realizar - Faculdades Integradas de Nova Andradina
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ASSECS – ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO CONE SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE NOVA ANDRADINA FACINAN PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOVA ANDRADINA – MS 2014 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis SUMÁRIO 1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO .................... 5 1.2 INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS........................................................................ 5 1.3 NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA REGIÃO 8 2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS .............. 9 2.1 MANTENEDORA .......................................................................................................... 10 2.2 MANTIDA ...................................................................................................................... 10 2.2.1 Breve Histórico da IES.................................................................................................... 10 2.2.2 Missão e Visão Institucionais ......................................................................................... 11 2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição ..................................Erro! Indicador não definido. 2.2.4 Dirigentes da Faculdade de Ciências contábeis ............................................................. 11 3 SOBRE O BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS .................................... 12 3.2 Princípios Norteadores............................................................................................................ 4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 17 5 OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................................. 19 6 PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................. 19 7 METODOLOGIA DO CURSO ..................................................................................... 22 8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................... 25 9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR .................................... 26 Matriz Curricular - Ingressantes 2013 - FACINAN....................Erro! Indicador não definido. 10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM ..................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 10.2 ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 11 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 3 11.1 DADOS DA MANTIDA ............................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 12 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ................................................................. 13 MISSÃO ............................................................................................................................... 14 OBJETIVO .......................................................................................................................... 15 FORMA DE ACESSO AO CURSO ................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 16 PERFIL DO PROFISSIONAL ........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 16.1 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ...................................................................................... 47 17 ORGANIZAÇÃO CURICULAR ..................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 17.1 LINHA METODOLÓGICA DO CURSO .................................................................................. 48 17.2 TRABALHO DE GRADUAÇÃO ............................................................................................ 51 1 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 18 ACOMPANHAMENTO DO ENSINO ............ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 18.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ........................................................................................... 52 18.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............................................................................................. 53 18.3 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO .................................................... 56 18.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...................................................................................... 57 19 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROJETO DO CURSO ...... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 19.1 AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................................... 59 19.2 AUTO - AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 60 20 ATENÇÃO AOS DISCENTES ........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 20.1 MECANISMOS DE NIVELAMENTO ..................................................................................... 67 20.2 ATENDIMENTO EXTRA-CLASSE........................................................................................ 68 21 CORPO DOCENTE .......................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 21.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................................ 68 22 APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DIDÁTICO PEDAGÓGICO AOS DOCENTES .............................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 25 ANEXO 1 DEMONSTRAÇÃO DA INFRAESTRUTURAERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 26 ANEXO 2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA ............... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 27 ANEXO 3 DIRETRIZ CURRICULAR DO CURSOERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 28 ANEXO 4 CURRICULO DA COORDENADORA DO CURSOERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 1 APRESENTAÇÃO O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis envolve, como em qualquer curso, questões que ultrapassam os limites da nossa Faculdade e que trazem implícita a visão do homem, de mundo e do próprio curso. Portanto, é indispensável antes de sua reestruturação ter claras as Diretrizes da Instituição, tanto políticas, social e econômica e seus objetivos. Esta discussão é necessária porque o projeto pedagógico deve planejar o impacto de decisões tomadas hoje e basear-se em expectativas para o futuro, estando constituído de propósitos e meios de ações que trazem consigo um compromisso com pessoas, tecnologia e sistemas. A atual reestruturação do mundo do trabalho, com a diminuição dos postos regulares, exige qualificação para a conquista e a preservação de um espaço próprio de trabalho e a iniciativa para gerar a própria renda. O conceito de formação supera a antiga formação para tarefas restritas, supondo um fluxo de conhecimentos e habilidades a embasar práticas de trabalho. O contador deve estar apto a interagir com as mudanças técnicas sucessivas e adotar um agir mais crítico e criativo. O curso de Ciências Contábeis da FACINAN procura manter um olhar sobre a atual realidade brasileira, assumindo uma visão prospectiva, com a incorporação de tecnologias inovadoras, estímulo à flexibilização da produção e a interação entre os setores. A época atual demanda a redefinição dos papéis desempenhados pelos diversos setores sociais, inclusive no marco das realidades trabalhistas sob a ótica da valorização da cidadania. O Curso de Ciências Contábeis da FACINAN não se restringe simplesmente em transmitir conhecimentos e informações. Procura formar, de um lado, sólidas competências e, de outro, preparar o estudante para responder aos desafios de uma sociedade em rápida e constante mutação, especialmente no mercado de trabalho e nas condições de exercício da profissão. Visa a garantir aos acadêmicos uma sólida formação técnico-profissional aliada a uma 3 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis indispensável formação humanística. Entende-se que não basta assegurar o eficiente desempenho profissional, mas também credenciar cada aluno a enfrentar os desafios que a sociedade moderna - extremamente dinâmica e mutante - apresenta a cada momento. A formação do Contador deve proporcionar-lhe uma visão global da realidade que o cerca, nos seus aspectos sociais, políticos e econômicos, aliada a uma clara compreensão das dimensões técnicas e legais envolvidas. No entanto, para que essa formação seja completa, o curso está assentado nos pressupostos éticos e morais que constituem a base do julgamento crítico do Contador. Tratando-se de preparar os alunos para cuidar das contas de uma empresa, por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. O contador deve planejar, coordenar e controlar os registros negociais (compras, vendas, investimentos e aplicações) de uma empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa do patrimônio. O curso de Ciências Contábeis, também deve ensinar os alunos a interpretar eventos econômicos e fornecer informações aos dirigentes das empresas para que tomem decisões sobre a direção do negócio. Além de estar preparado a orientar, mostrar e indicar os pontos de atenção, como o volume de despesas acima da média. Registrar os fatos e atos administrativos e se responsabilizar pelo pagamento de tributos. Também esse profissional deve estar apto a traçar planos de investimento, auxiliar na tomada de decisão, auditoria e perícia contábil. A nova realidade e suas exigências levam a uma mudança de perspectiva da formação, com foco no profissional e apoio logístico, procurando que, desde o início do curso, a instrumentalização técnica esteja aliada ao desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes específicas ao novo perfil do contador. Assim, apresenta-se uma proposta de projeto pedagógico a ser discutida e sempre em transformação, de acordo com as necessidades econômicas que vêm reivindicando um novo perfil de contador. Características antes marginais, hoje são requisitos indispensáveis do novo profissional: Capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento, de assimilação de novas informações; compreensão das bases técnico-científicas, sociais e econômicas da produção; aquisição de habilidades de natureza conceitual e operacional; flexibilidade intelectual para responder os desafios emergentes, etc. Nas empresas, verifica-se que a qualidade intelectual mais valorizada passa a ser a capacidade de entender e de se comunicar com a realidade ambiente. Este projeto pedagógico foi elaborado de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da 4 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Educação Nacional (Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996), com base em relatórios e orientações da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. As propostas inseridas neste projeto encontram-se em consonância com as orientações a serem observadas pela SESu/MEC na elaboração das Diretrizes Curriculares, uma vez que: • Preocupam-se com a qualidade do Curso de Graduação de maneira a permitir o atendimento das contínuas modificações do mercado de trabalho; • Alertam sobre a necessidade da formação de um profissional generalista que irá buscar na Educação Continuada conhecimentos específicos e especializada; • Apontam a necessidade de desenvolvimento e aquisição de novas habilidades para além do ferramental técnico da profissão; • Sugerem que as atividades de extensão desenvolvam de forma prática, quantificando os valores na formação do graduando em Ciências contábeis; • Valorizam as atividades extramuros, pleiteando para elas valores a serem verificados, na formação do graduando em Ciências contábeis; • Ressaltam a necessidade de adaptação do currículo às novas realidades que se apresentam ao Ensino, passando estas adaptações inclusive pela criação de novas disciplinas ou modificação das cargas horárias já existentes. Desta forma, acredita-se estar contribuindo para modernização da formação do profissional de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina FACINAN, atendendo ao princípio de flexibilização curricular proposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelo Ministério da Educação. O planejamento curricular é um processo permanente e deve ser revisto periodicamente com base nos dados da FACULDADE, bem como do mercado. 2 2.1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS Histórico de Nova Andradina Mato Grosso do Sul. As terras que atualmente compõem o Município de Nova Andradina, bem como extensa área daquela região, foram colonizadas pelo paulista Antônio Joaquim de Moura Andrade, pecuarista, homem dotado de extraordinária visão e de incomum habilidade. 5 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Iniciou seus trabalhos de colonização em Mato Grosso, por volta de 1938 ou 1939, quando adquiriu do Estado, a Fazenda ?Caapora?, que mais tarde passou a denominar Fazenda Primavera, localizada nas proximidades da Formosa baía do Rio Samambaia, em plena selva, no vale do Rio Paraná, empenhando-se, logo a seguir. Na construção de um porto fluvial, na margem direita do Rio Paraná, que serviria de base para a efetivação do projeto. Anos mais tarde, Moura Andrade estendeu seus domínios adquirindo as fazendas Santa Barbara, Baile, Xavante e Panambi. A fazenda Baile pertenceu inicialmente à Henrique Barbosa Martins e depois a Domingos Barbosa Martins, ambos membros do clã dos Barbosa Martins que escreveram brilhantes páginas da história de mato grosso e constituem uma das mais tradicionais famílias de mato Grosso do Sul. A fazenda Baile foi adquirida por Moura Andrade em 1951. No segundo semestre de 1957, destacou ele uma gleba da fazenda onde implantou os alicerces da cidade de Nova Andradina. Em seguida, procedeu o loteamento de outras propriedades rurais, estabelecendo grandes vantagens para os adquirentes, o que determinou a vinda de grandes levas de migrantes, principalmente nordestinos, paulistas, paranaenses e mineiros, determinando rápido povoamento da região. No mesmo ano, em um barracão da Empresa Andrade, Ferreira de Souza que procedia a abertura das ruas da cidade, instalou-se a primeira escola da nova comunidade, tendo como professoras Efantina Quadros, conhecida popularmente como D. Lalá, Katsuko e Mariko Fujibayashi e Cecília Holanda. No ano seguinte foi construído um prédio de alvenaria, que passou a ser denominado Grupo Escolar Moura Andrade. A primeira missa foi celebrada por Frei Luiz, na capela do Imaculado Coração de Maria, recém construída na nova povoação. O primeiro estabelecimento comercial aí implantado pertencia ao senhor Kokey Itaya. O primeiro Juiz de Paz foi o senhor Austrilio Capilé de Castro e a primeira Escrivã foi a senhora Irma Ribeiro da Silva. O topônimo Nova Andradina é uma homenagem ao seu fundador. Acrescentou-se o vocábulo Nova para evitar se confundir com a de Andradina, cidade do interior paulista, fundada também por Moura Andrade. Gentílico: nova-andradinense ou nova-andradino 6 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Formação Administrativa Elevado à categoria de distrito e município com a denominação de Nova Andradina, pela Lei Estadual nº 1189, de 20-12-1958, desmembrado de Bataguassu. Sede na Localidade de Nova Andradina. Constituído de 2 Distritos: Nova Andradina e Bataiporã. Instalado em 01-01-1954. Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Nova Andradina e Bataiporã. Pela Lei Estadual nº 1967, de 12-11-1963, desmembra do Município de Nova Andradina o Distrito de Bataiporã. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-1-1979, o município é constituído do Distrito Sede. Atualmente Nova Andradina possui dois distritos: Nova Casa Verde e o Distrito Sede. Em 2013 a População estimada pelo IBGE foi de 49.104 habitantes, a área da unidade territorial de (km²) 4.776,002 e a Densidade Demográfica de (hab/km²) 9,54. Fonte IBGE,2014 Síntese das Informações de Nova Andradina MS Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Área da unidade territorial Estabelecimentos de Saúde SUS Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) Matrícula - Ensino fundamental – 2012 Matrícula - Ensino médio – 2012 Número de unidades locais Pessoal ocupado total PIB per capita a preços correntes – 2011 População residente População residente – Homens População residente – Mulheres 4.776,002 km 19 estabelecimentos 0,721 7.063 matrículas 1.734 matrículas 1.309 unidades 10.581 pessoas 21.051,44 pessoas 45.585 pessoas 22.733 pessoas 22.852 pessoas 7 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis População residente alfabetizada População residente que frequentava creche ou escola População residente, religião católica apostólica romana População residente, religião espírita População residente, religião evangélicas Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Rural Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Urbana Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Rural Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Urbana 2.2 37.966 pessoas 14.897 pessoas 31.937 pessoas 217 pessoas 10.063 pessoas 354,17reais 510,00 reais 1.556,23reais 2.267,67reais NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA REGIÃO O município de Nova Andradina está localizado no Sudeste do Estado de Mato Grosso do Sul, na região denominada Vale do Ivinhema. O entorno geoeducacional da Instituição congloba cerca de 10 municípios, com uma rede de escolas públicas e privadas, nos níveis Fundamental e Médio, em número e qualidade suficientes para formar, anualmente, uma massa reprimida de estudantes à espera de oportunidade para ingressar em curso superior. A escolha da cidade de Nova Andradina para implantar a faculdade ocorreu pela sua localização estratégica, a 70 km dos Estados de São Paulo e Paraná, ligados por rodovias asfaltadas e ponte sobre a Hidrelétrica Sérgio Motta, bem como, por ser polo regional. Os habitantes das cidades num raio de 150 km são atraídos para Nova Andradina porque a cidade oferece serviços, comércio e lazer não encontrados em outros municípios da região. Em 8 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis termos de ensino superior, a situação de atendimento da demanda educacional não foge à regra de insuficiência de oferta de cursos, apesar de todo interesse no controle da qualidade dessas ofertas, por parte quer das entidades monitoradas e controladoras, quer das repartições e entidades vinculadas ao controle oficial do processo educacional. O interesse da Instituição na região é o da necessidade de atender a uma demanda que, anualmente, está apta para ingressar no ensino superior. Destaca-se, também, que o curso da instituição não formará profissionais para atuar apenas e somente na região em que se situa. Assim, além do grande potencial oferecido pela região, há outras regiões que, por sua vez, oferecem oportunidades de atuação ao profissional. O curso de Ciências Contábeis procura manter um olhar sobre a atual realidade brasileira, assumindo uma visão prospectiva, com a incorporação de práticas contábeis inovadoras, estímulo à tomada de decisão usando as informações corretas e a interação entre os setores. A época atual demanda a redefinição dos papéis desempenhados pelos diversos setores sociais, inclusive no marco das realidades trabalhistas sob a ótica da valorização da cidadania. O curso de Ciências Contábeis torna-se instrumental necessário para formação de profissionais atuantes no desenvolvimento regional. As questões sociais decorrentes da atividade econômica nesta região serão desta forma, trabalhadas por profissionais com formação humanística e atuação técnica pautada pelos ditames da responsabilidade social. O Curso surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa reprimida de estudantes que concluíram ou, nos próximos anos, concluirão o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada. Indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior. Nova Andradina e Região precisam de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo contábil, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável. Sabe-se que com a oferta de cursos de graduação formando um contingente de profissionais com melhor preparação 9 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis crítica, poder-se-á democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional. 3 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3.1 MANTENEDORA NOME: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO CONE SUL SIGLA: ASSECS CNPJ: 24.664.841/0002-90 Forma de Constituição Jurídica: Sociedade Civil de Direito Privado Município: Nova Andradina - MS Endereço: Rua Antônio Joaquim de Moura Andrade, 910, CEP: 79750-000; FONE (67) 34411558. Estado: Mato Grosso do Sul – MS Dependência Administrativa: Particular Registro Civil: A entidade tem os seus Estatutos Sociais registrados sob nº 111, Livro A-2 em 3 de julho de 1989, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Naviraí. Em data de 12 de janeiro de 2004, no livro AII sob o número 8020 e AV2-R217-PJIV do cartório de 1° Registro de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas, de Nova Andradina – MS foi registrado o aditamento ao Estatuto. 3.2 MANTIDA 3.2.1 Breve Histórico da IES Essa instituição nasceu do anseio da comunidade local e regional que, em movimentos reivindicatórios, exigiam a implantação de cursos superiores com vistas à preparação de profissionais para atuarem como contadores, gestores, empreendedores. A procura por profissionais graduados nessas áreas, e a falta de oferta de cursos na região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, tornam imediata a decisão da Mantenedora em contribuir para sanar tal deficiência. A criação do curso de Ciências contábeis justifica-se pela necessidade de profissionalização dos trabalhadores nas diversas áreas. Tal necessidade se dá pela ampliação do mercado em que ocorre um expressivo aumento de postos de trabalho especializado em órgão públicos e privados, bem como a urgência em melhorar o atendimento. Vale ressaltar que o Município de Nova Andradina encontra-se entre as cidades com maior índice de crescimento e desenvolvimento do Estado de Mato Grosso de Sul. 10 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis A Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina - FACINAN mantida pela Associação Educacional do Cone Sul – ASSECS foi credenciada e autorizada pela Portaria nº. 1458 de 23 de Dezembro de 1998 – DOU nº. 247-E de 24 de Dezembro de 1998, iniciando a oferta da primeira turma em 1999. Em 2004 foi reconhecido pela Portaria nº. 1237 de 13 de Maio de 2004, DOU nº. 92 de 14 de Maio de 2004. Em 2014, conta com a 11ª (décima primeira) turma. A IES foi concebida visando dotar o profissional de conhecimento e aptidões, para que possa desempenhar com eficiência suas funções na sociedade. Para tanto, serão ministrados conhecimentos de cunho humanístico e técnico, abrangendo conhecimentos filosóficos, do ser humano, da sociedade e profissional e técnico, visando à formação do profissional em Ciências Contábeis. Em março de 2013 a IES foi adquirida pelo Grupo Educacional UNIESP – UNIÃO Nacional de Ensino Superior Privado. 3.2.2 Missão e Visão Institucionais Missão: Praticar a Educação Solidária, possibilitando o acesso de todos ao Ensino Superior de qualidade e participando, ativamente, de projetos sociais educacionais e culturais dos setores público e privado, com uma atuação voltada ao desenvolvimento sustentável e ao atendimento à comunidade. Visão: Possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de cursar uma faculdade devido a dificuldades financeiras possam realizar este sonho. Há planos de tornar a UNIESP internacional, iniciando pelos países da América do Norte, a princípio nos EUA – nos estados da Flórida, da Califórnia e de Massachusetts e, posteriormente, alcançando o continente asiático (pela China) e em seguida África e Europa. E nos próximos quatro anos instalar instituições em todas as cidades do Brasil com população acima de 100 mil habitantes. 