FM-EUA _Maio 2011 - ChoosePortugal.pt
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Mercados informação global EUA Ficha de Mercado Maio 2012 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia 4 2.1. Situação Económica e Perspectivas 4 2.2. Comércio Internacional 7 2.3. Investimento 10 2.4. Turismo 12 3. Relações Económicas com Portugal 13 3.1. Comércio 13 3.2. Serviços 17 3.3. Investimento 19 3.4. Turismo 21 4. Relações Internacionais e Regionais 22 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 23 5.1. Regime Geral de Importação 23 5.2. Regime de Investimento Estrangeiro 26 5.3. Quadro Legal 28 6. Informações Úteis 30 7. Endereços Diversos 32 8. Fontes de Informação 38 8.1. Informação Online aicep Portugal Global 38 8.2. Endereços de Internet 40 2 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 1. País em Ficha 2 Área: 9.161.923 km População: 311,6 milhões hab. (Estimativa 2011) Densidade populacional: 34 hab. /Km2 Designação oficial: Estados Unidos da América (EUA) Chefe do Estado: President Barack H. Obama (eleito em Novembro de 2008, próximas eleições Novembro de 2012) Vice-Presidente: Joseph R. Biden Data da actual constituição: 17 de Setembro de 1787 (adoptada em 4 de Março de 1789) Principais partidos políticos: Partido Democrata; Partido Republicano Capital: Washington, D.C. – (5,5 milhões hab.) Outras cidades importantes: New York (19,1 milhões hab.), Los Angeles (12,9 milhões hab.), Chicago (9,6 milhões hab.), Dallas (6,4 milhões hab.), Filadélfia (6,0 milhões hab.), Houston (5,9 milhões hab.), Miami (5,5 milhões) e Atlanta (5,5 milhões) (Julho 2009 – est. Census Bureau) Religião: Maioritariamente, protestante 51,3% e católica 23,9% Língua oficial: Inglês Unidade monetária: Dólar dos EUA (USD) 1 EUR = 1,3162 USD (média mensal - Abril 2012) 1 EUR = 1,392 USD (média anual 2011) Risco país: Risco político – AA Risco de estrutura económica –A (AAA = risco menor; D = risco maior) “Ranking” em negócios: Índice 8,09 (10 = máximo) “Ranking” geral: 9 (entre 82 países) Risco de crédito: 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado (2011): Exp. + Imp. (bens e serviços) / PIB = 31,5% Imp. (bens e serviços) / PIB = 17,7% Imp. (bens) / Imp. Mundial = 12,3% Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) –Country Report May, 2012; ViewsWire April 10th 2012; World Trade Organization (WTO); CIA – The World Factbook; UNCTAD; World Trade Atlas (WTA); World Tourism Organization (WTO); Instituto Nacional de Estatística (INE); Banco de Portugal, COSEC – Companhia de Seguros de Crédito. 3 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspectivas Os Estados Unidos da América (EUA) são o terceiro maior país do mundo, com uma área de 9.161.923 km2 (dos quais 47% são terras agrícolas e 29% são florestas), e uma extensão de 4.500 km de leste a oeste e 2.575 km de norte a sul. Em termos relativos, o território dos EUA é um pouco maior do que o q do Brasil e o da China e ainda duas vezes maior do que o espaço geográfico da União Europeia. É limitado ao norte pelo Canadá, ao sul pelo México, a leste pelo Oceano Atlântico e Mar do Caribe, e a oeste pelo Oceano Pacífico. Os EUA são uma república constitucional, presidencialista e federal, cuja organização politica e administrativa se desenrola em cinquenta Estados, mais um distrito e por territórios insulares. À excepção do Estado de Nebraska, todos os outros possuem o seu próprio sistema legislativo (bicameral), tendo também poderes e responsabilidades em matéria fiscal e da justiça. 1 Com uma população de aproximadamente 314 milhões (4,6% da pop. Mundial), os EUA desfruta de uma densidade populacional relativamente baixa, de cerca de 34 habitantes por km2. O fluxo permanente de migração tem sido uma importante fonte de crescimento demográfico deste país, que se reflecte numa grande variedade de grupos étnicos, religiosos e culturais. Os residentes nascidos no estrangeiro e já naturalizados, assim como os estrangeiros legalizados e a residir nos EUA ascendem a 2 38 milhões, representando cerca de 12% da população em 2010 . A população está concentrada nas zonas costeiras e fronteiriças do país (67%) e a actividade económica também, destacando, pela sua importância, as zonas da Nova Inglaterra, Florida, Califórnia e os Grandes Lagos, tendo este país como principais cidades, New York, Los Angeles, Chicago, WashingtonBaltimore, San Francisco, Philadelphia, Boston, Detroit, Dallas-Forth Worth e Houston. Em termos de recursos naturais, é um país que conta com grandes depósitos de ouro, petróleo, carvão e urânio. Na agricultura, está entre os maiores produtores mundiais de milho, trigo, açúcar e tabaco. A indústria americana é diversificada, destacando-se a produção de automóveis, de aviões e produtos electrónicos. A nível mundial, a economia americana é referenciada como uma das mais desenvolvida, em termos tecnológicos, tendo muitas das empresas americanas multinacionais assumido a linha da frente, especialmente nas áreas das tecnologias de informação, da medicina, do sector aeroespacial e do sector do equipamento militar. No entanto, o sector com maior relevância económica deste país é o dos serviços onde trabalham cerca de três quartos dos habitantes dos Estados Unidos. Actualmente, estima-se que este sector contribua 77% para a formação do PIB, enquanto que a indústria com 22% e o com 1% o sector da agrícola. 1 2 A taxa de crescimento da população prevista para 2012 é de 0,9%.a percentagem da população com menos de 29 anos é de 41%. Taxa de fertalidade é de 2,1 crianças por mulher (estimativas 2012). U.S. Census Bureau, Current Population Survey, Annual Social and Economic Supplement, 2010 4 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 3 A economia dos EUA cresceu em média 3,3% entre 1994 e 2003 , acima da média das economias mais desenvolvidas (+2,8%), seguindo-se um período de crescimento mais lento entre 2004 e 2007, com taxa média de 2,9%. Os anos de 2007 e de 2008 ficaram marcados pelo início da recessão económica, consequência do estouro da bolha imobiliária, da crise do subprime e de toda a turbulência do sector financeiro que conduziram à estagnação da economia americana em 2008 e a uma forte contracção em 2009 (-3,6% face a 2008). Os efeitos da crise aprofundaram-se e disseminaram por todas as actividades económicas, especialmente no sector financeiro, na construção, na indústria automóvel e ainda noutros afins. O 4 consumo privado, o investimento e a produção industrial assinalaram variações negativas nestes dois anos, de forma mais acentuada em 2009, onde foram registadas as seguintes taxas -1,9%, -18,8% e 11,2%, respectivamente, face ao ano de 2008. Em 2010, a economia americana voltou a cresceu (+3% face ao ano anterior), registando taxas de crescimento positivas em todos os trimestres (seis trimestres seguidos de resultados positivos após a crise financeira), quando as economias desenvolvidas aumentaram em média 3,2% (as da zona do Euro em média +1,9%) e a China registava uma taxa de crescimento na ordem dos 10%. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade População PIB a preços de mercado PIB per capita Crescimento real do PIB Milhões 9 10 USD USD 2009 a 307,0 2010 b a 310,2 2011 b a 313,1 2012 c 2013 c 2014c b 316,2 319,2 322,1 13.939 14.527 15.094 15.804 16.528 17.226 b b b 49.985 51.783 53.475 45.403 46.837 48.202 % -3,5 3,0 1,7 2,2 2,1 2,2 Consumo privado Var. % -1,9 2,0 2,2 2,3 2,5 2,1 Consumo público Var. % 1,7 0,7 -2,1 -1,1 -0,3 -0,1 Formação bruta de capital fixo Var. % -18,8 2,6 6,8 5,7 5,7 5,8 Taxa de desemprego % 9,3 9,6 9,0 8,0 7,7 7,5 Taxa de inflação % -0,3 1,6 3,1 2,3 2,2 2,1 -9,0 -8,7 b -7,6 -6,4 -4,9 b 104,4 105,5 105,4 b -511,1 -500,3 -526,0 b -3,2 -3,0 -3,1 1,31 1,29 1,27 Saldo do sector público % do PIB Dívida Pública % do PIB Balança corrente 10 USD Balança corrente Taxa de câmbio – média 9 -10,2 85,2 94,2 98,7 -376,6 -470,9 -473,4 % do PIB -2,7 -3,2 -3,1 1EUR=xUSD 1,39 1,33 1,39 Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU) – ViewsWire April 10th 2012 Notas: (a) Valores efectivos (b) Estimativas (c) Previsões 3 4 FMI – International Monetary Fund - World Economic Outlook | April 2012 Formação bruta de capital fixo (FBCF) – The Economist Intelligence Unit (EIU) 5 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Em 2011, a economia americana abrandou (+ 1,7% foi o crescimento real do PIB face a 2010), a procura interna cresceu a ritmo inferior (+1,6% face a 2010), após o crescimento de +3,4% em 2010 e da forte queda em 2009 (-4,4% face a 2008), enquanto que a variação média da procura interna dos países mais desenvolvidos fora de +3,1% e +1,2%, respectivamente, em 2010 e 2011. De acordo com as previsões do EIU (Economist Intelligence Unit), destaca-se as seguintes perspectivas para a economia deste país: • Um crescimento médio real do PIB nos próximos três anos (2012-2014) na ordem dos 2,2%, situando-se um pouco acima da média esperada para as economias mais desenvolvidas (+1,4%, em 2012 e +2% em 2013, segundo as previsões do FMI) • O consumo privado deverá crescer nos próximos anos (+2,3% em 2012 e +2,5% em 2013). Embora as estimativas apontem para uma melhoria da situação das famílias americanas nos últimos nove meses, continuar a existir a necessidade de ajustamentos no consumo de modo a haver uma redução das dívidas face ao rendimento disponível (esta proporção era de 127% no início da crise e é agora de 110%). O nível de desemprego, a evolução dos preços imobiliários (situação líquida do património das famílias após o colapso imobiliário) e ainda o esperado aumento do crédito ao consumo poderão contribuir de forma decisiva para o resultado esperado. • Em relação ao consumo público é esperado um decréscimo até 2014, mas as taxas variações anuais negativas previstas, não deverão ser tão baixas do que a estimada para 2011. • O investimento (FBCF) deverá registar variações positivas nos próximos anos (média de crescimento de 5,7% entre 2012 e 2014). As previsões apontam para um crescimento do investimento estrangeiro nos EUA de cerca de 14% em 2013 e de 12% em 2014, esperando que este investimento represente entre 1,6% e 1,7% da FBCF gerada em cada um dos anos. Realça-se que só a partir de 2015 é que os valores previstos do IDE nos EUA venha a ultrapassar os registados nos anos anteriores a 2008. • Segundo as projecções do FMI, a procura interna deverá registar taxas de crescimento na ordem dos 2% e 2,3%, respectivamente, em 2012 e 2013. • O PIB per capita esperado para 2014 deverá ser superior (+11%) ao estimado para 2011. • O desemprego apresenta uma tendência decrescente, sendo esperada uma taxa na ordem dos 7,5% em 2014 face à de 9,6% e de 9,0% verificadas, respectivamente, nos anos de 2010 e de 2011. • Tendência decrescente também é esperada para a taxa de inflação, que atingirá os 2,1% em 2014, face à de 3,1% em 2011. • As importações de bens e serviços, a preços constantes, deverão crescer no corrente ano 3,2% e 5,1% nos anos de 2013 e de 2014. • A previsão aponta para uma valorização do dólar face ao euro entre 2012 e 2014. 