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PATRICK DICKIE 4 CALENDÁRIO TEMPORADA 6 ÓPERAS Carmen 10 Oedipus Rex 14 Anna Bolena 18 Tristan und Isolde 22 Pagliacci / Der Zwerg 26 Peter Grimes 30 CONCERTOS Joana Carneiro 36 Concertos Sinfónicos no CCB 38 FESTIVAL AO LARGO 44 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO 47 Preçário e bilheteira 58 Ficha técnica 66 PATRICK DICKIE 4 Bem-vindos à Temporada 2016—2017 PATRICK DICKIE Programador convidado São Carlos é, acima de tudo, uma comunidade de intérpretes musicais que trabalham conjuntamente para criar obra reveladora, surpreendente e iluminadora. Esta temporada está repleta de óperas e de concertos que, esperamos todos, vos falem diretamente. Queremos passar a maior parte de tempo possível na vossa companhia a explorar este cenário de trabalho. As óperas desta temporada estão interligadas, porém nem sempre onde esperamos que estejam. Estes títulos em francês, latim, italiano, alemão e inglês são um grupo eclético, mas quando escavados para além da sua superfície – como esperamos que o façam – revelam alguns momentos maravilhosos de justaposição de atmosferas, de cores e narrativas emocionalmente envolventes. As colaborações de Ricardo Pais e de Joana Carneiro em Oedipus Rex, decerto um momento alto, é a primeira de três novas produções feitas por São Carlos este ano. Numa colaboração com o CCB, a nova produção de Charles Edwards de Tristan und Isolde é um desejado regresso de Wagner, e o díptico ítalo-austríaco Pagliacci e Der Zwerg – uma combinação premeditada do conhecido e do raro – que seguramente iluminará estas duas óperas. Para além das nossas novas produções, três grandes encenadores trabalham a nosso lado para repor as suas obras icónicas: a estreia entre nós de Calixto Bieito com a já clássica produção de Carmen (aqui reposta por Joan Anton Rechi, seu colaborador na ENO – English National Opera), Graham Vick com a sua espantosa produção de Anna Bolena, estreada em Verona, em 2007, e David Alden com a produção de Peter Grimes para a ENO. O que estas produções fazem – o que todos os grandes encenadores fazem – é encontrar uma linguagem persuasiva, física e visual para a ópera que parece crescer da obra que pensamos conhecer. Aqui encontrarão uma galeria de personagens que conhecem a sua identidade, ou assim o pensam, e que fazem terríveis descobertas sobre elas próprias ou sobre o mundo no qual habitam. Esta temporada é fértil neste tipo de revelações, de momentos que são fusões de interpretação músico-teatral. A outra grande colaboração com o CCB nesta temporada é um alargado programa PATRICK DICKIE 5 sinfónico com toda a espécie de novas variedades (mais detalhadamente descritas por Joana Carneiro) que inclui a colaboração com o pintor Júlio Pomar. A Orquestra Sinfónica Portuguesa vai de vento em popa, prosseguindo a sua exploração do repertório sinfónico essencial a par de obras contemporâneas e clássicas, educação e projetos multi-disciplinares. Estamos constantemente à procura de obras que expandam os horizontes do São Carlos, utilizando os seus espaços para festivais, música de câmara, projetos de música autorados por Duncan Fox para a família, bem como programas com artistas ou agrupamentos convidados. Assistirão a alguns dos projetos aqui descritos, para além dos muitos mais que serão anunciados durante a temporada. As cores da temporada são brilhantes, escuras e estranhas, engenhosamente capturadas nestas páginas pela fotografia a preto e branco de António Pedro Ferreira. Anseio dar-vos as boas-vindas no seio da comunidade do São Carlos e explorar com todos vós este rico repertório. CALENDÁRIO TEMPORADA 6 2016 Setembro 18 | 17h PÁGINA 39 CCB G. AUDITÓRIO 6, 10, 12, 14 | 20h 8 | 16h PÁGINA 10 TNSC SALA PRINCIPAL Novembro SINTONIAS Violoncelo Johannes Moser Dir. Musical Joana Carneiro 10, 11 | 20h 13 | 16h PÁGINA 14 OEDIPUS REX Encenação Ricardo Pais Dir. Musical Joana Carneiro OSP TNSC CORO TNSC, OSP CONCERTOS SALA PRINCIPAL ÓPERAS Outubro 11 | 19h PÁGINA 17 ENCONTRO COM OS ARTISTAS CARMEN Encenação Calixto Bieito Dir. Musical Rory Macdonald TNSC ÓPERAS 20 | 17h CORO TNSC, OSP PÁGINA 40 ÓPERAS CCB EVOCAÇÃO Baixo Vladimir Petrov Dir. Musical Emil Tabakov SALÃO NOBRE G. AUDITÓRIO CORO TNSC, OSP CONCERTOS PÁGINA 53 WORKSHOP CARMEN Coordenação David Harrison ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 11 | 19h ENCONTRO COM OS ARTISTAS 10 | 10h30, 12h PAPAGAIO LOURO PÁGINA 13 PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP TNSC ÓPERAS ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 21, 22 | 17h A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIO Violino Stefan Jackiw Dir. Musical Joana Carneiro 16 | 18h PÁGINA 50 A MINHA MÃE GANSO Dir. Musical Joana Carneiro CCB OSP 8 | 11h FOYER PÁGINA 50 CCB JAS, OSP Dezembro ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 18 | 17h 30 | 17h PÁGINA 39 CCB G. AUDITÓRIO MOSAICO Violino Stefan Jackiw Dir. Musical Joana Carneiro OSP CONCERTOS PÁGINA 40 CCB G. AUDITÓRIO NATAL Piano Simon Trpceski Dir. Musical Joana Carneiro CORO TNSC, OSP CONCERTOS CALENDÁRIO TEMPORADA 7 2017 Janeiro 15 | 17h PÁGINA 41 CCB G. AUDITÓRIO Março CONTINUIDADE Barítono Christopher Maltman Dir. Musical Joana Carneiro 9 | 18h 12 | 15h PÁGINA 22 TRISTAN UND ISOLDE Encenação Charles Edwards Dir. Musical Graeme Jenkins OSP CCB CORO TNSC, OSP CONCERTOS ÓPERAS 21 | 10h30, 12h PROJETO MOZART 11 | 19h PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP PÁGINA 25 ENCONTRO COM OS ARTISTAS ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON TNSC ÓPERAS FOYER Fevereiro 4, 6, 9, 14 | 20h 12 | 16h PÁGINA 18 ANNA BOLENA Encenação Graham Vick Dir. Musical Giampaolo Bisanti CORO TNSC, OSP TNSC ÓPERAS 7 | 19h SALA PRINCIPAL 11 | 10h30, 12h A LOJA DO MESTRE ANDRÉ PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 31 | 20h PAGLIACCI / DER ZWERG Encenação Nicola Raab Dir. Musical Martin André PÁGINA 26 TNSC SALA PRINCIPAL CORO TNSC, OSP ÓPERAS PÁGINA 21 ENCONTRO COM OS ARTISTAS TNSC ÓPERAS 11 | 10h30, 12h AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Abril FOYER PÁGINA 26 PAGLIACCI / DER ZWERG Encenação Nicola Raab Dir. Musical Martin André TNSC CORO TNSC, OSP 4, 6, 8 | 20h 2 | 16h SALA PRINCIPAL ÓPERAS 5 | 19h OSP PÁGINA 29 ENCONTRO COM OS ARTISTAS CONCERTOS TNSC ÓPERAS 9 | 17h PÁGINA 51 ESCÓCIA Dir. Musical Pedro Neves PÁGINA 