3.2.3 Dirigentes da Faculdade de Ciências Contábeis 11 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias executivas superiores da Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina – FACINAN. Diretor - Henrique de Barros Silva Coordenadora – Ma Magali Aidê Sehn Abrão Secretário Acadêmico – Luiz Alberto Vidal 4 SOBRE O BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Existe hoje, em todos os setores da sociedade, uma pressão muito forte para mudanças. Isso porque, estamos vivendo uma situação de instabilidade geral, em que as coisas acontecem e se transformam muito rapidamente. O tempo parece ter adquirido novas dimensões. A instabilidade é a marca de nossos dias e, com ela, a incerteza, a insegurança. São as marcas dessa nova era que se sucedem à chamada modernidade e, por isso mesmo, denominada pós-modernidade. Em todas as partes, em todos os campos de atividade, as pessoas buscam o “novo”, o diferente, formas alternativas e pouco convencionais de agir, onde se possam imprimir a sua marca, o seu diferencial. Essa corrida desenfreada à procura de algo que não se conhece pode causar sensação, ou até mesmo espanto, mas pode ser um possível caminho para construir um profissional de sucesso. Estamos vivenciando uma época que em nada se parece com outras vividas por nossos antecessores e para a qual não fomos preparados, o que resulta em não termos referências para enfrentar e superar os desafios com que defrontamos. Tudo aquilo que nos dava segurança, hoje, pode gerar insegurança. A própria ciência, que nos oferecia princípios e permitia conclusões razoavelmente estáveis, apresenta-se repleta de dúvidas, com explicações provisórias, permitindo interpretações diversas senão contraditórias para os fenômenos. Nesse contexto, é muito difícil imaginar quais os melhores caminhos a seguir quando se pretende formar cidadãos, ou mesmo decidir sobre a conveniência de se ensinar esse ou aquele conteúdo disciplinar, tendo em vista as necessidades que eles terão, ou os problemas que deverão enfrentar. A tudo isso se soma o valor dado ao individual, a exaltação do personalismo, o excessivo valor atribuído aos bens materiais e a convicção de que é preciso ser o melhor, vencer a competição, estar à frente dos outros, ser bem sucedido na vida a 12 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis qualquer preço. Combinar todos esses ingredientes num único processo educativo que pretende a um só tempo, não só formar o ser humano e o cidadão, o ser individual capaz de realizar-se como pessoa, mas também o ser social e profissional, que se identifica com seu grupo, realizando-se socialmente num dado contexto histórico, é uma tarefa que exige um esforço coletivo e comprometido com seu tempo e com os fundamentos éticos do exercício profissional. A integração com a contemporaneidade do mundo implica maior desenvolvimento e a apropriação da ciência e da tecnologia enquanto principais instrumentos da dinâmica do sistema produtivo, dessa forma, a economia como um todo vem reivindicando, no atual contexto, mudanças até então inéditas no perfil do futuro contador. Características tais como capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento, de assimilação de novas informações; compreensão das bases gerais, científico – técnicas, sociais e econômicas da produção em seu conjunto; aquisição de habilidades de natureza conceitual e operacional; o domínio das atividades específicas e conexas; flexibilidade intelectual no trato de situações cambiantes. Um profissional que se articula com outros ramos do saber, com outros profissionais, evidenciando domínio de habilidades e competências inter e multidisciplinares, tornam-se requisitos deste profissional. Sendo necessário conceber a formação e preparação de cidadãos conscientes de seus direitos e obrigações profissionais capazes de conseguir uma colocação de labor digna de uma boa qualidade de vida e, de profissionais sensibilizados de sua importância para a sociedade na geração de informações contábeis e de postos de trabalhos. A concepção que se visualiza diante desse novo cenário é a de oferecer a comunidade local e regional um curso que atenda essa demanda social. Assim, o curso foi estruturado de forma a permitir que o profissional possa exercer, com eficiência e competência, as funções contábeis e atuariais, chefia, direção, assessoramento, consultoria, nas empresas e órgãos públicos. O curso deverá capacitar o profissional para realização de pesquisas, estudos, análises, planejamento, coordenação e controle dos trabalhos nos setores contábeis, financeiros e administrativos. O Estado de Mato Grosso do Sul, em seu visível crescimento econômico tem motivado a instalação de novas empresas, o que demanda profissionais capacitados e 13 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis conhecedores da realidade e peculiaridade regional. Desta forma, o curso objetiva disponibilizar para o mercado de trabalho, profissionais que atendam a demanda do Estado, Região e País. 3.2 Princípios Norteadores As considerações acima delineadas levam à definição dos seguintes princípios metodológicos que atendem a uma abordagem pluralista da educação, partindo da interdisciplinaridade implícita ao processo educativo: • Princípio sócio histórico do conhecimento. Entendendo o conhecimento como um produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações o constrói e reconstrói conforme suas necessidades; • Concepção de competência como centro. As competências só existem se situadas, portanto, para sua construção é preciso às ações mentais – saber – ao saber fazer; • Compreensão que as pessoas possuem uma natureza singular que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio; • Princípio da compreensão do multiculturalismo formador da sociedade brasileira. A pluralidade das etnias existentes, que dá origem a diferentes modos de organização da vida, valores e crenças, apresenta-se para a educação como um desafio interessante e contribuidor, de forma que é impossível desconhecê-lo ou ignorá-lo; • Princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo enquanto fio condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares, constituindo-se em elaboração pessoal articulando teoria / prática; • Princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social o que pressupõe melhor qualidade de vida. Entendimento de que torna-se necessário rever as formas de pensar e atuar sobre a realidade que não se apresenta de modo linear, num continuo de causa e efeito, mas de modo plural, numa multiplicidade e complexidade; • Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito a vida, justiça, respeito mútuo, participação e responsabilidade, diálogo e solidariedade. Portando-se como educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, principalmente na perspectiva sócio-ambiental. • Princípio da compreensão da sabedoria da prática – como guia, fornecedor da racionalização reflexiva para a atuação dos professores. Estes saberes são específicos e 14 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis desenvolvidos pelos próprios professores, fundada no seu trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio, que brotam da experiência e são por eles validados. Isto posto, propiciar a aprendizagem de uma língua estrangeira significa possibilitar ao educando o aumento da auto percepção como ser humano sujeito e por isso mesmo cidadão. 3.3. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul - CRC-MS tem por finalidade o Registro e a Fiscalização do exercício profissional dos Contabilistas e Organizações Contábeis visando garantir que os serviços oferecidos tenham qualidade e que a Legislação sobre o assunto e as regulamentações do Conselho sejam cumpridas; a realização de Cursos, Seminários, Palestras, Treinamentos e prestação de orientação aos profissionais e empresas em geral com o intuito de contribuir para o aprimoramento cultural, atualização e reciclagem da categoria; bem como a valorização profissional contábil e a proteção dos interesses do empresário e da sociedade. São atribuições do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul: • Expedir e registrar a carteira profissional do Contabilista; • Examinar reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações dos dispositivos legais vigentes, relativos ao exercício da profissão de Contabilista, decidindo a respeito; • Fiscalizar o exercício das profissões de contador e técnico em contabilidade, impedindo e punindo as infrações, e, bem assim, enviando às autoridades competentes minuciosos e documentados relatórios sobre fatos que apurarem, e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada; • Publicar relatório anual de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados; • Elaborar a proposta de seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal de Contabilidade; • Representar ao Conselho Federal de Contabilidade acerca de novas medidas necessárias, para regularidade do serviço e para fiscalização do exercício das profissões. O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul foi criado em maio de 1985 através da Resolução do CFC nº 593/85, e instalado em 2 de janeiro de 1986 15 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis pelo presidente do CFC, João Verner Juenemojan, pelo Conselheiro Efetivo, Contador Mathias Neves de Oliveira e pela presidente do CRC/MT, Luzia Guimarães. A Coordenadoria Regional do CRC/MT em Mato Grosso do Sul gerida pelo Contador Aníbal Alves da Costa, entre os anos de 1983 e 1985 era a entidade responsável pelas atividades relativas ao CRC/MS no período anterior à sua criação. Em novembro de 1985 foi realizada a primeira eleição para composição do quadro de Conselheiros Efetivos e Suplentes do CRC/MS em que foram eleitos, em chapa única os seguintes membros: Contadores Wilson Marques Barbosa, Luciano Lopes, Solindo Medeiros e Silva, Denizard da Silveira da Silva, Hélio Valdir Pereira, Arildo Aguirre Aristimunho, Odilon Azambuja, Heber Xavier, José Antonio Felício, Maria Rosilene Flores Coimbra, Antonio Luiz Carlle, João Batista Pissini e os Técnicos em Contabilidade Domingos Lopes da Silva, Doracy Cunha Ramos, José Otaviano Tenório, Antonio Yosimitio Oshiro, Ivan Fernandes Pereira e José Gonçalves. Para presidir o Regional, foi eleito em 2 de janeiro de 1986 o Contador Wilson Marques Barbosa e ainda criadas e instaladas 10 delegacias no interior do Estado, em municípios de maior porte. Em decorrência do crescimento do Conselho foram criadas mais oito delegacias. Hoje, há uma delegacia descentralizada, ou seja, uma delegacia com estrutura própria, desde equipamentos até funcionários. Essa descentralização foi um projeto empreendedor do expresidente Contador Dorgival Benjoíno da Silva que, depois de vários estudos e discussões entre os membros do plenário conseguiu concretizar essa delegacia que se tornou um grande auxílio nos trabalhos realizados diariamente, no que se refere às atribuições descritas no Decreto Lei 9295/46, além de conseguir uma redução significativa nas despesas com fiscalização, por contemplar na estrutura um fiscal residente na sede, em Dourados, e que realiza todo o trabalho de fiscalização na região. Na instalação o CRC/MS recebeu do CRC/MT 2940 registros ativos de pessoas físicas e 67 de organizações contábeis. Atualmente o Conselho possui 6.012 Registros de Profissionais, 243 de Pessoas Jurídicas e 883 de Escritórios Individuais. Este aumento significativo se deve ao empenho e esforço realizados por todos os gestores que utilizaram várias estratégias e projetos desafiadores para atingir esse patamar. Através da união e dedicação contínua de todos aqueles que cumpriram seus mandatos conseguiu-se atingir e superar as metas do Plano de Trabalho do Sistema CFC/CRC´s. Vários planos de trabalho foram traçados e realizados, como por exemplo, a incrementação do Setor de Fiscalização que assumiu um papel relevante para o crescimento do CRC. A fiscalização atuante conseguiu valorizar os profissionais de contabilidade, retirando do mercado leigos e pessoas não habilitadas para o exercício profissional. Destaque ainda para o Projeto Educação Continuada em todo estado, no qual o Regional, através de visitas e palestras nas Escolas e Institutos de Ensino Superior, do apoio constante dos Conselheiros, despertou o interesse dos futuros profissionais pela área contábil, fazendo com que se sintam orgulhosos de, no futuro, fazer parte do quadro de profissionais da contabilidade. Na estruturação não houve qualquer ajuda financeira do CRC/MT, apenas parte dos móveis e utensílios utilizados pela Coordenadoria Regional foram cedidos ao CRC/MS. Atualmente o CRC/MS possui uma frota composta por 06 veículos, sendo: 01 Corolla, 05 16 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Fiats Uno e uma Motocicleta Honda CG 125. Na área de informática dispõe de 23 Computadores, 21 Impressoras, 01 Scanner, 01 Gravador de CD e 01 Unidade de Zip Drive Externo de 100 MB. Após 13 anos da instalação o CRC/MS conseguiu adquirir a sede com recursos exclusivamente do Regional, com área de terreno de 1748 m2 e edificada de 482,45 m2 e mais 01 terreno de 4.800 m2, ambos localizados em área nobre da cidade de Campo Grande MS. Na área de recursos humanos o CRC/MS contava com apenas três colaboradores (funcionários), sendo um diretor, um fiscal e uma secretária. Atualmente o quadro de funcionários é composto por 17 profissionais contratados em regime de CLT, 06 estagiários, 01 prestador de serviço na área de Assessoria Jurídica, 01 Empresa Terceirizada e 01 menor aprendiz. O Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul tem participado efetivamente de todos os eventos nacionais com recursos próprios, seja como palestrante, moderador ou coordenador de trabalhos. Este fato proporciona a oportunidade de divulgar em todo país, os talentos que existe no estado, tanto na área contábil como na cultura regional, através de estandes instalados, com participação inclusive dos colaboradores da entidade. O CRC/MS ocupa lugar de destaque no sistema CFC/CRC´s, servindo de modelo para outros regionais, inclusive aos mais antigos, como por exemplo, o CRC/MT que enviou várias vezes colaboradoras para obter informações quanto aos procedimentos administrativos, o que é sempre destacado pelo presidente do CFC, como Conselho modelo. Esse fato mais que uma honra para o CRC/MS é sinal de muita responsabilidade que, Conselheiros, Diretoria, Colaboradores, Assessores, Estagiários, assumem com muita garra e dinamismo. Esta é a história de uma entidade que luta e busca o fortalecimento e a valorização de seus profissionais, pois todos os seus membros sabem que somente dessa maneira poderá construir uma instituição que seja perene, sólida para continuar trabalhando para cumprir os seus objetivos e as suas metas. 3.4. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES A Resolução Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2005 é a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação de Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Anexo na íntegra a presente resolução. 5 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO IES: FACINAN: Modalidades: Regime Escolar: Vagas Anuais: Turmas: Turno de Funcionamento: Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina Bacharelado em Ciências Contábeis Semestral 150 03 turmas de 50 alunos Noturno 17 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Carga horária total do Curso: Prazo de Integralização do Curso: Forma de Ingresso Base Legal: 3000 horas Máximo: 14 semestres Mínimo: 8 semestres Processo Seletivo: Exame vestibular, transferência, transferência obrigatória, transferência facultativa, reingresso e convênio cultural. Pareceres CNE/CES 776, de 3/12/97, CNE/CES 583, de 4/4/2001, CNE/CES 67, de 11/3/2003, bem como o Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004. RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004 que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis. O ingresso através do Vestibular é garantido e facultado ao candidato que, tendo concluído o Ensino Médio e se submetido ao Processo Seletivo realizado por esta Instituição ou instituição por ela autorizada, tenha sido aprovado e obtido classificação dentro do número de vagas e turnos oferecidos para o curso pretendido. O ingresso através de Transferência é facultado ao aluno de outra Instituição de Ensino Superior, dentro de uma das seguintes modalidades: a) Transferência Obrigatória; b) Transferência Facultativa; O aluno ingressante por qualquer destas modalidades deverá integralizar o currículo no tempo máximo de duração previsto para o curso, contando-se o tempo decorrido desde que iniciou o curso na instituição de origem. A Transferência Obrigatória é a vinculação do aluno oriundo de Instituição de Ensino Superior congênere, por força da legislação federal, em qualquer época do ano, independente da existência de vagas, quando tratar-se de Servidor Público Federal ou membro das Forças Armadas, ou dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, acarretando mudança de domicílio para o município onde se situa a Instituição ou para localidade próxima. Este benefício só será concedido quando o requerente estabelecer domicílio onde se situa a Instituição ou em localidade próxima, na qual inexista Instituição de Ensino Superior. 18 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis A Transferência Facultativa é a vinculação de alunos regularmente matriculados em Instituição de Ensino Superior a esta Instituição, através de Concurso Vestibular, condicionados à existência de vagas, obedecidos os critérios estabelecidos pela legislação superior. O Reingresso, a forma de ingresso sem concurso vestibular, permitido ao portador de diploma de curso superior reconhecido, far-se-á regulamentado por editais específicos, condicionado à existência de vaga. O Convênio Cultural, ingresso de estudantes estrangeiros com base em acordos culturais firmados entre o Brasil e outros países, terá o número de vagas definido através de decisão do Conselho de Administração Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSUADEPE. 6 OBJETIVOS DO CURSO Formar profissionais em Ciências Contábeis, que possam contribuir efetivamente para a sociedade na qual exercem suas atividades e para a profissão da qual fazem parte, capazes de desenvolver a atitude de aprender a aprender, compreender as questões científicas, técnica, sociais, econômicas e financeiras nas diferentes formas de organização e que sejam conscientes da necessidade de formação continuada com a consequente adaptação às mudanças que venha a ocorrer durante sua vida profissional. 7 PERFIL DO EGRESSO O Bacharel em Ciências Contábeis deverá caracterizar-se como um profissional crítico e ético, solidamente capacitado para planejar, organizar, liderar e dirigir as atividades de controle e gerenciamento contábil nas empresas, com uma visão inter e multidisciplinar, voltado para o desenvolvimento social e econômico de seu meio, no exercício pleno da cidadania, sem perder de vista as particularidades da região onde está inserido com utilização plena de inovações tecnológicas. A atividade contábil exige que seus profissionais sejam capazes de transmitir e receber informações com facilidade. O Bacharel em Ciências Contábeis deve ser capaz de apresentar e defender suas posições por meio de exposições formais ou informais, verbal ou escrita. Deverá ser capaz de se comunicar no mesmo nível que os homens de negócio, o que implica em utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem própria da profissão. Quando consultado, deverá ser capaz de usar criatividade para estruturar e apresentar rápidas 19 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis soluções dos problemas, que muitas vezes não lhe são familiares, elaborando pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários. Deverá ser capaz de identificar e, se possível, antecipar os problemas, propondo soluções viáveis, demonstrando uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade profissional. Deverá possuir habilidade e critério para assumir prioridades dentro das limitações de tempo e de recursos. Deverá ser capaz de influenciar os outros, de organizar e delegar trabalhos, de motivar e desenvolver outras pessoas, de resolver e suportar conflitos. Quanto aos conhecimentos indispensáveis ao Bacharel em Ciências Contábeis, destacam-se os de Conhecimentos Gerais relacionado ao fluxo de acontecimentos dentro da história e das diferentes culturas do mundo atual; habilidades para interagir com diversos grupos de pessoas de diversos níveis culturais para intercâmbio, sensibilidade e capacidade de visualizar os contrastes em relação às forças econômicas, políticas e sociais no mundo e ter experiência na abordagem de juízo de valores. Com relação aos Conhecimentos em Organização e Negócios, o Bacharel em Ciências Contábeis deve dar enfoque às forças econômicas, sociais, culturais e da psicologia que afetam a organização onde atua; deve entender também o fluxo interno operacional das organizações; ser capaz de aplicar seus conhecimentos em situações específicas; deve ser capaz de absorver as rápidas mudanças no mundo dos negócios e na tecnologia aplicando nas organizações onde atua. Por fim, um profundo conhecimento da contabilidade, abrangendo desde a história do pensamento e da profissão contábil, tanto como o conteúdo, preparação, conceito, estrutura e significação dos relatórios contábeis, seja de finalidade interna ou externa; métodos para coletar, reunir, sumarizar e analisar dados financeiros. O Bacharel em Ciências Contábeis deve ser capaz de usar os dados financeiros, exercer julgamento, avaliar riscos e resolver os problemas afetivos estando motivado e em constante articulação na liderança entre equipes multidisciplinares. Enfim, deve possuir um desenvolvimento de raciocínio conceitual e analítico relativo a contabilidade sempre buscando atitudes e construção de valores orientados para a cidadania. Competências Gerais do Profissional de Ciências Contábeis: - Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática. 20 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis - Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão. - Responsabilidade social e compromisso cidadão. - Capacidade de comunicação oral e escrita. - Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação. - Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente. - Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas. - Capacidade crítica e autocrítica. - Capacidade para atuar em novas situações. - Capacidade criativa. - Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas. - Capacidade para tomar decisões. - Capacidade de trabalho em equipe. - Compromisso com a preservação do meio ambiente. - Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade. - Compromisso ético. - Compromisso com a qualidade. Competências Específicas do Profissional de Ciências Contábeis: - Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais; - Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil; - Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais; - Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis; - Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão; - Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos contadores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante à sociedade, 21 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania; - Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação; - Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais. 8 METODOLOGIA DO CURSO Os princípios direcionadores do curso que ensejam a formação integral, possibilitando a compreensão das relações de trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da sociedade, na perspectiva de construção de bases para o contínuo e necessário processo de pesquisa e reconstrução do saber numa perspectiva multi e interdisciplinar, como também a compreensão de um profissional conhecedor de sua área específica sem perder de vista a totalidade, exigem uma linha metodológica centrada nas relações dinâmicas entre a teoria e a prática ao longo das séries constitutivas do curso. O curso propõe integrar a parte humanística de modo a capacitar o aluno a agir profissionalmente na transformação da realidade, do contexto social da organização e do meio ambiente em que vive, estimulando o espírito empreendedor contábil, ensinando-lhe capacidade de antecipar-se às mudanças e a ter iniciativa para liderar proativamente, assim, possibilitando a competência contextual de modo a torná-lo apto a compreender o meio político, econômico e cultural. Disso decorre a necessidade de propiciar situações de aprendizagem focada em situações, problemas, em desenvolvimento de projetos que possibilitem a interação de diferentes saberes, enfim, um currículo com caráter dialógico, tendo a pesquisa e a prática como aglutinadoras dos diferentes componentes (disciplinas, seminários). A estrutura curricular, em sua organização, proporciona ao profissional uma formação básica, formação profissional e formação teórico prática. Para isso a composição das disciplinas contempla o cruzamento de diálogos de saberes, propondo atividades, eventos organizados em torno de situações, problemas, projetos e seminários temáticos com objetivos 22 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis próprios, porém articulados aos demais. A pesquisa e a práticas de gestão ocorrem ao longo do curso oportunizando ao aluno construir sua formação em processo. A linha metodológica pressupõe, portanto: a) A interação dos diferentes conteúdos: relação entre os conteúdos de formação básica, formação profissional, conteúdo de formação teórico-prática; b) A interação entre a teoria e a prática: densidade teórica em torno das questões da prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para vivência com as realidades ambientais, entendidas na sua máxima abrangência, é efetivada de forma participativa e pressupõe o total engajamento do aluno, (e da empresa) na real resolução dos problemas detectados e não sua simples enunciação. c) A interação entre a generalização do conhecimento e a verticalização crescente dos mesmos, pelo aprofundamento ao longo das séries. d) A interação professor e aluno superando as relações de poder, através de posturas que possibilitem a interação dos