Guido Tedesco - Associação PROFIBUS Brasil

Transcrição

Guido Tedesco - Associação PROFIBUS Brasil
-
entrevista
GUIDOTEDESCO
Guido Tedesco
r'~N""',
~
--
DIRETOR DA METROVAL
Ele não parece italiano, mas o é de nascença.
Brasileiro? Sim, e muito! Tanto é que criou e hoje
comanda uma das maiores empresas nacionais na
área de medição de vazão, a Metroval. Chegar até
aqui não foi fácil. Chegou ao Brasilcom 14 anos,
junto com a família que acabou voltando para a
Itália. Eleficou.
r
Sílvia Bruin Pereira
([email protected])
-
INTECHAMÉRICADO SUL o senhor é mesmo italiano, porque
não se nota um sotaque tão acentuado assim? Como aconteceu a sua vinda ao Brasil?
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ATÉ A TECNOLOGIA TEM
MODISMOS. QUANDO
NÓS COMEÇAMOS EM
1988, PRIMEIROQUE AS
IMPORTAÇÕESERAM
FECHADAS E, SEGUNDO, AS
EMPRESASNÃO TINHAM
MUITAopçÃO COM O QUE
MEDIR OS SEUS LíQUIDOS.
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GUIDOTEDESCO- Eu de fato nasci no sul da Itália e vim
para cá com a minha família (pai, mãe, dois irmãos e duas
irmãs) em 1951. Eu tinha 14 anos de idade. Quanto ao sotaque, uns dizem que não tenho e outros que sim. Mas,
seria estranho se eu tivesse, porque estou no Brasil há
mais de 50 anos e acho que já está na hora de falar corretamente, não é? Além disso, além da convivência, estudei
aqui; então, falar corretamente o português é mais do que
uma obrigação. Viemos para cá na época do pós-guerra.
Na Europa em geral, e na Itália em particular, havia muita
pobreza. O meu pai tinha uma marcenaria na Itália e um
de seus irmãos estava no Brasil há muitos anos e também
tinha uma marcenaria. Meu pai achou que vindo para cá
teria um futuro melhor, principalmente para os filhos. Viemos e meu pai foi trabalhar com o irmão dele, mas depois
de pouco mais de dois anos, por uma série de motivos não
se deu bem. Assim, achou melhor voltar para a Itália. Eu
acabei ficando e morando com esse meu tio em São Paulo. Minha idéia era voltar para a Itália alguns anos depois;
só estava esperando terminar o ginásio. Mas, o tempo foi
passando e eu fui ficando. Meu tio faleceu e hoje, da mi-
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GUIDOTEDESCO
nha família mesmo, não tenho ninguém aqui. Meus
pais faleceram há pouco tempo na Itália e meus irmãos estão todos lá.
Eu não pagava a escola, mas tinha que pagar a pensão. Então, eu freqüentava a escola de dia e trabalhava a noite, ministrando aula de desenho geométrico Escola Técnica Protec. A minha vida era uma lou-
INTECHAMÉRICADO SUL- E como foi a experiência de
ficar sozinho aqui no Brasil, longe da família, o que, historicamente, não é comum em famílias italianas?
cura. Saía do Mackenzie, pegava um ônibus e ia dar
aula lá no Ipiranga. Apareceu essa chance e eu não
perdi. Consegui entrar no curso da CSN e fazer o terceiro, quarto e quinto anos em Volta Redonda, onde
eu tinha moradia, ganhava salário mínimo, não pagava escola e tinha uma bicicleta. Era uma moleza! E
GUIDOTEDESCO
- Sabe que eu me defino o antiitaliano. Porque todo italiano é muito falador, gosta de cantar, de poesia, de música, de boa comida, e eu sou ao
contrário. Eu acabei ficando aqui sozinho, digamos
que, por um lado, por necessidade. Aparentemente o
jovem da minha época amadurecia muito mais rápido
do que os jovens de hoje. E eu, com 25 anos, já tinha
a consciência do que eu queria. Era como aquela passagem de Julio César que, para incutir o espírito de
combate aos soldados, ordenava a travessia da ponte sobre o rio e depois mandava destruir a ponte. Ou
seja, ou luta ou não tem volta. Da mesma forma, eu
sabia que ou vencia ou vencia; não tinha outra maneira. Vontade eu tinha. Mas, ou você atende o coração ou você atende a razão. E eu optei por ficar aqui.