6 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 2.2. Comércio Internacional Os EUA são um mercado aberto e membro activo da OCDE. Esta abertura, no entanto, oculta áreas onde as dificuldades com a normativa técnica (federal e estadual), as barreiras de tipo técnico sanitárias, fitossanitárias e outras normas técnicas impedem as importações. Os EUA tem um papel relevante no comércio internacional, no período de 2007 a 2011 foram o 3º ou 2º maior país exportador mundial, registando em 2011 uma quota de 8,1% e um crescimento na ordem dos 16%, posicionando-se ao lado da China que ocupou a 1ª posição (quota 10,4%) e da Alemanha (3º e com uma quota idêntica de 8,1%). Salienta-se que 18% das exportações deste país em 2011 tiveram como destino a EU27, tendo sido registado um aumento de cerca de 21,8% entre 2009 e 2011. Nos últimos anos, os EUA foram o maior importador mundial de bens, representando as suas importações uma quota de 12,3% em 2011, ano em que foi registado um crescimento de 15% face ao verificado em 2010. A maioria dos bens importados por este país teve origem em países da OCDE (54%), sendo que 17% foram fornecidos pelos países da EU27. As importações provenientes da União Europeia registaram um aumento em 2011 (+15,2% face a 2010). O saldo da balança comercial dos EUA é tradicionalmente deficitário e apresenta oscilações ao longo dos últimos anos. Em 2011 houve um agravamento do deficit (+14% face a 2010), após a diminuição verificada em 2009 (-37,7% face a 2008). O coeficiente de cobertura situou-se entre os 56,8% e os 65,8% ao longo do período de 2007 e 2011. Evolução da Balança Comercial 9 (10 USD) 2007 2008 2009 2010 2011 Exportação for 1.148,2 1.287,4 1.056,0 1.278,1 1.481,0 Importação for 2.020,4 2.169,5 1.605,3 1.968,1 2.265,0 -872,2 -882,1 -549,3 -690,0 -784,0 56,8 59,3 65,8 64,9 65,4 Como exportador 3ª 3ª 3ª 2ª 2ª Como importador 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª Saldo Coeficiente de cobertura (%) Posição no ranking mundial Fontes: World Trade Organization (WTO) Entre 2007 e 2011, as exportações americanas aumentaram em média mais do que as importações (+7,8% e +4,8%, respectivamente), apesar das fortes quebras verificadas em ambos os fluxos em 2009 (-18% em relação às exportações e -26,0% no que diz respeito às importações). 7 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) As previsões do EIU, em termos nominais, para o ano de 2012 apontam para ligeiros acréscimos nos dois fluxos do comércio externo (+3,1% e +2,7%, respectivamente, em relação às exportações e às importações). Os principais clientes dos Estados Unidos são o Canadá e o México (32% do total exportado), seguidos pela China, o Japão, o Reino Unido e a Alemanha, grupo de mercados que absorveram 19% do total. Principais Clientes 2009 2010 2011 Mercado Quota % Posição Quota% Posição Quota% Posição Canada 19,4 1ª 19,5 1ª 19,0 1ª México 12,2 2ª 12,8 2ª 13,3 2ª China 6,6 3ª 7,2 3ª 7,0 3ª Japão 4,8 4ª 4,7 4ª 4,5 4ª Reino Unido 4,3 5ª 3,8 5ª 3,8 5ª Alemanha 4,1 6ª 3,8 6ª 3,3 6ª Portugal 0,1 73ª 0,1 77ª 0,1 73ª Fonte: WTA – World Trade Atlas O Canadá é um cliente fronteiriço que absorveu 19,0% do total exportado e embora registando uma perda de quota em 2011, em termos do valor exportado registou um acréscimo, quer em relação ao ano anterior (+12,7%), quer numa análise entre 2009 e 2011 (+37,2%). O México, outro cliente natural, regista um aumento de quota nos últimos três anos e acréscimos em termos de valor (+20,8% em 2011 face ao ano anterior). Ainda em termos de evolução, destaca-se a importância ganha pela China como cliente comercial dos Estados Unidos que em onze anos passou de uma quota de 2,1% em 2000 do total das vendas dos EUA para 7,0% em 2011, ultrapassando o Japão em 2007, que agora ocupa o 4º lugar (em 2000 era o 3º maior cliente com uma quota de 8,4%). No ano de 2011, 63% das exportações dos EUA tiveram como destino os países da OCDE, sendo que cerca de 18% foram vendidas aos países da União Europeia. Os principais clientes dos EUA dentro deste espaço geográfico em 2011 foram o Reino Unido (5º cliente), a Alemanha (6º), a Holanda (9º), a Bélgica (12º), a França (13º) e a Itália (18º cliente), que em conjunto absorveram 15% do total exportado por este país. Portugal foi o 73º cliente dos EUA em 2011, sendo que as suas compras representaram 0,1% do total exportado por este país e registaram um aumento de 24,3% no último ano. Em termos de evolução, denota-se que entre 2000 e 2011, Portugal desceu no ranking dos clientes dos EUA (57ª em 2010), a quota também decresceu ligeiramente, mas em termos do valor exportado houve um aumento (+37,4% entre 2000 e 2011). 8 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Os principais fornecedores dos EUA são igualmente a China, o Canadá, o México e o Japão, que em conjunto foram responsáveis por 50% do total importado por este país em 2011. Principais Fornecedores 2009 2010 2011 Mercado Quota % Posição Quota % Posição Quota % Posição China 19,0 1ª 19,1 1ª 18,1 1ª Canadá 14,5 2ª 14,5 2ª 14,3 2ª México 11,3 3ª 12,0 3ª 11,9 3ª Japão 6,1 4ª 6,3 4ª 5,8 4ª Alemanha 4,6 5ª 4,3 5ª 4,5 5ª Coreia do Sul 2,5 7ª 2,6 7ª 2,6 6ª Portugal 0,1 64ª 0,1 68ª 0,1 64ª Fonte: WTA – World Trade Atlas Em 2011, dos produtos importados pelos EUA, 55% foram provenientes de países da OCDE, sendo que 17% da tiveram como origem na União Europeia. Os principais fornecedores da União Europeia em 2011 foram a Alemanha (5º maior fornecedor com uma quota de 4,4%), o Reino Unido (7º cliente com uma quota de 2,3%), a França (11º fornecedor com uma quota de 1,9%), a Irlanda (12ª cliente com uma quota de 1,8%) e a Itália (15º com uma quota de 1,5%). Em termos de evolução, destaca-se, por um lado, que em 2011 todos os 20 maiores fornecedores dos EUA registaram acréscimos das suas vendas neste mercado, com excepção da Malásia (18º fornecedor) e, por outro, que nos últimos doze anos (2000-2011), os principais fornecedores que registaram aumentos mais relevantes nas vendas foram a China (+299,1%), o México (+93,6%) e a Alemanha (+67,5%), enquanto que o Japão registou um decréscimo (-12,1%) no mesmo período de tempo. Em 2011, Portugal foi o 63º fornecedor dos EUA, sendo que as vendas representaram 0,1% do total importado por este mercado. Em termos de evolução regista-se um acréscimo (+63,9%) entre 2000 e 2011 e de 20,9% entre 2010/2011. Convém salientar que são as transacções dos EUA com os cinco principais fornecedores, que mais contribuíram (72% do total), para o deficit da balança comercial, destacando-se por, um lado, o peso do saldo comercial deficitário com a China que representa cerca de 41% do total e, por outro, os com os mercados do México, do Japão, da Alemanha e do Canadá, cujo peso que varia entre os 9% e os 7%. 9 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Relativamente aos principais produtos transaccionados em 2011, destaca-se em relação à estrutura das exportações norte-americanas sobretudo as máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos (cerca de 25% do total), que conjuntamente com os combustíveis minerais, veículos automóveis e aparelhos especiais, representaram cerca de 47% do total exportado. Principais Produtos Transaccionados – 2011 Exportações / Sector % Importações / Sector % Máquinas e aparelhos mecânicos 13,9 Combustíveis e óleos minerais 20,6 Máquinas e aparelhos eléctricos 10,7 Máquinas e aparelhos mecânicos 13,0 Combustíveis e óleos minerais 8,6 Máquinas e aparelhos eléctricos 12,6 Veículos automóveis 8,1 Veículos automóveis 9,2 Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais, e suas partes 5,9 Pérolas naturais ou cultivadas ou preciosas 3,1 Fonte: WTA – World Trade Atlas Quanto às importações, em 2011 os principais grupos de produtos transaccionados foram os combustíveis que representaram 20,6% do total adquirido pelos EUA no mercado externo (o saldo comercial deste produto é positivo), registando um acréscimo face a 2010 de cerca de 28,3%, seguido pelas máquinas e aparelhos eléctricos e mecânicos (em conjunto 25,6% do total), pelos veículos automóveis (9,2%) e ainda por vários outros produtos de peso bastante inferior. Os principais fornecedores destes principais produtos importados em 2011 foram, em relação aos combustíveis, o Canadá (24%), a Arábia Saudita (10%), o México (10%) e a Venezuela (9%), para as máquinas mecânicas e eléctricas, a China (68%), o México (33%) e o Japão (18%) e para os veículos automóveis e outro material de transporte, o Canadá (25%), o Japão (23%) e o México (21%). Portugal foi 48º fornecedor de máquinas eléctricas, exportando 0,1% do total importado pelos EUA neste grupo de produtos e o 20º fornecedor de veículos e outro material de transporte, também com um peso de 0,1% face ao total importado. 2.3. Investimento Os Estados Unidos da América são o país que nos últimos dez anos foi quase sempre o maior investidor em mercados externos, representando o investimento realizado cerca de 23% do investimento mundial em 2011 e, também, o que mais captou investimento directo estrangeiro, absorvendo cerca de 14% do total. A entrada de capitais externos nos EUA, atingiram picos altos nos anos de 2000 e de 2008, alcançando valores na ordem dos 314 mil milhões e 306 mil milhões de USD, respectivamente. Entre estes dois anos houve grandes oscilações devido, entre outros factores, ao abrandamento económico mundial, resultante entre outros motivos dos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001. 10 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Em 2009, o investimento estrangeiro nos EUA registou uma quebra acentuada (- 50,1% face a 2008), consequência da crise financeira, tendo recuperado em 2010 atingindo os 228,2 mil milhões de USD. Em 2011 foi registado uma ligeira quebra (-7,7% face a 2010), fixando o IDE deste ano em 201,7 mil milhões de USD. Investimento Directo 9 (10 USD) 2007 2008 2009 2010 2011 Investimento estrangeiro nos EUA 216,0 306,4 152,9 228,2 210,7 Investimento dos EUA no estrangeiro 393,5 308,3 282,7 328,9 383,8 Posição no ranking mundial Fonte: Como receptor 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª Como emissor 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª UNCTAD – World Investment Report 2011; Global Investment Trends Monitor nº 8 e 9 – 24 January 2012 and 12 de April de 2012 Em termos de evolução, convém salientar ainda que o valor médio do IDE nos EUA entre 2007 e 2011 foi mais elevado (221,0 mil milhões de USD), do que o observado entre 2000 a 2006 (154,1 mil milhões de USD), existindo neste longo período anos que merecem destaque, 2000, 2006, 2008 e 2010 (com um valor médio de investimento na ordem dos 271,1 milhões de USD), enquanto que entre 2002 a 2005 o valor médio do IDE foi de 105,7 mil milhões de USD. O montante de investimento estrangeiro mais baixo foi registado em 2003 (53,1 mil milhões de USD). 