sujeitos, o que pressupõe ações educacionais dinâmicas e participativas. e) A interação necessária entre a pesquisa e práticas de gestão; A estrutura curricular está organizada em disciplinas articuladas entre si, abrangem a formação geral, a formação profissional e a formação teórico-prática. Para contemplar a complexidade da formação as disciplinas instituem tempos e espaços integralizadores utilizando-se de atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa objetivando e possibilitando o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas. Para que os acadêmicos possam se interar da realidade profissional em que vão atuar, conhecer sua abrangência e seu papel social, as disciplinas iniciais trabalham conteúdos referentes à função social do contador, às formas de estruturação, gestão e do perfil do contador. Buscando propiciar uma imersão progressiva no seu papel profissional, como também um exercício de reflexão sobre a prática; os conteúdos relativos à intervenção contábil, à caracterização das relações interpessoais, às fundamentações filosóficas e sociológicas e os conhecimentos peculiares são trabalhados durante todo o curso, mais especificamente a partir do terceiro semestre. A formação básica é composta por conhecimentos que fornecerão os fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos, éticos, históricos, estudos relacionados 23 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis à linguagem e políticas. São conhecimentos necessários para que o acadêmico analise e compreenda o fenômeno organizacional, bem como exercer a capacidade de reflexão crítica da sociedade brasileira e da realidade de sua profissão. A apropriação destes conhecimentos servirá de “alicerce” para a construção dos saberes específicos da formação do contador. O profissional deve ter conhecimentos e competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar e redefinir a prática de gestão, enquanto atividade criadora e comprometida com as questões de cidadania e desenvolvimento empresarial. O profissional, assim definido, deverá, portanto, ser engajado na construção de seu tempo histórico. As disciplinas que compõem a formação profissional têm o objetivo de preparar técnica e profissionalmente os acadêmicos. Ainda com o objetivo de oferecer noções de gerenciamento, o currículo contempla conteúdos de formação complementar numa perspectiva histórica e contextualizada e sua aplicabilidade no âmbito das organizações e na utilização de novas tecnologias e por fim estudos que contribuam para definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à profissão. O curso prevê a utilização de metodologias que proporcionarão ao acadêmico aprimorar a sua competência e habilidades que são desejadas a um profissional de qualidade: a) No primeiro semestre do curso procura-se corrigir as dificuldades vindas do ensino médio, adequando o aluno à condição de estudante universitário. Concomitantemente inicia-se o preparo do aluno de maneira consistente e intensa, no sentido de que assuma suas competências profissionais e o desenvolvimento de suas habilidades, introdução de conhecimentos básicos de sua futura profissão, a preparação para a competência e o desenvolvimento de habilidades, assim como os conhecimentos sequenciais de sua profissão que permeia todo o curso; b) No segundo semestre do curso, aprofundamento aos conhecimentos inerentes à formação do contador; c) No terceiro e quarto semestres intensificação do ensino, agora também com disciplinas práticas, envolvendo-os com a informática básica e aplicada à profissão, pesquisas bibliográficas, estudo de casos e outras atividades que proporcionem aprimoramento dos conhecimentos individuais. d) No quinto e sexto semestres a preocupação esta voltada às disciplinas do núcleo avançado do curso, preparando-os, também, para funções que requerem 24 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis especialidades, especialmente em disciplinas que refletem a realidade da região. Nesta etapa do curso, exige-se mais pesquisas específicas, com a continuidade do trabalho de graduação e da prática de estágio supervisionado, inclusive iniciam-se as orientações para o Trabalho de Graduação; e) No oitavo semestre, em atendimento a Lei Nº 10.436/2002, Lei 10.098/2000 e ao Decreto 5.626/2005 que decreta a inclusão da Língua Brasileira de SinaisLIBRAS como disciplina curricular, o Curso de Ciências contábeis insere em seu currículo LIBRAS, com carga horária de 40 horas no último semestre do curso. f) A matriz curricular dispõe de disciplinas optativas que são distribuídas a partir do sexto semestre do curso. 9 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O curso de Ciências Contábeis visa capacitar profissionais de contabilidade aptos a desenvolverem serviços de: • Contabilidade pública e privada; • Desenvolvimento de auditoria e atuária; • Pesquisas; • Docência para disciplinas da contabilidade; • Entendimento dos conceitos, utilidade e aplicabilidade dos estudos de variação do mercado financeiro. Esse profissional poderá atuar em diversos segmentos, como contador de empresas, controle empresarial, auditor, consultor contábil, docente e integrar equipes multidisciplinares identificando problemas para questões da área e propondo soluções. Nas empresas, o contador poderá exercer as funções de contador geral, contador de custos, contador de impostos, contador gerencial, controller, analista financeiro e auditor interno, dentre outras. Como empresário de contabilidade ou profissional liberal, com escritório próprio, o contador poderá prestar serviços de gestão e escrituração contábil para pequenas e médias empresas, bem como atuar como perito contábil, auditor independente, investigador de fraudes, consultor contábil e tributário. Em órgãos públicos (ingresso por concurso), o contador atuará como contador público, auditor dos tribunais de conta estadual e federal, auditor ou agente fiscal de rendas 25 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis federal, estadual e municipal. No magistério, o contador poderá atuar como professor, pesquisador e conferencista. Percebe-se que o campo de trabalho para o profissional de Ciências Contábeis é amplo e que os profissionais da área tem crescente participação no mercado. 10 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 10.1 Currículo A estrutura curricular proposta está organizada em disciplinas articuladas entre si, que abrangem conteúdos básicos, conteúdos de formação profissional. Para contemplar a complexidade da formação de professores as disciplinas instituirão tempos e espaços integralizados, com atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa ao objetivar e possibilitar o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas. A linha metodológica do curso deve, portanto, refletir os princípios norteadores. • Interação entre a teoria e a prática: relações entre os conceitos teóricos básicos do curso e a prática observada na sala de aula e em outros espaços de trabalho em que possa atuar esse profissional, através do desenvolvimento do estágio e participação em projetos de ensino e pesquisa. • A interação no que se refere ao conteúdo das diferentes disciplinas: relação entre as disciplinas gerais de formação cultural, educacional e pedagógica. • A operação com interdisciplinaridade – na busca de uma maior interação e correspondência dos currículos com as realidades profissionais. • A implementação da transdisciplinaridade – objetivando o auxílio do corpo discente quanto aos mecanismos educacionais de forma adequada a um melhor desempenho acadêmico. • A organização e coordenação – valendo-se da figura do coordenador do curso como agente fidedigno na busca de uma otimização do ensino. • A melhoria do corpo docente – estimulando e oferecendo cursos e palestras que visem à sua atualização, muitas vezes deficiente no que se refere aos seus aspectos pedagógicos. • A complementação educacional – viabilizando o oferecimento de atividades complementares, cursos de extensão, participação em projetos de pesquisa, assistência não presencial e assessoria quanto a aspectos de conteúdo e forma para o corpo acadêmico. 26 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis É importante ressaltar que uma vez que a linha metodológica deste projeto pressupõe a interação entre teoria e prática, as relações entre os conceitos teóricos básicos do curso e a prática observada em sala de aula, registrada nos estágios supervisionados, serão prioritárias, assim como a interação entre a generalização dos conhecimentos e a verticalização crescente pelo aprofundamento ocorrido ao longo das séries; a interação professor/professor (o que pressupõe um planejamento integrado); professor/aluno: aulas expositivas, debates, seminários, regência de aulas; e a interação necessária entre a pesquisa e a prática educacional. 9.1.2 Componentes curriculares e carga horária A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir. O Curso proposto possui uma carga horária total mínima de 3000 horas/relógio, que equivalem a 2500 horas aula de 40 min, distribuídas em conteúdos básicos e profissionalizantes. 9.1.3 Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da matriz curricular do Bacharelado em Ciências contábeis, com os objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar. DISCIPLINAS CH DISCIPLINAS CH Linguagem e Interpretação de Texto I Contabilidade I Economia I Matemática I Teoria Geral da Administração I 80 80 80 80 80 2º SEMESTRE Contabilidade II Direito Empresarial Filosofia Sociologia Tecnologia da Informação Teoria Geral da Ciências contábeis II 80 80 40 40 80 80 400 4º SEMESTRE 3º SEMESTRE 1º SEMESTRE Matriz Curricular - Ingressantes 2014 - FACINAN Sistemas de Informação Gerencial Ciências contábeis Financeira e Orçamentária Gestão Estratégica de Marketing Legislação Tributária e Fiscal Legislação Trabalhista e Previdenciária Gestão Estratégica de Pessoas 40 80 80 40 40 80 400 Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos Organização, Sistemas e Métodos Estatística e Probabilidade Ética e Responsabilidade Social Psicologia Organizacional Matemática Financeira 80 80 80 40 40 80 27 Empreendedorismo, Criatividade e Inovação 40 400 Contabilidade Intermediária Contabilidade Bancária Planejamento e Orçamento Empresarial Administração Financeira e Orçamentária II Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios Estágio SupervisionadoI 80 80 80 80 40 80 440 Contabilidade e Orçamento Público Contabilidade Avançada Contabilidade Internacional Análise de Demonstrações Contábeis Introdução à Àtuária Projeto Interdiciplinar: Empreendedorismo Optativa I Estágio SupervisionadoII 80 80 40 40 40 40 40 80 440 Auditoria Gestão e Análise de Projetos Laboratório Contábil Optativa II Pesquisa em Ciências Contábeis Tópicos Especiais em Contabilidade I Estágio Supervisionado III 80 80 40 40 40 80 80 440 Controladoria Tópicos Especiais em Contabilidade II Perícia, Avaliação e Arbitragem Laboratório Contábil II Trabalho de Conclusão de Curso Estágio Supervisionado IV Libras 80 80 80 40 40 60 40 420 6º SEMESTRE 400 8º SEMESTRE 7º SEMESTRE 5º SEMESTRE Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Estágio Supervisionado Atividade Complementar TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO 300 200 3000 Carga Horária (1) CH de disciplinas presenciais (2) CH de Estágio Supervisionado (3) CH de Atividade Complementares Carga Horária total do curso (1) + (2) + (3) H.A 3000 Disciplina Optativas Libras Formação de Novos Gestores - Comportamento Organizacional Contabilidade Ambiental e Social Comunicação Empresarial Sistemas Integrados de Comércio Negociação H.R – Hora Relógio H.A.S – Hora Aula Semestral H.R 2500 300 200 3000 H.A.S 40 40 40 40 40 40 H.A – Hora Aula 9.3 Ementas e Bibliografia 1º SEMESTRE Carga horária: 40 h/a LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO I Objetivos: Aprimorar a comunicação e facilitar o desenvolvimento da competência linguística do acadêmico, possibilitando-lhe o fornecimento de uma maior capacidade expressiva oral ou escrita, por meio do entendimento e aplicação de regras que compõem a norma culta da língua para que o mesmo possa aplicá-la com êxito na elaboração de redações técnicas. Ementa: Fundamento linguístico. Fundamentos gramáticos. Processo de comunicação. Estudo do parágrafo e do texto. Organização das ideias. Os diferentes tipos de redação. Bibliografia Básica: 1. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Nacional, 2005. 2. NADÓLKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 3. TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. Carolina Tomasi, João Bosco Medeiros. São Paulo: Atlas, 2007. 28 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1996. FIORIN, J. L.; SAVILOI, F. P. Lições de Texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. FIORIN, José Luiz. Para Entender O Texto. 4. ed. São Paulo, Ática, 1995. _____. Para Entender o Texto: leitura e redação. 4.ed. São Paulo: Ática, 1995. INFANTE, Ulisses. Do texto ao contexto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo, 1996. MEDEIROS, J.B. Português Instrumental – para cursos de contabilidade, economia e ciências contábeis. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998. PASSONI, Célia A.N. Redação: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Núcleo, 1993. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 7.ed. São Paulo: Globo, 1995. TERRA, Ernani; NICOLA. José. Texto e compreensão. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. Carga horária: 80 h/a CONTABILIDADE I Objetivos: Oferecer uma visão geral da contabilidade, selecionando os conteúdos suficientes para uma boa interpretação das situações econômicas e financeiras das empresas. Analisar as informações contábeis, entender como foram geradas e por meio da situação apresentada nos demonstrativos, analisar rentabilidade, liquidez, grau de endividamento, enfim, todos os dados necessários para tomada de decisões. Proporcionar ao futuro contador o conhecimento de ferramentas gerenciais que o possibilite planejar, implantar e controlar os custos empresariais, sejam industriais, comerciais e de serviços, que facilite a tomada de decisão no ambiente do negócio. Ementa: Conceitos contábeis básicos. Registro e sistemas contábeis. Análise de questões contábeis. Relatórios Contábeis. Aplicação dos conhecimentos da ciência e da técnica contábil voltados à estruturação de balanços e do conjunto dos demonstrativos contábeis. Uso da informação contábil pela ciências contábeis. Estrutura das demonstrações financeiras. Instrumental básico de análise. Análise e interpretação econômico-financeira. Bibliografia Básica: 1. FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997. 2. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1989. 3. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar: 1. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998. 2. MARTINS, Eliseu, Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. 3. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas 2008. 4. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. São Paulo: Atlas, 2008. 5. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1996. Carga horária: 40 h/a ECONOMIA I Objetivos: Inserir o aluno no estudo da economia por meio de conceitos básicos, tais como, oferta e demanda, produto, noções referentes aos meios de política monetária, fiscal e outras. Esses conceitos são tratados de forma a permitir a compreensão do ambiente externo e o comportamento da Economia Brasileira. Ementa: Conceitos de Economia. Evolução histórica das escolas e doutrinas econômicas. Modelos microeconômicos. Mercados e preços. Demanda. Oferta. Fatores de Produção. Mercados competitivos. Estruturas de mercado. O problema das incertezas. Teoria dos jogos. Eficiências. Papel do governo. Bibliografia Básica: 1. CARDOSO, E. A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense, 2000. 2. ROSSETI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003. 3. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: ARAUJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995. 2. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. 3. GREMAUD, A. P. Economia Brasileira Contemporânea. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004. 4. REZENDE, F. A. Finanças Públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. 29 1. Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 5. USP. Equipe de Professores. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. Carga horária: 40 h/a MATEMÁTICA I Objetivos: Contribuir para que o aluno se familiarize com linguagens, conceitos e operações matemáticas de uso frequente nas matérias afins. Cooperar para a compreensão dos modelos matemáticos e utilização para resolver problemas de empresas; Analisar e diferenciar condicionais ou restrições e resultados de um modelo matemático de uma variável. Ementa: Noções básicas de cálculos numéricos. Conjuntos. Conjuntos numéricos. Relações e funções. Matrizes, determinantes e sistema linear. Princípios básicos para introdução ao limite de funções (fatoração, potenciação e radiciação). Limites de funções. Derivadas de funções. Bibliografia Básica: 1. ABDOUNUR, Oscar João; HARIKI, Seiji. – Matemática Aplicada. 1ª edição: São Paulo: Saraiva 1999. 2. MORETIN, Pedro; Hazzan, Samuel; Bussab, Wilton O. – Introdução ao cálculo – para ciências contábeis economia e contabilidade. – 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 3. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de: economia, ciências contábeis, ciências contábeis. Vol. I e II. São Paulo: ATLAS, 1997. Bibliografia Complementar: COELHO, Flavio Ulhoa. – Curso Básico de Cálculo. – 1ª Ed. Saraiva, 2005. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997. FACCHINI, Walter. Matemática. SARAIVA, volume único, 1996. SILVA, Elio Medeiros da; Silva, Ermes Medeiros da; Silva, Sebastião Medeiros da. – Matemática Básica para cursos superiores. – 1ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2002. 5. WEBER, Jean. Matemática para economia e ciências contábeis. HARBRA, 1986. 1. 2. 3. 4. Carga horária: 80 h/a TEORIA GERAL DA CIÊNCIAS CONTÁBEIS I Objetivos: Formar uma visão crítica sobre a evolução do pensamento administrativo, seus principais teóricos e suas principais contribuições na formação dos conceitos da ciências contábeis, e desenvolver no aluno a capacidade de atuação nos processos administrativos, possibilitando ao participante a compreensão o entendimento e a interpretação da dinâmica da empresa. Ementa: Bases históricas. Abordagens: clássica, humanista, comportamental, organizacional, sistêmica e contingencial. Formas de gestão participativa. Princípios da ciências contábeis. Bibliografia Básica: DAFT, Richard L. Organizações: Teoria e Projetos. 2ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2008. 2. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Editora Atlas. São Paulo. 1996. 3. MOTTA, Fernando C. P. e VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral da Ciências contábeis. Ed. Thomson. 3ª Ed. São Paulo. 2006. 1. 1. 2. 3. 4. 5. Bibliografia Complementar: DAFT, Richard L. Ciências contábeis. 6ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2005. KWASNICKA, E. L. Introdução à ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à ciências contábeis. 6º ed. São Paulo: Atlas,2001. ROBBINS, Stephen P. Ciências contábeis: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001. VASCONCELOS, F. C. de e VASCONCELOS, I. F. G. de. Paradoxos Organizacionais: uma Visão Transformacional. Editora Cengage Learning. São Paulo. Ano: 2004. Carga horária: 40 h/a TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO I Objetivos: Propiciar ao acadêmico, condições de entrar em contato com o ambiente da microinformática. Capacitar o acadêmico a utilizar o computador como meio de evolução no sistema de trabalho da área administrativo/comercial/financeira/contábil. Incentivar o acadêmico a utilizar adequadamente todos os recursos e facilidades oferecidas por um computador. Manter os acadêmicos atualizados em relação aos avanços da 30 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis internet, e da informática como um todo. Ementa: Introdução e dados históricos. Termos mais usados. Componentes de um computador. Representação interna do hardware e de tráfico das informações. Sistemas operacionais, MS-DOS(r). Ambiente operacional WINDOWS 95(r), WINDOWS 98(r) e WINDOWS 2000. Bibliografia Básica: 1. CORNACHIONI JUNIOR, E. B. Informática para as áreas de Contabilidade, Ciências contábeis e Economia. São Paulo: Atlas, 1998. 2. Velloso, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos - Editora Campus 3. Gil, Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores Editora Atlas Bibliografia Complementar: 1. Cowart, Robert. Dominando o Windows 98 “A Bíblia” Editora Makron Books. 2. COWART, Robert. Dominando o Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999. 3. EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001. 4. Publifolha, Como Solucionar Problemas de Informática. 5. Steele, Heidi; Reisner, Trudi. Word e Excel 2000 “EM 24 HORAS” Informática Editora Campus. Carga horária: 80 h/a SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES Objetivos: Analisar as questões clássicas referentes ao trabalho e a divisão do trabalho; Apresentar tendências e análise da trabalho, quanto às principais transformações ocorridas nas última décadas; Identificar as implicações das inovações para o trabalho, o emprego e a organização dos trabalhadores. Ementa: A sociologia e as demais ciências Sociais. A produção, o trabalho e a divisão do trabalho na teoria sociológica clássica. A nova Divisão internacional do trabalho e as mudanças no mundo do trabalho. Bibliografia Básica: 1. BERNARDES, Ciro. Sociologia Aplicada à Ciências contábeis: gerenciando grupos nas organizações. São Paulo: Atlas, 1995. 2. BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 3. MARTINS, C. B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1984. Bibliografia Complementar: 1. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1996. 2. DEMO, Pedro. Ciência, ideologia e poder: uma sátira às ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1998. 3. GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia Crítica: Alternativas de mudanças. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1997. 4. LAKATOS, E. M. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1996. 5. PAGÊS, Max. O poder das organizações. São Paulo: Atlas, 1993. 2º SEMESTRE Carga horária: 80 h/a CONTABILIDADE II Objetivos: Oferecer uma visão geral da contabilidade, selecionando os conteúdos suficientes para uma boa interpretação das situações econômicas e financeiras das empresas. Analisar as informações contábeis, entender como foram geradas e por meio da situação apresentada nos demonstrativos, analisar rentabilidade, liquidez, grau de endividamento, enfim, todos os dados necessários para tomada de decisões. Proporcionar ao futuro contador o conhecimento de ferramentas gerenciais que o possibilite planejar, implantar e controlar os custos empresariais, sejam industriais, comerciais e de serviços, que facilite a tomada de decisão no ambiente do negócio. Ementa: Conceitos e Classificação de Custos. Elementos que compõe a estrutura dos custos de produção e serviços. Métodos de Custeio. Departamentalização. Análise da relação custo-volume-lucro. Custo-padrão. Custo para tomada de decisão. Fixação do preço de Venda. Bibliografia Básica: 1. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2008. 2. FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997. 3. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1989. 31 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Bibliografia Complementar: 1. MARTINS, Eliseu, Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. 2. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998. 3. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1996. 4. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. São Paulo: Atlas, 2008. 5. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas 2008. Carga horária: 80 h/a DIREITO EMPRESARIAL Objetivos: Apresentar aos alunos a história do Direito Empresarial, demonstrando a origem dos seus institutos típicos e as modificações que ocorreram em função dos fatores históricos relevantes, desembocando em uma disciplina autônoma. Apresentar os principais aspectos e elementos do Direito Empresarial a partir da ideia da Sociedade Empresária, ressalvando o que for peculiar ao comerciante individual. Discutir a questão da Pessoa Jurídica no Direito Privado bem como a Desconsideração da Personalidade Jurídica. Ementa: Conceito de Direito. Divisão do Direito: Público e Privado. Vigência das normas jurídicas no tempo e no espaço. Sujeitos de Direito: pessoas naturais e pessoas jurídicas. Ciências contábeis pública. Agentes públicos. Comerciante e o empresário. Direito Societário. Direito Falimentar e Recuperação Judicial. Direito Cambial. Bibliografia Básica: 1. COELHO, Fábio U. Manual de direito comercial. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2003. 2. NASCIMENTO, A M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001. 