo e as revisões dos benefícios de aposentadoria por invalidez e das pensões deles decorrentes concedidas pelos regimes próprios de previdência social para fins de cumprimento do disposto na Emenda Constitucional nº 70/12. Estadual Decreto 58.032/12, DOE 11/05/12 (pág. 01) Autoriza a Secretaria da Educação a realizar inspeções médicas em servidores de seu Quadro de Pessoal. Decreto 58.045/12, DOE 15/05/12 (pág. 01) Dá nova redação ao Decreto nº 55.650/10, que institui, no âmbito Atualizando o SAS - 07/2012 Pág. 43 – 3. Aluno Circence / Situação de Itinerância -Resolução CNE/CEB 03/12 - Define diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância. Pág. 56 – 26. Currículos -Resolução CNE 01/12 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Pág. 58 – 29. Diretrizes Nacionais -Resolução CNE 01/12 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. (com fundamento no Parecer CNE/CP 08/12) Pág. 61 – 34. Educação de Jovens e Adultos - EJA -Resolução SE 49/12 - Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Centro de Aplicação de Avaliações, da Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional, e do Centro de Educação de Jovens e Adultos, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. -Resolução SE 64/12 - Dispõe sobre a regularização de vida escolar de jovens e adultos privados de liberdade, em estabelecimentos penais. da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo, da SEE, o Programa Rede São Paulo de Formação Docente - REDEFOR. Decreto 58.047/12, DOE 16/05/12 (pág. 01) Institui o Programa Estadual "São Paulo Amigo do Idoso", e o "Selo Amigo do Idoso". Decreto 58.052/12, DOE 17/05/12 (pág. 01) Regulamenta a Lei Federal n º 12.527/11, que regula o acesso a informações. Decreto 58.054/12, DOE 19/05/12 (pág. 01) Suspende o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 8/ 06/2012. Decreto de 18/05/12, DOE 19/05/12 (pág. 03) Nomeia, para um mandato de 2 anos , membros para comporem o Conselho de Administração da São Paulo Previdência – SPPREV. Decreto 58.107/12, DOE 06/06/12 (pág. 01 a 14) Institui a Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de SP 2020. Decreto 58.117/12, DOE 12/06/12 (pág. 03) Dá nova redação a dispositivos e substitui o Anexo II do Decreto nº 57.367/11, que instituiu o Programa "Ação Educacional Estado/ Município/Educação Infantil", visando a fortalecer e ampliar o atendimento de crianças na educação infantil. Resolução SEE 49/12, DOE 11/05/12 (pág. 31) Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Centro de Aplicação de Avaliações, da Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional, e do Centro de Educação de Jovens e Adultos, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Resolução SEE 50/12, DOE 15/05/12 (pág. 47) Altera a subordinação do Núcleo de Educação Indígena - NEI/SP, criado pela Resolução SE 44/97. Resolução SEE 51/12, DOE 17/05/12 (pág. 23) Altera dispositivos da Res. SE 18/10, que dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família. Resolução SEE 52/12, DOE 23/05/12 (pág. 29) Altera a composição do Comitê Gestor de que trata a Res. SE 42/11. Resolução SEE 54/12, DOE 24/05/12 (pág. 56) Cria Grupo de Trabalho para planejar e acompanhar as ações pedagógicas relativas à Copa do Mundo de 2014. Resolução SEE 56/12, DOE 01/06/12 (pág. 40) Dispõe sobre a composição do Conselho Geral do Núcleo de Educação Indígena, instituído pela Res. SE 44/97. Resolução SEE 57/12, DOE 05/06/12 (pág. 21) Altera a composição da Comissão Central do Projeto Bolsa Mestrado/Doutorado. Resolução SEE 58/12, DOE 05/06/12 (pág. 21 e 22) Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Núcleo de Informações Educacionais e Tecnologia das Diretorias de Ensino. Resolução SEE 59/12, DOE 05/06/12 (pág. 22) Dispõe sobre o detalhamento de atribuições dos Professores -Instrução CGEB, de 13/12 - Esclarece idade mínima para matrícula inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA. Pág. 64 – 36. Educação Infantil Decreto Estadual 58.117/12 - Dá nova redação a dispositivos e substitui o Anexo II do Decreto nº 57.367/11, que instituiu o Programa "Ação Educacional Estado/Município/Educação Infantil", visando a fortalecer e ampliar o atendimento de crianças na educação infantil. Pág. 65 – 