Anita Bacana 2007
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Anita Bacana 2007
Anita Bacana 2007 ANITA BACANA 06/01/2007 Viva, mas de férias :) Para aqueles que estavam preocupados com a minha ausência… Seus tormentos acabaram-se Depois de mais um período “fora do ar” (eu sei, isso tem acontecido com frequência no meu caso), aqui estou eu, bela e formosa, de volta à ativa! Minha ausência no blog e no msn se explica, em grande parte, pela minha atual localização. Ela não foi sentida da mesma maneira no orkut pq, nesse caso, alguns minutos por dia são suficientes para ler os recados, respondêlos, fazer um ou dois comentários nas minhas comunidades… Mas tanto o blog quanto o msn demandam uma atenção maior. É preciso mais que do alguns minutos para escrever meus ma-ra-vi-lho-sos posts que vcs tanto amam , ou para manter uma conversa com um amigo no msn! E quem conhece os hábitos do meu pai e da minha irmã sabe como é difícl conseguir um tempinho na frente do computador aqui em casa (casa de Maringá). Se bem que as coisas também podem se tornar mais complicadas lá em casa (casa de Curitiba), principalmente agora que minha vó aprendeu a jogar paciência no computador. Então, gostaria eu de escrever algo pelo menos um pouco mais útil no meu primeiro post do ano, mas as férias prejudicaram meu raciocínio. Eu tinha um texto quase pronto na minha cabeça, algo sobre “ano novo, vida nova”, mas ele deve estar perdido em algum dos vários espaços vazios dessa mesma cabeça. Vamos deixar por isso mesmo então. O primeiro post fica apenas como um “estou viva sim, não se preocupem” acompanhado de um “logo logo volto a escrever com frequência”. Aproveito para deixar um Feliz 2007 (ainda dá pra desejar essas coisas né?) a todos os meus 5 fiéis leitores! Bjos pra vcs [Álvaro] Oba… que bom vê-la na ativa novamente…. Quanto ao post com o tema “Ano novo, vida nova” veja o post “Planos”…. Eu já desisti dessas coisas… Lembra quando a gente jogava paci~encia com baralho??? Muito divertido… Saudades [Giovane] “mas as férias prejudicaram meu raciocínio” hahahaha isso é verdade ou é uma desculpa??? Bjos minhas Fofinha… [Anita] Verdade verdadeira 07/01/2007 Minha biblioteca Não é segredo pra ninguém que eu sou completamente apaixonada por livros, e que um dos meus maiores sonhos é ter a minha própria biblioteca. Pois bem, mas o que nem todo mundo sabe é que eu não quero uma biblioteca qualquer. Eu quero uma biblioteca igualzinha a do desenho “A Bela e a Fera”. Não sei quantos de vcs já assistiram ao desenho da Disney (pelo menos a minha irmã eu tenho certeza que já assistiu), por isso vou deixar uma foto da biblioteca aqui embaixo. Não dá pra ver direito, mas dá pra ter uma idéia do que eu quero. Tudo bem que para ter uma biblioteca dessas eu vou precisar de um castelo como o do desenho, mas tudo bem, pela minha biblioteca eu faço o sacrifício de morar em um castelo. E se for necessário faço o sacrifício de me casar com um príncipe também. Tudo pela minha biblioteca, é claro Fonte: http://booklover139.tripod.com/BBLibrary.index.html [Anita] Meus amigos nem comentam mais… Só o Spam aparece por aqui! E eu quero emagrecer dormindo sim, aliás, vou começar essa dieta hj [Álvaro] Olá Melhor querer a biblioteca do que o príncipe… ou pelo menos é mais fácil né… Só para constar eu também quero uma, mas igual a do Parlamento Inglês [Álvaro] Ah, a tempo: eu vim aqui deixar um comentário pedindo atualização, mas nem precisou [Cami] Um dia você consegue o castelo, o príncipe e a biblioteca! Rsrs [Giovane] Vc costuma jogar na Mega Ana?? só assim vc pode conquistar o que a Cami disse.. hehehe Bjos, [Anita] Bom, se for na ordem “o castelo, o príncipe e a biblioteca” ou na ordem “o castelo, a biblioteca e o príncipe” eu vou precisar mesmo de uma ajuda extra lá de cima, e um prêmio da Mega ia ser uma ótima ajuda Mas se for na ordem “o príncipe, o castelo e a biblioteca”, quem sabe a ajuda é dispensável… Se o príncipe já vier com um castelo embutido 16/01/2007 Retrospectiva Não sei por que cargas d’água, hoje eu resolvi reler os posts do meu primeiro blog (profissaoleitor.zip.net). Depois de passar por todos os 13 (ai ai ai, será que isso não pode dar azar?) posts, comecei a ler os primeiros posts do atual (e aqui presente) blog. Pois bem, percebi que os padrões bloguísticos (ou seriam blogueiros?) originais sofreram algumas modificações, e resolvi então dedicar um breve post a um breve comentário sobre tal transformação de princípios e objetivos. O primeiro blog eu criei em uma fase na qual não fazia quase nada a não ser ler. E ler muito. [Abre parêntesis: Álvaro, resista a vontade quase incontrolável (que eu sei que está tomando conta da sua pessoa) de fazer o comentário: pois é, a diferença é que agora você não faz nada a não ser assistir Lost [:)]. Fecha parêntesis]. Quando comecei a escrevê-lo estava no meio de Anna Karenina (será que o “pseudônimo” adotado já não denunciava isso?) e, muito empolgada pela leitura, resolvi criar um espaço para falar sobre livros lidos, relidos, trêlidos … Vocês devem admitir que a intenção era boa, e que se não fosse pela minha “inconstância” e imensa preguiça de existir, o blog poderia ter dado certo. Os primeiros 4 posts apontam para isso. Mas como nem tudo é perfeito e minha vida muito menos, o projeto inicial foi abandonado. Quando voltei a escrever, já não tinha mais leituras recentes e empolgantes a comentar, e o elemento “televisão demais” já havia alterado de forma quase irreversível a dinâmica do que eu tinha para dizer. Pois bem, deixemos de lado então o blog literário que nunca foi literário e passemos a falar do blog diário que também não é diário. Eu expliquei já no primeiro post (lá atrás) que o blog havia deixado de ser um espaço para falar de livros e se tornado um espaço para falar de qualquer coisa; e essa foi uma das razões pelas quais troquei até de endereço Até agora foram 34 postagens (é o que me diz o blog), e nehuma delas sobre livros. Poucas sobre filmes, talvez uma ou duas sobre televisão, e muitas sobre detalhes nem sempre muito importantes da minha quase sempre enfadonha mas às vezes um pouco divertida vida. Engraçado, lá nas origens do Profissão Leitor (depois renomeado No One Needs to Know) eu mesma dizia não ter começado um blog antes porque queria falar de outras coisas que não o meu dia a dia. E aqui estou eu, no 35º post que tem como assunto a minha pessoa (ou o que escreve a minha pessoa). É como dizia o irmãozinho de uma amiga minha lá em Cascavel, “é melhor não cuspir pra cima que cai na testa”… Quero aproveitar a ocasião para agradecer aos familiares e amigos que acompanham esse meu quase-querido-diário, e especialmente aos que não deixam de comentar, mesmo quando a inutilidade do post ultrapassa os limites do “comentável” (o que creio eu ser o caso desse último). E quero avisar também que existe a possibilidade de eu me ausentar por uns dias. Estou indo para minha terrinha natal para visitar uma amiga, e não sei quando poderei escrever novamente. Mas quem sabe depois de muitos comentários do tipo “Ana, onde está vc? Volte para nós, não podemos viver sem você” eu acabe voltando [Álvaro] Vc esqueceu o toomuchtv…. éééééééé nem parece que são tantos posts assim…. Manda um beijo para a Fabi…. ps eu gostava qdo vc comentava livros…. beijos [Álvaro] ahhh resisti o quanto pude…. mas fazer nada lendo é bem melhor do que assistindo lost [Cami] Gosto do seu blog, Anita! Continue escrevendo, seja sobre livros, filmes ou seriados. 18/01/2007 Novas Leituras Pois bem, inspirada pela leitura do antigo blog, e em resposta aos comentários do Álvaro, aqui estou eu para falar de livros outra vez (pelo menos nesse post). Por enquanto, foram três os livros lidos em 2007. Tá, dois e meio, o primeiro eu comecei na última semana de 2006 Livro 1: O Mestre das Iluminuras, Brenda Rickman Vantrease. Minha avó ganhou esse livro de presente de natal, mas como ela ainda está lendo o último que eu emprestei (o quarto da Série Mortal, da Nora Roberts), me disse que eu poderia trazê-lo para Maringá… “Algo pra ler durante as férias”, disse ela. Pois é, as férias ainda vão longe, mas o livro não. Pra variar, terminei de lê-lo em poucos dias… [Abre parêntesis: eu preciso aprender a ler como uma pessoa normal, um pouco a cada dia (ou noite). A minha irmã, por exemplo, tem mania de ler pouco por dia, pra leitura "durar mais". Fecha parêntesis]. Voltando ao Mestre das Iluminuras… Sinopse básica pra quem estiver interessado: a história se passa na Inglaterra feudal, final do século XIV. Finn, um “talentoso pintor de iluminuras” é contratado pelo abade de Broomholm para “decorar” (na falta de uma palavra melhor) o Evangelho de São João. Finn e Rose, sua filha de 17 anos, ficam hospedados na casa de Lady Kathryn, uma viúva, mãe de dois rapazes (gêmeos) de 16 anos, e que é a responsável pela casa senhorial de Blackingham desde a morte do marido (isso mesmo, uma mulher no poder , mas com seus limites, claro). Além de trabalhar para a abadia de Broomholm, Finn também realiza uma espécia de “projeto secreto”: ele foi encarregado pelo próprio John Wycliffe (precursor da reforma protestante, tradutor da Bíblia para o inglês e blá blá blá – para maiores informações vá em algum site de busca, porque eu nem lembro das minhas aulas de medieval…) de adornar sua tradução da Bíblia. Bom, um mestre de iluminuras viúvo e uma dama da nobreza também viúva, uma moça de 17 anos e dois rapazes de 16… Não precisa ser muito inteligente pra adivinhar o que acontece aí né? Mas embora os romances, e óbvio, o turbilhão de problemas causados por esses romances, sejam dignos de interesse, o melhor do livro é o “pano de fundo” (ia escrever background, mas mudei de idéia). Eu não entendo muito (nem pouco) de história medieval (nem me venham com o “mas você é historiadora”), mas achei interessante a maneira como a autora descreve o contexto no qual se desenvolve sua história. Disputas de poder entre clero e nobreza, formação de alianças políticas e religiosas, questionamentos em relação ao poder do alto clero (e a moral do baixo clero), relações feudais de trabalho e laços senhoriais… Tudo muito bem “desenhado” para servir de cenário (palavrinha estranha nesse caso né? Mas estou tendo problemas com as palavras hj…) para o romance. No fim, acabei me interessando mais pelo contexto, e já fui atrás de informações sobre algumas “figuras históricas” (não gosto da expressão) que aparecem no livro. (O que me faz perceber aliás, que mesmo que eu me lembrasse das aulas de medieval, as lembranças seriam inúteis, a Fátima não passou nem perto disso…). Enfim, para encurtar (que ainda faltam dois livros), o livro é realmente muito interessante, uma daquelas histórias que prende a atenção do leitor, e merece ser lido. Livro 2 e Livro 3: As Minas do Rei Salomão e She, ambos do escritor Henry R. Haggard. Esses dois eu tive que ler para poder fazer o meu trabalho de História, Cultura e Poder II que, aliás, ainda nem começou a ser escrito. A idéia do trabalho veio no final do semestre, quando todos comentavam o que pretendiam fazer a respeito… A única coisa que eu sabia é que queria sair um pouco do meu tema de mestrado, e que preferia fazer alguma coisa em que eu pudesse usar a literatura como fonte. Ao