10 ANOS

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10 ANOS
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MÚSICA
9 de junho, Prado
WDR BIG BAND COLOGNE + ORQUESTRA DE JAZZ DE
MATOSINHOS
Parceiros: Casa da Música e OJM
Não se tratando exatamente de uma big band battle, este encontro entre dois ensembles europeus de Jazz, um alemão e um
português, pretende reavivar o espírito sobrevivente das rivalidades entre orquestras americanas dos anos 30 e 40.
Por um lado, a WDR Big Band Cologne, a orquestra de jazz da estação de rádio WDR de Colónia, um agrupamento que nos
remete para bandas de dança da rádio e com uma vocação para o jazz desde que foi criada na década de 1980. Até hoje,
lançou mais de 50 CDs e ganhou vários prémios. Com o lema “fronteiras musicais são desafios musicais”, os seus projetos
enfatizam a diversidade estilística, abordando todo o espectro de jazz, desde o tradicional às vanguardas, ao jazz latino, à
world music, à fusão e ao crossover, trabalhando com compositores e solistas convidados. Do outro lado a Orquestra de
Jazz de Matosinhos, anfitriã deste encontro, tem forjado um caminho que partilha muitos pontos de contacto com a
convidada alemã. Também ela se apresenta como um ensemble eclético, dedicado à música e arranjos originais e
trabalhando com grandes nomes do jazz internacional.
Neste concerto, as duas big bands reúnem-se em palco para apresentar a música escrita para a formação conjunta. Cada
orquestra contribui com metade do programa, inteiramente constituído por composições em estreia, especialmente
concebidas para este projeto. Um encontro entre duas orquestras notáveis, que vai bem além do espírito das big band battles
do passado. O foco não estará na competição, mas sim no estímulo criativo mútuo e num repertório inovador.
De 25 de maio a 9 de junho, na Baixa do Porto
ÓPERA DE BICICLETAS*
Kaffe Mathews em colaboração com Visões Úteis
Parceiros: Câmara Municipal do Porto – Porto Lazer Encomenda da Fundação de Serralves
Dirigido pela artista e compositora britânica Kaffe Matthews, “The swamp that was” foi um trabalho sonoro multi-camadas
concebido durante o ano de 2012 em colaboração com a organização timelab, as comunidades de Ghent na Bélgica, o
programador de software Dave Griffiths/FoAM, a artista sonora Els Viaene e o especialista em mapas Peter Edwards. Os
performers eram os membros do público enquanto pedalavam pelas ruas numa áudio-bicicleta ligada a um satélite. Tratou-se
de um trabalho de arqueologia sonora que entrelaçava os espíritos dos vivos e dos mortos, pairando invisível nas ruas até
que o público pedalasse para acionar e revelar as suas correntes e harmonias em constante transformação. O público ia
encontrando a sua própria narrativa, envolvido pela música que mudava à medida que se percorriam as ruas. Eletrónica e
acústica, o real e o processado transformaram-se numa nuvem envolvente de novidades sonoras. Ação, reflexão, aventura,
acompanhamento. Redescobrir a cidade. “The swamp that was” foi criado para um encontro com vestígios ocultos do
passado de uma cidade, para revelar os seus sons e trazê-los para a rua com os nossos sons do presente. Ghent foi a
cidade onde nasceu o projeto, campo de exploração das vozes dos vestígios que as suas águas e pedras possam ter
absorvido.
O Porto será agora o palco de mais um momento deste projeto, convocando a comunidade local para as vozes e narrativas
que possam surgir. A criação desta nova versão (que ainda não tem título) implica uma investigação sobre histórias
escondidas da cidade, a escolha de percursos, a construção de ficções narrativas e sonoras, e a sua interpretação, para os
quais a artista contará com a colaboração do projeto Visões Úteis.
* título provisório
9 de junho, 23h00, Prado (Concerto de Encerramento)
DUCHESS SAYS
Os Duchess Says são uma das bandas mais queridas em Montreal, Canadá, tendo granjeado a sua reputação quer pela
energia electro-punk do seu “moog rock” tingido pelo colorido e texturas de sintetizadores vários, quer pelos míticos
concertos ao vivo liderados pela imparável vocalista Anne-Claude Deschênes.
Influenciado pela música no wave, punk e new wave, assim como pelo cinema e artes visuais, o grupo formou-se em 2003, e
para além da voz, guitarra e teclados de Deschênes, conta ainda com Ismaël Tremblay na guitarra e teclados, Phil Clément
na guitarra, baixo e feedback e Simon Besre na bateria e demais gadgets.
Duchess apareceu originalmente como referência a uma camionista russa encontrada na internet para logo se transformar na
Mãe Budgie, a figura tutelar da misteriosa Igreja dos Budgerigars, cuja religião os Duchess Says professam. Enquanto
apóstolos, espalham este evangelho cuja mensagem não muito clara parece envolver cerveja e periquitos. Os salmos são
proferidos na forma de poderosas descargas hipnóticas de um rock tão agressivo quanto dançável. A fúria e a intensidade
das guitarras entrecortadas por vários efeitos, a bateria implacável, os teclados abrasivos e a eletrónica crepitante formam a
base perfeita para os desvarios inflamados de Deschênes, cuja elasticidade vocal é apenas superada pela sua admirável
capacidade de controlar níveis explosivos de fervor e energia. Não reconhecendo limites ao palco, a vocalista avança pelo
espaço do público enquanto entoa refrões infinitos. O termo “one-woman mosh pit” já lhe foi justamente aplicado e
testemunhas há que a viram organizar corridas com o público durante concertos. Por tudo isto, os Duchess Says já
participaram em alguns dos mais importantes festivais mundiais e realizaram uma tournée britânica com os Yeah Yeah
Yeahs. No entanto, também os podemos encontrar em performances em locais inusitados como campos de golfe, montras,
edifícios abandonados, etc. O certo é que, quando os Duchess Says tocam, tudo pode acontecer.
Baixa do Porto e Serralves em Festa
CIRCUMSTANCE E CONVIDADOS - COMMISSION FOR
A NEW WORK
Parceiros: Câmara Municipal do Porto – Porto Lazer Encomenda da Fundação de Serralves
Circumstance é um coletivo internacional de artistas que trabalham nas áreas da performance contemporânea, teatro,
design interativo, composição musical, eletrónica portátil e sistemas de localização e difusão. O coletivo é conhecido pela
criação de performances na forma de flash mobs subtis, com recurso a dispositivos eletrónicos móveis e em espaços
públicos. Conceptualmente, dedicam de forma consistente o seu interesse ao impacto social, político e emocional das
tecnologias usadas, trabalhando com a narrativa da experiência. Os seus projetos têm sido apresentados em cidades como
Krems (Áustria), Gent (Bélgica), Amesterdão (Holanda), Bristol (Reino Unido), Budapeste (Hungria), Yokohama (Japão), entre
várias outras.
