projeto provedor de informações sobre o setor elétrico - Nuca

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projeto provedor de informações sobre o setor elétrico - Nuca
PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE
O SETOR ELÉTRICO
RELATÓRIO MENSAL
ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA:
INTERNACIONAL
JANEIRO de 2010
Nivalde J. de Castro
Kamaiaji de Souza Castor
PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR
ELÉTRICO
1
Índice
1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA ............................................................................... 3
2 – AMÉRICA LATINA.................................................................................................. 6
2.1 – ARGENTINA ....................................................................................................... 6
2.2 – BOLÍVIA .............................................................................................................. 9
2.3 – CHILE .................................................................................................................. 9
2.4 – COLÔMBIA ....................................................................................................... 11
2.5 – EQUADOR ......................................................................................................... 11
2.6 – PERU.................................................................................................................. 13
2.7 – URUGUAI .......................................................................................................... 17
2.8 – VENEZUELA..................................................................................................... 19
3 – CHINA...................................................................................................................... 23
4 – EUA .......................................................................................................................... 25
5 – IRÃ ........................................................................................................................... 27
6 – UNIÃO EUROPEIA ................................................................................................ 27
7 – MUNDO.................................................................................................................... 33
Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Planejamento (1)
Nivalde J. de Castro(2)
Kamaiaji de Souza Castor (3)
(1)
Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques,
Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio
Ribeiro.
(2)
(3)
Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.
Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ
2
1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
Petrobras pode vender parte de bloco de gás indiano
A estatal indiana. ONGC está em conversas iniciais com a Shell e a BP para repassar a
essas empresas a participação da Petrobras num bloco de gás natural na bacia de Krishna
Godavari, de acordo com um alto executivo da ONGC, que não quis ser identificado. A
companhia brasileira, segundo o executivo, estaria planejando vender de volta à ONGC sua
participação no bloco.O executivo da ONGC não especificou o tamanho da participação
que a Petrobras possui no bloco KG-DWN-98/2, na costa leste da Índia. O jornal Press
Trust of India informou no final de semana que a companhia brasileira tem 15% do bloco e
que planeja vender essa participação para se concentrar no desenvolvimento de suas
descobertas em gás e petróleo no Brasil.A ONGC, que atualmente possui 65% do bloco,
havia transferido anteriormente uma participação de 25% para a Petrobras e a norueguesa
Norsk Hydro Oil & Energy. Os outros 10% estão com a unidade indiana da empresa de
exploração britânica Cairn Energy. As informações são da Dow Jones. (Jornal Hoje em Dia
- 04.01.2010)
Negociação do Contrato pelo gás Boliviano com a Argentina
Os Governos argentino e Bolivianos estão trabalhando para chegar a um convênio para
ampliar o envio de gás boliviano ao país, sem modifica os preços, e a construção de um
novo gasoduto adicional. Esse convênio fixará prazos para elevar os envios de gás
boliviano dos iniciais 7,7 milhões de metros cúbicos por dia para 27,7 milhões, visto que
atualmente só chega a 6 milhões de metros cúbicos diários .Em um comunicado, Julio De
Vido declarou que "A renegociação que governo argentino leva adiante com a República da
Bolívia pela compra de gás não inclui nenhuma modificação nos preços definidos" e
acrescentou que se colocará em marcha a construção do gasoduto de Integração que
permitirá aumentar os volumes de gás, que abastecerão o novo Gasoduto do Noroeste. (La
Nacion - Argentina - 05.01.2010)
Argentina: confirmado acordo por gás da Bolívia
Segundo confirmaram fontes oficiais à agência EFE, no próximo dia 22 de janeiro, em La
Paz, Argentina e Bolívia firmarão o convenio proposto para o fornecimento de gás natural
que substituirá o vigente, bem como a abertura de licitação para a construção de um novo
gasoduto entre os dois países. O acordo busca aumentar de maneira progressiva as remessas
diárias de gás provenientes de Altiplano, sem modificação dos preços pautados, embora
com prazos de pagamento estabelecidos. A assinatura do acordo se materializará no âmbito
da visita do presidente da Argentina, Cristina Kirchner para a cidade de La Paz para a posse
do segundo presidente da Bolívia, Evo Morales. A idéia é estabelecer um cronograma que
permita adequar os volumes de gás enviados à Argentina, de acordo com a produção da
Bolívia, com o objetivo de atingir, progressivamente, cerca de 27,7 milhões de metros
cúbicos (m3) por dia, nos próximos anos. (El Inversor - Argentina - 05.01.2010)
Argentina: Kirchner e Mujica criam comissão para projetos de energia
3
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente eleito do Uruguai, José Pepe
Mujica, fizeram um acordo ontem para formar uma comissão negociadora entre ambos
países para avançar em temas como energia, águas do Rio Uruguai e definições comuns no
Mercosul, indicou o informativo Telam. Ao final da reunião, que durou cerca de uma hora,
Mujica ratificou a irmandade histórica entre argentinos e uruguaios. Na agenda bilateral, o
presidente uruguaio falou do apoio argentino para a interconexão elétrica do Uruguai com o
Brasil e o gás, e nesse sentido disse que "não pretendemos tocar o céu com as mãos da
manhã à noite, mas sim ir avançando com o maior espírito criativo possível". (El Inversor Argentina - 15.01.2010)
Sicília conectada à Itália continental
A fornecedora de cabos Prysmian fechou um contrato de € 300 milhões com a Terna para
desenvolver a ligação submarina de extra-alta tensão entre a Sicília e a Itália continental. O
projeto de interconexão envolve 260 km de cabeamento e ligará as usinas de Villafranca
Tirrena e Scilla até o final de 2013.O acordo prevê o fornecimento turn-key de um sistema
de cabos, incluindo engenharia, produção, instalação e comissionamento de dois circuitos
de correntes alternadas de 380 kV entre as usinas. A capacidade total de transmissão de
energia da nova ligação será de 2 GW e complementará a atual conexão em corrente
alternada, de 380 kV e 1GW, instalada em 1984 pela própria Prysmian.A nova conexão e
os serviços pretendem garantir a segurança da ligação, facilitando a transmissão de energia
e a atuação das operadoras da rede elétrica. (Brasil Energia - 14.01.2010)
Consórcio Europeu explora reservatório de gás na Argélia
O consórcio formado pela empresa de energia espanhola Repsol, a Italiana Enel e a Franco
belga GDF SUEZ explorará um reservatório de gás na Argélia, depois do contrato
assinando com a agência nacional para a valorização dos hidrocarbonetos, Alnaft e com a
sociedade pretrolera estatal Sonatrach.O contrato firmo-se ontem com a presença do
ministo de Energia da Argélia, Chakib Khelil, após concer a licença de exploração ao
consórico em 20 de dezembro de 2009.Asociedade esploradorea estará divididade em
52,5% para a Repsol, em qualidade de operadora, 27,5% para a Enel e 20% para
GDFSUEZ.(La Republica - Peru -18.01.2010).
Iberdrola ganha 43,9 milhões após vender seu negócio de Gás na Argélia
Iberdrola ganhará 43,9 milhões de euros após vender sua participação de 15,68% na
Petrceltic International à Mirabaus Pereire Nominees Limited por um valor total de 39,2
milhões de euros e cancelar a opção de compra que tinha sobre 49% um dos ativos da
sociedade irlandesa, pelo qual recebeu 5,1 milhões de euros. A venda de 15,68% da
Petrceltic se enquadra em no plano estratégico 2008-2010 de Iberdrola, cujo objetivo é
manter a fortaleza financeira do grupo, otimizar sua estrutura de capital e assegurar o ritmo
de investimento comprometido aos mercados. (El Pais - Espanha - 18.01.2010)
Rússia promete reator para Irã ainda este ano
4
Serguei Kiriyenko, chefe da estatal atômica russa Rosatom, afirmou ontem que o Kremlin
começará ainda este ano a construção do reator da usina de energia nuclear de Bushehr, no
Irã. "Acho que 2010 será o ano de Bushehr", afirmou Kiriyenko, que não quis dar detalhes
sobre quando a construção deverá começar. (Estado de São Paulo - 23.01.2010)
Brasil deve enviar técnicos à Venezuela para enfrentar crise de energia do país
Em meio a uma crise no setor elétrico, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu
ajuda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Chávez apelou a Lula para que envie à
Venezuela técnicos e especialistas de alto nível. A ideia é que os profissionais encontrem
uma alternativa que evite a execução de um segundo plano de racionamento de energia.Na
conversa, Chávez disse a Lula que está preocupado com o agravamento da falta de energia,
em decorrência da redução dos níveis de água da principal barragem do país.Os técnicos e
especialistas serão enviados ainda esta semana para a Venezuela, segundo afirmaram à
Agência Brasil negociadores que participam das articulações. Os profissionais vão trabalhar
em parceria com o comando da Corporação Elétrica Nacional, a estatal venezuelana que
cuida do setor. (Agência Brasil - 25.01.2010)
Governo Boliviano negocia alta de preços no gás exportado para Argentina
O ministro da Presidência, Oscar Coca, informou que o governo negocia a alta de preço do
gás vendido à Argentina a $us 24 o milhar de BTU's( Medida Britânica de Energia), mesmo
que poderia ser incluído na agenda do contrato vigente.Sobre o mercado interno Coca disse
que o país não teve que racionalizar o fornecimento de Hidrocarbonetos devido ao pleno
funcionamento do sistema integrado. No que diz respeito à energia elétrica, disse que o
Ministério da área tem o grande desafio fazer com que os dois novos geradores atendam a
geração de energia termelétrica. (El Diário - Bolívia - 26.01.2010)
Rompimento das relações entre Brasil e Honduras afeta negócio de hidrelétricas
A decisão brasileira de romper relações com Honduras suspendeu um projeto avaliado em
pelo menos US$ 600 milhões da Construtora Norberto Odebrecht envolvendo duas
hidrelétricas. A oferta para a construção, cujo financiamento viria do BNDES e do Banco
Centro-americano de Integração Econômica, havia sido oficialmente apresentada em agosto
de 2007 e recebeu um sinal verde da estatal hondurenha Empresa Nacional de Energia
Eléctrica no mês seguinte. A negociação é o principal tema da agenda comercial BrasilHonduras, mas está congelada desde junho, quando Manuel Zelaya foi deposto e o governo
brasileiro rompeu os laços com Tegucigalpa. O contrato permitiria à Odebrecht projetar,
construir e operar por no mínimo 25 anos as duas hidrelétricas, além de comercializar a
energia gerada. (O Estado de São Paulo - 29.01.2010)
Brasil fará hidrelétrica no Haiti
O Brasil vai construir uma hidrelétrica de 32 MW(capacidade de atendimento de 500 mil
habitantes), em Mirebalais, a 60 km de Porto Príncipe, no Haiti. O projeto, desenvolvido
pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro (DEC), está orçado
em cerca de US$ 150 milhões e aguarda a liberação do governo haitiano.O general José
5
Rosalvo Almeida, contou que foram elaboradas três propostas de localização da usina no
Rio Artibonite 4C, o único com potencial hidrelétrico do país. O rio já abriga a hidrelétrica
Peligre, com 50 MW de capacidade instalada, em operação a 8 km do projeto da nova
usina. O Brasil deverá organizar a captação dos recursos para a construção da unidade por
meio de fundos da ONU, do Banco Mundial e de doações internacionais. " (Brasil Energia 28.01.2010)
2 – AMÉRICA LATINA
2.1 – ARGENTINA
Argentina quer acelerar construção de UHE Garabi com Eletrobras
O governo argentino quer licitar, no último trimestre de 2010, a construção da usina
binacional de Garabi. A hidrelétrica, no rio Uruguai, terá potência de 2 mil MW e será
erguida em parceria com o Brasil. Isso equivale a cerca de 6% do atual parque gerador da
Argentina e a metade da demanda por energia do Rio Grande do Sul. O secretário de
Energia da Argentina, Daniel Cameron, reconhece que esse cronograma é apertado, mas o
considera factível. "Estamos pedindo a aceleração do processo. Sabemos que as normas
ambientais brasileiras são mais duras", afirmou Cameron. Ele planeja o início das obras em
2011. "Esperamos contar com a energia de Garabi, no máximo, a partir de 2016." Cameron,
cujo cargo é o mais alto do governo para assuntos energéticos (a área não tem um ministro
específico), espera a conclusão do novo inventário do rio Uruguai para definir se o pacote
de Garabi incluirá outro aproveitamento menor, o de Roncador. Se essa segunda usina sair,
o parque hidrelétrico somará 2,3 mil MW. Ainda não há estimativa certa do investimento.
