Relatório de sustentabilidade.
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Relatório de sustentabilidade.
Elevator Technology Relatório de sustentabilidade. Ano fiscal 2012/2013 - 2013/2014. 2 3 S umário Pensando no futuro O relatório Perfil organizacional Ética e integridade Colaboradores Gestão ambiental Sumário GRI Clientes Gestão da sustentabilidade Pensando no futuro. (G4-1) Em nosso primeiro relato de sustentabilidade, fizemos o exercício de identificar os pontos críticos da operação que influenciavam diretamente no resultado da Companhia. Naquele momento, alguns dilemas ainda não eram muito claros para nós. Hoje, ao publicar este documento, temos a certeza de que estamos trilhando um caminho maduro e coerente. Mais do que definir as nossas prioridades em prol da sustentabilidade, todo esse movimento nos fez evoluir e perceber a integração entre os nossos objetivos estratégicos com os temas materiais. Somos uma empresa onde os assuntos ligados à saúde e à segurança, seja do cliente ou do colaborador, são prioritários. Satisfazer as necessidades dos nossos clientes também é um dos objetivos estratégicos. Para isso, incentivamos nossos colaboradores a agirem com autonomia e a serem propositivos, utilizando seu conhecimento e potencial para desenvolverem soluções de qualidade e com resultados efetivos. A inovação e a melhoria contínua, sempre com o olhar na sustentabilidade e no cumprimento das leis e políticas internas, complementam o nosso jeito de ser e de gerir a Companhia. Hoje, mais conscientes do nosso papel na sustentabilidade, percebemos que os nossos temas materiais fortalecem esse posicionamento: ética e integridade; relacionamento e engajamento de colaboradores; saúde e segurança no trabalho; qualificação e treinamento de colaboradores; satisfação do cliente; saúde e segurança do cliente; inovação; ecoeficiência; produtos verdes, gestão de resíduos e emissões de gases de efeito estufa. Esses são os pontos que nos norteiam no enfrentamento dos desafios que o mercado propõe. Esperamos que, ao longo da leitura deste relatório, você também possa perceber o nosso amadurecimento. Ratificamos aqui a nossa busca por uma empresa mais eficiente, inovadora e segura. E, mais do que isso, garantimos que estamos em um processo de evolução e que todos compartilhamos das mesmas diretrizes para a manutenção da posição que a sociedade nos concedeu. Desejamos uma ótima leitura! Marcelo Nery – Presidente de Manufatura Alceu Paz de Albuquerque – Presidente de Operações de Campo Sobre o relatório. 8 9 Os aspectos materiais para esse período de relato são: (G4-19) 1 Ética e Integridade 2 Saúde e Segurança no Trabalho 3 Relacionamento e engajamento de colaboradores 4 Qualificação e treinamento de colaboradores 5 5 Ecoeficiência 6 Satisfação do Cliente 11 4 7 7 Gestão de Resíduos Sólidos 8 X - Fatores externos (sociedade) 8 Inovação 9 Produtos Verdes 10 Saúde e Segurança do Cliente 11 Emissão de Gases de Efeito Estufa 6 1 2|3 9 10 Y - Fatores internos (empresa) A thyssenkrupp apresenta seu segundo relato em sustentabilidade de acordo com as Diretrizes G4, opção essencial, da Global Reporting Initiative (GRI), principal referência do relato de sustentabilidade no mundo. Este relatório compreende o período de 1º de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2014 e contempla as operações da Fábrica (Manufacturing – MFG), responsável pela produção, e das Unidades de Negócio (Field Operation Business – FOB), responsável pelas operações de campo. (G4-17) Devido à especificidade das operações da Fábrica e das Unidades de Negócio, alguns dados serão apresentados separadamente. Quando isso ocorrer, será devidamente identificado no relatório. Em 2012, a Companhia realizou o importante processo de engajar as partes interessadas para a elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2011-2012. Este processo foi importante para a Companhia, pois possibilitou trilhar um caminho mais consistente em prol da sua política de sustentabilidade, limitando e direcionando as ações para os temas materiais dentro da sua operação. Desse processo, resultou a Matriz de Materialidade da empresa. Detalhes do processo de engajamento de partes interessadas para construção do Relatório de Sustentabilidade 2011-2012 podem ser encontrados nas páginas 08 e 09 do relatório anterior. (http://www.thyssenkruppelevadores.com.br/site/modules/sustentabilidade/ pdf/relatorio.pdf) Limite dos temas dentro e fora da Organização (G4-20; G4-21) Durante o Engajamento de Líderes, realizado em fevereiro de 2015, cujo tema abordado foi a relevância dos temas materiais para a Companhia, alguns membros questionaram a supressão na materialidade de alguns assuntos tidos como estratégicos pela Companhia. Entre eles: Gestão de Gases de Efeito Estufa; Diversidade; e Saúde e Segurança do Cliente. (G4-23 e G4-26) Visto isso, e com o objetivo de alinhar a política de sustentabilidade local com as estratégias do Grupo thyssenkrupp, optou-se por revisar a materialidade através da reavaliação dos presidentes da Companhia. Após essa análise dos Presidentes das Unidades de Negócio e da Fábrica, os seguintes assuntos foram incluídos na materialidade para esse período de relato: Saúde e Segurança do Cliente; e Emissão de Gases de Efeito Estufa. Por questões estratégicas, o tema Diversidade será relatado somente no período 2014-2015. (G4-18) Tabela 1 - Impacto dentro e fora da Organização (G4-20; G4-21) Aspecto A Fábrica e as Unidades de Negócio possuem funções diferentes. Por isso, em alguns momentos, os temas materiais impactam mais uma operação do que a outra. Os temas Satisfação do Cliente e Saúde e Segurança do Cliente são considerados materiais apenas para as Unidades de Negócio, por ser esta a responsável pelo relacionamento com os clientes. Apesar de terem reflexo no ambiente externo, os temas saúde e segurança no trabalho, relacionamento e engajamento de colaboradores, qualificação e treinamento de colaboradores são considerados materiais somente dentro da Organização. Os demais aspectos materiais têm impacto dentro e fora da Organização, como é possível conferir na tabela: Dentro Fora FOB MFG Ética e Integridade Sim Sim Fornecedores Saúde e Segurança no Trabalho Sim Sim Não tem impacto Relacionamento e Engajamento de Colaboradores Sim Sim Não tem impacto Qualificação e Treinamento de Colaboradores Sim Sim Não tem impacto Ecoeficiência Sim Sim Clientes Satisfação do Cliente Sim Não tem impacto Clientes Gestão de Resíduos Sim Sim Não tem impacto Inovação Sim Sim Clientes Produtos Verdes Sim Sim Clientes e fornecedores Saúde e Segurança do Cliente Sim Não tem impacto Clientes Emissão de Gases de Efeito Estufa Sim Sim Fornecedores Todos os comentários, dúvidas, críticas e sugestões são importantes e podem ser encaminhados para o e-mail: [email protected]. (G4-31) Gestão da sustentabilidade. 12 13 Gestão da Sustentabilidade. A thyssenkrupp é uma empresa inovadora, que valoriza as relações humanas e os aspectos ambientais no desenvolvimento de soluções em movimento, capazes de garantir a perenidade dos negócios e o futuro das próximas gerações. Suas ações de sustentabilidade estão alicerçadas em quatro pilares: social, ambiental, econômico e produto. Trata-se de um olhar estratégico para a sustentabilidade e que refletem a missão da Companhia, ganhando forma nos temas materiais. Missão thyssenkrupp Nós somos a thyssenkrupp – um Grupo de Tecnologias e de Materiais. Competência e diversidade, atuação global e tradição são a base da nossa liderança no mercado mundial. Geramos valor para clientes, colaboradores e acionistas. Nós enfrentamos os desafios do amanhã com nossos clientes. Temos foco no cliente. Desenvolvemos produtos e serviços inovadores que criam infraestrutura sustentável e promovem o uso eficiente de recursos. Nós adotamos os mais elevados padrões. Agimos como empreendedores, com confiança, paixão pelo desempenho e coragem, buscando ser o melhor no que fazemos. A base para isso são a dedicação e a performance de cada membro da nossa equipe. O desenvolvimento de nossos colaboradores é especialmente importante. Saúde e segurança têm prioridade máxima. Nós compartilhamos valores comuns. Atuamos como um Grupo. Nossas relações são caracterizadas pela transparência e pelo respeito mútuo. Integridade, credibilidade, confiabilidade e consistência são os pilares de nossas ações. Para nós, compliance é essencial. Assumimos nossa responsabilidade perante a sociedade. Devido às suas características diferenciadas, a Fábrica e as Unidades de negócios possuem programas-base diferentes para tratar a sustentabilidade. Assim como na missão, os temas materiais estão profundamente ligados aos focos de atuação da empresa. Na MFG, o Programa de Eficiência Sustentável é realizado desde 2009. Tem foco no clima, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento de novas tecnologias de processos e produtos. Tabela 2 - Temas materiais e foco de atuação Foco Significado para a thyssenkrupp Tema material relacionado Segurança Conhecer e aplicar as políticas de segurança, saúde e meio ambiente da thyssenkrupp Elevadores, assegurando a segurança de nosso pessoal e clientes em primeiro lugar. Saúde e Segurança no Trabalho; Saúde e Segurança do Cliente. Foco no Cliente/Mercado Priorizar a satisfação das necessidades dos clientes (partes envolvidas), buscando e implementando soluções adequadas, visando a resultados efetivos. Satisfação do Cliente. Espírito Empreendedor Capacidade de fazer propostas e/ou agir por iniciativa própria, antecipando-se aos potenciais problemas e/ou oportunidades. Apropriar-se das necessidades dos clientes, gerando soluções assertivas com garantia de qualidade e cumprimento dos prazos, em busca de resultados efetivos. Relacionamento e engajamento de colaboradores; Qualificação e treinamento de colaboradores. Inovação/Aprendizagem Apresentar propostas criativas, desenvolvendo novas ideias e buscando a melhoria contínua das práticas aplicadas. Inovação; Ecoeficiência; Produtos Verdes. Sustentabilidade (Compliance) Atuar de forma inovadora, valorizando as relações humanas e os aspectos ambientais no desenvolvimento de soluções em movimento. Auxiliar na garantia da perenidade dos negócios e no futuro das próximas gerações, assegurando o cumprimento das leis e políticas da TKE que fazem parte do sistema de gestão de risco da empresa. “Não existe a maneira certa de fazer a coisa errada.” Ética e Integridade; Gestão de Resíduos Sólidos; Emissão de Gases de Efeito Estufa. Os projetos de sustentabilidade são divididos por dois responsáveis técnicos – o presidente da empresa e a engenheira química responsável perante os órgãos públicos. Atualmente, a gestão está alocada na área de Qualidade e Meio Ambiente. Em se tratando de processo, o qual envolve a linha de pintura, efluente industrial, entre outros, está vinculada à Engenharia de Processos. Os 11 grupos formados por mais de 100 colaboradores voluntários são responsáveis por aplicar as ações de sustentabilidade nos processos internos e minimizar os impactos da operação da Fábrica. Em sua maioria, são grupos voltados para ações com foco no pilar ambiental, como: Gases; Combustível; Energia; Resíduos; Logística; Água; Papel; Fornecedores; Produto e Aplicação, Embalagem e, por fim, Divulgação. Já na FOB, o programa SER – Sustentabilidade é Realizar trabalha a consciência ambiental para reduzir o impacto das atividades no campo, entregar soluções sustentáveis para os clientes e atuar junto às comunidades. Existe um Departamento de Sustentabilidade, que tem o objetivo de desenvolver os projetos e inserir práticas mais sustentáveis no dia a dia dos ciclos de negócio, funcionando de maneira orgânica até que, no futuro, não seja mais necessário. A coordenação de sustentabilidade é apoiada por uma equipe de especialistas em responsabilidade social e meio ambiente, formada por analistas, técnicos e estagiários, com operação em Porto Alegre, Guaíba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os Comitês Técnicos de Sustentabilidade também têm um papel importante nas ações de Sustentabilidade das Unidades de Negócios. Formados por membros da matriz e representantes de filial, cada um dos comitês é responsável por um tema: Ecoeficiência, Supply Chain e Comunidade e Soluções Sustentáveis. Os quatro comitês têm a missão de definir as diretrizes e promover as estratégias de sustentabilidade da empresa, alinhadas às estratégias do Grupo thyssenkrupp e aos ciclos de negócio, integrando-as efetivamente na gestão da companhia por meio do Programa de Sustentabilidade. Gerentes, multiplicadores e comitês locais de sustentabilidade das Unidades de Negócios são responsáveis, em nível de filial, pela condução de projetos e ações relativas aos temas que estruturam o programa. Perfil organizacional. 16 17 Perfil organizacional. Distribuição de Valor Adicionado – DVA (R$ em Mil) (G4-EC1) Ano fiscal 2011 2012 R$ 636.723 2012 2013 Competência e diversidade, atuação global e tradição são a base da liderança da thyssenkrupp no mercado mundial. A thyssenkrupp Elevadores S/A é uma sociedade anônima de capital fechado, com 70 anos de atuação e com ampla cobertura em todo o país e na América Latina. Seu principal controlador é a thyssenkrupp AG, com sede em Essen, na Alemanha. (G4-3; G4-7) Tabela 5 - Força de Trabalho por gênero e região (G4-10) Região Região Sul Região Sudeste Com um total de 4.146 funcionários, até setembro de 2014, a Companhia opera um parque industrial localizado no município de Guaíba, no Rio Grande do Sul, onde também está sediada a sua Matriz. Além disso, a empresa garante cobertura nacional na manutenção de elevadores, estando presente em todos os estados brasileiros por meio de 66 Unidades de Negócios, incluindo filiais, centro de distribuição, ITS – International Technology Services e CSC – Centro de Serviços Compartilhados. (G4-5; G4-9) Tabela 3 - Força de Trabalho por tempo indeterminado e por jornada integral, dividida por gênero: (G4-10) Gênero 2012/2013 2013/2014 Masculino 3514 3571 Feminino 536 575 Total 4050 4146 Região Centro-Oeste Região Norte Região Nordeste R$ 767.164 2013 2014 Gênero 2012/2013 2013/2014 Masculino 1279 1299 Feminino 271 285 Masculino 1510 1491 Feminino 181 189 Masculino 210 221 Feminino 31 36 Masculino 82 96 Feminino 11 12 Masculino 433 464 Feminino 42 53 4050 4146 Total da Força de trabalho R$ 658.327 Percentual de Distribuição de Riquezas por grupo (G4-EC1) 1% 48% Gênero 2012/2013 2013/2014 Masculino 3514 3571 2012/2013 A empresa, motivada pelo bom desempenho da construção civil e dos eventos esportivos no Brasil, vem crescendo continuamente em faturamento, número de colaboradores e, por consequência, na distribuição de riquezas. Colaboradores (despesas com pessoal) – 48% Governo (Impostos, taxas, contribuições) – 51% Remuneração de Capital de Terceiros – 1% Feminino 536 575 Total 4050 4146 Receita líquida da venda de produtos e serviços (em milhares de reais): (G4-9) 1% Ano fiscal 2012 2013 2013 2014 47% R$ 924.568 A estrutura de Governança Corporativa é formada pela Assembleia de Acionistas, por um Conselho de Administração – composto por representantes dos acionistas – e por uma Diretoria Executiva e Operacional. Suas decisões, incluindo a análise de riscos financeiros, operacionais e socioambientais, oportunidades e estratégias de longo prazo, levam em conta as verificações e orientações feitas pelas auditorias externas e órgãos internos de controle de riscos, assim como a política macro de gestão estabelecida para as empresas do mesmo segmento no Grupo. (G4-34) 51% Remuneração de Capitais Próprios – 0% Tabela 4 - Força de Trabalho por jornada integral, dividida por gênero: (G4-10) Governança Corporativa 52% R$ 1.052,990 R$ 1.052,990 R$ 1.234,495 2013/2014 Estrutura de Comitês (G4-34) Comitê de Crise: foi constituído em 2012 e possui ligação direta com a Diretoria. É formado por profissionais de diversas áreas e auxilia na tomada de decisões rápidas no momento em que ocorre um acidente ou incidente de relevância. Por meio de um aplicativo no celular, as pessoas são acionadas rapidamente. Esse grupo tem a autonomia para tomar decisões e contar com recursos da empresa que ele entender necessário, no momento da gestão da crise, sem necessitar o aval da presidência. É um comitê estratégico, acionado por demanda. Comitê de Ética: formado por três diretores da empresa, é o responsável por receber, monitorar e tratar as denúncias recebidas. Se necessário, o comitê tem a liberdade de solicitar uma investigação mais detalhada sobre a situação trazida pelo denunciante. Dependendo do caso, o assunto é ou não reportado à presidência da empresa. Comitê de Soluções Sustentáveis na FOB: o foco é alinhamento de estratégias e apoio para tomada de decisões que envolvem desenvolvimento e divulgação dos produtos e soluções sustentáveis que a empresa oferece aos seus clientes. Atua também na inserção dos produtos no mercado verde. É formado por diferentes áreas da empresa como diretoria, marketing, engenharias, inovação e sustentabilidade. Comitê de revisão de projetos e produtos: ligado ao PDC – Product Design Center, é responsável por tomar decisões estratégicas a respeito de produtos e serviços. Colaboradores (despesas com pessoal) – 47% Governo (Impostos, taxas, contribuições) – 52% Remuneração de Capital de Terceiros – 1% Remuneração de Capitais Próprios – 0% Saiba mais sobre a thyssenkrupp no site http://www.thyssenkruppelevadores.com.br/pt-BR/apresentacao/ 18 19 Mercado A empresa trabalha na fabricação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, e, também, possui uma linha de produtos para a acessibilidade. Já a área de serviços tem foco na instalação, conservação e modernização da linha de produtos, através das Unidades de Negócios. A Divisão de Exportação é a área mais comercial da MFG, vendendo os elevadores para países das Américas Latina, Central e da África. Linha de Produtos MFG: (G4-4, G4-9) • Elevadores convencionais, panorâmicos e hidráulicos. • Elevadores de cargas e automóveis. • Elevadores sem casa de máquinas. • Home Lifts. • Escadas e esteiras rolantes. • Fingers (passarelas para aeroportos). • Equipamentos específicos para pessoas com mobilidade reduzida: elevadores, cadeiras elevatórias para escadas e plataformas verticais e inclinadas. Linha de Serviços FOB: (G4-4, G4-9) • Manutenção