734)6. +)78«3 - SOPERJ Sociedade de Pediatria do Estado do Rio
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734)6. +)78«3 - SOPERJ Sociedade de Pediatria do Estado do Rio
Nº 9912170446 6YEHE%WWIQFPqME+V 6MSHI.ERIMVS6. 8IPIJE\ WSTIVN$MWQGSQFV[[[WSTIVNSVKFV ÌVKnS-RJSVQEXMZSHE7SGMIHEHIHI4IHMEXVMEHS)WXEHSHS6MSHI.ERIMVS :SP<---231EVpS 734)6.+)78«3 % ssumimos a SOPERJ em janeiro de 2010 com alguns compromissos/metas. Sem dúvida que há necessidade de muito trabalho e um forte planejamento. Estamos determinados na tarefa prazerosa do crescimento da nossa SOPERJ. Estabelecemos 11 compromissos/metas que serão desdobrados em ações: COMPROMISSO/META 6 – Apoio e estímulo às Ligas de Estudantes de Pediatria. COMPROMISSO/META 1 – Empenho na luta por mais financiamento para educação e saúde e participação nos movimentos da sociedade civil que fortalecem a ética na política. COMPROMISSO/META 7 – Elaboração de programa conjunto das Residências Médicas. Utilização conjunta da rede RUTE - Rede Universitária de Tele medicina COMPROMISSO/META 2 – Participação independente em todos os fóruns de debate a respeito da valorização profissional (Sindicatos, Conselhos (CREMERJ), mesas de negociação e outros). COMPROMISSO/META 8 – Acompanhamento das metas das políticas públicas municipais e estaduais ligadas à criança e ao adolescente e proposta de políticas complementares. COMPROMISSO/META 3 – Valorização profissional como destaque em todos os veículos de comunicação utilizados pela SOPERJ, por meio de notas ou artigos. COMPROMISSO/META 9 – Estabelecimento de parceria com os Conselhos Distritais de saúde para a capilarização de informações em educação e saúde, bem como ajuda no monitoramento à assistência pediátrica. COMPROMISSO/META 4 – Capacitação profissional por meio de: • Jornadas e eventos- fortalecendo as Regionais e os Departamentos. • Manutenção do Curso de Atualização em Pediatria - CAP • Realização de eventos nacionais e internacionais. COMPROMISSO/META 5 – Implementação do PEDSOPERJ - Programa de Educação à Distância da SOPERJ • Primeiro ano do programa (2010) – material enviado gratuitamente para o asso- ciado e o tema estará ligado à retomada da doutrina pediátrica • Segundo ano do programa (2011)- ferramenta de EAD no sítio da SOPERJ e o tema será sugerido pelo associado. COMPROMISSO/META 10 – Atuação mais próxima às ONGS e com os Conselhos de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes. COMPROMISSO/META 11 – Gestão participativa: • Criação de uma assessoria de relacionamento com o associado que possibilite uma avaliação sistemática da SOPERJ, bem como estimule o surgimento de propostas de ações que atendam às demandas dos pediatras. • Publicação do balanço financeiro trimestral. Nestes dois meses já realizamos diversas atividades: reuniões com as Regionais e os novos Presidentes de Comitês; início de participação no movimento por melhor remuneração pelos serviços das operadoras; início do levantamento dos salários em nível estadual e municipal; busca de financiamentos para ações para educação permanente dos nossos associados; presença e palestra no ato de fundação da Liga de Pediatria da UFF. Há muito trabalho pela frente! Porém, a felicidade e a honraria de representar os