MS, Região de Cerrados.

Transcrição

MS, Região de Cerrados.
BOLETIM DE PESQUISA N
ISSN: 0 1 0 2 - 0 0 1 3
. 23
ABRIL,
SELEÇÃO DE ESPECIES E
PROCEDENCIASDE
Eucalyptus,
NO EIXO CAMPO G R A N D E TRÉS LAGOAS-MS,
R E G I Ã O DE CERRADOS
Moura
V í c e n t e P.G.
Sônia Masia de C. C o s t a
EMPRESA B R A S I L E I R A DE PESQUISA AGROPECUARIA
Vinculada'ao M i n i s t 6 r L o d a Agricultura
CENTRO DE PESQUISA AOROPECUARIA DOS CERRADOS
Planaltina, DF
-
EMBRAPA
CPAC
1985
Exemplares d e s t e documento podem ser soiicltaaos ac
CENTRO DE PESQUISA AGROPECUãRIA DOS CERRADOS - C P A C
BR-020, h f 8 - Rodovia Brasllia-Fortaleza
Caixa P o s t a l , 70-0023
73.300 - Planaltins - DF
f Iragem: 1 .O00 exemplares
Editor: Comitê cie PublicaçBes
Antonio Eduarao G. dos Reis
José Luiz Pernandes Zoby
Wenceslau J . Goedert
CoordenaçZo e d í t o r i a l : Antanio d e PSdua Cafneiro
Normalizaqão b2bllografIca: Maria Ferrelra á e Meio
Composição: Adonias P e r e k s a de O l i v e l r - a
Luis GerBncio dos Santos
Desenho: N f l d a Maria C. Sette
D i s t r l b u l ç ã o ; Evando Fonseca Silva e
Daniel ven&ncIo Bezerra
Ficha Catalográfica
(Preparada pelo SID do CPAC)
MOUR*, V . P . G .
L COSTA, S.M.
de C . SeleçBo de s s p & c i ea e procedências d e Eucalgptus no eixo Campo
Grande - ~ r è sLagoas-MS, região de Cerrados. Planaltlna, EKBRAfA-CPAC, 1984. 33 p. (EMBRAPA-CPAC.
Boletim de pesquisa, 2 3 ) .
/
I
I
1. Eucallptos-Esp6cies-SeleçBo
pCcies-~rocedencias
I. Título 11. Série.
2. Eucaliptos-Es3. Eucaliptos-Cerrados-Brasil.
I
CDD
- 634 - 9 7 3 4 2 !
SUMARIO
PGg
n e s u m ~.........................................
Abstract
..................................
Introdução
.....................................
Material e m é t o d o s
.............................
,........
R e s u l t a d o s e discussão . . . i . . . . . . . . . . . .
Rlbas do R i o Pardo
Altura
..........................
.... .................................
5
6
7
a
lP
1?
13
Diâmetro
................................
15
Volume..
.................................
16
..................................
19
iigua Clara
Altura
..................*...........,.....
19
..............................
20
Volltme ................................... 2 1
Conclusões ................................... 30
Diametro . +
Literatura citada
..............................
31
.
SELEÇXO DE ESPECIES E PROCEDÉNCIAS DE Eucalyptus
PARA O EIXO CAMPO GRANDE
-
TRÉS LAWAS-MS,
R E G I Ã O DE CERRADOS
1
Vicente P.O. Moura
2
SBnka Maria de Castro Gosta
RESUMO
Estudou-se
o comportamento de 13 esp€cies de E u c a l y p t u s ,
abrangendo 37 proced€ncfaa, nas lacalldadea de Agua Clara e .Ribaa do
R i o Pardo, no Estado d e Mato Orosso d o S u l , com o objetivo de a e l e c i a nar as de melhor adaptaçlio as condiçbea ambienta16 da região. ETII ambos
os locaia, aa seguintes esp6cies e procedlncfas apresentaram bona re-
sultados: Eucalyptua teretlcornla 8140, procedente de Cooktown (QLD);
-E. brasaiana 8210, d e Cape Yark (QLD); E . urophylla 9 0 0 8 , d e F l o F e S
(Indongsia), e 1 0 1 4 4 , de Norte de A L l e u (Tfmor); E . camaldulensis
i Q 5 l 7 , de Ferguaon River (m), e 6953, d o Leste de Petford (QLD). EZn
Ríbaa do Rio Pardo, E. 6randia 10696, de Beklthorpe ( Q L D ) ; E. ~loeeiam 10270, do N o r t e d e Palma (QLD); e E. a s l i ~ n a8194, de BelZthorpe
{QLD) apresentaram malhorae creeclmentoa, enquanto que, em Agua Clara,
E. prandia 7823, proosdente de C o r f e s Harbour (HSW);
braaafma
10976, do Horoeits de Laura {QLD); e E. cloezlana 28, de átharton D i s triat (QLD), ip~eaantaramoa melhores rceultadoa.
-
.
ABSTRACT
behavlor of 13 apecles and 37 provenances of E u c a l y p t u s
were s t u d i e d a t Agua Clara and Ribas do R i o Pardo, S t a t e oF Mato GrosThe
so
do S u l , w i t h the o b j e c t i v e of selecting s p e c i e s f o r the ecological
condltions of t b e region.
Both a t Agua Clara as w e l l as at Ribas do R I O fardo, the b e s t
provenanees were: E. t e r e t i c o r n i s , 8140 provenance of Cooktown (QLD);
-
E.brassi&na
8210 from Cape York (QLD); E. urophylla 9008 from Flores
(Indon&sia) and 10144 from North Aileu (Tirnor); E. camaldukensis 10517
from Ferguson R i v e r FNT) and 6 9 5 3 from East Petford (QLD).
