Relatório de Actividades e Contas 2012

Transcrição

Relatório de Actividades e Contas 2012
ÍNDICE
5
MENSAGEM DO PRESIDENTE
PARTE A - RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
7
SECÇÃO I - O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
21
SECÇÃO II - PLANO ESTRATÉGICO
25
SECÇÃO III - ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
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1. Apresentação
2. Enquadramento Jurídico
3. Organização Institucional
3.1 Órgãos do IPCA
3.1.1 Conselho Geral
3.1.2 Presidente
3.1.3 Conselho de Gestão
3.1.4 Conselho Académico
3.1.5 Conselho para Avaliação e Qualidade
3.1.6 Provedor do Estudante
3.2. Estrutura Orgânica dos Serviços Centrais
3.3. Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação
3.3.1 Diretor
3.3.2 Conselho Técnico-Científico
3.3.3 Conselho Pedagógico
3.3.4 Departamentos e Grupos Disciplinares
3.3.5 Comissões Diretivas de Mestrado
3.3.6 Direções de Curso
1. Enquadrament0
2. Síntese da execução do Plano no ano de 2012
1.Oferta formativa
1.1 Escola Superior de Gestão
1.1.1 Cursos de Especialização Tecnológica
1.1.2 Licenciaturas
1.1.3 Mestrados
1.1.4 Pós-Graduações 1.1.5
1.1.5 Atividades de Extensão Pedagógica
1.2 Escola Superior de Tecnologia
1.2.1 Cursos de Especialização Tecnológica
1.2.2 Licenciaturas
1.2.3 Mestrados
1.2.4 Pós-Graduações
1.2.5 Atividades de Extensão Pedagógica
2. Os estudantes
2.1 Número Global de Estudantes
2.2 Resultados do Concurso Nacional de Acesso – Formação Inicial
2.3 Número de Estudantes em Cursos de Mestrado
2.4 Número de Graduados
2.5 Caracterização dos Estudantes de Licenciatura
2.6 O Sucesso Escolar e o Abandono Escolar de Estudantes de Licenciatura
3. Investigação científica, aplicada e transferência de conhecimento
3.1. Qualificação do corpo docente
3.2 Publicações e Comunicações
3.3 Centros de Investigação
3.3.1 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF)
3.3.2 Centro de Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD)
3.3.3 Digital Games Research Centre (DIGARC)
3.3.4 Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP)
3.3.5 Centro de Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD)
3.4 Revistas Científicas
3.5 Conferências e Congressos Internacionais
3.6 Prestação de Serviços à Comunidade e de Apoio ao Desenvolvimento
4. Mobilidade, cooperação e internacionalização
4.1 Mobilidade de Estudantes, Docentes e Pessoal Não Docente
4.2 Cooperação com o Espaço Europeu de Ensino Superior
4.3 Cooperação com Países de Língua Oficial Portuguesa
5. O Empreendedorismo, a Empregabilidade e a Inserção na Vida Ativa
5.1 Promoção do Emprego
5.2 Promoção do Empreendedorismo
5.3 Divulgação da oferta formativa do IPCA para 2012/2013
5.4 Eventos promovidos pelo G3E
1
70
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5.4.1 Seminários
5.4.2 Participação em Júris
5.5 Participação em concursos
6. Sistema Interno de Garantia de Qualidade - SIGQa-IPCA
6.1 Avaliação e Acreditação de Ciclos de Estudo
6.1.1 Acreditação prévia de novos ciclos de estudos
6.1.2 Avaliação e Acreditação de ciclos de estudos em funcionamento
6.2 Inquéritos de Avaliação
6.2.1 Inquéritos de Avaliação Pedagógica
6.2.2 Inquéritos de Avaliação da Satisfação com os Serviços
7. Acesso ao conhecimento
7.1. Serviços de documentação
7.2. CiencIPCA
79
SECÇÃO IV - RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
89
SECÇÃO V - AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
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1. As Pessoas
1.1 Pessoal Docente
1.1.1. Composição
1.1.2. Formação Académica do Pessoal Docente
1.2 Pessoal Não Docente
1.2.1. Composição
1.2.2. Formação Académica do Pessoal não Docente
1.3 Pessoal Dirigente
2. Os recursos Patrimoniais / Materiais
2.1 Serviços Centrais
2.2 Campus do IPCA
2.3. Centro de Investigação e Desenvolvimento - Digital Games Lab
2.4. Infraestruturas laboratoriais
2.5. Os Sistemas de Informação
2.6 Centro de Informação Europe Direct de Barcelos – CIED de Barcelos
1. Enquadramento
2. Apoios Prestados em 2012
2.1 Apoios Sociais Diretos
2.1.1 Bolsa de Estudo
2.1.2 Fundo de Emergência
2.1.3 Bolsa de Colaboradores
2.2 Apoios Sociais Indiretos
2.2.1 Alimentação
2.2.2 Alojamento
2.2.3 Serviços de Saúde
2.2.4 Apoio a Atividades Desportivas e Culturais
2.2.5 Transporte
2.2.6 Outros Apoios Educativos
PARTE B - RELATÓRIO DE CONTAS
101
SECÇÃO VI - SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
115
SECÇÃO VII - MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
135
SECÇÃO VIII - CERTIFICAÇÃO
139
SECÇÃO IX - EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DE APRECIAÇÃO DAS CONTAS
101
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2
1. Nota Introdutória
1.1. Análise Orçamental
1.1.1. Evolução do Orçamento do IPCA
1.1.2. Receitas
1.1.3. Despesas
1.2. Análise Económica e Patrimonial
1.2.1. Balanço
1.2.2. Demonstração de Resultados
1.2.3. Estrutura dos Proveitos
1.2.4. Estrutura dos Custos
1.3. Analítica
1.4. Indicadores do manual de controlo interno
1.1. Balanço
1.2. Demonstração de Resultados
1.3. Mapas de Execução Orçamental
1.3.2. Receita
1.4. Fluxos de Caixa
1.5. Notas ao balanço e à demonstração resultados por natureza
ÍNDICE DE QUADROS
23
Quadro 1 - Análise sumária dos resultados obtidos
26 Quadro 2 - Resumo dos cursos oferecidos pela ESG em 2012
27
Quadro 3 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012
28 Quadro 4 - Cursos de Pós-graduação realizados em 2012
29 Quadro 5 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de mestrado
29 Quadro 6 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de licenciatura
32 Quadro 7 - Resumo dos cursos oferecidos pela EST em 2012
32 Quadro 8 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012
36 Quadro 9 - Evolução do número de estudantes 1996-2012
37
Quadro 10 - Estudantes Inscritos no IPCA, por Curso
39 Quadro 11 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação
39 Quadro 12 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência
40 Quadro 13 - Número de estudantes inscritos pela 1.º vez em 2012/2013
41
Quadro 14 - Ocupação de vagas Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior em 2012/2013
42 Quadro 15 - Número de estudantes inscritos em cursos de mestrado
43
Quadro 16 - Número de estudantes diplomados nas licenciaturas
44
Quadro 17 - Número de estudantes diplomados nos mestrados
44
Quadro 18 - Distribuição dos estudantes por género (em %)
45
Quadro 19 - Distribuição dos estudantes por escalão etário
48 Quadro 20 - Número de docentes a frequentar curso de doutoramento
48 Quadro 21 - Número de docentes que obtiveram o grau de Doutor
48 Quadro 22 - Número de docentes com o título de Especialista
49
Quadro 23 - Publicações por tipo e departamento em 2012
49
Quadro 24 – Número de publicações nos últimos cinco anos, por tipo
53
Quadro 25 - Centros de Investigação do IPCA
49
Quadro 26 - Estudantes do IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus
61
Quadro 27 - Estudantes estrangeiros em mobilidade ao abrigo do Erasmus
61
Quadro 28 - Docentes recebidos no IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus
62 Quadro 29 - Acordos bilaterais celebrados com instituições europeias
64 Quadro 30 - Número de protocolos de cooperação entre 2009 e 2012
65
Quadro 31 - Acordos bilaterais celebrados com outros países
66 Quadro 32 - Número de ofertas de emprego divulgadas
67
Quadro 33 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas
67
Quadro 34 - Ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E
67
Quadro 35 - Ocupação das vagas ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E
69 Quadro 36 - Locais onde o IPCA participou com sessões de divulgação
71
Quadro 37 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo (2012)
73
Quadro 38 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo
74
Quadro 39 - Itens melhor e pior avaliados em cada serviço em 2012
75
Quadro 40 - Distribuição e capacidade dos espaços
75
Quadro 41 - Número de recursos Informativos
76
Quadro 42 - Recursos subscritos na B-on
77
Quadro 43 - Número de downloads por recurso entre 2010 e 2012
78
Quadro 44 - Ações de formação de utilizadores realizadas em 2012
79
Quadro 45 - Evolução do número de docentes e de ETI (Equivalente a Tempo Integral)
79
Quadro 46 - Número de ETI por departamento
80 Quadro 47 - Formação académica dos docentes em 2011
81
Quadr0 48 - Regime do serviço docente/habilitações académicas
81
Quadro 49 - Docentes do IPCA, por categoria e vínculo
82 Quadr0 50 - Docentes do IPCA, por grau e regime
82 Quadro 51 - Distribuição do pessoal não docente por unidades orgânicas e serviços
83 Quadro 52 - Distribuição do pessoal não docente por carreira profissional e género
83 Quadro 53 - Pessoal não docente por categoria e habilitações académicas
83 Quadro 54 - Distribuição dos estagiários PE-IPCA
84 Quadro 55 - Pessoal dirigente do IPCA
90 Quadr0 56 - Evolução das bolsas de estudo
90 Quadro 57 - Evolução das bolsas de estudo
92 Quadro 58 - Apoios do Fundo de Emergência
102 Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA
103 Quadro 60 - Encargos patronais
107 Quadro 61 - Execução da despesa
108 Quadro 62 - Ativo líquido
109 Quadro 63 - Dívidas de terceiros a curto prazo
109 Quadro 64 - Dívidas de alunos
109 Quadro 65 - Dívidas de alunos de cobrança duvidosa
110 Quadro 66 - Fundos próprios e passivo
110 Quadro 67 - Resumo da demonstração de resultados
111 Quadro 68 - Proveitos e ganhos
112 Quadro 69 - Custos e perdas
ÍNDICE DE FIGURAS
21
Figura 1 - Eixos estratégicos de intervenção
36 Figura 2 - Evolução do número de estudantes 1996-2012
39 Figura 3 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação
39 Figura 4 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência
42 Figura 5 - Evolução do número de estudantes inscritos em cursos de mestrado
44
Figura 6 - Evolução do número de estudantes diplomados nas licenciaturas
50
Figura 7 – Evolução do número de artigos publicados em revistas científicas
64 Figura 8 - Número de protocolos entre 2009 e 2012
66 Figura 9 - Número de ofertas de emprego divulgadas
67
Figura 10 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas
77
Figura 11 - Evolução do número de downloads por recurso entre 2010 e 2012
80 Figura 12 - Número de docentes por departamentos
80 Figura 13 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012
81
Figura 14 - Percentagem de docentes por categoria no IPCA, em 2011 e 2012
91
Figura 15 - Evolução número de candidatos e número de bolseiros
93
Figura 16 - Apoios do Fundo de Emergência
104 Figura 16 - Análise evolutiva das receitas e despesas
104 Figura 17 - Análise evolutiva das receitas e despesas por estudante
105 Figura 18 - Estrutura de financiamento
105 Figura 19 - Fontes de financiamento (2012)
106 Figura 20 - Receitas próprias (2012)
106 Figura 21 - Evolução das receitas próprias
107 Figura 22 - Estrutura da despesa
108 Figura 23 - Aplicação das receitas
111 Figura 24 - Estrutura dos proveitos (2012)
112 Figura 25 - Estrutura de custos 2012
3
4
Mensagem do Presidente
Este Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2012, é um documento de análise e avaliação das atividades
desenvolvidas pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), ao nível das unidades orgânicas e restantes
estruturas de natureza técnica.
O IPCA reflete ser uma instituição com uma forte aposta na qualidade do ensino ministrado com intervenção nas
áreas das ciências empresariais, das tecnologias e do design, possuindo uma oferta formativa diversificada e dirigida
a diferentes públicos, respondendo às necessidades do tecido empresarial e do mercado de trabalho. Desenvolve
atividades de investigação aplicada e de transferência de conhecimento, utilizando as suas valências técnicas e
científicas e promove a ligação à comunidade em geral, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da
sociedade.
Num ano particularmente difícil, marcado pela crise financeira e económica do país, com as instituições de ensino
superior a defrontaram-se com graves dificuldades económicas e com elevado risco de repercussões no próprio
funcionamento das instituições e na qualidade dos processos de ensino/formação, considero que o IPCA teve um
ano positivo, mantendo o seu ritmo de crescimento e de consolidação.
Do presente Relatório de Atividades e Contas, destaco:
•
A taxa de execução do Plano Estratégico para o ano de 2012 de 73%;
•
A frequência de 3755 estudantes em cursos de licenciatura, mestrado, pós-graduação e cursos de especialização
tecnológica.
•
Das 635 vagas disponibilizadas no Concurso Nacional de Acesso, foram preenchidas 616 vagas, registando-se
uma taxa de ocupação de vagas de 97%;
•
O número de inscritos em cursos de mestrado, que totaliza os 415 estudantes;
•
Um aumento significativo no número de diplomados;
•
O elevado n.º de docentes com o grau de doutoramento. Na totalidade dos docentes a tempo integral, os
docentes com doutoramento já representam 47%;
•
O crescimento significativo da produção científica pelo corpo docente do IPCA;
•
A elevada atividade do centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade, resultante de investigação
dos seus membros, destacando-se o conjunto de publicações nacionais e internacionais, os projectos de
transferência de conhecimento, de investigação aplicada e de prestação de serviços à comunidade;
•
A aprovação do Manual da Qualidade do IPCA, com vista à melhoria da qualidade do IPCA e de forma a atingir
e sustentar níveis de desempenho de excelência;
•
A triplicação do número de protocolos com IES estrangeiras;
•
As ideias de negócios apresentadas por estudantes do IPCA em diversos concursos que promovem o
empreendedorismo;
•
A criação de duas medidas de apoio social direto aos estudantes do IPCA, que permite complementar os
apoios sociais já instituídos e a implementação do serviço de transporte entre Braga e o Campus do IPCA.
Em resumo, numa conjuntura especialmente difícil, marcada por uma grande instabilidade económica e financeira, o
IPCA, prosseguiu o seu projeto educativo, com o empenho e colaboração de todos os seus intervenientes.
A toda a comunidade académica – docentes, estudantes, funcionários e colaboradores, e comunidade externa –
expresso o meu agradecimento e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.
Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
5
4
1
5
3
2
6
6
1 - Cartaz Dia D 2012
2- Entrega de diplomas
3 - Semana da Tecnologia e do Design
4 - Recolha de Sangue e Medula Óssea
5 - Palestra Oportunidade de Estágio e Emprego
6 - Visita de reitores brasileiros
Secção I
O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
1. Apresentação
O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), criada pelo Decreto-Lei n.º 304/94, de 19 de
dezembro, entrou em funcionamento no ano letivo 1996/1997 e, ao longo destes 18 anos de existência,
tem desenvolvido as atribuições previstas na Lei, contribuindo para o aumento de qualificação da
população portuguesa, garantindo mais formação para mais estudantes, e reforçando a atividade
científica e da investigação aplicada, em ligação direta com o meio empresarial e industrial.
O IPCA é uma instituição de ensino superior pública, tendo como missão
contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, estimular a
criação cultural, a investigação e pesquisa aplicadas, e fomentar o pensamento
reflexivo e humanista. Inserido no espaço europeu de ensino superior,
proporciona áreas de conhecimento para o exercício de atividades profissionais
atrativas no plano nacional e internacional, promovendo a mobilidade, a
empregabilidade e as relações de reciprocidade com a comunidade.
Art. 2.º, n.º 1, dos Estatutos do IPCA
Dispõe de uma estrutura constituída por duas escolas, unidas na missão de formar cidadãos,
caracterizada pela proximidade entre de professores e estudantes, numa relação altamente benéfica e
motivadora para a aquisição de conhecimentos e competências profissionais e pessoais.
As atividades desenvolvidas em 2012 evidenciam uma instituição consolidada, com oferta formativa
nas áreas das ciências empresariais, das tecnologias e do design, dirigida a diferentes públicos e
que, utilizando as suas valências técnicas e científicas, criou, transmitiu e difundiu o conhecimento
e a cultura, fomentou as relações com a comunidade envolvente, promoveu o empreendedorismo
e a empregabilidade, desenvolveu a cooperação e o intercâmbio, permitindo a interculturalidade e a
internacionalização.
As ações de 2012, refletem ainda uma especial preocupação com o reforço da qualidade da formação e
com o apoio social dado à população estudantil, com a criação de novos serviços e novas medidas.
7
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
2. Enquadramento Jurídico
O IPCA, enquanto instituição de ensino superior, obedece ao disposto no Regime Jurídico das Instituições
de Ensino Superior (RJIES), diploma aprovado pela Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, que regula, entre
outros, a sua constituição, atribuições e organização, o funcionamento e competência dos seus órgãos e,
ainda, a tutela e fiscalização pública do Estado sobre a mesma, no quadro da sua autonomia.
O IPCA é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, cultural, científica,
pedagógica, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar. Os seus estatutos foram homologados
pelo Despacho Normativo n.º 21/2010, de 13 de julho, publicado na II Série do Diário da República de 22
de julho de 2010. Os Estatutos do IPCA constituem a norma fundamental de organização interna e de
funcionamento do IPCA.
Os estatutos da Escola Superior de Gestão foram aprovados pelo Despacho 7474/2012, de 30 de maio e
os da Escola Superior de Tecnologia foram aprovados pelo Despacho 7394/2012, de 29 de maio.
3. Organização Institucional
Tendo em vista a concretização da sua missão bem como a especificidade do contexto social, económico
e cultural em que se insere, o IPCA apresenta a seguinte estrutura institucional:
Conselho Geral
Conselho Académico
Presidência
Conselho de Gestão
Administrador
Conselho de Avaliação e Qualidade
Serviços
Provedor do Estudante
Unidade de Ensino
à Distância
Unidades de Investigação
não integradas
Escolas
Serviços de Ação Social
3.1 Órgãos do IPCA
De acordo com artigo 14º dos Estatutos, são órgãos do IPCA:
a) Conselho geral
Órgãos de governo
b) Presidente
c) Conselho de Gestão
d) Conselho académico
Órgãos de natureza consultiva
e) Conselho para avaliação e qualidade
f) Provedor do estudante
8
Unidade Funcional
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
3.1.1 Conselho Geral
O Conselho Geral é composto por representantes dos professores e investigadores, representantes dos
estudantes, representante do pessoal não docente e personalidades externas de reconhecido mérito,
tendo a seguinte constituição:
Presidente
António Marques
Secretária
Irene Maria Portela
MEMBROS ELEITOS
Representantes dos professores e investigadores
Irene Maria Portela (ESG)
José Manuel Teixeira Pereira (ESG)
Laurentina Maria da Cruz Vareiro (ESG)
Maria José da Silva Fernandes (ESG)
Maria Manuela Cruz Cunha (EST)
Paula Cristina Almeida Tavares (EST)
Ricardo João Ferreira Simões (EST)
Sónia Maria Silva Monteiro (ESG)
Soraia Marla Ferreira Gonçalves (ESG)
Teresa Paula Amaral Abreu (EST)
Verónica Paula Lima Ribeiro (ESG)
Vítor Hugo Mendes da Costa Carvalho (EST)
Representantes dos estudantes
Hugo Filipe Lopes
Mário Ferreira
Ricardo Miguel Cabral de Freitas
Representantes dos funcionários não docente e não investigadores
Isabel Leonor Alves Xavier Fernandes
Membros cooptados
António Domingues Azevedo
António Marques
Fernando Alberto Ribeiro da Silva
João Macedo Lourenço
José Eduardo Lopes Nunes
Manuel Pereira Vilas Boas
Rosa Maria Guimarães Vaz da Costa
Ao longo do ano de 2012, este órgão reuniu 2 vezes ordinariamente, tendo deliberado sobre diversas
matérias da sua competência designadamente:
- Relatório anual de atividades do IPCA e contas anuais consolidadas do IPCA de 2011;
- Estatutos da Escola Superior de Gestão e Escola Superior de Tecnologia;
- Estatuto do Provedor do Estudante;
- Valor das propinas para o ano letivo 2012/2013;
- Proposta de orçamento do IPCA e dos SAS para o ano de 2013.
9
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
3.1.2 Presidente
O Presidente é o órgão de governo e de representação externa do IPCA.
O cargo de Presidente do IPCA é ocupado pelo Prof. Doutor João Baptista da Costa Carvalho.
O Presidente do IPCA, em 2012, foi coadjuvado por três vice-presidentes: Prof.ª Doutora Manuela
Cunha, para as áreas da investigação, inovação, transferência do conhecimento e internacionalização;
Mestre Agostinho Silva, para as áreas do emprego, empreendedorismo e ligação às empresas; e Prof.ª
Doutora Patrícia Gomes para as áreas da avaliação e qualidade.