De acordo com Cameron, que preferiu não opinar sobre o modelo a ser adotado para erguer
as usinas, cada país ficará com 1 mil MW de potência. A ideia do secretário argentino é que
a geração das hidrelétricas seja conectada diretamente ao sistema de transmissão de cada
país, podendo dispensar a atual estação conversora de Garabi-Rincón Santa Maria. (Valor
Econômico - 21.12.2010)
Primeira licitação de energias renováveis na Argentina
No dia 14 de dezembro último, o secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron, e a
presidente Cristina Kirchner abriam os envelopes com as ofertas da primeira licitação de
energias renováveis na Argentina. A intenção era contratar 1.015 MW, com contratos de
compra de energia garantida por 15 anos. As 22 propostas superaram a expectativa do
governo e chegaram a 1,4 mil MW. No total, os investimentos podem chegar a US$ 2,5
bilhões e serão feitos por empresas argentinas e multinacionais, como a Impsa e a Isolux.
Quase 90% dos projetos apresentados eram de usinas eólicas. O governo recebeu menos
ofertas do que o esperado em energia solar, de biomassa e de pequenas centrais
hidrelétricas. Mas prometeu fazer novas licitações para completar a carteira planejada de
empreendimentos. Hoje, 57,4% da matriz elétrica da Argentina é de fontes térmicas (gás,
petróleo e carvão). A geração hidrelétrica corresponde a 38,7% do parque gerador e as duas
usinas nucleares representam 3,8% da capacidade instalada. A Argentina definiu, em lei
6
aprovada em 2006, que a matriz elétrica deverá ter 10% de energias renováveis (sem contar
hidrelétricas) em um prazo de dez anos. (Valor Econômico - 21.12.2010)
Argentina: aprovado um projeto 'Gas Plus' da Oxy
A Secretaria de Energia da Argentina autorizou um empreendimento de exploração de gás
apresentado pela empresa Occidental Argentina Exploration and Production (Oxy) a
desenvolver-se na concessão do bloco Sur Piedra Clavada, situado dentro da província
Santa Cruz. Com a aprovação da proposta, a produção de gás natural que se obtiver durante
a operação do projeto será regida pelas regras do programa "Gas Plus". Segundo a agência
de notícias Telam, a empresa deverá apresentar à Secretaria de Energia, uma repartição dos
custos envolvidos no desenvolvimento da iniciativa, juntamente com as cartas de intenção
que tenha acordado com quem vai comprar o gás. Dali surgirá o preço projetado pra o
fluido. Simultaneamente, deverá comprovar que a concessionária cumpra com os
compromissos assumidos no Acordo com os Pordutores de Gás Natural 2007-2011. (El
Inversor - Argentina - 05.01.2010)
Argentina: Governo descarta aumento nas tarifas elétricas
O ministro do Planejamento Federal da Argentina, Julio de Vido, informou ontem que o
Governo mantém uma política de "tarifas competitivas" que tem permitido o crescimento e
"a concreção do plano energético mais ambicioso da história". E esclareceu que não está
em estudo aumentos tarifários em nenhum dos serviços públicos. O ministro deu essas
declarações no radio, diante do anúncio de diferentes funcionário da província de Santa Fé,
prestes a ter um aumento nas tarifas de água e eletricidade. Julio de Vido disse que tais
aumentos "correspondem a uma decisão própria dessa província", e considerou necessário
realizar uma série de reflexões. (El Inversor - Argentina - 13.01.2010)
Argentina: menor demanda elétrica dos últimos sete anos
A demanda elétrica de dezembro de 2009 baixou 0,3% em comparação ao mesmo mês do
ano anterior e acumulou um decréscimo de 1,3% comparado com 2008, a primeira baixa
anual dos últimos sete anos. Segundo o informe da Fundação para o Desenvolvimento
Elétrico (FUNDELEC), a baixa foi maior na capital e na Grande Buenos Aires que no
interior do país. Em dezembro do último ano, a demanda total de energia foi de 9.023,6
GWh contra 9.053,4 no mesmo mês de 2008. No entanto, na comparação com novembro,
em que se registrou um consumo de 8.613,8 GWh, observa-se um aumento de 4,8%. (El
Inversor - Argentina - 14.01.2010)
Impsa finaliza instalação de dois aerogeradores na Argentina
A Impsa finalizou, no dia 19 de janeiro, a instalação de dois aerogeradores de última
geração em parques eólicos de duas províncias da Argentina. Um deles já está em operação
e faz parte do Parque Vientos de La Patagônia I, na província de Chubut. O outro está
localizado na zona de Puerta Araucos,em La Rioja.Mais de 250 engenheiros, técnicos e
operários argentinos e brasileiros participaram das obras durante os últimos cinco anos. O
investimento total em pesquisa, desenvolvimento e fabricação realizado pela empresa
7
durante o período, foi de mais de R$ 90 milhões. A empresa está trabalhando, atualmente,
no desenvolvimento de aerogeradores de mais de 4 MW para entrega nos próximos anos.
(CanalEnergia - 21.01.2010)
Argentina: seis horas diárias de corte de luz em Córdoba
Em consequência das temperaturas superiores a 35 graus e mais de um milhão de turistas
na região serrana, a cidade de córdoba lançou neste dia 25 cortes de energia programados
de até seis horas diárias, que durarão até dia 15 de fevereiro. A interrupção se deve a saída
de serviço de uma planta geradora nas Malvinas Argentinas, ocorrida no sábado passado.
Como conseqüência da ruptura do gerador, a cidade está funcionado com 300 MW a menos
, algo como um déficit de 25%. (Clarín - Argentina - 25.01.2010)
Calor agrava escassez de energia na Argentina
Cortes no fornecimento de energia elétrica estão sendo aplicados em vários pontos da
Argentina e podem ter reflexos na produção industrial. Com a onda de calor registrada no
centro e norte do país e na capital federal, a demanda por eletricidade aumentou e o sistema
demonstrou que a crise energética não foi superada. A Província de Córdoba, onde estão
instaladas centenas de fábricas, é uma das mais prejudicadas pela falta de eletricidade. "A
Epec (empresa distribuidora de energia da província) nos pediu uma redução de 25% no
consumo de energia para não aplicar cortes", disse o prefeito de Mendiolaza, Daniel Salibi.
Ele explicou que poderia ser afetado também o sistema elétrico das bombas dos poços de
água que ajudam a minimizar a falta de água na região. Com a geração de mais 2.000
megawatts (MW), a estimativa é de que o sistema elétrico atinja um total de 20.000 MW.
Essa oferta supera levemente o recorde de demanda de 19.566 MW. (Estado de Sao Paulo 27.01.2010)
Argentina: pico de consumo de luz faz governo argentino pedir uso racional
O ministro argentino Julio de Vido disse hoje que o sistema elétrico esteve a ponto de
quebrar os registros históricos, apresentando uma demanda de 19.500 MW. Diante esta
situação, De Vido pediu à população que faça um uso racional da energia para evitar que o
sistema seja afetado. (Clarín - Argentina - 27.01.2010)
Argentina: protesto em Rosário devido a um apagão que desde ontem afeta 8 mil
usuários
Cerca de 8 mil habitantes do sul re Rosário estão afetados por um apagão que começou
ontem e que ainda se encontra sem solução. Por este motivo, os prejudicados marcharam
esta tarde até os escritórios da Empresa Provincial de Energia (EPE) para pedir a reposição
imediata do serviço, se não farão diversos outros protestos. Operadores da companhia
conseguiram repor hoje o seviço de 20 mil usuários , mas continuam sem atender cerca de 8
mil. (Clarín - Argentina - 27.01.2010)
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2.2 – BOLÍVIA
Bolívia: Governo alcança pré-acordo para ser sócio majoritário de geradora de
Eletricidade
O Governo alcançou um pré-acordo com uma das maiores geradoras de energia elétrica da
Bolívia. As empresas Corani, Huaracachi e Vale Formoso pretendem ser recuperadas este
ano pela administração de Evo Morales com a compra do pacote acionário que transforme
ao Estado em sócio majoritário. O estado definitivamente decidiu entrar na administração
das 3 empresas que foram privatizadas e antes pertenciam a Empresa Nacional de
Eletricidade. O vice ministro de Eletricidade , Miguel Llague, declarou que à Red Erbol
que se chegou a um pré acordo com uma das três empresas que pretende-se recuperar nesta
gestão. (El Diário - Bolívia - 12.01.2010)
Bolívia discute acordos para nacionalizar hidrelétricas
A Bolívia está negociando acordos com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e um grupo
local para nacionalizar três hidrelétricas, informou o vice-ministro da Energia, Miguel
Llangue. "Estamos perto de um acordo preliminar e acreditamos que parte das negociações
será concluída em 2010", disse ele à rádio Erbol. A Bolívia quer o controle de três usinas
hidrelétricas: Guaracachi, subsidiária da britânica Rurelec Plc; Corani, pertencente à
Inversiones Econergy Bolivia; e Valle Hermoso, controlada pela Panamerican, um grupo de
investidores bolivianos.Llangue disse que a Bolívia quer pelo menos 50% do controle das
empresas, que geram 60% da eletricidade da Bolívia, como prevê a nova Constituição do
país, e que depende de uma nova lei de energia que vai estabelecer tarifas de eletricidade
"socialmente justas e economicamente viáveis".O vice-ministro disse que uma das
empresas já chegou a um acordo preliminar com o governo, mas ele não revelou o nome da
companhia. (Gazeta Digital - 13.01.2010)
Bolívia: Evo Morales reestrutura gabinete após assumir novo mandato
O presidente boliviano, Evo Morales, reestruturou neste dia 23 seu gabinete ministerial, em
seu primeiro ato depois de assumir o segundo mandato consecutivo. Morales substituiu 14
de 20 ministros, entre eles o de Hidrocarbonetos e Energia, que agora ficou a cargo de Luís
Fernando Vicenti, que foi membro da diretoria da estatal YPFB. As exportações da Bolívia
dependem em grande partes dos envios de gás natural ao Brasil e à Argentina. O antigo
titular da pasta, Oscar Coca, passou para o ministério da Presidência. (Estado de São Paulo
- 23.01.2010)
2.3 – CHILE
Chile: Ministro de Energia confirma que contas de luz cairão até 4% durante este mês
Uma nova queda nas tarifas elétricas será experimentada pelos clientes regulados da SIC
devido a entrada em vigência dos contratos de fornecimento licitados pelas distribuidoras.
9
"A partir deste ano começa uma forma distinta de determinar os preços regulados em
função do processo competitivo, onde cada empresa alcançou obter as melhores condições
disponíveis no mercado de oferta.(...) O que estamos vendo a modo mais grosso é que deve,
a média, haver uma nova diminuição das contas de luz de 3-4% a partir de janeiro", disse o
secretario de Estado, Rodrigo Iglesias, ao dar conta anual de sua carteira. (Economia y
Negócios - Chile - 13.01.2010)
Chile: Santiaguinos preferem Energia Eólica como solução energética
Cerca de 62,6% dos santiaguinos se inclinam pela energia eólica como solução do
abastecimento energético da capital, segundo revelou um pesquisa de opinião pública sobre
construção de plantas de energia, realizada pela Feedbacl a pedido do Centro de Energia e
Desenvolvimento sustentável da Universidade Diego portales. Nessa linha 35% dos
moradores da capital entrevistados, responderam que se deve evitar a todo custo a
utilização de energia nuclear para gerar eletricidade, número bem acima dos 10% para gás,
3%hidrelétricas , 0% para eólicas e quase igual aos 36% do carvão. (Economia y Negócios
- Chile - 15.01.2010)
Chile: Bolsa de Produtos prepara estréia do mercado de Energia
Um mercado que se negocie Energia Renovável não convencional (ERNC) é o novo
projeto em que se encontra trabalhando hoje a Bolsa de Produtos o ponto de partida foi a
implementação da nova lei elétrica que exige aos grandes geradores (geração acima de
200MW), que ao menos 5% da energia que comercializam seja do tipo renovável não
convencional. "Está se criando uma obrigação de compra de grandes geradoras a outras
menores, do tipo ERNC, por tanto é um mercado apto para fazer um registro de transações"
disse Cristopher Bosler, gerente geral da bolsa. O sistema de transação da bolsa controlará a
quantidade de energia ERNC comercializada para gerar uma espécie de mercado de
atributos verdes em que se comercializariam certificados ERNC. Isto,detalha Bosler,
poderia interessar as companhias que quiserem diminuir sua cota de carbono. (Economia y
Negócios - Chile - 18.01.2010)
Chile: HidroAysén cria filial de Energia para construir pequenas centrais
A elétrica Hidro Aysén confirmou uma nova filial para poder materializar a construção das
obras de energia renováveis com as que busca diminuir as tarifas elétricas da comunidade
da XI região. A elétrica pretende a construção de duas centrais mini hidráulicas de uma
capacidade total de 24 MW (por US$85 milhões). As unidades terão um horizonte de
operação de 30 anos e se estima que terão uma produção anual de energia de cerca de 123
GWh.Segund informou Valor Futuro, com esta medida pretende-se diminuir entre 30 e 40
por cento o valor a conta de luz dos clientes regulados da zona. (Economia y Negócios 19.01.2010)
Chile: mudanças na lei para distribuidoras elétricas acontecerão no governo de Piñera
O ministro Marcelo Tokman anunciou que deixará um projeto de lei pronto, no qual
modifica-se a legislação, introduzindo o conceito de "eficiência energética" nas operações
10
do setor, premiando e castigando quando estas promovem menores ou maiores consumos
de energia. Este modelo de operação é visto com bons olhos pelo grêmio de empresas
elétricas e também pelo governo que ficou encarregado nosúltimos meses de analisar
expriências similares neste quesito como a utilizada na Califórnia. (EconomiayNegocios Chile - 22.01.2010)
2.4 – COLÔMBIA
Colômbia: fenômeno "El Nño" provocou aumento no consumo de energia elétrica
A demanda de energia aumentou 1,8 por cento em 2009 na Colômbia, em comparação ao
ano anterior. Mas sua variação foi inferior a 4 por cento à registrada no 2007, quando se
apresentou um crescimento da economia de 7,5%. O crescimento positivo se deveu aos
altos consumos apresentados durante todo o ano no mercado regulado e a subida dos dois
últimos meses do mercado não regulado. No Entanto, na última parte do ano, a aparição do
fenômeno de 'El Niño' aumentou a demanda de eletricidade. Também não se descarta que,
com base no indicador de demanda de energia, no último trimestre do ano se tenha
apresentado uma recuperação do aparelho produtivo golpeado pela baixa no consumo.