37. Educação Profissional -Resolução CNE/CEB 04/12 - Dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Coordenadores do Núcleo Pedagógico das Diretorias de Ensino, na área de Tecnologia Educacional. Resolução SEE 60/12, DOE 06/06/12 (pág. 37) Dispõe sobre delegação de competência para autorizar o pagamento de diárias, cujo valor não ultrapasse 50% da retribuição mensal do servidor. Resolução SEE 61/12, DOE 07/06/12 (pág. 127) Dispõe sobre Orientações Técnicas realizadas pelos órgãos centrais e regionais, de que trata o artigo 8º da Resolução SE 58/11. Resolução SEE 62/12, DOE 07/06/12 (pág. 127) Altera dispositivos da Resolução SE nº 32/11, que dispõe sobre a atuação e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar - QAE e do Quadro da SE - QSE, das unidades escolares da rede estadual de ensino. Resolução SEE 63/12, DOE 12/06/12 (pág. 124) Dispõe sobre reuniões da Comissão Paritária instituída pela Resolução SE 60/11. Resolução SEE 64/12, DOE 14/06/12 (pág. 28) Dispõe sobre a regularização de vida escolar de jovens e adultos privados de liberdade, em estabelecimentos penais. Resolução SGP 27/12, DOE 26/05/12 (pág. 28) Dispõe sobre a expedição de Guia para Perícia Médica - GPM mediante a apresentação de atestado emitido por profissional da área médico-odontológica. Despacho do Secretário, de 14/06/12, DOE 15/06/12 (pág. 49) Autoriza afastamento de Supervisor de Ensino para participação da Sessão de Estudos: “Parecer Técnico na Educação Profissional”, no dia 22/06/12. Portaria CEE/GP 189/12, DOE 16/05/12 (pág. 29) Orienta sobre procedimentos previstos na emissão do Parecer Técnico de cursos da Educação Profissional. Portaria SPPREV 99/12, DOE 16/05/12 (pág. 21) Reestrutura a Comissão de Avaliação de Documentos de Arquivo, instituída pela Portaria SPPREV 241/10, designando novos funcionários. Portaria SPPREV 116/12, DOE 23/05/12 (pág. 27) Dispõe sobre os procedimentos relativos às alterações de critérios para o cálculo e correção dos proventos de aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até 31/2/2003, previstos na EC 70/12. Portaria do Coordenador/EFAP, de 01/06/12, DOE 02/06/12 (pág. 41) Homologa o Curso de atualização: “Educação Contemporânea: desafios frente à lógica da mercadoria”, no período de 15/05/2012 a 18/05/2012. Instrução CGEB, de 13/06/12, DOE 14/06/12 (pág. 34) Esclarece idade mínima para matrícula inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA. Orientação Normativa COFI 01/12, DOE 18/05/12 (pág. 55) Disciplina procedimentos administrativos a serem adotados com relação ao controle de taxas cobradas por Municípios que devem ser observados por todos os órgão da SEE. -Portaria INEP 144/12 - Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou declaração de proficiência com base no Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. Pág. 71 – 41. Escolas Indígenas -Parecer CNE/CEB 10/11 - Consulta sobre a oferta de língua estrangeira nas escolas indígenas de Ensino Médio. - Resolução SE 50/12 - Altera a subordinação do Núcleo de Educação Indígena - NEI/SP, criado pela Resolução SE 44, de 18/4/1997. Pág. 73 – 48. Formação de Professores/Profissionais de Educação - Portaria CEE/GP 189/12 - Orienta sobre procedimentos previstos na emissão do Parecer Técnico de cursos da Educação Profissional. -Decreto Estadual 58.045/12 - Dá nova redação ao Decreto nº 55.650/ 10, que institui, no âmbito da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo, da SEE, o Programa Rede São Paulo de Formação Docente - REDEFOR e dá providências correlatas. Pág. 69 – 41. Ensino Médio Pág. 84 – 67. Projetos e Programas -Portaria Normativa MEC 10/12 - Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou declaração de proficiência com base no Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. -Resolução SE 51/12 - Altera dispositivos da Res. SE 18/10, que dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família. 