relatório e contas

Transcrição

relatório e contas
‘08
RELATÓRIO E CONTAS
ÍNDICE
1
MENSAGEM DO PRESIDENTE
2
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES
3
O BANCO SOL
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
4
Órgãos Sociais
Estrutura Accionista
Missão, Estratégia e Valores
Principais Acontecimentos de 2008
Presença Geográfica e Rede de Balcões
Recursos Humanos
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
4.1
4.2
4.3
4.4
5
Economia Internacional
Mercado Financeiro Internacional
Economia Nacional
Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional
6
ANÁLISE FINANCEIRA
6.1 Síntese Financeira
6.2 Evolução dos Resultados Líquidos e Rendibilidade
6.3 Activo Total
6.4 Créditos sobre Clientes
6.5 Provisões para Riscos de Crédito
6.6 Recursos Totais de Clientes
6.7 Carteira de Títulos
6.8 Evolução dos Custos Operacionais
6.9 Rácio de Solvabilidade
6.10 Fundo de Pensões
7
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
8
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
8.1 Balanço
8.2 Demonstração dos Resultados
Anexo às Demonstrações Financeiras
Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras
Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas
9
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
10
RELATÓRIO DOS AUDITORES
P. 01
Particulares e Empresas
Microcrédito
Operações
Sistemas e Tecnologias de Informação
ÍNDICE
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
5.1
5.2
5.3
5.4
1
MENSAGEM
DO PRESIDENTE
1
MENSAGEM DO PRESIDENTE
“PARA O BANCO SOL,
SUSTENTABILIDADE
E DESEMPENHO SÃO
CONCEITOS MUTUAMENTE
DEPENDENTES.
CONTINUAMOS A ACREDITAR
QUE UM DOS VECTORES
DETERMINANTES DO
CRESCIMENTO DO BANCO É
A QUALIDADE DO SEU
CAPITAL HUMANO.”
Esta envolvente macroeconómica, cujo término não se vislumbra ainda, foi acompanhada por uma quebra generalizada da
rentabilidade da grande maioria das empresas, com particular
destaque para algumas instituições financeiras, de recessão
económica e de alguma instabilidade social.
Em Angola, num ano caracterizado pelo reforço da estabilidade
política e macroeconómica do País, é com particular satisfação
que verificamos que as metas definidas pelo Conselho de Administração do Banco Sol foram cumpridas e até superadas, o
que implica um aumento das nossas responsabilidades para
com os desafios que ainda teremos de enfrentar.
Neste âmbito, o Banco Sol reafirmou os seus compromissos e
objectivos principais para com a sociedade angolana, isto é,
conseguiu manter uma posição de referência no mercado, reforçou a sua presença nas províncias através da expansão da
rede de balcões, aproximou-se mais dos seus Clientes, desenvolveu novos produtos e serviços, de que é exemplo o lançamento em 2008 do “Crédito Jovem Universitário”, e manteve a
sua atenção aos rácios de solvabilidade, gestão de liquidez e a
uma gestão de risco prudente.
Assim, os resultados líquidos do Banco Sol cifraram-se no
corrente exercício em 1.597.214 milhares de Kwanzas (21.248
milhares de dólares americanos), representando um crescimento de 249,8% relativamente ao ano de 2007. Esta evolução
assentou em grande parte nos crescimentos significativos do
produto bancário (103%) e da margem financeira (161%). Este
aumento dos resultados líquidos do Banco Sol reflectiu-se na
boa performance da rendibilidade dos capitais próprios (ROE)
que se situou nos 53,1% (31,2% em 2007) e na rendibilidade do
activo médio (ROA) em 1,9% (1,3% em 2007).
Merece igualmente uma referência o contributo do MICROCRÉDITO no resultado líquido total que passou de 1.722 milhares
de dólares americanos em 2007 para 4.165 milhares de dólares americanos em 2008. Com efeito, desde a sua fundação, o
Banco Sol tem tido como orientação estratégia e prioritária a
As transformações socioeconómicas ocorridas nos últimos
anos têm influenciado a atitude das empresas socialmente responsáveis. Para o Banco Sol, sustentabilidade e desempenho
são conceitos mutuamente dependentes. Continuamos a acreditar que um dos vectores determinantes do crescimento do
Banco é a qualidade do seu capital humano.
A política de gestão dos nossos Colaboradores mantém a sua
orientação no princípio da responsabilização, desenvolvimento de qualificações, reforço de competências e valências, para
que os Colaboradores possam responder aos desafios que forem surgindo, com qualidade e eficiência, motivação e empenho, responsabilidade e realização humana.
Uma palavra final de agradecimento aos nossos Accionistas, a
todos os nossos Clientes, Colaboradores, ao Banco Nacional de
Angola e ao Conselho Fiscal e Auditores Externos, que com o
seu acolhimento à nossa proposta de valor, a sua adesão aos
produtos e serviços disponibilizados, ao empenho e apoio na
realização dos objectivos definidos, pela valiosa cooperação no
acompanhamento da actividade do Banco Sol, permitiram que
realizássemos as metas traçadas, estimulando-nos para enfrentar novos desafios.
Coutinho Nobre Miguel
Presidente da Comissão Executiva
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Ao procedermos ao balanço anual da nossa actividade em
2008 é inevitável a referência à intensificação da crise nos mercados financeiros internacionais, iniciada nos EUA, no segundo
semestre de 2007, através do fenómeno do “subprime”, com
uma gradual propagação à actividade económica.
ajuda e desenvolvimento económico das famílias mais carentes e, em particular, o aumento da sua presença junto destas,
proporcionando-lhes maiores rendimentos e uma melhoria na
sua qualidade de vida.
P. 05
Senhores Accionistas,
2
SÍNTESE DOS
PRINCIPAIS
INDICADORES
2
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES
2007
MAkz
2007
MUsd
VARIAÇÃO
%
83,017,614 1,104,412 35,451,147
187,093 9,174,539
12,967,699
77,085,987 1,025,502 32,683,341
3,008,479
40,023 1,465,736
472,537
122,290
435,644
19,537
134%
53%
135%
105%
41,514 1,192,594
61,179 2,262,134
34,595 964,205
21,248 570,266
21,248 456,587
33,521 946,611
15,896
30,153
12,852
7,601
6,086
12,618
161%
103%
169%
180%
249%
166%
2008
MAkz
BALANÇO
Activo Total líquido
Crédito sobre Clientes (bruto)
Recursos Totais de Clientes
Fundos Próprios 1
RESULTADOS POR FUNÇÕES
Margem Financeira
Produto Bancário
Resultado Operacional
Resultado Antes de Impostos
Lucro Líquido
Cash Flow
3,120,539
4,598,641
2,600,446
1,597,214
1,597,214
2,519,703
2008
MUsd
RENDIBILIDADE
Rendibilidade do Activo Total (ROA)
Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE)
1.9%
53.1%
1.9%
53.1%
1.3%
31.2%
1.3%
31.2%
49%
70%
SOLVABILIDADE
Rácio de Solvabilidade 3
14.6%
14.6%
10.8%
10.8%
35%
QUALIDADE DO CRÉDITO
Crédito Vencido (+90 d)/Crédito Sob Clientes (em %)
Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %)
7.8%
92.1%
7.8%
92.1%
2.2%
168.6%
2.2%
168.6%
-5.6
167.7
PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO
Cost-to-Income 2 (em %)
Activo Total (líquido)/Número de Colaboradores
Colaboradores/Agências e Postos de Atendimento
Clientes/Colaboradores
Custo Estrutura/Activo
Clientes (número)
Agências e Postos de Atendimento (número)
Colaboradores do Banco (número)
48.9%
161,199
9.7
323.9
2,4%
166,800
53
515
48.9%
2,144
9.7
323.9
2,4%
166,800
53
515
68.0%
87,534
10.1
288.6
4,3%
116,903
40
405
68.0%
1,167
10.1
288.6
4.3%
116,903
40
405
67.5
84%
-4%
12%
4.3
43%
33%
27%
1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007).
Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.
2) Gastos gerais administrativos/Produto bancário.
3) Em 2008, Fundos próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA).
Em 2007, Fundos próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.
P. 09
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd)
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES EM 31 DE DEZEMBRO 2008 E 2007
3
O BANCO SOL
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
Órgãos Sociais
Estrutura Accionista
Missão, Estratégia e Valores
Principais Acontecimentos de 2008
Presença Geográfica e Rede de Balcões
Recursos Humanos
3.1
ÓRGÃOS SOCIAIS
Mesa da assembleia geral
Dra. Joana Lina Ramos Baptista
VICE-PRESIDENTE
Dr. Mário António Sequeira de Carvalho
SECRETÁRIO
Dr. Júlio Marcelino Vieira Bessa
O BANCO SOL
PRESIDENTE
P. 13
Conselho de administração / comissão executiva
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Não executivo) Sr. Sebastião Bastos Lavrador
“OS TRAÇOS GERAIS DA
CULTURA DO NOSSO BANCO
SÃO A INDEPENDÊNCIA DA
GESTÃO, A FLEXIBILIDADE
ORGANIZATIVA, O TRABALHO
DE EQUIPA, A RIGOROSA
ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS
E A SEGURA CRIAÇÃO DE
VALOR.”
ADMINISTRADOR (Não executivo)
Dr. António Manuel Graça
PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA
Dr. Coutinho Nobre Miguel
ADMINISTRADOR
Dr. Paulo Sérgio Lavrador
ADMINISTRADORA
Dra. Varínia da Silva Sobral
Conselho fiscal
PRESIDENTE
Dr. Natalino Lavrador
1º VOGAL
Eng. Noé Baltasar
2º VOGAL
KPMG, representada por Dr. Paul de Sousa
3.2
3.3
Em 31 de Dezembro de 2008, o Capital Social do Banco Sol, no valor de 1.377.573.266 Kwanzas (equivalente a USD 18.362.012),
correspondente a 18.362.012 acções de valor nominal de 75,023 Kwanzas cada, integralmente subscrito e realizado, era detido por
10 accionistas, repartido entre particulares e empresas.
MISSÃO
VALORES
Embora o objecto social do Banco Sol contemple uma gama
universal de serviços financeiros clássicos e a retalho, desde o
início da sua actividade, em Outubro de 2001, o microcrédito
tem sido um dos pilares estratégicos que tem norteado a actividade do Banco Sol, tendo em vista, sempre, o seu contributo
para o desenvolvimento económico e social de Angola. Este
continua, e continuará, a ser, sem dúvida, um dos aspectos da
nossa missão.
Neste quadro, a relação do Banco Sol com os seus Clientes é
sustentada numa base de confiança, isto é, qualquer negócio
ou operação bancária pauta-se por padrões éticos, eficazes e
de responsabilidade, tendo sempre presente as expectativas e
necessidades dos Clientes.
ESTRUTURA ACCIONISTA
P. 14
O BANCO SOL
Accionistas
Nº de acções detidas
% Do capital detida
10.099.107
55
1.836.201
10
Sociedade de Comércio Martal
918.101
5
Coutinho Nobre Miguel
918.101
5
João Lourenço
918.101
5
Ana Paula dos Santos
918.101
5
Noé Baltasar
918.101
5
1.836.200
10
SANSUL
Sebastião Bastos Lavrador
Outros
Com efeito, no âmbito da sua responsabilidade social corporativa, o Banco Sol iniciou nos últimos anos a implementação
de um plano de acções que permitirá ter a expectativa de aumentar de forma muito significativa o nosso impacto junto das
populações mais carenciadas, com especial ênfase nos mais
jovens e desfavorecidos, e de forma mais sustentada no tempo
e geograficamente mais abrangente.
A adequada rendibilidade do Banco Sol, através das melhores
práticas de gestão e de serviço, constituem um objectivo essencial da nossa actividade.
Simultaneamente à sua principal missão, o Banco Sol concorrerá, também, para a criação de valor para os seus Clientes, Colaboradores, Fornecedores, Accionistas e demais intervenientes
da sociedade angolana respeitando, sempre, as relações entre
estes.
ESTRATÉGIA
Atendendo à sua missão, as principais linhas estratégicas do
Banco passam pela responsabilidade pelo cumprimento desses
objectivos anteriormente assumidos, isto é, pelo aprofundamento do enfoque nos negócios core (microcrédito e retalho),
através da crescente implantação geográfica no país, na permanente disponibilidade para abraçar a inovação tecnológica
ao serviço da actividade bancária, permitindo deste modo uma
melhoria na qualidade do serviço prestado e corresponder, ao
mesmo tempo, às necessidades dos nossos Clientes, na requalificação dos nossos Colaboradores, criando-lhes perspectivas
de desenvolvimento de carreira atraentes e na preparação
antecipada de respostas adequadas e oportunas a desafios e
obstáculos futuros.
Por outro lado, a transparência e comunicação junto dos Clientes de forma a que estes tomem as suas decisões de uma forma
clara e simples, sustentam a relação entre aqueles e o nosso
Banco.
O BANCO SOL
POSIÇÕES ACCIONISTAS IGUAIS OU SUPERIORES A 5% DO CAPITAL DO BANCO SOL
Os traços gerais da cultura do nosso Banco são a independência da gestão, a flexibilidade organizativa, o trabalho de equipa,
a rigorosa administração de riscos e a segura criação de valor.
P. 15
MISSÃO, ESTRATÉGIA E VALORES
3.4
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2008
P. 16
No dia 17 de Março é inaugurada a Dependência do Bom Jesus.
No dia 31 de Março é inaugurada a Dependência do Ambriz.
Participação e orador no II Fórum Nacional sobre MicroFinanças subordinado ao tema “As Micro-Finanças como factor de
Inclusão Social”, realizado na Província de Benguela, promovido pelo Ministério da Família e Promoção da Mulher.
Participação na Conferência de Dirigentes e Técnicos do Governo e Homens de Negócios para a Luta Contra a Pobreza em
Angola, realizada na Província de Luanda e promovida pela ALCOPA-Acção para a Luta Contra a Pobreza em Angola.
No dia 14 de Novembro é inaugurada a Dependência de Viana.
No dia 21 de Novembro é inaugurada a Agência da Quibala.
Maio
No dia 29 de Maio é inaugurada a Agência do Uíge.
Dezembro
Junho
Participação no workshop sobre microcrédito, realizado na Província do Huambo, acção promovida pela ADRA, SONANGOL, BP ANGOLA e SSI.
Participação e orador na 1ª semana de “Integração Universidade-Empresa” subordinado ao tema: Promover a interacção
da Universidade com as Empresas para que a formação dos estudantes seja complementada com a realidade do mundo
empresarial e do mercado de trabalho. Esta acção realizou-se em Luanda e foi promovida pela UTANGA-Universidade
Técnica de Angola.
Participação e orador no encontro provincial sobre “Microcrédito e aumento dos níveis de produtividade agrícola”, realizado
na Província do Bengo, Município do Dungo, promovido pela CLUSA-Cooperative League of USA.
Participação na III Assembleia Provincial, realizada em Luanda, Município do Rangel, subordinado ao tema “Balanço Anual/2008”, promovida pela UNACA-Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Luanda.
Realizou-se a Assembleia Geral Anual, em que estiveram presentes ou representados accionistas detentores de 100 % dos
direitos de voto, tendo sido aprovado com 100% dos votos a favor, o Relatório e Contas de 2007 e a proposta de aplicação
de resultados.
Julho
No dia 16 de Julho é inaugurada a Dependência e o Centro de Empresas da Liga Africana.
No dia 18 de Julho é inaugurada a Dependência da Rainha Ginga.
Agosto
No dia 29 de Agosto é inaugurada a Dependência do Cacuaco.
Outubro
No dia 07 de Outubro é inaugurada a Dependência de Cubal.
Participação no Workshop Nacional Sobre Segurança Alimentar e Desenvolvimento Rural, acção promovida pela ADRA e
realizada na Província de Luanda.
O Banco Sol vence o prémio promovido pela BP HELIOS-AWARDS na categoria de melhor parceria em programas sociais.
O Banco Sol regista um lucro líquido no exercício de 2008 de 1.597.214 milhares de AKZ (equivalente a 21.248 milhares de
USD), a que corresponde uma rendibilidade dos capitais próprios de 53,1%.
O BANCO SOL
O BANCO SOL
Março
Novembro
P. 17
A melhoria da qualidade de serviço, a abertura de novas agências, dependências e centro de empresas, a minimização do risco,
a participação em diversas acções e workshop’s promovidos por diferentes organismos, o aumento do capital social, bem como
preservar a reputação institucional, constituíram os principais acontecimentos do ano de 2008 que passamos a percorrer cronologicamente:
3.5
PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES
1
3
ZAIRE
Posto
2
P. 18
O BANCO SOL
Agência
Posto
BENGO
Agência
1
LUANDA
Agência
Posto
Dependência
Serviços
1
3
13
3
MALANJE
Agência
1
BIÉ
Agência
1
HUAMBO
Agência
1
BENGUELA
Agência
Posto
2
1
HUILA
1
Agência
1
Posto
Dependência 1
Sede - Serviços Centrais I
Conselho de Administração
Direcções: Recursos Humanos, Património e Serviços e Pequenas, Médias Empresas e Particulares
Rua Rei Katyavala nº 110/112
Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8
Tel: 222 440330 / 440215 / 440340 / 440375
Fax: 222 440226
Serviços Centrais II
Direcções: Crédito, Contabilidade, Financeira, Grandes
Empresas e Particulares, Informática, Operações e Marketing
Rua das Quipacas
Tel: 222 310 622/ 310 407 / 310 975 / 311 738
Fax: 222 311 361
Serviços Centrais III
Direcções: Direcção de Organização e Métodos, Microcrédito e
Estudos e Projectos
Gabinetes: Auditoria Interna, Assessoria Jurídica
Rua Major Kanhangulo, prédio nº 101, 1º andar
Tel: 222 331 459/ 331 317/ 331 229
Fax: 222 331 159
Agência Katyavala
Gerente: Jorge Nunes
e-mail: [email protected]
Subgerente: Erica Santos
Rua Rei Katyavala nº 110/112
Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8
Tel: 222 440330 / 222 440316
Fax: 222 440 318
Dependência da Mutamba
Gerente: Nuria Almeida
e-mail: [email protected]
Subgerente: Albertina Ngombo
Rua Amilcar Cabral nº 933 - Município da Ingombota
Tel: 222 390715 / 222 393437
Fax: 222 394 968
Dependência do Cazenga
Gerente: João Manuel dos Santos
e-mail: joã[email protected]
Subgerente: Cristovão José dos Santos
Rua do Comércio Bairro Tala Hady, Zona 19, Lote nº3 R/C.
Município do Cazenga
Tel: 222 381380
Fax: 222 381094
Dependência do Bairro Popular
Gerente: Beatriz Martinez
e-mail: [email protected]
Subgerente: Mário Manuel Cosme
Rua Manuel do Nascimento, estabelecimento
nº 42/44 R/C, Zona 12 Bairro Popular
Tel: 222 266297/222 265985/222 266170
Dependência do São Paulo
Gerente: Dário Airosa
e-mail: [email protected]
Subgerente: Cármen Gourgel
Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13
Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717
Dependência Amílcar Cabral
Gerente: Euridice Marta
e-mail: [email protected]
Subgerente: Fernando Campos
Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente
Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023
Dependência do São Paulo
Gerente: Dário Airosa
e-mail: [email protected]
Subgerente: Cármen Gourgel
Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13
Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717
Dependência Amílcar Cabral
Gerente: Euridice Marta
e-mail: [email protected]
Subgerente: Fernando Campos
Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente
Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023
Dependência da Alfândega de Luanda
Gerente: Isarina Sousa
e-mail: [email protected]
Avenida 4 de Fevereiro (dentro das Instalações
da Alfândega de Luanda), Município da Ingombota
Tel: 222 310 640
O BANCO SOL
CABINDA
Dependência do Cruzeiro
Gerente: Antonieta Domingos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Viriato Capita
Rua Cónego Manuel das Neves nº 109 R/C. Bairro Patrice
Lumumba Zona 7
Tel: 222 447791/ 222 446995
Fax: 222 445 493
P. 19
LUANDA
Dependência do Entreposto Aduaneiro
Gerente: Maria da Graça Costa
e-mail: [email protected]
Estrada de Cacuaco Km. 4
Bairro N´gola Kiluange
Tel: 222 841603
Dependência das Heroínas
Gerente: Benedita Oliveira
e-mail: [email protected]
Rua Ho Chi Min
Tel: 222 327786/ 222 329222/ 222 329200/ 222 329220
Dependência do Américo Boavida
Gerente: Nárcia Pinto
Subgerente: Isaac Jorge
Avenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida)
Tel: 222 386906/ 222 388534/ 222 388302/ 222 386338
Dependência do Morro Bento
Gerente: Anada Pegado
e-mail: [email protected]
Subgerente: Alice Ebo
Estrada do Futungo, Morro Bento 2
Tel: 222 460888/ 222 460420/ 222 460227/ 222 460377
Dependência do Hospital Militar
Gerente: Lígia Camilo
e-mail: [email protected]
Subgerente: Nausíca Rocha
Rua Dr. Manuel I, S/Nº (dentro do Hospital Militar)
Tel: 222 321033 / 222 323875/ 927 704070
Posto das Jembas I
Responsável: Núria Almeida
e-mail: [email protected]
Rua Rainha Ginga nº 194. Município da Ingombota
Posto da Martal
Gerente: Ana Nunes
Rua Marien Nguabi nº166/172, Bairro António Barroso.
Município da Maianga
Tel: 923 324025
Posto da Jembas II
Gerente: Décio Freitas
e-mail: [email protected]
Avenida Revolução de Outubro, Bairro Cassenda,
Município da Maianga
Tel: 222 359 170
Posto da Jembas IV
Gerente: Ana Pais
e-mail: [email protected]
Estrada de Calumbo, Município da Viana.
Tel: 222 320629/ 222 638 588
Posto da Jembas V Atlântico
Responsável: Antonieta Domingos
e-mail: [email protected]
Largo do Soweto, Bairro Vila Alice
Tel: 222 638 294
Posto da Maxi
Responsável: Núria Almeida
Rua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do supermercado MAXI)
Tel: 927 308546
Posto do Bom Jesus
Responsável: Ana Pais
Vila do Bom Jesus
Tel: 926 307382
MALANJE
CABINDA
Agência de Malanje
Gerente: Domingas da Graça Santos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Makassai Gonçalves
Rua Comandante Dangereux S/N
Tel: 251 230006
Fax: 251 21413
Agência de Cabinda
Gerente: Emanuel Domingos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Rachy Antonio
Rua das Forças Armadas em Cabinda
Tel: 231 220755 / 231 220756 / 231 220757
BENGUELA
Agência do Lobito
Gerente: Ilda Maduro
e-mail: [email protected]
Subgerente: Ruth Kuvinga
Rua 25 de Abril, Lobito
Tel: 272 226043
Fax: 272 226044
Agência de Benguela
Gerente: Cintia Frederico
e-mail: [email protected]
Subgerente: Arsénio Pinto
Largo 1º Maio s/n
Tel: 272 36523/ 272 36525/ 272 36526
Posto da Coca-Cola
Responsável: João Santos
Posto da Alfândega do Lobito
Gerente: Edair Andrade
Avenida da Independência n.º 57/59, Edifício da Alfândega
Tel: 272 225974
Fax: 272 225975
BENGO
BIÉ
Agência de Caxito
Gerente: Mauro Airosa
e-mail: [email protected]
Rua Direita de Caxito S/N. Rua Principal
(entroncamento com o desvio para o Ambriz)
Tel: 234 281056
Agência do Kuito
Gerente: Ruth Arsénio
e-mail: [email protected]
Subgerente:Tiago Fernando
Rua Sagrada Esperança S/N
Tel: 248 270248
ZAIRE
HUAMBO
Posto da Jembas III/ Soyo
Responsável: Mário Cosme
Rua da Polícia Fiscal, Bairro do Porto Pesqueiro
Tel: 232 278014
Agência do Huambo
Gerente: Alexandre Mande
e-mail: [email protected]
Subgerente: Anãs Canjongo Tadeu
Rua: Castro Soromenho, n.º8, 10 e 12, R/C, R.ª do Comando
da Polícia Provincial
Tel: 241 223541/241 223542/241 223543
Fax: 241 223544
Posto da Alfândega do Soyo
Responsável: Mário Cosme
Rua da Estrada da Base do Kuanda
Tel: 924 256160
Posto da Alfândega de Cabinda
Responsável: Emanuel Domingos
Rua: Alfândega de Cabinda, ao lado do Porto de Cabinda.
Posto da Alfândega de Landâna
Rua: Alfândega de Landâna
Tel. 231 290027/ 913 104403
Posto da Alfândega do Malongo
Rua: Alfândega do Malongo
Tel. 231 220757/ 231 220756/ 231 220757
HUILA
Agência do Lubango
Gerente: Amélia Simbo
e-mail: [email protected]
Sub-Gerente: Kátia Chaves
Rua da Cidade do Lubango S/N
Lubango
Tel: 261 225546/ 261 225543/ 261 225 544
Dependência do Lubango
Sub-Gerente: Rudy Sousa
Av. 4 de Fevereiro, S/N
Santo António
Tel. 261 228251
Posto das Jembas VI
Gerente: Ivane Kimonha
Rua Câmara Leme, nº 903
Lubango
Tel: 244 612 07 88 / 261 223 35 56
P. 21
P. 20
O BANCO SOL
Dependência do Porto de Luanda
Gerente: Maria João Lopes
e-mail: [email protected]
Subgerente: Vanda Marcolino
Avenida 4 de Fevereiro (dentro das instalações do Porto
de Luanda). Município da Ingombota
Tel: 222 311365
O BANCO SOL
3.5 PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES
3.6
RECURSOS HUMANOS
O número de colaboradores do Banco Sol registou um assinalável acréscimo (+27%) em relação ao ano anterior, tendo atingido
em 31 de Dezembro de 2008 um total de 515 Colaboradores.
A política de gestão de recursos humanos continuou a orientar-se pela melhoria das competências, capacidades e eficiência através de um forte investimento em formação e da promoção da mobilidade interna.
As acções de formação incidiram em matérias específicas da actividade bancária e outras afins, assegurada por técnicos do Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA), maioritariamente, e por técnicos de instituições vocacionadas em formação.
Os custos associados a estas acções totalizaram aproximadamente 156.500 USD e tiveram a duração de 947 horas.
2008
2007
2006
Colaboradores
515
405
322
Homens (%)
47,2
46,9
49,1
Mulheres (%)
52,8
53,1
50,9
Administrativos
Média de Idades
28,3
28,1
28,4
Técnicos
Colaboradores nos Serviços I, II e III e Centros de Empresas
195
112
83
Quadros Intermédios
49
37
33
Directores
271
256
206
Administradores
Colaboradores afectos ao Microcrédito
Colaboradores nas Agências e Postos de Atendimento
Como se pode verificar, o quadro de pessoal registou um reforço de 110 Colaboradores comparativamente a 2007. A maior parte
do quadro efectivo de trabalhadores encontra-se na Província de Luanda, onde estão concentrados os Serviços Centrais e parte
significativa da rede de balcões do Banco Sol.
Em 31 de Dezembro de 2008, o efectivo de mulheres mantinha a sua posição de liderança na estrutura de pessoal do Banco representando no final do Exercício 52,8% dos colaboradores (53,1% em 2007).
Homens
300
Mulheres
250
200
150
100
50
0
2006
2007
2008
O alargamento da rede comercial (abertura de 2 novas Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas), o forte ritmo de transformações que condicionam a actividade bancária, associada à crescente sofisticação e exigência dos Clientes, a par do lançamento de novos produtos e serviços, obrigaram a prosseguir a política de recrutamento e de mobilidade interna, bem como a acções
de formação mais regulares, tanto a nível interno como externo.
O BANCO SOL
O BANCO SOL
Principais indicadores
DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES POR FUNÇÃO
P. 23
COLABORADORES DO BANCO SOL
P. 22
Durante o exercício de 2008 foram realizados planos integrados de formação, quer de natureza operacional, quer estratégica, de
forma a atingir-se níveis elevados de produtividade e entrega ao trabalho. Assim, foram realizadas 34 acções de formação, as quais
tiveram a participação de 329 trabalhadores.
0
50
100
150
200
250
300
O Banco Sol vai continuar a apostar em programas de desenvolvimento de competências dos colaboradores, no desenvolvimento das capacidades e na criação de melhores condições de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, em diferentes
instrumentos de gestão de recursos humanos, conducentes à consciencialização do contributo individual de cada colaborador
e da forma como o mesmo poderá ajudar a alcançar os objectivos estratégicos do Banco, potenciando, ao mesmo tempo, o seu
desempenho.
4
ENVOLVENTE
ECONÓMICA
E FINANCEIRA
4.1 Economia Internacional
4.2 Mercado Financeiro Internacional
4.3 Economia Nacional
4.4 Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional
4.1
ECONOMIA INTERNACIONAL
PRODUTO INTERNO BRUTO
Taxa de variação real do PIB
2006
14,0
2007
12,0
2008P
10,0
8,0
P. 27
6,0
4,0
“O ANO DE 2008 FICA PARA
A HISTÓRIA, POR UM LADO,
COMO O ANO DE ELEIÇÃO
DE OBAMA MAS, POR OUTRO
LADO, COMO O ANO DA
CRISE HIPOTECÁRIA QUE
CAUSOU UM DOS PIORES
DESASTRES FINANCEIROS
DA HISTÓRIA. “
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
ECONOMIA MUNDIAL
2,0
0,0
-2,0
EUA
Zona Euro
O ano de 2008 fica para a história, por um lado, como o ano
de eleição de Obama mas, por outro lado, como o ano da crise
hipotecária que causou um dos piores desastres financeiros da
história.
Desde o início do século XX, ocorreram 16 crises de crédito nos
Estados Unidos, a primeira em 1919 e a mais recente em 20012002, ambas com graves consequências. Todas as anteriores
crises foram precedidas de bolhas especulativas, criadas sobretudo por juros baixos, facilidade na obtenção de crédito e por
um sistema financeiro não regulamentado. E quase todas foram
seguidas de longos períodos de recessão.
As opiniões não divergem muito quanto à situação actual: estamos perante uma das piores crises de que há memória e as
consequências parecem não ter precedentes, principalmente
porque praticamente todas as formas de investimento já foram
afectadas.
China
Japão
África
No decurso de 2008 a economia mundial debateu-se com choques múltiplos que se reflectiram num arrefecimento expressivo da actividade económica.
A crise actual começou, em meados de 2007, por ser uma crise financeira. A partir da segunda metade de 2008, as ondas
de choque dos problemas do sector financeiro começaram
a atingir a actividade real, levando a recessões profundas nas
principais áreas económicas. O dinamismo das economias em
desenvolvimento desvaneceu-se diante da quebra abrupta dos
fluxos de comércio e de financiamentos mundiais.
O Fundo Monetário Internacional aponta para um crescimento mundial, em 2008, de 3.4% (5,2%, em 2007), antecipando,
ainda, que o crescimento mundial, em 2009, se quede pelos
0,5%, o valor mais baixo dos últimos 50 anos, devendo os países desenvolvidos sofrer uma contracção de 2% e as economias
emergentes ou em desenvolvimento sofrerem um abrandamento significativo.
ZONA EURO
CHINA E JAPÃO
ÁFRICA
Segundo o NBER-National Bureau of Economic Research,
entidade encarregue de determinar os ciclos da economia
norte-americana, esta entrou em recessão, em consequência
da crise que se começou a sentir no mercado imobiliário nos
EUA em meados de 2007, sendo considerada por muitos como
uma das piores de sempre.
As principais economias europeias apresentaram um abrandamento muito pronunciado no final do Verão de 2008 e os riscos
para a estabilidade dos preços inverteram-se. A procura interna
revelou constrangimentos significativos e a eficácia das políticas monetárias apresenta-se limitada pelo deficiente funcionamento dos mercados interbancários.
