Relatório de Actividades e Contas 2012
Transcrição
Relatório de Actividades e Contas 2012
ÍNDICE 5 MENSAGEM DO PRESIDENTE PARTE A - RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 7 SECÇÃO I - O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 21 SECÇÃO II - PLANO ESTRATÉGICO 25 SECÇÃO III - ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 7 8 8 8 9 10 10 10 11 11 12 12 13 13 14 15 16 16 21 22 25 25 26 27 27 28 28 31 32 32 33 33 33 36 36 40 41 43 44 45 47 47 49 52 53 55 55 56 56 56 57 58 60 61 62 65 66 67 68 68 70 1. Apresentação 2. Enquadramento Jurídico 3. Organização Institucional 3.1 Órgãos do IPCA 3.1.1 Conselho Geral 3.1.2 Presidente 3.1.3 Conselho de Gestão 3.1.4 Conselho Académico 3.1.5 Conselho para Avaliação e Qualidade 3.1.6 Provedor do Estudante 3.2. Estrutura Orgânica dos Serviços Centrais 3.3. Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação 3.3.1 Diretor 3.3.2 Conselho Técnico-Científico 3.3.3 Conselho Pedagógico 3.3.4 Departamentos e Grupos Disciplinares 3.3.5 Comissões Diretivas de Mestrado 3.3.6 Direções de Curso 1. Enquadrament0 2. Síntese da execução do Plano no ano de 2012 1.Oferta formativa 1.1 Escola Superior de Gestão 1.1.1 Cursos de Especialização Tecnológica 1.1.2 Licenciaturas 1.1.3 Mestrados 1.1.4 Pós-Graduações 1.1.5 1.1.5 Atividades de Extensão Pedagógica 1.2 Escola Superior de Tecnologia 1.2.1 Cursos de Especialização Tecnológica 1.2.2 Licenciaturas 1.2.3 Mestrados 1.2.4 Pós-Graduações 1.2.5 Atividades de Extensão Pedagógica 2. Os estudantes 2.1 Número Global de Estudantes 2.2 Resultados do Concurso Nacional de Acesso – Formação Inicial 2.3 Número de Estudantes em Cursos de Mestrado 2.4 Número de Graduados 2.5 Caracterização dos Estudantes de Licenciatura 2.6 O Sucesso Escolar e o Abandono Escolar de Estudantes de Licenciatura 3. Investigação científica, aplicada e transferência de conhecimento 3.1. Qualificação do corpo docente 3.2 Publicações e Comunicações 3.3 Centros de Investigação 3.3.1 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) 3.3.2 Centro de Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD) 3.3.3 Digital Games Research Centre (DIGARC) 3.3.4 Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP) 3.3.5 Centro de Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD) 3.4 Revistas Científicas 3.5 Conferências e Congressos Internacionais 3.6 Prestação de Serviços à Comunidade e de Apoio ao Desenvolvimento 4. Mobilidade, cooperação e internacionalização 4.1 Mobilidade de Estudantes, Docentes e Pessoal Não Docente 4.2 Cooperação com o Espaço Europeu de Ensino Superior 4.3 Cooperação com Países de Língua Oficial Portuguesa 5. O Empreendedorismo, a Empregabilidade e a Inserção na Vida Ativa 5.1 Promoção do Emprego 5.2 Promoção do Empreendedorismo 5.3 Divulgação da oferta formativa do IPCA para 2012/2013 5.4 Eventos promovidos pelo G3E 1 70 70 70 71 71 71 72 73 73 73 75 75 78 5.4.1 Seminários 5.4.2 Participação em Júris 5.5 Participação em concursos 6. Sistema Interno de Garantia de Qualidade - SIGQa-IPCA 6.1 Avaliação e Acreditação de Ciclos de Estudo 6.1.1 Acreditação prévia de novos ciclos de estudos 6.1.2 Avaliação e Acreditação de ciclos de estudos em funcionamento 6.2 Inquéritos de Avaliação 6.2.1 Inquéritos de Avaliação Pedagógica 6.2.2 Inquéritos de Avaliação da Satisfação com os Serviços 7. Acesso ao conhecimento 7.1. Serviços de documentação 7.2. CiencIPCA 79 SECÇÃO IV - RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 89 SECÇÃO V - AÇÃO SOCIAL ESCOLAR 79 79 79 80 82 82 83 84 84 84 84 84 85 85 86 89 90 90 90 92 93 93 93 93 95 96 97 98 1. As Pessoas 1.1 Pessoal Docente 1.1.1. Composição 1.1.2. Formação Académica do Pessoal Docente 1.2 Pessoal Não Docente 1.2.1. Composição 1.2.2. Formação Académica do Pessoal não Docente 1.3 Pessoal Dirigente 2. Os recursos Patrimoniais / Materiais 2.1 Serviços Centrais 2.2 Campus do IPCA 2.3. Centro de Investigação e Desenvolvimento - Digital Games Lab 2.4. Infraestruturas laboratoriais 2.5. Os Sistemas de Informação 2.6 Centro de Informação Europe Direct de Barcelos – CIED de Barcelos 1. Enquadramento 2. Apoios Prestados em 2012 2.1 Apoios Sociais Diretos 2.1.1 Bolsa de Estudo 2.1.2 Fundo de Emergência 2.1.3 Bolsa de Colaboradores 2.2 Apoios Sociais Indiretos 2.2.1 Alimentação 2.2.2 Alojamento 2.2.3 Serviços de Saúde 2.2.4 Apoio a Atividades Desportivas e Culturais 2.2.5 Transporte 2.2.6 Outros Apoios Educativos PARTE B - RELATÓRIO DE CONTAS 101 SECÇÃO VI - SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA 115 SECÇÃO VII - MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS 135 SECÇÃO VIII - CERTIFICAÇÃO 139 SECÇÃO IX - EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DE APRECIAÇÃO DAS CONTAS 101 101 101 104 107 108 108 110 111 112 113 114 115 117 118 120 121 126 2 1. Nota Introdutória 1.1. Análise Orçamental 1.1.1. Evolução do Orçamento do IPCA 1.1.2. Receitas 1.1.3. Despesas 1.2. Análise Económica e Patrimonial 1.2.1. Balanço 1.2.2. Demonstração de Resultados 1.2.3. Estrutura dos Proveitos 1.2.4. Estrutura dos Custos 1.3. Analítica 1.4. Indicadores do manual de controlo interno 1.1. Balanço 1.2. Demonstração de Resultados 1.3. Mapas de Execução Orçamental 1.3.2. Receita 1.4. Fluxos de Caixa 1.5. Notas ao balanço e à demonstração resultados por natureza ÍNDICE DE QUADROS 23 Quadro 1 - Análise sumária dos resultados obtidos 26 Quadro 2 - Resumo dos cursos oferecidos pela ESG em 2012 27 Quadro 3 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012 28 Quadro 4 - Cursos de Pós-graduação realizados em 2012 29 Quadro 5 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de mestrado 29 Quadro 6 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de licenciatura 32 Quadro 7 - Resumo dos cursos oferecidos pela EST em 2012 32 Quadro 8 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012 36 Quadro 9 - Evolução do número de estudantes 1996-2012 37 Quadro 10 - Estudantes Inscritos no IPCA, por Curso 39 Quadro 11 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação 39 Quadro 12 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência 40 Quadro 13 - Número de estudantes inscritos pela 1.º vez em 2012/2013 41 Quadro 14 - Ocupação de vagas Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior em 2012/2013 42 Quadro 15 - Número de estudantes inscritos em cursos de mestrado 43 Quadro 16 - Número de estudantes diplomados nas licenciaturas 44 Quadro 17 - Número de estudantes diplomados nos mestrados 44 Quadro 18 - Distribuição dos estudantes por género (em %) 45 Quadro 19 - Distribuição dos estudantes por escalão etário 48 Quadro 20 - Número de docentes a frequentar curso de doutoramento 48 Quadro 21 - Número de docentes que obtiveram o grau de Doutor 48 Quadro 22 - Número de docentes com o título de Especialista 49 Quadro 23 - Publicações por tipo e departamento em 2012 49 Quadro 24 – Número de publicações nos últimos cinco anos, por tipo 53 Quadro 25 - Centros de Investigação do IPCA 49 Quadro 26 - Estudantes do IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus 61 Quadro 27 - Estudantes estrangeiros em mobilidade ao abrigo do Erasmus 61 Quadro 28 - Docentes recebidos no IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus 62 Quadro 29 - Acordos bilaterais celebrados com instituições europeias 64 Quadro 30 - Número de protocolos de cooperação entre 2009 e 2012 65 Quadro 31 - Acordos bilaterais celebrados com outros países 66 Quadro 32 - Número de ofertas de emprego divulgadas 67 Quadro 33 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas 67 Quadro 34 - Ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E 67 Quadro 35 - Ocupação das vagas ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E 69 Quadro 36 - Locais onde o IPCA participou com sessões de divulgação 71 Quadro 37 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo (2012) 73 Quadro 38 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo 74 Quadro 39 - Itens melhor e pior avaliados em cada serviço em 2012 75 Quadro 40 - Distribuição e capacidade dos espaços 75 Quadro 41 - Número de recursos Informativos 76 Quadro 42 - Recursos subscritos na B-on 77 Quadro 43 - Número de downloads por recurso entre 2010 e 2012 78 Quadro 44 - Ações de formação de utilizadores realizadas em 2012 79 Quadro 45 - Evolução do número de docentes e de ETI (Equivalente a Tempo Integral) 79 Quadro 46 - Número de ETI por departamento 80 Quadro 47 - Formação académica dos docentes em 2011 81 Quadr0 48 - Regime do serviço docente/habilitações académicas 81 Quadro 49 - Docentes do IPCA, por categoria e vínculo 82 Quadr0 50 - Docentes do IPCA, por grau e regime 82 Quadro 51 - Distribuição do pessoal não docente por unidades orgânicas e serviços 83 Quadro 52 - Distribuição do pessoal não docente por carreira profissional e género 83 Quadro 53 - Pessoal não docente por categoria e habilitações académicas 83 Quadro 54 - Distribuição dos estagiários PE-IPCA 84 Quadro 55 - Pessoal dirigente do IPCA 90 Quadr0 56 - Evolução das bolsas de estudo 90 Quadro 57 - Evolução das bolsas de estudo 92 Quadro 58 - Apoios do Fundo de Emergência 102 Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA 103 Quadro 60 - Encargos patronais 107 Quadro 61 - Execução da despesa 108 Quadro 62 - Ativo líquido 109 Quadro 63 - Dívidas de terceiros a curto prazo 109 Quadro 64 - Dívidas de alunos 109 Quadro 65 - Dívidas de alunos de cobrança duvidosa 110 Quadro 66 - Fundos próprios e passivo 110 Quadro 67 - Resumo da demonstração de resultados 111 Quadro 68 - Proveitos e ganhos 112 Quadro 69 - Custos e perdas ÍNDICE DE FIGURAS 21 Figura 1 - Eixos estratégicos de intervenção 36 Figura 2 - Evolução do número de estudantes 1996-2012 39 Figura 3 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação 39 Figura 4 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência 42 Figura 5 - Evolução do número de estudantes inscritos em cursos de mestrado 44 Figura 6 - Evolução do número de estudantes diplomados nas licenciaturas 50 Figura 7 – Evolução do número de artigos publicados em revistas científicas 64 Figura 8 - Número de protocolos entre 2009 e 2012 66 Figura 9 - Número de ofertas de emprego divulgadas 67 Figura 10 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas 77 Figura 11 - Evolução do número de downloads por recurso entre 2010 e 2012 80 Figura 12 - Número de docentes por departamentos 80 Figura 13 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012 81 Figura 14 - Percentagem de docentes por categoria no IPCA, em 2011 e 2012 91 Figura 15 - Evolução número de candidatos e número de bolseiros 93 Figura 16 - Apoios do Fundo de Emergência 104 Figura 16 - Análise evolutiva das receitas e despesas 104 Figura 17 - Análise evolutiva das receitas e despesas por estudante 105 Figura 18 - Estrutura de financiamento 105 Figura 19 - Fontes de financiamento (2012) 106 Figura 20 - Receitas próprias (2012) 106 Figura 21 - Evolução das receitas próprias 107 Figura 22 - Estrutura da despesa 108 Figura 23 - Aplicação das receitas 111 Figura 24 - Estrutura dos proveitos (2012) 112 Figura 25 - Estrutura de custos 2012 3 4 Mensagem do Presidente Este Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2012, é um documento de análise e avaliação das atividades desenvolvidas pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), ao nível das unidades orgânicas e restantes estruturas de natureza técnica. O IPCA reflete ser uma instituição com uma forte aposta na qualidade do ensino ministrado com intervenção nas áreas das ciências empresariais, das tecnologias e do design, possuindo uma oferta formativa diversificada e dirigida a diferentes públicos, respondendo às necessidades do tecido empresarial e do mercado de trabalho. Desenvolve atividades de investigação aplicada e de transferência de conhecimento, utilizando as suas valências técnicas e científicas e promove a ligação à comunidade em geral, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da sociedade. Num ano particularmente difícil, marcado pela crise financeira e económica do país, com as instituições de ensino superior a defrontaram-se com graves dificuldades económicas e com elevado risco de repercussões no próprio funcionamento das instituições e na qualidade dos processos de ensino/formação, considero que o IPCA teve um ano positivo, mantendo o seu ritmo de crescimento e de consolidação. Do presente Relatório de Atividades e Contas, destaco: • A taxa de execução do Plano Estratégico para o ano de 2012 de 73%; • A frequência de 3755 estudantes em cursos de licenciatura, mestrado, pós-graduação e cursos de especialização tecnológica. • Das 635 vagas disponibilizadas no Concurso Nacional de Acesso, foram preenchidas 616 vagas, registando-se uma taxa de ocupação de vagas de 97%; • O número de inscritos em cursos de mestrado, que totaliza os 415 estudantes; • Um aumento significativo no número de diplomados; • O elevado n.º de docentes com o grau de doutoramento. Na totalidade dos docentes a tempo integral, os docentes com doutoramento já representam 47%; • O crescimento significativo da produção científica pelo corpo docente do IPCA; • A elevada atividade do centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade, resultante de investigação dos seus membros, destacando-se o conjunto de publicações nacionais e internacionais, os projectos de transferência de conhecimento, de investigação aplicada e de prestação de serviços à comunidade; • A aprovação do Manual da Qualidade do IPCA, com vista à melhoria da qualidade do IPCA e de forma a atingir e sustentar níveis de desempenho de excelência; • A triplicação do número de protocolos com IES estrangeiras; • As ideias de negócios apresentadas por estudantes do IPCA em diversos concursos que promovem o empreendedorismo; • A criação de duas medidas de apoio social direto aos estudantes do IPCA, que permite complementar os apoios sociais já instituídos e a implementação do serviço de transporte entre Braga e o Campus do IPCA. Em resumo, numa conjuntura especialmente difícil, marcada por uma grande instabilidade económica e financeira, o IPCA, prosseguiu o seu projeto educativo, com o empenho e colaboração de todos os seus intervenientes. A toda a comunidade académica – docentes, estudantes, funcionários e colaboradores, e comunidade externa – expresso o meu agradecimento e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 5 4 1 5 3 2 6 6 1 - Cartaz Dia D 2012 2- Entrega de diplomas 3 - Semana da Tecnologia e do Design 4 - Recolha de Sangue e Medula Óssea 5 - Palestra Oportunidade de Estágio e Emprego 6 - Visita de reitores brasileiros Secção I O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 1. Apresentação O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), criada pelo Decreto-Lei n.º 304/94, de 19 de dezembro, entrou em funcionamento no ano letivo 1996/1997 e, ao longo destes 18 anos de existência, tem desenvolvido as atribuições previstas na Lei, contribuindo para o aumento de qualificação da população portuguesa, garantindo mais formação para mais estudantes, e reforçando a atividade científica e da investigação aplicada, em ligação direta com o meio empresarial e industrial. O IPCA é uma instituição de ensino superior pública, tendo como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, estimular a criação cultural, a investigação e pesquisa aplicadas, e fomentar o pensamento reflexivo e humanista. Inserido no espaço europeu de ensino superior, proporciona áreas de conhecimento para o exercício de atividades profissionais atrativas no plano nacional e internacional, promovendo a mobilidade, a empregabilidade e as relações de reciprocidade com a comunidade. Art. 2.º, n.º 1, dos Estatutos do IPCA Dispõe de uma estrutura constituída por duas escolas, unidas na missão de formar cidadãos, caracterizada pela proximidade entre de professores e estudantes, numa relação altamente benéfica e motivadora para a aquisição de conhecimentos e competências profissionais e pessoais. As atividades desenvolvidas em 2012 evidenciam uma instituição consolidada, com oferta formativa nas áreas das ciências empresariais, das tecnologias e do design, dirigida a diferentes públicos e que, utilizando as suas valências técnicas e científicas, criou, transmitiu e difundiu o conhecimento e a cultura, fomentou as relações com a comunidade envolvente, promoveu o empreendedorismo e a empregabilidade, desenvolveu a cooperação e o intercâmbio, permitindo a interculturalidade e a internacionalização. As ações de 2012, refletem ainda uma especial preocupação com o reforço da qualidade da formação e com o apoio social dado à população estudantil, com a criação de novos serviços e novas medidas. 7 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 2. Enquadramento Jurídico O IPCA, enquanto instituição de ensino superior, obedece ao disposto no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), diploma aprovado pela Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, que regula, entre outros, a sua constituição, atribuições e organização, o funcionamento e competência dos seus órgãos e, ainda, a tutela e fiscalização pública do Estado sobre a mesma, no quadro da sua autonomia. O IPCA é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, cultural, científica, pedagógica, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar. Os seus estatutos foram homologados pelo Despacho Normativo n.º 21/2010, de 13 de julho, publicado na II Série do Diário da República de 22 de julho de 2010. Os Estatutos do IPCA constituem a norma fundamental de organização interna e de funcionamento do IPCA. Os estatutos da Escola Superior de Gestão foram aprovados pelo Despacho 7474/2012, de 30 de maio e os da Escola Superior de Tecnologia foram aprovados pelo Despacho 7394/2012, de 29 de maio. 3. Organização Institucional Tendo em vista a concretização da sua missão bem como a especificidade do contexto social, económico e cultural em que se insere, o IPCA apresenta a seguinte estrutura institucional: Conselho Geral Conselho Académico Presidência Conselho de Gestão Administrador Conselho de Avaliação e Qualidade Serviços Provedor do Estudante Unidade de Ensino à Distância Unidades de Investigação não integradas Escolas Serviços de Ação Social 3.1 Órgãos do IPCA De acordo com artigo 14º dos Estatutos, são órgãos do IPCA: a) Conselho geral Órgãos de governo b) Presidente c) Conselho de Gestão d) Conselho académico Órgãos de natureza consultiva e) Conselho para avaliação e qualidade f) Provedor do estudante 8 Unidade Funcional RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 3.1.1 Conselho Geral O Conselho Geral é composto por representantes dos professores e investigadores, representantes dos estudantes, representante do pessoal não docente e personalidades externas de reconhecido mérito, tendo a seguinte constituição: Presidente António Marques Secretária Irene Maria Portela MEMBROS ELEITOS Representantes dos professores e investigadores Irene Maria Portela (ESG) José Manuel Teixeira Pereira (ESG) Laurentina Maria da Cruz Vareiro (ESG) Maria José da Silva Fernandes (ESG) Maria Manuela Cruz Cunha (EST) Paula Cristina Almeida Tavares (EST) Ricardo João Ferreira Simões (EST) Sónia Maria Silva Monteiro (ESG) Soraia Marla Ferreira Gonçalves (ESG) Teresa Paula Amaral Abreu (EST) Verónica Paula Lima Ribeiro (ESG) Vítor Hugo Mendes da Costa Carvalho (EST) Representantes dos estudantes Hugo Filipe Lopes Mário Ferreira Ricardo Miguel Cabral de Freitas Representantes dos funcionários não docente e não investigadores Isabel Leonor Alves Xavier Fernandes Membros cooptados António Domingues Azevedo António Marques Fernando Alberto Ribeiro da Silva João Macedo Lourenço José Eduardo Lopes Nunes Manuel Pereira Vilas Boas Rosa Maria Guimarães Vaz da Costa Ao longo do ano de 2012, este órgão reuniu 2 vezes ordinariamente, tendo deliberado sobre diversas matérias da sua competência designadamente: - Relatório anual de atividades do IPCA e contas anuais consolidadas do IPCA de 2011; - Estatutos da Escola Superior de Gestão e Escola Superior de Tecnologia; - Estatuto do Provedor do Estudante; - Valor das propinas para o ano letivo 2012/2013; - Proposta de orçamento do IPCA e dos SAS para o ano de 2013. 9 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 3.1.2 Presidente O Presidente é o órgão de governo e de representação externa do IPCA. O cargo de Presidente do IPCA é ocupado pelo Prof. Doutor João Baptista da Costa Carvalho. O Presidente do IPCA, em 2012, foi coadjuvado por três vice-presidentes: Prof.ª Doutora Manuela Cunha, para as áreas da investigação, inovação, transferência do conhecimento e internacionalização; Mestre Agostinho Silva, para as áreas do emprego, empreendedorismo e ligação às empresas; e Prof.ª Doutora Patrícia Gomes para as áreas da avaliação e qualidade. O IPCA, dispõe ainda de um administrador, com competência para a gestão corrente e a coordenação dos serviços, tendo o cargo sido ocupado em 2012 pela Dra. Rosário Fernandes. 3.1.3 Conselho de Gestão O Conselho de Gestão é o órgão a quem compete conduzir a gestão administrativa, patrimonial, financeira e de recursos humanos do IPCA. O Conselho de Gestão é constituído pelos seguintes elementos: Presidente João Carvalho (Presidente do IPCA) Manuela Cunha (Vice-Presidente do IPCA) Rosário Fernandes (Administradora do IPCA) Sofia Coelho (Diretora dos SASIPCA) Ao longo do ano de 2012, este órgão reuniu 42 vezes, agrupando-se as suas deliberações nos seguintes temas: - Procedimentos de aquisição de bens e serviços e empreitadas; - Abertura de concursos para pessoal não docente do IPCA e SAS; - Regulamento Orgânico dos Serviços Centrais do IPCA; - Proposta de orçamento do IPCA e dos SAS para o ano de 2013 e mapa de pessoal das duas entidades; - Regulamento de Colaboração de Estudantes do IPCA. 3.1.4 Conselho Académico De acordo com o artigo 42º dos Estatutos, o Conselho Académico é um órgão de consulta académica do IPCA, que visa assegurar a coesão da instituição através da participação de todas as unidades orgânicas na sua gestão académica. O conselho académico é constituído pelos seguintes elementos: Presidente João Carvalho (Presidente do IPCA) Soraia Gonçalves (Diretora da ESG) Nuno Rodrigues (Diretor da EST) Maria José Fernandes (Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESG) Ricardo Simões (Presidente do Conselho Técnico-Científico da EST) José Manuel Pereira (Presidente do Conselho Pedagógico da ESG) José Henrique Brito (Presidente do Conselho Pedagógico da EST) Irene Portela (Provedora do Estudante) Mário Ferreira (Presidente da Associação dos Estudantes) Susana Freitas (Responsável pelos Serviços Académicos) Natércia Escaleira (Responsável pelo gabinete para a avaliação e qualidade) 10 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Em 2012, o Conselho Académico reuniu 5 vezes - 4 ordinariamente e 1 extraordinariamente, em 16 de maço, 26 de abril, 20 de junho, 25 de julho e 15 de outubro, pronunciando-se sobre as diversas matérias, designadamente: - Vagas para admissão de estudantes para o ano letivo 2012/2013; - Criação de novos cursos de graduação e pós-graduação; - Estatutos das unidades orgânicas; - Regulamento dos Regimes de Mudança de cursos, Transferência e Reingresso do IPCA; - Calendário escolar para o ano letivo 2012/2013; - Relatórios de autoavaliação dos cursos de 1º e 2º ciclo de estudos; - Protocolos de cooperação com outras unidades de ensino e/ou investigação. 3.1.5 Conselho para Avaliação e Qualidade De acordo com o artigo 44º dos Estatutos, o Conselho para a Avaliação e Qualidade é o órgão responsável pela elaboração de propostas de mecanismos de autoavaliação do desempenho do IPCA, das suas unidades orgânicas, das suas atividades científicas e pedagógicas. O Conselho para a Avaliação e Qualidade é constituído pelos seguintes elementos: Presidente Patrícia Gomes, (Vice-Presidente do IPCA) Soraia Gonçalves (Diretora da ESG) Nuno Rodrigues (Diretora da EST) Alexandra Malheiro (Coordenador da avaliação da ESG) Maria João Félix (Coordenador da avaliação da EST) Natércia Escaleira (Responsável pelo gabinete para a avaliação e qualidade) Eduardo Lopes Nunes (Personalidade designada pelo Conselho Geral) João Lourenço (Personalidade designada pelo Conselho Geral) Isabel Xavier (Representante do pessoal não docente do Conselho Geral) Mário Ferreira (Representante dos estudantes da ESG) Vasco Machado (Representante dos estudantes da EST) Susana Freitas (Responsável pelos Serviços Académicos) Em 2012, o Conselho para a Avaliação e Qualidade realizou 1 reunião ordinária, em 4 de outubro, tendose pronunciado sobre as seguintes matérias designadamente: - Manual da Qualidade do IPCA; - Plano de avaliações anual/bianual do IPCA. 3.1.6 Provedor do Estudante O IPCA dispõe de um provedor do estudante, nos termos da lei, que tem como função principal a defesa dos direitos e legítimos interesses dos estudantes. Durante o ano de 2012, o cargo de provedor do estudante foi ocupado pela Prof. Doutora Irene Portela, tendo este órgão acolhido os estudantes, as suas reclamações/pedidos e acompanhado os assuntos em estreita articulação com os serviços. 11 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 3.2. Estrutura Orgânica dos Serviços Centrais Para a prossecução da sua missão, o IPCA dispõe de uma estrutura orgânica, criada à luz dos princípios de eficiência e eficácia do serviço público, promovendo a rentabilização e racionalização dos recursos existentes. Foi aprovado, através do Despacho n.º 99/2012, de 6 de agosto e publicado em Diário da República n.º 161, com o Regulamento n.º 375/2012, de 21 de agosto, o Regulamento Orgânico dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Assim, a estrutura geral do IPCA integra serviços de natureza administrativa e gabinetes de apoio técnico de acordo com o seguinte organigrama: Presidência Conselho de Gestão Gabinete de Apoio à Presidência Gabinete de Assessoria Jurídica Gabinete para Avaliação e Qualidade Gabinete de Auditoria e Controlo Interno Gabinete de Relações internacionais Gabinete de Comunicação e Imagem Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e ligação às Empresas Divisão Académica Gabinete de Sistemas de Informação Administrador Divisão Administrativa e Financeira Divisão de Recursos Humanos Gabinete de Aprovisionamento e Gestão de Infraestruturas Biblioteca 3.3. Unidades orgânicas de ensino e investigação O IPCA integra duas unidades orgânicas de ensino e de investigação – a Escola Superior de Gestão e a Escola Superior de Tecnologia. As escolas asseguram as atividades culturais, humanísticas, científicas, tecnológicas e pedagógicas, indispensáveis à prossecução dos respetivos objetivos específicos, possuindo autonomia académica, nomeadamente, ao nível científico e pedagógico. A governação das Escolas tem a seguinte estrutura: Conselho Técnico-Científico Departamentos 12 Direção Centros de Investigação Conselho Pedagógico Comissões Diretivas de Mestrado Direções de Curso RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 3.3.1 Diretor O Diretor é um órgão uninominal, de natureza executiva, que representa a unidade orgânica perante os demais órgãos do IPCA e perante o exterior, dando execução, nomeadamente, às deliberações do Conselho Técnico-Científico e do Conselho Pedagógico, quando vinculativas, bem como às demais funções que lhe sejam delegadas pelo Presidente do IPCA. Durante o ano de 2012, os cargos de diretores foram ocupados na ESG e na EST, respetivamente, pelos seguintes docentes: Diretor da ESG Soraia Gonçalves José Agostinho Veloso da Silva (Vice-Presidente do IPCA, tendo exercido funções de Diretor da ESG de 1 de agosto a 8 de dezembro de 2012, durante o período de licença de parentalidade da Diretora). Diretor da EST Nuno Rodrigues 3.3.2 Conselho técnico-científico O Conselho técnico-científico é o órgão colegial a quem compete definir as linhas de orientação da investigação e desenvolvimento científico, cabendo-lhe igualmente propor o desenvolvimento de toda a atividade de investigação científica: A 31 de dezembro de 2012 o Conselho Técnico Científico das Escolas tinha a seguinte composição: CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO ESG CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO EST Maria José Fernandes (Presidente) Maria Manuela Cunha (Presidente) Bruno Mestre Ana Luísa Nunes Fernando Rodrigues Duarte Duque Irene Portela Gilberto Santos José Manuel Pereira João Carlos Silva Kátia Lemos João Vilaça Laurentina Vareiro Joaquim Silva Maria Alexandra Malheiro Mário Basto Maria de Lurdes Mesquita Nuno Dias Patrícia Quesado Nuno Rodrigues Paulo Leite Nuno Lopes Paulo Sousa Pinheiro Patrícia Gonçalves Pedro Nunes Paula Tavares Raquel Mendes Pedro Mota Teixeira Ricardo Cunha Paulo Teixeira Sónia Monteiro Ricardo Simões Soraia Gonçalves Susana Jorge Susana Rua Teresa Abreu Verónica Ribeiro Vítor Carvalho 13 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 3.3.3 Conselho Pedagógico O Conselho pedagógico é um órgão colegial de natureza consultiva responsável pela orientação pedagógica, e a quem compete, nomeadamente, pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e avaliação. O Conselho Pedagógico das Escolas, a 31 de dezembro de 2012, era composto pelos seguintes elementos: CONSELHO PEDAGÓGICO ESG CONSELHO PEDAGÓGICO EST José Manuel Teixeira Pereira (Presidente) José Henrique Brito (Presidente de 01/01/2012 a 30/11/2012) Alexandrino Manuel Oliveira Ribeiro Paula Tavares (Presidente a partir de 01/12/2012) Fernando Jorge Dias da Silva Rodrigues Duarte Filipe Oliveira Duque Paulo Alexandre R. A. Campos Leite João Carlos Cardoso da Silva Sérgio Dominique Ferreira Lopes João Luís Araújo Martins Vilaça Cláudia Filipa Gomes Cardoso Manuel Gilberto Freitas dos Santos Kátia Cristina Matos Ribeiro Lemos Maria Manuela Cruz da Cunha Laurentina Maria da Cruz Vareiro Joaquim José de Almeida Soares Gonçalves Márcia Marina Rodrigues Brito Duarte Martinha Susana Alves Pereira Maria de Lurdes V. S. C. Mesquita Fernandes Nuno Alberto Ferreira Lopes Maria José da Silva Fernandes Nuno Sérgio Mendes Dias Patrícia Rodrigues Quesado Patrícia Sofia Torres Rodrigues Gonçalves Pedro Manuel Miranda Nunes Paula Cristina de Almeida Tavares Raquel Bernardette Vale Mendes Ricardo João Ferreira Simões Sónia Maria da Silva Monteiro Susana Amélia Vieira Jorge Soraia Marla Ferreira Gonçalves Vítor Hugo Mendes da Costa Carvalho Susana Catarino Rua Demétrio Ferreira Matos Verónica Paula Lima Ribeiro Joaquim Gonçalves Pereira da Silva Carlos Gabriel da Silva Loureiro Paulo Adriano Marques Sousa Teixeira Iva Alberta Teixeira Faria Pedro Mota Teixeira Paulo Jorge Sousa Pinheiro Adrien Voiroll Sílvia Raquel Silva Leite Pereira Ana Filipa Ferreira Gonçalves Jorge Manuel Cruz Araújo Ana Patrícia Braga Carvalho Vieira Júlio Manuel da Silva Loureiro Cristina Daniela Oliveira da Silva Mário Jorge Pimenta Ferreira Daniel António Pinto Castro Paulo Alexandre Fernandes Mendes Filipe Miguel Ramalho Pereira Renaldo José Carvalho Marques Gabriela Alexandra Correia Pinto de Araújo Viana Liliana Ivone da Silva Pereira Ivo Daniel Azevedo Sampaio Maria Del Carmen Ferreira Afonso Pereira Joana Vieira da Costa Maria Raquel Morais Gomes do Vale Joaquim Daniel Dantas Cerqueira Suzana Maria Matos Fernandes da Costa Justino António Oliveira Neiva Eduarda Cristiana Ferreira Duarte Marcelino Augusto da Costa Lamas Gustavo Santarém Silva Mário João Alves do Vale Lázaro Emanuel Gonçalves de Oliveira Michael Filipe Matias Maria do Céu Ribeiro da Silva Nélson Miguel Amorim Sousa Maria Florência Ferreira da Silva Paulo Xavier Graça Amaral Maria Manuela Azevedo Mendes Costa Pedro Miguel Machado Ferreira Maria Paula Campos Simões Pedro Miguel Oliveira Peixoto Adriana Sofia Abreu Jerónimo Agostinho Domingues Araújo Ângela Patrícia Pinto Ferreira António Pedro Santil Mariz da Silva Daniel dos Santos Lopes Diana Luísa Miranda Ballester Sérgio Filipe Oliveira Araújo Vera Lúcia Alves Machado Lopes Vera Patrícia Pinto Oliveira Vítor José Machado Ferreira 14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 3.3.4 Departamentos e Grupos Disciplinares Os departamentos são estruturas de apoio à gestão científica, académica e administrativa, que coadjuvam na gestão do pessoal docente afeto a uma determinada área científica ou conjunto de áreas científicas afins e na implementação da atividade académica, sendo constituídos por grupos disciplinares. No quadro seguinte apresentam-se os departamentos das Escolas Superiores do IPCA e respetivos diretores, bem como os grupos disciplinares e seus responsáveis: ESCOLA DEPARTAMENTO Contabilidade e Fiscalidade Sónia Monteiro ESG Gestão Cláudia Cardoso Direito Ricardo Cunha Tecnologias Vítor Carvalho EST Design Paula Tavares Ciências Teresa Abreu GRUPO DISCIPLINAR Contabilidade Empresarial Kátia Lemos Contabilidade Pública Susana Rua Fiscalidade Liliana Pereira Ciências Económicas e Financeiras Alexandrino Ribeiro Ciências do Comportamento e Gestão Márcia Duarte Ciências Sociais e Turismo Raquel Pereira Direito Público Lurdes Mesquita Direito Privado Carlos Loureiro Engenharia de Software Joaquim Silva Sistemas e Tecnologias de Informação Paulo Teixeira Hardware, Comunicações e Sistemas Operativos Nuno Lopes Linguagens de Programação João Carlos Silva Computação Gráfica e Multimédia Duarte Duque Sistemas Analógicos e Eletrónica de Potência Vítor Carvalho Sistemas Digitais e Instrumentação Nuno Dias Controlo Automação e Robótica João Vilaça Desenho Paula Tavares Design de Comunicação Ana Catarina Silva Design Industrial Ricardo Simões História e Teoria da Arte e do Design Maria João Félix Materiais e Produção Gilberto Santos Audiovisuais e Multimédia Pedro Mota Teixeira Estatística e Otimização Mário Basto Matemática e Ciências da Saúde Física e Química Mariana Carvalho Qualidade, Higiene e Segurança Martinha Pereira 15 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE 3.3.5 Comissões Diretivas de Mestrado As comissões diretivas de mestrado têm como missão coordenar o funcionamento dos cursos de mestrado da responsabilidade científica das Escolas, sendo constituídas por um diretor e dois vogais. ESCOLA CURSOS DE MESTRADO Gestão das Organizações Diretora - Soraia Gonçalves Vogal – Pedro Nunes Vogal – Verónica Ribeiro Fiscalidade Diretora - Sónia Monteiro Vogal - Suzana Costa Vogal - Liliana Pereira Contabilidade e Finanças Diretora - Maria José Fernandes Vogal - Fernando Rodrigues Vogal - Kátia Lemos ESG Solicitadoria Diretora - Lurdes Mesquita Vogal – Irene Portela Vogal – Pedro Dias Venâncio Auditoria Diretor - José Manuel Pereira Vogal – Sara Serra Banca e Seguros Diretora - Cláudia Cardoso Vogal – Alexandrino Ribeiro Vogal – Carlos Loureiro Gestão Autárquica Diretora - Maria José Fernandes Vogal – Ricardo Cunha Vogal – Sérgio Dominique Lopes Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança Diretor - Gilberto Santos Vogal – Martinha Pereira Vogal – Nuno Lopes EST Ilustração e Animação Diretora - Paula Tavares Vogal – Nuno Rodrigues Vogal – Pedro Mota Teixeira Design e Desenvolvimento do Produto Diretor - Ricardo Simões Vogal – Demétrio Matos Vogal – Filipe Chaves Engenharia Informática e Sistemas Empresariais Diretora - Manuela Cunha Vogal – Joaquim Gonçalves Vogal – Nuno Lopes 3.3.6 Direções de Curso As direções de curso são órgãos constituídos pelos diretores de curso para os cursos de licenciatura, cursos de especialização tecnológica (CET) e outros cursos não conferentes de grau, competindo-lhes a representação do curso, bem como as demais funções previstas nos Estatutos. 