Projeto Político Pedagógico (PPP)
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Projeto Político Pedagógico (PPP)
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO FEVEREIRO/2013 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY “Realidade pode ser mudada só porque e só na medida que nós mesmos a produzimos, e na medida que saibamos que é produzida por nós”. KOSIK, 1976. SUMARIO Apresentação 5 Dados de Identificação 6 Histórico do Estabelecimento 6 Biografia da Júlia Wanderley 11 Decretos e Resoluções 12 Modalidades de Ensino Ofertadas 14 Quadro de Profissionais Efetivos 15 Ambientes Pedagógicos Disponíveis 16 Organização Curricular utilizada 16 Matriz Curricular 16 Justificativa 17 Filosofia do Colégio 19 Proposta da Direção. Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa 21 Estratégias da Escola para articulação da Família e Comunidade 32 Caracterização da Comunidade Escolar 33 Proposta dos Professores e Funcionários 37 Intervenções Pedagógicas para atendimento à alunos com necessidades 39 Especiais Estudos sobre o Estado do Paraná 46 Agenda 21 Escolar 47 Diversidade Educacional 50 História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena 52 Desafios Educacionais Contemporâneos 60 Enfrentamento a Violência na Escola 62 Língua Estrangeira Moderna 67 Avaliação 68 Recuperação de Estudos 69 Gestão Democrática 71 Conselho Escolar 72 APMF 73 Conselho de Classe 75 Grêmio Estudantil 76 Conselho de Representantes de Turmas 77 Formação Continuada 78 Organização da Hora Atividade 81 Qualificação dos Espaços e Equipamentos 85 Rendimento Escolar 90 Fundamentação Teórica do Ensino Fundamental 91 Matriz Curricular – Ensino Fundamental (Anos Finais) 95 Fundamentação Teórica da Educação de Jovens e Adultos – EJA 96 Matriz Curricular da EJA – Ensino Fundamental – Fase II 104 Matriz Curricular da EJA – Ensino Médio 105 Apresentação do Ensino Médio por Blocos 106 Matriz Curricular do Ensino Médio Blocos 110 Plano de Estágio não Obrigatório 111 Projetos 116 English Show 117 Multidisciplinar 121 Gincana das Mães 124 Atividades Complementares – Língua Portuguesa 126 Atividades Complementares – Geografia 128 Xadrez na Escola 130 Voleibol para todos 132 Cia. de Dança e Arte Júlia Wanderley 136 Agenda 21 Escolar 143 Considerações Finais e Avaliação do PPP 147 Referências Bibliográficas 149 Ata de Aprovação 151 5 APRESENTAÇÃO No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que vivem. Este Projeto Político Pedagógico elaborado no decorrer dos anos representa a construção coletiva da identidade desta escola. A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações comprometidas com a transformação da realidade educacional e social. Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação efetiva de todos os envolvidos neste processo. Este Projeto Político Pedagógico também busca concretizar a autonomia da escola, a valorização dos profissionais da educação, o compromisso do poder público na oferta e manutenção da educação pública de qualidade e a construção coletiva do currículo, da gestão democrática e da formação continuada dos educadores. DEMO (l998), assim se refere ao Projeto Politico Pedagógico: “Existindo projeto pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil Planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência.” (p. 248) 6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental e Médio Rua Jorge Lacerda, 1420 - CEP: 85811-350. Fone Fax: (45) 3226 – 8096 Fone Coordenação: (45) 3226 - 9622 Cascavel – Paraná NRE: Cascavel Entidade Mantenedora Secretaria de Estado da Educação do Paraná Histórico do Estabelecimento de Ensino O Grupo Escolar Júlia Wanderley teve sua origem em 1965, numa Escola Municipal, instalada em uma sala, sito à Rua Belém, 330. A denominação do estabelecimento deve-se ao destaque da jovem Júlia Wanderely em cursar o magistério, sendo a primeira mulher a ingressar no magistério do Estado do Paraná. Em 1965 o Senhor Carlos Cancelli, sentindo os problemas que a Escola enfrentava para atender o crescente número de alunos, doou dois lotes à Prefeitura Municipal, para que ali fosse construído um Grupo Escolar. Neste local a Prefeitura mandou construir um prédio de madeira, composto de 06 (seis) salas de aula, gabinete e 01 (uma) cozinha, inaugurado em 11 de maio de 1965, pelo Decreto 343/65. Ao novo Estabelecimento de Ensino foi dado o nome de “ESCOLA JÚLIA WANDERLEY” em homenagem à notável educadora paranaense do mesmo nome. Para responder pela direção da escola foi nomeada a Professora Geroslava Sdebeski. No período de 1965 a julho de 1967, foi fundada a APM da escola e construídas mais duas salas de aula. De agosto de 1967 a dezembro do mesmo ano a direção esteve a cargo da Professora Clorinda Galina. No início de 1968 assumiu a Professora Angelina Lorenzini, que se afastou em 7 março do mesmo ano. Em abril de 1968, assumiu a Professora Delaé Maira Webber, que respondeu pela direção até dezembro de 1970. Durante esta gestão foram efetuadas algumas melhorias, como: A construção de uma casa para o guarda da escola; A instalação e funcionamento do Clube Agrícola; Convênio com o Estado e criação do Grupo Escolar (Decreto nº 21.064 de 15 de setembro de 1970); Construção de novos sanitários e instalações elétricas. Em dezembro de 1970, assumiu a direção a Professora Marli Luiza Schnitzer, que esteve à frente da administração até fevereiro de 1972. Em março de 1972 a direção passou à Professora Iracema S. Scandorala que contava com um corpo docente de 30 (trinta) professores e 562 (quinhentos e sessenta e dois) alunos, distribuídos em 06 (seis) salas de aula e 03 (três) períodos. Em 1973 o Grupo Escolar Júlia Wanderley, integrando-se à reforma de Ensino do Estado do Paraná, passou a fazer parte do NROA como complexo III da Escola do 1º grau.. Nesta época passou a responder pela direção da Escola a Professora Liete Gomes Beuter, designada pela Portaria 261/73, Diário Oficial de 22/02/73. Em agosto de 1973, passou a administração da Escola à Professora Maria de Lourdes Batista pela Resolução nº 4138/73 indicada pela 45ª IRE (Inspetoria Regional de Educação). Como II Etapa da expansão da implantação da Reforma de Ensino do Estado do Paraná, passou a partir de 1973 a fazer parte do complexo III, com previsão para administrar Ensino até a 8ª série. No período de 1974 à 1979 ainda estiveram na Direção as Professoras Geroslava Sdebeski, novamente, e Ivone Maria de Oliveira Rojo. Dentre as diversas realizações destas duas administrações destacam-se a reforma do prédio, com a construção de mais salas de aula e da Cancha de Esportes, a criação de Centro Cívico, em 1975 e a instalação da Cantina Comercial, com recursos da APM. No ano de 1976, conforme Decreto nº 1695, a “Escola Integrada Estadual de 1º Grau Júlia Wanderley – 02”, passou a denominar-se “Escola Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino de 1º Grau”. 8 Em 1979 assume a direção a Professora Valdemira Bibiano da Silva. Em 1980 a Escola muda de endereço, passando a situar-se na Rua Jorge Lacerda, em prédio construído pelo município em parceria com a Fundepar. Em 1981 deu-se o reconhecimento do Curso de 5ª a 8ª série, pela resolução 2841/81. Em 1988, a Professora Marlene Gaspar assume a direção. A partir de 1989, com a administração da Professora Helena Salete Malaquias, foi realizada a pavimentação interna do prédio da escola, a instalação do Laboratório de Química/ Física/ Matemática e a colocação de iluminação fluorescente e ventiladores em todas as salas de aula. Em 1993 foi implantado o Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, autorizado pela Resolução nº 4445/92, de 03/12/92. No ano de 1993 a professora Helena foi a primeira diretora eleita do Colégio, passando a exercer seu segundo mandato em janeiro de 1994. Em 1995 devido à aposentadoria da professora Helena, a direção passa à Professora Celina Cervi Kremer, tendo como vice-diretora no primeiro mandato a pedagoga Elisa Amaral de Macedo Molli D’Agnoluzzo, e no segundo mandato a pedagoga Maria Odete Rosa Rodrigues. Em sua gestão foi criado o Conselho Escolar, foram construídas mais 02 (duas) salas de aula, a ampliação do pátio coberto e reforma nos banheiros dos alunos. O Laboratório de Informática foi implementado, juntamente com a informatização da secretaria, mecanografia e biblioteca. O acervo bibliográfico foi ampliado. Construiu-se um pavilhão para abrigar a marcenaria para atendimento aos alunos do ensino especial profissionalizante. A escola foi equipada com mais televisores, videocassetes e aparelhos de som, com sistema de som integrado em todas as salas de aula. Nesta gestão também foi construída a estrutura metálica do ginásio de esportes, pelo governo do estado (estrutura e cobertura). O Reconhecimento do Ensino Médio deu-se em 1999 pela Resolução 2303/99. Ainda na gestão da Professora Celina, em 15/08/2003 foi autorizado o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental e Médio parecer nº 0143/2001 - CEE. Pela Deliberação 003/98, a partir do mesmo ano a escola passou a ter a nomenclatura de Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental e Médio, atendendo às exigências da nova Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96. A partir de 2002 o Colégio passa a ser dirigido pela Professora eleita Tania 9 Regina Frizzo Gnoatto, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Edilene Cerqueira Leite. Nesta gestão, mais precisamente em 2002, as séries iniciais do Ensino Fundamental foram municipalizadas. A partir daí o colégio passou a dividir o espaço com a então recém criada Escola Municipal Michalina K. Sochodollak. Na gestão da Professora Tânia foi efetuada revitalização da quadra de esportes, construção das paredes, sanitários, piso e arquibancadas do ginásio de esportes, reforma da cozinha, reforma dos sanitários masculino e feminino, mudanças na mecanografia e biblioteca, aquisição de vários equipamentos eletrônicos, reposição de ventiladores e quadros das salas de aula, reposição do acervo bibliográfico da Biblioteca e outras benfeitorias. Também foi implantada a Sala de Recursos para atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais. A partir de 2006 a direção foi confiada à Professora eleita Leonice Schwarz de Oliveira juntamente com a Diretora Auxiliar Celina Cervi Kremer. Em 2007 a pedagoga Celina aposentou-se passando o cargo para a professora Marli Simionato. Nesta gestão a Sala de Apoio à Aprendizagem foi implantada pela SEED, para ofertar atendimento aos alunos de 5ªs séries em contraturno. Foram construídas calçadas em volta do colégio e melhorias nos muros. Também foi construído o portão que mudou o acesso ao colégio pela Rua Nereu Ramos. Com a participação da comunidade escolar foi feita a arborização nas calçadas externas do colégio. Também foi implantada a sala de Recursos – Surdocegueira, para atendimento especial a alunos portadores de deficiência auditiva e cegueira. Nesta gestão o colégio recebeu novos equipamentos de informática do programa Paraná Digital, da Secretaria de Estado da Educação e também aparelhos de tv pendrive para todas as salas de aula. No início de janeiro de 2009, tendo sido eleita no final de 2008, a bibliotecária Elizabeth Aparecida Ribeiro assumiu a direção do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, juntamente com o professor Carlos Alberto de Vicente, porém, por motivos de saúde precisou se afastar do cargo em abril de 2009. A partir daí passou a responder pela direção do Colégio o professor Carlos Alberto de Vicente, tendo o Professor Célio Roberto Eing como Diretor Auxiliar, para ocupar cargo de quarenta horas semanais, indicado por ele e aprovado pelo Conselho Escolar. Em abril de 2009 o colégio ganhou mais espaço com a saída da Escola Municipal Michalina K. Sochodollak, que passou a funcionar em prédio próprio no mesmo bairro. 10 Em 2010 foi implantada a nova proposta do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas em atendimento à resolução 5590/2008, e a Sala de Recursos – Altas Habilidades. Neste ano também foi ampliado o número de turmas do período da tarde. Também foram instalados na biblioteca os novos equipamentos do laboratório de informática enviados pelo MEC em parceria com a SEED – Secretaria de Estado da Educação, e câmeras de monitoramento espalhadas em pontos estratégicos do Colégio. No início de 2010 o professor Célio pediu exoneração da Rede Estadual de Ensino e para substituí-lo foi convidada a professora Reni Marta Facioni Marques com 40 horas semanais. Em fevereiro de 2010 o Professor Carlos se afastou da direção para participar do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, e para substituí-lo foi nomeada a Professora Reni Marta Facioni Marques. A diretora Marta passou a contar com a colaboração das Diretoras Auxiliares Leonice Schuarz de Oliveira e Keli Cristina Rosa. Durante o ano de 2010 foram realizadas melhorias no espaço interno, como pintura das paredes dos saguões e dos muros externos, este com a participação de algumas professoras de Arte juntamente com seus alunos. Também foram substituídos ventiladores e outros equipamentos necessários. O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley contava com aproximadamente 1.400 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. No dia 11 de agosto de 2011 o Professor Carlos Alberto de Vicente retomou a função de Diretor tendo como Diretores Auxiliares as Professora Keli Cristina Rosa e Leonice Schwarz de Oliveira. No pleito eleitoral ocorrido no mês de novembro de 2011 foi eleito para o cargo de Diretor, o Professor Rosimar Baú para a gestão 2012 – 2014 tendo como Diretora Auxiliar a Professora Leonice Schwarz de Oliveira. A nova equipe iniciou a gestão fazendo melhorias na organização do trabalho educativo, administrativo, funcional e também no que se refere à pintura de alguns ambientes e algumas salas de aula. Atualmente o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley conta com aproximadamente 1.140 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. 11 BIOGRAFIA “JULIA WANDERLEY” Primeira Professora nomeada pelo Executivo do Paraná. Nasceu em Ponta Grossa, em 26/08/1874. Dotada de inteligência ímpar, foi educada com esmero por seu pai, Augusto Guilherme Wanderley, um dos decoradores da Catedral de Curitibana. Depois de estudar com alguns professores particulares, foi aluna do Colégio Curitibano, Colégio Saldanha, Colégio Nossa Senhora da Glória e Colégio Santo Inácio. Ingressou no curso secundário em 1889, concluindo-o no Ginásio Paranaense e Escola Normal até então privilégio do sexo masculino. Ao eminente mestre Justiano de Mello, deveu Júlia Wanderley, grande parte da sua formação. Como aluna do Instituto Paranaense, foi para o estabelecimento um motivo de envaidecimento. Aos 18 anos já escrevia artigos sobre evolução das espécies, os quais seriam hoje assinados por qualquer naturalista renomado. Vivia encantada pelos conhecimentos que adquiria, sempre procurando saciar sua fome do saber. Ela foi principalmente um espírito científico. Em 1892 foi nomeada professora da 9ª cadeira da capital. Foi 1ª Professora nomeada no Paraná. De formação socialista, mas fervorosamente católica, escrevia artigos no “O Artista” e “Operário Livre” muitas vezes assinados com pseudônimo de Augusta de Souza. Foi Mestra acidentalmente, porque era o único campo de ação cultural para uma mulher de Curitiba , de então. Deveria ter vivido hoje, para poder dar vazão ao seu espírito superior. Dedicou a maior parte de sua vida à Escola Tiradentes. Faleceu em Curitiba, em 18/04/1918, aos quarenta e quatro anos. 12 DECRETOS E RESOLUÇÕES AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO: • Decreto 1695/76 de 15/03/76 RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: • Res. 2841 – DOE 30/12/81 RECONHECIMENTO DOS CURSOS: CURSO: 4000 - Ensino Regular Fundamental (Séries Finais) • Decreto 1695 – DOE. 15/03/76 (Autorização de Funcionamento) • Resolução 5164 – DOE. 01/02/08 (Renovação de Reconhecimento) CURSO: 6406 - Sala Rec.S.FI.D.INTEL.TRAN. (Modalidade Especial / Fundamental) • Resolução 4403 – DOE. 11/12/2007 (Autorização de Funcionamento) • Resolução 1683 – DOE. 11/08/2009 (Prorrogação de Funcionamento) CURSO: 6207 - Centro At. Esp. SURDOCEGUEIRA (Modalidade Especial/Fundamental) • Resolução 1131 – DOE. 22/06/2009 (Autorização de Funcionamento) CURSO: 5242 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina – Fase II/Fundamental • Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento) • Resolução 2287 – DOE. 20/07/2010 (Renovação de Reconhecimento) CURSO: 5243 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina – Ensino Médio • Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento) • Resolução 2287 – DOE. 20/07/2010 (Renovação de Reconhecimento) CURSO: 0010 - Ensino Médio por Blocos (Regular) • Resolução 5185 – DOE. 01/02/08 (Renovação de Reconhecimento) IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: • Resolução nº 712.010 – CNE/CEB fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. • Deliberação 03/2006 – CEE/CEB 13 • Instrução 008/2011 – SUED/SEED que trata da obrigatoriedade da oferta do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em 2011, sendo de forma simultânea. APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Parecer 16995 de 01/12/95 • Adendo ao Regimento: Ato 215 de 08/06/2005 Distância do Estabelecimento ao NRE: Aproximadamente 8 km 14 MODALIDADES DE ENSINO - 2012 TURNO MANHÃ Nº ALUNOS Nº Nº TURMAS ALUNOS ENS. FUND. Nº TURMAS 6º 7º 2 61 4 115 8º 3 98 2 48 9º 4 142 ENS. MEDIO MODALIDADES SERIES/ ANOS TARDE 1º 4 109 2º 2 85 3º 2 69 Celem 1 29 2 57 C.A.E 1 10 Sala de Recurso 1 15 EJA APED 5 97 NOITE Nº TURMAS Nº ALUNOS 1 17 Fundamental 112 Médio 138 Fundamental 2 60 Médio 2 87 TOTAL 20 618 13 317 414 Nota: EJA = Educação de Jovens e Adultos APED = Ações Pedagógicas Descentralizadas De acordo com a Instrução 008/2011 – SUED/SEED a correspondência das séries finais para o ensino fundamental segue a tabela abaixo: ENSINO FUNDAMENTAL 8 ANOS DE DURAÇÃO SÉRIES FINAIS ENSINO FUNDAMENTAL 9 ANOS DE DURAÇÃO ANOS FINAIS 5ª série 6ª série 7ª série 8ª série 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano OBSERVAÇÕES: • As turmas de EJA são organizadas de forma coletiva e individual, ficando a critério do educando escolher a maneira que melhor se adapte às suas condições e necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar algumas disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente. • As turmas de APEDs são distribuídas na organização coletiva e funcionam em outros bairros. 15 QUADRO DE PROFISSIONAIS EFETIVOS NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO TURNO DE TRABALHO Adecil Schirlei Silveira Letras Professora Manhã e Noite Amauri Raimundo de Souza Administração Agente Ed. II Manhã e Tarde Anacleto Ortigara Matemática Professor Noite Angela Glória Paiano Toigo Educação Física Professora Manhã Carla Andreia Favretto da Silva Geografia Professora Manhã e Tarde Carla Fernanda Alves Matemática Professora Tarde e Noite Carlos Alberto de Vicente Ciências/ Matemática Professor Manhã, Tarde e Noite Claudia Maria Mendes Adolfo Geografia Professora Noite Delci Cadini Letras Professora Tarde Edilene Cerqueira Leite Ciências Biológicas Professora Elisabete Martins Moura Pedagogia E. Pedagógica Manhã e Tarde Elizabeth Aparecida Ribeiro História Agente Ed. II Manhã e Noite Erondina dos Santos Hann 1ª a 4ª Agente Ed. I Tarde e Noite Estanislau Lacowicz Filho História Professor Gisele Cristina Branco Pedagogia Pedagoga Noite Ilce Batista dos Santos Tiem Pedagogia Professora Manhã José Roberto Sbardelotto Matematica/ Ciências Professor Manhã Judite A. R. Queiroz Carneiro Letras Professora Manhã Juliana Ugolini Matemática Professora Manhã Keli Cristina Rosa Letras Professora Manhã e Noite Leanderson Chiquito Tecnólogo Proc Dados Agente Ed. II Manhã e Tarde Leocádia Zolnier Ciências Professora Manhã Leonice Schwarz de Oliveira Letras Diretora Aux. Manhã, Tarde e Noite Leonilda Lima dos Santos Serviço Social Agente Ed. II Tarde e Noite Luci Cássia Casagrande Letras Professora Manhã, Tarde e Noite Lucia Helena Rigonatti Bedin Letras/ Direito Professora Manhã e Tarde Luiza Rigo Ito Ciências / Biologia Professora Noite Maria Ana Bach de Souza Letras Professora Manhã Maria Aparecida P. Ferreira Ariza Matemática Professora ManhãNoite Maria Goretti Prestes Galvan Matem./ Ciências Profª Read. Manhã e Noite Maria Odete Rosa Rodrigues Pedagogia E. Pedagógica Tarde e Noite Marilene Cordeiro Machado Téc. Contabilidade Secretária Manhã e Tarde Marinez Terezinha da Cruz Pereira Letras Professora Manhã e Tarde Marli da Luz dos Santos 1ª a 4ª Agente Ed. I Tarde e Noite Marli Simionatto Letras Professora Manhã e Noite Merice Ana Steffens Letras Agente Ed. II Manhã e Noite Nancy Justiano de Souza Caprioli Direito Agente Ed. II Manhã e Tarde Manhã, Tarde e Noite 16 Noeci Linke Letras Agente Ed. II Manhã e Noite Priscila Joelma Grigini Letras Agente Ed. II Manhã e Tarde Raquel Kloeckner Sbardelotto Letras Agente Ed. II Manhã e Tarde Reni Marta Facioni Marques Pedagogia Professora Tarde Rosimar Baú História/ Sociologia Diretor Manhã e Tarde Santa Terezinha Falcade Lavarda Educação Especial Professora Surdocegueira Sirlei Ferreira de Oliveira História Professora Manhã Suzamara Baldissera Química Professora Manhã e Noite Tania Regina Frizzo Gnoatto História Professora Manhã, Tarde e Noite Tomoko Ito Educação Física Professora Manhã e Noite AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS AMBIENTE QUANTIDAD E AMBIENTE QUANTIDADE Sala de Direção 1 Salas Equipe Pedagógica 2 Secretaria Geral 1 Biblioteca 1 Secretaria Auxiliar 1 Salão Social 1 Sala de Professores 1 Mecanografia 1 Salas de Apoio 2 Salas de aula 17 Salas de Recurso 2 Salas de Jogos 1 Salas de Atendimento 1 Quadra Esportiva 1 Sala de Hora Atividade 1 Ginásio de Esportes 1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA: Por disciplina MATRIZ CURRICULAR: • Base Nacional Comum 92% • Parte Diversificada: 08% • Ensino Fundamental: Inglês • Ensino Médio: Inglês 17 JUSTIFICATIVA O Projeto Político Pedagógico torna-se fundamental para a escola por ser o elemento norteador da organização de suas ações, visando o sucesso na aprendizagem dos alunos finalidade maior da escola como instituição social. Um Projeto Político Pedagógico, assim como o próprio nome indica, pressupõe um caminho para atingir uma meta que envolve dimensões que transcendem os limites da escola, pois todo ato pedagógico gera implicações sociais, não sendo simplesmente um ato isolado, neutro. É a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Nesse sentido, o nosso Projeto Político Pedagógico orientará o trabalho pedagógico e as ações da escola por meio de diversas formas de planejamentos, todas integradas no diálogo e na busca de soluções dos problemas, com base na ação coletiva. A Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 trouxe profundas mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, refletindo a realidade das grandes transformações pelas quais toda a sociedade atravessa neste início de século, tornando mais evidente que a ação pedagógica é determinante na formação do indivíduo autônomo e construtor de um mundo em constante transformação. De acordo com o capítulo I do artigo 12 da LDB a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley que ora se apresenta, construída de forma coletiva por todos os membros desta comunidade escolar, reflete a própria escola em movimento, a discussão de seus problemas cotidianos e suas possibilidades de resolução e justifica-se pelo anseio de todos nós em buscar caminhos que levem os alunos a desenvolver valores e atitudes. Enfim, acreditamos que nossa prática administrativa e pedagógica está norteada de acordo com princípios das Diretrizes Curriculares, formando o cidadão com: • Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito comum; • Os Princípios Políticos dos Deveres de Cidadania, do exercício da criatividade e do respeito à Ordem Democrática; • Os Princípios da Criatividade, e da diversidade de manifestações Artísticas e Culturais, imprescindíveis para o exercício da cidadania, a tomar posturas críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social, a tornarem-se agentes transformadores do ambiente em que vivem. Esta proposta pedagógica articula a participação de todos os sujeitos do 18 processo educativo: professores, funcionários, direção, pais, alunos e outros, para construir uma versão global da realidade e dos compromissos coletivos, assegurando a liberdade e autonomia que constituem a própria natureza das ações pedagógicas. Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida”. Paulo Freire” 19 FILOSOFIA DO COLÉGIO O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley tem em seu Projeto Político Pedagógico a seguinte Filosofia: “Preparar o educando através de uma visão crítica, participativa, responsável e criativa para lutar por uma sociedade justa, democrática, comprometida e igualitária”. Para tanto, as dimensões administrativas pedagógicas estão centradas na permanência do aluno na escola e no rendimento do processo educativo, assegurando a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber. A elaboração do PPP evidencia a intencionalidade da escola pública, ou seja, a de propiciar ao aluno (ser social), uma educação sustentada por um ensino e aprendizagem de qualidade, garantindo seu acesso e permanência, visando contribuir com seu desenvolvimento, sua formação de cidadão, uma vez que é norteado sob os pressupostos da pedagogia histórico-critica que surgiu no fim dos anos 1970, em contraposição à escola que reproduz o sistema e as desigualdades sociais e com ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade e em sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada, associada à concepção materialista histórica e dialética elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels esta concepção filosófica, afirma: “As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida e modificam todas as relações sociais. Segundo Gasparin (2003-2004) essa teoria apresenta cinco passos metodológicos: 1 - PRÁTICA SOCIAL INICIAL: Saviani, Apud Gasparin (2005) afirma ser ele o ponto de partida de todo o trabalho docente. Consiste este passo, no primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor. Ao dialogar com seus alunos sobre o tema a ser estudado mostrará a eles o quanto já conhecem sobre o assunto, evidenciando, que a temática desenvolvida em sala de aula, está presente na prática social, ou seja, em seu dia a dia. 2 – PROBLEMATIZAÇÃO: Constitui o elo entre a prática e a instrumentalização. “Trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1999, p.80). A 20 problematização é o elemento-chave na transição entre prática e teoria, torna-se fundamental para o encaminhamento de todo o processo de trabalho docente é o fio condutor de todas as atividades que os alunos desenvolverão no processo de construção do conhecimento. 3 – INSTRUMENTALIZAÇÃO: Consiste na apreensão, “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social (...). Apud Gasparin (2003, p.54), trata-se da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem”. Segundo Saviani (1991, p.103) . É o momento do método que passa da síncrese a síntese a visão do aluno sobre o conteúdo escolar presente em sua vida social. A tarefa do professor e dos alunos, nesta fase, desenvolvese através de ações didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do conhecimento nas dimensões científica, social e histórica. 4 – CARTASE: Para Saviani (1999 p.80-81), “o momento cartático pode ser considerado como o ponto culminante do processo educativo, já que é ai que se realiza pela mediação da análise levada a cabo no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese”. É a fase em que o educando mostra que de uma síncrese inicial sobre a realidade social do conteúdo que foi trabalhado, chega agora à síntese, que é o momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que o conduziram a construção do conhecimento. 5 - PRÁTICA SOCIAL FINAL: Professor e alunos se modificaram intelectualmente e qualitativamente em relação as suas concepções sobre o conteúdo que reconstruíram, passando de um estágio de menor compreensão científica, social e histórica a uma fase de maior clareza e compreensão. Diante do exposto, nossa concepção de homem é de um ser natural e social, que age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. E que no processo de transformação, envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimento, atua e interfere na sociedade e esta é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. Portanto é papel da escola formar sujeitos conscientes, participativos, comprometidos, reflexivos, que busquem a transformação da sociedade em que está inserido através de um olhar crítico, e por meio de sua criticidade, uma vez que a educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na 21 dinâmica do processo ensino-aprendizagem, e para compreendê-la temos que vinculála às condições estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das relações sociais que se dão em cada contexto histórico. Sujeitos cientes de seus direitos e deveres, que lute por uma sociedade justa, politizada, igualitária com cidadãos conscientes de seu valor, e que possam garantir assim seu direito ao trabalho, uma vez que este em nossa sociedade foi elevado a fator estruturante da organização econômica, política e social. 