A economia chinesa cresceu 6,8% no 4º trimestre de 2008 (9%
no 3ª trimestre de 2008), tendo o PIB expandido ao ritmo mais
baixo dos últimos sete anos. Estima-se que o PIB chinês tenha
crescido 9% em 2008 (13% em 2007), devendo abrandar para
6,7% em 2009.
Os contornos da actual crise económica são de tal forma surpreendentes e gravosos que é considerada como a mais grave
dos últimos 60 anos. É evidente que esta crise é mais gravosa
para as economias mais desenvolvidas ou mais dependentes da
procura externa. Em geral, os países africanos estão agora mais
robustos que no passado, fruto de políticas de gestão económica e de estabilização prudentes.
A informação relevante que foi divulgada aponta para uma
queda de 0,5% e 3,8% do PIB no 3º e 4º trimestres de 2008,
respectivamente, e em termos anualizados. Não obstante o ano
de 2008 ainda vir a registar um crescimento positivo (1,1%, segundo Previsões Económicas do FMI, revistas em Janeiro de
2009), as estimativas continuam a apontar para um crescimento negativo da actividade em 2009, num valor compreendido
entre 1,5% e 2%.
Os indicadores de actividade mais recentemente divulgados
para a Zona Euro apontam para uma progressiva deterioração
das condições de crescimento, em especial no sector industrial
e nas exportações decorrente da forte desaceleração da economia global.
No seu discurso, durante a tomada de posse como 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu que o
país estava a enfrentar desafios reais. Com efeito, a informação
sobre o aumento da taxa de desemprego, a queda nas vendas
a retalho e na produção industrial e a continuação da verificação de dados muito deprimidos para o mercado habitacional
no último trimestre do ano, vieram confirmar a degradação da
conjuntura.
As autoridades monetárias tentaram reagir de uma forma
atempada à evolução da crise e procuraram normalizar o sistema financeiro. A Reserva Federal, durante 2008, baixou mais
que uma vez a fed funds rate, ao mesmo tempo que criava mais
instrumentos para promover a normalização dos mercados de
crédito.
A Administração Obama está convicta que marcou o início de
uma nova era de responsabilidade que levará ao restabelecimento da economia norte-americana e da posição dos EUA no
Mundo, tendo acertado com a Reserva Federal e o Congresso
as linhas principais dos programas de estímulo à actividade
económica e de estabilização do sector financeiro.
O crescimento do PIB na Zona Euro, em 2008, estima-se em
1,0% (2,6% em 2007). Depois da contracção de 0,2% no 2º e
3º trimestre, a Zona Euro deverá ter sofrido uma nova queda da
actividade em torno dos 0,8% no 4º trimestre de 2008.
Nestas condições, o BCE-Banco Central Europeu procedeu a reduções das taxas directoras, de 4,25% em Julho de 2008 para
2,00% no início de 2009, estando previstas outras reduções adicionais. No mesmo sentido, a economia da Zona Euro deverá
beneficiar de taxas de inflação historicamente baixas, beneficiando o poder de compra das famílias.
A resposta da política orçamental mantém-se bem mais moderada do que nos Estados Unidos da América e, também, menos
coordenada. Aumenta, assim, o risco de uma recuperação mais
lenta da economia europeia.
O abrandamento significativo das exportações terá sido o
principal responsável por esta desaceleração, afectando toda
a cadeia produtiva, bem como a produção industrial e investimento.
A economia nipónica registou um crescimento fortemente negativo no último trimestre de 2008 (12,7%), em termos anualizados, a maior desde 1974. Esta evolução espelha o desempenho do sector exportador que caiu 13,9% no último trimestre
do ano. Estima-se que o PIB nipónico tenha tido crescimento
negativo em 2008 de 0,3% (2,4% em 2007).
Apesar da economia nipónica não ter sido muito exposta directamente à crise financeira que se alastrou a partir dos EUA,
é a que está a sofrer o impacto na economia real de forma mais
significativa. O dinamismo da actividade económica revelou-se
excessivamente dependente da performance do sector externo.
Apesar do arrefecimento que se adivinha no grupo das economias emergentes (entre as quais algumas africanas), o seu crescimento deverá situar-se em 2008 nos 5,2% e 5,4% para África
e África Subsariana, respectivamente. Para 2009, segundo as
Previsões Económicas do FMI (revistas em Janeiro de 2009),
estas economias terão um crescimento de 3,4% e 3,5%, respectivamente.
Políticas de gestão económica mais prudentes nos últimos anos,
tirando partido da evolução positiva dos preços das matériasprimas (nomeadamente para os países exportadores de petróleo), alguma diversificação económica e entrada nos circuitos
de comercialização internacionais, estão na base de maior resistência destas economias com anteriores épocas de crise.
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
P. 29
P. 28
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
4.1 ECONOMIA INTERNACIONAL
4.2
4.3
A instabilidade nos mercados financeiros foi uma característica de 2008, embora particularmente activa no final do ano, em consequência das dificuldades sobrevindas em instituições financeiras de referência mundial (a falência da Lehman Brothers foi um
exemplo).
Num ambiente internacional extremamente adverso, dominado pela crise de crédito e receios de recessão nos países mais desenvolvidos, a economia angolana continuou a destacar-se pela positiva durante o ano de 2008.
O ano de 2008 foi um ano muito negativo para os mercados accionistas, com quedas das cotações bolsistas na ordem dos 40% ou
50% e com elevada volatilidade intradiária.
Neste contexto, as instituições financeiras têm sido forçadas a reconhecer novas perdas e a restringir ainda mais os seus critérios de
financiamento às empresas e famílias. A incerteza sobre as perdas a assumir e sobre a solidez de algumas instituições (em particular
nos Estados Unidos) tem vindo a reflectir-se em condições de funding mais difíceis e numa pressão crescente para a nacionalização
de alguns bancos (exemplos desta situação são o Citigroup e o Bank of America).
Com efeito, apesar da economia angolana sofrer consequências do presente arrefecimento global, a pouca expressão do mercado
financeiro, a reduzida exposição financeira ao exterior, as reduzidas necessidades de financiamento e a introdução de políticas de
gestão económica mais prudentes nos últimos anos, conduziram a uma taxa de crescimento do PIB de 13,2% em 2008 (23,3%
em 2007).
EVOLUÇÃO DO PIB
25,0
Evolução do PIB
20,0
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O custo do risco atingiu níveis sem precedentes, em particular em instrumentos financeiros complexos, com efeitos muito negativos no comportamento dos mercados e na captação de recursos. A indústria de fundos de investimento foi especialmente prejudicada, com um volume de resgates atípico.
ECONOMIA NACIONAL
P. 31
P. 30
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL
15,0
10,0
5,0
0,0
2005
2006
2007
2008P
O sector petrolífero continuou a ser o principal responsável pelo forte dinamismo do crescimento económico, revelando um peso
dominante na actividade económica do país. Este sector representa 58,3% do produto gerado internamente em 2008 (57,1% em
2007).
Em 2008, o sector petrolífero cresceu 11,7% enquanto os sectores não petrolíferos revelaram um forte dinamismo e cresceram
18,6%. Os sectores mais dinâmicos foram a Indústria Transformadora, a Agricultura, os Serviços Mercantis e a Construção.
COMPOSIÇÃO DO PIB
Serviços Não Mercantis
2008
Serviços Mercantis
2007
Construção
2006
Energia Eléctrica
Indústria Transformadora
Outras
Petróleo
Agricultura, Silvicultura e Pescas
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
4.4
4.3 ECONOMIA NACIONAL
100,0
80,0
Inflação
76,5
60,0
31,0
40,0
18.5
20,0
12,2
13,3
12,5
0,0
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Face ao peso que o sector petrolífero continua a ter na economia angolana, os cortes de produção acordados no âmbito da OPEP e
a expectativa de que os preços do petróleo se mantenham em torno dos USD 35 por barril, justifica-se que o crescimento estimado
e revisto para 2009 (3%) se venha a atingir até porque Angola dispõe de características próprias que conferem alguma defesa face
ao agravamento da crise internacional.
O sistema financeiro angolano não se encontra exposto, de forma directa e/ou relevante, aos principais activos e instituições
financeiras afectadas pela crise do crédito.
O facto do mercado de capitais estar praticamente restringido
às transacções de títulos de dívida pública, a ausência de um
mercado bolsista ou de um mercado de dívida de empresas
acaba por constituir um elemento de salvaguarda perante a escalada da crise financeira internacional.
Nos últimos anos o quadro económico angolano tem vindo
gradualmente a tornar-se mais sólido. O saldo orçamental excedentário de 2008 e o facto de o país deter um conjunto de
reservas cambiais confortáveis (estima-se em 18,9 mil milhões
de USD no final de 2008, equivalente a cerca de 19 meses de
importações), significam que o país está numa posição relativamente confortável para ultrapassar este período de maior
turbulência nos mercados internacionais.
A taxa de câmbio AKZ/USD manteve-se estável durante o ano
(à volta dos 75) o que contribuiu favoravelmente para o valor registado da inflação durante 2008. Esta política de estabilização
do Kwanza, para além do controle da inflação, tem tido sucesso
no gradual fortalecimento da confiança dos angolanos na sua
moeda, factor importante no processo de estabilização do quadro macroeconómico. Por outro lado, e desde o Verão, o Kwanza
apreciou-se face ao euro e rand.
P. 33
P. 32
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Em termos médios, a taxa de inflação situou-se nos 12,5% em 2008, ligeiramente acima dos 12,3% registados em 2007.
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA
SISTEMA MONETÁRIO, CAMBIAL E FINANCEIRO
NACIONAL
O quadro seguinte sintetiza alguns indicadores económicos no período 2004-2008:
Valores no final de cada ano
2005
2006
2007
2008
PIB real (taxa de crescimento)
20,6
18,6
23,3
13,2
Inflação
18,5
12,2
12,3
12,5
Taxa de Câmbio AKZ/USD
80,787
80,191
75,017
75,132
Taxa de Câmbio AKZ/EUR
95,739
106,005
109,286
109,286
Taxa de Câmbio AKZ/RAND
12,668
11,393
10,973
10,973
Os índices de crescimento dos agregados monetários continuam acentuados: os depósitos do sector privado em moeda nacional
quase que duplicaram em 2008, enquanto os de moeda estrangeira cresceram 34% no ano em análise.
O ritmo de crescimento do crédito desacelerou ligeiramente ao longo do ano mas cresceu 50,3% em relação a 2007. Destaca-se a
evolução do crédito a particulares cujo peso no crédito total aumentou para 43% face a 38% em Dezembro de 2007.
Durante o ano de 2008, o BNA-Banco Nacional de Angola continuou a fazer leilões regulares de TBC´s (Títulos do Banco Central) e
BT’s (Bilhetes do Tesouro). As taxas médias de colocação situaram-se entre os 13,65% para os TBC´s de menor prazo e 14,91% para
os títulos de 6 meses e 1 ano.
5
5.1
5.2
5.3
5.4
SÍNTESE
DE ACTIVIDADE
DAS PRINCIPAIS
ÁREAS DE NEGÓCIO
Particulares e Empresas
Microcrédito
Operações
Sistemas e Tecnologias de Informação
5.1
Dando continuidade ao programa de expansão da rede de balcões, o ano de 2008 foi marcado pela inauguração de 2 novas
Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas. Nesta perspectiva de compromisso pela oferta abrangente e disseminada, o redimensionamento da rede de balcões para o Banco é
essencial para que a rede comercial possa assegurar o contacto
directo com os Clientes de acordo com critérios de conveniência e proximidade.
A captação de novos Clientes (+ 49.997 que em 2007), bem
como o aperfeiçoamento da capacidade de oferta de produtos
e serviços, conduziram a resultados globalmente em linha com
os objectivos traçados para o corrente exercício.
P. 37
O Banco Sol é um Banco que se dirige à totalidade dos segmentos de mercado, procurando marcar a sua presença assente na
excelência e na qualidade. Neste âmbito, em 2008, tornou-se
também evidente a consolidação do compromisso do Banco
enquanto instituição socialmente responsável, ao continuar a
investir em zonas rurais e peri-urbanas, carenciadas de infraestruturas, cumprindo a sua promessa de abranger no seu
plano de expansão comercial, sempre que economicamente
o justifique, as zonas de difícil acesso, desprovidas de serviços
bancários.
CLIENTES E BALCÕES
Nº Balcões
200.000
Nº Clientes
150.000
100.000
50.000
“O BANCO SOL É UM BANCO
QUE SE DIRIGE À TOTALIDADE
DOS SEGMENTOS DE
MERCADO, PROCURANDO
MARCAR A SUA PRESENÇA
ASSENTE NA EXCELÊNCIA E
NA QUALIDADE . “
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
PARTICULARES E EMPRESAS
0
2006
O número total de propostas analisadas pela Direcção de Crédito sofreu um aumento expressivo. Assim, o crédito concedido, medido em USD, registou um aumento de 227,9%, atingindo os 400.977 milhares de USD no final de 2008. No final de
2008, o crédito em moeda estrangeira representava 51,8% na
estrutura do crédito sobre clientes (83,1% em 2007).
Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume das carteiras de crédito a pequenas e médias empresas, particulares
e ao microcrédito. Por representatividade, estes segmentos
2007
2008
representavam 44,7%, 24,9% e 14,7%, respectivamente, da carteira de crédito concedido até ao final de 2008.
Por outro lado, na área de crédito a particulares, o lançamento, em 2008, do Crédito Jovem Universitário constituiu um
produto pioneiro com a marca do Banco Sol, o qual permitirá
fidelizar os jovens universitários ao Banco. Este produto é direccionado para um segmento jovem da população, chamado
Geração Sol, e tem por objectivo financiar o pagamento de propinas e material didáctico.
5.2
CRÉDITOS E DEPÓSITOS
Expresso em milhares de USD
Depósitos
800.000
Créditos
600.000
400.000
A data de 31 de Dezembro de 2008, os resultados líquidos obtidos através deste segmento de negócio cifravam-se em 4.165
milhares de USD (1.722 milhares de USD em 2007), os quais representavam 19,6% (28,3% em 2007) do lucro líquido do Banco
apurado no final de 2008.
200.000
0
2006
2007
Durante o ano de 2008, o Banco Sol participou em várias iniciativas subordinadas a este segmento de negócio, nomeadamente, conferências, encontros provinciais, acções de formação,
seminários e reuniões em Angola promovidas por entidades
ligadas ao microcrédito, tais como a ADRA, CLUSA-Cooperative League of USA e Banco de Poupança e Crédito.
2008
Apesar do significativo aumento registado em 2008 na carteira de crédito, o rácio de transformação de depósitos em crédito sofreu
um decréscimo, isto é, 18,8% em 2008 (28,1% no final de 2007).
Os recursos totais de clientes ascenderam a 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 435.644
milhares de USD no final de 2007.
Os depósitos à vista tiveram uma boa evolução (156,1%) em relação a 2007, superior à dos depósitos a prazo (98,7%).
Dado o peso que este tipo de crédito começa a ter no total do
DEPÓSITOS À VISTA
Microcrédito comercial
450.000
ME
400.000
Valores a Receber (acumulado)
Microcrédito rural
Microcrédito comercial
350.000
1
300.000
Crédito Vencido e em Mora
250.000
Microcrédito rural
200.000
Microcrédito comercial
150.000
Número de Clientes
100.000
1) Inclui capital e juros.
50.000
0
2006
2007
2008
Os depósitos em moeda nacional, equivalentes a 417.992 milhares de USD no final de 2008 (157.478 milhares de USD em 2007),
ultrapassaram os depósitos em moeda estrangeira, que em 31 de Dezembro de 2008 totalizavam 184.313 milhares de USD
(145.576 milhares de USD, em 2007).
Em resumo, a evolução desta área de negócio tem sido a seguinte:
MICROCRÉDITO
Microcrédito rural
MN
O valor do crédito concedido até ao final de 2008 totalizou
58.915 milhares de USD (22.658 milhares de USD no final de
2007). Para o crescimento sustentado dos resultados, contribuiu o contínuo crescimento da base de clientes que registou
um aumento de 7.638 novos clientes.
Expresso em milhares de USD
Crédito Concedido
Expresso em milhares de USD
crédito, a sua evolução é determinante para a evolução da carteira de crédito do banco.
Em 2008, foi assinado um protocolo entre o Governo Provincial
de Luanda (GPL) e o Banco Sol tendo em vista a concessão de
microcréditos à população da província de Luanda.
1
2008
2007
2006
58.915
22.658
12.512
5.782
1.776
1.113
53.133
20.882
11.399
22.744
19.348
9.391
3.291
2.211
991
19.453
17.137
8.400
3.848
758
383
613
32
24
3.234
726
359
63.419
55.781
34.496
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
MICROCRÉDITO
P. 39
P. 38
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
5.1 PARTICULARES E EMPRESAS
MICROCRÉDITO RURAL
Expresso em milhares de USD
Luanda
Bié
No final de 2008, existiam cinco programas de apoio ao microcrédito geridos pelo Banco Sol. Em termos de crédito concedido,
naquela data, a posição era a seguinte, por programa:
Malange
Caxito
Zaire
Huambo
Huila
Bom Jesus
No final de 2008, a província do Caxito já tinha utilizado 1.153 milhares de USD do total de 5.782 milhares de USD colocados à disposição pelo Banco Sol aos pequenos empresários através de diversos programas de apoio ao microcrédito rural. As províncias do
Huambo e de Benguela, respectivamente, com 1.004 e 909 milhares de USD, vinham logo a seguir em termos de utilização deste
tipo de crédito.
MICROCRÉDITO COMERCIAL
Luanda
Bié
Malange
Benguela
Caxito
Zaire
Huambo
Huila
Bom Jesus
Neste tipo de crédito, a província de Luanda encabeça a lista de utilizações, registando, no final de 2008, 23.671 milhares de USD do
total de 53.133 milhares de USD já utilizados em todas as províncias. As províncias de Huíla e Benguela com 7.116 e 6.523 milhares
de USD, respectivamente, vêm logo a seguir.
2006
60.000
2007
50.000
2008
40.000
30.000
P. 41
Benguela
20.000
10.000
0
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
PROGRAMAS DE APOIO AO MICROCRÉDITO
Por províncias, e por tipo de crédito, no final do ano de 2008, o microcrédito encontrava-se assim distribuído:
P. 40
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
5.2 MICROCRÉDITO
P. Banco
Sol
P. do
Governo
Angolano
P. da BP
P. Fundo
Coca-Cola
P. Gov.
Prov.
Luanda
Reconhecendo a importância destes pequenos negócios e da sua contribuição para o combate à pobreza, o Banco Sol vai continuar a aproximar-se mais deste tipo de Clientes, através da abertura de balcões em várias províncias, criando, desta forma, bases
para que estes pequenos empresários se tornem mais competitivos no tecido empresarial do país, assegurando-lhes, também, um
sólido desenvolvimento económico.
5.4
5.3
Assim, assumindo a preocupação constante de responder eficazmente às exigências dos nossos Clientes, em Julho de 2008,
foi lançado o cartão VISA pré-pago Kumbu, o qual permite fazer operações no país e no estrangeiro. Até ao final do ano já
tinham sido emitidos 4.600 cartões Kumbu.
Para o segmento de Médias e Grandes Empresas, Clientes que
pela sua especificidade de interesses, necessidades e dimensão do seu património financeiro requerem um atendimento mais personalizado, o Banco Sol abriu mais um Centro de
Atendimento especializado com vista a melhorar a oferta e a
qualidade de serviço e reforçar a sua posição neste importante
segmento.
Lançados em anos anteriores com o objectivo de permitir aos
nossos Clientes a realização da grande maioria das transacções
sem terem que se deslocar aos nossos balcões, o SOLNET e o
SOLSMS cresceram, respectivamente, 14% e 100%, em 2008. A
forte adesão a estes serviços, em todo o país, e o número crescente de operações efectuadas especialmente por SMS confirmam o seu forte impacto positivo na vida dos nossos clientes.
Foi implementado, durante o ano de 2008, em toda a rede comercial do Banco Sol, o livro de reclamações para os Clientes,
o qual permitirá dar uma melhor resposta a todas as situações
que anteriormente não eram reportadas e satisfazer, ao mesmo
tempo, as suas necessidades.
Em 2008, o Banco Sol reforçou o parque de ATM’s e TPA’s com
mais 26 e 46, respectivamente, novas unidades. No final de
2008, o Banco Sol tinha emitido aproximadamente 80.600 cartões MULTICAIXA, denotando uma forte expansão deste produto e um índice de crescimento assinalável.
Tendo em conta o envolvimento imposto às áreas de Risco e
Compliance das instituições financeiras preconizado nos normativos emanados pela entidade de supervisão (BNA), o Banco
Sol reforçou as políticas e modelos de gestão de risco.
Acreditamos que 2008 foi um ano em que se consolidou a imagem da Banca Electrónica junto dos nossos Clientes, alicerçada
na sua dimensão, segurança, riqueza de funcionalidade e maior
disponibilidade.
Em 2009 e seguintes, o Banco Sol irá prosseguir a abordagem
centrada no Cliente numa perspectiva multi-produto, direccionada para a construção de uma oferta bancária de excelência.
O ano de 2008, ao nível de sistemas de informação, correspondeu a um período no qual foram obtidos alguns resultados significativos em termos de desenvolvimento de novas ferramentas e na evolução dos procedimentos internos.
Assim, foram concluídos, entre outros, o projecto de integração entre a aplicação em uso na Multichoice e no Banco Sol
(BANKA), o que veio permitir aumentar o registo de pagamentos das subscrições de serviços prestados por aquela empresa,
e o INTRANET (site interno), que dará lugar a uma melhoria na
comunicação entre as várias direcções do Banco e uma maior
disponibilização de informações internas, nomeadamente,
NAP’s, circulares e manuais de procedimentos.
A implementação da ferramenta Service Desk, por um lado, a
qual veio trazer melhorias ao serviço de Help Desk nas diferentes áreas da estrutura do Banco Sol, e a conclusão do sistema
de controlo de acesso às instalações do Banco, por outro, foram
outros dos projectos desenvolvidos e concluídos em 2008.
(A) Reestruturação física da rede de comunicações;
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
P. 42
A expansão da rede comercial foi acompanhada de um investimento na oferta de valor do Banco Sol, com a introdução de
novos produtos e serviços, incorporando adicionalmente
uma vertente de responsabilidade social.
(B) Parametrização e configuração de monitorização da infraestrutura informática TANGO/04;
P. 43
SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
OPERAÇÕES
informático e da gestão da rede de comunicações foi concluído em 2008, tendo-se alocado o pessoal da respectiva direcção
em actividades afectas ao negócio core do Banco.
Foram, também, iniciados e desenvolvidos novos produtos e
soluções cuja conclusão se prevê venha a ocorrer em 2009, os
quais permitirão ao Banco tornar as suas operações mais eficientes, reduzindo, deste modo, o nível do risco operacional e
maior rapidez no seu processamento. Incluem-se nesta situação os seguintes projectos:
(C) Implementação do KANALO, plano estratégico dos sistemas
de informação;
(D) Implementação dos cartões de crédito VISA e ELECTRON.
Iniciado em 2007, o processo de outsourcing do equipamento
ANÁLISE
FINANCEIRA
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
6.9
6.10
Síntese Financeira
Evolução dos Resultados Líquidos e da Rendibilidade
Activo Total
Créditos sobre Clientes
Provisões para Riscos de Crédito
Recursos Totais de Clientes
Carteira de Títulos
Evolução dos Custos Operacionais
Rácio de Solvabilidade
Fundo de Pensões
6
6.1
SÍNTESE FINANCEIRA
Montantes expressos em milhares de Dólares Americanos (Usd), excepto quando indicado de outra forma.
472,537
122,290
435,644
19,537
41,514
61,179
29,895
21,248
33,521
15,896
30,153
20,516
6,086
12,618
9,610
19,589
13,153
4,450
8,396
5,338
11,069
7,436
3,359
4,878
RENDIBILIDADE
Rendibilidade do Activo Total (ROA)
Produto Bancário/ Activo Total (líquido)
Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE)
1.9
5.5
53.1
1.3
6.4
31.2
2.0
8.9
30.1
1.8
5.9
27.5
SOLVABILIDADE
Rácio de Solvabilidade 3
14.6
10.8
11.9
18.2
187,093
14,579
7.8
92.1
122,290
2,663
2.2
168.6
56,239
1,481
2.6
161.4
30,385
548
1.8
173.2
PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO
48.9
Cost-to-Income 2 (em %)
166,800
Clientes (nº)
53
Serv. Centrais, Centros Empresas, Agências e Postos de Atendim. (nº)
515
Colaboradores do Banco (nº)
9.7
Colaboradores, Serv. Centrais, Agências e Postos de Atendim. (em %)
68.0
116,903
40
405
10.1
58.3
77,855
31
322
10.4
55.3
47,121
20
253
12.7
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Margem Financeira
Produto Bancário
Custos de Transformação
Lucro Líquido
Cash Flow
RISCOS DE CRÉDITO
Crédito Total (bruto)
Crédito Vencido Total
Crédito Vencido (+90 d)/ Crédito sob Clientes (em %)
Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %)
221,191 188,880
55,247 30,048
197,391 170,721
14,420 10,527
1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007).
Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.
2) Gastos gerais administrativos/ Produto bancário.
3) Em 2008, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA).
Em 2007, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro).
P. 47
1,104,412
187,093
1,025,502
40,023
ANÁLISE FINANCEIRA
2005
2007
BALANÇO
Activo Total (líquido)
Crédito sobre Clientes (líquido)
Recursos Totais de Clientes
Fundos Próprios 1
“EM 2008, O BANCO SOL
EVIDENCIOU UMA EXPANSÃO
DA SUA ACTIVIDADE MUITO
SIGNIFICATIVA, TRADUZIDA
NO AUMENTO DO VOLUME
DE NEGÓCIOS, POR VIA DA
CAPTAÇÃO ADICIONAL DE
RECURSOS DE CLIENTES, A
PAR DO CRESCIMENTO DO
CRÉDITO CONCEDIDO A
EMPRESAS E PARTICULARES.“
2006
2008
6.2
6.3
ACTIVO TOTAL
O activo total (líquido) atingiu 1.104.412 milhares de dólares
americanos (USD) em 31 de Dezembro de 2008, comparando
com 472.537 milhares de dólares americanos (USD) em 2007.
O resultado líquido do Banco Sol cifrou-se em 21.248 milhares
de USD em 2008, o que representa um aumento de 249,1% em
relação a 2007. Em 2008, a rendibilidade dos capitais próprios
(ROE) situou-se em 53,1% (31,2%, em 2007) e a rendibilidade do
activo médio (ROA) em 1,9% (1,3%, em 2007).
O activo total atingiu 1.104.412 milhares de USD no final de Dezembro de 2008 (472.537 milhares de USD em 31 de Dezembro de
2007), representando um aumento de 133,7% em relação a 2007.
O crescimento do activo foi induzido essencialmente pelo aumento verificado na carteira de obrigações e outros títulos, principalmente
Bilhetes de Tesouro (BT’s), detidos para venda e negociação, e ao acréscimo do volume de negócios com clientes (crédito concedido).
Expresso em milhares de USD
2008
2007
2006
Activos Monetários e Créditos sobre Instituições de Crédito
253.517
139.691
99.524
25.000
Créditos sobre Clientes
173.661
120.412
55.247
20.000
Obrigações, Outros Títulos e Participações
629.973
188.085
49.437
15.000
Imobilizações
28.898
17.640
13.864
10.000
Outros Activos e Contas de Regularização
18.363
6.709
3.119
1.104.412
472.537
221.191
EVOLUÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO
Expresso em milhares de USD
P. 48
Resultado Líquido
5.000
0
2006
2007
2008
O resultado líquido reflecte a evolução bastante favorável da margem financeira (161,2%, quando comparado com 2007) e do
produto bancário (102,9%, idem).
MARGEM FINANCEIRA E PRODUTO BANCÁRIO
Expresso em milhares de USD
Margem Financeira
80.000
Produto Bancário
60.000
40.000
20.000
0
2006
2007
2008
A expansão verificada no crédito a clientes, nos depósitos de clientes e nos juros de títulos de negociação (Bilhetes do Tesouro e
Títulos do Banco Central) revelou-se fundamental para a evolução verificada na margem financeira.
O Cash Flow atingiu 33.521 milhares de USD em 2008 (12.618 milhares de USD, em 2007), registando um acréscimo de 165,7%
quando comparado com o ano anterior.
ANÁLISE FINANCEIRA
ANÁLISE FINANCEIRA
Em 2008, o Banco Sol evidenciou uma expansão da sua actividade muito significativa, traduzida no aumento do volume de
negócios, por via da captação adicional de recursos de clientes,
a par do crescimento do crédito concedido a empresas e particulares.
P. 49
EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS
E DA RENDIBILIDADE
6.4
6.5
O crédito a clientes bruto ascendeu a 187.093 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, registando um crescimento de 53%
face aos 122.290 milhares de USD apurados em 31 de Dezembro de 2007, destacando-se o crescimento do crédito a empresas e
a particulares.
O crédito vencido totalizava, no final de 2008, 14.579 milhares de USD (em 2007, 2.663 milhares de USD). O seu peso, em percentagem do total da carteira de crédito, situou-se em 7,8% no final de 2008, registando um ligeiro agravamento em relação ao rácio
de 2,2% apurado na mesma data de 2007.
O aumento do volume de crédito concedido a clientes foi suportado essencialmente pelo crescimento dos depósitos de clientes,
traduzindo uma das prioridades do Banco na captação de recursos.
A evolução do rácio de crédito vencido há mais de 90 dias reflecte o maior volume de crédito vencido contabilizado em 2008, não
obstante a avaliação e selecção rigorosa na concessão de crédito.
O crédito a empresas manteve-se como a principal componente do crédito a clientes, representando 36% do crédito total.
O esforço de provisionamento, medido pela proporção das dotações para imparidade do crédito em função da carteira de crédito,
foi determinado quer pelo crescimento da carteira de crédito concedido e vencido, quer pela maior necessidade de cobertura de
sinais de imparidade identificados na carteira de crédito.
Valores a receber (USD’000)
Série 1
Descobertos
Caucionada
Microcrédito
Fundo Social
Habitação
Automóvel
Financiamentos
Ordenados
Empresas
0
ANÁLISE FINANCEIRA
PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITO
P. 51
P. 50
ANÁLISE FINANCEIRA
CRÉDITOS SOBRE CLIENTES
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
6.6
6.7
Os recursos totais de clientes aumentaram para 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, evidenciando um aumento de 135,4% em relação aos 435.644 milhares de USD contabilizados em 31 de Dezembro de 2007.
Os activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda totalizavam 611.888 milhares de USD em 31 de Dezembro de
2008 (176.599 milhares de USD no final de 2007), representando 55,4% do total do activo (39,7% em 31 de Dezembro de 2007).
A subida dos recursos totais de clientes foi suportada pelo crescimento dos depósitos de clientes (98,7%), especialmente em moeda nacional (191,5%). Os débitos para com clientes titulados também contribuíram positivamente para a evolução dos recursos de
clientes registando um crescimento de 226,3%, atingindo 408.410 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008 (125.176 milhares
de USD em 2007).
Em 2008, o posicionamento do Banco no mercado de dívida pública (BT-Bilhetes de Tesouro) foi activo. A carteira de BT’s continua
a ser o activo elegível que suporta o recurso à liquidez junto do Banco Nacional de Angola e que também possibilita a dinamização
do mercado secundário junto dos clientes.
