UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto
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UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto
1 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais Vespertino e Noturno Profª Dra. Soraya Soubhi Smaili Reitora da UNIFESP Profa. Dra. Valeria Petri Vice-Reitora da UNIFESP Prof. Dr. Daniel Arias Vazquez Diretor Acadêmico do Campus Profa. Dra. Marineide de Oliveira Gomes Vice-Diretora Acadêmica do Campus Profª Dra. Débora Alves Maciel Coordenadora do Curso de Ciências Sociais Profª Dra. Maria Cristina Pompa Vice Coordenadora do Curso de Ciências Sociais Projeto original: 2006 Alterações pontuais: 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 Atualização 2014 Guarulhos 2014 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 Atualização homologada na reunião ordinária do Conselho de Graduação, em 17/12/2014 (retificação homologada em 14/06/2016). 2 Membros da Comissão Curricular de Graduação do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais – CCG Docentes Profª Dra. Débora Alves Maciel (Coordenadora de Curso) Profª Dra. Maria Cristina Pompa (Vice-Coordenadora de Curso) Profª Dra. Andrea Barbosa Prof. Dr. Diego Ambrosini Profª Dra. Valéria Macedo Representantes Discentes Leonardo Ferreira Patrícia Regina Rodrigues Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Sociais – NDE Profª Dra. Débora Alves Maciel (Coordenadora de Curso) Profª Dra. Maria Cristina Pompa (Vice-Coordenadora de Curso) Profª Drª Cynthia Andersen Sarti Profª Drª Marcia Regina Tosta Dias Profª Drª Maria Fernanda Lombardi Fernandes Prof. Dr. Mauro Luiz Rovai Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 3 SUMÁRIO 1. Apresentação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais 6 2. Dados Gerais do Curso 8 3. Histórico de Formação do Curso 11 3.1. Contexto e justificativa da oferta do Curso 3.2. Perfil do Curso 13 4. Concepção do Curso 4.1. Objetivo 11 14 14 4.2. Perfil do Egresso - Competências e Habilidades 4.3. Organização Curricular 16 18 4.3.1. Estrutura e Conteúdos Curriculares 18 Núcleo de Formação Básica Comum 19 UCs de Formação Básica Teórica – Antropologia, Ciência Política, Sociologia UCs de Formação Básica Metodológica 19 UCs de Formação Prática de Pesquisa 19 UCs de Domínio Conexo Fixo 20 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 19 4 Atividades Complementares 20 Núcleo de Formação Específica da Licenciatura UC Ciências Sociais e Educação 21 21 UCs de Ensino de Ciências Sociais / Estágio Curricular Supervisionado Prática como Componente Curricular (PCC) 24 UCs de Domínio Conexo de Formação de Professor (DC/UCFP) UCs de Domínio Conexo Livres UCs Eletivas 21 25 26 26 Conteúdos Transversais 26 4.3.2 Matriz Curricular 2015 4.3.3. Matriz de Transição 27 30 4.4. Sistemas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem 4.5. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso 5. Docência, Pesquisa e Extensão 6. Corpo Social 33 34 36 6.1. Corpo Docente do Curso 36 6.2. Corpo Técnico Administrativo 61 7. Instalações Físicas 32 62 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 5 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 6 ANEXOS ANEXO I Matrizes Curriculares 2007-2011 ANEXO II Planos de Ensino 65 74 ANEXO III Regulamento do Curso de Ciências Sociais 303 ANEXO IV Regimento da Comissão de Curso de Graduação – CCG 317 ANEXO V Regimento do Núcleo Docente Estruturante – NDE 321 ANEXO VI Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso - TCC 324 ANEXO VII Regulamento das Atividades Complementares 333 ANEXO VIII Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado 337 ANEXO IX Regulamento para o Aproveitamento de Atividades Práticas do Estágio Curricular Supervisionado 343 ANEXO X Acordo de Cooperação Técnica Diretoria de Ensino – Unifesp 345 ANEXO XI Termo de Compromisso Tripartite: Licenciatura em Ciências Sociais – Instituição Educacional – Estudante Estagiário 353 ANEXO XII Ficha de Horas de Estágio Ciências Sociais 360 ANEXO XIII Projetos de Docência, Pesquisa e Extensão 361 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 7 1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO CIÊNCIAS SOCIAIS – LICENCIATURA O Projeto Pedagógico original que instalou o curso de Ciências Sociais na UNIFESP foi elaborado em 2006. Desde o início do seu funcionamento, em 2007, com o primeiro grupo docente, o Curso tem praticado constantemente a reflexão sobre o seu perfil, seu funcionamento, seus objetivos. O Projeto Pedagógico de Curso atualizado em 2014 partiu do reconhecimento de novo momento do processo de institucionalização do Curso de Ciências Sociais. Por um lado, a formação das turmas, a partir de 2010, ofereceu subsídios para a avaliação das potencialidades do projeto original e para a identificação dos ajustes a serem operados. Por outro lado, a instalação definitiva do corpo docente, com os últimos concursos realizados em 2012, diversificou o perfil das trajetórias acadêmicas profissionais dos professores permitindo a consolidação da base de sustentação docente do projeto acadêmico e pedagógico do Curso. Faz parte do processo de consolidação do quadro docente do Curso de Ciências Sociais a formação de um grupo específico de três professores concursados vinculados ao projeto da licenciatura: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra (2010), Prof. Dr. Davisson Charles Cangussu de Souza (2012) e Profa. Dra. Débora Cristina Goulart (2014). As alterações pontuais operadas na matriz curricular entre os anos de 2007 e 2011 são sintetizados no quadro abaixo. Ano de ingres so 2007 Retirada de UC/ Termo Entrada Termo - Línguas – Francês I (DCF) do 1º termo - Inglês para Leitura de Textos (DCF) no 1º termo - Línguas – Inglês I (DCF) do 1º termo - Línguas – Francês II (DCF) do 2º termo de UC/ Francês para Leitura de Textos (DCF) no 2º termo Resumo das alterações e justificativas As UCs Línguas (Francês e Inglês, I e II) eram oferecidas no 1º e no 2º termos aos alunos de Ciências Sociais (para Bacharelado e Bacharelado/ Licenciatura). A carga horária das UCs era de 36 horas. A nomenclatura e a carga horária foram alteradas. Em cada termo, o aluno deverá cursar uma UC, ora intitulada, “Francês para Leitura de Textos” e “Inglês para Leitura de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 8 - Línguas – Inglês II (DCF) do 2º termo Textos”, que possuem carga horária de 60 horas cada uma. As alterações passaram a vigorar a partir de 2008. Justificativa: UCs integrantes do conjunto oferecido como Domínio Conexo Fixo (DCF). As mudanças foram realizadas a partir de solicitação do Curso de Letras, além de responderem à necessidade de padronização legal do perfil das UCs. As alterações entraram em vigor para os ingressantes de 2008. 2008 - Estágio – 6º termo - Estágio I – 6º termo - Estágio – 7º termo - Estágio II – 7º termo - Estágio – 8º termo - Estágio III – 8º termo 1. Adequação da nomenclatura das UCs Estágio I, II e III. Justificativa: As alterações se fizeram necessárias na medida em que o Projeto de Estagio Supervisionado foi aprimorado. 2. Alteração da carga horária das UCs Laboratório de Ensino e Pesquisa I, II e III, de 60hs para 120hs, para Bacharelado e Bacharelado/ Licenciatura. Justificativa: As UCs em questão têm uma carga horária prática significativa que não estava contemplada no projeto inicial. 3. Alteração de carga horária das UCs Estágio I, II e III – Bacharelado/ Licenciatura, de 60hs para 120hs Justificativa: Mudança exigência legal. feita para atender à As alterações passaram a vigorar para todos os alunos ingressantes de 2007 a 2010. 2009 1. Alteração de carga horária das UCs Estágio I, II e III - Bacharelado/Licenciatura, de 120hs para 135hs Justificativa: Mudança feita para atender à exigência legal do MEC para Estágio Supervisionado. As UCs apresentam uma dimensão prática (realizada fora da universidade) que não estava contemplada na matriz inicial. A mudança operada em 2008 não foi suficiente para que as exigências legais pudessem ser atendidas. 2. Contabilização das atividades complementares – 200hs (Bacharelado e Bacharelado/Licenciatura) Justificativa: As Atividades Complementares, apesar de constarem da Matriz inicial, não vinham com a indicação de carga horária. As alterações passaram a vigorar para todos os alunos ingressantes de 2007 a 2010, sem prejuízo para os ingressantes nos anos anteriores. 2010 - Retirada de Eletiva do 6º termo do Bacharelado - Inclusão de Eletiva no 7º termo da 1. Adaptação feita à Matriz em janeiro de 2010 para igualar a quantidade de Eletivas obrigatórias Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 9 modalidade Bacharelado/ Licenciatura nas duas habilitações (Bacharelado e Bacharelado/Licenciatura), totalizando 11 Eletivas para as duas. - Inclusão da UC Ensino de Libras (30hs) no 8º termo da modalidade Bacharelado/ Licenciatura 2. Inclusão de UC Ensino de Libras para atender à exigência legal do MEC. 3. Considerando a especificidade da formação de professores na área de Ciências Sociais, o Curso de Ciências Sociais, modalidade Licenciatura, decidiu tornar opcional a obrigatoriedade a realização de duas UCs no curso de Pedagogia, comprometendo-se a oferecer, entre seu repertório de eletivas, UCs destinadas à formação de professores. Manteve-se, entretanto, a obrigatoriedade sobre uma UC no curso de Pedagogia (para Bacharelado/ Licenciatura), no 4º termo. Salvo este item 3, que incidirá sobre os alunos ingressantes em 2011, as alterações 1 e 2 passaram a vigorar para todos os alunos ingressantes de 2007 a 2010. 2011 - Inglês para Leitura de Textos - 1º termo - Francês para Leitura de Textos - 2º termo Seminário de Leitura Dirigida I – 1º Termo Seminário de Leitura Dirigida II – 2º Termo Inclusão das UCs Seminário de Leitura Dirigida I no 1º Termo Seminário de Leitura Dirigida II no 2º Termo Justificativa: Em 2011, o Departamento de Letras, com anuência da Congregação da EFLCH (Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e do CG/ PROGRAD, deixou de ofertar as UCs de Domínio Conexo Fixo Inglês para Leitura de Textos (1º termo) e Francês para Leitura de Textos (2º termo) devido à limitação do quadro de docentes. Para suprir a carga horária, o Curso de Ciências Sociais optou pela criação das UCs Seminário de Leitura Dirigida I e II visando atender outras demandas relevantes dos ingressantes: 1ª.) tempo especifico e didaticamente orientado para a leitura e escrita de textos científico-acadêmicos [em língua materna]; 2ª.) contato introdutório com os projetos, reflexões e perspectivas de formação acadêmica e profissional em Ciências Sociais. A mudança não acarretou Matriz de Transição: 1. as duas novas UCs substituíram as anteriores em igual quantidade de carga horária; 2. a nova Matriz Curricular entrou em vigência para os ingressantes a partir de 2011 2. DADOS GERAIS DO CURSO Nome do curso: Ciências Sociais Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 10 Grau: Licenciatura Formas de ingresso: 1) Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), SISU – Sistema de Seleção Unificada do MEC; 2) Transferência Interna e Externa. O Departamento de Ciências Sociais oferece os cursos de Licenciatura e Bacharelado com admissão via ABI: o ingressante realiza um conjunto básico de Unidades Curriculares (UCs) comuns às duas trajetórias de formação acadêmica para, após um tempo definido neste Projeto Pedagógico, optar por uma delas. As regras de reingresso para a segunda titulação estão definidas em Portaria específica da PróReitoria de Graduação / PROGRAD. Número de vagas previsto originalmente: 100 (50 para o vespertino e 50 para o noturno). Número de vagas atual: 120 (60 para o vespertino e 60 para o noturno), sendo 20 para o Bacharelado e 40 para a Licenciatura em cada turno. Situação legal do Curso: Curso autorizado e em processo de reconhecimento (eMEC 201117220). Regime do Curso: matrícula semestral por UC Carga Horária total: 3.465 horas Tempo regular previsto de integralização: 9 semestres Tempo máximo de Integralização: 16 semestres Turno de Funcionamento: Vespertino e Noturno Organização do Currículo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 11 O currículo do Curso está organizado em torno de dois núcleos, dispostos da seguinte forma: 1) o Núcleo de Formação Básica Comum, que é comum aos cursos de Bacharelado e Licenciatura, e inclui: a) Unidades Curriculares de formação básica teórica das três áreas disciplinares das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia) – com carga horária total de 900 horas; b) Unidades Curriculares de formação básica metodológica e de prática de pesquisa – carga horária total de 540 horas; c) Unidades Curriculares de Domínio Conexo Fixo, ofertadas pelo Departamento de Filosofia da EFLCH – carga horária total de 120 horas; d) Atividades Complementares – com carga horária de 200 horas. 2) o Núcleo de Formação Específica, que é próprio do curso de Licenciatura, e inclui: a) Unidade Curricular de formação teórica obrigatória para a Licenciatura (Ciências Sociais e Educação) – com carga horária total de 60 horas; b) Unidades Curriculares de formação prática obrigatória para a Licenciatura – carga horária total de 495 horas; c) Unidade Curricular de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), obrigatória para a Licenciatura – carga horária de 30 horas; d) Unidades Curriculares com carga horária de Prática como Componente Curricular – carga horária total de 400 horas; e) Unidades Curriculares de Formação de Professor (UCFP), ofertadas tanto pelo Departamento de Ciências Sociais como pelos demais departamentos da EFLCH e credenciadas como tal pela Câmara de Graduação da EFLCH – carga horária total de 120 horas; f) Unidades de Domínio Conexo Livres, ofertadas pelos demais departamentos da EFLCH – carga horária total de 120 horas; g) Unidades Curriculares Eletivas, ofertadas pelo Departamento de Ciências Sociais e referentes às áreas e subáreas específicas das Ciências Sociais, livremente escolhidas pelo estudante – carga horária total de 480 horas. Não há pré-requisito no Curso, com execeção de dois casos: a) a UC Pesquisa IV – Projeto de Pesquisa é pré-requisito para as UCs Pesquisa V – TCC I e Pesquisa VI – TCC II; b) no caso das disciplinas eletivas, cada professor responsável pela UC Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 12 ofertada definirá os pré-requisitos exigidos nos no Plano de Ensino; c) as UCs de Estágio Curricular Supervisionado (I, II e III) não têm pré-requisitos entre si, mas é vedado ao aluno cursar mais de uma dessas UCs ao mesmo tempo. Parâmetros Legais Diretrizes Curriculares Nacionais para as Ciências Sociais: Resolução CNE/CES 17/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores: Resoluções CNE/CP 1/2002 e CNE/CP 2/2002. Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394/96. Legislação do Estágio Supervisionado Obrigatório: Lei 11.788/08. Diretrizes Curriculares Nacionais para Conteúdos e Temas Transversais: Lei 11.645/2008 e Resolução CNE/CP 1/2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Indígena); Resolução CNE/CP 1/2012 e Parecer CNE/CP 8/2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação em Direitos Humanos); Lei 9.795/1999 e Decreto 4.281/2002 (Política Nacional de Educação Ambiental); Decreto 5.626/2005 (Língua Brasileira de Sinais). 3. HISTÓRICO DE FORMAÇÃO DO CURSO 3.1. Contexto e justificativa da oferta do Curso O Curso de Ciências Sociais da UNIFESP, campus de Guarulhos, surgiu em resposta às demandas de expansão das vagas no ensino público superior. No âmbito da Universidade, tais demandas se articularam ao interesse de expansão da atuação para áreas diversas do conhecimento, o que trouxe para o núcleo original representado pela Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 13 Escola Paulista de Medicina, cursos de Ciências Humanas e Exatas. Assim, em 2007, a inauguração do Campus Guarulhos deu início aos Cursos de Graduação em Filosofia, Ciências Sociais, História e Pedagogia e, em 2009, aos Cursos de Graduação em Letras e História da Arte. Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFESP - PDI/UNIFESP (2005), os cursos em novas áreas do conhecimento devem instituir uma dinâmica interdisciplinar de funcionamento que envolva progressivamente toda a Universidade. De certo modo, tal dinâmica já se realiza. Além de atender a seu projeto institucional, a expansão da UNIFESP responde ao plano posto em prática pelo governo federal de expansão de vagas no ensino público superior. Nota-se um salto significativo no número de matrículas no ensino superior nos últimos dez anos no Brasil. Em 2008, o número de jovens entre 18 e 24 anos que estavam cursando o ensino superior chegou a 42,8%. Na região metropolitana de São Paulo, esse percentual foi ainda maior chegando a 63,3% (IBGE, 2009). No entanto, nessa mesma região, do total de jovens matriculados no ensino superior, apenas 11,6% estão em instituições públicas. Portanto, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP adquire grande importância não só no contexto institucional dessa Universidade, mas também por atender à necessidade de oferta de vagas no ensino superior público na região metropolitana de São Paulo na área de Ciências Humanas. Seguindo essas diretrizes, o Projeto Acadêmico original do Curso de Graduação em Ciências Sociais (2007) estruturou-se de modo a garantir uma sólida formação disciplinar nas três áreas que tradicionalmente constituem esse campo do conhecimento - Antropologia, Ciência Política e Sociologia - e, ao mesmo tempo, incentivar o permanente diálogo entre elas. Além disso, a formação específica em Licenciatura promove habilidades e competências que permitem a definição de estratégias didático-pedagógicas voltadas para o ensino das Ciências Sociais na educação básica, tal como a capacidade de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 14 apreender temas candentes da realidade social na qual a escola se insere de modo a transformá-los em objetos e problemas a serem trabalhados em sala de aula. Tais habilidades, combinadas com o perfil generalista voltado para a pesquisa científica e a análise de problemas sociais, fazem do professor a ser formado no Curso alguém que irá contribuir com as atuais necessidades do mercado profissional da educação. Na atualidade, tais pressupostos ganham ainda maior sentido considerando o retorno, após mais de 35 anos, da Sociologia à grade de disciplinas obrigatórias do ensino médio, a partir da decisão tomada em 2006 por várias instâncias do governo federal. Há, portanto, uma demanda vigorosa por profissionais bem formados para atuarem nessa área e a Universidade pública se vê assim diante da chance de, mais uma vez, responder de maneira adequada às suas funções. 3.2. Perfil do Curso O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais oferece sólida formação teórica, metodológica e prática nas áreas que compõem este campo científico – a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia – e, assim, habilita especialmente seu aluno para o trabalho interdisciplinar e multiprofissional. Além da formação nas principais correntes do pensamento clássico e contemporâneo das Ciências Sociais, o curso oferece um repertório bastante variado de disciplinas eletivas e de práticas como componentes curriculares, que possibilitam a formação do pesquisador e do professor em trajetórias singulares de conhecimento. O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais se propõe, ainda, a articular o ensino e pesquisa. Considera, desse modo, que somente uma formação sólida que propicie o desenvolvimento da pesquisa competente e atualizada da realidade social pode garantir a excelência no campo do ensino, em seus vários níveis. A integração entre pesquisa e ensino oferece repertório fundamental ao trabalho do professor, ao possibilitar a conexão entre os conteúduos específicos da área a serem ensinados e as teorias e práticas didáticas e pedagógicas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 15 Com entrada única via ABI no Curso de Ciências Sociais, o momento da opção pela Licenciatura é indicado na Matriz Curricular apresentada no item 4.3.2. Regras e condições de reingresso após a primeira titulação estão estabelecidas em Portaria da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). 4. CONCEPÇÃO DO CURSO 4.1. Objetivo No mundo contemporâneo, as Ciências Sociais tem se apresentado como área do conhecimento privilegiada, chamada a contribuir no estudo de problemas que surgem como desdobramentos de seus objetos de estudo tradicionais, quais sejam, o trabalho, as instituições sociais e políticas, os temas de gênero e da cultura. Dentre eles destaca-se a questão ambiental, a do corpo e da saúde, a violência, as transformações da economia e da política, as novas configurações da arte e as novas tecnologias. Considerando esse cenário, a formação teórica e metodológica oferecida pelo Curso visa desenvolver não somente habilidades analíticas, interpretativas, argumentativas e discursivas – essenciais para a formação profissional tanto do bacharel como do licenciado – mas também articulá-las com questões de interesse político, social e cultural. Desse modo, o licenciado em Ciências Sociais estará habilitado a sintonizar, de maneira sofisticada, o amplo repertório teórico e metodológico oferecido com essa gama cada vez mais variada de temas e problemas a ser cientificamente enfrentada na sociedade atual. A concepção da não dissociação entre ensino e pesquisa está baseada na compreensão de que o bom ensino é também aquele que se pauta na pesquisa atualizada da realidade social. Assim, a proposta do Curso visa a maximizar as articulações existentes entre ensino e pesquisa, pois considera-se que o futuro pesquisador deve dominar os conhecimentos relativos ao campo e à prática educacional, da mesma forma que o futuro professor deve dominar os conhecimentos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 16 necessários à prática investigativa, de maneira que o ensino se realize sempre a partir de um conhecimento atualizado da realidade social. Por essa razão, o licenciado percorre a trajetória formativa do bacharel no Núcleo Básico de Formação Comum dos dois cursos, combinando ambos os repertórios de conhecimento, o do cientista social e o do professor das Ciências Sociais, que já se encontram entrelaçados nos seguintes conteúdos estabelecidos pelas Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica: I - Conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da sociedade e da educação; II - Conteúdos das áreas de conhecimento que serão objeto de ensino - a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia; III - Conhecimento sobre os segmentos da população que serão objeto do processo educacional, como adolescentes, jovens e adultos, incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais e as das comunidades indígenas, afro-descendentes, movimentos sociais e outros. IV - Conhecimento pedagógico; V - Conhecimento advindo da experiência. Com tal proposta, leva-se a termo, a orientação presente no Parecer CNE/CP 9/2001 (“Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena”), quando aponta a necessidade constante que tem o ensino de se nutrir da pesquisa. Dizem, por exemplo, os Pareceristas: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 17 “Nenhum professor consegue criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos se ele não compreender, com razoável profundidade e com a necessária adequação à situação escolar, os conteúdos das áreas do conhecimento que serão objeto de sua atuação didática, os contextos em que se inscrevem e as temáticas transversais ao currículo escolar.” (p. 20) E mais adiante: “A formação de professores para os diferentes segmentos da escola básica tem sido realizada muitas vezes em instituições que não valorizam a prática investigativa. Além de não manterem nenhum tipo de pesquisa e não perceberem a dimensão criativa que emerge da própria prática, não estimulam o contato e não viabilizam o consumo dos produtos da investigação sistemática. Com isso, a familiaridade com os procedimentos de investigação e com o processo histórico de produção e disseminação de conhecimento é, quando muito, apenas um item a mais em alguma disciplina teórica, sem admitir sua relevância para os futuros professores. Essa carência os priva de um elemento importante para a compreensão da processualidade da produção e apropriação de conhecimento e da provisoriedade das certezas científicas.” (p. 24) Tal concepção se concretiza na elaboração de uma grade curricular orientada pela não dissociação entre os momentos de formação teórica e metodológica das disciplinas obrigatórias e as atividades práticas como componentes curriculares, e entre a elaboração dos projetos de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso e as ações educativas e experimentação docente realizadas no campo do Estágio Curricular Supervisionado. Por essa trajetória de formação, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais investe na importância da pesquisa aplicada à educação e ao ensino como caminho para a constituição de identidade e prática profissional mais coesa e consistente do pesquisador-educador. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 18 4.2. Perfil do Egresso – Competências e Habilidades O Curso busca estimular a construção de competências e habilidades que combinem as formações do cientista social e do professor: Domínio da bibliografia clássica e contemporânea de Antropologia, Sociologia e Política, com a abertura para a contribuição de outras áreas disciplinares (Filosofia, História, História da Arte, Letras e Educação); Autonomia intelectual e capacidade analítica, adequadas a seu desempenho profissional para investigar, expor e debater, inclusive publicamente, dados e idéias sobre problemas científicos, políticos, sociais e culturais envolvendo aspectos diversos da vida social brasileira e internacional; Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social, por meio do compromisso ético com os dados e informações de pesquisa, referentes a problemas que afetam populações, pessoas ou grupos populacionais definidos; Domínio dos diversos métodos de análise produzidos no âmbito das Ciências Sociais e capacidade de articulá-los de acordo com a sua pertinência ao problema de pesquisa; Competência técnica para coleta, processamento e análise de dados e de indicadores sociais diversos. Domínio das questões teóricas, metodológicas e práticas que fazem a interface entre a Sociologia e a Educação e que, como repertório fundamental de formação, permita o aprimoramento constante do trabalho do professor. Competência para definir estratégias didático-pedagógicas especificas voltadas para o ensino de Ciências Sociais e da Sociologia. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 19 Capacidade de apreender temas candentes da realidade social na qual a escola se insere de modo a transformá-los em objetos e problemas a serem trabalhados em sala de aula. Desse modo, o licenciado em Ciências Sociais estará apto a atuar nos três grandes campos profissionais das ciências sociais: 1) Ensino: o estudante que opta pela licenciatura estará apto a atuar no campo da educação, compreendendo o ensino da sociologia nas escolas tradicionais públicas ou privadas do ensino médio e as diferentes formas de educação promovidas por outros agentes sociais, como movimentos sociais, organizações não-governamentais, empresas e o ensino superior. 2) Pesquisa - o eixo fundamental da formação do cientista social. O curso oferece um leque de disciplinas que visam garantir ao futuro profissional amplo instrumental para desenvolver pesquisa de caráter quantitativo e qualitativo, além de fornecer oportunidade de desenvolver, ao longo do curso, atividades permanentes de pesquisa, colocando-o em contato com a realidade social que será o objeto de seu trabalho profissional. 3) Planejamento, consultoria, formação e assessoria. Diferentes formas de organização social presentes na sociedade brasileira, desde os anos 1990, e a apropriação da responsabilidade social por empresas privadas ampliaram o campo de trabalho para o cientista social, além do já existente nos organismos públicos. 4.3. Organização Curricular 4.3.1. Estrutura e Conteúdos Curriculares Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 20 O currículo do Curso está organizado em torno de dois núcleos de formação, o Núcleo de Formação Básica Comum, e o Núcleo de Formação Específica da Licenciatura. Esses dois eixos se entrecuzam sobretudo nas atividades relativas às horas da Prática como Componentes Curricular, desenvolvidas a partir do 3o. Termo do curso (em disciplinas em comum com o Bacharelado e específicas da Licenciatura) e no amplo repertório de eletivas ofertada pelo curso com temáticas relacionadas à formação do professor. O Núcleo de Formação Básica Comum é comum aos cursos de Bacharelado e Licenciatura, e inclui as Unidades Curriculares Fixas ou Obrigatórias que todos os alunos devem cumprir. São elas: 1. Unidades Curriculares Formação Básica Teórica das três áreas disciplinares das Ciências Sociais: Antropologia (Introdução, I, II, III e IV); Ciência Política (Introdução, I, II, III e IV) e Sociologia (Introdução, I, II, III e IV) [ver ANEXO II] As UCs de Formação Básica Teórica focalizam as questões teóricas e conceituais nos debates clássico e contemporâneo da Antropologia, da Ciência política e da Sociologia. Essas disciplinas visam a desenvolver a capacidade do aluno de ler, interpretar e produzir textos referenciados na discussão bibliográfica das três áreas do conhecimento. 2. Unidades Curriculares de Formação Básica Metodológica: Pesquisa I, II, III e IV [ver ANEXO II] As UCs de Formação Básica Metodológica abarcam a discussão científica própria do campo das Ciências Humanas e Sociais (Pesquisa I – Epistemologia), os métodos e técnicas da pesquisa quantitativa (Pesquisa II – Métodos Quantitativos) e da pesquisa qualitativa (Pesquisa III – Métodos Qualitativos) e, ainda, a estrutura e a lógica de elaboração e desenvolvimento de projetos de investigação científica (Pesquisa IV – Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 21 Projeto de Pesquisa). Essas disciplinas visam a desenvolver a capacidade do aluno para identificar as questões epistemológicas envolvidas na produção do conhecimento nas Ciências Humanas e Sociais; construir e aplicar instrumentos de pesquisa; levantar, organizar e interpretar dados primários e secundários; elaborar e executar projetos de pesquisa. 3. Unidades Curriculares de Formação Prática de Pesquisa: Pesquisa V – Trabalho de Conclusão de Curso I e Pesquisa VI – Trabalho de Conclusão de Curso II [ver ANEXOS II e VI] Para graduar-se, o futuro licenciado deve apresentar obrigatoriamente um Trabalho de Conclusão de Curso realizado sob orientação de um docente do departamento. Isso é feito através da matricula nas disciplinas Pesquisa V – TCC I e Pesquisa VI – TCC II. A dimensão prática do conhecimento teórico e metodológico é aqui enriquecida e realçada. O TCC visa a desenvolver a capacidade do aluno de definir problemas específicos de investigação em diálogo com a literatura científica, adotar teorias e metodologias condizentes ao seu equacionamento, levantar, organizar e interpretar dados primários e secundários e, por fim, apresentar com clareza os resultados de sua pesquisa. O Trabalho de Conclusão de Curso é regido por regulamento próprio. 4. Unidades Curriculares de Domínio Conexo Fixo: Leitura e Interpretação de Textos Clássicos e Filosofia Geral Dentro da proposta de interdisciplinaridade no âmbito do Campus Guarulhos, essas duas UCs são ofertadas pelo departamento de Filosofia para todos os alunos da EFLCH, no primeiro ano do curso. Elas visam a introduzir os estudantes na reflexão sobre temas fundamentais da filosofia, a partir da leitura de textos clássicos e segundo diferentes métodos de interpretação. 5. Atividades Complementares Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 22 As Atividades Complementares estão também incluídas no Núcleo de Formação Básica Comum, e são institucionalizadas por meio de regulamento próprio. [ver ANEXO VII]. A distribuição da carga horária das Atividades Complementares tomou como critério norteador o grau de autonomia intelectual e prática propiciada ao estudante no seu desenvolvimento. As Atividades estão agrupadas em duas modalidades, contemplando dois eixos básicos de formação acadêmica do cientista social: Iniciação à Pesquisa e ao Ensino e Extensão Acadêmica e Cultural – Aprimoramento Profissional. A contabilização da carga horária por cada atividade é realizada pela Comissão Curricular dos Cursos de Graduação em Ciências Sociais (CCG) a partir da apresentação de certificado e de sua correspondência com o regulamento específico. Já o Núcleo de Formação Específica da Licenciatura reúne as Unidades Curriculares que conformam a identidade própria da Licenciatura em Ciências Sociais. São elas: 1. UC Ciências Sociais e Educação A UC Ciências Sociais e Educação é uma disciplina obrigatória da Licenciacitura, e é responsável por iniciar o licenciando na ampla tradição de teoria e de pesquisa clássica e contemporânea sobre a educação como fenômeno social, político e cultural. 2. UCs Ensino de Ciências Sociais I, II e III / Estágio Curricular Supervisionado I, II e III Ofertadas simultaneamente no 6º., 7º. e 8º. Termos, as disciplinas são complementares e combinam conteúdo formativo relativo aos aspectos históricos e legais do ensino das Ciências Sociais na Educação Básica e metodologias de ensino (Ensino de Ciências Sociais) com a prática do Estágio Curricular Supervisionado enquanto ação educativa em instituições educacionais. Dessa forma, o estudante deverá obrigatoriamente se matricular simultaneamente nas duas disciplinas, ministradas por um mesmo professor vinculado ao projeto da Licenciatura. Não há pré-requisito entre estas disciplinas mas o estudante não poderá cursar mais de uma UC de Ensino de Ciências Sociais / Estágio Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 23 Curricular Supervisionado simultaneamente no mesmo semestre. O Estágio Curricular Supervisionado está institucionalizado por meio de regulamentação própria [ver ANEXO VIII – Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado, ANEXO IX – Acordo De Cooperação Técnica Diretoria Ensino – Unifesp, ANEXO X – Termo De Compromisso Tripartite: Curso De Ciências Sociais – Instituição Educacional- Estudante Estagiário e ANEXO XI – Ficha Horas de Estágio Ciências Sociais]. Os Estágios I, II e III abordam questões relativas à convergência entre as Ciências Sociais e os saberes específicos do campo educacional, do qual o futuro professor será um dos agentes principais. Nas três UCs, as dinâmicas e conteúdos relativos às práticas e metodologias de ensino são abordadas a partir da experiência vivida pelo estudante no campo prático de estágio [ver ANEXO II]. É neste local sócio-cultural de dupla condição (aluno/professor) que a experiência se torna o eixo mobilizador da produção de conhecimentos sobre o campo educacional e o saber-fazer docente no encontro simultâneo da pesquisa com o ensino, em suas dimensões psicológicas, sociais, culturais e ético-políticas. Esse eixo de formação prática inova ao se organizar como módulos de projetos de ações educativas a serem desenvolvidas a cada semestre pelos estudantes (vide detalhamento a seguir). O ponto de partida é a experiência vivida no campo de estágio. É ela que irá mobilizar e orientar os caminhos de formação, reflexão e elaboração do projeto de ação educativa. Articula-se, dessa forma, a experiência vivida aos momentos de orientação/supervisão que oferecem diferentes repertórios teóricos e metodológicos para a reflexão e elaboração de ações educativas contextualizadas. Outra peculiaridade da proposta está em apresentar ao estudante, como possibilidade de estágio, novos campos de atuação profissional do cientista social na área educacional. Além das escolas públicas ou privadas, campo prioritário do exercício da formação dos professores e das atividades do Estágio Curricular Supervisionado, também reconhecemos como importantes esferas de atuação do cientista social na educação o trabalho desenvolvido em organizações não-governamentais, movimentos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 24 sociais e populares, centros culturais, museus e demais espaços de educação nãoformal. O conteúdo programático de tais disciplinas se desenha a partir de eixos temáticos que são selecionados a cada semestre, a partir dos conteúdos, saberes e práticas relacionados ao ensino de Ciências Sociais na Educação Básica. De um rol a ser constantemente ampliado e enriquecido, podemos citar os seguintes eixos temáticos: Educação, escola e cultura: escola-comunidade; escola-cidade; desenvolvimento local. Cultura, linguagem e conhecimento: modos de conhecer; linguagens e modos de pensamento; tecnologias de comunicação; Identidade, alteridade e diferença: diversidade cultural e educação, identidades étnicas e diferenças culturais Sociabilidade, juventude e trabalho: família, gênero, estratégias de vida, modos de sociabilidade; economia, trabalho e formas de organização social. Poder, política e cidadania: participação, relação saber-poder; instituições sociais e política; educação democrática; direitos, democracia, saberes disciplinares. Trabalho docente Cada semestre de Estágio desenvolve-se de maneira independente, sendo organizado pela elaboração de ações/projetos com início, meio e fim. Ao mesmo tempo, a construção coletiva de ações educativas junto aos sujeitos do campo de estágio aponta para a constituição de vínculos de maior intensidade, que podem se traduzir em ações de cooperação institucional e projetos de pesquisa de maior envergadura. Tal proposta permite conjugar duas estratégias fundamentais: de um lado, cria a possibilidade do estudante escolher a cada semestre locais e projetos distintos de atuação, constituindo caminhos próprios de formação; de outro, permite que o estudante dê continuidade e aprofundamento ao projeto que tenha resultados positivos. Cada semestre de Estágio Curricular Supervisionado pode oferecer, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 25 portanto, uma diferente experiência prática e formativa aos estudantes. Para tanto, as disciplinas desenvolvem-se em torno de eixos temáticos relativos ao ensino de ciências sociais na educação básica, visando orientar a realização de planos de ação específicos. Cada semestre se desenvolverá através dos seguintes processos: sensibilização e formação; pesquisa e diagnóstico; elaboração e discussão coletiva dos projetos; desenvolvimento da proposta; avaliação; sistematização e compartilhamento dos conhecimentos produzidos. Neste sentido, a exigência de que cada disciplina seja pré-requisito uma da outra é substituída pela obrigatoriedade de que os licenciandos cursem os três semestres de Estágio de modo independente, pois cada um deles poderá oferecer percursos formativos e campos empíricos distintos, porém fundamentais para a sua formação profissional. A proposta de manter uma relativa flexibilidade nos campos de estágio orienta-se pelo princípio de ofertar ao licenciando a possibilidade de constituir trajetórias próprias de conhecimento e estabelecer contato com uma maior diversidade de experiências profissionais. Nesta direção, as práticas e metodologias de ensino serão mobilizadas pela experiência do campo de Estágio e convertidas em ação docente indissociável da prática permanente de investigação sobre cada situação vivida no campo educacional, de forma a criar planos de ação educativa contextualizados. Portanto, ampliamos o foco de atuação para além da sala de aula, reconhecendo e buscando compreender as instituições e os processos educacionais como processos sociais, culturais e políticos com características próprias. 3. Prática como componente curricular (PCC) A carga horária de Prática como Componente Curricular, obrigatória na formação do licenciado, tem o objetivo socializar o estudante no mundo da educação e da escola, ainda na primeira metade da formação em sua área específica de conhecimento. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 26 Segundo a legislação, as atividades práticas poderão se realizar tanto por meio da observação direta (com atuação do estudante em situações contextualizadas, registro de suas observações e resolução de situações-problemas) como por meio da observação indireta (com uso de tecnologias de informação – computador e vídeo –, narrativas orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudos de casos). No projeto curricular da Licenciatura, as 400 horas de PCC são ofertadas no âmbito das seguintes disciplinas: PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Disciplinas Termo Carga horária e atividades práticas Pesquisa II Métodos Quantitativos - 3º 50 horas – contato do estudante com pesquisas e dados empíricos quantitativos relacionados à educação Pesquisa III Métodos Qualitativos - 4º 50 horas – contato do estudante com pesquisas qualitativas relevantes nas ciências sociais sobre educação Ciências Sociais e Educação 5º 30 horas – contato do estudante com estudos de caso clássicos e contemporâneos relevantes nas ciências sociais sobre educação Laboratório de Pesquisa em Educação I (135 h) e Laboratório de Pesquisa em Educação II (135 h) 6º /7º Total 270 horas - As atividades consistem em exercícios de pesquisa por meio de diferentes fontes e métodos (estatística, etnografia, biografias e trajetórias, documentos) e linguagens (textuais, visuais, sonoras) sobre temas relacionados à educação e, em particular, aos conteúdos transversais do currículo da educação básica que são temas e objetos de pesquisa do corpo docente: juventude, violência, drogas, gênero, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e africana, questão ambiental, direitos humanos. O processo e os resultados dos exercícios de pesquisa serão acompanhados por meio de sessões de supervisão / tutoria e de seminário. Aliando a diretriz geral do MEC à tradição de produção de conhecimento nas Ciências Sociais sobre o fenômeno educacional / educativo, o Curso alocou as horas tanto em disciplinas obrigatórias teóricas (UC Ciências Sociais e Educação) quanto em disciplinas metodológicas, com o objetivo de socializar o estudante na ampla agenda de pesquisa empírica na área, seja sobre a educação em geral (Pesquisa II – Métodos Quantitativos e Pesquisa III – Métodos Qualitativos), seja sobre temas mais especificamente relacionados aos conteúdos transversais e às linguagens propostos no currículo do Ensino Médio (Laboratório de Pesquisa em Educação I e Laboratório de Pesquisa em Educação II). Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 27 O estudo de metodologias de ensino, bem como exercícios de transposição didática de conteúdos, são contemplados nas UCs Ensino de Ciências Sociais I, II e III / Estágio Curricular Supervisionado I, II e III. 4. Unidades Curriculares de Domínio Conexo de Formação de Professor (DC/UCFP) O caráter interdiscipinar da formação complementar se faz presente especificamente na trajetória formativa do professor através das Unidades Curriculares de Formação de Professor (UCFP). Credenciadas pela Câmara de Graduação, as UCFPs ofertadas pelos departamentos de Filosofia, História, Historia das Arte, Letras, Pedagogia e Ciências Sociais contribuem para a formação interdisciplinar do professor ao abordar as dimensões filosóficas, históricas, artístico-culturais, pedagógicas, sociológicas, políticas e antropológicas em consonância com a tradição de teoria e pesquisa em suas áreas de conhecimento. O licenciando deverá cursar, dentre os Domínios Conexos previstos na Matriz Curricular, pelo menos dois DC/UCFP, escolhidos dentre aqueles ofertados pelos outros departamentos da EFLCH a cada semestre letivo. Desde sua criação, o departamento de Ciências Sociais consolidou um repertório diversificado de eletivas de interesse para o futuro professor, oferecidas regularmente, e abertas ao Domínio Conexo na EFLCH como DC/UCFP, tais como: Cultura, Linguagens e Realidade Social; Diferença, Desigualdade e Distinção: Usos Sociais da Cultura e Formação de Barreiras Simbólicas; Antropologia Visual; Antropologia e Literatura; Teorias Sociológicas da Literatura; Antropologia da Música; Sociologia e Cinema; Imagem e Subjetividade Contemporânea; Sociedade e Tecnologias Digitais; dentre outras. 5. Unidades Curriculares de Domínio Conexo Livres As UCs de Domínio Conexo Livres são disciplinas complementares realizadas fora do Curso de origem e têm o propósito de oferecer formação interdisciplinar em outras Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 28 áreas de conhecimento. O aluno do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais deve cursar, além dos Domínios Conexos Fixos da Filosofia e dos Domínios Conexos de Formação de Professor, outros dois Domínios Conexos que são de livre escolha dentre as UCs oferecidas pelos demais departamentos da EFLCH. 6. Unidades Curriculares Eletivas [ver ANEXO II] As UCs Eletivas são disciplinas de livre escolha do estudante dentre um leque de opções ofertadas pelo departamento de Ciências Sociais ou por qualquer outro departamento da EFLCH, e visam a constituir trajetórias próprias de formação orientadas pelos interesses intelectuais mais abrangentes de cada aluno, bem como pelos temas e o problema de pesquisa de seu Trabalho de Conclusão de Curso. Por fim, cabe notar ainda que os Conteúdos Transversais exigidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental) são ofertados de várias maneiras no âmbito do currículo do Curso: primeiro, em UCs Fixas do Núcleo de Formação Básica Comum das três áreas disciplinares das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política, Sociologia) [ver ANEXO II]; segundo, em um conjunto de disciplinas eletivas que, oferecidas anualmente por professores especialistas nessas temáticas, aprofundam tais conteúdos. Essas UCs Eletivas incluem, dentre outras: Etnologia Ameríndia, História Indígena, Cultura Afro-Brasileira, Ciências Sociais e Meio Ambiente, Política e Direitos Humanos, Teoria Política Feminista no Debate Público e Sociologia da Adolescência e Juventude [ver ANEXO II]. Os temas transversais também estão presentes em Atividades Complementares oferecidas pelo corpo docente do Curso, tais como: seminários e colóquios, grupos de estudo, projetos de extensão, bem como nas pesquisas de Iniciação Científica e de Trabalho de Conclusão de Curso. Dessa forma, o Curso tem propiciado a formação Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 29 acadêmica nesses conteúdos não apenas no âmbito do ensino mas também de projetos e atividades de pesquisa e de extensão. 4.3.2. Matriz Curricular 2015 O projeto acadêmico-pedagógico de 2014 resultou de mudanças diversificadas, em resposta ao processo de institucionalização do curso gerado pela experiência docente com as turmas formadas a partir de 2010, bem como pela complementação de quadro docente. Com o propósito de aprimorar o projeto acadêmico-pedagógico original e, ao mesmo tempo, de sintonizá-lo com as exigências de regulamentação definidas pelo MEC e com as regras internas à própria Unifesp, uma série de alterações pontuais foram realizadas, tais como: inclusão e exclusão de UCs, alteração de ementas, movimentação de UCs nos Termos do curso, eliminação de pré-requisitos e abertura de janelas na grade curricular para propiciar ao aluno a dedicação semanal ao estudo, a atividades complementares extracurriculares e à prática de pesquisa orientada no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso. TERMO 1º Curso de Ciências Sociais Matriz Curricular – 2015 LICENCIATURA Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (DCF) Carga Horária Total 60 Carga Horária Semanal 4 60 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (F) 60 4 50 10 Filosofia Geral (DCF) 60 4 60 Antropologia I (F) 60 4 50 10 Ciência Política I (F) 60 4 50 10 Sociologia I (F) 60 4 50 10 Pesquisa I - Epistemologia (F) 60 4 50 10 Antropologia II (F) 60 4 50 10 Ciência Política II (F) 60 4 50 10 Sociologia II (F) 60 4 50 Pesquisa II - Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantativa em Ciências Sociais (F) 110 4 40 10 20 + 50 PCC Domínio Conexo 1 (DC/UCFP 1) 60 4 60 Antropologia III (F) 60 4 50 HT HP JANELA 2º 3º 4º Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 10 30 5º 6º 7º 8º 9º Ciência Política III (F) 60 4 50 10 Sociologia III (F) 60 4 50 Pesquisa III - Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais (F) 110 4 40 10 20 + 50 PCC Domínio Conexo 2 (DC/UCFP 2) 60 4 60 Antropologia IV (F) 60 4 50 10 Ciência Política IV (F) 60 4 50 10 Sociologia IV (F) 60 4 50 10 Pesquisa IV - Projeto de Pesquisa (F) 80 4 50 30 Ciências Sociais e Educação (FL) 90 4 60 Ensino de Ciências Sociais I / Estágio I (FL) 165 9 30 Laboratório de Pesquisa em Educação I (FL) 135 9 Eletiva 1 (E) 60 4 50 10 Eletiva 2 (E) 60 4 50 10 Domínio Conexo 3 (DC) 60 4 60 Ensino de Ciências Sociais II / Estágio II (FL) 165 9 30 Laboratório de Pesquisa em Educação II (FL) 135 9 Eletiva 3 (E) 60 4 50 135 PE 135 PCC 10 Eletiva 4 (E) 60 4 50 10 Domínio Conexo 4 (DC) 60 4 60 Ensino de Ciências Sociais III / Estágio III (FL) 165 9 30 Pesquisa V – Trabalho de Conclusão de Curso I (F) 140 9 Eletiva 5 (E) 60 4 50 Libras (FL) 30 2 30 JANELA Pesquisa VI – Trabalho de Conclusão de Curso II (F) Eletiva 6 (E) 140 9 60 4 50 10 Eletiva 7 (E) 60 4 50 10 Eletiva 8 (E) 60 4 50 10 135 PCC 200 3465 Legenda das Unidades Curriculares (UC) (F) Fixa (obrigatória para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais) (FL) Fixa Licenciatura (obrigatória para a Licenciatura) (E) Eletiva: escolha entre as oferecidas pelo departamento de Ciências Sociais Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 135 PE 140 TCC 10 140 TCC JANELA Ao longo Atividades Complementares do curso Total de Horas/ Créditos 30 PCC 135 PE 31 (DC) (DCF) (DC/UCFP) (HT) (HP) (TCC) (PE) (PCC) DCNs – temas transversais Opção pela Licenciatura - o elenco das UCs eletivas é apresentado a cada semestre - o aluno deverá cumprir 8 eletivas Domínio Conexo: escolha entre as Unidades Curriculares oferecidas pelos outros departamentos da EFLCH, fora do departamento de origem Domínio Conexo Fixo: grupo de Unidades Curriculares oferecidas pelo departamento de Filosofia cujo conteúdo é comum a todos os cursos da EFLCH. O aluno deverá cumprir 2 DCs. Domínio Conexo de Unidade Curricular de Formação de Professor: escolha entre as Unidades Curriculares oferecidas pelos outros departamentos da EFLCH, fora do departamento de origem, e credenciadas pela Câmara de Graduação como UCFP. O aluno deverá cumprir 2 DC/UCFPs. Horas Teóricas Horas Práticas As horas práticas de Pesquisa V – Trabalho de Conclusão de Curso I e Pesquisa VI – Trabalho de Conclusão de Curso II correspondem a 60 h de orientação e 80 h de produção do Trabalho de Conclusão de Curso por UC - Total: 280 h O total de horas práticas do Estágio Curricular Supervisionado é de 405 h As 400 horas de Prática como Componente Curricular estão distribuídas entre as seguintes UCs: Pesquisa II - Métodos Quantitativos (50h), Pesquisa III - Métodos Qualitativos (50h), Ciências Sociais e Educação (30h), Laboratório de Pesquisa em Educação I (135h) e Laboratório de Pesquisa em Educação II (135). Conteúdos relacionados às relações étnico-raciais, direitos humanos, educação ambiental são ofertados em UCs fixas do Núcleo de Formação Básica Comum, nas três áreas (Antropologia, Ciências Política, Sociologia) e em disciplinas eletivas que tratam especificamente destas temáticas. O aluno deverá optar pela primeira titulação como licenciado ao final do segundo ano de curso, em período definido no calendário letivo. 4.3.3. Matriz de Transição MATRIZ DE TRANSIÇÃO LICENCIATURA – INGRESSANTES ATÉ 20141 MATRIZ CURRICULAR LICENCIATURA CARGA HORARIA MATRIZ CURRICULAR LICENCIATURA CARGA HORARIA 1 Os ingressantes em anos anteriores a 2011 devem cursar os Domínios Conexos Fixos ofertados pelo Departamento de Letras: Francês para Leitura de Textos e Inglês para Leitura de Textos. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 32 2011 2015 OFERTA/ EQUIVALÊNCIAS Leitura e Interpretação Textos Clássicos (DCF) 60 Leitura e Interpretação de Textos Clássicos (DCF) 60 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (F) 60 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (F) 60 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (F) 60 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (F) 60 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (F) 60 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (F) 60 Seminário Dirigida I 60 Domínio Conexo Livre Unidade Curricular Eletiva 60 Filosofia Geral (DCF) 60 Filosofia Geral (DCF) 60 Antropologia I (F) 60 Antropologia I (F) 60 Ciência Política I (F) 60 Ciência Política I (F) 60 Sociologia I (F) 60 Sociologia II (F) 60 60 Domínio Conexo Livre Unidade Curricular Eletiva Antropologia II (F) 60 Antropologia III (F) 60 Ciência Política II (F) 60 Ciência Política II (F) 60 Sociologia II (F) 60 Sociologia I (F) 60 Pesquisa I: Epistemologia das Ciências Sociais (F) 60 Pesquisa I: Epistemologia Ciências Sociais (F) Domínio Conexo (D) 60 Domínio Conexo (D) 60 Antropologia III (F) 60 Antropologia IV (F) 60 Ciência Política III (F) 60 Ciência Política IV (F) 60 Sociologia III (F) 60 Sociologia III (F) 60 Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais (F) 60 Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais (F) 60 Domínio Conexo (DC) 60 Domínio Conexo (DC) 60 Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 60 Seminário Dirigida II de de de Leitura Leitura ou ou das 60 60 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 33 Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 60 Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências Sociais (F) 60 Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências Sociais (F) 60 Domínio Conexo (DC) 60 Domínio Conexo (DC) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 120 Pesquisa IV Projeto de Pesquisa Domínio Conexo (DC) 60 Domínio Conexo (DC) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 120 Pesquisa V – Trabalho Conclusão de Curso I Eletiva (E) 60 Eletiva (E) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) Eletiva (E) 60 Eletiva (E) 120 Pesquisa VI – Trabalho Conclusão de Curso II Estágio I 135 Ensino de Ciências Sociais I / Estágio I 135 Estágio II 135 Ensino de Ciências Sociais II / Estágio II 135 Estágio II 135 Ensino de Ciências Sociais III / Estágio III 135 Libras 30 Libras 30 Laboratório de Pesquisa I (F) Laboratório de Pesquisa II (F) Laboratório de Pesquisa III (F) Ensino Ensino Ensino e e e de de 80 140 140 4.4. Sistema de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem As metodologias de ensino implementadas pelo conjunto de UCs têm visado a realizar os objetivos do Curso e o perfil do egresso: a capacidade de leitura, de escrita e de reflexão autônomas, competências e habilidades fundamentais no treinamento para a produção de conhecimento. Para isso, um rol variado de atividades tem sido Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 34 mobilizado nas UCs, além das tradicionais aulas expositivas: seminários de discussão da bibliografia de referência no campo científico, produção de resenhas críticas, confecção de projetos de investigação, exercícios práticos nas disciplinas metodológicas, produção de relatórios de pesquisa e do Trabalho de Conclusão de Curso. Essas formas de avaliação da aprendizagem são estabelecidas pelos docentes responsáveis pelas Unidades Curriculares e divulgadas nos programas das UCs. A avaliação do aproveitamento é feita por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a dez (10,0) e a aprovação do estudante nas Unidades Curriculares exige a média igual ou superior a 6,0 (seis). A avaliação do TCC é realizada por parecer e nota atribuídos pelos orientador e por professor parecerista interno ou externo. A nota final é a média aritmética simples entre as duas notas. Aos estudantes que obtiveram nota inferior a seis (6,0) é propiciada a realização de exame em época oportuna e posterior à publicação dos resultados finais. Nesse caso, a nota final de aprovação na Unidade Curricular deverá ser igual ou maior que 6,0 (seis) e seu cálculo, de acordo com o artigo 92 do Regimento Interno da Prograd, obedecerá à fórmula: Nota final = (média obtida na Unidade Curricular + nota do exame)/2. A frequência mínima nas UCs é de 75%. A condição para que o estudante tenha direito a realizar o exame é ter obtido a freqüência mínima de 75% e nota final igual ou superior a três (3,0) e inferior a seis (6,0). A nota final consiste em média aritmética simples entre as duas notas atribuídas. 4.5. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso Processo de Auto-Avaliação do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais A auto-avaliação do Curso se dá de modo contínuo, e leva em consideração as seguintes dimensões: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 35 1. Corpo discente a) Desempenho acadêmico: levantamento do desempenho geral dos alunos com o objetivo de avaliar o acompanhamento dos conteúdos do projeto pedagógico do curso, com base nos seguintes procedimentos: Análise dos históricos escolares (notas e freqüências no decorrer dos anos); Análise das atividades complementares realizadas (monitorias, iniciação científica, congressos, simpósios, grupos de estudo, atividades de extensão); Análise dos indicadores oferecidos pelo ENADE para os egressos do curso de Ciências Sociais. b) Autonomia intelectual e competência na escrita: avaliação do desempenho dos alunos em sua capacidade de expressão escrita e crítica a cada unidade curricular e durante a realização do Trabalho de Conclusão de Curso; c) Engajamento acadêmico: avaliação do grau de envolvimento nas atividades de representação em colegiados e na participação em eventos (seminários, conferências, encontros, congressos) com base nos relatórios de atividades complementares. 2. Corpo docente a) Atividades didáticas: avaliação do trabalho em sala de aula a partir dos relatórios de Avaliação de Unidades Curriculares (PROGRAD) e atendimento ao aluno em horários extra-aulas. b) Atividades científicas: atividades de pesquisa; engajamento em grupos de estudo e pesquisa; publicações em revistas acadêmicas, livros e revistas de divulgação científica; apresentação de trabalhos em congressos, seminários e encontros Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 36 científicos; orientação de monografias, projetos de iniciação científica, dissertações e teses; c) Atividades de extensão: participação em projetos, comissões e câmaras de extensão do Campus. d) Atividades administrativas: atuação dos docentes nos trabalhos de coordenação e de gestão do curso, que incluem: a chefia do Departamento de Ciências Sociais, a coordenação dos cursos de graduação e de pós-graduação, participação em colegiados (internos e externos) e comissões ad hoc. 3. Curso A avaliação do curso de Ciências Sociais tem sido realizada no âmbito da Pró-Reitoria de Graduação (Avaliação de Unidades Curriculares; Avaliação de Formandos) e do ENADE. A análise de resultados, produção de relatórios, de diagnósticos e de proposição de alterações e atualizações na estrutura e nos conteúdos curriculares estão a cargo da Comissão Curricular de Graduação (CCG) e do Núcleo Docente Estruturante (NDE). Essas formas de avaliação externas, bem como de auto-avaliações promovidas pela formação de Grupos de Trabalho, envolvendo os docentes e representantes discentes na Comissão de Curso, têm subsidiado as alterações curriculares promovidas pelo Curso desde a sua formação. 5. DOCÊNCIA, PESQUISA E EXTENSÃO O curso de Ciências Sociais, desde a sua formação, vem desenvolvendo projetos propostos e coordenados pelo seu corpo docente, incorporando número significativo de graduandos, que têm potencializado as atividades complementares de caráter extracurricular ofertadas ao aluno e a realização do Trabalho de Conclusão de Curso consolidando, assim, os objetivos do Curso e o perfil do egresso [ver ANEXO XII]. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 37 Os projetos desenvolvidos abarcam uma gama de modalidades: iniciação científica, monitoria, grupos de estudos e/ou de pesquisa, laboratórios, projetos de pesquisa docente (auxílio à pesquisa; bolsa produtividade; jovem pesquisador; projeto temático), projetos de extensão. As atividades têm sido realizadas, em sua quase totalidade, com financiamentos e/ou bolsas (docentes e discentes) providos por editais de agências ou de programas externos (CAPES, CNPQ e FAPESP) e internos (PIBIC, PIBID, PROEX, PAD, FAP e FADA). Projetos específicos vinculados à docência são propostos e coordenados por docentes da área e do Curso e incluem: a) Iniciação Científica / Trabalhos de Conclusão de Curso b) Monitorias vinculadas às disciplinas do Estágio Curricular Supervisionado (Formação Docente Inicial e Práticas de Ensino em Ciências Sociais). De caráter formativo e prático, os projetos de monitoria contemplaram pesquisa e proposição de ações educativas; c) Instalação de Plataforma de conteúdos relacionados ao ensino de Sociologia e à formação de professores para a Educação Básica integrada às disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado (http://ensinosociologia.pimentalab.net). d) PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência): 2010-2012 e 20122014. Esta última edição conta com sub-projeto coordenados pelos professores do Curso de Ciências Sociais que propõe iniciativas de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo estudantes do Bacharelado e da Licenciatura e professores do Ensino Médio, visando a potencializar as articulações entre a EFLCH e as escolas públicas da rede estadual localizadas em seu entorno no Bairro dos Pimentas, periferia de Guarulhos. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 38 e) Projeto Prodocência (com participação de professores do curso de Ciências Sociais). O projeto, reunindo seis licenciatura da Unifesp – Pedagogia, História, Ciências Sociais, Letras, Filosofia (Campus Guarulhos) e em Ciências (Campus Diadema) – deu início ao estudo sistemático da formação inicial de professores como base para a consolidação da política institucional e a promoção do contato sistemático com profissionais e experiências de outras instituições formadoras. 6. CORPO SOCIAL 6.1. Docentes do Curso de Ciências Sociais O Curso de Ciências Sociais possui corpo docente composto por 38 professores concursados e efetivos, todos com o título de Doutorado em Programas de PósGraduação stricto sensu Regime de Dedicação Exclusiva / Tempo Integral – 40 horas semanais. Ademais, no que tange à Licenciatura, vale notar que os seguintes professores têm experiência no exercício da docência na Educação Básica: Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa – 3 anos Davisson Charles Cangussu de Souza – 2 anos Débora Cristina Goulart – 8 anos de experiência docente e 2 anos de experiência em gestão escolar Débora Alves Maciel – 1 ano José Carlos Gomes da Silva – 10 anos José Lindomar Coelho Albuquerque – 2 anos Maria Cristina Pompa – 16 anos Maria Fernanda Lombardi – 15 anos DO C E NT E ÁR E A E-MAIL ADMISSÃO [email protected] 03/07/2008 [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] 22/03/2010 A L ES S A ND R A EL FAR Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a AN A LU CI A D E FR EITA S T E IX EI RA S oc i o l og i a [email protected] Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 39 AN DR E A CL A UD I A MIG U EL M ARQ U E S B AR BO S A Ciências Sociais Antropologia / ANTO NI O S ER G IO CA RVA LHO R O C H A Ciências Sociais Ciência Política / [email protected] 04/10/2006 [email protected] [email protected] [email protected] bruno.comparato@unifesp. br [email protected] CA R LO S AL B E RTO Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] B E LLO E S ILVA S oc i o l og i a [email protected] CA RO LI N A M A RT I NS Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] BR UN O KO ND E R CO M PA RATO PU L IC I Ci ê nc ias Soc i a is / Ci ê nc ia Po l ít ic a S oc i o l og i a [email protected] CH RI ST IN A Ci ê nc ias Soc i a is / W INDSO R AN DR EW S Ci ê nc ia Po l ít ic a C YNT HI A A ND E R S EN Ci ê nc ias Soc i a is / S A RT I A ntr o po l og i a DANIEL ÁRIAS VAZQUEZ Ciências Sociais / Métodos Quantitativos DAVISSON CHARLES CANGUSSU DE SOUZA Ciências Sociais Educação e DÉBORA CRISTINA GOULART Ciências Sociais Educação e DÉ B O R A A LV ES M AC I EL Ci ê nc ias Soc i a is / S oc i o l og i a christina.andrews@unifesp. br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] om [email protected] [email protected] [email protected] m.br [email protected] [email protected] deboraalves.maciel@gmail. com 01/02/2011 17/11/2009 04/10/2006 14/06/2012 08/07/2008 16/05/1994 14/10/2010 14/10/2010 08/11/2011 22/03/2010 [email protected] [email protected] 23/04/2012 [email protected] G A B RI E L A NU N E S Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] 04/10/2006 FE RR E IR A Ci ê nc ia Po l ít ic a [email protected] [email protected] HE NR IQ U E J O S É Ci ê nc ias Soc i a is / 22/03/2010 om DO M IC I AN O A MO RI M S oc i o l og i a DI EG O R A FA EL A M BRO S IN I Ci ê nc ias Soc i a is / Ci ê nc ia Po l ít ic a [email protected] [email protected] opensocialsciences@gmail. com Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] HU M B E RTO PR AT E S Mé t od os [email protected] D A FO N S E C A ALV E S Q u an t itat i v os [email protected] INGRID CYFER Ciências Sociais / [email protected] CHAMBOLEYRON Ciência Política [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] J AVI E R A M A D EO Ci ê nc ia Po l ít ic a HE NR IQ U E ZO Q U I M A RT IN S PA RR A Ci ê nc ias S oc ia is e E duc aç ão [email protected] 22/01/2010 01/07/2008 14/10/2010 30/03/2010 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 40 [email protected] [email protected] [email protected] J O S E L IN DO M AR Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] CO EL HO S oc i o l og i a [email protected] A L BUQ U ERQ U E om.br JULIO CESAR CASARIN Ciências Sociais / [email protected] BARROSO SILVA Ciência Política [email protected] [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / LIANA DE PAULA [email protected] S oc i o l og i a J O S É C AR LO S G O M E S D A SI LVA Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a 01/07/1994 11/10/2006 14/10/2010 11/06/2012 [email protected] / [email protected] LILIAN MARIA PINTO SALES Ciências Sociais Antropologia M AR C ELO C O STA FE RR E IR A Ci ê nc ias Soc i a is / Ci ê nc ia Po l ít ic a M AR CI A CR IST I N A CO N SO LI M Ci ê nc ias Soc i a is / S oc i o l og i a M AR CI A RE G I N A TO STA D I A S Ci ê nc ias Soc i a is / S oc i o l og i a M AR CO S P E R EI R A RUF INO Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a M AR I A C R I ST IN A PO M PA Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] M AU RO L UIZ RO VA I S oc i o l og i a [email protected] M AR I A F ER N AN D A LO M BA RD I FE RN A ND E S M ELV IN A AF R A M EN D E S DE AR A ÚJ O RO D RIG O B AR BO S A RI B EI RO Ci ê nc ias Soc i a is / Ci ê nc ia Po l ít ic a 20/01/2011 04/10/2006 16/04/2009 19/11/2008 04/10/2006 22/03/2010 04/10/2006 04/10/2006 Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a [email protected] [email protected] 19/11/2008 Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a [email protected] 05/11/2014 RO G ÉR IO SC H L EG EL Ci ê nc ias Soc i a is / Ci ê nc ia Po l ít ic a [email protected] m 01/08/2014 TAT IAN A SAV O I A L AN DI NI Ci ê nc ias Soc i a is / S oc i o l og i a UI RÁ F E LI P P E G A RC I A VAL E RI A M EN DO N Ç A D E M AC E DO [email protected] [email protected] [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / [email protected] A ntr o po l og i a [email protected] Ci ê nc ias Soc i a is / A ntr o po l og i a [email protected]; [email protected] 01/12/2006 23/07/2014 04/02/2011 Profa. Dra. Alessandra El Far Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 41 Professora de Antropologia no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde julho de 2008. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1997), doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2002), e pós-doutorado em Estudos de Gênero pela Universidade Estadual de Campinas (20042007). Tem experiência na área de Antropologia Histórica com ênfase nos seguintes temas: cultura escrita, corpo, saúde e sexualidade. Linhas de pesquisa: Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas Arte, Cultura e Teoria Social Projetos de pesquisa: a. Cultura escrita, corpo e sexualidade: analisar nas publicações de grande circulação, de finais do século XIX e início do XX, a configuração de um corpo e de uma conduta sexual considerados „naturais‟ e „saudáveis‟. b. Velhas tradições religiosas em novos contextos culturais: analisar a inserção no campo científico moderno de técnicas orientais de meditação com o intuito de curar doenças e cultivar uma mente livre de stress e ansiedade. Profa. Dra. Ana Lúcia de Freitas Teixeira Professora de Sociologia no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde março de 2010. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2000), mestrado Sociologia pela Universidade de São Paulo (2004), e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2009). Tem experiência na área de Sociologia da Cultura com ênfase nos seguintes temas: fundamentos sociológicos da análise literária, literatura brasileira, literatura portuguesa, Modernidade, nações e nacionalismo. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 42 Linhas de pesquisa: Arte, Cultura e Teoria Social Projetos de Pesquisa: Fundamentos Sociológicos da Literatura: análise dos diferentes instrumentos de apreensão da literatura pela sociologia nas suas variantes metodológicas e tomada da literatura como fonte de conhecimento sociológico. Nações e nacionalismo: problematização da perspectiva de nação plasmada pelo Modernismo brasileiro e sua força constituidora do cânone em que se estruturou a posterior crítica hegemônica do Modernismo. Modernidades periféricas: análise das concepções de Modernidade na tentativa de firmar uma noção que escape da perspectiva clássica eurocêntrica de uma Modernidade unívoca e que possa, a um só tempo, dar conta da multiplicidade cultural que se evidencia em sua disseminação pelo globo e permitir visualizar a diversidade de poder que hierarquiza suas diferentes manifestações. Profª. Drª. Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa Professora de Antropologia do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor Adjunto II nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2006. Foi vice-coordenadora do Curso de Ciências Sociais no período de 2006-2007. Coordena o VISURB- Grupo de Estudos Visuais e Urbanos na UNIFESP desde 2007. Possuiu graduação em História pela PUC-RJ (1988), mestrado em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ (1994) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo/USP (2003). É pesquisadora do Grupo de Antropologia Visual da USP desde 1996 onde participou de dois projetos temáticos da FAPESP e realizou Pós-doutorado (2004-2006). Atua nas áreas Antropologia Visual e Antropologia Urbana. Linha de pesquisa: Arte, Cultura e Teoria Social Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 43 Projetos de pesquisa: A) Onde São Paulo acaba? Fluxos de identidades e alteridades construídas entre as cidades de São Paulo e Guarulhos. B) Pimentas nos olhos não é refresco. Imagens, identidades e alteridades construídas no bairro dos Pimentas na cidade de Guarulhos, São Paulo. (projeto de extensão) Prof. Dr. Antonio Sérgio Carvalho Rocha Professor de Ciência Política no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde fevereiro de 2011.Graduado em Economia pela Universidade Católica do Salvador (1987), Mestre (1996) e Doutor (2002) em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Pós-graduado em Metodologia Quantitativa pela Universidade de Michigan (1994 e 1998) e em Política Latino-America Comparada (UCLA-La Jolla, 1994). Foi professor de várias instituições de ensino no Estado de São Paulo, como a PUC-SP e a Universidade Federal do ABC. É docente do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-Guarulhos). Foi membro do Grupo de Estudos Políticos do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). É membro associado do CEDEC (Centro de Estudos de Cultura Contemporânea) e integrante da sua Câmara de Pesquisa , sendo o coordenador-executivo da pesquisa “Em busca do processo constituinte, 1985-88” , desenvolvido nessa instituição, com financiamento do CNPq. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Instituições Políticas Brasileiras e Política Comparada. Desenvolve também trabalhos relativos à memória política do Brasil contemporâneo, com base em História Oral, documentação cinematográfica e recursos arquivísticos. Atualmente, prepara cinco volumes de Memória da Assembléia Nacional Constituinte (1987-88), composta de documentação primária e de depoimentos de atores com participação direta ou indireta nesse evento. Linha de pesquisa: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 44 4) Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de pesquisa: Em busca do processo constituinte, 1985-88 Prof. Dr. Bruno Konder Comparato Professor de Ciência Política do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde dezembro de 2009. Possui graduação em Ciências Sociais pela FFLCHUniversidade de São Paulo (1998), e em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1991), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é professor no Departamento de Ciência Política da FFLCH-USP. Tem experiência na área de Ciência Política, atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, direitos humanos, ouvidorias, formas de controle do poder, movimentos sociais e democracia participativa. Prof. Dr. Carlos Alberto Bello e Silva Professor de Sociologia do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2006. Foi coordenador do curso de graduação de Ciências Sociais da UNIFESP entre agosto de 2008 e agosto de 2009. Foi diretor da Associação dos Docentes da UNIFESP – Adunifesp. É pesquisador do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, desde 2000. Possui graduação em Economia pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1999). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: hegemonia teoria e história, neoliberalismo, direitos de cidadania e orçamento participativo. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 45 Linha de pesquisa Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projeto de pesquisa: Hegemonia Neoliberal no Brasil, ao qual está vinculada uma aluna bolsista de iniciação científica do CNPq. Profa. Dra. Carolina Martins Pulici Professora de Sociologia no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde junho de 2012. Professora Adjunta da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH-UNIFESP). Graduada em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (2001) e mestre em sociologia pela mesma instituição (2004). Doutora pelo departamento de sociologia da FFLCH-USP (2010), com doutorado-sanduíche no Centre de Sociologie Européenne da École de Hautes Études en Sciences Sociales (2007/2008). Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia da cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: gosto, distinção, desigualdade, estilo de vida, prestígio, elites, dimensões simbólicas da estratificação social, migração de classe, intelectuais e história da vida intelectual. Linha de pesquisa: Arte, Cultura e Teoria Social Projetos de pesquisa: A consagração social de um gosto controverso: prédios "neoclássicos" no espaço residencial das elites de São Paulo Profa. Dra. Christina Windsor Andrews Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 46 Professora Adjunta I do curso de Ciências Sociais da Unifesp desde julho de 2008 em regime de dedicação exclusiva. Graduação em Engenharia Agronômica (1979), Mestrado em Administração (1999) e Doutorado em Ciência Política (2003). Tem pesquisado temas como reforma do Estado, descentralização, avaliação de políticas públicas e teoria política. Linha de pesquisa: Pensamento político-social, Estado e ação coletiva. Projetos de pesquisa: 1. Metodologia de baixo custo para a avaliação de políticas públicas com foco no stakeholder (financiado pelo CNPq) 2. Investigando os conceitos de burocracia e burocratização. Profª. Drª. Cynthia Andersen Sarti Professora de Antropologia do Curso de Ciências Sociais da UNIFESP. Professoratitular desde 2008, em regime de dedicação exclusiva e docente nesta instituição desde 1994. Possui Graduação (1977) e Mestrado (1986) em Ciências Sociais e Doutorado em Antropologia (1994) pela Universidade de São Paulo; Livre Docência (2003) pelo Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Coordenou o processo de implantação da área de Humanidades na UNIFESP e foi Diretora Acadêmica do Campus Guarulhos, desde sua criação, em 2006, até fevereiro de 2009. É Orientadora de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNIFESP. É coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da EFLCH/ Campus Guarulhos. Atua nas áreas de Antropologia e Saúde Coletiva, com experiência nos seguintes temas: corpo, saúde e doença; dor e violência; família; moralidade; gênero; infância e juventude. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível 2. Recebeu o Prêmio Produtividade em Pesquisa do FADA/UNIFESP, desde 2003. Linhas de pesquisa Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 47 Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas. Arte, Cultura e Teoria Social. Projetos de pesquisa: 1. A dor no corpo ferido: marcas da violência (Bolsa de Produtividade em Pesquisa, CNPq) 2. Corpo e violência: formas de expressão da dor. (Coordenadora; Pesquisadores: Profº. Dr. Daniel Arias Vazquez Possui graduação em Administração (hab. em Administração Pública) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), mestrado em Economia Social e do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (2010). Atualmente é professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Tem experiência na área de Gestão e Políticas Públicas, com ênfase nas finanças públicas e no financiamento e avaliação das políticas sociais. Profº. Dr. Davisson Charles Cangussu de Souza Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na Área de Ciências Sociais e Educação desde outubro de 2010. Sociólogo formado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador do Programa de Investigación sobre el Movimiento de la Sociedad Argentina (Pimsa/Argentina) e do Centro de Estudos Marxistas (Cemarx/Unicamp). Realizou estágios de doutorado na Universidad de Buenos Aires (UBA) e na Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines, na França. Atualmente, desenvolve pesquisa nas áreas de Educação, Trabalho, Desemprego e Sindicalismo. É membro do Comitê Editorial dos Cadernos do Cemarx e da revista Crítica Marxista. Profª Drª Débora Cristina Goulart Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 48 Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP, com estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris no período de fevereiro a setembro de 2010. Possui mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e graduação - bacharelado e licenciatura - em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998) e Pedagogia pelo Centro Universitário Nove de Julho (2003). Atualmente é professora do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, campus Guarulhos. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS) da PUC-SP, têm se dedicado à temas como movimentos sociais e sindicalismo, e em educação, formação de professores, ensino de Sociologia e política educacional. Projetos de pesquisa: Perspectivas de atuação dos licenciados em Ciências Sociais: cidade e escola como espaços de formação. Profª Drª Débora Alves Maciel Professora de Sociologia do Curso de Ciências Sociais da UNIFESP. Professora Adjunta nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde março de 2010. Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2002). Foi pesquisadora senior do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), na Área de Conflitos Ambientais, no período de 2003-2008. É membro do Grupo de Pesquisa sobre Política e Direito /CNPq, desde 2004. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em sociologia política e sociologia do direito, atuando principalmente nos seguintes temas: ação coletiva e movimentos sociais; mobilização social e política do direito; ativismo/movimento de direitos humanos; instituições judiciais e acesso à justiça; sociologia ambiental; ativismo/movimento ambientalista. Linha de pesquisa: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 49 Pensamento político-social, Estado e ação coletiva. Projeto de Pesquisa: Movimentos sociais, mobilização do direito e advocacia de causa no Brasil Prof. Diego Rafael Ambrosini Professor de Ciência Política no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde abril de 2012. Possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1999), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2004) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2011). Tem experiência nas áreas de Ciência Política e Direito, com ênfase em História do Pensamento Político e Jurídico, atuando principalmente nos seguintes temas: Pensamento Político Brasileiro e História do Direito Público Brasileiro. Desenvolve, ainda, pesquisas na área de memória institucional. Linha de pesquisa: 5) Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de pesquisa: A Democracia em debate Juristas baianos e a resistência ao regime varguista (19301945) Profª. Drª. Gabriela Nunes Ferreira Professora de Ciência Política do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2006. É pesquisadora associada do CEDEC (Centro de Estudos de Cultura Contemporânea). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1991), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2003). Tem Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 50 experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro, atuando principalmente nos seguintes temas: pensamento político brasileiro, Estado, nação. Linha de pesquisa Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de pesquisa: 1. Nós e os outros: o debate sobre a identidade brasileira na transição do Império à República, sub-projeto realizado em conjunto com as professoras Maria Fernanda Lombardi Fernandes (Unifesp) e Rossana Rocha Reis (USP), constituindo parte do projeto temático FAPESP - Linhagens do Pensamento Político Social Brasileiro, coordenado pelos professores Gildo Marçal Brandão (USP) e Elide Rugai Bastos (Unicamp). Prof. Dr. Henrique José Domiciano Amorim Professor Adjunto de Sociologia da Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos, e pós-doutorando do Departamento de Sociologia do IFCH/Unicamp, com estágio de pós-doutoramento na École des Hautes Études en Sciences Sociales EHESS/Paris. Concluiu o Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2006, tendo realizado sua pesquisa, Doutorado Sanduíche, na EHESS/Paris. É membro do Conselho editorial das Revistas Crítica Marxista, Margem Esquerda e Outubro. Atua na área de Sociologia, com ênfase em sociologia do trabalho e teoria sociológica, trabalhando principalmente com os seguintes temas: trabalho, produção, valor e classes sociais. Linhas de pesquisa: 6) Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de Pesquisa: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 51 Estratificação e Classes Sociais: Uma análise da produção bibliográfica nas Ciências Sociais brasileiras (1990-2009). Valor e Trabalho Imaterial no Contexto das Transformações Tecnológicas Contemporâneas Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra Professor Ajunto de Ciências Sociais e Educação no curso de Ciências Sociais da UNIFESP, em regime de dedicação exclusiva nesta instituição desde janeiro de 2010. É graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1998), Mestre em Sociologia pela USP (2002) e Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2009). Foi pesquisador em diferentes instituições, gestor e coordenador de programas governamentais, atuando em áreas relacionadas à sociologia da tecnologia, desenvolvimento sócio-econômico, políticas públicas, direitos humanos, educação e comunicação. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as dinâmicas sociais de produção e difusão de conhecimentos no contexto das tecnologias digitais de informação e comunicação. Destaque para a relação homem-máquina; as configurações sócio-políticas da tecnologia; a relação entre instituições sociais, economia e conhecimento. Áreas de atuação: Sociologia da Tecnologia; Educação e Comunicação (Ensino de Ciências Sociais); Sociologia Política e Cultura Visual. Linhas de Pesquisa Arte, Cultura e Teoria Social Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva Projetos de Pesquisa 1. Produção social de conhecimento em redes digitais e novas configurações da política 2. Ciências Sociais, Linguagens e Tecnologias de Comunicação: ensino e pesquisa Prof. Dr. Humberto Prates da Fonseca Alves Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 52 Professor de Métodos Quantitativos do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde julho de 2008. Membro da Comissão de Graduação do curso de Ciências Sociais da Unifesp Campus Guarulhos. Possui graduação em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (1992), mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2004). No período de 2004 a 2008, foi pósdoutorando e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Cebrap) e da Divisão de Processamento de Imagens (DPI-INPE), atuando principalmente nos seguintes temas: população e meio ambiente, geoprocessamento aplicado ao meio ambiente, demografia, vulnerabilidade socioambiental, dinâmicas de uso e ocupação do solo, dimensões humanas das mudanças ambientais globais, desenvolvimento sustentável, e indicadores sociais e ambientais. Linha de pesquisa Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de pesquisa: 1. Crescimento populacional, vulnerabilidade e adaptação: dimensões sociais e ecológicas das mudanças climáticas no litoral de São Paulo. Projeto temático financiado pela FAPESP (no processo 2008/58159-7), e coordenado pelo Prof. Dr. Daniel Hogan, no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG). A equipe do projeto é constituída de professores, pesquisadores e alunos de graduação, mestrado e doutorado de três universidades: UNICAMP (sede do projeto), UNIFESP-Campus Guaruhos e UFSCar. 2. Dimensões sociais e ambientais das dinâmicas de urbanização na hiper-periferia da Metrópole de São Paulo: análise dos processos de expansão urbana e das situações de vulnerabilidade socioambiental em escala intra-urbana. Projeto coordenado pelo Prof. Dr. Humberto Alves, do qual participam três alunos do curso de graduação em Ciências Sociais da Unifesp Campus Guarulhos. Profª. Dra. Ingrid Cyfer Chambouleyron Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 53 Professora Adjunta de Teoria Política do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP (2010) .Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo-USP (2009), com estágio doutoral na New School for Social Research. Mestre em Direito Internacional pela USP (2003) e graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ (1998). Atua nas seguintes áreas: teoria política, teoria politica feminista, direitos humanos e direito internacional. Prof. Dr. Javier Amadeo Professor de Ciência Política do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto, em regime de dedicação exclusiva, desde fevereiro de 2010. Possui graduação em Ciência Política pela Universidade de Buenos Aires (1996), doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2005), pósdoutorado no Departamento de História da mesma Universidade (2008-10). Tem experiência na área de Teoria Política, com ênfase em: teoria política moderna, liberalismo, republicanismo e pensamento marxista. Linha de pesquisa Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projeto de Pesquisa: Democracia, liberalismo e revolução nas origens do pensamento político moderno. Prof. Dr. José Carlos Gomes da Silva Professor de Antropologia. Foi professor da Universidade Federal de Uberlândia no período 1994-2008. Transferido para a UNIFESP, integra o quadro de professores desde 2008, em regime de dedicação exclusiva. Graduado em Ciências Sociais (PUCSP, 1984); Mestre em Antropologia Social (UNICAMP, 1990); doutor em Ciências Sociais (UNICAMP, 1998), Pós-doutor (UNICAMP, 2006). Participou da implantação do Curso de Ciências Sociais (1997) e da criação do Programa de Mestrado (2008). Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 54 Pesquisa com ênfase em Antropologia Urbana e Antropologia da Música, com experiências nas seguintes temáticas: culturas juvenis, relações étnico-raciais, música popular e educação. Linhas de Pesquisa Arte, cultura e teoria social Projetos de Pesquisa: 1- O bairro Capão Redondo: lutas políticas, direitos humanos e produções culturais (1978-2012) 2- Educar para a paz e a igualdade racial através da música. Prof. Dr. José Lindomar Coelho Albuquerque Professor Adjunto de Sociologia no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) desde outubro de 2006, em regime de dedicação exclusiva. Possui graduação em Ciências Sociais (1997), mestrado em Sociologia (2000) e doutorado em Sociologia (2005) pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Participou do Programa de Formação de Novos Quadros Profissionais do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) (2006/2007). Desenvolve pesquisas nas áreas de pensamento social no Brasil e América Latina e migrações e fronteiras na região da Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai. Tem experiência em sociologia política e sociologia da cultura, atuando nos seguintes temas: empresários na política, migrações, identidades, nações e fronteiras. Linhas de pesquisa Pensamento político-social , Estado e ação coletiva Arte, Cultura e Teoria social. Projetos de pesquisa: 1. As identidades nacionais na fronteira: memórias, estratégias de cidadania e uso das línguas nacionais na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. O projeto está vinculado a Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 55 uma rede de pesquisadores brasileiros e argentinos que investigam a Tríplice Fronteira – Observatório da Tríplice Fronteira - Rede Pró-Sul (CNPq). 2. As fronteiras da civilização e da nação em Domingo Sarmiento e Euclides da Cunha. Os limites e as ambigüidades das construções de narrativas nacionais na Argentina e no Brasil. Prof. Dr. Júlio César Casarin Barroso Silva Professor de Teoria Política no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2010. Possui graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado (2003) e doutorado (2009) em Ciência Política pela mesma universidade. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política, dedicando especial atenção aos seguintes temas: liberalismo igualitário, liberdades, direitos e justiça distributiva. Profa. Dra. Liana de Paula Professora de Sociologia no curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto I nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde junho de 2012. É doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2011), tendo feito mestrado na mesma instituição (2004), e é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (2000). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo, diretora de pesquisa da Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação ANDHEP e membro do conselho editorial da CASA em Revista. Sua experiência de pesquisa foca-se nas áreas de Sociologia Política e Sociologia da Violência, com ênfase em juventude e socialização; violência urbana; sistema socioeducativo; direitos da criança e do adolescente; justiça e formas alternativas de resolução de conflitos. Profa. Dra. Lilian Maria Pinto Sales Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 56 Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1996), mestrado e doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é Professora Adjunta de Antropologia na Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana e estudos sobre a religiosidade, atuando principalmente nos seguintes temas: renovação carismática católica e aparições de Nossa Senhora. Projeto de Pesquisa: Religiões e Controvérsias Públicas: experiências, práticas sociais e discursos Prof. Dr. Marcelo Costa Ferreira Professor de Ciência Política do Curso de Ciências Sociais da UNIFESP. Professoradjunto em regime de dedicação exclusiva e docente nesta instituição desde outubro de 2006. Doutor em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), Mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993). Foi professor substituto de Ciência Política na UFRJ entre 2001 e 2003, além de ter atuado como professor conferencista na UERJ e na UFMG. Possui artigos publicados em revistas indexadas. Suas linhas de pesquisa são Estudos Legislativos, Política Brasileira e Comportamento Político; além de três artigos em revistas de divulgação. Projeto de pesquisa: A relação Executivo-Legislativo na política externa no Brasil e nos EUA: uma comparação dos casos Mercosul, Nafta e o projeto Alca -1988/2003 Profa. Dra. Marcia Cristina Consolim Professora de Sociologia do Curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde abril Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 57 de 2009. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1990), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1997 – bolsista Capes) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2007 – bolsista CNPq). Estágio sanduíche na École des Hautes Études de Paris (2005-2006 – bolsa sanduíche Capes) Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Histórica e Sociologia das Ciências Sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: história intelectual francesa, psicologia social e sociologia, intelectuais franceses no fim do século XIX. Ênfase em Sociologia das Ciências Sociais, Sociologia dos Intelectuais e História Social das Idéias Linha de pesquisa Arte, Cultura e Teoria Social Projetos de pesquisa: 1. Da Psicologia Social à Psicossociologia: projetos de síntese nas Ciências Sociais francesas - 1890-1920 2. Sociologia das Ciências Sociais: trata-se de investigar o processo de institucionalização das ciências sociais em vários países, de modo a identificar, seguindo o método comparativo, modelos, posições e conflitos nesse processo. Investiga-se, paralelamente, a circulação internacional de idéias e de intelectuais, o que permite compreender as relações entre as elites intelectuais, bem como entre elas e as demais elites, particularmente a econômica e a política. Profª. Drª. Marcia Regina Tosta Dias Professora de Sociologia, em regime de dedicação exclusiva, desde novembro de 2008. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista UNESP (1985), mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2005). Atuou como pesquisadora do Centro de Documentação e Memória da UNESP (Universidade Estadual Paulista) e como professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Na área de Sociologia tem se dedicado à Sociologia da Cultura Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 58 e da Comunicação atuando principalmente nos seguintes temas: indústria fonográfica, indústria cultural e mundialização da cultura, bem como a questões próprias à Teoria Sociológica. Dentre outras áreas de interesse estão o ensino público superior e a memória institucional. Linha de Pesquisa: Arte, Cultura e Teoria Social Projetos de pesquisa: 1. Sociologia da Comunicação no Brasil: idéias para uma arqueologia. 2. Produção e difusão de música gravada no mundo contemporâneo: desafios, avanços e impasses no século XXI. Prof. Dr. Marcos Pereira Rufino Professor de antropologia do curso de Ciências Sociais da Unifesp – Campus Guarulhos.Professor Adjunto nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2006. Possui graduação em Ciências Sociais (1993) e doutorado em Ciências - Antropologia Social (2002) pela Universidade de São Paulo. Atuou no ISA (Instituto Socioambiental), em seu programa Povos Indígenas no Brasil, no Projeto Temático sobre a atividade missionária cristã com povos indígenas do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), e na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, como professor de Antropologia. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em atividade missionária e política indigenista, atuando principalmente nos seguintes temas: política indigenista, movimento indígena, Igreja Católica, Terras Indígenas e evangelização. Linha de pesquisa Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas Projeto de pesquisa: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 59 Do "oprimido" à Pachamama - incursões contemporâneas da Igreja Católica na pauta ambientalista. Profa. Dra. Maria Cristina Pompa Possui Graduação em Letras pela Universitá di Roma (1980), Mestrado em Antropologia Social (1995) e Doutorado em Ciências Sociais (2001) pela Universidade Estadual de Campinas, Pós-doutorado pelo Cebrap (2004). É pesquisadora sênior no Cebrap e foi professora no Curso de Gestão de Políticas Públicas da USP (20052010). Possui 13 artigos publicados em periódicos indexados, 1 livro, 7 capítulos de livro. Recebeu o prêmio ANPOCS 2002 de melhor tese de doutorado em Ciências Sociais. Atua nas seguintes linhas de pesquisa: 1) Antropologia e história das Religiões, 2) História Indígena e do Indigenismo, 3) Identidade Étnica e Nação. Projeto de Pesquisa: Diferença e Compatibilidade. Pensamento social, identidade indígena e política indigenista brasileira. Séculos XIX – XXI. Antropologia e História das Religiões no século XX: Teorias e metodologias. Profª. Drª. Maria Fernanda Lombardi Fernandes Professora de Ciência Política do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professora Adjunta II nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde outubro de 2006. É pesquisadora associada do CEDEC. Foi representante eleita junto ao CTA da Unifesp entre 2007 e 2009. Atualmente é vice-coordenadora do curso de Ciências Sociais, membro da Comissão Curricular de Curso e da Câmara Acadêmica Transitória do Campus Guarulhos. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1997 – bolsista CNPq) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2004). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro, atuando principalmente nos seguintes Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 60 temas: republicanismo, pensamento político brasileiro, abolição, república e federalismo. Linha de pesquisa Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Projetos de pesquisa: 1. A idéia de Federação no Brasil: análise dos debates das Assembléias Constituintes ao longo da história do Brasil independente 2. Nós e os outros: o debate sobre a identidade brasileira na transição do Império à República, sub-projeto realizado em conjunto com as professoras Gabriela Nunes Ferreira (Unifesp) e Rossana Rocha Reis (USP), constituindo parte do projeto temático FAPESP - Linhagens do Pensamento Político Social Brasileiro, coordenado pelos professores Gildo Marçal Brandão (USP) e Elide Rugai Bastos (Unicamp). Prof. Dr. Mauro Luiz Rovai Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1995), doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (2006), com estágio pós-doutoral no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia - ISCTE Lisboa (2006). Professor Adjunto II da Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos, para o Curso de Ciências Sociais – Sociologia, em regime de dedicação exclusiva. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria sociológica, cinema e literatura; imagem, técnica e política. Coordenou o Curso de Ciências Sociais da Unifesp de dezembro de 2006 a abril de 2008. Prêmio Produtividade em Pesquisa do FADA/UNIFESP, desde 2008. Linhas de pesquisa: Arte, Cultura e Teoria Social Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 61 7) 8) Projetos de pesquisa: 1. As representações do movimento em Oliveira e Antonioni.(em fase de finalização) 2. Corpo e violência: formas de expressão da dor. Desenvolvido com os professores Cynthia Andersen Sarti (Ciências Sociais – Antropologia) e Jens Michael Baumgarten (Curso de História da Arte), ambos da Unifesp. 3. Civilização. Perspectivas teóricas. Desenvolvido no formato de grupo de estudos e monitoria (com os alunos de Ciências Sociais). Professores envolvidos: Maria Fernanda Lombardi Fernandes, Gabriela Nunes Ferreira, Humberto Alves, Márcia T. Dias, Marcos Rufino, Tatiana Landini. Profa. Dra. Melvina Afra Mendes de Araújo Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (1992), mestrado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2003). Foi pesquisadora do Groupe de Sociologie des Religions et de la Laïcité/CNRS-EPHE, na França (2001/2002), e professora visitante do PPGAS/USP (2006/2007). Professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo desde 2008, em regime de dedicação exclusiva. Seus trabalhos enfocam principalmente os seguintes temas: relações interculturais, missões, antropologia dos mediadores, concepções sobre o corpo, saúde e doença. Linha de pesquisa: Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva. Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas Projetos de pesquisa: Processos de circulação e mediação cultural. Missionários e indígenas em questão Alteridade e mediação: processos de construção do "outro" em universos católicos e protestantes no Brasil e na África Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 62 Prof. Dr. Rodrigo Barbosa Ribeiro Possui graduação (1997) em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado (2001) e doutorado (2008) em Ciências Sociais (área de concentração em antropologia) pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Atuou em cursos de graduação de várias áreas do saber, tanto em bacharelados como em licenciaturas, tendo ministrando disciplinas das ciências sociais (sociologia, metodologia de pesquisa e do trabalho científico, mas em especial antropologia). Começou a carreira docente na UEL (Universidade Estadual de Londrina), tendo prosseguido sua atuação na AVEC (Associação Vilhenense de Educação e Cultura), na Univale (Universidade do Vale do Rio Doce), na Uninove (Centro Universitário Nove de Julho) -, na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e na UFU (Universidade Federal de Uberlândia). Atualmente é docente da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Campus Guarulhos, atuando na subárea de antropologia do Departamento de ciências Sociais. Tem experiência de pesquisa na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena e em Teoria Antropológica, atuando principalmente nos seguintes temas: povos autóctones - Kaingang, Krahô e Maxakali, colonialismo, violência, uso de bebidas alcoólicas. Prof. Dr. Rogério Schlegel Professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é pesquisador do CEM/Cebrap (Centro de Estudos da Metrópole/Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e do Nupps/USP (Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo), com doutorado em Ciência Política pela USP. É editor da série "Textos para Discussão CEM" e colaborador de periódicos nacionais (Sociologias) e internacionais (Regional & Federal Studies, Brazilian Political Science Review). Atuou como visiting scholar na Universidade de Cambridge (2012-13), fez estágio de pesquisa na Universidade de Edimburgo (2010) e foi junior visiting scholar na Universidade de Oxford (2008-9). Desenvolveu projeto de Pós-Doutorado Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 63 financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), com foco na trajetória da federação brasileira no século XX. Atua nas áreas de Federalismo, Políticas Públicas, Política Comparada, Comportamento Político, Opinião Pública, Educação e Novas Tecnologias. Projeto de Pesquisa: A centralização decisória no imaginário político brasileiro Profª. Drª. Tatiana Savóia Landini Professora de Sociologia do curso de Ciências Sociais da UNIFESP – Campus Guarulhos. Professor Adjunto II nesta instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde dezembro de 2006. Orientadora de mestrado do Programa de Pós-Graduação Educação e Saúde na Infância e na Adolescência (Unifesp). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestrado em sociologia pela Universidade de São Paulo (2000 - bolsista CNPq) e doutorado em sociologia pela Universidade de São Paulo (2005 - bolsas CNPq e bolsa sanduíche Capes). Atua principalmente com os seguintes temas: violência sexual contra crianças e adolescentes, sexualidade e teoria sociológica (Norbert Elias). Linhas de Pesquisa Corpo, sexualidade e práticas simbólicas Arte, cultura e teoria social Projeto de pesquisa: A exploração sexual e o desaparecimento de crianças e adolescentes, projeto desenvolvido em conjunto com Profa. Dra. Gilka Jorge Fígaro Gattás (coordenadora, FMUSP), Cláudia Fígaro Garcia (FMUSP) e Rosemeire Aparecida do Nascimento (Hospital das Clínicas, USP). Prof. Dr. Uirá Felippe Garcia Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 64 Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2001), mestrado e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-doutorado pelo departamento de antropologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), desenvolve pesquisa junto aos Awá-Guajá, grupo indígena de língua Tupi-Guarani do Maranhão. É membro do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo, e do Núcelo de Antropologia Simétrica (NAnSi) do PPGAS do Museu Nacional/UFRJ. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena Amazônica, atuando principalmente nos seguintes temas: caça e ecologia; parentesco; sistemas de conhecimento e ação; teoria antropológica. Projeto de Pesquisa: Entre o Rastro e o Som: a poética da predação Awá-Guajá Profª. Drª. Valeria Mendonça De Macedo Antropóloga e professora no Departamento de Ciências Sociais da EFLCH-Unifesp, onde leciona desde 2011. Defendeu o doutorado em 2010 no Programa de PósGraduação em Antropologia Social da pela FFLCH/USP. Nesta última instituição fez o mestrado (2001) e a graduação em Ciências Sociais (1996). Também possui graduação em Comunicação Social (especialização em cinema) pela FAAP (1996). É pesquisadora associada ao Centro de Estudos Ameríndios (CEstA)/USP. Com atuação focada na área de etnologia indígena e experiência etnográfica entre populações Guarani Mbya e Tupi, seu campo de investigação volta-se sobretudo para produção e circulação de conhecimentos, traduções e atuações indígenas no contemporâneo, incluindo políticas, projetos e eventos. Projeto de Pesquisa: Agenciamentos e tramas terapêuticas na área da saúde indígena 6.2. Corpo Técnico-Administrativo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 mundo 65 O Corpo Técnico-Administrativo diretamente vinculado aos Cursos de Graduação da EFLCH é constituído por um grupo de Técnicos em Assuntos Educacionais (TAEs) que compõem o Setor de Apoio Pedagógico da Escola, formado pelos seguintes profissionais: Alessandra Andrade - TAE Daniela Matos – TAE Diego Martins Casado - TAE Elaine Pires - TAE Eliane Maria Pereira Agostinho - TAE Wellington Pereira das Virgens - TAE 7. INSTALAÇÕES FÍSICAS A sede definitiva da EFLCH encontra-se em construção em Guarulhos, na Estrada do Caminho Velho, nº 333, bairro dos Pimentas, São Paulo, CEP 07252-312. Em decorrência das obras, as atividades acadêmicas e administrativas do campus foram transferidas, no segundo semestre de 2013, para uma sede provisória, localizada no Bairro Macedo, no centro da cidade de Guarulhos à Rua Monteiro Lobato, 679. A previsão de retorno ao campus Pimentas é início do ano de 2016. Os novos projetos e obras atendem à legislação pertinente (Decreto 5296/04) e normas técnicas para acessibilidade (NBR 9050). O edifício novo disporá de 20.767,82 m2 de área construída, cuja disposição geral pode ser descrita da seguinte maneira: dois blocos, de três andares cada, ligados entre si pelo corredor central em cada andar, dispostos sobre pilotis no nível térreo, e estes sobre estacionamento em subsolo. Além das áreas de circulação, sanitários e outras áreas de apoio, o primeiro bloco, ou fronteiro, abrigará a biblioteca, no primeiro e segundo andares, e um centro de documentação e laboratórios de línguas e informática no terceiro andar; o segundo bloco, ou posterior, abrigará, em seus três andares, as salas de aula. No térreo, além das áreas livres de acesso em pilotis, haverá, entre outros, o Restaurante Universitário e um auditório para 100 lugares sob o bloco posterior. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 66 Descrição das salas de aula O campus Pimentas contará com 48 salas de aula, com total de 598 assentos. As salas estão locadas nos três andares do bloco posterior do prédio novo (16 por andar), sendo metade salas de 35,09m2 a 36,33m2, com 24 a 27 assentos, e metade salas de 63,21m2 a 87,96m2, com 49 a 70 assentos. Todas as salas contam com iluminação e ventilação naturais adequadamente dimensionadas, e têm previsão de ponto para datashow. Biblioteca A biblioteca ocupa área total de 1522,12m2, sendo 709,53 no primeiro andar e 812,59 no segundo, do bloco fronteiro do prédio novo. O Centro de Memória, com áreas de atendimento, pesquisa, higienização e acervo, entre outras, ocupa um total de 492,94m2 de área útil no terceiro pavimento. Gabinetes docentes Há previsão de 70 gabinetes dos docentes locados em um dos edifícios pré-existentes do Campus, conhecido como "Edifício Arco", mediante reforma integral do mesmo. O "edifício Arco" tem dois pavimentos com área total de cerca de 4.000m2. O anteprojeto desta reforma está em desenvolvimento e ainda sujeito a ajustes. No atual estado do projeto estão previstos 46 gabinetes no segundo piso para quatro professores cada, com 23,59m2 ou mais, divisíveis em dois gabinetes para dois professores cada, e 20 gabinetes de 16,27m2 ou mais no pavimento térreo, para 3 professores cada. Todos contam com iluminação e ventilação diretos. Toda a área dos gabinetes, em ambos os andares, e todos estarão ligados a um único sistema de circulação, comum e exclusivo deste setor, com seus respectivos sanitários e dimensões e mais características que favorecem a co-presença e interação entre os pesquisadores. Ainda neste mesmo conjunto o projeto prevê parte das áreas destinadas a grupos de pesquisa. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 67 As áreas administrativas e de apoio acadêmico ocuparão o chamado "edifício anexo", mediante reforma, e também haverá setores acadêmicos no térreo do Arco, nos conjuntos com ligação externa direta à área de circulação do campus. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 68 ANEXOS ANEXO I – Matrizes Curriculares de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular – 2007 UNIFESP Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h) Termo Bacharelado . 1° . 2° . 3° . 4° . 5° . 6° Hr Crédito Bacharelado e Licenciatura 60 4 60 4 60 4 60 4 36 2,4 Leitura e Interpretação Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Antropologia (f) Introdução às Ciências Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociologia (f) Línguas: Francês I (dcf) Línguas : Inglês I (dcf) 36 2,4 Filosofia Geral II (dcf) 60 Antropologia I (f) Hr Crédito 60 4 60 4 60 4 60 4 36 2,4 Línguas: Inglês I (dcf) 36 2,4 4 Filosofia Geral II (dcf) 60 4 60 4 Antropologia I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Sociologia I (f) 60 4 Sociologia I (f) 60 4 Lín Línguas: Francês II (dcf) 36 2,4 Línguas: Francês II (dcf) 36 2,4 Línguas: Inglês II (dcf) 36 2,4 Línguas: Inglês II (dcf) 36 2,4 Antropologia II (F) 60 4 Antropologia II (f) 60 4 Ciência Política II (f) 60 4 Ciência Política II (f) 60 4 Sociologia II (f) 60 4 Sociologia II (f) 60 4 Pesquisa I : Epistemologia 60 4 Pesquisa I : Epistemologia (f) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Sociologia III (f) 60 4 4 Pesquisa II : Métodos Qualitativos (f) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Sociologia III (f) 60 Pesquisa II : Métodos Qualitativos 60 (f) Domínio Conexo (dc) 60 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 Pesquisa III: Métodos Quantitativos e 60 Estatística (f) 4 60 4 60 4 Domínio Conexo 60 4 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) Pesquisa III: Métodos Quantitativos e Estatística (f) Domínio Conexo em Pedagogia (dcp) Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa I 60 (f) 4 Estágio (fl) (*) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa I 60 (f) 4 Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) Línguas : Francês I (dcf) 4 4 de Textos Sociais : Sociais : Sociais : Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 4 4 4 69 . 7° . 8° Domínio Conexo (dc) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Domínio Conexo em Pedagogia 60 (dcp) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa II 60 (f) Eletiva (e) 60 4 4 4 Estágio (fl) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa II 60 (f) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa III: 60 monografia (f) 4 Eletiva (e) 60 4 4 Estágio (fl) 60 4 Laboratório de Ensino e Pesquisa 60 III: monografia (f) 4 Ao longo Atividades complementares (**) do curso Ao Total de horas/créditos final legenda das unidades curriculares 4 4 4 4 4 Atividades complementares 2304 (f) Fixa (obrigatória para o Curso de Ciências Sociais) (fl) Fixa para Licenciatura Total de horas/créditos (e) 2484 Eletiva (escolha entre as oferecidas pelo curso de Ciências Sociais) Eletiva da área (escolha entre as uc oferecidas pela áreas de Antropologia, Ciência Política ou Sociologia, (ea) no caso do aluno optar por graduar-se com habilitação em uma das áreas) Domínio Conexo (escolha entre as oferecidas em qualquer curso do Campus de Guarulhos, fora do curso de (dc) origem) Domínio Conexo Fixo (conteúdo comum a todos os cursos do Campus de Guarulhos, em classes (dcf) misturadas) Domínio Conexo na Pedagogia (escolha entre as oferecidas pelo curso de Pedagogia para a Licenciatura (dcp) dos outros cursos) (*) Estágio: a cargo do Programa Integrado de Licenciatura do Campus de Guarulhos Atividades complementares: haverá, ainda, créditos a serem adquiridos com participação em atividades (**) extracurriculares programadas pelos professores (cursos de extensão, grupos de estudos, participação em eventos científicos, publicações, eventos culturais) Elenco das eletivas: a ser apresentado posteriormente. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 70 Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular – 2008 UNIFESP Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h) Termo Bacharelado 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. Hora Crédito Bacharelado e Licenciatura 60 4 60 4 60 4 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Filosofia Geral (dcf) 60 Antropologia I (f) Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) Hora Crédito Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4 60 4 60 4 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 4 Filosofia Geral (dcf) 60 4 60 4 Antropologia I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Sociologia I (f) 60 4 4 Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Antropologia II (F) 60 4 Sociologia I (f) 60 Francês para Leitura de Textos 60 (dcf) Antropologia II (F) 60 Ciência Política II (f) 60 4 Ciência Política II (f) 60 4 Sociologia II (f) 60 Pesquisa I: Epistemologia das Ciências 60 Sociais (f) 4 Sociologia II (f) Pesquisa I: Epistemologia Ciências Sociais (f) 60 4 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Sociologia III (f) 60 4 Sociologia III (f) 60 4 Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências 60 Sociais (f) 4 Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em 60 Ciências Sociais (f) 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências 60 Sociais (f) 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em 60 Ciências Sociais (f) Domínio Conexo em Pedagogia 60 (dcp) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) Eletiva (e) 60 4 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8 Domínio Conexo (dc) 60 4 Estágio (fl) (*) 120 Laboratório de Ensino e Pesquisa I 120 (f) Domínio Conexo em Pedagogia 60 (dcp) 4 das Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 60 4 4 4 4 4 4 8 8 4 71 7º. 8º. Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8 Eletiva (e) 60 4 Estágio (fl) 120 Laboratório de Ensino e Pesquisa 120 II (f) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 4 Eletiva (e) 60 4 8 Estágio (fl) 120 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa 120 III: Monografia (f) 8 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa III: 120 Monografia (f) Ao longo Atividades Complementares (**) do curso Ao Total de Horas/Créditos final Legenda das Unidades Curriculares (uc) 8 4 Atividades Complementares (**) 2460 (f) Fixa (obrigatória para o Curso de Ciências Sociais) (fl) Fixa para Licenciatura Total de Horas/Créditos (e) 2700 Eletiva (escolha entre as oferecidas pelo curso de Ciências Sociais) Eletiva da área (escolha entre as uc oferecidas pela áreas de Antropologia, Ciência Política ou Sociologia, no (ea) caso do aluno optar por graduar-se com habilitação em uma das áreas) Domínio Conexo (escolha entre as oferecidas em qualquer curso do Campus de Guarulhos, fora do curso de (dc) origem) (dcf) Domínio Conexo Fixo (conteúdo comum a todos os cursos do Campus de Guarulhos, em classes misturadas) Domínio Conexo na Pedagogia (escolha entre as oferecidas pelo curso de Pedagogia para a Licenciatura dos (dcp) outros cursos) (*) Estágio: a cargo do Programa Integrado de Licenciatura do Campus de Guarulhos Atividades complementares: haverá, ainda, créditos a serem adquiridos com participação em atividades (**) extracurriculares programadas pelos professores (cursos de extensão, grupos de estudos, participação em eventos científicos, publicações, eventos culturais) Elenco das eletivas: a ser apresentado posteriormente. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 72 Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular - 2009 UNIFESP Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h) Termo Bacharelado 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) Hora Crédito Bacharelado e Licenciatura 60 4 60 4 60 4 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Filosofia Geral (dcf) 60 Antropologia I (f) Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) Hora Crédito 60 4 60 4 60 4 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 4 Filosofia Geral (dcf) 60 4 60 4 Antropologia I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Ciência Política I (f) 60 4 Sociologia I (f) 60 4 4 Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Antropologia II (F) 60 4 Sociologia I (f) 60 Francês para Leitura de Textos 60 (dcf) Antropologia II (F) 60 Ciência Política II (f) 60 4 Ciência Política II (f) 60 4 Sociologia II (f) 60 Pesquisa I : Epistemologia das Ciências 60 Sociais (f) 4 Sociologia II (f) 60 Pesquisa I : Epistemologia das 60 Ciências Sociais (f) 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Antropologia III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Ciência Política III (f) 60 4 Sociologia III (f) 60 4 Sociologia III (f) 60 4 Pesquisa II : Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências 60 Sociais (f) 4 Pesquisa II : Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em 60 Ciências Sociais (f) 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Pesquisa III : Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências 60 Sociais (f) 4 Domínio Conexo (dc) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Pesquisa III : Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em 60 Ciências Sociais (f) Domínio Conexo em Pedagogia 60 (dcp) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) Eletiva (e) 60 4 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8 Domínio Conexo (dc) 60 4 Estágio I (FL) (*) 135 Laboratório de Ensino e Pesquisa I 120 (f) Domínio Conexo em Pedagogia 60 (dcp) 4 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 60 4 4 4 4 4 4 4 9 8 4 73 7º. 8º. Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 9 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8 Eletiva (e) 60 4 Estágio II (FL) 135 Laboratório de Ensino e Pesquisa 120 II (f) Eletiva (e) 60 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Eletiva (e) 60 4 4 Eletiva (e) 60 4 8 Estágio III (FL) 135 9 Laboratório de Ensino e Pesquisa 120 III : Monografia (f) 8 Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa III : 120 Monografia (f) Ao longo Atividades Complementares (**) do curso Ao Total de Horas/Créditos final Legenda das Unidades Curriculares (uc) 200 Atividades Complementares (**) 200 2660 Total de Horas/Créditos 2945 (f) Fixa (obrigatória para o Curso de Ciências Sociais) (fl) Fixa para Licenciatura 8 4 (e) Eletiva (escolha entre as oferecidas pelo curso de Ciências Sociais) Eletiva da área (escolha entre as uc oferecidas pela áreas de Antropologia, Ciência Política ou Sociologia, no (ea) caso do aluno optar por graduar-se com habilitação em uma das áreas) Domínio Conexo (escolha entre as oferecidas em qualquer curso do Campus de Guarulhos, fora do curso de (dc) origem) (dcf) Domínio Conexo Fixo (conteúdo comum a todos os cursos do Campus de Guarulhos, em classes misturadas) Domínio Conexo na Pedagogia (escolha entre as oferecidas pelo curso de Pedagogia para a Licenciatura dos (dcp) outros cursos) (*) Estágio: a cargo do Programa Integrado de Licenciatura do Campus de Guarulhos Atividades complementares: haverá, ainda, créditos a serem adquiridos com participação em atividades (**) extracurriculares programadas pelos professores (cursos de extensão, grupos de estudos, participação em eventos científicos, publicações, eventos culturais) Elenco das eletivas: a ser apresentado posteriormente. Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular - 2010 Unifesp Campus Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h) Carga Carga TERMO BACHARELADO/LICENCIATURA Horária Horária HT Total Semanal 1º Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (DCF) 60 4 60 2º HP Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (F) 60 4 50 10 Inglês para Leitura de Textos (DCF) 60 4 60 Filosofia Geral (DCF) 60 4 60 Antropologia I (F) 60 4 50 10 Ciência Política I (F) 60 4 50 10 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 74 3º 4º 5º 6º 7º 8º Sociologia I (F) 60 4 50 Francês para Leitura de Textos (DCF) 60 4 60 Antropologia II (F) 60 4 50 10 Ciência Política II (F) 60 4 50 10 Sociologia II (F) 60 4 50 10 Pesquisa I: Epistemologia das Ciências Sociais (F) 60 4 50 10 Domínio Conexo (DC) 60 4 60 Antropologia III (F) 60 4 50 10 Ciência Política III (F) 60 4 50 10 Sociologia III (F) 60 Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa 60 em Ciências Sociais (F) Domínio Conexo no Curso de Pedagogia (DCP) 60 4 50 10 4 30 30 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa 60 em Ciências Sociais (F) Domínio Conexo (DC) 60 4 60 4 30 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (F) 120 8 48 Domínio Conexo (DC ou DCP) 60 4 60 Estágio I (FL) 135 9 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (F) 120 8 48 Estágio II (FL) 135 9 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Ensino de Libras 30 2 30 Laboratório de Ensino e Pesquisa III (F): Monografia 120 8 48 72 135 9 200 13 1994 466 Estágio III (FL) Ao longo Atividades Complementares do curso Total de Horas/ Créditos 3035 10 30 72 72 Legenda das Unidades Curriculares (UC) (F) Fixa (obrigatória para o Curso de Ciências Sociais) (FL) Fixa para a Licenciatura: Estágio Supervisionado Eletiva (escolha entre as oferecidas pelo curso de Ciências Sociais) – O elenco das UCs eletivas é apresentado a cada semestre. (E) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 75 (DC) (DCF) Domínio Conexo (escolha entre as Unidades Curriculares oferecidas pelos cursos do Campus Guarulhos, fora do curso de origem) Domínio Conexo Fixo (grupo de Unidades Curriculares oferecidas pelo curso de Filosofia e de Letras cujo conteúdo é comum a todos os cursos do Campus de Guarulhos) (DCP) Domínio Conexo no Curso de Pedagogia (HT) Horas Teóricas (HP) Horas Práticas – referente à “Prática como Componente Curricular”. (HE) Horas de Estágio – referente ao Estágio Supervisionado Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular - 2011 Unifesp Campus Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h) Carga Carga TERMO BACHARELADO/LICENCIATURA Horária Horária HT HP Total Semanal 1º Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (DCF) 60 4 60 2º 3º 4º 5º 6º Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (F) 60 4 50 10 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (F) 60 4 50 10 Seminário de Leitura Dirigida I 60 4 60 30 Filosofia Geral (DCF) 60 4 60 Antropologia I (F) 60 4 50 10 Ciência Política I (F) 60 4 50 10 Sociologia I (F) 60 4 50 10 Seminário de Leitura Dirigida I I 60 4 60 30 Antropologia II (F) 60 4 50 10 Ciência Política II (F) 60 4 50 10 Sociologia II (F) 60 4 50 10 Pesquisa I: Epistemologia das Ciências Sociais (F) 60 4 50 10 Domínio Conexo (DC) 60 4 60 Antropologia III (F) 60 4 50 10 Ciência Política III (F) 60 4 50 10 Sociologia III (F) Pesquisa II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais (F) Domínio Conexo de Pedagogia (DCP) 60 4 50 10 60 4 30 30 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências Sociais (F) Domínio Conexo (DC) 60 4 60 60 4 30 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (F) 120 8 48 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 30 72 76 7º 8º Domínio Conexo (DC ou DCP) 60 4 Estágio I (FL) 135 9 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (F) 120 8 48 Estágio II (FL) 135 9 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Eletiva (E) 60 4 60 Ensino de Libras 30 2 30 Laboratório de Ensino e Pesquisa III (F): Monografia 120 8 48 Estágio III (FL) 135 9 200 13 Ao longo Atividades Complementares do curso Total de Horas/ Créditos 3035 60 72 72 1994 466 Legenda das Unidades Curriculares (UC) (F) Fixa (obrigatória para o Curso de Ciências Sociais) (FL) Fixa para a Licenciatura: Estágio Supervisionado Eletiva (escolha entre as oferecidas pelo curso de Ciências Sociais) – O elenco das UCs eletivas é apresentado a cada semestre. Domínio Conexo (escolha entre as Unidades Curriculares oferecidas pelos cursos do Campus Guarulhos, fora do curso de origem) Domínio Conexo Fixo (grupo de Unidades Curriculares oferecidas pelo curso de Filosofia e de Letras, cujo conteúdo é comum a todos os cursos do Campus de Guarulhos) (E) (DC) (DCF) (DCP) Domínio Conexo no Curso de Pedagogia (HT) Horas Teóricas (HP) Horas Práticas – referente à “Prática como Componente Curricular”. (HE) Horas Estágio – referente ao Estágio Supervisionado Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 77 ANEXO II - PLANOS DE ENSINO Unidades Curriculares do Núcleo de Formação Básica Comum UNIDADE CURRICULAR: Introdução às Ciências Sociais - Antropologia o 1 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Capacitar o aluno à compreensão dos conceitos básicos que fundam a Antropologia como disciplina, com ênfase na alteridade como mote da produção de conhecimento. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar e discutir as condições históricas do nascimento da Antropologia no séc. XIX, remetendo a seus antecedentes históricos: o (des) encontro com o outro no século XVI e as visões sobre a alteridade no séc. XVIII (iluminismo). Apresentar e discutir o evolucionismo, teoria que funda a disciplina. Apresentar e discutir as críticas ao evolucionismo e a emergência do problema do relativismo. EMENTA Condições históricas do surgimento da Antropologia: a descoberta do “outro” no século XVI. A invenção do “mau selvagem” e do “bom selvagem”. O colonialismo europeu no século XIX: a invenção do “primitivo”. O evolucionismo e o nascimento da Antropologia no panorama científico do século XIX. A ideia de progresso. Os conceitos de raça e cultura no século XIX. Críticas ao pensamento evolucionista (Raça e História de Lévi-Strauss). Noções básicas a serem desenvolvidas: natureza; cultura; evolução; alteridade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. HUMANIDADE E DIVERSIDADE (século XVI ao XXI) a) O século XVI e o “encontro” de dois mundos b) A conquista da América – O descobrimento (e encobrimento) do outro c) Etnocídio e antropofagia – Relações com a diferença d) Rousseau e o pensamento antropológico II. NASCIMENTO DA ANTROPOLOGIA COMO DISCIPLINA CIENTÍFICA (séc. XIX) a) Introdução ao Evolucionismo b) As etapas da evolução da sociedade humana e seus principais autores c) Introdução ao Darwinismo Social d) Evolucionismo e Darwinismo Social no Brasil III. A CRÍTICA DO EVOLUCIONISMO E DO RACISMO (séc. XX) a) Substituição de “raça” por “cultura” b) Racismo à brasileira. Perspectivas críticas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 78 c) A diferença que faz diferença (“Raça e História”, de Lévi-Strauss) METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Celso. Evolucionismo cultural. Rio de Janeiro, Zahar, 2005. FRAZER, James. O Ramo de Ouro. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. GOULD, Stephen J. A Falsa Medida do Homem. São Paulo, Martins Fontes, 1999. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural I. São Paulo, Cosac Naify, 2008. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural Dois, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1987. MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003. MONTAIGNE, Michel. Montaigne: Ensaios (Coleção Os Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1984. SCHWARCZ, Lilia. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e a Questão Racial no Brasil 1870-1930, São Paulo, Companhia das Letras, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência – Pesquisas de Antropologia Política. São Paulo, Cosac Naify, 2004. CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. São Paulo, Cosac Naify, 2003. DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São Paulo, Folha de S. Paulo, 2010. ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Uma História dos Costumes. Rio de Janeiro, Zahar, 1990. GOULD, Stephen J. A Falsa Medida do Homem. São Paulo, Martins Fontes, 1999. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 79 INGOLD, Tim. “Animalidade e humanidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 28, 1995. MALINOWSKI, Bronislaw. Os Argonautas do Pacífico Ocidental, São Paulo, Abril Cultural, 1979. RICARDO, Beto (org.). Povos Indígenas no Brasil (1996-2000). São Paulo, ISA, 2001. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América – A Questão do Outro. São Paulo, Martins Fontes, 1983. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2002. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 80 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia I o 2 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Analisar o desenvolvimento da antropologia norte-americana, seus temas fundamentais, teorias e procedimentos metodológicos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir as principais críticas feitas pelos autores da primeira metade do século XX aos pressupostos teóricos e metodológicos das teorias evolucionistas no pensamento social do século XIX. Entender a centralidade da obra de Franz Boas na constituição da tradição culturalista na Antropologia e seu diálogo com o particularismo histórico alemão do século XIX. Analisar os desdobramentos do culturalismo boasiano, por meio da obra de seus discípulos, como Ruth Benedict e Margareth Mead. Introdução a outros autores e escolas da antropologia norte-americana. EMENTA As matrizes da Antropologia no século XX por meio da Escola Histórico-Cultural americana e o relativismo cultural norte-americano. A obra de Franz Boas e seus discípulos. Outros autores e vertentes da antropologia norte-americana. Noções básicas a serem desenvolvidas: Cultura; particularismo; relativismo; etnografia. ● CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Franz Boas e a fundação da antropologia moderna norte-americana 1.1. As críticas às teorias sociais evolucionistas e ao método comparativo. 1.2. O diálogo com o particularismo histórico alemão do século XIX e o problema do relativismo cultural. 2. Desdobramentos da teoria boasiana na primeira metade do século XX nos Estados Unidos 2.1. Os discípulos de Boas e suas apropriações da teoria culturalista 2.2. A escola “cultura e personalidade”, os estudos de cultura material e a teoria da aculturação. 3. Outras vertentes da antropologia norte-americana 3.1. Antropologia e cibernética em Gregory Bateson 3.2. Antropologia simbólica de David Schneider 3.3. Materialismo cultural e neoevolucionismo METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 81 RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo, Perspectiva, 1997. CASTRO, Celso (org.). Franz Boas – Antropologia Cultural. Rio de Janeiro, Zahar, 2010. KUPER, Adam. Cultura - A Visão dos Antropólogos. Bauru, Edusc, 2002. MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo, Perspectiva, 2000. STOCKING JR., G. W. (org.). A Formação da Antropologia Americana. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATESON, Gregory. Naven: Um Exame dos Problemas Sugeridos por um Retrato Compósito da Cultura de uma Tribo da Nova Guiné, Desenhado a Partir de Três Perspectivas. São Paulo, Edusp, 2006. BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. Petrópolis, Vozes, 2013. MACHADO, Igor. A antropologia de Schneider: pequena introdução. São Carlos, Editora da UFSCAR, 2013. HERSKOVITS, Melville. Antropologia Cultural: Man and his Works. São Paulo, Mestre Jou, tomo I, 1963. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 82 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia II o 3 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Capacitar o aluno a compreender os temas fundamentais e os procedimentos teóricos da Antropologia britânica da primeira metade do século XX e alguns de seus desdobramentos contemporâneos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Compreender a perspectiva teórica funcionalista e estrutural funcionalista Entender a centralidade do método etnográfico no desenvolvimento da disciplina Analisar os desenvolvimentos metodológicos da antropologia britânica na teoria da ação. EMENTA O Funcionalismo e o Estrutural-Funcionalismo britânicos: Malinowski, Radcliffe-Brown, EvansPritchard. A teoria da ação na Escola Britânica de Antropologia: Gluckman, Leach, Turner. Noções básicas a serem desenvolvidas: cultura, organização social, estrutura e função; etnografia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A construção da antropologia moderna: Bronislaw Malinowski 1.1. A pesquisa de campo 1.2. O conceito de função e a teoria das necessidades 2. O estrutural-funcionalismo: A.R. Radcliffe-Brown 2.1. Estrutura e função 2.2. Parentesco e descendência 3. E. E. Evans-Pritchard 3.1. Segmentação e Linhagens 3.2. A questão simbólica 4. Teorias da Ação 4.1. A vertente estruturalista: E. Leach 4.2. A escola de Manchester e a abordagem processual 4.3. Victor Turner e a teoria do ritual e do simbolismo METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 83 RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA MATTA, Roberto (org.). Edmund Leach. São Paulo, Ática, 1983. EVANS-PRITCHARD, E. Os Nuer, São Paulo, Perspectiva, 1978. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo, Abril, 1998. RADCLIFFE-BROWN, A. R. Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis, Vozes, 1973. TURNER, Victor. O Processo Ritual. Estrutura e Anti-Estrutura. Petrópolis, Vozes, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EVANS-PRITCHARD, E. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. GLUCKMAN, Max. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna”. In: Bela Feldman-Bianco (org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas – Métodos, São Paulo, Global, 1987. LEACH, EDMUND. Sistemas Políticos na Alta Birmânia. São Paulo, Edusp. KUPER, Adam. Antropólogos e Antropologia. Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1978. MELATTI, Júlio Cézar (Org.). Radcliffe-Brown (Antropologia). São Paulo : Ática, 1986. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 84 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia III o 4 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Analisar o desenvolvimento da antropologia na França, seus epistemológicos, e seu diálogo com a Escola Sociológica Francesa. pressupostos teóricos e OBJETIVOS ESPECíFICOS Analisar sistemas de troca e parentesco, sistemas de classificação (sobretudo o totemismo) e mitologias. Analisar o estruturalismo, tal como formulado por Claude Lévi-Strauss, e alguns dos desdobramentos dessa matriz teórica fora da antropologia francesa. EMENTA A Escola Sociológica Francesa e seu impacto sobre a Antropologia. A obra de Marcel Mauss. Estruturalismo e a obra de Claude Lévi-Strauss. Noções básicas a serem desenvolvidas: categorias do pensamento e sistemas classificatórios, noção de pessoa, estrutura, análise estrutural aplicada ao parentesco, mitos e cognição. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentos da abordagem de Émile Durkheim sobre as “sociedades primitivas” 1.1. O estudo da religião, dos sistemas de classificação e o problema da sociologia do conhecimento. 2. Marcel Mauss e a reinvenção da Escola Sociológica Francesa 2.1. Uma nova articulação entre as noções de pessoa, sociedade, corpo e mente 2.2. O fato social total: abertura do pensamento sociológico para a multiplicidade do mundo social 3. Claude Lévi-Strauss e o desenvolvimento da antropologia estrutural 3.1. O projeto de mobilizar os métodos linguísticos para o tratamento dos fenômenos sociais 3.2. O paradigma da aliança matrimonial: a sociedade como um sistema de comunicação/troca/aliança 3.3. O pensamento em estado selvagem: o estudo do mito e a descoberta dos sistemas de ordenamento do cosmos METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 85 Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURKHEIM, E. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo, Martins Fontes, 2003. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2007. LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. Campinas, Papirus, 1990. LÉVI-STRAUSS, Claude. Mitológicas I: O cru e o cozido. 2ª ed. São Paulo, Cosac Naify, 2010. MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOSSE, François. História do Estruturalismo. Bauru, EDUSC, 2007 (2 volumes). DUMONT, Louis. O Individualismo: uma Perspectiva Antropológica da Ideologia Moderna. Rio de Janeiro, Rocco, 1993. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1993. LÉVY-BRUHL, Lucien. A Mentalidade Primitiva. São Paulo, Paulus, 2008. MERLEAU-PONTY, Maurice. Maurice Merleau-Ponty. Textos escolhidos. (Seleção de textos de Marilena de Souza Chauí). São Paulo, Abril Cultural, 1980. MAUSS, Marcel. Ensaios de Sociologia. São Paulo, Perspectiva, 2001. UNIDADE CURRICULAR: Antropologia IV o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Proporcionar ao aluno a compreensão de temas e questões da antropologia contemporânea, voltando-se para a produção posterior a 1970. OBJETIVOS ESPECíFICOS Introdução - dos principais temas correntes no debate antropológico contemporâneo: hermenêutica desdobramentos do estruturalismo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 86 - - diálogos entre antropologia e história debate pós-colonial simetria, reversibilidade e reflexividade em antropologia EMENTA A antropologia hermenêutica de C. Geertz. Desdobramentos contemporâneos dos conceitos de cultura e estrutura na obra de M. Sahlins. O debate sobre a autoridade etnográfica. A etnografia e o lugar da antropologia na teoria social contemporânea: crítica pós-colonial. Simetria, reversibilidade e reflexividade em antropologia. Noções básicas a serem desenvolvidas: cultura e interpretação; estrutura e história; autoridade etnográfica; crítica pós-colonial; crítica aos grandes divisores no pensamento social (primitivo e civilizado; natureza e cultura; indivíduo e sociedade). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CULTURA E SIGNIFICADO 1.1. A antropologia interpretativa de Clifford Geertz 1.2. Marshall Sahlins e sua abordagem histórico-estrutural 2. ALTERIDADE E AUTORIDADE 2.1. Pós Modernidade em antropologia 2.2. A questão da autoridade etnográfica 2.3. Crítica pós-colonial 3. ALTERIDADE, REFLEXIVIDADE E CRIATIVIDADE 3.1. A ênfase relacional na produção de conhecimento em antropologia 3.2. Simetrização e reflexividade no exercício etnográfico 3.3. Debate acerca dos chamados grandes divisores na disciplina: Primitivo e Civilizado,Indivíduo e Sociedade, e Natureza e Cultura. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 87 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, LTC, 2008. CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica : antropologia e literatura no século XX . Rio de Janeiro, UFRJ, 1998. SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Zahar, 1984. SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. LATOUR, Bruno. Jamais Fomos Modernos. Ensaio de Antropologia Simétrica. São Paulo, Ed. 34, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas. São Paulo, Cosac Naify, 2009. GEERTZ, Clifford. O Saber Local – Novos Ensaios em Antropologia Interpretativa. Petrópolis, Vozes, 2001. SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. STRATHERN, Marylin. O Efeito Etnográfico. São Paulo, Cosac Naify, 2014. WAGNER, Roy. A Invenção da Cultura. São Paulo, Cosac Naify, 2010. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 88 UNIDADE CURRICULAR: Introdução às Ciências Sociais – Ciência Política o 1 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar ao aluno o campo conceitual básico da disciplina. Estudar o surgimento da reflexão sobre a Política desde sua matriz filosófica, bem como seu desenvolvimento teórico e analítico até a afirmação da disciplina como área de estudo e reflexão científica autônoma. OBJETIVOS ESPECíFICOS Conhecer os chamados "fundamentos da Ciência Política", focalizando especialmente os elementos envolvidos no estudo científico da Política e no objeto/problema central da análise e das teorizações, qual seja, o poder; compreender alguns dos principais processos políticos, tais como o exercício do poder político, o desenvolvimento histórico da cidadania e dos direitos humanos, a dinâmica das eleições e da representação política; conceituar governo, sistema partidário, sistema eleitoral, democracia e seus modelos constitucionais; conhecer a base da Teoria Política, destacando os problemas e as reflexões presentes no pensamento de alguns dos principais "fundadores" da disciplina, com ênfase em autores como Aristóteles e Maquiavel. EMENTA I. Delimitação do campo e do objeto da Ciência Política: o poder; conceitos fundamentais da Política; os regimes políticos; sistema político: estrutura e funções; representação política; cidadania e direitos humanos. II. A Grécia e o surgimento da reflexão sobre a Política: Platão e Aristóteles. Roma: instituições do Império e da República; Cícero e as virtudes republicanas. III. Maquiavel: a ruptura com o pensamento político antigo; a formação do Estado Moderno. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 89 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES (1997). Política. Brasília: Ed. da UNB. DAHL, Robert (1997). Poliarquia, São Paulo: Edusp. MAQUIAVEL, Nicolau. (1986). O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural. (Os Pensadores). MAQUIAVEL, Nicolau (2007). Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. São Paulo: Martins Fontes. MARSHALL, T.H. (1967). Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar. NICOLAU, Jairo Marconi (1999). Sistemas eleitorais: uma introdução. Rio de Janeiro: Ed. FGV. PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2007. PLATÃO. As leis. Edipro, 2010. SKINNER, Quentin. 2003. El Nacimiento del Estado. Buenos Aires: Editorial Gorla. URBINATI, N. “O que torna a representação democrática?”. In: Lua Nova, 67, 2006. WEBER, Max. “A Política Como Vocação”. Em: Ciência e Política – Duas Vocações. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIGNOTTO, Newton. 2003. Maquiavel Republicano. Rio de Janeiro: Editora Zahar. Parte II, capítulo II. BOBBIO, Norberto. (1990). Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense. BOBBIO, N. (2000) Teoria Geral da Política. Rio de janeiro: Campus. CLASTRES, Pierre. 1979. “A Sociedade Contra o Estado”. Em: A Sociedade Contra o Estado – Investigações de Antropologia Política. Porto: Afrontamento. DUVERGER, Maurice (1980). Os partidos políticos, Brasilía: UnB. FRATESCHI, Y.; MELO, R.; RAMOS, F. C. (org.). (2011) Manual de filosofia política. São Paulo: Saraiva. HELD, D. Modelos de Democracia. Belo Horizonte: Paidéia, 2008. KYMLICKA, W. (2006) Filosofia política contemporânea. São Paulo: Martins Fontes. LIMA Jr., O. Instituições Políticas Democráticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. POGGI, A evolução do Estado. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 90 SKINNER, Quentin. 1988. Maquiavel. São Paulo: Brasiliense. STRAUSS, Leo. 2011. (1957). “O que é a Filosofia Política?”. Em: Leviathan – Cadernos de Pesquisa Política, n. 2. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 91 UNIDADE CURRICULAR: Ciência Política I o 2 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar os alunos aos principais temas e conceitos da teoria política moderna. OBJETIVOS ESPECíFICOS Examinar as teses sobre as origens e os fundamentos do poder político, a gênese dos conceitos de contrato social, Estado e soberania e investigar como os pensadores jusnaturalistas e contratualistas (Hobbes, Locke, Rousseau) lançaram as bases de uma nova ciência para os novos tempos. Apresentar algumas obras fundadoras da reflexão acerca do exercício do poder político e de sua institucionalização no Estado Moderno. EMENTA I. Jusnaturalismo - as bases históricas e teóricas da doutrina do Direito Natural: Hobbes, Locke e Rousseau; II. Os limites do Estado: Montesquieu e os Federalistas. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social: Princípios do direito político. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 92 MONTESQUIEU (Charles Louis de Secondat), O espírito das leis. São Paulo; Martins Fontes, 2005. JEFFERSON, Thomas et alii. Escritos políticos; Senso comum; O federalista; A democracia na América; O antigo regime e a revolução. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, Perry Linhagens do Estado absolutista, São Paulo, Brasilienese, 1985. BOBBIO, N. Locke e o Direito Natural. Brasília: UNB, 1997. BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. CASSIRER, Ernest. A questão de Jean-Jacques Rousseau. São Paulo: Editora Unesp, 1999. DAHL, R. Um prefácio à teoria democrática. Rio de Janeiro: Zahar, 1989, cap. 1 (“A democracia madisoniana”). DUNN, John. Locke. São Paulo: Edições Loyola, 2003 (Coleção Mestres do Pensar). DURKHEIM, Emilie. Como Montesquieu classifica as sociedades em tipos e espécies. In: QUIRINO, C.G.; SOUZA, M.T.S. R. de. O pensamento político clássico. São Paulo: Martins Editora, 2003. HILL, Christopher. O mundo de ponta cabeça. São Paulo: Companhia da Letras, 1987. HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, (1642)1992. LASLETT, P. Introdução. In: LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LASLETT, P. A teoria social e política dos `Dois Tratados sobre o governo-. In: QUIRINO, C. e SADEK, M. T. O pensamento político clássico. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LOCKE, John. Cartas sobre a tolerância. São Paulo: Hedra, 2007 LOCKE, John. Ensaios políticos. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007. POCOCK, P.G.A. The Maquiavellian Moment.: Florentine Political Thought and the Atlantic Republican Tradition, Princeton-Oxford, Princeton University Press, 2003. RIBEIRO, Renato Janine. Ao leitor sem medo: Hobbes escrevendo contra seu tempo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. São Paulo: Difusão Européia do Livro, (1762) 1968. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 93 STAROBINSKI, Jean. A transparência e o obstáculo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. UNIDADE CURRICULAR: Ciência Política II o 3 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir os alunos no pensamento e nas obras de autores centrais da teoria política contemporânea, OBJETIVOS ESPECíFICOS Contemplar os debates sobre a democracia desenvolvidos entre o final do Século XVIII e a segunda metade do Século XX. Estudar os elementos analíticos e ideológicos fundamentais das principais vertentes teóricas envolvidas com a discussão da democracia contemporânea como um problema normativo e positivo. EMENTA Vertentes fundamentais do pensamento político desde o século XIX: I - Conservadorismo: Burke; II Jacobinismo: Saint-Just; III - Liberalismo: Benjamin Constant; IV - Marx (A Questão Judaica); V Tocqueville; VI - Stuart Mill (Sobre a Liberdade); VII - Downs (Escolha Racional); VIII - Schumpeter (elitismo); IX - Dahl (pluralismo); X - Participacionistas (Macpherson; Pateman); XI - Hannah Arendt; XII - Rawls; XIII - Dworkin; XIV - Habermas. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 94 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONSTANT, Benjamin. “Da liberdade dos antigos contraposta à dos modernos” in Filosofia Política. Porto Alegre: LPM Editores, 1985; DAHL, Robert (1996). Um Prefácio à Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. DAHL, Robert (1997). Poliarquia. São Paulo: Edusp. DOWNS, Anthony (1999). Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp. HABERMAS, Jurgen. “Três modelos normativos de democracia”. In: Lua Nova, n. 36, 1995. MARX, Karl (2010). Sobre a Questão Judaica. São Paulo: Boitempo. MICHELS, Robert (1982). Sociologia dos Partidos Políticos. Brasilia: Editora da UnB. MILL, John Stuar (1991). Sobre a Liberdade. Petrópolis: Vozes. MOSCA, Gaetano (1992). La Classe Política. México: Fondo de Cultura. PARETO, Vilfredo (1984). Pareto: Sociologia (Coleção Grandes Cientistas Sociais). São Paulo: Editora Ática. PATEMAN, Carole (1992). Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra. PRZWORSKI, Adam (1990). Capitalismo e Social-Democracia. São Paulo: Companhia das Letras. ROBESPIERRE, Maximilien de. “Sobre o direito de voto dos atores e judeus”, “Sobre os princípios do governo revolucionário” e “Sobre os princípios de moralidade política que devem guiar a Convenção Nacional na administração interna da República”, in: Virtude e Terror. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. SCHUMPETER, Joseph (1961). Capitalismo, Socialismo e Democracia. São Paulo: Fundo de Cultura. TARDE, Gabriel (2000). A Opinião e as Massas. São Paulo: Martins Fontes. TOCQUEVILLE, Aléxis de (2005). A Democracia na América. São Paulo: Martins Fontes. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, Perry (2004). Considerações sobre o Marxismo Ocidental. São Paulo: Boitempo. ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BERLIN, Isaiah. “Dois Conceitos de Liberdade” in: Estudos sobre a Humanidade --Uma Antologia de Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BOBBIO, Norberto. Nem com Marx, nem contra Marx. São Paulo: Editora Unesp, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 95 ELEY, Geoff. Forjando a democracia – a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. GRAY, John (1986). O Liberalismo. Lisboa: Editorial Presença. HELD, David (1987). Modelos de Democracia. Belo Horizonte: Editora Paidéia. JASMIN, Marcelo. Alexis de Tocqueville - A Historiografia como Ciência da Política. Belo Horizonte: Editora UFMG,2005. LIJPHART, Arend (1990). As Democracias Contemporâneas. Lisboa: Gradiva. LASKI, Harold (1973). O Liberalismo Europeu. São Paulo: Editora Mestre Jou. SHAPIRO, Ian (2006). Os Fundamentos Morais da Política. São Paulo: Martins Fontes. QUIRINO, Célia Galvão (2001). Dos Infortúnios da Igualdade ao Gozo da Liberdade: Uma Análise do Pensamento Político de Aléxis de Tocqueville. São Paulo: Discurso Editorial. SARTORI, Giovanni (1994). A Teoria Democrática Revisitada (Vols. I e II). São Paulo: Ática VICENT, Andrew (1995). Ideologias Políticas Modernas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. WEFFORT, Francisco (Org.) (1993). Os Clássicos da Política (Vols. I e II). São Paulo: Editora Ática. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 96 UNIDADE CURRICULAR: Ciência Política III o 4 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Fornecer aos alunos uma ampla visão das principais teorias sobre as instituições políticas e dos elementos fundamentais do funcionamento dos sistemas políticos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Levar os alunos ao aprendizado das principais correntes da ciência política que estudam os efeitos das variáveis institucionais sobre os processos decisórios e seus desdobramentos nas políticas públicas. EMENTA I. Ciência Política e a busca pelos fundamentos epistemológicos: o antigo institucionalismo (Direito); a revolução comportamentalista (psicologia social); a escolha racional e o neoinstitucinalismo (economia neoclássica); os novos institucionalismos. II. Modelos de democracia: democracia majoritária e democracia consociativa. III. Representação política e sistemas eleitorais; as teorias do voto; partidos políticos e sistemas de partidos; sistemas eleitorais e sistemas partidários. IV. Processo governativo: as relações Executivo-Legislativo; parlamentarismos; presidencialismos. V. Formas de Estado: federações e unitarismos. VI. Estado, instituições e processo decisório. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUVERGER, M. Partidos políticos. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. FIGUEIREDO, A. e FIGUEIREDO, M. O plebiscito e as formas de governo. São Paulo: Brasiliense, 1993. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 97 FIGUEIREDO, M. A decisão do voto. Democracia e racionalidade. São Paulo: Humanitas, 2008. IMMERGUT, E. “O núcleo teórico do Novo Institucionalismo”, in: SARAIVA, E. e FERRAREZI, E. Políticas Públicas. Vol. 1, 2007. Disponível em http://perguntasaopo.files.wordpress.com/2012/02/immergutt002.pdf . LIMONGI, F. “O novo institucionalismo e os estudos legislativos: a literatura norte-americana recente”. BIB (Revista Brasileira de Informação Bibliográfica), n. 37 - 1994 LIJPHART, A. Modelos de democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. MANIN, Bernard. “As metamorfoses do governo representativo” http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_29/rbcs29_01.htm). (disponível em MANIN, PRZERWORSKI e STOKES. “Eleições e representação”. Revista Lua Nova, n. 67 (206). MARQUES, E. “As políticas públicas na Ciência Política”, in: MARQUES, E.; PIMENTA DE FARIA, C. A. (orgs.). A política pública como campo multidisciplinar. São Paulo; Editora Unesp; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013. NICOLAU, J. Sistemas eleitorais. Rio de Janeiro: FGV, 2012. ___________. (org.) Instituições representativas no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. PANEBIANCO, A. Modelos de partidos. Organização e poder nos partidos políticos. políticos. São Paulo: Martions Fontes, 2005. PERES, P. S. “Comportamento ou instituições? A evolução histórica do neoinstitucionalismo da ciência política”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 23, n. 68 – 2008. PITKIN, Hanna, “Representação: palavras, instituições e idéias”. Revista Lua Nova, n. 67 -- 2006. SARTORI, G. Engenharia constitucional. Brasília: UnB, 1996. ___________. Partidos e sistemas partidários. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. TSEBELIS, G. Jogos ocultos: escolha racional no campo da política comparada. São Paulo: EdUSP, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALL, P. e TAYLOR, R. R. C. “As três versões do neo-institucionalismo”. Revista Lua Nova, n. 58 – 2003. LAMOUNIER, Bolívar. “Representação política: a importância de certos formalismos”. Revista DADOS, 1984. IMMERGUT, E. “As regras do jogo: a lógica das políticas de saúde na França, na Suíça e na Suécia”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, . Disponível em http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_30/rbcs30_13.htm Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 98 LIMA Jr., Olavo Brasil e ABRANCHES, Sergio. “Representação eleitoral: conceitos e experiências”. Revista DADOS, 1985. LIMA Jr., Olavo Brasil. Instituições políticas democráticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. TSEBELIS, G. “Processo decisório em sistemas políticos: veto players no presidencialismo, parlamentarismo, multicameralismo e pluripartidarismo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 12, nº 34, junho de 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 99 UNIDADE CURRICULAR: Ciência Política IV o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir os alunos nas questões principais da política brasileira até o período democrático atual, sob o foco da oscilação entre períodos autoritários e períodos democráticos e a construção do Estado Brasileiro. OBJETIVOS ESPECíFICOS Promover o estudo analítico do processo de construção das relações entre o Estado e a Sociedade no contexto republicano brasileiro, com destaque para os elementos centrais do desenho institucional do país, como os partidos e o sistema partidário, o sistema eleitoral, a interação dos poderes constitucionais, a estrutura sindical, a organização da sociedade civil, a participação política e as formas de cidadania. EMENTA I. Brasil-Império: construção da ordem política e a formação do Estado. II. A Primeira República: coronelismo e política dos governadores; tenentismo. III. A Revolução de 30; a Era Vargas; o sindicalismo corporativista; a revolução constitucionalista de 1932; Estado Novo: modelo político e a repressão; intervenção estatal na economia. III. A CF 1946; o populismo; o golpe de 1964. IV. Regime militar e autoritarismo; transição política e redemocratização; Assembleia Constituinte e a Constituição-Cidadã. V. A República de 1988: (In)governabilidade e presidencialismo de coalizão; ajuste econômico e a reforma do Estado; o debate sobre a reforma política; democracia e desigualdades sociais. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 100 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRANCHES, Sérgio. 1988. “Presidencialismo de Coalizão: o Dilema Institucional Brasileiro”. In: Dados, vol. 31, nº 1. BICHIR, Renata Mirandola. 2010. “O Bolsa Família na Berlinda?”. In: Novos Estudos Cebrap, n. 87. CARVALHO, José Murilo de. 2004. A Cidadania no Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira. FICO, Carlos. 2004. “Versões e Controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar”. In: Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47. LIMONGI, Fernando. 2006. “A democracia no Brasil: Presidencialismo, coalizão partidária e processo decisório”. In: Novos Estudos, nº 76. MARTINS, Carlos Estevão; CRUZ, Sebastião Velasco. 1983. “De Castello a Figueiredo: uma incursão na pré-história da abertura”. In: ALMEIDA, Maria Hermínia T.; SORJ, Bernardo. Sociedade e Política no Brasil pós 64. São Paulo: Brasiliense. NICOLAU, Jairo. 2004. “Partidos na República de 1946: Velhas teses, Novos Dados”. In: Dados, vol 47, n. 1, págs. 85 a 129. NICOLAU, Jairo. 2007. “O sistema eleitoral de lista aberta no Brasil”. In: NICOLAU, Jairo e POWER, Timothy (orgs). Instituições Representativas no Brasil: balanço e reforma. Belo Horizonte: Editora UFMG. NOBRE, Marcos. 2013. Imobilismo em Movimento: da redemocratização ao governo Dilma. São Paulo: Companhia das Letras. NUNES, Edson. 2003. A Gramática Política do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. SINGER, André. 2009. “Raízes sociais e ideológicas do Lulismo”. In: Novos Estudos Cebrap, n. 85. SOUZA, Maria do Carmo Campello de. 1976. Estado e Partidos Políticos no Brasil (1930 a 1964). São Paulo: Alfa-Ômega. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANTES, Rogério e COUTO, Cláudio Gonçalves. 2010. “Uma Constituição Incomum”. In: ARAÚJO, Cícero; CARVALHO, M. A. R. e Simões, J. (orgs.). 2010. A Constituição de 1988: Passado e Futuro. São Paulo: Hucitec. AVRITZER, Leonardo e BIGNOTTO, Newton. 2009. Corrupção - Ensaios e críticas. Belo Horizonte: UFMG. CARVALHO, José Murilo de. 1997. “Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: uma Discussão Conceitual”. In: Dados, Vol. 40, n. 2. Rio de Janeiro. FIGUEIREDO, Argelina Cheibub. 1993. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política: 1961-1964. São Paulo: Paz e Terra. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 101 FIGUEIREDO, Argelina; LIMONGI, Fernando. 2006. “Poder de agenda na democracia brasileira: desempenho do governo no presidencialismo multipartidário”. In: SOARES, Gláucio A.D.; RENNÓ, Lucio R. Reforma Política. Lições da História Recente. Rio de Janeiro: Ed. FGV. GOMES, Angela de Castro. 1994. A Invenção do Trabalhismo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. GOMES, Angela de Castro. 1996. “O populismo e as ciências sociais no Brasil: notas sobre a trajetória de um conceito”. In: Tempo, vol. 1, n. 2. KINZO, Maria D´Alva. 2004. “Partidos, eleições e democracia no Brasil Pós-1985”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 54. LAMOUNIER, Bolívar. 1988. “O „Brasil autoritário‟ revisitado: o impacto das eleições sobre a abertura”. In: Alfred Stepan (org.). Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra. SAFATLE, Vladimir e TELES, Edson (orgs.). 2010. O que resta da ditadura - A exceção brasileira. São Paulo: Boitempo. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. 1986. Sessenta e Quatro – Anatomia da Crise. São Paulo: Vértice. SOARES, Gláucio A. D. 1994. “O golpe de 64”. In: 21 anos de regime militar – balanços e perspectivas. Editora da FGV. STEPAN, Alfred. 1975. Os Militares na Política. Rio de Janeiro: Artenova. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 102 UNIDADE CURRICULAR: Introdução às Ciências Sociais - Sociologia o 1 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Em linhas gerais, a disciplina de Introdução as Ciências Sociais pretende apresentar aos alunos o contexto histórico, científico e filosófico de nascimento da sociologia visando a um entendimento da especificidade desse campo do saber. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do curso, o aluno deverá conhecer: 1. o panorama social, político e histórico em que ocorre o nascimento da sociologia - na Europa e na América; 2. o contexto científico e filosófico da época (séc.XIX e início do séc. XX); 3. o debate em torno da "especificidade" da sociologia e de alguns de seus temas contemporâneos. EMENTA A inserção da Sociologia na História; as duas revoluções e a alteração da sensibilidade espaçotemporal; o contraponto entre os pensamentos liberais, radicais e conservadores; o século XIX e a emergência da sociologia em distintos contextos culturais; o liberalismo e a harmonia social no capitalismo; o positivismo e a invenção da ordem social; evolucionismo e darwinismo social; a sociologia e a sociedade moderna; a especificidade da sociologia; a imaginação sociológica e o ofício do sociólogo; abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - A INSERÇÃO DA SOCIOLOGIA NA HISTÓRIA 1.1 As duas revoluções e a alteração da sensibilidade espaço-temporal 1.2 A constituição dos direitos da cidadania 1.3 O contraponto entre o pensamento conservador, liberal e radical 1.4. O século XIX na Europa - a emergência da Sociologia 2 - CONTEXTO CIENTÍFICO E FILOSÓFICO DA ÉPOCA 2.1 O liberalismo e a harmonia social no capitalismo 2.2 Positivismo e a invenção da ordem social 2.3 Evolucionismo e darwinismo social 2.4 Repercussões das teorias evolucionistas no Brasil 3 - SOCIOLOGIA E SOCIEDADE 3.1 A Sociologia e a sociedade moderna 3.2 A especificidade da sociologia 3.3 A imaginação sociológica Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 103 METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMTE, Auguste. Terceiro Opúsculo. In: _____. Opúsculos de Filosofia Social. São Paulo/Porto Alegre: Globo/Edusp, 1972, pp.55-86. HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções – 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2006. _____. A era do capital – 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Capítulo 1 – A primavera dos povos, pp.27 a 50). LEPENIES, Wolf. As Três Culturas. São Paulo: Edusp, 1996. NISBET, Robert. Conservantismo. In: NISBET, Robert & BOTTOMORE, Tom (orgs.). História da Análise Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980, pp. 118-165. _____. La formación del pensamento sociológico. Buenos Aires: Amorrortu, 1969. SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre suas naturezas e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983. SPENCER, Herbert. O indivíduo e o Estado. Salvador, Imprensa Oficial, s/d. Páginas 85-107. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983. CHARTIER, Roger. Origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora Unesp, 2009. GAY, Peter. “II. Arquitetos e mártires das mudanças” e “VI. 2. As ciências sociais como um sintoma cultural”. In: A experiência burguesa: da rainha Vitória a Freud. A educação dos sentidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 42-57; 303-314. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 104 ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1970. SIMMEL, Georg. As grandes cidades e a vida do Espírito. In: Mana, vol. 11, nº.2, 2005, pp. 577-591. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 105 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia I o 2 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Pretende-se estudar aspectos da teoria sociológica de Émile Durkheim - autor francês do final do século XIX que contribuiu para desenvolver a sociologia como disciplina científica. Considerando-se que para se compreender conceitos e teorias é fundamental entender o contexto histórico e intelectual no qual eles foram elaborados, adotaremos uma abordagem histórica e teórica no estudo de sua obra. A relação entre “indivíduo e sociedade” é um problema recorrente na teórica sociológica clássica e contemporânea e será um dos focos principais de nossa leitura das obras principais de Durkheim. Além disso, trata-se de mostrar como sua obra contribuiu para a relativa autonomia da sociologia diante da filosofia social, bem como de outras disciplinas científicas da época, tais como a psicologia e a biologia. OBJETIVOS ESPECíFICOS Compreender os principais conceitos da obra durkheimiana, tais como “fato social”, “divisão do trabalho”, “solidariedade mecânica e orgânica”, “egoísmo, altruísmo e anomia”, “representações individuais e coletivas”, “sagrado e profano”, “normal e patológico” etc. Relacionar tais conceitos aos debates teóricos com outros intelectuais situados no contexto francês e em outros países. Diante desses debates e do contexto social e político vivenciado pelo autor, daremos atenção à visão de Durkheim sobre a necessária permanência do vínculo social (ou moral) nas sociedades modernas e, de outro lado, à noção de “liberdade individual” como representação social própria às sociedades altamente diferenciadas. A disciplina também tem o objetivo de estabelecer um permanente diálogo com leituras posteriores da obra de Durkheim e com autores “herdeiros” de seu pensamento e que refletiram sobre outros aspectos da vida social. EMENTA Contexto histórico e institucional do pensamento de Émile Durkheim. A especificidade da sociologia de Durkheim em relação a outras sociologias em disputa. Sociologia e socialismo. A divisão do trabalho e a diferenciação social. Solidariedade mecânica e orgânica e o direito repressivo e direito restitutivo. Moral, direito e Estado. O método e a especificidade do social: exterioridade e objetividade na observação dos fatos sociais. A distinção entre o normal e o patológico. Egoísmo, altruísmo e anomia. Representações individuais e coletivas e as categorias sociais do conhecimento. Religião, magia e sociedade. As distinções entre o sagrado e o profano. A memória coletiva. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO Definição do fato social: distinção entre problema social e sociológico Observação e explicação de fatos sociais; Exterioridade versus interioridade em ciência social; Distinção entre determinação sociológica e psicológica Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 106 II - DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL Solidariedade Mecânica e Orgânica Código jurídico e regras morais Diferenciação de funções e evolução social Anomia Social e Modernidade III - O SUICÍDIO COMO PROBLEMA SOCIOLÓGICO Explicação de fatos coletivos versus motivações psicológicas Integração Social e disposições sociais Representações Individuais e Representações Coletivas A importância do método quantitativo: definição de normal e patológico Suicídio egoísta, altruísta e anômico IV - RELIGIÃO, MORAL E SOCIEDADE Dimensão material e simbólica da sociedade A função social da religião Distinção entre o ”sagrado” e o ”profano” A origem social da crença METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURKHEIM, Émile. A ciência social e a ação. São Paulo: Difel, 1975. ________. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Martins Fontes, 1995. ________. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ________ O Suicídio: estudo sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ________. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes: 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 107 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DURKHEIM, Émile; MAUSS, Marcel. “Algumas formas primitivas de classificação”. In RODRIGUES, José Albertino (org.). Durkheim. São Paulo: Ática, 2005 (Coleção Os Grandes Cientistas Sociais). LEPENIES, Wolf. As três culturas. São Paulo: Edusp, 1996 [1985]. OLIVEIRA, Márcio de; WEISS, Raquel (orgs.). David Émile Durkheim: a atualidade de um clássico. Curitiba: UFPR, 2011. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 108 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia II o 3 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar e analisar o pensamento de Karl Marx, visando a compreensão de seus conceitos fundamentais. OBJETIVOS ESPECíFICOS - - Apresentar a concepção materialista da história; Analisar as classes sociais: processo produtivo, consciência e luta de classes; Compreender a formação da sociedade capitalista sob a ótica de Karl Marx; Problematizar a atualidade do pensamento marxista. EMENTA A concepção materialista da história; o idealismo e o materialismo histórico, forças produtivas e as relações sociais de produção, modos de produção e os processos de transição; classes sociais, consciência e luta de classes; processo produtivo e as classes sociais, classes, ideologia, poder político e luta de classes; sociedade capitalista; mercadoria, força de trabalho e mais valia, acumulação de capital e exército de reserva, fetichismo e alienação; marxismo e aspectos da sociedade contemporânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Elementos biográficos do pensamento de Karl Marx; Questões de método: materialismo histórico e dialético; A teoria da Alienação; Ideologia; O surgimento do capitalismo; Os fundamentos da sociabilidade capitalista; Trabalho e valor; Mercadoria: valor de uso e valor de troca; Os efeitos do desenvolvimento do capitalismo sobre o trabalho; Classes sociais e luta de classes; A natureza de classe do Estado; Marx e o capitalismo contemporâneo. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 109 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007; _______. Manifesto Comunista. Petrópolis: Vozes, 2006; MARX, Karl. 18 Brumário de Luís Bonaparte. In: O 18 Brumário e cartas a Kugelmann. São Paulo: Paz e Terra, 1986, p. 17-126. _______. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988; _______. Grundrisse: Manuscritos econômicos de 1857-58: esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, pp. 578-596, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004; _______. A Miséria da Filosofia: Resposta à „Filosofia da Miséria‟ de Pierre-Josepf Proudhon. Rio de Janeiro: Editora Leitura, 1965; _______. Capítulo VI Inédito de O capital. São Paulo: Moraes, s/d.– cap. VI (inédito), p. 87-108. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 110 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia III o 4 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar aos estudantes as contribuições teóricas e metodológicas da sociologia compreensiva de Max Weber e as interlocuções com outros clássicos da sociologia. OBJETIVOS ESPECíFICOS Compreender a noção de “objetividade” do conhecimento nas Ciências Sociais e a construção dos conceitos típicos ideais. Entender a relação entre a ética religiosa e a racionalidade econômica. Apresentar debates clássicos do pensamento weberiano, como a noção de “desencantamento do mundo”, a ciência e a política como vocações e racionalização e burocracia. EMENTA A interlocução entre os pensamentos de Max Weber e Georg Simmel. Individualidade, sociabilidade e modernidade na sociologia de Georg Simmel. Conceitos teórico-metodológicos em Max Weber. A sociologia compreensiva e os conceitos sociológicos fundamentais; a noção de “objetividade” nas Ciências Sociais e o tipo ideal. Ética religiosa e processo de racionalização. O processo de racionalização e o desencantamento do mundo. Ciência e Política duas vocações. Dominação e legitimidade. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - A INTERLOCUÇÃO ENTRE OS PENSAMENTOS DE SIMMEL E WEBER 1.1. Georg Simmel e Max Weber 1.2. Forma e conteúdo da vida social 1.3. Aventuras e deslocamentos 1.4. Modernidade e vida urbana 2 - CONCEITOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS EM WEBER 2.1. Ciência e racionalidade moderna 2.2. Conhecimento, realidade e a construção de tipos ideais 2.3. A sociologia compreensiva e a ação social 3 - ÉTICA RELIGIOSA E PROCESSO DE RACIONALIZAÇÃO 3.1. A ética protestante e o espírito do capitalismo 3.2. Protestantismo ascético e mentalidade capitalista 3.3. As religiões mundiais e a racionalidade econômica 4 - POLÍTICA E DOMINAÇÃO Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 111 4.1. Estado e política no mundo moderno 4.2. Dominação e legitimidade 4.3. Classe, estamento e partido 4.4. Nação e comunidade étnica METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA SIMMEL, G. Questões fundamentais de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1974 _______. Economia e sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva. Brasília, DF: Editora da UNB/Imprensa Oficial de S. Paulo. Vol. 1 e vol. 2, 1994. _______. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004 ______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COHN, Gabriel (org). Weber: sociologia. São Paulo: Ática, 1982. (Grandes Cientistas Sociais) COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da sociologia de Max Weber. São Paulo: Martins Fontes, 2003. FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. 5 ed.Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 112 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia IV o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Em linhas gerais, a disciplina de Sociologia Contemporânea visa a apresentar aos alunos temas e teorias sociológicos centrais de meados no século XX até o presente. Com isso, tem a intenção de aprofundar o arsenal conceitual dos alunos, somando às teorias sociológicas clássicas, as teorias contemporâneas que de alguma forma se valeram das primeiras. OBJETIVOS ESPECíFICOS Ao final do curso, o aluno deverá: 1. Compreender algumas das principais teses sociológicas debatidas nas últimas décadas; 2. Conhecer alguns dos autores e temas discutidos pela sociologia contemporaneamente; 3. Estabelecer possíveis relações teórico-conceituais entre a sociologia clássica e a contemporânea. EMENTA Problemas teóricos clássicos na sociologia contemporânea. Ação, estrutura e sistema social. A relação indivíduo e sociedade no mundo contemporâneo. Teoria social e cultura. Formas de desigualdade, conflito e poder nas sociedades contemporâneas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 113 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTHUSSER, Louis. A favor de Marx. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2007. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ELIAS, Norbert. Sociedades dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977. GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. 8ª Ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999. HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa. Madrid: Taurus, 1987. HARVEY, David. A Condição Pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1998. LUHMANN, Niklas. Social systems. Stanford, Stanford University Press, 1995. PARSONS, Talcott. O sistema das sociedades modernas. São Paulo: Pioneira, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDER, Jefrey. Las teorias sociológicas desde la segunda guerra mundial. Barcelona, Gedisa Editorial. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. BECK, U. Sociedade de Risco. Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2011. BÉJAR, Helena. La cultura del yo. Madrid: Alianza, 1993. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: A Degradação do Trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. 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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 114 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 115 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa I – Epistemologia das Ciências Sociais o 2 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Iniciar o estudante na discussão teórico-metodológica e apresentar as diferentes possibilidades de construção de conhecimento nas ciências sociais. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir as questões epistemológicas fundantes das ciências sociais: Compreender versus explicar, Estrutura e história, Holismo e individualismo EMENTA Epistemologia geral e epistemologia das ciências sociais: a querela monismo versus dualismo na ciência - positivismo: o argumento monista; as “ciências do espírito”: o argumento dualista fundamentos epistemológicos das ciências sociais: holismo versus individualismo; compreensão versus explicação; micro versus macro; estrutura versus história - o problema da objetividade nas ciências sociais - a construção do objeto de estudo e a delimitação do problema da pesquisa. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor. “Sobre a lógica das ciências sociais”. In COHN, Gabriel (org). Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, Coleção Grandes Cientistas Sociais, 1986, pp. 46-61. ADORNO, Theodor. “Introdução à controvérsia sobre o positivismo na sociologia alemã”. In Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1992, pp. 215-263. BOURDIEU, Pierre & CHAMBOREDON, Jean-Claude & PASSERON, Jean-Claude. A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 1999. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 116 BOURDIEU, Pierre. “Compreender”. In A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2007, pp. 693-713. BOURDIEU, Pierre. “Sistemas de Ensino e Sistemas de Pensamento”. In A economia das trocas simbólicas. 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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 118 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 119 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa II - Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências Sociais o 3 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem como objetivo geral introduzir aos alunos algumas das principais metodologias, técnicas e fontes de dados utilizadas nas pesquisas quantitativas em ciências sociais, bem como apresentar e aplicar alguns métodos e técnicas de estatística básica. OBJETIVOS ESPECíFICOS O curso tem como objetivos específicos introduzir aos alunos os seguintes temas: Questões introdutórias e principais elementos da pesquisa quantitativa em ciências sociais Fontes de dados secundários e indicadores sociais Exploração e descrição de dados Estatística básica aplicada às ciências sociais Aplicações de métodos quantitativos e análise de dados em ciências sociais EMENTA Questões introdutórias e principais elementos da pesquisa quantitativa em ciências sociais. As fontes e a coleta de dados. Indicadores sociais. Exploração e descrição de dados. Estatística básica aplicada às ciências sociais. Aplicações de métodos quantitativos e análise de dados em ciências sociais. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Questões conceituais a respeito da pesquisa quantitativa em ciências sociais 1.1. Algumas distinções e oposições entre pesquisa quantitativa e qualitativa em ciências sociais 1.2. Principais elementos da pesquisa quantitativa: problemas e hipóteses, conceitos e variáveis, mensuração e escalas 2. Principais desenhos e métodos de pesquisa quantitativa 2.1. Survey (levantamento): tipos de survey, questionário, coleta de dados, amostragem 2.2. Pesquisas de opinião e estudos amostrais: amostras probabilísticas e não probabilísticas 2.3. Análise de dados secundários e Pesquisa experimental 3. Fontes de dados secundários e indicadores sociais 3.1. Fontes de dados: censos, pesquisas amostrais, registros administrativos e outras fontes 3.2. Indicadores sociais: conceitos básicos e exemplos 4. Exploração e descrição de dados 4.1. Mensuração: tipos de dados e escalas 4.2. Apresentação e exploração de dados: tabelas e gráficos 4.3. Do questionário à matriz de dados: o desafio de padronizar dados 4.4. O teste de hipóteses e o controle de variáveis por meio de tabulações cruzadas: construindo e Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 120 compreendendo tabelas 5. Estatística básica aplicada às ciências sociais 5.1. Estatísticas descritivas: medidas de posição e dispersão 5.2. Associação entre variáveis quantitativas: gráficos de dispersão e coeficiente de correlação 5.3. Associação entre variáveis qualitativas: tabelas de contingência e testes de qui-quadrado 5.4. Associação entre variáveis qualitativas e quantitativas 5.5. Noções de análise multivariada: introdução a regressão linear 5.6. Análises longitudinais: mudanças sociais ao longo do tempo 6. Aplicações de métodos quantitativos e análise de dados em ciências sociais 6.1. Elaboração do questionário 6.2. Desenho da amostra e pesquisa de campo: pré-teste, entrevistas 6.3. Codificação do questionário e tabulação dos dados 6.4. Análises quantitativas dos dados METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em administração. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed., 2. reimp. São Paulo: Atlas, 2009. HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H. e SAMOEL, P. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2007. LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 121 DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS para Windows. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. HAIR, J. F., ANDERSON, R. E., TATHAM, R. L. e BLACK, W. C. Análise Multivariada de Dados. 6a. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 122 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa III - Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais o 4 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVOS . Introduzir a discussão acerca dos critérios de cientificidade dos métodos qualitativos; . Apresentar as principais aplicações da metodologia qualitativa aos problemas de pesquisa; . Discutir o delineamento da pesquisa qualitativa. EMENTA Especificidades da pesquisa qualitativa – critérios de cientificidade dos métodos qualitativos – métodos e técnicas de pesquisa qualitativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Especificidades e critérios de cientificidade dos métodos qualitativos - - Métodos e técnicas da pesquisa qualitativa: estudo de caso e metodologia comparativa; história oral: história de vida, entrevista, história temática; etnografia: observação participante, descrição densa; uso de fontes escritas e audiovisuais: documentos, textos, iconografia, filmes; grupo focal; análises de redes sociais. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 123 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1993. BOURDIEU, Pierre. “Compreender”. In. _____. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2007, pp. 693-713. GEERTZ, Clifford. “Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura”. In. _____. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, pp. 13-41. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1976. POUPART, Jean; DESLAURIERS, Jean-Pierre; GROULX, Lionel-H; LAPERRIÈRE, Anne; MAYER, Robert & PIRES, Álvaro. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRETON, David Le. L‟interactionnisme symbolique. Paris: PUF, 2004. FASSIN, Didier & BENSA, Alban (org.). Les politiques de l‟enquête. Épreuves ethnographiques. Paris: La Découverte, 2008. PAUGAM, Serge (org.). L‟enquête sociologique. Paris: PUF, 2010. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2008. NOGUEIRA, Oracy. Pesquisa social. São Paulo: Companhia Editora Nacional, [s/d]. SARDAN, Jean-Pierre Olivier. La rigueur du qualitatif: les contraintes empiriques de l‟interprétation socio-anthropologique. Louvain-La-Neuve: Academia-Bruylant, 2008. WRIGHT MILLS, Charles. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 124 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa IV – Projeto de Pesquisa o 5 Termo Carga horária total: 80h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 30h OBJETIVO GERAL Orientar os alunos na elaboração de um projeto de pesquisa que possa servir de base para a realização do trabalho de pesquisas posteriores, tais como o trabalho de conclusão de curso, iniciação científica, mestrado e doutorado. OBJETIVOS ESPECíFICOS Abordar os diferentes elementos que compõem o projeto: introdução, problematização do objeto de investigação, objetivos, justificativa, metodologia e bibliografia. EMENTA A disciplina Projeto de Pesquisa visa oferecer instrumentais teóricos e práticos por meio dos quais os alunos possam começar a ter contato com a prática da pesquisa no âmbito das Ciências Sociais, entendida tanto como processo de aprendizagem quanto de produção de conhecimento. O núcleo do semestre gira em torno da realização e apresentação de um projeto de pesquisa, instrumento necessário à posterior realização de pesquisas na área de ciências sociais (Trabalho de Conclusão de Curso, Iniciação Cientifica, Mestrado, Doutorado). Nesse sentido, faz-se necessário discutir a elaboração de um projeto de pesquisa em suas diversas etapas: introdução, problematização do objeto de investigação, revisão bibliográfica, objetivos, justificativa, metodologia e bibliografia. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCHI, Álvaro. “Temas e problemas nos projetos de pesquisa”. Estudos de sociologia. UNESP, v. 7/8, 2002/2003. CARDOSO, Ruth. Aventura antropológica: Teoria e pesquisa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 125 CERRONI, Umberto. Política: métodos, teorias, processos, sujeitos, instituições, categorias. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993. GONDIM, Linda e LIMA, Jacob Carlos. A Pesquisa como Artesanato Intelectual – Considerações sobre Método e Bom Senso. São Carlos: Edufscar, 2006. NICOLAU, Jairo. “Breve Roteiro para Redação de um Projeto de Pesquisa”. Revista Estudos Políticos, n. 6, 2013. NUNES, Edson de Oliveira (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. PESSANHA, E.; VILLAS BÔAS, G. (orgs.). Ciências sociais: ensino e pesquisa na graduação. Rio de Janeiro, J.C. Editora, 1995. SÁEZ, Oscar Calavia. Esse Obscuro Objeto de Pesquisa – Um Manual de Métodos, Técnicas e Teses em Antropologia. Santa Catarina: Edição do Autor, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, H. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1994. BOURDIEU, P; CHAMBOREDON, J. e PASSERON, J. A profissão do sociólogo – preliminares epistemológicas. Petrópolis, Vozes, RJ, 1999. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. MALINOWSKI, Bronislaw. Um diário no sentido estrito do termo, Rio de Janeiro: Ed. Record, 1997. MICELI, Sérgio. O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Editora Sumaré, 1999. MILLS, Charles Wright. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de janeiro: Zahar, 2009. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 126 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa V – Trabalho de Conclusão de Curso I o 7 Termo Carga horária total: 140h Carga horária teórica: Carga horária prática: 140h OBJETIVO GERAL Unidade Curricular não-presencial que conforma a relação de orientação entre professor e aluno para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. OBJETIVOS ESPECíFICOS O Trabalho de Conclusão de Curso é requisito obrigatório para a integralização dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. O TCC é o resultado de um trabalho de pesquisa a ser realizado pelo aluno sob orientação de um docente do departamento. EMENTA O TCC visa a desenvolver a capacidade do aluno de definir problemas específicos de investigação em diálogo com a literatura científica, adotar teorias e metodologias condizentes ao seu equacionamento, levantar, organizar e interpretar dados primários e secundários e, por fim, apresentar com clareza os resultados de sua pesquisa. AVALIAÇÃO Relatório parcial de pesquisa avaliado pelo professor-orientador BIBLIOGRAFIA Não há bibliografia pré-determinada Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 127 UNIDADE CURRICULAR: Pesquisa VI – Trabalho de Conclusão de Curso II o 8 Termo Carga horária total: 140h Carga horária teórica: Carga horária prática: 140h OBJETIVO GERAL Unidade Curricular não-presencial que conforma a relação de orientação entre professor e aluno para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. OBJETIVOS ESPECíFICOS O Trabalho de Conclusão de Curso é requisito obrigatório para a integralização dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. O TCC é o resultado de um trabalho de pesquisa a ser realizado pelo aluno sob orientação de um docente do departamento. EMENTA O TCC visa a desenvolver a capacidade do aluno de definir problemas específicos de investigação em diálogo com a literatura científica, adotar teorias e metodologias condizentes ao seu equacionamento, levantar, organizar e interpretar dados primários e secundários e, por fim, apresentar com clareza os resultados de sua pesquisa. AVALIAÇÃO Relatório final de pesquisa avaliado pelo professor-orientador e um por parecerista convidado BIBLIOGRAFIA Não há bibliografia pré-determinada Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 128 Unidades Curriculares do Núcleo de Formação Específica da Licenciatura UNIDADE CURRICULAR: Ciências Sociais e Educação o 5 Termo Carga horária total: 90h Carga horária teórica: 60h Carga horária prática: 30h OBJETIVO GERAL Aproximar os estudantes às principais teorias educacionais presentes no debate clássico e contemporâneo sobre o sistema de ensino e a escola moderna. OBJETIVOS ESPECíFICOS Problematização da realidade educacional, especialmente a brasileira das últimas décadas, a partir da discussão de temáticas específicas EMENTA Teoria social e educação; Ciências Sociais e educação no Brasil; Poder e política nos processos educacionais; Educação e desigualdades sociais; Juventude, educação e trabalho; Educação, meios de comunicação e novas tecnologias; Cidadania e políticas públicas para a educação; Cultura, educação e socialização; Ciências Sociais, linguagens e modos de conhecimento. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, T.W. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Paz e Terra, 1995 AZEVEDO, Fernando. Sociologia educacional: introdução ao estudo dos fenômenos educacionais e de suas relações com outros fenômenos sociais. São Paulo: Melhoramentos, 1964. BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 2008. COULON, Alain. Etnometodologia e Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundação Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 129 Material Escolar, 1978. ILLICH, Ivan. Sociedade sem Escolas. Petropolis: Ed.Vozes, 1973. FERNANDES, Florestan. Educação e sociedade no Brasil. São Paulo, Dominus/Edusp, 1966. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GHANEM, Elie. Educação Escolar e Democracia no Brasil. Belo Horizonte: Ed. Autentica, 2004. GOODSON,I. As políticas do currículo e de escolarização. Petropolis: Vozes, 2008. LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares. As razões do improvável. São Paulo: Ed. Atica, 2004. MANNHEIM, Karl. A Educação como técnica social. In: PEREIRA, Luiz e PEREIRA, Luiz e FORACCHI, Marialice (Orgs.). Educação e Sociedade. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1983. MILLS, Wright. Educação e classe social. In: PEREIRA, Luiz e FORACCHI, Marialice (Orgs.). Educação e Sociedade. São Paulo: Nacional, 1978. RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. SINGER, Helena. República de Crianças: sobre experiências escolares de resistência. São Paulo: HUCITEC, 1997. TEIXEIRA, Anísio. A educação e a crise brasileira. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1956. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. ZAGO, Nadir e outros (org.). Itinerários de pesquisa. Perspectivas qualitativas em sociologia da educação. RJ, DP&A, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA & MOREIRA (org.) Currículo na Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003. MOREIRA, A. F. B. e SILVA, T. T. da. (Org.). Currículo, cultura e sociedade São Paulo: Cortez, 1995. NOGUERA-RAMIREZ, Carlos Ernesto. Pedagogia e Governamentalidade. Belo Horizonte: Autentica, 2011. PAIXÃO, Lea Pinheiro & ZAGO, Nadir . Sociologia da Educação. São Paulo: Editora Vozes, 2007. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo) Campinas-SP : Autores Associados, 1999. SILVA, Tadeu.T. O Sujeito da Educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 2010. SCHULTZ, Theodor. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1962. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 130 URAS, K.L; APPLE, M.. Currículo, poder e lutas: com a palavra, os subalternos. Porto Alegre, RS: Artemed, 2008. UNIDADE CURRICULAR: Ensino de Ciências Sociais I o 6 Termo Carga horária total: 30h Carga horária teórica: 30h Carga horária prática: OBJETIVO GERAL Aproximar os estudantes das relações sociais na escola, com ênfase na disciplina de Sociologia, o que se dará de modo articulado com a observação de campo que será realizada durante o Estágio Supervisionado. OBJETIVOS ESPECíFICOS Proporcionar a discussão sobre os fundamentos epistemológicos das teorias pedagógicas clássicas e contemporâneas do ensino e da aprendizagem. EMENTA Esta UC trata da história do ensino da sociologia na educação básica no Brasil e as conseqüências da sua intermitência; das propostas curriculares para o ensino de Sociologia no Ensino Médio e legislação que a regulamenta. Para tanto, a UC deve proporcionar a discussão sobre os fundamentos epistemológicos das teorias pedagógicas clássicas e contemporâneas do ensino e da aprendizagem. Por fim, o(a) docente também deve orientar os estudantes na elaboração de um Plano anual, explicitando os critérios teórico-metodológicos que fundamentam a escolha dos conteúdos, dos objetivos e dos recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNSTEIN, B., (1996a). A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 131 CARVALHO, L. M. G. (org.). Sociologia e ensino em debate – experiências e discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor . Revista Brasileira de Educação . N o 5 Set/Out/Nov/Dez 1997 . GOODSON,I. As políticas do currículo e de escolarização. Petropolis: Vozes, 2008. HANDFAS, A. e MAÇAIRA, J. P. (orgs.) Dilemas e perspectivas da Sociologia na educação básica. Rio de Janeiro: E-papers, 2012. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Cap. III e IV. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro : EdUERJ, 1999. MEUCCI, Simoni. A institucionalização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais e cursos. Campinas: UNICAMP, 2000. SOUSA, Fernando Ponte (Org.) Sociologia : conhecimento e ensino. Florianópolis : Editoria em Debate, 2012. SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo-método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 2003. TORRES, Haroldo; FERREIRA, Maria Paula; GOMES, Sandra. Educação e segregação social: explorando o efeito das relações de vizinhança. São Paulo: segregação, pobreza e desigualdade. São Paulo: Editora do Senac, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 132 UNIDADE CURRICULAR: Ensino de Ciências Sociais II o 7 Termo Carga horária total: 30h Carga horária teórica: 30h Carga horária prática: OBJETIVO GERAL Proporcionar formação teórica e experiência reflexiva articuladas ao acompanhamento das atividades de ensino de sociologia na educação básica, realizada durante o Estágio Supervisionado II. OBJETIVOS ESPECíFICOS Investigar das dinâmicas sociais, culturais e políticas implicadas na atuação profissional e na formação docente; reflita sobre a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar. Orientar os estudantes na elaboração de uma sequência didática, explicitando os critérios teóricometodológicos que fundamentam a escolha dos conteúdos, dos objetivos e dos recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula. EMENTA O percurso desta disciplina será norteado pelo estudo e investigação das dinâmicas sociais, culturais e políticas implicadas na atuação profissional e na formação docente; reflita sobre a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar; nos conhecimentos e saberes implicados na prática docente e nas formas de relação professor-aluno em correspondência às teorias pedagógicas. Por fim, o(a) docente também deve orientar os estudantes na elaboração de uma sequência didática, explicitando os critérios teórico-metodológicos que fundamentam a escolha dos conteúdos, dos objetivos e dos recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZANHA, J.M. A formação do professor e outros escritos. São Paulo: Ed.Senac, 2006. BOURDIEU,P. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1999. CHARLOT, B. Relação com o Saber, Formação de professores e Globalização. Porto Alegre: ArtMed, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 133 DUBET, François. A formação dos indivíduos: a desinstitucionalização. Contemporaneidade & Educação, Ano III, n°3, março-1998. DUARTE, Newton. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor (Porque Donald Schön não entendeu Luria). Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003 . FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e Ousadia.São Paulo: Paz e Terra, 1987. GALLO, S. Deleuze & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 1999. LAVAL, Christian. A Escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino-público. Londrina: Ed.Planta, 2004. LENNERT, Ana Lucia. Professores de sociologia: relações e condições de trabalho. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, UNICAMP, 2009. MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Revista MEDIAÇÕES, LONDRINA, V. 12, N. 1, P. 131-142, JAN/JUN. 2007. RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, Vozes, 2007 PAQUAY, L. et.al. Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competência? Porto Alegre: Artmed, 2008. PHILIPPE, Perrenoud. “Escola e cidadania – O papel da escola na formação para a democracia”. Porto Alegre: Artmed, 2005. POCHMANN, Marcio. Educação e Trabalho: como desenvolver uma relação virtuosa. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 383-399, maio/ago. 2004 . TRAGTENBERG, Mauricio. Sobre a Educação, política e sindicalismo. São Paulo: Ed.Unesp, 2004. ----------------. Memorial. Educação & Sociedade , v. 19 n. 65 Campinas Dez. 1998 . VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ----------------. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 134 UNIDADE CURRICULAR: Ensino de Ciências Sociais III o 8 Termo Carga horária total: 30h Carga horária teórica: 30h Carga horária prática: OBJETIVO GERAL Oferecer formação teórica e prática para o desenvolvimento de ações educativas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Desenvolver ações educativas em escolas e em novos espaços de atuação profissional do cientista social no universo da educação (museus, ONGs, cursinhos populares, movimentos sociais, entre outros). EMENTA A disciplina tem como foco o estudo e a experiência de metodologias na intersecção de processos educacionais formais e informais; uso de recursos educacionais; análise e prática de linguagens e seus modos específicos de conhecimento. Ao oferecer a possibilidade de experienciar diferentes campos de atuação educativa a disciplina visa sensibilizar o futuro professor no desenvolvimento de ações educativas capazes de articular o mundo escolar e extra-escolar em sua prática como educador. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARTHES, Roland. Aula, São Paulo: Ed. Cultrix, 2007. BARTHES, Roland. O Rumor da Língua, São Paulo: Martins Fontes, 2004. COULON, Alain. Etnometodologia e Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996. GASPARIN, J. L.. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Editora Autores Associados, 2002. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 135 DUARTE, N. Educação Escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. São Paulo: Editora Autores Associados, 1996. PASSOS, E. & KASTRUP, V. & ESCÓSSIA, L.. Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. SAVIANI, Derrneval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007 SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986. TEIXEIRA, A. A Pedagogia de Dewey. In: DEWEY, John. Vida e educação. São Paulo: Melhoramentos, 1967. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 136 UNIDADE CURRICULAR: Estágio Curricular Supervisionado I o 6 Termo Carga horária total: 135h Carga horária teórica: Carga horária prática: 135h OBJETIVO GERAL Aproximar os estudantes à realidade do ensino de Sociologia, através de uma pesquisa e diagnóstico do campo a ser realizada em instituições escolares. OBJETIVOS ESPECíFICOS Oferecer ferramentas teóricas e conceituais para subsidiar a reflexão dos estudantes acerca da realidade escolar e do sistema de ensino como objetos sociológicos. EMENTA A disciplina visa orientar a observação das práticas de ensino a partir da escolha de um ou mais eixos temáticos a serem trabalhos na dimensão teórica e prática mediante a organização de grupos de trabalhos para a realização de diversas atividades, entre as quais destaca-se a produção de um Plano anual. O docente responsável deverá orientar o desenvolvimento do relatório de estágio, que deverá conter não só um relato etnográfico da experiência de observação das aulas, mas também uma reflexão teórica a partir de pesquisa/diagnóstico sobre a escola e as práticas de ensino de Sociologia. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNSTEIN, B., (1996a). A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes. CARVALHO, L. M. G. (org.). Sociologia e ensino em debate – experiências e discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. Revista Brasileira de Educação . N o 5 Set/Out/Nov/Dez 1997 . GOODSON,I. As políticas do currículo e de escolarização. Petropolis: Vozes, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 137 HANDFAS, A. e MAÇAIRA, J. P. (orgs.) Dilemas e perspectivas da Sociologia na educação básica. Rio de Janeiro: E-papers, 2012. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Cap. III e IV. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro : EdUERJ, 1999. MEUCCI, Simone. A institucionalização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais e cursos. Campinas: UNICAMP, 2000. SOUSA, Fernando Ponte (Org.) Sociologia : conhecimento e ensino. Florianópolis : Editoria em Debate, 2012. SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo-método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 2003. TORRES, Haroldo; FERREIRA, Maria Paula; GOMES, Sandra. Educação e segregação social: explorando o efeito das relações de vizinhança. São Paulo: segregação, pobreza e desigualdade. São Paulo: Editora do Senac, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 138 UNIDADE CURRICULAR: Estágio Curricular Supervisionado II o 7 Termo Carga horária total: 135h Carga horária teórica: Carga horária prática: 135h OBJETIVO GERAL Criar oportunidades para o estudante experienciar a prática do ensino de Sociologia através da observação e do desenvolvimento de uma ação educativa elaborada no percurso da disciplina e sob a coordenação do professor responsável na escola. OBJETIVOS ESPECíFICOS Oferecer ferramentas teóricas e metodológicas para subsidiar o desenvolvimento e a execução de uma sequência didática, bem como a produção de material didático e paradidático utilizado na atividade. EMENTA O(a) docente responsável pela disciplina deverá oferecer ferramentas teóricas e metodológicas para subsidiar o desenvolvimento e a execução de uma sequência didática, bem como a produção de material didático e paradidático utilizado na atividade. Por fim, o estudante será orientado a produzir um relatório de estágio que demonstre a co-elaboração e discussão coletiva dos projetos educativos e o desenvolvimento da proposta. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZANHA, J.M. A formação do professor e outros escritos. São Paulo: Ed. Senac, 2006. BOURDIEU,P. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1999. CHARLOT, B. Relação com o Saber, Formação de professores e Globalização. Porto Alegre: ArtMed, 2005. DUBET, François. A formação dos indivíduos: a desinstitucionalização. Contemporaneidade & Educação, Ano III, n°3, março-1998. DUARTE , Newton. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 139 (Porque Donald Schön não entendeu Luria). Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003 . FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e Ousadia. São Paulo: Paz e Terra, 1987. GALLO, S. Deleuze & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 1999. LAVAL, Christian. A Escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino-público. Londrina: Ed.Planta, 2004. LENNERT, Ana Lucia. Professores de sociologia: relações e condições de trabalho. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, UNICAMP, 2009. MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Revista MEDIAÇÕES, LONDRINA, V. 12, N. 1, P. 131-142, JAN/JUN. 2007. RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, Vozes, 2007 PAQUAY, L. et.al. Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competência? Porto Alegre: Artmed, 2008. PHILIPPE, Perrenoud. “Escola e cidadania – O papel da escola na formação para a democracia”. Porto Alegre: Artmed, 2005. POCHMANN, Marcio. Educação e Trabalho: como desenvolver uma relação virtuosa. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 383-399, maio/ago. 2004 . TRAGTENBERG, Mauricio. Sobre a Educação, política e sindicalismo. São Paulo: Ed.Unesp, 2004. ----------------. Memorial. Educação & Sociedade , v. 19 n. 65 Campinas Dez. 1998 . VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ----------------. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 140 UNIDADE CURRICULAR: Estágio Curricular Supervisionado III o 8 Termo Carga horária total: 135h Carga horária teórica: Carga horária prática: 135h OBJETIVO GERAL Oferecer ao estudante a possibilidade de experienciar e desenvolver metodologias e práticas de ensino de sociologia em situações escolares e extra-escolares. OBJETIVOS ESPECíFICOS Estimular a realização de projetos de intervenção educacional em instituições escolares ou em espaços de educação não-formal. Oferecer ferramentas teóricas e metodológicas para subsidiar a elaboração do projeto, os conteúdos e metodologias envolvidas na sua execução, bem como a avaliação da atividade realizada. EMENTA No âmbito da disciplina deve ser promovido o intercâmbio entre as diferentes experiências e as especifidades de cada campo de atuação. Por fim, deverá orientar o desenvolvimento do relatório de estágio, que deverá conter além do relato das experiências educativas, aulas, uma uma reflexão teórica a partir de pesquisa/diagnóstico sobre o campo de estágio (não formal) e uma Avaliação e Sistematização das atividades desenvolvidas em Estágio I e II nas escolas. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARTHES, Roland. Aula, São Paulo: Ed. Cultrix, 2007. BARTHES, Roland. O Rumor da Língua, São Paulo: Martins Fontes, 2004. COULON, Alain. Etnometodologia e Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996. GASPARIN, J. L.. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Editora Autores Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 141 Associados, 2002. DUARTE, N. Educação Escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. São Paulo: Editora Autores Associados, 1996. PASSOS, E. & KASTRUP, V. & ESCÓSSIA, L.. Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. SAVIANI, Derrneval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986. TEIXEIRA, A. A Pedagogia de Dewey. In: DEWEY, John. Vida e educação. São Paulo: Melhoramentos, 1967. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 142 UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Pesquisa em Educação I o 6 Termo Carga horária total: 135h Carga horária teórica: Carga horária prática: 135h EMENTA O objetivo da disciplina é ofertar prática como componente curricular para a formação em licenciatura. As atividades consistirão em exercícios de pesquisa por meio de diferentes fontes, métodos de investigação e linguagens (textuais, visuais, sonoras) sobre temas relacionados à educação e, em especial, aos conteúdos transversais do currículo da educação básica (juventude, violência, drogas, gênero, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e africana, questão ambiental, direitos humanos). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exercícios de pesquisa serão realizados com as seguintes fontes e métodos de investigação: estatística, etnografia, biografias e/ou trajetórias. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Frequência e participação nas atividades propostas. O processo e os resultados dos exercícios de pesquisa serão acompanhados por meio de sessões de supervisão / tutoria e de seminários. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 143 UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Pesquisa em Educação II o 7 Termo Carga horária total: 135h Carga horária teórica: Carga horária prática: 135h EMENTA O objetivo da disciplina é ofertar prática como componente curricular para a formação em licenciatura. As atividades consistirão em exercícios de pesquisa por meio de diferentes fontes, métodos de investigação e linguagens (textuais, visuais, sonoras) sobre temas relacionados à educação e, em especial, aos conteúdos transversais do currículo da educação básica (juventude, violência, drogas, gênero, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e africana, questão ambiental, direitos humanos). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exercícios de pesquisa serão realizados com as seguintes fontes e métodos de pesquisa documental textual (documentos históricos / arquivos, jornais, literatura), visual (cartografia, fotografia, cinema) e sonoro (música). METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual. AVALIAÇÃO Frequência e participação nas atividades propostas. O processo e os resultados dos exercícios de pesquisa serão acompanhados por meio de sessões de supervisão / tutoria e de seminários. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 144 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia Política o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir o aluno nos temas fundamentais da pesquisa e reflexão em antropologia política, apresentando os momentos principais na história de desenvolvimento desse campo e alguns dos conceitos mais importantes nele utilizados. OBJETIVOS ESPECíFICOS A disciplina propõe aprofundar: ● As condições de emergência de uma reflexão sistemática sobre o fenômeno interior do pensamento antropológico; ● O binômio antropologia e colonialismo ao longo dos séculos XIX e XX; ● As relações entre poder, simbolismo e práticas culturais; ● As pesquisas antropológicas recentes sobre capitalismo e globalização político no EMENTA O estrutural-funcionalismo e o nascimento da antropologia política. As estruturas políticas africanas. A crítica às interpretações “harmônicas” da ordem social. A situação colonial. As sociedades contra o Estado. Novos conceitos acerca do poder. Globalização e alteridade cultural. Teorias pós-coloniais. Antropologia do Político. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – O nascimento da antropologia política no interior da tradição britânica Estruturas políticas e sociedades segmentares A “ordem social” enquanto mudança e conflito 2 – Antropologia e colonialismo Analisando a “situação colonial” Descolonização e crise antropológica 3 – A revolução copernicana de Pierre Clastres As sociedades “contra o Estado” Novas reflexões sobre o poder 4 – Modernidade, capitalismo e globalização Críticas à teoria do “sistema mundial” Marxismo e antropologia nas etnografias norte-americanas 5 – Antropologia pós-colonial Um antropologia política terceiro-mundista? O lugar da alteridade no mundo contemporâneo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 145 METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPADURAI, A. Dimensões Culturais da Globalização. São Paulo, Teorema, 2005. BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2013. CLASTRES, P. A Sociedade Contra o Estado. São Paulo, Cosac & Naify, 2003. FORTES, M. & EVANS-PRITCHARD. E.E. Sistemas polticos africanos. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 1981. MONTERO, P., POMPA, C., ARRUTI, J.M. “Por uma antropologia do político”. In Lavalle, Adrian Gurza. O horizonte da política – questões emergentes e agendas de pesquisa. São Paulo, Editora da Unesp, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, B. Comunidades Imaginadas – Reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. São Paulo, Cia das Letras, 2008. BALANDIER, G. Antropologia Política. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1969. CLASTRES, P. Arqueologia da Violência. São Paulo, Cosac & Naify, 2004. RIBEIRO, G. L. “A condição da Transnacionalidade” In: Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília, Editora UnB, 2000. SAHLINS, M. “Cosmologias do Capitalismo: O Setor Trans-Pacífico do Sistema Mundial.” In: Cultura na Prática. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2004. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 146 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia da Natureza o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Oferecer um panorama geral e introdutório sobre o debate antropológico acerca do estudo da "natureza", tendo como ponto de interesse a crítica à oposição natureza e cultura. Serão abordados: a concepção categórica entre humanos e não-humanos, o multinaturalismo, a construção da paisagem, a ecologia política e as cosmopolíticas nativas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Desenvolver as seguintes noções: debate natureza e cultura; multinaturalismo; ecologia; paisagem; humanidade-animalidade; xamanismo e meio ambiente. EMENTA A disciplina discute tema da etnologia contemporânea que aportam, cada qual a seu modo, reflexões que deslocam o "humano" como foco principal de interesse, dando lugar aos agenciamentos com os mundos não-humanos, tratados por naturais pela ontologia ocidental. Animais, plantas, objetos e mesmo a paisagem, aparecem nessas descrições como agentes, produtores de conceitos, pontos de partida para pensarmos sobre as formas criativas como diferentes povos concebem e interagem com essa "natureza". A teoria antropológica foi profundamente afetada por essa discussão, que requestiona uma das suas mais importantes premissas intelectuais, a saber, a primazia do estudo das relações intra-humanas. O curso buscará apresentar os desdobramentos experimentados pela disciplina, assim como algumas das suas consequências para debate atual. Dar-se-á destaque a um conjunto de obras que refletem sobre os modos de conhecimentos e concepções de "natureza". CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● Multinaturalismo e cosmopolíticas indígenas Etnografia da natureza: por uma antropologia para além do humano A percepção da paisagem: espaços e construção da natureza Ciência, transformação e políticas da natureza METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 147 Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DESCOLA, Philippe & Gísli Pálsson (eds.). Naturaleza y Sociedad: Perspectivas antropologicas. México: Siglo Veinteuno, 2001. INGOLD, Tim. “Humanidade e animalidade”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais (28). São Paulo: Anpocs, 1995. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: ed. 34, 1994. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERT, Bruce. “O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza” in Albert, B. & Ramos, A. (orgs.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte amazônico. São Paulo: Edunesp, 2000. CARNEIRO DA CUNHA, Manuela & Almeida, Mauro W. Barbosa de (orgs.) 2002. Enciclopédia da Floresta. O Alto Juruá: práticas e conhecimentos das populações. São Paulo: Companhia das Letras. LATOUR, Bruno. Políticas da Natureza. Bauru: EDUSC, 2004. LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Bauru: EDUSC, 2002. STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico. São Paulo: Cosac & Naify. 2014. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 148 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia Urbana o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem como principal objetivo o estudo de diferentes práticas, ações e representações culturais nos contextos urbanos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Investigar concepções de cidade, estratégias de ordenação, segregação e controle elaborados pelo poder urbano; analisar projetos alternativos propostos por atores sociais situados à margem, sem-teto, músicos, grafiteiros, pichadores, escritores, movimentos sociais, entre outros, que transformam a cidade em palco de intervenções. EMENTA O Campo de pesquisa da Antropologia Urbana; Principais tradições teóricas da Antropologia Urbana, Antropologia Urbana no Brasil, Etnografia e espaço urbano, Atores sociais e poder urbano. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● Antropologia Urbana: o campo disciplinar. Teorias Antropológicas e Antropologia Urbana Antropologia Urbana no Brasil Pesquisa antropológica na cidade METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 149 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGIER, Michel. Antropologia da cidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2011. CARDOSO, R. (org). A Aventura Antropológica: teoria e pesquisa. São Paulo/Rio de Janeiro, 1997. CALDEIRA, Teresa P. do R. Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo, EDUSP/Ed. 34, 2011. FELDMAN-BIANCO, Bela. Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo, Ed. UNESP, 2009. VELHO, Octávio. O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro, Zahar, 1967. [1938] BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura. Individualismo e cultura. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1987. CALDEIRA, Teresa P. R. A política dos outros. O cotidiano dos moradores da periferia e o que pensam do poder e dos poderosos. São Paulo, Brasiliense, 1984. WHYTE, William Foote. Sociedade de esquina”. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005 [1943] Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 150 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia e Literatura o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Explorar possíveis relações entre antropologia, análise da vida social e literatura, a partir da discussão de autores que construíram suas obras no interior desse diálogo. OBJETIVOS ESPECíFICOS Enfrentar textos de ficção que apresentaram por meio de suas personagens um retrato de uma determinada sociedade e discutir o caráter literário de algumas monografias antropológicas. EMENTA Este curso pretende discutir o estatuto da literatura no interior do campo epistemológico das ciências sociais. Procura debater autores que se detiveram na análise de discursos literários, sejam eles de ficção, relatos biográficos e de testemunho, com o objetivo de problematizar o uso dessas fontes na análise social, na escrita etnográfica e na construção de objetos de estudo. Nesse sentido, relatos escritos e também orais tomam aqui um lugar privilegiado de debate atentando para seus modos de produção, disseminação, recepção, ressignificação bem como suas apropriações pelas diferentes escolas teóricas do estruturalismo, da hermenêutica e do pós-modernismo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – A literatura como inspiração para a análise social II – Literatura como etnografia III – Antropologia como literatura IV - Autoria e testemunho METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 151 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Auerbach, Erich. Mimesis. São Paulo. Perspectiva, 2004. Becker, Howard. Falando da sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. Candido, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo, T. A. Queiroz Editor, 2000. Clifford, James. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2008. Said, Edward. Orientalismo. São Paulo, Companhia de Bolso, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Austen, Jane. Orgulho e preconceito. São Paulo, Companhia das Letras, 2011. Gay, Peter. Represálias selvagens. São Paulo: Companhia das Letras. 2010. Said, Edward. Humanismo e crítica democrática. São Paulo, Companhia das Letras, 2007. Velho, Gilberto. Individualismo e Cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 152 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia e História o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar as linhas gerais do diálogo e das tensões entre a Antropologia e a História. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar temas específicos do debate, resgatando os períodos e os autores da tradição historiográfica que usufruíram da teoria antropológica e, paralelamente, os antropólogos que propuseram uma leitura histórica das questões antropológicas. EMENTA Analisar em pormenor a maneira pela qual a Antropologia adotou uma visão da história para melhor elucidar seus estudos culturais para, em seguida, resgatar os períodos e os autores da tradição historiográfica que usufruíram da teoria antropológica criando, a partir dessa interação, novas escolas de pensamento e linhas de pesquisa, como, por exemplo, a história cultural também conhecida como história das mentalidades. Esse curso também irá recuperar os momentos de diálogo entre a Antropologia e a História na prática de pesquisa, tanto antropológica quanto historiográfica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Antropologia na História a) Escola dos Annales b) História cultural e micro-história 2. História na Antropologia a) O modelo sincrônico : estruturalismo frances e estrutural-funcionalismo b) Estrutura e História na antropologia contempporânea 3. Antropologia e história na práticas de pesquisa : alguns exemplos METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 153 Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa. Editorial Presença. 1986. DARNTON, Robert. “História e antropologia” in O beijo de Lamourette. São Paulo, Companhia das Letras, 1995. GINZBURG, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa, Difel, 1989. SAHLINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1990. LEVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural I, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter. A escola dos Annales 1929-1989. São Paulo, Ed. Unesp, 1991. SCHWARCZ, Lilia M. e GOMES, Nilma (org.). Antropologia e história. Belo Horizonte, Autêntica, 2000. TURNER, Victor. Floresta de símbolos. Rio de Janeiro, Editora UFF, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 154 UNIDADE CURRICULAR: Etnologia Ameríndia o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir o aluno ao estudo antropológico das sociedades indígenas das terras baixas sulamericanas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar os principais temas da etnologia indígena sul-americana enfatizando os debates e questões que a disciplina vem colocando à teoria antropológica EMENTA Introdução ao estudo antropológico das sociedades indígenas das terras baixas sul-americanas. O curso busca apresentar os principais temas da etnologia indígena sul-americana enfatizando os debates e questões que a disciplina vem colocando à teoria antropológica. Com ênfase nas ideias de alteridade e transformação como fundamentos de regimes sócio-cosmológicos ameríndios, o curso além de discutir temas clássicos da disciplina - como o parentesco, organização social, a noção de pessoa, morte e doença, a cosmologia, o xamanismo e a relação entre natureza e cultura -, introduz também o tema das políticas da diferença em relação ao Estado e os não-indígenas, bem como suas articulações com outras subjetividades não-humanas, tais como animais, espíritos e outros sujeitos que povoam tais universos. Noções básicas a serem desenvolvidas: identidade e alteridade; corpo, pessoa e transformação; multiculturalismo e perspectivismo; xamanismo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Índios do Brasil ou índios no Brasil? (algumas definições) Sem Estado ou contra o Estado? (reflexões clastreanas) Antropofagia e filosofias da diferença Corpo e pessoa Multiculturalismo e multinaturalismo Caça, predação e diferença Pacificando os brancos Consumismo e predação Conversão e predação Conhecimentos indígenas e a lógica do sensível Índios na cidade METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 155 RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. São Paulo, Cosac Naify, 2014. LÉVI-STRAUSS, Claude. O Cru e o Cozido. São Paulo, Cosac Naify, 2004. SZTUTMAN, Renato. O Profeta e o Principal. Ação Política Ameríndia e seus Personagens. São Paulo, Edusp, 2012. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo, Cosac Naify, 2002. ALBERT, Bruce e RAMOS, Alcida (orgs.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norteamazônico. São Paulo: IMESP/IRD/Ed. UNESP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Os mortos e os outros. Uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Krahó. São Paulo, Hucitec, 1978. DA MATTA, Roberto; SEEGER, Anthony; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. "A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras." Boletim do Museu Nacional 32, 1979. LÉVI-STRAUSS, Claude. História de Lince. São Paulo, Companhia das Letras, 1993. LIMA, Tânia Stolze. "O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi." Mana 2(2), 1996. VIVEIROS DE CASTRO. Arawete, os Deuses Canibais. Rio de Janeiro, Zahar, 1986. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 156 UNIDADE CURRICULAR: História Indígena e do Indigenismo o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Proporcionar ao aluno o domínio dos instrumentos históricos e conceituais necessários para a compreensão da história indígena e do indigenismo no Brasil, conforme as exigências da Lei nº 11.465/08, ( obrigatoriedade da temática da história e da cultura dos povos indígenas na escola). OBJETIVOS ESPECíFICOS ● ● compreender a história indígena enquanto maneira indígena de pensar e fazer história compreender, na longa duração, a relação política e jurídica entre povos indígenas e Estado no Brasil ● identificar a base histórica e cultural das atuais políticas de reconhecimento EMENTA A partir do enfoque da antropologia histórica, será analisada a construção historiográfica, cultural e política do lugar do índio no interior da história nacional, entre assimilação, negação e reconhecimento. Identificaremos as formas de conceptualização da alteridade indígena desde a literatura colonial, passando pela política indigenista pombalina, imperial e republicana, até chegar às atuais políticas de reconhecimento implementadas a partir da constituição de 1988. Por outro lado, por meio da literatura etnológica e histórica mais recente, será discutida a própria idéia de “história indígena”, enquanto regimes múltiplos de historicidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - Questões conceituais A História dos índios e os Índios na história. História e etnologia c. “Contatualismo” e “transformações indígenas” II . O contato e a construção do Índio Contatos antes do contato: Arqueologia e lingüística. b. Historiografia do contato: alianças, guerras e epidemias no século XVI c. Economia e escravidão. Os aldeamentos. III. Índios e Nação Índios e Missionários: os múltiplos sentidos da conversão. A legislação colonial, pombalina e Imperial Assimilação, Invisibilidade e desaparecimento. d. órgãos de tutela, movimentos indígenas e diálogo interétnico METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 157 audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os Índios na história do Brasil. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2010. CARNEIRO da CUNHA, Manuela. História dos Índios no Brasil. São Paulo, Companhia das letras, 1995. MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. (Orgs.). A temática indígena na escola.. Brasília:Mari/Unicef/Unesco, 1995. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002103.pdf VIVEIROS DE CASTRO E. e CARNEIRO DA CUNHA, M. (orgs). Amazônia: Etnologia e História Indígena, São Paulo: NHII, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERT B. e RAMOS, A. orgs., Pacificando o Branco: cosmologias do contato no Norte Amazônico, São Paulo: Ed. Unesp, 2002. FAUSTO, Carlos. Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro, Zahar, 2001. GOW Peter. Da Etnografia à História: “Introdução” e “Conclusão” de Of Mixed Blood: Kinship and History in Peruvian Amazônia. Cadernos de Campo, 14/15, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 158 UNIDADE CURRICULAR: Meio Ambiente, Conflitos Socioambientais e Representações da Natureza o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Discutir, a partir da antropologia, alguns dos temas e controvérsias que acompanham o debate público acerca do meio ambiente e das políticas voltadas à defesa da natureza. OBJETIVOS ESPECíFICOS ● Entender parte das principais controvérsias contemporâneas relacionadas à natureza e ao impacto das atividades antrópicas sobre o meio ambiente; ● Mapear as principais linhas divisórias no interior do movimento ambientalista, com atenção especial ao contexto brasileiro, e discutir a pertinência da classificação que separa preservacionistas, conservacionistas e socioambientalistas; ● Discutir a mobilização de categorias ecológicas como categorias políticas e sua utilização na produção de agendas voltadas à condução de políticas públicas; ● Entender como as representações simbólicas da natureza participam do delineamento de certas concepções de desenvolvimento econômico e social e como atuam na mediação política entre agentes e atores sociais distintos. EMENTA A “natureza” no debate político nacional e internacional. Produção científica e manifestos políticos na composição de representações sociais e simbólicas. Ecologia e critérios de legitimidade para a ação do Estado. Conflitos socioambientais e novos movimentos sociais. Natureza e mediação política e simbólica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● A “natureza” pede passagem (alguns momentos históricos da emergência da pauta ambientalista no Brasil e no mundo); ● Agentes e seus objetos (breve mapeamento do campo ambientalista); ● Uma categoria do espírito humano: a noção de natureza, a de ambiente-agente; ● Controvérsias socioambientais no “país da sustentabilidade”; ● Natureza, meio ambiente e ecologia: mediações simbólicas da Nova Era METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 159 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Barreto Filho, Henyo Trindade. “Notas para uma história social das áreas de proteção integral no Brasil”. In Ricardo, Fany (org.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da Natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2004. Carvalho, Isabel Cristina Moura & Steil, Carlos Alberto. “A sacralização da natureza e a 'naturalização' do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade”. Ambiente & Sociedade, v. XI, n. 2, Campinas, 2008. Ingold, Tim. “Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais”. Horizontes Antropológicos, ano 18, n. 37, Porto Alegre, 2012. Latour, Bruno. As políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru, Edusc, 2004. Velho, Otávio. “De Bateson a Ingold: passos nas constituição de um paradigma ecológico”. Mana, 7 (2), Rio de Janeiro, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Ab'Saber, Aziz. “A teoria dos refúgios”. Estudos Avançados, São Paulo, IEA/USP, 1992. Araújo, Flávia Camargo de & Telles do Valle, Raul Silva (orgs.) A política agrícola como vetor para a conservação ambiental. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2013. Barreto Filho, Henyo Trindade. “Utopias tecnológicas, distopias ecológicas e contrapontos românticos: „populações tradicionais‟ e áreas protegidas nos trópicos”. Sexta-Feira: Antropologia, Artes e Humanidades, no 6, 2001. Machado e Silva, Regina Coeli. “A teoria da pessoa de Tim Ingold: mudanças ou continuidade nas representações ocidentais e nos conceitos antropológicos?”. Horizontes Antropológicos, ano 17, n. 35, Porto Alegre, 2011. Viveiros de Castro, Eduardo. “Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena”. In A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo, Cosac y Naify, 2002. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 160 UNIDADE CURRICULAR: Religião e Práticas Simbólicas o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Oferecer instrumentos conceituais e analíticos para pensar o fenômeno religioso enquanto práticas simbólicas historicamente situadas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Identificar o processo de construção da dimensão do religioso e suas categorias (sagrado, profano, magia, mito, etc.) no pensamento ocidental. EMENTA O curso discute alguns tremas centrais no debate sobre a religião presente na cultura ocidental dando particular atenção aos tema seguintes: estudo do processo de construção da dimensão do religioso e suas categorias no pensamento ocidental; discussão de alguns conceitos de religião acionados nas ciências sociais; análise do lugar ocupado pelo “religioso” no mundo contemporâneo, tendo como pano de fundo os debates sobre o estatuto da religião na atualidade, em suas relações com a política e a ciência. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. a. b. A dimensão do religioso e suas categorias A religião como construção histórica A autonomização do campo religioso 2. A Religião na Antropologia a. A Escola Francesa b. A Antroopologia Britânica c. A Antropologia Americana 3. a. b. Temas de Antropologia e Religião Mito e Ritual Religião e política METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 161 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASAD, Talal. “A construção da religião como uma categoria antropológica”. Cadernos de campo, 19, p.263-285, 2010. DURKHEIM, Emile – As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. EVANS-PRITCHARD, E.E. Antropologia social da religião. Rio de janeiro, Campus, 1978. GEERTZ, Clifford. A religião como sistema cultural in Interpretação das culturas, Rio de Janeiro, Zahar, 1978. MAUSS M.. Esboço de uma teoria geral da magia in Sociologia e Antropologia, São Paulo, Edusp. vol 1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRAZER, J. G. O ramo de ouro, São Paulo, Círculo do Livro, 1982. TURNER, Victor. Floresta de símbolos. Rio de Janeiro, Editora UFF, 2008. WEBER M.. Rejeições religiosas do mundo e suas direções, em Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 162 UNIDADE CURRICULAR: Modernidade, Religião e Espaço Público o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Discutir as características e o lugar ocupado pelo “religioso” no mundo contemporâneo. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar os debates sobre o estatuto da religião na atualidade, como as polêmicas sobre o “fim da religião” e as questões sobre a presença da religião no espaço público. EMENTA Neste curso pretendemos discutir e analisar as características e o lugar ocupado pelo “religioso” no mundo contemporâneo. Teremos como pano de fundo os debates sobre o estatuto da religião na atualidade, como as polêmicas sobre o “fim da religião”, as novas formas religiosas na contemporaneidade e as questões sobre a presença da religião no espaço público. Ao longo do curso discutiremos posicionamentos teóricos e estudos de casos sobre o estatuto do religioso, utilizando autores clássicos, críticas contemporâneas à categoria religião e discussões correntes sobre as reconfigurações das formas de expressão religiosa no mundo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● Modernidade e Religião Reconfigurações e reinterpretações do fenomeno religioso. Religião e Espaço Público METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 163 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAD, Talal. "A construção da religião como uma categoria antropológica". Cadernos de campo, São Paulo, n. 19, p. 263-284, 2010. CLAVERIE, Elisabeth. Les Guerres de la Vierge. Paris, Galimard, 2003. HERVIEU-LÉGER, Danièlle. O Peregrino e o Convertido, a Religião em Movimento. Petrópolis, Vozes: 2008. PIERUCCI, Antônio Flávio. A realidade Social das Religiões no Brasil. São Paulo, Hucitec: 1996. Introdução. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUARTE, Luiz Fernando Dias et alli. Valores religiosos e legislação no Brasil – a tramitação de projetos de lei sobre temas morais controversos. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. GIUMBELLI, Emerson. "A presença do religioso no espaço público: modalidades no Brasil". In: Religião e Sociedade, v.28, n.2. Rio de Janeiro. 2008 HERVIEU-LÉGER, Danièlle. "Representam os surtos emocionais contemporâneos o fim da secularização ou o fim da religião?" Religião e Sociedade, vol 18, no 1. 1997. MONTERO, Paula. Jürgen Habermas: "Religião, Diversidade Cultural e Publicidade". Novos Estudos, no 84, 2009. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 164 UNIDADE CURRICULAR: Cultura Afro-Brasileira o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno a compreensão da cultura afro-brasileira em diferentes modalidades de inscrição. OBJETIVOS ESPECíFICOS A disciplina prioriza três práticas culturais fundamentais: 1- tradições centradas na oralidade; 2Literatura afro-brasileira; 3- Música afro-brasileira. EMENTA Os processos de territorialização da cultura africana no Brasil; as matrizes banto e sudanesa e suas inscrições no Brasil; as práticas culturais centradas na oralidade: língua, religião, remanescentes de quilombo; produções literárias afro-brasileiras em diferentes contextos; música afro-brasileira em diferentes contextos; relações entre cultura e lutas políticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● África: unidade e diversidade cultural; Diáspora Negra no Brasil: discurso escravo e tradições religiosas; Produções literárias afro-brasileiras; Sonoridades Afro-brasileiras METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 165 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo, EDUSP/Ed. Pioneira, 1971. BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo, Brasiliense, 1988. HEYWOOD, Linda. Diáspora negra no Brasil. São Paulo, Contexto, 2009. MELLO E SOUZA, Marina. Reis negros no Brasil escravista. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2002. REIS, João José. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo, Companhia das Letras, 2009. WA MUKUNA, Kazadi. Contribuição bantu na música etnomusicológicas. São Paulo, Terceira Margem, 2006. popular brasileira: perspectivas BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro: umbanda e sociedade brasileira. São Paulo, Brasiliense, 2005. MOURA, Roberto. Tia Ciata e pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1983. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 166 UNIDADE CURRICULAR: Cultura, Cotidiano e Sensibilidade o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Compreender a constituição, em especial no Ocidente, de algumas formas específicas de comportamento, sensibilidades e expressões artísticas OBJETIVOS ESPECíFICOS Abordar textos e autores que analisaram as categorias de indivíduo, público e privado, sociabilidade, afetividade, dentre outras, para melhor debater textos literários, filmes e obras de arte. EMENTA A partir da relação entre natureza e cultura, esse curso buscará entender a constituição, em especial no Ocidente, de algumas formas específicas de comportamento, sensibilidades e expressões artísticas. Para isso, as aulas irão priorizar textos e autores que desenvolveram análises no campo das ciências humanas sobre as categorias de indivíduo, público e privado, sociabilidade, afetividade, dentre outras, para melhor debater textos literários, filmes e obras de arte. Essa disciplina procurará também desenvolver uma discussão aprofundada entre etnografia, literatura e subjetividade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Códigos, sentimentos e linguagens sociais II – Individualismo, sociedade e romantismo III – Literatura, etnografia e análise social METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 167 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Becker, Howard. Falando da sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. Benjamin, Walter. Magia e técnica, arte e política - Obras escolhidas (v. 1). São Paulo: Brasiliense, 1986. Elias, Norbert. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1990. Lévi-Strauss, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Ed. Vozes, 1982. Simmel, Georg. Fidelidade, gratidão e outros textos. Lisboa, Relógio d‟água, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Duby, Georges e Ariès, Philippe. História da vida privada. Vols.3 e 4, São Paulo, Companhia das Letras, 2009. Moretti, Franco (org.). Romance 1: A cultura do romance. São Paulo: CosacNaify, 2009. Pais, José Machado Pais. Sociologia da vida cotidiana. Lisboa, ICS, 2002. Said, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 168 UNIDADE CURRICULAR: Pensamento Antropológico no Brasil o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Familiarizar o estudante com a construção da disciplina no Brasil, inspirada em teorias e instituições europeias e norte-americanas, mas profundamente marcada pela questão da nacionalidade. OBJETIVOS ESPECíFICOS Explicitar o contexto do surgimento, da autonomização e do desenvolvimento da antropologia brasileira, em suas principais linhas teóricas e em suas ligações, históricas, políticas e institucionais com a construção da nação. EMENTA Antropologia no e do Brasil: a constituição do campo. Evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo e a crítica pós-moderna nas leituras brasileiras. Raça e etnicidade. Antropologia do mundo rural. Antropologia urbana. Mudança cultural e relações interétnicas. Tensões e debates. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. II. III. IV. V. VI. VII. O surgimento da Antropologia entre medicina, engenharia e direito O culturalismo e o projeto Unesco Antropologia e Sociologia. O Funcionalismo O lugar do negro na construção da nação Estudos indígenas e indigenistas O estruturalismo no Brasil Debates contemporâneos METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 169 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MICELI, Sergio, org., O Que Ler na Ciência Social Brasileira, 1: Antropologia, São Paulo, Editora Sumaré, 1999, pp.109-224. ________ (org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré, vol. 1 e vol. 2, 1995, 2001. PONTES, Heloisa; PEIXOTO, Fernanda e SCHWARCZ, Lilia (orgs.) Antropologias, histórias, experiências, Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2004. SCHWARCZ, Lilia Moritz. 1993 - O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil - 1870-1930. São Paulo, Companhia das Letras. TRAJANO FILHO, W. e RIBEIRO, Gustavo Lins (orgs.) O campo da antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: Contracapa, 2004, pp. 249-265. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Sobre o Pensamento Antropológico, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1988. CORRÊA, Mariza. “Traficantes do Excêntrico: os antropólogos no Brasil dos anos 30 a 60”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 3, n. 6, 1998, pp.79-98. GROSSI, Miriam Pillar; TASSINARI, Antonella; RIAL, Carmen. Ensino de antropologia no brasil: formação, práticas disciplinares e além-fronteiras. Florianópolis, SC, 2006. MELATTI, Julio Cezar. 1983 - "A antropologia no Brasil: um roteiro" Brasília, UnB, Trabalhos em Ciências Sociais, Série antropologia, 38. PEIRANO, Mariza. Uma Antropologia no Plural. Brasília: UnB, 1991. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 170 UNIDADE CURRICULAR: O Corpo nas Ciências Sociais o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVOS Apresentar as principais linhas teóricas que fundamentam os estudos sobre o corpo nas ciências sociais e discutir essa área temática a partir dos debates teóricos internos à disciplina, bem como problematizar a relação do tema com outros saberes, em particular os biológicos e psicológicos, envolvendo as injunções morais que atravessam a construção cultural do corpo. EMENTA Os estudos antropológicos sobre o corpo, o sofrimento e a doença. Principais linhas teóricas internas à disciplina. Fronteiras disciplinares: as dimensões biológica, psicológica e social. As injunções morais que atravessam a construção cultural do corpo. A noção de “natureza” e o suporte dos saberes biológicos. A noção moderna de “indivíduo” ancorada na existência corporal. Os recortes das noções de “gênero” e “raça”. A discussão sobre (bio)tecnologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - O corpo como objeto das Ciências Sociais A Escola Sociológica Francesa Os estudos fenomenológicos Unidade II - Corpo, Pessoa, Individuo O corpo e a pessoa O indivíduo como categoria moderna Unidade III - Corpo e Moralidade O cuidado do corpo Corpo e violência A tortura Unidade IV - Biologia e Cultura Corpo, sofrimento, cérebro, hormônios... Gênero, sexo e corpo Raça, classe, identidade e corpo Corpo e (bio)tecnologia METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 171 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CSORDAS, Thomas. Corpo, significado, cura. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2008. HERTZ, Robert. A preeminência da mão direita [1909]. Trad. de Alba Zaluar. Religião e Sociedade. Vol. 06, 1980. LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade [2001]. Trad. de Fábio dos Santos Creder Lopes. Petrópolis: Vozes, 2011. MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003. SEEGER, Anthony; DA MATTA, Roberto; CASTRO, Eduardo Viveiros de. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional, Série Antropologia, n. 32, p. 2-19. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLASTRES, Pierre. Da tortura nas sociedades primitivas. In: CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1990. p. 123-31. LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 2001. SANTOS, Ricardo V, MAIO, MC. Antropologia, raça e os dilemas das identidades na era da genômica. História, Ciências, Saúde, 12 (2): 447-68, 2005. SARTI, Cynthia. Corpo e doença no trânsito de saberes. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 25 (74), 2010. SOUZA, Iara M.A. Produzindo corpo, doença e tratamento no ambulatório: apresentação de casos e registro em prontuário. Mana, 13 (2): 471-498, 2007. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 172 UNIDADE CURRICULAR: Corpo em Leituras Etnológicas o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Tomar contato com abordagens etnológicas do corpo em diferentes matrizes cosmológicas: euroamericana, melanésia, afro-brasileira e ameríndia. OBJETIVOS ESPECíFICOS Com ênfase em estudos nas áreas de antropologia e filosofia, promover leituras comparativas em que o corpo é tematizado em diferentes campos etnográficos e por meio de diferentes modelos teóricos. EMENTA O curso se destina a promover leituras em que o corpo é foco de investigação a partir de diferentes modelos teóricos e campos de pesquisa, trazendo à cena discussões e problematizações acerca de divisores como natureza e cultura ou indivíduo e sociedade, bem como abordagens sobre noção de pessoa, alteridade e identidade, gênero, relações de poder e conhecimento. Tais temas serão enfrentados a partir universos cosmológicos singulares, de matriz euro-americana, melanésia, afrobrasileira e ameríndia. Noções básicas a serem desenvolvidas: biopoder; corpo, pessoa e transformação; gênero e diferença. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● Corpo e pessoa na etnologia euro-americana Corpo e pessoa na etnologia melananesista Corpo e pessoa na etnologia afro-brasileira Corpo e pessoa na etnologia indígena METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 173 Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Feminismo e Subversão da Identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Graal: 1979. MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EDUSP/EPU, 1974. STRATHERN, Marilyn. O Efeito Etnográfico. São Paulo: Cosak Naif, 2014. VIVEIROS de CASTRO, Eduardo. Sobre a Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo: Cosak Naif, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATESON, Gregory. Naven: Um Exame dos Problemas Sugeridos por um Retrato Compósito da Cultura de uma Tribo da Nova Guiné, Desenhado a Partir de Três Perspectivas. São Paulo, Edusp, 2006. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A vontade de saber. RJ: Graal, 1988. GOLDMAN, Márcio. “A Construção Ritual da Pessoa: a Possessão no Candomblé”. Religião e Sociedade, 12 (1), 1985. HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TADEU, Tomaz (org.). Antropologia do Ciborgue - As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. STRATHERN, Marilyn. O Gênero da Dádiva. Campinas: Unicamp, 1988. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 174 UNIDADE CURRICULAR: A África na Antropologia o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso terá como objetivo principal discutir as questões mais recorrentes da antropologia africanista, tais como mudança e poder. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir monografias africanistas sobre o poder e as instituições relacionadas à sua criação e manutenção, sobre a articulação entre diferentes formas de poder "tradicional" e Estado colonial, assim como trabalhos que se debruçam sobre a dimensão simbólica do poder, sobretudo os concernentes à religião, feitiçaria, acusação e vingança. EMENTA Este curso terá como eixo central a discussão de importantes questões da antropologia africanistas, dentre as quais estão as relativas aos estudos sobre o poder e as instituições relacionadas à sua criação e manutenção, sobre a articulação entre diferentes formas de poder "tradicional" e Estado colonial e/ou pós-colonial, assim como aquelas relativas à dimensão simbólica do poder e à religião, feitiçaria, acusação e vingança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● ● Estudos de etnologia africana: feitiçaria, acusação e vingança Cosmologia e ritual nos estudos africanos Alteridade, etnicidade e diferenças sociais Nacionalismo e etnicidade nos estudos da África pós-colonial Raça, gênero e política METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 175 BIBLIOGRAFIA BÁSICA EVANS-PRITCHARD, E. E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. TURNER, Victor. Floresta de símbolos: aspectos do ritual Ndembu. Niterói: Eduff, 2005. CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São Paulo: Editora Unesp, 2009. MOUTINHO, Laura. “Sob a ótica do feminino: raça e nação, ressentimentos e (re)negociações na África do Sul pós-apartheid”. In: WERNECK, Alexandre; CARDOSO DE OLIVEIRA. (Org.). Pensando bem: Estudos de sociologia e antropologia da moral. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014. p. 150-170. THOMAZ, Omar Ribeiro. “Relações raciais em Moçambique: histórias sobre autóctones e forasteiros”. In: PEIXOTO, Fernanda, PONTES, Heloísa, SCHWACZ, Lília (org.). Antropologias, histórias, experiências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. p. 199 -220. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRUMANA, Fernando. O sonho Dogon: nas origens da etnologia francesa. São Paulo: Edusp, 2011. FORTES, Meyer y EVANS-PRITCHARD, E (org.). Sistemas políticos africanos. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social/ Universidad Autónoma Metropolitana/ Universidad Iberoamericana, 2010. ODHIAMBO, E. S. A. & LONSDALE, John (org.). Mau Mau & nationhood.Oxford : James Currey, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 176 UNIDADE CURRICULAR: Leituras do Brasil o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Esta disciplina pretende entender o Brasil em uma perspectiva interdisciplinar (sociologia, antropologia e ciência política) em seus múltiplos diálogos com a história, literatura e a educação. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar e discutir textos e autores que contribuíram de modo decisivo na elaboração de interpretações teóricas sobre o Brasil e seus principais dilemas sociais, políticos e culturais. EMENTA A disciplina Leituras do Brasil visa discutir em profundidade as principais análises teóricas sobre o Brasil, suas particularidades culturais e suas relações com outros países. Abordando autores como Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Manoel Bonfim, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antonio Candido, dentre outros, esse curso buscará levantar questões relacionadas à construção do Estado nacional, nacionalismo e regionalismo, raça, ciência e identidade, relações público-privado e tradição-modernidade, a partir de uma perspectiva interdisciplinar. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – Raça e Identidade Unidade II – Diferenças regionais e relações raciais Unidade III – Estado e Nação METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREYRE, Gilberto. Casa Grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 177 HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. RODRIGUES, Nina. As raças humanas. Bahia, Livraria Progresso, 1888. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo, Duas Cidades/Editora 34, 2000. PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONFIM, Manuel. América Latina: males de origem. Rio de Janeiro, Topbooks, 1993. FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Fundação Editora da UNESP, 1997. Paulo: DUARTE, Nestor. A ordem privada e a organização política nacional. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1939. Oliveira Vianna, Francisco de. Populações meridionais do Brasil: populações rurais do centro sul. Belo Horizonte: Itatiaia; Niterói: Ed. da UFF, 1987. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 178 UNIDADE CURRICULAR: Pensamento Mítico e a Produção da Diferença o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar o debate antropológico em torno do pensamento mítico e de suas modalidades de (re)elaboração. OBJETIVOS ESPECíFICOS 1. Apresentar as principais características do pensamento em estado selvagem; 2. Mostrar as modificações ligadas ao seu modo de funcionamento, com destaque para o surgimento de formas de pensamento mítico-prático-político; 3. Discutir as figuras da diferença que produzem e são produzidas por essa forma de pensamento. EMENTA O pensamento em estado selvagem: principais características e formas de atuação sobre o mundo. Formas de alteridade: produção/apropriação das diferenças na instituição de si. As produções da diferença no mito, na elaboração do discurso e da atuação política e na interação cotidiana com outrem. Caráter histórico do pensamento mítico: reelaborações dos meios de pensamento e das formas de atuação prática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: A análise estrutural dos mitos 1.1. A fórmula canônica do mito; 1.2. A reconstrução do modelo de análise: a lógica transformacional dos mitos; 1.3. Os aspectos presentes na análise dos mitos; 1.4. “O inacabamento final” do modelo de análise estrutural dos mitos. Unidade II: As reinvenções do modelo de análise estrutural dos mitos 2.1. A idealidade presente nas relações materiais; 2.2. O perspectivismo ameríndio e a (re)relativização do dualismo Natureza x Cultura; 2.3. As mercadorias e as representações do contato 2.4. O discurso político: entre o pensamento selvagem e a história; 2.5. O xamanismo como abertura ao exterior. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 179 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERT, Bruce; RAMOS, Alcida Rita (Orgs.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no Norte-Amazônico. São Paulo: UNESP; Imprensa Oficial SP, 2002. CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. (2009). Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify. ______. (1998). Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução. MANA, 4 (1): pág. 7-22. CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. Tradução de Paulo Neves. 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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 181 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia da Música e Culturas Africanas na Diáspora o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Capacitar o aluno à compreensão dos fundamentos básicos da Antropologia da Música e suas aplicações no estudo das músicas e culturas africanas reelaboradas na América. EMENTA Apresenta teorias, conceitos e métodos peculiares à Antropologia da Música. Discute o contexto de formação da disciplina e suas relações com Antropologia, Etnomusicologia e Musicologia Comparada. Analisa os processos históricos de desterritorialização e reelaboração dos patrimônios culturais africanos na América. Focaliza a inscrição da música e culturas de origem africana nos campos da tradição oral e da mídia (indústria do disco). Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - Antropologia da Música e música africana Unidade II - Música, cultura africana e o contexto da escravidão Unidade III - Música afro-americana nos espaços urbanos Unidade IV - Música afro-americana e internacionalização da cultura METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOBSBAWN, Eric J. História social do jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 182 LUCAS, Glaura. Os sons do rosário. O congado mineiro dos Arturos e Jatobá. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2002. MINTZ, Sidney M. & PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro-americana. Rio de Janeiro, Pallas, 2003. SANDRONI, Carlos. Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro (19171933). Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2001. WA MUKUNA, Kazadi. Contribuição bantu na música popular brasileira. Perspectivas musicológicas. São Paulo, Terceira Margem, 2000. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 183 UNIDADE CURRICULAR: Relações Interculturais em Questão o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h EMENTA As questões concernentes às relações interculturais fazem parte de uma problemática com a qual boa parte dos antropólogos se depara nos dias atuais. Relações entre populações indígenas e regionais, entre essas e o Estado, entre grupos étnicos diversos e a formação de nacionalismos étnicos em contextos de disputas anticoloniais são alguns exemplos de situações nas quais a questão das relações interculturais se apresenta. Estas relações, que tomam feições a partir de contextos sócio-histórico-políticos específicos, recebem diferentes tratamentos teórico-metodológicos, que dependem dos vínculos teórico-políticos dos analistas. Alguns destes tratamentos serão analisados no decorrer deste curso, permitindo aos estudantes de temas relacionados terem um maior domínio deste campo de pesquisa. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. Mudança e poder Reflexões sobre encontros interculturais Relações interculturais no campo religioso Mestiçagem, hibridismo e construção de identidades Teoria da mediação cultural METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERT, Bruce e RAMOS, Alcida. Pacificando o branco: cosmologias do contato no norteamazônico. São Paulo: Editora UNESP, 2002. cap. 8 e 10 ARRUTI, José Maurício. MOCAMBO - Antropologia e História do processo de formação quilombola. Bauru: Edusc-Anpocs, 2006. introdução e capítulo 4. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 184 BALANDIER, Georges. A noção de situação colonial. Cadernos de Campo, n. 3, 1993, p. 107131. BARTH, Frederik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000. BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. São Paulo: Edusp/Pioneira, 1971. Vol. 1: Introdução (p. 9 44) e Conclusões (p. 219 - 240), Vol. 2: Cap. III. Os problemas da memória coletiva (p. 333 358), Cap. IV Os problemas do sincretismo religioso (p. 359 - 392) e Conclusões (p 515 554). CALAVIA SÁEZ, Oscar. Os homens sem Deus e o cristianismo: para um estudo dos fracassos missionários. Religião e Sociedade, v. 20, n. 2, 1999, p. 39-72. GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna. In: FELDMANBIANCO, Bela (org.). A antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987. p. 227-344. GOW, Peter. Da Etnografia à História: Introdução e Conclusão de Of Mixed Blood. Cadernos de Campo, no prelo. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. cap. 2 e 3 SAHLINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. Cap. 5 VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. A inconstância da alma selvagem. São Paulo, Cosac & Naify, 2002. WRIGTH, Robin (org.). Transformando os deuses. Campinas: Ed. Unicamp, 1999. cap. 3 e 4 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. GRUZINSKI, Serge. La pensée métisse. Paris: Fayard, 1999. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Bauru: Edusc, 2003. PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999. RANGER, Terence. Missionaries, migrants and the Manyika: the invention of ethnicity in Zimbabwe. In: VAIL, Leroy (ed.). The Creation of Tribalism in Southern Africa. University of Califórnia, 1988, p. 118- 150. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 185 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 186 UNIDADE CURRICULAR: Antropologia Visual o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Construir uma reflexão sobre as possibilidades do uso da imagem, e mais especificamente, do cinema, nas pesquisas antropológicas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Introduzir o aluno em temas do debate antropológico sobre as imagens: Imagens como instrumento de pesquisa, ou seja a utilização de fotos e vídeos não apenas como registro de observação, mas também como elementos que permitem a criação de um setting específico para a pesquisa de campo; Imagens como interlocutores e/ou campo de pesquisa, análise fílmica, imagens como forma de expressão do conhecimento antropológico, discussão da categoria filme etnográfico e discussão de experiências etnográficas que se apropriam da imagem em uma das suas muitas possibilidades. EMENTA Esta UC apresenta algumas das questões teóricas e metodológicas mais significativas na construção do campo da Antropologia visual. Pensar as possibilidades do uso das imagens na reflexão antropológica implica num primeiro momento entender o discurso cinematográfico como forma específica de linguagem. Implica também entender a emergência histórica da Antropologia Visual e verificar as questões metodológicas e epistemológicas que este campo tem agregado a discussão mais ampla da Antropologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - Antropologia e Imagem: mapeando o campo Unidade II - Diálogos entre cinema e etnografia Unidade III - O filme etnográfico Unidade IV - Construções e experiências no campo a Antropologia Visual METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 187 Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, André e SAMAIN, Etienne. Os argonautas do mangue precedido de Balinese character (re)visitado. Campinas: Editora Unicamp, São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. BANKS, M. & MORPHY, H. (Orgs.). Rethinking visual anthropology. New Haven e Londres: Yale University Press, 1999 BARBOSA, Andrea, CUNHA, Edgar Teodoro da. Antropologia e Imagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. BARBOSA, CUNHA & HIKIJI (Orgs). Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos. Campinas: Papirus, 2009, p. 35-60. CAIUBY NOVAES et alli (orgs.) Escrituras da imagem. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2004. CRAWFORD, Peter. Film as Ethnography. Manchester: Manchester University Press, 1995 pp 116-130. GONÇALVES, Marco Antonio. O real imaginado - Etnografia, cinema e surrealismo em Jean Rouch. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008. GRIMSHAW, Anna. The ethnographer's eye. Cambridge: Cambridge University Press, 2001, pp:90-120. HOCKINGS, P. Principles of Visual Anthropology. Berlin, New York: Mouton de Gruyter, 1995. MACDOUGALL, David. 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Campinas: Papirus, 2001. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 189 UNIDADE CURRICULAR: Juventude e Práticas Culturais na Metrópole o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem por objetivo apresentar e discutir uma bibliografia antropológica sobre cidade e metrópole a partir das principais linhas teóricas que mobilizaram a formação do campo e que constroem hoje sua referência e também empreender uma discussão de etnografias urbanas brasileiras recentes, seus temas atuais e recorrentes, focalizando, de forma mais específica, diferentes práticas culturais juvenis. OBJETIVOS ESPECíFICOS O curso visa introduzir os alunos à reflexão antropológica em contextos urbanos por meio da formação de um olhar elaborado e voltado para a produção material e simbólica da cidade como espaço de sociabilidade. O curso pretende também fornecer instrumentos de pesquisa para realização de etnografias sobre práticas urbanas. EMENTA O curso se estrutura em duas grandes partes. Uma primeira na qual serão discutidas referências teóricas básicas do campo da antropologia urbana e da juventude. Um momento intermediário será dedicado a questões metodológicas sobre estudos urbanos e juventude em metrópoles brasileiras. A segunda parte privilegiará discussões teóricas sobre práticas culturais juvenis e as cotejará com os contextos sociais e políticos em que as identidades e culturas juvenis se formulam, se fixam e se reelaboram. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - A Antropologia urbana e o problema das sociedades complexas : Escola de Chicago, Interacionismo simbólico, Juventude e práticas culturais Unidade II - Etnografias urbanas: uma discussão metodológica Unidade III - Etnografias: identidades, práticas culturais e grupos juvenis METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 190 Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRAMO, Helena W. Cenas juvenis, punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo, Scritta, 1994. BECKER, Howard. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. COSTA, M. R. & SILVA, E. M. 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UNIDADE CURRICULAR: Administração Pública no Brasil: História, Política e Teoria Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 191 o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Fornecer ao aluno uma visão ampla da história política da Administração Pública no Brasil, das suas origens no sistema colonial português até os desenvolvimentos mais recentes. OBJETIVOS ESPECíFICOS Pretende-se discutir os processos políticos e os fundamentos teóricos pertinentes à estrutura do Estado e suas ações no Brasil, que incluem o patrimonialismo, o modelo burocrático, o desenvolvimentismo, o modelo burocrático-autoritário, as reformas administrativas e a emergência das políticas de proteção social. EMENTA A Unidade Curricular apresenta um panorama da Administração Pública brasileira, apresentando seus desenvolvimentos e aspectos marcantes do século XVI até o final do século XX. Procura demonstrar que suas características são resultado tanto do contexto político de cada época, como das teorias que predominaram para a sua análise. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDREWS, Christina W.; BARIANI, Edison. Administração Pública no Brasil: breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009. COSTIM, Cláudia. A reforma do Estado. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RECURSOSs Naturais Renováveis, 1997. 33p. (Série Meio Ambiente; no. 5). DINIZ, Eli R. Uma perspectiva analítica para a reforma do Estado. Lua Nova, v.45, p.29-48, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 192 FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 30a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2001 (Biblioteca Universitária. Série 2, Ciências sociais, v. 23). NUNES, Edson. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997. Capítulos 1 a 3 , p. 3-65. O'DONNELL, Guillermo. Análise do autoritarismo burocrático. Tradução de Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz Terra, 1990. Cap. I, p. 23-63. PREBISCH, Raúl. O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de CEPAL. V. 1. Rio de Janeiro: Record, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMIN, Samir. Desenvolvimento desigual: ensaio sobre as formações sociais do capitalismo periférico. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 1976. 334 p. BRASIL, MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO E REFORMA DO ESTADO. 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RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Fernando Henrique et alli . Visoes da transicao : projeto: A construcao da democracia no Brasil. .Sao Paulo : CEDEC, 1989. CNBB. Análise de Conjuntura de Junho de 2010. Datilo. GRAMSCI, Antonio, 1891-1937. Caderno do Cárcere. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. v. 5. LENIN. Vladimir,. Que fazer? : as questões palpitantes do nosso movimento. São Paulo: Hucitec, 1978. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 194 MARX, Karl. O dezoito brumário de Louis Bonaparte. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2003. Souza, Herbert José de. Como se faz análise de Conjuntura. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRUZ, Sebastião Velasco. (2000), -Teoria e Método na análise de conjuntura¿. Educação e Sociedade, ano XXI, nº 72, Agosto. IUPERJ. (1991), Metodologia e problemas na Análise de Conjuntura. Grupo de Conjuntura. Nº36. Janeiro. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 195 UNIDADE CURRICULAR: Estudos Legislativos o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir os discentes nos temas principais da área de Estudos Legislativos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Analisar os principais tópicos do debate recente sobre o Legislativo brasileiro e o respectivo debate em perspectiva comparada EMENTA O Congresso Nacional Brasileiro; Dois modelos de organização legislativa: o modelo Inglês e o Estadunidense; Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais: organização, processo legislativo e representação de interesses. Principais tópicos do debate recente sobre o Legislativo brasileiro e o respectivo debate numa perspectiva comparada. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRANCHES, Sergio Henrique. (1973a), O Processo Legislativo : Conflito e conciliação na política brasileira. Dissertação de mestrado em Sociologia apresentada na Universidade de Brasília. _____ e SOARES, Gláucio. (1973b), « As Funções do Legislativo ». Revista Brasileira de Administração Pública. Rio de Janeiro, Vol. 7, pp.73 - 98. ABREU, Alzira Alves de e DIAS, Jose Luciano de Mattos. (Orgs).O Futuro do Congresso brasileiro. Rio de Janeiro, Editora FGV. AMES, Barry. 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EMENTA O estudo da construção das instituições políticas, na perspectiva escolhida, leva em consideração o lugar e o tempo de sua construção. O tema da construção da nação, a partir de uma herança colonial ibérica e da escravidão, assim como os modelos e projeções para o futuro do país e de seu povo, também serão objeto de análise. I - A formação dos Estados Nacionais; II - A independência brasileira; III - A construção do Estado no Império; IV - Fim do Império e proclamação da República; V - A Primeira República no Brasil; VI - A Revolução de 30 e as transformações do Estado no Brasil. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, Benedict (2008). Comunidades Imaginadas. São Paulo: Cia das Letras. CARVALHO, José Murilo de (1988), Teatro de Sombras: A Política Imperial. Rio de Janeiro: Editora Vértice/Iuperj. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 198 CARVALHO, José Murilo de (1993). A Formação das Almas: o imaginário da república no Brasil. São Paulo: Cia das Letras. CARVALHO, José Murilo de (1998). “Federalismo e centralização no Império Brasileiro” in Pontos e Bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: Ed. UFMG. COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. São Paulo: Unesp, 1999. COSTA, Wilma P. “A independência na historiografia brasileira” in JANCSÓ, István. (org). 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(2002). Idéias em Movimento: a geração de 1870 e a crise do Império. São Paulo: Paz e Terra/ANPOCS. BOSI, Alfredo (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Cia. das Letras. CASTRO, Celso. (1995). Os Militares e a República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor FERNANDES, Florestan. (1976). A Revolução Burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores. FERNANDES, Maria Fernanda L. (2008). A Esperança e o Desencanto: Silva Jardim e a República. São Paulo: Humanitas/Fapesp. FERREIRA, Gabriela Nunes (1999). Centralização e Descentralização no Império: o debate entre Tavares Bastos e visconde de Uruguai. São Paulo: Editora 34. FURTADO, Celso (1972). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 199 LAMOUNIER, Bolívar. “Formação de um pensamento político autoritário na Primeira: República. Uma interpretação”, in Boris Fausto (coord.), O Brasil Republicano – Sociedade e Instituições (1889-1930), vol. 9, tomo III de História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985. LEAL, Vitor Nunes (1997). Coronelismo, enxada e voto: o município e o sistema representativo no Brasil . Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. PAIM, Antonio “A discussão do Poder Moderador no Segundo Império”. Em Curso de Introdução ao Pensamento Político Brasileiro, Brasília: Ed da UNB, 1982. vol 2. PRADO JR, Caio. Evolução Política do Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980. SCHWARZ, Roberto (1995). Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 200 UNIDADE CURRICULAR: Liberalismo Político e seus Críticos o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL A disciplina “O liberalismo político e seus críticos” tem o propósito de explorar conceitualmente e delimitar a identidade política da ampla tradição liberal. OBJETIVOS ESPECíFICOS Aprofundar os textos e autores fundantes, analisando sua evolução histórica até as vertentes liberais contemporâneas, explorando e procurando articular as tensões e diálogos teóricos entre o liberalismo e algumas das tradições que com ele rivalizam. EMENTA I – Fundações a) Hobbes e a liberdade negativa; b) John Locke e os fundamentos da normatividade liberal. c) Tolerânca religiosa e limitação do poder. II - Evoluções a) Constant e a liberdade dos modernos; b) O jovem Marx: dois gêneros de críticas aos direitos e liberdades liberais; c) John Stuart Mill e a defesa da liberdade; d) Isaiah Berlin: a liberdade afirmada e contida; e) A crítica schmittiana ao liberalismo. III - Questões contemporâneas a) John Rawls e a justiça distributiva; b) Nozick e a reação ao neoliberal ao liberalismo igualitário. c) Críticas contemporâneas: o comunitarismo. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 201 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERLIN, Isaiah. -Dois Conceitos de Liberdade- in: Estudos sobre a Humanidade --Uma Antologia de Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2.002. CONSTANT, Benjamin. -Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos-, in: Filosofia Política 2. Porto Alegre: L&PM, 1985. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LOCKE, John. Cartas sobre a tolerância. São Paulo: Hedra, 2007 MACINTYRE, Alasdair. Justiça de Quem? Qual Racionalidade? São Paulo: Edições Loyola, 1991. MARX, Karl. A Questão Judaica. São Paulo: Edições Moraes, 1.991. MILL, John Stuart. Sobre a Liberdade. 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São Paulo: Paz e Terra, 1993. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 203 UNIDADE CURRICULAR: Política e Direitos Humanos o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Em linhas gerais, a disciplina Política e Direitos Humanos pretende introduzir os alunos ao tema dos direitos humanos, a partir do ponto de vista da ciência política. OBJETIVOS ESPECíFICOS Aprofundar os temas específicos da disciplina, no que diz respeito aos princípios teóricos, bem como no que tange o debate contemporâneo EMENTA 1. os princípios teóricos que embasam a discussão contemporânea sobre os direitos humanos; 2. o histórico de violações de direitos humanos no Brasil; 3. o desafio de implementar os direitos e traduzir os princípios de direitos humanos em políticas públicas; 4. o debate contemporâneo sobre a justiça de transição e a revisão das leis de anistia. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENEVIDES, M. V. -Os direitos humanos como valor universal.- In Lua Nova, Nº 34. São Paulo: Cedec, 1994. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. CARVALHO, José Murilo de. A Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. DEVINE, C., HANSEN, C. R., WILDE, R. Direitos Humanos: Referências Essenciais. São Paulo: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 204 Edusp, 2007. HUNT, Lynn. Inventing human rights. New York: W. W. NORTON & Company, 2007. JELIN, E., HERSHBERG, E. Construindo a Democracia: Direitos Humanos, Cidadania e Sociedade na América Latina. São Paulo: Edusp, 2006. MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. PINHEIRO, Paulo Sérgio (orgs.) Brasil - Um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENDT, H. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. BENNETT, A. The Geneva Convention. Phoenix Mill: Sutton, 2006. BLOOMFIELD, David, BARNES, Teresa, HUYSE, Luc (Eds.). Reconciliation After Violent Conflict: A Handbook. Stockholm: Idea, 2005. COMPARATO, F. K. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2003. DE GREIFF, P. (Org.) The Handbook of Reparations. New York: Oxford University Press, 2006. DONNELLY, J. Universal Human Rights in Theory & Practice. Ithaca and London: Cornell University Press, 1989. ELSTER, J. Closing the Books - Transitional Justice in Historical Perspective. 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EMENTA O método comparativo; regimes políticos e suas explicações: pRECURSOSres. A Teoria da Modernização e seu impacto na Ciência Política; as “crises e sequencias” do paradigma do Desenvolvimento Político; os golpes militares e a formação das explicações alternativas em Política Comparada. O estudo dos regimes autoritários. A literatura sobre as transições políticas e o novo paradigma para o comparativismo. A questão da consolidação das novas democracias; o problema da “ingovernabiidade” dos novos sistemas políticos: democracias consociativas vs. democracias majoritárias; a crítica à concepção schumpeteriana de democracia: democracia “dos políticos” vs. democracia “do povo”. Panorama atual da Ciência Comparada. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIJPHART, A. Modelos de democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 206 NICOLAU, J. Sistemas eleitorais. Rio de Janeiro: FGV, 2012. ___________. (org.) Instituições representativas no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. PANEBIANCO, A. Modelos de partidos. Organização e poder nos partidos políticos. políticos. São Paulo: Martions Fontes, 2005. SARTORI, G. Engenharia constitucional. Brasília: UnB, 1996. ___________. Partidos e sistemas partidários. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. TSEBELIS, G. Jogos ocultos: escolha racional no campo da política comparada. São Paulo: EdUSP, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR IMMERGUT, E. “As regras do jogo: a lógica das políticas de saúde na França, na Suíça e na Suécia”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, . Disponível em http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_30/rbcs30_13.htm LIMA Jr., Olavo Brasil. Instituições políticas democráticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. PINHEIRO, P. S. (org.) O Estado autoritário e movimentos populares. São Paulo:Paz e Terra, 1978. TSEBELIS, G. “Processo decisório em sistemas políticos: veto players no presidencialismo, parlamentarismo, multicameralismo e pluripartidarismo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 12, nº 34, junho de 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 207 UNIDADE CURRICULAR: Representação em Partidos Políticos o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECíFICOS EMENTA Representação Política; Participação Política; Partidos Políticos; Sistemas Partidários; Filiação Partidária; Organização partidária; Financiamento de partidos; Clivagens; Partidos e mobilização política; Partidos e eleições; Partidos e formação de governos; Partidos e representação de interesses; Partidos no Brasil; Sistemas Eleitorais; Sociologia Eleitoral. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERRONI, Umberto. Teoria do Partido Político. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1982. DUVERGER, Maurice. Os Partidos Políticos. São Paulo: Zahar, 1970. KINZO, Maria D'Alva; BRAGA, Maria do Socorro de Sousa. Eleitores e representação partidária no Brasil. São Paulo: Humanitas, 2007. LAMOUNIER, Bolívar; MENEGUELLO, Rachel. Partidos Políticos e Consolidação Democrática: o caso brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1986. MICHELS, Robert. Sociologia dos Partidos Políticos. Brasília: UnB, 1982. PANEBIANCO, Angelo. Modelos de Partido. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 208 PITKIN, Hanna Fenichel. Representação: Palavras, Instituições e Idéias. In: Lua Nova, n° 67, 2006. SARTORI, Giovanni. Partidos e Sistemas Partidários. Brasília: Ed. UnB, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAPALOMBARA, Joseph; WEINER, Myron (Eds.). Political Parties and Political Development. Princeton: Princeton University Press, 1966. LIPSET, S. M.; ROKKAN, Stein (Eds.). Party Systems and Voter Alignments. New York: Free Press, 1967. MIGUEL, Luiz Felipe. Representação política em 3-D: elementos para uma teoria ampliada da representação política. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18 n. 51, p. 123-140, fev. 2003. PERES, Paulo. Revisitando a ¿Teoria Geral¿ dos Partidos Políticos de Maurice Duverger. In: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, nº 68, 2º Semestre, 2009, pp. 17-58. SHAPIRO, Ian; STOKES, Susan C.; WOOD, Elisabeth Jean; KIRSHNER, Alexander S. (Eds.). Political Representation. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. SINGER, André. Esquerda e Direita no Eleitorado Brasileiro. São Paulo: Edusp, 1999. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 209 UNIDADE CURRICULAR: Teoria Política Feminista no debate público o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar algumas das principais temáticas da teoria política feminista contemporânea. OBJETIVOS ESPECíFICOS Articular a teoria política feminista com temas polêmicos do debate público brasileiro e internacional. EMENTA I. Liberalismo Político. II. Feminismo e Marxismo. III. Teoria Crítica e feminismo. IV Feminismo Transnacional V. A crítica feminista como performance. VI. A mulher como o Outro. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEAUVOIR, S O Segundo Sexo.. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. V. 1. BENHABIB, S. e Cornell, D. Além da Política de gênero in Feminismo como crítica da modernidade. FRIEDAN. B. A mística feminina. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes Ilimitada, 1971. BUTLER, J. Problema de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FRASER, N. Da redistribuição ao reconhecimento: dilemas da justiça numa era pós-socialista in Cadernos de Campo. São Paulo, V. 15, n. 14-15. Jan.-Dez-2006. FRASER, N. Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Revista de Estudos Feministas: Florianópolis, 15(2): 291-308, maio-agosto-2000. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 210 NICHOLSON, L. Feminismo e Marx: integrando parentesco com Economia in Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 2001. PATEMAN, Carole. O contrato sexual. São Paulo: Paz e Terra, 1993. PINTO, Celi. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2003. RUBIN, Gayle. O Tráfico de Mulheres: notas sobre a "economia política" do sexo. Recife: Ed. SOSCorpo, 1993. SARTI, C. O feminismo brasileiro desde os anos 1979: revisitando uma trajetória in Revista de Estudos Feministas, V. 12, n.2. Florianópolis, maio-ago, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENHABIB. Claims of Culture: equality and diversity in the Global Era, Princeton: Princeton University Press, 2002. BUTLER, Judith. Bodies that matter: on the discursive limits of `sex. New York: Routledge, 1993. BUTLER, J.. Variações sobre sexo e gênero: Beauvoir, Wittig and Foucault in Benhabib, S. e Cornell, Drucilla (ed)Feminismo como crítica à modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 2001. 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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 211 UNIDADE CURRICULAR: Marketing Eleitoral o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Introduzir os alunos nas questões principais da literatura de Marketing Político no Brasil.. OBJETIVOS ESPECíFICOS Articular o conhecimento de Marketing Eleitoral com a questão da Internet e da Legislação Eleitoral brasileira. EMENTA Conceitos de Marketing Político. Teoria Política e Teoria da Comunicação. Jornalismo e assessoria de imprensa. Os principais meios tradicionais de comunicação: Rádio, Jornal e Televisão. Pesquisas Qualitativas, Quantitativas e a propaganda eleitoral. Legislação Eleitoral. Análise de casos de Marketing na História Eleitoral do Brasil. O uso da internet nas campanhas: e-mails, Blogs, Twitter e home-pages. Estudos de casos: o moderno marketing político no Brasil, caso Collor (1989); e o uso da Internet como divulgação eleitoral na mídia, caso Obama (2008). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Marketing e Marketing Político 2. Comunicação e Política 3. Jornalismo, mídia e campanhas eleitorais 4. Pesquisa de Opinião por cotas e grupos focais 5. A questão do horário eleitoral gratuito 6. O controverso uso da internet na campanha eleitoral 7. Estudos de casos: Obama (2008), Collor e Lula (1989). METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 212 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIGUEIREDO, Rubens. (1995), Marketing Político. São Paulo, Brasiliense. LOPES, Boanerges. (1994), Assessoria de Imprensa. São Paulo, Brasiliense. MATOS, Heloiza (Orgs). (1994), Mídia, Eleições e Democracia. Scritta, São Paulo. MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. (2004), Manual Prático de Campanha Eleitoral. Gramma Livraria e Editora, Rio de Janeiro. SILVA, Carlos Eduardo Lins da. (2002), O Marketing Eleitoral. São Paulo, Publifolha. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIGUEIREDO, Rubens e MALIN, Mauro. (Orgs). (1994), A Conquista do Voto. São Paulo, Brasiliense. ____________ e FIGUEIREDO, Jose Rubens de Lima. (1990), Como Ganhar uma Eleição. Cultura Editores Associados, São Paulo. TRAVANCAS, Isabel Siqueira. (1993), O Mundo dos Jornalistas. Summus Editoral, São Paulo. PACHECO, Cid, (et alli). (1998), Voto é Marketing?. Irradiação Cultural, Rio de Janeiro. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 213 UNIDADE CURRICULAR: Pensamento Político e Social Brasileiro o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo do curso de Pensamento Político e Social Brasileiro é apresentar ao aluno alguns dos chamados cânones do pensamento político e social brasileiro, tais como Oliveira Vianna, Sergio Buarque, Gilberto Freyre, Caio Prado Jr. e Raymundo Faoro, e familiarizá-lo com uma forma diferente de se pensar o Brasil, basicamente por meio das leituras das obras desses autores. É importante lembrar que trabalharemos com ensaios, com reflexões de caráter global que, a partir da institucionalização do saber universitário, em meados do século XX, tornaram-se cada vez mais rarefeitas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Ler e interpretar algumas das obras clássicas do pensamento político brasileiro. EMENTA Breve histórico das questões nacionais (Império). Gilberto Freyre. Oliveira Vianna. Sérgio Buarque de Holanda. Caio Prado Jr. Raymundo Faoro. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.As questões nacionais no século XIX - - Escravidão e Abolição Centralização e Descentralização 2.As interpretações do Brasil Casa-Grande e Senzala Gilberto Freyre Instituições Políticas Brasileiras Francisco de Oliveira Vianna Raízes do Brasil Sergio Buarque de Holanda Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia Caio Prado Jr. Os Donos do Poder Raymundo Faoro METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 214 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1958. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1994. HOLANDA, Sérgio B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2006. OLIVEIRA VIANNA, F. J. de. Instituições Políticas Brasileiras. São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Itatiaia; Niterói: Ed. UFF, 1987. (2 volumes) PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Ricardo Benzaquen. Guerra e paz: Casa-grande e senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. Rio de Janeiro, Editora 34, 1994. BASTOS, Élide. R. & MORAES, João Q. de. (orgs.). O Pensamento de Oliveira Vianna. Campinas: Ed. da Unicamp, 1998. CANDIDO, Antonio. (org.) Sérgio Buarque de Holanda e o Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998. DUARTE, Nestor. A Ordem Privada e a Organização Política Nacional. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939. FAORO, Raymundo. Existe um pensamento político brasileiro? São Paulo: Ática, 1994. LAMOUNIER, Bolívar. “A Formação de um Pensamento Político Autoritário na Primeira República: uma interpretação” In: FAUSTO, Boris. (org.). História Geral da Civilização Brasileira - Tomo III: O Brasil Republicano - Volume 2: Sociedade e Instituições. 5ª ed. São Paulo: Difel, 1985. MICELI, Sérgio (org.). O que ler nas ciências sociais brasileiras (1970 - 1995). V. ii. São Paulo, Editora Sumaré, 1999. MOTA, Lourenço D. (org.) Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 1999 (1º vol.) e 2000 (2º vol.) PIVA, Luiz Guilherme. Ladrilhadores e semeadores. São Paulo: Editora 34, 2000. Revista Lua Nova “Pensar o Brasil”- n. 54. São Paulo: Cedec, 2001. Revista USP. “Dossiê intérpretes do Brasil - anos 30”, n. 38. São Paulo: 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 215 RICUPERO, Bernardo. Sete Lições sobre as Interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda, 2007. SANTIAGO, Silviano. Intérpretes do Brasil. São Paulo: Nova Aguilar, 2002 (3 volumes) TORRES, Alberto. A organização nacional. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978. VIANNA, Luiz Werneck. “Weber e a interpretação do Brasil”. In: Novos Estudos CEBRAP, n. 53, 1999. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 216 UNIDADE CURRICULAR: Teorias da Democracia - Os Debates Contemporâneos o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar uma revisão desenvolvimento teórico. das principais teorias contemporâneas de democracia e seu OBJETIVOS ESPECíFICOS Introduzir os alunos no debate contemporâneo envolvendo as teorias realistas e normativas de democracia. EMENTA O debate contemporâneo sobre as teorias da democracia envolve duas vertentes claramente distintas. De um lado, as chamadas teorias realistas (ou empíricas) de democracia e, de outro as teorias normativas. No entanto, pode-se notar que nem as teorias realistas estão despidas de componentes normativos, nem as teorias normativas estão isentas de pressupostos sobre a realidade empírica. A partir do confronto entre as duas abordagens, a disciplina segue com a discussão das principais abordagens da vertente normativa, apontando suas convergências e divergências teóricas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - As concepções realistas e liberais - Pluralismo e poliarquia; - Modelos majoritário e consensual; - Democracia delegativa; - O liberalismo e as duas concepções de liberdade; II - A crítica ao modelo liberal-pluralista - Democracia deliberativa; - Comunitarismo; - Republicanismo contemporâneo; - Política do reconhecimento. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 217 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENHABIB, Sheila. “Sobre um modelo deliberativo de legitimidade democrática”. In: WERLE, Denilson; MELO, Rúrion Soares, Democracia deliberativa. São Paulo: Editora Singular, Esfera Pública, 2007. p. 45-79. CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada a dos modernos. Revista Filosofia Política, n. 2, 1985. Disponível em: <http://www.caosmose.net/ candido/unisinos/textos/benjamin.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2009. ELSTER, Jon. O mercado e o fórum: três variações na teoria política. In: WERLE, Denilson; MELO, Rúrion Soares, Democracia deliberativa. São Paulo: Editora Singular, Esfera Pública, 2007. p. 223251. DAHL, Robert. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: EDUSP, 1997. HABERMAS, Jürgen. “Três modelos normativos de democracia”. Lua Nova, n.36: 39-53, 1995. LIJPHART, Arend. Modelos de democracia: desempenho e padrões de governo em 36 países. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. MANIN, Bernard. “Legitimidade e deliberação política”. In: WERLE, Denilson; MELO, Rúrion Soares, Democracia deliberativa. São Paulo: Editora Singular, Esfera Pública, 2007. p. 15-45. MELO, Marcos André. “Republicanismo, liberalismo e racionalidade”. Lua Nova, n. 55-56, p. 57-84, 2002. O'DONNELL, Guilhermo. “Democracia delegativa?”. In: Novos Estudos CEBRAP, n. 31, p. 25-40, 1991. PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. VIROLI, Maurizio. Republicanism. New York: Hill and Wang, 1999. Cap. 4. WALZER, Michael. “Deliberação, e o que mais?” In: WERLE, Denilson; MELO, Rúrion Soares, Democracia deliberativa. São Paulo: Editora Singular, Esfera Pública, 2007. p. 299-312. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUTMAN, Amy. Review: Communitarian Critics of Liberalism. In: Philosophy and Public Affairs, v. 14, n.. 3, p. 308-322, 1985. SILVA, Ricardo. “Liberdade e lei no neo-republicanismo de Skinner e Pettit”. In: Lua Nova 2008, n.74, p. 151-194, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 218 SOUZA, Jessé. “Charles Taylor e a teoria crítica do reconhecimento”. In: A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro. Brasília: Editora da UNB, 2000. WALZER, Michael. “The communitarian critique of liberalism”. Political Theory, v. 18, n. 1, 1990. UNIDADE CURRICULAR: Introdução ao Pensamento Marxista - O Marxismo Ocidental o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Analisar o surgimento e desenvolvimento de uma das principais correntes teóricas do marxismo, o marxismo ocidental; o objetivo será situar historicamente o corpo de sua obra teórica e assinalar as coorde nadas que definem sua unidade. EMENTA O curso buscará entender o surgimento e desenvolvimento do marxismo ocidental. A obra dos autores que compõe esta corrente constituiu uma configuração intelectual nova e original dentro do desenvolvimento do materialismo histórico. A partir destes autores o marxismo se converteu num tipo de teoria que em certos aspectos críticos era bastante diferente do marxismo de Marx e Engels; em particular os temas e preocupações característicos do conjunto de autores considerados se afastaram de maneira significativa, numa transformação que foi ao mesmo tempo geracional e geográfica CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - O marxismo dos fundadores (Marx e Engels) II - O marxismo como filosofia da práxis (Gramsci) III - A teoria crítica da Escola de Frankfurt (Adorno e Horkheimer) IV - O pensamento de Lukács e a Escola de Budapeste (Lukács) V - O marxismo francês (Althusser e Sartre) METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 219 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. ALTHUSSER, L. La revolución teórica de Marx. México: Siglo XXI, 1985. ANDERSON, P. Considerações sobre o marxismo ocidental; nas trilhas do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2004. BORON, A. A.; AMADEO, J. E GONZÁLEZ, S. A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas. São Paulo: Expressão Popular, 2007. GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Vols. I-V, 1999-2002. LUKÁCS, G. História e consciência de classe [Tradução de Rodnei Nascimento]. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2005. MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004. MARX, K. O XVIII Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo: Paz e Terra, 2002. SARTRE, J-P. Crítica da razão dialética. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARATO, A. e BREINES, P. El joven Lukács y los orígenes del marxismo occidental. México: Fondo de Cultura Económica, 1986. BENSAÏD, D. Marx, o intempestivo: grandezas e misérias de uma aventura crítica (séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. HONNETH, A. Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais [Tradução de Luiz Repa]. São Paulo: Editora 34, 2003. JAY, M. A imaginação dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais (1923-1950). Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008. KORSCH, K. Marxismo e filosofia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2008. LÖWY, M. Romantismo e messianismo. Ensaios sobre Lukács e Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 1990. MÉSZÁROS, I. Para além do capital. Rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo, 2002. MONDOLFO, R. Marx y marxismo. Estudios históricos-críticos. México: Fondo de Cultura Económica, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 220 1960. QUARTIM DE MORAES, J. (ORG). História do marxismo no Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007. 2 volumes. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 221 UNIDADE CURRICULAR: Estado e Religião na Teoria Política Contemporânea o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Familiarizar os alunos com uma discussão normativa central para a teoria política contemporânea: a da neutralidade religiosa do Estado. OBJETIVOS ESPECíFICOS A disciplina explorará os antecedentes, as origens, os fundamentos teóricos, as razões históricas e a evolução da separação entre Estado e religião. Num segundo momento didático, o foco analítico passará à teoria política contemporânea, marcada pelo diálogo e pelas tensões entre liberais e comunitaristas, em cujo núcleo está a controvérsia sobre a viabilidade e desejabilidadede um Estado neutro em face das concepções de boa vida. EMENTA -A religião como cimento social republicano; -A ruptura lockeana; -A tolerância no pensamento liberal contemporâneo; -O debate entre liberais e comunitaristas; -Modelos e alcances da laicidade; METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CATROGA, Fernando. Entre Deuses e Césares - secularização, laicidade e religião civil - uma perspectiva histórica. Lisboa: Almedina, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 222 DWORKIN, Ronald. Uma questão de Princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2005. FORST. Os limites da tolerância, in: Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, número 84, 2009. HABERMAS, Jürgen. Direito e Dermocracia - entre faticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. MACINTYRE, Alasdair. Justiça de Quem? Qual Racionalidade? São Paulo: Edições Loyola, 1991. NUSSBAUM, Marta. Libertad de conciencia - contra los fanatismos. Barcelona: Tusquet Editores, 2009. RAWLS, John. A Theory of Justice. Cambridge (EE. 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Law's Empire. Cambridge (Massachusetts): Harvard University Press, 1986. ________________. Freedom's Law: The Moral Reading of the American Constitution. Harvard University Press, 1996. ________________. Sovereign Virtue: The Theory and Practice of Equality. Harvard University Press, 2000. KURU, Ahmet T. Secularism and State policies toward religion. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2009. KYMLICKA, Will. Filosofia Política Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NOZICK, Robert. Anarchy, State and Utopia. Nova Iorque: Basic books, 1974, capítulo VII (tentar-se-á colocar a edição brasileira --esgotada na editora-- à disposição dos alunos: NOZICK, Robert. Anarquia, Estado e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1991). Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 223 VITA, Álvaro de. Justiça Liberal ¬_ Argumentos Liberais contra o Neoliberalismo. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____________. A Justiça Igualitária e seus Críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2000. UNIDADE CURRICULAR: Teoria Constitucional e Processos Constituintes: a Trajetória PolíticoInstitucional do Brasil o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de apresentar, discutir e analisar, junto aos alunos, o problema constitucional do Brasil, tomado em perspectiva histórica. O recurso à diacronia permitirá discutir tal problema evidenciando as suas distintas materializações em cada fase da trajetória política brasileira, desde a Primeira República até a contemporaneidade. OBJETIVOS ESPECíFICOS Tenciona-se colocar em evidência, em termos analíticos, a questão da boa organização institucional da pólis, examinando e discutindo aspectos decisivos englobados na Teoria Constitucional EMENTA I - Teoria Constitucional: Poder Constituinte: poder originário e poder derivado; legalidade e legitimidade; Representação Política e Poder Constituinte; Conceitos de Constituição (jurídico, sociológico, político; Constituição formal e Constituição material); Constituições na história (Magna Carta; Constituição americana; Constituições francesas; Ideologias políticas e modelos constitucionais: Estado liberal e a Constituição sintética; Estado Social e Constituições analíticas; as Constituições européias do pós-guerra e a Constituição Dirigente; Carl Schmitt e o Estado de Exceção: o direito do inimigo. II - História Constitucional do Brasil: um problema crônico: o déficit de soberania popular; a Constituinte de 1823 e o Poder Moderador no Império; o ultrafederalismo e a política dos governadores da Constituição de 1891; nacionalismo e corporativismo na CF 34; a -Polaca- de 1937 e os juristas autoritários; a experiência democrática na Constituição liberal de 1946; as Constituições dos militares (1967 e 1969); a longa Constituinte e a Constituição-Cidadã de 1988. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - TEORIA CONSTITUCIONAL 1. Poder Constituinte 1.1 Soberania Popular: Kritsch (2002) 1.2 Representação Política e Poder Constituinte 2. Conceitos de Constituição (jurídico, sociológico, político; Constituição formal e Constituição material); Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 224 3. Estrutura de uma Constituição: Carta de Direitos e Organização do Estado. 4. Constituições na história (Magna Charta; Constituição americana; Constituições francesas); 5. Ideologias políticas e modelos constitucionais 5.1 Estado liberal e a Constituição sintética; 5.2 Estado Social e Constituições analíticas; 5.3 As Constituições européias do pós-guerra e a Constituição Dirigente. 6. Constituição e Estado de exceção: o direito do inimigo. II - HISTÓRIA CONSTITUCIONAL DO BRASIL 1. Constituinte de 1823 e o Poder Moderador no Império; 2. Constituição de 1891: o ultrafederalismo e a `política dos governadores¿; 3. Nacionalismo e corporativismo na CF 34; 4. A -Polaca- de 1937 e os juristas autoritários; 5. A experiência democrática na Constituição liberal de 1946; 6. As Constituições dos militares (1967 e 1969); 7. A CF 88 7.1 A longa Constituinte 7.2 A Constituição-Cidadã de 1988 METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 225 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERCOVICI, G. -Constituição e política. Uma relação difícil-. São Paulo: Lua Nova, n. 61, 2004. BONAVIDES, P. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2012. __________. Do Estado Liberal ao Estado Social. Rio de Janeiro: Forense, 1980. CAMPANHOLE, A. e Campanhole, H. Constituições do Brasil. São Paulo: Atlas, 1983. CARVALHO, J. M. de. O desenvolvimento da cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. LASSALE, F. A essência da Constituição. Rio de Janeiro: Liber Juris, 1985. ROCHA, A. S. C. -Genealogia da Constituinte. Do autoritarismo à democratização-. Lua Nova, março de 2013. SIEYÈS, J. E. A Constituinte burguesa. Rio de Janeiro: Liber Juris, 1985. TAVARES, A. R. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, G. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2007. ALMINO, J. Os democratas autoritários. São Paulo: Brasiliense, 1980. ARANTES, R. B. e Couto, C. G. -Constituição, governo e democracia no Brasil-. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 21, n. 61 (2006). BAGEHOT, W. A Constituição Inglesa. Brasília: UnB, 1982. BERCOVICI, G. -Apresentação-, in: Goulart, J. O. (org.) As múltiplas faces da Constituição-Cidadã. São Paulo: UNESP, 2009. ____________. -O Poder Constituinte do povo no Brasil. Um roteiro de pesquisa sobre a crise constituinte¿. Manuscrito (s./d.). CANOTILHO, J. J. G. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Lisboa: Almedina Brasil, 2007. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2012. COELHO, R. C. -Partidos políticos, maiorias parlamentares e tomada de decisão na Constituinte-. Tese de Doutorado apresentada ao DCP-USP. São Paulo, FFFLCH, 1999. KRITSCH, R. Soberania. A construção de um conceito. São Paulo: IMESP, 2002. LAMOUNIER, B. -A `geração autoritária- e a crítica ao liberalismo-. In: HOLANDA, S. B. (org.). História da Civilização brasileira. Bertrand Brasil, 2007. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 226 MOREIRA ALVES, M. H. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Rio de Janeiro: Vozes, 1984. NEGRI, A. O Poder Constituinte. Ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. NOGUEIRA, O. A Constituinte de 1946. Getúlio, o sujeito oculto. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PILLATI, A. A Constituinte de 1987-1988. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. PITKIN, H.F. -Representação: palavras, instituições e ideias-. Lua Nova, n. 67, 2006. SALGADO, E. D. Constituição e democracia. São Paulo: Fórum, 2007. SANTOS, W. G. Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 227 UNIDADE CURRICULAR: Teoria das Constituições o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de apresentar, discutir e analisar, junto aos alunos, a Constituição sobretudo como documento político, sem descurar de seus aspectos propriamente jurídicos. Vista por muito tempo como uma dimensão meramente formal da estruturação de uma comunidade política, a dinâmica de transformação de regimes políticos a que a Política Comparada tem se dedicado a estudar desde os anos setenta do século passado renovou o interesse dos cientistas sociais pela problemática da gênese das instituições política, tomada exemplarmente nas modalidades de Processos Constituintes, e dos efeitos de uma dada arquitetura constitucional sobre a atuação dos atores políticos relevantes do país sob exame. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar criticamente os principais elementos de uma Constituição e evidenciar os aspectos políticos ínsitos às distintas modalidades de Carta Política, associadas ao que a literatura jurídica denomina Estado Liberal e Estado Social. Especial atenção será dada ao conceito recente de “Constituição Econômica”, nascido do constitucionalismo alemão e ibérico e em cerrada disputa no Brasil desde o processo constituinte de 1987-1988 no país. EMENTA Teoria Constitucional: Poder Constituinte: poder originário e poder derivado; legalidade e legitimidade); Representação Política e Poder Constituinte; Conceitos de Constituição (jurídico, sociológico, político; Constituição formal e Constituição material); Constituições na história (Magna Charta; Constituição americana; Constituições francesas; Ideologias políticas e modelos constitucionais: Estado liberal e a Constituição sintética; Estado Social e Constituições analíticas; as Constituições européias do pós-guerra e a Constituição Dirigente; a questão da “Constituição Econômica”; Carl Schmitt e o Estado de Exceção: o direito do inimigo. As aspetos históricos do “problema constitucional” brasileiro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Poder Constituinte 1.1 Soberania Popular: Poder constituinte originário e poder constituinte derivado; 1.2 Representação Política e Poder Constituinte; 2. Conceitos de Constituição (jurídico, sociológico, político; Constituição formal e Constituição material); 3. Estrutura de uma Constituição: Carta de Direitos e Organização do Estado. 4. Constituições na história (Magna Charta; Constituição americana; Constituições francesas); 5. Ideologias políticas e modelos constitucionais 5.1 Estado liberal e a Constituição sintética. 5.2 Estado Social e Constituições analíticas. 5.3 As Constituições européias do pós-guerra e a Constituição Dirigente. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 228 6. Constituição e Estado de exceção: o direito do inimigo. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGAMBEN, G. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2007. BONAVIDES, P. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2012. __________. Do Estado Liberal ao Estado Social. Rio de Janeiro: Forense, 1980. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2012. KRITSCH, R. Soberania. A construção de um conceito. São Paulo: IMESP, 2002. LASSALE, F. A essência da Constituição. Rio de Janeiro: Liber Juris, 1985. NEGRI, A. O Poder Constituinte. Ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SIEYÈS, J. E. A Constituinte burguesa. Rio de Janeiro: Liber Juris, 1985. TAVARES, A. R. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGEHOT, W. A Constituição Inglesa. Brasília: UnB, 1982. BERCOVICI, G. “Constituição e política. Uma relação difícil”. São Paulo: Lua Nova, n. 61, 2004. CANOTILHO, J. J. G. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Lisboa: Almedina Brasil, 2007. ELSTER, J. “Forces and Mechanisms in the Constitution-Making Process”. Duke Law Journal, v. 45, n.2, 1995. Disponível em http://scholarship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3297&context=dlj PITKIN, H.F. “Representação: palavras, instituições e ideias”. Lua Nova, n. 67, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 229 ROCHA, A.S. “Genealogia da Constituinte: do autoritarismo à democratização”, in: Lua Nova. Revista de cultura e política. Dossiê “Constituição e Processo Constituinte” – n. 88, 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ln/n88/a11n88.pdf Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 230 UNIDADE CURRICULAR: Governo Representativo: Princípios e Instituições o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Fornecer aos alunos uma ampla visão de uma das principais abordagens da Ciência Política sobre o Governo Representativo, por meio do exame e discussão do que tem sido considerado, pelos autores modernos e os contemporâneos, seus princípios de funcionamento e as suas estruturas institucionais. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir as análises das instituições políticas brasileiras conforme foram elaboradas desde o período do Império até as críticas ao sistema político criado pela Constituição Federal de 1988. EMENTA Os princípios do Governo Representativo: panorama geral e genealogia das elaborações teóricas; a representação política como problema e solução; a questão das eleições. As Instituições do Governo Representativo: sistemas eleitorais, partidos e sistemas partidários, sistemas de governo e formas de Estado; o debate das democracias majoritárias vs. democracias consociativas. O Governo Representativo no Brasil: questões bisseculares; a disputa sobre o sistema eleitoral e sistema de governo mais adequado; as instituições políticas tem importância? O revival na década de oitenta; a CF 88 e a “crise de governabilidade”; a querela da Reforma Política. Os desafios ao Governo Representativo: a crítica à concepção schumpeteriana de democracia; debates entre autorização, accountability e legitimidade na representação democrática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - Princípios do Governo Representativo Um panorama geral: as metamorfoses do governo representativo segundo Bernard Manin. Breve genealogia do Governo Representativo: Edmund BURKE; Benjamin CONSTANT; os artigos federalistas de Madison, Jay e Hamilton ; a concepção de John Stuart MILL John Stuart. A questão da representação: representação de interesses, representação de pessoas cf. Hanna Pitkin, Nadia Urbinati e Iris Young. Representação e a questão das eleições: Manin, Przerworski e Stokes. II - Instituições do Governo Representativo: Lijphart e a tipologias das democracias contemporâneas: majoritarianismo vs. consociativismo. Os sistemas eleitorais, partidos e sistemas partidários, parlamentarismo e presidencialismo: Sartori e Olavo Brasil. III - Governo Representativo no Brasil: A representação política e o sistema eleitoral no Brasil segundo Maria Dalva Kinzo; Wanderley Guilherme dos Santos e a teoria democrática de José de Alencar; Bolívar Lamounier e a importância de formalismos para a representação política; Olavo Brasil e Sergio Abranches no debate sobre a representação eleitoral ¿ os conceitos e as experiências no Brasil; Lamounier: o modelo institucional dos anos 30 e a crise brasileira dos anos 90; a crítica de Wanderley Guilherme dos Santos: máscaras institucionais do liberalismo oligárquico. A querela da Reforma Política: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 231 IV - Desafios ao Governo Representativo: a crítica à concepção schumpeteriana de democracia: democracia -dos políticos- vs. democracia -do povo-. Ligações e dissociações entre Autorização, accountability e legitimidade na representação democrática. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURKE, Edmund. ¿Discurso a los electores de Bristol¿, in: Textos políticos. México: Fondo de Cultura Económica, 1942 [1774]. CONSTANT, Benjamin. ¿A liberdade dos antigos comparada à dos pósteros, in : Escritos políticos. São Paulo : Martins Fontes, 2005. KINZO, Maria Dalva Gil. Representação política e sistema eleitoral no Brasil. São Paulo: Símbolo, 1980. LIJPHART, A. Modelos de democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. LAMOUNIER, Bolívar. ¿Representação política: a importância de certos formalismos¿. Revista DADOS, 1984. ____________________. ¿Representação proporcional no Brasil: mapeamento de um debate¿. Revista DADOS, 1985. LIMA Jr., Olavo Brasil. Instituições políticas democráticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. LIMA Jr., Olavo Brasil e ABRANCHES, Sergio. ¿Representação eleitoral: conceitos e experiências¿. Revista DADOS, 1985. MADISON, JAY e HAMILTON. Os artigos federalistas. várias edições. MANIN, Bernard. ¿As metamorfoses do governo representativo¿ http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_29/rbcs29_01.htm). (disponível em MANIN, PRZERWORSKI e STOKES. ¿Eleições e representação¿. Revista Lua Nova, n. 67 (206). Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 232 MILL, John Stuart. O governo representativo; São Paulo: Escala, 2006 [1861]. PITKIN, Hanna, ¿Representação: palavras, instituições e idéias¿. (Revista Lua Nova, n. 67 (206). SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Regresso: máscaras institucionais do liberalismo oligárquico (Opera Nostra, 1994) SARTORI, G. Engenharia constitucional. Brasília: UnB, 1996. SOARES, Gláucio A. D. e RENNÓ, L (orgs.). Reforma política. Rio de Janeiro: 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANIN, Bernard. The Principles of Representative Government. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. NUN, José. Democracia. Gobierno del pueblo o gobierno de los políticos? Fondo de Cultura, 2001. PITKIN, Hanna Fenichel (1967). The concept of representation. Berkeley: University of California Press. URBINATI, Nadia (2006). Representative democracy: principles & genealogy. Chicago: The University of Chicago Press. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 233 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia das Ciências Humanas e Sociais o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo do curso é mostrar que as ciências humanas e sociais – sociologia, psicologia, história, economia etc. – são um objeto de estudo que tem sua especificidade e que podem constituir um campo relativamente autônomo cujas condições de existência são históricas. Trata-se de mostrar as condições do surgimento, do desenvolvimento e da retração desse campo relativamente autônomo, bem como as relações que ele pode estabelecer com o espaço social e com a produção intelectual. OBJETIVOS ESPECíFICOS Trata-se, em primeiro lugar, de investigar a relação entre, de um lado, a institucionalização de espaços intelectuais e científicos relativamente autônomos e, de outro lado, as trajetórias dos agentes pertencentes ao campo – produtores ou intermediários. Em segundo lugar, trata-se de construir de modo relacional tipos intelectuais e acadêmicos, bem como os universos em que eles se constituem e circulam, de modo a identificar as hierarquias sociais e intelectuais e as relações de disputa ou de colaboração que estabelecem. Finalmente, trata-se de estudar os espaços nacionais e internacionais de produção e circulação das ciências humanas e sociais e, em particular, a posição que ocupa o Brasil nesse universo. EMENTA I: Introdução à sociologia das ciências humanas e sociais; História social da ciência; Relações entre as ciências humanas e sociais; Ciência e literatura; Ciência e engajamento; Ciência pura e aplicada. II: Institucionalização da produção e da difusão científica; Poder e consagração social e intelectual; Sociabilidades científicas; Identidades e conflitos disciplinares; Profissionalização das carreiras científicas; Revolução e rotina científica; Difusão e vulgarização científica. III: Circulação internacional da ciência e dos cientistas; Espaços transnacionais de produção e difusão científica; Espaços de interação internacional: congressos, missões e sociedades científicas; Hierarquias na produção e difusão científica internacional. IV: Ciências humanas e sociais no Brasil; Institucionalização da produção e da difusão científica no Brasil; Cátedras e Departamentos; Universidade e debates disciplinares; Ciência brasileira ou ciência no Brasil. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 234 a ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. 2 edição. São Paulo, Ática, 1994 [1976], pp.122-155. BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Ciência. Lisboa, Edições 70, 2008 LEPENIES, Wolf. As Três Culturas. São Paulo, Edusp, 1996 MICELI, Sérgio (org.). História das Ciências Sociais no Brasil, 1. São Paulo, Vértice/IDESP, 1989. _____. (org.). História das Ciências Sociais no Brasil, 2. São Paulo, Sumaré/FAPESP, 1995. RINGER, Fritz, O Declínio dos Mandarins Alemães. São Paulo, Edusp, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. SCHORSKE, Carl. Viena fin-de siècle. Política e cultura. São Paulo, Companhia das Letras, 1988. PONTES, Heloisa. Destinos mistos: os críticos do Grupo Clima. São Paulo, Cia. das Letras, 1998 GARCIA, Sylvia. Destino Ímpar: sobre a formação de Florestan Fernandes. São Paulo, Ed. 34, 2002 HAMBURGUER, Amelia, DANTES, Maria Amélia, PATY, Michel, PETITJEAN, Patrick. A Ciência nas Relações Brasil-França (1850-1950). São Paulo, Edusp-Fapesp. 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 235 UNIDADE CURRICULAR: Temas de Sociologia da Cultura o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo do curso é mostrar que as produções estéticas e culturais – teatro, dança, música, ópera, pintura etc.. – são um objeto de estudo que tem sua especificidade e que podem constituir um campo relativamente autônomo cujas condições de existência são históricas. Trata-se de mostrar as condições de surgimento, de desenvolvimento e de retração desse campo relativamente autônomo, bem como as relações que ele pode estabelecer com o espaço social e com a produção estética e cultural. OBJETIVOS ESPECíFICOS Trata-se, em primeiro lugar, de investigar a relação entre, de um lado, a institucionalização de espaços culturais e artísticos relativamente autônomos e, de outro lado, as trajetórias dos agentes pertencentes ao campo – produtores ou intermediários. Em segundo lugar, trata-se de construir de modo relacional tipos de produtores, bem como os universos em que eles se constituem e circulam, de modo a identificar as hierarquias sociais e estéticas e as relações de disputa ou de colaboração que estabelecem. Finalmente, trata-se de estudar os espaços nacionais e internacionais de produção e circulação de arte e cultura e, em particular, a posição que ocupa o Brasil nesse universo. EMENTA I: Gênese e estrutura dos campos de produção simbólica; Estrutura social e estruturas mentais; Habitus e campo; II: Campos culturais e campo do poder; espaço social e espaço cultural; hierarquias sociais, culturais e estéticas. III: Espaços de sociabilidade e estilos de vida; Instituições de consagração e de difusão de arte e cultura; Intermediários culturais. IV: trajetórias e produção cultural; gênero estético e literário; hierarquias de gosto e consumo cultural. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sergio Miceli. São Paulo, Perspectiva, 2005. ______. Les Règles de l´art. Paris, Seuil, 1992. [Trad. As Regras da Arte. Trad. Maria Lúcia Machado. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 236 São Paulo, Cia das Letras, 2002. ______. A Produção da Crença, Porto Alegre, Zouk, 2008. ______. O Amor pela Arte: os museus de arte na Europa e seu público. Porto Alegre/São Paulo, Zouk/Edusp, 2007. Elias, Norbert. Mozart. Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro, Zahar, 1995. Elias, Norbert. A Sociedade de Corte. Rio de Janeiro, Zahar, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre Práticas e Representações. Lisboa, Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil/ Difel, 1990, pp.13-28 e 29-67 DARNTON, Robert. Boemia Literária e Revolução, São Paulo: o submundo das letras no Antigo Regime, Cia. das Letras, 1989 [1982]. CLARK, T.J. A Pintura da Vida Moderna. São Paulo, Cia das Letras, 2004. CHARLE, Christophe. A Gênese da Sociedade do Espetáculo. São Paulo, Cia das Letras, 2012. BECKER, Howard. Mundos da Arte. Lisboa, Horizonte, 2010. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 237 UNIDADE CURRICULAR: O Indivíduo na Teoria Social o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL A unidade curricular O indivíduo na Teoria Social tem dois grandes objetivos. Em primeiro lugar, levar o aluno a compreender a dimensão do conceito de indivíduo na teoria sociológica. Em seguida, permitir que ele identifique o modo pelo qual a noção de indivíduo pode ser construída e problematizada em vários autores contemporâneos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Aproximar os alunos dos clássicos da teoria social por meio de um recorte temático polêmico; apresentar bibliografia contemporânea sobre o assunto; colocar sob prisma inaudito a noção de indivíduo, que aparece normalmente formulada, mas não problematizada, na linguagem cotidiana; aprofundar o debate teórico, fundamental para a formação do estudante de Ciências Sociais. EMENTA O indivíduo, a moral e o Estado; Ação, ação social e sociabilidade; Alienação e fetichismo; Habitus, Configuração e Processo; A disciplina e a “produção do indivíduo”; O indivíduo e os movimentos políticos de massa no século XX; Autonomia, heteronomia e a “instituição imaginária da sociedade”; O debate sobre o Espaço público, o privado e a intimidade; Narcisismo e técnicas de sobrevivência nas sociedades contemporâneas; A “codificação da intimidade”.Amor e erotismo; Sedução, Desejo e Fascinação; Códigos do “apaixonamento” e do amor; As novas tecnologias e a subjetividade contemporânea; Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993. CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 238 SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. SIMMEL, Georg. Fidelidade, gratidão e outros textos. Lisboa : Relógio d‟água, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. BAUMAN, Zigmunt. Amor líquido. São Paulo : Jorge Zahar, 2003. GOFFMAN, Erving. Estigma. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 239 UNIDADE CURRICULAR: Imagem, subjetividade e Teoria Social o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Aproximar os alunos (das Ciências Sociais ou de outros cursos) das questões teórico-conceituais, epistemológicas e metodológicas do trabalho com o cinema (e com o audiovisual de modo geral) na Sociologia, a partir de recortes e de temas pertinentes a esta área de conhecimento. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir o estatuto de real, realidade e verdade da “imagem em movimento”; problematizar o “uso‟ do filme ou do audiovisual como ilustração nas Ciências Sociais; incentivar o trabalho com conceitos na análise do material audiovisual. EMENTA Leituras sobre o cinema após 1945. A sobrevivência subjetiva depois dos eventos de “extermínio” do século XX; As energias utópicas e a Revolução; leituras sobre o cinema contemporâneo; Análise sociológica do Audiovisual e das Séries. Civilização e Imagem; Imagem, Política e subjetividade. O debate sobre a “aceleração do tempo” e a produção da subjetividade contemporânea. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó-SC. HAROCHE, Claudine. A condição sensível. Rio de Janeiro: Contracapa, 2008. LINDEPERG, Sylvie. Nuit et brouillard. Un film dans l‟Histoire. Paris: Odile Jacob 2007. ESQUENAZI, Jean-Pierre. Mythologie des séries télé. Paris, Le cavalier bleu, 2009. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora Unicamp, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 240 AUBERT, Nicole & HAROCHE, Claudine. Tiranias da visibilidade. São Paulo : Ed. Fap-Unifesp, 2013. DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo. Cinema II. Trad. Eloisa de Araujo Ribeiro. São Paulo, Brasiliense, 1990. POLLOCK, Griselda & SILVERMAN, Maxim (ed.). Concentrationary Cinema: Aesthetics as Political Resistance in Alain Resnais‟s Night and fog. New York: Oxford: Berghahn books, 2011. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 241 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia e Cinema o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Pretende-se discutir o papel do cinema no período que vai de 1914 a 1945 de modo a deixar clara qual a relação, proposta pela UC, entre arte e guerra, política e entretenimento. Serão privilegiados dois aspectos: 1. o estatuto de verdade ou de registro fiel do real que tem acompanhado a imagem, em particular a imagem-movimento, inclusive em nossos dias, e, 2. a presença da “forma” entretenimento como referência de conduta nas mais variadas esferas da vida social. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar aos alunos alguns autores e temas clássicos da discussão “Ciências Humanas e Imagem”, a partir da Sociologia e do Cinema; Orientar as aproximações entre Sociologia e Cinema, colaborando para as futuras investigações dos alunos; Aprofundar o debate teórico e crítico sobre certos itinerários da Sociologia, problematizando as relações entre a arte, a técnica, a política e a produção de informação sob a forma de entretenimento. EMENTA Da fotografia e do cinema em Benjamin e Kracauer; O cinema, o fetiche da técnica e a vida moderna; dialética e montagem cinematográfica; fotogenia e primeiro plano; Eisenstein e Griffith; o cinema alemão nos anos 20 e 30; a construção da imagem das lideranças políticas no século XX; as leituras de André Bazin sobre a imagem cinematográfica; cinema e a “mitologia americana”; informação e entretenimento. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHARNEY, Leo & SCHWARTZ, Vanessa. O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naif, 2004. COHEN, Yves. Le siècledes chefs: une histoiretransnationaleducommandement et de l'autorité, 18901940. Paris: ÉditionsAmsterdan, 2013. EISNER, Lotte H. A Tela Demoníaca: As Influências de Max Reinhardt e do Expressionismo. Trad. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 242 Lúcia Nagib. Rio de Janeiro: Paz e Terra – Instituto Goethe, 1985. KRACAUER, Siegfried. O ornamento da massa. São Paulo: Cosac & Naif, 2009. SORLIN, Pierre. Esthétiques de L‟audiovisuel. Paris: Nathan Université, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAMESON, Frederic. As Marcas do Visível. Trad. Ana Lucia de A. Gazolla e outros. Rio de Janeiro: Graal, 1995. MENEZES, Paulo. Cinema e sexualidade nos anos 70. São Paulo: Editora 34, 2001. XAVIER. Ismail (org.). A Experiência do Cinema. Antologia. Rio de Janeiro: Graal, 2003 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 243 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Comunicação e dos Media o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso examina a origem e o desenvolvimento da Sociologia da Comunicação considerando sua proximidade com temas centrais da teoria sociológica. A partir do surgimento dos meios de comunicação de massa no início do século XX, propõe-se a reflexão sobre as especificidades teóricas e metodológicas desta área de pesquisa, concentrando-se no estudo das principais correntes de pensamento que têm orientado o conhecimento produzido sobre os meios mecânicos, elétricos e digitais de comunicação e suas formas de interação social. OBJETIVOS ESPECíFICOS Refletir sobre o advento da sociedade de massa e sobre o conceito de massa Conhecer as abordagens clássicas e contemporâneas sobre a comunicação de massa Estabelecer relações entre a teoria sociológica e a teoria da comunicação Refletir sobre os media como problema sociológico. EMENTA A disciplina discute a teoria sociológica, a partir de um de seus campos temáticos. Focaliza o pioneirismo e a centralidade dos estudos sociológicos sobre a dinâmica, desenvolvimento e especificidades dos meios de comunicação de massa. Abordagem das principais correntes teóricas e respectivos estudos (Mass communication research, a Teoria Crítica da Sociedade, Estruturalismo e Semiologia, os Estudos Culturais, a Economia das Trocas Simbólicas, a Teoria das Mediações, a Teoria de Redes). A Teoria da Comunicação como campo autônomo do estudo dos media. Os meios de comunicação como problema sociológico. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO. T.W. e HORKHEIMER, M. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. Dialética do Esclarecimento. Tradução Guido de Almeida. RJ: Jorge Zahar Editor, 1985, p.113-156. BENJAMIN, W. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. Os pensadores. SP: Abril, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 244 1983, p. 05-28. BOURDIEU, P. O mercado de bens simbólicos. A economia das trocas simbólicas. SP: Ed. Perspectiva, 2009, p. 99-181. CASTELLS, M. A galáxia da internet.RJ : Zahar Editores, 2003. COHN, G. (org.) Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Editora Nacional, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. RJ: Editora UFRJ, 1997. MATTELART, A História das teorias da comunicação. SP: Loyola, 2000. THOMPSON, J. B. Para uma teoria social da comunicação de massa. Ideologia e cultura moderna. Petrópolis : Vozes, 2009, p. 287-35. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 245 UNIDADE CURRICULAR: Modernidade, pós-modernidade: fundamentos de um debate o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar aos alunos a reflexão sociológica que problematiza a vigência da modernidade como projeto histórico, político, social e cultural, no século XX, considerando a emergência da pósmodernidade. OBJETIVOS ESPECíFICOS Retomar a discussão sobre o tema da emergência da modernidade tal como foi tratado pela Sociologia Clássica. Refletir sobre a modernidade contemporânea, sua “crise" e emergência da pós-modernidade. Conhecer as especificidades da pós-modernidade tal como pode vista na obra de autores como J. Habermas, F. Jameson, D. Kellner, J.F. Lyotard, J. Baudrillard, A. Giddens, S. Hall, dentre outros. EMENTA Emergência da modernidade. Bases para o diagnóstico de crise da modernidade; o pós-Segunda Guerra e a transformação do capitalismo no século XX; a passagem da modernidade à pósmodernidade – principais rotas do debate; a dimensão política, cultural e científica; teorias da transição; teorias da pós-modernidade; Sociologia da pós-modernidade. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA JAMESON, F. Pós-Modernismo. A Lógica cultural do capitalismo tardio. SP: Ática, 1991. HARVEY, D. Condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. SP: Edições Loyola, 1993. a LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. RJ: José Olympio, 2011, 14 . Edição. MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto Comunista. SP: Boitempo Editorial, 1998 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 246 GIDDENS, A.; BECK, U. e LASH, S. Modernização reflexiva. SP: Editora UNESP, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FEATHERSTONE, M Para uma sociologia da cultura pós-moderna. HABERMAS, J. Modernidade versus pós-modernidade. Arte em Revista, Ano 5/ nº 7, 1983. LATOUR, B. Jamais fomos modernos. SP: Ed. 34, 1994. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 247 UNIDADE CURRICULAR: Movimentos Culturais no Brasil dos Anos 60 o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Refletir sobre a sociedade brasileira contemporânea a partir da análise dos movimentos culturais que tiveram lugar em período especialmente distinto da história do país em termos sociais, políticos e culturais – os anos 60. A análise da produção de musica popular no período guiará a reflexão. OBJETIVOS ESPECíFICOS Aprimorar o uso de ferramentas de análise oferecidas pela Sociologia da Cultura. Refletir sobre o sentido social da arte por meio do debate sobre o engajamento. Refletir sobre o processo de modernização da sociedade brasileira a partir do período chamado desenvolvimentista. Analisar a dinâmica dos movimentos culturais que, em diferentes momentos da referida década e com estreita interface com a vida política do país, envolveram vários tipos de manifestações artísticas, como o teatro, a música, o cinema e as artes plásticas. Explorar as peculiaridades culturais que sustentaram a produção, no período, de expressões musicais ligadas ao samba, à Bossa Nova, ao rock‟n‟roll, a Jovem Guarda, aos Festivais de música popular e ao Tropicalismo. Refletir sobre o surgimento e o declínio da MPB. EMENTA O sentido social da arte e a questão do engajamento. O processo de modernização no Brasil. Os anos 60: sociedade, política e cultura. Expansão dos meios de comunicação de massa. O teatro, o cinema, as artes plásticas e a música. O samba; a Bossa Nova; o rock‟n‟roll; a Jovem Guarda; os Festivais de música popular; o Tropicalismo. A MPB em questão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Desafios da modernização brasileira: um debate 2) Cultura e política no Brasil dos anos 60. 3) O debate sobre o engajamento – principais referências teóricas. O exemplo do debate entre Centros Populares de Cultura e o Cinema Novo. O teatro engajado: Arena, oficina e Opinião. 4) O Golpe de 64: impactos na produção cultural e na comunicação de massa. 5) Tradição e modernidade na música popular brasileira: o samba e Bossa Nova. 6) Jovem Guarda, MPB em tempos de televisão e crescimento da indústria fonográfica. 7) A Música Popular Brasileira e a Era dos Festivais. 8) O lugar do Tropicalismo – 1968-1970. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 248 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAVARETTO, C. Tropicália, alegoria, alegria. SP: Ateliê editorial, 2007, 4ª ed. HOLLANDA, Heloísa B. e GONÇALVES, Marcos A. Cultura e participação nos Anos 60. SP: Ed. Brasiliense, 1985, 4ª edição. HOMEM DE MELO, Zuza. A Era dos Festivais – Uma Parábola. São Paulo: Editora 34, 2003. NAPOLITANO, MARCOS. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959-1969). SP: Annablume, 2001. SCHWARZ, R. O pai de família e outros estudos. RJ: Paz e Terra, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, Theodor W. Engagement. Notas de literatura. Tradução de Celeste Aída. Galeão. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1973, p. 51-71.] a CAMPOS, A. O balanço da bossa e outras bossas. SP: Ed Perspectiva, 2015, 5 . edição. a COHN, S. E COELHO, F. Tropicália. RJ: Azougue Editorial, 2012, 2 . edição. HOLLANDA, Heloísa B. Impressões de viagem (CPC, vanguarda e desbunde). Ed. Brasiliense, 1980. MARTINS, CARLOS E. A questão da cultura popular. RJ: Tempo Brasileiro, 1963. NAPOLITANO, M. A síncope das ideias. A questão da tradição na música popular brasileira. SP: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2003. SANCHES, P. A. Como dois e dois são cinco. SP: Boitempo Editorial, 2004. TATIT, L. O século da canção. SP; Ateliê Editorial, 2004. VASCONCELLOS, G. Música popular: de olho na fresta. RJ: Edições do Graal, 1977. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 249 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia do Gosto o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Com base em fontes bibliográficas clássicas e contemporâneas referentes à construção de barreiras simbólicas, o objetivo é discutir as lógicas distintivas resultantes dos diferentes modos de relacionamento com os bens culturais e, de modo mais geral, da partilha de certo estilo de vida. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir os critérios extra-econômicos da estratificação social; Apresentar diferentes perspectivas de análise das formas de inclusão e exclusão de ordem propriamente cultural; Refletir sobre as relações entre as práticas culturais e as lógicas de diferenciação social; Examinar os discursos que emergem das posições de expertise e as lógicas distintivas a que dão ensejo. EMENTA O domínio da vida social como domínio de diferenças; critérios de excelência e de depreciação social; senso de dignidade x de desonra; desgosto cultural e violência simbólica; gostos e atributos sociais; disposição estética e privilégio social; a hierarquia dos bens e dos públicos; usos diferenciais da cultura e imagem social das obras/práticas; representações do mundo e lutas de classificação; a multidimensionalidade das formas de riqueza apreendidas sincrônica e diacronicamente; hierarquias de prestígio e legitimidades culturais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Dimensões simbólicas DA DESIGUALDADE E do conflito social * Aspectos extra-econômicos do poder e da dominação * Princípios de visão e hierarquização legítimos * O estilo de vida como parâmetro de associação e dissociação * A natureza do prestígio e da desonra/da deferência e do descrédito * A superioridade social ligada ao refinamento cultural/à excelência corporal 2. distinção social pelo gosto e culturas de classe * O consumo artístico e a legitimação das diferenças sociais * Produção e recepção de obras hierarquizadas e hierarquizantes * Críticas à teoria da legitimidade cultural * Migração de classe, estratégias de reconversão e sofrimento social * Gostos de classe e estilos de vida no Brasil METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 250 Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2008 [1979]. CHARLE, Christophe. A gênese da sociedade do espetáculo: teatro em Paris, Berlim, Londres e Viena. São Paulo: Companhia das Letras, 2012 [2008]. DUVAL, Julien. « L‟offre et les goûts cinématographiques en France ». Sociologie, n° 1, 2011, pp. 118. ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000 [1965]. LAHIRE, Bernard. A cultura dos indivíduos. Porto Alegre: Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FABIANI, Jean-Louis. Beautés du Sud: la Provence à l‟épreuve des jugements de goût. Paris: L‟Harmattan, 2005. LAMONT, Michèle. Money, Morals and Manners: The Culture of the French and American UpperMiddle Class. Chicago/Londres: The University of Chicago Press, 1992. POULY, Marie-Pierre. « Proust ethnographe et policier symbolique: diffusion de l‟anglais et maintien des écarts linguistiques ». Actes de la recherche en sciences sociales, 2011/3 n° 188, pp. 84-101. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 251 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia das Elites o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo do curso é discutir as especificidades do estudo de grupos que concentram uma ou várias formas de capital e que são pouco investigados pelos sociólogos. Com base em fontes bibliográficas clássicas e contemporâneas, discutir-se-ão os modos de recrutamento e reprodução das elites, os diferentes capitais mobilizados para a aquisição e manutenção de legitimidade e seu papel na produção e propagação das representações dominantes. OBJETIVOS ESPECíFICOS Discutir os obstáculos metodológicos à abordagem sociológica das elites; Apresentar estudos sobre as elites brasileiras e internacionais vistas em sua variedade e com base no controle de diferentes formas de riqueza; Examinar os processos de legitimação que produzem distinções e hierarquias associadas a diversos mecanismos de dominação; Discutir as tradicionais formas de reprodução das elites (socialização em universos distintivos, aquisição precoce de disposições valorizadas) frente aos critérios de recrutamento baseados em novas competências. EMENTA A hierarquia dos temas de pesquisa no senso comum erudito e o estudo das elites; Especificidades da investigação de grupos que acumulam diferentes formas de capital; Distância social pesquisador/pesquisado e impasses da constituição da amostra e da interação face-a-face; O recrutamento social dos grupos dirigentes; Gênero, estratégias educativas e reprodução das classes superiores; A identificação das estruturas patrimoniais no espaço dos estilos de vida; Patrimônio reputacional e demais particularidades da ocupação de uma posição dominante; O poder sobre os espaços da cidade ou a inscrição da lógica social na lógica urbana; Promoção cultural e benemerência social como fonte de benefício honorífico; Ascensão às elites e vergonha cultural. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Ana Maria da Fonseca & POLAZ, Karen & MOSCKOVITCH, M. “Pesquisando os grupos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 252 dominantes: notas de pesquisa sobre o acesso às informações”. Revista Pós Ciências Sociais, v. 13, 2012, pp. 47-64. ALMEIDA, Ana Maria da Fonseca & CANÊDO, Letícia Bicalho & GARCIA, Afrânio & BITTENCOURT, Agueda Bernardete. Circulação internacional e formação intelectual das elites brasileiras. Campinas: Unicamp, 2004, 318p. PEROSA, Graziela. “Educação diferenciada e trajetórias profissionais femininas”. Tempo Social, v. 20, n. 1, 2008, pp. 51-68. PINÇON, Michel & PINÇON-CHARLOT, Monique. “Sociologia da alta burguesia”. Sociologias, n. 18, 2007, pp. 22-37. SEIDL, Ernesto. “Introdução ao Dossiê Sociologia do Poder e das Elites”. Tomo (UFS), v. 10, 2008, pp. 7-12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, Pierre. La noblesse d‟état. Paris: Minuit, 1989. MENSION-RIGAU, Éric. Aristocrates et grands bourgeois : éducation, traditions, valeurs. Paris : Perrin, 1997. NAUDET, Jules. Entrer dans l‟élite: parcours de réussite en France, aux États-Unis et en Inde. Paris: Presses Universitaires de France, 2012. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 253 UNIDADE CURRICULAR: A tradição norte-americana de teoria e pesquisa sociológica: do estrutural-funcionalismo ao interacionismo simbólico e à etnometodologia o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo do curso é apresentar aos alunos de graduação algumas das principais vertentes da tradição norte-americana de teoria e pesquisa sociológica, como o estrutural-funcionalismo, o interacionismo simbólico e a etnometodologia. OBJETIVOS ESPECíFICOS ● ● ● ● Discutir a constituição histórica da sociologia nos Estados Unidos; Apresentar o estrutural-funcionalismo de Talcott Parsons e a releitura funcionalista de Robert Merton; Examinar as apostas metodológicas e as obras decisivas do interacionismo simbólico; Apresentar a abordagem e o quadro interpretativo da etnometodologia. EMENTA A teoria da ação e a noção de sistema em Talcott Parsons; A renovação da abordagem funcionalista em Robert Merton; O declínio do funcionalismo e a alternativa interacionista; Interacionismo simbólico: pragmatismo e individualismo; A (segunda) escola de Chicago: trabalho e interação na sociologia das profissões de Everett Hughes; Anselm Strauss e a Grounded Theory; Rotulação e comportamento desviante em Howard Becker; O mundo social como cerimônia em Erving Goffman; A radicalização do interacionismo simbólico: Harold Garfinkel e a etnometodologia; A sociologia cognitiva de Aaron V. Cicourel. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARFINKEL, Harold. O que é etnometodologia? In Studies in ethnomethodology. Cambridge: Polity Press, 1996 [1967], pp. 1-34. Tradução de Adauto Vilella e edição final de Paulo Cortes Gago e Raul Francisco Magalhães (Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora). Disponível em: http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/TeoriaeCultura/article/view/2035 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 254 MERTON, Robert. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Mestre Jou, 1968. PARSONS, Talcott. O sistema das sociedades modernas. São Paulo: Pioneira, 1974. PARSONS, Talcott. A estrutura da ação social. 2 vols. Petrópolis: Vozes, 2010. STRAUSS, Anselm. Espelhos e máscaras: a busca da identidade. São Paulo: Edusp, 1999, 177p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HUGHES, Everett. Men and Their Work. Glencoe, Ill: The Free Press, 1958, 184p. MEAD, George Herbert. Mind, Self & Society: From the Standpoint of a Social Behaviorist. Chicago: University of Chicago Press, 1952. WARNER, Lloyd. Yankee City. New Haven : Yale University Press, 1963, 432p. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 255 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Juventude o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem como objetivo geral oferecer aos alunos uma introdução à problematização da juventude enquanto objeto de estudo sociológico, tendo como pressuposto de trabalho a relação entre teoria e empiria na explicação dos fenômenos sociais. OBJETIVOS ESPECíFICOS O primeiro objetivo específico do curso e seu ponto de partida é trabalhar a relação entre teoria e empiria na própria construção do fenômeno da juventude enquanto objeto de estudo sociológico. O segundo objetivo específico é apresentar e discutir os principais temas que têm sido foco dos estudos de sociologia da juventude. O terceiro objetivo é problematizar as especificidades da realidade brasileira por meio da discussão da produção sociológica nacional sobre juventude. EMENTA Adolescência e juventude enquanto categorias sociais e sociológicas. Adolescência e juventude no contexto brasileiro. Processos de socialização e sociabilidades juvenis: repensando as relações com a família, a escola, o mercado de trabalho e os grupos de pares. Culturas e identidades juvenis. Vulnerabilidade, risco e violência. Transição para a vida adulta. Jovens na esfera pública: protagonismo, empoderamento e participação política. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● ● ● Adolescência e juventude enquanto categorias sociais, históricas e sociológicas Socialização e sociabilidades Transição para a vida adulta Cultura e identidades juvenis Vulnerabilidade, risco e violência Jovens na esfera pública METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 256 ABRAMO, H. W.; BRANCO, P. P. (orgs.). Retratos da juventude brasileira: Análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Instituto Cidadania, Perseu Abramo, 2004. DAYRELL, J. Cultura e identidades juveniles. Última Década. No. 18, 2003, pp. 69-91. FORACCHI, M. M. A juventude na sociedade moderna. São Paulo: Livraria Pioneira, 1972. MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. (orgs.). Jovens na metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro e sociabilidade. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2007. NOVAES, R.; VANNUCHI, P. (orgs.). Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Instituto Cidadania, Perseu Abramo, 2004. PAIS, J. M. Culturas juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993. ZALUAR, A. Teleguiados e Chefes: juventude e crime. In. _____. Condomínio do diabo. Rio de Janeiro: Revan; Editora da UFRJ, 1994, pp. 100-16. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, P. A juventude é apenas uma palavra. In. _____. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983, pp. 112-21. BRITTO, S. (org.). Sociologia da juventude. 4 vols. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1968. MANNHEIM, K. The problem of generations. In _____.Essays on the Sociology of Knowledge. London: Routledge and Kegan Paul, 1952. ROCHE, J.; TUCKER, S.; FLYNN, R.; THOMSON, R. Youth in society: contemporary theory, policy and practice. London: Sage Publications, 2004 SPOSITO, M. P. (coord.) O Estado da Arte sobre juventude na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006). Belo Horizonte: Argumentum, 2009. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 257 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Violência o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem como objetivo geral oferecer aos alunos uma introdução à problematização da violência enquanto objeto de estudo sociológico, tendo como pressuposto de trabalho a relação entre teoria e empiria na explicação dos fenômenos sociais. OBJETIVOS ESPECíFICOS O primeiro objetivo específico do curso e seu ponto de partida é trabalhar a relação entre teoria e empiria na própria construção do fenômeno da violência enquanto objeto de estudo sociológico. O segundo objetivo específico é apresentar e discutir as perspectivas teóricas clássicas e as respectivas vertentes contemporâneas que buscaram e buscam interpretar a violência nas sociedades modernas. O terceiro objetivo é problematizar as especificidades da realidade brasileira por meio da discussão da produção sociológica nacional sobre violência. EMENTA A violência enquanto problema sociológico: relações entre objeto empírico e teórico. Perspectivas teóricas de interpretação da violência. Perspectivas analíticas e interpretações da realidade brasileira. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A violência enquanto problema sociológico: relações entre objeto empírico e teórico. 2. Perspectivas teóricas de interpretação da violência: 2.1 Civilização, cultura e violência; 2.2 Violência e conflito; 2.3 Crime, anomia e desvio; 2.4 Punição e controle social. 3. Perspectivas analíticas e interpretações da realidade brasileira: 3.1 Violência e crime; 3.2 Violência, democracia e direitos humanos; 3.3 Violência, punição e organizações; 3.4 Violência e gênero; 3.5 Sociabilidades e violência contemporânea. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 258 Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALDEIRA, T. P. R. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ELIAS, N. O processo civilizador. Vols. I e II. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994. FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1999. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1999. KANT de LIMA, R. Ensaios de antropologia e de direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris Ed., 2009. MACHADO da SILVA, L. A. Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano. Sociedade e Estado, Brasília, v. 19, n. 1, jan./jun. 2004, pp. 53-84. MERTON, R. K. Estrutura social e anomia. In. _____. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo, Mestre Jou, 1968, pp. 203-34. MISSE, M. Crime e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do crime e da violência urbana. Rio de Janeiro: Lumen Juris Ed., 2011. PAIXÃO, A. L.; BEATO F., C. C. Crimes, vítimas e policiais. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, São Paulo, 9(1), maio de 1997, pp. 233-248. PERALVA, A. Violência e democracia: o paradoxo brasileiro. São Paulo: Paz e Terra, 2000. PORTO, M. S. G. Sociologia da violência: do conceito às representações sociais. Brasília: Editora Francis, 2010. WIEVIORKA, M. Violência hoje. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, vol. 11 (supl.), 2007, pp. 1147-1153. ZALUAR, A. Democratização inacabada: fracasso da segurança pública. Estudos Avançados, São Paulo, vol. 21, n. 61, 2007, pp. 31-49. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, S. Exclusão socioeconômica e violência urbana. Sociologias, Porto Alegre, n. 8, jul.-dec. 2002, pp. 84-135. ARENDT, H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel; Rio de Janeiro: Bertrand, 1989. COSER, Lewis. Las funciones del conflicto social. Ciudad del México: Fondo de Cultura Económica, 1961. GARLAND, D. Punishment and modern society: a study in social theory. Oxford: Oxford University Press, 1991, pp. 157-175. MICHAUD, Y. A violência. São Paulo: Ática, 1989. 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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 260 UNIDADE CURRICULAR: Violência contra Crianças e Adolescentes o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Discutir diversos tipos de violências contra crianças e adolescentes, com ênfase nas violências sexuais. OBJETIVOS ESPECíFICOS Compreender questões específicas ligadas ao tema geral: mudanças históricas e visibilidade; mudanças na sensibilidade; moralidade; mídia; movimentos sociais ; gênero e geração ; direitos. EMENTA A violência contra crianças e adolescentes apresenta-se como um problema social sério neste final de século XX e início de século XXI. Compreendê-la sob uma perspectiva sociológica requer discutir as seguintes questões, as quais serão abordadas ao longo do curso: mudanças históricas e visibilidade; mudanças na sensibilidade; moralidade; mídia; movimentos sociais ; gênero e geração ; direitos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Leandro Feitosa. Prostituição infanto-juvenil na mídia: estigmatização e ideologia. São Paulo: Educ: Fapesp, 2004. COOPER, Sharon et al. Medical, legal & social science aspects of child sexual exploitation: a comprehensive review of pornography, prostitution, and internet crimes. St. Louis: G. W. Medical Publishing, Inc, 2005. DAVIDSON, JULIA O‟CONNELL. Children in the Global Sex Trade. Malden, USA and Cambridge, UK: Polity Press, 2010. QUAYLE, Ethel and TAYLOR, Max (editors). Viewing child pornography on the Internet – understanding the offence, managing the offender, helping the victims. Lyme Regis: Russell House Publising, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 261 VIGARELLO, Georges (1998). História do estupro: violência sexual nos séculos XVI-XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Addeniz, Yaman. Internet child pornography and the law: national and international responses. Barlington, USA: Ashgate Publishing Company, 2009. Corriveau, Patrice et Fortin Francis. Cyberpédophiles et autres agresseurs virtuels. Montréal: VBL Éditeur, 2011. ENNEW, JUDITH. Exploitation of children in prostitution. Rio de Janeiro, Brazil, 2008. (http://www.iiicongressomundial.net/congresso/arquivos/thematic_paper_prostitution_ eng.pdf) GREGORI, Maria Filomena. Relações de violência e erotismo. Cad. Pagu, Campinas , n. 20, 2003 . HEILBORN, Maria Luiza; AQUINO, Estela M. L. e KNAUTH, Daniela Riva. “Editorial”. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(7):1362-1363, jul, 2006. JENKINS, Philip. 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Theme paper written on behalf of ECPAT International as a contribution to the World Congress III against Sexual Exploitation of Children and Adolescents. Rio de Janeiro, 2008. WOLAK, J., FINKELHOR, D., MITCHELL, K., & YBARRA, M. “Online „Predators‟ and their Victims: Myths, Realities and Implications for Prevention and Treatment”. .American Psychologist, 63, 2008, 111-128. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 263 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia de Norbert Elias o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Apresentar a proposta de sociologia processual e figurational do sociólogo alemão Norbert Elias, discutindo seus principais conceitos e sua pertinência para compreender a sociedade contemporânea. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar os conceitos fundantes da sociologia eliasiana: figuração, processo e civilização; Ler e discutir suas principais obras; Ler e discutir pesquisas empíricas realizadas seguindo os princípios da sociologia eliasiana. EMENTA A UC tem como objetivo propiciar aos alunos um estudo da obra do sociólogo alemão Norbert Elias. O curso será dividido em dois momentos. Num primeiro momento, serão lidas algumas de suas principais obras, bem como comentadores que ajudam na compreensão de sua sociologia e de seus conceitos fundantes - figuração, processo e civilização. Num segundo momento, serão lidas pesquisas empíricas que tiveram como orientação teórica a sociologia de Elias, permitindo ao aluno uma compreensão mais apurada do que significa fazer uma pesquisa nos moldes eliasianos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A sociologia de Norbert Elias: sociologia processual ou figuracional; o conceito de figuração; o conceito de processo; o conceito de civilização; teoria e empiria; a pesquisa sob a ótica da sociologia eliasiana. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELIAS, Norbert. (1970), Introdução à sociologia. Lisboa, Edições 70. _________. (1990), O processo civilizador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, vol. 1. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 264 _________. (1993), O processo civilizador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, vol. 2 _________. (1994a), A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. ELIAS, Norbert & Scotson, John L. (2000), Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENNELL, Stephen. (1998), Norbert Elias: an introduction. Dublin, University College Dublin Press. DEPELTEAU, François and LANDINI, Tatiana Savoia. (2013), Norbert Elias and Social Theory. New York, Palgrave Macmillan. LANDINI, Tatiana Savoia and DEPELTEAU, François. (2014), Norbert Elias and Empirical Research. New York, Palgrave Macmillan. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 265 UNIDADE CURRICULAR: Pensamento Social Contemporâneo na obra de Michel Foucault o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVOS No tratamento do que Foucault denominou genealogia do sujeito, o curso percorrerá o trajeto de transformação dessa categoria dentro da perspectiva foucaultiana. Paralelamente, será necessário perseguir a transformação metodológica que acompanha a mudança na problematização do sujeito empreendida pelo autor, mudança que se faz com uma alteração no eixo da análise, que vai de uma apreensão arqueológica do problema a uma apreensão genealógica. Nesse percurso será possível visualizar a originalidade da formulação foucaultiana dada ao problema do sujeito, que permite combinar a práticas de liberdade que caracterizam as sociedades contemporâneas com os sofisticados dispositivos através dos quais o poder pode ser entendido como exercício capaz de agir na capilaridade das relações sociais. EMENTA Relação entre sujeito e poder; dispositivo disciplinar; dispositivo de sexualidade; regimes de verdade e efeitos de poder; hermenêutica do sujeito; práticas de liberdade; os métodos arqueológico e genealógico de investigação histórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tratamento do método arqueológico e do recurso à análise dos discursos para a compreensão do problema do sujeito; Tratamento do método genealógico e da centralidade das práticas como o entendimento das posições do sujeito; Definição dos dispositivos disciplinar e de sexualidade e o conceito de biopoder; Formulação do conceito de regime de verdade; Problematização da relação agonística entre poder e liberdade na definição dos sujeitos na sociedade contemporânea; Introdução ao uso dos prazeres como forma de erotização da política, contrapartida da politização do sexo. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 266 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOUCAULT, Michel. Do Governo dos Vivos. São Paulo, Martins Fontes, 2014. _____. Hermenêutica do Sujeito. São Paulo, Martins Fontes, 2005. _____. História da Loucura. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1978. ______. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro, Graal, 1984. ______. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, Vozes, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. São Paulo, WMF Martins Fontes, 1999. ______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979. ______. O que é o Iluminismo? In: ESCOBAR, Carlos Henrique de (org.). Michel Foucault – O Dossier: últimas entrevistas. Rio de Janeiro, Taurus, 1984, pp. 103-112. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 267 UNIDADE CURRICULAR: Foucault e a Literaura o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Percorrer as diferentes etapas da obra de Michel Foucault perscrutando a transformação nos usos da literatura ao longo do desenvolvimento de múltiplos métodos de investigação. OBJETIVOS ESPECíFICOS Delimitação da literatura como acontecimento da linguagem que emerge ao final do século XVIII; Lugar da literatura no trabalho de arqueologia das Ciências Humanas: como expressão inespecífica da linguagem ao mesmo tempo que lugar de ruptura com a linguagem reduzida a uma organização discursiva; Literatura como lugar de delimitação de experiências sociais específicas, entendida como lugar do engate entre saberes e práticas, e, portanto, como material para problematização do mundo social. EMENTA Delimitação e exploração dos múltiplos e diversos usos da literatura propostos por Michel Foucault na formulação de questões pertinentes à teoria social e na elaboração dos métodos de investigação histórica, arqueológico e genealógico, buscando, a um só tempo, desmontar formas consagradas de hierarquização de saberes na produção do conhecimento científico e apontar a especificidade dessa forma de expressão como ruptura de uma linguagem formulada em termos discursivos. Com isso se sedimentam algumas das possibilidades de tomada de objetos esteticamente investidos como objeto de interesse sociológico e como lugar de problematização na produção de conhecimento acerca do mundo social. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOUCAULT, M. “A linguagem ao infinito”. In: _____. Ditos & Escritos III – Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1963] 2001. ______. A ordem do discurso. Rio de Janeiro, Loyola, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 268 ______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo, Martins Fontes, [1966] 1999. ______. Do governo dos vivos. São Paulo, Martins Fontes, 2014. ______. Raymond Roussel. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1963] 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUCAULT, M. “O que é um autor?”. In: _____. Ditos & Escritos III – Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1969] 2001. ______. “A escrita de si”. In ____. Ditos & Escritos V: Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1983] 2012. ______. “Arqueologia de uma paixão”. In: _____. Ditos & Escritos III – Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1984] 2001. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 269 UNIDADE CURRICULAR: Literatura e Teoria Social no Brasil o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Investigar as relações entre as teorias da literatura brasileira e o desenvolvimento de algumas interpretações do Brasil. OBJETIVOS ESPECíFICOS Investigar os fundamentos de algumas das teorias da literatura brasileira, notadamente aquelas dedicadas a traçar um perfil nacional para essa literatura; Averiguar as convergências dessas análises literárias e das teorias ditas “intérpretes” do Brasil; Discutir as implicações de conceber a linguagem literária como dotada de uma “missão”; Discutir a perspectiva de um encerramento da literatura brasileira na chave “nacionalista”. EMENTA Problematização das relações de mútua implicação entre as ditas “interpretações do Brasil” e a formulação de um cânone literário brasileiro, dando relevo à matriz comum dentro da qual um âmbito dá inteligibilidade ao outro, notadamente através no delineamento da problemática da “nação” como fundamento de ambos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Andrade, Mário de. Aspectos da Literatura Brasileira. Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 2002. Candido, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo, T.A.Queirós/Publifolha, 2000. Lima, Luiz Costa. “Concepção de História Literária na Formação”. In: _____. Pensando nos Trópicos. Rio de Janeiro, Rocco, 1991. Moraes, Eduardo Jardim de. A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica. Rio de Janeiro, Graal, 1978. Prado, Antonio Arnoni. “Nacionalismo Literário e Cosmopolitismo”. In: _____. Trincheira, Palco e Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 270 Letras: crítica, literatura e utopia no Brasil. São Paulo, Cosac & Naify, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Baptista, Abel Barros. O Livro Agreste: ensaio de curso de literatura brasileira. Campinas, SP, Editora da Unicamp, 2005. Finazzi-Agrò, Ettore. “Em Formação. A literatura brasileira e a „configuração de origem‟”. In: Antonio Candido y los estúdios latinoamericanos. Pittsburgh, Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana, 2001. Arantes, Paulo. “Nação e Reflexão”. In: Benjamin Abdala Jr. e Salete de Almeida Cara (orgs.). Modernos de Nascença: figurações críticas do Brasil. São Paulo, Boitempo, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 271 UNIDADE CURRICULAR: Teorias Sociológicas da Literatura o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Traçar um panorama histórico e teórico das transformações sofridas pela interface entre a sociologia e a literatura. OBJETIVOS ESPECíFICOS Investigar o lugar ocupado pela literatura na sociologia clássica; Tratar do desenvolvimento de uma sociologia da literatura como subárea específica da sociologia; Abordar as diferenças nas teorias sociológicas da literatura tendo em conta a diversidade das abordagens teóricas em contextos específicos, notadamente na França, nos EUA e no Brasil. EMENTA Percurso pelas diversas teorias sociológicas que se debruçaram sobre a literatura, dela se apropriando como objeto de interesse sociológico ou utilizando-a como recurso para problematizar sociologicamente fenômenos do mundo social. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Candido, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo, Publifolha, 2000. Foucault, M. “O que é um autor?”. In: _____. Ditos & Escritos III – Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro, Forense Universitária, [1969] 2001, pp. 264-298. Gaudez, Florent. (1997), Pour une socio-anthropologie du texte littéraire. Paris, L‟Harmattan. Leenhardt, Jacques. (1998), “Uma sociologia das obras de arte é necessária e possível?”. In: Tempo o Social, São Paulo, vol.10, n .2, pp.101-111. Péquignot, Bruno. (1993), Pour une sociologie esthétique. Paris, L‟Harmattan. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 272 Lukács, Georg. A teoria do romance. São Paulo, Editora 34, 2000. Weber, Max. Os fundamentos racionais e sociológicos da música. São Paulo, Edusp. 1995. Goldmann, Lucien. A sociologia do romance. Rio de janeiro, paz e terra, 1976. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 273 UNIDADE CURRICULAR: Nação, Migração e Fronteira o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL A disciplina pretende discutir, numa perspectiva interdisciplinar, alguns contextos históricos e teóricos de construção das nacionalidades, nacionalismos, migrações internacionais e fronteiras nacionais modernas à luz do debate contemporâneo sobre esses temas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Construir uma reflexão teórica e histórica sobre a formação das nacionalidades no mundo moderno; Compreender as migrações e outras formas de mobilidades (refugiados, intercâmbios estudantis, turistas, circulação de trabalhadores, entre outros) em distintos contextos nacionais e transnacionais; Abordar os territórios de fronteiras nacionais a partir da perspectiva das interações sociais produtoras de diversas fronteiras sociais, culturais e simbólicas. EMENTA O debate teórico sobre nação e nacionalismo. As teorias sobre migrações e fronteiras. Nacionalismo e globalização no mundo contemporâneo e o debate atual sobre transnacionalismo. As fronteiras internacionais e outras fronteiras culturais e simbólicas. Migrações internas e transnacionais. Os conceitos de zonas de contato, fluxos, transculturação nos contextos migratórios e fronteiriços. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade. Tradução Elcio Fernandes. São Paulo: UNESP, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 274 BHABHA, Homi. Disseminação. O tempo, a narrativa e as margens da nação moderna. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliane Lourenço e Cláudia Renate. Belo Horizonte: UFMG, 2003. SAYAD, A. Imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSP, 1998. TURNER, Frederick. O significado da fronteira na história americana. KNAUSS, Paulo. Oeste americano: quatro ensaios de história dos Estados Unidos da América de Frederick Jackson Turner. Niterói: UFF, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPADURAI, Arjun. Soberania sem territorialidade: notas para uma geografia pósnacional. Revista Novos Estudos do CEBRAP, n. 49, Nov. de 1997. BALAKRISHNAN, Gopal (org.). Um mapa da questão nacional. Tradução Vera Ribeiro. Janeiro: Contraponto, 2000. Rio de MACAGNO, Lorenzo; MONTENEGRO, Silvia; GIMENEZ, Verónica. A Tríplice Fronteira: espaços nacionais e dinâmicas locais. Curitiba: UFPR, 2011. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 275 UNIDADE CURRICULAR: Modernidade e Colonialidade o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Discutir os paradoxos da modernidade a partir de uma perspectiva pós-colonial. OBJETIVOS ESPECíFICOS Problematizar as teorias da modernidade produzidas a partir do Ocidente, sobretudo Europa Ocidental e Estados Unidos. II. Pensar a relação entre modernidade, colonialidade, escravidão e racismo; Discutir as especificidades da Índia, dos países da América Latina e da África na problemática da colonização e descolonização. EMENTA As abordagens pós-coloniais a partir de diferentes lugares geográficos e políticos. A relação entre os estudos pós-coloniais e teoria sociológica contemporânea. Modernidade e colonialidade na América Latina. Modernidades entrelaçadas. As epistemologias do Sul. O colonialismo interno. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CESAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Prefácio de Mário de Andrade. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1978. FANON, Franz. Peles negras, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência, São Paulo, Rio de Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes – Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001. MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 276 SAID. Edward W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: companhia das letras, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu. A retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007. SANTOS, Boaventura dos; Meneses, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: edições Almedina, 2009. COSTA, Sergio. Desprovincializando a sociologia. A contribuição pós-colonial. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 21, n. 60, 2006, PP. 117-134. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 277 UNIDADE CURRICULAR: Identidade e Diferença o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL A disciplina pretende discutir e problematizar os conceitos de identidade e diferença, associando-os a abordagens teóricas distintas e a contextos sociais e culturais específicos. OBJETIVOS ESPECíFICOS Pensar a questão da identidade e diferença nos estudos sociológicos e antropológicos que abordam os grupos étnicos e nacionais; Discutir a identidade e diferença nas abordagens dos estudos culturais e pós-coloniais; Refletir sobre as identidades em contextos de políticas de reconhecimento. EMENTA Identidade, diferença e alteridade. Identidades étnicas e nacionais. Multiculturalismo e interculturalidade. Diversidade e diferenciação. Identidades situacionais e negociadas. Identificação, sentidos de pertença e processos identitários. Cultura, identidade e memória. Políticas de identidade, cidadania e reconhecimento. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAH, Avtar. . Cartografías de la diáspora. Identidades en cuestión. Madrid: Traficantes de Sueños. CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2008. Lyotard, J, F. La diferencia. Barcelona: Gedisa, 1996. FEDMAN-BIANCO, Bela; CAPINHA, Graça (orgs.). Identidades. Estudos de cultura e poder. São Paulo: Hucitec, 2000. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 278 TODOROV, Tzvetan. Nosotros y los otros. Reflexión sobre la diversidade humana. México, DF: Siglo XXI, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. GIMÉNEZ, Gilberto. Cultura, identidad y memória. Materiales para una sociología de los procesos culturales en las franjas fronterizas. Colégio de la Frontera Norte, vol. 21, n. 41, ene-ju de 2009. MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 279 UNIDADE CURRICULAR: O Valor na Teoria Social Clássica e Contemporânea o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVOS GERAIS Mapear o debate sobre o valor-trabalho Resgatar as contribuições clássicas sobre o valor (François Quesnay, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, entre outros). Contextualizar histórica e teoricamente a crítica à teoria do valor na teoria social contemporânea. OBJETIVOS ESPECíFICOS ● ● Mapear as teses da teoria social contemporânea que se valem da relevância ou não da teoria do valor-trabalho para a análise do papel das tecnologias da informação e do trabalho imaterial na atualidade. Expor a relação entre tempo de trabalho e tempo livre para a fundamentação do conceito de valor-trabalho nos clássicos e na teoria social contemporânea. EMENTA A constituição da sociedade capitalista. O valor como fundamento da sociabilidade capitalista. O valor em Adam Smith. O valor em David Ricardo. O valor em Karl Marx. o valor e a crise econômica dos anos 1960-70. A teoria contemporânea sobre o valor. Fim ou radicalização das formas de valorização. Capital e Capitalismo: história e conjuntura. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Conceito de Valor em Adam Smith; David Ricardo e Karl Marx; Valor e Trabalho; Valor-trabalho; o Tempo como Medida do Valor; A Desmedida do Valor; Valor e Renda. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELLUZZO, Luiz Gonzaga. (1988) Valor e Capitalismo. Campinas: Unicamp. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 280 HUNT, E.K. (1981) História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus. MARX, Karl. (1988) O Capital. São Paulo: Nova Cultural. NAPOLEONI, Cláudio. (1977) O Valor na Ciência Econômica. Portugal: Presença. RUBIN, Isaak. (1980) A Teoria Marxista do Valor. São Paulo: Brasiliense. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GORZ, André. (2005) O Imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume. HARVEY, David. (1998) A Condição Pós-moderna. São Paulo: Loyola. PRADO, Eleutério. (2005) Desmedida do valor - Crítica da pós-grande indústria. São Paulo: Xamã. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 281 UNIDADE CURRICULAR: Sociologia do Trabalho o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O objetivo é introduzir os estudantes aos principais temas da sociologia do trabalho em seu processo de formação como disciplina científica nos anos 1950, discutindo, a partir disso, os eixos analíticos centrais da disciplina nas décadas seguintes. OBJETIVOS ESPECíFICOS ● Apresentar a Sociologia do Trabalho como uma ciência que se constitui com base nas necessidades da própria dinâmica das relações sociais em presença e que, portanto, sintetiza teoricamente as contradições da sociedade capitalista; ● Analisar as diversas interpretações sobre o conceito de trabalho. EMENTA Sociologia do trabalho e capitalismo no século XX; Fundamentos teóricos da sociologia do trabalho; o taylorismo, a Sociologia das organizações e psicosociologia; A Sociologia da Alienação; A sociologia como disciplina científica; Os desafios diante da Automação da produção; A Sociologia do Trabalho diante da crise do trabalho. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Braverman, Harry. Trabalho e Capital Monopolista. A Degradação do Trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. Friedmann, Friedmann. O Trabalho em Migalhas. São Paulo: Perspectiva, 1983. Rosdolsky, Roman. “Processo de trabalho e processo de valorização. In: Roman Rosdolsky. Gênese e Estrutura de O Capital de Karl Marx. Rio de Janeiro: EDUERJ/Contraponto, 2001. Marglin, Marglin “Origem e funções do parcelamento das tarefas (para que servem os patrões?)”. In: GORZ, André (org.). Crítica da Divisão do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 282 Marx, Karl. “A mercadoria”. Seção 1: A mercadoria e o dinheiro. Itens: 1, 2 e 4. In: O Capital: Crítica da Economia Política (Os Economistas). São Paulo: Nova Cultural, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Georges Friedmann. Cap. VI: “O profissional completo, o especialista e o especializado”. In: Georges Friedman. O Trabalho em Migalhas. São Paulo: Perspectiva, 1983. André Gorz. “Técnico, técnica e luta de classes.” In: GORZ, André (org.). Crítica da Divisão do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Ricardo Antunes. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho (Caps. 1, 2 e 3). São Paulo: Cortez, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 283 UNIDADE CURRICULAR: Hegemonia: Consenso e Relações entre Classes, Sociedade e Estado o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de discutir uma bibliografia voltada às relações entre Estado e sociedade a partir de contribuições do marxismo, especialmente aquelas ligadas à obra de Gramsci. Serão analisadas contribuições acerca da relevância das práticas hegemônicas e das ações coercitivas para a conquista e o exercício do poder estatal em períodos marcantes da história do capitalismo contemporâneo, no mundo e no Brasil. OBJETIVOS ESPECíFICOS Analisar diversas visões marxistas sobre as relações entre hegemonia, consenso e coerção. Discutir práticas de grupos políticos voltadas à obtenção de apoio de segmentos sociais, por um lado, e examinar ações emanadas do poder do Estado e de outros âmbitos da sociedade, por outro. A análise será focada na social-democracia e no neoliberalismo, no plano mundial, no populismo e no neoliberalismo, para discussão do caso brasileiro. EMENTA Hegemonia na teoria marxista: Marx, Lenin e Trotsky; Gramsci, Thompson e Burawoy; Socialdemocracia européia; Populismo no Brasil; Neoliberalismo no mundo e no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● ● Hegemonia na teoria marxista: Marx, Lenin e Trotski Hegemonia na teoria marxista do século XX: Gramsci, Thompson e Burawoy Social-democracia européia: capitalismo e estado de bem estar social Populismo: tutela estatal e inserção das massas na política brasileira Neoliberalismo no mundo e no Brasil: domínio do mercado e restrição de direitos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA COUTINHO, C. N. Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São Paulo: Cortez, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 284 GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. 1 a 6, 1999. HARVEY, D. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Ed. Loyola, 2008. MORAES, R. Neoliberalismo; de onde vem, para onde vai?. São Paulo: Ed. Senac. 2001 OLIVEIRA, F., BRAGA, R. & RIZEK, C. (orgs.) Hegemonia às avessas: economia, política e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAYEK, F. O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1994. THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. WEFFORT, F. O populismo na política brasileira. São Paulo: Paz e Terra, 2003. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 285 UNIDADE CURRICULAR: Neoliberalismo e o Capitalismo Contemporâneo o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de discutir uma bibliografia voltada a discutir o neoliberalismo como modo de dominação no capitalismo contemporâneo, incorporando os diversos aspectos através dos quais esta dominação é exercida e contestada pelos variados segmentos sociais. OBJETIVOS ESPECíFICOS Analisar diversas visões acerca do neoliberalismo como ideologia e como prática social nos âmbitos ideológico, econômico, político e social, no mundo e no Brasil. Trata-se também de examinar as relações entre o neoliberalismo nesses diversos âmbitos enquanto projeto hegemônico de segmentos burgueses numa fase do capitalismo de acentuada financeirização e mundialização, além do retorno da pobreza como o eixo da questão social. EMENTA Ementa: Neoliberalismo como ideologia. Neoliberalismo e domínio da financeirização. Neoliberalismo e as novas políticas Estado-sociedade como contraponto ao Estado de bem estar social. Neoliberalismo e as esferas do emprego e do trabalho. Classes, cidadania e pobreza sob o neoliberalismo. Especificidades do neoliberalismo em diferentes países e contextos históricos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Neoliberalismo como ideologia. Neoliberalismo e domínio da financeirização. Neoliberalismo como contraponto ao Estado de bem estar social. Neoliberalismo e as esferas do emprego e do trabalho. Classes, cidadania e pobreza sob o neoliberalismo. Especificidades do neoliberalismo em diferentes países e contextos históricos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 286 CHESNAIS, F. A teoria do regime de acumulação financeirizado: conteúdo, alcance e interrogações. Economia e Sociedade, Campinas, v. 11, n. 1 (18), p. 1-44, jan./jun. 2002 HAYEK, F. – O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1994. HARVEY, D. - O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Ed. Loyola, 2008. MORAES, R. – Neoliberalismo; de onde vem, para onde vai?. São Paulo: Ed. Senac. 2001 DUMENIL, G. & LEVY, D. – A crise do neoliberalismo: São Paulo: Botemnpo, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COUTINHO, C. N. – Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São Paulo: Cortez, 2006. ESPING-ANDERSEN, G. “As três economias políticas do “Welfare State”. Lua Nova n° 24, 1991. GALVÃO, A. “O neoliberalismo na perspectiva marxista”. Crítica Marxista (São Paulo), v. 27, p. 121126, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 287 UNIDADE CURRICULAR: Classes e Cidadania na Sociologia Política o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de discutir uma bibliografia voltada a discutir as classes sociais e a cidadania enquanto conceitos que discutem as ações coletivas dos segmentos populares, combinando os diversos aspectos através dos quais suas identidades são formadas nas práticas sociais sob o capitalismo. OBJETIVOS ESPECíFICOS Analisar diversas visões acerca das classes sociais e da cidadania como conceitos que discutem as práticas sociais em vários âmbitos - ideológico, econômico, político e social, no mundo e no Brasil, especialmente nos períodos mais recentes. Examinar como tais conceitos foram aproximados ou distanciados, conforme as perspectivas adotadas por diversos autores na análise de processos nos quais os segmentos populares se mobilizaram para lutar por suas demandas junto ao Estado e à sociedade. EMENTA Classes sociais na estrutura socioeconômica. Classes nas relações entre base econômica e superestrutura político-ideológica. Classe, consciência de classe e luta de classe. Cidadania e status social. Cidadania e as perspectivas de direitos. Cidadania e classes sociais: diferenças e aproximações. Cidadania e classes em diferentes países e contextos históricos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● ● ● ● ● ● ● Classes sociais na estrutura socioeconômica. Classes nas relações entre base econômica e superestrutura político-ideológica. Classe, consciência de classe e luta de classe. Cidadania e status social. Cidadania e as perspectivas de direitos. Cidadania e classes sociais: diferenças e aproximações. Cidadania e classes em diferentes países e contextos históricos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 288 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. FERREIRA, J. (org.) O populismo e sua história, Rio de Janeiro: Civiliz. Brasileira, 2001. GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. 1 a 6, 1999. HARVEY, D. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Ed. Loyola, 2008. MARSHALL, T. Cidadania, Classe Social e Status. São Paulo: Zahar, 1967. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUCI-GLUCKSMANN, C. e THERBORN, G. O desafio social-democrata. Lisboa: D. Quixote, 1983. SINGER, A. “Raízes Sociais e Ideológicas do Lulismo”, Novos Estudos, 85, nov 2009 THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 289 UNIDADE CURRICULAR: Literatura, Cinema e Política no Mundo Ibérico o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL A unidade curricular Literatura, Cinema e Política no Mundo Ibérico tem como objetivo geral aproximar o corpo discente da cultura e da política do Mundo Ibérico, utilizando, para tanto, a literatura, o cinema, bem como documentos históricos e outras manifestações artísticas. OBJETIVOS ESPECíFICOS Apresentar aos alunos alguns autores e temas clássicos do Mundo Ibérico por meio de um recorte temático polêmico; . Colocar os alunos diante de uma bibliografia nova, de modo a potencializar o seu interesse pelas aproximações entre as Ciências Sociais, a História, a Literatura e o Cinema; . Aprofundar o debate teórico sobre certos itinerários da Sociologia e da História, fundamental para a formação do estudante de Ciências Sociais. EMENTA Sono e Assombro - O Bom Governo; O Esperpento; o Cinema e a Memória Revisitada. O Império Sonhado - O olhar, a decadência e o sonho interdito de grandeza. Terra adentro - A defesa dos paulistas; a decadência e o sertão; "estranho" e "estrangeiro". Diálogos Ibéricos - D. Quixote revisitado, caricaturas da corte brasileira, Portugal e Europa no cinema. O Ultimatum de Álvaro de Campos. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - SONHO E ASSOMBRO 1.1 Calderón de La Barca e o Bom Governo; 1.2 Valle-Imclan e o Esperpento; 1.3 Carlos Saura e a memória revisitada. II - O IMPÉRIO SONHADO 2.1 Padre Vieira - sobre o olhar; 2.2 Alexandre Herculano - sobre a decadência; 2.3 Manoel de Oliveira e o sonho interdito de grandeza. III - TERRA ADENTRO 3.1 Jacob Rolland e a Defesa dos Paulistas (1684); 3.2 Euclides da Cunha: a decadência e o sertão; 3.3 O "estranho" e o "estrangeiro" - Terra estrangeira IV - DIÁLOGOS IBÉRICOS 4.1 Unamuno e o D. Quixote revisitado; 4.2 Bordalo e Patrocínio - caricaturas da corte brasileira; 4.3 Olhares oblíquos em Um filme falado e Viagem ao princípio do mundo 4.4 O Ultimatum de Álvaro de Campos. METODOLOGIA DE ENSINO Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 290 Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARCA, Calderón de la. A vida é sonho. Tradução Renata Pallottini; introdução Luís Filipe Lima e Ricardo Valle. São Paulo: Hedra, 1992. CUNHA, Euclides da. Os sertões. R. J.: Editora Paulo de Azevedo, 1957. FERREIRA, Carolin Overhoff (Org.). On Manoel de Oliveira. Londres: Wallflower Press, 2008. GOOCH, G. Historia e historiadores en el siglo XIX. México: Fondo de cultura econômica, 1977. MATOS-CRUZ, José de. O cais do olhar. O cinema português de longa-metragem e a ficção muda. Lisboa: Cinemateca Portuguesa e Museu do Cinema, 1999. MONTEIRO, Paulo Filipe. “The Burden of a nation” (O fardo de uma nação). In Portugal: a cinematographic portrait (Portugal: um retrato cinematográfico). Lisboa: Número Magazine - arte e cultura, 2004, pp. 22 - 69. PÉCORA, Alcir. “O demônio mudo”, In: NOVAES, Adauto (org), O Olhar, São Paulo, Companhia das Letras, 2006. UNAMUNO, Miguel de, Vida de D. Quijote y Sancho, Madrid, Espasa-Calpe, 1941 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNECKER, W. L. España entre tradición y modernidad - Política, economia, sociedad (siglod XIX y XX). Madri: Siglo veinitiuno, 1999. CAMPOS, Alvaro de. Vida e Obras do Engenheiro. Org. Teresa Rita Lopes. Lisboa, Editorial Estampa., 1990. FERREIRA, Carolin Overhoff (org.). O cinema português através dos seus filmes. Porto: Campo das Letras, 2007. GUIMARÃES, A. Bordallo face a um mundo em turbilhão. Lisboa: Casa da Moeda., 1997. LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. MARICHAL, J. El secreto de España. Madri: Taurus, 1995. MATTOSO, J. (Diretor) História de Portugal - O liberalismo. Lisboa: Estampa, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 291 PESSOA, Fernando. Obras Em Prosa. 6a reimpressão. Organização Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, 1986. ROVAI, M.L. Os saberes de si. Memória, violência e identidade nos poemas de Álvaro de Campos. São Paulo: Annablume-FAPESP, 2001. SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1995. TENGARRINHA, J. Da liberdade mitificada à liberdade subvertida. Lisboa: Colibri, 1993. VALLE-INCLÁN, R. del. El ruedo ibérico (3 volumes). Madri: espasa-Calpe, 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 292 UNIDADE CURRICULAR: Sociedade e Tecnologias Digitais - Estudo em Cibercultura o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Conhecer e investigar os impactos das tecnologias de informaçao e comunicação na dinâmica social, cultural, econômica e política. OBJETIVOS ESPECíFICOS -Examinar diferentes aspectos teóricos da relação entre tecnologias digitais e sociedade, em especial a constituição sócio-política dos dispositivos técnicos; -Problematizar as transformações introduzidas pelas tecnologias digitais nas seguintes dimensões: interação social cibermediada e modos de subjetivação; produção, difusão e acesso à cultura; produção colaborativa de conhecimentos; regime visual; trabalho e economia digital; política e poder. EMENTA As tecnologias de informação e comunicação estão presentes em diversos domínios da vida social. Elas participam de profundas transformações nos modos de interação social, nas formas de produção e acesso ao conhecimento e aos bens culturais, nas relações de trabalho e nas atividades econômicas, nas formas de ação política e no exercício do poder. Analisá-las enquanto objeto sóciotécnico, cuja constituição é influenciada pela dinâmica política, econômica e cultural, é fundamental para que possamos compreender a complexidade dos fenômenos sociais tecnicamente mediados. Para isso, examinaremos a relação tecnologia-sociedade em recortes específicos que evidenciam as transformações sociais em curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Desenvolvimento sócio-cultural das tecnologias de informação e comunicação; 2.Relações sociais cibermediadas: novas sociabilidades e modos de subjetivação; 3.Conhecimento na cibercultura; cultura livre; ciência cidadã; produção colaborativa; interfaces visuais e simulação; 4.Economia Digital: propriedade intelectual; trabalho imaterial e capitalismo. 5.Poder e política: sociedade de controle; ciberpolítica; tecnopolítica; ativismo e cultura hacker. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 293 AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENKLER, Yochai. A economia política do commons. In: SILVEIRA, Sérgio Amadeu et al (org.). A comunicação digital e a construção dos commons: redes virais, espectro aberto e as novas possibilidades de regulação. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2007. CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, J. Zahar Editor, 2003. DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum sobre Sociedade do Controle In: Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2007. FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. GORZ, Andre. O imaterial: conhecimento, valor e capital. 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OBJETIVOS ESPECíFICOS Entre os objetivos específicos da UC, destacam-se os seguintes: 1) compreender os fatores econômicos, políticos, ideológicos e culturais que condicionam a prática sindical; 2) traçar um panorama geral das experiências e tradições de luta do movimento operário e sindical no Brasil; 3) conhecer a estrutura sindical e a legislação trabalhista brasileira; 4) estudar a atuação das principais entidades sindicais brasileiras, especialmente suas centrais sindicais; 5) conhecer o universo das pesquisas sobre sindicalismo das Ciências Sociais no Brasil. EMENTA O objetivo da Unidade Curricular é introduzir os estudantes ao universo da organização dos trabalhadores, tendo como recorte principal a experiência histórica do movimento sindical no Brasil nos últimos trinta anos. Durante o curso, serão exploradas as seguintes temáticas: 1) Introdução às teorias do sindicalismo; 2) As origens do movimento sindical no Brasil; 3) Corporativismo e legislação trabalhista no governo Vargas; 4) Populismo, sindicalismo de massas e a resistência à ditadura militar; 5) As greves do ABC e o novo sindicalismo; 6) Movimento sindical nos anos 90; 7) Movimento sindical nos governos Lula/Dilma; 8) Metodologias de pesquisa do movimento sindical. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução às teorias do sindicalismo 1.1 Política, economia e movimento sindical 1.2 A teoria marxista do sindicalismo: Marx, Lenin e Gramsci 1.3 A teoria do corporativismo de Phillipe Schmitter 1.4 A teoria das relações industriais de Richard Hyman 2. As origens do movimento sindical no Brasil 2.1 Industrialização, urbanização e organização sindical 2.2 Anarquismo, socialismo e sindicalismo 2.3 As primeiras centrais e a greve de 1917 3. Corporativismo e legislação trabalhista no governo Vargas 3.1 Imposto, unicidade e investidura sindical 3.2 Populismo, trabalhismo e a CLT Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 296 3.3 Estrutura sindical e o sindicalismo de estado no Brasil 4. Populismo, sindicalismo de massas e a resistência à ditadura militar 4.1 A ascensão do sindicalismo de massas no período democrático 4.2 A CGT e o golpe militar 4.3O movimento sindical durante o período ditatorial 5. As greves do ABC e o novo sindicalismo 5.1 A organização no local de trabalho, movimentos sociais e a explosão de greves no ABC 5.2 A CUT e o sindicalismo combativo nos anos 80 5.3 Sindicalismo, redemocratização e a Constituinte 5.4 O movimento sindical além da fábrica 6. Movimento sindical nos anos 90 6.1 Neoliberalismo, reestruturação técnica do capital e desafios do sindicalismo 6.2 A FS e o sindicalismo de resultados 6.3 A CUT e o sindicalismo propositivo 6.4 Desemprego, informalidade e sindicalismo de serviços 6.5 Crise, declínio e refluxo do movimento sindical 7. Movimento sindical nos governos Lula/Dilma 7.1 Reforma sindical e neocorporativismo 7.2 As novas centrais: NCST, CGTB, CTB, Intersindical, Conlutas 7.3 Participacionismo político e relação sindicato-partido 8. Metodologias de pesquisa do movimento sindical 8.1 Entrevistas 8.2 Imprensa sindical 8.3 Taxas de sindicalização e perfil das greves 8.4 Dieese, OIT 8.5 Análise comparativa internacional METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Unicamp, 1995. BOITO JR., Armando. O sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical. Campinas-SP: Editora da Unicamp; São Paulo: Hucitec, 1991. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 297 BOITO JR., Armando. Política Neoliberal e Sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã Editora, 1999. CARDOSO, Adalberto Moreira; RODRIGUES, Leôncio M. Força Sindical: uma análise sócio-política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. GALVÃO, Andréia. O movimento sindical frente ao governo Lula. Outubro, n. 14, pp. 131-150, 2006. HYMAN, Richard. -Trade Unions and the Disaggregation of the Working Class-. In: REGINI, Marino (Ed.). The Future of Labour Movements. London: Sage, 1994. MARTINS, Heloisa H. T. de Souza. O Estado e a burocratização do sindicato no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1978. MATOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2009. NORONHA, Eduardo. A explosão das greves na década de 80. (p. 93-135). In: BOITO JR., Armando (Org.). O sindicalismo brasileiro nos anos 80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. RAMALHO, José Ricardo, SANTANA, Marco Aurélio. Além da Fábrica: trabalhadores, sindicatos e a nova questão social. São Paulo: Boitempo, 2003. RODRIGUES, Iram Jácome. Sindicalismo e política: a trajetória da CUT. São Paulo: Scritta, 1997. RODRIGUES, Leôncio M. Sindicalismo e Classe Operária (1930-1964). (pg. 528-555), In: _________ (Org.) Brasil Republicano (tomo III: O Brasil Republicano). São Paulo: Difel, 1981. SIMÃO, Azis. Sindicato e Estado. São Paulo, Dominus Editora, 1981. TRÓPIA, Patrícia. Força Sindical: política e ideologia no sindicalismo brasileiro. São Paulo: Expressão Popular, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNES, Ricardo. Trabalho, reestruturação produtiva e algumas repercussões no sindicalismo brasileiro. In: ANTUNES, Ricardo. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reestruturação produtiva na Inglaterra e Brasil. 2 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002, p. 71-84. D‟ARAÚJO, Maria Celina; GOMES, Ângela de Castro. Getulismo e trabalhismo. São Paulo: Editora Ática, 1989 GALVÃO, Andréia. A CUT na encruzilhada: impactos do neoliberalismo sobre o movimento sindical, Idéias (Neoliberalismo e lutas sociais no Brasil), ano 9, n. 1, p. 105-154, 2002. HOBSBAWN, E. J. Os trabalhadores: estudos sobre a história do operariado. (orig. 1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000. HYMAN, Richard. Industrial Relations: a marxist introduction. London: Macmillan Press, 1975. LENIN, V. I. Sobre os sindicatos. São Paulo: Editora Polis, 1979. MARX, K; ENGELS, F. Sobre o sindicalismo. Pontos de Vista: Lisboa, 1974. RODRIGUES, Leôncio M. CUT: os militantes e a ideologia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. SCHMITTER, Philippe. Still the century of corporatism? In: Pike & Strich (Orgs.). The new corporatism. Notre Dame, University of Notre Dame Press, 1974. SOUZA, Davisson C. Cangussu de; TRÓPIA, Patrícia. O protagonismo metalúrgico no sindicalismo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 298 brasileiro. Em: SOUZA, Davisson C. Cangussu de; TRÓPIA, Patrícia. Sindicatos metalúrgicos no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: Editora Fino Traço, 2012. ISBN: 8580540739 SOUZA, D. C. C. As centrais sindicais diante do desemprego no Brasil e na Argentina de 1990 a 2002. In: MARTINS, Heloisa; COLLADO, Patricia. (Org.). Trabalho e sindicalismo no Brasil e na Argentina. 1ed.São Paulo: Hucitec, 2012, v. , p. 147-169. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 299 UNIDADE CURRICULAR: Pobreza, Classes, Cidadania e Políticas Públicas o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Propiciar aos alunos a compreensão acerca da problematização conceitual e empírica dos usos e práticas relativos à pobreza, às classes e à cidadania, articulando-a a como as políticas públicas vem tratando a questão da pobreza. OBJETIVOS ESPECíFICOS Ao final do curso, os alunos deverão ter conhecimentos acerca de como a pobreza se constitui como condição relevante da sociedade brasileira, bem como suas conexões com as condições de classe e de cidadania. Deverão ter noções sobre as perspectivas de enfrentamento das questões sociais brasileiras pelas políticas públicas. EMENTA Conceituações; pobreza, classe e cidadania no mundo e no Brasil; Pobreza; a questão social na época neoliberal; Pobres e não pobres: sentidos e significados acerca da condição de pobreza. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituações; pobreza, classe e cidadania no mundo e no Brasil. 2. Pobreza; a questão social na época neoliberal. 3. Pobres e não pobres: sentidos e significados acerca da condição de pobreza. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALDEIRA, T. A política dos outros; o cotidiano dos moradores da periferia e o que pensam do poder e dos poderosos. São Paulo: Brasiliense, 1984 CASTEL, Robert. As Metamorfoses da Questão Social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 300 COHN, A. Cartas ao presidente Lula: Bolsa Família e direitos sociais. São Paulo: Azougue Edit., 2013. ESPING-ANDERSEN, G. -As três economias políticas do Welfare State¿. Lua Nova, São Paulo, nº 24, 1991. MARSHALL, T. - Cidadania, Classe Social e Status. São Paulo: Zahar, 1967. PAUGAM, S. A desqualificação social. Ensaio sobre a nova pobreza. São Paulo: Educ, Cortez, 2003. REGO, W. & PIZZANI, A. - Vozes do Bolsa Família: autonomia, dinheiro e cidadania. São Paulo: Unesp, 2013. SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2000. SOUZA, J.- A ralé brasileiros: quem é e como vive, Belo Horizonte: Edit. UFMG, 2011. TELLES, V. Pobreza e cidadania. São Paulo:Edit. 34, 2001. VIANNA, M. L. T. W. - A nova política social no Brasil: uma prática acima de qualquer suspeita teórica?, UFRJ, (acesso pelo site ess.ufrj.br/ejornal/index.php/praiavermelha/article/download/40/25) ZALUAR, A. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1982 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: O longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002 (3_a edição). RABELO, M. M. - Redistribuição e reconhecimento no Programa Bolsa Família: a voz das beneficiárias. Porto Alegre: UFRGS, tese de doutorado em Sociologia, 2011. RIDENTI, Marcelo. Classes sociais e representação. São Paulo: Cortez, 2001. SOUZA, J.- Os batalhadores brasileiros; Nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte, Edit. UFMG, 2012. UGA, V. D. - A questão social como pobreza: crítica à conceituação neoliberal. Curitiba: Appris, 2011. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 301 UNIDADE CURRICULAR: Leituras de Pierre Bourdieu: Os Campos de Produção Simbólica o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Trata-se de discutir a teoria dos campos de produção simbólica de Pierre Bourdieu, ou seja, da produção e reprodução dos bens simbólicos (arte, literatura, ciência, filosofia etc.) num espaço não redutível à existência comum, nem elevado a um universo de exceção. O "campo" será abordado em seus aspectos gerais, um espaço constituído por estruturas de relações de força que se impõem a todos os agentes que nele ingressam e, no caso dos campos de bens simbólicos, em seus aspectos específicos - uma vez que nesse caso o capital simbólico é instrumento e alvo das lutas de concorrência. Pretende-se focalizar a progressiva diferenciação dos campos simbólicos entre os produtores de bens simbólicos e os demais agentes (críticos de arte, editores etc.) e instituições (museus, universidades, editoras etc.), cuja ação visa monopolizar os instrumentos de produção, difusão e recepção das obras culturais e impor categorias de percepção legítimas. Trata-se, além disso, de relacionar tal processo ao espaço social e às trajetórias dos agentes - no curso das quais eles adquirem capitais e incorporam disposições e categorias de percepção/julgamento que operam no sentido de orientar suas estratégias ou tomadas de posição no campo. OBJETIVOS ESPECíFICOS Pretende-se discutir alguns dos principais conceitos elaborados por Pierre Bourdieu, particularmente os conceitos relacionados à noção de "campo" e de "campo de produção simbólica", a partir da leitura e discussão de alguns textos teóricos, bem como de pesquisas realizadas pelo autor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - Os Campos de Produção Simbólica * Estrutura Social e Práticas Culturais * O Mercado de Bens Simbólicos * Habitus e Campo * Campos de Produção Simbólica e Campo do Poder II - Gênese e Transformação dos Campos de Produção Simbólica: os Produtores * Flaubert e o Campo Literário Francês no XIX * Manet e o Campo Pictórico Francês no XIX * Heidegger: O Campo Filosófico e o Espaço dos Possíveis * Bourdieu: o Campo Filosófico e as Ciências Sociais III: Espaços e Práticas de Difusão e Consagração Simbólica * A Produção Social da Crença: teatros, galerias e editoras * Intelectuais e Poder: a nobreza de Estado * O conflito das faculdades: universitários e intelectuais * Categorias do Entendimento: estruturas do ensino e estruturas mentais METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 302 RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, Pierre. In A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sergio Miceli. São Paulo, Perspectiva, 2005. ______. BOURDIEU, Pierre. Méditations Pascaliennes. Paris, Seuil, 1997. Trad. Meditações Pascalianas. Trad. Sergio Miceli. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2001. ______. Le sociologue et l´historien. Paris, Raisons d´agir, 1988. Trad. O Sociólogo e o Historiador. Trad. Guilherme Teixeira, Belo Horizonte, Autêntica, 2011. _______. Capital Cultural, Escuela Y Espacio Social. Siglo XXI, 2005 ______. Escritos de Educação. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani (orgs.), Petrópolis: Vozes, 1999, 251 p ______. Les Règles de l´art. Paris, Seuil, 1992. [Trad. As Regras da Arte. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo, Cia das Letras, 2002. ______. Poder simbólico. Trad. Fernando Tomaz. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2003. ______. A Produção da Crença, Porto Alegre, Zouk, 2008. ______. O Amor pela Arte: os museus de arte na Europa e seu público. Porto Alegre/São Paulo, Zouk/Edusp, 2007. ______. Science de la science et refléxivité. Paris, Raisons d´Agir, 2001. Trad. Para uma Sociologia da Ciência. Trad. Pedro Duarte. Lisboa, Edições 70, 2008. ______ & J-C Passeron. Les héritiers : les étudiants et la culture, Paris, Les Éditions de de Minuit, coll. « Grands documents » (no 18),? 1964. Trad. Os Herdeiros. Trad. Ione Valle e Nilton Valle. Florianópolis, UFSC,2014 ______. Homo Academicus, Paris, Minuit, 1984. Trad. Homo Academicus. Trad. Ione Valle. Florianópolis, UFSC, 2011. ______. Esquisse pour une auto-analyse. Paris, Raisons d´agir, 2004. Trad. Esboço de Auto-análise. Trad. Sergio Miceli. São Paulo, Cia das Letras, 2005. ______. L´Ontologie politique de Martin Heidegger, Paris, Minuit, 1988. Trad. Ontologia Política de Martin Heidegger. Trad. Lucy Moreira César. Campinas, Papirus, 1989 ______. Pierre Bourdieu. Renato Ortiz [org]. Col. Clássicos das Ciências Sociais. São Paulo, Ática, 1983. ______. La Noblesse d´État: grandes écoles et esprit de corps. Paris, Minuit, 1989. Trad. La Nobleza Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 303 del Estado: educación de elite y espíritu de cuerpo, Siglo XXI, 2014 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ENCREVÉ, Pierre & LAGRAVE, Rose-Marie (coord.). Trabalhar com Bourdieu. Trad. Karina Jannini. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2005 MICELI, Sergio. "Bourdieu e a renovação da sociologia contemporânea da cultura". Tempo Social. vol.15, n..1, 2003, pp. 63-79. MICELI, Sergio. "A Força do Sentido". In: Bourdieu, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas-. São Paulo, Perspectiva, 1998. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura Gótica e Escolástica. São Paulo, Martins Fontes, 1991 [1951] PETERS, Gabriel. -O social entre o céu e o inferno. A antropologia filosófica de Pierre Bourdieu.- In Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v. 24, n.1, pp. 299-261 _____. "Humano, demasiado mundano: A teoria do habitus em retrospecto". Teoria e Sociedade nº 18.1 - janeiro-junho de 2010, pp. _____. "Explanation, understanding and determinism in Pierre Bourdieu's Sociology", History of the Human Sciences, 2014, Vol. 27(1) 124-149 PINTO, Louis. Pierre Bourdieu e a teoria do mundo social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000 WACQUANT. Loïq. "Seguindo Bourdieu no Campo". Revista de Sociologia e Política. Curitiba, junho, no. 26, 2006, pp. 13-29. ______. "O Legado Sociológico de Pierre Bourdieu". Revista de Sociologia e Política. Curitiba, no. 19, nov., 2002, pp. 95-110 _____. Wacquant (trad. Sergio Lamarão). Novos Estudos, julho de 2013 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 304 UNIDADE CURRICULAR: Tópicos Especiais em Métodos Quantitativos para Ciências Sociais o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Desenvolver aplicações de métodos quantitativos e análise de dados em ciências sociais. Esta disciplina abordará temas e métodos variados, de acordo com interesses de professores e alunos. Proposta de oferecimento de minicursos de métodos, técnicas e softwares relacionados a temas e metodologias quantitativas em Ciências Sociais. OBJETIVOS ESPECíFICOS O curso complementa a discussão inicial sobre pesquisa quantitativa em Ciências Sociais, procurando desenvolver as capacidades necessárias para produzir e entender as abordagens quantitativas. O programa considera que, enquanto alguns pesquisadores têm por objetivo a produção de estudos empíricos (produtores), a maioria necessita apenas das habilidades suficientes para ler e entender tais estudos (consumidores). O que se espera é que, ao final do curso, os alunos saibam ler adequadamente uma tabela, entendendo os resultados apresentados nesses estudos e sendo capazes de formular questões pertinentes para a avaliação da sua qualidade. Para aqueles que se aprofundarem nas leituras complementares e nos exercícios em sala de aula, o resultado esperado é o de que os alunos sejam capazes de desenhar e conduzir pesquisas quantitativas mais simples, usando por exemplo algumas das técnicas de análise de regressão, de análises multivariadas, de séries temporais, etc. Serão debatidos temas contemporâneos como relações raciais, direitos humanos e questão ambiental, sob a perspectiva dos métodos quantitativos. EMENTA Introdução à estatística com uso de softwares de estatística. Introdução ao geoprocessamento com uso de softwares de geo. Introdução a métodos avançados de estatística e análise de dados. O método em Pierre Bourdieu. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O curso procurará desenvolver os seguintes temas: Introdução à estatística com uso de softwares de estatística (PSPP, SPSS, etc). Introdução ao geoprocessamento com uso de softwares de geo (TerraView, GvSIG, ArcGis). Introdução a métodos avançados de estatística e análise de dados: Análises Multivariadas de Dados: Regressão Múltipla, Análise Fatorial e Cluster; Análise de Dados em Painel; Modelos de Séries de Tempo; Modelos Binários, endogeneidade em modelos dicotômicos; Modelos de Seleção; Método GoM: Grade of Membership; O método em Pierre Bourdieu: A Análise Geométrica de Questionários; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 305 A Análise de Correspondência; A Análise de Correspondência Múltipla; Bourdieu e a Inferência; Bourdieu e a Análise de Regressão METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, N. Desigualdades sociais, redes de sociabilidade e participação política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. BISQUERRA, R., SARRIERA, J. C. e MARTINEZ, F. Introdução à Estatística: Enfoque Informático com o Pacote SPSS. Porto Alegre: ArtMed, 2004. BOUDON, R. Métodos Quantitativos em Sociologia. Rio de Janeiro: Vozes, 1971. BOURDIEU, Pierre. A distinção crítica social do julgamento. Edusp, 2007. HAIR, J. F., ANDERSON, R. E., TATHAM, R. L. e BLACK, W. C. Análise Multivariada de Dados. 5a. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICKMAN, Leonard; ROY, Debra J.; The SAGE handbook of applied social research methods, 2a edição, Sage Publications, 2009. GREENACRE, Michael; Jorg Blasius, eds. Multiple correspondence analysis and related methods. CRC Press, 2006. HAYASHI, Fumio. "Econometrics Princeton University Press." (2000). WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Econometric analysis of cross section and panel data. MIT press, 2010. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 306 UNIDADE CURRICULAR: Ciências Sociais e Meio Ambiente o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL O curso tem como objetivo geral apresentar aos alunos a discussão e o debate em torno de alguns dos principais aspectos da problemática ambiental no Brasil e no Mundo, na perspectiva das Ciências Sociais. O “meio ambiente” tornou-se um dos grandes temas das Ciências Sociais nas últimas três décadas. No Brasil, a produção acadêmica das ciências sociais sobre a questão ambiental é ampla e diversificada, com muitos sociólogos e cientistas políticos voltados para o assunto, mas ainda com poucos antropólogos. Neste início de século XXI, no contexto das mudanças climáticas, as Ciências Sociais assumem uma posição importante para analisar as questões ambientais, as divergências e os conflitos sobre os diferentes usos do meio ambiente (tanto o ambiente natural quanto o construído), as causas e a extensão dos problemas ambientais e os diversos atores envolvidos. OBJETIVOS ESPECíFICOS O curso tem como objetivos específicos introduzir aos alunos os seguintes temas: - - População, desenvolvimento e meio ambiente Ambiente e Sociedade Políticas ambientais: do local ao global Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais e das Mudanças Climáticas EMENTA População e meio ambiente. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Alguns conceitos para pensar a relação ambiente e sociedade. Movimento ambientalista e Ambientalismo global. Conflitos ambientais, grupos sociais e impactos ambientais. A problemática ambiental em áreas urbanas e metropolitanas. Políticas ambientais: do local ao global. Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais e das Mudanças Climáticas. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. População, desenvolvimento e meio ambiente 1.1. População e meio ambiente 1.2. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade 2. Ambiente e Sociedade 2.1. Alguns conceitos para pensar a relação ambiente e sociedade: risco, vulnerabilidade, justiça ambiental 2.2. Movimento ambientalista e Ambientalismo global 2.3. Conflitos ambientais, grupos sociais e impactos ambientais 2.4. Problemática ambiental em áreas urbanas e metropolitanas 3. Políticas ambientais: do local ao global 3.1. Políticas públicas ambientais no Brasil 3.2. Políticas ambientais e relações internacionais no contexto das mudanças climáticas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 307 4. Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais e das Mudanças Climáticas METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, B.; MIRANDA, Mariana (orgs). A geografia política do desenvolvimento sustentável, Rio Janeiro, Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997. FERREIRA, Leila da Costa; VIOLA, Eduardo (orgs.). Incertezas de sustentabilidade na globalização, Campinas, Universidade Estadual de Campinas, 1996. GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. HANNIGAN, John A. Sociologia ambiental (trad. Clara Fonseca). Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. HOGAN, D. J. (Org.). Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Núcleo de Estudos de População - Nepo/Unicamp, 2007. MARTINE, George (org), População, Meio Ambiente e Desenvolvimento: Verdades e Contradições, Campinas, Editora Universidade Estadual de Campinas, 1993. NOBRE Marcos; AMAZONAS, Mauricio de Carvalho (org). Desenvolvimento sustentável: a institucionalização de um conceito. Imprenta Brasília, DF : IBAMA, 2002. TORRES, Haroldo; COSTA, Heloisa (orgs.), População e meio ambiente, São Paulo, Senac, 2000. VIOLA, Eduardo; LEIS, Héctor. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as ciências sociais. São Paulo, Cortez, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁDUA, J. A. (Orgs.). Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Ed. Relume-Dumará, 2004. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 308 FERREIRA, Leila da Costa. (1998), A Questão Ambiental. Sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo, Editora Bontempo. HERCULANO, Selene C.; FREITAS, Carlos M. de; PORTO, Marcelo F. de S. (orgs.) Qualidade de vida & riscos ambientais. Niterói: EdUFF, 2000. HOGAN, Daniel J; VIEIRA, Paulo Freire (orgs). Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustentável, Campinas, Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995. MARQUES, E.; TORRES, H. (orgs.). São Paulo: segregação, pobreza e desigualdades sociais. São Paulo: Editora Senac, 2005. SACHS, I. (1986), Ecodesenvolvimento – Crescer sem Destruir. São Paulo, Vértice. VEIGA, José Eli da; CECHIN, Andrei (Orgs). Economia Socioambiental. São Paulo; Editora Senac, 2009. VIANA, G; SILVA, M; DINIZ, N. O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. Editora Fundação Perseu Abramo, 2001. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 309 UNIDADE CURRICULAR: Estado, Políticas Públicas e Proteção Social no Brasil o 5 Termo Carga horária total: 60h Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h OBJETIVO GERAL Analisar as abordagens teóricas sobre Estado e Proteção Social, com o intuito de compreender a construção do Welfare State no período pós 2ª guerra mundial nos países centrais e a agenda de reformas implantadas após a crise deste padrão de desenvolvimento. Os conceitos analíticos presentes na literatura internacional serão utilizados na análise do Sistema de Proteção Social no Brasil, a partir de uma descrição das suas características gerais (formação, cobertura, relações federativas e financiamento) e das principais políticas sociais setoriais. OBJETIVOS ESPECíFICOS - - 1. Compreender o processo histórico e político de constituição dos Estados de Proteção Social e os diferentes modelos de Welfare State; 2. Analisar os aspectos institucionais e estruturais do Sistema de Proteção Social no Brasil previstos na Carta Magna de 1988 e as reformas implementadas nos governos FHC e Lula; 3. Avaliar o ordenamento institucional, os desenhos dos principais programas, as relações intergovernamentais, as regras de financiamento e os resultados das principais políticas sociais setoriais: educação, saúde, previdência e assistência social. EMENTA Ascensão e crise do Welfare State. Modelos de classificação do Welfare State. Constituição e especificidades do Sistema de Proteção Social no Brasil. Políticas Sociais Setoriais no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I - Proteção Social: abordagem teórica 1.1. Welfare State: proteção social e processo histórico 1.2. Welfare State: direitos sociais e processo político 1.3. Tipologias de Welfare State 1.4. A crise do Welfare State Parte II - Estado de Proteção Social no Brasil 2.1. Sistema de Proteção Social no Brasil: processo de formação (1930-1980) 2.2. A política social na Constituição de 1988: formação do welfare state brasileiro? 2.3. A política social nos governos FHC e Lula: reformas neoliberais? 2.4. Especificidades da política social brasileira atual: o arranjo federativo 2.5. Especificidades da política social brasileira atual: cobertura e gasto social Parte III - Políticas sociais setoriais: desenhos, financiamento e resultados Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 310 3.1. Educação Básica 3.2. Saúde 3.3. Assistência Social 3.4. Previdência METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso, exibição de material audiovisual e pesquisa sobre os temas do curso. RECURSOS INSTRUCIONAIS Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual AVALIAÇÃO Prova escrita (uma ou duas, ao longo semestre) Frequência e participação nas aulas e nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, M. H. T. (2005). Recentralizando a Federação. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 24. ARRETCHE, M. (2004). Federalismo e políticas sociais no Brasil: problemas de coordenação e autonomia. São Paulo Perspectiva, São Paulo, v.18, n. 2. ARRETCHE, M.; MARQUES E. (orgs.). Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. ________. (2005). Brasil 1980-2000: proteção e insegurança sociais em tempos difíceis. Cadernos de Pesquisa NEPP/Unicamp, n.º 65. CASTRO, J. A; RIBEIRO, J. A; CHAVES, J. V.; DUARTE, B. C.; SIMÕES, H. B. (2008). Gasto Social e Política Macroeconômica: trajetórias e tensões no período 1995-2005. Texto para Discussão - IPEA, Brasília, n. 604. COSTA, N. R. (2009) A proteção social no Brasil: universalismo e focalização nos governos FHC e Lula. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.14, n.3. DRAIBE, S. (2007). Estado de bem-estar, desenvolvimento econômico e cidadania: algumas lições da literatura comtemporânea. In.: HOCHMAN, G.; ESPING-ANDERSEN, G (1991). As Três Economias Políticas do Welfare State. Lua Nova, n. 24. FAGNANI, E. (1996). Política social e pactos conservadores no Brasil:1964-92. In: Cadernos FUNDAP, São Paulo, nº. 21. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 311 FIORI, J. L. (1997). Estado do Bem-Estar Social: padrões e crises. Textos IEA/ USP. In: <http://www.iea.usp.br/iea/textos/fioribemestarsocial.pdf> IPEA. (2011). Boletim de Políticas Sociais, Brasília, nº. 18. MARSHALL, T.H. (1967). “Cidadania e classe social”. In: MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar. PELIANO, A. M. (org.). (2006). Desafio e perspectivas da política social. Texto para Discussão - IPEA, Brasília, n. 1248. PRZEWORSKI, A. (1989). Capitalismo e Social Democracia. S. Paulo: Cia. das Letras. SOARES, S; SÁTYRO, N. (2009). O Programa Bolsa Família: Desenho Institucional, Impactos e Possibilidades Futuras. Texto para Discussão - IPEA, Brasília, n. 1424. THERBORN, G. (1994). A crise e o futuro do capitalismo. In: Borón, A; Sader, E. PósNeoliberalismo, as Politicas Sociais e o Estado Democrático. R. de Janeiro: Paz e Terra. VAZQUEZ, D. A. (2011a). Lei Fiscal, Fundef e SUS: regulação federal sobre finanças e polçiticas descentralizadas. São Paulo: Annablume (no prelo). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRETCHE, M. 1995). Emergência e desenvolvimento do Welfare State: teorias explicativas BIB -Boletim Informativo Bibliográfico de Ciências Sociais, nº. 39. ________. (1993). As políticas sociais e o neoliberalismo. Revista da USP, n. 17, mar. ________. (1998). O Sistema de Proteção Social no Brasil: o legado desenvolvimentista e a agenda de reformas recente. Cadernos de Pesquisa NEPP/Unicamp, n.º 32. CASTRO, J. A., RIBEIRO, J. A.; CAMPOS, A. G; MATIJASCIC, M (2009). A CF/88 e as políticas sociais brasileiras. In: CARDOSO JR. J. C.(org.) A Constituição brasileira de 1988 revisitada: recuperação histórica e desafios atuais das políticas públicas nas áreas econômica e social. v. 1. Brasília: IPEA. ESPING-ANDERSEN, G. (1995). O futuro do Welfare State na nova ordem mundial. Lua Nova, nº. 35, pp. 73-111. FAGNANI, E. (2005). Política Social no Brasil (1964-2002): entre a cidadania e a caridade. Tese (Doutora em Ciências Econômicas). Campinas: IE/ Unicamp. _________. (1999). Ajuste econômico e financiamento da política social brasileira: notas sobre o período 1993/98. Economia e Sociedade, nº 13, dez. _________; HENRIQUE, W; LÚCIO, C.G. (org.) (2008) Previdência social: como incluir os excluídos? Uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda. São Paulo: LTr. VAZQUEZ, D. A. (2011b). Efeitos da regulação federal sobre o financiamento da saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. ¿ (no prelo). Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 312 ________. (2007). Desigualdades Interestaduais no Financiamento da Educação: o caso do Fundef. In: HOCHMAN, G.; ARRETCHE M.; MARQUES E. (orgs.). Políticas Públicas no Brasil ANEXO III Regulamento dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais Estabelece regras para o funcionamento dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da Unifesp - Campus Guarulhos Dos Cursos Artigo 1º – O departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) oferece os cursos de Bacharelado e Licenciatura nos turnos vespertino e noturno, organizados em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para as Ciências Sociais previstas nas Resoluções CNE/CES 17/2002, CNE/CP 1/2002, CNE/CP 2/2002 e pelas demais orientações legais pertinentes, em especial a Resolução CNE/CP 1/2004 (DCNs para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena), a Resolução CNE/CP 1/2012 (DCNs para Educação em Direitos Humanos), a Lei 9.795/1999 e o Decreto 4.281/2002 (Política Nacional de Educação Ambiental), o Decreto 5.626/2005 (Língua Brasileira de Sinais) e a Lei 11.788/2008 (Estágio Supervisionado Obrigatório). Parágrafo Único – Atendidas as normas legais, os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais se organizam ainda conforme as regras estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) e pelo Estatuto e Regimento Geral da Unifesp. Do Corpo Discente e das Formas de Ingresso nos Cursos Art. 2º – O ingresso nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais se dá por meio da Área Básica de Ingresso (ABI). § 1º – A ABI designa um modo específico de admissão em curso superior de graduação, em que o estudante ingressa realizando um conjunto básico de Unidades Curriculares (UCs) comuns entre duas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 313 ou mais trajetórias de formação acadêmica para, após um tempo definido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), optar por uma delas. § 2º – Os procedimentos relativos à trajetória da ABI são regulados pela Portaria 12/2014 da ProGrad. Art. 3º – Os alunos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais podem ser: I – Regulares; II – Temporários; III – Não-regulares; IV – Ouvintes. Art. 4º – Alunos regulares são aqueles que ingressam nos cursos por meio de: I – Processo seletivo vestibular, Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ou Sistema de Seleção Unificada (SISU) do Ministério da Educação e Cultura (MEC); II – Transferência interna ou externa; III – Transferência ex-officio; IV – Programa de Estudante Convênio de Graduação (PEC-G); V – Reingresso. Art. 5º – Alunos temporários são aqueles em mobilidade acadêmica (Andifes e outros tipos de mobilidade) ou matriculados em outras instituições de ensino superior (IES) que realizam intercâmbio nacional ou internacional, estágio supervisionado, atividade de pesquisa ou iniciação científica na Unifesp, por meio de convênios específicos. Art. 6º – Alunos não-regulares são aqueles que não possuem vínculo com outras IES e cursam determinada Unidade Curricular (UC) em vaga remanescente, após processo seletivo regulamentado por edital previamente aprovado pela ProGrad. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 314 Parágrafo Único – O estudante não-regular poderá cursar, no máximo, duas UCs a qualquer tempo na Unifesp. Art. 7º – Alunos ouvintes são aqueles não incluídos nas categorias anteriores e que participam de uma atividade acadêmica por autorização do professor responsável, desde que sua presença não acarrete prejuízo ao aproveitamento dos alunos regulares, temporários e não-regulares. Parágrafo Único – O estudante ouvinte não terá registro no Sistema de Informações Universitárias (SIU), e nem terá direito a certificado oficial da instituição. Art. 8º – Os procedimentos relativos ao ingresso por meio de processo seletivo vestibular, ENEM ou SISU, transferência, PEC-G e reingresso obedecem aos termos definidos no Regimento Interno da ProGrad. Parágrafo Único – Nos casos de transferência interna, externa ou ex-officio, os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais aceitarão somente candidatos provenientes de cursos das áreas afins das Ciências Humanas, Filosofia e Ciências Sociais Aplicadas. Da Organização Curricular Art. 9º - Os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais são constituídos por Unidades Curriculares (UCs) e por Atividades Complementares, cujos conteúdos e carga horária estão definidos nos respectivos PPCs. Art. 10 - A carga horária total mínima que o estudante deverá cumprir para a integralização dos cursos é de 2.600 horas (incluídas 200 horas de Atividades Complementares) para o Bacharelado e de 3.465 horas (incluídas 200 horas de Atividades Complementares e 400 horas de Prática como Componente Curricular) para a Licenciatura. Art. 11 - Os cursos estão organizados em oito semestres letivos para o Bacharelado e nove semestres letivos para a Licenciatura. Cada semestre letivo recebe a denominação de “Termo”. Art. 12 - Os currículos dos cursos estão compostos pelas seguintes categorias de Unidade Curricular: I – UCs Fixas ou Obrigatórias; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 315 II – UCs de Domínio Conexo; III – UCs Eletivas; IV – UCs Optativas. Art. 13 - As UCs Fixas ou Obrigatórias são definidas previamente pelos PPCs e devem ser necessariamente cursadas por todos os alunos. Elas formam o Núcleo de Formação Básica Comum dos dois cursos, e incluem: a) Unidades Curriculares de formação básica teórica das três áreas disciplinares das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia); b) Unidades Curriculares de formação básica metodológica; c) Unidades Curriculares de formação prática de pesquisa; d) Unidades Curriculares de Domínio Conexo Fixo da Filosofia. § 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é Unidade Curricular obrigatória para os cursos de Bacharelado e de Licenciatura, e está normatizado em regulamento próprio. § 2º – O Estágio Supervisionado é Unidade Curricular obrigatória para o curso de Licenciatura, e está normatizado em regulamento próprio. Art. 14 - As UCs de Domínio Conexo são oferecidas pelos demais departamentos da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), e devem ser cursadas por todos os estudantes, em carga horária previamente definida pelos PPCs. Parágrafo Único – Para o curso de Licenciatura, os alunos devem, obrigatoriamente e de acordo com a carga horária mínima exigida no PPC, cursar UCs de Domínio Conexo escolhidas dentre as credenciadas pela Câmara de Graduação da EFLCH como UCs de Formação de Professor (UCFP). Art. 15 - As UCs Eletivas podem ser escolhidas livremente pelos alunos, dentre um elenco de opções previamente estabelecido pelos PPCs dos cursos. Parágrafo Único – Os alunos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais poderão cursar até 50% da carga horária prevista nos PPCs para as UCs Eletivas em outros departamentos da EFLCH, em departamentos de outros campi da Unifesp ou em outras IES nacionais ou estrangeiras. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 316 Art. 16 - As UCs Optativas são Unidades Curriculares que o estudante poderá cursar de acordo com seu interesse e disponibilidade e que constarão do seu histórico escolar, embora não tenham sua carga horária computada para a integralização dos cursos. Art. 17 - Uma vez reprovado por nota ou por frequência em uma UC Fixa, o aluno deverá refazê-la até obter a aprovação. Essa regra não se aplica nem às UCs de Domínio Conexo e nem às UCs Eletivas. Art. 18 - Não há pré-requisito estabelecido para a matrícula nas UCs dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. São exceções a essa regra geral: I – A UC Pesquisa IV - Projeto de Pesquisa é pré-requisito para as UCs Pesquisa V - Trabalho de Conclusão de Curso I e Pesquisa VI - Trabalho de Conclusão de Curso II. II – No caso das UCs Eletivas, é facultado ao professor responsável estabelecer a exigência de prérequisitos. Para isso, a exigência deverá constar explicitamente no plano de ensino da UC. Art. 19 - Para todos os efeitos legais, a matrícula e o cumprimento de UCs de Domínio Conexo ou de UCs Eletivas em outros departamentos obedecem às regras específicas estabelecidas pelos departamentos responsáveis. Art. 20 - As Atividades Complementares são atividades de ensino, pesquisa e extensão, extracurriculares, que devem ser cumpridas obrigatoriamente pelos alunos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. Sua carga horária, exigida para integralização do curso, é de 200 horas. As Atividades Complementares são normatizadas por regulamento próprio. Art. 21 - O curso de Licenciatura conta ainda com 400 horas de Prática como Componente Curricular (PCC), que estão distribuídas entre as UCs especificadas no PPC. Art. 22 - Os conteúdos transversais relativos às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, para a Educação em Direitos Humanos e para a Política Nacional de Educação Ambiental são ofertados em UCs Fixas e Eletivas, especificadas nos PPCs. Da Opção pela Trajetória de Formação Específica Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 317 Art. 23 - Ao final do quarto Termo, o estudante deverá fazer a opção pelo curso de Bacharelado ou de Licenciatura como Formação Específica, o que definirá a vaga a ser ocupada por ele até a conclusão da trajetória de formação acadêmica escolhida. § 1º - A partir do terceiro Termo já tem início a carga horária de Prática como Componente Curricular (PCC), própria da trajetória de Formação Específica do curso de Licenciatura. § 2º – Após a opção pela trajetória de Formação Específica, os estudantes de ambos os cursos continuam a cumprir carga horária em UCs do chamado Núcleo de Formação Básica Comum, definido em PPC, com as UCs Fixas de formação básica teórica e as UCs Fixas de formação básica metodológica e de prática de pesquisa, além das UCs do Domínio Conexo em Filosofia. Art. 24 – A opção pelo curso de Bacharelado ou de Licenciatura será realizada em período definido no calendário acadêmico da graduação, e nos termos do edital de seleção a ser publicado pela Câmara de Graduação da EFLCH, respeitando o número de vagas do curso. § 1º – Serão oferecidas 20 (vinte) vagas para o curso de Bacharelado e 40 (quarenta) vagas para o curso de Licenciatura, em cada um dos turnos (vespertino e noturno). § 2º – Para o preenchimento das vagas, será dada prioridade de opção aos alunos que possuírem maior Coeficiente de Rendimento (CR), conforme as regras de cálculo estabelecidas pelo Regimento Interno da ProGrad. Art. 25 - Caso algum aluno manifeste interesse em alterar sua opção inicial para o outro curso de graduação, deverá se submeter ao processo de transferência de curso, nos termos do Regimento Interno da ProGrad. Do Vínculo com o Curso Art. 26 - A matrícula é o ato através do qual o aluno se vincula formalmente aos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais, ao ingressar na Unifesp. Uma vez efetivada a matrícula, fica caracterizada a imediata adesão do aluno a este Regulamento e às normas que lhe são complementares, sendo, portanto, vedada a invocação de seu desconhecimento. Art. 27 - A rematrícula é o ato através do qual o aluno manifesta periodicamente o interesse em manterse vinculado à instituição. A rematrícula é obrigatória a cada semestre, e para efetuá-la o estudante Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 318 deverá cumprir as regras estabelecidas pelo Regimento Interno da ProGrad, dentro dos prazos fixados no calendário acadêmico da graduação. § 1º - O estudante que não efetivar a rematrícula renuncia tacitamente à vaga a que tinha direito e ficará em situação de abandono de curso. § 2º – Excepcionalmente, e apenas em casos de estrita força maior, a Comissão Curricular dos Cursos de Graduação (CCG) poderá autorizar a realização da rematrícula fora dos prazos e procedimentos regulares. Para tanto, o aluno deverá apresentar uma solicitação formal devidamente justificada e instruída com toda a documentação comprobatória em até, no máximo, cinco dias úteis após o início das aulas. Art. 28 - Ao iniciar o curso, os alunos ingressantes deverão matricular-se obrigatoriamente em, pelo menos, três UCs dentre as oferecidas para o primeiro Termo. Art. 29 - A cada rematrícula, o aluno deverá se inscrever em pelo menos 50% das UCs previstas para o Termo em que ele se encontra, salvo se precisar cumprir uma carga horária inferior para integralizar o curso. Art. 30 - O aluno poderá, nos prazos fixados no calendário acadêmico, solicitar a exclusão da matrícula em uma ou mais UCs. Parágrafo Único – Não será concedida mais de uma exclusão para a mesma UC. Art. 31 - Para o preenchimento das vagas em qualquer Unidade Curricular, será dada a preferência aos alunos que atenderem os seguintes critérios, em ordem de prioridade: I – estiver seguindo o currículo padrão; II – estiver mais próximo de integralizar o curso; III – não tiver sido reprovado por frequência naquela UC anteriormente; IV – possuir maior Coeficiente de Rendimento (CR), conforme as regras de cálculo estabelecidas pelo Regimento Interno da ProGrad; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 319 V – estiver vinculado a cursos do mesmo campus; VI – estiver vinculado a cursos de outros campi da Unifesp. Parágrafo Único – O estudante cuja rematrícula for efetivada fora do período regular perderá prioridade no preenchimento das vagas em qualquer Unidade Curricular. Art. 32 - No que tange à rematrícula em Unidades Curriculares de Domínio Conexo: I – As UCs Fixas dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais abrem pelo menos 10% de suas vagas ao Domínio Conexo dos demais cursos do campus, obedecendo aos critérios de prioridade elencados no art. 32 deste Regulamento para o preenchimento dessas vagas; II – As UCs Eletivas dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais deverão abrir-se ao Domínio Conexo até o limite de suas vagas disponíveis; III – As UCs que envolvem atividades práticas – Projeto de Pesquisa, Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Supervisionado e Laboratório de Ensino e Pesquisa – não estão abertas ao Domínio Conexo. Art. 33 - O aluno poderá requerer a transferência de turno a partir do segundo Termo do curso. § 1º – O processo de transferência de turno será regulado por edital próprio, publicado semestralmente pela ProGrad. § 2º – É permitida a transferência de turno apenas uma única vez, condicionada à existência de vaga e à aprovação da CCG. Uma vez concedida, a transferência de turno será efetivada no semestre seguinte. Art. 34 - Excepcionalmente, desde que autorizado pela CCG e havendo disponibilidade de vaga, o aluno poderá cursar Unidade(s) Curricular(es) em turno diferente daquele em que estiver matriculado. Art. 35 - O aluno poderá requerer sua transferência dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais para outro curso ou instituição somente a partir do segundo Termo do curso. Art. 36 - A partir do terceiro Termo do curso, é facultado ao estudante solicitar o trancamento de matrícula, que consiste na suspensão das atividades acadêmicas relacionadas à graduação durante um Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 320 semestre letivo, prorrogável por igual período. O tempo que durar o trancamento não será computado para fins de integralização do curso. § 1º – O requerimento do trancamento de matrícula deverá ser protocolado na secretaria acadêmica pelo próprio estudante ou por seu representante legalmente constituído. § 2º – As demais regras e procedimentos para o trancamento de matrícula estão definidos no Regimento Interno da ProGrad. Art. 37 - O cancelamento de matrícula consiste no desligamento definitivo do estudante, com total cessação dos vínculos didático-pedagógicos mantidos com a Unifesp. O cancelamento ocorrerá nos seguintes casos: I – Por iniciativa do próprio aluno, mediante requerimento; II – Em razão de penas disciplinares, após procedimento que assegure ampla defesa; III – Se o estudante não retornar ao curso, após o término do período de trancamento; IV – Se o estudante deixar de se rematricular na época fixada pelo calendário acadêmico; V – Se, após a matrícula inicial, o estudante deixar de comparecer às aulas por período superior a trinta dias consecutivos; VI – Se o estudante exceder o prazo máximo de integralização do currículo. VII – Se o estudante não efetuar a rematrícula de acordo com a carga mínima requerida no art. 29 deste Regulamento. VIII – Se o estudante for reprovado por frequência em 100% das Unidades Curriculares em que se matriculou por dois semestres letivos consecutivos; § 1º – Excepcionalmente, a CCG analisará pedidos de reconsideração do cancelamento em casos de alegação de eventual motivo de força maior relacionado às situações mencionadas no inciso IV deste artigo, devendo a decisão ser submetida ao Pró-Reitor de Graduação. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 321 § 2º – Excepcionalmente, a CCG analisará pedidos de reconsideração do cancelamento em casos de alegação de eventual motivo de força maior relacionado às situações mencionadas nos incisos III, V e VI deste artigo, devendo a decisão ser submetida ao Conselho de Graduação. Da integralização do Curso Art. 38 – O prazo máximo para a integralização curricular corresponde ao acréscimo de 75% sobre o tempo regular previsto para a conclusão do curso, ou seja, será de 14 (catorze) semestres letivos para o Bacharelado e de 16 (dezesseis) semestres letivos para a Licenciatura. § 1º – A não integralização do currículo nos prazos legais implicará no cancelamento da matrícula. § 2º – Em casos excepcionais, que deverão ser analisados individualmente, aprovados pela CCG e posteriormente homologados pelo Conselho de Graduação, o prazo máximo de integralização poderá ser estendido em até 100% acima do mínimo previsto para a conclusão dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. § 3º – O prazo de integralização para os alunos que eventualmente tenham se transferido de curso será contado a partir do ingresso do aluno na Unifesp. Em caso de transferência interna, o prazo será calculado a partir do ingresso do estudante no curso de origem. Da Mobilidade Acadêmica Nacional e Internacional Art. 39 – A mobilidade acadêmica refere-se ao processo que possibilita ao estudante desenvolver atividades acadêmicas em outra IES, por meio de um programa preestabelecido. Parágrafo Único – A mobilidade acadêmica para a Unifesp e de seus estudantes para outras IES é de responsabilidade da ProGrad, que contará com colaboração da CCG dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais e da Secretaria de Relações Internacionais da Unifesp. Art. 40 - Os alunos regulares dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais poderão, a partir do terceiro ano, usufruir da mobilidade acadêmica para frequentar cursos em outras IES brasileiras ou estrangeiras pelo período de um a doze meses, salvo casos excepcionais a serem definidos pela CCG. § 1º – Os requisitos para a candidatura de estudantes a programa de mobilidade acadêmica internacional são definidos pelo Regimento Interno ProGrad. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 322 § 2º - Um estudante não poderá cursar a última UC necessária para integralização do curso em mobilidade acadêmica, ou seja, não poderá concluir o curso em mobilidade acadêmica. Art. 41 - Quando do retorno da mobilidade acadêmica, o aluno deverá apresentar à CCG um relatório das atividades acadêmicas desenvolvidas, bem como documentação comprobatória das mesmas (incluindo conceito/nota e ementa das UCs cursadas), que deverão ser posteriormente encaminhadas à ProGrad pela CCG. Art. 42 - O período em que o estudante estiver em mobilidade acadêmica será considerado para o cômputo da integralização curricular. Parágrafo Único – Todas as atividades realizadas em mobilidade acadêmica serão reconhecidas pela Unifesp e constarão do histórico escolar do aluno, podendo ou não ser consideradas equivalentes a UCs dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciência Sociais. Art. 43 – A Unifesp, respeitando-se a disponibilidade de vagas, aceitará estudantes de graduação provenientes de IES nacionais ou estrangeiras para: I – Intercâmbio acadêmico, por um semestre ou um ano; II – Atividades de pesquisa ou iniciação científica. III – Estágio Supervisionado; § 1º - Os requisitos e procedimentos para a candidatura, inscrição e matrícula de estudantes estrangeiros em programa de intercâmbio na Unifesp são definidos pelo Regimento Interno da ProGrad. § 2º - A mobilidade acadêmica nos casos previstos nos incisos II e III estará condicionada à disponibilidade de orientação ou supervisão por parte de um dos professores do Departamento de Ciências Sociais. Do Aproveitamento de Estudos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 323 Art. 44 - O aluno poderá solicitar aproveitamento de estudos para ter reconhecida a equivalência entre atividade acadêmica realizada em IES credenciada pelo MEC ou IES estrangeira e uma ou mais UCs da matriz curricular dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. Art. 45 - A solicitação do aproveitamento de estudos deverá ser protocolada na secretaria acadêmica da EFLCH, no prazo do calendário acadêmico da graduação, por meio de formulário específico acompanhado da documentação comprobatória que contenha conteúdo programático, carga horária, frequência e conceito final da(s) atividade(s) acadêmica(s) realizada(s). § 1º - Caberá à CCG, ouvido(s) o(s) docente(s) responsável(eis) pela(s) UC(s) objeto da solicitação, deliberar sobre a procedência do pedido de aproveitamento de estudos, conforme prazo previsto no calendário acadêmico da graduação. § 2º – No caso do estudante solicitar aproveitamento de estudos em UC em que já estiver matriculado, será necessário frequentar as aulas até a divulgação do resultado do pedido. Art. 46 - Serão passíveis de convalidação: I – Até, no máximo, 50% da carga horária da matriz curricular do curso. II – Atividade acadêmica que possua, no mínimo, 75% da carga horária da UC correspondente na Unifesp. Art. 47 - A critério da CCG, o aproveitamento de atividades acadêmicas cumpridas há mais de cinco anos poderá ser condicionado a uma avaliação do conhecimento específico do estudante na área, definida pelo docente responsável pela UC correpondente na Unifesp. Art. 48 - No caso de deferimento do pedido de aproveitamento de estudos de determinada atividade acadêmica, a carga horária a ser registrada no histórico escolar do aluno deverá ser aquela relativa à UC oferecida na Unifesp, ainda que a realizada anteriormente tenha sido superior. Dos Critérios de Avaliação e Aprovação Acadêmica Art. 49 - A aprovação do aluno em uma determinada UC resulta do aproveitamento, expresso em nota final, e da frequência mínima compatível. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 324 Art. 50 - A avaliação do aproveitamento se dará por meio de notas atribuídas em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), computadas até a primeira casa decimal. O aluno que obtiver: I – nota inferior a 3,0 (três) estará automaticamente reprovado, sem direito a Exame; II – nota entre 3,0 (três) e 5,9 (cinco inteiros e nove décimos) terá que se submeter a Exame; III – nota igual ou superior a 6,0 (seis) estará automaticamente aprovado. Art. 51 – Quando houver necessidade de realização de Exame, a nota obtida no Exame será somada à nota final e dividida por dois. O resultado dessa fórmula deverá igualmente ser no mínimo nota 6,0 (seis) para a aprovação do aluno na Unidade Curricular. Art. 52 - A frequência mínima obrigatória em todas as UCs é de 75%, exceto nos Estágios Supervisionados do curso de Licenciatura, em que se exige 100% de frequência. Art. 53 – As condições e os prazos para solicitação de abono ou compensação de faltas, bem como de reposição de atividades e avaliações acadêmicas, são definidos no Regimento Interno da ProGrad. Da Vista de Provas e Revisão de Notas Art. 54 - É dever do docente da Unifesp permitir ao estudante a vista de provas e outros instrumentos avaliativos, na vigência do período letivo em que ocorrer a Unidade Curricular. Parágrafo único – O estudante que deixar de comparecer à vista de provas e não apresentar uma das justificativas previstas nos artigos 80 e 81 do Regimento Interno da ProGrad não terá direito a nova vista. Art. 55 - Ao estudante que discordar do resultado obtido em prova será garantido o direito de interposição de recurso de Revisão de Nota. § 1º – A Revisão de Nota deverá ser solicitada no prazo máximo de até três dias úteis após a vista da prova, em formulário próprio da Secretaria Acadêmica, devendo nele constar: 1) justificativa acadêmica da solicitação de revisão; 2) a versão original da prova ou trabalho com a nota anexada ao requerimento. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 325 § 2º – A inteposição do recurso não exime o aluno de realizar o Exame, quando necessário. Art. 56 - A CCG deverá iniciar o processo do recurso no prazo de até um dia útil a contar do recebimento da solicitação. O recurso obedecerá ao seguinte procedimento: I – A CCG instruirá o processo de revisão com a documentação exigida e verificará o cumprimento do prazo previsto no inciso I. II - A CCG solicitará a manifestação formal do professor no sentido de confirmar ou alterar a nota, e deverá comunicá-la ao estudante. III - O estudante que discordar da manifestação formal do professor poderá solicitar parecer à CCG que deverá: a) Estabelecer um cronograma de trabalho para as etapas seguintes do processo, observando o calendário letivo. b) Indicar dois pareceristas anônimos da área para avaliar o mérito e atribuir nota ao instrumento de avaliação conforme o peso que lhe foi originalmente atribuído pelo professor. c) Emitir parecer final fundamentado nos pareceres anônimos e na manifestação formal do professor. Em caso de parecer favorável à revisão, a nota final indicada será composta pela média aritmética simples entre as duas notas constantes dos pareceres anônimos. d) Comunicar formalmente o resultado do processo ao estudante e ao professor. e) A decisão da CCG é soberana e a nota revisada deverá ser modificada na Pasta Verde pelo Apoio Pedagógico. Do Reingresso para a Segunda Titulação Art. 57 - Após a conclusão do Bacharelado ou da Licenciatura, o formado poderá solicitar reingresso para cursar outra graduação na Unifesp, submetendo-se a processo seletivo definido pelo edital de reingresso publicado pela ProGrad. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 326 § 1º – Quando do reingresso, o aluno poderá solicitar aproveitamento de estudos nos termos deste Regulamento e em consonância com o Regimento Interno da ProGrad. § 2º – Para fins do cálculo do aproveitamento de estudos, a carga horária do Núcleo de Formação Básica Comum, definida em PPC, poderá ser integralmente aproveitada, sem prejuízo da convalidação adicional de até 50% da carga horária relativa à matriz curricular do curso frequentado pelo estudante. § 3º – Os prazos para integralização do curso após o reingresso são definidos nos termos deste Regulamento e em consonância com o Regimento Interno da ProGrad. Disposição Final Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela CCG dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais e submetidos à apreciação do Conselho do Departamento de Ciências Sociais e do Conselho de Graduação da Unifesp – Campus Guarulhos. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 327 ANEXO IV Regimento da Comissão Curricular dos Cursos de Graduação em Ciências Sociais Da Comissão Artigo 1º - A Comissão Curricular dos Cursos de Graduação em Ciências Sociais (CCG) é órgão assessor do Conselho de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) e destina-se a planejar, gerir e coordenar as atividades curriculares e demais questões correlatas ao curso. Art. 2º - A CCG será constituída por: I – Cinco docentes do departamento de Ciências Sociais, escolhidos por seus pares, com mandato de dois anos, podendo ser renovado por uma vez consecutiva. II – Um representante do corpo de estudantes, escolhido por seus pares, com mandato de um ano, sem possibilidade de recondução consecutiva. Parágrafo Único – Os respectivos processos eleitorais serão conduzidos por comissões indicadas para esse fim pelo Conselho do Departamento de Ciências Sociais. Art. 3º - Caberá à CCG, após consulta ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais, eleger os Coordenadores e o Vice-Coordenadores dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura, dentre seus membros. Posteriormente, ambos deverão ser aprovados pela Congregação da Escola de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (EFLCH) e homologados pelo Conselho de Graduação da ProGrad. Das Atribuições Art. 4º - À CCG compete: I – Elaborar e atualizar o currículo no âmbito do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Ciências Sociais, bem como acompanhar e avaliar sua execução, sugerindo as modificações que julgar necessárias e submetendo-as ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais e ao Conselho de Graduação da ProGrad; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 328 II – Gerir os procedimentos relativos a questões curriculares tais como: transferências de alunos (internas, externas e ex-officio), aproveitamento de estudos, mobilidade acadêmica, reingresso, exclusão de matrícula em Unidades Curriculares, trancamento do curso, revisão de notas, validação da carga horária de atividades complementares, integralização da carga horária do curso, cancelamento da matrícula e trâmites do Trabalho de Conclusão do Curso, dentre outras; III – Opinar, junto ao Conselho de Graduação da ProGrad, sobre o número de vagas para matrícula inicial no curso; IV – Opinar sobre outras questões curriculares, quando solicitada pelo Conselho de Graduação; V – Coordenar o processo de auto-avaliação institucional do curso de Ciências Sociais; VI – Designar os integrantes do Núcleo Docente Estruturante (NDE), submetendo as indicações ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais; VII – Designar subcomissões ad hoc para seu assessoramento; Art. 5º - Aos Coordenadores dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura compete: I – Convocar, elaborar a pauta e presidir as reuniões; II – Encaminhar aos órgãos competentes as solicitações de informações requeridas pela CCG; III – Encaminhar ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais e ao Conselho de Graduação da ProGrad as deliberações tomadas pela CCG; IV – Representar a CCG nas reuniões do Conselho de Graduação da ProGrad; V - Integrar o NDE. Parágrafo Único - Aos Vice-Coordenadores compete substituir os Coordenadores em seus impedimentos. Art. 6º - Ao representante discente compete: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 329 I – Participar e opinar sobre o planejamento e avaliação das atividades desenvolvidas para o curso de Ciências Sociais; II – Convocar e presidir reuniões com o corpo discente, fora do período de aulas, mantendo seus pares informados quanto ao andamento das atividades da CCG; III – Representar o Corpo Discente junto à CCG. Das Reuniões Art. 7º - A CCG deverá se reunir ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando necessário. § 1º - A CCG só poderá se instalar com a presença de, no mínimo, a maioria simples de seus membros; § 2º - As deliberações serão por maioria simples dos votos presentes e, em caso de empate na votação, prevalecerá o voto do Coordenador do Curso; § 3º - As reuniões serão convocadas pelo Coordenador do Curso ou por um quórum de metade dos membros da Comissão constituída. Da Secretaria Art. 8º - O serviço de secretaria da CCG será feito pela Secretaria de Graduação da EFLCH. Art. 9º - À Secretaria compete: I - Designar secretária para assistir as reuniões da CCG, redigindo a ata com as respectivas deliberações; II - Submeter ao Coordenador do Curso os assuntos em pauta; III - Cumprir as determinações recebidas pelo Coordenador do Curso; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 330 IV - Enviar convocação de reuniões aos membros da CCG, com antecedência mínima de três dias. Disposição Final Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pelo Coordenador do Curso de Ciências Sociais, ad referendum da CCG, e submetidos à apreciação do Conselho do Departamento de Ciências Sociais e do Conselho de Graduação da Unifesp. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 331 ANEXO V Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Departamento de Ciências Socias Em conformidade com a Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010, e com o Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010, que normatizam o Núcleo Docente Estruturante (NDE) para os Cursos de Graduação, e ainda com a Portaria Nº 1125, de 29 de abril de 2013, da Reitoria da Unifesp, o presente Regimento institui o NDE como instância vinculada ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Da Natureza Artigo 1º - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Departamento de Ciências Sociais é instância consultiva e assessora da Comissão de Curso de Graduação (CCG), com atribuições acadêmicas destinadas ao aprimoramento do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e da formação acadêmica e profissional do corpo discente. Dos Objetivos Artigo 2º - Os objetivos do NDE são, acompanhar, avaliar e atualizar permanentemente os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão, contemplando: o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, a interdisciplinaridade, o perfil do estudante e do egresso, as exigências do mercado de trabalho, a matriz curricular, ementas, planos de ensino, metodologias, estratégias pedagógicas e avaliação ensino-aprendizagem e as atividades complementares. Da Composição Artigo 3º - O NDE é formado por 5 (cinco) membros: I - Coordenador(a) do curso de Ciências Sociais; II - 4 (quatro) docentes, indicados pela CCG. Parágrafo Único - Os docentes indicados pela CCG para compor o NDE deverão ter seus nomes homologados pelo Conselho do Departamento de Ciências Sociais. Artigo 4º - Os integrantes do NDE deverão ser selecionados de acordo com os seguintes critérios: I – ser docente vinculado ao Departamento de Ciências Sociais da Unifesp; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 332 II – exercer liderança acadêmica por meio da produção de conhecimento na área, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões percebidas como importantes pela instituição; III - Quando possível, o último coordenador do curso deverá ser membro do NDE; IV – Quando possível, as áreas básicas de formação das Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia - deverão estar representadas na composição do NDE. Do Mandato dos Membros Artigo 5º - O mandato dos membros do NDE será de 2 (dois) anos. Parágrafo Único - A composição do NDE deverá ser mantida três meses antes de visitas do MEC ou avaliações, ainda que isso implique na ampliação do período do mandato de seus membros. Da Coordenação Artigo 6º - O Coordenador do NDE será escolhido pelos seus membros para mandato de 2 (dois) anos Artigo 1º - Compete ao Coordenador do NDE: I –coordenar a agenda de atividades do NDE; II - convocar e elaborar a pauta das reuniões do NDE; III – encaminhar à Comissão de Curso de Graduação (CCG) as sugestões do NDE; IV – representar o NDE do Departamento de Ciências Sociais em outras instâncias, quando necessário. Das Atribuições Artigo 8º - São atribuições do NDE: I – contribuir para o aprimoramento da proposta político-pedagógica do curso, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Nacionais para o Cursos de Graduação e pela consolidação do perfil profissional do egresso do curso; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 333 II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão constantes no currículo, considerando as necessidades da graduação, as exigências do mercado de trabalho e as políticas públicas relativas à área de conhecimento das Ciências Sociais; III - propor formas de incentivo para o pleno desenvolvimento e excelência das diversas modalidades de atividade complementar nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão, assim como dos programas de intercâmbio e/ou de mobilidade nacional e internacional; IV – acompanhar as formas de avaliação institucional que compõem o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), realizadas nos âmbitos do Ministério da Educação, da Unifesp e do Departamento de Ciências Sociais, produzindo e divulgando análises dos resultados relativos aos desempenho discente e docente; V – acompanhar a agenda e as deliberações da Comissão do Curso e opinar sobre questões curriculares, quando solicitada pela Comissão; VI - propor modificações na organização curricular, na matriz curricular, nos planos de ensino, nas ementas, na avaliação ensino-aprendizagem, na metodologia e em estratégias pedagógicas. Das Reuniões Artigo 9º - O NDE deverá se reunir no mínimo 2 (duas) vezes ao ano, de maneira articulada com a agenda de reuniões da CCG. Disposições Gerais e Transitórias Artigo 10º - Alterações neste regulamento deverão ser aprovadas em reunião do Conselho do Departamento de Ciências Sociais convocada para tal finalidade. Artigo 11 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela CCG e levados, quando necessário, ao Conselho do Departamento de Ciências Sociais ou a outras instâncias pertinentes da Universidade. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 334 ANEXO VI Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Estabelece regras para o funcionamento do TCC dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Socias da Unifesp – campus Guarulhos Da Natureza do Trabalho de Conclusão de Curso o Artigo 1 - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste na redação de um trabalho acadêmico desenvolvido no âmbito das UCs Pesquisa V - TCC I e Pesquisa VI - TCC II dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. Parágrafo Único – Entre essas UCs existe pré-requisito, o que significa que para cursar Pesquisa VI TCC II é preciso ter sido aprovado em Pesquisa V - TCC I. o Art. 2 – A conclusão do TCC é requisito fundamental para que o aluno obtenha o título de Bacharel ou de Licenciado em Ciências Sociais. o Art. 3 – O professor responsável pelas UCs Pesquisa V - TCC I e Pesquisa VI - TCC II é o próprio orientador da pesquisa. o Art. 4 – O aluno deve se matricular nas UCs Pesquisa V - TCC I e Pesquisa VI - TCC II oferecidas por seu orientador. o Art. 5 – Para submeter o TCC, o aluno deverá ter cumprido pelo menos 80% da carga horária necessária à integralização dos cursos de Bacharelado ou Licenciatura em Ciências Sociais, incluindo as Atividades Complementares. Do Orientador o Art. 6 – O orientador do TCC deverá pertencer ao quadro de docentes do Departamento de Ciências Sociais. Parágrafo Único – É permitida a possibilidade de co-orientação, que poderá ser realizada por docentes do próprio Departamento de Ciências Sociais ou externos a ele. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 335 o Art. 7 – Cabe ao orientador acompanhar a elaboração do projeto e o desenvolvimento da pesquisa realizada pelo aluno. Parágrafo Único – O aluno deverá documentar seu trabalho por meio de relatórios parciais. A quantidade e periodicidade dos relatórios será definida pelo orientador, desde que se garanta o mínimo de um relatório documentado durante o cumprimento da UC Pesquisa V - TCC I [Modelo 01]. o Art. 8 – A nota da UC Pesquisa V - TCC I será atribuída pelo professor orientador e responsável pela UC, com base no(s) relatório(s) apresentado(s) pelo aluno. o Art. 9 – O rompimento do vínculo entre orientador e aluno poderá ser solicitado por qualquer uma das partes, se estas entenderem que o trabalho não está sendo desenvolvido a contento. Parágrafo Único – A designação de um novo orientador será feita pela CCG ou por comissão constituída para este fim, levando em consideração as questões apresentadas por aluno e professor para o rompimento da relação de orientação. Art. 10 – O professor poderá orientar até, no máximo, cinco alunos em cada uma das UCs (Pesquisa V TCC I e Pesquisa VI - TCC II), salvo exceções que poderão ser aprovadas pela CCG ou por comissão especial criada para este fim. Do Orientando Art. 11 – Todo aluno tem direito a ser orientado por um docente do Departamento de Ciências Sociais. A escolha do orientador deve partir do próprio aluno, desde que conte com a anuência do professor indicado. Caso essa situação não seja possível, o orientador será indicado pela CCG ou por comissão criada especialmente para este fim. Art. 12 – Para efetuar a matrícula na UC Pesquisa V - TCC I de seu orientador, o aluno deve apresentar requerimento à Secretaria Acadêmica, em formulário próprio assinado pelo professor orientador [Modelo 02]. Do Formato do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 13 – O TCC consistirá em um trabalho escrito, apresentado de acordo com as regras da ABNT e com o formato determinado no Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Unifesp: a) Capa: instituição, curso, título, orientador, autor, ano. b) Sumário com divisões de capítulos; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 336 c) Corpo: Times New Roman ou Arial 12, espaçamento 1,5 d) Notas de rodapé: Times New Roman ou Arial 10, espaçamento simples e) Referências Bibliográficas f) Anexos Art. 14 – O corpo do texto deverá compreender um mínimo de 30 páginas e um máximo de 60 páginas. Da Avaliação Art. 15 – A avaliação do TCC será feita na forma de parecer [Modelo 03] elaborado por dois professores. Um desses professores avaliadores deverá ser o próprio orientador do trabalho, e o outro deverá ser um professor parecerista (que não poderá ser o co-orientador do trabalho, se houver), cujo nome deverá ser indicado pelo orientador. Art. 16 – A nota final consistirá em média aritmética simples entre as duas notas atribuídas pelos avaliadores. Esta será considerada a nota da UC Pesquisa VI - TCC II. § 1º – Será considerado aprovado o aluno que receber nota maior ou igual a 6,0 (seis). § 2º – O aluno que receber nota menor que 6,0 (seis) deverá se submeter ao Exame, que consistirá na reapresentação do TCC, modificado de acordo com as sugestões dos avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o Calendário Acadêmico da Unifesp. Art. 17 – O professor orientador e responsável pela UC Pesquisa VI - TCC II será responsável pelo fechamento das notas e sua digitação na Pasta Verde, dentro do prazo estipulado pelo Calendário Acadêmico da Unifesp. Art. 18 – É também de responsabilidade do professor orientador a entrega, ao aluno, dos dois pareceres elaborados sobre o TCC. Essa entrega equivale à vista de prova da UC Pesquisa VI - TCC II. Art. 19 – Ao aluno cabe a possibilidade de recurso de revisão de nota, nos termos das demais UCs dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. Do Fluxo de Entrega e Divulgação do TCC Art. 20 – A entrega das cópias do TCC para o parecerista e para o orientador é de responsabilidade do aluno. Por medida de segurança, é indicado que a entrega seja protocolada. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 337 Art. 21 – O aluno deverá entregar às Coordenações dos Cursos de Bacharelado ou Licenciatura em Ciências Sociais, conforme o caso, uma cópia do trabalho gravada em mídia de CD ou DVD, com um arquivo de extensão PDF, para depósito na Biblioteca. A entrega também deverá ser protocolada. § 1º – As Coordenações dos Cursos de Bacharelado ou Licenciatura em Ciências Sociais devem então entregar para depósito na Biblioteca as cópias dos TCCs aprovados. Essa entrega deve ser protocolada em documento contendo as seguintes informações: nome do aluno, nome do orientador, curso, título do trabalho e data de apresentação [Modelo 04]. § 2º – A entrega da cópia à Biblioteca deverá ser feita no prazo de até um mês após o encerramento do semestre letivo e deve ser acompanhada de uma autorização de publicação em meio eletrônico e de circulação de obras impressas para documentação da Biblioteca [Modelo 05]. § 3º – A Biblioteca realizará a catalogação e posterior disponibilização para consulta dos TCCs depositados. Art. 21 – Ao final de cada semestre letivo, os TCCs serão apresentadas oralmente no Simpósio de Pesquisa em Ciências Sociais (SIMPECS/EFLCH/UNIFESP). Parágrafo Único – O Simpósio de Pesquisa em Ciências Sociais (SIMPECS/EFLCH/UNIFESP) será organizado por uma comissão de três professores especialmente instituída pela CCG para este fim. Art. 22 – O calendário do fluxo de entrega dos TCCs, bem como a composição da comissão de organização do SIMPECS serão propostos semestralmente pela CCG e aprovados pelo Conselho do Departamento de Ciências Sociais. Art. 23 – A Secretaria do Departamento de Ciências Sociais será responsável pela emissão e envio de certificados para os professores orientadores e pareceristas, bem como pela inserção dos dados dos TCCs concluídos no Banco de Atividades do Departamento. Disposição Final As exceções ou casos omissos não contemplados por este regulamento serão decididos pela CCG do Departamento de Ciências Sociais. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 338 Modelo 01 Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Ciências Sociais Ficha Relatório Parcial Observação: entrega até no máximo a terceira semana após o início da UC Pesquisa V - TCC I Aluno(a): RM: E-mail: Ano de ingresso: Orientador(a): Co-orientador(a): Título provisório do TCC: Descrição do trabalho desenvolvido até o momento (tema e problema da pesquisa com síntese da bibliografia e definição do modelo teórico/conceitual; objetivo da investigação / recorte empírico; metodologia/ procedimentos de coleta e análise de dados) Data e Assinatura do(a) orientador(a) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 339 Modelo 02 Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Ciências Sociais Termo de Anuência de Orientação Título do TCC: Resumo: Nome do Aluno(a): Registro de Matrícula UNIFESP data e assinatura Nome do(a) Orientador(a): data e assinatura Nome do(a) Co-orientador(a): data e assinatura Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 340 Modelo 03 Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Ciências Sociais Ficha Parecer de Avaliação Final do Trabalho de Conclusão de Curso Título: Nome do(a) aluno(a): Orientador(a): Instituição/Departamento: Avaliador(a): Instituição/Departamento: Parecer Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 341 Nota: Assinatura do(a) avaliador(a): Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 342 Modelo 04 Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Ciências Sociais Protocolo de Entrega do TCC aprovado à Biblioteca Entregamos mídia CD ou DVD com arquivo PDF do referido TCC acompanhado da autorização para sua publicação eletrônica. Nome do aluno(a): Registro de Matrícula: Título do trabalho: Nome do orientador(a): Recebido. Data e assinatura do funcionário da biblioteca. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 343 Modelo 05 Autorização Para Publicação Eletrônica Autorizo a biblioteca da UNIFESP/EFLCH a publicar por meio digital o Trabalho de Conclusão de Curso “título” de minha autoria e responsabilidade. Nome do aluno(a): Registro de Matrícula: RG: CPF: Data: Assinatura Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 344 ANEXO VII Regulamento Das Atividades Complementares Estabelece regras para o cumprimento das Atividades Complementares dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da Unifesp - Campus Guarulhos o Artigo 1 - Os estudantes dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais deverão, para se graduar, cumprir 200 (duzentas) horas de Atividades Complementares. o Art. 2 - As Atividades Complementares poderão ser realizadas dentro ou fora da Unifesp, e o aluno tem autonomia para escolher quais realizará dentre as listadas na Tabela 01 [em anexo]. o Art. 3 - Não haverá dispensa ou convalidação das Atividades Complementares. o Art. 4 - Somente será considerada a participação do estudante em Atividades Complementares realizadas após a matrícula e início de seu vínculo com a Universidade Federal de São Paulo. o Art. 5 – No 7º Termo do curso, antes do final do semestre letivo, o aluno deverá protocolar, através de formulário próprio a ser entregue na Secretaria Acadêmica, a documentação comprobatória para avaliação das Atividades Complementares. As atividades e horas descritas no formulário estão sujeitas à aprovação da CCG ou de comissão especialmente designada para este fim. o Art. 6 - O aluno deverá solicitar a validação das horas entregando, junto à Secretaria Acadêmica, seguintes documentos: I - Formulário preenchido de descrição das atividades e de pedido de validação das horas; II - Uma cópia dos certificados/declarações, acompanhada dos originais para verificação, da participação em eventos/programas/projetos, com descrição das atividades, assinatura dos organizadores, data e local da realização do evento e indicação da duração da atividade; Parágrafo Único - Todos os documentos comprobatórios devem conter a assinatura dos coordenadores ou responsáveis pela atividade e devem ser apresentados em papel timbrado da instituição promotora. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 345 o Art. 7 - A CCG, ou a comissão criada especialmente a este fim, após avaliação positiva quanto à relevância da atividade para a formação do estudante em Ciências Sociais, autorizará o cômputo da carga horária indicada no documento como Atividade Complementar. o Art. 8 - A finalização de qualquer atividade que se pretenda aproveitar como Atividade Complementar deverá ser efetivada enquanto o estudante estiver cursando o Bacharelado ou a Licenciatura. o Art. 9 - Quando retido por não ter atingido o limite mínimo de horas de Atividades Complementares exigido para sua graduação, o estudante deverá, no semestre seguinte, matricular-se em turma especial (denominada “Unidade Curricular Atividades Complementares Ciências Sociais”) e completar os créditos necessários. Art. 10 - Os casos omissos serão resolvidos pela CCG ou por comissão criada especialmente a esse fim. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 346 TABELA 01 Elenco de Atividades Complementares e Distribuição de Carga Horária As Atividades Complementares estão agrupadas em duas modalidades: I - Iniciação à Pesquisa e ao Ensino; II - Extensão Acadêmica e Cultural - Aprimoramento Profissional. Não é obrigatória a realização de atividades em ambas as modalidades. INICIAÇÃO À PESQUISA E AO ENSINO ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 - Iniciação Científica / Iniciação à Docência (PIBIC/PIBID) CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE 60h por semestre (limitado a 120 hrs no total) 2 – Publicações: artigos publicados em periódicos científicos, livros e capítulos, trabalhos publicados em anais de eventos 3 - Participação em grupos de estudo e de pesquisa 4 - Participação em Monitoria da Unifesp e/ou em grupo PET 5 - Apresentação oral ou pôster em eventos acadêmicos (Palestras, congressos, simpósios, debates, seminários, colóquios, conferências, encontros acadêmicos, etc.) 60h por publicação 30h por semestre (limitado a 120 hrs no total) 30h por semestre (limitado a 120 hrs no total) 30h por apresentação (limitado a 120 hrs no total) 6 - Organização de eventos e de exposições integrados a 30h por evento (limitado a projetos e programas acadêmicos 120 hrs no total) Eventos breves (palestras, conferências, debates, etc.): 4 7 - Participação como ouvinte em eventos acadêmicos, no País e no Exterior (Palestras, congressos, simpósios, debates, seminários, colóquios, conferências, encontros acadêmicos, etc.) hrs Eventos de 1 dia (simpósios, seminários, colóquios, etc.): 8 hrs Eventos de 2 ou mais dias (Congressos e similares): 20 hrs (limitado a 120 hrs no total) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 347 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 348 EXTENSÃO ACADÊMICA E CULTURAL - APRIMORAMENTO PROFISSIONAL CARGA ATIVIDADE COMPLEMENTAR HORÁRIA POR ATIVIDADE 8. Participação em projetos / programas / atividades de 30h por atividade (limitado a extensão universitária 120h no total) 15h por atividade (limitado a 9. Monitoria em atividades culturais 60 horas no total) 10. Estágio extracurricular ou atividade relacionada à pesquisa, ensino, planejamento, consultoria e assessoria 30h por semestre (limitado a exercidos 120h no total) em instituição governamental ou não governamental Atividades breves (meio período): 4 hrs Atividades de um dia (dois 11. Participação em atividades de capacitação profissional (workshops, oficinas, minicursos e cursos de extensão ou de idiomas) periodos): 8 hrs Minicursos e cursos de extensão de dois ou mais dias: 20 hrs Cursos de idiomas: 30 hrs por semestre (limitado a 120 hrs no total) 12. Representação estudantil em órgãos colegiados da 30h por semestre (limitado a Unifesp 120h no total) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 349 ANEXO VIII Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado Estabelece regras para o funcionamento do Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Ciências Socias da Unifesp – campus Guarulhos Da Definição Artigo 1º - O Estágio Curricular Supervisionado, definido no Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, nos termos da Lei 11.788/08 e da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entendido como ato educativo supervisionado, visa o desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus aspectos individuais, sócio-culturais e éticopolíticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico bem como condições de vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de atuação profissional. Art. 2° - O estágio como componente curricular obrigatório no curso de Licenciatura em Ciências Sociais obedece à Resolução CNE/CP 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores para a Educação Básica em nível superior e a Resolução CNE/CP 01/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para as Ciências Sociais. Dos Objetivos Art. 3° - São objetivos do Estágio Curricular Supervisionado: I - Possibilitar aos estudantes a consolidação de conhecimentos aprendidos e construídos no decorrer da integralização do curso, efetivando-os mediante a prática docente em escolas e outras instituições da sociedade civil, museus, centros culturais, movimentos sociais e órgãos de governo, em atividades e contextos relacionados à educação. II – Propiciar aos estudantes um contato com diversos ambientes de trabalho do profissional da educação, e oferecer situações que oportunizem a prática docente em espaços e situações educacionais variadas; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 350 III – Mobilizar, através da orientação/supervisão, um repertório teórico que contribua para um melhor desenvolvimento do campo escolhido para o estágio. IV – Oferecer condições de elaboração, investigação, desenvolvimento e avaliação das atividades realizadas no campo de estágio, bem como criar condições de sistematização e compartilhamento (divulgação) dos conhecimentos produzidos. V – Incentivar o trabalho coletivo e cooperativo nos vários momentos que compõem a experiência do estágio e os processos educacionais. VI – Despertar junto aos estudantes a percepção/entendimento da sala de aula como espaço educativo em que ensino e pesquisa não podem ocorrer de maneira dissociada. VII - Vivenciar o processo educativo em seu tríplice aspecto – planejamento, execução e avaliação – e dentro das possibilidades e limitações dos espaços educacionais reais. VIII - Desenvolver projetos de ensino, pesquisa ou extensão junto às instituições onde se desenvolve o Estágio Curricular Supervisionado. Da Duração e Organização do Estágio Curricular Supervisionado Art. 4° - A duração do Estágio Curricular Supervisionado obedece à legislação do Conselho Nacional de Educação, tornando obrigatória uma carga horária de não menos que 400 h (quatrocentas horas) em curso de graduação de licenciatura plena. Art. 5° - Caso o estudante exerça atividades como docente regular na educação básica após o seu ingresso no curso de Licenciatura em Ciências Sociais, poderá solicitar que sejam consideradas, como carga horária de Estágio Curricular Supervisionado, até o máximo de 200 (duzentas) horas, conforme o disposto na resolução CNE/CP 02/2002 e no Regulamento de Aproveitamento de Atividades Práticas da Licenciatura em Ciências Sociais. Art. 6° - No curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Unifesp o Estágio Curricular Supervisionado terá a duração de 405h, distribuído em três Unidades Curriculares (Estágio I, II e III) com 135hs cada, com a seguinte estrutura: § 1º - Cada UC de Estágio está organizada de forma a privilegiar a experiência vivida pelos estudantes como o elemento mobilizador e orientador das reflexões e dinâmicas formativas conduzidas nos espaços de orientação e supervisão. Nesses momentos, pretende-se oferecer um repertório Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 351 diversificado de conhecimentos, metodologias e estratégias de ações, de forma a enriquecer o Plano de Estágio a ser desenvolvido pelos estudantes. § 2º - Cada semestre da UC Estágio (I, II e III) desenvolve-se de maneira independente, sendo organizado pela elaboração de ações/projetos com início, meio e fim a cada ciclo. Ao mesmo tempo, a construção coletiva de ações educativas junto aos sujeitos do campo de estágio aponta para a constituição de vínculos de maior intensidade, que podem se traduzir em ações de cooperação institucional e projetos de pesquisa de maior envergadura. § 3º - Não haverá pré-requisito entre as três UCs de Estágio, mas o aluno não poderá cursar mais de uma dessas UCs concomitantemente no mesmo semestre. § 4° - As UCs de Estágio Curricular Supervisionado e de Ensino de Ciências Sociais são integradas. O aluno deverá, obrigatoriamente, se matricular simultaneamente em ambas as UCs a cada semestre. § 5° - O estágio deverá ser realizado em período não coincidente com os horários de aula das demais disciplinas. Da Tipologia e Locais do Estágio Curricular Supervisionado Art. 7° - O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado pelo discente em escolas de Educação Básica, Educação de Jovens e Adultos (EJA), ONGs, Movimento pela Alfabetização (MOVA), escolas indígenas, quilombolas, sindicais, museus e outros espaços educativos, doravante denominados CONCEDENTES. § 1º - A Comissão de Estágio do curso de Licenciatura em Ciências Sociais fornecerá semestralmente uma listagem das instituições concedentes. § 2º - Caberá ao licenciando a escolha, dentro da listagem oferecida, da instituição de ensino em que suas atividades serão desenvolvidas. § 3º - Ficará a critério da Comissão de Estágio a aceitação de outras escolas ou outras organizações educacionais sugeridas pelos alunos. Dos Estudantes Estagiários Art. 8° - Os estagiários são alunos das UCs Estágio I, II e III, matriculados no curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Unifesp. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 352 Art. 9° - O estudante estagiário terá as seguintes obrigações no transcorrer do desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado: § 1° - Respeitar as Normas da CONCEDENTE do Programa de Estágio Supervisionado; § 2° - Manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica, funcionários e o professor formador da CONCEDENTE; § 3° - Estabelecer diálogo e atender às orientações do professor designado para supervisionar o Estágio, participando ativamente e de forma cooperativa dos momentos de planejamento e realização de atividades propostas; § 4° - Comparecer pontual e assiduamente às atividades em que a participação for pré-acordada, empenhando-se no sucesso de sua execução, respeitando os horários e cronogramas estabelecidos; § 5° - Apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que solicitado pela CONCEDENTE; § 6° - Manter rigorosamente atualizados seus dados cadastrais e escolares, junto ao curso de Licenciatura em Ciências Sociais e à CONCEDENTE; § 7° - Informar de imediato qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de Instituição de Ensino; § 8° - Encaminhar os documentos comprobatórios do vínculo de estágio, elaborados pelo curso de Licenciatura em Ciências Sociais, bem como os Relatórios de Atividades do Estágio, para a coordenação do Programa de Estágio Curricular Supervisionado ou para o professor supervisor responsável pela UC; § 9° - Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por inobservância das normas internas da CONCEDENTE, ou provocados por negligência ou imprudência; § 10° - Recorrer às autoridades da CONCEDENTE e ao professor de Estágio quando necessário; § 11° - Utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência do estágio. § 12° - Atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e pessoas envolvidas no Programa de Estágio. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 353 § 13° - Acompanhar a execução do Termo de Compromisso acordado, com vistas ao bom andamento do acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. Das Atribuições dos Professores Responsáveis Art. 10 - O estágio deverá ser supervisionado: I - Por docentes efetivos lotados no Departamento de Ciências Sociais da Unifesp (denominados professores supervisores); II – Por professores formadores lotados no campo de estágio. Art. 11 - O professor supervisor, conforme o projeto de estágio desenvolvido, poderá ter auxílio de outros docentes, monitores, bolsistas de iniciação científica e contar com a participação de docentes de outras áreas e departamentos. Art. 12 - Ao professor supervisor cabe apresentar à CCG o plano de ensino relativo à UC ministrada por ele. § 1º - O Plano de Ensino de Estágio deve ser coerente com as diretrizes de Estágio Curricular Supervisionado do curso. § 2º - Cabe ao professor supervisor encaminhar, orientar e supervisionar o estudante no desenvolvimento do estágio nas instituições CONCEDENTES. § 3º - Cabe aos professores supervisores, junto com a Comissão de Estágio, o poder de decisão sobre a definição, a alteração da tipologia, do local e do horário de realização do estágio. § 4º - Cabe ao professor supervisor verificar o cumprimento da carga horária do estágio, bem como a liberdade de estendê-la de acordo com necessidades que se apresentarem no seu transcorrer. Art. 13 - Ao professor formador das instituições CONCEDENTES cabe participar da elaboração do plano de atividades do estágio do aluno, em parceria com o professor supervisor, e acompanhar, supervisionar e orientar o aluno durante suas atividades no campo de estágio. Parágrafo Único – Cabe, ainda, ao professor fomador, comunicar ao professor supervisor quaisquer irregularidades havidas durante o desenrolar das atividades no campo de estágio. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 354 Da Realização e Comprovação Art. 14 - O aluno deverá entregar: § 1º – À Comissão de Estágio: 1) credenciamento do campo de estágio; 2) Termo de Compromisso de Estagio devidamente assinado e carimbado; 3) Ficha de horas, devidamente preenchida, assinada pelo diretor da escola ou orientador do campo de estágio e carimbada e pelo professor supervisor responsável pela UC. § 2º – Ao professor supervisor da UC: 1) plano de estágio; 2) relatório das atividades do estágio (conforme orientação do professor). Art. 15 - O aluno que tiver atuado como docente no Ensino Fundamental ou Médio poderá requerer aproveitamento de atividades práticas em uma das UCs de Estágio (I, II ou III), em um total de 105 horas, conforme o Regulamento para o Aproveitamento de Atividades Práticas do Estágio Curricular Supervisionado [ver anexo]. Da Avaliação Art. 16 - A avaliação dos estudantes nas UCs de Estágio se fundamentará no plano de ensino proposto pelo professor supervisor. Parágrafo Único - O professor supervisor discutirá com os estudantes estagiários, deixando estabelecido no seu plano de ensino, conteúdos, métodos e recursos didático-pedagógicos, bibliografia básica, maneiras, valores e/ou conceitos correspondentes, utilizados no processo avaliativo. Art. 17 - Será aprovado nas UCs de Estágio I, II e III o discente que obtiver média final igual ou superior a seis (6,0) em cada uma delas, a partir das atividades realizadas no decorrer do semestre e da elaboração e entrega do Relatório Final, em data previamente fixada pelo Professor, conforme o Plano de Ensino das disciplinas proposto, e que tiver cumprido integralmente ou por meio de aproveitamento as horas de atividades práticas exigidas. Parágrafo Único - As atividades práticas das UCs de Estágio poderão ser desenvolvidas pelos estudantes em períodos de férias e/ou recesso escolar, dependendo da disponibilidade das instituições, entidades, movimentos e organizações sociais destinatárias. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 355 ANEXO IX Regulamento para o Aproveitamento de Atividades Práticas do Estágio Curricular Supervisionado Artigo 1º - O aproveitamento de horas em Estágio Curricular Supervisionado incidirá apenas sobre a carga horária de atividades práticas compatíveis com aquelas previstas nos planos de ensino das UCs Estágio I, II ou III . Art. 2º - O (a) estudante poderá aproveitar, no máximo, 105 horas de atividades práticas em Estágio Curricular Supervisionado. Poderá aproveitar essa carga horária: § 1º - O (a) estudante que tiver atuado por pelo menos 105 horas, desde o momento de sua matrícula no curso de Licenciatura em Ciências Sociais, na docência no Ensino Fundamental ou Ensino Médio em aulas de Sociologia, História, Geografia ou Filosofia. No caso da docência em Sociologia, o aproveitamento poderá ser efetivado na apenas UC Estágio I. No caso da docência em História, Geografia ou Filosofia o aproveitamento deverá ser efetivado apenas na UC Estágio II. § 2º - O (a) estudante matriculado no curso de Licenciatura em Ciências Sociais que já for licenciado em Historia, Geografia ou Filosofia. Nesse caso, o aproveitamento deverá ser efetivado apenas na UC Estágio II. § 3º - O (a) estudante que tiver atuado por pelo menos 105 horas, desde o momento de sua matrícula no curso de Licenciatura em Ciências Sociais, como educador, coordenador ou funcionário em espaços de educação não-formal tais como museus, ONGs, cursinhos populares e outras compatíveis com o perfil do campo da UC Estágio III. Nesse caso, o aproveitamento deverá ser efetivado apenas na UC Estágio III. Art. 3º - O aproveitamento de atividades práticas deverá ser requerido por meio de formulário específico a ser protocolado na Secretaria Acadêmica em até 15 (quinze) dias corridos contados a partir da data de início da disciplina, e acompanhado da documentação comprobatória exigida. Parágrafo único - São documentos comprobatórios das atividades práticas realizadas: I - Para estudantes de Ciências Sociais que exerceram docência no Ensino Fundamental ou Ensino Médio em aulas de Sociologia, História, Geografia ou de Filosofia: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 356 Ficha atualizada, contendo dados da instituição de ensino, assinatura e carimbo da direção escolar, em que conste o tempo de exercício no magistério. II - Para estudantes de Ciências Sociais já licenciados em Historia, em Geografia ou em Filosofia: Diploma ou atestado de conclusão do curso. III - Para estudantes de Ciências Sociais que atuaram como educador, coordenador ou funcionário em outras instituições de educação não-formal: Declaração da empresa/instituição em que foram realizadas as atividades, contendo descrição das atividades e carga horária e assinatura e carimbo do responsável pelo acompanhamento das atividades realizadas. Contrato de trabalho ou carteira profissional em que conste a nomenclatura da função/cargo exercido no período. Art. 5º - A análise da solicitação do estudante caberá àCCG, que ficará responsável por documentar os pedidos de Aproveitamento de Atividades Práticas em Estágio Curricular Supervisionado, a fim de que não haja dispensa de mais de 105 horas. Parágrafo único - O resultado deverá ser apresentado pela CCG à Secretaria Acadêmica em no máximo até 15 (quinze) dias corridos contados a partir da data do recebimento do requerimento. Art. 6º - Os casos omissos serão resolvidos pela CCG ou por comissão criada especialmente a esse fim, a qual expedirá os atos complementares que se fizerem necessários. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 357 ANEXO X ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA DIRETORIA DE ENSINO – UNIFESP ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – UNIFESP Acordo de Cooperação Técnica Nº xx / 20xx Celebrado entre a UNIFESP – campus Guarulhos e a Diretoria de Ensino Guarulhos Norte A Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos), inscrita no CNPJ sob o número 60.453.032/0001-74, estabelecida na Estrada do Caminho Velho, 333, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, representada por seu Diretor Acadêmico, doravante denominada INSTITUIÇÃO DE ENSINO, e a Diretoria de Ensino Guarulhos Norte, estabelecida na Rua/Av_______________, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, representada pela Dirigente _______________, doravante denominada DIRETORIA DE ENSINO, tendo em vista o cumprimento da Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, celebram o seguinte: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO A INSTITUIÇÃO DE ENSINO e a DIRETORIA DE ENSINO concordam em promover a cooperação para o desenvolvimento adequado do Programa de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais em Escolas desta DIRETORIA, mediante ações definidas em comum acordo entre as partes. CLÁUSULA SEGUNDA – DO PROGRAMA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS O Estágio Curricular Supervisionado, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, nos termos da Lei n° 11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entendido como ato educativo supervisionado, visa ao desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus aspectos individuais, sócio-culturais e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico, pedagógico e de relacionamento humano, bem como condições de vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de atuação profissional OBJETIVOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 358 § 1° - As atividades do Estágio foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a co-produção e compartilhamento de conhecimentos junto aos atores que atuam no campo do Estágio. § 2° - O Estágio visa a preparação do aluno para atuação no campo educacional como futuro docente, mediante a realização de: observação dos ambientes profissionais, pesquisas sobre o contexto de atuação; elaboração e aplicação de projetos de intervenção, materializados por meio de práticas educacionais preestabelecidas e acordadas entre o ESTAGIÁRIO, o coordenador da ESCOLA CONCEDENTE e os coordenadores do Estágio na INSTITUIÇÃO DE ENSINO; § 3° - Além da aprendizagem prática dos estagiários da Unifesp na docência, o Programa de Estágio Supervisionado poderá desenvolver ações em cooperação com a ESCOLA CONCEDENTE, tais como: a) ações de extensão em processos formativos de docentes e técnicos; b) projetos de pesquisa elaborados de modo cooperativo, tendo como objeto de investigação as práticas educativas e a implementação de experimentos inovadores desenvolvidos nesses âmbitos; c) projetos de pesquisa-extensão que abordem temas e problemas relacionados aos Ensino de Ciências Sociais. OS ESTAGIÁRIOS § 4° - Os estagiários são estudantes das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III, matriculados no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP. GESTÃO PRÁTICA § 5° - A coordenação do Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais está a cargo dos professores doutores atuantes nas Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III e dos diretores/gestores das instituições CONCEDENTES, tendo em vista os princípios da gestão democrática. A coordenação tem a tarefa de, durante a realização do Estágio, produzir e regulamentar orientações complementares, arbitrar sobre matéria de sua competência e zelar pelo respeito dos princípios éticos que norteiam a atuação profissional do licenciando em Ciências Sociais. § 6° - A distribuição do grupo de estagiários para atuação na ESCOLA CONCEDENTE será definida pelos Coordenadores de Estágio e pela Equipe Técnica da ESCOLA CONCEDENTE. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 359 § 7° - As atividades de docência e demais experiências realizadas no âmbito do Estágio deverão ser documentadas e comprovadas através do Plano de Atividades, do Credenciamento de Estágio e dos Relatórios de Atividades de Estágio. § 8° - As atividades desenvolvidas no âmbito do Estágio serão objeto de avaliação por parte dos professores das disciplinas de Estágio na INSTITUIÇÃO DE ENSINO e pelos responsáveis pelo Estágio na ESCOLA CONCEDENTE. § 9° - As atividades poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas ou substituídas, de acordo com a progressividade do Estágio, desde que de comum acordo entre os partícipes. § 10° - As ações em parceria serão realizadas em espaços internos da ESCOLA CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Campus Guarulhos), e eventualmente em espaços externos, desde que previamente acordados entre as partes. CLÁUSULA TERCEIRA – DAS ATRIBUIÇÕES DA UNIFESP CAMPUS GUARULHOS A UNIFESP Campus Guarulhos se responsabiliza plena e integralmente pelas obrigações previstas no Art. 7º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008. Os estudantes participantes do Programa de Estágio Supervisionado à Docência em Ciências Sociais estarão cobertos pelo seguro (n° APÓLICE), estabelecido entre a UNIFESP e a empresa Seguradora, com vigência durante o período de______________, obrigando-se a informar a instituição de ensino sobre as renovações posteriores. Compete ao Curso de Ciências Sociais em colaboração com a Equipe do Programa de Estágio Supervisionado: § 1° - Organizar as ações previstas no Programa de Estágio Supervisionado em colaboração com a Equipe Técnica e Docente da ESCOLA CONCEDENTE; § 2° - Produzir orientações claras e contextualizadas para a atuação dos estagiários, oferecendo à ESCOLA CONCEDENTE os Programas das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III; § 3° - Orientar e dirigir as ações de aprendizagem prática dos estagiários em colaboração com o professor e/ou corpo técnico da ESCOLA CONCEDENTE; § 4° - Orientar a utilização ética e adequada dos instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência do Estágio; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 360 § 5° - Avaliar as instalações da parte ESCOLA CONCEDENTE do Estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do aluno; § 6° - Avaliar a realização do Estágio do aluno por meio de instrumentos de avaliação (relatórios de estágio, planos de ação, entre outros) definidos pelos professores responsáveis pelas disciplinas Estágio I, II eIII. § 7° - Acompanhar a execução do presente Acordo de Cooperação e do Termo de Compromisso (estabelecido entre a CONCEDENTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO), com vistas à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA QUARTA - DAS ATRIBUIÇÕES DA ESCOLA CONCEDENTE Compete à Equipe Técnica e Docente: § 1° - Planejar em conjunto com a Equipe de Estágio Supervisionado a capacidade de atendimento ao Programa, indicando docentes e/ou técnicos formadores para os estagiários; § 2° - Receber os estagiários e informá-los sobre o planejamento das atividades educacionais bem como sobre as atividades rotineiras da gestão institucional, as modalidades de participação da comunidade escolar, suas regras e normas e facilitar a participação dos estagiários nessas práticas institucionais quando oportuno (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres – APMs -, Grêmio Estudantil etc.); § 3° - Explicitar a organização do trabalho da ESCOLA CONCEDENTE, nas dimensões pedagógica e administrativa, como na elaboração e execução do Projeto Pedagógico, de planos de desenvolvimento institucional, suporte à inclusão, avaliação institucional, organização da gestão financeira etc. (fontes e usos de recursos); § 4° - Orientar o estagiário no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas; § 5° - Manter em arquivo e à disposição da fiscalização os documentos que comprovem a relação de Estágio; § 6° - Promover a integração dos estagiários nas ações cotidianas da instituição e manter diálogo permanente com os professores de Estágio da universidade; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 361 § 7° - Apresentar demandas por ações pedagógicas que poderão ser desenvolvidas pelos estagiários na instituição e/ou na classe, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a formação prática; § 8° - Avaliar as ações desenvolvidas pelo estagiário no âmbito do trabalho na ESCOLA CONCEDENTE. § 9° - Acompanhar a execução do Termo de Compromisso (estabelecido entre a CONCEDENTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO), com vistas à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA QUINTA – DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO Compete ao ESTAGIÁRIO: § 1° - Respeitar as Normas da ESCOLA CONCEDENTE do Programa de Estágio Supervisionado; § 2° - Manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica, funcionários e o professor formador da ESCOLA CONCEDENTE; § 3° - Estabelecer diálogo e atender às orientações do professor designado para supervisionar o Estágio, participando ativamente de forma cooperativa dos momentos de planejamento e realização de atividades propostas; § 4° - Comparecer pontual e assiduamente às atividades em que a participação for pré-acordada, empenhando-se no sucesso de sua execução, respeitando os horários e cronogramas estabelecidos; § 5° - Apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que solicitado pela ESCOLA CONCEDENTE; § 6° - Manter rigorosamente atualizados seus dados cadastrais e escolares, junto à INSTITUIÇÃO DE ENSINO e à ESCOLA CONCEDENTE; § 7° - Informar de imediato, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de Instituição de Ensino; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 362 § 8° - Encaminhar os documentos comprobatórios do vínculo de Estágio, elaboradas pela INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem os Relatórios de Atividades do Estágio, para a coordenação do Programa de Estágio Supervisionado; § 9° - Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por inobservância das normas internas da ESCOLA CONCEDENTE, ou provocados por negligência ou imprudência; § 10° - Recorrer às autoridades da ESCOLA CONCEDENTE e ao professor de Estágio quando necessário; § 11° - Utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência do estágio. § 12° - Atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e pessoas envolvidas no Programa de Estágio. § 13° - Acompanhar a execução do Termo de Compromisso (estabelecido entre a CONCEDENTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO), com vistas à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA SEXTA – DAS ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA DE ENSINO § 1° - Assessorar a INSTITUIÇÃO DE ENSINO na identificação e sensibilização das ESCOLAS CONCEDENTES; § 2° - Disponibilizar informações sobre as escolas, projetos e programas que estão sob sua responsabilidade; § 3° - Indicar coordenadores, supervisores ou professores desta DIRETORIA DE ENSINO que possam atuar como interlocutores para o acompanhamento das ações deste Acordo de Cooperação Técnica; § 4° - Sugerir campos específicos de atuação que possam ser objeto de ações educativas no âmbito dos Estágios; § 5° - Contribuir para a criação de canais de comunicação com as ESCOLAS que estão sob sua responsabilidade; § 6° - Acompanhar a execução do presente Acordo de Cooperação Técnica, com vistas ao bom andamento do acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 363 CLÁUSULA SÉTIMA – DAS DESPESAS E DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários à execução das atividades resultantes deste Acordo, serão providenciados pelas partes conveniadas (INSTITUIÇÃO DE ENSINO E DIRETORIA DE ENSINO), dentro das suas possibilidades, conforme cada caso, ou mediante captação junto a organismos oficiais, governamentais ou privados, nacionais ou estrangeiros. O presente Acordo de Cooperação Técnica desonera quaisquer obrigações financeiras das partes signatárias no atendimento de suas cláusulas, que excedam suas responsabilidades próprias, sendo que não haverá transferência de recursos financeiros entre as partes para a execução deste Termo CLÁUSULA OITAVA – DAS ALTERAÇÕES O presente Acordo de Cooperação Técnica poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante instrumento por escrito, firmado entre os partícipes. Toda e qualquer alteração deste instrumento somente poderá ser feita por Termo Aditivo, em comum acordo entre as partes. CLÁUSULA NONA - DA VIGÊNCIA Este Acordo de Cooperação Técnica vigorará a partir da data de sua assinatura, pelo período de um ano, podendo ser prorrogado por até dois anos com a concordância de ambas as instituições. Serão disponibilizados à DIRETORIA DE ENSINO e à ESCOLA CONCEDENTE o Projeto Político-Pedagógico da Licenciatura em Ciências Sociais e os Programas das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III, do curso de Ciências Sociais da Unifesp. O presente Acordo de Cooperação Técnica poderá ser rescindido mediante justificativa expressa a ser apresentada aos Coordenadores de Estágio Supervisionado. No caso de rescisão durante o semestre letivo e enquanto houver programação de recepção de estagiários e trabalhos em execução, será lavrado Termo de Rescisão no qual serão fixadas as responsabilidades respectivas quanto à conclusão de cada um dos trabalhos pendentes e de modo a não produzir prejuízos ao trabalho dos docentes e/ou técnicos formadores da ESCOLA CONCEDENTE e à vida escolar dos estagiários. E, por estarem justas e acordadas, firmam o Acordo de Cooperação Técnica, em 2 (duas) cópias de igual forma e teor. Local e data: ____________________________ Prof. Dr. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 364 Diretor do Campus Guarulhos Unifesp (Campus Guarulhos) Local e data: ___________________________________ Prof. Dirigente da Diretoria de Ensino Guarulhos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 Norte ANEXO XI TERMO DE COMPROMISSO TRIPARTITE: CIÊNCIAS SOCIAIS – INSTITUIÇÃO EDUCACIONALESTUDANTE ESTAGIÁRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – UNIFESP Termo de Compromisso Nº xx / 20xx Celebrado entre o Departamento de Ciências Sociais da UNIFESP – campus Guarulhos, a Insituição Concedente e o estudante estagiário A Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos), inscrita no CNPJ sob o número 60.453.032/0001-74, estabelecida na Estrada do Caminho Velho, 333, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, representada pelo(a) coordenador(a) do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, doravante denominada INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a Instituição__________________________, estabelecida na Rua/Av_______________, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, representada por seu Diretor, doravante denominada CONCEDENTE, e o estudante ___________________, matriculado sob o n° __________, no Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP, doravante denominado ESTAGIÁRIO, tendo em vista o cumprimento da Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, celebram o seguinte: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO A INSTITUIÇÃO DE ENSINO e a CONCEDENTE concordam em promover a cooperação para o desenvolvimento adequado do Programa de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais, mediante ações definidas em comum acordo entre as partes. CLÁUSULA SEGUNDA – DO PROGRAMA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS O Estágio Obrigatório, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais, nos termos da Lei n° 11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entendido como ato educativo supervisionado, visa o desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus aspectos individuais, sócio-culturais e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico, pedagógico e de relacionamento humano, bem como condições de vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de atuação profissional. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 OBJETIVOS § 1° - As atividades do Estágio foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a co-produção e compartilhamento de conhecimentos junto aos atores que atuam no campo do Estágio. § 2° - O Estágio visa a preparação do aluno para atuação no campo educacional como futuro docente, mediante a realização de: observação dos ambientes profissionais, pesquisas sobre o contexto de atuação; elaboração e aplicação de projetos de intervenção, materializados por meio de práticas educacionais preestabelecidas e acordadas entre o ESTAGIÁRIO, o coordenador da CONCEDENTE e os coordenadores do Estágio na INSTITUIÇÃO DE ENSINO; § 3° - Além da aprendizagem prática dos estagiários da Unifesp na docência, o Programa de Estágio Supervisionado poderá desenvolver ações em cooperação com a CONCEDENTE, tais como: a) ações de extensão em processos formativos de docentes e técnicos; b) projetos de pesquisa elaborados de modo cooperativo, tendo como objeto de investigação as práticas educativas e a implementação de experimentos inovadores desenvolvidos nesses âmbitos; c) projetos de pesquisa-extensão que abordem temas e problemas relacionados aos Ensino de Ciências Sociais. OS ESTAGIÁRIOS § 4° - Os estagiários são estudantes das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III, matriculados no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP. GESTÃO PRÁTICA § 5° - A coordenação do Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais está a cargo dos professores doutores atuantes nas Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III e dos diretores/gestores das instituições CONCEDENTES, tendo em vista os princípios da gestão democrática. A coordenação tem a tarefa de, durante a realização do Estágio, produzir e regulamentar orientações complementares, arbitrar sobre matéria de sua competência e zelar pelo respeito dos princípios éticos que norteiam a atuação profissional do licenciando em Ciências Sociais. § 6° - A distribuição do grupo de estagiários para atuação na CONCEDENTE será definida pelos Coordenadores de Estágio e pela Equipe Técnica da CONCEDENTE. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 § 7° - As atividades de docência e demais experiências realizadas no âmbito do Estágio deverão ser documentadas e comprovadas através do Plano de Atividades, do Credenciamento de Estágio e dos Relatórios de Atividades de Estágio. § 8° - As atividades desenvolvidas no âmbito do Estágio serão objeto de avaliação por parte dos professores das disciplinas de Estágio na INSTITUIÇÃO DE ENSINO e pelos responsáveis pelo Estágio na CONCEDENTE. § 9° - As atividades poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas ou substituídas, de acordo com a progressividade do Estágio, desde que de comum acordo entre os partícipes. § 10° - As ações em parceria serão realizadas em espaços internos da CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Campus Guarulhos), e eventualmente em espaços externos, desde que previamente acordados entre as partes. CLÁUSULA TERCEIRA – DAS ATRIBUIÇÕES DA UNIFESP CAMPUS GUARULHOS A UNIFESP Campus Guarulhos se responsabiliza plena e integralmente pelas obrigações previstas no Art. 7º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008. Os estudantes participantes do Programa de Estágio Supervisionado à Docência em Ciências Sociais estarão cobertos pelo seguro (n°APÓLICE), estabelecido entre a UNIFESP e a empresa Seguradora, com vigência durante o período de______________, obrigando-se a informar a instituição de ensino sobre as renovações posteriores. Compete ao Curso de Ciências Sociais em colaboração com a Equipe do Programa de Estágio Supervisionado: § 1° - Organizar as ações previstas no Programa de Estágio Supervisionado em colaboração com a Equipe Técnica e Docente da CONCEDENTE; § 2° - Produzir orientações claras e contextualizadas para a atuação dos estagiários, oferecendo à CONCEDENTE os Programas das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III; § 3° - Orientar e dirigir as ações de aprendizagem prática dos estagiários em colaboração com o professor e/ou corpo técnico da CONCEDENTE; § 4° - Orientar a utilização ética e adequada dos instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência do Estágio; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 § 5° - Avaliar as instalações da parte CONCEDENTE do Estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do aluno; § 6° - Avaliar a realização do Estágio do aluno por meio de instrumentos de avaliação definidos pelos professores responsáveis pelas disciplinas Estágio I,II,III. § 7° - Acompanhar a execução do presente Acordo de Cooperação, com vistas ao bom andamento do Acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA QUARTA - DAS ATRIBUIÇÕES DA CONCEDENTE Compete à Equipe Técnica e Docente § 1° - Planejar em conjunto com a Equipe de Estágio Supervisionado a capacidade de atendimento ao Programa, indicando docentes e/ou técnicos formadores para os estagiários; § 2° - Receber os estagiários e informá-los sobre o planejamento das atividades educacionais bem como sobre as atividades rotineiras da gestão institucional, as modalidades de participação da comunidade escolar, suas regras e normas e facilitar a participação dos estagiários nessas práticas institucionais quando oportuno (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres – APMs -, Grêmio Estudantil etc.); § 3° - Explicitar a organização do trabalho da CONCEDENTE, nas dimensões pedagógica e administrativa, como na elaboração e execução do Projeto Pedagógico, de planos de desenvolvimento institucional, suporte à inclusão, avaliação institucional, organização da gestão financeira etc. (fontes e usos de recursos); § 4° - Orientar o estagiário no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas; § 5° - Manter em arquivo e à disposição da fiscalização os documentos que comprovem a relação de Estágio; § 6° - Promover a integração dos estagiários nas ações cotidianas da instituição e manter diálogo permanente com os professores de Estágio da universidade; § 7° - Apresentar demandas por ações pedagógicas que poderão ser desenvolvidas pelos estagiários na instituição e/ou na classe, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a formação prática; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 § 8° - Avaliar as ações desenvolvidas pelo estagiário no âmbito do trabalho na CONCEDENTE. § 9° - Acompanhar a execução do presente Acordo de Cooperação, com vistas ao bom andamento do Acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA QUINTA – DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO Compete ao ESTAGIÁRIO: § 1° - Respeitar as Normas da CONCEDENTE do Programa de Estágio Supervisionado; § 2° - Manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica, funcionários e o professor formador da CONCEDENTE; § 3° - Estabelecer diálogo e atender às orientações do professor designado para supervisionar o Estágio, participando ativamente de forma cooperativa dos momentos de planejamento e realização de atividades propostas; § 4° - Comparecer pontual e assiduamente às atividades em que a participação for pré-acordada, empenhando-se no sucesso de sua execução, respeitando os horários e cronogramas estabelecidos; § 5° - Apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que solicitado pela CONCEDENTE; § 6° - Manter rigorosamente atualizados seus dados cadastrais e escolares, junto à INSTITUIÇÃO DE ENSINO e à CONCEDENTE; § 7° - Informar de imediato, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de Instituição de Ensino; § 8° - Encaminhar os documentos comprobatórios do vínculo de Estágio, elaboradas pela INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem os Relatórios de Atividades do Estágio, para a coordenação do Programa de Estágio Supervisionado; § 9° - Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por inobservância das normas internas da CONCEDENTE, ou provocados por negligência ou imprudência; § 10° - Recorrer às autoridades da CONCEDENTE e ao professor de Estágio quando necessário; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 § 11° - Utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência do estágio. § 12° - Atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e pessoas envolvidas no Programa de Estágio. § 13° - Acompanhar a execução do presente Termo de Compromisso, com vistas ao bom andamento do acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio Supervisionado. CLÁUSULA SEXTA – DAS DESPESAS E DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários à execução das atividades resultantes deste Acordo, serão providenciados pelas partes conveniadas (INSTITUIÇÃO DE ENSINO E CONCEDENTE), dentro das suas possibilidades, conforme cada caso, ou mediante captação junto a organismos oficiais, governamentais ou privados, nacionais ou estrangeiros. O presente Termo de Compromisso desonera quaisquer obrigações financeiras das partes signatárias no atendimento de suas cláusulas, que excedam suas responsabilidades próprias, sendo que não haverá transferência de recursos financeiros entre as partes para a execução deste Termo. CLÁUSULA SÉTIMA – DAS ALTERAÇÕES O presente Termo de Compromisso poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante instrumento por escrito, firmado entre os partícipes. Toda e qualquer alteração deste instrumento somente poderá ser feita por Termo Aditivo, em comum acordo entre as partes. CLÁUSULA OITAVA - DA VIGÊNCIA Este Termo de Compromisso vigorará a partir da data de sua assinatura, pelo período de seis meses, podendo ser prorrogado por até dois anos com a concordância das partes envolvidas. Serão disponibilizados à CONCEDENTE conveniada o Projeto Político-Pedagógico da Licenciatura em Ciências Sociais e os Programas das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III, do curso de Ciências Sociais da Unifesp. O presente Termo de Compromisso poderá ser rescindido mediante justificativa expressa a ser apresentada aos Coordenadores de Estágio Supervisionado. No caso de rescisão durante o semestre letivo e enquanto houver programação de recepção de estagiários e trabalhos em execução, será lavrado Termo de Rescisão no qual serão fixadas as responsabilidades respectivas quanto à conclusão Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 de cada um dos trabalhos pendentes e de modo a não produzir prejuízos ao trabalho dos docentes e/ou técnicos formadores da CONCEDENTE e à vida escolar dos estagiários. E, por estarem justas e acordadas, firmam o Termo de Cooperação, em 3 (três) cópias de igual forma e teor. Local e data: ____________________________ Prof. Dr. Coordenador(a) do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais Unifesp (Campus Guarulhos) Local e data: ___________________________________ Prof. Diretor da Instituição CONCEDENTE Local e data: ____________________________ Estudante Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 372 ANEXO XII FICHA DE ESTÁGIO – CIÊNCIAS SOCIAIS Nome do aluno: _______________________________________________________________ Termo: ______ Nº de matrícula: ___________ Ano de Ingresso:_______________________ Telefone: ______________________ E-mail: ______________________________________ Campo de Estágio: ____________________________________________________________ Professor Supervisor: ___________________________________________________________ Professor Formador: Data ___________________________________________________________ Horas Atividades Desenvolvidas Total de Horas: Carimbo da Instituição / Assinatura e carimbo do responsável pela Instituição Data: ____/____/______ Assinatura do Aluno: _______________________________________________________ Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 Visto 373 Assinatura do Professor Supervisor: ___________________________________________ ANEXO XIII PROJETOS DE DOCENCIA, PESQUISA E EXTENSÃO Graduação em Ciências Sociais EFLCH/UNIFESP 2007-2013 Tipos de projetos Quantidade de Projetos Iniciação Científica Monitoria Grupos de Estudo / Pesquisa Projetos de Pesquisa Docente (Auxílio à Pesquisa; Bolsa Produtividade; Jovem Pesquisador; Projeto Temático) Projetos de Extensão Projetos de Desenvolvimento Institucional Bolsas / Projetos em Educação / Licenciatura 76 4 12 31 Alunos do curso de Ciências Sociais envolvidos 80 22 96 40 11 1 10 69 3 30 Iniciação Científica Alessandra El Far 1. Renato Müller Pinto. “Solo Sagrado Brasileiro: rituais de cura oriental e ecologia em um paraíso terrestre: Uma análise dos significados culturais da Igreja Messiânica no Brasil”. 2009-2010 Bolsa PIBIC 2. Sarah Ferreira de Toledo. “O imaginário das festas e da mestiçagem no modernismo paulista”. 2010-2011 Bolsa Fapesp. 3. Arianne Rayis Lovo. Título da Pesquisa: “De Eva antiga à moderna: a construção da imagem do corpo da mulher nas páginas da Revista Feminina (1916-1925)”. 20112012 Bolsa Fapesp. Ana Lúcia de Freitas Teixeira 1. Marilia Gabrielle de Paula. Estrangeiro e Aventureiro nas raízes do Brasil: a construção dos tipos simmelianos na obra de Sérgio Buarque de Holanda. 01/06/2012 a 31/05/2013 FAPESP Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 374 Andréa Barbosa 1. Carolina Alves de Brito Lopes Oliveira. Trajetos e fluxos na construção de uma metrópole vivida e simbólica: uma etnografia de uma linha de ônibus Guarulhos/São Paulo. 2007/2008. IC/PIBIC/CNPq 2. Carolina Alves de Brito Lopes Oliveira. Trajetos e fluxos na construção de uma metrópole vivida e simbólica no cinema paulista. 2008/2009. IC/PIBIC/CNPq 3. Bárbara Sá. Pimentas de Dentro para fora. 2009/2010. IC/FAPESP 4. Débora Costa de Faria. A antropologia encontra o cinema no processo de (re) conhecimento, (re) construção e representação do outro. 2009/2010. IC/PIBIC/CNPq 5. Fernanda Conceição Matos. Lazer nos Pimentas: estudo sobre formas de apropriação do espaço público de um bairro periférico. 2010/2011 IC/FAPESP 6. Paula Harumi kakazu. Graffiti Hip Hop e a mobilização política entre os jovens moradores do Bairro dos Pimentas, Guarulhos. 2011/2012. IC/FAPESP 7. Juliane Domingos Yamanaka. Paradigmas do envelhecer e cinema nacional: Imagens da Velhice construídas em copacabana e Chega de saudade. 2011/2012 IC/FAPESP 8. Erika Paula dos Santos. Projeto e memória no filme Edifício Master de Eduardo Coutinho. 2011/2012. IC/PIBIC/CNPq 9. Lindolfo Sanches. Espaço público e moradia: as construções simbólicas do centro de São Paulo. 2012 IC/PIBIC/CNPq 10. Jordana Braz. Paisagens periféricas. Fotografia e experiência no bairro dos Pimentas. Início previsto setembro de 2012 IC / FAPESP atrelada ao Projeto Jovem Pesquisador Antonio Sérgio Carvalho Rocha 1. Rapahel Nunes de Oliveira (5º. Termo) Bolsista de IC pelo CEDEC. Bruno Konder Comparato 1. Jenifer Santos Souza. A representatividade no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo. 2011-2012. CNPQ (Pibic) 2. Caio Fernando Alves Duarte Santos. O anarquismo e a organização: a descentralização na Espanha libertária (C.N.T. 1936-1939). 2012. FAPESP. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 375 3. Katlheen Ferreira Angulo. A prática democrática nos Conselhos Tutelares de Guarulhos. 2012. CNPQ (Pibic) 4. Tamy Yukie Kobashikawa. Direitos humanos e multiculturalismo: a situação dos imigrantes na Holanda e na França. 2012. Sem bolsa Carlos Alberto Bello e Silva 1. Clarissa Aguiar Noronha - Hegemonia no Brasil: relações entre Estado e sociedade civil no período 1930-1964 - 08/2008 a 06/2009. CNPQ (Pibic) 2. Clarissa Aguiar Noronha - Populismo, autoritarismo e hegemonia: relações entre Estado e sociedade civil no pré-64 - 08/2009 a 06/2010. CNPQ (Pibic) 3. Luiz Guilherme da Cruz Leste - A caracterização do empresário industrial brasileiro: classe, consciência de classe e luta de classe na obra de Fernando Henrique Cardoso - 08/2011 a 06/2012 CNPQ (Pibic) Cynthia Andersen Sarti 1. Introdução ao estudo da saúde e da doença na perspectiva das Ciências Sociais. Agosto 2008-julho 2007 Bolsa PIBIC/UNIFESP/CNPq. 2. Renata Seabra Zamboni. Políticas públicas e educação: a experiência da música de concerto. Julho 2010 a agosto 2012. Bolsa PIBIC/UNIFESP/CNPq. 3. Laís Miwa Higa. Introdução ao estudo da saúde e da doença na perspectiva das Ciências Sociais. Agosto 2008-julho 2007. Bolsa PIBIC/UNIFESP/CNPq. 4. Laís Miwa Higa Expressão e vivência da dor: crianças lidando com o câncer. Agosto 2010-julho 2009. Bolsa PIBIC/UNIFESP/CNPq. Débora Alves Maciel 1. Patrícia Jimenez Rezende. Prostituição e ação coletiva: um estudo do movimento de prostitutas no Brasil. Bolsa PIBIC/ CNPq 2010-2011 2. Marcos Emilio Gouvêa Santos. Movimentos populares, advocacia de causa e direitos humanos no Brasil. 2012-2013 FAPESP 4. Vinicius Ortegosa Barretto. Denúncias de violação de direitos humanos contra os EUA na Comissão Interamericana de Direitos Humanos/OEA: padrões de ativismo e das respostas governamentais. 2012. Iniciação científica Bolsa CNPq – CEDEC/ Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 376 Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT – INEU) Gabriela Nunes Ferreira 1. Luiz Antonio de Barros Junior. Modernização e capital estrangeiro no Brasil da Primeira Republica. 2010/2011 FAPESP 2. Nayara Baiocchi do Nascimento. Estado e sociedade no pensamento liberal brasileiro: Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. 2009/2010 FAPESP 3. Luiz Antonio de Barros Junior. O debate sobre a modernização do Brasil na Primeira República. 2010/2011. PIBIC – Bolsa CNPq 4. Barbara Rebeca Alves Magarian. A relação entre liberdade de imprensa e democracia através dos clássicos. 2012/2013. PIBIC – Bolsa CNPq Henrique José Domiciano Amorim 1. Lais Amanda Ribeiro Pimentel. Classes e Estratificação Social na Sociologia Brasileira: uma análise da produção bibliográfica na década de 1970. 2012/2013 Fapesp 2. Angelina Michelle de Lucena Moreno. Classes e Estratificação Social na Sociologia Brasileira: uma análise da produção bibliográfica na primeira década do século XXI. 2012/2013. Fapesp. 3. Mauricio Reis Grazia. Adeus ao Proletariado: uma análise da influência de André Gorz na discussão sociológica de classe e estratificação social no Brasil. 2012/2013. CNPQ/PIBIC. Humberto P. F. Alves 1. Maura de Oliveira Carvalho. Análise das relações entre empresas e ONG ambientalista em torno de projetos de responsabilidade sócio-ambiental. 2010-2011. PIBIC/CNPq. José Lindomar Albuquerque 1. Maria Cristina Coelho Oliveira. Os estudantes bolivianos nas escolas brasileiras. 2010. CNPq. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 377 2. Karina Lakerbai. Que russos são esses? O dilema soviético no contexto paulista. 2010. FAPESP. 3. Ana Lidia de Oliveira Aguiar. Os imigrantes bolivianos na periferia de Guarulhos. 2008. CNPq 4. Bruno Rafael de Matos Pires. Os imigrantes bolivianos no mercado informal da rua 25 de março em São Paulo. 2009. CNPq 5. Francisca Batista. Lampião no imaginário fronteiriço na literatura de cordel contemporânea. 2009. FAPESP 6. Priscila Cristina dos Santos. Imigração chinesa, fronteiras simbólicas e educação. 2011. FAPESP 7. Diogo Meyer. A construção das rivalidades regionais e nacionais na Copa Libertadores da América. 2012. PIBIC-CNPq Lílian Maria Pinto Sales 1. Paula Bortolin. Agências Religiosas e Direitos Civis: Controvérsia em torno da União Estável Homo afetiva. 2012/2013. PIBIC/CNPq Márcia Tosta Dias 1. Guilherme Kazuo Lopes Yokote. A prática do break entre jovens da comunidade oriental paulistana: dança de rua como produto da mundialização da cultura. 20092010. CNPq 2.Cauê Camargo Martins. Os discos de coletâneas no Brasil na década de 1990: produção, consumo e crise da indústria fonográfica. 2010. CNPq Márcia Consolim 1. Laís Fernanda Rodrigues. A Recepção de Simmel na França entre 1890 e 1914: o caso de L´Année sociologique 2010. 2. Fernanda Sales Diogo. A importância do capital escolar na formação do gosto musical 2012. 3. Gabriela Gasparotto Souza. O Projeto de Reestruturação da Osesp 2012. 4. Juliana Andrade Meira. Sociologia e Psicologia na Escola de Chicago 2011. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 378 Marcos Pereira Rufino 1. Priscilla Leine. A bancada evangélica na Assembléia Legislativa de São Paulo. 2010. CNPq 2. Amanda Teixeira Pinto. O homosexualismo na Igreja Universal do Reino de Deus. 2009. CNPq 3. Amanda Teixeira Pinto. A mulher na Igreja Universal do Reino de Deus. 2008. CNPq 4. Thaís Azevedo da Costa Botelho. Interações entre os Guarani da cidade de São Paulo e missionários cristãos. 2007. CNPq Maria Fernanda Lombardi Fernandes 1. Roberta Cerqueira Borges. O campo, a cidade e a construção da solidariedade social no pensamento de Alberto Torres. 2012. CNPq 2. Leonardo Octávio Belinelli de Brito. A institucionalização da República no Brasil. 2011. Fapesp. 3. Thiago Martins Barbosa Bueno. Estado e Sociedade no Pensamento Conservador Brasileiro: Alberto Torres e Oliveira Vianna. 2010. Fapesp. Mauro Rovai 1. Jorge Fugimoto. Rompendo as amarras. Uma análise do seriado Lost. Agosto de 2011 a julho de 2012. FAPESP 2. Carolina Ocampos. Literatura, cinema e TV: Identidade e Sociedade nas Capitus de Saraceni e Carvalho. Maio 2011-junho 2012. Bolsa do Projeto FAP / Cinemateca 3. Joice Oliveira. O olhar masculino como formador da representação da mulher no cinema: o caso do filme noir. Bolsa Projeto FAP / Cinemateca. Agosto de 2012 a agosto de 2013. 4. Glauber Ormundo Dias Martins. A busca da felicidade: O cinema de Woody Allen em dois períodos históricos dos Estados Unidos da América. Sem financiamento. 5. Felipe Rolin. A questão da Morte Bela nos filmes Mar Adentro e Você Não Conhece Jack. Sem financiamento. 6. Tatiana Nakashima. A construção do cinema fantástico em Tim Burton. Bolsa Projeto FAP / Cinemateca. Agosto de 2012 a agosto de 2013. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 379 7. Fernando José Filho. Sociologia e memória. Análise do filme São Paulo S.A. CNPq/ PIBIC Agosto de 2012 a julho 2013. Tatiana Savoia Landini 1. Carla Pereira Nonato. A possível influência do funk no comportamento de jovens entre 12 e 17 anos. 2011. CNPq Lauren Nathaly Zeytounlian de Moraes 2. A representação da exploração sexual comercial de crianças e adolescentes no cinema brasileiro. 2010. FAPESP 3. Violência sexual e sexualização do corpo e da imagem da criança. 2008. CNPq 4. A violência sexual contra crianças e adolescentes nos cinemas: analisando a representação do agressor. 2007. CNPq Projetos de Monitoria do Curso Projeto: Poder e Práticas Simbólicas Professores-orientadores: Maria Fernanda L. Fernandes, Gabriela Nunes Ferreira, Tatiana Landini, Renato Stutzman, Carlos Bello, Paulo Peres, José Lindomar Alburquerque Agosto de 2007 a agosto de 2008 Projeto: Civilização: entre dois mundos. Perspectivas teóricas. Professores-orientadores: Andréa Barbosa, Gabriela Nunes Ferreira, Marcos Rufino, Maria Fernanda L. Fernandes, Mauro Rovai e Tatiana Landini. 2008 – 2009 / 2009 – 2010 Alunos envolvidos nos dois Projetos 1. Fernando Antonio Santoro da Silva. Monitoria - tema civilização. 2009. Orientador: Marcos Pereira Rufino. 2. Marcio Alex Leme. Monitoria - tema civilização. 2009. Orientador: Marcos Pereira Rufino. 3. Maria Letícia Juliano Diniz Brito. Monitoria - tema civilização. 2008. Orientador: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 380 Marcos Pereira Rufino. 4. Leandro Blanque Becceneri. Monitoria - tema civilização. 2007. CNPq. Orientador: Marcos Pereira Rufino. 5. Gabriela Peters Cremasco Gonçalves. Civilização: entre dois mundos - Edward Said. 2009. Orientador: Maria Fernanda Lombardi Fernandes. 6. Laís Fernanda Rodrigues. Civilização: entre dois mundos - Norbert Elias. 2009. Orientador: Maria Fernanda Lombardi Fernandes. 7. Lauren Nathaly Zeytounlian de Moraes. Poder e práticas simbólicas. 2008. Orientador: Maria Fernanda Lombardi Fernandes. 8. Jenifer Santos Souza. Civlização, entre dois mundo. 2010. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 9. Roberta Andressa Villa Gonçalves. Civilização, entre dois mundo. 2010. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 10. Angélica Lumi Ishii. Civilização: entre dois mundos - Sigmund Freud. 2009. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 11. Laís Miwa Higa. Civilização: entre dois mundos - Norbert Elias. 2009. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 12. Laís Miwa Higa. Poder e práticas simbólicas. 2007. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 13. Simony Cristina Teixeira. Poder e práticas simbólicas. 2007. Orientador: Tatiana Savoia Landini. 14. Flávio Belezi Pepinelli. “Samuel HuntIngton” Ago/ 2008- ago/2009 15. Lauren Nathaly Zetounlian de Moraes. “Norbert Elias”. Ago/2008- ago/2009. 16. Fernanda Centamori Petito – Ago/2007/ago2008 Grupos de Estudos / Pesquisa 1. VISURB - Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas (CNPq) Professora Andréa Barbosa Alunos envolvidos - 20 2007 – Barbara Cristina Sá, Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Vanessa, Luiz, Simony Cristina Teixeira. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 381 2008 – Barbara Cristina Sá, Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Vanessa, Fernanda Matos, Erika Paula dos Santos, Guilherme Stoner. 2009 – Barbara Cristina Sá, Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Fernanda Matos, Erika Paula dos Santos, Guilherme Stoner, Thales Bernardes, Fernando José Filho. 2010 – Barbara Cristina Sá, Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Fernanda Matos, Erika Paula dos Santos, Guilherme Stoner, Thales Bernardes, Fernando José Filho, Paula Harumi, Juliane Yamanaka, Fernanda Silva, Bruno Puccinelli 2011 – Barbara Cristina Sá, Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Fernanda Matos, Erika Paula dos Santos, Guilherme Stoner, Thales Bernardes, Fernando José Filho, Paula Harumi, Juliane Yamanaka, Joice Oliveira, Fernanda Silva, Bruno Puccinelli, Lindolfo Sanches, Pamela Garcia, Gulherme Yokote. 2012 – Ana Lidia Aguiar, Débora Costa Faria, Carolina Alves Brito, Fernanda Matos, Erika Paula dos Santos, Guilherme Stoner, Fernando José Filho, Paula Harumi, Juliane Yamanaka, Joice Oliveira, Fernanda Silva, Bruno Puccinelli, Lindolfo Sanches, Pamela Garcia, Rafael Freitas, Jordana Braz, Guilherme Yokote, Débora Lessa. 2. Grupo de Estudo Crítica e Emancipação Professores envolvidos - 9 Período: 2011-2013 Alunos envolvidos: 20 Luiz Antonio de Barros Junior; Leonardo Octavio Belinelli de Brito; Flávia Minson de Almeida; Natalia da Silva Sugiyama; Samuel Carlos Maestro; Sarah Ferreira de Toledo; Luana De Paula Perez; Matheus Valentim Gritti; José Henrique da Silva Neto; Leonardo Bruno da Silva; Isadora Feitosa de Carvalho; Breno Augusto de Oliveira Santos; Angelina Michele de Lucena Moreno; Paulo Reis; Lais Pimentel; Iris Pereira Silva; Roberta Borges; Jefferson Oliveira Delfino; Lais Rocha Tenorio; Henrique Condesso Nicodemo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 382 3. Grupo de Estudos Sociais, Urbanos e Ambientais – GESUA (Diretório CNPq) 2012-2013 Professor: Daniel Arias Vazquez Grupo de Estudos Alunos envolvidos: 15 4. Sociologia das Elites Intelectuais e das Ciências Sociais (Diretório CNPq) Professora Márcia Consolim Alunos envolvidos: 5 5. Grupo de Estudo Cidadania e Direitos Humanos Professores: Bruno Comparato, Gabriela Nunes Ferreira e Maria Fernanda L. Fernandes Desde agosto de 2011 Alunos envolvidos: 19 6. Os corais nas redes de saberes e no mundo dos projetos entre os Guarani Professora: Valéria Mendonça de Macedo Desde agosto de 2012 Alunos envolvidos: 4 Bruna de Paula, Letícia Cruz, Márcia Domingues e Bruno Pereira 7. Gema – Grupo de Estudo em Mediação e Alteridade – FAPESP/CEBRAP/UNIFESP Professores: Melvina Araújo e Lílian Sales 8. Antropologia na Cidade. Grupo de Estudos sobre segregação urbana, etnicidade e juventude. Professor: José Carlos Gomes da Silva. 9. Grupo de Pesquisa: As Classes Sociais no Capitalismo Contemporâneo (CLASCCO) Professor: Henrique Amorim 10. Núcleo de Estudo e Pesquisa em Fronteiras Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 383 Professor: José Lindomar Albuquerque Projetos de Pesquisa Docente Alessandra El Far A Linguagem das flores: literatura, sociedade e vida amorosa no Rio de Janeiro no século XIX. 2011-2013. Fapesp – Auxílio Regular. Andréa Barbosa Onde São Paulo acaba? Estudo sobre identidades construídas nos fluxos cotidianos entre Guarulhos e São Paulo. 2009/2014. FAPESP. Alunos envolvidos: 4 bolsas de IC/FAPESP e todos os pesquisadores do VISURB Grupo de pesquisas visuais e urbanas do CNPq Antônio Sérgio Rocha 1. A Constituinte recuperada. Memórias em viva voz. 1982-88. 2008 - Atual CNPq - Auxílio financeiro Aluno envolvido – 1: Stefania Stefani da Silva - Auxiliar de pesquisa Bruno Comparato / Gabriela Nunes Ferreira / José Lindomar Albuquerque Maria Fernanda Lombardi Fernandes Os Caminhos para o Brasil Moderno: questão rural, direitos e regionalismo Projeto CASADINHO/PROCAD - Capes/CNPq. Programas de Pós-Graduação: Ciências Sociais EFLCH/ UNIFESP, FFLCH-DCP / USP e Sociologia / UNICAMP. CNPq / CAPES - Auxílio financeiro. Alunos envolvido 1 Roberta Cerqueira Bolsa PIBIC Carolina Martins Pulici A consagração social de um gosto controverso: prédios "neoclássicos" no espaço residencial das elites de São Paulo. 2011. Christina Windsor Andrews Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 384 1. Avaliação da municipalização do ensino fundamental e identificação de melhores práticas com base nos resultados do Índice da Educação Básica - IDEB. 2010 – Atual. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP Auxílio financeiro. 2. Investigando os conceitos de burocracia e burocratização. 2009 – Atual. Alunos envolvidos: 1 3. Metodologia de baixo custo para a avaliação de políticas públicas com foco no stakeholder. 2007 – 2010. CNPq. Auxílio financeiro. Cristina Pompa Antropologia e História das Religiões no século XX. 2011-2013. Bolsa Fada/ UNIFESP de Produtividade em Pesquisa. Alunos envolvidos: 7 Bolsa PIBIC : 1 Cynthia Andersen Sarti / Mauro Rovai 1. Corpo e violência: formas de expressão da dor 2010/2012. CNPq - Auxílio financeiro. Alunos envolvidos: 5 2. A vítima: o sofrimento circunscrito. 2011 – 2014. CNPq Bolsa Produtividade Daniel Arias Vazquez 1. Gestão Local de Políticas Sociais: instituições, capacidades e resultados Dez. 2011 a dez. 2013. CNPq – Auxilio universal. Alunos envolvidos: 2 2. Perfil populacional, fluxos migratórios e segregação sócio-espacial na Baixada Santista: transformações recentes na organização social do espaço urbanometropolitano (2000-2010). 2012/2014. CNPq – Auxilio Ciências Sociais Alunos envolvidos: 1 Débora Alves Maciel 1. Movimentos sociais, mobilização do direito e advocacia de causa no Brasil Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 385 Desde 2010. CNPq – Auxílio à Pesquisa Bolsa produtividade FADA / UNIFESP Alunos envolvidos: 4 2. Denúncias de violação de direitos humanos contra os EUA pelos EUA (1971-2011). Cooperação com Grupo de Direitos Humanos – CEDEC/ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT – INEU) / CEDEC - Projeto: Hemisphere Flux: International Relations, Multilateralism and Prospects for Democratic Deepening of Inter-American Affairs CNPq Alunos envolvidos 1: Bolsa de IC CNPq Vinicius Ortegosa Barretto 3. Ativismo de Direitos Humanos e Sistema de Relações Interamericanas: um balanço preliminar da literatura. Cooperação com Grupo de Direitos Humanos – CEDEC/ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT – INEU) / CEDEC - Projeto: Hemisphere Flux: International Relations, Multilateralism and Prospects for Democratic Deepening of Inter-American Affairs CNPq Diego Rafael Ambrosini A Democracia em debate Juristas baianos e a resistência ao regime varguista (19301945). 2011-2013. Henrique Amorim Classe Social e Valor na Teoria Social Contemporânea. Maio 2012/ abril 2016 Fapesp Alunos envolvidos : 6 Henrique Parra Imagens, Geografias e Educação - Coordenação Geral: Prof. Dr. Wenceslao Machado de Oliveira Junior; Faculdade de Educação / UNICAMP. 2012/2013. CNPq Humberto Alves 1. Dimensões sociais e ambientais das dinâmicas de urbanização na hiper-periferia da Metrópole de São Paulo: análise dos processos de expansão urbana e das situações de vulnerabilidade sócio-ambiental em escala intra-urbana. 2008/2014. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 386 Alunos envolvidos: 3 alunos 2. Participação como pesquisador-doutor do Projeto Temático entre 2009-2012: Crescimento populacional, vulnerabilidade e adaptação: dimensões sociais e ecológicas das mudanças climáticas no litoral de São Paulo. Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). FAPESP (Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) Lílian Maria Pinto Sales 1. Projeto regular "Religiões e Controvérsias Públicas: experiências, práticas sociais e discursos", financiado pela Fundação de Amparo a pesquisa do Estado de São Paulo entre Julho de 2011 e Julho de 2013 e coordenado pela Profa Dra Paula Montero. 2. Projeto "Alteridade e Mediação: processos de construção do 'outro' em universos católicos e prontestantes no Brasil e na África", financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no período de 2010 a 2014 e coordenado por Melvina Araújo. José Lindomar Albuquerque 1. A cidadania na região de fronteiras: os direitos sociais dos brasiguaios entre o Paraguai e o Brasil. 2012 – 2013. CNPq - Auxílio financeiro. Alunos envolvidos: (1) . 2. Conflito e integração dos brasiguaios na região da Tríplice Fronteira. Projeto vinculado ao Observatório da Tríplice Fronteira. 2008 – 2009. CNPq - Auxílio financeiro. Márcia Consolim O Campo dos Estudos Sociais na França em fins do Século XIX (1890-1914) instituições não universitárias. 2011 – 2013. Marcos Pereira Rufino Participação em grupo de pesquisa do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Saúde, Políticas Públicas e Movimentos Sociais NEPSPPMS (Programa de Pós-graduação em Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 387 Saúde Coletiva, Unifesp) sob a coordenação da profa. Ana Cristina Passarella Brêtas Maria Fernanda Lombardi Fernandes 1. Entre rótulos: liberal, conservador ou autoritário? O pensamento político de Alberto Torres. Bolsa produtividade FADA / UNIFESP. Alunos da graduação envolvidos (1) Roberta Cerqueira Bolsa PIBIC 2. Projeto temático Linhagens do Pensamento Político-Social Brasileiro Fapesp. Alunos envolvidos: 2 1. Leonardo Octavio Belinelli de Brito. A institucionalização da República no Brasil. 2011. Iniciação Científica. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. 2. Thiago Martins Barbosa Bueno. O pensamento conservador: Oliveira Vianna e Visconde do Uruguai. 2009. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Melvina Afra Mendes de Araújo Alteridade e mediação: processos de construção do "outro" em universos católicos e protestantes no Brasil e na África. março de 2010 a fevereiro de 2014. Fapesp Alunos envolvidos: 1 Projetos de Extensão Ana Lúcia Teixeira Tatudo Errado Período: de 15/08/2011 a 15/12/2011 MEC (Proext 2010) Alunos envolvidos: 3 Andréa Barbosa Pimentas nos olhos não é refresco. 2008 - até o momento. Agência: bolsas de extensão concedidadas pela PROEX/UNIFESP Alunos envolvidos: 7 Bolsistas 2009/2010 – Carolina Alves Brito, Julia Farkas 2010/2011 – Thales Bernardes, Erika Paula dos Santos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 388 2011/2012 – Fernanda Matos, Guilherme Stoner, Jordana Braz 16 alunos voluntários Ana Lídia Aguiar, Débora Costa Faria, Érika Paula dos Santos, Barbara Cristina Sá, Carolina Alves Brito, Fernanda Matos, Thales Bernardes, Julia Farkas, Guilherme Stoner, Lindolfo Sanches, Jordana Braz, Juliane Yamanka, Paula Harumi, Pamela Garcia Bravo, Fernando José Filho, Joice Oliveira. Atividades de extensão desenvolvidas: Titulo: Todo dia é dia de índio Mostra de cinema e debates abril/2007 Alunos envolvidos: equipe VISURB Titulo: Mostra de filme e debate com os diretores: Elevado 3.5 Agosto 2007 Alunos envolvidos: alunos do VISURB Titulo: Exposição fotográfica Pimentas nos olhos 1a edição. Escola Lindamil Barbosa de Oliveira dezembro/2009. Agencia: PROEX/UNIFESP Alunos envolvidos: equipe Pimentas nos olhos Titulo: Mostra de filmes e debate: “Simonal, ninguém sabe o duro que eu dei”. junho 2010 Agencia: recursos da Parceria com a Rede Brazucah de Difusão do Cinema Brasileiro Titulo: Exposição fotográfica Pimentas nos olhos 2a. Edição. Campus/EFLCH/UNIFESP maio/2010. Agencia: PROEX/UNIFESP Alunos envolvidos: equipe Pimentas nos olhos Titulo: Todo dia é dia de Índio Mostra de cinema e debates Junho/2011. Agencia: Financiamento FAP. Alunos envolvidos: equipe VISURB Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 389 Titulo: Exposição fotográfica Pimentas nos olhos 3a. Edição . Campus EFLCH/UNIESP Julho/2011. Agencia: recursos PROEX e FAPESP Alunos envolvidos: equipe Pimentas nos olhos Titulo: Exposição fotográfica Pimentas nos olhos 3a edição. Prédio FFLCH/USP Setembro/2011. Agencia: recursos PROEX e FAPESP Alunos envolvidos: equipe Pimentas nos olhos Titulo: Exposição fotográfica Pimentas nos olhos 3a edição. CEU Pimentas Novembro/dezembro 2011. Agencia: recursos PROEX e FAPESP Alunos envolvidos: equipe Pimentas nos olhos Titulo: Projeto Cinema Brasileiro na Universidade Duas exibições mensais de abril 2010 a abril de 2011. Agencia: recursos da parceria com a Rede Brazucah de Difusão do Cinema Brasileiro. Alunos envolvidos: 1 bolsista (aluno do nosso curso e bolsa Brazucah) Titulo: Patrimônio Cultural Imaterial em contextos urbanos/Mostra Etnodoc Agosto 2012. Agencia: Recursos FAP e Ministério da Cultura Alunos envolvidos: equipe VISURB Christina Andrews Projeto de Extensão: Conhecendo as Ciências Sociais – Portal de Divulgação Científica. 2011 até o momento. PROEX/UNIFESP Alunos envolvidos - 1 bolsista Lais Pimentel Daniel Arias Vasquez Mobilidade e segurança nos trajetos dos moradores de Pimentas. 2012. Alunos envolvidos: 30 alunos da disciplina de Pesquisa III – Métodos Quantitativos José Lindomar Albuquerque Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 390 A literatura de cordel nas escolas do bairro Pimentas. Financiamento Ministério da Cultura e Pro-Reitoria de Extensão UNIFESP. Bolsistas do curso de Ciências Sociais – 2 Francisca Batista Barbosa. A literatura de cordel nas escolas do Bairro Pimentas. 2010. Silvia Spindola. A literatura de cordel nas escolas do Bairro Pimentas. 2010. Mauro Rovai Projeto FAP / UNIFESP / CINEMATECA. Parceria entre as instituições para criação de público para o cinema brasileiro. Uma sessão por mês, com exibição de filme, seguida de debate, com convidados externos ou da própria UNIFESP. Desde março de 2010. Alunos bolsistas - 2 (2010) 3 (desde julho de 2011) Tatiana Savoia Landini Programa de capacitação de profissionais da área da segurança pública: “Políticas de Segurança Pública, Polícias e Ações de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Brasil” Alunos envolvidos – 1 aluno do curso de ciências sociais e 1 aluno do curso de pedagogia – Bolsa FAP / UNIFESP Projetos de Desenvolvimento institucional Determinantes da Evasão / Retenção nos curso de graduação da EFLCH Professor Daniel Arias Vasquez (Coordenação), Professores Débora Alves Maciel e Humberto Alves (Integrantes). agosto de 2012 a julho de 2013. FAP / Unifesp. Alunos envolvidos 3 Projetos em Educação / Licenciatura Davisson Cangussu de Souza Iniciação Científica Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 391 1. Luana Paula de Perez. Educação e sociedade: correspondências gramscianas na formulação da Pedagogia Histórico-Crítica. Início: agosto de 2012. Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 2. Priscilla Lemos Nogueira. Democratização do Ensino Superior? Percepções de estudantes ingressantes pelo sistema de cotas raciais na Unifesp Guarulhos. Unifesp, 2012. Grupo de Estudos Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Classes Sociais. Desde março de 2011 Pesquisadores envolvidos: Marieta Penna Gouveia (Unifesp) Patrícia Vieira Trópia (UFU) Alunos envolvidos: Aline Franco de Souza, Danielle Regina de Oliveira, Emerson da Silva Gonçalves Sousa, Laís Moraes, Priscilla Lemos Nogueira, Luana de Paula Perez, Marcella dos Santos Ferreira e Vanessa Filgueira Santos. Henrique Parra 1. Projeto de Monitoria. Ensino de Ciências Sociais, Linguagens e Tecnologias de Informação e Comunicação. Prograd/Unifesp. 2010/2012. Alunos envolvidos: 6 2. PRODOCÊNCIA: "Diálogos Pertinentes - proposições para um projeto institucional de formação de professores da Educação Básica". Prodocência Capes Edital 028/2010. 3. PIBID - Programa Institucional de Bolsas para a Iniciação à Docência: Sub- Projeto Ciências Sociais. Capes. Alunos envolvidos: 7. 4. Pimentalab: conhecimento local e tecnologias digitais. Proext. Edital 02/2013. Alunos envolvidos: 4. <https://pimentalab.milharal.org/> 5. "Imagens, Geografias e Educação". Pesquisador colaborador do Pólo São Paulo. Edital CNPq 477376/2011-8, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312 392 José Carlos Gomes da Silva 1. MORETTI, Bruno. A escola em face aos desafios da inclusão: um estudo sobre práticas e representações sociais sobre a inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas públicas de Guarulhos. 2011. 2. ABUCHALA, Thais Czarnobai. Desenvolvimento social da criança: relação entre família, escola e mídia no processo de socialização. 2011. 3. VALE, Camila Assis. Identidade e diferença: um estudo sobre a linguagem de sinais no espaço escolar. 4. BRITO, Carol. Dez anos de Implementação da Lei 10.639/2003: os desafios da formação docente. 5. ZAMBOTTI, Carolina. Arte e educação etnicorracial: uma análise sobre práticas lúdicas no ensino fundamental. Mauro Rovai 1. Fabiana Luci de Menezes. Indivíduo e sociedade no filme O triunfo da vontade. Uma abordagem sociológica 2. Thaís Azevedo da Costa Botelho. Da criança que nos olha. Itinerários sociológicos em Alemanha ano zero e Vítimas da tormenta. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP – CEP 07252-312