16 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 ESCOLA CURSOS DE LICENCIATURA Finanças Diurno: Paulo Leite Pós-laboral: Fernando Rodrigues Gestão Bancária e Seguros Diurno: Cláudia Cardoso Pós-laboral: Márcia Duarte Contabilidade Diurno: Verónica Ribeiro Pós-laboral: Kátia Lemos ESG Fiscalidade Diurno: Susana Rua Pós-laboral: Patrícia Quesado Solicitadoria Diurno: Suzana Costa Pós-laboral: Paulo Sousa Pinheiro Gestão de Atividades Turísticas Diurno: Laurentina Vareiro Pós-laboral: Raquel Mendes Gestão Pública Ensino a distância: Pedro Nunes Contabilidade e Fiscalidade Ensino a distância: Sónia Monteiro Design Gráfico Diurno: Pedro Teixeira Pós-laboral: Susana Jorge Design Industrial Diurno: Ricardo Simões Engenharia Electrotécnica e de Computadores Diurno: João Vilaça Pós-laboral: Vítor Carvalho EST Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais Diurno: Duarte Duque Engenharia Informática e Sistemas Empresariais Diurno: Nuno Lopes Pós-laboral: João Carlos Silva Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança Ensino a distância: Martinha Pereira Informática Médica Diurno: Nuno Dias Informática Diurno: Manuela Cunha Pós-laboral: Patrícia Gonçalves ESCOLA CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Serviços Jurídicos Iva Faria Banca e Seguros Alexandrino Ribeiro Gestão Comercial Raquel Pereira EST Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos Joaquim Silva Desenvolvimentos de Produtos Multimédia Paulo Teixeira 17 SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE ESCOLA ESG EST 18 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO Sistema de Normalização Contabilística Sónia Monteiro Fiscalidade Liliana Pereira Gestão da Qualidade em IPSS Síria Alves Higiene e Segurança no Trabalho Gabriela Ramos Fotos: Cerimónia de Entrega de Diplomas 2012 / 04 de Maio 19 Fotos: Dia do IPCA 2012 / 19 de Dezembro 20 Secção II Plano Estratégico 1.Enquadramento O Plano Estratégico do IPCA (doravante designado de Plano) para o período de 2011-2015 foi aprovado pelo Conselho Geral em 09 de dezembro de 2011, tendo por base o Programa de Ação para o mesmo quadriénio. O processo de elaboração do Plano decorreu numa conjuntura instável do país, dificultando a reflexão estratégica acerca do posicionamento da Instituição e exigindo uma atitude prudente e sensata na definição das metas a atingir para o período de referência. Em consonância com a sua Missão, o IPCA assume como fundamentais os seguintes valores: (1) a ética; (2) a excelência; (3) a transferência e valorização do conhecimento e, (4) a competitividade e empreendedorismo. Para uma abordagem mais clara do Plano, agruparam-se os objetivos em três eixos estratégicos principais: (1) o ensino/aprendizagem, (2) a investigação e o desenvolvimento, (3) as relações com a sociedade, empregabilidade e empreendedorismo; e em cinco eixos estratégicos de suporte: (1) os recursos (humanos e financeiros), (2) os serviços de apoio aos estudantes, (3) as infraestruturas, (4) a internacionalização, e (5) a governação, a comunicação interna e a imagem institucional (cf. figura 1). Figura 1 - Eixos estratégicos de intervenção Fonte: Plano Estratégico do IPCA 2011-2015 (pg. 12). Dando cumprimento ao objetivo estabelecido no eixo estratégico da governação, comunicação interna e imagem do IPCA, pretende-se nesta secção do Relatório de Atividades e Contas apresentar uma síntese da execução do Plano para o ano de 2012, designadamente o grau de concretização das metas traçadas em cada eixo estratégico, permitindo efetuar uma análise macro do desempenho institucional. Uma análise detalhada das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos em cada eixo estratégico é apresentada nas secções seguintes deste relatório. 21 SECÇÃO II O PLANO ESTRATÉGICO 2. Síntese da execução do Plano no ano de 2012 As fortes restrições orçamentais impostas pelo orçamento de 2012, aliadas a uma contração da economia com impacto negativo na captação e geração de receitas próprias, implicaram a adoção de medidas de contenção da despesa e a definição de prioridades em conformidade com as opções estratégicas definidas. A instabilidade e incerteza em que atuam as instituições em geral, e as instituições de ensino superior em particular, obrigaram a medidas restritivas que dificultaram o alcance de algumas das metas traçadas para 2012. Assim, a interpretação e avaliação dos resultados atingidos em 2012, tendo por base as metas estabelecidas para cada um dos indicadores de desempenho propostos, deve ter em conta o contexto recessivo atual que caracteriza a economia nacional e europeia. O acompanhamento da execução do Plano em 2012 representou um exercício importante de monitorização e avaliação do desempenho institucional. Este acompanhamento exigiu a realização de diversas reuniões com os responsáveis identificados em cada objetivo/indicador, envolvendo também os diversos serviços responsáveis pela recolha e tratamento da informação. De realçar o esforço realizado por todos os intervenientes neste processo, quer na monitorização do desempenho quer na recolha da informação necessária para medir cada indicador. Em traços gerais, da análise à execução do Plano Estratégico no ano de 2012 retiram-se quatro conclusões essenciais (ver Quadro 1): 1. Apesar das metas ambiciosas traçadas para o período em análise, num contexto de elevada instabilidade e caracterizado por uma conjuntura económica, social e financeira extremamente difícil, com influência direta na concretização de várias medidas previstas no Plano, da execução para o ano de 2012 verifica-se que, num total de 123 indicadores analisados, 54 metas foram superadas (44%) e 36 foram alcançadas (29%), o que corresponde a uma taxa de execução global de 73% (sem aplicar qualquer majoração às metas que foram superadas); 2. Obteve-se um resultado bastante favorável na concretização dos objetivos inseridos nos eixos estratégicos principais que concretizam a essência da missão institucional: (1) o ensino/ aprendizagem (84%), (2) a investigação e desenvolvimento (85%) e (3) as relações com a sociedade (60%). De referir que dos 59 indicadores analisados nos três eixos estratégicos principais, foram superadas e/ou alcançadas 78% das metas traçadas; 3. Obteve-se um resultado menos favorável na concretização dos objetivos inseridos nos eixos estratégicos de suporte e transversais a toda a atuação da instituição o que pode justificarse pela necessidade de se tomarem opções na afetação dos recursos financeiros escassos que, naturalmente, tendem a enfatizar as medidas ao nível dos eixos estratégicos principais. De referir, contudo, que dos 64 indicadores analisados nos eixos estratégicos de suporte/ transversais, 22 metas foram superadas (34%) e 22 foram alcançadas (34%), correspondendo a uma taxa de execução de 68%; 4. As metas traçadas no âmbito das infraestruturas são as que revelam um maior desfasamento entre os objetivos previstos e os resultados alcançados, muito por força de fatores externos e restrições financeiras que impediram a construção da residência académica, a conclusão do Centro de Investigação “Digital Games Lab”, a recuperação dos edifícios antigos na zona norte do campus e a oferta de infraestruturas para lazer, desporto, cultura e atividades de âmbito social. A revisão de metas para 2013 visa dar cumprimento a algumas destas metas não concretizadas em 2012, apesar de vários constrangimentos continuarem a existir em 2013. 22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 1 - Análise sumária dos resultados obtidos Eixos Estratégicos valores absolutos Total indicadores avaliados superados alcançados valores relativos não alcançados superados alcançados não alcançados 16% Ensino/aprendizagem 31 17 9 5 55% 29% Investigação 13 7 4 2 54% 31% 15% Relações com o exterior 15 8 1 6 53% 7% 40% total eixos principais 59 32 14 13 54% 24% 22% Recursos 21 7 7 7 33% 33% 33% Estudantes 11 6 4 1 55% 36% 9% Infraestruturas 8 1 2 5 13% 25% 63% Internacionalização 10 4 2 4 40% 20% 40% Governação 14 4 7 3 29% 50% 21% total eixos suporte 64 22 22 20 34% 34% 31% TOTAL 123 54 36 33 44% 29% 27% Em suma, a apresentação deste documento insere-se na política de transparência, comunicação e promoção da accountability que tem vindo a ser adotada pelo IPCA. O exercício de monitorização, análise, medida, avaliação, revisão e acompanhamento do Plano permitiu refletir sobre a relevância e pertinência de algumas medidas e respetivos indicadores e metas a alcançar para o período seguinte. De facto, o acompanhamento do Plano ao longo do período de referência revela-se um exercício fundamental dada a necessidade de adequar os objetivos e indicadores ao contexto em que a Instituição atua. Daqui resultou a necessidade de rever alguns objetivos e respetivos indicadores bem como as metas propostas para os anos futuros. O relatório de acompanhamento e execução do Plano apresentado ao Conselho Geral do IPCA é acompanhado da proposta de revisão a aplicar a partir de 2013 (inclusive). 23 Fotos: Semana da Tecnologia e do Design 24 Secção III Ensino, Investigação e Ligação à Comunidade 1.Oferta formativa Apresenta-se nesta secção a oferta formativa e atividades de extensão pedagógica desenvolvidas por cada escola. 1.1 Escola Superior de Gestão A ESG iniciou a sua atividade pedagógica no ano letivo de 1996/1997, funcionando, desde setembro de 2008, no Campus do IPCA. A ESG tem um projeto de ensino politécnico que se caracteriza pela proximidade aos seus estudantes e por uma forte ligação ao universo empresarial, que possibilita um elevado nível de qualificação e empregabilidade dos seus diplomados, oferecendo atualmente oito cursos de licenciatura, todos de acordo com o Modelo de Bolonha, oito cursos de formação pós-graduada e sete cursos de mestrado. A ESG ministra ainda formação pós-secundária com Cursos de Especialização Tecnológica. O projeto educativo da ESG visa a formação qualificada e orientada prioritariamente para saída dos seus estudantes para a vida ativa, o que revela o elevado índice de empregabilidade dos seus diplomados. Por outro lado, este projeto visa a formação qualificada de ativos, que constitui um dos pilares mais importantes da existência da escola e com excelentes resultados, tanto do ponto de vista do preenchimento de vagas como do sucesso da sua formação. Dentro das suas atribuições, a ESG organiza igualmente cursos livres de línguas, cursos de preparação para exames de acesso a ordens profissionais, seminários e congressos internacionais, bem como outros cursos e seminários. O Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) da ESG tornou-se o primeiro Centro de Investigação nesta área a ser reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O CICF tem por objeto o desenvolvimento de atividades de I&D nas áreas científicas da Contabilidade e da Fiscalidade, numa interdisciplinaridade com outras áreas científicas, nomeadamente o Direito e a Gestão, entre outras. 25 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Quadro 2 - Resumo dos cursos oferecidos pela ESG em 2012 Fiscalidade Gestão das Organizações (em parceria com a APNOR) Contabilidade e Finanças (em parceria com a APNOR) MESTRADO Solicitadoria Auditoria Banca e Seguros Gestão Autárquica (blended-learning) Contabilidade Fiscalidade Solicitadoria LICENCIATURA Finanças Gestão Bancária e Seguros Gestão de Atividades Turísticas Gestão Pública – ensino a distância Contabilidade e Fiscalidade – Ensino à distância Sistema de Normalização Contabilística Fiscalidade Contabilidade de Gestão e Estratégia Empresarial PÓS GRADUAÇÃO Gestão do Risco da Fraude Contabilidade Autárquica Gestão do Turismo e Direção Hoteleira Master em Inovação e Empreendedorismo Arbitragem de Litígios de Consumo Banca e Seguros Gestão Comercial CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Serviços Jurídicos Contabilidade Contabilidade Pública Gestão da Qualidade 1.1.1 Cursos de Especialização Tecnológica Integram as linhas estratégicas da ESG a oferta de formação profissional de nível IV – Cursos de Especialização Tecnológica, com objetivos que se baseiam na criação de quadros intermédios capazes de responder, de forma mais eficaz e eficiente, aos avanços científicos e tecnológicos. Aos estudantes que concluam com aproveitamento o curso será atribuído um Diploma de Especialização Tecnológica – DET. Para além desta atribuição, existe a possibilidade de prosseguir os estudos no ensino superior, através da candidatura aos Concursos Especiais de Acesso ao Ensino Superior. Em 2012 tiveram início os seguintes Cursos de Especialização Tecnológica: 26 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 Quadro 3 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012 Banca e Seguros (4ª Edição) Gestão Comercial (1ª Edição) outubro de 2012 Serviços Jurídicos (3ª Edição) 1.1.2 Licenciaturas A oferta formativa da ESG ao nível do 1º ciclo, insere-se numa lógica de diversificação da oferta de ensino superior e da criação de oportunidades de formação superior, em resposta às necessidades concretas e crescentes do setor empresarial, público e privado, em virtude de uma globalização cada vez mais acelareda o que encerra numa exigência de uma maior qualificação dos recursos humanos. Neste sentido, a ESG leciona os seguintes cursos de licenciatura, todos a funcionar nos regimes laboral e pós-laboral: Contabilidade, Fiscalidade, Finanças, Solicitadoria, Gestão Bancária e Seguros, Gestão de Atividades Turísticas e, dois cursos de ensino a distância, licenciatura em Gestão Pública e Contabilidade e Fiscalidade. 1.1.3 Mestrados O ano de 2012 foi marcado pela consolidação da oferta de formação pós-graduada com o funcionamento dos mestrados em Fiscalidade, Banca e Seguros, Gestão Autárquica, Gestão da Organizações, Auditoria e Solicitadoria. Curso de Mestrado em Fiscalidade (3ª e 4ª edição) Em abril de 2012, deu-se por concluída a parte curricular da 3ª edição do curso de Mestrado em Fiscalidade (com duas especializações: Fiscalidade Portuguesa e Fiscalidade Internacional) e teve início a 4ª edição deste Mestrado, no dia 11 de abril de 2012, com 27 estudantes. Mestrado em Banca e Seguros (1ª edição) Em março de 2012 iniciou-se a 1ª Edição do Mestrado em Banca e Seguros, com 17 estudantes, na especialização de banca, não tendo funcionado a especialização dos seguros. Está a decorrer o 2º. semestre da parte curricular do curso, seguindo-se a fase de dissertação. Mestrado em Gestão Autárquica (B-learning) (1ª edição) Em janeiro de 2012 entrou em funcionamento a 1ª Edição do curso de Mestrado em Gestão Autárquica, com 21 estudantes. Está a decorrer o 2º. semestre da parte curricular do curso, seguindo-se a fase de dissertação. Mestrado em Solicitadoria (2ª e 3ª edições) Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 2ª Edição do curso de Mestrado em Solicitadoria. Em novembro de 2012 iniciou-se a 3ª Edição do Mestrado em Solicitadoria, com 15 estudantes a frequentar a especialização de Agência de Execução. Mestrado em Auditoria (2ª e 3ª edições) Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 2ª Edição do curso de Mestrado em Auditoria. Em outubro de 2012 iniciou-se a 3ª Edição do Mestrado em Auditoria, com 16 estudantes. 27 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Mestrado em Gestão das Organizações (4ª e 5ª edições) A parte curricular da 4ª. edição do Mestrado terminou em julho de 2012, com um total de 27 mestrandos, sendo que 17 seguiram para dissertação. Teve inicio, em outubro de 2012, a 5ª. edição deste mestrado, com 30 estudantes inscritos, encontrandose a frequentar o primeiro semestre de formação com tronco comum. Mestrado em Contabilidade e Finanças (4 edição) Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 4ª Edição do curso de Mestrado em Contabilidade., na qual frequentaram 27 estudantes. 1.1.4 Pós-Graduações Os cursos de pós-graduação em funcionamento na ESG são formações específicas em determinadas matérias, especialmente formuladas para quem pretenda aprofundar o seu conhecimento em novas áreas. Neste âmbito, realizaram-se, em 2012, os seguintes cursos de pós-graduação: Curso de Pós Graduação em SNC (7ª edição) De setembro a dezembro de 2012, com uma turma de 12 estudantes, esteve em funcionamento a 7ª edição desta Pós graduação. Curso de Pós Graduação em Fiscalidade (4ª e 5º edições) Desde outubro de 2010 até ao momento foram realizadas cinco edições do curso de Pós Graduação em Fiscalidade, dando resposta às crescentes solicitações do mercado na área da Fiscalidade. Quadro 4 - Cursos de Pós-graduação realizados em 2012 Sistema de Normalização Contabilística Fiscalidade 7ª Edição: de 1 de outubro a 19 de dezembro de 2012 4ª Edição: de 7 de janeiro a 9 de junho de 2012 5ª Edição: de 22 de setembro de 2012 a 27 de fevereiro de 2013 1.1.5 Atividades de Extensão Pedagógica As atividades de extensão pedagógica encontram-se sumariadas nos quadros abaixo, distinguindo atividades enquadradas nos cursos de 1º e de 2º ciclo. No âmbito dos cursos de mestrado, em 2012, realizaram-se as seguintes atividades: 28 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 5 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de mestrado A 6 de janeiro de 2012, decorreu na ESG-IPCA a sessão de abertura do mestrado em Gestão Autárquica onde se discutiu “A Reforma da Administração Local” num seminário que contou com a presença de João Carvalho, Presidente do IPCA, Miguel Costa Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, António Cândido de Oliveira, Prof. Catedrático da Universidade do Minho e o Eng. Paulo Júlio, Secretário de Estado da Administração Local. A 17 de março de 2012 realizou-se a apresentação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2010, numa sessão destinada aos estudantes do curso de Mestrado em Gestão Autárquica. A apresentação do Anuário Financeiro foi feita pelo Prof. Doutor João Carvalho, presidente do IPCA e coordenador deste estudo. Mestrado em Gestão Autárquica Em 15 de junho de 2012, pelas 16 horas, realizou-se o seminário sobre «Consolidação de Contas nas Autarquias Locais”, tendo como oradora a Drª Anabela Dias, Revisora Oficial de Contas. Em 15 de junho de 2012, pelas 18 horas, realizou-se o seminário subordinado ao tema «A Relação Jurídica de Emprego Público - Que Futuro?». O orador convidado é o Dr. Jorge Braga, advogado e diretor de serviço do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte. No dia 21 de setembro de 2012, pelas 21h00, realizou-se um seminário subordinado ao tema «A Estratégia Norte 2020: Período de Programação 2014-2020». O evento teve como orador o Diretor do Observatório das Dinâmicas Regionais do Norte/CCDR-Norte, Engº Rui Monteiro e realizou-se no âmbito da unidade curricular Planeamento Autárquico, do Mestrado em Gestão Autárquica. No dia 21 de setembro de 2012, o Departamento de Direito da ESG, promoveu um seminário sobre o «Relevo do Direito Administrativo na tutela do Ambiente». A sessão contou com a intervenção do Mestre José Eduardo Figueiredo Dias, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e decorreu no âmbito da unidade curricular de «Direito do Ambiente e Urbanismo» do Mestrado em Gestão Autárquica. Mestrado em Fiscalidade No dia 18 de janeiro de 2012, realizou-se o seminário sobre o tema: “A Tributação das Sociedades de acordo com a Base Comum Consolidada na União Europeia.”, com o Professor João Sérgio Ribeiro, docente na Escola de Direito da Universidade do Minho, onde exerce o cargo de Vice-Presidente. Doutor em Direito (Especialidade Direito Público) pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Master of Laws pela London School of Economics and Political Science. Mestrado em Contabilidade e Finanças No dia 24 de fevereiro de 2012, no âmbito da unidade curricular de Contabilidade dos Grupos Económicos, os estudantes deste mestrado participaram num seminário subordinado ao tema “Os Grupos: uma perspetiva crítica e multidisciplinar”, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Licenciaturas – 1º Ciclo No âmbito dos cursos de licenciatura e sob a responsabilidade dos respetivos Diretores de Curso, foram organizadas diversas atividades, que de seguida se apresentam: Quadro 6 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de licenciatura Contabilidade (Diurno e Pós-Laboral) Os estudantes do curso de Licenciatura em Contabilidade da Escola Superior de Gestão do IPCA realizaram, no dia 22 de março de 2012, uma visita de estudo às instalações da fábrica da Nestlé no Porto. Esta visita, promovida no âmbito das atividades extracurriculares, teve como objetivo proporcionar o contacto prático com alguns conceitos abordados no contexto de sala de aula, nomeadamente na unidade curricular de Contabilidade Analítica. No dia 18 de dezembro, no âmbito da unidade curricular de Sistemas de Informação para a Contabilidade, realizou-se uma visita de estudo às instalações da Primavera BSS, em Braga, com o objetivo dos estudantes conhecerem o programa informático desenvolvido por esta empresa. Contabilidade (Diurno e Pós-Laboral) Fiscalidade (Diurno e Pós-Laboral) Finanças (Diurno e Pós-Laboral) O Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), António Domingues Azevedo, no dia 8 de junho, às 18h30, esteve na Escola Superior de Gestão, como orador na conferência «Estatuto, Perspetivas e Novos Desafios dos Técnicos Oficiais de Contas». No dia 29 de setembro de 2012, realizou-se uma sessão de apresentação do Projeto em Simulação Empresarial (PSE) do IPCA. O PSE é uma unidade curricular do 3º ano dos cursos de Contabilidade, Finanças e Fiscalidade, constituindo um plano alternativo ao estágio curricular em empresas. O Projeto em Simulação Empresarial do IPCA foi, recentemente, classificado pela «Primavera Business Software Solutions» como um exemplo de qualidade na aplicação das tecnologias de gestão no ensino superior e um caso de sucesso na formação para a empregabilidade. 29 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE No dia 7 de janeiro de 2012, decorreu o seminário “Função Social do Contrato: uma proposta de análise económica § Contratos como Estrutura de Governança: o caso do agronegócio brasileiro”, no dia dia 7 de janeiro de 2012, com os Professores Doutor Weimar Freire da Rocha Júnior e Doutora Márcia Carla Pereira Ribeiro. A 17 de março de 2012 realizou-se o seminário sobre as reformas em curso no Código do Trabalho e no regime da Segurança Social, na ESG-IPCA, subordinada ao tema «Chegou a Troika: as alterações no Código do Trabalho e na Segurança Social». Sob a moderação do Doutor Bruno Mestre, docente na ESG, estiveram presentes os seguintes conferencistas convidados: Prof. Doutor Júlio Vieira Gomes (Universidade Católica - Porto), Prof. Doutor Jorge Leite (Universidade de Coimbra e Universidade Lusófona), Mestre Regina Redinha (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) e Dr. António Lopes Dias (ex-Instituto da Segurança Social, I.P. e Banco de Portugal). Solicitadoria (Diurno e Pós-Laboral) Uma delegação do IPCA, composta por 22 alunos do curso de Solicitadoria da ESG, nos dias 19 e 20 de abril de 2012, participou no VII Encontro Nacional de Estudantes de Solicitadoria (ENESOL), que se realizou na cidade de Mirandela. O Instituto Politécnico de Bragança foi o anfitrião do VII ENESOL, que teve como tema geral «O Direito e a Crise». No Auditório Municipal de Mirandela foram abordadas questões como “O novo regime do arrendamento urbano”, a “Reforma do Processo Civil: análise crítica” e o “Agente de Execução em tempos de crise económica”. No dia 12 de maio, realizou-se um seminário subordinado ao tema “abril não desarma”, que contou com a presença do Coronel Antero Ribeiro da Silva, presidente da Direção da Delegação-Norte da Associação 25 de abril. Este evento, decorreu no âmbito das atividades de cultura e cidadania do IPCA, assinalando o 38º aniversário do 25 de abril. No dia 29 de maio, realizou-se uma conferência subordinada ao tema «Casamentos / Divórcios de portugueses no estrangeiro: que efeitos em Portugal?». Esta conferência terá como oradora Benilde Ferreira, Conservadora do Registo Civil de Guimarães. No dia 8 de junho, realizou-se uma conferência sobre «A eficácia da mediação e da arbitragem na resolução alternativa de litígios». Estiveram presentes, como oradores, a Drª Isabel Oliveira, Mediadora, e o Dr. Fernando Viana, do CIAB - Centro de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo do Vale do Cávado. Gestão Bancária e Seguros (Diurno e Pós-Laboral) Solicitadoria (Diurno e Pós-Laboral) 30 No dia 10 de dezembro a ESG acolheu o deputado da Assembleia da República Paulo Mota Pinto, docente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que participou como orador num Seminário sobre as «Consequências jurídicas do não cumprimento do contrato». O evento realiza-se no âmbito da unidade curricular de Direito dos Contratos, inserida nos cursos de Solicitadoria e de Gestão Bancária e Seguros. RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 No dia 2 de março, os estudantes deste curso, participaram na BTL 2012 (Bolsa de Turismo de Lisboa), que decorreu na FIL em Lisboa. No dia 13 de abril, decorreu uma visita de estudo ao Museu de Foz Coa, à Escola de Hotelaria e Turismo do Douro-Lamego e à Quinta do Seixo, em lamego, no âmbito da unidade curricular de História da Arte. No dia 21 de abril, realizou-se um seminário sobre «Protocolo e Relações Públicas», com a presença de Isabel Amaral, conceituada especialista em questões protocolares. Aberto ao público em geral, este evento, aconteceu no âmbito da unidade curricular Protocolo e Relações Públicas, da licenciatura em Gestão de Atividades Turísticas, e tem como propósito a sensibilização dos estudantes para as questões protocolares dentro de qualquer área profissional, sobretudo no âmbito das atividades turísticas e realização de eventos. Gestão de Atividades Turísticas (Diurno e Pós-Laboral) No dia 21 de maio decorreu uma visita de estudo a 3 estabelecimentos de alojamento turísticos de Viana do Castelo, a saber Pousada de Santa Luzia, Axis Hotel, Hotel Flor do Sal e parque de Campismo da Inatel, no âmbito da unidade curricular de Gestão de Alojamentos Turísticos. No dia 30 de maio, a ESG acolheu a segunda edição da Feira de Turismo do IPCA. A Feira de Turismo é organizada pelos alunos do 2º ano de Gestão de Atividades Turísticas, no âmbito da unidade curricular de Marketing Turístico e Hoteleiro. Os alunos dinamizaram stands de promoção de produtos regionais, símbolos tradicionais, alojamentos e atividades de animação de diferentes regiões. No dia 13 de outubro, realizaram-se as 1ª Jornadas de Turismo subordinadas ao tema «Desafios do Presente e do Futuro». As jornadas abriram com a intervenção do vereador do Turismo da Câmara Municipal de Barcelos, César Pires, que falou sobre os «Setores chave do turismo em Barcelos: Presente e Futuro». Seguiu-se o presidente da Associação Social e Cultural de Paredes do Rio, José Carlos Moura, Rui Simão, coordenador executivo da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias de Xisto, Agostinho Peixoto, presidente da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal, Hélder Bruno Martins, vereador do município da Lousã, e por último, o coordenador de atividades do Pena Aventura Park, Marco Pereira. No dia 19 de novembro, decorreu um visita de estudo à Escuela de Hostelería de Galicia, em Santiago de Compostela, no âmbito da unidade curricular de Espanhol I e II. No dia 1 de dezembro, decorreu uma visita de estudo ao Colégio Alemão do Porto, no âmbito da unidade curricular de Alemão I e II, onde os estudantes participaram numa feira de gastronomia Alemã. 1.2 Escola Superior de Tecnologia A Escola Superior de Tecnologia (EST) é a uma das mais jovens Escolas de ensino superior politécnico em Portugal e está localizada em Barcelos, no Campus do IPCA. Não obstante a sua curta existência, a EST disponibiliza já uma oferta formativa variada aos níveis de graduação, pós-graduação e de especialização tecnológica. Paralelamente a estas atividades formativas, a EST tem-se ainda destacado na organização regular de atividades de extensão pedagógica e cientifica como como workshop´s, palestras, seminários de disseminação de conhecimento. No que diz respeito à oferta formativa, oferece sete cursos de licenciatura de áreas científicas de design e tecnologias, quatro cursos de mestrado, duas pós-graduações e dois cursos de especialização tecnológica. 31 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Quadro 7 - Resumo dos cursos oferecidos pela EST em 2012 Design e Desenvolvimento de Produto Engenharia Informática e Sistemas Empresariais MESTRADO Ilustração e Animação Sistemas Integrados de Gestão QAS (Qualidade, Ambiente, Segurança) Design Gráfico, regime diurno e pós-laboral Design Industrial Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, regime diurno e pós-laboral LICENCIATURA Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais Engenharia de Sistemas Informáticos, regime diurno e pós-laboral Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança, ensino a distância Informática Médica Gestão da Qualidade em IPSS PÓS GRADUAÇÃO Higiene e Segurança no Trabalho CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos Desenvolvimento de Produtos Multimédia 1.2.1 Cursos de Especialização Tecnológica Integram as linhas estratégicas da EST a oferta de Cursos de Especialização Tecnológica, com vista à formação de quadros intermédios capazes de responder à inovação e avanços tecnológicos. Neste sentido em 2012 entraram em funcionamento as seguintes edições de CET: Quadro 8 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012 Desenvolvimento de Produtos Multimédia (7ª Edição) - Diurno Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos (6ª Edição) - Diurno outubro de 2012 1.2.2 Licenciaturas A EST leciona os seguintes cursos de licenciatura: Design Gráfico, Design Industrial, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais, Engenharia de Sistemas Informáticos, Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança, Informática Médica, Informática. Os cursos de Design Gráfico, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia de Sistemas Informáticos funcionam em regime diurno e pós-laboral. Os cursos de Design Industrial, Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais e Informática Médica são oferecidos apenas em regime diurno e o curso de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança em regime de ensino a distância. 32 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.2.3 Mestrados Proporcionar uma formação profissional de nível aprofundado que prepare quadros altamente qualificados e contribuir para a formação inicial de investigação, é o objectivo geral dos Cursos de mestrado ministrados na EST. Com o funcionamento das terceiras edições dos Cursos de Design e Desenvolvimento do Produto, Ilustração e Animação e Engenharia Informática e, ainda, a quinta edição do curso de mestrado em Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança, a EST dá continuidade à sua oferta formativa ao nível pós-graduado. Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto O Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto iniciou a sua 3.ª edição no dia 17 de novembro de 2012, com 11 estudantes inscritos. Mestrado em Ilustração e Animação Com o número máximo de estudantes inscritos, 25, a 3.ª edição do Mestrado em Ilustração e Animação, teve início a 18 de novembro de 2012. Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança A sessão de abertura da 5.ª edição do Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança realizou-se no dia 16 de novembro de 2012, com 20 estudantes inscritos. 1.2.4 Pós-Graduações Pós-graduação em Gestão da Qualidade em IPSS Em março de 2012 concluíram as atividades letivas da 2.ª edição do curso de pós-graduação em Gestão da Qualidade em IPSS tendo 14 dos 20 estudantes inscritos concluído o curso com sucesso. Pós-graduação em Higiene e Segurança no Trabalho As atividades letivas da 1.ª edição deste curso de pós-graduação em Higiene e Segurança no Trabalho terminaram em maio de 2012, tendo os 21 estudantes concluído com sucesso o Curso. 1.2.5 Atividades de Extensão Pedagógica No âmbito dos departamentos da EST, realizaram-se as seguintes atividades de extensão pedagógica: julho 2012, “O papel do otimismo na qualidade de vida de pessoas com doenças crónicas - Uma aplicação estatística” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pela docente Estela Vilhena. Departamento de Ciências julho 2012, “Os grafos de Euler e Hamilton, ou sobre desenhos “sem levantar o lápis” e colocações ótimas dos atacadores das sapatilhas”, palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pelo docente Ricardo Gonçalves. julho 2012, “Mathematica em movimento” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pelo docente Mário Basto. julho 2012, “Aventuras no País Plano: “Como seria se não houvesse altura?” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pela docente Teresa Abreu. julho 2012, “Naturalmente….Matemática. Onde podemos encontrar a matemática na natureza?” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pelo docente Joaquim Gonçalves. 33 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 16 de março, “Arte e Eletrónica”, worhshop sobre o desenvolvimento de pinturas reativas e conceitos básicos de eletrónica para a animação de ilustrações e pinturas, integrado nas atividades letivas da 2.ª edição do mestrado em Ilustração e Animação com a participação da artista espanhola Paola Guimerans que se dedica à investigação de novas ferramentas e técnicas que permitem combinar a arte e a eletrónica. O seu trabalho foi desenvolvido na Parsons the New School of Design, em Nova Iorque. 21 de março, “Dia D – Conversas sobre Design”, realizado no auditório da Câmara Municipal de Barcelos o Dia D é especialmente dirigido a estudantes, professores e profissionais da área do Design. Tem como objetivo discutir o design nas suas várias vertentes a importância do design como ferramenta de inovação social foi um dos temas que mais interesse suscitou, tendo sido apresentados alguns dos projetos nacionais que maior sucesso alcançaram, nos últimos anos, em Portugal e a nível internacional. Entre estes projetos, foi realçado um protótipo desenvolvido por três estudantes do IPCA que se tornou, em 2011, num dos 12 vencedores do concurso “Action for Age”, da Experimenta Design, entre 82 candidaturas a nível nacional. Departamento de Design 20 de abril, “Olhares sobre o Design” palestra que ocorreu nas instalações da Escola Superior de Gestão destinada aos estudantes de Design com a participação dos Professores Marcos Rizolli e Regina Lara, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (S. Paulo, Brasil), como organizadores e participantes no WCCA’2012 - V Congresso Mundial de Comunicação e Artes, sob a organização do Gabinete de Relações Internacionais do IPCA, em parceria com o Departamento de Design da Escola Superior de Tecnologia (EST). 29 de abril, “O que é o Design?” palestra que ocorreu na Exponor na feira Qualific@2012, no âmbito do plano de captação de estudantes para os Cursos da EST, destinada aos estudantes em geral. 18 maio 2012, «Design, da Formação à Profissão, da Criatividade ao Cliente», seminário sobre a a temática do empreendedorismo e as relações do design com o mercado e o cliente estiveram em discussão, no dia 18 de maio, sob a organização da Escola Superior de Tecnologia do IPCA em parceria com o G3E - Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e ligação às Empresas. Concurso T-shirt IPCA, concurso lançado aos estudantes com o objetivo de criarem uma imagem capaz de transmitir os conceitos que caracterizam o IPCA: conhecimento, tecnologia, gestão, experimentação, novidade e juventude. 12 de outubro, visita de estudos da turma do 1.º ano do curso de Design Gráfico à Exposição 1+1 Design Gráfico João Machado + José Brandão, patente no Espaço Quadra em Matosinhos. 8 de novembro, visita de estudos da turma do Curso de Design Industrial à exposição internacional Art on Chairs em Paredes. 6 de dezembro, visita de estudos da turma do 3.º ano do Curso de Design Gráfico, pós-laboral às empresas de produção gráfica Vizelpas; UVPlast e Sign Impressão Digital de Grande Formato. 12 de dezembro, visita de estudos da turma do 3.º ano do Curso de Design Gráfico, regime diurno às empresas de produção gráfica Vox – Indústria Gráfica; PANDO Acabamentos Gráficos e Berma – Centro de Impressão Digital. 34 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 26 de abril , workshop sobre o “Electroencefalograma como sistema de apoio à decisão clínica”, que ocorreu na Qualific@2012, no âmbito do plano de captação de estudantes. 28 de abril, um workshop sobre “A Eletrónica no desenvolvimento de softwares”, que ocorreu na Qualific@2012, no âmbito do plano de captação de estudantes. 9 de maio “Programação em Windows Phone” Workshop desenvolvido por Nuno Silva, Developer Evangelist da Microsoft Software no âmbito das II Jornadas de Tecnologia. 9 de maio “A luz no espaço imaginado” Workshop desenvolvido pelo pelo Arq. João Serra Oliveira, no âmbito das II Jornadas de Tecnologia, no Campus do IPCA. 10 de maio “Quick startup em desenvolvimento Android” workshop desenvolvido pelo docente da EST no âmbito das II Jornadas de Tecnologia. Departamento de Tecnologias 10 de maio “Introdução ao desenvolvimento de aplicações para a Cloud com C#” workshop desenvolvido por Pedro Salgueiro, Software Architect da Primavera BSS, no âmbito das II Jornadas de Tecnologia. 11 de maio, “Computação Móvel” seminário realizado no âmbito das II Jornadas de Tecnologia. 2 de junho, “Novos paradigmas nos sistemas de informação analíticos”, palestra apresentada pelo Dr. Nuno Queirós, Business Analytics Head Manager da Primavera BSS. 9 de junho, “Boas práticas no processo ETL dos dados de negócio”, palestra apresentada pelo Eng. Luís Passos Carvalho, Product Development Manager na WeDo Technologies. 