SurTec 684

Transcrição

SurTec 684
SurTec 684
Passivação Trivalente Espessa para Zinco e
Zinco-Ferro
1- DESCRIÇÃO
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Passivação trivalente espessa livre de Cr(VI), a base de Cr(III);
Trabalha à temperatura ambiente;
Indicado para aplicação em gancheira ou tambor rotativo;
Produz revestimentos de verde claro com leve iridescência, sobre camadas a partir
de banhos de zinco alcalinos, com ou sem cianeto, zinco ácido, bem como zincoferro;
Boa proteção contra corrosão e aparência atrativa mesmo sem selante;
Pronto para usar logo após a montagem e processo de fácil controle;
Excede os requerimentos para passivações amarelas em testes executados de
acordo com NBR 8094 ou ASTM B 117 ou DIN 50021SS;
A camada atende os requisitos da ELV, RoHS e WEEE;
IMDS: 900896.
2- CONDIÇÕES GERAIS
2.1- Instruções Operacionais
Produtos para Montagem dos Banhos
SurTec 684
8 - 15% v/v; Ideal 10% v/v
Valores Analíticos
SurTec 684
Cr
3+
8 - 15% v/v; Ideal 10% v/v
1,6 - 3,0 g/L; ideal 2,0 g/L
pH
1,7 - 2,0; ideal 1,8
Dados Operacionais
Temperatura
20 - 30 °C; ideal 23 °C
Tempo de Imersão
45 - 90 segundos; ideal 60 segundos
Material do Tanque
PVC, polipropileno (PP) ou polietileno (PE)
Agitação
Para gancheira agitação do eletrólito ou agitação a ar. Para
tambor rotativo, rotação do tambor
Exaustão
Recomendada por questões ambientais
2.1.1- Preparação do Banho
1- Em um tanque previamente limpo adicionar a quantidade calculada de SurTec 684.
2- Diluir até volume final com água de torneira ou água de boa qualidade e agitar para
homogeneização da solução.
3- Verificar o valor de pH e se necessário ajustar para a faixa especificada.
2.1.2- Sequência Operacional
1- Eletro deposição de zinco ou zinco-ferro, mínimo 8 μm
2- Lavagem em cascata
3- Ativação em ácido nítrico com pH 1,4 a 2,0 por 5 a 10 segundos
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Lavagem (opcional)
Imersão em passivação trivalente SurTec 684
Lavagem em cascata
Secagem a quente, 60 - 70 °C.
2.1.2.1- Lavagens
Os sistemas de lavagens devem ser definidos e adaptados para cada linha operacional.
2.2- Manutenção
A fim de se obter maior uniformidade na camada depositada, o pH e a concentração do
banho deverão ser determinados com frequência pré-estabelecida, e corrigidos para os
parâmetros de trabalho. Para a determinação da concentração, usar o método de análise
descrito no item 2.3 deste boletim.
2.2.1- Cromo Trivalente - SurTec 684
A concentração de cromo trivalente no processo é mantida por adições de SurTec 684,
que além do cromo trivalente, contém inibidores de corrosão e agentes complexantes
numa proporção correta.
Para aumentar 0,1 g/L de Cr
3+
adicionar 5 mL/L de SurTec 684.
2.2.2- pH
O pH do banho normalmente se eleva com o trabalho, e deve ser mantido entre 1,7 a 2,0
unidades.
Para baixar o valor de pH adicionar solução de ácido clorídrico a 50% v/v. Para elevar seu
valor usar carbonato de sódio.
Verificar o pH do banho após as adições de manutenção do SurTec 684. As adições de
manutenção do SurTec 684 podem baixar seu valor, mas de uma forma geral, não o
suficiente para mantê-lo na faixa indicada. Outro fator que pode interferir no valor de pH é
a ocorrência de arraste dos banhos alcalinos para a solução de passivação, sua acidez
será neutralizada e resultará em desbalanceamento do cromo trivalente e acidez.
2.2.3- Consumo Estimado pelo Arraste
O consumo depende fortemente do arraste da solução. Como orientação, para cada 1 litro
de banho perdido por arraste, adicionar 100 mL de SurTec 684, sendo que a melhor forma
de manutenção deve ser feita através de dosagem automática do produto baseado na
perda por arraste.
