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I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE NE No 1 • 2 0 0 5 INTERNATIONAL Timbco Ventos arrasadores Tempestade do século atinge a Suécia e derruba madeira equivalente ao volume extraído durante todo um ano. Página 24 O pioneiro O empreiteiro americano Chip O’Neal investe no sistema cutto-length e espera obter maiores lucros a longo prazo. Página 4 América em foco Também nesta edição MaxiHarvester 3.7 traz novos recursos........................ 14 Valmet 475, mais novo e potente ................................. 18 Conheça Akira Yamakawa ...... 30 Uma atividade pouco comum 36 An all-rounder! The New Valmet 350 The Valmet 350 is a new and perfect all-round harvester head. Providing the optimal combination of strength, speed, and flexibility, it can easily handle both thinning and final logging. The new, all-round harvesting head offers powerful traction and great performance, while the compact design makes this latest addition to Valmet’s harvester head range a flexible thinning head, able to work with a long reach. Komatsu Forest www.komatsuforest.com Uma organização poderosa E sta é minha primeira coluna na Just Forest e também a primeira como diretor-geral da Komatsu Forest. Gostaria de começar com uma breve apresentação. Meu nome é Hideki Yamada e nasci na cidade japonesa de Osaka, há 54 anos. Tenho mestrado em Engenharia e trabalhei principalmente com o desenvolvimento de produtos da Komatsu, onde trabalhei nos últimos 27 anos. Há um ano, mudei-me para Umeå, na Suécia, e no início deste ano torneime CEO, assumindo o cargo que Hans Eliasson vinha exercendo por 14 anos. Os resultados obtidos por Hans e sua equipe durante todos esses anos são impressionantes e, naturalmente, gostaria de expressar minha gratidão. Não tenho a mesma experiência de Hans quanto à silvicultura mecanizada e aos segmentos escandinavos e norteamericanos da organização. Sendo assim, com respeito à parte tecnológica do setor f lorestal, coloco toda a minha segurança e confiança nas mãos da empresa. Ao mesmo tempo, estou convencido de que, utilizando os recursos da Komatsu, poderei fortalecer nossa oferta de produtos e nossa organização em muitas áreas importantes. A primeira área que me vem à mente é a qualidade. Na Komatsu, enfatizamos esse aspecto há muitos anos e, dessa forma, desenvolvemos um conceito sólido sobre como atingir a melhor qualidade possível. Entendo que não é possível igualar escavadeiras produzidas em massa com máquinas f lorestais de INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Ulf Nilsson [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 19 16 52 produção limitada. No entanto, temos de reunir toda a sinergia possível e agregar valor para os clientes e para nós mesmos como fornecedores. A Valmet continuará sendo nossa marca exclusiva para máquinas f lorestais, do mesmo modo que a Komatsu Forest continuará sendo a organização da Komatsu com responsabilidade global pelas operações de máquinas f lorestais. Uma coisa que percebi é que as f lorestas impõem demandas específicas tanto para as máquinas quanto para as pessoas. Por fim, eu gostaria de agradecer uma vez mais a Hans Eliasson por seus quatorze anos na empresa e espero encontrar muitos de vocês nas convenções de primavera, como a Oregon Logging Conference, nos EUA, e a Elmia Wood, na Suécia.r Conteúdo O pioneiro do sistema cut-to-length 4 A todo vapor na América do Norte 8 Shawano acelera a produção 10 Vendida a 200ª máquina Timbco11 A grua oferece mais potência para o desbaste de florestas depois da tempestade 12 MaxiHarvester traz novos recursos 14 Valmet 475, mais novo e potente18 Perdizes e trutas no rio Rautas 20 Inovação sobre esteiras 23 A pior tempestade do século 24 Proteção ambiental inovadora 26 Hideki Yamada Chief Executive Officer, Komatsu Forest AB Um cabeçote mais eficiente 28 Trabalho com comunicação 30 Preparo do solo favorece o crescimento de novas plantas 32 Grandes negócios no Brasil 35 Uma atividade pouco comum 36 Timbco Internet: www.komatsuforest.com Produção: AB Nordreportern Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Roger C Åström Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Nate Burton, Roger C Åström, Rolf Karlsson/Bildmakarna, Mats Samuelsson, Martin Östberg, David Söderlind/Concret, Kontrast Foto Layout e design: Fredrik Lundell e Jenny Ädel Impressão: Cidade de Tryckeri, Umeå, Suécia Papel: Gotic Silk 130 gramas Tiragem: 33.000 Idiomas: Sueco, finlandês, inglês, alemão, francês e português O conteúdo pode ser citado e a fonte indicada. JUST FOREST NO 1 • 2005 3 Chip O’Neil, do estado americano da Carolina do Sul, é um ferrenho defensor do sistema cut-to-length. O PIONEIRO DO sistema cut-to-length O empreiteiro Chip O’Neal, do estado americano da Carolina do Sul, investiu no sistema cut-to-length adquirindo duas máquinas Valmet com pneus de borracha. Com um Valmet 911.1 e um Valmet 860, ele considera que seus lucros aumentarão em até 20% a longo prazo. 4 JUST FOREST NO 1 • 2005 Como as copas das árvores e os galhos são conservados, o solo da floresta fica mais protegido e fértil, propiciando um maior crescimento a longo prazo. Chip O’Neal com seu braço direito, Chuck Bennet. Ambos possuem sólidos conhecimentos florestais que são de grande utilidade no trabalho diário. O s pré-requisitos para investir no sistema cut-to-length são perfeitos na área de Hampton, na Carolina do Sul, onde Chip O’Neal possui uma empresa de extração, a O’Neal Logging. A maior parte da extração é feita em florestas plantadas de pinheiros, sobretudo em áreas planas. Este tipo de terreno é perfeitamente adequado para o novo harvester Valmet 911.1 e para o forwarder 860, máquinas que Chip tinha usado por 1.400 horas quando o visitamos. “Vinha pensando em investir no sistema cut-to-length, quando calculei que a mudança poderia aumentar minha rentabilidade”, explica. “Já tinha feito um test-drive de uma máquina cut-to-length de outro fabricante quando entrei em contato com Tom Hirt, da Komatsu Forest. Após testar um Valmet 911 com cabeçote 965, a decisão ficou fácil.” Tanto ele como seu braço direito, Chuck Bennet, possuem um sólido conhecimento em questões f lorestais. A idéia de Chip sempre foi ampliar o negócio. Seus argumentos são bem fundamentados quando ele explica por que abandonou o sistema de árvore inteira, com um feller-buncher, um carregador de cilindro trançado com poda e um trator f lorestal skidder, para mudar para o sistema cut-to-length, com um harvester e um forwarder. O PRINCIPAL motivo é que com o sistema cut-to-length é possível obter mais valor de cada árvore, gerando maior lucro. Isso termina compensando o fato de que a produção seja ligeiramente inferior à do sistema de árvore inteira. Embora Chip realize de 8 a 10 carre- gamentos de forwarder diários, em comparação com os 12 ou 15 do sistema de árvore inteira, ele confia em que vai ganhar mais dinheiro. Entre as vantagens estão o aumento da proporção de madeiras fornecida às serrarias e a obtenção de madeiras de maior qualidade. Outros pontos fortes do sistema cut-tolength são a possibilidade de contar com menos funcionários e a considerável redução dos custos de combustível. Cada máquina Valmet consome de 16 a 18 litros (4,2 a 4,8 galões americanos) em uma hora, o que representa um consumo 25% menor em relação ao sistema de árvore inteira. “Estou tendo 5 ou 8% a mais de lucro. A longo prazo, quando o traçamento for otimizado com a instalação do sistema Valmet Maxi Driftman, confio em que o lucro vai subir mais 15 ou 20%”, declara. “Mas é verdade que foi difícil abandonar a idéia de extrair o maior volume possível e passar a prestar atenção no retorno financeiro da madeira extraída”, admite. “Você tem que mudar a forma de pensar. Além disso, também é complicado aprender a calcular corretamente os diversos componentes.” OUTRA VANTAGEM do siste- ma cut-to-length é possibilidade de contratar menos funcionários. O 911 é operado pelo próprio Chip e por outros dois funcionários, que também o ajudam a supervisionar a produção. Isso facilita a atividade da empresa, dada a relativa dificuldade em recrutar operadores com conhecimento sobre esse método de extração. O sistema cut-to-length proporciona, ainda, melhor controle sobre o trabalho e menor dependência em relação às JUST FOREST NO 1 • 2005 5 O forwarder 860 realiza de 8 a 10 carregamentos diários na Chip O’Neal Logging. condições climáticas. Ao passar com a máquina por cima de uma tapete de galhos, Chip protege o solo para que o tempo úmido não o impeça de trabalhar. Com isso, é menor o risco de perder esteiras em caso de mau tempo. Harvesters e forwarders usam o mesmo tapete de galhos, minimizando os danos ao solo da f loresta, apesar de serem máquinas pesadas. “É uma vantagem adicional o fato de que os galhos e copas de árvores fiquem na f loresta, pois eles fertilizam o solo”, comenta Chip, destacando que se for colhida corretamente, a f loresta pode oferece muito valor agregado porque o crescimento será maior. O sistema cut-to-length também atrai os proprietários f lorestais da região que se preocupam com suas terras. Eles ficam encantados em comprovar que o solo de f loresta não tem porque ser prejudicado por maquinários pesados. “Em outras palavras, o sistema cut-to-length é muito Uma oficina móvel facilita a manutenção e a reparação na floresta. 6 JUST FOREST NO 1 • 2005 melhor para o meio ambiente”, declara. Chip considera que desde que comprou o 911.1, sua empresa obteve vantagens competitivas sobre outros empreiteiros da região. Ao ter mais controle sobre a qualidade da madeira fornecida, Chip sente que está em melhor posição para negociar com serrarias e indústrias de papel. “Simplesmente tenho mais a oferecer”, afirma. “O setor nunca nos tratou muito bem como funcionários, mas agora estou em melhor posição para negociar.” Como esse método é menos agressivo para as máquinas, principalmente nas condições em que Chip trabalha, ele espera que a vida útil seja bastante superior à do sistema tradicional para extração de árvores inteiras. ELE enfatiza a agilidade do 921, não só no desbaste. Com relação à precisão, Chip compara o trabalho de um cirurgião com o de um açougueiro. O que ele mais valoriza é a qualidade, não a quantidade produzida. Chip considera que operar um harvester da Valmet não apresenta maiores dificuldades. Ele aprendeu a operar a máquina de maneira eficiente em menos de dois meses, graças a um treinamento realizado em um simulador na unidade de produção da Komatsu Forest de Shawano, no estado americano de Wisconsin. Além disso, a Komatsu Forest enviou um de seus operadores profissionais para auxiliar no treinamento de Chip durante as duas primeiras semanas e para observar sua evolução durante outras duas semanas. “Gosto da cabine com seu baixo nível de ruído e do design dos controles”, comenta. “Não fico tão cansado após um dia de trabalho. A visibilidade também é muito boa e facilita ver as copas das árvores durante o desbaste. A exatidão das medidas é bastante satisfatória e o cabeçote é muito fácil de se tra- balhar.” “Fazer a manutenção da máquina é uma tarefa relativamente simples. Achei ótima a iniciativa da Komatsu Forest de adaptar todos os conectores hidráulicos ao padrão norte- americano”, prossegue. “Também gosto do modo como a cabine gira com o cilindro, porque me permite ter sempre uma boa visibilidade dianteira.” Chip explica que o conforto da cabine e a menor agressão ao solo da f loresta foram os dois motivos principais que levaram o proprietário da f loresta onde eles estão trabalhando atualmente a contratar a firma Chip O’Neal Logging. Eles deixaram que o proprietário da f loresta se sentasse por alguns minutos na máquina durante a extração da madeira. “Estou completamente convencido de que o sistema cutto-length é o futuro para os empreiteiros florestais na extração de pinheiros no sul dos EUA”, afirma Chip. “Como oferecemos aos proprietários de florestas a oportunidade de causar menos danos, o sistema irá atrair cada vez mais interesse.” r O sistema cut-to-length Pré-requisitos • Uma mudança de mentalidade total em relação ao sistema de árvore inteira • Treinamento intensivo, de preferência em simulador, seguido de treinamento conduzido por profissionais nas primeiras experiências de extração • Operadores qualificados • Serrarias e proprietários de florestas interessados e dispostos a pagar mais caro pela madeira que receberão em troca • Madeira com diâmetro de 18 a 63 cm (7 a 25 polegadas) Sete vantagens • Maior rentabilidade • Provoca menos danos ao meio ambiente, preserva o solo da floresta • Requer menos funcionários • Requer menos máquinas, economizando nas despesas operacionais • Não depende das condições climáticas • Tecnologia mais avançada • Propicia um maior crescimento das florestas, uma vez que galhos e copas de árvores são conservados JUST FOREST NO 1 • 2005 7 A todo vapor na AMÉRICA DO NORTE A Komatsu Forest está pronta para desafiar o mercado da América do Norte. A reorganização foi concluída após a mudança de Galdstone para Shawano na segunda metade de 2003. Além disso, várias novas máquinas devem ser lançadas. P ara Leif Magnusson, CEO da Komatsu Forest LLC, o maior desafio de 2004 foi o desenvolvimento de operações e o estabelecimento de novos sistemas, processos e documentação que permitissem a expansão da empresa no mercado. “Trabalhamos com afinco para transformar nossas operações em um todo coerente”, explica. “Agora estamos prontos para enfrentar o mercado.” LEIF OBSERVA QUE eles já Leif Magnusson, CEO da Komatsu Forest LLC, está muito satisfeito com o desenvolvimento da empresa e os novos produtos a serem lançados. 