preventiva programada. • Manutenção corretiva. • Reparos. • Modernização. • Rede de Assistência Técnica apta a atender 24 horas por dia. Soluções por segmento: (G4-8) • Edifícios Comerciais • Edifícios Residenciais • Residências • Indústrias • Hospitais • Shoppings. Saiba mais sobre a thyssenkrupp no site http://www.thyssenkruppelevadores.com.br/pt-BR/produtos_solucoes/ Cadeia de Fornecedores (G4-12) O Fornecedor é estratégico para a thyssenkrupp, devido ao impacto que a sua atuação tem nos produtos e serviços que a Companhia entrega aos clientes, bem como do desempenho de sua operação como um todo. No processo de compra, além de critérios processuais, econômicos e técnicos, também são levados em consideração os aspectos sociais e ambientais, como: os direitos humanos, as condições de trabalho, a prevenção da corrupção e a proteção ambiental. Os custos, a qualidade, a confiabilidade, a inovação e a sustentabilidade são fatores fundamentais na seleção e avaliação dos fornecedores. Todas as empresas que fornecem para a thyssenkrupp são orientadas a praticar as suas atividades em conformidade com a legislação nacional, com os princípios do Pacto Global das Nações Unidas e com o Código de Conduta da controladora. Da mesma forma, a Companhia recomenda que sejam seguidos os seus padrões em relação à proteção ambiental, direitos humanos, condições de trabalho e prevenção da corrupção, no âmbito do cumprimento dos seus deveres contratuais. Visando influenciar e disseminar essa prática, os fornecedores devem comunicar as regras, os princípios e os requisitos a eles exigidos a toda sua cadeia de valor. O cumprimento dos princípios e requisitos por parte dos fornecedores é verificado por meio de autoavaliações – Supplier Self Assessments –, realizadas bianualmente, ou sempre que necessário. Além disso, é possível ainda que, após acordado com o fornecedor, sejam feitas auditorias locais por terceiros contratados pela thyssenkrupp. Qualquer infração contra os princípios e requisitos é considerada uma infração às normas do contrato. Em caso de suspeita de não cumprimento, a empresa mantém o direito de exigir explicações sobre as circunstâncias, bem como de cancelar a relação comercial sem qualquer prazo. Ações de Engajamento Avaliação mensal da qualidade e atendimento: no período de 2012/2013, a empresa concedeu uma premiação aos fornecedores com base em critérios de sustentabilidade. Foram analisados itens como resíduos, consumo de energia e consumo de materiais não renováveis, reciclagem e segurança do trabalho. A avaliação ocorreu a partir do preenchimento de um formulário no site, realizado pelo próprio fornecedor. Adesão ao Código de Conduta: no ano fiscal 2013/2014, foi solicitado que todos os fornecedores assinassem o Código de Conduta. Tal ação foi reportada à thyssenkrupp AG para evidenciar o cumprimento das normas mundiais. Hoje, para fornecer para FOB, a empresa interessada deve preencher uma série de documentos e anexar o Código de Conduta assinado. Caso não assine, ocorre o descadastramento da base de fornecedores. Auditorias: a Controladora contratou uma empresa de reconhecimento mundial para realizar auditorias nos fornecedores ao redor do mundo, inclusive nossos parceiros do Brasil. Nesta auditoria, os fornecedores foram mapeados com critérios únicos. Quatro fornecedores brasileiros passaram por esse processo e apresentaram padrões mundiais de atendimento às normas seguidas pelo Grupo. Localização de Fornecedores por país Brasil: Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo Exterior: China, Alemanha, Argentina, México e Estados Unidos. Número de Fornecedores da Fábrica Número de Fornecedores das Unidades de Negócios Ano fiscal 2012 2013 2013 2014 Ano fiscal 210 2012 2013 260 552 2013 2014 652 Valor pago aos Fornecedores De um ano fiscal para outro, a Companhia reduziu o valor pago a fornecedores do exterior em 3 pontos percentuais. Tabela 6 – Valor pago aos Fornecedores Ano Fiscal 2012/2013 2013/2014 Unidades de Negócios Fábrica Total Thyssenkrupp Nacional Fornecedores R$ 142.375.625 R$ 158.040.958 R$ 300.416.583 56 % Importado R$ 126.089.056 R$ 109.202.000 R$ 235.291.056 44 Nacional R$ 170.297.290 R$ 178.201.390 R$ 348.498.680 59 Importado R$ 119.398.236 R$ 118.348.945 R$ 237.747.181 41 Total de Importação por País Ano fiscal 2012/2013 Encontro com fornecedores: realizado em 2013, tratou questões como cuidados com o meio ambiente, trabalho escravo, compliance, entre outros. Ao todo, foram mobilizados 48 fornecedores. Nesse encontro, foi identificado que os fornecedores de grande porte já estavam aptos a atender às novas exigências. Já os menores, embora necessitassem implantar melhorias, entenderam que elas eram o caminho necessário para o futuro. 1 2 Ano fiscal 2013/2014 China 45,82% China 59,92% Alemanha 28,27% Alemanha 14,23% Argentina 11,01% Argentina 10,70% México 6,64% México 6,76% EUA 3,78% EUA 4,70% Outros1 4,48% Outros2 3,65% Itália, República Tcheca, Finlândia, Taiwan e Canadá. Itália, República Tcheca, Finlândia, Taiwan, Canadá, Áustria e Japão. 20 21 Responsabilidade Social Com o objetivo de alinhar o investimento de recursos humanos e financeiros da Companhia com a estratégia do negócio, foi desenvolvida, no final do ano de 2013, a Política de Responsabilidade Social da thyssenkrupp. Tabela 7: Projetos apoiados ano fiscal 2012-2013 Instituição Projeto Hoje, a grande missão social é dar esperança a crianças e jovens para a construção de um futuro melhor através da educação e capacitação para o mercado de trabalho. As ações são estruturadas sobre os pilares da ética, perenidade e a mensuração dos resultados sociais. Para isso, a empresa se vale de mecanismos como o Voluntariado Corporativo e o Investimento Social Privado. Pão dos Pobres Curso de Eletromecânica em Elevadores Associação Dom Luiz Guanella Centro Social Padre Franco Doação para Banda Marcial Associação Evangélica Luterana de Caridade (AELCA-RS) Contratação de profissional qualificado e especializado em reforço pedagógico para as aulas de informática da AELCA Para a construção das diretrizes do programa de Voluntariado Corporativo, a Companhia buscou o apoio da ONG Parceiros Voluntários. As ações têm foco na troca de conhecimento e vivências, noções básicas de práticas administrativas, noções de mecânica e noções de elétrica, ou seja, temas que os colaboradores dominam e têm capacidade de ensinar. O público-alvo são jovens de 14 a 24 anos em situação de vulnerabilidade social. Projari Orquestra Projari IMAMA Outubro Rosa Mozarteum SP Orquestra Mozarteum SP A Política do Investimento Social Privado possui diferentes focos de atuação nas Unidades de Negócio e na Fábrica: • Unidades de Negócio: educação profissionalizante de jovens em vulnerabilidade social. • Fábrica: desenvolvimento comunitário. Tabela 8: Projetos apoiados ano fiscal 2013-2014 Instituição Projeto Pão dos Pobres Curso de Eletromecânica em Elevadores AELCA professor reforço Reforço pedagógico de matemática e português através da informática Lar do Cego e Idoso Louis Braille Manter a instituição e atender aos idosos Recanto São Francisco Reforma do telhado para poder abrigar mais 30 idosos AELCA professor reforço Reforço pedagógico de matemática e português através da informática Instituto Querô Oficina Querô (profissionalizante através do audiovisual) Mesmo tendo um objetivo principal, a Companhia não deixa de apoiar outros projetos através das leis de incentivo à cultura, ao esporte, à criança e ao idoso, e causas voltadas à prevenção do câncer. Todos os projetos são acompanhados e devem apresentar resultados. Produtora Cultural Komedi Latas Mágicas Projari Projari – Guaíba APAE (produtora cultural MONA) Caminhos para a Inclusão (profissionalização de jovens) Apesar da Companhia não incentivar ações assistencialistas, algumas ações sociais pontuais, já tradicionais para o público interno, continuam acontecendo. Para que o foco não seja perdido, todas as ações são definidas a partir de pré-requisitos e recebem acompanhamento com o preenchimento de formulários pelo colaborador ou pela entidade beneficiada. Na Fábrica, por exemplo, o projeto Encantar já ocorre há 11 anos. São realizadas ações em datas especiais, como: Páscoa, Natal e Dia das Crianças. Nessas datas, voluntários arrecadam doações voltadas para as crianças da comunidade de Guaíba e também realizam eventos. A ação de Natal reúne anualmente quase mil pessoas, na sede do SESI em Guaíba, com distribuição de presentes na ação “Um dia de encantar”. Nesse dia, a comunidade pode usufruir de brinquedos, comidas, shows e atrações para as crianças das escolas e ONGs parceiras. Hospital do Câncer de Barretos Amparo ao idoso Colméia Programa de qualificação profissional: oportunidade para o 1º emprego Lar da Amizade Apoio ao idoso e/ou cego Green Nation Fest Evento de sustentabilidade Green Nation Fest no RJ Grande parte do investimento feito pela Companhia está direcionada para a comunidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul. O Departamento de Responsabilidade Social atua em três frentes: 1. Ações sociais pontuais. 2. Programa de Voluntariado nas Filiais. 3. Projetos de Investimento Social Privado. Ética e integridade. 24 Ética e integridade. Integridade, credibilidade, confiabilidade e consistência norteiam todas as ações da thyssenkrupp. 25 (G4-56, G4-57, G4-58) Atuar com ética e integridade são pontos fundamentais para a Companhia, pois impactam na reputação. Quanto mais se investe em práticas para a criação de um ambiente ético, menos se gasta com medidas reparadoras. Por isso, a Companhia investe em treinamentos com foco em compliance e práticas anticorrupção. Essa é uma prática já enraizada na cultura, tanto que compõe a missão. Trata-se de um princípio tão forte que a Companhia dissemina as boas práticas para outras empresas, através de treinamentos realizados pelo Departamento Jurídico. O Código de Ética, lançado em 2012, é uma ótima ferramenta de disseminação das políticas que normatizam o relacionamento com concorrentes, fornecedores e clientes, realizadas desde 2008. A Comunicação Interna é outra ferramenta essencial e estratégica para a divulgação das políticas voltadas à ética e à integridade dentro da Organização, pois auxilia os canais de esclarecimento de dúvida e de denúncia. Programa de Compliance O Programa foi implantado com o objetivo de fazer cumprir as normas, os regulamentos, as políticas e as diretrizes, evitando, detectando e tratando qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer no dia a dia da operação. A responsabilidade pela implementação e manutenção do Programa é do Departamento Jurídico e de Compliance, em conjunto com as demais áreas da empresa. A Companhia possui dois responsáveis por manter os funcionários atualizados sobre o programa de compliance. Além disso, há um colaborador, no Grupo thyssenkrup, focado em consultoria e treinamentos sobre o tema. A Companhia também possui, desde 2008, a figura do Compliance Manager, que atualmente é membro da Diretoria. Trimestralmente, é apresentado à Diretoria um relatório com todas as questões relacionadas ao programa, que surgiram no período. Os colaboradores em cargos de gestão recebem treinamentos periódicos sobre as políticas de compliance, tanto presencialmente como através de treinamentos e-learning. Nesses treinamentos, são abordados assuntos como valores, princípios, normas e padrões de comportamento aceitáveis na Companhia. Regularmente, todos os membros dos órgãos de governança, empregados e parceiros de negócio, existentes e novos, recebem comunicações sobre o tema. O alcance e o entendimento dessas informações são de extrema importância, por isso, ao lançar uma política de compliance, a Companhia faz a tradução para vários idiomas, exatamente para atingir os mais diversos públicos de interesse. Todos os empregados são solicitados a cooperar ativamente em suas áreas de responsabilidade na implementação do Programa de Compliance. Código de Conduta Implantado em 2012, o Código de Conduta visa contribuir para a segurança de todos os colaboradores e seus parceiros, bem como para orientar suas ações. No documento, é possível encontrar recomendações sobre conduta pessoal e profissional nos relacionamentos com colegas, clientes, acionistas, fornecedores, órgãos públicos, concorrentes e sociedade em geral, bem como sobre as condutas adequadas nos negócios, sempre em conformidade com os valores da Companhia. Treinamentos de Combate à Corrupção* (G4-SO4) 2011 2012 2012 2013 2013 2014 40% 90% 50% 90% Premissas que ajudam o colaborador a avaliar as situações de conflito: 60% 90% Não gestores Gestores * Percentual em relação ao total de empregados. Premissas de Compliance Corrupção e práticas antitruste não são permitidas sob hipótese alguma. Comunicação de Políticas e Procedimentos de Combate à Corrupção* (G4-SO4) Subornos e acordo de cartel não são meios de se conquistar negócios. É preferível perder a oportunidade de celebrar um contrato e não atingir metas internas do que agir contra a lei. 2012 2013 70% 90% 100% 2013 2014 1 2 3 A questão em si está de acordo com a cultura de trabalho da thyssenkrupp? Está de acordo com a legislação aplicável? Irá afetar os acionistas? E como eles reagiriam se tivessem conhecimento deste comportamento? Caso o colaborador não esteja seguro das respostas, pode optar por conversar com o seu superior ou com o Departamento Jurídico. Também é possível consultar o Compliance Manager da thyssenkrupp ou o Compliance Officer do Grupo thyssenkrupp no Brasil. 80% 100% 100% * Percentual em relação ao total de empregados e de fornecedores FOB e MFG. Gestores Colaboradores Fornecedores O Código de Conduta se aplica a todos os colaboradores (empregados, administradores, membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, Diretores, estagiários e temporários), aos terceiros, assim como a todo e qualquer prestador de serviço que tenha algum tipo de relação com o negócio. Espera-se assim que todos ajam de forma ética e em conformidade com o Código. 26 Monitoramento e Sanções A thyssenkrupp considera falta grave qualquer descumprimento do Código de Conduta. Em caso de suspeita de descumprimento do Código, é necessário fazer uma denúncia por meio do Canal de Ética. Se o colaborador, por algum motivo, sentir-se coibido a proceder de forma inadequada, deve comunicar imediatamente seu superior direto. A omissão referente a violações ao Código de Conduta, inclusive a aceitação de violações por subordinados, poderá resultar em sanções disciplinares apropriadas, incluindo a demissão. Canal de Ética Trata-se de um canal de comunicação externo com profissionais preparados, que utilizam uma ferramenta segura e anônima. Tal canal possibilita o sigilo na denúncia das não conformidades, fraudes ou condutas inapropriadas e antiéticas que, eventualmente, estejam ocorrendo ou prestes a ocorrer, e que possam afetar a imagem, o resultado financeiro e o ambiente de trabalho na Organização. O Canal pode ser acessado através do telefone 0800 648 6303 (a ligação é gratuita, funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana) ou pelo site www. contatoseguro.com.br. A denúncia é segura e anônima. Após registradas, as denúncias são apuradas e analisadas pelo Comitê de Ética, que toma as medidas necessárias para a proteção das normas estabelecidas. 27 Não Retaliação Os colaboradores que comunicam suas preocupações têm um papel importante na manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo, além de estarem protegendo todos os envolvidos no negócio. A retaliação aos colaboradores que, de boa-fé, abordem preocupações ou questões sobre condutas inadequadas não é uma prática tolerada. A Companhia não age de modo a demitir, retaliar ou discriminar, de qualquer forma, os colaboradores que comunicam questões de natureza ética. Comitê de Ética O Comitê de Ética é o responsável por analisar violações e outras questões relacionadas ao Código. Ele é composto por membros da Diretoria, do Departamento de Recursos Humanos e do Departamento Jurídico. As reuniões são semestrais, mas também podem ocorrer em caráter extraordinário, a fim de apurar violações a normas estabelecidas. Ao receber uma denúncia, o comitê passa a acompanhar e interagir com o denunciante, que pode manter o anonimato, se desejar. Se necessário, o Comitê de Ética também pode solicitar uma investigação mais detalhada sobre a situação trazida pelo denunciante. Dependendo do caso, o assunto é ou não reportado à presidência da empresa. Os temas reportados no período coberto pelo relatório foram referentes a alguns casos de furtos, bem como indícios de assédio moral por parte de superiores (G4-SO5). Temas reportados desvios de peças 2012/2013 assédio moral desvios de conduta 2013/2014 desvio de conduta assédio moral Colaboradores. 