22 PROPOSTA DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA PROPOSTA DA DIREÇÃO A Direção do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, dentro das perspectivas já apresentadas neste Projeto Político Pedagógico, deve participar das questões referentes às propostas formuladas em relação à escola, sistematizando-as em políticas educacionais desta unidade escolar, com sustentação nos princípios teóricos e legais orientadores da SEED e NRE. Para que esta escola prossiga sua caminhada no trabalho que vem desenvolvendo, a Direção deve chamar à corresponsabilidade de todos os que atuam na educação num trabalho coletivo, onde cada um exerça sua função específica e fundamental neste processo. Cabe à Direção assegurar a qualidade deste processo, tomar decisões baseadas em informações e dados, realizando um trabalho de liderança voltado ao desenvolvimento cultural de nossa comunidade escolar. Também é função da direção, gerir a aplicação racional dos recursos sempre visando a melhoria pedagógica, partilhando as decisões tomadas com a comunidade e APMF cuja tarefa deve ser realizada com objetividade e transparência. Nesta dimensão de gestão escolar, a Direção estabelece a autonomia pedagógica, em trabalho conjunto com todos os envolvidos no processo, visando garantir com qualidade os conteúdos essenciais. De acordo com a CGE – Coordenação de Gestão Escolar, compete ao diretor (a): • Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; • Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; • Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; • Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação • Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; • Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar; • Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; 23 • Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; • Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público; • Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do conselho escolar e, após, encaminha-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação; • Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual; • Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar; • Deferir os requerimentos de matrícula; • Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação; • Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes; • Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas/aula e horas/atividades estabelecidos; • Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar; • Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; • Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; • Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; • Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas 24 coletivamente; • Definir horário e escalas de trabalho dos funcionários que atuam nas áreas de Administração Escolar e operação de Multimeios Escolares e equipe dos funcionários que atuam nas áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o educando; • Articular processos de integração da escola com a comunidade; • Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento na demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação; • Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação -Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de Educação, contida no Plano de Curso; • Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; • Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica; • Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de línguas estrangeiras modernas – CELEM; • Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial; • Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; • Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; • Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; • Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo 25 Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE; • Possibilitar a atuação da equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a educação das relações étnico-raciais; • Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. PROPOSTA DA EQUIPE PEDAGÓGICA Na escola de hoje, a presença do pedagogo, com formação sólida, se constitui na condição necessária para se fazer cumprir o objetivo principal da escola pública que é a formação básica do educando. A Equipe Pedagógica deve ter comprometimento efetivo, mediando o professor, o conhecimento elaborado e o aluno. No processo atual da educação o pedagogo deve superar a visão corporativista para uma visão de articulador político pedagógico na escola. A Equipe Pedagógica necessita de cultura geral suficientemente ampla e a consciência das necessidades do coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de uma proposta pedagógica voltada aos interesses da comunidade escolar, entendendo a relação que existe entre os problemas que a escola enfrenta e o contexto social político e econômico que os condicionam. É necessário que o Pedagogo articule o coletivo escolar propiciando ocasiões para que, num processo de interação conjunta sejam discutidas as tomadas de decisões, as estratégias, objetivos, etc., para que as necessidades dos alunos, na medida do possível, sejam conscientemente atendidas. O Pedagogo deve exercer sua função de articulador na medida em que trabalha a organização cultural na escola, elevando a consciência fragmentada do aluno a uma consciência mais clara e coerente através da apropriação do conhecimento científicofilosófico. A concretização deste trabalho na escola acontece quando o Pedagogo assume o papel de difusor desse conhecimento junto aos professores e aos alunos articulando as áreas do conhecimento e envolvendo na discussão todos os professores, funcionários, direção e a comunidade em geral, para que assumam uma proposta de ação norteada pelos mesmos objetivos comuns. O Pedagogo tem como norte a observação, análise, reflexão e a realimentação das ações pedagógicas que acontecem no âmbito escolar, considerando os fatores psicológicos, sociais e até econômicos, que interferem no processo, tendo como ponto 26 de referência o aluno como pessoa, ser humano que necessita de um atendimento voltado à superação das dificuldades que possam surgir. A Equipe Pedagógica tem a função de estimular e propiciar momentos de expressão, opinião e crítica visando o crescimento do aluno, não apenas na identificação de fatos, conteúdos, mas também na criação, na ponderação de conceitos, visão da realidade e autoconceito. Ressaltar ainda a importância de desenvolver atitudes favoráveis ao estudo, estimulando no aluno o prazer e o desejo de estudar e aprender. Em síntese, o trabalho da Equipe Pedagógica deve ser o assessoramento a articulação e a mediação do processo ensino-aprendizagem, contribuindo para fortalecer a relação aluno-professor-conhecimento, redirecionando a prática escolar (conteúdos, metodologia, avaliação, prática docente, organização do trabalho pedagógico, etc.), na perspectiva de que a escola responda às necessidades sociais e históricas da comunidade escolar. De acordo com a CGE - Coordenação de Gestão Escolar, a equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia. Compete à Equipe Pedagógica: • Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; • Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; • Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; • Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; 27 • Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; • Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; • Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; • Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; • Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenções decorrentes das decisões do Conselho de Classe; • Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; • Organizar a hora/atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; • Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; • Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; • Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; • Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE; • Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; • Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos 28 espaços da biblioteca; • Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; • Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; • Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; • Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação; • Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; • Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino; • Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares; • Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; • Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; • Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; • Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; • Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; • Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes; • Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos; • Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; 29 • Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; • Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais; • Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; • Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; • Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário; • Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos; • Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; • Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; • Assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna; • Acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola Base para as Escolas Itinerantes); • Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos; • Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de 30 ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida autorização); • Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; • Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; • Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; • Elaborar seu Plano de Ação; • Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. PROPOSTA DA EQUIPE ADMINISTRATIVA A Equipe Administrativa é composta por profissionais, agentes educacionais II, que atuam na Secretaria, responsáveis pela organização burocrática de toda a documentação escolar, isto é, por todos os procedimentos inerentes ao registro escolar: registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e processo escolar individual, organização e manutenção do arquivo ativo e inativo. São incumbidos de diligenciar a correspondência do estabelecimento, pela guarda e expedição de toda a documentação escolar, atendimento ao público, bem como serviços auxiliares relativos à área financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, efetuar controle, cadastros e prestação de contas de programas sociais em funcionamento na escola – Programa Leite das Crianças – Bolsa Família. Biblioteca: A Biblioteca funciona segundo regulamento próprio e está sob a responsabilidade de agentes educacionais II. A função da biblioteca está vinculada ao empréstimo de livros, auxílio aos alunos nos trabalhos de pesquisa, manutenção e recuperação de livros e demais obras literárias; atendimento e apoio didático-pedagógico aos docentes; distribuição de livros didáticos para os alunos; atendimento à comunidade escolar no que se refere a instruções para a execução de pesquisas. Além de trabalhos realizados no cotidiano: carimbar e registrar o acervo bibliográfico e atendimento do laboratório de informática (ProInfo). Mecanografia: No ambiente da mecanografia estão disponibilizados os materiais audiovisuais que são utilizados por meio de empréstimos conforme a necessidade de cada professor. Seguem elencadas outras atividades realizadas pelo profissional responsável, agente educacional II: reprodução de material didático através de 31 fotocópias ou arquivos de imagem, som e vídeos; controle de empréstimo de material; digitação de avaliações, avisos, bilhetes e recados solicitados pela Direção Escolar e Coordenação Pedagógica ; arquivar modelos e originais de materiais digitados no setor. Laboratório de Informática: Tem como função prestar auxílio ao corpo discente e docente no que se refere ao manuseio de materiais e equipamentos instalados neste setor, zelar pela conservação e manutenção do ambiente como um todo. Laboratório de Química, Física e Biologia: Tem com objetivo preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para realização de atividades práticas de ensino; receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório; utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos deste laboratório; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo, instrumentos e equipamentos utilizados no setor; manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo. Serviços Gerais: Compete aos agentes educacionais os serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar. São responsáveis pelo zelo do ambiente físico e de suas instalações, preservando o patrimônio escolar; realizando a limpeza, a organização e a preservação do ambiente escolar em todas as suas dependências. São responsáveis pela seleção dos alimentos e preparo da merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene, além de zelar, com esmero, pelo ambiente de preparo alimentar. Todos atuam de forma integrada nas áreas administrativa e pedagógica, buscando assegurar a qualidade de todo processo educativo dentro do ambiente escolar. Esta integração é peça fundamental para o desenvolvimento das ações e interação com docentes e discentes nas atividades administrativas e pedagógicas. As atribuições dos Cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II estão contempladas no Plano de Cargos e Salários do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Estadual do Estado do Paraná (Anexo I e II). Enriquecendo o bom andamento das atividades previstas no Plano de Cargos e Salários e consequentemente, promover a educação de forma autêntica e comprometida para toda comunidade escolar, salientamos que todos os Profissionais do cargo de Agente Educacional II possuem formação superior, alguns possuem Pósgraduação, quatro profissionais já concluíram o Curso ProFuncionário (Gestão Escolar, Secretaria Escolar e Multimeios Didáticos) e cinco profissionais estão cursando os referidos cursos, com provável conclusão em 2011. Os agentes Educacionais I estão 32 buscando formação de Ensino Médio e Profuncionário compatível com as funções que exercem. Os Agentes Educacionais fazem parte da ação coletiva do Estabelecimento de Ensino na construção da gestão democrática escolar, fortalecendo, participando e contribuindo com responsabilidade, compromisso e dedicação em todos os segmentos envolvidos na vida da escola de forma democrática, seguindo e obedecendo às legislações vigentes, buscando sempre o bem comum e a qualidade no ensino. Os Agentes Educacionais têm um papel tão importante quanto o da Direção, Equipe Pedagógica e Docente, o que aumenta a responsabilidade, produtividade, ajuda mútua e comprometimento em desempenhar com segurança as atribuições e ações que lhes são confiadas. Para obtermos melhores resultados, maior organização, objetividade, qualidade, eficiência, abrangência, motivação, valorização e satisfação são necessárias atitudes que levem os funcionários a: • Agir com empatia e integridade, colocando-se na situação do colega, conhecendo as causas, sendo justo e não obtendo vantagens em detrimento de outros. • Sendo a secretaria o setor mais procurado pelos pais, professores, alunos, equipe pedagógica e comunidade escolar, pessoalmente e por via telefônica, é indispensável que o setor seja sempre informado das reuniões de pais, passeios, dispensas de aulas e outros eventos com antecedência, para que tenha credibilidade com relação às informações que repassa. • Planejar, administrar e decidir objetivamente sobre alternativas viáveis acerca de assuntos específicos por setor e/ou coletivamente, se for o caso. • Agir com determinação, responsabilidade, eficiência e competência em todos os assuntos profissionais. • Procurar sempre pela inovação, aperfeiçoando-se constantemente. • Conhecer as normas legais que determinam as Diretrizes. • Comprometer-se com as ações, eventos e colegiados, de modo que os objetivos propostos sejam alcançados satisfatoriamente. • Receber e demonstrar uma compreensão clara dos objetivos ou metas a serem cumpridas. • Participar de cursos que qualifiquem seu desempenho profissional. Além das atribuições de cada segmento ou cargo é necessário um elo de conexão e 33 comunicação entre os diversos setores, agindo em conjunto e seguindo uma mesma linha de ação: • Assegurar um dia de estudos para os Agentes Educacionais I e II (mesmo dia da reunião pedagógica) para ampliação da construção de conhecimento, abrindo espaço para reflexão, debates, estudo de textos, legislações vigentes. • Padronização com o uso do jaleco para identificar e minimizar constrangimentos com vestimentas. • Atendimento sem interrupção no horário do intervalo na secretaria, biblioteca, e mecanografia para maior presteza e eficácia no atendimento à comunidade escolar. • Para maior agilidade e eficiência em redigir, pesquisar, criar planilhas, digitar provas, ou fornecer dados de alunos e/ou professores e funcionários, os interessados devem, na medida do possível, efetuar suas solicitações com antecedência. • Sendo o Laboratório de Informática um espaço somente de pesquisas e estudos, faz-se necessário um prévio agendamento para melhor atender os educandos. Os professores deverão ter o planejamento de aula e autorização da equipe pedagógica para ministrar aula no laboratório. Enfim, a Equipe Administrativa trabalha de acordo com as perspectivas do Projeto Político Pedagógico e, dentro dos princípios administrativos dispostos na Constituição Estadual, objetivando atuar junto a Equipe Pedagógica e comunidade escolar, dentro dos princípios pedagógicos e filosóficos que norteiam a ação educativa deste estabelecimento de ensino para uma efetiva gestão escolar democrática, desenvolvendo ações de cidadania em que é fundamental a participação de todos: direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, estudantes, pais e comunidade escolar para que essa parceria beneficie, motive e valorize o ambiente escolar. Portanto, para que a construção do Projeto Político Pedagógico efetive-se e seja de conhecimento de todos os membros da comunidade escolar, são necessárias ações que exijam envolvimento de todos no processo, desde a elaboração à execução do proposto. Para haver qualidade na educação escolar, é imprescindível que alguns princípios sejam extremamente respeitados e constantes, entre eles: responsabilidade, comprometimento, respeito, competência e integração contínua entre direção, equipe pedagógica, funcionários e comunidade escolar; harmoniosamente, na medida do 34 possível, a um ambiente escolar com estrutura e espaço físico adequado, material didático eficaz e suficiente para todos os educandos, aliado a qualificação profissional. ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO DA FAMILIA E COMUNIDADE Assim como estabelece a LDB 9394/96 no seu artigo 1º: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, nos movimentos sociais e organizações civil e nas manifestações culturais”. Portanto, a educação sendo dever da família e do Estado implica participação como relação mútua no processo de formação do indivíduo. Conforme a legislação vigente a escola implementa várias ações, com muitas limitações e dificuldades: Falta de conscientização da família na necessidade da participação na vida de seus filhos; Falta de horário dos pais, devido sobrecarga de trabalho; A baixa formação cultural da própria comunidade que impede a efetivação de estratégias mais abrangentes. Mesmo assim, colocamos todo o nosso empenho na articulação escola / família: Reuniões periódicas; Convocações via bilhetes e telefone; Visitas na residência; Promoção de eventos envolvendo as famílias (chá das mães, jantares); Festa Junina; Festivais; Gincanas Enfim, a escola está sempre aberta a toda comunidade escolar, bem como através dos órgãos Conselho Escolar e APMF. 35 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR Diante da complexidade que é o campo educacional, percebemos a necessidade de refletir e entender melhor nossa comunidade escolar como um processo de ensino e aprendizagem que vão além da produção ou reprodução de conteúdos. Compreendemos que a ação do educador não se dá somente em sala de aula, mas em todos os espaços da escola, inclusive com a comunidade externa. Tais relações, pela sua ambiguidade, apresentadas por momentos de harmonia e produtividade e/ou conflitos podem resultar em situações tensoras. Compreendemos, no entanto, que somos agentes reflexivos diante de todas as ações que mediamos e compomos enquanto processo voltado a democratização da escola. Segundo Paro(1993) “a luta pela democratização da escola situa-se no bojo da própria luta pela democratização da sociedade, que no seu limite, coincide com a transformação social, ou seja, enquanto processo de transformação estrutural da sociedade”. E como comunidade escolar se faz necessário mediar este processo no viés da coletividade, isto é , na interdependência dos indivíduos. Somos cientes de que fazemos parte de uma sociedade injusta e cruel. Também somos cientes de que a escola sempre esteve voltada às classes dominantes e que muitos são excluídos automaticamente do processo ensino-aprendizagem. Em nossa comunidade escolar as dificuldades de aprendizagem, indisciplina, evasão e repetência apesar de todos os esforços tem-se minimizado, mas, não a contento, pois são consequência da atual situação sócio-econômica e familiar vivida em todo país. Muitas vezes trazemos para nós, a responsabilidade da família que na maioria já não repassa os valores e limites necessários à formação do aluno. Diante da desestruturação social e familiar apresentada nas últimas décadas estamos recebendo cada vez mais, alunos aparentemente descomprometidos com sua própria construção de educação e denotam um certo comportamento indisciplinar e ou indiferente ao compromisso escolar, no entanto estamos cientes de que nossa função enquanto agentes da educação é voltar nosso olhar e entender esta clientela a que nos propomos a trabalhar. São na maioria filhos de trabalhadores, sendo a minoria filhos de pequenos empresários que lutam com dificuldades para se manterem nessa nossa atual sociedade tão fortemente capitalista e excludente. Não é tarefa fácil ser este agente socializador do conhecimento pela mediação dos conteúdos, mas contamos com um bom quandro de professores, sendo que , a 36 grande maioria pertence ao QPM com habilitação e especialização nas disciplinas específicas, onde buscam através da capacitação permanente a melhoria por um ensino crítico e científico. Com relação aos funcionários os que atuam na equipe administrativa possuem ou estão cursando o Ensino Superior, já os que atuam na equipe de serviços gerais possuem Ensino Fundamental e alguns cursaram o Ensino Médio. Nosso colégio distribui seus horários de funcionamento em três períodos, com média de 35 alunos por turma, sendo que no período da manhã são 19 turmas assim distribuídas: duas sétimos anos, três oitavos anos, três nonos, quatro primeiras séries do Ensino Médio, dois segundas séries do Ensino Médio e duas terceira série do Ensino Médio. No período da tarde são 11 turmas assim distribuídas: seis sextos anos, três sétimos anos e dois oitavos anos. No período noturno a partir de 2006 entrou em funcionamento apenas a modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos. A hora atividade dos professores é realizada no Colégio, distribuída durante o período de aula dos mesmos e utilizada para troca de experiências, estudos, preparação de alunos, ensaios, elaboração de projetos, etc. porém, falta espaço adequado para que estas atividades sejam realizadas com tranquilidade e qualidade. Em pesquisa feita junto às famílias dos nossos alunos concluímos que a maioria dos pais são casados e muitos são separados, a maioria das famílias tem de três a cinco filhos. Os responsáveis pelo sustento de grande parte das famílias são o pai e a mãe juntos, mas um número significativo de famílias tem seu sustento vindo apenas do pai ou da mãe e algumas são sustentados por parentes, padrasto ou madrasta. O grau de escolaridade das mães e pais apresenta-se de forma muito variada, pois vai das séries iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Superior completo, especialização e outros. Mas também existem alguns pais e mães não alfabetizados. As profissões mais exercidas pelos pais são: motorista, caminhoneiro, agricultor, gerente, pedreiro, bancário, encanador, marceneiro, funcionário público, caseiro, engenheiro e muitas outras. A maioria dos pais tem registro em carteira de trabalho e um número significante trabalha como autônomo. As mães em sua maioria trabalham como empregada doméstica, costureira, 37 vendedora, zeladora, professora, agricultora, bancária, secretária, enfermeira, massagista, produtora, funcionária pública, jornalista, comerciante e outras, mas um grande número trabalham exclusivamente no lar. A maioria das mães tem registro em carteira de trabalho e muitas são autônomas. As famílias da comunidade se mantém com renda de um a cinco salários mínimos, algumas famílias têm renda maior mas muitas sobrevivem com menos de um salário mínimo. Normalmente os pais e filhos maiores de catorze anos trabalham, porém existem muitos desempregados, por falta de oportunidades. Algumas famílias são atendidas por programas sociais como: bolsa família, leite da criança, vale gás, bolsa escola, agente jovem, peti, luz solidária e água baixa renda. Muitas famílias moram em casa própria ou alugada mas algumas moram em casa cedida por parentes ou amigos. A média de moradores é de três a cinco pessoas por casa que possuem benefícios como: rede de esgoto, luz elétrica, água tratada, telefone, asfalto, são poucas as casas que não possuem a maioria dos benefícios acima exceto asfalto e rede de esgoto que ainda não existem em alguns bairros a que pertencem nossos alunos. As casas dos nossos alunos são equipadas na maioria com os eletrodomésticos essenciais além de rádio, TV, aparelho de som, geladeira e máquina de lavar. Algumas possuem computador com acesso à internet e aparelhos de vídeo e DVD, mas outros não possuem nem os eletrodomésticos essenciais que ofereçam mais conforto e praticidade para a família. As atividades de lazer mais comuns das famílias são passeios, cinema, clube, grupos de jovens, teatro, ver televisão, esportes, visitar parentes e amigos. Estas famílias procuram assistência médica no SUS, algumas possuem convênios de saúde e poucas buscam assistência particular. Nossa comunidade escolar é formada por moradores do bairro, de bairros vizinhos e zona rural. Os alunos que moram mais próximos, se locomovem até o Colégio à pé, já os que moram mais distante usam meios de transportes diversos, como: transporte coletivo, transporte escolar (público e particular), carro e bicicleta. Nas famílias dos nossos alunos existe um grande número de pessoas com habilidades artísticas como: desenho, pintura, música, dança, artesanato, culinária, teatro, esportes etc., e também existem alguns alunos portadores de deficiências físicas, 38 mental, visual, auditiva. Estas deficiências são tratadas e acompanhadas em 60% dos casos, por especialistas do SUS, como: psicólogos, psiquiatras, neurologistas, cardiologistas e fisioterapeutas. Também há os que fazem acompanhamento em centros auditivo. Mas 40% destes alunos que apresentam deficiências não buscam acompanhamento e assistência especializados. Muitos dos nossos alunos pretendem prosseguir seus estudos e cursar uma Universidade, sendo que alguns já têm definido o curso e a profissão que pretendem prosseguir. Enfim, nossa comunidade é composta por uma diversidade sócio-econômica e cultural que nos desafiam a estudar para melhor compreender os condicionantes sociais, políticos, culturais, econômicos, complementando assim a função social da escola, que é estruturada pela transmissão dos conteúdos científicos acumulados e atualizados através do movimento processo histórico. Com relação à estrutura física, nosso Colégio não apresenta boas condições, necessita de reforma geral urgente, pois as instalações são muito antigas, não condizendo com a realidade do nosso alunado. 39 PROPOSTA DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS Partindo da realidade da sociedade em que vivemos, torna-se necessário assumir o compromisso de conscientização dos alunos, para incentivá-los a lutar por uma busca de mudanças através de uma melhor distribuição de rendas, uso racional dos recursos naturais, melhor planejamento na saúde, educação, projetos sociais etc.. Para que essas ambições ou utopias se transformem em realidade, são necessárias condições básicas para a oferta de um ensino de qualidade, formação continuada consistente e valorização profissional. Necessita-se também, melhor integração entre toda a comunidade escolar, principalmente com a família, para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule os conteúdos e um processo educativo que empregue recursos didático-pedagógicos que favoreçam e facilitem a aprendizagem para: Formar sujeitos críticos, conscientes, participativos, comprometidos, reflexivos, que busquem a transformação da sociedade. Sujeitos com valores adquiridos, que possam contar com o apoio da família e da escola para levá-los a inserção na sociedade, cientes de seus direitos e deveres. Discutir saberes elaborados, culturais, científicos, sistematizados, os conhecimentos que o aluno traz para que possa compreender e questionar o mundo em que vive e assim lutar para transformar a realidade. Lutar por uma sociedade justa, politizada, igualitária com menos individualismo e assistencialismo, com cidadãos conscientes de seu valor para que tenham, no mínimo, suas necessidades básicas garantidas. Buscar uma escola transformadora, onde a prática e as atitudes possam atender o que é proposto. Onde haja comprometimento de todos: alunos, professores, pais, funcionários e a comunidade em geral. Que trabalhe os conhecimentos científicos de maneira sistematizada para formar cidadãos conscientes e críticos. Priorizar uma educação voltada para o conhecimento e práticas sociais interligados. Uma educação que torne o aluno participativo, crítico, transformador, que valorize e respeite as diversidades pessoais, sociais, étnicas, culturais e religiosas. Conceber uma avaliação que priorize o educando em seu crescimento intelectual, social e emocional. Uma avaliação coerente, humana, diagnóstica, contínua e formadora, utilizando metodologia que respeite o sujeito crítico, propiciando-lhe condições de realizar o que lhe for proposto. Valorizar a cultura do saber, do conhecimento, da diversidade científica, erudita, 40 popular. Trabalhar conhecimentos científicos, pré-elaborados, associados ao cotidiano do aluno que garantam a efetivação da aprendizagem e a qualidade do processo de ensino. Manter as relações do poder de busca pelo crescimento, conquista e superação por meio da mediação do conhecimento. Direcionar com respeito mútuo, propostas que priorizem a flexibilidade nas decisões em consonância com seus pares, mantendo o poder de cooperação para que a valorização profissional e pessoal seja conquistada. Trabalhar todas as questões propostas, por meio da elaboração de um plano de ação coletivo. Buscar uma transformação de comportamento tendo sempre como foco principal de todas as ações a promoção e formação integral do aluno, através das atitudes de todos os membros da comunidade escolar, utilizando o poder da palavra, diálogo, discurso, argumentação, conscientização e momentos de discussões e reflexões. 41 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS A denominação "alunos com necessidades educacionais especiais", não se restringe somente a educando com deficiência física, sensorial ou intelectual, os quais em seu processo ensino-aprendizagem requeiram recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas, mas também refere-se a alunos com Altas Habilidades/Superdotação e condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, podendo ainda receber atendimento alunos que apresentem outros distúrbios de aprendizagem, tais como, dislexia, disgrafia e discalculia. No que concerne ao processo educativo, buscamos respaldo no aporte teórico metodológico Vigotskiano acerca do defeito orgânico, especificamente no que tange a deficiência, mas que, todavia, pode ser utilizado como ferramenta de reflexão sobre o aprendizado e desenvolvimento do alunado foco da educação especial. Nessa perspectiva, Vigotski assinala: "(...) crianças deficientes devem ser educadas de forma mais semelhante às crianças normais (...)