42 CCB OSP CCB ESPIRITUALIDADE Artista Plástico Júlio Pomar Violino Daniel Lozakovitj Dir. Musical Joana Carneiro 19 | 17h PÁGINA 41 CCB G. AUDITÓRIO 20 | 11h TRÂNSITOS Violoncelo Filipe Quaresma Dir. Musical Pedro Neves ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON FOYER G. AUDITÓRIO CORO TNSC, OSP CONCERTOS CALENDÁRIO TEMPORADA 8 Junho 28 DIAS DA MÚSICA PÁGINA 42 CORO TNSC, OSP 1, 5, 7 | 20h 3 | 16h CCB CONCERTOS PÁGINA 30 PETER GRIMES Encenação David Alden Dir. Musical Joana Carneiro TNSC CORO TNSC, OSP 29 | 10h30, 12h DIDO E ENEIAS PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Maio 14 | 17h PÁGINA 43 CCB G. AUDITÓRIO RECONHECIMENTO Clarinete Horácio Ferreira Dir. Musical Alan Buribayev SALA PRINCIPAL ÓPERAS 3 | 11h PÁGINA 53 WORKSHOP PETER GRIMES Coordenação David Harrison ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 6 | 19h PÁGINA 33 ENCONTRO COM OS ARTISTAS TNSC ÓPERAS FOYER OSP CONCERTOS PÁGINA 51 PATHÉTIQUE Dir. Musical Alan Buribayev CCB OSP 15 | 11h ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 27 | 10h30, 12h KAMYO DO RIO PÁGINA 49 INSTRUMENTISTAS OSP, SOLISTAS CNB ESTÚDIOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 30 | 20h PETER GRIMES Encenação David Alden Dir. Musical Joana Carneiro PÁGINA 30 TNSC SALA PRINCIPAL CORO TNSC, OSP ÓPERAS Julho 7 – 30 FESTIVAL AO LARGO PÁGINA 45 CORO TNSC, OSP LARGO DE SÃO CARLOS Carreau! Pique! La mort! J’ai bien lu, moi d’abord, ensuite lui! Ouros! Espadas! A morte! Li bem, primeiro eu, ele a seguir… – CARMEN, ATO III – CALENDÁRIO TEMPORADA 11 ÓPERAS 12 ÓPERA EM QUATRO ATOS CARMEN Katarina Bradic MÚSICA GEORGES BIZET (1838-1875) DON JOSÉ Lukhanyo Moyake LIBRETO HENRI MEILHAC E LUDOVIC HALÉVY MICAËLA Sarah-Jane Brandon PRODUÇÃO PRODUCTION ENO – ENGLISH NATIONAL OPERA, NORWEGIAN OPERA PRODUCTION LE DANCAÏRE Tiago Matos ESCAMILLO Nicholas Brownlee ZUNIGA Keel Watson LE REMENDADO Carlos Guilherme FRASQUITA Joana Seara MERCÉDÈS Carla Simões MORALÈS Diogo Oliveira Logo após a sua publicação em 1845, Carmen, a novela de Prosper Merimée foi rotulada de chocante e escandalosa. Trinta anos mais tarde, Georges Bizet estreia a “sua” Carmen em Paris e, desde então, é uma das óperas mais frequentemente encenadas em todo o mundo. A história da cigana que não hesita morrer em nome da liberdade e do amor, permanece um dos mais impressionantes e imutáveis mitos contemporâneos que lidam com a misteriosa natureza da Mulher. Com o passar dos anos, Carmen, revisitada por inúmeros encenadores, ganhou novas facetas e leituras. Porém, perdura o elemento essencial: Carmen, a anti-heroína fatal é o centro inflexível de todas as versões. Desenrolada numa Espanha ainda franquista, Carmen regressa a São Carlos, agora na encenação do catalão Calixto Bieito. CARMEN 13 6, 10, 12 e 14 de outubro 20h 8 de outubro 16h 2016 ENCENAÇÃO DIRECTION Calixto Bieito DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Rory Macdonald RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO REVIVAL DIRECTOR Joan Anton Rechi CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS CENOGRAFIA SET DESIGN Alfons Flores CORO JUVENIL DE LISBOA FIGURINOS COSTUMES Mercè Paloma DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN Bruno Poet Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli Maestro Titular Chorus Director Nuno Margarido Lopes ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro Encontro com os artistas 11 de outubro 19h FOYER Pavor magnus Jocasta in me inest Jocasta, fui invadido por um profundo terror – OEDIPUS, ATO II – CALENDÁRIO TEMPORADA 15 ÓPERAS 16 ÓPERA EM DOIS ATOS OEDIPUS Nikolai Schukoff MÚSICA IGOR STRAVINSKY (1882-1971) JOCASTE Cátia Moreso LIBRETO JEAN COCTEAU/ABADE JEAN DANIÉLOU O PASTOR Marco Alves dos Santos NOVA PRODUÇÃO TNSC NEW PRODUCTION TNSC Stravinsky compôs a ópera-oratória Oedipus Rex para celebrar os 20 anos de atividade artística de Diaghilev. O texto, escreveu-o Jean Cocteau, confiando-o posteriormente ao seu amigo e abade Jean Daniélou, que o reverteu para latim. Estreada em 1927 no Teatro Sarah Bernhardt, e não sendo uma das obras mais conhecidas de Stravinsky, contudo uma das mais importantes, Oedipus Rex alicerça-se numa simplicidade sonora onde os intervenientes da tragédia de Sófocles se movem quase hipnoticamente, dando a impressão de estátuas vivas tal como pretendido pelo compositor. A natureza ritualística do drama é enunciada pelo speaker, assumindo-se o coro como um dos atores que comenta segundo os cânones da tragédia grega as contrariedades do jovem Édipo que, ao desvendar o enigma da temível esfinge às portas de Tebas, viria a transformar-se no mais humano e pungente dos mitos. TIRÉSIAS/CRÉON Davone Tines O MENSAGEIRO/NARRADOR João Merino OEDIPUS REX 17 10 e 11 de novembro 20h 13 de novembro 16h 2016 ENCENAÇÃO DIRECTION Ricardo Pais CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS CENOGRAFIA E FIGURINOS SET DESIGN AND COSTUMES António Lagarto ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN Rui Pedro Simão DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Joana Carneiro Encontro com os artistas 11 de novembro 19h SALÃO NOBRE Manca solo a compire il delitto, d’Anna il sangue, e versato sarà. Falta apenas o sangue de Ana para se cumprir o delito. Sim, e derramado será. – ANNA, ATO II – CALENDÁRIO TEMPORADA 19 ÓPERAS 20 ÓPERA EM DOIS ATOS ANNA BOLENA Elena Mosuc MÚSICA GAETANO DONIZETTI (1797-1848) ENRICO VIII Burak Bilgili LIBRETO FELICE ROMANI LORD PERCY Leonardo Cortellazzi PRODUÇÃO PRODUCTION FONDAZIONE ARENA DI VERONA LORD ROCHEFORT Luís Rodrigues Anna Bolena, estreada em Milão em 1830, a primeira ópera do ciclo das “Três Rainhas de Donizetti” (a par de Maria Stuarda e Roberto Devereux) foi igualmente o primeiro sucesso do compositor. O papel titular foi cantado pela célebre Giuditta Pasta a quem Bellini dedicaria Norma no ano seguinte. O libreto de Felice Romani segue de perto os acontecimentos históricos que decretaram a morte de Ana Bolena, rainha de Inglaterra e segunda das seis mulheres de Henrique VIII. Décadas após a sua estreia, Anna Bolena caiu no esquecimento, e só a histórica encenação de Visconti, em 1957 para o La Scala com Maria Callas, fez com que a ópera voltasse aos cartazes dos teatros líricos de todo o mundo. 