3. MACHADO, Hugo de B. Curso de direito tributário. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. Bibliografia Complementar: 1. CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar. 100. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 2. FAZZIO JUNIOR, W. do. Fundamentos de direito comercial. São Paulo: Atlas, 2002. 3. MANUS, Pedro Paulo T. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 4. NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2001. 5. PINHO, Ruy R.; NASCIMENTO, Amauri M. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo do direito, noções de ética profissional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 6. REALI, Miguel. Lições preliminares de Direito. 24. ed. Saraiva, 1998. Carga horária: 40 h/a ECONOMIA II Objetivos: Inserir o aluno no estudo da economia por meio de conceitos básicos, tais como, oferta e demanda, produto, noções referentes aos meios de política monetária, fiscal e outras. Esses conceitos são tratados de forma a permitir a compreensão do ambiente externo e o comportamento da Economia Brasileira. Ementa: Macroeconomia. Fundamentos da análise macroeconômica. Problemas macroeconômicos. Modelos macroeconômicos. Contabilidade nacional. Determinantes da demanda agregada. Determinantes da oferta agregada. Moeda. Juros e renda. Relações com o exterior. Equilíbrio geral. Política econômica. Evolução da economia local e brasileira. Ciclos econômicos. Ocupação econômica. Políticas estratégias de desenvolvimento e estrutura do PIB - Produto Interno Bruto. Distribuição espacial do PIB. Bibliografia Básica: 1. CARDOSO, E. A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense, 2000. 2. ROSSETI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003. 3. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: 1. ARAUJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995. 2. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. 3. GREMAUD, A. P. Economia Brasileira Contemporânea. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004. 4. REZENDE, F. A. Finanças Públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. 32 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 5. USP. Equipe de Professores. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. Carga horária: 40 h/a MATEMÁTICA II Objetivos: Fornecer ferramentas indispensáveis ao contador para o raciocínio lógico, o cálculo aritmético e algébrico, levando-o a estruturar uma ampla variedade de conceitos matemáticos necessários para o desenvolvimento e aplicação de fórmulas na profissão escolhida. Ementa: Séries de pagamentos. Limites. Derivada. Álgebra matricial. Sistema linear. Bibliografia Básica: 1. ABDOUNUR, Oscar João; HARIKI, Seiji. – Matemática Aplicada. 1ª edição: São Paulo: Saraiva 1999. 2. MORETIN, Pedro; Hazzan, Samuel; Bussab, Wilton O. – Introdução ao cálculo – para ciências contábeis economia e contabilidade. – 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 3. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de: economia, ciências contábeis, ciências contábeis. Vol. I e II. São Paulo: ATLAS, 1997. 1. 2. 3. 4. 5. Bibliografia Complementar: COELHO, Flavio Ulhoa. – Curso Básico de Cálculo. – 1ª Ed. Saraiva, 2005. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997. FACCHINI, Walter. Matemática. SARAIVA, volume único, 1996. SILVA, Elio Medeiros da; Silva, Ermes Medeiros da; Silva, Sebastião Medeiros da. – Matemática Básica para cursos superiores. – 1ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2002. WEBER, Jean. Matemática para economia e ciências contábeis. HARBRA, 1986. Carga horária: 80 h/a TEORIA GERAL DA CIÊNCIAS CONTÁBEIS II Objetivos: Desenvolver competências, habilidades e atitudes, por meio da assimilação dos fundamentos teóricos e práticos concernentes as funções do contador frente ao contexto de incerteza, instabilidade, e de imprevisibilidade do ambiente administrativo. Entender as transformações que ocorrem no meio e nas organizações, assim como o seu impacto no desempenho das organizações. Identificar e diferenciar as características que embasam as organizações sociais organizadas, semi organizadas e não organizadas em relação ao ciclo de vidas em que elas se encontram. Ementa: Teorização organizacional. Ciências contábeis e contexto brasileiro. Teoria da contingência estrutural. Ecologia organizacional. Teoria Institucional. Teoria crítica. Pós-modernismo. Ambientalismo. Abordagens feministas. Bibliografia Básica: 1. DAFT, Richard L. Organizações: Teoria e Projetos. 2ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2008. 2. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Editora Atlas. São Paulo. 1996. 3. MOTTA, Fernando C. P. e VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral da Ciências contábeis. Ed. Thomson. 3ª Ed. São Paulo. 2006. Bibliografia Complementar: 1. DAFT, Richard L. Ciências contábeis. 6ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2005. 2. KWASNICKA, E. L. Introdução à ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à ciências contábeis. 6º ed. São Paulo: Atlas,2001. 4. ROBBINS, Stephen P. Ciências contábeis: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001. 5. VASCONCELOS, F. C. de e VASCONCELOS, I. F. G. de. Paradoxos Organizacionais: uma Visão Transformacional. Editora Cengage Learning. São Paulo. Ano: 2004. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Carga horária: 40 h/a 33 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Objetivos: Capacitar o acadêmico a utilizar o computador como meio de evolução no sistema de trabalho da área administrativo/comercial/financeira/contábil. Incentivar o acadêmico a utilizar adequadamente todos os recursos e facilidades oferecidas por um computador. Manter os acadêmicos atualizados em relação aos avanços da internet, e da informática como um todo. Ementa: Processador de textos e planilhas eletrônicas. Internet e os principais sites de pesquisa na área administrativo/comercial entre outros. Aplicativos contábeis, entre outros. Bibliografia Básica: 1. CORNACHIONI JUNIOR, E. B. Informática para as áreas de Contabilidade, Ciências contábeis e Economia. São Paulo: Atlas, 1998. 2. Velloso, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos - Editora Campus 3. Gil, Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores Editora Atlas Bibliografia Complementar: 1. Cowart, Robert. Dominando o Windows 98 “A Bíblia” Editora Makron Books. 2. COWART, Robert. Dominando o Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999. 3. EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001. 4. FURASTÉ, Pedro Augusto; Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação, Porto Alegre, 2008 – 14ª. Edição. 5. MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Informática Básica. São Paulo, 2011 - 3ª EDIÇÃO. 6. Steele, Heidi; Reisner, Trudi. Word e Excel 2000 “EM 24 HORAS” Informática Editora Campus. 7. ZOCOLOTTI, Maria Laura; Normas para Apresentação de Documentos Científicos (redação e editoração); Curitiba, 2000 – Editora UFPR. Carga horária: 40 h/a LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Objetivos: Aprimorar a comunicação e facilitar o desenvolvimento da competência linguística do acadêmico, possibilitando-lhe o fornecimento de uma maior capacidade expressiva oral ou escrita, por meio do entendimento e aplicação de regras que compõem a norma culta da língua para que o mesmo possa aplicá-la com êxito na elaboração de redações técnicas. Ementa: Fases do processo de produção criativa. Correção gramatical de texto e sua adequação à estilística dos meios de comunicação de massa. Sugestões técnicas para elaboração de redações. Produção de texto. Avaliação de redação. Bibliografia Básica: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Nacional, 2005. 2. NADÓLKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 3. TOMASI, Carolina. Comunicação Empresarial. Carolina Tomasi, João Bosco Medeiros. São Paulo: Atlas, 2007. 1. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1996. FIORIN, J. L.; SAVILOI, F. P. Lições de Texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. FIORIN, José Luiz. Para Entender O Texto. 4. ed. São Paulo, Ática, 1995. INFANTE, Ulisses. Do texto ao contexto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo, 1996. MEDEIROS, J.B. Português Instrumental – para cursos de contabilidade, economia e ciências contábeis. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998. PASSONI, Célia A.N. Redação: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Núcleo, 1993. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 7.ed. São Paulo: Globo, 1995. TERRA, Ernani; NICOLA. José. Texto e compreensão. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 3º SEMESTRE 34 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Carga horária: 80 h/a CONTABILIDADE E GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Objetivos: Capacitar o aluno a calcular os custos aplicados nas atividades econômicas de serviços, comércio e indústria. Tornando-o capaz de identificar quais são os fatores que determinam os custos de produção de bens e serviços e suas implicações na gestão empresarial e na gestão dos recursos. Habilitar o aluno quanto ao conhecimento e entendimento dos conceitos básicos sobre custos, classificação dos custos quanto ao comportamento e quanto ao objeto de custeio, os métodos de apuração dos custos de produção de bens e serviços e contabilização dos custos. Ementa: Conceitos básicos: custos, despesas, perdas, gastos. Classificação de custos. Métodos de apuração de custos de produtos e serviços. Custeio por absorção e custeio variável. Departamentalização. Custeio baseado em atividades, unidade e esforço de produção. Custos por ordem de produção e por processo. Contabilização dos custos. Bibliografia Básica: 1. FAVERO, H. L. et. al. Contabilidade – teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997. 2. FEA/USP. Equipe de professores. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 3. FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 1997. Bibliografia Complementar: 1. FERRARI, E. L. Contabilidade geral. São Paulo: Impetus, 2001. 2. GRECO, A.; AREND, L.; Contabilidade - teoria e prática básicas. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2001. 3. HERRMANN JR., Frederico. Contabilidade superior: teoria econômica da contabilidade. 11.ed. São Paulo: Altas, 1996. 4. IUDÍCIBUS, Sérgio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 5. MARION, J. C.; SOARES, A. H. Contabilidade como instrumento para tomada de decisão: uma introdução. Campinas: alínea, 2000. 6. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E.V. Contabilidade Básica. Editora Frase, 1997. Carga horária: 80 h/a ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS Objetivos: Explicar a importância do planejamento, da implementação e do controle de um sistema de informação eficiente; Preparar o aluno para a aplicação e/ou utilização dos conceitos fundamentais e recursos de organização, sistemas e métodos, a fim de desenvolver uma estrutura de coleta, armazenagem e fluxo de informações nos três níveis da empresa: estratégico, tático e operacional. Ementa: Fundamentos de organização, sistemas e métodos. Modelo teórico das organizações. Funções administrativas e operacionais. Sistemas administrativos. Arquitetura organizacional. Organização e reorganização. Estruturas organizacionais. Análise e Distribuição do Espaço (Layout). Bibliografia Básica: 1. ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarketing, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia: volume 1 – 5 ed. ver. e atual. – São Paulo: Atlas, 2011. 2. ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional. volume 2 – 4 ed. – São Paulo: Atlas, 2012. 3. HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori [et al]. Gestão do Fator Humano: Uma visão baseada em Stakeholders. 2ª Ed. revista e ampliada. São Paulo, Saraiva, 2008 4. MARRAS, Jean Pierre. Ciências contábeis de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. – 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 5. MASIERO, Gilmar. Ciências contábeis de empresas: teoria e funções com exercícios e casos. 3 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012. 6. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: 1. CHIAVENATO, Idalberto. CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE RECURSOS HUMANOS: Fundamentos básicos. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2003. 2. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: Princípios e Tendências.- São Paulo: Saraiva, 2005. Carga horária: 80 h/a ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE Objetivos: Apresentar os principais conceitos e ferramentas estatísticas que permitam um 35 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis desenvolvimento profissional do estudante em Ciências contábeis, assim como um desenvolvimento enquanto cidadão e agente social; Oferecer aos alunos o conhecimento do instrumental básico dos métodos estatísticos à sua área de atividade; Compreender a importância das técnicas estatísticas no mundo dos negócios. Ementa: Conceito. Preparação de dados para análise estatística. Medidas estatísticas. Assimetria e curtose. Probabilidades. Distribuição de probabilidades. Estimação: conceitos; propriedade dos estimadores. Estimação por intervalos de confiança. Teste de hipóteses sobre as provas paramétricas e não paramétricas aplicáveis à pesquisa. Regressão linear simples e múltipla e análise de resíduos. Bibliografia Básica: 1. BRUNI, Leal Bruni. – Estatística aplicada à gestão empresarial. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2008. 2. HOFFMANN, Ronaldo; VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. 4ªed, São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: FONSECA, J. S. da. Estatística Aplicada. Rio de Janeiro: Harbra-Harper & Row do Brasil, 1982. MILONI, G.; ANGELINI, F. Estatística Geral: descritiva, probabilidades, distribuição. São Paulo: Atlas, 1993. 3. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade: Exercícios Resolvidos e Propostos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. 4. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada – Série Essencial. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 5. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 19ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 1. 2. Carga horária: 40 h/a ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL Objetivos: A disciplina pretende dentro de uma formação humanista, proporcionar ao futuro contador conhecer valores e normas morais importantes para a empresa e sociedade, para que se tornem profissionais inseridos na sociedade e no mercado de trabalho. Estar preparado para debater sobre questões éticas que abordem a liberdade de escolha, a política, a ciência, o multiculturalismo, o desenvolvimento sustentável, a responsabilidade ambiental e outros. Enfim desenvolver o espírito crítico e estar preocupado com os outros. Realizar-se como pessoa e profissional competente. Ementa: Conhecimento e discurso éticos. Valores morais. Normas morais. Responsabilidade moral e liberdade. Questões éticas contemporâneas. Verdade. Liberdade. A ciência. A política. Ética da Ciências contábeis. Processos, Infrações e Penalidades. Multiculturalismo; Responsabilidade Civil, Criminal, Fiscal e Social, Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidade Ambiental, Legislação do Exercício Profissional. Bibliografia Básica: 1. LISBOA, Lázaro Plácido. Ética geral e profissional em contabilidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 2. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 1996. 3. VÁSQUEZ, Adolfo S. Ética. 19. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. Bibliografia Complementar: 1. AMOÊDO, Sebastião. Ética do trabalho na era pós-qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark ed., 1997. 2. MOREIRA, J. Manhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1999. 3. ARRUDA, Maria. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 3 ed. São Paulo: Atlas. 2005. 4. MOREIRA, Joaquim. A ética empresarial no brasil. São Paulo: Thomson Learning Pioneira. 2002. 5. CHALITA, Gabriel. Os dez Mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Fronteira, 2003. 6. Código de Ética Profissional. Carga horária: 40 h/a PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Objetivos: Compreender os fundamentos da psicologia e desta aplicada às organizações e as relações interpessoais e o clima organizacional; Desenvolver a percepção social e a influência do comportamento humano nas relações empresariais. Ementa: Indivíduo e a organização. Comportamento humano. Personalidade. Papéis e valores. Processos de liderança. Tensão e conflito. Feedback. Funcionamento e desenvolvimento de grupos. Comunicação e desenvolvimento organizacional. Modelos conceituais e qualidade de vida na empresa. 36 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Bibliografia Básica: 1. BANOV, M. R. Ferramentas de Psicologia Organizacional. São Paulo: Cena Um, 2002. 2. BERGAMINI, C. W. Psicologia Aplicada à Ciências contábeis de Empresas. Psicologia do comportamento organizacional. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2006. 3. BOCK, A. M. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias. Uma introdução ao estudo da Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva 2000. Bibliografia Complementar: 1. BERGAMINI, C. W. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008. 2. CHIAVENATO, I. Recursos humanos. O capital humano nas Organizações. 8ª de. São Paulo: Atlas, 2006. 3. DOLABELLA, F. O Segredo de Luísa. Uma ideia, uma paixão e um Plano de Negócios. GMT Editores, 2008. 4. MINICUCCI, A. Psicologia Aplicada à Ciências contábeis. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. 5. MININI, Giuseppe. Psicologia Cultural da mídia. Girafa, 2008. 6. PETERNELA, D. e L. M. Lições que a vida ensina e a arte encena. 2ª ed. Campinas: Átomo, 2006. Carga horária: 80 h/a MATEMÁTICA FINANCEIRA Objetivos: Capacitar o aluno a compreender o uso do dinheiro no tempo; Conhecer e utilizar os princípios e as técnicas do cálculo financeiro; Entender séries de pagamentos; Exercitar a tomada de decisão envolvendo fluxos financeiros. Ementa: Sistema de juros. Conceito de juros e nomenclaturas. Juros simples. Cálculo de juros. Cálculo de montante. Valor atual futuro. Juros compostos: conceito; cálculo dos juros; montante; valor atual. Taxa equivalente. Financiamento. Sistema de amortização. Sistema francês (tabela Price). Sistema americano. Sistema alemão. Sistema de amortização constante. Taxa de juros nominais. Taxa de juros efetiva. Taxa de juros reais. Bibliografia Básica: 1. HUMMEL, Paulo Roberto Vampre; TASCHNER, Mauro Roberto. Analise e decisão sobre investimentos e financiamentos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 2. KUHNEN, Osmar Leonardo; BAUER, Udibert Reinaldo. Matemática financeira aplicada e analise de investimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 3. NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. 4. ed. São Paulo; Atlas, 1998. Bibliografia Complementar: 1. ARAUJO, Carlos Roberto Vieira. Matemática financeira: uso das minicalculadoras HP-12C e HP19BII: mais de 500 exercícios propostos e resolvidos. São Paulo: Atlas, 1993. 2. BRANCO, Anísio Costa Castelo. Matemática financeira aplicada. São Paulo: Pioneira. 3. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997. 4. FARIA, Rogério Gomes de. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Scipione. 5. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1997. 4º SEMESTRE Carga horária: 40 h/a SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Objetivos: Tornar, o futuro profissional de Ciências contábeis, capaz de discernir entre os diversos sistemas existentes no contexto empresarial e distinguir aqueles que podem alavancar a empresa em sua atuação no mercado. Capacitá-lo a reconhecer e implementar os sistemas que melhor se adéquam à realidade da empresa. Provê-lo do entendimento da qualidade da informação e seu ciclo de vida dentro da empresa. Ementa: Fundamentos e classificação de sistemas e sistemas de informação. Dado, informação e conhecimento. Tipos de conhecimento. Subsistemas e modelos de sistemas de informação. Qualidade da informação. Era da informação. A informação como capital e vantagem competitiva. Conceitos de tecnologia da informação. TI como ferramenta em SI. Recursos tecnológicos e mercado on-line (Internet). Economia digital. Bibliografia Básica: 1. COWART, Robert. Dominando o windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999. 2. DINWIDDIE, R.;TRANJA NETO, G. Como fazer planilhas. São Paulo: Publifolha, 2000. 37 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 3. 1. 2. 3. 4. 5. EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001. Bibliografia Complementar: GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria de computadores. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000. GUTIERREZ, Marco Antonio. Microsoft MS-DOS 6.22. Rio de Janeiro: Axcel, 1996. O´BRIEN, A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na área da internet. São Paulo: Saraiva, 2003. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 1998. TURBAN, E. Ciências contábeis de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Carga horária: 80 h/a CIÊNCIAS CONTÁBEIS FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Objetivos: Entender a contextualização da gestão financeira; Compreender como as decisões tomadas na empresa afetam a situação financeira; Conhecer a importância da ciências contábeis financeira diante do objetivo de maximização do valor da empresa; Utilizar os conceitos e técnicas de ciências contábeis financeira para auxiliar a tomada de decisões na empresa. Ementa: Função financeira da empresa. Análise de demonstrações financeiras. Avaliação de títulos e ações. Fluxo de caixa e orçamento de capital. Orçamento empresarial. Orçamento operacional. Pay back. Valor presente líquido. Taxa interna de retorno. Bibliografia Básica: 1. GITMAN, Lawrence. Princípios de ciências contábeis Financeira. 10ª Edição. Editora Prentice-Hall. São Paulo. 2004 2. LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa, RIGO, Cláudio Miessa, CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. Ciências contábeis Financeira. Cap. 13, p. 465 – 482. 3. WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Ciências contábeis Financeira. 10.ª Edição. Cap. 12, p.455 – 474. 1. 2. 3. 4. 5. Bibliografia Complementar: BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Ciências contábeis Financeira. Editora Atlas. São Paulo. 1998. GALVÃO, A. et al. Mercado Financeiro: uma abordagem prática dos principais produtos e serviços. Elsevier. Rio de Janeiro. 2006. GROPPELLI, A. A. e NIKBAKHT, E. Ciências contábeis Financeira. 2ª Edição. Editora Saraiva. São Paulo. 2005. NETO, Alexandre Assaf, SILVA, César Augusto Tibúrcio. Ciências contábeis do Capital de Giro. 2.ª Edição. Cap. 07, p.143 – 165. TREUHERZ, Rolf Mário. Análise financeira por objetivos. 5ª Edição revista e atualizada. Editora Pioneira. São Paulo. 1999. Carga horária: 80 h/a GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING Objetivos: Capacitar os discentes para atuarem em organizações de diferentes portes e setores, privilegiando a visão estratégica de mercados e o desenvolvimento de processos de gestão orientados para a geração de resultados. Demonstrar a importância do plano estratégico de marketing para uma organização, as principais técnicas, modelos e ferramentas de gestão. Ementa: Conceito de Gestão Estratégica. Conceito de marketing. Evolução dos sistemas de planejamento, gestão e marketing. Análise macro-ambiental: tendências, oportunidades e ameaças. Sistemas de atividades e a definição do posicionamento corporativo. Processo de alocação de recursos entre as diferentes unidades de negócio. Análise SWOT. Desenvolvimento de estratégias. 1. 2. 3. Bibliografia Básica: BOONE, Louis E. e KURTZ, David L. Marketing Contemporâneo. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. CHURCHILL, Gilbert A. e PETER, Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000. KOTLER, Philip. e KELLER, Kevin Lane. Ciências contábeis de Marketing. 12ª Ed. – São Paulo, 38 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Prentice Halll, 2006. Bibliografia Complementar: 1. 2. 3. 4. 5. 6. DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. FERREL, O. C. et ali. Estratégias de Marketing. São Paulo, Atlas, 2002. KOTLER, Philip. Ciências contábeis de Marketing: a edição do novo milênio. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Philip. Ciências contábeis de Marketing: analise, planejamento, implementação e controle. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. Última edição. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Ciências contábeis de Marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira – São Paulo: Atlas, 2006. Carga horária: 40 h/a LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL Objetivos: Conhecer o Sistema Tributário Nacional, as Normas Gerais de Direito Tributário e a Legislação Tributária mais relevante, consubstanciadas na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional, de modo a possibilitar o entendimento e assimilação do fenômeno da tributação no exercício da profissão. Compreender a origem e a evolução histórica do Sistema Tributário Constitucional Brasileiro. Ementa: Direito Tributário: Conceito. Natureza e Classificação. Tributo: conceito e classificação. Espécies de tributos. Legislação tributária: conceito, espécies, hierarquia. Obrigação tributária: Natureza, conceito e espécie. Fato gerador, hipótese de incidência. Sujeito ativo e sujeito passivo. Crédito tributário: conceito, constituição, suspensão, exclusão, extinção, garantias e privilégios. Fiscal: direitos e deveres do fico. Pessoa obrigada a auxiliar o Fisco. Bibliografia Básica: 1. AMARO, Luciano, Direito Tributário Brasileiro – 19ª, ed. – São Paulo, 2013. 2. COSTA, Regina Helena, Curso de Direito Tributário – 3, ed. – São Paulo, 2013. 3. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário – 5, ed. – São Paulo, Saraiva, 2013. Bibliografia Complementar: 1. FIUZA, César. Novo Direito Curso Completo. 6ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. 2. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 3. MONTOURO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 4. Negrão, Ricardo, Direito Empresarial, estudo unificado, 4ª, ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2013. 5. RODRIGUES, Aldenir Ortiz, PROENÇA, André Eduardo de, BUSCH, MARCEL, Cleber, Edino GARCIA, Ribeiro e HARUO, William Toda, Aspectos Jurídicos do Planejamento Tributário, 2ª, ed. – ISBN, 2013. Carga horária: 40 h/a LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA Objetivos: Proporcionar noções básicas e fundamentais do Direito do Trabalho, suas consequências práticas e os limites e perspectivas para o exercício profissional de suas atividades. Desenvolver o estudo de temas específicos nas áreas trabalhista, sindical e previdenciária. Propiciar conhecimentos específicos sobre o Direito do Trabalho, sua importância no campo das relações sociais. Ementa: Noções de Direito do trabalho. Legislação do Trabalho. Direito Internacional do Trabalho. Contrato individual do trabalho e relação de emprego. Elementos do contrato de trabalho. Sujeitos do contrato individual do trabalho. Duração e jornada de trabalho. Salário e remuneração. Extinção do contrato de trabalho. Aviso prévio. Direito de greve. Custeio da seguridade social. Seguro desemprego. Bibliografia Básica: 1. Martinez, Luciano, Curso de Direito do Trabalho, 4ª ed. São Paulo – Saraiva, 2013. 2. Leitão, André Studart e Meirinho, Augusto Grieco, Manual de Direito Previdenciário, São Paulo – Saraiva, 2013. Bibliografia Complementar: 1. MONTOURO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 39 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 2. 3. 4. Negrão, Ricardo, Direito Empresarial, estudo unificado, 4ª, ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2013. FIUZA, César. Novo Direito Curso Completo. 6ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003. Carga horária: 80 h/a GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Objetivos: Fundamentar e definir políticas e práticas de gestão de pessoas nas empresas; Conhecer as principais atividades e procedimentos dos vários subsistemas da ciências contábeis de pessoas e sua operacionalidade em diferentes instâncias organizacionais; Familiarizar-se com processos de formulação de políticas de gestão de pessoas; Identificar os elementos comportamentais para implementação e avaliação de pessoas. Ementa: Evolução da Gestão de Recursos Humanos. Competências individuais, coletivas e organizacionais. Gestão de competências. Mudança, conhecimento e aprendizagem organizacionais. Capital intelectual, capital humano e capital social. Criação e gestão do conhecimento organizacional. Aprendizagem organizacional e organizações de aprendizagem. Gestão do desempenho humano nas organizações. Aspectos contemporâneos do comportamento organizacional. Bibliografia Básica: 1. CHIAVENATO, Idalberto. RECURSOS HUMANOS – O capital humano das organizações. 8ª edição. – São Paulo: Atlas, 2004. 2. HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori [et al]. Gestão do Fator Humano: Uma visão baseada em Stakeholders. 2ª Ed. revista e ampliada. São Paulo, Saraiva, 2008. 3. MARRAS, Jean Pierre. Ciências contábeis de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. – 13 ed. São Paulo: Saraiva,2009. 4. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: 1. CHIAVENATO, Idalberto. CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE RECURSOS HUMANOS: Fundamentos básicos. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2003. 2. CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 3. GIL, Antonio Carlos. GESTÃO DE PESSOAS: Enfoque nos papéis profissionais. – São Paulo: Atlas, 2001. 4. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: Principios e Tendências.- São Paulo: Saraiva, 2005. 5. VERGARA, Sylvia Constant. GESTÃO DE PESSOAS. – 4ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2005. Carga horária: 40 h/a EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO Objetivos: Estimular no aluno, o espírito empreendedor, ajudando-o a entender seu potencial e suas características, bem como os fatores chaves de sucesso através do estudo de casos reais. Ementa: Conceitos de Empreendedorismo e Empreendedor. Antecedentes do movimento empreendedorismo atual. Características, tipos e habilidades do empreendedor. Gestão Empreendedora, Liderança e Motivação. Empreendedorismo no Brasil. Prática Empreendedora. Ferramentas úteis ao empreendedor. Plano de Negócios – etapas, processos e elaboração. Bibliografia Básica: 1. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de Empreendedorismo e Gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. 2. DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando Idéias em Negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 3. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2001. Bibliografia Complementar: 1. GERBER, Michael E. O Mito Empreendedor: como fazer de seu empreendimento um negócio bem sucedido. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 2. LONGENECKER, Justin G. Ciências contábeis de Pequenas Empresas. Tradução Oxbridge Cemtro de Idiomas. São Paulo: Thomson Learning,2007. 3. ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Brasília: SEBRAE, 2007. 4. SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e 40 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 5. 6. melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2005. SEBRAE NACIONAL. Aprender a Empreender – 3ª edição. SOUZA, Eda Castro Lucas de e GUIMARÃES, Tomás de Aquino. Empreendedorismo Além do Plano de Negócio. 1. ed. – 2. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2006. 5º SEMESTRE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Capacitar o discente a atender os aspectos contábeis da empresa comercial; a mensurar e avaliar estoques de mercadorias; a conhecer as formas de inventário físico e as formas de contabilização de mercadorias, incluindo impostos e preparação de demonstrações contábeis, Balanço Patrimonial, DRE, DFC e DVA. EMENTA: Operações típicas em empresas comerciais. O patrimônio da empresa comercial. Operações e controle de mercadorias. Inventários periódicos e permanentes de mercadorias. Aspectos fiscais nas operações comerciais. Escrituração. Registro de constituição e alterações na empresa comercial. Demonstrações Contábeis. Contabilização da folha de pagamento. Fechamentos contábeis. CONTABILIDADE BANCÁRIA Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Capacitar o aluno a compreender e preparar demonstrativos consolidados sob diversos enfoques e necessidades das instituições financeiras. EMENTA: A contabilidade de instituições financeiras. Aspectos relacionados com a constituição do Sistema Financeiro Nacional. Legislação aplicável às instituições financeiras. Contabilização das operações das instituições financeiras, dentro das normas preconizadas pelo Banco Central do Brasil. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno para a administração dos recursos financeiros da empresa, capacitando-o para a utilização de técnicas administrativas empregadas pela gerência financeira das empresas. EMENTA: Estabelecimento de política e risco de crédito. Conceitos de capital de giro. Demonstração do ciclo operacional e do ciclo financeiro. Gestão do capital de giro e do uso e fontes de recursos. Princípios de orçamento de caixa. Desenvolvimento da formação de preço de venda. Administração financeira das micro e pequenas empresas. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo capacitar o aluno ao estudo do Planejamento e Orçamento Empresarial, buscando o interesse e motivação para a pesquisa na área de Planejamento e Controle de Resultados e o Processo de Administração, no que se refere à política orçamentária e de crescimento das organizações, desenvolvendo um raciocínio crítico a respeito do comportamento e do desempenho empresarial à luz do Planejamento e Controle das atividades empresariais. EMENTA: Conceitos e tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional). Atitudes frente ao planejamento. Análise externa da empresa. Estabelecimento da missão e das áreas de atuação da empresa. Análise e desenvolvimento de novos negócios. Conceito, Objetivos e tipos de orçamento. Orçamento de produção, orçamento de vendas e de despesas operacionais. Orçamento de caixa, planejamento e controle de resultados e sistema contábil, controles orçamentários. Demonstrações contábeis projetadas. Análise dos resultados orçados X realizados. PLANO DE NEGÓCIOS (PROJETO INTERDISCIPLINAR) Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Contribuir para o desenvolvimento da capacidade empreendedora através de atividades teóricas e práticas, 41 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis fazendo uso das tecnologias da informação, adequando-as aos novos modelos organizacionais. EMENTA: Empreendedorismo, empreendimento e empresa. Oportunidade para negócios, criatividade e visão empreendedora. Aspectos relacionados à prática do empreendedorismo. Gerenciamento de recursos empresariais. Plano de negócios: relevância, estrutura, elaboração e apresentação. Caminhos e recursos disponíveis ao empreendedor. 6º SEMESTRE CONTABILIDADE AVANÇADA Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Capacitar o aluno a preparar demonstrativos consolidados sob diversos enfoques e necessidades das organizações, na avaliação do desempenho de suas diversas unidades. EMENTA: Operações contábeis complexas e estudo da legislação societária. Consolidação das demonstrações contábeis. Equivalência patrimonial e avaliação de investimentos em coligadas e controladas. Reavaliação de bens. Ágio e deságio. Operações entre matriz e filiais. Balanço de abertura. Fusão, incorporação e cisão. Transformação e liquidação de sociedades. CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Propiciar ao discente conhecimento teórico e prático sobre contabilidade pública, capacitá-los ao entendimento a respeito da matéria, preparar para o relacionamento empresa-entidade pública. EMENTA: Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Plano de Contas. Regimes Contábeis. Orçamento Público. Receita Pública. Despesa Pública. Patrimônio Público. Licitação. Levantamento de Balanços. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. CONTABILIDADE INTERNACIONAL Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Tem como objetivo fornecer ao aluno uma visão da evolução histórica da contabilidade e da sua situação no contexto atual do pensamento contábil, conduzir os discentes a reflexão sobre o escopo internacional da contabilidade, em resposta às necessidades da informação para a tomada de decisões nos negócios internacionais, tendo em vista a crescente internacionalização dos negócios e a integração dos mercados. EMENTA: Análise das diferenças e similaridades do pensamento contábil. Princípios vigentes em outros países. Normas emanadas de organismos internacionais como IASB, ONU e IFAC e das tentativas de padronização e harmonização. Examinar os problemas de informações relacionadas às empresas transnacionais. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Proporcionar aos discentes os fundamentos básicos e avançados da análise das demonstrações contábeis, capacitando-os para analisar e gerar informações sobre o desempenho, situação econômico-financeira e gerência das empresas. EMENTA: Estrutura das demonstrações contábeis, objetivos da análise de balanços, análise vertical e horizontal, análise através de índices, solvência, rentabilidade, análise da gestão de caixa. INTRODUÇÃO A ATUÁRIA Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Proporcionar ao discente, habilidades para desenvolver planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calcular probabilidades de eventos, avaliação de riscos e fixação de prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas. EMENTA: 42 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Segmentos de seguros. Capitalização. Previdência social e privada. Instituições financeiras, com uma visão ampla da aplicabilidade dos métodos quantitativos e gerenciais. Contabilização em empresas seguradoras e análise financeira e econômica. PRÁTICAS EMPRESARIAIS (PROJETO INTERDISCIPLINAR) Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno, com base fundamentada a prática e a vivência das diferentes situações organizacionais e de seu planejamento, por meio de uma ação de criação de modelos reais, visando desenvolver a prática organizacional. EMENTA: Principais conceitos e práticas relacionadas a planejamento. Consultoria empresarial. Gestão do conhecimento e gestão de conflitos. Desenvolvimento de planejamento semestral. Empreendedorismo. Trabalho em equipe e a capacidade para tomada de decisões. Desenvolvimento de práticas empresariais do dia a dia de um empresário e/ou funcionário em um ambiente simulado. OPTATIVA I OBJETIVOS: vide relação de “Disciplinas Optativas Sugeridas” Carga Horária 40h/a EMENTA: 7º SEMESTRE AUDITORIA Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Proporcionar ao discente o conhecimento sobre a auditoria interna e externa, seus conceitos, características e diferenças, o papel do auditor interno e do auditor independente, normas e procedimentos e auditoria interna e externa. EMENTA: Conceitos de Auditoria. Auditores Internos e Independentes. Planejamento do trabalho. Avaliação dos Controles. Papéis de Trabalho. Testes e exames de Auditoria. Auditoria das Demonstrações Contábeis. Reconciliação. Eventos subsequentes. Pareceres e relatórios de Auditoria. GESTÃO E ANÁLISE DE PROJETOS Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso do gerenciamento de projetos nas organizações. EMENTA: Conceitos e importância do gerenciamento de projetos. Estruturas organizacionais para projetos. O ciclo de vida de um projeto. Processos do gerenciamento de projetos. Áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos. Sistemas de informação como ferramenta de planejamento e controle de projetos. Análise de viabilidade de projetos. LABORATÓRIO CONTÁBIL I Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Desenvolver nos discentes habilidades práticas de manuseio de sistemas contábeis e do uso de sistemas especialistas. Criar uma desenvoltura prática para a criação de relatórios gerenciais através do uso de softwares contábeis atualizados. EMENTA: Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade. OPTATIVA II Carga Horária 40h/a 43 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis OBJETIVOS: vide relação de “Disciplinas Optativas Sugeridas” EMENTA: PESQUISA EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Proporcionar ao discente a compreensão do método científico para capacitá-lo a elaborar seus trabalhos acadêmicos, pesquisas e o trabalho de curso. EMENTA: Conceitos Fundamentais. A ciência e o processo de pesquisa. A contribuição do método científico. Pesquisa Científica. Produção de Textos e Trabalhos Técnico-Científicos. Estrutura e Projeto de Monografia. Normas da ABNT. TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE I Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: A disciplina de Tópicos Especiais em Contabilidade I será ministrada em 40 horas, realizadas no sétimo semestre do curso, com objetivo de abordar temas relevantes e atuais relacionados com a contabilidade e finanças. A Bibliografia Básica e Complementar da disciplina será estabelecida pelo professor de acordo com os temas a serem tratados. EMENTA: Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital. 8º SEMESTRE CONTROLADORIA Carga Horária 80h/a OBJETIVOS: Capacitar o discente a entender e aplicar os conceitos de controladoria e contabilidade gerencial nas empresas, avaliar os resultados da empresa com uso de indicadores de desempenho e rentabilidade, análise de problemas empresariais com o uso das informações contábeis. EMENTA: Histórico e conceito de Controladoria. Funções básicas da Controladoria. Papel e importância da Controladoria. Controladoria e sua relação com a Contabilidade Gerencial. Aspectos relacionados à coordenação do sistema de planejamento, controle, sistemas de informação, gestão de pessoas e organização. Configuração da Controladoria. Exigências técnicas e pessoais do controller. TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE II Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: A disciplina de Tópicos Especiais em Contabilidade II será ministrada em 40 horas, realizadas no oitavo semestre do curso, com objetivo de abordar temas relevantes e atuais relacionados com a contabilidade e finanças. A Bibliografia Básica e Complementar da disciplina será estabelecida pelo professor de acordo com os temas a serem tratados. EMENTA: Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital. PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM Carga Horária 80h/a. OBJETIVOS: Proporcionar aos discentes conhecimentos teórico-práticos a respeito da perícia contábil judicial e/ou extrajudicial, a legislação pertinente, os métodos de investigação contábil em perícia. EMENTA: Conceitos relacionados à atividade de perícia contábil. O exercício da profissão. O Código de Processo Civil. Técnicas de trabalho. Quesitos e fundamentação da prova. Conceitos de investigação contábil: crimes financeiros, técnicas de investigação, Código Processual Penal e Criminologia. 44 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis LABORATÓRIO CONTÁBIL II Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Desenvolver nos discentes habilidades práticas de manuseio de sistemas contábeis e do uso de sistemas especialistas. Criar uma desenvoltura prática para a criação de relatórios gerenciais através do uso de softwares contábeis atualizados. EMENTA: Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Orientar o discente na implementação de seu projeto de pesquisa de forma a viabilizar e facilitar a execução de seu Trabalho de Curso (TC), que será apresentado no final deste 8° semestre do curso. EMENTA: Tipos de pesquisa, estrutura do trabalho científico, normas da ABNT, apresentação de trabalhos científicos. Disciplinas Optativas Sugeridas: AGRONEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: A disciplina destina-se ao ensino e a prática de negócios e contabilidade no segmento do agronegócio, evidenciando responsabilidade de fornecer informações que possibilitem o planejamento e controle de operações, utilizando um sistema adequado para cada tipo de atividade rural. EMENTA: Agricultura, administração rural moderna. Definição de agrobusiness. Desafios do livre mercado. Características básicas do agrobusiness. Cadeia de produção agroindustrial. Comercialização de produtos, comodities, produtos agroindustriais. Políticas agrícolas, mercado doméstico e mercado internacional. CONTABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Proporcionar ao discente, ferramentas para identificar e registrar os gastos ambientais e sociais de uma empresa, com objetivo de obter um diferencial competitivo no mercado e agregando valor a marca da empresa. EMENTA: Contabilidade ambiental. Gastos ambientais, evidenciação dos gastos ambientais e seus procedimentos atuais. Balanço social e demonstrações alternativas. Contabilidade do terceiro setor. LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Compreender o desenvolvimento histórico e cultural da comunidade surda brasileira e da educação de surdos no país. Compreender o processo de aquisição de linguagem. EMENTA: Princípios gerais que determinam o funcionamento da comunicação através de LIBRAS. Fundamentação teórica do conhecimento da língua de sinais. Ensino da linguagem para surdos e do contexto social e cultural para a inclusão social. GESTÃO EMPRESARIAL SUSTENTÁVEL Carga Horária 40h/a OBJETIVOS: Desenvolver conhecimento sobre a importância da questão social e ambiental. Conhecer a evolução da qualidade social e ambiental e de sua gestão; Desenvolver visão crítica sobre Desenvolvimento Sustentável; Conhecer e aplicar ferramentas selecionadas de diagnóstico e gestão ambiental para micro e pequenas empresas; Conhecer e exercitar algumas das principais ferramentas de Gestão da Responsabilidade Social Empresarial; Sensibilizar para estudos aprofundados e práticas na área. EMENTA: 45 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Desenvolvimento Sustentável e Atividade Empresarial. Responsabilidade Social. Mercados, Meio Ambiente e Novos Negócios. Mercados e Energia. Sustentabilidade de Negócios. Mudança, Inovação e Aprendizado nas Empresas. 11 FORMA DE ACESSO AO CURSO A Forma de acesso esta prevista no Regulamento dos Cursos de Graduação da IES conforme transcrito abaixo. a) Exame Vestibular; b) Transferência; c) Reingresso; d) Convênio Cultural; Será permitida, ao aluno matriculado em um Curso de Graduação, a mudança de curso e a reopção, de acordo com o que dispõem, respectivamente, os artigos 8º e 10º deste Regulamento. O ingresso por meio do Vestibular é garantido e facultado ao candidato que, tendo concluído o Ensino Médio e se submetido ao Processo Seletivo realizado por esta Instituição ou instituição por ela autorizada, tenha sido aprovado e obtido classificação dentro do número de vagas e turnos oferecidos para o curso pretendido. O ingresso por meio de Transferência é facultado ao aluno de outra Instituição de Ensino Superior, dentro de uma das seguintes modalidades: a) Transferência Obrigatória; b) Transferência Facultativa; O aluno ingressante por qualquer destas modalidades deverá integralizar o currículo no tempo máximo de duração previsto para o curso, contando-se o tempo decorrido desde que iniciou o curso na instituição de origem. A Transferência Obrigatória é a vinculação do aluno oriundo de Instituição de Ensino Superior congênere, por força da legislação federal, em qualquer época do ano, independente da existência de vagas, quando tratar-se de Servidor Público Federal ou membro das Forças Armadas, ou dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, acarretando mudança de domicílio para o município onde se situa a Instituição ou para localidade próxima. Este benefício só será concedido quando o requerente 46 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis estabelecer domicílio onde se situa a Instituição ou em localidade próxima, na qual inexista Instituição de Ensino Superior. A Transferência Facultativa é a vinculação de alunos regularmente matriculados em Instituição de Ensino Superior a esta Instituição, por meio de Concurso Vestibular, condicionados à existência de vagas, obedecidos os critérios estabelecidos pela legislação superior. O Reingresso, a forma de ingresso sem concurso vestibular, permitido ao portador de diploma de curso superior reconhecido, far-se-á regulamentado por editais específicos, condicionado à existência de vaga. O Convênio Cultural, ingresso de estudantes estrangeiros com base em acordos culturais firmados entre o Brasil e outros países, terá o número de vagas definido por meio de decisão do Conselho de Ciências contábeis Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSUADEPE. 12 PERFIL DO PROFISSIONAL O Bacharel em Ciências contábeis deverá caracterizar-se como um profissional crítico e ético, com características que observam os fatores de competitividade, qualidade e parcerias como requisitos para o sucesso profissional e das organizações, incluindo comunicação interpessoal, ambiental, econômico e cultural, ética profissional, capacidade de adaptação, competência conceitual, capacidade de integração e motivação para atualização continua, abordando tópicos emergentes como a globalização, meio ambiente, ética administrativa entre outros. 12.1 Habilidades e Competências O Bacharel em Ciências contábeis deve ser capaz de desenvolver a comunicação corretamente nos documentos técnicos- específicos, bem como nas relações interpessoais, de forma a auxiliar na interpretação da realidade contábil das organizações. Deve ter raciocínio lógico crítico, e analítico, operando com valores e formulações quantitativas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos, interagindo criativamente em face dos diferentes contextos organizacionais e sociais, para a compreensão de todo processo administrativo, de modo integrado, sistêmico e estratégico, bem como suas relações com o ambiente externo. 