A Trajetória da Implantação da UFPR Litoral

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A Trajetória da Implantação da
UFPR Litoral
Versão
Setembro/2008
Trajetória da Implantação da UFPR Litoral - versão Setembro/2008
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................................. 1
Introdução ..................................................................................................................................................................... 3
I.1 Encaminhamentos institucionais ............................................................................................................... 5
I.2 Outros Encaminhamentos Institucionais e Reuniões Colegiadas ......................................................... 12
Capítulo II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA NOVA PROPOSTA EDUCACIONAL.................................... 15
II.1 - A Instituição de Ensino ......................................................................................................................... 15
II.1.1 – Histórico e Finalidades ....................................................................................................................... 15
II.2– Do Projeto Institucional de Formação ................................................................................................. 20
II.2.1 - Marco Conceitual ................................................................................................................................ 20
Capítulo III –VIVENCIANDO A CONSTRUÇÃO DA UFPR LITORAL: UM PROCESSO
MULTIDIMENSIONAL ............................................................................................................................................. 28
III.1 – PROJETO POLÍTICO INSTITUCIONAL – PPI ........................................................................... 28
III.1.1 - Objetivos Estratégicos em desenvolvimento na UFPR Litoral ..................................................... 31
III.2 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - PPP ................................................................................ 32
III.2.1 Princípios .............................................................................................................................................. 34
III.2.2 Elementos estruturantes do PPP ......................................................................................................... 34
III.2.3 Espaços curriculares de aprendizagem .............................................................................................. 35
a) Projetos – ................................................................................................................................................ 35
b) Fundamentos Teóricos - Práticos ......................................................................................................... 35
c) Interações Culturais e Humanísticas – ICH ......................................................................................... 36
III.2.4 Organização Curricular ...................................................................................................................... 36
III.2.5 Sistema de Avaliação ........................................................................................................................... 38
III.2.6 Cursos ................................................................................................................................................... 39
III.2.7. A consolidação do Projeto Político-Pedagógico nas Câmaras Técnicas Interdisciplinares e no
Conselho Deliberativo ..................................................................................................................................... 44
III.2.8. Biblioteca ............................................................................................................................................. 50
Capítulo IV – O QUADRO DE SERVIDORES DA UFPR ....................................................................................... 53
IV.1 Quadro de Servidores Docentes ............................................................................................................ 53
IV.1.1. Deliberações legais – Quadro de Docentes ........................................................................................ 55
IV.1.2. Campos de atuação docente ................................................................................................................ 60
IV.2 – Quadro de Servidores Técnico Administrativos ............................................................................... 67
IV.2.1 – Histórico do Início das Atividades Administrativas ....................................................................... 67
IV.2.2 Atos e eventos que legitimaram os concursos, até a posse e atuação dos novos TécnicoAdministrativos ............................................................................................................................................... 68
IV.3 –Servidores / profissionais a serviço do Setor Litoral ......................................................................... 72
a) Funpar .................................................................................................................................................... 72
b) Orbenk Administração e Serviços Ltda. .............................................................................................. 72
c) Vigo Central de Serviços Ltda .............................................................................................................. 72
d) Prefeitura Municipal de Matinhos ....................................................................................................... 72
e) Prefeitura Municipal de Curitiba ......................................................................................................... 72
Capítulo V – PROCESSOS SELETIVOS DE INGRESSO NA UFPR Litoral E FORMATURAS.......................... 73
V.1 Vestibulares.............................................................................................................................................. 73
V.1.1 Vestibular 2005 ...................................................................................................................................... 73
V.1.2 Vestibular 2006 ...................................................................................................................................... 73
V.1.3 Vestibular 2007 ...................................................................................................................................... 74
V.1.4 Vestibular 2008 ...................................................................................................................................... 74
V.2 Quadro Discente Total - vagas disponibilizadas ................................................................................... 74
V.3 Perfil sócio educacional de 2005 a 2007 ................................................................................................. 75
V.4 Formaturas .............................................................................................................................................. 81
V.4.1 Primeira Formatura - 2006 ................................................................................................................... 81
V.4.2 Formatura - 2007 ................................................................................................................................... 82
V.4.3 Formatura - 2008 ................................................................................................................................... 84
Capítulo VI ESTRUTURA PATRIMONIAL E RECURSOS FINANCEIROS ........................................................ 86
VI.1 Obras....................................................................................................................................................... 86
VI.2 Veículos ................................................................................................................................................... 97
VI.3 Recursos Financeiros ............................................................................................................................. 98
Capítulo VII – ESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA E DELIBERATIVA DAS AÇÕES REALIZADAS NA
UFPR Litoral: Avanço da Proposta.......................................................................................................................... 100
VII.1 Coordenação Administrativa ........................................................................................................... 100
VII.2 Coordenação Acadêmica.................................................................................................................... 101
VII.3 Ação das Câmaras .............................................................................................................................. 101
VII.4 Conselho Diretivo ............................................................................................................................... 101
VII.5 GTEST – Grupo de Trabalho e Estudo dos Servidores Técnicos ................................................... 102
Capítulo VIII – INTERAÇOES COM A COMUNIDADE NOS MUNICÍPIOS DO LITORAL PARANAENSE . 105
VIII.1– PROJETOS INSTITUCIONAIS: TRABALHOS INTEGRADOS COM OS MUNICÍPIOS DO
LITORAL PARANAENSE ......................................................................................................... 124
VIII.l.1 Município de Guaraqueçaba (Atualizado até 03/2008) ................................................................ 125
VIII.l.2 Município de Antonina (Atualizado até 03/2008) ........................................................................ 127
VIII.l.3 Município de Morretes (Atualizado até 06/2007) ........................................................................ 129
VIII.l.4 Município de Pontal do Paraná (Atualizado até 04/2008) ........................................................... 131
VIII.l.5. Município de Paranaguá (Atualizado até 03/2008)..................................................................... 135
VIII.l.6 Município de Guaratuba (Atualizado até 03/2008) ..................................................................... 136
VIII.l.7 Município de Matinhos (Atualizado até 03/2008) ......................................................................... 139
VIII.1.8. Outros Projetos Institucionais ....................................................................................................... 150
VIII.1.8.1 Assentamento Agroflorestal José Lutzenberg ...................................................................... 150
VIII.1.8.2
Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFPR Litoral..................... 150
VIII.2 PROJETOS DE AÇÃO DOCENTE: .............................................................................................. 152
VIII.2.1 Educação para a Vida .................................................................................................................... 152
VIII.2.2 Alegria em Movimento .................................................................................................................. 153
VIII.2.3. Projetos com parceria da Secretaria de Ação Social, Escolas Municipais de Matinhos e com a
Secretaria de Esportes Turismo e Lazer ...................................................................................................... 156
VIII.2.4 Anatomia nas Escolas ..................................................................................................................... 158
VIII.3 PROJETOS DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES ............................................................ 160
VIII.3.1 Síntese dos Projetos de Aprendizagem em Andamento .............................................................. 160
VIII.3.2 Exemplos .......................................................................................................................................... 161
VIII.3.2.1 Sorrindo de Verdade .............................................................................................................. 161
VIII.3.2.2 Integração da Escola Municipal Oito de Maio com a UFPR Litoral ................................. 163
Anexo 01- RESOLUÇÃO Nº 39/04-COUN .............................................................................................................. 167
Anexo 02 - Portaria 1267/2004 Reitoria UFPR – Cria Comissão de implantação da UFPR Litoral ..................... 168
Anexo 03 – Portaria 667/2007 Reitoria UFPR – Substitui membro comissão ........................................................ 169
Anexo 04- Termo de Cooperação União, Estado do Paraná e Município de Matinhos ......................................... 170
Anexo 05 – Jornal UFPR – Criação do Campus Litoral ......................................................................................... 177
Anexo 06 – Ata da reunião de 19 de maio de 2005 da Comissão de Acompanhamento da Implantação da UFPR
Litoral ........................................................................................................................................................................ 178
Anexo 07 - Ata da reunião de 17 de junho de 2005 da Comissão de Acompanhamento da Implantação da UFPR
Litoral ........................................................................................................................................................................ 179
Anexo 08 – Portaria 1885/2006 Reitoria UFPR – Designa Responsável pelo Campus Litoral .............................. 181
Anexo 09 - Portaria 1.188-MEC, cria cargos e funções para o Campus Litoral .................................................... 182
Anexo 10 - Resolução 13/05-CEPE, normas vestibular 2005 e define cursos ........................................................ 183
Anexo 11 - Resolução 28/06-CEPE, normas vestibular 2006 e define cursos ........................................................ 190
Anexo 12 - Site UFPR Litoral, inauguração 1ª fase de obras e 1ª formatura ......................................................... 198
Anexo 13 - Ofício 205/07/Reitoria - Institucionalização do Setor Litoral ............................................................... 199
Anexo 14 - Ofício 226-07 – Solicita para Comissão proposta de institucionalização ............................................. 200
Anexo 15 - Resolução 04/07-CEPE, normas vestibular 2007 .................................................................................. 201
Anexo 16 - Visita da Administração Superior na UFPR Litoral ............................................................................. 208
Anexo 17 - Ofício de Pedido de Vistas do conselheiro Mauro L. Santos F ............................................................. 209
Anexo 18 - Ofício da Comissão de Acompanhamento da Implantação ................................................................... 210
Anexo 19 - Portaria 776 – MEC, cria vagas para docentes ..................................................................................... 211
Anexo 20 - Portaria 2.203-MEC, cria vagas para docentes ..................................................................................... 212
Anexo 21 - Resolução 17/05-CEPE .......................................................................................................................... 213
Anexo 22 - Portaria 4494-MEC, cria vagas para docentes ...................................................................................... 219
Anexo 23 - Jornal UFPR – resultado vestibular ...................................................................................................... 220
Anexo 24 - Termo de Cooperação, cria Clínica de Fisioterapia .............................................................................. 221
Anexo 25 - Jornal UFPR – 1ª Feira de Profissões ................................................................................................... 224
Anexo 26 - Jornal UFPR – FAFGRAD ................................................................................................................... 225
Anexo 27 - Jornal UFPR – Semana Pedagógica de Matinhos ................................................................................ 226
Anexo 28 - Jornal UFPR – Jogos de Verão ............................................................................................................. 227
Anexo 29 - Site UFPR Litoral, 2ª edição da Feira de Profissões ............................................................................. 228
Anexo 30 – Resolução no. 18/07- COUN Que aprova o Relatório da Comissão de acompanhamento da UFPR
Litoral e Cria Comissão de Avaliação. ..................................................................................................................... 229
Anexo 31 – Portaria 772 de 09 de julho de 2007 – Gabinete Designa membros da Comissão de Avaliação. ...... 230
Anexo 32 – Portaria 801 de 25 de julho de 2007 – Gabinete – Designa Presidente da Comissão de Avaliação da
UFPR Litoral............................................................................................................................................................. 231
Anexo 33 – CEPE defere PPP do Setor Litoral........................................................................................................ 232
Anexo 34 – Resolução nº 24/08 CEPE – Aprova PPP do Litoral ............................................................................ 233
Apresentação
A construção em caráter coletivo e permanente deste documento tem o objetivo
de dar visibilidade aos movimentos e processos, representados pelos atos e ações que
foram constituindo a implantação da extensão da UFPR no litoral do Paraná, que vem
sendo denominada UFPR Litoral. Ao dar visibilidade sobre as principais fases desta
empreitada, oferece uma oportunidade para a comunidade acadêmica conhecer com
maiores detalhes os princípios, as atividades e as vicissitudes que vêm norteando a
implementação deste projeto.
O que era um sonho há pouco tempo atrás, hoje começa a se transformar em
realidade, pelas ações que constituem sua concretização. Foram dias desafiadores, de
muito trabalho e dedicação, que exigiram dos envolvidos um empenho integral e
exaustivo. Exigiram o exercício constante do equilíbrio emocional, companheirismo e
ideal coletivo de todos os que colaboraram e ainda estão colaborando para construção
deste projeto, dentro de sua premissa de desvelar um novo conceito de Educação
Pública.
Toda boa luta é gratificante. Ao relembrarmos o provérbio chinês: “Uma
jornada de duzentos quilômetros começa com um simples primeiro passo”, queremos
destacar a coragem e a visão daqueles que acreditaram “sem ver”.
A criação da UFPR Litoral legitima a obrigação legal que as universidades têm
de estar inseridas na comunidade, uma vez que se propõem à formação de profissionais
integrados com as demandas locais e com os desafios da sociedade contemporânea.
A construção do novo implica em trocas, em decisões, em atitudes criativas,
estabelecimento de prioridades, de atenção e foco de acordo com a grandeza da
dificuldade. Foram muitas frentes de trabalho e, todas elas, exigiram esforços
concentrados em horas, dias, meses de preparação, de planejamento e, principalmente,
exigiram atitudes, pois em muitas ocasiões ficou-se à mercê da vontade política. Alvo
fácil para ataques e críticas, principalmente nos detalhes, a implantação da UFPR
Litoral não arredou de sua intenção inabalável de inserção da educação de qualidade,
pública, gratuita e com compromisso social, fazendo a diferença nos destinos das
pessoas e da sociedade, e, seguiu em frente privilegiando as decisões e
encaminhamentos sobre aquilo que era essencialmente importante, necessário e
indispensável naquele momento da construção daquele projeto.
1
Ao longo destes três anos, muitas pessoas com qualidade humana e técnica,
compromisso social e compromisso com a ação coletiva aceitaram o desafio de fazer
parte desta construção que é a UFPR Litoral, e por decorrência, estão se consolidando
redes de sustentação para as diversas frentes que um projeto deste porte exige.
A realidade da UFPR Litoral ilustrada nos capítulos I a VII deste relatório está aí
para ser conhecida, discutida, aprimorada e continuar trilhando os caminhos de sua
consolidação.
A UFPR pertence a todos nós. Convictos disso, convidamos a comunidade
acadêmica a participar do seu processo de consolidação, através da união em torno dos
princípios maiores que norteiam esta instituição, da cooperação, do convívio com as
diferenças e construção de um ambiente pluralista e inclusivo. Atuando como parceiros
e respeitando as especificidades sejamos recompensados pela formação de profissionais
cidadãos, conscientes de seus papéis na construção de uma sociedade mais justa e
solidária.
Valdo José Cavallet
2
Introdução
Ao analisar a trajetória da quase centenária UFPR fica evidente, ao longo de sua
história, a necessidade de ampliação das suas ações como uma das opções para
consolidar o compromisso da instituição com a sociedade paranaense, com particular
atenção à regiões de notória carência de educação universitária pública e gratuita e de
propostas viáveis de desenvolvimento sustentável.
A gênese da UFPR Litoral provém do Planejamento Estratégico da Gestão
2002/2006 realizado de dezembro de 2001 a abril de 2002, no período que vai da
eleição à posse da nova reitoria. A atuação no Litoral do Estado do Paraná, assim como
no Vale do Ribeira e na Região Metropolitana de Curitiba foi destacada como um
desafio para os anos seguintes.
Para a dimensão dos desafios do litoral, região com mais de quatro séculos de
ocupação nem sempre ordenada, a UFPR com responsabilidade e compromisso social
buscou a cooperação de instituições e segmentos: governo federal, governo estadual,
prefeituras municipais, lideranças dos mais diferentes movimentos e cidadãos
interessados em dar sua parcela de contribuição. De forma participativa e envolvente foi
sendo progressivamente estruturado o Projeto UFPR Litoral.
Com a missão de contribuir decisivamente com a Região Litorânea na geração
de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, capaz de propiciar qualidade de vida
compatível com a dignidade humana e a justiça social e, com uma moderna concepção
de universidade que articula todos os níveis educacionais, da educação infantil à pósgraduação, foi sendo concebido o projeto educacional que integra e articula as políticas
públicas com os diferentes agentes educacionais e demais forças vivas da sociedade.
Buscou-se potencializar ações integradoras e unidades implementadas nos últimos anos
no litoral do estado (CEM, MAE, Festival de inverno e inúmeras pesquisas da
instituição) independentemente de vínculos e domínios, com a sinergia de novos
programas geradores de desenvolvimento sustentável.
O Projeto Político Pedagógico da UFPR Litoral é inédito e desafiador na
educação universitária. É um trabalho em desenvolvimento que pressupõe o
engajamento de todos os atores educacionais nesta construção. Trata-se de uma proposta
pedagógica fundamentada no Trabalho por Projetos que favorece uma forte interação
das ações e atividades formativas da instituição com a comunidade e com a realidade
regional. Professores, técnicos e estudantes, através de fases sucessivas de
3
conhecimento, compreensão, proposição e ação, desenvolvem projetos de aprendizagem
e docência relativos aos desafios enfrentados na região e em sintonia com a população
local constroem dialeticamente uma “profissionalidade” proativa nos educandos e um
saber diferenciado e que prima pela responsabilidade cidadã nas comunidades
envolvidas com a nova proposta. Possibilita assim, através de uma ativa ação
educacional interdisciplinar, a formação de profissionais e cidadãos com qualificação
científica, política, filosófica e humana, e que sejam capazes de responder aos objetivos
sociais das profissões frente à realidade complexa e contraditória de uma sociedade
globalizada.
Tornar real um projeto desta grandiosidade exigiu e continuará exigindo
empenho, cooperação e união de forças, dos poderes públicos federal, estadual e
municipal, e de todos aqueles que tenham entre seus objetivos a disponibilidade para a
missão de integrar regiões, saberes e superar desafios.
4
Capítulo I – A CRIAÇÃO DO CAMPUS
I.1 Encaminhamentos institucionais
A sociedade contemporânea traz à tona a exigência de um novo paradigma
educacional. A realidade desafia o aluno a tornar-se cidadão capaz de se envolver e
interagir com a comunidade na busca de sólidas e sustentáveis soluções para as
necessidades e problemas coletivos.
É com esse desafio que está sendo estruturada a UFPR Litoral. Trata-se de uma
unidade situada no município de Matinhos e implementada pela UFPR em parceria com
as referidas instâncias governamentais. Como a formação educacional está voltada às
necessidades e demandas da região litorânea do Paraná, a abrangência e o foco
institucional do Projeto Político Pedagógico da UFPR Litoral, incorpora uma nova
perspectiva nessa região.
Compreendendo a grandeza do desafio e o papel dessa nova estrutura
universitária brasileira, a participação de todos os segmentos governamentais e
institucionais vem sendo decisiva na consolidação do projeto. Tais participações se
apresentam da seguinte forma:
o
O governo federal autorizando as vagas de servidores professores para a
graduação, o ensino profissionalizante e para a contratação dos técnicos
administrativos. Liberando e comprometendo recursos para a expansão da nova
unidade, incorporando na planilha orçamentária as novas vagas criadas para
estudantes.
o
O governo estadual participando com a reforma das áreas desapropriadas, com a
ampliação da área física incorporada e com a intenção de comodato de áreas
como a Floresta do Palmito. Também liberando recursos para laboratórios,
biblioteca e estruturas de apoio.
o
O governo municipal contribuindo com a segurança e limpeza dos espaços da
universidade, bem como criando espaços de discussão e prestigiando as
atividades da unidade educacional.
o
A comunidade acadêmica da UFPR empresta suas competências, participação e
entusiasmo para a gênese e consolidação da nova estrutura universitária, pública
e compromissada com os desafios contemporâneos.
5
Tendo como ponto de partida a realidade regional, o projeto pressupõe uma
concepção que integra a educação pública em todos os seus níveis. O planejamento e a
execução das atividades acadêmicas que buscam a formação de profissionais
qualificados e com responsabilidade social são articulados com todos os níveis
educacionais. Para tanto a proposta pedagógica da UFPR Litoral, baseada no Trabalho
por Projetos é desenvolvida junto às comunidades locais, buscando contribuir
decisivamente para o desenvolvimento científico, econômico, ecológico e cultural. Isso
propicia uma forte interação entre a comunidade da UFPR Litoral e a comunidade
litorânea na construção de um novo ciclo de desenvolvimento regional.
O aval institucional que lançou oficialmente a implantação do Projeto UFPR
Litoral ocorreu em 1º de junho de 2004 quando, através da Resolução nº 39/04 –
COUN, o Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná cria o Campus do
Litoral.
Listados abaixo, os atos e eventos que historiam a criação da UFPR Litoral e a
consolidação desta criação com as suas especificidades:
a) Resolução nº 39/04 – COUN
Em 1º de junho de 2004, através da Resolução nº 39/04 – COUN, o Conselho
Universitário da Universidade Federal do Paraná cria o Campus do Litoral, mediante as
providências que especifica. (anexo 1)
b) Criação da Comissão de Acompanhamento da Implantação
Em 29 de julho de 2004, através da Portaria nº 1267, o Reitor da Universidade
Federal do Paraná, conforme determina o Art. 7º da Resolução nº 39/04 – COUN
designa os membros para comporem a comissão de acompanhamento da implantação do
projeto da Universidade do Litoral. (anexo 2)
Em 23 de abril de 2007, através da Portaria nº. 667, o Reitor da Universidade
Federal do Paraná destitui, a pedido, a Professora Márcia Helena Mendonça – 104710,
da comissão de acompanhamento da implantação do projeto da Universidade do Litoral
e designa, em substituição, o Professor Luiz Cláudio Fernandes – 121185 como
membro da comissão. (anexo 3)
6
c) O Termo de Cooperação União, Estado e Município.
Em 28 de março de 2005, o Governo do Estado do Paraná, o Município de
Matinhos e a Universidade Federal do Paraná, celebram o Termo de Cooperação com
vistas a implementação de ações para ampliação do acesso à educação e o
funcionamento da Universidade no Litoral, conforme Extrato de Cooperação Técnica nº
2/05, publicado no Diário Oficial da União em 07/04/05. (anexo 4)
d) Solenidade de Abertura do Vestibular 2005 e início das obras
Em 16 de maio de 2005, com a
presença de diversas autoridades, entre
elas,
o
Ministro
da
Educação,
o
Governador do Estado do Paraná, o Reitor
da UFPR e o Prefeito de Matinhos,
oficializaram-se o primeiro vestibular da
UFPR Litoral, a reforma da sede e a
construção de um bloco de salas de aula e
laboratórios. (anexo 5)
e) Reunião da Comissão de Acompanhamento da Implantação no campus
Em 19 de maio de 2005, a comissão de implantação, o Reitor da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), Profº. Dr. Carlos Augusto Moreira Junior, a Vice Reitora
Maria Tarcisa Silva Bega, reuniram-se no campus litoral para conhecer as instalações,
bem como as etapas seguintes da obra. (anexo 6)
f) Reunião da Comissão de Acompanhamento da Implantação no campus
No dia 17 de junho de 2005, em Matinhos, a comissão de implantação, o Reitor
da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Augusto Moreira Junior, o
Secretário de Ciência e Tecnologia Senhor Aldair Rizzi, o Secretário de Obras do
Estado do Paraná Senhor Luiz Caron, o Prefeito de Matinhos Senhor Francisco Carlim
dos Santos e o representante do Governo do Paraná no convênio da UFPR Litoral
Senhor Valdir DÁngelis, reuniram-se para definir as ações de responsabilidade de cada
um no processo de implantação.(anexo 7)
7
g) Direção do Campus Litoral
Em 15 de março de 2006, através da Portaria nº 1885, o Reitor da Universidade
Federal do Paraná, designa o Professor VALDO JOSÉ CAVALLET – matrícula
069639, para responder interinamente pela Universidade do Litoral, sem remuneração.
(anexo 8)
h) Portaria 1.188 – MEC – Cria Cargos e Funções para UFPR Litoral
Em 23 de junho de 2006, através da Portaria nº 1188 - MEC, o Ministro
Fernando Haddad define a criação de cargos e funções para a UFPR Litoral. (anexo 9)
i) Proposta de Institucionalização do Setor Litoral - OF UFPR 205/07 – R
Em 12 de abril de 2007, o Reitor da UFPR, Profº. Dr. Carlos Augusto Moreira
Junior, através do ofício OF UFPR 205/07–R, encaminhada à direção do Campus
Litoral, pede que sejam ultimadas as providências para que os Conselhos da UFPR
apreciem a proposta de Institucionalização do Setor Litoral.(anexo 13)
j) Proposta de Institucionalização do Setor Litoral - OF UFPR 226/07 – R
Em 19 de abril de 2007, o Reitor da UFPR, PROF Dr. Carlos Augusto Moreira
Junior, através do ofício OF UFPR 226/07 – R solicita ao Presidente da Comissão de
Acompanhamento da Implantação do Campus Litoral que, juntamente com a direção
daquele campus, faça a proposta de Institucionalização do Setor Litoral e sua
conseqüente normatização pelos Conselhos. (anexo 14).
k) Reunião do Conselho Universitário
Em 16 de maio de 2007, o Conselho Universitário reuniu-se para apreciar a
proposta de institucionalização do Setor Litoral, bem como tomar ciência através da
Comissão de Acompanhamento da Implantação da UFPR Litoral do conteúdo do
relatório que destacava o andamento do projeto litoral e os eventos institucionais mais
significativos ocorridos naquele campus.
Na oportunidade o conselheiro Mauro
Lacerda Santos Filho pediu vistas do relatório.
l) Formalização do Pedido de Vistas
Em 24 de maio de 2007, o conselheiro Mauro Lacerda Santos Filho formaliza o
pedido de vistas, esclarecendo quais informações complementares deseja tomar
ciência.(anexo 17)
8
m) Ofício da Comissão de Acompanhamento e Implantação
Em 24 de maio de 2007, o presidente da Comissão de Acompanhamento da
Implantação da UFPR Litoral, solicita à direção do campus a elaboração de um relatório
sobre o andamento do projeto. (anexo 18)
n) Reunião do Conselho Universitário – aprovação do relatório de
acompanhamento, comissão de avaliação e encaminhamentos da votação
da criação do setor Litoral.
Em 27 de junho de 2007, o Conselho Universitário reuniu-se no campus Litoral
para apreciar a proposta de institucionalização do Setor Litoral, dando seguimento à
reunião de 16/05/2007 e seus desdobramentos. Nesta ocasião, foi aprovado por
unanimidade o parecer do conselheiro Mauro Lacerda Santos Filho, que explicita o
reconhecimento e acatamento ao relatório da comissão de acompanhamento da
implantação e encaminha sugestão de criação de uma comissão para avaliação das ações
constantes neste relatório. Nesta mesma reunião do COUN, foi acatada e aprovada a
sugestão da constituição da comissão, escolhidos os membros do conselho que dela
fariam parte e aprovada a participação de representantes do litoral, para fazer parte desta
mesma comissão. Por deliberação do conselho ficou estabelecida a participação de dois
professores, um técnico-administrativo, dois alunos e um representante da comunidade
do litoral, que seriam escolhidos e legitimados por suas categorias específicas dentro do
campus. Foi também encaminhada nesta reunião a votação das mudanças no estatuto da
UFPR incorporando o Setor Litoral. Na oportunidade desta votação, o conselheiro Luiz
Alberto Machado pediu vistas do processo. (anexo 37)
o) Criação da Comissão de Avaliação das ações constantes do relatório de
acompanhamento de implantação da UFPR Litoral
Através da Portaria 772, de 09 de julho de 2007, o Reitor Carlos Augusto
Moreira Junior, cria a Comissão de Avaliação do campus Litoral. (anexo 38)
9
p) Organização da Comissão de Avaliação
Através da Portaria 801, de 25 de julho de 2007, o Reitor Carlos Augusto
Moreira Junior, nomeia o professor Rodrigo Reis como presidente da comissão de
avaliação do campus Litoral. (anexo 39)
q) COUN aprova a criação do Setor Litoral
Na manhã de quarta-feira, 05 de
dezembro de 2007. em reunião do Conselho
Universitário,
ficou
aprovada
a
transformação do campus UFPR Litoral no
12º setor da Universidade Federal do Paraná
- Setor do Litoral.
Com pauta específica, a reunião do
Conselho Universitário, colocou em votação
a transformação do campus UFPR Litoral em setor. Por 35 votos a favor e 09 contra
(voto dos discentes, do Setor de Educação, do Setor de Humanas/Letras/Artes e Setor de
Exatas), a UFPR Litoral passa a ser o 12º Setor da Universidade.
r) Eleição para Direção do Setor Litoral
Em 11 de março de 2008, foi realizada a votação para eleição aos cargos de
Direção e Vice-Direção do Setor Litoral. Convidado pela ampla maioria de docentes e
técnicos administrativos a concorrer para a Direção do Setor, o Prof. Dr. Valdo José
Cavallet e a Profª. Dra. Vera Lúcia Israel foram eleitos com a indicação de 76% dos
votos de professores e técnicos administrativos e 54% dos discentes.
s) Posse da 1ª Direção do Setor Litoral
Em 11 de abril de 2008, o professor Valdo José Cavallet tomou posse como
primeiro diretor do Setor UFPR Litoral, juntamente com a Profª. Dra. Vera Lúcia Israel
que assumiu a vice-direção . A cerimônia de posse no cargo aconteceu na sede da
unidade, em Matinhos, e contou com a participação da comunidade acadêmica do Setor,
de representantes de diversas unidades de Curitiba foi prestigiada pela comunidade
local.
Para o reitor Carlos Moreira Júnior a posse do novo diretor foi um passo
importante na consolidação do projeto UFPR Litoral. “O professor Valdo dedica-se
incansavelmente à Universidade e a este setor”.
10
Estavam presentes à mesa de honra o reitor Carlos Moreira Júnior, o diretor
Valdo Cavallet, a vice-diretora Vera Lúcia
Israel, o presidente da Itaipu Binacional Jorge
Samek, o prefeito de Matinhos Francisco
Carlin dos Santos, o secretário de Estado da
Agricultura e Abastecimento Valter Bianchini
(representando o governador do Estado do
Paraná Roberto Requião), a superintendente
da Secretaria de Estado da Educação Yvelise
Arcoverde e o diretor geral da Secretaria de
Estado da Ciência e Tecnologia Jairo Queiroz Pacheco.
Fotos: Antonio Lima
www.otubo.com.br
11
I.2 Outros Encaminhamentos Institucionais e Reuniões Colegiadas
a) Resolução 13/05 - CEPE Concurso Vestibular 2005
Em 06 de maio de 2005, a Resolução 13/05 - CEPE, fixa as normas
complementares para o Processo Seletivo para ingresso aos cursos de graduação
em Fisioterapia e Gestão Ambiental e aos cursos profissionalizantes de Técnico
em Agroecologia, Técnico em Enfermagem, Técnico em Hotelaria e Técnico em
Transações Imobiliárias, na UFPR Litoral. (anexo 10)
b) Resolução 28/06 - CEPE
Concurso Vestibular 2006
Em 03 de maio de 2006, a Resolução 28/06-CEPE, fixa as normas
em
Fisioterapia,
Empreendedorismo
Gestão
Ambiental,
e
cursos
aos
Serviço
Social
profissionalizantes
de
e
Gestão
Técnico
e
em
Agroecologia, Técnico em Enfermagem, Técnico em Turismo e Hospitalidade,
Técnico em Gestão Imobiliária e Técnico Orientador Comunitário da UFPR
Litoral.(anexo 11)
c) Reunião Pró-Reitores em Matinhos
Em de julho de
2006, o campus litoral
foi
escolhido
como
local para a reunião dos
pró-reitores da UFPR.
Na
oportunidade,
a
Profª. Cyntia Calixto
apresentou a fase em
que se encontrava o
projeto bem como as
obras
previstas
na
segunda etapa.
12
d) Sessão Solene do COUN realizada na UFPR Litoral
Em 18 de dezembro de 2006, em sessão solene, na presença da
comunidade e de diversas autoridades, entre elas o Governador Roberto Requião
e o Reitor da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), Profº. Dr. Carlos
Augusto
Moreira
Júnior,
os
19
formandos do curso Técnico em
Gestão Imobiliária1 colaram grau,
tornando-se a primeira turma a se
formar pela UFPR Litoral.
Na mesma oportunidade, o Governo
do Estado entregou a primeira etapa
das obras, bem como assinou os editais de início da segunda e última etapa da
implantação da UFPR litoral.(anexo 12)
e) Resolução 04/07 - CEPE Concurso Vestibular 2007
Em 27 de abril de 2007, a Resolução nº 04/07-CEPE, fixa as normas
e aos cursos profissionalizantes da UFPR Litoral. (anexo 15)
f) Visita da Administração Superior na UFPR Litoral
No dia 14 de maio
de 2007, acompanhado dos
pró-reitores
e
dos
assessores, o Reitor Carlos
Augusto Moreira Junior e a
vice-reitora Márcia Helena
Mendonça, levaram para a
UFPR
ônibus
Litoral
que
o
novo
passou
a
compor a frota de veículos da unidade. A visita foi marcada por uma conversa
informal com a comunidade acadêmica que reafirmou a importância da unidade
e da sua condição. (anexo 16)
1
O curso profissionalizante Técnico em Transações Imobiliárias, sofreu alteração na nomenclatura antes da formatura da primeira
turma, para Técnico em Gestão Imobiliária com o objetivo de melhorar a aderência entre a formação recebida e o nome do curso.
13
g) CEPE defere PPP do Setor Litoral
Em 16 de junho de 2008, o Conselheiro Marco Aurélio Visintin defere o
pedido de aprovação do Projeto Político Pedagógico do Setor Litoral.
(Anexo 33)
h) RESOLUÇÃO Nº 24/08 - CEPE
Em 16 de junho de 2008, aprova o Projeto Político Pedagógico dos
Cursos Técnicos e de Nível Superior ofertados pelo Setor Litoral. (Anexo 34)
14
Capítulo II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA NOVA
PROPOSTA EDUCACIONAL
II.1 - A Instituição de Ensino
II.1.1 – Histórico e Finalidades
Validar os propósitos com que nasce a UFPR-Litoral conduz os atores
envolvidos nesse processo de implantação - professores e técnicos-administrativos - a
uma análise pontual que determine, no âmbito de suas ações, o que se entende hoje por
formação. Tal determinação implica na possibilidade de consolidar outros modos de
organizar e programar todo um processo, exigindo de uma tradição a redefinição de seus
propósitos, uma vez que a direciona do geral, no seu ideal de educação, para uma
especificidade do ato de ensinar. Entende a formação como transformação,
metamorfose, mudança.
É costume propor a gestão universitária como um campo que unifica ações
regulares, orquestradas por disposições sociais e políticas que definem determinada
concepção de formação para uma época. A instalação da UFPR-Litoral decorre de uma
demanda que tanto é compromisso do Governo Federal com a educação pública de
modo geral, como é parte de uma proposta que se vincula a um centro instituído como
organismo formador, que já conta quase um século, a Universidade Federal do Paraná.
Nesse sentido, sendo filha ou parte dessa instituição de ensino superior já
consolidada, a UFPR-Litoral e os que dela participam, cabe optar por fazer da origem
um recorte e, nesse desafio, ser um produto paradigmático que nasce emancipado dos
formatos estratégicos de uma antiga forma que se reforma; ou, e, essa seria sua segunda
opção, simplesmente, deve reproduzir-se como o antigo processo que a origina e
pontuar-se por uma compreensão de ensino superior que nasceu numa outra
circunstância, não sem embates políticos e luta de idéias, na construção de seus
contornos internos e externos.
A UFPR-Litoral nasce no séc. XXI, em meio a uma virada paradigmática da
ciência, enfrentando desafios que são próprios de sua época e da sua condição de
instalação. Nasce como um plano de resistência e afirmação. Seu primeiro embate, e o
mais fundamental, trava-se no campo ético-político. Não quer desfazer-se da fonte
originária, nem pretende transigir o campo dos valores que permitem seu
15
empreendimento, mas força a revisão do principio de igualdade e do ideal democrático
quando o traduz em solidariedade aos esquecidos. Traçada sob um plano de ampliação
do direito público de educar-se, se contrapõe ao centralismo desse direito e se justifica
na idéia de priorizar que uma cidadania ativa revele a invisibilidade de alguns, lugares e
pessoas, perante a práxis educativa da gestão que deriva.
Desde as últimas décadas do século passado ressoa o discurso da crise da
Universidade. Como fenômeno da cultura ocidental essa crise diz respeito às formas de
compreensão e de concepção de um pensamento hegemônico iluminista sobre a
educação que passa a se defrontar com visíveis fracassos. Historicamente, depois da
Revolução Francesa, a Universidade vai se concebendo como uma instituição laica e,
sendo uma instituição republicana, idealiza-se pública e autônoma frente à religião e ao
Estado (SILVA JR. e SGUISSARD, 2001). Porém, seu desenvolvimento nos moldes
iluministas, a concebe como uma proposta onde se compreende que o conhecimento
guiado pela lógica daria conta de inventar, descobrir e transmitir uma cultura
previamente selecionada ou regulada pelo desenvolvimento científico.
Fruto desse ideal, o positivismo muito contribuiu para sistematização do
conhecimento que entendia evoluir por acúmulo e seleção hierárquica. Estando no topo
dessa hierarquia o pensamento lógico e o matemático, a medição, o controle e o método,
traduziam para essa formação não apenas a divisão entre novos níveis e séries, mas uma
disposição fragmentária, disciplinar e reprodutivista. Entendia-se que a universidade era
um terreno de excelência para o cultivo de uma cultura acumulada progressivamente e
disposta por um conhecimento objetivo que, indiscutivelmente, evoluía fundado numa
verdade igualmente objetiva.
Entretanto, a idéia de progresso vinculada à racionalidade científica produziu,
nessa universidade laica, o terreno cego do experimento. Como a universidade reflete a
sociedade de uma época foi nos seus quadros, embora não exclusivamente, que o
discurso dicotômico que tudo separa passou a distinguir os seres humanos em raça, cor,
classes, geografia, cultura; a dividir as pessoas entre os normais e os anômalos, os
deficientes e os eficientes, os feios e os bonitos, os bons e os maus; a hierarquizar as
culturas, denominando-as primitivas e civilizadas, pobres e desenvolvidas, bárbaras e
evoluídas. Foi nesse molde, também, que passou despercebida uma má educação que
maltrata a natureza por entender que ela é fonte inesgotável. Separados da natureza os
seres humanos poluem os mares, o ar, etc. atingindo os seres vivos com a intenção de
colocar ordem na desordem.
16
Passou-se um século para que as raízes do feudalismo fossem realmente cortadas
e que as novas amarras de um pensamento hegemônico se instalassem passando a
sacralizar, no lugar das verdades divinas, o conhecimento lógico-cientifico. Entretanto,
esse domínio exacerbado deu à ciência o poder de fortalecer os mecanismos de
regulação e controle que favorecem a implosão de seu método de sustentação, quando o
ensejo era sustentar pela parte um sistema que se identificava como o todo. Os
totalitarismos na Europa e o militarismo nas Américas revelaram relações intrínsecas
entre saber e poder. Relações que se mostraram transversais na composição e nos
auspícios de uma crise da racionalidade científica. No século XX as revoluções sociais
desencadearam lutas sociais e políticas que produziram uma revolução na concepção de
formação. O conhecimento que se produzia e repassava na academia passou a ser parte
da constituição da cidadania.
A educação e a cultura integraram os direitos dos cidadãos. De vocação
republicana, a universidade brasileira tomou-se, no correr do século XX, uma instituição
social inseparável do conceito de democracia ou de democratização do saber, seja para
desenvolver essa idéia ou se opor a ela. Enfim, a instituição universitária passou a aludir
à idéia de democracia como referente regulador.
A Universidade no Paraná, que data de 1912, se instala com o intuito de garantir
uma cultura geral aos extratos mais altos da sociedade (WACHOWICZ, 2006). Embora
essa elite se compusesse de poucas famílias muito abastadas, pretendia educar seus
filhos dando subsídios para a criação de atividades profissionais de destaque no mundo
do trabalho. Idealiza uma formação não para as massas em geral, mas para uma classe
média que preponderava. Pretendia uma nivelação cultural da sua parte com o todo que
representava o povo brasileiro. Influenciada pelo organicismo lógico-racionalista se
aproximava do modelo inglês, que idealiza o cidadão culto. Com isso almejava um
conhecimento que possibilitasse principalmente uma cultura geral sem muita ênfase na
educação profissionalizante.
Após a ditadura Vargas, com a redemocratização do país, a discussão da
federalização da instituição ocupou uma pauta importante. O argumento era de que se a
Universidade fosse federalizada deixaria de ser um lugar para os ricos estudarem,
podendo tornar-se uma instituição verdadeiramente democrata. Freqüentada pela
reduzida elite abastada e em sua maioria de representantes da classe média, a idéia
tomou força, mesmo com o temor de que com a federalização da Instituição a
distanciasse das suas raízes e da sociedade paranaense.
17
Como afirmou Chauí (2003), a universidade se obriga a tomar posição entre o
ideal democrático de igualdade e a realidade social da divisão de luta de classes.
Acompanhando as mudanças sociais, econômicas e políticas, a universidade como
instituição social experimenta a transformação provocada pelas idéias de caráter
republicano e democrático em seu meio. Uma íntima relação se evidencia entre o
projeto de universidade e o ideal de uma prática republicana e democrática do Estado.
Durante 40 anos a UFPR dedicou-se exclusivamente ao ensino. No final dos
anos 50 deu início a pesquisa, influenciada por um contexto que atingia toda a educação
superior brasileira e a instalação de um espírito crítico e empreendedor muito próprio da
época.
Entretanto tempos duros se avizinhavam no contexto da sociedade brasileira,
com o golpe militar de 64. Tempos em que a universidade como um todo, em especial
na sua relação com a coletividade, viu ameaçada a sua iniciante autonomia. Como
decorrência, os estatutos da UFPR são reelaborados em vista a aproximar-se da nova
configuração, nitidamente próxima do modelo tecnicista nos moldes norte-americanos.
Respondendo a pressões de aproximação com a sociedade se desencadearam atividades
extensionistas e criaram-se os Campi Avançados que deveriam garantir o modelo
desenvolvimentista em vigor. Esses campi não duraram muito tempo por falta de
investimentos em suas manutenções.
A reforma universitária, consolidada pela Lei 5540 de 1968, favoreceu a
implantação de uma instituição fortemente controlada nas suas pautas políticas. Feita
sob a proteção do Ato Institucional n. 5 e do Decreto 477, entrecruzou duas perspectivas
conservadoras. A primeira sustentava a educação como um processo administrativo que
devia ser regulado por um modelo eficiente (Relatório Acton – 1966); a segunda
preocupava-se com a falta de disciplina e exigia nova ordem administrativa e regular
que refutava a autonomia universitária, quando passou a eleger conteúdos não
prejudiciais a ordem social e a democracia (Relatório Meira Mattos, 1968) (Carneiro da
Silva In: Linhares, 2001).
Querendo atender as demandas de ascensão e prestígio social de uma classe
média que apoiara o golpe de 64, essa reforma visava a produtividade do corpo docente
ou o máximo de rendimento e o mínimo de inversão ou a hierarquização dos cargos
(departamentalização, facilitando o controle administrativo e ideológico) e dos
conteúdos (instituiu o Ciclo Básico, etc). Ao pretender atender às pressões sociais por
educação superior, muitas vezes abriu as portas da universidade, sem preocupar-se em
proporcionar uma infra-estrutura adequada.
18
O modelo econômico proposto para o país, induziu políticas de ampliação e
investimento no âmbito da pós-graduação, com evidentes impactos para a pesquisa. Aos
poucos essa atividade foi se fortalecendo e assumindo prestígio acadêmico. Entretanto,
dada a condição ideológica de um conhecimento que requeria para si o estatuto da
neutralidade, a expansão da pesquisa não significou a produção de um espírito crítico na
universidade, sua fundamental condição no contexto da modernidade.
No pano de fundo desse período situam-se as idéias dos autores da Escola de
Frankfurt na Europa e o embrião do pensamento pedagógico latino americano, cujo
expoente maior é o brasileiro Paulo Freire. De diferentes modos essas escolas
sustentavam a descentralização ainda elitista das formas de educar. Os frankfurtianos
discutiam a impossibilidade de que uma educação para o trabalho, de forte tendência
tecnicista, sustentasse a possibilidade da autonomia critica do sujeito. Freire importouse em mostrar que, enquanto seres humanos, todos somos, desde sempre, conhecedores
de sua realidade e, portanto, sujeitos em meio à diversidade de ações capazes de, nos
pequenos recortes, situar-se e problematizar o mundo vivido.
Nos anos 80 as contradições decorrentes do esgotamento do modelo econômico
do governo militar e a crescente aspiração da sociedade de uma nova ordem política,
fazem florescer os movimentos populares e a reorganização da sociedade civil. No
âmbito acadêmico, recupera-se a legalização da UNE e criam-se as bases sindicais do
movimento docente e de técnico-administrativos das IFES. O desencadear das
discussões que possibilitaram uma nova Constituição para o país foram impulsionadores
de grande efervescência intelectual. Finalmente a Constituição reconheceu a
universidade pela sua condição de aliar ensino, pesquisa e extensão. O clima instalado
foi de grande esperança e expectativa de um novo tempo para o país e para a
universidade (Cunha, 2005).
Entretanto, os anos 90 foram marcados pelo fenômeno do neoliberalismo que
invadiu o campo econômico, traduzindo para as políticas educacionais um utilitarismo
que permanece elitista, mas disfarça-se de avanço através das múltiplas tecnologias que
passam a povoar a experiência educacional. Em todas as áreas vão se formando
especialistas e se reforça a pós-graduação no país, sem, entretanto, uma maior
preocupação com uma formação que privilegie as questões humanísticas e éticas. A
universidade brasileira prepara-se para entrada do novo milênio sem que se perceba
nesse esforço o crescimento de uma educação que, cada vez mais, descola-se dos
interesses das bases.
19
O discurso usado para qualificar a educação universitária é o da tecnologia.
Reformados sempre em relação aos modelos externos e nunca numa relação com as
realidades e necessidades locais, a universidade pública brasileira se viu ameaçada pelos
interesses econômicos neoliberais que ameaçavam privatizá-la.
Segundo Chauí (2001), a Universidade é uma instituição social que possui uma
estrutura e um modo de funcionamento que corresponde a essa sociedade. Mostra-se
natural que dentro dela conflitos se produzam pela contradição entre posições, idéia
atitudes, projetos. Entretanto, como ação e prática social a universidade funda-se no
reconhecimento público de suas atribuições e sua legitimidade vem comprometida com
um princípio de diferenciação no que se refere às outras instituições sociais, uma vez
que nela se estruturam ordenamentos, regras, valores que internos a ela, a legitimam.
Essas reflexões servem para cotejar a análise dos acontecimentos e ajuda a
refletir sobre os rumos que se quer dar à Universidade.
II.2– Do Projeto Institucional de Formação
II.2.1 - Marco Conceitual
A sociedade brasileira de modo geral e a educação em particular, encontram-se
diante de importantes desafios devendo incorporar, ao mesmo tempo, as enormes
mudanças provocadas pela revolução tecnológica e a reestruturação da sociedade em
função do conhecimento e das novas tecnologias de informação e comunicação. Face às
recentes transformações no mundo do trabalho e, mais precisamente, nos meios onde o
conhecimento e a informação são as bases de sustentação dos processos desenvolvidos,
questiona-se sobre o tipo de homem e de sociedade se quer formar (LEITE, 1999).
Porém, esse mesmo avanço tecnológico decorrente da ciência moderna que
funda a racionalidade técnica, inspiradora da formação universitária ocidental, apresenta
nas mais diversas áreas sinais de uma profunda crise. Como escreve Sousa Santos
(2002) essa é uma crise profunda e irreversível, que apesar de assentar-se numa
pluralidade de condições, destaca a condição teórica. Fundamenta e justifica a
importância de destacar a condição teórica por entender que “a identificação dos limites,
das insuficiências estruturais do paradigma científico moderno é o resultado do grande
avanço no conhecimento que ele propiciou. O aprofundamento do conhecimento
permitiu ver a fragilidade dos pilares em que se funda” (p. 24).
20
Com a crise do paradigma dominante abrem-se possibilidades para
questionamentos e reflexões da formação inspirada nele. Deixa de ser naturalizada a
construção de um currículo a partir de tão somente o olhar técnico dessa área. Da
mesma forma, o entendimento da docência fundada unicamente na técnica e o seu
exercício auto-suficiente, passa a ser questionado. O conhecimento começa a ser mirado
não mais por sua exatidão, mas por sua complexidade. Ou, ainda como enfatiza Sousa
Santos (2002), “os fatos observados tem vindo a escapar ao regime de isolamento
prisional a que a ciência os sujeita. Os objetos têm fronteiras cada vez menos definidas;
são constituídos por anéis que se entrecruzam em teias complexas com os dos restantes
objetos” (p. 34).
O conhecimento, ao assumir a dimensão de construção científico-social, estende
essa reflexão para o trabalho acadêmico, nas suas diversas manifestações. No exercício
da educação universitária a condição instrumental baseada na racionalidade técnica,
com efeito messiânico na resolução de problemas tem seu status abalado. Nesse mesmo
entendimento e proveniente da mesma modernidade, a Universidade entra em crise pelo
questionamento de seu papel messiânico, como única produtora de conhecimentos,
gerando uma crise institucional e de legitimidade.
Abalada pelas correntes neoliberais a universidade compreende, como Sousa
Santos (2006), que essa perspectiva proporciona que os lugares se unam verticalmente,
principalmente, através dos créditos internacionais colocados à disposição dos países
mais pobres para “permitir que as redes modernas se estabeleçam ao serviço do grande
capital” (p. 259). Porém, o autor ressalta que seu contraditório também é possível, pois
“os lugares também se podem unir horizontalmente, reconstruindo aquela base de vida
comum, susceptível de criar normas locais, normas regionais... que acabam por afetar as
normas nacionais e globais” (id.). Nessa compreensão o “lugar” é a sede da resistência
e, a estratégia é a construção e apropriação de um “conhecimento sistemático da
realidade, mediante um tratamento analítico do território, interrogando-o a propósito de
sua própria constituição no momento histórico atual” (id.).
Nessa direção, defende-se a construção coletiva de um projeto políticopedagógico emancipatório, que tem que ter como centralidade o combate da
“trivialização do sofrimento por via da produção de imagens desestabilizadoras a partir
do passado concebido não como fatalidade, mas como produto da iniciativa humana”
(SOUSA SANTOS, 1996, p. 17). No entender do autor, um projeto emancipatório deve
ser presidido por uma pedagogia da conflitualidade dos conhecimentos, ancorada em
três grandes conflitos epistemológicos: “o conflito entre a aplicação técnica e a
21
aplicação edificante do conhecimento; conflito entre conhecimento-como-regulação e
conhecimento
como
emancipação;
conflito
entre
imperialismo
cultural
e
multiculturalismo” (p. 33). A explicitação desses conflitos terá como objetivo a
vulnerabilização e a desestabilização dos modelos epistemológicos dominantes e
recuperar a capacidade de espanto, de indignação, de rebeldia e de inconformismo,
como possibilidade de “aprender um novo tipo de relacionamento entre os saberes e,
portanto entre pessoas e entre grupos sociais [...] que nos faça aprender o mundo de
modo edificante, emancipatório e multicultural” (p. 33).
O projeto político-pedagógico quer explicitar a intencionalidade e a totalidade
articulada, decorrente da reflexão e do posicionamento a respeito da sociedade, da
educação e do homem. Portanto, ser muito “... mais do que uma formalidade instituída:
uma reflexão sobre a educação superior (e em todos os níveis), sobre o ensino, a
pesquisa e a extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos, sobre o aluno e o
professor e a prática pedagógica que se realiza na universidade” (VEIGA, 2004, p. 25),
bem como nos demais espaços onde ela ocorrer.
Essa inspiração subsidia o sonho de construir uma experiência universitária
sobre novas bases.
Outra universidade é possível
No contexto da necessária expansão da educação superior pública, o governo
brasileiro vem se empenhando em criar as bases para o alcance desse objetivo. O intuito
principal, entretanto, é fazer com que esse esforço promova o desenvolvimento de
regiões do país que necessitam de um investimento especial. Entre essas iniciativas, foi
criada a unidade de expansão mais tarde denominada de UFPR-Litoral.
Nasce, essa experiência, comprometida com ideais e valores advindos de uma
concepção de educação anti-hierárquica e anti-exclusivista. Provém de esforços
humanos que entrelaçam oportunidades a desafios quando, no Planejamento Estratégico
da Gestão 2002/2006, realizado de dezembro de 2001 a abril de 2002, em período
relativo a eleição e posse da nova reitoria, realiza-se uma análise da trajetória histórica
da Universidade Federal do Paraná UFPR e, nesse exercício, se revive e evidencia a
necessidade de ampliação das suas ações como instituição formadora.
É no desenvolvimento desse papel social que cabe retomar o compromisso dessa
Instituição com o Estado do Paraná que, historicamente, tanto a apóia como a provoca a
22
revalidar suas estratégias de evolução e permanência, construindo o estrato mantenedor
da relação instituição e sociedade.
Sendo esta Universidade uma instância de fomentos públicos pretendeu-se,
nessa oportunidade, alicerçar compromissos com as regiões do Estado paranaense, as
que se mostraram desguarnecidas das oportunidades de um desenvolvimento sócioeconômico e cultural. O foco desse apoio passa a se dirigir aos lugares onde os acordos
de poderes públicos podem fazer diferença, se forem gestados em prol de uma educação
universitária, pública e gratuita, com vistas a tecer e disponibilizar os produtos da
ciência e do conhecimento especializado para um desenvolvimento sustentável.
Devido a algumas características específicas e determinantes históricos, a
Região Litoral do Paraná se mostra como lugar ideal para se creditar as possibilidades
de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, traduzindo para a instituição
universitária os efeitos presumíveis de uma ação onde se coadunam dignidade humana e
a justiça social. Numa época em que os ideais de mercado passam a atravessar, na sua
fugacidade, relações estruturais que implicam os espaços tradicionais de formação, se
vê a necessidade de reorientar ações com o intuito de possibilitar a sociedade a qual
responde, instrumentalizar-se perante uma disputa cega de sucesso de si pelo insucesso
do outro, possibilitando fazer freio aos anseios contraditórios onde coisas e pessoas se
consomem.
Fugindo a idéia de formar com exclusividade para o mercado, onde os desejos se
traduzem faltas irrecuperáveis e utopias se desgastam em eternas insatisfações,
excluindo possibilidades coletivas pela sobreposição de projetos individuais, busca-se
fomentar a sobrevivência das minorias e dos pequenos coletivos e que esses se traduzam
em solidariedade de grupos auto-sustentáveis, pelo incremento de disposições que
retorne a dignidade que escora o humano.
Esse projeto tenta, na sua característica humanizadora, justificar-se, almejando
traçar uma ação educativa na qual se despertem oportunidades não apenas de trabalho,
mas de conquistas que visem por excelência à vida.
É um projeto que se gesta no contexto da expansão da educação superior pública
e se insere nas políticas implantadas no Brasil, a partir de 2004. Tem o propósito de
desencadear uma ação que articula um currículo que objetiva fomentar a região do
Litoral do Paraná. Desafia uma perspectiva inclusiva ao se propor como uma Unidade
que, situada no município de Matinhos e implementada pela UFPR, faz parceria com
várias instâncias governamentais. A formação educacional está voltada às necessidades
e demandas da região litorânea do Paraná.
23
Tendo como ponto de partida a realidade regional, o projeto pressupõe uma
concepção que integra a educação pública em todos os seus níveis. O planejamento e a
execução das atividades acadêmicas que buscam a formação de profissionais
qualificados com responsabilidade social são articulados com todos os níveis
educacionais. Para tanto a proposta pedagógica que a UFPR Litoral desenvolve junto às
comunidades locais, busca contribuir decisivamente para o desenvolvimento científico,
econômico, ecológico e cultural. Propicia uma forte interação entre a comunidade da
UFPR Litoral e a comunidade litorânea na construção de um novo ciclo de
desenvolvimento sustentável para essa região.
Ao pretender propiciar sua instalação em um meio sócio-econômico e cultural
que carece de ensejo de por si só inovar, quer adequar-se como um novo pólo onde o
conhecimento vitalize e construa possibilidades para os que ficaram alheios aos
produtos e às múltiplas tecnologias, sendo várias decorrentes das pesquisas e do
desenvolvimento científico que muito vem se realizando com fomento público no país.
Prioriza, nessa sua ideação, a descentralização dos fundos coletivos
administrados e dirigidos com prioridade para o centro, a capital do Estado para onde se
costuma naturalmente expandir o núcleo de formação e pesquisa universitário. Busca
essa gestão interiorizar a universidade pública e cooperar para um desenho novo do que
reconhece como Universidade, no recorte de um espaço geográfico que contribui para
tecer uma outra trajetória que faça justa causa aos que, no ciclo dinâmico do
desenvolvimento econômico do Paraná, deixou extratos sociais de fora dos bancos
universitários, de suas classes, de sua pesquisa, das oportunidades que se revelaram
quando se investiu em conhecimento.
Traduzir postura e compromisso no traçado de novos territórios para educação,
onde o inimaginado decida para grupos sociais excluídos, uma nova versão do seu
amanhã. Nisso quer conceber-se como projeto educacional que integra e articula as
políticas públicas com os diferentes agentes educacionais e demais forças vivas da
sociedade que quer integrar, torna-se desafiador.
O Projeto Político Pedagógico da UFPR Litoral provoca a ruptura de velhos
padrões de formação, desafia a construção de novos valores, convoca uma mudança de
perfil no ato de educar que o sustente quando necessário como revolucionário, no
desmonte de velhas formas e fórmulas que impedem a novidade dos sonhos por se
realizar. Utópico sem deixar de ser fundante de novas linhas, de novos traços, de novos
recortes que revitalizam o universo ainda redutivo e elitista da educação universitária. É
um trabalho de engajamento, de predisposição a batalhas constantes, pois nada se diz do
24
novo senão em meio à temeridade da luta que desmonta e constrói, consagrando na
oportunidade, uma disposição para futuro.
Sendo uma política em meio a outras políticas, o Setor Litoral quer aliar-se à
cultura, aos valores, aos problemas da sociedade local fazendo da formação uma
experiência que multiplica possibilidades na construção de novos conhecimentos.
Estendendo-se como parte de uma estrutura que já possui uma prática educativa
institucionalizada e funções sociais predefinidas, advindas do modelo ideológico em
gestão, esse projeto possui a peculiaridade de emancipar-se do modelo que o gera,
quando ensaia para a formação, que se realiza em seu quadro, um novo sentido.
Buscando ser Setor ligado a Universidade Federal do Paraná comunga com esta
Instituição certa homogeneização no que diz respeito a índole pedagógica e aos ideais
de formação. Aceita dela algumas diretrizes que, construídas pela tradição, possibilitam
o desenvolvimento de determinada modalidade de educação no nível do terceiro grau e
médio. Entretanto, deseja autonomia para reger-se enquanto modelo administrativo, de
modo a cooperar com a emancipação de uma forma flexível e múltipla que quer praticar
no currículo.
A flexibilização formal como prática curricular vem atender para além do
reconhecimento legal (FAZENDA, 1979). Por se tratar de uma proposta pedagógica
fundamentada em “Trabalho por Projetos” (HERNANDEZ, 1998) favorece uma forte
interação das ações e atividades formativas da instituição com a comunidade e a
realidade regional. Professores, técnicos e estudantes, através de fases sucessivas de
conhecimento, compreensão, proposição e ação, desenvolvem projetos de aprendizagem
e docência relativos aos desafios enfrentados na região e, em sintonia com a população