Um novo trabalho realizado em colaboração com artistas portugueses constitui uma oportunidade para uma criação que surja
e se dirija às especificidades da cidade do Porto, assim como para o intercâmbio de experiências entre artistas,
nomeadamente o conhecimento aprofundado na utilização do espaço público, de novas tecnologias e do trabalho em
coletivos abertos multinacionais. De facto,
o coletivo Circumstance granjeou reputação pelas experiências cinemáticas em locais inusitados que proporciona com os
seus trabalhos. Estas experiências tomam muitas formas, das performances para participação em massa a histórias íntimas
contadas ao ouvido, livros, instalações e workshops. Usando tecnologia quer emergente quer vulgar, Circumstance tenta
fazer filmes sem câmaras, criando mundos alternativos e camadas poéticas no dia-a-dia.
O novo trabalho encomendado neste contexto deverá ter o formato de uma instalação performativa e será apresentada ao
público quer na Baixa da cidade do Porto quer em Serralves.
9 de junho
SELVHENTER
Selvhenter está rapidamente a tornar-se um dos mais excitantes projetos europeus no campo da música experimental. O
álbum de 2012 “Frk. B. Fricka” foi incluindo no top 10 anual da All About Jazz, merecendo os adjetivos “Belo, selvagem e
poético.” Produzido pelo lendário guitarrista e compositor de bandas sonoras Peter Peter, o disco foi nomeado para o Prémio
de Música Nórdica de 2012, cujo júri declara: “o quinteto feminino Selvhenter faz parte da agitada cena underground em
expansão em Copenhaga. Numa erupção controlada de duas baterias e trombone, violino e saxofone alto distorcidos,
lançam-se contra o racionalismo e homogeneidade da sociedade do bem-estar, e mostram-nos que a paixão não tem que ser
cantada; ela também pode florescer em espasmos instrumentais coletivos.” Em Selvhenter podemos encontrar uma mistura
única e sofisticada de improvisação free jazz, rock exploratório, vitalidade punk e a agressividade do noise e do metal.
Audível é também a inspiração na música para percussão de África e do Sudeste Asiático, assim como no minimalismo
contemporâneo. Da mistura orgânica entre a propulsão polirrítmica e tribal do duo de estrondosas baterias e a espiral de
distorção que flui do trombone, saxofone alto e violino processados por pedais de efeitos, nasce um som enorme, pleno de
energia e de adrenalina que tanto nos paralisa pela sua força e originalidade como nos proporciona momentos que apelam à
dança.
As Selvhenter nasceram em 2007 e entretanto fundaram o coletivo de artistas e editora discográfica Eget Værelse – uma
plataforma para projetos que criam juntas ou individualmente. Estão também ligadas ao Mayhem, o seminal projeto de
Copenhaga que, nos últimos anos, se constituiu como um dos mais importantes lugares para toda a cena da música
experimental daquela cidade.
8 de junho
BADER MOTOR
Quando guiados pelo trio Bader Motor somos sensualmente envolvidos em vapores inebriantes exalados por guitarras e
eletrónica, caixas de ritmos e maracas, órgão e trompete. Os ecos da voz de Arnaud Maguet vão pontuando esta ‘trip’ de
“space rock encurralado nas brumas do psicadelismo eletrónico e reordenado na forma de krautrock da riviera.” Da
dedicatória às plantas psicoativas no seu primeiro álbum “Musique pour les plantes de dieux”, os Bader Motor ressurgiram
com um novo registo que serviria de fundação à editora Grautag Records, um LP dedicado a “plantas de vasos: iúcas,
árvores da borracha ou figueiras, o tipo de plantas que crescem em salas de espera debaixo de sóis fluorescentes
entubados, entre florestas impressas em papel de parede.” Bader Motor surgiu em 2008 e divide a sua base entre Berlim,
Paris e Nice. Os três membros da banda são: Fred Bigot, músico conhecido pelos projetos Electronicat e Melt Famas, ambos
marcados pelos seus riffs de guitarras onde se conjugam distorção e melodia, pelos ritmos eletrónicos e as vozes
processadas por delays; Vincent Epplay, artista sonoro que explora as interações entre processamento sonoro e formas
visuais e cuja abordagem à música eletrónica se pauta pelo espírito prospetivo focado na composição aleatória e na
reapropriação poética e humorística de material sonoro e filmes vintage; e Arnaud Maguet, artista visual, criador e diretor da
editora Les Disques en Rotin Réunis, professor na Academia de Artes de Nice (Villa Arson) e não-músico com passagem por
várias bandas como ALPHA-60, Beauty & The Beat, Finger On You, entre outras.
9 de junho
MARIA & THE MIRRORS
A força motriz do trio londrino Maria & The Mirrors encontra-se nos duelos selvagens de baterias imparáveis e vozes
estridentes levados a cabo por Keira Fox e Chrystabel, tudo isto processado e acompanhado pela eletrónica ruidosa de
Charlie Feinstein, que reveste as canções com camadas impenetráveis de energia estática. O resultado é desconcertante:
um alegre motim de cantos tribais e eletrónica alienígena, ao ritmo de cadências orgânicas de velocidade variável. Esta
mistura frenética é embrulhada num ‘look’ de glamour dramático, inspirado por Sister Sledge, Roxy Music ou The Slits, mas
com um pendor para um colorido tétrico.
Maria & The Mirrors – designação retirada de um livro de Andy Warhol – criam um mundo distópico e desconexo, que oscila
entre o êxtase carnavalesco e o pânico opressor. São visões tróptico-apocalípticas que o prestigiado crítico Simon Reynolds
classificou como “o elo perdido entre Bow Wow Wow e o funky house”.
Após a primeira e crua explosão com “Travel Sex”, surge “Gemini Enjoy My Life” em 2012, resultado da colaboração com
Mark Rutherford (metade dos Kodiak de “Spreo Superbus”), elevando o nível da produção bem como o do ruído fraturante.
Texturas industriais pungentes são armadas numa mistura ciclónica de estilos de ritmos de dança com um fundo de vozes
que gritam letras indecifráveis num ritual injetado com uma dose macabra de glamour exótico. Incluídas neste segundo EP,
estão remisturas de Vindicatrix e de William Bennett (Whitehouse, Cut Hands).
A originalidade quase psicótica de Maria & the Mirrors mereceu as críticas favoráveis do NME, The Wire e The Quietus,
entre outros. Foram convidados a tocar no “Meltdown” de Ray Davies e na abertura da exposição “Postmodernism” do
Victoria and Albert Museum de Londres e realizaram recentemente uma tournée no Japão. Em 2011, foram nomeados para
Best Electro Act pelos Artrocker Awards.
8 de junho, Prado
WDR BIG BAND COLOGNE
Parceiros: Casa da Música e OJM
A WDR Big Band Cologne, a orquestra de jazz da estação de rádio WDR, funciona como um grupo de embaixadores
musicais, promovendo a cultura junto de públicos do mundo inteiro, com concertos de jazz, ou relacionados com o jazz. Os
Grammys conquistados em 2007 e 2008, assim como numerosas nomeações para este prémio, refletem o reconhecimento
internacional desta big band, que evolui e se fortalece continuamente.