47 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Os alunos do Curso de Ciências Contábeis devem ter formação generalista e empreendedora, serem capazes de trabalhar em equipe, gerenciar pessoas, desenvolver pensamento crítico e manterem-se atualizados, possuírem senso de responsabilidade e ética e estarem aptos a tomar decisões de acordo com o contexto social, político e econômico no qual estiverem inseridos. O profissional que se pretende formar é plural em seus conhecimentos, podendo dedicar-se aos registros contábeis, à controladoria, às análises financeiras ou de custos com reflexos em uma contabilidade gerencial, como também, em casos específicos de exercício da profissão em instituições financeiras, públicas, de terceiro setor ou onde quer que se necessite de um profissional preparado. Além disso, no desenvolvimento da especialização dentro da própria graduação, deverá dominar com considerável habilidade, as tarefas desejáveis de controladoria, nos setores público e privado. A exigência do presente e as expectativas do futuro indicam o profissional que se deve formar. Sua preparação deverá ser diversificada, sistêmica e intensiva, com habilidades na resolução pronta de problemas, educação permanente, capacidade de adaptação às mudanças do ambiente, perfil crítico e criativo, vocação para trabalho em equipe, comprometimento ético, capacidade organizacional e postura multidisciplinar. Por isso, o profissional que se forma deverá ter agudo senso crítico – ético na análise dos problemas que terá de enfrentar nas atividades que vier a desenvolver, considerando-os como um todo, nos aspectos técnicos, humanos, sociais, éticos e políticos. O profissional contador que se pretende, deverá estar suficientemente preparado e capacitado para discernir o grau de importância do setor onde trabalha nas economias nacional e internacional bem como suas inter-relações com os diversos setores da Nação, em sua visão globalizada e altamente competitiva. 13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 13.1 Linha Metodológica do Curso Os princípios direcionadores do curso que ensejam a formação integral, possibilitando a compreensão das relações de trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da sociedade, na perspectiva de construção de bases para o contínuo e necessário processo de pesquisa e reconstrução do saber numa perspectiva multi e interdisciplinar, como também a compreensão de um profissional conhecedor de sua área específica sem perder de vista a 48 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis totalidade, exigem uma linha metodológica centrada nas relações dinâmicas entre a teoria e a prática ao longo das séries constitutivas do curso. A característica do curso propõe uma maneira de se fazer a integração entre a parte humanística de modo a capacitar o aluno a agir profissionalmente na transformação da realidade, do contexto social da organização e do meio ambiente em que vive, estimulando o espírito empreendedor, ensinando-lhe capacidade de antecipar-se às mudanças e a ter iniciativa para liderar proativamente, assim, possibilitando a competência contextual de modo a torná-lo apto a compreender o meio político, econômico e cultural. Disso decorre a necessidade de propiciar situações de aprendizagem focada em situações, problemas, em desenvolvimento de projetos que possibilitem a interação de diferentes saberes, enfim, um currículo com caráter dialógico, tendo a pesquisa e a prática como aglutinadoras dos diferentes componentes (disciplinas, seminários). A estrutura curricular, em sua organização, proporciona ao profissional uma formação básica, formação profissional e formação teórico prática. Para isso a composição das disciplinas contempla o cruzamento de diálogos de saberes, propondo atividades, eventos organizados em torno de situações, problemas, projetos e seminários temáticos com objetivos próprios, porém articulados aos demais. A pesquisa e a práticas de gestão ocorrem ao longo do curso oportunizando ao aluno construir sua formação em processo. A linha metodológica pressupõe, portanto: a) A interação dos diferentes conteúdos: relação entre os conteúdos de formação básica, formação profissional, conteúdo de formação teórico-prática; b) A interação entre a teoria e a prática: densidade teórica em torno das questões da prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para vivência com as realidades ambientais, entendidas na sua máxima abrangência, é efetivada de forma participativa e pressupõe o total engajamento do aluno, (e da empresa) na real resolução dos problemas detectados e não sua simples enunciação. c) A interação entre a generalização do conhecimento e a verticalização crescente dos mesmos, pelo aprofundamento ao longo das séries. d) A interação professor e aluno superando as relações de poder, por meio de posturas que possibilitem a interação dos sujeitos, o que pressupõe ações educacionais 49 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis dinâmicas e participativas. e) A interação necessária entre a pesquisa e práticas de gestão; A estrutura curricular está organizada em disciplinas articuladas entre si, abrangem a formação geral, a formação profissional e a formação teórico-prática. Para contemplar a complexidade da formação as disciplinas instituem tempos e espaços integralizadores utilizando-se de atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa objetivando e possibilitando o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas. Para que os acadêmicos possam se inteirar da realidade profissional em que vão atuar, conhecer sua abrangência e seu papel social, as disciplinas iniciais trabalham conteúdos referentes à função social do contador, às formas de estruturação, gestão e do perfil do contador. Buscando propiciar uma imersão progressiva no seu papel profissional, como também um exercício de reflexão sobre a prática; os conteúdos relativos à intervenção administrativa, à caracterização das relações interpessoais, às fundamentações filosóficas e sociológicas e os conhecimentos peculiares são trabalhados durante todo o curso, mais especificamente a partir do terceiro semestre. A formação básica é composta por conhecimentos que fornecerão os fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos, éticos, históricos, estudos relacionados à linguagem e políticas. São conhecimentos necessários para que o acadêmico analise e compreenda o fenômeno organizacional, bem como exercer a capacidade de reflexão crítica da sociedade brasileira e da realidade de sua profissão. A apropriação destes conhecimentos servirá de “alicerce” para a construção dos saberes específicos da formação do contador. O profissional deve ter conhecimentos e competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar e redefinir a prática de gestão, enquanto atividade criadora e comprometida com as questões de cidadania e desenvolvimento empresarial. O profissional, assim definido, deverá, portanto, ser engajado na construção de seu tempo histórico. As disciplinas que compõem a formação profissional têm o objetivo de preparar técnica e profissionalmente os acadêmicos. Ainda com o objetivo de oferecer noções de gerenciamento, o currículo contempla conteúdos de formação complementar numa perspectiva histórica e contextualizada e sua aplicabilidade no âmbito das organizações e na utilização de novas tecnologias e por fim estudos que contribuam para definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à profissão. O curso prevê a utilização de 50 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis metodologias que proporcionarão ao acadêmico aprimorar a sua competência e habilidades que são desejadas a um profissional de qualidade: a) No primeiro semestre do curso procura-se corrigir as dificuldades vindas do ensino médio, adequando o aluno à condição de estudante universitário. Concomitantemente inicia-se o preparo do aluno de maneira consistente e intensa, no sentido de que assuma suas competências profissionais e o desenvolvimento de suas habilidades, introdução de conhecimentos básicos de sua futura profissão, a preparação para a competência e o desenvolvimento de habilidades, assim como os conhecimentos sequenciais de sua profissão que permeia todo o curso; b) No segundo semestre do curso, aprofundamento aos conhecimentos inerentes à formação do contador; c) No terceiro e quarto semestres intensificação do ensino, agora também com disciplinas práticas, envolvendo-os com a informática básica e aplicada à profissão, pesquisas bibliográficas, estudo de casos e outras atividades que proporcionem aprimoramento dos conhecimentos individuais. d) No quinto e sexto semestres a preocupação esta voltada às disciplinas do núcleo avançado do curso, preparando-os, também, para funções que requerem especialidades, especialmente em disciplinas que refletem a realidade da região. Nesta etapa do curso, exigese mais pesquisas específicas, com a continuidade do trabalho de graduação e da prática de estágio supervisionado, inclusive iniciam-se as orientações para o Trabalho de Graduação; e) No oitavo semestre, em atendimento a Lei Nº 10.436/2002, Lei 10.098/2000 e ao Decreto 5.626/2005 que decreta a inclusão da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS como disciplina curricular, o Curso de Ciências Contábeis insere em seu currículo LIBRAS, com carga horária de 40 horas no último semestre do curso. f) A matriz curricular dispõe de disciplinas optativas que são distribuídas a partir do quinto semestre do curso. 13.2 Trabalho de Graduação Apesar dessa disciplina aparecer no quadro da seriação apenas no sétimo semestre, o acadêmico é motivado desde o início de suas atividades, a refletir, analisar e decidir, sobre uma questão em especial, para ser estudada, a qual se transformará em Trabalho de Graduação. A coordenação da disciplina divulgará um cronograma de reuniões para orientar 51 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis os acadêmicos quanto à elaboração do referido trabalho. Assim, esta disciplina é compromisso de todos os professores que atuam no curso, sob responsabilidade de um coordenador. Os trabalhos começam a serem encaminhados a partir do quarto semestre do curso, com disciplina de metodologia da pesquisa (80 horas). O aluno deverá elaborar um projeto, sob coordenação do professor – coordenador da disciplina, a qual encaminhará aos demais professores do curso para acompanhamento e orientação da pesquisa. A coordenação da disciplina deverá divulgar aos acadêmicos uma lista com os nomes dos professores e suas áreas de interesse para pesquisas. Deste modo, os trabalhos dos alunos deverão adaptar-se a estas áreas de interesses, facilitando a orientação por parte dos professores. Após a aprovação, o aluno deverá entregar uma cópia para ser colocada à disposição na biblioteca, caso contrário, a coordenação estipulará um prazo para que se refaça a devida alteração e se submeta a nova avaliação. O Trabalho de Graduação deverá obedecer ao Regulamento que segue anexo neste PPC. 14 ACOMPANHAMENTO DO ENSINO 14.1 Relação Teoria e Prática Os avanços da sociedade – decorrentes da necessidade de se compatibilizar, adequar ou mesmo mudar valores de uma ordem mundial em transformação – refletida na educação, levaram a uma Diretriz do Ensino de Ciências contábeis, investir na flexibilidade, mobilidade e inovação. Nesta direção o curso de visa desenvolver no acadêmico a capacidade de aprender a apreender entendendo a formação profissional como um contínuo que não se esgota no curso, mas que deve ser uma reconstrução do saber produzido pela sociedade. A implementação da formação profissional “saber fazer” envolve a incorporação de uma pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre a educação, a sociedade e trabalho. Partindo destes pressupostos, os princípios orientadores do currículo primam pela diversidade, autonomia, interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade que devem ser expressos no fazer docente e discente. O curso prevê a adoção de práticas pedagógicas / métodos de ensino aprendizagem que tragam inovação para a melhoria da qualidade. Buscando superar a pedagogia tecnicista e incorporar uma pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho. A integração entre a teoria e a prática parte da 52 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis concepção de que a teoria está preponderantemente vinculada ao desenvolvimento do conteúdo, e a prática está preponderantemente vinculada ao desenvolvimento de habilidade. Entende-se o conhecimento como uma elaboração coletiva onde o professor tem o papel de mediador na construção e apropriação dos saberes. Assim, não é suficiente listar atividades práticas que se supõem modernas, é fundamental que, apesar das diferenças teóricas e até ideológicas, o curso, por meio dos diversos segmentos que o compõe, se revista de uma postura de fato inovadora e com consciência de coletividade. Deste modo, desenvolver-se-ão atividades como: • Seminários temáticos. • Estudo de casos. • Simulação de empresas. • Organização de eventos. • Debates entre diferentes empresas e/ou teorias. • Palestras interativas, por meio da Internet. • Articulação com outros cursos da região, estado e país. • Interação com a pós – graduação. • Desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão. • Avaliação contínua e sistemática do processo de aprendizagem e institucional. Reafirma-se, ainda, que apesar das práticas acima descritas não se constituírem de novidades, o seu caráter inovador está vinculado à concepção de sociedade, educação, ser humano e de contador presentes na postura pedagógica dos professores e alunos, bem como nos encaminhamentos das referidas atividades. 14.2 Estágio Supervisionado A disciplina de Estágio Supervisionado I a V é parte integrante do Projeto Pedagógico de Curso e está dentro da matriz curricular do Curso de Ciências contábeis, implantada a partir de 2011, pelo Núcleo de Docentes Estruturante NDE. Entende-se por estágio supervisionado curricular as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de 53 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis vida e trabalho em seu meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídica de direito público ou privado. O estágio supervisionado é a iniciação do estudante no desempenho de atividades integrantes no campo de Ciências Contábeis, por meio da orientação e supervisão de profissionais habilitados, não tendo caráter de especialização. Inicia-se no 5º semestre do curso de graduação a partir das condições e requisitos definidos pelo seu regulamento próprio e deve propiciar ao estudante: • Condições para iniciação orientada à prática profissional, tendo em vista a consecução dos objetivos do curso; • Oportunidades para assimilar experiência, prática e/ou planejar e desenvolver atividades de natureza sistêmico-administrativa em empreendimentos relacionados à formação profissional; • Adequação dos conhecimentos adquiridos com a realidade profissional, realimentadora do processo de ensino. A experiência do estágio supervisionado é fundamental para a formação profissional do contador, por viabilizar um contato sistematizado com a realidade empresarial, consiste na realização de um diagnóstico da empresa e elaboração de um projeto demonstrando o embasamento e a associação teórico-prático que consta de atividade prática pré-profissional, exercida em situações real de trabalho. O diagnóstico compreende a caracterização administrativa vigente na empresa e manifesta na estrutura formal e informal dos diferentes setores. Deve oportunizar uma observação prática do estilo de ciências contábeis da empresa estagiada. O diagnóstico pode ser geral, abrangendo toda a empresa ou em setores específicos escolhidos pelo aluno, sendo que o relatório deverá estar estruturado da seguinte forma: caracterização da empresa, fundamentação teórica, descrição da situação atual, análise da situação atual, possíveis problemas, sugestões e/ou recomendações e sua apresentação deve seguir as normas da ABNT. O projeto é um trabalho de apresentação que tem por finalidade guiar os passos do aluno e demonstrar, em linhas gerais, o que pretende fazer. Ao elaborar o projeto o aluno terá traçado um caminho eficaz para a consecução de seus objetivos, porque este o orienta no sentido de responder as perguntas Quem? O quê? Por quê? Quando? Onde? e Como? 54 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis É um elemento fundamental, pode-se até mesmo dizer que é a apresentação da “mercadoria que queremos vender”, portanto, se bem feito, poderá abrir as portas de muitos lugares. As áreas do conhecimento são inúmeras e por isso devem ser claramente definidas: Ciências contábeis Geral, Recursos Humanos, Marketing, Ciências contábeis de Materiais, Finanças e outras. Daí a necessidade de delimitar essa área a fim de que se possa escolher a organização bem como iniciar a pesquisa bibliográfica, de arquivos, fichamentos e documentos para facilitar a escolha do tema. Definida a área, o passo seguinte é a escolha do assunto a ser trabalhado que deverá estar diretamente ligado à área que se pretende trabalhar e ao tipo de projeto escolhido, responder, juntamente com o problema, a pergunta: O quê? É uma das etapas mais difíceis, porque exige conhecimento, maturidade e tomada de decisão, em sua escolha, deve-se considerar alguns pontos, como: conhecimento sobre o assunto, relevância para o estagiário, a empresa e a sociedade, disponibilidade de material, adequação ao tempo do estágio e custo. O tema é o assunto e este deve ser delimitado, a fim de que a realização do trabalho se torne possível. Delimitar significa selecionar apenas um aspecto a ser abordado. A definição do problema tem se apresentado como uma barreira intransponível. Este fato resulta do desconhecimento e da falta de familiaridade com a área e o assunto escolhido. De acordo com RUDIO (1978:75) formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade, com a qual nos defrontamos e queremos resolver (...). O problema pode ou não se apresentar em forma de pergunta, mas é sempre um questionamento. Os objetivos podem ser genericamente divididos em dois grupos: gerais e específicos. Os objetivos gerais são mais amplos e estão ligados diretamente ao conhecimento que se pretende alcançar, desenvolver ou ampliar com o estágio supervisionado. São expressos pelas ideias como: ampliar, implantar, analisar, propor. Os objetivos específicos referem-se às ações que serão desenvolvidas a fim de que possam atingir os objetivos gerais, demonstrando, assim, como o projeto será desenvolvido. Na justificativa, o autor do projeto apresenta argumentos convincentes que possam auxiliá-lo na consecução de seu projeto. É o momento em que se apresentam as razões pelas quais se devem aceitar o projeto, respondendo à questão elaborada (por quê?). De acordo com 55 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis ROESCH (1996:91) três elementos são necessários na justificativa: importância, oportunidade e viabilidade. Para ter credibilidade, um trabalho acadêmico deve fundamentar-se em teorias reconhecidas. O estagiário deve revisar a literatura sobre o assunto escolhido, comparando autores e optando por uma determinada linha, embora essa deva ser apresentada de forma breve no projeto, antecipando como as ideias ou ações desenvolvidas no estágio supervisionado. Uma vez que a pesquisa é a aplicação dos conceitos teóricos apreendidos, no projeto é o momento de demonstrá-los, de maneira metódica, garantindo que o caminho seguido pelo estagiário possa ser repetido por outros que obterão o mesmo resultado. É um conjunto de instrumentos que deverá ser utilizado na investigação e tem por finalidade encontrar o caminho mais racional para atingir os objetivos propostos, de maneira mais rápida e melhor. Método é o caminho a ser seguido a fim de que as metas sejam atingidas. Desde o início do mundo, quando o homem procurou respostas às suas angustias, ele desenvolveu métodos. O método serve para não haver ilusão com a aparência dos fatos. O método é mais abstrato, é recurso mais mental, é posição teórica, é esquema de referencial de conhecimento prévio. (MEGALE, 1989, p.67). A realização do estágio é acompanhada por um professor orientador lotado no departamento de ciências contábeis, ao qual cabe orientar tanto na elaboração do projeto de estágio, na evolução do trabalho, como na estruturação final. A valorização do trabalho deve levar em conta três pressupostos básicos: apresentação escrita, apresentação oral e aplicabilidade, conforme regulamento. 14.3 Articulação entre Ensino Pesquisa e Extensão A Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina - FACINAN, em seus documentos oficiais - Pedagógico Institucional – PPI e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI prevê articulação das ações de ensino, pesquisa e extensão. A IES entende que o PPC não deve ser exclusivamente centrado no ensino, mas deve-se vincular estreitamente aos processos de pesquisa e extensão. O processo de construção do saber a partir da reflexão sobre os fundamentos do conhecimento; mediada pela permanente interação 56 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis com a realidade; refratária à diversidade de experiências vivenciadas pelos alunos, devem ser, o foco central do projeto pedagógico e da estrutura curricular. No caso dessa IES, a pesquisa está na condição de Iniciação Científica, isto é, ainda não pode-se ter o status de pesquisa, uma vez que ainda está em fase de reestruturação do Núcleo de Pesquisa. Entende-se que para que se fortaleça esta iniciativa de se realizar a articulação ensino–pesquisa-extensão na graduação, é necessário que se possibilite simultaneamente o envolvimento dos atores, como componentes individuais, e o apoio da estrutura institucional, como facilitadora da integração entre ensino, pesquisa e extensão, para garantir a execução do projeto. O PPC do curso foi construído adotando como referência o ato de interrogar, (re) produzir e criar, isto é, interrogar a realidade de modo crítico e permanente, (re) produzir o conhecimento de modo consciente de suas limitações, e orientar o aluno para a busca de soluções criativas para os problemas com que defronta. Assim, busca-se apontar para a atitude reflexiva e problematizadora do aluno, que lhe permitirá ser produtor do conhecimento, mesmo que na condição de pequenos projetos e do Trabalho de Graduação. O comportamento investigativo que se tem hoje se aplica tanto às atividades ditas em sala de aula, como as fora dela, com a participação em: a) projetos de iniciação científica e/ou extensão realizados na instituição; b) eventos científicos; c) atividades de monitoria; d) atividades de extensão. Entende-se que a IES tem buscado assim a iniciação científica. Cientes de que há necessidade de fortalecimento da iniciação científica e da extensão como fontes fundamentais para o ensino, o curso de Ciências contábeis tem o propósito de, juntamente com os demais cursos da IES, criar linhas de “Iniciação Científica” em que possam ser desenvolvidas atividades de enriquecimento e produção de conhecimento. Em relação aos professores, a pesquisa qualifica as aulas, atualiza os referenciais adotados. Em relação aos alunos, a iniciação científica complementa os estudos realizados em sala de aula e colabora no desenvolvimento da autonomia intelectual. Importante ressaltar que a IES possui a Revista on-line Pitágoras (www.finan.com.br/revista), para publicar produções de docentes e discentes. 14.4 Avaliação da Aprendizagem Os princípios que norteiam o Projeto Pedagógico apontam para a formação de profissionais críticos e preparados para interferência no meio social. Nesta perspectiva, a avaliação deve ser considerada como processo de mediação na construção do conhecimento. 