local, constroem dialeticamente uma “profissionalidade” proativa nos educandos e um
saber diferenciado, que prima pela responsabilidade cidadã das comunidades envolvidas
na ação comum (FAZENDA, 1998). Quer possibilitar, assim, através de uma ativa ação
educacional interdisciplinar, profissionais com formação científica, política, filosófica e
humana, que sejam capazes de responder aos objetivos sociais das profissões frente à
realidade complexa e contraditória de uma sociedade globalizada (FAZENDA, 2004).
Tornar real um projeto desta grandiosidade exige empenho, cooperação e união
de forças, dos poderes públicos federal, estadual e municipal, e de todos aqueles que
tenham entre seus objetivos a missão de integrar regiões, saberes e condições de vencer
desafios.
25
Referências
BRASIL. A universidade na encruzilhada. Por que e como reformar? Brasília:
UNESCO, Brasil, Ministério da educação, 2003.
CHAUI, Marilena. Escritos sobre universidade. São Paulo: UNESP, 2001.
____ Universidade organizacional ou instituição social? in: A universidade na
encruzilhada. Por que e como reformar? Brasília: UNESCO, Brasil, Ministério da
educação, 2003.
____ Cidadania Cultural o direito a cultura. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
2006.
CUNHA da, Maria Isabel. Formatos avaliativos e concepção de docência. Campinas:
Autores Associados, 2005.
____ Pedagogia Universitária em instituições de Ensino Superior no Rio Grande do Sul:
cap. 1. In: MOROSINI, Marília. Enciclopédia de Pedagogia Universitária. Porto
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Educ, n. s, p. 197-204, fev./1998.
FAZENDA, Ivani. Integração e Interdisciplinaridade no ensino brasileiro – efetividade
ou ideologia. São Paulo:Loyola, 1979.
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HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação – os projetos de
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educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.
____ Um discurso sobre as ciências. 13 ed. Porto: Afrontamento, 2002.
____ A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da
universidade. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
26
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Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
SILVA da, Luiz Heron. Século XXI qual conhecimento? Qual Currículo? Petrópolis:
Vozes,1999.
____ Reestruturação curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas
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superior no Brasil. Reforma do estado e mudanças na produção. 2ª ed. São Paulo:
Cortez; Bragança Paulista, SP: USF-IFAN, 2001.
UFPR LITORAL. Caderno da Feira de Cursos e Profissões 2006.
UFPR LITORAL. Caderno de Apresentação do Projeto Político Pedagógico da UFPR
Litoral ao MEC.
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Educação básica e educação superior: projeto
político-pedagógico. Campinas, São Paulo:Papirus, 2004.
WACHOWICZ, Ruy Christovan. Universidade do Mate: historia da UFPR. 2ª ed.
Curitiba: Ed. da UFPR, 2006.
Páginas eletrônicas:
http://www.litoral.ufpr.br
27
Capítulo III –VIVENCIANDO A CONSTRUÇÃO DA UFPR
LITORAL: UM PROCESSO MULTIDIMENSIONAL
“Para construir uma universidade onde as diferenças não representem problemas, mas uma
contribuição para um ambiente pluralista, no qual haja convivência democrática sem lugar para a
exclusão”, a gestão 2002-2006 vem reafirmando o papel estratégico do planejamento de caráter
institucional, que como processo integrado à avaliação institucional permite o autoconhecimento e com base nele o movimento de construção de modelo alternativo de gestão
(UFPR, 2003 P.A.I.)
III.1 – PROJETO POLÍTICO INSTITUCIONAL – PPI
O Plano de desenvolvimento institucional da UFPR consolidado na gestão 20022006, sintetizando uma direção a ser seguida pela instituição, foi iniciado com a
construção do Plano de Gestão, construído através de reuniões e seminários com a
comunidade que envolveu um grupo de mais de duzentas pessoas. A partir da direção
definida, foram elaborados com os pares os planos das unidades meio e fim, resultando
em uma carteira de projetos representantes das demandas reconhecidas para a
instituição.
No seu Planejamento Estratégico a UFPR estabeleceu como MISSÃO:
Fomentar, construir e disseminar o conhecimento, contribuindo para a
formação do cidadão e desenvolvimento humano sustentável.
No planejamento de 2002 a UFPR definiu entre os seus objetivos: buscar a
eficiência acadêmica; integrar produção científica e disseminação do conhecimento;
expandir a oferta de vagas no ensino profissional e na graduação.
A Universidade Federal do Paraná declara, por meio do seu Plano de
Desenvolvimento Institucional, sua busca em consolidar-se como um agente de
desenvolvimento comunitário através de ações educativas de qualidade social, técnica,
ambiental e humana.
Quatro PRINCÍPIOS norteiam a UFPR, segundo seu PDI:
Universidade pública, gratuita, de qualidade e comprometida socialmente
Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão
Liberdade na construção e autonomia na disseminação do conhecimento
Respeito a todas as instâncias da sociedade organizada.
28
Destes princípios desdobram-se suas áreas estratégicas: indissociabilidade das
atividades
de ensino, pesquisa, extensão e cultura, gestão institucional e
responsabilidade social.
No Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2011 aprovado nas instâncias
colegiadas, a UFPR estabelece a intenção de desenvolver o seu PPI durante o exercício
de 2007. Neste mesmo documento a UFPR define seus valores:
o comprometimento com a construção do saber e formação de profissionais
competentes e compromissados socialmente;
o ambiente pluralista, onde o debate público é instrumento da convivência
democrática;
o preservação e disseminação da cultura brasileira;
o proposição de políticas públicas;
o comprometimento da comunidade universitária com a instituição;
o gestão participativa, dinâmica e transparente comprometida com melhores
condições de trabalho e qualidade de vida;
o eficiência,
eficácia
e
efetividade
no
desenvolvimento
das
atividades
institucionais;
o isonomia no tratamento dispensado às unidades da instituição;
o respeito aos critérios institucionais usados na alocação interna de recursos;
cultura de planejamento e avaliação contínua da vida universitária.
A UFPR Litoral foi incorporada neste PDI de forma especial, representando
particularmente e de forma direta aspectos como:
inserção e expansão da UFPR nas regiões do estado, ampliando relações e
parcerias com a comunidade;
responsabilidade social das IES;
práticas pedagógicas inovadoras.
De forma indireta, a proposta pedagógica da UFPR aparece sustentada por
princípios, estratégias e objetivos apresentados no PDI, tais como:
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
flexibilização curricular e espaço acadêmico como lócus de construção e
produção do conhecimento, no qual o discente atua como sujeito partícipe da
aprendizagem, preocupado com seu contexto social;
29
programas especiais de formação pedagógica através da articulação de todos os
níveis educacionais;
conexão de saberes;
prioridade de pesquisa em áreas de interesse regional e que envolvem um
conjunto de pessoas;
a aderência entre a prática e planos institucionais, marcada pela construção
partilhada e constantemente reformulada, preconizada nas intenções do plano de
auto-avaliação.
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão aparece no PDI como
princípio (item 1.1.4), como área estratégica (1.1.5) e também encabeça um eixo de
objetivos e metas. Quando desdobrada em metas, especifica a intenção de viabilizar
condições para a sua implementação nos projetos pedagógicos dos cursos e aliada à
articulação entre a Graduação, o Ensino Profissionalizante e a Pós-Graduação, com
prazos para sua concretização até 2011.
A UFPR Litoral é citada como exemplo e resultado de políticas educacionais
inovadoras e de responsabilidade social, justificando-se desta forma pelos aspectos:
participação de instâncias governamentais nas esferas federal, estadual e
municipal;
reconhecimento da necessidade de ações na região viabilizando o
desenvolvimento sustentável;
integração dos níveis de escolarização.
No item do PDI dedicado à organização acadêmica, a UFPR Litoral é apresentada
como uma conquista do povo paranaense, caracterizada pela missão de integrar regiões,
saberes, forças da comunidade universitária e do conjunto da sociedade, ampliando o
espaço público de formação na região. O objetivo da proposta pedagógica que está
sendo desenvolvida na UFPR Litoral é apresentado no PDI pela união da pesquisa, da
extensão e do ensino-aprendizagem desde o início do curso, como estratégia para a
consolidação de aprendizagens associadas à realidade e próxima das questões sociais
vividas pela população local. Objetivo este que marca o compromisso com a realidade
de inserção do setor, com a interação entre teoria e prática, o caráter interdisciplinar e
multidisciplinar como eixos para sustentar a formação política, filosófica, humana e
profissional. Registra uma perspectiva importante da proposta que desafia a construção
das atividades do setor cotidianamente, que é a articulação entre os níveis educacionais,
desde a educação básica até a pós-graduação.
30
A ação da UFPR Litoral se desenvolve de forma integrada com os diferentes
agentes e níveis educacionais em um projeto educacional articulado em conjunto. A
ação comunitária não pode ser encampada por um único agente comunitário e em um
único nível da ação educativa. É fundamental que sejam integrados os diferentes
agentes e níveis educacionais em projetos articulados.
Com a implantação da UFPR Litoral, os objetivos principais visaram propiciar à
região litorânea com extensão no Vale do Ribeira, qualidade de vida compatível com a
dignidade humana e a justiça social e qualidade de formação que contemple a
formulação e a partilha de múltiplas leituras da realidade em que os projetos pessoais
possam ser criados e inseridos em uma proposta de desenvolvimento sustentável.
A construção e atualização permanente da organização curricular pressupõe a
universidade como lócus de construção e disseminação de conhecimento, o discente
como sujeito partícipe da aprendizagem e a preocupação com o contexto social coloca a
prioridade de pesquisa nas áreas de interesse regional.
III.1.1 - Objetivos Estratégicos em desenvolvimento na UFPR Litoral
participar na construção de um ciclo de desenvolvimento sustentável, através
de ações imediatas, progressivas e permanentes, com o horizonte nos próximos 30 anos;
contribuir para a articulação e interação entre os diferentes níveis
educacionais e a comunidade, proporcionando espaços de interação e articulação entre
as diferentes fases da aprendizagem e visando à formação integrada e interdisciplinar;
desenvolver a capacidade de diagnóstico acerca dos limites e entraves de
desenvolvimento no âmbito de famílias e comunidades, buscando gerar conhecimentos
para a sua superação;
aperfeiçoar a capacidade de auto gerenciamento das comunidades através da
criação de novas possibilidades de visualização do próprio futuro;
criar um movimento de aprimoramento contínuo de estudantes, de
professores e da comunidade, através de ações solidárias onde todos estudam,
aprendem, e geram alternativas de desenvolvimento.
31
III.2 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - PPP
O Projeto Institucional da UFPR Litoral vem sendo implementado com base
metodológica em uma proposta Político-Pedagógica que integra de maneira cooperativa
todos os níveis educacionais, com avaliação contínua, readequando o processo durante
sua própria execução, de acordo com as peculiaridades de cada comunidade, cada grupo
de estudo e de aprendizes.
A execução de uma política educacional que intrega a educação básica, o ensino
profissionalizante, a graduação e a pós-graduação com ações de desenvolvimento
sustentável coloca-se como desafio e alvo ao projeto.
O processo consiste em dar vez e voz aos diferentes agentes e atores sociais e
culturais e, de forma solidária e interativa, desenvolver propostas que possibilitem a
sustentabilidade social, econômica, ecológica e cultural do litoral.
A proposta pedagógica desenvolvida no setor Litoral apresenta um diferencial
centrado na aprendizagem, a partir da estratégia de ensino por projetos. O desenho
curricular que se fundamenta na educação pautada em trabalhos por projetos, permite
que o estudante construa o conhecimento, integrando diversas áreas do conhecimento.
Além dos fundamentos teórico-práticos, específicos de cada curso, o aluno organiza o
seu cotidiano tendo também espaços semanais para as Interações Culturais e
Humanísticas (ICH) e para dedicar-se ao projeto de aprendizagem. O estudante é
incentivado a perceber criticamente a realidade, compreender os diversos aspectos que a
estruturam e a estabelecer ações onde a busca de conhecimento se encontra com
situações da realidade local, configurando relações entre pessoas, saberes e instituições,
entre elas a UFPR e a comunidade da região litorânea. Tais ações podem contemplar
uma diversidade de possibilidades, desde que aliem o aprofundamento metodológico e
científico. Contemplam também uma transição para o exercício profissional. Na
proposição do projeto, o aluno antecipa e vivencia de forma autônoma, porém orientada,
o exercício profissional. O aluno como sujeito co-responsável de seu processo de
aprendizagem, aprende a significar um cotidiano balizado por valores locais. E, sem
perder a perspectiva da mundialização, respeita limites humanos, engaja-se em um
processo de auto-organização e auto-produtividade.
32
As propostas do projeto contemplam:
1-
Política Educacional que integre a educação básica, o ensino
profissionalizante, a graduação e a pós-graduação com ações de desenvolvimento
sustentável no Litoral.
2-
Desenvolvimento de projetos locais que visem à superação de problemas
ou ao desenvolvimento de potencialidades, gerando conhecimento e capacitação da
população local que suportem um modo de vida digno e sustentável.
3-
Os estudantes devem desenvolver sua profissionalidade (diagnóstico,
pesquisa de soluções, implantação de alternativas) através de uma efetiva inserção na
realidade da região litorânea.
4-
Estarão agregados ao projeto outros valores como: alfabetização de
adultos nas comunidades, saúde, lazer, cultura.
O trabalho pedagógico mais intenso para fazer frente aos desafios de
desenvolvimento sustentável está focado na formação continuada dos professores em
todos os níveis educacionais (do ensino fundamental à pós-graduação) e nas ICH –
Interações Culturais e Humanísticas. Essas ações pedagógicas, integradas na formação
da UFPR Litoral tem o compromisso com uma educação mais comprometida com a
justiça e a equidade social.
Além da dimensão específica, o pedagógico articula a dimensão “políticopedagógica” pela forma de instalar a organização curricular, através do planejamento e
avaliação
coletivos,
em
substituição
ao
convencional
modelo
burocrático-
administrativo.
As atividades de planejamento e avaliação, estruturantes da política educacional
obrigatórias por resolução dos conselhos universitários, são muito valorizadas na UFPR
Litoral. Em dezembro de 2005 aconteceu a semana de ambientação, à convite, para
todos os candidatos aprovados em primeiro lugar no concurso de docente, com alguns
professores já nomeados, momento em que foram feitos diversos esclarecimentos de
âmbito institucional. Já em 2006, aconteceu o segundo momento coletivo com os
docentes aprovados, nomeados e os servidores técnico-administrativos já pertencentes
ao quadro da UFPR para discutir a Semana de Planejamento que antecedeu ao período
letivo e ofereceu sua contribuição ao projeto em construção. As atividades coletivas de
33
discussão e construção do processo para dar sustentação à proposta tiveram
continuidade em reuniões colegiadas semanais e na estruturação das Câmaras Técnicas
Interdisciplinares.
III.2.1 Princípios
Proposta pedagógica fundamentada em TRABALHO POR PROJETOS.
Educação e desenvolvimento sustentável integrados na ação comunitária e
na realidade.
Desenvolvimento integral do ser humano.
Desenvolvimento da capacidade crítica e da pro - atividade do educando em
todas as atividades formativas.
Espaço para a construção de utopias e respeito aos limites humanos.
Exercício da docência fundamentada na mediação.
Formação continuada do corpo docente.
Flexibilização da estrutura curricular com harmonia nas atividades
formativas.
Avaliação permanente, participativa e reflexiva do processo curricular.
Evolução do projeto através de ações reflexivas da comunidade curricular e
demais atores sociais.
Integração dos níveis educacionais da educação infantil à pós-graduação.
Planejamento, execução e avaliação, integrados como força determinante na
viabilização do Projeto UFPR Litoral.
Ações imediatas, progressivas e permanentes.
III.2.2 Elementos estruturantes do PPP
Fases com focos orientadores:
1. Percepção crítica da realidade
2. Aprofundamento Metodológico e Científico
3. Transição para o exercício Profissional
Atividades diversificadas:
1. Elaboração e desenvolvimento de projetos.
2. Estágios de vivência e de aprimoramento.
3. Trabalhos interdisciplinares e interprofissionais.
4. Intercâmbios.
34
5. Trabalhos de extensão, pesquisa e monitoria.
6. Grupos temáticos de estudo.
7. Módulos de Fundamentos Teórico-práticos.
8. Oficinas de teatro, dança, música, cinema, esportes, lazer e artesanato.
9. Interações Culturais e Humanísticas.
10. Estágios e Trabalhos pré-profissionais orientados.
III.2.3 Espaços curriculares de aprendizagem
a) Projetos –
Na concepção do Projeto Político-Pedagógico os estudantes, docentes e a
instituição desenvolvem projetos que têm suas especificidades e focos diferenciados.
Os Estudantes – desenvolvem projetos de acordo com os seus interesses,
orientados por professores que os estimulam e desafiam objetivando o
desenvolvimento de processos de aprendizagem. Tais projetos são denominados
Projetos de Aprendizagem.
Os Professores – têm projetos de ações docentes na região, denominados
Projetos de Ação Docente.
A Instituição – estimula e promove ações integradas com as políticas públicas
fundamentadas em desafios e objetivos comuns, abarcados em Projetos
Institucionais.
b) Fundamentos Teóricos - Práticos
Diretrizes curriculares
Saberes necessários aos projetos
No Projeto Político Pedagógico – PPP da UFPR Litoral, fundamentado no
trabalho por projetos, os fundamentos teórico-práticos são meios e não fins no processo
de construção do conhecimento. Com rigor científico e contextualização com os demais
desafios reais que o estudante vai enfrentando, os fundamentos são organizados em
consonância com as diferentes etapas da proposta pedagógica, buscando atender tanto às
diretrizes curriculares de cada curso, como propiciar os saberes necessários à execução
dos projetos de aprendizagem.
35
O como fazer e o que fazer têm intencionalidade e compromisso dos atos
educativos
construídos
coletivamente
e
assumidos
em
planejamento
criado
interdisciplinarmente na diversidade técnico-metodológica das diversas instâncias do
setor.
c) Interações Culturais e Humanísticas – ICH
O espaço curricular de Interações Culturais e Humanísticas (ICH) consiste num
dos pilares do Projeto Político-Pedagógico da UFPR Litoral, representando, no mínimo,
20 % da carga horária curricular em todos os cursos. Através de encontros que ocorrem
semanalmente, integrando estudantes dos diferentes cursos, o ICH constitui-se num
espaço de aprendizagem interdisciplinar. Possibilita a articulação de diversos saberes
(científicos, culturais e pessoais) e busca um olhar mais amplo para a problemática
cultural e humanística contemporânea.
Desta forma, a UFPR Litoral, através das ações e atividades que promove e
sustenta neste espaço curricular, visa sensibilizar e despertar a comunidade acadêmica
para compreensão da complexidade das questões sócio-político-culturais e ambientais,
fazendo interlocuções com PESSOAS que fazem a diferença; colocando em discussão e
aprofundamento TEMAS que instigam; preparando e desafiando competências a cerca
de PROCEDIMENTOS que interrogam; ocupando e promovendo ESPAÇOS e
MOMENTOS que envolvem e articulam EXPRESSÕES e DESEJOS humanos.
III.2.4 Organização Curricular
A proposta pedagógica que está sendo implantada na UFPR Litoral gesta-se no
contexto da expansão da educação superior pública, cujos propósitos articulam um
currículo que objetiva fomentar a região do litoral paranaense. Porém, este objetivo está
calcado em uma condição fundante, que é a do protagonismo dos sujeitos da
comunidade acadêmica em questão. Tem como princípio epistemológico refazer as
relações entre teoria e prática e ensino, pesquisa e extensão. E, como refere-se, Maria
Isabel da Cunha: “desafia uma perspectiva inclusiva, quando amplia oportunidades de
acesso à educação superior pública, interiorizando-a e construindo esta inserção em uma
perspectiva emancipatória”.
36
A intenção do ensino é o desenvolvimento integral do ser humano não apenas no
aspecto cognitivo, mas também nos aspectos afetivos, conativos e sociais, e, como já foi
explicitado, em uma perspectiva emancipatória e de protagonismo. O papel dos
conteúdos e tempos está intrínsecamente conectado com a participação dos indivíduos
como sujeitos de processos culturais, econômicos e acadêmicos da sociedade e das
instituições de educação. O grau de direção se restringe a criar as condições para que se
operem as interações nos diferentes espaços curriculares e em sustentar o papel da
crítica e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Os acontecimentos se dão porque as pessoas são levadas a refletir através dos
seus interesses e pelo entusiasmo com a possibilidade de transformação da realidade.
Isto se dá para além de uma grade curricular engessada. Consolida-se por que há
deslocamento da autoria.
As Câmaras interdisciplinares operam uma complexidade de elementos com
vistas a viabilizar o PPP do setor Litoral. Contudo, há um esforço de sistematização do
processo educativo em uma forma de currículo complexo, flexível e de múltiplas
relações, que se viabiliza sobre diferentes conexões, incluindo os conteúdos, os projetos
de aprendizagem, o meio sócio-cultural e a rede de escolas públicas em todos os níveis
de ensino. Ou seja, as metas, conteúdos e estratégias, a organização, a sequenciação e
hierarquização operam-se de maneira dinâmica pelas ações e interações que são
coordenadas pelas câmaras e grupos organizados, mas envolvem de maneira ampla
(direta ou indiretamente) a comunidade, através dos projetos que compreendem a
instituição, os docentes e os discentes em suas áreas de atuação.
O Conselho Deliberativo sustenta as diretrizes estratégicas do PPI da UFPR no
litoral e do PPP do próprio setor. Tais diretrizes são desenvolvidos através dos
elementos estruturantes dentro das periodicidades semestral e semanal, que
compreendem três fases a seguir:
Semestral
1ª. Fase – Conhecer e compreender - 1 a 2 semestres
2ª. Fase – Compreender e Propor - 1 a 4 semestres
3ª. Fase – Propor e agir - 1 a 2 semestres
37
Semanal
Fundamentos teórico-práticos: 1 a 3 dias
Projetos: 1 a 2 dias
Interações culturais e humanísticas: 1 a 2 dias
Matriz de Cargas Horárias dos Cursos de Graduação
1ª Fase – Conhecer e Compreender – Percepção Crítica da Realidade
Fundamentos Teórico-Práticos I a
Interações Culturais e Humanísticas I a
Projeto I a
CARGA HORÁRIA TOTAL: 800
2ª Fase – Compreender e Propor – Aprofundamento Metodológico e Científico
Fundamentos Teórico-Práticos II a
Interações Culturais e Humanísticas II a
Projeto II a
Fundamentos Teórico-Práticos II b
Interações Culturais e Humanísticas II b
Projeto II b
CARGA HORÁRIA: 1600
3ª Fase – Propor e Agir – Transição para o Exercício Profissional
Fundamentos Teórico-Práticos III a
Interações Culturais e Humanísticas III a
Projeto III a
CARGA HORÁRIA: 800
C.H.
480
160
160
C.H.
320
160
320
320
160
320
C.H.
320
160
320
III.2.5 Sistema de Avaliação
Avaliação processual de múltiplos objetivos, através de indicadores
progressivos.
Processo de Avaliação realizado por: Orientadores, Câmaras Profissionais e
GICH (Grupo de Interações Culturais e Humanísticas) - CAEA (Comitê de
Avaliação de Ensino-Aprendizagem)
Conceitos
 APL – Aprendizagem plena
 AS – Aprendizagem suficiente
 APS – Aprendizagem parcialmente suficiente
 AI – Aprendizagem insuficiente
38
Evolução do Estudante
 APL – Evolução normal
 AS –
Evolução mediada
 APS – SEI (Semana de Estudos Intensivos)
 AI –
Re-periodização
III.2.6 Cursos
Os principais norteadores para a criação de cursos na UFPR Litoral foram e são
os seguintes:
prioridade para cursos que ainda não existissem na UFPR, principalmente na
graduação, evitando concorrência e custos duplicados;
prioridade para cursos que ainda não existissem no litoral, evitando a duplicação
de investimentos públicos;
abertura de cursos correlacionados na graduação e no ensino profissionalizante,
maximizando os recursos financeiros e humanos, possibilitando a formação
continuada;
cursos com foco na realidade do litoral, com objetivo de contribuir
decisivamente com a educação e o desenvolvimento integrados, levando em
conta os desafios da região litorânea.
Seguindo os critérios expostos anteriormente, os cursos técnicos têm proximidade
com os cursos de graduação: Técnico em Enfermagem com Fisioterapia; Técnico em
Gestão Imobiliária com Gestão e Empreendedorismo e estes com Gestão Pública;
Técnico em Turismo e Hospitalidade com Serviço Social. O Ensino Médio Integrado ao
Técnico Orientador Comunitário, além de estar articulado aos cursos técnicos e de
graduação, também se articula com a rede de educação pública de ensino de outros
níveis e, conseqüentemente, ao grupo de estudos e trabalho que compreende a educação
pública como um todo.
A proposta de construção participativa dos cursos pelos seus principais atores não
se coaduna com uma apresentação estanque dos mesmos. Optou-se por apresentar neste
documento, a forma como tais cursos vêm sendo narrados pelos estudantes e docentes,
39
escolhendo-se as feiras de cursos e profissões organizadas em 2006, 2007 e 2008 como
referência.
Uma síntese de tais informações é apresentada a seguir:
Curso
Duração
Téc. Orientação Comunitária
Téc. Enfermagem
Téc. Gestão Imobiliária
Téc. Turismo e
Hospitalidade
Fisioterapia
Gestão Ambiental
Serviço Social
Gestão e Empreendedorismo
Agroecologia
Artes Licenciatura
Ciências Licenciatura
Gestão Pública
Vagas/Turno Escolaridade
exigida
3 anos
40 noturno
Ensino Fundamental
2 anos
35 diurno
Ensino Médio
18 meses 35 noturno
Ensino Médio
2 anos
35 noturno
Ensino Médio
início
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
3 anos
4 anos
4 anos
4 anos
Agosto/2005
Agosto/2005
Agosto/2006
Agosto/2006
Agosto/2005
Agosto/2008
Agosto/2008
Agosto/2008
30 diurno
30 diurno
30 noturno
30 diurno
30 diurno
30 diurno
30 noturno
30 noturno
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Março/2007
Agosto/2005
Agosto/2005
Agosto/2005
Várias reuniões de discussão foram realizadas para a elaboração coletiva dos
aspectos que definem cada um dos cursos em sua natureza, campo de atuação e aquilo
que identifica o profissional formado pelo curso e sua diferenciação em relação aos
demais. Estes aspectos continuam em discussão permanente.
Técnico em
Orientação
Comunitária
“Compromisso com a
comunidade”
O profissional
O curso
O técnico em orientação comunitária tem
por função organizar grupos de interesse
na comunidade, viabilizando ações
significativas para a cultura e o
desenvolvimento local. Cabe-lhe também
agir em diferentes espaços (cultura, meio
ambiente, turismo, trabalho e renda,
saúde, educação, esporte e lazer), de
modo a fortalecer uma atitude
democrática que tenha como prioridade o
controle das ações pretendidas na
comunidade, com transparência. Sua ação
visa a superação dos limites que impeçam
a vizinhança de desfrutar da vida com
dignidade e qualidade nas relações
sociais estabelecidas.
Na primeira etapa do curso, os alunos são instruídos a
refletir sobre a realidade. Nessa reflexão são
sensibilizados para perceber seu meio social e
ambiental, relacionando o mundo que os cerca com os
conteúdos mais gerais, específicos do ensino médio.
Numa segunda etapa, ao mesmo tempo que se
aprofundam e problematizam esses conteúdos, são
estimulados a propor um projeto de investigação sobre a
organização e funcionamento das estruturas locais. Na
terceira etapa são estimulados, através de seus projetos,
a propor ações alternativas e interativas.
40
Técnico em
Enfermagem
“Saúde e meio
ambiente: interfaces do
cuidado
transdisciplinar”
Técnico em
Gestão Imobiliária
“Responsabilidade e
compromisso social”
Técnico em
Turismo e
Hospitalidade
“Um desafio para o
litoral”
Fisioterapia
“Criatividade e
inovação na formação
do fisioterapeuta”
Articula conhecimentos teóricos com
atividades práticas no processo doençasaúde. Integra saberes transdisciplinares e
atua junto com outros profissionais,
executando tarefas administrativas, assim
como procedimentos específicos.
É um profissional capaz de atuar na
gestão de empreendimentos, na gestão de
imóveis e na gestão urbana, incluindo a
mediação de compra e venda de imóveis.
Assessora nas documentações relativas
às transações imobiliárias e na
conferência de documentações em
cartório, além de auxiliar na avaliação de
imóveis.
A profissão oportuniza trabalho num
mercado diversificado e bastante
dinâmico, posa está voltada para a gestão
e desenvolvimento de atividades
relacionadas ao setor de viagens e
turismo. Envolve ações de planejamento,
gestão, promoção e venda de produtos e
serviços que visam a segurança, conforto
e bem–estar de viajantes, turistas e das
comunidades anfitriãs. Como exemplo
pode-se citar a elaboração de roteiros e
pacotes turísticos. As atividades
profissionais podem se relacionar com
diversos tipos de turismo, como o de
aventura, o ecoturismo, o turismo rural,
histórico-cultural, o urbano e o religiosos,
entre outras modalidades.
O fisioterapeuta se desenvolve
durante sua trajetória pela UFPR e
continuará neste processo mesmo após
sua formatura, visto que a educação
permanente e formação continuada são
imprescindíveis nos tempos atuais em
que o conhecimento evolui e se recicla de
maneira muito veloz. O profissional
egresso da UFPR possui uma visão
integral do ser humano, sendo capaz de
atuar em todos os níveis de atenção à
saúde, em todos os níveis de
complexidade, assim como em todos os
ciclos de vida.
.
O curso é pautado por uma concepção ampliada de
saúde e, por isso, prioriza a atuação em saúde coletiva.
Assim, para além dos conhecimentos técnicos da
profissão, enfatiza a integralidade, buscando
compreender aspectos biológicos, ambientais,
psicológicos e sociais do ser humano. Nessa perspectiva
é que desenvolve habilidades e conhecimentos
interdisciplinares necessários para a promoção,
manutenção e restabelecimento da saúde e na prevenção
de doenças. A interação com o Sistema Único de Saúde
(SUS) e suas diretrizes, são pontos constantes durante o
desenvolvimento do curso. Também são desenvolvidas
várias atividades com a comunidade e em situações do
cotidiano, fomentando a construção crítica e reflexiva do
conhecimento em saúde.
Capacita o acadêmico a compreender políticas públicas
de zoneamento, a participação na gestão de
empreendimentos e na gestão de imóveis. O currículo
abrange o conhecimento da realidade local, bem como
dos conflitos que envolvem a sua ocupação.
O curso segue a proposta institucional da
UFPR Litoral de comprometimento com o
desenvolvimento sustentável da região litorânea do
estado do Paraná. Com isso, está em sintonia com a
Política Nacional de Turismo, cujo objetivo é fortalecer
as regiões turísticas do país. O estudante tem diversas
atividades direcionadas para a realidade local,
conhecendo
e
analisando
os
processos
de
desenvolvimento turístico em empresas, cidades,
parques, lugares históricos, áreas rurais. Para isso,
estudam-se conteúdos de planejamento, hospitalidade,
gestão, história, cultura, arte e meio-ambiente, entre
outros.
A UFPR Litoral com seu Projeto PolíticoPedagógico inovador prioriza a formação de um profissional
pró-ativo, envolvido com a contextualização do indivíduo na
comunidade, sensibilizado com suas questões pessoais e
coletivas. O modelo do curso parte de um conceito ampliado de
saúde, seguindo uma visão humanística e onde se busca
desenvolver o estudante em todas as dimensões.
Os Fundamentos Teórico-Práticos consistem em
módulos temáticos que são elaborados por equipe
interdisciplinar de professores, pautados em conceitos
atualizados e contextualizados na realidade da profissão. Nestes
módulos são estudados os conteúdos necessários à profissão,
atendendo-se amplamente as diretrizes curriculares nacionais e
as recomendações do Ministério da Saúde, estabelecendo uma
relação bastante próxima entre os serviços de saúde, os
princípios e diretrizes do SUS e a formação dos estudantes.
Nos Projetos de Aprendizagem o estudante
desenvolve projetos acadêmicos que envolvem o tripé do
ensino superior “ensino-pesquisa-extensão”, de forma
comprometida com a comunidade do litoral paranaense. Já as
Interações Culturais e Humanísticas são espaços para a
vivência e experimentação de um diferencial no currículo do
fisioterapeuta: uma formação pautada na complexidade do ser
humano e na integração deste com o meio.
41
Gestão Ambiental
“Compromisso com a
sustentabilidade”
Serviço Social
“Cidadania como
desafio profissional”
Gestão e
Empreendedorismo
“Agente de
desenvolvimento”
Agroecologia
“Ser humano e
natureza em harmonia”
O gestor ambiental é um
profissional capaz de aplicar e gerar
conhecimentos sobre as relações entre o
ser humano e a natureza, promovendo a
utilização racional dos recursos naturais.
Para isso deve ser um analista tanto da
realidade global quanto da local,
mantendo-se sempre atualizado sobre os
problemas específicos de cada realidade,
sem perder de vista suas relações com as
conjunturas internacionais. Sua formação,
assim como sua prática, requer que esteja
sempre em contato com profissionais de
diferentes áreas do conhecimento.
O assistente social atua na
elaboração e implantação de estratégias
para responder a demandas de questões
sociais, tais como trabalho infantojuvenil, trabalho e renda precários, e falta
de acesso a saúde, previdência,
assistência,
educação
e
direitos
trabalhistas. Segundo Lei nº 8.662/93,
que regulamenta a profissão, estão entre
as atribuições do assistente social
elaborar,
implementar,
coordenar,
executar e avaliar políticas, planos,
programas e projetos sociais. Tais
atribuições do profissional incluem ainda
providenciar e prestar orientação social
aos indivíduos, grupos e a população no
sentido de identificar e usar recursos para
o atendimento e a defesa de seus direitos
sociais.
O currículo do curso integra diversas áreas do
conhecimento e se distribui em três etapas seqüenciais
de formação acadêmica: o conhecimento e compreensão
do papel do Gestor Ambiental, no contexto dos
problemas sócio-ambientais da atualidade (etapa 1); o
aprofundamento técnico e científico necessário para a
concepção de uma sociedade pautada na ética, cidadania
e no desenvolvimento sustentável (etapa 2); e a
elaboração de projetos ambientais formulados a partir
dos conhecimentos consolidados nas etapas anteriores
(etapa 3). Ao final do Curso, o acadêmico estará apto a
orientar indivíduos e instituições públicas, privadas e do
terceiro setor para se organizarem no enfrentamento da
crise ambiental, diante da crônica realidade de
degradação que ameaça a capacidade de suporte do
planeta.
.
Durante o curso, o estudante relaciona dados
de sua experiência concreta com dados dos conteúdos
multidisciplinares da profissão e, assim, é orientado para
a ação na realidade, através de estágio supervisionado e
de diversas atividades formativas. Sua formação é
crítica, pluralista e em sintonia com as mudanças da
sociedade contemporânea, destacando-se ainda, seu
compromisso com a democratização das relações sociais
e com a promoção dos direitos civis, políticos e sociais.
.
O gestor empreendedor atua
como agente de desenvolvimento,
analisando, planejando e executando,
tanto nos espaços privados, públicos e
organizações da sociedade civil. É um
profissional que tem como atribuição
articular estrategicamente a cooperação
entre pessoas e organizações, bem como
contribuir para a criação de alternativas
voltadas à geração de trabalho e renda.
Gestão e Empreendedorismo é um curso que
prioriza a orientação das instituições e organizações na
elaboração, implementação e avaliação de projetos de
desenvolvimento. Prepara o estudante para elaborar e
gerenciar, de forma autônoma, projetos em meios
organizacionais
privados,
públicos
ou
nãogovernamentais, tendo sempre em vista a necessidade de
propor alternativas sustentáveis e competitivas,
coerentes com as oportunidades e desafios da atualidade.
A ação do profissional em
Agroecologia leva em conta a observação
da natureza, o respeito às culturas locais e
a preocupação com o ambiente e sua
interação com o ser humano. É sempre
através desses valores que essa ação
busca a produção de alimentos mais
saudáveis e equilibrados, a melhoria da
qualidade de vida de agricultores e
consumidores, a utilização de técnicas
ambientalmente e socialmente adequadas.
Assim, o profissional atua para que os
sistemas
de
produção
tornem-se
sustentáveis em todas as dimensões –
ambiental, cultural, ética, política,
econômica e social.
É um curso de caráter interdisciplinar que
objetiva contribuir para o desenvolvimento sustentável
por meio da produção e socialização de conhecimentos
técnico-científicos. Entre seus temas destacam-se o
manejo integrado de fauna, flora e solos; o
conhecimento sobre plantas medicinais; os sistemas
agroflorestais; a produção animal e a aqüicultura; a
gestão de propriedades rurais, entre outros.
42
Licenciatura em
Artes
“Expressão humana
com compromisso
social”
Licenciatura em
Ciências
“Ciência e educação
pública”
Gestão Pública
“Políticas públicas e
governança”
O licenciado em Artes da
UFPR - Litoral terá um conhecimento
teórico-prático abrangente, e, ao mesmo
tempo, o aprofundamento em cada uma
das grandes áreas do campo das artes:
visual, cênica, na música e na dança. O
profissional formado terá um perfil
eclético e versátil, capacitado para a
compreensão e a atuação nos diferentes
âmbitos da profissão.
Todos os quatro anos do curso serão
desenvolvidos de forma interdisciplinar, mantendo um
diálogo constante com as áreas que devem ser
conhecidas para o aprofundamento da compreensão da
arte. O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da UFPR
Litoral propicia uma formação articulada, com todos os
níveis de escolaridade da educação formal, como
também, com processos educacionais não-formais,
ampliando profissionalmente todas as formas de
expressão humana, em todas as idades.
O profissional licenciado em Ciências
está capacitado a atender às necessidades
do ensino fundamental em escolas
públicas e privadas, trabalhando o
conteúdo de forma integrada,
estimulando o raciocínio crítico e a
criatividade dos alunos no que se refere
às questões fundamentais das ciências
naturais. O papel deste profissional é
contribuir para construção do
conhecimento científico dos alunos,
sempre vinculando esse conhecimento a
questões práticas da realidade local,
através da interação direta com a
comunidade.
A proposta educacional do curso se efetiva através dos
fundamentos teórico-práticos, dos projetos de
aprendizagem e das interações culturais e humanísticas.
Em todas as fases do curso o estudante tem contato
direto com a realidade da educação pública local. Além
disso, te é colocado em situações que propiciam o
conhecimento e a compreensão tanto das bases físicas,
químicas e biológicas das ciências naturais quanto das
bases da educação pública e suas implicações culturais,
humanas e éticas. A partir dessa experiência, o aluno
propõe e executa ações integradas nas diferentes áreas
educacionais, transformando-se em agente modificador
da realidade local.
O gestor público atua como responsável
pela identificação e análise de problemas,
planejamento, organização, liderança e
controle democrático das administrações
públicas direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal. Em um
contexto de complexidade e incertezas,
esse profissional desempenha um papel
chave enquanto componente mediador,
integrador e catalisador no uso de saberes
em processos de gestão baseada nos
princípios da moderna administração
pública e em modelos avançados de
gerenciamento de instituições.
Um dos objetivos do curso de Gestão Pública é fornecer
aos estudantes um ensino teórico e prático que permita
apreender as temáticas atuais da modernização e
transformação da gestão nos diversos níveis de governo.
Visa também torná-los capazes de participar da
administração de políticas e programas governamentais,
envolvendo a gestão de redes de organizações públicas e
privadas. A formação objetiva, também, desenvolver
cidadãos e suas interações entre a gestão municipal e
intermunicipal e os conhecimentos relacionados aos
aspectos culturais, educacionais, ambientais, de saúde,
de moradia, da economia, entre outros.
43
III.2.7. A consolidação do Projeto Político-Pedagógico nas Câmaras Técnicas
Interdisciplinares e no Conselho Deliberativo
Planejamento, execução e avaliação como processo permanente constituem a
força político-pedagógica que pretende ser a força de uma formação dinâmica,
consoante e comprometida socialmente com os desafios da sociedade contemporânea,
com destaque para a região do litoral do Paraná.
As câmaras designadas pelos nomes dos cursos de graduação e cursos técnicos
são compostas por professores agregados por proximidade ou distanciamento da
formação específica. Cada professor integra uma câmara de curso de graduação e uma
câmara de curso técnico profissionalizante. Em uma o docente opera como
representante de sua área de formação acadêmica e em outra como representante
interdisciplinar.
As câmaras se reúnem semanalmente em horários não coincidentes e são
coordenadas por professores eleitos em regime de rodízio semestral. Há uma decisão do
Conselho Diretivo, que torna este rodízio anual a partir de 2008 (nos primeiros meses de
instalação do processo ele foi mensal).
Os grupos de trabalho: Grupo de Interações Culturais e Humanísticas (GICH),
Grupo de Educação Pública, Grupo Especial de Projetos de Aprendizagem (GEPA) e
Grupo de Estudos e Trabalhos dos Servidores Técnico-Administrativos (GTEST)
também se reúnem todas as semanas em discussões de assuntos específicos. Os assuntos
que implicam toda a comunidade acadêmica são apresentados e deliberados pelo
Conselho Diretivo.
O diagrama a seguir ilustra a estrutura de organização das câmaras, grupos de
estudo e trabalho e está apresentado desta forma para melhor visualização de suas
diferenciações. A maneira como se relacionam as câmaras e grupos entre si, com o
conselho diretor, com os estudantes e a comunidade ficaria mais bem expressa em
diagrama circular ou de mútua influência.
44
Conselho Diretivo
Téc. Enfermagem
Gestão e
Empreendedorismo
Téc. em Gestão
Imobiliária
Serviço Social
Licenciatura em Ciências
Gestão Pública
Licenciatura em Artes
Téc. Turismo e
Hospitalidade
Téc. Em Orientação
Comunitária
Grupo Especial de
Aprendizagem
Fisioterapia
Estudos e Trabalho dos
Servidores Técnicos
Agroecologia
Educação Pública
Gestão Ambiental
Interações Culturais e
Humanísticas
Grupos de Trabalho
Câmaras de Cursos
O Conselho Diretivo é o foro que abrange todo corpo docente, técnico e representantes
do Diretório Interdisciplinar dos Acadêmicos do Litoral (DIAL) e suas reuniões
ocorrem, geralmente, uma vez por semana.
A pauta do Conselho Diretivo pode ser definida a partir das demandas das
Câmaras de Cursos, em assuntos pontuais ou de interesse coletivo, da direção do setor
ou da comunidade discente. Tais assuntos tomam o formato de apresentação de
trabalhos ou propostas, discussões e reflexões e encaminhamentos relativos às
construções em andamento.
Os assuntos pedagógicos são tratados constantemente nas reuniões como parte
da formação continuada dos docentes. Além dos desafios inerentes à construção de
cursos com um novo conceito pedagógico do processo ensino-aprendizagem, o conselho
tem como missão relatar as experiências da integração com a Educação Pública dos
municípios da região e planejar novas ações no sentido de ampliar a relação da
universidade com a educação básica.
As Interações Culturais e Humanísticas (ICH) também se constituem como
pauta permanente. Dentro de uma perspectiva interdisciplinar que visa “sensibilizar e
despertar os estudantes para compreensão da complexidade das questões sócio-políticoculturais e ambientais”, o ICH é construído de forma coletiva.
45
Câmaras técnicas interdisciplinares
Todos os cursos do campus Litoral foram desenhados seguindo o conceito
pedagógico interdisciplinar. Sendo assim, tornar-se-ia impossível conceber uma gestão
pedagógica dos cursos, tanto os técnicos quanto as graduações, que não fosse
interdisciplinar em sua essência. Dessa forma, a promoção do debate sob diversas óticas
e campos de conhecimento torna-se rica e permite o fluxo contínuo na busca pelo
aprimoramento dos temas a serem abordados em sala de aula, na construção das
interações culturais e humanísticas e no desenvolvimento dos projetos de aprendizagem.
A composição das câmaras segue o seguinte princípio: os professores são
convidados a participar de todos os fóruns de discussão, tendo apenas a obrigatoriedade
de ser membro permanente de duas câmaras, sendo uma de curso técnico e outra de
graduação, e dentre estas, uma de maior proximidade com a área de formação e outra
mais longínqua. A formação destes grupos de trabalho oferece um quadro mínimo de
profissionais específicos da área (em torno de um quinto a um quarto) e os demais
representam áreas afins ou transversais. Esta configuração é dificilmente observada nas
instituições com departamentos tradicionais, onde ainda impera a rigidez no debate da
construção curricular.
Em um primeiro momento, os estudantes participavam deste espaço de forma
indireta, atuando de forma crítica e propositora no relacionamento com os docentes em
sala de aula, nas interações culturais e humanísticas e nas orientações de projeto. É alta
proximidade entre professores e alunos propiciada pela forma de organização curricular,
o que possibilita a intensificação da presença dos alunos na construção curricular em
andamento. Atualmente a participação dos estudantes nas câmaras acontece por meio de
representantes.
O aprendizado sustentado no trabalho por projetos demanda do professor
habilidades além da sistematização lógica curricular. Esta peculiaridade reflete-se nos
debates de câmara: um aluno orientado para o desenvolvimento do senso crítico a partir
da sua inserção na realidade local necessita de um professor que transcenda o
cientificismo e o academicismo e de um curso que acompanhe as mudanças locais,
regionais e globais. Por isso, os participantes fazem desse momento um espaço de
formação continuada e troca de informações sobre as experiências profissionais e
acadêmicas, visando englobar toda complexidade que permeia os cursos. Partindo desta
reflexão, torna-se evidente que o diferencial do docente da UFPR Litoral é o
46
engajamento integrado entre ensino, pesquisa e extensão, como sustentáculos de sua
prática docente e do curso inserido nesta proposta pedagógica diferenciada.
As reuniões são conduzidas por coordenadores. A dinâmica de condução segue
uma liturgia flexível para se adequar à diversidade dos participantes. Cada resolução de
câmara caracteriza-se por níveis de temporalidade, do experimental ao permanente, com
o intuito de formar um eixo sólido norteador das discussões sem abrir mão da
maleabilidade que permite as readequações conforme a resposta dos alunos. Os assuntos
que necessitam de refinamento são delegados a comissões especiais, que se
comprometem a emiuçá-los e repautá-los no próximo encontro. Embora aparente ser um
processo caótico, a dinâmica da câmara é organizada e busca, acima de tudo, respeitar e
fomentar as decisões tomadas na coletividade em prol do contínuo aperfeiçoamento dos
cursos.
Sob o ponto de vista administrativo, as câmaras encontram-se na segunda
instância deliberativa que docentes e discentes podem recorrer. As questões que
superam os limites de atuação do orientador, que corresponde à primeira instância, são
submetidas à câmara para análise, discussão e propostas de encaminhamento. Porém,
pelos cursos estarem em processo de construção contínua, algumas dúvidas comuns
entre as câmaras são levadas ao Conselho Diretor, última instância deliberativa no
âmbito do campus, que reúne todo corpo docente e técnico.
As deliberações das câmaras são acompanhadas pelo corpo técnicoadministrativo, que além de secretariar e documentar as resoluções, contribui com o
estudo da estrutura legal da UFPR, a fim de manter os processos dentro da normativa
vigente, e clarificar as necessidades de modificação para que a UFPR Litoral possa
desenvolver todo seu potencial inovador.
A partir deste panorama apresentado deve-se levar em consideração que a
construção do curso exige que o debate se estenda por um tempo maior do que nas
universidades convencionais, pois este processo prima pelo embate crítico e científico
nas argumentações dos construtores da proposta, não pelo consenso descomprometido e
irrefletido. Logo, torna-se uma missão árdua e delicada delimitar o tempo no
aprimoramento dos cursos.
47
Composição das Câmaras (setembro de 2008 – Docentes em exercício)
Agroecologia
Artes
Ciências
Enfermagem
Fisioterapia
Gestão
Ambiental
Gestão e
Empreendedo
rismo
Gestão
Pública
Serviço
Social
Técnico em
Gestão
Imobiliária
Técnico em
Orientação
Comunitária
Técnico em
Turismo e
Hospitalidade
Afonso Takao
Murata
Ângela
Massumi
Katuta
Breno
Bellintani
Guardia
Antonio
Sandro
Schuartz
Ana Arlete
Motter
Andréa
Máximo
Espínola
Cinthia Maria
de Sena
Abrahão
Eduardo
Harder
Afonso
Takao
Murata
Emerson
Joucoski
Adriana
Ferreira
Gama
Andréa
Máximo
Espínola
Cïnthia Maria
de Sena
Abrahão
Adriana
Ferreira
Gama
Giselle Ávila
Leal de
Meirelles
Daniel
Canavesse
de Oliveira
Anna
Raquel
Silveira
Gomes
Antonio
Luis
Serbena
Cristiane
Rocha da
Silva
Mariana
Pfeìfer
Machado
Aline Renée
Benigno
dos Santos
Giselle Ávila
Leal de
Meirelles
Aline Renée
Benigno dos
Santos
Anna Raquel
Silveira Gomes
Cristiane
Rocha da
Silva
Carla Beatriz
Franco
Ruschmann
Jackson
Góes da
Silva
Dione Lorena
Tinti
ClyntonLour
enço Corrêa
Ednilson
Viana
Dione Lorena
Tinti
Rodrigo
Rossi
Horochovski
Antonio
Sandro
Schuartz
Jussara
Resende
Araújo
Ângela
Massumi
Katuta
Carla Beatriz
Franco
Ruschmann
Daniel
Canavese
de Oliveira
Edmilson
César Paglia
Lúcia Maria
Gonçalves
de Resende
Ednilson
Viana
Daniel
Canavese
de Oliveira
Helena
Midori
Kashiwagi
Elsi do Rocio
Cardoso
Alano
Valdir Frigo
Denardin
Claudia
Madruga
Cunha
Manoel Flores
Lesama
Antonio Luis
Serbena
Clynton
Lourenço
Corrêa
Diomar
Augusto de
Quadros
Graciela Inês
Presas Areu
Luiz
Fernando de
Carli Lautert
Helena
Midori
Kashiwagi
Diomar
Augusto de
Quadros
lone Maria
Aschidami
ni
Emerson
Joucoski
Gabriela
Schenato
Bica
Marcos
Claudio
Signorelli
Breno
Bellintani
Guardia
Elsi do Rocio
Cardoso Alano
Edmilson
César Paglia
Joelma
Zambão
Estevam
Margio Cezar
Loss Klock
lone Maria
Aschidamini
Jussara
Resende
Araújo
Liliani
Marilia
Tiepolo
Lúcia Helena
Alencastro
Herrmann
Vinicius de
Oliveira
Muller
Mayra Taiza
Sulzbach
Claudia
Madruga
Cunha
Herrmann
Vinicius de
Oliveira Muller
Rodrigo
Arantes Reis
Eduardo
Harder
Gabriela
Schenato
Bica
Luciana
Ferreira
Rodrigo
Arantes Reis
Marcia
Marzagão
Ribeiro
Marília P.
Ferreira
Murata
Rodrigo
Vassoler
Serrato
Márcia
Regina
Ferreira
Walter
Martin
Widmer
Joelma
Zambão
Estevam
Liliani Marilia
Tiepolo
Mariana
Pfeifer
Machado
Marília P.
Ferreira
Murata
Marcos
Claudio
Signorelli
Marcelo
Chemin
Manoel
Flores
Lesama
Sibele Yoko
Mattozo
Takeda
Paulo
Henrique
Carneiro
Marques
Márcia
Regina
Ferreira
Luiz
Rogério O.
da Silva
Rodrigo Rossi
Horochovski
Jackson
Góes da
Silva
Renato
Bochicchio
Sïlvana
Cássia
hioeller
Nonaka
Renato
Bochicchio
Mayra Taiza
Sulzbach
Marcia
Marzagão
Ribeiro
Sigrid de
Mendonça
Andersen
Lúcia Helena
Alencastro
Rodrigo
Vassoler
Serrato
Sigrid de
Mendonça
Andersen
Nadia
Terezinha
Covolan
Valdir Frigo
Denardin
Luciana
Ferreira
Vilson
Aparecido da
Mata
Sirlândia
Schappo
Vera Lúcia
Israel
Luiz
Fernando de
Carli Lautert
Walter Martin
Widmer
Silvana
Cássia
Hoeller
Nonaka
Nadia
Terezinha
Covolan
Vera Lúcia
Israel
Sirlândia
Schappo
Paulo
Henrique
Carneiro
Marques
Vilson
Aparecido
da Mota
Sibele Yoko
Mattozo
Takeda
José Afonso
dos Santos
Santil
José
Afonso dos
Santos
Santil
Marcelo
Chemin
Luiz Rogério
O. da Silva
Margio
Cezar Loss
Klock
As câmaras têm-se dedicado ao máximo no cumprimento de suas atribuições
pedagógicas e administrativas, mas o fluxo de suas atividades sofre uma considerável
interferência seja pela ansiedade de parte do corpo discente, seja pelos processos
inerentes à própria implantação do campus (obras, adequação dos espaços).
48
Infelizmente, percebe-se que poucos têm a compreensão e a sensibilidade em notar as
adversidades enfrentadas pelos membros das câmaras em detrimento à realização de
seus projetos pessoais. As câmaras representam, dentro das devidas proporções, o
esforço coletivo em se consolidar um movimento sinérgico por um objetivo comum,
sustentável e exeqüível.
Discussões do PPP externas à UFPR
O Projeto Político Pedagógico da UFPR Litoral vem sendo discutido em
reconhecidos fóruns externos, tais como o II Foro de Innovaciones Educativas, no
Uruguai, o pleno da ANDIFES – Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior, do mês de Abril de 2007 e vários outros encontros (conforme pasta de
apêndices 2).
No Foro de Innovaciones Educativas realizado no Uruguai foram apresentadas e
discutidas algumas experiências inovadoras que vêm se destacando pela melhoria da
qualidade da Educação Superior em instituições de ensino no Uruguai e outros países.
Segundo organizadores do fórum, o PPP da UFPR Litoral responde significativamente
aos desafios da inclusão e sustentabilidade impostos pela sociedade contemporânea e
pela sua amplitude foi considerado importante para aqueles que estão preocupados com
os caminhos da educação.
O pleno da ANDIFES reúne-se mensalmente, sediado por uma das instituições
federais e discute temas relacionados ao desenvolvimento das universidades federais. O
PPP da UFPR Litoral foi tema da apresentação que a Universidade Federal do Paraná
fez na reunião realizada no mês de abril na cidade de São João Del Rey, em Minas
Gerais. Pelo interesse em torno de projetos e propostas que venham auxiliar nas
mudanças necessárias da educação superior brasileira, a experiência vivida no campus
foi objeto de discussões.
49
III.2.8. Biblioteca
A biblioteca do campus Litoral foi criada em outubro de 2005, com a
denominação de Biblioteca da UFPR Litoral. No início, seu acervo era composto por
material emprestado das outras bibliotecas do Sistema de Bibliotecas – SIBI (da UFPR)
onde seus serviços foram disponibilizados para alunos, docentes, funcionários do
campus Litoral e, também, para a comunidade.
Seguindo as orientações da proposta pedagógica, a Biblioteca UFPR Litoral atua
no sentido de auxiliar o desenvolvimento integral do estudante, contribuindo para o
aumento de sua capacidade crítica e de sua capacidade de agir proativamente. Como a
proposta pedagógica está fundamentada em trabalho por projetos, através da biblioteca
os usuários dispõem de recursos adequados para pesquisa. Neste sentido, a biblioteca
torna-se o centro de apoio para as investigações, como também o laboratório adequado
para a construção do conhecimento.
A biblioteca é um recurso importante para facilitar a integração e a dinamização
do processo ensino/aprendizagem. Além de apoiar as atividades formativas dos
estudantes, contribui para a formação continuada do corpo docente, técnicoadministrativo e comunidade em geral.
A Biblioteca da UFPR Litoral trabalha com a comunidade e não apenas para ela,
atuando como agente ativo de aprendizagem e construção do conhecimento. Tornou-se
um espaço cultural, de pesquisa, leitura e convivência entre alunos, professores,
funcionários, a comunidade externa, um espaço onde interagem as pessoas, a
informação e a cultura. Este espaço democrático articula a função educativa, a formação
cultural e as relações.
Além de exercer suas atividades para colocar a informação à disposição de toda
a comunidade, a Biblioteca da UFPR Litoral também participa das Interações Culturais
e Humanísticas – ICH, favorecendo articulações entre os diversos saberes: científicos,
culturais, populares e pessoais. Desta forma, ela se insere no ambiente social do qual faz
parte, estimulando a criatividade, sociabilidade, comunicação e o entretenimento.
50
Desde sua criação em 2005, a Biblioteca UFPR Litoral cresceu bastante, o que
pode ser observado nos dados apresentados a seguir, que registram a cada semestre, as
conquistas obtidas:
ESPAÇO FÍSICO
-Área armários
-Área leitura
-Área de consulta local e
remota
2º. Semestre
2005
1º. Semestre
2006
2º. Semestre
2006
1º. Semestre 2007
Planejamento
2008
11,25m2
11,25m2
11,25m2
11,37m2
11,37m2
11,37m2
11,37m2
11,37m2
11,37m2
60m2
60m2
15m2
200m2
173,40m2
40m2 e câmaras
monitoramento e
sinalização
54m2
45,50m2
45,50m2
180m2
Total..........................
ACESSO
-Lugares
10
12
12
76
-Terminais consulta local
02
02
-01
01
ACERVO
-exemplares
-periódicos nacionais
-periódicos estrangeiros
ESPECIALIDADES
5032
-
6003
09
2
2000
09
2
132544
09
2
Agroecologia,
Enfermagem,
Fisioterapia,
Gestão
ambiental,
Hotelaria e
Transações
Imobiliárias
Agroecologia,
Enfermagem,
Fisioterapia,
Gestão
ambiental,
Hotelaria e
Transações
Imobiliárias
Agroecologia,
Enfermagem,
Fisioterapia, Gestão
ambiental,
Hotelaria e Gestão
imobiliária, Gestão
Empreendedorismo,
Turismo e
Hospitalidade
(Hotelaria), Serviço
Social
Agroecologia,
Enfermagem,
Fisioterapia, Gestão
ambiental, Hotelaria e
Gestão imobiliária,
Gestão
Empreendedorismo,
Turismo e
Hospitalidade
(Hotelaria), Serviço
Social
01
02
-
01
02
-
01
02
-
02
02
10
PROFISSIONAIS
-Bibliotecárias
-Estagiários (30 h/sem)
- Bolsa permanência (12
h/sem)
-
642,27m2
Rampas
-20 cabines individuais
-04 salas para grupos
-20 terminais
-instalações computador
próprio
-atualização do acervo
-levantamento de
indicações junto aos
usuários
SERVIÇOS
Empréstimo Domiciliar
Empréstimo entre Bibliotecas
Comutação Bibliográfica, por intermédio de outras Bibliotecas do SIBI
Treinamento aos usuários sobre o uso da Biblioteca e de suas fontes de
informação
Orientação sobre normalização de documentos
2
Emprestados por tempo indeterminado de outras Bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da UFPR. O
empréstimo do acervo de outras bibliotecas também foi utilizado conforme a necessidade dos usuários.
3
Parte da compra de 6.264 exemplares, adquiridos conforme licitação 41/2005.
4
6.264 exemplares adquiridos por Licitação 41/2005, 6.204 adquiridos por Pregão no final de 2006 e 786
recebido em doação.
51
ATUALIZAÇÃO DO ACERVO
A atualização do acervo visa promover o desenvolvimento da coleção e serviços
da mesma, em ação coordenada com os programas de ensino.
Indicações para compra, doação ou permuta são feitas pelos usuários da
Biblioteca da UFPR Litoral.
Renovar e assinar novos títulos de periódicos
FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
a. Para localização de material bibliográfico na Biblioteca da UFPR Litoral
e demais Bibliotecas do SIBI dispor de terminais para consultar:
i.
catálogos informatizados do SIBI = Portal de Informação da
UFPR (http:www.portal.ufpr.br);
ii.
catálogos eletrônicos de periódicos;
iii.
catálogo do Portal da Capes.
b. Empréstimo Domiciliar informatizado com uso do software VIRTUA.
c. Cadastro de todos os usuários da biblioteca com uso do software
VIRTUA.
d. Comutação Bibliográfica através de convênios com as Redes de
Comutação Bibliográfica: BIREME e COMUT.
e. Acesso a revistas eletrônicas com texto completo, inclusive ao Portal da
CAPES (http:www.periodicos.capes.gov.br).
f. Treinamento aos usuários sobre o uso da Biblioteca e de suas fontes de
informação.
g. Orientação sobre normalização de documentos.
h. Serviço de Reprografia localizado próximo ao espaço físico da
Biblioteca.
i. Consulta a bases de dados com disponibilidade dos equipamentos da
Biblioteca, inclusive no Portal da Informação e no Portal da CAPES.
52
Capítulo IV – O QUADRO DE SERVIDORES DA UFPR
IV.1 Quadro de Servidores Docentes
A colaboração e a dedicação de muitos professores lotados em Curitiba foram
fundamentais na trajetória de implantação da UFPR Litoral, especialmente no período
entre agosto e dezembro de 2005. As turmas aprovadas pelo primeiro vestibular tiveram
suas aulas ministradas por professores lotados em Curitiba. Estes pioneiros,
diariamente, desciam ao litoral para atender os jovens calouros, uma vez que o novo
campus ainda não possuía seus docentes definitivos, por força de todo processo
burocrático e logístico que a realização do primeiro concurso para o magistério superior
da UFPR Litoral em andamento envolvia.
O quadro de servidores docentes está composto por professores aprovados nos
concursos realizados conforme atos administrativos abaixo relacionados, para atuarem
no município de Matinhos nas vagas do magistério superior e também para vagas do
magistério de 1º e 2º graus.
Todos foram contratados em regime de dedicação exclusiva, pois entre as suas
atribuições consta a construção do Projeto Político-Pedagógico do campus, aspecto
considerado no perfil de seleção, que também levou em conta os aspectos pluralidade e
especificidade de formação.
O corpo docente do Setor Litoral é composto por profissionais de diferentes
áreas de conhecimento, titulações, histórias de vida, aliando-se ao fato de terem entrado
praticamente ao mesmo tempo na Universidade. Sob esta configuração constrói-se um
ambiente plural que incorpora grande diversidade de opiniões. Entretanto se há um
sentimento comum entre a grande maioria dos professores do Setor é a vontade e o
desafio de participar do projeto UFPR Litoral, um projeto institucional de
Desenvolvimento Regional Sustentável, com grande papel na Educação Pública do
Litoral do Paraná.
A proposta pedagógica do Setor Litoral prima por um corpo docente de
formação interdisciplinar em que todos os docentes estejam envolvidos com os cursos
do Setor e disponíveis às necessidades dos projetos de aprendizagem. As diretrizes da
formação continuada dos docentes podem ser afirmadas em dois eixos:
53
1) Articulada com o planejamento acadêmico
2) Baseada em indicadores de avaliação da ação docente e dos desafios
impostos pelo PPI e PPP da UFPR Litoral.
Titulação de ingresso:
25% Graduação
50% Mestrado
25% Doutorado
Ações docentes
Câmaras profissionais específicas e interdisciplinares
Projetos de docência articulados na região
Orientação nos processos de aprendizagem dos estudantes
Projetos institucionais
Comitês de avaliação e semanas de estudos intensivos
Grupos de trabalho e estudo e comissões
A formação continuada dos professores contratados especificamente para o
litoral, articulada com a formação continuada dos professores da rede de educação
pública da região é um dos sustentáculos do projeto do campus Litoral, que tem entre
seus anseios fazer um contraponto aos desafios de desenvolvimento sustentável e de
educação pública de qualidade. As ações neste sentido se desenvolvem pela imersão na
realidade do campus, pela participação nas câmaras e conselhos, pelas atividades nas
ICH – Interações Culturais e Humanísticas, nas semanas de planejamento e avaliação,
pela continuidade da formação acadêmica articulada com o planejamento acadêmico e
baseada em indicadores de desempenho diante dos desafios impostos pelo PPI e PPP.
Essas ações integradas na formação da UFPR Litoral têm o compromisso com uma
educação mais comprometida com a justiça e a equidade social e fortalecimento da ação
docente neste sentido.
Como já foi mencionado, o pedagógico articula a dimensão político-pedagógica
e através do planejamento e avaliação coletiva nestas atividades, pela participação, se
opera também formação continuada, uma vez que comporta atividades reflexivas e
interações em múltiplos sentidos.
54
Nas semanas de planejamento e avaliação, que fazem parte do calendário do
CEPE, convidados externos tem contribuído com as reflexões e revisões estratégicas do
projeto. Em 2006, a Semana de Planejamento teve a presença de Celso Vasconcelos.
Em 2007, a Semana contou com a presença de Maria Isabel da Cunha. Em 2008,
novamente, a Semana de Planejamento teve a presença de Celso Vasconcelos.
IV.1.1. Deliberações legais – Quadro de Docentes
Os atos e eventos que legitimaram a seleção, contratação, posse e atuação destes
docentes foram:
a) Portaria 776 – MEC – Autorização de Vagas para Magistério
Em 09 de março de 2005, através da Portaria nº 776 - MEC, o Ministro Tarso
Genro autorizou a abertura de 30 vagas para Professor de 3º grau na UFPR
Litoral.(anexo 19)
b) Portaria 2.203 – MEC – Autorização de Vagas para Magistério
Em 22 de junho de 2005, através da Portaria nº 2203 - MEC, o Ministro Tarso
Genro autorizou 21 vagas para Professor de 1º e 2º grau na UFPR
Litoral.(anexo 20)
c) Estabelecimento de Normas de Concurso para carreira do magistério.
Em 24 de junho de 2005, através da Resolução nº 17/05 – CEPE, o Conselho
de Ensino Pesquisa e Extensão, estabelece normas de concurso público para a
carreira de magistério na Universidade Federal do Paraná, Campus Litoral,
complementares às do estatuto e Regimento Geral.(anexo 21)
d) Edital de Concurso para docentes 2005
Em 28 julho de 2005, os Editais 54, 55, 56, 58, 59 e 60/2005 - PRHAE abrem
as inscrições para contratação de 36 docentes em diversas áreas de
conhecimento, para atuação no Campus Litoral.
Em 06 de outubro de 2005, os Editais 131, 132, 133 e 134/2005 - PRHAE
abrem as inscrições para contratação de 15 docentes em diversas áreas de
conhecimento, para o Campus Litoral.
55
e) Realização do Concurso para docentes 2005
Entre os meses de agosto e dezembro de 2005, foram realizadas todas as
etapas do concurso, para o provimento das 51 vagas para magistério na UFPR
Litoral.
f) Portaria 4.494 – MEC – Autorização de Vagas para Magistério
Em 23 de dezembro de 2005, através da Portaria nº 4.494 - MEC, o Ministro
Fernando Haddad autorizou 10 vagas para Professor de 3º grau na UFPR
Litoral.(anexo 22)
g) Edital de Concurso para docentes 2006
Em 26 de maio de 2006, os Editais 54, 55 e 56/2006 - PRHAE abrem as
inscrições para contratação de 9 docentes em diversas áreas de conhecimento,
para o Campus Litoral.
h) Portaria 1.188 – MEC – Cria Cargos e Funções para UFPR Litoral
Em 23 de junho de 2006, através da Portaria nº 1.188 - MEC, o Ministro
Fernando Haddad define a criação de cargos e funções para a UFPR Litoral.
(anexo 9)
i)
Realização do Concurso para docentes 2006
Na segunda quinzena de agosto de 2006, foram realizadas todas as etapas do
concurso, para o provimento das 9 vagas para magistério na UFPR Litoral.
j)
Realização do Concurso para docentes 2008

