relatório e contas
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‘08 RELATÓRIO E CONTAS ÍNDICE 1 MENSAGEM DO PRESIDENTE 2 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES 3 O BANCO SOL 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 4 Órgãos Sociais Estrutura Accionista Missão, Estratégia e Valores Principais Acontecimentos de 2008 Presença Geográfica e Rede de Balcões Recursos Humanos ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA 4.1 4.2 4.3 4.4 5 Economia Internacional Mercado Financeiro Internacional Economia Nacional Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional 6 ANÁLISE FINANCEIRA 6.1 Síntese Financeira 6.2 Evolução dos Resultados Líquidos e Rendibilidade 6.3 Activo Total 6.4 Créditos sobre Clientes 6.5 Provisões para Riscos de Crédito 6.6 Recursos Totais de Clientes 6.7 Carteira de Títulos 6.8 Evolução dos Custos Operacionais 6.9 Rácio de Solvabilidade 6.10 Fundo de Pensões 7 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8.1 Balanço 8.2 Demonstração dos Resultados Anexo às Demonstrações Financeiras Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas 9 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 10 RELATÓRIO DOS AUDITORES P. 01 Particulares e Empresas Microcrédito Operações Sistemas e Tecnologias de Informação ÍNDICE SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO 5.1 5.2 5.3 5.4 1 MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 MENSAGEM DO PRESIDENTE “PARA O BANCO SOL, SUSTENTABILIDADE E DESEMPENHO SÃO CONCEITOS MUTUAMENTE DEPENDENTES. CONTINUAMOS A ACREDITAR QUE UM DOS VECTORES DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DO BANCO É A QUALIDADE DO SEU CAPITAL HUMANO.” Esta envolvente macroeconómica, cujo término não se vislumbra ainda, foi acompanhada por uma quebra generalizada da rentabilidade da grande maioria das empresas, com particular destaque para algumas instituições financeiras, de recessão económica e de alguma instabilidade social. Em Angola, num ano caracterizado pelo reforço da estabilidade política e macroeconómica do País, é com particular satisfação que verificamos que as metas definidas pelo Conselho de Administração do Banco Sol foram cumpridas e até superadas, o que implica um aumento das nossas responsabilidades para com os desafios que ainda teremos de enfrentar. Neste âmbito, o Banco Sol reafirmou os seus compromissos e objectivos principais para com a sociedade angolana, isto é, conseguiu manter uma posição de referência no mercado, reforçou a sua presença nas províncias através da expansão da rede de balcões, aproximou-se mais dos seus Clientes, desenvolveu novos produtos e serviços, de que é exemplo o lançamento em 2008 do “Crédito Jovem Universitário”, e manteve a sua atenção aos rácios de solvabilidade, gestão de liquidez e a uma gestão de risco prudente. Assim, os resultados líquidos do Banco Sol cifraram-se no corrente exercício em 1.597.214 milhares de Kwanzas (21.248 milhares de dólares americanos), representando um crescimento de 249,8% relativamente ao ano de 2007. Esta evolução assentou em grande parte nos crescimentos significativos do produto bancário (103%) e da margem financeira (161%). Este aumento dos resultados líquidos do Banco Sol reflectiu-se na boa performance da rendibilidade dos capitais próprios (ROE) que se situou nos 53,1% (31,2% em 2007) e na rendibilidade do activo médio (ROA) em 1,9% (1,3% em 2007). Merece igualmente uma referência o contributo do MICROCRÉDITO no resultado líquido total que passou de 1.722 milhares de dólares americanos em 2007 para 4.165 milhares de dólares americanos em 2008. Com efeito, desde a sua fundação, o Banco Sol tem tido como orientação estratégia e prioritária a As transformações socioeconómicas ocorridas nos últimos anos têm influenciado a atitude das empresas socialmente responsáveis. Para o Banco Sol, sustentabilidade e desempenho são conceitos mutuamente dependentes. Continuamos a acreditar que um dos vectores determinantes do crescimento do Banco é a qualidade do seu capital humano. A política de gestão dos nossos Colaboradores mantém a sua orientação no princípio da responsabilização, desenvolvimento de qualificações, reforço de competências e valências, para que os Colaboradores possam responder aos desafios que forem surgindo, com qualidade e eficiência, motivação e empenho, responsabilidade e realização humana. Uma palavra final de agradecimento aos nossos Accionistas, a todos os nossos Clientes, Colaboradores, ao Banco Nacional de Angola e ao Conselho Fiscal e Auditores Externos, que com o seu acolhimento à nossa proposta de valor, a sua adesão aos produtos e serviços disponibilizados, ao empenho e apoio na realização dos objectivos definidos, pela valiosa cooperação no acompanhamento da actividade do Banco Sol, permitiram que realizássemos as metas traçadas, estimulando-nos para enfrentar novos desafios. Coutinho Nobre Miguel Presidente da Comissão Executiva MENSAGEM DO PRESIDENTE Ao procedermos ao balanço anual da nossa actividade em 2008 é inevitável a referência à intensificação da crise nos mercados financeiros internacionais, iniciada nos EUA, no segundo semestre de 2007, através do fenómeno do “subprime”, com uma gradual propagação à actividade económica. ajuda e desenvolvimento económico das famílias mais carentes e, em particular, o aumento da sua presença junto destas, proporcionando-lhes maiores rendimentos e uma melhoria na sua qualidade de vida. P. 05 Senhores Accionistas, 2 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES 2 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES 2007 MAkz 2007 MUsd VARIAÇÃO % 83,017,614 1,104,412 35,451,147 187,093 9,174,539 12,967,699 77,085,987 1,025,502 32,683,341 3,008,479 40,023 1,465,736 472,537 122,290 435,644 19,537 134% 53% 135% 105% 41,514 1,192,594 61,179 2,262,134 34,595 964,205 21,248 570,266 21,248 456,587 33,521 946,611 15,896 30,153 12,852 7,601 6,086 12,618 161% 103% 169% 180% 249% 166% 2008 MAkz BALANÇO Activo Total líquido Crédito sobre Clientes (bruto) Recursos Totais de Clientes Fundos Próprios 1 RESULTADOS POR FUNÇÕES Margem Financeira Produto Bancário Resultado Operacional Resultado Antes de Impostos Lucro Líquido Cash Flow 3,120,539 4,598,641 2,600,446 1,597,214 1,597,214 2,519,703 2008 MUsd RENDIBILIDADE Rendibilidade do Activo Total (ROA) Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 1.9% 53.1% 1.9% 53.1% 1.3% 31.2% 1.3% 31.2% 49% 70% SOLVABILIDADE Rácio de Solvabilidade 3 14.6% 14.6% 10.8% 10.8% 35% QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito Vencido (+90 d)/Crédito Sob Clientes (em %) Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %) 7.8% 92.1% 7.8% 92.1% 2.2% 168.6% 2.2% 168.6% -5.6 167.7 PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO Cost-to-Income 2 (em %) Activo Total (líquido)/Número de Colaboradores Colaboradores/Agências e Postos de Atendimento Clientes/Colaboradores Custo Estrutura/Activo Clientes (número) Agências e Postos de Atendimento (número) Colaboradores do Banco (número) 48.9% 161,199 9.7 323.9 2,4% 166,800 53 515 48.9% 2,144 9.7 323.9 2,4% 166,800 53 515 68.0% 87,534 10.1 288.6 4,3% 116,903 40 405 68.0% 1,167 10.1 288.6 4.3% 116,903 40 405 67.5 84% -4% 12% 4.3 43% 33% 27% 1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007). Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro. 2) Gastos gerais administrativos/Produto bancário. 3) Em 2008, Fundos próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA). Em 2007, Fundos próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro. P. 09 Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd) SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES EM 31 DE DEZEMBRO 2008 E 2007 3 O BANCO SOL 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 Órgãos Sociais Estrutura Accionista Missão, Estratégia e Valores Principais Acontecimentos de 2008 Presença Geográfica e Rede de Balcões Recursos Humanos 3.1 ÓRGÃOS SOCIAIS Mesa da assembleia geral Dra. Joana Lina Ramos Baptista VICE-PRESIDENTE Dr. Mário António Sequeira de Carvalho SECRETÁRIO Dr. Júlio Marcelino Vieira Bessa O BANCO SOL PRESIDENTE P. 13 Conselho de administração / comissão executiva PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Não executivo) Sr. Sebastião Bastos Lavrador “OS TRAÇOS GERAIS DA CULTURA DO NOSSO BANCO SÃO A INDEPENDÊNCIA DA GESTÃO, A FLEXIBILIDADE ORGANIZATIVA, O TRABALHO DE EQUIPA, A RIGOROSA ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS E A SEGURA CRIAÇÃO DE VALOR.” ADMINISTRADOR (Não executivo) Dr. António Manuel Graça PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA Dr. Coutinho Nobre Miguel ADMINISTRADOR Dr. Paulo Sérgio Lavrador ADMINISTRADORA Dra. Varínia da Silva Sobral Conselho fiscal PRESIDENTE Dr. Natalino Lavrador 1º VOGAL Eng. Noé Baltasar 2º VOGAL KPMG, representada por Dr. Paul de Sousa 3.2 3.3 Em 31 de Dezembro de 2008, o Capital Social do Banco Sol, no valor de 1.377.573.266 Kwanzas (equivalente a USD 18.362.012), correspondente a 18.362.012 acções de valor nominal de 75,023 Kwanzas cada, integralmente subscrito e realizado, era detido por 10 accionistas, repartido entre particulares e empresas. MISSÃO VALORES Embora o objecto social do Banco Sol contemple uma gama universal de serviços financeiros clássicos e a retalho, desde o início da sua actividade, em Outubro de 2001, o microcrédito tem sido um dos pilares estratégicos que tem norteado a actividade do Banco Sol, tendo em vista, sempre, o seu contributo para o desenvolvimento económico e social de Angola. Este continua, e continuará, a ser, sem dúvida, um dos aspectos da nossa missão. Neste quadro, a relação do Banco Sol com os seus Clientes é sustentada numa base de confiança, isto é, qualquer negócio ou operação bancária pauta-se por padrões éticos, eficazes e de responsabilidade, tendo sempre presente as expectativas e necessidades dos Clientes. ESTRUTURA ACCIONISTA P. 14 O BANCO SOL Accionistas Nº de acções detidas % Do capital detida 10.099.107 55 1.836.201 10 Sociedade de Comércio Martal 918.101 5 Coutinho Nobre Miguel 918.101 5 João Lourenço 918.101 5 Ana Paula dos Santos 918.101 5 Noé Baltasar 918.101 5 1.836.200 10 SANSUL Sebastião Bastos Lavrador Outros Com efeito, no âmbito da sua responsabilidade social corporativa, o Banco Sol iniciou nos últimos anos a implementação de um plano de acções que permitirá ter a expectativa de aumentar de forma muito significativa o nosso impacto junto das populações mais carenciadas, com especial ênfase nos mais jovens e desfavorecidos, e de forma mais sustentada no tempo e geograficamente mais abrangente. A adequada rendibilidade do Banco Sol, através das melhores práticas de gestão e de serviço, constituem um objectivo essencial da nossa actividade. Simultaneamente à sua principal missão, o Banco Sol concorrerá, também, para a criação de valor para os seus Clientes, Colaboradores, Fornecedores, Accionistas e demais intervenientes da sociedade angolana respeitando, sempre, as relações entre estes. ESTRATÉGIA Atendendo à sua missão, as principais linhas estratégicas do Banco passam pela responsabilidade pelo cumprimento desses objectivos anteriormente assumidos, isto é, pelo aprofundamento do enfoque nos negócios core (microcrédito e retalho), através da crescente implantação geográfica no país, na permanente disponibilidade para abraçar a inovação tecnológica ao serviço da actividade bancária, permitindo deste modo uma melhoria na qualidade do serviço prestado e corresponder, ao mesmo tempo, às necessidades dos nossos Clientes, na requalificação dos nossos Colaboradores, criando-lhes perspectivas de desenvolvimento de carreira atraentes e na preparação antecipada de respostas adequadas e oportunas a desafios e obstáculos futuros. Por outro lado, a transparência e comunicação junto dos Clientes de forma a que estes tomem as suas decisões de uma forma clara e simples, sustentam a relação entre aqueles e o nosso Banco. O BANCO SOL POSIÇÕES ACCIONISTAS IGUAIS OU SUPERIORES A 5% DO CAPITAL DO BANCO SOL Os traços gerais da cultura do nosso Banco são a independência da gestão, a flexibilidade organizativa, o trabalho de equipa, a rigorosa administração de riscos e a segura criação de valor. P. 15 MISSÃO, ESTRATÉGIA E VALORES 3.4 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2008 P. 16 No dia 17 de Março é inaugurada a Dependência do Bom Jesus. No dia 31 de Março é inaugurada a Dependência do Ambriz. Participação e orador no II Fórum Nacional sobre MicroFinanças subordinado ao tema “As Micro-Finanças como factor de Inclusão Social”, realizado na Província de Benguela, promovido pelo Ministério da Família e Promoção da Mulher. Participação na Conferência de Dirigentes e Técnicos do Governo e Homens de Negócios para a Luta Contra a Pobreza em Angola, realizada na Província de Luanda e promovida pela ALCOPA-Acção para a Luta Contra a Pobreza em Angola. No dia 14 de Novembro é inaugurada a Dependência de Viana. No dia 21 de Novembro é inaugurada a Agência da Quibala. Maio No dia 29 de Maio é inaugurada a Agência do Uíge. Dezembro Junho Participação no workshop sobre microcrédito, realizado na Província do Huambo, acção promovida pela ADRA, SONANGOL, BP ANGOLA e SSI. Participação e orador na 1ª semana de “Integração Universidade-Empresa” subordinado ao tema: Promover a interacção da Universidade com as Empresas para que a formação dos estudantes seja complementada com a realidade do mundo empresarial e do mercado de trabalho. Esta acção realizou-se em Luanda e foi promovida pela UTANGA-Universidade Técnica de Angola. Participação e orador no encontro provincial sobre “Microcrédito e aumento dos níveis de produtividade agrícola”, realizado na Província do Bengo, Município do Dungo, promovido pela CLUSA-Cooperative League of USA. Participação na III Assembleia Provincial, realizada em Luanda, Município do Rangel, subordinado ao tema “Balanço Anual/2008”, promovida pela UNACA-Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Luanda. Realizou-se a Assembleia Geral Anual, em que estiveram presentes ou representados accionistas detentores de 100 % dos direitos de voto, tendo sido aprovado com 100% dos votos a favor, o Relatório e Contas de 2007 e a proposta de aplicação de resultados. Julho No dia 16 de Julho é inaugurada a Dependência e o Centro de Empresas da Liga Africana. No dia 18 de Julho é inaugurada a Dependência da Rainha Ginga. Agosto No dia 29 de Agosto é inaugurada a Dependência do Cacuaco. Outubro No dia 07 de Outubro é inaugurada a Dependência de Cubal. Participação no Workshop Nacional Sobre Segurança Alimentar e Desenvolvimento Rural, acção promovida pela ADRA e realizada na Província de Luanda. O Banco Sol vence o prémio promovido pela BP HELIOS-AWARDS na categoria de melhor parceria em programas sociais. O Banco Sol regista um lucro líquido no exercício de 2008 de 1.597.214 milhares de AKZ (equivalente a 21.248 milhares de USD), a que corresponde uma rendibilidade dos capitais próprios de 53,1%. O BANCO SOL O BANCO SOL Março Novembro P. 17 A melhoria da qualidade de serviço, a abertura de novas agências, dependências e centro de empresas, a minimização do risco, a participação em diversas acções e workshop’s promovidos por diferentes organismos, o aumento do capital social, bem como preservar a reputação institucional, constituíram os principais acontecimentos do ano de 2008 que passamos a percorrer cronologicamente: 3.5 PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES 1 3 ZAIRE Posto 2 P. 18 O BANCO SOL Agência Posto BENGO Agência 1 LUANDA Agência Posto Dependência Serviços 1 3 13 3 MALANJE Agência 1 BIÉ Agência 1 HUAMBO Agência 1 BENGUELA Agência Posto 2 1 HUILA 1 Agência 1 Posto Dependência 1 Sede - Serviços Centrais I Conselho de Administração Direcções: Recursos Humanos, Património e Serviços e Pequenas, Médias Empresas e Particulares Rua Rei Katyavala nº 110/112 Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440330 / 440215 / 440340 / 440375 Fax: 222 440226 Serviços Centrais II Direcções: Crédito, Contabilidade, Financeira, Grandes Empresas e Particulares, Informática, Operações e Marketing Rua das Quipacas Tel: 222 310 622/ 310 407 / 310 975 / 311 738 Fax: 222 311 361 Serviços Centrais III Direcções: Direcção de Organização e Métodos, Microcrédito e Estudos e Projectos Gabinetes: Auditoria Interna, Assessoria Jurídica Rua Major Kanhangulo, prédio nº 101, 1º andar Tel: 222 331 459/ 331 317/ 331 229 Fax: 222 331 159 Agência Katyavala Gerente: Jorge Nunes e-mail: [email protected] Subgerente: Erica Santos Rua Rei Katyavala nº 110/112 Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440330 / 222 440316 Fax: 222 440 318 Dependência da Mutamba Gerente: Nuria Almeida e-mail: [email protected] Subgerente: Albertina Ngombo Rua Amilcar Cabral nº 933 - Município da Ingombota Tel: 222 390715 / 222 393437 Fax: 222 394 968 Dependência do Cazenga Gerente: João Manuel dos Santos e-mail: joã[email protected] Subgerente: Cristovão José dos Santos Rua do Comércio Bairro Tala Hady, Zona 19, Lote nº3 R/C. Município do Cazenga Tel: 222 381380 Fax: 222 381094 Dependência do Bairro Popular Gerente: Beatriz Martinez e-mail: [email protected] Subgerente: Mário Manuel Cosme Rua Manuel do Nascimento, estabelecimento nº 42/44 R/C, Zona 12 Bairro Popular Tel: 222 266297/222 265985/222 266170 Dependência do São Paulo Gerente: Dário Airosa e-mail: [email protected] Subgerente: Cármen Gourgel Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13 Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717 Dependência Amílcar Cabral Gerente: Euridice Marta e-mail: [email protected] Subgerente: Fernando Campos Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023 Dependência do São Paulo Gerente: Dário Airosa e-mail: [email protected] Subgerente: Cármen Gourgel Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13 Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717 Dependência Amílcar Cabral Gerente: Euridice Marta e-mail: [email protected] Subgerente: Fernando Campos Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023 Dependência da Alfândega de Luanda Gerente: Isarina Sousa e-mail: [email protected] Avenida 4 de Fevereiro (dentro das Instalações da Alfândega de Luanda), Município da Ingombota Tel: 222 310 640 O BANCO SOL CABINDA Dependência do Cruzeiro Gerente: Antonieta Domingos e-mail: [email protected] Subgerente: Viriato Capita Rua Cónego Manuel das Neves nº 109 R/C. Bairro Patrice Lumumba Zona 7 Tel: 222 447791/ 222 446995 Fax: 222 445 493 P. 19 LUANDA Dependência do Entreposto Aduaneiro Gerente: Maria da Graça Costa e-mail: [email protected] Estrada de Cacuaco Km. 4 Bairro N´gola Kiluange Tel: 222 841603 Dependência das Heroínas Gerente: Benedita Oliveira e-mail: [email protected] Rua Ho Chi Min Tel: 222 327786/ 222 329222/ 222 329200/ 222 329220 Dependência do Américo Boavida Gerente: Nárcia Pinto Subgerente: Isaac Jorge Avenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida) Tel: 222 386906/ 222 388534/ 222 388302/ 222 386338 Dependência do Morro Bento Gerente: Anada Pegado e-mail: [email protected] Subgerente: Alice Ebo Estrada do Futungo, Morro Bento 2 Tel: 222 460888/ 222 460420/ 222 460227/ 222 460377 Dependência do Hospital Militar Gerente: Lígia Camilo e-mail: [email protected] Subgerente: Nausíca Rocha Rua Dr. Manuel I, S/Nº (dentro do Hospital Militar) Tel: 222 321033 / 222 323875/ 927 704070 Posto das Jembas I Responsável: Núria Almeida e-mail: [email protected] Rua Rainha Ginga nº 194. Município da Ingombota Posto da Martal Gerente: Ana Nunes Rua Marien Nguabi nº166/172, Bairro António Barroso. Município da Maianga Tel: 923 324025 Posto da Jembas II Gerente: Décio Freitas e-mail: [email protected] Avenida Revolução de Outubro, Bairro Cassenda, Município da Maianga Tel: 222 359 170 Posto da Jembas IV Gerente: Ana Pais e-mail: [email protected] Estrada de Calumbo, Município da Viana. Tel: 222 320629/ 222 638 588 Posto da Jembas V Atlântico Responsável: Antonieta Domingos e-mail: [email protected] Largo do Soweto, Bairro Vila Alice Tel: 222 638 294 Posto da Maxi Responsável: Núria Almeida Rua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do supermercado MAXI) Tel: 927 308546 Posto do Bom Jesus Responsável: Ana Pais Vila do Bom Jesus Tel: 926 307382 MALANJE CABINDA Agência de Malanje Gerente: Domingas da Graça Santos e-mail: [email protected] Subgerente: Makassai Gonçalves Rua Comandante Dangereux S/N Tel: 251 230006 Fax: 251 21413 Agência de Cabinda Gerente: Emanuel Domingos e-mail: [email protected] Subgerente: Rachy Antonio Rua das Forças Armadas em Cabinda Tel: 231 220755 / 231 220756 / 231 220757 BENGUELA Agência do Lobito Gerente: Ilda Maduro e-mail: [email protected] Subgerente: Ruth Kuvinga Rua 25 de Abril, Lobito Tel: 272 226043 Fax: 272 226044 Agência de Benguela Gerente: Cintia Frederico e-mail: [email protected] Subgerente: Arsénio Pinto Largo 1º Maio s/n Tel: 272 36523/ 272 36525/ 272 36526 Posto da Coca-Cola Responsável: João Santos Posto da Alfândega do Lobito Gerente: Edair Andrade Avenida da Independência n.º 57/59, Edifício da Alfândega Tel: 272 225974 Fax: 272 225975 BENGO BIÉ Agência de Caxito Gerente: Mauro Airosa e-mail: [email protected] Rua Direita de Caxito S/N. Rua Principal (entroncamento com o desvio para o Ambriz) Tel: 234 281056 Agência do Kuito Gerente: Ruth Arsénio e-mail: [email protected] Subgerente:Tiago Fernando Rua Sagrada Esperança S/N Tel: 248 270248 ZAIRE HUAMBO Posto da Jembas III/ Soyo Responsável: Mário Cosme Rua da Polícia Fiscal, Bairro do Porto Pesqueiro Tel: 232 278014 Agência do Huambo Gerente: Alexandre Mande e-mail: [email protected] Subgerente: Anãs Canjongo Tadeu Rua: Castro Soromenho, n.º8, 10 e 12, R/C, R.ª do Comando da Polícia Provincial Tel: 241 223541/241 223542/241 223543 Fax: 241 223544 Posto da Alfândega do Soyo Responsável: Mário Cosme Rua da Estrada da Base do Kuanda Tel: 924 256160 Posto da Alfândega de Cabinda Responsável: Emanuel Domingos Rua: Alfândega de Cabinda, ao lado do Porto de Cabinda. Posto da Alfândega de Landâna Rua: Alfândega de Landâna Tel. 231 290027/ 913 104403 Posto da Alfândega do Malongo Rua: Alfândega do Malongo Tel. 231 220757/ 231 220756/ 231 220757 HUILA Agência do Lubango Gerente: Amélia Simbo e-mail: [email protected] Sub-Gerente: Kátia Chaves Rua da Cidade do Lubango S/N Lubango Tel: 261 225546/ 261 225543/ 261 225 544 Dependência do Lubango Sub-Gerente: Rudy Sousa Av. 4 de Fevereiro, S/N Santo António Tel. 261 228251 Posto das Jembas VI Gerente: Ivane Kimonha Rua Câmara Leme, nº 903 Lubango Tel: 244 612 07 88 / 261 223 35 56 P. 21 P. 20 O BANCO SOL Dependência do Porto de Luanda Gerente: Maria João Lopes e-mail: [email protected] Subgerente: Vanda Marcolino Avenida 4 de Fevereiro (dentro das instalações do Porto de Luanda). Município da Ingombota Tel: 222 311365 O BANCO SOL 3.5 PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES 3.6 RECURSOS HUMANOS O número de colaboradores do Banco Sol registou um assinalável acréscimo (+27%) em relação ao ano anterior, tendo atingido em 31 de Dezembro de 2008 um total de 515 Colaboradores. A política de gestão de recursos humanos continuou a orientar-se pela melhoria das competências, capacidades e eficiência através de um forte investimento em formação e da promoção da mobilidade interna. As acções de formação incidiram em matérias específicas da actividade bancária e outras afins, assegurada por técnicos do Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA), maioritariamente, e por técnicos de instituições vocacionadas em formação. Os custos associados a estas acções totalizaram aproximadamente 156.500 USD e tiveram a duração de 947 horas. 2008 2007 2006 Colaboradores 515 405 322 Homens (%) 47,2 46,9 49,1 Mulheres (%) 52,8 53,1 50,9 Administrativos Média de Idades 28,3 28,1 28,4 Técnicos Colaboradores nos Serviços I, II e III e Centros de Empresas 195 112 83 Quadros Intermédios 49 37 33 Directores 271 256 206 Administradores Colaboradores afectos ao Microcrédito Colaboradores nas Agências e Postos de Atendimento Como se pode verificar, o quadro de pessoal registou um reforço de 110 Colaboradores comparativamente a 2007. A maior parte do quadro efectivo de trabalhadores encontra-se na Província de Luanda, onde estão concentrados os Serviços Centrais e parte significativa da rede de balcões do Banco Sol. Em 31 de Dezembro de 2008, o efectivo de mulheres mantinha a sua posição de liderança na estrutura de pessoal do Banco representando no final do Exercício 52,8% dos colaboradores (53,1% em 2007). Homens 300 Mulheres 250 200 150 100 50 0 2006 2007 2008 O alargamento da rede comercial (abertura de 2 novas Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas), o forte ritmo de transformações que condicionam a actividade bancária, associada à crescente sofisticação e exigência dos Clientes, a par do lançamento de novos produtos e serviços, obrigaram a prosseguir a política de recrutamento e de mobilidade interna, bem como a acções de formação mais regulares, tanto a nível interno como externo. O BANCO SOL O BANCO SOL Principais indicadores DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES POR FUNÇÃO P. 23 COLABORADORES DO BANCO SOL P. 22 Durante o exercício de 2008 foram realizados planos integrados de formação, quer de natureza operacional, quer estratégica, de forma a atingir-se níveis elevados de produtividade e entrega ao trabalho. Assim, foram realizadas 34 acções de formação, as quais tiveram a participação de 329 trabalhadores. 0 50 100 150 200 250 300 O Banco Sol vai continuar a apostar em programas de desenvolvimento de competências dos colaboradores, no desenvolvimento das capacidades e na criação de melhores condições de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, em diferentes instrumentos de gestão de recursos humanos, conducentes à consciencialização do contributo individual de cada colaborador e da forma como o mesmo poderá ajudar a alcançar os objectivos estratégicos do Banco, potenciando, ao mesmo tempo, o seu desempenho. 4 ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA 4.1 Economia Internacional 4.2 Mercado Financeiro Internacional 4.3 Economia Nacional 4.4 Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional 4.1 ECONOMIA INTERNACIONAL PRODUTO INTERNO BRUTO Taxa de variação real do PIB 2006 14,0 2007 12,0 2008P 10,0 8,0 P. 27 6,0 4,0 “O ANO DE 2008 FICA PARA A HISTÓRIA, POR UM LADO, COMO O ANO DE ELEIÇÃO DE OBAMA MAS, POR OUTRO LADO, COMO O ANO DA CRISE HIPOTECÁRIA QUE CAUSOU UM DOS PIORES DESASTRES FINANCEIROS DA HISTÓRIA. “ ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA ECONOMIA MUNDIAL 2,0 0,0 -2,0 EUA Zona Euro O ano de 2008 fica para a história, por um lado, como o ano de eleição de Obama mas, por outro lado, como o ano da crise hipotecária que causou um dos piores desastres financeiros da história. Desde o início do século XX, ocorreram 16 crises de crédito nos Estados Unidos, a primeira em 1919 e a mais recente em 20012002, ambas com graves consequências. Todas as anteriores crises foram precedidas de bolhas especulativas, criadas sobretudo por juros baixos, facilidade na obtenção de crédito e por um sistema financeiro não regulamentado. E quase todas foram seguidas de longos períodos de recessão. As opiniões não divergem muito quanto à situação actual: estamos perante uma das piores crises de que há memória e as consequências parecem não ter precedentes, principalmente porque praticamente todas as formas de investimento já foram afectadas. China Japão África No decurso de 2008 a economia mundial debateu-se com choques múltiplos que se reflectiram num arrefecimento expressivo da actividade económica. A crise actual começou, em meados de 2007, por ser uma crise financeira. A partir da segunda metade de 2008, as ondas de choque dos problemas do sector financeiro começaram a atingir a actividade real, levando a recessões profundas nas principais áreas económicas. O dinamismo das economias em desenvolvimento desvaneceu-se diante da quebra abrupta dos fluxos de comércio e de financiamentos mundiais. O Fundo Monetário Internacional aponta para um crescimento mundial, em 2008, de 3.4% (5,2%, em 2007), antecipando, ainda, que o crescimento mundial, em 2009, se quede pelos 0,5%, o valor mais baixo dos últimos 50 anos, devendo os países desenvolvidos sofrer uma contracção de 2% e as economias emergentes ou em desenvolvimento sofrerem um abrandamento significativo. ZONA EURO CHINA E JAPÃO ÁFRICA Segundo o NBER-National Bureau of Economic Research, entidade encarregue de determinar os ciclos da economia norte-americana, esta entrou em recessão, em consequência da crise que se começou a sentir no mercado imobiliário nos EUA em meados de 2007, sendo considerada por muitos como uma das piores de sempre. As principais economias europeias apresentaram um abrandamento muito pronunciado no final do Verão de 2008 e os riscos para a estabilidade dos preços inverteram-se. A procura interna revelou constrangimentos significativos e a eficácia das políticas monetárias apresenta-se limitada pelo deficiente funcionamento dos mercados interbancários. A economia chinesa cresceu 6,8% no 4º trimestre de 2008 (9% no 3ª trimestre de 2008), tendo o PIB expandido ao ritmo mais baixo dos últimos sete anos. Estima-se que o PIB chinês tenha crescido 9% em 2008 (13% em 2007), devendo abrandar para 6,7% em 2009. Os contornos da actual crise económica são de tal forma surpreendentes e gravosos que é considerada como a mais grave dos últimos 60 anos. É evidente que esta crise é mais gravosa para as economias mais desenvolvidas ou mais dependentes da procura externa. Em geral, os países africanos estão agora mais robustos que no passado, fruto de políticas de gestão económica e de estabilização prudentes. A informação relevante que foi divulgada aponta para uma queda de 0,5% e 3,8% do PIB no 3º e 4º trimestres de 2008, respectivamente, e em termos anualizados. Não obstante o ano de 2008 ainda vir a registar um crescimento positivo (1,1%, segundo Previsões Económicas do FMI, revistas em Janeiro de 2009), as estimativas continuam a apontar para um crescimento negativo da actividade em 2009, num valor compreendido entre 1,5% e 2%. Os indicadores de actividade mais recentemente divulgados para a Zona Euro apontam para uma progressiva deterioração das condições de crescimento, em especial no sector industrial e nas exportações decorrente da forte desaceleração da economia global. No seu discurso, durante a tomada de posse como 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu que o país estava a enfrentar desafios reais. Com efeito, a informação sobre o aumento da taxa de desemprego, a queda nas vendas a retalho e na produção industrial e a continuação da verificação de dados muito deprimidos para o mercado habitacional no último trimestre do ano, vieram confirmar a degradação da conjuntura. As autoridades monetárias tentaram reagir de uma forma atempada à evolução da crise e procuraram normalizar o sistema financeiro. A Reserva Federal, durante 2008, baixou mais que uma vez a fed funds rate, ao mesmo tempo que criava mais instrumentos para promover a normalização dos mercados de crédito. A Administração Obama está convicta que marcou o início de uma nova era de responsabilidade que levará ao restabelecimento da economia norte-americana e da posição dos EUA no Mundo, tendo acertado com a Reserva Federal e o Congresso as linhas principais dos programas de estímulo à actividade económica e de estabilização do sector financeiro. O crescimento do PIB na Zona Euro, em 2008, estima-se em 1,0% (2,6% em 2007). Depois da contracção de 0,2% no 2º e 3º trimestre, a Zona Euro deverá ter sofrido uma nova queda da actividade em torno dos 0,8% no 4º trimestre de 2008. Nestas condições, o BCE-Banco Central Europeu procedeu a reduções das taxas directoras, de 4,25% em Julho de 2008 para 2,00% no início de 2009, estando previstas outras reduções adicionais. No mesmo sentido, a economia da Zona Euro deverá beneficiar de taxas de inflação historicamente baixas, beneficiando o poder de compra das famílias. A resposta da política orçamental mantém-se bem mais moderada do que nos Estados Unidos da América e, também, menos coordenada. Aumenta, assim, o risco de uma recuperação mais lenta da economia europeia. O abrandamento significativo das exportações terá sido o principal responsável por esta desaceleração, afectando toda a cadeia produtiva, bem como a produção industrial e investimento. A economia nipónica registou um crescimento fortemente negativo no último trimestre de 2008 (12,7%), em termos anualizados, a maior desde 1974. Esta evolução espelha o desempenho do sector exportador que caiu 13,9% no último trimestre do ano. Estima-se que o PIB nipónico tenha tido crescimento negativo em 2008 de 0,3% (2,4% em 2007). Apesar da economia nipónica não ter sido muito exposta directamente à crise financeira que se alastrou a partir dos EUA, é a que está a sofrer o impacto na economia real de forma mais significativa. O dinamismo da actividade económica revelou-se excessivamente dependente da performance do sector externo. Apesar do arrefecimento que se adivinha no grupo das economias emergentes (entre as quais algumas africanas), o seu crescimento deverá situar-se em 2008 nos 5,2% e 5,4% para África e África Subsariana, respectivamente. Para 2009, segundo as Previsões Económicas do FMI (revistas em Janeiro de 2009), estas economias terão um crescimento de 3,4% e 3,5%, respectivamente. Políticas de gestão económica mais prudentes nos últimos anos, tirando partido da evolução positiva dos preços das matériasprimas (nomeadamente para os países exportadores de petróleo), alguma diversificação económica e entrada nos circuitos de comercialização internacionais, estão na base de maior resistência destas economias com anteriores épocas de crise. ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA P. 29 P. 28 ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA 4.1 ECONOMIA INTERNACIONAL 4.2 4.3 A instabilidade nos mercados financeiros foi uma característica de 2008, embora particularmente activa no final do ano, em consequência das dificuldades sobrevindas em instituições financeiras de referência mundial (a falência da Lehman Brothers foi um exemplo). Num ambiente internacional extremamente adverso, dominado pela crise de crédito e receios de recessão nos países mais desenvolvidos, a economia angolana continuou a destacar-se pela positiva durante o ano de 2008. O ano de 2008 foi um ano muito negativo para os mercados accionistas, com quedas das cotações bolsistas na ordem dos 40% ou 50% e com elevada volatilidade intradiária. Neste contexto, as instituições financeiras têm sido forçadas a reconhecer novas perdas e a restringir ainda mais os seus critérios de financiamento às empresas e famílias. A incerteza sobre as perdas a assumir e sobre a solidez de algumas instituições (em particular nos Estados Unidos) tem vindo a reflectir-se em condições de funding mais difíceis e numa pressão crescente para a nacionalização de alguns bancos (exemplos desta situação são o Citigroup e o Bank of America). Com efeito, apesar da economia angolana sofrer consequências do presente arrefecimento global, a pouca expressão do mercado financeiro, a reduzida exposição financeira ao exterior, as reduzidas necessidades de financiamento e a introdução de políticas de gestão económica mais prudentes nos últimos anos, conduziram a uma taxa de crescimento do PIB de 13,2% em 2008 (23,3% em 2007). EVOLUÇÃO DO PIB 25,0 Evolução do PIB 20,0 ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA O custo do risco atingiu níveis sem precedentes, em particular em instrumentos financeiros complexos, com efeitos muito negativos no comportamento dos mercados e na captação de recursos. A indústria de fundos de investimento foi especialmente prejudicada, com um volume de resgates atípico. ECONOMIA NACIONAL P. 31 P. 30 ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL 15,0 10,0 5,0 0,0 2005 2006 2007 2008P O sector petrolífero continuou a ser o principal responsável pelo forte dinamismo do crescimento económico, revelando um peso dominante na actividade económica do país. Este sector representa 58,3% do produto gerado internamente em 2008 (57,1% em 2007). Em 2008, o sector petrolífero cresceu 11,7% enquanto os sectores não petrolíferos revelaram um forte dinamismo e cresceram 18,6%. Os sectores mais dinâmicos foram a Indústria Transformadora, a Agricultura, os Serviços Mercantis e a Construção. COMPOSIÇÃO DO PIB Serviços Não Mercantis 2008 Serviços Mercantis 2007 Construção 2006 Energia Eléctrica Indústria Transformadora Outras Petróleo Agricultura, Silvicultura e Pescas 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 4.4 4.3 ECONOMIA NACIONAL 100,0 80,0 Inflação 76,5 60,0 31,0 40,0 18.5 20,0 12,2 13,3 12,5 0,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Face ao peso que o sector petrolífero continua a ter na economia angolana, os cortes de produção acordados no âmbito da OPEP e a expectativa de que os preços do petróleo se mantenham em torno dos USD 35 por barril, justifica-se que o crescimento estimado e revisto para 2009 (3%) se venha a atingir até porque Angola dispõe de características próprias que conferem alguma defesa face ao agravamento da crise internacional. O sistema financeiro angolano não se encontra exposto, de forma directa e/ou relevante, aos principais activos e instituições financeiras afectadas pela crise do crédito. O facto do mercado de capitais estar praticamente restringido às transacções de títulos de dívida pública, a ausência de um mercado bolsista ou de um mercado de dívida de empresas acaba por constituir um elemento de salvaguarda perante a escalada da crise financeira internacional. Nos últimos anos o quadro económico angolano tem vindo gradualmente a tornar-se mais sólido. O saldo orçamental excedentário de 2008 e o facto de o país deter um conjunto de reservas cambiais confortáveis (estima-se em 18,9 mil milhões de USD no final de 2008, equivalente a cerca de 19 meses de importações), significam que o país está numa posição relativamente confortável para ultrapassar este período de maior turbulência nos mercados internacionais. A taxa de câmbio AKZ/USD manteve-se estável durante o ano (à volta dos 75) o que contribuiu favoravelmente para o valor registado da inflação durante 2008. Esta política de estabilização do Kwanza, para além do controle da inflação, tem tido sucesso no gradual fortalecimento da confiança dos angolanos na sua moeda, factor importante no processo de estabilização do quadro macroeconómico. Por outro lado, e desde o Verão, o Kwanza apreciou-se face ao euro e rand. P. 33 P. 32 ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA Em termos médios, a taxa de inflação situou-se nos 12,5% em 2008, ligeiramente acima dos 12,3% registados em 2007. ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO, CAMBIAL E FINANCEIRO NACIONAL O quadro seguinte sintetiza alguns indicadores económicos no período 2004-2008: Valores no final de cada ano 2005 2006 2007 2008 PIB real (taxa de crescimento) 20,6 18,6 23,3 13,2 Inflação 18,5 12,2 12,3 12,5 Taxa de Câmbio AKZ/USD 80,787 80,191 75,017 75,132 Taxa de Câmbio AKZ/EUR 95,739 106,005 109,286 109,286 Taxa de Câmbio AKZ/RAND 12,668 11,393 10,973 10,973 Os índices de crescimento dos agregados monetários continuam acentuados: os depósitos do sector privado em moeda nacional quase que duplicaram em 2008, enquanto os de moeda estrangeira cresceram 34% no ano em análise. O ritmo de crescimento do crédito desacelerou ligeiramente ao longo do ano mas cresceu 50,3% em relação a 2007. Destaca-se a evolução do crédito a particulares cujo peso no crédito total aumentou para 43% face a 38% em Dezembro de 2007. Durante o ano de 2008, o BNA-Banco Nacional de Angola continuou a fazer leilões regulares de TBC´s (Títulos do Banco Central) e BT’s (Bilhetes do Tesouro). As taxas médias de colocação situaram-se entre os 13,65% para os TBC´s de menor prazo e 14,91% para os títulos de 6 meses e 1 ano. 5 5.1 5.2 5.3 5.4 SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO Particulares e Empresas Microcrédito Operações Sistemas e Tecnologias de Informação 5.1 Dando continuidade ao programa de expansão da rede de balcões, o ano de 2008 foi marcado pela inauguração de 2 novas Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas. Nesta perspectiva de compromisso pela oferta abrangente e disseminada, o redimensionamento da rede de balcões para o Banco é essencial para que a rede comercial possa assegurar o contacto directo com os Clientes de acordo com critérios de conveniência e proximidade. A captação de novos Clientes (+ 49.997 que em 2007), bem como o aperfeiçoamento da capacidade de oferta de produtos e serviços, conduziram a resultados globalmente em linha com os objectivos traçados para o corrente exercício. P. 37 O Banco Sol é um Banco que se dirige à totalidade dos segmentos de mercado, procurando marcar a sua presença assente na excelência e na qualidade. Neste âmbito, em 2008, tornou-se também evidente a consolidação do compromisso do Banco enquanto instituição socialmente responsável, ao continuar a investir em zonas rurais e peri-urbanas, carenciadas de infraestruturas, cumprindo a sua promessa de abranger no seu plano de expansão comercial, sempre que economicamente o justifique, as zonas de difícil acesso, desprovidas de serviços bancários. CLIENTES E BALCÕES Nº Balcões 200.000 Nº Clientes 150.000 100.000 50.000 “O BANCO SOL É UM BANCO QUE SE DIRIGE À TOTALIDADE DOS SEGMENTOS DE MERCADO, PROCURANDO MARCAR A SUA PRESENÇA ASSENTE NA EXCELÊNCIA E NA QUALIDADE . “ SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO PARTICULARES E EMPRESAS 0 2006 O número total de propostas analisadas pela Direcção de Crédito sofreu um aumento expressivo. Assim, o crédito concedido, medido em USD, registou um aumento de 227,9%, atingindo os 400.977 milhares de USD no final de 2008. No final de 2008, o crédito em moeda estrangeira representava 51,8% na estrutura do crédito sobre clientes (83,1% em 2007). Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume das carteiras de crédito a pequenas e médias empresas, particulares e ao microcrédito. Por representatividade, estes segmentos 2007 2008 representavam 44,7%, 24,9% e 14,7%, respectivamente, da carteira de crédito concedido até ao final de 2008. Por outro lado, na área de crédito a particulares, o lançamento, em 2008, do Crédito Jovem Universitário constituiu um produto pioneiro com a marca do Banco Sol, o qual permitirá fidelizar os jovens universitários ao Banco. Este produto é direccionado para um segmento jovem da população, chamado Geração Sol, e tem por objectivo financiar o pagamento de propinas e material didáctico. 5.2 CRÉDITOS E DEPÓSITOS Expresso em milhares de USD Depósitos 800.000 Créditos 600.000 400.000 A data de 31 de Dezembro de 2008, os resultados líquidos obtidos através deste segmento de negócio cifravam-se em 4.165 milhares de USD (1.722 milhares de USD em 2007), os quais representavam 19,6% (28,3% em 2007) do lucro líquido do Banco apurado no final de 2008. 200.000 0 2006 2007 Durante o ano de 2008, o Banco Sol participou em várias iniciativas subordinadas a este segmento de negócio, nomeadamente, conferências, encontros provinciais, acções de formação, seminários e reuniões em Angola promovidas por entidades ligadas ao microcrédito, tais como a ADRA, CLUSA-Cooperative League of USA e Banco de Poupança e Crédito. 2008 Apesar do significativo aumento registado em 2008 na carteira de crédito, o rácio de transformação de depósitos em crédito sofreu um decréscimo, isto é, 18,8% em 2008 (28,1% no final de 2007). Os recursos totais de clientes ascenderam a 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 435.644 milhares de USD no final de 2007. Os depósitos à vista tiveram uma boa evolução (156,1%) em relação a 2007, superior à dos depósitos a prazo (98,7%). Dado o peso que este tipo de crédito começa a ter no total do DEPÓSITOS À VISTA Microcrédito comercial 450.000 ME 400.000 Valores a Receber (acumulado) Microcrédito rural Microcrédito comercial 350.000 1 300.000 Crédito Vencido e em Mora 250.000 Microcrédito rural 200.000 Microcrédito comercial 150.000 Número de Clientes 100.000 1) Inclui capital e juros. 50.000 0 2006 2007 2008 Os depósitos em moeda nacional, equivalentes a 417.992 milhares de USD no final de 2008 (157.478 milhares de USD em 2007), ultrapassaram os depósitos em moeda estrangeira, que em 31 de Dezembro de 2008 totalizavam 184.313 milhares de USD (145.576 milhares de USD, em 2007). Em resumo, a evolução desta área de negócio tem sido a seguinte: MICROCRÉDITO Microcrédito rural MN O valor do crédito concedido até ao final de 2008 totalizou 58.915 milhares de USD (22.658 milhares de USD no final de 2007). Para o crescimento sustentado dos resultados, contribuiu o contínuo crescimento da base de clientes que registou um aumento de 7.638 novos clientes. Expresso em milhares de USD Crédito Concedido Expresso em milhares de USD crédito, a sua evolução é determinante para a evolução da carteira de crédito do banco. Em 2008, foi assinado um protocolo entre o Governo Provincial de Luanda (GPL) e o Banco Sol tendo em vista a concessão de microcréditos à população da província de Luanda. 1 2008 2007 2006 58.915 22.658 12.512 5.782 1.776 1.113 53.133 20.882 11.399 22.744 19.348 9.391 3.291 2.211 991 19.453 17.137 8.400 3.848 758 383 613 32 24 3.234 726 359 63.419 55.781 34.496 SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO MICROCRÉDITO P. 39 P. 38 SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO 5.1 PARTICULARES E EMPRESAS MICROCRÉDITO RURAL Expresso em milhares de USD Luanda Bié No final de 2008, existiam cinco programas de apoio ao microcrédito geridos pelo Banco Sol. Em termos de crédito concedido, naquela data, a posição era a seguinte, por programa: Malange Caxito Zaire Huambo Huila Bom Jesus No final de 2008, a província do Caxito já tinha utilizado 1.153 milhares de USD do total de 5.782 milhares de USD colocados à disposição pelo Banco Sol aos pequenos empresários através de diversos programas de apoio ao microcrédito rural. As províncias do Huambo e de Benguela, respectivamente, com 1.004 e 909 milhares de USD, vinham logo a seguir em termos de utilização deste tipo de crédito. MICROCRÉDITO COMERCIAL Luanda Bié Malange Benguela Caxito Zaire Huambo Huila Bom Jesus Neste tipo de crédito, a província de Luanda encabeça a lista de utilizações, registando, no final de 2008, 23.671 milhares de USD do total de 53.133 milhares de USD já utilizados em todas as províncias. As províncias de Huíla e Benguela com 7.116 e 6.523 milhares de USD, respectivamente, vêm logo a seguir. 2006 60.000 2007 50.000 2008 40.000 30.000 P. 41 Benguela 20.000 10.000 0 SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO PROGRAMAS DE APOIO AO MICROCRÉDITO Por províncias, e por tipo de crédito, no final do ano de 2008, o microcrédito encontrava-se assim distribuído: P. 40 SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO 5.2 MICROCRÉDITO P. Banco Sol P. do Governo Angolano P. da BP P. Fundo Coca-Cola P. Gov. Prov. Luanda Reconhecendo a importância destes pequenos negócios e da sua contribuição para o combate à pobreza, o Banco Sol vai continuar a aproximar-se mais deste tipo de Clientes, através da abertura de balcões em várias províncias, criando, desta forma, bases para que estes pequenos empresários se tornem mais competitivos no tecido empresarial do país, assegurando-lhes, também, um sólido desenvolvimento económico. 5.4 5.3 Assim, assumindo a preocupação constante de responder eficazmente às exigências dos nossos Clientes, em Julho de 2008, foi lançado o cartão VISA pré-pago Kumbu, o qual permite fazer operações no país e no estrangeiro. Até ao final do ano já tinham sido emitidos 4.600 cartões Kumbu. Para o segmento de Médias e Grandes Empresas, Clientes que pela sua especificidade de interesses, necessidades e dimensão do seu património financeiro requerem um atendimento mais personalizado, o Banco Sol abriu mais um Centro de Atendimento especializado com vista a melhorar a oferta e a qualidade de serviço e reforçar a sua posição neste importante segmento. Lançados em anos anteriores com o objectivo de permitir aos nossos Clientes a realização da grande maioria das transacções sem terem que se deslocar aos nossos balcões, o SOLNET e o SOLSMS cresceram, respectivamente, 14% e 100%, em 2008. A forte adesão a estes serviços, em todo o país, e o número crescente de operações efectuadas especialmente por SMS confirmam o seu forte impacto positivo na vida dos nossos clientes. Foi implementado, durante o ano de 2008, em toda a rede comercial do Banco Sol, o livro de reclamações para os Clientes, o qual permitirá dar uma melhor resposta a todas as situações que anteriormente não eram reportadas e satisfazer, ao mesmo tempo, as suas necessidades. Em 2008, o Banco Sol reforçou o parque de ATM’s e TPA’s com mais 26 e 46, respectivamente, novas unidades. No final de 2008, o Banco Sol tinha emitido aproximadamente 80.600 cartões MULTICAIXA, denotando uma forte expansão deste produto e um índice de crescimento assinalável. Tendo em conta o envolvimento imposto às áreas de Risco e Compliance das instituições financeiras preconizado nos normativos emanados pela entidade de supervisão (BNA), o Banco Sol reforçou as políticas e modelos de gestão de risco. Acreditamos que 2008 foi um ano em que se consolidou a imagem da Banca Electrónica junto dos nossos Clientes, alicerçada na sua dimensão, segurança, riqueza de funcionalidade e maior disponibilidade. Em 2009 e seguintes, o Banco Sol irá prosseguir a abordagem centrada no Cliente numa perspectiva multi-produto, direccionada para a construção de uma oferta bancária de excelência. O ano de 2008, ao nível de sistemas de informação, correspondeu a um período no qual foram obtidos alguns resultados significativos em termos de desenvolvimento de novas ferramentas e na evolução dos procedimentos internos. Assim, foram concluídos, entre outros, o projecto de integração entre a aplicação em uso na Multichoice e no Banco Sol (BANKA), o que veio permitir aumentar o registo de pagamentos das subscrições de serviços prestados por aquela empresa, e o INTRANET (site interno), que dará lugar a uma melhoria na comunicação entre as várias direcções do Banco e uma maior disponibilização de informações internas, nomeadamente, NAP’s, circulares e manuais de procedimentos. A implementação da ferramenta Service Desk, por um lado, a qual veio trazer melhorias ao serviço de Help Desk nas diferentes áreas da estrutura do Banco Sol, e a conclusão do sistema de controlo de acesso às instalações do Banco, por outro, foram outros dos projectos desenvolvidos e concluídos em 2008. (A) Reestruturação física da rede de comunicações; SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO P. 42 A expansão da rede comercial foi acompanhada de um investimento na oferta de valor do Banco Sol, com a introdução de novos produtos e serviços, incorporando adicionalmente uma vertente de responsabilidade social. (B) Parametrização e configuração de monitorização da infraestrutura informática TANGO/04; P. 43 SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO OPERAÇÕES informático e da gestão da rede de comunicações foi concluído em 2008, tendo-se alocado o pessoal da respectiva direcção em actividades afectas ao negócio core do Banco. Foram, também, iniciados e desenvolvidos novos produtos e soluções cuja conclusão se prevê venha a ocorrer em 2009, os quais permitirão ao Banco tornar as suas operações mais eficientes, reduzindo, deste modo, o nível do risco operacional e maior rapidez no seu processamento. Incluem-se nesta situação os seguintes projectos: (C) Implementação do KANALO, plano estratégico dos sistemas de informação; (D) Implementação dos cartões de crédito VISA e ELECTRON. Iniciado em 2007, o processo de outsourcing do equipamento ANÁLISE FINANCEIRA 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 Síntese Financeira Evolução dos Resultados Líquidos e da Rendibilidade Activo Total Créditos sobre Clientes Provisões para Riscos de Crédito Recursos Totais de Clientes Carteira de Títulos Evolução dos Custos Operacionais Rácio de Solvabilidade Fundo de Pensões 6 6.1 SÍNTESE FINANCEIRA Montantes expressos em milhares de Dólares Americanos (Usd), excepto quando indicado de outra forma. 472,537 122,290 435,644 19,537 41,514 61,179 29,895 21,248 33,521 15,896 30,153 20,516 6,086 12,618 9,610 19,589 13,153 4,450 8,396 5,338 11,069 7,436 3,359 4,878 RENDIBILIDADE Rendibilidade do Activo Total (ROA) Produto Bancário/ Activo Total (líquido) Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 1.9 5.5 53.1 1.3 6.4 31.2 2.0 8.9 30.1 1.8 5.9 27.5 SOLVABILIDADE Rácio de Solvabilidade 3 14.6 10.8 11.9 18.2 187,093 14,579 7.8 92.1 122,290 2,663 2.2 168.6 56,239 1,481 2.6 161.4 30,385 548 1.8 173.2 PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO 48.9 Cost-to-Income 2 (em %) 166,800 Clientes (nº) 53 Serv. Centrais, Centros Empresas, Agências e Postos de Atendim. (nº) 515 Colaboradores do Banco (nº) 9.7 Colaboradores, Serv. Centrais, Agências e Postos de Atendim. (em %) 68.0 116,903 40 405 10.1 58.3 77,855 31 322 10.4 55.3 47,121 20 253 12.7 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Margem Financeira Produto Bancário Custos de Transformação Lucro Líquido Cash Flow RISCOS DE CRÉDITO Crédito Total (bruto) Crédito Vencido Total Crédito Vencido (+90 d)/ Crédito sob Clientes (em %) Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %) 221,191 188,880 55,247 30,048 197,391 170,721 14,420 10,527 1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007). Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro. 2) Gastos gerais administrativos/ Produto bancário. 3) Em 2008, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA). Em 2007, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro). P. 47 1,104,412 187,093 1,025,502 40,023 ANÁLISE FINANCEIRA 2005 2007 BALANÇO Activo Total (líquido) Crédito sobre Clientes (líquido) Recursos Totais de Clientes Fundos Próprios 1 “EM 2008, O BANCO SOL EVIDENCIOU UMA EXPANSÃO DA SUA ACTIVIDADE MUITO SIGNIFICATIVA, TRADUZIDA NO AUMENTO DO VOLUME DE NEGÓCIOS, POR VIA DA CAPTAÇÃO ADICIONAL DE RECURSOS DE CLIENTES, A PAR DO CRESCIMENTO DO CRÉDITO CONCEDIDO A EMPRESAS E PARTICULARES.“ 2006 2008 6.2 6.3 ACTIVO TOTAL O activo total (líquido) atingiu 1.104.412 milhares de dólares americanos (USD) em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 472.537 milhares de dólares americanos (USD) em 2007. O resultado líquido do Banco Sol cifrou-se em 21.248 milhares de USD em 2008, o que representa um aumento de 249,1% em relação a 2007. Em 2008, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 53,1% (31,2%, em 2007) e a rendibilidade do activo médio (ROA) em 1,9% (1,3%, em 2007). O activo total atingiu 1.104.412 milhares de USD no final de Dezembro de 2008 (472.537 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2007), representando um aumento de 133,7% em relação a 2007. O crescimento do activo foi induzido essencialmente pelo aumento verificado na carteira de obrigações e outros títulos, principalmente Bilhetes de Tesouro (BT’s), detidos para venda e negociação, e ao acréscimo do volume de negócios com clientes (crédito concedido). Expresso em milhares de USD 2008 2007 2006 Activos Monetários e Créditos sobre Instituições de Crédito 253.517 139.691 99.524 25.000 Créditos sobre Clientes 173.661 120.412 55.247 20.000 Obrigações, Outros Títulos e Participações 629.973 188.085 49.437 15.000 Imobilizações 28.898 17.640 13.864 10.000 Outros Activos e Contas de Regularização 18.363 6.709 3.119 1.104.412 472.537 221.191 EVOLUÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO Expresso em milhares de USD P. 48 Resultado Líquido 5.000 0 2006 2007 2008 O resultado líquido reflecte a evolução bastante favorável da margem financeira (161,2%, quando comparado com 2007) e do produto bancário (102,9%, idem). MARGEM FINANCEIRA E PRODUTO BANCÁRIO Expresso em milhares de USD Margem Financeira 80.000 Produto Bancário 60.000 40.000 20.000 0 2006 2007 2008 A expansão verificada no crédito a clientes, nos depósitos de clientes e nos juros de títulos de negociação (Bilhetes do Tesouro e Títulos do Banco Central) revelou-se fundamental para a evolução verificada na margem financeira. O Cash Flow atingiu 33.521 milhares de USD em 2008 (12.618 milhares de USD, em 2007), registando um acréscimo de 165,7% quando comparado com o ano anterior. ANÁLISE FINANCEIRA ANÁLISE FINANCEIRA Em 2008, o Banco Sol evidenciou uma expansão da sua actividade muito significativa, traduzida no aumento do volume de negócios, por via da captação adicional de recursos de clientes, a par do crescimento do crédito concedido a empresas e particulares. P. 49 EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS E DA RENDIBILIDADE 6.4 6.5 O crédito a clientes bruto ascendeu a 187.093 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, registando um crescimento de 53% face aos 122.290 milhares de USD apurados em 31 de Dezembro de 2007, destacando-se o crescimento do crédito a empresas e a particulares. O crédito vencido totalizava, no final de 2008, 14.579 milhares de USD (em 2007, 2.663 milhares de USD). O seu peso, em percentagem do total da carteira de crédito, situou-se em 7,8% no final de 2008, registando um ligeiro agravamento em relação ao rácio de 2,2% apurado na mesma data de 2007. O aumento do volume de crédito concedido a clientes foi suportado essencialmente pelo crescimento dos depósitos de clientes, traduzindo uma das prioridades do Banco na captação de recursos. A evolução do rácio de crédito vencido há mais de 90 dias reflecte o maior volume de crédito vencido contabilizado em 2008, não obstante a avaliação e selecção rigorosa na concessão de crédito. O crédito a empresas manteve-se como a principal componente do crédito a clientes, representando 36% do crédito total. O esforço de provisionamento, medido pela proporção das dotações para imparidade do crédito em função da carteira de crédito, foi determinado quer pelo crescimento da carteira de crédito concedido e vencido, quer pela maior necessidade de cobertura de sinais de imparidade identificados na carteira de crédito. Valores a receber (USD’000) Série 1 Descobertos Caucionada Microcrédito Fundo Social Habitação Automóvel Financiamentos Ordenados Empresas 0 ANÁLISE FINANCEIRA PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITO P. 51 P. 50 ANÁLISE FINANCEIRA CRÉDITOS SOBRE CLIENTES 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 6.6 6.7 Os recursos totais de clientes aumentaram para 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, evidenciando um aumento de 135,4% em relação aos 435.644 milhares de USD contabilizados em 31 de Dezembro de 2007. Os activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda totalizavam 611.888 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008 (176.599 milhares de USD no final de 2007), representando 55,4% do total do activo (39,7% em 31 de Dezembro de 2007). A subida dos recursos totais de clientes foi suportada pelo crescimento dos depósitos de clientes (98,7%), especialmente em moeda nacional (191,5%). Os débitos para com clientes titulados também contribuíram positivamente para a evolução dos recursos de clientes registando um crescimento de 226,3%, atingindo 408.410 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008 (125.176 milhares de USD em 2007). Em 2008, o posicionamento do Banco no mercado de dívida pública (BT-Bilhetes de Tesouro) foi activo. A carteira de BT’s continua a ser o activo elegível que suporta o recurso à liquidez junto do Banco Nacional de Angola e que também possibilita a dinamização do mercado secundário junto dos clientes. No final de cada ano, os activos financeiros eram compostos pelos seguintes títulos: Expresso em milhares de USD Expresso em milhares de USD 2008 2007 2008 2007 2006 Bilhetes do Tesouro (BT’s) 181.212 - - 391.298 - - 2006 DEPÓSITOS À VISTA em moeda nacional em moeda estrangeira 402.692 73.900 138.128 47.988 55.387 38.251 BT’s - Comprometidos DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO em moeda nacional em moeda estrangeira Títulos do Banco Nacional de Angola (TBC’s) 24.329 176.599 44.229 15.300 110.404 19.350 97.588 1.457 71.445 TBC’s - Comprometidos 15.049 - - Obrigações do Tesouro (OT’s) 16.592 10.888 5.194 RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES 423.206 132.590 30.850 628.480 187.487 49.423 1.025.502 435.644 197.391 Esta evolução dos recursos totais de clientes reflecte não só a fidelização da base de clientes como, também, o prosseguimento do esforço e enfoque das equipas comerciais na mobilização de recursos enquanto suporte da actividade de financiamento a empresas e particulares. ANÁLISE FINANCEIRA CARTEIRA DE TÍTULOS P. 53 P. 52 ANÁLISE FINANCEIRA RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES 6.8 6.9 Os custos operacionais, que incluem os custos com o pessoal, os outros gastos administrativos e as amortizações do Exercício, totalizaram 29.895 milhares de USD em 2008, comparando com 20.516 milhares de USD em 2007, evidenciando um crescimento de 45,7%. Os fundos próprios do Banco Sol, calculados de acordo com as normas em vigor em 31 de Dezembro de 2008 do Banco Nacional de Angola (Aviso nº 5/07, de 12 de Setembro), situaramse em 40.023 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 19.537 milhares de USD apurados em 31 de Dezembro de 2007. RÁCIO DE SOLVABILIDADE Expresso em milhares de USD O rácio de solvabilidade situou-se em 14,6% no final de 2008, O aumento dos rácios de capital reflecte fundamentalmente os impactos positivos associados ao aumento de capital realizado em 2008, às alterações regulamentares introduzidas pelo Banco Nacional de Angola e à actividade desenvolvida que permitiu reforçar o core capital do Banco. Amortizações do Exercício 30.000 Outros Gastos Administrativos 25.000 Custos com o Pessoal 20.000 P. 55 P. 54 ANÁLISE FINANCEIRA O crescimento dos custos operacionais foi contudo inferior ao crescimento do produto bancário (102,9%) proporcionando desta forma uma melhoria do rácio de eficiência (48,9% em 2008, contra 68,0% em 2007). evidenciando uma melhoria face aos 10,8% apurados em 31 de Dezembro de 2007. 15.000 10.000 5.000 0 ANÁLISE FINANCEIRA EVOLUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS 2006 2007 2008 Os custos com o pessoal totalizaram 10.078 milhares de USD em 2008 (6.971 milhares de USD em 2007), representando um acréscimo de 44,6% em relação a 2007. Os custos com o pessoal em 2008 incorporam o impacto da entrada de 110 novos colaboradores durante o ano de 2008, no âmbito dos planos de expansão do Banco, nomeadamente num maior apoio aos clientes e numa melhoria contínua do serviço prestado, tanto na cidade de Luanda como nas províncias. Este crescimento é resultado, essencialmente, do aumento de custos nas rubricas de rendas e alugueres (de 1.005 milhares de USD em 2007, para 1.570 milhares de USD em 2008) e serviços especializados (informática e vigilância e segurança), que passaram de 3.101 milhares de USD em 2007 para 6.267 milhares de USD em 2008, reflexo, em grande parte, do reforço da estrutura operativa do Banco - aumento do número de Agências e Postos de Atendimento e sua modernização. Os outros gastos administrativos cifraram-se em 16.505 milhares de USD em 2008 (10.329 milhares de USD em 2007), o que representa um crescimento de 59,8% em relação ao ano anterior. As amortizações do exercício totalizaram 3.312 milhares de USD em 2008 (3.216 milhares de USD em 2007). 