30 31 Colaboradores. Para a thyssenkrupp, o desenvolvimento dos colaboradores é especialmente importante, e a saúde e segurança têm prioridade máxima. O colaborador é estratégico para a thyssenkrupp porque é através dele que se atingem os melhores resultados. Ter as pessoas alinhadas e engajadas com os objetivos da empresa significa garantir a qualidade dos produtos e serviços e promover a boa imagem da marca. O valor percebido internamente é refletido no valor da marca no mercado. Por isso, fazer com que seu público interno se sinta realmente bem é uma premissa fundamental para a Companhia. Para promover o engajamento interno, a empresa conta com programas, treinamentos, eventos e canais de comunicação. Engajando através do desenvolvimento O processo de avaliação por competências ocorre anualmente, com todos os ocupantes de cargo de liderança e com todos os colaboradores administrativos do CSC – Centro de Serviços Compartilhados. O processo de avaliação é composto das seguintes etapas: 1º – Autoavaliação e Avaliação da Liderança 2º – Avaliação Consolidada 3º – PDI – Plano de Desenvolvimento Individual. A finalidade é identificar como estão os colaboradores que possuem cargo de liderança, em cada competência exigida para seu respectivo cargo, e estabelecer planos de desenvolvimento individual para trabalhar cada necessidade de desenvolvimento. Tabela 9 - Avaliação regular de desempenho e de desenvolvimento de carreira (%): (G4-LA11) Categoria funcional Diretoria Gêrencia Chefia/coordenação Técnica/supervisão Administrativo Operacional Terceiros Aprendizes Trainees Estagiários Total Gênero 2012-2013 2013-2014 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 5.8 5.8 Mulheres 0.6 0.7 Homens 21.3 18.9 Mulheres 2.1 2.3 Homens 32.3 29.4 Mulheres 3.1 3.1 Homens 15.4 17.1 Mulheres 19.4 22.7 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 0 0 Mulheres 0 0 Homens 74.8 71.2 Mulheres 25.2 28.8 Metas: A curto prazo, a área de Desenvolvimento irá migrar o processo de avaliação para uma nova plataforma, Success Factors, em que é possível incluir a avaliação por metas. A médio prazo, a área pretende incluir todos os níveis de cargo na avaliação. Conheça outros programas que auxiliam no engajamento dos colaboradores Programa de Integração: o objetivo principal é demonstrar para o novo colaborador que ele faz parte de uma organização global. Por isso, desde 2013, a integração contempla uma explicação sobre a estrutura da empresa no Brasil, bem como todos os demais negócios do Grupo no mundo. Essa abordagem dá ao colaborador a percepção de que, se tiver destaque, pode vir a atuar em nível internacional. Manual do Colaborador: distribuído a partir de 2012, o material compreende toda a estrutura organizacional da empresa. Aborda temas como políticas, estruturas e cargos, benefícios, compliance, código de conduta e sustentabilidade. É um guia que o colaborador pode consultar em caso de dúvidas. O Programa de Desenvolvimento de Supervisores e Gestores: criado em janeiro de 2013, tem foco em treinamento, desenvolvimento e promoção de alta performance para supervisores e gestores. Nos encontros, foram abordadas preocupações como acompanhar, desenvolver e dar feedback aos colaboradores, visando melhorar os desempenhos. A partir das situações trazidas pelos participantes, foi desenvolvida uma nova estrutura de hierarquias em 2015. World Café para disseminar a nova missão: realizado no mundo todo com o propósito de promover a identificação dos colaboradores com a empresa, fortalecer a marca, intensificar o diálogo e inserir a cooperação dentro do Grupo em novas bases. Durante o ano de 2012, foram realizados encontros para apresentação da nova missão. Completados os encontros, os quais envolveram 3800 colaboradores, o conteúdo foi consolidado e o material foi enviado para a sede da Alemanha. Programa de Geração thyssenkrupp: voltado para os talentos, é um desenvolvimento em formato de imersão para o colaborador com alto potencial para assumir novos desafios. São quatro dias de treinamento e mais um ano de acompanhamento dos planos de ação individuais. O objetivo é desenvolver colaboradores que garantam a sustentabilidade da Companhia. Potencial L3: programa que identifica colaboradores com potencial para assumir cargos internacionais no Grupo. É um programa de identificação e desenvolvimento de executivo. Qualquer colaborador em posição de gestão pode ser indicado a participar do Potencial L3. Se escolhido, o colaborador passa por um programa de desenvolvimento, com base no seu plano de ação, para que sua evolução seja acompanhada. 32 33 Engajando através de promoções Outra forma de valorizar os colaboradores é dando oportunidade de mostrar seu potencial, concorrendo a uma vaga interna. Todas as filiais recebem informações sobre as vagas existentes, e isso faz com que o colaborador possa se candidatar ou se tornar um divulgador da vaga. Uma indicação de um profissional para ocupar aquela vaga é considerada relevante e conta pontos para a decisão. Tabela 10 - Número médio de horas de treinamento: (G4-LA9) Relate o número médio de horas de treinamento realizado pelos empregados da Organização durante o período coberto pelo relatório: 2012 - 2013 Categoria funcional Gênero Carga horária total Diretoria Total de Colaboradores da categoria 2013 - 2014 Horas por Colaborador Carga Total de horária Colaboradores da total categoria Horas por Colaborador Homens 48,00 9 5,33 13,90 11 1,99 Mulheres 0,00 0 0,00 0,00 1 0,00 Homens 392,10 41 9,56 95,60 39 2,45 Mulheres 57,50 7 8,21 19,50 5 3,90 Homens 717,75 75 9,57 421,52 79 5,34 Mulheres 118,30 14 8,45 94,75 14 6,77 Homens 5432,45 297 18,29 13705,89 308 44,50 Mulheres 417,70 32 13,05 1309,20 34 38,51 Homens 63719,08 2590 24,60 68001,42 2626 25,90 Mulheres 3942,10 467 8,44 3918,07 503 7,79 Homens 9936,50 638 15,57 6388,45 640 9,98 Mulheres 295,50 29 10,19 236,75 34 6,96 Homens 10916,25 0 Sem Informação 5693,00 0 Sem Informação Mulheres 139,00 0 Sem Informação 80,00 0 Sem Informação Homens 566,50 97 5,84 164,75 95 1,73 Gerência Chefia/ coordenação Técnica/ supervisão Administrativo Operacional Terceiros Aprendizes Mulheres 180,00 36 5,00 26,75 45 0,59 Homens 0,00 0 0,00 150,00 5 30,00 Mulheres 0,00 0 0,00 120,00 4 30,00 Homens 16018,09 210 76,28 11502,06 221 52,05 Mulheres 1049,15 78 13,45 1221,35 91 13,42 Homens 107746,72 3957 27,23 106136,59 4024 26,38 Mulheres 6199,25 663 9,35 7026,37 731 9,61 Trainees Uma iniciativa adotada pelo Grupo thyssenkrupp foi divulgar oportunidades e promover gerentes em todos os países em que a empresa tem unidade. Desde 2014, estão ocorrendo estas promoções. Engajando pela Comunicação Interna Os canais de comunicação interna também são grandes fontes de engajamento. A thyssenkrupp possui uma estrutura de comunicação bastante completa, empenhada em disseminar a cultura e normas da empresa, em como engajar o público interno em prol dos objetivos estratégicos da Companhia. Revista – com foco em estratégia, apresenta, mensalmente, o posicionamento da empresa, direcionando todos para o mesmo caminho. É um espaço onde a Diretoria aborda os grandes projetos em que a empresa está envolvida. Boletim Interno – publicado bimensalmente, possui foco mais informativo. Através de notas rápidas, aborda os acontecimentos cotidianos. Murais – atualizados semanalmente, são um canal voltado para a prestação de serviço e utilizados para veicular o que está ocorrendo no momento. Central de Atendimento ao Colaborador (CAC) – criado em 2013, é um canal onde o colaborador pode esclarecer dúvidas gerais sobre sua relação com a empresa e buscar orientações referentes à Administração de Pessoal. Saúde e Segurança no Trabalho Para a thyssenkrup, a segurança está em primeiro lugar, pois o seu bem maior é a vida do colaborador. Para isso, investe na manutenção de um ambiente de trabalho com qualidade de vida e na redução dos riscos ocupacionais. Quando necessário, a empresa oferece os EPIs adequados, e também mantém uma rotina de treinamentos e vistorias periódicas. Estagiários Total Outro ponto importante dentro da Política de Saúde e Segurança é a informação. As normas que envolvem o tema são constantemente atualizadas e repassadas aos colaboradores de imediato, para que todos possam trabalhar seguros da sua integridade física e mental. A Companhia atua dentro das normas relacionadas do Ministério do Trabalho e Emprego, bem como das demais que envolvam a atividade-fim da empresa, inclusive as Normas Internacionais da ACGIH - American Conference of Govermental Industrial Hygienists e da OIT - Organização Internacional do Trabalho. Desde 2012, a empresa possui a certificação da OHSAS 18001, norma que define o padrão internacional do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional do Trabalho. Política da saúde e segurança ocupacional Desenvolver, comercializar e produzir os melhores produtos e serviços com tecnologia mundial, comprometendo-se com a melhoria contínua do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, objetivando: • Segurança em primeiro lugar. • Prevenir os riscos de acidentes de trabalho e saúde ocupacional. • Atender aos requisitos legais aplicáveis e outros subscritos. • Assegurar os recursos necessários para alcançar a melhoria contínua do SGSSO. • Conscientização de todos os colaboradores da importância da Saúde e Segurança Ocupacional na thyssenkrupp. Todos os níveis de administração têm como responsabilidade primordial a segurança e o bem-estar pessoal de todos os colaboradores. Essa responsabilidade deve ser obtida pela promoção de práticas de trabalho, condições de operação e procedimentos seguros. Os gerentes colocam em prática o programa de controle de acidentes, por meio de anúncios e da demonstração de seu interesse positivo. Cada nível de administração deve refletir o interesse relativo aos objetivos de segurança e dar um bom exemplo de conformidade com as normas e os procedimentos. O interesse deve ser verbalizado, visível e contínuo, tanto em relação aos Diretores, quanto aos Gerentes Regionais e de Departamento, por intermédio dos Coordenadores Locais e Corporativos de Departamento, Gestores e todos os níveis de Supervisão. Espera-se que os gerentes e coordenadores busquem cada oportunidade de se identificar com o programa de segurança. A thyssenkrupp tem um compromisso de promover um ambiente de trabalho seguro, o melhor treinamento, o equipamento de segurança necessário e o suporte exigido para cada um dos colaboradores, para que ele possa desempenhar o seu trabalho com segurança. Não é tolerado, nem desejado que um colaborador não trabalhe sem que tenha a seu dispor todos esses itens. Para isso, são fornecidos aos colaboradores treinamentos de segurança e conhecimento técnico, equipamento de proteção individual e coletiva, normativas vigentes que envolvem a segurança dos mesmos. Há um acompanhamento junto ao local de realização das atividades, assim como controle dos Atestados de Saúde Ocupacional (ASOS), documentações e demais necessidades para uma excelência em desenvolvimento do conhecimento dos colaboradores. 34 Dentre os objetivos em torno da Saúde e Segurança no Trabalho, podemos citar: 1. Proteger a integridade física dos colaboradores, das instalações, dos equipamentos e materiais, através da regulamentação do uso de etiquetas de segurança, cadeado e testes em chaves ou qualquer outro dispositivo de isolamento contra uma inesperada energização, partida ou movimento dos mesmos, durante a instalação, modernização, inspeção, reparos, manutenção e ajustes de equipamentos de transporte vertical. 2. Estabelecer instruções a serem seguidas por todos os colaboradores na preparação de parada, instalação ou manutenção de equipamentos, assegurando o “Estado de Energia Zero” enquanto o equipamento estiver inoperante, até o retorno do mesmo às condições normais de operação. Ações Específicas de Saúde e Segurança nas Unidades de Negócio Projeto Elevador de Risco: visa minimizar os riscos de acidentes ao colaborador/ usuário quanto a equipamentos não padronizados. É um projeto que prevê resultados a médio prazo. As ações são priorizadas através de argumentação normativa ao cliente. Auditorias: visam ao acompanhamento de procedimentos, à análise do local e à análise preliminar de risco. É um projeto que prevê resultados a médio prazo, e as ações são priorizadas de acordo com o acompanhamento do colaborador. Estatísticas: visam à análise de indicadores para construção de um plano de ação para melhorias contínuas. Baseados nas normas da controladora, seus resultados são de médio a longo prazo e as ações são realizadas de forma imediata. Diálogo semanal de Segurança: é um projeto com resultados a curto prazo e visa informar o colaborador. As ações ocorrem semanalmente através da paralisação das atividades para a realização das reuniões. Aberturas de reuniões: todas as reuniões com colaboradores se iniciam com o tema segurança, trazendo pontos importantes sobre a questão. São feitas por demanda e 35 preveem resultados de curto prazo. O objetivo é fazer o colaborador participar e atuar através de lembretes verbais. Distribuição de manuais: periodicamente, é feita a comunicação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e processos a serem utilizados em cada operação. Isso acontece através da distribuição de manuais para todos os colaboradores: Circular Técnica Corretiva ou Circular Técnica Informativa. Comitês de saúde e segurança (G4-LA5) • Cipa - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: 100% formada por colaboradores de nível operacional, eleitos e indicados. • Cessoma - Comitê Executivo de Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente: composto 100% por colaboradores de nível executivo. As reuniões servem como um fórum para que os membros apresentem e discutam condições de trabalho inseguras. O comitê dissemina as informações sobre o Programa de Segurança & Saúde Corporativa. Reuniões mensais de grupo: são promovidas campanhas de segurança abordando os principais riscos existentes nas atividades de trabalho, bem como repassadas as instruções dos procedimentos corretos a serem aplicados nas operações de campo. Riscos de doenças relacionadas à ocupação (G4-LA7) O risco ergonômico é considerado o mais crítico da atividade laboral realizada nas Unidades de Negócio, pois podem ocasionar doenças osteomusculares, Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho – DORT, como as lesões na coluna e as tendinopatias. As funções de risco são, essencialmente, as de campo. Os setores de instalação e modernização, nas funções de auxiliar de montagem e montador, são os mais críticos, principalmente por causa do transporte manual de cargas. Outro setor que merece atenção é o de serviços, os quais englobam os Oficiais de Manutenção e Oficiais de Assistência Técnica. Treinamentos: são realizados treinamentos teóricos e práticos de trabalho em altura; reciclagem de segurança abrangendo o uso dos EPIs e procedimentos seguros, segurança em eletricidade; e a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) voltada para as atividades de campo. Mensalmente, é feita a compilação da estatística de acidentes, contendo a informação de dias de afastamentos, número de acidentes, horas trabalhadas, para mensurar a taxa de frequência, a qual pode ser comparada com anos anteriores. Também se obtêm auditorias em campo, tendo meta por filial. Tabela 11 – Tipos e taxas de lesões, dias perdidos e número de óbitos FOB: (G4-LA6) Colaboradores Próprios + terceiros Tipos de lesão 2012/2013 2013/2014 70% nos membros superiores 70% nos membros superiores TL: Taxa de lesões 1,31 1,06 TDP: Total de Dias Perdidos 1049 1321 1 0 Total de óbitos no período Os procedimentos-padrão nos casos de avaliação de risco ocupacional seguem o seguinte protocolo: • Avaliação Ocupacional dos colaboradores afastados por motivo ortopédico ou que tenham queixas ortopédicas, com acompanhamento de cada caso. • Reavaliação periódica dos colaboradores que estão em trabalho restrito devido a histórico de doenças osteomusculares. • Monitoramento, via telefone, do tratamento instituído em cada caso. • Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho, com sugestões de melhorias. • Emissão de relatório epidemiológico anual, no qual é evidenciada a porcentagem de colaboradores que referiram queixas ortopédicas durante realização de exames ocupacionais e qual a localização (coluna, ombro, joelho, etc.), de forma a atuar nos setores mais críticos. Metas Curto Prazo: Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho dos setores de instalação, modernização e obras novas. Acompanhamento dos colaboradores afastados por doenças osteomusculares, readaptação dos postos/locais de trabalho quando necessário. Implantação do programa Gestão de Doenças Osteomusculares, com monitoramento dos colaboradores que estão realizando tratamento por doenças ortopédicas. Inserção no SAP (Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados) dos CIDs (Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde) descritos nos atestados médicos, de modo a evidenciarmos a quantidade de afastamentos por motivo de doenças ortopédicas. Médio Prazo: aplicação das melhorias recomendadas na Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho, como forma de prevenir a ocorrência das doenças osteomusculares. Realizar treinamentos em Ergonomia para ensinar conceitos básicos aos colaboradores e que os capacitem a identificar novos riscos e reduzindo ou eliminando-os precocemente. Acompanhar os colaboradores afastados por doenças osteomusculares, readaptação dos postos/locais de trabalho, quando necessário. Manutenção do programa Gestão de Doenças Osteomusculares. Longo Prazo: redução significativa do número de colaboradores que se afastam por patologia osteomuscular ou que tenham queixas relacionadas, através da implantação das medidas anteriormente relatadas. Melhorias nas ferramentas de trabalho, no transporte de cargas, nos processos dos setores mais críticos. Análise ergonômica periódica dos postos de trabalho. Manutenção dos programas anteriormente relatados. 