16 a 20 de julho de 2012, “5 Tardes/ 5 Temas”, conjunto de debates proferidos por especialistas de renome nas áreas da Ciência, Tecnologia, Artes, Sociedade e Economia com o objetivo de divulgar o IPCA ao potencial público “pós-laboral”. “Visão Estratégica do Processo de Desenvolvimento de Software”, palestra proferida pelo Prof. Doutor George Jamil, Univ. Fumec, Brasil, aos alunos do 3º ano de Eng. Sistemas Informáticos. “Novos paradigmas nos sistemas de informação analíticos” palestra integrada nas Atividades letivas do mestrado em Engenharia Informática e Sistemas Empresariais, que teve como orador o Dr. Nuno Queirós, Business Analytics Head Manager da Primavera BSS. 35 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 2. Os estudantes Esta secção apresenta os dados mais relevantes de 2012 relativamente ao número de estudantes, sua caracterização e número de diplomados. 2.1 Número Global de Estudantes No ano letivo de 1996/1997, o IPCA deu início às suas atividades letivas com dois cursos de bacharelato num total de 74 estudantes. Decorridos 16 anos, estão inscritos nos cursos de licenciatura, de mestrado e de pós-graduação, um total de 3755 estudantes. ESG EST 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 Quadro 9 - Evolução do número de estudantes 1996-2012 Lic 74 196 382 648 856 1098 1277 1399 1236 1192 1174 1309 1473 1610 1990 2074 2169 Mest --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 73 184 261 269 241 PG --- --- --- --- --- 22 77 --- 27 23 24 --- 19 135 104 21 36 CET --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 37 37 53 73 94 74 55 UCI --- --- 39 50 52 32 Lic --- --- --- --- --- --- --- --- 213 272 365 592 724 827 913 938 995 Mest --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 21 50 132 196 174 PG --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 14 33 --- CET --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 36 67 67 122 102 34 UCI --- --- 4 7 14 19 74 196 3773 3755 TOTAL 382 648 856 1120 1354 1399 1476 1487 1600 1974 2430 2989 3687 Lic – Licenciaturas; Mest – Mestrados; PG – Pós-graduações; CET – Cursos de Especialização Tecnológica; UCI – Unidades Curriculares Isoladas Figura 2 - Evolução do número de estudantes 1996-2012 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/080 8/09 09/10 10/11 11/12 12/13 Os 3755 estudantes do IPCA estão distribuídos da seguinte forma pelos diversos cursos do IPCA: 36 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 10 - Estudantes Inscritos no IPCA, por Curso Cursos ESG N.º Inscritos 2011/2012 N.º Inscritos 2012/2013 Mestrado em Auditoria (1.ª edição) 18 7 Mestrado em Auditoria (2.ª edição) 25 19 Mestrado em Auditoria (3.ª edição) -- 17 Mestrado em Contabilidade e Finanças (1.ª edição) 2 -- Mestrado em Contabilidade e Finanças (2.ª edição) 10 7 Mestrado em Contabilidade e Finanças (3.ª edição) 25 14 Mestrado em Fiscalidade (1.ª edição) 19 -- Mestrado em Fiscalidade (2.ª edição) 16 7 Mestrado em Fiscalidade (3.ª edição) 22 14 Mestrado em Fiscalidade (4.ª edição) -- 29 Mestrado em Gestão Autárquica b-Learning (1.ª edição) 18 18 Mestrado em Banca e Seguros (1.ª edição) -- 16 Mestrado em Gestão das Organizações (1.ª edição) 14 9 Mestrado em Gestão das Organizações (2.ª edição) 10 7 Mestrado em Gestão das Organizações (3.ª edição) 18 6 Mestrado em Gestão das Organizações (4.ª edição) 27 17 Mestrado em Gestão das Organizações (5.ª edição) -- 30 -- Mestrado em Solicitadoria (1.ª edição) 30 Mestrado em Solicitadoria (2.ª edição) 15 9 Mestrado em Solicitadoria (3.ª edição) -- 15 Licenciatura em Solicitadoria 162 210 Licenciatura em Solicitadoria (pós-laboral) 346 339 Licenciatura em Contabilidade 140 151 Licenciatura em Contabilidade (pós-laboral) 266 245 Licenciatura em Fiscalidade 145 138 Licenciatura em Fiscalidade (pós-laboral) 243 211 Licenciatura em Finanças 110 129 Licenciatura em Finanças (pós-laboral) 106 81 Licenciatura em Gestão Bancária e Seguros 112 148 Licenciatura em Gestão Bancária e Seguros (pós-laboral) 143 128 Licenciatura em Gestão Atividades Turísticas 82 121 Licenciatura em Gestão Atividades Turísticas (pós-laboral) 127 171 Licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade (ensino a distância) 31 19 Licenciatura em Gestão Pública (ensino a distância) 61 78 21 Cet Banca e Seguros 19 Cet Contabilidade 18 -- Cet Serviços Jurídicos 24 15 Cet Gestão Comercial 13 19 Pós-Graduação em Sistemas Normalização Contabilística 21 12 Pós-Graduação em Fiscalidade -- 24 UCI 52 32 2490 2533 Total Inscritos Cursos ESG 37 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE N.º Inscritos 2011/2012 N.º Inscritos 2012/2013 Mestrado em Sistemas Integrados Gestão – QAS (1.ª edição) 18 -- Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (2.ª edição) 18 -- Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (3.ª edição) 25 14 Cursos EST Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (4.ª edição) 15 15 Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (5.ª edição) -- 21 Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (1.ª edição) 20 13 Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (2.ª edição) 19 19 Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (3.ª edição) -- 9 Mestrado em Engenharia Informático e Sistemas Empresariais (1.ª edição) 16 9 Mestrado em Engenharia Informático e Sistemas Empresariais (2.ª edição) 16 10 Mestrado em Ilustração e Animação (1.ª edição) 24 16 Mestrado em Ilustração e Animação (2.ª edição) 25 23 Mestrado em Ilustração e Animação (3.ª edição) -- 25 137 150 Licenciatura em Informática para a Saúde 9 --- Licenciatura em Informática para a Saúde (pós-laboral) 4 --- Licenciatura em Design Gráfico 137 153 Licenciatura em Design Gráfico (pós-laboral) 103 102 Licenciatura em Informática Médica 110 111 Licenciatura em Informática 50 26 Licenciatura em Informática (pós-laboral) 53 29 Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores 74 133 Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (pós-laboral) 49 --- Licenciatura em Engenharia Jogos Digitais 59 72 Licenciatura em Design Industrial Licenciatura em Engenharia Sistemas Informáticos 70 109 Licenciatura em Engenharia Sistemas Informáticos (pós-laboral) 76 103 Licenciatura em Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança (ensino a distância) 7 7 Cet Desenvolvimento Produtos Multimédia 54 16 Cet Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos 48 18 Pós-Graduação em Gestão da Qualidade-IPSS (2ª edição) 20 -- Pós-Graduação em Higiene e Segurança no Trabalho (1ª edição) 13 -- UCI 14 19 Total Inscritos Cursos EST 1283 1222 TOTAL INSCRITOS IPCA 3773 3755 38 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 A distribuição por tipo de formação é a seguinte: Quadro 11 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação 2011/2012 TIPO DE FORMAÇÃO 2012/2013 Nº de estudantes Percentagem Nº de estudantes Percentagem Licenciaturas 3012 81% 3164 86% Mestrados 465 13% 415 11% Pós-Graduações 54 1% 36 1% Cursos de Especialização Tecnológica 176 5% 89 2% TOTAL 3707 100% 3704 100% Figura 3 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação 1% 2% 1% 5% 11% 13% Licenciaturas 81% 86% Mestrados Pós-Graduações CET 2011/2012 2012/2013 O regime de frequência – diurno, pós-laboral e ensino a distância, nos cursos de licenciatura, distribui-se da seguinte forma: Quadro 12 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência INDICADOR 2011/2012 2012/2013 Diurno Pós-laboral Ensino a distância Diurno Pós-laboral Ensino a distância Número 1397 1516 99 1651 1409 104 Percentagem 47% 50% 3% 53% 44% 3% Figura 4 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência 3% 50% 3% 47% 44% 53% Diurno Pós-laboral Ensino a distância 2011/2012 2012/2013 39 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Dos 3164 estudantes inscritos nos cursos de licenciatura, 899 (aproximadamente 28,4%) ingressaram, pela 1.ª vez, nos cursos do IPCA ao abrigo do Concurso Nacional de Acesso (CNA), dos Concursos Especiais - Provas maiores 23 (M23), Titulares de Curso Superior (TCSUP) e Titulares de CET - dos Regimes de Mudança de Curso (MC), Transferência (TRANSF) e Reingresso (REING), e estudantes provenientes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Quadro 13 - Número de estudantes inscritos pela 1.º vez em 2012/2013 VAGAS CNA CNA Inscritos PALOP´s CONTABILIDADE 35 40 0 2 1 CONTABILIDADE (pós-laboral) 40 32 0 6 9 FISCALIDADE 30 32 0 0 2 0 3 FISCALIDADE (pós-laboral) 25 21 0 5 0 0 4 FINANÇAS 35 40 0 1 1 0 0 0 1 43 SOLICITADORIA 40 48 0 4 0 4 7 2 2 67 SOLICITADORIA (pós-laboral) 40 45 0 19 7 2 13 0 2 88 GESTÃO BANCÁRA E SEGUROS 35 46 0 0 0 0 1 0 0 47 GESTÃO BANCÁRA E SEGUROS (póslaboral) 40 41 0 10 3 0 4 0 2 60 CURSOS M23 Inscritos TCSUP Inscritos CET Inscritos MC Inscritos TRANSF Inscritos REING 2 0 0 0 45 0 10 3 7 67 0 3 40 0 2 32 TOTAIS GESTÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS 30 35 0 1 0 2 5 0 0 43 GESTÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS (pós-laboral) 40 44 0 7 1 0 6 0 1 59 GESTÃO PÚBLICA (ensino a distância) 25 11 0 8 0 0 9 0 1 29 INSCRITOS CURSOS ESG 415 435 0 63 24 10 62 5 21 620 DESIGN GRÁFICO 40 41 0 2 1 0 5 0 1 50 DESIGN GRÁFICO (pós-laboral) 25 28 0 4 2 0 2 0 2 38 DESIGN INDUSTRIAL 40 47 0 1 0 0 1 2 2 53 ENGENHARIA ELETROTÉCNICA E COMPUTADORES 25 8 1 5 2 5 4 0 1 26 ENGENHARIA DESENVOLVIMENTO JOGOS DIGITAIS 20 15 0 3 1 0 3 0 1 23 ENGENHARIA DE SISTEMAS INFORMÁTICOS 25 25 0 3 0 2 4 0 0 34 ENGENHARIA DE SISTEMAS INFORMÁTICOS pós-laboral) 25 4 0 9 8 4 7 0 3 35 INFORMÁTICA Pós-Laboral 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 INFORMÁTICA MÉDICA 20 13 0 2 0 2 1 0 0 18 INSCRITOS CURSOS EST 220 181 1 29 14 13 27 2 12 279 TOTAL INSCRITOS 635 616 1 92 38 23 89 7 33 899 CNA - Concurso Nacional de Acesso PALOP´s - Estudantes Oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa M23 - Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino dos maiores de 23 Anos TCSUP - Titulares de Curso Superior CET - Titulares de Diploma de Curso de Especialização Tecnológica MC - Regime de Mudança de Curso TRANSF - Regime de Transferência REING - Regime Reingresso 2.2 Resultados do Concurso Nacional de Acesso – Formação Inicial No âmbito do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior foram colocadas a concurso 635 vagas. O IPCA viu serem preenchidas 469 através da 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, o que representa uma taxa de ocupação de 74 %. O IPCA preencheu, através das 3 fases do Concurso Nacional de Acesso, 616 vagas, que representa uma taxa de ocupação de 97%, colocando esta Instituição em lugar pioneiro do ranking de colocações, no âmbito das instituições de ensino superior politécnico. 40 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 14 - Ocupação de vagas Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior em 2012/2013 % Ocupação Vagas Nº Colocados % Ocupação Vagas 105,7% 35 5 2 5 200,0% 4 0 1 1 100,0% 1 40 0 17,5% 7 1 33 19 54,5% 18 0 4 7 175,0% 7 32 Fiscalidade 30 25 0 83,3% 21 0 9 10 100,0% 9 0 1 2 200,0% 2 32 Fiscalidade (pós-laboral) 25 12 0 48,0% 12 0 13 6 38,5% 5 0 3 5 133,3% 4 21 Finanças 35 34 0 97,1% 31 2 4 9 200,0% 8 0 1 1 100,0% 1 40 Solicitadoria 40 45 5 112,5% 38 2 7 10 128,6% 9 0 2 1 50,0% 1 48 Solicitadoria (pós-laboral) 40 42 2 105,0% 34 1 8 11 125,0% 10 0 1 1 100,0% 1 45 Gestão Bancária e Seguros 35 40 5 114,3% 36 4 4 9 200,0% 8 1 1 3 200,0% 2 46 Gestão Bancária e Seguros (pós-laboral) 40 22 0 55,0% 19 0 21 22 104,8% 22 2 0 0 - 0 41 Gestão de Atividades Turísticas 30 35 5 116,7% 31 0 4 4 75,0% 3 0 1 1 100,0% 1 35 Gestão de Atividades Turísticas (pós-laboral) 40 24 0 60,0% 18 1 22 26 104,5% 23 0 3 3 100,0% 3 44 Gestão Pública (ensino a distância) 25 6 0 24,0% 5 1 20 6 15,0% 3 0 5 3 60,0% 3 11 INSCRITOS CURSOS ESG 415 329 19 79,3% 287 17 147 137 83,0% 122 3 23 28 121,7% 26 435 Design Gráfico 40 41 1 102,5% 36 2 5 7 100,0% 7 0 0 0 - 0 41 Design Gráfico (pós-laboral) 25 25 0 100,0% 23 1 3 4 75,0% 3 1 1 2 200,0% 2 28 Design Indústrial 40 41 1 102,5% 36 2 5 9 88,9% 8 1 1 3 300,0% 3 47 Engenharia Electrotécnica e de Computadores 25 2 0 8,0% 2 0 23 4 100,0% 4 1 2 2 100,0% 2 8 Engenharia Desenvolvimento Jogos Digitais 20 10 0 50,0% 9 0 11 8 62,5% 5 1 5 1 20,0% 1 15 Engenharia de Sistemas Informáticos 25 16 0 64,0% 14 0 11 11 90,9% 10 2 1 1 100,0% 1 25 Engenharia de Sistemas Informáticos (pós-laboral) 25 1 0 4,0% 1 0 24 2 100,0% 2 0 2 1 50,0% 1 4 Informática Médica 20 4 0 20,0% 2 1 18 9 100,0% 9 2 2 2 100,0% 2 13 INSCRITOS CURSOS EST 220 140 2 63,6% 123 6 100 54 48,0% 48 8 14 12 85,7% 12 181 TOTAL INSCRITOS 635 469 21 410 23 247 191 170 11 37 38 616 Nº Inscritos Nº Colocados 2 7 Nº Vagas Nº Colocações 1ª Fase Transferidas 2º Fase 37 40 Nº Colocações 2ª Fase Transferidas 3ª fase Nº Inscritos 35 Contabilidade (pós-laboral) Nº Inscritos % Ocupação Vagas Contabilidade CURSOS Nº Vagas Nº Colocados NP Resultados 3ª Fase Concurso Nacional Acesso N.º Colocados Resultados 2ª Fase Concurso Nacional Acesso N.ºVagas Resultados 1ª Fase Concurso Nacional Acesso Nº Total Inscritos 2.3 Número de Estudantes em Cursos de Mestrado Com a organização do ensino superior, no que diz respeito aos ciclos de estudos, os Institutos Politécnicos passaram a conferir o grau de mestre. Assim, em 2008, o IPCA iniciou a oferta deste tipo de cursos, com os mestrados em Fiscalidade e Gestão das Organizações, com 91 estudantes inscritos, sendo que este último é um dos cursos integrado na APNOR. Em 2012, nos 11 cursos de mestrado oferecidos pelo IPCA, estão inscritos 415 estudantes, distribuídos de acordo com a tabela a seguir apresentada. 41 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Quadro 15 - Número de estudantes inscritos em cursos de mestrado 08/09 09/10 10/11 11/12 Auditoria (1.ª edição) CURSOS DE MESTRADO --- 33 28 18 12/13 7 Auditoria (2.ª edição) --- --- --- 25 19 Auditoria (3.ª edição) --- --- --- --- 17 Contabilidade e Finanças (1.ª edição) --- 29 20 2 --- Contabilidade e Finanças (2.ª edição) --- --- 22 10 7 Contabilidade e Finanças (3.ª edição) --- --- --- 25 14 Fiscalidade (1.ª edição) 40 40 19 19 --- Fiscalidade (2.ª edição) --- 33 33 16 7 Fiscalidade (3.ª edição) --- --- --- 22 14 Gestão Autárquica b-Learning (1.ª edição) --- --- --- 18 18 Banca e Seguros (1.ª edição) --- --- --- --- 16 Gestão Organizações (1.ª edição) 30 29 20 14 9 Gestão Organizações (2.ª edição) --- 39 27 10 7 Gestão Organizações (3.ª edição) --- --- 43 18 6 Gestão Organizações (4.ª edição) --- --- --- 27 17 Gestão Organizações (5.ª edição) --- --- --- --- 30 Solicitadoria (1.ª edição) --- 49 49 30 --- Solicitadoria (2.ª edição) --- --- --- 15 9 Solicitadoria (3.ª edição) --- --- --- --- 15 241 29 Fiscalidade (4.ª edição) Inscritos Cursos ESG 70 252 261 269 Design e Desenvolvimento de Produto (1.ª edição) --- --- 21 20 13 Design e Desenvolvimento de Produto (2.ª edição) --- --- --- 19 19 Engenharia Informática e Sistemas Empresariais (1.ª edição) --- --- 16 16 9 Engenharia Informática e Sistemas Empresariais (2.ª edição) --- --- --- 16 10 Ilustração e Animação (1.ª edição) --- --- 25 24 16 Ilustração e Animação (2.ª edição) --- --- --- 25 23 Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (1.ª edição) 21 21 18 18 --- Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (2.ª edição) --- 28 27 18 --- Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (3.ª edição) --- --- 25 25 14 Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (4.ª edição) --- --- --- 15 15 Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (5.ª edição) --- --- --- --- 21 Inscritos Cursos EST 21 49 132 196 174 TOTAL INSCRITOS 91 301 393 465 415 9 Design e Desenvolvimento de Produto (3.ª edição) 25 Ilustração e Animação (3.ª edição) Figura 5 - Evolução do número de estudantes inscritos em cursos de mestrado 465 500 415 393 400 301 ESG 300 EST IPCA 200 100 0 42 91 08/09 09/10 10/111 1/12 12/13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 2.4 Número de Graduados Desde o ano de 1999/2000, ano em que foram atribuídos os primeiros diplomas a estudantes dos cursos de licenciatura do IPCA, até ao momento, graduaram-se 2341 estudantes. De referir que, em 2012, os cursos onde se registaram mais estudantes diplomados foram os da área de Contabilidade e Solicitadoria – ambos os cursos registaram 37 diplomados - na ESG, e o curso de Design Gráfico na EST, onde se registaram 31 diplomados. Quadro 16 - Número de estudantes diplomados nas licenciaturas CURSOS Grau 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Contabilidade L --- --- --- --- --- --- --- --- 7 32 15 25 26 TOTAIS 105 Contabilidade (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- 14 47 33 34 37 165 Fiscalidade L --- --- --- --- --- --- --- --- 5 32 20 18 21 96 Fiscalidade (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- 13 31 25 22 31 122 Finanças L --- --- --- --- --- --- --- --- --- 7 28 13 17 65 Finanças, pós-laboral L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 6 15 13 34 Gestão de Atividades Turísticas L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 9 9 Gestão de Atividades Turísticas Pós-Laboral L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 8 8 Gestão Bancária e Seguros L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 15 15 30 Gestão Bancária e Seguros (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 8 24 32 Solicitadoria L --- --- --- --- --- --- --- --- --- 8 25 16 23 72 Solicitadoria (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- --- 7 15 30 37 89 Contabilidade e Finanças Públicas(*) B+L 17 27 27 21 22 30 33 36 29 19 5 --- --- 249 Contabilidade Empresarial(*) B+L 19 16 21 22 25 30 27 30 24 11 --- --- --- 206 Contabilidade, regime nocturno(*) B+L --- --- 12 23 24 38 17 27 28 12 --- --- --- 181 Fiscalidade(*) B+L --- --- 6 21 25 11 8 26 28 3 --- --- --- 128 Fiscalidade, regime nocturno(*) B+L TOTAIS GRADUADOS ESG --- --- --- --- 13 15 23 16 37 4 --- --- --- 108 36 43 66 87 109 124 108 135 185 213 172 196 261 1699 Design Industrial L --- --- --- --- --- --- --- --- 17 25 50 30 30 152 Informática para a Saúde L --- --- --- --- --- --- --- --- 14 27 15 26 8 90 Informática para a Saúde (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- 12 2 8 6 2 30 Informática Médica L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 12 12 Design Gráfico L --- --- --- --- --- --- --- --- --- 20 40 27 31 118 Design Gráfico (pós-laboral) L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 11 11 22 44 Engenharioa Eletrotecnica e de Computadores L --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 10 10 Informática L --- --- --- --- --- --- --- --- 8 15 6 9 17 55 L --- --- --- --- --- --- --- --- --- 4 8 10 13 35 Sistemas de Informação para a Gestão(*) Informática (pós-laboral) B+L --- --- --- --- 13 12 34 8 8 --- --- --- --- 75 Sistemas de Informação para a Gestão, regime nocturno(*) B+L --- --- --- --- --- --- 4 4 13 --- --- --- --- 21 TOTAIS GRADUADOS EST --- --- --- --- 13 12 38 12 72 93 138 119 145 642 TOTAL GRADUADOS 36 43 66 87 122 136 146 147 257 306 310 315 406 2341 Grau - B+L: Licenciaturas Bietápicas (*) Cursos extintos no âmbito da adequação ao Processo de Bolonha 43 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Figura 6 - Evolução do número de estudantes diplomados nas licenciaturas 500 400 300 200 100 0 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 No que diz respeito aos cursos de mestrados, verifica-se no quadro 17 uma evolução significativa entre 2011 e 2012 (um aumento de 15 mestres). Até ao momento concluíram um mestrado um total de 25 estudantes. Quadro 17 - Número de estudantes diplomados nos mestrados CURSOS 2011 2012 TOTAIS Gestão das Organizações 2 4 6 Auditoria - 1 1 Contabilidade e Finanças - 3 3 Fiscalidade 1 1 2 Solicitadoria - 1 1 TOTAIS MESTRES ESG 3 10 13 Sistemas Integrados Gestão, QAS 2 10 12 TOTAIS MESTRES EST 2 10 12 TOTAL MESTRES 5 20 25 2.5 Caracterização dos Estudantes de Licenciatura Nesta secção apresenta-se a caracterização dos estudantes do IPCA por género e escalão etário. Género Em 2012, mais de metade da população discente do IPCA pertence ao sexo feminino. De referir que, devido ao tipo de cursos que são oferecidos, predomina a população feminina na ESG e a população masculina na EST. Quadro 18 - Distribuição dos estudantes por género (em %) GÉNERO 44 ESG EST IPCA Feminino 41,9 9,2 51,1 Masculino 25,9 23 48,9 TOTAL 67,8 32,2 100 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Escalão etário Na análise da média de idades por Escola, a EST possui população discente um pouco mais jovem, com uma percentagem de estudantes no escalão etário 17-25, de 68,2%, enquanto que na ESG, essa mesma faixa etária, representa 54,8% dos estudantes, sendo que a justificação passa por um maior número de estudantes a frequentar os cursos em regime pós-laboral, bem como uma maior oferta de ensino a distância. Realça-se ainda o facto de no IPCA mais de 40% dos estudantes terem idade superior a 25 anos, evidenciando a aposta na aprendizagem ao longo da vida que esta instituição prossegue. Quadro 19 - Distribuição dos estudantes por escalão etário ESCALÃO ETÁRIO ESG EST IPCA 17-25 54,8% 68,2% 59,1% 26-35 28,1% 22,7% 26,4% 36-45 12,5% 8,1% 11,1% 46-55 4% 0,8% 3% + 55 0,6% 0,3% 0,5% 2.6 O Sucesso Escolar e o Abandono Escolar de Estudantes de Licenciatura O IPCA incorpora na sua missão a diversificação e a atualização da oferta formativa, fortemente articulada com o tecido económico e empresarial da região e do país, de forma a permitir captar novos públicos, designadamente a população ativa, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. A oferta formativa articulada com as necessidades de mercado, a implementação dos processos de ensino/ aprendizagem com vista à melhoria contínua, a articulação do ensino com as linhas de investigação desenvolvidas no IPCA, a disponibilização de cursos e unidades curriculares em regime pós-laboral e em regime de ensino a distância constituem algumas medidas centrais que visam promover o sucesso escolar e combater o abandono. Contudo, o IPCA tem estado atento aos problemas dos seus estudantes, designadamente as dificuldades financeiras que por vezes dificultam a conclusão do curso com sucesso. A conjuntura difícil que o país atravessa tem vindo a agudizar estes problemas, A instituição tem vindo a dotar um conjunto de medidas que visam atenuar estes problemas, tal como se descreve de seguida: Iniciativas no Âmbito da Promoção do Sucesso Escolar A materialização das alterações estruturais que decorrem do Modelo de Bolonha tiveram como resultado a adequação dos processos de ensino/aprendizagem, processo esse que tem sido gradual e progressivo no IPCA com vista à criação de um modelo sustentável e ajustado à realidade da nossa instituição. Neste relatório destacam-se algumas medidas que têm vindo a ser adotadas: • Oferta de formação em horário pós-laboral e em regime de ensino a distância, proporcionando aos seus estudantes, nomeadamente àqueles que pertencem à população ativa, condições adequadas à frequência do ensino superior, permitindo combater o abandono escolar. • Aplicação do método de avaliação contínua em todos os cursos do IPCA, no sentido de aumentar o trabalho autónomo dos estudantes (fora da sala de aula), embora com acompanhamento e supervisão dos docentes, na vertente prática e de laboratório. Neste contexto tem sido prática da instituição dividir em turnos as turmas de maior dimensão de forma a facilitar a aplicação de métodos de avaliação contínua. • A oferta de formação extracurricular tem sido também uma aposta da instituição de forma a proporcionar ao estudante o desenvolvimento de novas competências, designadamente ao nível do relacionamento interpessoal e, até mesmo, em contextos de mobilidade nacional e internacional. A oferta de cursos breves de formação complementar, tais como cursos livres de 45 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE línguas, matemática, SPSS, e workshops na área do design, são disso um exemplo. • Operacionalização do Moodle e extensão a todos os estudantes do IPCA. A centralização, numa única plataforma, dos vários elementos que compõem o dossier da unidade curricular, todos os conteúdos didáticos e pedagógicos disponibilizados pelos docentes em relação à UC, a participação em fóruns de discussão, o envio de trabalhos, o acesso aos enunciados de exames, entre outras informações, constitui uma medida que facilita o contacto e a proximidade entre estudantes e docentes. • Preenchimento da ficha da unidade curricular no moodle, permitindo a sua visualização por todos os estudantes inscritos à UC, após validação da mesma pelo coordenador do grupo disciplinar e diretor de departamento; • Continua a ser promovida a formação do corpo docente, designadamente na melhoria da componente pedagógica e do uso de metodologias de ensino à distância como forma de facilitar o contacto entre docentes e estudantes; • A aprovação do manual da qualidade em 2012 constituiu um passo fundamental para formalizar e institucionalizar a política de garantia da qualidade dos processos de ensino/aprendizagem com vista à melhoria contínua. A monitorização e avaliação dos resultados escolares permitirá detetar mais facilmente os resultados insatisfatórios e propor formas de os melhorar. Iniciativas de Combate ao Abandono Escolar A adoção de medidas de combate ao abandono escolar, enquanto compromisso do IPCA para o desenvolvimento do ensino superior em Portugal, tem sido uma das preocupações desta Instituição de ensino. No ano de 2012 o IPCA continuou a analisar as causas ou razões que motivam o abandono escolar dos estudantes do IPCA, no sentido de identificar soluções. Tendo por base a auscultação, por telefone, aos estudantes que não renovaram a matrícula no ano letivo de 2012/2013, bem como os motivos invocados pelos estudantes quando estes interrompem formalmente os seus estudos, verifica-se que as dificuldades financeiras estão na origem da maioria dos abandonos. Assim, apontam-se algumas medidas adotadas para procurar atenuar este problema: 46 • No ano de 2012 o IPCA agilizou todos os serviços no sentido do cumprimento estrito dos prazos de atribuição de bolsas de estudo. O objetivo consistiu em garantir que nenhum dos seus estudantes fosse privado de continuar os seus estudos por questões de natureza financeira. • Continuou a ser aplicado, nos casos devidamente identificados e comprovados, o plano especial de pagamento para a regularização de dívidas de propinas em atraso. Os serviços académicos acompanham permanentemente a execução deste plano, fazendo um acompanhamento personalizado a cada caso, juntamente com o Provedor do Estudante. • Foi aprovado, em 2012, o Fundo de Emergência (FE) do IPCA (Regulamento n.º 166/2012) destinado a conceder apoio aos estudantes com grave carência económica, preferencialmente, em situações não enquadráveis no processo de atribuição de bolsa de estudo, suscetíveis de afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência. Os apoios são concedidos a fundo perdido para suportar despesas do próprio estudante consideradas elegíveis (alimentação, transporte, material escolar, etc.). • Foi ainda aprovado em 2012, pelo Despacho 16326/2012 de 1 de dezembro, o Regulamento de Colaboração de Estudantes do IPCA que visa possibilitar a colaboração dos estudantes do IPCA, especialmente os mais carenciados, em determinadas atividades do IPCA, mediante uma prestação pecuniária proporcional ao número de horas de serviço prestado. Nos termos do artigo 2º do regulamento, esta medida visa, entre outros objetivos, combater o abandono escolar e aumentar o sucesso escolar. • Como forma de resposta à dificuldade sentida pelos trabalhadores-estudantes em compatibilizar os estudos com a atividade profissional intensa, foi dada a possibilidade a estes estudantes de se inscreverem a um número reduzido de unidades curriculares, permitindo assim que pudessem continuar a frequentar o curso. RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 • Por fim, foi ainda aprovado o Despacho (PR) nº 07/2012 que permite a mudança interna de curso, entre cursos do IPCA da mesma área científica (por exemplo entre contabilidade e fiscalidade). Esta medida surge de forma a contribuir para a redução do abandono escolar já que resolve alguns problemas associados à desmotivação do estudante por estar a frequentar um curso que não corresponde às suas expectativas. 3. Investigação científica, aplicada e transferência de conhecimento A investigação promove uma efetiva cooperação com a comunidade, numa perspetiva de valorização recíproca, potenciando, por um lado, a preparação científica e tecnológica dos docentes e por outro o desenvolvimento da investigação aplicada, em estreita ligação à comunidade em geral. Na prossecução deste objetivo, o IPCA tem vindo a reforçar o papel da atividade de investigação na sua estratégia, assegurando as condições materiais para a promoção da investigação científica e de atividades de investigação aplicada, envolvendo os docentes de ambas as escolas. Assim, em 2012: • Os docentes do IPCA usufruíram de apoios internos através do estabelecimento de um prémio pela publicação de artigos em revistas científicas, prémio esse a ser usado pelos docentes para participação, com apresentação de comunicação, em eventos científicos. Em 2012 foram atribuídos 9 prémios, contemplando 12 docentes e 11 artigos, no valor total de 8.000€; • Registou-se uma elevada produção científica pelos docentes da instituição, o que atesta a própria atualização científica, técnica e cultural do corpo docente; • Foi incentivada a integração do corpo docente em unidades de investigação do IPCA relacionadas com a sua área científica de intervenção, nomeadamente através da criação de novas unidades ou, quando estas não existam, através da integração em outras unidades de investigação externas reconhecidas pela FCT; • Registou-se uma elevada atividade, resultante de projetos de investigação aplicada e de investigação científica no centro de investigação do IPCA reconhecido pela FCT – o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade; • Foram dinamizadas duas revistas científicas, que sofreram uma reorientação estratégica garantindo maior visibilidade ao IPCA; • Foram organizados diversos eventos científicos. 3.1. Qualificação do corpo docente A fim de garantir a estabilidade do corpo docente e de investigação e a sua autonomia científica e pedagógica, as instituições de ensino superior devem dispor de um quadro permanente de professores e investigadores, com a dimensão e nos termos estabelecidos no Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico e de acordo com os requisitos definidos no artigo 49.º do RJIES. Assim, o IPCA promove, e continuará a estimular o cumprimento dos rácios exigidos pela Lei em termos de número de docentes com o grau de doutor ou o título de especialista. O número de docentes do IPCA envolvidos em projeto de doutoramento é expressivo. O quadro 20 identifica o número de docentes a frequentar doutoramento no ano letivo de 2011/2012, enquanto o quadro 21 apresenta o número de docentes que concluíram o doutoramento nos últimos 3 anos. Este quadro não contempla os docentes que, tendo concluído o doutoramento nesse período, iniciaram a sua colaboração com o IPCA já com o grau de doutor 47 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Quadro 20 - Número de docentes a frequentar curso de doutoramento DEPARTAMENTOS ESG 2012 Contabilidade e Fiscalidade 6 Direito 10 Gestão 18 DEPARTAMENTOS EST 2012 Design 23 Ciências 6 Tecnologias 12 TOTAL 75 Quadro 21 - Número de docentes que obtiveram o grau de Doutor DEPARTAMENTOS ESG 2010 2011 2012 - Contabilidade e Fiscalidade 1 2 Direito - 1 - Gestão 2 - 3 2010 2011 2012 DEPARTAMENTOS EST Design - - - Ciências - - 2 Tecnologias -1 1 - TOTAL 3 4 5 O número de docentes com o título de especialista era de 5 em 2011 e aumentou para 11 em 2012, conforme o quadro 22: Quadro 22 - Número de docentes com o título de Especialista DEPARTAMENTOS ESG 2011 2012 Contabilidade e Fiscalidade 1 5 Direito 2 2 Gestão 1 2 2011 2012 DEPARTAMENTOS EST Design 1 1 Ciências -- -- Tecnologias -- 1 TOTAL 5 11 A informação complementar sobre a qualificação do corpo docente é apresentada na secção IV Recursos. 48 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 3.2 Publicações e Comunicações A produção científica é um dos indicadores do desempenho global da instituição, representando um papel vital na garantia da própria atualização científica, técnica e cultural do docente. O número de publicações científicas efetivamente publicadas por departamento no ano de referência encontra-se no quadro 23, organizado em seis categorias: • Artigos publicados em revistas científicas indexadas ISI ou Scopus • Artigos publicados em revistas científicas não indexadas • Livros (obra completa de cariz científico excluindo a publicação direta de teses) • Livros editados (edição de obra multi-autor de cariz científico, excluindo a compilação de artigos já publicados) • Capítulos de livros (capítulos em livros de cariz científico) • Conferências (artigos completos publicados em atas de conferências de investigação com comissão científica) Quadro 23 - Publicações por tipo e departamento em 2012 ÁREA CIENTÍFICA Artigos em revistas indexadas (ISI ou Scopus) Artigos em revistas não indexadas Livros Livros editados e atas de conferências científicas Capítulos de livros Artigos publicados em atas de conferências 3 12 3 1 2 17 4 2 1 7 4 1 3 18 5 42 Contabilidade e Fiscalidade Direito Gestão 4 Ciências 24 1 Design 12 4 Tecnologias 9 5 TOTAL 52 30 12 1 1 8 7 30 7 10 18 126 Foram adicionalmente publicados artigos técnico-científicos em publicações sem revisão por pares, bem como efetuadas comunicações em eventos sem comissão científica e proferidas palestras por convite em eventos de natureza técnico-profissional. É de salientar o aumento significativo do número de publicações do IPCA nos últimos cinco anos, em especial ao nível das publicações em revistas científicas, como se pode verificar no quadro 24 e figura 7. Quadro 24 – Número de publicações nos últimos cinco anos, por tipo ANO Artigos em revistas indexadas (ISI ou Scopus) Artigos em revistas não indexadas Livros Livros editados e atas de conferências científicas Capítulos de livros Artigos publicados em atas de conferências TOTAL 2008 6 19 3 2 14 23 67 2009 21 33 3 3 11 49 120 2010 25 25 4 7 17 78 156 2011 33 25 8 11 20 155 252 2012 52 30 7 10 18 126 243 49 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Figura 7 – Evolução do número de artigos publicados em revistas científicas 100 80 Artigos em revistas indexadas (ISI ou Scopus) 60 Artigos em revistas não indexadas 40 Total 20 0 2008 2009 2010 2011 2012 Apresenta-se de seguida a lista das publicações durante 2012 em revistas indexadas (ISI ou Scopus): Areias, A. C., Gómez-Tejedor, J. A., Sencadas, V., Alió, J., Ribelles, J. L. G., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Assessment of parameters influencing fiber characteristics of chitosan nanofiber membrane to optimize fiber mat production. Polymer Engineering and Science, 52(6). Areias, A. C., Ribeiro, C., Sencadas, V., Garcia-Giralt, N., Diez-Perez, A., Gómez Ribelles, J. L., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Influence of crystallinity and fiber orientation on hydrophobicity and biological response of poly(llactide) electrospun mats. Soft Matter, 8(21). Barbosa, C.N.; Viana, J.C.; Franzen, M.; Simoes, R. (2012) Effect of the impact conditions on the mechanical properties of injection-molded parts, Polym Eng Sci. 52. Basto, M. & Pereira, J. M. (2012). An SPSS R-Menu for Ordinal Factor Analysis. Journal of Statistical Software. 46(4). Bezerra, K., Ferraz, A., Carvalho, V., Machado, J., Matos, D. & Soares, F. O. (2012). Advanced Design of a Mechatronic System for Human Blood Typing. Romanian Review Precision Mechanics, Optics & Mecatronics, 41. Brandão, D., Alvelos, H., & Martins, N. (2012). The Museum Of All: Institutional Communication Practices in a Participatory Networked World. The Design Journal Volume 15 (2).. Carabineiro, S. A. C., Pereira, M. F. R., Nunes-Pereira, J., Silva, J., Caparros, C., Sencadas, V., & Lanceros-Méndez, S. (2012). The effect of nanotube surface oxidation on the electrical properties of multiwall carbon nanotube/ poly(vinylidene fluoride) composites. Journal of Materials Science, 47(23). Cardoso, P.; Silva, J.; Klostermanc, D.; Covas, J.A.; van Hattum, F.W.J.; Simoes, R.; Lanceros-Mendez, S. (2012) The role of disorder on the AC and DC electrical conductivity of vapour grown carbon nanofibre/epoxy composites, Composites Science and Technology 72. Cardoso, P.; Silva, J.; Moreira, J. A.; Klosterman, D.; van Hattum, F.W.J.; Simoes, R.; Lanceros-Mendez, S. (2012) Temperature dependence of the electrical conductivity of vapor grown carbon nanofiber/epoxy composites with different filler dispersion levels, Physics Letters A 376. Carvalho, I.; Baier, T.; Simoes, R.; Silva, A. (2012) Reducing fuel consumption through modular vehicle architectures, Applied Energy 93. Conceição, O., Fontes, M., Calapez, T. (2012). The commercialisation decisions of research-based spin-off: targeting the market for technologies, Technovation 32. Costa, A.; Castillo, J.C.; Novais, P.; Fernández-Caballero, A.; Simoes, R. (2012) Sensor-driven agenda for intelligent home care of the elderly, Expert Systems with Applications 39. Costa, C. M., California, A., Cardoso, V. F., Sencadas, V., Rodrigues, L. C., Silva, M. M., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Electroactive poly(vinylidene fluoride-trifluorethylene) (PVDF-TrFE) microporous membranes for lithium-ion battery applications. Ferroelectrics, 430(1). Costa, C. M., Rodrigues, L. C., Sencadas, V., Silva, M. M., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Effect of the microsctructure and lithium-ion content in poly[(vinylidene fluoride)-co-trifluoroethylene]/lithium perchlorate trihydrate composite membranes for battery applications. Solid State Ionics, 217. 