Devido à chegada do fenômeno houve restrição sobre a geração de eletricidade com base
em água em uma tentativa de economizá-la para os próximos meses. (Porta Folio 06.01.2010)
MPX pretende investir US$150 mi em porto na Colômbia
A MPX, empresa de energia do grupo EBX, anunciou a compra de uma área de 521
hectares na Colômbia para a construção de um porto, um investimento que deve chegar a
cerca de US$ 150 milhões. A idéia, segundo a empresa, é assegurar uma solução logística
para o sistema integrado de mineração da MPX na Colômbia. Dependendo do volume de
reservas, a MPX pensa em ampliar a estrutura logística para o escoamento da produção,
com a construção de uma ferrovia até a mina da empresa naquele país. A partir do porto da
Colômbia, a MPX levará carvão para a térmica da empresa no Chile, que consumirá 5
milhões de toneladas, e para termelétricas da companhia no Brasil, que deverão demandar
até 7,5 milhões de toneladas por ano. "Com isso, temos demanda para 60% a 70% da
produção da Colômbia", disse Eduardo Karrer, o presidente da empresa. (Estado de São
Paulo - 22.01.2010)
2.5 – EQUADOR
Equador:
mais
geradores
chegaram
ao
porto
Em Guayaquil começou a desembarcar um grupo de 67 geradores de combustão interna,
que produzirão 100MW quando instalados na subestação de Quevedo. Esta manhã o
11
Presidente da República, Rafael Correa, visitará as instalações hidrelétricas de Paute e
Mazar, afetadas pela escassez de chuvas(Expreso - Equador - 06.01.2010)
Um novo estado de exceção elétrica no Equador
Os técnicos do setor elétrico elaboraram novo decreto de "estado de exceção elétrica
nacional", que estará vigente por mais 30 dias, com o objetivo de garantir a continuidade e
abastecimento do serviço no país. Até o fechamento desta edição, ainda não se tinha
publicado o novo decreto, justificada porque ainda não há a disponibilidade de energia que
permita terminar com os apagões. A nova declaração de "estado de exceção" se fundamenta
em que uma indisponibilidade de geração, por razões climáticas, significaria uma afetação à
produção, produtividade, transporte e segurança cidadã. A primeira declarativa de
emergência no setor foi divulgada no dia 7 de novembro do ano passado com uma vigência
de 60 dias. (Expreso - Equador - 06.01.2010)
Presidente Equatoriano, Rafael Correa, confirma que apagões se estenderão até
fevereiro
O presidente em visita as centrais hidrelétricas El Molino e Mazar, assegurou que o
governo construirá pelo menos 10 projetos hidrelétricos. Correa ratificou que os apagões
"acabarão em 15 de fevereiro, e se as condições climáticas permitirem, será antes dessa
data." expressou. O presidente confirmou também que o governo prevê uma compensação
para o setor produtivo "que não será uma bonificação simbólica de algumas dezenas de
milhões de dólares, dinheiro que agora não há como entregar", disse Correa. (Expreso Equador - 06.01.2010)
Equador: falha no sistema elétrico provoca o apagão
De acordo com a Corporação Elétrica do Equador (Celec) e sua unidade de negócio
Transeletric, ontem registrou-se uma falha na subestação Salitral, que ocasionou o
desabastecimento de energia no norte e centro da cidade de Guayaquil.A empresa emitiu
um informativo sobre o dano e anunciou que ativou planos de contingência para superar a
falha e não aplicou o plano de racionamento de energia nos setores afetados.Celec também
emitiu vários relatórios dizendo conhecer o percalço e notificando que dês logo seu pessoal
técnico reparou as falhas em El Salitral, mas o serviço se restabeleceu
paulatinamente.Diretores da entidade informaram que há de se fazer novas obras nas
subestações e linhas de transmissão.(Expreso - Equador - 13.01.2010)
Equador: estudo decidirá se apagões continuarão
As autoridades elétricas farão hoje uma primeira avaliação técnica sobre os quatro dias de
suspensão de fornecimento elétrico, desde quinta passada. Os especialistas farão um
monitoramento diário da geração termoelétrica e na quarta feira se fará um estudo geral da
energia total disponível, para decidir de os apagões voltam ou não, na próxima quinta,
ratificou o Ministro de Eletricidade, Miguel calahorrano. A decisão dependerá das
condições da central de Paute.Para meteorologistas as chuvas serão leves essa semana, mas
que poderão fazer Paute continuar com a operarão de 350MW, mas se não chover o
12
Ministério e Eletricidade deverá retomar os apagões por pelo menos uma hora diária.Estas
medidas se manterão para que o serviço de energia se normalize, explicou Calahorrano.
(Expreso - Equador - 18.01.2010)
Equador
diminui
em
4%
a
demanda
de
energia
O presidente do Equador, Rafael Correa, assegurou que a demanda de energia no país
diminui 4% entre novembro e a primeira quinzena de janeiro quando se produziram
racionamentos elétricos como consequência da estiagem na zona central hidroelétrica de
Paute.Detalhou que no total os equatorianos economizaram 140.641MW durante a crise
energética que sofreu o páis e que se superou ao ponto de haver terminado com os
racionamentos em meados deste mês."Graças ao esforço de todos os equatorianos que
economizamos energia (...) nós acolhemos o pedido do governo, unimos eforços"disse o
Chefe de Estado.Correa indicou também que foi realizado pelo Governo, investimentos ao
redor de 260 milhões de dólares para resolver a crise elétrica.(La Republica.- Peru 24.01.2010)
Equador: Perdaspor apagões chega a $ 668 mi
Um estudo da Federação Nacional de Câmaras de Comércio do Equador afirmou que os
apagões causaram uma perda econômica milionária. Nesse período contabilizaram-se 46
dias úteis que deixaram $ 668 milhões de prejuízo. Blasco Peñaherrera Solah, presidente da
Câmara de Comércio de Quito (CQC), assegura que o problema não terminou, já que a
demanda de energia cresce a uns 10% anuais, o que não é coberto pela produção das
hidrelétricas. Isto obriga o Estado a utilizar as termelétricas que consome $ 784 milhões em
combustíveis subsidiados. Este cenário indica eu os apagões podem voltar em qualquer
momento. Blasco considera que um dos maiores problemas é a distribuição da energia que
tem perdas que chegam a 19 %.Outro problema adicional destacado por Blasco é o excesso
de 6000 trabalhadores no setor elétrico. O governo de Rafael Correa designou 15 milhões
de dólares para compensar todos os equatorianos pelas perdas nos apagões.( (Expreso Equador - 26.01.2010)
2.6 – PERU
Odebrecht investirá US$ 607 mi em hidrelétrica de 360 MW no Peru
A Odebrecht e o governo peruano assinaram o contrato de concessão da hidrelétrica
Chaglla (360 MW), na província de Huánuco. Segundo o Ministério de Energia e Minas
peruano, a empresa Generación Huallaga, do grupo Odebrecht, vai investir US$ 607,7
milhões no empreendimento, que tem previsão de iniciar operação comercial a partir de
julho de 2016. Na avaliação do governo do Peru, a hidrelétrica permitirá o desenvolvimento
de atividades produtivas na região central do país. (CanalEnergia - 29.12.2009)
Peru: MEM investiu em diversos projetos durante 2009
O Ministério de Minas e Energia (MEM) investiu 520 milhões de soles durante o ano
passado, na execução de 176 obras de eletrificação Rural. Este programa agressivo,
13
desenvolvido pela Direção Geral de Eletrificação Rural(DGER) do MEM, possibilitou
beneficiar 465 mil habitantes de 1481 locais diferentes. Durante 2009 realizaram-se
importantes avanços no Plano de Estimulo Econômico (PEE), que compreende a execução
de 42 obras de eletrificação rural na regiões de Huánuco, Amazonas, Áncash, Cajamarca,
Piura, La Libertad, Lambayeque, Ayacucho, Huancavelica, Junín, Pasco y San Martín. (El
Peruano - Peru - 04.01.2010)
Dinamização da Demanda Interna Peruana e crescimento da demanda energética
A inflação de dezembro de 2009 (de 0.32%), a segunda mais alta esse ano, correspondeu ao
maior nível de demanda, disse o chefe o Instituto nacional de Estatística e Informática
(INEI), Renán Quispe. Que reconheceu também ter havido resposta à correção do atraso
dos preços dos combustíveis. Além disso destacou o comportamento favorável ao setor
elétrico em novembro, pois de acordo com dados fornecidos cresceu 5,5% no mês,
acumulando quatro meses de comportamento positivo. (El Peruano - Peru - 04.01.2010)
Peru:
Osinergmin
reduz
tarifas
elétricas
para
usuários
residências
As tarifas elétricas baixaram 0.13% em média este mês, como resultado da aplicação de
normas do setor elétrico, informou o Osninergmin.a redução das tarifas se explica pelo
decréscimo dos preços, a nível de geração, devido aos novos contratos de fornecimento de
energia para firmado entre empresas de geração elétrica e Distribuição. (El Peruano - Peru 06.01.2010)
Perú reajusta cobertura elétrica em 92%
Peru reajustou suas projeções de cobertura elétrica territorial para 92% até 2011 e para
concretizar lançará projetos de investimentos privados por 600 milhões de dólares. "Nós
fixamos uma meta de 92%, para isso viemos convocando dois esquemas de trabalho: um
que permite ampliar a cobertura ao redor de 4% nas zonas urbanas e 10% nas zonas rurais",
disse o ministro da Energia Pedro Sánchez após reunir-se com o presidente Alan García no
Palácio do Governo. Comentou também que governo mudará de mecanismos para acelerar
a cobertura elétrica m caso de continuar com o antigo método só se alcançaria a
eletrificação de 82 % do território nacional até 2011. (El Nacional - Venezuela 10.01.2010)
Peru Eletrifica Amazonas
Entre agosto de 2006 e dezembro de 2009, o Ministério de Minas e Energia dotou de
energia elétrica 31mil 233 habitantes de 101 localidades do departamento do Amazonas,
graças a execução de obras de eletrificação rural que demandaram um investimento de
quase 20 milhões de soles.Este programa é desenvolvido pela Direção Geral de
Eletrificação Rural do MEM com os governos regionais e locais.Atualmente se executam
72 obras por cerca de 18 milhões de novos solesem Amazanoas e Cajamarca. (El Perunao peru - 19.01.2010)
14
Peru: Tarifas elétricas são reduzidas a nível nacional devido à exportação de energia
ao Equador
As tarifas elétricas no Peru irão reduzir nos próximos meses graças aos ingressos gerados
pela exportação da energia do país para o Equador, informou hoje o MEM.O vice ministro
de Energia, Daniel Cámac, indicou que uma parte dos ingressos recebidos pela exportação,
que foi autorizada em meados de novembro passado, se destinará ao pagamento dos custos
de produção dos geradores , mas ficará um saldo que será atribuído aos reajustes das tarifas
elétricas a nível nacional.Disse também que o Osingermin está elaborando o procedmento
para a redução de tarifas e cumprir com o mandato legal. (Noticias del Sector Energético Peru - 18.01.2010)
Presidente do peru: Eletricidade e Água no Peru são graças aos investimentos
estrangeiros
Sem citar nenhum país o presidente peruano, Alan Garcia, disse que o Peru gera
eletricidade e água suficientes graças a investimentos estrangeiros. "Enquanto aqui cada
vez temos mais geração de eletricidade para por postes que dêem luz, em outros países há
apagões porque não tiveram investimento para gerar eletricidade", disse García. O líder
peruano que mantém constantes debates com seus colegas da Bolívia, Equador e
Venezuela, pro diferença política, dise que quando assumiu o poder em julho de 2006
decidiu conduzir seu país por "Um modelo democrático.".(La Republica - Peru 17.01.2010)
PSR Consultoria supervisiona leilões de energia no Peru
O Peru vai realizar no primeiro trimestre do ano dois leilões de compra de energia com
entrega a partir de 2013 e 2014. A Universidade de Comillas de Madri e a brasileira PSR
Consultoria são as empresas contratadas pelo Osinergmin para supervisionar as licitações,
oferecendo suporte técnico, regulatório, definições de condições para garantir competição e
verificação de poder de mercado nos leilões.De acordo com o diretor da PSR, Luiz Barroso,
no Peru, as distribuidoras podem realizar seus próprios leilões. O primeiro processo é
liderado pela distribuidora Eldenor e envolve outras seis distribuidoras, que oferecerão
contratos de longo prazo de suprimento de energia para entrega a partir de 2014, com
duração de oito, dez e doze anos. O segundo processo é liderado pela Distriluz e envolve
sete outras distribuidoras, responsáveis pelo suprimento da região Norte do Peru.Ainda de
acordo com o diretor da PSR, só poderão participar do leilão empresas peruanas.