36 37 Acordos com Sindicatos (G4-LA8) Nas Unidades de Negócio, os acordos sindicais contemplam temas referentes à saúde e à segurança no trabalho. Porém, devido às diferentes regiões do Brasil em que a Companhia atua, os acordos são firmados conforme a localidade, mas sempre seguindo as normas do Ministério do Trabalho. Todos os acordos (100%) abordam temas como: • Equipamento de proteção individual • Comitês conjuntos de segurança e saúde compostos por diretores e empregados • Participação de representantes dos empregados em inspeções de saúde e segurança, auditorias e investigações de acidentes. • Treinamento e educação. • Mecanismo de queixas e reclamações. • Direito de recusar trabalho inseguro. • Vistorias periódicas. • Conformidade com a OIT. • Mecanismos ou estruturas de resolução de problemas. • Compromissos de observância de normas de desempenho almejadas ou de nível de prática a ser aplicada. Ações Específicas de Saúde e Segurança na Fábrica Na Fábrica, todos os colaboradores são convidados a se engajar e sugerir melhorias que visem à realização de um trabalho cada vez melhor e mais seguro. O envolvimento das pessoas é considerado muito positivo, uma vez que a thyssenkrupp procura a não imposição, tentando buscar as pessoas para o compartilhamento de responsabilidade para evitar acidentes. O interesse é sempre na causa do acidente para que ele não ocorra novamente. Assim, muitas ações são feitas em conjunto com outros setores da empresa e, até mesmo, com outras partes interessadas. Através dos indicadores de Segurança, identificou-se que as alterações de layout na Fábrica, realizadas de 2012 a 2014, foram de suma importância para redução de acidentes e diminuição de perdas. A realocação de máquinas, a redefinição de processos, a liberação de áreas e a redução de estoques intermediários foram as principais mudanças positivas desta nova configuração do layout. As políticas implantadas têm como finalidade desenvolver um produto de forma saudável, executando a tarefa de maneira correta, com o total respaldo da liderança. Os líderes exercem um papel fundamental no processo. Eles acompanham, inspecionam, mantêm a área segura e organizada e, se necessário, analisam incidentes. Além de cumprir toda a legislação e as exigências vindas da Alemanha, o Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho responde às auditorias internas e externas e, também, promove treinamentos sobre o tema. Os colaboradores e/ou terceirizados que atuam diretamente no nosso cliente, na montagem e instalação de elevadores, recebem treinamentos com mais frequência, além de participarem dos Diálogos de Segurança, realizados mensalmente, da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que é anual, e das demais Campanhas de Segurança que ocorrem durante o ano. Treinamento e Educação Programa de Proteção às Mãos: realizado em 2013, com o objetivo de reduzir os acidentes envolvendo os membros superiores, especialmente as mãos. Essa medida foi tomada pois foi constatado que de 60 a 70% dos acidentes acontecem nessas partes do corpo, pela natureza do trabalho. Participaram do programa 400 colaboradores. A campanha envolveu diálogos de segurança, cartazes, palestras e auditorias. Programa de Melhoria Contínua: os colaboradores levantam informações, sugestões e executam as ações necessárias para implantação. Este programa envolve reuniões internas das áreas, formulários próprios para apresentação e bônus vinculados ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) em caso de melhoria implantada. Programa Elevando a Saúde: uma parceria entre a Comunicação Interna e o setor de Saúde e Segurança do Trabalho. Com base nos dados levantados pelos médicos do trabalho, é enviada uma mala-direta com informações acerca do tema mais relevante para os colaboradores no momento, como, por exemplo, o sedentarismo. Após o envio das informações para a casa dos colaboradores, realiza-se um evento para o aprofundamento do assunto. A empresa entende que a família é um forte motivador para o colaborador se manter saudável no trabalho, portanto, a abordagem envolve tanto seu público interno como suas famílias. O envio do material é trimestral, mas em campanhas específicas, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, ele também é enviado. Comitês de saúde e segurança (G4-LA5) CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: obedece ao estabelecido em norma específica, define suas ações em reuniões regulares conforme cronograma, é responsável por apresentar programas de melhoria e por promover a SIPAT. O grupo de funcionários eleitos e convocados tem como propósito traçar planos de ação direcionados à melhoria de segurança nas atividades diárias. Ela é composta por 6 funcionários eleitos e 6 funcionários convocados pelo empregador. Brigada de Incêndio: formada por cerca de 35 funcionários voluntários que recebem treinamento interno ou externo, mensal, semestral ou anual, de acordo com a gerência de produção e outros envolvidos. Eles agem sob comando de um dos integrantes do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e recebem benefícios na Participação de Lucros e são isentos de pagamento das despesas de refeitório. Têm como função principal agir em situações de sinistro e, para isso, recebem treinamento específico. Inspeção Semanal: envolve cerca de 40 funcionários, entre líderes e convidados de diversas áreas. Avalia setores da Fábrica, analisando situações de risco para apresentação posterior nas reuniões, onde serão estabelecidas e priorizadas formas de amenizar ou eliminar o risco. SQDC GD3: comitê formado por coordenadores, supervisores e gerentes. O modelo norte-americano, o qual foi implantado na Fábrica após treinamento para os envolvidos, tem como forma de ação reuniões diárias para troca de informações e solicitação de apoio entre as diversas áreas envolvidas, tendo a segurança discutida em primeiro lugar. Tabela 12 - Percentual da força de trabalho representada nos comitês na MFG: (G4-LA5) Nível hierárquico Percentual 2012/2013 Percentual 2013/2014 CIPA 0,70% 0,70% Brigada de Incêndio 4,86% 4,86% Inspeção semanal 5,55% 5,55% NE 70% SQDC GD 3 SQDC = Security, Quality, Delivery, Costs. GD = Gerenciamento Diário 38 39 A curto prazo, a Fábrica pretende: • Criar procedimento adequado e instruir a nova sistemática de inspeções de supervisores e coordenadores. • Reativar as inspeções, visto que a mesma foi interrompida após o exercício 2013/14. • Listar todos os itens apontados nas reuniões de SQDC elaborando estatísticas de itens frequentes e relevantes, suprindo a necessidade de informação antecipada, com a finalidade de eliminar um fator de risco considerado, anteriormente, estabelecido. Monitoramento e avaliação O setor de Segurança, atendendo ao estabelecido na Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, cumpre normas específicas de segurança e, utilizando programas de apoio cultural, busca alertar todos envolvidos nas atividades de fabricação do elevador da necessidade de envolvimento nestas questões, com o intuito de multiplicar ações que neutralizem ou eliminem riscos para o trabalho. Visando antecipar situações de risco e para ter controle efetivo, as atividades de prevenção são iniciadas já na Integração. Primeiro, são abordados os riscos de maneira geral e, quando já se tem definido a posição onde este colaborador irá atuar, são repassados os riscos específicos da sua função. Para terceiros, o procedimento é o mesmo. Porém, devido à diferenciação nas atividades, o acompanhamento deve ser mais efetivo e deve haver uma liberação específica do setor de Segurança, ou seja, a segurança do trabalho dimensiona seu controle conforme o risco analisado e supre, com maior ou menor atenção, aqueles que, após análise preliminar, demonstram maior poder de agressividade à integridade física daqueles que irão executar. Também são utilizadas como meio de controle reuniões diárias realizadas em cada setor onde é feito levantamento de fatos ou situações que poderiam gerar risco. Dependendo do fato apresentado, pode ser solicitada ao setor de Segurança do Trabalho intervenção direta para interdição ou apoio no prazo de atuação de outros envolvidos. Tabela 13 – Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos e número de óbitos na MFG: (G4-LA6) Colaboradores Próprios + terceiros Tipos de lesão TL: Taxa de lesões. TDO: Taxa de Doenças Ocupacionais* TDP: Total de Dias Perdidos.**** Total de óbitos no período 2012/2013 2013/2014 Contusão, corte, corte contuso, fratura e luxação Contusão, corte, corte contuso, fratura e luxação 3,47 2,21 4,96** 1,29*** 319 510 0 0 * Informações sob gestão do ambulatório J/DSSM/AMBULATORIO ** Total de 8 CATs por doença ocupacional = 8x1000000/HT *** Total de 2 CATs por doença ocupacional = 2x1000000/HT ****Os dias são contados, de maneira corrida, a partir do primeiro dia de afastamento 4 Nos dados apresentados na tabela, são considerados todos os acidentes/lesões descritos pelo médico do trabalho da empresa, que necessitarem Comunicação de Acidente de Trabalho junto ao órgão oficial de previdência. A conversão utilizada para informação e divulgação dos números de acidentes e estatísticas dentro da Fábrica é conforme NBR 14.280, sendo: Total de acidentes (Com ou sem afastamento incluindo acidentes de trajeto) X1000.000/Total de horas trabalhadas. Metas Curto prazo: alterar a forma de exposição dos números nos murais da empresa. Médio prazo: fazer uma melhor análise da situação geradora, da atividade que estava sendo executada no momento do acidente e dar ênfase a este item para desenvolver melhorias no processo. Riscos de doenças relacionadas à ocupação (G4-LA7) Na Fábrica, são os Pintores e Soldadores que apresentam maior incidência de doenças relacionadas à ocupação. Isso porque as atividades executadas por esses profissionais submetiam-nos a movimentos e esforços que, após analisados ergonomicamente, foram alterados, porém ainda sofremos com os efeitos do passado. Para a avaliação, são observados indicadores como: maior número de afastamentos, número de doenças ocupacionais, CATs com código B91, o qual informa que o motivo do afastamento foi por doença e não acidente típico. Os procedimentos-padrão nos casos de avaliação de risco ocupacional seguem o seguinte protocolo: • Avaliação ocupacional dos funcionários que apresentam queixas osteomusculares – os colaboradores que apresentam esse tipo de queixa em exames periódicos ou consultas clínicas são avaliados pela médica do trabalho. • Atendimento de fisioterapia ocupacional – os colaboradores que apresentam lesões osteomusculares confirmadas por meio de exame físico e complementares são encaminhados para a fisioterapia ocupacional no ambulatório. • Análise ergonômica no setor de Solda e Pintura – a análise ergonômica dos setores de Solda e Pintura detalha as melhorias que poderão ser implementadas nos postos de trabalho, a fim de reduzir o número de queixas e lesões osteomusculares relacionadas ao trabalho. Metas Curto Prazo: reabilitação dos funcionários que já apresentam lesões osteomusculares; expandir a análise ergonômica para os demais setores da produção, com o propósito de prevenir as lesões osteomusculares; e manutenção do programa de fisioterapia ocupacional para reabilitação dos colaboradores com lesões nos próximos anos. Médio Prazo: implementação de melhorias ergonômicas, como: 1. Carros para movimentação de matérias. 2. Suportes de cestos de peças para compensação da altura. 3. Modificações em postos de trabalho visando à diminuição de movimentos. Clientes. 42 43 Clientes. Também são realizados treinamentos dos funcionários desses estabelecimentos, uma vez que a segurança é um interesse de todas as partes envolvidas. Todas as ações da Companhia têm foco no cliente. A thyssenkrupp oferece as melhores soluções em serviços de instalação, modernização e assistência técnica, com segurança, confiabilidade e conforto. Além das organizações com as quais possui uma relação comercial, a empresa considera todos os usuários que fazem uso dos produtos e serviços como clientes. Seu negócio é transportar vidas, todos os dias. Por isso, os temas Saúde e Segurança e Satisfação do Cliente são prioritários para o negócio. Política da Qualidade Desenvolver, comercializar e produzir os melhores produtos e serviços com tecnologia mundial, comprometendo-se com a melhoria contínua de nossos processos para atingir crescimentos com rentabilidade, qualidade e produtividade, satisfazendo os interesses dos clientes, acionistas, colaboradores e comunidades, gerando relacionamentos duradouros de confiança. A matriz e algumas filiais têm um Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela ISO9001 e um Sistema de Gestão Ambiental certificado pela ISO14001. Ações de engajamento No Brasil, a escada rolante existe desde o início da década de 1950, portanto, é um equipamento relativamente novo. E muitas cidades ainda não dispõem deste tipo de tecnologia. Assim, tudo o que é relacionado ao uso seguro do equipamento interessa tanto ao cliente quanto ao usuário. Por conta disso, são realizadas ações para engajar os clientes e garantir o máximo de segurança aos seus usuários. Visita à Fábrica: os clientes de todos os Ciclos de Negócio – Modernização, Serviços e Obras Novas – podem participar do projeto e conhecer in loco como são produzidos os elevadores e equipamentos, bem como quem são os colaboradores envolvidos no processo. Faça a Coisa Certa: é voltada para saúde, segurança e bem-estar de crianças que frequentam shopping centers e que utilizam as escadas rolantes, esteiras ou elevadores. A ação acontece desde 2007, sempre no mês de outubro, em shopping centers que compõem a lista de clientes da empresa. No formato de blitz, colaboradores devidamente identificados ficam próximos a elevadores e escadas rolantes e abordam as famílias com crianças para entregar um gibi com orientações do uso correto dos equipamentos. Desde 2012, há um texto no gibi que incentiva a visita no site da ação para responder a perguntas e, depois, compartilhá-la nas redes sociais. Faça a Coisa Certa - Shopping Centers Envolvidos 2012 2013 Treinamento de Uso Correto de Elevadores: é desenvolvido para síndicos, zeladores, algumas administradoras e para bombeiros. Nesse treinamento, são abordados temas vinculados à segurança, como procedimentos para resgatar o passageiro preso em um elevador. Pela lei, somente os bombeiros e os funcionários da empresa responsável pelos elevadores podem fazer o resgate. No entanto, todos recebem orientação para saber como lidar com situações adversas. Os participantes ganham um manual do usuário, o folder de uso correto dos equipamentos, bem como certificado de participação. Saúde e Segurança do Cliente A segurança vem sempre em primeiro lugar, tanto no processo de fabricação e na manutenção dos equipamentos, quanto na segurança do usuário. Este tema é estratégico para a Companhia por tratar diretamente com um público que não possui uma relação comercial com a empresa, mas tem grande impacto na manutenção da sua reputação. Ao tratar dos riscos atrelados à Saúde e Segurança do Cliente, a empresa ganha mais comprometimento interno e mais confiabilidade nas informações, uma vez que mostra como o cuidado com as pessoas é importante para o atingimento das metas. Os equipamentos comercializados pela empresa têm potencial de causar risco ao usuário, se utilizados de forma incorreta. Todo esse trabalho tem apresentado resultados positivos. Hoje, a Companhia é referência no quesito segurança no uso de equipamentos de mobilidade vertical. Quando ocorre um acidente, mesmo quando a empresa não é a responsável pelo equipamento que o provocou, a mídia procura a thyssenkrupp para dar explicações sobre o procedimento adequado no uso dos equipamentos, para evitar acidentes. E isso acontece devido ao compromisso firmado com o bem-estar dos usuários. Procedimentos adotados para garantir a Saúde e Segurança do Cliente Cancelamento de Contrato: a empresa não compactua com a exposição ao risco. Por isso, quando identifica, seja pelas redes sociais ou em sites de reclamação, que um determinado condomínio está com problemas no seu elevador e o síndico ou o engenheiro responsável não toma a devida atitude, o contrato com o cliente é cancelado. Acidente Zero: a política de segurança do Grupo thyssenkrupp é extremamente exigente e rege todas as ações tanto interna como externamente. Assim como na segurança do trabalho, a meta é acidente zero. Para minimizar os riscos de acidente, a empresa capacita, em média, mil crianças por ano nos shopping centers do Brasil. equipamentos, é a responsável por ensinar as crianças. Cada Filial tem autonomia para organizar o treinamento da forma que considerar mais adequada e com maior impacto no público-alvo. Já nas obras, na pré-instalação dos equipamentos, são os técnicos que repassam todas as informações sobre a segurança ao cliente. Cumprimento de Normas Técnicas: a Companhia segue rigorosamente as normas relacionadas aos equipamentos comercializados pela empresa e que regem a segurança dos clientes. São elas: NBR NM 207 – Elevadores Elétricos de passageiros; NBR NM-267 – Elevadores hidráulicos de passageiros; NBR 195 – Escadas rolantes e esteiras rolantes; NBR NM-196 – Elevadores de passageiros e monta-cargas. Avaliação de Impactos da operação na Saúde e Segurança do Cliente Anualmente, as Unidades de Negócio realizam auditoria na área de Instalação. O objetivo é investigar eventuais não conformidades relacionadas ao processo de montagem ou diretamente ao produto, de modo a ranquear as filiais com maior e menor número de incidências. Com esse procedimento, é possível evidenciar a necessidade de melhoria do processo nas filiais com menor pontuação. A empresa também mantém um Comitê de Crise, cujo objetivo é acompanhar eventuais ocorrências, como, por exemplo, acidentes e demais situações em que a empresa deve estar atenta. Equipes de Treinamento: a equipe interna da Filial, que domina o manuseio dos Tabela 14 - Produtos e serviços significativos para as quais são avaliados impactos na saúde e segurança buscando melhorias: (G4-PR1) Categoria Elevador 17 Por isso, o usuário deve receber todas as orientações necessárias. 2012/2013 2013/2014 Foram auditados/avaliados 130 elevadores e encontradas 46 não Foram auditados 148 elevadores e encontradas 23 conformidades de segurança em geral; destes, 2 possivelmente não conformidades de segurança em geral; destes, 2 poderiam resultar risco ao cliente. possivelmente poderiam resultar risco ao cliente. Meta de curto prazo: monitorar itens críticos com foco em segurança do cliente/usuário, como, por exemplo, regulador de velocidade e aparelho de segurança. 