E olha que, ainda hoje, se eu tivesse que escolher entre trabalhar aqui ou voltar para casa freqüentemente, eu preferiria ficar aqui.
INTECH AMÉRICA DO SUL - Como o senhor conseguiu
custear seus estudos, especialmente
o curso superior?
GUIDOTEDESCO
- Toda a minha formação básica foi
em escola do Estado, que era excelente. Estudei no
Colégio Professor Macedo Soares, que era um dos
melhores na época. Depois fiz faculdade e me formei
na Federal do Rio de Janeiro. Aqui tem uma história
interessante, porque acontecem certas coisas que a
gente não sabe por que acontecem. Pode ser destino, sei lá! Naquela época era a fase de ouro das siderurgias. E eu achava que o futuro era na metalurgia.
E, de fato, era sim, porque foi na época que o Jânio
Quadros constituiu uma filial da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em Volta Redonda na Companhia Siderurgia Nacional, a
CSN. E só poderia ingressar no curso quem tivesse o
primeiro e segundo anos completos. Mais ainda: só
eram aceitos dois alunos de cada Estado como bolsistas. Eu já tinha ingressado como bolsista no curso de
Mecânica do Mackenzie que, naquela época, era uma
escola para gente de dinheiro. Só que aquilo que parecia u~a coisa boa, virou um pesadelo para mim no
Mackenzie, porque o curso era em período integral.
nas férias a escola pagava passagem de ida e volta
de avião para os alunos que eram de outros Estados.
Loucura do Jânio!
INTECH AMÉRICA DO SUL - Bem, concluído o curso "na
moleza", foi fácil conseguir o primeiro emprego?
GUIDOTEDESCO
- Eu me formei como Engenheiro Industrial Metalúrgico. A parte teórica era na escola e a parte prática que era lá dentro da CSN. E eu já
percebi que aquilo não era para mim como profissão.
Aquilo era um inferno; aliás, a siderúrgica era e ainda é um inferno: muito calor, muito pó. Eu só me formei em metalurgia porque surgiu uma vaga numa escola que me pagava para estudar; senão, eu já tinha
desistido. Embora houvesse o compromisso de trabalhar lá, eu consegui sair e fui trabalhar na Equipamentos Villares, em São Bernardo do Campo que, na
época, fabricava escavadeiras, pontes rolantes e motores marítimos. Trabalhei lá pouco tempo. Ai apareceu uma oportunidade, indicada por um amigo meu,
em uma fábrica de hidrômetros que se chamava
Tecnobras, e que estava precisando de um engenheiro. A empresa tinha fábrica em Americana e escritório em São Paulo. O dono dessa fábrica era o médico
Antônio Roberto Alves Braga, que era casado com a famosa Dulce Sales Cunha Braga, a primeira senadora
do Brasil. Ele havia herdado a fábrica do pai e não sabia o que fazer para gerenciá-Ia. Ele estava precisando
de um engenheiro de produção industrial que, naquela época, era raro, porque havia apenas três escolas de
engenharia em São Paulo (Mackenzie, Poli e Fei). Não
é folclore não, mas as empresas iam procurar os alunos
nas escolas e disputavam cada um deles.
INTECH AMÉRICA DO SUL - Parece que essa passagem
pela Tecnobras foi decisiva na sua vida e contribuiu para
uma mudança radical de rumos, não?
-
GUIDO TEDESCO Eu fui contratado para trabalhar no
escritório
de São Paulo. Mas aí o gerente
da fábrica
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de Americana pediu demissão e me chamaram para
ocupar o cargo por algum tempo até contratarem outro gerente. E eu, como era ainda solteiro, fui e acabei ficando 24 anos. Entrei como engenheiro de produção e, depois de uns oito anos, tornei-me sócio. Eu
entrei com uns 25 anos e saí de lá com 50, quando a
Tecnobras foi vendida para o grupo Schulumberger,
que atuava na área petrolífera, mas que começou a
investir no setor de água. E, por esta razão, comprou
a Tecnobras que atuava em medição de água. Nessa
época eu tinha perto de 20% das ações da empresa.
de capital de giro porque tinha que construir, comprar
máquinas, etc. E se a coisa não corresse como eu esperava, perderia tudo o que eu havia acumulado em
25 anos de trabalho, Mas, a indústria também comporta riscos. Todo empreendimento é um risco, mas
é um risco calculado. Principalmente naquela época que bastava ter uma idéia na cabeça, por dinheiro,
montar uma fábrica e vender, porque o mercado era
100% importado. E o nome Metroval veio daí: a fusão
da palavra Metrologia com a palavra Oval, que era o
formato do elemento essencial dos medidores que fabricava: a engrenagem oval.