As fronteiras musicais são desafios musicais e a WDR Big Band Cologne desenvolve e apresenta novos programas em
diversos estilos. Devido à diversidade internacional dos elementos da orquestra, as suas produções de jazz prestam muitas
vezes tributo à tradição musical europeia. Este conceito – ligar diferentes culturas através da música – tem um papel decisivo
na seleção dos projetos da big band. O som único da WDR Big Band Cologne deriva da personalidade distinta de cada
músico, enquanto solista. Tanto trabalhando com o seu maestro principal, Michael Abene, como com qualquer um dos seus
vários maestros, compositores, arranjadores ou solistas convidados, a WDR Big Band Cologne acolhe o mundo do jazz ou
da música ligada ao jazz – incluindo o jazz latino, a world music, a fusão e o cruzamento destes géneros. Para este concerto
a WDR Big Band Cologne traz um programa de música da região do Mediterrâneo e a vocalista italiana convidada Diana
Torto.
8 de junho, Prado
ORQUESTRA DE JAZZ DE MATOSINHOS
Parceiros: Casa da Música e OJM
Criada em 1999, a Orquestra de Jazz de Matosinhos é uma das formações mais dinâmicas do jazz português atual. Com o
apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, iniciou a sua atividade como uma orquestra de autores, divulgando as
composições e arranjos dos seus diretores Pedro Guedes e Carlos Azevedo. A participação na Porto 2001 foi um primeiro
passo no alargamento da sua base de trabalho, tornando-se cada vez mais um fórum de compositores que tem dado origem
a um repertório nacional específico para este tipo de formação. Mais tarde, o protocolo estabelecido com a Casa da Música
veio favorecer o desenvolvimento de projetos diversificados em colaboração com músicos de relevo internacional. Com um
reportório que inclui composições e arranjos originais assim como obras de figuras de referência, o carácter único da OJM
revela-se na versatilidade que lhe permite assumir todas estas vocações e desempenhar o papel de uma orquestra nacional
de jazz, apresentando repertórios de todas as variantes estéticas e todas as épocas do jazz. Os projetos que tem
desenvolvido já a levaram a partilhar o palco com os agrupamentos Remix Ensemble, Orquestra Nacional do Porto e
Quarteto de Cordas de Matosinhos, com obras marcadas pelos cruzamentos entre estilos, algumas das quais encomendas
em estreia mundial. Trabalhou com solistas, compositores e maestros de prestígio como Lee Konitz, Kurt Rosenwinkel, Ingrid
Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Carla Bley,
Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman e Andy Sheppard, Thad Jones, Bob Brookmeyer, John
Hollenbeck, Jim McNeely e João Paulo Esteves da Silva, a fabulosa Maria Schneider e as cantoras Dee Dee Bridgewater,
Maria Rita, Maria João e Mayra Andrade, entre outras. A discografia da OJM começou a ver a luz do dia em 2006 e é o
reflexo de algumas das suas colaborações mais sólidas. A OJM tem atuado regularmente nas principais salas do país e
também em Bruxelas, Milão e Nova Iorque. Foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norteamericano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, em 2007), e realizou temporadas nos clubes nova-iorquinos Jazz Gallery, Jazz
Standard, Iridium e no lendário Birdland. Neste concerto, a OJM apresenta uma parte essencial do seu reportório, a música
original dos seus diretores Pedro Guedes e Carlos Azevedo.
9 de junho
MARSHALL GILKES E ORQUESTRA DE JAZZ DA EPME
Parceiro: Escola Profissional de Música de Espinho
Nos últimos anos, Marshall Gilkes tem vindo a demonstrar a razão pela qual é um dos trombonistas mais requisitados no
universo do jazz. Membro da Maria Schneider Orchestra e da WDR Big Band Cologne, Marshall Gilkes lançou três discos em
nome próprio que obtiveram aclamação por parte da crítica especializada. Neste concerto, o trombonista norte-americano
junta-se à Orquestra de Jazz da EPME – Escola Profissional de Música de Espinho, para apresentar um programa composto
essencialmente por obras de Maria Schneider e ainda por algumas composições da autoria do próprio Marshall Gilkes.
8 de junho
SENSIBLE SOCCERS
Parceiro: Bodyspace
Os Sensible Soccers chegaram, viram e venceram. Com uma frente de ataque composta por Emanuel Botelho,
FilipeAzevedo, Hugo Alfredo Gomes e Manuel Justo, aptos para qualquer posição instrumental, mereceram atenção desde
cedo pela proposta que apresentam em campo: canções comprometidas com o krautrock, com a música eletrónica e com
previsões atmosféricas, melodicamente informadas, conscientes da “espacialidade” e do cosmos, democraticamente pop no
sentido de ficarem facilmente coladas na memória individual – e até coletiva. Depois de dois EPs que fizeram crescer água
na boca, os Sensible Soccers preparam-se agora para lançar o aguardado disco de estreia.
8 de junho
JIBÓIA
Parceiro: Bodyspace
Nos últimos tempos, Jibóia tem vindo a serpentear pela música portuguesa com grande à-vontade e voluptuosidade. Depois
de algumas mãos cheias de concertos que incendiaram umas quantas plateias, Óscar Silva tratou de registar a Jibóia com
um EP (carimbado com o selo da Lovers & Lollypops) que confirmou todo o exotismo e apelo deste réptil. A viagem é de ida
mas pode até nem ter volta: uma guitarra, uma caixa de ritmos e uma embaixada de teclados carimbam no passaporte
paragens por África, pelo Médio Oriente, Brasil e pela Ásia, num constante rodopiar geográfico e estilístico que convida
regularmente a um pezinho de dança. Apesar da intensidade do momento, tudo leva a crer que esta história de
encantamento ainda agora tenha começado.
8 de junho
WOODPECKER WOOLIAMS
Parceiro: Bodyspace
A história de Gemma Williams é tudo menos banal. Apicultora, parteira, praticante de xamanismo, encontrou na música uma
espécie missão superior, uma cura, uma verdade. Com o mais recente The Bird School of Being Human, dedicado
exclusivamente aos pássaros e ao seu amor pela natureza, Gemma Williams desvendou um pouco mais o mistério da sua
criação. As suas canções nascem num terreno fértil onde a beleza pura da sua voz e de uma harpa se encontra com a
música eletrónica e os drones. Uma espécie de metáfora para a necessidade de encontrar alguma ilusão no meio de tempos
tão conturbados como estes.
9 de junho
EVOLS
Parceiro: Bodyspace
Evols, banda essencial no cenário musical em Portugal, lança este ano o seu segundo álbum pela editora Wasser Bassin.
Influenciados pelas raízes do rock e do blues e por toda a cultura psicadélica que se reinventa há mais de 50 anos, os Evols
fazem música intemporal, longe dos holofotes, mas perto das pessoas onde eles gostam de estar. Neste concerto os Evols
apresentarão alguns dos temas que farão parte do novo disco que irá ser lançado durante a segunda metade deste ano.