8 JUST FOREST NO 1 • 2005 são líderes de mercado na América do Norte no segmento de máquinas sobre esteiras. Desde que a Komatsu Forest comprou a Timbco Hydraulics, as operações na América do Norte puderam incorporar alguns conhecimentos f lorestais que caracterizam as máquinas escandinavas. O novo 475 é um exemplo de como é possível se beneficiar dos conhecimentos da Komat- su Forest em conseguir melhorar ainda mais uma máquina que já é boa. “Tínhamos uma máquina que já era eficiente e agora fazemos um uso mais eficaz de sua potência para torná-la um fellerbuncher líder no mercado”, afirma Leif. Leif também está muito satisfeito com o lançamento em breve de seu outro produto, o EX10. De acordo com Leif, este é um produto revolucionário, já que se trata de uma máquina completamente projetada como um harvester sobre esteiras, com uma grua de ótimo alcance. Leif considera que o desenvolvimento de novas máquinas e a ampliação da gama de produtos são os caminhos a seguir para que a Komatsu Forest possa ampliar sua presença no mercado. A expansão da rede de distribuidores é outra alternativa. “Estamos fortes nos EUA e Controle total sobre as peças A parte central da unidade de produção da Komatsu Forest em Shawano, EUA, é o armazém e o depósito de peças de reposição. No último ano, 80.000 peças foram distribuídas no mundo inteiro. Jim Williams é o responsável pelo armazém. E A Komatsu Forest LLC está agora preparada para a expansão no mercado norte-americano. O CEO Leif Magnusson vê boas perspectivas de crescimento graças ao pessoal bem qualificado. no Canadá, por isso passamos a nos concentrar no sul, onde os métodos de extração são um pouco diferentes”, explica Leif Magnusson. “Também estamos nos concentrando no Canadá, com novas tecnologias e máquinas sobre esteiras. A exigência lá é mais alta porque as máquinas são operadas por mais horas, o que conta a favor da economia de combustível do 475.” LEIF É UM FERRENHO defensor do sistema cut-tolength, mas também observa que tem sido mais difícil do que ele esperava a introdução desse sistema em todo o mercado da América do Norte, apesar do maior retorno que o sistema deixa aos proprietá- rios de florestas. “O sistema cut-to-length fornece uma divisão completamente diferente de madeira e celulose, oferecendo maior lucro. Acredito muito neste sistema e estou certo de que ele fará com que as técnicas de extração procurem gradualmente valorizar ao máximo a madeira – para o benefício do setor madeireiro, dos empreiteiros e dos proprietários de florestas”, enfatiza Leif. Para Leif, a América do Norte é um mercado em crescimento, no qual a Komatsu Forest irá se expandir. Leif está convencido de que a empresa será bemsucedida, graças a seus funcionários capacitados e motivados. r mbora Jim disponha de 2.800 metros quadrados no armazém, encontrar espaço para quase 30.000 peças não deixa de ser uma árdua tarefa. Com boa organização, eles estão administrando não apenas a obtenção de espaço para tudo, mas o melhor modo de localizar a peça certa rapidamente. “Todo ano, recebemos cerca de 14.000 pedidos de um total de 80.000 peças de reposição”, Jim nos informou. Em geral, eles conseguem encontrar e enviar uma peça dentro de uma hora. A peça é então entregue ao cliente em 24 horas nos EUA e no sul do Canadá. As remessas para o norte do Canadá demoram um pouco mais e para um país como a Austrália o prazo é de três dias. “Trabalhamos continuamente para fornecer entregas mais rápidas”, afirma Jim. Nem sempre existem peças em estoque para as máquinas antigas, porém o normal é que não haja problemas mesmo com máquinas de 10 ou 11 anos. “As máquinas mais velhas, de 15 ou 20 anos, exigem criatividade mas normalmente tudo se soluciona”, prossegue. Ao mesmo tempo, são esses desafios diários que tornam o meu trabalho tão interessante.” r A unidade de produção da Komatsu Forest de Shawano, EUA, estoca cerca de 80.000 peças de reposição. Jim Williams é o responsável pelo armazém na unidade de produção norte-americana de Shawano. JUST FOREST NO 1 • 2005 9 2. 1. 3. 1. Um Valmet 445 em produção. 2. A produção dos chassis de algumas máquinas sobre esteiras da Valmet é terceirizada. 3. Tom Furdek gerencia a produção na unidade de Shawano. Ele supervisa 42 operários de montagem. Shawano acelera a produção A alta demanda de máquinas florestais impõe severas exigências ao aparato de produção da unidade da Komatsu Forest de Shawano, no estado americano de Wisconsin. O gerente de produção Tom Furdek investiu no desenvolvimento tanto de funcionários quanto da organização. T om administra uma organização eficiente. Os 42 integrantes da equipe, distribuídos nos 10.500 metros qua- 10 JUST FOREST NO 1 • 2005 drados da unidade de produtiva, montam uma máquina por dia sob a administração de Tom. Durante 2004, ele contratou mais funcionários para as diversas estações da linha de produção. A meta estabelecida para 2005 é aumentar ainda mais a produção. COMO EM TODAS AS fábricas modernas, também é importante manter pouco estoque. Tom considera que a produção é bastante ágil. “Hoje em dia terceirizamos muito trabalho, mas também fabricamos alguns componentes, como placas giratórias, sistemas de nivelamento e determinados componentes de cilindros”, explica Tom. “Também temos nossa própria oficina de pintura, onde são pintados os tanques e as cabines. No entan- to, a maior parte do trabalho de pintura é terceirizada. A unidade se baseia em três estações principais: pré-montagem, montagem e pós-montagem. Nessa última estação, o f luido hidráulico é adicionado e as mangueiras hidráulicas são pressurizadas, entre outras coisas. A montagem de uma máquina costuma demorar cerca de duas semanas. Em geral, uma ou duas pessoas trabalham em cada Valmet 425 enquanto o 475, que é novo e maior, requer de três a quatro pessoas. Como há poucos operários em cada máquina, é necessário muito conhecimento. “O trabalho efetuado por nossos funcionários implica muito treinamento”, explica. “Melhoramos continuamente nossa qualidade e a resolução de problemas é uma par- te importante do processo. Isso, em geral, é feito com laptops.” Para aprimorar a produção, Tom irá aumentar o investimento em capacitação e oferecer a oportunidade de que os operários de montagem tenham maior contato com os clientes. Os planos futuros incluem melhorias no gerenciamento de estoque e nos procedimentos de documentação. Um inventário principal foi feito recentemente para oferecer uma visão completa da situação do estoque, após a mudança de Gladstone para Shawano. “O futuro parece promissor e há boas oportunidades para o desenvolvimento e a criação de novas máquinas”, observa Tom. “Além disso, é bom fazer parte de uma empresa na qual é necessário estar sempre em contato com os clientes.” r VENDIDA – a máquina número 200 O distribuidor The Oliver Stores vendeu recentemente a máquina Valmet sobre esteiras número 200. Foi um Timbco 445 EXL, que agora está sendo utilizado para a extração de florestas em New Hampshire, EUA, pelo bem-sucedido empreiteiro Larry Brown. E m 1990, a The Oliver Stores se tornou o primeiro distribuidor autorizado na Nova Inglaterra para a venda de feller-bunchers da Timbco. Desde então, a empresa vem ajudando a consolidar a forte presença da Komatsu Forest no mercado de máquinas sobre esteiras de New Hampshire. A firma The Oliver Stores vende entre 15 e 25 máquinas por ano e, em 6 de dezembro, vendeu a 200ª máquina, um Timbco 445 EXL, à empresa Larry Brown Logging & Chipping Inc. A máquina foi entregue em novembro e começou a funcionar imediatamente em terrenos difíceis perto de Lancaster, em New Hampshire. “Já tínhamos vendido duas máquinas sobre esteiras a Larry Brown e elas funcionaram bem, por isso ele quis outra máquina com mais potência para a extração de madeira em terre- nos difíceis. A máquina vem equipada com uma serra de alta velocidade de 22 polegadas, que pode girar 360 graus, simplificando a extração”, explica o representante de vendas Jason Monley. A LARRY BROWN Logging & Chipping Inc. é uma empresa familiar em expansão, que adota um processo de produção bastante eficiente. A empresa se concentra em comprar grandes áreas de f lorestas para fazer a extração por conta própria. Diversos membros da família trabalham na empresa, que tem cinco funcionários no total. Mike, o filho de Larry Brown, é quem está operando o novo Timbco 445 EXL. “Essa máquina tem um desempenho superior ao das que operei antes e, assim, o trabalho fica mais fácil e divertido”, diz Mike Brown. “Também O representante de vendas Jason Monley vendeu a 200ª máquina sobre esteiras, um Timbco 445 EXL, a Larry Brown, proprietário da empresa de extração Larry Brown Logging & Chipping Inc. é mais simples adaptar a velocidade do cabeçote.” Seu pai, Larry Brown, está satisfeito com o que viu da máquina até agora. Ele espera que a produtividade aumente cerca de 10%. Uma das razões é a possibilidade de girar a cabine 360 graus, o que reduz a necessidade de trocar a máquina de posição. Ele também confia plenamente na qualidade da manutenção oferecida pela The Oliver Stores. “Espero poder produzir 300 toneladas todos os dias com o novo 445, o que é equivalente a oito carregamentos de caminhão”, explica Larry. LARRY VÊ UMA grande van- tagem em operar em f lorestas de sua própria empresa. Cerca de 50% do trabalho é composto pelo desbaste. Ele trabalha com f lorestas desde os doze anos e criou a empresa aos dezoito. Hoje em dia, aos 46 anos, ele já não opera máquinas com a freqüência que gostaria. Sua função agora é cuidar da administração e planejar o trabalho de extração. “Adoro trabalhar planejando novas tarefas de extração. Poderia até mesmo afirmar que tenho serragem no sangue.” r Dados The Oliver Stores Fundada em: 1939 Distribuidor Timbco: Desde 1990 Número de oficinas: 4, os três proprietários são responsáveis por cada uma delas e um gerente contratado cuida da quarta oficina há muitos anos Caminhões de manutenção: 7 Pessoal: 38 funcionários JUST FOREST NO 1 • 2005 11 Agora é hora de ganhar um pouco de músculo. Dan Johansson e seu irmão Roger são donos da empresa Långåkra Maskinstation. Eles investiram recentemente em dois novos Valmet 941 e esperam aproveitar a alta produtividade desses veículos para enfrentar os desafios deixados pela tempestade que atingiu o sul da Suécia. Cilindro oferece mais potência Após a tempestade, os extratores de madeira da Suécia estão enfrentando uma enorme carga de trabalho. A empresa Långåkra Maskinstation investiu recentemente em dois novos Valmet 941, que agora serão de grande utilidade. 12 JUST FOREST NO 1 • 2005 A empresa de Dan Johansson está trabalhando quase exclusivamente com as árvores derrubadas após a forte tempestade que atingiu o sul da Suécia. G rande parte da região sul da Suécia foi atingida logo após o Ano Novo pela pior tempestade do século. Uma mostra clara dos estragos provocados é o atual estado de devastação das f lorestas. Em linhas gerais, estimase que 80 milhões de metros cúbicos de f lorestas foram dizimados pela tempestade. Essa quantidade representa o mesmo volume de madeira que normalmente é derrubado por ano na Suécia. Dan Johansson e seu irmão Roger são donos da empresa Långåkra Maskinstation. Eles têm ao todo 17 máquinas Valmet, sendo que as últimas aquisições para a linha foram dois Valmet 941 com cabeçotes 370.1. Ambos veículos chegaram em boa hora, já que servirão para processar a madeira derrubada pela tempestade. “A previsão é de que estaremos recolhendo madeira derrubada pela tempestade durante um bom tempo, já que todas as outras extrações foram interrompidas. Temos muito trabalho pela frente e estamos empenhando nosso melhor esforço”, afirma Dan ao sentar-se e começar a operar sua máquina na área de Sjuhärad, em Borås. ELES ESTIVERAM USANDO os 941 durante aproximadamente três meses ou o equivalente a 700 horas. “Até agora, estão funcionando muito bem. Parecem ser muito mais produtivas do que as 921”, declara Dan. As f lorestas de abetos são as que predominam nas áreas onde as máquinas de Dan e Roger Johansson estão operando. Eles costumam trabalhar nos arredores de Borås para empresas como Sveaskog, Södra e também para algumas f lorestas particulares. “Quando terminarmos de recolher a madeira derrubada pela tempestade, acho que vamos começar a trabalhar em Småland”, afirmou. A Långåkra Maskinstation possui uma equipe de oito operadores. Aqueles que tiveram a oportunidade de operar um Valmet 941 puderam comprovar as diversas vantagens da máquina. “A estabilidade e a maior resistência do cilindro são grandes benefícios”, comenta Dan. A CABINE espaçosa oferece um excelente ambiente de trabalho. “É melhor do que todas as outras máquinas”, destaca. Outra grande vantagem do Valmet 941 é a economia de combustível. “Já posso dizer que este harvester consome bem menos die- sel do que os outros”, comenta. Dan relutou em atribuir alguma desvantagem aos harvesters da Valmet, mas terminou comentando que gostaria que as oficinas de serviços ficassem mais perto. Atualmente, a oficina mais próxima à Långåkra Maskinstation fica em Visnamo, distância que ele considera excessiva. “As vans de manutenção demoram para chegar até aqui e às vezes temos que esperar por peças de reposição”, explica Dan. No entanto, isso vai mudar. Os serviços de manutenção no oeste da Suécia serão mais convenientes com a abertura de uma nova oficina em Gotemburgo para a distribuição de peças de reposição. r Dados Långåkra Maskinstation Possui um total de 30 máquinas, das quais 19 são florestais. O restante é composto de carregadores sobre rodas e gruas móveis utilizados para a construção civil. As máquinas florestais incluem dois Valmet 941, três 911, três 901, dois 820, dois 860, um 830 e um 840.2. Ao todo, trabalham na empresa cerca de 22 pessoas, mais um número flutuante de funcionários temporários. JUST FOREST NO 1 • 2005 13 Novo MaxiHarvester 3.7 traz novos recursos O novo pacote de software da Valmet para harvesters, o MaxiHarvester 3.7, está repleto de novas funções que beneficiam muitos dos que trabalham no setor florestal. o ajuste e o entendimento dos efeitos de possíveis alterações. O NOVO MaxiHarvester 3.7 