O concurso para professor Adjunto I na área de Fisioterapia, para atuação no
Setor Litoral, em Matinhos, foi realizado em 15/04 de 2008, onde os
candidatos concorreram a uma vaga com dedicação exclusiva. O processo
seletivo incluiu a análise de currículo, escrita, didática e defesa da produção
intelectual. A titulação mínima exigida foi a Graduação em áreas afins – com
atribuição profissional na área de conhecimento do concurso, com Doutorado,
obtidos na forma da lei.
56
k) Relação dos Docentes do Setor Litoral – setembro/2008
NOME
MAT. SIAD
CARGO/FUNÇÃO
1
AFONSO TAKAO MURATA
200514
PROFº. MAGISTERIO 1 E 2º GRAUS – CLASSE E
2
ANDRÉA MAXIMO ESPÍNOLA
187941
3
ANNA RAQUEL SILVEIRA GOMES
188395
PROFº. MAGISTÉRIO SUPERIOR – CLASSE ADJUNTO
4
ANTONIO LUIS SERBENA
187984
PROFº. MAGISTÉRIO SUPERIOR – CLASSE ASSISTENTE
5
ANTONIO SANDRO SCHUARTZ
188123
PROFº. MAGISTÉRIO SUPERIOR – CLASSE AUXILIAR
6
ARLETE ANA MOTTER
200512
7
BRENO BELLINTANI GUARDIA
181161
8
CARLA BEATRIZ FRANCO RUSCHMANN
192694
9
CINTHIA M. DE SENA ABRAHÃO
186023
10 CLAUDIA MADRUGA CUNHA
192708
11 CLYNTON LOURENÇO CORRÊA
200477
12 CRISTIANE ROCHA SILVA
188026
13 DANIEL CANAVESE DE OLIVEIRA
188018
14 DENISE DA VINHA RICIERI
187992
15 DIOMAR AUGUSTO DE QUADROS
185990
16 DIONE LORENA TINTI
187968
17 EDMILSON CÉSAR PAGLIA
186031
18 EDNILSON VIANA
188328
19 EDUARDO HARDER
188441
20 EGON WALTER WILDAUER
184632
21 ELSI DO ROCIO CARDOSO ALANO
104833
22 EMERSON JOUCOSKI
169889
23 GABRIELA SCHENATO BICA
188166
24 GISELLE ÁVILA L. DE MEIRELLES
188417
25 HELENA MIDORI KASHIWAGI
186279
26 HERRMANN V. DE OLIVEIRA MÜLLER
173916
27 IONE MARIA ASCHIDAMINI
180599
28 JACKSON GOIS DA SILVA
191620
29 JOELMA ZAMBÃO ESTEVAM
192562
30 JOSÉ AFONSO DOS SANTOS SANTIL
190144
31 JUSSARA REZENDE ARAÚJO
191701
32 LILIANI MARILIA TIEPOLO
187976
33 LUCIA HELENA ALENCASTRO
186040
PROFº. MAGISTERIO 1 E 2º GRAUS – CLASSE D
34 LUCIANA FERREIRA
192597
35 LUIZ FERNANDO DE CARLI LAUTERT
191698
36 LUIZ ROGÉRIO OLIVEIRA DA SILVA
188263
37 MANOEL FLORES LESAMA
188140
38 MARCELO CHEMIN
186163
39 MÁRCIA MARZAGÃO RIBEIRO
200112
40 MÁRCIA REGINA FERREIRA
188034
41 MARCOS CLAUDIO SIGNORELLI
187925
42 MARGIO CEZAR LOSS KLOCK
190233
43 MARIANA PFEIFER MACHADO
188204
44 MARÍLIA P. F. MURATA
191450
45 MAYRA TAIZA SULZBACH
200238
46 NADIA TEREZINHA COVOLAN
186120
47 PATRICIA A. S. SCHETTERT DO VALE
188310
48 PAULO HENRIQUE C. MARQUES
136930
49 RENATO BOCHICCHIO
187950
50 RODRIGO ARANTES REIS
188131
51 RODRIGO ROSSI HOROCHOVSKI
188255
57
52 RODRIGO VASSOLER SERRATO
200211
53 ROSEMERI MONTEIRO VEDAN
188565
54 SIGRID DE MENDONÇA ANDERSEN
188425
55 SILVANA CÁSSIA HOELLER
185736
56 SIRLÂNDIA SCHAPPO
192619
57 VALDIR FRIGO DENARDIN
188190
58 VALDO JOSÉ CAVALLET
069639
59 VERA LÚCIA ISRAEL
188549
60 VILSON APARECIDO DA MATA
192589
61 WALTER MARTIN WIDMER
191027
Obs. Todos contratados em regime de dedicação exclusiva.