32 anos depois de ter sido cantada pela última vez em São Carlos, Anna Bolena traz consigo também o regresso de Graham Vick, numa encenação estreada no Teatro de Verona em 2007. GIOVANNA SEYMOUR Jennifer Holloway SMETON Lilly Jørstad HERVEY Marco Alves dos Santos ANNA BOLENA 21 4, 6, 9 e 14 de fevereiro 20h 12 de fevereiro 16h 2017 ENCENAÇÃO DIRECTION Graham Vick CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS CENOGRAFIA E FIGURINOS SET DESIGN AND COSTUMES Paul Brown ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN Giuseppe Di Iorio DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Giampaolo Bisanti Encontro com os artistas 7 de fevereiro 19h FOYER Die mir die Wunde auf ewig schliesse, sie naht mir zum Heil! Aquela que me sarará as feridas para sempre, aproxima-se para me saudar! – TRISTAN, ATO III – CALENDÁRIO TEMPORADA 23 ÓPERAS 24 ÓPERA EM TRÊS ATOS TRISTAN Erin Caves MÚSICA E LIBRETO RICHARD WAGNER (1813-1883) ISOLDE Elizabete Matos COPRODUÇÃO CO-PRODUCTION CCB KURWENAL Luís Rodrigues NOVA PRODUÇÃO TNSC NEW PRODUCTION TNSC Richard Wagner não escapou ao enorme impacto que a redescoberta da poesia germânica medieval produziu nos românticos alemães do século XIX. Inspirado pelo amor de Mathilde Wesendonck e pela filosofia de Arthur Schoppenhauer, completou a partitura de Tristan und Isolde em 1859, mas a sua estreia em Munique esperou até 1865 pois, até lá, a Ópera da Corte de Viena considerou-a impossível de ser representada. A lenda céltica que narra o trágico amor de Tristão, o herói das brumas da Cornualha e da princesa irlandesa Isolda – contada e recontada por inúmeras fontes com infindáveis variações – encontra no drama sonoro de Wagner a mais transcendente encarnação da simbolização do amor, e cuja estrutura melódica, levada aos limites da tradição musical com as suas inovadoras e arrojadas harmonias, prefigura a mais importante etapa da música moderna. KÖNIG MARKE Brindley Sherratt BRANGÄNE a anunciar TRISTAN UND ISOLDE 25 9 de março 18h 12 de março 15h 2017 CENTRO CULTURAL DE BELÉM ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA DIRECTION AND SET DESIGN Charles Edwards CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN Giuseppe Di Iorio Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Graeme Jenkins Encontro com os artistas 11 de março 19h FOYER pagliacci No, Pagliacci no son; se il viso è pallido, è di vergogna. Não, não sou palhaço; se o rosto está pálido é de vergonha – CANIO, ATO II – der zwerg Sag' mir daß es nicht wahr ist, daß ich schön bin... Diz-me que não é verdade, que sou belo… – O ANÃO – CALENDÁRIO TEMPORADA 27 ÓPERAS 28 ÓPERA EM DOIS ATOS ÓPERA EM UM ATO MÚSICA E LIBRETO RUGGERO LEONCAVALLO (1857-1919) MÚSICA ALEXANDER VON ZEMLINSKY (1871-1942) NOVA PRODUÇÃO TNSC NEW PRODUCTION TNSC LIBRETO GEORG KLAREN CANIO Peter Auty NEDDA Norah Amsellem TONIO Igor Gnidii NOVA PRODUÇÃO TNSC NEW PRODUCTION TNSC ESTREIA ABSOLUTA EM PORTUGAL FIRST PERFORMANCE IN PORTUGAL BEPPE Carlos Guilherme SILVIO Thomas Lehman O ANÃO Peter Bronder DONNA CLARA Sarah-Jane Brandon GHITA Dora Rodrigues DON ESTEBAN Nuno Pereira Trinta anos exatos separam o verismo de Pagliacci (1892) do expressionismo de Der Zwerg (1922). Se Leoncavallo, também ele um homem de letras, escreveu o libreto para Pagliacci inspirado num incidente da sua infância, é provável que o desfecho dramático da relação de Zemlinsky com Alma Schindler – futura sra. Mahler – tenha encontrado um paralelo irónico num conto de Óscar Wilde e inspirado o compositor para o libreto da sua ópera Der Zwerg onde uma infanta ludibria um anão, fazendo-o acreditar no seu amor apesar da aparência física. Tal como em Der Zwerg a infanta Donna Clara se cansa do seu brinquedo vivo de triste figura, também Nedda, em Pagliacci, repele o palhaço Canio, preferindo-o a Sílvio. E assim os dois homens descobrem a dolorosa recusa do amor que só a morte conseguirá resgatar. PAGLIACCI / DER ZWERG 29 31 de março, 4, 6 e 8 de abril 20h 2 de abril 16h 2017 ENCENAÇÃO DIRECTION Nicola Raab CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS CENOGRAFIA SET DESIGN José Capela ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Martin André Encontro com os artistas 5 de abril 19h FOYER Away from tidal waves, away from storm, what harbour can embrace terrors and tragedies? Longe das ondas da maré, longe da tempestade, que porto pode abraçar terrores e tragédias? – PETER, ATO I – CALENDÁRIO TEMPORADA 31 ÓPERAS 32 ÓPERA EM TRÊS ATOS PETER GRIMES John Graham-Hall MÚSICA BENJAMIN BRITTEN (1913-1976) ELLEN ORFORD Giselle Allen LIBRETO MONTAGU SLATER AUNTIE Rebecca de Pont Davies PRODUÇÃO PRODUCTION ENO – ENGLISH NATIONAL OPERA, VLAAMSE OPERA, ÓPERA DE OVIEDO, DEUTSCHE OPER BERLIN REVERENDO HORACE ADAMS Carlos Guilherme ESTREIA EM SÃO CARLOS FIRST PERFORMANCE IN SÃO CARLOS Um tema que me é caro – a luta do indivíduo contra as massas. Quanto mais cruel é a sociedade, mais cruel é o indivíduo. Assim Benjamin Britten definiu Peter Grimes, estreada em Londres, em 1945, a sua primeira ópera a recolher sucesso público e crítico e considerada hoje uma obra do repertório padrão. Inspirada largamente no longo poema narrativo de George Crabbe, “The Borough”, a trama desenrola-se algures numa aldeia piscatória fictícia da costa leste BALSTRODE Jonathan Summers BOB BOLES James Kryshak NED KEENE João Merino HOBSON Nuno Dias da Inglaterra, decerto semelhante à de Aldeburg que viu crescer Crabbe e onde Britten viveu até ao final dos seus dias. A música é construída em torno da relação atormentada entre o pescador Grimes e a sua comunidade, e a tragédia inicia-se quando ele é interrogado sobre a morte de um seu aprendiz. Socialmente excluído, será deixado ao público decidir qual a verdadeira natureza de Peter Grimes, personagem de uma obra-prima da ópera do século XX. PETER GRIMES 33 30 de maio, 1, 5, 7 de junho 20h 3 de junho 16h 2017 ENCENAÇÃO DIRECTION David Alden COREOGRAFIA CHOREGRAPHY Maxine Braham RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO REVIVAL DIRECTOR Ian Rutherford DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR Joana Carneiro CENOGRAFIA SET DESIGN Paul Steinberg CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS FIGURINOS COSTUMES Brigitte Reiffenstuel ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN Adam Silverman Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro Encontro com os artistas 6 de junho 19h FOYER JOANA CARNEIRO 36 A Arte destrói o silêncio Dmitri