O IPCA, dispõe ainda de um administrador, com competência para a gestão corrente e a coordenação
dos serviços, tendo o cargo sido ocupado em 2012 pela Dra. Rosário Fernandes.
3.1.3 Conselho de Gestão
O Conselho de Gestão é o órgão a quem compete conduzir a gestão administrativa, patrimonial,
financeira e de recursos humanos do IPCA.
O Conselho de Gestão é constituído pelos seguintes elementos:
Presidente
João Carvalho (Presidente do IPCA)
Manuela Cunha (Vice-Presidente do IPCA)
Rosário Fernandes (Administradora do IPCA)
Sofia Coelho (Diretora dos SASIPCA)
Ao longo do ano de 2012, este órgão reuniu 42 vezes, agrupando-se as suas deliberações nos seguintes
temas:
- Procedimentos de aquisição de bens e serviços e empreitadas;
- Abertura de concursos para pessoal não docente do IPCA e SAS;
- Regulamento Orgânico dos Serviços Centrais do IPCA;
- Proposta de orçamento do IPCA e dos SAS para o ano de 2013 e mapa de pessoal das duas entidades;
- Regulamento de Colaboração de Estudantes do IPCA.
3.1.4 Conselho Académico
De acordo com o artigo 42º dos Estatutos, o Conselho Académico é um órgão de consulta académica do
IPCA, que visa assegurar a coesão da instituição através da participação de todas as unidades orgânicas
na sua gestão académica.
O conselho académico é constituído pelos seguintes elementos:
Presidente
João Carvalho (Presidente do IPCA)
Soraia Gonçalves (Diretora da ESG)
Nuno Rodrigues (Diretor da EST)
Maria José Fernandes (Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESG)
Ricardo Simões (Presidente do Conselho Técnico-Científico da EST)
José Manuel Pereira (Presidente do Conselho Pedagógico da ESG)
José Henrique Brito (Presidente do Conselho Pedagógico da EST)
Irene Portela (Provedora do Estudante)
Mário Ferreira (Presidente da Associação dos Estudantes)
Susana Freitas (Responsável pelos Serviços Académicos)
Natércia Escaleira (Responsável pelo gabinete para a avaliação e qualidade)
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Em 2012, o Conselho Académico reuniu 5 vezes - 4 ordinariamente e 1 extraordinariamente, em 16 de
maço, 26 de abril, 20 de junho, 25 de julho e 15 de outubro, pronunciando-se sobre as diversas matérias,
designadamente:
- Vagas para admissão de estudantes para o ano letivo 2012/2013;
- Criação de novos cursos de graduação e pós-graduação;
- Estatutos das unidades orgânicas;
- Regulamento dos Regimes de Mudança de cursos, Transferência e Reingresso do IPCA;
- Calendário escolar para o ano letivo 2012/2013;
- Relatórios de autoavaliação dos cursos de 1º e 2º ciclo de estudos;
- Protocolos de cooperação com outras unidades de ensino e/ou investigação.
3.1.5 Conselho para Avaliação e Qualidade
De acordo com o artigo 44º dos Estatutos, o Conselho para a Avaliação e Qualidade é o órgão responsável
pela elaboração de propostas de mecanismos de autoavaliação do desempenho do IPCA, das suas
unidades orgânicas, das suas atividades científicas e pedagógicas.
O Conselho para a Avaliação e Qualidade é constituído pelos seguintes elementos:
Presidente
Patrícia Gomes, (Vice-Presidente do IPCA)
Soraia Gonçalves (Diretora da ESG)
Nuno Rodrigues (Diretora da EST)
Alexandra Malheiro (Coordenador da avaliação da ESG)
Maria João Félix (Coordenador da avaliação da EST)
Natércia Escaleira (Responsável pelo gabinete para a avaliação e qualidade)
Eduardo Lopes Nunes (Personalidade designada pelo Conselho Geral)
João Lourenço (Personalidade designada pelo Conselho Geral)
Isabel Xavier (Representante do pessoal não docente do Conselho Geral)
Mário Ferreira (Representante dos estudantes da ESG)
Vasco Machado (Representante dos estudantes da EST)
Susana Freitas (Responsável pelos Serviços Académicos)
Em 2012, o Conselho para a Avaliação e Qualidade realizou 1 reunião ordinária, em 4 de outubro, tendose pronunciado sobre as seguintes matérias designadamente:
- Manual da Qualidade do IPCA;
- Plano de avaliações anual/bianual do IPCA.
3.1.6 Provedor do Estudante
O IPCA dispõe de um provedor do estudante, nos termos da lei, que tem como função principal a defesa
dos direitos e legítimos interesses dos estudantes.
Durante o ano de 2012, o cargo de provedor do estudante foi ocupado pela Prof. Doutora Irene Portela,
tendo este órgão acolhido os estudantes, as suas reclamações/pedidos e acompanhado os assuntos em
estreita articulação com os serviços.
11
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
3.2. Estrutura Orgânica dos Serviços Centrais
Para a prossecução da sua missão, o IPCA dispõe de uma estrutura orgânica, criada à luz dos princípios
de eficiência e eficácia do serviço público, promovendo a rentabilização e racionalização dos recursos
existentes.
Foi aprovado, através do Despacho n.º 99/2012, de 6 de agosto e publicado em Diário da República n.º
161, com o Regulamento n.º 375/2012, de 21 de agosto, o Regulamento Orgânico dos Serviços Centrais
do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Assim, a estrutura geral do IPCA integra serviços de natureza administrativa e gabinetes de apoio técnico
de acordo com o seguinte organigrama:
Presidência
Conselho de Gestão
Gabinete de Apoio
à Presidência
Gabinete de Assessoria
Jurídica
Gabinete para Avaliação
e Qualidade
Gabinete de Auditoria
e Controlo Interno
Gabinete de Relações
internacionais
Gabinete de Comunicação
e Imagem
Gabinete para o Emprego,
Empreendedorismo
e ligação às Empresas
Divisão Académica
Gabinete de Sistemas de
Informação
Administrador
Divisão Administrativa e
Financeira
Divisão de Recursos
Humanos
Gabinete de Aprovisionamento
e Gestão de Infraestruturas
Biblioteca
3.3. Unidades orgânicas de ensino e investigação
O IPCA integra duas unidades orgânicas de ensino e de investigação – a Escola Superior de Gestão e a
Escola Superior de Tecnologia. As escolas asseguram as atividades culturais, humanísticas, científicas,
tecnológicas e pedagógicas, indispensáveis à prossecução dos respetivos objetivos específicos, possuindo
autonomia académica, nomeadamente, ao nível científico e pedagógico.
A governação das Escolas tem a seguinte estrutura:
Conselho Técnico-Científico
Departamentos
12
Direção
Centros de Investigação
Conselho Pedagógico
Comissões Diretivas
de Mestrado
Direções de Curso
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
3.3.1 Diretor
O Diretor é um órgão uninominal, de natureza executiva, que representa a unidade orgânica perante
os demais órgãos do IPCA e perante o exterior, dando execução, nomeadamente, às deliberações do
Conselho Técnico-Científico e do Conselho Pedagógico, quando vinculativas, bem como às demais
funções que lhe sejam delegadas pelo Presidente do IPCA.
Durante o ano de 2012, os cargos de diretores foram ocupados na ESG e na EST, respetivamente, pelos
seguintes docentes:
Diretor da ESG
Soraia Gonçalves
José Agostinho Veloso da Silva (Vice-Presidente do IPCA, tendo exercido funções de Diretor da ESG de
1 de agosto a 8 de dezembro de 2012, durante o período de licença de parentalidade da Diretora).
Diretor da EST
Nuno Rodrigues
3.3.2 Conselho técnico-científico
O Conselho técnico-científico é o órgão colegial a quem compete definir as linhas de orientação da
investigação e desenvolvimento científico, cabendo-lhe igualmente propor o desenvolvimento de toda a
atividade de investigação científica:
A 31 de dezembro de 2012 o Conselho Técnico Científico das Escolas tinha a seguinte composição:
CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO ESG
CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO EST
Maria José Fernandes (Presidente)
Maria Manuela Cunha (Presidente)
Bruno Mestre
Ana Luísa Nunes
Fernando Rodrigues
Duarte Duque
Irene Portela
Gilberto Santos
José Manuel Pereira
João Carlos Silva
Kátia Lemos
João Vilaça
Laurentina Vareiro
Joaquim Silva
Maria Alexandra Malheiro
Mário Basto
Maria de Lurdes Mesquita
Nuno Dias
Patrícia Quesado
Nuno Rodrigues
Paulo Leite
Nuno Lopes
Paulo Sousa Pinheiro
Patrícia Gonçalves
Pedro Nunes
Paula Tavares
Raquel Mendes
Pedro Mota Teixeira
Ricardo Cunha
Paulo Teixeira
Sónia Monteiro
Ricardo Simões
Soraia Gonçalves
Susana Jorge
Susana Rua
Teresa Abreu
Verónica Ribeiro
Vítor Carvalho
13
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
3.3.3 Conselho Pedagógico
O Conselho pedagógico é um órgão colegial de natureza consultiva responsável pela orientação
pedagógica, e a quem compete, nomeadamente, pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os
métodos de ensino e avaliação.
O Conselho Pedagógico das Escolas, a 31 de dezembro de 2012, era composto pelos seguintes elementos:
CONSELHO PEDAGÓGICO ESG
CONSELHO PEDAGÓGICO EST
José Manuel Teixeira Pereira (Presidente)
José Henrique Brito (Presidente de 01/01/2012 a 30/11/2012)
Alexandrino Manuel Oliveira Ribeiro
Paula Tavares (Presidente a partir de 01/12/2012)
Fernando Jorge Dias da Silva Rodrigues
Duarte Filipe Oliveira Duque
Paulo Alexandre R. A. Campos Leite
João Carlos Cardoso da Silva
Sérgio Dominique Ferreira Lopes
João Luís Araújo Martins Vilaça
Cláudia Filipa Gomes Cardoso
Manuel Gilberto Freitas dos Santos
Kátia Cristina Matos Ribeiro Lemos
Maria Manuela Cruz da Cunha
Laurentina Maria da Cruz Vareiro
Joaquim José de Almeida Soares Gonçalves
Márcia Marina Rodrigues Brito Duarte
Martinha Susana Alves Pereira
Maria de Lurdes V. S. C. Mesquita Fernandes
Nuno Alberto Ferreira Lopes
Maria José da Silva Fernandes
Nuno Sérgio Mendes Dias
Patrícia Rodrigues Quesado
Patrícia Sofia Torres Rodrigues Gonçalves
Pedro Manuel Miranda Nunes
Paula Cristina de Almeida Tavares
Raquel Bernardette Vale Mendes
Ricardo João Ferreira Simões
Sónia Maria da Silva Monteiro
Susana Amélia Vieira Jorge
Soraia Marla Ferreira Gonçalves
Vítor Hugo Mendes da Costa Carvalho
Susana Catarino Rua
Demétrio Ferreira Matos
Verónica Paula Lima Ribeiro
Joaquim Gonçalves Pereira da Silva
Carlos Gabriel da Silva Loureiro
Paulo Adriano Marques Sousa Teixeira
Iva Alberta Teixeira Faria
Pedro Mota Teixeira
Paulo Jorge Sousa Pinheiro
Adrien Voiroll
Sílvia Raquel Silva Leite Pereira
Ana Filipa Ferreira Gonçalves
Jorge Manuel Cruz Araújo
Ana Patrícia Braga Carvalho Vieira
Júlio Manuel da Silva Loureiro
Cristina Daniela Oliveira da Silva
Mário Jorge Pimenta Ferreira
Daniel António Pinto Castro
Paulo Alexandre Fernandes Mendes
Filipe Miguel Ramalho Pereira
Renaldo José Carvalho Marques
Gabriela Alexandra Correia Pinto de Araújo Viana
Liliana Ivone da Silva Pereira
Ivo Daniel Azevedo Sampaio
Maria Del Carmen Ferreira Afonso Pereira
Joana Vieira da Costa
Maria Raquel Morais Gomes do Vale
Joaquim Daniel Dantas Cerqueira
Suzana Maria Matos Fernandes da Costa
Justino António Oliveira Neiva
Eduarda Cristiana Ferreira Duarte
Marcelino Augusto da Costa Lamas
Gustavo Santarém Silva
Mário João Alves do Vale
Lázaro Emanuel Gonçalves de Oliveira
Michael Filipe Matias
Maria do Céu Ribeiro da Silva
Nélson Miguel Amorim Sousa
Maria Florência Ferreira da Silva
Paulo Xavier Graça Amaral
Maria Manuela Azevedo Mendes Costa
Pedro Miguel Machado Ferreira
Maria Paula Campos Simões
Pedro Miguel Oliveira Peixoto
Adriana Sofia Abreu Jerónimo
Agostinho Domingues Araújo
Ângela Patrícia Pinto Ferreira
António Pedro Santil Mariz da Silva
Daniel dos Santos Lopes
Diana Luísa Miranda Ballester
Sérgio Filipe Oliveira Araújo
Vera Lúcia Alves Machado Lopes
Vera Patrícia Pinto Oliveira
Vítor José Machado Ferreira
14
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
3.3.4 Departamentos e Grupos Disciplinares
Os departamentos são estruturas de apoio à gestão científica, académica e administrativa, que coadjuvam
na gestão do pessoal docente afeto a uma determinada área científica ou conjunto de áreas científicas
afins e na implementação da atividade académica, sendo constituídos por grupos disciplinares.
No quadro seguinte apresentam-se os departamentos das Escolas Superiores do IPCA e respetivos
diretores, bem como os grupos disciplinares e seus responsáveis:
ESCOLA
DEPARTAMENTO
Contabilidade e Fiscalidade
Sónia Monteiro
ESG
Gestão
Cláudia Cardoso
Direito
Ricardo Cunha
Tecnologias
Vítor Carvalho
EST
Design
Paula Tavares
Ciências
Teresa Abreu
GRUPO DISCIPLINAR
Contabilidade Empresarial
Kátia Lemos
Contabilidade Pública
Susana Rua
Fiscalidade
Liliana Pereira
Ciências Económicas e Financeiras
Alexandrino Ribeiro
Ciências do Comportamento e Gestão
Márcia Duarte
Ciências Sociais e Turismo
Raquel Pereira
Direito Público
Lurdes Mesquita
Direito Privado
Carlos Loureiro
Engenharia de Software
Joaquim Silva
Sistemas e Tecnologias de Informação
Paulo Teixeira
Hardware, Comunicações e Sistemas Operativos
Nuno Lopes
Linguagens de Programação
João Carlos Silva
Computação Gráfica e Multimédia
Duarte Duque
Sistemas Analógicos e Eletrónica de Potência
Vítor Carvalho
Sistemas Digitais e Instrumentação
Nuno Dias
Controlo Automação e Robótica
João Vilaça
Desenho
Paula Tavares
Design de Comunicação
Ana Catarina Silva
Design Industrial
Ricardo Simões
História e Teoria da Arte e do Design
Maria João Félix
Materiais e Produção
Gilberto Santos
Audiovisuais e Multimédia
Pedro Mota Teixeira
Estatística e Otimização
Mário Basto
Matemática e Ciências da Saúde Física e Química
Mariana Carvalho
Qualidade, Higiene e Segurança
Martinha Pereira
15
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
3.3.5 Comissões Diretivas de Mestrado
As comissões diretivas de mestrado têm como missão coordenar o funcionamento dos cursos de
mestrado da responsabilidade científica das Escolas, sendo constituídas por um diretor e dois vogais.
ESCOLA
CURSOS DE MESTRADO
Gestão das Organizações
Diretora - Soraia Gonçalves
Vogal – Pedro Nunes
Vogal – Verónica Ribeiro
Fiscalidade
Diretora - Sónia Monteiro
Vogal - Suzana Costa
Vogal - Liliana Pereira
Contabilidade e Finanças
Diretora - Maria José Fernandes
Vogal - Fernando Rodrigues
Vogal - Kátia Lemos
ESG
Solicitadoria
Diretora - Lurdes Mesquita
Vogal – Irene Portela
Vogal – Pedro Dias Venâncio
Auditoria
Diretor - José Manuel Pereira
Vogal – Sara Serra
Banca e Seguros
Diretora - Cláudia Cardoso
Vogal – Alexandrino Ribeiro
Vogal – Carlos Loureiro
Gestão Autárquica
Diretora - Maria José Fernandes
Vogal – Ricardo Cunha
Vogal – Sérgio Dominique Lopes
Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança
Diretor - Gilberto Santos
Vogal – Martinha Pereira
Vogal – Nuno Lopes
EST
Ilustração e Animação
Diretora - Paula Tavares
Vogal – Nuno Rodrigues
Vogal – Pedro Mota Teixeira
Design e Desenvolvimento do Produto
Diretor - Ricardo Simões
Vogal – Demétrio Matos
Vogal – Filipe Chaves
Engenharia Informática e Sistemas Empresariais
Diretora - Manuela Cunha
Vogal – Joaquim Gonçalves
Vogal – Nuno Lopes
3.3.6 Direções de Curso
As direções de curso são órgãos constituídos pelos diretores de curso para os cursos de licenciatura,
cursos de especialização tecnológica (CET) e outros cursos não conferentes de grau, competindo-lhes a
representação do curso, bem como as demais funções previstas nos Estatutos.
16
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
ESCOLA
CURSOS DE LICENCIATURA
Finanças
Diurno: Paulo Leite
Pós-laboral: Fernando Rodrigues
Gestão Bancária e Seguros
Diurno: Cláudia Cardoso
Pós-laboral: Márcia Duarte
Contabilidade
Diurno: Verónica Ribeiro
Pós-laboral: Kátia Lemos
ESG
Fiscalidade
Diurno: Susana Rua
Pós-laboral: Patrícia Quesado
Solicitadoria
Diurno: Suzana Costa
Pós-laboral: Paulo Sousa Pinheiro
Gestão de Atividades Turísticas
Diurno: Laurentina Vareiro
Pós-laboral: Raquel Mendes
Gestão Pública
Ensino a distância: Pedro Nunes
Contabilidade e Fiscalidade
Ensino a distância: Sónia Monteiro
Design Gráfico
Diurno: Pedro Teixeira
Pós-laboral: Susana Jorge
Design Industrial
Diurno: Ricardo Simões
Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Diurno: João Vilaça
Pós-laboral: Vítor Carvalho
EST
Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais
Diurno: Duarte Duque
Engenharia Informática e Sistemas Empresariais
Diurno: Nuno Lopes
Pós-laboral: João Carlos Silva
Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança
Ensino a distância: Martinha Pereira
Informática Médica
Diurno: Nuno Dias
Informática
Diurno: Manuela Cunha
Pós-laboral: Patrícia Gonçalves
ESCOLA
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Serviços Jurídicos
Iva Faria
Banca e Seguros
Alexandrino Ribeiro
Gestão Comercial
Raquel Pereira
EST
Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos
Joaquim Silva
Desenvolvimentos de Produtos Multimédia
Paulo Teixeira
17
SECÇÃO I O INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE
ESCOLA
ESG
EST
18
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Sistema de Normalização Contabilística
Sónia Monteiro
Fiscalidade
Liliana Pereira
Gestão da Qualidade em IPSS
Síria Alves
Higiene e Segurança no Trabalho
Gabriela Ramos
Fotos: Cerimónia de Entrega de Diplomas 2012 / 04 de Maio
19
Fotos: Dia do IPCA 2012 / 19 de Dezembro
20
Secção II
Plano Estratégico
1.Enquadramento
O Plano Estratégico do IPCA (doravante designado de Plano) para o período de 2011-2015 foi aprovado
pelo Conselho Geral em 09 de dezembro de 2011, tendo por base o Programa de Ação para o mesmo
quadriénio. O processo de elaboração do Plano decorreu numa conjuntura instável do país, dificultando
a reflexão estratégica acerca do posicionamento da Instituição e exigindo uma atitude prudente e
sensata na definição das metas a atingir para o período de referência.
Em consonância com a sua Missão, o IPCA assume como fundamentais os seguintes valores: (1) a
ética; (2) a excelência; (3) a transferência e valorização do conhecimento e, (4) a competitividade e
empreendedorismo.
Para uma abordagem mais clara do Plano, agruparam-se os objetivos em três eixos estratégicos
principais: (1) o ensino/aprendizagem, (2) a investigação e o desenvolvimento, (3) as relações com a
sociedade, empregabilidade e empreendedorismo; e em cinco eixos estratégicos de suporte: (1) os
recursos (humanos e financeiros), (2) os serviços de apoio aos estudantes, (3) as infraestruturas, (4) a
internacionalização, e (5) a governação, a comunicação interna e a imagem institucional (cf. figura 1).
Figura 1 - Eixos estratégicos de intervenção
Fonte: Plano Estratégico do IPCA 2011-2015 (pg. 12).
Dando cumprimento ao objetivo estabelecido no eixo estratégico da governação, comunicação interna e
imagem do IPCA, pretende-se nesta secção do Relatório de Atividades e Contas apresentar uma síntese
da execução do Plano para o ano de 2012, designadamente o grau de concretização das metas traçadas
em cada eixo estratégico, permitindo efetuar uma análise macro do desempenho institucional. Uma
análise detalhada das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos em cada eixo estratégico é
apresentada nas secções seguintes deste relatório.