A calibragem com análise de regressão oferece um processo mais preciso para calibrar o diâmetro inteiro do intervalo, além de ser rápida e exigir poucos valores de medida. O novo pacote de software da Valmet para harvesters e máquinas combinadas, as combis, oferece muitos novos recursos. Um dos recursos mais importantes é o novo procedimento para medidas de harvester com qualidade garantida, o qual melhora ainda mais a precisão das medidas registradas pelo operador e pela máquina. Outro importante recurso é o novo método de calibragem com análise de regressão, o qual, basica- mente, oferece uma calibragem mais precisa de todo o intervalo de diâmetro, além de ser mais rápido e de requerer poucos valores de medida. “A interface com o usuário é simples. Se você estiver de acordo com a sugestão do computador, basta pressionar o botão para aceitá-la”, comenta Per Annemalm, gerente de produtos da Komatsu Forest. Se o operador ainda desejar ajustar a curva, ela será apresentada graficamente, facilitando também torna mais fácil e rápida a manipulação de arquivos .stm para o controle de medidas, seja com árvores selecionadas aleatoriamente ou de forma manual. O calibrador de dados automático pode ser definido para o modo de servidor e permanece conectado ao computador de traçamento. “Quando o operador processa uma árvore e a considera adequada para o uso em uma medida de controle, são apenas dois toques de botão para enviar o arquivo .stm para o calibrador”, diz Per. Outro recurso importante no MaxiHarvester 3.7 é a opção de criar arquivos de produção individuais, os chamados arquivos .pri. Esse tipo de arquivo será, a longo prazo, de maior importância que os arquivos .prd atuais. Os arquivos .pri contêm dados de produção, como comprimento, diâmetro, tipo de árvore e qualidade, para cada extração. AS VANTAGENS INCLUEM acesso às informações sobre todas as extrações, e não apenas à média de cada lote, e a capacidade de coletar dados de produção de diversos harvesters com o uso de diferentes listas de preços. AS INFORMAÇÕES dos .pri são automaticamente salvas em um banco de dados .pri no disco rígido do PC sempre que uma árvore for colhida. O arquivo .pri, no entanto, tornase muito maior que o arquivo .prd, mas uma função embutida adverte o operador se o banco de dados começar a ficar sobrecarregado. Como o arquivo .pri é salvo n o PC e o arquivo .prd é salvo no computador de traçamento, a máquina agora tem um sistema de informações de backup que elimina o risco de perda de dados de produção, caso ocorra alguma falha no disco rígido. Com o MaxiHarvester 3.7, o MaxiA (software usado para criar e editar listas de preços) é uma parte totalmente integrada do sistema Maxi. O operador simplesmente clica no menu para editar a lista de preços. Se houver alterações, o arquivo é salvo e o computador de traçamento é atualizado automaticamente com o novo arquivo. r O MaxiHarvester 3.7 será lançado no outono de 2005. Observe que o MaxiHarvetser 3.7 é um opcional na lista de preços da máquina. As novas funções oferecidas pelo MaxiHarvester 3.7funcionam apenas no MaxiHarvester Value com o software para o traçamento baseado em valores. Alguns dos novos recursos do calibrador de dados automático são verificados com um calibrador de dados automático Haglöf e o software kalMan 4.1. 14 JUST FOREST NO 1 • 2005 Notícias Troncos atraem insetos Um novo relatório da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas mostra que os troncos em clareiras funcionam como habitat para um grande número de insetos, incluindo algumas espécies raras. Assim como as árvores derrubadas com os ventos são o lar de muitos insetos, considera-se que o mesmo aconteceria com os troncos, pedaços de árvores mortas com 5 m (16 pés) em clareiras criadas pela silvicultura mecanizada. Isso provou ser verdade e o estudo mostra que os troncos são usados por mais de 300 dos 500 besouros de árvores da região. Um dos novos procedimentos exigidos pelas medidas de harvester com qualidade garantida implica que o operador deve realizar medidas de controle em árvores selecionadas aleatoriamente. Medidas mais confiáveis As medidas do harvester com qualidade garantida melhoram tanto a precisão quanto a confiabilidade das medidas. Isso permite que o mercado sueco transfira os cálculos de remuneração da indústria de processamento para a floresta. U m dos recursos mais importantes do novo pacote de software MaxiHarvester 3.7 do Valmet para harvesters e combis é a inclusão de um procedimento de medida com qualidade garantida. Esse procedimento foi desenvolvido pelo Skogforsk, o Instituto de Pesquisas Florestais da Suécia, em colaboração com os usuários e foi padronizado pelo Stanford Committee. “A razão que leva os usuários a usar medidas de harvester com qualidade garantida é a melhora da precisão das medidas criadas pela máquina e pelo operador, e a possibilidade de transferir os cálculos de remuneração da indústria de processamento às máquinas na f loresta”, explica Per Annemalm, gerente de produto da Komatsu Forest. AS MEDIDADE DE harvester com qualidade garantida significam que o operador utiliza um calibrador de dados automático para fazer medidas de controle nas extrações, exatamente como antes, mas com diver- Florestas de mangues replantadas na Indonésia A Indonésia pretende replantar 30.000 hectares de florestas de mangue destruídas pelo tsunami de dezembro de 2004. No total, 600.000 hectares devem ser plantados para amortecer futuros tsunamis, de acordo com o ministro de assuntos florestais do país, M. S. Kaban. Liga das maiores proprietárias de florestas da Suécia Quase 40% dos proprietários de florestas da Suécia é do sexo feminino, de acordo com um relatório da União Européia. Como resultado, o setor florestal é o que conta com maior número de proprietárias mulheres no país. Recentemente, em 1976, a proporção de proprietárias era de apenas 20%. O aumento se deve principalmente ao fato de que muitas mulheres estejam se aliando a seus maridos na compra de terrenos florestais. O instituto de pesquisa sueco Skogforsk verificou se o MaxiHarvester cumpre o que promete. Na floresta, a madeira foi extraída e as árvores foram selecionadas aleatoriamente pelo MaxiHarvester 3.7. Essas árvores foram então marcadas para que pudessem ser medidas novamente e comparadas com os dados do computador. sas funções adicionais. O operador ainda seleciona as árvores manualmente para fazer a calibragem do cabeçote, mas o MaxiHarvester faz essa seleção de maneira aleatória para as medidas de controle. O operador só fica sabendo que a árvore está sendo usada como amostra quando parte do tronco já tiver sido processado. Nesse ponto, os valores medidos pela máquina não estão visíveis para o operador. Os arquivos de medida de controle criados após medir as árvores de amostra e podem ser enviados posteriormente ao cliente ou a um terceiro para análise de comprimento e diâmetro. O procedimento estabelecido em Skogforsk inclui a opção de que um terceiro verifique as medida de controle do operador, medindo as extrações uma terceira vez para a comparação com o arquivo de medidas da Jan Sondell e Johan Möller, do Skogforsk, verificaram medidas de comprimento e diâmetro. Valmet satisfaz as exigências O instituto de pesquisas sueco Skogforsk definiu especificações de mercado que os fabricantes devem obedecer em relação às medidas de harvester com qualidade garantida. “A Valmet parece ter incluído todas as funções em seu novo pacote de software”, observa Jan Sondell, do Skogforsk. 16 JUST FOREST NO 1 • 2005 D ados de produção confiáveis colhidos por harvesters beneficiam todo o setor f lorestal. O setor pode usar essas informações para planejar melhor as operações, os proprietários podem receber remuneração pela madeira mais cedo e os empreiteiros de máquinas f lorestais ganham mais credibilidade. Além disso, as máquinas com boa manutenção funcionam de maneira mais uniforme. Na Finlândia, os relatórios de harvesters vêm sendo usados para calcular a remuneração dos proprietários de f lorestas há 15 anos. “A garantia da qualidade é uma necessidade absoluta, se desejamos ganhar a confiança em pagamentos baseados nas medidas feitas por harvesters máquina. “O procedimento para definir quando, onde e como isso pode ser obtido ainda está em discussão”, comenta Per. EM BORA o MaxiHarves- ter selecione aleatoriamente as árvores, o operador é quem decide quando calibrá-las. A primeira tarefa é identificar as toras. As árvores de amostra também podem ser usadas para calibrar o cabeçote e com isso aliviar a carga de trabalho do operador. Os mercados e os usuários que não queiram empregar as medidas de harvester com qualidade garantida podem continuar selecionando as árvores manualmente. As medidas de harvester com qualidade garantida oferecem ainda outros benefícios. O intervalo entre as árvores selecionadas aleatoriamente pode ser ajustado, em termos de volume e número. Também é possível ajustar a altura de diâmetro mínima permitida, para que as árvores de amostra não sejam muito pequenas. Além disso, o operador pode decidir que tora precederá o aviso do MaxiHarvester indicando uma árvore de amostra. Se a árvore não for adequada, é possível desmarcá-la e explicar o motivo. Essas informações estão incluídas no arquivo de medidas de controle para relatório.r Novo gerente de marketing na Finlândia na Suécia, onde toda madeira sempre foi medida em unidade de processamento”, declara Jan Sondell. O SKOGFORSK E seis das mai- ores empresas f lorestais da Suécia colaboram em um projeto para garantir a qualidade das medidas de madeira efetuadas por harvesters. As empresas querem tudo em ordem até agosto,quando as medidas feitas por harvesters com qualidade garantida serão introduzidas em novos harvesters. Entre outras coisas, essas medidas implicam a seleção de árvores de amostra por parte do sistema, o envio de relatórios diários de dados do harvester, análise das árvores e envio dos resultados a todas as partes interessadas. O novo software MaxiHarvester 3.7 da Valmet inclui medidas de harvester com qualidade garantida. “O sistema da Valmet inclui as funções encontradas nas “Não é uma questão que se restringe apenas à venda de máquinas. Também implica oferecer serviços adequados para ajudar a que nossos clientes tirem proveito de seus veículos”, comenta Timo Korhonen, novo gerente de marketing da Komatsu Forest Oy. Timo Korhonen é o novo gerente de marketing da Komatsu Forest na Finlândia, desde o início deste ano. Ele trabalhou no setor nos últimos 22 anos e está na empresa desde 1999, mais recentemente como gerente de máquinas usadas. Jan Sondell ficou contente com o que viu. O MaxiHarvester 3.7 oferece funções necessárias para as medidas de harvesters com qualidade garantida. Ele também acha que o sistema de calibragem do Valmet melhorou com a adição de análise de regressão dos dados de calibração. especificações exigidas”, diz Jan. “A função de calibragem também foi melhorada com a adição de análise de regressão dos dados da calibragem.” O MaxiHarvester 3.7 faz um uso melhor dos dados de produção colhidos na f loresta e é usado para medidas de controle e para planejamento. r T imo é otimista em relação ao futuro e à sua nova função. Entre os principais motivos estão os harvesters Valmet 901.3 e 911.3, que estão bastante adaptados ao mercado finlandês, bem como os novos cabeçotes Valmet 350 e 360.1. “Percebemos que a unidade de Umeå ouviu os empreiteiros finlandeses durante o desenvolvimento dos novos cabeçotes. Especialmente no caso do cabeçote 350”, afirma. Como diretor de vendas, ele também salienta que as atividades de pós-venda e um serviço de manutenção de qualidade estão entre as questões de maior importância. “Recentemente, abrimos várias oficinas de serviços e damos ênfase a aspectos gerais”, diz Timo. “Não é uma questão que se restringe apenas à venda de máquinas. Também implica oferecer serviços adequados para ajudar a que nossos clientes tirem proveito de seus veículos.” Em 2006, o desbaste crescerá graças à nova legislação que entrará em vigor. Conseqüentemente, a demanda por máquinas de desbaste crescerá. Timo acredita que o Valmet 901.3 é uma máquina com muito potencial de venda, já que está bastante adaptada a essa atividade. “A concorrência é dura no mercado finlandês, mas estou convencido de que nossos novos produtos terão grande aceitação. E espero dar uma boa contribuição pessoal com minha ampla experiência no setor.” r JUST FOREST NO 1 • 2005 17 PONTO DE ENCONTRO Próximos eventos 2004-2006 Nova versão Um Valmet 475 EX/EXL Europa MAAMESS 2005 De 21 a 23 de abril Tartu, Estônia Exposição BMT De 21 a 24 de abril Vilnius, Lituânia LIGNA De 2 a 6 de maio Hanover, Alemanha Feira Florestal De 17 a 19 de maio Rogow, Polônia NordCon De 26 a 28 de maio Jönköping, Suécia www.elmia.se/nordcon Elmia Wood De 1 a 4 de junho Jönköping, Suécia www.elmia.se/wood InterLes 2005 De 14 a 17 de junho São Petersburgo, Rússia Asturforesta De 23 a 25 de junho Tineo, Astúrias, Espanha www.asturforesta.com Foire de Libramont De 29 de julho a 3 de agosto Libramont, Bélgica Forstmesse Luzern De 18 a 21 de agosto Messegelände, Suíça www.fachmessen.ch/forst WoodTec De 7 a 10 de setembro Sopron, Hungria Conferência de Bioenergia no Setor Madeireiro 2005 De 12 a 15 de setembro Jyväskylä, Finlândia América do Norte Canadian Woodlands Forum 86th Annual Members’ Meeting De 6 a 7 de abril Moncton, New Brunswick, Canadá www.cwfcof.org Intermountain Logging Conference De 6 a 9 de abril Spokane, Washington, EUA Northern Alberta Forestry Show, 10ª bienal De 5 a 7 de maio Grande Prairie, Alberta, Canadá Northeastern Forest Products Equipment 2005 Expo De 13 a 14 de maio Bangor, Maine, EUA LOGFOR De 8 a 10 de setembro Cidade de Quebec, Canadá América do Sul I Seminário sobre Sanidade e Proteção Florestal De 15 a 17 de junho Belo Horizonte, Brasil Expocorma De 10 a 14 de novembro Concepción, Chile www.expocorma.cl