8 de junho
SURYA EXP DUO + TORTO + ASPEN & RA
(Showcase da Lovers & Lollypops)
Parceiro: Lovers & Lollypops
A editora e promotora Lovers & Lollypops regressa a Serralves com um showcase onde se incluem as viagens espaciais em
tapetes voadores com tonalidades dub dos Surya Exp Duo, o engenho musculado do trio de bateria, guitarra e baixo Torto
(Jorge Coelho, Jorge Queijo e Miguel Ramos), e a estreia da colaboração entre o heavy-rock ambiental dos Aspen e a
eletrónica soturna dos Ra.
9 de junho
NACO + MOE’S IMPLOSION + M.STAD
(Showcase da Turbina)
Parceiro: Turbina
A editora e promotora Turbina junta-se à Festa com o experimentalismo pop do recente projeto pessoa de Miguel Ramos,
Naco; as paisagens simultaneamente obsessivas e românticas das canções dos M.Stad; e a força da pureza do rock dos
Moe’s Implosion.
9 de junho
THE ASTROBOY + LONG WAY TO ALASKA +
LA LA LA RESONANCE + peixe:avião
(Showcase da PAD)
Parceiro: PAD
A jovem editora bracarense PAD traz a Serralves um showcase protagonizado por alguns dos artistas do seu catálogo.
Poderemos ouvir os sons processados do projeto a solo de Luís Fernandes, The Astroboy, as novas roupagens das
canções dos Long Way to Alaska (que em Abril lançam um novo EP), as deambulações instrumentais entre o jazz e o rock
dos La La La Resonance e a poesia em tonalidades progressivas das canções dos peixe:avião.
8 de junho
UNEVEN ELEVEN (KAWABATA
CHARLES HAYWARD)
MAKOTO,
GUY
SEGERS
&
Parceiro: Amplificasom
A promotora Amplificasom propõe, em parceria com Serralves, um concerto pelo muito recente projeto Uneven Eleven que
reúne três músicos já lendários na história do experimentalismo rock: Charles Hayward (dos This Heat e Massacre),
Kawabata Makoto (dos Acid Mothers Temple) e Guy Segers (dos Univers Zero).
9 de junho
LOOSERS
Parceiro: Vice
Os Loosers vivem num estado constante de negação, negação de que a categorização é válida, negação de que objetivação
humana é necessária, negação de que as ideias são estáticas. Para os Loosers a exploração não é um risco, é inevitável,
mas na aleatoriedade necessária os Loosers dão ao aleatório um significado.
9 de junho
MONSTERS JINX
Parceiro: Vice
A Monster Jinx é simultaneamente um coletivo artístico e uma plataforma de edição e distribuição de música, dedicada ao
lançamento de sonoridades independentes e de ideias descomprometidas. Jinx, o grande monstro roxo, é o seu líder e
mentor.
8 de junho
TERRAIN AHEAD
Parceiro: Vice
Terrain Ahead é uma editora de música eletrónica sediada no Porto, Portugal. Fundada pelas mãos de Ivo Pacheco, Luís
Dourado e Tiago Carneiro no final de 2010, a Terrain Ahead pretende explorar abertamente as condições da música
eletrónica contemporânea nas suas diversas estéticas. O showcase de Terrain Ahead no Serralves em Festa 2013 contará
com a participação de IVVVO, Purple, Solution e Trikk.
8 e 9 de junho
HANNA HARTMAN, SABINE ERCKLENTZ E ANDREA NEUMANN +
CONVIDADOS
Parceiro: Goethe Institut
Encomenda da Fundação de Serralves
Residentes em Berlim, onde pertencem à efervescente cena da música experimental, da improvisação e da performance
daquela cidade, estas três artistas pertencem ao colectivo Les Femmes Savantes e dividem-se entre vários projetos e
colaborações. A sua presença no festival tem o apoio das comemorações do 50º aniversário do Goethe Institut em Portugal e
tomará a forma de concertos de improvisação para os quais são convidados vários músicos do Porto.
8 de junho
GRUPO DE PERCUSSÃO DA EPME
Parceiro: Escola Profissional de Música de Espinho
Cada obra musical nasce da vivência do compositor. Em cada momento podemos sentir, experienciar, viver, escutar a ideia
que delineou cada nota, cada som que escutamos. Esta experiência está muitas vezes condicionada a um espaço formal e
definido para o concerto, deixando para a nossa imaginação a criação de toda a envolvência. Mas e se sugeríssemos ao
público uma experiência mais próxima do que suscitou a partilha desses momentos? E se fosse possível escutar a obra
Drumming, no meio da natureza como Steve Reich foi inspirado na sua passagem pelo Ghana? E se fosse possível escutar a
obra Pieces of Wood como um sussurro de um jardim? E se de algo banal e indesejado como o “lixo” conseguíssemos olhar
através de Gerard Brophy com Trash? E se junto a um Lago fosse possível escutar Caroussel como uma dança de
nenúfares? E se conseguíssemos ouvir a voz do metal e cimento como se o próprio Museu de Serralves nos encarasse
através de Bicksa? O Grupo de Percussão da EPME apresenta um concerto itinerante, fora do comum espaço fixo e
destinado a apresentações.
FESTA NO PRADO
Madrugada de 8 para 9 de junho, Prado
DIAMOND VERSION
Diamond Version é uma colaboração entre dois dos grandes nomes da música eletrónica atual: Alva Noto (Carsten Nicolai) e
Beyetone (Olaf Bender), reconhecidos pela forma brilhante como trabalham a diluição da separação entre o concetual e o
visceral, criando pontes entre a galeria de arte e a pista de dança. Ambos dirigem a incontornável editora alemã Raster-Noton
e, entre os projectos recentes, encontramos as aplaudidas parcerias com Blixa Bargeld e Ryuichi Sakamoto do primeiro e os
álbuns a solo que reafirmaram o original trabalho do segundo.
Este projeto audiovisual teve a sua estreia em 2012 no festival Sonar, na altura com o convidado especial Atsuhiro Ito. Os
artistas explicam a génese: “Diamond Version nasceu de atuações ao vivo. Ocasionalmente,após o sconcertos a solo,
fazíamos encores juntos. Estes temas espontâneos e improvisados sempre tiveram uma ‘energia especial’ que faltava nos
nossos trabalhos a solo.” Durante 2012 e 2013 tem sido lançada uma série de cinco EPs a que se seguirá o lançamento do
álbum no verão deste ano, onde se incluirão uma seleção de temas dos EPs, novas versões com vocalistas convidados e
temas inéditos. Como inspiração temática para o projeto assumem a “Cultura das Mensagens Diárias de Informação Curta” –
de que os slogans corporativos são o maior exemplo -numa abordagem de sátira subversiva e absurdista: “Com Diamond
Version não só nos dedicamos à sua vida, como somos fanáticos por ela. Queremos vê-lo prosperar. Esta é a razão por que
criamos cada uma das nossas inovadoras soluções tendo em mente a sua vida. Os nossos produtos inovadores guiam a
performance, melhoram a colaboração e dão-lhe mais capacidades para poder definir a sua vida.” Slogans de empresas e
apelos publicitários são repetidos exaustivamente por vozes desencarnadas até perderem o seu significado original. A
mesma linha é adotada pelo projeto visual Diamond Version TV (DVTV) liderado por Simon Mayer, focado num trabalho
sobre estereótipos da cultura visual contemporânea. Coerentemente, não se identificam como projeto de música de dança
mas antes como banda cujas performances tendem a apelar à dança, mantendo assim as características associativas duma
banda, como a identidade coletiva, uma missão e também um compromisso com a improvisação. Os sons são esculpidos
com precisão, rajadas de distorção são sopradas sobre o brilho de superfícies polidas e mantidas sobre a pressão de batidas
poderosas. A ambivalência entre o conceptualismo austero e o lado lúdico surge na mesma medida em que simultaneamente
afirmam o carácter direto da música e sugerem níveis de leitura e significado mais profundos.