224 - Julho de 2012 Legislação - Ementas das publicações do período de 16/05 a 15/06/2012 9 224 - Julho de 2012 10 Jornal APASE Fala, Supervisor Ecos do Encontr ASE Encontroo AP APASE Parabenizo a Presidente e toda equipe pelo aprendizado proporcionado, pelas amizades, pelo desfrute da beleza local, no XXVI Encontro APASE, realizado em Barra Bonita, no mês de maio. Evelize Assunta Padovani Monteiro – Supervisora de Ensino, DE Santos Gostaria de cumprimentar a Diretoria APASE e equipe organizadora pelos excelentes momentos propiciados no XXVI Encontro Estadual, realizado em Barra Bonita, tanto de enriquecimento quanto de lazer. Porém, preciso registrar minha surpresa e preocupação ao verificar que, entre tantas entidades presentes, não pudemos contar com nossa representação na audiência pública concedida pelo Secretário de Educação na Assembléia Legislativa no dia 23/05. Perdemos um excelente momento para defender publicamente nossa categoria. Uma pena! Célia Batista Martins – Supervisora de Ensino, DE Taboão da Serra Uma aventura - dos pampas do Rio Grande do Sul aos canaviais de São Paulo Em uma perspectiva multicultural, a importância de cada um no seu papel, todos são importantes... A educação, a busca e a valorização dela, levou-nos, digo, a Disete, a Liliane, a Maria José, a Yolanda e eu, a uma magnífica aventura. Foram longas dezesseis horas, de verdadeira maratona em suas modalidades de superação que nos fez, primeiramente, tomar um ônibus de nossa cidade, Bagé, interior do Rio Grande do Sul, até a capital Porto Alegre. Um voo de duas horas deixou-nos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e até a rodoviária de Barra Funda, enfrentamos um longo engarrafamento. Finalmente rumo à Barra Bonita o trajeto foi feito em cinco horas, onde os canaviais foram a paisagem oferecida aos nossos olhos. Para nossas companheiras Maria José e Yolanda, presidente e vice da ASSERS – Associação dos Supervisores de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, a maratona deu-se pela metade já que moram em Porto Alegre. Chegamos ao XXVI Encontro Estadual de Supervisores do Magistério - APASE para refletirmos sobre a educação contemporânea sob a lógica da mercantilização. O local do evento, paradisíaco, com paz, beleza e muito calor humano. O cansaço despareceu e lá estávamos nós, nesse espaço pedagógico e includente movendo-nos pela reflexão, pela criticidade e muito pelo nosso papel de educadores. Agradecemos ao Sindicato-APASE pela oportunidade da superação do desconforto de uma viagem longa e cansativa para a construção de uma leitura positiva da pluralidade cultural que nos foi oferecida e pelo carinho e amizade que está sendo construída ao longo de tantos outros eventos. Bagé, RS Dilsete Mendes – Liliane Machado – Maria J o s é - Y o l a n d a e Z é l i a M a r t i n s – ASSERS – Associação dos Supervisores de Educação do Estado do Rio Grande do Sul Um Sonho Sonhava ser professor. Dava aulas particulares com ótimos resultados para os alunos. Em uma época difícil de ditadura, finalmente veio uma universidade para perto dele. No vestibular, teve excelente classificação e passou a trabalhar em todas as horas livres para pagar o curso. No terceiro ano, pôde inscreverse para dar aulas no ensino público, seu maior ideal. Era algo incerto, a legislação instável, mas foi juntando um dinheirinho. Agora o ideal maior era efetivar-se por meio de um concurso público. Isto só aconteceu em 1976, depois de dez anos de espera ansiosa. Animado, se inscreveu. Seria uma tarefa árdua: provas em três etapas, com bibliografia quilométrica, de alguns autores nunca ouvira falar. Varava noites estudando. Alguns livros mandara buscar na capital – raros e caros. “Valia a pena investir” – era o que pensava o moço, já não tão moço. Poetas, escritores, gramáticos, apostilas, lá ia seu tempo e sua energia na leitura constante de toda a bibliografia. E cuidando dos pais, da casa, de seus próprios filhos, ainda pequenos. Embora preocupado, tirou de letra a primeira etapa. Continuou a preparar-se para a segunda. Vitorioso. Veio a terceira – uma dissertação de cento e vinte linhas, baseada em vários livros, argumentativa. Foi aprovado, com excelente classificação. Ufa! Valera a pena. Se já era bom trabalhar em várias escolas, imagine agora, em uma que era “sua”, com cargo efetivo – felicidade, segurança! Levava pilhas de provas para corrigir em sábados, domingos e feriados, todo satisfeito! A mulher reclamava, mas era paciente. Os alunos gostavam de suas aulas e ele cada vez mais se esmerava. Porém, a garganta... Ah, garganta