50 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Costa, C. M., Rodrigues, L. C., Sencadas, V., Silva, M. M., Rocha, J. G., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Effect of degree of porosity on the properties of poly(vinylidene fluoride-trifluorethylene) for Li-ion battery separators. Journal of Membrane Science, 407. Costa, C. M., Sencadas, V., Rocha, J. G., Silva, M. M., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Evaluation of the main processing parameters influencing the performance of poly(vinylidene fluoride-trifluoroethylene) lithiumion battery separators. Journal of Solid State Electrochemistry. Costa, P., Silva, J., Sencadas, V., Simoes, R., Viana, J. C., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Mechanical, electrical and electro-mechanical properties of thermoplastic elastomer styrene-butadiene-styrene/multiwall carbon nanotubes composites. Journal of Materials Science. Costa, R., Ribeiro, C., Lopes, A. C., Martins, P., Sencadas, V., Soares, R., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Osteoblast, fibroblast and in vivo biological response to poly(vinylidene fluoride) based composite materials. Journal of Materials Science: Materials in Medicine. Cruz-Cunha, M. M., Varajão, J. Gonçalves, P., Alvarenga, C., Martins, A. & Martins, M. T. (2012). The perceived potential of Business Social Networking Sites, International Journal of Web Portals, 4(1). Dias, J. C., Ribeiro, C., Sencadas, V., Botelho, G., Ribelles, J. L. G., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Influence of fiber diameter and crystallinity on the stability of electrospun poly(l-lactic acid) membranes to hydrolytic degradation. Polymer Testing, 31(6). Dias, N. S., Carmo, J. P., Mendes, P. M., & Correia, J. H. (2012). Wireless instrumentation system based on dry electrodes for acquiring EEG signals. Medical engineering & physics, 34(7). Carvalho, J., Gomes, P. e Fernandes, M. (2012). The main determinants in the use of the Cost Accounting System in Portuguese local governments. Financial Accountability and Management, Vol. 28, No. 4, pp.60-88. Fernandes, M. J., Gomes, P. & Silva, C. (2012). Accounting information and voters’ behavior: empirical research in Portuguese municipalities. Revista Española de Financiación y Contabilidad. Fernandez-Lopez, H., Afonso, J.A., Correia, J. H., Simoes, R. (2012) Towards the design of efficient nonbeaconenabled ZigBee networks. Computer Networks 56. Ferreira, L., Putnik, G. D., Cruz-Cunha, M. M. & Putnik, Z. (2012). Towards effective Tourism Dynamic Packages. Information Resources Management Journal, 25(2). Gonçalves, J. & Rocha, Á. (2012). A Clinical Decision Support System for Quality of Life in Head & Neck Oncology Patients. Head & Neck Oncology Journal. Martins, T., Carvalho, V. & Soares, F. O. (2012). Web Portal: Total Challenge. International Journal of Web Portals, 4(1). Mendes, S. F., Costa, C. M., Caparros, C., Sencadas, V., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Effect of filler size and concentration on the structure and properties of poly(vinylidene fluoride)/BaTiO 3 nanocomposites. Journal of Materials Science, 47(3). Mendes, S. F., Costa, C. M., i Serra, R. S., Baldalo, A. A., Sencadas, V., Gomez-Ribelles, J. L., Lanceros-Méndez, S. (2012). Influence of filler size and concentration on the low and high temperature dielectric response of poly(vinylidene fluoride) /Pb(Zr 0.53Ti 0.47)O 3 composites. Journal of Polymer Research, 19(9). Peixoto, A. C., Silva, A. F., Dias, N. S., & Correia, J. H. (2012). High-aspect-ratio Neural Electrode Array Fabrication using Thermomigration Process. Procedia Engineering, 47. Rebelo M., Santos G. (2012). A Generic Model for Integration of Quality, Environment and Safety Management Systems. The TQM Journal. Ribeiro, C., Moreira, S., Correia, V., Sencadas, V., Rocha, J. G., Gama, F. M., Lanceros-Méndez, S. (2012). Enhanced proliferation of pre-osteoblastic cells by dynamic piezoelectric stimulation. RSC Advances, 2(30). Ribeiro, C., Panadero, J. A., Sencadas, V., Lanceros-Méndez, S., Tamaño, M. N., Moratal, D., Gómez Ribelles, J. L. (2012). Fibronectin adsorption and cell response on electroactive poly(vinylidene fluoride) films. Biomedical Materials, 7(3). Ribeiro, C., Sencadas, V., Caparros, C., Ribelles, J. L. G., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Fabrication of poly(lactic acid)-poly(ethylene oxide) electrospun membranes with controlled micro to nanofiber sizes. Journal of Nanoscience and Nanotechnology, 12(8). Ribeiro, V.; Guzmán, C.; Monteiro, S. & Guzmán, B. (2012). Determining factors of environmental management practices in portuguese local entities. Management of Environmental Quality: An International Journal, 23(5). 51 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Roman, J. E., Vasconcelos, P.B. & Nunes, A. L. . Eigenvalue computations in the context of data-sparse approximations of integral operators. Journal of Computational and Applied Mathematics, 237(1). Santos G., Barros S.;Mendes F., Lopes N. (2012).The main benefits associated with health and safety management systems certification in Portuguese small and medium enterprises post quality management system certification”. Safety Science 51. Sencadas, V., Correia, D. M., Areias, A., Botelho, G., Fonseca, A. M., Neves, I. C.,Lanceros Mendez, S. (2012). Determination of the parameters affecting electrospun chitosan fiber size distribution and morphology. Carbohydrate Polymers, 87(2). Sencadas, V., Correia, D. M., Ribeiro, C., Moreira, S., Botelho, G., Gómez Ribelles, J. L., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Physical-chemical properties of cross-linked chitosan electrospun fiber mats. Polymer Testing, 31(8). Sencadas, V., Costa, C. M., Botelho, G., Caparrós, C., Ribeiro, C., Gómez-Ribelles, J. L., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Thermal properties of electrospun poly(lactic acid) membranes. Journal of Macromolecular Science, Part B: Physics, 51(3). Sencadas, V., Lanceros-Méndez, S., Sabater I Serra, R., Andrio Balado, A., & Gómez Ribelles, J. L. (2012). Relaxation dynamics of poly(vinylidene fluoride) studied by dynamical mechanical measurements and dielectric spectroscopy. European Physical Journal E, 35(5). Sencadas, V., Ribeiro, C., Heredia, A., Bdikin, I. K., Kholkin, A. L., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Local piezoelectric activity of single poly(L-lactic acid) (PLLA) microfibers. Applied Physics A: Materials Science and Processing, 109(1). Sencadas, V., Ribeiro, C., Nunes-Pereira, J., Correia, V., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Fiber average size and distribution dependence on the electrospinning parameters of poly(vinylidene fluoride-trifluoroethylene) membranes for biomedical applications. Applied Physics A: Materials Science and Processing, 1-7. Silva, A. C., Borges, M.M. (2012). Book Design Program: a transition to a hybrid publishing context. Journal of Information Services and Use Volume 31. Silva, J; Simoes, R.; Lanceros-Mendez, S. (2012) Critical behavior of a three-dimensional hardcore-cylinder composite system, Physical Review E 85. Silveira, A., Gonçalves, J., Sequeira, T., Ribeiro, C., Lopes, C., Monteiro, E., Pimentel, F.L. (2012). Head and Neck Cancer: Health Related Quality of Life Assessment considering clinical and epidemiological perspectives. Rev Bras Epidemiologia. 15. Simões, A., Sanromán, A. I., & Almeida, J. J. (2012). Dicionário-aberto – a source of resources for the portuguese language processing. Computational Processing of the Portuguese Language, Lecture Notes for Artificial Intelligence, 7243. Simoes, R.; Vardasca, R.; Nogueira-Silva, C. (2012) Thermal skin reference values in healthy late pregnancy, Journal of Thermal Biology 37. Sousa, B. & Lopes, S. (2012). A Inovação de Processos: diferenciação nos Serviços Turísticos, Estudios y Perspectivas en Turismo, volume 21, – número 4 (julho). Sousa, B. & Simões, C. (2012). Uma abordagem na ótica do consumidor: Regiões turísticas transfronteiriças. Journal of Tourism and Development. Teixeira, Paulo, Brandão, Patrícia, & Rocha, Álvaro. (2012). Promoting Success in the Introduction of Health Information Systems. International Journal of Enterprise Information Systems (IJEIS), 8(1). Varajão, J., Cruz-Cunha, M. M., Fraga, M. G. & Amaral, L. (2012). Offshore outsourcing in large companies – Motivations and risks perceived. African Journal of Business Management, 6(36). Vareiro, L., Remoaldo, P. & Cadima Ribeiro, J. (2012). Residents’ perceptions of tourism impacts in Guimarães (Portugal): a cluster analysis. Current Issues in Tourism. 3.3 Centros de Investigação O crescimento das duas Escolas do IPCA ao longo dos últimos anos permitiu expandir e consolidar o seu corpo docente, particularmente a nível de doutorados, prevendo-se que nos próximos 3 anos, a maior parte do corpo docente das duas Escolas do IPCA esteja doutorado. É meta consagrada no plano estratégico do IPCA garantir a integração das atividades científicas destes docentes na instituição, e 52 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 enquadrá-las na lógica do ensino politécnico através da criação de centros de investigação aplicada. Atualmente, o IPCA possui um centro de investigação reconhecido pelo FCT – Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF). A atividade técnico-científica dos docentes desenvolveuse igualmente noutros centros de investigação, designadamente, o Centro de Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD) e o Digital Games Research Centre (DIGARC), esperando-se que, num futuro próximo, possam também ser reconhecidos pela FCT. Quadro 25 - Centros de Investigação do IPCA ESCOLA ESG EST CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DIRETOR Contabilidade e Fiscalidade (CICF) Maria José Fernandes Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP) Paula Tavares Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD) Ricardo Simões Digital Games Research Centre Nuno Rodrigues Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD) Teresa Abreu Descreve-se de seguida a atividade desenvolvida pelos centros de investigação. 3.3.1 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) Criado em 2007 e reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) em 2009, o CICF tem como missão contribuir para o conhecimento científico nas áreas da Contabilidade e da Fiscalidade através da produção de investigação científica de qualidade. No ano de 2012, o CICF desenvolveu um conjunto de projetos de investigação científica e de investigação aplicada, alguns dos quais terão continuidade em 2013. Parte significativa das publicações do Departamento de Contabilidade e Fiscalidade contempladas no quadro da secção anterior, enquadra-se em projetos desenvolvidos ou em curso neste centro de investigação, que adicionalmente produziu documentos de trabalho, proferiu palestras por convite, apresentou mais de 20 comunicações em congressos internacionais, bem como publicou trabalhos de índole científica e técnica. Nesta secção apresentam-se os projetos de investigação científica e de investigação aplicada concluídos e em curso durante o ano de 2012, bem como palestras e seminários organizados pelo CICF. Projectos de investigação científica • Anuário Financeiro do Setor Empresarial do Estado 2011, projeto financiado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC). • Anuário Financeiro do Municípios Portugueses 2010, publicação de caráter anual e que desde 2009 conta com o apoio e financiamento da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC). • Projeto de “Revisão da versão em Português das Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas ao setor público”, em colaboração com a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e a International Federation of Accountants (IFAC). Deste projeto resultará o Portuguese Translation of the Handbook of International Public Sector Accounting Pronouncements que ficará disponível no site da IFAC. O projeto ficará concluído em 2013 • “Proposta de alterações às regras previsionais, às regras de execução orçamental definidas no POCAL e recomendações para o controlo da despesa e da receita dos municípios”, estudo solicitado pela ANMP e elaborado pelo CICF em conjunto com o NEAPP. • Projeto de investigação sobre “Innovation and performance in public services: empirical evidence from Portuguese local government”. O CICF tem procurado desenvolver esta linha de investigação, destacando-se o estudo de caso desenvolvido em 3 municípios Portugueses, de onde resultaram 53 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE duas publicações apresentadas em congressos internacionais, aguardando-se ainda a sua publicação em revista internacional. Encontram-se em curso uma tese de doutoramento e duas teses de mestrado no âmbito deste projeto. Conferências e congressos internacionais A investigação aplicada em curso destaca-se, sobretudo, pelos projetos a decorrer nas autarquias locais da região. Durante o ano de 2012 foram desenvolvidos os seguintes projetos: • 6th CIGAR (Comparative International Governmental Accounting Research) Doctoral Symposium – Decorrido no campus do IPCA, Barcelos, no dia 13 de junho, o simpósio doutoral na área da contabilidade pública permitiu aos estudantes de doutoramento discutir os seus projetos de investigação com investigadores internacionais de renome e elevada prestígio neste campo da investigação. • 11th CIGAR Workshop, com o tema “Performance Management In Public Sector: Past, Current And Future Trends” – Este evento decorreu no IPCA, Barcelos, nos 14 e 15 de junho e contou com a participação de 25 investigadores estrangeiros e 6 investigadores Portugueses. A organização teve ainda o apoio de 2 estudantes do IPCA. • XV Encontro AECA (Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas): “Novos caminhos para a Europa: o papel das empresas e governos”. O encontro teve lugar no Hotel Axis em Ofir, decorreu entre 20 e 21 de setembro e contou com a participação de 46 investigadores estrangeiros e 80 investigadores Portugueses. No total, foram apresentadas 111 comunicações, repartidas por 10 espaços diferentes e abrangendo as mais variadas áreas do universo contabilístico. • Ciclo de Conferências em Contabilidade e Fiscalidade, constituído por quatro conferências, nomeadamente: • “Impostos como limitação/Incentivo à atividade económica”, com os oradores Dr. José Soares Roriz, Diretor de Finanças Adjunto da Direção de Finanças de Braga e Dr. Domingos Carlos Lemos Martins, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 27 de abril; • “Simplex da Contabilidade/Fiscalidade”, com os oradores Prof. José Alberto Pinheiro Pinto, docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e Dr. Rui Manuel Pereira da Costa Bastos, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 17 de maio; • “Responsabilidade Social Corporativa – O caso da Nestlé”, com os oradores Eng.ª Deolinda Nunes, Diretora de Relações Corporativas da Nestlé Portugal, e Drª Marta Amaro de Direção de Relações Corporativas da Nestlé Portugal, 25 de maio. • “Os Impostos Especiais sobre o Consumo em Portugal e a sua conexão com a legislação comunitária”, com os oradores Dr. Carlos Vicente, Coordenação do Setor de Importação e do Serviço de Procedimentos Fiscais da Alfândega de Leixões, e Dr. Luís Filipe da Costa Ferreira Esteves, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 2 de junho, • Seminário “A Nova Lei dos Compromissos”, que teve como orador o Prof. Dr. João Carvalho, Presidente do IPCA, e como moderador o Professor Doutor Cândido de Oliveira, docente da Universidade do Minho, IPCA, 16 de junho; • Conferência “Os Novos Desafios da Inspeção Tributária”, elaborada em parceria com a APIT e a OTOC, 7 de dezembro, IPCA, Barcelos. Esta conferência reuniu mais de 400 participantes. Mobilidade de investigadores Durante o período em avaliação o CICF tem promovido a mobilidade, quer recebendo investigadores externos, quer enviando membros do CICF para outros países. O CICF acolheu por alguns meses um investigador vindo da Universidade de Vigo, um investigador da Universidade Federal do Maranhão e um da Universidade de Brasília. Os investigadores desenvolveram tarefas de pesquisa na área de contabilidade, em colaboração com os membros do CICF. Por outro lado, dois membros do CICF estiveram em mobilidade na Universidade de Brasília, no departamento de ciências contábeis e atuariais; um membro do CICF esteve ainda em mobilidade na Universidade de Warmia e Mazury e outro esteve em mobilidade no Instituto de Direito Constitucional e de Cidadania, em Londrina, Paraná, Brasil; 54 3.3.2 Centro de Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD) No âmbito das iniciativas levadas a efeito por este centro destacam-se as seguintes atividades: • apresentação oral na “RPD 2012 – Rapid Product Development” (Marinha Grande – Portugal) • apresentação oral na “pHealth 2012” (Porto, Portugal) • apresentação oral na “S-Cube 2012” (Lisbon, Portugal) • apresentação oral na “Biostec 2012” (Vilamoura, Portugal) • apresentação oral na “IDEMI 2012” (Florianópolis, Brasil) • apresentação oral na “Designa 2012” (Covilhã, Portugal) Relativamente aos projetos deste centro, continua em desenvolvimento o “PT 21 - Powered Textiles Século 21”, cuja duração foi prorrogada até o final de 2014. Projeto “PT 21 - Powered Textiles Século 21”(Projecto Mobilizador n.º 13848) Projeto financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC), Portugal. Este projeto está a ser desenvolvido em cooperação por 29 parceiros a nível nacional, nomeadamente 21 empresas e 10 entidades do sistema científico e tecnológico nacional (Universidades, Politécnicos, e Centros Tecnológicos). Esta iniciativa de IDT tem um forte caráter coletivo, com efeito indutor e demonstrador. Pretende introduzir inovação na indústria têxtil e do vestuário, focando-se no desenvolvimento de soluções tecnológicas para diversas áreas de intervenção, como a mobilidade, saúde, desporto, e habitat. Teve início formal em janeiro de 2011, e terá a duração de 3 anos. A participação do IPCA incide em design de produto para proteção osteológica, numa lógica de têxteis técnicos aplicados à saúde. 3.3.3 Digital Games Research Centre (DIGARC) Durante 2012 o DIGARC esteve envolvido no desenvolvimento dos seguintes projetos: i3DExcavatum: Prótese Cirúrgica Personalizada para Correção de Pectus Excavatum Através da utilização de TAC torácica pré-operatória aliada a técnicas de visão por computar o sistema i3DExcavatum consegue determinar o melhor plano torácico para inserir a prótese de correção da deformidade Pectus Excavatum. Neste momento a investigação principal sobre este sistema foca-se na sua otimização através da previsão virtual do aspeto morfológico dos pacientes após a intervenção cirúrgica, e tentando eliminar completamente a utilização de radiação do procedimento. Cirurgia Guiada Robótica para Punção Percutânea A Nefrolitíase (vulgarmente conhecida como “pedras nos rins”) é um problema grave que afeta 10% da população mundial. Recentes avanços em cirurgias minimamente invasivas têm diminuído o número de cirurgias abertas, sendo a Nefrolitotomia Percutânea (PNL) a técnica atualmente mais comum no tratamento deste problema. É espectável que o sistema proposto sobre o procedimento de PNL introduza um conjunto de benefícios significativos, em particular reduzir os custos e tempo cirúrgicos, diminuir significativamente a exposição do paciente à radiação, permitir que os pacientes possam assumir a posição supina por todo o procedimento de PNL e, finalmente, alargar a utilização da PNL a cirurgiões menos familiarizados com técnicas minimamente invasivas. Neste momento este projeto atingiu com sucesso todos os objetivos delineados na sua primeira fase (punção guiada por modelos virtuais), encontrando-se agora em investigação a segunda fase do projeto (robotização do procedimento de punção). 55 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Robotização de Instrumentos para Cirurgia Minimamente Invasiva A cirurgia laparoscópica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva (CMI), realizada com o auxílio de uma sonda endoscópica e de dois ou três instrumentos cirúrgicos. Este projeto consiste no desenvolvido do ENDOROBOT, um instrumento cirúrgico robotizado para CMI, o qual pode ser usado em salas de cirurgia nas diversas áreas de intervenção, ou como simulador cirúrgico. ToothAdventures ToothAdventures é um jogo para plataformas móveis que através de desafios divertidos visa a criação e manutenção de hábitos de higiene oral em crianças e jovens. O projeto encontra-se em fase final de conclusão, tendo sido já testado em escolas primárias da região com um grande retorno positivo das crianças. PALCO O Projeto PALCO tem como principal objetivo a criação de um protótipo de auxílio à produção de animações de desenhos animados em formato 3D. O sistema aborda os problemas específicos de produzir animações de desenhos animados, onde o principal objetivo não é reproduzir movimentos realistas, mas sim animar personagens de desenhos animados com movimentos característicos de corpo e expressões faciais predefinidos. 3.3.4 Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP) O LIPP organizou a 1ª Conferência Internacional em Ilustração e Animação, onde foram apresentados vários trabalhos em desenvolvimento no mestrado em Ilustração e Animação do IPCA, a par com as participações estrangeiras. Organizou, ainda, em parceria com o Gabinete de Relações Internacionais o seminário: ‘Olhares sobre o design’ com os Professores Marcos Rizolli e Regina Lara da Universidade Mackenzie no Brasil. O LIPP colaborou com o programa de televisão da RTP2 “Café Central”, através do desenvolvimento de personagens e animação geral. Participou no CINANIMA de 2012 com um filme produzido integralmente no âmbito do Mestrado em Ilustração e Animação e deste centro de investigação, pela mestranda Catarina Gomes. 3.3.5 Centro de Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD) O CEPAD promoveu ao longo de 2012 os seguintes cursos de Análise Quantitativa de Dados com SPSS: • Introdução à Análise Inferencial com SPSS (1ª edição) que decorreu entre 25 de fevereiro e 17 de março de 2012 • Análise Inferencial com SPSS (1ª edição) que decorreu entre 4 de abril e 5 de maio de 2012. Encontra-se em elaboração um projeto de análise de dados, suporte de uma tese de doutoramento na área das Ciências Dentárias. 3.4 Revistas Científicas O IPCA edita duas revistas científicas de circulação internacional: a Tékhne – Review of Applied Managment Studies (RAPM) e a ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise: an international journal. 56 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Tékhne: Review of Applied Managment Studies Lançada em 2004, a Tékhne visa a publicação de artigos originais nas diversas áreas da Gestão, designadamente a contabilidade e a auditoria, o controlo de gestão, a fiscalidade, as finanças, a estratégia e o marketing, o comportamento organizacional, a gestão de sistemas de informação e o direito. A revista publica trabalhos de investigação de natureza quantitativa e qualitativa, que são sujeitos a double blind review. Durante o ano de 2012 foram publicadas duas edições. Foram desenvolvidos esforços com vista à internacionalização da revista e sua inclusão em índices relevantes. O nome da revista foi alterado de “Tékhne – Revista de Estudos Politécnicos” para “Tékhne – Review of Applied Management Studies”, sendo, desde 2012, publicada pela Elsevier e acedida através do Science Direct. A comissão editorial foi reforçada com o convite a individualidades de reconhecido mérito ligadas a instituições de ensino superior de diversos países, bem como a chamada de trabalhos é feita de forma internacional. ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise: an internacional journal A revista ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise: an international journal tem como missão promover, discutir e disseminar os mais recentes desenvolvimentos no domínio da aplicação das tecnologias de informação e de comunicação a modelos organizacionais emergentes. A revista integra um corpo internacional de 14 editores associados e uma comissão científica de 56 individualidades representando um total de 25 países. O seu segundo número foi lançado em 2012, pretendendo-se que em 2013 passe a uma periodicidade semestral. 3.5 Conferências e Congressos Internacionais Faz parte da missão do IPCA promover a transferência de conhecimento através do estímulo à organização de eventos científicos. Durante o ano de 2012 o IPCA apoiou a organização dos seguintes eventos científicos internacionais: CENTERIS 2012 - Conference on ENTERprise Information Systems A terceira edição da CENTERIS - Conference on ENTERprise Information Systems: aligning business, technology and people teve lugar se em Vilamoura, Algarve, entre 3 e 5 de outubro de 2012, contando com a presença de perto de 70 académicos, investigadores e profissionais com interesse pela área dos Sistemas de Informação, nas suas vertentes social, organizacional e tecnológica, representantes de perto de 30 países. 11th CIGAR Workshop A organização do 11th workshop da rede CIGAR (Comparative International Governmental Accounting Research Network) esteve a cargo do IPCA através do Centro de Investigação CICF e teve lugar no campus do IPCA. Participaram cerca de 35 investigadores, 25 dos quais estrangeiros. XV Encontro AECA Relizou-se em setembro de 2012, no Hotel Axis em Ofir, o XV encontro da AECA (Associación Española de Contabilidad y Administración), que teve como entidade organizadora o CICF. Contou com a participação de perto de 130 participantes, 46 dos quais estrangeiros. No total, foram apresentadas 111 comunicações, abrangendo as mais variadas áreas do universo contabilístico. CONFIA – Conference on Illustration and Animation A primeira edição da 1st International Conference on Illustration and Animation teve lugar em Ofir, entre 30 de novembro e 1 de dezembro de 2012. Foi um encontro internacional entre académicos, especialistas e artistas da área ao nível mundial. Contou com uma comissão científica de reconhecido mérito no que diz respeito as estas áreas de intervenção artística, comercial e educacional. Reuniu durante dois dias cerca de 80 participantes de perto de 20 países. 57 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 3.6 Prestação de Serviços à Comunidade e de Apoio ao Desenvolvimento O IPCA vem dando continuidade a um esforço de afirmação como parceiro de excelência no desenvolvimento da região onde está inserido, desenvolvendo iniciativas que conduzem à valorização do conhecimento da sua comunidade académica e da comunidade externa, utilizando para o efeito as valências técnicas e científicas de que dispõe. Assim, no ano de 2012 foram promovidas as seguintes atividades: Curso de preparação para os exames de avaliação profissional da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) O Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) exige, para efeitos de inscrição como Técnico Oficial de Contas, entre outros, a aprovação em exames de avaliação profissional, ministrados pela referida Câmara. Assim, desde 2007, a ESG do IPCA promove cursos de preparação para os referidos exames, visando rever e atualizar conhecimentos relacionados com matérias objeto de avaliação dos mesmos - Contabilidade Financeira, Contabilidade Analítica, Fiscalidade, bem como Ética e Deontologia Profissional. À semelhança dos anos anteriores, em 2012, foram promovidas três edições. Nº. Inscritos Nº de formados submetidos a exame Nº de formandos admitidos Nº de formados reprovados 16ª Edição decorreu de 21 de dezembro de 2011 a 03 de fevereiro 2012 47 formandos 40 (85,1%) 37 (92,5%) 3 (7,5%) 17ª Edição decorreu de 16 de abril a 26 de maio de 2012 37 formandos 31 (83,8%) 25 (80,6%) 6 (19,4%) 18ª Edição decorreu de 7 de setembro a 9 de outubro de 2012 28 formandos 19 (67,9%) 13 (68,4%) 6 (31,6%) A taxa de aprovação dos formandos destes cursos, nos exames de avaliação profissional da CTOC tem sido francamente positiva e muito superior à taxa de aprovação nacional, corroborando o interesse e a importância de continuar a promover este tipo de iniciativas. Cursos de Preparação para as Provas de Avaliação da Capacidade dos maiores de 23 anos O sistema de ensino superior prevê um regime de ingresso especificamente destinado aos maiores de 23 anos, através da realização de Provas de Avaliação da Capacidade. Deste modo e dando continuidade aos cursos ministrados no ano anterior, as duas escolas do IPCA, em colaboração com os diferentes Departamentos, organizaram Cursos de Preparação para as referidas Provas para 2012. Estes cursos visam uma melhor preparação dos candidatos, muitos deles afastados do ensino há muitos anos, para o acesso ao ensino superior, além de lhes permitir a aquisição de novas competências. Na ESG, o Departamento de Gestão e o Departamento de Direito organizaram a 5ª Edição do Cursos de Preparação para as Provas de Avaliação da Capacidade dos maiores de 23 anos, designadamente para as provas de Economia, Direito e Português. Os cursos decorreram durante os meses de abril e maio. Na EST, os Departamentos de Tecnologias, Ciências e Design organizaram igualmente cursos de preparação para os candidatos à realização das provas de conhecimentos exigidas para os cursos da Escola. Assim, decorreram durante o mês de abril e maio de 2012 os cursos de preparação de Informática, com 20 participantes e Matemática, com 30 participantes. Cursos Livres O domínio e a especialização nas diversas áreas do conhecimento impõe-se, nos dias de hoje, como um instrumento de competitividade dentro e fora das instituições públicas e privadas, que nos permite uma melhor resposta aos desafios que nos são propostos diariamente. Foi neste pressuposto que a ESG ofereceu diversos cursos nas áreas da Contabilidade, Fiscalidade e Espanhol, tendo como principal objetivo oferecer a toda a comunidade um conjunto de formações que melhoram a sua qualificação profissional. 58 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 CURSO PRÁTICO: IRC – DEC. MOD. 11 – APURAMENTO DE IMPOSTO 1ª Edição: inicio em 29 de março de 2012 55 inscritos 20 horas ESPANHOL 4ª Edição: inicio em 30 de maio de 2012 26 inscritos 30 horas 1ª edição: início em 22 dezembro de 2012 61 inscritos 88 horas CURSO PREPARAÇÃO INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA Cursos Básico em Análise de dados com o SPSS O Departamento de Ciências da EST promoveu a realização de cursos de formação em análise de dados com o SPSS, nomeadamente os cursos de: INTRODUÇÃO À ANÁLISE INFERENCIAL COM SPSS ANÁLISE INFERENCIAL COM SPSS 1ª Edição: fevereiro a março 20 horas 1ª Edição: maio a junho 20 horas Protocolos e Parcerias Para o desenvolvimento de atividades de investigação e ensino, foram celebrados protocolos com as seguintes entidades: • 8 de outubro, IPCA e Portlane – Protabiility Environment, lda, assinaram protocolo orientado para o desenvolvimento de um sistema de captura de movimento e atuação em Set-Top Boxes. • 11 de maio de 2012, IPCA e Seed Studios assinaram protocolo orientado para o ensino e investigação na área dos jogos digitais e animação digital. Projeto captação de estudantes A Escola Superior de Tecnologia, com o objetivo de reforçar a ligação da instituição à sociedade, mais concretamente aos estudantes do ensino secundário da região, promoveu a iniciativa que intitulou de captação de estudantes, onde foram desenvolvidas as seguintes atividades: • julho de 2012, IPCA – Júnior, projeto lançado, pelo Departamento de Tecnologias, deu a conhecer aos estudantes do ensino secundário da região e a alguns estudantes estrangeiros em mobilidade o que acontece nos laboratórios de robótica, eletrónica e informática da Escola Superior de Tecnologia. • 23 e 24 de abril, Semana da Tecnologia e do Design da EST, na qual participaram cerca de 400 estudantes de escolas secundárias de Barcelos, Braga, Esposende e Porto. Ao longo dos dois dias, os estudantes tiveram, a oportunidade de contactar com a realidade do ensino superior público, participando nas várias atividades, em ambiente laboratorial, nas áreas do Design Gráfico e Industrial, Engenharia de Sistemas Informáticos, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Informática Médica e Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais. 59 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 4. Mobilidade, cooperação e internacionalização 4.1 Mobilidade de Estudantes, Docentes e Pessoal Não Docente Ciente da importância da sua inserção no espaço europeu de ensino superior e do aumento significativo do número de estudantes e docentes que participam em ações de mobilidade numa perspetiva de aprendizagem e formação ao longo da vida, o IPCA tem vindo a reforçar as suas ações de internacionalização, proporcionando aos seus estudantes e docentes períodos de estudos noutras instituições de ensino superior europeias, com pleno reconhecimento académico, nomeadamente através da ação Erasmus. A coordenação do programa Erasmus esteve a cargo de docentes da ESG e da EST, Doutor Ricardo Cunha e Dra Eva Oliveira, respetivamente, tendo sido nomeada coordenadora institucional a vicepresidente para os assuntos da investigação e internacionalização. A gestão da mobilidade está a cargo do Gabinete de Relações Internacionais, GRI. O maior fluxo da atividade de mobilidade académica ocorreu ao abrigo do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, com a ação Erasmus. A evolução dos fluxos de estudantes do IPCA no período compreendido entre 2010 e 2012 é representada no quadro 26. Quadro 26 - Estudantes do IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus PAÍS INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 2010 2011 2012 Turquia Çag University 0 7 7 Polónia Politechnica Opolska 10 11 11 Polónia Politechnica Bialystok 0 2 2 Polónia Academy of Fine Arts in Wroclaw 4 2 5 Itália Universitá degli studi di Foggia 0 0 3 Turquia University of Sakarya 0 0 3 Espanha Universidad Huelva 0 2 0 Lituânia Vilnius College of Construction and Design 3 0 0 Polónia Wydzialu Prawa i Administracji UWM 0 1 0 17 25 31 TOTAL Ainda no âmbito da mobilidade de estudantes, o IPCA recebe estudantes provenientes de outras instituições europeias, como se pode observar no quadro 27 para o período 2010-2012. 