A t Ribas do Rio Pardo, p a r t i c u l a r l y , the provenance 10696 of
-E. grandls from Bellthorpe IQLD), E. cloeziana 10270 from North Palma
CQLD) and E. aaligna 8194 from Bellthorpe (QLD) ahawed a good growth.
A t Agua Clara, p a r t l c u l a r l g , the provenance 7823 sf E. grand l s from Coofts Horbour (NSW), E. brasaiana 10976 Erom Narthwest of
mura (QLD) and E, cloezkana 28 rram Atherton D i s t r l c t (QLD) ahowed
the best results.
d a utilização d e e s p g c i e s a d a p t a d a s à ecologia
das d i f e r e n t e s r e g i a e s é inconteste
n o s e s t s d i o a atuais aa p e s q u i s a
A
import3nc:a
Muitos a U t o r e s afirmam ser i r n p r e s c l n d l v e l a e s c c l h a d a e s p é c i e com base no e s t u ã o d a correlaç%o e n t r e as condíçbes e c o l ó g i c a s
(principalmente o s f a t o r e s c l i r n 5 t i c o s ) d o seu "habitat" n a t u r a l e as
da r e g i 3 0 em que s e d e s e j a Introduzi-la (Eldridge, 19":;
Gomes e t al.,
florestal.
1977; G o l f a r i et al., 1 9 7 8 e Moura e t a:., 1 9 S c ) .
G o l f a r i et al., ( 1 9 7 8 ) enfatizarn a i m p o r t h c i a da l a t i t u d e no
estudo d a s analogias c l l m 5 t i c a s e n t r e o s locais d e origem das e s p é c i e s
de Eucalyptus e P i n u s s p p , com as d e varias regiões d o , B r a s i l . As cond i ç õ e s de clima, solo e , principalmente, fotopesiodismo são geralmente
semelhantes em diferentes regiões com latitudes homblogas.
O objetivo d e s t e t r a b a l h o foi selecionar e s p 6 c i e s e procedências d e Eucalyptus aptas à s condições ecolbgicas do E s t a d o de Mato
Grosso do Sul.
MATERIAL E METODOS
Foram implantados p e l a PRODEPEF ensülos com e s p é c i e s e precedências d e Eucalyptus no Estado do Mato Grosso d o S u l . O experimento
l o c a l i z a - s e no e l x o cornpreendldo e n t r e Campo Grande - T r ê s L a g o a s , nas
c i d a d e s d e Ribas do Rio Pardo (iat. 2 0 " 2 3 ' e i o n g . 53" 4 5 ' ) e Agua
Clara (1st. 2 0 " 27' e l o n g . 4 2 " 3 3 ' ) .
Esta reg130 s l t u a - s e a uma altitude e n t r e 300 e 5 0 0 m , com
t o p o g r a f i a levemente ondulada, onde predominam o s arenossolos d e r i v a dos d e a r e n i t o s c r e t g c e o s , com o c o r r ê n c i a s d e l a t o s s o l o roxo e t e r r a
roxa. A v e g e t a ç % o predominante é a d e C e r r a d o , com extensas s u p e r f i c l e s c o b e r t a s por grande d e n s i d a d e d e hrvores de grande p o r t e . O clima
é tropical s u b h i d o e h i d o . A temperatura média anual v a r i a e n t r e 21
e 24°C.
As chuvas peribdicas garantem e n t r e 1.100 e 1.500 mm/ano, havendo moderada d e f i c i h c i a h l d r i c a no I n v e r n o .
As sementes plantadas foram obtidas do InstLLuto d e P e s q u i s a s
F l o r e s t a i s da C S I R O , na Australia, e também na Comissão F l o r e s t a l d o
E s t a d o d e Queensland, A u s t r a l t a .
Detalhes s o b r e sobre p l a n t i o das mudas e adubação constam d o
BOLETIM DE PESQUISA N * 1 , EMBRAPA-CPAC.
F o i adotado o delineamento e s t a t l s t i c ~ d e b l o c o s ao a c a s o ,
com duas repetições e 37 t r a t a m e n t o s para cada localidade. As e s p é c i e s
e p r o c e d 6 n c l a s são apresentadas na Tabela 1.
Cada t r a t a m e n t o f o i c ~ n ~ t i t ~ lp do r0 uma parcela d e 2
3.
indlv=com espaçamento de 3 x 2 m , ocupando uma hrea d e 1 5 C rn
As
16
a r v o r e s externas formaram a bordadura e as 9 centrais, c o n s t f t u i r a r n as
úteis e mensur%vels.
Anualmente em julho-agosto, 6p0ca que c o i n c l d e com o repouso
vegetatlvo das p l a n t a s , foram f e i t a s mediçães d e a l t u r a , diametro
a l t u r a do peito (DAP), contagem d o nfimero d e & r v o r e s , absevaç8es sobre
aspecto fitossanit8rio e sobre fomas d a s arvores.
Com oa dados d e a l t u r a , d l h e t r o e sobrevivência, f o i feito o
c & l c u l o d e volume das parcelas, atravbs de tabelas e equaçaes volumét r l c a s desenvolvidas por OuImarEes (1980), segundo a f 6 m u l a :
duos,
VOL
-
AB x ALTH x 691.35 x X
ALTH = 4,67655 + 0,853628 x ALT
VOL = Volume cillndrico com casca
ALT = Altura total da hrvore
ALT H = A l t u r a hipsom8trkca ( m )
= porcentagem de sobreviv?ncia
(r)
TABELA 1. Fel%%
das +ies
Par&
Espécies
E. alba
E.brassiana
-
e &ua Ciara, an Ma-
N Q de
origem
& n m l y p b ~
M~b & s em
e a
s
Localidade
Natar Bora S. Barique
C a p e York
N o r t e de Moreton
Noroeste de Laura
Leste de P e t f o r d
Petfard
Ferquçon River
-
Estado
NT
UA
-
E. c l o e z i a n a
-
Norte de P a l m a
Sul Helenvale
Mary Borough
QLn
QLD
Chinchilla
Leste de Surat
Atherton D i s t .