longo do curso discutimos a construção da imagem do “outro” pela cultura ocidental, e falamos muito sobre a noção de raça, e a maneira como essa noção foi usada principalmente pelo discurso científico, mas também pelo literário, na consolidação da superioridade do “nós” (nesse caso, os HOMENS europeus ocidentais) sobre os “outros” (mulheres BRANCAS e HOMENS africanos). Em uma dessas empolgantes (e longas, quem já teve aula com a Ana Paula sabe como funciona) aulas discutimos a imagem que os escritores e cientistas europeus do século XVIII e XIX criaram da África, imagem essa que ainda hoje influencia, e muito, a visão geral (ia dizer de senso-comum, mas não é bem essa a idéia que eu quero passar) que temos do continente africano. E pensando nisso, sabe o que me veio na cabeça? O filme As Minas do Rei Salomão, que eu assisti mais de uma vez ao longo da minha infância. Acho que meus leitores devem conhecer o filme, ele passava direto na Sessão da Tarde até alguns anos atrás. Uma das cenas que não me saía da cabeça enquanto eu pensava no trabalho era aquela em que o mocinho e a mocinha são colocados em um caldeirão cheio de água pela tribo africana (leia-se canibal) que pretendia devorá-los. Resolvi então pesquisar um pouco sobre o filme, e foi aí que descobri o livro As Minas do Rei Salomão, e o autor, Henry Haggard. Estava decidido o tema do trabalho E para não ficar apenas no primeiro livro, incluí outro dos romances africanos de Haggard, She, na minha lista de fontes. Teria incluído Allan Quartermain, continuação das Minas, mas não consegui achá-lo na biblioteca, e não sei se ainda dá tempo de ler a versão em e-book que eu achei em um site perdido por aí… Mas tudo bem, vamos então aos dois livros já lidos As Minas do Rei Salomão: sinopse básica pra quem estiver interessado. Bom como eu disse, tudo começou com a lembrança do filme, de mesmo nome, assistido na infância. Mas não se deixem enganar, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Primeiro que o filme, como todo bom filme de Hollywood, precisa de um mocinho e de uma mocinha, enquanto que no livro não há mocinha nenhuma. O autor inclusive desconsidera as poucas (e estigmatizadas) personagen femininas, colocando na pena de seu narradorpersonagem, Allan Quartermain a afirmação de que “em todas estas duzentas páginas não passa uma saia. E todavia, assim escasso como é nas graças do feminino, não creio que exista um caso mais raro e mais cativante”. No filme é a loira Jesse Alguma-Coisa (Sharon Stone) quem pede ao herói Quartermain que a ajude a encontra seu pai, que havia partido em busca dos tesouros perdidos do rei Salomão. No livro, esse mesmo pedido é feito pelo Barão Henry Curtis, cujo parente perdido é um irmão mais novo. Seduzido não apenas pela idéia de encontrar tais riquezas, mas também pela idéia de uma aventura sem precedentes, Quartermain aceita ajudar o Barão e seu amigo, o capitão John, a encontrar o irmão desaparecido. A única pista que os três possuem é uma mapa, desenhado por um português de nome José da Silveira, que havia, há alguns séculos, alcançado as tais minhas de diamante de Salomão. Viajam então os três com mais três criados, mas fazem uma parada básica pra caçar elefantes, na qual o primeiro criado perde a vida bravamente ao se jogar na frente de um elefante para salvar a vida do seu recém-conhecido amo, Jonh. Na continuidade, o grupo atravessa o deserto, onde os ingleses estavam a ponto de morrer de sede quando o segundo criado, o hotentote Venvogel, não apenas resistente ao calor infernal, mas também capaz de farejar água, encontra um oásis. Mas o pobre Venvogel também não dura muito, e morre congelado algumas páginas mais tarde. Por fim, os três aventureiros e seu último criado, Umbopa, chegam à tão sonhada estrada de Salomão, escondida pelas montanhas conhecidas como Seios de Sabá. Encontram uma tribo de africanos hostis, os Kakuanas, mas conseguem escapar de serem mortos pela incrível capacidade que John possui de esconder os dentes e fazê-los reaparecer como num passe mágica. Também né, como é que os pobre Kakuanas iriam conhecer uma invenção tão moderna e complicada como a, ãnh, a dentadura! Quartermain percebe o pavor que a pobre dentadura (aliada ao fato de que Jonh havia feito a barba pela metade e estava sem calças mas de botas) causou nos homens da tribo e utiliza seus rifles para aumentar um pouquinho apenas o medo. Os quatro aventureiros são então levados a presença do rei, que descobrimos ser um rei ilegítimo, pois o verdadeiro herdeiro tinha sido expulso quando ainda era um bebê e, como ele e sua mãe haviam desaparecido, todos o julgavam morto. Adivinha se o terceiro criado não era o tal do herdeiro??? Bom, como o rei atual, além de ser um usurpador (como a Paulina), era também um tirano, feio (claro) e que se deixava influenciar por uma mulher, feiticeira e velha ainda por cima! (Ah, e feia também), os agora chamados “Homens das Estrelas” (pq disseram vir das estrelas) resolvem tirá-lo do poder e colocar em seu lugar o amigo (???) Umbopa, seu fiel criado, acostumado a viver entre os brancos e um exemplo do “bom selvagem”. Antes da guerra porém, a diversão. E que outro tipo de diversão teriam os selvagens Kukuanas se não um ritual de matança e feitiçaria? Uma das dançarinas que se apresentavam ao rei seria escolhida para ser sacrificada (sacrifico de vidas humas, e de mulheres virgens, nem um pouco comum nesse tipo de literatura…). Mas os superhiper civilizados matadores de elefantes não poderiam deixar que isso acontecesse, e John salva a pobre moça, que gruda nele (pq será hein?). Pois bem, depois de demonstrar a selvageria em que viviam os Kukuanas, vem a guerra nobre e os ingleses ajudam o novo rei, Umbopa, muito mais civilizado pelo convívio com eles, a subir ao trono. E o que eles ganham em troca? Errou quem pensou em mulheres, pois “os homens das estrelas só se casam com as mulheres brancas das estrelas”. Eles ganham todos os diamantes que puderem encontrar. E encontram mesmo um monte deles, guiados pela mesma feiticeira velha e feia de antes. Mas são enganados por ela (quem poderia prever esse absurdo!!!), e ficam presos com o tesouro. É aí que a pobre Foulata (a dançarina salva) acaba morrendo, algo bem conveniente já que ela estava apaixonada por John, e ele gostava (?) dela também. No fim, os três conseguem fugir, não com todos os diamantes, mas com um bom tanto deles. E, apesar da insistência de Umbopa para que eles ficassem por ali mesmo, os três acham melhor voltar para a civilização! Ah, esqueci de dizer que no caminho de volta eles trombam com o irmão do barão, que estava vivo, mas que não havia conseguido chegar nem perto das Minas. Pois bem, como bom escritor do século XIX e defensor do imperialismo inglês, Haggard cria uma fantástica aventura no interior da África, através da qual seus personagens ingleses (os únicos que lhe parecem realmente importantes) encontram as riquezas desejadas, ajudam a depôr um rei tirano e selvagem e estabelecem um laço de amizade (mas não uma amizade muito igual) com o novo reino, agora governado por um “selvagem” já um pouco modificado pela civilização, e retornam belos e formosos para suas belas casas na capital inglesa. Ingleses paternalistas, nativos selvagens ou então “infantilizados”… Minha Nossa Senhora da Caixa D’Água, essa sinopse não tem nada de sinóptica!!! Desculpem-me, deve ser por causa do trabalho Vou mesmo é parar por aqui, não vou fazer mais nenhum comentário (dessa vez eles estão inseridos ao longo da minha sinopse) e vou também deixar o outro livro para um outro dia, depois que eu já tiver entregue o trabalho… [Augusto Pinz – MrPinz] PArabéns seu blog é d+, abraços! [Álvaro] MAs que post gigante…. Bom, estava a fim de ler o mestre das iluminuras, mas o seu comentário conta o livro e nem diz se ele é bom ou ruim. Pelo visto deve ser bom. Quanto ao Allan Quartermain ele é meu herói de infãncia e nem diga que ele é um inglês imperialista… hauahauabuahaua… duas coisa que eu quero saber do livro para compará-lo com o filme: o Allan mora na África? e o Umbopa tem um machado? MAs em geral eu gostei bastante do post. Utilizando uma expressão sua: “ele foi bem útil”… Ficquei curioso para saber do She…. Beijos Estpou com Saudades [Álvaro] Vamos atualizar isto aqui!? [Álvaro] atualiza, atualiza [Álvaro] Agora que vc já entregou o tabalho não tá na hora de falar do outro livro??? beijos 23/02/2007 Amizades Mistas Friendship between a man and a woman is complicated, especially if they’ve shared something more. There are times when love can be stronger and even more rewarding if it’s built on the foundation of a really great friendship. But wherever it’s headed, wherever it’s been, being just friends doesn’t have to mean settling for something less. Sometimes it can be the brass ring afterall. Men in Trees, 1×06 -The Caribou In The Room. Uma amiga me disse há poucos dias que não acredita em amizade entre homem e mulher. Segundo ela, quando dois seres do sexo oposto (gostaram dessa ) tornam-se próximos é porque algum deles (ou os dois) têm um interesse não tão amistoso em relação ao outro. E não faltam exemplos para legitimar a tese dela; eu mesma conheço vários casos de amizades que terminaram em namoros, algumas em casamento, muitas em rompimentos estranhos e situações embaraçosas. Mas será essa a regra dos relacionamentos mistos? E sendo esta a regra, não tem ela as suas exceções? Podem me chamar de ingênua se quiserem, mas eu acredito na existência, e na força, de tais exceções. Acredito que uma boa conversa, um bom ombro pra chorar, uma boa parceria de baladas não tem nada a ver com sexo (ops, gênero para ser mais acadêmica ). Querem uma razão pela qual eu acredito nisso tudo? Pois bem, eu darei duas: Álvaro e Giovane. De todas as pessoas, homens e mulheres, com as quais convivi nos meus dias de escola, de todos os amigos e amigas que eu tinha naquela época, apenas o Giovane ainda faz parte da minha vida. De todas as pessoas, homens e mulheres, com as quais convivi nos meus dias de faculdade, dos poucos amigos que eu tinha naquela época, o Álvaro, a Fabiana, o André e a Cristiane ainda fazem parte da minha vida. Meu saldo amizades duradouras, portanto, fica assim: homens 3 X mulheres 2. (Vejam bem, estou falando de amizades com mais de cinco anos de idade que continuam inteiras, portanto, os novos amigos que não se sintam excluídos , e estou falando apenas de amigos sem laços de sangue, portanto, familiares não se sintam excluídos). Voltando às anteriormente citadas razões da minha fé em amizades mistas… A presença desses dois personagens tão importantes na minha vida me ajudou a chegar aonde cheguei, e me ajudou a me tornar a pessoa que eu sou hoje. Aprendi muita coisa com esses meus amigos. Entre tantas, aprendi que é muito bom ter alguém para escutar os seus problemas, mas que escutar os problemas dos outros também é importante. Aprendi que amizade não requer exclusividade, mesmo que dividir os amigos com os outros às vezes nos pareça difícil. Aprendi que não é assim tão ruim pedir ajuda quando precisamos dela, e que isso não nos torna fracos. Enfim, aprendi que podemos confiar nos outros, que podemos contar com os amigos e fazer deles o nosso apoio sem medo algum de perder o