60 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 27 - Estudantes estrangeiros em mobilidade ao abrigo do Erasmus PAÍS 2010 2011 2012 Vilnius College of Construction and Design 3 2 5 Université du Luxembourg 2 2 1 Itália Academia di Catania 1 1 2 Espanha Escuela de Arte Soria 0 1 4 Polónia Politechnica Opolska 10 6 10 Turquia Çag University 0 1 2 Polónia Nysa University 0 0 1 Polónia Wydzialu Prawa i Administracji UWM 0 11 7 Roménia Transilvania University of Brasov 0 0 1 Espanha Universidad Huelva 0 0 2 Polónia Academy of Fine Art in Wroclaw 1 1 0 17 25 35 Lituânia Luxemburgo INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR TOTAL No que se refere à mobilidade de docentes, para o ano letivo 2012/2013 só foi contemplada uma bolsa de mobilidade para pessoal docente do IPCA, mas que não havia sido utilizada à data deste relatório. O número de docentes estrangeiros evoluiu entre 2010 e 2012 conforme se apresenta no quadro abaixo. Quadro 28 - Docentes recebidos no IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus PAÍS 2010 2011 2012 Eslovénia 0 0 1 Turquia 0 0 7 Polónia 4 9 5 Espanha 0 4 4 Lituânia 4 7 0 Itália 0 1 0 Roménia 0 11 0 TOTAL 4 32 17 61 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 4.2 Cooperação com o Espaço Europeu de Ensino Superior O IPCA prosseguiu, em 2012, a implementação das suas ações de internacionalização, estabelecendo protocolos de cooperação e intercâmbio no espaço de ensino superior europeu. Assim, em 2012 o IPCA alargou o número de acordos bilaterais celebrados com Instituições Europeias que era de 39 em 2011 para mais de 100 em 2012. Quadro 29 - Acordos bilaterais celebrados com instituições europeias PAÍS INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Turquia Universidade de Sakarya Adıyaman University - School of Tourism Management and Hospitality Yalova University Gazi University Giresun University Afyon Kocatepe University Cankiri Karetekin University Bilecik Seyh debali University Marmara University Istanbul Medipol University Karadeniz Technical University Ali Fuad Law Faculty Ondokuz Mayis University Carsamba, Samsun Turkey Çag University Alemanha Fachochschule Deggendorf Hochschule Neu-Ulm Technische Universitat Munchen University of Applied Sciences Nordhausen University of Stuttgart Malta Malta College of Arts, Science and Technology Luxemburgo Université du Luxembourg Espanha Universidad de Castilla-La-Mancha Universidad de Zaragoza Universidade de Santiago de Compostela Escuela de arte y superior de diseno de Soria Universidad de Jaén Universidad de Huelva Universidad de Coruna Universidad de Lanzarote Universidad de la Laguna Universidad de Murcia Universidad Politécnica de Madrid Universidad de Burgos Universidad de Granada Universidad Carlos III – Madrid Universidad Vigo Universidad Cadiz Universidad de Alcalá Universidad Autonoma de Madrid Universidad Pablo de Olavide Polónia Academy of Fine Arts in Wroclaw Politechnica Opolska Politechnica Bialystok Alcide de Gasperi University or Euroregional Economy Wydzialu Prawa i Administracji UWM Akademia Sztuk Pieknych im. E. Gepperta State Higher Vocational School in Nysa Pope John Paul II State University Economics University of Wroclaw Helena Chodkowska University of management and law in Warsow University of Economics in Katowice Random Academy of Economics State Higher State Vocational School (in Polish PWSZ) in Wałcz Siedlce University University of management and law in Warsaw Wyzsza Sykola Finansao i Prawa w Bielsku – Bialej Uniwersytet Warminsko – Mazurski w Olsztynie Noruega Buskerud University College Lituânia Vilnius College of Construction and Design West Lithuania Business College Vilnius Gediminas Tech. University Dinamarca Roskilde Business Academy 62 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Itália Universitá Kore di Enna Academia di Catania Universitá degli studi di Milano Bicocca Universidad de Foggia Universitá di Napoles Universitá di Salerno Universitá di Pádua Universitá di Cagliari Second University of Napoles França Université Pierre Mendes École du Commerce Europeenne –INSEEC Ecole Supérieure de Commerce International Université Bordeaux 1 Roménia “Ion Mincu” University of Architecture & Urbanism Transilvania University of Brasov Tito maiorescu University of Bucharest University Alenxandru Ioan Cusa University Aurel Vlaicu din Arad University of Oradea Universitatea Politehnica of Bucaresti University of Art George Enescu Ecological University of Bucharest George Bacovia University Babes-Bolyai University Cluj-Napoca Dimitrie Cantemir Targu - Mures West University of Timisoara Rússia National Research University Higher School of Economics Reino Unido University of Abertay Dundee Northumbria University Manchester Business School Oxoford Brookes University University of Northampton Grécia Faculty of Graphic Arts and Design Technological Education Institute of Piraeus República Checa Private University College of Economic Studies Bulgária American University Varna University Eslováquia Technical University of Kosice Eslovénia University of Maribor Faculty of Media in Ljubljana SEM Institute for Climate Change, Ansted university Estónia Estonian entrepreneurship University Ucrânia University Lvivska Polytechnica Letónia Turiba University Riga Stradins University Chipre Open University of Cyprus InterNapa College P.A. College of Larnaca Cyprus University of Technology Croácia Vern University of Applied Sciences Medimurje University of Applied Sciences in Cakovec Univ. College Cconomics, Zagreb Holanda University of Rotterdam Macedónia Fakultet Za Biznis Ekonomija 63 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE O número de protocolos de cooperação e intercâmbio tem vindo a aumentar como se verifica no quadro 30. Quadro 30 - Número de protocolos de cooperação entre 2009 e 2012 Nº de protocolos PAÍS 2009 2010 2011 2012 Turquia 1 1 3 13 Alemanha 2 2 2 5 Malta 1 1 1 1 Luxemburgo 1 1 1 1 Espanha 2 4 9 19 Polónia 2 4 7 17 Noruega 1 1 1 1 Lituânia 1 1 1 3 Dinamarca 1 1 1 1 Itália 1 2 4 9 França 1 1 1 4 Roménia 2 2 2 13 Rússia 0 0 0 1 Reino Unido 0 0 1 5 2 Grécia 0 0 1 Rep. Checa 0 0 0 1 Bulgária 0 0 1 2 Eslovénia 0 0 1 3 Eslováquia 0 0 0 1 Ucrânia 0 1 1 1 Estónia 0 0 0 1 Letónia 0 0 1 2 Croácia 0 0 0 3 Macedónia 0 0 0 1 Chipre 0 0 0 4 Holanda 0 0 0 1 TOTAL 16 22 39 113 Figura 8 - Número de protocolos entre 2009 e 2012 113 120 100 80 60 39 40 20 16 22 0 2009 64 2010 2011 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 4.3 Cooperação com Países de Língua Oficial Portuguesa O IPCA, na prossecução da sua missão e considerados os valores que norteiam o exercício das responsabilidades que lhe estão cometidas, considera eixos prioritários da sua atuação, a cooperação e intercâmbio não só com o espaço de ensino superior europeu, mas também com os países de língua oficial portuguesa, desta forma fomentando a interculturalidade e cidadania, e criando novas oportunidades de valorização a nível pessoal, académico e profissional. Assim, o IPCA dinamizou igualmente protocolos genéricos de cooperação com instituições de ensino superior do Brasil, permitindo a mobilidade de estudantes e de docentes para este país. O número de protocolos com o Brasil aumentou de um em 2009 para quatro em 2010, nove em 2011 e treze em 2012. O IPCA possui ainda um protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Macau para a permitir a mobilidade de docentes e alunos, criado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e criar uma ligação ao espaço da lusofonia assim como dinamizar a língua portuguesa nestes países. Foi também assinado um acordo bilateral com uma universidade de Taiwan. Quadro 31 - Acordos bilaterais celebrados com outros países PAÍS INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Brasil Universidade Estadual Rio de janeiro Universidade Federal Fluminense (Rio de janeiro) Universidade Estadual de Feira de Santana (Bahia) Universidade Federal da Bahia Universidade Federal Brasília Universidade Federal Maranhão Universidade Federal Paraíba Universidade Federal Paraná Universidade Federal Rural de Pernambuco Instituto Federal de Educação e Tecnologia de Minas Gerais Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Rio de janeiro Instituto Federal de Educação e Tecnologia de S. Paulo Universidade S. Paulo Macau Instituto Politécnico de Macau Taiwan National University of Chung Cheng O número de protocolos com o Brasil aumentou de um em 2009 para quatro em 2010 e nove em 2011. 65 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 5. O Empreendedorismo, a Empregabilidade e a Inserção na Vida Activa Respondendo à preocupação do IPCA em apoiar a inserção no mercado de trabalho dos seus diplomados, em 2010, foi criado o G3E - Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas, tendo como missão a promoção do empreendedorismo e da empregabilidade dos seus estudantes e diplomados, apoiando quer projetos de criação de empresas e do próprio emprego, quer a procura ativa de emprego, através do apoio à integração dos estudantes finalistas e dos recém-diplomados do IPCA no mercado de trabalho. 5.1 Promoção do Emprego Com o objetivo de contribuir para a rápida e adequada inserção profissional dos licenciados pelo IPCA, o G3E, ao longo de 2012, desenvolveu uma estratégia de intervenção assente no acompanhamento permanente e atendimento personalizado, quer aos estudantes e diplomados, quer às empresas. Do lado dos diplomados, através da promoção de ações de informação e formação sobre fatores indispensáveis a um processo dinâmico de inserção no mercado profissional, nomeadamente, na elaboração do Curriculum Vitae e na preparação para a entrevista profissional. Do lado das empresas, através da articulação entre a oferta e a procura de emprego qualificado, dinamizando a ligação com as empresas e entidades da região. Para o efeito, o G3E colocou à disposição dos públicos interessados, na página WOC – Web on Campus, da ESG e da EST uma Bolsa de Emprego onde foram colocadas à disposição dos finalistas/diplomados as ofertas de emprego/estágio de entidades e empresas, tanto ao nível da região como ao nível nacional, no âmbito das áreas de formação do IPCA. No ano de 2012, foram divulgados, por esta via, 770 ofertas de emprego/estágio (mais do dobro do ano anterior, 340). Quadro 32 - Número de ofertas de emprego divulgadas Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total ESG 36 40 49 29 30 36 20 29 24 49 15 28 385 50% EST 55 31 39 22 31 21 22 26 25 46 33 34 385 50% TOTAL 91 71 88 51 61 57 42 55 49 95 48 62 770 100% Figura 9 - Número de ofertas de emprego divulgadas 60 50 40 30 20 ESG EST 10 0 JAN 66 FEV MAR ABR MAIJ UN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Quadro 33 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas TIPO DE OFERTA ESG EST TOTAL Emprego 332 328 660 85,71% Estágio 33 45 78 10,13% Outros (Programas de Estágio, Part-time, bolsas de investigação) 20 12 32 4,16% TOTAL 385 385 770 100% Figura 10 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas 350 332 328 300 250 200 150 Emprego 100 50 Estágios 33 20 12 0 ESG Outros 45 EST Deste número de ofertas de emprego/estágio divulgados, 49, 25 para emprego e 24 para estágio, foram comunicadas pelas empresas diretamente ao G3E para serem divulgadas aos alunos do IPCA, dos quais resultaram em 19 colocações ao nível de emprego, e 23 colocações em estágio profissional. Quadro 34 - Ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E TIPO DE OFERTA ESG EST TOTAL Emprego 15 10 25 51,02% Estágio 11 13 24 48,98% TOTAL 26 23 49 100% Denota-se, que as empresas cada vez mais recorrem aos estágios profissionais para a possível posterior inserção do aluno na empresa, e esta tendência será para aumentar ao recorrerem à Medida Estímulo 2012. Quadro 35 - Ocupação das vagas ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E TIPO DE OFERTA ESG EST TOTAL Emprego 11 8 19 45,24% Estágio 11 12 23 54,76% TOTAL 22 20 42 100% 67 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 5.2 Promoção do Empreendedorismo Consciente da importância do empreendedorismo no percurso académico de cada estudante, o IPCA dispõe de um espaço, onde poderão ser propostos projetos de iniciativa empresarial. O acompanhamento destes projetos é realizado por técnicos e docentes da Escola Superior de Gestão e da Escola Superior de Tecnologia, que em conjunto com os empreendedores, avaliam o perfil de cada candidato, assim como a ideia de negócio e o mercado, elementos fundamentais na criação de uma empresa. Todo o processo é acompanhado pelo IPCA e pelas entidades especializadas com as quais tem Protocolos que apoiam na elaboração do Plano de Negócios, do Plano de Marketing e na solicitação de apoios e incentivos às diversas entidades competentes. De referir que o IPCA é parceiro da Plataforma Finicia do Minho (IAPMEI) e da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), com a qual tem trabalhado em conjunto no âmbito de diversas atividades, nomeadamente, na Academia dos Empreendedores, dinamizando, no IPCA, o Concurso de Ideias. O IPCA, é também parceiro na organização e dinamização do concurso OUSAR, promovido pela Associação Industrial do Minho (AIMinho), onde houve diversas candidaturas de ideias de negócio de alunos deste instituto. Este ano, as instituições do Ensino Superior Politécnico e um conjunto de Escolas Politécnicas uniramse mais uma vez para a realização do concurso Poliempreende, isto para conseguir dar resposta a uma necessidade cada vez maior do país em ter mais empreendedores, tendo este programa como grande objetivo incutir nos estudantes a capacidade de empreender. Nesta 9º edição, o concurso regional do IPCA contou com 23 ideias de negócio, das quais foi apurado como vencedor o projeto Be Connected, pertencente a um grupo de alunos da Escola Superior de Tecnologia, e que representou este instituto de uma forma digna no concurso nacional. Fomentar uma cultura empreendedora e contribuir para o desenvolvimento económico do País ajudando a qualificar a classe empresarial são os grandes objetivos do Poliempreende e do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave que já estamos a conseguir com resultados positivos em quase todos os participantes deste projeto dispersos por todo o País. O Poliempreende compreendeu as seguintes fases: • Oficinas de Empreendedorismo (Oficina E e E2); • Apresentação e seriação de ideias de negócio; • Candidatura ao Concurso Regional; • Concurso Nacional. Ainda no âmbito da promoção do empreendedorismo, o G3E colaborou na constituição da Associação da Tuna Académica do IPCA, e da Associação Coro Académico do IPCA, bem como no registo, escolha do nome, e constituição da empresa NatyCarla - Comércio Online de Produtos Alimentares Tradicionais, Lda, sendo esta a primeira empresa a iniciar a sua atividade na Incubadora de Empresas do G3E No início de 2012, o G3E, aderiu às três redes sociais mais conhecidas: Facebook, Twitter, e Link, que em conjunto com a Newsletter mensal, têm o objetivo de divulgar informações sobre o tema Emprego, Empreendedorismo e Empresas, e de notícias relacionadas com o IPCA. 5.3 Divulgação da oferta formativa do IPCA para 2012/2013 Em 2012, o G3E teve também a seu cargo a missão de dar a conhecer a oferta formativa disponível de ambas as escolas do IPCA para o ano letivo de 2012/2013, por forma a cativar novos alunos, novos valores, para iniciarem os seus estudos no ensino superior nesta instituição. A divulgação foi efetuada quer através da participação em iniciativas organizadas por diversas escolas secundárias e escolas profissionais, na participação no evento Qualifica 2012, na deslocação direta às escolas, quer através da promoção de visitas de estudo ao IPCA. O número total de participações em 36 dias de divulgações, ascendeu a 40, correspondendo 3.690 Kms percorridos: 68 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 36 - Locais onde o IPCA participou com sessões de divulgação ENTIDADE LOCAL Nº DIAS Escola Secundária D.Afonso Sanchez Vila do Conde 1 Escola EB/S Vieira de Araújo Vieira do Minho 2 Escola D. Maria II Braga 1 Escola Secundária de Barcelos Barcelos 2 Externato Carvalho Araújo Braga 1 Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca Ponte da Barca 2 Gabinete da Educação, Ação Social e Cultural - Câmara Municipal de Lamego Lamego 1 Escola Secundária c/3ºciclo do Ensino básico José Macedo Figueiredo Ovar 1 Escola Secundária de Caldas das Taipas Caldas das Taipas 1 Escola Secundária de Monserrate Viana do Castelo 1 Externato Infante D. Henrique – Cooperativa de Ensino Alfacoop Ruílhe 1 Escola Secundária Santa Maria maior Viana do Castelo 1 Escola Secundária de D.Dinis Santo Tirso 1 Escola Secundária da Trofa Trofa 1 Escola Profissional Edmundo Ferreira - EPROMAT Matosinhos 2 Escola Sá de Miranda (Maria Manuela Sousa) Braga 1 Escola Secundária José Régio Vila do Conde 2 4 Qualifica 2012 (Exponor) Porto Escola Secundária de Alberto Sampaio Braga 1 E.S. Francisco de Holanda Guimarães 2 Agrupamento de Escolas de Valdevez Arcos de Valdevez 1 Agrupamento de Escolas de Vale d’Ovil Ovil (Baião) 1 Escola Secundária Carlos Amarante Braga 1 Externato S. Miguel de Refojos Cabeceiras de Bastos 1 Escola Secundária de Rio Tinto (ESRT) Rio Tinto 1 Escola Secundária de Gondomar Gondomar 1 Escola Secundária de Fafe Fafe 1 Escola Secundária Eça de Queirós Póvoa de Varzim 2 Escola Secundária de Amares Amares 1 Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez Arcos de Valdevez 1 Instituto Nun’ Alvres, Colégio das Caldinhas Caldas da Saúde (Santo Tirso) 1 Escola Secundária de Paços de Ferreira Paços de Ferreira 2 Escola Secundária Dr. Mário Sacramento Oliveira de Azeméis 1 Agrupamento de Escolas Santos Simões Guimarães 1 Agrupamento de Escolas Coura e Minho Caminha 1 Escola Secundária de Barcelinhos Barcelinhos 1 Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos Abade Neiva 1 Escola Secundária de Vila Verde Vila Verde 1 Escola Secundária Alcaides Faria Barcelos 1 Profitecla Barcelos 1 Ainda neste âmbito, foram organizadas pelo G3E três visitas de estudo ao Campus do IPCA com a Escola Secundária de Vila Verde, Escola Secundária de Vila Cova e o Instituto Nun’Alvres (Colégio das Caldinhas). 69 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 5.4 Eventos promovidos pelo G3E 5.4.1 Seminários “Dia da Europa: Empreendedorismo: Oportunidades” – 9 de maio 2012 No dia em que se assinalava 62º aniversário da apresentação da denominada «Declaração de Schuman», que constituiu uma proposta com as bases fundadoras da União Europeia, realizaram-se dois workshops em torno do tema «Empreendedorismo: Oportunidades»: - «10 Minutos - 10 Ideias de Negócio», orientado por Dr. Adriano Fidalgo e por Dr. Agostinho Silva; - «Empreendedorismo e a Estratégia 20 20», contou com uma apresentação via WEB do eurodeputado Engº José Manuel Fernandes e com a orientação do Doutor Baptista da Costa. “Oficinas E-Poliempreende” Estes Workshops foram dedicados aos temas “Geração de Ideias” e “Avaliação Económico-Financeira”. As oficinas E destinam-se a trabalhar as competências técnicas dos estudantes que pretendam apresentar um projeto de negócio e submetê-lo a concurso. “A Elaboração do Plano de Negócios: conceitos, etapas e procedimentos” 1ª parte - 22 de maio / 2ª parte - 26 de maio Esta sessão teve como objetivo, preparar os participantes no concurso para o processo de transformar as ideias em potenciais negócios, pela aprendizagem dos passos essenciais ao desenvolvimento de um Plano de Negócios eficaz. Na segunda sessão, os participantes do concurso ficaram com as competências essências para elaborar e desenvolver um Plano de Negócios. “Como elaborar um Plano de Negócios: Componente Financeira” – 1 de junho 2012 Esta oficina possibilitou aos participantes adquirirem noções essenciais para elaborarem as projeções financeiras básicas, através de um template em Excel disponibilizado pelo IAPMEI. “Técnicas de apresentação: estratégias e metodologias” – 1 de junho 2012 Esta oficina teve como objetivo primordial, trabalhar as competências comportamentais e de atitude dos participantes, fomentando uma atividade pró-ativa e dinâmica para melhorar a sua postura e forma de apresentação e comunicação das ideias, enquanto empreendedores. O G3E colaborou também na divulgação e realização dos seguintes eventos: “Como resistir e aproveitar a crise? Uma abordagem prática dos riscos e das oportunidades” – 15 de março “Chegou a Troika: As alterações no Código do Trabalho e na Segurança Social” – 17 de março 2012 “Design: Da formação à profissão, da criatividade ao cliente” – 18 de maio 2012 5.4.2 Participação em Júris - Membros do Júri do Concurso Regional da 9ª Edição do Poliempreende, IPCA, julho de 2012.[ José Correia da Silva, José Baptista da Costa, Adriano Fidalgo] 5.5 Participação em concursos O G3E concorreu aos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2012, no âmbito das iniciativas de promoção do empreendedorismo na comunidade académica do IPCA. 70 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 6. Sistema Interno de Garantia de Qualidade do IPCA - SIGQa-IPCA O Manual da Qualidade do IPCA foi aprovado no dia 21 de dezembro de 2012, pelo despacho (PR) nº 187/2012. Resultado de um trabalho de análise, reflexão e discussão conjunta, é o documento central do SIGQa_IPCA e onde estão definidas a Política da Qualidade, a estrutura interna responsável pela definição e implementação do SIGQa_IPCA e a interligação do plano estratégico do IPCA com o Manual da Qualidade. Estes três elementos constituem a estrutura central com vista à melhoria da qualidade, orientando-se pelas normas e modelos europeus (ENQA, 2009), pelo regime jurídico vigente no nosso país (RJIES e RJAES), bem como pelos referenciais e guias de orientação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Está definida como política da qualidade do IPCA: • Garantir o processo contínuo de aperfeiçoamento institucional, para atingir e sustentar os níveis de desempenho de excelência; • Assegurar a responsabilização dos diferentes atores e entidades envolvidas na gestão da qualidade, pela melhoria da qualidade nas diferentes áreas que concretizam a missão institucional; • Criar uma estrutura responsável pela gestão da qualidade, quer na instituição quer nas unidades orgânicas, de forma a garantir a coerência das ações tomadas no âmbito da qualidade; • Garantir e assegurar as condições adequadas à participação ativa da comunidade académica e outras partes interessadas, nos processos de análise, discussão, reflexão e debate sobre o desempenho alcançado e as perspetivas de melhoria futura; • Assegurar a divulgação, junto de toda a comunidade académica e demais partes interessadas, da informação sobre a política, as estruturas e os processos de melhoria da qualidade do IPCA; • Promover a revisão e atualização regular do SIGQa_IPCA, com base nas normas e referenciais adotados a nível nacional e internacional. Neste momento está a ser desenvolvido o Subsistema de Garantia da Qualidade da Unidade Curricular, parte integrante do SIGQa_IPCA, onde serão descritos de forma mais detalhada os procedimentos de análise e avaliação da unidade base da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. 6.1 Avaliação e Acreditação de Ciclos de Estudo 6.1.1 Acreditação prévia de novos ciclos de estudos Foram submetidos à Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, em outubro de 2012, três pedidos de acreditação prévia de novos ciclos de estudos. Quadro 37 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo (2012) ESCOLA CURSO GRAU PERÍODO DE ACREDITAÇÃO ESG Gestão do Turismo e Direção Hoteleira 2º ciclo * EST Engenharia Informática 2º ciclo * EST Engenharia Electrónica e de Computadores 2º ciclo 5 anos EST Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais 2º ciclo * * A aguardar decisão da A3ES 71 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE 6.1.2 Avaliação e Acreditação de ciclos de estudos em funcionamento Todas as instituições de ensino superior e respetivos ciclos de estudos em funcionamento, preliminarmente acreditados em 2010, serão formalmente avaliados/acreditados pela A3ES, processo que decorre entre 2011-2015. Esta avaliação é efetuada por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE) designada pela A3ES, integrando peritos nacionais e estrangeiros independentes, sem relação com a instituição avaliada. Este processo de avaliação tem por base um relatório de autoavaliação previamente elaborado pelas instituições de ensino superior (IES) e inclui uma visita ao estabelecimento de ensino para audição dos representantes dos seus corpos, bem como de entidades externas, como associações profissionais, entidades patronais, entre outras. O ciclo regular de avaliações/acreditações será feito por área de formação, por forma a incluir numa só visita a cada IES todos os ciclos de estudos de uma determinada área. Para o IPCA está definida a seguinte planificação de avaliações: CICLO DE ESTUDOS ANO DA AVALIAÇÃO Contabilidade Fiscalidade Gestão de Atividades Turísticas 2011/2012 Auditoria (Mestrado) Fiscalidade (Mestrado) Finanças Gestão Bancária e Seguros Solicitadoria Solicitadoria (Mestrado) 2012/2013 Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais Sistemas Integrados de Gestão – QAS (Mestrado) Design Gráfico Design Industrial 2013/2014 2014/2015 Relatórios de Autoavaliação Entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2012 decorreu o prazo de entrega dos relatórios de autoavaliação dos ciclos de estudos em funcionamento, relativo ao 1º ano do 1º ciclo de avaliações regulares realizadas pela A3ES. Neste período foram elaborados os relatórios de autoavaliação dos cinco ciclos de estudos, do 1º e 2º ciclo, identificados na tabela acima: licenciaturas em Contabilidade, Fiscalidade e Gestão de Atividades Turísticas e dos mestrados em Auditoria e Fiscalidade. O prazo para entrega dos relatórios de autoavaliação relativos aos seis ciclos de estudos a avaliar em 2013 decorreu entre 16 de outubro e 28 de dezembro de 2018, tendo todos os relatórios sido entregues no prazo estipulado. Visitas das CAE Nos dias 6 e 7 de dezembro o IPCA recebeu a primeira visita de uma Comissão de Avaliação Externa, para avaliação da licenciatura em Gestão de Atividades Turísticas. 72 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 6.2 Inquéritos de Avaliação 6.2.1 Inquéritos de Avaliação Pedagógica No ano letivo 2011/2012 os questionários de avaliação pedagógica, até então preenchidos em papel, passaram a ser aplicados online, através da plataforma moodle. No primeiro semestre, como experiênciapiloto, e porque o suporte informático de recolha e tratamento de informação se encontrava ainda em desenvolvimento, foram aplicados online apenas aos cursos de Gestão de Atividades Turísticas e Design Gráfico, nos regimes diurno e pós-laboral. No segundo semestre este procedimento foi alargado a todos os cursos de 1º ciclo em funcionamento no IPCA, metodologia que passará também a ser aplicada aos questionários a preencher pelos estudantes dos cursos de mestrado e cursos de especialização tecnológica. Assim, em 2012 foram analisados 14.316 inquéritos, distribuídos da seguinte forma: Quadro 38 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo Nº DE QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA ANALISADOS Licenciaturas Mestrados Outros* TOTAL ESG EST TOTAL 1ºsem 5.348 2.482 7.830 2ºsem 2.247 1.317 3.564 Sub-total 7.595 3.799 11.394 1.216 861 2.077 845 -- 845 9.656 4.660 14.316 * Curso de preparação para o exame de admissão à OTOC (16ª, 17ª e 18ª edição) 6.2.2 Inquéritos de Avaliação da Satisfação com os Serviços Os resultados dos processos de avaliação institucional constituem um elemento essencial a utilizar na superação dos pontos fracos detetados, no fortalecimento das áreas de excelência, no reforço da competência dos colaboradores e na promoção do seu envolvimento na organização. A aplicação sistemática do inquérito de avaliação da satisfação com os serviços, desde 2009, tem como objetivo fundamental melhorar o apoio ao estudante nos diferentes serviços, com base na eficiência, eficácia, otimizando e simplificando processos e procedimentos, sempre que possível. No estudo efetuado em 2012 participaram 1.100 estudantes do 1º ciclo de ambas as Escolas, representando 36,3% do total de estudantes do IPCA, àquela data. Da análise dos resultados de 2012 e quando comparados com os resultados dos anos anteriores, verifica-se uma melhoria significativa na satisfação com os diferentes serviços avaliados. Este resultado está diretamente relacionado com a implementação de medidas de melhoria decorrentes de sugestões/reclamações apresentadas pelos estudantes nos inquéritos aplicados nos anos anteriores. Assim, relativamente aos resultados de 2012, destaca-se: • Média de satisfação, na maior parte dos serviços acima de 3,5, numa escala de Likert de 1 a 5 (apenas dois serviços registaram médias de satisfação inferiores); • Na maior parte dos serviços o item relativo à simpatia de funcionários e responsáveis pelo serviço regista a média de satisfação mais alta; 73 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE • Prevalece alguma insatisfação relativamente ao horário de funcionamento de alguns serviços, nomeadamente os Serviços Académicos, Serviços de Ação Social, Centro de Informática e Gabinete de Relações Internacionais. Apresenta-se de seguida um quadro com um resumo dos itens melhor e pior avaliados em cada serviço. Quadro 39 - Itens melhor e pior avaliados em cada serviço em 2012 SERVIÇOS Itens melhor avaliados Itens pior avaliados Serviços Académicos Simpatia e bom trato do responsável pelo serviço Simpatia e bom trato dos funcionários Horário de funcionamento Atendimento telefónico Serviços de Ação Social Simpatia e bom trato do responsável pelo serviço Simpatia e bom trato dos funcionários Horário de funcionamento Prazo de atribuição de bolsas Biblioteca Disponibilidade dos funcionários para ajudar Simpatia e bom trato do responsável pelo serviço Número de publicações em série (títulos) Adequação do espaço ao estudo Serviço de Receção da ESG Simpatia e bom trato dos funcionários Atendimento ao balcão Tratamento de reclamações Atendimento telefónico Serviço de Receção da EST Simpatia e bom trato dos técnicos Cumprimento de prazos na resolução de problemas Horário de funcionamento Espaço/instalações disponíveis para o atendimento Centro de Informática Simpatia e bom trato dos técnicos Cumprimento de prazos na resolução de problemas Horário de funcionamento Espaço/instalações disponíveis para o atendimento Tesouraria Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s) Clareza e rigor das informações prestadas Atendimento telefónico Rapidez no atendimento GRI Clareza e rigor das informações prestadas Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s) Horário de funcionamento Atendimento telefónico G3E Atendimento presencial Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s) Tratamento dos assuntos nos prazos acordados Horário de funcionamento Cantina Quantidade servida Relação preço/qualidade da refeição Apresentação, sabor e tempero dos alimentos Qualidade da confeção dos alimentos Bares Simpatia no atendimento Apresentação e higiene dos funcionários Rapidez no atendimento Preço dos produtos Serviço de transporte Braga – Campus do IPCA Locais de embarque do transporte Braga - IPCA Horários para aquisição de títulos de transporte Serviço de transporte Barcelos – Campus do IPCA Locais de embarque do transporte Braga - IPCA Horário do transporte Barcelos – Campus do IPCA Fonte: Inquérito por Questionário – Estudo de Avaliação de Satisfação com os serviços do IPCA – junho de 2012 74 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 7. Acesso ao conhecimento 7.1. Serviços de documentação Procurando a disseminação universal do conhecimento, a Biblioteca do IPCA está especialmente vocacionada para apoiar o ensino e a investigação de toda a comunidade. Integra actualmente uma sala de leitura, uma sala de estudo e quatro cabines individuais. (quadro 40), dispondo de 10014 monografias, 448 títulos de periódicos e 26 bases de dados. Quadro 40 - Distribuição e capacidade dos espaços ESPAÇO QUANTIDADE CAPACIDADE (Nº DE LUGARES) Sala de leitura 1 48 Cabines individuais 4 4 Sala de estudo 1 10 Quadro 41 - Número de recursos Informativos MONOGRAFIAS PERIÓDICOS BASE DE DADOS 10014 488 (títulos) 26 Uma das missões da biblioteca é a promoção do acesso à informação em formato digital, nomeadamente através da subscrição ao serviço disponibilizado pela B-On. No quadro 42 apresentam-se os recursos actualmente subscritos na B-On. 75 SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE Quadro 42 - Recursos subscritos na B-on Conteúdos/Editora Área Temática Acesso/Tipo Disponibilidade Academic Search Complete Multidisciplinar Base de texto integral Texto Integral American Chemical Society Ciências (Geral) Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral (4 anos mais recentes) American Institute of Physics Ciências (Geral) Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral (5 anos mais recentes) Annual Reviews Ciências Sociais; Saúde; Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral desde 1996 Association for Computing Machinery Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral desde 1952 só para algumas publicações Association for Computing Machinery Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Base Referencial Texto integral desde 1952 só para algumas publicações Business Source Complete Ciências Sociais Base de texto integral Base de dados parcialmente em texto integral Current Contents (ISI) Multidisciplinar Base de texto integral Texto integral espanhol e português Derwent Inovations Index (ISI) Química; Eléctrica e Electrónica; Engenharia (desde 2005) Base Referencial Base referencial de patentes Elsevier Multidisciplinar Editora Texto integral desde 1995 ERIC Ciências Sociais Base Referencial Contém cerca de 200.000 relatórios e outros documentos IEEE Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral desde 1988 Instituto f Physics Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral desde 1996 ISI Proceedings Multidisciplinar Base Referencial Contém dados desde 1991 Journal Citation Report (ISI) Multidisciplinar Base Referencial Indicadores Bibliométricos Nature Ciências (Geral); Ciências da Saúde) Editora Texto integral (4 anos mais recentes) Royal Society of Chemistry Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Editora Texto integral e Arquivo desde 1841 Sage Política e Sociologia Editora Texto integral a partir de determinadas datas de acordo com as publicações Editora Texto integral Society for Industrial na Applied mathematics Springer Multidisciplinar Editora Texto integral desde 1997 Taylor Francis Multidisciplinar Editora Texto integral variáveis consoante as publicações Web of Science Multidisciplinar Base Referencial Calcula o factor impacto – contém informação desde 1945 Wiley Multidisciplinar Editora Texto integral desde 1997 Zentralblatt Artes e Humanidades; Ciências (Geral); Engenharia e Tecnologias Base Referencial Contém dados desde 1968 O número de downloads por recurso durante 2010, 2011 e 2012 é apresentado no quadro 43. 76 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 43 - Número de downloads por recurso entre 2010 e 2012 RECURSOS 2010 2011 2012 Science Direct 1.226 2.891 5097 EBSCOhost 621 685 2919 Meta Press 212 272 259 Wiley Online Library 59 323 232 HighWire Press 104 Não disponível 12 InformaWorld 89 Não disponível Não disponível Taylor & Francis Não disponível 32 247 Annual Reviews 17 12 13 ACM Digital Library 4 20 57 IEEE 0 19 11 Nature.com 3 10 0 ACS Publications 7 5 1 IOP Science 2 10 8 Rsc. com Não disponível Não disponível 7 Scitation Não disponível Não disponível 28 Figura 11 - Evolução do número de downloads por recurso entre 2010 e 2012 6000 5097 5000 4000 2919 2891 3000 2000 1000 Science Direct 1226 621 685 EBSCOhost 0 Os recursos com maior utilização e número de artigos descarregados são os recursos multidisciplinares, destacando-se os recursos nos domínios da gestão, contabilidade, fiscalidade, turismo e por último da engenharia e tecnologia. A B-on tem demonstrado ser uma excelente fonte de informação científica para as necessidades informativas da comunidade do IPCA. Oferece uma média de 50 000 títulos de periódicos em suporte eletrónico. Os técnicos dos serviços de documentação do IPCA oferecem regularmente acções de formação em especial vocacionadas para os estudantes. O quadro 44 apresenta as acções oferecidas em 2012. 77 Quadro 44 - Ações de formação de utilizadores realizadas em 2012 CURSO ACÇÃO FORMAÇÃO LOCAL/DATA Mestrado em Gestão Autárquica b-learning Estratégias de pesquisas em bases de dados científicas e organização e gestão das fontes de informação científica B-on ESG – dia 17de março, com a duração de 2:30h (manhã) Orientandos do estágio das licenciaturas em Finanças e Gestão das Atividades Turísticas Estratégias de pesquisas em bases de dados científicas e organização e gestão das fontes de informação científica B-on ESG – dia 17 de março, com a duração de 4:00h (tarde) Mestrado em Gestão das Organizações Seminário sobre “A B-on e o acesso às fontes de informação científica online” eEstratégias de pesquisas em bases de dados científicas e organização e gestão das fontes de informação científica B-on ESG – dia 27 de outubro, com a duração de 2:30h (tarde) 7.2. CiencIPCA O Repositório Digital do IPCA, CiencIPCA, tem como objetivo a divulgação e livre acesso à produção cientifica produzida pela comunidade académica IPCA, promovendo a interação, partilha e visibilidade, contribuindo para a preservação da memória intelectual do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Ao longo de 2012 a plataforma foi sendo desenvolvida de forma a estar operacional para entrar em funcionamento em 2013. 