2013 2014 43 44 45 Satisfação do Cliente Os clientes são empresas dos mais diversos setores e portes, como: construtoras, condomínios, shopping centers e aeroportos. A empresa sempre demonstrou preocupação em estudar e entender as necessidades de seus clientes, buscando o comprometimento contínuo com a satisfação e com a superação de suas expectativas. Desde 2012, a satisfação do cliente está descrita na missão da Companhia. Em busca da satisfação contínua, em 2013 foi criada uma área específica para ouvir e receber as demandas e medir a satisfação dos Clientes. É o Serviço de Informação ao Cliente – SIC. Esse canal é uma inovação, na medida em que proporciona a interação com o cliente e a sua satisfação, superando o simples recebimento de reclamações. O principal objetivo do SIC é ouvir o cliente, através dos diversos canais de comunicação da empresa, como: 0800, site, e-mail, fax, redes sociais, pesquisas, correspondência e chat on-line. Dependendo do tipo de solicitação, a demanda é atendida pelo próprio SIC ou, então, é encaminhada ao departamento e/ ou filial responsável, que possui autonomia para atender ao cliente. A satisfação é medida pela avaliação do serviço. O bom atendimento e a satisfação garantem a perenidade do negócio, pois transformam o cliente em um divulgador da marca. O site Reclame Aqui, as redes sociais Facebook e Twitter, e a pesquisa de satisfação são alguns dos instrumentos usados para medir a satisfação do cliente. Pesquisa de Satisfação (G4-PR5) Atualmente, a empresa adota o sistema NPS – Net Promoter Score para avaliar a satisfação e lealdade dos clientes. O Sistema realiza uma pesquisa junto ao cliente para identificar o quanto ele estaria disposto a indicar a thyssenkrupp Elevadores a um colega ou amigo, entre outros pontos. De acordo com o retorno, o cliente é classificado como promotor, passivo, depreciador e alerta vermelho. Em seguida, é desencadeada uma série de procedimentos, conforme a classificação, no sentido de promover melhorias que elevem o nível de atendimento deste e de outros clientes. Para participar da pesquisa, o cliente deve manter um contrato de manutenção ativo ou ter efetuado alguma compra nos últimos 12 meses. O procedimento é feito da seguinte forma: • Disparo de e-mail contendo o questionário eletrônico ao cliente ou ligação nos casos de aversão à pesquisa por e-mail. • Tratamento das respostas do cliente. • Contato com o cliente em todos os casos, negativo ou de oportunidades. • Estabelecimento de um plano de ação, com base nas respostas do cliente e no contato realizado. • Implantação de melhorias possíveis. A implantação no Brasil do indicador NPS foi conduzida pela equipe de Marketing, com a supervisão direta da equipe de projeto nos EUA. A sua gestão, no entanto, é compartilhada. Cada colaborador, em sua esfera, é responsável pelo processo. Histórico do período 2012/2013 (ano fiscal 2013): neste período, foi realizado piloto do novo formato da pesquisa BACEX – Boletim de Avaliação de Cliente Externo, reestruturado em 2011, no qual foi constatada a necessidade de melhorias complexas em termos de sistema e método de aplicação. Resultados: Na área de Vendas de Serviços e Assistência Técnica, os casos de satisfação superavam em 76% os casos de insatisfação; na área de Vendas Novas, os casos de satisfação superavam em 88% os casos de insatisfação; na área de Instalação, os casos de satisfação superavam em 49% os casos de insatisfação; na área de Acessibilidade, os casos de satisfação superavam em 90% os casos de insatisfação. A área de Modernização não participou do piloto em razão de uma pesquisa específica por e-mail estar sendo implementada para este ciclo, com resultados somente no ano fiscal 2014. (G4-PR5) Ainda em 2012, o Grupo thyssenkrupp dava os primeiros passos para implantação do sistema NPS. Com a entrada do novo sistema, a empresa deixou de utilizar a pesquisa BACEX. 2013/2014 (ano fiscal 14): o alinhamento do sistema NPS no Brasil deu-se através de reuniões e treinamentos com as equipes comerciais, gestores e lideranças. A equipe de Marketing manteve contato frequente com a área de planejamento nos EUA. Com a finalização do piloto, foram realizadas melhorias no processo, como a inclusão da coleta de dados por telefone em complemento à realizada por e-mail. Em paralelo ao NPS, que possui uma visão mais estratégica para o Grupo thyssenkrupp, localmente a equipe de Marketing retomou a melhoria de duas importantes pesquisas específicas de cunho tático: Pesquisa de perdas, nas áreas de Vendas Novas, e Pesquisa de Cancelamento, na área de Serviços. A equipe também iniciou o planejamento da Pesquisa Corretiva no final do ano fiscal 2013/2014. Essas pesquisas são conduzidas em âmbito nacional de maneira integral pela equipe do Marketing, que, com o apoio dos gestores locais, define os planos de ação para melhoria dos processos. Metas Curto Prazo: para o ano fiscal 2014-2015, o desafio baseia-se em implantar o sistema NPS alcançando o indicador positivo (+1), através de coleta de dados por e-mail e telefone. A realização deverá ser feita com o apoio do SIC na coleta de dados, em busca de amostras mais substanciais e que representem de maneira confiável a atuação da empresa no mercado brasileiro. Retomada de mais duas pesquisas nas áreas de Vendas Novas e Serviços, ratificando a inclinação da empresa em busca de informações que sustentem tomadas de decisões cada vez mais embasadas na opinião do cliente. Médio Prazo: alcançar um indicador NPS +60, com base em amostras mais representativas e através das melhorias propostas pelo próprio processo do NPS. Continuidade e melhoria das pesquisas de cunho tático. Longo Prazo: manter o indicador NPS+60 construindo cada vez mais clientes promotores do nosso negócio. Continuidade e melhoria das pesquisas de cunho tático. Comunicação com o Cliente A thyssenkrupp possui diferentes ferramentas para se comunicar com o cliente. O conteúdo e o foco são pensados de acordo com o público-alvo e o tipo de serviço oferecido: • Informativo TK em Movimento: destinado ao público do Ciclo de Obras Novas, ou seja, construtoras, escritórios de arquitetura, investidores e consultores. • Informativo Seu Elevador: destinado aos clientes do Ciclo de Serviços – pessoas que atuam em condomínios, sejam síndicos, zeladores, administradores ou usuários. • Informativo Modernização: destinado ao público do Ciclo de Modernização, como síndicos, zeladores, administradores, consultores ou usuários. Gestão ambiental. 48 49 Gestão ambiental. Inovação Reduzir o impacto A thyssenkrupp tem dois grandes focos de atuação na área ambiental: A thyssenkrupp desenvolve produtos e serviços inovadores que criam infraestrutura sustentável e promovem o uso eficiente de recursos. É nesse contexto que os temas materiais Inovação, Produtos Verdes e Ecoeficiência são desenvolvidos. ambiental das atividades 1. Desenvolver produtos e serviços inovadores que criem uma infraestrutura sustentável e promovam o uso eficiente de recursos. de fabricação, instalação, modernização e manutenção é o grande objetivo do pilar ambiental. 2. Melhorar os processos da operação fabril e de serviços, bem como conscientizar os públicos envolvidos, visando reduzir os impactos ambientais. Tanto a Fábrica quanto as Unidades de Negócio executam os projetos de acordo com as necessidades de cada operação, mas sempre com base nos temas materiais: inovação, ecoeficiência, produtos verdes, gestão de resíduos e gestão de gases de efeito estufa. A Política Ambiental da thyssenkrupp tem como foco o desenvolvimento, a comercialização e fabricação dos melhores produtos e serviços com tecnologia mundial, comprometendo-se com a melhoria contínua dos processos, objetivando: • Reduzir a poluição e controlar os impactos adversos ao meio ambiente. • Atender aos requisitos legais aplicáveis e outros subscritos. • Assegurar os recursos necessários para alcançar a melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental. Certificações Fábrica ISO 9001 – Gestão da Qualidade, desde 1997. ISO14001 – Gestão Ambiental, desde 2008. ISO14064 – Gases de Efeito Estufa, desde 2009 e, desde então, os Inventários de Gases de Efeito Estufa da Fábrica são auditados pela BSI BRASIL. Certificações Unidades de Negócio Nas Unidades de Negócio As filiais de Vitória e Belo Horizonte já possuem a certificação ISO 9001 e 14001. Um dos desafios da gestão ambiental da Fábrica são os grupos de trabalho. Por serem compostos por colaboradores voluntários, muitas vezes eles não dispõem de tempo para executar as ações necessárias. Através de indicadores de desempenho ambiental, os resultados dos temas são monitorados tanto na Fábrica quanto nas Unidades de Negócio. Os resultados referentes à água, energia, gases, resíduos são auditados pela BSI BRASIL. Além disso, é enviado um reporte anual para Alemanha, que é o indicador oficial da Companhia no mundo. • Inovação e Produtos Verdes: através de uma moderna política de pesquisa, desenvolvimento e treinamento, com o objetivo de obter tecnologias inovadoras que permitam melhorar o desempenho dos equipamentos e/ou a criação de novos produtos mais eficientes, a Companhia gera valor para o cliente. • Ecoeficiência: através de uma operação com segurança, qualidade e conscientização, e, ao mesmo tempo, com a gestão eficiente dos recursos naturais, como matéria-prima, água e energia, a Companhia reduz os custos e a sua pegada ecológica. Inovar é desenvolver uma ideia e transformar em valor financeiro para a empresa. É o mercado que tem que validar esta inovação. Esta é a premissa da thyssenkrupp e, para isso, as engenharias da FOB e da MFG atuam em conjunto para desenvolver produtos inovadores e com foco no cliente. A empresa é seguidora de tendências mundiais e do Brasil. A certificação LEED, as ISOs 9000, 14000 e 14064 são as normas internacionais que a empresa se baseia para tratar dos temas Inovação e Produtos Verdes. Na Fábrica, os produtos norteamericanos são nacionalizados, porém a empresa tem liberdade para desenvolver projetos. Um exemplo foi a criação da Yellow Box (telemetria), que é o controle do elevador à distância. O objetivo é permitir o monitoramento dos dados remotamente. Os indicadores na Engenharia da Fábrica para monitoramento dos resultados são baseados em eficiência do trabalho entre projetos e suportes. Já na área de Inovação das Unidades de Negócio, o mecanismo é o valor que está gerando para a empresa. É uma relação direta entre o que a Companhia está investindo e quanto este investimento está gerando de resultado. Incentivos Federais Desde 2014, por meio do programa Inova Talentos, do Governo Federal, a Companhia conta com um bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) que está trabalhando com projetos de eficiência energética. São 40 horas semanais dedicadas à empresa. Ao término do programa, em 2015, o profissional será contratado. Outro incentivo federal utilizado pela empresa é a Lei do Bem. Temas que envolvem pesquisa, desenvolvimento ou inovação podem ser enquadrados neste programa de incentivo fiscal. Ao receber esse incentivo, a empresa assume um compromisso formal em gerar inovação para o País. Ao todo, são 42 colaboradores atuando nos projetos da Lei do Bem, em quatro setores diferentes: Pesquisa e Desenvolvimento em Elétrica, Mecânica e Software, Departamento de Teste e Qualificação, Gerenciamento de Projetos e Engenharia de Produtos. A Fábrica de Guaíba é uma das cinco unidades da thyssenkrupp Elevadores em nível mundial que conta com um PDC – Product Design Center. O objetivo global do Grupo é que todos os PDCs unifiquem os produtos, evitando criar soluções semelhantes, com as mesmas finalidades, fazendo com que não se perca a identificação da marca. 50 Produtos verdes Desenvolver produtos e serviços sustentáveis é a maior contribuição da thyssenkrupp para o futuro das cidades. Para efetivar essa proposta, o Pilar Produto, do Programa de Sustentabilidade, promove o desenvolvimento de produtos com maior eficiência, modernos e inteligentes, alinhando as soluções em movimento à realidade das edificações e cidades sustentáveis. A Companhia está focada em entender as necessidades do mercado de prédios verdes para atender a essa demanda. As novas tecnologias visam gerar menor impacto ao meio ambiente e, paralelamente, tornar mais ecoeficiente o ciclo completo do elevador, alinhado ao processo produtivo cada vez mais limpo. Anualmente, a Companhia capacita seus colaboradores para atuarem de acordo com a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, um sistema norte-americano desenvolvido para orientação e certificação de construções sustentáveis. A finalidade é conferir aos colaboradores o conhecimento necessário para auxiliar os clientes na hora da venda e dar mais propriedade no momento de indicar o produto verde mais adequado para cada necessidade. Até setembro de 2012, dos 39 empreendimentos com elevadores certificados pelo LEED, 56% possuem produtos da thyssenkrupp. Na FOB, o Comitê Técnico de Soluções Sustentáveis trabalha para desenvolver e divulgar os produtos e as soluções sustentáveis que a empresa oferece aos seus clientes. Atua também na inserção dos produtos no mercado verde. É formado por diferentes áreas da empresa, como diretoria, marketing, engenharias, inovação e sustentabilidade. Produtos Verdes Oferecidos ao Mercado (G4-4) Oferecer produtos com o menor consumo de energia, ao longo de sua vida útil, é uma das premissas da Companhia. Dentre os produtos oferecidos, os quais seguem as premissas da sustentabilidade, destacam-se: Tecnologia Antecipação de Destino de Chamada XXI – utilizando tecnologia de última geração, a thyssenkrupp Elevadores disponibiliza aos seus clientes o ADC XXI, um sistema de distribuição de chamadas muito mais sofisticado e eficiente, o qual substitui as botoeiras de pavimento. A solução reúne pessoas com o mesmo destino, aumenta a eficiência do transporte, otimiza o tempo de espera, tempo de trânsito e consumo de energia e, ainda, resulta em um aumento de performance que pode chegar em até 30%. Cabina Panorâmica Tipo A – apesar de utilizar os mesmos componentes estruturais e opcionais da cabina convencional, não utiliza solda no conjunto do painel panorâmico. Reduz a emissão de CO2 ao meio ambiente, o tamanho das embalagens e o consumo de energia. Contrapeso – os blocos utilizados neste sistema são produzidos a partir do aproveitamento dos resíduos dos processos de usinagem, estampagem e corte de chapas de aço. 51 Controle de iluminação e lâmpada LED – esse dispositivo desliga a iluminação do elevador após cinco minutos de inatividade e só retoma quando o elevador é chamado novamente. Com vida útil cinco vezes maior que as lâmpadas convencionais, a iluminação é feita por lâmpadas LED que proporcionam economia de energia de 60%. O módulo eletrônico da lâmpada é isento de chumbo (Lead-Free). Máquinas sem engrenagem: dispensam o uso de óleo e apresentam alta eficiência, maior rendimento e menor ruído, se comparado aos motores de indução. A Fábrica possui uma série de relatórios de controle dos itens comprados; no entanto, não mantém, atualmente, uma base de dados com os materiais utilizados por componente, nem as quantidades por tipo. Não é feita uma gestão específica de materiais por peso ou volume. A gestão de matérias-primas, materiais associados a beneficiamento, mercadorias, peças semiacabadas, materiais para embalagens é feita considerando somente o faturamento. (G4-EN1) Tabela 15 - Materiais Usados na FOB e MFG: Produto Serviço Lista de Materiais Utilizados Máquina de tração Aço, ferro fundido, ímã permanente, cobre Polias: são produzidas com polímeros em substituição da matériaprima de ferro fundido. Guia para elevador Aço usinado Circuito impresso montado Fenolite, componentes eletrônicos Sistema regenerativo: devolve energia para a rede elétrica quando o motor atua como gerador. Gera economia de energia de até 35%, elimina o calor gerado pelos resistores de frenagem e possibilita o aproveitamento da energia do sistema regenerativo como fonte de energia para o condomínio. Chapas de níquel, tiras de níquel, placas de níquel, barras de níquel Níquel Rabichos Cobre, plástico Chapas finas laminadas a quente Aço Cabo de aço Aço TKVision: sistema de controle de tráfego, instalado na portaria ou na sala de supervisão do edifício. Reduz custos operacionais com pessoal, evita o desperdício de energia, aumenta a vida útil dos elevadores, otimiza o tráfego de elevadores conforme a sua disponibilidade e permite o desligamento dos elevadores nos períodos de baixa demanda. Unidades semicondutoras Componentes eletrônicos, semicondutores No break ITS: sistema de fornecimento de energia através de baterias que eliminam o risco de retenção dos passageiros no caso de falha no fornecimento principal. Não há emissão de carbono nem ruído no ambiente, como nos sistemas de geração diesel. Kit VVVF ITS: sistema de acionamento através de controle de tensão e frequência do motor, que acelera e desacelera o elevador de forma gradual e suave, eliminando o desconforto das partidas e paradas. Reduz o consumo de energia em até 40%, em relação aos sistemas tradicionais de duas velocidades. Tabela 16 - Consumo de Materiais por tipo na MFG: (G4-EN1) ANO FISCAL 12/13 ANO FISCAL 13/14 Família Unidade Qtd. Entrada 251206 Guia para elevador PC 183.302 247.048 451514 Cabo de aço M 3.520.677 3.166.309 402401 Máquina de tração PC 5.225 5.488 Chapas de níquel, tiras de níquel, 301202 placas de níquel KG 2.439.394 1.808.193 451522 Correntes de Compensação para Elevadores M 517.714 459.178 402107 Circuito impresso montado CJ 521.566 535.841 Cod. Ecoeficiência A thyssenkrupp acredita que o primeiro passo para reduzir o impacto de sua operação sobre o meio ambiente é utilizar, de forma eficiente, os recursos naturais essenciais para a realização das atividades. Indicadores de Ecoeficiência da Fábrica e Unidades de Negócio Materiais Usados (G4-EN1) Na FOB, não é feita gestão de materiais por peso ou volume. A gestão de matérias-primas, materiais associados a beneficiamento, mercadorias, peças semiacabadas, materiais para embalagens é feita considerando os valores de custo unitário dos materiais. Percentual de insumos reciclados usados na fabricação dos principais produtos e serviços da Organização (G4-EN2) Na FOB, as embalagens de papelão recicladas são utilizadas para transporte de materiais da matriz para as filiais. As Ecobags são feitas do reaproveitamento dos banners da empresa. É uma solução impermeável e resistente para os técnicos carregarem as peças de troca das manutenções da obra até a filial. As peças passam por processo de logística reversa, via matriz. EMBALUNE (embalagens em papelão reciclado): Ano Fiscal 2012/2013, faturamento representou 0,03% sobre o total comprado. Ano Fiscal 2013/2014, faturamento representou 0,05% sobre o total comprado. GREENER INDÚSTRIA E COMÉRCIO (Ecobags): Ano Fiscal 2013/2014, faturamento representou 0,00% sobre o total comprado. 