de professor sofre. Os calinhos nas cordas vocais, intensamente doloridos, o fizeram pensar se seria possível continuar indefinidamente. Sacrificou-se mais um pouco e a toda a família, fazendo o curso de Administração Escolar. Se fosse impossível driblar os nódulos, tentaria a Direção. Anos depois, embora a contragosto – a sala de aula era seu lugar -, fez o concurso. Bibliografia de doutores! Imensa, pesada, cara. Novamente bem sucedido. Como Diretor, escolheu uma escola de periferia, onde amanhecia e anoitecia. A escola parecia dona dele. E não era o seu sonho dar ordens para adultos, uns humildes e sofridos, outros indolentes e refratários ao trabalho. Pais intolerantes, alunos difíceis, alguns professores nada compreensivos. Não tinha vocação para mágico. Fizera também o Curso de Supervisão – e passou a esperar com mais ansiedade ainda, um concurso. Veio. Nova bibliografia desafiante. As especialidades de todos os doutores da Educação ali reunidas. Vitória de novo, com excelente classificação. O estudo não parou – legislação, nova legislação, processos e mais processos de todos os tipos a resolver, às vezes com prazos exíguos. Três concursos públicos, muito estudo, quarenta anos de trabalho. Aposentadoria. Isto tudo passava pela cabeça do velho, penugem em lugar da vasta cabeleira, a bengala dando apoio às pernas frágeis devido à quimioterapia. Esperava a resposta da jovem atendente do SPPREV à sua queixa: o pagamento não havia sido depositado. Tinha tentado por telefone – caros interurbanos - nada conseguindo. Foi até São Paulo, de ônibus, crendo que tudo seria resolvido. Depois de muito esperar, ouviu da jovem a mesma resposta que já ouvira várias vezes ao telefone: “Sua reclamação será encaminhada ao setor responsável.” Em seguida, ela grita - saiu de sua placidez, assustada, para tentar levantar o idoso. Não conseguiu – este nunca mais reclamaria. ..................................................... Enquanto isso, os governantes batem palmas, sorridentes. Preparam sua promessas para as eleições. Desdenhosamente. Jamais ficarão velhos e doentes. Sonia A. Soares Bruno Supervisora de Ensino, Santos Alerta, colega Supervisor Lendo o artigo Crimes sem Castigo, publicado na seção Ciência do Jornal da USP, edição de 18 a 24 de junho de 2012, pág. 09, que relata a pesquisa realizada pela enfermeira Michelly Rodrigues Esteves, em seu mestrado “Um olhar sobre a rede social no enfrentamento da violência escolar nas instituições de Ensino Médio em Alfenas - MG”, defendido em fevereiro de 2012, no Programa de Pós-graduação em Enfermagem em Saúde Pública, na Universidade de São Paulo/Ribeirão Preto, julguei importante alertar os colegas sobre a relevância do assunto. A pesquisa destaca “a necessidade de novas estratégias voltadas à orientação de alunos, funcionários, familiares e da comunidade para o enfrentamento da violência que ocorre no âmbito escolar”. Recomenda a interação das escolas com a sociedade já que a atuação conjunta dos envolvidos pode promover a proteção de seus alunos e de seus profissionais, reduzindo as manifestações de violência. Colega, pela contemporaneidade do assunto, seria interessante a leitura das conclusões da pesquisa apontadas na dissertação de mestrado. Inês Sbicca Secco Felix – Supervisora de Ensino, São Paulo Jornal APASE Acontece Balancete referente Maio/2012 Valor R$ Contribuições de Sócios 123.015,20 Rendimentos de Aplicações Financeiras 1.076,98 Receitas Eventuais 340,62 Despesas Recuperadas Total das Receitas 124.432,80 DESPESAS Despesas Administrativas Despesas Operacionais Total das Despesas 50.481,66 38.308,10 88.789,76 ASSISTÊNCIA JURÍDICA Receitas Custas Judiciais Despesas Assist. Jurídica Resultado Líquido Depto. Jurídico 806,40 1.217,30 (410,90) ENCONTRO APASE Receitas Encontro APASE Despesas Encontro APASE Resultado Líquido do Encontro 114.208,17 153.621,76 (39.413,59) PLANO DE SAÚDE UNIMED Receitas de Conveniados Despesas de Conveniados Resultado Líquido Plano Unimed 330.988,17 329.661,56 1.326,61 RESUMO Saldo Anterior (+) Receitas Subtotal (-) Despesas (+) Resultado Líquido Unimed (-) Resultado Líquido Depto. Jurídico (-) Resultado Líquido Encontro APASE Saldo Atual 518.252,16 124.432,80 642.684,96 88.789,76 1.326,61 410,90 