21
SECÇÃO II O PLANO ESTRATÉGICO
2. Síntese da execução do Plano no ano de 2012
As fortes restrições orçamentais impostas pelo orçamento de 2012, aliadas a uma contração da economia
com impacto negativo na captação e geração de receitas próprias, implicaram a adoção de medidas
de contenção da despesa e a definição de prioridades em conformidade com as opções estratégicas
definidas.
A instabilidade e incerteza em que atuam as instituições em geral, e as instituições de ensino superior
em particular, obrigaram a medidas restritivas que dificultaram o alcance de algumas das metas traçadas
para 2012. Assim, a interpretação e avaliação dos resultados atingidos em 2012, tendo por base as metas
estabelecidas para cada um dos indicadores de desempenho propostos, deve ter em conta o contexto
recessivo atual que caracteriza a economia nacional e europeia.
O acompanhamento da execução do Plano em 2012 representou um exercício importante de
monitorização e avaliação do desempenho institucional. Este acompanhamento exigiu a realização de
diversas reuniões com os responsáveis identificados em cada objetivo/indicador, envolvendo também os
diversos serviços responsáveis pela recolha e tratamento da informação. De realçar o esforço realizado
por todos os intervenientes neste processo, quer na monitorização do desempenho quer na recolha da
informação necessária para medir cada indicador.
Em traços gerais, da análise à execução do Plano Estratégico no ano de 2012 retiram-se quatro conclusões
essenciais (ver Quadro 1):
1.
Apesar das metas ambiciosas traçadas para o período em análise, num contexto de elevada
instabilidade e caracterizado por uma conjuntura económica, social e financeira extremamente
difícil, com influência direta na concretização de várias medidas previstas no Plano, da execução
para o ano de 2012 verifica-se que, num total de 123 indicadores analisados, 54 metas foram
superadas (44%) e 36 foram alcançadas (29%), o que corresponde a uma taxa de execução
global de 73% (sem aplicar qualquer majoração às metas que foram superadas);
2.
Obteve-se um resultado bastante favorável na concretização dos objetivos inseridos nos
eixos estratégicos principais que concretizam a essência da missão institucional: (1) o ensino/
aprendizagem (84%), (2) a investigação e desenvolvimento (85%) e (3) as relações com a
sociedade (60%). De referir que dos 59 indicadores analisados nos três eixos estratégicos
principais, foram superadas e/ou alcançadas 78% das metas traçadas;
3.
Obteve-se um resultado menos favorável na concretização dos objetivos inseridos nos eixos
estratégicos de suporte e transversais a toda a atuação da instituição o que pode justificarse pela necessidade de se tomarem opções na afetação dos recursos financeiros escassos
que, naturalmente, tendem a enfatizar as medidas ao nível dos eixos estratégicos principais.
De referir, contudo, que dos 64 indicadores analisados nos eixos estratégicos de suporte/
transversais, 22 metas foram superadas (34%) e 22 foram alcançadas (34%), correspondendo a
uma taxa de execução de 68%;
4. As metas traçadas no âmbito das infraestruturas são as que revelam um maior desfasamento
entre os objetivos previstos e os resultados alcançados, muito por força de fatores externos
e restrições financeiras que impediram a construção da residência académica, a conclusão
do Centro de Investigação “Digital Games Lab”, a recuperação dos edifícios antigos na zona
norte do campus e a oferta de infraestruturas para lazer, desporto, cultura e atividades de
âmbito social. A revisão de metas para 2013 visa dar cumprimento a algumas destas metas não
concretizadas em 2012, apesar de vários constrangimentos continuarem a existir em 2013.
22
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 1 - Análise sumária dos resultados obtidos
Eixos Estratégicos
valores absolutos
Total
indicadores
avaliados
superados
alcançados
valores relativos
não
alcançados
superados
alcançados
não
alcançados
16%
Ensino/aprendizagem
31
17
9
5
55%
29%
Investigação
13
7
4
2
54%
31%
15%
Relações com o exterior
15
8
1
6
53%
7%
40%
total eixos principais
59
32
14
13
54%
24%
22%
Recursos
21
7
7
7
33%
33%
33%
Estudantes
11
6
4
1
55%
36%
9%
Infraestruturas
8
1
2
5
13%
25%
63%
Internacionalização
10
4
2
4
40%
20%
40%
Governação
14
4
7
3
29%
50%
21%
total eixos suporte
64
22
22
20
34%
34%
31%
TOTAL
123
54
36
33
44%
29%
27%
Em suma, a apresentação deste documento insere-se na política de transparência, comunicação e
promoção da accountability que tem vindo a ser adotada pelo IPCA. O exercício de monitorização,
análise, medida, avaliação, revisão e acompanhamento do Plano permitiu refletir sobre a relevância e
pertinência de algumas medidas e respetivos indicadores e metas a alcançar para o período seguinte.
De facto, o acompanhamento do Plano ao longo do período de referência revela-se um exercício
fundamental dada a necessidade de adequar os objetivos e indicadores ao contexto em que a Instituição
atua. Daqui resultou a necessidade de rever alguns objetivos e respetivos indicadores bem como as
metas propostas para os anos futuros. O relatório de acompanhamento e execução do Plano apresentado
ao Conselho Geral do IPCA é acompanhado da proposta de revisão a aplicar a partir de 2013 (inclusive).
23
Fotos: Semana da Tecnologia e do Design
24
Secção III
Ensino, Investigação e Ligação à
Comunidade
1.Oferta formativa
Apresenta-se nesta secção a oferta formativa e atividades de extensão pedagógica desenvolvidas por
cada escola.
1.1 Escola Superior de Gestão
A ESG iniciou a sua atividade pedagógica no ano letivo de 1996/1997, funcionando, desde setembro de
2008, no Campus do IPCA.
A ESG tem um projeto de ensino politécnico que se caracteriza pela proximidade aos seus estudantes
e por uma forte ligação ao universo empresarial, que possibilita um elevado nível de qualificação e
empregabilidade dos seus diplomados, oferecendo atualmente oito cursos de licenciatura, todos de
acordo com o Modelo de Bolonha, oito cursos de formação pós-graduada e sete cursos de mestrado. A
ESG ministra ainda formação pós-secundária com Cursos de Especialização Tecnológica.
O projeto educativo da ESG visa a formação qualificada e orientada prioritariamente para saída
dos seus estudantes para a vida ativa, o que revela o elevado índice de empregabilidade dos seus
diplomados. Por outro lado, este projeto visa a formação qualificada de ativos, que constitui um dos
pilares mais importantes da existência da escola e com excelentes resultados, tanto do ponto de vista do
preenchimento de vagas como do sucesso da sua formação.
Dentro das suas atribuições, a ESG organiza igualmente cursos livres de línguas, cursos de preparação
para exames de acesso a ordens profissionais, seminários e congressos internacionais, bem como outros
cursos e seminários.
O Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) da ESG tornou-se o primeiro Centro
de Investigação nesta área a ser reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O
CICF tem por objeto o desenvolvimento de atividades de I&D nas áreas científicas da Contabilidade
e da Fiscalidade, numa interdisciplinaridade com outras áreas científicas, nomeadamente o Direito e a
Gestão, entre outras.
25
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Quadro 2 - Resumo dos cursos oferecidos pela ESG em 2012
Fiscalidade
Gestão das Organizações (em parceria com a APNOR)
Contabilidade e Finanças (em parceria com a APNOR)
MESTRADO
Solicitadoria
Auditoria
Banca e Seguros
Gestão Autárquica (blended-learning)
Contabilidade
Fiscalidade
Solicitadoria
LICENCIATURA
Finanças
Gestão Bancária e Seguros
Gestão de Atividades Turísticas
Gestão Pública – ensino a distância
Contabilidade e Fiscalidade – Ensino à distância
Sistema de Normalização Contabilística
Fiscalidade
Contabilidade de Gestão e Estratégia Empresarial
PÓS GRADUAÇÃO
Gestão do Risco da Fraude
Contabilidade Autárquica
Gestão do Turismo e Direção Hoteleira
Master em Inovação e Empreendedorismo
Arbitragem de Litígios de Consumo
Banca e Seguros
Gestão Comercial
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Serviços Jurídicos
Contabilidade
Contabilidade Pública
Gestão da Qualidade
1.1.1 Cursos de Especialização Tecnológica
Integram as linhas estratégicas da ESG a oferta de formação profissional de nível IV – Cursos de
Especialização Tecnológica, com objetivos que se baseiam na criação de quadros intermédios capazes
de responder, de forma mais eficaz e eficiente, aos avanços científicos e tecnológicos.
Aos estudantes que concluam com aproveitamento o curso será atribuído um Diploma de Especialização
Tecnológica – DET.
Para além desta atribuição, existe a possibilidade de prosseguir os estudos no ensino superior, através da
candidatura aos Concursos Especiais de Acesso ao Ensino Superior.
Em 2012 tiveram início os seguintes Cursos de Especialização Tecnológica:
26
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012
Quadro 3 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012
Banca e Seguros (4ª Edição)
Gestão Comercial (1ª Edição)
outubro de 2012
Serviços Jurídicos (3ª Edição)
1.1.2 Licenciaturas
A oferta formativa da ESG ao nível do 1º ciclo, insere-se numa lógica de diversificação da oferta de
ensino superior e da criação de oportunidades de formação superior, em resposta às necessidades
concretas e crescentes do setor empresarial, público e privado, em virtude de uma globalização cada vez
mais acelareda o que encerra numa exigência de uma maior qualificação dos recursos humanos.
Neste sentido, a ESG leciona os seguintes cursos de licenciatura, todos a funcionar nos regimes laboral
e pós-laboral: Contabilidade, Fiscalidade, Finanças, Solicitadoria, Gestão Bancária e Seguros, Gestão de
Atividades Turísticas e, dois cursos de ensino a distância, licenciatura em Gestão Pública e Contabilidade
e Fiscalidade.
1.1.3 Mestrados
O ano de 2012 foi marcado pela consolidação da oferta de formação pós-graduada com o funcionamento
dos mestrados em Fiscalidade, Banca e Seguros, Gestão Autárquica, Gestão da Organizações, Auditoria
e Solicitadoria.
Curso de Mestrado em Fiscalidade (3ª e 4ª edição)
Em abril de 2012, deu-se por concluída a parte curricular da 3ª edição do curso de Mestrado em
Fiscalidade (com duas especializações: Fiscalidade Portuguesa e Fiscalidade Internacional) e teve início
a 4ª edição deste Mestrado, no dia 11 de abril de 2012, com 27 estudantes.
Mestrado em Banca e Seguros (1ª edição)
Em março de 2012 iniciou-se a 1ª Edição do Mestrado em Banca e Seguros, com 17 estudantes, na
especialização de banca, não tendo funcionado a especialização dos seguros. Está a decorrer o 2º.
semestre da parte curricular do curso, seguindo-se a fase de dissertação.
Mestrado em Gestão Autárquica (B-learning) (1ª edição)
Em janeiro de 2012 entrou em funcionamento a 1ª Edição do curso de Mestrado em Gestão Autárquica,
com 21 estudantes. Está a decorrer o 2º. semestre da parte curricular do curso, seguindo-se a fase de
dissertação.
Mestrado em Solicitadoria (2ª e 3ª edições)
Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 2ª Edição do curso de Mestrado
em Solicitadoria. Em novembro de 2012 iniciou-se a 3ª Edição do Mestrado em Solicitadoria, com 15
estudantes a frequentar a especialização de Agência de Execução.
Mestrado em Auditoria (2ª e 3ª edições)
Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 2ª Edição do curso de Mestrado em
Auditoria. Em outubro de 2012 iniciou-se a 3ª Edição do Mestrado em Auditoria, com 16 estudantes.
27
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Mestrado em Gestão das Organizações (4ª e 5ª edições)
A parte curricular da 4ª. edição do Mestrado terminou em julho de 2012, com um total de 27 mestrandos,
sendo que 17 seguiram para dissertação.
Teve inicio, em outubro de 2012, a 5ª. edição deste mestrado, com 30 estudantes inscritos, encontrandose a frequentar o primeiro semestre de formação com tronco comum.
Mestrado em Contabilidade e Finanças (4 edição)
Durante o ano de 2012 deu-se por concluída a parte curricular da 4ª Edição do curso de Mestrado em
Contabilidade., na qual frequentaram 27 estudantes.
1.1.4 Pós-Graduações
Os cursos de pós-graduação em funcionamento na ESG são formações específicas em determinadas
matérias, especialmente formuladas para quem pretenda aprofundar o seu conhecimento em novas
áreas.
Neste âmbito, realizaram-se, em 2012, os seguintes cursos de pós-graduação:
Curso de Pós Graduação em SNC (7ª edição)
De setembro a dezembro de 2012, com uma turma de 12 estudantes, esteve em funcionamento a 7ª
edição desta Pós graduação.
Curso de Pós Graduação em Fiscalidade (4ª e 5º edições)
Desde outubro de 2010 até ao momento foram realizadas cinco edições do curso de Pós Graduação em
Fiscalidade, dando resposta às crescentes solicitações do mercado na área da Fiscalidade.
Quadro 4 - Cursos de Pós-graduação realizados em 2012
Sistema de Normalização Contabilística
Fiscalidade
7ª Edição: de 1 de outubro a 19 de dezembro de 2012
4ª Edição: de 7 de janeiro a 9 de junho de 2012
5ª Edição: de 22 de setembro de 2012 a 27 de fevereiro de 2013
1.1.5 Atividades de Extensão Pedagógica
As atividades de extensão pedagógica encontram-se sumariadas nos quadros abaixo, distinguindo
atividades enquadradas nos cursos de 1º e de 2º ciclo.
No âmbito dos cursos de mestrado, em 2012, realizaram-se as seguintes atividades:
28
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 5 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de mestrado
A 6 de janeiro de 2012, decorreu na ESG-IPCA a sessão de abertura do mestrado em Gestão Autárquica onde
se discutiu “A Reforma da Administração Local” num seminário que contou com a presença de João Carvalho,
Presidente do IPCA, Miguel Costa Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, António Cândido de
Oliveira, Prof. Catedrático da Universidade do Minho e o Eng. Paulo Júlio, Secretário de Estado da Administração
Local.
A 17 de março de 2012 realizou-se a apresentação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2010,
numa sessão destinada aos estudantes do curso de Mestrado em Gestão Autárquica. A apresentação do Anuário
Financeiro foi feita pelo Prof. Doutor João Carvalho, presidente do IPCA e coordenador deste estudo.
Mestrado em
Gestão Autárquica
Em 15 de junho de 2012, pelas 16 horas, realizou-se o seminário sobre «Consolidação de Contas nas Autarquias
Locais”, tendo como oradora a Drª Anabela Dias, Revisora Oficial de Contas.
Em 15 de junho de 2012, pelas 18 horas, realizou-se o seminário subordinado ao tema «A Relação Jurídica
de Emprego Público - Que Futuro?». O orador convidado é o Dr. Jorge Braga, advogado e diretor de serviço do
Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte.
No dia 21 de setembro de 2012, pelas 21h00, realizou-se um seminário subordinado ao tema «A Estratégia Norte
2020: Período de Programação 2014-2020». O evento teve como orador o Diretor do Observatório das Dinâmicas
Regionais do Norte/CCDR-Norte, Engº Rui Monteiro e realizou-se no âmbito da unidade curricular Planeamento
Autárquico, do Mestrado em Gestão Autárquica.
No dia 21 de setembro de 2012, o Departamento de Direito da ESG, promoveu um seminário sobre o «Relevo
do Direito Administrativo na tutela do Ambiente». A sessão contou com a intervenção do Mestre José Eduardo
Figueiredo Dias, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e decorreu no âmbito da unidade curricular
de «Direito do Ambiente e Urbanismo» do Mestrado em Gestão Autárquica.
Mestrado em
Fiscalidade
No dia 18 de janeiro de 2012, realizou-se o seminário sobre o tema: “A Tributação das Sociedades de acordo
com a Base Comum Consolidada na União Europeia.”, com o Professor João Sérgio Ribeiro, docente na Escola
de Direito da Universidade do Minho, onde exerce o cargo de Vice-Presidente. Doutor em Direito (Especialidade
Direito Público) pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Master of Laws pela London School of
Economics and Political Science.
Mestrado em
Contabilidade e
Finanças
No dia 24 de fevereiro de 2012, no âmbito da unidade curricular de Contabilidade dos Grupos Económicos, os
estudantes deste mestrado participaram num seminário subordinado ao tema “Os Grupos: uma perspetiva crítica
e multidisciplinar”, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Licenciaturas – 1º Ciclo
No âmbito dos cursos de licenciatura e sob a responsabilidade dos respetivos Diretores de Curso, foram
organizadas diversas atividades, que de seguida se apresentam:
Quadro 6 - Atividades realizadas em 2012 no âmbito dos cursos de licenciatura
Contabilidade
(Diurno e Pós-Laboral)
Os estudantes do curso de Licenciatura em Contabilidade da Escola Superior de Gestão do IPCA
realizaram, no dia 22 de março de 2012, uma visita de estudo às instalações da fábrica da Nestlé no
Porto. Esta visita, promovida no âmbito das atividades extracurriculares, teve como objetivo proporcionar
o contacto prático com alguns conceitos abordados no contexto de sala de aula, nomeadamente na
unidade curricular de Contabilidade Analítica.
No dia 18 de dezembro, no âmbito da unidade curricular de Sistemas de Informação para a
Contabilidade, realizou-se uma visita de estudo às instalações da Primavera BSS, em Braga, com o
objetivo dos estudantes conhecerem o programa informático desenvolvido por esta empresa.
Contabilidade
(Diurno e Pós-Laboral)
Fiscalidade
(Diurno e Pós-Laboral)
Finanças
(Diurno e Pós-Laboral)
O Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), António Domingues Azevedo, no dia
8 de junho, às 18h30, esteve na Escola Superior de Gestão, como orador na conferência «Estatuto,
Perspetivas e Novos Desafios dos Técnicos Oficiais de Contas».
No dia 29 de setembro de 2012, realizou-se uma sessão de apresentação do Projeto em Simulação
Empresarial (PSE) do IPCA. O PSE é uma unidade curricular do 3º ano dos cursos de Contabilidade,
Finanças e Fiscalidade, constituindo um plano alternativo ao estágio curricular em empresas. O Projeto
em Simulação Empresarial do IPCA foi, recentemente, classificado pela «Primavera Business Software
Solutions» como um exemplo de qualidade na aplicação das tecnologias de gestão no ensino superior
e um caso de sucesso na formação para a empregabilidade.
29
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
No dia 7 de janeiro de 2012, decorreu o seminário “Função Social do Contrato: uma proposta de análise
económica § Contratos como Estrutura de Governança: o caso do agronegócio brasileiro”, no dia dia 7
de janeiro de 2012, com os Professores Doutor Weimar Freire da Rocha Júnior e Doutora Márcia Carla
Pereira Ribeiro.
A 17 de março de 2012 realizou-se o seminário sobre as reformas em curso no Código do Trabalho e
no regime da Segurança Social, na ESG-IPCA, subordinada ao tema «Chegou a Troika: as alterações
no Código do Trabalho e na Segurança Social». Sob a moderação do Doutor Bruno Mestre, docente
na ESG, estiveram presentes os seguintes conferencistas convidados: Prof. Doutor Júlio Vieira Gomes
(Universidade Católica - Porto), Prof. Doutor Jorge Leite (Universidade de Coimbra e Universidade
Lusófona), Mestre Regina Redinha (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) e Dr. António Lopes
Dias (ex-Instituto da Segurança Social, I.P. e Banco de Portugal).
Solicitadoria
(Diurno e Pós-Laboral)
Uma delegação do IPCA, composta por 22 alunos do curso de Solicitadoria da ESG, nos dias 19 e 20
de abril de 2012, participou no VII Encontro Nacional de Estudantes de Solicitadoria (ENESOL), que
se realizou na cidade de Mirandela. O Instituto Politécnico de Bragança foi o anfitrião do VII ENESOL,
que teve como tema geral «O Direito e a Crise». No Auditório Municipal de Mirandela foram abordadas
questões como “O novo regime do arrendamento urbano”, a “Reforma do Processo Civil: análise crítica”
e o “Agente de Execução em tempos de crise económica”.
No dia 12 de maio, realizou-se um seminário subordinado ao tema “abril não desarma”, que contou com
a presença do Coronel Antero Ribeiro da Silva, presidente da Direção da Delegação-Norte da Associação
25 de abril. Este evento, decorreu no âmbito das atividades de cultura e cidadania do IPCA, assinalando
o 38º aniversário do 25 de abril.
No dia 29 de maio, realizou-se uma conferência subordinada ao tema «Casamentos / Divórcios de
portugueses no estrangeiro: que efeitos em Portugal?». Esta conferência terá como oradora Benilde
Ferreira, Conservadora do Registo Civil de Guimarães.
No dia 8 de junho, realizou-se uma conferência sobre «A eficácia da mediação e da arbitragem na
resolução alternativa de litígios». Estiveram presentes, como oradores, a Drª Isabel Oliveira, Mediadora,
e o Dr. Fernando Viana, do CIAB - Centro de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo do Vale
do Cávado.