MAIS POTENTE Uma nova e mais potente versão do Valmet 475 EX/EXL acabou de ser lançada no mercado norte-americano. O alto torque e a maior potência do motor foram medidas que a Komatsu Forest implementou para aumentar a produtividade desta máquina sobre esteiras para propósitos específicos. Q uando a revista Just Forest visitou em dezembro a unidade produtiva de Shawano, no estado americano de Wisconsin, a equipe técnica tinha acabado de montar o primeiro exemplar do novo 475 EXL. Esta máquina sobre esteiras foi desenvolvida originalmente pelo fundador da Timbco, Pat Crawford, sendo categorizada como uma máquina de giro traseiro. Ou seja, o reboque traseiro – que compreende tanques e outros componentes – é mais longo e atua como um contrapeso. Este modelo vem sendo fabricado desde 2002 e está disponível em duas versões, o 475 EX e o 475 EXL, que apresenta nivelamento. “O giro da parte traseira contribui para a estabilidade da máquina”, explica Erik Nilsson, chefe de desenvolvimento da unidade de Shawano. O recurso que mais se destaca na nova versão do 475 é a maior potência do motor. O volume do motor Cummins QSL é de 9 litros, superando os 8,3 litros do motor QSC do modelo anterior. A 1.900 rpm, produz uma potência máxima de 325 hp, que também supe- ra os 300 hp a 2.000 rpm do modelo anterior. Outra vantagem do novo motor é um torque maior a velocidades mais baixas. Embora o intervalo de funcionamento do motor em rpm seja o mesmo de antes, ele agora é capaz de lidar com cargas maiores a menores rpm. Isso proporciona mais energia de reserva e evita que a velocidade do motor caia muito com cargas pesadas. O CONTROLE ELETRÔNICO da máquina e das estei- ras é obtido por meio do sistema IQAN. No novo 475, o envio de energia para as esteiras e a grua é regulado continuamente, de acordo com a potência dispo- nível. A máquina traz dois sistemas completamente independentes para a grua e as esteiras, o que proporciona um melhor desempenho de ambos. “Esta máquina é muito mais produtiva do que os modelos anteriores não só devido à maior potência do motor, mas também graças aos esforços que fizemos para otimizar a utilização dessa potência”, destaca Erik. A função de resfriamento foi adaptada ao motor maior. A máquina traz dois resfriadores hidráulicos a óleo, um grande e independente e outro embutido na parte dianteira. O motor se esfria graças ao resfriador dianteiro de ar e água, que ago- Dados técnicos Valmet 475 EX/EXL Motor: Cummins QSL 9 Potência: Torque: 325 hp a 1.900 rpm 1.075 libras-pé a 1.400 rpm, o motor é consideravelmente mais forte a velocidades mais baixas, há melhor reserva de torque Resfriamento: Grua: Cabine: Melhor resfriamento de esteiras e hidrostática implementada, resfriamento a óleo na caixa de câmbio Padrão de 8 metros (26 pés) ou Power Boom de 7 metros (23 pés) Aprimorada com ventoinha e resfriamento no assento O Valmet 475 foi equipado com um motor mais potente e um torque maior. O acesso ao sistema de resfriamento traseiro é simples, já que existem grandes portas de abertura superior. Seu design foi modificado e agora elas vêm equipadas com travas hidráulicas. ra possui uma superfície maior. Se necessário, o resfriamento a óleo também pode ser incorporado à caixa de câmbio que impulsiona as bombas. Este recurso opcional é indispensável em climas quentes para reduzir o desgaste e aumentar a vida útil das gaxetas. O acesso ao sistema de resfriamento traseiro é simples, já que existem grandes portas de abertura superior. Seu design foi modificado e agora elas vêm equipadas com travas hidráulicas. O acesso à outra ventilado, com um joystick feito de um novo material. unidade de resfriamento é pela parte dianteira. A placa da parte inferior é um pouco maior para aumentar a proteção das ferragens da máquina em terrenos acidentados. O acesso ao conjunto de válvulas para nivelamento e à grua também melhorou. COMO SEMPRE, a Valmet demonstra grande preocupação com o conforto do operador na cabine. Já está disponível de maneira opcional um assento AS NOVAS versões 475 EX e 475 EXL estão disponíveis com uma grua menor e mais potente, chamada de Power Boom. Ela tem sete metros de alcance e maior poder de elevação, apesar de usar os mesmos cilindros hidráulicos que a grua padrão. “Em linhas gerais, estou convencido de que o 475 é mais produtivo e mais confiável do que os modelos anteriores”, afirma Erik. Leif Magnusson, CEO da Komatsu Forest LLC, também tem muita confiança no sucesso da nova e mais potente versão do Valmet 475 XL/EXL. “Com menor consumo de combustível em relação à sua produtividade, esta é uma máquina que se adapta bem ao mercado canadense, no qual as máquinas com freqüência trabalham noite e dia.” Leif também considera que as diferentes opções agora disponíveis são uma grande vantagem. r JUST FOREST NO 1 • 2005 19 Uma barraca de tamanho família. Uma vista espetacular, rios subterrâneos e campos de caça em todas as partes. Perdizes e trutas no rio Rautas Pequenos prazeres de viver podem ser encontrados há poucos quilômetros de Kiruna, no extremo norte da Suécia. Aqueles que vierem de mais longe também encontrarão um destino que compensa a jornada. Fantásticas paisagens naturais, enormes campos de caça e ótimos peixes sob a crosta de gelo. 20 JUST FOREST NO 1 • 2005 na. Alguns amigos já haviam me comentado que era um ótimo lugar para caçar. Além disso, tinha um excelente livro na estante sobre pesca invernal que aumentava ainda mais meu desejo. Também me sentia atraído pela pescaria no gelo, procurando trutas em uma barraca de pesca junto com milhares de outras pessoas tão fascinadas quanto eu. Existia ainda a vontade de caçar perdizes-da-neve com um pequeno rif le, se bem que eu já me contentaria com uma ou duas trutas. NOSSA VIAGEM COMEÇOU numa trilha próxima a H á muitos anos, cultivo a idéia de uma viagem às montanhas de Kiru- Nikkaloukta, própria para veículos como a motoneve. Poucos quilômetros depois, entendi o que Niklas quis dizer quando comentou que havia gelo líquido ao norte de Årresjokk. A motoneve que nos conduzia perdeu aderência e a barraca de pesca que levávamos atrás começou a deslizar, embora não fosse muito pesada. O veículo e o trenó de carga só pararam porque colidiram com uma árvore. Foi preciso amarrar uma corda, improvisar uma roldana e suar muito durante meia hora para poder liberar o trenó. Às vezes, cheguei a me arre- Os irmãos Lundström se divertem caçando e pescando em Rautas. pender de ter ido passar uma semana nessas serras geladas. Na escuridão, usamos o GPS para localizar um riacho onde pudéssemos armar a barraca. Dirigindo a motoneve para poder encontrar o tal riacho, terminamos atropelando várias perdizes-da-neve que surgiam como fantasmas, iluminadas apenas pelo brilho dos faróis. Finalmente, escolhemos um local adequado para acampar. É uma experiência e tanto poder fazer um buraco no chão e pegar água para o café da manhã. Um pouco menos divertido é ter que perfurar rochas com uma furadeira. Após algumas tentativas, conseguimos fazer buracos no gelo e montar nossa barraca. Fomos agraciados com uma bela manhã invernal, de sol resplandecente e quase nenhum vento, com o pio das perdizes ao longe. Condições ideais, pensamos, mas logo percebemos que só havia um punhado de perdizes oferecendo nossa música matinal. Estivemos a manhã inteira caçando e só conseguimos juntar as oito aves que podíamos carregar quando a tarde já ia avançada. Na manhã de sábado, fizemos as malas bem cedo e fomos em direção ao rio Rautas. Em vez de seguirmos o caminho mais comum, pegamos outro que nos obrigou a enfrentar um declive aterrorizante colina abaixo. Pelo menos, essa foi a sensação que deu ter uma barraca fazendo peso na parte traseira da motoneve. Como éramos dois homens na dianteira, pudemos fazer apoio e completar a travessia sem maiores problemas. Aliás, depois ficamos sabendo que para a próxima o melhor é enrolar correntes nos esquis do trenó para aumentar o atrito e reduzir a velocidade. A temporada de pesca de trutas no rio Rautas fica aberta três semanas por ano, começando no início de março. Certas vezes, encontramos milhares de pescadores no gelo, todos morando em barracas portáteis que eles mesmos trazem. Entre os pescadores, também havia policiais da região. Bastaram alguns minutos após a nossa chegada para que pudéssemos observar como um condutor de motoneve “lubrificado” além da conta era abordado em um posto policial. Ao lado de nossa barraca, estavam Niklas Hedin, de Kiruna, com sua mulher e seus três filhos. Ele e sua família tinham Perdizes e trutas no rio Rautas. Um pouco mais de sol e você estará próximo ao paraíso da caça e da pesca no inverno. JUST FOREST NO 1 • 2005 21 ido pescar durante toda a manhã e já haviam recolhido várias trutas. Niklas, que também é caçador, tinha trazido seus esquis porque depois planejava ir às montanhas em busca de perdizes-da-neve. De vez em quando, podíamos avistar essas aves em bandos, se alimentando na floresta de abetos nos arredores do Rautas. De manhã e no fim da tarde, também podíamos escutar grupos de perdizes piando nos arbustos que margeiam o rio. Mas as perdizes cinzentas eram incrivelmente ariscas e não deixavam ninguém se aproximar da crosta brilhante e congelada onde estavam. NA BARRACA PARA MOTONEVES que ficava ao lado da nossa, encontramos os irmãos Olof e Andreas Lundström, de Kiruna. Olof estava determinado a caçar perdizes-da-neve, enquanto seu irmão tinha parado um pouco de pescar e começado a fazer caminhadas nas montanhas. Quando Andreas mostrou onde ele havia abatido a ave, entendi que seu equipamento padrão incluía apetrechos para escalar e nenhum medo de altura. Ao lado da barraca de pesca havia uma enorme pilha de trutas, coroada com uma truta arco-íris de quase cinco quilos que tinha sido capturada por seu amigo Peter Tavo, também de Kiruna. Olof tinha caçado naquela manhã em Vällivaara, ao sul do rio Rautas, encontrando muitas perdizes cinzentas e algumas brancas. “Costumo caçar essas aves no outono e sem a companhia de um cão”, comentou. O que ocorre é que as perdizes cinzentas ficam mais agitadas no inverno. Como ele havia abatido em média duas aves por dia, mudamos de opinião em relação à escassez desses animais. Acordar de manhã cedo em uma barraca de pescadores ao lado de um lago no meio da montanha, sem deixar de aproveitar o conforto de ter um lar, não deixa de ser um dos momentos mais emocionantes da vida de alguém. Se, além disso, for possível pescar trutas dentro da barraca conjugada, o ambiente é quase perfeito. Bem no meio da noite, fomos obrigados a levantar-nos e a amarrar nossa barraca à motoneve e ao trenó. Quando os ventos fortes aparecem, podem arruinar casas e complicar a vida até mesmo daqueles que estão acostumados às montanhas. Lá pelas cinco horas da manhã, o vento acalmou. Eu me enrolei em meu saco de dormir, achei meus equipamentos de pesca e abri um buraco no chão. TODOS OS DIAS, ficava olhan- do aquela água cristalina e era invadido por um sentimento surreal. Era só depois de alguns minutos que o primeiro peixe branco começava a circular por ali e logo apareciam outros para disputar a isca. Quando meu amigo acordava, eu já havia deixado uns cinco peixes no chão da barraca. No domingo à tarde, uma linha curva de motoneves começou a passar por nosso acampamento. As barracas estavam sendo desmontadas e os habitantes de Kiruna voltavam às suas casas para trabalhar. Conversava-se com grande entusiasmo sobre o conforto e a funcionalidade das motoneves, dos trenós e das barracas de pesca. Optei por seguir o caminho principal para a estação de Rautas para evitar o declive pronunciado. Atravessar a trilha na neve, ou o que restou dela, foi uma experiência fascinante. Finalmente, estava de volta. Ao relembrar os dias em Rautas, com a pesca matinal de trutas e a caça às perdizes, fui invadido pelo desejo repentino de voltar. É o mesmo desejo que invade os inúmeros moradores de Kiruna há várias décadas.r Apesar de que as perdizes cinzentas eram ariscas, conseguimos mantêlas à vista. Os Pettersson, pai e filho, estão em sua busca matinal de trutas. Recorde para o campo de caça ao norte de Centijokk, em Rautas. 