78 Secção IV Recursos Humanos e Materiais 1. As Pessoas 1.1 Pessoal Docente 1.1.1. Composição Relacionado com o aumento dos cursos ministrados e, consequentemente, do número de estudantes, as duas escolas – a ESG desde 1996 e a EST desde 2004 – têm admitido, anualmente, novos docentes nas áreas científicas que ministram. A análise dos anos de funcionamento em perspetiva histórica e a evolução da admissão de docentes tem sido a que se resume no quadro seguinte: Quadro 45 - Evolução do número de docentes e de ETI (Equivalente a Tempo Integral) Ano Lectivo ESG TOTAL EST 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 80* 100 104 104 55,4 65,6 74,5 76,2 75,4 45 60 79 82 84 41,3 49 58,1 58,7 58,45 186 188 Nº Docentes 9 18 28 43 52 66 74 103 82 78 81 77 65 Nº ETI 4,3 11,9 19,8 32,9 40,5 51,5 60,4 78,7 59,8 63,6 66,4 65,6 Nº Docentes -- -- -- -- -- -- -- -- 17 28 34 41 Nº ETI -- -- -- -- -- -- -- -- 12,9 19,6 26 31,8 Nº Docentes 9 18 28 43 52 66 74 103 99 106 115 118 110 120 179 Nº ETI 4,3 11,9 19,8 32,9 40,5 51,5 60,4 78,7 72,7 83,2 92,4 97,4 96,7 114,6 132,6 134,9 133,85 * Estão incluídos os dois docentes que desempenham funções de Diretores das Escolas Numa análise por Escola, o corpo docente da ESG, em 2012, constitui-se por 104 docentes a que correspondem 75,4 ETI, e na EST por 84 docentes a que correspondem 58,45 ETI, distribuídos da seguinte forma pelos respetivos Departamentos: Quadro 46 - Número de ETI por departamento DEPARTAMENTOS ETI 2011 2012 Contabilidade e Fiscalidade 23,7 22,75 Direito 20,6 18,4 Gestão 31,9 34,25 Ciências 10,4 9 Design 24,8 24,55 Tecnologias 23,5 24,9 TOTAL 134,9 133,85 79 SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS Figura 12 - Número de docentes por departamentos 47 38 32 32 25 14 Contabilidade Direito Ciências Gestão Design Tecnologias 1.1.2. Formação Académica do Pessoal Docente Atendendo à reforma do regime jurídico das instituições de ensino superior, o IPCA apoia a valorização e as atividades dos seus docentes e investigadores na sua formação académica. Em 2012, o corpo docente do IPCA estava constituído da seguinte forma ao nível da formação académica: Quadro 47 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012 DEPARTAMENTO Licenciados Mestres Especialistas Doutores 2011 2012 2011 2012 * 2011 2012 2011 2012 * 21 16 4 4 2 5 8 8 Direito 9 8 13 11 2 2 3 5 Gestão 10 9 21 23 1 2 10 14 Contabilidade e Fiscalidade Ciências 1 0 11 6 0 0 4 8 Design 3 4 27 22 1 1 3 5 Tecnologias 6 10 14 15 0 1 12 14 TOTAL 50 47 90 81 6 11 40 54 * Estão contemplados os docentes que integram os orgãos dirigentes (Vice-presidentes: 1 Doutor do dep. de Contabilidade e Filcalidade, 1 Doutor do dep. de Tecnologias e um Mestre em Direito; Diretores das Escolas: 1 Doutor do dep. de Gestão e 1 Doutor do dep. de Tecnologias) Figura 13 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012 6% 3% 22% 48% 27% 42% 27% Licenciados 25% Mestres Especialistas Doutores 2011 2012 O quadro seguinte apresenta a distribuição do corpo docente por formação académica e o regime em que o docente presta serviço na ESG e na EST (em tempo integral/tempo parcial): 80 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadr0 48 - Regime do serviço docente/habilitações académicas Tempo Integral Qualificação Académica Doutoramento Tempo Parcial TOTAL 2011 2012 2011 2012 2011 2012 34 40 6 10 40 50 Especialistas 3 3 2 8 5 11 Mestrado 47 35 43 45 90 80 Licenciatura 10 8 41 39 51 47 TOTAL 94 86 92 102 186 188 Assim, no computo geral do IPCA, o corpo docente é constituído por 194 docentes, distribuídos pelas seguintes categorias e regime: Quadro 49 - Docentes do IPCA, por categoria e vínculo Professor Adjunto Professor Adjunto Convidado 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 Professor Coordenador 2011 Assistente Convidado Tempo Integral 5 4 30 30 6 12 53 40 Tempo Parcial 60% 0 0 0 0 1 0 0 0 Tempo Parcial 55% 0 0 0 0 0 1 0 4 Tempo Parcial 50% 0 0 0 0 2 10 58 69 Tempo Parcial 45% 0 0 0 0 0 0 0 1 Tempo Parcial 40% 0 0 0 0 0 0 11 4 Tempo Parcial 30% 0 0 0 0 1 1 17 9 Tempo Parcial 25% 0 0 0 0 0 0 1 1 Tempo Parcial 15% 0 0 0 0 0 0 1 2 Total por categoria 5 4 30 30 10 24 141 130 Figura 14 - Percentagem de docentes por categoria no IPCA, em 2011 e 2012 3% 5% 16% 2% 13% 16% 76% 69% Prof. Coordenador Prof. Adjunto Prof. Adjunto Convidado Assistente Convidado 2011 2012 81 SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS Quadr0 50 - Docentes do IPCA, por grau e regime Doutoramento Especialista 2011 2012 2011 Mestrado Licenciatura 2012 2011 2012 2011 2012 Tempo Integral 34 40 3 3 48 35 9 8 Tempo Parcial 60% 0 0 1 0 0 0 0 0 Tempo Parcial 55% 0 0 0 1 0 2 0 2 Tempo Parcial 50% 3 5 1 6 32 38 24 30 Tempo Parcial 45% 0 0 0 0 0 1 0 0 Tempo Parcial 40% 0 0 0 0 2 1 9 3 Tempo Parcial 30% 3 5 1 1 8 0 6 4 Tempo Parcial 25% 0 0 0 0 0 1 1 0 Tempo Parcial 15% 0 0 0 0 0 2 1 0 Total por categoria 40 50 6 11 90 80 50 47 1.2 Pessoal Não Docente 1.2.1. Composição O IPCA, ao nível do seu pessoal não docente, tem ocupados 41 postos de trabalho, distribuídos pelas diversas unidades orgânicas: Serviços Centrais, Escola Superior de Gestão, Escola Superior de Tecnologia e Serviços de Acção Social. O quadro apresenta o número de trabalhadores – pessoal não docente do IPCA, distribuídos pelas unidades orgânicas e respetivos serviços. Quadro 51 - Distribuição do pessoal não docente por unidades orgânicas e serviços UNIDADES ORGÂNICAS Serviços Centrais ESG EST SERVIÇOS 2011 2012 Gabinete de Apoio à Presidência 1 2 Divisão Administrativa e Financeira 6 5 Divisão de Recursos Humanos 3 2 Gabinete de Aprovisionamento e Gestão de Infraestruturas 2 3 Divisão Académicos 4 4 Biblioteca 3 3 Gabinete de Auditoria e Controlo Interno 1 1 Gabinete de Comunicação e Imagem 1 1 Gabinete para a Avaliação e Qualidade 1 1 Gabinete de Relações Internacionais 1 1 Gabinete de Sistemas de Informação 3 4 Serviços Administrativos 6 6 Gabinete de Simulação Empresarial 1 1 Serviços Administrativos 4 4 1 1 Serviços Acção Social 3 2 TOTAL 41 41 82 Apoio aos Laboratórios RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Em termos de género, o pessoal não docente é composto por 16 homens e 25 mulheres. A sua distribuição por carreira profissional e género faz-se de acordo 0 seguinte quadro: Quadro 52 - Distribuição do pessoal não docente por carreira profissional e género TS SC AT AO CI TOTAL H M H M H M H M H M 4 6 3 8 2 1 2 1 11 16 SAS -- 1 -- 1 -- -- -- -- -- 2 ESG -- 2 2 3 -- -- -- -- 2 5 EST -- 1 3 1 -- -- -- -- 3 2 TOTAL 4 10 8 13 2 1 2 1 16 25 TS – Técnico Superior; AT – Assistente Técnico; AO – Assistente Operacional; CI – Carreira Informática 1.2.2. Formação Académica do Pessoal não Docente O pessoal não docente do IPCA possui as seguintes habilitações académicas: Quadro 53 - Pessoal não docente por categoria e habilitações académicas 4 anos de Escolaridade 9 anos de Escolaridade 12 anos de Escolaridade Bacharelato Licenciatura Mestrado Assistente Operacional 2 1 0 0 0 0 Assistente Técnico 0 2 12 0 6 0 Técnico Superior 0 0 0 1 12 2 Informática 0 0 0 0 3 0 Outros 0 0 0 0 0 0 TOTAL 2 3 12 1 21 2 Em termos relativos verifica-se que, ao nível das carreiras, predomina a carreira de assistente técnico e, ao nível das habilitações académicos, prevalece o grau de licenciatura. No âmbito do Programa de Estágios do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (PE-IPCA), em 2012, foram celebrados seis contratos de formação em contexto de trabalho, desempenhando os seis estagiários funções nas seguintes serviços: Quadro 54 - Distribuição dos estagiários PE-IPCA SERVIÇO N.º DE ESTAGIÁRIOS PE-IPCA Gabinete de Sistemas de Informação 4 G3E 1 Serviços de Ação Social 1 83 SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 1.3 Pessoal Dirigente O IPCA tem ainda um corpo dirigente que assegura a gestão da Instituição e a coordenação de vários serviços, sendo composto pelos seguntes cargos: Quadro 55 - Pessoal dirigente do IPCA CARGO N.º Presidente 1 Vice-presidentes 3 Administrador 1 Diretor de Escola 2 Diretor dos Serviços de Ação Social 1 Chefe da Divisão Administrativa e Financeira 1 2. Os recursos Patrimoniais / Materiais 2.1 Serviços Centrais Os Serviços Centrais estão localizados num edifício no centro de Barcelos, onde se encontram os Serviços da Presidência, a Administração, os Serviços Financeiros, os Serviços Jurídicos, o Serviço de Recursos Humanos, os Serviços de Recepção e Expediente, o Gabinete de Auditoria e Controlo Interno, o Gabinete de Comunicação e Imagem e o Serviço de Aquisições. 2.2 Campus do IPCA O Campus do IPCA passou a ser uma realidade desde setembro de 2008, onde funcionam a Escola Superior de Gestão, a Escola Superior de Tecnologia, os Serviços de Acção Social, os Serviços Académicos, a Biblioteca, o Centro de Informática, o Gabinete de Programação e Desenvolvimento, o Gabinete para a Avaliação e Qualidade, o Gabinete de Emprego, Empreendedorismo e Empresas e os Serviços de Manutenção. Situado na Freguesia de Vila Frescaínha, o Campus do IPCA está enquadrado na zona oeste da cidade de Barcelos. 2.3 Centro de Investigação e Desenvolvimento - Digital Games Lab Em julho de 2010 o IPCA submeteu uma candidatura ao Eixo Prioritário I – Competitividade, Inovação e Conhecimento, do Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas do Programa Operacional Regional do Norte, tendo em vista a criação de uma infra-estrutura de ciência e tecnologia, o Digital Games Lab, orientada para a investigação dos desafios científicos, de engenharia e educacionais associados às tecnologias de informação e comunicação em geral e dos jogos digitais em particular. No final de 2010, o IPCA foi notificado da decisão da aprovação da candidatura, e em dezembro de 2011 foi terminado o processo de contratação pública para a construção do edifício. A cerimónia de colocação da primeira pedra teve lugar no dia do IPCA, 19 de dezembro. Assim, prevê-se que, no prazo de dois anos, ou seja, até ao final de 2013 esteja erguido e a funcionar no Campus do IPCA o novo Edifício do Centro de Investigação e Desenvolvimento do IPCA, o Digital Games Lab. O projecto contempla uma despesa de aproximadamente 1.821.000€ para a construção do edifício e perto de 800.000€ para o seu apetrechamento (equipamento de informática, administrativo e básico). 84 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 2.4 Infraestruturas laboratoriais No âmbito das suas atividades letivas o IPCA tem vindo a reforçar o apetrechamento dos seus laboratórios de apoio aos cursos de licenciatura e de mestrado oferecidos, e que tiveram um papel fundamental em alguns projetos desenvolvidos pelo IPCA. Laboratórios da Escola Superior de Tecnologia Dos principais investimentos para os laboratórios da EST destaca-se a aquisição de: • • • um fato de captura de movimentos humanos 3D MoCap Xsens para o Laboratório de Audiovisuais; uma máquina de comando numérico computorizado (Router CNC) para o Laboratório de Materiais; um robot industrial Kuka para o Laboratório de Automação e Robótica. Centro de Línguas do IPCA Durante 2012 foi criado o Centro de Línguas do IPCA, com a adaptação do espaço, apetrechamento e aquisição de material multimédia, de forma a entrar em funcionamento em 2013. 2.5. Os Sistemas de Informação Considerando que os sistemas de informação representam atualmente um dos principais pilares de suporte às atividades institucionais o Centro de informática do IPCA tem como estratégia a manutenção, reforço e melhoria dos serviços oferecidos a toda a comunidade académica. Neste sentido, em 2012 foi reforçada a parceria com a Microsoft dando continuidade ao projeto Live@ EDU, que oferece a toda a comunidade académica um serviço de correio eletrónico de última geração assim como ferramentas que agilizam o trabalho colaborativo. Com vista a melhorar os processos internos e respetivo tratamento eletrónico, a plataforma de Gestão Documental denominada iPortalDoc foi alvo de desenvolvimentos contínuos ao nível da interface e respetivas ferramentas de edição catalogação e pesquisa adaptando-se assim às necessidades do IPCA. Da execução do projeto SAMA, no âmbito da APNOR, resultou uma plataforma que garante a transformação e troca de dados entre sistemas, facilitando a integração do sistema de gestão académica com a plataforma de ensino à distância e a interação destes sistemas com o portal SAMA. No âmbito deste projeto, a antiga plataforma de suporte ao ensino, vulgarmente denominada WOC, foi substituída por um sistema LMS (Learning Management Systems) de última geração. A aposta nesta plataforma foi complementada com o desenvolvimento de várias módulos tornando-a um ponto privilegiado de contacto com a comunidade académica. São de ressalvar os desenvolvimentos no âmbito do Sistema Interno de Garantia da Qualidade e da gestão de senhas de alimentação. No caso do processo de aquisição de senhas, e de forma a flexibilizar o procedimento, foi desenvolvido um sistema que garante a gestão de ementas, aquisição e cancelamento de refeições via internet com interface otimizado para dipositivos móveis. Como resposta aos desafios do Sistema Interno de Garantia da Qualidade foram desenvolvidos e integrados o módulo de gestão das fichas das Unidades Curriculares e o módulo de gestão de inquéritos on-line. Com estes desenvolvimentos foram atingidos dois objetivos: o tratamento eletrónico do processo relativo à recolha de informações das Unidades Curriculares e a recolha de dados que, agregados, permitem avaliar a qualidade global do ensino dos diferentes docentes, nas respetivas unidades curriculares incluídas no plano de estudos dos diversos cursos, integrados nas escolas da instituição. Com o objetivo de preservar e divulgar as publicações científicas desenvolvidas pela comunidade académica do IPCA, foi implementada uma plataforma web denominada CiencIPCA, que funciona como repositório científico institucional, permitindo a catalogação e depósito de documentos eletrónicos, facilitando o acesso aos mesmos e garantindo a sua preservação digital. De forma a responder adequadamente à evolução dos sistemas de informação da instituição foi, em 2012, efetuado um investimento significativo que resultou numa restruturação dos sistemas de suporte, armazenamento e backup, de acordo com as melhores práticas. 85 SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 2.6 Centro de Informação Europe Direct de Barcelos – CIED de Barcelos Em setembro de 2012, o IPCA respondeu positivamente ao convite à apresentação de candidaturas para selecionar organismos elegíveis para acolhimento de Centros de Informação Europe Direct, para o período compreendido entre 2013 e 2017, lançado pela Direção Geral da Comunicação da Comissão Europeia, através da sua Representação em Portugal. A 10 de dezembro de 2012, foi dado a conhecer que, tendo sido submetidas 58 (cinquenta e oito) candidaturas, foram selecionadas 18 (dezoito) candidaturas, entre as quais a candidatura apresentada pelo IPCA. Em face desta aprovação, em janeiro de 2013 deram início as atividades de informação contempladas no Plano de Ação proposto para o ano 2013 do Centro de Informação Europe Direct de Barcelos (CIED de Barcelos), cuja área de intervenção é a Nut III do Cávado e A Nut III do Ave. O objetivo principal do CIED de Barcelos é o de que os cidadãos tenham fácil acesso a informação e a oportunidade de dar a conhecer e trocar os seus pontos de vista, em todos os domínios de atividade da União Europeia, em especial, nos que têm impacto na sua vida quotidiana. Visa o reforço da capacidade da União Europeia de comunicar, através do aumento de sinergias e da coordenação com outras redes de informação e assistência da União Europeia, abrangendo domínios políticos específicos. 86 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Fotos: 11th CIGAR Workshop / 12 e 13 de Junho 87 Fotos: “Doar Sangue pelo João José” / 30 de Outubro 88 Secção V Ação Social Escolar 1. Enquadramento A ação social escolar está definida no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, no seu artigo 20.º, que se define como: Acção social escolar e outros apoios educativos 1- Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura a existência de um sistema de acção social escolar que favoreça o acesso ao ensino superior e a prática de uma frequência bem sucedida, com discriminação positiva dos estudantes economicamente carenciados com adequado aproveitamento escolar. 2 – A acção social escolar garante que nenhum estudante é excluído do sistema do ensino superior por incapacidade financeira. 3 – No âmbito do sistema de acção social escolar, o Estado concede apoios directos e indirectos geridos de forma flexível e descentralizada. 4 – São modalidades de apoio social directo: a) Bolsas de estudo; b) Auxílio de emergência 5 – São modalidades de apoio social indirecto: a) Acesso à alimentação e ao alojamento; b) Acesso a serviços de saúde; c) Apoio a atividades culturais e desportivas; d) Acesso a outros apoios educativos. 6 – Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura ainda outros apoios, designadamente: a) A atribuição de bolsas de estudo de mérito a estudantes com aproveitamento escolar excepcional; b) A concessão de apoios a estudantes com necessidades especiais, designadamente aos portadores de deficiência; c) A promoção da concretização de um sistema de empréstimos para autonomização dos estudantes. Os Serviços de Acção Social do IPCA (SASIPCA) são os serviços que no IPCA asseguram a execução das políticas de ação social escolar, definidas pelo Governo e pelos órgãos próprios do IPCA, tendo como objetivo proporcionar as melhores condições de frequência do ensino superior, garantindo condições de equidade entre todos os estudantes, especialmente para os mais carenciados. Os SASIPCA estão instalados no edifício da Cantina, situado dentro do Campus do IPCA, e dispõem de gabinete para atendimento, gabinete para apoio técnico e gabinete para a direção. Os SASIPCA passaram, desde o dia 1 de janeiro de 2011, a ser uma unidade dotada de autonomia administrativa e financeira, conforme previsto no n.º 1 do artigo 65.º dos Estatutos do IPCA. Tendo em vista a racionalização dos recursos humanos e financeiros disponíveis, os SASIPCA partilham serviços do Instituto, nomeadamente na área financeira, recursos humanos, aprovisionamento e assessoria jurídica, funcionando de uma forma integrada com os restantes serviços do IPCA. 89 SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR 2. Apoios Prestados em 2012 Em 2012, no âmbito do sistema de ação social escolar, foram concedidos apoios sociais diretos e indiretos nas seguintes modalidades: APOIO SOCIAL DIRECTO APOIO SOCIAL INDIRECTO Bolsas de estudo Auxílios de emergência Bolsa de colaboradores Alimentação Alojamento Serviços de Saúde Apoio a atividades desportivas e culturais Transporte Outros apoios educativos Beneficiaram em 2012 do sistema de acção escolar: • Do sistema de apoios diretos dos SASIPCA, todos os estudantes economicamente carenciados que frequentaram cursos oferecidos pelo IPCA; • Do sistema de apoios indiretos dos SASIPCA, todos os estudantes que frequentaram cursos oferecidos pelo IPCA. 2.1 Apoios Sociais Diretos 2.1.1 Bolsa de Estudo A bolsa de estudo é uma prestação pecuniária anual concedida aos estudantes mais carenciados para comparticipação nos encargos com a frequência de um curso ou realização de um estágio profissional de carácter obrigatório. O seu valor é variável, em função dos rendimentos do agregado familiar. As regras que disciplinam a atribuição de bolsas de estudo estão consagradas no Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, publicado pelo Despacho n.º 8442A/2012, publicado em Diário da República no dia 22 de junho. À semelhança do ano anterior, em 2012, as candidaturas a bolsa de estudo foram feitas pela internet, através de uma plataforma informática. Os prazos de candidatura foram estipulados pela DGES e divulgados pelos SASIPCA no seu sítio da internet e por mensagem enviada a todos os estudantes por correio eletrónico. A evolução das bolsas de estudo no IPCA, numa perspetiva histórica, tem sido a que se resume nos quadros seguintes: Quadr0 56 - Evolução das bolsas de estudo BOLSA 96/97* 97/98* 98/99* 99/00* 00/01* 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Mínima 27,53 56,56 29,38 30,58 31,82 34,20 34,80 35,70 47,53 48,80 60,00 67,50 72,50 82,50 60,00 78,00 Média 84,67 129,61 119,29 124,56 88,26 142,00 153,74 148,23 163,53 152,10 159,57 201,81 ** 206,55 207,13 185,06 176,00 Máxima 155,55 266,21 277,18 291,70 298,88 316,19 331,70 416,40 405,53 349,70 385,40 497,10 435,70 524,60 568,20 539,20 Nota: Valores em euros (€). * Os anos de 1996/97 até 2000/01 foram convertidos em euros (€). ** Valor de julho de 2008. 90 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 57 - Evolução das bolsas de estudo Ano lectivo Nº de Bolseiros Nº de Bolseiros/ Nº Estudantes 38 29 39% 76% 91 80 41% 88% Nº de Estudantes* Nº Candidatos 96/97 74 97/98 196 Nº de Bolseiros/ Nº de candidatos 98/99 382 224 183 48% 82% 99/00 648 308 247 38% 80% 69% 00/01 856 364 250 29% 01/02 1098 384 286 26% 74% 02/03 1277 430 316 25% 73% 03/04 1399 485 372 27% 77% 04/05 1449 547 447 31% 82% 05/06 1464 620 496 34% 80% 80% 06/07 1539 733 583 38% 07/08 1974 962 740 37% 77% 08/09 2411 1170 789 33% 67% 09/10 2989 1407 1082 36% 77% 10/11 3687 1633 1086 29% 67% 11/12 3653 1487 952 26% 64% 12/13** 3668 1399 957 26% 68% * Estudantes de licenciatura, mestrado e cursos de especialização tecnológica. ** O processo de atribuição de bolsas de estudo não está terminado a 31 de dezembro de 2012 Figura 15 - Evolução número de candidatos e número de bolseiros 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 Nº Estudantes Nº Candidatos 500 0 Nº Bolseiros 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 Relativamente ao ano letivo 2012/2013, foram submetidas 1.399 candidaturas, das quais, à data de 14 de fevereiro de 2013, apenas 35 estão a aguardar resultado. Sessões de Esclarecimento sobre Bolsas de Estudo Com o objetivo de esclarecer os estudantes sobre o processo de bolsas de estudo e responder às dúvidas por estes colocadas, os SASIPCA realizaram no dia 20 de setembro de 2012, ainda durante o prazo de candidaturas, duas sessões de esclarecimento, uma às 15h30 dirigida aos estudantes dos cursos em regime diurno e outras às 19h30 dirigida aos estudantes do regime pós-laboral. 91 SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR 2.1.2 Fundo de Emergência Em abril de 2012, foi criado um Fundo de Emergência (FE), tendo entrado em vigor com a publicação em Diário da República, com o Regulamento n.º 166/2012, de 9 de maio. No preâmbulo do Regulamento, que se transcreve, estão visíveis os fundamentos que levaram à criação desta medida de apoio social: Num período difícil da vida social e económica portuguesa, com aumento do desemprego, redução dos vencimentos e dos apoios sociais, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), considera importante aprofundar os mecanismos de apoio social escolar, de forma a minimizar as carências económicas sentidas pelos agregados familiares e permitindo aos estudantes mais carenciados prosseguir e concluir os seus estudos de nível superior. Assim, o Fundo de Emergência destina-se a conceder apoios aos estudantes com grave carência económica, preferencialmente, em situações não enquadráveis no processo de atribuição de bolsa de estudo, suscetíveis de afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência. Os apoios são concedidos a fundo perdido para suportar despesas do próprio estudante consideradas elegíveis. Os apoios concedidos são diversos, abrangendo necessidades básicas dos estudantes, nomeadamente: a) Refeições; b) Transporte; c) Material escolar e reprografia; Em 2012, foram apoiados 47 estudantes do IPCA, e feita na despesa no valor total de 8.525.32€, a que corresponde uma média por estudante de 181€ no período de maio a dezembro de 2012. No quadro seguinte são apresentados os valores despendidos por apoio ao longo dos meses de 2012. Quadro 58 - Apoios do Fundo de Emergência APOIOS Refeições MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 172,81 153,60 79,20 0,00 107,93 820,28 1,103,42 760,85 3.198,09 Peq.-almoço/lanche 8,61 24,85 0,00 0,00 9,40 120,45 254,83 121,95 540,09 Material escolar 0,00 30,00 0,00 0,00 74,80 98,39 108,97 78,65 390,81 Reprografia 3,19 22,39 13,64 0,00 64,77 249,62 300,83 241,17 895,61 Passe 0,00 40,00 0,00 0,00 0,00 250,20 680,00 640,00 1.610,20 Transporte 0,00 120,00 136,25 0,00 40,00 266,70 166,70 331,70 1.061,35 Alojamento 0,00 106,67 50,00 0,00 100,00 157,50 207,50 207,5 184,61 497,51 279,09 0,00 396,90 1.963,14 92 2.822,25 2.381,82 829,17 8.525,32 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Figura 16 - Apoios do Fundo de Emergência 5% 6% 10% 38% Refeições Peq. Almoço / Lanche Material Escolar Passe Trasporte Alojamento 19% 12% 10% 2.1.3 Bolsa de Colaboradores Ainda em finais de 2012, foi criada mais uma medida de apoio social, a Bolsa de Colaboradores, que está regulada no Regulamento de Colaboração de Estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, publicado em Diário da República através do Despacho n.º 16326/2012, de 21 de dezembro. Este formato de apoio social funciona através da participação dos estudantes em atividades adequadas do IPCA para este efeito e pela atribuição de um apoio proporcional ao número de horas de colaboração prestadas mensalmente. Tem, assim, como principais objetivos: • Combater o abandono escolar; • Promover o sucesso escolar; • Contribuir para o desenvolvimento de competências transversais nos estudantes; • Promover a integração social e académica dos estudantes; • Apoiar os estudantes que apresentam carências económicas e que estão empenhados em concluir o seu curso. Tendo sido criado em finais de 2012, a Bolsa de Colaboradores só começará a conceder apoios em 2013. 2.2 Apoios Sociais Indiretos 2.2.1 Alimentação O IPCA dispõe de espaços de alimentação, localizados no Campus do IPCA, tendo estado em funcionamento, durante o ano de 2012, as seguintes unidades: 1 cantina, 1 restaurante e 3 bares. Nos termos do n.º 4 do artigo 65.º dos Estatutos do IPCA, durante o ano de 2012, os serviços de alimentação foram concessionados a entidades externas, com a obrigatoriedade de cumprimento rigoroso de um caderno de encargos, com o objetivo da satisfação dos utentes da cantina, bem como o cumprimento de todas as normas de higiene e segurança inerente ao funcionamento de serviços desta natureza. Cantina A Cantina do IPCA funciona em edifício próprio, com 272 lugares sentados, de 2.ª a 6:º feira, para almoços e jantares e aos Sábados para almoços. De fevereiro a julho de 2012, uma semana por mês, a ementa da Cantina foi dedicada a diferentes gastronomias, tais como a Norte-Americana, a Italiana, a Espanhola e a Asiática. 93 SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Durante todo ano de 2012, para os estudantes do IPCA, a refeição teve o valor de 2,40€. A aquisição de senhas faz-se através da plataforma de E-Learning. Os utentes podem aceder a esta plataforma em qualquer local, desde que tenham um computador com acesso à internet, beneficiando de uma plataforma dinâmica e onde estão concentrados mais serviços que o IPCA disponibiliza. De janeiro a dezembro de 2012 foram servidas 33.501 refeições na Cantina do IPCA, em regime presencial e em regime take away, de acordo com a seguinte distribuição mensal: Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 1572 5272 2526 4008 1990 417 - 1901 6039 4934 2831 Fora do horário de refeições, o espaço do refeitório, foi frequentemente utilizado como sala de convívio e de estudo em grupo. Restaurante No Restaurante do IPCA são servidas refeições a grupos, mediante marcação prévia, e com uma ementa escolhida para a ocasião. Em 2012 procedeu-se à instalação de equipamento buffet, direcionando ainda mais esta unidade alimentar para almoços e jantares, de convívio ou trabalho, entre estudantes, docentes e funcionários, bem como para apoio a congressos, seminários ou outras atividades de extensão pedagógica, que, mediante uma marcação prévia nos SASIPCA, puderam usufruir de um espaço privilegiado dentro do Campus do IPCA. Bares O Campus do IPCA dispõe de três bares: um no Edifício da Cantina, um no Edifício da Escola Superior de Gestão e outro na Escola Superior de Tecnologia. Nestes espaços a Comunidade Académica do IPCA tem acesso ao serviço de cafetaria, pastelaria e snacks, a preços sociais. Máquinas de vending De forma a colmatar períodos de elevada afluência aos bares ou quando estes estão encerrados, no Campus do IPCA - nos corredores da Escola Superior de Gestão e da Escola Superior de Tecnologia – estão ainda instaladas máquinas de vending com bebidas quentes, bebidas frias e snacks, a preços sociais. 2.2.2 Alojamento Dado que os SASIPCA não possuem residência para estudantes, disponibilizaram em 2012, em colaboração com a Associação de Estudantes do IPCA, informação sobre alojamentos privados disponíveis nas zonas limítrofes às suas instalações, sendo o elo de ligação entre senhorios/imobiliárias e os estudantes. Os alojamentos disponibilizados obedeciam a requisitos considerados essenciais para garantir o bem-estar dos estudantes. Os estudantes bolseiros deslocados, recebem um complemento de alojamento correspondente ao valor efetivamente pago pelo estudante pelo alojamento até ao limite máximo de 30% do indexante dos apoios sociais, ou seja, 125€. Em 2012, sobre a residência de estudantes, foram efetuados esforços para a autorização por parte do Ministério da Educação e Ciência e Ministério das Finanças para a abertura de procedimento de concurso público para a concessão de empreitada de obra pública, que incluirá a conceção do edifício, a execução e a respetiva exploração da residência. 94 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 2.2.3 Serviços de Saúde Consultas de Clínica Geral do Serviço Nacional de Saúde Ao abrigo de um protocolo celebrado entre o IPCA e o Centro de Saúde de Barcelos, foram, ao longo de 2012, proporcionadas condições favoráveis, a toda a Comunidade Académica, no acesso a cuidados de saúde prestados por esse Centro. Todas as segundas-feiras, entre as 16h e as 20h, qualquer elemento da comunidade IPCA pôde usufruir de consultas de clínica geral e consultas de planeamento familiar, mediante marcação prévia nos SASIPCA. O valor das consultas correspondeu ao valor das taxas moderadoras, estipulado legalmente, a nível nacional. Durante o ano de 2012 foram marcadas aproximadamente 40 consultas através deste serviço. Consultas de Psicologia No ano de 2012 foram realizadas gratuitamente consultas de psicologia, de modo a promover o bemestar psíquico e relacional dos estudantes, docentes e funcionários. Os serviços disponibilizados por este gabinete, através do contrato com uma psicóloga, abrangeram, sobretudo, o apoio psicológico e o apoio psicopedagógico. No 2.º semestre do ano letivo 2011/2012 e no 1.º semestre do ano letivo 2012/2013, entre abril e dezembro, às terças-feiras e quintas-feiras, foram realizadas 187 consultas, presenciais e pela plataforma de E-Learning, originadas por diversas problemáticas, sendo elas, pessoais, profissionais e relacionadas com deficitários métodos de estudo, divididas pelo referido período da seguinte forma: Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 8 37 34 23 - 14 30 25 16 Para além das consultas presenciais, foi também realizado atendimento por correio electrónico aos estudantes. Outras Iniciativas no Âmbito dos Serviços de Saúde • Nos dias 24 e 26 de abril e nos dias 13 e 15 de novembro, em horário diurno e em horário pós-laboral, o Gabinete de Psicologia dos SASIPCA promoveu Workshops de Metodologia e Gestão de Tempo. A iniciativa foi dirigida aos estudantes do IPCA e, em todas as sessões, o número de participantes excedeu o número máximo previamente estabelecido, num total de mais de 70 participantes; • No dia 14 de maio, entre as 14h e as 21 horas, decorreu a “Expo Viva a Saúde”, no âmbito da qual foram realizados testes de rastreio abertos a toda a comunidade académica e população em geral, bem como colheita de sangue e registo de dadores de medula óssea. A iniciativa, organizada pelos Serviços de Ação Social do IPCA em parceria com a Farmácia Filipe e a Ótica 2, envolveu a realização de testes gratuitos para a medição da tensão arterial, índice de massa corporal, nível de glucose (diabetes), avaliação do estilo de vida (grelha de stresse), podologia (pé diabético), cessação tabágica, eletrocardiograma, rastreio dentário (higiene oral), prevenção diária da pele, rastreio auditivo, tensão ocular e acuidade visual. A iniciativa foi um sucesso, refletido nos seguintes números: 675 rastreios, 65 dádivas de sangue e 63 inscrições para dador de medula óssea; • Nos dias 20 e 22 de junho, o Gabinete de Psicologia dos SASIPCA promoveu mais um workshop, desta vez dedicado aos colaboradores do IPCA, sob a temática Técnicas de Relaxamento e Gestão de Stress, o qual incluiu uma sessão de Terapia do Riso; • Nos dias 4 e 5 de dezembro promoveram um Rastreio Gratuito de Saúde em parceria com as Clínicas Bodyscience. Os rastreios foram realizados por profissionais de saúde e consistiram na Medição de Peso, Medição de Tensão Arterial, Índice de Massa Corporal e Índice de Massa Gorda. 95 SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR O objetivo passou por consciencializar a comunidade académica sobre a importância da nutrição e dos cuidados alimentares, bem como promover um melhor conhecimento do próprio corpo, através da medição de valores corpóreos, nomeadamente, o conhecimento da massa de gordura corporal. 2.2.4 Apoio a Atividades Desportivas e Culturais Desporto O IPCA não dispõe de uma infraestrutura própria para o desenvolvimento de atividades desportivas, no entanto, em 2012, a comunidade académica teve oportunidade de praticar desporto nos seguintes eventos: • No dia 27 de março, os SASIPCA, em parceria com a ADPP – Associação de Defesa Pessoal de Portugal e a Associação de Estudantes do IPCA, promoveram uma aula de Defesa Pessoal no IPCA. A iniciativa teve como objetivo munir os participantes de algumas técnicas de defesa, quando confrontados com situações de violência física. Ser agarrado no braço ou no peito podem ser situações bastante desagradáveis, pelo que os estudantes aprenderam a libertar-se desse incómodo. A técnica passa por saber como imobilizar o agressor sem ter de recorrer à violência. Participaram neste evento cerca de 25 pessoas. • De abril a junho, os SASIPCA, em parceria com a Empresa Municipal de Desporto, promoveram aulas de ginástica gratuitas ao ar livre, no âmbito do projeto Barcelos Saudável. Todas as quartasfeiras, pelas 17h45, a comunidade académica do IPCA teve aulas de ginástica gratuitas, que consistiam em 30 minutos de exercícios de alongamento, relaxamento e manutenção, ao som de música apropriada. Cultura Os SASIPCA atuaram nesta área, fundamentalmente, em colaboração com a Associação de Estudantes do IPCA e demais Grupos Académicos (Tuna Académica, Tuna Feminina, Grupo de Fados e Coro Académico), promovendo o desenvolvimento de atividades de carácter cultural. Em 2012, foram assinados protocolos de colaboração entre os SASIPCA e alguns Grupos Académicos no sentido da dinamização de atividades culturais, tendo sido dado apoios financeiros para o desenvolvimento dessas atividades. Outras atividades Os SASIPCA promoveram iniciativas com vista à prática da responsabilidade social do estudante na sociedade, através da promoção do voluntariado e da intervenção social e cultural. Neste âmbito, em 2012, foram desenvolvidas as seguintes atividades: 96 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 • No dia 30 de outubro realizou-se uma ação de recolha de sangue e dadores de medula óssea, em parceria com o Instituto Português do Sangue / Centro de Histocompatibilidade do Norte. Com esta iniciativa o IPCA associou-se à campanha “Vamos ajudar o João José”, com vista a encontrar um dador compatível para um bebé de sete meses, residente em Barcelos, que padece de leucemia. A ação foi um sucesso, com uma afluência de cerca de 1000 pessoas. • De 7 a 15 de dezembro, os SASIPCA e a Associação de Estudantes promoveram uma campanha de angariação de bens, cujos bens reverteram a favor dos estudantes carenciados, apoiados pelo Fundo de Emergência do IPCA. Com esta campanha foi possível entregar um cabaz de produtos alimentares e de higiene a 13 estudantes e respetivos agregados familiares. 