6.10 FUNDO DE PENSÕES Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de Pensões do Banco Sol, o qual será gerido pela sociedade AAA Pensões, SA. O referido Fundo de Pensões garantirá a execução financeira do Plano de Pensões e terá, nos termos da legislação aplicável, um património autónomo afecto à realização do Plano de Pensões. Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de constituição do Fundo de Pensões, assim como do Plano de Pensões, tendo sido estabelecido como ponte de corte o dia 30 de Abril de 2008. O Plano de Pensões é um plano de benefício definido e não contributivo sendo o Banco Sol o único financiador do Fundo de Pensões fechado e prevê a atribuição da Pensão de Reforma por Velhice e de um Subsídio de Morte. São considerados beneficiários do Fundo de Pensões, com direito a todos os benefícios previstos no Plano de Pensões, todos os empregados do Banco Sol que tenham prestado, no mínimo, seis anos de serviço contínuo. Na data de constituição do Fundo foram considerados beneficiários do Fundo de Pensões os empregados que cumpriam este critério nesta data. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor actual das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência era de 13.707 milhares de USD. 7 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 7 “CONSIDERANDO AS DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO BANCO SOL E NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO ANGOLANA EM VIGOR, NOMEADAMENTE A LEI Nº 13/05 DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, PROPÕE-SE QUE AOS RESULTADOS LÍQUIDOS POSITIVOS DO EXERCÍCIO DE 2008 NO MONTANTE DE 1.597.214 MILHARES DE KWANZAS...” (A) 159. 721 milhares de Kwanzas para reforço da reserva legal; (B) 159. 721 milhares de Kwanzas para atribuição de dividendos aos accionistas; (C) 87.847 milhares de Kwanzas para distribuição aos trabalhadores; (D) 1.189.924 milhares de Kwanzas para resultados transitados. P. 59 Considerando as disposições estatutárias do Banco Sol e nos termos da legislação angolana em vigor, nomeadamente a Lei nº 13/05 das instituições financeiras, propõe-se que aos resultados líquidos positivos do Exercício de 2008 no montante de 1.597.214 milhares de Kwanzas, seja dada a seguinte aplicação: PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8.1 Balanço 8.2 Demonstração dos Resultados Anexo às Demonstrações Financeiras Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas 2008 MAkz 2007 MAkz 2007 MUsd 138,752 6,259,166 83,430 16,516 506,914 6,757 98,249 3,713,915 49,504 173,661 9,033,663 120,412 628,480 14,065,841 187,487 1,493 44,849 598 3,085 113,871 1,518 25,813 1,209,548 16,122 1,894 97,252 1,296 16,469 406,128 5,413 2008 MUsd 186,900 52,019 262,581 0 21,904 554 41,654 16,018 2,491 693 3,500 0 3,197 4,040 12,792 P. 63 18,803 3,685,910 49,130 628,480 14,069,698 187,538 239,869 303,101 959,714 10,284 2,825 14,963 83,017,614 1,104,412 35,451,147 472,537 RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales 773,010 Créditos documentários abertos 212,353 Compromissos perante terceiros 1,124,772 Responsabilidades por prestação de serviços Depósitos e guarda de valores 1,646,465 Cobrança de valores sobre o estrangeiro 41,620 Activos dados em garantia 3,131,094 Operações Cambiais 1,204,027 Garantias e avales recebidos Garantias recebidas 1,413,404 Serviços prestados por terceiros 47,242,192 TOTAL DO ACTIVO ACTIVO 1. Caixa e Disponibilidades no Banco Central 5 10,429,819 2. Disponibilidades sobre Instituições de Crédito 6 1,241,527 3. Outros créditos sobre Instituições de Crédito 7 7,385,304 4. Crédito sobre Clientes 8 13,053,905 5. Obrigações e outros Títulos 9 e Anexo I 47,242,192 6. Participações 10 112,190 7. Imobilizações Incorpóreas Anexo II 231,908 8. Imobilizações Corpóreas Anexo II 1,940,338 9. Outros Activos 11 142,402 10. Contas de Regularização 12 1,238,029 Notas Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd) BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO 2008 E 2007 BALANÇO 8.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS TOTAL DO PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS 9. Capital 10. Fundos 11. Reservas • Reserva para Manut. de Fundos Próprios • Reserva de Reavaliação • Reserva Legal • Outras Reservas 12. Resultados Transitados 13. Resultados do Exercício 18 18 18 18 18 18 18 15 16 17 17 17 13 13 13 14 Notas PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS 1. Recursos do Banco Central 2. Recursos de Outras Instituições de Crédito 3. Depósitos (A) À vista (B) A prazo ou com Pré-Aviso 4. Recursos de Outras Entidades 5. Responsabilidades representadas por títulos 6. Outros Passivos 7. Contas de Regularização 8. Provisões para Riscos Encargos (A) Provisões para riscos gerais de crédito (B) Outras Provisões “POR ESCRITURA PÚBLICA DE 13 DE SETEMBRO DE 2000, FOI CONSTITUÍDO O BANCO SOL, S.A., O QUAL TEM A SUA SEDE EM LUANDA E TEM POR OBJECTO SOCIAL O EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE BANCÁRIA, INCLUINDO O MICROCRÉDITO, PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO À SAÚDE E CRÉDITO PREDIAL, NOS LIMITES PERMITIDOS POR LEI.” 6,536 0 3,024 2,935 577 0 21,248 296,762 22,635 55,821 174,951 43,356 437,534 456,587 3,466,054 46,110 1,457,286 83,017,614 1,104,412 35,451,147 491,266 0 227,301 220,609 43,356 0 1,597,214 19,425 472,537 3,956 302 744 2,332 578 5,832 6,086 453,113 3,551 2007 MUsd 79,551,561 1,058,302 33,993,861 1,377,573 18,326 266,402 2007 MAkz 0 0 303,054 186,116 116,938 132,590 0 3,717 8,711 5,040 2,612 2,428 2008 MUsd 0 0 0 0 602,296 22,736,020 476,592 13,962,982 125,704 8,773,038 423,206 9,947,320 1,010 0 2,290 278,870 27,053 653,533 2,447 378,118 0 195,989 2,447 182,129 0 0 45,273,979 35,824,924 9,449,055 31,812,008 75,921 172,145 2,033,579 183,929 0 183,929 2008 MAkz 8.2 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 TOTAL 1. CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE Notas 19 21 22 2,422,187 43,850 811,647 1,998,195 757,520 41,497 582,758 83,188 47,755 2,321 233,749 1,006,927 12,808 54,146 248,929 1,683,465 126,111 0 1.597,214 626,003 32,223 25,250 583 10,798 1,214,051 26,583 1,297,928 522,997 10,078 23,790 552 413,955 7,753 58,626 1,107 20,947 635 5,679 31 172,023 3,110 602,908 13,395 3,271 170 10,983 720 241,249 3,312 486,191 22,396 47,811 1,678 0 113,678 456,587 21,248 8,344 337 16,182 17,300 6,971 317 5,518 781 279 76 2,293 8,036 44 146 3,216 6,481 637 1,515 6,086 8.998,551 119,771 4.523,001 60,288 O Banco aplica desde o início da sua actividade os princípios contabilísticos e de apresentação dispostos na regulamentação em vigor em Angola para as instituições financeiras, a qual exige a preparação das contas na moeda local (Kwanzas), dentro dos princípios do sistema multimoeda. 5.542,726 0 845,314 1,286,785 268,451 1,009,906 45,368 73,737 1.818,597 0 0 11,246 565,770 17,119 1,560,326 3,571 196,997 13,435 351,094 603 30,216 24,241 0 7,541 20,798 2,626 4,680 403 As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de Kwanzas (MAkz), tendo sido preparadas segundo a convenção do custo histórico e assentes na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, especialização dos exercícios, da substância sobre a forma, da materialidade e consistência, e estão de acordo com o Plano de Contas para o sector bancário estabelecido pelo Banco Nacional de Angola. 8,998,551 119,711 4,523,001 60,288 24 25 26 anexo II 27 28 15 TOTAL PROVEITOS 1. Juros e proveitos equiparados 2. Rendimentos de títulos 3. Comissões 4. Lucros em operações financeiras 5. Outros proveitos e lucros 6. Reposições e anulações de provisões 7. Ganhos extraordinários 2007 MUsd 20 21 22 23 27 28 Por escritura pública de 13 de Setembro de 2000, foi constituído o BANCO SOL, S.A., o qual tem a sua Sede em Luanda e tem por objecto social o exercício da actividade bancária, incluindo o Microcrédito, programas de apoio financeiro à saúde e crédito predial, nos limites permitidos por lei. Poderá, ainda, adquirir participações em sociedades de responsabilidade limitada e alienar participações de que seja titular, desde que não ponha em causa o património e não contrarie a legislação aplicável em vigor. A actividade comercial foi iniciada em 4 de Outubro de 2001. No cumprimento das normas e instruções emanadas pelo Banco Nacional de Angola relativamente aos elementos para publicação oficial, explicitam-se seguidamente as notas explicativas e informações consideradas relevantes para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO (A) Moeda de Apresentação No sentido de proporcionar a divulgação das demonstrações financeiras em referencial comparativo universal, as demonstrações financeiras são também apresentadas em milhares de Dólares Americanos (MUsd), de acordo com a política de conversão descrita na Nota 3. (B) Âmbito de apresentação O Banco Sol não detém nem se encontra incluído em qualquer conglomerado financeiro, nos termos definidos no Aviso n.º 15/07, de 12 Setembro de 2007. Assim, o estabelecido no Aviso n.º 14/07, de 12 de Setembro, relativo à preparação de demonstrações financeiras consolidadas do conglomerado financeiro não lhe é aplicável. As demonstrações financeiras apresentadas respeitam, exclusivamente, à actividade individual do Banco Sol, não tendo as mesmas sido ajustadas nos termos do Instrutivo n.º 8/07, de 12 de Setembro, o qual estabelece as regras de consolidação do método de equivalência patrimonial (Nota 10). (C) Comparabilidade Com excepção das políticas contabilísticas abaixo discriminadas, as quais entraram em vigor durante o Exercício de 2008, o Banco foi consistente na aplicação dos critérios de contabilização adoptados no Exercício anterior: • Classificação e provisionamento de operações de crédito e juros a receber, as quais passaram a respeitar o disposto no Aviso n.º 9/07, de 12 Setembro (alínea b) da Nota 4; • Participações e consolidação, de acordo com o Aviso n.º 14/07 e Instrutivo n.º 8/07, ambos de 12 de Setembro (alínea e) da Nota 4; • Aplicação do índice de actualização monetária às rubricas de capital e imobilizado corpóreo, de acordo com o disposto nos Avisos 10/07 e 11/07, de 12 de Setembro (alínea f) da Nota 4. (D) Derrogações As divulgações constantes do anexo às demonstrações financeiras estão em conformidade com o estabelecido no Aviso n.º 15/07 de 12 Setembro de 2007, excepto quanto a: • Créditos transferidos para prejuízo, renegociações e recuperações ocorridas no período, que por dificuldades operacionais não foi possível divulgar; • Informação relativa ao lucro ou prejuízo líquido, proveitos ou custos operacionais e não operacionais contabilizados como ajustes de investimentos, não divulgada dada a inexistência de demonstrações financeiras das participadas, conforme referido na Nota 10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CUSTOS 1. Juros e custos equiparados 2. Comissões 3. Prejuízos em operações financeiras 4. Gastos gerais administrativos (A) Custos com o pessoal • Remunerações Órgãos de Gestão • Remunerações Empregados • Encargos Sociais Obrigatórios • Encargos Sociais Facultativos • Outros encargos com o pessoal (B) Fornecimentos de terceiros (C) Serviços de terceiros 5. Impostos e taxas 6. Outros custos e prejuízos 7. Amortizações do Exercício 8. Provisões do Exercício 9. Perdas extraordinárias 10. Impostos sobre os lucros 11. Lucro do Exercício 2008 MUsd 2007 MAkz 2008 MAkz P. 65 P. 64 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd) 4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Por prudência foi mantida a política contabilística descrita na alínea f ) da Nota 4, relativa à contabilização das actualizações monetárias do imobilizado corpóreo e respectivas amortizações, não se tendo aplicado o disposto na Directiva n.º 3-DSI07, de 25 de Setembro, a qual estabelece que as compartidas de actualização de valores deverão ser registadas em contas de proveitos do exercício. O efeito, líquido de amortizações, relativo à actualização monetária do Exercício de 2008 registado em reservas de reavaliação foi de 171.480 MAkz (2.280 MUsd). Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos Exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. 3. CONVERSÃO DA MOEDA DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras são apresentadas em MAkz e MUsd, sendo a posição em dólares americanos expressa a título indicativo, obtida pela conversão dos Kwanzas à taxa de câmbio média do último dia do ano publicada pelo Banco Nacional de Angola. As taxas de câmbio Akz/Usd utilizadas na preparação da informação financeira em MUsd foram as seguintes: Exercício Taxa de Câmbio 31 Dez 2008 31 Dez 2008 75,169 75,023 As políticas contabilísticas e critérios valorimétricos adoptados na preparação das demonstrações financeiras são consistentes com os do Exercício anterior, excepto quanto ao referido nas alíneas c) e d) da Nota 2. dos limites da tabela de classes de risco constantes do Aviso n.º 9, conforme se apresenta abaixo: AVISO Nº 9/07 Classes de Risco Limites A B C D E F G 0% - 0,99% 1% - 2,99% 3% - 9,99% 10% - 19,99% 20% - 49,99% 50% - 99,99% 100% (A) Reconhecimento de custos e proveitos (B) Provisão para riscos de crédito As provisões para riscos de crédito foram constituídas de acordo com o disposto no Aviso n.º 9/07, de 12 de Setembro, do Banco Nacional de Angola e destinam-se a cobrir riscos potenciais existentes na carteira de crédito, incluindo-se crédito vivo, crédito e juros vencidos, descobertos, juros a receber, crédito por assinatura e linhas de crédito irrevogáveis não utilizadas. Para efeitos do cálculo de provisionamento, foi efectuada a classificação de todas as operações de crédito reportada a 31 de Dezembro de 2008, sendo esta a classificação inicial para efeitos do Aviso n.º 9. O processo de classificação teve em consideração as informações relativas às características e riscos do tomador do crédito, da operação e suas garantias no momento da classificação. As provisões foram calculadas considerando as taxas associadas ao nível de risco obtido pela classificação final de cada operação de crédito, a qual difere da classificação inicial, por se encontrar afectada pelo arrastamento por incumprimento e cliente. O processo de arrastamento resulta na conversão da classificação inicial das operações de um cliente, numa classificação única para todas as operações do cliente, a qual reflecte o nível de risco da pior classificação individual das operações do cliente. Pelo facto de não existirem posições de clientes inseridas em grupos económicos, o processo de arrastamento para o nível do grupo não foi efectuado. Tendo por base a classificação final por operação, e desagregando entre posições de clientes em situação normal e em incumprimento, o Banco aplicou as percentagens de provisionamento dentro TAXAS BANCO SOL Clientes com Clientes com Situação Normal Incumprimento 0,50% 1,50% 5,00% 12,50% n/a n/a n/a n/a 2,50% 7,50% 17,50% 47,50% 95,00% 100,00% n/a - não aplicável (C) Transacções em moeda estrangeira As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema multi-currency, segundo o qual, cada operação é registada exclusivamente em função das moedas intervenientes. De acordo com este método, todos os saldos contabilísticos expressos em moeda estrangeira, excepto notas e moedas, são convertidos para Kwanzas, no encerramento de cada mês contabilístico, com base na taxa média de referência, divulgada pelo Banco Nacional de Angola. Posição Cambial à Vista A posição cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos dessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo com vencimento nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada mensalmente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de Angola, dando origem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício. Notas e moedas estrangeiras As notas e moedas estrangeiras são reavaliadas diariamente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de Angola. As diferenças cambiais daí resultantes são contabilizadas como custos ou proveitos do Exercício. Conversão em Kwanzas de resultados em moeda estrangeira Com referência ao final de cada mês, todos os resultados expressos em moeda estrangeira são convertidos para Kwanzas com base na média dos câmbios de compra e venda. Este procedimento implica a alteração da posição de câmbio à vista em cada moeda estrangeira envolvida face à moeda nacional. Os proveitos/custos em cada moeda estrangeira são creditados/debitados por contrapartida da respectiva posição cambial à vista. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A política contabilística descrita na alínea e) da Nota 4, foi derrogada no que respeita ao registo de aquisição ao custo histórico, para a participação efectuada na entidade SLN (Nota 10), uma vez que o seu custo ainda não foi totalmente liquidado (Nota 15). A participação encontra-se registada em Euros, ao câmbio médio do Banco Nacional de Angola do dia 31 de Dezembro de 2008. Caso o valor já liquidado tivesse sido registado ao custo histórico o valor da participação seria superior em 5.388 MAkz (72 MUsd). P. 67 P. 66 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos das operações a prazo aguardando liquidação e que não estejam a cobrir a posição cambial à vista. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados mensalmente com base na taxa média de referência do Banco Nacional de Angola. As diferenças para os contravalores em Kwanzas, às taxas contratadas, representam o proveito ou custo da reavaliação da posição a prazo, sendo registadas numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício. (D) Operações de títulos Títulos de negociação São considerados títulos de negociação, aqueles que são adquiridos com vencimento, ou com objectivo de venda que não exceda os seis meses. O Banco procede ao repasse de títulos a clientes, sendo estas operações consideradas como vendas. As Obrigações do Tesouro em moeda externa (dólar americano) são registadas pelo valor de reembolso (valor nominal). O diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é considerado como receitas com proveito diferido. Mensalmente, os juros corridos são levados às respectivas contas de proveitos. (E) Participações As participações financeiras encontram-se valorizadas ao custo de aquisição em Kwanzas, realizado no momento da efectivação do investimento, independentemente da moeda de realização. A avaliação da relevância das participações e a determinação da sua valorização é efectuada de acordo com o Instrutivo n.º 8/07, de 12 de Setembro de 2007, o qual define o âmbito e regras de aplicação do método de equivalência patrimonial. Sempre que não exista informação suficiente para avaliação e determinação da valorização da participada, a mesma é mantida ao custo de aquisição em Kwanzas (Nota 10). (F) Imobilizações incorpóreas e corpóreas Os títulos emitidos a valor descontado (BT’s - Bilhetes do Tesouro e TBC’s - Títulos do Banco Central) são registados pelo valor de reembolso (valor nominal). O diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é considerado como receitas com proveito diferido. Mensalmente, os juros corridos são levados às respectivas contas de proveitos. Títulos de investimento Consideram-se títulos de investimento, aqueles que são adquiridos com a finalidade de os manter por um prazo superior a seis meses. As Obrigações do Tesouro indexadas ao dólar americano encontram-se registadas em Moeda Nacional, de acordo com o disposto na Directiva n.º 1-DSB-2006, de 16 de Janeiro, do Banco Nacional de Angola, a qual estabelece que o valor de aquisição deve ser registado em Kwanzas e actualizado em função do câmbio de referência de indexação, sendo esta actualização registada em conta de flutuação de valores e mensalmente em conta de resultados. Igual tratamento de registo é dado ao prémio pago pelo Banco na compra dos títulos aos clientes, ao desconto implícito no título e juros, os quais são especializados em contas de resultados pelo seu valor líquido. As imobilizações incorpóreas incluem as despesas incorridas com a constituição e organização do Banco, trespasses, custos plurianuais e sistemas de tratamento automático de dados (software). Estas despesas são amortizadas segundo o método das quotas constantes durante um período de três anos. As imobilizações corpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição, modificado pelas actualizações monetárias com base no IPC – Índice de Preços ao Consumidor, de acordo com o Aviso n.º 10, de 12 de Setembro. No final de cada mês é aplicado, ao valor de custo ou actualizado do bem, o coeficiente resultante do IPC mensal, divulgado no sítio do Banco Nacional de Angola. O valor resultante da actualização é registado na rubrica de reservas de reavaliação de imobilizado. Os bens imobilizados estão apresentados líquidos das amortizações acumuladas, também elas afectadas pelas actualizações efectuadas nos moldes acima descritos, as quais são calculadas a partir da data efectiva de entrada em funcionamento do bem, segundo o método das quotas constantes. As taxas para reintegrar o valor ilíquido dos bens utilizados são as seguintes: Taxa Imobilizado Incorpóreo 33% IMÓVEIS • Edifícios entre 2% e 10% • Obras em Edifícios Arrendados 4% EQUIPAMENTO • Mobiliário e Material 10% • Máquinas e Ferramentas 14% • Equipamento Informático 33% • Instalações Interiores 10% • Material de Transporte 33% • Equipamento de Segurança 10% (G) Reservas de actualização monetária do Capital Social e outros elementos dos Fundos Próprios Os critérios de actualização monetária do capital social e de outros elementos dos fundos próprios adoptados baseiam-se no estipulado no Aviso n.º 10/07, de 12 Setembro, e Directiva n.º 3-DSI-07, de 25 de Setembro, a qual estipula que a actualização deve ser efectuada em função do IPC - Índice de Preços ao Consumidor divulgado no sítio do Banco Nacional de Angola, sendo as actualizações apenas registadas em caso de deflação, por contrapartida de contas de resultados (custos). (H) Provisões para riscos diversos e passivos contingentes Estas provisões são constituídas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Banco de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço (Nota 17). (I) Imposto sobre o rendimento O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, à taxa de 35%, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. O imposto sobre o rendimento do exercício é determinado com base no resultado do Exercício, após dedução à matéria colectável de proveitos isentos e do acréscimo de custos não aceites fiscalmente. Por autorização da Direcção Geral de Impostos, o Banco beneficia de taxa reduzida de imposto (17,5%), o que no contexto da sua aplicação ao apuramento do imposto do Exercício resultou numa taxa efectiva de imposto de 0 % (19,93% em Dezembro de 2007). A taxa de imposto obtida no Exercício resulta do facto de, após deduções e acréscimos à matéria colectável, não existir colecta sobre a qual possa incidir a taxa de Imposto Industrial. As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de 5 anos. No Exercício de 2008, a Administração Fiscal efectuou uma inspecção fiscal, a qual abrangeu os Exercícios de 2005 a 2007. Deste processo, apenas foram efectuadas correcções à declaração de impostos do Exercício de 2006, estando os valores liquidados pelo Banco por conta das correcções registados na rubrica de resultados extraordinários (Nota 28). (J) Distribuição de Resultados Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital Próprio após aprovação pelos accionistas. O Banco tem como política a distribuição de dividendos aos accionistas e de resultados aos trabalhadores. (K) Pensões de reforma e sobrevivência O plano de Pensões do Banco Sol foi criado nos termos do Decreto n.º 2-99 de 19 de Março e é regulado pelo Decreto n.º 2598 de 7 de Agosto, sendo as suas prestações complementares às do Sistema de Segurança Social instituído pela Lei n.º 7/04 de 15 de Outubro de 2004 (Lei da Segurança Social). Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de constituição do Fundo de Pensões, assim como do plano de Pensões, tendo sido estabelecido como ponto de corte o dia 30 de Abril de 2008. As alterações introduzidas foram autorizadas por despacho do Ministério das Finanças datado de 8 Julho de 2008 e consistiram em: • Exclusão da Pensão de Reforma Antecipada; • Alteração sobre o direito e forma de pagamento do Subsídio por Morte; • Alterações ao regime de fundeamento e de capitalização; • Definição da impossibilidade de contribuições extraordinárias para o Fundo por parte dos seus participantes; • Definição da % de crescimento das pensões como 0%; e • Alteração da tábua de mortalidade SNL para ANGV. P. 69 P. 68 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Posição Cambial a Prazo DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS O estudo actuarial obtido quantifica os montantes respeitantes às responsabilidades, tendo em consideração os benefícios pósemprego anteriormente referidos, e os pressupostos actuariais expressos na Nota 30. Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: Em instituições de crédito no País MAkz 2008 341.128 MUsd 2008 4.538 MAkz 2007 142.337 MUsd 2007 1.897 Em instituições de crédito no Estrangeiro 900.399 11.978 364.577 4.860 1.241.527 16.516 506.914 6.757 O custo considerado no Exercício, constante da Nota 24, respeita à estimativa apurada tendo por base o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008. As disponibilidades em instituições de crédito no País respeitam a valores a aguardar cobrança. 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES O saldo da conta disponibilidades sobre o estrangeiro (em ME) engloba os saldos das contas junto dos bancos correspondentes, inserindo-se estes montantes na gestão da actividade corrente do Banco. Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: Caixa MAkz 2008 4.191.652 MUsd 2008 55.763 MAkz 2007 2.691.110 MUsd 2007 35.871 Disponibilidades sobre o Banco Central 6.238.167 82.989 3.568.056 47.559 138.752 6.259.166 83.430 10.429.819 A rubrica de Disponibilidades sobre o Banco Central inclui os depósitos constituídos junto do Banco Nacional de Angola para satisfazer as exigências legais de reservas mínimas de caixa, calculadas com base no montante dos depósitos e outras responsabilidades efectivas. O coeficiente das reservas obrigatórias em moeda nacional é de 15% sobre os Meios de Pagamento estabelecidos no Programa Monetário Global, conforme disposto no Instrutivo n.º 4/07 de 30 de Agosto de 2007. A exigibilidade das reservas é calculada quinzenalmente, sobre a média aritmética dos saldos dos dias de semana de cada período. 7. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: Aplicação em instituições de crédito no País Aplicação em instituições de crédito no Estrangeiro MAkz 2008 0 MUsd 2008 0 MAkz 2007 600.460 MUsd 2007 8.004 7.385.304 98.249 3.113.455 41.500 98.249 3.713.915 49.504 7.385.304 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS • A Pensão de Reforma por Velhice, devida a partir dos 60 anos de idade, desde que o participante conte com pelo menos 6 anos de antiguidade no plano, contados a partir de 31 de Julho de 2006; • O Subsídio por Morte, aos participantes do Fundo, independentemente da verificação da elegibilidade e prazo de garantia. 6. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO P. 71 P. 70 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS De acordo com o Plano de Pensões, o plano de benefícios é concebido na forma de benefícios definidos, apresentando carácter geral e alcançando todos os funcionários, assegurando: O montante registado em aplicações em instituições de crédito estrangeiras reflecte os depósitos a prazo em bancos correspondentes, os quais são efectuados com o objectivo de rentabilizar as disponibilidades no exterior. Em 31 de Dezembro de 2008 os depósitos a prazo no Estrangeiro venciam juros a taxas que variavam entre 1,52% a 4,9% para as 24 operações em dólares americanos e entre 2,95% e 4,9% para as 2 operações em euros, tendo todas as operações prazo residual de vencimento até 3 meses. P. 72 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A rubrica Créditos sobre Clientes apresenta a seguinte composição: MAkz 2008 CRÉDITO INTERNO EM MOEDA NACIONAL Sector Público Sector Privado EM MOEDA ESTRANGEIRA Sector Público Sector Privado Crédito ao Exterior Crédito Vencido com Garantia Crédito Vencido sem Garantia Provisão para Créditos (nota 27) MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 194.337 6.014.918 6.209.255 2.585 80.019 82.604 128.182 1.300.941 1.429.123 1.709 17.340 19.049 0 6.690.464 6.690.464 12.899.719 67.980 12.967.699 537.635 558.280 1.095.914 14.063.613 (1.009.708) 13.053.905 0 89.006 89.006 171.610 904 172.514 7.152 7.427 14.579 187.093 (13.432) 173.661 1 7.053.058 7.053.059 8.482.182 492.594 8.974.776 158.900 40.863 199.763 9.174.539 (140.876) 9.033.663 0 94.012 94.012 113.061 6.566 119.627 2.118 545 2.663 122.290 (1.878) 120.412 A definição de crédito interno e crédito ao exterior é feita de acordo com a classificação entre residente cambial (crédito interno) e não residente cambial (crédito ao exterior). MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 Até 3 meses 2.373.367 31.574 925.977 12.343 De 3 meses a 6 meses 1.737.842 23.119 922.229 12.293 De 6 meses a 1 ano 1.280.226 17.031 2.648.357 35.301 De 1 ano a 5 anos 7.041.021 93.669 3.907.159 52.079 Mais de 5 anos 1.428.552 19.005 580.809 7.742 202.605 2.695 190.008 2.532 187.093 9.174.539 122.290 Adiantamento a depositantes 14.063.613 9. OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: MAkz 2008 TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO Bilhetes do Tesouro (BT’s) BT’s - Comprometidos Títulos do Banco Central (TBC’s) TBC’s - Comprometidos TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO Obrigações do Tesouro (OT’s) MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 13.621.484 29.413.516 1.828.760 1.131.240 45.995.000 181.212 0 391.298 0 24.329 13.249.000 15.049 0 611.888 13.249.000 0 0 176.599 0 176.599 1.247.192 47.242.192 16.592 816.841 628.480 14.065.841 10.888 187.487 O incremento creditício verificado no Exercício está associado à política de crescimento e de penetração do Banco no mercado, e decorre fundamentalmente de operações dos segmentos de pequenas e médias empresas, particulares e microcrédito. No âmbito da política de recursos humanos, o Banco tem concedido a trabalhadores créditos cujos valores de utilização ascendem a 1.158.422 MAkz (15.411 MUsd). O montante de créditos concedidos a entidades relacionadas é de 1.710.353 MAkz (22.753 MUsd), os quais se encontram utilizados por 1.683.127 MAkz (22.391 MUsd). Por prazos residuais para o seu vencimento, o montante de Créditos sobre Clientes desdobra-se da seguinte forma: O saldo constante na rubrica de títulos de negociação é composto na sua totalidade por BT’s e TBC’s, adquiridos pelo Banco durante o Exercício de 2008, e com vencimento em 2009. Os montantes comprometidos encontram-se repassados a clientes (Nota 14). O saldo constante na rubrica de títulos de investimento é composto por OT’s indexadas e em moeda externa (dólar americano) emitidas em 2007, e com maturidades entre 3 a 9 anos. Os títulos em carteira foram adquiridos no âmbito de projectos de apoio ao investimento público e reconstrução nacional. A informação relativa à quantidade, valor nominal, valor aquisição, valor médio de aquisição, valor de cotação e valor de balanço, encontra-se detalhada no Anexo I. As políticas contabilísticas encontram-se descritas na alínea D) da Nota 4. P. 73 8. CRÉDITO SOBRE CLIENTES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS P. 74 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: MUTOMBE, SARL EMIS BVDA IMOSOL SOPROS SOLMIX SLN Provisão para participações financeiras (Nota 27) MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 1.083 32.430 14.255 880 123 48 63.371 112.190 0 14 431 190 12 2 1 843 1.493 0 1.083 32.430 12.419 0 0 0 0 45.932 (1.083) 14 432 166 0 0 0 0 612 (14) 112.190 1.493 44.849 598 As participações financeiras inserem-se na estratégia de investimentos definidas pelo Banco, tendo em 2008 sido adquiridas novas participações na Imosol, Sopros, Solmix e SLN. O valor da participação da SLN, encontra-se subscrito mas não totalmente liquidado. Aguarda-se que a participada solicite a liquidação das tranches acordadas, estando o valor em dívida registado na rubrica de outros passivos (Nota 15) pelo montante de 12.972 MAkz (173 MUsd). Os créditos entre o Banco e as suas participadas totalizam 938.425 MAkz, (12.484 MUsd), existindo ainda obrigações por suprimentos concedidos pelo Banco à participada Sopros (Nota 11) e despesas suportadas pelo Banco por conta da participada Imosol (Nota12). Seguidamente são apresentadas as informações sobre a estrutura de capital das participadas e % de detenção: Cap. Social Espécie Nº de Acções % Detenção Usd 2.406.300 n/d Akz Akz 1.343.000.000 Akz 1.600.000 Akz 1.588.800 Akz 160.000 Eur 706.387.500 Acções Acções Acções Acções Acções Acções Acções 45 n/d 1.419 n/d 80 n/a 308.093 45,0% 4,45% 0,0001% 55,0% 8,0% 30,0% 0,0436% Moeda MUTOMBE, SARL EMIS BVDA IMOSOL SOPROS SOLMIX SLN n/a - não aplicável n/d - não disponível Não se procedeu à avaliação e valorização das participações de acordo com o Instrutivo n.