2.3- Controle Analítico
2.3.1- Coleta da Amostra
Coletar uma amostra bem homogênea. Esfriar o banho a temperatura ambiente e caso
este esteja turvo ou com partículas em suspensão, decantar ou filtrar e após realizar a
análise.
2.3.2- Concentração de SurTec 684 - Via Úmida
 Reagentes
- Hidróxido de Potássio PA - Solução a 30% p/v
- Peróxido de Sódio PA - Cristais
- ou Água Oxigenada PA - 200 Volumes
- Ácido Clorídrico PA - Solução a 50% v/v
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Iodeto de Potássio PA - Solução a 10% p/v
Tiossulfato de Sódio PA - Solução Padrão de Na2S2O3 0,1 N
Indicador Amido - 1% p/v em água destilada a quente
 Procedimento
Fazer a análise em duplicata.
1. Pipetar 10 mL da solução de SurTec 684 para erlenmeyer de 500 mL.
2. Adicionar 100 mL de Água Destilada.
3. Adicionar 2 mL de solução Hidróxido de Potássio, haverá mudança de coloração da
solução para esverdeado.
4. Adicionar 2 g de Peróxido de Sódio ou 5 mL de Água Oxigenada e agitar.
5. Adicionar esferas de vidro e levar a ebulição usando, por exemplo, vidro de relógio
para tampar o frasco.
6. Manter em ebulição durante 30 - 40 minutos para assegurar que todo o Peróxido foi
destruído. Durante este aquecimento não deixar o volume de solução reduzir abaixo
de 25 mL.
7. Esfriar a temperatura ambiente lavar as paredes do frasco erlenmeyer e do vidro de
relógio usando uma pequena quantidade de Água Destilada e adicionar 30 mL de
solução de Ácido Clorídrico. Ocorre mudança de coloração de amarelo para laranja.
8. Se necessário esfriar novamente e adicionar 10 mL de solução de Iodeto de
Potássio e titular com Tiossulfato de Sódio 0,1 N até coloração amarelo pálido.
9. Adicionar 2 mL de Amido e continuar a titulação até viragem para verde água.
 Cálculo: mL gastos Na2S2O3 0,1 N x fc x 0,91 = % v/v de SurTec 684
2.3.3- Concentração de SurTec 684 - Via Fotômetro
 Equipamentos
- Espectrofotômetro ou
- Fotômetro com unidade de filtro 560 nm (± 50 nm)
- Cubeta de 1 cm³
 Reagentes
- Ácido Clorídrico PA - Solução 50% v/v
 Procedimento
Preparação de padrão 10% v/v (preparar solução fresca, pelo menos a cada 3
meses. Ver possíveis erros).
1. Pipetar 10 mL da solução de Ácido Clorídrico para balão volumétrico 500 mL.
2. Adicionar 300 mL de Água Destilada e agitar.
3. Adicionar 50 mL do SurTec 684 concentrado e acertar o volume até o menisco com
Água Destilada e homogeneizar bem a solução.
4. Colocar este padrão na cubeta de 1 cm³, limpar a cubeta com papel ou tecido macio
e fazer a medida no fotômetro a 560 nm contra água. Anotar extinção ES
Medição na amostra
1. Pipetar cerca de 1 mL de solução de Ácido Clorídrico para balão volumétrico de 100
mL.
2. Adicionar 10 mL da amostra do banho de SurTec 684 filtrada.
3. Acertar o volume até o menisco com Água Destilada e homogeneizar bem a solução.
4. Adicionar esta solução na cubeta de 1 cm³. Limpar a cubeta com papel ou tecido
macio e fazer a medição no fotômetro a 560 nm contra ar. Anotar extinção EP.
 Cálculo: EP / ES x 100 = mL/L de SurTec 684
 Possíveis Erros
- Banho turvo simula uma alta concentração, logo filtrar a amostra antes da medição.
- Altas concentrações de impureza de ferro levam a resultados errados.
- Usar a solução padrão a 10% no máximo por 3 meses.
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2.3.4- Concentração de SurTec 684 - Via EAA
 Equipamentos
- Espectrofotômetro de Absorção Atômica (EAA)
Comprimento de onda: 357,9 nm; Fenda: 0,7 nm
 Reagentes
- Ácido Clorídrico PA - Concentrado
- Padrões de Cromo
 Procedimento
Preparação de diluição 5: 1000
1- Pipetar 25 mL de Ácido Clorídrico para balão volumétrico de 1000 mL.