pediatras do RJ nos movem e, com certeza, poderemos contribuir para melhorar a qualidade de prevenção, promoção e assistência à saúde da criança e do adolescente. Obrigado associados pela confiança depositada. Gestão SOPERJ- 2010-2012. Presidente – Edson Ferreira Liberal Vice-Presidente – Maria Elisabeth Lopes Moreira Secretario Geral – José Roberto de Moraes Ramos 1º Secretário – Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias 2º Secretário – Marcio Moacyr de Vasconcelos 1º Tesoureiro – Daniella Santini Souza Lemos 2º Tesoureiro – Márcia Fernanda da Costa Carvalho Diretora de Cursos e Eventos – Isabel Rey Madeira Diretora de Publicação – Maria Angélica Bonfim Varela Diretoria de Publicação – Maria de Fátima G. Coutinho Flávio Roberto Sztajnbok Maria de Fátima Monteiro Pereira Leite Leda Amar de Aquino Dir. de Relacionamento com Associados – Suzana T. Aires Dir. de Ética e Valorização Profissional – Glauce R. Mora Coord. de Comitês Científicos – Celise Regina Alves da M. Meneses ! 2 – março 2010 – Boletim SOPERJ )(-836-%0 *SMTYFPMGEHS)EKSVE# 7SFVIEMRGSVTSVEpnSHIRSZSWWEFIVIWkWTVjXMGEWIQWEHI 9 m dos grandes desafios da sociedade contemporânea é a incorporação do conhecimento científico ao cotidiano dos indivíduos e dos grupos sociais. A idéia que os saberes produzidos pela ciência constituem a referência que norteia as nossas práticas profissionais e, por que não dizer, os nossos hábitos e costumes, vem sendo cada vez mais disseminada e toma impulso na década de 50 quando, após o lançamento do Sputnik pela URSS, iniciou-se uma verdadeira corrida no ocidente com a proposta de se criar e difundir uma cultura científica, inicialmente nas escolas e, em seguida, na sociedade como um todo. Quando uma nova descoberta, invenção ou conhecimento é lançado em nossa vida profissional, não encontra nosso cérebro em condição de “tábua rasa”. Já possuímos um quadro de conceitos e parâmetros próprios, baseados em conhecimentos estruturados e experimentados previamente. Quando chegam as novidades, mesmo se percebidas imediatamente de forma vantajosa, nosso cérebro não se reprograma, em tempo real, para acolher e assumir as novas informações ou idéias. É preciso tempo, às vezes, gerações para que cada indivíduo e a sociedade, no seu conjunto, se reformule, absorvendo as novas idéias e transformando-as em práticas habituais. Nesta fase de mudanças é natural que se administre os novos conceitos, com base nos antigos modelos cognitivos e comportamentais. Em seguida, quando se tem a incorporação das novas práticas ao cotidiano, somos novamente “bombardeados” por novas idéias e conhecimentos, que podem tornar os anteriores obsoletos. Neste momento se inicia um novo ciclo. Embora todas estas fases sejam conhecidas e identificadas desde o século passado, quando a informação científica passou a ser definitivamente a referência para tomada de decisão nas práticas profissionais em geral, a grande constatação é: com a rapidez e facilidade de disseminação da informação, as fases de conhecer, ancorar as novas idéias aos conhecimentos prévios, refletir e sedimentar o novo de forma a reconhecer situações onde as novas práticas se aplicam, ocorrem em intervalo de tempo cada vez menor. Albert Einstein certa vez