º 8, de 12 de Setembro, por: i) inexistir informação financeira disponível reportada a 31 de Dezembro de 2008 (Imosol, Solmix e Sopros); ii) as participações não apresentarem relevância para aplicação do método de equivalência patrimonial (Emis, BDVA, e SLN); iii) se encontrarem em curso negociações para a venda da participada Mutombe, e por, cumulativamente nenhuma das participadas ter disponibilizado demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2008. A política de valorização das participações encontra-se descrita na alínea e) da Nota 4. 11. OUTROS ACTIVOS O saldo da rubrica de outros activos no total de 142.402 MAkz (1.894 MUsd) respeita a montantes a receber por conta de comissões por prestação de serviços de arrecadação de impostos no montante de 56.301 MAkz (749 MUsd), a capital subscrito não realizado por accionistas por 56.376 MAkz (750 MUsd) conforme Nota 18, e a suprimento concedido à participada Sopros no montante de 4.134 MAkz (55 MUsd). 12. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO ACTIVAS MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 Contas Interdepartamentais 237.700 3.162 9.013 120 Juros e Outros Proveitos a Receber 311.979 4.150 173.385 2.311 Despesas com Custo Diferido 505.728 6.728 31.431 419 0 0 8.456 113 182.622 2.429 183.843 2.450 1.238.029 16.469 406.128 5.413 Flutuações Outras Contas de Regularização A conta de juros e outros proveitos a receber corresponde a remunerações de aplicações junto de instituições de crédito estrangeiras, de crédito concedido e de títulos de negociação/investimento. As despesas com custo diferido incorporam montantes relativos a especializações diversas, nomeadamente seguros e rendas. Nesta rubrica encontram-se ainda registadas facturas relativas a dividas a fornecedores, as quais se encontram em processo de análise e aceitação. O montante expresso em outras contas de regularização é relativo a situações diversas, nomeadamente economato, cheques compensação, outros valores pendentes de regularização e activos com acções judiciais associadas. De entre estes destacam-se: • Activos com acções judiciais associadas em curso, no montante de 46.680 MAkz (621 MUsd) os quais respeitam a fraudes e cujo saldo se encontra totalmente provisionado (Nota 17); • Despesas suportadas por conta da participada Imosol, no montante de 125.306 MAkz (1.667 MUsd). P. 75 10. PARTICIPAÇÕES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 13. DEPÓSITOS MAkz 2007 MUsd 2007 30.269.951 5.554.973 35.824.924 402.692 10.362.762 73.900 3.600.220 476.592 13.962.982 138.128 47.988 186.116 1.150.096 8.298.959 9.449.055 45.273.979 15.300 1.451.707 110.404 7.321.331 125.704 8.773.038 602.296 22.736.020 19.350 97.588 116.938 303.054 MAkz 2008 DEPÓSITOS À VISTA Em Moeda Nacional Em Moeda Estrangeira DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO Em Moeda Nacional Em Moeda Estrangeira MUsd 2008 O saldo com entidades relacionadas registado nesta rubrica ascende a 1.267.026 MAkz (16.856 MUsd). MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 Empréstimos 300.676 4.000 300.092 4.000 Outros Recursos 218.297 2.904 0 0 30.699.776 408.410 9.391.063 125.176 • Cheques e Ordens de Pagamento 13.227 176 12.187 162 • Recursos Consignados 31.805 423 32.664 435 181.306 2.412 115.137 1.535 366.921 4.881 96.177 1.282 31.812.008 423.206 9.947.320 132.590 Op. Venda c/ Acordo de Recompra (repasses) Outros Recursos • Cheques Visados Outros Recursos - Op. Import. Mercadorias Por maturidade e por moeda, a decomposição dos depósitos a prazo é a seguinte: EM MOEDA NACIONAL Até 3 meses De 3 meses a 6 meses De 6 meses a 1 ano De 1 ano a 5 anos Mais de 5 anos Duração indeterminada EM MOEDA ESTRANGEIRA Até 3 meses De 3 meses a 6 meses De 6 meses a 1 ano De 1 ano a 5 anos Mais de 5 anos Duração indeterminada MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 898.592 194.776 56.528 200 0 0 1.150.096 11.954 2.591 752 3 0 0 15.300 1.371.829 75.186 4.692 0 0 0 1.451.707 18.285 1.002 63 0 0 0 19.350 7.825.205 350.580 119.942 2.931 301 0 8.298.959 9.449.055 104.101 4.664 1.596 39 4 0 110.404 125.704 6.806.960 239.299 270.301 4.771 0 0 7.321.331 8.773.038 90.732 3.190 3.603 63 0 0 97.588 116.938 O saldo da conta Empréstimos corresponde aos recursos concedidos pelo Ministério das Finanças ao Banco Sol no âmbito de uma Convenção Financeira assinada em Julho de 2005 e enquadrada nos programas de Microcrédito e de Crédito ao Consumo. O saldo da conta Outros Recursos corresponde aos valores recebidos (carregamentos) e utilizados pelos titulares dos cartões de crédito pré-pagos (Kumbu). O saldo da conta Operações de Venda com acordo de recompra corresponde a BT’s e TBC’s adquiridos pelo Banco e repassados a clientes. Estas operações têm maturidade até 1 ano. O saldo da conta Outros Recursos - Operações com Importação de Mercadorias corresponde ao valor dos contratos de compra de moeda estrangeira para importação de mercadorias e invisíveis correntes e poderá ser utilizado pelos clientes apenas para abertura de cartas de crédito e emissão de ordens de pagamento em moeda estrangeira. P. 77 P. 76 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS O saldo desta conta decompõe-se da seguinte forma: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14. RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Imposto Retido Outros Impostos MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 162.428 2.161 159.403 2.125 0 0 113.678 1.515 144 2 1.434 19 9.573 127 4.355 58 172.145 2.290 278.870 3.717 A rubrica de Fornecedores inclui o valor por liquidar à participada SLN, conforme referido na Nota 10, assim como valores a pagar a fornecedores de imobilizado, equipamento informático e obras, decorrentes do processo de crescimento e expansão do Banco. As provisões para riscos bancários gerais ascendem a 183.929 MAkz (2.447 MUsd), e destinam-se a fazer face à cobertura de perdas prováveis relativas a activos com processos judiciais em curso (Nota 12), a riscos operacionais e/ou a outras situações contingentes, no âmbito da política constante da alínea h) da Nota 4. 18. CAPITAL E RESERVAS Durante o Exercício de 2008, o Banco realizou um aumento do capital social no montante de 1.111.171 MAkz (14.811 MUsd), provenientes de entradas em numerário por 300.092 MAkz (4.000 MUsd) e o restante por incorporação de reservas de manutenção de fundos próprios e de resultados transitados. Conforme referido na Nota 11, o Banco apresenta-se credor de alguns accionistas por a eles se ter substituído na realização do aumento do capital social. Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social era de 1.377.573.266 Kwanzas, correspondente a 18.362.013 acções, de valor nominal de 75,023 Kwanzas, e encontrava-se integralmente subscrito e realizado, ainda que não formalizado por escritura pública. Conjuntamente com o aumento de capital, o Banco procedeu à alteração da estrutura accionista. O processo de autorização junto do Banco Nacional de Angola ainda se encontra em fase de tramitação, ainda que a estrutura accionista seguidamente apresentada já considera a nova composição: O Imposto sobre os Lucros é calculado de acordo com o referido na alínea i) da Nota 4. 16. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO PASSIVAS Custos a Pagar Receitas com Proveito Diferido Outras Contas de Controlo e Ligação Outras Contas de Regularização Nº Acções % Participação Montante da Participação 10.099.107 55% 757.665.296 1.836.201 10% 137.757.327 Soc. de Comércio Martal 918.101 5% 68.878.663 Coutinho Nobre Miguel 918.101 5% 68.878.663 João Lourenço 918.101 5% 68.878.663 Noé Baltazar 918.101 5% 68.878.663 Ana Paula Santos 918.101 5% 68.878.663 Natalino Lavrador 688.575 3,75% 51.658.998 Júlio Bessa 688.575 3,75% 51.658.998 António Mosquito 459.050 2,50% 34.439.332 18.362.013 100% 1.377.537.266 Accionistas MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 Sansul 86.988 1.157 144.612 1.928 Sebastião Lavrador 1.662.973 22.123 401.100 5.346 42.254 562 7.881 105 241.364 3.211 99.940 1.332 2.033.579 27.053 653.533 8.711 O saldo da conta Custos a Pagar respeita a juros a liquidar sobre depósitos de clientes e operações de venda com acordo de recompra, assim como por custos administrativos ainda não desembolsados. O saldo da conta Receitas com Proveito Diferido corresponde fundamentalmente à especialização dos descontos associados à carteira de títulos de negociação e investimentos, conforme referido na alínea d) da Nota 4. A rubrica de Outras Contas de Regularização inclui essencialmente o valor de impostos cobrados por conta do Estado (alfândegas) no último dia do mês de Dezembro e liquidados nos primeiros dias de Janeiro de 2009. P. 79 Impostos sobre os Lucros P. 78 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fornecedores MAkz 2008 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 17. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS 15. OUTROS PASSIVOS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Sebastião Lavrador Coutinho Nobre Miguel Cargo % Participação Presidente do Conselho de Administração 10% Presidente da Comissão Executiva 5% Vogal do Conselho Fiscal 5% Presidente do Conselho Fiscal 3,75% Secretário da Assembleia Geral 3,75% Noé Baltazar Natalino Lavrador Júlio Bessa O movimento ocorrido no capital próprio foi o seguinte: MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 659 9 1.661 22 Juros de Depósitos 1.016.876 13.528 309.379 4.124 Juros de Outros Recursos 1.404.652 18.676 314.963 4.198 2.422.187 32.223 626.003 8.344 Juros de Recursos e de outras Instituições de Crédito Os juros de recursos de clientes apresentam um crescimento resultante do incremento na captação de recursos por parte do Banco. Saldo em 01.01.2008 Aumentos Diminuições Saldo em 31.12.2008 266.402 1.111.171 0 1.377.573 Reserva p/ Manutenção de Fundos Próprios 22.635 0 -22.635 0 Reservas de Reavaliação 55.821 171.480 0 227.301 Juros de Aplicações em Instituições de Crédito 174.951 46.658 0 220.609 43.356 0 0 43.356 Resultado Transitado 437.534 0 -437.534 0 Resultado Exercício 456.587 1.597.214 -456.587 1.597.214 1.457.286 2.925.523 -916.756 3.466.054 Capital Social Reserva Legal Outras Reservas Em 2 de Abril de 2009, o Conselho de Administração, seguindo a política de distribuição de resultados constante da alínea J) da Nota 4, irá propor em Assembleia Geral a seguinte aplicação: • Accionistas • Trabalhadores • Reserva Legal • Resultados Transitados 159.721 MAkz, (10% do resultado líquido) 87.847 MAkz, (5,5% do resultado líquido) 159.721 MAkz, (10% do resultado líquido) 1.189.924 MAkz, (74,5% do resultado líquido) Considerando a proposta de aplicação de resultados, os Fundos Próprios do Banco passarão a totalizar 2.760.911 MAkz (36.730 MUsd). O limite de imobilizado calculado de acordo com o Aviso n.º 7/07 situa-se em 72,20%, antes de distribuição de resultados, e em 78,68%, após distribuição de resultados. Ambos os rácios ultrapassam o limite regulamentar estabelecido de 70%. A partir de Julho de 2009, o limite de imobilizado passará a ser de 50%, o que implicará para seu cumprimento um reforço de Fundos Próprios na ordem dos 1.228.008 MAkz (17.800 MUsd) ou uma redução de Imobilizado de cerca de 669.004 MAkz (8.900 MUsd). O Resultado do Exercício, no montante de 1.597.214 MAkz, corresponde a um lucro por acção e dividendo correspondentes a 86,98 e 8,69 Kwanzas, respectivamente. 20. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 333.027 4.430 254.530 3.393 Juros de Crédito 1.342.447 17.859 798.510 10.644 Juros de Títulos 3.865.335 51.422 765.557 10.204 1.917 26 0 0 5.542.726 73.737 1.818.597 24.241 Juros de Outros Recursos Na rubrica de Juros de Aplicações em Instituições de Crédito estão reflectidos os proveitos recebidos pelo Banco relativamente a depósitos a prazo e a aplicações de muito curto prazo efectuados junto dos bancos correspondentes. Os Juros de Crédito reflectem a remuneração respeitante ao Exercício de todos os créditos concedidos e crédito vencido, tal como os juros de mora suportados pelos clientes decorrentes do atraso na liquidação dos compromissos de crédito. Na rubrica de Juros de Títulos estão reflectidos os proveitos referentes a títulos de negociação (Bilhetes do Tesouros e Títulos do Banco Central) e a títulos de investimento (Obrigações do Tesouro indexadas e em moeda externa), conforme mencionado na alínea d) da Nota 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Accionistas 19. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS P. 81 P. 80 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Dando cumprimento ao n.º 3, do art.º 446 da Lei n.º 1/04 de 13 de Fevereiro, as detenções de Capital Social por parte de membros dos órgãos sociais é a seguinte: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS MAkz 2008 COMISSÕES RECEBIDAS Por operações cambiais Por garantias prestadas Por abertura de linhas de crédito Por cobranças de valores Por outros serviços bancários COMISSÕES PAGAS Por operações cambiais Por compensação electrónica Por outros serviços MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 Prestação de Serviços Diversos 73.370 37.457 126.454 552.938 55.095 845.314 976 498 1.682 7.356 764 11.246 58.442 31.508 85.956 375.324 14.560 565.770 779 420 1.146 5.003 193 7.541 15.080 16.054 12.716 43.850 201 214 168 583 10.595 9.273 5.382 25.250 141 124 72 337 22. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS PREJUÍZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Operações cambiais Operações sobre disponibilidades Operações com títulos MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 268,201 3,568 196,753 2,623 250 3 244 3 268.451 3.571 196.997 2.626 Os valores expressos nesta rubrica são fundamentalmente decorrentes de receitas relativas a diversas prestações de serviços a clientes, nomeadamente despesas de expediente, despesas de manutenção e processamento de salários. 24. CUSTOS COM O PESSOAL As comissões recebidas por cobranças de valores respeitam ao montante cobrado a título da prestação de serviços de arrecadação de impostos contratualizado com duas entidades clientes do Banco. LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Operações cambiais Operações sobre disponibilidades Operações com títulos Reembolsos de Despesas MAkz 2008 MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 41.497 552 23.790 317 582.758 7.753 413.955 5.518 Encargos sociais obrigatórios 83.188 1.107 58.626 781 Encargos sociais facultativos 47.755 635 20.947 279 2.322 31 5.679 76 757.520 10.078 522.997 6.971 Remunerações dos orgãos sociais Remunerações do pessoal Outros custos MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 1.060.536 202.350 23.899 1.286.785 14.109 2.692 318 17.119 1.481.830 78.496 0 1.560.326 19.752 1.046 0 20.798 602.603 191.801 17.243 811.647 8.017 2.552 229 10.798 1.087.915 126.136 0 1.214.051 14.501 1.681 0 16.182 Conforme referido na alínea k) da Nota 4, a conta de encargos sociais obrigatórios incorpora o montante do custo corrente suportado pelo Banco no Exercício para fazer face às responsabilidades decorrentes do Plano de Pensões no montante de 33.942 MAkz (452 MUsd). 2008 5 2007 4 17 15 Quadros Intermédios 101 75 Técnicos 236 185 Administrativos 156 126 515 405 Administração Direcção DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 23. OUTROS PROVEITOS E LUCROS P. 83 P. 82 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 21. COMISSÕES O crescimento verificado no número de trabalhadores em 2008, face a 2007, deve-se à abertura de novas agências e ao reforço de algumas áreas do Banco ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Material de Decoração e Conforto Outros Fornecimentos MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 22.475 117.792 299 1.567 17.064 80.246 227 1.072 45.815 47.667 233.749 609 635 3.110 26.253 48.280 172.023 350 644 2.293 MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 118.025 1.570 75.381 1.005 Comunicações e Despesas de Expedição 45.339 603 48.163 642 Deslocações e Estadias 41.995 559 34.792 464 5.327 71 2.238 30 Publicidade 61.012 812 26.247 350 Conservação e Reparação 80.281 1.068 35.843 478 Serviços Especializados Informática 298.635 3.973 140.346 1.871 Vigilância e Segurança 172.427 2.294 92.263 1.230 Outros Serviços 183.886 2.445 147.636 1.966 1.006.927 13.395 602.908 8.036 Despesas de Representação Riscos de Crédito Riscos Gerais de Crédito MAkz Riscos Bancários Gerais 140.876 195.989 Dotações 1.584.623 Reposições Saldo em 01.01.2008 Saldo em 31.12.2008 26. SERVIÇOS DE TERCEIROS Rendas e Alugueres O movimento das Provisões no Exercício foi o seguinte: A rubrica de Serviços de Terceiros é constituída na sua maioria por custos com rendas e alugueres de instalações onde o Banco presta os seus serviços, segurança e vigilância e prestações de serviços diversas, nomeadamente consultoria informática, de gestão e auditoria. Participações Total 182.129 1.083 520.077 1.688 97.154 0 1.683.465 (715.791) (197.677) (95.351) (1.083) (1.009.906) 1.009.708 0 183.932 0 1.193.636 28. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Mais-valias na Alienação de Meios Imobilizados Ganhos Relativos a Exercícios Anteriores Outros Ganhos Extraordinários MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 1.608 17.061 26.699 45.368 21 227 355 603 5.705 10.023 14.488 30.216 76 134 193 403 Os Ganhos Extraordinários relativamente a Exercícios anteriores são essencialmente justificados por juros de mora de rendas vencidas e liquidadas no Exercício. Os outros Ganhos Extraordinários decorrem de resultados obtidos com regularizações de posições contabilísticas e sobras de numerário. PERDAS EXTRAORDINÁRIAS Menos-valias na Alienação de Meios Imobilizados Multas e Penalidades Legais Prejuízos Extra, Roubos, Fals. Valores Perdas Relativos a Exercícios Anteriores Outros Perdas Extraordinárias MAkz 2008 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 8.445 874 70.179 22.710 23.903 126.111 112 12 934 302 318 1.678 26.885 418 11.150 2.100 7.258 47.811 358 6 149 28 96 637 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Água, Electricidade e Combustíveis Impressos e Material de Consumo Corrente 27. PROVISÕES DO EXERCÍCIO P. 85 P. 84 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 25. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS MAkz 2008 773.010 212.353 1.124.772 1.204.027 1.688.085 3.131.093 0 8.133.340 MUsd 2008 10.284 2.825 14.963 16.018 22.458 41.653 0 108.201 MAkz 2007 239.869 303.101 959.714 0 238.919 262.581 0 2.004.184 MUsd 2007 3.197 4.040 12.792 0 3.185 3.500 0 26.714 A rubrica de Responsabilidades reflecte os compromissos do Banco para com operações de crédito por assinatura (garantias bancárias e créditos documentários), por linhas de crédito concedidas a clientes e ainda não utilizadas, por activos dados em garantia para caução de operações associadas a créditos documentários, e por serviço de guarda de títulos efectuada por conta de clientes. Os saldos com entidades relacionadas respeitam a garantias prestadas no montante de 55.688 MAkz (741 MUsd) e a Linhas de crédito não utilizadas por 27.226 MAkz (362 MUsd). MAkz 2008 DIREITOS Garantias Recebidas Compromissos Assumidos por Terceiros Serviços Prestados por Terceiros Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de Pensões do Banco Sol o qual é gerido pela sociedade AAA Pensões, SA. Conforme descrito na alínea k), da Nota 4 o contrato e Plano de Pensões foi alterado no decurso do Exercício de 2008. Por força de contrato de gestão celebrado entre o Banco e as AAA Pensões, S.A.R.L., compete a esta entidade a responsabilidade de elaborar as avaliações actuariais anuais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de reforma, assim como a gestão do fundo de pensões. O estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008 foi elaborado por uma entidade brasileira, a qual foi contratada para o efeito pela entidade gestora do fundo de pensões. 29. RUBRICAS EXTRA-PATRIMONIAIS RESPONSABILIDADES Garantias e Avales Prestados Crédito Documentário s/ Estrangeiro Compromissos Perante Terceiros Operações de Câmbio e Taxa de Juro Responsabilidades por Prestação de Serviços Activos Dados em Garantia Outras Contas Extrapatrimoniais 30. PENSÕES DE REFORMA E DE SOBREVIVÊNCIA 1.413.404 0 47.242.192 48.655.596 MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 18.803 3.685.910 0 0 628.480 14.069.698 647.283 17.755.608 49.130 0 187.539 236.669 As rubricas relativas aos Direitos respeitam a garantias recebidas por conta de operações de crédito e aos serviços prestados pelo Banco Nacional de Angola na custódia dos títulos constantes da carteira do investimento do Banco (Nota 9). O método de valorização actuarial utilizado foi o Projected Unit Credit. Em 31 de Dezembro de 2008 não existem colaboradores ou pensionistas beneficiários de plano de pensões financiados pelo fundo de pensões. Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades por pensões foram os abaixo discriminados, tendo a moeda de referência e de cálculo sido o dólar americano, e o cenário económico o apresentado pela entidade gestora: • Tábua de Mortalidade/ Sobrevivência • Tábua de Invalidez • Tábua de Mortalidade de Inválido • Tábua de Rotatividae/ Saída • Tábua de Novas Entradas • Taxa de Juro Anual • Taxa de Crescimento Salarial • Taxa de Crescimento de Pensões ANGV - 2020P Não utilizada Não utilizada Não utilizada Não utilizada 4% 1% 0% O valor actual das responsabilidades por pensões de reforma, à data de 31 de Dezembro de 2008, apresentava-se como segue: MAkz 2008 MUsd 2008 Responsabilidade por Serviços Passados 59.910 797 Custo do Serviço Corrente 37.058 493 1.030.341 13.707 Responsabilidade por Serviços Totais As responsabilidades por serviços passados apuradas tendo por base o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008, encontram-se reconhecidas em custos com pessoal (Nota 24), na parte respeitante ao Exercício de 2008. Os montantes registados em contas de resultados do Banco, e relativos a responsabilidades com pensões de reforma totalizam 60.863 MAkz e encontram-se repartidas pelos seguintes exercícios: MAkz MUsd Exercício 2007 26.921 359 Exercício 2008 33.942 452 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os valores registados na rubrica de Perdas relativas a Exercícios anteriores, Outras Perdas Extraordinárias e Prejuízos, Ext. Roubo, Falsos Valores, no total de 116.793 MAkz (1.554 MUsd), respeitam: i) ao montante liquidado à Administração Fiscal por conta de correcções decorrentes da inspecção fiscal ocorrida durante o Exercício de 2008, conforme referido alínea i) da Nota 4 (14.583 MAkz, equivalente a 194 MUsd); ii) a custos e perdas diversos de Exercícios anteriores (22.832 MAkz, equivalentes a 304 MUsd); e iii) a perdas relativas a fraudes e falhas regularizadas (79.378 MAkz, equivalentes a 1.056 MUsd). P. 87 P. 86 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31. ACTIVOS E PASSIVOS EM MOEDA ESTRANGEIRA 2008 2007 Activo Passivo Exposição Líquida CAD 20 0 20 14 0 14 NAD 65 0 65 360 0 360 JPY 2.359 0 2.359 3.328 0 3.328 CHF 36 0 36 36 0 36 SEK 12 0 12 15 0 15 BRL 44 0 44 8 0 8 USD 244.054 191.839 52.215 179.663 160.680 18.983 EUR 4.263 4.995 -732 1.412 1.966 -554 GBP 42 0 42 42 0 42 ZAR 372 0 372 333 0 333 3.862.552 13.654.584 12.271.388 1.383.196 Contravalor (MAkz) 18.813.340 14.950.788 % sobre Balanço 22,7% 18,8% - Activo Passivo Exposição Líquida 38,5% 36,1% - 32. EVENTOS SUBSEQUENTES Em 2009 o Banco procedeu ao pagamento antecipado de imposto industrial relativo ao exercício de 2008, no montante de 85.259 MAkz (1.134 MUsd). Não tendo existido apuramento de imposto industrial no exercício (Nota 15), o valor liquidado pelo Banco poderá não ser recuperável, caso a Administração Fiscal não o venha a considerar como um crédito de imposto para utilização futura. Decorrente do processo de inspecção fiscal ocorrido no Exercício de 2008 (alínea i) da Nota 4 e Nota 28), o Banco iniciou diligências no decurso de 2009 no sentido de obter da Administração Fiscal a confirmação de que os Exercícios de 2005 a 2007 se encontram definitivamente inspeccionados, ou seja, que a estes Exercícios não virão a ser efectuadas futuras correcções. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Valores em milhares de unidades monetárias P. 89 P. 88 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2008 a exposição em moeda estrangeira é a seguinte: - 240000 Títulos da Dívida Pública - 46,003,087 484,324 1,807,743 1,112,699 556,640 276,678 71,234 904,552 51,243 237,768 Aquisições P. 91 47,242,192 583,311 663,881 - - - - 1,247,192 2,960,000 43,035,000 - - - 45,995,000 Valor do Balanço 161.176 40,223 118,596 161.176 161.176 248,929 158,819 23,938 1,401 5,022 0 59,750 90,110 0 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 171,480 112,843 58,637 171,480 0 - - - 94 - - - - - - - - - - - Valor de Cotação 0 0 - 0 Transferências Amortizações Regularizações Exercício - 566 98 - - - - - 1 1 - - - - Valor Médio de Aquisição DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Reavaliações (líquido) AUMENTOS 44,497,908 580,626 670,109 - - - - 1,250,735 2,594,996 98,944 0 20,165 0 89,038 208,147 TOTAL - - - 40,652,177 75,958 21,329 4,340 5,332 88,353 195,313 289,011 Amortizações Acumuladas IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Trespasses 92,686 Despesas de Constituição 23,762 Custos Plurianuais 6,131 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 5,332 Software 181,099 Imobilizações em Curso 174 309,184 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Imóveis 655,375 Equipamento 626,560 Imobilizações em Curso 216,623 1,498,559 Valor Bruto SALDO EXERCÍCIO ANTERIOR Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) Valor de Aquisição 43,247,173 MAPA DO MOVIMENTO DAS IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS ANEXO II 569 95 1,026 - 250100 Títulos da Dívida Pública 2501004 Obrigações do Tesouro - ME - 25010 Títulos Rend. Fixo Emitidos por Residentes 7,061 - 2501 Títulos de Investimento MN - Indexado 1 1 Valor Nominal 2501002 Obrigações do Tesouro - Indexado - 8,087 2,960,000 2500 Títulos de Investimento MN 25 Títulos (Investimento) 2400010 Títulos do Banco Central 43,035,000 - 24000 Títulos Rend. Fixo Emitidos por Residentes 2400000 Bilhetes do Tesouro - 45,995,000 24 Títulos (Negociação) 2400 Títulos Negociação MN Quantidade Natureza e espécie dos títulos Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO I P. 90 25.247 25.247 0 25.247 0 0 0 0 0 0 0 Abates (Líquido) 2.172.246 1.233.392 580.265 126.681 1.940.338 91.734 1.032 16.935 0 122.034 174 231.908 Valor Líquido 31.12.2008 9 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 9 De acordo com as disposições legais e regulamentares angolanas, cumpre ao Conselho Fiscal emitir relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas do Banco Sol S.A. relativos ao Exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. O Conselho Fiscal acompanhou de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade e verificou a regularidade da escrituração contabilística, bem como da respectiva documentação. No âmbito das suas competências, o Conselho contou sempre com a colaboração do Conselho de Administração, na disponibilização das informações que considerou necessárias para o exercício das suas funções, em termos que apraz registar. Em termos de decisões tomadas e/ou consumadas no Exercício findo, o Conselho Fiscal salienta o aumento de capital no montante de 1.111.171 milhares de Kwanzas, proveniente de capital de accionistas em 300.092 milhares de kwanzas e o remanescente por incorporação de reservas, e o alargamento da rede comercial. As contas foram objecto de uma auditoria completa levada a cabo pelos auditores externos Ernst & Young Angola, Lda., cuja opinião é que as demonstrações financeiras apresentam de uma forma adequada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008, bem como o resultado das suas operações para o Exercício findo nesta data, em conformidade com o plano de contas do Sistema Bancário em Angola emanado pelo Banco Nacional de Angola. “O CONSELHO FISCAL ACOMPANHOU DE FORMA CONTINUADA A EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA SOCIEDADE E VERIFICOU A REGULARIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTABILÍSTICA, BEM COMO DA RESPECTIVA DOCUMENTAÇÃO.