Madrugada de 8 para 9 de junho, Prado
KING MIDAS SOUND
Kevin Martin é um veterano da música eletrónica conhecido pelas contaminações entre o hip-hop e o ‘noise’ em Techno
Animal e mais recentemente pelo projeto The Bug. King Midas Sound partilha as bases do dancehall e do dub de The Bug,
afastando-se no entanto do frenesim abrasivo para um espaço mais espectral onde flutuam os ecos da voz do poeta Roger
Robinson, natural de Trinidad, e os gemidos da japonesa Kiki Hitomi. O seu álbum de estreia, Waiting for You (2009),
caracteriza-se por uma particular convivência entre a tensão e a calma, natural nos materiais pesados com que se erguem as
paredes translúcidas de subgraves numa paisagem sonora de desolação urbana; pela colisão entre a robustez estrutural e a
aparente fragilidade quase terna das vozes; pelo ambiente criado pela beleza cintilante dos ritmos reluzentes percebidos
entre os vapores difusos de câmaras de eco. A sonoridade de King Midas Sound mereceu comparações aos Massive Attack
mais soturnos. Dois anos após a estreia em disco, surgiria uma novo registo com remisturas por Flying Lotus, Nite Jewel,
Kode 9 e Gang Gang Dance, entre outros. Ao vivo, King Midas Sound sofrem uma mutação fulgurante despistando o seu
lado mais espectral para abraçar o público com um assalto aos sentidos. A brutalidade da escalada de subgraves eleva o
som a níveis de intensidade tal que fazem tremer o chão por debaixo dos pés da plateia. Os corpos são massajados contra
ondas de ar maciças e sacudidos por dentro, numa experiência musical que passa pela exploração da fisicalidade e
sensualidade ao ritmo das batidas resilientes de Martin e conduzidos pelas vozes de Robinson e Hitomi.
Madrugada de 8 para 9 de junho, Prado
︻╦╤─ ƱZ ─╤╦︻
︻╦╤─ ƱZ ─╤╦︻ é um DJ que teve como início de carreira a enorme atenção recebida ao seu perfil do soundcloud onde
publicava a série Trap Shit. Seguiu-se o primeiro EP na Jeffrees’s, subsidiária da editora Mad Decent de Diplo, assim como
várias remisturas, entre as quais a de “Burst” de Peaches ou a de “Defiant Order” dos Birdy Nam Nam. Adotando uma
postura misteriosa que passa pelo uso de máscaras e comunicações escritas inteiramente em Unicode, ︻╦╤─ ƱZ ─╤╦︻ é
um guru autodeclarado do recente e controverso género de música eletrónica “trap”, nascido da convergência do hip-hop
com estilos de música eletrónica como o dubstep, o grime ou outros. A proliferação fulminante deste género é sintomática do
universo atual da música eletrónica de dança. Nela se confundem as supostas raízes num contexto e entorno social nos
Estados Unidos - sobre o qual se debruça o documentário “Certified Trap” - e o fenómeno viral disseminado por via das
comunidades da internet que levou o género a espalhar-se instantaneamente por diferentes quadrantes da produção musical
e da geografia mundial. Entretanto, as festas ao som de ‘trap’ têm-se multiplicado tão rápido quanto os seus subgéneros.
DANÇA CONTEMPORÂNEA / PERFORMANCE
25 de maio no Festival Imaginarius – Santa Maria da Feira
7 de junho na Baixa do Porto
8 e 9 de junho no Serralves em Festa
BODIES IN URBAN SPACES
Willi Dorner & Cie.
Parceiros: Bodies in Urban Spaces é uma coprodução Serralves em Festa e Festival Imaginarius.
A sua apresentação na Baixa do Porto e no Serralves em Festa é feita em parceria com a C. M. do Porto.
Encomenda da Fundação de Serralves
“Ocupar, de cada vez, um espaço marginal que não estamos habituados a olhar”, explica Willi Dorner. E acrescenta: “Quero
mostrar até que ponto somos anónimos nas nossas cidades, até que ponto o económico arrasa o humano. Quero realizar
uma reflexão sobre o espaço urbano. Sobre as estruturas que limitam as nossas possibilidades de existir, que restringem os
nossos movimentos. Os corpos que incluo na cena dão um sentido ao espaço à sua volta. Tudo parte daqui”.
Willi Dorner, coreógrafo austríaco, concebeu a peça Bodies In Urban Spaces, um percurso coreográfico e arquitetural,
específico em cada cidade, interpretado pela sua companhia a que se juntam vinte bailarinos e performers das cidades
envolvidas. A intervenção é efémera, transitória, realizada no ambiente arquitetónico urbano e diversificado da cidade. A
proposta constrói-se sobre a estrutura funcional da cidade do Porto para descobrir, sob a forma de percursos, a relação entre
o corpo dos bailarinos, os espaços a ocupar e a arquitetura existente.
Atuando sobre espaços públicos e semi-públicos da cidade, Bodies In Urban Spaces convida os cidadãos a vivenciar uma
deambulação temporária na sua cidade, comprometida em refletir sobre as restrições, as regras e os limites reconhecidos no
seu quotidiano. Os residentes são assim testemunhos de uma experiência que embora não deixe vestígios porque se
desvanece depois de observada, permanece nas suas memórias, contribuindo para uma observação crítica da cidade onde
vivem e se movimentam.
Através destas esculturas efémeras, Dorner dá à arquitetura um outro sentido, uma outra perceção, a do domínio da cidade
sobre o indivíduo. Bodies In Urban Spaces é um rasto de movimento, uma sucessão de ações físicas, coreografada para
um coletivo de bailarinos e performers.
A Companhia Willi Dorner, fundada em 1999, está sediada em Viena, na Áustria. Para além das suas coreografias,
difundidas internacionalmente, Willi Dorner é reconhecido pelo seu trabalho criativo e pela realização de projetos que
propõem às audiências novas experiências e perceções baseadas na forma como vivem o quotidiano.
O seu trabalho interdisciplinar é desenvolvido em cooperação com artistas e cientistas de diferentes campos e áreas de
experiência. Co-produzido por Festivais e Teatros, nomeadamente o Tanzquartier Wien, ImpulsTanz, Wiener Festwochen,
Wien Modern, Musica Strasbourg, NottDance UK, é apresentado internacionalmente em palcos como o Springdance NL,
Kampnagel Hamburg, Philadelphia Live Arts Festival, Festival Paris Quartier d’été, Dansenshus Stockholm, Madrid En Danza,
Dance Umbrella London, Tanz in Berlin, entre outros.