5 De acordo com o U.S Department of Commerce durante os últimos dez anos a maioria das filiais de empresas estrangeiras no EUA criaram entre cinco a seis milhões de empregos, sendo que estes trabalhadores são em média mais bem pagos (+30%) do que em relação às empresas nacionais. A indústria transformadora foi o principal sector de acolhimento do IDE nos EUA, sendo que representou 41% do total no ano de 2010. Nos últimos 14 anos, este sector, em média, absorveu 39% do investimento estrangeiro, tendo variado o seu peso entre 15% em 2004 (a percentagem mais baixa) até 81% em 1998. Em 2010, os outros sectores que registaram relevância foram o comércio (21% do total do IDE) e os serviços financeiros relacionados com as empresas (14%). Segundo a mesma fonte, 84% do IDE teve origem em oito países, Suíça, Reino Unido, Japão, França, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos e o Canadá. Em relação ao investimento externo por parte de agentes económicos dos EUA, em 2011, foi registado um valor próximo dos 384 mil milhões de USD (+ 16,7% face a 2010), mas convém realçar que em 2008 e 2009, tinham sido observados decréscimos de 21,7% e 8,3%, respectivamente, em relação aos anos precedentes. Os principais países receptores deste investimento acumulado até 2010 foram: a Holanda 5 Economics and Statistics Administration – Foreign Direct Investiment in the United States – June 2011 11 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) (13,3%), o Reino Unido (13,0%), o Canadá (7,6%), o Luxemburgo (7,0%), as Bermudas (6,8%) e a Irlanda (4,9%). A Europa foi a principal zona de destino do investimento directo americano, representando 55,6% do stock de investimento, seguida pelos países da América do Sul (18,5%) e da Ásia (15,6%). 2.4. Turismo Ao longo dos anos, o sector do turismo nos Estados Unidos tem vindo a ganhar importância na economia norte-americana, sendo uma relevante fonte de divisas e um sector gerador de emprego. Em 2011, os Estados Unidos foram o segundo país mais visitado por turistas no mundo e o primeiro no que diz respeito às receitas geradas. 6 De acordo com o Office of Travel & Tourism Industries (ITA) , a indústria de turismo representou 2,7% do PIB em 2011 e empregou directamente 5,4 milhões trabalhadores e 2,2 milhões indirectamente. Em 2011, de acordo com a WTO (World Tourism Organization), os Estados Unidos receberam aproximadamente 62 milhões de turistas, o que significa ter acolhido cerca de 6% do total dos turistas registados a nível mundial, conseguindo arrecadar 116,3 mil milhões de USD de receitas. Indicadores do Turismo 2007 6 2008 2009 2010 2011 Turistas (10 ) 56,0 57,9 55,0 59,8 62,3 9 97,4 110,4 94,2 103,5 116,3 Receitas (10 USD) Fonte: World Tourism Organization Nota: (a) Dados provisórios No período de 2007 a 2011, a média anual de crescimento do número de turistas que visitaram os EUA foi de cerca de 3%, sendo no entanto de salientar que em 2009 foi registado uma quebra de 5%, enquanto que nos restantes anos foram assinalados aumentos, em 2008 (+3,4% face a 2007), em 2010 (+8,7%) e em 2011 (+4,2% em relação ao verificado no ano anterior). A taxa média anual de crescimento das receitas geradas foi de cerca de 5% no período de 2007 a 2011, destacando-se, por um lado, a quebra verificada no ano de 2009 (-14,7% face a 2008) e, por outro, as taxas de crescimento verificadas nos últimos dois anos (+9,9% e +12,4%, respectivamente, ocorridas em 2010 e 2011). Os dez principais mercados de origem dos turistas que visitaram os EUA em 2011 foram o Canadá (34% do total), o México (22%), o Reino Unido (6%), o Japão (5%), a Alemanha (3%), o Brasil (2%), a França (2%), a Correia do Sul (2%), a China (2%) e a Austrália (2%), que em conjunto representaram cerca de 80% do total. 6 International Trade Administration – Manufacturing and Services – Office of Travel and Tourism Industries – Fast Facts United States Travel and Tourism Industry – 2011. 12 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Dos países do TOP 10, anteriormente mencionados, salienta-se os que registaram maiores taxas de crescimento em relação ao número de turistas que visitaram os EUA em 2011, a China (+36%), o Brasil (+26%), a Austrália (+15%) e a França (+12%), tendo apenas havido uma diminuição dos turistas provenientes do Japão (-4% face a 2010). 3. Relações Económicas com Portugal 3.1. Comércio Os Estados Unidos da América, como cliente de Portugal, registaram nos últimos anos uma perda de importância passando de 5º maior cliente em 2006, tradicionalmente o principal parceiro comercial de Portugal fora do contexto da União Europeia, para 8º em 2011, posições que foram entretanto assumidas por outros países como Angola, Holanda e a Itália. As exportações portuguesas para este mercado representaram cerca de 4% do total exportado em 2011, enquanto que entre 2000 e 2006 o peso médio fora de aproximadamente 6% do total. Importância dos EUA nos Fluxos Comerciais de Portugal 2007 Como cliente 2008 2009 2010 2011 Posição 5ª 7ª 8ª 8ª 8ª % 4,7 3,4 3,2 3,6 3,5 Posição 11ª 11ª 11ª 11ª 12ª % 1,6 1,6 1,7 1,5 1,9 Como fornecedor Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística Enquanto fornecedor, o mercado americano ocupou o 12º lugar (1,9% do total importado em 2011), tendo apresentado, à excepção do ano de 2010, uma evolução crescente da quota de mercado. Desde 2002 que o saldo da balança comercial com EUA tem sido favorável a Portugal. Evolução da Balança Comercial Bilateral 6 (10 EUR) 2007 Exportações 2008 2009 2010 2011 1.787.108 1.340.039 1.012.141 1.326.946 1.498.627 Var. a 2011 Jan/Mar 2012 Jan/Mar Var. b -1,4 339.969 511.581 50,5 4,9 311.992 224.419 -28,1 Importações 953.828 1.030.620 864.390 843.348 1.098.283 Saldo 833.280 309.419 147.751 483.598 400.345 -- 27.977 287.162 -- Coef. Cobertura 187,4% 130,0% 117,1% 157,3% 136,5% -- 109,0% 228,0% -- Fonte: Notas: INE - Instituto Nacional de Estatística (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2007-2011 (b) Variação homóloga 13 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) De acordo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa média anual de crescimento das exportações portuguesas, nos últimos cinco anos, foi negativa (-1,4%), mas esta evolução ficou marcada, por lado, pela forte quebra ocorrida entre 2007 e 2009 (-43,4%) e, por outro, pelos aumentos verificados nos últimos anos, quer em 2010 (+31,1% face a 2009), quer em 2011 (+12,9% em relação a 2010). Em termos de evolução, convém salientar que no período de 2000 e 2010, o valor anual exportado mais elevado ocorreu em 2006 (2,1 mil milhões de euros), sendo que o valor médio exportado por Portugal para os EUA, entre 2000 e 2005, se tinha situado nos 1,6 mil milhões de euros. E ainda que o valor exportado decresceu cerca de 5% quando se compara o ano de 2002 com o de 2011. Em relação às importações, a taxa média de crescimento foi de 4,9% entre 2007 e 2011, mas também se salienta, por um lado, a quebra ocorrida em 2009 e em 2010 (-16,1% e -2,4%, respectivamente), e, por outro lado, o forte crescimento em 2011 (+30,2% face a 2010). O valor das importações provenientes dos EUA nos últimos dez decresceu acentuadamente (-31,4% entre 2001 e 2011). Em contraste salienta-se que foi registado um valor médio importado de 1,1 mil milhões de euros entre 2000 e 2005 e de 928,5milhões de euros entre 2006 e 2011. O saldo da balança comercial bilateral tem sido tradicionalmente favorável a Portugal, embora se tenha verificado uma acentuada diminuição entre 2007 e 2009, depois de ter atingido o seu valor mais alto em 2006 (1,3 mil milhões de euros). Em 2011 o valor do superavit atingiu 400,4 milhões de euros (menos de metade do que o verificado em 2006), embora assinalando uma taxa de cobertura das exportações na ordem dos 137%. No primeiro trimestre de 2012 as exportações duplicaram quando comparadas com as verificadas no período homólogo de 2011, enquanto que as importações decresceram (-28,1%). A estrutura das exportações portuguesas para os Estados Unidos tem vindo, ao longo dos últimos dez anos, a sofrer alterações substanciais. Nos anos 90, as nossas principais vendas para o mercado eram, em termos de valor e por ordem decrescente – calçado, roupa de cama, cortiça, moldes, tecidos e vinhos. Em 2011, as principais exportações passaram a ser combustíveis minerais, máquinas e aparelhos (eléctricos e mecânicos), cortiça e matérias têxteis (59% foram roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha), grupos de produtos que no seu conjunto foram responsáveis por cerca de 56% do total exportado para os EUA (59% em 2010 e 70% em 2009). Para além dos mencionados, realça-se ainda a exportação de mais quatro grupos de produtos com um peso total de cerca de 26% em 2011, os químicos (7,4% do total), as pastas celulósicas e papel (6,8%), os veículos e outro material de transporte (6,7%) e os minerais e minérios (5,1%). 14 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Exportações por Grupos de Produtos 3 (10 EUR) 2007 % 2010 % 2011 % Combustíveis minerais 535.609 30,0 364.358 27,5 390.791 26,1 Máquinas e aparelhos 390.613 21,9 159.859 12,0 178.078 11,9 Madeira e cortiça 138.473 7,7 122.530 9,2 133.709 8,9 Matérias têxteis 179.582 10,0 130.844 9,9 129.093 8,6 55.486 3,1 52.107 3,9 111.647 7,4 2.190 0,1 82.278 6,2 101.900 6,8 Veículos e outro mat, transporte 55.718 3,1 74.716 5,6 99.866 6,7 Minerais e minérios 87.597 4,9 66.927 5,0 75.724 5,1 Alimentares 65.055 3,6 64.881 4,9 68.827 4,6 Plásticos e borracha 47.992 2,7 46.782 3,5 49.663 3,3 Metais comuns 46.056 2,6 34.348 2,6 37.242 2,5 Vestuário 34.898 2,0 23.148 1,7 26.199 1,7 Agrícolas 22.883 1,3 22.630 1,7 21.702 1,4 Calçado 14.482 0,8 12.030 0,9 13.984 0,9 Instrumentos de óptica e precisão 5.495 0,3 3.009 0,2 5.561 0,4 Peles e couros 3.069 0,2 1.605 0,1 1.456 0,1 Outros produtos 32.995 1,8 41.096 3,1 41.569 2,8 Valores confidenciais 68.916 3,9 23.800 1,8 11.617 0,8 Total 1.787.108 100 1.326.946 100 1.498.627 100 Químicos Pastas celulósicas e papel Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística Em termos de evolução da estrutura de exportações entre 2007 e 2011, destaca-se o seguinte: • Os oito primeiros grupos de produtos mais exportados para os EUA em 2011 registaram acréscimos em relação ao ano de 2010, à excepção das matérias têxteis (-1,3%), sendo de destacar os produtos químicos (+114%), os veículos e outro material de transporte (+33,7%) e as pastas celulósicas e o papel (+23,8%), por terem registado as taxas de crescimento mais elevadas. • Numa análise entre 2007 e 2011, verifica-se que dos oitos principais grupos de produtos apenas os produtos químicos, as pastas celulósicas e o papel e os veículos e outro material de transporte, registaram aumentos em 2011 face aos valores exportados em 2007. Realça-se ainda que a exportação dos grupos de produtos alimentares e de plásticos e borracha também registaram variações positivas quer em 2011 face ao ano anterior, quer entre 2007 e 2011. • No 1º trimestre de 2012, continuam a liderar as nossas exportações para EUA, os combustíveis minerais, as máquinas e aparelhos, a madeira e cortiça e as matérias têxteis, totalizando 66%, sendo que, à excepção das matérias têxteis que continuam a decrescer todos os grupos, os restantes registaram acréscimos de valor quando comparados com o exportado no período homólogo de 2011. 