39.413,59 515.397,32 DEMONSTRATIVO DO SALDO Caixa Santander - Ag. República Banco do Brasil - Ag. V. Buarque Banco do Brasil S/A - Fundo Curto Prazo Contas a receber IRRF a compensar 600,00 20.852,54 286,284,27 206.143,71 1.516,80 TOTAL DO DEMONSTRATIVO 515.397,32 São Paulo, 31 de maio de 2012 Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07 CONSELHO FISCAL: Vicente Diniz Filho, Maria Inês Sani Franco e Lourdes Gomes Macário. OBS: Este balancete será analisado pelo Conselho Fiscal na próxima reunião. Os documentos referentes ao balancete estão à disposição para análise dos filiados, na sede deste Sindicato. Dia 04 – Reunião Supervisores Aposentados - sede – Reunião GT 2 – Comissão Paritária - sede Dia 05 – Reunião Comissão Paritária – sede Dia 12 – Reunião Comissão Fórum Sindical - sede Dia 16 – Reunião GT 2 – Comissão Paritária - sede Dia 23 – Reunião GT 2 – Comissão Paritária - sede Dia 25 – Reunião Comitê de Ética em Pesquisa - IAMSPE Dia 26 – Reunião CCM - IAMSPE Dia 27 – Reunião Diretoria Executiva sede – Reunião Conselho Fiscal – sede Dia 30 – Reunião GT 2 – Comissão Paritária - sede Setembro - Congresso e Feira/Saber 2012 De 20 a 22 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, São Paulo, acontece o XVI Congresso e Feira de Educação Saber, com o tema Autoridade e limites na família e na escola: o saber repensando o comportamento, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo - Sieeesp e com apoio do Sindicato-APASE. As inscrições podem ser feitas até o dia 14/09 pelo site www.congressosaber.com.br ou pelo telefone: (11) 5583-5555. Após esse período, somente na secretaria do evento. Os supervisores filiados APASE interessados em participar do evento terão descontos especiais nas inscrições. Nota de Falecimento Com pesar, noticiamos o falecimento dos Supervisores filiados APASE, Amélia Hamze de Castro, dia 29/03/2012, em Barretos, SP Antonio Pinto de Arruda Filho, dia 10/04/2012, em Birigui, SP Novos Filiados - Junho/2012 3Adriana Aparecida Oragio 3Aida Maria Santos Rodrigues Parabéns pela adesão. Supervisor é notícia Hilda Martins Ferreira Piaulino, supervisora de ensino filiada APASE, foi reconduzida ao cargo de Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Municipal de Educação de São Paulo. APASE parabeniza a colega e deseja sucesso em dobro nessa segunda empreitada. ATENÇÃO, APOSENTADO - Neste mês, seu recadastramento em qualquer agência do Banco do Brasil é obrigatório. A não realização implica em suspensão de pagamento. ATENÇÃO, ATIVO - Neste mês, recadastre-se por meio do www.gestaopublica.sp.gov.br/ recadastramentoanual Dia 01 - Arima de Albuquerque Gonçalves de Lara, Cátia Montes de Oca Farré, Elide Rasquel Vieira, Ivanilde Elias Zamae, Julieta Luvizotto Nicolau, Nobuko Kawashita, Rosangela Caparroz Garcia, Silvia Berquo Schreiter, Teresa de Jesus Baccili e Waldir Basaglia. Dia 02 - Cleire Eliza Zabeo Pessini, Creusa Barreiros de Carvalho Tabacchi, Guido Luiz Plentz, Maira Cardoso Takahashi, Maiza Alencar Costa Moreira, Maria Helena Macati Pavesi, Renata Cristina Andreazza Ferrari e Thais Lanza Brandão Pinto. Dia 03 - Alba Strazza Lopes, Carolina Candida Cardia, Heliana Maria Carneiro Quintela, Helio de Medeiros Vale, Regina Aparecida de Freitas Ferreira da Silva, Sueli Aparecida Incerpi Porfírio e Vanderlei Perucci. Dia 04 - Adelaide Maria Gomes Coelho Godoy, Aparecida Donizeti Rodrigues, Edimilson Motta, Francisco Inácio Hadad, Inês Previato, José Joaquim Dias da Silva, Jurema Silvia de Souza Alves, Leonira Silvério Duarte, Maria Laura Bissoli Monteiro e Vera Lucia Ferreira Nunes Granatta. Dia 05 - Adelia Hortência Barros Steffen, Ana Maria Marcílio de Assis Pacheco, Cláudia Maria Barbato, Elza Luiz Teles Marangoni, Enih Castro da Silva Oliveira, Eny Carvalho de Andrade, Jorge Chaim Rezeke, Rosana Ladeira, Roseli Aparecida Demori Aissami, Suely de Oliveira Santos, Therezinha Apparecida Pissarra Scatena e Wilma Louzada Ferrari. Dia 06 - Guido José Foger, Ivone Dias Menezes Campos Palombino, Maria Carolina André Cicero de Sá, Maria Deise de Pieri, Maria Iracy Ribeiro Mendonça, Marisa Cortez Rangel e Scarlet Aparecida Gracia. Dia 07 - Eliana Waiteman Manoel, Iranilda Azevedo Silva de Lima, Lilian Cavalheiro, Maria Cristina