Shostakovich JOANA CARNEIRO Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa Caros amigos, É com muita alegria que apresentamos a Temporada da Orquestra Sinfónica Portuguesa, na sua sala sinfónica principal – o grande auditório do CCB – e pelo país fora. Sempre entendi a Música como uma arte de relação: relação entre os músicos da orquestra e da orquestra com criadores de todas as artes, com a comunidade e com a História. A nossa temporada vai ao encontro desta ideia fundamental. A OSP está prestes a comemorar um quarto de século, vivendo, neste momento, a sua plena maturidade. A relação musical sente-se no seio da orquestra em constante aprofundamento e com grandes artistas convidados de todas as gerações – maestros, solistas, artistas plásticos – muitos deles portugueses (e alguns da própria OSP), com os quais temos criado relações muito fortes ao longo dos anos ou que conhecemos agora. Nesta temporada, as residências que se renovam (Johannes Moser) e que se criam (Quaresma, Jackiw, Lokazovitj) são exemplo desta convicção. É com enorme alegria que podemos anunciar uma criação do grande artista Júlio Pomar que, generosamente, graças ao seu traço genial, acedeu ajudar-nos a compreender uma das mais importantes peças sacras de hoje: as Sete Últimas Palavras de Cristo, de James MacMillan. Esta relação com a contemporaneidade é um valor essencial da identidade da OSP. Sendo a Música um veículo de expressão, ela reflete o olhar de um criador, geralmente sobre um momento da História, seja um acontecimento, um valor ou um sentimento. É com muito orgulho que os nossos concertos mantêm esta vocação do presente em estreito contacto com o passado. Assim, associamos a música de MacMillan à de Beethoven, a de Pinho Vargas à de Mendelssohn e Brahms, a de Lutoslawski à de Bruckner, a de Adams à de Mahler, a de Tinoco à de Mendelssohn e a de Clotilde Rosa à de Mozart. JOANA CARNEIRO 37 É, de facto, uma prioridade e um privilégio para a nossa orquestra ouvir e partilhar a voz da contemporaneidade – em particular portuguesa – através dos artistas com quem iremos colaborar. Em particular, não posso deixar de assinalar a de Luís Tinoco como compositor residente e consultor para a música contemporânea, um evidente corolário de uma longa e já frutífera relação com o TNSC e com a OSP. Acredito que Luís Tinoco nos ajudará a aprofundar a relação com a criação nacional e internacional. Termino agradecendo a inspiração e a confiança que o nosso público nos dá. Para nós, músicos, mais importante do que dizermos é fazermos. Fica, pois, a promessa de retribuirmos a generosidade do nosso público através de um compromisso sério e sentido para expressarmos a nossa identidade através da beleza da Música. JOANA CARNEIRO 38 CONCERTOS SINFÓNICOS 39 18 de setembro Sobre o seu Concerto para Violoncelo, composto em 1970, Lutoslawski deixa--nos uma explicação: “As entradas do violoncelo foram escritas de modo a que qualquer uma delas se coadune com todas as restantes. É como ter duas pessoas que gritam uma com a outra, uma mais alto que a outra. Querem dizer algo entre elas, mas falam ao mesmo tempo.” Composta em 1874, a Sinfonia n.º 4 em Mi bemol maior, de Bruckner, dita “Romântica”, testemunha a profunda espiritualidade e incondicional amor pela natureza deste compositor austríaco. 30 de outubro Com a interpretação de Ouvertures and Closures, de Pinho Vargas, obra estreada em 2012 aquando das celebrações de Guimarães Capital Europeia da Cultura, este concerto prossegue a relação da orquestra com o compositor. O Concerto para violino, op. 64 em Mi menor, de Mendelssohn, escrito em 1822, é uma das suas mais importantes obras orquestrais e a eloquente Sinfonia n.º 2 op. 73 em Ré menor escrita em 1877 por Brahms é, segundo palavras suas, uma obra onde “as melodias fluem tão livremente que devemos ter cuidado para não tropeçar nelas.” CONCERTOS 40 20 de novembro As canções constantes na Sinfonia n.º 3 em Si bemol menor, op. 113, escrita por Shostakovich, em 1962, evocam o grande massacre dos judeus em 1941 em plena Segunda Guerra Mundial, em Babi Yar, uma ravina nos arredores de Kiev. Num dos seus escritos, o compositor recorda que “pessoas sabiam de Babi Yar antes de ser publicado o poema do poeta russo Yevtuschenko, mas calavam-se. Quando o leram, quebrou-se o silêncio. A Arte destrói o silêncio.” 18 de dezembro Este concerto de Natal dá as boas-vindas ao regresso de Simon Trpceski numa combinação própria da época festiva com Ravel, contos de Charles Perrault e canções de Natal para a família. O tão apreciado Concerto para piano e orquestra composto por Tchaikovski entre 1874 e 1875 é um momento alto do Romantismo. CONCERTOS SINFÓNICOS 41 15 de janeiro Festejamos o 70.º aniversário de John Adams com Songs from the Wound-Dresser, poemas que Walt Whitman escreveu em 1865 e que John Adams descreve como sendo “simultaneamente explícitos e ternos, quiçá a memória mais íntima que Whitman viveu durante os seus anos de trabalho como enfermeiro voluntário em tempo de guerra”. A Sinfonia n.º 1 em Ré maior, de Mahler, também conhecida por Titã foi, a exemplo das suas muitas inovações sinfónicas, uma genuína mudança no género. 19 de fevereiro Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o castelo onde Mary Stuart viveu e amou. A capela já não tem telhado. Relva e hera crescem ali e no altar destruído onde Mary foi coroada rainha da Escócia. Acho que foi nesse local que encontrei o início da minha Sinfonia Escocesa.” Para além de Mendelssohn e da abertura da ópera cómica de Cherubini, L’hôtellerie portugaise, inicia-se neste concerto a residência de Luís Tinoco com a estreia mundial do seu Concerto para Violoncelo. CONCERTOS 42 9 de abril O Concerto para Violino em Ré maior, op. 61 do imortal Beethoven foi estreado em Viena, em 1806, e terá como solista o jovem virtuoso Daniel Lozakovitj. Seven Last Words from the cross merece de MacMillan, seu compositor, a seguinte observação: “Torna-se inspirador quando vemos alguém chorar numa Sexta-Feira Santa como se a morte de Cristo fosse uma tragédia pessoal.” A obra de MacMillan inspirará também Júlio Pomar para uma instalação em estreia mundial. 