“ Tudo devidamente ponderado, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral aprove o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2008. Luanda, 3 de Abril de 2009 O conselho fiscal KPMG – Auditores e Consultores de Angola, S. A. Natalino Bastos Lavrador P. 95 Senhor accionista: RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 10 RELATÓRIO DOS AUDITORES 10 RELATÓRIO DOS AUDITORES RELATÓRIO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. Auditámos as Demonstrações Financeiras do Banco Sol S.A., que compreendem o Balanço relativo a 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 83.017.614 milhares de Kwanzas e 1.104.412 milhares de dólares americanos e um total de capital próprio de 3.466.054 milhares de Kwanzas e 46.110 milhares de dólares americanos incluindo um resultado líquido de 1.597.214 milhares de Kwanzas e 21.248 milhares de dólares americanos), e a Demonstração de Resultados referentes ao ano então findo, e um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas. RESPONSABILIDADE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2. O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações financeiras, de acordo com os princípios contabilísticos aceites em Angola para o sector financeiro. Esta responsabilidade inclui concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada de demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções materiais quer devidas a fraude ou a erro, selecção e aplicação de políticas contabilísticas apropriadas e de fazer estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias. 4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem do juízo do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras pelo Banco a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno do Banco. Uma auditoria também inclui uma avaliação das políticas contabilísticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pelo Conselho de Administração, bem como a avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras. 5. Cremos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião de auditoria. OPINIÃO 6. Em nossa opinião , as demonstrações financeiras apresentam apropriadamente, em todos os aspectos materiais, a posição financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008, e o seu desempenho financeiro do ano então findo de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola para o sector financeiro. RESPONSABILIDADE DO AUDITOR 3. A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras, baseada na nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas Normas exigem que cumpramos requisitos éticos e planeemos e executemos a auditoria a fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material. ÊNFASES 7. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as seguintes situações: 7.1. Conforme descrito na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras no Aviso nº 9 / 07 de 12 de Setembro, o Banco Na- RELATÓRIO DOS AUDITORES Ao Conselho de Administração e Accionistas do BANCO SOL S.A. P. 99 “EM NOSSA OPINIÃO , AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS APRESENTAM APROPRIADAMENTE, EM TODOS OS ASPECTOS MATERIAIS, A POSIÇÃO FINANCEIRA DO BANCO SOL S.A. EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008, E O SEU DESEMPENHO FINANCEIRO DO ANO ENTÃO FINDO DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS GERALMENTE ACEITES EM ANGOLA PARA O SECTOR FINANCEIRO. “ P. 100 RELATÓRIO DOS AUDITORES 10. RELATÓRIO DE AUDITORES cional de Angola veio estabelecer um novo regime de classificação e provisionamento dos créditos concedidos que foi aplicado pelo Banco com referência a 31 de Dezembro de 2008. Consequentemente, os critérios adoptados no Exercício não são consistentes com os adoptados no Exercício anterior. 7.2. Conforme referido na Nota 18 do Anexo às Demonstrações Financeiras, o Banco registou no Exercício um aumento de capital no montante de 1.111.171 milhares de Kwanzas, aprovado na Assembleia Geral de 27 de Maio de 2008, sendo 811.079 milhares de Kwanzas por incorporação de reservas e 300.092 milhares de Kwanzas por entradas de dinheiro dos accionistas, dos quais se encontra por realizar, à data de 31 de Dezembro de 2008, 56.376 milhares de Kwanzas (Nota 11). Contudo, a escritura do aumento de capital ainda não se encontra formalizada. Luanda, 2 de Abril de 2009 Ernst & Young Angola, Lda. ‘08 ANNUAL REPORT INDEX 1 MESSAGE FROM THE CHAIRMAN 2 SYNTHESIS OF THE KEY INDICATORS 3 THE BANCO SOL 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 4 Corporate boards Shareholder Structure Mission, Strategy and Values Main Events in 2008 Geographic Presence and Branch Network Human Ressources ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT SYNTHESIS OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS 5.1 5.2 5.3 5.4 Individuals and Companies Microcredit Transactions Systems and Information Technology 6 FINANCIAL ANALYSIS 6.1 Financial Overview 6.2 Evolution of the Net Profit and Return 6.3 Total Assets 6.4 Credit on Customers 6.5 Provisions for Credit Risks 6.6 Total Customers Funds 6.7 Securities Portfolio 6.8 Evolution of Operating Costs 6.9 Solveney Ratio 6.10 Pension Fund 7 PROPOSAL FOR APLICATION OF PROFITS 8 FINANCIAL STATEMENTS 8.1 Balance Sheet 8.2 Income Statements Annex to the Financial Statements Annex I - Inventory of Securities and Investiments Annex II - Statement of the Movement of Intangible and Tangible Assets 9 REPORT AND STATEMENT OF AUDIT COMMITTEE 10 AUDITORS REPORT CONTENTS 5 International Economy International Financial Market National Economy National Monetary, Exchange and Financial System P. 01 4.1 4.2 4.3 4.4 1 MESSAGE FROM THE CHAIRMAN 1 MESSAGE FROM THE CHAIRMAN This macro-economic environment, whose end is not yet to be seen, was accompanied by a general fall in the profitability of most of companies, with a particular emphasis for some financial institutions, of economic recession and some social instability. “FOR THE BANCO SOL, SUSTAINABILITY AND PERFORMANCE ARE MUTUALLY DEPENDENT CONCEPTS. WE FIRMLY BELIEVE THAT ONE OF THE DETERMINANT VECTORS OF THE GROWTH OF THE BANK IS THE QUALITY OF HUMAM CAPITAL” In Angola, in a year characterized by the reinforcement of political and microeconomic stability of the Country, it is wit particular satisfaction that we verify that the goals set by the Board of Directors of the Banco Sol were accomplished and ever surpassed, which implies an increase in our responsabilities toward the challenges we still have to face. In this context, the Banco Sol reaffirmed its commitment and main goals for the Angolan society, that is, was able to maintain a reference position in the market, reinforced its presence in the provinces by expanding the branch network, got closer to its Customers, developed new products and serviçes, of which the realese, in 2008, of the “Crédito Jovem Universitário” (Young Graduate Credit) is an example, and kept its attention on the solvency ratios, liquidity management and prudent risk management. Thus, the next incomes of the Banco Sol in the current financial year amounted to 1,597,214 thousand Kwanzas (21,248 thousand U.S. dollars), representing an increase of 249.8% over 2007. This evolution was based largery on the significant growth of the net operating income (103%) and net interest income (161%). This increase in net income of the Banco Sol was reflect in the good performance of return on equity (ROE) which stood at 53.1% (31.2% in 2007) and return on assets (ROA) at 1.9% (1.3% in 2007). It is worth to refer too the contribuition of the MICROCREDIT in the total net income that went from 1.722 thousands U.S. dollars in 2007 to 4.165 thousands U.S. dollars in 2008. Indeed, since is foundation, the Banco Sol has had, at its strategy and priority, the assistance and economic development of the poorer families and in particular the increase of its presence next The socio-economic changes of the recent years have influenced the attitude of socially responsable companies. For the Banco Sol, sustainability and performance are mutually dependent concepts. we firmly believe that one of the determinant vectors of the growth of the bank is the quality of its human capital. The policy of management of our Employees maintains its orientation of the principles of accountability, development of skills, so our Employees can meet the challenges that arise, with quality and efficiency, motivation and commitment, respponsability and human achievment. A final word to thanks to our shareholders, all our Customers, Employees, to the Banco Nacional de Angola, the Audit Committee and External Auditors, who with their acceptance of our value proposal, their accession to the offered products and services, their commitment and support in the achievement of goals and their precious cooperation in monitoring the activity of the Banco Sol, allowed us to achieve the outlined goals, encouraging us to face new challenges. Coutinho Nobre Miguel Chief Executive MESSAGE FROM THE CHAIRMAN When proceeding to the annual balance of our activity in 2008 it is inevitable the reference to the intensification of the crisis in international financial markets , started in the U.S., in the second half of 2007, through the phenomenon of “subprime”, with a gradual spread to the economic activity. to them, providing them with higher incomes and an improvement in their quality of life. P. 05 Dear Shareholders, 2 SINTHESIS OF KEY INDICATORS 2 SYNTHESIS OF KEY INDICATORS SYNTHESIS OF KEY INDICATORS ON 31 DECEMBER 2008 AND 2007 2007 TUsd VARIAÇÃO % BALANÇO Total Assets (net) Credits on Customers (gross) Total Customers Resources Equity 1 83,017,614 1,104,412 35,451,147 187,093 9,174,539 12,967,699 77,085,987 1,025,502 32,683,341 3,008,479 40,023 1,465,736 472,537 122,290 435,644 19,537 134% 53% 135% 105% 41,514 1,192,594 61,179 2,262,134 34,595 964,205 21,248 570,266 21,248 456,587 33,521 946,611 15,896 30,153 12,852 7,601 6,086 12,618 161% 103% 169% 180% 249% 166% 2008 TUsd STATEMENTS BY FUCTION Financial Margin Net Operating Operating Result Profit Before Tax Net Profit Cash Flow 3,120,539 4,598,641 2,600,446 1,597,214 1,597,214 2,519,703 RETURN Return of Total Assets (RTA) Return on Equity (ROE) 1.9% 53.1% 1.9% 53.1% 1.3% 31.2% 1.3% 31.2% 49% 70% SOLVENCY Solvency ratio 3 14.6% 14.6% 10.8% 10.8% 35% ASSET QUALITY Overdue (+90 d)/Credits on Customers (in %) Coverage of Overdue Loans by Provisions (em %) 7.8% 92.1% 7.8% 92.1% 2.2% 168.6% 2.2% 168.6% -5.6 167.7 48.9% 161,199 9.7 323.9 2,4% 166,800 53 515 48.9% 2,144 9.7 323.9 2,4% 166,800 53 515 68.0% 87,534 10.1 288.6 4,3% 116,903 40 405 68.0% 1,167 10.1 288.6 4.3% 116,903 40 405 67.5 84% -4% 12% 4.3 43% 33% 27% PRODUCTIVITY, EFFECIENCY AND GROWTH Cost-to-Income 2 (in %) Total Assets (net)/Number of Employees Employees/ Agencies and Serviçe Branches Customers/ Employees Cost Structure/ Assets Customers (number) Agencies and Services Branches (number) Employees of the Bank (number) 1) In 2008, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº 05/2007). In 2007, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº 05/2007), not considering the allocation of capital to foreign exchange risk and gold. 2) General administrative expenses/ Net Operating. 3) In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº 05/2007 of the BNA). In 2007, Equity over assets risk-weighted (Notice nº 05/2007 of the BNA), not considering the allocation of capital to foreign exchange risk and gold. P. 09 2007 TAkz 2008 TAkz SYNTHESIS OF KEY INDICATORS Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousands U.S. dollars (TUsd) 3 BANCO SOL 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 Corporate Boards Shareholder Structure Mission, Strategy and Values Main Events in 2008 Geographic Presence and Branch Network Human Resources 3.1 CORPORATE BOARDS Board of the General Meeting Dra. Joana Lina Ramos Baptista DEPUTY CHAIRMAN Dr. Mário António Sequeira de Carvalho SECRETARY Dr. Júlio Marcelino Vieira Bessa BANCO SOL CHAIRMAN “THE GUIDING LINES OF THE CULTURE OF OUR BANK ARE THE INDEPENDENCE OF MANAGEMENT, ORGANIZATIONAL FLEXIBILITY, TEAM WORK, THE RIGOROUS MANAGEMENT OF RISK AND SAFE VALUE CREATION.” P. 13 Board of Directors / Executive Committee CHAIRMAN OF THE BOARD OF DIRECTORS (Non executive) Sr. Sebastião Bastos Lavrador DIRECTOR (Non executive) Dr. António Manuel Graça CHIEF EXECUTIVE Dr. Coutinho Nobre Miguel DIRECTOR Dr. Paulo Sérgio Lavrador DIRECTOR Dra. Varínia da Silva Sobral Audit Committee CHAIRMAN Dr. Natalino Lavrador 1º MEMBER Eng. Noé Baltasar 2º MEMBER KPMG, represented by Dr. Paul de Sousa 3.2 3.3 On December 31 2008, the Share Capital of the Bank Sol, with the amount of 1.377.573.266 Kwanzas (the equivalent to 18.362.012 USD), corresponding to 18.362.012 nominal value shares of 75,023 Kwanzas each, fully subscribed and realized, was held by 10 shareholders, divided between individuals and companies. MISSION VALUES Although the corporate purpose of the Banco Sol includes a universal range of classical and retail financial services, since the beginning of its activity, on October 2001, microcrdit has been one of the strategic pillars that guided the activity of the Banco Sol, keeping in mind its contribution to the economic and social development of Angola. This is, and will continue to be, whitout any doubt, one of the aspects of our mission. In this context, the relationship between the Banco Soland its Customers is based on trust, that is, any business or baking operation, is guided by effective and responsible ethical standards, always keeping in mind the expectations and needs of the Customers. SHAREHOLDER STRUCTURE P. 14 BANCO SOL ShareHolders Nº of Shares % of the capital share 10.099.107 55 1.836.201 10 Sociedade de Comércio Martal 918.101 5 Coutinho Nobre Miguel 918.101 5 João Lourenço 918.101 5 Ana Paula dos Santos 918.101 5 Noé Baltasar 918.101 5 1.836.200 10 SANSUL Sebastião Bastos Lavrador Others In fact, in the context of its corporate social responsability, the Banco Sol started, during the last years, to implement a plan of actions which is expected to increase significantly our impact on the poorest populations, with particular enphasis on the youngest and disadvantaged, in a more sustainable way and geographically wider. The adequate profitability of the Banco Sol, through the best pratices of management and services, are the essential purpose of our activity. In concomitance with is main mission, the Banco Sol will contribute to the creation of values for its Customers, Employees, Suppliers and Shareholdres and other participants of the Angolan society, always in respect of the relationships between them. STRATEGY Considering its mission, the main strategic lines of the Bank are based on the responsability of the accomplishment of the goals previously assumed, that is, by deepening the focus on the core business (microcredit and retail), through the increase of geographic implant through the Country, the continuous willingness to embrace technological innovation in the bank activity allowing a better quality service and responding to the needs of our Customers, the qualification of our Employees, the creation of attractive perspectives of career development and the preparation for the rigth and proper answer to the future challenges and obstacles. Moreover, the transparency and communication with Customers, so that they can make their decisions in a clear and simple way, support the relationship between them and our bank. The guiding lines of the culture of our Bank are the independence of management, organizational flexibility, team work, the rigorous management of risk and safe value creation. P. 15 SHAREHOLDERS POSITIONS EQUIVALENT OR SUPERIOR TO 5% OF THE CAPITAL SHARE OF BANCO SOL BANCO SOL MISSION, STRATEGY AND VALUES 3.4 MAIN EVENTS IN 2008 P. 16 On the 17th of March the Branch Office of Bom Jesus is inaugurated. On 31 of March the Branch Office of Ambriz is inaugurated. Participant and speaker in the II National Meeting about Micro Finance with the subject “Micro Finance as an agent of Social Inclusion”, held in the province of Benguela, promoted by the Ministério da Família e Promoção da Mulher (Ministry of Family and Promotion of Woman). Participation in the Conference of Leaders and Staff of the Government and Businessmen for the Fight Against Poverty in Angola held in the Province of Luanda and promoted by ALCOPA - Acção para a luta Contra a Pobreza em Angola (Action for the Fight Against Poverty in Angola). On the 14th of November the Viana Branch Office is inaugurated. May On the 21st of November the Agency of Quibala is inaugurated. On 29 of May the Agency of Uíge is inaugurated. December June Participation in the workshop on Microcredit, held in the province of Huambo, action promoted by ADRA, SONAGOL, BP ANGOLA E SSI. Participant and speaker in the 1st week of “University-Enterprises Integration” with the subject: Promoting the interaction between the University and Enterprises, so that the training of students is complemented with the reality of the business world and work market. This action took place in Luanda and was promoted by the UTANGA - Universidade Técnica de Angola. Participation and speaker in the provincial meeting about “Microcredit and the increase of the levels of agricultural productivity”, that took place in province of Bengo, Dungo Municipality and was promoted by the CLUSA - Cooperative league of USA. Participation in the III Provincial Assembly, held in Luanda, Rangel Municipality, with the subject “Annual Balance/ 2008”, promoted by UNACA - Confedaration of Associations of Farmers and Agriculture and Cattle Breeding Cooperatives of Luanda. The General Annual Meeting took place, in which were present or represented the shareholders owning 100% of the rigths to vote, being approved with 100% of votes, the 2007 Report and Account and a proposal for the application of results. Jully On the 16th of July the Branch Office and Business Centre of the African League Inaugurated. On the 18th of July the Branch Office og Rainha Ginga is inaugurated. August On the 29 of August the Branch Office of Cacuaco is inaugurated. October On the 7th of October the Branch Office of Cubal is inaugurated. Participation in the National Workshop About Food Security and Rural Development, an action promoted by ADRA held in the Province of Luanda. The Banco Sol won the award promoted by BP HELIOS - AWARDS in the category of best partnership in social programs. The Banco Sol shows a net profit in the fiscal year 2008 of 1.597.214 thousands AKZ (corresponding to 21.248 thousands USD), that is a return of equity of 53,1%. BANCO SOL BANCO SOL March November P. 17 The improvement of the quality of the service, the opening of new agencies, branch offices and business centre, the minimizing of the risk, the participation in various actions and workshops by different organizations, the capital increase as well as the persevation of the institutional reputation, represented the main events of the year 2008 that we present here chronologically: 3.5 GEOGRAPHIC COVERAGE AND BRANCH NETWORK 1 3 ZAIRE Posto 2 P. 18 BANCO SOL Agência Posto BENGO Agência 1 LUANDA Agência Posto Dependência Serviços 1 3 13 3 MALANJE Agência 1 BIÉ Agência 1 HUAMBO Agência 1 BENGUELA Agência Posto 2 1 HUILA 1 Agência 1 Posto Dependência 1 Sede - Serviços Centrais I Conselho de Administração Direcções: Recursos Humanos, Património e Serviços e Pequenas, Médias Empresas e Particulares Rua Rei Katyavala nº 110/112 Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440330 / 440215 / 440340 / 440375 Fax: 222 440226 Serviços Centrais II Direcções: Crédito, Contabilidade, Financeira, Grandes Empresas e Particulares, Informática, Operações e Marketing Rua das Quipacas Tel: 222 310 622/ 310 407 / 310 975 / 311 738 Fax: 222 311 361 Serviços Centrais III Direcções: Direcção de Organização e Métodos, Microcrédito e Estudos e Projectos Gabinetes: Auditoria Interna, Assessoria Jurídica Rua Major Kanhangulo, prédio nº 101, 1º andar Tel: 222 331 459/ 331 317/ 331 229 Fax: 222 331 159 Agência Katyavala Gerente: Jorge Nunes e-mail: [email protected] Subgerente: Erica Santos Rua Rei Katyavala nº 110/112 Município da Ingombota. Bairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440330 / 222 440316 Fax: 222 440 318 Dependência da Mutamba Gerente: Nuria Almeida e-mail: [email protected] Subgerente: Albertina Ngombo Rua Amilcar Cabral nº 933 - Município da Ingombota Tel: 222 390715 / 222 393437 Fax: 222 394 968 Dependência do Cazenga Gerente: João Manuel dos Santos e-mail: joã[email protected] Subgerente: Cristovão José dos Santos Rua do Comércio Bairro Tala Hady, Zona 19, Lote nº3 R/C. Município do Cazenga Tel: 222 381380 Fax: 222 381094 Dependência do Bairro Popular Gerente: Beatriz Martinez e-mail: [email protected] Subgerente: Mário Manuel Cosme Rua Manuel do Nascimento, estabelecimento nº 42/44 R/C, Zona 12 Bairro Popular Tel: 222 266297/222 265985/222 266170 Dependência do São Paulo Gerente: Dário Airosa e-mail: [email protected] Subgerente: Cármen Gourgel Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13 Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717 Dependência Amílcar Cabral Gerente: Euridice Marta e-mail: [email protected] Subgerente: Fernando Campos Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023 Dependência do São Paulo Gerente: Dário Airosa e-mail: [email protected] Subgerente: Cármen Gourgel Rua do Quicombo, Estabelecimento nº A R/C, prédio nº13 Tel: 222 447777/ 222 445653/ 222 446516/ 222 447717 Dependência Amílcar Cabral Gerente: Euridice Marta e-mail: [email protected] Subgerente: Fernando Campos Rua Amílcar Cabral nº1 /1 A Frente Contactos: 222 397603/ 222 394242/ 222 394806/ 222 339023 Dependência da Alfândega de Luanda Gerente: Isarina Sousa e-mail: [email protected] Avenida 4 de Fevereiro (dentro das Instalações da Alfândega de Luanda), Município da Ingombota Tel: 222 310 640 BANCO SOL CABINDA Dependência do Cruzeiro Gerente: Antonieta Domingos e-mail: [email protected] Subgerente: Viriato Capita Rua Cónego Manuel das Neves nº 109 R/C. Bairro Patrice Lumumba Zona 7 Tel: 222 447791/ 222 446995 Fax: 222 445 493 P. 19 LUANDA Dependência do Entreposto Aduaneiro Gerente: Maria da Graça Costa e-mail: [email protected] Estrada de Cacuaco Km. 4 Bairro N´gola Kiluange Tel: 222 841603 Dependência das Heroínas Gerente: Benedita Oliveira e-mail: [email protected] Rua Ho Chi Min Tel: 222 327786/ 222 329222/ 222 329200/ 222 329220 Dependência do Américo Boavida Gerente: Nárcia Pinto Subgerente: Isaac Jorge Avenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida) Tel: 222 386906/ 222 388534/ 222 388302/ 222 386338 Dependência do Morro Bento Gerente: Anada Pegado e-mail: [email protected] Subgerente: Alice Ebo Estrada do Futungo, Morro Bento 2 Tel: 222 460888/ 222 460420/ 222 460227/ 222 460377 Dependência do Hospital Militar Gerente: Lígia Camilo e-mail: [email protected] Subgerente: Nausíca Rocha Rua Dr. Manuel I, S/Nº (dentro do Hospital Militar) Tel: 222 321033 / 222 323875/ 927 704070 Posto das Jembas I Responsável: Núria Almeida e-mail: [email protected] Rua Rainha Ginga nº 194. Município da Ingombota Posto da Martal Gerente: Ana Nunes Rua Marien Nguabi nº166/172, Bairro António Barroso. Município da Maianga Tel: 923 324025 Posto da Jembas II Gerente: Décio Freitas e-mail: [email protected] Avenida Revolução de Outubro, Bairro Cassenda, Município da Maianga Tel: 222 359 170 Posto da Jembas IV Gerente: Ana Pais e-mail: [email protected] Estrada de Calumbo, Município da Viana. Tel: 222 320629/ 222 638 588 Posto da Jembas V Atlântico Responsável: Antonieta Domingos e-mail: [email protected] Largo do Soweto, Bairro Vila Alice Tel: 222 638 294 Posto da Maxi Responsável: Núria Almeida Rua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do supermercado MAXI) Tel: 927 308546 Posto do Bom Jesus Responsável: Ana Pais Vila do Bom Jesus Tel: 926 307382 MALANJE CABINDA Agência de Malanje Gerente: Domingas da Graça Santos e-mail: [email protected] Subgerente: Makassai Gonçalves Rua Comandante Dangereux S/N Tel: 251 230006 Fax: 251 21413 Agência de Cabinda Gerente: Emanuel Domingos e-mail: [email protected] Subgerente: Rachy Antonio Rua das Forças Armadas em Cabinda Tel: 231 220755 / 231 220756 / 231 220757 BENGUELA Agência do Lobito Gerente: Ilda Maduro e-mail: [email protected] Subgerente: Ruth Kuvinga Rua 25 de Abril, Lobito Tel: 272 226043 Fax: 272 226044 Agência de Benguela Gerente: Cintia Frederico e-mail: [email protected] Subgerente: Arsénio Pinto Largo 1º Maio s/n Tel: 272 36523/ 272 36525/ 272 36526 Posto da Coca-Cola Responsável: João Santos Posto da Alfândega do Lobito Gerente: Edair Andrade Avenida da Independência n.º 57/59, Edifício da Alfândega Tel: 272 225974 Fax: 272 225975 BENGO BIÉ Agência de Caxito Gerente: Mauro Airosa e-mail: [email protected] Rua Direita de Caxito S/N. Rua Principal (entroncamento com o desvio para o Ambriz) Tel: 234 281056 Agência do Kuito Gerente: Ruth Arsénio e-mail: [email protected] Subgerente:Tiago Fernando Rua Sagrada Esperança S/N Tel: 248 270248 ZAIRE HUAMBO Posto da Jembas III/ Soyo Responsável: Mário Cosme Rua da Polícia Fiscal, Bairro do Porto Pesqueiro Tel: 232 278014 Agência do Huambo Gerente: Alexandre Mande e-mail: [email protected] Subgerente: Anãs Canjongo Tadeu Rua: Castro Soromenho, n.º8, 10 e 12, R/C, R.ª do Comando da Polícia Provincial Tel: 241 223541/241 223542/241 223543 Fax: 241 223544 Posto da Alfândega do Soyo Responsável: Mário Cosme Rua da Estrada da Base do Kuanda Tel: 924 256160 Posto da Alfândega de Cabinda Responsável: Emanuel Domingos Rua: Alfândega de Cabinda, ao lado do Porto de Cabinda. Posto da Alfândega de Landâna Rua: Alfândega de Landâna Tel. 231 290027/ 913 104403 Posto da Alfândega do Malongo Rua: Alfândega do Malongo Tel. 231 220757/ 231 220756/ 231 220757 HUILA Agência do Lubango Gerente: Amélia Simbo e-mail: [email protected] Sub-Gerente: Kátia Chaves Rua da Cidade do Lubango S/N Lubango Tel: 261 225546/ 261 225543/ 261 225 544 Dependência do Lubango Sub-Gerente: Rudy Sousa Av. 4 de Fevereiro, S/N Santo António Tel. 261 228251 Posto das Jembas VI Gerente: Ivane Kimonha Rua Câmara Leme, nº 903 Lubango Tel: 244 612 07 88 / 261 223 35 56 P. 21 P. 20 BANCO SOL Dependência do Porto de Luanda Gerente: Maria João Lopes e-mail: [email protected] Subgerente: Vanda Marcolino Avenida 4 de Fevereiro (dentro das instalações do Porto de Luanda). Município da Ingombota Tel: 222 311365 BANCO SOL 3.5 GEOGRAPHIC COVERAGE AND BRANCH NETWORK 3.6 HUMAN RESOURCES The number of employees of the Banco Sol had a notable increase (+27%) comparing to the previous year reaching a total of 515 Employees on December 31, 2008. The policy of human ressources management continued to be guided by the improvement of skills, capabilities and efficiency and a strong investiment in training and promotion of internal mobility. EMPLOYEES OF THE BANCO SOL During the year 2008 plans of integrated training were conducted, whether operational or strategic, in order to achieve high standards of productivity and commitment to the job. Thus, we conducted 34 training sessions which were attended by 329 workers. Training sessions on specific banking subjects and similar were mostly provided by technicians of the Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA - Banking Training Institute of Angola), and other operators of training instituitions. 2007 2006 Employees 515 405 322 Men (%) 47,2 46,9 49,1 P. 22 Women (%) 52,8 53,1 50,9 Average Age 28,3 28,1 28,4 Employees in Central Serviçes I, II, III and Business Centres 195 112 83 49 37 33 271 256 206 Employees assigned to Micro Credit Employees in the Agencies, Branch Offices and Serviçe Stations DISTRIBUTION OF EMPLOYEES BY ROLE Administrative P. 23 BANCO SOL 2008 Technicians Intermediate Staff Directors Managers 0 As it can be notedthere was a reinforcement of 110 employees in comparison to 2007. Most of the effective workers are in the province of Luanda where are concentred the Central Serviçes and a significant part of the Branchs of the Banco Sol. On December 31 2008, the number of women maintained its leadership position in the structure of the staff of the Banco Sol representing, at the year, a 52,8% percentage of employees (53,1% on 2007). Men 300 Women 250 200 150 100 50 0 2006 2007 2008 The expansion of the commercial network, (the opening of 2 new Agencies, 7 new Branch Offices and 1 Business Centre), the strong pace of changes that affected the banking activity, together with the growing sophistication and demand of the Customers, allong with the launch of new products and services, compelled the continuation of the policy of recruitment and internal mobility, as well as the constant training, internally and externally. BANCO SOL The costs associated to these actions totalized approximately 156.500 USD and lasted 947 hours. Key indicators 50 100 150 200 250 300 The Banco Sol will continue to invest in programs of development of the skills and capabilities of the employees, and in the creation of a better balance between work life and personal life, as well as in various instruments of human ressources management, leading to the awareness of the individual contribution of each employee and how he can help to achieve the strategic goals of the Bank, enhancing, at the same time, his performance. 