“Não obstante, é imprescindível investigar e utilizar métodos, procedimentos e técnicas específicas para alcançar esse desenvolvimento” (VIGOTSKI, 1997, p. I-II). Com base na abordagem Vigotskiana intitulada de sociopsicológica, a qual afasta-se das concepções biologizantes e fatalistas acerca da deficiência, bem como partindo do pressuposto de que a deficiência não é apenas uma debilidade, mas também força motriz para o desenvolvimento do indivíduo, e que o professor não deve se ater somente às limitações do aluno, mas percebê-lo enquanto um ser que também tem capacidades, apoiamo-nos nas recomendações internacionais e diretrizes legais, a exemplo da Deliberação 02/03 que dita as Normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino do Estado do Paraná, a fim de acenar para a inserção educacional desses alunos preferencialmente na rede regular de ensino e, conforme ART. 58 Parágrafo II da LDB 9.394/96, sempre que, em decorrência das especificidades do aluno, não for possível sua inclusão escolar nas classes comuns, o atendimento 42 educacional será proporcionado em classes, escolas ou serviços especializados. Nessa mesma direção, considerando o processo educacional sob uma ótica dinâmica e flexível, os principais fatores, que na opinião dos participantes da Conferência de Educação para Todos, de Jontiem-Tailândia, 1990 sublinhou-se a reafirmação de que "a educação é um direito, fundamental de todos: mulheres e homens de todas as idades, no mundo inteiro", e que, "a educação pode contribuir para conquistar um mundo mais seguro, mais sadio, mais próspero e ambientalmente mais puro, e que, ao mesmo tempo favoreça o progresso social, econômico e cultural, a tolerância e a cooperação internacional". Encontra-se também nas Diretrizes Nacionais para a educação Especial na Educação Básica do MEC, artigo 2º "os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando condições necessárias para uma educação de qualidade para todos", assim como o artigo 3º, parágrafo único, garante:"os sistemas de ensino devem contribuir e fazer funcionar um setor responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva". Com o objetivo de impulsionar o aprendizado e desenvolvimento do aluno com necessidades educacionais especiais, a instituição educacional conta com o serviço da sala de recursos, a qual refere-se a uma proposta calcada no respeito às diferenças, para atender uma clientela diversificada, egressos da educação especial ou que apresentem problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou que necessitem de atendimento individualizado e diferenciado visando complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns e oportunizando um suporte técnico pedagógico mais efetivo à inclusão educacional. Para esse fim, o trabalho desenvolvido na sala de recursos visa suprir as necessidades de qualquer aluno que apresente dificuldade no processo de aquisição da aprendizagem, objetivando a superação. O atendimento se dá aos alunos de 6º ao 9º ano através de cronograma préestabelecido, organizados em grupos de no máximo 10 alunos, totalizando 30 alunos ao todo, por faixa etária, série e/ou compartilharem dificuldades semelhantes na aprendizagem, enfocando os conteúdos da língua portuguesa, matemática e áreas do desenvolvimento (social, afetivo-emocional,motor e cognitivo). Todos os alunos ingressados no atendimento da sala de recursos são 43 matriculados, frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano e são avaliados pelo professor especializado e equipe técnica pedagógica, assessorada pela equipe do NRE. Sendo assim, o trabalho proposto na sala de recursos é direcionado as necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, com metodologias e estratégias diferenciadas, adequações e adaptações quando se faz necessário. Em relação a alunos com Altas Habilidades/Superdotação a proposta de atendimento educacional especializado também implantada na escola, conta com a participação da Equipe de Ensino-CRAPE do NRE e os professores do ensino comum, que por sua vez, acompanham o desempenho dos alunos no dia a dia na sala de aula. Os aspectos observados são: identificação e a avaliação. A identificação, passo importante para o início dos trabalhos, tem como base fundamental os referenciais teóricos consistentes e resultados de pesquisas sobre o tema. As estratégias de identificação de alunos com Altas Habilidades/Superdotação mais utilizados no programa de atendimento tem sido: • Testes psicométricos (realizados pelo CRAPE); • Escalas e características (realizados pelo CRAPE); • Questionários; • Observação de comportamento; • Entrevistas com as famílias, professores, entre outros; • Fatores ambientais e suas interações. Todas essas ferramentas são importantes, pois fornecem dados objetivos úteis para avaliação. Neste processo, o aluno desenvolve atividades sugeridas a partir de inventários de interesses e de estilos de aprendizagem nas quais a qualidade e a motivação na realização de projetos de pesquisas ou suas produções são avaliadas, assim como sua capacidade intelectual e criativa. Estes procedimentos contribuem na combinação entre avaliação formal a observação estruturada no próprio contexto da escola, permitindo avaliar seus conhecimentos, estilos de aprendizagem, área de interesse , habilidades e de trabalho do aluno. O atendimento aos alunos segue as orientações da Instrução 016/08, ou seja, com alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental e Ensino Médio, através de cronograma, organizado em grupos , preferencialmente observando a 44 área de interesses e faixa etária, no total de 20 alunos ao todo. O objetivo principal é o enriquecimento da aprendizagem, suplementando o currículo e, oportunizando as intervenções dentro de sua área de interesse e habilidades. Em cumprimento a legislação o PPP deste Estabelecimento de Ensino contempla algumas orientações e subsídios necessários às áreas da deficiência física, auditiva, visual, mental e múltiplas deficiências, bem como a alunos com altas habilidades/Superdotação e condutas típicas, conforme apresenta-se: Deficiência Física: Em casos de alunos com deficiência física envolvendo membros inferiores e superiores, ou ainda com deficiência física mais acentuada com comprometimento da fala ou na capacidade de comunicação, devem-se utilizar recursos tecnológicos de comunicação alternativa ou aumentativo-ampliada, tais como softwares que permitam as pessoas se comunicar e também acessibilidade no espaço físico que possibilite a locomoção independente do aluno. Deficiência Auditiva: Nesse caso o acesso às informações e ao conhecimento deverá ser feita através de recursos visuais e preferencialmente exercida pelo professor intérprete de LIBRAS. Em todas as ocasiões são relevantes salientar também a importância das metodologias utilizadas em sala de aula para que a pessoa com deficiência auditiva possa interagir no grupo onde está inserido. Estas metodologias deverão vir acompanhadas de exemplos acessíveis aos surdos, seja através de textos impressos, escrita no quadro-negro, TV multimídia, cartazes, dentre outros. Deficiência Mental e/ou Intelectual: O indivíduo com déficit intelectual apresenta diferentes manifestações e tem características peculiares, as quais se manifestam em diferentes formas : talentos, capacidades, necessidades e algumas incapacidades. Porém, a limitação na área intelectual e o reconhecimento do atraso nesta área permitem a elaboração e desenvolvimento de trabalhos para atender suas peculiaridades e limitações. A limitação na área intelectual interfere substancialmente a aprendizagem como também nas atividades da vida diária, seja no contexto escolar, social, cultural e familiar, porém, o que não se pode mais conceber é ver o sujeito como um ser imutável , definitivo, sem perspectivas no campo do desenvolvimento. O desenvolvimento do sujeito processa-se de maneira diferente no que se refere à apropriação de conceitos mais elaborados comparando-se aos padrões de normalidade, no entanto, faz-se necessário considerar o seu ritmo de aprendizagem, ou 45 seja, o desenvolvimento das estruturas cognitivas se dão mais lentamente e com isso o tempo de aprender é maior. Todas as informações relacionadas às atividades devem acontecer de forma clara e objetiva para que o indivíduo com déficit intelectual organize seu pensamento agindo de forma espontânea e autônoma. Neste caso, sugere-se a elaboração de estratégias educacionais diversificadas, (materiais concretos manipuláveis , uso de jogos, criações estimuladoras e desafiadoras, incentivo à participação de eventos sociais na escola, com a família e a comunidade) buscando novas maneiras para alcançar e/ou conhecer o estilo de aprendizagem deste aluno e, que atendam à maneira de processar e construir suas estruturas cognitivas. Deficiência Visual: Refere-se a cegueira e a visão reduzida, devendo-se considerar nos casos de cegueira os cegos congênitos e os que perderam a visão ao longo da vida, sendo que, certos procedimentos devem passar por algumas adaptações para atender suas necessidades. O material didático para dar suporte ao atendimento deverá contemplar : livros e textos em Braille e/ou ampliados, gravados ou digitalizados para serem lidos via sintetizadores de voz, equipamentos como máquina de datilografia Braille, regletes, punções, lupas dentre outros. Deficiência Múltipla: Quanto ao atendimento as pessoas com deficiência múltipla, ou seja, mais que uma deficiência associada, se deve considerar a necessidade de atendimento específico a cada caso ou pelo menos em duas áreas da deficiência. O trabalho a ser desenvolvido compreende uma ação coletiva de todos os envolvidos no contexto escolar e fora dele,ou seja: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, neurologista, para fornecer orientação e informações para cada deficiência. Altas habilidades/Superdotação: A legislação referente a esse grupo diz respeito mais a "aceleração" do que as modalidades de "enriquecimento" ou de "grupamentos especiais", isto pressupõe a promoção e a colocação avançada nas séries e graus de ensino indo ao encontro às necessidades maiores para legalização da superação de barreiras que predomina no sistema educacional. Neste caso específico devemos destacar o elevado nível de potencialidade dos portadores de altas habilidades, talentosos e /ou superdotados, ou seja: capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, por exemplo: linguagem, pensamento criador produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes visuais, artes 46 dramáticas, músicas, capacidade psicomotora e outras. Quanto ao atendimento sugerem-se principalmente os estímulos desafiadores, criativos, variedades de conteúdos e, sobretudo, oportunidade de avanços naquilo que desperta maior interesse e no desenvolvimento de suas potencialidades favorecendo o perfil intelectual individual. Nessa proposta sugere-se o processo de avaliação contínua, considerando o sujeito como um todo, ou seja, sob o ponto de vista de todos os aspectos : intelectual, social, afetivo-emocional, motor e suas condições ambientais, visando determinar o nível de conhecimento e o progresso de sua aprendizagem acadêmica e o desenvolvimento de suas potencialidades. Condutas típicas: essa denominação refere-se a uma variedade muito grande de indivíduos que apresentam problemas de natureza emocional, social, ou comportamental que lhe acarrete atraso no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social em grau que requeira atendimento educacional especializado. Podendo-se destacar as psicoses, autismos, esquizofrenias, neuroses, transtorno por déficit de atenção com ou sem hiperatividade e outros. Dependendo do grau de comprometimento requer-se o apoio de equipe multidisciplinar e atendimento individualizado. No que tange ao atendimento escolar à todos os alunos com deficiência, ingressados na rede regular de ensino, esse Estabelecimento de se dispõe a buscar recursos sejam de ordem financeira, material e humana para poder oferecer uma educação igualitária, assegurando as adaptações necessárias ao processo ensinoaprendizagem desse alunado em conformidade com a LDB 9.394/96, artigo 59, inciso III, envolvendo concomitantemente os professores, na perspectiva da promoção de uma educação de qualidade à todos. Para tanto a SEED deve oferecer cursos de capacitação para que os professores tenham condições de desenvolver um trabalho que venha ao encontro desta proposta. Face ainda a heterogeneidade que constitui a demanda da educação especial, conforme rege a Deliberação 02/03, quando necessário, a instituição educacional, visando a qualidade do ensino ministrado ao educando com necessidades educacionais especiais, tem direito a redução de número de alunos por turma; Professor de apoio permanente em sala de aula-PAP; professor intérprete de LIBRAS e acesso a recursos técnicos, pedagógicos e físicos que contribuam para a promoção educacional do aluno. Sendo assim, o foco principal é atender à premente necessidade de uma 47 educação para todos, buscando novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de aprendizagem orientados por concepções e práticas que atendam à diversidade humana, contribuindo assim para o rompimento de velhos estigmas de inferioridade e incapacidade que obstaculizam o desenvolvimento do educando. Diante dessa perspectiva de inclusão, a visão que se tem é de que as diferenças constituem os seres humanos em relação a cor de pele, dos olhos, de hábitos, religião, origens, grupos sociais, enfim, convivem e desenvolvem-se em culturas também diferentes. Neste sentido são diferentes de direito. “É o chamado direito à diferença: o direito de ser, sendo diferente”. (Ferreira e Guimarães, 2003, p.37) Entende-se desse modo que o termo inclusão não está se referindo apenas a um único grupo de alunos no contexto escolar “o das pessoas com deficiência” mas também aos alunos que apresentam problemas de aprendizagem por diferentes razões e não somente limitação física, sensorial ou déficits intelectuais. Tratando-se especificamente da sala de recursos, é uma proposta calcada no respeito às diferenças, para atender uma clientela diversificada, egressos da educação especial ou que apresentem problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou que necessitem de atendimento individualizado e diferenciado visando complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns e oportunizando um suporte técnico pedagógico mais efetivo à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais. Neste sentido, foi implantada a sala de recursos para suprir as necessidades, de qualquer aluno que apresente defasagem no processo de aquisição da aprendizagem e que tem como objetivo superá-las. Surdocegueira: em consonância com o que foi descrito acima, o atendimento é realizado para alunos com deficiência visual e auditiva, concomitantes, desde que a deficiência interfira na vida da pessoa. O trabalho é realizado individualmente, de acordo com as necessidades de cada um. 48 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ De acordo com as diretrizes atuais o colégio vem adequando as ações pedagógicas sobre o Estado do Paraná, incorporando conteúdos específicos nos planejamentos do 6º ao 9º ano e Ensino Médio nas disciplinas de Ciências, História, Geografia, Inglês, Artes, Biologia e Sociologia. O Estado do Paraná apresenta um processo histórico riquíssimo, e para um maior aproveitamento do tempo escolar os professores de História, Geografia, Ciências e Biologia, desenvolvem atividades de forma integrada, tanto ao que compete ao meio físico, quanto ao econômico, político, social, histórico, ecológico e ambientais. Em forma de enriquecimento são trabalhados conceitos da botânica e as diversas formações de vegetais encontrados no território paranaense. Também, um pouco de fisiologia animal e as espécies que podemos encontrar no nosso Estado. Procura-se abordar da forma mais ampla e possível os fatos que contribuíram para o progresso e prosperidade de nosso atual Paraná, objetivando: • Enfocar o Paraná em sua plenitude e acima de tudo, valorizar nossa terra, nossa gente e nossa cultura; • Abordar a formação e evolução da população paranaense; • Enfatizar as transformações agroindustriais pelas quais nosso Estado passou e perpassa pela atual Conjuntura socioeconômica e política; • Enfatizar a nova fase de imigração estrangeira iniciada nos fins do século XIX; • Ensinar para preservar, contribuir e preparar um futuro melhor; Organizar excursão a lugares turísticos, a exemplo de Vila Velha, Foz do Iguaçu, grupos indígenas, etc. 49 AGENDA 21 ESCOLAR As atividades da agenda 21 foram amplamente discutidas em todos os segmentos da escola desde 2005 quando da sua implantação. As ações vem sendo planejadas e replanejadas com a participação da direção, equipe pedagógica, professores , alunos, funcionários, pais, APMF, Conselho Escolar, e entidades representativas da comunidade que poderão ajudar de alguma forma para planejar as ações e implementação, organização não governamental local, entre outros parceiros, simultaneamente envolvidos na criação de um “Plano de Sustentabilidade”para a escola. Cientes de que todos os elementos de uma microbacia estão interligados a um único sistema hídrico, e que ações descuidadas em relação a qualquer componente da bacia repercutirão em todo sistema, aspectos relacionados ao crescimento urbano desordenado, a forma de manejo e ocupação do solo, a produção de recursos energéticos, a geração de resíduos, bem como a deterioração e depreciação do patrimônio são aspectos fundamentais no estudo do meio e, por conseguinte, para a construção de um bom diagnóstico, foram realizadas reuniões de trabalho multidisciplinar e, decidiu-se fazer divisão de tarefas por área de competências, trabalho de campo, sensibilização, realização de questionários, diálogo permanente entre os vários grupos. Apesar de ter iniciado em 2005 até hoje não chegamos no ideal desejado que é desenhar o “Plano de Sustentabilidade”. Continuamos ano a ano lutando para que a escola cumpra seu papel social e a agenda 21 possa de fato ser desenvolvida para que estejam todos os segmentos envolvidos e empenhados na construção de um futuro melhor, onde possa haver mais justiça, melhor ambiente para estudar e como consequência, formar um cidadão melhor e mais atuante no local onde vive . O coletivo educador tem consciência de que é fundamental compreender quais as atribuições de cada integrante, para que se possa somar esforços e alcançar um resultado cada vez mais favorável para a comunidade local e que para o exercício da cidadania, que não é inato, deve ser aprendido e acredita-se que a escola tem a funçãoA21 de relembrar aos adultos o seu papel e de ensinar às crianças e jovens que podem ser ativos na comunidade. Neste momento a agenda está sendo repensada para que se possa dinamizar e socializar uma verdadeira cultura participativa, o que implica uma aprendizagem coletiva para que todos os envolvidos tenham um forte compromisso na implementação das ações que foram elaboradas por todos numa ação continua de todos para todos. A nossa comunidade possui um perfil assim identificado através do levantamento 50 social, onde 40% das famílias de nossos educandos são proprietários do imóvel onde vivem, mas algumas famílias pagam aluguel e uma minoria vivem em imóveis cedidos por familiares ou amigos, em relação a renda a maioria ganha até 3 salários mínimos, uma pequena parcela ganha até 5 salários. Quanto ao lazer de nossas famílias podemos contar com o salão social do bairro, ginásio inclusive o da própria escola onde são desenvolvidas algumas atividades entre elas podemos citar ginástica, capoeira,violão, futsal, voleibol e futebol. Em relação às igrejas, existem muitas evangélicas, assembleias, católicas e espíritas. Quanto a área industrial/comercial temos supermercados, bares, frutarias, mecânicas, borracharias, salões de beleza, panificadoras, pets, auto-peças , fábrica de móveis, brinquedos, areia e pesqueiros, floriculturas, postos de combustíveis entre outros. Como nossos alunos são oriundos na grande maioria de seis bairros principais, Claudete, Cancelli, Novo Milênio, continental Parque, Canadá e Tropical contamos com o atendimento em duas UBS. Quanto ao estado civil, as famílias na sua grande maioria são constituídas de uniões estáveis, quanto ao quesito escolaridade possuem ensino médio incompleto, sendo que a maioria dos pais já estudaram nesta escola e hoje são os filhos que estão aqui, mas em grande número ou seja em praticamente todas as famílias existem um ou dois integrantes que, ou estão cursando o terceiro grau ou já cursaram, quanto a empregabilidade se levarmos em consideração os adolescentes que querem trabalhar e não conseguem devido a idade temos 30% da população desempregada, entre os empregados além de trabalhos informais ou autônomos, contamos com um grande número de costureira, pedreiro, fabricantes de móveis, frentistas, doméstica sem carteira assinada, diaristas, caminhoneiros, zeladoras, funcionários de postos de combustíveis, segurança, um grande número de menores trabalham nas frente de caixas dos supermercados e de garçom nas pizzarias do centro. O leite é entregue nesta escola para as famílias carentes que recebem também o bolsa família e pagam a taxa mínima de água. Quanto ao saneamento ambiental o lixo é coletado semanalmente e algumas famílias cerca de 30% reciclam o lixo, um caminhão do eco-lixo recolhe em um dia da semana pré-estabelecido, o esgoto vai para rede de esgoto, porém existem algumas famílias que não possuem rede e usam a fossa construída pela própria família. Entre as doenças podemos destacar em maior número diarreia, infecções e febre, principalmente em crianças e idosos. A maioria das famílias possuem banheiros com sanitários apropriados e recebem água tratada da SANEPAR. Existem também alguns poços artesianos geralmente em prédios ou firmas. Nos arredores existem muitas fontes de água natural e que estão contaminadas, impróprias para o consumo humano. A cidade de cascavel é abastecida pelo rio Cascavel, 51 responsável por 80 % do abastecimento e faz parte da bacia do rio Cascavel. Ações da agenda 21 para o ano de 2012: No ano de 2012 foram elencados algumas prioridades como o cultivo de plantas medicinais, plantio de grama na parte externa da escola de frente para a rua Tuiuti, coleta e destino do óleo de cozinha destino do lixo com a separação adequada, sendo a parte orgânica usada após preparo para adubar as ervas medicinais e, o desenvolvimento do projeto “o espelho tem duas faces” onde com fotos usadas no decorrer do projeto pretende-se mostrar o antes e o depois de alguns ambientes da escola, inclusive a sala e banheiro dos professores, para de posse dessas informações fazer um trabalho de conscientização nos diferentes setores da escola. Os projetos com as respectivas ações estão em anexo. 52 DIVERSIDADE EDUCACIONAL Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer o significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito, oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela valorização das diferenças culturais. Em nosso estabelecimento de ensino entendemos como de fundamental importância no trabalho com a Diversidade Cultural: Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno; Criar diferentes ambientes de aprendizagem; Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada um; Diversificar o material didático; Acompanhar a aprendizagem de cada estudante; • Trocar informações e opiniões com outros professores; Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as diferenças enriquecendo assim a ação educativa. Educação do Campo Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do movimento por uma Educação no Campo é a luta do povo do campo por políticas públicas que garantam o seu direito a educação, e uma educação que seja no e do campo. No: o povo tem direito a ser educado no lugar em que vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais. Somos herdeiros e continuadores da luta histórica pela constituição da educação como direito universal: direito humano, de cada pessoa em vista de seu desenvolvimento mais pleno, e direito social, de cidadania ou de participação mais crítica e ativa de todos na dinâmica da sociedade. Como direito, não pode ser tratado como serviço nem como 53 política compensatória, muito menos como mercadoria. A Educação do Campo vem se desenvolvendo em muitos lugares por meio de programas de prática comunitária. Mas é preciso ter clareza de que isto não basta. A educação somente se universaliza quando se torna um sistema necessário, público. Por isso, a luta no campo ou na cidade deve ser de uma escola de qualidade para todos, por que esta é a única maneira de universalizar o acesso de todo o povo do campo à educação. Tratar do direito universal à educação é mais do que tratar da presença de todas as pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar quem é sujeito deste direito, de modo a construir uma qualidade de educação que forma as pessoas como sujeitos de direitos. Assim, a experiência dos movimentos sociais na formação da consciência do direito precisa ser recuperada e valorizada pela educação do campo. 54 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e a partir desse momento, as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio passaram a incluir no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos de luta dos negros em todo o país como um importante passo. Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar, especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar material? A Cultura Afro Brasileira é uma oportunidade de se discutir o combate ao racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros no Brasil. Trata-se de uma iniciativa de fundamental importância para a inversão de um quadro alarmante no sistema de ensino brasileiro e no imaginário da população como um todo: o desconhecimento e os preconceitos em torno da História e da cultura dos Afro-brasileiros e africanos. Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes, desde as formas individuais e coletivas. É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste sentido é indispensável, a boa formação de professores proporcionando uma educação de qualidade para todos. Esta formação depende ainda do trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças étnicas, culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico – raciais não se limitam a escola. A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do princípio que: • a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, compreendendo que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais distintos, que possuem cultura e histórias próprias devendo ser igualmente valorizadas. • superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as classes populares são comumente tratados. • romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação contra os negros. Assim sendo em nosso estabelecimento de ensino estabelecemos estratégias de ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculados às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os alunos professores e alunos 55 enfrentem e superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte. Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de maneira de pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das instituições e de suas tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização de projetos ou trabalhos no decorrer do ano letivo, visando a participação dos educandos de todas as raças a valorizar a cultura e a história do povo afro-brasileiro. Ações educativas de combate ao Racismo e discriminações Equipe Multidisciplinar. PLANO DE AÇÃO 1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NOME RG ATUAÇÃO Carla Andreia Fravetto da Silva 7.703.631-8/PR Professora de Geografia Carla Fernanda Alves 5.080.313-9/PR Professora de Matemática Edilene Cerqueira Leite 3.134.096-9/PR Professora de Biologia Elizabeth Aparecida Ribeiro 5.937.792-2/PR Agente Educacional II Keli Cristina Rosa 4.248.812-7/PR Professora Inglês Maria Goretti Prestes Galvan 4.134.541-1/PR Professora de Matemática Maria Odete Rosa Rodrigues 991.942-2/PR Equipe Pedagógica Marlene Oliveira dos Santos 6.042.9120-0/PR Agente Educ. II (Instância Colegiada) 2. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS • Diagnosticar o conhecimento dos profissionais da educação e promover seminários acerca das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. • Mobilizar, sensibilizar e induzir a comunidade escolar sob um prisma de reeducação das próprias histórias e culturas africanas, afrobrasileira e indígena; • Proporcionar condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem, assumindo responsabilidade positiva em relações étnico raciais, enfrentando e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando as diversidades culturais; • Dar a devida valorização a oralidade, da corporeidade e da arte, por exemplo como a dança, marcas de cultura de raiz Africana e Indígena ao lado da escrita e da leitura; • Estudar a influência das religiões de matriz Africana e crenças Indígenas 56 presentes na cultura do Brasil. 3. JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS A perspectiva da SEED (Secretaria de Educação), tem como uns dos princípios da atual gestão o respeito à diversidade pautada nas Leis nº10.639/03 e 11.645./2008 e a aprovação das Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico -Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira , Africana e Indígena, direcionando às escolas o compromisso à um trabalho de enfrentamento relativo a temática, devendo estar incorporados às diretrizes das diversas disciplinas como estudos contemporâneos. A história deste novo século é marcado por mudanças de rumos nas políticas públicas que trazem em seu bojo propostas de ações afirmativas de inclusão social ou seja trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças etnográficas. As estratégias que ressaltam o cotidiano do aluno no caminho em busca da Cultura da Paz é saber que as diferenças aparecem e com elas as feridas da diversidade e as dificuldades da aceitação, porém também não se trata de pacifismo pedagógico de resoluções imediatas, mas de enfrentamento à transformação da hipocrisia, do preconceito que destrói e impede a construção da sociedade humanitária com sua formação cultural, racial, religiosa e ética. Portanto, nossa proposta enquanto escola é o trabalho de ação de reconhecimento e valorização do patrimônio histórico cultural Afro-brasileiro, Africano e Indígena. Nos voltamos, para tanto às ações de mudanças de raciocínio, a uma construção de mitos que difunde a crença de que “se os negros não atingem os mesmos patamares que as outras raças, é por falta de competência”. Assim sendo, as ações pedagógicas estarão pautadas na educação das relações étnico-raciais que propõe aprendizagem entre branco, negros e indígenas, na troca de conhecimentos como um projeto conjunto da quebra de desconfiança e pelo fim do racismo e da discriminação. Fatos estes indispensáveis na consolidação e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários. 4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS 4.1- Diagnóstico Étnico-racial da Escola: A cultura de um povo refere-se as crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Na atualidade a sociedade brasileira encontra-se inserida em um mundo globalizado ou seja dinâmico onde limitam- 57 se fronteiras e massificam-se informações e é neste meio que a cultura de nosso povo, determina as práticas e ações sociais que seguem um padrão em determinado espaço, acaba se moldando aos novos padrões de vida que se insere, adquirindo novos traços e perdendo outros, onde no decorrer da história levados pelo mundo global, caminha para uma vivência social em um mundo de cultura cada vez mais homogênea. É neste contexto, em que se insere o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, uma escola situada na área urbana do Município de Cascavel, que portanto atende alunos com diversas origens raciais e culturais, portanto uma grande pluralidade étinicorracial, cada seio familiar contribui com experiências de forma distintas para a formação de um grande caldeirão cultural entre nossos alunos. Porém são famílias e alunos, que por estarem inseridos em uma comunidade permeada de tecnologia e dinamicidade de informações, percebe-se um misto de informações vindo da convivência na pluralidade cultural, como também uma resistência em se manter o “velho” já que o “novo” é tão sedutor no mundo globalizado, ficando despercebido que o novo é um aprimoramento do passado, do velho ou antigo. Sendo assim, encontramos na realidade de nossa comunidade escolar alunos que convivem e trocam experiências como: diferenças sociais, raciais, culturais. Portanto contribuem com a valorização do passado e aprimoramento da cultura brasileira de forma criativa e sadia e também nos deparamos com educandos que se encontram permeados a um mundo em constantes transformações e que apresentam uma certa resistência em aceitar essas diferenças, onde a valorização de heranças, conhecimentos e costumes se perderam no avanço tecnológico em que se encontra a sociedade. É nesta perspectiva que a Equipe Multidisciplinar deste Estabelecimento de Ensino pretende trabalhar no resgate dos costumes, crenças, valores e culturas; proporcionando à comunidade escolar uma releitura destes conceitos sob um novo prisma, no que se refere a Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. Resgatando assim, o respeito mútuo de todos envolvidos neste âmbito escolar, respeito que certamente valorizará a formação destes educandos. 4.2- Conteúdos Formativos: Estudo das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08; Cadernos Temáticos: • Educação para as relações étnico- raciais; • História e Cultura Afro-Brasileira e Africana • Educando para as relações étnico-raciais II 58 • Artigo Cientifico “Racismo em Livros Didáticos Brasileiros e seu Combate”; • NEREA (Núcleo das Relações Etnorraciais e Afrodescendência); • CEEI (Coordenação Escolar e Indígena). 4.3- Com relação aos instrumentos internos da escola ( PPP, PPC): O PPP( Projeto Político Pedagógico) do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, está passando por reestruturação no corrente ano, no qual inseriu-se as ações educativas de combate ao racismo e discriminação e acompanhamento da Equipe Multidisciplinar. Sendo a proposta enquanto escola inserir um trabalho de ação, reconhecimento e valorização do Patrimônio Histórico Cultural Afro-brasileiro, Africano e Indígena. 4.4- Análise do Plano de Trabalho Docente e inserção da ERER como relacionar as temáticas nas disciplinas: Trabalhados em todas as disciplinas de forma interdisciplinar, inclusive o colégio inscreveu um projeto Viva a Escola com o título “Consciência Negra e Relações Afrobrasileiro e Africano” e também o projeto “Viajando pelo Brasil” no qual prestigia a formação da população brasileira. 