Em 10/11/2005, o primeiro Docente toma posse, a saber: Ione Maria
Aschidamini;

Em 04/08/2008, o mais recente Docente toma posse, a saber: Arlete Ana
Motter.
l) Relação de Docentes Redistribuídos/Exonerados

Em 17/05/2006, é publicada no Diário Oficial da União, Seção 2, Página 32,
a exoneração, a pedido, a partir de 01/05/2006, do Docente Wilson Loureiro;

Em 16/08/2006, a Portaria 633/PRHAE exonera, a pedido, a partir de 21 de
julho de 2006, o Docente Vanderlei Jose Zacchi;

Em 30/10/2007, a Portaria 3476/PRHAE exonera, a pedido, a partir de 30 de
julho de 2007, o Docente Marciano de Almeida Cunha;

a redistribuição do Docente Eli Lino de Jesus para o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Rio Pomba;

a redistribuição da Docente Leandra Ulbricht para a Universidade
Tecnológica Federal do Paraná;

Em 09/04/2008, a Portaria 1136/REITOR remove, a partir de 25 de março de
2008, a Docente Stephanie Dahn Batista para o Departamento de Artes do
Setor de Ciências Humanas e Artes;

a redistribuição da Docente Vera Lúcia Andrade Bahiense Pavanello para a
Universidade Federal de Santa Catarina;

Em 02/07/2008, a Portaria 1245/REITOR remove, a partir de 16 de junho de
2008, a Docente Adriana de Paula Lacerda Santos para a Coordenação do
Curso de Engenharia de Produção do Setor de Tecnologia.
58
m) Docentes do Setor Litoral que vieram de outras unidades da UFPR
NOME
1
MAT. SIAD
DANIEL ALVES RIBEIRO
CARGO/FUNÇÃO
158801
ASSISTENTE DE ALUNO
n) Docentes do Setor Litoral empossados – aguardando entrada em exercício
NOME
CARGO/FUNÇÃO
1
ÂNGELA MASSUMI KATUTA
2
GRACIELA INÊS PRESAS AREU
3
LUCIA MARIA GONÇALVES DE RESENDE
4
MAURÍCIO CESAR VITÓRIA FAGUNDES
o) Relação dos Docentes Substitutos do Setor Litoral
Em agosto de 2007, iniciaram-se os processos seletivos para contratação de
Docentes Substitutos em Enfermagem, Fisioterapia, Letras-português e Letras-espanhol.
NOME
MAT. SIAD
CARGO/FUNÇÃO
1
ADRIANA FERREIRA GAMA
200100
PROFº. MAGISTÉRIO 1 E 2º GRAUS – SUBSTITUTO
2
ALINE RENÉE BENIGNO DOS SANTOS
200066
SIBELE YOKO MATTOZO TAKEDA
200207
PROFº. MAGISTÉRIO SUPERIOR – SUBSTITUTO
3
Obs. Todos com contratos vigentes até 05/12/2008.
p) Quadro atual de Funções Docentes do Setor Litoral
FUNÇÃO
QUANTIDADE
PROFº. MAGISTÉRIO 1 E 2º GRAUS – CLASSE C
00
PROFº. MAGISTÉRIO 1 E 2º GRAUS – CLASSE D
01
PROFº. MAGISTÉRIO 1 E 2º GRAUS – CLASSE E
20
02
03
15
24
PROFº. MAGISTÉRIO SUPERIOR – SUBSTITUTO
01
TOTAL
66
59
IV.1.2. Campos de atuação docente
Nome do Docente e área de
atuação
Pesquisa que desenvolve
Outros projetos que desenvolve
Relações interdisciplinares;
desenvolvimento sustentável
Educação e Saúde Bucal – Educação Infantil;
Promoção da Saúde na Ilha do Amparo contra o
Sedentarismo na Vida Natural; Prevenção de Câncer
de Pele Provocado pela Radiação Solar; Qualidade de
vida na 3ª idade; Gravidez na Adolescência.
Adriana F. Gama
Enfermagem
Técnico em Orientação Comunitária
Afonso Murata
Atua principalmente nas áreas de
Agroecologia e Ciências ambientais.
Possui curso técnico Agrícola pela FSNT
(Pompéia), Engenheiro Agrônomo formado
pela UNESP Jaboticabal (1993), Mestre em Manejo Agroecológico de Pragas (MAP);
Agronomia, área de concentração
Gestão e Manejo de Resíduos Sólidos;
Entomologia Agrícola pela UNESP
Utilização de biodigestor;
Jaboticabal (1996), e Doutor em Ciências,
Ecologia Química de insetos; Estudo de
área de concentração Entomologia pela
plantas com ação medicinal e inseticida.
USP (FFCLRP-2001). Tem experiência na
área de Agronomia, com ênfase em
Entomologia atuando principalmente nos
seguintes temas: Controle agroecológico de
pragas; Controle biológico, MIP, Ecologia
Química de insetos. Foi pesquisador do
CNPq (Bolsa de DCR) na UFPB em Areia,
Professor efetivo do CEFET Cuiabá.
Aline Renée
Benigno dos Santos
Turismo; Técnico em Orientador
Comunitário; Enfermagem; Gestão
Ambiental; Saúde Coletiva
Estudo de compostos secundários de plantas;
Planejamento de agroecossistemas voltados para o
pequeno agricultor;
Criação e biologia de inimigos naturais para
utilização em Controle Biológico.
Relações interdisciplinares;
Elaboração de material didático para preparatório;
Funções de seqüência argumentativas em artigos na área de gramática e lingüística textual pela
textos midiáticos; Praticas de leitura e
internet.
produção de texto.
Educação Pública.
Soluções auto-sustentáveis para a
qualidade de vida no acampamento José
Lutzenberg em Antonina- Orientação em
projetos de extensão; Plano de Arborização
Arquitetura
Urbana do Município de Matinhos/PR-CoArquitetura; Planeja-mento Urbano
orientação em projeto de iniciação
Turismo; Meio Ambiente; Saúde Coletiva
científica.
Andréa Máximo Espínola
Projeto Rondon;
Articulação com a educação Pública (Antonina);
Grupo Espaço Físico UFPR Litoral.
Ângela Massumi Katuta
Educação; ensino de geografia,
universidade e desenvolvimento regional,
linguagem e epistemologia,
filosofia da ciência, geografia e arte,
cartografia e ensino.
Anna Raquel Silveira Gomes
Saúde
Fisioterapia
Transformações territoriais locais e mídia
impressa
Participação no PDE
Efeito do exercício de alongamento e exercício
resistido no desempenho funcional de um grupo de
Pesquisa de adaptação do músculo
idosos de Matinhos. (iniciação cientifica); Sintomas
esquelético ao exercício em adultos, idosos
osteo musculares em professores do ensino público
e animais experimentais.
de Matinhos; Efeitos do Yoga em mulheres na
menopausa; (projeto de aprendizagem).
60
Antônio Sandro Schuartz
Serviço Social; Técnico em Enfermagem;
Técnico em Orientação Comunitária;
Técnico em Turismo e Hospitalidade
Antônio Serbena
Serviço Social; Técnico em Enfermagem;
Arlete Ana Motter
Breno Bellintani Gardia
Saúde e Meio-Ambiente
Mapeamento da rede de conselhos
gestores para política de assistência no
litoral paranaense.
Coordenação da Capacitação p/ conselheiros
tutelares; Organização do mapa da violência sexual
contra criança e adolescentes em Paranaguá; Estudo
p/ aplicação no litoral do projeto de combate á
violência contra criança e adolescentes-”Escola q/
protege”; Membro do Pólo Regional da Educação
Permanente em saúde-PRESPS-Pguá; Oficinas de
capacitação p/ conselheiros de Direito nas áreas da
infância e juventude.
Mestrado em Ecologia e Conservação pela
UFMS / 2000
Análise de abundância de 2 famílias de
Especialização em Psicologia Corporal pela gastr;Monitoramento de fauna;Agenda de eventos
Associação Sul-Brasileira de Psicologia
no litoral;O que é o aquecimento global?;A
Corporal / 1997
psicologia individual e a conseqüência coletiva;
Graduação em Ciências Biológicas
Análise ambiental do Pq. Nac. Saint Hilaire
(Bacharelado e Licenciatura) pela UFPR /
Lange;Parecria com Liliani.
1996
Graduação em Fisioterapia, pós graduação
Análise Ergonômica em Saúde do Trabalhador,
em Fisioterapia Cardio respiratória e
Laudos Ergonômicos;
Traumato Ortopédica Funcional, Mestrado
Interesse em pesquisas com idosos, saúde coletiva e
e Doutorado em Ergonomia
saúde da mulher;
Anatomia nas escolas; LabMóvel; interações
Culturais e humanísticas-ICH
Neurobiologia
Arte e Educação Ambiental; Arte e
Matemáticas, projetos Artísticos.
Interações Culturais e humanísticas-ICH
Carla Beatriz Franco Ruschumann
Artes visuais: pintura, desenho, escultura,
cerâmica,
gravura, fotografia, cinema;
história da Arte; leitura de imagem,
fundamentos da linguagem visual, história
social e cultural; Arte e ciências, Arte e
novas tecnologias; conceitos relacionados a
arte e cultura de modo geral.
Cinthia Sena Abrahão
Economia, Gestão Empreendedorismo
Apoio e Organização associativa de grupos populares
Aspectos de urbanização no litoral do
para geração de trabalho e renda – atuação no
Paraná; Diagnóstico sócio-econômico da
programa Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Vila Santa Maria _ Município de Paranaguá.
Populares.
Cláudia M. Cunha
Projeto Pró-pedagógico sobre as
experiências- rizomáticas do currículo da
Estudo das ciências e das culturas; de
UFPR-Litoral; estudos sobre educação
gêneros e da diferença em filosofia da
currículo e escola pública;
educação e outros; educação e currículo,
Educação Ambiental sob múltiplos
relação universidade e sociedade; educação
conceitos de homem e natureza.
comunidade
Clynton Lourenço Corrêa
Fisioterapia, doutorado em Ciências
Morfológicas (Morfologia)
Atuação da fisioterapia nas doenças
neurológicas; Qualidade de vida em
sujeitos com doenças neurológicas
Estudos sobre educação superior e currículo;
nomadologia da educação ambiental
(estado inicial).
Efeitos da Hidroterapia para crianças portadoras de
patologias neurológicas;
A criança com deficiência neurológica;
Efeitos da dança em um grupo da 3ª. Idade.
Monitoria
Cristiane Rocha Silva
Mestrado em Administração pela Univ. Fed.
projeto de extensão- USF-SETI- formação humana e
De Lavras / 2005
Gestão e Empreendedorismo Técnico em
profissional voltado a famílias de baixa renda.
Graduação em Administração pela Univ.
Gestão Imobiliária e contribuições nos
Fed. De Viçosa / 2003
demais cursos
Educação Pública- Matinhos
61
Daniel Canavese de Oliveira
Saúde Coletiva
Saúde coletiva e abordagens holísticas em
saúde; conceitos e concepções de saúde e
doença; saúde: relações entre o público e o
privado; epidemiologia e modelos
assistenciais em saúde.
Saúde; Meio-Ambiente e qualidade de vida
Daniel Ribeiro
Matemática Financeira
Gestão Imobiliária
Educação Pública
Diomar Augusto de Quadros
Nutrição/Tecnologia de Alimentos
Dione Lorena Tinti
Ciências Humanas - Desenvolvimento
Psicossocial.
Matemática Financeira
Articulação com a educação Pública nos municípios
do Litoral.
Segurança Alimentar e Nutricional no
Litoral Paranaense
Preservação e recuperação da restinga; Plantas
Medicinais; Aprendendo a Cuidar e Prevenir Doenças
Renais; Plantas Medicinais com o controle de
Diabetes e Hipertensão.
Perfil sócio-cultural dos jovens do Litoral do
Projeto de extensão Piloto no colégio Gabriel de Lara
Paraná – gênero e expectativas da
– interagindo com os adolescentes.
juventude.
Edmílson César Paglia
_______
______
Agroecologia
Gestão de resíduos sólidos no litoral do
Paraná; A gestão de resíduos na educação
básica; Influência do aterro sanitário de
Gestão Ambiental; Enfermagem e alguma
Pontal do Paraná no seu entorno
entrada no Orientador Comunitário
Ednilson Viana
Eduardo Harder
Direitos Humanos e Cidadania.
Políticas Públicas, Perspectiva
Socioambiental e Populações Tradicionais; Estrutura
Fundiária do
Litoral/PR; Associativismo e Cooperativismo.
O lúdico e o poético em sala de aula com
perspectivas na pedagogia empreendedora;
Empreendedorismo com enfoque no
desenvolvimento rural sob um aspecto
comportamental
Gêneros-REGEDI; atividades no
Núcleo de Concursos;
Coordenação de Convênio:
SETI-FUNPAR; equipe
CINFOP; equipe Cotas Raciais; GEPETI:
desenvolvimento rural
Direito e Legislação
Elsi do Rocio Cardoso Alano
Língua Portuguesa
Literatura e interpretação textos
Emerson Joucoski
Xadrez, Teoria do Conhecimento, História
da Ciência
Laboratório Móvel/ SEED-PR Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE): Formação de
Professores/ SETI - Universidade Sem Fronteiras:
Atividades práticas no ensino e
aprendizado de Física e na formação continuada de
professores de física.
Cidadania, Escola e Família; Saúde, Meio
Ambiente, Segurança Alimentar, Idosos,
Abrigos para Crianças e Adolescentes
Coordenação do Curso de Capacitação
Interdisciplinar em Serviço Social para Assistentes
Sociais da UFPR; monitoria
Consumo e infância; Agendamento na
Publicidade; Comunicação Política
Gestão da informação
Urbanização das cidades
Percepção Ambiental
Imagem da Cidade
Acessibilidade urbana;
Comunidades Tradicionais (pescadores)
Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias Educação Pública
Giselle Ávila Leal de Meirelles g
Serviço Social Educação Pública
Graciela Inés Presas Areu
Grupo de trabalho em Gestão de Resíduos e ações
de gestão de resíduos na Escola Mustafá; e
Educação Básica
Comunicação Social, Marketing
Publicidade e Propaganda
Helena Midori Kashiwagi
Planejamento Urbano
62
PEPE – POOL de empresas PRO esporte; Promover
Educação Física Escolar, Esporte e formação etapa nacional de vôlei de praia em Matinhos; O uso
de professores/as; aspectos sociológicos do de terapias alternativas no tratamento de DORF;
Educação Física, Educação e Sociologia do
mundo do trabalho.
Vida mais saudável
Trabalho
Herrmann Vinicius de Oliveira Muller
Ione Maria Aschidamini
As relações entre saúde e natureza
Educação em Saúde e Ambiental
Educação Pública, Formação inicial e
continuada de professores, Ensino de
ciências
Imagens e Sons do Litoral paranaense (FDA),
Laboratório Móvel, Formação continuada de
professores no litoral paranaense;
Articulação entre a educação pública de Guaratuba e
a UFPR Litoral, Projeto Simulado na Escola
interdisciplinar Saúde e Ambiente
Jackson Gois
Licenciatura em Ciências, Técnico em
Orientação Comunitária, Gestão Ambiental,
Agroecologia, Enfermagem, Fisioterapia,
Serviço Social
Joelma Zambão Estevam
Artes Visuais
Reconhecimento do Litoral
Arte e Educação;
Políticas e Gestão da Educação
Projeto Coral Infantil com alunos das escolas da
região
José Afonso dos Santos Santil
Planejamento e Organização do Turismo;
Turismo e cultura; lazer e animação
turística; Meios de Hospedagem;
Agenciamento; Educação turística; turismo
rural e desenvolvimento local
A animação turística como forma de
interpretação do patrimônio
Plano municipal de educação turística;
Inventário cultural de Matinhos;
Boneco Mamulengo;
O uso do teatro de bonecos como ação pedagógica
História da comunicação; cultura e
sociedade
Jussara Rezende Araújo
Teatro e Literatura; Semiótica da Música; história da
O processo da comunicação e da percepção
arte de massa
humana;
Projetos de Aprendizagem; Teorias e
Políticas públicas, espaços e fluxos de
métodos de Pesquisa; Comunicação Social,
Monitoria
comunicação em cidades;
Comunicação interpessoal; mediações
Educação Pública
Análise de conjuntura política e
culturais
Interações Culturais Humanísticas
globalização semiótica
Liliani Marília Tiepolo
Lucia Alencastro
Luciana Ferreira
Projeto Biota: SIG da biodiversidade do
litoral do Paraná
Inventários de mamíferos terrestres no sul
do Brasil
Levantamentos populacionais de
mamíferos de grande porte nas principais
bacias hidrográficas do Brasil.
Laboratório móvel de divulgação da ciência
O reconhecimento do litoral como ferramenta de
ação docente: aulas de campo como método de
ensino-aprendizagem.
Criação e manutenção de acervo didático das
coleções biológicas.
Articulação da educação básica de Guaraqueçaba
com a UFPR.
cooperativismo, associativismo e outras
formas de organização do trabalho e
educação.
Diferentes projetos relacionados à organização do
trabalho coletiva e desenvolvimento comunitário Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares.
Arte
informática
Agroecologia em forma de oficinas nas escolas
públicas e comunidade; Vem navegar no litoral com
a Federal
Gerenciamento costeiro integrado
Resgate da Cultura Caiçara
Luiz Fernando de Carli Lautert
63
Luiz Rogério O. da Silva
Serviço Social
Manoel Flores Lesama
Feiras para o acesso ao mercado de
agricultores familiares; Desenvolvimento
do enfoque de cadeias multi setoriais;
desenvolvimento territorial/ conselhos
municipais.
Desenvolvimento de capacidades das organizações
no Vale do Ribeira.
Trabalho com comunidades rurais e de pescadores.
Planejamento e gestão dos espaços
turísticos -Planejamento territorial
Desenvolvimento regional;
Fotografia
Plantas medicinais, controle biológico,
paisagismo, nutrição de plantas.
Cidadania e melhoria da qualidade de vida no litoral
do Paraná, educação ambiental na agricultura e no
meio rural.
Marcelo Chemin
Gestão ambiental, Empreendedorismo
Turismo e Hospitalidade
Márcia Marzagão Ribeiro
Agronomia e Engenharia Florestal
Márcia Regina Ferreira
Administração
Agroecologia
Marcos Claudio Signorelli
Saúde
Fisioterapia
Qualidade de Vida
Promoção da Qualidade de Vida por meio do
desenvolvimento Humano, cultural e profissional das
Educação e Vida Sustentável;
famílias vinculadas ao programa de erradicação do
No Doutorado em Desenvolvimento Rural
trabalho Infantil - PETI
sustentável através da pesquisa sobre a
Agenda 21 na Comunidade do Tabuleiro;
proposta de Eco empresas rurais, baseadas Pesquisa sobre as inovações pedagógicas para o
em Produtos Florestais Não Madeiráveis
desenvolvimento da ação docente, visando
aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
Empresa Junior Interdisciplinar
A arte de manter a saúde integral: uma
Grupo de Estudos- ensino, pesquisa e extensão em
nova perspectiva para o litoral paranaense;
representações de gênero e diversidade REGEDI;
Mapeamento e estabelecimento de redes
Projeto Anatomia nas Escolas, Projeto: Idosos no
de conscientização e combate contra a
Município de Matinhos, e de Iniciação Científica do
violência doméstica em mulheres do litoralCurso de Fisioterapia
PR
Margio Cezar Loss Klock
.
Atuação em Comunidades;
Iniciação Científica na Fisioterapia: Saúde
Interações sociais e humanísticas;
da Criança; Saúde e Qualidade de Vida;
Projeto de Extensão: Inclusão e Acessibilidade:
Saúde, Desenvolvimento Biopsicossocial,
Desenvolvimento Bio-psicosocial; Lúdico e
Semeando Arte;
Pessoas com Necessidades Especiais,
Desenvolvimento; Inclusão e Pessoas com Promoção da Qualidade de vida em famílias de baixa
Inclusão, Qualidade de Vida, Saúde Mental,
Necessidades Especiais; Gravidez; Álcool e
renda – PETI;
Educação Popular e Psicologia aplicados
Trânsito; Educação Popular
Vivenciando a Proposta Pedagógica da UFPR/ Litoral
aos cursos do Setor Litoral
no Assentamento Agro florestas.
Marília Pinto Ferreira Murata
Mayra Taiza Sulzbach
Sociais aplicadas
Economia do Trabalho, Desenvolvimento
Econômico, Estratégia de Mercado e
Relações Contratuais
(Economia Industrial), Economia
Internacional e Regional.
Portal da Gestão Ambiental;
A Igrejinha como patrimônio histórico de Matinhos.
Estudos de Gênero e Diversidade:
étnica/social/
geracional/sexual
Pesquisa e Projeto SETI: Mapeamento e
estabelecimento de redes de conscientização e
defesa dos direitos das mulheres no combate à
violência doméstica nos municípios do litoral do
Paraná.
Nádia T. Covolan
Filosofia e História da Saúde;
Risco e Tecno ciência;
Políticas de Saúde
64
Paulo Henrique Carneiro Marques
___________
Projetos de Aprendizagem
Gestão Ambiental
Articulação com a Educação Pública (Pontal)
Renato Bochicchio
Coordenador do Projeto de Pesquisa
intitulado “Plano de Arborização Urbana do
Manejo de recursos florestais;Pesquisas e
Município de Matinhos”;
tecnologias florestais; Mecanismos de
Certificação Florestal (FSC) e Turismo
Sustentável (PCTS); Bioquímica
vegetal;Química ambiental
Rodrigo Arantes Reis
Biodiversidade; Aquicultura; Educação
ambiental
Rodrigo Rossi Horochovski
Ciência Política e Sociologia
Bioquímica, biodiversidade molecular,
liquens e aquários como ferramentas de
educação ambiental
Laboratório Móvel de educação científica
Teoria política:
accountability e democratização; cultura
política de jovens no Litoral do Paraná
Ecodesign de embalagens plásticas; Esclerose
Múltipla; A música na aprendizagem pedagógica
química de carboidratos
Microbiologia
Fixação de nitrogênio
Atuação do profissional fisioterapeuta em
academias de ginástica;
Incidência, prevenção e tratamento de
lesões em jogadores de beach soccer e
futebol de campo
Influência do exercício voluntário e induzido na
regeneração nervosa periférica
Gestão ambiental pública, sócio-economia
de zonas costeiras, turismo sustentável;
Avaliação de Impactos Ambientais (AIA);
Gestão Ambiental Portuária
Mercosul e Meio Ambiente e Geopolítica do Mar
(Centro de Estudos do Mar/Pontal)
Educação Agroecológica no Litoral do
Paraná
Agroecologia e a comunidade quilombola
Rodrigo Vassoler Serrato
Bioquímica
Sybele Yoko Mattozo Takeda
Qualidade de vida e intervenção em
fisioterapia neurofuncional
Coordenador do Projeto de Extensão “Vivenciando o
Projeto de Assentamento Agroflorestal José
Lutzenberger”;
CEADERS – Centro de Apoio ao Desenvolvimento
Rural Sustentável – Perspectiva de apoio de
pesquisas e ações em comunidades rurais
Sigrid Andersen
Ecoturismo, Turismo sustentável, Políticas
Públicas Ambientais, Socio-Economia de
zonas costeiras; Gestão Ambiental
Portuária
Silvana Cássia Hoeller Nonaka
Mestre em Produção Vegetal
Sirlândia Schappo
A questão agrária, educação do campo em
Integrante do Projeto de Extensão “Vivenciando a
Josué de Castro; fome, segurança
proposta pedagógica da UFPR-Litoral no Projeto de
Agroecologia, Serviço Social, Enfermagem e
alimentar, agricultura camponesa,
Assentamento Agro florestal José Lutzemberger”
Técnico Orientador Comunitário
agricultura familiar
Tatiana de Medeiros Canziani
Interculturalidade;
Cultura e Escola;
Televisão educativa na escola (TV Paulo
Edu comunicação; Educação para os meios Freire); O blog como ferramenta no ensinode comunicação; Novas tecnologias na
aprendizagem; Educação e Comunicação
educação; Cinema; Televisão Educativa;
Rádio Comunitária; Português para
estrangeiros
Blog TOC: cultura na rede.
Grupo de Estudos em Edu comunicação.
65
Valdir Frigo Denardin
Gestão Rural;
Desenvolvimento Local; Economia e
Mercado Imobiliário;
Políticas Econômicas e o Mercado
Imobiliário;
e suas Estruturas;
Desenvolvimento e Sustentabilidade;
Gestão Ambiental Empresarial
Valdo José Cavallet
Estudo da cadeia produtiva da mandioca
como estratégia para o desenvolvimento da
agroindústria familiar no litoral do
paranaense (EMATER/SETI);
As instituições e o desenvolvimento
regional sustentável no litoral paranaense
(PBIC-CNPq);
Pesquisa: Pagamento por serviços
ecossistêmicos
Colaborador nos seguintes projetos: Feiras
agroecológicas e
Laboratório móvel de educação cientifica
da UFPR Litoral
Educação
Políticas Públicas
Fisioterapia Aquática; Comportamento
Motor; Tecnologia em Saúde
Projeto de Extensão em Parceria: Acessibilidade e
Inclusão: Semeando Arte;
Participação na Semana Pedagógica de Matinhos e
em alguns movimentos nas escolas de Morretes
Vera Lúcia Israel
Fisioterapia
Saúde
Turismo e Hospitalidade e Técnico em
Enfermagem
Vilson Aparecido da Mata
As Utopias educacionais retratadas nas
obras clássicas que tematizam a Utopia.
Educação, Educação do Corpo,
Fundamentos da Educação
Walter Martin Widmer
Meio ambiente, turismo e gerenciamento
costeiro.
Resíduos sólidos no ambiente marinho;
Gestão da náutica recreativa; gestão de
praias arenosas; recuperação de áreas
degradadas
Programa segundo tempo;
Formação de professores no campo da Educação
Física da rede municipal dos municípios de litoral;
Gestão Portuária;
Fauna acompanhante da pesca artesanal em
Matinhos; Estudo de meteps p/ revitalização da
Ponta da Pita e complexo Matarazzo em Antonina;
Análise e levantamento fitossociológico da Ilha do
Farol no mun. de Matinhos/PR.
66
IV.2 – Quadro de Servidores Técnico Administrativos
IV.2.1 – Histórico do Início das Atividades Administrativas
O Início das atividades administrativas e de apoio à implantação ocorreu em
2005. Os primeiros Técnicos chegaram no segundo semestre, alguns antes mesmo das
primeiras turmas de alunos, e outros, no decorrer das aulas. A Direção selecionou
servidores que, além de contar com sua confiança, possuíam conhecimento institucional
e disposição acima da média para colaborar e protagonizar a construção de uma
proposta educativa diferenciada. Esta etapa foi marcada pela colaboração de servidores
da UFPR lotados em Curitiba. Alguns atuando diretamente no Campus e outros dando
apoio administrativo em Curitiba, mas todos com o mesmo objetivo: a implantação de
um novo campus. Os primeiros técnicos, que acreditaram na viabilidade da nova
proposta de ensino, aceitaram o desafio para a construção e implantação desta proposta
inovadora foram: Clarice Siqueira Gusso, Elsi do Rocio Cardoso Alano, Glaci Vasco
Vilkevicius, Neloeci Forghieri, Rosangela Valachinski, Valmir França, todos servidores
da UFPR e também Inês Bernadete e Silva Lopes e Maximiliano Sartor, ambos da
FUNPAR. Além destes, também foi significativa a contribuição dos estagiários Jociane
França, Vinicius Sandri França Diaz e Pâmela de Souza.
A experiência profissional desses pioneiros foi de extrema valia, enquanto se
aguardava a realização de concurso específico para Técnicos Administrativos.
No início de novembro de 2005, foi designada a comissão responsável por
organizar o concurso dos servidores técnico-administrativos. Esta comissão incumbiuse, além dos trâmites legais e operacionais, de pensar o perfil que contemplasse a
participação na construção da proposta educacional em andamento.
Em janeiro de 2006 o Governo Federal liberou o concurso para contratação de
dez técnicos para o Campus Litoral, cujas vagas foram assim definidas: três para o
cargo de Administrador (nível superior), seis para Assistente em Administração (nível
médio) e uma para Técnico de Laboratório (nível pós-médio). As provas foram
realizadas em março do mesmo ano.
Os primeiros técnicos nomeados especificamente para a UFPR Litoral entraram
em exercício entre julho e agosto de 2006. Foram eles: José Roberto Burger,
Administrador;
Daniel
Gustavo
Fleig,
Administrador;
Edison
Luis
Rodak,
Administrador; David José de Andrade Silva, Débora Kaule, Paula Fernanda Nogueira
Ramalho, Emanuelle Dalla Costa e Jacques Paul Deschamps, como Assistentes em
Administração. As vagas destinadas ao portador de necessidades especiais para
67
Assistente em Administração e ao Técnico em Laboratório não haviam sido preenchidas
neste ínterim.
A integração e a orientação inicial destes novos técnicos, teve importante
contribuição das servidoras Clarice Sigueira Gusso, Glaci Vilkevicius e Neloeci
Forghieri.
Posteriormente chegaram, Kelly Cristine Schibelbain Santos, Administradora;
Fabiani de Souza Silva, Assistente em Administração (vaga pendente do concurso de
março de 2006); Juliano Fumaneri Weiss, Administrador; Maurício R. N. Martins,
Administrador; Josiane Perussolo Cunico Conrado, Administradora; Douglas Ortiz
Hamrmüler, Técnico em Assuntos Educacionais; Marlon André Generoso, Analista de
Tecnologia da Informação; Líliam Maria Orquiza, Bibliotecária; Roger Raupp Cipriano,
Técnico em Laboratório/ Biologia (vaga pendente do concurso de março de 2006); e
Joaquim Corsino Anarílio Alves, Encarregado do setor de Transportes (cedido pela
CENTRAN).
Em setembro de 2007 passa a compor também o quadro do litoral a servidora
Neide Alves, com a responsabilidade de assessorar a direção na condução dos concursos
para professores e no processo para eleição da direção e vice-direção do Setor Litoral.
IV.2.2 Atos e eventos que legitimaram os concursos, até a posse e atuação
dos novos Técnico-Administrativos
a)
Constituição de comissão responsável por Concurso Público
Através da Portaria 1755 – Reitoria, de 08 de novembro de 2005, foi
designada a Comissão responsável pelo primeiro Concurso Público 2005, para
a Universidade do Litoral, tendo em vista a Portaria n 3768/MEC, de
25/10/2005.
b)
Edital do primeiro Concurso para Técnicos Administrativos
Em 16 de janeiro de 2006, através do Edital nº. 02/06 – PRHAE, torna-se
público a abertura de concurso para a carreira de Técnico Administrativo, para
provimento de 7 vagas de nível intermediário (Assistente em Administração) e
3 vagas de nível superior (Administrador).
c)
Realização do Concurso para Técnicos Administrativos
Em 19 de março de 2006 foi realizado o concurso para provimento de 7
vagas de nível intermediário e 3 vagas de nível superior para carreira de
servidores técnicos administrativos.
68
d)
Constituição de comissão responsável por Concurso Público
Através da Portaria 303 – PRHAE, de 05 de Julho de 2006, foi designada
a Comissão organizadora para o segundo Concurso Público para técnicoadministrativo de nível Superior para o campus Litoral, tendo em vista a
Portaria no. 975/MEC, de 04/05/2006.
e)
Edital do segundo Concurso para Técnicos Administrativos 2006
Em 28 de junho de 2006, através do Edital nº. 116/06 – PRHAE, torna-se
público a abertura de concurso para a carreira de Técnico Administrativo, para
provimento de 3 vagas de nível superior (Analista de Tecnologia de
Informação, Bibliotecário e Técnico em Assuntos Educacionais).
f)
Realização do Concurso para Técnicos Administrativos 2006
Em 08 de outubro de 2006 foi realizado o concurso para provimento de 3
vagas de nível superior para carreira de servidores técnicos administrativos.
i)
Técnicos aprovados em concurso público para a UFPR Litoral
NOME
MAT. SIAD
CARGO/FUNÇÃO
1
ANDRÉIA ASSMANN
200525
ENFERMEIRO – CLASSE E
2
DANIELA C. BIANCHINI DE QUADROS
200542
ASSISTENTE SOCIAL – CLASSE E
3
DAVID JOSÉ DE ANDRADE SILVA
189200
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO – CLASSE D
4
DÉBORA KAULE
189243
5
DERDRIED ATHANASIO JOHANN
200534
ENFERMEIRO – CLASSE E
6
DIRCE DE FÁTIMA MINATEL BASSI
200533
PSICÓLOGO – CLASSE E
7
DOUGLAS ORTIZ HAMERMULLER
191981
TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – CLASSE E
8
FABIANI DE SOUZA SILVA
191540
9
JACQUES PAUL DESCHAMPS
189480
10 JOÃO BATISTA ZANETTE
200526
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – CLASSE D
11 JOSÉ ROBERTO BURGER
189260
ADMINISTRADOR – CLASSE E
12 JOSIANE PERUSSOLO C. CONRADO
192554
13 JULIANA BARBOSA FERRARI
200473
14 JULIANO FUMANERI WEISS
191558
15 KELLY CRISTINE S. SANTOS
191302
16 LILIAM MARIA ORQUIZA
192759
BIBLIOTECÁRIA DOCUMENTALISTA – CLASSE E
17 LUIZ ARILTON VIEIRA
200531
PSICÓLOGO – CLASSE E
18 MARCO AURÉLIO GUEDES
200527
QUÍMICO – CLASSE E
19 MARLON A. GENEROSO
192945
ANALISTA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – CLASSE E
20 MAURICIO R. N. MARTINS
192546
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – CLASSE D
21 MAXIMILIANO STERSA BUDKE
22 PAULA FERNANDA N. RAMALHO
189251
23 PRISCILLA HIDALGO SANTOS
200532
SECRETÁRIO EXECUTIVO – CLESSE E
24 RAFAEL JAMUR
200523
TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – CLASSE D
25 ROGER RAUPP CIPRIANO
193011
TÉCNICO LABORATÓRIO / BIOLOGIA – CLASSE D
69

Em 03/07/2006, os primeiros Técnico-Administrativos tomaram posse, a
saber: David José de Andrade Silva, Débora Kaule, José Roberto Burger
e Paula Fernanda Nogueira Ramalho;

Em 09/09/2008, o mais recente Técnico-Administrativo tomou posse, a
saber: Maximiliano Stersa Budke.
h) Técnicos Administrativos redistribuídos / exonerados – setembro/2008
 Em 13/09/2006, a Portaria 742/PRHAE exonera, a pedido, a partir de 23
de agosto de 2006, o Técnico-Administrativo Edison Luis Rodak;

Em 09/11/2006, a Portaria 1197/PRHAE exonera, a pedido, a partir de
31 de outubro de 2006, o Técnico-Administrativo Daniel Gustavo Fleig;

Em 18/07/2008, a Portaria 6461/PRHAE exonera, a pedido, a partir de
13 de maio de 2008, a Técnico-Administrativa Emanuelle Dalla Costa.
i) Funções de implantação


Cyntia Cristina Z. Calixto – do início da implantação até junho de 2007
Evani Aquino da Silva – até junho de 2007
j) Técnicos do Setor Litoral que vieram de outras unidades da UFPR
NOME
MAT. SIAD
CARGO/FUNÇÃO
1
ALESSANDRA LEMES
134112
AUXILIAR DE FARMÁCIA – CLASSE B
2
CLARICE SIQUEIRA GUSSO
224434
BIBLIOTECÁRIA DOCUMENTALISTA – CLASSE E
3
ELIZABETE RODRIGUES DE MELLO
125040
RECEPCIONISTA – CLASSE C
4
JANETE FERREIRA DOS SANTOS
136980
TÉCNICO EM ENFERMAGEM – CLASSE D
5
JOAQUIM CORSINO ANARÍLIO ALVES
107867
MESTRE DE EDIF. E INFRAESTRUTURA – CLASSE D
6
JORGE LUIZ LIPSKI
88048
7
LAUMIR ANTONIO SCHRAIBER
85588
AUXILIAR DE AGROPECUÁRIA – CLASSE B
8
MARIA SALETE DA SILVA
59480
BOLSA SENIOR
9
NEIDE ALVES
72028
10 NELOECI FORGHIERI
84522
11 ROSANGELA VALACHINSKI GANDIN
181641
PEDAGOGO/ÁREA – CLASSE E

Glaci Vasco Vilkevicius - do início da implantação até abril/2007
70
k) Quadro Quantitativo de Cargos do Setor Litoral
Função
Quantidade
Administradores
Analista de Tecnologia de Informação
Assistente em Administração
6
1
8
Assistente Social
1
Auxiliar de Agropecuária
1
Auxiliar de Farmácia
1
Bibliotecário
2
Bolsa Sênior
1
Enfermeiro
2
Mestre de Edif. e Infra-estrutura
1
Pedagogo
Psicólogo
Químico
Recepcionista
Secretário Executivo
Técnico de Assuntos Educacionais
Técnico de Laboratório
Técnico de Tecnologia da Informação
Técnico em Agropecuária
Técnico em Enfermagem
TOTAL
1
2
1
1
1
1
1
1
2
1
36
71
IV.3 –Servidores / profissionais a serviço do Setor Litoral
A realização das atividades conta ainda com a colaboração de funcionários da
FUNPAR, ORBENK, VIGO e de servidores do quadro da Prefeitura Municipal de
Matinhos e Prefeitura de Curitiba.
a) Funpar
a.1) Supervisão de Limpeza
Inês Bernadete e Silva Lopes
a.2) Marinheiro
Maximiliano Sartor
b) Orbenk Administração e Serviços Ltda.
Motoristas
Adilson M. R. dos Santos
Evaldo Heisters Junior
Joel Ferrari
Luiz Carlos Cobner Busquete
Odair José s. Candido
Orico Ferreira Farias
Rogério Wanderley Storrer
Valdecir Cordeiro da Silva
c) Vigo Central de Serviços Ltda
Manutenção
Eziquiel Sabino Pinto
José Eloir Vieira
d) Prefeitura Municipal de Matinhos

07 servidores – serviços gerais

02 servidores – portaria

08 servidores - segurança
e) Prefeitura Municipal de Curitiba
e.1) Assistente Social
Regina Célia da Cruz
72
Capítulo V – PROCESSOS SELETIVOS DE INGRESSO NA
UFPR Litoral E FORMATURAS
V.1 Vestibulares
V.1.1 Vestibular 2005
Em 19 de junho de 2005 foi realizado o primeiro Processo Seletivo para ingresso
aos cursos de graduação em Fisioterapia e Gestão Ambiental e aos cursos
profissionalizantes de Técnico em Agroecologia, Técnico em Enfermagem, Técnico em
Hotelaria e Técnico em Transações Imobiliárias da UFPR Litoral.
Em 01 de agosto de 2005, 191 alunos iniciaram as atividades, dando início a
uma nova etapa de seu desenvolvimento acadêmico e do desenvolvimento do litoral
paranaense. (anexo 23)
A aula inaugural foi proferida pelo reitor Carlos Moreira Júnior com a presença
do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Aldair Rizzi, o filho
do Dr. Victor Ferreira do Amaral – fundador da UFPR –, Milton Ferreira do Amaral e o
prefeito de Matinhos Francisco Carlim dos Santos.
Em 18 de junho de 2006 foi realizado, em fase única, o processo seletivo para
ingresso aos cursos profissionalizantes Na mesma data foi realizada a primeira fase do
vestibular para os cursos de graduação. Além dos cursos em andamento, iniciaram-se
também, dois novos cursos de graduação: Gestão e Empreendedorismo e Serviço
Social, e dois cursos profissionalizantes: Técnico em Turismo e Hospitalidade e
Técnico em Orientação Comunitária (este último de Ensino Médio).
Em 02 de julho de 2006 foi realizada a segunda fase para os cursos de
graduação.
No dia 31 de julho de 2006, com o tema "Desafios da UFPR no litoral do
Paraná", o Magnífico Reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Júnior, deu boas vindas
73
aos novos calouros proferindo a aula inaugural para mais de 600 pessoas, entre
autoridades, estudantes, professores, técnicos, familiares e comunidade.
As inscrições para o processo seletivo 2007 foram abertas para serem efetuadas
no período de 14 de maio a 05 de junho de 2007.
As datas de realização das fases (primeira e segunda) foram 17/06/2007 e
01/07/2007. Inscreveram-se 1316 candidatos.
As inscrições para o processo seletivo 2008 foram abertas para serem efetuadas
no período de 13 de maio a 02 de junho de 2008.
As datas de realização das fases (primeira e segunda) foram 15/06/2007 e
29/06/2008. Inscreveram-se 1517 candidatos.
V.2 Quadro Discente Total - vagas disponibilizadas
Cursos
Agroecologia (Tecnólogo)
Artes (Licenciatura)
Ciências (Licenciatura)
Fisioterapia
Gestão Ambiental
Gestão Pública
Serviço Social
Técnico em Agroecologia
Técnico em Gestão Imobiliária
Técnico em Hotelaria
Técnico Orientador Comunitário
Total
Anos
2005 2006 2007
30
30
36
25
35
35
191
30
30
30
30
30
30
30
35
35
35
30
35
35
35
35
40
300
35
40
300
Total Geral
Vestibular
2008
30
30
30
30
30
30
30
30
35
35
35
40
385
1.176
Obs. Não estão computadas transferências, desistências, trancamentos.
74
V.3 Perfil sócio educacional de 2005 a 2007
A análise dos Relatórios do Questionário Sócio educacional dos candidatos
inscritos e aprovados nos processos seletivos de vestibular da UDPR Litoral realizados
em 2005, 2006 e 2007 indica:
Predominância de inscritos e aprovados do sexo feminino (68,24%, 69,06% e
63,22% dos inscritos, respectivamente em 2005, 2006 e 2007).
Ligeiro acréscimo de aprovados do sexo masculino, em relação ao percentual
de inscritos (2005: inscritos 31,76% - aprovados 42,71%); (2006: inscritos
30,94% - aprovados 35,58%); (2007: inscritos 36,78 – aprovados 39,06%).
Com relação à faixa etária, constata-se que, aproximadamente um terço dos
aprovados têm idade superior a 23 anos. A distribuição dos estudantes
aprovados com faixa etária superior a 21 anos gira em torno de 40%. Com
relação aos dados do vestibular de 2007, constata-se que 53.87% dos
aprovados têm 21 anos ou mais.
Nestes três anos, verifica-se que oscila o percentual de aprovados idade abaixo
de 18 anos: 2005 – 10,99%, 2006 – 25,85% e, 2007 – 10,44%.
Em relação aos dados do vestibular tradicional de verão da UFPR, o número de
candidatos, cujo estado civil é casado é 100% maior, atingindo percentuais
entre 12 e 14%.
Também vem crescendo significativamente o percentual de inscritos e
aprovados residentes em municípios do litoral, conforme se pode visualizar
na tabela abaixo:
Ano
Inscritos residentes no litoral (%)
Aprovados residentes no litoral (%)
2005
57,54
45,55
2006
62,01
67,79
2007
73,86
78,45
Com relação às condições sócio-econômicas:

Aproximadamente 50% dos candidatos aprovados moram em casa
quitada ou financiada dos pais, outros 24% moram em casa alugada
própria ou dos pais, e outros 20% moram em casa própria quitada ou
financiada.
75

Com relação à principal ocupação do pai: aproximadamente metade
declara atividades como funcionário público, empregados ou sócios de
empresa e em torno de 40% identifica como “outros”, as demais
indicações se referem a trabalho como autônomo, artista, atleta, sem
remuneração e não trabalho. Em relação ao trabalho das mães, 23%
exercem trabalho não remunerado.