52 53 Consumo de Energia Dentro da Organização (G4-EN3) Na FOB, a medição do consumo de energia se dá através da análise mensal da planilha de indicadores com o consumo em kWh preenchida pelas filiais. O Departamento de Sustentabilidade faz o monitoramento dos dados para verificar se houve variação de consumo. Existem várias iniciativas internas para redução do Consumo de Energia: • Hora do ar-condicionado: no verão, com vistas a reduzir o consumo de energia, são enviados lembretes para que os colaboradores desliguem o ar-condicionado nos horários estipulados. O resultado esperado são 3h30 de economia diária com o uso do ar-condicionado em um expediente das 8h às 18h, com 1h12min de almoço. • Campanhas da sustentabilidade: todos os anos é programada uma Campanha da Sustentabilidade que contempla os 4 pilares (Ambiental, Social, Governança e Produto). São atividades que visam à contínua conscientização dos colaboradores da empresa. • Lembretes via e-mail/webcards de conscientização: com certa frequência, são enviados webcards com temas pertinentes à sustentabilidade, de modo a informar, divulgar e conscientizar os colaboradores. • Adesivos perto dos interruptores para lembrar de apagar a luz – o endomarketing da empresa desenvolve as artes dos adesivos, e cada filial define quantos e onde aplicá-los. É uma maneira de lembrar o usuário de desligar a luz antes de sair do local. Não há uma meta global de redução de consumo de energia, pois cada filial trabalha de acordo com a sua realidade. Nas filiais que ainda têm potencial de redução, a meta é atingir 2% de redução ao ano. Também existem incentivos para que as filiais substituam, aos poucos, as lâmpadas comuns por LED. Consumo de eletricidade - FOB (KWh) (G4-EN3) Ano fiscal 2012 2013 2013 2014 Metas FOB Curto Prazo: automatizar o monitoramento dos indicadores e direcionar os esforços para o monitoramento mensal e cobrança de resultados. Médio Prazo: definir metas de redução por filial, de acordo com a realidade de cada uma. Longo Prazo: substituir todas as lâmpadas comuns por LED, conseguir reduzir ao máximo o consumo de energia elétrica através de conscientização e iniciativas internas, além de metas preestabelecidas e acompanhamentos mensais. A Fábrica também realiza um controle mensal de consumo de energia elétrica por meio do monitoramento das contas de luz. O Grupo de Energia é o responsável por desenvolver projetos que visem a melhorias focadas na redução do consumo. Consumo de eletricidade - MFG (GJ)* (G4-EN3) 31,53 • Código 22: utilização de lâmpadas LED no novo pavilhão da Manufatura Elétrica. *Energia por média anual de parque (quantidade de elevadores em manutenção). • Código 19: substituição da rede de ar comprimido. KWh/pessoal* (G4-EN5) Redução de Consumo de Energia Elétrica (GJ) (G4-EN6) Ano fiscal Ano fiscal 532,74 2013 2014 2013 2014 • Código 22: alterando a tarifação de verde para azul. 32,49 2013 2014 2012 2013 20.604,5 20.604,5 524,49 2013 2014 20.418,15 20.418,15 *Energia por média anual de pessoal. *Foi utilizado o sistema Convert para converter o KWh para GJ. Metas Fábrica Curto prazo: meta estipulada através da análise crítica da Diretoria em 2012/2013 é de reduzir em 2% o gasto com energia. Em 2012/2013, foram gastos 5.723.473 KWh; em 2013/2014, foram gastos 5.671.709 KWh, tivemos uma redução de 51.764 KWh. Porém, não foi atingida a meta de redução de 2%. Médio prazo: meta estipulada através da análise crítica da Diretoria em 2013/2014 é manter a média de 7.6 KWh trabalhada direta total. Não foi prevista redução devido à quantidade de obras e alterações previstas neste exercício. Intensidade Energética dentro da Organização – Fábrica (G4-EN5) A Fábrica utiliza como métrica a comparação do consumo em KWn dividido pelas Horas Trabalhadas dos Centros de Custos Diretos, centro de custos diretamente ligados à fabricação dos elevadores. A gestão do indicador é feita através das contas mensais de luz, reportes da hora trabalhada direta através do departamento de Recursos Humanos. Esses dados são agrupados no Diretório K e auditados durante a auditoria de carbono. KWh/Horas Trab. Dir. Tot. (convertido para GJ)* (G4-EN5) 1.826.766 Longo prazo: redução de 32,25 MWh para o exercício de 20152016 devido a alterações no processo de usinagem, edifícios. 1.981.539 Ano fiscal 2012 2013 Redução do Consumo de Energia (G4-EN6) Na Fábrica, este indicador é controlado mensalmente através das contas de luz recebidas. Entre os exercícios de 2012/2013 e 2013/2014, alcançamos uma redução de 186,35 GJ. O Grupo de Energia é o responsável por promover melhorias que visam a essa redução. Dentre as ações desenvolvidas no período, podemos citar: KWh/UUM* (G4-EN5) 2012 2013 Ano fiscal 2012 2013 Intensidade Energética dentro da Organização – FOB* (G4-EN5) *O tipo de energia incluída na taxa de intensidade é a eletricidade. Ano fiscal 2012 2013 32,58 32,81 2013 2014 *O tipo de energia incluída na taxa de intensidade é a eletricidade. Metas Fábrica Curto prazo: meta estipulada através da Análise Crítica da Diretoria em 2012/2013 é de reduzir em 2% o gasto com energia. Em 2012/2013, foram gastos 5.723.473 KWh; em 2013/2014, foram gastos 5.671.709 KWh, tivemos uma redução de 51.764 KWh. Porém, não foi atingida a meta de redução de 2%. Médio prazo: meta estipulada através da Análise Crítica da Diretoria em 2013/2014 é manter a média de 7.6 KWh trabalhada direta total. Não foi prevista redução devido à quantidade de obras e alterações previstas neste exercício. Longo prazo: redução de 32,25 MWh para o exercício de 20152016 devido a alterações no processo de usinagem, edifícios. 54 Reduções nos requisitos de energia relacionados a produtos e serviços (G4-EN7) Nas Unidades de Negócio, este indicador é medido pelo Kit de lâmpadas LED. O cálculo da redução de consumo de energia foi feito tomando como base de tempo a data de expedição dos produtos, e um período de 30 dias para a instalação até a data atual. A redução específica de energia foi feita considerando a diferença de consumo de uma lâmpada de 20W menos o consumo das lâmpadas LED comercializadas de 5W (20W-5W=15W). Assim, a fórmula utilizada foi: (Nº de dias desde a expedição) -(30) x24(horas) x15W= resultado em Wh. A conversão para Joules é realizada multiplicando este resultado pelo número de segundos em 1h, que é igual a 3600 segundos. No ano fiscal 2014/2013, a redução obtida nos requisitos de energia do produto vendido Kit de Lâmpadas LED foi de 1080000 kJ. Nesse indicador, a premissa é tornar toda a linha de produtos o mais energeticamente eficiente possível. Metas Unidades de Negócios Curto prazo: aumento de 5% na redução do consumo de energia através da venda de produtos energeticamente mais eficientes. Médio prazo: aumento de 5% na redução do consumo de energia através da venda de produtos energeticamente mais eficientes. Longo prazo: manutenção das taxas de redução de consumo e implantação de um sistema de gestão como a ABNT NBR ISO 50001. 55 Implementação do modo stand-by no controle do elevador, após 5 minutos inativo – Fábrica (GJ)* (G4-EN7) Ano fiscal 2012 2013 2013 2014 7.981,4 8.388,2 *As medições e os cálculos foram realizados de acordo com metodologia descrita na norma VDI4707:2009. 2 – A norma VDI4707:2009 é referente à eficiência energética de elevadores, desenvolvida na Alemanha. Esta norma define padrões de consumo aplicados a elevadores (é similar ao selo PROCEL de consumo de energia para eletrodomésticos), com medições-padrão a serem realizadas para detectar dois dados principais: a energia utilizada para realizar uma viagem-padrão e a energia necessária quando o elevador está em stand-by. Implementação do desligamento da iluminação de cabina após 5 minutos inativo (GJ)* (G4-EN7) 2013 2014 Nas Unidades de Negócio, todos os meses as filiais preenchem a planilha de indicadores com o consumo em m³, e o Departamento de Sustentabilidade consolida o resultado. É realizado o monitoramento do aumento ou diminuição de consumo, pois existem várias iniciativas internas para redução, como: substituição de torneiras com fechamento automático, lembretes/adesivos próximos às torneiras, webcards de conscientização, campanha da sustentabilidade, etc. Não há uma meta global de redução de consumo de água, pois a realidade das filiais varia muito. Os dados dos colaboradores das filiais são relativizados, visto que existe muita rotatividade de pessoas, como técnicos e colaboradores que atuam externamente. No ano fiscal 2012/2013, a média de consumo por pessoa foi de 4,92m³/colaborador. Já no ano fiscal 2013/2014, a média baixou para 4,26m³/colaborador, uma redução de 14%. O indicador m³/m² reduziu de 0,6 no ano fiscal 2012/2013 para 0,5 no ano fiscal 2013/2014, uma redução de 20%. Esses dados comprovam a efetividade das campanhas de conscientização. Na Fábrica, é efetuado um acompanhamento diário da medição de vazão no poço, com o equipamento Lever Loguer Solinsti. Como parâmetro, é utilizado o estabelecido na outorga da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) de 72 m³ dia. O abastecimento municipal é acompanhado através das contas mensais dos dois relógios existentes na planta – "relógio: 3996158 e 3996166". O Grupo Água estuda possíveis melhorias dentro da planta fabril. Os encontros são realizados por demanda. (G4-EN8; G4-EN9) Consumo Total de Água por fonte - MFG (m³) (G4-EN8) Ano fiscal 2012 2013 4.518,2 17.638 2013 2014 5.939,2 19.913 Consumo Total de Água por fonte - FOB (m³)* (G4-EN8) Ano fiscal 2012 2013 Total de retirada de água por fonte (G4-EN8) Águas subterrâneas Ano fiscal Abastecimento municipal de água ou outras empresas de abastecimento 2.934,4 2012 2013 15.761 2013 2014 17.902 3.083,9 *As medições e os cálculos foram realizados de acordo com metodologia descrita na norma VDI4707:2009. 2 – A norma VDI4707:2009 é referente à eficiência energética de elevadores, desenvolvida na Alemanha. Esta norma define padrões de consumo aplicados a elevadores (é similar ao selo PROCEL de consumo de energia para eletrodomésticos), com medições-padrão a serem realizadas para detectar dois dados principais: a energia utilizada para realizar uma viagem-padrão e a energia necessária quando o elevador está em stand-by. Tabela 17 - Número total de fontes hídricas significativamente afetadas pela retirada de água por tipo: (G4-EN9) *Abastecimento municipal de água ou outras empresas de abastecimento de água. Cálculo foi feito com base na soma das contas de água das filiais. Para aquelas que possuem poço ou pipa, foi aplicada a média nacional por pessoa e multiplicada pelo número de colaboradores. A base usada para o cálculo das reduções do consumo de energia foi a Redução de consumo por elevador, considerando todos os elevadores produzidos nos exercícios 2012/2013 e 2013/2014, comparando o produto antes e depois da implementação das reduções: Metas Unidades de Negócios Curto prazo: automatizar o monitoramento dos indicadores, para podermos focar os esforços em cobrança por resultados e para termos um acompanhamento mensal (hoje, conseguimos fazer uma consolidação "oficial" 1 vez ao ano somente). • Para o modo stand-by, foram considerados 4.519 elevadores. • Para o desligamento da luz da cabina, foram considerados 5.317 elevadores. Médio prazo: definir metas de redução por filial, de acordo com a realidade de cada uma. Esta diferença é devido à aplicação dos dois produtos. de água Longo prazo: substituir todas as torneiras comuns por automáticas com abraçadeiras de nylon, implantar projetos de captação de água da chuva nas filiais e conseguir reduzir ao máximo o consumo de água através de conscientização e iniciativas internas, além de metas preestabelecidas e acompanhamentos mensais. 2012-2013 2013-2014 2 (poço, Corsan) 2 (poço, Corsan) não é área protegida não é área protegida Valor para a Biodiversidade 0 0 Valor ou importância da fonte hídrica para comunidades locais e povos indígenas 0 0 Tamanho da fonte Se a fonte é ou não é designada como área protegida (nacional ou internacionalmente) Metas da Fábrica Curto prazo: para o ano de 2013/2014, foi prevista uma redução de 2% no consumo de água. Médio prazo: identificado que não houve redução no uso da água pelo cenário com obras e alterações que a empresa passou. Foi previsto como objetivo para o ano de 2014/2015 manter o resultado 2013/2014 (média de 0.035m³/hora trabalhada direta total). Longo prazo: previsão de instalar cisternas para aproveitamento da água da chuva com jardins. O processo já está em fase de solicitação de autorização geral para órgão licenciador. 56 57 Tabela 18 - Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada - MFG: (G4-EN10) Água reciclada e reutilizada (m³)(%) Total de água reciclada/reutilizada (m³) % de água reciclada/reutilizada em relação ao total de água retirada relatado no Indicador G4-EN8 2012/2013 2013/2014 8.249 m³ 6900,5 m³ 37% 27% Não existe gestão implementada para este indicador na Unidade Fabril. Os valores de consumo são calculados e medidos durante o desenvolvimento de cada projeto. Após a liberação do plano de corte, não há acompanhamento de indicadores. A redução no consumo de alumínio foi obtida com uma alteração no projeto do dissipador da lâmpada LED. Em curto prazo, pretende-se analisar a eliminação deste item, eliminando o consumo de alumínio na manufatura deste produto. Na Fábrica, é realizada a soma de m³ utilizados, considerando os dois relógios da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e o poço como total de água utilizada. Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação (G4-EN22) Na planta da Fábrica, o descarte da agua é feito através dos parâmetros estipulados na nossa Licença de Operação, emitida pela FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul. Tabela 19 - Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação na MFG (G4-EN22) 2012/2013 2013/2014 Planejados Não planejados Destinação 10.000m³ ano (FEPAM) 0% 10.000m³ ano (FEPAM) 0% Qualidade 0% 0% 95% 98% Método de tratamento 0% 0% 0% 0% 0 0 0 0 Planejados Reutilização (por outra Organização) Número total e volume de vazamentos significativos (G4-EN24) Este indicador é avaliado mensalmente pela Fábrica, através da média de consumo da conta de água. Por essa análise, é possível perceber se houve desvio de consumo. Em caso positivo, é solicitada auditoria para os responsáveis da área hidráulica da empresa. Tabela 20 - Número e o volume dos derramamentos significativos - MFG (G4-EN24) Número Total Volume Total Localização do vazamento Material derramado por Vazamentos de petróleo Vazamentos de combustível Vazamentos de resíduos Vazamentos de produtos químicos 1* 2460 m³ Refeitório da empresa H2O Este tema é material para a Fábrica, pois está ligado ao compromisso da Companhia em reduzir o seu impacto ambiental. Um exemplo desse compromisso é a realização da gestão de 100% dos resíduos na própria planta. Hoje, a Fábrica monitora os seguintes itens, com vistas a reduzir o seu impacto: quantidade de resíduos gerados, itens produzidos, utilização de recursos naturais/matérias. Os grupos que desenvolvem ações com foco na gestão de resíduos são: Grupo Resíduos, Grupo Papel e Grupo Embalagem. O objetivo desses grupos é orientar o correto gerenciamento dos resíduos gerados durante as atividades da Fábrica, de acordo com normas e padrões estabelecidos, e definir o responsável técnico. Não planejados Item Gestão de Resíduos Sólidos na Fábrica Impacto Conta e consumo de água *Para remediar o vazamento, foi realizado um conserto e avaliação da rede hidráulica. A gestão do tema é feita através do controle mensal dos indicadores, utilizando a planilha em Excel no diretório da sustentabilidade. Esses dados servem, também, para a auditoria externa de gestão de resíduos, realizada pelo organismo certificador BSI BRASIL. Responsabilidades na gestão de resíduos da Fábrica Na Análise Crítica da Direção, a qual ocorre anualmente depois da auditoria da BSI Brasil, os objetivos traçados são analisados. Neste momento, é feita a comparação do que foi planejado com o que foi executado efetivamente. Esta é uma fase importante para a revisão das metas. As responsabilidades são identificadas de acordo com os departamentos (áreas, setores e funções) envolvidos no processo: • Engenharia Industrial: classificar e caracterizar o resíduo. Programas de apoio ao gerenciamento de resíduos sólidos Coleta Seletiva: gerenciada pelo Grupo Resíduos, com o tempo as ações evoluíram da separação de resíduos para a construção de um processo de gestão ambiental consistente, na qual a ação de minimizar a produção de resíduos é tão importante quanto dar o destino correto. Programa 5 Rs – Reciclar, Reduzir, Reusar, Repensar Recusar: esse programa tem como finalidade disseminar para os colaboradores a importância de internalizar práticas sustentáveis no cotidiano. Com o Programa, a Fábrica pretende: • Reduzir o consumo, evitando a geração de resíduos e o desperdício, além de alternativas ecologicamente corretas. • Repensar suas atitudes, buscando uma nova consciência ambiental. • Reciclar tudo aquilo que não tem mais finalidade de uso. • Departamentos/Gerador: identificar a origem, coleta, quantificação e manuseio, segregação, identificação, acondicionamento do resíduo. • Empilhadeiristas e Limpeza: transporte interno e transporte externo do resíduo. • Setor de Sucata/DIGQ: controle das Licenças de Operação, vistoria de transporte, armazenamento e destinação final do resíduo. • Segurança: definição da forma correta para o manuseio dos resíduos (EPIs) e medir as emissões atmosféricas. Tabela 21 - Extensão da mitigação de impactos ambientais de produtos e serviços: (G4-EN27) • Reutilizar, tirando o máximo de proveito daquilo que se consome. 2012/2013 Iniciativas Uso de materiais 2013/2014 Descrição Reduções obtidas Descrição Reduções obtidas Redução do consumo de alumínio 1203,3 kg Redução do consumo de alumínio 1342,2 kg • Recusar produtos que agridam o meio ambiente. • DSSM/DIEI/DIGQ: definição do gerenciamento dos resíduos presentes no procedimento PSQMA-001. 58 59 Fases da gestão dos resíduos na Fábrica Indicadores de Gestão de Resíduos da Fábrica Segregação: consiste na atividade de separação dos resíduos por classe, conforme norma ABNT 1004. Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição* (G4-EN23) Mensalmente, o relatório é monitorado e os dados são reportados trimestralmente para a FEPAM, e organismos certificados. Trata-se de um requisito legal. Identificação: todos os resíduos gerados devem ser coletados e armazenados conforme o padrão de cores, a fim de incentivar a coleta seletiva. Tabela 23 - Peso total de resíduos perigosos e não perigosos por método de disposição: (G4-EN23) Locais de Armazenamento: galpão de triagem de resíduos sólidos classe II, área em frente ao galpão destinada ao armazenamento das caçambas com sucata metálica, depósito temporário de resíduos sólidos classe I, pátio e estoques temporários intermediários nos setores. Relate o peso total de resíduos perigosos e não perigosos para cada um dos seguintes métodos de disposição: Transporte: todos os resíduos, obrigatoriamente, devem ser transportados em embalagem adequada, acompanhados de Nota Fiscal, MTR – Manifesto para Transporte de Resíduos e Ficha de Emergência quando necessário (Classe I ou II). Destinação para disposição/recuperação: todos os destinatários onde serão depositados ou recuperados os resíduos devem ter sua Licença de Operação atualizada e com capacidade de receber o volume destinado. Pavimentação da área de triagem da sucata As ações específicas integram um processo due diligence e visam evitar, mitigar ou remediar os impactos negativos do tema relevante. Curto, médio ou longo prazo Mitigar impacto junto ao solo Curto Reuso dos materiais que vão para a sucata Mitigar impacto junto ao solo Curto Identificação de kit de emergência ambiental Mitigar impacto junto ao solo Curto Remedir o envio para aterro classe I Curto Coprocessamento de contaminados Reaproveitamento de papelão, plástico, sucata ferrosa. Realização da campanha de energia "Desafio: Tá Ligado! Tá Perdendo!", objetivando a reflexão dos colaboradores e redução do consumo doméstico. Como as ações são priorizadas? De acordo com impacto x custo De acordo com impacto x custo De acordo com impacto x custo De acordo com impacto x custo Não perigosos Perigosos Não perigosos Reutilização X 395t x 179t Reciclagem 1608,39 3077,664 1597,38 3300,435 X 161,238 x 198,12 Ad hoc ou sistêmica As ações se baseiam em normas e padrões internacionais? Ad hoc Não Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia – Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente. (G4-EN25) Tabela 24 - Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente: G4-EN25) Ad hoc Não Ad hoc Não Peso total de cada um dos seguintes resíduos: Ad hoc Não Resíduos perigosos importados Resíduos perigosos transportados Resíduos perigosos exportados Resíduos perigosos tratados (efluente tratado) Curto 2013/2014 *O descarte foi realizado diretamente pela thyssenkrupp ou por terceiros, ou ainda confirmado diretamente pela organização relatora. Remedir o envio para aterro classe II Perigosos Aterro Tabela 22 - Processos, projetos, programas ou Iniciativas na Gestão de Resíduos - MFG: Ações Específicas – processos, projetos, programas ou iniciativas: 2 012/2013 De acordo com impacto x custo Ao longo dos anos e do desenvolvimento das ações, a Companhia já identificou uma série de benefícios ao tratar esses temas dentro da Organização. O relacionamento com a comunidade do entorno e a geração de um bom clima organizacional, com orgulho dos colaboradores e de suas famílias, são dois exemplos emblemáticos. A empresa também percebeu que a disseminação da cultura do cuidado com o meio ambiente faz com que os colaboradores levem isso para suas casas, suas vidas. 2012/2013 2013/2014 4847,292 4343,203 0 0 0 0 8249 m³ 6900,5 m³ Não há transporte de produtos perigosos para fora do País. Na Unidade Fabril, esses indicadores são acompanhados mensalmente e auditados anualmente. Os valores também são reportados trimestralmente para o órgão licenciador, seguindo os parâmetros estabelecidos na Licença de Operação. 60 61 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, discriminado por categoria de produto (G4-EN28) Gestão de Gases de Efeito Estufa (GEE) A área de Triagem de Resíduos, responsável por este processo, aproveita os papelões, as caixas são prépreparadas e retornam para a produção com carrinhos estilo kanban. As madeiras são enviadas para um fornecedor local, que retrabalha e devolve o material em formato de pallets e caixas. A área responsável por este processo é o Almoxarifado. Tabela 25 - Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, discriminado por categoria de produto: (G4-EN28) Recuperação de produtos e suas embalagens (t)* Categoria de Produto 2012/2013 2013/2014 - 93 395 86 Embalagens de papelão reaproveitadas Embalagens de madeiras *Dados retirados do Projeto de 2013/2014 realizado através de um programa interno de Redução de Custo para o aproveitamento do papelão. Os dados da madeira são retirados da tela 88 do GIS. Gestão de Resíduos Sólidos nas Unidades de Negócio As Unidades de Negócio atuam com base na coleta seletiva e na logística reversa dos resíduos. O principal objetivo na gestão de resíduos de serviços é minimizar a geração de resíduos perigosos e garantir a correta destinação. No entanto, ainda existem dificuldades de encontrar parceiros para a destinação final desses componentes, especialmente dos perigosos. Para a Companhia, praticar e promover a gestão adequada dos resíduos, engajando fornecedores, colaboradores e clientes, é uma oportunidade de agregar valor ao negócio, reduzir custos, minimizar os impactos ambientais da atividade e gerando retorno econômico e social. A Companhia também incentiva seus fornecedores a usarem embalagens retornáveis, reutilizando a embalagem de entrega de materiais novos e recondicionados e de retorno de materiais para conserto. Alternativas diversas, específicas e criativas já têm sido adotadas, reduzindo custos com embalagens e aumentando a vida útil dos materiais através da redução do descarte das mesmas. A Logística Reversa de insumos, como aço, alumínio, cabos elétricos, baterias, placas eletrônicas e óleos usados, bem como o recondicionamento de conjuntos e peças são uma realidade há vários anos nas Unidades de Negócio. Dessa forma, aumentamos a vida útil de certos materiais, controlando e garantindo o destino correto desses insumos críticos. Todas as filiais realizam coleta seletiva, porém no ano fiscal 2012/2013 somente 4 filiais controlavam/pesavam os resíduos: Curitiba, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre. Ano fiscal 2013/2014 passaram a ser 7: São Paulo, Curitiba, BH, Vitória, Porto Alegre, Niterói e Florianópolis. A FOB não possui um fornecedor único, em nível nacional, para o descarte de resíduos. Cada filial contrata empresas locais, seguindo as premissas da matriz-fornecedor com licença ambiental e que emita certificado de destinação para os resíduos perigosos. Atualmente, apenas são monitorados os dados. São realizadas, também, campanhas de conscientização com vistas a despertar a consciência dos colaboradores no sentido de reduzir e reutilizar resíduos. Tabela 26 - Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição* (G4-EN23) 2012/2013 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição. Não perigosos Perigosos 2013/2014 Não perigosos Perigosos Incineração (queima de massa) 4,9181 - 2,9 - Aterro - 1,86 - 37,32 *O descarte foi realizado diretamente pela thyssenkrupp ou por terceiros, ou ainda confirmado diretamente pela organização relatora. As informações são fornecidas pela empresa contratada responsável pela destinação dos resíduos. A thyssenkrupp realiza, anualmente, o Inventário de Gases de Efeito Estufa tanto na Fábrica quanto nas Unidades de Negócio. A neutralização de suas emissões também é anual. Essa prática confere à Companhia o orgulho de ser a primeira empresa no Brasil, no segmento de elevadores, a ter sua Fábrica certificada como carbono neutro. No Brasil, não existe uma regulação sobre o tema. Todavia, a prática de crédito de carbono traz resultado para a empresa porque está alinhada com a eficiência de produção. Essa iniciativa tem como objetivo pôr em prática a primeira recomendação da política de meio ambiente: prevenir a poluição e controlar os impactos adversos ao meio ambiente. Os indicadores são monitorados mensalmente, através de planilha em Excel no diretório da sustentabilidade. Esses dados servem, ainda, para a auditoria externa de neutralização de carbono, realizada pela BSI BRASIL. Internamente, é feita auditoria ISO 14001 e do grupo assessment Alemanha. As metas são seguidas conforme análise crítica da Diretoria, e os resultados são comunicados internamente. O resultado das neutralizações de carbono é enviado para o Grupo thyssenkrupp, onde é feita a consolidação dos dados entre as manufaturas no mundo. Indicadores de Gestão de Gases de Efeito Estufa As Unidades de Negócio não gerenciam os dados advindos do Inventário de Gases de Efeito Estufa, apenas monitoram. Como se trata de um processo novo dentro do Departamento de Sustentabilidade da FOB, a coleta de dados está passando por melhorias, pois o relatório ainda apresenta muitas incertezas por não ter uma coleta de dados-padrão para todas as filiais. Um exemplo dessa incerteza de dados é que somente algumas controlam a quantidade de resíduos gerados. O Inventário de GEE das Unidades de Negócio e da Fábrica segue as recomendações do Programa Brasileiro GHG Protocol 2012. A abordagem de consolidação escolhida para as emissões foi o Controle Operacional. O primeiro Inventário feito pelo FOB foi realizado no ano fiscal 2011/2012. Porém, as informações contidas nele não eram muito confiáveis, uma vez que houve bastante dificuldade em compilar os dados. Por este motivo, o ano-base considerado para fins de comparação foi 2012/2013. Já na Fábrica, o anobase escolhido para níveis de comparação de dados é o 2009/2010, pois foi o primeiro ano em que a empresa adotou a metodologia GHG Protocol. Anualmente, os indicadores referentes ao Inventário de GEE da Fábrica são controlados e auditados pela BSI Brasil. Nas Unidades de Negócio, o responsável pela gestão das emissões de gases de efeito estufa é o Analista de Meio Ambiente. Devido à sua operação nacional, as questões relacionadas à logística, frota de veículos e emissões de GEE são muito relevantes, pois impactam diretamente no negócio e no compromisso de reduzir o impacto ambiental das operações da Companhia. Metas das Unidades de Negócios Curto Prazo: diminuir as incertezas do inventário de carbono, automatizando o processo de coleta de dados o máximo possível. Com a finalidade de ampliar a velocidade de reposição de materiais para as unidades, aperfeiçoar o uso de fretes e reduzir as emissões de CO2, a FOB tem desenvolvido um processo de descentralização na distribuição de peças para as suas filiais no País com a criação de Centros de Distribuição de peças de reposição. Longo Prazo: estipular metas para redução de emissão de CO2. A frota de veículos, própria e locada, passa pelo controle e monitoramento do consumo de combustível, bem como do seu uso. O objetivo é avaliar a performance. Também é realizado monitoramento sobre as avarias e o consumo de pneus. A utilização do veículo de forma correta e racional traz economias para a empresa e evita emissões desnecessárias de CO2. O inventário de Gases de Efeito Estufa considera as emissões decorrentes de veículos, frota e transporte de cargas, viagens aéreas, geradores de energia, consumo de energia elétrica, extintores de incêndio de CO2, equipamentos de ar-condicionado, efluentes e resíduos. Médio Prazo: aumentar o consumo de etanol e diminuir o de gasolina. Avaliar projetos com Gás Natural Veicular – GNV. Tabela 27 - Emissões diretas brutas de GEE em toneladas métricas de CO2 equivalente – FOB: (G4-EN15) Relate as Emissões diretas brutas de GEE em toneladas métricas de CO2 equivalente – Unidades de Negócios* 2012/2013 2013/2014 ESCOPO 1 – emissões totais (t CO2) 3396 3353 ESCOPO 1 – Biomassa 686 980 *Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs) 62 63 Fonte dos fatores de emissões usados e as taxas de potencial de aquecimento global usadas ou uma referência à fonte de GWP: • Combustão estacionária (gerador de energia do CSC e consumo de GLP nas cozinhas de algumas unidades). • Combustão móvel direta (consumo de combustível – gasolina e etanol – em veículos de frota própria – são alugados, porém temos controle operacional e conseguimos gerenciar). • Emissões fugitivas (reposição de CO2 nos extintores). Taxas de potencial de aquecimento global retiradas do IPCC FourthAssessment Report (AR4), 2013. Tabela 28 - Emissões diretas brutas de GEE em toneladas métricas de CO2 equivalente – Fábrica*: (G4-EN15) Pintura (Estufa de Cura, Secagem e Banhos) Empilhadeiras GLP 2012/2013 2013/2014 1.185 1.155 226 225 Solda (20% e 8% de CO2 nos gases) 4 3 Carros a Gasolina 45 56 Gerador de Energia 9 7 * Gases incluídos no cálculo: GLP para empilhadeiras e para solda são utilizados os gases 20% CO2 e 80% Argônio, 08% CO2 e 92% Argônio. Fonte dos fatores de emissões usados e as taxas de potencial de aquecimento global usadas ou uma referência à fonte de GWP: sistema Protocolo Brasileiro GHG Protocol – Ferramenta GHG Protocol 2013, versão de acordo com o período. Tabela 29 - Emissões indiretas brutas de GEE (Escopo 2) provenientes da aquisição de energia em toneladas métricas de CO2 equivalente - MFG*: (G4-EN16) MWH (2012/2013) 2012/2013 MWH (2012/2013) 2013/2014 5.723 589 5.672 691 Eletricidade (Energia Elétrica) * Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2). Fonte dos fatores de emissões usados e as taxas de potencial de aquecimento global usadas ou uma referência à fonte de GWP: foi utilizado sistema Protocolo Brasileiro GHG Protocol – Ferramenta GHG Protocol 2013, versão de acordo com o período, e os fatores de emissão do Ministério da Ciência e Tecnologia. http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321144.html#ancora Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) – Escopo 3 (G4-EN17) Transporte de Carga: aumento nas emissões (9%) em decorrência do aumento no volume de transportes. Bens e serviços comprados: maior consumo de álcool provocou diminuição nas emissões (-10%), apesar do aumento no consumo de combustível. Viagens a negócio: diminuição das emissões (-42%) em função da queda no volume de viagens. Resíduos gerados nas operações: aumento nas emissões (20%), principalmente devido ao fato de que mais filiais passaram a reportar o volume de resíduos gerados: 4 no ano fiscal 2012/2013 a 7 no ano fiscal 2013/2014. Tabela 30 - Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) da FOB - Escopo 3: (G4-EN17) 2012/2013 Emissões indiretas brutas de GEE provenientes da aquisição de energia Escopo 2 (G4-EN16) Além da ocorrência do aumento no consumo de energia elétrica das unidades, o aumento nas emissões de Escopo 2 também sofreu influência da mudança da matriz energética nacional. Passou-se a utilizar mais as Termoelétricas em complemento às Hidrelétricas, o que provocou um aumento na emissão de gases de efeito estufa por MWh consumido. Emissões indiretas brutas de GEE (Escopo 2) provenientes da aquisição de energia em toneladas métricas de CO2 equivalente - FOB* (G4-EN16) Ano fiscal 2012 2013 2013 2014 189 237 *Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs) Fonte dos fatores de emissões usados e as taxas de potencial de aquecimento global usadas ou uma referência à fonte de GWP: compra de eletricidade (consumo de energia da rede). Taxas de potencial de aquecimento global retiradas do IPCC FourthAssessment Report (AR4), 2013. A Fábrica controla o indicador energia através da conta mensal recebida. É monitorada a média de gasto. Através desse controle, pode-se identificar possíveis desvios de gastos, como os vazamentos. 2013/2014 Transporte e distribuição 5.895,8 6439 Obras Novas – MFG 4978,6 5462,4 Rodoviário 4261 4208 Aéreo 540 919 Marítimo 178 336 372,4 373,0 330 303 Serviços e Modernização – SERVICENTER Rodoviário Aéreo 42,2 70 Especiais – ULC 299,1 334,6 Rodoviário 281 243 Marítimo 18 92 Acessibilidade – Rodoviário 245,7 269,2 Bens e serviços comprados 1175 1058 Consumo de veículos de terceiros 1175 1058 Viagens a negócio 537 313 Viagens aéreas 537 313 Resíduos gerados nas operações 171 205 Resíduos sólidos 6,8 40 Efluentes 164 165 Biomassa 247 602 *Gases incluídos no Cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs). 64 65 Outras categorias de emissões indiretas emitidas pelas Unidades de Negócio são: Tabela 33 - Taxa de intensidade de emissões de GEE da MFG.* **: (G4-EN18) • Bens e Serviços comprados (consumo de combustível: gasolina, etanol e diesel) em veículos de terceiros prestadores de serviços. • Transporte e Distribuição (upstream): transporte de carga pesada; Viagens e Negócios: viagens aéreas. • Resíduos gerados nas operações: resíduos sólidos e efluentes não tratados pela empresa. CO2 (2012/2013) Litros (2013/2014) CO2 (2013/2014) Transporte Rodoviário de Matérias-Primas 110.730 286 111.041 283 Ônibus e Vans Transporte de Funcionários 109.897 Consumo de Papel Branco Refeitório GLP Viagens de Avião 5.436 284 14 109.124 278 4.903 12 10.799 32 9.594 28 1.341.214,13 156 472.531 52 * Gases incluídos no Cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O). Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (G4-EN18) Apesar das Unidades não terem metas e de não monitorarem os indicadores, houve redução em ambas as taxas. Isso comprova que as ações de conscientização têm surtido efeitos positivos. Tabela 32 - Taxa de intensidade de emissões de GEE da FOB.* ** (G4-EN18) 2012/2013 0,0619 2013/2014 0,0589 2012/2013 1,0455 2013/2014 0,9502 Escopo 1 + Escopo 2 / UUM Escopo 1 + Escopo 2 / UUM Escopo 1 + Escopo 2 / pessoas *Métrica escolhida para o cálculo: Escopo 1 + Escopo 2 / UUM (parque) e Escopo 1 + Escopo 2 / pessoas. **Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs). 