No final de cada ano, os activos financeiros eram compostos pelos seguintes títulos:
Expresso em milhares de USD
Expresso em milhares de USD
2008
2007
2008
2007
2006
Bilhetes do Tesouro (BT’s)
181.212
-
-
391.298
-
-
2006
DEPÓSITOS À VISTA
em moeda nacional
em moeda estrangeira
402.692
73.900
138.128
47.988
55.387
38.251
BT’s - Comprometidos
DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO
em moeda nacional
em moeda estrangeira
Títulos do Banco Nacional de Angola (TBC’s)
24.329
176.599
44.229
15.300
110.404
19.350
97.588
1.457
71.445
TBC’s - Comprometidos
15.049
-
-
Obrigações do Tesouro (OT’s)
16.592
10.888
5.194
RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES
423.206
132.590
30.850
628.480
187.487
49.423
1.025.502
435.644
197.391
Esta evolução dos recursos totais de clientes reflecte não só a fidelização da base de clientes como, também, o prosseguimento
do esforço e enfoque das equipas comerciais na mobilização de recursos enquanto suporte da actividade de financiamento a
empresas e particulares.
ANÁLISE FINANCEIRA
CARTEIRA DE TÍTULOS
P. 53
P. 52
ANÁLISE FINANCEIRA
RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES
6.8
6.9
Os custos operacionais, que incluem os custos com o pessoal, os outros gastos administrativos e as amortizações do Exercício, totalizaram
29.895 milhares de USD em 2008, comparando com 20.516 milhares de USD em 2007, evidenciando um crescimento de 45,7%.
Os fundos próprios do Banco Sol, calculados de acordo com as
normas em vigor em 31 de Dezembro de 2008 do Banco Nacional de Angola (Aviso nº 5/07, de 12 de Setembro), situaramse em 40.023 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008,
comparando com 19.537 milhares de USD apurados em 31 de
Dezembro de 2007.
RÁCIO DE SOLVABILIDADE
Expresso em milhares de USD
O rácio de solvabilidade situou-se em 14,6% no final de 2008,
O aumento dos rácios de capital reflecte fundamentalmente os
impactos positivos associados ao aumento de capital realizado
em 2008, às alterações regulamentares introduzidas pelo Banco Nacional de Angola e à actividade desenvolvida que permitiu reforçar o core capital do Banco.
Amortizações do Exercício
30.000
Outros Gastos Administrativos
25.000
Custos com o Pessoal
20.000
P. 55
P. 54
ANÁLISE FINANCEIRA
O crescimento dos custos operacionais foi contudo inferior ao crescimento do produto bancário (102,9%) proporcionando desta
forma uma melhoria do rácio de eficiência (48,9% em 2008, contra 68,0% em 2007).
evidenciando uma melhoria face aos 10,8% apurados em 31 de
Dezembro de 2007.
15.000
10.000
5.000
0
ANÁLISE FINANCEIRA
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS
2006
2007
2008
Os custos com o pessoal totalizaram 10.078 milhares de USD
em 2008 (6.971 milhares de USD em 2007), representando um
acréscimo de 44,6% em relação a 2007. Os custos com o pessoal em 2008 incorporam o impacto da entrada de 110 novos
colaboradores durante o ano de 2008, no âmbito dos planos
de expansão do Banco, nomeadamente num maior apoio aos
clientes e numa melhoria contínua do serviço prestado, tanto
na cidade de Luanda como nas províncias.
Este crescimento é resultado, essencialmente, do aumento de
custos nas rubricas de rendas e alugueres (de 1.005 milhares de
USD em 2007, para 1.570 milhares de USD em 2008) e serviços
especializados (informática e vigilância e segurança), que passaram de 3.101 milhares de USD em 2007 para 6.267 milhares
de USD em 2008, reflexo, em grande parte, do reforço da estrutura operativa do Banco - aumento do número de Agências e
Postos de Atendimento e sua modernização.
Os outros gastos administrativos cifraram-se em 16.505 milhares
de USD em 2008 (10.329 milhares de USD em 2007), o que representa um crescimento de 59,8% em relação ao ano anterior.
As amortizações do exercício totalizaram 3.312 milhares de USD
em 2008 (3.216 milhares de USD em 2007).
6.10
FUNDO DE PENSÕES
Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de
Pensões do Banco Sol, o qual será gerido pela sociedade AAA
Pensões, SA. O referido Fundo de Pensões garantirá a execução
financeira do Plano de Pensões e terá, nos termos da legislação
aplicável, um património autónomo afecto à realização do Plano de Pensões.
Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de
constituição do Fundo de Pensões, assim como do Plano de
Pensões, tendo sido estabelecido como ponte de corte o dia
30 de Abril de 2008.
O Plano de Pensões é um plano de benefício definido e não
contributivo sendo o Banco Sol o único financiador do Fundo
de Pensões fechado e prevê a atribuição da Pensão de Reforma
por Velhice e de um Subsídio de Morte.
São considerados beneficiários do Fundo de Pensões, com direito a todos os benefícios previstos no Plano de Pensões, todos os empregados do Banco Sol que tenham prestado, no mínimo, seis anos de serviço contínuo. Na data de constituição do
Fundo foram considerados beneficiários do Fundo de Pensões
os empregados que cumpriam este critério nesta data.
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor actual das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência era de 13.707
milhares de USD.
7
PROPOSTA
DE APLICAÇÃO
DE RESULTADOS
7
“CONSIDERANDO AS
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS
DO BANCO SOL E NOS
TERMOS DA LEGISLAÇÃO
ANGOLANA EM VIGOR,
NOMEADAMENTE A LEI Nº
13/05 DAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS, PROPÕE-SE
QUE AOS RESULTADOS
LÍQUIDOS POSITIVOS DO
EXERCÍCIO DE 2008 NO
MONTANTE DE 1.597.214
MILHARES DE KWANZAS...”
(A) 159. 721 milhares de Kwanzas para reforço da reserva legal;
(B) 159. 721 milhares de Kwanzas para atribuição de dividendos aos accionistas;
(C) 87.847 milhares de Kwanzas para distribuição aos trabalhadores;
(D) 1.189.924 milhares de Kwanzas para resultados transitados.
P. 59
Considerando as disposições estatutárias do Banco Sol e nos termos da legislação angolana em vigor, nomeadamente a Lei nº
13/05 das instituições financeiras, propõe-se que aos resultados líquidos positivos do Exercício de 2008 no montante de 1.597.214
milhares de Kwanzas, seja dada a seguinte aplicação:
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
8
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
8.1 Balanço
8.2 Demonstração dos Resultados
Anexo às Demonstrações Financeiras
Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras
Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas
2008
MAkz
2007
MAkz
2007
MUsd
138,752 6,259,166 83,430
16,516
506,914
6,757
98,249 3,713,915 49,504
173,661 9,033,663 120,412
628,480 14,065,841 187,487
1,493
44,849
598
3,085
113,871
1,518
25,813 1,209,548 16,122
1,894
97,252
1,296
16,469
406,128
5,413
2008
MUsd
186,900
52,019
262,581
0
21,904
554
41,654
16,018
2,491
693
3,500
0
3,197
4,040
12,792
P. 63
18,803 3,685,910 49,130
628,480 14,069,698 187,538
239,869
303,101
959,714
10,284
2,825
14,963
83,017,614 1,104,412 35,451,147 472,537
RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
Garantias e avales
773,010
Créditos documentários abertos
212,353
Compromissos perante terceiros
1,124,772
Responsabilidades por prestação de serviços
Depósitos e guarda de valores
1,646,465
Cobrança de valores sobre o estrangeiro
41,620
Activos dados em garantia
3,131,094
Operações Cambiais
1,204,027
Garantias e avales recebidos
Garantias recebidas
1,413,404
Serviços prestados por terceiros
47,242,192
TOTAL DO ACTIVO
ACTIVO
1. Caixa e Disponibilidades no Banco Central
5 10,429,819
2. Disponibilidades sobre Instituições de Crédito
6 1,241,527
3. Outros créditos sobre Instituições de Crédito
7 7,385,304
4. Crédito sobre Clientes
8 13,053,905
5. Obrigações e outros Títulos
9 e Anexo I 47,242,192
6. Participações
10
112,190
7. Imobilizações Incorpóreas
Anexo II
231,908
8. Imobilizações Corpóreas
Anexo II 1,940,338
9. Outros Activos
11
142,402
10. Contas de Regularização
12 1,238,029
Notas
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd)
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO 2008 E 2007
BALANÇO
8.1
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
TOTAL DO PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS
9. Capital
10. Fundos
11. Reservas
• Reserva para Manut. de Fundos Próprios
• Reserva de Reavaliação
• Reserva Legal
• Outras Reservas
12. Resultados Transitados
13. Resultados do Exercício
18
18
18
18
18
18
18
15
16
17
17
17
13
13
13
14
Notas
PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS
1. Recursos do Banco Central
2. Recursos de Outras Instituições de Crédito
3. Depósitos
(A) À vista
(B) A prazo ou com Pré-Aviso
4. Recursos de Outras Entidades
5. Responsabilidades representadas por títulos
6. Outros Passivos
7. Contas de Regularização
8. Provisões para Riscos Encargos
(A) Provisões para riscos gerais de crédito
(B) Outras Provisões
“POR ESCRITURA PÚBLICA DE
13 DE SETEMBRO DE 2000,
FOI CONSTITUÍDO O BANCO SOL, S.A., O QUAL TEM
A SUA SEDE EM LUANDA E
TEM POR OBJECTO SOCIAL
O EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE
BANCÁRIA, INCLUINDO O
MICROCRÉDITO, PROGRAMAS
DE APOIO FINANCEIRO À
SAÚDE E CRÉDITO PREDIAL,
NOS LIMITES PERMITIDOS
POR LEI.”
6,536
0
3,024
2,935
577
0
21,248
296,762
22,635
55,821
174,951
43,356
437,534
456,587
3,466,054
46,110 1,457,286
83,017,614 1,104,412 35,451,147
491,266
0
227,301
220,609
43,356
0
1,597,214
19,425
472,537
3,956
302
744
2,332
578
5,832
6,086
453,113
3,551
2007
MUsd
79,551,561 1,058,302 33,993,861
1,377,573
18,326
266,402
2007
MAkz
0
0
303,054
186,116
116,938
132,590
0
3,717
8,711
5,040
2,612
2,428
2008
MUsd
0
0
0
0
602,296 22,736,020
476,592 13,962,982
125,704 8,773,038
423,206 9,947,320
1,010
0
2,290
278,870
27,053
653,533
2,447
378,118
0
195,989
2,447
182,129
0
0
45,273,979
35,824,924
9,449,055
31,812,008
75,921
172,145
2,033,579
183,929
0
183,929
2008
MAkz
8.2
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
TOTAL
1. CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE
Notas
19
21
22
2,422,187
43,850
811,647
1,998,195
757,520
41,497
582,758
83,188
47,755
2,321
233,749
1,006,927
12,808
54,146
248,929
1,683,465
126,111
0
1.597,214
626,003
32,223
25,250
583
10,798 1,214,051
26,583 1,297,928
522,997
10,078
23,790
552
413,955
7,753
58,626
1,107
20,947
635
5,679
31
172,023
3,110
602,908
13,395
3,271
170
10,983
720
241,249
3,312
486,191
22,396
47,811
1,678
0
113,678
456,587
21,248
8,344
337
16,182
17,300
6,971
317
5,518
781
279
76
2,293
8,036
44
146
3,216
6,481
637
1,515
6,086
8.998,551
119,771 4.523,001
60,288
O Banco aplica desde o início da sua actividade os princípios
contabilísticos e de apresentação dispostos na regulamentação em vigor em Angola para as instituições financeiras, a qual
exige a preparação das contas na moeda local (Kwanzas), dentro dos princípios do sistema multimoeda.
5.542,726
0
845,314
1,286,785
268,451
1,009,906
45,368
73,737 1.818,597
0
0
11,246
565,770
17,119 1,560,326
3,571
196,997
13,435
351,094
603
30,216
24,241
0
7,541
20,798
2,626
4,680
403
As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares
de Kwanzas (MAkz), tendo sido preparadas segundo a convenção do custo histórico e assentes na base da continuidade das
operações e em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, especialização dos exercícios, da substância
sobre a forma, da materialidade e consistência, e estão de acordo com o Plano de Contas para o sector bancário estabelecido
pelo Banco Nacional de Angola.
8,998,551
119,711 4,523,001
60,288
24
25
26
anexo II
27
28
15
TOTAL
PROVEITOS
1. Juros e proveitos equiparados
2. Rendimentos de títulos
3. Comissões
4. Lucros em operações financeiras
5. Outros proveitos e lucros
6. Reposições e anulações de provisões
7. Ganhos extraordinários
2007
MUsd
20
21
22
23
27
28
Por escritura pública de 13 de Setembro de 2000, foi constituído o BANCO SOL, S.A., o qual tem a sua Sede em Luanda e tem
por objecto social o exercício da actividade bancária, incluindo
o Microcrédito, programas de apoio financeiro à saúde e crédito predial, nos limites permitidos por lei. Poderá, ainda, adquirir
participações em sociedades de responsabilidade limitada e
alienar participações de que seja titular, desde que não ponha
em causa o património e não contrarie a legislação aplicável
em vigor.
A actividade comercial foi iniciada em 4 de Outubro de 2001.
No cumprimento das normas e instruções emanadas pelo Banco Nacional de Angola relativamente aos elementos para publicação oficial, explicitam-se seguidamente as notas explicativas e informações consideradas relevantes para a leitura das
demonstrações financeiras anexas.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
(A) Moeda de Apresentação
No sentido de proporcionar a divulgação das demonstrações
financeiras em referencial comparativo universal, as demonstrações financeiras são também apresentadas em milhares de
Dólares Americanos (MUsd), de acordo com a política de conversão descrita na Nota 3.
(B) Âmbito de apresentação
O Banco Sol não detém nem se encontra incluído em qualquer
conglomerado financeiro, nos termos definidos no Aviso n.º
15/07, de 12 Setembro de 2007. Assim, o estabelecido no Aviso
n.º 14/07, de 12 de Setembro, relativo à preparação de demonstrações financeiras consolidadas do conglomerado financeiro
não lhe é aplicável.
As demonstrações financeiras apresentadas respeitam, exclusivamente, à actividade individual do Banco Sol, não tendo as
mesmas sido ajustadas nos termos do Instrutivo n.º 8/07, de 12
de Setembro, o qual estabelece as regras de consolidação do
método de equivalência patrimonial (Nota 10).
(C) Comparabilidade
Com excepção das políticas contabilísticas abaixo discriminadas, as quais entraram em vigor durante o Exercício de 2008, o
Banco foi consistente na aplicação dos critérios de contabilização adoptados no Exercício anterior:
• Classificação e provisionamento de operações de crédito e
juros a receber, as quais passaram a respeitar o disposto no
Aviso n.º 9/07, de 12 Setembro (alínea b) da Nota 4;
• Participações e consolidação, de acordo com o Aviso n.º 14/07 e
Instrutivo n.º 8/07, ambos de 12 de Setembro (alínea e) da Nota 4;
• Aplicação do índice de actualização monetária às rubricas de capital e imobilizado corpóreo, de acordo com o disposto nos Avisos 10/07 e 11/07, de 12 de Setembro (alínea f) da Nota 4.
(D) Derrogações
As divulgações constantes do anexo às demonstrações financeiras estão em conformidade com o estabelecido no Aviso n.º
15/07 de 12 Setembro de 2007, excepto quanto a:
• Créditos transferidos para prejuízo, renegociações e recuperações ocorridas no período, que por dificuldades operacionais não foi possível divulgar;
• Informação relativa ao lucro ou prejuízo líquido, proveitos ou custos
operacionais e não operacionais contabilizados como ajustes de investimentos, não divulgada dada a inexistência de demonstrações
financeiras das participadas, conforme referido na Nota 10.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CUSTOS
1. Juros e custos equiparados
2. Comissões
3. Prejuízos em operações financeiras
4. Gastos gerais administrativos
(A) Custos com o pessoal
• Remunerações Órgãos de Gestão
• Remunerações Empregados
• Encargos Sociais Obrigatórios
• Encargos Sociais Facultativos
• Outros encargos com o pessoal
(B) Fornecimentos de terceiros
(C) Serviços de terceiros
5. Impostos e taxas
6. Outros custos e prejuízos
7. Amortizações do Exercício
8. Provisões do Exercício
9. Perdas extraordinárias
10. Impostos sobre os lucros
11. Lucro do Exercício
2008
MUsd
2007
MAkz
2008
MAkz
P. 65
P. 64
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd)
4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Por prudência foi mantida a política contabilística descrita na
alínea f ) da Nota 4, relativa à contabilização das actualizações
monetárias do imobilizado corpóreo e respectivas amortizações, não se tendo aplicado o disposto na Directiva n.º 3-DSI07, de 25 de Setembro, a qual estabelece que as compartidas
de actualização de valores deverão ser registadas em contas de
proveitos do exercício. O efeito, líquido de amortizações, relativo à actualização monetária do Exercício de 2008 registado em
reservas de reavaliação foi de 171.480 MAkz (2.280 MUsd).
Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos Exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento
do seu pagamento ou recebimento.
3. CONVERSÃO DA MOEDA DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras são apresentadas em MAkz e
MUsd, sendo a posição em dólares americanos expressa a título indicativo, obtida pela conversão dos Kwanzas à taxa de
câmbio média do último dia do ano publicada pelo Banco Nacional de Angola.
As taxas de câmbio Akz/Usd utilizadas na preparação da informação financeira em MUsd foram as seguintes:
Exercício
Taxa de Câmbio
31 Dez 2008
31 Dez 2008
75,169
75,023
As políticas contabilísticas e critérios valorimétricos adoptados
na preparação das demonstrações financeiras são consistentes
com os do Exercício anterior, excepto quanto ao referido nas
alíneas c) e d) da Nota 2.
dos limites da tabela de classes de risco constantes do Aviso n.º 9, conforme se apresenta abaixo:
AVISO Nº 9/07
Classes de Risco
Limites
A
B
C
D
E
F
G
0% - 0,99%
1% - 2,99%
3% - 9,99%
10% - 19,99%
20% - 49,99%
50% - 99,99%
100%
(A) Reconhecimento de custos e proveitos
(B) Provisão para riscos de crédito
As provisões para riscos de crédito foram constituídas de acordo com o disposto no Aviso n.º 9/07, de 12 de Setembro, do
Banco Nacional de Angola e destinam-se a cobrir riscos potenciais existentes na carteira de crédito, incluindo-se crédito vivo,
crédito e juros vencidos, descobertos, juros a receber, crédito
por assinatura e linhas de crédito irrevogáveis não utilizadas.
Para efeitos do cálculo de provisionamento, foi efectuada a
classificação de todas as operações de crédito reportada a 31
de Dezembro de 2008, sendo esta a classificação inicial para
efeitos do Aviso n.º 9. O processo de classificação teve em consideração as informações relativas às características e riscos do
tomador do crédito, da operação e suas garantias no momento
da classificação.
As provisões foram calculadas considerando as taxas associadas ao nível de risco obtido pela classificação final de cada
operação de crédito, a qual difere da classificação inicial, por
se encontrar afectada pelo arrastamento por incumprimento
e cliente. O processo de arrastamento resulta na conversão da
classificação inicial das operações de um cliente, numa classificação única para todas as operações do cliente, a qual reflecte o
nível de risco da pior classificação individual das operações do
cliente. Pelo facto de não existirem posições de clientes inseridas em grupos económicos, o processo de arrastamento para o
nível do grupo não foi efectuado.
Tendo por base a classificação final por operação, e desagregando
entre posições de clientes em situação normal e em incumprimento, o Banco aplicou as percentagens de provisionamento dentro
TAXAS BANCO SOL
Clientes com
Clientes com
Situação Normal
Incumprimento
0,50%
1,50%
5,00%
12,50%
n/a
n/a
n/a
n/a
2,50%
7,50%
17,50%
47,50%
95,00%
100,00%
n/a - não aplicável
(C) Transacções em moeda estrangeira
As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema multi-currency, segundo o qual, cada
operação é registada exclusivamente em função das moedas intervenientes. De acordo com este método, todos os saldos contabilísticos expressos em moeda estrangeira, excepto notas e moedas, são convertidos para Kwanzas, no encerramento de cada mês
contabilístico, com base na taxa média de referência, divulgada pelo Banco Nacional de Angola.
Posição Cambial à Vista
A posição cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos dessa moeda, acrescido dos montantes
das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo com vencimento nos dois dias úteis subsequentes. A posição
cambial à vista é reavaliada mensalmente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de Angola, dando origem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício.
Notas e moedas estrangeiras
As notas e moedas estrangeiras são reavaliadas diariamente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de
Angola. As diferenças cambiais daí resultantes são contabilizadas como custos ou proveitos do Exercício.
Conversão em Kwanzas de resultados em moeda estrangeira
Com referência ao final de cada mês, todos os resultados expressos em moeda estrangeira são convertidos para Kwanzas com base
na média dos câmbios de compra e venda. Este procedimento implica a alteração da posição de câmbio à vista em cada moeda
estrangeira envolvida face à moeda nacional.
Os proveitos/custos em cada moeda estrangeira são creditados/debitados por contrapartida da respectiva posição cambial à vista.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A política contabilística descrita na alínea e) da Nota 4, foi derrogada no que respeita ao registo de aquisição ao custo histórico,
para a participação efectuada na entidade SLN (Nota 10), uma
vez que o seu custo ainda não foi totalmente liquidado (Nota
15). A participação encontra-se registada em Euros, ao câmbio
médio do Banco Nacional de Angola do dia 31 de Dezembro de
2008. Caso o valor já liquidado tivesse sido registado ao custo
histórico o valor da participação seria superior em 5.388 MAkz
(72 MUsd).
P. 67
P. 66
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo
líquido dos activos e passivos das operações a prazo aguardando liquidação e que não estejam a cobrir a posição cambial à
vista. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados mensalmente com base na taxa média de referência do
Banco Nacional de Angola. As diferenças para os contravalores em Kwanzas, às taxas contratadas, representam o proveito
ou custo da reavaliação da posição a prazo, sendo registadas
numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício.
(D) Operações de títulos
Títulos de negociação
São considerados títulos de negociação, aqueles que são adquiridos com vencimento, ou com objectivo de venda que não
exceda os seis meses. O Banco procede ao repasse de títulos a
clientes, sendo estas operações consideradas como vendas.
As Obrigações do Tesouro em moeda externa (dólar americano) são registadas pelo valor de reembolso (valor nominal). O
diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é considerado como receitas com proveito diferido. Mensalmente, os
juros corridos são levados às respectivas contas de proveitos.
(E) Participações
As participações financeiras encontram-se valorizadas ao custo
de aquisição em Kwanzas, realizado no momento da efectivação do investimento, independentemente da moeda de realização.
A avaliação da relevância das participações e a determinação
da sua valorização é efectuada de acordo com o Instrutivo
n.º 8/07, de 12 de Setembro de 2007, o qual define o âmbito
e regras de aplicação do método de equivalência patrimonial.
Sempre que não exista informação suficiente para avaliação e
determinação da valorização da participada, a mesma é mantida ao custo de aquisição em Kwanzas (Nota 10).
(F) Imobilizações incorpóreas e corpóreas
Os títulos emitidos a valor descontado (BT’s - Bilhetes do Tesouro e TBC’s - Títulos do Banco Central) são registados pelo valor
de reembolso (valor nominal). O diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é considerado como receitas com
proveito diferido. Mensalmente, os juros corridos são levados
às respectivas contas de proveitos.
Títulos de investimento
Consideram-se títulos de investimento, aqueles que são adquiridos com a finalidade de os manter por um prazo superior a
seis meses.
As Obrigações do Tesouro indexadas ao dólar americano encontram-se registadas em Moeda Nacional, de acordo com o
disposto na Directiva n.º 1-DSB-2006, de 16 de Janeiro, do Banco Nacional de Angola, a qual estabelece que o valor de aquisição deve ser registado em Kwanzas e actualizado em função
do câmbio de referência de indexação, sendo esta actualização
registada em conta de flutuação de valores e mensalmente
em conta de resultados. Igual tratamento de registo é dado ao
prémio pago pelo Banco na compra dos títulos aos clientes, ao
desconto implícito no título e juros, os quais são especializados
em contas de resultados pelo seu valor líquido.
As imobilizações incorpóreas incluem as despesas incorridas
com a constituição e organização do Banco, trespasses, custos
plurianuais e sistemas de tratamento automático de dados
(software). Estas despesas são amortizadas segundo o método
das quotas constantes durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição, modificado pelas actualizações monetárias com base no
IPC – Índice de Preços ao Consumidor, de acordo com o Aviso
n.º 10, de 12 de Setembro. No final de cada mês é aplicado, ao
valor de custo ou actualizado do bem, o coeficiente resultante
do IPC mensal, divulgado no sítio do Banco Nacional de Angola. O valor resultante da actualização é registado na rubrica de
reservas de reavaliação de imobilizado.
Os bens imobilizados estão apresentados líquidos das amortizações acumuladas, também elas afectadas pelas actualizações
efectuadas nos moldes acima descritos, as quais são calculadas
a partir da data efectiva de entrada em funcionamento do bem,
segundo o método das quotas constantes.
As taxas para reintegrar o valor ilíquido dos bens utilizados são
as seguintes:
Taxa
Imobilizado Incorpóreo
33%
IMÓVEIS
• Edifícios
entre 2% e 10%
• Obras em Edifícios Arrendados
4%
EQUIPAMENTO
• Mobiliário e Material
10%
• Máquinas e Ferramentas
14%
• Equipamento Informático
33%
• Instalações Interiores
10%
• Material de Transporte
33%
• Equipamento de Segurança
10%
(G) Reservas de actualização monetária do Capital Social e
outros elementos dos Fundos Próprios
Os critérios de actualização monetária do capital social e de
outros elementos dos fundos próprios adoptados baseiam-se
no estipulado no Aviso n.º 10/07, de 12 Setembro, e Directiva
n.º 3-DSI-07, de 25 de Setembro, a qual estipula que a actualização deve ser efectuada em função do IPC - Índice de Preços ao
Consumidor divulgado no sítio do Banco Nacional de Angola,
sendo as actualizações apenas registadas em caso de deflação,
por contrapartida de contas de resultados (custos).
(H) Provisões para riscos diversos e passivos contingentes
Estas provisões são constituídas quando existe uma obrigação
presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados
onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa
ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à
melhor estimativa do Banco de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na
data do balanço (Nota 17).
(I) Imposto sobre o rendimento
O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto
Industrial, à taxa de 35%, sendo considerado fiscalmente um
contribuinte do Grupo A. O imposto sobre o rendimento do
exercício é determinado com base no resultado do Exercício,
após dedução à matéria colectável de proveitos isentos e do
acréscimo de custos não aceites fiscalmente.
Por autorização da Direcção Geral de Impostos, o Banco beneficia de taxa reduzida de imposto (17,5%), o que no contexto da
sua aplicação ao apuramento do imposto do Exercício resultou
numa taxa efectiva de imposto de 0 % (19,93% em Dezembro
de 2007). A taxa de imposto obtida no Exercício resulta do facto
de, após deduções e acréscimos à matéria colectável, não existir
colecta sobre a qual possa incidir a taxa de Imposto Industrial.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por
parte das autoridades fiscais durante um período de 5 anos.
No Exercício de 2008, a Administração Fiscal efectuou uma inspecção fiscal, a qual abrangeu os Exercícios de 2005 a 2007.
Deste processo, apenas foram efectuadas correcções à declaração de impostos do Exercício de 2006, estando os valores
liquidados pelo Banco por conta das correcções registados na
rubrica de resultados extraordinários (Nota 28).
(J) Distribuição de Resultados
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da
rubrica de Capital Próprio após aprovação pelos accionistas. O
Banco tem como política a distribuição de dividendos aos accionistas e de resultados aos trabalhadores.
(K) Pensões de reforma e sobrevivência
O plano de Pensões do Banco Sol foi criado nos termos do Decreto n.º 2-99 de 19 de Março e é regulado pelo Decreto n.º 2598 de 7 de Agosto, sendo as suas prestações complementares
às do Sistema de Segurança Social instituído pela Lei n.º 7/04 de
15 de Outubro de 2004 (Lei da Segurança Social).
Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de
constituição do Fundo de Pensões, assim como do plano de
Pensões, tendo sido estabelecido como ponto de corte o dia 30
de Abril de 2008. As alterações introduzidas foram autorizadas
por despacho do Ministério das Finanças datado de 8 Julho de
2008 e consistiram em:
• Exclusão da Pensão de Reforma Antecipada;
• Alteração sobre o direito e forma de pagamento do Subsídio
por Morte;
• Alterações ao regime de fundeamento e de capitalização;
• Definição da impossibilidade de contribuições extraordinárias
para o Fundo por parte dos seus participantes;
• Definição da % de crescimento das pensões como 0%; e
• Alteração da tábua de mortalidade SNL para ANGV.
P. 69
P. 68
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Posição Cambial a Prazo
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
O estudo actuarial obtido quantifica os montantes respeitantes às responsabilidades, tendo em consideração os benefícios pósemprego anteriormente referidos, e os pressupostos actuariais expressos na Nota 30.
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
Em instituições de crédito no País
MAkz
2008
341.128
MUsd
2008
4.538
MAkz
2007
142.337
MUsd
2007
1.897
Em instituições de crédito no Estrangeiro
900.399
11.978
364.577
4.860
1.241.527
16.516
506.914
6.757
O custo considerado no Exercício, constante da Nota 24, respeita à estimativa apurada tendo por base o estudo actuarial reportado
a 31 de Dezembro de 2008.
As disponibilidades em instituições de crédito no País respeitam a valores a aguardar cobrança.
5. CAIXA E DISPONIBILIDADES
O saldo da conta disponibilidades sobre o estrangeiro (em ME) engloba os saldos das contas junto dos bancos correspondentes,
inserindo-se estes montantes na gestão da actividade corrente do Banco.
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
Caixa
MAkz
2008
4.191.652
MUsd
2008
55.763
MAkz
2007
2.691.110
MUsd
2007
35.871
Disponibilidades sobre o Banco Central
6.238.167
82.989
3.568.056
47.559
138.752 6.259.166
83.430
10.429.819
A rubrica de Disponibilidades sobre o Banco Central inclui os depósitos constituídos junto do Banco Nacional de Angola para
satisfazer as exigências legais de reservas mínimas de caixa, calculadas com base no montante dos depósitos e outras responsabilidades efectivas.
O coeficiente das reservas obrigatórias em moeda nacional é de 15% sobre os Meios de Pagamento estabelecidos no Programa
Monetário Global, conforme disposto no Instrutivo n.º 4/07 de 30 de Agosto de 2007. A exigibilidade das reservas é calculada
quinzenalmente, sobre a média aritmética dos saldos dos dias de semana de cada período.
7. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
Aplicação em instituições de crédito no País
Aplicação em instituições de crédito no Estrangeiro
MAkz
2008
0
MUsd
2008
0
MAkz
2007
600.460
MUsd
2007
8.004
7.385.304
98.249
3.113.455
41.500
98.249 3.713.915
49.504
7.385.304
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• A Pensão de Reforma por Velhice, devida a partir dos 60 anos de idade, desde que o participante conte com pelo menos 6 anos
de antiguidade no plano, contados a partir de 31 de Julho de 2006;
• O Subsídio por Morte, aos participantes do Fundo, independentemente da verificação da elegibilidade e prazo de garantia.
6. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
P. 71
P. 70
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De acordo com o Plano de Pensões, o plano de benefícios é concebido na forma de benefícios definidos, apresentando carácter
geral e alcançando todos os funcionários, assegurando:
O montante registado em aplicações em instituições de crédito estrangeiras reflecte os depósitos a prazo em bancos correspondentes, os quais são efectuados com o objectivo de rentabilizar as disponibilidades no exterior.
Em 31 de Dezembro de 2008 os depósitos a prazo no Estrangeiro venciam juros a taxas que variavam entre 1,52% a 4,9% para as
24 operações em dólares americanos e entre 2,95% e 4,9% para as 2 operações em euros, tendo todas as operações prazo residual
de vencimento até 3 meses.