8 e 9 de junho, Auditório de Serralves
EXPERIENCE # 1
Isabelle Schad
Colaboração: Goethe Institut
Encomenda da Fundação de Serralves
Experience # 1, da coreógrafa alemã Isabelle Schad, é uma peça coreográfica de grupo, concebida por um coletivo de dez
performers de várias nacionalidades, alguns deles parceiros e cúmplices da artista. No Porto, o coletivo incluirá oito bailarinos
da comunidade artística local.
Concebida ao longo de três semanas, no Auditório de Serralves, Experience # 1 resulta da partilha de experiências e da
descoberta de dinâmicas entre o grupo de performers com a finalidade de inventar múltiplas configurações e reuni-las numa
peça, em consequência da investigação e prática comuns. Concentrada na integração dos materiais que cada performer
transporta consigo e no estudo individual do seu corpo – orgânico, cultural e social – Schad investe na construção de uma
estrutura coreográfica que se irá transformando em palco como um organismo vivo e ativo. Em Experience # 1, cada
performer faz parte de um todo – do corpo e do processo coletivo – e ao mesmo tempo, é o sujeito da sua própria
experiência.
A apresentação de Experience # 1 é única e reveladora do trabalho de pesquisa realizado pelo grupo de performers sobre a
forma e o seu desenvolvimento, a sensualidade e a estrutura, a exibição e a abstração, a embriologia e a coreografia, o som
e a natureza, o prazer e a dança.
Isabelle Schad é coreógrafa e performer e reside em Berlim. Depois de realizar estudos de Ballet Clássico em Estugarda, fez
parte de várias companhias e trabalhou com os coreógrafos Wim Vandekeybus, Frédéric Gies, Olga Mesa, Eszter Salamon,
entre outros. Desde 1999 que desenvolve o seu trabalho individual baseado em práticas corporais e na investigação contínua
sobre a representação. Nos últimos anos, iniciou vários projetos de investigação baseados no estudo de diferentes formas de
organização, possibilidades de funcionamento e de práticas de trabalho em grupo, envolvendo e questionando modos de
produção.
Schad é professora no MA Choreography em Berlim e no BA (HZT) e realiza frequentemente workshops e projetos de
formação internacionais.
8 e 9 de junho
HOPPER
Academia Contemporânea do Espetáculo – Teatro do Bolhão
De onde vêm e para onde vão aquelas pessoas? O que lhes terá acontecido? O que recordam? Terão alguma vez amado,
sentir-se-ão amadas? Este projeto, com conceção de Joana Providência, desenvolve-se em torno do universo do pintor
Edward Hopper cujas obras, habitadas por uma mistura de realismo e estranheza, parecem captar um antes e um depois
sem que se perceba exatamente o quê. Há uma suspensão instantânea, quase fotográfica, do ritmo quotidiano que assim
surge rodeado de segredos e nos cria uma sensação de incompletude. Em Hopper há um “voyeurismo” frio, um
distanciamento, uma quase ausência de voluptuosidade. Motivou-nos este sentimento de interioridade e de silêncio, onde a
luz cria espaço e o espaço é percorrido pela luz, criando um território mental de contemplação. É neste contexto que as
várias áreas procuraram desenvolver os seus materiais. O trabalho de interpretação assentou sobretudo num corpo físico, na
construção de partituras de movimento, e no desenvolvimento de ideias de composição coreográfica.
8 e 9 de junho, percurso pelo Parque de Serralves
A SENHORA DAS LIMPEZAS
João Lizardo
A permanente tensão que existe entre um indivíduo e as circunstâncias que o rodeiam é uma fonte constante de mutações
na sua condição física. Algumas destas mutações são consequência de um desgaste infligido do exterior e que vai aos
poucos moldando o corpo físico. Mas o corpo tem também a capacidade de se aprimorar, por forma a superar muitos dos
desafios que escolhemos enfrentar. Estas formas de transformação corporal estão ambas presentes no contexto do exercício
de uma profissão. Por vezes, uma profissão consome ou destrói progressivamente o corpo do indivíduo: incontáveis
repetições de movimentos provocam artroses nos trabalhadores fabris; músicos de orquestra vão ensurdecendo devido à
proximidade dos trompetistas; a ausência de gravidade e de exercício diminui a massa óssea dos astronautas.
Paradoxalmente, o desgaste sofrido em consequência do desempenho da profissão acaba por deixar o corpo incapacitado
de exercer essa mesma atividade. Outras vezes, porém – e talvez não menos paradoxalmente – só um corpo assim
transformado pela atividade é capaz de a desempenhar com excelência. Sem um corpo destro e burilado, os atletas não
alcançam o nível da alta competição; os pés de uma primeira bailarina têm de estar irreversivelmente “re-formados”; a
adiposidade auto-induzida de um lutador de Sumo é uma condição necessária do seu sucesso. Esta é a base a partir da qual
se concebeu um conjunto de Figuras: quadros vivos que projetam ou refletem, num plano de supra-realidade, estes factos do
mundo real.
Em 2010 o Serralves em Festa acolheu O Jardineiro, figura ilustrativa de uma fusão genética completa entre individuo e
contexto da sua atividade. A Senhora das Limpezas é a segunda figura deste conjunto e ilustra a metamorfose através da
qual o individuo/trabalhador se funde com o seu material/ ferramenta, perdendo ambos a sua individualidade.
A terceira figura será O Homem dos Balões, imagem que reflete a tragédia que ocorre quando o indivíduo/ trabalhador
acaba por ser impedido de exercer a sua atividade pelo próprio objeto da sua profissão.
8 e 9 de junho, percurso pelo Parque de Serralves
O JARDINEIRO
João Lizardo
O Jardineiro ilustra uma fusão genética completa em que Jardim e Jardineiro são uma e a mesma coisa. Esta performance
projeta num plano de não-realidade esses factos do mundo real.
8 e 9 de junho
TÍTULO PROVISÓRIO
Balleteatro
Corpos em movimento. Um quadro vivo onde as pessoas vão mudando de lugares, lugares provisórios prestes a fixarem uma
imagem. Imagem em movimento onde os lugares passam a ser estáveis e confortáveis para quem neles habita. Um grupo,
uma força, um coletivo que caminham no mesmo sentido.
CIRCO CONTEMPORÂNEO
8 e 9 de junho, Clareira das Azinheiras
SLIPS INSIDE
Companhia OKIDOK Criação e interpretação de
Benoît Devos e Xavier Bouvier
Alberto e Baudoin têm corpos de sonho, corpos de estrelas. Musculados, elegantes, ágeis, jocosos e bem constituídos,
lançam-se numa demonstração das suas aptidões. E como é imenso o seu talento!
Em SLIPS INSIDE, os personagens em cuecas são artistas desajeitados. Trouxeram as cuecas dos seus avós para executar
os seus números. Os personagens jogam um registo clownesco do ridículo e do desastrado.