INTECHAMÉRICADO SUL- Mas a sua idéia de produzir medidores de deslocamento positivo de engrenagens
ovais aconteceu antes da venda da Tecnobras, não?
GUIDO TEDESCO -
Sim. O setor de saneamento tinha,
como tem até hoje, uma deficiência: ele é cíclico, pois
os investimentos sobem e descem durante um período
de quatro anos: sobem no período pós-eleição e caem
por volta de outubro, época das novas eleições. Ou
seja, o investimento em saneamento é atrelado às eleições municipais e estaduais. Por esta razão, eu queria colocar um produto dentro da empresa que não dependesse das oscilações do setor de saneamento, mas
que não fugisse muito da área de atuação da Tecnobras. Eu já tinha um modelo de uma companhia alemã, que fabricava uma linha de água e uma linha de
outros líquidos que não a água, a Bopp & Reuther. E eu
introduzi essa linha dois anos antes de vender a Tecnobras. Então, começamos a produzir medidores de
deslocamento positivo de engrenagens ovais que hoje
em instrumentação são conhecidos como PDMeters
(Positive Djsplacement Meters). Era uma linha deficitária, e quando a Schulumberger comprou a Tecnobras, a Bopp & Reuther disse que não renovaria a licença porque, afinal, a Schulumberger era concorrente. Como houve uma disputa acionária, porque eu não
concordava com a venda da empresa, eu fui obrigado a
ficar com a linha da Bopp & Reuther como parte do pagamento das minhas cotas.
INTECH AMÉRICA DO SUL
-
O senhor ficou sem a
Tecnobras e com a linha da Bopp & Reuther na mão. Mas
foi aí que surgiu a Metroval, não é?
-
GUIDO TEDESCO Sim, eu mudei da água para o vi-
nho. Mas eu tive que pegar e tocar isso para frente.
Recebi uma parte da venda da Tecnobras em dinheiro e a outra em bens. E para continuar, eu precisava
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INTECHAMÉRICADOSUL- Depoisdessaverdadeiraturbulênciana sua vida profissional,como foi o início das
operaçõesda Metroval propriamentedito?
GUIDO TEDESCO- Pois é, com 50 anos eu comecei a
vida de novo. Muita gente se aposenta com essa idade, mas eu recomecei. Mas a verdade é que eu sempre tive vontade de ter uma indústria e eu já havia
comprado esta área onde esta a Metroval hoje, mas
que na época não tinha nada, achando que um dia
pudesse me servir. Novamente aconteceu um fato
que não tem explicação. O tal do destino! Quando o
negócio da Tecnobras fechou, eu tinha esse terreno
pronto. Me deram seis meses para sair com a "mudança", o tempo que tive para construir um pavilhão.
Trouxe 14 funcionários comigo, os que trabalhavam
na linha Bopp, alguma máquinas que produziam a linha Bopp e parte do estoque. Para você ter uma idéia,
a Metroval era um corredor.
INTECHAMÉRICA DO SUL- O Paolo Fiorletta, seu Diretor
aqui hoje na Metroval, é dessa época da Tecnobras?
GUIDO TEDESCO
-
O Paolo teve a mesma
trajetória
que eu tive na Tecnobras, ou seja, trabalhou lá por 25
anos. Mas na época ele era ainda estudante de engenharia. Eu morava na mesma rua que ele, e seu pai,
que era meu amigo, me pediu para conseguir um estágio para ele na Tecnobras. Ele veio como estagiário
de engenharia, época em que ele era cabeludo ainda
(risos). Hoje ele é meu sócio na Metroval.
INTECHAMÉRICA DO SUL - Como era o mercado quando
a Metroval iniciousuasatividades?
GUIDO TEDESCO- Até a tecnologia
tem modismos.