sentenciou: “um dos maiores problemas da humanidade não consiste na imperfeição dos meios, mas na confusão dos fins”. Embora esta situação possa nos angustiar, é necessário ter em conta nossas limitações e que tão importante quanto conhecer e estar em contato com os novos conhecimentos produzidos é buscar uma atitude reflexiva, sem ter a idéia de “receita de bolo”, e que a ciência, assim como a humanidade, é mutável e passível de críticas e reflexões. Com este artigo, damos início a mais um novo ano e uma nova gestão na Soperj. Esperamos que os pediatras do Estado do Rio de Janeiro encontrem neste Boletim informações que, de alguma forma, possam ser úteis e um espaço para reflexão sobre a atividade profissional e as práticas da Pediatria no Estado do Rio de Janeiro. Feliz 2010! Maria Angélica B Varela Diretoria de Publicações &SPIXMQ734)6. *MPMEHEk7SGMIHEHI&VEWMPIMVEHI4IHMEXVME¯:SPYQI<---2 S (-6)836-%(%734)6. 86-Ä2-3 8IWSYVIMVS (ERMIPPE7ERXMRM7SY^E0IQSW 4VIWMHIRXI 8IWSYVIMVS :MGI4VIWMHIRXI (MVIXSVHI'YVWSWI)ZIRXSW 7IGVIXjVME+IVEP (MVIXSVHI4YFPMGEpnS )HWSR*IVVIMVE0MFIVEP 1EVME)PMWEFIXL0STIW1SVIMVE 1jVGME*IVRERHEHE'SWXE'EVZEPLS -WEFIP6I]1EHIMVE .SWq6SFIVXSHI1SVEIW6EQSW 1EVME%RKqPMGE&SRJMQ:EVIPE 7IGVIXjVMS 1EVMEHI*jXMQE+SYPEVX'SYXMRLS *PjZMS6SFIVXS7^XENRFSO 1EVMEHI*jXMQE1SRXIMVS4IVIMVE0IMXI 0IHE%QEVHI%UYMRS 'EVQIR0GME0IEP*IVVIMVE)PMEW 7IGVIXjVMS 1EVGMS1SEG]VHI:EWGSRGIPSW (MVIXSVMEHI4YFPMGEpnS 6)(%e«3(&4VIWW 6YE1EVUYIWEHI7ERXSW 7Y^ERE8WGLSITOI%MVIW 6MSHI.ERIMVS6. (MVHIfXMGEI:EPSVM^EpnS4VSJMWWMSREP 8IP +PEYGI6SPPIQFIVK1SVE .SVREPMWXE6IWTSRWjZIP(IFSVE1IXL 'SSVHIREpnSHI'SQMXsW'MIRXuJMGSW 18F 'IPMWI6IKMRE%PZIWHE11IRIWIW (MEKVEQEpnS(SMW' 'SSVHIREHSVHS'YVWSHI%XYEPM^EpnSIQ *SXSPMXS1YPXM8]TIW 4IHMEXVME -QTVIWWnS6ITVSEVXI 'PEYHMS,SMRIJJ (MVIXSVMEHI6IPEGMSREQIRXSGSQ %WWSGMEHSW (MVIXSVME%HNYRXEHI'YVWSWI)ZIRXSW %RRE8IVI^E1MVERHE7SEVIWHI1SYVE Boletim SOPERJ – março 2010 – 3 -GXIVuGME4VSPSRKEHERS6IGqQR Sheila Pércope e Sílvio da Rocha Carvalho Comitê de Gastroenterologia 2 os primeiros meses de vida a criança tem propensão ictérica. O recém- nascido e lactente jovem fazem icterícia com maior frequência, tanto por aumento de bilirrubina indireta quanto de direta (colestase neonatal). As hiperbilirrubinemias indiretas se devem a metabolismo da bilirrubina alterado por provável adaptação à vida intra-uterina. Quem elimina a bilirrubina para o feto, até a hora do nascimento, é a mãe, através da placenta. Desse modo, a bilirrubina deve permanecer sob forma indireta, não conjugada, lipossolúvel, para atravessar barreira celular íntegra, com camadas lipídicas da placenta (a bilirrubina direta não atravessa a barreira placentária). Por esse motivo, quase nunca um bebê nasce ictérico. A icterícia no primeiro dia de vida é sempre patológica. Etiologia da Hiperbilirrubinemia não conjugada (Ver Tabela 1) Embora a maior parte das icterícias do período neonatal se deva a hiperbirrubinemia indireta, o pediatra deve estar atento para a possibilidade de diagnóstico de colestase diante de todo recém-nascido cuja icterícia persista além dos 14 dias de vida. A icterícia fisiológica raramente ultrapassa as duas primeiras semanas de vida, exceção feita aos prematuros e recém-nascidos com icterícia por leite materno. Pode, também