2.2.5 Transporte Estação da CP - Campus do IPCA Desde 2011, devido à falta de transportes urbanos em Barcelos e uma vez que o Campus do IPCA se encontra fora do centro desta cidade, que o IPCA tem vindo a disponibilizar, a título gratuito, o transporte regular entre a Estação de Caminhos de Ferro (CP) e o Campus do IPCA, com algumas paragens pelo caminho. Esse transporte contempla diariamente 9 viagens: 5 com o percurso CP – Campus e 4 com o percurso Campus – CP. Braga - Campus do IPCA A partir de 1 de março de 2012, os SASIPCA passaram a disponibilizar à Comunidade Académica um Transporte direto entre a cidade de Braga e o Campus do IPCA, realizado num autocarro (49 lugares), pela autoestrada e sem paragens no caminho. O objetivo deste serviço é disponibilizar um meio alternativo de transporte nos dias úteis, mesmo no 97 SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR horário pós-laboral, alargado depois também aos sábados de manhã, de modo a minimizar custos e transtornos com as deslocações, tentando ainda reduzir os problemas de estacionamento no Campus. O percurso tem a duração aproximada de 20 minutos e é utilizado mediante a aquisição de um título de transporte, com preços sociais, inferiores aos praticados por entidades privadas. Diariamente são realizadas 14 viagens, 7 de ida e 7 de volta, havendo uma paragem em Barcelos, à entrada do Campus, e duas em Braga, na Central de Camionagem e no parque de estacionamento do E.Leclerc. Em 2012, foram adquiridos os seguintes títulos de transporte: MÊS PASSES CARTEIRAS FEV 36 9 BILHETES AVULSO 3 MAR 39 76 79 ABR 42 43 67 MAI 17 53 100 JUN 6 28 113 SET 179 71 213 OUT 203 129 298 NOV 154 76 252 DEZ 62 70 136 TOTAL 738 555 1261 2.2.6 Outros Apoios Educativos Protocolos Com o objetivo de serem obtidas vantagens/descontos para a Comunidade Académica do IPCA, os SASIPCA estabeleceram protocolos com várias entidades externas, preferencialmente, nas suas áreas de intervenção. Desta forma, criam-se sinergias entre o IPCA e as entidades da região, com interesse para ambas as partes diretamente envolvidas e que se refletem positivamente para toda a comunidade Barcelense. 98 Fotos: Festival Art&Tur 99 Fotos: 11th CIGAR Workshop / 12 e 13 de Junho 100 Secção VI Síntese da situação financeira 1. Nota Introdutória O ano de 2012, foi para a Europa e para Portugal, um ano difícil, repleto de dificuldades às quais as Instituições de Ensino Superior não foram imunes. Se por um lado o financiamento das instituições de ensino superiores públicas (IES) é maioritariamente proveniente das transferências de verbas inscritas anualmente no Orçamento de Estado, por outro temos assistido a uma diminuição da dotação real que estas recebem do Orçamento de Estado (OE) para financiar o seu funcionamento. Tal situação leva a que as IES procurem fontes alternativas para financiarem a sua atividade através do recurso a receitas próprias provenientes de propinas, verbas de projetos de investigação, fundos comunitários, serviços prestados à comunidade, entre outros. Ciente destas dificuldades, a gestão financeira do IPCA do ano 2012 decorreu no clima de contenção orçamental que tem caracterizado o funcionamento das instituições de ensino superior nos últimos anos, com a concentração de esforços na utilização criteriosa dos meios financeiros disponibilizados pelo Orçamento do Estado e na obtenção de meios alternativos de financiamento, agregado a uma contínua política de racionalização e contenção da despesa, por forma a permitir um exercício equilibrado. Na ótica económica e financeira, o exercício de 2012 pautou-se pelo equilíbrio dos resultados ao nível da receita e despesa, permitindo ao Instituto o reforço do saldo orçamental, apesar do constrangimento ao nível do financiamento público. Sob a perspetiva da eficiência e produtividade, foi igualmente um ano em que, face ao número de alunos, não se verificou um reforço dos corpos docente e não docente, o que implicou a manutenção dos níveis de produtividade e eficiência na afetação de recursos. 1.1. Análise Orçamental 1.1.1. Evolução do Orçamento do IPCA Tal como em todas as instituições de ensino superior público, as despesas para o normal funcionamento do IPCA são suportadas por receitas próprias e verbas transferidas pelo Estado, nomeadamente do Orçamento do Estado. O quadro 59 resume a evolução da receita e da despesa do IPCA de 2006 a 2012, relacionando-as, através de indicadores, com o número de estudantes, professores e trabalhadores não docentes. Em alguns indicadores compara-se também a situação do IPCA com a média nacional das instituições de ensino superior politécnicas. Ao longo dos anos em análise, o IPCA recebeu verba PIDDAC para a construção do edifício da ESG, para a construção do edifício da cantina e para as infraestruturas da futura residência académica. O valor de 493.678 euros em 2012 refere-se ao saldo de gerência transitado para a construção da residência do IPCA, sendo 272.200 euros destinado a construção e infraestruturas, e 221.478 euros destinado a estudos, pareceres, projetos e fiscalização da obra. Da análise do quadro 59 podemos tecer os seguintes comentários: • É significativo o aumento do número de estudantes, sendo a IES com maior aumento percentual de 2006 a 2012. De referir que o aumento percentual do número de estudantes tem sido superior ao aumento percentual do número de docentes e do número de trabalhadores não docentes (ver linhas 18, 19 e 21). Por exemplo, de 2006 para 2012 o número de estudantes aumentou 134,7% enquanto que o número de docentes ETI aumentou apenas 55,6% e o número de trabalhadores 101 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA não docentes aumentou 32,3%; • É também significativa a diferença entre os rácios apresentados pelo IPCA e a média nacional das IES politécnicas no que se refere ao n.º de estudantes / n.º de docentes (ver linhas 24 e 24a) e ao n.º de estudantes / n.º de não docentes (ver linhas 25 e 25a); • Verifica-se que a evolução das transferências do OE não tem acompanhado o aumento do número de estudantes (comparar linha 1 com linha 18). Por exemplo, de 2006 para 2012 o número de estudantes aumentou 134,7% enquanto as transferências do Estado aumentaram apenas 12,9%. Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA 2006 1 Receitas OE 1a Receitas OE para funcionamento IPCA 1b Receitas OE para funcionamento SAS 1c Receitas OE bolsas estudo 1d SGA OE para funcionamento IPCA 1e SGA OE para funcionamento SAS 2 Receitas PIDDAC 2a Receitas OE - PIDDAC 2b SGA OE - PIDDAC 2007 2008 2009 -20,2% 10,7% 29,7% 10,3% 9,4% -18,3% 2 738 269 € 2 868 558 € 3 978 035 € 4 723 446 € 5 202 153 € 4 198 540 € -6,0% 4,8% 38,7% 18,7% 10,1% -19,3% 65 005 € 162 671 € 357 223 € 255 979 € 73 926 € 59 342 € 42 512 € -28,4% variação 4 809 759 € 2012 2 912 416 € variação 4 362 586 € 2011 3 039 392 € variação 3 364 625 € 2010 3 810 942 € 5 261 495 € 4 301 253 € 150,2% 119,6% -28,3% -71,1% -19,7% 833 406 € - € - € - € - € - € - € 115 € 7 619 € 59 € 59 € 10 614 € - € 54 253 € - € 130 833 € 138 785 € 128 513 € 1 773 € - € 5 948 € 1 781 443 € 1 684 096 € 1 495 425 € 2 100 468 € 1 815 281 € 493 678 € 493 678 € 518 193 € 500 000 € 504 088 € 1 403 517 € 160 000 € - € - € 1 263 250 € 1 184 096 € 991 337 € 696 951 € 1 655 281 € 493 678 € 493 678 € 3 Receitas Feder 747 933 € 904 567 € 1 765 135 € 360 079 € - € - € - € 3a Receitas FEDER 747 933 € 904 567 € 1 709 069 € 359 914 € - € - € - € 3b SGA FEDER 56 066 € 165 € - € - € - € 4 Outros Fundos comunitários 510 166 € 540 167 € 335 456 € 138 251 € 104 843 € 229 543 € 299 752 € 148 769 € - € 4a Outros fundos comunitários 369 524 € 398 997 € 201 660 € 86 236 € 4 846 € 113 286 € 4b SGA Outros fundos comunitários 140 642 € 141 170 € 133 796 € 52 015 € 99 997 € 116 257 € 150 983 € 5 Receitas Próprias 1 459 808 € 1 732 584 € 2 238 779 € 2 354 043 € 2 991 837 € 3 423 821 € 4 364 682 € 18,7% 29,2% 5,1% 27,1% 14,4% 27,5% 5a Receitas próprias 1 455 523 € 1 626 168 € 2 234 288 € 2 344 795 € 2 765 622 € 3 005 715 € 3 192 226 € 5b SGA Receitas próprias 4 285 € 106 416 € 4 491 € 9 248 € 226 215 € 418 106 € 1 172 456 € 6 Total de Receitas (1+2+3+4+5) 8 310 292 € 7 900 806 € 9 199 420 € 9 315 427 € 9 721 720 € 9 408 537 € 9 459 365 € -4,9% 16,4% 1,3% 4,4% -3,2% 0,5% 3 462 115 € 3 920 644 € 4 584 311 € 5 277 927 € 5 463 831 € 4 970 208 € 5,0% 13,2% 16,9% 15,1% 3,5% -9,0% variação variação 7 Despesas com pessoal 3 297 720 € variação 8 Bolsas estudo 9 Outras despesas correntes 1 069 962 € 1 080 088 € 1 141 077 € 1 344 479 € 1 455 532 € 1 380 992 € 1 232 055 € 10 Despesas de capital suportadas por receitas próprias 218 463 € 86 437 € 402 337 € 550 934 € 622 846 € 649 726 € 1 121 325 € 11 Despesas de capital suportadas por PIDDAC 513 568 € 692 759 € 798 474 € 805 265 € 1 336 608 € - € - € 12 Despesas de capital suportadas por FEDER 747 933 € 875 440 € 1 798 867 € - € - € - € - € 13 Despesas de outros projetos comunitários 181 551 € 379 433 € 251 070 € 36 558 € 766 € 36 672 € 113 742 € 14 Total de Despesas (7+8+9+10+11+12+13) 6 740 158 € 6 576 272 € 8 312 469 € 7 321 547 € 8 693 679 € 7 531 221 € 7 437 331 € -2,4% 26,4% -11,9% 18,7% -13,4% -1,2% 1 324 534 € 886 951 € 1 993 880 € 1 028 041 € 1 877 316 € 2 022 034 € 710 961 € variação 15 Saldo Orçamental 16 Importâncias retidas para entrega ao Estado/outras entidades 17 Saldo de bancos (15+16) 18 N.º de estudantes 1 570 134 € 57 389 € 111 741 € 249 757 € 389 786 € 395 457 € 316 919 € 447 199 € 1 627 523 € 1 436 275 € 1 136 708 € 2 383 666 € 1 423 498 € 2 194 235 € 2 469 233 € 1600 variação 19 N.º de docentes (ETI)* 88 variação 20 102 N.º de não docentes** 34 1974 2430 2989 3687 3773 3755 23,4% 23,1% 23,0% 23,4% 2,3% -0,5% 94 99 117 135 140 139 6,8% 4,9% 18,1% 15,4% 3,9% -0,8% 44 45 43 44 44 45 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA (continuação) 2006 2007 2008 2009 2010 21 Receitas OE funcionamento IPCA/ N.º de estudantes 1 820 € 1 387 € 1 180 € 1 331 € 1 281 € 21a Receitas OE/ N.º de estudantes (media nacional IES politécnicas) 3 341 € 2 998 € 3 003 € 3 123 € 3 465 € 22 Receitas OE funcionamento SAS/ N.º de estudantes 41 € 82 € 147 € 86 € 20 € 21a Receitas OE para SAS/ N.º de estudantes (media nacional IES politécnicas) 23 N.º de estudantes/N.º de docentes 23a N.º de estudantes/N.º de docentes (média nacional IES politécnicas) 24 N.º de estudantes/N.º de não docentes N.º de estudantes/N.º de não docentes (média IES politécnicas) 2012 1 379 € 1 118 € 16 € 11 € 28,0 28,1 92,0 91,6 1 996 € 1 981 € 85 € 18,6 24a 2011 51,6 21,4 48,1 25,1 57,9 26,1 27,8 15,5 15,7 74,7 89,9 26,9 25 Despesas Totais/N.º estudantes 4 213 € 3 331 € 3 421 € 2 449 € 2 358 € 25a Despesas Totais/N.º estudantes (média nacional IES politécnicas) 4 386 € 4 279 € 4 339 € 4 322 € 4 379 € (*) inclui os Diretores das escolas e os Vice-Presidentes; (**) inclui o Presidente, a Administradora, Diretora dos SAS e Chefe da Divisão Administrativa e Financeira. SGA: Saldo de Gerência Anterior; SAS: Serviços da Ação Social; FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional PIDDAC: Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central • O contínuo aumento da despesa e da receita deve-se essencialmente ao crescimento do Instituto. No entanto, o incremento das despesas com pessoal deve-se também ao aumento dos encargos sociais sobre as remunerações dos trabalhadores suportados pelo IPCA (Caixa Geral de Aposentações 15%, Segurança Social e ADSE), conforme se demonstra no quadro 60. No entanto, no ano de 2012 a despesa com pessoal decresceu cerca de 9% essencialmente devido ao corte salarial para os valores superiores a 1.500 euros e do corte de subsídio de férias e subsídio de natal, ambos impostos pela Lei de Orçamento de Estado. Quadro 60 - Encargos patronais 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 1,5 % de aumento (Portaria 229/2006) 1,5 % de aumento (portaria 88A/2007) 2,1% de aumento de portaria 30A/2008) 2,9% de aumento (Portaria 1553D/2008) não houve aumento não houve aumento não houve aumento Segurança Social Encargos da entidade patronal sobre os salários dos trabalhadores 12,08% 12,08% 12,08% 20,60% 20,60% 22,30% não houve aumento Caixa Geral de Aposentações Encargos da entidade patronal sobre os salários dos trabalhadores 0,00% 7,50% 11,00% 11,00% 15,00% 15,00% não houve aumento ADSE Encargos da entidade patronal sobre os salários dos trabalhadores 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,50% não houve aumento Aumento do índice 100 da escala indiciária do regime geral baliza o aumento a conceder a toda a função pública • Conforme a figura 16, em 2012 verificou-se um ligeiro aumento das receitas totais e uma diminuição das despesas totais, dando-se cumprimento à regra do equilíbrio orçamental, originando, deste modo, um aumento do saldo de gerência. • Da análise da figura verifica-se ainda que em todos os anos da análise, as receitas provenientes do OE são inferiores às despesas com pessoal, pelo que todas as outras despesas com funcionamento e de capital são suportadas por receitas próprias, nomeadamente as receitas provenientes de propinas. 103 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Figura 16 - Análise evolutiva das receitas e despesas 10000000 8000000 6000000 4000000 Receitas Totais Cobradas Despesas Totais Pagas Despesas com pessoal pagas Receitas OE - Funcionamento Cobradas Receitas Próprias Cobradas 2000000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 • Analisando a evolução da despesa total por estudante (ver linha 25 do quadro 59 e figura 17) verifica-se uma contínua diminuição desse indicador, sendo ainda de destacar que a despesa total por estudante no IPCA é cerca de metade da despesa média por estudante a nível nacional; • Da figura 17 e do quadro 59 (linhas 21 e 21a), constata-se que as transferências do OE para o IPCA por estudante têm diminuído, sendo muito inferiores às transferências médias a nível das IES politécnicas; Figura 17 - Análise evolutiva das receitas e despesas por estudante 5000 4000 3000 Despesas Totais/N.º de estudantes Receitas OE/N.º de estudantes 2000 1000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 1.1.2. Receitas A estrutura das transferências provenientes do Orçamento de Estado constitui a principal fonte de financiamento do IPCA, tal como acontece com todas as outras instituições de ensino superior público. Da análise da figura 18, verifica-se um crescimento do total das receitas. No entanto, de 2011 para 2012 as receitas próprias aumentaram 27,5%, enquanto que as transferências do OE diminuíram 18,3%. 104 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Figura 18 - Estrutura de financiamento 10000000 3,424 M€ 8000000 4,365 M€ 2,992 M€ 2,354 M€ 6000000 1,460 M€ 4000000 2,239 M€ 1,732 M€ 3,811 M€ 3,039 M€ 4,363 M€ 4,810 M€ 5,261 M€ 4,301 M€ Receitas Próprias (IPCA + SAS) OE (IPCA + SAS) 3,365 M€ 2000000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 De referir ainda que a taxa de crescimento, entre 2006 a 2012, das transferências do OE foi de 12,9%, tendo ficado aquém da taxa de crescimento do número de estudantes (134,7%). As principais fontes de financiamento que permitiram o desenvolvimento das diversas atividades realizadas pelos serviços do IPCA, em 2012, foram as seguintes: • Orçamento de Estado; • Receitas Próprias (propinas, taxas, Estudos, pareceres e projetos, alimentação e outras); • Fundos Comunitários (SAMA, P21, FEDER/Programa Sócrates/Erasmus, FCT). Na figura 19 podemos observar o peso relativo das fontes de financiamento do IPCA em 2012. Figura 19 - Fontes de financiamento (2012) 1,1% 1,6% 1% 18,8% 44,4% 32,7% Orçamento do Estado - IPCA Orçamento do Estado - SAS Receita Própria - IPCA Receita Própria - SAS Fundos Comunitários - IPCA Saldo de Gerência Anterior - IPCA Saldo de Gerência Anterior - SAS 0,4% As receitas próprias (não incluindo saldo de gerência), em 2012, totalizaram o valor de 3.192.226 euros (quadro 59, linha 5a), predominando as receitas próprias provenientes de propinas (81,9%) como se pode verificar na figura 20. 105 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Figura 20 - Receitas próprias (2012) 0,6% 1% 1,5% 0,1% 2,7% 0,3% 11,9% 81,9% Propinas Taxas diversas Multas e penalidades diversas Tansferências correntes Estudos, pareceres, projectos e consultadoria Edifícios Outras receitas correntes Vendas de bens capital De salientar ainda que as receitas próprias apresentam uma variação positiva em relação ao período anterior de 6,2% (ver linha 5 do quadro 59). Esta variação deve-se essencialmente ao aumento de receitas relativas a propinas de formação inicial, cursos de pós-graduação e mestrados. Figura 21 - Evolução das receitas próprias * Inclui entre outros despesas com terrenos e de rendas de edifícios. 106 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.1.3. Despesas A distribuição das despesas do IPCA entre 2006 e a 2012 está representada na figura 22. Figura 22 - Estrutura da despesa 6000000 5000000 4000000 Despesas com o Pessoal Despesas FEDER Despesas de PIDDAC Despesas de capital Outras despesas Correntes Despesas de outros projetos comunitários 3000000 2000000 1000000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 As despesas realizadas no exercício de 2012 ascenderam a 7.437.331 euros e a sua aplicação encontra-se refletida no quadro 61. Quadro 61 - Execução da despesa Dotações corrigidas DESCRIÇÃO Compromissos assumidos Grau execução orçamental da despesa Despesa paga Despesas Correntes Despesas com o pessoal 4 974 027 4 970 208 4 970 208 Remunerações certas e permanentes 4 070 006 4 067 535 4 067 535 99,94% 22 922 22 658 22 658 98,85% Abonos variáveis ou eventuais Segurança social 99,92% 881 100 880 015 880 015 99,88% 1 113 279 1 085 429 1 077 389 96,78% Aquisição de bens 169 617 158 060 157 892 93,09% Aquisição de serviços 943 662 927 369 919 496 97,44% Transferências correntes 138 800 87 153 83 083 59,86% Aquisição de bens e serviços Administração central 1 657 563 493 74,98% Instituições s/ fins lucrativos 2 55 188 53 347 53 347 96,66% Famílias 3 82 954 33 243 29 243 35,25% Outras despesas correntes 97 501 96 549 96 545 99,02% Diversas 4 97 501 96 549 96 545 99,02% 6 323 607 6 239 339 6 227 225 98,48% Aquisição de bens de capital 1 283 766 1 221 536 1 210 106 94,26% Investimentos 5 1 283 766 1 221 536 1 210 106 94,26% Total das Despesas de Capital 1 283 766 1 221 536 1 210 106 94,26% Total Geral (Despesas Correntes) 6 323 607 6 239 339 6 227 225 98,48% Total Geral (Despesas Capital) 1 283 766 1 221 536 1 210 106 94,26% Total Geral 7 607 373 7 461 020 7 437 331 97,76% Total das Despesas Correntes Despesas de Capital Nota: valores em €. 1) Devolução de bolsas de estudo dos alunos bolseiros; 2) Subsídios atribuídos à AEIPCA e Grupos Académicos; 3) Bolsas Erasmus, Bolsas FCT, PT21 e Bolsas de estágio do IPCA; 4) Creditação/Avaliação dos cursos do IPCA (A3ES) e comissões TPA e SIBS; 5) Edifícios e construções diversas, softwares informáticos, viatura, equipamentos informáticos e outros investimentos. 107 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA A aplicação das receitas em 2012 encontra-se representada na figura 23. Figura 23 - Aplicação das receitas 4 202 456 € Orçamento Estado - IPCA Receitas Próprias - IPCA Fundos Comunitários - IPCA 685 558 € 1 054 202 € 24 961 € 88 781 € Receitas Próprias - SAS Despesas de capital Despesas de Funcionamento Despesas de pessoal 42 002 € Orçamento Estado - SAS Serviços e Fundos Autonomos (IPCA) - SAS 1 072 550 € 953 € 32 964 € 40 192 € 176 900 € 15 810 € O IPCA transferiu para os SAS o valor de 264.484,80 euros uma vez que as transferências do Estado são insuficientes para o pagamento de salários e outras despesas essenciais ao funcionamento dos serviços. 1.2. Análise Económica e Patrimonial Durante o ano de 2012 viveu-se um clima de contenção orçamental que vem atingindo todas as instituições públicas. Assim, o financiamento proveniente do OE não tem acompanhado o ritmo de crescimento e o consequente aumento da despesa, havendo que recorrer, cada vez mais, a financiamentos complementares e alternativos, dinamizando processos de obtenção de receitas próprias e permitindo, assim, o necessário desenvolvimento sem rutura financeira. Contudo, a situação financeira, espelhada nas demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2012, apesar de apresentar sinais de algumas dificuldades ao nível da sustentação destes limites de autofinanciamento, a nível patrimonial a estrutura do balanço é positiva, o que evidencia uma correta aplicação dos dinheiros públicos. 1.2.1. Balanço a) O ativo líquido de 19.281.714 euros sofreu um aumento de 6,1% relativamente ao ano anterior, motivado essencialmente por um aumento das disponibilidades (12,5%), das dívidas de terceiros a curto prazo (5,9%) e do imobilizado corpóreo (5,11%). O quadro 62 apresenta os valores das várias componentes do Ativo, para o ano de 2012, o seu peso relativo e a sua variação face ao ano de 2011. Quadro 62 - Ativo líquido Ativo Imobilizações Incorpóreas Imobilizado Corpóreo Investimentos Financeiros Existências 2011 Peso 2012 Peso Variação Absoluta 0 0,00% 0 0,00% 0 13 928 317 76,62% 14 639 910 75,93% 711 593 0 0,00% 0 0,00% 0 1 151 0,01% 5 138 0,03% 3 986 Dividas de terceiros - curto prazo 2 040 654 11,23% 2 161 478 11,21% 120 824 Disponibilidades 2 194 235 12,07% 2 469 233 12,81% 274 998 14 492 0,08% 5 956 0,03% -8 536 18 178 850 100% 19 281 714 100% 1 102 864 Acréscimos e diferimentos Nota: valores em €. 108 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Da uma análise detalhada das componentes do Ativo, podemos constatar que o acréscimo de 5,11% do imobilizado corpóreo se deve essencialmente ao aumento da rubrica de imobilizado em curso resultante da construção do Centro de Investigação e do edifício da AEIPCA, que se encontra ainda em construção. No que diz respeito ao capital circulante, verificou-se um aumento das dívidas de terceiros a curto prazo que passaram de 2.040.654 para 2.161.478 euros. Este aumento deve-se essencialmente às dívidas de propinas como se verifica no seguinte quadro: Quadro 63 - Dívidas de terceiros a curto prazo 2011 Clientes c/c Alunos c/c Clientes , alunos e utentes de cobrança duvidosa 2012 38 217 -8 682 1 783 113 1 873 911 90 798 134 089 238 237 104 148 4 030 3 459 -571 748 4 618 3 870 Adiantamento a fornecedores Estado e outros entes públicos Outros devedores Variação Absoluta 46 899 71 776 3 037 -68 739 2 040 654 2 161 478 120 824 Nota: valores em €. Este aumento nas propinas deve-se essencialmente à abertura de Cursos de Especialização Tecnológica, de novas edições de cursos de Mestrado e a forma como as mesmas foram registadas dando cumprimento ao princípio da especialização dos exercícios. Reflete-se também neste aumento a conjuntura que o país atravessa justificando um atraso no pagamento das propinas de licenciaturas. Quadro 64 - Dívidas de alunos Ano letivo 2011/12 Licenciaturas 1 540 523 1 616 601 76 078 0 40 380 40 380 -30 600 CET's Pós-Graduações Mestrados Variação Absoluta Ano letivo 2012/13 32 850 2 250 209 740 214 680 4 940 1 783 113 1 873 911 90 798 Nota: valores em €. Foram registados em cobrança duvidosa as dívidas dos alunos e os clientes com dívidas a mais de 12 meses. Quadro 65 - Dívidas de alunos de cobrança duvidosa Cobrança em atraso Alunos Cobrança em atraso - Provisão Provisão Clientes Alunos Clientes Anos letivos anteriores 167 235 - - - 167 235 Ano letivo 2010/11 122 780 - 167 235 - -44 454 Ano letivo 2011/12 165 956 72 282 122 780 - 115 457 Ano letivo 2012/13 - - - - - 455 971 72 282 290 015 - 238 237 109 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA b) Os Fundos Próprios de 7.400.261 euros aumentaram relativamente a 2011, consequência do resultado líquido positivo de 1.219.173 euros. c) O Passivo de 11.881.453 euros diminuiu 1% à custa da diminuição dos acréscimos e diferimentos, que passaram de 11.607.553 euros para 11.292.914 euros. No entanto, o IPCA não tem qualquer pagamento em atraso tal como está definido na Lei dos Compromissos e pagamentos em atraso. O quadro 66 evidencia as várias componentes dos Fundos Próprios e Passivo, do ano de 2012, o seu peso relativo e a sua variação face ao ano de 2011. Quadro 66 - Fundos próprios e passivo Fundos Próprios e Passivo 2011 Peso 2012 Peso Variação Absoluta Fundos Próprios 224 081 1,23% 224 081 1,16% 0 Reservas Património 1 134 090 6,24% 1 134 090 5,88% 0 Doações 794 562 4,37% 794 562 4,12% 0 2 416 440 13,29% 4 028 356 20,89% 1 611 916 1 611 916 8,87% 1 219 173 6,32% -392 743 Resultados Transitados Resultado líquido do exercício Passivo Dividas a terceiros - curto prazo1 Acréscimos e diferimentos2 390 208 2,15% 588 539 3,05% 198 331 11 607 553 63,85% 11 292 914 58,57% -314 639 18 178 850 100% 19 281 715 100% 1 102 865 Nota: valores em €. 1) As dívidas a terceiros aumentaram no valor absoluto de 198.331 euros que se deve essencialmente às retenções, às contribuições e Impostos e taxas entregues no início de 2013, bem como às cauções de fornecedores retidas nos IPCA até ao final do prazo estipulado na legislação em vigor. 2) Sobre esta conta ver nota 8.2.3, no ponto 2.5 deste desta secção. 1.2.2. Demonstração de Resultados A análise dos aspetos mais relevantes da Demonstração de Resultados, mostra que os proveitos operacionais diminuíram 819.594 euros (uma diminuição de 9,6 % relativamente a 2011), e que os custos operacionais sofreram uma diminuição de 276.279 euros (uma diminuição de 4% em relação ao ano anterior), conduzindo a um resultado operacional positivo de 816.011 euros. Para o aumento dos proveitos contribuíram essencialmente as propinas de formação inicial e as transferências e subsídios correntes obtidos. Quadro 67 - Resumo da demonstração de resultados Resumo da Demonstração de Resultados Resultados Operacionais (A) Resultados Financeiros (B) Resultados Correntes (C)=(A+B) Resultados Extraordinários (D) Resultado Líquido (E)=(C+D) Nota: valores em €. 110 2008 -532 877 2009 826 772 2010 511 466 2011 1 359 415 2012 816 101 6 387 -2 265 -2 439 -23 237 -21 629 -526 489 824 507 509 028 1 336 178 794 472 203 461 426 581 531 438 275 737 424 701 -323 028 1 251 088 1 040 466 1 611 916 1 219 173 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.2.3. Estrutura dos Proveitos O quadro 68 apresenta a estrutura dos proveitos do exercício e a variação destes relativamente a 2011. Como se verifica neste quadro e na figura 24, os Subsídios à Exploração são o principal contributo para os proveitos, com uma importância relativa na ordem dos 53,9%. Aumentou a importância relativa dos Impostos e Taxas, com um acréscimo de 6,44%, que representa mais 191.577 euros que em 2011. Quadro 68 - Proveitos e ganhos Proveitos e Ganhos 2011 Peso 2012 Peso Variação Absoluta Operacionais Vendas de mercadorias 77 057 0,87% 4 482 0,05% -72 575 2 972 878 33,44% 3 164 454 38,83% 191 577 Serviços Prestados ao exterior 65 071 0,73% 21 199 0,26% -43 871 Proveitos Suplementares 47 241 0,53% 143 098 1,76% 95 857 5 380 402 60,52% 4 389 821 53,87% -990 581 Impostos e Taxas (propinas, emolumentos, etc.) Transferência e subsídios à exploração Financeiros Extraordinários 9 0,00% 6 0,00% -3 347 744 3,91% 426 128 5,23% 78 384 8 890 401 100% 8 149 189 100% -741 212 Nota: valores em €. Figura 24 - Estrutura dos proveitos (2012) 5,23% 38,83% 53,87% Impostos e Taxas (propinas, emolumentos, etc.) Serviços Prestados ao exterior Proveitos Suplementares Transferência e subsídios à exploração Extraordinários 0,26% 1,76% 111 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA 1.2.4. Estrutura dos Custos A estrutura dos custos do exercício foi a seguinte: Quadro 69 - Custos e perdas Custos e Perdas 2011 Peso 2012 Variação Absoluta Peso Operacionais Fornecimento e Serviços Externos 1 146 211 15,7% 1 091 183 15,7% -55 028 Custo com o Pessoal 5 316 131 73,0% 4 949 577 71,4% -366 554 Transferências correntes concedidas 120 515 1,7% 125 056 1,8% 4 541 Amortização do exercício 517 884 7,1% 549 080 7,9% 31 196 80 070 1,1% 122 780 1,8% 42 710 2 421 0,0% 69 277 1,0% 66 855 Financeiros 23 246 0,3% 21 635 0,3% -1 611 Extraordinários 72 007 1,0% 1 428 0,0% -70 579 7 278 486 100% 6 930 016 100% -348 Provisões do exercício Outros Custos e Perdas Operacionais Nota: valores em €. Figura 25 - Estrutura de custos 2012 1,77% 1% 0,3% 1,8% 7,92% 15,75% 71,42% Custo com o Pessoal Transferências correntes concedidas Amortização do exercício Provisões do exercício Outros Custos e Perdas Operacionais Financeiros Fornecimento e Serviços Externos Como se verifica pela análise do quadro e da figura anterior, os Custos com Pessoal e os Fornecimentos e Serviços Externos são os grandes responsáveis pelo volume de custos em 2012. Os custos com maior peso são os custos com pessoal (71,4%), fornecimentos e serviços externos (15,8%) e amortizações do exercício (7,9 %), representando, globalmente, 95,1% da totalidade dos custos. Este agrupamento de custos, em termos de peso no total dos custos diminuiu 0,4%, e em termos de valor diminui cerca de 390.386 euros relativamente ao ano de 2011. 112 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.3. Analítica Ensino, Investigação e Serviços 4 238 866 1 075 847 Outros Total 778 568 89 555 6 182 836 Custo Unidades Imputação Docentes Nº de Alunos Ensino Nº Docentes Invest./ Serviços Pessoal não Docente Funções - Atividades Funcionamento O mapa seguinte abarca os custos diretos às atividades principais. Inclui, ainda, os custos indiretos provenientes das atividades auxiliares, repartidos por cada atividade em função das horas, bem como os custos comuns. Os valores referem-se aos custos referentes ao período de setembro de 2011 a agosto de 2012. 3 845 1 608 Ensino 3 491 964 1 069 530 761 216 89 034 5 411 744 3 773 1 434 Licenciaturas 3 100 131 668 852 470 410 55 177 4 294 570 3 078 1 395 ESG - Escola Superior Gestão 1 654 119 398 568 278 033 32 612 2 363 332 2 126 1 112 EST - Escola Superior Tecnologia 1 446 012 270 284 192 377 22 565 1 931 238 952 2 029 Mestrados 330 437 325 314 228 583 26 812 911 146 465 1 959 ESG - Escola Superior Gestão 204 175 208 916 145 736 17 094 575 921 269 2 141 EST - Escola Superior Tecnologia 126 262 116 398 82 847 9 718 335 225 196 1 710 52 962 57 692 49 645 5 571 165 869 54 3 072 ESG - Escola Superior Gestão 17 238 29 987 23 070 2 454 72 750 21 3 464 EST - Escola Superior Tecnologia 35 724 27 704 26 575 3 117 93 120 33 2 822 Investigação e Serviços 1 746 902 6 318 17 352 521 771 093 73 10 563 ESG - Escola Superior Gestão 354 391 4 497 3 137 368 362 394 35 10 354 EST - Escola Superior Tecnologia 380 174 1 735 1 235 145 383 290 38 10 087 12 336 85 12 980 8 25 409 - - ***** ***** ***** ***** 1 119 597 ***** ***** Pós-Graduações IPCA - Geral 2 Custos Não Incorporados 3 Nota: valores em €. 1 - Só são considerados os gastos com docentes em regime de exclusividade em cada escola superior. 2 - Refere-se a cursos livres e outros comuns às duas escolas ESG e EST (Ex. Novo acordo ortográfico, Inglês etc.) 3 - Refere-se a custos Transferências Correntes, Amortizações, Impostos, Taxas e Outros Custos e Perdas Financeiras . 113 SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA 1.4. Indicadores do manual de controlo interno No mapa abaixo estão apresentados alguns indicadores que permite também uma análise da evolução da situação do IPCA: Ano 2011 Ano 2012 Despesas com pessoal Despesas totais = 73% 67% Despesa de capital Despesas totais = 9% 16% Despesas correntes Despesas totais = 91% 84% Receitas liquidas do OE Receitas liquidas totais = 56% 45% Despesas correntes N.º de alunos = 1 824 € 1 658 € Receitas próprias liquidas Receitas totais liquidas = 36% 46% Despesas com pessoal Receitas liquidas do OE = 96% 117% Receitas Liquidas de propinas Receitas Liquidas totais = 26% 28% Receitas próprias liquidas Receitas próprias liquidadas = 61% 69% Valor de propinas cobradas Valor de propinas liquidadas = 54% 58% Amortizações do exercício Valor bruto imobilizado = 3,2% 3,1% Formecimento e serviços externos Custos totais = 15,7% 15,7% Venda e prestação de serviços Custos totais = 2,0% 0,4% Custos com pessoal Custos totais = 73,0% 71,4% Amortizações acumuladas Valor bruto imobilizado = 15,3% 17,2% Indicadores Orçamentais Indicadores Económicos 114 Secção VII Mapas obrigatórios e notas explicativas 1.1. Balanço ACTIVO Imobilizado: Bens de domínio: Imobiliações incorpóreas: Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas Investimentos financeiros Circulante: Existências Matérias primas, subsidiárias e de consumo Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo (a) Dívidas de terceiros - Curto prazo Clientes, c/c Alunos c/c Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa Adiantamento a fornecedores Estado e outros entes públicos Outros devedores Títulos negociáveis: Conta tesouro, depósitos em instituições financeiras e caixa: Conta no tesouro Depósitos em instituições financeiras Caixa Acréscimos e diferimentos Acréscimos e proveitos Custos diferidos 2012 AB AL AL - - - - - - - - 2 321 074 10 899 538 1 816 733 34 950 1 227 1 548 872 269 533 780 495 17 672 422 1 019 057 1 049 759 7 068 1 227 890 850 64 552 3 032 512 2 321 074 9 880 480 766 975 27 882 658 022 204 981 780 495 14 639 910 2 321 074 10 002 261 748 097 10 730 17 667 540 118 187 60 410 13 928 317 - - - - 5 138 5 138 - 5 138 5 138 1 151 1 151 38 217 1 873 911 528 252 3 459 4 618 3 037 2 451 493 290 015 290 015 38 217 1 873 911 238 237 3 459 4 618 3 037 2 161 478 46 899 1 783 113 134 089 4 030 748 71 776 2 040 654 - - - - 2 077 816 391 044 373 2 469 233 - 2 077 816 391 044 373 2 469 233 1 857 190 336 785 260 2 194 235 5 956 5 956 - 5 956 5 956 8 400 6 092 14 492 Total de amortizações Total de provisões Total do activo 2011 AP 22 604 242 3 032 512 - 290 015 19 281 714 18 178 850 Nota: valores em €. 115 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO Capital próprio Património Reservas: Subsídios Doações Resultados transitados Resultado líquido do exercício Passivo Dívidas a terceiros - Curto prazo Fornecedores, c/c Fornecedores de imobilizado, c/c Estado e outros entes públicos Outros credores Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total dos fundos próprios e do passivo Nota: valores em €. 116 2012 2011 224 081 224 081 1 134 090 794 562 4 028 356 1 219 173 7 400 261 1 134 090 794 562 2 416 440 1 611 916 6 181 089 75 045 337 150 169 467 6 877 588 539 28 330 308 967 26 106 26 805 390 208 445 339 10 847 576 11 292 914 496 019 11 111 535 11 607 553 19 281 714 18 178 850 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.2. Demonstração de Resultados CUSTOS E PERDAS 2012 2011 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Mercadorias - Matérias - Fornecimentos e serviços externos - - 1 091 183 1 146 211 Custos com o pessoal Remunerações 4 142 499 Encargos sociais 4 423 570 807 079 Transferências correntes concedidas e prestações sociais 125 056 Amortizações do exercício 549 080 Provisões do exercício 122 780 Outros custos e perdas operacionais 892 561 5 074 634 120 515 5 436 646 517 884 671 861 80 070 597 955 69 277 2 421 (A) 6 906 954 7 183 233 21 635 23 246 (C) 6 928 589 7 206 479 1 428 72 007 (E) 6 930 016 7 278 486 Custos e perdas financeiras Custos e perdas extraordinários Resultado líquido do exercício 1 219 173 1 611 916 8 149 189 8 890 401 PROVEITOS E GANHOS 2012 2011 Vendas e prestações de serviços : Vendas 4 482 Prestações de serviços 21 199 Impostos e taxas 77 057 25 681 65 071 3 164 454 2 972 878 Variação da produção - - Trabalhos para a própria entidade - - 143 098 47 241 - - Proveitos suplementares Transferências e subsídios correntes obtidos : Transferências-Tesouro Outras Outros proveitos e ganhos operacionais - - 4 389 821 5 380 402 142 127 7 967 373 8 400 521 (B) 7 723 054 8 542 648 6 9 (D) 7 723 061 8 542 657 426 128 347 744 (F) 8 149 189 8 890 401 1 359 415 Proveitos e ganhos financeiros Proveitos e ganhos extraordinários Resumo: Resultados operacionais: (B) - (A) 816 101 Resultados financeiros: ( D - B ) - ( C - A ) -21 629 -23 237 Resultados correntes: ( D ) - ( C ) 794 472 1 336 178 Resultado líquido do exercício: ( F ) - ( E ) 1 219 173 1 611 916 Nota: valores em €. 