15 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Realçando-se novamente as exportações de pastas celulósicas e papel, de minerais e minérios e de veículos automóveis e outro material de transporte, que também continuam a crescer (+14,5%, +25,5% e +75,1%, respectivamente, quando comparado com o exportado em igual período de 2011). 7 De acordo com GEE – Gabinete de Estratégia e Estudos (MEE) , 38% dos produtos industriais exportados possuíam um grau médio baixo de intensidade tecnológica e 37% baixo, em contraste com 13% que continham um alto grau. Em termos de evolução regista-se uma diminuição na exportação de produtos com alto grau de intensidade tecnológica (em 2006 representavam 26% do total) e um aumento das vendas de produtos com baixo grau (em 2006 tinham um peso na exportação de 27%). Convém aqui referir que a partir de 2006 as reparações de manutenção de aeronaves passaram a ser contabilizadas na balança de serviços, ou seja, justificando a quebra nas exportações dos produtos de alta intensidade. Em 2011 o INE registou 2.158 empresas exportadoras a operar com este mercado, mais 4% do que as registadas no ano anterior, sendo que 2007 tinham sido contabilizadas 2.606. Em 2011, as importações provenientes dos Estados Unidos, registaram uma concentração em cinco grupos de produtos – combustíveis minerais, máquinas e aparelhos, agrícolas, químicos e veículos e outro material de transporte, que representaram 81% do total importado deste mercado (79% em 2010). Importações por Grupos de Produtos 3 (10 EUR) 2007 Combustíveis minerais 64.306 6,7 104.956 12,4 227.778 20,7 Máquinas e aparelhos 217.534 22,8 198.014 23,5 223.897 20,4 Agrícolas 180.912 19,0 142.207 16,9 206.986 18,8 Químicos 106.411 11,2 98.500 11,7 129.828 11,8 Veículos e outro mat, transporte 90.023 9,4 118.587 14,1 106.239 9,7 Instrumentos de óptica e precisão 56.114 5,9 48.299 5,7 40.414 3,7 Alimentares 12.696 1,3 19.755 2,3 33.781 3,1 Madeira e cortiça 57.818 6,1 37.217 4,4 31.547 2,9 Plásticos e borracha 23.398 2,5 17.906 2,1 19.323 1,8 Pastas celulósicas e papel 15.313 1,6 14.889 1,8 18.116 1,6 Metais comuns 78.012 8,2 15.111 1,8 17.716 1,6 Minerais e minérios 11.705 1,2 5.716 0,7 6.338 0,6 Matérias têxteis 11.240 1,2 4.724 0,6 6.079 0,6 Peles e couros 1.150 0,1 1.042 0,1 1.309 0,1 Vestuário 2.617 0,3 1.354 0,2 802 0,1 557 0,1 426 0,1 483 0,0 22.275 2,3 12.437 1,5 27.081 2,5 1.747 0,2 2.209 0,3 563 0,1 953.828 100,0 843.348 100,0 1.098.283 100,0 Calçado Outros produtos Valores confidenciais Total % 2010 % 2011 % Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística 7 GEE – Gabinete de Estratégica e Estudos (MEE - Ministério da Economia e do Emprego). Convém referenciar que os produtos industriais transformados exportados para os EUA representaram 98,3% do total em 2006 e 97,8% em 2010. 16 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Em termos de evolução da estrutura de importações entre 2007 e 2011, destaca-se o seguinte: • Entre 2010 e 2011 foram registadas quebras nas importações de veículos automóveis e ou material de transporte (-10,4%), nos instrumentos de óptica e precisão (-16,1%), na madeira e cortiça (-15,2%) e no vestuário (-40,7%), em contraste com o forte aumento verificado nas compras de combustíveis minerais (+117%), de produtos agrícolas (+45,6%) e de produtos químicos (+31,8%). • No entanto, entre 2007 e 2011, foram os seguintes grupos de produtos que assinalaram uma evolução mais positiva, os combustíveis minerais (+254,2%), os alimentares (+166,1%), os químicos (+22,0%) e os veículos automóveis (+18,0%), sendo que foram os instrumentos de óptica e precisão (-28,0%) e a madeira e cortiça (-45,4%), os grupos que, com quotas acima de 1% na estrutura das importações, registaram quebras mais acentuadas. • Entre Janeiro e Março de 2012, continuam a liderar, as importações provenientes dos EUA, os grupos de produtos das máquinas e aparelhos (27,5% do total), dos combustíveis minerais (21,3%), dos químicos (14,5%) e dos agrícolas (9%). As máquinas e aparelhos e ainda os químicos registaram acréscimos em relação aos valores importados no período homólogo de 2011, enquanto que os combustíveis e os produtos agrícolas assinalaram decréscimos acentuados. Destaca-se ainda a quebra das importações verificadas com os grupos de veículos e outro material de transporte (-41,6%) e de instrumentos de óptica e precisão (-26,9%), quando comparados com os valores registados no primeiro semestre de 2011. 8 De acordo com o GEE – Gabinete de Estratégia e Estudos (MEE) , 69% dos produtos industriais importados em 2010 possuíam um alto ou médio alto grau de intensidade tecnológica e 17% baixo, verificando-se um aumento na importações dos primeiros produtos referidos e uma diminuição dos segundos entre 2005 e 2010. Em 2011, o INE registou 5.205 empresas importadoras de produtos com origem nos EUA, menos 62% do que as registadas em 2007. 3.2. Serviços O saldo da balança de serviços com EUA, no período de 2007-2011, também foi favorável a Portugal, embora sempre positiva apresentou várias oscilações ao longo dos anos, com o ano de 2009 a registar o menor valor e o ano de 2008 a assinalar o mais elevado. 9 Este mercado tem vindo-se a assumir-se como o 5º ou 6º maior cliente de Portugal , contribuindo para absorver cerca de 5% do total das exportações portuguesas de serviços durante o período considerado. 8 9 GEE – Gabinete de Estratégica e Estudos (MEE - Ministério da Economia e do Emprego). Convém referenciar que os produtos industriais transformados importados dos EUA representaram 87,3% em 2006 e 80,6% do total em 2010. Posição num conjunto de 55 mercados seleccionados pelo Banco de Portugal. 17 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Como fornecedor ocupou o 6º lugar no ranking dos fornecedores de Portugal, ao longo dos anos considerados, representado cerca de 6% do total de serviços adquiridos em mercados externos. Balança de Serviços entre Portugal e os EUA 3 2011 Jan./Mar 2012 Jan./Mar 1,5 177.453 226.026 27,4 668.470 2,1 138.511 157.330 13,6 192.485 225.229 -- 38.942 68.696 -- 129,0% 129,0% 133,7% -- 128,1% 143,7% -- 5,1 5,0 4,9 4,7 5,8 -- 5,5 6,1 6,1 5,9 6,3 -- (10 EUR) 2007 2008 2009 2010 2011 Exportações 852.566 914.547 810.886 855.688 893.699 Importações 615.350 621.593 628.752 663.203 Saldo 237.216 292.954 182.134 Coef, Cobertura 138,5% 147,1% c 5,0 5,9 % Export. Total %Import. Total c Fonte: Banco de Portugal Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2007-2011 Var. a Var. b (b) Taxa de variação homóloga (c) Em percentagem face às exportações / importações totais de Portugal Ao longo dos últimos cinco anos, observou-se um crescimento médio anual maior das importações do que em relação às exportações (+ 2,1% e +1,5%, respectivamente). No entanto, salienta-se que as exportações registaram um decréscimo em 2009 (-11,3% face a 2008), enquanto as importações assinalaram um crescimento continuo e positivo ao longo dos anos, sendo até de realçar que ambos os fluxos cresceram ao mesmo ritmo em 2010 (+5,5%) e que em 2011, as exportações de serviços aumentaram 4,4% em relação ao ano anterior, enquanto que as importações apenas +0,8%. De acordo com os dados do Banco de Portugal, foram as viagens e turismo (40,6% do total importado), e os transportes (33,7%), os que mais contribuíram para o saldo positivo da balança de serviços com os EUA nos dois últimos anos. Em relação às importações entre 2007 e 2011, temos também os transportes, as viagens e turismo e os outros serviços fornecidos por empresas a serem as principais parcelas deste fluxo (em conjunto 74% do total), mas os tipos de serviços cujo saldo foi favorável aos EUA, foram os relacionados com os direitos de utilização, os serviços de natureza pessoal e cultural e os serviços de informática. Entre Janeiro e Março de 2012, os fluxos de serviços transaccionados entre os EUA e Portugal registaram acréscimos de 27,4% e de 13,6%, respectivamente em relação às exportações e às importações, quando comparados com o verificado no período homólogo de 2011. 18 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 3.3. Investimento O mercado dos EUA reveste de grande importância para ambos os fluxos de investimento, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal, o investimento directo dos Estados Unidos em Portugal, regista uma perda relativa de importância nos últimos anos, representando 1,3% do total do IDE (Investimento Directo Estrangeiro) em 2011, quando em 2007 o seu peso fora de 2,4% e de cerca 4% entre 2002 e 2004. O IDPE (Investimento Directo Português no Estrangeiro) nos EUA, em 2011 representou 1,1% do total, quando em 2007 o seu peso era de 2,5%. Embora com algumas oscilações este mercado manteve nos últimos cinco anos um lugar de destaque como destino do investimento das empresas portuguesas. Importância dos EUA nos Fluxos de Investimento para Portugal 2007 Posição Portugal como receptor (IDE) % a b Posição 2008 2009 2010 2011 9ª 12ª 12ª 11ª 10ª 2,4 1,4 0,8 1,3 1,3 8ª 12ª 7ª 9ª 6ª 2,5 1,2 3,8 1,6 1,1 a Portugal como emissor (IDPE) % Fonte: Nota: b Banco de Portugal (a) Posição do mercado enquanto Origem ou Destino do IDE/IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados (b) Com base no IDE/IDPE bruto Nos últimos cinco anos, o investimento líquido dos EUA em Portugal revelou um comportamento irregular, registando em dois anos um investimento líquido negativo, situação que nos últimos 16 anos (1996-2011) apenas tinha ocorrido em 1996, 2000, 2003 e 2005. O investimento americano líquido realizado em Portugal em 2011 (312,5 milhões de euros) foi o terceiro valor mais elevado do período de 1996 a 2011, sendo que o segundo tinha sido o alcançado em 2007. Investimento Directo dos EUA em Portugal 3 (10 EUR) 2011 Jan./Mar 2012 Jan./Mar 2009 2010 2011 Investimento bruto 794.410 481.818 271.731 499.797 512.031 0,9 354.502 47.239 -86,7 Desinvestimento 452.456 407.514 345.019 672.293 199.568 -0,2 66.409 31.017 -53,3 Investimento líquido 341.954 74.304 -73.288 -172.496 312.463 -- 288.093 16.222 -- Nota: Var. b 2008 Fonte: Var. a 2007 Banco de Portugal (a) Média aritmética das taxas de variação anuais no período 2007-2011 (b) Taxa de variação homóloga No ano de 2009 foi registado o valor de investimento bruto mais baixo dos últimos dez anos, sendo que entre 2008 e 2009 foi também assinalada uma taxa média de crescimento negativa na ordem dos 44%. 