chão. Alguns podem pensar que eu estou errada ao afirmar que homens e mulheres não só podem como devem ser amigos. Pois bem, se esse for o caso, culpem aos meus amigos que me fizeram acreditar na importância e na sinceridade dessas amizades. [Álvaro] Muito bom…. eu tb acredito em amizade entre os gêneros (assim que fala?) …. Você sabe!!!! Beijos [Álvaro] Ah, e de minha parte você pode continuar acreditando em amizades deste tipo [Giovane] Isso mesmo Fofinha… to contigo… agora só falta uma coisa… 2 X 1, entao vc tem q vir pra Cascavel agora… eu e a Fabi somos a maioria…. Bjos, [Cami] Câmbio, testando! Depois de tantas tentativas, vamos testar primeiro, pra ver se consigo comentar! )) 27/03/2007 ESTOU MUITO CHATA Nem eu me aguento mais! [Cami] Calma, Anita, calma! Como vc mesmo me disse uma vez, não arranque os cabelos, pq careca vai ser mais difícil de… vc já sabe o resto! rsrs! )) Bjooooooooooooo [Anita] Huahuahua! Tá vendo, é por isso que eu adoro minhas amigas [Giovane] hei… tem q completar a frase….. fiquei na curiosidade do que é…. [Anita] A curiosidade matou o gato [Giovane] Perai… o gato sou eu, e continuo vivinho…. Hehehe [Álvaro] VC ME DEVE UMN POST!!!! 16/04/2007 Porque sair de casa Sabe aqueles dias em que você acorda e sente que tudo vai dar errado? Você olha no relógio e se dá conta de que já está atrasada, e de que mesmo tomando banho em dois minutos não vai conseguir chegar a tempo na aula do mestrado e vai perder a chamada. Mas você insiste em sair da cama mesmo assim, toma seu banho, pega suas coisas e sai de casa. Chegando no tubo, você vê aquela fila quilométrica de pessoas esperando exatamente o mesmo ônibus que você. Você respira fundo, e vai pra fila. Bem na sua vez de pagar o cobrador fica sem troco, e você é obrigada a deixar que outras pessoas passem na sua frente enquanto espera ao lado daquele cobrador mal-humorado que te olha como se não andar cheia de moedas por aí fosse algum crime. Finalmente você entra no tubo. Fica lá, encolhida entre um monte de gente que não teve o mesmo cuidado que você e saiu de casa sem banho. Depois de uma eternidade, o ônibus finalmente chega. Cheio, claro, mas com a sua sorte hoje é melhor nem reclamar. Como está atrasada, você entra no ônibus e procura um espaço onde você possa pelo menos respirar. O motorista não sabe que você ainda está andando a procura de um lugar e começa a andar; você quase cai em cima de uma pobre senhora cheia de sacolas. Tudo bem, você pensa, o percurso é curto, logo chego lá. Você divaga por alguns segundos, mas é trazida de volta a realidade por aquele velho nojento que acha que você saiu de casa com a esperança de encontrar alguém como ele. Você muda de lugar, mas o velho continua te olhando com aquela cara de tarado de meia-idade. Finalmente chega o seu ponto, e você desce aliviada. Mas o alívio dura pouco, porque logo você percebe que sua bolsa foi aberta. “Velho filha da p(piiii), além de ficar me encoxando ainda tenta me roubar”. Por sorte (ou não) você está tão pobre que nem tinha o que ele levar mesmo. Mas a sua linda bolsa está agora estragada, e não há quem consiga fechar o maldito zíper quebrado. Tudo bem, você respira fundo de novo e vai pra aula. Chegando lá você descobre que leu o texto errado, e descobre isso dois segundos antes do professor te perguntar qual é a sua opinião a respeito da “metodologia utilizada pelo autor no tratamento das suas fontes”. Quase quatro horas depois a aula termina, e você se lembra que não tem dinheiro para comprar nada pro almoço. Come os restos de bolacha que encontra na bolsa e vai para o trabalho. Por alguma razão que deve ter a ver com o fato de que alguém lá em cima está contra você, justamente nesse dia você tem uma série de pepinos para resolver, e sua chefe, convencida de que você tem muito tempo livre, ainda te passa mais algumas tarefas. A tarde demora a passar, e enquanto você está respondendo às mil reclamações que recebeu por e-mail, ouve um barulho estranho vindo de fora. Olha na janela e… Chuva. Aliás, chuva não, temporal. Você sai do serviço e é obrigada a abrir a sombrinha, mesmo estando a uma quadra da faculdade. No meio do caminho, pisa em uma poça de lama e acaba com seu lindo sapatinho novo. Então, o que você deve fazer nessas horas? Xingar todo mundo, chorar, correr pra casa??? Nada disso. A melhor coisa a fazer é ir pra faculdade. E aí vocês me perguntam: ir pra faculdade? Vai pra casa mulher, hoje não é o seu dia! E eu respondo: em dias como esse, em que tudo parece dar errado, apenas ir pra faculdade me anima… E a razão disso vocês podem ver aqui: Tem gente que me chama de louca quando descobre que eu resolvi fazer uma segunda faculdade logo depois da primeira… Tem vezes que eu me acho louca pela mesma razão. Mas aí me lembro que foi graças a minha loucura que essas pessoas entraram na minha vida! E vamos de refrão: sou louco mas sou feliz! Hahahaha. People! Amo vcs [Professor] ………. se fosse quando você fazia história você ia direto para casa … [Anita] Ia nada… Eu aguentava até o Lima por sua causa e da Cris [Professor] Aham… sei… Não vou discutir, eu quero ver o diário [Professor] ia deixar um comentário tão maldoso, mas tão maldoso que preferi ficar quieto…. [Cami] Ana! Nós também amamos vc! Bjooooooo )) [Amália] Me emocionou sério mesmo… rii muuuuito e um final belíssiimo… T amamos tb anita!!! 24/04/2007 O Caçador de Pipas Lá no Profissão Leitor, mais precisamente no post do dia 01/08/2006 eu comentei que estava lendo O Caçador de Pipas, e que quando terminasse voltaria no blog para fazer um comentário sobre o livro. Bom, eu não terminei o livro só agora não Mas como eu tive que entregar uma resenha dele pra minha professora de Teoria da Literatura, resolvi aproveitar o embalo e deixar a resenha aqui também! Eu sei pessoas, é grande Mas é porque se trata de um “trabalho” de faculdade! Comentem aí pra eu saber se ficou pelo menos “mais ou menos bom” __________ No ano de 2003, o médico afegão Khaled Hosseini publicava seu primeiro romance, O Caçador de Pipas, o relato ficcional da vida de um afegão que, assim como o próprio autor, havia abandonado sua terra natal para estabelecer-se nos Estados Unidos. Não levou muito tempo para que o livro estivesse entre os primeiros nas listas de mais vendidos dos principais jornais americanos; e pouco tempo depois ele já assumia posições semelhantes entre os mais vendidos em diversos outros países. Uma das razões pelas quais o livro alcançou o patamar de best-seller tão rapidamente foi certamente a curiosidade recentemente despertada no publico “ocidental” a respeito do Afeganistão, país de origem de autor, e cenário no qual se desenvolve a maior parte da história. Após os ataques do 11 de Setembro ao World Trade Center, em Nova York, as atenções da política e da mídia internacional voltaram-se para o Afeganistão, até então um país consideravelmente desconhecido. Menos de um mês após o ocorrido, a represália americana e o início da guerra enchiam os jornais, revistas e reportagens de televisão com imagens perturbadoras de fanatismo religioso e ódio ao Ocidente. As opiniões se dividiam entre aqueles que compravam essa imagem, motivados pelo orgulho nacional ou pelo repúdio ao terrorismo; e aqueles que consideravam os afegãos como as mais recentes vítimas do capitalismo selvagem e da dominação americana. De qualquer maneira, a imagem de um Afeganistão dominado pela tirania e pelo fanatismo religioso passou a fazer parte do cotidiano da mídia. E foi em meio a esse contexto que Hosseini publicou seu Caçador de Pipas. Vindo de um afegão, era de se esperar que o livro trouxesse uma crítica, mesmo que velada, às imagens difundidas pelo senso comum. E essa crítica realmente aparece em alguns momentos da obra, embora ela não seja uma constante. A descrição do povo afegão como um povo independente, que “valoriza os costumes, mas abomina as regras”, por exemplo, faz parte de uma tentativa do autor em estabelecer uma identidade afegã desvinculada da imagem ocidental que faz uma relação quase que direta entre o povo e a cultura afegã e o Talibã, grupo político que dominou o país entre as décadas de 1990 e 2001. A crítica do autor se dirige justamente a essa generalização que confunde os valores de um grupo com toda uma nação. A visão que Khaled Hosseini nos apresenta do Afeganistão sob o domínio Talibã, no entanto, corresponde, em grande media, à imagem construída pela mídia ocidental. A destruição do país e o sofrimento dos afegãos sob a tirania dos talibãs permeiam a segunda parte da obra, e a denúncia dos males desse sistema é uma das razões pelas quais o romance encontrou uma grande aceitação mesmo entre os mais árduos defensores da idéia do fanatismo afegão. No entanto, embora os rumos da política afegã entre os anos 1970 e 2001, desde os últimos dias da monarquia, dias de tranqüilidade e prosperidade no qual o protagonista viveu sua infância privilegiada; passando pela dominação russa a partir de 1979, para chegar ao domínio Talibã na década de 1990, façam parte do plano de fundo do texto, o Afeganistão e suas lutas políticas não constituem o tema central da obra. O romance de Hosseini é, na verdade, um romance sobre o sentimento de culpa e sobre a busca da redenção. Seu protagonista e narrador em primeira pessoa, Amir, é um homem atormentado pelas lembranças de um passado no qual se esconde uma traição. A construção do texto gira em torno da narrativa de Amir sobre sua saída do Afeganistão para os EUA após a invasão de seu país pelos russos, e de como ele foi forçado, anos mais tarde, a um retorno em busca de redenção por ter falhado com seu amigo Hassan. E para entender essa busca de Amir precisamos compreender a estrutura do livro. Ele é dividido em três partes: a primeira trata da infância do protagonista, de sua relação com Hassan e com sua terra natal, e é o cenário de seu ato de covardia para com o amigo. Na segunda parte temos a sua fuga, junto com seu pai, para os Estados Unidos após a invasão russa; é a partir desse momento que Amir se afasta de seu “crime” e procura viver bem a sua nova vida, tentando adaptar-se a uma nova cultura e uma nova realidade. A terceira parte narra sua volta para o Afeganistão, agora sob o domínio Talibã, e sua tentativa de se redimir. Nesse sentido, o livro é construído através das dicotomias: passado-presente, Afeganistão-EUA, lealdademedo. A narrativa começa quando Amir, já um homem feito, escritor de sucesso e pai de família radicado nos Estados Unidos, recebe um telefonema de um antigo sócio de seu pai e grande amigo da família, Rahin Khan. A frase dita pelo velho afegão – “há um jeito de ser bom de novo” –, desperta em Amir lembranças vivas de um passado que o narrador preferia poder ver enterrado. E a partir desse momento, o narrador passa a dividir com seus leitores essas lembranças recorrendo a uma série de longos flashbacks. É através deles que entramos em contato com um mundo de cores e personagens muito diferentes daqueles a que estamos acostumados, e somos introduzidos a uma cultura que embora nos desperte curiosidade, parece por vezes muito distante da nossa. A primeira parte do livro tem como foco as conturbadas relações de Amir com seu pai, a quem o narrador chama apenas de Baba, e com seu amigo de