P. 72
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A rubrica Créditos sobre Clientes apresenta a seguinte composição:
MAkz
2008
CRÉDITO INTERNO
EM MOEDA NACIONAL
Sector Público
Sector Privado
EM MOEDA ESTRANGEIRA
Sector Público
Sector Privado
Crédito ao Exterior
Crédito Vencido com Garantia
Crédito Vencido sem Garantia
Provisão para Créditos (nota 27)
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
194.337
6.014.918
6.209.255
2.585
80.019
82.604
128.182
1.300.941
1.429.123
1.709
17.340
19.049
0
6.690.464
6.690.464
12.899.719
67.980
12.967.699
537.635
558.280
1.095.914
14.063.613
(1.009.708)
13.053.905
0
89.006
89.006
171.610
904
172.514
7.152
7.427
14.579
187.093
(13.432)
173.661
1
7.053.058
7.053.059
8.482.182
492.594
8.974.776
158.900
40.863
199.763
9.174.539
(140.876)
9.033.663
0
94.012
94.012
113.061
6.566
119.627
2.118
545
2.663
122.290
(1.878)
120.412
A definição de crédito interno e crédito ao exterior é feita de acordo com a classificação entre residente cambial (crédito interno) e
não residente cambial (crédito ao exterior).
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
Até 3 meses
2.373.367
31.574
925.977
12.343
De 3 meses a 6 meses
1.737.842
23.119
922.229
12.293
De 6 meses a 1 ano
1.280.226
17.031
2.648.357
35.301
De 1 ano a 5 anos
7.041.021
93.669
3.907.159
52.079
Mais de 5 anos
1.428.552
19.005
580.809
7.742
202.605
2.695
190.008
2.532
187.093 9.174.539
122.290
Adiantamento a depositantes
14.063.613
9. OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
MAkz
2008
TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO
Bilhetes do Tesouro (BT’s)
BT’s - Comprometidos
Títulos do Banco Central (TBC’s)
TBC’s - Comprometidos
TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO
Obrigações do Tesouro (OT’s)
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
13.621.484
29.413.516
1.828.760
1.131.240
45.995.000
181.212
0
391.298
0
24.329 13.249.000
15.049
0
611.888 13.249.000
0
0
176.599
0
176.599
1.247.192
47.242.192
16.592
816.841
628.480 14.065.841
10.888
187.487
O incremento creditício verificado no Exercício está associado à política de crescimento e de penetração do Banco no mercado, e
decorre fundamentalmente de operações dos segmentos de pequenas e médias empresas, particulares e microcrédito.
No âmbito da política de recursos humanos, o Banco tem concedido a trabalhadores créditos cujos valores de utilização ascendem
a 1.158.422 MAkz (15.411 MUsd).
O montante de créditos concedidos a entidades relacionadas é de 1.710.353 MAkz (22.753 MUsd), os quais se encontram utilizados
por 1.683.127 MAkz (22.391 MUsd).
Por prazos residuais para o seu vencimento, o montante de Créditos sobre Clientes desdobra-se da seguinte forma:
O saldo constante na rubrica de títulos de negociação é composto na sua totalidade por BT’s e TBC’s, adquiridos pelo Banco durante
o Exercício de 2008, e com vencimento em 2009. Os montantes comprometidos encontram-se repassados a clientes (Nota 14).
O saldo constante na rubrica de títulos de investimento é composto por OT’s indexadas e em moeda externa (dólar americano)
emitidas em 2007, e com maturidades entre 3 a 9 anos. Os títulos em carteira foram adquiridos no âmbito de projectos de apoio ao
investimento público e reconstrução nacional.
A informação relativa à quantidade, valor nominal, valor aquisição, valor médio de aquisição, valor de cotação e valor de balanço,
encontra-se detalhada no Anexo I.
As políticas contabilísticas encontram-se descritas na alínea D) da Nota 4.
P. 73
8. CRÉDITO SOBRE CLIENTES
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 74
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
MUTOMBE, SARL
EMIS
BVDA
IMOSOL
SOPROS
SOLMIX
SLN
Provisão para participações financeiras (Nota 27)
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
1.083
32.430
14.255
880
123
48
63.371
112.190
0
14
431
190
12
2
1
843
1.493
0
1.083
32.430
12.419
0
0
0
0
45.932
(1.083)
14
432
166
0
0
0
0
612
(14)
112.190
1.493
44.849
598
As participações financeiras inserem-se na estratégia de investimentos definidas pelo Banco, tendo em 2008 sido adquiridas novas participações na Imosol, Sopros, Solmix e SLN.
O valor da participação da SLN, encontra-se subscrito mas não totalmente liquidado. Aguarda-se que a participada solicite a liquidação
das tranches acordadas, estando o valor em dívida registado na rubrica de outros passivos (Nota 15) pelo montante de 12.972 MAkz (173
MUsd).
Os créditos entre o Banco e as suas participadas totalizam 938.425 MAkz, (12.484 MUsd), existindo ainda obrigações por suprimentos
concedidos pelo Banco à participada Sopros (Nota 11) e despesas suportadas pelo Banco por conta da participada Imosol (Nota12).
Seguidamente são apresentadas as informações sobre a estrutura de capital das participadas e % de detenção:
Cap. Social
Espécie
Nº de Acções
% Detenção
Usd
2.406.300
n/d
Akz
Akz 1.343.000.000
Akz
1.600.000
Akz
1.588.800
Akz
160.000
Eur
706.387.500
Acções
Acções
Acções
Acções
Acções
Acções
Acções
45
n/d
1.419
n/d
80
n/a
308.093
45,0%
4,45%
0,0001%
55,0%
8,0%
30,0%
0,0436%
Moeda
MUTOMBE, SARL
EMIS
BVDA
IMOSOL
SOPROS
SOLMIX
SLN
n/a - não aplicável
n/d - não disponível
Não se procedeu à avaliação e valorização das participações de acordo com o Instrutivo n.º 8, de 12 de Setembro, por: i) inexistir
informação financeira disponível reportada a 31 de Dezembro de 2008 (Imosol, Solmix e Sopros); ii) as participações não apresentarem relevância para aplicação do método de equivalência patrimonial (Emis, BDVA, e SLN); iii) se encontrarem em curso negociações para a venda da participada Mutombe, e por, cumulativamente nenhuma das participadas ter disponibilizado demonstrações
financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2008.
A política de valorização das participações encontra-se descrita na alínea e) da Nota 4.
11. OUTROS ACTIVOS
O saldo da rubrica de outros activos no total de 142.402 MAkz (1.894 MUsd) respeita a montantes a receber por conta de comissões
por prestação de serviços de arrecadação de impostos no montante de 56.301 MAkz (749 MUsd), a capital subscrito não realizado
por accionistas por 56.376 MAkz (750 MUsd) conforme Nota 18, e a suprimento concedido à participada Sopros no montante de
4.134 MAkz (55 MUsd).
12. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO ACTIVAS
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
Contas Interdepartamentais
237.700
3.162
9.013
120
Juros e Outros Proveitos a Receber
311.979
4.150
173.385
2.311
Despesas com Custo Diferido
505.728
6.728
31.431
419
0
0
8.456
113
182.622
2.429
183.843
2.450
1.238.029
16.469
406.128
5.413
Flutuações
Outras Contas de Regularização
A conta de juros e outros proveitos a receber corresponde a remunerações de aplicações junto de instituições de crédito estrangeiras, de crédito concedido e de títulos de negociação/investimento.
As despesas com custo diferido incorporam montantes relativos a especializações diversas, nomeadamente seguros e rendas.
Nesta rubrica encontram-se ainda registadas facturas relativas a dividas a fornecedores, as quais se encontram em processo de
análise e aceitação.
O montante expresso em outras contas de regularização é relativo a situações diversas, nomeadamente economato, cheques compensação, outros valores pendentes de regularização e activos com acções judiciais associadas. De entre estes destacam-se:
• Activos com acções judiciais associadas em curso, no montante de 46.680 MAkz (621 MUsd) os quais respeitam a fraudes e cujo
saldo se encontra totalmente provisionado (Nota 17);
• Despesas suportadas por conta da participada Imosol, no montante de 125.306 MAkz (1.667 MUsd).
P. 75
10. PARTICIPAÇÕES
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
13. DEPÓSITOS
MAkz
2007
MUsd
2007
30.269.951
5.554.973
35.824.924
402.692 10.362.762
73.900 3.600.220
476.592 13.962.982
138.128
47.988
186.116
1.150.096
8.298.959
9.449.055
45.273.979
15.300 1.451.707
110.404 7.321.331
125.704 8.773.038
602.296 22.736.020
19.350
97.588
116.938
303.054
MAkz
2008
DEPÓSITOS À VISTA
Em Moeda Nacional
Em Moeda Estrangeira
DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO
Em Moeda Nacional
Em Moeda Estrangeira
MUsd
2008
O saldo com entidades relacionadas registado nesta rubrica ascende a 1.267.026 MAkz (16.856 MUsd).
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
Empréstimos
300.676
4.000
300.092
4.000
Outros Recursos
218.297
2.904
0
0
30.699.776
408.410
9.391.063
125.176
• Cheques e Ordens de Pagamento
13.227
176
12.187
162
• Recursos Consignados
31.805
423
32.664
435
181.306
2.412
115.137
1.535
366.921
4.881
96.177
1.282
31.812.008
423.206
9.947.320
132.590
Op. Venda c/ Acordo de Recompra (repasses)
Outros Recursos
• Cheques Visados
Outros Recursos - Op. Import. Mercadorias
Por maturidade e por moeda, a decomposição dos depósitos a prazo é a seguinte:
EM MOEDA NACIONAL
Até 3 meses
De 3 meses a 6 meses
De 6 meses a 1 ano
De 1 ano a 5 anos
Mais de 5 anos
Duração indeterminada
EM MOEDA ESTRANGEIRA
Até 3 meses
De 3 meses a 6 meses
De 6 meses a 1 ano
De 1 ano a 5 anos
Mais de 5 anos
Duração indeterminada
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
898.592
194.776
56.528
200
0
0
1.150.096
11.954
2.591
752
3
0
0
15.300
1.371.829
75.186
4.692
0
0
0
1.451.707
18.285
1.002
63
0
0
0
19.350
7.825.205
350.580
119.942
2.931
301
0
8.298.959
9.449.055
104.101
4.664
1.596
39
4
0
110.404
125.704
6.806.960
239.299
270.301
4.771
0
0
7.321.331
8.773.038
90.732
3.190
3.603
63
0
0
97.588
116.938
O saldo da conta Empréstimos corresponde aos recursos concedidos pelo Ministério das Finanças ao Banco Sol no âmbito de uma
Convenção Financeira assinada em Julho de 2005 e enquadrada nos programas de Microcrédito e de Crédito ao Consumo.
O saldo da conta Outros Recursos corresponde aos valores recebidos (carregamentos) e utilizados pelos titulares dos cartões de
crédito pré-pagos (Kumbu).
O saldo da conta Operações de Venda com acordo de recompra corresponde a BT’s e TBC’s adquiridos pelo Banco e repassados a
clientes. Estas operações têm maturidade até 1 ano.
O saldo da conta Outros Recursos - Operações com Importação de Mercadorias corresponde ao valor dos contratos de compra de
moeda estrangeira para importação de mercadorias e invisíveis correntes e poderá ser utilizado pelos clientes apenas para abertura
de cartas de crédito e emissão de ordens de pagamento em moeda estrangeira.
P. 77
P. 76
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
O saldo desta conta decompõe-se da seguinte forma:
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
14. RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Imposto Retido
Outros Impostos
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
162.428
2.161
159.403
2.125
0
0
113.678
1.515
144
2
1.434
19
9.573
127
4.355
58
172.145
2.290
278.870
3.717
A rubrica de Fornecedores inclui o valor por liquidar à participada SLN, conforme referido na Nota 10, assim como valores a pagar
a fornecedores de imobilizado, equipamento informático e obras, decorrentes do processo de crescimento e expansão do Banco.
As provisões para riscos bancários gerais ascendem a 183.929 MAkz (2.447 MUsd), e destinam-se a fazer face à cobertura de perdas
prováveis relativas a activos com processos judiciais em curso (Nota 12), a riscos operacionais e/ou a outras situações contingentes,
no âmbito da política constante da alínea h) da Nota 4.
18. CAPITAL E RESERVAS
Durante o Exercício de 2008, o Banco realizou um aumento do capital social no montante de 1.111.171 MAkz (14.811 MUsd), provenientes de entradas em numerário por 300.092 MAkz (4.000 MUsd) e o restante por incorporação de reservas de manutenção de
fundos próprios e de resultados transitados. Conforme referido na Nota 11, o Banco apresenta-se credor de alguns accionistas por
a eles se ter substituído na realização do aumento do capital social.
Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social era de 1.377.573.266 Kwanzas, correspondente a 18.362.013 acções, de valor nominal
de 75,023 Kwanzas, e encontrava-se integralmente subscrito e realizado, ainda que não formalizado por escritura pública.
Conjuntamente com o aumento de capital, o Banco procedeu à alteração da estrutura accionista. O processo de autorização junto
do Banco Nacional de Angola ainda se encontra em fase de tramitação, ainda que a estrutura accionista seguidamente apresentada
já considera a nova composição:
O Imposto sobre os Lucros é calculado de acordo com o referido na alínea i) da Nota 4.
16. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO PASSIVAS
Custos a Pagar
Receitas com Proveito Diferido
Outras Contas de Controlo e Ligação
Outras Contas de Regularização
Nº Acções
% Participação
Montante da
Participação
10.099.107
55%
757.665.296
1.836.201
10%
137.757.327
Soc. de Comércio Martal
918.101
5%
68.878.663
Coutinho Nobre Miguel
918.101
5%
68.878.663
João Lourenço
918.101
5%
68.878.663
Noé Baltazar
918.101
5%
68.878.663
Ana Paula Santos
918.101
5%
68.878.663
Natalino Lavrador
688.575
3,75%
51.658.998
Júlio Bessa
688.575
3,75%
51.658.998
António Mosquito
459.050
2,50%
34.439.332
18.362.013
100%
1.377.537.266
Accionistas
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
Sansul
86.988
1.157
144.612
1.928
Sebastião Lavrador
1.662.973
22.123
401.100
5.346
42.254
562
7.881
105
241.364
3.211
99.940
1.332
2.033.579
27.053
653.533
8.711
O saldo da conta Custos a Pagar respeita a juros a liquidar sobre depósitos de clientes e operações de venda com acordo de recompra, assim como por custos administrativos ainda não desembolsados.
O saldo da conta Receitas com Proveito Diferido corresponde fundamentalmente à especialização dos descontos associados à
carteira de títulos de negociação e investimentos, conforme referido na alínea d) da Nota 4.
A rubrica de Outras Contas de Regularização inclui essencialmente o valor de impostos cobrados por conta do Estado (alfândegas)
no último dia do mês de Dezembro e liquidados nos primeiros dias de Janeiro de 2009.
P. 79
Impostos sobre os Lucros
P. 78
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Fornecedores
MAkz
2008
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
17. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS
15. OUTROS PASSIVOS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Sebastião Lavrador
Coutinho Nobre Miguel
Cargo
% Participação
Presidente do Conselho de Administração
10%
Presidente da Comissão Executiva
5%
Vogal do Conselho Fiscal
5%
Presidente do Conselho Fiscal
3,75%
Secretário da Assembleia Geral
3,75%
Noé Baltazar
Natalino Lavrador
Júlio Bessa
O movimento ocorrido no capital próprio foi o seguinte:
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
659
9
1.661
22
Juros de Depósitos
1.016.876
13.528
309.379
4.124
Juros de Outros Recursos
1.404.652
18.676
314.963
4.198
2.422.187
32.223
626.003
8.344
Juros de Recursos e de outras Instituições de Crédito
Os juros de recursos de clientes apresentam um crescimento resultante do incremento na captação de recursos por parte do
Banco.
Saldo em
01.01.2008
Aumentos
Diminuições
Saldo em
31.12.2008
266.402
1.111.171
0
1.377.573
Reserva p/ Manutenção de Fundos Próprios
22.635
0
-22.635
0
Reservas de Reavaliação
55.821
171.480
0
227.301
Juros de Aplicações em Instituições de Crédito
174.951
46.658
0
220.609
43.356
0
0
43.356
Resultado Transitado
437.534
0
-437.534
0
Resultado Exercício
456.587
1.597.214
-456.587
1.597.214
1.457.286
2.925.523
-916.756
3.466.054
Capital Social
Reserva Legal
Outras Reservas
Em 2 de Abril de 2009, o Conselho de Administração, seguindo a política de distribuição de resultados constante da alínea J) da
Nota 4, irá propor em Assembleia Geral a seguinte aplicação:
• Accionistas
• Trabalhadores
• Reserva Legal
• Resultados Transitados
159.721 MAkz, (10% do resultado líquido)
87.847 MAkz, (5,5% do resultado líquido)
159.721 MAkz, (10% do resultado líquido)
1.189.924 MAkz, (74,5% do resultado líquido)
Considerando a proposta de aplicação de resultados, os Fundos Próprios do Banco passarão a totalizar 2.760.911 MAkz (36.730
MUsd). O limite de imobilizado calculado de acordo com o Aviso n.º 7/07 situa-se em 72,20%, antes de distribuição de resultados,
e em 78,68%, após distribuição de resultados. Ambos os rácios ultrapassam o limite regulamentar estabelecido de 70%. A partir de
Julho de 2009, o limite de imobilizado passará a ser de 50%, o que implicará para seu cumprimento um reforço de Fundos Próprios
na ordem dos 1.228.008 MAkz (17.800 MUsd) ou uma redução de Imobilizado de cerca de 669.004 MAkz (8.900 MUsd).
O Resultado do Exercício, no montante de 1.597.214 MAkz, corresponde a um lucro por acção e dividendo correspondentes a 86,98
e 8,69 Kwanzas, respectivamente.
20. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
333.027
4.430
254.530
3.393
Juros de Crédito
1.342.447
17.859
798.510
10.644
Juros de Títulos
3.865.335
51.422
765.557
10.204
1.917
26
0
0
5.542.726
73.737
1.818.597
24.241
Juros de Outros Recursos
Na rubrica de Juros de Aplicações em Instituições de Crédito estão reflectidos os proveitos recebidos pelo Banco relativamente a
depósitos a prazo e a aplicações de muito curto prazo efectuados junto dos bancos correspondentes.
Os Juros de Crédito reflectem a remuneração respeitante ao Exercício de todos os créditos concedidos e crédito vencido, tal como
os juros de mora suportados pelos clientes decorrentes do atraso na liquidação dos compromissos de crédito.
Na rubrica de Juros de Títulos estão reflectidos os proveitos referentes a títulos de negociação (Bilhetes do Tesouros e Títulos do
Banco Central) e a títulos de investimento (Obrigações do Tesouro indexadas e em moeda externa), conforme mencionado na
alínea d) da Nota 4.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Accionistas
19. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS
P. 81
P. 80
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Dando cumprimento ao n.º 3, do art.º 446 da Lei n.º 1/04 de 13 de Fevereiro, as detenções de Capital Social por parte de membros
dos órgãos sociais é a seguinte:
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
MAkz
2008
COMISSÕES RECEBIDAS
Por operações cambiais
Por garantias prestadas
Por abertura de linhas de crédito
Por cobranças de valores
Por outros serviços bancários
COMISSÕES PAGAS
Por operações cambiais
Por compensação electrónica
Por outros serviços
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
Prestação de Serviços Diversos
73.370
37.457
126.454
552.938
55.095
845.314
976
498
1.682
7.356
764
11.246
58.442
31.508
85.956
375.324
14.560
565.770
779
420
1.146
5.003
193
7.541
15.080
16.054
12.716
43.850
201
214
168
583
10.595
9.273
5.382
25.250
141
124
72
337
22. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
PREJUÍZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Operações cambiais
Operações sobre disponibilidades
Operações com títulos
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
268,201
3,568
196,753
2,623
250
3
244
3
268.451
3.571
196.997
2.626
Os valores expressos nesta rubrica são fundamentalmente decorrentes de receitas relativas a diversas prestações de serviços a
clientes, nomeadamente despesas de expediente, despesas de manutenção e processamento de salários.
24. CUSTOS COM O PESSOAL
As comissões recebidas por cobranças de valores respeitam ao montante cobrado a título da prestação de serviços de arrecadação
de impostos contratualizado com duas entidades clientes do Banco.
LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Operações cambiais
Operações sobre disponibilidades
Operações com títulos
Reembolsos de Despesas
MAkz
2008
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
41.497
552
23.790
317
582.758
7.753
413.955
5.518
Encargos sociais obrigatórios
83.188
1.107
58.626
781
Encargos sociais facultativos
47.755
635
20.947
279
2.322
31
5.679
76
757.520
10.078
522.997
6.971
Remunerações dos orgãos sociais
Remunerações do pessoal
Outros custos
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
1.060.536
202.350
23.899
1.286.785
14.109
2.692
318
17.119
1.481.830
78.496
0
1.560.326
19.752
1.046
0
20.798
602.603
191.801
17.243
811.647
8.017
2.552
229
10.798
1.087.915
126.136
0
1.214.051
14.501
1.681
0
16.182
Conforme referido na alínea k) da Nota 4, a conta de encargos sociais obrigatórios incorpora o montante do custo corrente suportado pelo Banco no Exercício para fazer face às responsabilidades decorrentes do Plano de Pensões no montante de 33.942 MAkz
(452 MUsd).
2008
5
2007
4
17
15
Quadros Intermédios
101
75
Técnicos
236
185
Administrativos
156
126
515
405
Administração
Direcção
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
23. OUTROS PROVEITOS E LUCROS
P. 83
P. 82
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
21. COMISSÕES
O crescimento verificado no número de trabalhadores em 2008, face a 2007, deve-se à abertura de novas agências e ao reforço de
algumas áreas do Banco
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Material de Decoração e Conforto
Outros Fornecimentos
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
22.475
117.792
299
1.567
17.064
80.246
227
1.072
45.815
47.667
233.749
609
635
3.110
26.253
48.280
172.023
350
644
2.293
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
118.025
1.570
75.381
1.005
Comunicações e Despesas de Expedição
45.339
603
48.163
642
Deslocações e Estadias
41.995
559
34.792
464
5.327
71
2.238
30
Publicidade
61.012
812
26.247
350
Conservação e Reparação
80.281
1.068
35.843
478
Serviços Especializados Informática
298.635
3.973
140.346
1.871
Vigilância e Segurança
172.427
2.294
92.263
1.230
Outros Serviços
183.886
2.445
147.636
1.966
1.006.927
13.395
602.908
8.036
Despesas de Representação
Riscos
de Crédito
Riscos
Gerais
de Crédito
MAkz
Riscos
Bancários
Gerais
140.876
195.989
Dotações
1.584.623
Reposições
Saldo em 01.01.2008
Saldo em 31.12.2008
26. SERVIÇOS DE TERCEIROS
Rendas e Alugueres
O movimento das Provisões no Exercício foi o seguinte:
A rubrica de Serviços de Terceiros é constituída na sua maioria por custos com rendas e alugueres de instalações onde o Banco
presta os seus serviços, segurança e vigilância e prestações de serviços diversas, nomeadamente consultoria informática, de gestão
e auditoria.
Participações
Total
182.129
1.083
520.077
1.688
97.154
0
1.683.465
(715.791)
(197.677)
(95.351)
(1.083)
(1.009.906)
1.009.708
0
183.932
0
1.193.636
28. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
Mais-valias na Alienação de Meios Imobilizados
Ganhos Relativos a Exercícios Anteriores
Outros Ganhos Extraordinários
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
1.608
17.061
26.699
45.368
21
227
355
603
5.705
10.023
14.488
30.216
76
134
193
403
Os Ganhos Extraordinários relativamente a Exercícios anteriores são essencialmente justificados por juros de mora de rendas vencidas e liquidadas no Exercício. Os outros Ganhos Extraordinários decorrem de resultados obtidos com regularizações de posições
contabilísticas e sobras de numerário.
PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
Menos-valias na Alienação de Meios Imobilizados
Multas e Penalidades Legais
Prejuízos Extra, Roubos, Fals. Valores
Perdas Relativos a Exercícios Anteriores
Outros Perdas Extraordinárias
MAkz
2008
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
8.445
874
70.179
22.710
23.903
126.111
112
12
934
302
318
1.678
26.885
418
11.150
2.100
7.258
47.811
358
6
149
28
96
637
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Água, Electricidade e Combustíveis
Impressos e Material de Consumo Corrente
27. PROVISÕES DO EXERCÍCIO
P. 85
P. 84
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
25. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS
MAkz
2008
773.010
212.353
1.124.772
1.204.027
1.688.085
3.131.093
0
8.133.340
MUsd
2008
10.284
2.825
14.963
16.018
22.458
41.653
0
108.201
MAkz
2007
239.869
303.101
959.714
0
238.919
262.581
0
2.004.184
MUsd
2007
3.197
4.040
12.792
0
3.185
3.500
0
26.714
A rubrica de Responsabilidades reflecte os compromissos do Banco para com operações de crédito por assinatura (garantias
bancárias e créditos documentários), por linhas de crédito concedidas a clientes e ainda não utilizadas, por activos dados em
garantia para caução de operações associadas a créditos documentários, e por serviço de guarda de títulos efectuada por conta
de clientes.
Os saldos com entidades relacionadas respeitam a garantias prestadas no montante de 55.688 MAkz (741 MUsd) e a Linhas de
crédito não utilizadas por 27.226 MAkz (362 MUsd).
MAkz
2008
DIREITOS
Garantias Recebidas
Compromissos Assumidos por Terceiros
Serviços Prestados por Terceiros
Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de Pensões do Banco Sol o qual é gerido pela sociedade AAA Pensões, SA.
Conforme descrito na alínea k), da Nota 4 o contrato e Plano de Pensões foi alterado no decurso do Exercício de 2008.
Por força de contrato de gestão celebrado entre o Banco e as AAA Pensões, S.A.R.L., compete a esta entidade a responsabilidade de
elaborar as avaliações actuariais anuais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de reforma, assim como a gestão
do fundo de pensões. O estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008 foi elaborado por uma entidade brasileira, a qual foi
contratada para o efeito pela entidade gestora do fundo de pensões.
29. RUBRICAS EXTRA-PATRIMONIAIS
RESPONSABILIDADES
Garantias e Avales Prestados
Crédito Documentário s/ Estrangeiro
Compromissos Perante Terceiros
Operações de Câmbio e Taxa de Juro
Responsabilidades por Prestação de Serviços
Activos Dados em Garantia
Outras Contas Extrapatrimoniais
30. PENSÕES DE REFORMA E DE SOBREVIVÊNCIA
1.413.404
0
47.242.192
48.655.596
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
18.803 3.685.910
0
0
628.480 14.069.698
647.283 17.755.608
49.130
0
187.539
236.669
As rubricas relativas aos Direitos respeitam a garantias recebidas por conta de operações de crédito e aos serviços prestados pelo
Banco Nacional de Angola na custódia dos títulos constantes da carteira do investimento do Banco (Nota 9).
O método de valorização actuarial utilizado foi o Projected Unit Credit.
Em 31 de Dezembro de 2008 não existem colaboradores ou pensionistas beneficiários de plano de pensões financiados pelo fundo
de pensões.
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades por pensões foram os abaixo discriminados, tendo a moeda de referência e de cálculo sido o dólar americano, e o cenário económico o apresentado pela entidade gestora:
• Tábua de Mortalidade/ Sobrevivência
• Tábua de Invalidez
• Tábua de Mortalidade de Inválido
• Tábua de Rotatividae/ Saída
• Tábua de Novas Entradas
• Taxa de Juro Anual
• Taxa de Crescimento Salarial
• Taxa de Crescimento de Pensões
ANGV - 2020P
Não utilizada
Não utilizada
Não utilizada
Não utilizada
4%
1%
0%
O valor actual das responsabilidades por pensões de reforma, à data de 31 de Dezembro de 2008, apresentava-se como segue:
MAkz
2008
MUsd
2008
Responsabilidade por Serviços Passados
59.910
797
Custo do Serviço Corrente
37.058
493
1.030.341
13.707
Responsabilidade por Serviços Totais
As responsabilidades por serviços passados apuradas tendo por base o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008,
encontram-se reconhecidas em custos com pessoal (Nota 24), na parte respeitante ao Exercício de 2008.
Os montantes registados em contas de resultados do Banco, e relativos a responsabilidades com pensões de reforma totalizam
60.863 MAkz e encontram-se repartidas pelos seguintes exercícios:
MAkz
MUsd
Exercício 2007
26.921
359
Exercício 2008
33.942
452
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Os valores registados na rubrica de Perdas relativas a Exercícios anteriores, Outras Perdas Extraordinárias e Prejuízos, Ext. Roubo,
Falsos Valores, no total de 116.793 MAkz (1.554 MUsd), respeitam: i) ao montante liquidado à Administração Fiscal por conta de
correcções decorrentes da inspecção fiscal ocorrida durante o Exercício de 2008, conforme referido alínea i) da Nota 4 (14.583
MAkz, equivalente a 194 MUsd); ii) a custos e perdas diversos de Exercícios anteriores (22.832 MAkz, equivalentes a 304 MUsd); e iii)
a perdas relativas a fraudes e falhas regularizadas (79.378 MAkz, equivalentes a 1.056 MUsd).
P. 87
P. 86
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
31. ACTIVOS E PASSIVOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
2008
2007
Activo
Passivo
Exposição
Líquida
CAD
20
0
20
14
0
14
NAD
65
0
65
360
0
360
JPY
2.359
0
2.359
3.328
0
3.328
CHF
36
0
36
36
0
36
SEK
12
0
12
15
0
15
BRL
44
0
44
8
0
8
USD
244.054
191.839
52.215
179.663
160.680
18.983
EUR
4.263
4.995
-732
1.412
1.966
-554
GBP
42
0
42
42
0
42
ZAR
372
0
372
333
0
333
3.862.552 13.654.584 12.271.388
1.383.196
Contravalor (MAkz) 18.813.340 14.950.788
% sobre Balanço
22,7%
18,8%
-
Activo
Passivo
Exposição
Líquida
38,5%
36,1%
-
32. EVENTOS SUBSEQUENTES
Em 2009 o Banco procedeu ao pagamento antecipado de imposto industrial relativo ao exercício de 2008, no montante de 85.259
MAkz (1.134 MUsd). Não tendo existido apuramento de imposto industrial no exercício (Nota 15), o valor liquidado pelo Banco
poderá não ser recuperável, caso a Administração Fiscal não o venha a considerar como um crédito de imposto para utilização
futura.