(CanalEnergia - 20.01.2010)
Peru: desenvolvimento de projetos do setor elétrico chegará a 1,6 bi de dólares
Para este ano prevê-se a concretização de investimentos em projetos do setor elétrico em
cerca de 1,6 bilhões de dólares o que significará um aumento de 60% em relação com o
registrado em 2009, informou o vice ministro de Energia Daniel Cámac. Para 2010 se
espera que inicie operações da usina termelétrica de Duke Energy e a 3º turbina de geração
da termelétrica de Kallpa Geração. Cámac mencionou que haverá investimentos de linhas
de transmissão elétricas que foram licitadas em 2009. "Isso nos permitirá incrementar em
15
14% a oferta de geração, a qual vem crescendo entra 20% e 25%", disse. O vice ministro
comentou também que para este ano espera-se um crescimento de 6.8% na geração de
energia elétrica. Em relação ao projeto de integração energética com o Brasil, Cámac
informou que prepara um tratado que deve ser assinado por ambos os presidentes. (El
Peruano - Peru - 20.01.2010)
Peru: MEM outorga concessão definitiva a Angro Industrial Paramonga para central
térmica
O ministério de Energia e Minas peruano (MEM) outorgou hoje a favor de Agro Industrial
Paramonga a concessão definitiva de geração com recursos energéticos renováveis para
desenvolver a atividade de transmissão de energia elétrica nas instalações da central térmica
Paramonga I. A central localizada no distrito de Paramonga , conta com uma potência
instalada de 23MW. Caso as obras não sejam executadas de acordo com o cronograma
levará automaticamente ao cancelamento da concessão. (Noticias del Sector Energético Peru - 20.01.2010)
Peru: MEM licita estudos para fornecer painéis solares a 130 mil famílias
O diretor geral de eletrificação rural do (MEM), Fernando Rossinelli, anunciou que no
próximo domingo, se não houver imprevistos, haverá licitação de estudos de pacotes de
eletrificação rural que compreendem fornecer 130 mil painéis solares para famílias alto
andinas. Rossinelli afirmou que a energia elétrica nas zonas alto andinas permitirá o
desenvolvimento das indústrias que agora tem o benefício da exoneração de impostos para
aquela que se instalarem acima dos 2.500 metros do nível do mar. (Noticias del Sector
Energético - Peru - 20.01.2010)
Peru:
Economizou-se
50.393
KW
de
energia
As empresas elétricas do Peru distribuíram quase 1,5 milhões de lâmpadas mais
econômicas, em escala nacional, que substituíram as lâmpadas incandescentes, o que
permitiu uma redução de 50.393 KW no consumo de energia elétrica, informou o diretor
executivo do Fundo Nacional de Financiamento da Atividade Empresarial do Estado (
Fonafe), Jorge Villasante. Essa distribuição ocorrida em 182 dias representa 90,8% de
avanço de um objetivo de 1.590.000 lâmpadas distribuídas. (El Peruano - Peru 26.01.2010)
Investimentos Peruano em Hidrocarbonetos chegarão à US$ 2 bi
Os investimentos em projetos do setor de hidrocarboneto do Peru somarão 2 bilhões de
dólares este ano, caso considere-se na conta os diversos projetos em marcha e os que estão
na etapa de estudos, o que representaria um incremento de 19.05% frente ao registrado em
2009, projetou a Sociedade Nacional de Minério, Petróleo e Energia (SNMPE). Por outro
lado a SNMPE afirmou que a balança comercial de hidrocarbonetos registrou um déficit de
1,6 bilhões de dólares em 2009, o que significou uma importante redução em relação ao
registrado em 2008. (El Peruano - Peru - 27.01.2010)
16
Inversão de matriz Energética torna Peru dependente das termelétricas
A promoção do uso de gás natural vem tendo resultados positivos no país, o subsídio ao seu
preço de mercado regulado fez a demanda interna de gás, sobretudo para geração, aumentar
drasticamente (e como adicional, desincentivou o investimento em hidrelétricas). Ao ponto
que hoje a mariz energética que era 35% de etrmelétricas e 65% hidrelétricas, inverteu-se
para 60% e 40% respectivamente. (Noticias Del Sector Energético - Peru - 26.01.2010)
Peru: Royalties chegam a US$ 859 mi
O Estado recebeu em 2009 859 milhões de dólares em royalties, como resultado da
atividade extrativa de hidrocarbonetos no país, relatou o MEM.A maior contribuição foi
efetuada pela empresa Pluspetrol Peru Corporation com 473 milhões de dólares ( a
Brasileira Petrobrás aparece em terceiro com 80 milhões). Esse valor de contribuição foi
maior do que em 2006 (672 milhões),2007(791 milhões) , mas menor que 2008 ( 1.132
milhões).(El Peruano - Peru - 29.01.2010)
2.7 – URUGUAI
Uruguai quer 300 MW eólicos
O governo uruguaio que tem uma meta de 500MW de participação de fontes renováveis na
matriz nacional está desenvolvendo um programa eólico que prevê a instalação de 300MW.
A execução do programa de energia eólica está a cargo da Usinas e Transmissiones
Eléctricas , empresa estatal com atuação semelhante à da Eletrobrás, e se dará em duas
etapas de contratação envolvendo 150 MW cada uma.A Wobben Windpower do Brasil, que
já tem representação naquele país, mas ainda não conta com projetos locais, é um dos
fabricantes do segmento que admite interesse no mercado uruguaio, informa Eduardo
Leonetti Lopes, responsável pela área de desenvolvimento de negócios da empresa.Os
estudos relativos adoção do programa uruguaio, no valor de cerca de US$ 1 milhão, contam
com financiamento do Global Environment Facility e do PNUD. (Brasil Energia 15.01.2010)
Uruguai: a partir de fevereiro UTE troca tarifa com redução de até 60%
Desde o dia 1º de fevereiro A Usinas y Transmissões Elétricas (UTE) aplicará uma nova
estrutura tarifária que conterá reduções de 60% para aqueles que consomem menos de 100
Kw/h e de 25 % para quem está entre 100 Kw/h e 230 Kw/h.O Ministério de Indústria e
Energia acordou com a UTE como se instrumentará o ajuste nas tarifas que regirão em 1º
de fevereiro.O ministro da pasta, Raúl Sendic, explicou ao El País as características da nova
estrutura que terá um custo de 25 milhões de dólares. Para 2010 baixou-se a projeção de
gastos em geração em comparação com 2009, passando de US$ 750 milhões para US$ 570
milhões.oO diretor da UTE ,Fernando Boions, declarou ao El País que a nova estrutura
tarifária irá beneficiar cerca de 270.000 usuários, aproximadamente 23% dos clientes da
empresa. (El Páis - Uruguai - 20.01.2010)
Uruguai: Forte subida das tarifas residenciais de energia
17
Em 2009 os valores residenciais de energia aumentaram em 15,13%, enquanto que os
industriais o fizeram em 2,12%. O ajuste nas tarifas da UTE pelo déficit na geração das
hidrelétricas foi uma das principais razões que explicou essa subida. O consumo médio de
energia residencial ficou no mês de dezembro em 1.404 pesos. A Nível residencial o
Uruguai, até dezembro, era o país mais caro da região, com uma tarifa de 267 dólares por
MW/h, seguido do Brasil com 244 dólares.por MW/h. Segundo o balanço anual que
publicou a consultora Seg Engenhari, o ajuste mais forte foi o incremento da eletricidade de
20,1%, seguido pelo aumento da lenha de 0,8. Enquanto isso o gás natural registrou 8
ajustes de baixa durante o ano , registrando uma caída anual de 31,2 %assim o índice de
preços da energia das indústrias caiu 1,24% e o residencial caiu 0,2 %. (El País - Uruguai 24.01.2010)
Uruguai: ALUR instalará una planta de biomasa com iniciativa privada
ALUR está terminando um projeto para montar uma planta de biomassa em sociedade com
Ousa y Teyma de 15 MW para vender energia à UTE. O investimento está estimado em
US$ 10 milhões, mas ainda não está definido a porcentagem que cada empresa terá na
sociedade. Esta planta de cogeração se somaria a que a ALUR já tem em Bella Unión com
a qual começará a vender este ano 4 MW/h e 7MW/h a partir de 2011 para a UTE. (El País
- Uruguai - 24.01.2010)
Uruguai : Fenirol já vende energia a UTE
A firma Fenirol S.A começou a gerar energia elétrica com biomassa para comercializá-la
com o mercado maiorista de energia elétrica, após terminar seus testes em dezembro,
segundo informou ao El País, a gerente da Administração do Mercado Elétrico (ADME),
Juan Zorrilla.A Planta está localizada em Taucarembó e tem uma potência instalada de
10MW. Fenirol produz eletricidade cm 80% de resíduos florestais e 20% de cascas de
arroz. (El País - Uruguai - 24.01.2010)
Uruguai analisa que zonas territoriais consomem mais
O consumo de energia elétrica no Uruguai a cada estação vem crescendo, tendo registrado
nesta segunda um pico de potência de 1388 MWh. Por esse motivo , ADME começará a
analisar no país em que zonas estão com maior consumo de energia . O objetivo é saber
como incide na demanda a utilização de diferentes eletrodomésticos, segundo a estação do
ano. (El País - Uruguai - 28.01.2010)
Uruguai:
Comissão
Multipartidária
mostra
avanço
em
acordos
O governo transmitiu à oposição na comissão mulpartidária de energia, que para o ano de
2015 , pensa e reduzir até 39% o uso do petróleo na matriz global de energia primária, hoje
o uso do petróleo ronda 56% da Matriz.Quanto o gás natural , o governo ofereceu quatro
opções para fornecimento futuro:regasificadora,gasoduto Urupabol, gás boliviano e
eventualmente " gás próprio"."Também insistimos muito em economia energética e em um
plano de eficiência com estímulos.O Estado deve dar o exemplo e encabeçar um camapnha
nacional, afirmou o deputado blanco Álvaro Delgado.Sobre o clima foi aconselhado criar
18
uma comissão específica no Parlamento para o estudo de mudanças climáticas e catástrofes
naturais. (El País - Uruguai - 28.01.2010)
2.8 – VENEZUELA
Crise energética na Venezuela
Há meses a Venezuela está envolta numa crise energética, que tem levado manifestantes às
ruas para reclamar do racionamento e dos apagões. O presidente do país, Hugo Chávez,
responsabilizou a escassez de chuvas pela falta de energia. Entre outras recomendações,
pediu que as pessoas usem lanterna e evitem acender a luz quando acordarem à noite para ir
ao banheiro. (Folha de São Paulo - 22.12.2009)
Racionamento
afeta
comércio
e
indústria
na
Venezuela
A Venezuela começou o ano com um racionamento de eletricidade que afeta comércio e
indústria em uma tentativa de evitar o colapso no fornecimento de energia.Desde o dia 1º
de janeiro, o novo decreto, determina que a energia elétrica "fornecida aos centros
comerciais será limitada ao horário entre as 11 da manhã e às 21 horas".Neste final de
semana, segundo empresários do setor, a queda nas vendas é de 10%A demanda de
eletricidade na Venezuela supera os 16.500 megawatts, muito além da atual capacidade de
geração.Segundo os analistas, o setor elétrico exigirá investimentos de 18 bilhões de
dólares até 2014. (Jornal Hoje em Dia - 02.01.2009)
Venezuela pode fechar mineradoras para poupar energia
A Venezuela pode fechar suas operações de ferro, aluminio e aço devido à necessidade de
poupar energia em meio a um déficit de eletricidade que dura meses, afirmou na segundafeira o ministro para Energia Elétrica, Angel Rodríguez.As mineradoras estatais,consomem
cerca de um quarto da energia produzida por hidrelétricas no país.As empresas que
pertencem à CVG já foram submetidas a restrições de energia que as levou a reduzir sua
produção em 52 por cento, segundo o jornal.Segundo o governo, a crise elétrica se deve à
falta de chuvas por causa do fenômeno climático El Niño e ao aumento da demanda.