Quando nós começamos em 1988, primeiro que as
importações eram fechadas e, segundo, as empre-
GUIDO TEDESCO
"
sas não tinham muita opção com o que medir os
seus líquidos. O que dominava eram o PDMeters,
além do que, naquela época, as empresas que dominavam a área química, farmacêutica, e de tintas e vernizes, eram as indústrias alemãs. E o alemão, por natureza, dá preferência ao que for de origem alemã. E como nós éramos vinculados à Bopp
& Reuther, tínhamos muita penetração nas indústrias alemãs. E isto facilitou muito os nossos primeiros anos de vida. E pelo fato de que era um bom
produto, de que não existia importação, de que tinha pouca escolha, nós vendíamos por um preço
elevado; o nosso lucro era grande. De fato, fomos favorecidos por esses fatores conjunturais. Uns cinco anos depois entrou na moda o medidor mássico
Coriolis que, naquela época, era dominado pela
americana Micromotion. E aí também aconteceu
um outro fator de sorte. Eu fui para uma feira em
Duseldorf, na qual aconteceu o lançamento de um
medidor mássico alemão. Eu também estava na Alemanha pare renovar a licença com a Bopp & Reuther.
Fiquei em dúvida se renovava o contrato ou gastava o dinheiro com uma nova tecnologia, que era o
tal de medidor mássico. Aí dei de cara com o estande de Rheonik e lá estava o medidor mássico. Falando com o diretor, nos identificamos muito, porque as
duas empresas eram do mesmo porte. Ele gostaria
de trazer uma fábrica para o Brasil, mas o convenci a fazer uma parceria com a Metroval. Resultado:
o dinheiro da renovação da licença com a Bopp &
Reuther foi para a parceria com a Rheonik, que persiste até hoje. Outra coincidência é que quando comecei a trabalhar na Tecnobras ouvi dizer que a tecnologia da empresa era medíocre. E, por isso, naquela época também fui buscar tecnologia da Alemanha, com uma empresa chamada H. Meineke. A
curiosidade é que o meu sobrenome Tedesco em italiano significa "alemão". E sempre só tive contato e
fiz bons negócios com alemães.
INTECH AMÉRICA DO SUL
-
Nesses 20 anos de
Metroval. quais foram as fases que o senhor considera
mais marcantes?
GUIDOTEDESCO
- Bem, um dos fatos significativosfoi
quando começamos a fabricar os medidores mássicos, porque a Metroval foi a primeira empresa a fabricar esse medidor no Brasil e na América Latina. Mas,
o fato.mais marcante mesmo foi quando ganhamos os
contratos de adequação da medição das plataformas
entrevista
"
da Bacia de Campos da Petrobras. Isto aconteceu entre 2002 e 2006, quando a Metroval trabalhou para
adequar e manter todos os pontos de medição fiscal
e de apropriação de óleo e gás dentro dos parâmetros
requeridos pela portaria, em 14 plataformas de petróleo da Bacia de Campos. Eu destaco que, para atender esses contratos, a Metroval abriu uma filial em
Macaé, no Rio de Janeiro, com mais de 100 funcionários. E, mais recentemente,
conquistamos
novos
contratos de manutenção dos pontos de medição por
mais três anos, para sete dessasplataformas.
INTECH AMÉRICA DO SUL - Para encerrar:
o senhor é ita-
liano ou é brasileiro?
-
GUIDOTEDESCO Eu diria que sou mais brasileiro.
Sou italiano de nascença e o meu sangue vem daí.
Às vezes os brasileiros falam que aqui é o melhor
país do mundo, e falam por fanatismo, e não teriam
nem como falar diferente. Agora se eu falar, é diferente. Meu único filho, Eric, que trabalha comigo - fez
engenharia mecânica na Unicamp e não por imposição minha - foi seqüestrado há quatro anos e ficou
37 dias em cativeiro. Naquela época eu pensei em
vender tudo e sair do Brasil. Estava muito aborrecido
com a questão da segurança. Aí eu pensei: "Me mudar para os Estados Unidos? Itália? Canadá?". Uma
coisa é você ficar fora por 15 dias, um ou dois meses, mas o resto da vida? Quando você se muda, você
muda todos os seus amigos, tem que começar tudo
de novo. E eu não poderia levar todo mundo comigo.
E conclui: "Com todas essasdeficiências, eu vou ficar
é aquimesmo!"..