Gestão Bancária e
Seguros
(Diurno e Pós-Laboral)
Solicitadoria
(Diurno e Pós-Laboral)
30
No dia 10 de dezembro a ESG acolheu o deputado da Assembleia da República Paulo Mota Pinto,
docente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que participou como orador num
Seminário sobre as «Consequências jurídicas do não cumprimento do contrato». O evento realiza-se no
âmbito da unidade curricular de Direito dos Contratos, inserida nos cursos de Solicitadoria e de Gestão
Bancária e Seguros.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
No dia 2 de março, os estudantes deste curso, participaram na BTL 2012 (Bolsa de Turismo de Lisboa),
que decorreu na FIL em Lisboa.
No dia 13 de abril, decorreu uma visita de estudo ao Museu de Foz Coa, à Escola de Hotelaria e Turismo
do Douro-Lamego e à Quinta do Seixo, em lamego, no âmbito da unidade curricular de História da Arte.
No dia 21 de abril, realizou-se um seminário sobre «Protocolo e Relações Públicas», com a presença
de Isabel Amaral, conceituada especialista em questões protocolares. Aberto ao público em geral, este
evento, aconteceu no âmbito da unidade curricular Protocolo e Relações Públicas, da licenciatura em
Gestão de Atividades Turísticas, e tem como propósito a sensibilização dos estudantes para as questões
protocolares dentro de qualquer área profissional, sobretudo no âmbito das atividades turísticas e
realização de eventos.
Gestão de Atividades
Turísticas
(Diurno e Pós-Laboral)
No dia 21 de maio decorreu uma visita de estudo a 3 estabelecimentos de alojamento turísticos de Viana
do Castelo, a saber Pousada de Santa Luzia, Axis Hotel, Hotel Flor do Sal e parque de Campismo da
Inatel, no âmbito da unidade curricular de Gestão de Alojamentos Turísticos.
No dia 30 de maio, a ESG acolheu a segunda edição da Feira de Turismo do IPCA. A Feira de Turismo é
organizada pelos alunos do 2º ano de Gestão de Atividades Turísticas, no âmbito da unidade curricular
de Marketing Turístico e Hoteleiro. Os alunos dinamizaram stands de promoção de produtos regionais,
símbolos tradicionais, alojamentos e atividades de animação de diferentes regiões.
No dia 13 de outubro, realizaram-se as 1ª Jornadas de Turismo subordinadas ao tema «Desafios do
Presente e do Futuro». As jornadas abriram com a intervenção do vereador do Turismo da Câmara
Municipal de Barcelos, César Pires, que falou sobre os «Setores chave do turismo em Barcelos: Presente
e Futuro». Seguiu-se o presidente da Associação Social e Cultural de Paredes do Rio, José Carlos Moura,
Rui Simão, coordenador executivo da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias
de Xisto, Agostinho Peixoto, presidente da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal, Hélder
Bruno Martins, vereador do município da Lousã, e por último, o coordenador de atividades do Pena
Aventura Park, Marco Pereira.
No dia 19 de novembro, decorreu um visita de estudo à Escuela de Hostelería de Galicia, em Santiago de
Compostela, no âmbito da unidade curricular de Espanhol I e II.
No dia 1 de dezembro, decorreu uma visita de estudo ao Colégio Alemão do Porto, no âmbito da unidade
curricular de Alemão I e II, onde os estudantes participaram numa feira de gastronomia Alemã.
1.2 Escola Superior de Tecnologia
A Escola Superior de Tecnologia (EST) é a uma das mais jovens Escolas de ensino superior politécnico
em Portugal e está localizada em Barcelos, no Campus do IPCA.
Não obstante a sua curta existência, a EST disponibiliza já uma oferta formativa variada aos níveis de
graduação, pós-graduação e de especialização tecnológica. Paralelamente a estas atividades formativas,
a EST tem-se ainda destacado na organização regular de atividades de extensão pedagógica e cientifica
como como workshop´s, palestras, seminários de disseminação de conhecimento.
No que diz respeito à oferta formativa, oferece sete cursos de licenciatura de áreas científicas de
design e tecnologias, quatro cursos de mestrado, duas pós-graduações e dois cursos de especialização
tecnológica.
31
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Quadro 7 - Resumo dos cursos oferecidos pela EST em 2012
Design e Desenvolvimento de Produto
Engenharia Informática e Sistemas Empresariais
MESTRADO
Ilustração e Animação
Sistemas Integrados de Gestão QAS (Qualidade, Ambiente, Segurança)
Design Gráfico, regime diurno e pós-laboral
Design Industrial
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, regime diurno e pós-laboral
LICENCIATURA
Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais
Engenharia de Sistemas Informáticos, regime diurno e pós-laboral
Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança, ensino a distância
Informática Médica
Gestão da Qualidade em IPSS
PÓS GRADUAÇÃO
Higiene e Segurança no Trabalho
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos
Desenvolvimento de Produtos Multimédia
1.2.1 Cursos de Especialização Tecnológica
Integram as linhas estratégicas da EST a oferta de Cursos de Especialização Tecnológica, com vista à
formação de quadros intermédios capazes de responder à inovação e avanços tecnológicos.
Neste sentido em 2012 entraram em funcionamento as seguintes edições de CET:
Quadro 8 - Cursos de Especialização Tecnológica com início em 2012
Desenvolvimento de Produtos Multimédia (7ª Edição) - Diurno
Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos (6ª Edição) - Diurno
outubro de 2012
1.2.2 Licenciaturas
A EST leciona os seguintes cursos de licenciatura: Design Gráfico, Design Industrial, Engenharia
Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais, Engenharia de
Sistemas Informáticos, Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança, Informática Médica, Informática.
Os cursos de Design Gráfico, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia de Sistemas
Informáticos funcionam em regime diurno e pós-laboral. Os cursos de Design Industrial, Engenharia e
Desenvolvimento de Jogos Digitais e Informática Médica são oferecidos apenas em regime diurno e o
curso de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança em regime de ensino a distância.
32
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.2.3 Mestrados
Proporcionar uma formação profissional de nível aprofundado que prepare quadros altamente
qualificados e contribuir para a formação inicial de investigação, é o objectivo geral dos Cursos de
mestrado ministrados na EST.
Com o funcionamento das terceiras edições dos Cursos de Design e Desenvolvimento do Produto,
Ilustração e Animação e Engenharia Informática e, ainda, a quinta edição do curso de mestrado em
Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança, a EST dá continuidade à sua oferta
formativa ao nível pós-graduado.
Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto
O Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto iniciou a sua 3.ª edição no dia 17 de novembro de
2012, com 11 estudantes inscritos.
Mestrado em Ilustração e Animação
Com o número máximo de estudantes inscritos, 25, a 3.ª edição do Mestrado em Ilustração e Animação,
teve início a 18 de novembro de 2012.
Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria e Segurança
A sessão de abertura da 5.ª edição do Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Auditoria
e Segurança realizou-se no dia 16 de novembro de 2012, com 20 estudantes inscritos.
1.2.4 Pós-Graduações
Pós-graduação em Gestão da Qualidade em IPSS
Em março de 2012 concluíram as atividades letivas da 2.ª edição do curso de pós-graduação em Gestão
da Qualidade em IPSS tendo 14 dos 20 estudantes inscritos concluído o curso com sucesso.
Pós-graduação em Higiene e Segurança no Trabalho
As atividades letivas da 1.ª edição deste curso de pós-graduação em Higiene e Segurança no Trabalho
terminaram em maio de 2012, tendo os 21 estudantes concluído com sucesso o Curso.
1.2.5 Atividades de Extensão Pedagógica
No âmbito dos departamentos da EST, realizaram-se as seguintes atividades de extensão pedagógica:
julho 2012, “O papel do otimismo na qualidade de vida de pessoas com doenças crónicas - Uma
aplicação estatística” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pela docente Estela
Vilhena.
Departamento de
Ciências
julho 2012, “Os grafos de Euler e Hamilton, ou sobre desenhos “sem levantar o lápis” e colocações
ótimas dos atacadores das sapatilhas”, palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada
pelo docente Ricardo Gonçalves.
julho 2012, “Mathematica em movimento” palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada
pelo docente Mário Basto.
julho 2012, “Aventuras no País Plano: “Como seria se não houvesse altura?” palestra integrada na 1ª
Edição do IPCA Júnior apresentada pela docente Teresa Abreu.
julho 2012, “Naturalmente….Matemática. Onde podemos encontrar a matemática na natureza?”
palestra integrada na 1ª Edição do IPCA Júnior apresentada pelo docente Joaquim Gonçalves.
33
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
16 de março, “Arte e Eletrónica”, worhshop sobre o desenvolvimento de pinturas reativas e conceitos
básicos de eletrónica para a animação de ilustrações e pinturas, integrado nas atividades letivas da
2.ª edição do mestrado em Ilustração e Animação com a participação da artista espanhola Paola
Guimerans que se dedica à investigação de novas ferramentas e técnicas que permitem combinar a
arte e a eletrónica. O seu trabalho foi desenvolvido na Parsons the New School of Design, em Nova
Iorque.
21 de março, “Dia D – Conversas sobre Design”, realizado no auditório da Câmara Municipal de
Barcelos o Dia D é especialmente dirigido a estudantes, professores e profissionais da área do
Design. Tem como objetivo discutir o design nas suas várias vertentes a importância do design como
ferramenta de inovação social foi um dos temas que mais interesse suscitou, tendo sido apresentados
alguns dos projetos nacionais que maior sucesso alcançaram, nos últimos anos, em Portugal e a nível
internacional. Entre estes projetos, foi realçado um protótipo desenvolvido por três estudantes do IPCA
que se tornou, em 2011, num dos 12 vencedores do concurso “Action for Age”, da Experimenta Design,
entre 82 candidaturas a nível nacional.
Departamento de
Design
20 de abril, “Olhares sobre o Design” palestra que ocorreu nas instalações da Escola Superior de
Gestão destinada aos estudantes de Design com a participação dos Professores Marcos Rizolli e
Regina Lara, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (S. Paulo, Brasil), como organizadores e
participantes no WCCA’2012 - V Congresso Mundial de Comunicação e Artes, sob a organização do
Gabinete de Relações Internacionais do IPCA, em parceria com o Departamento de Design da Escola
Superior de Tecnologia (EST).
29 de abril, “O que é o Design?” palestra que ocorreu na Exponor na feira Qualific@2012, no âmbito do
plano de captação de estudantes para os Cursos da EST, destinada aos estudantes em geral.
18 maio 2012, «Design, da Formação à Profissão, da Criatividade ao Cliente», seminário sobre a a
temática do empreendedorismo e as relações do design com o mercado e o cliente estiveram em
discussão, no dia 18 de maio, sob a organização da Escola Superior de Tecnologia do IPCA em parceria
com o G3E - Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e ligação às Empresas.
Concurso T-shirt IPCA, concurso lançado aos estudantes com o objetivo de criarem uma imagem capaz
de transmitir os conceitos que caracterizam o IPCA: conhecimento, tecnologia, gestão, experimentação,
novidade e juventude.
12 de outubro, visita de estudos da turma do 1.º ano do curso de Design Gráfico à Exposição 1+1 Design
Gráfico João Machado + José Brandão, patente no Espaço Quadra em Matosinhos.
8 de novembro, visita de estudos da turma do Curso de Design Industrial à exposição internacional Art
on Chairs em Paredes.
6 de dezembro, visita de estudos da turma do 3.º ano do Curso de Design Gráfico, pós-laboral às
empresas de produção gráfica Vizelpas; UVPlast e Sign Impressão Digital de Grande Formato.
12 de dezembro, visita de estudos da turma do 3.º ano do Curso de Design Gráfico, regime diurno às
empresas de produção gráfica Vox – Indústria Gráfica; PANDO Acabamentos Gráficos e Berma – Centro
de Impressão Digital.
34
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
26 de abril , workshop sobre o “Electroencefalograma como sistema de apoio à decisão clínica”, que
ocorreu na Qualific@2012, no âmbito do plano de captação de estudantes.
28 de abril, um workshop sobre “A Eletrónica no desenvolvimento de softwares”, que ocorreu na
Qualific@2012, no âmbito do plano de captação de estudantes.
9 de maio “Programação em Windows Phone” Workshop desenvolvido por Nuno Silva, Developer
Evangelist da Microsoft Software no âmbito das II Jornadas de Tecnologia.
9 de maio “A luz no espaço imaginado” Workshop desenvolvido pelo pelo Arq. João Serra Oliveira, no
âmbito das II Jornadas de Tecnologia, no Campus do IPCA.
10 de maio “Quick startup em desenvolvimento Android” workshop desenvolvido pelo docente da EST
no âmbito das II Jornadas de Tecnologia.
Departamento de
Tecnologias
10 de maio “Introdução ao desenvolvimento de aplicações para a Cloud com C#” workshop
desenvolvido por Pedro Salgueiro, Software Architect da Primavera BSS, no âmbito das II Jornadas
de Tecnologia.
11 de maio, “Computação Móvel” seminário realizado no âmbito das II Jornadas de Tecnologia.
2 de junho, “Novos paradigmas nos sistemas de informação analíticos”, palestra apresentada pelo Dr.
Nuno Queirós, Business Analytics Head Manager da Primavera BSS.
9 de junho, “Boas práticas no processo ETL dos dados de negócio”, palestra apresentada pelo Eng.
Luís Passos Carvalho, Product Development Manager na WeDo Technologies.
16 a 20 de julho de 2012, “5 Tardes/ 5 Temas”, conjunto de debates proferidos por especialistas de
renome nas áreas da Ciência, Tecnologia, Artes, Sociedade e Economia com o objetivo de divulgar o
IPCA ao potencial público “pós-laboral”.
“Visão Estratégica do Processo de Desenvolvimento de Software”, palestra proferida pelo Prof. Doutor
George Jamil, Univ. Fumec, Brasil, aos alunos do 3º ano de Eng. Sistemas Informáticos.
“Novos paradigmas nos sistemas de informação analíticos” palestra integrada nas Atividades letivas
do mestrado em Engenharia Informática e Sistemas Empresariais, que teve como orador o Dr. Nuno
Queirós, Business Analytics Head Manager da Primavera BSS.
35
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
2. Os estudantes
Esta secção apresenta os dados mais relevantes de 2012 relativamente ao número de estudantes, sua
caracterização e número de diplomados.
2.1 Número Global de Estudantes
No ano letivo de 1996/1997, o IPCA deu início às suas atividades letivas com dois cursos de bacharelato
num total de 74 estudantes. Decorridos 16 anos, estão inscritos nos cursos de licenciatura, de mestrado
e de pós-graduação, um total de 3755 estudantes.
ESG
EST
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
Quadro 9 - Evolução do número de estudantes 1996-2012
Lic
74
196
382
648
856
1098
1277
1399
1236
1192
1174
1309
1473
1610
1990
2074
2169
Mest
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
73
184
261
269
241
PG
---
---
---
---
---
22
77
---
27
23
24
---
19
135
104
21
36
CET
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
37
37
53
73
94
74
55
UCI
---
---
39
50
52
32
Lic
---
---
---
---
---
---
---
---
213
272
365
592
724
827
913
938
995
Mest
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
21
50
132
196
174
PG
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
14
33
---
CET
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
36
67
67
122
102
34
UCI
---
---
4
7
14
19
74
196
3773
3755
TOTAL
382
648
856
1120
1354
1399
1476
1487
1600
1974
2430 2989 3687
Lic – Licenciaturas; Mest – Mestrados; PG – Pós-graduações; CET – Cursos de Especialização Tecnológica; UCI – Unidades
Curriculares Isoladas
Figura 2 - Evolução do número de estudantes 1996-2012
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/080
8/09
09/10
10/11
11/12
12/13
Os 3755 estudantes do IPCA estão distribuídos da seguinte forma pelos diversos cursos do IPCA:
36
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 10 - Estudantes Inscritos no IPCA, por Curso
Cursos ESG
N.º Inscritos
2011/2012
N.º Inscritos
2012/2013
Mestrado em Auditoria (1.ª edição)
18
7
Mestrado em Auditoria (2.ª edição)
25
19
Mestrado em Auditoria (3.ª edição)
--
17
Mestrado em Contabilidade e Finanças (1.ª edição)
2
--
Mestrado em Contabilidade e Finanças (2.ª edição)
10
7
Mestrado em Contabilidade e Finanças (3.ª edição)
25
14
Mestrado em Fiscalidade (1.ª edição)
19
--
Mestrado em Fiscalidade (2.ª edição)
16
7
Mestrado em Fiscalidade (3.ª edição)
22
14
Mestrado em Fiscalidade (4.ª edição)
--
29
Mestrado em Gestão Autárquica b-Learning (1.ª edição)
18
18
Mestrado em Banca e Seguros (1.ª edição)
--
16
Mestrado em Gestão das Organizações (1.ª edição)
14
9
Mestrado em Gestão das Organizações (2.ª edição)
10
7
Mestrado em Gestão das Organizações (3.ª edição)
18
6
Mestrado em Gestão das Organizações (4.ª edição)
27
17
Mestrado em Gestão das Organizações (5.ª edição)
--
30
--
Mestrado em Solicitadoria (1.ª edição)
30
Mestrado em Solicitadoria (2.ª edição)
15
9
Mestrado em Solicitadoria (3.ª edição)
--
15
Licenciatura em Solicitadoria
162
210
Licenciatura em Solicitadoria (pós-laboral)
346
339
Licenciatura em Contabilidade
140
151
Licenciatura em Contabilidade (pós-laboral)
266
245
Licenciatura em Fiscalidade
145
138
Licenciatura em Fiscalidade (pós-laboral)
243
211
Licenciatura em Finanças
110
129
Licenciatura em Finanças (pós-laboral)
106
81
Licenciatura em Gestão Bancária e Seguros
112
148
Licenciatura em Gestão Bancária e Seguros (pós-laboral)
143
128
Licenciatura em Gestão Atividades Turísticas
82
121
Licenciatura em Gestão Atividades Turísticas (pós-laboral)
127
171
Licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade (ensino a distância)
31
19
Licenciatura em Gestão Pública (ensino a distância)
61
78
21
Cet Banca e Seguros
19
Cet Contabilidade
18
--
Cet Serviços Jurídicos
24
15
Cet Gestão Comercial
13
19
Pós-Graduação em Sistemas Normalização Contabilística
21
12
Pós-Graduação em Fiscalidade
--
24
UCI
52
32
2490
2533
Total Inscritos Cursos ESG
37
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
N.º Inscritos
2011/2012
N.º Inscritos
2012/2013
Mestrado em Sistemas Integrados Gestão – QAS (1.ª edição)
18
--
Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (2.ª edição)
18
--
Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (3.ª edição)
25
14
Cursos EST
Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (4.ª edição)
15
15
Mestrado em Sistemas Integrados Gestão - QAS (5.ª edição)
--
21
Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (1.ª edição)
20
13
Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (2.ª edição)
19
19
Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produtos (3.ª edição)
--
9
Mestrado em Engenharia Informático e Sistemas Empresariais (1.ª edição)
16
9
Mestrado em Engenharia Informático e Sistemas Empresariais (2.ª edição)
16
10
Mestrado em Ilustração e Animação (1.ª edição)
24
16
Mestrado em Ilustração e Animação (2.ª edição)
25
23
Mestrado em Ilustração e Animação (3.ª edição)
--
25
137
150
Licenciatura em Informática para a Saúde
9
---
Licenciatura em Informática para a Saúde (pós-laboral)
4
---
Licenciatura em Design Gráfico
137
153
Licenciatura em Design Gráfico (pós-laboral)
103
102
Licenciatura em Informática Médica
110
111
Licenciatura em Informática
50
26
Licenciatura em Informática (pós-laboral)
53
29
Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
74
133
Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (pós-laboral)
49
---
Licenciatura em Engenharia Jogos Digitais
59
72
Licenciatura em Design Industrial
Licenciatura em Engenharia Sistemas Informáticos
70
109
Licenciatura em Engenharia Sistemas Informáticos (pós-laboral)
76
103
Licenciatura em Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança (ensino a distância)
7
7
Cet Desenvolvimento Produtos Multimédia
54
16
Cet Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos
48
18
Pós-Graduação em Gestão da Qualidade-IPSS (2ª edição)
20
--
Pós-Graduação em Higiene e Segurança no Trabalho (1ª edição)
13
--
UCI
14
19
Total Inscritos Cursos EST
1283
1222
TOTAL INSCRITOS IPCA
3773
3755
38
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
A distribuição por tipo de formação é a seguinte:
Quadro 11 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação
2011/2012
TIPO DE FORMAÇÃO
2012/2013
Nº de estudantes
Percentagem
Nº de estudantes
Percentagem
Licenciaturas
3012
81%
3164
86%
Mestrados
465
13%
415
11%
Pós-Graduações
54
1%
36
1%
Cursos de Especialização Tecnológica
176
5%
89
2%
TOTAL
3707
100%
3704
100%
Figura 3 - Distribuição dos estudantes por tipo de formação
1% 2%
1% 5%
11%
13%
Licenciaturas
81%
86%
Mestrados
Pós-Graduações
CET
2011/2012
2012/2013
O regime de frequência – diurno, pós-laboral e ensino a distância, nos cursos de licenciatura, distribui-se
da seguinte forma:
Quadro 12 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência
INDICADOR
2011/2012
2012/2013
Diurno
Pós-laboral
Ensino a distância
Diurno
Pós-laboral
Ensino a distância
Número
1397
1516
99
1651
1409
104
Percentagem
47%
50%
3%
53%
44%
3%
Figura 4 - Distribuição dos estudantes por regime de frequência
3%
50%
3%
47%
44%
53%
Diurno
Pós-laboral
Ensino a distância
2011/2012
2012/2013
39
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Dos 3164 estudantes inscritos nos cursos de licenciatura, 899 (aproximadamente 28,4%) ingressaram,
pela 1.ª vez, nos cursos do IPCA ao abrigo do Concurso Nacional de Acesso (CNA), dos Concursos
Especiais - Provas maiores 23 (M23), Titulares de Curso Superior (TCSUP) e Titulares de CET - dos
Regimes de Mudança de Curso (MC), Transferência (TRANSF) e Reingresso (REING), e estudantes
provenientes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Quadro 13 - Número de estudantes inscritos pela 1.º vez em 2012/2013
VAGAS
CNA
CNA
Inscritos
PALOP´s
CONTABILIDADE
35
40
0
2
1
CONTABILIDADE (pós-laboral)
40
32
0
6
9
FISCALIDADE
30
32
0
0
2
0
3
FISCALIDADE (pós-laboral)
25
21
0
5
0
0
4
FINANÇAS
35
40
0
1
1
0
0
0
1
43
SOLICITADORIA
40
48
0
4
0
4
7
2
2
67
SOLICITADORIA (pós-laboral)
40
45
0
19
7
2
13
0
2
88
GESTÃO BANCÁRA E SEGUROS
35
46
0
0
0
0
1
0
0
47
GESTÃO BANCÁRA E SEGUROS (póslaboral)
40
41
0
10
3
0
4
0
2
60
CURSOS
M23
Inscritos
TCSUP
Inscritos
CET
Inscritos
MC
Inscritos
TRANSF
Inscritos
REING
2
0
0
0
45
0
10
3
7
67
0
3
40
0
2
32
TOTAIS
GESTÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS
30
35
0
1
0
2
5
0
0
43
GESTÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS
(pós-laboral)
40
44
0
7
1
0
6
0
1
59
GESTÃO PÚBLICA (ensino a distância)
25
11
0
8
0
0
9
0
1
29
INSCRITOS CURSOS ESG
415
435
0
63
24
10
62
5
21
620
DESIGN GRÁFICO
40
41
0
2
1
0
5
0
1
50
DESIGN GRÁFICO (pós-laboral)
25
28
0
4
2
0
2
0
2
38
DESIGN INDUSTRIAL
40
47
0
1
0
0
1
2
2
53
ENGENHARIA ELETROTÉCNICA E
COMPUTADORES
25
8
1
5
2
5
4
0
1
26
ENGENHARIA DESENVOLVIMENTO
JOGOS DIGITAIS
20
15
0
3
1
0
3
0
1
23
ENGENHARIA DE SISTEMAS
INFORMÁTICOS
25
25
0
3
0
2
4
0
0
34
ENGENHARIA DE SISTEMAS
INFORMÁTICOS pós-laboral)
25
4
0
9
8
4
7
0
3
35
INFORMÁTICA Pós-Laboral
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
INFORMÁTICA MÉDICA
20
13
0
2
0
2
1
0
0
18
INSCRITOS CURSOS EST
220
181
1
29
14
13
27
2
12
279
TOTAL INSCRITOS
635
616
1
92
38
23
89
7
33
899
CNA - Concurso Nacional de Acesso
PALOP´s - Estudantes Oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
M23 - Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino dos maiores de 23 Anos
TCSUP - Titulares de Curso Superior
CET - Titulares de Diploma de Curso de Especialização Tecnológica
MC - Regime de Mudança de Curso
TRANSF - Regime de Transferência
REING - Regime Reingresso
2.2 Resultados do Concurso Nacional de Acesso – Formação Inicial
No âmbito do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior foram colocadas a concurso 635 vagas. O
IPCA viu serem preenchidas 469 através da 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior,
o que representa uma taxa de ocupação de 74 %. O IPCA preencheu, através das 3 fases do Concurso
Nacional de Acesso, 616 vagas, que representa uma taxa de ocupação de 97%, colocando esta Instituição
em lugar pioneiro do ranking de colocações, no âmbito das instituições de ensino superior politécnico.