Entretanto, a oposição e alguns analistas dizem que as autoridades não fizeram os
investimentos necessários para atender ao crescimento da demanda. (Reuters - 04.01.2010)
Ministro de Energia Elétrica Venezuelano irá se reunir com Proprietários de centros
comerciais
O ministro de Energia Elétrica , Angel Rodriguez, tem como objetivo nessa reunião ouvir e
esclarecer dúvidas relativas à resolução emitida pelo Governo, onde se restringe o Horário
do comércio para guardar mais energia."O Objetivo de todas as medidas aplicadas tanto no
setor público como no privado, é manter o nível dos reservatórios", disse Rodríguez. (El
Nacional - Venezuela - 05.01.2010)
Forte crise energética causa custos sociais ao governo venezuelano de Chávez
19
O Governo ordenou cortes no fornecimento de eletricidade porque a energia não alcança o
suficiente para abastecer a indústria e o comércio, oferecendo risco a milhões de empregos.
No fim de 2009 entrou em vigor uma resolução que obriga o setor público e privado a
reduzir em 20% o consumo elétrico e que inclui a restrição do uso de serviços nos centros
comerciais, cassinos e bingos. Ao mesmo tempo o governo anunciou a paralisação das
linhas de produção da Alcasa e de 2 fornos da Sidor. A crise chega em um momento difícil
para a economia que encerrou o ano de 2009 com contração de 2,9% do PIB, um aumento
de desemprego e inflação, além da queda dos preços do barril de Petróleo.Como
conseqüência os dirigentes dos sindicatos começam a pressionar o governo "O Governo se
escuda na crise elétrica para ocultar os problemas financeiros e operacionais que as
empresas atravessam desde 2008"disse José Jiénez, diretor trabalhista da Sidor. (Clarín Argentina - 07.01.2010)
Venezuela: Fedecámaras: diz que sistema elétrico colapsará em abril
O presidente da Comissão de Energia de Fedecámaras, Guillermo Ovalles, assegurou que
se daqui até abril, se não chover de maneira importante no país, o sistema elétrico nacional
poderia colapsar. Explicou que 70% da energia que o território nacional consome é
produzido pela represa Guri, cujo nível de água está descendo. Ovalles indicou que
historicamente abril e agosto são os meses em que os níveis de água da represa são os mais
baixos. O engenheiro disse que o nível da represa diminui aproximadamente três metros ao
mês, por isso se pode prever a quantidade de água que terá nos próximos meses. Ovalles
assinalou também que o setor produtivo terá que adquirir centrais elétricas para atenuar o
déficit de energia, mas advertiu que a adequação das companhias e a instalação das plantas
podem demorar até 6 meses. (El Nacional - Venezuela - 09.01.2010)
Apagão ameaça agravar recessão na Venezuela
O governo venezuelano ampliou ontem o racionamento de energia no país. Além das
medidas já anunciadas, que incluem redução do fornecimento a empresas, agora haverá
cortes de energia escalonados, com duração de quatro horas, que afetarão, dia sim dia não,
todas as regiões do país. A medida, segundo o ministro de Energia, Angél Rodríguez, é
necessária para evitar que o nível do reservatório da hidrelétrica de Guri (que responde por
70% da energia elétrica consumida no país) não caia ainda mais, o que poderia provocar um
colapso generalizado no abastecimento. O nível do reservatório vem baixando devido a
uma forte seca."Estamos tratando de evitar que [a seca em] Guri nos leve a uma situação
bem crítica, um apagão geral do país", disse.Economistas dizem que isso vai afundar o país
numa recessão ainda mais severa. A economia teve contração de 2,9% no ano passado, um
dos piores resultados da América Latina. (Valor Econômico - 13.01.2010)
Venezuela: Chávez suspende racionamento elétrico em Caracas e demite Angel
Rodriguez
O presidente Hugo Chávez, ordenou este quinta-feira o racionamento elétrico na cidade de
Caracas devido à resposta negativa dos moradores e pelas falhas técnicas por parte das
autoridades encarregadas, por isso também destituiu o ministro da Energia Elétrica, Ángel
Rodríguez. "Me dei conta que houve impacto não desejado então eu quero dizer ao povo de
20
Caracas que o plano de racionamento foi suspenso", disse o presidente durante uma ligação
à VTV, no entanto, esclareceu que no interior do país os cortes continuarão, já que se
levaram com "responsabilidade e sem erros" (El Nacional - Venezuela - 14.01.2010)
O Colapso elétrico é iminente afirma informe de Corpoelec
O informe "situação atual do sistema elétrico nacional" alerta sobre a urgente necessidade
de tomar uma série de medidas para reduzir a demanda de energia elétrica, pois se
continuar "diminuindo o nível da represa de Guri, os venezuelanos estariam enfrentando
uma severa crise energética em 120 dias levando a um colapso elétrico nacional". As
medidas apresentadas pela corporação são: redução da demanda elétrica de centros
comerciais ( 20MW),redução da demanda de edifícios públicos(50 MW), redução da venda
de energia ao Brasil ( 60MW), aplicação de impostos tarifários aos grandes usuários
comerciais, instalação de mais 35 milhões de lâmpadas poupadoras de energia e redução da
demanda de energia das VENALUM, SIDOR Y ALCASA para 560 MW. (El Nacional Venezuela - 14.01.2010)
Venezuela:
Racionamento
elétrico
afeta
80
%
das
indústrias
A suspensão do racionamento elétrico na Grande Caracas não beneficia significativamente
o aprque industrial nacional, um dos setores que mais energia consomem no País. O
presidente da Conindustria, Carlos Larrazábal, afirmou que mais de 80% das companhias
manufatureiras estão fora da região da capital.Larrazábal indicou que em caso de
companhias de operação contínuas por 24 horas, os corte programados de eletricidade por 4
horas, podem trazer paralisação da atividade por 6 a 8 horas. (El Nacional - Venezuela 14.01.2010)
Venezuela: Ministro afirma que cortes elétricos não afetarão produção petroleira
A produção de petróleo na Venezuela não se verá afetada pelos cortes o fornecimento
elétrico programados pelo governo, assegurou o ministro de Energia e Petróleo, Rafael
Ramírez. "Na Política de racionamento estão garantidas as operações produtivas. Não
tivemos nenhuma afetação na nossa produção, nem na atividade de melhoramento, nem de
refinação",explicou Ramírez, que também é presidenta da PDVSA. O ministro enfatizou
que "a maioria das áreas de operação tem auto geração de energia". (El Nacional Venezuela - 15.01.2010)
Chávez divulgará relatório anual de governo
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pretendia apresentar ontem à Assembleia
Nacional o relatório anual de seu governo. A apresentação ocorre em um momento delicado
para a administração chavista, que vem sofrendo duras críticas por impor drásticas medidas
de racionamento de energia. Ontem, o governo e os meios privados de comunicação
decidiram trabalhar de maneira conjunta para conscientizar a população sobre a
necessidade de um consumo responsável de água e eletricidade para evitar o desperdício e a
escassez no país. (Estado de São Paulo - 16.01.2010)
21
Venezeula: Chávez Nomeia Ministros de Energia Elétrica
"Alí Rodríguez, assumirá a o Ministério da Energia Elétrica. Alí Rodríguez será designado
como novo ministro da Energia Elétrica e a ele desejo todo o sucesso. Apenas eu o chamei
e ele me disse: 'Sou um soldado, e onde é necessário a revolução, ali estarei'", diz Chávez.O
Ministério de Energia Elétrica estava vago, após a destituição de Ángel Rodríguez, após os
problemas gerados pelo plano de racionamento de energia em Caracas, quando Chávez
ordenou a suspensão do plano em menos de 24 horas após o lançamento. (Estado de São
Paulo - 16.01.2010)
Venezuela: Região de Caricuao substitui 27 mil lâmpadas incandescentes
27 mil lâmpadas incandescentes foram trocados para economizar energia na região de
Caricuao, como parte das políticas de econômica energético que foi impulsionado pelo
Governo Nacional. Os voluntários que trabalham nesta iniciativa esperam trocar mais 5 mil
lâmpadas até o próximo dia 13 de fevereiro.(El Nacional - Venezuela - 20.01.2010)
Venezuela: Ministro de Energia inicia plano de trabalho com visita a Planta Central
Alí Rodrigues ,ministro da Energia Elétrica, informou que a visita a Planta central da início
ao seu cronograma de trabalho e reveste uma grande importância pelo alcance que constitui
esta planta para o setor elétrico Nacional.Planta central está em operação desde 1978 e é o
maior complexo termelétrico da América Latina, endo uma capacidade de geração de 2 mil
MW, sendo uma estação térmcia que utiize água , ar e combustível (óleo combustível)
como matéria prima.(El Nacional - Venezuela - 20.01.2010)
Venezuela: termelétrica que abasteceria centro do país não funciona
A Planta Central, geradora termelétrica que deveria abastecer o centro da Venezuela, não
poderá somar energia ao sistema nacional a curto prazo. O Governo anunciou a 1º máquina
para janeiro deste ano, o que não foi cumprido. Em novembro de 2009 Jesús Pacheco,
especialista do setor elétrico e professor da Universidade Simon Bolívar, reconheceu que os
trabalhos tem 62 % de atraso ao referir-se aos trabalhos de conversão do equipamento,
originalmente desenhado para consumir óleo combustível. Problemas com fornecedores e
esquema de nacionalização de insumos são as principais causas do atraso. Em fotografia
publicadas recentemente, de 2007 e 2008, reflete-se o deterioração das áreas de operação,
painéis de controle, sistema contra incêndio. (El Nacional - Venezuela - 24.01.2010)
Governo planeja novo plano de racionamento de energia em Caracas
O governo venezuelano prepara um novo plano de racionamento de energia para a capital
Caracas após cancelar um plano semelhante neste mês devido aos protestos, informou uma
autoridade nesta segunda-feira, enquanto o país enfrenta uma séria crise energética.
"Estamos finalizando os detalhes para aprovar (o novo plano) e colocá-lo em prática", disse
à televisão estatal o ministro da Eletricidade, Ali Rodriguez, nomeado ao cargo na semana
passada. "Esse plano leva em consideração nossa experiência prévia e tentará causar menos
distúrbio entre a população" (Estado de São Paulo - 25.01.2010)
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Venezuela: demanda elétrica crescerá 4,5% este ano
Em 2010 espera-se um aumento na demanda de eletricidade de 4,5%, disse Eduardo Rosas
em um Fórum sobre perspectivas econômicas organizado pela Câmara Venezuelana
Americana, Venamcham. O Especialista e ex acessos de Edelca assegura que há a
necessidade de 2.900MW adicionais para atender o crescimento da demanda ente ano.
Rossa també disse que no setor comercial o consumo de eletricidade subiu 7,5% , o
industrial 1,5% e o residencial 7% em 10 anos, tendo um aumento na Venezuela de 4,3%
entre os anos nos últimos 10 anos, consumindo agora 16.600 GWh. (El Nacional Venezuela - 27.01.2010)
Venezuela se prepara para novo plano de racionamento
O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prepara um novo plano de
racionamento de energia para o país a partir da capital, Caracas. A ideia é cortar o
abastecimento de energia por quatro horas diárias até cinco vezes por semana alternando
regiões e dias. O plano ainda não foi concluído. As medidas ocorrem no momento em que o
país passa por protestos diários e renúncias coletivas de ministros, do presidente do Banco
Central e até do vice-presidente da República. O plano deve atingir cerca de 2,5 milhões de
pessoas na Venezuela. A região metropolitana de Caracas foi definida como alvo dos
cortes, segundo o Ministério de Energia Elétrica, por concentrar o maior consumo do país.