22 JUST FOREST NO 1 • 2005 Barraca de pesca desmontada e prontos para voltar a casa. O EX10 é uma máquina sobre esteiras construída especialmente para o sistema cut-to-length. Inovação sobre esteiras Um dos lançamentos mais interessantes dos últimos tempos, o EX10 dispensa apresentações, porque é a primeira máquina sobre esteiras da Komatsu Forest especialmente criada para proporcionar cortes no sistema cut-to-length. Com um cilindro muito mais comprido, possui um alcance total de 10,7 metros. O revolucionário EX10. Antes, os harvesters sobre esteiras da Valmet fabricados em Shawano, EUA, eram feller-bunchers com cilindros modificados para cabeçotes (com exceção do Valmet 500T, agora com produção descontinuada, que era equipado com um cilindro telescópico do Valmet 911 e do 921). O EX10 é um verdadeiro harvester sobre esteiras, e não apenas um feller-buncher modificado, tendo sido projetado com base no Valmet 425. A Komatsu Forest utilizou sua experiência em harvesters sobre rodas para equipar o EX10 com um cilindro CRH24 e com a hidráulica de seu maior harvester, o Valmet 941. “O cilindro é muito mais rápido e oferece uma gran- de área funcional”, afirma Erik Nilsson, chefe de desenvolvimento da unidade produtiva de Shawano. “O cilindro foi otimizado para aumentar o desempenho, tendo um alcance de 10,7 metros. Utilizamos uma tecnologia paralela hidráulico-mecânica, ou seja, evitamos eixos mecânicos. Isso significa que o cilindro se dobra ao mesmo tempo em que é elevado”. Até mesmo algumas peças do sistema de válvulas do EX10 provêm do harvester 941. oferece amortecimento de choques, também pode ser dobrado, diminuindo de tamanho na hora de transportar. O objetivo é usá-lo com os cabeçotes 360.1 ou 370.1 e que o cabeçote seja controlado pelo sistema MaxiHead. “O EX10 representa um enor- Dados técnicos Valmet EX10 O EX10 TEM SUA PRÓPRIA pla- ca-base na plataforma superior, criada para se adequar ao cilindro CRH24. O fato de que as formas do cilindro também se encaixem na máquina sobre esteiras, faz com que ela seja mais estável e tão produtiva quanto o 941. O cilindro, que me progresso. A máquina é bastante produtiva, além de ser adequada para terrenos íngremes”, diz Leif Magnusson, CEO da Komatsu Forest LLC. “Acredito que uma máquina como essa irá facilitar a transição para o sistema cut-to-length. Em outras palavras, o EX10 é revolucionário.” r 425 425 Motor: Potência: Cilindro: Cabine: Cummins QSC 8.3 224 kW a 2.000 rpm (300 HP a 2.000 rpm) Cilindro CRH24 do Valmet 941 com um cabeçote 360.1 ou cabeçote 370.1 Valmet 425/445 JUST FOREST NO 1 • 2005 23 Dificilmente um ano poderia ter começado pior para o setor florestal na Suécia. Ventos com a força de um furacão causaram grande devastação no sul do país. Em 24 horas, o vento derrubou uma quantidade de madeira equivalente ao volume extraído durante um ano inteiro na Suécia. A pior tempestade do século O s fortes ventos estão causando cada vez mais estragos em toda a Europa. Nos últimos 50 anos, uma média de 19 milhões de metros cúbicos de f lorestas vêm sendo derrubados por ano no continente. É o que revelam os cálculos de Kristina Blennow, na tese que apresentou à Universidade Sueca de Ciências Agrícolas (Sveriges Lantbruksuniversitet, SLU). A tempestade que atingiu a Suécia entre os dias 8 e 9 de janeiro chegou com a força de um furacão. A velocidade média foi de 75 mph, embora tenham sido registrados picos de até 95 mph. É fácil entender por que a devastação das f lorestas no sul da Suécia foi tão intensa. Basta considerar que algumas f lorestas já começam a ser derrubadas com ventos de 45–55 mph. DE ACORDO COM o Conse- lho Nacional Sueco de Assuntos Florestais, 75 milhões de metros cúbicos de f lorestas caem graças às chuvas. A quantidade de f lorestas derrubadas por ventos corresponde a 20 ou 30 vezes a que costuma cair normalmente na Suécia durante um ano inteiro. Os condados mais afetados foram os de Småland, Halland e Västra Götaland, com uma queda de quase 10% do volume de f loresta em pé durante a tempestade. A FLORESTA que caiu com os ventos é comparável ao corte feito em um ano na Suécia e as conseqüências da tempestade são evidentemente incalculáveis. Muitos proprietários correm o risco de sofrer grandes perdas. Além disso, o fornecimento de madeira do setor f lorestal foi muito afetado. Outro problema decorrente da derrubada de árvores pelo vento é que essa madeira precisa ser tratada rapidamente para que não se deteriore e para que a f loresta restante não corra o risco de se deteriorar também pela ação de vermes. Isso significa que os extratores suecos estão agora trabalhando a todo vapor para limpar as f lorestas. Tomas Nordfjell, da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, de Umeå, no norte do país, tentou calcular o número de harvesters necessários. Tomas calcula que, se as f lorestas tiverem de ser limpas até 1 de julho, cerca de 3.000 a 4.000 harvesters serão necessários – considerando um trabalho de 24 horas por dia, 7 dias por semana. r Toda ajuda é necessária Toda ajuda é necessária para salvar a madeira nas florestas arrasadas pelo vento. Como resultado, as empresas florestais suecas estão concentrando suas máquinas no sul da Suécia. T odas as empresas florestais suecas foram afetadas pela tempestade, embora a Södra Skogsägarna seja a firma mais duramente atingida. A Södra Skogsägarna, que detém 50% de participação de mercado no sul da Suécia, estima que a tempestade tenha derrubado 43 milhões de metros cúbicos de madeira. Isso equivale a seis cortes anuais. A meta da Södra Skogsägarna é terminar o trabalho em 18 meses, ou seja, até o verão euro- peu de 2006. “Vamos receber máquinas das regiões central e norte da Suécia e do exterior, principalmente dos países bálticos e da Finlândia. São empreiteiros florestais que não têm outro trabalho agendado para o período atual. Também existe um grupo numeroso disposto a ajudar à Södra Skogsägarna, uma vez que seu próprio fluxo de madeira está a salvo”, afirma Urban Olsson, chefe de tecnologia florestal de Södra Skogsägarna, em um comunicado à imprensa. A Sveaskog já mandou pessoal e máquinas florestais de diferentes regiões da Suécia para as regiões afetadas pela tempestade. Eles também entraram em contato com operadores de máquinas aposentados de outros países. Empreiteiros da Alemanha, por exemplo, receberam ofertas de contratos para trabalhar com a madeira derrubada. A Wintax de Lycksele, no norte da Suécia, é uma das muitas empresas de máquinas f lorestais do país que estão transportando as máquinas para o sul. “Tenho um contrato com a Sveaskog e levarei um Valmet 921 para o sul na época da Páscoa”, disse Mikael Axelsson, proprietário da Wintax. SEU harvester em geral fica parado nos meses de verão, enquanto eles trabalham com a escarificação do solo. A tempestade trouxe a possibilidade de usar o equipamento durante o ano inteiro. “Acredito que o harvester estará no sul da Suécia até meados de novembro ou dezembro”, explica Mikael. O harvester será operado por pessoal do norte da Suécia. “Meus próprios funcionários irão levar a máquina, mas já entrei em contato com alguns operadores locais para que se encarreguem do trabalho durante as férias”, prossegue.r Muitos afetados pela tempestade A Suécia não foi o único local atingido pela tempestade. Houve ainda muitos danos materiais na Irlanda, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca e países bálticos. De acordo com cálculos preliminares, um milhão de metros cúbicos de florestas caíram com a tempestade na Estônia, enquanto na Lituânia os números equivalem a dois ou cinco milhões de metros cúbicos de florestas, de acordo com a agência de notícias AFP. Na Lituânia, os danos se comparam a 20 ou 40% do corte anual. Na Dinamarca, foram derrubados cerca de dois milhões de meSuécia tros cúbicos de árvores, o equivalente a dois cortes anuais. A região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra, foi a área mais afetada da ilha britânica, com árvores caídas em estacionamentos, calçadas e ciclovias. Estônia As pessoas foram aconselhadas a ficaDinamarca rem longe dos parques estaduais até Lituânia Irlanda que eles fossem limpos. Reino Unido A Irlanda e a Alemanha também soAlemanha freram danos materiais. JUST FOREST NO 1 • 2005 25 A diversidade biológica está muito relacionada com o número de árvores mortas e danificadas. Erik Normark, chefe do setor de silvicultura da empresa Holmen, acha que é chegada a hora de uma proteção ambiental de última geração, unindo a produção de madeira com a proteção ambiental nas mesmas florestas. Pensamento inovador em proteção ambiental Florestas intocadas para preservar sua diversidade biológica. Durante muito tempo, essa tem sido a única alternativa para acelerar a produção de madeira. Mas a próxima geração de proteção ambiental está por chegar. A s preocupações ambientais do setor f lorestal sempre consistiram em evitar usar grandes áreas f lorestais produtivas. Hoje em dia, encontra-se sob proteção cerca de 1% das f lorestas produtivas em terras baixas da Suécia e o governo está tentando aumentar esse percentual. A empresa f lorestal Sveaskog, uma estatal sueca, reserva 20% de sua f lorestas produtivas por questões de proteção ambiental e de meio ambiente. Isso pode ser obtido, por exemplo, por meio do desenvolvimento de grandes áreas contínuas com valor eco- 26 JUST FOREST NO 1 • 2005 lógico e biológico, os chamados ecoparques, nos quais os fatores ambientais superam os econômicos. A maior parte das empresas f lorestais suecas protege voluntariamente 5% de suas propriedades f lorestais de acordo com sua certificação. “Isso é importante, mas agora é hora de tentarmos unir a produção madeireira e a proteção ambiental nas mesmas f lorestas”, sugere Erik Normark, chefe do setor de silvicultura da empresa f lorestal Holmen. Ela acha que é repensar certas questões ambientais das f lorestas. “Acho que é hora de iniciar um projeto de pesquisa em grande escala para analisar as possibilidades de trabalhar respeitando aquelas questões ambientais que promovam as condições necessárias para a diversidade biológica nas florestas produtivas, em vez de simplesmente proteger grandes áreas”, afirma Erik. O PONTO DE PARTIDA das idéias de Erik sobre o aumento da diversidade biológica, é que as f lorestas suecas, que sempre foram valorizadas por sua madeira, são também ricas em árvores velhas e em árvores mortas, as quais são um prérequisito para a diversidade biológica. Isso também ocorre com as f lorestas mais jovens, plantadas na década de 90, que com freqüência têm a cobertura de programas de certificação f lorestal FSC e PEFC. “Nas áreas plantadas entre 1950 e 1990, os volumes quase dobraram devido ao uso mais racional da f loresta. Mas isso também significa que as condições que promovem a diversidade biológica, na maioria dos casos, não existem nessas f lorestas de meia idade”, explica Erik. À medida que as f lorestas PODEMOS PERGUNTAR... mais velhas forem ocupando uma área menor nos próximos 20 ou 30 anos, haverá um período duro de transição para que muitas espécies f lorestais anteriores a 1990 venham a dominar em um período de cem anos. “Como temos f lorestas de meia-idade, devemos centrar nossos esforços e partir do estabelecimento de reservas para buscar (e pesquisar) a proteção ambiental que promove a diversidade biológica”, destaca. A DIVERSIDADE biológica nas f lorestas está fortemente associada às árvores mortas e danificadas. Tempestades, queimadas e ataques de insetos são os elementos naturais que ajudam a criar os pré-requisitos para que as espécies f lorestais sobrevivam. Erik considera que é possível atingir uma qualidade biológica de nível mais alto nas f lores- “É hora de tentar combinar produção de madeira e proteção ambiental nas mesmas florestas.” tas de meia-idade, concentrando os esforços de proteção ambiental nas denominadas clareiras de desbaste. Em termos concretos, isso pode envolver o desbaste de árvores decíduas para estimular os desvios, formando um grupo de troncos, deixando as árvores danificadas no lugar ou mesmo derrubando as árvores para aumentar a quantidade de madeira no solo da f loresta. “Pode parecer estranho, mas isso implica mudanças mínimas que terminam sendo de caráter mais ideológico”, comenta. Por enquanto, o desejo de Erik é de que se realizem mais pesquisas. “Precisamos pesquisar mais, se quisermos implementar com sucesso as decisões corretas”, explica. “É claro que a idéia é de que a produção de madeira e a proteção ambiental na mesma f loresta venha a contribuir para a geração de f lorestas mais produtivas e de uma proteção ambiental mais eficaz.” A pesquisa deveria ser ampla e capaz de analisar três áreas diferentes. Produção f lorestal, produtividade e desenvolvimento de máquinas e proteção ambiental. “Em nenhum caso a proteção ambiental de segunda geração poderia ser muito cara. É importante que ela seja eficaz em todos os estágios do setor f lorestal”, conclui Erik. r Dados 11,7 % É certo que os negócios foram bons este ano? Sim, somos líderes de mercado aqui. Só no final do ano passado, recebemos três grandes pedidos das empresas Veracel, Aracruz e Cenibra. No total, esses pedidos compreendem cerca de 40 máquinas e 50 cabeçotes para operação nas florestas de eucalipto dessas companhias. Como você explicaria esse sucesso? Florestas protegidas na Europa Área total de florestas …LONARD SANTOS, diretor de marketing da Komatsu Forest Ltda. do Brasil, e responsável por todo o mercado sul-americano. 79% Florestas protegidas onde já se trabalha para defender a diversidade biológica 15% Florestas em paisagens protegidas 3,2% Florestas protegidas sem interferência humana 2,8% Florestas protegidas com um mínimo de interferência humana Percentual de florestas protegidas Quase metade da área da Europa é coberta por florestas, o que equivale a 1 bilhão de hectares. 11,7% das florestas européias são protegidas com o propósito de aumentar a diversidade biológica, de acordo com a classificação estabelecida pela Conferência Ministerial para a Proteção de Florestas na Europa, a MCPFE (Ministerial Conference on the Protection of Forests in Europe). A grande maioria das florestas protegidas é aquela em que os homens estão trabalhando para salvar a diversidade biológica. 