Há uma concentração de estudantes com renda familiar5 entre 1 e 5
salários mínimos. A tabela a seguir demonstra, em percentuais, a
variação de renda familiar nesta faixa entre candidatos inscritos e
aprovados no período 2005/2007
Renda familiar entre R$351 e
Renda familiar até R$500,00
Renda familiar entre R$2000,00
R$2.000,00
Ano
Inscritos
Aprovados
Inscritos
Aprovados
Inscritos
Aprovados
6
2005
74,28
63,88
15,43
12,56
9,68
10,47
2006
70,97
75,28
15,05
18,36
11,95
13,86
7
71,58
76,77
16,11
19,52
11,32
11,45
2007

e R$3000,00
Entre os inscritos no vestibular 2007, apenas 12,84% têm renda familiar
superior a R$ 3.000,00 . Entre os aprovados este número cai para
11,78%.

Em média 30% dos aprovados nos vestibulares da UFPR litoral
declararam não ter experiência anterior de trabalho. Aproximadamente
10% do mesmo grupo começaram trabalhar antes dos 14 anos. No último
vestibular, 23,91% dos aprovados declararam nunca ter trabalhado
anteriormente. Este percentual é inferior ao percentual de inscritos na
mesma condição (27,81%).
Com relação aos antecedentes de instrução dos candidatos ao acesso na
UFPR Litoral pode constatar:
5
A renda familiar é composta por duas pessoas em 84% das situações. Em outros 10%, há uma terceira
pessoa contribuindo com a renda familiar. Tal renda sustenta de duas a cinco pessoas em
aproximadamente 90% das famílias. Tem crescido o percentual de aprovados no vestibular, cuja renda
familiar sustenta acima de 6 pessoas: 2005 - 5,24%; 2006 – 7,12% e 2007 – 7,41% dos aprovados.
6
Maior índice de aprovação em relação aos inscritos entre os candidatos com renda familiar acima de
R$1.000,00
7
Aumentou a aprovação em relação aos inscritos dos candidatos com renda familiar até R$1.000,00
76
1) Acima de 50% dos aprovados cursou todo o Ensino Fundamental e
Médio em Escola Pública (2005 – 51,31; 2007 – 56,47). Nos dois
últimos anos, se for considerada a soma daqueles candidatos que
cursaram a maior parte de seus estudos em escola pública, tais
percentuais beiram 75% (em 2007 – 78,46%).
2) Percentual superior a 50% dos candidatos não fizeram cursinho. No
último vestibular (2007) 57,58% dos aprovados não fizeram cursinho.
3) Prestavam pela primeira vez o vestibular aproximadamente um em cada
quatro aprovados nos anos de 2005(25,13%) e 2006 (26,97%). No
vestibular de 2007, 43,77% dos aprovados faziam o primeiro vestibular.
4) Nos anos de 2005 e 2006, acima de 40% dos candidatos prestavam pela
segunda vez o vestibular. Este percentual caiu em 2007 para 32,32%.
5) Entre aqueles que prestavam um segundo, terceiro ou mais vestibulares,
aproximadamente 17% não concluiu o curso anterior.
6) Com relação à escolaridade dos pais, pode-se dizer que tende a uma
maior constância a distribuição da escolaridade da mãe ficando próximo
de 40% a escolarização no Ensino Fundamental, de 30% no Ensino
Médio e 25% no Ensino Superior. A escolarização do pai oscila mais na
distribuição percentual, especialmente quando são analisados os dados
relativos aos candidatos aprovados. Observa-se percentual maior de
aprovação em relação aos inscritos na mesma condição da seguinte
forma:
Em 2005 – entre filhos de pais com Ensino Superior completo
ou incompleto. (Pai I – 24,19, A- 30,89; Mãe I – 22,83, A –
24,61).
Em 2006 – entre filhos de Pai com Ensino Fundamental (I –
33,45, A- 36,33) e Mãe com Ensino Fundamental (I – 35,85, A
– 39,53) e com Ensino Médio (I – 26,70, A – 31,84).
77
Em 2007 – entre filhos de Pai com Ensino Fundamental ( I –
38,0, A – 41,75) e com Ensino Superior (I – 21,81, A – 23,90) e
de Mãe com Ensino Fundamental ( I – 36,70m, A – 39,73)
7) Aproximadamente 10% refere desconhecimento da escolaridade dos pais
ou a inexistência dessa. O desconhecimento é maior em relação ao pai.
8) Entre os aprovados – dados de 2006 e 2007 – indicam percentuais na
média de 38% para pais com escolaridade até o Ensino Fundamental
(completo ou não); próximos de 30% para escolaridade no Ensino
Médio; e entre 22 e 25% no Ensino Superior.
9) O percentual de aprovação é superior ao percentual de inscritos na
mesma condição, quando a escolaridade dos pais foi apontada no Ensino
Fundamental.
Outros dados que se destacam no levantamento socioeducacional levantado nos
vestibulares da UFPR Litoral dizem respeito a possíveis indicativos dos efeitos da
proposta pedagógica sobre a comunidade.
Um indicativo de que a proposta do projeto já colhe seus efeitos na comunidade
está nas respostas dos candidatos ao acesso, na questão 27. Ao indicar seus motivos
para a escolha do curso, os candidatos vêm modificando suas respostas nestes três anos.
A opção “mercado de trabalho e as possibilidades salariais” que apareciam em primeiro
lugar em 2005 (30,37% dos aprovados) deslocou-se para a segunda posição em 2006
(21,35%) e 2007 (I – 21,50%, A – 23,23%). A primeira opção foi ocupada pela
“possibilidade de cursar o que gosto”, quem mantém nos três períodos percentuais em
torno de 25%. Entretanto, o deslocamento maior ocorre com a alternativa “possibilidade
de contribuir para a sociedade”, que em 2005 ocupava a 6ª. posição com 7,33%, e, em
2007, ocupa a 3ª.posição com 17,85% dos aprovados, um crescimento superior a 100%.
Em outra questão do questionário socioeducacional (29) também aparece um
deslocamento que sugere um impacto do projeto nas representações da comunidade,
valorização da cultura e da compreensão da realidade. A resposta a ser dada nesta
questão refere-se ao que o candidato espera, EM PRIMEIRO LUGAR, de um curso
universitário. As compilações das respostas apresentam que:
78
1.
O primeiro lugar segue a tendência geral das respostas dos candidatos aos
vestibulares da UFPR com a indicação “formação profissional voltada
para o trabalho” na casa de 50% das indicações.
2.
O segundo lugar, nos concursos de 2005 e 2006, com a referência à
“melhoria no nível pessoal de instrução” (14%) perde posição, entre os
inscritos, para o aspecto “aquisição de cultura geral ampla”. Retomando
a segunda posição entre os aprovados de 2007. Há maior aprovação em
relação ao número de inscritos entre os candidatos que valorizam a
aquisição de conhecimentos que permitam melhorar a instrução e a
aquisição de cultura geral ampla.
3.
O aspecto que se mantém em quarto lugar nos três anos, “aquisição de
conhecimentos que permitam compreender melhor o mundo em que
vivemos”, ganha um crescimento percentual expressivo (34%). Aparece
em 2005 com 6,28% das indicações, em 2006 com 7,12% e em 2007
com 8,42%.
Outras duas questões do questionário socioeducacional fornecem indicativos
importantes para as estratégias e ações pedagógicas do campus (q. 30 e 338).
Na questão 30 os candidatos apontam quais os fatores que, na sua percepção, se
constituem como problemas ou dificuldades que eles precisarão enfrentar ou solucionar.
A ordem decrescente, por número de indicações, é a seguinte:
2006 (%)
2007 (%)
Inscritos
Aprovados
1º.
Habilidades específicas exigidas pelo curso
30,71
35,87
30,64
2º.
Conciliar estudos e vida pessoal
20,60
18,77
22,56
3º.
Não se enquadra em nenhuma das alternativas
18,73
16,26
15,49
4º.
Persistência e hábitos de estudo
14,61
14,59
14,81
5º.
Informações da profissão
8,24
8,05
9,76
6º.
Relacionamentos
7,12
6,46
6,73
O envolvimento dos candidatos com a sua opção de curso aparece de forma
crescente e visível através dos seguintes indicadores: a) diminuiu o número de indecisos
8
Questões introduzidas a partir do vestibular de 2006.
79
com a sua opção de curso (2005 – 14,13%, 2006 – 8,24%, 2007 – 11,11%); b) por outro
lado, a “disponibilidade maior em relação ao curso” é a principal indicação quando o
candidato responde às razões para sua inscrição em novo curso (quando este indica já
ter iniciado outro curso de graduação anteriormente) – em 2005 – 11,52% , 2006 –
5,99%9 , 2007 – 9,76%. Quando se classificam como indecisos, os candidatos ao
vestibular apontam como seu principal ponto de dúvida o “real interesse pela área
escolhida”.
Na questão 33 foram investigados os problemas da atualidade e sua importância para os
candidatos. A ordem decrescente das respostas dos aprovados, em percentuais do
número de indicações em cada alternativa, é a seguinte:
2005
2006
2007
1º.
Desigualdade social e desemprego
36,13
38,20
24,24
2º.
Desestruturação familiar e perda de valores morais
28,27
25,09
23,91
3º.
Deterioração do meio ambiente
10,99
8,61
20,54
4º.
Violência urbana
10,99
15,36
13,47
5º.
HIV e doenças sexualmente transmissíveis
4,71
5,24
7,07
6º.
Outras
4,19
1,87
2,36
7º.
Gravidez não planejada
2,62
2,25
3,37
8º.
Uso de drogas ilícitas
2,09
2,25
5,05
9º.
Uso de drogas lícitas (álcool e tabaco)
0,00
1,12
0
9
No vestibular de 2006 esta alternativa ficou em segundo lugar, ficando em primeiro a complementação
dos estudos já feitos com 6,74%.
80
V.4 Formaturas
V.4.1 Primeira Formatura - 2006
Em 18 de dezembro de 2006, na presença da comunidade e de diversas
autoridades, entre elas o governador Roberto Requião e o reitor da Universidade Federal
do Paraná (UFPR), Carlos Augusto Moreira Júnior, os 19 formandos do curso Técnico
em Gestão Imobiliária colaram grau, tornando-se a primeira turma a se formar pela
UFPR Litoral.
Lista dos primeiros formandos do curso profissionalizante:
Formandos em TGI - 2006
1
PLR20050194
ACIR SEBASTIÃO SILVA
2
PLR20050016
CARLOS ARTUR SANTOS
3
PLR20050020
CAROLINA SANTI CANFIELD FERREIRA
4
PLR20050032
DIMAS BINDE FILHO
5
PLR20050041
EVELYSE BARBOSA PONTES
6
PLR20050140
FERNANDO LUIZ NICOLUZZI
7
PLR20050057
ILMA DOS SANTOS MALEWSCHIK
8
PLR20050149
LAIDINES AZAMBUJA RODRIGUES
9
PLR20050150
LORANE DE LOURDES CORDEIRO
10
PLR20050091
LUCY DE SOUZA
11
PLR20050093
LUIZ CARLOS FAGUNDES
12
PLR20050103
MILTON SOUZA MARQUES
13
PLR20050104
NANCI SILVA CUNHA
14
PLR20050158
PATRICIA MARIUCCI SOARES ( * )
15
PLR20050188
REGINA FAGUNDES
16
PLR20050212
RENATA ARAUJO BATISTA
17
PLR20050117
RICARDO NASCIMENTO LOPES
18
PLR20050190
SALETE LIMA DE OLIVEIRA
19
PLR20050167
WALDIR KOEHLER
(*)
( * ) Apenas obtiveram certificado
81
V.4.2 Formatura - 2007
Em 18 de agosto de 2007 foi realizada a solenidade de formatura de 80 alunos
dos cursos profissionalizantes de Agroecologia, Hotelaria e Enfermagem da UFPR
Litoral.
Técnico em Agroecologia
Cesar Diequei Neves Wisniewski
Amarildo Jose Viana Afonso
Aparecida Clarice Calegari
Ary Felipe Ziemer
Célia Furtado Ferreira
Diego Gavski
Elis Regina Barros de Almeida
Elisabete Rodrigues
Felipe de Lima Assoni
Francielle Onofre Ziemer
Jhonatan Carlos dos Santos
João Paulo Sabec
Daniele Cordeiro Rodrigues
Edson Azevedo da Rocha - Juramentista
Emilia Coati
Fabiola de Cassia Saldanha Machado
Francielle da Silva
Glaucia Da Silva Paz
Leonel Dos Santos Oliveira
Livia Regina Lay Marques Giordano
Pamela De Souza
Patricia Barbosa Crestan
Roberto Palermo
Jorge Ricardo Zimmermann
Julia Eunice T. R. Ribeiro
Luciana Machado Ribeiro
Marcele Aparecida dos Santos
Marcia Maria Grzybowski
Nelson Ricardo Mello
Rodrigo Fernando Jacomini
Tatiany Ribas
Ana Paula Bernardes Bueno
Aressa Henrique da Silva
Carine Camargo da Mota
Eduardo Hamm
Elaine Barbosa Cardoso Rogenski
Francielle Alves Souza
Francielle Martins dos Santos
Gabriela Correa Sell da Costa
India do Rossio Powiatoski Rodrigues
Janaina da Silva Borges
Jaqueline Zimmermann
Karolyne Gaio Ribeiro
Lindalva Leal dos Santos
Odalise Cruz Rodrigues
Pamela Hanaka Yamada
Regina Maria de Oliveira
Rita De Cassia Coca da Silva
Rosimara Vicente da Costa
Shirlei Mara Cabrera
Suelen Caroline Rosa Sales
Técnico em Hotelaria
82
A terceira formatura da UFPR Litoral foi também a primeira da Unidade como
Setor da UFPR e a segunda formatura do Curso Técnico em Gestão Imobiliária. A
sessão pública e solene de 18 de dezembro de 2007 do Conselho Universitário diplomou
9 técnicos em Gestão Imobiliária e certificou a qualificação de outros 3 estudantes.
Entre os destaques nos discursos das autoridades, o Magnífico Reitor Carlos Augusto
Moreira Júnior falou sobre a importância que tem o fato de a UFPR Litoral ter virado
um Setor da Universidade. O Reitor falou também sobre a identidade do Paraná, um
estado que começou pelo litoral, e os 95 anos da Universidade.
Formandos 2007 do Curso Técnico em Gestão Imobiliária
Adriele de Siqueira Silva
Alan Arildo Leme
Caue Fernandes
Daniele Soares Rosa de Oliveira
Elio Brandt Filho
Graciele Cardoso Lukasak
Raul Noli
Ricardo Martini Nunes
Wesley Douglas Nonis
83
V.4.3 Formatura - 2008
Em 15 de agosto de 2008, realizou-se Sessão Solene do Conselho Universitário para
Colação de Grau dos Cursos Técnico em Agroecologia, Técnico em Enfermagem
(Ênfase em Saúde Coletiva) e Técnico em Turismo e Hospitalidade. Segue abaixo a lista
dos formandos:
TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
1
DIEGO DAVID ZABALA
2
FRANCISCO AMARO DA SILVA
3
GISELE FRANCISCA HOROKOSKI
4
JUCELIA REGINA SILVA DE SENE
5
KELY ROSSELLE DE JESUS
6
RAYANA CORREA DA SILVA
7
ULISSES BARON
8
VANICE COSTA DA SILVA
TÉCNICO EM ENFERMAGEM – ÊNFASE EM SAÚDE COLETIVA
1
CECILIA CAROLINA LOPES FERREIRA
2
CLAUDETE ALVES CORDEIRO
3
CRISTIANE MARIA RAMOS
4
ELIMARE APARECIDA SANTOS DA PAIXAO
5
EVELYN RAFAELE DE LIMA MACHADO
6
FRANCIANE ALINE MARQUES
7
FRANCIELLY PEREIRA CAMPOS CLEMENTE
8
INES DE FREITAS DOS SANTOS APEL
9
IOLLANDA GOMES DUARTE BRUSCO
10
JULIANA CAMARGO EVANGELISTA
11
JUSSARA ALVES DO NASCIMENTO
12
LETICIA MARCELA DE SOUZA
13
LICIANE APARECIDA MARTINS
14
LILIANE DO NASCIMENTO
15
LUCIA CASTILHO LEITE
16
MARCIA CRISTINA FREITAS
17
MARINA DO ROCIO DE LIMA SCHSISSL
18
PATRICIA ABREU DA SILVA
19
PATRICIA JULIANA VIEIRA DE ARAUJO
84
20
ROSANGELA ALVARISTO DE LIMA RIBEIRO
21
TACIANE ALVES BORBA
22
WALESKA JULIANA BATISTA DE AMARAL
TÉCNICO EM TURISMO E HOSPITALIDADE
1
ANA CAROLINE DA LUZ
2
ANIELLY KOERICH
3
BILLIDHOL DE OLIVEIRA MATEUS
4
CARLOS ALBERTO DA ANNUNCIACAO FILHO
5
CLAUDIA DOMINGUES SANTOS
6
GRACIELE AMANCIO COSTA
7
HIESA CRISTINA MATHIAS
8
ISIS ALANE FREIRE
9
ISIS GOULART MOREIRA
10
JULIO CESAR BECK IVANOSKI
11
JUSSELIA KERBER
12
LAILA DE FREITAS HELAIHEL
13
LISIAN DEZYRRE BATISTELLA COSTA
14
MILTON COSTA DE OLIVEIRA
15
REGIANE APARECIDA GUIMARAES BUDNIK
16
RENATA CESAR DO AMARAL
17
REGINA FAGUNDES
18
ROGERIO WOLODYMYR SZKILNYJ
19
SABRINA DAL MASO BARBIERI
20
SIMONE RIGO
21
WALDIR KOEHLER
85
Capítulo VI ESTRUTURA PATRIMONIAL E RECURSOS
FINANCEIROS
VI.1 Obras
O projeto inicial da UFPR Litoral tinha a intenção de criar uma expansão da
UFPR em Caiobá (município de Matinhos) e outra em Praia de Leste (município de
Pontal do Paraná). Após análises contextuais houve a decisão de que o projeto seria
iniciado em Matinhos estendendo-se em seguida para Praia de Leste.
Em meio ao processo de implantação foram feitas diversas visitas ao antigo
Santa Mônica Clube de Praia, em Praia de Leste, juntamente com representantes do
Governo do Estado para averiguar as condições da construção lá existente e analisar a
possibilidade de implantação de outros novos cursos da UFPR (ampliação do campus
Litoral) nesse local.
Ocorreram atrasos (vide tabela a seguir) no cronograma previsto pela Secretaria
de Obras Públicas (SEOP) nas obras da infra-estrutura física do campus de Caiobá (vide
quadro comparativo abaixo). Isto fez com que a UFPR e o Governo do Estado
voltassem às discussões a respeito do início das obras em Praia de Leste. Então, o
Governo aceitou a proposta de concluir primeiro as obras de Matinhos, provendo
primeiramente todas as possíveis necessidades para esse campus e posteriormente
retornar a discussão da infra-estrutura física do campus de Praia de Leste.
Etapa
Data prevista
Data da entrega
Observação
para o término
Restauração do bloco administrativo
Julho/2005
Julho/2005
Em pleno uso
Reforma
do
bloco
administrativo
Fevereiro/2006
Dezembro/2006
Em pleno uso
do
bloco
administrativo
Março/2006
Dezembro/2006
Em pleno uso
Maio/2006
Dezembro/2006
Em pleno uso
6 laboratórios
Dezembro/2006
Dezembro/2006
Construção do Bloco B de salas de
Agosto/2006
Não entregue
Licitação em Andamento
Junho/2007
Não entregue
Licitação em Andamento
(superior)
Reforma
(inferior)
Construção do Bloco A de salas de
aula e piscina
aula
Biblioteca/Auditório
86
O local escolhido para a implantação das obras, pertencia ao antigo Banco
Estatal Estadual (Banestado) e tratava-se de uma colônia de férias com área construída
de 3.700 m2 que foi inteiramente reformada em um terreno de 12.778,72 m2.
As reformas ocorreram concomitantemente com o início das atividades
educativas. Para viabilizar o projeto pedagógico nestas condições, o contexto, suas
dificuldades e desafios foram incorporados aos conteúdos, através de discussões e
propostas, desta forma, trabalhando com a oportunidade de re-significar as adversidades
e o valor da autoria e do protagonismo.
A seguir, algumas representações desta realidade através de fotos e esquemas
gráficos sobre o projeto, a reforma e as atividades educativas e administrativas
simultâneas às obras.
87
Sala de aula utilizada para reunião das Câmaras de Curso – Técnico em Enfermagem
04 de Abril de 2006
Aula ministrada ao Curso Técnico em Transações Imobiliárias – detalhe do equipamento
pertencente ao professor Emerson Joucoski (em pé) - 04 de Abril de 2006
88
Palestra sobre Plano Diretor do Município de Matinhos na sala-auditório pelo corpo docente em
março de 2006 – detalhe na iluminação, teto, piso e paredes.
Vista lateral da Palestra sobre Plano Diretor do Município de Matinhos na sala-auditório pelo
corpo docente em março de 2006 – detalhe na iluminação, teto, piso e paredes.
89
Vista interna dos “gabinetes” de professores – detalhe na disposição para acomodar três
docentes 04 de Abril de 2006.
Vista interna dos “gabinetes” de professores – flagrante de reunião sobre eventos em Gestão
Ambiental - detalhe nos armários e mesas - 04 de Abril de 2006.
90
a) 1ª ETAPA
A área construída da UFPR Litoral tem a seguinte distribuição:
- 1 prédio administrativo restaurado com uma área total construída de
aproximadamente de 2.208 m2.
91
O Setor Litoral da UFPR possui: um prédio com 18 (dezoito) salas de aula (com
capacidade para 50 estudantes, cada); um prédio de área administrativa onde encontrase a biblioteca com área destinada ao acervo, sala de estudos e área destinada aos
serviços administrativos. Neste prédio também há uma sala destinada à Direção e ViceDireção, gabinetes de docentes, Coordenação Administrativa, Acompanhamento
Acadêmico, Assessoria Estudantil, uma sala destinada à secretaria, um amplo centro de
convivência, uma cozinha, uma sala de coordenação de projetos, uma sala de reunião
das coordenações, almoxarifado e duas salas de estudo.
A biblioteca possui um acervo totalmente informatizado através do sistema
bibliodata, e conta com vários serviços aos usuários, tais como o sistema de empréstimo
(livros, fitas de vídeo, dvd's, mapas, teses e dissertações). A biblioteca possui
aproximadamente 15.000 exemplares, acervo a ser expandido em conformidade com o
orçamento anual previsto pelo Ministério da Educação.
O Setor Litoral possui laboratórios com as seguintes funções:
•
Laboratório 01 (63,59 m² ) – Precisão
•
Laboratório 02 (53,00 m² ) – Enfermagem
•
Laboratório 03 (64,11 m² ) – Análises Químicas
•
Laboratório 04 (64,11 m² ) – Campo e Física
•
Laboratório 05 (75,50 m² ) – Análises Biológicas
•
Laboratório 06 (75,15 m² ) – Morfologia e Anatomia
E ainda dois laboratórios de informática:
92
•
Laboratório 01 (54,00 m² e 31 máquinas) – Uso geral e aulas
•
Laboratório 02 (54,00 m² e 31 máquinas) – Uso para aulas e projetos
específicos
Cabe salientar que o Setor Litoral ainda está na segunda fase de obras das três
previstas, faltando o bloco definitivo da biblioteca e auditório, e mais um de salas de
aulas. Além dessas fases, existem as parcerias com as três esferas governamentais
(municipal, estadual e federal) e seus órgãos complementares e suplementares que
contribuem para o crescimento e a abrangência do projeto.
93
94
Os custos da primeira etapa das obras foi de aproximadamente R$ 3.250.000,00.
Para que a estrutura administrativa e pedagógica pudesse ocupar os espaços
entregues em dezembro de 2006, foi necessária uma reforma elétrica e lógica em todo o
prédio administrativo de forma que este suportasse a demanda de uso. Nesta obra foram
gastos R$ 400.000,00 entre mão de obra, materiais e equipamentos. Atualmente
aguarda-se apenas o enlace entre a UFPR Curitiba com a UFPR Litoral estar em
funcionamento através de um link de fibra ótica, para que se possa efetivamente ocupar
todos os espaços administrativos.
b) 2ª ETAPA
Na segunda etapa, a ser construída, a UFPR Litoral terá as seguintes
implementações:
1 bloco de salas de aula com 3 andares (18 salas de aula), com 1506m2 de
área construída e com previsão de término para agosto de 2006;
1 auditório com 404 lugares, totalizando uma área construída de 887m2 e
com previsão de término para junho de 2007;
1 biblioteca com 643m2 de área construída e capacidade para 17.000
livros / 10.000 títulos e com previsão de término para junho de 2007;
reforma de 2 blocos de alojamento de 504,57 m2;
escadas e elevadores totalizando 116 m2;
95
1 piscina para Hidroterapia com previsão de término para setembro de
2007.
A segunda etapa das obras tem previsão de custos da ordem de R$ 3.050.000,00
Mesmo em obras e com um significativo atraso no cronograma estabelecido pela
SEOP, a Universidade manteve e mantém suas atividades letivas desde agosto de 2005
com o número de alunos e de cursos sendo ampliados a cada ano, conforme
planejamento inicial.
A universidade também conta com uma infra-estrutura externa ao campus, ou
seja, uma clínica de Fisioterapia para atendimento fisioterápico básico da população da
região litorânea e do Projeto Político Pedagógico. Este espaço é resultante de convênio
entre a UFPR Litoral e a Prefeitura Municipal de Matinhos, localizada em uma
residência, com aproximadamente 680 m2 no centro da cidade, espaço físico suficiente
para atendimentos especializados (áreas) e laboratórios de pesquisa.
Durante o período de implantação, diversas reuniões foram realizadas pela
UFPR com o arquiteto responsável pelo projeto, a SEOP e a SETI que trataram, entre
outros assuntos, das mudanças necessárias para adequar as instalações aos cursos já em
andamento. Dessas negociações destacam-se a criação dos 6 laboratórios acima
mencionados e também o compromisso verbal do então Secretário de Obras, Dernizo
Caron, de construir, na segunda etapa
das obras, um ambiente destinado à
implantação
de
uma
clínica
de
hidroterapia para atender ao curso de
Fisioterapia.
Em 18/12/2006, formou-se. a
primeira turma da UFPR Litoral.
Neste mesmo dia foi inaugurada a
primeira etapa das obras, entrega
oficializada pelo Governador de Estado, que também na ocasião, assinou os editais de
licitação da 2ª etapa das obras.
96
VI.2 Veículos
A UFPR Litoral dispõe da seguinte frota de veículos para atender as demandas
acadêmicas:
Veículo
Origem
1 Kombi
UFPR
1 Kombi
Adquirido - Convênio 107/05 MEC
1 Fiat UNO
UFPR
2 Fiat UNO
Adquiridos - Convênio 107/05 MEC
2 Ônibus de viagem
Doados pela Receita Estadual
2 Ônibus de viagem
Adquiridos - Convênio 107/05 MEC
1 Microônibus
Adquirido - Convênio 107/05 MEC
1 Pick-up Mitsubishi
Adquirido - Convênio FINEP
1 Van
Adquirido – Convênio 01/05 SETI
1 Chevrolet Astra
Convênio 107/05 MEC
1 Trator
Convênio 107/05 MEC
97
VI.3 Recursos Financeiros
a)
Recursos UFPR - 2005
1ª etapa
2ª etapa
R$
R$
30.000
89.000_____
R$
119.000
Despesas iniciais de implantação e preparação para os
primeiros Concursos.
b)
Recursos da União
b.1) Convênio 107/2005
1ª etapa
2ª etapa
R$ 1.199.015
R$ 2.594.180_____
R$ 3.793.195
Realização de vestibulares, concursos para docentes e técnicos
- administrativos, início das aulas, início das obras, despesas
com locomoção, material de consumo, aquisição de
combustível, materiais de laboratório, equipamentos e material
permanente, aquisição de veículos, serviços de terceiros, rede
lógica/elétrica/telefônica.
Uso dos Recursos 73% Utilizados e 27% em Andamento
b.2) Descentralização Crédito Orçamentário - 2007
Valor
R$ 565.500_____
Material de consumo, serviços de terceiros,
computadores, móveis, divisórias, softwares.
Uso dos Recursos 100% em Andamento
b.3) Orçamento Geral União - 2007
Duodécimo
R$
565.500
micro
R$
985.874_____
R$
985.874
R$
674.701_____
R$
674.701
Despesas de manutenção.
b.4) FINEP
Valor
Custeio de projeto, equipamentos, barco, veículo, etc.
c) Recursos do Governo do Estado do Paraná
c.1) Convênio SETI 01/05
Valor
R$ 1.306.676_____
R$ 1.306.676
Material de consumo especializado, serviços de terceiros,
material permanente e equipamentos.
Uso dos Recursos 83% Utilizados e 17% em Andamento
98
c) Recursos PLEITEADOS à União para conclusão da implantação
Resumo dos Custos de Implantação
Centro Cultural
R$ 16.325.521
Estação Experimental
R$ 2.384.667
Centro de Saúde
R$ 2.413.333
Casa do Estudante
R$ 2.920.000
Implementações do Campus
R$ 8.103.333
Custo de Pessoal
R$ 6.817.200
Total
R$ 32.146.854
99
Capítulo VII – ESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA E
DELIBERATIVA DAS AÇÕES REALIZADAS NA UFPR
Litoral: Avanço da Proposta
Formatar uma estrutura administrativa em consonância com o Projeto Político
Pedagógico, foi mais um avanço da proposta inovadora da UFPR Litoral. Nascida no
final de outubro de 2006, produto do esforço coletivo dos técnicos administrativos, o
modelo administrativo foi idealizado de forma a atender todas as necessidades de gestão
acadêmica. Como característica marcante, há que se destacar, o fator generalista que os
primeiros técnicos assumiram, facilitando significativamente o andamento das
atividades.
Abaixo a estrutura operacional do Setor Litoral.
Gestão Administrativa e Acadêmica
Coordenação Administrativa
Coordenação Acadêmica
VII.1 Coordenação Administrativa
A Coordenação Administrativa é a área responsável pelo funcionamento
administrativo do Campus, intermediando as necessidades institucionais. Tem como
principais atribuições:
•
fazer a interface entre a Direção e as demais áreas administrativas;
•
coordenar as atividades administrativas (gestão administrativa e
atendimento acadêmico);
100
•
promover capacitação para os servidores técnico-administrativos;
•
administrar os convênios (Prefeitura, Estado entre outros);
•
promover a integração permanente entre os servidores técnicoadministrativos e servidores docentes;
Fazem parte da Coordenação Administrativa as seguintes funções:

GESTÃO DE PESSOAS E REGISTROS FUNCIONAIS

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

TRANSPORTES

ALMOXARIFADO

PATRIMÔNIO / MANUTENÇÃO

CONTRATOS / CONVÊNIOS

FINANCEIRO

COMPRAS

INFORMÁTICA
VII.2 Coordenação Acadêmica
A Coordenação Acadêmica é a área responsável pelo acompanhamento
acadêmico, intermediando as necessidades discentes e docentes junto aos órgão
superiores.
Tem a função de registrar e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes com o
apoio do corpo docente. Esclarecer dúvidas da comunidade pertinentes aos assuntos
acadêmicos, tais como:

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS À COMUNIDADE

ESTÁGIOS / BOLSAS

REGISTRO ACADÊMICO GERAL

CERTIFICADOS / DECLARAÇÕES

INSCRIÇÕES PARA CURSOS E EVENTOS DIVERSOS

PROCESSOS ACADÊMICOS

CADASTRO DOS ALUNOS

LISTA DE CONTROLE DE SAÍDAS
VII.3 Ação das Câmaras
Ver item III.2.7
VII.4 Conselho Diretivo
Ver item III.2.7
101
VII.5 GTEST – Grupo de Trabalho e Estudo dos Servidores Técnicos
A trajetória do corpo técnico na construção de um modelo de gestão
A história da UFPR e do Setor Litoral é marcada pela inovação e pelo
pioneirismo.
Os primeiros técnicos nomeados especificamente para a UFPR Litoral (José
Roberto Burger, Administrador; Daniel Gustavo Fleig, Administrador; Edison Luis
Rodak, Administrador; David José de Andrade Silva, Débora Kaule, Paula Fernanda
Nogueira Ramalho, Emanuelle Dalla Costa e Jacques Paul Deschamps, como
Assistentes em Administração), entraram em exercício entre julho e agosto de 2006.
Neste momento foi muito importante a contribuição das servidoras Neloeci
Forghieri, Glaci Vilkevicius e Clarice Sigueira Gusso, na integração e orientação inicial
dos novos técnicos.
Aos novos, a direção do setor destacou que o concurso no qual haviam sido
aprovados, procurou selecionar profissionais para atuar sob condições especiais de
trabalho, onde seriam necessárias habilidades de improvisação combinadas com força
física, além da capacidade de trabalhar em equipe. O diretor frisava a participação dos
técnicos ao lado dos docentes e dos alunos, e não servindo uns e negligenciando outros.
Integração era a palavra de ordem.
Os primeiros meses de trabalho dos recém chegados foi um exercício de
paciência, perseverança e autogestão. Cada novo servidor tentava auxiliar onde era
necessário, seja na lida com serviços operacionais (telefonista, operador de fotocópias,
informações gerais) e até mesmo braçais (transporte de carteiras e materiais, conserto de
portas, construção de estantes). A inexperiência dos recém chegados a respeito das
rotinas de trabalho em uma universidade, exigia muito esforço e criatividade dos novos.
As dúvidas eram muitas, pois à medida que o tempo passava, não ficava claro
onde cada um exerceria suas atividades. Então, com a anuência da direção, estabeleceuse um grupo de trabalho com o objetivo de discutir problemas e propor soluções de
âmbito administrativo. Para coordenar a realização dos trabalhos pelo grupo de técnicos,
foi sugerido o nome da Administradora e Psicóloga Susan Cavallet, que já estava
auxiliando voluntariamente no setor juntamente com um grupo de psicólogos da ONG
Poiesis, no trabalho com os alunos e professores. Sua inserção no grupo dos técnicos foi
providencial para o momento e para a busca de respostas aos seus questionamentos. Ela
e os técnicos estabeleceram reuniões periódicas onde todos puderam expressar suas
102
angústias e dúvidas sobre o papel que iriam desempenhar. Este pode ser considerado um
período de reconstrução.
Nesse cenário, uma nova administradora foi integrada ao setor: Kelly Cristine
Schibelbain Santos.
O processo de construção e re-configurações continuou. As reuniões
transformaram-se em um espaço de trabalho e estudo, tendo como pauta principal a
organização da rotina de trabalho e a forma de participação dos técnicos nas
características inovadoras do projeto pedagógico do setor. Eles se organizaram em
equipes de trabalho nas áreas administrativa e acadêmica, mas também formavam
grupos interdisciplinares para assuntos temporários específicos.
Do trabalho em grupo realizado com os técnicos nasceu a iniciativa de promover
um encontro entre os servidores do litoral e os da capital. O evento ficou conhecido
como o I Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos do Litoral e contou
com a presença de representantes de diversas áreas estratégicas da PROGRAD, tanto
administrativas quanto acadêmicas. Parte dos questionamentos dos técnicos do litoral
foi sanada e a mensagem que havia ficado era de que a construção dos procedimentos e
normatizações seria feita na própria UFPR Litoral para atender às peculiaridades do
projeto.
Em outubro, o Governo Federal abriu edital para a contratação de mais três
técnicos, desta vez para áreas específicas: Bibliotecário, Técnico em Assuntos
Educacionais e Analista de Tecnologia da Informação. Este era o primeiro sinal de que
o setor agregaria especificidades ao então perfil generalista dos servidores na ativa.
Também significava a necessidade de traçar um organograma mínimo para integrar os
futuros contratados e comunicar-se com a comunidade acadêmica.
De novembro a dezembro, Susan e o grupo de técnicos focaram no desenho
organizacional da equipe prevendo a chegada dos novos. Embora o novo concurso
definisse claramente as áreas de atuação, havia a preocupação em elaborar uma
estrutura flexível que os permitisse transitar em todos os campos de atuação. Esperavase também a vinda de um encarregado para os transportes, alguém com mais
experiência para atender às demandas constantes de saídas para as aulas de campo.
O ritmo de trabalho era intenso, principalmente pela expectativa da apresentação
formal da proposta dos técnicos à direção do setor e aos docentes. Porém, devido a
outros compromissos profissionais, a presença de Susan Cavallet não pôde efetivar-se
com a mesma freqüência. Embora a ausência dela fosse impactante, o grupo sabia que
103
deveria assumir o comando integralmente e assim o fez. Enfim, o grupo apresentou um
desenho provisório das áreas de atuação, complementado posteriormente pela direção
com uma série de sugestões. A proposta baseou-se na identificação de duas principais
frentes de atuação: administrativa e acadêmica. Criam-se assim duas áreas, Gestão
Administrativa e Atendimento Acadêmico, com atribuições e integrantes definidos.
A indefinição deu lugar à clareza e a nova estrutura administrativa abrigou com
tranqüilidade a segunda leva de técnicos concursados para o Campus Litoral, formada
pelos servidores: Fabiani de Souza Silva, Assistente em Administração (vaga pendente
do concurso de março de 2006); Juliano Fumaneri Weiss, Administrador; Maurício R.
N. Martins, Administrador; Josiane Perussolo Cunico Conrado, Administradora;
Douglas Ortiz Hamrmüler, Técnico em Assuntos Educacionais; Marlon André
Generoso, Analista de Tecnologia da Informação; Líliam Maria Orquiza, Bibliotecária;
Roger Raupp Cipriano, Técnico em Laboratório/ Biologia (vaga pendente do concurso
de março de 2006); e Joaquim Corsino Anarílio Alves, Encarregado do setor de
Transportes (cedido pela CENTRAN). O modelo funcionou tão bem que, à medida que
os novos chegavam, eram convidados a participar das reuniões onde facilmente se
integravam às rotinas do campus.
Em janeiro de 2007, a direção criaria um suporte estratégico interinstitucional
em Curitiba para acompanhar os processos em trânsito e auxiliar no direcionamento das
atividades do setor. A pessoa escolhida foi o Administrador José Roberto Burger que
teve a missão de atuar mais proximamente aos Conselhos Superiores e às Pró-Reitorias,
para agilizar o fluxo de informações do Setor Litoral, bem como acompanhar os seus
principais convênios.
Ainda em janeiro de 2007, contando com um quadro de aproximadamente vinte
técnicos, fez-se necessário repensar as rotinas de trabalho e a distribuição de atribuições,
assim como ocorreu com os primeiros técnicos concursados. Durante este
reposicionamento, sugeriu-se que as reuniões semanais do grupo deveriam ser
formalizadas, registradas e que estas reuniões deveriam ter uma identificação própria. À
partir daí a rotina de encontros passou a denominar-se GTEST – Grupo de Trabalho
e Estudo dos Técnicos, espaço democrático, criado para ser o fórum de discussão dos
técnicos administrativos nas questões relevantes de interesse da instituição.
104
Capítulo VIII – INTERAÇOES COM A COMUNIDADE
NOS MUNICÍPIOS DO LITORAL PARANAENSE
A atuação do campus litoral tem uma atenção especial para a política
educacional de integração da educação básica da rede estadual e municipal, no ensino
profissionalizante, na graduação e na pós-graduação, com ações de desenvolvimento
sustentável no litoral do Paraná.
Contempla o desenvolvimento de projetos locais que visam superar problemas e
desenvolver potencialidades, gerar conhecimento, qualificar a população local, e que
também possibilitem a promoção da saúde, através de diagnóstico, de pesquisa de
soluções e de implantação de alternativas de sustentabilidade ambiental. Busca uma
efetiva inserção na realidade da região litorânea do Paraná.
O projeto possui ainda outros valores agregados às atividades formativas dentro
do projeto UFPR Litoral, a saber:
Alfabetização de adultos nas comunidades;
Promoção da saúde com ênfase nos projetos dos educandos;
Biblioteca com possibilidade de acesso à comunidade em geral;
Preservação do meio ambiente;
Cine clube com atividades abertas à comunidade;
Teatro;
Interações Culturais e Humanísticas (ICH) com atividades abertas à
comunidade em geral;
Clínica de Fisioterapia
A Clínica de Fisioterapia é uma clínica escola, localizada no centro do município
de Matinhos, ou seja, bem próxima à população local, que contará dentre outros
serviços, com um laboratório de estudos do movimento humano, onde poderão ser
realizadas diversas atividades nesta área.
No campus da UFPR Litoral estará sediada ainda a piscina terapêutica, para a
prática de hidroterapia, que poderá atender desde crianças, pessoas com necessidades
especiais e grupos da terceira idade.
A seguir serão listados alguns eventos que ilustram essas atividades de interação
com a comunidade local:
105

Termo de Cooperação para a Clínica de Fisioterapia
Em 07 de julho de 2006, o Reitor da UFPR, Carlos Augusto
Moreira Júnior e o Prefeito do município de Matinhos, Francisco Carlim dos Santos,
celebram o termo de cooperação com vistas a implementação de uma Clínica de
Fisioterapia no município de Matinhos. (anexo 24)


Feira de Profissões 2006
Em 21 de maio de 2006, foi realizada a primeira feira de
profissões para levar à comunidade local, informações
sobre os cursos ofertados na UFPR Litoral e do andamento
desses na implantação do campus, possibilitando que os
visitantes pudessem conversar com os alunos e professores
sobre cada curso oferecido.(anexo 25)

Realização da FAFGRAD – Fórum de Atividades Formativas da
Graduação
Em 03 de
outubro de 2006, com a presença
de um grande número de pessoas,
o ginásio de esportes do SESCCaiobá e as instalações da UFPR
Litoral, serviram de palco para
várias atividades, entre oficinas,
apresentação de trabalhos e mesas
redondas, destinadas a apresentar o
trabalho de graduação da universidade para a comunidade.(anexo 26)

Operação Verão 2007
No período de 20 de dezembro até 25 de fevereiro de 2007, a
UFPR Litoral participou do evento em parceria com o Governo do Estado do Paraná,
com cinco projetos voltados à conscientização para educação ambiental, que envolveu
professores e técnicos administrativos, e a destacada atuação de mais de 100 estudantes
(aproximadamente 25% dos alunos).
106
Apresentação da Peça “Tanguapo”

Em janeiro de 2007, o espetáculo “Tanguapo” que foi produzido
em parceria com a UFPR Litoral e a
Prefeitura Municipal de Matinhos, integra as
comemorações dos 12 anos de atuação da
Companhia de Teatro PalavrAção da UFPR.
Quase 400 pessoas assistiram à peça em
Matinhos neste ano.