infância, Hassan. Baba representa tudo que há de mais corajoso e arrogante no povo afegão, ao mesmo tempo em que se mostra capaz de ser gentil e tolerante. Embora essa gentileza e tolerância se façam presentes em suas relações com o filho, Amir sente a necessidade de algo mais, ele deseja ardentemente ser admirado pelo pai, e sua inabilidade em conseguir tal admiração é o que o leva a trair a amizade de Hassan. Embora tenham crescido juntos, e embora os laços de amizade entre os dois sejam reforçados ainda pelo fato de que tiveram uma mesma ama-deleite, Amir e Hassan viviam em dois mundos diferentes. Amir e seu Baba pertenciam à etnia Pashtun (que corresponde a cerca de 49% da população afegã); Hassan e Ali, seu pai, pertenciam ao grupo Hazara, uma das minorias étnicas de status social inferior. Dessa forma, Hosseini insere em sua narrativa o atrito entre grupos étnicos e as conseqüências dramáticas de um sistema de classes no qual um grupo tem o domínio da política nacional. As diferenças na realidade das duas crianças ficam muito claras ao longo da narrativa; enquanto Amir, após ser servido por Hassan, segue para escola, o outro menino fica ao lado do pai, ocupando-se com a arrumação da casa. Apesar disso, Hassan não demonstra ressentimento algum em relação a Amir, sua admiração e dedicação ao amigo transcendem os limites do ordinário. Ao longo das primeiras 70 páginas do livro, o autor nos encanta com a descrição dessa amizade marcada pela auto-abdicação de Hassan. Amir é, por vezes, sádico com seu amigo, aproveitando-se de sua inocência para ludibriá-lo e assim divertir-se. No entanto, tais atitudes nos são inicialmente apresentadas como “coisas de criança”, nada que significasse realmente um ato de crueldade. Nada, até o momento em que a covardia de Amir muda de forma definitiva os rumos da vida dos dois meninos. Esse momento chega no dia em que tem lugar em Cabul um campeonato de pipas. Esse é o dia do triunfo de Amir, dia em que este finamente consegue ver nos olhos de Baba o orgulho com o qual sonhara a vida toda. Mas este é também o dia em que testemunha um ato de crueldade contra Hassan. Amir assiste ao amigo sendo brutalizado, mas falha em defende-lo. O medo faz com que Amir corra para longe ao invés de correr em auxílio de Hassan, e o sentimento de culpa pela sua inércia diante daquela cena o atormentará por muitos anos. À culpa pela incapacidade de defender o amigo que tantas vezes o havia defendido, arriscando-se, por vezes, a apanhar dos meninos maiores, é somada a culpa pela traição que leva Hassan e seu pai, Ali, a abandonarem a casa de Baba. A partir desse momento, o livro entra em uma espécie de território sombrio, nos quais a perda da inocência do narrador tem como pano de fundo a perda da independência do povo afegão. O país é invadido pelos russos comunistas, e as vidas de Amir e seu pai mudam drasticamente de rumo. Os dois são obrigados a abandonar o país, e acabam por estabelecer-se na Califórnia. Toda tensão e emoção na adaptação a um novo ambiente, cujos padrões culturais são radicalmente diferentes daqueles aos quais estavam acostumados, é brilhantemente descrita pelo autor nessa segunda parte do livro. Nos Estados Unidos, Baba luta para manter seus padrões de honra e orgulho, enquanto sê vê obrigado a trabalhar em um posto de gasolina para que o filho possa estudar. Pai e filho complementam a renda da família vendendo bens de segunda-mão em “feiras” de fim-de-semana; e é nesse ambiente que Amir conhece Soraya, sua futura esposa. Longe do Afeganistão, longe de Hassan e das lembranças que o atormentavam, Amir reconstrói sua vida. Diferentemente de seu pai, sempre nostálgico do passado afegão, Amir sente-se bem na América, isso porque segundo ele, “ali não existem os fantasmas, as memórias e os pecados”. Na terceira e última parte do livro, o narrador retorna ao começo, ao telefonema de Rahin Khan que havia despertado todas as lembranças constituintes da primeira e segunda parte do livro. O retorno ao passado através das lembranças é seguido pelo retorno físico do narrador a seu país de origem. E é nesse momento da narrativa que Hosseini nos apresenta as imagens mais chocantes do Afeganistão sob o domínio Talibã. Imagens perturbadoras como a do homem que tenta vender a perna artificial para alimentar os filhos ou a do casal adúltero apedrejado em um estádio de futebol. O autor descreve com maestria a atmosfera de medo que se espalha por todo o país. Através das imagens descritas por seu narrador, Amir, Hosseini nos mostra como viviam os afegãos em um país destruído, no qual a luta pela sobrevivência encontrava seus maiores obstáculos na repressão e no medo. Enquanto que na primeira parte do livro a descrição do Afeganistão está repleta de cores, e mesmo de humor, o Afeganistão para o qual Amir retorna em busca de redenção não tem nada de colorido. É um lugar no qual, como afirma o narrador, existem muitas crianças, mas pouca ou nenhuma infância. A visita a um orfanato, por exemplo, choca o narrador (e choca também o leitor) quando este se depara com a realidade de tantas jovens vidas já marcadas pela violência. E é em meio a esse ambiente que Amir precisa encontrar sua coragem e resgatar sua paz de espírito. Enfim, O Caçador de Pipas não é um livro que se presta a sutilezas. O final relativamente triste vai na contra mão de todos os outros best-seller que terminam de forma meiga e boazinha. É um contra-senso. Não termina com a catarse como, segundo a tradição Clássica, deveria, mas deixa algo no ar; um grito preso na garganta. E é aí que se esconde a força do livro. [Professor] mnuito bom… gsotei particularmente do último paragráfo…. hehehehe sorry girl… I´m crying now [Álvaro] Ei, só eu deixo recado para você aqui e vc NUNCA deixa para mim né… e por um motivo bobo…. [Cami] Muito bom mesmo, Anita! Sua resenha tá ótima! Bjooo [Kátia] Eu poderia dizer que li a resenha, poderia…mas só vou ler depois que sair a nota pois eu não quero ter pesadelos com pipas. [Anita] A quem possa interessar: 9,0 na resenha 22/05/2007 Lucid Dreaming Vídeo How to do lucid dreaming http://www.youtube.com/watch?v=3kJ5-ad5Mvk Por que esse vídeo estava aqui?, devem estar se perguntando meus poucos leitores Pois bem, a verdade é que eu só postei esse vídeo aqui porque estava testando uma coisa… Queria dar um jeito de copiar ele no meu computador e gravar em um cd pra levar pra faculdade e usar na apresentação do meu How to Do. Mas eu não tinha idéia de como fazer! A Michele (prima) me deu a idéia: “pede pro Rafa (namorado da prima) porque tem um amigo dele no escritório que gravou um vídeo do youtube pra mim uma vez”. E lá vou eu, no meio do meu dia de trabalho, chamar o Rafa no Skype pra pedir ajuda. Ele não respondeu na hora, e de repente caiu a ficha: peraí, perturbar o namorado da prima pra ele pertutrbar um amigo pra gravar um vídeo pra mim sendo que eu trabalho com pessoas que entendem tudo dessas coisas??? Dã pra mim Pedi ajuda para uma dessas pessoas. No fim, não apenas aprendi a salvar o vídeo em um CD como aprendi a converter ele para um formato que pode ser lido no DVD! Fiquei “me achando” depois dessa. Tô ficando cada dia mais esperta [Álvaro] nem deveria comentar mais aqui já que vc parou de comentar no meu, mas não posso deixar de dizer que um dia eu tento esta técnica de verdade para ver onde vai dar [Radamés] Tá com preguiça ou quebrou o teclado?? Se quebrou, sempre dá pra usar o teclado virtual… Quanto ao vídeo, não entendi nada. Fazer o que se a criatura superou o criador e aprendeu a falar inglês… Beijos. [Álvaro] olha só quem fala de post grande… [Cami] Dá-lhe Ana! Já que vc aprendeu, podia me ensinar né? haha! Bjooo 03/07/2007 I’m Back Hoje me deu vontade de escrever de novo. E quando entrei aqui, percebi que faz mais de um mês que eu não apareço. Resolvi então escrever um post básico, apenas para saber se alguém ainda está disposto a acompanhar esse blog. O tema escolhido para o post básico é o frio. Sim, ele foi escolhido porque hoje está muito frio. Minhas mãos estão geladas demais, meus pés não esquentam de jeito nenhum, minha bochecha e meu nariz estão vermelhos. Mas apesar desses pequenos inconvenientes, eu gosto do frio. Como tudo na vida, ele tem seus prós e contras. Por exemplo: Eu gosto do fato de que posso sair cheia de roupa e não corro o risco de encontrar aquelas mocinhas de saia e top que me fazem sentir um elefante branco. Gosto de dormir com três cobertores, uma camisola de flanela (eu sei, coisa de velha, haha) e sapatinhos de lã. Gosto de ler ou assistir televisão embaixo dessas mesmas cobertas. Gosto de tomar banhos demorados, com a água bem quente (eu sei, faz mal para a pele e para os cabelos). Gosto de acordar às 6:00, e em vez de levantar, passar mais meia hora cochilando embaixo das cobertas. Gosto de tomar chá de canela bem quente (se bem que hoje isso não foi uma boa idéia). Mas também tem algumas coisas que eu não gosto. Não gosto quando chove, e eu sou obrigada a passar o dia todo com as meias molhadas. Não gosto quando minha pele fica cheia de pintinhas (sim, tenho alergia ao frio). Não gosto de ficar doente (fico doente a cada duas semanas no frio). Não gosto quando minhas roupas não secam, e gosto menos ainda quando minha toalha de banho não seca. Bom, post inútil, como eu havia avisado. Mas também, o frio congela minha área criativa do cérebro. (É só ler todos os outros posts para ver que eu sou suuuuuuper criativa, haha). Ah, antes de terminar, vou fazer algumas considerações sobre meus leitores, quem sabe assim eles se sentem intimados a comentar. Aí vai: Da série: porque as pessoas não estavam mais comentando no meu blog (mas agora voltarão a comentar). 1. Porque minha irmã desistiu de ler o blog quando os posts começaram a ficar maiores. 2. Porque a Cami (amiga) foi a única que resistiu às pressões da Eva, e ela tinha uma porção de textos pra fazer. 3. Porque o Giovane desapareceu da face da terra. Não aparece no msn, no orkut, não manda e-mail… 4. Porque a Cris, a Amália e a Kátia cansaram de ler o meu blog. 5. Porque o Alejandro, o Jefferson e a Cristiane não sabiam da existência dele. 6. Porque a Fabi apareceu uma vez só, e se assustou com o grande número de inutilidades. 7. Porque eu não comento no blog do Álvaro, e ele tentar fazer greve de comentar no meu. 8. Porque embora meu pai ainda leia, ele nem sempre comenta. 9. Porque minha mãe não lê e não comenta. 10. Porque a Michele não tem paciência pra internet. 