(Agência Brasil - 27.01.2010)
Indústria venezuelana perde 25% da produção com apagões
Desde que o governo do presidente Hugo Chávez deu início, há duas semanas, ao esquema
de racionamento de energia, indústrias na Venezuela estão quebrando a cabeça para tentar
atenuar o impacto dos cortes no ritmo de produção. Estimativas do setor manufatureiro
apontam que os apagões escalonados no país já estão comprometendo 25% da produção
industrial. O plano do governo é que os cortes durem cinco meses."O que estamos tentando
negociar também é que o racionamento seja voluntário e diferenciado para cada região do
país. O que não pode é ser imposto; é isso o que está sendo negociado."disse o presidente
da Confederação Venezuelana de Industriais (Conindustria), Carlos Larrazabal. (Valor
Econômico - 29.01.2010)
3 – CHINA
China supera a Espanha e vira terceiro produtor mundial de energia eólica
A China superou a Espanha e se converteu em 2009 no terceiro país com maior capacidade
instalada de energia eólica, segundo anunciou a agência oficial Nova China.A capacidade
eólica do país alcançou neste fim de ano os 20 gigawatts (GW), Também segundo a fonte, a
China se situa agora na frente da Espanha e atrás dos Estados Unidos e Alemanha.A
progressão chinesa é claramente superior à evolução mundial. Em 2008, a potência
instalada dobrou pelo quarto ano consecutivo. A China, o primeiro emissor mundial de
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gases de efeito estufa, deseja que as energias renováveis representem 15% de seu
abastecimento energético até 2020, frente aos 9% do ano passado. (Diário do Grande ABC
- 31.12.2009)
Consumo de eletricidade na China aumenta quase 6% em 2009
O consumo de energia elétrica da China aumentou 5,96% no ano passado, em comparação
com 2008, para 3,643 trilhões de KWh. De acordo com dados divulgados pela
Administração Nacional Energética da China, a taxa de crescimento ficou 0,47 ponto
percentual acima da de 2008. No fim do ano passado, a capacidade total de geração de
energia instalada no país avançou 10%. O documento mostrou ainda que os investimentos
em projetos de construção de energia cresceram em 755,84 bilhões de yuan (US$ 110,7
bilhões) em 2009, um aumento de quase 20%. (Setorial News - 06.01.10)
China
ordena
fechamento
de
fábricas,
para
abastecer
as
casas
Algumas fábricas chinesas receberam nesta terça ordens de fechamento, para assegurar que
haja eletricidade suficiente para os lares enquanto a demanda aumenta velozmente em meio
de um momento de frio sem precedentes, disse a principal companhia estatal de
energía.Não há informação de apagões, mas as reservas de carvão (responsável por 70% da
produção de energia do país.) estavam baixando em algumas centrais de eletricidade no
centro do país, disse Liu Xinfang, porta - voz da Corporação da Rede Estatal, que opera a
maior parte do sistema de distribuição de eletricidade chinesa."A demanda de energia
aumentou em grande quantidade porque as pessoas necessitam se manterem quentes",
"Nossas instalações estão em boas condições, mas nos falta carvão, é como cozinhar sem
arroz." disse Liu. (El Nacional - Venezuela - 13.01.2010)
China liquida reserva de mercado de energia eólica
A China acabou com o limite no uso de peças importadas para a montagem de turbinas
usadas na geração de eletricidade por energia eólica. O fim da barreira protecionista
pretende dar mais impulso à energia renovável e facilitar o acesso à tecnologia estrangeira.
A decisão foi tomada pela poderosa Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento,
,que revogou a exigência de que 70% das peças das turbinas fossem nacionais, segundo
noticiou ontem o jornal "China Business News".A mudança ajudará "o desenvolvimento da
indústria de energia eólica e vai abrir um mercado de concorrência racional", descreve nota
da comissão enviada a governos locais.Empresas estrangeiras detinham 75% do mercado de
turbinas até 2005, quando a barreira foi estabelecida. Em 2009, a participação foi de 25%.
(UDOP-13.01.2010)
O governo Chinês tem meta de gerar 15% de sua energia a partir de fontes renováveis
até 2020
Para alcançar esse objetivo a China conta com a presença de dois dos maiores produtores
de painéis solares do mundo, além de atualmente estar construindo as duas maiores usinas
de energia eólica do mundo. A maior será na Província de Gansu,com capacidade de 20GW
a um custo de R$ 30 bilhões. Em 2020, ela poderá gerar 20 vezes mais energia do que a
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usina de Roscoe, no Texas, hoje a maior do mundo.A segunda mais poderosa será em
Ordos,no deserto de Gobi. Que terá parceria da empresa municipal Nova Energia com a
americana First Solar, a usina de 12 GW terá energia eólica, solar e de biomassa.Segundo
um estudo publicado em setembro pela revista "Science", o vento que sopra na
superpotência asiática poderia dar conta de toda a demanda futura de energia do país até
2030. Para isso, seriam necessários investimentos de US$ 4,6 trilhões em 20 anos, na conta
do climatólogo Michael McElroy, da Universidade Harvard, autor principal do estudo.
(UDOP -13.01.2010)
4 – EUA
Total compra participação em reserva de gás no Texas
A francesa Total ofereceu, nesta segunda-feira (04), US$ 2,25 bilhões por ativos de gás
natural da americana Chesapeake Energy, no Texas.A Total pagará US$ 800 milhões de
entrada por uma fatia de 25% dos ativos da Chesapeake no campo de Barnett Shale, maior
reserva de gás de xisto dos Estados Unidos. A empresa pagará um adicional de US$ 1,45
bilhão para financiar 60% dos custos de extração do campo durante seis anos. A Total irá
gerar, inicialmente, uma produção adicional de 175 milhões de pés cúbicos de gás natural
por dia, que será ampliada para 250 milhões de pés cúbicos após alguns anos. (Setorial
News - 04.01.10)
EUA: Google cria una empresa elétrica
Google criou uma empresa subsidiária, chamada Google Energy, e já pediu às autoridades
federais dos Estados Unidos permissão pra entrar no mercado de compra e venda de
Energía. A Google por ser uma grande consumidora de eletricidade, preocupa-se em obter
fontes alternativas. Segundo Cnet, a Gogle não tem um plano para converter-se em um
fornecedor comercial de energia, mas não descarta que a compra e venda de energia integre
parte de sua futura carteira. ( El País - Espanha - 07.01.2010)
Senadora quer impedir regulação das emissões de CO2 nos EUA
Em um desafio direto à autoridade da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em
inglês), a senadora Lisa Murkowski, do Alasca, apresentou uma resolução na quinta-feira
para impedir a agência de tomar medidas para regular as emissões de dióxido de carbono e
outros gases relacionados às mudanças climáticas. Com o apoio de 35 republicanos e três
democratas conservadores, Murkowski propôs usar o Congressional Review Act para
retirar o órgão do poder de limitar as emissões de gases de efeito estufa ao abrigo da Lei do
Ar Limpo."Não se enganem", disse Murkowski em um comunicado. "Se o Congresso
permitir que isso aconteça, haverá graves conseqüências."Ela disse que as empresas seriam
obrigadas a fechar ou mudar de país, a produção doméstica de energia seria reduzido, os
custos da habitação se tornariam mais caros e os custos agrícolas aumentariam. Seu esforço
foi aplaudido por um amplo setor da indústria, da agricultura e dos lobbies da energia, que
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temem a perspectiva daquela que eles consideram uma caprichosa e pesada regulação da
EPA. (O Estado de São Paulo - 22.01.2010)
Produção de energia eólica nos EUA cresce 39%
Apesar de uma recessão terrível e mercados de crédito apertados, o setor americano de
energia eólica cresceu num ritmo alucinante em 2009, somando mais 39% de capacidade. O
país está perto do ponto em que 2% de sua eletricidade virá de turbinas eólicas. Embora
isso ainda seja uma pequena parcela, ela cresceu de virtualmente zero alguns anos trás. A
American Wind Energy Association, em relatório anual divulgado ontem, disse que a
capacidade adicionada no ano passado, de 9.900 MW, foi a maior já registrada, e 18%
superior à adicionada em 2008, também um ano excepcional. A entidade diz que o
crescimento da energia eólica foi ajudado pelo pacote de estímulo federal aprovado no ano
passado, que estendeu um crédito fiscal e forneceu outros incentivos ao investimento no
setor. O setor eólico e o de gás natural adicionaram aproximadamente a mesma capacidade
de geração de energia no ano passado. Juntos, os novos projetos foram responsáveis por
cerca de 80% da capacidade adicionada. (The New York Times - 26.01.2010)
EUA: capital investido em eficiência energética bate recorde em 2009
O uso de energia solar e eólica pode estar atraindo atenção, mas os experts em tecnologia
verde dizem que 2010 será um ano dominado pela eficiência energética. Dezesseis estados,
incluindo a Califórnia e Nova Iorque, aprovaram legislações capacitando os proprietários
residenciais a financiarem a melhora da eficiência energética por meio dos impostos. E há
os números. O capital investido em eficiência energética bateu um recorde em 2009: ao
menos 115 negócios movimentaram cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com um estudo
preliminar do Cleantech Group e Deloitte. Este valor é 39% superior ao movimentado em
2008. Enquanto isso, o setor de energia solar, que teve 84 negócios fechados em 2008
somando US$ 1,2 bilhões, caiu 64% com relação ao ano retrasado. A Energia Verdes está
sendo vista cada vez mais como uma maneira efetiva de criar empregos economizar o
dinheiro do consumidor, livrar os EUA de sua dependência por petróleo estrangeiro e
reduzir as emissões de carbono - tudo ao mesmo tempo. (The New York Times 27.01.2010)
EUA: Obama defende energia limpa para gerar empregos
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse em seu discurso do Estado da União, na
quarta-feira, que o país deve investir em energia limpa para estimular a criação de
empregos, mas não citou a criação de um mercado para créditos de emissões de carbono. O
projeto de lei sobre o clima que tramita no Congresso prevê a atribuição de um valor
financeiro para as emissões de usinas elétricas, refinarias e fábricas, com a criação de um
mercado de créditos para os poluentes responsáveis pelo efeito estufa. O texto também
adota metas de redução das emissões de carbono nos EUA pelos próximos 40 anos. Em seu
primeiro discurso do Estado da União, na noite de quarta-feira, Obama preferiu enfatizar o
potencial da lei para atrair enormes investimentos na fabricação de painéis de energia solar,
fazendas eólicas e outras fontes de energia limpa. Segundo ele, isso irá estimular a criação
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de empregos e as exportações para concorrentes como China e Índia. (Estado de Sao Paulo
- 28.01.2010)
EUA adotam oficialmente acordo climático de Copenhague
Os Estados Unidos notificaram oficialmente a ONU nesta quinta-feira de que adotaram o
Acordo de Copenhague, estabelecendo objetivos não obrigatórios para reduzir as emissões
de gases-estufa que foram negociados no mês passado.Todd Stern, o principal negociador
de clima do governo de Barack Obama, também destacou que, como era esperado, o país
vai almejar uma redução de 17 por cento nas emissões de dióxido de carbono e outros gases
responsáveis pelo aquecimento global até 2020, com 2005 como o ano base. (Reuters 29.01.2010)
5 – IRÃ
Irã faz acordo de USS$ 1,4 bi com grupo alemão para gás
O Irã assinou um contrato de US$ 1,4 bilhão com uma empresa alemã para instalar cerca de
100 turbocompressores em instalações gasíferas, anunciou ontem a imprensa iraniana sem
revelar o nome da companhia. O contrato prevê a transferência de know-how da empresa
alemã ao pessoal iraniano visando a construir, instalar e administrar materiais
imprescindíveis na exploração e distribuição de gás durante um prazo de cinco anos,
informou o diretor da Companhia de Desenvolvimento e Engenharia Gasíferas (IGEDC),
Alireza Gharbi. O grupo alemão já entregou 45 turbocompressores desse tipo a Teerã,
Segundo os especialistas pode significar que se trata da Siemens, com forte presença no Irã.