Decorrente do processo de inspecção fiscal ocorrido no Exercício de 2008 (alínea i) da Nota 4 e Nota 28), o Banco iniciou diligências
no decurso de 2009 no sentido de obter da Administração Fiscal a confirmação de que os Exercícios de 2005 a 2007 se encontram
definitivamente inspeccionados, ou seja, que a estes Exercícios não virão a ser efectuadas futuras correcções.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Valores em milhares de unidades monetárias
P. 89
P. 88
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2008 a exposição em moeda estrangeira é a seguinte:
-
240000 Títulos da Dívida Pública
-
46,003,087
484,324
1,807,743
1,112,699
556,640
276,678
71,234
904,552
51,243
237,768
Aquisições
P. 91
47,242,192
583,311
663,881
-
-
-
-
1,247,192
2,960,000
43,035,000
-
-
-
45,995,000
Valor do
Balanço
161.176
40,223
118,596
161.176
161.176
248,929
158,819
23,938
1,401
5,022
0
59,750
90,110
0
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
171,480
112,843
58,637
171,480
0
-
-
-
94
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Valor de
Cotação
0
0
-
0
Transferências Amortizações Regularizações
Exercício
-
566
98
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
Valor Médio
de Aquisição
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Reavaliações
(líquido)
AUMENTOS
44,497,908
580,626
670,109
-
-
-
-
1,250,735
2,594,996
98,944
0
20,165
0
89,038
208,147
TOTAL
-
-
-
40,652,177
75,958
21,329
4,340
5,332
88,353
195,313
289,011
Amortizações
Acumuladas
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Trespasses
92,686
Despesas de Constituição
23,762
Custos Plurianuais
6,131
Despesas de Investigação e Desenvolvimento 5,332
Software
181,099
Imobilizações em Curso
174
309,184
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Imóveis
655,375
Equipamento
626,560
Imobilizações em Curso
216,623
1,498,559
Valor Bruto
SALDO EXERCÍCIO ANTERIOR
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz)
Valor de
Aquisição
43,247,173
MAPA DO MOVIMENTO DAS IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS
ANEXO II
569
95
1,026
-
250100 Títulos da Dívida Pública
2501004 Obrigações do Tesouro - ME
-
25010 Títulos Rend. Fixo Emitidos por Residentes
7,061
-
2501 Títulos de Investimento MN - Indexado
1
1
Valor
Nominal
2501002 Obrigações do Tesouro - Indexado
-
8,087
2,960,000
2500 Títulos de Investimento MN
25 Títulos (Investimento)
2400010 Títulos do Banco Central
43,035,000
-
24000 Títulos Rend. Fixo Emitidos por Residentes
2400000 Bilhetes do Tesouro
-
45,995,000
24 Títulos (Negociação)
2400 Títulos Negociação MN
Quantidade
Natureza e espécie dos títulos
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz)
INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO I
P. 90
25.247
25.247
0
25.247
0
0
0
0
0
0
0
Abates
(Líquido)
2.172.246
1.233.392
580.265
126.681
1.940.338
91.734
1.032
16.935
0
122.034
174
231.908
Valor Líquido
31.12.2008
9
RELATÓRIO
E PARECER DO
CONSELHO FISCAL
9
De acordo com as disposições legais e regulamentares angolanas, cumpre ao Conselho Fiscal emitir relatório sobre a sua acção
fiscalizadora e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas do Banco Sol S.A. relativos ao Exercício findo em 31 de
Dezembro de 2008.
O Conselho Fiscal acompanhou de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade e verificou a regularidade da escrituração contabilística, bem como da respectiva documentação. No âmbito das suas competências, o Conselho contou sempre com a
colaboração do Conselho de Administração, na disponibilização das informações que considerou necessárias para o exercício das
suas funções, em termos que apraz registar.
Em termos de decisões tomadas e/ou consumadas no Exercício findo, o Conselho Fiscal salienta o aumento de capital no montante
de 1.111.171 milhares de Kwanzas, proveniente de capital de accionistas em 300.092 milhares de kwanzas e o remanescente por
incorporação de reservas, e o alargamento da rede comercial.
As contas foram objecto de uma auditoria completa levada a cabo pelos auditores externos Ernst & Young Angola, Lda., cuja opinião é que as demonstrações financeiras apresentam de uma forma adequada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a
posição financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008, bem como o resultado das suas operações para o Exercício findo
nesta data, em conformidade com o plano de contas do Sistema Bancário em Angola emanado pelo Banco Nacional de Angola.
“O CONSELHO FISCAL
ACOMPANHOU DE FORMA
CONTINUADA A EVOLUÇÃO DA
ACTIVIDADE DA SOCIEDADE E
VERIFICOU A REGULARIDADE
DA ESCRITURAÇÃO
CONTABILÍSTICA, BEM COMO DA
RESPECTIVA DOCUMENTAÇÃO.“
Tudo devidamente ponderado, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral aprove o Relatório de Gestão e as Contas do
Exercício de 2008.
Luanda, 3 de Abril de 2009
O conselho fiscal
KPMG – Auditores e Consultores de Angola, S. A.
Natalino Bastos Lavrador
P. 95
Senhor accionista:
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
10
RELATÓRIO
DOS AUDITORES
10
RELATÓRIO DOS AUDITORES
RELATÓRIO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
1. Auditámos as Demonstrações Financeiras do Banco Sol S.A.,
que compreendem o Balanço relativo a 31 de Dezembro de
2008 (que evidencia um total de 83.017.614 milhares de Kwanzas e 1.104.412 milhares de dólares americanos e um total de
capital próprio de 3.466.054 milhares de Kwanzas e 46.110 milhares de dólares americanos incluindo um resultado líquido
de 1.597.214 milhares de Kwanzas e 21.248 milhares de dólares
americanos), e a Demonstração de Resultados referentes ao
ano então findo, e um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.
RESPONSABILIDADE DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO PELAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
2. O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações financeiras, de acordo com os princípios contabilísticos aceites em
Angola para o sector financeiro. Esta responsabilidade inclui
concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada de
demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções
materiais quer devidas a fraude ou a erro, selecção e aplicação
de políticas contabilísticas apropriadas e de fazer estimativas
contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.
4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para
obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgações das
demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados
dependem do juízo do auditor, incluindo a avaliação dos riscos
de distorção material das demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o
auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras
pelo Banco a fim de conceber procedimentos de auditoria que
sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno do Banco. Uma auditoria também inclui uma avaliação das
políticas contabilísticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pelo Conselho de Administração, bem
como a avaliação da apresentação global das demonstrações
financeiras.
5. Cremos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente
e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião
de auditoria.
OPINIÃO
6. Em nossa opinião , as demonstrações financeiras apresentam apropriadamente, em todos os aspectos materiais, a posição financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008,
e o seu desempenho financeiro do ano então findo de acordo
com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola para o sector financeiro.
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
3. A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras, baseada na nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas
Internacionais de Auditoria. Estas Normas exigem que cumpramos requisitos éticos e planeemos e executemos a auditoria
a fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações
financeiras estão isentas de distorção material.
ÊNFASES
7. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as seguintes situações:
7.1. Conforme descrito na Nota 4 do Anexo às Demonstrações
Financeiras no Aviso nº 9 / 07 de 12 de Setembro, o Banco Na-
RELATÓRIO DOS AUDITORES
Ao Conselho de Administração e Accionistas do BANCO SOL S.A.
P. 99
“EM NOSSA OPINIÃO ,
AS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS APRESENTAM
APROPRIADAMENTE, EM
TODOS OS ASPECTOS
MATERIAIS, A POSIÇÃO
FINANCEIRA DO BANCO SOL
S.A. EM 31 DE DEZEMBRO DE
2008, E O SEU DESEMPENHO
FINANCEIRO DO ANO ENTÃO
FINDO DE ACORDO COM OS
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
GERALMENTE ACEITES EM
ANGOLA PARA O SECTOR
FINANCEIRO. “
P. 100
RELATÓRIO DOS AUDITORES
10. RELATÓRIO DE AUDITORES
cional de Angola veio estabelecer um novo regime de classificação e provisionamento dos créditos concedidos que foi aplicado pelo Banco com referência a 31 de Dezembro de 2008.
Consequentemente, os critérios adoptados no Exercício não
são consistentes com os adoptados no Exercício anterior.
7.2. Conforme referido na Nota 18 do Anexo às Demonstrações
Financeiras, o Banco registou no Exercício um aumento de capital no montante de 1.111.171 milhares de Kwanzas, aprovado na Assembleia Geral de 27 de Maio de 2008, sendo 811.079
milhares de Kwanzas por incorporação de reservas e 300.092
milhares de Kwanzas por entradas de dinheiro dos accionistas,
dos quais se encontra por realizar, à data de 31 de Dezembro
de 2008, 56.376 milhares de Kwanzas (Nota 11). Contudo, a
escritura do aumento de capital ainda não se encontra formalizada.
Luanda, 2 de Abril de 2009
Ernst & Young Angola, Lda.
‘08
ANNUAL REPORT
INDEX
1
MESSAGE FROM THE CHAIRMAN
2
SYNTHESIS OF THE KEY INDICATORS
3
THE BANCO SOL
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
4
Corporate boards
Shareholder Structure
Mission, Strategy and Values
Main Events in 2008
Geographic Presence and Branch Network
Human Ressources
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
SYNTHESIS OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
5.1
5.2
5.3
5.4
Individuals and Companies
Microcredit
Transactions
Systems and Information Technology
6
FINANCIAL ANALYSIS
6.1 Financial Overview
6.2 Evolution of the Net Profit and Return
6.3 Total Assets
6.4 Credit on Customers
6.5 Provisions for Credit Risks
6.6 Total Customers Funds
6.7 Securities Portfolio
6.8 Evolution of Operating Costs
6.9 Solveney Ratio
6.10 Pension Fund
7
PROPOSAL FOR APLICATION OF PROFITS
8
FINANCIAL STATEMENTS
8.1 Balance Sheet
8.2 Income Statements
Annex to the Financial Statements
Annex I - Inventory of Securities and Investiments
Annex II - Statement of the Movement of Intangible and Tangible Assets
9
REPORT AND STATEMENT OF AUDIT COMMITTEE
10
AUDITORS REPORT
CONTENTS
5
International Economy
International Financial Market
National Economy
National Monetary, Exchange and Financial System
P. 01
4.1
4.2
4.3
4.4
1
MESSAGE FROM
THE CHAIRMAN
1
MESSAGE FROM THE CHAIRMAN
This macro-economic environment, whose end is not yet to
be seen, was accompanied by a general fall in the profitability of most of companies, with a particular emphasis for some
financial institutions, of economic recession and some social
instability.
“FOR THE BANCO SOL,
SUSTAINABILITY AND
PERFORMANCE ARE
MUTUALLY DEPENDENT
CONCEPTS. WE FIRMLY
BELIEVE THAT ONE OF THE
DETERMINANT VECTORS OF
THE GROWTH OF THE BANK
IS THE QUALITY OF
HUMAM CAPITAL”
In Angola, in a year characterized by the reinforcement of political and microeconomic stability of the Country, it is wit particular satisfaction that we verify that the goals set by the Board of Directors of the Banco Sol were accomplished and ever
surpassed, which implies an increase in our responsabilities
toward the challenges we still have to face.
In this context, the Banco Sol reaffirmed its commitment and
main goals for the Angolan society, that is, was able to maintain a reference position in the market, reinforced its presence
in the provinces by expanding the branch network, got closer
to its Customers, developed new products and serviçes, of
which the realese, in 2008, of the “Crédito Jovem Universitário”
(Young Graduate Credit) is an example, and kept its attention
on the solvency ratios, liquidity management and prudent risk
management.
Thus, the next incomes of the Banco Sol in the current financial year amounted to 1,597,214 thousand Kwanzas (21,248
thousand U.S. dollars), representing an increase of 249.8% over
2007. This evolution was based largery on the significant growth of the net operating income (103%) and net interest income (161%). This increase in net income of the Banco Sol was
reflect in the good performance of return on equity (ROE) which stood at 53.1% (31.2% in 2007) and return on assets (ROA) at
1.9% (1.3% in 2007).
It is worth to refer too the contribuition of the MICROCREDIT
in the total net income that went from 1.722 thousands U.S.
dollars in 2007 to 4.165 thousands U.S. dollars in 2008. Indeed,
since is foundation, the Banco Sol has had, at its strategy and
priority, the assistance and economic development of the poorer families and in particular the increase of its presence next
The socio-economic changes of the recent years have influenced the attitude of socially responsable companies. For the Banco Sol, sustainability and performance are mutually dependent
concepts. we firmly believe that one of the determinant vectors
of the growth of the bank is the quality of its human capital.
The policy of management of our Employees maintains its
orientation of the principles of accountability, development
of skills, so our Employees can meet the challenges that arise,
with quality and efficiency, motivation and commitment, respponsability and human achievment.
A final word to thanks to our shareholders, all our Customers,
Employees, to the Banco Nacional de Angola, the Audit Committee and External Auditors, who with their acceptance of
our value proposal, their accession to the offered products and
services, their commitment and support in the achievement of
goals and their precious cooperation in monitoring the activity
of the Banco Sol, allowed us to achieve the outlined goals, encouraging us to face new challenges.
Coutinho Nobre Miguel
Chief Executive
MESSAGE FROM THE CHAIRMAN
When proceeding to the annual balance of our activity in 2008
it is inevitable the reference to the intensification of the crisis
in international financial markets , started in the U.S., in the
second half of 2007, through the phenomenon of “subprime”,
with a gradual spread to the economic activity.
to them, providing them with higher incomes and an improvement in their quality of life.
P. 05
Dear Shareholders,
2
SINTHESIS OF
KEY INDICATORS
2
SYNTHESIS OF KEY INDICATORS
SYNTHESIS OF KEY INDICATORS ON 31 DECEMBER 2008 AND 2007
2007
TUsd
VARIAÇÃO
%
BALANÇO
Total Assets (net)
Credits on Customers (gross)
Total Customers Resources
Equity 1
83,017,614 1,104,412 35,451,147
187,093 9,174,539
12,967,699
77,085,987 1,025,502 32,683,341
3,008,479
40,023 1,465,736
472,537
122,290
435,644
19,537
134%
53%
135%
105%
41,514 1,192,594
61,179 2,262,134
34,595 964,205
21,248 570,266
21,248 456,587
33,521 946,611
15,896
30,153
12,852
7,601
6,086
12,618
161%
103%
169%
180%
249%
166%
2008
TUsd
STATEMENTS BY FUCTION
Financial Margin
Net Operating
Operating Result
Profit Before Tax
Net Profit
Cash Flow
3,120,539
4,598,641
2,600,446
1,597,214
1,597,214
2,519,703
RETURN
Return of Total Assets (RTA)
Return on Equity (ROE)
1.9%
53.1%
1.9%
53.1%
1.3%
31.2%
1.3%
31.2%
49%
70%
SOLVENCY
Solvency ratio 3
14.6%
14.6%
10.8%
10.8%
35%
ASSET QUALITY
Overdue (+90 d)/Credits on Customers (in %)
Coverage of Overdue Loans by Provisions (em %)
7.8%
92.1%
7.8%
92.1%
2.2%
168.6%
2.2%
168.6%
-5.6
167.7
48.9%
161,199
9.7
323.9
2,4%
166,800
53
515
48.9%
2,144
9.7
323.9
2,4%
166,800
53
515
68.0%
87,534
10.1
288.6
4,3%
116,903
40
405
68.0%
1,167
10.1
288.6
4.3%
116,903
40
405
67.5
84%
-4%
12%
4.3
43%
33%
27%
PRODUCTIVITY, EFFECIENCY AND GROWTH
Cost-to-Income 2 (in %)
Total Assets (net)/Number of Employees
Employees/ Agencies and Serviçe Branches
Customers/ Employees
Cost Structure/ Assets
Customers (number)
Agencies and Services Branches (number)
Employees of the Bank (number)
1) In 2008, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº 05/2007).
In 2007, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº 05/2007), not considering the allocation of capital to foreign exchange risk and gold.
2) General administrative expenses/ Net Operating.
3) In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº 05/2007 of the BNA).
In 2007, Equity over assets risk-weighted (Notice nº 05/2007 of the BNA), not considering the allocation of capital to foreign exchange risk and gold.
P. 09
2007
TAkz
2008
TAkz
SYNTHESIS OF KEY INDICATORS
Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousands U.S. dollars (TUsd)
3
BANCO SOL
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
Corporate Boards
Shareholder Structure
Mission, Strategy and Values
Main Events in 2008
Geographic Presence and Branch Network
Human Resources
3.1
CORPORATE BOARDS
Board of the General Meeting
Dra. Joana Lina Ramos Baptista
DEPUTY CHAIRMAN
Dr. Mário António Sequeira de Carvalho
SECRETARY
Dr. Júlio Marcelino Vieira Bessa
BANCO SOL
CHAIRMAN
“THE GUIDING LINES OF THE
CULTURE OF OUR BANK ARE
THE INDEPENDENCE OF
MANAGEMENT,
ORGANIZATIONAL
FLEXIBILITY, TEAM WORK,
THE RIGOROUS
MANAGEMENT OF RISK AND
SAFE VALUE CREATION.”
P. 13
Board of Directors / Executive Committee
CHAIRMAN OF THE BOARD OF DIRECTORS (Non executive)
Sr. Sebastião Bastos Lavrador
DIRECTOR (Non executive)
Dr. António Manuel Graça
CHIEF EXECUTIVE
Dr. Coutinho Nobre Miguel
DIRECTOR
Dr. Paulo Sérgio Lavrador
DIRECTOR
Dra. Varínia da Silva Sobral
Audit Committee
CHAIRMAN
Dr. Natalino Lavrador
1º MEMBER
Eng. Noé Baltasar
2º MEMBER
KPMG, represented by Dr. Paul de Sousa
3.2
3.3
On December 31 2008, the Share Capital of the Bank Sol, with the amount of 1.377.573.266 Kwanzas (the equivalent to 18.362.012
USD), corresponding to 18.362.012 nominal value shares of 75,023 Kwanzas each, fully subscribed and realized, was held by 10
shareholders, divided between individuals and companies.
MISSION
VALUES
Although the corporate purpose of the Banco Sol includes a
universal range of classical and retail financial services, since
the beginning of its activity, on October 2001, microcrdit has
been one of the strategic pillars that guided the activity of the
Banco Sol, keeping in mind its contribution to the economic
and social development of Angola. This is, and will continue to
be, whitout any doubt, one of the aspects of our mission.
In this context, the relationship between the Banco Soland its
Customers is based on trust, that is, any business or baking
operation, is guided by effective and responsible ethical standards, always keeping in mind the expectations and needs of
the Customers.
SHAREHOLDER STRUCTURE
P. 14
BANCO SOL
ShareHolders
Nº of Shares
% of the capital share
10.099.107
55
1.836.201
10
Sociedade de Comércio Martal
918.101
5
Coutinho Nobre Miguel
918.101
5
João Lourenço
918.101
5
Ana Paula dos Santos
918.101
5
Noé Baltasar
918.101
5
1.836.200
10
SANSUL
Sebastião Bastos Lavrador
Others
In fact, in the context of its corporate social responsability, the
Banco Sol started, during the last years, to implement a plan of
actions which is expected to increase significantly our impact
on the poorest populations, with particular enphasis on the
youngest and disadvantaged, in a more sustainable way and
geographically wider.
The adequate profitability of the Banco Sol, through the best
pratices of management and services, are the essential purpose of our activity.
In concomitance with is main mission, the Banco Sol will contribute to the creation of values for its Customers, Employees, Suppliers and Shareholdres and other participants of the Angolan
society, always in respect of the relationships between them.
STRATEGY
Considering its mission, the main strategic lines of the Bank
are based on the responsability of the accomplishment of the
goals previously assumed, that is, by deepening the focus on
the core business (microcredit and retail), through the increase
of geographic implant through the Country, the continuous
willingness to embrace technological innovation in the bank
activity allowing a better quality service and responding to the
needs of our Customers, the qualification of our Employees,
the creation of attractive perspectives of career development
and the preparation for the rigth and proper answer to the future challenges and obstacles.
Moreover, the transparency and communication with Customers, so that they can make their decisions in a clear and simple
way, support the relationship between them and our bank.
The guiding lines of the culture of our Bank are the independence of management, organizational flexibility, team work,
the rigorous management of risk and safe value creation.
P. 15
SHAREHOLDERS POSITIONS EQUIVALENT OR SUPERIOR TO 5% OF THE CAPITAL SHARE OF BANCO SOL
BANCO SOL
MISSION, STRATEGY AND VALUES
3.4
MAIN EVENTS IN 2008
P. 16
On the 17th of March the Branch Office of Bom Jesus is inaugurated.
On 31 of March the Branch Office of Ambriz is inaugurated.
Participant and speaker in the II National Meeting about Micro Finance with the subject “Micro Finance as an agent of Social
Inclusion”, held in the province of Benguela, promoted by the Ministério da Família e Promoção da Mulher (Ministry of
Family and Promotion of Woman).
Participation in the Conference of Leaders and Staff of the Government and Businessmen for the Fight Against Poverty in
Angola held in the Province of Luanda and promoted by ALCOPA - Acção para a luta Contra a Pobreza em Angola (Action
for the Fight Against Poverty in Angola).
On the 14th of November the Viana Branch Office is inaugurated.
May
On the 21st of November the Agency of Quibala is inaugurated.
On 29 of May the Agency of Uíge is inaugurated.
December
June
Participation in the workshop on Microcredit, held in the province of Huambo, action promoted by ADRA, SONAGOL, BP
ANGOLA E SSI.
Participant and speaker in the 1st week of “University-Enterprises Integration” with the subject: Promoting the interaction
between the University and Enterprises, so that the training of students is complemented with the reality of the business
world and work market. This action took place in Luanda and was promoted by the UTANGA - Universidade Técnica de
Angola.
Participation and speaker in the provincial meeting about “Microcredit and the increase of the levels of agricultural productivity”, that took place in province of Bengo, Dungo Municipality and was promoted by the CLUSA - Cooperative league
of USA.
Participation in the III Provincial Assembly, held in Luanda, Rangel Municipality, with the subject “Annual Balance/ 2008”, promoted by UNACA - Confedaration of Associations of Farmers and Agriculture and Cattle Breeding Cooperatives of Luanda.
The General Annual Meeting took place, in which were present or represented the shareholders owning 100% of the rigths
to vote, being approved with 100% of votes, the 2007 Report and Account and a proposal for the application of results.
Jully
On the 16th of July the Branch Office and Business Centre of the African League Inaugurated.
On the 18th of July the Branch Office og Rainha Ginga is inaugurated.
August
On the 29 of August the Branch Office of Cacuaco is inaugurated.
October
On the 7th of October the Branch Office of Cubal is inaugurated.
Participation in the National Workshop About Food Security and Rural Development, an action promoted by ADRA held in
the Province of Luanda.
The Banco Sol won the award promoted by BP HELIOS - AWARDS in the category of best partnership in social programs.
The Banco Sol shows a net profit in the fiscal year 2008 of 1.597.214 thousands AKZ (corresponding to 21.248 thousands
USD), that is a return of equity of 53,1%.
BANCO SOL
BANCO SOL
March
November
P. 17
The improvement of the quality of the service, the opening of new agencies, branch offices and business centre, the minimizing of
the risk, the participation in various actions and workshops by different organizations, the capital increase as well as the persevation of the institutional reputation, represented the main events of the year 2008 that we present here chronologically:
3.5
GEOGRAPHIC COVERAGE AND BRANCH NETWORK
1
3
ZAIRE
Posto
2
P. 18
BANCO SOL
Agência
Posto
BENGO
Agência
1
LUANDA
Agência
Posto
Dependência
Serviços
1
3
13
3
MALANJE
Agência
1
BIÉ
Agência
1
HUAMBO
Agência
1
BENGUELA
Agência
Posto
2
1
HUILA
1
Agência
1
Posto
Dependência 1
Sede - Serviços Centrais I
Conselho de Administração
Direcções: Recursos Humanos, Património e Serviços e Pequenas, Médias Empresas e Particulares
Rua Rei Katyavala nº 110/112
Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8
Tel: 222 440330 / 440215 / 440340 / 440375
Fax: 222 440226
Serviços Centrais II
Direcções: Crédito, Contabilidade, Financeira, Grandes
Empresas e Particulares, Informática, Operações e Marketing
Rua das Quipacas
Tel: 222 310 622/ 310 407 / 310 975 / 311 738
Fax: 222 311 361
Serviços Centrais III
Direcções: Direcção de Organização e Métodos, Microcrédito e
Estudos e Projectos
Gabinetes: Auditoria Interna, Assessoria Jurídica
Rua Major Kanhangulo, prédio nº 101, 1º andar
Tel: 222 331 459/ 331 317/ 331 229
Fax: 222 331 159
Agência Katyavala
Gerente: Jorge Nunes
e-mail: [email protected]
Subgerente: Erica Santos
Rua Rei Katyavala nº 110/112
Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8
Tel: 222 440330 / 222 440316
Fax: 222 440 318
Dependência da Mutamba
Gerente: Nuria Almeida
e-mail: [email protected]
Subgerente: Albertina Ngombo
Rua Amilcar Cabral nº 933 - Município da Ingombota
Tel: 222 390715 / 222 393437
Fax: 222 394 968
Dependência do Cazenga
Gerente: João Manuel dos Santos
e-mail: joã[email protected]
Subgerente: Cristovão José dos Santos
Rua do Comércio Bairro Tala Hady, Zona 19, Lote nº3 R/C.
Município do Cazenga
Tel: 222 381380
Fax: 222 381094
Dependência do Bairro Popular
Gerente: Beatriz Martinez
e-mail: [email protected]
Subgerente: Mário Manuel Cosme
Rua Manuel do Nascimento, estabelecimento
nº 42/44 R/C, Zona 12 Bairro Popular
Tel: 222 266297/222 265985/222 266170
Dependência do São Paulo
Gerente: Dário Airosa
e-mail: [email protected]
Subgerente: Cármen Gourgel
Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13
Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717
Dependência Amílcar Cabral
Gerente: Euridice Marta
e-mail: [email protected]
Subgerente: Fernando Campos
Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente
Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023
Dependência do São Paulo
Gerente: Dário Airosa
e-mail: [email protected]
Subgerente: Cármen Gourgel
Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13
Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717
Dependência Amílcar Cabral
Gerente: Euridice Marta
e-mail: [email protected]
Subgerente: Fernando Campos
Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente
Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023
Dependência da Alfândega de Luanda
Gerente: Isarina Sousa
e-mail: [email protected]
Avenida 4 de Fevereiro (dentro das Instalações
da Alfândega de Luanda), Município da Ingombota
Tel: 222 310 640
BANCO SOL
CABINDA
Dependência do Cruzeiro
Gerente: Antonieta Domingos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Viriato Capita
Rua Cónego Manuel das Neves nº 109 R/C. Bairro Patrice
Lumumba Zona 7
Tel: 222 447791/ 222 446995
Fax: 222 445 493
P. 19
LUANDA
Dependência do Entreposto Aduaneiro
Gerente: Maria da Graça Costa
e-mail: [email protected]
Estrada de Cacuaco Km. 4
Bairro N´gola Kiluange
Tel: 222 841603
Dependência das Heroínas
Gerente: Benedita Oliveira
e-mail: [email protected]
Rua Ho Chi Min
Tel: 222 327786/ 222 329222/ 222 329200/ 222 329220
Dependência do Américo Boavida
Gerente: Nárcia Pinto
Subgerente: Isaac Jorge
Avenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida)
Tel: 222 386906/ 222 388534/ 222 388302/ 222 386338
Dependência do Morro Bento
Gerente: Anada Pegado
e-mail: [email protected]
Subgerente: Alice Ebo
Estrada do Futungo, Morro Bento 2
Tel: 222 460888/ 222 460420/ 222 460227/ 222 460377
Dependência do Hospital Militar
Gerente: Lígia Camilo
e-mail: [email protected]
Subgerente: Nausíca Rocha
Rua Dr. Manuel I, S/Nº (dentro do Hospital Militar)
Tel: 222 321033 / 222 323875/ 927 704070
Posto das Jembas I
Responsável: Núria Almeida
e-mail: [email protected]
Rua Rainha Ginga nº 194. Município da Ingombota
Posto da Martal
Gerente: Ana Nunes
Rua Marien Nguabi nº166/172, Bairro António Barroso.
Município da Maianga
Tel: 923 324025
Posto da Jembas II
Gerente: Décio Freitas
e-mail: [email protected]
Avenida Revolução de Outubro, Bairro Cassenda,
Município da Maianga
Tel: 222 359 170
Posto da Jembas IV
Gerente: Ana Pais
e-mail: [email protected]
Estrada de Calumbo, Município da Viana.
Tel: 222 320629/ 222 638 588
Posto da Jembas V Atlântico
Responsável: Antonieta Domingos
e-mail: [email protected]
Largo do Soweto, Bairro Vila Alice
Tel: 222 638 294
Posto da Maxi
Responsável: Núria Almeida
Rua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do supermercado MAXI)
Tel: 927 308546
Posto do Bom Jesus
Responsável: Ana Pais
Vila do Bom Jesus
Tel: 926 307382
MALANJE
CABINDA
Agência de Malanje
Gerente: Domingas da Graça Santos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Makassai Gonçalves
Rua Comandante Dangereux S/N
Tel: 251 230006
Fax: 251 21413
Agência de Cabinda
Gerente: Emanuel Domingos
e-mail: [email protected]
Subgerente: Rachy Antonio
Rua das Forças Armadas em Cabinda
Tel: 231 220755 / 231 220756 / 231 220757
BENGUELA
Agência do Lobito
Gerente: Ilda Maduro
e-mail: [email protected]
Subgerente: Ruth Kuvinga
Rua 25 de Abril, Lobito
Tel: 272 226043
Fax: 272 226044
Agência de Benguela
Gerente: Cintia Frederico
e-mail: [email protected]
Subgerente: Arsénio Pinto
Largo 1º Maio s/n
Tel: 272 36523/ 272 36525/ 272 36526
Posto da Coca-Cola
Responsável: João Santos
Posto da Alfândega do Lobito
Gerente: Edair Andrade
Avenida da Independência n.º 57/59, Edifício da Alfândega
Tel: 272 225974
Fax: 272 225975
BENGO
BIÉ
Agência de Caxito
Gerente: Mauro Airosa
e-mail: [email protected]
Rua Direita de Caxito S/N. Rua Principal
(entroncamento com o desvio para o Ambriz)
Tel: 234 281056
Agência do Kuito
Gerente: Ruth Arsénio
e-mail: [email protected]
Subgerente:Tiago Fernando
Rua Sagrada Esperança S/N
Tel: 248 270248
ZAIRE
HUAMBO
Posto da Jembas III/ Soyo
Responsável: Mário Cosme
Rua da Polícia Fiscal, Bairro do Porto Pesqueiro
Tel: 232 278014
Agência do Huambo
Gerente: Alexandre Mande
e-mail: [email protected]
Subgerente: Anãs Canjongo Tadeu
Rua: Castro Soromenho, n.º8, 10 e 12, R/C, R.ª do Comando
da Polícia Provincial
Tel: 241 223541/241 223542/241 223543
Fax: 241 223544
Posto da Alfândega do Soyo
Responsável: Mário Cosme
Rua da Estrada da Base do Kuanda
Tel: 924 256160
Posto da Alfândega de Cabinda
Responsável: Emanuel Domingos
Rua: Alfândega de Cabinda, ao lado do Porto de Cabinda.
Posto da Alfândega de Landâna
Rua: Alfândega de Landâna
Tel. 231 290027/ 913 104403
Posto da Alfândega do Malongo
Rua: Alfândega do Malongo
Tel. 231 220757/ 231 220756/ 231 220757
HUILA
Agência do Lubango
Gerente: Amélia Simbo
e-mail: [email protected]
Sub-Gerente: Kátia Chaves
Rua da Cidade do Lubango S/N
Lubango
Tel: 261 225546/ 261 225543/ 261 225 544
Dependência do Lubango
Sub-Gerente: Rudy Sousa
Av. 4 de Fevereiro, S/N
Santo António
Tel. 261 228251
Posto das Jembas VI
Gerente: Ivane Kimonha
Rua Câmara Leme, nº 903
Lubango
Tel: 244 612 07 88 / 261 223 35 56
P. 21
P. 20
BANCO SOL
Dependência do Porto de Luanda
Gerente: Maria João Lopes
e-mail: [email protected]
Subgerente: Vanda Marcolino
Avenida 4 de Fevereiro (dentro das instalações do Porto
de Luanda). Município da Ingombota
Tel: 222 311365
BANCO SOL
3.5 GEOGRAPHIC COVERAGE AND BRANCH NETWORK
3.6
HUMAN RESOURCES
The number of employees of the Banco Sol had a notable increase (+27%) comparing to the previous year reaching a total of 515
Employees on December 31, 2008.