11. Porque a Cami (prima) também não sabia da existência dele. Ta vendo, pelo menos 15 leitores que poderia deixar um comentáriozinho a cada post [Cristiane] Eu poderia fazer um tratado aqui, dando todas as razões para se odiar o inverno. Mas vou comentar só uma das coisas que me chocaram: “Gosto de acordar às 6:00, e em vez de levantar, passar mais meia hora cochilando embaixo das cobertas.” Existe algum ser humano na face da terra (com menos que 60 anos)que gosta de ter que acordar cedo no inverno?! Ai, ai, ai, Ana… Eu achava que você era normal. Quanto ao fato de não comentar no blog: Eu sempre leio (so não li a resenha, confesso), mas não comento. E a partir de agora, só vou comentra depois que vocês me ajudarem com o nome do meu blog. [Fabi] Nossa, até hoje nunca tinha imaginado que você pudesse me conhecer tão bem!!!! Huahuahua!!! Ass: Rainha da utilidade [Giovane] Olá minha Fofura…. Primeiramente, é muito dificil fazer esta pequena pagina abrir para que eu possa escrever algo…. pra falar bem a verdade, algumas vezes eu desisti de escrever algo aqui… Mas, hoje fique uns 15 minutos tentando…. até q abriu…. Quanto a sua mensagem do Blog, achei bem interessante…. essa situação do frio… qdo está assim, é um motivo a mais pra vc nao sair de casa… lembro que até no verão vc poucas vezes saia de casa…. E uma destas cenas que eu fiz contigo e nao esqueço, foi aquela vez q saimos de sua casa e demos uma volta no lago… vc quase morreu,,, eu eu morri de rir de vc… hehehe Te adoro muito, Bjos, [Amália] Pois então, debaixo de intimação, aqui estou eu… Hahahaha realmente, sou uma pessoa que anda afastada de blogs, não tenho o meu propriamente meu, tenho preguiça de fazer um e muito mais de ter q atualizar depois… sei, sou inútil por isso… mas vou superar esse trauma… concordo plenamente com vc em td, principalmente com o banho quente (o qual faço o mesmo) e seeempre penso, ao cair as gotas fervendo…. isso faz mal pra minha pele e pro meu cabeloo… T amooo Aniita amiiga Bjooo [Kátia] Depois de ver meu nome exposto aqui tenho que me pronunciar mas como meu pronunciamento será extenso e agora estou no trabalho onde um programa FDP fica contando o tempo que eu gasto na internet só pra depois meu chefe ter motivo pra brigar comigo farei um comentário mais aprofundado quando chegar em casa. [Cami (prima)] Eu estou chocada… Levei uma chamada de atenção e eu nem sabia que vc tinha esse blog… Mas, como sou uma prima muito “xente” boa vou ler todos os seus posts e me inteirar das coisas… ok??? hehehehehe… Agora naum pq eu tenho que terminar de me arrumar… tenho aula e daqui a pouco a caro passa por aqui… Mas em relação ao frio… EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOO… simplesmente amo… Aquele ventinho que bate e congela os cabelos… hehehehe… Aquele chocolate quente… um vinho… fondue… Td fica mais lindo e mais gostoso no inverno… Enfim, o inverno é a minha estação preferida… e vc sabe disso, naum prima??? Quero só ver qual vai ser o seu post quando chegar o verão…. hehehhehe Super beijo… Se cuida e naum deixe de se agasalhar… hehehhehe [Kátia] comentário aprofundado. [Cristiane] Fiquei com remorso… Todos amam o frio e foram gentis e carinhosos com você. Eu detesto inverno e te chamei de anormal! Sorry Ana! Vou melhorar esse aspecto da minha personalidade, vou tentar ser mais meiga e simpática… E até que é bom dormir no inverno (só quando a gente pode ficar na cama até ás 13h00). Te adoro dear!!! [Anita] Muito obrigada queridos leitores pelos comentários espontâneos no meu singelo blog [Jefferson] Ei!! Ei!! Testando!! Ei!! Ei!! Teste!! Alo!! Som!! Som!! Testando!! [Radamés] Faça um “ranking” dos seus coments e vc vai ver que sou dos mais frequentes… Talvez o líder… Mas, vamos ao comentário. Vc revelou nesse post mais algumas coisas que não “puxou” do seu pai: odeio frio, detesto acordar cedo e não tenho nada contra mocinhas de saia e top… Beijos e te amo. EM TEMPO: nunca pensei nisso, mas também odiaria dormir de camisola de flanela e sapatinhos de lã… [Cristiane T] Deve ser um mal de Cristiane. Eu odeio o frio, o fato de ter que andar cheia de roupa, meus pés e mãos congelados, levantar cedo então… que tormento. Nada como um tempo ensolarado, acordar com aquele sol lindo na janela, eu amo isso. E concordo com a Lopes, alguém tem alergia ao frio e gostar? Ana, há um certo grau de anormalidade nisso (pequenininho, mas há). hehe. Bjs. [Ana Fluck] Oi Ana! Pois é, este é um dos males de quem escreve blogs: escrever, escrever e escrever, ouvir algumas pessoas comentar (incluindo aí pais, amigos e periquitos), mas dificilmente alguém passa pra deixar um Alô, um Oi, ou qualquer coisa do gênero… Pelo jeito, expor nomes até que teve um resultado positivo! =) Boas férias pra ti, guria! Prometo passar aqui mais vezes, se passares no meu. =* [Anita] A Ana (não eu, hehe) tem razão, chamar a atenção das pessoas me rendeu um post com 15 comentários Estatisticamente falando, dos 15 leitores nomeados, 10 deixaram comentários, ou seja, algo em torno de 66%… E eu sabia que a Michele e o Alejandro não iam nem se dar ao trabalho de ler o blog. Sabia que pra minha mãe seria difícil conseguir 5 minutos na frente do computador (meu pai e minha irmã fazem revezamento). O Álvaro tem lá suas razões. A Cami tentou comentar, mas o blogger não deixa. Pena que não posso usar essa tática sempre, haha. 05/07/2007 Ghost Gente, eu estou ficando velha. Eu assisti o Xou da Xuxa, com direito a Paquitas, Praga, Dengue… Eu lembro do grupo Polegar, e não só do Rafael (P)Ilha. Eu joguei videogame com aquele controle quadradinho preto, com um botão vermelho. Eu escutava Trem da Alegria. E por aí vai… Ainda pretendo fazer um post sobre esse tipo de coisas, mas hoje a intenção é apenas contar o que aconteceu na minha aula de inglês semana passada. E o que isso tem a ver com a minha idade? Bom, estávamos falando sobre “chick flicks” (ou seja, filmes de “mulherzinha” como alguns dizem por aí), e Ghost foi citado como exemplo. Até aí, nada demais. No intervalo, minha amiga vem me perguntar: Ana, o que é Ghost? Eu: você não conhece mesmo esse filme? Ela: não. Eu: com o Patrick Swayze, a Demi Moore e a Whoopi Goldberg. Ela: não conheço. Eu: aquele que o cara morre, e o fantasma dele vai atrá de uma médium pra se comunicar com a namorada. Ela: nunca assisti. Eu: aquele que o Patrick fica cantando a música do “elefante” que incomoda muita gente pra convencer a Whoopi a ajudar ele. [virando para o resto da turma, dois piás e uma guria]. Me ajudem a explicar pra ela. Os três [mas não ao mesmo tempo, hehe]: também não sei qual é. Eu: Putz gente, sério? Passava sempre na Globo. [me disseram depois que passou no dia dos namorados]. Só faltou eu cantar “Ooooooooh, my looooooooove, my daaaaaaaaarling…” Agora, a explicação: minha amiga do inglês tem 14 anos… A outra tem 15. Os meninos tem 15 e 16. O único colega que deve ter mais ou menos a minha idade não estava na sala. Pois é, e a gente ainda tem que ouvir comentários do tipo “não é do meu tempo”. Haha. [Cristiane] Ana, não lembrar do Praga e do Dengue, ou do grupo Polegar, ou ainda, a primeira formação do Dominó tem a ver com a idade… Agora não saber o que é Ghost, dái é falta de cultura! Pelo amor de Deus, né! Quem nunca ouviu “Ooooooooh, my looooooooove, my daaaaaaaaarling…”, quem nunca viu a cena em que os dois (Demi Moore e o Patrick Swayse) estão moldando o vaso de argila… Ah não, eu não admito uma coisa dessas! Até porque eu nasci em 1983, mas conheço Casablanca, Mary Poppins, Os Embalos de Sábado a Noite, Grease, etc… [Cristiane T] Eu já passei por isso, no tempo de minha faculdade de História, meus amigos Alvaro e Ana, raramente sabiam do que eu falava… Não conheciam o Jaspion. “Será que lembraram do Fofão, do Bozo!!?? Brincaram de rolimã? Amarrava uma faixa vermelha na cabeça pra fingir que era o Rambo?” (coisa de menino, eu sei!) “Usava caneta de 10 cores com cheiro? Você usava as botas de chuva de borracha vermelha? Colecionava as figurinhas de bichinhos que vinham no chocolate supresa? Pulava de pogobol (que agora está a venda nas lojas de novo!)? E do Pirulito que bate-bate (que tinha aquela helicezinha pra você girar e fazer com que ele voasse?) Na sua escola, ouvia falar e morria de medo da Loira do Banheiro?” Ana. vc. mesmo me enviou um e-mail com essas perguntas, mas será q. vc. mesma lembra destas coisas? [Ana Fluck] Agora quem me fez sentir uma velha, foste tu! Eu tinha até esquecido da minha idade!!! =P [Anita] Pelo menos não estou ficando velha sozinha, haha. [Cristiane] Eu não lembro de nada disso! Só conheço porque sou culta e sempre pesquiso sobre os anos 80! [Cami] O quê? Existe alguém nunca assistiu Ghost? Eu já devo ter assistido mais de 20 vezes (ê saudades dos tempos de Sessão da Tarde)! )) 07/07/2007 Gerundismo Ana de férias = posts no blog. Recebi hoje por e-mail “Manifesto Gerundista”, por Ricardo Freire “Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando, estar imprimindo e estar fazendo diversas cópias, para estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o gerundismo. Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando. Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral. Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha das pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo. Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim! Pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho. Sinceramente: nossa paciência está estando a ponto de estar estourando. O próximo ‘Eu vou estar transferindo a sua ligação’ que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos. As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia. Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por telemarketing. Daí a estar pensando que ‘We’ll be sending it tomorrow’ possa estar tendo o mesmo significado que ‘Nós vamos estar mandando isso amanhã’ acabou por estar sendo só um passo. Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a estar retornando ligações. A gravidade da situação só começou a estar se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo. A primeira pessoa que inventou de estar falando ‘Eu vou tá pensando no seu caso’ sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas. Você certamente já deve ter estado estando a estar ouvindo coisas como ‘O que cê vai tá fazendo domingo?’, ou ‘Quando que cê vai tá viajando pra praia?’, ou ‘Me espera, que eu vou tá te ligando assim que eu chegar em casa’. Deus. O que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas estejam entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas gerações? A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma campanha de desmoralização à qual precisaram estar sendo expostos seus coleguinhas contagiosos, como o ‘a nível de’, o ‘enquanto’, o ‘pra se ter uma idéia’ e outros menos votados. A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?”