4.5- Análise e orientações às possíveis situações de discriminação étnico-racial: A identificação da convivência como principal determinante de transformação da representação estigmatizada, é de grande importância no trabalho de formação dos educadores. Sob as perceptivas em que as diferenças culturais e fenotípicas poderão ser vistas sem desigualdades e hierarquias , permitindo através do contato diário, do diálogo, das experiências comuns cotidianas o reconhecimento do real concreto daqueles que estigma transformou em desiguais. 4.6- Análise dos materiais didáticos utilizados pela escola: As fontes de pesquisas existentes na biblioteca do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, são usadas de apoio no trabalho docente em sala de aula, estão disponíveis os seguintes materiais: • Jornais; • Revistas • Livros de Literaturas; 59 • Livros Didáticos; • Cadernos Temáticos; • Biblioteca do professor. Em relação aos livros didáticos nota-se um comprometimento dos autores atuais em respeitar a cultura Africana e Indígena, mas até chegarmos a esse patamar houve um longo processo de cobranças dos profissionais comprometidos em reverter a discriminação e apoio às diversidades, tendo como suporte temas abordados nestes livros. Para alguns autores, os valores representados pela tradição intelectual africana, pela contribuição cultural, tais como os hábitos, costumes, produção de riquezas, danças e músicas, o candomblé e outras religiões Afro-Brasileiras, a capoeira, a espiritualidade, a beleza e a inteligência do povo negro, contribuíram para a forma como representam hoje o negro nos textos e ilustrações. A partir do reconhecimento da sua própria origem étnicorracial, da construção da sua identidade própria, determinada pela aceitação das suas características fenotípicas negro-mestiça da identificação da invisibilidade e branqueamento do negro na mídia e da necessidade de construção de modelos para os Afro-Brasileiros alguns ilustradores passaram a representar o negro de uma forma mais concreta. 5. CRONOGRAMA Capacitação Início do 1º Semestre e 2º Semestre Reuniões Ordinárias 01 Vez por mês Reuniões Extraordinárias Sempre que for necessário 6. REFERÊNCIAS: BENTO. Maria Aparecida Silva. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Atica, 1998. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento do Ensino Fundamental. - Curitiba: SEEDPr.,2005. Educação Escolar Indígena. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena- Curitiba: SEED-PR, 2006.-88p.- (Cadernos Temáticos). 60 História e Cultura Afro-brasileira e Africana:educando para as relações étnicoraciais/Paraná. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.- Curitiba: SEED-PR,2006.- 110p.- (Cadernos Temáticos). LDB(Leis das Diretrizes e Bases). ROSEMBERG. F. et al. Educação e Pesquisa, São Paulo, v29,n.1, p. 125 -146, jan/jun. 2003. SILVA. Ana Celia da. Descontruindo a discriminação do negro no livro didático.Salvador: EDUFBA,2001 Educação Escolar Indígena A educação escolar indígena passa a ser reconhecida através da Constituição de 1988 e pela legislação específica relativa à educação como comunitária, intercultural, bilíngue, específica e diferenciada. Tem o intuito de promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população indígena, assegurando a igualdade e valorização das raízes, possibilitando desta forma que o ensino seja trabalhado preservando os universos socioculturais, específicos de cada etnia. A política para a educação escolar dos grupos étnicos foi (re)elaborada em todo o continente latino-americano a partir dos anos de 1990. Este processo, no Brasil, teve início por meio do Decreto n. 26/91 quando o MEC – Ministério da Educação, passou a coordenar as ações referentes a esta modalidade de ensino formulando as Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena em 1992. Entende-se que as culturas devem ser valorizadas e preservadas, e os profissionais da educação devem desenvolver a capacidade do aluno em refletir sobre a história e a cultura indígena, levando-os a analisar o contexto histórico produzido pela humanidade e como isso é visto dentro e fora da escola. Oportunizar momentos de debates e palestras para que possam participar efetivamente e criticamente. O professor enquanto mediador do conhecimento deverá possibilitar a apropriação do conteúdo cientificamente. Inclusão Educacional O paradigma de inclusão educacional orienta o processo de mudanças desde a educação regular aos serviços de apoio especializados com vistas a promover o desenvolvimento das escolas, constituindo práticas pedagógicos capazes de atender a 61 todos os alunos. O sistema educacional inclusivo está fundamentado na constituição Federal/88, que garante a educação como um direito de todos, e no Decreto Nº 6.949/2009 que ratifica a convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), assegurando o direito de pleno acesso à educação em igualdade de condições com as demais pessoas. A ideia de inclusão surgiu para derrubar a prática da exclusão social a que foram submetidas as pessoas com deficiências por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas com deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque eram consideradas inválidas, sem utilidades para a sociedade e incapazes de trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos os portadores ou que tiveram alguma deficiência(p.309-31).Sassaki (1997). O tema está tão presente no meio social e educacional que profissionais de diversas áreas estão debatendo formas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas excluídas. Porém, a falta de informação pode impedir tal inclusão, excluindo-a mais ainda, pois as pessoas de modo geral, mesmo com suas “diferenças” estão inseridas em grupos que as aceitam ou não. O princípio fundamental que rege as escolas inclusivas é de todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e diferenças. As escolas inclusivas devem reconhecer as diferentes necessidades de seus alunos e a elas atender; adaptar-se a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem das crianças e assegurar um ensino de qualidade por meio de um adequado programa de estudos (p.23) Declaração de Salamanca (1994) A inclusão do educando com necessidades especiais é um assunto que vem fomentando iniciativas globais dos diversos setores da sociedade moderna. No artigo “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças” Mantoan (2005) define da seguinte forma a inclusão: É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas a minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (Mantoan, 2005, s/página, online) A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com necessidades especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas anteriores descaracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB 62 9394/96 em seu capítulo V coloca que a educação dos portadores de necessidades especiais deve se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender a educação e integração dessas pessoas. Mas, o mero fato de constar em Lei, não significará muito se as ações ensejadas para a inclusão das pessoas com necessidades especiais não forem planejadas e estruturadas de modo que elas tenham seus direitos plenamente respeitados. 63 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS Educação Ambiental A escola é o espaço ideal para a implementação de atividades que propiciem a reflexão sobre a importância da temática ambiental, proporcionando meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas consequências. O aluno deve ser incentivado a desenvolver suas potencialidades e adotar posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, para a construção de um ambiente saudável, buscando valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta. Assim, o aluno será sensibilizado para ações ambientais e fora do ambiente escolar será capaz de dar sequência ao processo de socialização dos conceitos assimilados. O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar desse novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição, pela excelência, em que progressos científicos e avanços tecnológico definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se propõe a trabalhar com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. Portanto a escola a partir de sua prática pedagógica dará condições para que os alunos vivenciem o desenvolvimento de procedimentos elementares de pesquisa e, construam na prática, formas de sistematização de informações, medidas, considerações quantitativas, apresentação e discussão de resultados. Entretanto, não se pode esquecer que a escola não é o único agente educativo e que os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia exercem especial influência sobre os adolescentes e jovens. Assim, a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que possa, de fato, contribuir para a formação da identidade, como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção e 64 melhoria em relação ao meio em que vivem. Educação Fiscal A educação fiscal deve ser entendida como um instrumento de disseminação de uma nova cultura cidadã, fundada nos seguintes pressupostos: • Conscientização da função socioeconômica dos tributos. • Gestão e controle democráticos dos recursos públicos. • Vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais. • Exercício efetivo da cidadania. Esses conceitos alicerçam uma educação capaz de contribuir para a construção da cidadania pautada pela solidariedade, ética, transparência e responsabilidade fiscal e social, contemplando reflexões sobre o crescimento econômico, a distribuição de renda e a relação homem-natureza. A educação fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didáticopedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir e por outro lado estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos arrecadados. Cidadania e Direitos Humanos A essência da Cidadania e Direitos Humanos está na busca pelos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social com o intuito de valorizar ações de cidadania norteadas pela legislação. Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das pessoas e da sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios que fundamentam as práticas sociais e o respeito às normas democráticas. Além disso, reafirma valores culturais e artísticos e possibilita o resgate da dignidade humana por meio de novos saberes. A vivência dos princípios ético, estético e político na educação escolar constitui mecanismos de hábitos e atitudes coletivas que estimulam a participação em movimentos sociais que buscam uma vida mais justa e solidária para o resgate da dignidade humana. 65 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA Pensando no enfrentamento da violência no espaço escolar pretende-se a principio conceituar o que é violência. A partir destas fundamentações, desenvolver ações que possibilitem um trabalho voltado com o intuito de minimizar a violência no âmbito escolar. O docente deste estabelecimento de ensino deve implementar sua proposta de trabalho com sondagem diagnóstica da realidade sobre o que acontece neste espaço escolar, geradora de situações que muitas vezes culminam com violência, visto que a violência tem gerado consequências na organização do trabalho pedagógico. Foi realizado levantamento e percebe-se uma variação de agravantes no tocante ao tema, afetando os adolescentes e jovens, submetidos às consequências desse fenômeno. O resultado são alunos desmotivados, falta da presença dos pais no acompanhamento na educação de seus filhos, gerando agressividades, além de outros problemas como o uso de drogas entre jovens. Diante deste desafio, percebe-se a necessidade de refletir formas de melhorar a relação professor-aluno e, consequentemente, o cotidiano escolar. Assim é preciso contar também com o apoio na construção de um consenso na sociedade, principalmente por meio do envolvimento da sociedade civil na solução da violência, entendendo como responsabilidade de todos. Atualmente as escolas estão cercadas de meios físicos paliativos para amenizar a violência, tais como a colocação de grades, policiamento mais efetivo, medidas paliativas, que supostamente tem o objetivo de diminuir os índices de violência na escola. No entanto, o que vive-se e sente-se, enquanto profissionais da área, é, sim, uma sensação de vigília e insegurança permanente. Diante do exposto percebe-se a necessidade de deixar de forma explícita diversos conceitos de violência, a partir do texto produzido pela equipe da Coordenação de desenvolvimento Socioeducacional,/ 2012/DPPE/SEED, que se segue: Faz-se necessário compreender que a violência na escola ocorre em três dimensões (Schmidt, 2002): em torno da escola, dentro da escola e violência da escola. Em cada um desses tipos de conflitos específicos, com agressores e vítimas diferenciados e, sugerem, portanto, distintas formas de intervenção. Violência contra a escola Em geral, o exemplo dado para caracterizar a violência contra a escola são as pichações, depredações. Os agressores? Alunos ou ex-alunos. 66 Violência da escola Está vinculada a violência contra a escola enquanto instituição que reproduz a sociedade como ela é. Se a sociedade é desigual, reproduz sistematicamente a desigualdade, e os conflitos que existem entre gerações, classes, gênero, raça e posição social. Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento público versus privado reproduzindo questões mais gerais da sociedade brasileira. Nesta dimensão, se reproduz uma sociedade marcada pelo isolamento, pela falta de esperança, de projetos comuns, pela pobreza, pela injustiça, pela vitimização e agressão. Violência na escola Como violência na escola, aparecem os reflexos da violência intrafamiliar, assim como as violências derivadas da territorialidade. São múltiplas as dimensões que se condensam no cotidiano escolar, e que refletem de formas próprias a violência contra a escola, a violência da escola, além da violência familiar, urbana e estrutural. É a violência entre alunos, entre alunos e professores, que aponta os reflexos da violência estrutural da sociedade, sendo que como consequência surge os atos de bullying, de indisciplina e atos infracionais. BULLYING: violência entre os pares na escola A etimologia da palavra bullying, vem de Bully que significa valentão, tirano, aquele que brutaliza que amedronta seus pares. É um tipo de violência física e/ou psicológica de vitimização entre os pares. O problema é considerar os atos repetidos de violência moral, física, simbólica, psicológica como normais entre crianças e jovens. Neste caso, a escola tem um papel importante, de intervir em situações de humilhações, provocações discriminação e exclusão entre os alunos. Estes garantidos os direitos pelo ECA(Lei 8069/90). Indisciplina A instituição escolar tem mostrado problemas crescentes de indisciplinas e violência, contrapondo-se ao objetivo principal desta que seria a emancipação e socialização do conhecimento. A indisciplina muitas vezes é confundida com desinteresse, gerando conversas, desrespeito com os professores. O interesse e disciplina são considerados como características positivas quando associadas à 67 aprendizagem. Percebe-se a necessidade de uma intervenção direta com professores e alunos desenvolvendo ações que possam vir a promover um ambiente escolar de forma mais harmoniosa. Educação para relações étnico-raciais Os negros por muito tempo foram penalizados na educação por meio da exclusão do sistema formal de ensino e da vida social. As escolas acabavam adotando práticas e discursos que valorizavam determinada ordem social, tal valorização fez com que essas culturas negadas ficassem relegadas a inferioridade e até em certos casos no abandono total e exclusão. Com as mudanças na legislação foram desenvolvidos indicativos para se trabalhar nas escolas debates que afligem a sociedade, levando questões para que os profissionais da educação possam subsidiar e lidar com menos preconceito, rompendo desta forma esse paradigma de reprodução de inferioridade que a educação vem vinculando ao longo do tempo. O preconceito racial e a discriminação se proliferam nas escolas através de mecanismos e instrumentos da prática pedagógica, vivenciadas em sala de aula, a qual exclui dos currículos escolares a história de luta dos negros na sociedade brasileira. Neste sentido, o papel do professor é determinante no processo de apropriação do conhecimento, o qual ocorre através da análise crítica dos textos, de questionamentos das ilustrações, da comparação do que se lê e vê, suas experiências e sua cultura. Assim, pode-se desconstruir estigmas relacionados a questões raciais e étnicas. Entretanto, é primordial que esse educador tenha o entendimento de cultura, o qual possibilita o processo de reflexão que possibilita uma ação criadora. As questões relacionadas com as diferenças e seu tratamento no cotidiano escolar são prioritárias para a formação do profissional da educação na perspectiva de defesa do direito à diferença e combate a desigualdade social. Portanto, o multiculturalismo, questões de gênero e religiosas, diversas formas de violência e exclusão social configuram-se a novos cenários sociais, políticos e culturais que fazem parte da realidade e seus impactos no cotidiano escolar. Sendo assim, a pluralidade cultural assume a tarefa de avançar em direção à construção de uma proposta pedagógica efetivamente multicultural. Diante desta necessidade, propõe-se ações que sejam incorporadas por toda a comunidade escolar com o intuito de construir um ambiente escolar que favoreça a 68 diversidade étnico-racial, estabelecendo canais de comunicação e troca de experiências com grupos sociais e culturais. Desenvolver relações respeitosas entre os sujeitos do processo educativo, contribuindo para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, valorizando as diferenças da sociedade brasileira. Valorizar a importância da diversidade étnica e cultural na configuração de estilos de vida. Priorizar a formação do professor para que este possa desenvolver novas metodologias para o ensino de estudos étnicos, articulando cultura e identidade. E participar da implementação da Lei nº 10.639/2003. Prevenção e uso indevido de álcool e drogas A sociedade contemporânea desenvolve uma serie de desafios para o processo de formação das crianças, jovens e adultos. A disseminação do uso das drogas no cotidiano da vida social e escolar tem sido um dos maiores problemas a serem enfrentados tanto no âmbito escolar como fora dele. Entendemos que a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso coletivo, onde os profissionais da educação assumem um papel muito importante como mediadores do conhecimento científico, os quais possibilitam o envolvimento dos alunos e seu posterior comprometimento com a prevenção no uso indevido de drogas. Diante disso, percebemos que a prevenção ao uso indevido de drogas exige por parte dos profissionais da educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão democrática em todas as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem escolar. A prevenção desenvolve-se por meio das abordagens disciplinares e contempla o conhecimento científico acumulado e sistematizado sobre esse assunto, bem como o envolvimento de todos os sujeitos que atuam no espaço escolar. Assim, a escola irá subsidiar os educadores com uma educação preventiva onde a participação coletiva e responsável é fundamental na definição de princípios e objetivos e decisões a serem tomadas. Dentre as ações com vistas à prevenção e uso indevido de álcool e drogas na escola busca-se capacitar os profissionais da educação para atuar na prevenção da violência associada ao uso indevido de álcool e outras drogas. Disponibiliza-se aos estudantes, informações atualizadas acerca do consumo indevido de álcool e outras drogas e sua interface com a temática violência, focalizando a prevenção numa perspectiva de direitos humanos. Além de fornecer subsídios para que os educadores da escola possam atuar como agentes multiplicadores na prevenção da violência relacionada ao uso indevido de álcool e outras drogas. 69 Gênero e Diversidade Sexual Gênero e Diversidade Sexual, entendidos como uma construção social, histórica e cultural, precisam ser discutidos na escola, que é espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. Neste sentido a necessidade de se trazer o tema para o interior das instituições de ensino se justifica pelo fato de proporcionar a toda a comunidade escolar, o acesso a informações e interpretações críticas acerca de diversos assuntos e situações que permeiam a sociedade contemporânea. Assim, entende-se que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é fundamental, pois é por meio do conhecimento que nos emancipamos; é por meio deste conhecimento que refletiremos sobre as questões relativas à sexualidade humana e como são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o momento histórico em que se manifestam. E ao trazer a discussão ao interior da escola, busca-se influenciar na construção em relação ao conhecimento e à vivência da sexualidade para, consequentemente, termos plenas condições de agir cotidianamente no sentido de construir uma sociedade que saiba tratar com as diferenças. Sendo na escola que se aprende a diferença, historicamente essa mesma escola coloca para fora os sujeitos que resistem à normatização de suas identidades sexuais e de gênero a partir de padrões hegemônicos, assim como também exclui quando tratam de identidades raciais ou de classes desvalorizadas socialmente. Diante disso, a escola não pode deixar de intervir no sentido de transformar essa realidade. Para tanto, assume um posicionamento político pedagógico que se fundamenta numa concepção específica de escola, de sujeito, de educação e de formação, que prioriza o direito civil de todas as pessoas à educação, bem como o reconhecimento, respeito e apoio à presença da diversidade sexual nas escolas. Assim, as questões de Gênero e Diversidade Sexual serão tratadas pela escola com o intuito de desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a invisibilidade das mulheres como sujeitos históricos. Busca-se tratar de temas como a exploração sexual de crianças, jovens e mulheres e a violência sexual de forma articulada ao conceito de gênero e diversidade sexual, abordando os direitos civis e sociais, o preconceito e discriminação por assunção de identidades sexuais não hegemônicas, a construção social da sexualidade e as diferentes constituições familiares e os diferentes discursos que incidem sobre os sujeitos, sejam eles religiosos, midiáticos ou científicos. Coloca-se como desafio provocar os diferentes sujeitos da escola a perceber, questionar e interpretar por meio de conhecimentos específicos as relações de 70 preconceitos existentes no seu interior e na sociedade, construindo coletivamente encaminhamentos metodológicos para essas questões, visando à sensibilização e orientação em relação à garantia do direito civil constitucional à educação para todos. 71 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA De acordo com a LDB lei nº9394/96 (artigo 26 § 5º) o ensino de uma língua estrangeira moderna passou a ser obrigatório no Ensino Fundamental, na parte diversificada, a partir do 6º ano, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Quanto ao Ensino Médio, a lei determina que “será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das possibilidades da instituição” (Art. 36, Inciso III). Em 2005, conforme a intenção do Brasil de se destacar no Mercosul e o incremento das relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, foi criada a lei 11161, de 05 de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos do Ensino Médio. De acordo com as diretrizes curriculares um dos objetivos do ensino é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. O ensinoaprendizagem da Língua Estrangeira Moderna deverá ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação. O professor deverá passar aos alunos maneiras de construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a realidade. Outro objetivo é a preparação para o trabalho e continuidade nos estudos, por isso neste Estabelecimento de Ensino, a língua estrangeira adotada é o Inglês, pois até o momento é a língua estrangeira mais conhecida e mais usada em todo o país. É ofertada do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em caráter obrigatório, com duas aulas semanais. Para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas são ofertadas quatro aulas semanais no Bloco I. A Língua Espanhola começou a ser ofertada neste Estabelecimento de Ensino em 2009, em caráter facultativo para os alunos do 6º ao 9º ano e Ensino Médio. O atendimento realizado no CELEM busca a construção do conhecimento como forma de interação e apropriação de uma segunda língua. O discurso como prática social é o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira , englobando atividades que abordarão as questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, fazendo uso da leitura, oralidade e escrita, tendo como ponto de partida o texto, verbal e não verbal. Os alunos terão acesso a textos de vários gêneros, como: literários, poéticos, informativos, jornalísticos, publicitários, textos de opinião e outros. 72 As atividades referentes à leitura, gramática e oralidade deverão proporcionar aos alunos a oportunidade de ler, escrever, pesquisar, discutir, aprofundar e/ou confrontar informações. Serão utilizados para esse fim, livros didáticos, dicionários, revistas, vídeos, DVD, CD-Rom, Internet, TV Pendrive, textos variados, gravuras, cartazes, músicas, filmes e etc. 73 AVALIAÇÃO De acordo com o capítulo V do artigo 24 da lei nº 9394/96, a avaliação deve ser contínua e cumulativa quanto ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do semestre sobre os de eventuais provas finais. Em conformidade com a Deliberação 07/99-CEE, a avaliação deve ser um subsídio para revisão do processo ensino aprendizagem, serve para diagnosticar o nível de aprendizagem do aluno, o trabalho do professor no sentido de redimensionar sua ação pedagógica. A avaliação da aprendizagem tem como objetivo principal o aperfeiçoamento do ensino que está sendo desenvolvido na sala de aula e na escola, para identificar as necessidades e prioridades para a retomada das ações. De acordo com o disposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná: No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professores e alunos no acesso ao conhecimento. (DCEs, p.31) Partindo deste pressuposto, é necessário ter clareza e compreensão de para quê avaliar, quais subsídios espera-se obter por meio da avaliação e quais decisões precisam ser tomadas após o processo avaliativo. Essas questões possibilitam a reflexão sobre as intenções da avaliação, sobre a atuação do professor na interferência da aprendizagem dos alunos, para que os objetivos do ensino sejam alcançados. Sendo assim a avaliação é uma atividade ampla e complexa, que exige do professor e do aluno uma postura critica – reflexiva, diante dos resultados obtidos. O ato de avaliar deve ser direcionado no sentido de: • Subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, acerca da criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou em grupo. • Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de suas conquistas e dificuldades para reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender. • Possibilitar à escola definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educativas que demandam maior apoio. Instrumentos de Avaliação: 74 • Provas escritas; • Provas objetivas e dissertativas; • Provas orais; • Relatórios individuais; • Pesquisas bibliográficas; • Debates • Apresentação de trabalhos; • Seminários; • Participação em atividades extra curriculares; • Produções individuais e/ou em grupos; De acordo com o Art.143 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley “O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino e serão computadas semestralmente, no ensino fundamental sendo que no ensino médio Organizado em Blocos de Disciplinas serão computadas bimestralmente”. Para esta forma de avaliação o professor deverá planejar com antecedência as atividades avaliativas, atribuindo-lhes valores maiores ou menores, dependendo da relevância ou complexidade dos conteúdos trabalhados. A média final é resultado da média aritmética dos semestres em cada disciplina do ensino Fundamental como segue: 1º semestre + 2º semestre = 60 2 Para o Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas a média final será resultado da média aritmética dos bimestres de cada disciplina. 1º bimestre + 2º bimestre = 60 2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Para se realizar um ensino de qualidade para todos, em uma escola que garanta acesso e, sobretudo a permanência do aluno, é necessário criar meios para que a avaliação diagnóstica seja um instrumento investigativo da aprendizagem, com a 75 finalidade de redimensionar as ações educativas. De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais: A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.33) Conforme o capítulo IV do artigo 12 da Lei 9394/96, “em casos de baixo rendimento escolar, a escola e os professores tem como obrigatoriedade estabelecer estratégias de recuperação de estudos, de preferência paralelos ao período letivo”. Após diagnosticadas as defasagens de conteúdos a Recuperação de Estudos seguirá os seguintes critérios: A Recuperação de Estudos será planejada e imediata, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificuldades dos alunos; Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do aluno, no decorrer do processo e, para aferição do semestre no Ensino Fundamental ou bimestre nos Blocos do Ensino Médio, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior; As notas obtidas nas recuperações serão registradas na Folha de Registro de Avaliações e complementadas no espaço para observações em forma de legenda das atividades realizadas; Também serão realizadas parcerias com algumas Universidades da cidade, que desenvolvem oficinas e executam projetos, sempre buscando reforçar os conteúdos trabalhados em sala, dando ênfase àqueles em que os alunos apresentam maior defasagem. Conforme estabelecido no Regimento Interno desta Instituição de Ensino -Art 146 a 148: A recuperação de estudos é direito dos educandos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Da Progressão Parcial O estabelecimento de ensino não oferta aos seus educandos matrícula com Progressão Parcial. 76 As transferências recebidas de educandos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos. 77 GESTÃO DEMOCRÁTICA Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, artigo 206, VI, o ensino será ministrado com base no princípio da gestão democrática. Nesse sentido, todos os integrantes do processo tem poder de interferência e decisão, ou seja, em relação ao planejamento, na implementação das ações, no acompanhamento e na avaliação, no campo administrativo, pedagógico e financeiro. Seguindo esse propósito todas as discussões, planejamento e deliberações pertinentes ao desenvolvimento e funcionamento da escola são realizadas em conjunto. É fundamental a participação de toda comunidade escolar para definir os caminhos a serem percorridos pela escola. Os interesses das partes, Conselho Escolar CE Grêmio Estudantil - GE e Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF devem ser debatidos conjuntamente para auxiliar de forma significativa na construção da gestão democrática e na organização da escola, assumindo com responsabilidade sobre o destino das decisões. Nesse sentido, as ações pedagógicas direcionarão os trabalhos por meio de: • Reuniões periódicas entre equipe pedagógica e direção; • Reuniões mensais, ou no momento em que houver necessidade real de planejar e avaliar as práticas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem; • Elaboração coletiva de um projeto de melhoria da estrutura física da escola, na qual devem ser estabelecidas ações práticas que visem a execução de tais projetos; • Reuniões de pais diferenciadas, abordando os seguintes temas: adolescência, limites, drogas, auto-estima, e outras, realizando parcerias com diferentes instituições; • Assegurar à sala de recursos, surdo cegueira - CAE e à sala de apoio, os recursos materiais e pedagógicos necessários para o bom desempenho das atividades pedagógicas; • Proporcionar e viabilizar aulas de contraturno para reforço de alunos com dificuldade de aprendizagem, durante todo o ano letivo. Este projeto deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, de forma a garantir melhor aproveitamento dos mesmos por parte dos alunos (Parceria com Universidades); • Implementar e incentivar atividades sócio-culturais para complementação do currículo, como festa junina, comemorações cívicas, palestras, Festjulia, Noite Cultural, gincanas Festival de Talentos, dentre outras. 