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AltU5 aposta na integração e
anuncia produto inovadorpara2009
www.altus.com.br
Uma empresa que não oferece apenas produtos, mas que
Com a competênciade ter criado,ao longo de sua história,
disponibiliza no mercado um amplo leque de serviços de in-
controladores programáveis com custos e características di-
tegração. "A integração hoje é o nosso maior negócio e ten-
ferenciadas, a Altus conseguiu concretizar uma base inte-
de a crescer mais do que a linha de produtos", confirma Luiz
ressante de mercado, a despeito da concorrência de gran-
Gerbase, presidente da Altus SA E para continuar crescen-
des fabricantes mundiais. E o diretor de engenharia da Altus,
do, a empresa demanda técnicos, engenheiros, administradores e, especialmente, gestores qualificados, estes últimos
os recursos mais importantes em projetos de integração. É
um desafio, mas que tem sido transposto pela boa relação
que a Altus mantém com instituições de ensino e pesquisa
na região. "Na verdade, nós nos antecipamos à formação do
profissional,buscando-o logo que sai da escolatécnica e ingressa na universidade", comenta
o diretor financeiro Fabiano Favaro,
acrescentando que a empresa possui um programa de retenção de ta-
Nelson Felizzolajustifica: "Mas o que conta não é só o produto, mas especialmente a integração e o serviço. Acertamos no
produto, pois o controlador programável é o núcleo de qualquer automação. Etendo o controlador, conseguimos prestar
o serviço de automação, que é hoje o mais importante e, assim, fidelizar o cliente".
Com base nessa composição harmônica de gestão, tecnologia e, especialmente, principios, a Altus anuncia para o
ano que vem o lançamento de mais um produto inovador e
diferenciado.
lentos, cujo foco é trabalhar de for-
Ao lado de uma empresa indiana e outra tcheca, que pos-
ma diferenciada as pessoas que são
suem semelhanças com a companhia brasileira em idade,
diferentes.
porte e foco tecnológico, a Altus está desenvolvendo um con-
"O ponto principal é que a gente
trolador de classe mundial, unindo as melhores competências
acredita no conhecimento, não no
de cada uma três. "A união das três empresas, com os seus
jeitinho. O conhecimento tem um
melhores técnicos trabalhando em equipe, leva a um efeito
longo alcance e é a base sólida. E é
interessante, não só de recursos: cria-se um time que não é
nisso que a Altus acredita, ou seja,
qualquer empresa que tem", destaca Gerbase.
que a base do conhecimento leva à
A novidade acaba de completar um ano de projeto. Trata-
geração de valor", observa Gerbase.
se de um controlador, que conta com um sistema de comunicação entre os módulos em Ethernet (cada módulo é um
Gerbase: "a gente acredita no
conhecimento, não no jeitinho".
nó Ethernet), com uma alta velocidade comunicação e um
~
I
Power PCde CPU.
Considerando que a Altus tem bagagem com automação de
infra-estrutura, a empresa indiana com máquinas e a tcheca com processos, o produto atenderá a esses três mercados.
"Acabamos de fazer o primeiro plug fest, o festival de interconexão, em abril na República Tcheca, onde cada empresa
levou o seu pedaço e tudo funcionou", anima-se Felizzola.
O novo controlador deverá ser lançado no início de 2009.
"Estaremos com um 'canhão' nas mãos, muito poderoso,
que nos habilitará a participar de integrações de qualquer
tipo com a mesma ferramenta. Como a produção acontecerá nos três países, teremos vários ganhos de escala e, assim,
teremos um custo melhor, um produto melhor e uma arma
Favaro: "nós nos antecipamos à
formação do profissional".
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Felizzola: "acabamos de fazer o
primeiro plug fest e tudo funcionou".
que, ao longo do tempo, nos habilitará a outros mercados",
conclui Gerbase.
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www.smar.com.br
A Smarapresenta ao mercadoa sétimaversãodo seusistema
de automação de controle distribuído
-
o SYSTEM302. Se-
gundo a empresa,como lançamentotem infra-estrutura baseadaem Ethernet, é possívela utilização de protocolos de
comunicaçãopadronizadose não-proprietários,como o HSE
- High SpeedEthernet.A conectividadecom a Internet/lntranet possibilitao gerenciamentocompleto de unidadesa partir
de uma salade controle central, não importando seestãoem
redelocal,espalhadasem uma regiãoou ao redor do mundo.