15% das florestas estão em paisagens protegidas e apenas um pequeno percentual das florestas protegidas são aquelas com baixíssima ou nenhuma de atividade humana. Fonte: Conferência Ministerial para a Proteção de Florestas na Europa, MCPFE. Trabalhamos em estreita colaboração com nossos clientes. Priorizamos o contato direto, cara-a-cara. Isso tem dado certo, apesar de resultar em muitas viagens. Também enfatizamos a oferta de serviços e a disponibilidade de peças a preços razoáveis. Quais as perspectivas para o futuro? Consideramos que o potencial do mercado sul-americano é enorme, principalmente o do Brasil. Os baixos custos e a economia estável permitem o crescimento de novas serrarias e fábricas de papel e celulose. Como a Komatsu Forest já é a número um do mercado, as perspectivas são excelentes. Um cabeçote mais eficiente A eficiência do cabeçote 385, fabricado na unidade produtiva americana da Komatsu Forest em Shawano, está sendo aperfeiçoada continuamente. O sistema de controle MaxiHead foi instalado, aumentando a produtividade. N o momento, três cabeçotes são fabricados em Shawano: o Valmet 380, o Valmet 385 e o Valmet 395. São impressionantes em termos de tamanho. O cabeçote foi desenvolvido originalmente para o mercado australiano, mas desde então tem sido adaptado e desenvolvido para o mercado norte-americano, entre Dados técnicos 385 Peso: Motor: 5.950 libras Poclain MS11 com 1.147 cilindradas Velocidade de alimentação: 5,5 m/s Potência de alimentação: 40 kN Sistema de controle: MaxiHead Pressão hidráulica: 3625-4640 psi Fluxo hidráulico: 300-425 l/min 28 JUST FOREST NO 1 • 2005 outros. O cabeçote médio 385 passou recentemente por uma atualização e pesa 5.950 libras. “Um importante aperfeiçoamento é que o sistema de controle do MaxiHead agora faz parte do 385 e os sensores e válvulas foram personalizados. Juntas, essas mudanças proporcionam maior produtividade,” afirma Erik Nilsson, chefe de desenvolvimento da unidade de Shawano. A introdução do MaxiHead também permite um controle melhor sobre a pressão da lâmina e a obtenção de medidas bastante exatas. UMA OUTRA novidade é o melhor roteamento de mangueiras. Isso significa que elas estão mais protegidas e que o risco de interrupção na produção é menor. O cabeçote foi projetado para condições exigentes e a estrutura é reforçada em locais críticos. O 385 é um cabeçote muito mais rápido e funciona com motores Poclain MS11 de 1.147 cilindradas. O 385 Maxi é equipado com um cilindro de maior inclinação, o que o torna ainda mais f lexível. As facas de poda dianteiras e traseiras funcionam independentemente, proporcionando funções de processamento eficientes. O cabeçote tem pequenos rolos internos para minimizar o atrito e melhorar o agarre ao tronco. É possível variar o tamanho dos O cabeçote 385 foi atualizado. Uma das melhorias implementadas foi o novo roteamento de mangueiras. rolos de alimentação, que são de alto torque e vêm equipados com um sistema de acumulação hidráulica para reduzir problemas com troncos desiguais. Também é possível optar por motores com rolos de tamanhos diferentes. O 385, como o cabeçote 395, possui uma serra na parte superior, além da serra comum da parte inferior do cabeçote. Uma fotocélula na caixa de serra localiza o final do tronco para minimizar as perdas. A possibilidade de corte nas duas extremidades do cabeçote aumenta ainda mais a velocidade do processo de corte, uma vez que os cortes podem ser feitos sem a liberação da haste, girando o cabeçote e agarrando a haste novamente. Isso é importante para otimizar o processamento. “A unidade de serra é a mesma que a do cabeçote 370, o que facilita ainda mais a substituição da barra guia e da corrente”, comenta Erik. r Ventoinha com acoplamento viscoso, controlada pelo sistema computadorizado da máquina, que recebe sinais de sensores eletrônicos de temperatura. Controle de ventoinha economiza combustível Todos os harvesters e forwarders da Komatsu Forest vêm agora equipados com um controle de ventoinha. Isso economiza combustível e evita a perda de potência pelo excesso de resfriamento do motor em determinadas situações. O sistema de ventoinha usado nas máquinas Valmet é controlado por sensores eletrônicos de temperatura nas várias partes dos sistemas hidráulico e de resfriamento. Os computadores de bordo controlam o acoplamento viscoso da ventoinha com base nessas informações. Se não houver necessidade de ventilação para manter os sistemas refrigerados, a ventoinha é desligada. O sistema Komatsu Forest é mais avançado e preciso do que os sistemas de ventoinha com acoplamento viscoso convencionais, como aqueles encontrados em automóveis, nos quais um sensor com dois metais mede a temperatura do f luxo de ar atrás do radiador. “Nosso sistema de ventoinha é controlado com muito mais precisão, porque o acoplamento é regulado com base na temperatura do f luido de resfriamento e não na temperatura do ar”, explica o designer Göran Blomberg. “É principalmente a tem- peratura do óleo hidráulico que importa, mas o sistema também oferece um controle mais exato da temperatura do motor e do ar condicionado da cabine.” À medida que a temperatura for aumentando, aumentará a velocidade da ventoinha, podendo alcançar níveis bastante altos. Como a ventoinha não está sempre em funcionamento, economiza-se combustível e o nível de ruído diminui. Outra vantagem é que desaparece o risco de resfriar em excesso as máquinas no inverno. “Quando ocorrerem falhas no sistema elétrico, um dispositivo de segurança irá acionar a ventoinha imediatamente na velocidade máxima”, diz Göran. r ��������������� � �������������������������������������������� ��������������������������������� ����������������������� ������������������ �������������������� ������������������������������������������� ������������������������� �������������������������������������������� ��������������������������������������� ��������������������������������������������� ������������������������������������������������������� ���������������������������� ��������������������������������������������� �������������� �������������� ����������������� ����������������� ������������������� JUST FOREST NO 1 • 2005 29 Dados Akira Yamakawa FUNÇÃO: Vice-presidente Executivo de Marketing NO CARGO DESDE: 2004 IDADE: 50 anos MORA EM: Umeå, no norte da Suécia FAMÍLIA: esposa MELHOR PARTE DO TRABALHO: estar em contato com os funcionários de vendas e clientes finais. Também acho muito interessante conhecer países diferentes e suas culturas. LAZER: Estar ao lado de minha mulher e ouvi-la tocar nosso piano de cauda, que levamos para todos os países onde vamos morar. Uma tarefa que exige comunicação Em 2004, quando Akira Yamakawa assumiu a responsabilidade pelos setores de vendas e marketing de toda a Komatsu Forest, ele já contava com 25 anos de trabalho neste campo no Grupo Komatsu. Sendo assim, a coordenação das áreas de vendas e marketing entre os setores de construção civil e florestal da empresa era uma tarefa sob medida para Akira. E le começou a trabalhar na sede da Komatsu Forest de Umeå, no norte da Suécia, ao mesmo tempo em que o Grupo Komatsu do Japão assumiu a empresa em 2004. Akira tem sido o responsável por todos os setores de vendas e marketing da Komatsu Forest desde meados do ano passado. 30 JUST FOREST NO 1 • 2005 Não se trata realmente de uma mudança de rumo para Akira, uma vez que ele já havia ocupado inúmeras posições administrativas com responsabilidades similares, muitas delas durante os vários anos em que trabalhou nos EUA. “Quando eu era Gerente Regional dos EUA da Komatsu, também tive muito contato com a parte f lorestal das operações”, explica Akira. ”E isso é uma grande vantagem em meu novo trabalho em Umeå.” No momento, duas das mais importantes tarefas de Akira são melhorar a distribuição e procurar sinergias entre os setores de máquinas f lorestais e de construção. Até o momento, tem havido sinergia basicamente através das escavadeiras Komatsu, que estão sendo adaptadas com cabeçotes ou outros equipamentos f lorestais. Para esse tipo de máquina, há um bom potencial de mercado, por exemplo, na Ásia, América do Norte, Europa Continental, Austrália, Nova Zelândia e Brasil. A Rússia é um mercado potencial. “São mercados em crescimento que se tornarão muito importantes à medida que ampliarmos nosso programa de produtos”, comenta. Ele sente que há uma diferença fundamental entre o negócio de construções e o de máquinas f lorestais. O setor de máquinas f lorestais é bastante mais especializado e seus fabricantes trabalham mais próximos dos consumidores finais. O foco está na produção personalizada das máquinas e não na produção em massa. “Os elementos-chave para o sucesso no setor são a qualificação do pessoal, a pesquisa inovadora e as iniciativas de pesquisa”, explica Akira. “Também é importante para a Komatsu tirar partido dos conhecimentos especializados da Komatsu Forest.” Akira gosta de seu trabalho e de estar em contato com várias pessoas. Sua principal atividade é estar em contato com diferentes revendedores. No começo, foi preciso descobrir as exigências de mercado próprias de cada país em que as máquinas são comercializadas. “É um grande desafio. Sempre estou aprendendo um pouco mais sobre a empresa”, diz. Akira passa de 60 a 70% de seu tempo em viagens de negó- cios. Ele está feliz com seu trabalho e muito satisfeito por estar na Suécia. “Os suecos falam inglês muito bem, além de serem excelentes colegas de trabalho. O estilo sueco de fazer negócios é bastante aberto, por isso eu sempre recebo respostas diretas. Isso é ótimo”, conclui. r TRÊS PERGUNTAS RÁPIDAS: 1. Qual é sua máquina Valmet preferida? O cabeçote 370. Fiquei assombrado com sua tecnologia tão perfeitamente integrada. Esse cabeçote definitivamente oferece o melhor desempenho, tanto para o harvester quanto para mim. 2. O que a floresta representa para você? Cresci em uma área montanhosa e cheia de florestas no Japão. Quando eu era mais jovem, esquiava muito nos bosques e costumava escalar montanhas. 3. O que a Komatsu representa para você? Gosto das pessoas da empresa. Também é um desafio competir com outras companhias do setor para ser a número um. Evite o congelamento EM DIVERSAS ocasiões, os sensores de comprimento ou de diâmetro de determinados cabeçotes da Valmet podem ficar congelados e terminar prejudicando a tomada de medidas. Felizmente, esse problema pode ser facilmente solucionado. Passe em nossas oficinas de manutenção e confira. Nas medições de diâmetro, o principal risco é o de sofrer infiltrações no eixo da faca. Durante a madrugada ou outro período em que a máquina permanecer ociosa, a água se congela e trava o sensor de diâmetro mecanicamente. É assim como a medida pára de funcionar. Já nas medições de comprimento, existe o risco de infiltração pelos mancais do sensor, o que poderia acarretar uma ruptura por congelamento. Para evitar que esses sensores congelem por acúmulo de água em torno a seus mecanismos de acionamento, recomendamos engraxá-los na próxima vez que a máquina for levada à oficina ou precisar de manutenção. A graxa atua basicamente como um selante, não como um lubrificante. Essa ‘reparação’ também pode ser feita no campo, caso você disponha das ferramentas adequadas. É preciso verificar o estado das camadas de graxa protetoras e reaplicá-las a cada 2.000 horas ou uma vez por ano. Essa recomendação é válida para os Valmets 350, 360 e 370. Pos 1 REMOVA POR COMPLETO O sensor de diâmetro e o sistema de acionamento em ambos os eixos. Verifique se há água ou condensação no sensor ou no sistema de acionamento. Limpe o eixo em que repousa o sensor de diâmetro. Encha o pino com graxa de chassis até chegar à altura do sensor de diâmetro. Depois, coloque de volta o sensor e sua tampa. Deixe as buchas do cabo desmontadas na extremidade do tubo protetor. Perfure e enrosque um niple de conexão na válvula (ver pos. 1). Encha o niple de graxa até que ela comece a se espalhar pelo tubo protetor. Remova o niple de conexão e reconecte a válvula. Monte a última bucha do cabo. Mudança de endereço Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua revista está demorando para chegar? Você conhece mais gente que deseja receber a Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de vendas mais próximo. Inglaterra Portugal Stewart MacGregor [email protected] Fax +44 1228 792388 Antonio Ramalho [email protected] Fax +351.244 685959 Austrália Finlândia Espanha Marina Kirpichnikov [email protected] Fax +61 2 9647 2540 Antero Siuro [email protected] Fax +358 32658324 Cesar Sanchez [email protected] Fax +34.986 58 23 89 Brasil França Suécia Marília dos Santos [email protected] Fax +55 41 6673100 Martine Thuriault [email protected] Fax +00 33 130 905 144 Veronica Kjellen [email protected] Fax +46.171 41 67 80 Chile Itália Alemanha Alfonso Solar [email protected] Fax +56 41 92 53 55 Fabrizio da Fré [email protected] Fax +39 0438 430115 Silke Brückner [email protected] Fax +49 7454 960218 Dinamarca Noruega EUA Michael Husfeldt [email protected] Fax +45 7634 3201 Mona Andersson [email protected] Fax +47 62572954 Nate Burton [email protected] Fax +1.715.524 7833 JUST FOREST NO 1 • 2005 31 Preparo do solo favorece o crescimento de novas plantas O preparo correto do solo aumenta em 30% ou mais as chances de obter uma regeneração adequada. Isso é importante principalmente na etapa da semeadura, sendo esta uma área de grandes avanços tecnológicos. N o momento, 145.000 hectares de solo estão sendo preparados por ano na Suécia. Esse valor é quase tão alto quanto o registrado no final dos anos 80, o que implica haver superado o declínio ocorrido no início dos anos 90, causado pelo enfraquecimento da economia f lorestal. Geralmente, o preparo do solo Tomas Thuresson é Chefe do Setor de Silvicultura no Conselho Nacional Sueco de Assuntos Florestais. Ele afirma que o preparo do solo é um pré-requisito para o crescimento de novas plantas. 