. Tenho mais um semestre ainda antes de estar cursando Linguística III e estar falando sobre preconceito linguístico. Enquanto isso, posso estar postando textos como esse no blog. A nível de post, será que o mesmo vai estar fazendo sucesso? [Cristiane] Ai, ai, ai, Ana! Vou estar contando tudo isso pro Marcio. Ele não ai estar gostando nada disso e vai estar mandando você estar lendo o texto “Gerundismo?” da professora Odete Pereira da Silva Menon! Depois de estar lendo o mesmo, você vai estar percebendo que você não deveria estar divulgando textos como esses. [Anita] Ah, deixa eu estar sendo feliz até o próximo ano [Cristiane] Então tá… Mas no ano que vem, você vai ter que estar postando outro texto, que vai estar contrariando este. [Cami] Ai ai ai! Acho que o Marcio não vai estar gostando desse texto sobre gerundismo escrito por um publicitário que se acha o sabichão da língua portuguesa! E o Prof provavelmente irá estar dizendo (nossa) que gerundismo não é o problema, e sim a perífrase do gerúndio. PS: apesar de ter tirado 10 na prova, não me pergunte o que é perífrase, porque eu não sei. 08/07/2007 Aniversário A Cah fez isso no blog dela, e aparentemente funcionou. Vamos ver se dá certo comigo!!! Aniversário Quando a gente é criança, espera ansiosamente pelo dia do nosso aniversário. Espera pela festa com todos aqueles doces, salgadinhos e refrigerantes. Espera pelo encontro com os amiguinhos (da rua, da escola ou seja lá de onde for). Espera pelos telefonemas daqueles que moram longe. Mas, acima de tudo, espera pelos presentes. Aquela coisa de “não precisa de presente, o importante é a presença” não cola. Todo mundo sabe que o que a criança quer é ganhar presente, ou, para ser mais específica, ganhar brinquedo. (Só para constar: roupa não é brinquedo e cartão não é brinquedo, portanto, não são presentes). Pois bem, depois que a gente cresce, já não ficamos tão ansiosos. Cada aniversário significa um ano a mais de vida. Tá bom que sempre foi assim. Mas antes isso não parecia nada preocupante; era inclusive, algo empolgante. (A rima pobre não foi intencional). Agora, cada ano a mais é um ano a menos antes do 30. (Eu sei que parece cedo pra começar a , e eu sou uma contagem, mas pensem bem, ano que vem já são 25 pessoa neurótica né? Hehe). Tudo bem, pelo menos ainda tem festa, ainda tem amigos, ainda tem telefonema, e, o mais importante, ainda tem presente! E foi justamente pensando nisso que eu resolvi escrever esse post. Sei que são poucas as pessoas que lêem o blog, mas quem sabe alguma delas não está sofrendo para encontrar o presente ideal? (Otimista eu né?). Bom, quem me conhece sabe que não precisa de muito pra me agradar, faço festa até quando ganho um pirulito de laranja! Mas caso alguém aí queria me dar outra coisa, aí vão algumas sugestões: 1. Livros: eu leio de tudo. Compro de tudo. E gosto de ganhar de tudo. Pode ser livro da moda, de capa bonita e que fica na prateleira de “mais vendidos”. Pode ser livro de sebo, que tem mil anos de idade e que já foi de mil e uma pessoas. Pode ser livro de literatura. Pode ser livro de história. Pode ser clássico. Pode ser best-seller. Pode até ser de auto-ajuda (tô precisando descobrir pq Mulheres Boazinhas Não Enriquecem, hahaha). Se vocês preferem que eu seja mais específica, aí vão algumas dicas: - Livros da coleção “Penguin Popular Classics”. (Preciso começar a ler em inglês para ver se melhoro minha escrita). Se for da Jane Austen ou do Charles Dickens melhor ainda. O problema é que não achei nenhum nas livrarias por aqui, só encontrei na internet. Para quem quiser dar uma olhada, www.submarino.com.br. - Um teto todo seu, Virgínia Woolf. Esse eu quero faz tempo, mas nunca me lembro de pedir quando vou na livraria. - Travessuras de uma menina má, Mario Vargas Llosa; Quando Nietzche Chorou, Irvin Yalon. Os “best-sellers” da lista. - Ambições Imperiais; Piratas & Imperadores, Antigos & Modernos; Poder e Terrorismo: entrevistas e conferências pós-11 de Setembro. Os três do Noam Chomsky. 2. DVD’s. Aqui também as opções são várias. Gosto de filmes, gosto de shows, gosto de seriados. Mas, diferente do que acontece com os livros, não gosto de qualquer filme, de qualquer show ou de qualquer seriado. Por isso: - Seriados: qualquer temporada de Friends, qualquer temporada de Will and Grace, qualquer temporada de Grey’s Anatomy e quase qualquer temporada de Gilmore Girls (tenho a primeira e a segunda). - Filmes: comédias românticas, dramas, romances e musicais. Filmes antigos como “E o vento levou”, “Casablanca”, “A Noviça Rebelde” serão bem vindos. Filmes que tenham Audrey Hepburn no elenco também (com exceção de “Bonequinha de Luxo”, “A Princesa e o Plebeu” e “Sabrina”, esses eu já tenho). - Shows: aqui eu exponho meu lado mais brega. Ana Carolina, Shania Twain, Sheryl Crow, Sister Hazel (eu sei que o DVD existe, mas nunca vi). 3. Roupas: depois que a gente cresce, roupa vira presente Preciso de calças jeans tamanho 40. Se quiserem comprar 38 tudo bem, incentiva a dieta e a malhação. Ah, eu queria saia também, mas não sei comprar. 4. Seção bijuteria: quer comprar brinquinho de dois reais? Pode! Mas nada com penas e cascas de sei lá que tipo de árvore. Argolas (nem grandes nem pequenas) são sempre uma boa escolha. 5. Seção bugigangas: adoro caixas decoradas (se for com aquelas coisas de revista antiga melhor ainda). Um quadrinho que vi na feira hippie com as profissões também me agradaria (pode ser de Letras ou de História tá?). 6. Outros: tô querendo pintar meu cabelo, e aceito patrocínio. Também aceito que paguem minha pizza no Baba Salim, ou minha conta no sábado (lugar ainda indefinido). Acho que tá de bom tamanho né? Ah, oléo de peroba pra passar na carade-pau não tá na lista tá? [Cristiane] Ana, você ainda tem 23. Eu tenho 24, mas já estou vivendo os 25. Daqui a 7 meses faço 25 e estarei vivendo os 26, daí estarei mais perto dos trinta do que dos 20… Mas vamos deixar isso pra lá! Quanto ao presente, já sei o que vou comprar: um pirulito de laranja! Ah! Se quiser, pode tirar o Casablanca da lista, porque esse eu tenho. Posso te emprestar quando vc quiser!!! Bjo [Cami] Se vc tivesse colocado “A menina que roubava livros” na lista eu poderia te emprestar! Mas take it easy, pelo menos um cinto vc ganha! )) [Cristiane] Um cinto… – “Cinto” muito Ana, mas não comprei nada!” Mil perdões, mas eu tive que completar a piadinha! [Tiago] Oi aninha!!!! nossa, tava lendo o seu caso do filme ghost, eu acho q to ficando velho, pq assisti um milhao de vezes akele filme, poxa, quem nao lembra do carinha la q morreu, (que eu nao lembro o nome dele agora) tentando chutar a latinha de refrigerante!!! meeeee…. Ja no caso do seu aniversario, juro que eu lembrei dele, pois lembrava que era perto do aniversario do ricardo, mais infelizmente, como no caso da sua amiga cristiane, eu tbem comprei um “cinto”, mais vc sabe que vc mora no meu coraçao!!!! bjao Ana, tenho saudade de te encomodar!!!!!!!! Boa semana e Feliz aniversario…. [Anita] Todos os “cintos” são bem-vindos E Tiago, também “cinto” saudades de vc! Bjos pros três! [Gu] nossaa Ana vai faz coleçao de cintos!! IhuLL!! bom… qm mora longe nao pode se acusado presente..certo??!! e aihh ganho algo da lista?? TE AMOO MUITO! bjos! de nao compra [Anita] Ganhei dvd, ganhei roupa, ganhei brinco (e pulseira), ganhei caixa decorada, ganhei o cabelo (mais unha), não vou pagar a conta no Ripa. Vai dizer que não deu mto certo? Hehe. 15/07/2007 Cabelo novo Finalmente pintei o cabelo. E digam o que quiserem, mas eu ameeeeeei. [Gu] eiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!! euu tbmm ameiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!! muiiiitooooooooooo..!!!!!!!!!!! te amoo lindaa! bjoss!! [Cris] O visual “Anatália” ficou ótimo!!!! [Cami] Nem preciso dizer que adorei! Bjooo [Anônimo] sua testa aumentou [Anita] Hahahaha. Como se fosse possível ela ficar ainda maior [Kátia] “sua testa aumentou” foi um comentário deveras impertinente. Ficou muito bom. Será que você voltará a ser Ce-de-efe? [Radamés] Eu achei que tinha feito uma obra perfeita… Mas se vc achou que precisava de reparo, td bem… Ficou lindo. 28/07/2007 Nova filosofia de vida (Porque a antiga não deu em muita coisa…) Vídeo http://www.youtube.com/watch?v=2b0OyhDQEu8 Diamonds Are A Girls Best Friend The French are glad to die for love They delight in fighting duels But I prefer a man who lives And gives expensive jewels A kiss on the hand may be quite continental But diamonds are a girl’s best friend A kiss may be grand but it won’t pay the rental On your humble flat, or help you at the automat Men grow cold as girls grow old And we all lose our charms in the end But square-cut or pear-shaped These rocks don’t lose their shape Diamonds are a girl’s best friend Tiffany’s … Cartier… Black Star, Frost, Gorham Talk to me, Harry Winston, tell me all about it! There may come a time when a lass needs a lawyer But diamonds are a girl’s best friend There may come a time when a hard-boiled employer Thinks you’re awful nice But get that ice or else no dice He’s your guy when stocks are high But beware when they start to descend It’s then that those louses go back to their spouses Diamonds are a girl’s best friend I’ve heard of affairs that are strictly platonic But diamonds are a girl’s best friend And I think affairs that you must keep liaisonic Are better bets if little pets get big baggettes Time rolls on and youth is gone And you can’t straighten up when you bend But stiff back or stiff knees You stand straight at Tiffany’s Diamonds… Diamonds… I don’t mean rhinestones But Diamonds, Are A Girl’s Best Friends [Cami] Ana, um verdadeiro achado essa música! E já que vou ajudar vc na busca a donos de joalheria, eu vou aproveitar e ver se consigo um pra mim também! haha Bjoooooo [Radamés] Sei… [Cami] Filosofias e propagandas à parte, atualiza! Atualiza! 20/08/2007 Só uma pneumoniazinha Para aqueles que acham que eu morri (ou que estou morrendo) a boa notícia é: é só uma pneumoniazinha Depois de três semanas de muita tosse, de muitas noites sem dormir, de muito mau humor, de muitas aulas perdidas, de dias de trabalho perdidos e de horas passadas no 24 horas da Clinipam, a notícia: é só uma pneumoniazinha. Isso mesmo, nada preocupante, nenhuma tosse alérgica de causa desconhecida e consequência eterna (e nem coqueluche como achava minha vó). Eu sei gente, pneumonia é algo sério. Mas pneumoniazinha não! (Pelo menos minha médica não parecia nem um pouco preocupada). No mais, continua tudo na mesma. Ainda não encontrei minha mina de diamantes, mas continuo a procura. Também estou com uns planos novos (e absurdos como sempre), mas isso fica para um próximo post. Aliás, falando em próximo post, quero ver se começo a escrever com mais frequência… Quem sabe até sobre assuntos mais relevantes (eu sei que prometo isso há milênios, hehe). Por hoje, deixo apenas a mensagem de esperança que todos esperavam (nossa, esperança que esperavam, que esquisito) ouvir: sim, eu vou sobreviver! [Álvaro] Quer dizer que ainda não vou receber os meus livros da herança…. tststststs… Vc esqueceu de prometer que vai estudar e se dedicar a faculdade como sempre…. See you [Cami] Essa pneumoniazinha, hein! Bjooo )) [Cris] A peneumoniazinha já passou, né… Tá na hora de atualizar esse negócio aqui. Bjo [Cami] Atualiza! Atualiza! [Cami] A pneumoniazinha matou o blog da Ana…….. [Cami] Ai ai ai… [Anita] Então, tô viva e o blog tbém Bjoo Prometo post pra hj a noite tá? 20/11/2007 Educação nunca é demais Depois de três meses de ausência resolvi dar as caras por aqui outra vez… E o tema escolhido para o post de hoje foi “educação”. Não educação no sentido escolar ou acadêmico, mas educação como sinônimo de “cortesia”, de “polidez”. Minha mãe sempre me ensinou que devemos respeitar os outros, que quando você não tem algo gentil a dizer, ou pelo menos algo útil, a melhor coisa a fazer é ficar quieto. Pois bem, infelizmente nem todos escutaram o mesmo de suas mães… E por conta disso somos constantemente obrigados a aguentar grosserias de desconhecidos. A vontade quando escutamos algo assim é de pagar na mesma moeda… Se a pessoa não pode ser gentil comigo, porque eu devo ser gentil com ela? Mas aquela vozinha na nossa cabeça (no meu caso, diga-se de passagem, muito parecida com a da minha mãe) nos diz que não vale a pena “revidar”. Pois bem, os outros que se estressem, que briguem, que devolvam a grosseria. Eu