117 118 01 0101 010102 010103 010106 010107 010109 010110 010111 010112 010113 010114 0102 010202 010204 010205 03010212 0103 010301 010303 010304 010305 010305A0.A0 010305A0.B0 010310 010310P0 02 0201 020102 020105 020108 020115 020117 020118 020120 020121 0202 020201 020202 020203 020205 020206 020208 020209 020209A0.00 020209C0.00 020209D0.00 020209FO.00 Classificação Económica Despesas com o pessoal Remunerações certas e permanentes Órgãos sociais Pessoal dos quadros-Regime de função pública Pessoal contratado a termo Pessoal regime tarefa avença Pessoal em qualquer outra situação Gratificações Representação Suplementos e prémios Subsídio de refeição Subsídio de férias e de Natal Abonos variáveis ou eventuais Horas extraordinárias Ajudas de custo Abono pª falhas Indemnizações por cessação de funções Segurança social Encargos com a saúde Subsídio familiar a crianças e jovens Outras prestações familiares Contribuições pª a segurança social Caixa Geral Aposentações Segurança Social Outras despesas de segurança social Parentalidade Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens Combustíveis e lubrificantes Alimentação-Refeições confeccionadas Material de escritório Prémios, condecorações e ofertas Ferramentas e utensílios Livros e documentação técnica Material de educação, cultura e recreio Outros bens Aquisição de serviços Encargos das instalações Limpeza e higiene Conservação de bens Locação de material de informática Locação de material de transporte Locação de outros bens Comunicações Internet Comunicações Fixas Comunicações Móveis Outros Serviços Descrição 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 324 14 639 1 772 1 187 89 441 7 239 17 587 307 324 400 667 58 842 57 388 36 724 22 074 27 654 265 11 561 5 941 8 010 148 052 95 723 31 131 1 030 1 465 17 583 2 420 18 896 2 429 9 686 2 419 15 809 2 298 9 503 148 052 94 980 30 803 1 030 1 465 17 184 55 121 30 776 19 160 27 647 255 11 561 5 875 7 810 58 728 307 315 400 009 89 437 6 939 17 587 5 323 14 376 1 772 1 186 372 557 1 455 749 1 896 388 29 457 38 987 519 18 470 23 427 132 785 99 197 Cativos / Compromissos congelamentos assumidos congelamentos 372 573 1 458 200 1 896 388 29 457 38 988 519 18 471 23 427 132 786 99 197 Dotações corrigidas 2 419 15 755 2 298 9 503 148 052 94 980 30 760 1 030 1 465 17 184 55 121 30 644 19 082 27 647 255 11 561 5 875 7 708 58 728 307 315 400 009 89 437 6 939 17 587 5 323 14 376 1 772 1 186 372 557 1 455 749 1 896 388 29 457 38 987 519 18 470 23 427 132 785 99 197 Do ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 419 15 755 2 298 9 503 148 052 94 980 30 760 1 030 1 465 17 184 55 121 30 644 19 082 27 647 255 11 561 5 875 7 708 58 728 307 315 400 009 89 437 6 939 17 587 5 323 14 376 1 772 1 186 372 557 1 455 749 1 896 388 29 457 38 987 519 18 470 23 427 132 785 99 197 1 3 087 131 183 0 743 328 0 0 399 2 267 5 948 2 914 7 10 0 66 200 113 9 658 4 300 0 1 263 0 1 16 2 451 0 1 1 0 1 0 1 0 1 3 087 131 183 0 743 328 0 0 399 2 267 5 948 2 914 7 10 0 66 200 113 9 658 4 300 0 1 263 0 1 16 2 451 0 1 1 0 1 0 1 0 Saldo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Diferenças Dotação não comprometida De anos anteriores Total Despesa paga 0 53 0 0 0 0 42 0 0 0 0 132 78 0 0 0 0 102 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Compromissos por pagar 100% 83% 95% 98% 100% 99% 99% 100% 100% 98% 96% 83% 86% 100% 96% 100% 99% 96% 100% 100% 100% 100% 96% 100% 100% 98% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Grau execução orçamental da despesa SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS 1.3. Mapas de Execução Orçamental 1.3.1.Despesa 07 0701 070103 070104 070106 070107 070108 070109 070110 070111 070115 Instituições s/ fins lucrativos Instituições s/ fins lucrativos Famílias Outras Outras despesas correntes Diversas Impostos e taxas Outras 0407 040701 0408 040802 06 0602 060201 060203 1 283 766 6 323 607 1 283 766 7 607 373 Total Geral (Despesas Correntes) Total Geral (Despesas Capital) Total Geral 682 888 34 031 25 500 72 783 192 775 5 600 130 427 601 139 161 - - - - - - - 70 489 27 012 6 323 607 - 55 188 - 657 82 954 - 7 461 020 1 221 536 6 239 484 1 221 536 634 401 34 031 25 500 72 783 192 775 4 497 118 719 162 138 669 6 239 484 69 877 26 672 33 243 53 347 563 65 886 3 189 8 044 65 208 46 505 193 168 49 407 75 156 2 333 69 730 25 201 Cativos / Compromissos congelamentos assumidos congelamentos 67 352 5 189 8 963 65 254 50 972 193 168 51 331 75 252 2 333 70 215 25 218 Dotações corrigidas Total Despesas Capital Aquisição de bens de capital Investimentos Edifícios Construções diversas Material de transporte Equipamento de informática Software informático Equipamento administrativo Equipamento básico Ferramentas e utensílios Outros investimentos Total Despesas Correntes Transportes Representação dos serviços Seguros Deslocações e estadas Estudos, pareceres, projectos e consultadoria Formação Publicidade Vigilância e segurança Assistência técnica Outros trabalhos especializados Outros serviços Transferências correntes Administração central Estado Descrição 020210 020211 020212 020213 020214 020215 020217 020218 020219 020220 020225 04 0403 Classificação Económica 7 433 004 1 207 071 6 225 933 1 207 071 629 119 32 288 25 500 72 783 192 775 118 719 162 135 725 6 225 933 69 877 26 668 29 243 53 347 493 65 886 3 189 8 044 64 176 46 019 192 358 43 120 75 156 2 333 69 668 24 810 Do ano 4 326 3 035 1 291 3 035 92 1 743 1 200 1 291 - - - - 7 437 331 1 210 106 6 227 225 1 210 106 629 211 34 031 25 500 72 783 192 775 118 719 162 136 925 6 227 225 69 877 26 668 29 243 53 347 493 65 886 3 189 8 044 64 256 46 505 192 791 43 120 75 156 2 333 69 668 25 103 Total 146 353 62 230 84 123 62 230 48 487 1 103 11 708 439 492 84 123 612 340 49 711 1 841 94 170 042 73 660 96 382 73 660 48 487 5 600 11 708 439 492 96 382 612 340 49 711 1 841 164 1 466 2 000 919 46 4 467 0 1 924 96 485 17 Saldo 80 486 432 293 Diferenças De anos anteriores Dotação não comprometida 1 466 2 000 919 46 4 467 0 1 924 96 485 17 Despesa paga 23 690 11 431 12 259 11 431 5 190 4497 1 744 12 259 4 4 000 - 70 Compromissos por pagar 952 377 6 288 0 63 98 98% 94% 98% 94% 92% 100% 100% 100% 100% 0% 91% 27% 98% 98% 99% 99% 35% 97% 75% 98% 61% 90% 98% 91% 100% 84% 100% 100% 99% 100% Grau execução orçamental da despesa RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 119 120 09 0904 090404 10 1003 100308 16 1601 160101 04 0401 040123 040199 0402 040299 05 0502 050201 0510 051004 06 0601 060101 0603 060301 060311 060311D0.00 0609 060901 07 0701 070102 070199 0702 070201 070202 07020200.00 070299 0703 070302 070399 08 0801 080199 Classificação Económica 7 585 720 1 898 970 9 484 690 Total Geral (ReceitasCor.) Total Geral (Receitas Cap Total Geral 2 209 753 - 2 209 753 - - 1 877 318 1 898 970 - 18 152 Total das Receitas de Capital - 3 500 2 209 753 4 160 7 585 720 53 208 - 3 884 1 344 - - 59 987 48 618 9 167 250 - 88 781 - - 4 247 793 25 530 69 860 - 20 000 250 3 088 - 27 054 23 500 3 904 1 344 - 6 9 705 938 1 880 817 7 355 121 1 880 817 1 877 317 - 3 500 7 355 121 56 283 52 200 10 083 15 950 30 880 59 987 88 781 4 241 052 20 000 - 6 8 238 1 856 8 195 2 384 141 382 021 Receita liquidada 2 105 260 - Receita por cobrar no início do ano 2 615 451 378 481 Previsões corrigidas Venda de bens de investimento Outros bens de investimento Adm. Públicas - Adm. central - SFA Transferências de capital Administrações central Serviços e Fundos Autónomos Saldo da gerência anterior Saldo orçamental Na posse do serviço Total das Receitas Correntes Taxas, multas e outras penalidades Taxas Propinas Taxas diversas Multas e outras penalidades Multas e outras penalidades Rendimentos da propriedade Juros - Sociedades financeiras Bancos e outras instituições financeiras Rendas Edifícios Transferências correntes Sociedades e quase soc. não financeiras Públicas Administrações central Estado SFA - Participação comunitária em projectos co QREN Resto do Mundo União Europeia - Instituições Venda de bens e serviços correntes Venda de bens Livros e documentação técnica Outros Serviços Aluguer de espaços e equipamentos Estudos, pareceres, projectos e consultadoria Estudos, pareceres, projectos e consultad Outros Rendas Edifícios Outras Outras receitas correntes Outras receitas correntes Outras Descrição - - - - - - - - - - 9 102 - 9 102 - - - - 9 102 - - 1 722 7 380 Liquidações anuladas 7 781 316 1 880 817 5 900 499 1 880 817 1 877 317 - 3 500 5 900 499 53 283 48 618 9 167 14 228 23 500 250 3 884 1 344 59 987 88 781 4 241 052 20 000 - 6 8 238 1 681 975 - 1 681 975 - - - - 1 681 975 - - 12 825 - - - - - - - - - - 1 669 150 - De anos anteriores Receita cobrada bruta 946 340 381 821 Do ano 9 463 291 1 880 817 7 582 474 1 880 817 1 877 317 - 3 500 7 582 474 53 283 48 618 9 167 27 053 23 500 250 3 884 1 344 59 987 88 781 4 241 052 20 000 - 6 8 238 2 615 490 381 821 Total 3 927 - 3 927 - - - - 3 927 - - - - 10 - - - - - - - 44 534 3 340 Emitidos 3 927 - 3 927 - - - - 3 927 - - - - 10 - - - - - - - 44 534 3 340 Pagos Reembolsos e restituições 9 459 364 1 880 817 7 578 547 1 880 817 1 877 317 - 3 500 7 578 547 53 283 48 618 9 167 27 053 23 500 250 3 874 1 344 59 987 88 781 4 241 052 20 000 - 6 8 195 2 614 956 378 481 Receita cobrada líquida 1 973 298 - 1 973 298 - - - - 1 973 298 7 160 3 582 917 12 705 69 860 - 20 - - - - - 3 088 - 1 856 1 873 911 200 Receita por cobrar no final do ano 100% 99% 100% 99% 100% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 0% 94% 100% 100% 100% Grau de exec. orçamental da receita SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS 1.3.2.Receita RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 1.4.Fluxos de Caixa Cl.Económ. RECEBIMENTOS SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR Execução Orçamental - Fundos Próprios De dotações orçamentais OE Fonte Financiamento 313/311/319/314 - Act 194 e Act 266 553 878 553 878 De Receitas Próprias Fonte Financiamento 411 - Act 194 Fonte Financiamento 480 - Act 194 Fonte Financiamento 520/510/540 - Act 194 e Act 266 63 460 4 164 1 172 456 Fonte Financiamento 442 - Act 194 72 456 Fonte Financiamento 412 - Act 194 10 902 1 323 439 1 877 317 Fundos Alheios Receitas do Estado (IRS independentes + IRS prediais + IRS profissionais + IVA) Operações de Tesouraria 9 779 291 561 301 339 Descontos em vencimentos e salários Receitas do estado (IRS dependente + ADSE) Operações de Tesouraria (CGA+SS+outras tributações + outros descontos) 15 286 294 15 580 316 919 I - Total do saldo Gerª na posse do Serviço 2 194 235 DOTAÇÕES ORÇAMENTAIS OE CORRENTES Fonte 311 - Act. 194 e Act 266 06 0603 060301 Transferências correntes Administrações central Estado 4 241 052 4 241 052 4 241 052 Fonte 412 - Act. 266 06 0603 060307 Transferências correntes Administrações central Serviços e Fundos Autónomos 10 981 10 981 10 981 Fonte 442 -Act 194 06 0606 060603 Transferências correntes Segurança Social Serviços e Fundos Autónomos 88 781 88 781 88 781 Fonte 480 - Act 194 06 0609 Transferências correntes Segurança Social 49 007 49 007 49 007 Nota: Valores em €. 121 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Cl.Económ. RECEBIMENTOS RECEITAS PRÓPRIAS 04 Taxas, multas e outras penalidades 0401 Taxas 040122 Propinas 040199 Taxas diversas 0402 2 614 956 378 481 Multas e outras penalidades 040299 Multas e penalidades diversas 0405 8 195 Rendimentos da propriedade 040502 Juros - Sociedades financeiras 04050201 Bancos e outras instituições financeiras 06 6 Transferências correntes 0601 Sociedades e quase soc. não financeiras 060101 Públicas 07 20 000 Venda de bens e serviços correntes 0701 Venda de bens 070102 Livros e documentação técnica 3 874 070199 Outros 1 344 0702 Serviços 070201 Aluguer de espaços e equipamentos 070202 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 27 053 Outros 23 500 070299 0703 250 Rendas 070302 Edifícios 070399 Outras 08 48 618 9 167 Outras receitas correntes 0801 Outras receitas correntes 080199 Outras 09 53 283 Outras receitas correntes 0904 Outras receitas correntes 090404 Outras 3 500 3 192 226 3 192 226 II - Total das Receitas de Fundos Próprios 7 582 046 Total das Receitas do Exercício (I + II) 9 776 282 Importâncias retidas para entrega ao Estado ou outras entidades - Fundos Alheios Receitas do Estado (IRS independente + profissionais+IVA) 489 598 Operações de Tesouraria 489 598 Descontos em vencimentos e salários Receitas do Estado (IRS dependente + ADSE) Operações de Tesouraria 753 531 1 178 961 1 932 492 2 422 090 III - Total das Retenções de Fundos Alheios Total Geral Mapa Fluxos de Caixa (I + II + III) Nota: Valores em €. 122 2 422 090 12 198 372 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Cl.Económ. PAGAMENTOS DESPESAS DE FUNDOS PRÓPRIOS CORRENTES Fonte 311 - Act 194 01 Despesas com o pessoal 0101 Remunerações certas e permanentes 010102 Órgãos sociais 010103 Pessoal dos quadros-Regime de função pública 1 427 486 010106 Pessoal contratado a termo 1 254 468 010109 Pessoal em qualquer outra situação 010110 Gratificações 010111 Representação 010112 Suplementos e prémios 010113 Subsídio de refeição 010114 Subsídio de férias e de Natal 0102 372 557 38 987 519 18 470 23 427 132 785 99 197 Abonos variáveis ou eventuais 010202 Horas extraordinárias 010205 Abono pª falhas 1 772 010112 Indemnizações por cessação de funções 1 186 0103 5 323 Segurança social 010301 Encargos com a saúde 010303 Subsídio familiar a crianças e jovens 87 886 6 098 010305 Outras prestações familiares 17 587 010305 Contribuições pª a segurança social 010305A0.A0 Caixa Geral Aposentações 297 973 010305A0.B0 Segurança Social 400 009 010310 Outras despesas de segurança social 010310P0.00 Parentalidade 58 728 4 244 458 4 244 458 I - Total da Despesas por c/OE 4 244 458 Fonte 480 -Act 194 02 Aquisição de bens e serviços 0202 Aquisição de serviços 020215 Formação 04 8 917 Transferências correntes 0408 Famílias 040802 Outras 9 590 18 507 18 507 Fonte 442 -Act 194 07 Aquisição de bens de capital 0701 Investimentos 070108 Software informático 88 781 88 781 88 781 Fonte 412 - Act. 194 02 0202 Aquisição de bens e serviços Aquisição de serviços 020213 Deslocações e estadas 1 081 020215 Formação 5 373 6 454 6 454 Nota: Valores em €. 123 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Cl.Económ. PAGAMENTOS Fonte 510 - Auto Fianciamento ( RP) Act 194 e Act 266 01 Despesas com o pessoal 0101 Remunerações certas e permanentes 01010600 Pessoal contratado a termo 010107 Pessoal em regime de tarefa e avença 0102 29 457 Abonos variáveis ou eventuais 010204 02 641 920 Ajudas de custo 14 182 Aquisição de bens e serviços 0201 Aquisição de bens 020102 Combustíveis e lubrificantes 37 943 020105 Alimentação-Refeições confeccionadas 27 552 020108 Material de escritório 18 855 020115 Prémios, condecorações e ofertas 27 154 020117 Ferramentas e utensílios 020118 Livros e documentação técnica 020120 Material de educação, cultura e recreio 020121 Outros bens 0202 215 11 561 575 6 264 Aquisição de serviços 020201 Encargos das instalações 020202 Limpeza e higiene 85 723 020203 Conservação de bens 15 527 020205 Locação de material de informática 020206 Locação de material de transporte 020208 Locação de outros bens 020209 Comunicações 020209A0 Internet 020209C0 Comunicações Fixas 148 052 1 030 1 465 16 652 2 419 15 755 020209D0 Comunicações Móveis 1 818 020209FO Outros Serviços 9 402 020210 Transportes 020211 Representação dos serviços 22 074 3 189 020212 Seguros 7 640 020213 Deslocações e estadas 61 275 020214 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 22 775 020215 Formação 020217 Publicidade 43 120 020218 Vigilância e segurança 75 051 020219 Assistência técnica 020220 Outros trabalhos especializados 69 668 Outros serviços 24 620 020225 04 2 333 Transferências correntes 0407 Instituições s/ fins lucrativos 040701 Instituições s/ fins lucrativos 0408 11 188 Famílias 040802 06 178 501 Outras 9 820 Outras despesas correntes 0602 Diversas 060201 Impostos e taxas 69 877 060203 Outras 26 065 07 Aquisição de bens de capital 0701 Investimentos 070103 Edifícios 070104 Construções diversas 629 211 34 031 070106 Material de transporte 25 500 070107 Equipamento de informática 070108 Software informático 103 994 102 909 070110 Equipamento básico 070111 Ferramentas e utensilios 070115 Outros investimentos 72 783 162 136 925 2 846 228 2 846 228 Nota: Valores em €. 124 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Cl.Económ. PAGAMENTOS Fonte 540 - Auto Fianciamento ( RP) - Act. 266 01 Despesas com o pessoal 0101 Remunerações certas e permanentes 010103 Pessoal dos quadros-Regime de função pública 0102 010204 Ajudas de custo 0103 195 Segurança social 010301 Encargos com a saúde 010303 Subsídio familiar a crianças e jovens 010305 Contribuições pª a segurança social 010305A Encargos c/ Seg.social 010305A0.A0 02 28 263 Abonos variáveis ou eventuais Caixa Geral Aposentações 1 551 841 9 342 Aquisição de bens e serviços 0201 Aquisição de bens 020102 Combustíveis e lubrificantes 17 178 020105 Alimentação-Refeições confeccionadas 3 092 020108 Material de escritório 227 020115 Prémios, condecorações e ofertas 493 020117 Ferramentas e utensílios 020120 Material de educação, cultura e recreio 5300 Outros bens 1 444 020121 0202 40 Aquisição de serviços 020202 Limpeza e higiene 020203 Conservação de bens 9 258 15 234 020208 Locação de outros bens 531 020209 Comunicações 582 020210 Transportes 020212 Seguros 020213 Deslocações e estadas 43 812 404 1 900 020214 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 03020218 Vigilância e segurança 105 03020225 Outros serviços 483 04 Transferências correntes 0403 Administração central 040301 Estado 0407 040701 Instituições s/ fins lucrativos 42 159 Famílias 040802 Outras 9 833 Outras despesas correntes 0602 Diversas 060203 07 493 Instituições s/ fins lucrativos 0408 06 23 730 Outras 603 Aquisição de bens de capital 0701 Investimentos 070110 Equipamento básico 15 810 232 902 232 902 II - Total da Despesas por c/ Receitas Próprias 3 192 873 III - Total da Despesas por Investimento do Plano 0 Total da Despesas do Exercício I+II+III 7 437 331 Importâncias entregues ao Estado e outras entidades - Fundos Alheios Receita do Estado (IRS independente + profissionais + IVA) Operações de Tesouraria 463 179 9 614 472 793 472 793 Importâncias entregues ao Estado e outras entidades - Descontos em Vencimentos e Salários Receita do Estado ( IRS dependente + ADSE) Operações de Tesouraria (CGA + SS+ outras tributações + outros descontos) 737 958 1 081 057 1 819 015 1 819 015 IV - Total da Despesa de Fundos Alheios 2 291 808 Nota: Valores em €. 125 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Cl.Económ. PAGAMENTOS SALDO PARA A GERÊNCIA SEGUINTE Execução Orçamental - Fundos Próprios De dotações orçamentais OE Fonte Financiamento 313/311/319/314 - Act 194 e Act 266 550 471 550 471 De Receitas Próprias Fonte Financiamento 411 - Act 194 63 460 63 460 Fonte Financiamento 480 - Act 194 34 664 34 664 1 285 552 1 285 552 Fonte Financiamento 442 - Act 194 72 457 72 457 Fonte Financiamento 412 - Act 194 15 429 Fonte Financiamento 520/510/540 - Act 194 e Act 266 15 429 2 022 032 Fundos Alheios Receitas do Estado (IRS independentes + IRS prediais + IRS profissionais + IVA) Operações de Tesouraria 36 197 281 947 318 144 Descontos em vencimentos e salários Receitas do estado (IRS dependente + ADSE) 30 859 Operações de Tesouraria (CGA+SS+outras tributações + outros descontos) 98 198 129 057 447 200 V - Total do Saldo Gerª na posse do Serviço Total Geral Mapa Fluxos de Caixa (I+II+III+IV+V) 2 469 233 12 198 372 Nota: Valores em €. 1.5. Notas ao balanço e à demonstração resultados por natureza As notas que a seguir se apresentam visam facultar um completo entendimento das demonstrações financeiras que fazem parte dos documentos de prestações de contas exigidas no ponto 2.5 do POCEducação, no artigo 4º da Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro e na resolução nº1/2004 do Tribunal de Contas. Estas notas têm como referência a numeração definida no ponto 8 do POC-Educação, omitindo-se todos os pontos aí definidos que não são aplicáveis, ou para cujo conteúdo se considera não existir informação relevante que justifique a sua divulgação. Nota 8.1. POC-Educação Nota 8.1.1 – Identificação (designação, endereço, código de classificação orgânica, tutela(s), regime financeiro e outros elementos de identificação) O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), sito na Av. Dr. Sidónio Pais, 222, 4750-333 Barcelos, uma instituição de ensino superior pública, criada pelo Decreto-Lei n.º304/94, de 19 de dezembro, entrou em funcionamento no ano letivo 1996/1997 e, ao longo destes 15 anos, tem desenvolvido as atribuições previstas na Lei, contribuindo para o aumento de qualificação da população portuguesa, garantindo mais formação para mais estudantes, e reforçando a atividade científica e da investigação aplicada, em ligação direta com o meio empresarial e industrial. Em 2012, a classificação orgânica por capítulos foi a seguinte: 126 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Ministério Secretaria Capítulo Divisão Subdivisão 11 Designação Educação e Ciência 0 MCES - Funcionamento - SFA Estabelecimentos de Ensino Superior e Serviços de Apoio 04 59 00 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 60 00 Serviços da Acção Social do IPCA O perímetro de consolidação, referente a 2012, é constituído por 2 entidades contabilísticas: o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e os Serviços de Ação Social (SAS) do IPCA. A inclusão na consolidação destas entidades foi efetuada no respeito pelo estabelecido no artigo 5.º da Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro. Nota 8.1.2 – Legislação (constituição, orgânica e funcionamento) Ver ponto 2 da secção I deste documento. Notas 8.1.3 – Estrutura Organizacional (organograma, incluindo os órgãos de natureza consultiva e de fiscalização, e eventuais notas complementares) Ver ponto 3 da secção I deste documento. Nota 8.1.4 – Descrição de Atividades Ver secção III deste documento. Nota 8.1.5 – Recursos Humanos (identificação dos responsáveis pela direção da entidade e pelos departamentos, nº de efetivos reportados a 31/12 discriminado por pessoal do quadro, fora do quadro, carreiras, categorias, departamentos e serviços). Ver secção IV deste documento. Nota 8.1.6 – Organização Contabilística (existência ou não de manual de procedimentos contabilísticos; indicação dos livros de registo utilizados; descrição sumária da organização do arquivo dos documentos de suporte; breve descrição das principais características do sistema informático utilizado/existente; existência ou não de demonstrações financeiras intervalares; existência ou não de descentralização contabilística e, em caso afirmativo, breve descrição do sistema utilizado e do modo de articulação com a contabilidade central). Os serviços de contabilidade são únicos e organizados de forma centralizada. Os registos e demais procedimentos são efetuados num único sistema integrado capaz de fornecer informação adequada de acordo com os princípios e normas do Plano Oficial de Contabilidade para o sector da Educação (Portaria 794/2000, de 20 de setembro) e de acordo com as orientações emitidas pela Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública (CNCAP). Através do apoio da folha de cálculo de Excel foi possível obter os principais mapas da Contabilidade Analítica exigidos no POC-Educação. Nos termos da legislação em vigor, Decreto de Execução Orçamental e circulares da DGO e GEF, são prestadas contas mensal e trimestralmente na ótica orçamental. Numa procura constante de melhoria os serviços criaram um conjunto de procedimentos internos, e existindo um manual de controlo interno, de forma a aumentar a eficiência no tratamento contabilístico das suas operações, procedimentos esses fundamentais para que haja uma harmonização no tratamento da informação contabilística pelos diferentes intervenientes no processo. Tal permite assegurar que a informação seja facilmente percetível pelos restantes colaboradores da instituição. De referir ainda a existência de um Gabinete de Auditoria Interna e de um Revisor Oficial de Contas. Os serviços reconhecem a importância do tratamento da informação através de ferramentas informáticas. 127 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Assim, os serviços utilizam as seguintes ferramentas informáticas: a) Aplicação de Recursos Humanos; b) Aplicação de Contabilidade; c) Aplicação de Tesouraria; d) Aplicação de Imobilizado. O arquivo tem um papel fundamental em qualquer entidade, uma vez que tem como função além do arquivo dos documentos durante os anos legalmente estipulados, uma função de consulta. Deste modo, o arquivo encontra-se organizado de forma a permitir a consulta dos documentos de modo eficiente. Assim: a) Na despesa, os documentos são organizados por Diários (B01-banco despesas, B02-banco período completar, BP1-Banco despesas com pessoal). Em cada um dos diários, os documentos são arquivados por ordem do número de diário de pagamentos; b) Na Receita, os documentos são organizados por Diários (R01-Guias de Receita, R02-Requisição de Fundos, R05-Facturas, R06-Recibos, R12-Facturas/Recibo). Em cada um dos diários, os documentos são arquivados por ordem do número de diário de recebimentos. Nota 8.2. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no POC- Educação sendo que aquelas cuja numeração não releva, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das Demonstrações Financeiras. Segue-se o n.º de notas preconizado no POC-Educação, aplicando-se apenas as notas nºs 8.2.1, 8.2.2, 8.2.3, 8.2.7, 8.2.8, 8.2.23, 8.2.31, 8.2.32, 8.2.33, 8.2.35, 8.2.37, 8.2.38. Todos os valores encontram-se expressos em Euros. Nota 8.2.1. As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos desta Instituição e respetiva documentação, tendo sido seguidos os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal, e o Plano Oficial de Contabilidade para o Sector da Educação (Portaria 794/2000 de 20 de setembro). Este diploma obriga à existência simultânea e coordenada de três sistemas contabilísticos: Orçamental; Patrimonial e Analítica. Anota-se ainda que a ausência de uma articulação entre o sistema de contabilidade analítica e os outros dois sistemas, não teve efeitos no Balanço e na Demonstração de Resultados apresentados pelo que a informação neles expressa, reflete a imagem verdadeira e apropriada do Ativo, do Passivo, dos Fundos Próprios e dos Resultados da Instituição. Nota 8.2.2. Os valores constantes das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 são comparáveis, em todos os aspetos significativos, com os valores do exercício de 2011. Nota 8.2.3. As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da Instituição e respetiva documentação, tendo sido seguidos os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites em Portugal e o Plano Oficial de Contabilidade para o Sector da Educação (Portaria 794/2000, de 20 de setembro). a) Imobilizado corpóreo Os bens do ativo imobilizado foram registados ao custo histórico de aquisição, com exceção dos terrenos doados, uma vez que se considerou o valor da avaliação patrimonial registado na Caderneta Predial Urbana. 128 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, iniciandose o processo de amortização no mês em que o investimento ocorre, e são contabilizadas por débito na demonstração dos resultados de cada exercício. Para o efeito, são utilizadas as taxas máximas estabelecidas pela Portaria n.º 378/94 de 16 de junho ou Portaria 671/2000 de 17 de abril. Os bens do ativo imobilizado adquirido no ano de 2012, de valor inferior a 274 euros foram amortizados a cem por cento, de acordo com o n.º 34 do referido diploma legal. b) Existências Valorizadas ao custo de aquisição, que inclui o respetivo preço de compra e os gastos suportados, direta e indiretamente, para a colocação do bem no seu estado atual e no local de armazenagem (economato). O método de custeio das saídas de economato é o custo médio ponderado. c) Acréscimos e diferimentos De acordo com o princípio “Da especialização do exercício” registaram-se as seguintes situações: • Na conta 272 – Custos diferidos. Foram contabilizados os seguros pagos em 2012 mas cujo custo apenas será reconhecido em 2013. • Na conta 273 – Acréscimo de custos. Os encargos com férias (férias, subsídios de férias) a pagar em 2013 foram contabilizados em 2012, com base na estimativa dos encargos a pagar no exercício seguinte. Na rubrica outros acréscimos de custos foram contabilizados os custos (água, eletricidade e comunicações) a reconhecer no próprio exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja despesa só venha a incorrer em exercícios posteriores. Os encargos com as férias a pagar em 2013, e reportados em 2012, foram calculados, tendo em consideração as medidas aprovadas no orçamento de estado para 2013. • Na conta 274 – Proveitos diferidos. Os subsídios para investimento associados a ativos, são registados na conta 27- Proveitos diferidos e movimentados numa base sistemática para a conta 7983 – “Proveitos e ganhos extraordinários – Outros proveitos e ganhos extraordinários – Transferências de capital” à medida que vão sendo contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. Foram também registadas como proveitos diferidos os valores de propinas de formação inicial, dando cumprimento ao princípio da especialização dos exercícios, bem como as propinas de mestrados, pós-graduações e cursos de especialização tecnológica. d) Provisões Foram constituídas provisões dos créditos de cobrança duvidosa referentes a propinas em, mora superior a 12 meses desde a data do respetivo vencimento. A taxa de provisão aplicada foi de 100% de acordo com o POC – Educação. 129 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Nota 8.2.7. Os movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e das respetivas amortizações e provisões constam do quadro que se segue. ATIVO BRUTO Rubricas Saldo inicial Reavaliação Aumentos Trf/Abates Saldo final Despesas de instalação - - - - - Despesas de inv. e de desenvol. - - - - - - - - - - Terrenos e recursos naturais - - - - - Edifícios e outras construções - - - - - - - - - - Terrenos e recursos naturais 2 321 074 - - - 2 321 074 Edifícios e outras construções 10 751 839 - 137 699 - 10 889 538 Equipamento e material básico 1 681 917 - 135 329 (512) 1 816 733 36 937 - 25 500 (27 487) 34 950 1 227 - 0 - 1 227 1 416 741 - 132 131 - 1 548 872 De imobilizações incorpóreas: De investimentos em imóveis: De imobilizações corpóreas: Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corp. sub total Imobilizado em curso - - - - - 165 595 - 103 938 - 269 533 16 375 330 - 534 597 (28 000) 16 881 927 60 410 - 720 085 - 780 495 16 435 740 - 1 254 682 (28 000) 17 662 422 Nota: Valores em €. AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES Rubricas Saldo inicial Reforço Regularizações Saldo final De imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação - - - - Despesas de inv. e de desenvol. - - - - - - - - De imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais - - - - Edifícios e outras construções 749 578 269 479 - 1 019 057 Equipamento e material básico 933 820 116 451 (512) 1 049 759 Equipamento de transporte 26 207 4 340 (23 479) 7 068 1 209 18 - 1 227 749 201 141 649 - 890 850 Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corp. - - - - 47 408 17 144 - 64 552 2 507 423 549 080 (23 991) 3 032 512 Nota: Valores em €. Terrenos e Recursos Naturais Esta rubrica inclui os terrenos onde está implantado o Campus do IPCA e o Edifício dos Serviços Centrais. 130 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 Edifícios e outras construções Inclui os edifícios da Escola Superior de Gestão, Escola Superior de Tecnologia, Biblioteca, Serviços Centrais, Cantina e os arranjos exteriores ao Campus. Equipamento básico e administrativo Inclui, fundamentalmente, o mobiliário da Escola Superior de Gestão, Escola Superior de Tecnologia, Serviços Centrais, Serviços da Ação Social e Cantina, bem como os livros da biblioteca, equipamentos informáticos e de laboratório. Equipamento de transporte O IPCA tem uma frota automóvel composta unicamente por duas viaturas, a saber: • Uma viatura Citroën Jumper, Combi 1,9 TD, de 9 lugares, cuja a matrícula é de 21 de janeiro de 2002, afeta aos Serviços da ação social; • Uma viatura Audi A4, de 5 lugares cuja a matrícula é de 30 de junho de 2009, afeta à Presidência do Instituto. Esta viatura foi adquirida em novembro de 2012, ao abrigo do disposto no nº5 do artigo 32 do decreto-lei 32/2012 de 13 de fevereiro, tendo sido abatida a título oneroso a viatura anterior afeta a este serviço (Peugeot 407). Imobilizado em curso As imobilizações em cursos 31 de dezembro de 2012 incluem: Edifício da Residência do IPCA 29 581 Centro de Investigação – Digital Games 596 151 Aplicações Informáticas SA- SAMA 135 300 Edifício da AEIPCA 19 462 780 495 Nota: Valores em €. Nota 8.2.8. Cada uma das rubricas dos mapas atrás referidos deverá ser desagregada de modo que sejam evidenciadas as seguintes informações: Descrição do ativo imobilizado. À exceção dos edifícios e outras construções e viaturas (a desagregar elemento por elemento), poderá ser efetuada por grupos homogéneos; indicação dos valores dos bens adquiridos em estado de uso; datas de aquisição e de reavaliação; valores de aquisição, ou outro valor contabilístico na sua falta, e valores de reavaliação; taxas de amortização; amortizações do exercício e acumuladas; alienações, transferências e abates de elementos do ativo imobilizado, no exercício, devidamente justificados; valores líquidos dos elementos do ativo imobilizado. Esta informação encontra-se no documento n.º 18 da prestação de contas enviada ao Tribunal de Contas. Nota 8.2.23. Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros constantes do balanço: Saldo inicial Alunos cobrança duvidosa Clientes cobrança duvidosa Aumentos Diminuições Saldo final 322 165 165 955 32 150 455 971 - 72 282 - 72 282 Nota: Valores em €. Foram registadas as dívidas de alunos e clientes em mora há mais de 12 meses. 131 SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS Nota 8.2.31. Provisões acumulada Código das contas 19 Designação Saldo Inicial Provisões para aplicações de tesouraria Aumento Redução Saldo Final - - - - 291 Provisões para cobranças duvidosas 188 076 122 780 20 841 290 015 292 Provisões para riscos e encargos - - - - 39 Provisões para depreciação de existências - - - - 49 Provisões para insvestimentos financeiros - - - - Nota: Valores em €. Nota 8.2.32. Os movimentos ocorridos nas contas da Classe 5 - «Fundo Patrimonial», constantes no balanço, foram os seguintes: CONTA MOVIMENTO NO EXERCÍCIO SALDO INICIAL Património inicial AUMENTOS 224 081 Reservas de reavaliação Doações Resultados Transitados TOTAL - - 224 081 1 134 090 - - 1 134 090 794 562 - - 794 562 - - - - 2 416 440 1 611 916 - 4 028 356 1 611 916 1 219 173 1 611 916 1 219 173 6 181 088 2 831 089 1 611 916 7 400 261 Reservas decorrentes da transferência de ativos Resultado líquido do exercício SALDO FINAL DIMINUIÇÕES Nota: Valores em €. O Património corresponde ao resultado da quantificação da valorização do património líquido inicial, efetuado com a referência à data a partir da qual o Instituto adotou, pela primeira vez, um sistema de contabilidade patrimonial. A conta 59 – Resultados Transitados foi debitada pelo resultado líquido do ano anterior, no montante de 1.611.916 euros. Nota 8.2.33. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas. Código das contas Movimentos Mat.-primas, subsidiárias e de consumo 36 Existências iniciais 1 151 31 Compras 38 Regularização de existências 32 Existências finais 5 138 62 Custos no exercício 4 278 8 262 3 Nota: Valores em €. Nota 8.2.35. Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, registados na classe 71-“Vendas e prestações de serviços” por atividades e mercados (interno e externo), na medida em que tais atividades e mercados sejam consideravelmente diferentes. 132 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 2007 CONTAS 2008 2009 2010 2011 2012 711 - Vendas 151 179 162 450 134 178 127 067 77 057 Vendas de mercadorias 151 179 162 450 134 178 127 067 77 057 4 482 712 - Prestação de Serviços 266 141 230 404 83 770 122 092 65 071 21 199 Serviços Prestados ao exterior 4 482 240 573 130 453 59 017 121 563 65 071 21 199 Certificados e Diplomas 6 436 15 790 2 546 - - - Serviços Diversos 19 132 84 161 22 207 529 - - 417 320 392 854 217 948 249 159 142 127 25 681 TOTAL Nota: Valores em €. Nota 8.2.37. Demonstração dos resultados financeiros. Código das contas Custos e perdas Exercícios 2011 Código das contas 2012 Proveitos e ganhos Exercícios 2011 2012 681 Juros suportados - - 781 Juros Obtidos 9 6 682 Perdas em entidades - - 782 Ganhos em entidades - - 683 Amortizações de invest. em imóveis - - 783 Rendimentos de imóveis - - 684 Provisões para aplicações financeiras 784 Rendimentos de participações de capital - - 685 Diferenças de câmbio desfavoráveis - - 785 Diferenças de câmbio favoráveis - - 687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - - 786 Descontos de pronto pagamento obtidos - - 688 Outros custos e perdas financeiros 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - - 788 Outros proveitos e ganhos financeiros - - 9 6 Resultados financeiros - - 23 246 21 635 (23 237) (21 626) 9 6 Nota: Valores em €. Nota 8.2.38. Demonstração dos resultados Extraordinários Código das contas 691 Custos e perdas Transferências de capital concebidas Exercícios 2011 Código das contas 2012 - - 791 933 - - - 4 839 Proveitos e ganhos Exercícios 2011 2012 Restituição de impostos - - 792 Recuperação de dívidas 3 050 20 841 793 Ganhos em existências 4 530 8 637 508 794 Ganhos em imobilizações 1 250 388 1 856 - 692 Dívidas incobráveis 693 Perdas em existências 694 Perdas em imobilizações 695 Multas e penalidades - 600 795 Benefícios de penalidades contratuais 696 Aumentos de amortizações e provisões - 19 796 Reduções de amortizações e provisões - - 697 Correções relativas a exercícios anteriores 797 Correções relativas a anos anteriores 2 220 87 192 698 Outros custos e perdas extraordinários 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 334 838 309 070 347 744 426 128 Resultados extraordinários 65 148 1 087 300 275 737 424 701 347 744 426 128 Nota: Valores em €. 133 134 Secção VIII - Certificação 135 SECÇÃO VIII CERTIFICAÇÃO 136 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012 137 138 Secção IX - Extrato da ata da reunião de apreciação das contas 139