4 ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT 4.1 International Economy 4.2 International Financial Market 4.3 National Economy 4.4 National Monetary, Exchange and Financial System 4.1 WORLD ECONOMY GROSS DOMESTIC PRODUCT GDP Real Annual Growth Rate 2006 14,0 2007 12,0 2008P 10,0 8,0 P. 27 6,0 4,0 “THE YEAR 2008 MADE HISTORY, ON ONE HAND AS THE YEAR OF THE ELECTION OF THE PRESIDENT OBAMA, ON THE OTHER AS THE YEAR OF THE MORTAGE CRISIS THAT CAUSED ONE OF THE WORST FINANCIAL DISASTERS IN HISTORY. “ ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT INTERNATIONAL ECONOMY 2,0 0,0 -2,0 EUA Eurozone The year 2008 made history, on one as the year of election of the President Obama, on the other as the year of the mortgage crisis that caused one of worst financial disasters in history. Since the beginning of the century XX, there were 16 credit crises in the United States, the first one in 1919 and more recently in 2001-2002, both carrying serious consequences. All the previous crises were preceded by speculative bubbles, created mainly by low interest rates, easiness in the attainment of credit and a financial system not regulated. And, almost all were followed by long periods of recession. Opinions about the present situation do not differ much: this is one of the worst crises in living memory and its consequences seem to have no precedents, mostly because all kind of investments have already been affected. During 2008 the world economy experienced multiple shocks which resulted in a significant cooling of the economic activity. China Japan Africa This crisis started as a financial crisis in mid 2007. From the second half of 2008 the shock waves of the problems in the financial sector began to hit the real activity, leading to a deep recession in major economic areas. The dynamism of developing economies vanished in front of the sudden drop in trade flows and global finance. The International Monetary Fund forecasts a global growth, in 2008, of 3,4% (5,2%, in 2007) anticipating too that the expected global growth for 2009 is of 0,5%, the lowest value of the last 50 years, so that the developed countries will suffer a contraction of 2% and the economies of the developing countries will suffer a significant slowdown. EUROZONE CHINA AND JAPAN AFRICA According to the NBER-National Bureau of Economic Research, the entity in charge of determining the cycles of the U.S. economy, a recession started as a result of the crisis that began to be felt in the U.S. real estate market in mid 2007, being considered by many, one of the worst ever. The main European economies showed a very pronounced slowdown in the late summer 2008 and the risks for the prices stability inverted. Domestic demand revealed significant constraints and the efficiency of the monetary policies was limited by the inadequate function of the interbank markets. The Chinese economy grew 6,8% in the 4th quarter of 2008 (9% in the 3rd quarter of 2008), while the GDP expanded at the lowest rate of the last seven years. It is estimated that China GDP grew 9% in 2008 (13% in 2007), slowing to 6,7% in 2009. The outlines of the present crisis are so surprising and grievous that it is considered as the worst in the last 60 years. It is clear that this crisis is more severe for the developed economies or those more dependent on the external demand. In general, Africa countries are now stronger than before, as a result of the economic policy management and prudent stabilization. The released relevant information points towards a fall of 0,5% and 3,8% of the GDP in the 3rd and 4th quarters of 2008, respectively and in annualized terms. Despite the year 2008 is still expected to register a positive growth (1,1%, according to the IMF economic forecast, revised in January 2009), the estimates point to a negative growth of the activity in 2009, a value ranging between 1,5% e 2% The indicators published recently for the Eurozone point to a progressive deterioration in growth conditions, especially in the industrial sector and exports due to the strong global economy slowdown. In his speech during the takeover as the 44th President of the United States Barack Obama acknowledged that the country was facing real challenges. As a matter of fact, the information about the increase of unemployment, the fall in retail sales and industrial production and the continuous confirmation of very discouraging data for the real estate market in the last quarter of the year confirmed the degradation of the conjuncture. The monetary authorities tried to respond in time to the evolution of the crisis, trying to normalize the financial system. The Federal Reserve, during 2008, lowered more than once the fed funds rate, while creating new instruments to promote the normalization of the credit markets The Obama Administration firmly believes that it marked the beginning of a new era of responsibility, that will lead to the re-establishment of the U.S. economy and its position in the World, having settled with the Federal Reserve and the Congress the main lines of programs that will stimulate the economic activity and stabilize the financial sector. GDP growth in the Eurozone in 2008 is estimated at 1,0% (2,6% in 2007). After the contraction of 0,2% in the 2nd and 3rd quarter, the Eurozone suffered a further deterioration of the activity around 0,8% in the 4th quarter of 2008. So the European Central Bank held interest rate reductions of 4,25% on July 2008 to 2,00% on the beginning of 2009, additional reductions being expected. Similarly, the economy or the Eurozone should benefit from the historically low inflation rates, benefiting the purchasing power of the families. The response of the budgetary policy remains much more moderate than in the U.S. and less coordinated. Therefore increases the risk of a slower recovery of the European economy. The exports slowdown was the main responsible for this situation, affecting the whole production chain as well as the industrial production and investment. The Japanese economy registered a strongly negative growth in the last quarter of 2008 (12,7%), in annualized terms, the worst since 1974. This trend mirrors the performance of the export sector which fell 13,9% in the last quarter of the year. It is estimated that the Japanese GDP had a negative growth of 0,3% (2,4% in 2007). Although the Japanese economy has not been directly exposed to the financial crisis that spread from the United States it is the one that suffered more significantly the impact on the real economy. The dynamism in the economic activity revealed excessively dependence on the performance of the external sector. Despite the predictable cooling in the group of emerging economies (including some in Africa) the forecast of growth in 2008 is between 5,2% to 5,4% respectively for Africa and Sub-Saharan. For 2009, according to the IMF forecasts (revised in January 2009) these economies will have a growth of, respectively, 3,4% e 3,5%. The policies of cautious economic management of the last years, taking advantage of the positive evolution of the prices of the materials (especially for oil exporting countries), the economic diversification and the entry into international trade markets, are the basis of resistance of these economies to previous times of crisis. ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT UNITED STATES OF AMERICA P. 29 P. 28 ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT 4.1 INTERNATIONAL ECONOMY 4.2 4.3 The instability of financial markets was a characteristic of 2008 although particularly active in the end of the year, as a result of the difficulties in world reference financial institutions (the bankruptcy of Lehman Brothers was an example). In this extremely adverse international context dominated by the credit crisis and fears of recession in developed countries, Angolan economy continued to stand out positively in 2008. The costs of risk reached unprecedented levels particularly in complex financial instruments, whit negative effects on market behaviour and fundraising. The industry of investment funds was particularly hit with atypical recovery volumes. In fact, even if the Angolan society suffered the consequences of the present global slowdown, the low expression of the financial market, the reduced financial exposure to the outside, and reduced needs of financing together with the introduction of more prudent economic policies during the last years, lead to a rate of growth of GDP of 13,2% in 2008 (23,3% in 2007). In this context, financial institutions have been forced to recognize new losses and to restrict even more their criteria of funding to enterprises and families. The uncertainty about the loss and the solidity of some institutions (particularly in the United States) reflected on larger difficulties of funding and a growing pressure for the nationalization of some banks (see for example Citigroup and Bank of America). GDP GROWTH 25,0 GDP Growth 20,0 ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT The year 2008 was a very negative year for the equity markets, with falls of 40% or 50% in share prices and a high intraday volatility. NATIONAL ECONOMY P. 31 P. 30 ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT INTERNATIONAL FINANCIAL MARKET 15,0 10,0 5,0 0,0 2005 2006 2007 2008P The oil sector continued to be the main responsible for the strong dynamism in the economic growth, showing its dominant importance in the economic activity of the Country. In 2008, the oil sector grew 11,7% while other non oil sectors registered a strong dynamism and grew 18,6%. The most dynamic sectors where the Manufacturing Industry, Agriculture, Commercial Services and Building Industry. GDP COMPOSITION Non-commercial Services 2008 Commercial Services 2007 Building Industry 2006 Electricity Manufacturing Industry Others Oil Agriculture, Silviculture and Fishing 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 4.4 On average, the rate of inflation stood at 12,5% in 2008, slightly above the 12,3% registered in 2007. 100,0 80,0 Inflation The fact that the capital market is virtually restricted to the transactions involving government securities, the absence of a stock market or a corporate debt market turns out to be an element of protection against the escalation of the financial crisis. 76,5 60,0 31,0 40,0 18.5 20,0 12,2 13,3 12,5 0,0 2003 2004 Angolan financial system is not exposed in a direct and/or relevant way to the main assets and financial institutions affected by the credit crisis 2005 2006 2007 2008 Given the importance that the oil sector continues to have in the Angolan economy and the production cuts agreed in the OPEC as well as the expectation that the oil price will maintain around the 35 USD per barrel, it is right to forecast that the estimated growth of (3%) for 2009, will be achieved even because Angola has peculiar characteristics that provide some protection against the worsening of the international crisis. During the last years the Angolan economic framework has gradually become more solid. The budget surplus of 2008 and the fact that the country holds a set of comfortable foreign exchange reserves (estimated in 18,9 billions USD in the end of 2008, the equivalent to 19 months of imports), mean that the country is in a relatively comfortable position to overcome this turbulent period in the international markets. The exchange rate AKZ/USD kept stable during the year (around 75) which contributed favourably to the inflation value recorded in 2008. This policy of stabilization of the Kwanza, as well as the control of inflation was successful in the gradual strengthening of the level of trust of the Angolans in their currency which is an important aspect for the stabilization of the macroeconomic framework. Moreover, since summer, the Kwanza appreciated against the euro and rand. ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT NATIONAL MONETARY, EXCHANGE AND FINANCIAL SYSTEM P. 33 P. 32 ECONOMIC AND FINANCIAL ENVIRONMENT 4.3 NATIONAL ECONOMY The following table summarizes some economic indicators in the period 2004-2008: Values at the end of each year 2005 2006 2007 2008 Real GDP (growth rate) 20,6 18,6 23,3 13,2 Inflation 18,5 12,2 12,3 12,5 Exchange rate AKZ/USD 80,787 80,191 75,017 75,132 Exchange rate AKZ/EUR 95,739 106,005 109,286 109,286 Exchange rate AKZ/RAND 12,668 11,393 10,973 10,973 The rates of growth of the monetary aggregates are still accented: private sector deposits in national currency almost doubled in 2008, while foreign currency deposit grew 34% in the year in analysizs. The pace of credit growth slowed slightly during the year, but it grew 50,3% over 2007. It highlights the evolution of loans to individuals whose weight in total credit increased to 43% compared to the 38% in December 2007. During the year 2008, the BNA-Banco Nacional de Angola continued to make regular auctions of de CBS (Central Bank Securities) and T-Bills (Treasury Bills). The average placement ranged from 13,65% for shorter term TBC´s and 14,91% for 6 month and 1 year titles. 5 5.1 5.2 5.3 5.4 SYNTHESIS OF THE ACTIVITY OF THE MAIN BUSINESS AREAS Individuals and Companies Microcredit Transactions Systems and Information Technology 5.1 The Banco Sol is a Bank directed to all segments of the market, trying to base its presence on excellence and quality. In this con- text, in 2008, became clear too the consolidation of the Bank commitment as a socially responsible institution, continuing to invest in rural and peri-urban areas, poor in infrastructures, fulfilling its promise to include in the commercial expansion plan, when economically justified, areas of difficult access and with no banking service . Attracting new Customers (+ 49.997 than 2007), as well as improving the ability to offer products and services, led to results widely in line with the goals for the current year. CUSTOMERS AND BRANCHES Nr of Branches 200.000 Nr of Customers 150.000 100.000 50.000 0 “THE BANCO SOL IS A BANK DIRECTED TO ALL SEGMENTS OF THE MARKET, TRYING TO BASE ITS PRESENCE ON EXCELLENCE AND QUALITY.“ 2006 The number of proposals analyzed by the Credit Department increased considerably. So the granted credit, measured in USD, recorded an increase of 227,9%, reaching 400.977 thousands USD in the end of 2008. At the end of 2008, credit in foreign currency represented 51,8% in the structure of credit to Customers (83,1% in 2007). The increase in the volume of credits to small and medium enterprises, individuals and microcredit, was fundamental for this result. These segments represented respectively 44,7%, 24,9% 2007 2008 and 14,7%, in the volume of granted credit until the end of 2008. Moreover in the area of credit for individuals, was launched in 2008 the Young Graduate Credit, a pioneer product with the mark of the Banco Sol which will retain young graduates to the Bank. This is a product targeted to the younger segment of the population, the so-called Geração Sol (Sun Generation) and has as its purpose the financing of tuition and other teaching material. P. 37 Continuing the expansion program of the branches network the year 2008 was marked by the opening of 2 new Agencies, 7 new Branches and 1 Business Centre. In this perspective the commitment to a comprehensive and wide offer, the resizing of the branch network is essential to the Bank so that the commercial network is able to assure the direct contact with Customers according to convenience and proximity criteria. SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS INDIVIDUALS AND COMPANIES 5.2 CREDITS AND DEPOSITS Expressed in thousands USD Depósitos 800.000 Crédit 600.000 400.000 On December 31 2008, the net results obtained through this business segment amounted to 4.165 thousands USD (1.722 thousands USD in 2007), representing 19,6% (28,3% in 2007) of the net profit of the Bank in the end of 2008. 200.000 0 During 2008, the Banco Sol participated in several initiatives inherent to this business segment, that are conferences, regional meetings, training sessions, seminars and meetings in Angola promoted by institutions linked to microcredit such ADRA, CLUSA-Cooperative League of USA and Banco de Poupança e Crédito. 2006 2007 Customers Total Funds amounted to 1.025.502 thousands USD on December 31 2008, comparing to 435.644 thousand USD of 2007. Current Account Deposits recorded a favourable outcome (156,1%) in comparison to 2007, even superior to the deposit account (98,7%). CURRENT ACCOUNT DEPOSITS Considering the importance that this kind of credit starts to have in total credit, its growth is crucial for the evolution of the 450.000 FC 400.000 Granted Credit Receivables (Cumulative) 1 Rural Microcredit Commercial Microcredit 350.000 1 300.000 Credit Overdue and Delayed 250.000 Rural Microcredit 200.000 Commercial Microcredit 150.000 Nr of Customers 100.000 1) Includes capital and interests. 50.000 2008 Deposits in national currency, equivalent to 417.992 thousands USD in the end of 2008 (157.478 thousands USD in 2007), exceeded the foreign currency deposits, that on December 31 2008 amounted to 184.313 thousands USD (145.576 thousands USD, in 2007). In short, this is the evolution in this business area: MICROCREDIT Commercial Microcredit NC 2007 The amount of the granted credit until the end of 2008 totalled 58.915 thousands USD (22.658 thousands USD in the end of 2007). The continuous growth of the number of Customers contributed to a sustainable growth of the results recording an increase of 7.638 new Customers Expressed in thousands USD Rural Microcredit Expressed in thousands USD 2006 In 2008, a protocol was signed between the Provincial Government of Luanda and the Banco Sol having in view the granting of microcredit to the population of the province of Luanda. 2008 Despite the significant increase recorded in 2008 in the credit portfolio, the ratio of transformation of deposits into credit suffered a decrease, that is 18,8% in 2008 (28,1% in the end of 2007). 0 credit portfolio of the Bank. SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS MICROCREDIT P. 39 P. 38 SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS 5.1 INDIVIDUALS AND COMPANIES 2008 2007 2006 58.915 22.658 12.512 5.782 1.776 1.113 53.133 20.882 11.399 22.744 19.348 9.391 3.291 2.211 991 19.453 17.137 8.400 3.848 758 383 613 32 24 3.234 726 359 63.419 55.781 34.496 RURAL MICROCREDIT Expressed in thousands USD Luanda Bié In the end of 2008 existed five programs of support to microcredit managed by the Banco Sol. In terms of granted credit, on that date, the position by program was the following: Malange Caxito Zaire Huambo Huila Bom Jesus In the end of 2008, Caxito province had already used 1.153 thousands USD of a total of 5.782 thousands that the Banco Sol put at the disposal of small business enterprises through several programs of support to the rural microcredit. The provinces of Huambo and Benguela, with, respectively, 1.004 and 909 thousands USD, were almost as numerous in the use of the credit COMMERCIAL MICROCREDIT Luanda Bié Malange Benguela Caxito Zaire Huambo Huila Bom Jesus In this credit type the province of Luanda tops the list of uses, recording, in the end of 2008, an amount of 23.671 thousands USD of the total 53.133 thousands USD already used by other provinces. The provinces of Huíla and Benguela with, respectively, 7.116 and 6.523 thousands USD, come next. 2006 60.000 2007 50.000 2008 40.000 30.000 P. 41 Benguela 20.000 10.000 0 SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS PROGRAMS TO SUPPORT MICROCREDIT In the end of 2008 microcredit was distributed by province and type of credit as follows: P. 40 SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS 5.2 MICROCREDIT Banco Sol Program Angola Government Program BP Program Coca-Cola Government Fund Program of the Province of Luanda Program Recognizing the importance of these small businesses and their contribution for the fight against poverty the Banco Sol will continue to get closer to these Customers, through the opening of branches in several provinces, creating the basis for these small entrepreneurs to become more competitive in the economy of the country, assuring them a solid economic development. 5.3 5.4 Thus, willing to respond effectively to the needs of our Customers, on July 2008, the prepaid Kumbu Visa card was launched which allows making operations in the country and abroad. By the end of the year almost 4.600 Kumbu cards had been issued. For Medium and Large Businesses, that is for Customers who, because of their specific interests, needs and dimension require a personalized service, the Banco Sol opened a specialized Business Centre in order to improve the offer and quality of its services and to strengthen its position in this important segment. Created in previous years in order to enable our Customers to realize most of banking operations without going to our branches, SOLNET and SOLSMS grew respectively, 14% and 100%, in 2008. The importance of these services all over the country and the growing number of banking operations performed especially via SMS confirm their positive impact on the life of our Customers. During 2008, the Bank implemented the complaints book throughout the commercial network in order to answer to all the situations that were not reported before and satisfy, at the same time, the Customers’ needs. In 2008, the Banco Sol reinforced the ATM and APT network with, respectively, more 26 and 46 new units. At the end of 2008, the Banco Sol had issued, approximately, 80.600 MULTICAIXA cards, showing a strong expansion of this product and a remarkable growth rate. Regarding the importance of the areas of Risk and Compliance in financial institutions the Banco Sol reinforced its policies and models of risk management. We believe that in 2008 the image of Electronic Banking was consolidated, based on its dimension, security, rich functionality and greater availability. In 2009 and following years, the Banco Sol will continue its Customers focused approach, in a multi-product perspective directed towards the construction of an excellent bank offer. The year 2008, for the information technology area, was a period in which significant results were obtained, such as the development of new tools and the improvement of internal procedures. So we concluded, among others, the project of integration between the applications in use at Multichoice and Banco Sol (BANKA), that allowed the increase of record of payments of subscriptions of services offered by that company, and INTRANET (internal site), allowing a better communication between the several departments of the Bank, an increased availability of internal information such as NAP’s, circulars and procedures manuals. The implementation of the Service Desk tool which improved the Help Desk service in different areas of the Banco Sol, as well as the conclusion of the access control system to the facilities of the Bank were two other projects developed and concluded in 2008. Started in 2007, the process of outsorcing of the IT equipment and the management of the communications network, was concluded in 2008. We started and developed new products and solutions, whose completion is expected in 2009, and which will allow the bank to turn its operations more efficient, reducing the operational risk level and fastening its processing. The following projects are included: (A) Physically restructuring the communications network; (B) Parameterization and monitoring configuration of the IT infrastructure TANGO/04; (C) Implementation of KANALO, a strategic plan of IT systems; (D) Implementation of credit cards VISA and ELECTRON. P. 43 SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS P. 42 The expansion of the commercial network was accompanied by an investment in the proposal of value by the Banco Sol, with the introduction of new products and services, incorporating an element of social responsibility. SUMMARY OF OPERATIONS IN MAIN BUSINESS AREAS INFORMATION SYSTEMS AND TECHNOLOGIES OPERATIONS FINANCIAL ANALYSIS 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 Financial Overview Evolution of Net Profit and Results Total Assets Credit on Customers Provisions for Credit Risk Customers Fund Security Portfolio Evolution in Operating Costs Solvability Ratio Pension Fund 6 6.1 FINANCIAL OVERVIEW Amounts expressed in thousands USD, unless otherwise indicated BALANCE Total Assets (net) Credits on Customers (net) Total Customers Resources Equity 1 1,104,412 187,093 1,025,502 40,023 472,537 122,290 435,644 19,537 FINANCIAL STATEMENTS Financial Margin Net Operating Operating Costs Net Profit Cash Flow 41,514 61,179 29,895 21,248 33,521 15,896 30,153 20,516 6,086 12,618 9,610 19,589 13,153 4,450 8,396 5,338 11,069 7,436 3,359 4,878 RETURN Return on Total Assets (RTA) Net Operating/ Total Assets (net) Return on Equity (ROE) 1.9 5.5 53.1 1.3 6.4 31.2 2.0 8.9 30.1 1.8 5.9 27.5 SOLVENCY Solvency ratio 3 14.6 10.8 11.9 18.2 187,093 14,579 7.8 92.1 122,290 2,663 2.2 168.6 56,239 1,481 2.6 161.4 30,385 548 1.8 173.2 PRODUCTIVITY, EFFICIENCY, GROWTH 48.9 Cost-to-Income 2 (in %) 166,800 Costumers (nº) 53 Central Services, Business Centres, Agencies And Service Branches 515 (nº) 9.7 Employees (nº) 68.0 116,903 40 405 10.1 58.3 77,855 31 322 10.4 55.3 47,121 20 253 12.7 CREDIT RISKS Total Loans (gross) Total Overdue Loans Credit Overdue (+90 d)/ Credit on Customers (in %) Coverage of Overdue Loans by Provisions (in %) 221,191 188,880 55,247 30,048 197,391 170,721 14,420 10,527 1) In 2008, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº05/2007). In 2007, calculated in accordance with the BNA - Banco Nacional de Angola rules (Notice nº05/2007), not considerating the allocation of capital to foreign exchange risk and gold. 2) General Administrative Expenses/ Net Operating. 3) In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº05/2007 of the BNA). In 2008, Equity over assets risk-weighted (Notice nº05/2007 of the BNA), not considerating the allocation of capital to foreign exchange risk and gold. FINANCIAL ANALYSIS 2005 2007 P. 47 “IN 2008, THE BANCO SOL SHOWED A SIGNIFICANT EXPANSION OF ITS ACTIVITY, RESULTING IN THE INCREASE OF TURNOVER, DUE TO AN ADDITIONAL CAPTURE OF CUSTOMERS FUNDS AND THE GROWTH OF GRANTED CREDIT TO INDIVIDUALS AND COMPANIES.“ 2006 2008 FINANCIAL ANALYSIS In 2008, the Banco Sol showed a significant expansion of its activity, resulting in the increase of turnover, due to an additional capture of Customers funds and the growth of granted credit to individuals and companies. The net result of the Banco Sol amounted to 21.248 thousands USD in 2008, representing an increase of 249,1% compared to 2007. In 2008, the return on equity (ROE) stood at 53,1% (31,2%, in 2007) and the return on assets (ROA) at 1,9% (1,3%, in 2007). The total asset (net) amounted to 1.104.412 thousands USD on December 31 2008, compared to 472.537 thousands USD in 2007. TOTAL ASSETS Total Assets reached 1.104.412 thousands USD at the end of December 2008 (472.537 thousands USD on December 31, 2007), representing an increase of 133,7% when compared to 2007. The assets growth was induced essentially by the increase in the portfolio of bonds and other securities, mainly Treasury Bills (T-Bills), held for sale and trading, and the increased volume of business with Customers (granted credit). Expressed in thousands USD 2008 2007 2006 Monetary Assets and Claims on Credit Institutions 253.517 139.691 99.524 Customer Credit 173.661 120.412 55.247 Bonds, Other Securities and Equity 629.973 188.085 49.437 Fixed Assets 28.898 17.640 13.864 Other Assets, Prepayments and Accrued Income 18.363 6.709 3.119 1.104.412 472.537 221.191 EVOLUTION OF NET PROFIT Expressed in thousands USD Net Profit P. 48 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2006 2007 2008 The net result reflects a very positive evolution of interest income (161,2%, compared to 2007) and operating income (102,9%, idem). INTEREST INCOME AND OPERATING INCOME Expressed in thousands USD Interest Income 80.000 Operating Income 60.000 40.000 20.000 0 2006 2007 2008 The expansion observed in Customers credit, deposits, and interests on trading securities (Treasury and Central Bank Securities) revealed fundamental for the evolution in interest income. O Cash Flow atingiu 33.521 milhares de USD em 2008 (12.618 milhares Cash Flow reached 33.521 thousands USD in 2008 (12.618 thousands USD, in 2007), recording an increase of 165,7% when compared to the previous year. FINANCIAL ANALYSIS EVOLUTION OF NET RESULTS AND PROFITABILITY 6.3 P. 49 6.2 6.4 6.5 Customers gross credit amounted to 187.093 thousands USD on December 31 with a growth of 53% compared to the 122.290 thousands USD of December 31 2007, highlighting the growth of the credit to businesses and individuals. Credit overdue totalled 14.579 thousands USD on December 31 2008 (in 2007, 2.663 thousands USD). Its weight percentage of the total loan portfolio stood at 7,8% at the end of 2008, a slight increase compared to the ratio of 2,2% calculated on the same date in 2007. PROVISIONS FOR CREDIT RISKS The evolution of the ratio of overdue loans over 90 days reflects the greater volume of overdue loans recorded in 2008, despite the rigorous evaluation and selection in credit granting. Corporate credit remained the main component of the credit to customers, representing 36% of total loans. The provisioning effort, measured by the proportion of funds for credit impairment according to the loan portfolio, was determined either by the growth of overdue credit portfolio and the greater need for coverage of signs of impairment identified in the credit portfolio. Receivables (USD’000) Serie 1 Overdraft Guaranted P. 51 P. 50 FINANCIAL ANALYSIS The increase in the volume of Customers credit was supported primarily by the increase in Customers deposits, reflecting one of the bank priorities in fundraising. Microcredit Social Fund Housing Auto Funding Wages Companies 0 FINANCIAL ANALYSIS CLIENT ON CUSTOMERS 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 6.6 6.7 Total Customers Funds increased to 1.025.502 thousands USD on December 31, 2008, showing clearly an increase of 135,4% in comparison to the 435.644 thousands USD recorded on December 31 2007. Financial assets held for negotiation and sale amounted to 611.888 thousands USD on December 31 2008 (176.599 thousands USD at the end of 2007), representing 55,4% of total assets (39,7% on December 31 2007). The increase of total Customers funds was supported by the growth of Customers deposits (98,7%), especially in national currency (191,5%). Debts with securities Customers also contributed positively for the evolution of customers funds, recording an increase of 226,3%, reaching 408.410 thousands USD on December 31 (125.176 thousand USD in 2007). In 2008, the Bank position in the public debt market (TB-Treasury Bills) was active. The Treasury Bills are still the qualifying assets that supports the use of liquidity to the Banco Nacional de Angola and also enables the dynamic of the secondary market by the customers. At the end of each year the financial assets were composed by the following titles: Expressed in thousands USD 2008 2007 2006 CURRENT ACCOUNT DEPOSITS National Currency Foreign Currency 402.692 73.900 138.128 47.988 55.387 38.251 FIXED TERM AND NOTICE DEPOSIT National Currency Foreign Currency 15.300 110.404 19.350 97.588 1.457 71.445 FUNDS FROM OTHERS INSTITUITIONS 423.206 132.590 30.850 1.025.502 435.644 197.391 This trend in total Customers funds reflects not only the loyalty of Customers base but also the continued effort and focus of the commercial teams in the mobilizations of funds as a support of the financing activity to business and individuals. 2008 2007 2006 Treasury Bills 181.212 - - TB-Committed 391.298 - - Banco Nacional de Angola Bonds (TBC) 24.329 176.599 44.229 TBC-Committed 15.049 - - Treasury Bonds 16.592 10.888 5.194 628.480 187.487 49.423 P. 53 FINANCIAL ANALYSIS P. 52 Expressed in thousands USD FINANCIAL ANALYSIS SECURITIES PORTFOLIO TOTAL CLIENT RESOURCES 6.8 6.9 Operational costs including staff costs, other administrative costs and depreciation for the year, totalled 29.895 thousands USD in 2008 compared to 20.516 thousands USD in 2007, showing clearly a 45,7% growth. The capital of Banco Sol, calculated in accordance with the rules of the Banco Nacional de Angola on December 31 2008 (Notice nº 5/07, of September 12), stood at 40.023 thousands USD on December 31 2008, compared to 19.537 thousands USD at December 31 2007. EVOLUTION IN OPERATION COSTS SOLVABILITY RATIO FINANCIAL ANALYSIS The solvency ratio stood at 14,6% at the end of 2008, showing an Expressed in thosands USD Depreciation 30.000 Other Administrative Costs 25.000 Staff Costs 20.000 P. 55 P. 54 FINANCIAL ANALYSIS The growth of operational costs was, however, lower than the growth of the net operating income (102,9%) thereby providing an improvement in the efficiency ratio (48,9% in 2008, against 68,0% in 2007). improvement over the 10,8% calculated on December 31 2007. The increase in capital ratio reflects the positive impacts associated to the capital increase in 2008, the regulatory changes introduced by the Banco Nacional de Angola and the Bank activity which allowed the reinforcement of the core capital of the Bank. 15.000 10.000 5.000 0 2006 2007 The staff costs amounted to 10.078 thousands USD in 2008 (6.971 thousands USD in 2007), representing an increase of 44,6% over 2007. Staff costs in 2008 incorporate the impact of the arrival of 110 new employees during 2008 as part of the expansion plans of the Bank that is a larger Customers support and a continuous improvement of service both in Luanda and provinces. Other administrative costs amount to 16.505 thousands USD in 2008 (10.329 thousands USD in 2007), representing an increase of 59,8% in comparison to the previous year. 2008 This growth is essentially the result of the increase in lease and rental costs (from 1.005 thousands USD in 2007, to 1.570 thousands USD in 2008) and specialized services (IT, surveillance and security) that went from 3.101 thousands USD in 2007 to 6.267 thousands USD in 2008, reflecting mainly the strengthening of the operational structure of the Bank, the increase of the number of Agencies and Services Branches and their modernization. Depreciations totalled 3.312 thousands USD in 2008 (3.216 thousands USD in 2007). 