40
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 14 - Ocupação de vagas Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior em 2012/2013
% Ocupação Vagas
Nº Colocados
% Ocupação Vagas
105,7%
35
5
2
5
200,0%
4
0
1
1
100,0%
1
40
0
17,5%
7
1
33
19
54,5%
18
0
4
7
175,0%
7
32
Fiscalidade
30
25
0
83,3%
21
0
9
10
100,0%
9
0
1
2
200,0%
2
32
Fiscalidade
(pós-laboral)
25
12
0
48,0%
12
0
13
6
38,5%
5
0
3
5
133,3%
4
21
Finanças
35
34
0
97,1%
31
2
4
9
200,0%
8
0
1
1
100,0%
1
40
Solicitadoria
40
45
5
112,5%
38
2
7
10
128,6%
9
0
2
1
50,0%
1
48
Solicitadoria
(pós-laboral)
40
42
2
105,0%
34
1
8
11
125,0%
10
0
1
1
100,0%
1
45
Gestão Bancária e
Seguros
35
40
5
114,3%
36
4
4
9
200,0%
8
1
1
3
200,0%
2
46
Gestão Bancária e
Seguros (pós-laboral)
40
22
0
55,0%
19
0
21
22
104,8%
22
2
0
0
-
0
41
Gestão de Atividades
Turísticas
30
35
5
116,7%
31
0
4
4
75,0%
3
0
1
1
100,0%
1
35
Gestão de Atividades
Turísticas (pós-laboral)
40
24
0
60,0%
18
1
22
26
104,5%
23
0
3
3
100,0%
3
44
Gestão Pública
(ensino a distância)
25
6
0
24,0%
5
1
20
6
15,0%
3
0
5
3
60,0%
3
11
INSCRITOS CURSOS
ESG
415
329
19
79,3%
287
17
147
137
83,0%
122
3
23
28
121,7%
26
435
Design Gráfico
40
41
1
102,5%
36
2
5
7
100,0%
7
0
0
0
-
0
41
Design Gráfico
(pós-laboral)
25
25
0
100,0%
23
1
3
4
75,0%
3
1
1
2
200,0%
2
28
Design Indústrial
40
41
1
102,5%
36
2
5
9
88,9%
8
1
1
3
300,0%
3
47
Engenharia
Electrotécnica e de
Computadores
25
2
0
8,0%
2
0
23
4
100,0%
4
1
2
2
100,0%
2
8
Engenharia
Desenvolvimento Jogos
Digitais
20
10
0
50,0%
9
0
11
8
62,5%
5
1
5
1
20,0%
1
15
Engenharia de Sistemas
Informáticos
25
16
0
64,0%
14
0
11
11
90,9%
10
2
1
1
100,0%
1
25
Engenharia de Sistemas
Informáticos
(pós-laboral)
25
1
0
4,0%
1
0
24
2
100,0%
2
0
2
1
50,0%
1
4
Informática Médica
20
4
0
20,0%
2
1
18
9
100,0%
9
2
2
2
100,0%
2
13
INSCRITOS CURSOS
EST
220
140
2
63,6%
123
6
100
54
48,0%
48
8
14
12
85,7%
12
181
TOTAL INSCRITOS
635
469
21
410
23
247
191
170
11
37
38
616
Nº Inscritos
Nº Colocados
2
7
Nº Vagas
Nº Colocações 1ª Fase
Transferidas 2º Fase
37
40
Nº Colocações 2ª Fase
Transferidas 3ª fase
Nº Inscritos
35
Contabilidade
(pós-laboral)
Nº Inscritos
% Ocupação Vagas
Contabilidade
CURSOS
Nº Vagas
Nº Colocados
NP
Resultados 3ª Fase Concurso
Nacional Acesso
N.º Colocados
Resultados 2ª Fase Concurso
Nacional Acesso
N.ºVagas
Resultados 1ª Fase Concurso
Nacional Acesso
Nº Total
Inscritos
2.3 Número de Estudantes em Cursos de Mestrado
Com a organização do ensino superior, no que diz respeito aos ciclos de estudos, os Institutos Politécnicos
passaram a conferir o grau de mestre. Assim, em 2008, o IPCA iniciou a oferta deste tipo de cursos, com
os mestrados em Fiscalidade e Gestão das Organizações, com 91 estudantes inscritos, sendo que este
último é um dos cursos integrado na APNOR.
Em 2012, nos 11 cursos de mestrado oferecidos pelo IPCA, estão inscritos 415 estudantes, distribuídos de
acordo com a tabela a seguir apresentada.
41
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Quadro 15 - Número de estudantes inscritos em cursos de mestrado
08/09
09/10
10/11
11/12
Auditoria (1.ª edição)
CURSOS DE MESTRADO
---
33
28
18
12/13
7
Auditoria (2.ª edição)
---
---
---
25
19
Auditoria (3.ª edição)
---
---
---
---
17
Contabilidade e Finanças (1.ª edição)
---
29
20
2
---
Contabilidade e Finanças (2.ª edição)
---
---
22
10
7
Contabilidade e Finanças (3.ª edição)
---
---
---
25
14
Fiscalidade (1.ª edição)
40
40
19
19
---
Fiscalidade (2.ª edição)
---
33
33
16
7
Fiscalidade (3.ª edição)
---
---
---
22
14
Gestão Autárquica b-Learning (1.ª edição)
---
---
---
18
18
Banca e Seguros (1.ª edição)
---
---
---
---
16
Gestão Organizações (1.ª edição)
30
29
20
14
9
Gestão Organizações (2.ª edição)
---
39
27
10
7
Gestão Organizações (3.ª edição)
---
---
43
18
6
Gestão Organizações (4.ª edição)
---
---
---
27
17
Gestão Organizações (5.ª edição)
---
---
---
---
30
Solicitadoria (1.ª edição)
---
49
49
30
---
Solicitadoria (2.ª edição)
---
---
---
15
9
Solicitadoria (3.ª edição)
---
---
---
---
15
241
29
Fiscalidade (4.ª edição)
Inscritos Cursos ESG
70
252
261
269
Design e Desenvolvimento de Produto (1.ª edição)
---
---
21
20
13
Design e Desenvolvimento de Produto (2.ª edição)
---
---
---
19
19
Engenharia Informática e Sistemas Empresariais (1.ª edição)
---
---
16
16
9
Engenharia Informática e Sistemas Empresariais (2.ª edição)
---
---
---
16
10
Ilustração e Animação (1.ª edição)
---
---
25
24
16
Ilustração e Animação (2.ª edição)
---
---
---
25
23
Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (1.ª edição)
21
21
18
18
---
Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (2.ª edição)
---
28
27
18
---
Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (3.ª edição)
---
---
25
25
14
Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (4.ª edição)
---
---
---
15
15
Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (5.ª edição)
---
---
---
---
21
Inscritos Cursos EST
21
49
132
196
174
TOTAL INSCRITOS
91
301
393
465
415
9
Design e Desenvolvimento de Produto (3.ª edição)
25
Ilustração e Animação (3.ª edição)
Figura 5 - Evolução do número de estudantes inscritos em cursos de mestrado
465
500
415
393
400
301
ESG
300
EST
IPCA
200
100
0
42
91
08/09
09/10
10/111
1/12
12/13
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
2.4 Número de Graduados
Desde o ano de 1999/2000, ano em que foram atribuídos os primeiros diplomas a estudantes dos cursos
de licenciatura do IPCA, até ao momento, graduaram-se 2341 estudantes.
De referir que, em 2012, os cursos onde se registaram mais estudantes diplomados foram os da área de
Contabilidade e Solicitadoria – ambos os cursos registaram 37 diplomados - na ESG, e o curso de Design
Gráfico na EST, onde se registaram 31 diplomados.
Quadro 16 - Número de estudantes diplomados nas licenciaturas
CURSOS
Grau
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
Contabilidade
L
---
---
---
---
---
---
---
---
7
32
15
25
26
TOTAIS
105
Contabilidade (pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
14
47
33
34
37
165
Fiscalidade
L
---
---
---
---
---
---
---
---
5
32
20
18
21
96
Fiscalidade (pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
13
31
25
22
31
122
Finanças
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
7
28
13
17
65
Finanças, pós-laboral
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
6
15
13
34
Gestão de Atividades Turísticas
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
9
9
Gestão de Atividades Turísticas
Pós-Laboral
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
8
8
Gestão Bancária e Seguros
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
15
15
30
Gestão Bancária e Seguros
(pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
8
24
32
Solicitadoria
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
8
25
16
23
72
Solicitadoria (pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
7
15
30
37
89
Contabilidade e Finanças
Públicas(*)
B+L
17
27
27
21
22
30
33
36
29
19
5
---
---
249
Contabilidade Empresarial(*)
B+L
19
16
21
22
25
30
27
30
24
11
---
---
---
206
Contabilidade, regime
nocturno(*)
B+L
---
---
12
23
24
38
17
27
28
12
---
---
---
181
Fiscalidade(*)
B+L
---
---
6
21
25
11
8
26
28
3
---
---
---
128
Fiscalidade, regime nocturno(*)
B+L
TOTAIS GRADUADOS ESG
---
---
---
---
13
15
23
16
37
4
---
---
---
108
36
43
66
87
109
124
108
135
185
213
172
196
261
1699
Design Industrial
L
---
---
---
---
---
---
---
---
17
25
50
30
30
152
Informática para a Saúde
L
---
---
---
---
---
---
---
---
14
27
15
26
8
90
Informática para a Saúde
(pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
12
2
8
6
2
30
Informática Médica
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
12
12
Design Gráfico
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
20
40
27
31
118
Design Gráfico (pós-laboral)
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
11
11
22
44
Engenharioa Eletrotecnica e de
Computadores
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
10
10
Informática
L
---
---
---
---
---
---
---
---
8
15
6
9
17
55
L
---
---
---
---
---
---
---
---
---
4
8
10
13
35
Sistemas de Informação para a
Gestão(*)
Informática (pós-laboral)
B+L
---
---
---
---
13
12
34
8
8
---
---
---
---
75
Sistemas de Informação para a
Gestão, regime nocturno(*)
B+L
---
---
---
---
---
---
4
4
13
---
---
---
---
21
TOTAIS GRADUADOS EST
---
---
---
---
13
12
38
12
72
93
138
119
145
642
TOTAL GRADUADOS
36
43
66
87
122
136
146
147
257
306
310
315
406
2341
Grau - B+L: Licenciaturas Bietápicas
(*) Cursos extintos no âmbito da adequação ao Processo de Bolonha
43
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Figura 6 - Evolução do número de estudantes diplomados nas licenciaturas
500
400
300
200
100
0
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
No que diz respeito aos cursos de mestrados, verifica-se no quadro 17 uma evolução significativa entre
2011 e 2012 (um aumento de 15 mestres). Até ao momento concluíram um mestrado um total de 25
estudantes.
Quadro 17 - Número de estudantes diplomados nos mestrados
CURSOS
2011
2012
TOTAIS
Gestão das Organizações
2
4
6
Auditoria
-
1
1
Contabilidade e Finanças
-
3
3
Fiscalidade
1
1
2
Solicitadoria
-
1
1
TOTAIS MESTRES ESG
3
10
13
Sistemas Integrados Gestão, QAS
2
10
12
TOTAIS MESTRES EST
2
10
12
TOTAL MESTRES
5
20
25
2.5 Caracterização dos Estudantes de Licenciatura
Nesta secção apresenta-se a caracterização dos estudantes do IPCA por género e escalão etário.
Género
Em 2012, mais de metade da população discente do IPCA pertence ao sexo feminino. De referir que,
devido ao tipo de cursos que são oferecidos, predomina a população feminina na ESG e a população
masculina na EST.
Quadro 18 - Distribuição dos estudantes por género (em %)
GÉNERO
44
ESG
EST
IPCA
Feminino
41,9
9,2
51,1
Masculino
25,9
23
48,9
TOTAL
67,8
32,2
100
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Escalão etário
Na análise da média de idades por Escola, a EST possui população discente um pouco mais jovem, com
uma percentagem de estudantes no escalão etário 17-25, de 68,2%, enquanto que na ESG, essa mesma
faixa etária, representa 54,8% dos estudantes, sendo que a justificação passa por um maior número
de estudantes a frequentar os cursos em regime pós-laboral, bem como uma maior oferta de ensino a
distância.
Realça-se ainda o facto de no IPCA mais de 40% dos estudantes terem idade superior a 25 anos,
evidenciando a aposta na aprendizagem ao longo da vida que esta instituição prossegue.
Quadro 19 - Distribuição dos estudantes por escalão etário
ESCALÃO ETÁRIO
ESG
EST
IPCA
17-25
54,8%
68,2%
59,1%
26-35
28,1%
22,7%
26,4%
36-45
12,5%
8,1%
11,1%
46-55
4%
0,8%
3%
+ 55
0,6%
0,3%
0,5%
2.6 O Sucesso Escolar e o Abandono Escolar de Estudantes de Licenciatura
O IPCA incorpora na sua missão a diversificação e a atualização da oferta formativa, fortemente
articulada com o tecido económico e empresarial da região e do país, de forma a permitir captar novos
públicos, designadamente a população ativa, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. A
oferta formativa articulada com as necessidades de mercado, a implementação dos processos de ensino/
aprendizagem com vista à melhoria contínua, a articulação do ensino com as linhas de investigação
desenvolvidas no IPCA, a disponibilização de cursos e unidades curriculares em regime pós-laboral e
em regime de ensino a distância constituem algumas medidas centrais que visam promover o sucesso
escolar e combater o abandono.
Contudo, o IPCA tem estado atento aos problemas dos seus estudantes, designadamente as dificuldades
financeiras que por vezes dificultam a conclusão do curso com sucesso. A conjuntura difícil que o país
atravessa tem vindo a agudizar estes problemas, A instituição tem vindo a dotar um conjunto de medidas
que visam atenuar estes problemas, tal como se descreve de seguida:
Iniciativas no Âmbito da Promoção do Sucesso Escolar
A materialização das alterações estruturais que decorrem do Modelo de Bolonha tiveram como resultado
a adequação dos processos de ensino/aprendizagem, processo esse que tem sido gradual e progressivo
no IPCA com vista à criação de um modelo sustentável e ajustado à realidade da nossa instituição. Neste
relatório destacam-se algumas medidas que têm vindo a ser adotadas:
•
Oferta de formação em horário pós-laboral e em regime de ensino a distância, proporcionando
aos seus estudantes, nomeadamente àqueles que pertencem à população ativa, condições
adequadas à frequência do ensino superior, permitindo combater o abandono escolar.
•
Aplicação do método de avaliação contínua em todos os cursos do IPCA, no sentido de aumentar
o trabalho autónomo dos estudantes (fora da sala de aula), embora com acompanhamento e
supervisão dos docentes, na vertente prática e de laboratório. Neste contexto tem sido prática
da instituição dividir em turnos as turmas de maior dimensão de forma a facilitar a aplicação de
métodos de avaliação contínua.
•
A oferta de formação extracurricular tem sido também uma aposta da instituição de forma a
proporcionar ao estudante o desenvolvimento de novas competências, designadamente ao
nível do relacionamento interpessoal e, até mesmo, em contextos de mobilidade nacional e
internacional. A oferta de cursos breves de formação complementar, tais como cursos livres de
45
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
línguas, matemática, SPSS, e workshops na área do design, são disso um exemplo.
•
Operacionalização do Moodle e extensão a todos os estudantes do IPCA. A centralização,
numa única plataforma, dos vários elementos que compõem o dossier da unidade curricular,
todos os conteúdos didáticos e pedagógicos disponibilizados pelos docentes em relação à UC, a
participação em fóruns de discussão, o envio de trabalhos, o acesso aos enunciados de exames,
entre outras informações, constitui uma medida que facilita o contacto e a proximidade entre
estudantes e docentes.
•
Preenchimento da ficha da unidade curricular no moodle, permitindo a sua visualização por
todos os estudantes inscritos à UC, após validação da mesma pelo coordenador do grupo
disciplinar e diretor de departamento;
•
Continua a ser promovida a formação do corpo docente, designadamente na melhoria da
componente pedagógica e do uso de metodologias de ensino à distância como forma de facilitar
o contacto entre docentes e estudantes;
•
A aprovação do manual da qualidade em 2012 constituiu um passo fundamental para formalizar
e institucionalizar a política de garantia da qualidade dos processos de ensino/aprendizagem
com vista à melhoria contínua. A monitorização e avaliação dos resultados escolares permitirá
detetar mais facilmente os resultados insatisfatórios e propor formas de os melhorar.
Iniciativas de Combate ao Abandono Escolar
A adoção de medidas de combate ao abandono escolar, enquanto compromisso do IPCA para o
desenvolvimento do ensino superior em Portugal, tem sido uma das preocupações desta Instituição
de ensino. No ano de 2012 o IPCA continuou a analisar as causas ou razões que motivam o abandono
escolar dos estudantes do IPCA, no sentido de identificar soluções.