Coff's Harbour
QLD
E. te reti cornis
E. tereti cornis
&
teretlcornis
-EE.. urophy
lla
E. u r o p h y l l a
-E.urophy
lla
-U.urophylla
-
Alt(rn)
QLD
QLD
QLD
QLD
QLD
Atherton D i s t .
Long.
QLD
Atherton D i s t .
Sudoeste Kennedy
-
Lat.
Timor
c. cloe zi ana
E-exserta
E.exsesta
E-exserta
E.5randlç
E-grandis
E- grandi ç
g.granàis
db
Gmsso dD Sul
G i b b River
E. c l o e z i a n a
W
QLD
OLD
QLD
QLD
NSW
QLD
Belltharpe
QLD
Coff
Haarbour
HSW
Helenvale
OLD
Nordeste de Coen
QLD
Brisbane D í s t .
QLD
G a l l a n towan
OLD
N o r t e de Batemans Bay NSW
NSW
Bulabdelah
Noroeste de Wlong
NSM
Bellthorpe S.F.
QLD
Rupiang Oreban
PNG
Variavata N. Park
PNG
Cooktawn
Kupiana
Flores
Di li
Haubisse
Norte Aileu
QLD
PNG
IND
Timor
Timor
Timor
Foi f e i t a nas duas localiddes anhlise qulmica do aolo, apba
anos de p l a n t i o . Provavelmente nfio houve d l f e r e n ç a era termos de
fertilidade. Os solos revelaram-se pobres e geldos (Tabela 2 3 .
6,5
Com o objetivo de selecionar cspécfes e proced8nclaa em idade
menores do que as estabelecfdas para o c o r t e (6-7 anos), foram eatudadas c o r r e l a ç õ e s e n t r e d i f e r e n t e s Idades.
Para uma an6lise mais p r e c i s a ror= eliminados oe tratamentos
em que a sabrevlv8ncia das parcelas foi nula,
'InBELã 2.
da analise
Iiesul-
&s solos de RíSrç à3 Rio Par&
e
-
Cla
ra, M a m t b Grosso Sui.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Das correlações entre as alturas 60s tratamentos na5 duas localidades em diferentes i d a d e s (Tabela 3 3 , todas significativas ao nl2
vel de 1% (P
0,01), os valores d e R foram bastante variáveis, diminuindo 3 medida que aumentava o intervalo das idades. Isto demonstra
que uma seleção baseada em Idades menores ( 1 , 5 a 2,5 anos) resultaria
em maiores e r r o s d e i n t e r p r e t a ç % o . A analise baseada em 3,5 ou mais
anos forneceu infomaçaes mais precisas, em que as variaçaes puderam
2
s e r melhor explicadas com base num R maior que 705. Moura (19821, numa condição de Cerrados em t r a n s i ç % o para Caatinga, j& havia encontrado resultados semelhantes. Verificara que nestas aeleções as idades
mais jovens podem levar a erres de interpretação. Entretanto, Gmes et
al. (1981), GufmarZes (1982) e Haridasan et al,, 119821, referindo-se
a estudos em regiao da mata ou mesmo d e Cerrado, concordam que, a p b s '
2 , 5 anos, e s t a s seleç3es podem ser bem precisas.
TAEIZA 3. Miciartes
*
(RS)
entre asniediãs dg aituras da^
em seis difweiines i-,
e p d c i a s
em*Clara
e
RFbasdoTSiop-.
1-
2,5
0,7925
3,s
m do Rio Pmdo
aara
(anos)
4,5
Idade (ma31
5,5
0,7062 0,5836 0,4992
0,9481 0,8437 0,6896
fi,5
2,5
3,s
4 3
0,4063
0,7990
0,7644
0,5738
0,8763
0,6973
6,s
0,5738 0,5176
0,7700 0,7089
0,8340
0,&34
0 , m
0,8679
0,8181
0,6145
0,8830 0,7541 0,7096
O, 8189 O, 7551
O, 9269
5 3
0,9140
2
Tomando-se o diâmetro como base,o R foi sempre maia alto nas
localidades (Tabela 4 1 , nunca i n f e r i o r a 8 3 2 , aos 2,5 anos de
duas
idade.
'2
os valoreg de R do volume foram um pouco menores que os
d i h e t r o e maiores que os da a l t u r a . Observa-ae que, aos 2 , 5 anos,
'J$
do
maioria das espgcies e proced4nclas J B e s t 8 bem de> 74% (Tabela 5).
o comportamento da
f i n i d o , com R
2
Nas Figuras 1, 2 e 3 esta0 apresentadas aa d i s t r i b u ~ 8 e sdas
médias de volumes das v$rlas p s o c e d h c i a s t e s t a d a s em Agua Clara o Ribas do R I O fardo.
Votumi ( m3/hal- 37-
Fig. 1.
Coyrelqão das &dias de vclme de procedências de espécies
de Eucalyptua , em Agua Clara, Mato Groeso do S u l .
'"I
mmI7
Fig. 2 . ~ o r r e l a ç á odas médias de volume de proee&neias de espécier
~ u c k l ~ ~ t ue ms Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul.