de forma imperceptível ao observador pouco atento, ser seguida por uma das situações causadoras de hiperbilirrubinemia direta (colestase). Todo cuidado deve haver para a percepção da passagem sutil de uma forma para outra, como, por exemplo, Icterícia fisiológica em crianças com Atresia de vias biliares extra-hepáticas. As hiperbilirrubinemias diretas (colestase neonatal) se devem a imaturidade da excreção biliar no lactente. A principal manifestação de todas as doen- ças que cursam com hiperbilirrubinemia nos primeiros meses de vida é a icterícia. O primeiro passo para o diagnóstico é separar causas de aumento de indireta e de direta, pois a conduta diagnóstica, as causas, as complicações e o tratamento são totalmente diferentes nos dois grupos: • no primeiro, a preocupação principal é com os níveis da bilirrubina, com o Kernicterus. • no segundo, com a estase biliar intra-hepática e consequente cirrose biliar. Clinicamente, separamos os dois grupos pela presença de colúria (só bilirrubina direta, conjugada, hidrossolúvel aparece na urina), hipocolia e acolia. A urina da criança nos primeiros meses de vida deve ser incolor, tipo liquor. Qualquer coloração significa anormalidade e é motivo de preocupação. Colúria e hipocolia ou acolia devem ser sempre olhadas como sinal de doença. Não existe colestase benigna, a princípio. Bilirrubina conjugada na urina é sempre anormal. As hiperbilirrubinemias diretas são as que se prolongam com maior freqüência. As causas são muitas e entre elas existem algumas curáveis como as infeciosas (infecções do trato urinário, sepse, tuberculose, sífilis, toxoplasmose, etc), algumas cirúrgicas (cisto de colédoco), algumas controláveis com dietas especiais (frutosemia, galactosemia) e medicamentos e outras de conduta expectante. Causas mais comuns de colestase em crianças abaixo de 2 meses (J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2004 Aug;39(2):115-28). (Ver Tabela 2). O principal objetivo neste grupo é afastar, nas primeiras oito semanas de vida, a Atresia de vias biliares extra-hepáticas e evitar estase biliar intra-hepática com medicamentos como o fenobarbital e ácido ursodesoxicólico desde a primeira consulta. Outra preocupação é manter o estado nutricional e fornecer vitaminas lipossolúveis, qualquer que seja a etiologia da icterícia por bilirrubina direta, enquanto se aguardam os das investigações. Crianças portadoras de Atresia de vias biliares extra-hepáticas têm, geralmente, aspecto saudável e não parecem doentes no início da vida. Se no final de oito semanas (a correção antes dos dois meses de idade indica um melhor prognóstico) de investigação não se encontrar outra causa e as evidências apontarem para atresia de vias biliares extra-hepáticas, a criança deve ser submetida à biópsia a céu aberto e colangiografia per operatória, antes se afastando a possibilidade de deficiência de alfa1-antitripsina sérica (quando a agressão cirúrgica pode agravar o quadro) e Síndrome de Alagille (pode ser confundida durante o ato cirúrgico e colangiografia com atresia extra-hepática, levando a retirada de ductos extra-hepáticos em crianças com hipoplasia dos intra-hepáticos). A preocupação com encaminhamento tardio, após as oito semanas de vida, para