28 de abril Música e Literatura sempre caminharam juntas, antes mesmo de se estabelecer o conceito de Arte. E será precisamente sob o tema “Letras da Música” que, entre 28 e 30 de abril, o CCB regressa com os seus “Dias da Música” com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos participando no Concerto de Abertura desta grande festa da Música. CONCERTOS SINFÓNICOS 43 14 de maio Duas obras que marcam o fim da vida de dois compositores: Tchaikovski define a sua Sinfonia n.º 6 em Si menor, op. 74, como “a melhor música que compus ou algum dia comporei”, e o Concerto para Clarinete em Lá maior, K. 622 , de Mozart, a sua última obra puramente orquestral e que terá como solista Horácio Ferreira, vencedor da última edição do ‘Prémio Jovens Músicos’ iniciativa à qual se alia, uma vez mais, a OSP. A abrir o concerto, a estreia mundial de Paisagem Interior, escrita em 1999 por Clotilde Rosa. CONCERTOS 44 FESTIVAL AO LARGO 45 Nas noites quentes de Verão e ao ar O Festival ao Largo orgulha-se da livre, o Festival ao Largo, na sua já crescente adesão de um público 9ª edição, festejará, uma vez mais, em festa que acorre aos milhares, as artes teatrais, o canto, a música bem como dos inúmeros sucessos e a dança. alcançados nas edições anteriores graças a programas criteriosamente Este ano teremos mais artistas elaborados onde se procura a convidados que compartilharão divulgação de um repertório mais o palco do Largo em programas abordável, sempre a pensar na que contarão igualmente com a captação de um público mais vasto. participação sempre tão aclamada do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, da Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Companhia Nacional de Bailado. ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO 48 CONCERTOS PARA FAMÍLIAS 49 O que nos pode a música contar que vai para além do alcance das palavras? Na procura de respostas a esta questão, contaremos com instrumentos, instrumentistas, cantores, bailarinos e obras de alguns dos mais celebrados compositores da História da Música. Para tal, iremos também precisar da vossa ajuda. Começaremos em dezembro, com um encontro entre o Papagaio Louro e o seu amigo, o Touro Ferdinando. De seguida, em janeiro, mergulharemos no mundo musical de Wolfgang Amadeus Mozart, simultaneamente misterioso e familiar. Com o mês de fevereiro chega mais uma oportunidade para conhecermos de perto As Quatro Estações, de Vivaldi, onde o compositor retrata as mudanças das estações do ano. Março é tempo de aceitarmos mais um convite do Mestre André que tem sempre um enorme gosto em apresentar os produtos da sua loja. Em abril, atravessaremos a margem sul do Mediterrâneo para visitarmos o magnífico palácio da rainha Dido, na antiga Cartago. Finalmente, em maio, prosseguiremos ainda mais para sul e, junto a um rio, nas profundezas de África, o ciclo terminará com um conto tradicional narrado através da música e da dança. São seis concertos que nos levarão numa viagem de descoberta. Esperamos poder contar com a vossa companhia! Duncan Fox Coordenação ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON 10h30 e 12h ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO 50 21/22 de outubro 17h CCB Este concerto é um verdadeiro convite à imaginação e inspiração humanas. Debussy, inspirando-se no poema de Mallarmé, retrata um fauno. Na sua dança sagrada e profana para harpa, um dos mais antigos instrumentos do mundo, o nosso espírito emociona-se. Com Milhaud somos levados para outra dimensão da dança, o tango. Na interação com o artista plástico JAS, a música passa a ser uma espécie de partitura do desenho em areia realizado ao vivo. Aqui, o maestro rege tanto a orquestra como o desenho, podendo a performance visual dirigir todo o público… 16 de dezembro 18h CCB Para compor a obra Ma mère l'Oye, Maurice Ravel inspirou-se no livro de contos de Charles Perrault com o mesmo nome. A Mãe Ganso é uma personagem conhecida dos contos de fadas, uma mulher do campo contadora de histórias e “guardadora” da memória coletiva deste mundo fantástico. O espetáculo A Minha Mão Ganso nasce da vontade de oferecer uma viagem pela música de Ravel, embrulhada nestas pequenas histórias e em imagens projetadas que nos transportam para este universo. CONCERTOS PARA FAMÍLIAS 51 20 de fevereiro 11h CCB Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o castelo onde Mary Stuart viveu e amou. A capela já não tem telhado. Relva e hera crescem ali e no altar destruído onde Mary foi coroada rainha da Escócia. Acho que foi nesse local que encontrei o início da minha Sinfonia Escocesa.” No concerto de dia 20 de fevereiro, vamos ouvir como o compositor pintou em música as suas impressões, bem como a influência da música popular escocesa nesta sua terceira sinfonia. 15 de maio 11h CCB Neste concerto, vamos explorar a sexta e última sinfonia de Tchaikovski. O que significa Pathétique? O que torna esta sinfonia tão especial? Vamos estudar e ouvir como todas as emoções de Tchaikovski vivem nesta obra. Uma valsa a cinco tempos (em vez de a três) e uma marcha triunfante que, surpreendentemente, não finaliza a sinfonia. WORKSHOPS 53 Luxúria, poder, vingança, traição, superstição, paranóia, morte e, sempre, amor: eis apenas um punhado de ingredientes essenciais para “cozinhar” uma ópera. No cenário acolhedor e convidativo das instalações do recém-criado Centro Educativo – Estúdios Victor Córdon, estes workshops têm como objetivo explorar as personagens e os principais temas das óperas a serem exibidas nesta temporada. Conduzidos por uma equipa de músicos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, os participantes criarão e interpretarão a sua (bem mais curta!) versão. Dirigidos a adultos e a adolescentes, o propósito destes workshops é desmistificar a ópera e torná-la a todos acessível. RESIDÊNCIAS 55 A primeira de uma série de residências de artistas começa com a de Luís Tinoco O meu primeiro contacto com o TNSC aconteceu em 1979 quando, com dez anos de idade, cantei na ópera de Joly Braga Santos, A Trilogia das Barcas. Recordo, com saudade, a experiência de trabalhar com o maestro Joly Braga Santos e com a restante equipa que por dois anos que participou naquela produção. Recordo também o impacto ligará o Teatro à cena que o teatro causou em mim quando percorria os seus portuguesa. Luís corredores e salas de ensaio e, especialmente, quando passeava pelos bastidores e observava com fascínio o Tinoco será mentor de exotismo e a grandiosidade de alguns cenários. jovens compositores O São Carlos foi também a casa