Semana
Pedagógica
de
Matinhos
Durante o período de 5 a 8 de fevereiro de 2007, na UFPR
Litoral, foi realizada a Semana Pedagógica que reuniu professores do Educação Básica
da Rede de Ensino Público de Matinhos sob o tema Gestão Escolar, Inclusão e
Avaliação da Aprendizagem.
Na oportunidade os professores da
rede municipal participaram de diversas
oficinas pedagógicas que visaram associar
os aspectos sócio-educacionais do tema em
situações de deficiência visual; surdez,
aprendizado
portuguesa;
e
aquisição
limitação
da
língua
intelectual;
deficiência motora e física, prevenção e
identificação precoce, e aprendizagem e comportamento na inclusão. (anexo 27)

Semana de Planejamento Pedagógico de Pontal do Paraná
Local e data : Casa da Cultura de Pontal do Paraná, 06, 07 e 08 de
fevereiro de 2007
Ministrantes UFPR: Professores. Valdo Cavallet, Paulo Marques e Herrmann
(UFPR/Litoral); Maria Augusta Bolsanello, Ligia Regina Klein, Carmen Sigwalt
(UFPR/CINFOP) e equipe do CINFOP.
Participantes Pontal do Paraná: Prefeito Dr. Rudisney Gimenes; Secretária de
Educação PROF Maria Ângela Vella Batistella e equipe de ensino da Secretaria
107
Municipal de Educação; todos os professores, admnistradores e técnicos da Rede
Municipal de Educação.
Temas: A) Abertura e apresentação do convênio entre UFPR/Litoral e Pref.
Municipal, com o Prefeito Municipal e PROF Valdo Cavallet.
B) Qualidade da
Educação na Escola pública, ética e Cidadania, com a PROF Carmen Sigwalt; C)
Desenvolvimento Infantil, com a PROF Maria Augusta Bolsanello; D) Metodologia
Histórico-crítica e Avaliação diagnóstica, com a PROF Ligia Klein e E) realização do
diagnóstico participativo e questionário de levantamento das necessidades de formação
continuada junto aos professores da rede municipal, conduzido conjuntamente pela
equipe de ensino da SMED e equipe da UFPR - Litoral e CINFOP.
Semana de Planejamento 2007

Atendendo ao estabelecido na Resolução 80/06 – CEPE, no
período de 12 a 16 de fevereiro de 2007, a UFPR litoral realizou a semana de
planejamento, com a participação de todos os docentes e técnicos administrativos.
Semana de Educação Pública

Na
Semana
de
Educação Pública da UFPR Litoral,
realizada na semana de 26 de fevereiro a
02 de março de 2007, os estudantes de
todos os cursos, docentes e técnicoadministrativos
visitas
às
municípios
se
distribuíram
escolas
da
públicas
região.
em
dos
Levaram
informações sobre a Universidade para escolas da rede pública de diversos municípios
do litoral e obtiveram informações sobre a realidade das escolas de Educação Básica da
região litorânea.

Semana de Educação Pública da UFPR Litoral em Pontal do
Paraná
Local e data:
Todas as Escolas Municipais e Centros de Educação Infantil do
Município. 27 e 28 de fevereiro de 2007.
108
Participantes UFPR/Litoral: Professores Paulo Marques, Antonio Serbena,
Liliani Tiepolo, Luiz Lautert, Daniel Canavese. 20 alunos de diversos cursos da UFPR.
Participantes de Pontal do Paraná: Professores e alunos da Rede Municipal
em suas respectivas escolas.
Tema: A equipe da UFPR - Litoral dividida em grupos menores visitou todas as
salas de aula de todas as escolas municipais, apresentando o projeto da UFPR/Litoral e
desenvolvendo pequenas atividades em cada turma. Durante o período foram realizadas
reuniões com grupos de professores e diretoria das escolas, discutindo as possibilidades
de articulação de projetos docentes e discentes da UFPR com projetos a desenvolver nas
unidades escolares. O trabalho resultou em relatório-diagnóstico dos professores e
alunos da UFPR sobre a estrutura da rede municipal de Ensino e principais dificuldades
e possibilidades de trabalho.

Jogos de Verão 2007
Nos dias 23, 24 e 25 de março de 2007, depois de alguns anos
sem Jogos de Verão, o Diretório Central
dos Estudantes da UFPR, o Diretório
Interdisciplinar Acadêmico do Litoral e a
Universidade, organizaram os Jogos de
Verão UFPR 2007.
Vieram 6 ônibus de Curitiba, um
de Palotina e outro de Pontal do Sul,
totalizando
600
alunos
que
vieram
participar do evento. As modalidades disputadas foram: futebol de areia, vôlei de praia,
bets, peteca, surf, sonrisal, truco, xadrez, corrida, escultura na areia, natação, caçador e
caiaque.(anexo 28)

Concurso
para
Professores
da
Prefeitura de Matinhos
Em 15 de abril de 2007, a UFPR Litoral
organizou e executou o concurso público para a
carreira de magistério para a rede municipal de
ensino de Matinhos.
109

Servidores técnico-administrativos interagem com educação pública
No dia 27 de abril de 2007, por iniciativa das estudantes de Gestão Ambiental
Jociane França, estagiária no Atendimento Acadêmico, e Paula Nogueira Ramalho,
servidora da Universidade, parte do grupo de servidores técnico-administrativos da
UFPR Litoral foi até a Escola Abigail dos Santos Correa, onde foram realizadas
atividades de interação com estudantes e professores das turmas de sétima e oitava série,
a divulgação do campus e da II Feira de Cursos e Profissões da UFPR Litoral. Além
disso, as atividades desenvolvidas incentivaram o espírito de equipe e cooperação dos
estudantes e constituíram marco inicial das ações do Grupo de Trabalho e Estudo dos
Servidores Técnico-Administrativos do Litoral, neste objetivo de aproximar
Universidade e Escola, uma das diretrizes do campus.

REGEDI
Em maio de 2007 ocorreu abertura do curso de capacitação “Refletindo Gênero
na Escola: a importância de repensar conceitos e preconceitos”, promovido por outro
grupo da UFPR
Litoral, o Grupo
Interdisciplinar de Estudos e Ensino/
Pesquisa/Extensão sobre Representações de Gênero e Diversidade – REGEDI
110

Feira de Profissões 2007
Em 20 de maio de 2007 foi
realizada a Feira de Profissões no
Campus da UFPR Litoral. O evento
contou com a presença de mais de cinco
mil pessoas. Entre os objetivos do
evento constou a apresentação, não
somente os Cursos da Universidade, mas
principalmente da própria universidade,
promovendo a divulgação de sua inovadora concepção pedagógica, traduzida no dia-adia da comunidade acadêmica da UFPR Litoral.(anexo 29)

Orquestra de violões da EMBAP faz apresentação em Caiobá
Um protocolo de intenções entre a Escola de Música e Belas Artes do Paraná –
EMBAP - e a Universidade Federal do Paraná, contempla diversas apresentações de
música e artes que estão sendo integradas aos ICH‟s de 2007, proporcionando interação
e conhecimento às comunidades litorâneas do Paraná.
O primeiro encontro ocorreu com a presença da comunidade, de estudantes,
professores, do diretor da UFPR Litoral, da diretora da EMBAP, Anna Maria Lacombe
Feijó. O evento é realmente uma integração entre a realidade local, a cultura clássica e
popular e pessoas imersas em diversos contextos de vida.
111

UFPR Litoral realiza segunda capacitação em escolas públicas de
Morretes
A Ação de Capacitação para a Escola Municipal Luiz Fernando de Freitas e
algumas escolas rurais em Morretes, aconteceu no dia 14 de junho de 2007 em uma
parceria entre a Secretaria de Educação do Município (Educadores em Ação) e a UFPR
Litoral e teve a participação da PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação da UFPR, do
CINFOP - Centro Interdisciplinar de Formação Continuada de Professores e da RIEP –
Rede de Integração da Escola Pública.

II Jogos Colegiais Municipais de Matinhos: UFPR Litoral,
Secretaria de Educação e CBXE
Numa parceria com a CBXE, Secretaria de Educação de Matinhos - PR e a
UFPR campus Litoral, realizaram-se em 03 de julho de 2007, pela manhã, os jogos de
xadrez do ensino fundamental (1ª a 4ª séries) nas dependências do campus Litoral da
UFPR.

Semana Pedagógica em Pontal do
Paraná e em Guaratuba
Na última semana de julho de 2007,
ocorreram atividades conjuntas da UFPR Litoral,
seus articuladores, e Secretarias de Ensino dos
respectivos municípios.

UFPR Litoral e Núcleo de Concursos organizam simulado para
alunos do EJA em Matinhos
Pela primeira vez na história da UFPR o Núcleo de Concursos realizou um
simulado com uma turma de Educação de Jovens e Adultos - EJA. A prova foi aplicada
no dia 9 de agosto de 2007 em Matinhos, na Escola Estadual Professora Tereza da Silva
Ramos que possui 260 alunos matriculados no ensino médio para adultos, além de 170
112
adultos cursando as séries de 5ª a 8ª. A idéia do simulado partiu da própria escola, em
conjunto com a UFPR Litoral, durante a Semana da Educação Pública do campus
Litoral, quando professores, técnicos e estudantes visitaram diversas escolas da região.
Foi o professor Jeann, da Escola Estadual Professora Tereza da Silva Ramos,
quem deu o impulso para que o simulado acontecesse. Sabendo da dificuldade que
alguns alunos do EJA haviam enfrentado em um concurso do Estado, principalmente
com os gabaritos, o professor questionou a possibilidade de a escola receber doação de
sobras de material, para os alunos treinarem pelo menos o preenchimento.
Estudantes do EJA realizam simulado

UFPR Litoral apresentou seu projeto na “UFPR: Cursos e
Profissões” em Curitiba
Em agosto de 2007, milhares de pessoas
viram um pouco do que é a UFPR Litoral.
Ocupando um estande de 100m2, num espaço
próximo ao da Escola Técnica da UFPR, o campus
litoral apresentou seus cursos, seus estudantes e seu
Projeto Político-Pedagógico diferenciado.
No sábado, a Equipe UFPR Litoral que trabalhava na Feira fechou seus estandes
com um faixa e voltou para o campus. A faixa dizia: "Neste momento estamos
aplaudindo os formandos em Agroecologia, Enfermagem e Hotelaria da UFPR Litoral".
113

Secretário da Educação Superior do MEC visita a UFPR Litoral
Em 3 de setembro de 2007, o Secretário da Educação Superior Ronaldo Mota
esteve em Matinhos e conheceu um pouco mais sobre o Projeto da UFPR Litoral, que
faz parte do REUNI - Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais. A Secretaria de Educação Superior –SESu - é a unidade do
Ministério da Educação responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o
processo de formulação e implementação da política nacional de educação superior. O
Secretário também visitou um projeto no Centro de Educação Infantil Sininho Dourado,
a Clínica Escola de Fisioterapia, e teve uma conversa com a comunidade acadêmica do
campus Litoral.

Secretário de Saúde de Antonina visita a UFPR Litoral
Na tarde desta terça-feira, 18/9/2007, a UFPR Litoral recebeu a visita do
Secretário de Saúde da cidade de Antonina, Odileno Garcia Toledo e de equipe de
profissionais de saúde daquele município. O secretário foi convidado pelo Projeto de
Extensão Acampamento José Lutzenberger para conhecer as instalações do campus e
participar de reunião com os estudantes e servidores que fazem parte do projeto.

APAE de Paranaguá abre as portas para aula de Fisioterapia
Acadêmicos do curso de Fisioterapia que ingressaram em 2007 na UFPR Litoral
estiveram em atividade formativa de campo na APAE de Paranaguá no dia 20 de
setembro de 2007 A atividade fez parte do Módulo “Reconhecimento do litoral” e foi
acompanhada pelas professoras Marília Murata e Vera Israel.
114
Na oportunidade, foi apresentado aos estudantes o objetivo de integração da
entidade, bem como a missão de promoção humana para com os educandos atendidos
na Escola de Educação Especial Maria Nelly Picanço.

Interação com UFPR Litoral faz parte do cotidiano das escolas de
Matinhos
Característica do Projeto Político Pedagógico da UFPR Litoral, a “interação”
começa a fazer parte também da rotina das escolas de Matinhos. Ainda em setembro de
2007, foi a vez da sétima série
da Escola Estadual Professora
Tereza
da
Silva
Ramos
vivenciar a experiência de estar
na Universidade. Dentro do
conteúdo
de
Ciências,
os
estudantes têm uma Unidade
sobre transgênicos, para a qual
a
professora
Noreni
Dorpmuller teve a idéia de
contatar a UFPR Litoral.

Literatura em Ação
No início de outubro de 2007, a UFPR Litoral iniciou uma nova rodada de
oficinas de Interações Culturais e Humanísticas. Um dos destaques desta rodada é a
Oficina “Literatura em Ação”, idealizada pelas bibliotecárias Clarice Siqueira Gusso e
Liliam Maria Orquiza, com a colaboração das Professoras Jussara Araújo e Elsi
Cardoso Alano e do Técnico-Administrativo, David de Andrade.
Na oficina, estudantes da UFPR Litoral trabalham o conteúdo das obras literárias
que são cobradas no vestibular da UFPR em conjunto com estudantes das escolas
públicas de Matinhos.
115

6º FAFGRAD E 1ª Mostra de Projetos da UFPR Litoral oferecem
diversas atrações para a comunidade
Ao final de outubro de 2007, o VI FAFGRAD - Fórum de Atividades
Formativas
da
Graduação
e
Ensino
Profissionalizante foi realizado pelo segundo ano
consecutivo,
no município
de Matinhos.
O FAFGRAD
é um fórum
que propicia a discussão, a avaliação e a divulgação
das atividades de ensino desenvolvidas pela Universidade Federal do Paraná e, pela
primeira vez, a UFPR Litoral colocar todas as suas características de interação com a
comunidade dentro do FAFGRAD, construindo um evento paralelo que é a 1ª Mostra de
Projetos no campus Litoral.

Parceria entre Escola de Música e Belas Artes do Paraná, UFPR
Litoral e Governo do Estado resulta em coral infantil para Matinhos
O objetivo das primeiras apresentações do coral que ainda está em formação foi
demonstrar em cada escola como o Projeto de educação musical está sendo realizado e
fazer com que mais crianças, mães e professores se interessem pela atividade.
Chamado carinhosamente de “Coral das Conchas”, o Projeto é parte da
Incubadora Social do Programa Universidade sem Fronteiras, do Governo do Estado, e
é planejado e executado em uma parceria entre a Escola de Música e Belas Artes do
Paraná - EMBAP - e a UFPR Litoral.

UFPR Litoral organiza Feira do Livro
A UFPR Litoral em parceria com a
Prefeitura de Matinhos, em 9 de novembro de
2007, realizou a segunda edição da Feira do
Livro. Foram expostos no Campus da
Universidade centenas de livros didáticos e
também de literatura, além de obras escritas
116
por autores locais.
Participaram da feira além das escolas municiais e estaduais, os colégios
particulares de Matinhos, a APAE e o Projeto PET – Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil.

Equipe UFPR Litoral analisou 2007 na Semana de Avaliação
Em dezembro de 2007, a Semana de Avaliação, programada pelo Calendário
Acadêmico da Universidade, Resolução nº80/06-CEPE, teve neste ano uma temática a
mais na UFPR Litoral: a transformação em Setor. Durante toda a semana, servidores
docentes e técnico-administrativos discutiram os pontos negativos e positivos do ano,
avaliando questões pedagógicas, acadêmicas e administrativas.
Para fechar a semana de reuniões, todos os servidores do Setor ouviram
explicações e esclareceram dúvidas sobre as mudanças que implica a transformação da
UFPR Litoral em Setor. Até o dia 30 de abril de 2008, o Setor Litoral encaminhará ao
CEPE proposta de normatização dos cursos e atividades segundo a legislação vigente, e
ao COPLAD a proposta de regimento interno.

Oficinas de Robótica e Automação para crianças na UFPR Litoral
Em janeiro de 2008, pela terceira vez, o litoral do Paraná recebe o Projeto
“Robótica Sem Mistérios - Um desafio para futuros campeões”.

“Semanas Pedagógicas 2008” no litoral do
Paraná
As “Semanas Pedagógicas” de Guaratuba, Matinhos,
Morretes e Pontal do Paraná aconteceram todas entre os dias 11
e 15 de fevereiro. Cada uma com suas particularidades, todas
tiveram a participação da UFPR através do CINFOP - Centro
Interdisciplinar de Formação Continuada de Professores - e as
Semanas de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná tiveram o
envolvimento do Setor Litoral.
A Semana Pedagógica de Matinhos 2008 aconteceu do dia 11 ao dia 15 de
fevereiro no campus do Setor Litoral da UFPR. As atividades envolveram educadores
da rede municipal de ensino, diretores, auxiliares e atendentes dos centros infantis de
educação. Em Matinhos, essa aproximação entre docentes do ensino superior e da rede
117
de Ensino Fundamental teve início com a realização de uma pesquisa diagnóstica
elaborada e aplicada no ano de 2006. A análise deste diagnóstico indicou o eixo
temático a ser abordado ao longo da Semana Pedagógica de 2007: “inclusão”. A
Semana Pedagógica de Matinhos realizada no início de cada ano letivo tem adequado
seus temas de discussão e capacitação continuada às demandas identificadas pelos
professores e educadores da rede municipal de ensino durante suas atividades
educacionais.

UFPR Litoral participa da Operação Viva o Verão 2008
Pelo segundo ano consecutivo, a UFPR Litoral participou da Operação Verão
em parceria com o Governo do Paraná. “O Verão na UFPR Litoral”, como foi chamado
o Projeto da Operação na Universidade, ocorre através de um convênio firmado com a
Secretaria de Meio Ambiente, o Instituto Ambiental do Paraná e a FUNPAR. De 17 de
dezembro até 11 de fevereiro de 2008 a equipe da UFPR Litoral foi responsável pelas
atividades dos projetos de Balneabilidade e Resíduos nos municípios de Matinhos e
Guaratuba. Os cinco coordenadores, três monitores, uma assessora técnica e 136
estagiários fizeram desde a orientação para a conscientização da qualidade de água do
mar e a separação do lixo nas residências e comércio até o trabalho na Usina de
Reciclagem de Guaratuba.

Celso Vasconcellos participa da Semana de Planejamento do Setor
Litoral
Autor de diversos livros na área da
Educação, o Doutor Celso Vasconcellos falou
sobre
“Os
Educacional”
Desafios
do
Planejamento
durante
a
Semana
de
Planejamento do Setor Litoral.
Todos os servidores e profissionais
que atuam no Setor participaram do evento,
que começou em 18/02/08 e foi até 22/02/08.
A Semana de Planejamento aconteceu em toda a Universidade e é regulamentada pela
Resolução 44/07 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR.
118
 “Coral das Conchas” poderá atender 200 crianças em 2008
A UFPR Litoral em parceria com a Escola de Música e Belas Artes do Paraná, a
EMBAP, tem promovido desde outubro de 2007 atividades de música aos alunos da
Rede Pública de Ensino de Matinhos, através do Projeto “Universidade Sem Fronteiras”
lançado pelo Governo do Estado do Paraná.
O “Coral das Conchas” representa a principal atividade musical desse projeto
que pretende atender em 2008, com o apoio da Prefeitura de Matinhos, mais de
duzentos alunos da Escola Municipal Quatro de Março, Escola Municipal Oito de Maio
e Escola Estadual Tereza Ramos.
As aulas são ministradas por graduandos e profissionais de Curitiba, orientados
pela professora Beatriz Helena Furlanetto da EMBAP, e Luciana Ferreira e Joelma
Zambão da UFPR. O projeto conta também com a colaboração das diretoras e docentes
das escolas assistidas, e do Sr. João Roberto B. M. Silva, da Secretaria de Educação de
Matinhos.

Delegação da UFPR Litoral marca presença no Ato contra Violência
na cidade de Curitiba e no Brasil
Muitos estudantes da UFPR Litoral estiveram presentes no "Ato contra a
Violência
na
cidade
de
Curitiba e no Brasil" que
ocorreu
na
manhã
desta
terça-feira, 11 de março de
2008,
por
decisão
do
Conselho Universitário. A
ação
foi
assassinato
motivada
da
pelo
professora,
pesquisadora e pró-reitora
Maria Benigna Martinelli de
Oliveira na sexta-feira, dia 07 de março.
119

Curso de Agroecologia faz doação de húmus a diversas instituições
Em março de 2008, uma tonelada de húmus foi
preparada
pelos
estudantes
da
turma
2006
de
Agroecologia e doada a oito instituições diferentes. O
húmus servirá para adubação dos jardins e hortas dos
colégios, de outras entidades e da própria Universidade,
que também foi beneficiada pelo trabalho.
A preparação do húmus começou em novembro do
ano passado, quando os estudantes montaram uma pilha de palha, serragem e esterco
bovino com 39 pequenas camadas de calcário, argila, cinza, farinha de osso e restos de
alimento.
Projeto de Extensão Semeando Arte, visita Asilo São Vicente de Paula, em
Paranaguá
No último dia 19 de março de 2008, foi realizada uma ação do Projeto
“Semeando Arte” no Asilo São Vicente de Paula, em Paranaguá. Alunos das turmas de
Agroecologia 2006 e Fisioterapia 2007 proporcionaram diversas atividades aos
moradores do local. As professoras responsáveis pelo projeto, Luciana Ferreira e Vera
Israel, e a professora Marília Murata, acompanharam os estudantes.
Nesta oportunidade, a turma de Agroecologia 2006 doou para o asilo 180 kg de
húmus, enquanto as alunas de Fisioterapia presentearam os idosos com bombons em
uma colorida cestinha, tendo em vista a proximidade da Páscoa. Com os alunos, a
professora Luciana deu continuidade à tarde, desenvolvendo atividades lúdicas de
pintura em madeira e folha sulfite.
Atualmente, o asilo comporta 42 idosos, sendo que 70% deles merecem cuidado
especial, como os que estão em cadeira de rodas. Para tanto, o asilo conta com uma
equipe formada por 16 funcionários. Um clínico geral e uma fisioterapeuta atendem
semanalmente, e alguns outros profissionais atuam como voluntários. A acolhida desses
idosos é feita, preferencialmente, a partir dos 60 anos, em casos de abandono.
120

Jogos de Verão 2008 acontecem neste fim de semana em Matinhos
Pelo segundo ano os universitários realizaram o evento, que começou no dia 28
de março de 2008, com o cadastramento dos
participantes e um show de recepção e foi
até o domingo, dia 30. Foi um fim de
semana de integração estudantil com a
finalidade de reunir alunos de todos os
campi da UFPR. As disputas ocorreram nas
praias de Matinhos e na UFPR Litoral.
Foram realizadas competições de futebol,
vôlei, surfe, natação, corrida, caiaque, escultura na areia, betes, xadrez, sonrisal, peteca,
caçador e Futvolei.

Feira de Profissões agitou o litoral
Em 18 de maio de 2008, aconteceu na UFPR Litoral a terceira edição da Feira de
Cursos e Profissões da UFPR Litoral. O evento, aberto a toda a comunidade, contou
também com a participação das escolas públicas dos sete municípios do litoral
paranaense, resultado de um amplo processo de divulgação. “A presença dos sete
municípios na Feira não é somente importante, é fundamental para que o projeto
político institucional consolide suas ações com o decorrer dos anos”, disse o
coordenador geral da Feira, Prof. Renato Bochicchio.

UFPR Litoral coordena equipe do Projeto Rondon: Operação Vale
do Ribeira
O Projeto Rondon – Operação
Vale do Ribeira / 2008, teve sua atuação
entre os dias 05 à 20 de julho no
Município de Dr. Ulysses com
a
participação de duas equipes: UFPR Setor Litoral e CEFET – Bambuí de
Minas Gerais. Coordenaram a equipe do
Paraná, as professsoras Ione Maria Aschidamini e Helena Midori Kashiwagi com a
participação de seis rondonistas dos cursos de Gestão Ambiental, Fisioterapia,
121
Geologia, Farmácia e Engenharia de Produção, sendo eles, respectivamente, Jociane
França, Oséias Sartori, Thais Zarili, Michelle Galdeano, Cinthia Wendel e Ari Silva
Junior.

UFPR Litoral faz manifestação pública em prol da educação na
região
Em 1º de agosto de 2008, ocorreu a manifestação reunindo alunos, professores,
funcionários da UFPR Litoral e representantes da comunidade, visando reivindicar o
passe livre dos estudantes no ferry boat e a cessão de três prédios públicos abandonados
para a utilização em atividades de ensino, cultura e lazer.
“Vamos chamar a atenção não apenas para a educação superior, mas para a
educação em todos os níveis”, explica Valdo José Cavallet, diretor da UFPR Litoral.
“Pretendemos reivindicar prédios abandonados que podem ser utilizados para ações
conjuntas entre a UFPR Litoral e a comunidade. O prédio do antigo Fórum, para ser
transformado em um centro de artesanato; o Centro de Convenções para ser revertido
em um centro de artes e o Ginásio de Esportes para a utilização como concha acústica.”
Segundo Cavallet, o projeto para a cessão dos prédios já está tramitando na
Câmara dos Vereadores de Matinhos, sem resposta. Vale ressaltar que o Setor Litoral já
possui os recursos para as reformas e adequações necessárias para a utilização.
A manifestação encerrou a semana de abertura do segundo semestre na UFPR
Litoral.

Aula inaugural na UFPR Litoral discutiu a questão social no Brasil
A questão social brasileira foi tema, no último dia 23 de agosto de 2008, da aula
inaugural do Curso de Especialização em Serviço Social na UFPR Litoral.
Mais de 500 pessoas lotaram a tenda de atividades coletivas para ouvir o
assistente social José Paulo Netto, professor titular da UFRJ - Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
A palestra foi seguida de debate sobre a questão social do país, tema que tem
ampla repercussão, dentro e fora da UFPR Litoral, por ser uma temática instigante e
presente no Mapa Curricular de todos os Cursos daquele Setor.
A vice-reitora no exercício da Reitoria, Márcia Helena Mendonça, abriu a
cerimônia, que contou com a presença de autoridades da UFPR e do Estado, entre elas o
122
pró-reitor de Gestão de Pessoas, Carlos do Rosário, o coordenador de Cursos de Pós
Graduação Lato Sensu, Hamilton Costa Júnior, o representante da Secretaria de Estado
da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jairo Pacheco, e a coordenadora regional da
Emater, Lizabeti Paupério, além do estudante de Serviço Social João Ferraz,
representante paranaense na Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social.