serviços especializados nos levou a lembrar ao pediatra do estado do Rio de Janeiro o alerta amarelo do Departamento de Gastroenterologia da SBP. (www.sbp.com.br) O aumento da bilirrubina direta (colestase) representa a presença de doença hepatocelular ou biliar e necessita exploração clínica urgente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado influem decisivamente na sobrevida e na qualidade de vida de muitos pacientes, como nos portadores de atresia biliar e alguns erros inatos do metabolismo. A atresia biliar é a principal causa de transplante hepático em crianças e, se não tratada, é fatal em 100% dos casos. A cirurgia de Kasai (portoenterostomia) é a única alternativa para evitar o transplante hepático, tendo melhores resultados se realizada precocemente. No Brasil, o encaminhamento tardio destes pacientes Tabela 1 Hemólise Presente Hemólise ausente -RGSQTEXMFMPMHEHIHIKVYTSWWERKYuRISW%&36L/IPP(YJJ] MRJIGpnS -GXIVuGME½WMSPzKMGEMGXIVuGMEHSPIMXIQEXIVRSLIQSVVEKME MRXIVREVIGqQREWGMHSHIQnIHMEFqXMGETSPMGMXIQME (IJIMXSWHIIR^MQEWIVMXVSGMXjVMEWKPMGSWIJSWJEXSHIWMHVSKIREWI TMVYZEXSGMREWI (MWXVFMSWHEQIQFVEREHEWLIQjGMEWIWJIVSGMXSWISZEPSGMXSWI ,IQSKPSFMRSTEXME8EPEWWIQME (I½GMsRGMEHEIR^MQEKPMGSVYRMPXVERWJIVEWIWuRHVSQI HI'VMKPIV2ENNEVIWXIRSWITMPzVMGELMTSXMVISMHMWQS XVSQFSGMXSTIRMEMQYRIHSIRpEHI+MPFIVX Fezes normais Fezes suspeitas A colestase neonatal é uma URGÊNCIA EM P 4 – março 2010 – Boletim SOPERJ REWGMHS Glossário de Gastroenterologia Pediátrica Márcio Moacyr Vasconcellos Tabela 2 Causas Doenças %XVIWMEFMPMEV 'MWXSHSGSPqHSGS 'jPGYPSSYPEQEFMPMEV 7uRHVSQIHI%PEKMPPI 3FWXVYXMZEW 7uRHVSQIHEFMPIIWTIWWE *MFVSWIGuWXMGE 'SPERKMXIIWGPIVSWERXIRISREXEP *MFVSWILITjXMGEGSRKsRMXEHSIRpEHI 'EVSPM ,ITEXSGIPYPEVIW ,ITEXMXIRISREXEP -RJIGp~IWZMVEMW -RJIGpnSYVMRjVME -RJIGp~IW FEGXIVMEREW 7ITWMW 7u½PMW (I½GMsRGMEHIEPJEERXMXVMTWMRE 8MVSWMRIQME +EPEGXSWIQME +IRqXMGEWI QIXEFzPMGEW 8z\MGE magine a seguinte situação: você estará de plantão durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro, quando chega um membro de uma das delegações e dispara na sua direção: “My child has an upset stomach, and her bowel habits are so variable - one day she passes no stool; the next day her stools are lumpy, then she passes mushy stool. What is going on?” Telefonar para o seu ex-professor de inglês não é uma opção. Então, respire fundo e peça à mãe da criança para detalhar cada um dos termos que você desconhece. Sabemos que os pais não se incomodam de esmiuçar os sintomas dos seus filhos. Pois é, se me perguntassem qual a especialidade mais rica do mundo em adjetivos, eu não hesitaria em responder que é a gastroenterologia. De fato, a descrição das fezes, das características da dor abdominal e das sensações geradas no tubo digestivo exige um vocabulário e tanto. Assim, mushy stool (pode-se usar stool no singular ou no plural) são fezes pastosas. ,MTSXMVISMHMWQS Inglês 'SPIWXEWIJEQMPMEVMRXVELITjXMGE TVSKVIWWMZE Alimentação Tradução Inglês Tradução Pain EWLGSRXIRX GSRXIHSQMRIVEP *MFVSWIGuWXMGE FIMOSWX EPMQIRXSYXMPM^EHSRSHIWQEQI HYPP HSVZEKEWYVHE 4ERLMTSTMXYMXEVMWQS FSXXPIXIEX FMGSHIQEQEHIMVE ¾ERO HSVRS¾ERGS 2YXVMpnSTEVIRXIVEP GSVRWXEVGL QEMWIRE KRE[MRK HSVGSVVSWMZE HIPMQIEX JVMSW WLEVT HSVFIQHI½RMHE ½RKIVJSSH