(DCI - 21.01.2010)
6 – UNIÃO EUROPEIA
Portugal é segundo maior utilizador do mundo da energia eólica
Portugal subiu ao segundo lugar dos países do mundo onde a energia eólica tem maior
peso, estando apenas atrás da Dinamarca e, agora à frente da Espanha. Os dados da Redes
Energéticas Nacionais (REN) sobre a produção de energia elétrica em Portugal em 2009
mostram que Portugal é agora o segundo país do mundo na geração de energia eólica,
estando no bom caminho para cumprir a meta dos 45% de renováveis. De acordo com o
Público, que teve acesso aos dados da REN, por cada 100 Watt de eletricidade consumidos
no ano passado nos lares portugueses, 15,03 Watt vieram do vento. (UDOP - 06.01.2010)
Países europeus preparam nova rede elétrica para energia verde
Nove países da União Europeia querem criar uma rede de abastecimento ultramoderna com
recurso exclusivo a energias renováveis, projeto avaliado em 30 mil milhões de euros,
noticia hoje o matutino Sueddetusche Zeitung. A rede agrupará 65 centrais energéticas da
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Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Irlanda, Luxemburgo, Noruega e Reino
Unido. O projeto, já considerado por observadores a resposta da União Europeia ao
fracasso da Cimeira de Copenhague, no mês passado, destina-se sobretudo a equilibrar o
abastecimento com energia eólica, hídrica e solar, e a evitar oscilações no mesmo, refere a
publicação germânica. Para criar a nova rede, serão estendidos nos próximos dez anos
milhares de quilômetros de cabos submarinos de alta tensão diante das costas alemã e
britânica. Os cabos permitirão transportar energia eólica recolhida nestes países, e também
energia hídrica da Noruega, do Mar do Norte, até ao coração da Europa, adianta o
Sueddeutsche Zeitung. (UDOP - 06.01.2010)
Reino Unido: empresa emite novo alerta de corte de gás
O clima glacial e a demanda recorde por gás natural no Reino Unido forçou a National Grid
- empresa que distribui gás em território britânico - a emitir um alerta ao mercado, o
segundo nesta semana. A emissão do alerta indica que os grandes usuários de gás devem
cortar o consumo por causa do clima frio e companhias com contratos que permitem a
suspensão do abastecimento podem sofrer maiores reduções ou a interrupção do
fornecimento. (O Estado de São Paulo - 08.01.2010)
Espanha: Iberdrola se converte na segunda firma eólica dos EUA
Com o inestimável apoio de ajudas públicas, Iberdrola Renovablestornou-se o segundo
operador eólico dos EUA. Na ley de Estímulos Econômicos do presidente Obama está
previsto um capítulo de incentivos as energias renováveisdo qual o gripo de eergia
Espanhola tem sido a principal beneficiária.A filial de renováveis do grupo que preside
Ignacio Sánchez Galán, recebeu incentivos de 577 milhões de dólares, dinheiro utilizado
para adiantar na construção de parque eólicos. Estas instalações somam 813 mW e com
eles, a elétrica alcança um capacida de 31549MW nos EUA. (El País - Espanha 07.01.2010)
Espanha: Iberdrola ganha um grande parque eólico em Mar do Norte
Uma "floresta" de turbinas no mar para fornecer energia equivalente à potência das usinas
nucleares espanholas. Iberdrola Renováveis se interessou por um dos nove contratos para
instalação de parques eólicos marítimos frente às costas do Reino unido. O investimento
previsto chega a 20 bilhões de euros, segundo fontes conhecedoras da operação. O parque
pretendido pela Iberdrola e seu sócio sueco está situado em frente às costas Norfolk, no
leste do Reino unido, tendo 5.878 Km² e podendo ter 7200MW. A Elétrica espanhola
destaca que essa zona é de água pouco profunda, o que barateia os custos de manutenção,
instalação e distribuição da energia. Os nove parques eólicos que serão construídos após
2015 necessitarão de 100 bilhões de investimentos em 10 anos e gerarão 60.000 empregos.
Agora falta estabelecer o preço será pago ao Estado Britânico,pelo uso dos terrenos
submarinos. (El país - Espanha - 09.01.2010)
Espanha:
aumento
do
consumo
com
o
frio
O intenso frio, causado pelos últimos temporais demandou um grande aumento na demanda
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do consumo elétrico nos últimos dias, ainda que o porta voz de Iberdrola na Comunidade
Valenciana assegure eu não se bateu recorde de consumo elétrico, La Web de rede Elétrica
da Espanha, assinala que as medidas de dezembro registraram picos de consumo superiores
aos últimos anos. (El País - Espanha - 11.01.2010)
Espanha: 42,3% da eletricidade gerada com recursos renováveis em 2020
O Ministério da Indústria espanhol calcula que em 2020, as energias renováveis
contribuirão para 22,7% da energia final consumida na Espanha, com quase três pontos
percentuais acima da meta fixada para os seus estados membros da União Europeia (UE ).
O Ministério estima ainda que 42,3% da eletricidade consumida na Espanha, em 2020 serão
gerados com recursos renováveis. Este valor também superior à meta de 40% fixado pela
UE. De acordo com o Ministério da Indústria, "esse excedente poderá ser transferido para
outros países europeus que são incapazes de cumprir os seus objetivos". O Ministério
estima que, em média, as energias renováveis contribuirão para 15,5% em 2012 (em
comparação com o valor de 11,0% previsto para fins de orientação na trajetória do
indicativo) e 18,8% em 2016 (em comparação com 13,8% na trajetória indicativa).
(Renewable Energy - Espanha - 11.01.2010)
Espanha: temporal de vento permite um novo recorde na energia eólica
A produção de energia eólica marcou ontem um novo recorde máximo de potência
instalada, ao alcançar 11.693MW, o que equivale a mais de 11 reatores nucleares , segundo
anunciado pela Rede Elétrica da Espanha (REE).Este nível serviu para dar resposta aos
42% da demanda elétrica peninsular.Além do máximo de produção instantânea, entre uma e
duas horas do dia 13 para 14 deste mês , alcançou-se um novo recorde de produção eólica
horária com 11548 MWh.Com um aumento continuo da potência instalada desde 1997,
cada vez bate-se recordes ate pouco tempo improváveis. (El País - Espanha - 14.01.2010)
Iberdrola Renováveis, empresa espanhola, assina nos EUA o maior contrato de sua
história
Iberdrola Renováveis assinou ccom as empresas estadunidense Tennessee Valley Authority
(TVA) o maior contrato de venda de energia renovável de sua história, segundo anunciado
pela companhia em um comunicado. Este acordo que terá vigência de 20 anos, garante
durante este período a rentabilidade de toda a produção de energia do parque eólico Cayuga
Ridge, de 300MW. Iberdrola Renovables constrói essa instalação capaz de atender o
consumo elétrico médio de 10.500 famílias americanas, através dos fundos de estímulo às
energias renováveis do Governo Americano. (El País - Espanha - 15.01.2010)
Alemanha quer prolongar vida de usinas nucleares
Apesar dos planos aprovados por governos anteriores para a desativação paulatina das
usinas nucleares em atividade na Alemanha, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse
nestao jornal econômico insistiu em prolongar a vida delas."Daremos prolongamento ao
funcionamento", afirma Merkel em entrevista que publicada nesta quinta-feira no jornal
econômico alemão "Handelsblatt", que também anuncia uma reunião neste mês entre a
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Chancelaria e os consórcios energéticos.Segundo Merkel, o prolongamento da vida das
usinas atômicas "fará parte do conceito previsto de política energética global, que tanto
reivindica a indústria alemã".A chanceler tem até outubro para decidir sobre a questão e se
mostra compreensiva com as empresas que dependem de usinas "a ponto de ser desligadas
e que desejam ter clareza sobre seu futuro". Merkel, no entanto, deixa agendado o
desligamento para este segundo trimestre do próximo reator nuclear com base na atual
legislação sobre a energia atômica.(Setorial News - 14.01.2010 )
Geração por biomassa em ascensão na Europa
"The Market for Biomass Power Plants in Europe" estudo feito pelo ecoprog/ Fraunhofer
Institute for Environmental, Safety and Energy Technology (UMSICHT) constatou que
nos, últimos 5 anos, o número de usinas de biomassa praticamente dobrou na Europa. A
principal razão para esse forte crescimento de Mercado é o incentivo dado a este tipo de
geração. Os países escandinavos continuam a liderar o número de usinas deste tipo, Ainda
que se encontre bastante número delas na Alemanha e Áustria. No entanto, países como a
França, Reino unido e Estados nacionais Bálticos intensificarão a produção de bioenergia
nos próximos anos. Também é previsto um aumento da geração em países onde este tipo de
usina já se encontram bem estabelecidos, como a Suécia, Finlândia, Dinamarca e
Alemanha. O ritmo da produção, no entanto permanecerá constante ou até declinará um
pouco nestes últimos países. (UDOP -14.01.2010)
Apesar de retomada frágil, Europa já corta gastos e sobe impostos
A economia da Euiropa encolheu 4,1% no ano passado, e estima-se que crescerá apenas
0,7% em 2010, à medida que os gastos dos pacotes de estímulo surtirem efeito. Com o
aumento do endividamento dos governos e com Grécia e Irlanda flertando com o calote,
porém, líderes de toda a Europa poderão precisar cortar parte desse oxigênio, correndo o
risco de causar uma recaída na recessão. "Se os cortes vierem rápido demais, eles poderão
sufocar a recuperação", diz Jamie Dannhauser, economista na consultoria Lombard Street
Research. A dívida total como percentual do PIB na União Europeia (UE) - um importante
indicador do vigor fiscal - dará um salto para quase 80% neste ano, de acordo com a
Comissão Europeia (CE). Apesar de essa cifra distar dos 89% devidos por um EUA
esbanjador, representa uma alta ante os 60% de 2007. Para este ano, os déficits combinados
dos governos europeus atingirão 6,7% do PIB, mais que o dobro dos 3% exigidos pelas
normas da UE. Na Grécia, Reino Unido, Letônia e Espanha, o déficit de 2010 está na casa
dos dois dígitos. É preciso aumentar impostos, reduzir grandes projetos de infraestrutura e
diminuir a remuneração dos servidores para que a dívida seja reduzida. Mas muitos
especialistas reclamam que os governos podem estar se mexendo rápido demais. (Valor
Econômico - 18.01.2010)
Novo
fundo
Europeu
de
Capital
A Alstom e a Schneider Eletric criaram o Aster Capital, um novo fundo de capital de risco
para financiar iniciativas inovadoras nas áreas de energia e meio ambiente. O fundo está
registrado em Paris e receberá de maneira progressiva capital de ambas as empresas, com
total previsto de € 70 milhões, sendo € 40 milhões, da Schneider Electric e € 30 milhões, da
30
Alstom.A ideia é que o Aster Capital assuma participações minoritárias em projetos em
fase inicial sediados na Europa, América do Norte e Ásia, desenvolvendo novas
tecnologias. A iniciativa está aberta à participação de outros parceiros industriais para
tornar o fundo uma referência européia, especializado em energia e meio ambiente. (Brasil
Energia - 18.01.2010)
A Inglesa International Power oscila após notícias sobre negociação com GDF Suez
As ações da International Power, maior produtora de eletricidade do Reino Unido,
registraram forte oscilação nesta segunda-feira por conta de notícias sobre um possível
acordo com o grupo francês GDF Suez.No entanto, a empresa divulgou comunicado à
Bolsa de Londres informando que as negociações já não estão mais em curso. Com isso, os
papéis da companhia, que chegaram a subir mais de 10%, fecharam com perda de
3,45%.Segundo os jornais, a parceria poderia envolver troca de ativos. Haveria a
possibilidade de a International Power receber uma oferta da GDF Suez, ou de as empresas
fecharem uma cooperação nos ativos estrangeiros da britânica.O movimento faria sentido
para a GDF Suez, que pretende ampliar sua participação no mercado britânico e no setor de
geração de energia. (Valor Econômico - 18.01.2010)
Inglaterra planeja liderar o mercado de Energia Eólica em alto mar
Com a ambição de assumir a dianteira mundial deste tipo de energia renovável, o País de
Gales está colocando para girar o maior projeto eólico offshore do globo. O parque está
orçado em US$ 120 bilhões e deve gerar 70 mil postos de trabalho até 2020.O projeto está
em fase final de licitação: na última semana, o governo anunciou como vencedores da
terceira rodada de concorrência a portuguesa EDP, a britânica Centrica, a alemã E.ON e a
suéca Vattenfall. O parque britânico em alto-mar está sendo dimensionado para gerar 32
GW de energia - o suficiente para suprir 25% da necessidade do país em2020. Por causa do
alto custo de instalação em alto mar, a atual capacidade instalada de fazendas eólicas
offshore nomundo é de apenas 1,5 GW,menos de 1% dos cerca de 150 GWdas turbinas
existentes em terra. (Brasil Econômico - 18.01.2010)
Espanha: empresas de energia renováveis denunciam o caos na cobrança das
gratificações
A energia verde, um dos estandartes políticos do governo de Zapatero, segue em pé de
guerra pelas conseqüências das últimas decisões normativas no negócio das renováveis.