57 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis No processo de formação a avaliação assume papel fundamental, pois é o recurso mais importante para aferir as conquistas, as potencialidades, os obstáculos, as limitações, as dificuldades. Assim a avaliação destina-se à análise da aprendizagem de modo a favorecer seu percurso e regular as ações de formação. As formas de avaliação previstas no curso deverão, ainda, confirmar os objetivos específicos de cada uma das disciplinas programadas. Neste caso específico, de cada disciplina, a nota atribuída, além de refletir na verificação do resultado da aprendizagem registrado em diferentes mecanismos de avaliação, deverá, sobretudo, contemplar a natureza processual do aprendizado. Nesta perspectiva, baseando-se no acompanhamento deste processo, far-se-ão interferências necessárias para que se ajustem novos desempenhos aos objetivos propostos. Ressalta-se, ainda, a importância de não se atribuir, exclusivamente aos alunos, a responsabilidade do fracasso e/ou do “erro”. A avaliação permitirá ao professor uma constante revisão do processo de ensino/aprendizagem, de seus procedimentos metodológicos, didáticos e pedagógicos. Oportunizará, sempre, um processo contínuo de ação/reflexão/ação, do qual nascerão novos questionamentos e novas posturas diante do ensino e da vida. O Projeto Pedagógico estabelece, portanto, pontos de partida para diferentes reflexões, pois o conhecimento insere-se, sempre, num processo de construção permanente. Por meio de normas estabelecidas no Regimento da Instituição, a avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. A frequência às aulas e demais atividades curriculares, permitidas apenas aos alunos matriculados, é obrigatória. O professor observará na organização das provas e na adoção dos métodos dos demais aspectos que influam na atribuição das notas, as diretrizes da Coordenadoria. Os critérios estabelecidos para avaliação e auto-avaliação serão apresentados e discutidos com os acadêmicos. Para avaliar as competências profissionais no processo de formação, uma tarefa complexa, será considerada atuação do aluno. Para que isso se efetive serão utilizados: análise de situações educativas e ou problema de uma dada realidade; elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo professor; definição de intervenções adequadas, planejamento de situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado; reflexão escrita sobre os aspectos estudados ou observados em situações de estágios; participação em atividades de simulação. Em qualquer desses casos, o que se pretende avaliar não é a quantidade de conhecimento adquirido, mas a 58 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis capacidade de direcioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto, é saber usar o conhecimento. A avaliação que se propõe tem a finalidade de identificar o nível de aproximação/distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos propostos e, em consequência redefinir as modalidades utilizadas, reorientar a seleção de conteúdos, aperfeiçoarem as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para avaliação. 15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROJETO DO CURSO 15.1 Avaliação do Curso Os princípios que norteiam o Projeto Pedagógico apontam para a formação de profissionais críticos e preparados para interferência no meio social. Nesta perspectiva, a avaliação deve ser considerada como processo de mediação na construção do conhecimento. A avaliação dos cursos de graduação tem como objetivo promover a reflexão sobre o trabalho acadêmico, sendo instrumento para a tomada de decisão em busca da qualidade. Esta avaliação abrange o desempenho do aluno, dos docentes, da coordenação e do próprio curso, sendo o projeto pedagógico do curso o referencial para esse processo. Tendo em vista a grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, adaptando-o às mudanças constantes os paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive atualmente, o curso busca adaptar-se a essa nova realidade mediante um planejamento que vise ao melhoramento das condições de ensino ao discente. Para tanto, o Projeto Pedagógico deve ser avaliado anualmente sobre a responsabilidade do NDE - Núcleo Docente Estruturante, Colegiado do Curso que é formado por todos os docentes, representante dos discentes sob a coordenação do Coordenador Pedagógico. Para a operacionalização da avaliação os docentes e discentes envolvidos deverão estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento daquilo que o coletivo se propôs a realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade de redirecionamento de metodologias e adequação de conhecimentos, bibliografia, previstos pelas ementas das disciplinas, entre outros que se fizerem necessários. Nesses momentos é que se colocarão à prova o trabalho coletivo consubstanciado na troca de experiências, no interesse em discutir, com franqueza e honestidade, as dificuldades a serem superadas. Assim, verificar, passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram, está sendo alcançado, garantirá o sucesso do Projeto Pedagógico. O Processo de avaliação 59 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis deve ser registrado em documentos que servirão para subsidiar a reelaboração do Projeto Pedagógico sob o acompanhamento da Assessoria Normativa Pedagógica da IES, o Projeto Pedagógico é avaliado anualmente. A avaliação permanente do projeto pedagógico do curso é importante para aferir o sucesso do currículo para o curso, como também certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, uma vez que o projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes avaliações. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise durante o processo de implementação do referido projeto. Estas serão as estratégias usadas: a. A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas deficiências, se existirem; b. O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino. A avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos: 1) Organização didático-pedagógica: ciências contábeis acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2) Corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3) Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos; 4) Avaliação do desempenho: discente nas disciplinas, seguindo as normas em vigor; c. Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/disciplinas fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional; d. Avaliação do curso pela sociedade por meio da ação-intervenção docente/discente expressa na produção científica e nas atividades concretizadas no âmbito da extensão em parceria com empresas, instituições e estágios curriculares. Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o curso poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os mais elevados padrões de excelência educacional e, consequentemente, da formação inicial 60 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis dos futuros profissionais da área. 15.2 Auto - Avaliação Os critérios estabelecidos para avaliação e auto avaliação institucional, em consonância com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES são apresentados e discutidos com os acadêmicos. Para que isso se efetive serão utilizados: análise de situações educativas e/ou problema de uma dada realidade; elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; definição de intervenções adequadas. A avaliação que se propõe tem a finalidade de identificar o nível de aproximação/distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos propostos e, em consequência redefinir as modalidades utilizadas, reorientar a seleção de conteúdo, aperfeiçoarem as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para avaliação. Em função disso, a Instituição implantou, sob orientação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a CPA, percebendo a avaliação, como processo inerente a qualquer atividade humana e que permite a obtenção de informações que levem a conhecer, a orientar, a melhorar ou transformar os aspectos avaliados, considerando-se o processo de avaliação dentro de uma Instituição de Ensino Superior, é fundamental a participação ativa de todos os segmentos, o que permite conhecer os seus pontos positivos e diagnosticar os negativos, na tentativa de corrigirem falhas e proporcionar um ensino de qualidade e o bem estar no ambiente acadêmico. Nesse sentido, pode-se pensar que a CPA e os projetos pedagógicos de uma instituição, são complementares. Visando o conjunto de objetivos propostos pela Instituição e a necessidade de implementar solidamente suas atividades de ensino, iniciação científica, extensão e gestão e, considerando ainda, o aprimoramento de suas ações, no sentido de ocupar o espaço que lhe cabe de fato no contexto social, econômico e político, propõe-se a desencadear o processo de auto avaliação, fundamentado nos seguintes pontos: a) A necessidade de fomentar na comunidade acadêmica a cultura da avaliação, enquanto processo natural e intrínseco para o desempenho de toda atividade humana; b) Verificar se os cursos, bem como o ensino, a pesquisa e a extensão estão coerentes com a Missão e as políticas Institucionais propostas; 61 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis c) Avaliar se as ações desenvolvidas pela Instituição cumprem seu papel de colaborar e promover o desenvolvimento regional. Sendo a educação um bem público que deve ser oferecido à sociedade de forma aberta e transparente, a auto avaliação representa, por certo, uma ocasião ímpar para a identificação do nível de qualidade de atuação da Instituição como formadora de recursos humanos que atuarão no contexto social no qual se encontra inserida. Deste modo, a auto avaliação que persegue, no cotidiano, uma crescente qualidade, necessita ser encarada como: • Um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; • Uma ferramenta para o planejamento e gestão acadêmica; • Processo sistemático de prestação de contas à sociedade; • Um agente dignificador da função docente e técnico administrativo. O plano de ação para a implementação dos processos de avaliação dos cursos na perspectiva das diretrizes do SINAES, define-se pelo desenvolvimento coordenado de atividades e etapas. O ponto fundamental dessa coordenação é possibilitar que os cursos criem um ritmo específico de avaliação para cada um dos núcleos que compõem as dimensões avaliadas. O plano de ação da avaliação ocorre em três momentos: a) Sensibilização: implementação de um processo contínuo de sensibilização e motivação junto à comunidade acadêmica, que busque o envolvimento com relação ao processo avaliatório; b) Planejamento e desenvolvimento: implementação da metodologia adotada e realização da análise dos resultados; c) Consolidação: reflexão sobre os resultados da auto avaliação e elaboração de relatório relativo às diferentes dimensões que compõem a avaliação dos cursos de graduação a serem encaminhados à CPA. Da mesma forma que a proposta de Auto Avaliação da IES e tendo em vista a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, as dimensões sobre as quais incidirá a avaliação dos cursos de graduação são a missão, o ensino, a iniciação a pesquisa, a extensão e responsabilidade social, a pós-graduação e gestão. A avaliação de cada uma dessas dimensões é realizada fazendo-se uso de instrumentos próprios, mas articulados entre si. As dimensões abordam concepções e objetivos com o intuito de identificar as potencialidades e insuficiências do curso. 62 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Dimensões: As dimensões que fazem parte do processo de auto avaliação do curso são a missão e o PDI, o ensino, a pesquisa, a extensão e a responsabilidade social, a pósgraduação e gestão. Desta forma, segue abaixo uma descrição dos aspectos abordados na auto-avaliação e os tópicos de cada dimensão. a) Missão e PDI: A avaliação da dimensão missão objetiva validar a coerência dos projetos pedagógicos (PP) dos cursos em relação à missão da instituição e ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Busca verificar a coerência entre o desenvolvimento do PP do curso em relação ao PDI e, se necessário, promover mudanças e sugerir alterações na missão institucional e no próprio PDI. Nesse contexto, os tópicos relacionados com a missão a serem avaliados nos cursos de graduação são: − formação de cidadãos competentes, com postura crítica, ética e humanista; − formação de egressos preparados para atuar como agentes transformadores; − concretização do princípio da indissociabilidade entre ensino, iniciação à pesquisa e extensão na prática acadêmica; − concretização das práticas pedagógicas e administrativas do curso, identificando resultados, dificuldades e carências, possibilidades e potencialidades. b) Ensino: O processo de avaliação da dimensão ensino é centrado na premissa de que ensino e aprendizagem são metas universais das instituições de ensino superior, sendo, dessa forma, imprescindível para os cursos de graduação. Assim, o processo fundamenta-se na avaliação das práticas pedagógicas realizadas no curso, nos resultados de avaliações externas e na inserção dos egressos no mercado de trabalho. Outra ação que deve ter destaque na avaliação é verificar se o PP do curso está sendo executado. No processo de avaliação do curso deve ocorrer uma reflexão sobre as atividades educativas e avaliativas, examinando-se informações sobre os mecanismos, sistemáticas de estudo e análises dos dados e indicadores, com relação aos docentes, discentes e egressos. Os tópicos estabelecidos para avaliar a dimensão ensino em relação aos cursos de graduação são: − sociabilização e discussão com a comunidade acadêmica relacionada com o curso sobre os conceitos da avaliação apresentados pelo ENADE, pela avaliação do curso de graduação (ACG), pelo Cadastro da Educação Superior e pelo Censo da Educação Superior realizados pelo MEC/Inep; 63 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis − capacitação e atualização pedagógica/profissional dos docentes em consonância com a missão institucional; − interação pedagógica entre os conteúdos contemplados nas disciplinas; − formação dos concluintes no que diz respeito aos valores, posturas, habilidades e competências desenvolvidas; − verificação da consonância entre PP do curso e o PPI; − atualização do PP do curso em relação às inovações didático-pedagógicas e ao uso de novas tecnologias de ensino; − relação dialógica do PP do curso com as diretrizes curriculares específicas; − pertinência das demandas sociais, científicas, econômicas e culturais ao PP do curso; − avaliação das políticas de capacitação dos docentes do curso para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem; − políticas de apoio pedagógico ao discente; − verificação da existência da interdisciplinaridade e análise da sua prática no PP do curso; − interação entre as diferentes áreas do conhecimento e o curso; − atuação do colegiado do curso em relação a um clima que favoreça o processo de ensino e aprendizagem, enfatizando as relações docentes, discentes, corpo técnicoadministrativo e comunidade externa, os graus de satisfação pessoal/profissional, o acesso à gestão acadêmica e às tomadas de decisões; − participação dos discentes nas atividades de ensino (estágios e tutoria, entre outras), de pesquisa e de extensão, na avaliação institucional, nos diretórios acadêmicos (DA e DCE) e nos intercâmbios estudantis; − análise da inserção profissional dos egressos; − verificação das políticas que oportunizam a formação continuada dos egressos; c) Iniciação à Pesquisa: O autoconhecimento realizado pelos cursos de graduação, no que se refere às atividades de iniciação à pesquisa neles desenvolvidas, busca, entre outras ações, aperfeiçoar o processo de ensino realizado. Nesse contexto, devem-se estimular a prática e o desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisas que possam contribuir não só para o curso, mas também para a comunidade em geral por meio da socialização dos 64 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis resultados obtidos. No âmbito da iniciação à pesquisa e sua relação com o curso de graduação, sugerem-se os seguintes tópicos de análise: − contribuição na formação dos discentes que participam das atividades de pesquisa; − perspectiva de desenvolvimento de projetos de pesquisa que contemplem o caráter comunitário da instituição e o PP do curso; − possibilidade de contemplar a interdisciplinaridade entre as diferentes áreas de conhecimento. d) Extensão e Responsabilidade Social: A concepção a ser adotada para a avaliação das atividades de extensão no que se refere ao curso de graduação é concebê-la como um processo educativo, cultural e científico articulado com o ensino e a pesquisa e que busca o desenvolvimento de ações conjuntas e transformadoras entre a IES e sociedade. A avaliação desta dimensão deve buscar qualificar e ampliar as atividades de extensão desenvolvidas pelo curso, verificando o conhecimento adquirido por docentes e discentes e a contribuição das ações na comunidade onde as ações são realizadas. Nesse contexto, além de um sistema de autoconhecimento permanente das ações de extensão e de responsabilidade social desenvolvidas no curso pelos docentes e discentes, sugere-se discutir e avaliar os seguintes tópicos: − pertinência das ações de extensão e de responsabilidade social em relação ao PP do curso; − contribuição das ações e atividades de extensão na formação dos discentes que participam nos programas/projetos/ações de extensão; − coerência dos programas de extensão desenvolvidos tanto com relação ao caráter comunitário da instituição quanto com o PP do curso; − percepção da imagem do curso perante as comunidades acadêmica e externa. e) Pós-graduação: Os cursos de graduação têm seus domínios de conhecimento ampliados por meio da estreita ligação com os programas de pós-graduação relacionados com sua área de abrangência. Nesse sentido, a pós-graduação representa a perspectiva da continuidade da construção do conhecimento, bem como da formação, qualificação e capacitação de docentes, pesquisadores e profissionais, merecendo destaque os seguintes tópicos: − integração entre os cursos de pós-graduação desenvolvidos na área de conhecimento e o curso de graduação; 65 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis − contribuição na formação dos discentes de graduação que participam em projetos de pesquisa desenvolvidos nos cursos de pós-graduação. f) Gestão Acadêmica: O processo de avaliação da gestão acadêmica tem como principal ação a formulação de estratégias que possibilite avaliar as ações de coordenação do curso de graduação. Os tópicos sugeridos para avaliação relacionada à gestão são: − mecanismos utilizados para a apreciação do cumprimento do projeto pedagógico; − meios utilizados para identificar a forma de participação dos segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios; − critérios utilizados para definição das políticas de capacitação docente; − infraestrutura existente para atingir os objetivos especificados no PPC; − planejamento estratégico como mecanismo para a continuidade de oferta da educação superior. Observando as orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o processo avaliativo procura não se ater somente ao aspecto quantitativo revelado na apuração dos dados apurados, mas também, ressaltar a relevância do aspecto qualitativo, apontado por meio das informações levantadas junto à comunidade civil e o grupo integrante da vida organizacional da instituição (acadêmicos, docentes e técnicos administrativos), que foram os indicadores do grau de comprometimento, participação, comunicação e colaboração para o cumprimento das metas planejadas. Importa ressaltar que esta é uma IES de porte pequeno e, no momento atual, está em expansão de oferta de cursos, buscando implantá-los em consonância com as Diretrizes Curriculares de forma que se consolide sua qualidade em ensino, apresente um consistente trabalho de iniciação científica e estenda seus trabalhos à comunidade de forma a atender a sua missão proposta no Plano de Desenvolvimento Institucional. Desta forma, o processo de avaliação tem sido fundamental, visto que, ao apontar “erros e acertos”, esses resultados propiciam uma valiosa oportunidade para refletir sobre todo o processo de planejamento da IES, estabelecendo os critérios considerados imprescindíveis ao acompanhamento do que o coletivo se propôs a realizar, embasando a adoção de medidas corretivas ou de afirmação das ações detectadas durante o processo de avaliação. Tendo em vista a grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, adaptando-o às mudanças constantes os paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive atualmente, o curso busca adaptar-se a essa nova realidade mediante um planejamento que vise ao 66 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis melhoramento das condições de ensino ao discente. Para tanto, o Projeto Pedagógico deve ser avaliado anualmente sobre a responsabilidade do Colegiado do Curso que é formado por todos os docentes, representante dos discentes sob a coordenação do Coordenador Pedagógico. Para a operacionalização da avaliação os docentes e discentes envolvidos deverão estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento daquilo que o coletivo se propôs a realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade de redirecionamento de metodologias e adequação de conhecimentos, bibliografia, previstos pelas ementas das disciplinas, entre outros que se fizerem necessários. Nesses momentos é que se colocarão à prova o trabalho coletivo consubstanciado na troca de experiências, no interesse em discutir, com franqueza e honestidade, as dificuldades a serem superadas. Assim, verificar, passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram, está sendo alcançado, garantirá o sucesso do Projeto Pedagógico. O Processo de avaliação deve ser registrado em documentos que servirão para subsidiar a reelaboração do Projeto Pedagógico sob o acompanhamento da Assessoria Normativa Pedagógica da IES. O Projeto Pedagógico é avaliado anualmente. 16 ATENÇÃO AOS DISCENTES A IES possui um sistema de acompanhamento ao alunado, com o intuito de auxiliar nas dificuldades naturais encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação às atividades de ensino, iniciação científica e extensão. Esta estruturada para o acompanhamento do desempenho do aluno, de forma a possibilitar o oferecimento de medidas alternativas que favoreçam a aprendizagem adequada. Para tanto há profissionais qualificados com formação necessária a este tipo de apoio, objetivando auxiliar sua comunidade acadêmica a atingir um melhor desempenho em suas atividades, trabalhando questões relacionadas ao sistema de aprendizado ou mesmo fatores psicológicos que influenciem o desenvolvimento emocional do indivíduo. 16.1 Mecanismos de Nivelamento O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da mesma forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos. A IES busca identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno 67 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis desenvolvimento do processo educacional com o auxílio dos colegiados de cursos, propiciando ao corpo discente atendimento de apoio, ou suplementar, às atividades de sala de aula. Busca tal modalidade para desenvolver trabalho de nivelamento dos acadêmicos ingressantes com a oferta de cursos básicos de Matemática, Português e Informática. Outros mecanismos de nivelamento são acionados, como: a) Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários; b) Oferta de cursos de extensão em Língua Portuguesa, Literatura, Produção de Textos, Matemática Básica e outros; c) Estímulo aos alunos do primeiro período, recém-ingressantes na IES, na participação em eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem sua integração e desenvolvimento; d) Atividades de cunho institucional, recomendadas pelos Colegiados de cursos; e e) Produção de material didático de apoio, privilegiando o autodidatismo e a interação mediada por computador. Após a conclusão das atividades propostas, verifica-se melhor adequação e aproveitamento para o aluno das aulas programadas para integração das disciplinas. 16.2 Atendimento Extra-Classe São atribuídas horas-atividade aos docentes, para atendimento aos alunos que participarem dos projetos de iniciação científica, das monitorias, tutorias, projetos de extensão, dos Trabalhos de Conclusão de Curso. 17 CORPO DOCENTE 17.1 Perfil do Corpo Docente a) Dominar competentemente todas as características que definem o perfil do profissional que o curso pretende formar; b) Ser capaz de desenvolver uma prática didático-pedagógica calcada na estimulação da curiosidade, do espírito de pesquisa, da capacidade analítico-interpretativa crítica, da independência de opinião e pensamento, desde que embasados em métodos, critérios e procedimentos aceitáveis cientificamente; c) Estar em permanente processo de renovação, seja no que se refere aos seus 68 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis conhecimentos (área de especialização), seja no que se refere aos conhecimentos mais abrangentes ligados à educação ou, ainda e principalmente, no que se refere à constante renovação de metodologia e prática didático-pedagógica dentro e fora da sala de aula; d) Estar comprometido com a pesquisa, aqui entendida como desenvolvimento de processos que impliquem na utilização e no desenvolvimento de seus conhecimentos cuja resultante beneficie, em termos de produção de saber, a Instituição e a Sociedade na qual ela está inserida; e) Comprometer-se com a carreira docente, no sentido de especializar-se (em área de seu interesse ligada às perspectivas do curso de Ciências contábeis) em nível de pósgraduação “Stricto Sensu”: mestrado e doutorado; f) Participar com frequência de eventos ligados à área – congressos, simpósios, seminários, etc. – de modo a garantir um espaço junto à comunidade acadêmica interna e externa, para divulgação de seu trabalho, a renovação de seus conhecimentos e perspectivas profissionais e, também, a quebra do isolamento do curso de Ciências contábeis por meio do contato e da troca permanente de informações com outros cursos do País; g) Comprometer-se com a instalação de um processo democrático nos diversos níveis da vida acadêmica – desde a relação diária estabelecida em sala de aula até as relações administrativas vivenciadas na Instituição, o que não implica, na perca de criticidade e na negociação da competência científica, mas num ajuste que permita o exercício saudável da autoridade de conhecimento/saber, necessariamente, nos diversos âmbitos da vivência acadêmica; h) Comprometer-se com uma postura profissional em sala de aula, principalmente, que respalde dinamicamente dentro do processo de aprendizagem àqueles conteúdos e princípios que estão por mera questão de recurso à racionalização didático-pedagógica, a cargo das disciplinas de prática de ensino, mas que devem nortear a prática profissional de todo e qualquer professor dentro da Instituição. 