19 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Em 2011, o comércio por grosso e a retalho foi actividade económica com maior incidência do investimento americano, representando 59% do total investido, seguido pela indústria transformadora (16%) e pelas actividades de informação e de comunicação (7%). Em termos de evolução salienta-se que, entre 2007 e 2011, houve uma perda de importância no investimento nas indústrias transformadores (em 2008 representaram cerca de 54% do total investido e em 2006 fora de 64%), em contrapartida do aumento do investimento nas actividades do comércio por grosso e a retalho (14% em 2007) e com as grandes oscilações verificadas com o investimento nas actividades de informação e de comunicação (com um peso de 14% e 18%, respectivamente em 2008 e em 2009). Realça-se ainda a perda de importância do investimento americanos em Portugal, nas actividades de consultadoria, cientificas e técnicas que em 2007 representara 13% e 11% em 2009 e 5,5% em 2011. Os tipos de operações mais utilizadas na realização destes fluxos de IDE, em 2011, foram os créditos, empréstimos e suprimentos (92%), lucros reinvestidos (4%) e operações sobre imóveis (2%). Os dados já disponíveis para o primeiro trimestre de 2012, apontam para uma forte da queda quer do investimento bruto realizado (-86,7%), quer do desinvestimento (-53,3%), quando comparados com os dados ocorridos no período homólogo de 2011. Em relação ao investimento directo de Portugal (IDPE bruto) nos EUA, os dados publicados pelo Banco de Portugal para o período compreendido entre 2007-2011, revelam uma evolução também irregular, mas valores líquidos sempre positivos ao longo do período. O investimento líquido português acumulado realizado, nos últimos três anos no EUA, foi de 538,4 milhões de euros, sendo que o valor concretizado nos anos de 2007 e de 2009 foram os mais elevados dos últimos dezasseis anos. Investimento Directo de Portugal nos EUA 3 (10 EUR) Investimento bruto Investimento líquido Fonte: Nota: 2011 Jan/Mar 2012 Jan/Mar Var. b 2008 2009 2010 2011 372.185 138.916 296.559 153.194 168.828 3,2 29.447 33.400 13,4 70.977 130.111 39.637 14.914 25.607 5,8 11.412 7.581 -33,6 301.208 8.805 256.922 138.280 143.221 -- 18.035 25.819 -- Desinvestimento Var. a 2007 Banco de Portugal (a) Média aritmética das taxas de variação anuais no período 2007-2011 (b) Taxa de variação homóloga Entre Janeiro a Março de 2012, os dados estatísticos já divulgados apontam para um aumento do investimento bruto português nos EUA (+13,4%) e uma diminuição desinvestimento (-33,6%), quando comparados com o verificado no mesmo período de 2011. 20 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 3.4. Turismo Em 2011, de acordo com a Organização Mundial de Turismo, os EUA foram o segundo maior mercado emissor de turistas a nível mundial, tendo atingido 62 milhões de turistas e o primeiro país, em termos de receitas geradas no mesmo ano. De acordo com o Office of Travel and Tourism 10 o número de turistas americanos a visitar países no exterior dos EUA foram cerca de 60 milhões em 2010, tendo sido registado uma diminuição de 2% face a 2010. Os países mais procurados em 2010, segundo o mesmo documento, foram o México (33%), o Canadá (19%), o Reino Unido (4%), a República Dominicana (3%), a França (3%) e a Itália (3%). 11 Para Portugal, os EUA foram o 6º mercado da procura externa, enquanto gerador de receitas em 2011 , contribuindo com cerca de 5% das receitas totais geradas. Em 2011, as receitas provenientes dos turistas americanos que visitaram Portugal foram de 363,3 milhões de euros (+21,0% face a 2010). Em termos de evolução entre 2007 e 2011, regista-se, por um lado, o forte crescimento verificado nas receitas em 2010 e 2011 (média de crescimento anual de +22,6%), e, por outro, a quebra assinalada em 2008 (-19,8% face a 2007). Os dados já disponíveis referentes ao primeiro trimestre de 2012 apontam para um crescimento das receitas geradas por turistas americanos na ordem dos 17%, quando comparado com o período homólogo de 2010. Turismo dos EUA em Portugal c 3 Receitas (10 EUR) 2010 2011 298.070 239.119 241.639 300.213 363.259 6,6 60.785 70.820 16,5 4,0 3,2 3,5 3,9 4,5 -- 4,7 5,1 -- 5ª 6ª 6ª 7ª 6ª -- n.d. 7ª e c 3 Hóspedes (10 ) 3 Dormidas (10 ) 2011 2012 Jan/Fev Jan/Fev a Var. 11/12 2008 2009 2010 2011 274.275 240.173 238.379 266.248 279.007 0,8 21.143 19.326 -8,6 3,9 3,4 3,7 3,9 3,8 -- 3,5 3,2 -- 652.679 568.053 530.178 576.819 612.819 -1,1 48.358 45.091 -6,8 2,4 2,2 2,3 2,4 2,4 -- 2,3 2,0 -- % do total d % do total Fontes: INE; BdP Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2007-2011 Var. -b 2007 d c b Var. 11/12 2009 % do total Posição 2011 2012 Jan/Mar Jan/Mar 2008 d Var. a 2007 (b) Taxa de variação homóloga (c) Inclui apenas a hotelaria global (d) Refere-se ao total de estrangeiros (e) Posição enquanto mercado emissor, num conjunto de 55 mercados n.d. – não disponível 10 11 2010 Outbound Analysis - Office of Travel and Tourism Industries, U.S. Department of Commerce – ITA International Trade Administration Posição enquanto mercado emissor, num conjunto de 55 mercados 21 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) O número de hóspedes registados em Portugal em 2011 provenientes dos EUA representou cerca de 4% do total. Em termos de evolução entre 2007 e 2011, verifica-se um crescimento médio anual de aproximadamente 1%, destacando-se o contributo positivo e negativo para esta média ocorrido nos anos de 2010 e 2011 (+11,7% e 4,8%, respectivamente) e de 2008 (-12,4% face a 2007). Os dados já disponíveis para o ano de 2012 (Janeiro a Fevereiro) apontam para uma diminuição do número de hóspedes registados de cerca de 9%, quando comparada com igual período de 2011. Em termos de dormidas, registou-se uma taxa média anual de crescimento negativa (-1,1%) entre 2007 e 2011, sendo de salientar a redução verificada em 2008 (-13,0%) e em 2009 (-6,7%), que muito contribuíram para a média referida, pois em 2010 e 2011 foram registados aumentos na ordem dos 9%.e 6%, respectivamente. Entre Janeiro e Fevereiro de 2012 foi também registado um aumento de cerca de 7% em comparação com o período homólogo de 2011. 12 De acordo com o Turismo de Portugal , em 2011, a região de Lisboa foi o principal destino dos turistas americanos, com uma quota de 60% em 2011 e quase 100% do tráfego aéreo do mercado para Portugal foi operado por companhias tradicionais. A estadia média destes turistas foi de 3 ou 4 noites e a época de maior número de turistas americanos registados foi entre Maio e Setembro. 4. Relações Internacionais e Regionais Ao contrário da UE, o NAFTA não visa a integração total das economias dos países membros. Trata-se de uma Zona de Livre Comércio, reforçada com soluções de carácter liberal ao nível dos serviços, concorrência, investimento e propriedade intelectual (na sequência de acordos suplementares), não estando consagrada, por exemplo, a livre circulação de pessoas. Permanecem actuais as intenções para o eventual alargamento deste Acordo a outros países da América do Sul e Caraíbas. Constituída em 1989, a APEC (http://www.apec.org) apresenta-se como um grupo informal, que tem dado contributos para a promoção do comércio, a captação de investimento, a transferência de tecnologia e a conservação dos recursos marítimos e da pesca, com o objectivo de constituir uma zona de comércio livre entre os seus membros até ao ano 2020. Os países que integram a organização são: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Coreia do Sul, EUA, Filipinas, Hong Kong-China, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, República Popular da China, Rússia, Singapura, Tailândia, Taiwan e Vietname. O PECC (http://www.pecc.org), por sua vez, é uma organização tripartida não governamental, criada em 1980, vocacionada para a promoção da cooperação económica na zona da Ásia-Pacífico, contando com 23 membros (Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, EUA, Filipinas, Hong Kong-China, Indonésia, Japão, Malásia, México, Mongólia, Nova Zelândia, Peru, República Popular da China, Singapura, Tailândia, Taiwan, Vietname e o Pacific Island Forum), 1 membro associado (territórios franceses do Pacífico) e 2 membros institucionais (a Pacific Trade and Development Conference – PAFTAD e o Pacific Basin Economic Council – PBEC). 12 EUA - Mercado em Ficha – 24 de Fevereiro de 2012. Estados Unidos da América BTL 2012. 22 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Por sua vez a OAS/OEA (http://www.oas.org), instituída em 1948 por 21 nações, alargada posteriormente a outras 14 (sendo que Cuba suspendeu a sua ligação desde 1962 a 2009, ano em que optou por não a retomar), tem como objectivos promover práticas de boa gestão governamental, fortalecer os direitos humanos, incentivar a paz e a segurança, expandir o comércio, e encontrar soluções para os problemas provenientes da pobreza, drogas e corrupção entre os “povos das Américas”. No que respeita ao relacionamento dos EUA com a União Europeia (UE), os interessados podem aceder a informação actualizada sobre o relacionamento entre as partes no Portal European Union, no tema External Action – United States of America – http://eeas.europa.eu/us/index_en.htm. 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1. Regime Geral de Importação Apesar de este país apresentar uma economia de mercado aberta ao exterior, existem algumas excepções; também a complexidade da regulamentação técnica e a exigência de procedimentos standard podem levantar algumas dificuldades no acesso ao mercado. Assim, não obstante a maioria dos bens aceda livremente ao mercado dos EUA, a importação de certas categorias de produtos provenientes de alguns países pode ser proibida ou condicionada, de modo a proteger a economia e a segurança nacionais, salvaguardar a saúde e o bem estar dos consumidores e preservar a vida animal e vegetal. O Site das Alfândegas – Customs and Border Protection (CBP) – disponibiliza informação actualizada sobre os produtos sujeitos a restrições ou proibições – http://www.cbp.gov/xp/cgov/travel/vacation/kbyg/prohibited_restricted.xml. A entrada de determinadas mercadorias neste território (ex.: produtos agrícolas; lacticínios; cervejas e vinho; têxteis e artigos de vestuário) pode encontrar-se, temporariamente, condicionada à aplicação de um sistema de quotas – absolutas ou tarifárias – administradas pelos serviços alfandegários (http://www.cbp.gov/xp/cgov/trade/trade_programs/textiles_and_quotas/guide_import_goods/commoditie s.xml). A importação de bebidas alcoólicas, animais vivos e seus produtos, medicamentos, vegetais, frutos frescos e secos e lacticínios está sujeita à emissão de uma licença (https://help.cbp.gov/app/answers/detail/a_id/197/search/1) por parte dos organismos governamentais competentes, como sejam o Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms, o Department of Commerce, o Department of Agriculture ou a Food and Drug Administration (FDA). 