6.10 PENSION FUND On March 13 2007 The Banco Sol Pension Fund was constituted and it is managed by the AAA Pensões, SA. This Pension Fund will ensure the financial implementation of the Pension Plan and will have, in accordance with the applicable law, autonomous assets assigned to the implementation of the Pension Plan. On July 8 2008 it proceeded to the amendment to the constitution contract of the Pension Fund and Pension Plan, establishing as a cut-off point the 30 of April 2008. The Pension Plan is a defined benefit plan and non-contributory. The Banco Sol is the only provider of the Closed Pension Fund and will provide a Retirement Pension for Old Age and a Death Benefit. All the employees of the Banco Sol which rendered at least six years of continuous services are considered beneficiary of the Pension Fund, entitled to all the benefits of the Pension Plan. On the date of the constitution of the Pension Fund were considered beneficiaries of the fund all the employees that met this criteria in this date. On 31 December 2008 the actual value of liabilities for retirement and survival pensions was 13.707 thousands USD. 7 PROPOSAL FOR THE APPLICATION OF PROFITS 7 “ACCORDING TO THE STATUTE OF THE BANCO SOL AND THE ANGOLAN LEGISLATION, IN PARTICULAR THE LAW OF THE FINANCIAL INSTITUITIONS Nº 13/05, IT IS PROPOSED THAT THE NET PROFIT OF THE YEAR 2008 IN THE AMMOUNT OF 1.597.214 THOUSANDS KWANZAS, AS APPLIED AS FOLLOWS...” (A) 159. 721 thousands Kwanzas to reinforce the legal reserve; (B) 159. 721 thousands Kwanzas for the allocation of dividends to shareholders; (C) 87.847 thousands Kwanzas for distribution to the employees; (D) 1.189.924 thousands Kwanzas to retained earnings. P. 59 According to the statute of the Banco Sol and to the Angolan legislation, in particular the law of the financial institution nº 13/05, it is proposed that the net profit of the year 2008 in the amount of 1.597.214 thousands Kwanzas, is applied as follows: PROPOSAL FOR THE APPLICATION OF PROFITS PROPOSAL FOR THE APPLICATION OF PROFITS 8 FINANCIAL STATEMENTS 8.1 Balance Sheet 8.2 Income Statements Annex to the Accounts Anexx I - Inventory of Securities and Investiments Anexx II - Statement of the Movement of Intangible and Tangible Assets 2007 TAkz 2007 TUsd 138,752 6,259,166 83,430 16,516 506,914 6,757 98,249 3,713,915 49,504 173,661 9,033,663 120,412 628,480 14,065,841 187,487 1,493 44,849 598 3,085 113,871 1,518 25,813 1,209,548 16,122 1,894 97,252 1,296 16,469 406,128 5,413 2008 TUsd 186,900 52,019 262,581 0 21,904 554 41,654 16,018 2,491 693 3,500 0 3,197 4,040 12,792 P. 63 18,803 3,685,910 49,130 628,480 14,069,698 187,538 239,869 303,101 959,714 10,284 2,825 14,963 83,017,614 1,104,412 35,451,147 472,537 5 10,429,819 6 1,241,527 7 7,385,304 8 13,053,905 9 e Annex I 47,242,192 10 112,190 Annex II 231,908 Annex II 1,940,338 11 142,402 12 1,238,029 2008 TAkz OFF BALANCE SHEET ITEMS Bank Guarantees and other liabilities Guarantees 773,010 Open Documentary Credits 212,353 Commitments with Third Parties 1,124,772 Liabilities with service Deposit and custody of values 1,646,465 Collecting of values abroad 41,620 Pledged Assets 3,131,094 Exchange Transactions 1,204,027 Received Guarantees Received Guarantees 1,413,404 Outsourced Services 47,242,192 TOTAL ASSETS ASSETS 1. Cash and Claims of Central Bank 2. Claims of Credit Instituitions 3. Others Claims on Credit Instituitions 4. Credits on Customers 5. Bonds and Other Securities 6. Investiments 7. Intangible Assets 8. Tangible Assets 9. Other Assets 10. Account Reconciliations Notes Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousand of American Dollars (TUsd) BALANCE AT 31 DECEMBER 2008 AND 2007 BALANCE SHEET 8.1 FINANCIAL STATEMENTS TOTAL EQUITY TOTAL LIABLITIES AND EQUITY 9. Capital 10. Funds 11. Reserves • Reserve for the Maintenance Equity • Revaluation reserve • Legal Reserve • Other Reserves 12. Retained Earnings 13. Financial Results LIABILITIES AND EQUITY 1. Central Bank Resources 2. Resources from other Credit Instituitions 3. Deposits (A) Current Account (B) Fixed Term or Prior Notice 4. Resources from Other Entities 5. Debt Securities 6. Other Liabilities 7. Account Reconciliation 8. Provisions for Risks and Charges (A) Provisions for general credits risks (B) Other Provisions 18 18 18 18 18 18 18 15 16 17 17 17 13 13 13 14 Notes 6,536 0 3,024 2,935 577 0 21,248 296,762 22,635 55,821 174,951 43,356 437,534 456,587 3,466,054 46,110 1,457,286 83,017,614 1,104,412 35,451,147 491,266 0 227,301 220,609 43,356 0 1,597,214 19,425 472,537 3,956 302 744 2,332 578 5,832 6,086 453,113 3,551 2007 TUsd 79,551,561 1,058,302 33,993,861 1,377,573 18,326 266,402 2007 TAkz 0 0 303,054 186,116 116,938 132,590 0 3,717 8,711 5,040 2,612 2,428 2008 TUsd 0 0 0 0 602,296 22,736,020 476,592 13,962,982 125,704 8,773,038 423,206 9,947,320 1,010 0 2,290 278,870 27,053 653,533 2,447 378,118 0 195,989 2,447 182,129 0 0 45,273,979 35,824,924 9,449,055 31,812,008 75,921 172,145 2,033,579 183,929 0 183,929 2008 TAkz “THE BANCO SOL, S.A. WAS CONSTITUTED WITH THE DEED OF SEPTEMBER 13 2000, HAS ITS HEADQUARTERS IN LUANDA AND ITS COMPANY PURPOSE IS THE EXERCISE OF THE BANKING ACTIVITY, INCLUDING MICROCREDIT, FINANCIAL AID PROGRAMS TO HEALTH AND PROPERTY TAX CREDIT WITHIN THE LIMITS ALLOWED BY LAW. IT MAY ALSO ACQUIRE INTERESTS IN LIMITED LIABILITY COMPANIES AND DISPOSE OF SHARES SINCE THAT DOES NOT JEOPARDIZETHE PROPERTY ASSETS AND IS NOT AGAINST THE APPLICABLE LAWS.” 8.2 INCOME STATEMENT ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS FINANCIAL STATEMENTS P. 64 COSTS 1. Interest expense 2. Commissions 3. losses on financial transactions 4. General administrative expenses (A) Personal Costs • Managment Board Remuneration • Employees Compensation • Compulsory Social Charges • Facultative Social Charges • Other Personal Costs (B) Cost of Supplies (C) Outsourced Services 5. Taxes and fees 6. Other costs and losses 7. Depreciation 8. Provisions 9. Extraordinary losses 10. Income taxes 11. Profit 19 21 22 2,422,187 43,850 811,647 1,998,195 757,520 41,497 582,758 83,188 47,755 2,321 233,749 1,006,927 12,808 54,146 248,929 1,683,465 126,111 0 1.597,214 626,003 32,223 25,250 583 10,798 1,214,051 26,583 1,297,928 522,997 10,078 23,790 552 413,955 7,753 58,626 1,107 20,947 635 5,679 31 172,023 3,110 602,908 13,395 3,271 170 10,983 720 241,249 3,312 486,191 22,396 47,811 1,678 0 113,678 456,587 21,248 8,344 337 16,182 17,300 6,971 317 5,518 781 279 76 2,293 8,036 44 146 3,216 6,481 637 1,515 6,086 8.998,551 119,771 4.523,001 60,288 5.542,726 0 845,314 1,286,785 268,451 1,009,906 45,368 73,737 1.818,597 0 0 11,246 565,770 17,119 1,560,326 3,571 196,997 13,435 351,094 603 30,216 24,241 0 7,541 20,798 2,626 4,680 403 8,998,551 119,711 4,523,001 60,288 25 26 anexo II 27 28 15 TOTAL PROFITS 1. Interest Income 2. Income Securities 3. Commissions 4. Profits from financial trasactions 5. Other Incomes 6. Reversals of provisions and write off 7. Extraordinary profits TOTAL 2007 TUsd Notes 24 20 21 22 23 27 28 2008 TUsd 2007 TAkz 2008 TAkz 1. CONSTITUTION AND ACTIVITY The BANCO SOL, S.A. was constituted with the deed of September 13 2000, has its headquarters in Luanda and its company purpose is the exercise of the banking activity, including Microcredit, financial aid programs to health and property tax credit within the limits allowed by law. It may also acquire interests in limited liability companies and dispose of shares since that does not jeopardize the property assets and is not against the applicable laws. In compliance with the rules and instructions of the Banco Nacional de Angola referring to those items for official publication, we specify below the notes and information considered relevant for the attached financial statements. 2. BASES OF REPORT AND DISCLOUSURE (A) Currency of report The Bank has implemented, since the beginning of its activity, the accounting and reporting rules in effect in Angola for the financial institutions, that require the preparation of account report in the local currency (Kwanzas), within the principle of multicurrency system. The financial statements are presented in thousands of Kwanzas (TAkz), prepared under the historical cost convention and laid on the basis of the continuity of operations and in conformity with the accounting principles of prudence, specialization of the financial year, accrual of substance over form, of materiality and consistency, and are in accordance with the Plan of Accounts for the banking sector established by the Banco Nacional de Angola. In order to provide the disclosures of the financial statements in a comparative universal reference, the financial statements are also presented in thousands USD (TUsd), in accordance with the policy of conversions described in the Note n. º 3. (B) Context of Presentation The Banco Sol does not own and is not included in any financial conglomerate, as defined in the Notice n. º 15/07, of September 12, 2007. Thus the established in the Notice n.º 14/07, of September 12, referring to the preparation of consolidated financial statements of the financial conglomerate, does not apply. The presented financial statements refer exclusively to the individual activity of the Banco Sol, and have not been adjusted to the Instructive n.º 8/07, of September 12, which sets the rules for consolidation of the equity method. (Note 10). (C) Comparability With the exception of the accounting policies indicated below, which became effective during the Financial Year 2008, the Bank has been consistent in applying the accounting criteria adopted in the previous year: • Classification and provisioning of credit operations and receivable interest, which came to be in accordance with the Notice n.º 9/07, of September 12 (paragraph b) of the Note 4); • Equity and consolidation, in accordance with the Notice n.º 14/07 and Instructive n.º 8/07, both of September 12 (paragraph e) of the Note 4); • Application of the discount factor to monetary capital items and fixed assets in accordance with the provisions of Notice 10/07 and 11/07, of September 12 (paragraph f) of the Note 4. (D) Derogations The disclosures in the notes to the financial statements are in accordance with the provisions of the Notice n. º 15/07 of September 12, 2007, with the exception of: • Credits transfer to losses, renegotiations and recoveries occurred during the period, that because of operational difficulties, could not be made public; • Information about the net income or loss, income or operating and non-operating costs recorded as investment adjustments, not released due to lack of financial statements of the subsidiaries as referred to in Note 10. FINANCIAL STATEMENTS YEAR ENDED DECEMBER 31, 2008 Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) and thousands American Dollars (TUsd) P. 65 INCOME STATEMENTS AT 31 DECEMBER 2008 AND 2007 4. ACCOUN TING POLICIES As a precaution was maintained the accounting policy described in the paragraph f ) of the Note 4, referring to the accounting of the monetary updates of fixed assets and respective depreciations, not applying the provisions of the Directive n.º 3-DSI-07, of September 25, which states that the updating of shared values should be recorded in the income accounts of the year. The effect, net of depreciation, on the monetary adjustment for the Financial Year 2008, recorded in revaluation reserves, was of 171,480 TAkz (2,280 TUsd). Incomes and expenses are recognized in accordance with the accounting principle of accrual, being registered when accrued, regardless of time of payment or receipt. 3. CONVERSATION OF THE CURRENCY OF PRESENTATION The financial statements are presented in TAkz and TUsd being the position of the USD expressed as an indicative, and obtained with the conversion of the Kwanza to the average Exchange rate of the last year published by the Banco Nacional de Angola. The exchange rates Akz/Usd used in the preparation of the financial statements in TUsd were the following: Financial Year Exchange Rate 31 Dec 2008 31 Dec 2008 75,169 75,023 The accounting policies and valuation criteria adopted for the preparation of the financial statements are consistent with the previous Financial Year except as stated in the paragraph c) and d) of the Note 2. the Notice n.º 9, as shown below: NOTICE Nº 9/07 Risco Classes Limits A B C D E F G 0% - 0,99% 1% - 2,99% 3% - 9,99% 10% - 19,99% 20% - 49,99% 50% - 99,99% 100% (A) Recognition of income and expenses (B) Provisions for credit risks Provisions for credit risks were incorporated in accordance with the Notice n.º 9/07, of September 12, of the Banco Nacional de Angola and are intented to cover the potential risks in the loan portfolio, including current credit, credit and interests, overdraft, receivable interests, credit and irrevocable credit lines unused. For the purpose of calculating the provisioning, it was made a classification of all the reported credit transactions at December 31, 2008, being this classification the initial one for the Notice n.º 9. The classification process took into account the information referring to the characteristics and risks of the credit holder, the operation and its guarantees at the time of the classification. The provisions were calculated considering the fees associated to the level of risk obtained by the final classification of each credit operation, which differs from the original classification because it is affected by the entrainment of default and customer. The process of entrainment results into a conversion of the initial classification of the customers operations into a single classification for all customer operations, reflecting the level of risk of the worst single classification of the customer operations. Because there are no positions of customers included in economic groups the process of entrainment to the group level was not effected. Basing on the final classification per operation, and disaggregating customer positions in a normal situation and a default situation, the Bank applied the provisioning percentage within the limits of the table of the risk classes in BANCO SOL FEES Customers in a Customers in a Normal Situacion Default 0,50% 1,50% 5,00% 12,50% n/a n/a n/a n/a 2,50% 7,50% 17,50% 47,50% 95,00% 100,00% n/a - not applicable (C) Transactions in foreign currency Transactions in foreign currency are recorded in accordance with the principles of the multi-currency system, according to which, each operation is recorded exclusively on the basis of the currencies involved. So all the balancing items expressed in a foreign currency, except bank notes and coins, are converted to Kwanzas at the end of each accounting month, with reference on the average rate announced by the Banco Nacional de Angola. Spot Foreign Exchange Position The spot foreign exchange position in each currency is given by the net balance of assets and liability in that currency, plus amounts of spot transactions pending and operations on credit due within the next two working days. The spot foreign exchange position is reviewed monthly, based on the average exchange released by the Banco Nacional de Angola within the movement in foreign currency position (national currency) in consideration of costs and revenues for the Financial Year. Foreign Notes and Coins Foreign notes and coins are valued daily with bases on the average Exchange rate released by the Banco Nacional de Angola. The resulting exchange differences are accounted as incomes or expenses for the financial year. Conversion into Kwanzas of results in foreign currencies With reference to the end of each month all the results expressed in foreign currency are converted to Kwanzas with basis on the average exchange of buy and sell. This procedure involves the change of the spot exchange position in each foreign currency involved against the national currency. The incomes/expenses in each foreign currency are credited/debited in return for the respective spot exchange position. FINANCIAL STATEMENTS The accounting policy described in the paragraph e) of the Note 4, was derogated in what refers to the registration of the acquisition at historical cost, for the participation made in the SLN entity (Note 10), since its cost has not been totally paid (Note 15). The participation is registered in Euros at the average rate of the Banco Nacional de Angola at December 31, 2008. If the amount already paid had been recorded at the historical cost, the value of the participation would be higher than 5,388 TAkz (72 TUsd). P. 67 P. 66 FINANCIAL STATEMENTS ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS (D) Securities transactions Trading Securities Are considered trading securities those purchased with term or with a sale target that does not exceed six months. The Bank proceeds to the transfer of the securities to the customers and these transactions are considered as sales. The securities issued at a discounted value (Treasury Bills and Central Bank Securities) are recorded at their nominal value. The difference between the nominal value and the purchase value is considered as revenue with deferred profitability. Monthly the accrued interests are included in their respective income accounts. Investment Securities Are considered investment securities those securities acquired with the purpose of retaining them for a period exceeding six months. Government Bonds indexed to the Usd are registered in the National Currency, according to the Directive n.º 1-DSB-2006, of January 16, of the Banco Nacional de Angola, which establishes that the value of acquisition must be registered in Kwanzas and updated according to the reference exchange index, being this update registered in the account of fluctuations of values and monthly in the account of profit and losses. An equal treatment of registration is given to the premium paid by the Bank for the purchase of securities to Customers, the discount implicit in securities and interests which are specialized in accounts of results for their net income. (E) Investments Financial investments are valued at cost in Kwanzas, at the time of investment, independently of the currency of the execution of the investment. The evaluation of the relevance of the shares and the determination of its value is carried out in accordance with the Instruction n.º 8/07, of September, which defines the scope and rules of application of the equity method. Whenever there is insufficient information for the evaluation and determination of the value of the subsidiary, it is held at cost in Kwanzas (Note 10). Tax Intangible Assets 33% FIXED ASSETS • Buildings between 2% e 10% • Works in Rented Buildings 4% EQUIPMENT • Furniture and Material 10% • Machinery and Tools 14% • IT Equipment 33% • Interior Instalations 10% • Transportation Material 33% • Security Equipment 10% (G) Reserves of monetary revaluation of the Share Capital and other Capital elements (F) Intangible and Tangible Fixed Assets Intangible assets include the costs incurred with the establishment and organization of the Bank, transfers, pluriannual costs and systems for the automatic processing of data (software). These costs are amortized according to the method of annual amounts during a period of three years. Tangible assets are valued at cost, modified by the monetary updates in the CPI Index – Consumer Price Índex, according to the Notice n.º 10, of September 12. At the end of each month it is applied to the cost or present value of the good, the coefficient resulting from the monthly CPI, released by the Banco Nacional de Angola. The resulting value of the update is recorded under the revaluation reserves of fixed assets. The fixed assets are presented net of the accumulated amortizations which were also affected by the updatedes described above, which are calculated from the actual date of entry into operation of the good according to the method of annual amounts. The rates to reinstate the gross values of used goods are the following: The criteria adopted for monetary revaluation of the Share Capital and other Capital elements base on the Notice n.º 10/07, September 12, and Directive n.º 3-DSI-07, of September 25, which states that theupdate must be processed in accordance with the CPI – Consumer Price Index disclosed by the Banco Nacional de Angola, with updates recorded only in the case of deflation in profit and loss accounts (costs). of its application to calculate the tax for the year resulted in an effective rate of 0 % (19,93% on December 2007). The tax rate obtained results from the fact that, after deductions and addition to the taxable subject, there is no assessment on which the Corporate Income Tax may focus. Financial statements are subject to revision and correction during a five year period by the tax authorities. In the fiscal year 2008 the tax authorities conducted an audit that covered the years 2005 to 2007. In this process were made corrections only to the tax statement of 2006, being the values paid by the Bank on account of adjustments recorded under extraordinary income (Note 28). (J) Distribution of Income The dividends are recognized as liability and deducted from shareholders equity, after approval by shareholders. The Bank has a policy of distribution of dividends to shareholder, and results to employees. (K) Retirement and Survival Pensions The Pension Plan of the Banco Sol was created under the terms of the Decree n.º 2-99 of March 19 and is regulated by the Decree n.º 25-98 of August 7, being its contributions complementary to the contributions to the Social Security System established by the Law n.º 7/04 of October 15 (Social Security Law). (H) Provisions for various risks and contingent liabilities These provisions are constituted when a present obligation (legal or constructive) exist, resulting from past events where it is likely the future expense of resources and this could be determined reliably. The provision represents the best estimates of the Bank of any amount that would be necessary to pay in order to settle the liability at the balance date (Note 17). (I) Income Tax The Bank is subject to the Corporate Income Tax at the rate of 35%, being considered as a tax payer of the A Group. The Income Tax for the year is determined on the basis of the results, after deducting the tax exempt income and additional costs not accepted for tax purpose. By authorization of the General Directorate of Taxes the Bank benefits from a reduced tax rate (17,5%), which in the context On July 8, 2008, proceeded to the amendment to the contract of constitution of the Pension Fund, as well as the Pension Plan, having been established as a cut-off point the 30th of April 2008. The changes were authorized by order of the Ministry of Finance dated July 8, 2008, and consisted of: • • • • Exclusion of Early Retirement Pension; Amendment to the right and form of payment of death benefit; Amendment to the funding and capitalization; Definition of the impossibility of extraordinary contributions to the Fund by its participants; • Definition of % of pension growth to 0%; • Amendment to the mortality table SNL to ANGV. FINANCIAL STATEMENTS The foreign exchange forward position of each currency is given by the net balance of assets and liabilities, of forward operations waiting payment and is not covering the spot foreign exchange position. All the contracts referring to these operations are valued monthly on the basis of the average rate of reference of the Banco Nacional de Angola. The differences for the conversion into Kwanzas, at contracted rates, represent the cost or benefit of the revaluation of the forward position, being recorded into an account of revaluation of the exchange position in exchange of costs and revenues for the Financial Year. Government Bonds in foreign currency (Usd) are registered in the nominal values. The difference between the nominal value and the value of purchase is considered as revenue with deferred profitability. Monthly the accrued interests are included in their respective income accounts. P. 69 P. 68 FINANCIAL STATEMENTS Foreign Exchange Forward Positions ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS According to the Pension Plan, the plan of benefits is designed in the form of defined benefits of general nature and to all employees, ensuring: 6. CURRENT AVAILABILITIES IN OTHER CREDIT INSTITUITIONS National Credit Institutions TUsd 2008 4.538 TAkz 2007 142.337 TUsd 2007 1.897 Credit Institutions Abroad 900.399 11.978 364.577 4.860 1.241.527 16.516 506.914 6.757 The cost considered in the Financial Year, set out in the Note 24, relates to the calculated estimate based on the actuarial study reported on December 31, 2008. The availability in credit institutions of the Country refers to the values awaiting collection. 5. CASH AND AVAILABILITIES The balance of the account of availability on foreign institutions (in FC) includes the balance of accounts in correspondent banks, including these amounts in the managing of the activity of the Bank. This item is divided as follows: Cash TAkz 2008 4.191.652 TUsd 2008 55.763 TAkz 2007 2.691.110 TUsd 2007 35.871 Claims on the Central Bank 6.238.167 82.989 3.568.056 47.559 138.752 6.259.166 83.430 10.429.819 7. OTHER CREDITS ON FINANCIAL INSTITUITIONS Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma: Other credits in National Financial Inst. The section of Claims on the Central Bank includes the deposits with the Banco Nacional de Angola to satisfy the legal requirements for minimum reserves calculated on the basis of the amount of deposits and other effective liabilities. The ratio of required reserves in national currency is of 15% on the Means of Payment established by the Global Monetary Program, as set in the Instruction n.º 4/07 of August 30, 2007. The demand for reserves is calculated every two weeks on the arithmetic average of the balances of the weekdays of each period. Other credits in Financial Inst. Abroad TAkz 2008 0 TUsd 2008 0 TAkz 2007 600.460 TUsd 2007 8.004 7.385.304 98.249 3.113.455 41.500 98.249 3.713.915 49.504 7.385.304 FINANCIAL STATEMENTS The actuarial study obtained quantifies the amounts concerning the responsibilities, considering the post-employment benefits referred above, and the assumptions expressed in the Note 30. TAkz 2008 341.128 P. 71 P. 70 FINANCIAL STATEMENTS This item is divided as follows: • The Retirement Pension for Old Age, due after 60 years of age, as long as the participants counts with at least 6 years seniority starting from July 31, 2006; • Death Benefit, to the participants of the Fund, independently from the eligibility and qualifying period. The amount recorded in applications in foreign credit institutions reflects the account deposits in correspondent banks, which are made in order to maximize the available resources abroad. On December 31 2008 the account deposits abroad earned interest at rates ranging from 1,52% to 4.9% for the 24 transactions in U.S. Dollars and between 2,95% and 4,9% for the 2 operations in Euros, with all operations presenting a residual maturity up to 3 months. P. 72 FINANCIAL STATEMENTS This section is divided as follows: MAkz 2008 DOMESTIC CREDIT NATIONAL CURRENCY Public Sector Private Sector FOREIGN CURRENCY Public Sector Private Sector Credit Abroad Due Credit with Guarantee Due Credit without Guarantee Provision for Credit (Note 27) MUsd 2008 MAkz 2007 MUsd 2007 194.337 6.014.918 6.209.255 2.585 80.019 82.604 128.182 1.300.941 1.429.123 1.709 17.340 19.049 0 6.690.464 6.690.464 12.899.719 67.980 12.967.699 537.635 558.280 1.095.914 14.063.613 (1.009.708) 13.053.905 0 89.006 89.006 171.610 904 172.514 7.152 7.427 14.579 187.093 (13.432) 173.661 1 7.053.058 7.053.059 8.482.182 492.594 8.974.776 158.900 40.863 199.763 9.174.539 (140.876) 9.033.663 0 94.012 94.012 113.061 6.566 119.627 2.118 545 2.663 122.290 (1.878) 120.412 The definition of domestic credit and credit abroad is made according to the classification of resident transactions (domestic credit) and non-resident transactions (credit abroad). The increase in credit occurred in the course of the Financial Year credit is associated to the policy of growth and the Bank’s penetration in the market, and is mainly a result of operations of the segments of small and medium enterprises, individuals and microcredit TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 Up to 3 months 2.373.367 31.574 925.977 12.343 3 months to 6 months 1.737.842 23.119 922.229 12.293 6 months to 1 year 1.280.226 17.031 2.648.357 35.301 1 year to 5 year 7.041.021 93.669 3.907.159 52.079 More than 5 years 1.428.552 19.005 580.809 7.742 202.605 2.695 190.008 2.532 187.093 9.174.539 122.290 Advance Depositors 14.063.613 9. BONDS AND OTHER TITLES This item is divided as follows: TAkz 2008 NEGOTIATIONS SECURITIES Treasury Bills (T-Bills) T-Bills - Committed Central Bank Securities Central Bank Securities-Committed INVESTMENT SECURITIES Bonds TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 13.621.484 29.413.516 1.828.760 1.131.240 45.995.000 181.212 0 391.298 0 24.329 13.249.000 15.049 0 611.888 13.249.000 0 0 176.599 0 176.599 1.247.192 47.242.192 16.592 816.841 628.480 14.065.841 10.888 187.487 The constant balance under securities trading is made entirely by Treasury Bills and Central Bank Securities, acquired by the Bank during the financial year 2008, and maturing in 2009. The committed amounts are passed on to customers (Note 14). In the human resources policy, the Bank has granted loans to employees with values amounting to 1,158,422 TAkz (15,411 TUsd). The amount of loans to related entities is 1,710,353 TAkz (22,753 TUsd), of which 1,683,127 TAkz (22,391 TUsd) have been used. The amount of Credit on Customers is divided on residual maturity as follows: The constant balance under bond investment consists of indexed Treasury Bills in foreign currency (U.S. Dollars) issued in 2007, with maturities from 3 to 9 years. The securities in the portfolio were acquired in the context of projects to support public investment and national reconstruction. Information about quantities, nominal value, acquisition value, average value of acquisition, market price and book price is detailed in the Annex I. The accounting policies are described in the paragraph d) of the Note 4. P. 73 8. CREDIT ON CUSTOMERS FINANCIAL STATEMENTS ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS P. 74 MUTOMBE, SARL EMIS BVDA IMOSOL SOPROS SOLMIX SLN Provision for financial invstements (Note 27) TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 1.083 32.430 14.255 880 123 48 63.371 112.190 0 14 431 190 12 2 1 843 1.493 0 1.083 32.430 12.419 0 0 0 0 45.932 (1.083) 14 432 166 0 0 0 0 612 (14) 112.190 1.493 44.849 598 Financial investments are part of the investment strategy defined by the Bank, having acquired in 2008 new shares in Imosol, Sopros, Solmix and SLN. The value of investment in SLN, is signed but not fully settled. It is expected that the subsidiary requests the processing of the agreed payments, with the due amount recorded under the item other liabilities (Note 15) with the amount of 12,972 TAkz (173 TUsd). Credits between the Bank and its subsidiaries totalled 938,425 TAkz, (12,484 TUsd), existing too supplies obligations granted by the Bank to the subsidiary Sopros (Note 11) and expenses incurred by the Bank on behalf of the subsidiary Imosol (Note 12). Afterwards it is given information about the capital structure of subsidiaries and % of holding: Currency MUTOMBE, SARL EMIS BVDA IMOSOL SOPROS SOLMIX SLN n/a – not applicable n/a – not availabe Share Capital Type Nº of Shares % Holding Usd 2.406.300 Akz n/d Akz 1.343.000.000 Akz 1.600.000 Akz 1.588.800 Akz 160.000 Eur 706.387.500 Shares Shares Shares Shares Shares Shares Shares 45 n/d 1.419 n/d 80 n/a 308.093 45,0% 4,45% 0,0001% 55,0% 8,0% 30,0% 0,0436% The policy of valuation of share is described in the paragraph e) of the Note 4. 