Tendo por base a auscultação, por telefone, aos estudantes que não renovaram a matrícula no ano letivo
de 2012/2013, bem como os motivos invocados pelos estudantes quando estes interrompem formalmente
os seus estudos, verifica-se que as dificuldades financeiras estão na origem da maioria dos abandonos.
Assim, apontam-se algumas medidas adotadas para procurar atenuar este problema:
46
•
No ano de 2012 o IPCA agilizou todos os serviços no sentido do cumprimento estrito dos prazos
de atribuição de bolsas de estudo. O objetivo consistiu em garantir que nenhum dos seus
estudantes fosse privado de continuar os seus estudos por questões de natureza financeira.
•
Continuou a ser aplicado, nos casos devidamente identificados e comprovados, o plano especial
de pagamento para a regularização de dívidas de propinas em atraso. Os serviços académicos
acompanham permanentemente a execução deste plano, fazendo um acompanhamento
personalizado a cada caso, juntamente com o Provedor do Estudante.
•
Foi aprovado, em 2012, o Fundo de Emergência (FE) do IPCA (Regulamento n.º 166/2012)
destinado a conceder apoio aos estudantes com grave carência económica, preferencialmente,
em situações não enquadráveis no processo de atribuição de bolsa de estudo, suscetíveis de
afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência. Os apoios são concedidos a fundo perdido
para suportar despesas do próprio estudante consideradas elegíveis (alimentação, transporte,
material escolar, etc.).
•
Foi ainda aprovado em 2012, pelo Despacho 16326/2012 de 1 de dezembro, o Regulamento
de Colaboração de Estudantes do IPCA que visa possibilitar a colaboração dos estudantes do
IPCA, especialmente os mais carenciados, em determinadas atividades do IPCA, mediante
uma prestação pecuniária proporcional ao número de horas de serviço prestado. Nos termos
do artigo 2º do regulamento, esta medida visa, entre outros objetivos, combater o abandono
escolar e aumentar o sucesso escolar.
•
Como forma de resposta à dificuldade sentida pelos trabalhadores-estudantes em compatibilizar
os estudos com a atividade profissional intensa, foi dada a possibilidade a estes estudantes de se
inscreverem a um número reduzido de unidades curriculares, permitindo assim que pudessem
continuar a frequentar o curso.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
•
Por fim, foi ainda aprovado o Despacho (PR) nº 07/2012 que permite a mudança interna de
curso, entre cursos do IPCA da mesma área científica (por exemplo entre contabilidade e
fiscalidade). Esta medida surge de forma a contribuir para a redução do abandono escolar já que
resolve alguns problemas associados à desmotivação do estudante por estar a frequentar um
curso que não corresponde às suas expectativas.
3. Investigação científica, aplicada e transferência de conhecimento
A investigação promove uma efetiva cooperação com a comunidade, numa perspetiva de valorização
recíproca, potenciando, por um lado, a preparação científica e tecnológica dos docentes e por outro o
desenvolvimento da investigação aplicada, em estreita ligação à comunidade em geral.
Na prossecução deste objetivo, o IPCA tem vindo a reforçar o papel da atividade de investigação na
sua estratégia, assegurando as condições materiais para a promoção da investigação científica e de
atividades de investigação aplicada, envolvendo os docentes de ambas as escolas.
Assim, em 2012:
•
Os docentes do IPCA usufruíram de apoios internos através do estabelecimento de um prémio
pela publicação de artigos em revistas científicas, prémio esse a ser usado pelos docentes para
participação, com apresentação de comunicação, em eventos científicos. Em 2012 foram atribuídos
9 prémios, contemplando 12 docentes e 11 artigos, no valor total de 8.000€;
•
Registou-se uma elevada produção científica pelos docentes da instituição, o que atesta a própria
atualização científica, técnica e cultural do corpo docente;
•
Foi incentivada a integração do corpo docente em unidades de investigação do IPCA relacionadas
com a sua área científica de intervenção, nomeadamente através da criação de novas unidades
ou, quando estas não existam, através da integração em outras unidades de investigação externas
reconhecidas pela FCT;
•
Registou-se uma elevada atividade, resultante de projetos de investigação aplicada e de
investigação científica no centro de investigação do IPCA reconhecido pela FCT – o Centro de
Investigação em Contabilidade e Fiscalidade;
•
Foram dinamizadas duas revistas científicas, que sofreram uma reorientação estratégica
garantindo maior visibilidade ao IPCA;
•
Foram organizados diversos eventos científicos.
3.1. Qualificação do corpo docente
A fim de garantir a estabilidade do corpo docente e de investigação e a sua autonomia científica e
pedagógica, as instituições de ensino superior devem dispor de um quadro permanente de professores e
investigadores, com a dimensão e nos termos estabelecidos no Estatuto da Carreira do Pessoal Docente
do Ensino Superior Politécnico e de acordo com os requisitos definidos no artigo 49.º do RJIES.
Assim, o IPCA promove, e continuará a estimular o cumprimento dos rácios exigidos pela Lei em termos
de número de docentes com o grau de doutor ou o título de especialista.
O número de docentes do IPCA envolvidos em projeto de doutoramento é expressivo. O quadro 20
identifica o número de docentes a frequentar doutoramento no ano letivo de 2011/2012, enquanto o
quadro 21 apresenta o número de docentes que concluíram o doutoramento nos últimos 3 anos. Este
quadro não contempla os docentes que, tendo concluído o doutoramento nesse período, iniciaram a sua
colaboração com o IPCA já com o grau de doutor
47
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Quadro 20 - Número de docentes a frequentar curso de doutoramento
DEPARTAMENTOS ESG
2012
Contabilidade e Fiscalidade
6
Direito
10
Gestão
18
DEPARTAMENTOS EST
2012
Design
23
Ciências
6
Tecnologias
12
TOTAL
75
Quadro 21 - Número de docentes que obtiveram o grau de Doutor
DEPARTAMENTOS ESG
2010
2011
2012
-
Contabilidade e Fiscalidade
1
2
Direito
-
1
-
Gestão
2
-
3
2010
2011
2012
DEPARTAMENTOS EST
Design
-
-
-
Ciências
-
-
2
Tecnologias
-1
1
-
TOTAL
3
4
5
O número de docentes com o título de especialista era de 5 em 2011 e aumentou para 11 em 2012,
conforme o quadro 22:
Quadro 22 - Número de docentes com o título de Especialista
DEPARTAMENTOS ESG
2011
2012
Contabilidade e Fiscalidade
1
5
Direito
2
2
Gestão
1
2
2011
2012
DEPARTAMENTOS EST
Design
1
1
Ciências
--
--
Tecnologias
--
1
TOTAL
5
11
A informação complementar sobre a qualificação do corpo docente é apresentada na secção IV Recursos.
48
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
3.2 Publicações e Comunicações
A produção científica é um dos indicadores do desempenho global da instituição, representando um
papel vital na garantia da própria atualização científica, técnica e cultural do docente.
O número de publicações científicas efetivamente publicadas por departamento no ano de referência
encontra-se no quadro 23, organizado em seis categorias:
•
Artigos publicados em revistas científicas indexadas ISI ou Scopus
•
Artigos publicados em revistas científicas não indexadas
•
Livros (obra completa de cariz científico excluindo a publicação direta de teses)
•
Livros editados (edição de obra multi-autor de cariz científico, excluindo a compilação de artigos
já publicados)
•
Capítulos de livros (capítulos em livros de cariz científico)
•
Conferências (artigos completos publicados em atas de conferências de investigação com
comissão científica)
Quadro 23 - Publicações por tipo e departamento em 2012
ÁREA CIENTÍFICA
Artigos em
revistas
indexadas
(ISI ou Scopus)
Artigos em
revistas não
indexadas
Livros
Livros editados
e atas de
conferências
científicas
Capítulos de
livros
Artigos
publicados
em atas de
conferências
3
12
3
1
2
17
4
2
1
7
4
1
3
18
5
42
Contabilidade e
Fiscalidade
Direito
Gestão
4
Ciências
24
1
Design
12
4
Tecnologias
9
5
TOTAL
52
30
12
1
1
8
7
30
7
10
18
126
Foram adicionalmente publicados artigos técnico-científicos em publicações sem revisão por pares, bem
como efetuadas comunicações em eventos sem comissão científica e proferidas palestras por convite em
eventos de natureza técnico-profissional.
É de salientar o aumento significativo do número de publicações do IPCA nos últimos cinco anos, em
especial ao nível das publicações em revistas científicas, como se pode verificar no quadro 24 e figura 7.
Quadro 24 – Número de publicações nos últimos cinco anos, por tipo
ANO
Artigos em
revistas
indexadas (ISI ou
Scopus)
Artigos em
revistas não
indexadas
Livros
Livros editados
e atas de
conferências
científicas
Capítulos de
livros
Artigos
publicados
em atas de
conferências
TOTAL
2008
6
19
3
2
14
23
67
2009
21
33
3
3
11
49
120
2010
25
25
4
7
17
78
156
2011
33
25
8
11
20
155
252
2012
52
30
7
10
18
126
243
49
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Figura 7 – Evolução do número de artigos publicados em revistas científicas
100
80
Artigos em revistas
indexadas (ISI ou Scopus)
60
Artigos em revistas
não indexadas
40
Total
20
0
2008
2009
2010
2011
2012
Apresenta-se de seguida a lista das publicações durante 2012 em revistas indexadas (ISI ou Scopus):
Areias, A. C., Gómez-Tejedor, J. A., Sencadas, V., Alió, J., Ribelles, J. L. G., & Lanceros-Mendez, S. (2012). Assessment
of parameters influencing fiber characteristics of chitosan nanofiber membrane to optimize fiber mat
production. Polymer Engineering and Science, 52(6).
Areias, A. C., Ribeiro, C., Sencadas, V., Garcia-Giralt, N., Diez-Perez, A., Gómez Ribelles, J. L., & Lanceros-Méndez,
S. (2012). Influence of crystallinity and fiber orientation on hydrophobicity and biological response of poly(llactide) electrospun mats. Soft Matter, 8(21).
Barbosa, C.N.; Viana, J.C.; Franzen, M.; Simoes, R. (2012) Effect of the impact conditions on the mechanical
properties of injection-molded parts, Polym Eng Sci. 52.
Basto, M. & Pereira, J. M. (2012). An SPSS R-Menu for Ordinal Factor Analysis. Journal of Statistical Software. 46(4).
Bezerra, K., Ferraz, A., Carvalho, V., Machado, J., Matos, D. & Soares, F. O. (2012). Advanced Design of a Mechatronic
System for Human Blood Typing. Romanian Review Precision Mechanics, Optics & Mecatronics, 41.
Brandão, D., Alvelos, H., & Martins, N. (2012). The Museum Of All: Institutional Communication Practices in a
Participatory Networked World. The Design Journal Volume 15 (2)..
Carabineiro, S. A. C., Pereira, M. F. R., Nunes-Pereira, J., Silva, J., Caparros, C., Sencadas, V., & Lanceros-Méndez,
S. (2012). The effect of nanotube surface oxidation on the electrical properties of multiwall carbon nanotube/
poly(vinylidene fluoride) composites. Journal of Materials Science, 47(23).
Cardoso, P.; Silva, J.; Klostermanc, D.; Covas, J.A.; van Hattum, F.W.J.; Simoes, R.; Lanceros-Mendez, S. (2012)
The role of disorder on the AC and DC electrical conductivity of vapour grown carbon nanofibre/epoxy
composites, Composites Science and Technology 72.
Cardoso, P.; Silva, J.; Moreira, J. A.; Klosterman, D.; van Hattum, F.W.J.; Simoes, R.; Lanceros-Mendez, S. (2012)
Temperature dependence of the electrical conductivity of vapor grown carbon nanofiber/epoxy composites
with different filler dispersion levels, Physics Letters A 376.
Carvalho, I.; Baier, T.; Simoes, R.; Silva, A. (2012) Reducing fuel consumption through modular vehicle architectures,
Applied Energy 93.
Conceição, O., Fontes, M., Calapez, T. (2012). The commercialisation decisions of research-based spin-off: targeting
the market for technologies, Technovation 32.
Costa, A.; Castillo, J.C.; Novais, P.; Fernández-Caballero, A.; Simoes, R. (2012) Sensor-driven agenda for intelligent
home care of the elderly, Expert Systems with Applications 39.
Costa, C. M., California, A., Cardoso, V. F., Sencadas, V., Rodrigues, L. C., Silva, M. M., & Lanceros-Méndez, S.
(2012). Electroactive poly(vinylidene fluoride-trifluorethylene) (PVDF-TrFE) microporous membranes for
lithium-ion battery applications. Ferroelectrics, 430(1).
Costa, C. M., Rodrigues, L. C., Sencadas, V., Silva, M. M., & Lanceros-Méndez, S. (2012). Effect of the microsctructure
and lithium-ion content in poly[(vinylidene fluoride)-co-trifluoroethylene]/lithium perchlorate trihydrate
composite membranes for battery applications. Solid State Ionics, 217.
50
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
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SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
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3.3 Centros de Investigação
O crescimento das duas Escolas do IPCA ao longo dos últimos anos permitiu expandir e consolidar
o seu corpo docente, particularmente a nível de doutorados, prevendo-se que nos próximos 3 anos, a
maior parte do corpo docente das duas Escolas do IPCA esteja doutorado. É meta consagrada no plano
estratégico do IPCA garantir a integração das atividades científicas destes docentes na instituição, e
52
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
enquadrá-las na lógica do ensino politécnico através da criação de centros de investigação aplicada.
Atualmente, o IPCA possui um centro de investigação reconhecido pelo FCT – Centro de Investigação
em Contabilidade e Fiscalidade (CICF). A atividade técnico-científica dos docentes desenvolveuse igualmente noutros centros de investigação, designadamente, o Centro de Inovação em Design e
Desenvolvimento de Produto (CIDD) e o Digital Games Research Centre (DIGARC), esperando-se que,
num futuro próximo, possam também ser reconhecidos pela FCT.
Quadro 25 - Centros de Investigação do IPCA
ESCOLA
ESG
EST
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO
DIRETOR
Contabilidade e Fiscalidade (CICF)
Maria José Fernandes
Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP)
Paula Tavares
Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD)
Ricardo Simões
Digital Games Research Centre
Nuno Rodrigues
Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD)
Teresa Abreu
Descreve-se de seguida a atividade desenvolvida pelos centros de investigação.
3.3.1 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF)
Criado em 2007 e reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) em 2009, o CICF tem
como missão contribuir para o conhecimento científico nas áreas da Contabilidade e da Fiscalidade
através da produção de investigação científica de qualidade.
No ano de 2012, o CICF desenvolveu um conjunto de projetos de investigação científica e de investigação
aplicada, alguns dos quais terão continuidade em 2013.
Parte significativa das publicações do Departamento de Contabilidade e Fiscalidade contempladas
no quadro da secção anterior, enquadra-se em projetos desenvolvidos ou em curso neste centro de
investigação, que adicionalmente produziu documentos de trabalho, proferiu palestras por convite,
apresentou mais de 20 comunicações em congressos internacionais, bem como publicou trabalhos de
índole científica e técnica.
Nesta secção apresentam-se os projetos de investigação científica e de investigação aplicada concluídos
e em curso durante o ano de 2012, bem como palestras e seminários organizados pelo CICF.
Projectos de investigação científica
•
Anuário Financeiro do Setor Empresarial do Estado 2011, projeto financiado pela Ordem dos
Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).
•
Anuário Financeiro do Municípios Portugueses 2010, publicação de caráter anual e que desde 2009
conta com o apoio e financiamento da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).
•
Projeto de “Revisão da versão em Português das Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas
ao setor público”, em colaboração com a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e a
International Federation of Accountants (IFAC). Deste projeto resultará o Portuguese Translation
of the Handbook of International Public Sector Accounting Pronouncements que ficará disponível
no site da IFAC. O projeto ficará concluído em 2013
•
“Proposta de alterações às regras previsionais, às regras de execução orçamental definidas no POCAL e
recomendações para o controlo da despesa e da receita dos municípios”, estudo solicitado pela ANMP
e elaborado pelo CICF em conjunto com o NEAPP.
•
Projeto de investigação sobre “Innovation and performance in public services: empirical evidence from
Portuguese local government”. O CICF tem procurado desenvolver esta linha de investigação,
destacando-se o estudo de caso desenvolvido em 3 municípios Portugueses, de onde resultaram
53
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
duas publicações apresentadas em congressos internacionais, aguardando-se ainda a sua
publicação em revista internacional. Encontram-se em curso uma tese de doutoramento e duas
teses de mestrado no âmbito deste projeto.
Conferências e congressos internacionais
A investigação aplicada em curso destaca-se, sobretudo, pelos projetos a decorrer nas autarquias locais
da região. Durante o ano de 2012 foram desenvolvidos os seguintes projetos:
•
6th CIGAR (Comparative International Governmental Accounting Research) Doctoral Symposium
– Decorrido no campus do IPCA, Barcelos, no dia 13 de junho, o simpósio doutoral na área da
contabilidade pública permitiu aos estudantes de doutoramento discutir os seus projetos de
investigação com investigadores internacionais de renome e elevada prestígio neste campo da
investigação.
•
11th CIGAR Workshop, com o tema “Performance Management In Public Sector: Past, Current And
Future Trends” – Este evento decorreu no IPCA, Barcelos, nos 14 e 15 de junho e contou com a
participação de 25 investigadores estrangeiros e 6 investigadores Portugueses. A organização teve
ainda o apoio de 2 estudantes do IPCA.
•
XV Encontro AECA (Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas): “Novos
caminhos para a Europa: o papel das empresas e governos”. O encontro teve lugar no Hotel Axis em Ofir,
decorreu entre 20 e 21 de setembro e contou com a participação de 46 investigadores estrangeiros
e 80 investigadores Portugueses. No total, foram apresentadas 111 comunicações, repartidas por
10 espaços diferentes e abrangendo as mais variadas áreas do universo contabilístico.
•
Ciclo de Conferências em Contabilidade e Fiscalidade, constituído por quatro conferências,
nomeadamente:
•
“Impostos como limitação/Incentivo à atividade económica”, com os oradores Dr. José Soares
Roriz, Diretor de Finanças Adjunto da Direção de Finanças de Braga e Dr. Domingos Carlos
Lemos Martins, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 27 de abril;
•
“Simplex da Contabilidade/Fiscalidade”, com os oradores Prof. José Alberto Pinheiro Pinto,
docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e Dr. Rui Manuel Pereira da
Costa Bastos, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 17 de maio;
•
“Responsabilidade Social Corporativa – O caso da Nestlé”, com os oradores Eng.ª Deolinda
Nunes, Diretora de Relações Corporativas da Nestlé Portugal, e Drª Marta Amaro de Direção
de Relações Corporativas da Nestlé Portugal, 25 de maio.
•
“Os Impostos Especiais sobre o Consumo em Portugal e a sua conexão com a legislação
comunitária”, com os oradores Dr. Carlos Vicente, Coordenação do Setor de Importação e do
Serviço de Procedimentos Fiscais da Alfândega de Leixões, e Dr. Luís Filipe da Costa Ferreira
Esteves, docente da Escola Superior de Gestão do IPCA, 2 de junho,
•
Seminário “A Nova Lei dos Compromissos”, que teve como orador o Prof. Dr. João Carvalho,
Presidente do IPCA, e como moderador o Professor Doutor Cândido de Oliveira, docente da
Universidade do Minho, IPCA, 16 de junho;
•
Conferência “Os Novos Desafios da Inspeção Tributária”, elaborada em parceria com a APIT e a
OTOC, 7 de dezembro, IPCA, Barcelos. Esta conferência reuniu mais de 400 participantes.
Mobilidade de investigadores
Durante o período em avaliação o CICF tem promovido a mobilidade, quer recebendo investigadores
externos, quer enviando membros do CICF para outros países. O CICF acolheu por alguns meses um
investigador vindo da Universidade de Vigo, um investigador da Universidade Federal do Maranhão
e um da Universidade de Brasília. Os investigadores desenvolveram tarefas de pesquisa na área de
contabilidade, em colaboração com os membros do CICF. Por outro lado, dois membros do CICF
estiveram em mobilidade na Universidade de Brasília, no departamento de ciências contábeis e atuariais;
um membro do CICF esteve ainda em mobilidade na Universidade de Warmia e Mazury e outro esteve
em mobilidade no Instituto de Direito Constitucional e de Cidadania, em Londrina, Paraná, Brasil;
54
3.3.2 Centro de Inovação em Design e Desenvolvimento de Produto (CIDD)
No âmbito das iniciativas levadas a efeito por este centro destacam-se as seguintes atividades:
•
apresentação oral na “RPD 2012 – Rapid Product Development” (Marinha Grande – Portugal)
•
apresentação oral na “pHealth 2012” (Porto, Portugal)
•
apresentação oral na “S-Cube 2012” (Lisbon, Portugal)
•
apresentação oral na “Biostec 2012” (Vilamoura, Portugal)
•
apresentação oral na “IDEMI 2012” (Florianópolis, Brasil)
•
apresentação oral na “Designa 2012” (Covilhã, Portugal)
Relativamente aos projetos deste centro, continua em desenvolvimento o “PT 21 - Powered Textiles
Século 21”, cuja duração foi prorrogada até o final de 2014.