32 JUST FOREST NO 1 • 2005 é realizado antes da plantação, mas também constitui um prérequisito para a regeneração natural ajudada pela plantação de mudas. Apenas uma pequena porção do solo preparado é semeada. Existe potencial para um maior preparo do solo, especialmente no sudoeste da Suécia, onde a plantação costuma ser feita diretamente na camada mais superficial do solo. “Consideramos que é necessário preparar o solo em mais algumas dezenas de milhares de hectares”, afirma Tomas Thuresson, chefe do setor de silvicultura do Conselho Nacional Sueco de Assuntos Florestais. “Estamos falando principalmente de áreas de regeneração natural, que raramente apresentam crescimento em níveis adequados sem o preparo do solo, mas também de áreas que estão sendo plantadas sem nenhum preparo prévio.” Tomas considera que o ris- co de falhas é consideravelmente maior sem o preparo do solo, especialmente no caso da semeadura, em que o preparo do solo é um pré-requisito para obter resultados satisfatórios. É importante que as sementes tenham contato direto com o solo mineral, recebam água e não precisem competir. “O bom preparo do solo aumenta em 30% ou mais as chances de uma regeneração adequada”, destaca Tomas. “Sendo assim, o preparo do solo é um investimento inteligente, mesmo custando entre 290 a 580 dólares por hectare.” Os avanços tecnológicos na área de preparo do solo ocorrem de forma relativamente mais lenta, de acordo com Tomas. No entanto, hoje os métodos são bastante menos agressivos do que anos atrás, quando as áreas de derrubada eram aradas. Tomas considera como bons métodos a escarificação, em que partes do solo são cavadas e empilhadas, e o aterramento, em que os tufos são revirados e cobertos com solo. O aterramento, por exemplo, é uma boa forma espantar os besouros do pinheiro. Ele menciona até mesmo os métodos relativamente novos, como a inversão, em que tiras de solo são reviradas. No entanto, para esse fim, tem sido difícil criar um cabeçote funcional para as máquinas f lorestais. POR OUTRO LADO, o desen- volvimento tecnológico no plantio mecanizado e na semeadura é muito mais comum. Também houve um aumento no interesse pela semeadura. As plantas semeadas crescem mais lentamente durante seu estágio de muda, mas crescem em maior número. O preço das sementes também caiu nos últimos anos e, de acordo com pesquisas, o custo de 2.000 plantas em um hectare é 41% mais baixo na semeadura do que no plantio. O autor não é funcionário da Komatsu Forest e as opiniões deste artigo são de sua exclusiva responsabilidade. O conteúdo a seguir não tem nenhuma ligação com a Komatsu Forest. Erik Valinger Tomas Thuresson considera como bons métodos a escarificação, em que partes do solo são cavadas e empilhadas, e o aterramento, em que os tufos são revirados e cobertos com solo. O aterramento, por exemplo, é uma boa forma de espantar os besouros do pinheiro. Pesquisas recentes sobre regeneração f lorestal da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas de Umeå, a SLU (Sveriges Lantbruksuniversitet), envolvem o estudo dos fatores que promovem a alta germinação das sementes. Dentre outras coisas, os novos cabeçotes de semeadura ajudam a eliminar determinados problemas biológicos associados às f lorestas semeadas. Hoje em dia, as sementes apenas são empregadas no norte da Suécia, onde não são ameaçadas por congelamento nem pela vegetação concorrente, como ocorre no sul do país. No entanto, pesquisas indicam que a semeadura também é possível no sul da Suécia, contanto que o solo possa ser preparado da maneira mais satisfatória. A temperatura deve estar entre 59 e 68 ºF, com umidade moderada e bons níveis de nutrientes. Isso pode ser obtido com um leve preparo do solo, que afete apenas a camada superior. Seria preciso quebrar a matéria orgânica e reter ao mesmo tempo o f luxo de água no solo mineral. A quebra da vegetação libera nutrientes. É fundamental realizar uma micro-preparação cuidadosa do solo, com o auxílio de um molde hexagonal. Os surcos em forma de pirâmide permitem que a água chegue mais facilmente até as sementes. TAMBÉM É importante pre- parar o solo até a profundidade correta. Se for muito raso, há um risco maior de as sementes secarem; se for muito profundo, há o risco de congelarem. Os novos cabeçotes para semeadura foram desenvolvidos para paliar esses problemas, embora tanto sua metodologia como sua tecnologia precisem melhorar. Os pesquisadores falam em ampliar a primeira estação de crescimento, semeando bem no início do outono, por exemplo. Nesse caso, as sementes precisam ser protegidas para não absorverem muita água, pois isso aumentaria o risco de congelamento a ponto de estragá-las. O problema da vegetação concorrente pode ser resolvido usando as árvores como escudos. r Professor de Silvicultura, Universidade Sueca de Ciências Agrícolas de Umeå, Suécia Danos por tempestade podem ser limitados S egundo alguns estudos disponíveis, tempestades como as que foram vistas no início do ano na Suécia ocorrem duas ou três vezes por século no país, diferentemente do que ocorre em outras regiões muito mais vulneráveis. Muitos suecos ainda recordam a tempestade que atingiu o país em 1969. Naquela ocasião, cerca de 37 milhões de metros cúbicos (1.300 milhões de pés cúbicos) de madeira foram derrubados pelos ventos, o que corresponde a metade dos danos atuais. Não podemos proteger as florestas dos danos causados pela força dos ventos, mas podemos reduzir os danos causados por tempestades que ocorrem mais “regularmente” mediante um gerenciamento adequado. As florestas costumam resistir muito bem aos ventos, uma vez que as árvores se adaptam às condições predominantes no ambiente em que crescem. O fator decisivo para o dano é por onde a tempestade passa. Por meio de pesquisas, sabemos muito bem que áreas do país são mais suscetíveis. Nessas áreas florestais, o dano total pode ser diminuído por meio da produção de madeira em locais com plantações mais esparsas. Essas plantações deveriam ser o resultado de uma limpeza cuidadosa, seguida de um desbaste precoce e minucioso e de repouso do terreno até a colheita final. Outras medidas que poderiam ser consideradas incluem áreas de amortecimento de drenagem com um alto nível de águas subterrâneas para, entre outras coisas, facilitar o crescimento das raízes. O cenário acima descrito, no entanto, vai completamente contra as considerações sócio-econômicas. Isso significa renunciar a uma grande proporção da produção de madeira em algumas das áreas mais férteis do país, já que as áreas de plantação mais esparsa produzem muito menos que aquelas com alto conteúdo em metro cúbico. Muito provavelmente também iríamos contra a atual legislação florestal da Suécia, já que a reserva de madeira cairia bem abaixo do volume mínimo permitido. Mas não é preciso ser tão radical. O risco de danos não é tão alto em todo o sul da Suécia, por isso, medidas como essas poderiam se limitar às áreas de maior risco. Recentemente, foram desenvolvidos modelos na SLU (Universidade Sueca de Ciências Agrícolas), com a ajuda de materiais provenientes do Inventário Nacional de Florestas Suecas. Com esses modelos, já é possível encontrar as áreas em que as propostas radicais de gerenciamento florestal, como as descritas anteriormente, poderiam ser usadas para reduzir danos futuros.r JUST FOREST NO 1 • 2005 33 Cranab se torna importante fornecedor 14 anos de sucesso Quando Hans Eliasson assumiu o cargo de CEO da Komatsu Forest há 14 anos, eram épocas difíceis. Quando ele deixou o cargo no final do último ano, a situação já tinha sido revertida e a empresa se tornara consideravelmente maior e mais forte. A o conversar com Hans sobre suas épocas como CEO da Komatsu Forest, é natural que ele sinta orgulho em contar suas realizações ao longo desses anos, após os primeiros anos de ampla reestruturação, quando toda a produção foi transferida para Umeå. “Em média, temos tido oito por cento de crescimento anual com boa rentabilidade ao longo dos últimos dez anos.” Por exemplo, desde que ele assumiu o controle da Komatsu Forest, o número de modelos de forwarders e harvesters cresceu substancialmente. E até mesmo a aquisição da Timbco Hydraulics na América do Norte é vista como um movimento bem-sucedido. “Achar o equilíbrio certo com as operações na América do Norte esteve entre as tarefas mais duras com as quais me defrontei, especialmente se forem considerados fatores como a queda do dólar de onze coroas suecas para cinco”, declara. Ele também encontra satisfação no fato de que a empresa haja fortalecido sua posição como a número dois no mundo na produção de máquinas florestais. E que dominou completamente certos mercados, como a Austrália e o Brasil. “Nosso sucesso é uma mera consequência da eficiência de nossos funcionários. Estou orgulhoso da organização Komatsu Forest.” r 34 JUST FOREST NO 1 • 2005 A Komatsu Forest vendeu a fabricante de cilindros Cranab de Vindeln, Suécia. No futuro, a empresa tem intenção de trabalhar em conjunto, como um importante fornecedor de cilindros e outros artigos. O proprietário majoritário é Hans Eliasson, que já foi CEO da Komatsu Forest. D esde 1° de janeiro, a Cranab tem um novo dono. O ex-CEO da Komatsu Forest, Hans Eliasson, é um novo proprietário da parte majoritária da empresa e irá administrá-la com o outro sócio, Fredrik Jonsson. O maior cliente, mesmo no futuro, será a Komatsu Forest. “A Komatsu Forest continuará a possuir e desenvolver todos os cilindros e peças e nós seremos simplesmente um fornecedor”, explica Hans. Ele deseja, no entanto, descrever o relacionamento entre as duas empresas como algo mais próximo do que um relacionamento tradicional entre fornecedores. Ele se refere ao termo em japonês ’keiretsu’, que descreve tal relacionamento, em que o fornecedor é Fredrik Jonsson e Hans Eliasson tornam-se os novos proprietários da Cranab. visto como um parceiro colaborativo mais próximo e exclusivo. “No Japão, não se muda tanto de fornecedor como acontece no ocidente. Eles tentam resolver todos os problemas em conjunto”, comenta Hans. No Japão, o relacionamento do tipo ’keiretsu’ é tão forte que as empresas normalmente não precisam assinar contratos. O acordoentre a Komatsu Forest e a Cranab estabelece que a Cranab irá fornecer posteriormente materiais como cilindros, garras e peças. É nesse ponto que aparece o alto nível de especialização da Cranab, no que se refere à solda de componentes e ao processamento mais pesado. O tempo de entrega de um cilindro foi reduzido a oito dias após o recebimento do pedido. Isso permite que a empresa atenda aos pedidos da Komatsu Forest de forma bastante eficaz. Tanto Hans quanto Fredrik consideram que a transferência ocorreu nos tempos corretos, uma vez que coincide com um forte aquecimento econômico no setor de máquinas florestais. “Quando a situação melhora para a Komatsu Forest, melhora para nós também”, disse Hans. ”O melhor que podemos desejar é que a Komatsu Forest venda muitas máquinas.” r Dados Cranab Proprietário Hans Eliasson 75%, Fredrik Jonsson 25% Vendas líquidas em 2004 $27,5 milhões de dólares Número de funcionários 130 Notícias A certificação florestal FSC melhora a silvicultura Escavadeira Komatsu com cabeçote 370E da Veracel operando em plantação de eucaliptos. Grandes negócios no Brasil A Komatsu Forest está fortalecendo sua liderança no mercado brasileiro. A empresa recebeu recentemente três grandes encomendas de cerca de 40 máquinas e 50 cabeçotes. A Komatsu Forest é líder do mercado sul-americano há muitos anos, sendo o Brasil o país predominante quanto ao número de máquinas. Por trás dessas três encomendas em grande escala, encontramos três empresas brasileiras: a Aracruz, a Cenibra e a Veracel. A Aracruz e a Cenibra são duas das maiores produtoras mundiais de celulose e cultivam plantações de eucalipto gigantescas, que serão extraídas pelas novas máquinas da Komatsu Forest. A Veracel é uma usina de celulose recente que começará a funcionar em maio e que comprou cerca de 20 cabeçotes Valmet 370E para substituir seus cabeçotes antigos. A Aracruz comprou cerca de 30 máquinas, principalmente escavadeiras Komatsu PC-200 equipadas com cabeçotes Valmet 370E e diversos forwarders Valmet 890. A empresa também comprou cerca de 30 cabeçotes Valmet 370E para substituir cabeçotes Valmet mais antigos, que já ultrapassaram as 15.000 horas de atividade. As máquinas devem trabalhar nos 220.000 hectares de plantação de eucalipto da Aracruz, que serão colhidos para a produção de celulose, com vistas à geração de dois milhões de toneladas de celulose por ano. “As máquinas são usadas nos três turnos, o que impõe duras demandas para a prática de boa manutenção e requer um melhor acesso às peças de reposição”, explica Lonard dos Santos, chefe do setor de marketing da Komatsu Forest Ltda. “A Aracruz é o maior comprador mundial de máqui- nas da Valmet. Ao todo, são 140 pessoas trabalhando em 3 oficinas na área de manutenção e peças de reposição.” De acordo com Lonard, o alto nível dos serviços de suporte da Komatsu Forest foi um dos fatores decisivos para fechar o negócio. A CENIBRA , que produz um milhão de toneladas de celulose por ano, comprou cerca de dez máquinas, incluindo diversos modelos de escavadeiras Komatsu com diferentes cabeçotes. Basicamente, foram máquinas Komatsu PC-200 para carregamento de madeira e garra traçadora, equipadas de forma similar na Komatsu PC-228. O negócio também inclui alguns PC-228 com cabeçotes e feller-bunchers sobre esteiras Valmet 425EXL. A sólida oferta de serviços foi outro fator de peso, uma vez que três pessoas foram contratadas especialmente para supervisar a manutenção e as peças de reposição das máquinas da Cenibra. r Uma análise de 18 milhões de hectares de florestas certificadas na Suécia, Estônia, Rússia, Alemanha e Reino Unido demonstra que a certificação fornecida pelo Forest Stewardship Council, FSC, beneficia a sociedade, o meio ambiente e a economia. Menor produção de derivados de madeira na Finlândia A produção de derivados de madeira em serrarias na Finlândia caiu mais de 1% neste último ano. É o que revelam os novos dados estatísticos divulgados pela associação comercial dos produtores florestais do país. As estatísticas demonstram que a produção derivada da serragem de coníferas caiu de 13.645 milhões de metros cúbicos em 2003 para 13.465 milhões de metros cúbicos no último ano. Por outro lado, a produção de papelão aumentou 7,5%, chegando a 14 milhões de toneladas. O maior aumento se deve principalmente ao uso de papéis reciclados. UPSC no auge O UPSC – Centro de Ciências Vegetais de Umeå, Suécia – foi indicado como o melhor instituto de pesquisa fora dos EUA. Os dados são de uma pesquisa realizada pela revista americana The Scientist. Por meio do UPSC, diversas instituições da Universidade de Umeå e da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas colaboram com a biotecnologia de plantas e silvicultura. Dados Subsídios para restauração Os subsídios para a restauração de campinas e pastagens na Suécia têm como objetivo aumentar a biodiversidade e restaurar os valores culturais. Os proprietários de florestas na Suécia recebem subsídios para os custos efetivos advindos das atividades de restauração e para sua própria mão-de-obra. Os subsídios podem ser obtidos para um máximo de 75% dos