UFPR Litoral começa implantar programa de acessibilidade
Em 29 de agosto de 2008 iniciaram-se as atividades do Laboratório do Núcleo
de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais no Setor Litoral. O LABNAPNE é
uma extensão do NAPNE – Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais
que tem sede na UFPR em Curitiba e tem a finalidade de oferecer apoio não apenas
pedagógico, mas facilitar o acesso das pessoas portadoras de deficiência à Universidade.
123
VIII.1– PROJETOS INSTITUCIONAIS: TRABALHOS
INTEGRADOS COM OS MUNICÍPIOS DO LITORAL
PARANAENSE
A abrangência e o foco Institucional do Projeto UFPR Litoral incorpora uma
nova abordagem sobre a interação do sistema educacional, com desenvolvimento local e
a melhoria da qualidade de vida das comunidades situadas no entorno regional do litoral
do Paraná.
De acordo com a sua proposta institucional a UFPR Litoral atua de forma
integrada com o sistema educacional público da região. Busca o desenvolvimento
conjunto de projetos articulados em prol do aprimoramento dos indicadores de ensino e
aprendizagem dos estudantes matriculados na rede pública municipal, sem esquecer os
esforços e experiências bem sucedidas já sistematizadas pelas Secretarias Municipais de
Educação do Litoral.
Nesta vertente, a UFPR Litoral desenvolve ações conjuntas na rede municipal e
estadual de ensino da região litorânea, estabelecendo contato com as secretarias de
educação e com a comunidade docente a que elas pertencem, promovendo encontros
que visam a formação continuada aos professores da rede pública em todos os níveis
educacionais, estimulada principalmente pelo contato com as realidades locais.
As oficinas através dos jogos de Xadrez, trabalho com projetos de aprendizado
dos estudantes que interagem com as
escolas, também vem proporcionando um
maior conhecimento da situação escola da
região, seus problemas e desafios e,
contribuindo para a elaboração de um
Plano
de
Ação
capaz
de
intervir
efetivamente nesta realidade.
Nos
tópicos
seguintes
serão
apresentadas algumas ilustrações da atuação de diferentes grupos da UFPR Litoral em
diversos municípios da região.
124
VIII.l.1 Município de Guaraqueçaba
(Atualizado até 03/2008)
Articuladores Atuais das Ações da UFPR Litoral com o Município:
Professores LILIANI TIEPOLO e LUIZ FERNANDO LAUTERT
09 de fevereiro de 2007.
Objetivo:
Contato com a Secretaria da Educação do Município – Sra. Meire (sec) e Sr.
Thomas ( Sec. de Educação) e participação na Semana Pedagógica dos professores da
rede municipal de Guaraqueçaba para a divulgação dos trabalhos da UFPR - Litoral.
Período : manhã e tarde
Professores do Campus Litoral: Liliane, Márcia, Paulo e Antonio Serbena.
Diagnóstico:
O Município é grande e divide-se em muitas comunidades. O acesso foi de barco
por duas horas, mas poderia ter sido de carro. A maioria dos professores pertencem a
Escolas Rurais. No município existem 02 escolas do Estado e 29 Escolas Municipais,
sendo destas, 28 rurais. Na reunião sobre a apresentação da UFPR - Litoral aos
professores da rede pública, visando estabelecer parcerias de trabalho, houve a
formulação de algumas demandas dos professores do município como a necessidade de
capacitação através de curso no próprio município, devido a dificuldade de
deslocamento dos professores.
Os professores interessaram-se bastante pela Proposta Política Pedagógica do
Campus, inclusive pelos trabalhos por projetos que podem ser desenvolvidos pelos
cursos de Gestão Ambiental, Técnico em Agroecologia e Gestão e Empreendedorismo.
Ficou estabelecido que no mês de julho realizar-se-á uma nova reunião para os
levantamentos das necessidades de formação continuada dos professores da rede
municipal.
Os articuladores do município de Guaraqueçaba, Liliani Tiepolo e Luiz
Fernando Lautert não realizaram atividades durante o ano de 2007 no município.
125
Fevereiro de 2008
Reunião com as principais instituições públicas no município, organizada pela
SANEPAR onde foi discutido e criado o Conselho Gestor, do qual fazemos parte.
Também participamos de uma reunião no município de Paranaguá para
estabelecer nossa participação no evento Paraná em Ação a ser realizado em
Guaraqueçaba entre os dias 28 e 30/03/2008, promovido pela Secretaria Especial de
Relações com a Comunidade do Governo do Estado.
Para este evento foram selecionamos 20 estudantes que participaram como
voluntários em oficinas que envolvem artes, saúde (idoso, criança e trabalhador),
direitos humanos e educação básica.
Os professores que acompanharam, estes estudantes foram Liliani Tiepolo,
Luiz Fernando Lautert, Eduardo Harder, Antonio Sandro Shuartz e Daniel Canavesse de
Oliveira.
126
VIII.l.2 Município de Antonina
Articulador das Ações da UFPR Litoral com o Município:
Professora ANDRÉA MAXIMO ESPÍNOLA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO
MUNICÍPIO DE ANTONINA
14/12/2006
Local: Secretaria de Educação de Antonina.
Objetivo: Primeiro contato para conhecimento da Secretária de Educação e
Diretores das 10 escolas de ensino fundamental de 1o a 4o série.
Fotos:
127
09/02/2007
Local: Secretaria de Educação de Antonina.
Objetivo: Conversa com Rosane para esclarecimento sobre o papel da
Universidade Federal do Paraná e suas possibilidades de inserção nas escolas públicas.
Solicitação de listagem das escolas e envio por mail ou fax.
15/04/2007
Local: Ambiente Virtual.
Objetivo: Envio do levantamento solicitado em Fevereiro, contendo o nome das
escolas, endereço, telefone, nome diretora, número de turmas por série, quantidade de
alunos por turma, principais demandas.
09/05/2007
Local: Escolas Estaduais e Secretaria de Educação de Antonina.
Objetivo: Visita informal por ocasião da divulgação da Feira de Profissões da
UFPR Litoral.
Escola Estadual Moises Lupion
Escola Estadual Rocha Pombo
Escola Estadual Maria Arminda
Escola Estadual Brasílio Machado
128
VIII.l.3 Município de Morretes
Professor EMERSON JOUCOSKI
28/06/2006
1ª reunião Morretes: 28/junho/2006: Foram definidos 3 dias de trabalho (Ed.
Campo; Natureza, Ciências e Mat.; Alfabetização), com Diretores e Professores de
escolas públicas, com o objetivo de diagnóstico e estabelecimento de parcerias de
trabalho.
24/08/2006:
A secretaria de educação de Morretes veio até a UFPR Litoral apresentar o
projeto “Educadores em Ação: A arte de educar esculpida com todas as mãos”.
26/10/2006:
Apresentação pela secretaria de educação de Morretes da “Avaliação
Diagnóstica do Ensino Fundamental do Município de Morretes”.
09/02/2007:
Reunião com secretaria de educação de Morretes. Aproveitou-se para apresentar
o projeto de xadrez nas escolas “O Xadrez Escolar” .
26/02/2007 a 02/03/2007:
Semana da Educação Pública na UFPR Litoral:
Visita às escolas de Morretes: cada parte de Morretes foi divida em núcleos, no
total foram 5 núcleos visita a 22 escolas conforme quadro a seguir. Também foi
elaborado um questionário que foi preenchido na visita em cada escola. Os dados ainda
estão sendo digitados e tabulados.
2007 - Trabalho de capacitação dos professores
A Secretaria de Educação de Morretes alterou o calendário escolar – ano 2007 –
para que a UFPR Litoral pudesse trabalhar com capacitações em cada escola, integrando
estudantes e professores. As atividades possuem uma estrutura mínima que compreende
129
capacitação de professores com atividades que possam ser usadas em sala de aula.
Enquanto um grupo da UFPR Litoral interage com docentes, outro grupo interage com
os discentes com temas como Educação Ambiental, Mitos, Xadrez e Jornalismo
Comunitário.
130
VIII.l.4 Município de Pontal do Paraná
Professor PAULO HENRIQUE C. MARQUES
Período: Novembro de 2006 a maio de 2007
Novembro de 2006
1) Reunião de Trabalho entre UFPR e Prefeitura Municipal de Pontal do
Paraná
Local: Gabinete do Prefeito de Pontal do Paraná
Participantes UFPR: Professor Valdo Cavallet (Diretor) e professores Paulo,
Margio, Emerson, Herrman, Márcia e Antonio Serbena
Municipal de Educação
Tema: Apresentação do projeto UFPR - Litoral, discussão das possibilidades de
cooperação e projetos a serem desenvolvidos tendo em vista a melhoria da Educação
Pública do Município. Discussão do papel da UFPR na formação continuada de
professores e Gestores da Rede Municipal de Ensino. Proposição de convênio entre
UFPR/CINFOP/ Prefeitura Municipal para a realização de cursos de capacitação
docente.
Dezembro de 2006:
2) Reunião de Trabalho UFPR/Litoral e Secretaria Municipal de Educação
Local: Secretaria Municipal de Educação de Pontal do Paraná
Participantes UFPR: Professor Valdo Cavallet (diretor) e
Professor Paulo
Marques (articulador)
Participantes Pontal do Paraná: Secretária de Educação Professora Maria Ângela
Batistella e professores da Equipe de Ensino SMED
Tema: Primeira reunião de trabalho conjunto. Discussão sobre a participação da
UFPR na Semana de Planejamento Pedagógico do município. Discussão sobre possível
calendário para cursos de formação continuada com professores da Rede Municipal.
131
Janeiro de 2007
3) Reunião de Trabalho UFPR/Litoral e Secretaria Municipal de Educação
Participantes UFPR: Professor Valdo Cavallet (diretor) e
Professor Paulo
Marques (articulador)
Participantes Pontal do Paraná: Secretária de Educação Professora Maria Ângela
Tema: Planejamento da Semana Pedagógica do Rede municipal de Ensino.
Convênio entre SMED/UFPR/CINFOP para realização de cursos de formação
continuada para os professores da Rede Municipal. Calendário de eventos conjuntos
para 2007.
Fevereiro de 2007
4)
Reuniões de Trabalho UFPR/Litoral e Secretaria Municipal de
Educação (3 reuniões)
Participantes UFPR: Professor Paulo Marques (articulador)
Participantes Pontal do Paraná: Secretária de Educação PROF Maria Ângela
Tema: Planejamento da Semana Pedagógica da rede Municipal de ensino,
planejamento da Semana de Educação Pública da UFPR Litoral e visita às escolas
municipais; Calendário dos cursos de formação continuada para 2007.
5)
Semana de Planejamento Pedagógico do Município de Pontal do Paraná
Local e data : Casa da Cultura de Pontal do Paraná, 06, 07 e 08 de fevereiro de
2007
Ministrantes UFPR: Professores. Valdo Cavallet, Paulo Marques e Herrmann
(UFPR/Litoral); Maria Augusta Bolsanello, Ligia Regina Klein, Carmen Sigwalt
(UFPR/CINFOP) e equipe do CINFOP.
Municipal de Educação; todos os professores, admnistradores e técnicos da Rede
Municipal de Educação.
Temas: A) Abertura e apresentação do convênio entre UFPR/Litoral e Pref.
Municipal, com o Prefeito Municipal e PROF Valdo Cavallet.
B) Qualidade da
132
Educação na Escola pública, ética e Cidadania, com a PROF Carmen Sigwalt; C)
Desenvolvimento Infantil, com a PROF Maria Augusta Bolsanello; D) Metodologia
Histórico-crítica e Avaliação diagnóstica, com a PROF Ligia Klein e E) realização do
diagnóstico participativo e questionário de levantamento das necessidades de formação
continuada junto aos professores da rede municipal, conduzido conjuntamente pela
equipe de ensino da SMED e equipe da UFPR - Litoral e CIFOP.
6)
Semana de Educação Pública da UFPR Litoral e visita às Escolas
Municipais de Pontal do Paraná
Local e data:
Todas as Escolas Municipais e Centros de Educação Infantil do
Município. 27 e 28 de fevereiro de 2007.
Participantes UFPR/Litoral: Professores Paulo Marques, Antonio Serbena,
Liliani Tiepolo, Luiz Lautert, Daniel Canavese. 20 alunos de diversos cursos da UFPR.
Participantes de Pontal do Paraná: Professores e alunos da Rede Municipal em
suas respectivas escolas.
Tema: A equipe da UFPR - Litoral dividida em grupos menores visitou todas as
salas de aula de todas as escolas municipais, apresentando o projeto da UFPR/Litoral e
desenvolvendo pequenas atividades em cada turma. Durante o período foram realizadas
reuniões com grupos de professores e diretoria das escolas, discutindo as possibilidades
de articulação de projetos docentes e discentes da UFPR com projetos a desenvolver nas
unidades escolares. O trabalho resultou em relatório-diagnóstico dos professores e
alunos da UFPR sobre a estrutura da rede municipal de Ensino e principais dificuldades
e possibilidades de trabalho.
Março de 2007
7)
Curso de Formação Continuada
Local: Escola Municipal Ilha do Saber
Ministrante UFPR: Professora Carmen Sigwalt (UFPR/CINFOP). Auxiliar:
PROF Paulo Marques
Participantes Pontal do Paraná: 42 Professores de pré escola e primeira série do
ensino fundamental
Tema: Alfabetização e Letramento, Ética e cidadania.
8)
Curso de Formação Continuada
Local: Escola Municipal Anita Miró
133
Ministrante UFPR: Professora Carmen Sigwalt (UFPR/CINFOP). Auxiliar:
PROF Paulo Marques
Participantes Pontal do Paraná: 27 Professores de primeira e segunda série do
ensino fundamental
Tema: Alfabetização e Letramento, Ética e cidadania.
Abril de 2007
9) Curso de Formação Continuada
Local: Escola Especial Municipal Ilha do Saber
Ministrante UFPR: Professora Carmen Sigwalt (UFPR/CINFOP) e PROF Paulo
Marques (UFPR/Litoral)
Participantes Pontal do Paraná: 22 Professores de Ciências e Matemática do
ensino fundamental
Tema: Alfabetização e Ensino de Ciências.
Julho de 2007
10) Curso de Formação Continuada
Local: Escola Municipal Anita Miró Vernalha
Fevereiro de 2008
11) Semana Pedagógica UFPR/SMED Pontal do Paraná
Local e Data: 11 a 15 de Fevereiro de 2008
Abril de 2008
12) Reunião dos Articuladores com a SMED
Local e Data: Setor Litoral da UFPR, 7 de abril de 2008
Participantes da UFPR: Prof. Paulo Marque e Prof. Rodrigo Vassoler Serrato
Participantes de Pontal do Paraná: Representantes do SMED
Pauta: Eventos e atividades previstas para o ano de 2008
134
VIII.l.5. Município de Paranaguá
Articuladores Atuais das Ações da UFPR Litoral com o Município:
Professores BRENO BELLINTANI GUARDIA e ANTONIO SERBENA
Contatos da UFPR Litoral e FAFIPAR estão sendo realizados visando
estabelecimento de futuras parcerias.
135
VIII.l.6 Município de Guaratuba
Articulador Atual das Ações da UFPR Litoral com o Município:
Professor JACKSON GOIS
09/11/2006
O professor Milleu, coordenador de projetos da Secretaria de Educação de
Guaratuba-PR, ligou para a UFPR/Litoral, solicitando uma oficina de formação para os
professores da rede municipal. A Professora Mariana (UFPR - Litoral) entra em contato
com o professor Herrmann lhe perguntando se o mesmo teria interesse em estabelecer
diálogo com a Secretaria.
13/11/2006
O professor Herrmann entra em contato com o professor Milleu para começar o
diálogo. Nesta mesma conversa
combinam uma reunião, na qual
contariam com a presença dos
membros
da
Secretaria
Municipal
de
Educação
de
Guaratuba,
a
Direção
e
professores do Campus Litoral
e
representantes
do
Centro
Interdisciplinar de Formação
Continuada
de
Professores
(CINFOP) da UFPR.
28/11/2006
Neste dia às 14h houve a reunião onde ficou acordado a parceira entre o
CINFOP, a UFPR - Litoral e a Secretaria Municipal de Educação de Guaratuba para a
construção conjunta de um projeto coletivo no intuito de trabalharmos a formação de
professores/as no município de Guaratuba. Dentro das estratégias de aproximação com
os/as professores/as da rede, foi marcada uma reunião em Guaratuba com todos os
diretores das escolas e coordenadores dos Centros Municipais de Educação Infantil
(CMEI).
136
06/12/2006
Neste dia acontece a primeira reunião geral de diretores e coordenadores de
escolas no auditório da sede da Secretaria de Educação de Guaratuba com
representantes da UFPR - Litoral. Estiveram presentes os professores Herrmann, Luiz
Rogério, Breno e Valdo que apresentaram o plano político pedagógico da UFPR Litoral. Foram coletivamente discutidas as formas para a construção de um projeto
educacional de formação continuada para professores e alunos da rede municipal com a
participação e ação dos docentes e acadêmicos da UFPR - Litoral.
27 e 28/ 02/2007
Na primeira semana de aula dos acadêmicos da UFPR - Litoral foram realizadas
duas séries de visitas no período das manhãs à 29 escolas municipais e CMEIs de
Guaratuba. As visitas tiveram a intenção de aproximar professores e alunos da rede
pública de ensino com a UFPR. Os docentes da UFPR - Litoral responsáveis por cada
grupo fizeram um levantamento sistemático de dados das escolas visitadas por meio de
um questionário dirigido a direção e a coordenação de cada uma das escolas. O
questionário foi previamente elaborado pela equipe docente da UFPR - Litoral para
servirem de instrumento de diagnóstico e análise da conjuntura atual das escolas
municipais do litoral. As visitas feitas em pequenos grupos de 2 a 3 docentes e até 8
acadêmicos da UFPR - Litoral
oportunizaram
aos
nossos
acadêmicos um reconhecimento
“in loco” da realidade educacional
e física das escolas. Nesta primeira
semana de estudos acadêmicos
foram sistematicamente discutidas
as observações e experiências dos
acadêmicos após terem visitado as
escolas. Através da organização de
debates e reflexões com os alunos agrupados em por turmas (14), depois por profissões
(8) e por fim em dois grande grupo por turnos (manhã e noite) fizemos um
levantamento dos aspectos pedagógicos e estruturais de rede municipal discutindo e
construindo coletivamente panoramas de uma situação educacional regional. A visita a
137
Guaratuba mobilizou cerca de 40 alunos, 5 técnicos administrativos e 13 professores da
UFPR - Litoral.
12/04/2006
Reunião no Campus Litoral para a construção da Semana Pedagógica da Rede
Municipal de Guaratuba, como também do desencadeamento das atividades de
formação para o ano de 2007. Esta reunião contou com a presença da Direção e
professores do Campus Litoral, representantes do CINFOP, projeto Cultimar (UFPR e
Petrobrás) e os membros da Secretaria Municipal de Educação.
Nesta reunião ficou acertada a data da semana pedagógica (23 a 27 de Julho de
2007) uma atividade coletiva por mês, sendo que a secretaria definiria as datas.
Também ficou marcada uma reunião para o dia 22/05/2007 no Campus Litoral para a
definição do tema, palestra de abertura e oficinas que acorrerão na semana pedagógica.
22/05/2007
Com a presença de professores do Campus Litoral, representantes do CINFOP,
quadro da secretaria Municipal de Educação, representante do Projeto Cultimar e um
representante das 29 unidades escolares do município, construímos coletivamente a
programação da Semana Pedagógica de Guaratuba.
1 a 10/02/2008
Contato com os professores oficineiros da semana pedagógica.
11 a 13/02/2008
Semana Pedagógica de Guaratuba.
14 e 26/02/2008
Acerto e transporte de materiais utilizados na semana pedagógica.
5 e 6/03/2008
Continuação das oficinas por meio de parceria com a prefeitura de Guaratuba.
138
VIII.l.7 Município de Matinhos
Professora SILVANA CASSIA HOELLER
RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELACIONADAS À EDUCAÇÃO
PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MATINHOS
a) Semana de Planejamento 2006
Durante a semana de planejamento da UFPR Litoral de 2006, anterior à
contratação dos docentes lotados no campus, realizou-se um primeiro momento de
integração com os professores da rede pública municipal. Os docentes da rede
municipal e da UFPR Litoral foram distribuídos em pequenos grupos para uma
conversa sobre potenciais projetos. Em seguida, os novos professores foram convidados
a conhecer as escolas do município.
Ainda na semana de planejamento, foi instituído um grupo de professores para
formar o grupo da „Educação Pública do Litoral‟, que se responsabilizaria pela
integração com as ações da universidade. No ano de 2006, priorizou-se a fase do
conhecer e compreender a realidade da rede municipal, com o início de atividades de
visitas e diagnóstico.
Inúmeros projetos estão sendo desencadeados da interação contínua da rede
municipal com a universidade, enfatizando as fases concomitantes do Compreender e
Propor, Propor e Agir. A seguir, são descritas as ações já realizadas e uma síntese dos
projetos em andamento.
b) Diagnóstico: Questionário
Componentes:
Luiz Rogério, Emerson, Valdir, Cristiane, Elsi, Jackson
A sistemática de aplicação do questionário foi implementada no segundo
semestre de 2006 e estabelecida de modo a recolher dados do maior número possível de
professores que atuam na educação pública em escolas municipais, inclusive dos que
eventualmente estivessem à disposição da Secretaria de Educação do município ou em
cargos diretivos na rede escolar. Os números preliminares apresentados pela Secretaria
139
indicavam a presença de 258 professores em atividade nas 7 (sete) escolas e 9 (nove)
centros de educação infantil da rede pública municipal.
Para estabelecer a parceria com a Secretaria Municipal de Educação, efetuaramse três reuniões, duas na sede da Secretaria e uma no campus da UFPR Litoral. Na
primeira, realizada na sede e que contou com a presença do secretário e de sua
assessoria, estabeleceu-se um cronograma para a realização da atividade; definiu-se que
uma versão preliminar do instrumento de pesquisa seria discutida e complementada pela
equipe da Secretaria; e, por fim, estipulou-se que haveria uma aplicação piloto (préteste) junto aos professores lotados na sede da Secretaria. Na segunda, ocorrida com a
participação do assessor da Secretaria na UFPR, foram devolvidos os questionários prétestados e incorporadas as sugestões apresentadas pelo órgão municipal. Na terceira e
última, a Secretaria de Educação concedeu parte do tempo de uma reunião ordinária
com os diretores de escolas e centros de educação infantil municipais para divulgar o
questionário, obtendo assim o compromisso dos dirigentes com a entrega, a orientação e
a devolução do material.
A elaboração do questionário exigiu vários encontros da equipe da UFPR
Litoral, que optou por utilizar um instrumento com o menor número possível de
questões abertas. Mesmo as perguntas com respostas fechadas foram elaboradas visando
conhecer prioritariamente a formação acadêmica e o exercício profissional dos
educadores. A redação final contou ainda com a contribuição de vários professores do
campus, que se dispuseram a ler e comentar o Questionário diagnóstico da formação
docente.
É importante registrar o apoio e a colaboração da Secretaria Municipal na
logística de distribuição e coleta dos questionários. A tarefa de distribuir e monitorar o
recolhimento do material, foi inteiramente assumida pela equipe da Educação. Tal
disponibilidade refletiu-se no recebimento significativo de 178 questionários
respondidos pelos professores, o que consiste na captação de informações sobre cerca
de 65% dos educadores da rede pública municipal.
Os resultados obtidos no questionário, reunidos e publicados como caderno,
permitiram o apontamento da formação profissional dos professores e professoras da
rede pública municipal, a condição socioeconômica e seus anseios de formação
continuada. A partir das informações, foi possível levantar os temas pertinentes para
formação continuada que nortearam a organização da Semana Pedagógica do
município. Além disso, o diagnóstico possibilitou identificar necessidades dos
140
professores quanto à capacitação, por exemplo, a proposta de um curso de
especialização.
c) I Feira de Profissões da UFPR Litoral
A I Feira de Profissões da UFPR Litoral aconteceu no dia 21 de maio de 2006 e
já representou grande integração com o município, tendo sido realizada no SESC
Caiobá e coordenada pela Professora Elsi Cardoso Alano. A feira aconteceu das 8h às
18h, teve a participação da comunidade, apresentação dos cursos e atrações culturais.
d) Semana Pedagógica de Matinhos 2007
Componentes:
Luiz Rogério, Marília, Cristiane, Vera Israel, Elsi, Valdir
A Semana Pedagógica da rede municipal pública de Matinhos ocorreu entre os
dias 05 a 08 de fevereiro de 2007, tendo como tema Gestão escolar, inclusão e
avaliação da aprendizagem no ensino básico da rede municipal pública de Matinhos –
PR.
Foi uma atividade proposta pela UFPR Litoral em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação e Cultura do município de Matinhos e o Centro Interdisciplinar
de Formação de Professores (CINFOP). Os temas tratados na Semana Pedagógica
foram identificados a partir de questionário aplicado, em 2006, à totalidade dos
professores da rede pública de ensino municipal.
A Semana Pedagógica teve como objetivo principal situar as estratégias para a
gestão e avaliação em função dos diversos aspectos da inclusão escolar: abordagem dos
educandos portadores de deficiências físicas, reflexão sobre a influência dos indicadores
socioeconômicos na aprendizagem, importância do apoio e da estrutura familiar no
contexto do processo educativo e necessidade de valorização do trabalho do educador
para o êxito do ensino básico.
Durante a semana, seis oficinas foram ministradas, tendo como temas:
deficiência visual; surdez; deficiência motora e física – prevenção e identificação
precoce; aprendizagem e comportamento na inclusão; limitação intelectual e
indicadores socioeconômicos e inclusão.
141
Reuniões de planejamento
Foram realizados em torno de 5 reuniões de planejamento da oficina,
envolvendo professores da UFPR Litoral, membros da Secretaria de Educação e
professores convidados.
142
Publicação e avaliação do evento
No intuito de sistematizar as informações do evento, está sendo organizada a
publicação de um caderno descritivo dos temas e metodologia tratados nas oficinas e a
avaliação do evento por parte dos professores e professoras da rede municipal de ensino.
e) Semana da Educação Pública – Início do Ano Letivo da UFPR Litoral
O início do ano letivo de 2007 na UFPR Litoral foi marcado por um
reconhecimento da educação pública nos seis municípios. Em especial no município de
Matinhos, essa semana posterior à Semana Pedagógica consistiu em visitas às 7 escolas
e 9 centros de educação infantil no período da manhã e em 13 turmas de ensino de
jovens e adultos, concentradas em duas escolas no período da noite, incluindo ainda
visitas a instituições relacionadas como, APAE e PETI, no período diurno. As visitas
permitiram aos estudantes e professores uma interação com os diferentes níveis
escolares, propiciando uma reflexão sobre o papel e as potencialidades da universidade
no município, as necessidades e expectativas presentes na escola municipal, além de
uma reflexão sobre a importância da integração dos níveis de ensino e do planejamento
das estratégias de diagnóstico e intervenção.
f) Grupo de Estudo e Discussão: Rede de Proteção da Criança e do Adolescente
A partir das discussões na Semana Pedagógica, originou-se um grupo de
trabalho envolvendo professores da universidade e membros de órgãos municipais para
estudar a violência infanto-juvenil e fortalecer a rede de proteção da criança e do
143
adolescente. As reuniões são realizadas quinzenalmente desde o dia 13 de março de
2007. O grupo se reúne quinzenalmente na sede da UFPR Litoral.
Membros: Eduardo, Valdir, Antônio Sandro, Marília, Cristiane, Karen,
(Secretaria de Educação), Rosemery (Secretaria de Educação), Selma (Conselho
Tutelar) e Sandra (Secretaria da Criança e Assistência Social)
Os professores Marília, Valdir e Antonio Sandro, juntamente o representante do
Sentinela de Paranaguá, participaram de uma capacitação em relação ao SIPIA, a fim de
conhecer esse sistema de registro de dados utilizado pelo Conselho Tutelar e, com isso,
ampliar as discussões e ações junto à esse órgão de proteção da Criança e do
Adolescente, fortalecer as ações e estabelecer relações para a Rede de Proteção,
contribuindo com o grupo de trabalho acima citado.
g) Dia 18 de Maio – Mobilização para o Dia Nacional do Combate ao Abuso e
Exploração Sexual Infantil
Participação da universidade na reunião de planejamento para o dia Nacional de
Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil, nos dias 03 e 15 de maio, a convite da
Secretaria da Criança e Assistência Social, conselho Tutelar e Conselho Municipal de
Direitos.
Nas reuniões estavam presentes os seguintes representantes:
Secretaria da Criança e Assistência Social
Secretaria de Educação e Cultura
Presidente do Conselho Municipal de Direitos
Presidentes de associações de moradores
Pastores de igrejas evangélicas
Guarda Municipal
UFPR Litoral
Diretores de escola
Emater
144
A reunião buscou divulgar o dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração
Sexual Infantil e identificar uma ação em conjunto para tratamento do tema. Houve o
apontamento de uma mobilização para o tema a ser discutido nas escolas e universidade,
com uma passeata no dia 18, com apresentações na praça (cancelada pela chuva),
distribuição de panfletos nos estabelecimentos comerciais e exposição de faixas.
h) Atividade do Momento de Interações Culturais e Humanísticas (Ich) – Dia 16
de Maio
O dia 16 de maio (quarta-feira) foi destinado a um momento coletivo para
discussão do tema da violência contra a criança e adolescente e mobilização dos
estudantes para a participação no dia 18 de maio, com elaboração de cartazes e faixas.
Houve a participação ativa nas discussões na universidade dos membros da
Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Emater e Secretaria da Criança e Assistência
Social contribuindo com a vivência dos casos do município.
i) Feira de Profissões
A II Feira de Profissões da UFPR Litoral aconteceu no dia 20 de maior de 2007,
na sede do campus Litoral e foi coordenada pelo Professor Renato Bochicchio. Um
conjunto de instituições parceiras foi convidado a participar, entre elas Secretaria
Municipal de Educação do município de Matinhos, que expôs os projetos e ações que
desenvolve junto à comunidade.
j) PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
Profª Cristiane, Élio (TGI), Graciele (TGI)
Um dos projetos desencadeados da Semana de Educação Pública foi o
acompanhamento do PETI por alguns docentes e discentes, no intuito de fortalecer as
ações da instituição e o trabalho com as crianças e adolescentes atendidos. O Clube de
Mães é uma iniciativa dos membros da instituição para envolver as famílias das crianças
atendidas com atividades de oficinas e grupos de discussão, com o intuito de
fortalecimento da auto-estima, disseminação de técnicas de artesanato, interação entre
as mães e do grupo de mães com a instituição.
145
O acompanhamento do Clube de Mães faz parte do projeto de aprendizado do
estudante do curso Técnico em Gestão Imobiliária Elio Brandt, com o título “Artesãos e
Artesãs”. Algumas ações consistem na divulgação da necessidade de material,
divulgação e participação no bingo beneficente, propiciando a participação do Clube de
Mães na 2ª Feira de Profissões da UFPR Litoral, para exposição do artesanato
produzido.
Artesanato: pintura em tecido e fuxico no Clube de Mães (maio de 2007)
Artesanato: bijouterias de sementes no Clube de Mães (maio de 2007)
Ainda como ação no Clube de Mães do PETI, faz parte do programa de
Monitoria
da
aluna
Graciele
Lukask
(Técnico
em
Gestão
Imobiliária)
o
acompanhamento de um grupo de estudo de adultos que se reúne semanalmente nas
instalações do PETI. O grupo pauta-se na proposta de alfabetização de adultos de Paulo
Freire, a leitura de mundo a partir da leitura da palavra.
146
l) REGEDI – Grupo Interdisciplinar de Estudos, Ensino/Pesquisa/Extensão
sobre Representações de Gênero e Diversidade
O grupo nasceu da vontade de alguns professores da UFPR Litoral de trabalhar
interdisciplinarmente temas relacionados à temática Gênero e Diversidade, esta
compreendida nas suas dimensões étnico-raciais, religiosas, culturais, de camada
econômica
e
de
meio
ambiente,
dentre
outras.
Compreendendo
que
ensino/pesquisa/extensão são aspectos interligados da docência, o grupo tem vinculado
suas atividades às escolas públicas de Matinhos/PR. Nesse sentido, desenvolve nas
escolas municipais, no momento, a atividade descrita abaixo.
Atividade nas Escolas
Curso de Capacitação “Refletindo Gênero na Escola: a importância de repensar
conceitos e preconceitos”.
Objetivo:
Preparar profissionais para a reflexão sobre as questões de gênero e diversidade
sexual na sociedade em geral e na escola em particular, a fim de que promovam uma
educação democrática e inclusiva, sem preconceitos nem discriminações.
Público-Alvo:
Profissionais da educação da rede municipal de Matinhos, incluindo: diretores/as
das escolas, supervisores/as de ensino, professoras e professores, orientador/as
educacionais,
psicólogos/as,
inspetores/as,
zeladores/as,
serventes
e
demais
profissionais, assim como pais da comunidade que têm participação ativa no cotidiano
escolar, como membros da associação de pais e mestres, atingindo 125 profissionais, em
três etapas de 60 horas cada.
Entidades envolvidas:
UFPR Litoral (REGEDI), UTFPR (GETEC) e Secretaria Municipal da Educação
de Matinhos.
147
O projeto concorreu ao Edital para “Projetos de Formação de Profissionais da
Educação para a Promoção da Cultura de Reconhecimento da Diversidade Sexual e da
Igualdade de Gênero” proposto pelo Ministério da Educação (MEC) através da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Faz parte
também de uma política de governo, o “Programa Brasil sem Homofobia”.
Logística:
A capacitação acontecerá ao longo de seis semanas, em dois encontros, às sextas
e sábados. A primeira turma, de 50 alunos, iniciou as atividades em 18 de maio e
terminará em 23 de junho. A segunda turma acontecerá entre 03 de agosto e 1° de
setembro, e a última turma, de 25 de setembro a 27 de outubro.
Professores envolvidos:
Nádia Terezinha Covolan, Daniel Canavese de Oliveira, Marcos Cláudio
Signoreli, Mariana Pfeifer Machado, Silvana Cássia Hoeller Nonaka, Stephanie Dahn
Batista, Helena Midori Kashiwagi, Dione Lorena Tinti, Elsi do Rocio Cardoso Alano e
Luciana Ferreira.
Colaboradores: Márcia Regina Ferreira e José Afonso dos Santos Santil.
m) Exposição Desfocado Artes e Design sob a Perspectiva de Gênero
Acompanha o curso de Capacitação Refletindo Gênero na Escola. A importância
de repensar conceitos e pré-conceitos. A exposição: EXPOSIÇÃO DESFOCADO
ARTES E DESIGN SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO fica aberta de 17 de maio
até 23 de junho no Campus Litoral.
“A exposição Desfocado é o resultado do projeto de pesquisa „Artes e Design
sob a perspectiva de gênero‟ realizado em 2006 na UFPR Curitiba. Os trabalhos
apresentados pelos alunos do curso de Design (UFPR Curitiba) partem de formas
generificadas em direção a um texto visual que pretende constatar ou questionar a
dicotomia masculino e feminino.”
Coordenadora: Profª Stephanie Dahn Batista
148
n) Implantação de uma horta escolar
Local: Escola Elias Abraão – Pereque, Matinhos, Paraná
Orientadora: Silvana Cassia Hoeller
Desenvolvido por: Gisele Horokoski e Vanice Costa
Objetivo Geral:
Incrementar a merenda escolar por meio da implantação de uma horta,
sensibilizando e conscientizando os estudantes, sobre a importância da natureza e sua
relação com o ser humano.
Objetivos específicos:

Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas
utilizadas como alimentos;

Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se
sintam responsáveis;

Estimular os alunos a construírem suas próprias hortas em casa;