Numa sociedade invadida por imagens de corpos perfeitos eternamente jovens e sensuais, SLIPS INSIDE restitui a
singularidade dos corpos das personagens, propondo uma imagética mais imediata, mais atual e mais direta em que os
atores são centrais. Não há uma dramaturgia mas um pretexto para estar em cena, emprestado do circo e do music-hall;
acrobacia, magia, mímica e dança conjugam-se nesta peça.
SLIPS INSIDE é um jogo que convida à improvisação, apoiado nas singularidades dos universos que compõem o duo e na
sua partilha e relação com os públicos.
SLIPS INSIDE, da companhia belga Okidok, recebeu o grande prémio do Júri do Milano Clown Festival 2009, fundamentado
na inovação com que estes dois atores representam o clownesco expresso no uso minimalista de maquilhagem e figurinos,
na sábia exploração de técnicas corporais e expressões faciais, na prática de uso do espaço e na relação com os públicos.
8 e 9 de junho
TRAZ FUSION
Compagnie Jo Bithume
Parceiro: FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
Espetáculo de fusão entre a percussão e a dança acrobática, Traz Fusion apresenta um duo de artistas franceses: Mounira
Tairou no trapézio e Philippe Gohard na bateria e voz. Resultado de um encontro artístico singular, Traz Fusion é uma peça
forte e sensível, inscrita no Parque de Serralves.
TEATRO
8 e 9 de junho
DOMICíLIA MAGIC SHOW
Real Pelágio
Encomenda da Fundação de Serralves
A Sra. Domicília não é vista desde 2008 após um espetacular desaparecimento de um quarto de hotel. Ter-se-á evaporado
de vez ou tratou-se de um engano?
A coreógrafa Sílvia Real e o músico Sérgio Pelágio propõem realizar uma nova aparição da Sra. Domicília e acentuar a ideia
de mistério à volta deste personagem, do seu desaparecimento e do seu estranho mundo. Recolocar a Sra. Domicília e as
suas ações domésticas - caricaturas da vida familiar moderna - dentro do seu minúsculo apartamento branco, num lugar
inesperado do Parque de Serralves, visualizadas pelo público a grande distância. Rigor e imaginação reúnem-se nesta
intensa e hilariante peça de teatro de movimento.
A coreógrafa e bailarina Sílvia Real e o músico Sérgio Pelágio trabalharam juntos pela primeira vez em Sob, de Vera Mantero
(1993) e mais tarde em Pour Bien (Culturgest 1995, Prémio de Reposição O Teatro na Década/96 do Clube Português de
Artes e Ideias), Road Movie (Casa de Serralves, 1996) e ainda noutros pequenos trabalhos experimentais. Em 1997
assinaram a primeira peça conjunta, Casio Tone (Festival Danças na Cidade) e em 1999 fundaram as Produções Real
Pelágio (estrutura subsidiada pelo IA/MC entre 1999-2004).
Dos inúmeros trabalhos realizados, a Sra. Domicília e a criação da trilogia de espetáculos que a celebra é indubitavelmente o
projeto mais vincado da Real Pelágio. Personagem humorística e reflexiva sobre o mundo contemporâneo, Domicília é uma
caricatura inspirada no cinema de Jacques Tati, em Roman Polanski, na animação checoslovaca divulgada por Vasco Granja
e na música de Komeda, Burt Bacharah e Wes Montgomery.
8 e 9 de junho
WONDERGARDEN
Teatro de Marionetas do Porto
Encomenda da Fundação de Serralves
Wondergarden é uma instalação/performance a partir de Wonderland com direção de Isabel Barros. Instalar o sonho de
Alice sonhado por nós e dessa forma encontrar pedaços de memória e beleza criados por João Paulo Seara Cardoso (19562010). Atravessamos a floresta luminosa cheia de medos e segredos, inventamos caminhos que antes lá não existiam e
deixamos esta Alice perdida algures num jardim do Museu de Serralves.
O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em 1988. A prática teatral da companhia revela uma visão não-convencional da
marioneta, conceito aliás continuamente atualizado, e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética
e imagética evocativa da contemporaneidade. Procuramse novas formas de conceção das marionetas, no limite objetos
cinéticos, e novas possibilidades de explorar a gramática desta linguagem teatral, no que diz respeito à interpretação e à
relação transversal com outras áreas de expressão, como a dança, as artes plásticas, a música e a imagem. A companhia
divide a sua atividade na cidade do Porto, na qual criou uma forte corrente de público, e uma intensa atividade de itinerância
no país e no estrangeiro.
8 e 9 de junho
PROJETO SECRETO – EPISÓDIO 1
Companhia Radar 360
Parceiro: FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto
Imaginamos um espaço. Casa com laboratório; cozinha com quarto e sala de jantar; uma porta de entrar com um telhado
para imaginar e uma cadeira para explorar um conjunto de experiências científicas, colocadas à prova nos cantos e recantos
deste espaço vivo.
… Tempo de jogo…Tempo de investigar e aprofundar o Projeto Secreto… O espaço divide-se e transforma-se em dois.
Habitam dois personagens: ora homem, ora mulher, ora dum lado, ora do outro… às vezes cientistas, investigadores,
equilibristas e voadores… outras vezes... irritados, tensos e com fome, tropeçam num livro que cai do outro lado… explode
uma bomba de experiência falhada… faz um galo na cabeça que canta desafinado… mas sempre apaixonado… aqui não se
dorme… é um ciclo sucessivo de experimentações…
Projeto Secreto contem um mais um e dois em um.
E este é apenas, o episódio 1!
8 e 9 de junho, percurso pelo Parque de Serralves
IMAGINARY FRIENDS
Whalley Range All Stars and Babok
Imaginary Friends é uma peça de teatro de rua em movimento conduzida por um grupo de dez pessoas e os seus
respetivos «doppelgängers» (duplos ambulantes) em tamanho humano. Desenhado para espaços públicos com grande
circulação de pessoas, combina narrativa com improvisação de grupo, coreografia, canto e momentos teatrais. A audiência é
conduzida através de uma viagem pelas ruas sinuosas da identidade e das relações de grupo.
O espetáculo brinca com o público de forma muito consciente e aberta e traça uma linha cuidadosa entre improvisação e
material preparado. Imaginary Friends cria imagens de humor, carinho, surpresa. Uma história de vida em movimento.
Imaginary Friends é uma colaboração entre a companhia britânica Whalley Range All Stars e a companhia holandesa
Babok, companhias que exploram uma variedade de formas de teatro ao ar livre e como este pode interagir com o público.
CINEMA
8 e 9 de junho, Auditório
PROGRAMA DE CINEMA DE ANIMAÇÃO
Parceiro: Casa da Animação
Os filmes de animação de autor destacam-se pelo seu caráter experimental e inovador. Recorrendo às técnicas mais
diversificadas, os autores abordam temas e criam histórias surpreendentes que tanto evocam o universo burlesco e clássico
do cinema, como apelam à cidadania ou projetam realidades oníricas e mágicas, que fazem as delícias dos mais pequenos e
das famílias. A Casa de Animação preparou para o Serralves em Festa um programa de Cinema de Animação que propõe
uma série de filmes de carácter artístico.