11. OTHER ASSETS The balance of other assets totalling 142,402 TAkz (1,894 TUsd) refers to receivable amounts on account of services of collections of taxes in the amount of 56,301 TAkz (749 TUsd), with a subscribed capital not realized by the shareholders of 56,376 TAkz (750 TUsd) as in the Note 18, and a loan to the subsidiary Sopros of 4,134 TAkz (55 TUsd). FINANCIAL STATEMENTS FINANCIAL STATEMENTS This item is divided as follows: It was not made an estimation and valuation of the shares in accordance with Instructive No. 8, September 12, because: i) inexistence of financial information available at 31 December 2008 (Imosol, Solmix and Sopros), ii) holdings are not relevant for the application of equity method (Emis, BDVA and SLN), iii) there are on-going negotiations for the sale of the subsidiary Mutombe, and, cumulatively, none of the subsidiaries has made available the financial statements for the year ended December 31, 2008. P. 75 10. INVESTMENTS 12. ACTIVE REGULARIZATION ACCOUNTS TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 Interdepartamental Accounts 237.700 3.162 9.013 120 Interests and Other Receivable Accounts 311.979 4.150 173.385 2.311 Deferred Costs 505.728 6.728 31.431 419 0 0 8.456 113 182.622 2.429 183.843 2.450 1.238.029 16.469 406.128 5.413 Fluctuations Other Regulatization Accounts The account of interest and other receivable incomes represents the return of investments within foreign credit institutions, credit granted and trading / investment securities. The differed costs include amounts referring to various elements, such as insurance and annuities. This item includes too invoices referring to debts to suppliers which are under a process of review and acceptance. The amount expressed in other regularization accounts refers to various situations, such as stewardship, cheques clearing, other values pending of settlement and assets with associated legal procedures. Among these are: • Assets with associated legal procedures, amounting to 46.680 TAkz (621 MUsd) which refer to frauds and whose balance is totally provided (Note 17); • Expenses occurred on behalf of the subsidiary Imosol, amounting to 125,306 TAkz (1.667 MUsd). ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS P. 76 FINANCIAL STATEMENTS The balance of this account is divided as follows: TAkz 2007 TUsd 2007 30.269.951 5.554.973 35.824.924 402.692 10.362.762 73.900 3.600.220 476.592 13.962.982 138.128 47.988 186.116 1.150.096 8.298.959 9.449.055 45.273.979 15.300 1.451.707 110.404 7.321.331 125.704 8.773.038 602.296 22.736.020 19.350 97.588 116.938 303.054 TUsd 2008 TAkz 2008 DEPOSITS National Currency Foreign Currency FIXED-TERM OR AT NOTICE DEPOSITS National Currency Foreign Currency The balance with related entities recorded in this item amounts to 1,267,026 MAkz (16,856 MUsd). TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 Loans 300.676 4.000 300.092 4.000 Other Resources 218.297 2.904 0 0 30.699.776 408.410 9.391.063 125.176 • Checks and Money Orders 13.227 176 12.187 162 • Allocated Resources 31.805 423 32.664 435 181.306 2.412 115.137 1.535 366.921 4.881 96.177 1.282 31.812.008 423.206 9.947.320 132.590 Sales Op. w/ Repo (transfers) Other Resources • Certified Check Other Resources –Import. Op. of Goods By maturity and by currency, the division of the fixed-term deposits is the following: NATIONAL CURRENCY Up to 3 Months From 3 months to 6 months From 6 months to 1 year From 1 year to 5 years More than 5 years Open ended FOREIGN CURRENCY Up to 3 Months From 3 months to 6 months From 6 months to 1 year From 1 year to 5 years More than 5 years Open ended TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 898.592 194.776 56.528 200 0 0 1.150.096 11.954 2.591 752 3 0 0 15.300 1.371.829 75.186 4.692 0 0 0 1.451.707 18.285 1.002 63 0 0 0 19.350 7.825.205 350.580 119.942 2.931 301 0 8.298.959 9.449.055 104.101 4.664 1.596 39 4 0 110.404 125.704 6.806.960 239.299 270.301 4.771 0 0 7.321.331 8.773.038 90.732 3.190 3.603 63 0 0 97.588 116.938 The balance of the Loan Account corresponds to the resources provided by the Ministry of Finance to the Banco Sol in a Grant Agreement signed on July 2005 and included in the programs of Microcredit and Consumer Credit. The balance of Other Resources Account corresponds to the received and used values by the holders of pre-paid credit cards (Kumbu). . The Balance of the Sales Transactions Account with Repo agreement corresponds to Treasury Bills and Securities of the Central Bank acquired by the Bank and passed to Customers. These operations have a maturity up to 1 year. The balance of Other Resources – Import Op. of Goods, corresponds to the amount of contract of purchase of foreign currency for the import of goods and current invisibles and it can be used by the Customers only for the opening of letters of credit and the issuance of payment orders in foreign currency. FINANCIAL STATEMENTS 14. RESOURCES FROM OTHER ENTITIES P. 77 13. DEPÓSITOS ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS Withholding Tax Other Taxes TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 162.428 2.161 159.403 2.125 0 0 113.678 1.515 144 2 1.434 19 9.573 127 4.355 58 172.145 2.290 278.870 3.717 The Suppliers category includes the amount to be settled to the subsidiary SLN, as referred in the Note 10, as well as the payable amounts to suppliers of fixed assets, IT equipments and works for the growth and expansion of the Bank. The income tax is calculated in accordance with the paragraph i) of the Note 4. Provisions for general banking risks amounts to 183,929 Takz (2,447 TUsd), and are designed to cope with the probable losses over assets with legal proceedings in progress (Note 12), the operational risks and / or other contingent situations according to the policy set out in paragraph h) of the Note 4. 18.CAPITAL AND RESERVES During the 2008 Financial Year, the Bank made a capital increase amounting to 1,111,171 TAkz (14,811 TUsd) resulting from cash by 300,092 Takz (4.000 TUsd) and by incorporation of reserves of capital maintenance and retained earnings. As referred in the Note 11, the Bank is creditor of some shareholders since it replaced them in the increase of capital. On December 31, 2008 the capital was 1,377,573,266 Kwanzas, corresponding to 18.362.013 shares, with a nominal value of 75,023 Kwanzas, and was fully subscribed and paid even if has not been formalized by deed. Together with the increase in capital the Bank amended the shareholder structure. The process of authorization from the National Bank of Angola is still in progress, even if the shareholder structure identified below has already considered the new composition: Shareholders 16. PASSIVE REGULARIZATION ACCOUNTS Sansul Payable Costs Deferred Incomes Other Accounts of Control and Connection Other Reg. Accounts Nº. of Shares % Participation Value of Participation 10.099.107 55% 757.665.296 1.836.201 10% 137.757.327 TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 Sebastião Lavrador 86.988 1.157 144.612 1.928 Soc. de Comércio Martal 918.101 5% 68.878.663 1.662.973 22.123 401.100 5.346 Coutinho Nobre Miguel 918.101 5% 68.878.663 42.254 562 7.881 105 João Lourenço 918.101 5% 68.878.663 241.364 3.211 99.940 1.332 Noé Baltazar 918.101 5% 68.878.663 2.033.579 27.053 653.533 8.711 Ana Paula Santos 918.101 5% 68.878.663 Natalino Lavrador 688.575 3,75% 51.658.998 Júlio Bessa 688.575 3,75% 51.658.998 António Mosquito 459.050 2,50% 34.439.332 18.362.013 100% 1.377.537.266 The balance of Payable Costs refers to the settling interests on customer deposits and the sale and repo transactions, as well as administrative costs not yet paid. The balance of the Deferred Incomes refers primarily to the specialization of the discounts associated to the portfolio of trading and investments securities, as mentioned in the paragraph d) of the Note 4. The category of Other Regularization Accounts mainly includes the amount of taxes collected on behalf of the State (customs) on the last day of December and paid in early January 2009. FINANCIAL STATEMENTS Income Taxes 17. PASSIVE REGULARIZATION ACCOUNTS P. 79 Suppliers P. 78 FINANCIAL STATEMENTS 15. RESOURCES FROM OTHER IDENTITIES ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS P. 80 Sebastião Lavrador Position % Participation Presidente do Conselho de Administração 10% Presidente da Comissão Executiva 5% Vogal do Conselho Fiscal 5% Presidente do Conselho Fiscal 3,75% Secretário da Assembleia Geral 3,75% Coutinho Nobre Miguel Noé Baltazar Natalino Lavrador Júlio Bessa TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 659 9 1.661 22 Interest on Deposits 1.016.876 13.528 309.379 4.124 Interest on Other Funds 1.404.652 18.676 314.963 4.198 2.422.187 32.223 626.003 8.344 Interest on Funds from other Credit Institutions Interest on Customers funds recorded a growth resulting from the increase in fundraising by the Bank. Changes in equity capital were the following: Balance in 01.01.2008 Increases Decreases Balance in 31.12.2008 266.402 1.111.171 0 1.377.573 Reserves for the maintenance of capital 22.635 0 -22.635 0 Revaluation Reserve 55.821 171.480 0 227.301 Interest app. credit istitutions Legal Reserve 174.951 46.658 0 220.609 Other Reserves 43.356 0 0 43.356 Passed on Result 437.534 0 -437.534 0 Financial Results 456.587 1.597.214 -456.587 1.597.214 1.457.286 2.925.523 -916.756 3.466.054 Capital Share On April 2, 2009, the Board of Directors, following the policy of distribution of profits in the paragraph j) of the Note 4, will propose to the General Assembly the following application: • Shareholders • Employees • Legal Reserve • Earnings 159.721 TAkz, (10% of net profit) 87.847 TAkz, (5,5% of net profit) 159.721 TAkz, (10% of net profit) 1.189.924 TAkz, (74,5% of net profit) Considering the proposed application of results, the Capital Bank will totalize 2,760,911 TAkz (36,730 TUsd). The asset limit calculated in accordance with Notice N. º 7 / 07 stands at 72.20%, before the distribution of profits, and at 78.68%, after distribution of profits. Both ratios exceed the established regulatory limit of 70%. From July 2009, the asset limit will be 50%, which would require, for its compliance, a strengthening of the Capital of around 1,228,008 TAkz (17,800 TUsd) or a reduction of fixed assets of about 669,004 TAkz (8,900 TUsd) The results of the year, amounting to 1.597.214 TAkz, are equivalent to earnings, per share and per dividend, of 86,98 and 8,69 Kwanzas, respectively. 20.INTEREST INCOME TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 333.027 4.430 254.530 3.393 Interest on Credit 1.342.447 17.859 798.510 10.644 Interest on Securities 3.865.335 51.422 765.557 10.204 1.917 26 0 0 5.542.726 73.737 1.818.597 24.241 Interest on other funds FINANCIAL STATEMENTS FINANCIAL STATEMENTS Shareholders 19.INTEREST AND EQUALIZED COSTS P. 81 In compliance with the paragraph 3 of the Article 446 of the Law N.º 1 / 04 of February 13, holdings of the share capital by members of the corporate board are as follows: In the Interest on Investments in Credit Institutions entry are reflected the incomes received by the Bank for fixed-term deposits and very short-term applications made in the corresponding banks. The credit interest reflects the payment of all granted loans and overdue loans as well as interest on late payment supported by customers, deriving from the delay in the payment of outstanding credit. The Interest on Securities entry reflects the income earned on trading securities (Treasury Bills and Central Bank Securities) and investment securities (Treasury Bonds indexed in foreign currency), as mentioned in the paragraph d) of the Note 4 ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS P. 82 FINANCIAL STATEMENTS TAkz 2008 RECEIVED COMISSIONS From foreign exchange From guarantees From the opening of credit lines From collection of values From other banking services PAID COMISSIONS On foreign exchange On electronic clearings On other services TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 Various services 73.370 37.457 126.454 552.938 55.095 845.314 976 498 1.682 7.356 764 11.246 58.442 31.508 85.956 375.324 14.560 565.770 779 420 1.146 5.003 193 7.541 15.080 16.054 12.716 43.850 201 214 168 583 10.595 9.273 5.382 25.250 141 124 72 337 22. INCOME FROM FINANCIAL OPERATIONS TAkz 2007 TUsd 2007 268,201 3,568 196,753 2,623 250 3 244 3 268.451 3.571 196.997 2.626 The values expressed in this section are primarily due to the revenues from various services to customers, including handling and maintenance costs, as well as payroll. TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 41.497 552 23.790 317 582.758 7.753 413.955 5.518 Compulsory social charges 83.188 1.107 58.626 781 Voluntary social charges 47.755 635 20.947 279 2.322 31 5.679 76 757.520 10.078 522.997 6.971 Remunerartions of the corporate board Remuneration of staff Other costs TAkz 2008 LOSSES FROM FINANCIAL OPERATIONS Foreing exchange Transactions on availability Transactions on securities TUsd 2008 24. PERSONNEL COSTS The commission received for the collection of values refers to the amount charged under the provision of the tax collection agreed with two entities customers of the Bank. PROFITS FROM FINANCIAL OPERATIONS Foreign exchange Transactions on availability Transactions on securities Expense reimbursements TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 1.060.536 202.350 23.899 1.286.785 14.109 2.692 318 17.119 1.481.830 78.496 0 1.560.326 19.752 1.046 0 20.798 602.603 191.801 17.243 811.647 8.017 2.552 229 10.798 1.087.915 126.136 0 1.214.051 14.501 1.681 0 16.182 As mentioned in paragraph k) of the Note 4, the account of compulsory social charges incorporates the amount of cost supported by the Bank during the year to meet the liabilities of the Pension Plan amounting to 33,942 TAkz (452 TUsd). 2008 5 2007 4 17 15 Intermediate staff 101 75 Technicians 236 185 Administrative 156 126 515 405 Administration Directorate FINANCIAL STATEMENTS 23. OTHER INCOMES AND PROFITS P. 83 21. COMISSÕES The growth of the number of employees in 2008 compared to 2007 is due to the opening of new agencies and the strengthening of some areas of the Bank. ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 22.475 117.792 299 1.567 17.064 80.246 227 1.072 45.815 47.667 233.749 609 635 3.110 26.253 48.280 172.023 350 644 2.293 The movement in provisions for the year was the following: General Credit Risks MAkz General Banking Risks 140.876 195.989 Appropriations 1.584.623 Replacements Credit Risks Investments Total 182.129 1.083 520.077 1.688 97.154 0 1.683.465 (715.791) (197.677) (95.351) (1.083) (1.009.906) 1.009.708 0 183.932 0 1.193.636 Balance at 01.01.2008 Balance at 31.12.2008 26. OUTSOURCED SERVICES TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 118.025 1.570 75.381 1.005 Communications and Postage Costs 45.339 603 48.163 642 Travel and Subsistence 41.995 559 34.792 464 5.327 71 2.238 30 Advertising 61.012 812 26.247 350 Maintainance and Repair 80.281 1.068 35.843 478 Specialized Services IT 298.635 3.973 140.346 1.871 Surveillance and Security 172.427 2.294 92.263 1.230 Other Services 183.886 2.445 147.636 1.966 1.006.927 13.395 602.908 8.036 Rentals Representation Expenses The section of outsourced services consists mostly of costs with rentals of premises where the Bank provides its services, security and surveillance and several services, including it consulting, management and audit. 28. EXTRAORDINARY INCOMES EXTRAORDINARY PROFITS Capital gain on disposal of fixed assets Gains related to previous years Other extraordinary gains TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 1.608 17.061 26.699 45.368 21 227 355 603 5.705 10.023 14.488 30.216 76 134 193 403 The Extraordinary Gains from previous Financial Years are mainly motivated by interest income due and paid during the year. Other Extraordinary Gains arise from results obtained with the adjustments of accounting positions and surplus cash. EXTRAORDINARY LOSSES Capital losses on disposal of fixed assets Fines and legal penalties Ext. losses, spoliation and values fals. Losses related to previous years Other extraordinary losses TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 8.445 874 70.179 22.710 23.903 126.111 112 12 934 302 318 1.678 26.885 418 11.150 2.100 7.258 47.811 358 6 149 28 96 637 FINANCIAL STATEMENTS Decoration and comfort material Other supplies TAkz 2008 P. 85 Water, electricity and fuel Forms and other consumables 27. PROVISION OF THE YEAR P. 84 FINANCIAL STATEMENTS 25. COSTS OF SUPPLY ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS TAkz 2008 TUsd 2008 TAkz 2007 TUsd 2007 773.010 212.353 1.124.772 1.204.027 1.688.085 3.131.093 0 8.133.340 10.284 2.825 14.963 16.018 22.458 41.653 0 108.201 239.869 303.101 959.714 0 238.919 262.581 0 2.004.184 3.197 4.040 12.792 0 3.185 3.500 0 26.714 The used actuarial valuation method was the Projected Unit Credit. On December 31 2008 there are neither employees nor pensioners benefiting from the pension plan financed by the pension fund. The Liability section reflects the commitments of the Bank to guaranteed credit operations (bank guarantees and documentary credits), by credit lines to customers not yet used, by pledged assets as a security for the operations associated to documentary credits, and by the service and custodial-account for customers. The main actuarial and financial assumptions used to calculate pension liabilities are described above, being the currency of reference and calculation the U.S: dollar and the economic scenario the one presented by the fund manager: • Mortal/ Survival Table • Disability Table • Mortality of Invalid Table • Turnover/ Exit Table • New Entries Table • Annual Interest Rate • Rate of Wage Growth • Rate of Pension Growth TAkz 2008 1.413.404 0 47.242.192 48.655.596 TUsd 2008 TAkz 2007 18.803 3.685.910 0 0 628.480 14.069.698 647.283 17.755.608 TUsd 2007 49.130 0 187.539 236.669 The section related to the Rights refers to the received guarantees for credit operations and services provided by the Banco Nacional de Angola in the custody of the securities included in the investment portfolio of the Bank (Note 9). ANGV - 2020P Não utilizada Não utilizada Não utilizada Não utilizada 4% 1% 0% The current value of retirement pension liabilities at December 31, 2008 was as follows The balances with related entities refer to guarantees in the amount of 55,688 TAkz (741 TUsd) and credit lines not yet used in the amount of 27,226 TAkz (362 TUsd). RIGHTS Guarantees received Commitments made by third Outsourced services FINANCIAL STATEMENTS The Pension Fund of the Banco Sol was constituted on March 13, 2007 and is managed by the AAA Pensões, SA. As described in the paragraph k), of the Note 4 the contract and Pension Plan was amended during 2008. According to the management contract signed between the Bank and the AAA Pensões, S.A.R.L, it is responsibility of this entity to prepare the annual actuarial evaluations necessary to calculate the liabilities for retirement pensions as well as the management of the pension fund. The actuarial study as reported at December 31, 2008 was prepared by a Brazilian organization, hired for this purpose by the entity managing the pension fund. 29. EXTRA-PATRIMONIAL ITEMS LIABILITIES Issued Guarantees Foreign Documentary Credit Commitments to Third Parties Foreign Exchange Transactions and Interest Rate Liabilities for Services Pledged Assets Other Extra-Patrimonial Items 30. RETIREMENT AND SURVIVAL PENSIONS TAkz 2008 TUsd 2008 Liabilities for Past Services 59.910 797 Cost of the Current Service 37.058 493 Liabilities for Total Services 1.030.341 13.707 Past service liabilities, ascertained on the basis of the actuarial study at December 31, 2008 where included into personnel costs (Note 24), regarding 2008. The amounts recorded into Bank account results and relative to liabilities on retirement pensions totalled 60,863 MAkz and are divided as follows: TAkz TUsd Year 2007 26.921 359 Year 2008 33.942 452 P. 87 P. 86 FINANCIAL STATEMENTS The values recorded under the Losses section related to previous Financial years, other Extraordinary Losses, Spoliation and Values Falsification, amounting to 116,793 TAkz (1,554 TUsd), refers to: i) the amount paid to the Tax Administration on behalf of amendments resulting from the fiscal inspection occurred during the fiscal year 2008, as referred in the paragraph i) of the Note 4 (14,583 TAkz, equivalent to 194 TUsd), ii) several costs and losses of previous years (22,832 TUsd, equivalent to 304 TUsd) and iii) the losses related to frauds and regularized failures (79,378 TAkz, equivalent to 1056 TUsd). ANNEX TO THE FINANCIAL STATEMENTS 31. ASSETS AND LIABILITIES IN FOREIGN CURRENCY On December 31, 2008 the exposure in foreign currency is as follows: 2007 Asset Liability Net Exposure CAD 20 0 20 14 0 14 NAD 65 0 65 360 0 360 JPY 2.359 0 2.359 3.328 0 3.328 CHF 36 0 36 36 0 36 SEK 12 0 12 15 0 15 BRL 44 0 44 8 0 8 USD 244.054 191.839 52.215 179.663 160.680 18.983 EUR 4.263 4.995 -732 1.412 1.966 -554 GBP 42 0 42 42 0 42 ZAR 372 0 372 333 0 333 3.862.552 13.654.584 12.271.388 1.383.196 Equivalent in (TAkz) 18.813.340 14.950.788 % over Balance 22,7% 18,8% - Asset Liability Net Exposure 38,5% 36,1% - 32. SUBSEQUENT EVENTS In 2009 The Bank made the advance payment of the amount of 85,259 TAkz (1,134 TUsd) referring to the industrial tax for the year 2008. Since there was no clearance of industrial tax during the year (Note 15) the amount paid may not be recoverable, if the Tax Administration does not consider it as a credit for future use. Due to the inspection progress occurred in the fiscal year (paragraph i of the Notes 4 and 28) the Bank has taken steps, during 2009, in order to obtain from the Tax Administration the confirmation that the years 2005 to 2007 are definitively inspected, being not necessary future adjustments. FINANCIAL STATEMENTS 2008 P. 89 P. 88 FINANCIAL STATEMENTS values in thousands of monetary units - 240000 Public Debt Securities TOTAL TANGIBLE ASSETS Fixed Assets Equipment Assets under Construction INTANGIBLE ASSETS Transfers Establishment Costs Plurinannual Costs Research and Devolpment Costs Software Assets under Construction 1,807,743 655,375 626,560 216,623 1,498,559 92,686 23,762 6,131 5,332 181,099 174 309,184 Gross Value 484,324 289,011 51,243 237,768 75,958 21,329 4,340 5,332 88,353 195,313 Accumulated Depreciation BALANCE OF THE PREVIOUS YEAR Amounts expressed in thousands Kwanzas (TAkz) 1,112,699 556,640 276,678 71,234 904,552 98,944 0 20,165 0 89,038 208,147 P. 91 0 161.176 248,929 158,819 40,223 118,596 23,938 1,401 5,022 0 59,750 90,110 0 0 - 0 Adjustments 47,242,192 583,311 663,881 - - - - 1,247,192 2,960,000 43,035,000 - - - 45,995,000 Balance Values Depreciation of the Financial Year - - 94 - - - - - - - - - - - Market Price 161.176 161.176 FINANCIAL STATEMENTS 171,480 112,843 58,637 171,480 0 - Transfers - 566 98 - - - - - 1 1 - - - - Average Acquisition Values FINANCIAL STATEMENTS Revaluations (Net) INCREASES 44,497,908 580,626 670,109 - - - - 1,250,735 2,594,996 40,652,177 - - - 43,247,173 Acquisition Values Acquisition STATEMENT OF THE MOVEMENT OF INTANGIBLE AND TANGIBLE ASSETS ANNEX II - 46,003,087 95 569 - 250100 Public Debt Securities 1,026 - 25010 Fixed Income Securities Issued by Residents 2501004 Treasury Bonds - TB - 2501 Investment Securities IS - Indexed 7,061 - 2500 Investment Securities IS 1 1 Nominal Values 2501002 Treasury Bonds - Indexedo 8,087 2,960,000 25 Securities (Investment) 2400010 Central Bank Securities 43,035,000 - 24000Fixed Income Securities Issued by Residents 2400000 Treasury Bills - 45,995,000 Ammount 2400 Negotiation Securities NS 24 Securities (Negotiation) Nature and kind of Securities Ammounts expressedin thousands of Kwanzas (TAkz) INVENTORY OF SECURITIES AND INVESTMENTS ANNEX I P. 90 25.247 25.247 0 25.247 0 0 0 0 0 0 0 Disposal (Net) 2.172.246 1.233.392 580.265 126.681 1.940.338 91.734 1.032 16.935 0 122.034 174 231.908 Net Value at 31.12.2008 9 REPORT AND STATEMENT OF AUDIT COMMITTEE 9 In accordance with the Angolan laws and regulations it is necessary that the Audit Committee issues a report about its enforcement activity and express an opinion about the financial statements of the Banco Sol S.A. for the year ended December 31 2008. The Audit Committee has monitored the continuing evolution of the activity of the Bank and verified the correctness of the accounting records as well as its related documentation. As part of its powers, the Council always counted on the collaboration of the Board, in providing the necessary information for the the purpose, in terms that we are pleased to refer. In terms of decisions taken/fulfilled during the year ended the Audit Committee underlines the capital increase of the amount of 1,111,171 thousand Kwanzas, of which 300,092 thousand kwanza from shareholders and the remaining from the incorporation of reserves and the expansion of the commercial network. The accounts were subject to a thorough audit conducted by the external auditors of Ernst & Young Angola Lda, whose opinion is that the financial statements present, in an proper way and in all its relevant material aspects, the financial position of the Banco Sol S.A. at December 31, 2008, as well as the results of its transactions for the year ended, in accordance with the Banco Nacional de Angola plan of accounts for the Angola Banking System. After pondering properly all the aspects, the opinion of the Audit Committee is that the General Assembly approves the Annual Report and Accounts for the year ended 2008. “THE AUDIT COMMITTEE HAS MONITORED THE CONTINUING OF THE ACTIVITY OF THE BANK AND VERIFIED THE CORRECTNESS OF THE ACCOUNTING RECORDS AS WELL AS IT RELATED DOCUMENTATION.“ Luanda, 3 de Abril de 2009 The audit committee KPMG – Auditores e Consultores de Angola, S. A. Natalino Bastos Lavrador P. 95 Dear Shareholder: AUDIT COMMITTEE’S REPORT AND OPINION REPORT AND STATEMENT OF AUDIT COMMITTEE 10 AUDITOR’S REPORT 10 AUDITOR’S REPORT 1. We audited the Financial Statements of the Banco Sol SA, which include the Balance of the year ended December 31, 2008 (showing a total of 83,017,614 thousand Kwanzas and 1.104.412 thousands U.S. dollars and a total equity of 3,466,054 thousands Kwanzas and 46,110 thousands U.S. dollars, including a net profit of 1,597,214 thousand Kwanzas and 21,248 thousands of U.S. dollars), and the Income Statement referring to the year ended with a summary of significant accounting policies and other explanatory notes. RESPONSABILITY OF THE BOARD OF DIRECTORS FOR THE FINANCIAL STATEMENTS 2. The Board of Directors is responsible for the preparation and presentation of these financial statements in accordance with the Angolan accounting principles for the financial sector. This responsibility includes the conception, implementation and maintenance of a relevant internal control for the preparation and fair presentation of a financial statement that is free from material misstatement, whether due to fraud or error, the selection and application of appropriate accounting policies in order to perform reasonable accounting estimates for the circumstances. AUDITOR RESPONSABILITY 3. Our responsibility is to express an opinion on these financial statements based on our audit. We managed our audit in accordance with the International Standards on Auditing. These standards require that we accomplish ethical requirements and plan and perform the audit in order to obtain reasonable assurance that the financial statement is free from material misstatement. 4. An audit involves the performance of procedures in order to obtain the audit evidence about the amounts and disclosures in the financial statements. The selected procedures depend on the auditor opinion, including the assessment of the risks of material misstatement of the financial statements, whether due to fraud or error. When the auditor performs the risk assessments, he considers the Bank relevant internal control for the appropriate preparation and presentation of financial statements, in order to conceive audit procedures that are appropriate in the circumstances, but not with the purpose of expressing an opinion about the efficiency of the internal control of the Bank. An audit includes the evaluation of the applied accounting policies too and the reasonableness of accounting estimates of the Board of Directors, as well as the evaluation of the global presentation of the financial statements. 5 We believe that the audit evidence we obtained is sufficient and appropriate to provide the basis for an audit opinion. OPINION 6. In our opinion, the financial statements properly present, in all the material aspect, the financial position of Banco Sol S.A. at December 31, 2008 and its financial performance during the year ended in accordance with the Angolan accounting principles generally accepted for the financial sector. ÊNFPHASES 7. Without affecting the opinion expressed above, we draw attention to the following situations: 7.1. As described in Note 4 of the Appendix to the Financial Statements, in the Notice N. º 9 / 07, of September 12, the Banco Nacional de Angola established a new system of classification and provisioning of loans applied by the Bank with reference to December 31, 2008. Consequently, the criteria adopted in the fiscal year are not consistent with those adopted in the previous year. 7.2. As referred in the Note 18 of the Annex to the Financial EXTERNAL AUDITOR’S REPORT FINANCIAL STATEMENT REPORT P. 99 “IN OUR OPNION, THE FINANCIAL STATEMENTS PROPERLY PRESENT, IN ALL THE MATERIAL ASPECT, THE FINANCIAL POSITION OF THE BANK SOL S.A.. AT DECEMBER 31, 2008 AND ITS FINANCIAL PERFORMANCE DURING THE YEAR ENDED IN ACCORDANCE WITH THE ANGOLAN ACCOUNTONG PRINCIPLES GENERALLY ACCEPTED FOR THE FINANCIAL SECTOR.“ To the Board of Directors and Shareholders of the Sol Bank S.A. P. 110 EXTERNAL AUDITOR’S REPORT 10 AUDITOR’S REPORT Statements, the Bank recorded a capital increase of 1,111,171 thousand Kwanzas, approved by the General Assembly on May 27 2008, of which 811,079 thousand Kwanzas by incorporation of reserves and 300,092 thousand kwanza by cash inflows of shareholders, while, on December 31 2008, 56,376 thousand kwanza still have to be implemented (Note 11). However, the deed of the capital increase has not been formalized yet. 7.2. As referred in the Note 18 of the Annex to the Financial Statements, the Bank recorded a capital increase of 1,111,171 thousand Kwanzas, approved by the General Assembly on May 27 2008, of which 811,079 thousand Kwanzas by incorporation of reserves and 300,092 thousand kwanza by cash inflows of shareholders, while, on December 31 2008, 56,376 thousand kwanza still have to be implemented (Note 11). However, the deed of the capital increase has not been formalized yet. Luanda, April 2, 2009 Ernst & Young Angola, Lda.