EPMQIRXSWGSQMHSWGSQEQnS Tongue KYQHVSTW GSRJIMXSW WXVE[FIVV] PuRKYEHIJVEQFSIWE PEGXSWIJVIIJSVQYPE JzVQYPEMWIRXEHIPEGXSWI [LMXIWXVE[FIVV] PuRKYEWEFYVVSWE PEXGL TIKEEQEQIRXEpnS Stool PIXHS[RVI¾I\ VI¾I\SHIHIWGMHEHSPIMXI QEXIVRS PSSWI JI^IWQSPIW XVEGIIPIQIRXW SPMKSIPIQIRXSW WIIH] JI^IWKVERYPEHEW WSJXSVQYWL] JI^IWTEWXSWEW é um importante problema. Medidas simples, como as descritas a seguir, podem facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o prognóstico destas crianças: • O recém-nascido que persistir com icterícia com idade igual ou maior que 14 dias deve ser avaliado do ponto de vista clínico e coloração das fezes e urina e laboratórial (bilirrubinas) • Se as fezes foram “suspeitas” ou a criança apresentar aumento de bilirrubina direta, encaminhar o paciente para serviços especializados. ! PEDIATRIA! - E o que dizer de failure to thrive? A tradução literal seria “incapacidade de florescer (ou prosperar)”. Mas, os pediatras utilizam esse termo para as crianças que não ganham peso adequadamente. Uma boa tradução seria “atraso do crescimento”. A propósito, os geriatras também denominam uma síndrome de failure to thrive. Aqui, uma tradução adequada seria “declínio pôndero-funcional”. Este é um bom exemplo de que precisamos atentar para o contexto se quisermos compreender o inglês médico. Um termo utilizado em hebiatria é binge eating, que pode ser entendido como “farra alimentar”. Porém, quando o texto fala em binge eating disorder, a tradução oficial é “transtorno de compulsão alimentar periódica”. Responda rápido: qual a diferença entre ileum, ileus e ilium? Ileum é o “íleo”, segmento do intestino delgado, enquanto ileus (utilizado, p. ex., na expressão meconium ileus) se traduz por “íleo paralítico”, e ilium é o osso “ílio”. Por isso, guarde o quadro abaixo. Talvez lhe seja útil nas Olimpíadas .... ! Sinais e sintomas EGLMRK HSVMRG|QSHEGSRWXERXI FIPGLMRK IVYGXEpnS Procedimentos FMRKIIEXMRK JEVVEEPMQIRXEV FEVMYQIRIQE GPMWXIVSTEGS FPSEXMRK HMWXIRWnSHSEFHSQI FEVMYQW[EPPS[ HIKPYXSKVEQE FS[IPLEFMX TEHVnSHIIZEGYEp~IW TYPPXLVSYKLSTIVEXMSR GMVHIEFEM\EQIRXSTEVE QIKEGzPSREKERKPM|RMGS FS[IPQSZIQIRXW HIJIGEp~IW WQEPPFS[IPJSPPS[XLVSYKL XVlRWMXSHSMRXIWXMRSHIPKEHS FS[IPWSYRHW FSVFSVMKQS WXVMRKXIWX XIWXIHSFEVFERXI FYVTMRK KSPJEHE YTTIV+-WXYH] WIVMSKVE½EKEWXVMRXIWXMREPEPXE GYVVERXNIPP]WXSSPW JI^IWIQKIPqMEHIKVSWIPLE Outros JEMPYVIXSXLVMZI EXVEWSHSGVIWGMQIRXS FEGO[EWLMPIMXMW MPIuXIVIXVzKVEHEREGSPMXI YPGIVEXMZE SRKSMRKWXSSPPSWWIW TIVHEWJIGEMWGSRXMRYEHEW FYPOMRKEKIRXW EKIRXIWJSVQEHSVIWHIQEWWE VIGXEPFPIIHMRK IRXIVSVVEKME MPIYW uPISTEVEPuXMGS WLMJXMRKHYPPRIWW QEGMGI^QzZIP WOMTPIWMSRW PIWnSHIWGSRXuRYEREHSIRpE HI'VSLR WSMPMRK IRGSTVIWI WXSSPWSJXIRIV IQSPMIRXIJIGEP Boletim SOPERJ – março 2010 – 5 3UYIZGTVIGMWEWEFIVWSFVI 6ITIPIRXIW Ana Maria Mosca Cerqueira Comitê de Dermatologia • Os repelentes são métodos utilizados para afastar insetos e evitar suas picadas; • Podem ser físicos (mosquiteiros, telas, aparelhos eletrônicos) ou químicos (sistêmicos, ambientais ou tópicos); • Os repelentes químicos tópicos formam uma camada de vapor com odor ofensivo aos insetos; • As associações com hidratantes, protetores solares costumam reduzir a eficácia do repelente. Caso seja necessário, aplicar primeiro os protetores