Todas as grandes empresas de energias renováveis enviaram uma carta conjunta à
Comissão Nacional de Energia (CNE), o organismo regulador, na qual denunciam o caos
que se está produzindo no novo sistema de liquidação de subvenções ao setor. As empresas
reclamam que a centenas de produtores o dinheiro não chega, o que ode se tornar uma
situação crítica. O problema acontece desde dezembro em virtude da normativa aprovada
pelo governo, quando a CNE passou a liquidar as faturas diretamente às empresas. O
problema na maioria dos casos "Se trata de produtores que tem que fazer frente às
obrigações dos créditos recebidos para por em marcha suas instalações com forte
penalizações pelos atrasos no pagamento, os produtores tem que pagar seus provedores de
combustíveis na produção de eletricidade", disse trecho da carta enviada pelas grandes
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empresas de energia renováveis à Comissão Nacional de Energia. (Expansion - Espanha 21.01.2010)
Espanha: Ascó deseja armazém nuclear
O processo para selecionar o armazém nuclear é jogado em dois campos. De um lado, à
portas fechadas, em que há dezenas de prefeitos que pretendem hospedá-lo para obter o
investimento de 700 milhões de euros e seis milhões por ano diretamente ao consistório.
Nesta área, onde não há microfones, a maioria dos políticos (de todos os partidos) não vê
grandes problemas na instalação em sua comunidade. Mas em público, quase ninguém é a
favor do chamado cemitério nuclear por medo de protestos. Asco leva vantagem porque,
como explica uma fonte do setor, "se um dos municípios com centrais nos pede o armazém,
este terá vantagem, já que a experiência de ter uma central conta muito". Asco tem 2
reatores nucleares e ferrovia, o que facilita o transporte de resíduos, além disso, a
população ao redor está a favor da candidatura. (El País - Espanha - 24.01.2010)
Geração de energia via biomassa é o foco da Rhodia
A gigante francesa Rhodia fará aquisições no segmento de biomassa. Em entrevista, o
presidente da Rhodia para a América Latina, Marco De Marchi, afirmou que o foco da
companhia este ano é a geração de energia por meio da biomassa. Para que as aquisições
aconteçam a Rhodia reservou U$ 200 milhões que serão investidos até 2014, porém,
segundo De Marchi, nada impede que este número possa ser alterado se o mercado oferecer
boas oportunidades de negócio. "Este número ainda não foi desmembrado. Trata-se apenas
de uma estimativa e não significa que não possa sofrer alterações", enfatizou o executivo.
Espanha: Preço final médio de energia elétrica diminui em 2009
O preço final médio de energia elétrica se situou no fim de 2009 em 42,63 euros por MWh,
cerca de 38,7% a menos que 2008, segundo o documento Serviçoes de ajuste da operação
do sistema, publicado pela Rede Elétrica da Espanha (REE). O documento ainda mostra
que esta caída de preços coincidiu com um decréscimo de 4,5 % na demanda nacional, até
252.618GWH. Apesar da redução dos preços atacadistas, as tarifas elétricas para o
consumo subiram no ano passado para compensar os custos regulados do sistema, incluído
o déficit de tarifa. (El País - Espanha - 27.01.2010)
Alemanha quer cortar subsídio para energia solar
Para baixar o custo da energia para o consumidor, uma vez que, Os consumidores pagam
uma taxa extra de 3% ao mês em suas contas de energia por conta dos incentivos às
empresas produtoras de energia solar,governo propõe corte de 15% nos incentivos às
empresas geradoras de energia solar. Mas Líderes conservadores do leste da Alemanha
criticaram os planos do governo de cortar os subsídios para empresas geradoras de energia
solar, salientando que os cortes poderiam destruir muitos empregos nos estados da exAlemanha Oriental. (Estado de São Paulo - 27.01.2010)
Ministro argentino comparece a Comissão de Energia do Parlamento Europeu
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O ministro da Indústria, Turismo e Comércio argentino, Miguel Sebastián, compareceu na
Comissão de Indústria, Investigação e Energia(ITRE) do Parlamento Europeu, com o fim
de conhecer as prioridades da presidências espanhola da EU na uqal trabalhará nestes seis
meses.Umas prioridades que passam pela interconexão, veículo elétrico, impulso das
energias renováveis e a criação de um mercado único digital.Desta maneira o ministro, em
relação ao setor energético, destacou o primeiro objetivo da presidência que e conseguir
que no próximo Conselho Europeu de Primavera se adote o Plano de Ação 2010-2014, que
contempla interconexões e regulação como prioridades.Referente às energias renováveis o
ministro assinalou que é prioritário " A transposição das normas comunitárias às legislações
de cada país". (Biodiesel - Argentina - 28.01.2010)
UE formaliza compromisso de redução de emissões de CO2
A UE formalizou o compromisso com a redução de emissões de CO2 para 2020 mediante
uma carta, na qual também anunciou seu apoio oficial à Declaração de Copenhague.A
Espanha, que exerce a Presidência rotativa da UE, e a Comissão Europeia (CE) notificaram
de maneira conjunta à ONU a intenção comunitária de reduzir até 2020 as emissões de CO2
em 20%. Também propuseram reduzir até 30%, caso outros "grandes emissores aceitem
assumir uma parte justa dos esforços de redução global".Em linhas gerais, a carta também
reitera o compromisso de continuar trabalhando por um acordo internacional sobre
mudança climática que substitua o Protocolo de Kyoto.(O Estado de São Paulo 29.01.2010)
7 – MUNDO
CoP-15 e o investimento na economia verde
Achim Steiner, diretor executivo da Unep, programa para o meio ambiente da ONU,
acredita que a falta de um acordo na CoP-15 vai colocar um freio em projetos de redução
de emissões de gases de efeito estufa. "Os negócios vão ficar em suspenso", afirma. "A
reunião de Copenhague não era só sobre o clima, seria também uma importante sinalização
para a economia." Steiner avalia que os recursos, que estima em "bilhões e bilhões" e que
estavam represados à espera de definições globais nas negociações que ocorreram na
capital dinamarquesa, vão ficar parados. "Ou pior, vão ficar mesmo na velha economia." O
pessimismo, porém, não é tão generalizado. A indústria alemã, por exemplo, trabalha hoje,
e deve continuar a trabalhar, em soluções que tenham melhor resultado em termos de
emissão de carbono, diz Kurt-Christina Scheel, diretor-geral do departamento de Clima de
Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias da Alemanha. Em estudo feito
em conjunto com a McKinsey, a entidade industrial concluiu que a Alemanha pode reduzir
suas emissões de gases-estufa (GEE) em 31% até 2020 (em comparação a 1990) sem
comprometer as perspectivas de crescimento econômico - ou seja, sem que os ainda altos
preços das energias renováveis tenham impacto no resultado das empresas. (Valor
Econômico - 21.12.2010)
Israel: energia limpa em alta
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A indústria de energia limpa em Israel está vivendo um período de franca expansão,
impulsionada por grandes investimentos estrangeiros e projetos governamentais. Em 2009,
a Siemens AG pagou US$ 418 milhões pela aquisição da Solel Solar Systems Ltd, empresa
baseada em Beit Shemesh que produz sistemas de energia termossolar.A Siemens também
desembolsou US$ 15 milhões para comprar 40% das ações da Arava Power Company Ltd,
líder em sistemas fotovoltaicos para produção de eletricidade. Siemens e Arava assinaram
um acordo para construir usinas de energia solar com capacidade total de 40 MW. Já a
israelense BrightSource Industries Ltd envolveu-se num grande projeto de energia solar na
Califórnia. (UDOP - 05.01.2010)
Reunião em Sevilha sobre a COP-15
Os ministros de Energia e Meio Ambiente da EU reunir-se-ão em Sevilha num conselho
informal em que efetuarão um seguimento dos resultados da COP-15. Esta reunião se trata
de uma grande ocasião para difundir uma realidade andaluza não suficientemente
conhecida ou valorizada no exterior, como as modernas instalações de energia solar ou
eólica. (El país - Espanha - 11.01.2010)
Investimentos em energia limpa no mundo recuam 6,5% em 2009
Os efeitos da crise financeira internacional sobre o volume de investimentos em energia
limpa durante o ano de 2009 resultaram em uma queda de 6,5% do total aportado, quando
comparado ao ano de 2008. De acordo com dados divulgados pela consultoria New Energy
Finance, no ano passado o mundo investiu US$145 bilhões em fontes limpas de energia,
contra US$155 bilhões do exercício anterior. Os números de 2009 ficaram acima da
expectativa desenhada pelo chefe-executivo da consultoria, Michael Liebreich. "O
resultado publicado significa que o setor de energia limpa continua tendo fundamentos de
crescimento de longo prazo mesmo em períodos econômicos difíceis. Além disso, ficou
claro que a Ásia não será somente uma grande consumidora de energia, mas um investidor
de peso neste setor", analisou. O relatório também pontua o papel desempenhado pelo
BNDES e pelo Banco Europeu de Investimento durante a crise, quando estes aumentaram a
concessão de crédito para novos projetos. (Abrace - 12.01.2010)
Coreia do Sul quer investir na exportação de reatores nucleares
A Coreia do Sul planeja exportar cerca de 80 reatores nucleares até 2030 -negócio que
giraria em torno dos US$ 400 bilhões -, segundo informou o ministério da Economia do
Conhecimento do país. Esta marca faria da Coreia do Sul o terceiro maior fornecedor de
reatores, com uma participação de 20% no mercado global."Os negócios relacionados à
energia nuclear formam um dos mercados mais rentáveis, atrás apenas do setor
automobilístico e de construção naval. Dessa forma, queremos levar esta indústria à
exportação", diz o relatório do ministério enviado ao presidente Lee Myung-bak. De acordo
com o vice-ministro da Economia do Conhecimento, Kim Young-Hak, a Coreia do Sul
deverá também investir nos reatores concebidos internamente, para que eles possam ser
mais eficientes e gerar menores custos. Além de exportar reatores, a Coreia do Sul pretende
também ingressar no mercado de operação, manutenção e reparo de reatores. (Setorial
News - 14.01.2010 )
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Alstom e Schneider Electric fecham compra da Areva T&D
Alstom e Schneider Electric assinaram na última quarta-feira, 20 de janeiro, um acordo
com a Areva para aquisição da subsidiária da Areva T&D. As empresas vão desembolsar
mais de € 4 bilhões pelo negócio. Este acordo é o resultado de negociações exclusivas, que
se iniciaram em 30 de novembro passado e após conclusão da consulta dos principais
representantes dos funcionários. Entre as condições impostas pela Areva, que é estatal, para
a conclusão do negócio está a manutenção das unidades européias nos próximos três anos,
além de não realizar demissões em massa, mesmo através de programas de incentivo, com
exceção de condições econômicas degradas.(CanalEnergia - 22.01.2010)
Setor
eólico
se
expande
no
mundo
O setor eólico teve um rápido crescimento nos últimos anos. Desde 2002, a base instalada
de turbinas aumentou quase sete vezes nos EUA. Mesmo assim, a indústria americana ficou
atrás da Europa, que obtém cerca de 5% de sua eletricidade da energia eólica. A Comissão
Europeia estabeleceu uma meta ambiciosa de alcançar 20% da produção de eletricidade
com vento e outras fontes renováveis até 2020. No ano passado, a China também traçou
planos para mais que dobrar a capacidade eólica até o fim deste ano com um investimento
de US$ 14,6 bilhões. (The New York Times - 26.01.2010)
Energia renovável no mundo aumenta 30% no quarto trimestre de 2009
A recuperação da industria de energia no mundo desacelerou, de acordo com o EIC
Monitor que acompanha os novos projetos da industria mundial. Porém, no setor das
energias renováveis novos projetos estão surgindo e sinais apontam maiores investimentos.
No quarto trimestre de 2009, a quantidade de novos projetos diminuiu em todos os outros
setores. Contudo, o setor das energias renováveis foi melhor que os outros e o segmento
representa o maior crescimento no trimestre, equivalente a 30%. Os projetos mais
significantes são de energia solar no deserto, na Algeria e de energia eólica nos Grandes
Lagos em Ontario, Candá. (Renewable Energy - Espanha - 28.01.2010)
Eólicas offshore em alta
A capacidade de geração eólica offshore na Europa cresceu 577 MW em 2009,
movimentando um mercado de € 1,5 bilhão. De acordo com dados da Associação Europeia
de Energia (EWEA, na sigla em inglês), foram conectados à rede oito novos parques
eólicos, ou 199 turbinas, alta de 54% ante os 373 MW instalados em 2008. Para 2010, a
EWEA prevê um crescimento de 75% de instalações, com a entrada em operação de mais
dez parques offshore, somando 1 mil MW à capacidade instalada do continente. A previsão
é que o mercado gire cerca de € 3 bilhões. Atualmente, existem 17 parques eólicos offshore
em construção na Europa, totalizando mais de 3,5 mil MW. Além disso, foram licenciados
52 parques offshore, que somam mais de 16 mil MW. Mais de 100 GW de projetos estão
em vários estágios de planejamento e podem fornecer energia suficiente para atender 10%
da demanda europeia por electricidade. (Brasil Energia - 28.01.2010)
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