2- Adicionar 5 mL da amostra de banho de SurTec 684 e agitar bem.
3- Esperar 5 minutos antes de acertar o volume.
4- Diluir para 1000 mL, até o menisco, com Água Destilada e homogeneizar bem.
5- Calibrar o Espectrofotômetro de Absorção Atômica com padrões de Cromo e
determinar na solução diluída preparada conforme acima.
 Cálculo: Concentração do Cr em mg/L x 5 = mL/L de SurTec 684
2.4- Especificação do Produto
Produto
SurTec 684
Aspecto
Líquido verde escuro
Densidade (g/cm³) (25 °C)
1,280 - 1,315
pH (solução a 10% v/v) (25 °C)
1,7 - 1,9
2.5- Instalação e Equipamentos
Recomendamos o uso de tanque de PVC, PP ou PE ou outro material plástico resistente a
ácidos, ou tanques de ferro revestido com estes materiais.
Os tanques que serão convertidos para o uso com o SurTec 684 deverão ser
cuidadosamente limpos. Se for usada agitação a ar, os tubos de ar assim como os pesos
que mantém a tubulação no fundo do tanque não poderão ser feitos com metais que
venham a contaminar a solução.
O banho trabalha a temperatura ambiente, no entanto com valor mínimo recomendado de
20 °C. Em algumas regiões pode ser recomendado sistema de aquecimento. Neste caso,
usar sistema de aquecimento com resistências revestidas com teflon, PVDF ou
revestimentos orgânicos resistentes ao meio ácido. Recomenda-se também um controle
automático de temperatura.
2.6- Manuseio e Segurança
O SurTec 684 é um processo corrosivo. Não deve ser ingerido ou inalado. Evitar o contato
com a pele, olhos e roupas, pois pode causar irritações. Para isto, quando manipular o
produto usar luvas, avental, botas de borracha, óculos de segurança e protetor facial.
Em caso de contato acidental com a pele, lavar com abundante água corrente no mínimo
por 15 minutos. Se necessário procurar cuidados médicos.
Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com abundante quantidade de
água corrente no mínimo por 15 minutos, mantendo os olhos abertos durante a lavagem.
Se necessário procurar cuidados médicos.
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Se ingerido, não provocar vômito. Lavar a boca com água corrente e depois beber também
bastante água. Se necessário procurar cuidados médicos.
Se inalado, procurar um local arejado, com ar fresco.
2.7- Tratamento de Efluentes
O processo SurTec 684 é isento de cromo hexavalente. Para descarte das águas de
lavagem ou do banho de passivação, enviar as soluções para estação de tratamento de
efluentes, e ajustar o pH para valores acima de 7,0 com solução de soda ou barrilha para a
precipitação do cromo trivalente como hidróxido de cromo, e também, precipitação do
zinco e ferro que podem estar presentes. Deixar decantar e filtrar a solução.
Testes demonstram que o filtrado conterá aproximadamente 5,0 ppm de
cromo trivalente. Num banho de cromatizante trivalente usado, com zinco dissolvido a
quantidade de cromo no filtrado ficará por volta de 2,5 ppm. Uma troca de íons
subsequente reduzirá esse valor para 1 ppm ou menos.
O lodo formado deve ser seco e enviado a aterros industriais. A água, pós-tratamento,
deve ter seu pH ajustado para valores obedecendo à legislação local.
2.8- Observações
“Os dados contidos neste boletim técnico exprimem o melhor de nossa experiência, e servem como uma
orientação para o cliente. Garantimos e asseguramos todos os produtos componentes dos processos fornecidos
pela SurTec do Brasil, na sua forma original de fornecimento, desde que sejam observadas as condições de
validade dos mesmos e acondicionados em suas embalagens originais. Não podemos nos responsabilizar quanto
ao uso indevido dos nossos produtos, assim como pela violação de patentes de terceiros.”
Elaboração
Revisão
Aprovação
Data
Responsável
Nº
Data
Responsável
Data
Responsável
10.05.2011
CMRS
01
02.08.2011
CMRS/VHVN
02.08.2011
EPC
BOLETIM DISPONIBILIZADO PELA INTERNET. CÓPIA NÃO CONTROLADA.
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