18 APOIO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO E DIDÁTICO PEDAGÓGICO AOS DOCENTES A FACINAN pretende oferecer um ensino de qualidade, e para tanto tem como prioridade dar apoio e suporte a todos os seus professores, de forma que possam garantir aos 69 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis seus alunos uma excelente aprendizagem. A Instituição tem contratado professores qualificados em cada área, que sejam não apenas excelentes no domínio do conteúdo das disciplinas, mas também bons didatas. Para que estes profissionais possam explorar seu potencial ao máximo, a IES mantém em sua estrutura um serviço de apoio à atuação do professor na sala de aula. Isto implica um trabalho direcionado para os cursos e para os professores, prioritariamente. Entretanto, serão pensadas também atividades para desenvolver valores, habilidades, comportamentos e atitudes positivas por parte dos integrantes do corpo técnico-administrativo da Instituição, melhorando assim seu desempenho. Todas estas ações refletem-se, naturalmente, no curso, na otimização das condições de ensino e aprendizagem, em consonância com a missão assumida pela Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina (FACINAN). 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista a grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, adaptando-o às mudanças constantes nos paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive atualmente, o Curso de Ciências contábeis busca adaptar-se a essa nova realidade mediante um planejamento que vise ao melhoramento das condições de ensino ao discente. Possibilitar, portanto, que o egresso do Curso possa circundar sua realidade com rigor científico e certeza de que teve uma boa formação, é condição imprescindível para uma prática pedagógica bem sucedida, objetivo maior de toda instituição de ensino superior que esteja comprometida com a formação de bons profissionais e cidadãos responsáveis. Desta forma o Projeto Pedagógico do Curso considerado com documento de orientação acadêmica buscou constatar, dentre outros elementos: conhecimentos e saberes necessários à formação das competências estabelecidas para o profissional de Ciências contábeis. 20 ANEXO 1 DEMONSTRAÇÃO DA INFRAESTRUTURA INSTALAÇÕES INFRAESTRUTURA – FACINAN – FACINAN - FENA INSTALAÇÕES Área Total: 4.400 m2 Área Construída 2.795,60 m2 70 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis SALAS DE AULA SALAS DE AULA Sala 1 Sala 2 Sala 3 Sala 4 Sala 5 Sala 6 Sala 7 Sala 8 Sala 9 Sala 10 Sala 11 Sala 12 Sala 13 Sala 14 Sala 15 Sala 16 Sala 17 Sala 18 Sala 19 Sala 20 Sala 21 ÁREA – m2 92,08 m2 100,05 m2 60,55 m2 60,46m2 57,11m2 55,64m2 66,53m2 55,80m2 80,49m2 47,31m2 13,00 m2 35,00 m2 39,00 m2 45,00 m2 51,00m2 60,00m2 99,80m2 99,80m2 99,80m2 92,50 m2 92,50 m2 Instalações Administrativas 1. Direção: dispõe de uma sala com 42 m2, com mesas, cadeiras, armários, computador e impressora, maquina fotocopiadora e ar condicionado. 2. Secretaria: dispõe de uma sala própria com 71,31 m2, com armários, mesas, cadeiras, computadores e impressoras suficientes para atender a demanda. Este espaço físico encontra-se dividido nos espaços: Sala de Atendimento 1, medindo 1,76 x 176 m; Sala de Atendimento 2, medindo 2,15 x 2,70 m. 3. Tesouraria: dispõe de uma sala com 18 m², com mobiliários: 03 computadores, 02 impressoras matriciais, 01 impressora HP Laser; 01 máquina de soma LOGOS 682; 01 armário de aço com 4 gavetas; 01 mesa para computador com 3 gavetas, 01 mesa de madeira com 2 gavetas, 01 mesa auxiliar; 01 aparelho de telefone sem fio, 01 máquina de escrever, 01 cofre; 02 balcões para bancada com 4 portas e 01 gaveta , 01 ar condicionado. 4. Almoxarifado: dispõe de 2 salas para acondicionar material permanente e de consumo, uma medindo 3,37 x 2,26 m e outra medindo 2,36 x 1,90. Ambas com prateleiras. 5. Recepção: dispõe de uma sala com 12 m², com 01 computador,01 aparelho de telefone, 01 aparelho de fax, 01 balcão para atendimento e 05 cadeiras. 71 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 6. Sala de Xerox: dispõe de 01 sala com 16 m², com máquinas fotocopiadoras que atendem aos acadêmicos e professores. Instalações para Docentes A sala dos professores possui 42,09 m², está equipada com 03 microcomputadores, 01 impressora, mesas, cadeiras, armários de uso exclusivo do professor e ar condicionado. Instalações para Coordenação do Curso Coordenação: dispõe de 01 sala, com área total de 72m². Equipamentos: 05 Computadores; 04 arquivos de aço, 01 armário de madeira; 01 armário de aço com 02 portas e chaves, 02 impressoras; 01 mesa, 01 ar condicionado e 01 sala para atendimento aos acadêmicos. Uma área de lazer coberta, medindo 84,09 m² Área de lazer descoberta, medindo 343,07 m² Instalações Sanitárias Um sanitário feminino para uso dos discentes com 27,24 m² 07 box para uso individual; 01 pia de granito com 5 cubas 02 espelhos Um sanitário masculino para uso dos discentes com 21,83 m² 08 box para uso individual 01 pia de granito com 3 cubas 01 espelho Um sanitário feminino para portadores de necessidades especiais com 8,00 m² 01 vaso sanitário 02 barras de apoio 01 lavatório 01 espelho Um sanitário masculino para portadores de necessidades especiais com 8,00 m² 01 vaso sanitário 02 barras de apoio 01 lavatório 01 espelho Um sanitário feminino para usuários da biblioteca com 3,06 m² 01 vaso sanitário 01 lavatório 72 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Um sanitário masculino para usuários da biblioteca com 3,06 m² 01 vaso sanitário 01 lavatório 01 sanitário para uso dos funcionários (ambos os sexos) com 3,00 m² 01 vaso sanitário 01 lavatório 01 espelho 01 sanitário para uso da direção com 5,00 m² 01 vaso sanitário 01 lavatório 01 espelho 01 box para banho com chuveiro • • • • Biblioteca Área Total – 261,40 m² Área destinada aos usuários – 182,88 m² Acervo, de dimensões diversas, com área útil de 53,54 m² ; 06 cabines de estudo, individual; 06 cabines individual, sendo 4 equipadas com computador com acesso a internet; 03 salas para estudos, em grupo. De 21,98 m². Laboratório LABORATÓRIOS CARACTERÍSITCAS LABORATÓRIO PERÍODO ÁREA (m2) Laboratório de Informática Integral EDT – TCC –MTC 25 computadores AMD K6 II 500, Teclado, Mouse, Som, VGA, Fax, Software Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul). ALUNO TURMAS/ HORÁRIO DE S/ SEMANA FUNCIONAMENTO TURMA EXISTENTE X 50 03 Integral Descrição da Biblioteca Formação do Acervo - A biblioteca, de acordo com seus recursos orçamentários, deverá adquirir diferentes tipos de materiais, tais como: Obras de Referências, Bibliografias, Índices, Catálogos, Livros, Teses, Folhetos, Mapas, Jornais e Multimeios. Acesso ao Acervo - O acesso ao acervo é feito sob forma de consulta bibliográfica pelo autor, título, assunto no PHL; a biblioteca oferece também como opção de pesquisa por meio do COMUT e consulta pela Internet. Política de Atualização do Acervo No final de cada semestre, o Coordenador de Curso apresentará a relação dos novos 73 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis livros e periódicos, indicados pelo corpo docente, para aquisição. Informatização: A Biblioteca encontra-se em processo de informatização, estando com seu acervo, parcialmente, a disposição dos acadêmicos nos terminais de consulta. Recursos Humanos da Biblioteca CARGOS PG Bibliotecária Auxiliar de biblioteca Outros especificar (estágio) Total FORMAÇÃO G EM 01 TOTAL EF 01 01 01 02 Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul). Legenda: PG é o número de funcionários com pós-graduação; G é o número de funcionários com graduação; EM é o número de funcionários com ensino médio; EF é o número de funcionários com ensino fundamental. Recursos Audiovisuais e Multimídia Quantidade 03 04 10 09 05 01 Internet Tipo de equipamento Televisores Aparelho de DVD Retroprojetor Projetores de Multimídia Telas de Projeção Máquina digital Rede Wireless – Internet sem fio em todas as salas Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul). 21 ANEXO 2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA TÍTULO I DO PROGRAMA DE MONITORIA Art. 1º O Programa de Monitoria para o curso de Ciências Contábeis da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina) reger-se-á pelo disposto no presente regulamento. Art. 2º A monitoria será admitida nas atividades acadêmicas teóricas e práticas. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA Art. 3º São objetivos do Programa de Monitoria: I - despertar no aluno o interesse pela carreira docente e pela pesquisa; II - promover a cooperação acadêmica entre discentes, e discentes e docentes; 74 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis III - minorar eventuais problemas de repetência, evasão e falta de motivação entre os alunos; IV - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino; e V - contribuir para os mecanismos de nivelamento do alunado. TÍTULO II DA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA Art. 4º O Programa desenvolver-se-á mediante a elaboração e execução de Projetos de Ensino de uma ou mais disciplinas do curso de Ciências contábeis da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina). Art. 5º Todo Projeto deverá ter um ou mais professores orientadores, um dos quais, denominado coordenador, será responsável pelo projeto. § 1º Cada professor poderá orientar, no máximo, três monitores. § 2º As funções dos monitores deverão estar definidas no Projeto de Ensino de que trata o caput deste artigo e serão exercidas por alunos matriculados, regularmente, em Ciências contábeis da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina), classificados em processo seletivo. § 3º O Projeto deverá mencionar os objetivos a serem alcançados, as estratégias a serem empregadas, bem como definir e detalhar as atribuições dos monitores e dos professores orientadores. § 4º A duração de cada Projeto não poderá exceder a dois semestres letivos. Art. 6º Os projetos devem ser enviados a Coordenadoria do Curso. Art. 7º O número de bolsas de monitoria a serem concedidas fica condicionado à aprovação do Projeto e ao número de alunos matriculados na disciplina nele envolvida, obedecendo a uma relação de, no mínimo, trinta alunos por monitor. Parágrafo único. O Projeto de Monitoria fixará a quantidade de vagas para a monitoria voluntária, com bolsa remuneratória de 30% sobre a mensalidade do curso de Ciências contábeis do ano letivo vigente, exercida também como atividade complementar pelo aluno, para cada projeto. Art. 8º Divulgados os resultados do processo de seleção dos Projetos de Ensino, serão abertas as inscrições para seleção de alunos candidatos às bolsas recomendadas consideradas os seguintes critérios: I - somente poderão inscrever-se no processo de seleção os alunos que tenham integralizado a disciplina objeto da seleção e nela obtido média final de aprovação, comprovada; II - a condição de reprovado na disciplina objeto da Monitoria constitui impedimento para a inscrição no processo seletivo; III - fica a critério da Coordenação do Curso ao qual se vincula a disciplina objeto da seleção a escolha do tipo ou tipos de prova de seleção a que devem se submeter os candidatos; 75 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis IV - a classificação dos candidatos, até o limite do número de bolsas recomendadas para cada Projeto de Ensino, será realizada de acordo com a ordem decrescente da nota obtida na prova de seleção; e V - eliminar-se-á o candidato que não obtiver nota ou média, conforme o caso, igual ou superior a sete ou nas provas de seleção mencionadas neste artigo. Art. 9º. Caso sejam aplicadas duas provas de seleção, uma escrita e outra prática, a classificação dos candidatos obedecerá à ordem decrescente da média aritmética das notas obtidas nas provas. Art. 10. Em caso de empate, será classificado o candidato que apresentar, no Histórico Escolar, a maior nota na disciplina e, persistindo o empate, o de mais idade. Art. 11. As bolsas disponíveis serão distribuídas levando-se em conta a qualidade dos projetos que, submetidos o julgamento pela FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina) serão classificados por critérios definidos e publicados em edital pelo referido colegiado. Art. 12. Não será permitido, para um mesmo aluno, o acúmulo de bolsa de monitoria com bolsa de outros programas oferecidos pelo Ministério da Educação. Art. 13. Ao final do período de execução do Projeto, o respectivo Coordenador elaborará um relatório, onde detalhará, entre outros: I - os objetivos que foram alcançados graças à execução do Projeto; II - os objetivos não alcançados e as suas razões; e III - a avaliação do desempenho dos monitores e dos professores orientadores envolvidos no Projeto. Parágrafo único. O relatório deverá ser enviado à Coordenadoria do curso para posterior encaminhamento ao Conselho Acadêmico. TÍTULO III DO MONITOR Art. 14. O vínculo do aluno com o Programa de Monitoria será estabelecido mediante Termo de Compromisso firmado com a Instituição. § 1º O monitor exercerá suas atividades, sob a orientação de um professor, sem qualquer vínculo empregatício com a FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina). § 2º Ao monitor será concedida uma bolsa mensal no valor a ser estipulado pela Direção. § 3º O contrato terá duração igual a, no máximo, dois semestres letivos. § 4º O horário das atividades do monitor não poderá, em hipótese alguma, coincidir com o horário das disciplinas em que estiver matriculado. § 5º A monitoria voluntária será firmada mediante termo de compromisso. Art. 15. São atribuições do monitor: 76 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis I - participar, junto com o professor orientador, de atividades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com o seu grau de conhecimento e com os objetivos do Projeto de Ensino; II - auxiliar o professor na realização de trabalhos práticos; III - apresentar seu relato de experiência no Seminário de Avaliação de Monitoria, promovido pela FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina), ao final da execução do Programa; e IV - identificar eventuais falhas na execução do Projeto de Ensino e propor medidas corretivas ao professor orientador. Parágrafo único. Fica vedado ao monitor o exercício da docência e de quaisquer atividades administrativas. Art. 16. O monitor será desligado de suas funções: I - por indisciplina; II - por ausência, sem motivo justo, as horas mensais de trabalho, a critério da Coordenadoria do Curso a que pertença a disciplina a que estiver ligada a monitoria; ou III - por descumprir quaisquer das condições estabelecidas. Art. 17. São atribuições do professor orientador: I - reunir-se, pelo menos quinzenalmente, com os monitores sob sua responsabilidade para planejar, acompanhar e avaliar o trabalho da Monitoria envolvido no Projeto; e II - identificar eventuais falhas na execução do Projeto de Ensino e propor medidas corretivas. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 18. O exercício da Monitoria é considerado título para posterior ingresso em funções de magistério na FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina). Parágrafo único. Ao final do período de execução do Projeto de Ensino, a Diretoria da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina) emitirá certificado de atuação do bolsista como monitor, especificando o respectivo período e a disciplina correspondente. Art. 19. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação. 22 ANEXO 3 DIRETRIZ CURRICULAR DO CURSO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 77 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 20051. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências contábeis, bacharelado, e dá outras providências. O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, tendo em vista as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nos 776/97 e 583/2001, bem como considerando o que consta dos Pareceres CNE/CES nos 67/2003; 134/2003, 210/2004 e 23/2005, homologados pelo Senhor Ministro de Estado da Educação, respectivamente, em 2/6/2003, 9/9/2003, 24/9/2004 e 3/6/2005, resolve: Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior em sua organização curricular. Art. 2º A organização do curso de que trata esta Resolução se expressa por meio do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como Trabalho de Curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico. § 1º O Projeto Pedagógico do curso, além da clara concepção do curso de graduação em Ciências contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais: I - objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social; II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso; III - cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso; IV - formas de realização da interdisciplinaridade; V - modos de integração entre teoria e prática; VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem; VII - modos de integração entre graduação e pós-graduação, quando houver; VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica; IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento; X - concepção e composição das atividades complementares; e, XI - inclusão opcional de trabalho de curso sob as modalidades monografia, projeto de iniciação científica ou projetos de atividades, centrados em área teóricoprática ou de formação profissional, na forma como estabelecer o regulamento próprio. § 2º Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no 1 Resolução CNE/CES 4/2005. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de julho de 2005, Seção 1, p. 26 78 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Projeto Pedagógico do curso, o oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, nas respectivas modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho profissional. § 3º As Linhas de Formação Específicas nas diversas áreas da Ciências contábeis não constituem uma extensão ao nome do curso, como também não se caracterizam como uma habilitação, devendo as mesmas constar apenas no Projeto Pedagógico. Art. 3º O Curso de Graduação em Ciências contábeis deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do contador. Art. 4º O Curso de Graduação em Ciências contábeis deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais; V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável; VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; e VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e ciências contábeis, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. Art. 5º Os cursos de graduação em Ciências contábeis deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio por meio da utilização de tecnologias inovadoras e que atendam aos seguintes campos interligados de formação: I - Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da informação e das ciências jurídicas; 79 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis II - Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com as áreas específicas, envolvendo teorias da ciências contábeis e das organizações e a ciências contábeis de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços; III - Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abrangendo pesquisa operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à ciências contábeis; e IV - Conteúdos de Formação Complementar: estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Art. 6º A organização curricular do curso de graduação em Ciências contábeis estabelecerá expressamente as condições para a sua efetiva conclusão e integralização curricular, de acordo com os seguintes regimes acadêmicos que as Instituições de Ensino Superior adotarem: regime seriado anual, regime seriado semestral, sistema de créditos com matrícula por disciplina ou por módulos acadêmicos, com a adoção de pré-requisitos, atendido o disposto nesta Resolução. Art. 7º O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização. § 1º O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria instituição de ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências da Ciências contábeis. § 2º As atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos, gradualmente reveladas pelo aluno, até que os responsáveis pelo acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio curricular possam considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão. § 3º Optando a instituição por incluir no currículo do Curso de Graduação em Ciências contábeis o Estágio Supervisionado de que trata este artigo deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo obrigatoriamente critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, observada o disposto no parágrafo precedente. Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Parágrafo único. As Atividades Complementares se constituem componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado. Art. 9º O Trabalho de Curso é um componente curricular opcional da Instituição que, se o adotar, poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia, projeto de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas com o curso, na forma disposta em regulamento próprio. Parágrafo único. Optando a Instituição por incluir no currículo do curso de graduação em Ciências contábeis o Trabalho de Curso, nas modalidades referidas no caput deste artigo, 80 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu conselho superior acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, além das diretrizes técnicas relacionadas com a sua elaboração. Art. 10. A carga horária mínima dos cursos de graduação será estabelecida em Resolução da Câmara de Educação Superior. Art. 11. As Diretrizes Curriculares Nacionais desta Resolução deverão ser implantadas pelas Instituições de Educação Superior, obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, aos alunos ingressantes, a partir da publicação desta. Parágrafo único. As IES poderão optar pela aplicação das DCN aos demais alunos do período ou ano subseqüente à publicação desta. Art. 12. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução CFE nº 2, de 4 de outubro de 1993, e a Resolução CNE/CES nº 1, de 2 de fevereiro de 2004. EDSON DE OLIVEIRA NUNES Presidente da Câmara de Educação Superior 23 ANEXO 4 CURRÍCULO COORDENADORA DO CURSO MAGALI AIDÊ SEHN ABRÃO Possui Mestrado Profissional em Administração com ênfase em Gestão de Competitividade e Inovação pela Fundação Pedro Leopoldo MG, graduação em Administração de Empresas e pós graduada em Gestão Estratégica de RH e Marketing pelas Faculdades Integradas de Nova Andradina-MS. Coordena o Curso de Ciências Contábeis da FINAN UNIESP, coordena a Empresa Júnior e leciona no Curso de Administração e de Ciências Contábeis da FINAN UNIESP de Nova Andradina MS. Dados pessoais Nome Magali Aide Sehn Abrão Filiação Valter Abrão e Marly Sehn Abrão Nascimento 02/02/1971 - Angélica/MS - Brasil Carteira de Identidade 497473 sspms - MS - 06/05/2002 CPF 367.894.611-91 Endereço residencial Rua Vearni Castro 633 CENTRO - Nova Andradina 79750000, MS - Brasil Telefone: 67 34413866 Celular 67 96763435 81 Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Formação acadêmica/titulação 2010 - 2012 Mestrado Profissionalizante em MESTRADO COM ENFASE EM COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO. FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO, FPL, Brasil Título: Relação da Orientação para Mercado, Orientação para Aprendizagem e Performance Empresarial., Ano de obtenção: 2012 Orientadora: Ester Eliane Jeunon Palavras-chave: OA,OM e performance empresarial. Áreas do conhecimento : Administração Setores de atividade : Atividades administrativas e serviços complementares 2008 - 2009 Especialização em Gestão Estratégica em RH e MKT. Associação Educacional do Cone Sul, ASSECS, Nova Andradina, Brasil Título: Responsabilidade Social nas Cooperativas de Nova Andradina-MS Orientador: Julio Ernesto Colla 2004 - 2007 Graduação em Administração de Empresas. Associação Educacional do Cone Sul, ASSECS, Nova Andradina, Brasil Título: Responsabilidade Social nas cooperativas de Nova Andradina-MS Orientador: Julio Ernesto Colla Formação complementar 2013 - 2013 Curso de curta duração em Oficina Pedagógica: Novo PDT e Avaliação da Aprendizagem SENAC, SENAC, Brasil Prêmios e títulos 2010 2o Lugar Prêmio Mulheres de Negócio, SEBRAE (Página gerada pelo sistema Currículo Lattes em 14/05/2014 às 21:05:56.) Magali Aidê Sehn Abrão Coordenadora de Ciências Contábeis. 82