Urban Telles de Menezes, Maria Helena Martinez, Maude Scarmeloto de Faria, Mauricéia Correia Leitão, Nereida Maria Nucci, Neuza Aracy Costa Sampaio, Noêmia Teixeira do Prado, Tais Gonçalves Fraletti, Vera Lúcia Chaves Próspero e Vera Márcia Saes Coghi. Dia 08 - Aurea Aparecida Domingues de Mendonça, Edna de Lurdes Vieira, Marly Terciotti, Ocléia Maria de Campos Cattaruzzi, Rosemary Bárbara Rosa Okumura, Wilson Sandano e Yvone Hessel Saraiva. Dia 09 - Ana Maria Amaro, Aparecida Lucia Cantareira e Freitas Sabino, Elisabeth Lerussi Gomes, Ivone Bergamasco Calore, Marisa Aparecida Pini de Oliveira, Sandra Brandão de Arruda Geraldes e Vicente de Paula Machado. Dia 10 - Celia Regina Pampini Borgo, Gizelda Guatura Barbosa, Hugo Capucci Junior, Oswaldo Assalin e Vaner Pereira da Silva Nogueira. Dia 11 - Carmen Ruiz, Dinéia de Freitas Sathler Limpo, Édina Arantes da Silva, Maria do Carmo Goés da Costa, Maria José Rodrigues Ranzani, Maria Silvia P. Ladeira, Paulo Rolim Rosa e Sonia Adhariass Soares Bruno. Dia 12 - Ana Rita Michelazzo Sagawa, Evelyn Soares Urquieta, João Antonio Montes Raya, José Roberto Toniato, Maria Fernanda M. A. Vicente, Olinda Marconi, Osvaldo Campanha e Therezinha Gimenez Nishimura. Dia 13 - Darcy Zambuzi de Campos, Edson Machado, Eva Maria Pereira da França Santos, Maria da Silva Pontes Lago, Nilberto de Matos Amorim e Suely Natali Pacheco. Dia 14 - Altair Barreto, Antonio Pinto de Arruda Filho, Aparecida Antonia Demambro, Francisca Alves de Lima, Leonilda Marquesi Costa, Maria Adelinda Ravagnani Lara, Maria Aparecida Lé, Maria Apparecida Pereira da Cunha, Maria Camilo da Silva, Maria José Garcia Reis Modolo, Maria José Pereira da Cunha, Nilcéia Cordeiro Barbosa Rueda, Oraci Tau Hamud, Sonia Maria Ferrarezi Carricondo e Teresinha Maria Lepri. Dia 15 - Benedita Cirino Martins, Carmela Massoni Bonetti, Francisco Lindoval de Sousa, Francisco Orsi, Lidia de Almeida Moura Ribeiro do Valle, Militino Roza, Pedro Henrique de Campos, Sonia Maria Ferriani Cecconi e Zilá Wigert Velosa Gentil. Dia 16 - Carmen Jorge Estevam, Floripes Fernandes de Miranda Pinto, Ivanildo Davi e Silva, José Carlos Benedetti, Lindinalva Lima Bezdiguian, Maria de Lourdes Santana Alves, Marina Becker e Wanda Darin Miotto. Dia 17 - Ana Saleti Leite, Jairo de Carvalho, Maria Adelia Cardoso, Maria de Fátima Lopes, Maria de Lourdes Couto Cautela, Maria Helena Noale de Camargo, Osni Venâncio da Silva e Valéria Cristina Avezum. Dia 18 - Anita Santili do Carmo Grego, Apparecida Mellin, Braz Keichu Kiatake, Carmélia do Céu Tomé Ribeiro, Diva Sanches, Elza Ricci Guerra, Elzi Cabral Santana, Liliane Farkas Fegadolli e Maria Aparecida Zocoler. Dia 19 - Adriana Helena Barbosa, Aparecida Fátima Martins da Silva, Eliza Redondo Ferreira, Flavio Guirado Braga, Geni Guedes Pousa, Gilson Souza Furuguem, Maria Martha de Campos, Marilisa Daud Lopes, Marlene Penerolli Gottardo, Silvio Pereira, Suzette Aparecida Longo Vermiglio e Vilma Américo Pires Corrêa de Andrade. Dia 20 - Ana Maria Loyolla Bueno e Elias Machado, Arimar Martins Campos, Cristina Aparecida Pereira Leonel, Elisabete Martins Sanches, Ezanis Trabaquin Martin, Ivete Ferreira Cunha Mansour, Maria de Lourdes Martins França, Maria de Lourdes Pinheiro Meirelles, Maria do Carmo Rodrigues Oliveira Barros, Maria Elvira Figueiroa Lourenço, Maria Márcia Pereira Barboza, Mirtes Gomes Cardim, Solange Gonzalez Blasco, Tereza Nobuco Koseki e Therezinha de Arruda Mello. Dia 21 - Antonia Castello do Nascimento, Elianeth Dias Kanthock Hernandes, Myrian de Lima Nobre, Regina Márcia Soares, Rute Ferreira Martins de Andrade e Sebastião Feliciano. Dia 22 - Ana Maria Alves, Ariovaldo Ferreira Coelho, Carmen Dolores Fernandes Valente, Célia Batista Martins, Cleunice de Castro Marcelino Rocha, Maria Inez Firmino Carlos Debeus, Mariana Villela, Sônia Maria Bertozzi Bernardo e Teiko Suyama. Dia 23 - Arnaldo Vendramini, Claudete Terêza Macoratti Mussi, Cláudia Ferreira Pitsch Simoni, Delvi Ferreira Alexandre, Eliana de Fátima Príncipe Penhafiel, Elza Gonçalves e Maria Aparecida Menezes Caffer. Dia 24 - Ana Cristina Garcia, Arlene Iacovone, Clovis de Almeida, Deize Salgado, Luiz Viviani Filho, Roberto Mário Gato, Sueli Silva Pinto e Tania Luzia Demenis. Dia 25 - Fausta