Pig. 3 . ~orrelaçãadas médias de volume de ~roee&ncias de e s e e i e s de
Eucalyptus
entre Agua C l a r a e Ribas do Rio P a r d o aos 6 , s anos.
RIBAS DO R I O PARDO
Altura
Os resultados doa dados d e altura (Tabela 6) mosttam que as
procedencias 9008 de E . urophylla, 6953 de E. camaldulensis, 8140 de
E. t e r e t l c o r n i s e 10696 de E. ~ r a n d i sforam as que mais d e destacaram
no experkrnento.
As 10 menores alturas foram as das procedências de E. exserE, E. a l b a , E . t e r e t i c o r n l a , E. p e l l l t a , E. brasslana, E. eltriodora,
E. p i l u l a r i a e E. camaldulensla.
-
-
-
-
-
-
-
Conalderando o comportamento d a s proeed&nciaa de algumas esnota-se entre as mesmas uma g ~ a n d eheterogeneidade. Aa proeede E. uraphylla 9 0 0 8 , 9016 e 10144 ocuparam posfções prbximas
e 8' l u g a r e s } , com valores variando de 15,41 a 18,34 m. J 5 a
procedgncla 10135 f o l a que menos ereaceu (14,31 m). Como f o i demonstrado em outros trabalhos (Moura et al., 1980, Moura, lg81), as
pmced&ncisa de altitudes abaixo de 1.500 m mostram sempre maior pot m c l a l de crescimento que as de altitudes mais elevadas, comprovando
pgciea,
d0ncias
(L',
,
'
2
entre populaçaes altktudfnais.
Das q u a t r o procedências de E. canaidulensla, a 6953 de Queeasland e a 10517 do Terrftbriu Norte situaram-se entre as T O melhores,
enquanto a 10558 de W e a t e ~ nAustr&liã e a 10.266 de QueensSand csesceram menos. Bn o u t r a s testes d e proced8nclas (Moura et al., 1980; Moura
gradiente de di~ererrelaç?iagengtlca
uin
tem-se mostrado em areas de Cerrado superior aos de o u t r a s regiaes. J&
a procedência 10266, d e origem pr6xlma a d a 6 9 5 3 , e que em o u t r a s regiões tem apresentado bom desempenho, não correspondeu ao esperado,
o que 6 diftcL1 d e e x p l l c a r .
de m c i m e n í m em altura (rn) de &iferentes m e s e
TA~ELR6 .
cFasdeAiealyp~emRLbasdoRioParQMÇ,andi~tiesidades.
Anos
Espkie8
Procedências
1,5
5,s
2.5
3.5
?*O5
7,10
5.80
7r30
?pão
9r3d
10i29
6
8,2L
7,15
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8,BO
L0,58
11,02
11*37
ilr62
10,78
10,88
11,62
12,22
12.29
12,59
ll,ãD
12,75
11r92
13,OO
13,00
13r20
4,5
.
6,5l
Im)
E* w
E* m
S. a J b
104 12
89 82
5
E- a.===s
E- teratleornis
$713
1105E
10955
E-
pelLita
E. c l o e z ~ a n a
E. b r a s s ~ a n a
citrlbdora
E. p i l u l a r i s
E.
E.
10956
10976
CAF
k r e t i e v b
E. eama_;ldule n s ~ s
E.
E_.
m
E, srandis
E, tereticoznis
E. urophylla
E.
E.
cloeziana
& pe111ta
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E, qrandis
E- çamald-
e.
5
-
brassiana
5aLicma
E;, u r o a h v u
gçalisna
E.
camaldula
8,00
4,OS
7,bO
8368
4,85
5,55
7,30
7,95
623
5,LO
8,35
14135
4,50
4,25
6,90
7,10
8,10
8,la
.
urophylla
5,05
4,95
5,40
8,65
3,95
6,35
6,10
8210
7821
10144
3p90
5r55
8.95
750 8
10517
5,35
5,80
4,80
z- saJ i-
E, teretienrnis
E. camaLdulensla
7,60
28
9783
& sranâis
8,35
7,10
7,80
5,00
9016
E, clciezian?
5,70
7,65
ã,50
10972
E- -4'
E, qrandis
5,60
8,25
35
45
1055 8
'
3,15
3,40
3,60,
4,35
3,85
5,25
4,45
4,40
4,30
5.55
10270
819 4
10966
~alisna
. 4,95
9492
615
102 66
7823
E. exserta
4,45
3808
9 3 85
10696
8140
6953
9008
6,10
4,90
4,90
9,$5
9,40
9,85
8,45
9.25
8.55
8,55
&,O0
5,00
8,90
5,05
5,85
ó,80
6,45
10,56
9,90
10,90
10,80
1 ~ & d i a s f o e a m - m e - , ~ - ã ~ t k 6 . 5 ~ .
ó,TO
6,YQ
7,65
8,15
6,95
8,75
&,OS
8,35
ar55
9,65
8,84
10,48
10,34
9.52
9,24
10,28
9,94
9,99
llr84
a,35
9,98
8 + 1 D 10121
8.20
10,52
10.05 11,8L
9,60 11,12
8,75
&,55
gr25
8,75
9,88
9,96
11,37
11,31
11p66
12.56
Ur30
12,98
1Sp33
LJI1D
12,34
12,66
12,80
12,71
Itr87
12,74
13,33
13,61
13.74
13r80
13,90
13,96
14,17
14,31
14,46
14,53
14,57
10,10
6.85
10,36
1Q095 13.19
14r14
12,67
14.50
14,76
14,80
11,09
13,33
12.16
13'28
lar56
Up28
Ui39
Up41
15r45
15,76
15s98
16rl.2
16015
16,SO
9,90
10r80
11.15
9,65
10,05
gi50
9*20
8r50
10,60
11,45
10,70
13,55
12,60
11p39
11,53
91,98
12,19
12,37
13,05
15,05
12p58
14,4&
14,67
14,80
13,47
16,06
14'85.