78 A Gestão Democrática pressupõe participação de representantes de todos os segmentos da escola nos processos de decisões. Prioriza a solidariedade, elimina a exploração e o individualismo. Para que aconteça uma gestão democrática efetiva se faz necessário o envolvimento do Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e Conselho de Representantes de turmas, para garantir a aprendizagem de qualidade para todos. CONSELHO ESCOLAR De acordo com a Constituição vigente, a Gestão Democrática é um princípio que abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e necessita de novos encaminhamentos quanto às questões de exclusão, reprovação e não permanência do aluno na escola, o que resulta na desigualdade dos menos favorecidos. Através das decisões coletivas e do compromisso e corresponsabilidade do grupo, pretendemos propiciar a estruturação de novas formas de trabalho para o fortalecimento da Gestão Democrática. O Conselho Escolar constitui-se como órgão máximo de direção do estabelecimento de ensino. Sua natureza é deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora referente a organização e trabalhos de cunho pedagógico, administrativo e financeiro da instituição de ensino, respeitando os princípios da democracia, legitimidade e coletividade, isto é, o respeito às leis vigentes do país e da própria instituição – Constituição Federal – 1988, ECA, PPP – Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar. Para que isso ocorra com transparência o Conselho Escolar está fundamentado em alguns pressupostos básicos, que defendem que a educação é direito de todos, assim como a permanência na escola, a gratuidade da educação, qualidade de ensino, prevalência da igualdade, coletividade, democratização escolar, gestão democrática, legitimidade, transparência, responsabilidade, diálogo, cooperação, responsabilidade financeira e organização do trabalho escolar. Conforme Regimento Interno deste Colégio, o Conselho Escolar tem como objetivo estabelecer os critérios para o Projeto Político Pedagógico no que diz respeito a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação, compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação e tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. O Conselho Escolar tem seu próprio estatuto que está contido no Regimento 79 Interno do Colégio. As ações mais significantes do Conselho Escolar estão direcionadas a: • Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da Comunidade Escolar, na discussão, na decisão, na construção, no acompanhamento na avaliação do Projeto Político Pedagógico. • Coordenar, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção, o processo de discussão, elaboração ou reformulação do Regimento Escolar. • Aprovar o plano de aplicação financeira da escola, bem como analisar a prestação de contas da direção. • Analisar e apreciar as questões de interesse da escola e recorrer as instâncias superiores sobre questões não regimentais ou que não se julgue apto a decidir. Nessa perspectiva, o Conselho Escolar exerce papel fundamental atuando para desenvolver uma nova forma de gestão e organização do trabalho pedagógico. CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2010/2012 FUNÇÕES SEGMENTOS CONSELHEIROS Presidente / Diretor Rosimar Baú Representante dos Docentes - EF Leonice Schwarz de Oliveira Representante dos Docentes – EM Edilene Cerqueira Leite Representante da Equipe Pedagógica Helena Batista de Oliveira Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Priscila Joelma Grigini Lenzi Mendes Multimeios Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e Infraestrutura Escolar e Luzia Aparecida Prestes Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando Representante da APMF Janete Ribeiro da Silva Arceles Representante do Grêmio Estudantil Luciana Vieira do Nascimento Representante dos Pais - EF João Paulo Costa de Souza Representante dos Pais – EM keli Cristina Rosa Representante dos Movimentos Organizados da Comunidade Sociais Clóvis Renato P. Dias APMF De acordo com o Art. 14, II da LDB, um dos princípios da Gestão Democrática é a 80 participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Portanto a Associação de Pais e Mestres e Funcionários estão organizada e estruturada para atuar juntamente com as outras Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar, e o Grêmio Estudantil a partir de um compromisso coletivo que busca assegurar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber e a igualdade de condições para acesso e permanência na escola (Art. 3º I e II da LDB). De acordo com o Art. 21 do Regimento Escolar em consonância com o Art II do próprio Estatuto da APMF, mantém suas características: possui caráter de pessoa jurídica de direito privado; é um órgão de representação dos pais e profissionais do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso e racial; é uma instituição sem fins lucrativos; seus dirigentes e conselheiros não são remunerados; e ainda se constitui por prazo indeterminado. A APMF deste Colégio juntamente com a direção, professores e funcionários está comprometida em atender aos desafios lançados no documento do Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica, bem como no exercício da democracia no ambiente escolar, pela transparência e pelas ações coletivas, e o zelo pelo cumprimento dos preceitos legais presentes na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente e de acordo com o Estatuto da APMF. O acesso ao conhecimento das bases pedagógicas e legais que garantam a efetivação do processo educativo, a compreensão de quais são os aspectos determinantes e condicionantes intrínsecos à relação de ensino e aprendizagem e o papel da sociedade junto ao estado constituído (controle social, pressão social e efetivação de direitos constitucionais). Proposta da APMF A participação dos membros da APMF constitui-se em fator de relevância para as ações que modificam continuamente nosso cotidiano, por meio de ações que efetivem a realização dos projetos desenvolvidos pelos docentes, educandos e demais Instâncias Colegiadas. Visando a busca da educação de qualidade que atenda ao aluno e suas necessidades, vinculação e ampliação dos recursos para que a APMF não fique apenas na função de arrecadar fundos numerários por intermédio dos eventos realizados pelo colégio que são: festas, torneios esportivos, decisão de gastos das verbas do PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, prestação de contas entre outras decisões que se fizerem necessárias de caráter urgente ou não e, passe a colaborar de forma efetiva em 81 todas as ações que buscam a melhoria da qualidade de ensino que se insere ao processo político pedagógico. CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2010/2012 FUNÇÕES MEMBROS PRESIDENTE Janete Ribeiro da Silva Arceles VICE-PRESIDENTE Maria de Fátima da Silva 1º SECRETÁRIO Elizabeth Aparecida Ribeiro 2º SECRETÁRIO Maria Goretti Prestes Galvan 1º TESOUREIRO Elio Gerhard 2º TESOUREIRO Neiva Terezinha Stum 1º DIRETOR SOCIO CULTURAL Elisabete Martins Moura 2º DIRETOR SOCIO CULTURAL Tomoko Ito CONSELHO DELIBERATIVO FISCAL Claudia Maria M. Adolfo, Keli Cristina Rosa, Marli da Luz dos Santos, Nelci Joaquim, Algacir Santos, Angelita da Silva, Roseli Martins Teixeira, Eva Lucia Gonçalves Monteiro CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe implantou-se como um órgão da instituição escolar, para cumprir uma função avaliativa, na perspectiva de conseguir a visão integral do aluno, para o atendimento de suas potencialidades e dificuldades. Sendo assim, o Conselho de Classe tem como objetivo principal, diagnosticar os problemas e desafios do processo de ensino e aprendizagem, mediante análises, discussões e reflexões por parte de seus participantes, para uma reestruturação dos trabalhos pedagógicos norteados por decisões coletivas. No Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, artigos 23 a 30 da Seção IV, o Conselho de Classe apresenta-se como um órgão colegiado, de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino aprendizagem, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. De acordo com o Art. 24 do Regimento Interno desta Instituição de Ensino: “A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos”. Tendo como finalidade fornecer subsídios para uma retomada de ações para intervir no processo de aprendizagem, o Conselho de Classe tem algumas atribuições 82 (Art. 31 do Regimento Interno): I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola; IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do educando para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do educando; VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital. É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos): • Avanços obtidos na aprendizagem; • Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem; • Desempenho do aluno em todas as disciplinas; • Acompanhamento do aluno no ano seguinte; • Situações de inclusão; • Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem reposição); GREMIO ESTUDANTIL Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7398, como entidades autônomas de representação dos estudantes. A Lei Estadual nº 11.057/95, assegura nos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis. O Grêmio Estudantil cumpre um importante papel na formação e no 83 desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da juventude, organizando debates, atividades pedagógicas coordenadas, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades do Grêmio Estudantil representam para muitos jovens, os primeiros passos na vida social, cultural e política. PLANO DE AÇÃO – 2012 DIAGNÓSTICO Tendo em vista o incentivo da propagação da cultura em toda sua amplitude no ambiente escolar: • Incentivar ações que contribuam para fortalecer o interesse e a participação dos alunos nos projetos e nas atividades de sala de aula e extraclasse. O Grêmio Estudantil visa desenvolver projetos que darão maior ênfase às atividades culturais e esportivas. Atividades estas aprovadas e incentivadas pelos estudantes. ÁREA DE AÇÃO A partir dos problemas diagnosticados, atuar nas áreas: Cultural, Esportiva e Ambiental. PROJETOS: • Festivais; • Torneios esportivos; • Gincanas • Reciclagem • Pintura temática do muro. ENVOLVIDOS NOS PROJETOS: • Torneios esportivos e Festivais/ Ensino Fundamental e Ensino Médio. • Gincanas/pais e APMF. • Reciclagem – Ensino Fundamental e Ensino Médio • Pintura Temática / Ensino Médio e APMF. AÇÕES PREVISTAS: • Coordenação – Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica; • Executores – alunos, professores, equipe pedagógica, direção e APMF; 84 • Início – março de 2010 • Término – dezembro de 2012 RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se despertar nos alunos o interesse em participar com os demais, formando um intercâmbio entre salas ressaltando a cooperação de cada membro envolvido para disseminar a cultura da paz, em detrimento à violência, com criatividade, criando espaços de revitalização de ambientes despertando a responsabilidade e a satisfação de cuidar do ambiente escolar. AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá simultaneamente ao desenvolvimento do projeto através do acompanhamento das atividades e reuniões entre o Grêmio e a Equipe Pedagógica para decisões de continuidade ou redimensionamento das ações, aceitando sugestões dos alunos de forma a melhorar as ações. CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS Quando falamos em Gestão Democrática, estamos nos referindo à participação concreta e efetiva de todos os segmentos da Comunidade Escolar. Neste sentido inserimos em nosso processo de ensino-aprendizagem a atuação dos representantes de turmas. Mesmo não estando regimentado e regulamentado, o Conselho de Representantes de turmas atua há vários anos neste Colégio de maneira eficaz e compromissada. O principal papel do representante de turma é a mediação entre seus colegas, professores, equipe pedagógica, direção e outros setores administrativos. Ele exerce o papel de organizador, colaborador e orientador dos colegas com esclarecimentos quanto a reivindicações, reclamações, sugestões, participações e decisões que necessitam da intervenção da turma. O representante de turma é o elo de ligação entre o Grêmio Estudantil e seus colegas. A eleição dos representantes de turma é realizada impreterivelmente no 1º Bimestre do ano letivo. Organizada e conduzida pelo(a) professor(a) Conselheiro(a) da turma ou pela equipe pedagógica, elege um representante e um auxiliar que atuarão até que os professores e a turma decidam pela substituição dos mesmos ou permanecerão até o final do ano. 85 Enquanto representantes do segmento dos estudantes, os representantes dos alunos tem participação efetiva nas discussões, encaminhamentos e decisões do Conselho Escolar. São características necessárias a um representante de turma: • Ser honesto e correto. • Ser responsável. • Ter facilidade de comunicação. • Estar aberto às necessidades da escola. • Ser criativo e animado. • Transmitir segurança à turma. • Saber posicionar-se diante da turma. • Ser aberto ao diálogo. • Ter bom relacionamento. • Ter boa vontade em querer representar a turma. • Ser educado, humilde e receptivo. • Ter iniciativa. • Saber admitir erros. • Agir de forma que proporcione um clima de compreensão, equilíbrio, entusiasmo, interesse real. • Tratar a todos (alunos, professores, funcionários, etc) com respeito e educação. • Influenciar a turma com bons exemplos e atitudes corretas. • Saber escutar os colegas diante das necessidades. FORMAÇÃO CONTINUADA A valorização do magistério é um dos princípios centrais do Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino. A formação inicial e continuada dos professores está relacionada à qualidade do ensino e ao objetivo de formar cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país. Conforme o capítulo V do art. 67 da LDB, lei nº 9394/96 a formação continuada é um direito de todos os profissionais da educação, pois propicia o desenvolvimento profissional articulado com a escola e seus projetos. Este Projeto Político Pedagógico pretende reforçar a valorização dos profissionais, garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente. Neste sentido nosso projeto de Formação Continuada será voltado para o 86 aprimoramento teórico metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas, abordando assuntos variados como: cidadania, gestão democrática, avaliação, metodologias de pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino, relacionamentos interpessoais, comportamento e muitos outros e complementará os cursos e capacitação oferecida pela SEED e NRE. O Projeto de Formação Continuada se desenvolverá da seguinte forma: • Levantamento das necessidades de formação dos profissionais. • Elaboração do programa coletivo de formação para o ano letivo, contando com o apoio do NRE, as Universidades que mantém parcerias com o Colégio e outros órgãos e instituições que de alguma forma possam colaborar com as ações programadas. • Realização de pesquisas para fornecer subsídios para estudos e atender as necessidades do trabalho pedagógico. • Organização de reuniões mensais de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola, repasse de cursos, reuniões e outros eventos, assim como para analisar os recursos didáticos, recursos físicos e materiais e solicitando providências aos órgãos competentes. • Aproveitamento da hora-atividade para desenvolver uma prática de análise do Plano de Trabalho Docente, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico e outros documentos relacionados ao currículo escolar e ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. • Momentos de encontros com outras escolas para estudos sobre assuntos pedagógicos e outros que forem de interesse dos profissionais. • Momentos de encontros com representantes sindicais para estudo de documentos, propostas, reivindicações e maior valorização dos profissionais da educação. • Elaboração de Calendário dos Eventos do Colégio, para melhor distribuição e organização dos projetos e ações desenvolvidos. • Realização de Reuniões Pedagógicas, por área, disciplina ou conforme a necessidade dos professores. Com isto, pretende-se que a Formação Continuada deste Estabelecimento de Ensino não se limite ao estudo dos conteúdos curriculares, mas se estenda à reflexões mais amplas e abrangentes de escola, profissionais e sociedade, como um todo. 87 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE O trabalho do professor começa fora de sala de aula, pois o mesmo necessita planejar suas aulas. E o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento, a hora atividade, é uma conquista dos profissionais em educação, pois representa o reconhecimento do trabalho pedagógico realizado fora de sala de aula. A organização da hora atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se: • Estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED. • Na busca da implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica; possibilitar a concentração de hora atividade de professores que atuam na mesma área do conhecimento. • Planejamento de ações para o desenvolvimento de atividades necessárias para soluções de problemas encontrados no interior do estabelecimento. • Planejamento e correção de atividades realizadas com os alunos. • Atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar. Sempre que possível, a equipe pedagógica deve estar a disposição dos professores em sua hora atividade, dando subsídios para o seu planejamento e auxiliando-o quando necessário. Quanto aos estudos e planejamento do pedagogo com o professor, será realizado conforme a necessidade. A Direção deve fazer a distribuição e verificar o cumprimento da hora atividade, sistematizando o quadro da distribuição da hora atividade, que é flexível de acordo com o horário de aula e necessidades/possibilidades da escola, em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais. 88 PERÍODO MATUTINO - 2013 PROFESSOR(A) Âdecil Shirley Silveira DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA Inglês Adriane Lemes Silvestres Matemática 1ª aula Ana Lucia Lopes Drawski Geografia/Ens.R el 2ª aula André Recalde Caceres Carla Andréia Favretto Silva Matemática 5ª aula 5ª aula 2ª, 3ª aula Filosofia 4ª aula Geografia 3ª e 4ª aula 1ª, 2ª, 3ª aula 2ª aula Educação Física 3ª aula História 4ª, 5ª aula Graciella R Urnau Educação Física 3ª aula Gracielle Fachini Matemática 3ª aula Sala Recursos 1ª , 2ª aula Jenifer Lima Jung Potolan Arte Josefina Pereira de Souza Física Jose Roberto Sbardelotto Ciências Juliana Eitel Sociologia Juliana Ugolini Matemática 5ª aula 3ª aula Estanislau Lacowicz Filho Inglês 4ª aula 4ª, 5ª aula Biologia Ivanilde Apª Oliveira Rosa 4ª aula 5ª aula Edilene Cerqueira Leite Ilce Batista dos Santos 1ª, aula 4ª aula Adolfo Deliane Paula Effgen 5ª aula Educação Física Português 6ª FEIRA 2ª aula 1ª,2ª, aula Carlos Alberto de Vicente Delci Cadini 1ª aula Geografia 3ª, 4ª e 5ª aula Claudia Maria Mendes 3ª aula 1ª aula Matemática Ciliane Aparecida Gomes 5ª FEIRA Inglês Carla Fernanda Alves Célia Silvana Luneli 4ª FEIRA 1ª, aula 3ª aula 1ª , 2ª aula 1ª, aula 2ª aula 4ª, 5ª aula 5ª aula 5ª aula 1ª , 2ª aula 4ª, 5ª aula 2ª aula 4ª aula 5ª aula 2ª, 3ª, 5ª aula Judite A Queiroz Carneiro Português Liliane Apª Marqurdt Sales História Lucia Helena Rigonatti Bedin Inglês 2ª, 3ª aula 1ª , 2ª aula Português 1ª, 2ª, 3ª aula 1ª aula Luci Cássia Casagrande 4ª aula 3ª aula 2ª aula 2ª aula 2ª aula 2ª aula 89 Lurdes Maria Tussi Geografia Luiza Rigo Ito Ciências 4ª aula Inglês/Português 2ª, 3ª aula Maria Ana Bach de Souza PROFESSOR(A) DISCIPLINA Marcos André Stevens Geografia Marinez T. da Cruz Pereira Espanhol Marta Pereira de Paula Michelly Johann Rubia dos Santos Bonapaz 2ª aula 2ª FEIRA 1ª aula 5ª aula 1ª, 2ª aula Silvana Luiza Cadore Arte 4ª, 5ª aula Química Tânia Regina Frizzo Historia 4ª e 5ª aula 4ª aula 4ª aula 5ª aula 5ª aula 5ª aula 1ª, 2ª aula 1ª aula 1ª, aula 1ª, aula Educação Física Valdeir Ricardo Lopes Educação Física 1ª, aula 1ª, aula 1ª, aula 1ª, 2ª, 3ª, 4ª,5ª aula Arte Tomoko Ito 6ª FEIRA 1ª aula Língua Portuguesa Suzamara Baldissera Tânia Regina Bernardt 5ª FEIRA 3ª aula CAE Cavalheiro 4ª FEIRA Biologia Santa T. Falcade Lavarda Silvia da Aparecida 2ª, 3ª aula 3ª aula Física Sala Recurso 3ª FEIRA 3ª, 4ª aula 4ª,5ª aula 3ª aula 3ª aula 2ª aula Ferreira PERÍODO VESPERTINO – 2013 PROFESSOR(A) Aline Danielly Awadallck Ana Paula dos Santos DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA Arte Português 3ª aula Educação Física 2ªaula 4ª FEIRA 5ª FEIRA 1ªaula 5ªaula 4ª, 5ª aula 4ª, 5ª aula 2ª aula Matemática 2ª, 3ª aula 2ª, 3ª aula Carla Andréia Favretto Geografia 1ª, 2ªaula 1ª, 2ªaula Carla Fernanda Alves Matemática 1ª aula 3ª aula Ensino Religioso 4ª aula Ângela Gloria Piano Toigo Adriane Lemes Silvestre Claudinei Tavares 6ª FEIRA 2ª aula Cristiane de Carvalho Matemática 3ª aula Delci Cadini Português 1ª, 4ª, 5ª aula 1ª aula 90 Deliane Paula Effegen Ed Física Edilene Cerqueira Leite Matemática Felipe Alexandre da Silva Gracielle Fachini Hudicarla F. L de Matos Karine Biassotto PROFESSOR(A) 2ªaula 1ª aula 3ª aula 2ª, 5ª aula Matemática 5ª aula 5ª aula Arte 4ª aula 1ª aula História Keli Cristina Rosa Inglês Leocádia Zolnier Ciências 5ª FEIRA 6ª FEIRA 2ª, 4ª aula 4ª aula 3ª aula 1ª, 2ª aula 1ª, 3ª aula História Lurdes Maria Tussi Geografia Luiza Rigo Ito Ciências Português 3ª FEIRA 5ª aula 3ª aula Matemática Marinez T. da Cruz Pereira Espanhol Neuza Maria Scopel Matemática 3ªaula 4ª e 5ª aula Paulo Catuzzo História 5ª aula 1ª e 5ª aula 5ª aula 5ª aula História/ Ens Rel. Tatiana Pereira de Oliveira Geografia 1ªaula 1ª a 4ª aula Maria Aparecida P. Ariza Rosangela Gonçalves Silva 2ª aula 3ª aula Português/Inglês Educação Especial 4ª FEIRA 1ª aula Maria Ana Bach de Souza Reni Marta Facioni Marques 3ª aula 4ª aula 2ª FEIRA Lucia Helena Rigonatti 2ª aula 1ª aula Geografia DISCIPLINA Liliane Apª Marqurdt Sales 2ª, 4ª aula 3ªaula 4ª aula 2ª e 3ª aula 1ªaula 1ª aula 1ª aula 1ª aula 5ª aula 5ª aula 1ª aula 1ª, 2ªaula 1ª, 2ªaula PERÍODO NOTURNO - 2013 PROFESSOR(A) DISCIPLINA Âdecil Shirley Silveira Inglês Adelina V. Rohloff Física Aline Mello Sobutka Anacleto Ortigara Carla Fernanda Alves 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 4/ha (mensal) 4h/a (semanal) 4h/a (semanal) 4 h/a (mensal) Matemática /Aped Matemática Matemática/Ciênci as Ciliane Aparecida Gomes Filosofia Geografia 6ª FEIRA 4 h/a (quinzenal) Arte/ Aped Carlos Alberto de Vicente Claudia Maria Adolfo 2ª FEIRA 4 h/a (semanal) 18h15 às 19h 18h15 às 19h 4 h/a 91 (semanal) Edilene Cerqueira Leite Biologia Eliane Boscarioli Zibell Inglês 4 h/a (semanal) 4 h/a (quinzenal) 4 h/a (mensal) Daniela Rogelin História Isabel Cristina Moreira Parise História 4 h/a (quinzenal) Educação Física 4 h/a (semanal) 4 h/a (semanal) Jean Carlos Coelho Jussara Aparecida Trigo L. Portuguesa Keli Cristina Rosa PROFESSOR(A) Luci Cássia Casagrande Inglês 4 h/a (quinzenal) DISCIPLINA 2ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA L. Portuguesa Maria Aparecida P. P. Ariza Matemática Marina A. Santos Antonello L. Portuguesa Marinez T. da Cruz Pereira L. Espanhola Marlene dos Santos Adams Sociologia Silvana Luiza Cadore Arte Suzamara Baldissera Química Tania Frizzo Gnoatto História Tomoko Ito 3ª FEIRA 6ª FEIRA 4 h/a (semanal) 4 h/a (semanal) 4 h/a (quinzenal) 3ª aula (semanal) 4 h/a (mensal) 4 h/a (quinzenal) Educação Física 4 h/a (semanal) 4 h/a (semanal) 4 h/a (semanal) QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS: BIBLIOTECA: A biblioteca funciona segundo regulamento próprio e está sob a responsabilidade do agente educacional II. A bibliotecária é responsável pelo empréstimo de livros, auxiliar os alunos nos trabalhos de pesquisa, manutenção dos livros; aquisição de novos títulos; atendimento e apoio didático-pedágogico aos professores; distribuição dos livros didáticos para os alunos; atendimento a comunidade escolar para pesquisa; trabalho interno como carimbar e registrar livros; atendimento do laboratório de informática (ProInfo). LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: 92 O Laboratório de Informática possui vinte (20) computadores em funcionamento, impressora e ar condicionado, funcionando três períodos, contando com profissionais capacitados para atender professores e alunos. Esses profissionais são ADM LOCALAdministradores Locais. A prioridade deste ambiente escolar é o aperfeiçoamento de professores e pesquisas em geral (professor, alunos, funcionários e comunidade). Para o bom funcionamento do mesmo adotou-se o sistema de agendamento dos alunos em contraturno, sendo que os professores deverão ter planejamento de aula para encaminhar a turma e ministrar sua aula no laboratório. No laboratório Paraná Digital o sistema operacional instalado é programa Linux, escolhido pela SEED- Secretaria de Estado da Educação, sendo estes computadores uma ferramenta educacional. Alguns sítios são bloqueados como Orkut, Msn, bate papo. Contamos também com o laboratório do Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO que devido a falta de espaço na escola foi instalado na biblioteca, oportunizando aos alunos, funcionários, professores e comunidade em geral sua utilização para pesquisa; acesso a Internet; digitação de trabalhos e impressão, sendo prioritariamente para o atendimento dos alunos e educadores dessa escola. O laboratório possui dezoito (18) computadores, porém dois (2) foram instalados na sala de hora atividade para uso exclusivo de professores. O sistema operacional instalado é o Programa Linux. Atualmente o laboratório não conta com um profissional capacitado na área de informática para o atendimento, ficando sob responsabilidade das educadoras do setor. Para o bom andamento do trabalho ficou definido algumas regras: • Os alunos devem utilizar o laboratório em horário de contraturno; • Não há atendimento de turma em horário de aula, ficando esse atendimento como prioridade do laboratório Paraná Digital; Para que o trabalho seja bem organizado, os alunos devem comparecer com autorização assinada pelo professor, pai ou responsável, não havendo a necessidade de agendamento de horário, pois caso não haja computador disponível, o aluno terá a opção de utilizar-se do material didático como complementação de sua pesquisa, bem como realizar uma boa leitura que é um dos objetivos da biblioteca. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS O laboratório de ciências, com seu funcionamento efetivado, representa um espaço rico para complementação da aprendizagem dos conteúdos em sala de aula das 93 disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química. As Ciências, como um conjunto de saberes, só serão, de fato, compreendidas quando a teoria estiver aliada a prática de qualidade já que todas as ciências surgiram por comprovações laboratoriais e pela repetição dos experimentos, portanto, sem um laboratório digno de ensino e pessoas qualificadas que permaneçam nesse local o aprendizado será permanentemente insatisfatório e incompleto. O laboratório, se bem utilizado, comprova a teoria explicada em sala e estimula os alunos a buscarem novos conhecimentos. É imprescindível a presença permanente de um laboratorista qualificado coordenando as atividades laboratoriais, para que juntamente com o professor da disciplina planeje e prepare as atividades que serão desenvolvidas no laboratório. Aulas práticas necessitam de tempo para o preparo dos materiais, tempo para a execução do experimento, tempo para análise dos resultados e tempo para organizar o laboratório. O professor deve utilizar a hora atividade para essa interação com o laboratorista. Através da aliança correta “Teoria x Prática” o aluno terá condições, sendo auxiliado pelo professor, de construir seu próprio conhecimento científico. Segundo Hennig (1994, p.111): “As Ciências estudam as coisas, os fenômenos e os seres que constituem o mundo natural”, daí, a grande relevância de visualizar boa parte desses fenômenos em laboratório, no microcosmo. Ainda, de acordo com Hennig (1994, p.46), o fazer ciências deve levar o aluno para o conhecimento científico através da capacidade de aprender, compreender e conhecer. Estas três habilidades que o professor de Ciências deve desen volver no aluno são explicadas da seguinte forma: o aprender implica em desenvolver o pensamento lógico, compreender revela o conhecimento organizado da Natureza e o conhecer é a posse de informações e assimilação de novos conhecimentos. O professor trabalhando as Ciências através dessas três habilidades prepara o jovem para uma aprendizagem significativa dos conhecimentos científicos que auxiliarão nas decisões que nortea rão sua vida profissional, familiar e social. É necessário continuar investindo em materiais de manipulação para experimentos, bem como materiais de qualidade para pesquisa, as aulas práticas no laboratório de ciências contam com o laboratório de informática por meio do qual a teoria pode ser aliada à prática usando as ferramentas disponíveis para acessar vídeos, imagens e textos sobre o assunto do experimento realizado no laboratório de ciências, oportunizando a todos acesso a uma educação de qualidade. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM 94 A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. A partir de 2011 a oferta da Sala de Apoio à Aprendizagem foi ampliada para o atendimento do 6º ao 9º ano A sala de apoio, por ser um complemento da aprendizagem em sala de aula, tem relevante contribuição para a efetivação desta aprendizagem, principalmente para aqueles alunos com dificuldades cognitivas, a quem se destina este atendimento. Para efetivação desta ação, o Colégio conta com duas salas de apoio à aprendizagem, sendo uma para a disciplina de Língua Portuguesa e outra para Matemática. Em relação aos materiais e condições de trabalho para o atendimento a estes alunos, podemos destacar: • Duas salas próprias e adequadas sendo uma para disciplina de Português e outra para Matemática, equipadas com mesa do professor, carteiras para os alunos, ventilador e armário para guardar material específico das salas de apoio. • Material didático (jogos educativos) para fixação dos conteúdos trabalhados. Os alunos que frequentam as salas de apoio, quando necessário utilizam o laboratório de informática e biblioteca para desenvolverem atividades. Uma das características da S.A.A é a rotatividade dos alunos, pois de acordo com os avanços apresentados, os mesmos são substituídos por outros que necessitam do atendimento. Portanto, há um movimento durante todo o ano letivo com o objetivo de auxiliar na superação das dificuldades verificadas em sala de aula. SALA DE RECURSOS Facilmente observamos em nossa realidade escolar que os alunos diferem-se entre si, principalmente no que se refere a habilidades específicas, ritmos e estilos de aprendizagem, interesse e motivação por uma determinada área do conhecimento. Os educandos com necessidades educacionais especiais exigem atenção mais específica por apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem, ou mesmo, limitações no desenvolvimento. Neste sentido, as Salas de Recursos, oportunizam, excelentes recursos pedagógicos para seus alunos, pois oferecem atendimento individualizado ou em 95 pequenos grupos, onde o professor tem condições de aprofundar e enriquecer o processo aprendizagem, partindo dos interesses e necessidades específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. O objetivo da Sala de Recursos é desenvolver no educando as funções psicológicas superiores, por meio de estratégias e recursos externos. Oferecer atendimento diferenciado e individualizado a alunos das classes regulares, pelo enriquecimento de recursos e pela variedade de procedimentos. Propor medidas educacionais que deem conta das especificidades de cada aluno, para que os processos de aprendizagem e desenvolvimento humano ocorram com êxito em cada educando. O professor da sala de recursos deve orientar o professor da classe comum quanto às adaptações de conteúdos, metodologia e métodos avaliativos, aplicados aos alunos com necessidades educacionais especiais. A sala de recursos dispõe para o trabalho com os alunos os seguintes materiais: • Jogos diversos como: dominó, trilha, dama, xadrez, ludo, resta um, quebra-cabeça, jogo da memória, pega varetas, mesinha de sinuca, jogo da velha, banco imobiliário, imagem/ação e uno. • Material concreto para o trabalho com os conteúdos da área de matemática como: material dourado, escala cuisnaire, tangran, dominó de frações, multiplicação, régua fracionária e frações em círculos. • Dois computadores, scaner e uma impressora. Materiais necessários que poderão melhorar o trabalho pedagógico na Sala de Recursos: • TV pen drive e som. 96 RENDIMENTO ESCOLAR Taxas de Aprovação e Reprovação – 2011 Ensino Fundamental SÉRIE / ANO APROVADOS REPROVADOS 5ª série / 6º ano 95% 5% 6ª série / 7º ano 85% 15% 7ª série / 8º ano 91% 9% 8ª série / 9º ano 79% 21% APROVADOS REPROVADOS 1ª série 91% 9% 2ª série 94% 6% 3ª série 98% 2% Ensino Médio SÉRIE / ANO IDEB 2005 2007 2009 2011 3,5 4,0 4,4 4,3 PROVA BRASIL 2005 2007 2009 Matemática Português Matemática Português Matemática Português 256,06 232,48 258,22 238,02 249,36 244,31 97 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SÉRIES FINAIS INTRODUÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394/96 determina que o Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando o seu caráter obrigatório e gratuito. Atualmente, o Ensino Fundamental regular é de nove anos de duração, organizados em dois segmentos – cinco anos iniciais e quatro anos finais, atendendo crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos. A escola pública é um lugar privilegiado onde as crianças e jovens podem ampliar os seus saberes, em face da complexidade da sociedade contemporânea, e assim tornarem-se capazes de exercerem a sua condição de cidadãos num país marcado por profundas desigualdades sociais. Mediante esse quadro, “como desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”? A escola deverá desdobrar-se criativamente, buscando no âmbito da interdisciplinaridade e da contextualização, um espaço para se trabalhar os conflitos e não apenas tentar passar por eles. A Proposta Curricular do Ensino Fundamental deste Colégio se fundamenta no conhecimento profundo de nosso alunado, suas necessidades e expectativas, sua situação socioeconômica. A proposta tenta articular a garantia da aprendizagem significativa dos conteúdos, com a realidade que se apresenta todos os dias, em cada dificuldade encontrada dentro das salas de aula. Fazer com que nossos alunos sejam capazes de exercer sua cidadania de forma plena, tomar posturas críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social, transformam-se em agentes transformadores do ambiente em que vivem, são desafios a que a escola se propõe. Para tanto, a escola torna-se um espaço em constante mudança, pronta para transformar em saber as ansiedades que os alunos trazem. 