e/ ou hidratantes e o repelente após. • O repelente tópico mais comumente utilizado é o Dietiltoluamida (DEET) - N,N-diethyl-m-toluamide . A eficácia e o tempo de ação vão depender da concentração dessa medicação. • Os repelentes não devem ser indicados nas crianças menores de dois anos e grávidas, segundo CDC e CPA, exceto nas situações especiais, devido toxidade. • Concentrações de DEET entre 30 e 50% proporcionam proteção de 80 a 95% contra o Aedes aegypti. • Acima de 50%, a proteção chega a 100%. Há perigo de toxidade e só deve ser usado nos casos extremos e situações especiais. • <10% de DEET, oferece proteção subótima • • • • • • • • • • 23.8% DEET – 5 horas de proteção 20% DEET - 4 horas 6.65% DEET - 2 horas 4.75% DEET – entre 1h a 1/2hora. A maioria dos repelentes infantis está nessa faixa de concentração. A vela de andiroba (Carapa guaianensis) se mostrou eficaz em prevenir 80% das picadas do Aedes aegypti em uma área de 10m2 (ambiente fechado). O óleo de andiroba, na concentração de 1 a 2%, usado topicamente encontra-se em estudo e parece oferecer até 100% de proteção (FIOCRUZ). Os óleos comuns, de uma maneira geral, são repelentes naturais. A explicação provável seria que os insetos encontram dificuldade de fixarem as patas na pele. A permetrina (0,5 a 1%) é um repelente e inseticida. É seguro, apresenta alta taxa de proteção (>90%) quando aplicado no vestuário, telas e mosquiteiros. Na pele, a proteção é pequena. Soldados com a farda impregnada por permetrina reduziram em mais de 70% o contágio por malária e leishmaniose. A associação de DEET tópico e permetrina nas roupas permitem a mais ampla proteção disponível contra carrapatos e uma grande variedade de mosquitos. Outros produtos sintéticos incluem dimethyphtalate, ethylexanediol, IR35/35, piperidine, bayerepel e KBR 3023 (Picaridin). • A associação de DEET 20% e ethilexanediol (EHD) 15% é uma forma eficiente de aumentar a eficácia do DEET sem aumentar sua toxicidade. Quadro: Eficácia de DEET 50% tópico + permetrina 1% nas roupas EXCELENTE BOA NULA %IHIW 8VMEXSQuHISW :IWTEW *PIFzXSQSW %FIPLEW 4YPKEW 'YPMGuHISW 7MQYPuHISW 'EVVETEXSW 1SWGEW Resumindo: Ambientes fechados: Andiroba, permetrina (contínuo) Adultos: DEET (30-50%) + permetrina nas roupas Gestantes: Mosquiteiros / roupa (permetrina) + andiroba tópica Crianças (2 -10 anos): Mosquiteiros / roupa (permetrina) / DEET <10% / Etylhexanediol (EHD) 25% Selva / epidemia: DEET (50%) + permetrina nas roupas Carrapatos: Permetrina nas roupas e calçados ! %+)2(% • Congresso da Zona Oeste Data: 01 a 03 de setembro de 2010 Local: Clube dos Oficiais Vila Militar • Congresso Brasileiro de Perinatologia )QSYXYFVSHIHYVERXIS'SRKVIWWS &VEWMPIMVSHI4IHMEXVMEJSMPERpEHEEGEQTERLE ±5YIQZEMESTIHMEXVEZSPXEXVERUMPS²YQE MRMGMEXMZEHI2IWXPq2YXVMpnS-RJERXMPIQTEV GIVMEGSQE7SGMIHEHI&VEWMPIMVEHI4IHMEXVME 3SFNIXMZSHIWXEGEQTERLEqGSRWGMIRXM^EVSW TEMWHEMQTSVXlRGMEHIZMWMXEVYQQqHMGSIWTI GMEPMWXEIQGVMERpEWGSQVIKYPEVMHEHIIEWWMQ ZEPSVM^EVSTIHMEXVE Data: 21 a 24 de Novembro de 2010 • Curso PALS Data: 14 e 15 de Maio de 2010 11 e 12 de Junho de 2010 • CAP- Curso de Atualização em Pediatria 1º semestre Datas: 27 de Março de 2010 24 de Abril de 2010 26 de Junho de 2010 Local: Sede do CREMERJ • Curso de