13,1L
L3,Ll
1Sr21
16'84
13,70
14,15
1Si?5
17,50
16,59
17,34
17,10
lsp34
E. t e r e t i c o f n i s f o i a e s p é c i e q u e apresentou maiores d i f é r e n ç a s e n t r e as procedkncias. E. t e r e t i c o r n i s 8140, d e Cooktown, apresena
teu a 3
malor a l t u r a entre todas as e s p g c i e s . J3 a s proced?nclas
623., 615 e 11051, d e Papua ~ o v aCtuing, apresentaram a l t u r a s I n f e r i o res. Comportamento idi5ntico foi verificado em Vgrzea da Palma-MG, por
Moura ( 1 9 8 2 ) . No mesmo trabalho o a u t o r comenta que talvez em breas de
clfrna mais quente, como o da h a z b n l a , e s t a s p r o c e d & n c l a s possam ofer e c e r melhor desempenho.
As procedências 9183 e 10696 de E. grandls demonstraram bom
desempenho. E. ãrandis 10696 j B h a v i a apresentado bom aesempenho em
regi30 de Cerrados e de mata ( M o u m e t al., 1980; Moura, 1 9 8 2 ) . E grandis 9 7 8 3 , d e Atherton, vem despontando corno uma das melhores em
condições d e Cerrados (Moura & Barros, 3982b). A s p r o c e d ~ n c l a s 45 e
7823 d e E. ~ r a n d i sapresentaram as menores alturas e n t r e as q u a t r o
testadas.
E u c a l y p t u s s a l i g n a , mesmo com r e s u l t a d o s inferiores aos das
m e l h o r e s proced&nclas das e s p g c i e s j& citadas, tambgm a p r e s e n t o u bons
r e s u l t a d o s , com trgs das suas p r o c e d $ n c i a s , 7508, 7 8 2 1 e 7 8 0 8 , t o d a s
de NSW, posicionando-se entre as m e l h o r e s .
E. brassiana tambCm apresentaram u m a grand e variabilidade. A procedências 8210, de Cape York, r o i a melhor, enquanto a procedCncia 10976, d e 15' d e L a t i t u d e , f o i a p f o r . O ~ B @ ~ V O U - s e que proced&nclaa orlgin8rias de l a t i t u d e s mais balxas apresentaram
melhores resultados.
As procedênclas de
Quanto ao d i â m e t r o (Tabela 7 1 , considerando-se os 10 melhores
r e s u l t a d o s , quase não houve diferença em relação & a melhore8 procedanc i a s em a l t u r a . Ressalta-se apenas o melhor desempenho em di~lmetródas
procedgncias de E. cloeelana. Este fato tem-ae repetido em outras 10calidades, constituindo, assim, e a r a c t e r l s t i c a da aspi4cie, cujo creecimento d l m 6 t r l c o é mais e v i d e n t e do que o d e altura, quando comparado com outros materiais.
-
As procedbnclas de E. uruphylla apresentaram comportamento de
dfbmetro equivalente ao de a l t u r a , j& analisado, com o mais b a i x o incremento para a procedencia 10135.
E. t e r e t i c o r n i s , E . grandia e E. brassiana tambem apresentaram resultados sfmilares aos de a l t u r a , em t e m o s de posicionamento de
proced&nclas. Somente as procedbncias 6953 e 10517 de E. aamaldulensia
-
ZaBHã7.
~ a s c k o r e s ~ e m B AlaP
n)
de M
*,
eu m k 3
Rio,-P
era
i
a
-
alba
-E. -
tiveram as soas posiç&es invertidas e. relaçse ao parhetro altura. E.
exaerta, E . alba e proced&ncias de E. tereticornls e E. brassiana,
tanto em d&etro como em altura, obtiveram os piores incrementos.
Volume
Os resultados em volume (Tabela 8 ) acompanharam a mesma te&
dência dos apr,eaentado pelas e8pCcies e procedências em altura e d3ametro. ma vez que t o d a s as eap&cies e proced&ncias apresentam pequena
v a r i a ç 3 o na t a x a d e sobrevivência, e s p e r a - s e que as mudanças relativas
ao comportamento do material t e s t a d o nãc sejam muito diferentes das
apresentadas para os demais p a r h e t r o s .
E. t e r e t i c o r n i s 8140 e E. brassiana 8210 foram os que apresentaram o s m a i o r e s v o l u m e s e a s malores t a x a s d e sobrevivência ( T a b e la 9 1 , 92 e 9 6 % , r e s p e c t i v a m e n t e . Apesar d e t o d a s as proced&ncias d e
E. u r o p h y l l a t e r e m apresentado t a x a s d e sobrevivência abaixo ae 8 0 5 ,
TABELA 8 .
*dias
3
de çrescimmtc em voliãrie (m /ha) & diferentes e e c k e s e
& n a a s de Eucaiyptus, em Ribas c
b Rio ,-P
Procedências
Espécies
exserta
exserta
m diferentes i
.
Anos
2,s
3,s
4 ,5
dh)
-.
-E.
E.
1,5
10 4 12
89 8 2
5
E. microcolys
E.
E.
-E.
-EE .
+
E.
saliqna
tereti cornis
cloeziana
ci t r i o d o r a
qrandis
brassiana
brassiana
srandis
pi l u l a r i s
c a m a l d u l e n s is
saliqna
urophy l l a
pellita
tere t i cornis
pellita
p i lularis
E. saliana
L.