23 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Por razões de protecção da saúde e segurança públicas e defesa dos consumidores e do meio ambiente, é exigida a apresentação de um certificado veterinário quando se trate da importação de animais vivos, carnes e produtos derivados, e fitossanitário para plantas e produtos de origem vegetal. Poderá ser exigido, também, um certificado de inspecção, que será emitido pelo Animal and Plant Health Inspection Service, do Ministério da Agricultura. Há que ter em atenção que os bens que se destinem ao consumo devem observar regras rígidas em termos de rotulagem. Os géneros alimentícios, por exemplo, estão obrigados a conter um rótulo nutricional, no qual se encontram inscritos os principais nutrientes utilizados na sua composição (http://www.fda.gov/Food/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/GuidanceDocuments/FoodLabeling Nutrition/default.htm). Já no que respeita aos produtos têxteis e vestuário é imperativo prestar informação em cada artigo sobre a composição do tecido, a designação do fabricante ou do importador e os cuidados de lavagem (http://web.ita.doc.gov/tacgi/eamain.nsf/6e1600e39721316c852570ab0056f719/290cdb039f3f351885257 6b300675a9e?OpenDocument). Para além deste aspecto, e de um modo geral, todos os produtos que entram nos EUA devem indicar o país de origem, em inglês, de forma permanente e legível, não sendo aceitável, por exemplo, a utilização da expressão Made in EU (http://www.cbp.gov/linkhandler/cgov/newsroom/publications/trade/co_origin.ctt/markingo.pdf). Desde 12 de Dezembro de 2003, os estabelecimentos estrangeiros de produção, processamento, embalagem e armazenagem de produtos alimentares que pretendam exportar para os EUA devem, em conformidade com a Lei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção Contra o Terrorismo – Lei do Bio Terrorismo (Bioterrorism Act of 2002 – http://www.fda.gov/oc/bioterrorism/bioact.html), proceder ao respectivo registo da empresa, junto da FDA – Food and Drug Administration, dos produtos (Food Facility Registration – http://www.fda.gov/Food/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/RegistrationofFoodFacilities/default. htm) e informar, antecipadamente, do envio dos mesmos (Prior Notice of Imported Foods – http://www.fda.gov/Food/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/PriorNoticeofImportedFoods/default .htm.htm). De facto, na sequência dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, o Governo dos EUA aprovou (em Junho de 2002) a referida Lei, que estabeleceu medidas de forma a proteger o abastecimento alimentar de ameaças terroristas. As disposições legais prevêem o registo das empresas alimentares / instalações de produção que fornecem o mercado norte americano, a manutenção de registos de rastreabilidade, a notificação prévia de todos os produtos que entram nos EUA e a possibilidade de a FDA reter um produto no caso de o considerar uma ameaça com consequências graves para a saúde de pessoas e animais. 24 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) O processo de registo é obrigatório, como já foi referido, pelo que todos os proprietários ou responsáveis de empresas, nacionais ou estrangeiras, que produzam, processem, embalem ou armazenem produtos alimentares destinados a serem consumidos nos EUA, por pessoas e animais, são obrigados a registarem as suas instalações ou locais de produção. O registo é efectuado junto da FDA, preferencialmente na sua página da Internet, ou por correio (CD-ROM ou papel) ou fax. No final do processo, este organismo confirma o registo e atribui um número de registo permanente. O sistema pautal dos EUA, baseado no HTSUS – Harmonized Tariff Schedule of the United States (http://www.usitc.gov/tata/hts/bychapter/index.htm) é simples, beneficiando a maioria dos países do estatuto da Nação Mais Favorecida, como sucede com todos os países da União Europeia (Normal Trade Relations – NTR). Este país é signatário do Acordo de Valoração Aduaneira, celebrado no âmbito da OMC, que estabelece regras precisas quanto à determinação do valor dos bens, com vista à aplicação de um sistema justo, uniforme e neutro. No âmbito do mesmo, são aplicados três métodos diferenciados de tributação: taxa ad valorem (percentagem sobre o valor das mercadorias); taxa específica (cujo montante é determinado por unidade ou peso dos produtos); e taxa composta (combinação das taxas anteriores). Os EUA não aplicam o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), à semelhança do que se verifica na Europa. No entanto, em certos Estados e Colectividades Locais existe um encargo denominado Sales Taxes, que incide sobre o preço de venda dos bens e serviços a taxas variáveis. Se as mercadorias não tiverem sido tributadas pelas Sales Taxes, há lugar ao pagamento das User Taxes, que tributam a utilização, no território de um determinado Estado, de bens ou serviços adquiridos no exterior (http://www.salestaxinstitute.com/rates.html). As Excise Taxes são aplicadas sobre a produção, venda e/ou consumo e recaem, por exemplo, no álcool, tabaco e combustível – http://www.taxadmin.org/fta/rate/tax_stru.html#Excise. De referir que não existe uniformidade relativamente aos vários impostos existentes, pelo que as taxas variam em função da localidade e do Estado. Os direitos aduaneiros incidentes na importação de produtos de origem comunitária nos EUA, bem como a documentação exigida, podem ser consultados, por produto e de forma actualizada, na página Market Access Database, da responsabilidade da União Europeia – http://madb.europa.eu/mkaccdb2/indexPubli.htm (clicar em Applied Tariffs Database e em Exporter’s Guide to Import Formalities, respectivamente; seleccionar o mercado - Country / United States of America; introduzir os códigos pautais dos produtos - Product Code - a 4 ou 6 dígitos; clicar em HS-Code Search e aceitar as condições em Accept). 25 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Quanto aos direitos aduaneiros cobrados à entrada de produtos de origem não comunitária os mesmos podem ser consultados no Site da United States International Trade Commission – http://www.usitc.gov/tata/hts/bychapter/index.htm. A coluna “Rates of Duty – General” indica as taxas para a importação dos produtos originários da generalidade dos países; a coluna “Rates of Duty – Special 1” indica as taxas para a importação de produtos originários de países com tratamento preferencial (códigos dos países – http://hts.usitc.gov/HTS_codes.html); por fim, a coluna “Rates of Duty – Special 2” indica as taxas dos produtos importados de países sem relacionamento comercial com os EUA (Cuba e Coreia do Norte). 5.2. Regime de Investimento Estrangeiro O regime de investimento estrangeiro é caracterizado pelo primado da livre iniciativa, ao qual é imposto fundamentalmente um limite – os interesses a defender no âmbito da segurança nacional do país. De entre as áreas que se encontram sujeitas a limitações quanto à participação de capital estrangeiro, referem-se os sectores energético, telecomunicações, defesa, banca e seguros, minas e transportes aéreo e marítimo. Com o fim de facilitar o conhecimento deste tipo de limitações, os países membros da OCDE (como é o caso dos EUA) estão obrigados a notificar as restrições que afectam o tratamento nacional, sendo publicada periodicamente uma lista com as referidas restrições: http://www.oecd.org/dataoecd/32/21/1954854.pdf (consultar pág. 84). Algumas das restrições às operações de investimento estrangeiro são justificadas por políticas de protecção da segurança nacional. Neste âmbito, o Presidente dos EUA pode, após parecer do Committee on Foreign Investment (CFIUS), do Department of the Treasury (http://www.treasury.gov/resource-center/international/Pages/Committee-on-Foreign-Investment-in-US.aspx), suspender, rever, bloquear ou mesmo proibir propostas de fusão, aquisição ou takeover de empresas nacionais por operadores externos. Sobre o regime de investimento estrangeiro nos EUA os interessados podem consultar a página Frequently Asked Questions / Moving Your Business to the U.S. no Site SelectUSA (http://selectusa.commerce.gov/frequently-asked-questions). De um modo geral, as propostas de investimento não estão submetidas a aprovação prévia, nem necessitam de registo junto das autoridades federais americanas. No entanto, existe regulamentação federal que obriga o investidor estrangeiro a apresentar relatórios informativos sobre os projectos a desenvolver (quando detenha, directa ou indirectamente, 10% ou mais dos direitos de voto numa empresa comercial americana; ou adquira imóveis, desde que não seja para uso pessoal), às autoridades competentes, de forma a permitir que o Governo Federal controle os níveis de investimento em indústrias sensíveis e efectue uma análise estatística dos mesmos. 26 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Assim, quando da realização de um investimento directo nos EUA, existem vários formulários a preencher – relatórios iniciais, quadrimestrais, anuais e quinquenais, que devem ser apresentados ao Bureau of Economic Analysis (BEA), do Department (http://www.bea.gov/surveys/pdf/current_Reporting_Requirements.pdf of Commerce / http://www.bea.gov/surveys/fdiusurv.htm). A informação obtida é confidencial e o acesso aos referidos relatórios é permitido apenas aos funcionários das agências governamentais. Com excepção das medidas restritivas no que respeita ao acesso a determinados sectores sensíveis da economia a que aludimos anteriormente, os investidores estrangeiros não são objecto de qualquer outra discriminação em relação aos empresários americanos. Não existem, igualmente, restrições no tocante à repatriação do capital, lucros e dividendos para o exterior. A política dos EUA, quer a nível federal quer a nível estadual, é, assim, tradicionalmente defensora do livre acesso ao mercado americano por parte dos investidores estrangeiros, que beneficiam de uma igualdade de tratamento com as empresas nacionais, também no que respeita aos incentivos e apoios a que podem recorrer. Neste sentido, é disponibilizada assistência financeira através do recurso a um amplo sistema bancário e ao mercado de capitais. O Governo Federal, os Governos Estaduais e as Colectividades Locais disponibilizam, ainda, apoios no sector industrial, bem como concedem reduções ou isenções nos encargos fiscais sobre a aquisição de imóveis destinados à prossecução da actividade e assistência e formação profissional aos trabalhadores. Para mais informações sobre incentivos consultar os seguintes Sites: • Loans, Grants & Funding / U.S. Small Business Administration (http://www.sba.gov/category/navigationstructure/starting-managing-business/starting-business/loans-grants-funding); • Grants.gov (http://www.grants.gov); • Federal Programes and Incentives for Business / SelectUSA (http://selectusa.commerce.gov/investment-incentives). O Department of Commerce (http://www.commerce.gov) fornece, por sua vez, uma grande variedade de informação sobre oportunidades de investimento e listas de empresas nacionais em cooperação com parceiros estrangeiros. É ainda facultado um programa financeiro e de assistência técnica à criação de novas empresas em áreas menos desenvolvidas ou caracterizadas por um elevado nível de