Nogueira Pacheco, Ilda Maria Pedroso Mezzacappa, João Edison Tamelini Martins, Maria Luiza Segato de Rosa, Mirian Aparecida da Silva Godoy, Nacir Martins Guilherme, Sandra Vicentina Christofoletti Rabaça, Sebastião José Nunes, Vanilda Aparecida Pereira da Silva, Vilma Maria Costa Machado Campos, Wagner Eder Bassi e Wanda Aparecida Pinheiro Alliprandini. Dia 26 - Aldo Apparecido Bergamasco, Arlete Marques Ayres Breves, Diana Yatito Mizoguchi Noguti, Hilda Cruz Carreira Gonçalves, Keila Regina Conti Alcantu, Lucia Maria de Carvalho, Maria do Carmo Lui A. Di Risio, Marilda Machado Tebar Palhares, Oswaldo Marques e Rosana Lorençoni Lopes. Dia 27 - Antonio Ferreira dos Santos, Dirce Terezinha Diegues Gomes, Gilce Helena de Jesus Spaggiari, Maria Cristina Soares Monteiro Assis, Maria Eunice Silva Abboud, Maria Ignês Ordonhes e Pedro Aparecido Dias de Moraes. Dia 28 - Adélia Menezes da Silva, Anna Maria da Conceição Caricatti Marques Cera, Antonio Pompeu Ruggieri, Gláurea Basso dos Santos, Guiomar Zanini, Inês Angélica Servidoni Nogueira Cabril, Ivanize Patrício Ramalho Vecchiatti, Leda Helena Galvão de Oliveira Farias, Maria Inês dos Santos Balarim, Maria Odete de Araújo Lacerda, Marisa Bezerra de Melo, Mercedes Bertolino Pravatto e Orency de Sousa. Dia 29 - Adriana Mercadante Soléo, Célia Maria Lopes Mendes, Edite Borges Florencio, Eliana Pahim Martins Gomes, Lucila Aida Ghizzi, Maria de Fátima Colaço Correia de Andrade, Maria Nilze Leoncini Mazzi, Maria Tereza Barbosa Mendonça, Tateaki Ikeda e Teresinha Margarida Rodrigues Sales. Dia 30 - Antonia Corrêa Schalch, Benedita Aparecida Scarasati Barletta, Célia Regina De Marchi Barduco, Conceição Apparecida Silva Capelli, Eufrasia Maria P. Bettini, Joana Vera Simacek Paulesini, João Ricardo Goyos Sicoli, Kazuko Abe, Lucy Daun Queiroz, Maria Aparecida de Freitas, Nelson Carlos Pereira dos Santos, Nilse Guarascio, Sandra Lia Bortolan Caram e Sonia Aparecida Schuetze. Dia 31 - Elizabeth Scorsafava Levantezi, Maria Aparecida Garcia Moreira, Nadine Daros e Nilva Ferreira Rico Padilha. 224 - Julho de 2012 Receitas 11 Cultura & Lazer - Domingas M. do Carmo Rodrigues Eu recomendo... A visita monitorada à exposição Paris: Impressionismo e Modernidade, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de São Paulo, em 30 de agosto, com saída da sede APASE às 13 horas. São 87 obras-primas do acervo do Museu D’Orsay que, pela primeira vez, serão apresentadas ao público brasileiro. Entre os mestres da pintura do século XIX, estão obras de Vicent Van Gogh, Paul Cézanne, Claude Monet, Auguste Renoir, Edgard Degas e Henri de Tolouse-Lautrec. A exposição, organizada em seis módulos, tem como foco a cidade de Paris, sem deixar de apresentar aqueles artistas que partiram para o campo, entre eles, Monet e Van Gogh. O segundo módulo é reservados aos artistas que ficaram na cidade e captaram os personagens da vida parisiense. A festa (cafés, óperas e cabarés) e a guerra (em 1870) são os temas do terceiro e quarto módulo respectivamente. Neles estão os quadros de Renoir, Degas, Monet, Pissaro entre outros. Algumas das obras históricas que estarão na mostra: "La Gare Saint-Lazare" (1877) e "La Gare d’Argenteuil" (1872), de Monet; "Les Meules Jaunes" (1889) e "Paysannes Bretonnes"(1894), de Gauguin; "La Salle de Danse à Arles"(1888), de Van Gogh; e a grande estrela da mostra, "O Tocador de Pífaro" (Le Fifre, 1867), de Manet - obra recusada no Salão Oficial de Paris, tornou-se histórica após ensaio escrito por Emile Zola. Programe-se para apreciar essas obras da cultura mundial participando do grupo APASE. Inscreva-se na sede pelo telefone 11 3337-6895. Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretora de Cultura e Lazer Parcerias e Convênios APASE Com descontos ou preços especiais para filiados Saúde Plano de Assistência Médica Hospitalar Confed. das UNIMEDS - fone (11) 3337-6895 GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - fones (11) 3660-2000 / 2691-7601 AESP Odonto - fone (11) 2813-5656 Educação: COGEAE/PUC-SP - Cursos, fone (11) 3670-3300 ○ ○ ○ ○ ○ jornalismo policial e suas obras. Itaú Cultural, Av. Paulista, 149, Bela Vista (metrô Briga-deiro), (11) 2168-1776. Grátis. Até 29/07. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Ocupação Nelson Rodrigues - Maria Lúcia Rodrigues, filha do escritor, é responsável pela seleção do conteúdo desta exposição em comemoração aos cem anos do dramaturgo. São fotografias pessoais, notícias de jornais e frases emblemáticas apresentadas como em uma cenografia teatral, com intuito de levar o espectador ao universo rodriguiano: sua família, o início no ○ ○ Exposição ○ Uma Tarde no Museu - O Museu da Casa Brasileira reservou um programa educativo no mês de férias. Para abordar os temas crescimento das cidades e origens de diferentes brincadeiras, a proposta é envolver pais, filhos e público em geral em um aprendizado lúdico e prazeroso por meio de jogos como Sudoku e Amarelinha. MCB, Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705, São Paulo, tel. 11 3032-2499. Dias 21 e 28, às 14h30 (chegar com 15 min. antecedência). Vagas limitadas. Gratuito. ○ ○ Passeio Dicas do mês ○ 224 - Julho de 2012 12 George Méliès - A mostra exibirá 11 dos curtas desse cineasta, considerado o pai dos efeitos especiais, com especial atenção à sua obra-prima Viagem à Lua, com projeção dentro de uma nave espacial, produzida pelo Museu e inspirada no próprio filme. Estão expostas também 74 reproduções de desenhos e arquivos produzidos por ele, 28 fotografias e 10 cartazes. Todo esse material está espalhado por seis seções temáticas que destacam aspectos de suas produções. Os visitantes também podem produzir filmes de até 30 segundos nos mesmos moldes de Méliès. MIS, Av. Europa, 158, (11) 2117-4777, das 12 às 21 (domingo e feriados, das 11 às 20h, fecha segunda). R$ 4,00. Até 16/09. Cultura e Lazer: US Tour fone (11) 3815-8262 Club de Férias - hospedagens para filiados em diversas regiões do país, (11)3101-0002/4002, www.clubdeferias.com.br Hotelaria: San Raphael Hotel Largo do Arouche, 150, Centro, São Paulo fone: (11) 3334-6000 Seguros Autos e residência ALFAMARC Av. Conde de Porto Alegre, 1884 sl 4 Campo Belo São Paulo fone: (11) 3079-3977 Primiano Jornal APASE Canto Aberto Canção da Tarde no Campo Cecília Meireles (1901-1964/RJ) Caminho do campo verde, estrada depois de estrada. Cercas de flores, palmeiras, serra azul, água calada. Os meus passos no caminho são como os passos da lua: vou chegando, vais fugindo, minha alma é a sombra da tua. Eu ando sozinha no meio do vale. Mas a tarde é minha. Eu ando sozinha por dentro dos bosques. Mas a fonte é minha. Meus pés vão pisando a terra Que é a imagem da minha vida: tão vazia, mas tão bela, tão certa, mas tão perdida! De tanto olhar para longe, não vejo o que passa perto. subo monte, desço monte, meu peito é puro deserto. Eu ando sozinha por cima de pedras. Mas a flor é minha. Eu ando sozinha, ao longo da noite. Mas a estrela é minha. *Conheça mais lendo: “Canção da Tarde no Campo", Ed. Global - SP - 2002 Colaboração: Magaly Suano - Supervisora de Ensino São Paulo Pr ograme-se Evento AP ASE - Agosto Programe-se APASE No Cine Café APASE de julho foi apresentado o documentário Vida Caipira (diferente do divulgado na edição anterior do jornal) o que impossibilitou a exibição do filme “Deu a Louca no Mundo”, transferido agora para o próximo mês. A comédia de Stanley Kramer, de 1963, será exibida dia 22 de agosto, às 13h30. Sinopse filme: Em autoestrada da Califórnia, oito motoristas dividem uma experiência que muda seus planos e suas vidas! Depois de um misterioso desconhecido lhes informar a localização de uma fortuna em dinheiro roubado, todos começarão uma corrida desenfreada atrás dessa riqueza, na mais eletrizante festa do riso da história. Vida Viva O Supervisor de Ensino da Capital, Mario Basacchi, nascido na Itália onde iniciou seus estudos, nos brinda com versos bilíngues de seu Pensamentos ao vento-Pensieri al vento, Editora Edicon, 2011, escritos quase de brincadeira, “versos que brotavam sem ordem e nem sequência do fundo do meu ser”. Pensamentos ao Vento BALANÇAM TRIGO, PAPOULAS E LÍRIOS, AO FORTE VENTO O FORTE CLARÃO E O TROVÃO A MENINA SACODEM SEMPRE SOBRE ESTESO MAR A LUA NASCE VERMELHA QUARTO CRESCENTE ONDEGGIAN GRANO, PAPAVERO E GIGLIO AL FORTE VENTO LA LUCE AVVAMPA RIMBOMBA IL LONTAN TUONO SCUOTAN LA BIMBA SPUNTA LA LUNA SUL MAR ROSSA DI FUOCO QUARTO CRESCENTE
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