EXPOSIÇÕES
8 e 9 de junho, Museu
JORGE MARTINS: A SUBSTÂNCIA DO TEMPO
Curadoria: Marta Moreira de Almeida
Mecenas Exclusivo da exposição: Fundação EDP
Coprodução: Fundação de Serralves e Fundação Carmona e Costa
O percurso artístico de Jorge Martins (Lisboa, 1940) tem início nos anos 1960. Mantendo-se desde sempre fiel à prática da
pintura e do desenho, a sua obra reflete a vivência e a apreensão dos diferentes contextos onde residiu e trabalhou,
nomeadamente Paris e Nova Iorque. A Substância do Tempo é a maior retrospetiva do artista dedicada ao desenho até
hoje realizada. É composta por mais de duas centenas de obras criadas entre 1965 e 2012, reveladoras da constante
apropriação de elementos do quotidiano e de uma pesquisa exaustiva sobre os modos de representação, nomeadamente
sobre a forma como a luz reinventa o espaço e os objetos. Maioritariamente abstratos e sem cor, os desenhos de Jorge
Martins apresentados em A Substância do Tempo compõem uma linguagem rica em texturas, intensidades e gradações
que se desdobra em contínuas variações.
8 e 9 de junho, Museu
ALBERTO CARNEIRO: ARTE VIDA / VIDA ARTE – REVELAÇÕES DE
ENERGIAS E MOVIMENTOS DA MATÉRIA
Curadoria: Isabel Sousa Braga
Mecenas Exclusivo da exposição: Fundação EDP
Alberto Carneiro nasceu em São Mamede do Coronado, concelho da Trofa, em 1937. É um dos históricos artistas
portugueses que, nas décadas de 1960 e 1970, abriram novos caminhos para a prática artística no nosso país e tem vindo a
desenvolver uma obra singular em que arte e natureza se entrelaçam. A exposição Arte Vida / Vida Arte: Revelações de
Energias e Movimentos da Matéria, patente em Serralves até 24 de junho, é quase exclusivamente composta por novos
trabalhos criados especificamente para os espaços do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
A exposição desenvolve-se num percurso fluido e contínuo que envolve o visitante. Este ambiente é marcado por 20
momentos que o artista identifica, nomeia e assinala. O visitante é convidado a circular entre as obras, é convocado para elas
e chamado a fazer parte delas. As obras são criadas a partir de raízes e troncos de laranjeiras, de oliveiras, de bambus e de
vides, sempre acompanhadas de vidros ou espelhos com textos gravados, os quais, para além de realçarem a importância
da palavra na obra de Alberto Carneiro, trazem o espectador para a obra através do seu reflexo.
Na exposição serão também apresentados seis conjuntos de desenhos de paisagens imaginadas a partir de memórias,
Paisagens imaginadas sobre recordações de paisagens. O desenho estará também presente nos cerca de 90 metros de
horizonte representados nos dois lados do longo corredor da ala direita do Museu.
Paralelamente à exposição no Museu, os visitantes podem ver na Biblioteca de Serralves a exposição Arquivo. Alberto
Carneiro. Nesta mostra, a obra Operação Estética em Vilar do Paraíso, de 1973, é contextualizada por material documental
diverso e algumas publicações de artista associadas a exposições de Alberto Carneiro nos anos 1970 onde se destacam um
conjunto de desenhos e notas originalmente apresentado pelo artista numa exposição individual na Galeria Alvarez, no Porto,
em 1971 e por ele definido como “um programa de ação” e um conjunto de desenhos dos projetos mostrados na sua primeira
exposição antológica no Centro de Arte Contemporânea / Museu Nacional de Soares dos Reis, em 1976. Os visitantes
podem ainda ver, no átrio do Museu, uma obra seminal de Alberto Carneiro, Os 4 elementos, 1969–70.
8 e 9 de junho, Museu
COLEÇÃO DE SERRALVES: OBRAS RECENTES
Curadoria: Suzanne Cotter
Coleção de Serralves: Obras Recentes assinala um interesse renovado pela Coleção da Fundação de Serralves, que se
manifesta através de uma série de exposições e apresentações especiais a decorrer ao longo de todo o ano de 2013 no
Museu e na Casa de Serralves.
Esta exposição apresenta uma seleção de obras integradas na Coleção de Serralves desde 2009 através de aquisições,
doações de artistas ou depósitos. Com uma grande variedade de materiais e formas de produção, as obras relacionam-se
com as noções de abstrato, de realidade e de quotidiano, do ambiente construído até às narrativas e situações sociais.
Todas as peças que integram a exposição Coleção de Serralves: Obras Recentes foram criadas nos últimos dez anos e a
grande maioria nunca foi apresentada no Museu de Serralves. Representativa de abordagens distintas mas preocupações
partilhadas por diferentes gerações e geografias, de artistas residentes não só na Europa como no Brasil, México, África do
Sul e Estados Unidos, a mostra revela novas formas de produção artística da última década.
OFICINAS EM FAMÍLIA
8 e 9 de junho, das 10h às 19h, vários locais do Parque
Ver, experimentar, criar, brincar, passear, descontrair, à descoberta da arte e dos artistas, mas também do ambiente, da
biodiversidade e da paisagem.
No período compreendido entre as 10h00 e as 19h00, em vários locais do Parque de Serralves, venha viver em família uma
experiência diferente nesta 10ª edição do Serralves em Festa.
VISITAS ORIENTADAS
8 de junho, 08h00, ponto de encontro: Pá
VISITA FORA DE HORAS
Orientação: João Almeida e Ana Luísa Oliveira
Numa ocasião única no ano, esta visita parte à descoberta do Parque de Serralves, que às primeiras horas da manhã se
revela aos visitantes ainda iluminado pela suave e doce luz do amanhecer; uma experiência inesquecível a não perder.
8 e 9 de junho, vários horários, ponto de encontro: Hall do Museu
VISITAS GUIADAS ÀS EXPOSIÇÕES
Estas visitas proporcionam um enquadramento e contextualização das exposições apresentadas nos espaços da Fundação,
dando a conhecer a produção artística contemporânea.
8 e 9 de junho, 22h, Museu
VISITA GUIADA NOTURNA ÀS EXPOSIÇÕES
A visita noturna proporciona um enquadramento e contextualização das exposições apresentadas nos espaços da Fundação,
a uma hora em que habitualmente o Museu está encerrado ao público.
8 e 9 de junho, vários horários, ponto de encontro: Pá
VISITAS GUIADAS AO PARQUE
O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do valor paisagístico, ecológico e estético de um lugar com
características singulares, vocacionado para experiências e aprendizagens múltiplas.
8 e 9 de junho, vários horários, ponto de encontro: Pá
VISITAS GUIADAS AOS ESPAÇOS ARQUITETÓNICOS
O Museu de Serralves, da autoria do arquiteto Álvaro Siza, é o ponto de partida para uma experiência que relaciona a
arquitetura contemporânea com a da Casa e do Jardim de Serralves.