desemprego. No que se refere à criação de empresas não existe legislação federal sobre constituição de empresas nos EUA, sendo que a criação de uma empresa neste mercado é um processo simples mas que varia de Estado para Estado. Cada Estado possui legislação própria em matéria de direito das sociedades, 27 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) variando, consequentemente, as formalidades de constituição. O Site da U.S. Small Business Administration disponibiliza informação sobre esta matéria na página Incorporating Your Business (http://www.sba.gov/category/navigation-structure/starting-managing-business/startingbusiness/establishing-business/incorporating-registering-you-0). Informações sobre o quadro legal do investimento estrangeiro, formas de estabelecimento, sistema fiscal, legislação laboral, entre outras, encontram-se, igualmente, disponíveis nas seguintes publicações: • International Tax and Business Guide – United States (Deloitte, 2011) – http://www.deloitte.com/assets/DcomGlobal/Local%20Assets/Documents/Tax/Taxation%20and%20Investment%20Guides/2011/dttl_tax_g uide_2011_United_States.pdf; • The Inbound Guide to US Corporate Tax (Ernest & Young, 2011) – http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/Inbound_guide_to_US_corporate_tax/$FILE/Theinbound-guide-to-US-corporate-tax_YY2540.pdf; • Doing Business in the United States (HLB International, 2009) - http://www.hlbi.com/index.php?option=com_content&view=article&id=37&Itemid=19. Finalmente, de forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foi assinada entre Portugal e os EUA a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, em vigor desde 1 de Janeiro de 1996. 5.3. Quadro Legal Regime de Importação • Food Safety Modernization Act (FSMA), de 2011 – Capacita a Food and Drug Administration para proteger melhor a saúde pública garantindo a segurança dos alimentos (http://www.fda.gov/Food/FoodSafety/FSMA/default.htm / http://www.fda.gov/Food/FoodSafety/FSMA/ucm242834.htm). • Bioterrorism Act, de 2002 – Aprova a Lei do Bio Terrorismo (http://www.fda.gov/RegulatoryInformation/Legislation/ucm148797.htm). • Federal Food, Drug and Cosmetic Act, de 1938 (com alterações posteriores) – Estabelece o enquadramento legal aplicável aos produtos alimentares, medicamentos e cosméticos (http://www.fda.gov/RegulatoryInformation/Legislation/FederalFoodDrugandCosmeticActFDCAct/default.htm). 28 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) • Code of Federal Regulations (Title 21 - Part 101 - Food Labeling) – Define as regras relativas à rotulagem dos produtos alimentares (http://ecfr.gpoaccess.gov/cgi/t/text/text- idx?c=ecfr&tpl=%2Findex.tpl). Os interessados podem consultar, na Internet, legislação sobre o Bio Terrorismo (http://www.fda.gov/oc/bioterrorism/bioact.html), assim como o CFR – Code of Federal Regulations (http://ecfr.gpoaccess.gov/cgi/t/text/text-idx?c=ecfr&tpl=%2Findex.tpl). Regime de Investimento Estrangeiro • Regulations Pertaining to Mergers, Acquisitions, and Takeovers by Foreign Persons, de 2008 – Modifica a Parte 800 do Título 31 do Code of Federal Regulations que implemeta a Secção 721 do Defense Production Act, de 1950, com as alterações introduzidas pelo Foreign Investment and National Security Act, de 2007 (http://www.treasury.gov/resource-center/international/foreign- investment/Documents/CFIUS-Final-Regulations-new.pdf). • Foreign Investment and National Security Act, de 2007– Altera a secção 721 do Defense Production Act e o funcionamento do CFIUS – Committee on Foreign Investment (http://www.treasury.gov/resource-center/international/foreign-investment/Documents/FINSA.pdf / http://www.treasury.gov/resource-center/international/foreign-investment/Documents/SummaryFINSA.pdf). • Secção 721 do Defense Production Act, de 1950 (com alterações posteriores)– Consagra vários preceitos relativos a considerações de segurança nacional, para justificar a recolha de informação e o estabelecimento de eventuais restrições às operações de investimento estrangeiro, autorizando, nomeadamente, o Presidente dos EUA a suspender, rever, bloquear e proibir propostas de fusão, aquisição e takeovers de empresas nacionais por parte de interesses estrangeiros (http://www.treasury.gov/resource-center/international/foreign-investment/Documents/Section-721Amend.pdf). Informações sobre os procedimentos relativos a operações de investimento directo nos EUA, nomeadamente respeitantes aos relatórios a apresentar, poderão ser consultadas no Site Bureau of Economic Analysis, do Ministério do Comércio – http://www.bea.gov/surveys/fdiusurv.htm. Acordo Relevante • Resolução da Assembleia da República n.º 39/1995, de 12 de Outubro – Aprova a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, entre Portugal e os EUA (http://dre.pt/pdf1sdip/1995/10/236A00/62986323.pdf). Para mais informação legislativa sobre mercados externos, consulte o Site da aicep Portugal Global em http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Paginas/SobreMercadosExternos.aspx ou a “Livraria Digital” – http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx. 29 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 6. Informações Úteis Formalidades na Entrada Aos cidadãos portugueses, desde que portadores de passaporte de leitura óptica, que se desloquem aos EUA em negócios ou turismo, não é exigido visto, para uma estada inferior a 90 dias. Para mais informações sobre o tipo de visto a solicitar consultar: www.portugal.usembassy.gov ou www.travel.state.gov Hora Local Os Estados Unidos, devido à sua extensão em latitude, não têm a mesma hora em todo o território. A diferença horária, relativamente à UTC e a Portugal, é a seguinte: Costa atlântica: -5 horas Zona interior montanhosa: -6 horas Zona central: -7 horas Costa do Pacífico: -8 horas Alasca: -9 horas Ilhas do Havai: -10 horas No Verão, os relógios são adiantados 1 hora. Horários de Funcionamento Os horários de funcionamento variam de Estado para Estado e de serviço para serviço, De um modo geral, são os seguintes os normalmente praticados no país: Serviços públicos: 9h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira) Bancos: 8h00-16h00 (segunda-feira a sexta-feira) Muitas agências também funcionam durante todo o fim-de-semana, em diferentes horários. Comércio: Lojas 10h00 às 18h00 (segunda-feira a sábado) As lojas podem estar abertas até mais tarde, uma ou duas vezes por semana, Alguns Estados permitem o seu funcionamento também ao domingo e alguns estabelecimentos (supermercados, convenience stores e drugstores) estão abertos 24 horas. 30 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Centros Comerciais 9h30 às 21h30/22h00 (segunda-feira a sábado); 9h30 às 18h00 (domingo) Correios: 6h30 às 20h30 (horas mínima e máxima, variando consoante o serviço) (segunda-feira a sábado) Feriados O Governo Federal estabelece os feriados para os funcionários federais e para o District of Columbia. Cada Estado pode fixar os seus próprios feriados, mas a maioria respeita os estabelecidos pelo Governo Federal. 1 de Janeiro – Dia de Ano Novo 16 de Janeiro – Aniversário de Martin Luther King 20 de Fevereiro – Washington’s Day (cada 4 anos) 28 de Maio – Memorial Day 4 de Julho – Dia da Independência 3 de Setembro – Labor Day 8 de Outubro – Columbus Day 11 de Novembro – Veterans Day 22 de Novembro – Thanksgiving Day 25 de Dezembro – Dia de Natal Corrente Eléctrica 110/120 Volts, 60Hz. Pesos e Medidas Vigora o U.S. Customary System (sistema de medidas baseado em polegadas e libras), embora tenha vindo a ser promovida uma política de conversão voluntária e gradual para o sistema métrico. 31 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) 7. Endereços Diversos Em Portugal Embaixada dos Estados Unidos da América Av. Forças Armadas 1600-081 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 217 273 300 | Fax: (+351) 217 269 109 E-mail: [email protected] I http://portugal.usembassy.gov e http://www.american-embassy.pt Agência Consular na Madeira Rua da Alfândega, 10, 2.º - Salas A e B 9000-059 Funchal – Portugal Tel.: (+351) 291 235 636 | Fax: (+351) 291 229 360 E-mail: [email protected] aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E O’ Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430, 2.º 4150-074 Porto – Portugal Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399 E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581 E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt Câmara de Comércio Americana em Portugal Rua D. Estefânia, 155, 5.º Esq. 1000-154 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 213 572 561 | Fax: (+351) 213 572 580 http://www.amchamportugal.org | http://www.amcham.org.pt Turismo de Portugal, I.P. Rua Ivone Silva, Lote 6 1050-124 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 211 140 200 I Fax: (+351) 211 140 830 E-mail: [email protected] I http://www.turismodeportugal.pt 32 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Autoridade Tributária e Aduaneira, Rua da Alfândega, n.º 5, r/c 1149-006 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 881 37 00 I Linha Azul: (+351) 21 881 38 18 E-mail: [email protected] / [email protected] | https://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgaiec/main.jsp COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional Av. da República, n.º 58 1069-057 Lisboa Tel.: (+351) 21 217 913 700 | Fax: (+351) 21 217 913 720 E-mail: [email protected] | http://www.cosec.pt Nos EUA – Entidades Oficiais Portuguesas Embaixada de Portugal em Washington 2012, Massachusetts Avenue, NW Washington, DC 20036 – USA Tel.: (+1) 202 350 5400 | Fax: (+1) 202 462 3726 E-mail: [email protected] / [email protected] aicep Portugal Global - Nova Iorque Portuguese Trade and Investment Office th 590, Fifth Avenue, 4 floor New York, NY 10036-4702 – USA Tel.: (+1) 646 723 0299 | Fax: (+1) 212 575 4737 (Comércio) / 212 764 6137 (Turismo) E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt aicep Portugal Global - São Francisco Portuguese Trade and Investment Office 3298 Washington Street San Francisco, CA 94115 - USA Tel.: (+1) 415 706 4374 | Fax: (+1) 415 346 1440 E-mail: aicep’[email protected] | http://www.portugalglobal.pt Consulado Geral de Portugal em Boston th 1, Exter Plaza, 7 floor Boston, MA 02116 – USA Tel.: (+1) 617 536 8740 | Fax: (+1) 617 536 2503 E-mail: [email protected] | www.secomunidades.pt/web/boston 33 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Consulado Geral de Portugal em New Bedford 628, Pleasant Street, Room 204 New Bedford, MA 02740 – USA Tel.: (+1) 508 997 6151/508 993 5741 | Fax: (+1) 508 992 1068 E-mail: [email protected] | http://secomunidades.pt/web/newbedford Consulado Geral de Portugal em New York rd 590, Fifth Avenue, 3 floor New York, NY 10036 – USA Tel.: (+1) 212 221 3165 | Fax: (+1) 212 221 3462 E-mail: [email protected] | http://secomunidades.pt/web/novaiorque Consulado Geral de Portugal em Newark The Legal Center At One Riverfront Plaza, Suite 40 Newark, New Jersey 07102 USA Tel.: (+1) 973 643 2158 | Fax: (+1) 973 643 3900 E-mail: [email protected] | http://www.secomunidades.pt/web/newark Consulado Geral de Portugal em Providence th Hanley Bldg, - 56, Pine Street, 6 floor Providence, RI 02903 – USA Tel.: (+1) 401 272 2003/4 | Fax: (+1) 401 273 6247 E-mail: [email protected] | http://secomunidades.pt/web/providence Consulado Geral de Portugal em São Francisco 3298, Washington Street San Francisco, CA 94115 – USA Tel.: (+1) 415 346. 