Adicionalmente,o sistemacom suaplataforma abrangentee
totalmente digital, suporta, além de tecnologias convencionais, diversos barramentos e protocolos mundialmente reconhecidos como: Foundation Fieldbus,HART,AS-Interface
(AS-i),DeviceNet, Modbus, ProfibusDPe ProfibusPA.
De acordocom o diretor de marketing da Smar,CésarCassiolato, esta é a oportunidade de liderançaque as novastecnologiasoferecem,pois atravésdelasimplementam-secontroles
avançadose aumenta-seo conhecimentooperacionalsobre
o processoe a planta como um todo. "Alguns usuários,prin-
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I www.isadistrit04.org
cipalmente das indústriasquímícase petroquímicas,contam
com controleavançadoe simulaçãoparaotimizar seusprocessos,ou seja,controle de matriz dinãmíca(DMC),que envolve
cercadecemvariáveisde processoe um grandenúmerodevariáveismanipuladas.As mesmasestaçõesde controle avançado que sãousadasnossistemasde controleconvencionaispodem serconectadasdiretamenteao novo sistemapor meio de
TCP/lPEthernete opc. Conectividadecom sistemasde parada de emergência(ESD)e controle crítico,sistemasde parada
de emergência(ESD)independentes podemserconectadosao
sistema,de modo que o operador possater acessoà suafuncionalidade,e vice-versa.Recursoscomo OPCA&E(Alarme e
Eventos)complementama integraçãodos servidoresde alarmes com estampade tempo de ambos os sistemasem uma
únicabasede dados.O produto, desenvolvidocoma utilização
dasmelhorestecnologiasdo mercado,permiteintegraçãofácil
e simplescom sistemasde automaçãoexistentespromovendo
um caminhotranqüilo à migraçãoaossistemasdigitaisaliadoà
economiade investimentos",explicou.
,
Nationallnstruments
apresenta nova versão
de plataforma de prototipagem
www.nLcom/brasil
A Nationallnstruments
lançou em maio o NI ELVIS 11,a mais nova versão da plataforma
seado em projeto. Baseado no software
de conexão USB e completa
integração
com o software
to de circuitos. Além disso, os educadores
cicios e demonstrações
O novo produto
compacto
utilizados em laboratórios
um multimetro
Multisim
10.1 para simulação
podem usa-Io com uma combinação
a preparação
de ciências e engenharia,
incluindo
digital isolado, tudo em uma plataforma
cilmente podem personalizar
os 12 instrumentos
mento. Também apresenta integração
completa
e manutenção
amigáveis para uso em laboratórios,
do laboratório.
um osciloscópio,
exer-
como conectividade
Também traz 12 dos mais comuns instrumentos
um gerador de função, uma fonte de alimentação
fácil de usar e de baixo custo. O produto
para criar os próprios instrumentos
com o novo software
12 novos instrumentos
SPICE, com o intuito de simplificar o ensino de proje-
e conceitos de microcontroladores.
com a versão anterior, funcionalidades
para simplificar
para ensino prático ba-
oferece aos educadores
de placas de terceiros e recursos como apresentações,
para o ensino de projeto de controle, telecomunicações
inclui compatibilidade
USB e um formato
de projeto e prototipagem
de projeto gráfico de sistemas LabVIEW, o produto
Multisim
utilizando
variável e
se baseia em LabVIEW, os educadores
o código fonte fornecido
fa-
para cada instru-
10.1, que oferece simulação SPICE e captura de esquemas.
Com o Multisim 10.1 e o NI ELVIS11, educadores e estudantes podem de maneira única alternar entre dados simulados e adquiridos, sobrepor dados simulados e medidos no mesmo instrumento
e usar uma única plataforma
pectiva holística do processo de projeto de circuitos, desde o projeto e o protótipo
para simulação ou teste capaz de oferecer uma pers-
até a depuração.
O Multisim também
inclui outras carac-
teristicas pedagogicamente relevantes,tais como questionários sobre determinados circuitos e recurso 3D para o NI ELVIS11, no qual estudantes podem construir seus circuitos em uma réplica virtual do sistema, aumentando
a eficiência no laboratório.
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