2013/2014 749.482 (Horas Trabalhadas Diretas Totais) / 2.791 (Emissão CO2 Equivalente (Ton.)) = 268,5079 2012/2013 2013/2014 Carros a Gasolina (Litros) 8 0 Transporte Rodoviário de MatériasPrimas Diesel (Litros) 78 0 0 30 **Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2) e Gás Liquefeito de Pintura (Estufa de Cura, Secagem e Banhos) GLP (Kg) Petróleo (GPL). Empilhadeiras GLP (Kg) 0 1 Solda (20% e 8% de CO2 nos gases) CO2 (Kg) 0 1 Gerador de Energia Diesel (Litros) 0 2 Transporte Rodoviário de MatériasPrimas Diesel (Litros) 0 3 Ônibus e Vans Transporte de Funcionários Diesel (Litros) 0 5 Consumo de Papel Branco (Kg) 0 2 Refeitório GLP (Kg) 0 4 Viagens de Avião 0 104 CO2 Equivalente (Ton.) Redução de emissões de gases de efeito estufa (G4-EN19) Mesmo com maior consumo de combustível nas Unidades de Negócio, as emissões não apresentaram o mesmo acréscimo devido ao aumento no consumo de álcool (queima de biomassa). Além da ocorrência do aumento no consumo de energia elétrica das unidades, o aumento nas emissões de Escopo 2 também sofreu influência da mudança da matriz energética nacional. Passou-se a utilizar mais as Termoelétricas em complemento às Hidrelétricas, o que provocou um aumento na emissão de gases de efeito estufa por MWh consumido. Na Fábrica, os indicadores são controlados de formas diferentes. Em alguns indicadores, a fonte de consulta das informações é através do sistema GIS, como, por exemplo, pintura, empilhadeiras, solda, geradores. Outros são controlados através das contas mensais, como, por exemplo a água e a luz. Outros são controlados pelos departamentos responsáveis, como, por exemplo, Logística (Transporte de matériaprima, viagens de avião), RH (transporte de funcionários). Alguns dados são divulgados para todos, outros apenas auditados anualmente pela BSI Brasil (GHG Protocol Brazil 2012). Litros (2012/2013) 760.563 (Horas Trabalhadas Diretas Totais) / 2.829 (Emissão CO2 Equivalente (Ton.)) = 268,8340 *Métrica escolhida para o cálculo: (Horas Trabalhadas Diretas Totais) / (Emissão Fonte dos fatores de emissões usados e as taxas de potencial de aquecimento global usadas ou uma referência à fonte de GWP: taxas de potencial de aquecimento global retiradas do IPCC FourthAssessment Report (AR4), 2013. Tabela 31 - Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) da MFG - Escopo 3: (G4-EN17) 2012/2013 Tipos de emissões de GEE incluídos na taxa de intensidade: • Combustão estacionária (gerador de energia do CSC e consumo de GLP nas cozinhas de algumas unidades). • Combustão móvel direta (consumo de combustível – gasolina e etanol – em veículos de frota própria – são alugados, porém temos controle operacional e conseguimos gerenciar). • Emissões fugitivas (reposição de CO2 nos extintores). • Compra de eletricidade (consumo de energia da rede). Os indicadores são controlados de formas diferentes na Fábrica. Em alguns indicadores, a fonte de consulta das informações é através do Sistema GIS, como, por exemplo, pintura, empilhadeiras, solda, geradores. Outros são controlados através das contas mensais, como, por exemplo, água e luz. Outros são controlados pelos departamentos responsáveis, como, por exemplo, Logística (Transporte de matéria-prima, viagens de avião), RH (transporte de funcionários). A Qualidade da Fábrica, por ser a responsável por responder à auditoria de Carbono, agrupa todas estas informações. Alguns dados são divulgados para todos, outros apenas auditados anualmente pela BSI Brasil (GHG Protocol Brazil 2012). Tabela 35 - Volume de reduções de emissões de GEE obtidas como resultado direto de iniciativas de redução de emissões, em toneladas de CO2 equivalente na Fábrica* (G4-EN19) Reduções de emissões de GEE obtidas como resultado direto de iniciativas de redução de emissões, em toneladas de CO2 equivalente - FOB* ** (G4-EN19) *Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2). Tabela 36 - Reduções de emissões de GEE - MFG (G4-EN19) Ano fiscal 2012 2013 3.396 2013 2014 3.353 2012/2013 2013/2014 Emissões Diretas (Escopo 1) 8 33 Emissões Indiretas provenientes da aquisição de energia (Escopo 2) 0 0 Outras Emissões Indiretas (Escopo 3) 78 117 Total 86 150 *Gases incluídos no cálculo: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs).. **Houve redução de 1% no Escopo 1, devido à maior utilização de etanol no estado de São Paulo. Metas da Fábrica Curto Prazo: metas estabelecidas na análise crítica da diretoria do ano fiscal 2013/2014 – Água, energia, resíduos e gás: reduzir 2 %. Tabela 34 - Reduções de emissões de GEE, nas Unidades de Negócio, obtidas para: (G4-EN19) Médio Prazo: metas estabelecidas na análise crítica da diretoria do ano fiscal 2014/2015 – Água, energia, resíduos e gás: manter o resultado de 2013/2014. 2013/2014 Emissões Diretas (Escopo 1) -1% Emissões Indiretas provenientes da aquisição de energia (Escopo 2) 26% Outras Emissões Indiretas (Escopo 3) 3% 66 67 Tabela 37 - Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da Organização, bem como do transporte de empregados, na Fábrica (G4-EN30) T ipo de Transportes Combustível Carros (empregados) 2012/2013 2013/2014 Gasolina (litros) 23.922,70 30.678,00 Transporte rodoviário de matérias-primas Diesel (litros) 110.730,00 111.041,00 Ônibus e vans transporte de funcionários Diesel (litros) 109.897,00 109.124,00 (km) 1.341.214,13 472.531,00 Viagens de avião Estes indicadores são acompanhados mensalmente pelas áreas responsáveis: Logística (FOB) e RH matriz (transporte de funcionários). Todos os anos, a qualidade agrupa estes dados para aplicação da auditoria do GHG (carbono), realizada pelo organismo certificador BSI Brasil. Medidas para mitigar os impactos ambientais significativos do transporte de produtos e do público interno: os dados referentes aos impactos ambientais de produtos não são de responsabilidade da Fábrica. Em relação ao público interno, a frota própria para deslocamento dos funcionários da Fábrica busca reduzir os impactos ambientais. Para viagens com deslocamento curto, é incentivado o uso de carro. Verificação externa referente ao Inventário de Gases de Efeito Estufa da Fábrica: 68 69 70 71 Sumário GRI (G4-32). 74 Conteúdos-Padrão Gerais 75 Em relação ao Escopo, foram incluídos 2 novos temas materiais neste relatório, em comparação ao relato anterior. São eles: Saúde e Segurança do Cliente e Emissão de Gases de Efeito Estufa. Em relação ao Limite de Aspecto, esta definição não foi aplicada no relatório anterior – Ano fiscal 2011/2012. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-24 Colaboradores. Clientes. Fornecedores. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-25 A thyssenkrupp não possui um programa de engajamento formal que visa identificar os riscos dessa relação e/ou os impactos que a Companhia exerce nos públicos estratégicos ou, até mesmo, o impacto que esses públicos exercem na Organização. A Companhia também não avalia, de forma estratégica, o potencial de se estabelecer relacionamento efetivo com outros públicos, como a Comunidade em torno da Fábrica, no Município de Guaíba/RS. Visto isso, as ações são realizadas de maneira pontual e não refletem uma política de engajamento de partes interessadas. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-26 A thyssenkrupp não possui uma política definida de engajamento de partes interessadas para a construção do relatório. Para esse período de relato, o único engajamento realizado foi com os Líderes, relatado na página 8. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-27 As ações pontuais de engajamento realizadas com os públicos considerados estratégicos serão apresentadas separadamente, nos capítulos correspondentes, nas páginas 18, 30, 31, 33 e 42. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-28 Anos Fiscais 2012/2013 e 2013/2014. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-29 No último relatório, referente ao ano fiscal 2011-2012, a Companhia adotou as Diretrizes G3 da GRI. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-30 O Ciclo de relato da thyssenkrupp é anual. No entanto, as informações deste documento retratam o seu desempenho bianual. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-31 9 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-32 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78 e 79 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-33 Este documento não foi submetido a uma verificação externa e não existe previsão para a Companhia dar início a essa prática. Este documento não foi submetido à verificação externa. 17 Este documento não foi submetido à verificação externa. 24 Este documento não foi submetido à verificação externa. Página Verificação Externa G4-23 5 Este documento não foi submetido à verificação externa. Engajamento de stakeholders Estratégia e análise G4-1 Perfil organizacional G4-3 16 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-4 18 e 50 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-5 16 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-6 A thyssenkrupp opera nas Américas do Sul e Central: Argentina, Austrália, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Líbano, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e também na região do Caribe. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-7 16 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-8 18 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-9 Estas informações são consideradas confidenciais, devido à forma jurídica da Companhia (Capital Fechado). Os dados que foram possíveis divulgar encontram-se nas páginas 16 e 18 deste relatório. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-10 16 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-11 100% dos colaboradores são cobertos por acordos de negociação coletiva. Este documento não foi submetido à verificação externa. 18 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-12 G4-13 Não houve mudanças significativas no período coberto pelo relatório. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-14 A Organização não adota o princípio da precaução. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-15 A Organização não subscreve nem endossa nenhuma carta, princípio ou iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental ou social. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-16 A Organização não participa de associações e organizações nacionais ou internacionais. Este documento não foi submetido à verificação externa. Temas materiais e limites Perfil do relatório Governança G4-34 G4-17 8 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-18 8 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-19 9 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-20 9 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-21 9 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-22 Por questões financeiras, a Companhia não realizou o relato no ano fiscal 2012/2013. Isso trouxe a necessidade de relatar dois períodos fiscais juntos (2012/2013 e 2013/2014). Por ter se passado muito tempo após o término do ano fiscal, a Companhia teve dificuldades em buscar as informações referentes ao período. Além disso, juntar dois períodos de relato pode acarretar em baixo entendimento das ações. Este documento não foi submetido à verificação externa. Ética e integridade G4-56 76 77 Conteúdo-padrão específico Temas Materiais (Como no ponto G4-19) liste os Temas Materiais identificados Ética e Integridade Práticas de Compliance, anticorrupção, código de ética e conduta Ética e Integridade Práticas de Compliance, anticorrupção, código de ética e conduta Qualificação e treinamento de colaboradores G4-LA5 A Companhia não dispõe dos dados de percentual da força de trabalho representada em comitês formais de segurança e saúde, compostos por empregados de diferentes níveis hierárquicos, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde no trabalho para as Unidades de Negócio. Demais informações referentes ao Indicador podem ser encontradas nas páginas 35 e 37. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-LA6 34 e 38; A Companhia não controla Taxa de Absenteísmo. Os dados referentes à Taxa de Doenças Ocupacionais da FOB não estão disponíveis, pois a área monitora as ocorrências, mas não trabalha os dados estatisticamente. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-LA7 35 e 39. Este documento não foi submetido à verificação externa. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-LA8 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-SO5 No período coberto pelo relatório, não houve nenhum caso confirmado de corrupção. Os temas reportados ao comitê de ética encontram-se na página 26. Este documento não foi submetido à verificação externa. 36; Na Fábrica, não há relação direta de acordo entre sindicato e empresa nos assuntos referentes à saúde e segurança no trabalho, visto que os mesmos são contemplados por leis específicas ou normas internas, sem envolvimento formal do sindicato da categoria. G4-PR1 43 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-SO6 A thyssenkrupp não realiza contribuições para Partidos Políticos. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-PR2 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-SO7 No período coberto pelo relatório, não houve nenhuma ação judicial por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. Este documento não foi submetido à verificação externa. No período, não foram identificados casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida. G4-PR5 44 e 45 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-SO8 No período coberto pelo relatório, não houve nenhuma multa ou sanção não monetária aplicada em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-PR7 No período coberto pelo relatório, não houve nenhum caso de discriminação. Este documento não foi submetido à verificação externa. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-HR3 G4-LA9 32 Este documento não foi submetido à verificação externa. No período coberto pelo relatório, não houve registro de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos à comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado. G4-PR8 No período coberto pelo relatório, não houve registro de queixas comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes. Este documento não foi submetido à verificação externa. Informações sobre a forma de gestão e indicadores Liste conteúdos-padrão específicos relacionados a cada Aspecto Material identificado, com número de página ou link. Omissões Em casos excepcionais, se não for possível revelar alguma informação exigida, mencione a razão para a sua omissão (como definidos nos Princípios para Relato e Conteúdos-Padrão, pág. 13). Verificação Externa Indique se o conteúdo-padrão foi submetido à verificação externa. Em caso afirmativo, indique a página na qual a Declaração de Verificação Externa pode ser encontrada no relatório. G4-EC1 17 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-56 24 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-57 24 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-58 24 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EC4 A thyssenkrupp não recebe Assistência Financeira de Governo. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-SO3 No período coberto pelo relatório, nenhuma operação foi submetida a avaliações de riscos relacionados à corrupção e, por isso, nenhum risco significativo foi identificado. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-S04 A Organização não monitora o indicador conforme as diretrizes da GRI. As informações disponíveis encontram-se na página 25. G4-LA10 A Companhia não possui programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos empregados em período de preparação para a aposentadoria. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-LA11 30 Este documento não foi submetido à verificação externa. Saúde e Segurança no Trabalho Saúde e Segurança do Cliente Satisfação do Cliente 78 79 G4-EN1 G4-EN2 Inovação, Produtos Verdes e Ecoeficiência 50 51; A Companhia não monitora o indicador em percentuais. Na Fábrica, os materiais reciclados são gerenciados e reportados trimestralmente para a FEPAM. Este documento não foi submetido à verificação externa. Gestão de Resíduos Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN23 59 e 60 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN25 59; As Unidades de Negócio não realizam o monitoramento deste indicador. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN28 60; As Unidades de Negócio não realizam o monitoramento deste indicador. Este documento não foi submetido à verificação externa. 61 e 62; Tanto a Fábrica quanto as Unidades de Negócio não possuem dados sobre as emissões biogênicas de CO2 em toneladas de CO2 equivalente separadamente das emissões diretas brutas. 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN3 52; A Companhia não monitora o indicador, por isso, os dados estão incompletos. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4- EN15 G4-EN4: A Companhia não faz a medição de consumo de energia fora da Organização. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN16 62 e 63 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN5 53; A FOB não monitora o indicador, por isso, os dados estão incompletos. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN17 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN6 53; Na FOB, não houve redução do consumo de energia, mas, sim, aumento. Este documento não foi submetido à verificação externa. 63 e 64; Tanto a Fábrica quanto as Unidades de Negócio não possuem dados sobre as emissões biogênicas de CO2 em toneladas de CO2 equivalente separadamente das emissões indiretas brutas. G4-EN7 54 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN8 55 e 56 Emissões de Gases de Efeito Estufa G4-EN18 64 e 65 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN19 65 67, 68, 69, 70 e 71 Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN20 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN9 55; As Unidades de Negócio não monitoram as fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. A Organização não controla as emissões de substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN21 A Organização não controla gases Nox, Sox e outras emissões atmosféricas significativas, durante a sua operação. 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN10 56; As Unidades de Negócio não controlam o percentual e volume total de água reciclada e reutilizada. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN30 67, 68, 69, 70 e 71 G4-EN22 56; As Unidades de Negócio não realizam essa medição. A destinação é sempre para o esgoto público. 30% dos colaboradores ativos permanecem no escritório, e o efluente sanitário recebe tratamento nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) públicas municipais. Este documento não foi submetido à verificação externa. 66; As Unidades de Negócio não monitoram os impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da Organização, bem como do transporte de empregados. G4-EN24 56; As Unidades de Negócio não realizam esse monitoramento do Número total e volume de vazamentos significativos de efluentes. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN26 As Unidades de Negócio não medem esse indicador. Na Fábrica, o volume de descarte é pequeno e não afeta significativamente o corpo receptor. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN27 56; As Unidades de Negócio não monitoram esse indicador. Este documento não foi submetido à verificação externa. G4-EN29 A Companhia não monitora as multas e as sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais. Este documento não foi submetido à verificação externa.