E- camaldulensis
E* cleeziaria
E. UQnbLb
E.
saliqna
E. c l o e z i a n a
E. urophylla
E.
clofziana
E.
b r a s s f ana
camaldulensis
tere t i c o r n F s
urophylla
grandis
E. carnaldulensls
E.
E.
E.
E.
h,*as
11051
8717
750 8
6 15
28
CAF
45
109 7 2
109 76
7823
9492
10266
7808
10135
10966
623
10955
35
9 7 83
7 82 1
896 8
10558
10956
9016
8194
10230
L0144
9785
6953
8210
10517
8140
9008
10696
fcaam c a l e em o
pro-
m cresaente, em re.elaçãn à idade & 6 . 5 a m s
5,s
6,5l
o s s e u s volumes f o r a m a l t o s . poslcionando-as e n t r e o s 1 0 - m a i o r e s
volu-
mes o b t i d o s .
camaldulensFs e E . g r a n d i s apresentaram sobrevivência ent r e 7 0 e 9 0 % . A produção 1 0 6 9 6 d e E . g r a n d i s obteve o m a i o r volume
dentre t o d a s as proced&ncias testadas.
E.
Os d a d o s d e sobrevivência e s t ã o na t a b e l a
6 d i as âas taxas de d r w i s n c i a
!TABELA 9.
I %1
daç dif e m t e s
tias de EucaLyptuç em mas d~ Rio Par&+%,
Procedências
1,5
espkies e m
n
em diferentes idades.
-~spG
cies
9.
Anos
2,5
3,5
.
r5.
5t5
6,5l
-E.
E.
brassiana
- brassiana
E. ~ ~ a l d u ~ e n s l s
E. a&
E-
E-
-
7
Wan
1s
E. exserta
E tere t r c ~ r n l s
E . cloeziana
E. brass i an a
-
-E .
camaldul~nsis
E. p i l u l a r i s
-
E. salisna
-E.
sa1,iqna
E. exserta
E. u r o ~ h v l l a
E. ~ w n a l d u l e n s i s
E. srandis
E. f e r e t l c o r n ~ s
E . u r o p h v l la
-E. grandis
E. p i l u l u
E.
pellita
E. u r o ~ h v l l a
E. S t riodora
E. microcorvs
.-
-
-E.
-E.
-E.
-E.
pe11Ftq
exserta
cloezianà
p a l d u l e ns is
E- G i L Q s h u
E. feret.icornis
-E.
E.
usophvlla
srandis
E. salisna
E. cloeziana
E.
A
As médias
MOB
.
foram colocadas em ordem decrescente ,em relação ã i d a d e de
6,s
AGUA CLARA
Altura
Eucalyptus t e r e t i c o r n l a 8140 apresentou o melhor cresclmnto
em altura (Tabela 101, superando em 70 cm o materlal d a mesma p m e dCncia em Ribas do R5.o P a ~ d o , Isto demonstpa maio^ adaptabilidade deata proced8ncia bs condições d e clima mafs quente e mais seco. No Vale
das de Eucal-,
E.
em Agiia Qmm
ao
,
i
,
tereticornis
E. q r a n d i s
g. citriodora
E. p i l u l a r i s
E.
g.
camaldulensis
brassiana
E. saliqna
E. g r a n d i s
E. s a l i q n a
E. tere t ic o m i a
5.
clceziana
brassiana
urophy l l a
E.-
E.
5
pellita
E, p e l l i t a
E.
E.
I.
saliqna
camaldulensis
E.
brassiana
cloeziana
E. s a l i g n a
E. urophvlla
E. u r o p h v l i
E. qranãiç
E, çamaldulensir
cloeziaxia
E. grandis
& t
*
e
m
As média6 f o = calocadas
~
em ordem crescente em r e l a g k ã idade de 6 . 5 m a .
Dados de uma h i e a parcela; a outra apresentou O % de sobrevivência.
Rio doce (Moura et al., 1980) e do Rio das Velhas (Moura, 19821,
em condiçaes d e mata e de Cerrados, e s t a p r o c e d ê n c i a apresentou excel e n t e comportamento e 6 t M o rendimento.
do
camaldulensis 6 9 5 3 f o i a segunda e s p é c i e em a l t u r a , em
Agua Clara, mas apresentou c r e s c i m e n t o lnf erior em aproximadamente
1 , 5 0 m , q u a n d o comparada com a d e Ribas do Rio P a r d o .
E. grandls 9 7 8 3 , d e A t h e r t o n , 10696, d e B e l t h o r p e e E. cloezlana 9785, d e Kennedy, apresentaram bom crescimento em altura. No entanto, é d i f k c i k f a z e r qualquer julgamento sobre o desempenho destas
e s p g c l e s e prscedCncias, j& que tiveram t a x a de sobrevivCncia m u i t o
baixa: 0% de s o b r e v i v ê n c i a e n t r e & m o r e s ú t e i s mensur5veis, em uma das
repetfções.
As procedénclas 9016 e 10144 d e E. u r o p h y l l a tambgrn obtiveram
bom crescimento em a l t u r a . Entretanto, a procedGncia 9008 n%o r e p e t i u
em Agua Clara o 6timo r e s u l t a d o alcançado em R i b a s do Rio P a r d o . A
proced8ncfa 10135 apresentou uma das q u a t r o p i o r e s a l t u r a s .
As p r o c e d h c i a s de E. brassiana, a o s 6,5 anos, tiveram, em
g e r a l , comportamento diferente d o apresentada em R i b a s d o Rio P a r d o .
