- XVII Congresso ABRAVES 2015
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PALESTRA: Alimentação Líquida Computadorizada Palestrante: Maikel M. Ozório Alimentação Líquida Computadorizada XVII CONGRESSO ABRAVES 2015 Suinocultura em transformação 20 a 23/10 Campinas – SP Outubro de 2015 Maikel M. Ozório Gerente de Engenharia – Big Dutchman Brasil Ltda Alimentação liquida • 1970 primeiro sistema automatizado na Alemanha; • 1980 sistema com curvas de alimentação e capaz de iniciar automaticamente a mistura e fornecimento das rações; • 1993/1994 chegam ao Brasil os primeiros sistemas. E qual é a utilização do sistema no mundo e no Brasil ? • Na maior parte da Europa, a alimentação líquida está nutrindo mais de 50 % dos animais de engorda (YAGÜE, 2010); • No Brasil cerca de 2 % dos animais sejam alimentados com a dieta liquida (YAGÜE, 2010). Introdução Figura 1 - Imagem do Equipamento de Alimentação Líquida Introdução • consumidor mais exigente; • mercado mais competitivo (necessidade de baixar custos / sub produtos). Introdução Figura 2 - custos de produção de uma granja de suínos Fonte: CONAB, 2014 Subproduto de cervejaria Silagem de milho Subproduto de amido Subproduto de padaria Subproduto de etanol Principais Sub-Produtos Soro de leite Subproduto de batata Introdução Componentes básicos: 1. Tanque de Mistura e agitator; 2. Pesagem eletrôn. p/ tanque de mistura; 3. Motobomba; 4.Circuito de Alimentação e válvula; 5.Válvula de ração; 6. Computador de controle 7. Compressor. Figura 4 - Imagem do Equipamento de Alimentação Líquida Tanque de mistura Computador de controle Válvula diafragma Cochos Polímero Inox Concreto Adaptáveis a qualquer desenho de baia Introdução – Processo 1 Figura 9 - Alimentação Líquida Convencional – ração no tanque usada na próxima mistura Introdução – Processo 2 Figura 10 - Alimentação Líquida Pipe-Jet – água limpa no tanque usada na próxima mistura Introdução – Processo 2 Figura 11 - Alimentação Líquida Pipe-Jet – água limpa no tanque usada na próxima mistura Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 1. Estado Inicial: tubulação vazia (ar), água limpa vai para o tanque de mistura Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 2. Ração e demais componentes vão para o tanque de mistura Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 3. A tubulação é preenchida com a mistura e o ar sai pela válvula de descarga ao final Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 4. A mistura é dosada nas válvulas até o tnque ficar vazio Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 5. Tanque vazio e linha ainda com mistura Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 6. A mistura que sobrar na linha será forçada pelo Jet a retornar ao tanque de mistura Introdução – Processo 2.1 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 7. A sobra de mistura será usada no próximo trato Introdução – Processo 2.2 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 6. Mix tanque é preenchido com água limpa Introdução – Processo 2.2 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 7. A mistura da linha é dosada com auxilio da água limpa Introdução – Processo 2.2 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 8. Àgua da linha é forçada pelo Jet a retornar ao tanque de mistura Introdução – Processo 2.2 more than 1 feed line see drawing 500103003 PIpeJET start position feed valves (barn) PipeJET end position mixingtank Ltr spout air pressure reducing unit pressure regulator 9. Água será usada no próximo trato Introdução – Processo 2.3 PIpeJET start position feed feed valves valves (barn) (barn) PipeJET PipeJET end end position position spout spout air pressure reducing unit unit pressure pressure regulator regulator 1. Tubulação e tanques vazios Vantagens da alimentação liquida computadorizada Produtor; Funcionário; Animal; Ambiente. Vantagens • • • • • • Conversão alimentar; Segurança à instabilidade do mercado; Sem ajustes manuais de comedouros; Redução da mão de obra; Menor custo de manutenção; Adaptável à granjas antigas. Vantagens • Auto Retorno Financeiro Vantagens • Auto Retorno Financeiro • 4000 animais terminados/ciclo com 110 Kg • Melhoria na conversão alimentar: 0,4 Kg • Peso de entrada Peso de saída Ganho 26 Kg 110 Kg 84 Kg Preço Kg ração: R$ 0,50 84 Kg*0,4*0,50 = R$ 16,80 / suíno Vantagens • Auto Retorno Financeiro 4000 animais*R$ 16,80 = R$ 67.200,00 2,6 lotes/ano = R$ 174.720,00 Custo do equipamento de líquida: R$ 400.000,00 Custo do equipamento de seca: R$ 140.000,00 Payback de 1 ano e 6 meses. Vantagens • Alimentação de acordo com a curva; • Mistura com controle individual de ingredientes; • Armazenagem de dados de consumo e produção; Vantagens • Melhora do bem estar animal (menos disputa); • Sem ração seca na parte interna dos galpões (redução de poeira). Redução de casos de doenças respiratórias; Figura 29 - Concentração de Poeira (mg/m3) em galpões Fonte: Cermack Desvantagens 1. Investimento mais elevado; 2. Profissional especializado em nutrição; 3. Curva de alimentação de acordo com as necessidades do animal e ingredientes disponíveis. E a alimentação liquida fermentada?? Processo • Fermentação (entre 4 e 12 hrs antes do trato); • Carboidrato → glicose → lactato; • PH e temperatura da dieta controlada. Proposta Alimentados não fermentados Número de grupos 55 Consumo diário de alimento (kg) 2,41 Ganho de peso diário (g) 924 Conversão alimentar 2,61 Porcentagem carne magra (%) 58,4 Alimentados fermentados 55 2,35 957 2,46 58 Quais fases podem receber a alimentação liquida?? Terminação • Melhor ganho de peso diário (gpd); • Melhor conversão alimentar (ca); • Maior homogenidade dos lotes. Terminação Gestação • Preenchimento de trato gastro-intestinal com água da a sensação de saciedade ao animal; • Stress reduzido. Gestação Gestação Gestação com CallMatic Maternidade • Grande ingestão de ração; • ↑ condição corporal durante a lactação, ↑ número de leitoes no parto seguinte; • Estimula consumo de água (↑micção e ↓acúmulo bacteriano na bexiga (SOBESTIANSKY et al.1999); • ↑ peso de leitões; • ↓ período desmame-cio. Maternidade Creche • Stress reduzido (repleção gastrointestinal); • Maior homogenidade; • Aumenta a higiene. Creche Dúvidas??? Contato Maikel Machado Ozório Gerente de Engenharia – Big Dutchman Brasil Ltda [email protected] +55 16 2108 5370 Obrigado! Referencias CONAB - Companhia nacional de abastecimento – Acesso: http://www.conab.gov.br/ FIALHO, E. T.; ALMEIDA, CANTARELLI, V. de S.; E. C de; ZANGERONIMO, M. G.; AMARAL, N. de O. & LIMA, J. A. de F. (2009) Características da carcaça e viabilidade econômica do uso de cloridrato de ractopamina para suínos em terminação com alimentação à vontade ou restrita. Ciência Rural. 39(3): 844-851. SOBESTIANSKY, J . et al. Clínica e patologia suína. 2. ed. Goiânia: Art3, 1999. USDA United States Department of Agriculture - National Daily Hog and Pork Summary . Acesso em: http://www.ams.usda.gov/mnreports/lsddhps.pdf Yagüe, A.P.. Alimentación líquida aplicada en ganado porcino. Disponível em: < http://www.porkworld.com.br/noticia/alimentacao-liquida-suina-15-anos-no-brasil/> . Acesso em: julho, 2010.