custos de restauração e são limitados ao valor máximo de $1.430 dólares por hectare por ano. Os proprietários de florestas que recebem tais subsídios devem continuar cultivando a terra ou cortando o mato por pelo menos cinco anos após a conclusão da restauração. A restauração era uma atividade pouco comum para Lars-Göran Laronsson, segundo à direita na foto. Ele obteve a ajuda necessária dos cortadores Pauli Kivistö e Patrik Johansson e tinha um contato bem próximo com o proprietário da terra, Ingmar Andersson, ao meio, e com o agente de compras de Sydved, Jaen-Peter Gustavsson. Uma atividade pouco comum Na Suécia, os proprietários de florestas podem receber subsídios para a restauração de florestas em pastagens. Esse trabalho incomum foi dado ao proprietário de máquinas florestais LarsGöran Laronsson. Q uando o proprietário de f lorestas Ingmar Andersson comprou um belo terreno em uma baixada junto ao lago Alljungenm em Emmaboda, no condado sueco de Bleking, percebeu na 36 JUST FOREST NO 1 • 2005 hora que poderia fazer um bom uso da propriedade. Pouco havia sido feito com a f loresta no local e as árvores estavam muito próximas. “Havia muitas bétulas, mas creio que eu poderia encontrar mais tipos de árvores decíduas naquela área”, disse LarsGöran, que fez a restauração com seu Valmet 911.1. PARA PODER financiar a res- tauração de velhas pastagens, o proprietário de f lorestas solicitou um subsídio do conselho do condado e recebeu o denominado subsídio para restauração. Lars-Göran administra sua própria empresa, a Sydostavverkning AB, com um Valmet 911.1 com cabeçote de 960. “Nunca tive um trabalho como este”, comenta. “Mas foi bem divertido. O TRABALHO DE extração foi pouco comum em muitos sentidos. Para começar, exigiu um planejamento extra. “Uma vez que o proprietário tinha uma idéia clara de como ele queria a área após o trabalho, tivemos um contato mais próximo com ele do que normalmente acontece”, afirma Lars-Göran. O proprietário tinha feito um bom trabalho de preparação, limpando bem a f loresta e marcando as árvores que ele gostaria que ficassem. “Depois, tive de planejar os canais de extração de forma um pouco mais cuidadosa e os lenhadores tiveram mais do que sua parcela de trabalho a executar”, comenta Lars-Göran. Ele teve de ter mais cuidado com a forma de utilização do harvester durante a operação. A madeira e os galhos tiveram de ser alojados de forma limpa e separadamente e, como era importante que os galhos fossem realmente removidos da f loresta, Lars-Göran tinha de evitar passar sobre eles. COMO O TRABALHO era de restauração, ele também precisava que a máquina não prejudicasse o meio ambiente. LarsGöran acha que seu Valmet 911 funci“O 911 é muito f lexível, o que torna a máquina versátil tanto para as árvores que deveriam permanecer quanto para o próprio terreno”, afirma r CASOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). 3,400 manuais de máquinas Imagine o que seria possuir 150 volumes encadernados com informações sobre máquinas florestais em sua casa. Para Jimmi Svensson, um jovem de 28 anos oriundo do município sueco de Byås, isso é uma realidade. Algumas pessoas colecionam selos. Outras colecionam informações sobre máquinas florestais. Desde a adolescência, Jimmi Svensson coleciona manuais de vendas, catálogos de peças de reposição, manuais de instrução, revistas para clientes (inclusive a Just Forest) e muitas outras coisas. Ele hoje possui cerca de 150 volumes encadernados, 40 deles com um total de 3.400 manuais de máquinas florestais, os quais, por sua vez, incluem 1.150 manuais da Valmet. Para os interessados pela história da tecnologia florestal, a coleção de Jimmi é um verdadeiro achado. Sua coleção teve origem há 50 anos. e l u M Irocn lássico – um Quando Tom Gafner e seu pai Emil começaram a criar o tradicional forwarder Iron Mule no início dos anos 60, o conceito era completamente novo. Eles mesmos nunca tinham visto uma máquina assim em suas viagens pela América do Norte. Naquele tempo, os tratores de reboque com pneus de borracha estavam ainda começando a se popularizar, mas tinham a desvantagem de agredir o solo ao arrastar os produtos na extração na floresta. Como a maioria dos extratores de suas redondezas cortavam os troncos em pedaços de madeira menores, a idéia de Gafner era, em vez disso, criar uma máquina que pudesse levantar esses pedaços menores e transportá-los pela floresta. Inspirados nos tratores de reboque e somando a experiência em trailers que haviam criado há muitos anos, pai e filho puderam finalmente produzir sua primeira máquina, à qual deram o nome de Iron Mule. Essa máquina usava como base um trator Ford, característica que também podia ser encontrada nos primeiros modelos, especialmente nos 3000, 4000 e 5000. Após deterem o mercado de forwarder por muitos anos, a concorrência começou a crescer. A empresa de Gafner acabou sendo comprada pela Partek Forest/Valmet em 1988. met após muitos anos utilizando uma máquina da concorrência. No verão de 2004, esse novo forwarder estava finalmente pronto para ser entregue: material de primeira linha e sem guincho, exatamente como deve ser. Infelizmente, as coisas nem sempre ocorrem como se planeja. Chegando no lugar, a máquina foi retirada do trailer e colocada de lado para que o caminhão pudesse fazer a volta. Infelizmente, a vala aparentemente ’seca’ na lateral da estrada era um poço de lama. A máquina afundou como uma pedra, pois mesmo sendo uma máquina inovadora, ela não era capaz de flutuar. O veículo terminou sendo entregue, mas antes foi preciso muito trabalho para retirá-lo da fossa. E não tão limpa como nos planos originais. Entrega em solo firmeou não E ntregar um veículo novo equivale a satisfazer as expectativas de um comprador que torrou suas economias em troca da máquina dos seus sonhos. A pintura tem de estar brilhante e tudo deve ter cheirinho de novo. É uma questão de sentimentos. Esta era a situação dos irmãos Persson, da empresa Bröderna Persson Forest AB, quando por fim se renderam às máquinas vermelhas da Val- JUST FOREST NO 1 • 2005 37 Wheeled product line Not all products are available in all markets 901 901 801 Combi 330DUO Production units Komatsu Forest AB Phone: +46 90 70 93 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest LLC North America Phone: +1 715 524 2820 www.komatsuforestusa.com www.timbcohyd.com Timbco Sales companies and dealers EUROPE AUSTRIA Karner und Berger GmbH Phone: +43 2769 84571 www.valmet.at BELGIUM Komatsu Forest GmbH Phone:+49 74549 6020 www.komatsuforest.de CROATIA Iverak d.o.o. Phone: +385 1 291 0399 www.iverak.hr CZECH REPUBLIC Valtek a.s. Phone: +420 272 701 437 www.komatsuforest.cz 38 840 830 860 330 911 890 860 350 360 370 380 385 395 DENMARK NETHERLANDS SWITZERLAND FLORIDA Valtra Denmark A/S Phone: +45 76 343 2000 www.valtra.com W. van den Brink Phone: +0031 3184 56 228 www.lmbbrink.nl W Mahler AG Phone: +41 1 763 5090 www.wmahler.ch Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 334 578 1812 www.cotton-hutcheson.com Waters Truck & Tractor-Meridian Phone: +1 601 693 4807 www.waterstruck.com NORWAY UNITED KINGDOM IDAHO MONTANA Komatsu Forest Ltd Phone: +44 1228 792 018 www.komatsuforest.com Modern Machinery – Pocatello Phone: +1 208 233 5345 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Billings Phone: +1 406 252 2158 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Boise Phone: +1 800 221 5211 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Missoula Phone: +1 406 523 1100 www.modernmachinery.com ESTONIA Ami Logging OU Phone: +372 562 41192 www.komatsuforest.fi FINLAND Komatsu Forest Oy AB Phone: +358 3265 8311 www.komatsuforest.fi FRANCE Komatsu Forest, Devision of Komatsu France s.a. Phone: +33 1 30 90 51 00 www.komatsuforest.com GERMANY Komatsu Forest GmbH Phone: +49 74549 6020 www.komatsuforest.de Komatsu Forest A/S Phone: +47 62 57 8800 www.komatsuforest.no POLAND Agrex Arcon Sp. z o.o. Phone: +48 226 410 505 www.agrex-arcon.pl PORTUGAL Sefoeste Lda Phone: +351 244 68 91 00 www.komatsuforest.com RUSSIA UNITED STATES ALABAMA Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 251 578 1812 www.cotton-hutcheson.com G&S Equipment Phone: +1 334 365 5192 Warrior Tractor Equipment Phone: +1-255-233-1914 ARIZONA HUNGARY Komatsu Forest Oy Ab Phone: +7 4212 23 8381 www.komatsuforest.fi Technitrade Kft. Phone: +36 128 980 80 www.kuhn.hu Barlows Equipment Co. Phone: +27 8332 74 317 ARKANSAS ITALY SLOVAKIA Imai Phone: +39 04 38 43 0171 www.imai.it Kuhn – Slovakia s.r.o. Phone: +00421 02 63 838 509 LATVIA Hitraf S.A. Phone: +34 986 582 520 www.hitraf.com Silva Serviss Ltd. Phone: +371 50 21754 www.komatsuforest.fi LITHUANIA Lifore Ltd Phone: +370 2 602 061 www.komatsuforest.fi JUST FOREST NO 1 • 2005 SPAIN SWEDEN SweLog Skogsmaskiner HB Phone: +46 171 41 67 70 www.sweloghb.com Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 CALIFORNIA Sierra Machinery Services Inc. Phone: +1 916 655 3077 www.sierramachinery.com COLORADO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 CONNECTICUT Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 LOUISIANA Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 MAINE The Oliver Stores Phone: +1 207 778 6595 www.theoliverstores.com MASSACHUSETTS Barry Equipment Co. Phone: +1 508 949 0005 MICHIGAN Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com MINNESOTA Road Machinery and Supplies Phone: +1 218 741 9011 www.rmsequipment.com MISSISSIPPI Power Equipment – Saltillo Phone: +1 662 869 0283 www.powerequipco.com NEBRASKA Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 NEW HAMPSHIRE Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 www.theoliverstores.com NEW MEXICO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 NEW YORK CJ Logging Equipment Inc. – Boonville Phone: +1 315 942 4756 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Little Valley Phone: +1 716 938 9175 Tracked Product line Timbco 911 X3M 603 941 425 425 EX10 Harvester 415 EX Harvester or Feller 840 425 EX Harvester or Feller 890 425 EXL Harvester or Feller 445 EX Harvester or Feller 445 EXL Harvester or Feller 475 EX Harvester or Feller 945 960 OHIO Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Circleville Phone: +1 740 474 6028 OREGON Modern Machinery – Eugene Phone: +1 541 688 7321 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Portland Phone: +1 503 255 7841 www.modernmachinery.com PENNSYLVANIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Brookwood Phone: +1 814 849 4073 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Allenwood Phone: +1 570 538 2504 RHODE ISLAND Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 SOUTH DAKOTA Black Hills Timber Eqpt Phone: +1 604 291 6021 TENNESSEE Power Equipment – Knoxville Phone: +1 865 577 5563 www.powerequipco.com 475 EXL Harvester or Feller Model 233 Power Equipment – Nashville Phone: +1 615 213 0900 www.powerequipco.com Modern Machinery – Spokane Phone: +1 509 535 1654 www.modernmachinery.com Power Equipment – Memphis Phone: +1 901 346 9800 www.powerequipco.com WEST VIRGINIA Terratech Equip – Langley Phone: +1 604 532 8324 www.terratech.ca Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Sutton Phone: +1 304 765 3810 Terratech – Campbell River Phone: +1 250 286 0694 Power Equipment – Chattanooga Phone: +1 423 894 1870 www.powerequipco.com WISCONSIN Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com BRITISH COLUMBIA Terratech – Cranbrook Phone: +1 250 489 1715 WYOMING Terratech – Kamloops Phone: +1 250 374 6961 UTAH Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 Terratech – Prince George Phone: +1 250 564 8841 Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 CANADA VERMONT ALBERTA Power Equipment – Kingsport Phone: +1 423 349 6111 www.powerequipco.com Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 VIRGINIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. Phone: +1 304 765 3810 WASHINGTON Modern Machinery – Chehalis Phone: +1 360 748 4421 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Kent Phone: +1 253 872 3530 www.modernmachinery.com Coneco Equip – Edmonton Phone: +1 780 451 2630 www.coneco.ca Coneco Equip – Calgary Phone: +1 403 569 1109 Coneco Equip – Grande Prairie Phone: +1 780 532 9410 Coneco Equip – High Level Phone: +1 780 926 2501 Coneco Equip – Fort McMurray Phone: +1 780 791 0616 Coneco Equip – Red Deer Phone: +1 403 340 8343 Coneco Equip – Fort St. John Phone: +1 250 785 8161 www.coneco.ca SOUTH AMERICA NEWFOUNDLAND & LABRADOR Equipement Fédéral – Paradise Phone: +1 709 782 2151 www.federal-equip.com ONTARIO Equipement Fédéral – Timmins Phone: +1 705 264 4300 www.federal-equip.com Terratech Equip – Thunder Bay Phone: +1 807 939 2262 www.terratech.ca QUEBEC Equipement Fédéral – Quebec Phone: +1 418 654 0245 www.federal-equip.com SASKATCHEWAN BRAZIL Komatsu Forest Ltda. Phone: +55 41 667 2828 www.komatsuforest.com CHILE Komatsu Chile S.A. Phone: +56 419 253 01 www.kch.cl OTHER MARKETS AUSTRALIA Komatsu Forest Pty Ltd Phone: + 61 2 9725 4077 NEW ZEALAND Komatsu NZ +(64)-9-277-8300 www.komatsu.com.au Coneco Equip – Fort Nelson Phone: +1 250 774 3215 Terratech Equip – Saskatoon Phone: +1 306 931 0044 www.terratech.ca MANITOBA Terratech Equip – Estevan Phone: +1 306 634 3108 Barlows Equipment Co. Phone: +27 8332 74 17 Terratech Equip – Regina Phone: +1 306 359 3121 SOUTHEAST ASIA Terratech Equip – Winnipeg Phone: +1 204 487 1050 www.terratech.ca NEW BRUNSWICK, PRINCE EDW. ISLAND & NOVA SCOTIA Equipement Fédéral – Fredericton Phone: +1 506 457 5544 www.federal-equip.com NORTH WEST TERRITORIES Coneco Equip – Yellowknife Phone: +1 867 669 0738 www.coneco.ca YUKON Coneco Equip – Whitehorse Phone: +1 867 667 7368 www.coneco.ca SOUTH AFRICA Komatsu Forest Pty Ltd Phone: + 61 2 9725 4077 www.komatsuforest.com INDONESIA PT United Tractors Tbk Phone: +62 21 460 5959 www.unitedtractors.com JUST FOREST NO 1 • 2005 39
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