Em Agua Clara a procedência 10976 situou-se entre as 10 melhores e a
p ~ o c e d 6 n c i a 8 2 1 0 apresentou menor crescimento que em R i b a s d o R i o Fard o . J ã a procedgncia 10972 apresentou c r e s c i m e n t o semelhante nas duas
E.
-
localidades.
Entre as q u a t r o procedGncias d e E. sallgna, a 7 8 2 1 foi consid e r a d a a melhor, embora, em relação as o u t r a s esp&cies e proced&ncias,
e s t e j a em 9 " lugar em Agua
Clara e 12" em Ribas do R I O Fardo.
E. microcorys, E. e x s a r t a , E. alba e E* c i t r i o d o r a foram
e s p 6 c i e s que apresentaram os piores resultados.
as
Para a selep80 d e proced&ncias, a ufilizaç80 apenas desse parámetro n8o 6 aconselhável, em virtude da b a i x a sobreviv&ncia de algumas e s p g c i e a e proced@ncias, como E. ~ r a n d i e10696, E. cloezlana 9785,
10956, 30270 e 28, E. aaligna 7821, E. urophylla 9016 e E. e x s e r t a
8968. Eate fato pareceu favorecer sobremaneira o crescfmento em d i h e tro doe ~ n d l v l d u o srestantes nas parcelas. E intereeaante notar que a
maioria das espCcies com baixa 8abrevfvtncia foram o s i g i n l r i a s das lat i t u d e s mais marldionais tia AustrBZia e de greaa subtropicais h i d a a .
5 Vgrzea da Palma (Moura, 1 9 8 2 1 , este material apresentou comportamento semelhante.
-
te-
Apesar desses resultadoa, o s valores apresentados p o r E.
reticornis parac~escimentoem d f h e t r o foram satisfatlórios, embora sua
sobrevlvSneia tenha s i d o de 60: ( T a b e l a 11).
Volume
Os dados de volume {Tabela 12) foram altamente afetados pela
taxa de sabreviv8ncla. No caso particular de lgua Clara, examfnando-se
-U.
-E.
E.
*
B63ias
¢resdmarto em W P (cmE de diferienteç
de-pmSmhquac3ara
(m),%n-id&E!S.
e3+des
e -mias
-
eX8-a
E, u r o p h v m
-
-EE.. exserta
- asa
E. p i l u l m
E. rnicrocorvs
E. teretico-
E-
rrtciodora
E, camaldulen&j&
Z. p i i u l a r i s
-
E.
tereticosnis
E, t e r e t i c o r n i s
E. brasslana
-
g. braçsiana
E, s a l i q n a
E. b r a s s i a n a
E- camaldulens&
-
uraphvlla
E
-. salicma
2. p e l l i t a
E.
EI,
-
-s
c a m a l d u u
camald
g. w
E,
-
e
qranhs
E, g r a r i d r s
E. exserta
g.
cloezzana
urowhvlla
urapnvlla
E, s a l ~ q n a
cloez~ana
tere t i c o a
5 qran&s
E. cloeziana
g, c l o e z i ~
'
*
Ae médias foram colocadas em ordem crescenterem relapãa a idade de 6 . 5 anos.
D a d o s & m a iinica parcela; a outra apresentou 0 % de s&revivéneia.
Tabela 13, verificou-se que, d e maneira g e r a l , nenhuma espécie e
procedbncia atingiu t a x a de 100%. As variaçaes Picam e n t r e 6 a 8 2 . Os
baixos valores, mais d o que m a resposta das espeeies e proced8ncias
àd condições locais, foram devidos à ma manutençEo dfspensada pela
companhia resgorrs8vel pelo experimento. A l é m d l & , e ~ t e v ep g r e s s l a
vamente
sujeito
a ataques &e formigas cortadeiras, o que a f e t o u o rit-
mo de crescimento do matartal e provocou a morte Be algtms inãívlduos-
?IABELA 12.
-as
& crscimento em v o l m Fm 3/ha) Cie diferentes e
d k 5 a s & Eucal*
em Pqua
-,
e
m-
em diferentes idades.
Anos
Espécies
-
1.5
E,
5,47
E- rDiSrnrPqLs
E, exserta
-
1,67
L,25
3r17
1.74
0.88
3,52
E. s a l i q n a
E. p i l u l a r i s
E. c l e z l a n a
E. p i l u l a r ~ s
E. urophylla
E. exserta
E.
E3.
E.
E.
E.
E.
a
3
teretim-
ci trlodosa
sallsna
sal~sna
salisna
srandis
E. c l o e u
E.
cloezkgaa,
E. camalduiensjS
&
E.
E.
-
b r a s g u
tere ti corçamaldule11~;~~
exçprtk
pelllta
pelllta
urophylla
teretlcornis
E.
E.
E. c l o e z l á n a
E. ciimaldul~&
E.
E.
E.
E.