Projeto “PT 21 - Powered Textiles Século 21”(Projecto Mobilizador n.º 13848)
Projeto financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE
– Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC), Portugal.
Este projeto está a ser desenvolvido em cooperação por 29 parceiros a nível nacional, nomeadamente
21 empresas e 10 entidades do sistema científico e tecnológico nacional (Universidades, Politécnicos, e
Centros Tecnológicos).
Esta iniciativa de IDT tem um forte caráter coletivo, com efeito indutor e demonstrador. Pretende
introduzir inovação na indústria têxtil e do vestuário, focando-se no desenvolvimento de soluções
tecnológicas para diversas áreas de intervenção, como a mobilidade, saúde, desporto, e habitat. Teve
início formal em janeiro de 2011, e terá a duração de 3 anos.
A participação do IPCA incide em design de produto para proteção osteológica, numa lógica de têxteis
técnicos aplicados à saúde.
3.3.3 Digital Games Research Centre (DIGARC)
Durante 2012 o DIGARC esteve envolvido no desenvolvimento dos seguintes projetos:
i3DExcavatum: Prótese Cirúrgica Personalizada para Correção de Pectus Excavatum
Através da utilização de TAC torácica pré-operatória aliada a técnicas de visão por computar o sistema
i3DExcavatum consegue determinar o melhor plano torácico para inserir a prótese de correção da
deformidade Pectus Excavatum. Neste momento a investigação principal sobre este sistema foca-se
na sua otimização através da previsão virtual do aspeto morfológico dos pacientes após a intervenção
cirúrgica, e tentando eliminar completamente a utilização de radiação do procedimento.
Cirurgia Guiada Robótica para Punção Percutânea
A Nefrolitíase (vulgarmente conhecida como “pedras nos rins”) é um problema grave que afeta 10% da
população mundial. Recentes avanços em cirurgias minimamente invasivas têm diminuído o número
de cirurgias abertas, sendo a Nefrolitotomia Percutânea (PNL) a técnica atualmente mais comum no
tratamento deste problema.
É espectável que o sistema proposto sobre o procedimento de PNL introduza um conjunto de benefícios
significativos, em particular reduzir os custos e tempo cirúrgicos, diminuir significativamente a
exposição do paciente à radiação, permitir que os pacientes possam assumir a posição supina por todo o
procedimento de PNL e, finalmente, alargar a utilização da PNL a cirurgiões menos familiarizados com
técnicas minimamente invasivas.
Neste momento este projeto atingiu com sucesso todos os objetivos delineados na sua primeira fase
(punção guiada por modelos virtuais), encontrando-se agora em investigação a segunda fase do projeto
(robotização do procedimento de punção).
55
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Robotização de Instrumentos para Cirurgia Minimamente Invasiva
A cirurgia laparoscópica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva (CMI), realizada com o auxílio de
uma sonda endoscópica e de dois ou três instrumentos cirúrgicos. Este projeto consiste no desenvolvido
do ENDOROBOT, um instrumento cirúrgico robotizado para CMI, o qual pode ser usado em salas de
cirurgia nas diversas áreas de intervenção, ou como simulador cirúrgico.
ToothAdventures
ToothAdventures é um jogo para plataformas móveis que através de desafios divertidos visa a criação
e manutenção de hábitos de higiene oral em crianças e jovens. O projeto encontra-se em fase final de
conclusão, tendo sido já testado em escolas primárias da região com um grande retorno positivo das
crianças.
PALCO
O Projeto PALCO tem como principal objetivo a criação de um protótipo de auxílio à produção de
animações de desenhos animados em formato 3D. O sistema aborda os problemas específicos de
produzir animações de desenhos animados, onde o principal objetivo não é reproduzir movimentos
realistas, mas sim animar personagens de desenhos animados com movimentos característicos de corpo
e expressões faciais predefinidos.
3.3.4 Laboratório da Imagem, Produção e Percepção (LIPP)
O LIPP organizou a 1ª Conferência Internacional em Ilustração e Animação, onde foram apresentados
vários trabalhos em desenvolvimento no mestrado em Ilustração e Animação do IPCA, a par com as
participações estrangeiras.
Organizou, ainda, em parceria com o Gabinete de Relações Internacionais o seminário: ‘Olhares sobre o
design’ com os Professores Marcos Rizolli e Regina Lara da Universidade Mackenzie no Brasil.
O LIPP colaborou com o programa de televisão da RTP2 “Café Central”, através do desenvolvimento de
personagens e animação geral.
Participou no CINANIMA de 2012 com um filme produzido integralmente no âmbito do Mestrado em
Ilustração e Animação e deste centro de investigação, pela mestranda Catarina Gomes.
3.3.5 Centro de Estudos Planeamento e Análise de Dados (CEPAD)
O CEPAD promoveu ao longo de 2012 os seguintes cursos de Análise Quantitativa de Dados com SPSS:
•
Introdução à Análise Inferencial com SPSS (1ª edição) que decorreu entre 25 de fevereiro e 17 de
março de 2012
•
Análise Inferencial com SPSS (1ª edição) que decorreu entre 4 de abril e 5 de maio de 2012.
Encontra-se em elaboração um projeto de análise de dados, suporte de uma tese de doutoramento na
área das Ciências Dentárias.
3.4 Revistas Científicas
O IPCA edita duas revistas científicas de circulação internacional: a Tékhne – Review of Applied Managment
Studies (RAPM) e a ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise: an
international journal.
56
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Tékhne: Review of Applied Managment Studies
Lançada em 2004, a Tékhne visa a publicação de artigos originais nas diversas áreas da Gestão,
designadamente a contabilidade e a auditoria, o controlo de gestão, a fiscalidade, as finanças, a estratégia
e o marketing, o comportamento organizacional, a gestão de sistemas de informação e o direito. A
revista publica trabalhos de investigação de natureza quantitativa e qualitativa, que são sujeitos a double
blind review. Durante o ano de 2012 foram publicadas duas edições. Foram desenvolvidos esforços com
vista à internacionalização da revista e sua inclusão em índices relevantes.
O nome da revista foi alterado de “Tékhne – Revista de Estudos Politécnicos” para “Tékhne – Review of
Applied Management Studies”, sendo, desde 2012, publicada pela Elsevier e acedida através do Science
Direct. A comissão editorial foi reforçada com o convite a individualidades de reconhecido mérito
ligadas a instituições de ensino superior de diversos países, bem como a chamada de trabalhos é feita de
forma internacional.
ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise: an
internacional journal
A revista ICT’ae – Information and Communication Technologies for the Advanced Enterprise:
an international journal tem como missão promover, discutir e disseminar os mais recentes
desenvolvimentos no domínio da aplicação das tecnologias de informação e de comunicação a modelos
organizacionais emergentes. A revista integra um corpo internacional de 14 editores associados e uma
comissão científica de 56 individualidades representando um total de 25 países. O seu segundo número
foi lançado em 2012, pretendendo-se que em 2013 passe a uma periodicidade semestral.
3.5 Conferências e Congressos Internacionais
Faz parte da missão do IPCA promover a transferência de conhecimento através do estímulo à
organização de eventos científicos.
Durante o ano de 2012 o IPCA apoiou a organização dos seguintes eventos científicos internacionais:
CENTERIS 2012 - Conference on ENTERprise Information Systems
A terceira edição da CENTERIS - Conference on ENTERprise Information Systems: aligning business,
technology and people teve lugar se em Vilamoura, Algarve, entre 3 e 5 de outubro de 2012, contando com a
presença de perto de 70 académicos, investigadores e profissionais com interesse pela área dos Sistemas
de Informação, nas suas vertentes social, organizacional e tecnológica, representantes de perto de 30
países.
11th CIGAR Workshop
A organização do 11th workshop da rede CIGAR (Comparative International Governmental Accounting
Research Network) esteve a cargo do IPCA através do Centro de Investigação CICF e teve lugar no campus
do IPCA. Participaram cerca de 35 investigadores, 25 dos quais estrangeiros.
XV Encontro AECA
Relizou-se em setembro de 2012, no Hotel Axis em Ofir, o XV encontro da AECA (Associación Española
de Contabilidad y Administración), que teve como entidade organizadora o CICF. Contou com a
participação de perto de 130 participantes, 46 dos quais estrangeiros. No total, foram apresentadas 111
comunicações, abrangendo as mais variadas áreas do universo contabilístico.
CONFIA – Conference on Illustration and Animation
A primeira edição da 1st International Conference on Illustration and Animation teve lugar em Ofir, entre
30 de novembro e 1 de dezembro de 2012.
Foi um encontro internacional entre académicos, especialistas e artistas da área ao nível mundial.
Contou com uma comissão científica de reconhecido mérito no que diz respeito as estas áreas de
intervenção artística, comercial e educacional. Reuniu durante dois dias cerca de 80 participantes de
perto de 20 países.
57
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
3.6 Prestação de Serviços à Comunidade e de Apoio ao Desenvolvimento
O IPCA vem dando continuidade a um esforço de afirmação como parceiro de excelência no
desenvolvimento da região onde está inserido, desenvolvendo iniciativas que conduzem à valorização
do conhecimento da sua comunidade académica e da comunidade externa, utilizando para o efeito as
valências técnicas e científicas de que dispõe.
Assim, no ano de 2012 foram promovidas as seguintes atividades:
Curso de preparação para os exames de avaliação profissional da Câmara dos Técnicos Oficiais
de Contas (CTOC)
O Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) exige, para efeitos de inscrição como
Técnico Oficial de Contas, entre outros, a aprovação em exames de avaliação profissional, ministrados
pela referida Câmara.
Assim, desde 2007, a ESG do IPCA promove cursos de preparação para os referidos exames, visando rever
e atualizar conhecimentos relacionados com matérias objeto de avaliação dos mesmos - Contabilidade
Financeira, Contabilidade Analítica, Fiscalidade, bem como Ética e Deontologia Profissional.
À semelhança dos anos anteriores, em 2012, foram promovidas três edições.
Nº. Inscritos
Nº de formados
submetidos a exame
Nº de formandos
admitidos
Nº de formados
reprovados
16ª Edição decorreu de 21 de dezembro
de 2011 a 03 de fevereiro 2012
47 formandos
40 (85,1%)
37 (92,5%)
3 (7,5%)
17ª Edição decorreu de 16 de abril a 26
de maio de 2012
37 formandos
31 (83,8%)
25 (80,6%)
6 (19,4%)
18ª Edição decorreu de 7 de setembro a
9 de outubro de 2012
28 formandos
19 (67,9%)
13 (68,4%)
6 (31,6%)
A taxa de aprovação dos formandos destes cursos, nos exames de avaliação profissional da CTOC tem
sido francamente positiva e muito superior à taxa de aprovação nacional, corroborando o interesse e a
importância de continuar a promover este tipo de iniciativas.
Cursos de Preparação para as Provas de Avaliação da Capacidade dos maiores de 23 anos
O sistema de ensino superior prevê um regime de ingresso especificamente destinado aos maiores de 23
anos, através da realização de Provas de Avaliação da Capacidade. Deste modo e dando continuidade
aos cursos ministrados no ano anterior, as duas escolas do IPCA, em colaboração com os diferentes
Departamentos, organizaram Cursos de Preparação para as referidas Provas para 2012. Estes cursos
visam uma melhor preparação dos candidatos, muitos deles afastados do ensino há muitos anos, para o
acesso ao ensino superior, além de lhes permitir a aquisição de novas competências.
Na ESG, o Departamento de Gestão e o Departamento de Direito organizaram a 5ª Edição do Cursos de
Preparação para as Provas de Avaliação da Capacidade dos maiores de 23 anos, designadamente para as
provas de Economia, Direito e Português. Os cursos decorreram durante os meses de abril e maio.
Na EST, os Departamentos de Tecnologias, Ciências e Design organizaram igualmente cursos de
preparação para os candidatos à realização das provas de conhecimentos exigidas para os cursos da
Escola. Assim, decorreram durante o mês de abril e maio de 2012 os cursos de preparação de Informática,
com 20 participantes e Matemática, com 30 participantes.
Cursos Livres
O domínio e a especialização nas diversas áreas do conhecimento impõe-se, nos dias de hoje, como um
instrumento de competitividade dentro e fora das instituições públicas e privadas, que nos permite uma
melhor resposta aos desafios que nos são propostos diariamente.
Foi neste pressuposto que a ESG ofereceu diversos cursos nas áreas da Contabilidade, Fiscalidade e
Espanhol, tendo como principal objetivo oferecer a toda a comunidade um conjunto de formações que
melhoram a sua qualificação profissional.
58
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
CURSO PRÁTICO:
IRC – DEC. MOD. 11 – APURAMENTO DE
IMPOSTO
1ª Edição: inicio em 29 de março de 2012
55 inscritos
20 horas
ESPANHOL
4ª Edição: inicio em 30 de maio de 2012
26 inscritos
30 horas
1ª edição: início em 22 dezembro de 2012
61 inscritos
88 horas
CURSO PREPARAÇÃO INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA
Cursos Básico em Análise de dados com o SPSS
O Departamento de Ciências da EST promoveu a realização de cursos de formação em análise de dados
com o SPSS, nomeadamente os cursos de:
INTRODUÇÃO À ANÁLISE INFERENCIAL COM SPSS
ANÁLISE INFERENCIAL COM SPSS
1ª Edição: fevereiro a março
20 horas
1ª Edição: maio a junho
20 horas
Protocolos e Parcerias
Para o desenvolvimento de atividades de investigação e ensino, foram celebrados protocolos com as
seguintes entidades:
•
8 de outubro, IPCA e Portlane – Protabiility Environment, lda, assinaram protocolo orientado para
o desenvolvimento de um sistema de captura de movimento e atuação em Set-Top Boxes.
•
11 de maio de 2012, IPCA e Seed Studios assinaram protocolo orientado para o ensino e investigação
na área dos jogos digitais e animação digital.
Projeto captação de estudantes
A Escola Superior de Tecnologia, com o objetivo de reforçar a ligação da instituição à sociedade, mais
concretamente aos estudantes do ensino secundário da região, promoveu a iniciativa que intitulou de
captação de estudantes, onde foram desenvolvidas as seguintes atividades:
•
julho de 2012, IPCA – Júnior, projeto lançado, pelo Departamento de Tecnologias, deu a conhecer
aos estudantes do ensino secundário da região e a alguns estudantes estrangeiros em mobilidade
o que acontece nos laboratórios de robótica, eletrónica e informática da Escola Superior de
Tecnologia.
•
23 e 24 de abril, Semana da Tecnologia e do Design da EST, na qual participaram cerca de 400
estudantes de escolas secundárias de Barcelos, Braga, Esposende e Porto. Ao longo dos dois dias,
os estudantes tiveram, a oportunidade de contactar com a realidade do ensino superior público,
participando nas várias atividades, em ambiente laboratorial, nas áreas do Design Gráfico e
Industrial, Engenharia de Sistemas Informáticos, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores,
Informática Médica e Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais.
59
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
4. Mobilidade, cooperação e internacionalização
4.1 Mobilidade de Estudantes, Docentes e Pessoal Não Docente
Ciente da importância da sua inserção no espaço europeu de ensino superior e do aumento
significativo do número de estudantes e docentes que participam em ações de mobilidade numa
perspetiva de aprendizagem e formação ao longo da vida, o IPCA tem vindo a reforçar as suas ações
de internacionalização, proporcionando aos seus estudantes e docentes períodos de estudos noutras
instituições de ensino superior europeias, com pleno reconhecimento académico, nomeadamente
através da ação Erasmus.
A coordenação do programa Erasmus esteve a cargo de docentes da ESG e da EST, Doutor Ricardo
Cunha e Dra Eva Oliveira, respetivamente, tendo sido nomeada coordenadora institucional a vicepresidente para os assuntos da investigação e internacionalização. A gestão da mobilidade está a cargo
do Gabinete de Relações Internacionais, GRI.
O maior fluxo da atividade de mobilidade académica ocorreu ao abrigo do Programa de Aprendizagem
ao Longo da Vida, com a ação Erasmus. A evolução dos fluxos de estudantes do IPCA no período
compreendido entre 2010 e 2012 é representada no quadro 26.
Quadro 26 - Estudantes do IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus
PAÍS
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
2010
2011
2012
Turquia
Çag University
0
7
7
Polónia
Politechnica Opolska
10
11
11
Polónia
Politechnica Bialystok
0
2
2
Polónia
Academy of Fine Arts in Wroclaw
4
2
5
Itália
Universitá degli studi di Foggia
0
0
3
Turquia
University of Sakarya
0
0
3
Espanha
Universidad Huelva
0
2
0
Lituânia
Vilnius College of Construction and Design
3
0
0
Polónia
Wydzialu Prawa i Administracji UWM
0
1
0
17
25
31
TOTAL
Ainda no âmbito da mobilidade de estudantes, o IPCA recebe estudantes provenientes de outras
instituições europeias, como se pode observar no quadro 27 para o período 2010-2012.
60
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 27 - Estudantes estrangeiros em mobilidade ao abrigo do Erasmus
PAÍS
2010
2011
2012
Vilnius College of Construction and Design
3
2
5
Université du Luxembourg
2
2
1
Itália
Academia di Catania
1
1
2
Espanha
Escuela de Arte Soria
0
1
4
Polónia
Politechnica Opolska
10
6
10
Turquia
Çag University
0
1
2
Polónia
Nysa University
0
0
1
Polónia
Wydzialu Prawa i Administracji UWM
0
11
7
Roménia
Transilvania University of Brasov
0
0
1
Espanha
Universidad Huelva
0
0
2
Polónia
Academy of Fine Art in Wroclaw
1
1
0
17
25
35
Lituânia
Luxemburgo
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
TOTAL
No que se refere à mobilidade de docentes, para o ano letivo 2012/2013 só foi contemplada uma bolsa
de mobilidade para pessoal docente do IPCA, mas que não havia sido utilizada à data deste relatório. O
número de docentes estrangeiros evoluiu entre 2010 e 2012 conforme se apresenta no quadro abaixo.
Quadro 28 - Docentes recebidos no IPCA em mobilidade ao abrigo do Erasmus
PAÍS
2010
2011
2012
Eslovénia
0
0
1
Turquia
0
0
7
Polónia
4
9
5
Espanha
0
4
4
Lituânia
4
7
0
Itália
0
1
0
Roménia
0
11
0
TOTAL
4
32
17
61
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
4.2 Cooperação com o Espaço Europeu de Ensino Superior
O IPCA prosseguiu, em 2012, a implementação das suas ações de internacionalização, estabelecendo
protocolos de cooperação e intercâmbio no espaço de ensino superior europeu. Assim, em 2012 o IPCA
alargou o número de acordos bilaterais celebrados com Instituições Europeias que era de 39 em 2011
para mais de 100 em 2012.
Quadro 29 - Acordos bilaterais celebrados com instituições europeias
PAÍS
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Turquia
Universidade de Sakarya
Adıyaman University - School of Tourism Management and Hospitality
Yalova University
Gazi University
Giresun University
Afyon Kocatepe University
Cankiri Karetekin University
Bilecik Seyh debali University
Marmara University
Istanbul Medipol University
Karadeniz Technical University
Ali Fuad Law Faculty Ondokuz Mayis University Carsamba, Samsun Turkey
Çag University
Alemanha
Fachochschule Deggendorf
Hochschule Neu-Ulm
Technische Universitat Munchen
University of Applied Sciences Nordhausen
University of Stuttgart
Malta
Malta College of Arts, Science and Technology
Luxemburgo
Université du Luxembourg
Espanha
Universidad de Castilla-La-Mancha
Universidad de Zaragoza
Universidade de Santiago de Compostela
Escuela de arte y superior de diseno de Soria
Universidad de Jaén
Universidad de Huelva
Universidad de Coruna
Universidad de Lanzarote
Universidad de la Laguna
Universidad de Murcia
Universidad Politécnica de Madrid
Universidad de Burgos
Universidad de Granada
Universidad Carlos III – Madrid
Universidad Vigo
Universidad Cadiz
Universidad de Alcalá
Universidad Autonoma de Madrid
Universidad Pablo de Olavide
Polónia
Academy of Fine Arts in Wroclaw
Politechnica Opolska
Politechnica Bialystok
Alcide de Gasperi University or Euroregional Economy
Wydzialu Prawa i Administracji UWM
Akademia Sztuk Pieknych im. E. Gepperta
State Higher Vocational School in Nysa
Pope John Paul II State University
Economics University of Wroclaw
Helena Chodkowska University of management and law in Warsow
University of Economics in Katowice
Random Academy of Economics
State Higher State Vocational School (in Polish PWSZ) in Wałcz
Siedlce University
University of management and law in Warsaw
Wyzsza Sykola Finansao i Prawa w Bielsku – Bialej
Uniwersytet Warminsko – Mazurski w Olsztynie
Noruega
Buskerud University College
Lituânia
Vilnius College of Construction and Design
West Lithuania Business College
Vilnius Gediminas Tech. University
Dinamarca
Roskilde Business Academy
62
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Itália
Universitá Kore di Enna
Academia di Catania
Universitá degli studi di Milano Bicocca
Universidad de Foggia
Universitá di Napoles
Universitá di Salerno
Universitá di Pádua
Universitá di Cagliari
Second University of Napoles
França
Université Pierre Mendes
École du Commerce Europeenne –INSEEC
Ecole Supérieure de Commerce International
Université Bordeaux 1
Roménia
“Ion Mincu” University of Architecture & Urbanism
Transilvania University of Brasov
Tito maiorescu University of Bucharest
University Alenxandru Ioan Cusa
University Aurel Vlaicu din Arad
University of Oradea
Universitatea Politehnica of Bucaresti
University of Art George Enescu
Ecological University of Bucharest
George Bacovia University
Babes-Bolyai University Cluj-Napoca
Dimitrie Cantemir Targu - Mures
West University of Timisoara
Rússia
National Research University Higher School of Economics
Reino Unido
University of Abertay Dundee
Northumbria University
Manchester Business School
Oxoford Brookes University
University of Northampton
Grécia
Faculty of Graphic Arts and Design
Technological Education Institute of Piraeus
República Checa
Private University College of Economic Studies
Bulgária
American University
Varna University
Eslováquia
Technical University of Kosice
Eslovénia
University of Maribor
Faculty of Media in Ljubljana
SEM Institute for Climate Change, Ansted university
Estónia
Estonian entrepreneurship University
Ucrânia
University Lvivska Polytechnica
Letónia
Turiba University
Riga Stradins University
Chipre
Open University of Cyprus
InterNapa College
P.A. College of Larnaca
Cyprus University of Technology
Croácia
Vern University of Applied Sciences
Medimurje University of Applied Sciences in Cakovec
Univ. College Cconomics, Zagreb
Holanda
University of Rotterdam
Macedónia
Fakultet Za Biznis Ekonomija
63
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
O número de protocolos de cooperação e intercâmbio tem vindo a aumentar como se verifica no quadro
30.