onde, durante vários e contribuirá para a programação de música anos, o meu tio-avô Abílio Mattos e Silva assinou várias cenografias e figurinos para óperas e bailados. Tem sido também a casa da OSP, uma orquestra onde encontro uma mão-cheia de amigos e com a qual tenho tido o privilégio de contemporânea. trabalhar em vários projetos sinfónicos ao longo dos últimos Eis a sua mensagem anos. O TNSC é, portanto, um espaço ao qual associo várias de boas-vindas: memórias felizes e que, desde sempre, aprendi a respeitar. Irei agora descobrir mais um pouco desta casa através de uma residência artística bastante ambiciosa e desafiante, que me permitirá – assim o espero – contribuir para o sucesso de um projeto apaixonante e que reúne um vasto conjunto de profissionais e artistas que tanto admiro. Colaborar com o TNSC em todas as suas valências, na qualidade de compositor residente, permitir-me-á partilhar esta oportunidade com outros compositores, estimulando e incentivando uma programação que dê um justo e merecido destaque à música portuguesa, sem esquecer o trabalho dos novos compositores que precisam de ser apoiados e encontrar os melhores veículos e ferramentas para desenvolverem todo o seu potencial criativo. É, de facto, uma magnífica oportunidade que me é agora oferecida, lançando desafios e criando justas expectativas que, com toda a minha energia, procurarei honrar. A toda a família do São Carlos, o meu sincero e sentido agradecimento! Espero encontrar-vos em breve nos vários espaços da nossa Casa. Luís Tinoco PREÇÁRIO 58 PREÇÁRIO PRICING TNSC Sala principal CAMAROTES E FRIZAS Lado Esquerdo 4.ª ORDEM 3.ª ORDEM 2.ª ORDEM 1.ª ORDEM 95 96 97 98 99 100 101 71 47 48 72 73 50 75 51 1 Impares 2 24B 49 74 FRIZAS 24A 3 25 4 26 27 25 25 5 25 25 52 76 53 77 29 54 78 6 28 25 7 8 30 31 55 58 A EM 34 A B C 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 D 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 E 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 F 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 G 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 H 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 I 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 J 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 K 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 L 2 4 6 8 10 12 14 13 11 9 7 5 3 1 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 17 15 13 11 9 7 5 3 1 M 2 4 6 8 10 12 14 N O 2 4 6 8 10 12 14 2 4 6 8 10 12 14 16 18 15 13 11 9 7 5 3 1 P 2 4 6 8 10 12 14 16 13 11 9 7 5 3 1 Q 2 4 6 8 10 12 14 9 7 5 3 1 R 2 4 6 8 10 5 3 1 S 2 4 6 11 EM RD 13 11 9 7 5 3 1 12 13 TRIBUNA 26 26 92 114 67 91 113 20 42 66 90 19 41 65 89 26 26 18 64 40 17 16 38 37 88 63 39 87 62 61 60 59 3. A ªO RD A 4.ª OR EM DE B BALCÕES Lado Direito BALCÕES Lado Esquerdo ASSINATURAS A / B / C ASSINATURAS D / E (A 1.ª NOITE / B TARDE / C 2.ª NOITE) (D 3.ª NOITE / E 4.ª NOITE) CARMEN OEDIPUS REX ANNA BOLENA TRISTAN UND ISOLDE* PAGLIACCI / DER ZWERG PETER GRIMES CARMEN ANNA BOLENA PAGLIACCI / DER ZWERG PETER GRIMES 115 68 36 35 116 93 43 44 21 26 94 69 22 15 14 RD ªO 2 4 6 8 10 12 14 70 23 3. 4. 2 4 6 8 10 12 14 B ªO B A 13 11 9 7 5 3 1 1.ª ORDEM 2.ª ORDEM 3.ª ORDEM 4.ª ORDEM 24 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 24 16 18 20 22 16 18 20 16 18 20 13 11 9 7 5 3 1 10 33 57 FRIZAS Pares PLATEIA 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 23 21 19 17 15 21 19 17 15 9 32 56 CAMAROTES E FRIZAS Lado Direito ORQUESTRA * Ópera a realizar no CCB (independentemente do lugar que comprar em assinautra, para o CCB é sempre em plateia). B M 112 111 110 PREÇÁRIO 59 PREÇÁRIO ÓPERAS Plateia Fr./ cam 1.ª (5 lug) Fr./ cam 1.ª (4 lug) Balcão 3.ª A Fr./ cam 1.ª (3 lug) Cam 2.ª (4 lug) Cam 2.ª (5 lug) LÍRICA 60 € 300 € 240 € 50 € 150 € 200 € 250 € OEDIPUS REX 40 € 200 € 160 € 30 € 90 € 120 € 150 € SÃO CARLOS Cam 2.ª (2 lug) Cam 3.ª (3 lug) Cam 3.ª (4 lug) Balcões 3.ª E 4.ª B Cam 3.ª/4.ª (2 lug) Cam 4.ª (3 lug) 30 € 60 € 90 € 120 € 20 € 40 € 60 € 20 € 40 € 60 € 80 € 10 € 20 € 30 € Balcão 4.ª A AVULSO A S S I N AT U R A S A, B, C 255 € 1275 € 1020 € 217,50 € 652,50 € 870 € 1087,50 € 150 € 300 € 450 € 600 € 112,50 € 225 € 337,50 € D, E 180 € 900 € 720 € 180 € 270 € 360 € 60 € 120 € 180 € 150 € 450 € 600 € 750 € 90 € Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25% CCB GRANDE AUDITÓRIO TRISTAN UND ISOLDE 20 – 60 € PREÇÁRIO CONCERTOS SINFÓNICOS CCB – GRANDE AUD. 1.ª PLATEIA 2.ª PLATEIA CAMAROTE LATERAL 1.ª BALCÃO BALCÃO LATERAL LATERAIS LUGARES MOBILIDADE 2.º BALCÃO CONDICIONADA GALERIA AVULSO 20 € 17 € 17 € 14 € 11 € 11 € 10 € 8,5 € 5€ ASSINATURAS 120 € 102 € 102 € 84 € 66 € 66 € 60 € 51 € – ESCOLAS PREÇO ÚNICO 5 € Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25% PREÇÁRIO CONCERTOS PARA FAMÍLIAS CCB A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIO A MINHA MÃE GANSO CONCERTOS PEDAGÓGICOS 21 de outubro: 3,5 € (inclui duas atividades) 6€ ESCÓCIA 3,5 € PATHÉTIQUE 3,5 € CONCERTOS PARA FAMÍLIAS (Estúdios Victor Córdon) ENTRADA LIVRE WORKSHOPS WORKSHOPS CARMEN E PETER GRIMES ENTRADA LIVRE 22 de outubro: 4 € BILHETEIRA 60 BILHETEIRA E INFORMAÇÕES BOX OFFICE AND INFORMATIONS VENDAS BOOKING Assinaturas Subscriptions 8 a 30 de julho e 1 a 15 de setembro INFORMAÇÕES E RESERVAS INFO AND BOOKING Teatro Nacional de São Carlos www.saocarlos.pt Vendas avulso Single Tickets A partir de 16 de setembro Rua Serpa Pinto n.