98 Não existem fórmulas prontas. Deve-se enxergar a escola de Ensino Fundamental como uma preparação para a vida. As necessidades dos nossos alunos, suas relações com o meio em que vivem é que norteiam o trabalho educativo dentro deste colégio, onde o conhecimento é construído gradativamente porque é visto como um conjunto de relações que aos poucos se tornam significativas para cada um deles. Pressupostos Filosóficos A proposta curricular do Ensino Fundamental apresentada neste projeto articula os pressupostos filosóficos do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, expressos em seu Projeto Político Pedagógico, aos fundamentos da Autonomia, da Interação e da Cooperação, da Atenção à Diversidade, da Disponibilidade para a Aprendizagem e da Organização do Trabalho Escolar. Conforme o trabalho dentro da escola vai sendo organizado, desde seus aspectos mais corriqueiros, quanto a utilização do tempo e do espaço da forma mais racional possível até os aspectos pedagógicos mais significativos, vai-se delineando uma educação voltada ao desenvolvimento da autonomia de cada aluno – à sua capacidade de saber fazer escolhas, de posicionar-se, de elaborar projetos pessoais. Releva-se os aspectos emocionais e afetivos tanto quanto os cognitivos e por meio da interação com os colegas e professor o aluno vai construindo novos conhecimentos, habilidades e significações, o que lhe garante adquirir a autonomia. Considerando que o conhecimento é construído progressivamente, a escola deve capacitar o aluno a elaborar o conhecimento que espera ser alcançado, portanto, deve investir em aços que levem o aluno a desenvolver sua atenção voluntária, ou seja, a disponibilidades para a aprendizagem. Dentro de um clima favorável de trabalho escolar, no qual a observação de cada avanço é acompanhada pelo professor e a avaliação é feita de maneira diagnóstica, continuada, processual, a interação em sala de aula leva à construção partilhada de significados nas situações de aprendizagem, a disponibilidade para a aprendizagem vai se tornando mais evidenciada. Princípios Éticos, Políticos e Estéticos Buscando uma educação diferenciada da padronização e da repetição, com ênfase mecanicista, a estética da sensibilidade busca o estímulo à criatividade, a formação do espírito inventivo, a inquietação da curiosidade, a ênfase à afetividade. Na busca da formação do indivíduo integral, a exclusão, a intolerância e a intransigência não podem ter espaço dentro da escola. As formas de expressão, de criação e produção devem ser 99 encaradas de forma positiva ante os princípios estéticos. Não se admitindo mais uma escola descomprometida com a igualdade, com o combate á todas as formas de preconceito e discriminação, com o reconhecimento dos direitos humanos e com o exercício dos direitos e deveres da cidadania – a política da igualdade é inspiradora de todos os conteúdos curriculares. A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política por desenvolver a sensibilidade e reconhecer o direito à igualdade. A autonomia é alcançada através do reconhecimento da própria identidade e da identidade do outro. Com a conquista da autonomia, como já dissemos anteriormente, o indivíduo torna-se em condições de julgar valores e fazer escolhas, comprometido com a busca da verdade. Contextualização e Interdisciplinaridade Recursos complementares para que se abram possibilidades de interação entre as disciplinas e relacionamento do que é aprendido na escola com outras experiências fora dela se apresentam como interdisciplinaridade e contextualização. A interdisciplinaridade pressupõe interdependência entre a aprendizagem dos diversos conteúdos curriculares, o diálogo permanente entre os conhecimentos, usando a linguagem como mediação, como é visto nas teorias elaboradas por Vigotski. É a multiplicidade de interações recíprocas entre as disciplinas, relacionando-as em áreas de projetos de estudos, de pesquisas, de ação, etc. A contextualização é a superação de visões restritivas, tornando a aprendizagem significativa, associando-a com experiências de vida cotidiana ou com conhecimentos já adquiridos. Pressupondo que todo conhecimento envolve uma relação entre o sujeito e o objeto que será conhecido, deve-se permitir que o aluno estabeleça entre eles uma relação recíproca, com a proposição de temas e desafios que considerem relevantes para que sejam aprendidos. Aceitar como ponto de partida as preferências, experiências e linguagens de vida dos alunos possibilita criar condições para uma melhor compreensão dos conteúdos, diminuindo os obstáculos à construção do conhecimento. Objetivos do Ensino Fundamental O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do educando, tornandoo um cidadão capaz de: • Adotar no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo respeito para si, posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações, compreendendo a cidadania 100 como participação social e política. • Ampliar o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania. • Valorizar e adotar hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. • Contribuir para a melhoria do meio ambiente, sentindo-se integrante, dependente e agente transformador, identificando seus elementos e as interações existentes entre os mesmos. • Fazer uso das diferentes linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, comunicar e expressar suas ideias, interpretar e usufruir das diversas produções culturais, utilizando-se das diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. • Formular problemas e resolvê-los, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando técnicas e procedimentos. • Construir sua identidade pessoal e nacional conhecendo características fundamentais do Brasil nos aspectos sociais materiais, culturais e históricos, valorizando a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, de outros povos e outras nações. 101 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Finais) NRE: 06 Cascavel MUNICÍPIO: 0480 Cascavel ESTABELECIMENTO: 0282 Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFM ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Bairro Claudete CEP: 85810-350 FONE: (45)3226-8096 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4039– Ensino Fundamental FORMA: TURNO: Simultânea ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 MÓDULO: ANOS: Diurno 40 semanas 6º, 7º, 8º e 9º ANOS BASE NACIONAL COMUM - BNC DISCIPLINAS 6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso * 1 1 Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5 Sub-Total 23 23 23 23 2 2 2 2 2 2 2 2 25 25 25 25 PARTE L.E.M - Inglês DIVERSIFICADA Sub-Total TOTAL GERAL * Não computado na Carga Horária da Matriz por ser facultativa para o aluno. NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 102 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Desde 1994 este estabelecimento de ensino com sua equipe de docentes equipe pedagógica e administrativa, esteve presente nos estudos e reflexões sobre o processo de amadurecimento das práticas adicionais junto a educação de Jovens e Adultos. Passamos então a ofertar a uma camada populacional de nossa abrangência, região oeste do município, a clientela que sofreu fortemente os processos de exclusão educacionais, vinculados, muitas vezes, a questões econômicas e /ou culturais. Essa demanda, a qual atendemos são educandos-trabalhadores que não tiveram acesso ou continuidade da escolarização na denominada idade própria do ensino fundamental fase II e ensino médio. Desta forma, a Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional tem como finalidade e objetivos e compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com o comportamento ético, através do desenvolvimento intelectual e moral. Assim, coerente com tais finalidades e objetivos, o papel fundamental para a formação dos educandos desta modalidade de ensino, é fornecer subsídios para que os mesmos tornem-se ativos, críticos, criativos e democráticos. Tendo em vista este papel, a educação que ofertamos é voltada para uma formação na qual os educandos-trabalhadores, jovens, adultos, idosos possam aprender permanentemente, refletir criticante, agir com responsabilidade individual ou coletiva, participar do trabalho e da vida coletiva. 103 A FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS QUE A REGEM A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. (1º art. LDBEN 9394/96) A educação de jovens e adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso a cultura geral, de modo que, os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Por tratar-se de educandos que possuem diferentes experiências de vida e que em algum momento afastaram-se da escola por fatores sociais, financeiros, políticos e ou culturais, a EJA tem como princípio a garantia de acesso a esses educandos aos saberes em suas diferentes linguagens, intimamente articulado com suas necessidades, expectativas e trajetórias de vida, ofertando-lhes a oportunidade de continuidade da escolarização. É necessário nesta modalidade de ensino, compreender o educando como um sujeito histórico e que busca constantemente mudanças. Portanto a EJA, deve propiciar aos jovens e adultos a possibilidade de entender as relações sociais e solucionar situações do seu cotidiano, dentro de uma perspectiva de que, há um tempo diferenciado de aprendizagem, limites e possibilidades de cada educando devem ser respeitados. Desde os Jesuítas, a escola no Brasil foi organizada como seletiva, discriminadora, com a função social de legitimar as diferenças sociais, avaliando positivamente os de origem letrada e negativamente os que tinham culturas diferenciadas dos setores privilegiados da sociedade. Os excluídos que conseguiram sucesso dentro desse padrão de escola foram sempre apresentados pelos sistemas educacionais e pela sociedade como prova da possibilidade de aprendizagem para todos, desde que houvesse o esforço do aluno e da família. A escola não pode legitimar os diferentes tipos de exclusão social, e sim incluir o aluno no mundo do conhecimento escolar. A educação inscreve-se no campo dos direitos universais dos indivíduos. Dessa forma, o educando, independente de sua idade, sexo, etnia e condições sociais, constituise cidadão portador dos direitos que he assegura a Carta Maior do País. Cabe pois, à escola pública garantir que lhe seja assegurado o direito de acesso à escola, sua 104 permanência nela e sucesso na vida escolar. Cabe a escola compreender de que a infância, a pré-adolescência, a adolescência, a juventude e a fase adulta não podem receber da escola o mesmo tratamento, o que ocorre quando essa se organiza a partir dos conteúdos a serem ensinados e não dos sujeitos com suas experiências. Assim, a organização da escola a partir dos tempos da vida e do tempo de cada um é consequência da ressignificação da escola como espaço de formação, não só de aprendizagem. Para Lima (2002:8) “a constituição do sujeito é a preocupação inicial, e a partir daí se concebe uma educação em que as aprendizagens serão definidas em função deste objetivo mais amplo”. Assim, o conhecimento é concebido como integrante da formação humana e não a única dimensão dessa formação, uma vez que tem por finalidade a constituição de sujeitos autônomos, solidários, afetivos, ativos, criativos, éticos, com sólida formação humanista e científica. Parte-se do pressuposto de que a educação tem como função social, por meio do acesso crítico dos educandos ao conjunto de conhecimentos construídos historicamente e da relação dialógica no espaço escolar, contribuir para a construção de uma sociedade democrática na qual os sujeitos venham, por meio de luta política, conquistar efetivamente o acesso aos bens produzidos pela sociedade, sejam estes culturais ou materiais. A educação tem papel de disponibilizar à maior parte possível da população tudo aquilo que as outras gerações produziram: os saberes, os valores e tudo que compõe a cultura. Precisamos trabalhar numa concepção de formação de sujeitos unilateral em sua relação com o mundo do trabalho. A escola como fruto dessa instituição em crise, sempre recebeu propostas pedagógicas que nem sempre atendiam às especificidades da comunidade escolar; no entanto, o sonho e o desejo de transformação sempre existiam, por parte da mesma, como sujeito do processo educativo. Esta proposta pedagógica realça a participação e a descentralização como fundamentais à autonomia. Participação e autonomia, completam-se e constituem-se um dos sustentáculos da proposta estabelecida, entre elas, a qualidade de ensino. As Diretrizes Curriculares do Paraná, construída coletivamente, exigem mudanças numa perspectiva emancipadora. Mudanças de posturas pressupõe e exige querer construir a autonomia da escola. A concepção de conhecimento, a dimensão dos conteúdos na aprendizagem escolar, a relação educador/educando, o conceito do currículo, o papel da escola... são reflexões necessárias neste e noutros momentos. A legitimidade não se alcança de modo espontâneo, ganha-se por meio da seriedade no trabalho – que deve ser consistente. 105 Destaca-se também o valor educativo do diálogo e da participação, a consideração do educando como sujeito portador de saberes, que devem ser reconhecidos. O educador de jovens e adultos deve ter uma especial sensibilidade para trabalhar com a sensibilidade, já que numa mesma turma poderá encontrar educandos com diferentes bagagens culturais. Sendo assim, de acordo com as DCE para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão, é necessário que o processo de ensino – aprendizagem na educação da EJA, seja coerente com os três eixos articuladores propostos pelas DCE: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais deverão estar intrinsecamente, ligados. A cultura que abarca toda produção humana inclui, também, o trabalho e todas as relações que ele perpassa. É o elemento de mediação da formação humana, torna-se objeto da educação que se traduz, na escola, em atividade curricular. Desse modo, podemos compreender também o currículo. O trabalho que compreende, assim, uma forma de produção da vida material a partir do qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação pela qual o homem transforma a natureza e, nesse processo, transforma-se a si mesmo. É, portanto, produção histórico-cultural que atribui à formação de cada novo indivíduo, também essa dimensão histórica. O tempo que compreende a quantidade de meses definido pelo período de escolarização e um tempo singular de aprendizagem, tendo em vista a especificidade da modalidade – EJA – que busca atender, ainda, o tempo de que o educando dispõe para se dedicar aos estudos. E ainda conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais devemos considerar: • A relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída historicamente. A escola necessita perguntar para si mesma sobre procedência e importância dos saberes por ela mediatizados e, ao mesmo tempo, avaliar sobre as possibilidades dos saberes transpostos didaticamente, para as situações escolares repercutirem no contexto social mais amplo, uma vez que é próprio do processo educativo re-elaborar de modo singular, o saber já constituído. • A seleção dos saberes e das práticas pedagógicas tem a ver com os processos de ensino e aprendizagem, mediados pela ação docente junto aos educandos. Tais processos necessitam enfatizar o pensar e promover a interação entre os saberes docentes e discentes na busca de conteúdos significativos. A atividade escolar 106 possui maior valor pedagógico se estiver associada ao pensamento reflexivo. O educador deve perceber o que o educando sabe e o que precisa saber, conhecendo-o no conjunto: profissão, religião, desejos, anseios, características e ideologias, por meio do diálogo e da observação permanente. • A organização do processo ensino aprendizagem, dando ênfase às atividades que permitem a integração entre os diferentes saberes. Estas devem estar fundamentadas em valores éticos, favorecer o acesso a diversas manifestações culturais, articular as situações relacionadas na prática escolar com a prática social, alem de privilegiar uma diversidade de ações (experiências, projetos, etc) integradas entre as disciplinas escolares, a partir de um quadro conceitual (categorias, ideias, etc) e um quadro instrumental (aula expositiva, pesquisa, etc) a fim de tornar vivos e significativos os conteúdos selecionados. A seleção dos conteúdos e práticas que se refere às possibilidades dos mesmos articularem singularidade e totalidade no processo de conhecimento experienciado na escola. Nesse sentido, os conteúdos selecionados devem refletir os amplos aspectos da cultura, tanto do passado quanto do presente, assim como as possibilidades futuras, identificando as mudanças permanentes e inerentes ao processo de conhecimento na sua relação com o contexto social. Considera-se que tais conteúdos são essenciais porque transcendem o contexto particular dos educandos garantindo o acesso ao conhecimento nas suas múltiplas naturezas – política, econômica, cientifica, ético-social, dentre outras – contribuindo para a formação da consciência histórica e política dos educandos. Desta forma, a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequadas as necessidades educacionais desta modalidade. 107 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004) A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40) Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensinoaprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com: a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça; c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo; Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história. 108 A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana. É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas características. E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná: I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos formais; II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento; III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros; IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade social; V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento. Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber: 109 I. Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem; II. Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos; III. O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos; IV. Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do trabalho; V. Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e democráticos; Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não referese exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desses grupos. 110 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFM ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: Cascavel NRE: Cascavel ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920 /1932 H/A DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula LÍNGUA PORTUGUESA ARTE LEM - INGLÊS EDUCAÇÃO FÍSICA MATEMÁTICA CIÊNCIAS NATURAIS HISTÓRIA GEOGRAFIA ENSINO RELIGIOSO* 280 94 213 94 280 213 213 213 10 336 112 256 112 336 256 256 256 12 TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO 1600/1610 H 1920/1932 H/A * DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. 111 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY ENSINO MÉDIO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFM ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: CASCAVEL NRE: CASCAVEL ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2007 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS Total de horas Total de horas/aula 174 208 106 54 54 54 54 174 106 106 106 106 106 106 128 64 64 64 64 208 128 128 128 128 128 128 1200/1306 1440/1568 DISCIPLINAS LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA LEM – INGLÊS ARTE FILOSOFIA SOCIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA MATEMÁTICA QUÍMICA FÍSICA BIOLOGIA HISTÓRIA GEOGRAFIA LINGUA ESPANHOLA* TOTAL * LINGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. 112 APRESENTAÇÃO EMPBDS ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS APRESENTAÇÃO As políticas sociais, econômicas e educacionais brasileiras continuam se desenvolvendo de acordo com as exigências do mercado mundial. Por outro lado a escola continua sendo um espaço com grande potencial de reflexão crítica da realidade com influência sobre a formação cultural das pessoas, fazendo do ato educativo um acúmulo de forças contra a exploração e exclusão. Num contexto em que os cursos de ensino médio profissionalizante se mostram preocupados com a qualificação de mão de obra mais voltada ao técnico que ao humano, a proposta do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais tem como princípios norteadores a formação da consciência crítica, o direito do aluno à continuidade dos estudos e o aproveitamento dos estudos parciais. Representa a tentativa para superar ou tentar amenizar o problema do elevado índice de reprovação e evasão que, em muitos casos, está relacionado ao ponto central da ação educativa, que é a avaliação da aprendizagem. Essa nova proposta começou a ser implantada no Paraná em 2009 pela Resolução no 5590/2008, levando em consideração os altos índices de evasão e reprovação no Ensino Médio regular na rede pública do Estado do Paraná e a necessidade de garantir a permanência do aluno na escola, por meio de ações pedagógicas efetivas que garantam a qualidade do ensino. O sistema de avaliação atende as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino pela deliberação no 07/99-CEE, que trata das Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos Alunos. No Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais a avaliação tem por objetivo diagnosticar as dificuldades e problemas apresentados durante o processo ensino e aprendizagem. Utilizando os objetivos, as finalidades, os critérios e os instrumentos de avaliação para uma tomada de decisão sobre o que deve ser melhorado e o que deve ser 113 mudado ou retomado no processo de recuperação paralela, considerando os vários aspectos relacionados às diversas disciplinas. O objetivo da avaliação da aprendizagem no Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas será acompanhar o desempenho do processo educativo para apontar as possíveis falhas e orientar as possibilidades de mudanças ou adequações, acenando para novas tentativas na busca da superação das dificuldades e problemas encontrados na implantação da nova proposta. A avaliação da aprendizagem do conteúdo é a expressão prática do que o aluno apropriou, de um conhecimento que se tornou um novo instrumento de compreensão da realidade, que pode estabelecer relação com a transformação social. No desenvolvimento dessa nova proposta a recuperação de estudos tem um papel fundamental dando aos estudantes a oportunidade de expressar seu conhecimento, oportunizando ao professor o acompanhamento de todo o processo. De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais. A organização curricular e didática da escola deverá ser adequada de forma que favoreça o bom desempenho do aluno, com métodos adequados e atividades diversificadas que respeitem o desenvolvimento cognitivo, social, cultural e humano, prevendo a flexibilidade necessária que contemple as especificidades de cada um. “O papel da escola deve ser o de assumir a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos que dela participam, devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização desse objetivo”. (Yvelise F. Arco-Verde) Não podemos negar que a escola é uma das principais formas de acesso ao conhecimento. A escola pública, gratuita e universal é a alternativa que assegura esse acesso, à maioria da população, o contato com a cultura formal e o conhecimento científico, oriundo da produção intelectual dos homens, e que possibilita o conhecimento amplo, elaborado nas relações sociais que levam à reflexões e elaborações teóricas. Portanto, a escola pública tem por função socializar os conceitos elaborados sobre a realidade para proporcionar a todos os cidadãos o acesso aos conhecimentos já produzidos. É a partir do currículo escolar que se faz a seleção dos conhecimentos dos diversos campos, organizados nas disciplinas. A ênfase da Proposta Curricular do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas deste Estabelecimento de Ensino se dará nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. 114 De acordo com a resolução n o a nova proposta para o Ensino Médio tem como objetivo principal combater os altos índices de evasão e reprovação, garantindo a permanência do aluno do Ensino Médio na escola, proporcionando e desenvolvendo ações pedagógicas que garantam a qualidade do ensino. Esta proposta curricular inovadora procura definir o Ensino Médio como o espaço de formação dos jovens, no qual analisam e discutem os princípios da maneira de viver, pensar, julgar, agir e de superação. Um espaço de articulação de mudanças importantes para a sociedade. Os conteúdos selecionados são de grande amplitude e relevância, devendo ser elaborados de forma responsável, competente e eficaz pelos professores, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina atendendo ao disposto nas DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO MÉDIO • Contemplar em sua Proposta Curricular, conteúdos de reflexão que possibilitem a formação humanista, garantindo questões como: direito à cidadania e valores culturais, voltado ao comprometimento e capacidade de analisar e interpretar situações cotidianas, entendendo-se como sujeitos do processo histórico e agentes de transformação. • Possibilitar ao professor e aluno, interpretar o mundo do trabalho que os cerca, a partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura, que possa fundamentar uma reflexão e ação política e social do educando como sujeito histórico. • Atingir os anseios do aluno para atuar na sociedade como sujeito crítico e transformador da sua realidade. • Superar a dualidade entre a formação específica e formação geral, deslocando o foco de seus objetivos para a formação humana. • Conhecer os sujeitos do Ensino Médio, suas formas e estilos de vida, como se relacionam com os saberes. Partindo dessa premícia, pensar em alterações nas práticas pedagógicas a fim de torná-las significativas para esses mesmos sujeitos. • Desenvolver possibilidades formativas que contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos sujeitos que o constituem reconhecendo-os não como cidadãos e trabalhadores de um futuro indefinido, mas como sujeitos de direitos no momento que cursam o Ensino Médio. (Ramos, 2004) De acordo com o Art. 63 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora 115 Júlia Wanderley o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade: • A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; • A formação que possibilite ao educando, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação; • O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico; • A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas. Ao final do Ensino Médio espera-se que o aluno demonstre: • Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma; • Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; • Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; • Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo. Contrariar os padrões estabelecidos pela própria história de uma sociedade elitista e desigual, alterar práticas habituais, romper paradigmas, mudar nossas concepções, é caminhar para a construção de uma nova escola. Esse é o desafio da nova proposta para o Ensino Médio. 116 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO BLOCOS NRE: 06 Cascavel MUNICÍPIO: 0480 Cascavel ESTABELECIMENTO: 0282 Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFM ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Bairro Claudete CEP: 85810-350 FONE: (45)3226-8096 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0010 – Ensino Médio Blocos FORMA: TURNO: Simultânea BLOCO DISCIPLINAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 MÓDULO: SÉRIES: Manhã 40 semanas 1ª, 2ª e 3ª BLOCO 2 1 H.A DISCIPLINAS H.A Biologia 4 Arte 4 Educação Física 4 Física 4 Filosofia 3 Geografia 4 História 4 Matemática 6 LEM Espanhol * 4 Sociologia 3 LEM Inglês 4 Química 4 Língua Portuguesa 6 Total Semanal 29 Total Semanal 25 * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno diferente 117 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 1. IDENTIFICAÇÃO: Colégio estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental, Médio e EJA 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) 3. PEDAGOGO RESPONSÁVEL Elisabete Martins Moura 4. JUSTIFICATIVA: Sendo um dos objetivos da escola, promover o aluno para que este se torne um cidadão crítico e participativo, todas as ações desenvolvidas devem estar focadas para esta finalidade. Sendo assim, a escola deve tomar o trabalho como princípio educativo na perspectiva de promoção do homem. Sabemos que o ser humano depende do trabalho para satisfazer suas necessidades básicas, porém a escola deve preparar seus alunos por meio de conhecimentos científicos, para que, não apenas participem da produção de bens, mas também tenham o direito de usufruir destes bens produzidos pela sociedade. Partindo deste princípio a escola tem como função dar subsídios para que o cidadão tenha conhecimento e argumentos para questionar as injustiças sociais, o trabalho escravo, o trabalho infantil e as relações de trabalho existentes no sistema capitalista, indo além da formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Sendo assim, o estágio configura-se em ato educativo quando as atividades forem adequadas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando. 5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO As ações desenvolvidas na escola devem permitir que o aluno estagiário consiga fazer a relação entre a teoria contemplada nos conhecimentos universais acadêmicos e as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho. O estágio não obrigatório também tem como objetivo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional, buscando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO O estágio poderá ser realizado em empresas e/o instituições públicas ou privadas 118 desde que respeitadas as exigências legais e preservado o horário de estudo do estagiário. 