34.00/1 | Fax: (+1) 415 346 1440 E-mail: [email protected] | http://secomunidades.pt/web/saofrancisco Consulado Geral de Portugal em Washington 2012, Massachusetts Avenue, NW Washington, DC 20036 – USA Tel.: (+1) 202 350 5400 | Fax: (+1) 202 332 3926 E-mail: [email protected] | http://www.mne.gov.pt Missão Permanente de Portugal junto das Nações Unidas th 866, Second Avenue, 9 floor New York, NY 10017 – USA Tel.: (+1) 212 759 9444 | Fax: (+1) 212 355 1124 E-mail: [email protected] | http://www.missionofportugal.org/mop/ 34 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Nos EUA – Presidência The White House 1600, Pennsylvania Avenue, NW Washington, DC 20500 – USA Tel.: (+1) 202 456 1111 | Fax: (+1) 202 456 2461 E-mail: [email protected] | http://www.whitehouse.gov Nos EUA – Ministérios (US Departments) Department of Commerce 1401, Constitution Avenue, NW Washington, DC 20230 – USA Tel.: (+1) 202 482 2000 E-mail: [email protected] | http://www.commerce.gov Department of State 2201, C Street, NW Washington, DC 20520 – USA Tel.: (+1) 202 647 4000 http://www.state.gov Nos EUA – Bancos Federal Reserve (Banco Central) Twentieth Street and Constitution Avenue, NW Washington, DC 20551 – USA Tel.: (+1) 202 452 3000 | Fax: (+1) 202 452 3819 http://www.federalreserve.gov Millennium BCP Bank 255, Lafayette Street Newark, NJ 07105 – USA Tel.: (+1) 973 522-1994 | Fax: (+1) 973 522-1904 http://www.bankbcp.com Espírito Santo, Inc, 73-75, Ferry Street Newark, NJ 07105 – USA Tel.: (+1) 973 589 2042 | Fax: (+1) 973 589 5990 http://www.espiritosanto.us 35 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Santander Totta 71, Ferry Street Newark, NJ 07105-2203 – USA Tel.: (+1) 973 578 8633 | Fax: (+1) 973 578 8611 http://www.totta.pt BPI Inc, 65-67, Jefferson Street Newark, NJ 07105 – USA Tel.: (+1) 973 589 5150 | Fax: (+1) 973 589 0872 http://www.bancobpi.pt Caixa Geral de Depósitos 733, Third Avenue, 22nd floor New York, NY 10017 – USA Tel.: (+1) 212 557 0025 | Fax: (+1) 212 687 0848 http://www.cgd.pt Bank of America Bank of America Corporate Affairs 100, North Tryon Street Charlotte, NC 28255 – USA http://www.bankofamerica.com Citibank 100, Citibank Drive P.O. Box 769004 San Antonio, TX 78245-9004 – USA http://www.citibank.com Export-Import Bank of the United States 811, Vermont Avenue, NW Washington, DC 20571 – USA Tel.: (+1) 202 565 3946 http://www.exim.gov 36 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Nos EUA – Bolsa de Valores New York Stock Exchange 11, Wall Street New York, NY 10005 – USA Tel.: (+1) 212 656 3000 http://www.nyse.com Nos EUA – Câmaras de Comércio Hawaii Island Portuguese Chamber of Commerce P.O. Box 1839 Hilo, HI 96720 – USA Tel.: (+1) 808 982 7317 E-mail: [email protected] | http://www.hipcc.org Portugal-US Chamber of Commerce 590 Fifth Ave., 3rd Floor New York, NY 10036 E-mail: [email protected] | www.portugal-us.com Portuguese-American Chamber of Commerce of New Jersey 51-55, Prospect Street Newark, NJ 07105 – USA Tel.: (+1) 973 491 5200 | Fax: (+1) 973 589 0979 E-mail:[email protected] | http://www,paccnj.org/ US Chamber of Commerce P.O. Box 5362 Washington, DC 20062-2000 – USA Tel.: (+1) 202 659 6000 http://www.uschamber.com EU Chambers of Commerce in the USA Delegation of the European Commission to the USA 2175 K Street, NW Washington, DC 20037 – USA Tel.: (+1) 202 862 9500 | Fax: (+1) 202 429 1766 http://www.eurunion.org 37 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) Nos EUA – Outras Entidades American Association of Exporters and Importers (AAEI) 1050, Seventeenth Street - Suite 810, NW Washington, DC 20036 – USA Tel.: (+1) 202 857 8009 | Fax: (+1) 202 857 7843 http://www.aaei.org Federal Trade Commission (FTC) 600, Pennsylvania Avenue, NW Washington, DC 20580 – USA Tel.: (+1) 202 326 2222 http://www.ftc.gov 8. Fontes de Informação 8.1. Informação Online aicep Portugal Global Documentos Específicos sobre os EUA • Título: “Relações Económicas Bilaterais com os EUA 2007-2011” Edição: 02/2012 • Título: “EUA – Estabelecimento de Empresas” Edição: 01/2012 • Título: “EUA – Relações Comerciais Bilaterais (2NC e 4NC) com os EUA 2006 – 2011 (Agosto)” Edição: 11/2011 • Título: “EUA – Condições Legais de Acesso ao Mercado” Edição: 11/2011 • Título: “EUA – Sites Seleccionados” Edição: 11/2011 • Título: “EUA – Informações e Endereços Úteis” Edição: 10/2011 • Título: “EUA – Energias Renováveis/Análise Sectorial” Edição: 08/2011 38 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) • Título: “EUA – Vinhos/Análise Sectorial” Edição: 08/2011 • Título: “EUA – Têxteis-Lar / Breve Apontamento” Edição: 07/2011 • Título: “EUA – Biotecnologia / Análise Sectorial” Edição: 06/2011 • Título: “EUA – Calçado – Evolução Recente” Edição: 06/2010 • Título: “EUA – Vestuário – Evolução Recente” Edição: 06/2010 • Título: “EUA – Relações Económicas com Portugal” Edição: 03/2010 • Título: “EUA – Acordos Bilaterais Portugal/Nafta” Edição: 03/2010 • Título: “EUA – Produtos Alimentares / Breve Apontamento sobre o Azeite” Edição: 07/2009 • Título: “EUA – Oportunidades e Dificuldades de Mercado” Edição: 04/2009 • Título: “EUA – Guia de Acesso ao Mercado” Edição: 04/2008 • Título: “EUA – How to do Business with the USA – Cultura e Negócios” Edição: 03/2006 • Título: “EUA – Guia Prático para as Empresas Portuguesas” Edição: 11/2005 Documentos de Natureza Geral • Título: “Guia do Exportador” Edição: 05/2012 • Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático” Edição: 04/2012 39 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) • Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos” Edição: 04/2012 • Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE” Edição: 04/2012 • Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção” Edição: 04/2012 • Título: “Normalização e Certificação” Edição: 04/2012 • Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal” Edição: 03/2010 Esta informação On-line, entre outra, pode ser consultada http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx ou no no Site tema da AICEP, “sobre na Livraria Mercados Digital Externos” em – – EUA: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/Paginas/MercadosExternos.aspx?marketId=35. 8.2. Endereços de Internet • Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) – http://www.ttb.gov • American Law Sources On-Line – http://www.lawsource.com/also/usa.cgi?us1 • American National Standards Institute (ANSI) – http://www.ansi.org • Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) – http://www.aphis.usda.gov • Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives (ATF) – http://www.atf.gov • Business USA – http://business.usa.gov • Committee on Foreign Investment in the United States (CFIUS) – http://www.treasury.gov/resource-center/international/Pages/Committee-on-Foreign-Investment-in-US.aspx • Doing Business in United States 2012 (World Bank Group) – http://www.doingbusiness.org/data/exploreeconomies/united-states • Economics and Statistics Administration (ESA) – http://www.esa.doc.gov • Electronic Code of Federal Regulations – http://ecfr.gpoaccess.gov/cgi/t/text/textidx?c=ecfr&tpl=%2Findex.tpl 40 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) • European Union Delegation to the USA – http://www.eurunion.org/eu • Federal Business Opportunities (FedBizOpps.Gov) – https://www.fbo.gov • Federal Food Safety Information – http://www.foodsafety.gov/index.html • Federal Regulations – http://www.regulations.gov/#!home • Federal Reserve Bank of New York – http://www.newyorkfed.org/index.html • Federal Statutes and Regulations (FedLaw) – http://www.thecre.com/fedlaw/intro2.htm / http://www.thecre.com/fedlaw/default.htm • Federal Trade Commission – http://www.ftc.gov/index.shtml • Food Safety and Inspection Service (FSIS) – http://www.fsis.usda.gov • Foreign Trade Division – http://www.census.gov/foreign-trade • Foreign-Trade Zones Board – http://ia.ita.doc.gov/ftzpage • Grants.gov – http://www.grants.gov • Internal Revenue Service (IRS) – http://www.irs.ustreas.gov • International Trade Administration (ITA) – http://www.ita.doc.gov • Legal Information Institute (LII) – http://www.law.cornell.edu • Legislation USA (Lexadin) – http://www.lexadin.nl/wlg/legis/nofr/usstates/lxweusa.htm • Market Access Database (direitos aduaneiros, formalidades, barreiras, etc.) – http://madb.europa.eu/mkaccdb2/indexPubli.htm • NAFTA Secretariat – http://www.nafta-sec-alena.org/en/view.aspx • National Center for Standards and Certification Information (NCSCI) – http://www.nist.gov/director/sco/ncsci/index.cfm • Organization of American States (OAS) – http://www.oas.org • Portal das Comunidades Portuguesas (Conselhos aos Viajantes / EUA) – http://www.secomunidades.pt/web/guest/listapaises/US 41 aicep Portugal Global EUA – Ficha de Mercado (Maio 2012) • Public and Private Laws – http://www.gpoaccess.gov/plaws/index.html • SelectUSA (foreign investment) – http://selectusa.commerce.gov • United States International Trade Commission (USITC) – http://www.usitc.gov • USA Trade Online – http://www.usatradeonline.gov • U.S. Anti-Terrorism Laws – http://jurist.law.pitt.edu/terrorism/terrorism3.htm • U.S. Bureau of Economic Analysis (BEA) – http://www.bea.gov • U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS) – http://www.stats.bls.gov • U.S. Census Bureau – http://www.census.gov • U.S. Customs and Border Protection (CBP) – http://www.cbp.gov • U.S. Department of Agriculture (USDA) – http://www.usda.gov/wps/portal/usda/usdahome • U.S. Department of Commerce – http://www.commerce.gov • U.S. Department of Health & Human Services (HHS) – http://www.hhs.gov • U.S. Department of Labor (DOL) – http://www.dol.gov • U.S. Economic Development Administration (EDA) – http://www.eda.gov • U.S. Food and Drug Administration (FDA) – http://www.fda.gov • U.S. Government’s Official Web Portal – http://www.usa.gov • U.S. Mint (Casa da Moeda) – http://www.usmint.gov/?flash=yes • U.S. Mission to the United Nations – http://www.usunnewyork.usmission.gov • U.S. Patent and Trademark Office (USPTO) – http://www.uspto.gov • U.S. Small Business Administration (SBA) – http://www.sba.gov/index.html • U.S. Tax Code On-line – http://www.fourmilab.ch/ustax/ustax.html 42 Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Avenida 5 de Outubro 101 – 1050-051 LISBOA Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www.portugalglobal.pt Capital Social – 114 927 979,87 Euros • Matrícula CRC Porto Nº 1 • NIPC 506 320 120
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