º 9 1200 – 442 Lisboa HORÁRIO OPENING HOURS Teatro Nacional de São Carlos Tel.: +351 213 253 045/6 E-mail: [email protected] Dias úteis – das 13h às 19h Monday to Friday – 1pm to 7pm Dias de espetáculo (incluindo sábados, domingos e feriados) – das 13h até meia hora após o início do espetáculo. On performing days (including Saturdays, Sundays and holydays) – 1pm till 30 minutes before the beginning of the performance. Duas horas antes do início do espetáculo, só se poderão adquirir bilhetes para o mesmo. Two hours before the performance takes place, tickets will be available only for that performance. Teatro Camões Quarta a domingo, das 13h às 18h (meses novembro a março) e das 14h às 19h (abril a outubro) From Wednesday to Sunday, from 1pm to 6pm (November to March) and from 2pm to 7pm (April to October) BILHETEIRA ONLINE ONLINE TICKETING www.ticketline.pt Telefone: 707 234 234 OUTROS LOCAIS DE VENDA – REDE TICKETLINE OTHER SELLING POINTS ABREU, FNAC, WORTEN, CASINO LISBOA, CAMPO PEQUENO, DOLCE VITA, EL CORTE INGLÉS, MUNDICENTER, MMM, AGENCIA ABEP, U-TICKETLINE Centro Cultural de Belém www.ccb.pt Telefone +351 213 612 227 Teatro Camões www.cnb.pt Passeio do Neptuno Parque das Nações 1990-193 Lisboa Tel.: +351 218 923 477 E-mail: [email protected] As reservas podem ser efetuadas por e-mail ou telefones das bilheteiras, do Teatro Nacional de São Carlos, ou Teatro Camões, as quais serão garantidas por 7 dias após as mesmas. Só serão aceites reservas até 48 horas antes do dia do espetáculo, tendo os bilhetes que ser levantados até ao final desse mesmo dia. Booking can be made by email or telephone and can be secured for 7 days. Bookings can be accepted till 48 hours before the performance day and tickets must be acquired till the end of the same day. COMO CHEGAR HOW TO REACH US Autocarros Bus: 202 (só serviço noturno) 758 Elétrico Tram: 28 Metro Subway: Estação Baixa-Chiado Station Parque automóvel Car parking: Largo Camões; Baixa-Chiado Comboio Train: Cais do Sodré; Rossio Barco Ferry: Cais do Sodré; Terreiro do Paço INFORMAÇÕES 61 BILHETES Só quando os lugares individuais esgotam (plateias, balcões) será possível proceder à venda de lugares individuais em frisas/camarotes, caso contrário as frisas/camarotes só se podem vender na totalidade. LUGARES PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA (cadeiras de rodas) Por questões de segurança, apenas poderão entrar duas cadeiras de rodas por espetáculo que ficarão posicionadas atrás da última fila da plateia. O bilhete de entrada será de 10 € para qualquer espetáculo. Por questões de segurança, o Salão Nobre não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida. Ópera: os bilhetes disponíveis serão colocados à venda ao preço de 20 € para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª Ordem. Concertos: os bilhetes disponíveis serão colocados à venda ao preço de 10 €, para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª Ordem. OUTRAS INFORMAÇÕES O Teatro Nacional de São Carlos informa que, de acordo com o Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de fevereiro, os espetáculos de música e dança são destinados a maiores de 6 anos. O Teatro Nacional de São Carlos informa, ainda, que não é permitida a entrada nas salas de espetáculos a crianças com idade inferior a 3 anos de acordo com o Decreto-Lei n.º 116/83, de 24 de fevereiro. Não é permitido comer ou beber dentro da sala. DEVOLUÇÕES O Teatro reserva-se o direito de alterar a sua programação em caso de força maior. A alteração substancial da sua programação constitui causa única para efeitos de reembolso de bilhetes adquiridos. A troca de data de espetáculo só é permitida mediante a disponibilidade de sala, e sempre para o mesmo espetáculo. Esta troca só será possível para bilhetes adquiridos na bilheteira do Teatro e apenas de valor igual ou superior, não havendo lugar a reembolso. FORMAS DE PAGAMENTO Numerário, Multibanco, Visa (excepto American Express), cheques (emitidos à ordem de I.G.C.P. – Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público), transferência bancária para valores superiores a 100 €. DESCONTOS 20% Jovens até aos 25 anos e Maiores de 65 anos, apenas e a partir do início da semana de cada estreia. É necessário apresentar comprovativo de idade no ato de compra dos bilhetes para aplicação deste desconto. 20% na aquisição de, no mínimo, 20 bilhetes por espetáculo. Desconto de grupo: 20 €. Projeto Solidarte 25% de desconto apenas e a partir do início da semana de estreia. Os descontos não são acumuláveis e estão disponíveis nas bilheteiras TNSC e TC, assim como nos pontos de venda Ticketline, mediante apresentação do respetivo documento comprovativo no local da compra e à entrada da sala de espetáculo. LEGENDAS No caso de apresentação de óperas em língua estrangeira, o Teatro garante um sistema de legendagem em português. PONTUALIDADE Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de novembro, depois do início do espetáculo não é permitido o acesso à plateia até que tenha lugar o primeiro intervalo, durante o qual os espetadores serão conduzidos aos seus lugares pelos assistentes de sala. Em caso de atraso, e na impossibilidade de entrar, o valor do bilhete não será devolvido. GRAVAÇÕES E FOTOGRAFIAS Não é permitida a utilização de qualquer tipo de gravadores, dispositivos fotográficos ou de filmagem no interior do Teatro. APARELHOS SONOROS Telemóveis e aparelhos sonoros deverão estar desligados no interior da sala de espetáculos. BENGALEIRO O Teatro conta com um serviço de bengaleiro situado dos dois lados exteriores da plateia RESTAURANTE/CAFETARIA Para além do restaurante/cafetaria, o Teatro conta com um serviço de esplanada no Largo do Teatro de São Carlos. CONTACTOS BILHETES “ÚLTIMA HORA” SALA PRINCIPAL Duas horas antes de cada espetáculo e diretamente na bilheteira do TNSC. Teatro Nacional de São Carlos Rua Serpa Pinto, n.º 9 – 1200-442 Lisboa Tel.: 213 253 000 – Fax 213 253 083 BILHETEIRA 62 INFORMAÇÕES 63 CORO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS BILHETEIRA 64 INFORMAÇÕES 65 ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA FICHA TÉCNICA 66 OPART ORGANISMO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA, EPE Setor Financeiro GABINETE DE GESTÃO Fátima Ramos DO PATRIMÓNIO Rute Gato Nuno Cassiano Setor de Aquisições Armando Cardoso Artur Raposo Coordenador CONSELHO DE Edna Narciso* ADMINISTRAÇÃO Lucília Varela Carlos Pires Carlos Vargas Óscar Vaz Carlos Santos Setor de Limpeza João Alegria Presidente Sandra Castro Simões Daniel Lima Vogal e Economato Manuel Carvalho Samuel Rego Lurdes Mesquita Nuno Estevão Vogal Chefe Rui Ivo Cruz Maria Conceição Pereira Rui Rodrigues Secretária do Conselho Maria de Lurdes Moura Victor Silva de Administração Maria do Céu Cardoso Regina Sutre Maria Isabel Sousa GABINETE DE Maria Teresa Gonçalves INFORMÁTICA Pedro Penedo Setor de Relações Públicas e Bilheteira Setor de Expediente Ana Fonseca Sandra Correia Coordenadora Coordenador CENTRO HISTÓRICO Luísa Lourenço DIREÇÃO DE Rita Martins RECURSOS HUMANOS Coordenador Sofia Dias Anabela Pires Projeto Pedagógico Diretora Maria Luísa Carles Maria Gil André Viola Fernando Carvalho Sofia Teopisto DIREÇÃO Vânia Guerreiro FINANCEIRA E Zulmira Mendes ADMINISTRATIVA Marco Prezado DIREÇÃO DE Diretor ASSUNTOS JURÍDICOS