Fazer um trabalho de educação ambiental junto aos alunos e
integrantes da escola como professores e zeladoras.
149
VIII.1.8. Outros Projetos Institucionais
VIII.1.8.1 Assentamento Agroflorestal José Lutzenberg
“Vivenciando a proposta pedagógica da UFPR Litoral - Conhecer, compreender,
propor e agir”
O evento marcou a abertura oficial do Projeto de Extensão que teve um ano de
trabalhos preparatórios para sua formalização. O projeto é interdisciplinar e trabalha
com três eixos principais: saúde, educação e meio ambiente. As reuniões do grupo de
trabalho são abertas e ocorrem todas às terças-feiras no campus Litoral e, quando
possível, às sextas-feiras no próprio acampamento, em Antonina.
Foi narrado um pouco da história do acampamento José Lutzemberger, que
começou com a ocupação de uma fazenda de búfalos e hoje sofre com ambientalistas
protegendo a área, que é de preservação. Segundo o grupo de trabalho, esta é uma das
grandes reclamações dos acampados, que retiraram os búfalos para se instalarem e hoje
trabalham com agricultura familiar e têm um projeto de Assentamento Agroflorestal.
VIII.1.8.2 Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da
UFPR Litoral
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFPR Litoral (ITCP),
é um projeto de extensão cujo objetivo central consiste em orientar grupos populares na
busca de alternativas sustentáveis de geração de trabalho e renda. Os princípios teóricos
que norteiam o trabalho da ITCP estão baseados da Economia Solidária. Atualmente,
vêm sendo assessorados dois grupos, em Matinhos e Paranaguá.
Em Matinhos, a ITCP apoia a organização do Projeto de Confecção de produtos
customizados com a criação da marca NaLinha. A primeira coleção será lançada em
grande evento organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e será realizado em
Brasília. Esta participação é fruto da parceria da ITCP com a Empresa de Correios e
Telégrafos que possibilitou a doação da matéria-prima principal para a confecção das
roupas.
150
Em Paranaguá, o grupo apoiado está organizado na Associação da Vila Santa
Maria, que atua com a separação de resíduos. É formado por moradores da vila formada
a partir do Lixão do município. A parceria com o Ministério Público e com a Prefeitura
Municipal de Paranaguá vem possibilitando a participação e benefício da Associação na
discussão sobre a implementação da política municipal de gestão de resíduos, através da
qual se projeta o fechamento do lixão.
151
VIII.2 PROJETOS DE AÇÃO DOCENTE:
Alguns exemplos
VIII.2.1 Educação para a Vida
Ações Interdisciplinares (Docentes/Discentes) Integradas na Comunidade
Professora: Ione Maria Aschidamini
OBJETIVO:
Articular ações interdisciplinares entre estudantes (estágios, projetos) e
professores da UFPR Litoral com a comunidade escolar (professores/estudantes) e as
famílias, na consolidação de uma vida digna e cidadã.
ESCOLA MUNICIPAL PASTOR ELIAS ABRAHÃO – Educação Infantil e
Ensino Fundamental (pré a quarta série)
ESCOLA ESTADUAL ELIAS MUSTAFÁ SALOMÃO – Ensino Fundamental
(quinta a oitava série), Balneário Curraes – Matinhos.
Ações que estão sendo desenvolvidas no momento:
1- Educação em Saúde: um Olhar sobre a Sexualidade
Projeto desenvolvido pela estudante Shirley Mara Cabrera, do Curso Técnico em
Enfermagem, envolvendo educandos da quarta série do Ensino Fundamental.
Orientadora: Profª Ione
2- Promoção da saúde: o cuidado de si, do outro e do ambiente
Projeto desenvolvido pelos estudantes dos cursos da saúde e gestão ambiental
envolvendo crianças da primeira à quarta série do Ensino Fundamental.
3- Filhos do Verão: realidade e transformações
Projeto desenvolvido pelos estudantes Eduardo Hamm e Rosemara Vicente, do
Curso Técnico em Enfermagem, envolvendo educandos da quinta à oitava série do
Ensino Fundamental.
Orientadora: Profª Ione
152
4- Implementação de hortas agroecológicas nas escolas
Projeto desenvolvido pelas estudantes do Curso Técnico em Agroecologia.
Orientadora: Profª Silvana
5- Gravidez na Adolescência:
Projeto desenvolvido pelas estudantes do Curso Técnico em Enfermagem.
Orientadora: Profª. Ione
6- Cuidando e se cuidando: em busca da harmonia bio-psico-espiritual
Projeto desenvolvido pela Profª Ione, envolvendo os professores da escola.
VIII.2.2 Alegria em Movimento
“Inclusão e Acessibilidade”, “Saúde Humana do Bebê ao Vovô”, “Aprendizagem
Motora”, “Fisioterapia Aquática”
Profª Drª Vera Lúcia Israel - Fisioterapia – UFPR Litoral
Para atender a realidade local da
cidade de Matinhos e para atender também
a proposta pedagógica da UFPR Litoral, a
fase de “conhecer e compreender” ainda
está em vigência, mas algumas estratégias
de atenção à saúde já estão atendendo as
fases de “compreender e propor” e “propor e agir”.
O nosso projeto docente implica a ação integrada do ensino, pesquisa e extensão
e tem como objetivos principais desenvolver os temas “inclusão e acessibilidade”,
“saúde humana do bebê ao vovô”, “aprendizagem motora”, “Fisioterapia Aquática”,
com o lema “alegria em movimento”, passando nas instituições e parcerias em que
somos solicitados.
Já temos uma integração efetiva na APAE Matinhos e no Centro de Educação
Infantil “Sininho Dourado”, com ações junto à Secretaria Municipal de Educação e
Saúde e Ação Social, participando também dos projetos “nascer solidário”, “idosos”,
153
“dia da família na escola”, “avaliação motora e psicomotora das crianças da educação
infantil para prevenção de riscos e de deficiências”. Nessas ações, estamos sempre em
parceria com os profissionais da cidade de Matinhos e nossos acadêmicos de
Fisioterapia das Turmas 2005 e 2006.
Os objetivos principais são:
1. Investigar e avaliar a comunidade em aspectos de saúde básica e enquanto
desenvolvimento do aparelho de movimento (neuromotor e músculo esquelético).
1.1 Aplicar instrumentos de avaliação de qualidade de vida e funcionalidade na
saúde humana.
1.2 Levantar resultados e propor ações integradas para favorecer um movimento
saudável.
2. Avaliar as necessidades da comunidade e promover atividades físicas de
saúde envolvendo o lúdico e a aprendizagem psicomotora.
2.1 Auxiliar na aplicação e registro de resultados de avaliação e intervenção
psicomotora e outras avaliações de crianças de risco (de deficiência) e de crianças com
deficiências (motoras, físicas e múltiplas).
3. Integrar-se com as instituições públicas e/ou privadas (escolas, Apaes,
prefeituras e suas secretarias, entre outras) já existentes na comunidade, para contribuir
nas ações com diretrizes comuns.
4. Identificar ações e estratégias para minimizar o risco de deficiências.
5. Promover a acessibilidade e inclusão em saúde e educação com idéias
criativas e o desenvolvimento de tecnologias em saúde.
4.1/5.1 Investigar a real situação da saúde básica da cidade no foco prevenção de
deficiências, acessibilidade e inclusão (escolas, unidades de saúde, hospitais, famílias,
etc.);
4.2/5.2 Propor ações conjuntas para minimizar os riscos de deficiências
(crianças, adultos ou idosos) em instituições e famílias da comunidade do litoral.
154
Ações realizadas em Matinhos até a presente data, 22 de maio de 2007:
• Participação de reuniões nas instituições (Apae, Secretaria de Saúde, da
Criança e Ação Social, da Educação).
• Palestra da Semana do Excepcional (agosto 2007, Apae).
• Orientação de projetos de extensão e pesquisa (Apae).
• Participação na abertura do projeto “Nascer Solidário” (março 2007, na
Prefeitura).
• Participação na caminhada dos idosos (2006 e 2007).
• Organização das atividades (saúde e agroecologia) do dia da família na escola
do CEI Sininho Dourado e aulas práticas de avaliação motora e psicomotora e
intervenção no mesmo local, com apoio da fisioterapeuta Magda da Secretaria
de Educação e da Direção, Profª Luciana, para acadêmicas da Turma 2005.
• Organização de trabalhos para levar a realidade visitada e trabalhada para
eventos nacionais das áreas de Fisioterapia, Educação Especial e Saúde.
• Organização com os acadêmicos da Turma 2006 do portfólio coletivo como
instrumento de avaliação do módulo reconhecimento do litoral e da profissão.
• Participação na Semana Pedagógica de Matinhos (fevereiro de 2007).
Principais Idéias:
Neste momento especial, destaco os projetos de “prevenção de riscos e de
deficiências” e “inclusão e acessibilidade”, este segundo em parceria com a Profª
Marília do campus Litoral, como produtos iniciais das atividades desenvolvidas aqui na
UFPR Litoral na cidade de Matinhos. A parceria com a APAE e com os Centros de
Educação Infantil, bem como a participação no projeto de gestantes “Nascer Solidário”,
permitem uma abertura e parcerias efetivas para busca da melhoria em orientação em
saúde familiar e escolar e sobre as ações adequadas para o desenvolvimento infantil
saudável. Certamente, para uma vida longa e de qualidade, a ação com a terceira idade
também terá frutos em breve. Os caminhos para uma intervenção mais eficiente estão
sendo trilhados na finalização dos trabalhos para abertura da clínica-escola de
Fisioterapia e com o projeto da futura piscina terapêutica.
155
VIII.2.3. Projetos com parceria da Secretaria de Ação Social, Escolas Municipais
de Matinhos e com a Secretaria de Esportes Turismo e Lazer
Professora Anna Raquel Silveira Gomes
I- PARCERIA COM A SECRETARIA DA CRIANÇA E
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PROJETO: Jogando Bola com a Terceira Idade
Os objetivos do projeto visam tornar o idoso mais ativo e independente, não
permitindo que ele seja excluído, possibilitando-lhe melhorar os níveis de
independência funcional e conseqüente diminuição da probabilidade do adoecimento no
idoso. Por fim, à manutenção da saúde ao invés de cura de doenças, com redução das
despesas com recursos (medicamentos, órteses, próteses) e serviços da área de saúde.
Esse projeto está sendo realizado com os grupos de idosos cadastrados pela
SECRETARIA DA CRIANÇA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, com a utilização
da bola como recurso terapêutico, para tornar a atividade mais atrativa e prazerosa. O
objetivo principal é melhorar o equilíbrio para a independência funcional nas atividades
da vida diária.
PROJETO: GRUPO DE APOIO DA UFPR LITORAL E DO HOSPITAL
NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES AO PROJETO NASCER SOLIDÁRIO DA
SECRETARIA MUNICIPAL DA CRIANÇA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O Projeto Nascer Solidário é de autoria da assistente social Sandra Oliveira, da
Secretaria da Criança e Desenvolvimento Social de Matinhos (SCDSM). O principal
objetivo da parceria SCDSM–UFPR Litoral e Hospital Nossa Senhora dos Navegantes
(HNSN) é contribuir para a continuidade do projeto Nascer Solidário, a partir de uma
perspectiva multiprofissional, compreendendo a mulher gestante, mãe e o bebê nos
aspectos biopsicossociais.
Esse projeto contempla Ensino, pela participação de estudantes, professores e
profissionais
do
município
de
Matinhos,
que
estarão
aprendendo
com
o
desenvolvimento e aplicação do projeto; Extensão, porque todas as estratégias estarão
voltadas para a comunidade de gestantes durante e após o parto e para os bebês nascidos
de mães que participaram desse projeto de pesquisa, porque os dados coletados das
156
gestantes, mães e bebês envolvidos no projeto poderão ser utilizados para divulgação
científica.
Os objetivos específicos são:
•
Prestar orientações sociais e de saúde da mulher e da criança para as
gestantes, mães e futuras mães.
•
Realizar exercícios terapêuticos com as gestantes.
•
Realizar exercícios terapêuticos e abordagens dermato-funcionais com as
mães.
•
Acompanhar o desenvolvimento motor das crianças nascidas das mães
participantes do projeto.
II - PARCERIA COM A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROJETO: Avaliação do complexo do ombro nos professores da Escola
Municipal Caetana Paranhos
O presente estudo teve por objetivo avaliar e orientar os professores de uma
escola pública da cidade de Matinhos sobre as patologias do complexo do ombro,
podendo assim prevenir e/ou retardar as complicações de doenças osteomusculares
relacionadas ao seu trabalho (DORT). Foram avaliados 17 professores, com idade de 37
± 10 anos, índice de massa corpórea de 23,3 ± 3,3, através do questionário “Avaliação
das disfunções do braço, ombro e mão (DASH – Disability of the Arm, Shoulder and
Hand). Foi observado que 25% dos professores avaliados apresentaram dificuldade
média pra a realização das atividades dos membros superiores. Posteriormente, serão
realizadas palestras para os professores da Escola Caetana Paranhos sobre as principais
patologias relacionadas com a profissão e como realizar o auto-cuidado. Os professores
que tiverem interesse e apresentarem níveis complexos de comprometimentos
osteomusculares serão atendidos na Clínica-Escola de Fisioterapia da UFPR Litoral.
157
VIII.2.4 Anatomia nas Escolas
Integração dos níveis educacionais para promover educação em ciências e biologia
na rede pública de ensino do litoral paranaense
Docentes Responsáveis:
Dr. Breno Bellintani-Guardia
Dra. Anna Raquel Silveira Gomes
MSc. Marcos Cláudio Signorelli
Local de atuação: Escolas municipais da rede pública de Matinhos.
Escolas que já participam do projeto:
• Escola Oito de Maio (Bairro Sertãozinho)
• Escola Quatro de Março (Bairro Tabuleiro)
• Escola Caetana Paranhos (Bairro Caiobá)
Síntese:
Entre os educadores com fundamentada experiência de ensino em nosso país, é
cada vez mais clara a visão de que existe necessidade de reestruturarmos o ensino no
Brasil desde o nível fundamental até as pósgraduações. Os fundamentos dessa visão
estão
baseados
em
conhecimentos
desenvolvidos na área da educação, por meio
da pesquisa e da avaliação dos atuais
métodos
tradicionais
de
ensino
e,
principalmente, nas experiências inovadoras
de sucesso em diferentes universidades e
escolas do mundo. Entre os fundamentos que norteiam o caminho das novas mudanças
na educação no Brasil está a importância de existirem novos elos de interação entre
diferentes níveis educacionais. Professores e alunos precisam interagir dinamicamente,
descendo e ascendendo entre os níveis, por meio de práticas educacionais
interdisciplinares. Com base nesses conhecimentos, a ação central do projeto Anatomia
nas Escolas consiste em integrar professores e alunos dos diferentes níveis educacionais
por meio de encontros presenciais na UFPR Litoral entre alunos e professores das
escolas públicas, para discutirmos, ensinarmos e aprendermos sobre o corpo humano, a
saúde, a higiene e a sexualidade, desde o fundamental até o universitário.
158
A UFPR Litoral dispõe de peças anatômicas feitas de materiais sintéticos
coloridos que reproduzem as características do corpo humano, ilustrando diferentes
sistemas e órgãos. As peças anatômicas são utilizadas pelos docentes nos processos de
ensino e aprendizagem com os estudantes dos cursos de graduação em fisioterapia e
técnico profissionalizante em enfermagem, para a realização de práticas educacionais
multidisciplinares e interinstitucionais.
Objetivos do projeto Anatomia nas Escolas:
•
Promover a inserção da Universidade Federal do Paraná nas escolas da rede
pública do litoral paranaense.
•
Promover a inserção de alunos
das escolas da rede pública no meio
acadêmico universitário.
•
Facilitar
a
construção
de
conhecimentos sobre o corpo humano
pelos alunos da rede pública de ensino
fundamental
e
médio
do
litoral
paranaense.
•
Criar novas formas de ensino-aprendizagem para os estudantes dos cursos da área
de saúde na UFPR Litoral.
•
Aperfeiçoar o uso dos recursos públicos, tais como o acervo de peças anatômicas,
tanto para a educação superior como também para a educação básica, média e
profissionalizante.
•
Promover intercâmbio científico de conhecimentos em educação entre os
professores da rede pública e os professores da universidade.
•
Desenvolver pesquisa e geração de conhecimento na área da educação.
•
Criar propostas inovadoras interdisciplinares que aumentem a compreensão do ser
humano como um ser complexo, de estruturas biológicas, psicológicas e sociais
(biopsicosocial).
159
VIII.3 PROJETOS DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
VIII.3.1 Síntese dos Projetos de Aprendizagem em Andamento
Os projetos de iniciativa docente e discente relacionados à educação pública
assumem grande diversidade no tema e amplitude de atuação. A seguir, é exposta uma
tabela sintética dos projetos em andamento, relacionados à rede de ensino do município
de Matinhos.
ESCOLA
DOCENTES
APAE
Vera Israel
APAE
Marilia
Desenvolvimento Bio-Psico-Social e Inclusão
APAE
Marília e Vera Israel
Grupo de estudos, discussão e caracterização da população atendida pela APAE Matinhos
e inclusão escolar
8 de março
Rodrigo Reis
Índia – enfermagem
2005
Aproximação com a UFPR
PETI
Eduardo Harder
Jefferson Jacinto –
agroecologia 2005
Horta agroecológica
Paula e Maritza
(GA/2005)
Proposição de uma metodologia de educação para o consumo consciente para alunos de
4ª série do Ensino Fundamental
João Paulo Sabec
(AGRO 2005)
e Maurício Picanço
(GA 2005)
Criação de um manual que ensine a fazer o processo de compostagem a partir de resíduos
orgânicos, para
Elio Brant – TGI 2006
Artesanato com o clube de mães
Wallace
Cinthia Sena
DISCENTES
SÍNTESE
Inclusão e Acessibilidade
Paulo Marques
Cinthia Sena
Ednilson
PETI
Cristiane e Stephanie
CEI Reino da Alegria
Suelen, Stephanie e
Cristiane
Brinquedo Mocambo: Capacitação às famílias para elaboração do brinquedo; distribuição
às crianças do CEI e formação para o Brincar Livre (professores e familiares).
Pastor Elias Abrahão Escola Estadual Elias
Mustafá Salomão
Ione Maria
Aschidamini
Articular ações interdisciplinares entre estudantes (estágios, projetos) e professores da
UFPR Litoral com a comunidade escolar (professores/estudantes) e as famílias, na
consolidação de uma vida digna e cidadã
Ione Maria
Aschidamini
Este trabalho tem por objetivo conhecer como são tratadas as questões de sexualidade na
escola, para posteriormente implementar ações de Educação em Saúde, abrindo um
espaço permanente de discussão docente/ discente na escola pública. Muitas vezes, por
despreparo dos docentes, a sexualidade é tratada nas aulas de anatomia, havendo
portanto uma centralidade no corpo em detrimento das questões importantes que deveriam
ser vivenciadas sobre a temática em questão.
Mustafá Salomão
Mustafá Salomão
Shirlley Mara Cabrera
– TE 2005
Eduardo Hamm
Ione Maria
Aschidamini
Rosimara Vicente TE
2005
Patrícia Juliana TE
2005
Este trabalho surgiu da indignação e inquietação de uma matéria publicada no jornal
Gazeta do Povo em 2005, que de forma jocosa falava sobre os altos índices de crianças
nascidas de mães adolescentes após a temporada de verão, quando após uma aventura,
os turistas de Curitiba iam embora deixando um rastro de desilusão e a problemática
(grávidas adolescentes de 12 a 15 anos de idade), provocando muitas vezes a exclusão da
família, da sociedade e o abandono escolar. E se propõe a alertar as(os) adolescentes
quanto aos riscos bio-psico-sociais de uma gravidez precoce
Escola Estadual Pastor
Mustafá Salomão
Ione Maria
Aschidamini
Este trabalho visa a conscientização dessa faixa etária da população quanto à prevenção
da gravidez precoce, no intuito de diminuir a desigualdade social e a evasão escolar.
Gabriel de Lara
Silvana
Horta Agroecológica
Pastor Elias Abrahão
Silvana
Horta agroecológica
Escola Estadual Teresa da
Silva Ramos
Jakson
Simulado do vestibular da UFPR nas turmas de EJA com elaboração dos professores da
escola e participação do Núcleo de Concursos
160
EJA – Mustafá Salomão e
Wallace
Cristiane
PETI
Cristiane
8 de maio
Bica
Pastor Elias Abrao
Márcia
Escola Estadual Pastor
Mustafá Salomão
Ione Maria
Aschidamini
CEI Estrela Cintilante
Margio
Adriele e Graciele –
TGI 2006
Estudo exploratório sobre as razões da evasão escolar e o retorno posterior
Graciele
Grupo de estudos de adultos Paulo Freire
Nadia
REGEDI
Animais marinhos
GEA
Educação e Vida Sustentável – Introdução a Agenda 21
Evelyn e Taciane
Tabagismo
TE 2006
Vânia e Mariana –
Fisio 2006
Atividades físicas: uma proposta de recreação
VIII.3.2 Exemplos
VIII.3.2.1 Sorrindo de Verdade
Autoras
•
Costa, Gabriela Correa Sell
Auxiliar de Cirurgião-Dentista
Estudante do Curso Téc. Enfermagem
•
Souza, Francielle Alves
Desenhista
Estudante do Curso Téc. Enfermagem
Orientador
Oliveira, Daniel Canavese
Cirurgião-Dentista
Professor MSc. Saúde Coletiva da UFPR Litoral
Colaboração
Aschidamini, Ione
Enfermeira
Professor MSc. Curso Téc. Enfermagem da UFPR Litoral
O projeto de Saúde Coletiva “SORRINDO DE VERDADE” atua com crianças
em escolas públicas do litoral do Paraná. Toma, como ponto de partida, a percepção da
realidade local e a concepção individual de saúde e doença. Com o apoio desses
161
elementos, visa apresentar, de forma lúdica e de fácil assimilação, conhecimentos
básicos sobre o Cuidado em Saúde Bucal.
As ações agregam professores, estudantes e responsáveis pelos serviços de
saúde.
Os professores, após participarem de capacitação sobre temas como Sistema
Único de Saúde (SUS), Processo Saúde-Doença, e mais específicos da Odontologia, são
mediadores ativos e permanentes do projeto. Isso deve-se ao fato de articularem os
assuntos na sala de aula ou na resposta das demandas oriundas dos estudantes, por
exemplo.
Os pequenos estudantes são apresentados aos tópicos sobre Auto-cuidado em
Saúde Bucal por meio de diferentes atividades. Para contribuir, contam com o estímulo
e interação de uma mascote.
Prevê-se,
também,
articulação com as Secretarias
Municipais de Saúde a fim de que
possam
auxiliar
nos
encaminhamentos de necessidades
eventualmente
advindas
das
escolas.
O
grande
destaque
e
diferencial, entretanto, é justamente a preocupação com a experiência e a percepção
local e individual sobre Saúde Bucal. Esse ponto foi o responsável pela origem de todo
o projeto.
As crianças possuem espaço, desde a primeira tarefa, para relatar e apresentar o
que entendem por saúde e doença. Para tanto, a aposta é nas atividades artísticas
envolvendo música, pintura, recortes e desenhos. As Técnicas em Enfermagem
utilizam-se desse material para contextualizar todas as atividades, aproximando-se
assim do imaginário infantil. A preocupação é não deixar que as ações em Educação em
Saúde sejam “mecanizadas”, “pasteurizadas”, normativas e de difícil compreensão,
perdendo assim o sentido para os pequenos.
Aproximar-se do cotidiano, fazendo “cada momento, um novo momento”, é a
maior virtude e desafio do projeto.
Para auxiliar no constante (re)começo, todo o material didático – a capacitação,
as atividades de Educação em Saúde, a mascote e personagens, a história em
162
quadrinhos, o ligue-os-pontos, o labirinto – foi concebido e desenvolvido pelas futuras
técnicas em Enfermagem.
A - Capacitação dos professores
B - Atividades com os estudantes
B.1 Arte e Percepção sobre saúde e doença
B.2 Educação em Saúde – O cuidado em Saúde Bucal
C - Reunião e articulação com a Secretaria Municipal de Saúde
D - Análise de metas
VIII.3.2.2 Integração da Escola Municipal Oito de Maio com a UFPR Litoral
India do Rossio Powiatoski Rodrigues – Téc. em Enfermagem, 2005
Orientador: PROF Doutor Rodrigo Arantes Reis
A instalação da UFPR no litoral paranaense tem como objetivo o
desenvolvimento regional sustentável. Para tanto, utiliza uma metodologia de ensino
por projetos, em que cada aluno tem que desenvolver um “projeto de aprendizagem”
com ação direta na comunidade. A educação pública se apresenta como um projeto
prioritário para a UFPR Litoral, buscando uma integração de todos os níveis de ensino
(fundamental, médio e superior). Baseado na proposta institucional da Universidade, o
presente projeto tem como objetivo a integração das ações desenvolvidas pela UFPR
Litoral, através dos projetos institucionais e dos estudantes, com a Escola Municipal
Oito de Maio. A estratégia inicial foi a aproximação com a escola, buscando conhecer a
realidade e diagnosticar as demandas. O objetivo foi criar um canal de comunicação
forte entre a Escola e a Universidade, de maneira que exista uma parceira entre os
projetos desenvolvidos por ambas as instituições.
Objetivos:
•
Integrar através dos projetos institucionais a Escola Municipal Oito de Maio
e a UFPR Litoral.
•
Desenvolver na escola alguns dos projetos de aprendizagem dos alunos da
UFPR Litoral.
163
•
Conscientizar alunos, pais e professores da importância da presença de uma
Universidade pública gratuita e de qualidade no litoral do Paraná.
•
Apresentar uma nova proposta de Universidade, voltada à integração da
comunidade e desenvolvimento regional através da escola pública.
Projetos da UFPR Litoral desenvolvidos em conjunto com a Escola
Municipal Oito de Maio
•
Sorrindo de verdade – Gabriela Correa da Costa & Franciele Alves de
Souza. Orientador: Professor Daniel Canavese.
•
Prevenção de zoonoses: Promovendo o bem-estar animal – Franciele Martins
dos Santos – Orientador: Professor Valdir Denardin.
•
Rios contaminados que deságuam no mar – Pamela Hanaka Yamada &
Suelen Caroline Rosa Sales. Orientador: Professor Breno Bellintani-Guardia.
•
Verminoses em crianças com idade escolar – Regina Maria de Oliveira &
Odalize Cruz Rodrigues. Orientador: Profª Nádia Terezinha Covalan.
•
Promovendo a saúde vocal dos professores da Escola Municipal 8 de Maio –
Márcia Cristina Freitas & Juliana Camargo. Orientador: Profª Nádia
Terezinha Covalan.
•
Horta Escolar – Patrícia Fernandes & Amanda dos Santos França.
Orientador: Professor Rodrigo A. Reis.
•
Educação Ambiental – Larissa Yamabe & Liz Assunção. Orientador:
Professor Rodrigo A. Reis.
•
Anatomia na Escola – Professor Breno Bellintani-Guardia.
•
Coleções biológicas – Marcos V. Gernet. Orientadores: Professores Liliani
Tiepolo & Antonio Serbena.
•
Incubadora de Cooperativas da UFPR. Profª Cinthia Sena Abraão & Lucia
Alencastro.
•
Plantando árvores na Escola – Ary Felipe Ziemer & Cecília Cury
Hernandez. Orientador: Professor Antonio Luiz Serbena.
164
Dia da Família na Escola. Os estudantes e alunos da UFPR Litoral foram convidados a
apresentar a proposta da UFPR Litoral e alguns de seus projetos para a comunidade escolar.
Projeto Coleções Biológicas. Durante a visita de alguns alunos e professores da Escola
Municipal 8 de Maio à UFPR Litoral, os mesmos tiveram contato, em uma visita monitorada
pelo estudante Marcos V. Gernet, com a coleção de animais da Universidade.
165
Visita dos estudantes e professores da universidade na escola, durante a semana de
educação pública da UFPR Litoral. (1) Apresentação da Universidade. (2) Reunião com
professores e diretores. (3 e 4) Trabalho com o projeto Xadrez nas Escolas.
Projeto Anatomia na Escola. Durante a visita de alguns alunos e professores da Escola Municipal 8 de Maio
à UFPR Litoral, eles tiveram contato, em uma visita monitorada pelo professor Breno Bellintani-Guardia, com o
Laboratório de Anatomia da Universidade.
166
Anexo 01- RESOLUÇÃO Nº 39/04-COUN
RESOLUÇÃO Nº 39/04-COUN
Cria o Campus do Litoral da Universidade Federal do Paraná, mediante as
providências que especifica.
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Paraná, no
uso de suas atribuições regimentais e estatutárias, consubstanciado no parecer do
Conselheiro Alípio Santos Leal Neto dado no Processo nº 14898/04-12 e por
unanimidade de votos,
RESOLVE:
Art. 1º Fica criado o Campus do Litoral da Universidade Federal do Paraná, com
sede no município de Matinhos - Pr, vinculado ao Gabinete da Reitoria.
Art. 2º Ao artigo 13 do Estatuto da Universidade Federal do Paraná é
acrescentado o inciso XIII – Campus do Litoral.
Art. 3º Ao artigo 6º do Regimento Geral da Universidade Federal é acrescentado
o inciso XIII – Campus do Litoral.
Art. 4º A organização administrativa e didático-pedagógica do Campus do
Litoral serão definidas em Regimento próprio.
Art. 5º A criação de cursos de graduação, pós-graduação e profissionalizantes
ficam condicionados à liberação de vagas especificamente destinadas à implementação
do Campus do Litoral.
Parágrafo único – As sessenta vagas docentes do Campus do Litoral integrarão
quadro próprio e não serão computadas na distribuição de novas vagas que vierem a ser
liberadas para o conjunto do quadro de docentes da UFPR.
Art. 6º Fica a Administração Superior autorizada, sem prejuízo da apreciação de
seus atos pelas instâncias competentes, a elaborar e promover acordos, contratos, termos
de cooperação e convênios, bem como determinar as providências que se fizerem
necessárias à viabilização do projeto da Universidade no Litoral.
Art. 7º A implantação do projeto da Universidade no Litoral será acompanhado e
avaliado periodicamente por comissão especialmente designada e composta por
membros do Conselho Universitário.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
Sala de Sessões, em 1º de junho de 2004.
Carlos Augusto Moreira Júnior
Presidente
167
Anexo 02 - Portaria 1267/2004 Reitoria UFPR – Cria Comissão de
implantação da UFPR Litoral
168
Anexo 03 – Portaria 667/2007 Reitoria UFPR – Substitui membro comissão
169
Anexo 04- Termo de Cooperação União, Estado do Paraná e Município de
Matinhos
Anexo 05 – Jornal UFPR – Criação do Campus Litoral
24/03/2005 17:53
Criação da UNIVERSIDADE DO LITORAL
União entre Governo do Estado e Instituições de
Ensino viabiliza implementação de ações para a ampliação
do acesso à educação e o funcionamento da Universidade do
Litoral
Cooperação visa levar
desenvolvimento para a região do
Litoral
Autor: Izabel Livinski
Foi assinado nesta última quinta-feira, no Gabinete do Reitor, um termo de cooperação entre a UFPR, Governo do
Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, CEFET, FAFIPAR - Faculdade Estadual de
Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá e Prefeitura Municipal de Matinhos, para a implementação de ações para a
ampliação do acesso à educação e o funcionamento da Universidade do Litoral.
A inauguração está prevista para o mês de maio, com a presença do Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. Já o
vestibular será em junho e o início das aulas em agosto. O reitor Carlos Moreira Júnior acredita que com a instalação da
Universidade do Litoral o processo de qualificação da população do litoral será natural e gradativo.
Benefícios - De março a dezembro a região do litoral do Estado do Paraná fica ociosa e uma grande quantidade de imóveis
desocupados. Com o funcionamento da Universidade do Litoral, espera-se que esse setor tenha um aquecimento,e,
conseqüentemente, os setores comercial e cultural também. "O projeto Universidade do Litoral visa movimentar a região com
estudantes e professores, melhorar o nível de desenvolvimento humano – IDH e criar benefícios diretos e indiretos para a
população", especifica o reitor.
Foi acordado que a Universidade do Litoral funcionará no antigo prédio da sede da Associação dos Funcionários do
Banestado, que o Governo do Estado adquiriu por R$ 2.800,000,00. Ainda está previsto que o Governo investirá mais R$
1.500.000,00 em equipamentos e infra-estrutura. A Prefeitura Municipal de Matinhos irá ceder funcionários para a
manutenção do prédio, além de arcar com as despesas de água, telefone e energia. Já o MEC - Ministério da Educação
viabilizará a criação da biblioteca e aquisição de computadores.
Inicialmente, serão oferecidos os cursos de Bacharelado em Turismo, Licenciatura e Bacharelado em Educação Física e
Bacharelado em Gestão Ambiental, além dos técnicos em Enfermagem, Transação Imobiliária e Agroecologia (com ênfase
em Aqüicultura, Turismo e Hotelaria), todos pela UFPR.
O CEFET oferecerá o curso Técnico em Construção Civil e a FAFIPAR, os de graduação em Pedagogia - Licenciatura Plena.
A previsão é de que daqui a três anos a Universidade do Litoral esteja em pleno funcionamento, com cerca de 1800 alunos
matriculados. “A Educação é um investimento tão bom quanto aquele feito em uma indústria, senão melhor. A região do
litoral precisa mostrar seu potencial econômico, social e cultural . As mudanças não serão apenas do ponto de vista
econômico, mas principalmente social”, disse o reitor.
Rute Marques
Anexo 06 – Ata da reunião de 19 de maio de 2005 da Comissão de
Acompanhamento da Implantação da UFPR Litoral
Anexo 07 - Ata da reunião de 17 de junho de 2005 da Comissão de
Acompanhamento da Implantação da UFPR Litoral
180
Anexo 08 – Portaria 1885/2006 Reitoria UFPR – Designa Responsável pelo
Campus Litoral
181
Anexo 09 - Portaria 1.188-MEC, cria cargos e funções para o Campus
Litoral
182
Anexo 10 - Resolução 13/05-CEPE, normas vestibular 2005 e define cursos
Anexo 11 - Resolução 28/06-CEPE, normas vestibular 2006 e define cursos
Anexo 12 - Site UFPR Litoral, inauguração 1ª fase de obras e 1ª formatura
20/12/2006 10:56
UFPR Litoral forma primeira turma
Símbolo de cooperação, a UFPR Litoral
concretiza na formatura da primeira turma a proposta de
integração e de formação educacional. Com uma proposta
pedagógica inovadora, a unidade da UFPR no litoral já
começou a transformação da região litorânea do
Paraná.
Formatura
Autor: Isabel Liviski
"A vinda da UFPR para o litoral, com a UFPR Litoral, é uma momento histórico para o Paraná. Traz para essa
região desassistida em termos de educação superior uma proposta inovadora e diferente de tudo o que existe em termos de
educação superior no País", enfatizou o reitor Carlos Moreira Júnior na cerimônia de outorga de grau à primeira turma da
UFPR Litoral. "O que vimos nessa primeira formatura foi um perfil de estudantes diferenciado das formaturas de turmas da
UFPR em Curitiba. Aqui, os filhos estavam na platéia assistindo a formatura de seus pais. É nessa universidade democrática
que eu acredito."
A cerimônia de formatura da primeira turma da UFPR Litoral - do curso de Técnico em Gestão Imobiliária - aconteceu na
segunda, dia 18 de dezembro, no pátio da UFPR Litoral, em Matinhos. Após a cerimônia formal, que contou na mesa de
honra com as presenças do Governador do Estado do Paraná Roberto Requião, do Reitor da UFPR Carlos Moreira Júnior, do
Diretor da UFPR Litoral Valdo José Cavallet, da Pró-Reitora de Graduação Rosana Albuquerque de Sá Brito, do diretor da
Escola Técnica Alípio dos Santos Leal e da Coordenadora Geral de Ensino da Escola Técnica Zita Castro Machado,
aconteceram ainda a assinatura da licitação para a segunda fase de obras e a entrega das obras da primeira fase.
Para o diretor da UFPR Litoral o momento da formatura é de muita alegria. "Estamos muito orgulhosos pela Universidade,
por aqueles que ajudaram e ajudam na construção da UFPR Litoral e pelos formandos. A UFPR Litoral é o projeto
pedagógico mais ousado do País, no qual os alunos têm uma inserção total na comunidade", esclarece. Segundo Cavallet a
busca é pela transformação da realidade. "A ação educacional da UFPR Litoral permite que toda a comunidade acadêmica
esteja integrada à região litorânea. Somos em 60 professores, todos de dedicação exclusiva, que moram no litoral."
Os formandos - Para Cavallet essa primeira turma formada não foi apenas estudante. "Os estudantes foram também professor,
sevidor, auxiliar. Eles aprenderam muito com essa construção, já que no momento da implantação não contávamos com
professores efetivos e com estrutura como hoje", esclarece. Segundo o formando Carlos Artur Santos, 53 anos, o que mais
marcou essa passagem pela UFPR Litoral foi o conhecimento adquirido e os novos amigos. "Além disso, lutamos muito para
fazer o projeto da UFPR Litoral ser fixado e termos hoje a primeira formatura."
Para o formando Dimas Bindi Filho, 62 anos, foi importante vivenciar esse espetáculo que é estudar. "Vivenciamos uma
forma diferente de aprender, integrados com a comunidade. Não foi fácil, pois o ritmo de estudo é o da UFPR."
Cooperação - A UFPR Litoral só foi possível graças à cooperação entre os Governo Federal - com recursos financeiros e
servidores; o Governo Estadual - com toda a infra-estrutura; a Prefeitura Municipal e a UFPR.
Patricia Favorito Dorfman
198
Anexo 13 - Ofício 205/07/Reitoria - Institucionalização do Setor Litoral
199
Anexo 14 - Ofício 226-07 – Solicita para Comissão proposta de
institucionalização
200
Anexo 15 - Resolução 04/07-CEPE, normas vestibular 2007
207
Anexo 16 - Visita da Administração Superior na UFPR Litoral
15/05/2007 11:26
Visita da Administração Superior na UFPR Litoral
Na manhã da segunda-feira, 14 de maio, a equipe
do reitor Carlos Moreira Júnior e da vice-reitora Márcia
Helena Mendonça esteve na UFPR Litoral. Na pauta,
entrega de ônibus e conversa com estudantes e
professores.
Reitor em conversa com a comunidade acadêmica
Acompanhado dos pró-reitores e dos assessores, o reitor Carlos Moreira Júnior e a vice-reitora Márcia Helena
Mendonça levaram para a UFPR Litoral o novo ônibus que passou a compor a frota de veículos da unidade.
Além de fazer a entrega aos professores e estudantes do ônibus que facilitará o desenvolvimento do projeto políticopedagógico, a visita da equipe da Administração Superior a UFPR Litoral também foi marcada por uma conversa informal
com a comunidade acadêmica. Para o reitor o momento foi de reafirmar a importância da unidade e da sua condição. "A
UFPR Litoral não é apenas um campus da Universidade Federal do Paraná. Ela é a concretização de uma parceria forte entre
o Governo Federal, o Governo Estadual e a Prefeitura de Matinhos, junto com a UFPR para viabilizar um projeto sem igual
no País. Para isso, é fundamental termos cuidado com essas parcerias, para que possamos ver a UFPR Litoral se desenvolver e
dar exemplo, como já vem fazendo", esclareceu.
UFPR Litoral - A implantação do campus da UFPR Litoral está em consolidação. Ela já conta com a primeira fase de obras
concluída e com a participação de 500 alunos, 60 docentes e 15 técnico-administrativos. O Governo do Estado do Paraná, por
meio de sua Secretaria de Obras, deverá entregar ainda no mês de maio o cronograma de obras da segunda fase de construção
do campus. Ainda nesse ano de 2007 outros 40 professores deverão se integrar ao quadro de docentes da UFPR Litoral, bem
como outros 15 técnico-administrativos e 300 alunos pelo vestibular.
Identidade - Em sua fala com a comunidade acadêmica o reitor expôs a importância da UFPR Litoral ter sua identidade e não
ficar apença ao Gabinete do Reitor. Também reforçou a legitimidade dos cursos e de toda a estrutura que compõe a unidade.
"A UFPR tem autonomia para criar cursos e reconhecê-los. Portanto, quem fala que os cursos ministrados aqui não são
reconhecidos não entende nada de universidade pública nem das atribuições de uma universidade pública. Não só criamos e
temos nossos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, como somos responsáveis por reconhecer cursos de outras
instituições de ensino superior", esclareceu o reitor.
Fortalecimento - Para o professor Breno Bellintani Guardia a UFPR Litoral apresenta uma nova forma de ensinar. "Tudo na
UFPR Litoral é novo. Acredito que o foco maior de atenção deve ser nas pessoas, professores, funcionários e alunos. Termos
a compreensão e a sensibilidade de que estamos aqui para um projeto maior que é a formação de excelentes profissionais e o
desenvolvimento da região".
Para o professor Paulo Marques a preparação para atuar na UFPR Litoral era inclusive pensando em auxiliar na construção de
salas de aula. "Achei que seria muito mais difícil. Estamos passando por uma turbulência e estamos sendo julgados por
fazermos algo novo. Nós nos capacitamos para atuar nas áreas de ensino, pesquisa e extensão da UFPR e para que ela sinta
orgulho do trabalho que estamos desenvolvendo. Acredito que não temos que contrapor boatos. Aqueles que quiserem que
venham conhecer nosso trabalho e que olham a UFPR Litoral como parte integrante da UFPR e não como um projeto pessoal
de a, b ou c."
208
Anexo 17 - Ofício de Pedido de Vistas do conselheiro Mauro L. Santos F
209
Anexo 18 - Ofício da Comissão de Acompanhamento da Implantação
Comissão de Acompanhamento da Implantação da
UFPR Litoral
OF 01/2007
Curitiba, 24 de maio de 2007
Senhor Diretor,
O Reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Junior,
através da PORTARIA 1267 de 29 de julho de 2004, no uso de suas atribuições,
conforme determina o Art. 7º da Resolução nº 39/04-COUN, designou os membros
abaixo relacionados, para comporem a comissão de acompanhamento da implantação
do projeto Universidade do Litoral.
Sendo assim, na qualidade de presidente desta comissão, solicito a V.Sª., a
elaboração de um o relatório que relate os principais fatos e atos legais que mais se
destacaram na implementação do projeto.
Atenciosamente,
ALÍPIO SANTOS LEAL NETO
Comissão de Acompanhamento da Implantação da UFPR Litoral
Presidente
Senhor Diretor
PROF Dr. Valdo José Cavallet
210
Anexo 19 - Portaria 776 – MEC, cria vagas para docentes
211
Anexo 20 - Portaria 2.203-MEC, cria vagas para docentes
212
Anexo 21 - Resolução 17/05-CEPE
Anexo 22 - Portaria 4494-MEC, cria vagas para docentes
219
Anexo 23 - Jornal UFPR – resultado vestibular
14/07/2005 14:24
UFPR Litoral já conhece seus calouros
O resultado do primeiro processo
seletivo da UFPR Litoral foi divulgado hoje,
quinta - dia 14, e demonstra a necessidade de
investimentos na educação básica do
litoral.
Reitor Carlos Moreira Júnior e o
aprovado Leandro Antonio F. de Lima
O clima era de festa. A Assessoria de Assuntos Estudantis preparou a recepção, que tinha direito
a banho de mar com a supervisão de salva-vidas. Mas a festa aconteceu mesmo foi no campus da UFPR
Litoral, quando foram afixadas as listas dos aprovados nos seis cursos.
"Passei!". Com esta expressão de felicidade o candidato Heloy Ignácio Ribeiro confirmou sua aprovação no
curso de graduação em Gestão Ambiental. "Já havia tentado fazer uma faculdade antes, mas não tive
condições de me manter longe de casa. Agora, com a oportunidade que a Universidade Federal do Paraná
traz ao litoral ficou mais fácil. Vou poder estudar e continuar em casa", afirma. Apesar de estar há 15
anos sem estudar, Heloy garante que vai se dedicar bastante ao curso. "Acho que a sociedade precisa
fazer uma discussão séria sobre a questão do meio ambiente, da preservação da Mata Atlântica. Quero
incentivar esta discussão e por isso vou fazer o curso de Gestão Ambiental", explicou.
Outro calouro que comemorou sua aprovação foi o aposentado Dimas Binde Filho. Como novo calouro da
UFPR Litoral do curso profissionalizante de Transações Imobiliárias vai se mudar de Colombo para a casa
no litoral. "Não consigo ficar em casa assistindo TV. Preciso estar em movimento e acho que a
oportunidade de voltar a estudar e trabalhar na área Imobiliária será muito boa. Afinal, esta área trabalha
com o sonho das pessoas", afirmou. Ex-repórter de rádio, Dimas afirma que a escolha também teve a
questão da área Imobiliária trabalhar com as pessoas.
Avaliação - As 191 vagas ofertadas - 131 para o profissionalizante e 60 para a graduação - foram
integralmente ocupadas. Das 52 vagas do profissionalizante ofertadas para as cotas - 26 raciais e 26
sociais - apenas duas das cotas raciais não foram preenchidas. Já as da graduação, das 12 ofertadas nas
cotas raciais apenas três foram preenchidas. Já as 12 das cotas sociais foram preenchidas. "Este´é um
momento de alegria para a Universidade, pois estamos vendo concretamente o resultado de um trabalho
muito importante. Porém, temos um grande desafio com isso, que é formar parcerias com as Secretarias
municipal e estadual de Educação para dar melhores condições aos candidatos de efetivamente
concorrerem a uma vaga na UFPR Litoral", expõe o reitor Carlos Moreira Júnior. Segundo ele, o resultado
do perfil sócio-educacional dos aprovados demonstra uma disparidade muito grande em relação a dois
fatores considerados fundamentais para a aprovação: a formação educacional do pai e a renda familiar.
"Dos aprovados na classificação geral, apenas 6,7% tem pais com o fundamental incompleto. Enquanto
que 50% dos alunos aprovados pelas cotas possuem pai com fundamental incompleto. Este dado nos
mostra que os cotistas não possuem o exemplo em casa em termos de formação educacional", confirma o
reitor. Já na questão da renda familiar os dados não são muito diferentes. "Enquanto 9% dos aprovados
na classificação geral possuem renda familiar até R$ 1 mil, o número se eleva para também 50% entre os
cotistas."
Para o reitor estes dados demonstram que os alunos do litoral que buscam uma vaga nos cursos
profissionalizantes tem metade das chances de conquistá-la em relação aos candidatos de Curitiba. Já
para os cursos de graduação esta chance diminui em dez vezes. "Os candidatos do litoral têm dez vezes
menos chances de conquistar uma vaga num curso de graduação em relação a um candidato de Curitiba."
220
Anexo 24 - Termo de Cooperação, cria Clínica de Fisioterapia
222
Anexo 25 - Jornal UFPR – 1ª Feira de Profissões
22/05/2006 15:01
UFPR Litoral realiza primeira Feira de Profissões
Aconteceu no domingo, 21, a primeira Feira de
Profissões da UFPR Litoral, reunindo alunos interessados
em estudar na unidade, além de pessoas da comunidade
interessadas em conhecer melhor a
instituição.
Feira de Profissões da UFPR Litoral
Autor: Izabel Liviski
O primeiro ano de atividades da UFPR Litoral foi marcado por mais uma ação de integração com a comunidade
local. A primeira Feira de Profissões foi realizada para oferecer à comunidade do litoral e regiões próximas informações sobre
a instituição, seus cursos e seu projeto pedagógico diferenciado.
Durante todo o dia muitos estudantes, pais e pessoas da comunidade visitaram no SESC os estandes dos cursos
profissionalizantes e de graduação, podendo conversar com professores e estudantes. " É gratificante e um desafio estar aqui
na Feira para falar aos estudantes que nos visitam sobre a Universidade e o curso", expôs Jaqueline Zimmermann Ramos,
aluna do curso Técnico em Enfermagem. "Mostramos aos visitantes o que estamos desenvolvendo em sala de aula e a
metodologia de projetos, na qual nos inserimos na comunidade para podermos desenvolver nossos estudos."
Abertura - A abertura oficial do evento aconteceu no meio da manhã, com a participação do Governador do Estado Roberto
Requião, do reitor Carlos Moreira Júnior e do prefeito de Matinhos Francisco Carlim dos Santos. Para o Governador a
proposta que hoje se consolida na UFPR Litoral é fruto de discussões acontecidas na campanha eleitoral para o Governo do
Estado em que se olhou para a região litorânea com outros olhos. "Dentro da perspectica de mudança e crescimento do Estado
viablizamos o projeto da UFPR Litoral, utilizando todo o aparelho já existente na região para proporcionar desenvolvimento."
Porém, o Governador ressaltou que foi uma grata surpresa perceber toda paixão com que os professores estão atuando. "Só
com a paixão podemos promover a mudança."
Para o reitor Carlos Moreira Júnior a Feira de Profissões é mais um marco importante na história da construção da UFPR
Litoral. "Fazer uma universidade nessa região é revolucionário. É com essa coragem que estamos mudando o País. Quando
vemos a Universidade aqui no litoral estamos fazendo uma novo País, mais solidário e mais cidadão", afirmou. O prefeito de
Matinhos reafirmou a importância de se ter a Universidade na região. "Estamos vendo as mudanças que estão acontecendo
aqui com a vinda da Universidade. Vemos o grande investimento em educação e o quanto isso está influenciando nosso
desenvolvimento", acrescentou.
Para os visitantes a Feira foi uma importante oportunidade de conhecer melhor a UFPR e a proposta da Universidade no
litoral. "Ainda não sei o que vou fazer. Estou olhando e conversando com as pessoas do curso para me decidir", afirmou
Julian Chemune, 19, estudante em Paranaguá. Para a sua namorada, Elizangela Alves, 17, a vinda da Universidade para o
litoral é muito importante. "Agora vou me decidir sobre qual curso vou prestar vestibular."
Para Estelly F. da Cruz, 19, estudante do terceiro ano do Ensino Médio em uma escola público em Cerro Azul, região do Vale
da Ribeira, foi importante vir à Feira. "Temos muita curiosidade e dúvidas. Ainda não me decidi, mas estou buscando
informações nos diversos cursos."
224
Anexo 26 - Jornal UFPR – FAFGRAD
04/10/2006 11:09
FAFGRAD reúne mais de três mil alunos e 260 professores na UFPR Litoral
Na sua quinta edição, o FAFGRAD – Fórum de
Atividades Formativas da Graduação da UFPR foi realizado
pela primeira vez no litoral do Estado, em Matinhos,
reunindo um grande número de pessoas entre professores e
alunos da rede pública; professores e alunos da UFPR,
UFPR Litoral e Escola Técnica; além de integrantes da
comunidade, interessados no que faz e como funciona a
universidade mais antiga do País.
Atividades do FAFGRAD
Durante toda a terça-feira, 3 de outubro, o Ginásio de Esportes do SESC Caiobá e as instalações da UFPR Litoral
serviram de palco para várias atividades – entre oficinas, apresentações de trabalhos, teatros e mesas-redondas – destinadas a
apresentar o trabalho da graduação da universidade e ainda oferecer novas alternativas para a atuação dos professores da
comunidade nas salas de aula do litoral, integrando os ensinos fundamental e de graduação.
“As crianças do litoral não costumam ter em sua expectativa de vida a presença da universidade”, explicou a pró-reitora de
Graduação da UFPR Rosana de Albuquerque Sá Brito. “O projeto da UFPR Litoral é o de transformar o litoral paranaense
nos próximos 30 anos e isso só é possível se envolvermos no processo desde a escola fundamental até a graduação. As quase
três mil crianças que estão aqui hoje podem ser nossos alunos de amanhã.”
Além do município escolhido, outra novidade deste ano foi a participação da Escola Técnica de forma mais intensa. Sempre
presente com o curso de Artes Cênicas, nesse ano ela compareceu com boa parte dos demais cursos, em várias atividades com
alunos e professores locais e também com a apresentação teatral de abertura que abordou o tema da linguagem universal.
“Viemos mostrar aos alunos das séries iniciais algumas das profissões e despertá-los para a existência de um espaço público
de formação. Também estamos aproveitando o encontro para estabelecermos as metas de um programa de inclusão digital
social aqui no litoral já para o próximo ano”, disse o diretor da ET Alípio Santos Leal Neto.
Distribuídos em todos os espaços do fórum, quase três mil crianças e 260 professores da região passaram o dia aprendendo a
aprender e aprendendo a ensinar. Foi possível visitar desde salas representando cada parte do funcionamento do corpo
humano – nas quais os alunos de Fisioterapia da UFPR Litoral usaram recursos mais que criativos nas apresentações; até
passar algumas horas no Clube de Xadrez nas Escolas testando as táticas mais diversas e aprendendo a desenvolver o
raciocínio; além de escovar os dentes no Ônibus da Odonto, ouvir o que os contadores de histórias tinham a revelar; participar
de experiências da Química sobre a chuva ácida e muito, muito mais.
Participaram da organização do FAFGRAD pelo menos 200 integrantes da UFPR, UFPR Litoral e Escola Técnica. Um
número que dá uma idéia do que é fórum – além do número de participantes da comunidade – é o de atendimentos. Só no
Ônibus da Odonto, a cada hora passavam 50 crianças.
FUNPAR TAMBÉM PRESENTE – A Fundação da UFPR também marcou presença no V FAFGRAD em Matinhos com o
AMO – Ambulatório Móvel de Oftalmologia, que não fez atendimentos no local, mas explicou como o serviço voluntário
funciona. A van vai em busca de pacientes de baixa renda, atendendo principalmente idosos – com medicações e óculos – em
asilos, centro de saúde e outras instituições numa média de 90 atendimentos/dia.
Vivian de Albuquerque
225
Anexo 27 - Jornal UFPR – Semana Pedagógica de Matinhos
Professores da Rede Pública participam da Semana Pedagógica na UFPR Litoral
Numa parceria entre a UFPR Litoral, Prograd,
CINFOP – Centro Interdisciplinar de Formação de
Professores e Prefeitura Municipal de Matinhos está sendo
realizada desde a segunda-feira naquele município a
“Semana Pedagógica de Matinhos”, abordando diferentes
aspectos do Ensino Básico da rede escolar municipal.
Professores atentos às oficinas da Semana
Autor: UFPR Litoral
No campus da UFPR Litoral, os professores, gestores e equipes pedagógicas da rede – cerca de 270 pessoas –
participam do curso de formação continuada – proposto pelos parceiros – visando o desenvolvimento, em conjunto com a
universidade, de indicadores de gestão, avaliação, ensino e aprendizagem dos educandos matriculados na rede municipal.
O curso potencializa um dos objetivos centrais que levaram à instalação da UFPR Litoral: atuar de forma integrada com, o
sistema educacional público da região, possibilitando o desenvolvimento conjunto de projetos que tragam melhor qualidade
de vida às comunidades situadas no entorno regional do litoral paranaense.
A aproximação entre os docentes do ensino superior e da rede de ensino básico de Matinhos teve início com a realização de
uma pesquisa diagnóstica elaborada e aplicada ainda no ano de 2006. A análise dos dados indicou o eixo temático a ser
abordado ao longo da Semana Pedagógica: as necessidades da gestão no ensino e da avaliação diante dos desafios da inclusão
escolar.
ATIVIDADES DIVERSAS – Os professores inscritos na semana estão participando de diversas mesas-redondas, oficinas,
dinâmicas de grupos, além de exposições dialogadas e de painéis com a apresentação dos trabalhos da UFPR Litoral. Eles
fazem parte de nove centros de educação infantil, oito escolas municipais e também da APAE. Os municípios de Morretes e
Guaratuba também enviaram representantes das suas secretarias de educação.
Entre os temas abordados estão a questão dos deficientes visuais em sala de aula e a sua interação com os demais alunos; a
surdez; a limitação intelectual; além da importância dos indicadores socioeconômicos, do ensino do xadrez e da própria
valorização do papel do professor em todo o processo de inclusão.
Professora do Centro de Educação Infantil Reino da Alegria Odete Veiga Ramos conta que está aprendendo muito com a
Semana."As oficinas são muito proveitosas. No ano passado, a Semana Pedagógica foi boa, mas a deste ano está muito
melhor“. Colegas de trabalho de Odete, Lucena Calixto e Maria Aparecida elogiaram a temática das oficinas, que” estão
dentro da realidade de Matinhos”.
Érica Alves Fernandes de Andrade, professora na APAE de Matinhos, está entusiasmada. Conta que já participou de diversas
palestras e congressos mas que só na Semana é que a prática é demonstrada mesmo aos professores. "A teoria e a prática estão
ótimas. Parece que a semana foi feita para nós que trabalhamos na APAE, nós que vivemos de inclusão." Ela acha positivo o
fato de que outros professores se aproximem dessa realidade também e elogia a organização da UFPR, contando que se sente
segura por saber que as informações vêm de uma instituição histórica como a Universidade.
Vivian de Albuquerque e UFPR Litoral
226
Anexo 28 - Jornal UFPR – Jogos de Verão
UFPR LITORAL É SEDE DOS JOGOS DE VERÃO 2007
Estudante praticando o "sonrisal", eleito pelos alunos do litoral como o esporte do Campus
Depois de alguns anos sem Jogos de Verão, o Diretório Central dos Estudantes da UFPR, o
Diretório Interdisciplinar Acadêmico do Litoral e a Universidade, organizam os Jogos de Verão UFPR
2007. O evento será realizado no Campus Litoral, nos dias 23, 24 e 25 de março.
Sairão 6 ônibus de Curitiba, um de Palotina e outro Pontal do Sul, totalizando 600 alunos, que
trarão seus colchões para ficarem alojados nas salas de aula da UFPR Litoral. As inscrições, que custaram
R$ 20 também dão direito à sete refeições no Hotel Park Balneário Caiobá, através de uma parceria com o
RU Litoral, que ainda é terceirizado.
As modalidades disputadas são futebol de areia, vôlei de praia, bets, peteca, surf, sonrisal, truco,
xadrez, corrida, escultura na areia, natação, caçador e caiaque. Além dos Jogos de Integração, em um
encontro universitário não poderiam faltar debates e festas. No sábado, às 15h, haverá um debate sobre as
diferenças curriculares e metodológicas da UFPR em seus diversos campus, e no domingo, no mesmo
horário, um evento de “Cultura Local”: debate com intervenções culturais do Grupo de Fandango e outros
grupos da região.
Na programação de festas, um show na sexta-feira coma banda Gente Boa da Melhor Qualidade
e um Luau no sábado a noite, na tenda principal da praia, com mesa de frutas e decoração, para o qual já
estão confirmadas as bandas MPBamba, Heitor e Gentileza, Nego Blue, Sabonetes e Dj Delara e Dj
PopSom.
Anexo 29 - Site UFPR Litoral, 2ª edição da Feira de Profissões
19/05/2007 10:05
UFPR Litoral realiza hoje a segunda Feira de Cursos e Profissões
Cinco mil pessoas estão sendo esperadas neste domingo no campus da
UFPR Litoral em Matinhos. É que das 8h30min às 17h30min estará sendo realizada
a segunda Feira de Cursos e Profissões para apresentar à comunidade e aos
estudantes os cursos ofertados pela Universidade no Litoral.
Fachada da UFPR Litoral onde estará sendo realizada
a Feira de Cursos e Profissões
Os professores e alunos dos cursos universitários e profissionalizantes estarão explicando o programa pedagógico diferenciado da UFPR Litoral
voltado para atividades que beneficiem os moradores das praias.
Além de visitar os estandes dos nove cursos haverá apresentações culturais e artísticas representadas por grupos de capoeira de Matinhos e o boi-demamão de Guaratuba. Serão oferecidas oficinas de artes, xadrez, malabares, brinquedos de resíduos sólidos, relaxamento e dança de salão em um ambiente
aberto e interativo. Este tipo de atividade que
traduz o espaço das Interações Culturais e Humanísticas corresponde a no mínimo 20% da carga horária dos cursos. Será possível ainda conhecer algumas
pesquisas que estão sendo desenvolvidas no litoral nas áreas de meio ambiente e de gênero e diversidade.
INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR – A Feira de Cursos e Profissões do Litoral ocorre no momento em que estão abertas as inscrições para o próximo
vestibular. São 300 vagas em nove cursos, sendo quatro de nível superior (Fisioterapia, Gestão Ambiental, Gestão e Empreendedorismo e Serviço Social);
quatro profissionalizantes (Técnico em Agroecologia, Técnico em
Enfermagem, Técnico em Gestão Imobiliária e Técnico em Turismo e Hospitalidade); e o de Ensino Médio Integrado, para quem tem o curso fundamental.
Até a manhã de sexta-feira haviam mais de 500 inscrições.
Por enquanto a procura maior é por Fisioterapia e Gestão Ambiental em nível de graduação e nos profissionalizantes Técnico em Enfermagem vem sendo
bem procurado.
O vestibular será em duas fases, a primeira dia 17 de junho e a segunda primeiro de julho. As inscrições são feitas pelo site www.nc.ufpr.br até o dia cinco
de junho.
SERVIÇO
Localização: UFPR Litoral – Rua Jaguariaíva, 512 – Baln. Caiobá –Matinhos
www.litoral.ufpr.br
Horário da Feira: 8h30 às 17h30
Data: domingo, 20/05/2007
Informações: (41) 3473-3297 com o professor Renato Bochicchio
ACS
228
Anexo 30 – Resolução no. 18/07- COUN Que aprova o Relatório da
Comissão de acompanhamento da UFPR Litoral e Cria Comissão de Avaliação.
229
Anexo 31 – Portaria 772 de 09 de julho de 2007 – Gabinete Designa
membros da Comissão de Avaliação.
230
Anexo 32 – Portaria 801 de 25 de julho de 2007 – Gabinete – Designa
Presidente da Comissão de Avaliação da UFPR Litoral
231
Anexo 33 – CEPE defere PPP do Setor Litoral
232
Anexo 34 – Resolução nº 24/08 CEPE – Aprova PPP do Litoral
233

A Trajetória da Implantação da UFPR Litoral

Transcrição

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