é que não vou bater boca no telefone né? E também não vou bater boca pessoalmente… O que eu faço é atender o ser mal educado com cortesia, mesmo que ele não mereça. Depois, aproveito o blog pra extravasar minha revolta e expressar minha indignação. E amanhã, quando chegar a hora de atender novamente o telefone, já estarei calminha de novo : Ah, e estou pensando em mudar a cara do blog em breve… Comentário da Aninha quando viu ele: “nossa, que coisa rosa”! Hahaha! [Aninha] hahuahuahua coisinha rosa =) aninha [Kátia] O motivo da ausência de comentários talvez tenha origem na ausência de posts para serem comentados. Será que tem lógica? [Cami] Cadê a coisa rosa? =D Com relação ao tema do post, eu sempre tento contar até 10 e respirar fundo para não ser sem educação, o que nem sempre é possível… Bjin! 27/11/2007 O Pequeno Príncipe No sábado, estava eu remexendo nas minhas coisas e eis que encontro uma carta, escrita por um amigo, há alguns anos atrás… Nossa amizade estava passando por um daqueles momentos complicados tão caracteríscos da nossa relação (confesso que em grande parte a culpa dessa dinâmica particular sempre foi minha). Na época, uma das frases escritas na carta foi o que me deixou tranquila em relação ao destino da nossa amizade. Relendo a carta, essa frase me trouxe uma série de lembranças, e me fez ter esperanças de um dia poder resgatar essa mesma amizade. Já estão curiosos pra saber qual foi a frase né? Pois bem, ela dizia “Imagine se só porque a flor falava demais e era cheia de dengos o principezinho ia desistir dela…”. Não sei quantos dos meus inúmeros leitores já leram O Pequeno Príncipe, mas acredito que quase todos devem conhecer ao menos uma parte da história. Eu mesma só fui ler o livro na íntegra quando já estava na faculdade. (Ele foi, aliás, presente desse mesmo amigo acima citado). No fim, acredito que ler (ou reler) O Pequeno Príncipe depois que nos tornamos “pessoas grandes” é ainda mais importante que lê-lo enquanto ainda somos crianças. Por que? Porque enquanto somos crianças sabemos diferenciar o desenho de “uma jibóia digerindo um elefante” do desenho de um “chapéu”. E sabemos valorizar nossas amizades, mesmo que ainda não sejamos capazes de entender seu significado. Relendo O Pequeno Príncipe eu me dei conta não apenas da importância de uma amizade, mas da responsabilidade que esse tipo de relacionamento traz. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”…, já dizia a raposa. A partir do momento em que criamos laços dessa natureza com alguém, nos tornamos responsáveis por essa pessoa. Tornar-se amigo implica em assumir o compromisso de nos fazermos presentes na vida de alguém; de nos tornarmos disponíveis; de nos preocuparmos sempre com o bem-estar do outro. “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante”… É o tempo que dedicamos aos nossos amigos que os fazem tão importantes! Aproveito, então, o post não apenas para recomendar a leitura (ou releitura) do livro, mas também para agradecer aos meus amigos por todos os momentos bons que eles me proporcionam… Pelas conversas, pelas festas, pelos conselhos, pela paciência infinita! Amo vocês de maneira incondicional, cada um de vocês é único e especial! (Sério, se eu precisasse fazer uma rima não ia conseguir!!!) “Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…” O Pequeno Príncipe, Saint Exupèry. [Kátia] Li o Pequeno Príncipe quando era pequena. Em Agosto procurava por um presente para minha avó (o que não era uma tarefa fácil), vi o livro e pensei “por que não?” Comprei e dei de presente à ela pois tenho certeza que não foi escrito para uma idade específica. Pode ser lido por pessoas de 8 (como a minha primeira leitura) a 80 (como minha avó). Infelizmente minha avó partiu dias depois de ganhar o livro e não pôde lê-lo. Na hora de dividir suas lembranças entre filhos e netos eu resgatei o livro e agora ele é uma lembrança dupla para mim: lembra minha infância e lembra minha avó. [Cami] “O Pequeno Príncipe” é realmente um dos livros mais tocantes que há. Acho que ele significa muito para qualquer pessoa que o leu! Não posso falar pelos outros, mas tbm amo vc incondicionalmente, Anita! Bjooo [Álvaro] eu li e gostei bastante do pequeno príncipe. tinha uma época que recomendava e até dava de presente para os amigos… acho que tenho que relê-lo… beijos e vc sabe que eu te amo, afinal, como disse uma amiga, amigos dizem “te amo” sem ter medo de serem mal-interpretados 02/12/2007 Pessoas Importantes “When you’re young, all your friends are new, and you have to get old to have old friends.” From Gilmore Girls, 6.08 – Let me Hear Your Balalaikas Ringing Out. Há muuuito tempo atrás, o Álvaro fez um post no blog dele falando sobre as lembranças mais antigas que ele tinha dos amigos. Eu lembro que achei a idéia muito interessante, mas para não ser acusada de plágio (haha) resolvi não fazer o mesmo no meu. Bom, considerando que o post dele já é antigo, acho que nem vai dar nada eu roubar a idéia agora né? Então, vamos lá (copiei até o modelo usado por ele, portanto, os nomes estão em ordem alabética)… Álvaro: a primeira lembrança que tenho do Álvaro é a do cara que estava dormindo no dia em que o professor de Antropologia citou o nome dele na aula… Depois, do cara que do nada resolveu que ia fazer o segundo trabalho do Renan comigo e com a Cris. Daí pra frente, muita coisa aconteceu… Eu ligava pra ele quase todos os dias (ou era ele quem me ligava) e nós passávamos horas no telefone; mesmo tendo passado a tarde toda juntos na aula, ainda tínhamos muuuito assunto . O Álvaro foi o primeiro amigo de faculdade que eu convidei pra ir pra Cascavel (ou será que foi ele quem se convidou?!?). O amigo que estava comigo quando exagerei na cerveja pela primeira vez (e meu Deus, o que ele teve que escutar de mim nessa noite! Hahaha). Meu companheiro de madrugadas fazendo trabalho pelo icq… O cara mais inteligente que eu conheço, mas que apesar disso não é nem um pouco pedante. Um tipo raro de pessoa, com a qual você pode conversar sobre qualquer coisa! Sim, qualquer coisa… Política, música, literatura… Ou novelas mexicanas e Big Brother… Um dos poucos que consegue me acompanhar nas refeições quando eu estou inspirada. Um dos poucos que me atura na tpm. Um dos seres mais teimosos e ao mesmo tempo mais carinhosos que eu conheço. O tipo de amigo que todo mundo quer ter. O tipo de amigo que todo mundo precisa ter. Amália: conhecer a Amália na fila de matrícula da federal foi uma benção na minha vida, disso não tenho dúvidas. Ela é do tipo amiga-para-todas-ashoras… É amiga para ir ao cinema, amiga para assistir (ou não assistir) aula, amiga para comer pizza… Amiga para falar besteira, amiga para dar risada, amiga para tricotar… Mas também é amiga para desabafar, amiga para dar conselho, amiga para ajudar a tomar decisões. Alguém me disse uma vez que você não conhece uma pessoa e fica amiga dela Não instantaneamente. Bom, quem disse isso, não conhece a Amália precisou de uma semana de aula pra eu perceber que a Amália é do tipo “amiga de verdade”. E agora, quase dois anos depois, posso afirmar que esse meu julgamento não estava errado. Ela é uma das poucas pessoas na minha vida que merece o título de amiga de elite. A Amália é uma pessoa iluminada, e ela espalha essa luz por onde passa. Não dá pra ficar triste perto dela. Não dá pra ficar de mau-humor perto dela. Aninha: eu entrei na Digital em março, mas a Aninha só foi falar comigo em setembro… Tudo bem, não precisou de muito tempo pra nos tornarmos amigas mesmo. A Aninha é uma pessoa singular. Nós somos quase que 100% diferentes, e acho que isso torna a nossa amizade ainda mais interessante. Sinto falta de passar a tarde chateando ela no skype. De falar mal do scenari e de importunar os meninos da Digital com ela. De almoçar no chinês todos os dias. De sair pra comprar sorvete no meio do expediente. André: o André foi meu primeiro amigo na faculdade. Foi a Cris quem nos apresentou, mas foi graças à faculdade teológica que nos tornamos amigos… No dia em que nos conhecemos, um pequeno deslize levou o André a me dizer que ele seria sempre lembrado como “o cara que escorregou no tapete da sala do Chronos”. Bom, não posso negar que ainda lembro dele dessa maneira, embora lembre também de muitas outras…O André é o cara que dormia nas aulas do Renan a ponto de perder o equilíbrio, mas não de perder a matéria; o cara que desaparecia por um tempão e depois voltava como se tivesse sumido no dia anterior; o cara que me fazia ir andando pra casa, mesmo qdo eu estava com um salto daqueles; o cara que comprava meus pirulitos de laranja, mas que depois comia todas as minhas balas; o cara que tocava violino no pátio da Reitoria, e que andava pela faculdade com uma Gaita de Foles… Foi com ele que aprendi o verdadeiro significado da expressão “amigo de elite”. Camila: conheci essa menina na fila de matrícula da Federal. Não lembro muito bem por que razão começamos a conversar, mas lembro que saí de lá com a sensação de que seria mais fácil fazer amizades na segunda faculdade. E eu estava certa. Já no primeiro dia de aula reencontrei a Cami (e a Amália), e desde a primeira aula nosso grupo estava formado. A Cami é o baby da nossa turma de Letras. Mas um minuto de conversa com essa menina basta para você perceber que ela não tem nada de baby. Ela é de uma maturidade incrível, de uma responsabilidade inigualável, de uma persistência invejável. Ela não desanima diante dos obstáculos, e não se deixa abater pelas derrotas. Pelo contrário, faz delas uma vitória. Conviver com a Cami nesses últimos dois anos me fez ser uma pessoa melhor, e isso não é só puxa-saquismo não… Quem convive com ela sabe do que eu estou falando. Cristiane: a Cris diz que eu ignorei ela na fila de matrícula, mas eu alego que ela é que não falou comigo. E foi ela também quem não me deu bola ano passado (acho que ela não ia com a minha cara mesmo). Bom, não sei bem como, mas desde o começo desse ano a Cris se tornou a minha dupla; minha parceira de planos infalíveis; parceira de conversas muito sérias no MSN sobre coisas absolutamente desprovidas de seriedade; parceira de importunação no orkut dos amigos. Ela tem uma paciência imensa comigo, escuta as besteiras que eu digo e às vezes até entra nas minhas pirações. Ela tem um senso de humor que não é pra qualquer um, mas que me faz dar muita risada. Ela fala o que pensa, mesmo que depois ela peça desculpas por isso. Ela me fez descobrir que já estou vivendo os 25, e que, portanto, ano que vem já estarei mais próxima dos 30 que dos 20…Ela ia pra academia comigo, mesmo que fosse só pra entrar, trocar de roupa e sair pra comer. Ela briga comigo quando eu falto aula. Ela é a única que vai em todos os nossos encontros de turma. Ela é minha amiga-querida-docoração. Cristiane: a Cris foi minha primeira amiga na Federal. Comecei a falar com ela em função de um trabalho que o professor de Estrufunc pediu pra gente fazer… Ele distribui três textos, e pediu que formássemos grupos. Eu, bem perdida e sem conhecer ninguém, não sabia o que fazer. A Cris era uma das pessoas com texto, e como ela parecia amigável (haha), me convidei pra entrar no grupo dela. Nem sei direito como nos tornamos tão amigas, mas acho que o trabalho do Renan (outra disciplina, outro trabalho…) ajudou. Nós passamos horas na biblioteca, fazendo pesquisa. Depois, horas aqui em casa, em frente ao computador… (Ah, e fomos muito bem no trabalho viu… Mesmo porque, nem todos os trabalhos tinham um mapa como o nosso, hahaha). Daí pra frente, nos tornamos inseparáveis… Ao longo dos semestres, nosso grupo sofreu algumas alterações (acréscimos e perdas), mas nós duas continuamos no mesmo lugar Depois da faculdade, a Cris sumiu por um bom tempo. Depois reapareceu. Depois sumiu de novo. E reapareceu. Mas tudo bem, isso já se tornou uma característica só dela! Assim como a paciência e a sinceridade dela. Ah, e claro, como o talento único que ela tem para contar piadas!!! Fabiana: confesso que no começo achava que não ia me dar bem com ela. A Bi me parecia madura demais pra conseguir ser minha amiga. Bom, graças a Deus eu estava errada. Não em relação à maturidade dela, isso é um fato. Mas em relação à possibilidade de nos tornarmos amigas. A Fabi é do tipo amiga-mãe. Ela cuida de mim; ela cozinha (e muito bem) pra mim; ela escuta meus dramas e me dá conselhos; ela me ajuda a encontrar meu caminho toda vez que eu me perco. Ela consegue ser ao mesmo tempo uma mulher dos anos 50 e uma feminista moderna. Ela é inteligente demais, e um dia eu quero ser igual a ela. Ela faz um chá que ninguém mais consegue fazer igual. Ela transforma uma tarde assistindo televisão em um programa divertido. Ela foi morar longe (na minha cidade natal) e me faz muita falta todos os dias. Felipe: quando conheci o Felipe, na Digital, era ele quem me socorria quando meu computador dava pau. Era ele quem solucionava os problemas mais complicados do Moodle. Era ele quem me ajudava a fechar a persiana. Era ele quem me ajudava a elaborar os e-mails de resposta aos alunos. Era ele quem sentava ao meu lado, e com a maior paciência tentava fazer alguma informação útil entrar na minha cabeça. Era ele quem me agüentava no skype quando eu não estava a fim de trabalhar. Concluindo: ficava difícil imaginar minha vida na Digital sem ele. Agora que conheço o Felipe fora da Digital, é ele quem agüenta minhas reclamações diárias. É ele quem compra meus pirulitos de laranja. É ele quem me pede pra ir aos jogos do Coxa, mesmo sabendo que eu sou atleticana (e o pior é que eu vou). É pra ele que eu ligo quando alguma coisa não vai bem. É pra ele que eu ligo quando as coisas vão bem. É ele quem consegue salvar o meu dia depois de horas de stress em casa e no trabalho. Concluindo (2): fica difícil imaginar a minha vida sem ele. Giovane: conheci o Gio na minha primeira viagem pra Itapejara, quando estávamos ainda no primeiro ano do ensino médio. Lembro que passamos boa parte do encontro conversando, era como se nos conhecessemos há muito tempo, e não há apenas um ou dois dias… Ainda não estudávamos juntos nesse período, mas passávamos todos os intervalos das aulas juntos. Em pouco tempo, ele se tornou meu melhor amigo. Agora, aproveitando o testemunho do orkut, vou dar continuidade ao texto para dizer que quando eu penso no Giovane lembro de uma porção de coisas. Lembro de aulas chatas de física, mas regadas a muita risada e brincadeiras com ursinhos (aliás, tenho um vale-urso guardado na carteira até hoje). Lembro de cantorias intermináveis que começavam com “eu quis dizer vc não quis escutar…” ou então com “não posso mais viver assim ao seu ladinho…”. Lembro de bons filmes que assisti no cinema. Lembro de interessantes sessões de estudo, principalmente de matemática (minha mãe não entendia como conseguíamos brigar tanto na hora de resolver esses exercícios… Bom, eu aprendi que desde que você não pergunte COMO ele chegou no resultado, tudo fica bem). Lembro de divertidas viagens de ônibus até Itapejara. Lembro de conversas, conversas e mais conversas; de desabafos, desabafos e mais desabafos. Jefferson e Alejandro: ou os “nossos meninos”. Lembro que a primeira vez que a Regina nos dividiu em grupos eu acabei caindo com os dois. Lembro dos comentários de ambos nessas mesmas aulas… Lembro do Alejandro lendo livros de poesia durante as aulas, e lembro do Jefferson comprando balas de caramelo nas aulas de estudos clássicos. Os dois podem parecer meio perdidos ás vezes; raramente se lembram das matérias que fazem, ou dos dias em que devem ir pra aula. Mas ainda assim, passam em todas… Raramente comparecem nos nossos “encontros” de turma, mas quando comparecem é diversão garantida. Kátia: cursar letras foi umas das melhores idéias que eu já tive… Graças ao curso, conheci também a Kátia. No começo eu achava que ela não gostava de mim. Mais uma vez, por sorte eu estava errada. A Kátia é a mais quietinha de todas as “meninas de letras inglês da Federal”. A mais séria. Talvez por isso mesmo a mais responsável. Ela assiste todas as aulas, lê os textos, faz os trabalhos. E ainda ajuda os outros (já salvou o semestre do Jeff e do Alejandro mais de uma vez). Mas ela não é boa companhia só na hora da aula não. Ela também é uma ótima companhia pra balada. Já nos tornamos freguesas do Baba Salim (graças a ela, diga-se de passagem, que foi a primeira a freqüentar o lugar) e do Era só o que Faltava. Já está se tornando um lugar-comum aqui no blog eu fechando um post dizendo que amo meus amigos né? Mas também, fazer o que se eu amo mesmo! [Amália] Anaaaa, com isso só posso dizer uma coisa! Eu amo vc!!!! [Kátia] Segundo o Felipe (o meu, não o Baby) apesar de eu tentar manter minha cara-de-mau, não consigo sustentá-la por muito tempo (se bem que graças a ela me livrei de alguns pedidos de doação !!!???). E por quê? Por causa disso tudo que tá escrito aí. Ir para a faculdade e encontrar todos os dias essas pessoas faz com que eu esqueça da minha eterna crise-existencial. Ana e todos meus distintos colegas acadêmicos: eu adoro vocês. [Felipe] Como vc consegue eu não sei … mas conseguiu mexer com todos citados nesse post … cada um vai falar que vc mexeu mais com ele e talz … mas eu defendo a teoria que quem mais curtiu fui eu :p … Como eu te falei pelo msn e pra deixar gravado aqui pra todos lerem … Saber q vc é importante pra alguém sempre é bom, mas vindo de vc paixao tem um gosto diferente !!! [Cris] Não sei se é falta de talento ou se é dificuldade de expressar sentimentos, ou talvez as duas coisas,mas não consigo escrever coisas bonitas assim… Bom limitações a parte, eu quero deixar registrado aqui que você e todos os meus distintos amigos acadêmicos (palavras da Katia) são muito importantes pra mim e que eu amo todos vocês! P.s.: Ana, tenho mais três coisas a dizer: 1- Prometo me tornar uma pessoa mais agradável…Vou parar de te lembrar que você tá vivendo os 25 e vou parar de brigar com você quando você faltar à aula; 2- Vou deixar de ser ranzinza e vou parar de dizer coisas das quais terei que me desculpar depois; 3- Você vai ser pra sempre minha amiga-querida-do-coração! [Cami] Eu tbm não lembro porque comecei a falar contigo na fila de ajuste, mas sem dúvida foi uma das melhores coisas que nós fizemos! Vc é uma amiga muito especial! Talvez seja por isso que vc é a primeira pessoa a saber das minhas novidades boas ou ruins… Amo você, amiga! Bjooooooo [Álvaro] obrigado por ser citado. Apesar de meio sumido (a cris fez escola)continuo gostando de vc igual… e sobre cascavel eu tenho uma teoria: vc convidou por educação e eu fui de sem noção… hehehhehe 06/12/2007 TPM É sagrado. Pelo menos uma semana por mês. Às vezes um pouco mais. Nunca um pouco menos. Minha TPM pode ser dividida em 5 estágios: Estágio 1. Retardada. Dou risada de tudo, faço piadas muito idiotas, perturbo todo mundo. Em muitas ocasiões, o “retardada” acaba se tornando um “entendiada”. Isso porque quando as pessoas param de me dar atenção (pq sinceramente, poucos são os que agüentam), eu preciso encontrar uma nova fonte de distração, o que nem sempre é fácil. Estágio 2. Pensativa. Começo a refletir e filosofar sobre a vida. Esse estágio pode se tornar perigoso quando leva a reflexões do tipo “sou uma inútil, estou ficando velha e não fiz nada de importante”. Estágio 3. Deprimida. Muitas vezes é um resultado das conclusões do Estágio 2. Choro até quando não encontro a roupa que pretendia vestir no armário. Estagio 4. Mau-humorada. Não adianta tentar falar comigo, é quase certo que eu não vou prestar atenção. E caso eu preste atenção e não goste do comentário, é muito provável que eu seja bem “pouco educada” (eufemismo…) com o dono do comentário. Estágio 5. Esfomeada. Sinal de que a tpm sem antes me levar a comer tudo que armários. Em casos extremos, a preguiça farmácia pode resultar em muito dinheiro refrigerante. está chegando ao fim. Mas não encontrar na geladeira e nos é deixada de lado e uma ida à gasto em salgadinhos, doces e Pois é, eu sofro com a TPM sim, mas acho que as pessoas que me cercam sofrem mais. Nem todos entendem como uma pessoa que estava tendo um ataque de risos há um minuto pode estar chorando no outro. Não entendem como uma pessoa que acorda muito simpática e sorridente e que sai dando “bom dia” até para os postes pode roubar o lugar de velhinhos no ônibus. Mas tudo bem, quem disse que é pra entender né?!? [Álvaro] só gostaria de dizer que não é uma semana de TPM, mas são DUAS… eu sei por experi6encia…. [Cami] Acontece, Anita! A gente pode até matar alguém durante a TPM e não ser declarada culpada por isso. Afinal, é a TPM! 19/12/2007 Chapeuzinho Vermelho Essa é a versão da história contada para as criancinhas da Idade Média. Vê se depois disso dava coragem de andar sozinha pela floresta… Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e de leite para sua avó. Quando a menina ia caminhando pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-llhe para onde se dirigia. - Para a casa de vovó – ela respondeu. - Por que caminho você vai, o dos alfinetes ou o das agulhas? - O das agulhas. Então o lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa e cortou sua carne em fatias, colocando tudo numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e ficou deitado na cama, à espera. Pam, pam. - Entre, querida. - Olá, vovó. Trouxe para a senhora um pouco de pão e de leite. - Sirva-se também de alguma coisa, minha querida. Há carne e vinho na copa. A menina comeu o que lhe era oferecido e, enquanto o fazia, um gatinho disse: “menina perdida! Comer a carne e beber o sangue de sua avó!” Então, o lobo disse: -Tire a roupa e deite-se na cama comigo. -Onde ponho meu avental? - Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dele. Para cada peça de roupa – corpete, anágua e meias – a menina fazia a mesma pergunta. E, a cada vez, o lobo respondia: - Jogue no fogo. Você não vai mais precisar dela. Quando a menina de deitou na cama, disse: - Ah, vovó! Como você é peluda! - É para me manter mais aquecida, querida. - Ah, vovó! Que ombros largos você tem! - É para carregar melhor a lenha, querida. - Ah, vovó! Como são compridas as suas unhas! - É para me coçar melhor, querida. - Ah, vovó! Que dentes grandes você tem! - É para comer melhor você, querida. E ele a devorou. (Fonte: DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos. Diversas edições.) [Felipe] Então acredito não ser uma boa história pra contar pra Anatália Leandra dormir!!! heheheheheh bjos [Cami] Atualiza… [Cami] Esqueceu do blog???