Reanimação neonatal Data: 11 de Maio de 2010 Local: Sede da Soperj Inscrições e Informações: (21) 2531 3313 6 – março 2010 – Boletim SOPERJ %TSWIRXEHSVME)WTIGMEP¯3UYIq IUYIQXIQHMVIMXS# Maria Angélica B Varela Diretoria de Publicações ( e acordo com o sítio eletrônico da previdência social, aposentadoria especial é o “benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos)”. O modo como se prova a exposição ao risco é através do PPP (Perfil Polissiográfico Previdenciário), preenchido pelo empregador com base no LTCA (Laudo de Condições Ambientais de Trabalho), expedido pelo médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho de acordo com a instrução normativa do INSS nº 087/03, mesmo que tenha havido desligamento da empresa e/ ou do serviço. O PPP é o “documento histórico-laboral do trabalhador que reúne dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, entre outras informações, durante todo o período em que este exerceu suas atividades”. Desde Junho de 2009 os médicos do estado do Rio de Janeiro já podem requerer o benefício da aposentadoria especial, seja servidor público seja contribuinte do sistema previdenciário do INSS. Isto por conta de um Mandado de Injunção expedido pelo Supremo Tribunal Federal, após interposição do CREMERJ em 2008 www.stf.jus.br/arquivo/djEletronico/ DJE_20090504_081.pdf . O mandado de injunção garante o exercício de direito ainda não regulamentado por norma legislativa. Assim, com base na Constituição Federal, este mandado assegura o direito de aposentadoria especial aos médicos do estado do Rio de Janeiro. Entretanto, ainda existem algumas dúvidas: Como saber quem tem o direito? Como proceder? Posso continuar a exercer a profissão, caso solicite aposentadoria especial em um dos meus empregos? Para responder a tais perguntas, a Diretoria de Publicações da Soperj buscou esclarecer estas dúvidas junto ao CREMERJ, através de entrevista ao conselheiro Dr Sidnei Ferreira. Soperj: Todos os médicos do estado do Rio de Janeiro tem direito a aposentadoria especial? SF: Sim, desde que comprove através do PPP a exposição a risco ambiental. Soperj: Após concessão da aposentadoria especial o médico poderá continuar a exercer suas atividades como médico? SF: Sim, desde que não seja no Serviço Público. Soperj: Que documentos são necessários para a solicitação da aposentadoria especial? SF: Número de identificação do trabalhador; Documento de identidade; Carteira de trabalho; CPF (Cadastro de Pessoa Física); LTCA (Laudo Técnico Pericial) para todos os períodos anteriores a 28/04/1995; PPP ( Perfil Polissiográfico Previdenciário). Soperj: A solicitação pode ser via administrativa, na previdência social ou n a instituição pública onde trabalha? SF: Sim, podendo o profissional recorrer ao sistema judiciário, caso não tenha seus direitos assegurados. Entretanto, a Soperj alerta que é necessário ter em conta que cada caso deve ser analisado cuidadosamente, sempre baseando-se nos princípios legais. Informações e os modelos dos laudos se encontram nos sites da previdência www. mpas.gov.br; ministério da saúde www.saude. gov.br; secretaria estadual de saúde www.rioprevidencia.rj.gov.br; e secretaria municipal de saúde do RJ www.rio.rj.gov.br. ! Dr Sidnei Ferreira.