Fernanda Rodrigues Diretora Anabela Tavares Inês Amaral *Licença sem vencimento FICHA TÉCNICA 67 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Coordenação de Programação Setor de Iluminação e Contratação de Artistas Paulo Godinho Alessandra Toffolutti Coordenador PROGRAMADOR CONVIDADO Coordenadora Carla Branco Patrick Dickie Fátima Machado Carlos Vaz Joaquim Almeida DIREÇÃO GABINETE DE José Diogo DE ESPETÁCULOS ESTUDOS MUSICAIS Serafim Baptista Nuno Pólvora E DRAMATURGIA Diretor João Paulo Santos Setor de Som e Vídeo Alda Giesta Diretor de estudos musicais Miguel Pessanha Margarida Clode e diretor musical de cena Chefe Joana David Telmo Costa Gabinete de Produção Nuno Margarido Lopes Alda Giesta Rui Sousa Rodrigues Diretora Filomena Barros Setor de Contra-Regra João Lopes DIREÇÃO TÉCNICA Chefe Francisco Vicente Arnaldo Ferreira Herlander Valente Gabinete de Gestão Diretor da Orquestra e do Coro Joana Camacho Celeste Patarra Jorge Esteves Coordenadora OSP Setor de Adereços António Lameiro João Carlos Andrade Direção de cena Coordenador Coro Bernardo Azevedo Gomes Setor de Costura Jerónimo Fonseca Diretor Ana Paula Simaria Maria Beatriz Loureiro Álvaro Santos Mário Oliveira Florbela Jesus Maria José Santos Nuno Guimarães Setor de Maquinaria Susana Santos Graciano Lopes Chefe DIREÇÃO DE Gabinete de Pesquisa e Augusto Baptista PROMOÇÃO E MEDIA Documentação Musical Fernando Correia Raquel Maló Almeida Paula Coelho da Silva Jacinto Matias Diretora Coordenadora João Soares Ana Rego Inês Souza e Faro Joaquim Cândido Costa Anabel Segura Jan Schabowski José António Feio Bruno Frango José Carlos Costa José Luís Reis João Duarte Mendonça Luís Filipe Alves Margarida Macedo de Sousa Manuel Friães da Silva Maria Manuela Garcia FICHA TÉCNICA 68 CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS GIOVANNI ANDREOLI Maestro Titular KODO YAMAGISHI Maestro Assistente MEIO-SOPRANOS BAIXOS Ana Cristina Carqueijeiro Alexandr Jerebtsov Ana Ferro António Louzeiro Ana Neto Silveira Carlos Homem Ana Rita Cunha Carlos Pedro Santos Ana Serôdio Ciro Telmo Martins Angela Roque Costa Campos Antónia Ferraz de Andrade Eduardo Viana Cândida Simplício Frederico Santiago Conceição de Sousa João Miranda SOPRANOS Isabel Assis Pacheco João Rosa Ana Cosme Leila Moreso Jorge Rodrigues Ana Luísa Cardoso Luísa Tavares Nuno Dias Ana Serro Ferreira Madalena Paiva Boléo Osvaldo Sousa Ana Sofia Franco Manuela Teves Simeon Dimitrov Angélica Neto Natália Brito Carmen Matos Susana Moody Filipa Lopes Glória Saraiva TENORES Isabel Biu Alberto Lobo da Silva Isabel Silva Pereira Alexandre Santos David Maria Anjo Albuquerque Arménio Afonso Granjo Maria Luísa Brandão Bruno Almeida Patrícia Ribeiro Carlos Pocinho Raquel Alão Carlos Silva Rita Paiva Raposo Diocleciano Pereira Sandra Lourenço Santos Francisco Lobão Sónia Alcobaça João Cipriano João Monteiro Rodrigues João Queirós João Rodrigues Luís Castanheira Mário Silva Miguel Calado Nuno Cardoso Rui Pedro Antunes Victor Carvalho FICHA TÉCNICA 69 ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Paula Carneiro Irene Lima Coordenadora de Naipe Coordenadora de Naipe Klára Erdei Hilary Alper JOANA CARNEIRO Coordenadora de Naipe Adjunto Coordenadora de Naipe Adjunto Maestrina Titular II VIOLINOS VIOLONCELOS Rui Guerreiro Ajda Zupancic Coordenador de Naipe Adjunto Coordenadora de Naipe Assistente I VIOLINOS Mário Anguelov Carolina Matos Pedro Meireles Coordenador de Naipe Assistente Coordenadora de Naipe Assistente Concertino Principal Nariné Dellalian Diana Savova Alexander Stewart Coordenadora de Naipe Assistente Emídio Coutinho Concertino Adjunto Aurora Voronova Gueorgui Dimitrov Pavel Arefiev Carmélia Silva Luís Clode Concertino Adjunto Filomena Sousa Leonid Bykov Inna Rechetnikova CONTRABAIXOS Concertino Assistente Kamélia Dimitrova Pedro Wallenstein Coordenador de Naipe Veliana Yordanova Katarina Majewska Concertino Assistente Lurdes Miranda Petio Kalomenski Alexander Mladenov Slawomir Sadlowski Coordenador de Naipe Anabela Guerreiro Sónia Carvalho Adriano Aguiar António Figueiredo Tatiana Gaivoronskaia Coordenador de Naipe Adjunto Ewa Michalska Witold Dziuba Duncan Fox Coordenador de Naipe Adjunto Hasmik Duarte Iskrena Yordanova VIOLAS Anita Hinkova Jorge Gonçalves Pedro Saglimbeni Muñoz Coordenadora de Naipe Assistente Laurentiu Ivan Coca Coordenador de Naipe João Diogo Duarte Luís Santos Céciliu Isfan José Mira Margareta Sandros Coordenador de Naipe Adjunto Svetlin Chichkov Marjolein De Sterke Galina Savova Natalia Roubtsova Coordenadora de Naipe Assistente Nicholas Cooke Cécile Pays Pedro Teixeira da Silva Coordenadora de Naipe Assistente Regina Stewart Bárbara Pires* Cecília Neves Etelka Dudás Joana Tavares* Roxanne Dykstra* Sandra Moura Ventzislav Grigorov Vladimir Demirev * Período experimental FICHA TÉCNICA 70 FLAUTAS FAGOTES TROMBONES Katharine Rawdon David Harrison Hugo Assunção Coordenadora de Naipe Coordenador de Naipe Coordenador de Naipe Nuno Ivo Cruz Carolino Carreira Jarrett Butler Solista A Solista A Solista A Anthony Pringsheim João Rolo Brito Vítor Faria Solista B Solista B Solista B Anabela Malarranha Piotr Pajak Solista B Solista B TUBA Ilídio Massacote Solista A OBOÉS TROMPAS Ricardo Lopes Paulo Guerreiro Coordenador de Naipe Coordenador de Naipe HARPA Luis Auñón Pérez Laurent Rossi Carmen Cardeal Solista A Solista A Solista A Luís Marques Luís Vieira Solista B Solista A Elizabeth Kicks Augusto Rodrigues Elizabeth Davis Solista B Solista B Coordenadora de Naipe Carlos Rosado Richard Buckley TÍMPANOS E PERCUSSÃO CLARINETES Solista B Solista A Francisco Ribeiro Tracy Nabais Pedro Araújo e Silva Coordenador de Naipe Solista B Joaquim Ribeiro Solista A TROMPETES Cândida Oliveira Jorge Almeida Solista B Coordenador de Naipe Jorge Trindade António Quítalo Solista B Solista B Lídio Correia Solista A Latchezar Goulev Solista B Pedro Monteiro Solista B Solista B CRÉDITOS 71 CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS António Pedro Ferreira 5, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25. 27, 29, 31, 33, 37, 38, 44, 48, 52, 54 e contracapa Alfredo Rocha 62, 63 e 64, 65 DESIGN GRÁFICO Catarina Vieira TEXTOS E REVISÃO Rui Esteves IMPRESSÃO ACDPrint, Lda. TIRAGEM 5 000 exemplares WWW. SAOCARLOS.PT WWW.CORODOTEATRONACIONALDESAOCARLOS.PT WWW.ORQUESTRASINFONICAPORTUGUESA.PT Apoio ao TNSC Parceiro para a comunicação