The policy of human ressources management continued to be guided by the improvement of skills, capabilities and efficiency and
a strong investiment in training and promotion of internal mobility.
EMPLOYEES OF THE BANCO SOL
During the year 2008 plans of integrated training were conducted, whether operational or strategic, in order to achieve high standards of productivity and commitment to the job. Thus, we conducted 34 training sessions which were attended by 329 workers.
Training sessions on specific banking subjects and similar were mostly provided by technicians of the Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA - Banking Training Institute of Angola), and other operators of training instituitions.
2007
2006
Employees
515
405
322
Men (%)
47,2
46,9
49,1
P. 22
Women (%)
52,8
53,1
50,9
Average Age
28,3
28,1
28,4
Employees in Central Serviçes I, II, III and Business Centres
195
112
83
49
37
33
271
256
206
Employees assigned to Micro Credit
Employees in the Agencies, Branch Offices and Serviçe Stations
DISTRIBUTION OF EMPLOYEES BY ROLE
Administrative
P. 23
BANCO SOL
2008
Technicians
Intermediate Staff
Directors
Managers
0
As it can be notedthere was a reinforcement of 110 employees in comparison to 2007. Most of the effective workers are in the
province of Luanda where are concentred the Central Serviçes and a significant part of the Branchs of the Banco Sol.
On December 31 2008, the number of women maintained its leadership position in the structure of the staff of the Banco Sol
representing, at the year, a 52,8% percentage of employees (53,1% on 2007).
Men
300
Women
250
200
150
100
50
0
2006
2007
2008
The expansion of the commercial network, (the opening of 2 new Agencies, 7 new Branch Offices and 1 Business Centre), the
strong pace of changes that affected the banking activity, together with the growing sophistication and demand of the Customers,
allong with the launch of new products and services, compelled the continuation of the policy of recruitment and internal mobility, as well as the constant training, internally and externally.
BANCO SOL
The costs associated to these actions totalized approximately 156.500 USD and lasted 947 hours.
Key indicators
50
100
150
200
250
300
The Banco Sol will continue to invest in programs of development of the skills and capabilities of the employees, and in the creation of a better balance between work life and personal life, as well as in various instruments of human ressources management,
leading to the awareness of the individual contribution of each employee and how he can help to achieve the strategic goals of
the Bank, enhancing, at the same time, his performance.
4
ECONOMIC
AND FINANCIAL
ENVIRONMENT
4.1 International Economy
4.2 International Financial Market
4.3 National Economy
4.4 National Monetary, Exchange and Financial System
4.1
WORLD ECONOMY
GROSS DOMESTIC PRODUCT
GDP Real Annual Growth Rate
2006
14,0
2007
12,0
2008P
10,0
8,0
P. 27
6,0
4,0
“THE YEAR 2008 MADE
HISTORY, ON ONE HAND AS
THE YEAR OF THE ELECTION
OF THE PRESIDENT OBAMA,
ON THE OTHER AS THE YEAR
OF THE MORTAGE CRISIS
THAT CAUSED ONE OF THE
WORST FINANCIAL
DISASTERS IN HISTORY. “
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
INTERNATIONAL ECONOMY
2,0
0,0
-2,0
EUA
Eurozone
The year 2008 made history, on one as the year of election of
the President Obama, on the other as the year of the mortgage
crisis that caused one of worst financial disasters in history.
Since the beginning of the century XX, there were 16 credit crises in the United States, the first one in 1919 and more recently in 2001-2002, both carrying serious consequences. All the
previous crises were preceded by speculative bubbles, created
mainly by low interest rates, easiness in the attainment of credit
and a financial system not regulated. And, almost all were followed by long periods of recession.
Opinions about the present situation do not differ much: this is
one of the worst crises in living memory and its consequences
seem to have no precedents, mostly because all kind of investments have already been affected.
During 2008 the world economy experienced multiple shocks
which resulted in a significant cooling of the economic activity.
China
Japan
Africa
This crisis started as a financial crisis in mid 2007. From the second half of 2008 the shock waves of the problems in the financial sector began to hit the real activity, leading to a deep recession in major economic areas. The dynamism of developing
economies vanished in front of the sudden drop in trade flows
and global finance.
The International Monetary Fund forecasts a global growth, in
2008, of 3,4% (5,2%, in 2007) anticipating too that the expected global growth for 2009 is of 0,5%, the lowest value of the
last 50 years, so that the developed countries will suffer a contraction of 2% and the economies of the developing countries
will suffer a significant slowdown.
EUROZONE
CHINA AND JAPAN
AFRICA
According to the NBER-National Bureau of Economic Research,
the entity in charge of determining the cycles of the U.S. economy, a recession started as a result of the crisis that began to
be felt in the U.S. real estate market in mid 2007, being considered by many, one of the worst ever.
The main European economies showed a very pronounced
slowdown in the late summer 2008 and the risks for the prices
stability inverted. Domestic demand revealed significant constraints and the efficiency of the monetary policies was limited
by the inadequate function of the interbank markets.
The Chinese economy grew 6,8% in the 4th quarter of 2008
(9% in the 3rd quarter of 2008), while the GDP expanded at the
lowest rate of the last seven years. It is estimated that China
GDP grew 9% in 2008 (13% in 2007), slowing to 6,7% in 2009.
The outlines of the present crisis are so surprising and grievous
that it is considered as the worst in the last 60 years. It is clear that this crisis is more severe for the developed economies
or those more dependent on the external demand. In general,
Africa countries are now stronger than before, as a result of the
economic policy management and prudent stabilization.
The released relevant information points towards a fall of 0,5%
and 3,8% of the GDP in the 3rd and 4th quarters of 2008, respectively and in annualized terms. Despite the year 2008 is still
expected to register a positive growth (1,1%, according to the
IMF economic forecast, revised in January 2009), the estimates
point to a negative growth of the activity in 2009, a value ranging between 1,5% e 2%
The indicators published recently for the Eurozone point to a
progressive deterioration in growth conditions, especially in
the industrial sector and exports due to the strong global economy slowdown.
In his speech during the takeover as the 44th President of the
United States Barack Obama acknowledged that the country
was facing real challenges. As a matter of fact, the information
about the increase of unemployment, the fall in retail sales and
industrial production and the continuous confirmation of very
discouraging data for the real estate market in the last quarter
of the year confirmed the degradation of the conjuncture.
The monetary authorities tried to respond in time to the evolution of the crisis, trying to normalize the financial system.
The Federal Reserve, during 2008, lowered more than once the
fed funds rate, while creating new instruments to promote the
normalization of the credit markets
The Obama Administration firmly believes that it marked the
beginning of a new era of responsibility, that will lead to the
re-establishment of the U.S. economy and its position in the
World, having settled with the Federal Reserve and the Congress the main lines of programs that will stimulate the economic activity and stabilize the financial sector.
GDP growth in the Eurozone in 2008 is estimated at 1,0%
(2,6% in 2007). After the contraction of 0,2% in the 2nd and
3rd quarter, the Eurozone suffered a further deterioration of
the activity around 0,8% in the 4th quarter of 2008.
So the European Central Bank held interest rate reductions of
4,25% on July 2008 to 2,00% on the beginning of 2009, additional reductions being expected. Similarly, the economy or
the Eurozone should benefit from the historically low inflation
rates, benefiting the purchasing power of the families.
The response of the budgetary policy remains much more moderate than in the U.S. and less coordinated. Therefore increases the risk of a slower recovery of the European economy.
The exports slowdown was the main responsible for this situation, affecting the whole production chain as well as the industrial production and investment.
The Japanese economy registered a strongly negative growth
in the last quarter of 2008 (12,7%), in annualized terms, the
worst since 1974. This trend mirrors the performance of the
export sector which fell 13,9% in the last quarter of the year. It
is estimated that the Japanese GDP had a negative growth of
0,3% (2,4% in 2007).
Although the Japanese economy has not been directly exposed to the financial crisis that spread from the United States it
is the one that suffered more significantly the impact on the
real economy. The dynamism in the economic activity revealed
excessively dependence on the performance of the external
sector.
Despite the predictable cooling in the group of emerging
economies (including some in Africa) the forecast of growth
in 2008 is between 5,2% to 5,4% respectively for Africa and
Sub-Saharan. For 2009, according to the IMF forecasts (revised
in January 2009) these economies will have a growth of, respectively, 3,4% e 3,5%.
The policies of cautious economic management of the last years, taking advantage of the positive evolution of the prices of
the materials (especially for oil exporting countries), the economic diversification and the entry into international trade markets, are the basis of resistance of these economies to previous
times of crisis.
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
UNITED STATES OF AMERICA
P. 29
P. 28
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
4.1 INTERNATIONAL ECONOMY
4.2
4.3
The instability of financial markets was a characteristic of 2008 although particularly active in the end of the year, as a result of the
difficulties in world reference financial institutions (the bankruptcy of Lehman Brothers was an example).
In this extremely adverse international context dominated by the credit crisis and fears of recession in developed countries, Angolan economy continued to stand out positively in 2008.
The costs of risk reached unprecedented levels particularly in complex financial instruments, whit negative effects on market behaviour and fundraising. The industry of investment funds was particularly hit with atypical recovery volumes.
In fact, even if the Angolan society suffered the consequences of the present global slowdown, the low expression of the financial
market, the reduced financial exposure to the outside, and reduced needs of financing together with the introduction of more
prudent economic policies during the last years, lead to a rate of growth of GDP of 13,2% in 2008 (23,3% in 2007).
In this context, financial institutions have been forced to recognize new losses and to restrict even more their criteria of funding to enterprises and families. The uncertainty about the loss and the solidity of some institutions (particularly in the United States) reflected
on larger difficulties of funding and a growing pressure for the nationalization of some banks (see for example Citigroup and Bank of
America).
GDP GROWTH
25,0
GDP Growth
20,0
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
The year 2008 was a very negative year for the equity markets, with falls of 40% or 50% in share prices and a high intraday volatility.
NATIONAL ECONOMY
P. 31
P. 30
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
INTERNATIONAL FINANCIAL MARKET
15,0
10,0
5,0
0,0
2005
2006
2007
2008P
The oil sector continued to be the main responsible for the strong dynamism in the economic growth, showing its dominant importance in the economic activity of the Country.
In 2008, the oil sector grew 11,7% while other non oil sectors registered a strong dynamism and grew 18,6%. The most dynamic
sectors where the Manufacturing Industry, Agriculture, Commercial Services and Building Industry.
GDP COMPOSITION
Non-commercial Services
2008
Commercial Services
2007
Building Industry
2006
Electricity
Manufacturing Industry
Others
Oil
Agriculture, Silviculture and Fishing
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
4.4
On average, the rate of inflation stood at 12,5% in 2008, slightly above the 12,3% registered in 2007.
100,0
80,0
Inflation
The fact that the capital market is virtually restricted to the
transactions involving government securities, the absence of a
stock market or a corporate debt market turns out to be an element of protection against the escalation of the financial crisis.
76,5
60,0
31,0
40,0
18.5
20,0
12,2
13,3
12,5
0,0
2003
2004
Angolan financial system is not exposed in a direct and/or relevant way to the main assets and financial institutions affected
by the credit crisis
2005
2006
2007
2008
Given the importance that the oil sector continues to have in the Angolan economy and the production cuts agreed in the OPEC
as well as the expectation that the oil price will maintain around the 35 USD per barrel, it is right to forecast that the estimated
growth of (3%) for 2009, will be achieved even because Angola has peculiar characteristics that provide some protection against
the worsening of the international crisis.
During the last years the Angolan economic framework has
gradually become more solid. The budget surplus of 2008 and
the fact that the country holds a set of comfortable foreign
exchange reserves (estimated in 18,9 billions USD in the end
of 2008, the equivalent to 19 months of imports), mean that the
country is in a relatively comfortable position to overcome this
turbulent period in the international markets.
The exchange rate AKZ/USD kept stable during the year
(around 75) which contributed favourably to the inflation value recorded in 2008. This policy of stabilization of the Kwanza,
as well as the control of inflation was successful in the gradual strengthening of the level of trust of the Angolans in their
currency which is an important aspect for the stabilization of
the macroeconomic framework. Moreover, since summer, the
Kwanza appreciated against the euro and rand.
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
NATIONAL MONETARY, EXCHANGE
AND FINANCIAL SYSTEM
P. 33
P. 32
ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT
4.3 NATIONAL ECONOMY
The following table summarizes some economic indicators in the period 2004-2008:
Values at the end of each year
2005
2006
2007
2008
Real GDP (growth rate)
20,6
18,6
23,3
13,2
Inflation
18,5
12,2
12,3
12,5
Exchange rate AKZ/USD
80,787
80,191
75,017
75,132
Exchange rate AKZ/EUR
95,739
106,005
109,286
109,286
Exchange rate AKZ/RAND
12,668
11,393
10,973
10,973
The rates of growth of the monetary aggregates are still accented: private sector deposits in national currency almost doubled in
2008, while foreign currency deposit grew 34% in the year in analysizs.
The pace of credit growth slowed slightly during the year, but it grew 50,3% over 2007. It highlights the evolution of loans to
individuals whose weight in total credit increased to 43% compared to the 38% in December 2007.
During the year 2008, the BNA-Banco Nacional de Angola continued to make regular auctions of de CBS (Central Bank Securities)
and T-Bills (Treasury Bills). The average placement ranged from 13,65% for shorter term TBC´s and 14,91% for 6 month and 1 year
titles.
5
5.1
5.2
5.3
5.4
SYNTHESIS OF
THE ACTIVITY
OF THE MAIN
BUSINESS AREAS
Individuals and Companies
Microcredit
Transactions
Systems and Information Technology
5.1
The Banco Sol is a Bank directed to all segments of the market,
trying to base its presence on excellence and quality. In this con-
text, in 2008, became clear too the consolidation of the Bank
commitment as a socially responsible institution, continuing to
invest in rural and peri-urban areas, poor in infrastructures, fulfilling its promise to include in the commercial expansion plan,
when economically justified, areas of difficult access and with
no banking service .
Attracting new Customers (+ 49.997 than 2007), as well as improving the ability to offer products and services, led to results
widely in line with the goals for the current year.
CUSTOMERS AND BRANCHES
Nr of Branches
200.000
Nr of Customers
150.000
100.000
50.000
0
“THE BANCO SOL IS A BANK
DIRECTED TO ALL SEGMENTS
OF THE MARKET, TRYING TO
BASE ITS PRESENCE ON
EXCELLENCE AND QUALITY.“
2006
The number of proposals analyzed by the Credit Department
increased considerably. So the granted credit, measured in
USD, recorded an increase of 227,9%, reaching 400.977 thousands USD in the end of 2008. At the end of 2008, credit in foreign currency represented 51,8% in the structure of credit to
Customers (83,1% in 2007).
The increase in the volume of credits to small and medium enterprises, individuals and microcredit, was fundamental for this
result. These segments represented respectively 44,7%, 24,9%
2007
2008
and 14,7%, in the volume of granted credit until the end of
2008.
Moreover in the area of credit for individuals, was launched in
2008 the Young Graduate Credit, a pioneer product with the
mark of the Banco Sol which will retain young graduates to the
Bank. This is a product targeted to the younger segment of the
population, the so-called Geração Sol (Sun Generation) and
has as its purpose the financing of tuition and other teaching
material.
P. 37
Continuing the expansion program of the branches network
the year 2008 was marked by the opening of 2 new Agencies,
7 new Branches and 1 Business Centre. In this perspective the
commitment to a comprehensive and wide offer, the resizing of
the branch network is essential to the Bank so that the commercial network is able to assure the direct contact with Customers
according to convenience and proximity criteria.
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
INDIVIDUALS AND COMPANIES
5.2
CREDITS AND DEPOSITS
Expressed in thousands USD
Depósitos
800.000
Crédit
600.000
400.000
On December 31 2008, the net results obtained through this
business segment amounted to 4.165 thousands USD (1.722
thousands USD in 2007), representing 19,6% (28,3% in 2007) of
the net profit of the Bank in the end of 2008.
200.000
0
During 2008, the Banco Sol participated in several initiatives
inherent to this business segment, that are conferences, regional meetings, training sessions, seminars and meetings in
Angola promoted by institutions linked to microcredit such
ADRA, CLUSA-Cooperative League of USA and Banco de
Poupança e Crédito.
2006
2007
Customers Total Funds amounted to 1.025.502 thousands USD on December 31 2008, comparing to 435.644 thousand USD of
2007.
Current Account Deposits recorded a favourable outcome (156,1%) in comparison to 2007, even superior to the deposit account (98,7%).
CURRENT ACCOUNT DEPOSITS
Considering the importance that this kind of credit starts to
have in total credit, its growth is crucial for the evolution of the
450.000
FC
400.000
Granted Credit
Receivables (Cumulative)
1
Rural Microcredit
Commercial Microcredit
350.000
1
300.000
Credit Overdue and Delayed
250.000
Rural Microcredit
200.000
Commercial Microcredit
150.000
Nr of Customers
100.000
1) Includes capital and interests.
50.000
2008
Deposits in national currency, equivalent to 417.992 thousands USD in the end of 2008 (157.478 thousands USD in 2007), exceeded the foreign currency deposits, that on December 31 2008 amounted to 184.313 thousands USD (145.576 thousands USD,
in 2007).
In short, this is the evolution in this business area:
MICROCREDIT
Commercial Microcredit
NC
2007
The amount of the granted credit until the end of 2008 totalled 58.915 thousands USD (22.658 thousands USD in the end
of 2007). The continuous growth of the number of Customers
contributed to a sustainable growth of the results recording an
increase of 7.638 new Customers
Expressed in thousands USD
Rural Microcredit
Expressed in thousands USD
2006
In 2008, a protocol was signed between the Provincial Government of Luanda and the Banco Sol having in view the granting
of microcredit to the population of the province of Luanda.
2008
Despite the significant increase recorded in 2008 in the credit portfolio, the ratio of transformation of deposits into credit suffered
a decrease, that is 18,8% in 2008 (28,1% in the end of 2007).
0
credit portfolio of the Bank.
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
MICROCREDIT
P. 39
P. 38
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
5.1 INDIVIDUALS AND COMPANIES
2008
2007
2006
58.915
22.658
12.512
5.782
1.776
1.113
53.133
20.882
11.399
22.744
19.348
9.391
3.291
2.211
991
19.453
17.137
8.400
3.848
758
383
613
32
24
3.234
726
359
63.419
55.781
34.496
RURAL MICROCREDIT
Expressed in thousands USD
Luanda
Bié
In the end of 2008 existed five programs of support to microcredit managed by the Banco Sol. In terms of granted credit, on that
date, the position by program was the following:
Malange
Caxito
Zaire
Huambo
Huila
Bom Jesus
In the end of 2008, Caxito province had already used 1.153 thousands USD of a total of 5.782 thousands that the Banco Sol put at
the disposal of small business enterprises through several programs of support to the rural microcredit. The provinces of Huambo
and Benguela, with, respectively, 1.004 and 909 thousands USD, were almost as numerous in the use of the credit
COMMERCIAL MICROCREDIT
Luanda
Bié
Malange
Benguela
Caxito
Zaire
Huambo
Huila
Bom Jesus
In this credit type the province of Luanda tops the list of uses, recording, in the end of 2008, an amount of 23.671 thousands USD
of the total 53.133 thousands USD already used by other provinces. The provinces of Huíla and Benguela with, respectively, 7.116
and 6.523 thousands USD, come next.
2006
60.000
2007
50.000
2008
40.000
30.000
P. 41
Benguela
20.000
10.000
0
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
PROGRAMS TO SUPPORT MICROCREDIT
In the end of 2008 microcredit was distributed by province and type of credit as follows:
P. 40
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
5.2 MICROCREDIT
Banco Sol
Program
Angola
Government
Program
BP
Program
Coca-Cola
Government
Fund Program of the Province of
Luanda Program
Recognizing the importance of these small businesses and their contribution for the fight against poverty the Banco Sol will continue to get closer to these Customers, through the opening of branches in several provinces, creating the basis for these small
entrepreneurs to become more competitive in the economy of the country, assuring them a solid economic development.
5.3
5.4
Thus, willing to respond effectively to the needs of our Customers, on July 2008, the prepaid Kumbu Visa card was launched
which allows making operations in the country and abroad.
By the end of the year almost 4.600 Kumbu cards had been issued.
For Medium and Large Businesses, that is for Customers who,
because of their specific interests, needs and dimension require
a personalized service, the Banco Sol opened a specialized
Business Centre in order to improve the offer and quality of
its services and to strengthen its position in this important segment.
Created in previous years in order to enable our Customers to
realize most of banking operations without going to our branches, SOLNET and SOLSMS grew respectively, 14% and 100%,
in 2008. The importance of these services all over the country
and the growing number of banking operations performed especially via SMS confirm their positive impact on the life of our
Customers.
During 2008, the Bank implemented the complaints book
throughout the commercial network in order to answer to all
the situations that were not reported before and satisfy, at the
same time, the Customers’ needs.
In 2008, the Banco Sol reinforced the ATM and APT network
with, respectively, more 26 and 46 new units. At the end of
2008, the Banco Sol had issued, approximately, 80.600 MULTICAIXA cards, showing a strong expansion of this product and a
remarkable growth rate.
Regarding the importance of the areas of Risk and Compliance
in financial institutions the Banco Sol reinforced its policies and
models of risk management.
We believe that in 2008 the image of Electronic Banking was
consolidated, based on its dimension, security, rich functionality and greater availability.
In 2009 and following years, the Banco Sol will continue its Customers focused approach, in a multi-product perspective directed towards the construction of an excellent bank offer.
The year 2008, for the information technology area, was a
period in which significant results were obtained, such as the
development of new tools and the improvement of internal
procedures.
So we concluded, among others, the project of integration
between the applications in use at Multichoice and Banco Sol
(BANKA), that allowed the increase of record of payments of
subscriptions of services offered by that company, and INTRANET (internal site), allowing a better communication between
the several departments of the Bank, an increased availability
of internal information such as NAP’s, circulars and procedures
manuals.
The implementation of the Service Desk tool which improved
the Help Desk service in different areas of the Banco Sol, as well
as the conclusion of the access control system to the facilities
of the Bank were two other projects developed and concluded
in 2008.
Started in 2007, the process of outsorcing of the IT equipment
and the management of the communications network, was
concluded in 2008.
We started and developed new products and solutions, whose
completion is expected in 2009, and which will allow the bank
to turn its operations more efficient, reducing the operational
risk level and fastening its processing. The following projects
are included:
(A) Physically restructuring the communications network;
(B) Parameterization and monitoring configuration of the IT
infrastructure TANGO/04;
(C) Implementation of KANALO, a strategic plan of IT systems;
(D) Implementation of credit cards VISA and ELECTRON.
P. 43
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
P. 42
The expansion of the commercial network was accompanied by
an investment in the proposal of value by the Banco Sol, with
the introduction of new products and services, incorporating
an element of social responsibility.
SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS
INFORMATION SYSTEMS AND TECHNOLOGIES
OPERATIONS
FINANCIAL
ANALYSIS
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
6.9
6.10
Financial Overview
Evolution of Net Profit and Results
Total Assets
Credit on Customers
Provisions for Credit Risk
Customers Fund
Security Portfolio
Evolution in Operating Costs
Solvability Ratio
Pension Fund
6
6.1
FINANCIAL OVERVIEW
Amounts expressed in thousands USD, unless otherwise indicated
BALANCE
Total Assets (net)
Credits on Customers (net)
Total Customers Resources
Equity 1
1,104,412
187,093
1,025,502
40,023
472,537
122,290
435,644
19,537
FINANCIAL STATEMENTS
Financial Margin
Net Operating
Operating Costs
Net Profit
Cash Flow
41,514
61,179
29,895
21,248
33,521
15,896
30,153
20,516
6,086
12,618
9,610
19,589
13,153
4,450
8,396
5,338
11,069
7,436
3,359
4,878
RETURN
Return on Total Assets (RTA)
Net Operating/ Total Assets (net)
Return on Equity (ROE)
1.9
5.5
53.1
1.3
6.4
31.2
2.0
8.9
30.1
1.8
5.9
27.5
SOLVENCY
Solvency ratio 3
14.6
10.8
11.9
18.2
187,093
14,579
7.8
92.1
122,290
2,663
2.2
168.6
56,239
1,481
2.6
161.4
30,385
548
1.8
173.2
PRODUCTIVITY, EFFICIENCY, GROWTH
48.9
Cost-to-Income 2 (in %)
166,800
Costumers (nº)
53
Central Services, Business Centres, Agencies And Service Branches
515
(nº)
9.7
Employees (nº)
68.0
116,903
40
405
10.1
58.3
77,855
31
322
10.4
55.3
47,121
20
253
12.7
CREDIT RISKS
Total Loans (gross)
Total Overdue Loans
Credit Overdue (+90 d)/ Credit on Customers (in %)
Coverage of Overdue Loans by Provisions (in %)
221,191 188,880
55,247 30,048
197,391 170,721
14,420 10,527
1) In 2008, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº05/2007).
In 2007, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº05/2007), not considerating the allocation of capital to foreign exchange risk and gold.
2) General Administrative Expenses/ Net Operating.
3) In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº05/2007 of the BNA).
In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº05/2007 of the BNA), not considerating the allocation of capital to foreign exchange risk and gold.
FINANCIAL ANALYSIS
2005
2007
P. 47
“IN 2008, THE BANCO SOL
SHOWED A SIGNIFICANT
EXPANSION OF ITS ACTIVITY,
RESULTING IN THE
INCREASE OF TURNOVER,
DUE TO AN ADDITIONAL
CAPTURE OF CUSTOMERS
FUNDS AND THE GROWTH
OF GRANTED CREDIT TO
INDIVIDUALS AND
COMPANIES.“
2006
2008
FINANCIAL ANALYSIS
In 2008, the Banco Sol showed a significant expansion of its activity, resulting in the increase of turnover, due to an additional
capture of Customers funds and the growth of granted credit to
individuals and companies.
The net result of the Banco Sol amounted to 21.248 thousands USD in 2008, representing an increase of 249,1% compared
to 2007. In 2008, the return on equity (ROE) stood at 53,1%
(31,2%, in 2007) and the return on assets (ROA) at 1,9% (1,3%,
in 2007).
The total asset (net) amounted to 1.104.412 thousands USD
on December 31 2008, compared to 472.537 thousands USD
in 2007.
TOTAL ASSETS
Total Assets reached 1.104.412 thousands USD at the end of December 2008 (472.537 thousands USD on December 31, 2007),
representing an increase of 133,7% when compared to 2007.
The assets growth was induced essentially by the increase in the portfolio of bonds and other securities, mainly Treasury Bills (T-Bills), held
for sale and trading, and the increased volume of business with Customers (granted credit).
Expressed in thousands USD
2008
2007
2006
Monetary Assets and Claims on Credit Institutions
253.517
139.691
99.524
Customer Credit
173.661
120.412
55.247
Bonds, Other Securities and Equity
629.973
188.085
49.437
Fixed Assets
28.898
17.640
13.864
Other Assets, Prepayments and Accrued Income
18.363
6.709
3.119
1.104.412
472.537
221.191
EVOLUTION OF NET PROFIT
Expressed in thousands USD
Net Profit
P. 48
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2006
2007
2008
The net result reflects a very positive evolution of interest income (161,2%, compared to 2007) and operating income (102,9%, idem).
INTEREST INCOME AND OPERATING INCOME
Expressed in thousands USD
Interest Income
80.000
Operating Income
60.000
40.000
20.000
0
2006
2007
2008
The expansion observed in Customers credit, deposits, and interests on trading securities (Treasury and Central Bank Securities)
revealed fundamental for the evolution in interest income. O Cash Flow atingiu 33.521 milhares de USD em 2008 (12.618 milhares
Cash Flow reached 33.521 thousands USD in 2008 (12.618 thousands USD, in 2007), recording an increase of 165,7% when compared to the previous year.
FINANCIAL ANALYSIS
EVOLUTION OF NET RESULTS AND PROFITABILITY
6.3
P. 49
6.2
6.4
6.5
Customers gross credit amounted to 187.093 thousands USD on December 31 with a growth of 53% compared to the 122.290
thousands USD of December 31 2007, highlighting the growth of the credit to businesses and individuals.
Credit overdue totalled 14.579 thousands USD on December 31 2008 (in 2007, 2.663 thousands USD). Its weight percentage of
the total loan portfolio stood at 7,8% at the end of 2008, a slight increase compared to the ratio of 2,2% calculated on the same
date in 2007.
PROVISIONS FOR CREDIT RISKS
The evolution of the ratio of overdue loans over 90 days reflects the greater volume of overdue loans recorded in 2008, despite the
rigorous evaluation and selection in credit granting.
Corporate credit remained the main component of the credit to customers, representing 36% of total loans.
The provisioning effort, measured by the proportion of funds for credit impairment according to the loan portfolio, was determined either by the growth of overdue credit portfolio and the greater need for coverage of signs of impairment identified in the
credit portfolio.
Receivables (USD’000)
Serie 1
Overdraft
Guaranted
P. 51
P. 50
FINANCIAL ANALYSIS
The increase in the volume of Customers credit was supported primarily by the increase in Customers deposits, reflecting one of
the bank priorities in fundraising.
Microcredit
Social Fund
Housing
Auto
Funding
Wages
Companies
0
FINANCIAL ANALYSIS
CLIENT ON CUSTOMERS
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
6.6
6.7
Total Customers Funds increased to 1.025.502 thousands USD on December 31, 2008, showing clearly an increase of 135,4% in
comparison to the 435.644 thousands USD recorded on December 31 2007.
Financial assets held for negotiation and sale amounted to 611.888 thousands USD on December 31 2008 (176.599 thousands USD at
the end of 2007), representing 55,4% of total assets (39,7% on December 31 2007).
The increase of total Customers funds was supported by the growth of Customers deposits (98,7%), especially in national currency
(191,5%). Debts with securities Customers also contributed positively for the evolution of customers funds, recording an increase
of 226,3%, reaching 408.410 thousands USD on December 31 (125.176 thousand USD in 2007).
In 2008, the Bank position in the public debt market (TB-Treasury Bills) was active. The Treasury Bills are still the qualifying assets
that supports the use of liquidity to the Banco Nacional de Angola and also enables the dynamic of the secondary market by the
customers.
At the end of each year the financial assets were composed by the following titles:
Expressed in thousands USD
2008
2007
2006
CURRENT ACCOUNT DEPOSITS
National Currency
Foreign Currency
402.692
73.900
138.128
47.988
55.387
38.251
FIXED TERM AND NOTICE DEPOSIT
National Currency
Foreign Currency
15.300
110.404
19.350
97.588
1.457
71.445
FUNDS FROM OTHERS INSTITUITIONS
423.206
132.590
30.850
1.025.502
435.644
197.391
This trend in total Customers funds reflects not only the loyalty of Customers base but also the continued effort and focus of the
commercial teams in the mobilizations of funds as a support of the financing activity to business and individuals.
2008
2007
2006
Treasury Bills
181.212
-
-
TB-Committed
391.298
-
-
Banco Nacional de Angola Bonds (TBC)
24.329
176.599
44.229
TBC-Committed
15.049
-
-
Treasury Bonds
16.592
10.888
5.194
628.480
187.487
49.423
P. 53
FINANCIAL ANALYSIS
P. 52
Expressed in thousands USD
FINANCIAL ANALYSIS
SECURITIES PORTFOLIO
TOTAL CLIENT RESOURCES
6.8
6.9
Operational costs including staff costs, other administrative costs and depreciation for the year, totalled 29.895 thousands USD in 2008
compared to 20.516 thousands USD in 2007, showing clearly a 45,7% growth.
The capital of Banco Sol, calculated in accordance with the rules of the Banco Nacional de Angola on December 31 2008 (Notice nº 5/07, of September 12), stood at 40.023 thousands USD
on December 31 2008, compared to 19.537 thousands USD at
December 31 2007.