-
-
grandis
brassiana
srandis
camaldulensis
E. u r o p h y L l a
-E. brassian a
-
EE. texe tico1
2,83
2,38
3,13
3,17
2.5
#
14,56
4,7I
4,82
9p98
4,99
4.53
10,43
7,51
7.74
11,60
10,71
ím3/ha)
16,58 4 6 , 7 6 *
5,99
11,34
5,98 11,59
10,95 14i09
8,88
12,29
8,06 13,84*
12,91 14,59
13,46 28,16
11.67
27,25
15,96 25,87
14,64
23,68
12,lO
6,6B
7,48
5.34
18.68
5-31
9,69
2P,02
12,69
28.38
44,62
26,37
35'72
21,46
f9,98
19,25
36.19
33.28
37,42
44,05*
2t42
4.82
20,09
5,27
2,78
2,76
18,OO
13,76
15,54
14,67
23,31
24-78
22-51
21,47
5,23
5,45
6,52
6,91
5,87
8,26
5,29
25,36
6.08
23,51
28,67
27,56
25.63
6,34
5,54
34,07
36,63
35'60
36,11
34,74
37,95
35,66
39,48
52,64
72,98
69,81
53,40
63,6T
6l,2O
71,52
80,30
67,13
62,08
5.50
25,95
42,92
35,66
6.20
26,Ol
77,45
47.23
39,18 6 2 , 9 5
31,14 52,52
60,08 85,80
68,72 106,63
48p96 86,68
56,29 104,29
7 3 p T 4 120,87
22,39
11,85
19,03
6,23
10,96
10,81
40,07
55.08
30r83
40,92
39,57
16,98
22,00*
25.30
27,59*
20,88
30,OO
29,05*
28,23
30,68*
29,67
26,36
34,30
39,98
38,97
15,78* 4 4 , 9 3 *
12.32
5,00
17.07
7,5
15.85
16,11
22.13
4,73*
12.87
13.30
30,&3
33,22
34.90
30.44
44.59
51.67*
65-66
S2,85
49-92
58,31
50,82
69.88
66,67* 79,26*
64,48
86,04
69.89
95,ll
92,80
100,59
83,91 105.17
T9,82
106,49
84,16 108.54
88.66
111,09
96,92
315,79
102.28 118,04
9 8 , 3 2 120,68
88,43
L24,44
112,19 124,68
99,79
128,65
96,ZZ* 129,G4*
107.48 129.48
122,84 129,75
104,87 139.72
1SE,90 153,38
171,30 202,31
As médias foram colocadas em ordem crescente,em relõçzo ã idade de 6,s
Dados de uma única parcela; a o u t r a apresentou 0% de sobrevivência.
Apesar disso, E.
- t e r e t i c o r n i s 8140, com sobrevivència ~e 4 3 5 ,
indfscutivelrnentt
material de maior destaque em kgua Clara {Fig u r a a ) , produzindo 7 m J / h g a mais do que em Ribas do Rio Pardo, onde
o b t e v e t a x a de sobreviv&ncia de 92s. Para as cnndiçães de Cerrados,
o c o r r e n t e s no eixo compreendido e n t r e C a m p o Grande
TF@S Lagoas, como
foi
-
-
Areas de transação.cerrado
c a a t i n g a ;Mousa, 1980) e em
areas de matas de baixa a l t i t u d e , como no V a l e do Rio Doce (Maura e:
el., i980), e s t a procedência encontpou condições favor8veis ao seu
Za~bérn
em
crescimento.
TABELA 13. &-as
da^ taxas
-vênua
( 8 ) de diferenm espkieç e
C i a ç d e m & ~ e m I l q u a ~ , e m ~ ~ i d a d e s .
hs médias f m
ealoudaa cm ordem deercoecowgii = e L a ~ i oa i
-
da 6 . 5
Moa.
Dados de uma b 5 e a pareela; a outra apresentou 0% de 8obreviVÕnela entre
as ãrvoxea G t e i s ~ m u r a v c l s .
--
Nm extremo, produzindo ; 2 9 , 0 c :'na S O D ~ ~ V ~ Vde~ ~26%:,
C ~ Sficou a proced&ncia 978? e , no o u t r o , a procedlncia 45, ~ r o d u z i n d o 7 , 5
3
.m Jha (10% de subreviv&ncfa).
a
-E. cloeziana pode ser considerada como a 6 espécie para a
regiao, destacando-se as praced8ncias 9785 e 10270, em Ribas do Rio
Pqrdo, e 2 8 , em Agua Clara (Figura 9 ' .
$a,
ãa virtude das b a i x a s t a x a s de sobreviv?ncia, as procedências
8 9 8 2 e 10412 de E. exserta, 8717 de E. microcorys, 35 e 9492 de E . pllularis, 45 de E. ~ r a n d l s ,7568 de E. saligna, 9785 d e E. cloeziana,
E. urophylla e 5 de
alba posicionaram-se entre aa 10 p i o 10135 de ~ e s ,c m os mais baixos rendimentos volumétricos em Agua Clara.
-
~ i g .5 .
E,
turvas de crescimento v o l m é t r k c ~de quatro proaed~nciaade
Eucalyptus urophykla, nas localidades de Ribas do R i o Pardo
( A ) e Agua Clara IB) , M a t o Grosso do Sul.
Flg. 6 , Curvas de crescimento vcilm~tricode quatro proce&ncias
de
Eucalyptua camaldulensls, nas lacalidadçs de Ribae do Rio P a r
do (31) e 'Agua Clara (81, Mato Grosso do S u l .
E dad i lemos )
Fig. 7 .
Idods(onas)
Curvas de crescimento volumétrico de quatro procedências
de
Eucalyptus grandis, n a s localidades de Ribas do R i o P u r d o ( A 1
e Agua Clara (B) , M a t o Grossa do S u l ,
X i g . 8.
Curvas de crescimento volumé t r i e o de três procedências de
Euealyptus brassiana, nas localidades Ribas do Rio
( A ) e Agua
Clara (B), Mato Grosso do S u l .
Pardo
1,s 2,a
33
4$ 8$ 6,s
Idoda (unos)
F i g . 9.
Curvas de crescimento volumétrieo de quatro procedências de
Eucalyptus cloexiana, nas localidades de Ríbas do Rio Pardo
[ A } e Agua Clara bB), Mato Grosso do Sul.
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