7. CARGA HORÁRIA Seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais. OBS.: A carga horária do estagiário não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares. 8. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO: A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. 9. ATIVIDADES DE ESTÁGIO: Os alunos matriculados no Ensino Médio e EJA podem realizar no Estágio Não Obrigatório atividades que possibilitem: • A integração social; • O uso das novas tecnologias; • Produção de textos; • Aperfeiçoamento do domínio do cálculo; • Aperfeiçoamento da oralidade; • Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realização de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. 10. ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: • Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; • Regimentar o estágio não-obrigatório; • Indicar professor orientador (pedagogo), responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; • Zelar pelo Plano de Estágio; • Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Senhor Governador. 11. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR (Pedagogo): • Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; • Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; 119 • Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente; • Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; • Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; • Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; • Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; • Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; • Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; • Orientar previamente o estagiário quanto: * às exigências da empresa; * às normas de estágio; * aos relatórios que fará durante o estágio; * aos direitos e deveres do estagiário. OBS.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário. 12. ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE: • Celebração do termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; • A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; • Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; • Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar do Termo de Compromisso de Estágio; • Por ocasião do desligamento do estagiário, entrega do termo de realização do estágio, à instituição de ensino, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 120 • Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; • Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, elaborado pela supervisão do estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário; • A remuneração pelos serviços prestados do agente integrador, se houver, é de responsabilidade do ente concedente. 13. ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA PARTE CONCEDENTE: • Tomar conhecimento do Termo de Compromisso; • Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de estágio; • Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; • Manter contato com o Professor orientador da escola; • Propiciar instalações e ambientes favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; • Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. 14. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO: Considerando a Concepção de Estágio: • Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; • Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; • Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino; • Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; • Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; • Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. 15. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO: Através da ficha de avaliação – anexo III 121 16. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio nãoobrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno: • rendimento e aproveitamento escolar; • relatório elaborado pelo aluno. (anexo II); • relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III). No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Este Plano de Estágio Não-Obrigatório segue as orientações da Deliberação nº 02/2009 – CEE e a Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED em consonância com a Lei nº 11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes. Cascavel, outubro de 2009. 122 PROJETOS 123 ENGLISH SHOW REGULAMENTO Art. 1º - DOS OBJETIVOS - Serão objetivos do “Sixth English Show”: I. Despertar nos alunos do Ensino Médio, deste Estabelecimento de Ensino, a importância da aquisição de competências no uso da língua estrangeira moderna, na preparação de seu ingresso na vida profissional neste mundo globalizado. II. Propiciar ao docente a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir-lhe ter acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribuímos para a sua formação geral enquanto cidadão crítico. Art. 2º - DA REALIZAÇÃO - O “English Show” será realizado em uma etapa apenas. A competição acontecerá por modalidades, sendo que a apresentação de cada uma não poderá ultrapassar o número de oito (8) participantes. Desta forma não haverá denominação de turma, podendo existir, no mesmo grupo, alunos de 1ª, 2ª ou 3ª séries. PARÁGRAFO ÚNICO – Os apresentadores de cada modalidade serão escolhidos pelas professoras da disciplina de inglês do ensino médio, se necessário. Art. 3º - DA PARTICIPAÇÃO – Participarão os alunos regularmente matriculados no Ensino Médio do período matutino deste Estabelecimento Educacional. Art. 4º - DA INSCRIÇÃO – Os pedidos de inscrição deverão ser feitos, unicamente, através de formulários fornecidos pelas professoras de inglês do ensino médio, no período a ser estipulado. (Após esta data não serão aceitas mais inscrições em hipótese nenhuma). PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes inscritas de cada modalidade receberão a ficha, mencionada anteriormente no parágrafo 5º, na qual será relacionado número de chamada, nome completo e série de cada participante. Deverá constar, no espaço reservado, a descrição do conteúdo da atividade em português. entrega dessa ficha a inscrição tornar-se-á nula). (Importante: Sem 124 Art. 5º - DO JULGAMENTO – Professores do próprio estabelecimento, alunos escolhidos e/ou representantes de outras Instituições de Ensino e da Equipe NRE/Cascavel comporão a comissão julgadora. PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes que se envolverem em brigas, ou qualquer outro fato que venha a denegrir a imagem da escola ou prejudicar o andamento do evento, serão sumariamente desclassificadas sem direito a contestação. Art. 6º - DA AVALIAÇÃO – Serão avaliadas as equipes sob os seguintes itens com os respectivos valores: a) Tarefas cumpridas (10) b) Pontualidade (10) c) Clareza na apresentação (20) d) Criatividade (20) e) Desenvolvimento geral (40) PARÁGRAFO ÚNICO – A equipe que obtiver a maior pontuação será declarada a vencedora daquela modalidade conforme inscrição. Havendo empate, vencerá quem alcançar maior soma no quesito “desenvolvimento geral”. Ainda persistindo o empate, o de maior valoração na criatividade. Art. 7º - DO TEMPO – As atividades iniciar-se-ão no período da manhã, às 8h, com probabilidade de encerramento até às 11 horas, nas datas a serem agendadas. Na referida data, todas as turmas do Ensino Médio estarão reunidas no auditório para a competição. Poderá haver a presença de turmas convidadas do Ensino Fundamental para assistir ao Show. PARÁGRAFO ÚNICO – Cada equipe deverá observar o seguinte: • Depois de anunciada a tarefa, não ultrapassar 4 minutos para se apresentar; • Colaborar, fazendo silêncio, principalmente no corredor, durante as apresentações; • A apresentação da tarefa não deverá ultrapassar o tempo de 8 minutos. Art. 8º - DAS MODALIDADES – Os alunos, após organizarem-se em equipes, poderão se inscrever nas seguintes modalidades: • Dramatização muda: escolher uma música em inglês e dramatizá-la apenas através de gestos. 125 • Dublagem: dublar um cantor, uma cantora ou grupo que cante em inglês. O(s) dublador(es) deve(m) estar caracterizados). • Teatro falado e criativo: dramatizar uma cena de um filme ou um outro texto, em inglês. Se quiser, pode usar fantoche para a respectiva encenação. • Música: cantar, de viva voz, uma canção em inglês, podendo ser em grupo ou individual, acompanhado ou não de instrumento musical. • Dança: apresentar uma dança com coreografia criativa ao som de uma música em inglês. PARÁGRAFO ÚNICO – Durante a apresentação, a equipe não poderá usar mais de 50% da língua portuguesa em sua oralidade. Art. 9º - DA PREMIAÇÃO – O resultado será aproveitado como nota de prova para cada aluno participante. Também será estudada, pela direção da escola, outra forma de premiação. PARAGRAFO ÚNICO – As equipes classificadas em 1º lugar de cada modalidade terão a nota dada pela comissão julgadora, desprezada e substituída pela nota máxima (10,0 pontos), portanto, os alunos das demais equipes permanecerão com o resultado atribuído pela comissão julgadora. Art. 10 – DA RESPONSABILIDADE DA MESA DE SOM – Será escolhido, previamente, o aluno que cuidará do som no dia das apresentações. Se possível, também será convidado alguém da comunidade que possa vir auxiliar a escola e que seja de inteira confiança. Art. 11 – DA ORGANIZAÇÃO E DECORAÇÃO DO AMBIENTE – A responsabilidade de organizar e decorar o salão ficará a cargo dos alunos que não estarão participando de nenhum número artístico, desde que se inscrevam até a data marcada, para que sejam acompanhados e também avaliados. As tarefas serão distribuídas conforme o desenvolvimento das atividades. Art. 12 – DOS ENSAIOS – O acesso de alunos nas dependências da escola, durante ou fora do período de aula, onde poderão ocorrer os ensaios, somente será permitido com autorização por escrito do professor, de um orientador ou da direção, para que possam usufruir o espaço reservado. A responsabilidade pelos objetos ou similares necessários para os ensaios e para a 126 efetivação das apresentações será exclusiva da equipe e de cada componente da mesma; afastada, portanto, qualquer responsabilidade da escola. Art. 13 – DAS ALTERAÇÕES – Caso haja mudanças em alguns dos itens desse regulamento, as equipes serão previamente avisadas. FICHA DE INSCRIÇÃO _____ ENGLISH SHOW / _____ Modalidade:_____________________________________________________________ Tempo de Duração: ______________________________________________________ Título __________________________________________________________________ Música: ________________________________________________________________ Resumo: (descrição do conteúdo da atividade em português): ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Componentes da Equipe: Nº Nome completo Série ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ____ _________________________________________ ____________ ___ _________________________________________ ____________ OBS: Entregar esta ficha até a data estipulada, sem a qual a inscrição não será considerada, perdendo o direito da participação da equipe. 127 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COMPONENTES: Carla Andreia F. da Silva Carla Fernanda Alves Edilene Cerqueira Leite Elisabeth Aparecida Ribeiro Keli Cristina Rosa Maria Goretti P. Galvan Maria Odete Rosa Rodrigues (Coordenadora) Marlene Oliveira dos Santos PLANO DE AÇÃO 1.IDENTIFICAÇAO DA EQUIPE Colégio Estadual professora Julia wanderley Cascavel - PR 2-Objetivos a serem alcançados Mobilizar grupos de professores e funcionários a fim de refletir no sentido de superação sobre atitudes de preconceito e discriminação racial assim como outras situações que envolvam sujeitos discriminados. 3-Justificativas das Ações a serem realizadas Considerando a necessidade de aprofundarmos sobre os temas de inclusão social, decidimos por constituir em nosso estabelecimento um grupo de estudos operativo, isto é, estabelecermos momentos de estudos diante de temas emergentes da escola contemporânea, sobre ações pedagógicas que venham a contribuir para o fortalecimento da Educação das Relações Etnicorraciais , promovendo a conscientização dos envolvidos e favorecendo atividades com vistas a angariar mudanças de atitudes no que diz respeito 128 a socialização dos educandos visando a desconstrução de práticas preconceituosas. 4-AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDA Estudos sobre as Leis 10.639/03 3 11.645/08; Analizar a naturalização e manipulação que a mídia veicula como reforço e reprodução da matriz eurocêntrica em relação aos Brancos e outros grupos etnicorraciais; Problematizar os conhecimentos universalmente cristalizados que determinaram a manutenção e naturalização da exclusão de diferentes grupos sociais; Problematizar os conhecimentos na prática pedagógica cotidiana atividades, projetos e comemorações que deem visibilidade aos diferentes sujeitos historicamente discriminados pela sociedade; Positivar os sujeitos negros e indígenas sobre a importância da autodeterminação de seu pertencimento etnicorracial, o qual viabiliza a valorização de suas especificidades históricas no processo de desenvolvimento da nação brasileira; Valorizar as ações de políticas públicas afirmativas que objetivam a promoção da igualdade de oportunidades reconhecendo os diferentes nas relações religiosas, sexualidades e raciais; Apresentação de Filmes e recortes fílmicos, Textos, Documentários, palestras e Sites para a socialização sobre as temáticas dos estudos em questão; Incluir a temática sobre a história da cruel violência contra mulher bem como a exploração sexual de meninas; Garantir nos documentos próprios dos estabelecimentos de Ensino(PPp,PPC,PTD, Regimento Escolar, Plano de Ação da Direção) práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que possibilite a operacionalização das ações políticas afirmativas que integrem os diferentes sujeitos históricos e o direito de oportunidade que deve ser estendido a todos, indiscriminalmente. 5-Referências 129 Cadernos temáticos: • Educando para as relações étnico-racial) • História e Cultura Afro-Brasileira e Africana • Educação Escolar Indígena Diretrizes Curriculares Estaduais/Pr 130 GINCANA DAS MÃES JUSTIFICATIVA: O convívio escolar refere-se a todas as relações e situações vividas na escola, dentro e fora da sala de aula, em que estão envolvidos direta ou indiretamente todos os sujeitos da comunidade escolar: alunos, professores, funcionários e pais. Para favorecer tal envolvimento será realizada uma gincana que contará com a participação das mães dos alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley. OBJETIVOS • Buscar um maior envolvimento das mães nas atividades desenvolvidas na escola. • Proporcionar um momento de descontração, dando às mães a oportunidade de apresentar suas habilidades na dança, interpretação, instrumentos musicais, declamação de poesias e a participação nas diversas atividades e brincadeiras incluídas na gincana. • Valorizar a figura da mãe, mostrando que o relacionamento entre a escola e os responsáveis pelos alunos podem ser amigável, formando nos mesmos valores significativos. • Diversificar as homenagens prestadas às mães pela passagem do seu dia. CRONOGRAMA - Datas a serem definidas: Organização da gincana e seleção das atividades pela equipe pedagógica; Divulgação da gincana para os alunos; Período de Organização e preparação das atividades pelos alunos e mães. Realização da Gincana. ATIVIDADES – (Sugestões) * Trazer uma mãe que: • Toque um instrumento musical (violão, teclado, etc.) 131 • Mantenha o bambolê girando por mais tempo na cintura. • Apresente uma interpretação musical. • Apresente uma dublagem musical. • Apresente uma dança cigana. • Declare uma poesia sobre as mães. • Traga seu vestido de noiva e uma foto de casamento. • Traga uma foto de quando tinha 15 anos. • Traga sua mãe e sua avó. • Vista o maior número de roupas em dois minutos. CLASSIFICAÇÃO DAS MÃES • A mãe mais nova – (trazer documento) • A mãe mais velha (trazer documento) • A mãe com maior número de filhos no Colégio. REGULAMENTO • As mães participantes representarão as respectivas turmas de seus filhos. • A turma marca ponto, se a tarefa for cumprida, independente do número de representantes por tarefa. • Se a mãe tem filhos em turmas diferentes, poderá participar de atividades diferentes para cada turma. • As atividades de classificação das mães não contam pontos para as turmas, mas serão premiadas. • As atividades somente serão válidas acompanhadas de uma prenda para a festa junina. • Haverá premiação para as mães da turma vencedora. • A gincana será realizada em data a ser definida. AVALIAÇÃO Serão avaliados o envolvimento a participação e o desempenho das mães nas atividades propostas e o interesse e motivação dos alunos. 132 ATIVIDADES COMPLEMENTARES - L. PORTUGUESA * Conteúdos Os conteúdos a serem trabalhados serão: ortografia, acentuação – separação de sílabas, pontuação, paragrafação, figuras de linguagem, relação entre discurso de texto, formação ideológica e discursiva, elementos de conexão, recursos de argumentação, todos os gêneros textuais, texto e contexto, explicitação dos implícitos. * Objetivos • Desenvolver no aluno o gosto pela leitura; • Dar condições para que o aluno faça suas produções de forma espontânea; • Aperfeiçoar quanto à produção de textos em geral; • Ser capaz de proceder autocorreção dos textos; • Compreender as leituras produzidas; • Demonstrar segurança em sua escrita e raciocínio lógico; • Priorizar a leitura, interpretação e a escrita como fonte de formação e informação; * Encaminhamentos Metodológicos: As atividades serão desenvolvidas em 04 horas aulas semanais, em contra turno, com os alunos do Ensino Médio, no período vespertino (intermediário). No primeiro momento será feita uma reunião com os pais para explicar a intenção do projeto. Logo no primeiro encontro com os alunos será passado o cronograma e conteúdos a serem trabalhados durante o ano, deixando bem claro que o objetivo principal deste projeto é desenvolver o hábito da leitura e posteriormente a produção de textos, sendo este (produção de textos) através da produção de poesias, cartas, paródias, histórias em quadrinhos, entre outros. Após a produção deste material, será desenvolvido seminários, debates, dramatizações, exposições, confecção e ilustração de livros. Será utilizado como material pedagógico: • • • • • • • • Computadores; Internet; Impressora; Pen drive; Câmara digital; Livros de literatura. Recursos humanos Revistas 133 • Jornais * Avaliação A avaliação será continua no processo de aprendizagem, pois a mesma representa um importante momento enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas durante a execução do projeto leitura e produção de texto e também de modo abrangente considerando a variedades de habilidades condizentes a fim de que todos os alunos possam desenvolver uma aprendizagem satisfatória. * Referências Bibliográficas KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. TERRA, Ernani. Português para todos. São Paulo: Scipione, 2002. GESTAR - Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. Gestar II. Língua Portuguesa. Caderno de Teoria e Prática 1 e 2. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Língua Portuguesa. Curitiba, 2008. 134 ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GEOGRAFIA *Conteúdos: As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no espaço geográfico; história das migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração dos países; formação étnico religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos; consumo, consumismo e cultura: influência dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re) organização social do espaço geográfico; população brasileira e miscigenação dos povos; contribuição do negro na construção da nação brasileira; colonização da África pelos europeus; práticas de segregação racial, entre outros. *Objetivos: • Reconhecer e valorizar o patrimônio histórico cultural Afro Brasileiro e Africano; • Redescobrir a cultura negra, esquecida e embranquecida pelo tempo; • Valorizar e viabilizar um resgate da cultura étnico-racial; • Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da Cultura Africana; • Trazer a tona, discussões acerca dos direitos individuais do ser humano, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente a realidade social em que vivemos/prática da tolerância. *Encaminhamentos Metodológicos: As atividades serão desenvolvidas em 04 horas aulas semanais, em contraturno com os alunos do Ensino Fundamental de 6º ao 8º ano. No primeiro momento será feita uma reunião com os alunos e pais para explicar a intenção do projeto. Logo no primeiro encontro com os alunos será passado o cronograma sendo que o livro: Declaração Universal dos Direitos Humanos - adaptação Ruth Rocha e Otavio Roth, 2003 será o primeiro a ser trabalhado. A segunda atividade será assistir ao filme documentário Família Alcântara, sob direção de Daniel e Lilian Santiago, (Brasil, 2006). Pretende-se fazer uma reflexão sobre o documentário e mesa redonda com os alunos. Pretende-se também estudar alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; exibir o vídeo (clipes): Missa dos quilombos - música de Milton Nascimento, com o intuito de promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o 135 tema; pretende-se nesse projeto trabalhar através da audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento: Uakti - lágrimas do sul - valores, direitos dos cidadãos afro descendentes, na sequencia fazer ilustrações dos trabalhos de Cândido Portinari - Menina com tranças e laços - estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, abatucada, assim como produzir artes com sucatas e finalmente fazer um dia de atividade para mostrar o resultado do trabalho, nessa oportunidade trazer para a escola uma apresentação de capoeira com o grupo que já existe no bairro. Local de Realização: Sala de aula no colégio *Resultados Esperados Para o Aluno Ter um convívio harmonioso na comunidade escolar. Para a Escola O crescimento do conhecimento no Ensino Aprendizagem no que se refere a Evolução Cultural. Para a Comunidade Refletir uma nova postura da ética social bem como um cidadão integrante e ativo socialmente. *Referências Bibliográficas - Lei n° 7437/85; - Resolução 01/04 do Conselho Nacional de Educação; - TEIXEIRA, Jorge. Porque tanta diferença. In: Revista Mundo Jovem. Setembro. Porto Alegre. PUCRS, 2005; - PAGOTO, Lucia Borges Ferreira. Relações Interpessoais. In: Revista Mundo Jovem. Abril. Porto Alegre. PUCRS, 2006 *Avaliação O aluno será avaliado pela atitude social e participação. 136 XADREZ NA ESCOLA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO O presente projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley pela professora (readaptada) de Educação Física Isabete Dolores Pagnoncelli com alunos das séries iniciais do ensino fundamental – 6º e 7º anos do período vespertino. JUSTIFICATIVA O xadrez é algo mais que um simples jogo, é uma diversão intelectual que tem algo de arte e muito de ciência. É um meio de aproximação social e intelectual. Sendo assim, o xadrez deveria fazer parte do programa escolar de todos os países. No século XXI, a educação está baseada na formação de cidadãos criativos, capazes de solucionar os problemas e preparados para tomada de decisões. É de extrema importância que líderes comunitários, políticos e, principalmente, os pedagogos tenham a visão que o potencial humano deve ser considerado o recurso principal de uma sociedade. Diante disso, o xadrez apresenta-se como uma poderosa ferramenta de suporte pedagógico. Portanto quando praticado sistematicamente, da infância a fase adulta, estimula os processos e operações do cérebro que favorecem uma formação acadêmica melhor e preparam apropriadamente o individuo para enfrentar os desafios da vida que a sociedade atual apresenta. Durante a prática do xadrez, o individuo é colocado em situações onde se depara com um processo de observação e análise das relações que se apresentam no tabuleiro de xadrez, como por exemplo: o quantitativo ou o qualitativo; o permanente ou o temporário; o incidental ou o definitivo; o espaço ou a falta dele componentes estes determinados em uma posição. A maioria dos especialistas fala, e a ciência comprova que uma das funções pedagógicas mais importantes no xadrez é a de organizar e estimular a manifestação do pensamento lógico-matemático e a criação de um pensamento crítico e criativo. O educando através do xadrez se porá defronte a situações que vão exigir dele profunda análise e tomada de decisões, sobre as quais arcarão consequências que deverão ser assumidas pelo mesmo. O que não se diferencia do nosso cotidiano na 137 sociedade atual. No jogo de xadrez não existe status, poder ou posição social. Pode-se ver um plebeu derrotar um rei, porque o jogo não distingue raça, cor, credo e nem condição social. O xadrez é um jogo pela forma, uma arte pelo conteúdo e uma ciência pela dificuldade. OBJETIVOS Adquirir e fortalecer qualidades valiosas da mente através da prática do xadrez. METODOLOGIA Será ensino através de aulas práticas e teóricas: as peças, o tabuleiro, a movimentação das peças, capturas, roque maior e menor, xeque, xeque mate, xeque descoberto, rei afogado e anotação. PÚBLICO ALVO As aulas acontecerão em uma sala do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, nos períodos matutinos, nas segundas e quartas feiras, das 10h30m as 11h30m, para alunos do 6º e 7º anos do período vespertino. ESTRATÉGIA DE AÇÃO • apresentar os projetos aos alunos do 6º e 7º anos; • enviar bilhete de autorização aos pais para efetivar inscrição; • aulas teóricas; • aulas práticas; • campeonatos – Sesc, escolares, OPEN municipal; CRONOGRAMA Março de 2012 a novembro de 2012. 138 VOLEIBOL PARA TODOS 1. INTRODUÇÃO Durante muito tempo, nossa sociedade foi condicionada a viver em constante competição, almejando muitas vezes, as mesmas oportunidades. Fato esse, que acabou contribuindo com a desvalorização de alguns valores como união, amor, cooperação, bondade, paz, solidariedade e amizade. Segundo Brotto (2001), a competição se apresenta de forma que, para que um dos membros possa alcançar o seu objetivo, outros serão incapazes de atingir os seus. Sob esse aspecto, entendemos a prática da atividade esportiva como fator fundamental para a integração social, permitindo de forma democrática, o acesso a todas as pessoas, independentemente de condição social, política, econômica ou racial. O fenômeno esporte pode ser trabalhado como um forte agente educacional e cultural, visando o exercício pleno da cidadania. No presente projeto, utilizaremos como ferramenta de trabalho o Voleibol, desporto este que foi criado em 1895 nos Estados Unidos, tendo sido amplamente difundido por diversos países entre estes, o Brasil. Interessante enfatizar que o Voleibol foi criado no intuito de oferecer uma atividade física de menor contato físico para o público mais idoso, fator que também contribuiu para a escolha da modalidade, além da ampla aceitação por parte desse desporto. Sob esse viés, o Voleibol, assim como todos os outros esportes são amplamente reconhecidos como valiosos e indispensáveis agentes promotores no processo educativo integral, além de contribuir fortemente para a melhora da qualidade de vida das pessoas, tanto no sentido de prevenção, quanto para a reabilitação de diversas doenças, tais como: a diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares e respiratórias, doenças neurodegenerativas, entre outras. Além de melhoras significativas na qualidade de vida das pessoas, o esporte também é uma ferramenta eficaz para a formação do cidadão; auxiliando no desenvolvimento de importantes características como: sociabilização, melhora da autoestima, autocontrole, respeito e companheirismo. Pedote (2004) assevera que, os Jogos cooperativos nos convidam a compartilhar a alegria da união e da diversão, onde todos 139 podem aproveitar momentos em que a alegria é compartilhada e potencializada por todos. Nas palavras de Vila (2003) entendemos que os Jogos Cooperativos têm como premissas básicas tanto a participação coletiva quanto a melhoria do relacionamento. Soler (2003) ainda acrescenta que os mesmos têm várias características libertadoras que são muito coerentes com o trabalho em grupo. Segundo as Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica (DCEs) “o esporte individual e coletivo é uma atividade teórico-prática e um fenômeno social. Em suas várias manifestações e abordagens, pode contribuir para aprimorar a saúde, bem como integrar os sujeitos em suas relações sociais.” (DCEs, 2006, p. 33). Infelizmente, é fato que nem sempre a escola é vista com interesse pela sociedade. Nesse sentido, pretende-se também oferecer aos alunos, ex-alunos, pais, professores e demais membros da comunidade, um momento de lazer sem desvinculá-lo da educação, transcendendo os muros da escola e promovendo a inclusão. 1.1OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo Geral Oferecer a comunidade em geral, a oportunidade de aprender o Voleibol, tanto como ferramenta educacional, quanto para a melhoria da qualidade de vida. 1.1.2 Objetivos Específicos • Oportunizar a prática lúdica do Voleibol; • Melhorar os aspectos educacionais, psicológicos e morais; • • Promover a integração social; Auxiliar no desenvolvimento das capacidades físicas e perceptuais envolvidas na execução dos fundamentos, tais como: a coordenação, o ritmo, o equilíbrio, a agilidade, a força, a velocidade, a flexibilidade, a resistência cardiorrespiratória, a percepção espacial, a seleção imagem-campo, a precisão de gestos, a orientação de respostas, o tempo de reação e a destreza de movimentos. • Promover a inclusão 1.2 JUSTIFICATIVA 140 O Projeto “Voleibol para todos” possibilita um elo entre escola e a comunidade em geral. Oportuniza também, além de maior contato entre essas partes, a possibilidade de uma aderência ao exercício físico. A educação é base para integração e socialização de todos os segmentos da sociedade, sendo assim, o projeto de voleibol poderá contribuir para potencializar a formação e a integração entre a comunidade em geral. Entendemos os voleibol como ferramenta fundamental para que a comunidade possa compreender o esporte transcendendo a prática, mas como um parâmetro fundamental para educação e cidadania. Sendo assim, acreditamos que, os envolvidos possam entendê-lo como primordial na busca constante pela qualidade de vida e integração social. Outro fato de grande importância, é que o projeto vem ao encontro das necessidades da escola, pois, não podemos esquecer que a mesma está inserida em um local de risco social, o que pode contribuir para que crianças, jovens e adultos saiam das ruas e ocupem seu tempo livre com um projeto que pode contribuir para sua formação social e política, rumo a emancipação social. É fato também, que o sedentarismo abarca a grande maioria das pessoas e é primordial que a escola também seja um ambiente que possa colaborar com a melhoria da qualidade de vida da população. Sendo assim, acreditamos que o projeto possa contribuir grandemente na qualidade de vida da população, na formação social, educacional e política, além de ser um elo para melhoria da integração da escola com a comunidade. 2. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O projeto será ofertado no Ginásio do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, todas as segundas e sextas-feiras, sendo realizado no período das 19h às 22h. A proposta tem como metodologia o desenvolvimento do hábito e prazer nas atividades físicas, independentemente do enfoque competitivo. Pretendemos tornar o esporte parte do dia-a-dia da comunidade como forma de manutenção da saúde e colaborador disciplinar. As linhas dos desenvolvimentos: afetivo, social, motor e cognitivo são elementos estruturantes presentes nesta proposta. Como base de sustentação do projeto, será enfocada a importância do trabalho em grupo, o qual está em valorizar a interação entre todos os participantes como fonte de 141 desenvolvimento social, pessoal e intelectual. Situações de grupo exigem dos educandos a consideração das diferenças individuais, limitações, respeito, cooperação, entre outros. Nesse sentido, o professor responsável pelo projeto deverá propor e desenvolver um planejamento envolvente e coerente com os objetivos do seu trabalho, buscando a participação ativa da comunidade em geral. 2.1 Recursos físicos e materiais Entre os recursos físicos utilizados estão: • Ginásio poliesportivo • Quadra poliesportiva • Quadra de voleibol Entre os recursos materiais estão: Bolas de voleibol Redes Cones, entre outros. 3. RESULTADOS ESPERADOS Acreditamos que o que difere a educação pelo esporte de outras expressões é o encaminhamento metodológico das atividades. Ou seja, embora as atividades esportivas, como o voleibol tenha um valor intrínseco, na educação pelo esporte vamos além. Essas atividades serão utilizadas como meio para educar e integrar, ou seja, para desenvolver competências pessoais, sociais, produtivas e cognitivas, atitudes, comportamentos e valores. Sendo assim, acreditamos que o projeto poderá contribuir com a formação crítica dos participantes, assim como contribuir tanto na melhoria da qualidade de vida dos mesmos, quanto como uma ponte que liga a escola à comunidade. 142 CIA. DE DANÇA E ARTE JULIA WANDERLEY DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Grupo de trabalho em rede. O presente projeto será desenvolvido pelo Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley representada pelo Núcleo Regional de Educação, com a coordenação da professora de Arte e bailarina Jenifer Lima. TEMÁTICA O Projeto da Cia. De Dança e Arte Júlia Wanderley tem como base temática a Dança Contemporânea, a Dança de Rua e o Folclore e suas vertentes nas Artes Cênicas, Plásticas e Visuais. Desta forma, o tema Dança, na Arte na Cultura e no Ensino são (re) pensados e difundidos, contribuindo para a reflexão acerca de nossa identidade brasileira e o resgate de nossas tradições e da nossa história. TITULO Cia. De Dança Júlia Wanderley. JUSTIFICATIVA Desde o princípio da civilização, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se comunicar e manter contato com os outros seres humanos. E nesse processo de desenvolvimento se solidifica a cultura onde encontramos influências de vários países tendo como base a sua dança e de onde são originários os ritmos que transportam seus conteúdos às mais diferentes áreas, e nessa continuidade da aprendizagem as danças absorvem grande parte desta transferência cultural. Assim percebemos a grande importância da dança nas sociedades através dos tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objeto de culto aos deuses em ritos religiosos, como simples entretenimento e na atualidade como ferramenta para a aprendizagem, trabalho em grupo, qualidade de vida, respeito às diversas culturas e um alicerce na construção do cidadão e da dignidade humana. 143 O apogeu da arte e consequentemente da dança aconteceram no Renascimento cultural dos séculos XV- XVI trazendo diversas mudanças, e uma mudança muito importante dessa época se insere na conotação da dança com um sentido social, isto é, agora a nobreza se apoderava da dança apenas como entretenimento e como recreação. Assim a dança social foi se transformando e aos poucos se tornou acessível às camadas menos privilegiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de dança: as danças populares; que inevitavelmente, com estas alterações de comportamento foram se unindo às danças sociais, dando origem assim a muitos estilos de dança, e dentre estes um dançado por casais, que mais tarde seria denominado “Dança de Salão”, mas ainda a “Dança de Rua” e as “Danças Contemporâneas”. E realmente aí começamos a inserir o nosso projeto onde atinge no seu escopo as camadas sociais menos privilegiadas fazendo com que a inclusão social seja à nossa base. E vamos muito além, tendo em vista que em 1997, a Dança foi incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ganhou reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado na Escola, sendo assim a Dança passa a configurar um real e importante papel na Escola, tendo um aparato legal como suporte. Chegamos então à realidade Cultural e Artística do nosso Estado passando por um breve resumo histórico, no entanto percebemos que a Arte, tendo em tela a Arte da Dança nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Paraná, vislumbramos a importância dessa máxima: “A arte, em sentido lato, está presente desde os primórdios da humanidade, é uma forma de trabalho criador. Pelo trabalho o ser humano transforma a natureza e a si, pois, ao produzir a própria existência retirando da natureza o seu sustento, gradativamente transforma os objetos naturais em ferramentas que lhe possibilitam acelerar o processo de transformação do natural em humano. (FISCHER, 2002, p.23).” (p. 54). Nesse mesmo teor acima mencionado o Estado do Paraná, se preocupa com o ensino da Dança na Escola não meramente como uma aula de relaxamento, mas sim: “A Dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da Arte.” (p. 73). A capacidade de se expressar por meio do corpo é intrínseca ao ser humano, é 144 uma característica que se aprimora continuamente, desde as civilizações mais antigas. E tendo essa base Cultural que faz com que esse projeto tenha como fim a Dança como processo de aprendizagem na inclusão e busca da Arte e da Dança Contemporânea e do Folclore como fonte de humanização na Escola. OBJETIVO GERAL Formar e dar continuidade à educação de estudantes e todos aqueles que admiram e incentivam a Arte e a Dança e a almejam como suporte na Educação Fundamental e no Ensino Médio, contribuindo de maneira significativa para a consolidação da Dança e da Arte no currículo das escolas públicas jurisdicionadas pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) de Cascavel. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver os aspectos: físico, cognitivo, social e afetivo; Estimular o trabalho das funções psicomotoras, tais como: esquema e imagem corporal, tônus, equilíbrio, lateralidade, dissociação do movimento, estruturação espaço-temporal, praxia global e fina, ritmo e relaxamento; Desenvolver as possibilidades musicais e rítmicas; Auxiliar no contato com os fatores do movimento (espaço, tempo e intensidade); Desenvolver a expressividade corporal e dramatização; Prevenir deficiências físicas e posturais; Auxiliar na percepção visual e auditiva; Socializar, possibilitando conviver harmoniosamente em grupo; Ampliar a linguagem corporal do aluno e a capacidade motora; Desenvolver a criatividade como elemento de auto-expressão; Conduzir o aluno a aguçar o gosto pela arte; Proporcionar a aquisição de um corpo ágil, alongado e sadio; Desenvolver a disciplina; Possibilitar uma opção de profissão. METODOLOGIA A metodologia do projeto utilizada será a pesquisa bibliográfica, cursos de Dança e de Arte com o auxílio da Musicalização, ensaios, elaboração de espetáculos com apresentações nos Colégios, espaços públicos, eventos em festivais de Dança no 145 Paraná, com a pretensão de participarmos também em eventos com abrangência Nacional e também no exterior, além de elaboração do I Festival de Dança e Folclore do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley. As aulas de Dança ocorrerão no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, duas vezes por semana, nas terças-feiras e quintas-feiras (3ª e 5ª), das 16h30 ás 17h40 em um grupo com 30 componentes. PÚBLICO-ALVO A Cia. De Dança e Arte Júlia Wanderley – Cascavel tem como preocupação primordial a inclusão social e o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley. Tendo em vista as propostas coreográficas que serão abordadas, a Cia. Terá o número de 30 (trinta) alunos, podendo ser trabalhados diversos aspectos da dança. Envolvendo a escola, as famílias e toda a comunidade em geral, inclusive empresas ou pessoas físicas interessadas em apadrinhar cada aluno fornecendo uniforme, ou mesmo qualquer outro material necessário. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO • Desenvolver a elaboração do projeto; • Fazer reuniões para a discussão, ajuste e apresentação da proposta da Cia. De Dança e Arte Júlia Wanderley; • Apresentação do Projeto à direção e coordenação pedagógica; • Divulgação na mídia em geral; • Buscar possíveis parceiros ligados à Dança e a Arte ou que estejam interessados em apoiar o projeto com este público-alvo, tanto da própria comunidade, como da sociedade civil – pessoa física e/ou jurídica; • Padrinhos do projeto como captação de recursos e materiais para cada aluno; • Reunião com pais ou responsáveis para o bom andamento da Cia. no projeto; • Elaboração de apostilas teóricas para o conteúdo a ser aplicado; • Aulas de dança teórica e prática para o grupo; • Elaboração do repertório de Dança e Arte para serem apresentados ao públicoalvo e parceiros; • Danças Contemporâneas, Danças Modernas, Danças de Rua e Dança Teatro são uma das modalidades que farão parte do repertório; 146 • Ensaios das coreografias que compõem o repertório após aquecimento, alongamento e preparação técnica; • Formação do cenário para todas as apresentações; • Locação de som e iluminação para cada evento; • Apresentações em praças, bancos, escolas aproveitando o local sem nenhuma transformação como espaço cênico, utilizando apenas a locação de caixa de som; • Apresentações em outras cidades de abrangência do NRE – Cascavel, e mesmo de abrangência de outros núcleos, numa perspectiva de alcançar outros festivais no Estado, na nação e em outros países que envolvam o MERCOSUL. CRONOGRAMA - 2012 MARÇO • • ABRIL • Concepção, discussões e elaboração do pré-projeto e do regulamento para a Cia. de Dança e Arte Júlia Wanderley. Elaboração do projeto. • MAIO • AGOSTO • Lançamento do projeto para o diretor, a escola, alunos, pais e comunidade em geral. • • • SETEMBRO • Aulas técnicas e preparação do espetáculo; • Estreia da Cia. de Dança e Arte Júlia Wanderley. Aulas técnicas, ensaios e apresentações Dia 09: Aula inaugural da Cia. de Dança e Arte do NRE-Cascavel. Continuidade das aulas técnicas para preparo físico. Dia 16: Aula aberta para a divulgação da Cia. de Dança e Arte Júlia Wanderley. Aulas técnicas e preparação do espetáculo; OUTUBRO • NOVEMBRO • Aula inaugural da Cia. de Dança e Arte do NRE-Cascavel. Aulas técnicas para preparo físico. Aulas técnicas, ensaios e apresentações. DEZEMBRO • • Aulas técnicas, apresentações. • Apresentação da Cia. de Dança e Arte do Júlia Wanderley a comunidade no Ginásio de Esportes Sérgio Mauro Festugato ensaios e 147 num Festival de Dança que envolverá toda a escola e escolas convidadas. RECURSOS HUMANOS • Núcleo Regional de Educação – NRE de Cascavel; • Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley; • Equipe Técnico pedagógica; • Alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Júlia Wanderley. RECURSOS FÍSICOS • Empréstimos de salas (Teatros) para as apresentações do projeto em parceria com as Prefeituras e Secretarias de Esporte, Lazer e Cultura; • Sonorização; Iluminação; Cenário para cada apresentação, tendo em vista que dependendo do local e do jogo coreográfico não será necessário a utilização de cenário. RECURSOS FINANCEIROS Cenário para cada apresentação, tendo em vista que dependendo do local e do jogo coreográfico não será necessário a utilização de cenário; Confecção de cartazes e folders para a divulgação do projeto; Figurino para cada jogo coreográfico; Uniforme e acessórios de dança para cada aluno; Espelhos e linóleo para as aulas no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley; Figurinos para a apresentação dos repertórios da Cia. de Dança e Arte do Júlia Wanderley; Produção de cartazes, folders e panfletos para divulgação e manutenção do grupo; Uniforme para a Cia. de Dança e Arte juntamente com bolsa e acessórios; Transporte, alimentação e hospedagem para viagens. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. MARQUES, Isabel A. Ensino de Dança Hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 148 1999. MARQUES, Isabel A. Parâmetros Curriculares Nacionais e a Dança: Trabalhando com os Temas Transversais. Revista Ensino de Arte, nº 2, ano I, 11-21,1998. MARQUES, Isabel A. A Dança Criativa e o Mito da Criança Feliz. Revista Mineira de Educação Física, 5 (1), 28-39, 1997. MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola/ Isabel A. Marques – 2. Ed. - São Paulo: Cortez, 2005. Paraná. Secretaria do Estado da Educação do Departamento do Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006. 149 AGENDA 21 ESCOLAR SE RECONHECER ATRAVÉS DO CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS JUSTIFICATIVA: O uso de plantas que apresentam atividades medicinais é conhecido e propagado através da cultura e da tradição popular. Observando o cotidiano escolar, entendemos a necessidade de que a escola se perceba no ambiente de aprendizagem efetiva, de construção do conhecimento, valores que socializados na escola serão levados às famílias e comunidade capaz de gerar mudanças na cultura alimentar, ambiental, cultural ético e educacional. CONTEÚDOS: Através da prática no manuseio de plantas medicinais e pesquisa no laboratório de informática, abordar alguns conteúdos, entre eles a formação do solo, características físico-químicas, plantas presentes no espaço, fotossíntese, importância das plantas medicinais e extração de essências, benefícios e malefícios para a saúde, conservação do meio ambiente, sustentabilidade, e nas ciências exatas, poderão ser traba lhados formas geométricas, área, perímetro, números, as quatro operações, porcenta gem, frações, razão, proporção, leitura e escrita, confecção de um livreto contando o an damento do cultivo dessas plantas nas quatro estações do ano e a influência do sol e da lua nas plantas. OBJETIVO: A partir do plantio de plantas medicinais no ambiente escolar, através de uma abordagem participativa e integrada, construir elementos que ressaltem a cultura popular adaptando-os à prática pedagógica, e possibilitando aos alunos uma aprendizagem significativa com o intuito de formar um cidadão com princípios de responsabilidade com o meio ambiente e nas atitudes em relação com a sua e outras espécies. Estimular um trabalho pedagógico dinâmico, participativo e prazeroso. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As atividades serão desenvolvidas na turma do 7ª ano acompanhados do professor Roberto e o experimento de extração de essências das plantas, utilizando-se de materiais alternativos amplamente disponíveis, na turma do 3 ª série do Ensino Médio acompanhados pela professora Suzamara concomitante às horas aula semanais, acompanha- 150 do sempre que necessário da professora Maria Goretti, para que recebam as informações e conheçam o que se pretende desenvolver com o projeto “Educando com Plantas Medicinais”. Aliando a pesquisa à prática do cultivo e técnicas de preparação das plantas para o consumo assim como seu cultivo, manuseio, manutenção, colheita, destino do produto produzido, registro e confecção do livreto sempre sob orientação dos professores idealizadores do projeto(Jośe Robereto, Suzamara e Maria Goretti) juntamente com equipe pedagógica, direção e sempre que possível por representantes da comunidade escolar sen do que esta última formada pelas famílias, sociedade, universidades, APMF, grêmio estudantil e Conselho Escolar. INFRAESTRUTURA: As atividades práticas serão desenvolvidas no espaço reservado para jardim localizado na parte da frente para a Rua Jorge Lacerda nas dependências do colégio; as pes quisas serão feitas no laboratório de informática e na biblioteca da escola e a extração de essências das plantas será feita no laboratório de ciências. Assim como a confecção do livreto on-line que será disponibilizado no site da escola para que todos os alunos, famílias e comunidade tenham acesso, cada aluno do projeto terá uma pasta para anotar semanalmente as atividades e anotações de acompanhamento do desenvolvimento prático e teórico das atividades, assim como o registro fotográfico será disponibilizado no site do colégio sob a responsabilidade do funcionário Chiquito. RESULTADOS ESPERADOS: Promover a socialização, a assimilação de conceitos ambientais e de preservação e uso responsável dos recursos naturais observados no desenvolvimento das ações, procedimentos e atitudes. Fazer com que os alunos da 3 ª série do Ensino Médio conheçam uma técnica de destilação e possam avaliar o seu emprego, comparar as essências obtidas no experimento com essências comerciais, e verificar a importância dos aromas no seu dia-a-dia, bem como vivenciar as etapas iniciais da produção de um perfume ou aromatizante. Aumentar a conhecimento e confiança de si e do outro, valorizar o trabalho individual e em grupo melhorando a educação integral dos educandos. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Alunos do Ensino Fundamental primeiramente com os alunos do sétimo ano A. PROFESSORES PARTICIPANTES : JOSÉ ROBERTO SBARDELOTO, SUZAMARA E MARIA 151 e-mail:[email protected] ou GORETTI PRESTES GALVAN [email protected] SABÃO ECOLIMPO JUSTIFICATIVA: O óleo vegetal é uma gordura obtida através das plantas, predominantemente das sementes e são insolúveis em água, porém são solúveis em solventes orgânicos. Em relação ao fato de ser uma fonte de energia e por ser renovável, o óleo vegetal apresenta enormes vantagens nos aspectos ambientais, sociais e econômicos, podendo ser considerado como um importante fator de viabilização do desenvolvimento sustentável. Sabe-se que apenas 1 litro de óleo jogado na pia contamina até um milhão de litros de água, este volume equivale ao que um ser humano utiliza em quatorze anos de sua vida. Tendo em vista a preocupação com o meio ambiente e a quantidade de óleo que a escola utiliza, entendemos a necessidade em promover a consciência ambiental dos professores, alunos e agentes educacionais, até aqueles que, de alguma maneira possam contribuir, para que o óleo de cozinha tenha uma destinação, ecologicamente, correta. Pois, ao jogarmos o óleo usado na pia, inconscientemente, estamos causando um enorme impacto ao meio ambiente. CONTEÚDOS: Os professores de química, biologia, ciências e geografia estarão trabalhando algumas ações de Educação Ambiental sobre as consequências que o óleo de cozinha jogado indistintamente no meio ambiente pode trazer para o nosso planeta e, nas aulas de química os alunos da terceira série do ensino médio receberão informações referentes a produção do sabão e as reações químicas envolvidas nesse processo. OBJETIVOS: • Armazenar todo o óleo de cozinha utilizado na escola e fazer a destinação correta, através da produção de sabão e seus derivados; • Envolver os alunos da terceira série do ensino médio, professores e agentes educacionais na fabricação do sabão; • Divulgar a importância em realizar a reciclagem; • Mostrar como o meio ambiente reage ao receber este resíduo; • Utilizar o sabão e seus derivados na limpeza da própria escola e/ou vender os 152 produtos para a comunidade escolar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As atividades serão desenvolvidas pelos professores do coletivo educador EcoJúlia e a professora Suzamara estará trabalhando com os alunos da terceira série do ensino médio, concomitante às horas aulas semanais. O óleo utilizado na cozinha do colégio, será armazenado em galões de 20 litros e a cada dois meses os professores acima citados, estarão se organizando para utilizá-lo como matéria-prima na fabricação sabão em barra e sabão líquido. INFRAESTRUTURA: As atividades práticas serão desenvolvidas no laboratório de ciências. RESULTADOS ESPERADOS: Promover através de uma ação prática, feita com simplicidade e poucos recursos o respeito e a conscientização das pessoas com relação às mudanças de atitude perante o meio ambiente, e que devemos agir localmente, mas pensar globalmente, pois somente assim poderemos mudar este quadro de degradação ambiental. Despertar nos educandos a consciência ecológica com vistas à sustentabilidade. Além, ainda, da possibilidade de ser esta uma forma de adquirir renda extra para o auxílio das despesas da escola. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Quanto a participação, além dos professores serão convidados agentes educacionais que trabalham na limpeza e na cozinha da escola. 153 NOCHE HISPANOAMERICANA INTRODUÇÃO A escola é um espaço social importante em nossas vidas e é nela que construímos a nossa história de vida, a nossa individualidade e nossas relações sociais. Há necessidade de o homem demonstrar por meio de estudo seu conhecimento, através de leitura, escrita e produção. Desse modo, é importante vivenciar no âmbito escolar as mais diversas possibilidades de gêneros, tais como a dança, teatro, canto, poesia e exposição de trabalhos na Língua Espanhola. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A sensibilidade, as percepções desenvolvem-se de forma mais aberta e intensa, quanto maior for o grau e as oportunidades de vida, vivências e experiências com atividades constituídas por um movimentar-se espontâneo, autônomo e livre. Portanto, acredita-se que educar é proporcionar espaço e apoio para revelar o que já existe dentro de cada ser. A noite hispano-americana é a oportunidade que os alunos têm de demonstrar, através da dança, teatro, música, poesia, etc., o que há de mais íntimo na essência do seu ser, utilizando da imaginação e da criatividade como meios de vivenciar, participar, expressar, comunicar e transformar seus sentimentos, preparando os caminhos pelos quais podem perceber a beleza de tudo que os cerca. OBJETIVOS GERAIS • Possibilitar a interação entre os alunos do curso de Espanhol/CELEM com a comunidade escolar; • Desenvolver o gosto pela música, dança, teatro, poesia em consequência de adquirir o conhecimento da língua alvo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. • Expressar sentimentos, através da dança, canto, teatro, poesia, etc.; • Vivenciar as diferentes manifestações culturais através da dança, canto, teatro, poesia, etc.; • Valorizar as diferentes culturas 154 • Demonstrar o aprendizado METODOLOGIA A metodologia terá como ponto de partida atividades através dos gêneros textuais como a dança, teatro poesia, música, trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento e consolidadas ao longo do ano letivo. O aluno irá escolher a atividade que se identifique, para que a partir desse ponto possa definir sua apresentação. As danças deverão ser escolhidas e ensaiadas pelos alunos junto ao professor orientador, de acordo com a cultura típica dos países hispanos. No teatro os alunos deverão escolher um tema relacionado a algum assunto interessante e atual, ou que demonstre um hábito vivido pela cultura citada. As poesias serão escritas pelos alunos e analisadas pelo professor ou poderão declamar poesias de escritores como Pablo Neruda entre outros. A partir do momento que estas atividades estejam bem planejadas e compreendidas serão apresentadas em uma noite específica com o nome “Noche Hispanoamericana”. Serão convidados familiares e amigos dos alunos e comunidade escolar. AVALIAÇÃO A avaliação será verificada de forma abrangente e contextualizada tanto pelo aluno quanto pelo professor em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem. Será realizado um diagnóstico inicial previsto nas atividades realizadas e o encaminhamento posterior, deve estar também caraterizado pelo diagnóstico de sua participação, porém em outra perspectiva baseado nos objetivos do projeto. CRONOGRAMA As atividades do presente projeto serão realizadas durante o ano letivo, sendo que, será destinada uma noite do mês de outubro para a apresentação da “Noche Hispanoamericana”. REFERÊNCIAS PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: 2008. Disponível em: . http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/2_edica 155 o/lem.pdf. SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS, João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola, 2005, p. 35-44. 156 CONSIDERAÇÕES FINAIS AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO Ao realizarmos as considerações finais deste documento, ressaltamos mais uma vez que o conceito do Projeto Político Pedagógico indica um trabalho em constante construção e reflexão, sendo necessário, a partir deste conceito, mobilizar todos que compõem a comunidade escolar no sentido de perceber a importância de sua atuação como um verdadeiro exercício de cidadania. Realizar os diversos planos e planejamentos escolares, organizando a educação, significa exercer uma atividade engajada, intelectual, científica, de caráter político e ideológico e isento de neutralidade. Tendo em mente que a construção de um Projeto Político Pedagógico procura estabelecer meios que apontem para a superação de problemas, pensando e prevendo o futuro, temos que levar em consideração as condições do presente. Hoje vivemos uma realidade complexa. Ao mesmo tempo em que professores e equipe pedagógica tentam se organizar e refletir coletivamente em busca de alternativas que respondam à qualidade social da educação, esbarram em fatores como a ausência de espaço no calendário escolar para tais momentos. A deficiência no âmbito dos recursos materiais – necessidade de maior número e diversidade de material didático, equipamentos e material de expediente – e físicos , no que diz respeito à tão necessária e urgente reforma estrutural, elétrica, hidráulica e arquitetônica do prédio, decorre da falta dos recursos financeiros. Entendemos que o Estado é o agente que deveria garantir as verbas destinadas aos equipamentos, materiais, reformas, manutenção e construção do que se fizer necessário. As parcerias com a comunidade são feitas sempre que possível, mas, sendo esta formada de uma população carente em todos os sentidos, como já retratado, mostra-se sem condições de atender aos diversos problemas que a escola enfrenta. Diante deste quadro que se apresenta, construir e reconstruir coletivamente a cada dia o Projeto Político Pedagógico significa encarar os problemas desta instituição e do sistema educacional como um todo, tentando superar a fragmentação, o imediatismo e o casuísmo. Significa pensar constantemente um Projeto que possibilite atender às necessidades e superar os desafios que o educador enfrenta, assumir a escola como espaço de contradições que promovem o debate construtivo, como entidade que tem como principal objetivo propiciar aprendizagens e formar cidadãos. 157 Para um melhor acompanhamento, os diversos segmentos avaliam o desenvolvimento do PPP revendo em forma de autocrítica, não só os pontos positivos, mas também localizando os pontos que precisam ser melhorados, os aspectos nos quais precisamos investir nossas energias para corrigir rotas e avançar na direção desejada. DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA Este segmento deve realizar suas avaliações de forma mais ampla por meio das ações do dia-a-dia, observando as necessidades e demandas que exigem determinadas retomadas do PPP, intervindo sempre onde se faz necessário. CONSELHO ESCOLAR E APMF Sendo que a maioria dos componentes destes segmentos atua no colégio, a avaliação necessita ser realizada no decorrer das atividades e é discutida em reuniões sistematizadas. PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS Para elaboração e avaliação do PPP os docentes e funcionários devem fazê-lo de forma bem mais criteriosa, pois o produto final, de toda produção escolar depende da forma de organização do Colégio com seus projetos curriculares e extracurriculares. Sendo, portanto, uma avaliação ampla em momentos interligados: O do colégio como um todo e os resultados da sala de aula em sua relação de ensino e aprendizagem. GRÊMIO ESTUDANTIL E CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS Estes segmentos devem cumprir sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo dos alunos; Desta forma, a avaliação acontece de maneira organizada durante os debates e discussões, nas reuniões eventuais ou periódicas. 158 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BARTINIK, L.S. Helena. As Relações de Poder e a Organização do Trabalho Pedagógico. CAPELO, M. R. C. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais: Primeiras Aproximações. Conferência Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia, 1990 Declaração de Salamanca e Linha de Ação – sobre necessidade de Educação Especial – Ministério da Justiça (Espanha/94 2ª ed. Brasília 97) Deliberação nº 02/09 – CEE Deliberação 07/99 – CEE Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – MEC-CNE /01 Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069, de 13 de julho de 1990. FALKEMBACH, Elza M. Fonseca. Planejamento Participativo: Uma maneira de pensá-lo e encaminhá-lo com base na escola. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – Ensinar não é transferir conhecimento. História do Paraná – Das Origens à Atualidade – Volume III – 2002 Instrução nº 05/04 – SEED Instrução nº 006/09 – SUED/SEED LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 Lei nº 10.639 de 09/0403. Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira nos Currículos escolares: O que diz a lei. Lei nº 11.788/09 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. MEC – SEPPIR – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC – Inovando nas Escolas do Paraná MONLEVADE, J. Funcionários das Escolas Públicas: Educadores Profissionais ou Servidores Descartáveis? Um pouco de História: Como surgiram os funcionários de escola? 159 MONTEIRO, Evelcy M. E Iolanda, Maria F. O Papel do Pedagogo na Escola. Paraná: Construindo a Escola Cidadã. PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil Colonial. Contexto. PORTO, Glória. A Escravidão no Brasil Colonial. Saraiva. Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley. Resolução 5590/08 – CEE. SEED – CAADI, Grêmio Estudantil na Rede Estadual de Ensino do Paraná. SEED/SUED/DEE – Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do Projeto Político Pedagógico. SEED/SUED/DEF – Educação Escolar Indígena: A Diferença na Diversidade. SEED/SUED – Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. SEED/DEM – Orientações Curriculares do Ensino Médio. SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. SEED – Estatuto do Conselho Escolar. SCHMIDT, M. A . Histórias do Cotidiano Paranaense. Editora Letraviva. SILVA, M. A Educadores e Educandos: tempos históricos – Identidade Profissional e Projeto Político Pedagógico. SILVANEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. UFPR/Educação?DEPLAE – Planejamento: Por quê, para que, com quem? Maria Madselva Ferreira Feiges. VASCONCELOS, Celso S. Coordenação do trabalho pedagógico. VASQUEZ, A. S. Ética. VEIGA, Ilma A. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível. VEIGA, Ilma A.P. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção coletiva. VEIGA, Ilma P. A. Ensino e Avaliação: Uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. Bartnik, Helena L. S e Maria Madselva Ferreira Feiges.Projeto Politico Pedagógico. 160 ATA DE APROVAÇÃO Aos quatro dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, reuniram-se na sala de reuniões do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, os membros do Conselho Escolar, juntamente com a Direção e a Equipe Pedagógica para análise do Projeto Político Pedagógico do Colégio que foi reformulado, conforme orientações do Núcleo Regional de Educação. A Equipe Pedagógica apresentou o P.P.P. que é resultado de todas as discussões e estudos realizados durante os encontros dos vários segmentos do colégio e, em seguida, colocou o mesmo para apreciação do Conselho Escolar. Após análise e discussão, os membros do Conselho Escolar concluíram que o Projeto Político Pedagógico do Colégio Professora Júlia Wanderley retrata a realidade e os anseios da direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e todos os demais segmentos que compõem esta escola. Concluíram também que todos devem trabalhar em conjunto para que os objetivos propostos sejam alcançados e os obstáculos sejam ultrapassados com esforço e retomadas das ações desenvolvidas. Assim, o P.P.P. foi aprovado por unanimidade. Nada mais havendo a constar, lavrou-se esta ata que será assinada por todos os presentes.