Jurídico do Sintáxi prepara processo contra Wanda Nara
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Jurídico do Sintáxi prepara processo contra Wanda Nara
Jornal do Sintáxi ESPECIAL - 3 Agosto de 2009 Jurídico do Sintáxi prepara processo contra Wanda Nara O Departamento Jurídico do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) vai ingressar com uma ação contra Wanda Nara, esposa do jogador de futebol Maxi López, que defende o Grêmio. Até o fechamento desta edição do JORNAL DO SINTÁXI a peça jurídica ainda não havia sido finalizada o que ocorrerá nos próximos dias, conforme o advogado da entidade, Alexandre Camargo. O registro da ocorrência do “suposto” sequestro, que a atriz disse ter sido vítima, foi feito no dia 24 do mês passado, na 2ª DP, no bairro Menino Deus, quatro dias após o fato. Wanda alega que na noite do dia 20 do mês passado dirigia o carro da família e saiu do Shopping Center Iguatemi, no bairro Chácara das Pedras em direção ao Estádio Olímpico, na Azenha. Por não conhecer as ruas de Porto Alegre teria contratado o serviço de um taxista para guiá-la até o campo do Grêmio. Segundo seu relato, o taxista a teria levado para outro local, provavelmente fora dos limites de Porto Alegre. Assustada Wanda manobrou o carro e fugiu do local. Depois ligou do celular para Maxi López que foi ao seu encontro juntamente com o jogador Herrera. Na mesma noite Wanda Nara concedeu entrevistas para a imprensa argentina, relatando o “suposto” sequestro, mas sem comunicar as autoridades policiais do Brasil. Para a rádio Mitre a atriz argentina declarou que os “taxistas de Porto Alegre formam uma máfia.” A história foi parar na internet e no dia seguinte a imprensa do país já sabia do ocorrido. A direção e o departamento jurídico do Sintáxi emitiram duas notas no site www.sintaxi.com.br, é possível ler os textos -, repudiando a atitude de Wanda Nara, que buscou a notoriedade ao invés da justiça. Muitos taxistas ficaram indignados com a declaração da atriz argentina que demorou para atender os jornalistas brasileiros. A ocorrência do “suposto” sequestro foi registrada quatro dias depois e conforme a delegada Adriana Regina da Costa, ainda não é possível saber se houve algum crime, ela vai ouvir o marido de Wanda, o jogador do Grêmio, Maxi López, para obter mais informações. Adriana também aguarda a apresentação do taxista que prestou o serviço à atriz, para poder esclarecer o caso. A partir destes depoimentos a delegada poderá dar o encaminhamento ao inquérito. Para o assessor jurídico do Sintáxi, alguns pontos não estão bem esclarecidos. Alexandre Camargo cita que em nenhum momento Wanda Nara anotou a placa e o prefixo do táxi. Utilizou o celular para chamar o marido e poderia ter fotografado o veículo, mas não fez. Ela disse que não conhece as ruas de Porto Alegre, mas conseguiu guiar o marido até o seu encontro fora dos limites da capital. Além disto, em nenhum momento as integridades físicas dela, do filho e da mãe, que estavam no interior do veículo foram ameaçadas. - Ninguém disse que se tratava de um assalto, roubo ou sequestro e muito menos apresentou alguma arma. Como ela deduziu que se tratava de um sequestro? - questiona Camargo. O presidente do Sintáxi, Luiz Nozari relata que Wanda Nara foi “infeliz” ao generalizar chamando todos os cerca de 11 mil taxistas de Porto Alegre de mafiosos, bandidos integrantes de quadrilha. “Conheço muitos colegas que dirigem há anos e sentem orgulho da profissão, pois mantêm o sustento de suas famílias e pagam os estudos universitários de seus filhos”, conta. Ao generalizar, Wanda ingressou num terreno perigoso, pois ofendeu muitos profissionais que trabalham honestamente de 12 a 14 horas por dia, prestando um serviço público que é considerado modelo fora de Titular da 2ª DP, delegada Adriana Regina da Costa Tomás Sá Pereira/SP Comunicação Porto Alegre. “Aliás não é possível comparar o serviço de táxi prestado na capital gaúcha com o de Buenos Aires, na Argentina, pois o de Porto Alegre é muito superior em todos os sentidos. Nossa frota é moderna e os taxistas são altamente qualificados, já que frequentam cursos específicos ministrados pelo Sest/Senat e precisam apresentar atestados de bons antecedentes a cada dois anos, para renovarem suas licenças na EPTC”, desabafa o presidente do Sintáxi. Sou conselheiro do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) e gostaria de registrar meu repúdio às declarações da esposa do jogador Maxi López, Wanda Nara. Em entrevistas à imprensa argentina, ela se referiu à classe dos taxistas como uma máfia. Ela ofendeu não apenas a esses profissionais, mas, considero, a toda a população porto-alegrense. A capital tem profissionais responsáveis, que arriscam suas vidas. Somente neste ano, três taxistas já foram mortos. Em outra via, não há registros de que um taxista tenha assassinado algum cidadão. Guilherme Santa Helena Taxista, prefixo 3290
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