EVOLUTION IN OPERATION COSTS
SOLVABILITY RATIO
FINANCIAL ANALYSIS
The solvency ratio stood at 14,6% at the end of 2008, showing an
Expressed in thosands USD
Depreciation
30.000
Other Administrative Costs
25.000
Staff Costs
20.000
P. 55
P. 54
FINANCIAL ANALYSIS
The growth of operational costs was, however, lower than the growth of the net operating income (102,9%) thereby providing an
improvement in the efficiency ratio (48,9% in 2008, against 68,0% in 2007).
improvement over the 10,8% calculated on December 31 2007.
The increase in capital ratio reflects the positive impacts associated to the capital increase in 2008, the regulatory changes
introduced by the Banco Nacional de Angola and the Bank
activity which allowed the reinforcement of the core capital of
the Bank.
15.000
10.000
5.000
0
2006
2007
The staff costs amounted to 10.078 thousands USD in 2008
(6.971 thousands USD in 2007), representing an increase of
44,6% over 2007. Staff costs in 2008 incorporate the impact of
the arrival of 110 new employees during 2008 as part of the expansion plans of the Bank that is a larger Customers support
and a continuous improvement of service both in Luanda and
provinces.
Other administrative costs amount to 16.505 thousands USD in
2008 (10.329 thousands USD in 2007), representing an increase
of 59,8% in comparison to the previous year.
2008
This growth is essentially the result of the increase in lease and
rental costs (from 1.005 thousands USD in 2007, to 1.570 thousands USD in 2008) and specialized services (IT, surveillance
and security) that went from 3.101 thousands USD in 2007 to
6.267 thousands USD in 2008, reflecting mainly the strengthening of the operational structure of the Bank, the increase of
the number of Agencies and Services Branches and their modernization.
Depreciations totalled 3.312 thousands USD in 2008 (3.216
thousands USD in 2007).
6.10
PENSION FUND
On March 13 2007 The Banco Sol Pension Fund was constituted
and it is managed by the AAA Pensões, SA. This Pension Fund
will ensure the financial implementation of the Pension Plan
and will have, in accordance with the applicable law, autonomous assets assigned to the implementation of the Pension
Plan.
On July 8 2008 it proceeded to the amendment to the constitution contract of the Pension Fund and Pension Plan, establishing as a cut-off point the 30 of April 2008.
The Pension Plan is a defined benefit plan and non-contributory. The Banco Sol is the only provider of the Closed Pension
Fund and will provide a Retirement Pension for Old Age and a
Death Benefit.
All the employees of the Banco Sol which rendered at least six
years of continuous services are considered beneficiary of the
Pension Fund, entitled to all the benefits of the Pension Plan.
On the date of the constitution of the Pension Fund were considered beneficiaries of the fund all the employees that met this
criteria in this date.
On 31 December 2008 the actual value of liabilities for retirement and survival pensions was 13.707 thousands USD.
7
PROPOSAL
FOR THE
APPLICATION
OF PROFITS
7
“ACCORDING TO THE
STATUTE OF THE BANCO SOL
AND THE ANGOLAN
LEGISLATION,
IN PARTICULAR THE LAW OF
THE FINANCIAL
INSTITUITIONS Nº 13/05,
IT IS PROPOSED THAT THE
NET PROFIT OF THE YEAR
2008 IN THE AMMOUNT
OF 1.597.214 THOUSANDS
KWANZAS, AS APPLIED
AS FOLLOWS...”
(A) 159. 721 thousands Kwanzas to reinforce the legal reserve;
(B) 159. 721 thousands Kwanzas for the allocation of dividends to shareholders;
(C) 87.847 thousands Kwanzas for distribution to the employees;
(D) 1.189.924 thousands Kwanzas to retained earnings.
P. 59
According to the statute of the Banco Sol and to the Angolan legislation, in particular the law of the financial institution nº 13/05,
it is proposed that the net profit of the year 2008 in the amount of 1.597.214 thousands Kwanzas, is applied as follows:
PROPOSAL FOR THE APPLICATION OF PROFITS
PROPOSAL FOR THE APPLICATION OF PROFITS
8
FINANCIAL
STATEMENTS
8.1 Balance Sheet
8.2 Income Statements
Annex to the Accounts
Anexx I - Inventory of Securities and Investiments
Anexx II - Statement of the Movement of Intangible and Tangible Assets
2007
TAkz
2007
TUsd
138,752 6,259,166 83,430
16,516
506,914
6,757
98,249 3,713,915 49,504
173,661 9,033,663 120,412
628,480 14,065,841 187,487
1,493
44,849
598
3,085
113,871
1,518
25,813 1,209,548 16,122
1,894
97,252
1,296
16,469
406,128
5,413
2008
TUsd
186,900
52,019
262,581
0
21,904
554
41,654
16,018
2,491
693
3,500
0
3,197
4,040
12,792
P. 63
18,803 3,685,910 49,130
628,480 14,069,698 187,538
239,869
303,101
959,714
10,284
2,825
14,963
83,017,614 1,104,412 35,451,147 472,537
5 10,429,819
6 1,241,527
7 7,385,304
8 13,053,905
9 e Annex I 47,242,192
10
112,190
Annex II
231,908
Annex II 1,940,338
11
142,402
12 1,238,029
2008
TAkz
OFF BALANCE SHEET ITEMS
Bank Guarantees and other liabilities
Guarantees
773,010
Open Documentary Credits
212,353
Commitments with Third Parties
1,124,772
Liabilities with service
Deposit and custody of values 1,646,465
Collecting of values abroad
41,620
Pledged Assets
3,131,094
Exchange Transactions
1,204,027
Received Guarantees
Received Guarantees
1,413,404
Outsourced Services
47,242,192
TOTAL ASSETS
ASSETS
1. Cash and Claims of Central Bank
2. Claims of Credit Instituitions
3. Others Claims on Credit Instituitions
4. Credits on Customers
5. Bonds and Other Securities
6. Investiments
7. Intangible Assets
8. Tangible Assets
9. Other Assets
10. Account Reconciliations
Notes
Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousand of American Dollars (TUsd)
BALANCE AT 31 DECEMBER 2008 AND 2007
BALANCE SHEET
8.1
FINANCIAL STATEMENTS
TOTAL EQUITY
TOTAL LIABLITIES AND EQUITY
9. Capital
10. Funds
11. Reserves
• Reserve for the Maintenance Equity
• Revaluation reserve
• Legal Reserve
• Other Reserves
12. Retained Earnings
13. Financial Results
LIABILITIES AND EQUITY
1. Central Bank Resources
2. Resources from other Credit Instituitions
3. Deposits
(A) Current Account
(B) Fixed Term or Prior Notice
4. Resources from Other Entities
5. Debt Securities
6. Other Liabilities
7. Account Reconciliation
8. Provisions for Risks and Charges
(A) Provisions for general credits risks
(B) Other Provisions
18
18
18
18
18
18
18
15
16
17
17
17
13
13
13
14
Notes
6,536
0
3,024
2,935
577
0
21,248
296,762
22,635
55,821
174,951
43,356
437,534
456,587
3,466,054
46,110 1,457,286
83,017,614 1,104,412 35,451,147
491,266
0
227,301
220,609
43,356
0
1,597,214
19,425
472,537
3,956
302
744
2,332
578
5,832
6,086
453,113
3,551
2007
TUsd
79,551,561 1,058,302 33,993,861
1,377,573
18,326
266,402
2007
TAkz
0
0
303,054
186,116
116,938
132,590
0
3,717
8,711
5,040
2,612
2,428
2008
TUsd
0
0
0
0
602,296 22,736,020
476,592 13,962,982
125,704 8,773,038
423,206 9,947,320
1,010
0
2,290
278,870
27,053
653,533
2,447
378,118
0
195,989
2,447
182,129
0
0
45,273,979
35,824,924
9,449,055
31,812,008
75,921
172,145
2,033,579
183,929
0
183,929
2008
TAkz
“THE BANCO SOL, S.A. WAS
CONSTITUTED WITH THE DEED
OF SEPTEMBER 13 2000, HAS
ITS HEADQUARTERS IN LUANDA AND ITS COMPANY PURPOSE IS THE EXERCISE OF THE
BANKING ACTIVITY, INCLUDING
MICROCREDIT, FINANCIAL AID
PROGRAMS TO HEALTH AND
PROPERTY TAX CREDIT WITHIN
THE LIMITS ALLOWED BY LAW.
IT MAY ALSO ACQUIRE INTERESTS IN LIMITED LIABILITY
COMPANIES AND DISPOSE OF
SHARES SINCE THAT DOES NOT
JEOPARDIZETHE PROPERTY ASSETS AND IS NOT AGAINST THE
APPLICABLE LAWS.”
8.2
INCOME STATEMENT
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
FINANCIAL STATEMENTS
P. 64
COSTS
1. Interest expense
2. Commissions
3. losses on financial transactions
4. General administrative expenses
(A) Personal Costs
• Managment Board Remuneration
• Employees Compensation
• Compulsory Social Charges
• Facultative Social Charges
• Other Personal Costs
(B) Cost of Supplies
(C) Outsourced Services
5. Taxes and fees
6. Other costs and losses
7. Depreciation
8. Provisions
9. Extraordinary losses
10. Income taxes
11. Profit
19
21
22
2,422,187
43,850
811,647
1,998,195
757,520
41,497
582,758
83,188
47,755
2,321
233,749
1,006,927
12,808
54,146
248,929
1,683,465
126,111
0
1.597,214
626,003
32,223
25,250
583
10,798 1,214,051
26,583 1,297,928
522,997
10,078
23,790
552
413,955
7,753
58,626
1,107
20,947
635
5,679
31
172,023
3,110
602,908
13,395
3,271
170
10,983
720
241,249
3,312
486,191
22,396
47,811
1,678
0
113,678
456,587
21,248
8,344
337
16,182
17,300
6,971
317
5,518
781
279
76
2,293
8,036
44
146
3,216
6,481
637
1,515
6,086
8.998,551
119,771 4.523,001
60,288
5.542,726
0
845,314
1,286,785
268,451
1,009,906
45,368
73,737 1.818,597
0
0
11,246
565,770
17,119 1,560,326
3,571
196,997
13,435
351,094
603
30,216
24,241
0
7,541
20,798
2,626
4,680
403
8,998,551
119,711 4,523,001
60,288
25
26
anexo II
27
28
15
TOTAL
PROFITS
1. Interest Income
2. Income Securities
3. Commissions
4. Profits from financial trasactions
5. Other Incomes
6. Reversals of provisions and write off
7. Extraordinary profits
TOTAL
2007
TUsd
Notes
24
20
21
22
23
27
28
2008
TUsd
2007
TAkz
2008
TAkz
1. CONSTITUTION AND ACTIVITY
The BANCO SOL, S.A. was constituted with the deed of September 13 2000, has its headquarters in Luanda and its company purpose is the exercise of the banking activity, including
Microcredit, financial aid programs to health and property tax
credit within the limits allowed by law. It may also acquire interests in limited liability companies and dispose of shares since
that does not jeopardize the property assets and is not against
the applicable laws.
In compliance with the rules and instructions of the Banco Nacional de Angola referring to those items for official publication, we specify below the notes and information considered
relevant for the attached financial statements.
2. BASES OF REPORT AND DISCLOUSURE
(A) Currency of report
The Bank has implemented, since the beginning of its activity,
the accounting and reporting rules in effect in Angola for the
financial institutions, that require the preparation of account
report in the local currency (Kwanzas), within the principle of
multicurrency system.
The financial statements are presented in thousands of Kwanzas (TAkz), prepared under the historical cost convention and
laid on the basis of the continuity of operations and in conformity with the accounting principles of prudence, specialization
of the financial year, accrual of substance over form, of materiality and consistency, and are in accordance with the Plan
of Accounts for the banking sector established by the Banco
Nacional de Angola.
In order to provide the disclosures of the financial statements in
a comparative universal reference, the financial statements are
also presented in thousands USD (TUsd), in accordance with
the policy of conversions described in the Note n. º 3.
(B) Context of Presentation
The Banco Sol does not own and is not included in any financial
conglomerate, as defined in the Notice n. º 15/07, of September
12, 2007. Thus the established in the Notice n.º 14/07, of September 12, referring to the preparation of consolidated financial statements of the financial conglomerate, does not apply.
The presented financial statements refer exclusively to the individual activity of the Banco Sol, and have not been adjusted to
the Instructive n.º 8/07, of September 12, which sets the rules
for consolidation of the equity method. (Note 10).
(C) Comparability
With the exception of the accounting policies indicated below,
which became effective during the Financial Year 2008, the
Bank has been consistent in applying the accounting criteria
adopted in the previous year:
• Classification and provisioning of credit operations and receivable
interest, which came to be in accordance with the Notice n.º 9/07,
of September 12 (paragraph b) of the Note 4);
• Equity and consolidation, in accordance with the Notice n.º 14/07
and Instructive n.º 8/07, both of September 12 (paragraph e) of the
Note 4);
• Application of the discount factor to monetary capital items and
fixed assets in accordance with the provisions of Notice 10/07
and 11/07, of September 12 (paragraph f) of the Note 4.
(D) Derogations
The disclosures in the notes to the financial statements are in
accordance with the provisions of the Notice n. º 15/07 of September 12, 2007, with the exception of:
• Credits transfer to losses, renegotiations and recoveries occurred during the period, that because of operational difficulties, could not be made public;
• Information about the net income or loss, income or operating and
non-operating costs recorded as investment adjustments, not released due to lack of financial statements of the subsidiaries as referred
to in Note 10.
FINANCIAL STATEMENTS
YEAR ENDED DECEMBER 31, 2008
Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousands American Dollars (TUsd)
P. 65
INCOME STATEMENTS AT 31 DECEMBER 2008 AND 2007
4. ACCOUN TING POLICIES
As a precaution was maintained the accounting policy described in the paragraph f ) of the Note 4, referring to the accounting of the monetary updates of fixed assets and respective
depreciations, not applying the provisions of the Directive n.º
3-DSI-07, of September 25, which states that the updating of
shared values should be recorded in the income accounts of
the year. The effect, net of depreciation, on the monetary adjustment for the Financial Year 2008, recorded in revaluation
reserves, was of 171,480 TAkz (2,280 TUsd).
Incomes and expenses are recognized in accordance with the
accounting principle of accrual, being registered when accrued,
regardless of time of payment or receipt.
3. CONVERSATION OF THE CURRENCY OF PRESENTATION
The financial statements are presented in TAkz and TUsd being
the position of the USD expressed as an indicative, and obtained with the conversion of the Kwanza to the average Exchange rate of the last year published by the Banco Nacional
de Angola.
The exchange rates Akz/Usd used in the preparation of the financial statements in TUsd were the following:
Financial Year
Exchange Rate
31 Dec 2008
31 Dec 2008
75,169
75,023
The accounting policies and valuation criteria adopted for the
preparation of the financial statements are consistent with the
previous Financial Year except as stated in the paragraph c) and
d) of the Note 2.
the Notice n.º 9, as shown below:
NOTICE Nº 9/07
Risco Classes
Limits
A
B
C
D
E
F
G
0% - 0,99%
1% - 2,99%
3% - 9,99%
10% - 19,99%
20% - 49,99%
50% - 99,99%
100%
(A) Recognition of income and expenses
(B) Provisions for credit risks
Provisions for credit risks were incorporated in accordance with
the Notice n.º 9/07, of September 12, of the Banco Nacional de
Angola and are intented to cover the potential risks in the loan
portfolio, including current credit, credit and interests, overdraft, receivable interests, credit and irrevocable credit lines
unused.
For the purpose of calculating the provisioning, it was made a
classification of all the reported credit transactions at December 31, 2008, being this classification the initial one for the
Notice n.º 9. The classification process took into account the
information referring to the characteristics and risks of the credit holder, the operation and its guarantees at the time of the
classification.
The provisions were calculated considering the fees associated
to the level of risk obtained by the final classification of each
credit operation, which differs from the original classification
because it is affected by the entrainment of default and customer. The process of entrainment results into a conversion of
the initial classification of the customers operations into a single classification for all customer operations, reflecting the level
of risk of the worst single classification of the customer operations. Because there are no positions of customers included in
economic groups the process of entrainment to the group level
was not effected.
Basing on the final classification per operation, and disaggregating customer positions in a normal situation and
a default situation, the Bank applied the provisioning percentage within the limits of the table of the risk classes in
BANCO SOL FEES
Customers in a
Customers in a
Normal Situacion
Default
0,50%
1,50%
5,00%
12,50%
n/a
n/a
n/a
n/a
2,50%
7,50%
17,50%
47,50%
95,00%
100,00%
n/a - not applicable
(C) Transactions in foreign currency
Transactions in foreign currency are recorded in accordance with the principles of the multi-currency system, according to which,
each operation is recorded exclusively on the basis of the currencies involved. So all the balancing items expressed in a foreign currency, except bank notes and coins, are converted to Kwanzas at the end of each accounting month, with reference on the average
rate announced by the Banco Nacional de Angola.
Spot Foreign Exchange Position
The spot foreign exchange position in each currency is given by the net balance of assets and liability in that currency, plus amounts
of spot transactions pending and operations on credit due within the next two working days. The spot foreign exchange position
is reviewed monthly, based on the average exchange released by the Banco Nacional de Angola within the movement in foreign
currency position (national currency) in consideration of costs and revenues for the Financial Year.
Foreign Notes and Coins
Foreign notes and coins are valued daily with bases on the average Exchange rate released by the Banco Nacional de Angola. The
resulting exchange differences are accounted as incomes or expenses for the financial year.
Conversion into Kwanzas of results in foreign currencies
With reference to the end of each month all the results expressed in foreign currency are converted to Kwanzas with basis on the
average exchange of buy and sell. This procedure involves the change of the spot exchange position in each foreign currency
involved against the national currency.
The incomes/expenses in each foreign currency are credited/debited in return for the respective spot exchange position.
FINANCIAL STATEMENTS
The accounting policy described in the paragraph e) of the
Note 4, was derogated in what refers to the registration of the
acquisition at historical cost, for the participation made in the
SLN entity (Note 10), since its cost has not been totally paid
(Note 15). The participation is registered in Euros at the average
rate of the Banco Nacional de Angola at December 31, 2008. If
the amount already paid had been recorded at the historical
cost, the value of the participation would be higher than 5,388
TAkz (72 TUsd).
P. 67
P. 66
FINANCIAL STATEMENTS
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
(D) Securities transactions
Trading Securities
Are considered trading securities those purchased with term
or with a sale target that does not exceed six months. The Bank
proceeds to the transfer of the securities to the customers and
these transactions are considered as sales.
The securities issued at a discounted value (Treasury Bills and
Central Bank Securities) are recorded at their nominal value.
The difference between the nominal value and the purchase
value is considered as revenue with deferred profitability. Monthly the accrued interests are included in their respective income accounts.
Investment Securities
Are considered investment securities those securities acquired
with the purpose of retaining them for a period exceeding six
months.
Government Bonds indexed to the Usd are registered in the National Currency, according to the Directive n.º 1-DSB-2006, of
January 16, of the Banco Nacional de Angola, which establishes
that the value of acquisition must be registered in Kwanzas and
updated according to the reference exchange index, being this
update registered in the account of fluctuations of values and
monthly in the account of profit and losses. An equal treatment
of registration is given to the premium paid by the Bank for
the purchase of securities to Customers, the discount implicit
in securities and interests which are specialized in accounts of
results for their net income.
(E) Investments
Financial investments are valued at cost in Kwanzas, at the time
of investment, independently of the currency of the execution
of the investment.
The evaluation of the relevance of the shares and the determination of its value is carried out in accordance with the Instruction n.º 8/07, of September, which defines the scope and rules
of application of the equity method. Whenever there is insufficient information for the evaluation and determination of the
value of the subsidiary, it is held at cost in Kwanzas (Note 10).
Tax
Intangible Assets
33%
FIXED ASSETS
• Buildings
between 2% e 10%
• Works in Rented Buildings
4%
EQUIPMENT
• Furniture and Material
10%
• Machinery and Tools
14%
• IT Equipment
33%
• Interior Instalations
10%
• Transportation Material
33%
• Security Equipment
10%
(G) Reserves of monetary revaluation of the Share Capital
and other Capital elements
(F) Intangible and Tangible Fixed Assets
Intangible assets include the costs incurred with the establishment and organization of the Bank, transfers, pluriannual costs
and systems for the automatic processing of data (software).
These costs are amortized according to the method of annual
amounts during a period of three years.
Tangible assets are valued at cost, modified by the monetary
updates in the CPI Index – Consumer Price Índex, according to
the Notice n.º 10, of September 12. At the end of each month
it is applied to the cost or present value of the good, the coefficient resulting from the monthly CPI, released by the Banco
Nacional de Angola. The resulting value of the update is recorded under the revaluation reserves of fixed assets.
The fixed assets are presented net of the accumulated amortizations which were also affected by the updatedes described
above, which are calculated from the actual date of entry into
operation of the good according to the method of annual
amounts.
The rates to reinstate the gross values of used goods are the
following:
The criteria adopted for monetary revaluation of the Share Capital and other Capital elements base on the Notice n.º 10/07,
September 12, and Directive n.º 3-DSI-07, of September 25,
which states that theupdate must be processed in accordance
with the CPI – Consumer Price Index disclosed by the Banco
Nacional de Angola, with updates recorded only in the case of
deflation in profit and loss accounts (costs).
of its application to calculate the tax for the year resulted in an
effective rate of 0 % (19,93% on December 2007). The tax rate
obtained results from the fact that, after deductions and addition to the taxable subject, there is no assessment on which the
Corporate Income Tax may focus.
Financial statements are subject to revision and correction during a five year period by the tax authorities. In the fiscal year
2008 the tax authorities conducted an audit that covered the
years 2005 to 2007. In this process were made corrections only
to the tax statement of 2006, being the values paid by the Bank
on account of adjustments recorded under extraordinary income (Note 28).
(J) Distribution of Income
The dividends are recognized as liability and deducted from
shareholders equity, after approval by shareholders. The Bank
has a policy of distribution of dividends to shareholder, and results to employees.
(K) Retirement and Survival Pensions
The Pension Plan of the Banco Sol was created under the terms
of the Decree n.º 2-99 of March 19 and is regulated by the Decree n.º 25-98 of August 7, being its contributions complementary to the contributions to the Social Security System established by the Law n.º 7/04 of October 15 (Social Security Law).
(H) Provisions for various risks and contingent liabilities
These provisions are constituted when a present obligation (legal or constructive) exist, resulting from past events where it is
likely the future expense of resources and this could be determined reliably. The provision represents the best estimates of
the Bank of any amount that would be necessary to pay in order
to settle the liability at the balance date (Note 17).
(I) Income Tax
The Bank is subject to the Corporate Income Tax at the rate of
35%, being considered as a tax payer of the A Group. The Income Tax for the year is determined on the basis of the results,
after deducting the tax exempt income and additional costs
not accepted for tax purpose.
By authorization of the General Directorate of Taxes the Bank
benefits from a reduced tax rate (17,5%), which in the context
On July 8, 2008, proceeded to the amendment to the contract
of constitution of the Pension Fund, as well as the Pension Plan,
having been established as a cut-off point the 30th of April
2008. The changes were authorized by order of the Ministry of
Finance dated July 8, 2008, and consisted of:
•
•
•
•
Exclusion of Early Retirement Pension;
Amendment to the right and form of payment of death benefit;
Amendment to the funding and capitalization;
Definition of the impossibility of extraordinary contributions
to the Fund by its participants;
• Definition of % of pension growth to 0%;
• Amendment to the mortality table SNL to ANGV.
FINANCIAL STATEMENTS
The foreign exchange forward position of each currency is given by the net balance of assets and liabilities, of forward operations waiting payment and is not covering the spot foreign
exchange position. All the contracts referring to these operations are valued monthly on the basis of the average rate of
reference of the Banco Nacional de Angola. The differences for
the conversion into Kwanzas, at contracted rates, represent the
cost or benefit of the revaluation of the forward position, being
recorded into an account of revaluation of the exchange position in exchange of costs and revenues for the Financial Year.
Government Bonds in foreign currency (Usd) are registered in
the nominal values. The difference between the nominal value
and the value of purchase is considered as revenue with deferred profitability. Monthly the accrued interests are included in
their respective income accounts.
P. 69
P. 68
FINANCIAL STATEMENTS
Foreign Exchange Forward Positions
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
According to the Pension Plan, the plan of benefits is designed in the form of defined benefits of general nature and to all employees, ensuring:
6. CURRENT AVAILABILITIES IN OTHER CREDIT INSTITUITIONS
National Credit Institutions
TUsd
2008
4.538
TAkz
2007
142.337
TUsd
2007
1.897
Credit Institutions Abroad
900.399
11.978
364.577
4.860
1.241.527
16.516
506.914
6.757
The cost considered in the Financial Year, set out in the Note 24, relates to the calculated estimate based on the actuarial study
reported on December 31, 2008.
The availability in credit institutions of the Country refers to the values awaiting collection.
5. CASH AND AVAILABILITIES
The balance of the account of availability on foreign institutions (in FC) includes the balance of accounts in correspondent banks,
including these amounts in the managing of the activity of the Bank.
This item is divided as follows:
Cash
TAkz
2008
4.191.652
TUsd
2008
55.763
TAkz
2007
2.691.110
TUsd
2007
35.871
Claims on the Central Bank
6.238.167
82.989
3.568.056
47.559
138.752 6.259.166
83.430
10.429.819
7. OTHER CREDITS ON FINANCIAL INSTITUITIONS
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
Other credits in National Financial Inst.
The section of Claims on the Central Bank includes the deposits with the Banco Nacional de Angola to satisfy the legal requirements for minimum reserves calculated on the basis of the amount of deposits and other effective liabilities.
The ratio of required reserves in national currency is of 15% on the Means of Payment established by the Global Monetary Program,
as set in the Instruction n.º 4/07 of August 30, 2007. The demand for reserves is calculated every two weeks on the arithmetic average of the balances of the weekdays of each period.
Other credits in Financial Inst. Abroad
TAkz
2008
0
TUsd
2008
0
TAkz
2007
600.460
TUsd
2007
8.004
7.385.304
98.249
3.113.455
41.500
98.249 3.713.915
49.504
7.385.304
FINANCIAL STATEMENTS
The actuarial study obtained quantifies the amounts concerning the responsibilities, considering the post-employment benefits
referred above, and the assumptions expressed in the Note 30.
TAkz
2008
341.128
P. 71
P. 70
FINANCIAL STATEMENTS
This item is divided as follows:
• The Retirement Pension for Old Age, due after 60 years of age, as long as the participants counts with at least 6 years seniority
starting from July 31, 2006;
• Death Benefit, to the participants of the Fund, independently from the eligibility and qualifying period.
The amount recorded in applications in foreign credit institutions reflects the account deposits in correspondent banks, which are
made in order to maximize the available resources abroad.
On December 31 2008 the account deposits abroad earned interest at rates ranging from 1,52% to 4.9% for the 24 transactions in
U.S. Dollars and between 2,95% and 4,9% for the 2 operations in Euros, with all operations presenting a residual maturity up to 3
months.
P. 72
FINANCIAL STATEMENTS
This section is divided as follows:
MAkz
2008
DOMESTIC CREDIT
NATIONAL CURRENCY
Public Sector
Private Sector
FOREIGN CURRENCY
Public Sector
Private Sector
Credit Abroad
Due Credit with Guarantee
Due Credit without Guarantee
Provision for Credit (Note 27)
MUsd
2008
MAkz
2007
MUsd
2007
194.337
6.014.918
6.209.255
2.585
80.019
82.604
128.182
1.300.941
1.429.123
1.709
17.340
19.049
0
6.690.464
6.690.464
12.899.719
67.980
12.967.699
537.635
558.280
1.095.914
14.063.613
(1.009.708)
13.053.905
0
89.006
89.006
171.610
904
172.514
7.152
7.427
14.579
187.093
(13.432)
173.661
1
7.053.058
7.053.059
8.482.182
492.594
8.974.776
158.900
40.863
199.763
9.174.539
(140.876)
9.033.663
0
94.012
94.012
113.061
6.566
119.627
2.118
545
2.663
122.290
(1.878)
120.412
The definition of domestic credit and credit abroad is made according to the classification of resident transactions (domestic credit)
and non-resident transactions (credit abroad).
The increase in credit occurred in the course of the Financial Year credit is associated to the policy of growth and the Bank’s penetration in the market, and is mainly a result of operations of the segments of small and medium enterprises, individuals and
microcredit
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
Up to 3 months
2.373.367
31.574
925.977
12.343
3 months to 6 months
1.737.842
23.119
922.229
12.293
6 months to 1 year
1.280.226
17.031
2.648.357
35.301
1 year to 5 year
7.041.021
93.669
3.907.159
52.079
More than 5 years
1.428.552
19.005
580.809
7.742
202.605
2.695
190.008
2.532
187.093 9.174.539
122.290
Advance Depositors
14.063.613
9. BONDS AND OTHER TITLES
This item is divided as follows:
TAkz
2008
NEGOTIATIONS SECURITIES
Treasury Bills (T-Bills)
T-Bills - Committed
Central Bank Securities
Central Bank Securities-Committed
INVESTMENT SECURITIES
Bonds
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
13.621.484
29.413.516
1.828.760
1.131.240
45.995.000
181.212
0
391.298
0
24.329 13.249.000
15.049
0
611.888 13.249.000
0
0
176.599
0
176.599
1.247.192
47.242.192
16.592
816.841
628.480 14.065.841
10.888
187.487
The constant balance under securities trading is made entirely by Treasury Bills and Central Bank Securities, acquired by the Bank
during the financial year 2008, and maturing in 2009. The committed amounts are passed on to customers (Note 14).
In the human resources policy, the Bank has granted loans to employees with values amounting to 1,158,422 TAkz (15,411 TUsd).
The amount of loans to related entities is 1,710,353 TAkz (22,753 TUsd), of which 1,683,127 TAkz (22,391 TUsd) have been used.
The amount of Credit on Customers is divided on residual maturity as follows:
The constant balance under bond investment consists of indexed Treasury Bills in foreign currency (U.S. Dollars) issued in 2007, with
maturities from 3 to 9 years. The securities in the portfolio were acquired in the context of projects to support public investment
and national reconstruction.
Information about quantities, nominal value, acquisition value, average value of acquisition, market price and book price is detailed
in the Annex I.
The accounting policies are described in the paragraph d) of the Note 4.
P. 73
8. CREDIT ON CUSTOMERS
FINANCIAL STATEMENTS
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
P. 74
MUTOMBE, SARL
EMIS
BVDA
IMOSOL
SOPROS
SOLMIX
SLN
Provision for financial invstements (Note 27)
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
1.083
32.430
14.255
880
123
48
63.371
112.190
0
14
431
190
12
2
1
843
1.493
0
1.083
32.430
12.419
0
0
0
0
45.932
(1.083)
14
432
166
0
0
0
0
612
(14)
112.190
1.493
44.849
598
Financial investments are part of the investment strategy defined by the Bank, having acquired in 2008 new shares in Imosol, Sopros,
Solmix and SLN.
The value of investment in SLN, is signed but not fully settled. It is expected that the subsidiary requests the processing of the agreed
payments, with the due amount recorded under the item other liabilities (Note 15) with the amount of 12,972 TAkz (173 TUsd).
Credits between the Bank and its subsidiaries totalled 938,425 TAkz, (12,484 TUsd), existing too supplies obligations granted by the Bank
to the subsidiary Sopros (Note 11) and expenses incurred by the Bank on behalf of the subsidiary Imosol (Note 12).
Afterwards it is given information about the capital structure of subsidiaries and % of holding:
Currency
MUTOMBE, SARL
EMIS
BVDA
IMOSOL
SOPROS
SOLMIX
SLN
n/a – not applicable
n/a – not availabe
Share Capital
Type
Nº of Shares
% Holding
Usd
2.406.300
Akz
n/d
Akz 1.343.000.000
Akz
1.600.000
Akz
1.588.800
Akz
160.000
Eur
706.387.500
Shares
Shares
Shares
Shares
Shares
Shares
Shares
45
n/d
1.419
n/d
80
n/a
308.093
45,0%
4,45%
0,0001%
55,0%
8,0%
30,0%
0,0436%
The policy of valuation of share is described in the paragraph e) of the Note 4.
11. OTHER ASSETS
The balance of other assets totalling 142,402 TAkz (1,894 TUsd) refers to receivable amounts on account of services of collections of
taxes in the amount of 56,301 TAkz (749 TUsd), with a subscribed capital not realized by the shareholders of 56,376 TAkz (750 TUsd)
as in the Note 18, and a loan to the subsidiary Sopros of 4,134 TAkz (55 TUsd).
FINANCIAL STATEMENTS
FINANCIAL STATEMENTS
This item is divided as follows:
It was not made an estimation and valuation of the shares in accordance with Instructive No. 8, September 12, because: i) inexistence of financial information available at 31 December 2008 (Imosol, Solmix and Sopros), ii) holdings are not relevant for the application of equity method (Emis, BDVA and SLN), iii) there are on-going negotiations for the sale of the subsidiary Mutombe, and,
cumulatively, none of the subsidiaries has made available the financial statements for the year ended December 31, 2008.
P. 75
10. INVESTMENTS
12. ACTIVE REGULARIZATION ACCOUNTS
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
Interdepartamental Accounts
237.700
3.162
9.013
120
Interests and Other Receivable Accounts
311.979
4.150
173.385
2.311
Deferred Costs
505.728
6.728
31.431
419
0
0
8.456
113
182.622
2.429
183.843
2.450
1.238.029
16.469
406.128
5.413
Fluctuations
Other Regulatization Accounts
The account of interest and other receivable incomes represents the return of investments within foreign credit institutions, credit
granted and trading / investment securities.
The differed costs include amounts referring to various elements, such as insurance and annuities. This item includes too invoices
referring to debts to suppliers which are under a process of review and acceptance.
The amount expressed in other regularization accounts refers to various situations, such as stewardship, cheques clearing, other
values pending of settlement and assets with associated legal procedures. Among these are:
• Assets with associated legal procedures, amounting to 46.680 TAkz (621 MUsd) which refer to frauds and whose balance is totally
provided (Note 17);
• Expenses occurred on behalf of the subsidiary Imosol, amounting to 125,306 TAkz (1.667 MUsd).
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
P. 76
FINANCIAL STATEMENTS
The balance of this account is divided as follows:
TAkz
2007
TUsd
2007
30.269.951
5.554.973
35.824.924
402.692 10.362.762
73.900 3.600.220
476.592 13.962.982
138.128
47.988
186.116
1.150.096
8.298.959
9.449.055
45.273.979
15.300 1.451.707
110.404 7.321.331
125.704 8.773.038
602.296 22.736.020
19.350
97.588
116.938
303.054
TUsd
2008
TAkz
2008
DEPOSITS
National Currency
Foreign Currency
FIXED-TERM OR AT NOTICE DEPOSITS
National Currency
Foreign Currency
The balance with related entities recorded in this item amounts to 1,267,026 MAkz (16,856 MUsd).
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
Loans
300.676
4.000
300.092
4.000
Other Resources
218.297
2.904
0
0
30.699.776
408.410
9.391.063
125.176
• Checks and Money Orders
13.227
176
12.187
162
• Allocated Resources
31.805
423
32.664
435
181.306
2.412
115.137
1.535
366.921
4.881
96.177
1.282
31.812.008
423.206
9.947.320
132.590
Sales Op. w/ Repo (transfers)
Other Resources
• Certified Check
Other Resources –Import. Op. of Goods
By maturity and by currency, the division of the fixed-term deposits is the following:
NATIONAL CURRENCY
Up to 3 Months
From 3 months to 6 months
From 6 months to 1 year
From 1 year to 5 years
More than 5 years
Open ended
FOREIGN CURRENCY
Up to 3 Months
From 3 months to 6 months
From 6 months to 1 year
From 1 year to 5 years
More than 5 years
Open ended
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
898.592
194.776
56.528
200
0
0
1.150.096
11.954
2.591
752
3
0
0
15.300
1.371.829
75.186
4.692
0
0
0
1.451.707
18.285
1.002
63
0
0
0
19.350
7.825.205
350.580
119.942
2.931
301
0
8.298.959
9.449.055
104.101
4.664
1.596
39
4
0
110.404
125.704
6.806.960
239.299
270.301
4.771
0
0
7.321.331
8.773.038
90.732
3.190
3.603
63
0
0
97.588
116.938
The balance of the Loan Account corresponds to the resources provided by the Ministry of Finance to the Banco Sol in a Grant
Agreement signed on July 2005 and included in the programs of Microcredit and Consumer Credit.
The balance of Other Resources Account corresponds to the received and used values by the holders of pre-paid credit cards
(Kumbu). .
The Balance of the Sales Transactions Account with Repo agreement corresponds to Treasury Bills and Securities of the Central Bank
acquired by the Bank and passed to Customers. These operations have a maturity up to 1 year.
The balance of Other Resources – Import Op. of Goods, corresponds to the amount of contract of purchase of foreign currency for
the import of goods and current invisibles and it can be used by the Customers only for the opening of letters of credit and the
issuance of payment orders in foreign currency.
FINANCIAL STATEMENTS
14. RESOURCES FROM OTHER ENTITIES
P. 77
13. DEPÓSITOS
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
Withholding Tax
Other Taxes
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
162.428
2.161
159.403
2.125
0
0
113.678
1.515
144
2
1.434
19
9.573
127
4.355
58
172.145
2.290
278.870
3.717
The Suppliers category includes the amount to be settled to the subsidiary SLN, as referred in the Note 10, as well as the payable
amounts to suppliers of fixed assets, IT equipments and works for the growth and expansion of the Bank.
The income tax is calculated in accordance with the paragraph i) of the Note 4.
Provisions for general banking risks amounts to 183,929 Takz (2,447 TUsd), and are designed to cope with the probable losses over
assets with legal proceedings in progress (Note 12), the operational risks and / or other contingent situations according to the
policy set out in paragraph h) of the Note 4.
18.CAPITAL AND RESERVES
During the 2008 Financial Year, the Bank made a capital increase amounting to 1,111,171 TAkz (14,811 TUsd) resulting from cash by
300,092 Takz (4.000 TUsd) and by incorporation of reserves of capital maintenance and retained earnings. As referred in the Note
11, the Bank is creditor of some shareholders since it replaced them in the increase of capital.
On December 31, 2008 the capital was 1,377,573,266 Kwanzas, corresponding to 18.362.013 shares, with a nominal value of 75,023
Kwanzas, and was fully subscribed and paid even if has not been formalized by deed.
Together with the increase in capital the Bank amended the shareholder structure. The process of authorization from the National
Bank of Angola is still in progress, even if the shareholder structure identified below has already considered the new composition:
Shareholders
16. PASSIVE REGULARIZATION ACCOUNTS
Sansul
Payable Costs
Deferred Incomes
Other Accounts of Control and Connection
Other Reg. Accounts
Nº. of Shares
% Participation
Value of
Participation
10.099.107
55%
757.665.296
1.836.201
10%
137.757.327
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
Sebastião Lavrador
86.988
1.157
144.612
1.928
Soc. de Comércio Martal
918.101
5%
68.878.663
1.662.973
22.123
401.100
5.346
Coutinho Nobre Miguel
918.101
5%
68.878.663
42.254
562
7.881
105
João Lourenço
918.101
5%
68.878.663
241.364
3.211
99.940
1.332
Noé Baltazar
918.101
5%
68.878.663
2.033.579
27.053
653.533
8.711
Ana Paula Santos
918.101
5%
68.878.663
Natalino Lavrador
688.575
3,75%
51.658.998
Júlio Bessa
688.575
3,75%
51.658.998
António Mosquito
459.050
2,50%
34.439.332
18.362.013
100%
1.377.537.266
The balance of Payable Costs refers to the settling interests on customer deposits and the sale and repo transactions, as well as
administrative costs not yet paid.
The balance of the Deferred Incomes refers primarily to the specialization of the discounts associated to the portfolio of trading
and investments securities, as mentioned in the paragraph d) of the Note 4.
The category of Other Regularization Accounts mainly includes the amount of taxes collected on behalf of the State (customs) on
the last day of December and paid in early January 2009.
FINANCIAL STATEMENTS
Income Taxes
17. PASSIVE REGULARIZATION ACCOUNTS
P. 79
Suppliers
P. 78
FINANCIAL STATEMENTS
15. RESOURCES FROM OTHER IDENTITIES
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
P. 80
Sebastião Lavrador
Position
% Participation
Presidente do Conselho de Administração
10%
Presidente da Comissão Executiva
5%
Vogal do Conselho Fiscal
5%
Presidente do Conselho Fiscal
3,75%
Secretário da Assembleia Geral
3,75%
Coutinho Nobre Miguel
Noé Baltazar
Natalino Lavrador
Júlio Bessa
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
659
9
1.661
22
Interest on Deposits
1.016.876
13.528
309.379
4.124
Interest on Other Funds
1.404.652
18.676
314.963
4.198
2.422.187
32.223
626.003
8.344
Interest on Funds from other Credit Institutions
Interest on Customers funds recorded a growth resulting from the increase in fundraising by the Bank.
Changes in equity capital were the following:
Balance in
01.01.2008
Increases
Decreases
Balance in
31.12.2008
266.402
1.111.171
0
1.377.573
Reserves for the maintenance of capital
22.635
0
-22.635
0
Revaluation Reserve
55.821
171.480
0
227.301
Interest app. credit istitutions
Legal Reserve
174.951
46.658
0
220.609
Other Reserves
43.356
0
0
43.356
Passed on Result
437.534
0
-437.534
0
Financial Results
456.587
1.597.214
-456.587
1.597.214
1.457.286
2.925.523
-916.756
3.466.054
Capital Share
On April 2, 2009, the Board of Directors, following the policy of distribution of profits in the paragraph j) of the Note 4, will propose
to the General Assembly the following application:
• Shareholders
• Employees
• Legal Reserve
• Earnings
159.721 TAkz, (10% of net profit)
87.847 TAkz, (5,5% of net profit)
159.721 TAkz, (10% of net profit)
1.189.924 TAkz, (74,5% of net profit)
Considering the proposed application of results, the Capital Bank will totalize 2,760,911 TAkz (36,730 TUsd). The asset limit calculated in accordance with Notice N. º 7 / 07 stands at 72.20%, before the distribution of profits, and at 78.68%, after distribution of
profits. Both ratios exceed the established regulatory limit of 70%. From July 2009, the asset limit will be 50%, which would require,
for its compliance, a strengthening of the Capital of around 1,228,008 TAkz (17,800 TUsd) or a reduction of fixed assets of about
669,004 TAkz (8,900 TUsd)
The results of the year, amounting to 1.597.214 TAkz, are equivalent to earnings, per share and per dividend, of 86,98 and 8,69
Kwanzas, respectively.
20.INTEREST INCOME
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
333.027
4.430
254.530
3.393
Interest on Credit
1.342.447
17.859
798.510
10.644
Interest on Securities
3.865.335
51.422
765.557
10.204
1.917
26
0
0
5.542.726
73.737
1.818.597
24.241
Interest on other funds
FINANCIAL STATEMENTS
FINANCIAL STATEMENTS
Shareholders
19.INTEREST AND EQUALIZED COSTS
P. 81
In compliance with the paragraph 3 of the Article 446 of the Law N.º 1 / 04 of February 13, holdings of the share capital by members
of the corporate board are as follows:
In the Interest on Investments in Credit Institutions entry are reflected the incomes received by the Bank for fixed-term deposits and
very short-term applications made in the corresponding banks.
The credit interest reflects the payment of all granted loans and overdue loans as well as interest on late payment supported by
customers, deriving from the delay in the payment of outstanding credit.
The Interest on Securities entry reflects the income earned on trading securities (Treasury Bills and Central Bank Securities) and
investment securities (Treasury Bonds indexed in foreign currency), as mentioned in the paragraph d) of the Note 4
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
P. 82
FINANCIAL STATEMENTS
TAkz
2008
RECEIVED COMISSIONS
From foreign exchange
From guarantees
From the opening of credit lines
From collection of values
From other banking services
PAID COMISSIONS
On foreign exchange
On electronic clearings
On other services
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
Various services
73.370
37.457
126.454
552.938
55.095
845.314
976
498
1.682
7.356
764
11.246
58.442
31.508
85.956
375.324
14.560
565.770
779
420
1.146
5.003
193
7.541
15.080
16.054
12.716
43.850
201
214
168
583
10.595
9.273
5.382
25.250
141
124
72
337
22. INCOME FROM FINANCIAL OPERATIONS
TAkz
2007
TUsd
2007
268,201
3,568
196,753
2,623
250
3
244
3
268.451
3.571
196.997
2.626
The values expressed in this section are primarily due to the revenues from various services to customers, including handling and
maintenance costs, as well as payroll.
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
41.497
552
23.790
317
582.758
7.753
413.955
5.518
Compulsory social charges
83.188
1.107
58.626
781
Voluntary social charges
47.755
635
20.947
279
2.322
31
5.679
76
757.520
10.078
522.997
6.971
Remunerartions of the corporate board
Remuneration of staff
Other costs
TAkz
2008
LOSSES FROM FINANCIAL OPERATIONS
Foreing exchange
Transactions on availability
Transactions on securities
TUsd
2008
24. PERSONNEL COSTS
The commission received for the collection of values refers to the amount charged under the provision of the tax collection agreed
with two entities customers of the Bank.
PROFITS FROM FINANCIAL OPERATIONS
Foreign exchange
Transactions on availability
Transactions on securities
Expense reimbursements
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
1.060.536
202.350
23.899
1.286.785
14.109
2.692
318
17.119
1.481.830
78.496
0
1.560.326
19.752
1.046
0
20.798
602.603
191.801
17.243
811.647
8.017
2.552
229
10.798
1.087.915
126.136
0
1.214.051
14.501
1.681
0
16.182
As mentioned in paragraph k) of the Note 4, the account of compulsory social charges incorporates the amount of cost supported
by the Bank during the year to meet the liabilities of the Pension Plan amounting to 33,942 TAkz (452 TUsd).
2008
5
2007
4
17
15
Intermediate staff
101
75
Technicians
236
185
Administrative
156
126
515
405
Administration
Directorate
FINANCIAL STATEMENTS
23. OTHER INCOMES AND PROFITS
P. 83
21. COMISSÕES
The growth of the number of employees in 2008 compared to 2007 is due to the opening of new agencies and the strengthening
of some areas of the Bank.
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
22.475
117.792
299
1.567
17.064
80.246
227
1.072
45.815
47.667
233.749
609
635
3.110
26.253
48.280
172.023
350
644
2.293
The movement in provisions for the year was the following:
General
Credit
Risks
MAkz
General
Banking
Risks
140.876
195.989
Appropriations
1.584.623
Replacements
Credit Risks
Investments
Total
182.129
1.083
520.077
1.688
97.154
0
1.683.465
(715.791)
(197.677)
(95.351)
(1.083)
(1.009.906)
1.009.708
0
183.932
0
1.193.636
Balance at 01.01.2008
Balance at 31.12.2008
26. OUTSOURCED SERVICES
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
118.025
1.570
75.381
1.005
Communications and Postage Costs
45.339
603
48.163
642
Travel and Subsistence
41.995
559
34.792
464
5.327
71
2.238
30
Advertising
61.012
812
26.247
350
Maintainance and Repair
80.281
1.068
35.843
478
Specialized Services IT
298.635
3.973
140.346
1.871
Surveillance and Security
172.427
2.294
92.263
1.230
Other Services
183.886
2.445
147.636
1.966
1.006.927
13.395
602.908
8.036
Rentals
Representation Expenses
The section of outsourced services consists mostly of costs with rentals of premises where the Bank provides its services, security
and surveillance and several services, including it consulting, management and audit.
28. EXTRAORDINARY INCOMES
EXTRAORDINARY PROFITS
Capital gain on disposal of fixed assets
Gains related to previous years
Other extraordinary gains
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
1.608
17.061
26.699
45.368
21
227
355
603
5.705
10.023
14.488
30.216
76
134
193
403
The Extraordinary Gains from previous Financial Years are mainly motivated by interest income due and paid during the year. Other
Extraordinary Gains arise from results obtained with the adjustments of accounting positions and surplus cash.
EXTRAORDINARY LOSSES
Capital losses on disposal of fixed assets
Fines and legal penalties
Ext. losses, spoliation and values fals.
Losses related to previous years
Other extraordinary losses
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
8.445
874
70.179
22.710
23.903
126.111
112
12
934
302
318
1.678
26.885
418
11.150
2.100
7.258
47.811
358
6
149
28
96
637
FINANCIAL STATEMENTS
Decoration and comfort material
Other supplies
TAkz
2008
P. 85
Water, electricity and fuel
Forms and other consumables
27. PROVISION OF THE YEAR
P. 84
FINANCIAL STATEMENTS
25. COSTS OF SUPPLY
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
TAkz
2008
TUsd
2008
TAkz
2007
TUsd
2007
773.010
212.353
1.124.772
1.204.027
1.688.085
3.131.093
0
8.133.340
10.284
2.825
14.963
16.018
22.458
41.653
0
108.201
239.869
303.101
959.714
0
238.919
262.581
0
2.004.184
3.197
4.040
12.792
0
3.185
3.500
0
26.714
The used actuarial valuation method was the Projected Unit Credit.
On December 31 2008 there are neither employees nor pensioners benefiting from the pension plan financed by the pension fund.
The Liability section reflects the commitments of the Bank to guaranteed credit operations (bank guarantees and documentary
credits), by credit lines to customers not yet used, by pledged assets as a security for the operations associated to documentary
credits, and by the service and custodial-account for customers.
The main actuarial and financial assumptions used to calculate pension liabilities are described above, being the currency of reference
and calculation the U.S: dollar and the economic scenario the one presented by the fund manager:
• Mortal/ Survival Table
• Disability Table
• Mortality of Invalid Table
• Turnover/ Exit Table
• New Entries Table
• Annual Interest Rate
• Rate of Wage Growth
• Rate of Pension Growth
TAkz
2008
1.413.404
0
47.242.192
48.655.596
TUsd
2008
TAkz
2007
18.803 3.685.910
0
0
628.480 14.069.698
647.283 17.755.608
TUsd
2007
49.130
0
187.539
236.669
The section related to the Rights refers to the received guarantees for credit operations and services provided by the Banco Nacional de Angola in the custody of the securities included in the investment portfolio of the Bank (Note 9).
ANGV - 2020P
Não utilizada
Não utilizada
Não utilizada
Não utilizada
4%
1%
0%
The current value of retirement pension liabilities at December 31, 2008 was as follows
The balances with related entities refer to guarantees in the amount of 55,688 TAkz (741 TUsd) and credit lines not yet used in the
amount of 27,226 TAkz (362 TUsd).
RIGHTS
Guarantees received
Commitments made by third
Outsourced services
FINANCIAL STATEMENTS
The Pension Fund of the Banco Sol was constituted on March 13, 2007 and is managed by the AAA Pensões, SA. As described in the
paragraph k), of the Note 4 the contract and Pension Plan was amended during 2008.
According to the management contract signed between the Bank and the AAA Pensões, S.A.R.L, it is responsibility of this entity to
prepare the annual actuarial evaluations necessary to calculate the liabilities for retirement pensions as well as the management of the
pension fund. The actuarial study as reported at December 31, 2008 was prepared by a Brazilian organization, hired for this purpose
by the entity managing the pension fund.
29. EXTRA-PATRIMONIAL ITEMS
LIABILITIES
Issued Guarantees
Foreign Documentary Credit
Commitments to Third Parties
Foreign Exchange Transactions and Interest Rate
Liabilities for Services
Pledged Assets
Other Extra-Patrimonial Items
30. RETIREMENT AND SURVIVAL PENSIONS
TAkz
2008
TUsd
2008
Liabilities for Past Services
59.910
797
Cost of the Current Service
37.058
493
Liabilities for Total Services
1.030.341
13.707
Past service liabilities, ascertained on the basis of the actuarial study at December 31, 2008 where included into personnel costs
(Note 24), regarding 2008.
The amounts recorded into Bank account results and relative to liabilities on retirement pensions totalled 60,863 MAkz and are
divided as follows:
TAkz
TUsd
Year 2007
26.921
359
Year 2008
33.942
452
P. 87
P. 86
FINANCIAL STATEMENTS
The values recorded under the Losses section related to previous Financial years, other Extraordinary Losses, Spoliation and Values
Falsification, amounting to 116,793 TAkz (1,554 TUsd), refers to: i) the amount paid to the Tax Administration on behalf of amendments resulting from the fiscal inspection occurred during the fiscal year 2008, as referred in the paragraph i) of the Note 4 (14,583
TAkz, equivalent to 194 TUsd), ii) several costs and losses of previous years (22,832 TUsd, equivalent to 304 TUsd) and iii) the losses
related to frauds and regularized failures (79,378 TAkz, equivalent to 1056 TUsd).
ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS
31. ASSETS AND LIABILITIES IN FOREIGN CURRENCY
On December 31, 2008 the exposure in foreign currency is as follows:
2007
Asset
Liability
Net
Exposure
CAD
20
0
20
14
0
14
NAD
65
0
65
360
0
360
JPY
2.359
0
2.359
3.328
0
3.328
CHF
36
0
36
36
0
36
SEK
12
0
12
15
0
15
BRL
44
0
44
8
0
8
USD
244.054
191.839
52.215
179.663
160.680
18.983
EUR
4.263
4.995
-732
1.412
1.966
-554
GBP
42
0
42
42
0
42
ZAR
372
0
372
333
0
333
3.862.552 13.654.584 12.271.388
1.383.196
Equivalent in (TAkz) 18.813.340 14.950.788
% over Balance
22,7%
18,8%
-
Asset
Liability
Net
Exposure
38,5%
36,1%
-
32. SUBSEQUENT EVENTS
In 2009 The Bank made the advance payment of the amount of 85,259 TAkz (1,134 TUsd) referring to the industrial tax for the year
2008. Since there was no clearance of industrial tax during the year (Note 15) the amount paid may not be recoverable, if the Tax
Administration does not consider it as a credit for future use.
Due to the inspection progress occurred in the fiscal year (paragraph i of the Notes 4 and 28) the Bank has taken steps, during 2009,
in order to obtain from the Tax Administration the confirmation that the years 2005 to 2007 are definitively inspected, being not
necessary future adjustments.
FINANCIAL STATEMENTS
2008
P. 89
P. 88
FINANCIAL STATEMENTS
values in thousands of monetary units
-
240000 Public Debt Securities
TOTAL
TANGIBLE ASSETS
Fixed Assets
Equipment
Assets under Construction
INTANGIBLE ASSETS
Transfers
Establishment Costs
Plurinannual Costs
Research and Devolpment Costs
Software
Assets under Construction
1,807,743
655,375
626,560
216,623
1,498,559
92,686
23,762
6,131
5,332
181,099
174
309,184
Gross Value
484,324
289,011
51,243
237,768
75,958
21,329
4,340
5,332
88,353
195,313
Accumulated
Depreciation
BALANCE OF THE PREVIOUS YEAR
Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz)
1,112,699
556,640
276,678
71,234
904,552
98,944
0
20,165
0
89,038
208,147
P. 91
0
161.176
248,929
158,819
40,223
118,596
23,938
1,401
5,022
0
59,750
90,110
0
0
-
0
Adjustments
47,242,192
583,311
663,881
-
-
-
-
1,247,192
2,960,000
43,035,000
-
-
-
45,995,000
Balance
Values
Depreciation of
the Financial Year
-
-
94
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Market
Price
161.176
161.176
FINANCIAL STATEMENTS
171,480
112,843
58,637
171,480
0
-
Transfers
-
566
98
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
Average
Acquisition
Values
FINANCIAL STATEMENTS
Revaluations
(Net)
INCREASES
44,497,908
580,626
670,109
-
-
-
-
1,250,735
2,594,996
40,652,177
-
-
-
43,247,173
Acquisition
Values
Acquisition
STATEMENT OF THE MOVEMENT OF INTANGIBLE AND TANGIBLE ASSETS
ANNEX II
-
46,003,087
95
569
-
250100 Public Debt Securities
1,026
-
25010 Fixed Income Securities Issued by Residents
2501004 Treasury Bonds - TB
-
2501 Investment Securities IS - Indexed
7,061
-
2500 Investment Securities IS
1
1
Nominal
Values
2501002 Treasury Bonds - Indexedo
8,087
2,960,000
25 Securities (Investment)
2400010 Central Bank Securities
43,035,000
-
24000Fixed Income Securities Issued by Residents
2400000 Treasury Bills
-
45,995,000
Ammount
2400 Negotiation Securities NS
24 Securities (Negotiation)
Nature and kind of Securities
Ammounts expressedin thousands of Kwanzas (TAkz)
INVENTORY OF SECURITIES AND INVESTMENTS
ANNEX I
P. 90
25.247
25.247
0
25.247
0
0
0
0
0
0
0
Disposal
(Net)
2.172.246
1.233.392
580.265
126.681
1.940.338
91.734
1.032
16.935
0
122.034
174
231.908
Net Value at
31.12.2008
9
REPORT AND
STATEMENT OF
AUDIT COMMITTEE
9
In accordance with the Angolan laws and regulations it is necessary that the Audit Committee issues a report about its enforcement
activity and express an opinion about the financial statements of the Banco Sol S.A. for the year ended December 31 2008.
The Audit Committee has monitored the continuing evolution of the activity of the Bank and verified the correctness of the accounting records as well as its related documentation. As part of its powers, the Council always counted on the collaboration of the
Board, in providing the necessary information for the the purpose, in terms that we are pleased to refer.
In terms of decisions taken/fulfilled during the year ended the Audit Committee underlines the capital increase of the amount of
1,111,171 thousand Kwanzas, of which 300,092 thousand kwanza from shareholders and the remaining from the incorporation of
reserves and the expansion of the commercial network.
The accounts were subject to a thorough audit conducted by the external auditors of Ernst & Young Angola Lda, whose opinion is
that the financial statements present, in an proper way and in all its relevant material aspects, the financial position of the Banco
Sol S.A. at December 31, 2008, as well as the results of its transactions for the year ended, in accordance with the Banco Nacional de
Angola plan of accounts for the Angola Banking System.
After pondering properly all the aspects, the opinion of the Audit Committee is that the General Assembly approves the Annual
Report and Accounts for the year ended 2008.
“THE AUDIT COMMITTEE HAS
MONITORED THE CONTINUING
OF THE ACTIVITY OF THE BANK
AND VERIFIED THE
CORRECTNESS OF THE
ACCOUNTING RECORDS AS
WELL AS IT RELATED
DOCUMENTATION.“
Luanda, 3 de Abril de 2009
The audit committee
KPMG – Auditores e Consultores de Angola, S. A.
Natalino Bastos Lavrador
P. 95
Dear Shareholder:
AUDIT COMMITTEE’S REPORT AND OPINION
REPORT AND STATEMENT OF AUDIT COMMITTEE
10
AUDITOR’S
REPORT
10
AUDITOR’S REPORT
1. We audited the Financial Statements of the Banco Sol SA,
which include the Balance of the year ended December 31,
2008 (showing a total of 83,017,614 thousand Kwanzas and
1.104.412 thousands U.S. dollars and a total equity of 3,466,054
thousands Kwanzas and 46,110 thousands U.S. dollars, including a net profit of 1,597,214 thousand Kwanzas and 21,248
thousands of U.S. dollars), and the Income Statement referring
to the year ended with a summary of significant accounting
policies and other explanatory notes.
RESPONSABILITY OF THE BOARD OF DIRECTORS
FOR THE FINANCIAL STATEMENTS
2. The Board of Directors is responsible for the preparation and
presentation of these financial statements in accordance with
the Angolan accounting principles for the financial sector. This
responsibility includes the conception, implementation and
maintenance of a relevant internal control for the preparation
and fair presentation of a financial statement that is free from
material misstatement, whether due to fraud or error, the selection and application of appropriate accounting policies in
order to perform reasonable accounting estimates for the circumstances.
AUDITOR RESPONSABILITY
3. Our responsibility is to express an opinion on these financial statements based on our audit. We managed our audit in
accordance with the International Standards on Auditing. These standards require that we accomplish ethical requirements
and plan and perform the audit in order to obtain reasonable
assurance that the financial statement is free from material
misstatement.
4. An audit involves the performance of procedures in order to
obtain the audit evidence about the amounts and disclosures
in the financial statements. The selected procedures depend
on the auditor opinion, including the assessment of the risks
of material misstatement of the financial statements, whether
due to fraud or error. When the auditor performs the risk assessments, he considers the Bank relevant internal control
for the appropriate preparation and presentation of financial
statements, in order to conceive audit procedures that are appropriate in the circumstances, but not with the purpose of expressing an opinion about the efficiency of the internal control
of the Bank. An audit includes the evaluation of the applied
accounting policies too and the reasonableness of accounting
estimates of the Board of Directors, as well as the evaluation of
the global presentation of the financial statements.
5 We believe that the audit evidence we obtained is sufficient
and appropriate to provide the basis for an audit opinion.
OPINION
6. In our opinion, the financial statements properly present, in
all the material aspect, the financial position of Banco Sol S.A.
at December 31, 2008 and its financial performance during the
year ended in accordance with the Angolan accounting principles generally accepted for the financial sector.
ÊNFPHASES
7. Without affecting the opinion expressed above, we draw
attention to the following situations:
7.1. As described in Note 4 of the Appendix to the Financial
Statements, in the Notice N. º 9 / 07, of September 12, the Banco
Nacional de Angola established a new system of classification
and provisioning of loans applied by the Bank with reference
to December 31, 2008. Consequently, the criteria adopted in
the fiscal year are not consistent with those adopted in the previous year.
7.2. As referred in the Note 18 of the Annex to the Financial
EXTERNAL AUDITOR’S REPORT
FINANCIAL STATEMENT REPORT
P. 99
“IN OUR OPNION,
THE FINANCIAL STATEMENTS
PROPERLY PRESENT, IN ALL
THE MATERIAL ASPECT, THE
FINANCIAL POSITION OF THE
BANK SOL S.A.. AT DECEMBER
31, 2008 AND ITS FINANCIAL
PERFORMANCE DURING THE
YEAR ENDED IN
ACCORDANCE WITH THE
ANGOLAN ACCOUNTONG
PRINCIPLES GENERALLY
ACCEPTED FOR THE
FINANCIAL SECTOR.“
To the Board of Directors and Shareholders of the Sol Bank S.A.
P. 110
EXTERNAL AUDITOR’S REPORT
10 AUDITOR’S REPORT
Statements, the Bank recorded a capital increase of 1,111,171
thousand Kwanzas, approved by the General Assembly on May
27 2008, of which 811,079 thousand Kwanzas by incorporation
of reserves and 300,092 thousand kwanza by cash inflows of
shareholders, while, on December 31 2008, 56,376 thousand
kwanza still have to be implemented (Note 11). However, the
deed of the capital increase has not been formalized yet.
7.2. As referred in the Note 18 of the Annex to the Financial
Statements, the Bank recorded a capital increase of 1,111,171
thousand Kwanzas, approved by the General Assembly on May
27 2008, of which 811,079 thousand Kwanzas by incorporation
of reserves and 300,092 thousand kwanza by cash inflows of
shareholders, while, on December 31 2008, 56,376 thousand
kwanza still have to be implemented (Note 11). However, the
deed of the capital increase has not been formalized yet.
Luanda, April 2, 2009
Ernst & Young Angola, Lda.