Quadro 30 - Número de protocolos de cooperação entre 2009 e 2012
Nº de protocolos
PAÍS
2009
2010
2011
2012
Turquia
1
1
3
13
Alemanha
2
2
2
5
Malta
1
1
1
1
Luxemburgo
1
1
1
1
Espanha
2
4
9
19
Polónia
2
4
7
17
Noruega
1
1
1
1
Lituânia
1
1
1
3
Dinamarca
1
1
1
1
Itália
1
2
4
9
França
1
1
1
4
Roménia
2
2
2
13
Rússia
0
0
0
1
Reino Unido
0
0
1
5
2
Grécia
0
0
1
Rep. Checa
0
0
0
1
Bulgária
0
0
1
2
Eslovénia
0
0
1
3
Eslováquia
0
0
0
1
Ucrânia
0
1
1
1
Estónia
0
0
0
1
Letónia
0
0
1
2
Croácia
0
0
0
3
Macedónia
0
0
0
1
Chipre
0
0
0
4
Holanda
0
0
0
1
TOTAL
16
22
39
113
Figura 8 - Número de protocolos entre 2009 e 2012
113
120
100
80
60
39
40
20
16
22
0
2009
64
2010
2011
2012
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
4.3 Cooperação com Países de Língua Oficial Portuguesa
O IPCA, na prossecução da sua missão e considerados os valores que norteiam o exercício das
responsabilidades que lhe estão cometidas, considera eixos prioritários da sua atuação, a cooperação e
intercâmbio não só com o espaço de ensino superior europeu, mas também com os países de língua oficial
portuguesa, desta forma fomentando a interculturalidade e cidadania, e criando novas oportunidades
de valorização a nível pessoal, académico e profissional.
Assim, o IPCA dinamizou igualmente protocolos genéricos de cooperação com instituições de ensino
superior do Brasil, permitindo a mobilidade de estudantes e de docentes para este país.
O número de protocolos com o Brasil aumentou de um em 2009 para quatro em 2010, nove em 2011 e
treze em 2012.
O IPCA possui ainda um protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Macau para a permitir
a mobilidade de docentes e alunos, criado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos e criar uma ligação ao espaço da lusofonia assim como dinamizar a língua portuguesa
nestes países. Foi também assinado um acordo bilateral com uma universidade de Taiwan.
Quadro 31 - Acordos bilaterais celebrados com outros países
PAÍS
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Brasil
Universidade Estadual Rio de janeiro
Universidade Federal Fluminense (Rio de janeiro)
Universidade Estadual de Feira de Santana (Bahia)
Universidade Federal da Bahia
Universidade Federal Brasília
Universidade Federal Maranhão
Universidade Federal Paraíba
Universidade Federal Paraná
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Instituto Federal de Educação e Tecnologia de Minas Gerais
Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Rio de janeiro
Instituto Federal de Educação e Tecnologia de S. Paulo
Universidade S. Paulo
Macau
Instituto Politécnico de Macau
Taiwan
National University of Chung Cheng
O número de protocolos com o Brasil aumentou de um em 2009 para quatro em 2010 e nove em 2011.
65
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
5. O Empreendedorismo, a Empregabilidade e a Inserção na Vida
Activa
Respondendo à preocupação do IPCA em apoiar a inserção no mercado de trabalho dos seus diplomados,
em 2010, foi criado o G3E - Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas,
tendo como missão a promoção do empreendedorismo e da empregabilidade dos seus estudantes e
diplomados, apoiando quer projetos de criação de empresas e do próprio emprego, quer a procura ativa
de emprego, através do apoio à integração dos estudantes finalistas e dos recém-diplomados do IPCA
no mercado de trabalho.
5.1 Promoção do Emprego
Com o objetivo de contribuir para a rápida e adequada inserção profissional dos licenciados pelo IPCA,
o G3E, ao longo de 2012, desenvolveu uma estratégia de intervenção assente no acompanhamento
permanente e atendimento personalizado, quer aos estudantes e diplomados, quer às empresas. Do lado
dos diplomados, através da promoção de ações de informação e formação sobre fatores indispensáveis
a um processo dinâmico de inserção no mercado profissional, nomeadamente, na elaboração do
Curriculum Vitae e na preparação para a entrevista profissional. Do lado das empresas, através da
articulação entre a oferta e a procura de emprego qualificado, dinamizando a ligação com as empresas
e entidades da região.
Para o efeito, o G3E colocou à disposição dos públicos interessados, na página WOC – Web on Campus,
da ESG e da EST uma Bolsa de Emprego onde foram colocadas à disposição dos finalistas/diplomados
as ofertas de emprego/estágio de entidades e empresas, tanto ao nível da região como ao nível nacional,
no âmbito das áreas de formação do IPCA. No ano de 2012, foram divulgados, por esta via, 770 ofertas
de emprego/estágio (mais do dobro do ano anterior, 340).
Quadro 32 - Número de ofertas de emprego divulgadas
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
ESG
36
40
49
29
30
36
20
29
24
49
15
28
385
50%
EST
55
31
39
22
31
21
22
26
25
46
33
34
385
50%
TOTAL
91
71
88
51
61
57
42
55
49
95
48
62
770
100%
Figura 9 - Número de ofertas de emprego divulgadas
60
50
40
30
20
ESG
EST
10
0
JAN
66
FEV
MAR
ABR
MAIJ
UN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Quadro 33 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas
TIPO DE OFERTA
ESG
EST
TOTAL
Emprego
332
328
660
85,71%
Estágio
33
45
78
10,13%
Outros (Programas de Estágio, Part-time, bolsas de investigação)
20
12
32
4,16%
TOTAL
385
385
770
100%
Figura 10 - Tipo de ofertas de emprego divulgadas
350
332
328
300
250
200
150
Emprego
100
50
Estágios
33
20
12
0
ESG
Outros
45
EST
Deste número de ofertas de emprego/estágio divulgados, 49, 25 para emprego e 24 para estágio, foram
comunicadas pelas empresas diretamente ao G3E para serem divulgadas aos alunos do IPCA, dos quais
resultaram em 19 colocações ao nível de emprego, e 23 colocações em estágio profissional.
Quadro 34 - Ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E
TIPO DE OFERTA
ESG
EST
TOTAL
Emprego
15
10
25
51,02%
Estágio
11
13
24
48,98%
TOTAL
26
23
49
100%
Denota-se, que as empresas cada vez mais recorrem aos estágios profissionais para a possível posterior
inserção do aluno na empresa, e esta tendência será para aumentar ao recorrerem à Medida Estímulo
2012.
Quadro 35 - Ocupação das vagas ofertas de Emprego/Estágio comunicadas por empresas da região ao G3E
TIPO DE OFERTA
ESG
EST
TOTAL
Emprego
11
8
19
45,24%
Estágio
11
12
23
54,76%
TOTAL
22
20
42
100%
67
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
5.2 Promoção do Empreendedorismo
Consciente da importância do empreendedorismo no percurso académico de cada estudante, o IPCA
dispõe de um espaço, onde poderão ser propostos projetos de iniciativa empresarial. O acompanhamento
destes projetos é realizado por técnicos e docentes da Escola Superior de Gestão e da Escola Superior de
Tecnologia, que em conjunto com os empreendedores, avaliam o perfil de cada candidato, assim como a
ideia de negócio e o mercado, elementos fundamentais na criação de uma empresa.
Todo o processo é acompanhado pelo IPCA e pelas entidades especializadas com as quais tem Protocolos
que apoiam na elaboração do Plano de Negócios, do Plano de Marketing e na solicitação de apoios e
incentivos às diversas entidades competentes. De referir que o IPCA é parceiro da Plataforma Finicia do
Minho (IAPMEI) e da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), com a qual tem trabalhado
em conjunto no âmbito de diversas atividades, nomeadamente, na Academia dos Empreendedores,
dinamizando, no IPCA, o Concurso de Ideias. O IPCA, é também parceiro na organização e dinamização
do concurso OUSAR, promovido pela Associação Industrial do Minho (AIMinho), onde houve diversas
candidaturas de ideias de negócio de alunos deste instituto.
Este ano, as instituições do Ensino Superior Politécnico e um conjunto de Escolas Politécnicas uniramse mais uma vez para a realização do concurso Poliempreende, isto para conseguir dar resposta a uma
necessidade cada vez maior do país em ter mais empreendedores, tendo este programa como grande
objetivo incutir nos estudantes a capacidade de empreender. Nesta 9º edição, o concurso regional do
IPCA contou com 23 ideias de negócio, das quais foi apurado como vencedor o projeto Be Connected,
pertencente a um grupo de alunos da Escola Superior de Tecnologia, e que representou este instituto de
uma forma digna no concurso nacional.
Fomentar uma cultura empreendedora e contribuir para o desenvolvimento económico do País ajudando
a qualificar a classe empresarial são os grandes objetivos do Poliempreende e do Instituto Politécnico do
Cávado e do Ave que já estamos a conseguir com resultados positivos em quase todos os participantes
deste projeto dispersos por todo o País.
O Poliempreende compreendeu as seguintes fases:
•
Oficinas de Empreendedorismo (Oficina E e E2);
•
Apresentação e seriação de ideias de negócio;
•
Candidatura ao Concurso Regional;
•
Concurso Nacional.
Ainda no âmbito da promoção do empreendedorismo, o G3E colaborou na constituição da Associação da
Tuna Académica do IPCA, e da Associação Coro Académico do IPCA, bem como no registo, escolha do
nome, e constituição da empresa NatyCarla - Comércio Online de Produtos Alimentares Tradicionais,
Lda, sendo esta a primeira empresa a iniciar a sua atividade na Incubadora de Empresas do G3E
No início de 2012, o G3E, aderiu às três redes sociais mais conhecidas: Facebook, Twitter, e Link, que
em conjunto com a Newsletter mensal, têm o objetivo de divulgar informações sobre o tema Emprego,
Empreendedorismo e Empresas, e de notícias relacionadas com o IPCA.
5.3 Divulgação da oferta formativa do IPCA para 2012/2013
Em 2012, o G3E teve também a seu cargo a missão de dar a conhecer a oferta formativa disponível
de ambas as escolas do IPCA para o ano letivo de 2012/2013, por forma a cativar novos alunos, novos
valores, para iniciarem os seus estudos no ensino superior nesta instituição.
A divulgação foi efetuada quer através da participação em iniciativas organizadas por diversas escolas
secundárias e escolas profissionais, na participação no evento Qualifica 2012, na deslocação direta às
escolas, quer através da promoção de visitas de estudo ao IPCA.
O número total de participações em 36 dias de divulgações, ascendeu a 40, correspondendo 3.690 Kms
percorridos:
68
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 36 - Locais onde o IPCA participou com sessões de divulgação
ENTIDADE
LOCAL
Nº DIAS
Escola Secundária D.Afonso Sanchez
Vila do Conde
1
Escola EB/S Vieira de Araújo
Vieira do Minho
2
Escola D. Maria II
Braga
1
Escola Secundária de Barcelos
Barcelos
2
Externato Carvalho Araújo
Braga
1
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Ponte da Barca
2
Gabinete da Educação, Ação Social e Cultural - Câmara Municipal de Lamego
Lamego
1
Escola Secundária c/3ºciclo do Ensino básico José Macedo Figueiredo
Ovar
1
Escola Secundária de Caldas das Taipas
Caldas das Taipas
1
Escola Secundária de Monserrate
Viana do Castelo
1
Externato Infante D. Henrique – Cooperativa de Ensino Alfacoop
Ruílhe
1
Escola Secundária Santa Maria maior
Viana do Castelo
1
Escola Secundária de D.Dinis
Santo Tirso
1
Escola Secundária da Trofa
Trofa
1
Escola Profissional Edmundo Ferreira - EPROMAT
Matosinhos
2
Escola Sá de Miranda (Maria Manuela Sousa)
Braga
1
Escola Secundária José Régio
Vila do Conde
2
4
Qualifica 2012 (Exponor)
Porto
Escola Secundária de Alberto Sampaio
Braga
1
E.S. Francisco de Holanda
Guimarães
2
Agrupamento de Escolas de Valdevez
Arcos de Valdevez
1
Agrupamento de Escolas de Vale d’Ovil
Ovil (Baião)
1
Escola Secundária Carlos Amarante
Braga
1
Externato S. Miguel de Refojos
Cabeceiras de Bastos
1
Escola Secundária de Rio Tinto (ESRT)
Rio Tinto
1
Escola Secundária de Gondomar
Gondomar
1
Escola Secundária de Fafe
Fafe
1
Escola Secundária Eça de Queirós
Póvoa de Varzim
2
Escola Secundária de Amares
Amares
1
Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez
Arcos de Valdevez
1
Instituto Nun’ Alvres, Colégio das Caldinhas
Caldas da Saúde (Santo Tirso)
1
Escola Secundária de Paços de Ferreira
Paços de Ferreira
2
Escola Secundária Dr. Mário Sacramento
Oliveira de Azeméis
1
Agrupamento de Escolas Santos Simões
Guimarães
1
Agrupamento de Escolas Coura e Minho
Caminha
1
Escola Secundária de Barcelinhos
Barcelinhos
1
Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos
Abade Neiva
1
Escola Secundária de Vila Verde
Vila Verde
1
Escola Secundária Alcaides Faria
Barcelos
1
Profitecla
Barcelos
1
Ainda neste âmbito, foram organizadas pelo G3E três visitas de estudo ao Campus do IPCA com a
Escola Secundária de Vila Verde, Escola Secundária de Vila Cova e o Instituto Nun’Alvres (Colégio das
Caldinhas).
69
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
5.4 Eventos promovidos pelo G3E
5.4.1 Seminários
“Dia da Europa: Empreendedorismo: Oportunidades” – 9 de maio 2012
No dia em que se assinalava 62º aniversário da apresentação da denominada «Declaração de Schuman»,
que constituiu uma proposta com as bases fundadoras da União Europeia, realizaram-se dois workshops
em torno do tema «Empreendedorismo: Oportunidades»:
- «10 Minutos - 10 Ideias de Negócio», orientado por Dr. Adriano Fidalgo e por Dr. Agostinho Silva;
- «Empreendedorismo e a Estratégia 20 20», contou com uma apresentação via WEB do eurodeputado
Engº José Manuel Fernandes e com a orientação do Doutor Baptista da Costa.
“Oficinas E-Poliempreende”
Estes Workshops foram dedicados aos temas “Geração de Ideias” e “Avaliação Económico-Financeira”.
As oficinas E destinam-se a trabalhar as competências técnicas dos estudantes que pretendam apresentar
um projeto de negócio e submetê-lo a concurso.
“A Elaboração do Plano de Negócios: conceitos, etapas e procedimentos”
1ª parte - 22 de maio / 2ª parte - 26 de maio
Esta sessão teve como objetivo, preparar os participantes no concurso para o processo de transformar
as ideias em potenciais negócios, pela aprendizagem dos passos essenciais ao desenvolvimento de um
Plano de Negócios eficaz. Na segunda sessão, os participantes do concurso ficaram com as competências
essências para elaborar e desenvolver um Plano de Negócios.
“Como elaborar um Plano de Negócios: Componente Financeira” – 1 de junho 2012
Esta oficina possibilitou aos participantes adquirirem noções essenciais para elaborarem as projeções
financeiras básicas, através de um template em Excel disponibilizado pelo IAPMEI.
“Técnicas de apresentação: estratégias e metodologias” – 1 de junho 2012
Esta oficina teve como objetivo primordial, trabalhar as competências comportamentais e de atitude dos
participantes, fomentando uma atividade pró-ativa e dinâmica para melhorar a sua postura e forma de
apresentação e comunicação das ideias, enquanto empreendedores.
O G3E colaborou também na divulgação e realização dos seguintes eventos:
“Como resistir e aproveitar a crise? Uma abordagem prática dos riscos e das oportunidades”
– 15 de março
“Chegou a Troika: As alterações no Código do Trabalho e na Segurança Social” – 17 de março
2012
“Design: Da formação à profissão, da criatividade ao cliente” – 18 de maio 2012
5.4.2 Participação em Júris
- Membros do Júri do Concurso Regional da 9ª Edição do Poliempreende, IPCA, julho de 2012.[ José
Correia da Silva, José Baptista da Costa, Adriano Fidalgo]
5.5 Participação em concursos
O G3E concorreu aos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2012, no âmbito das iniciativas
de promoção do empreendedorismo na comunidade académica do IPCA.
70
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
6. Sistema Interno de Garantia de Qualidade do IPCA - SIGQa-IPCA
O Manual da Qualidade do IPCA foi aprovado no dia 21 de dezembro de 2012, pelo despacho (PR) nº
187/2012. Resultado de um trabalho de análise, reflexão e discussão conjunta, é o documento central
do SIGQa_IPCA e onde estão definidas a Política da Qualidade, a estrutura interna responsável pela
definição e implementação do SIGQa_IPCA e a interligação do plano estratégico do IPCA com o Manual
da Qualidade.
Estes três elementos constituem a estrutura central com vista à melhoria da qualidade, orientando-se
pelas normas e modelos europeus (ENQA, 2009), pelo regime jurídico vigente no nosso país (RJIES e
RJAES), bem como pelos referenciais e guias de orientação da Agência de Avaliação e Acreditação do
Ensino Superior (A3ES).
Está definida como política da qualidade do IPCA:
•
Garantir o processo contínuo de aperfeiçoamento institucional, para atingir e sustentar os
níveis de desempenho de excelência;
•
Assegurar a responsabilização dos diferentes atores e entidades envolvidas na gestão
da qualidade, pela melhoria da qualidade nas diferentes áreas que concretizam a missão
institucional;
•
Criar uma estrutura responsável pela gestão da qualidade, quer na instituição quer nas
unidades orgânicas, de forma a garantir a coerência das ações tomadas no âmbito da qualidade;
•
Garantir e assegurar as condições adequadas à participação ativa da comunidade
académica e outras partes interessadas, nos processos de análise, discussão, reflexão e
debate sobre o desempenho alcançado e as perspetivas de melhoria futura;
•
Assegurar a divulgação, junto de toda a comunidade académica e demais partes interessadas,
da informação sobre a política, as estruturas e os processos de melhoria da qualidade do
IPCA;
•
Promover a revisão e atualização regular do SIGQa_IPCA, com base nas normas e
referenciais adotados a nível nacional e internacional.
Neste momento está a ser desenvolvido o Subsistema de Garantia da Qualidade da Unidade Curricular,
parte integrante do SIGQa_IPCA, onde serão descritos de forma mais detalhada os procedimentos de
análise e avaliação da unidade base da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.
6.1 Avaliação e Acreditação de Ciclos de Estudo
6.1.1 Acreditação prévia de novos ciclos de estudos
Foram submetidos à Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, em outubro de 2012,
três pedidos de acreditação prévia de novos ciclos de estudos.
Quadro 37 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo (2012)
ESCOLA
CURSO
GRAU
PERÍODO DE ACREDITAÇÃO
ESG
Gestão do Turismo e Direção Hoteleira
2º ciclo
*
EST
Engenharia Informática
2º ciclo
*
EST
Engenharia Electrónica e de Computadores
2º ciclo
5 anos
EST
Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais
2º ciclo
*
* A aguardar decisão da A3ES
71
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
6.1.2 Avaliação e Acreditação de ciclos de estudos em funcionamento
Todas as instituições de ensino superior e respetivos ciclos de estudos em funcionamento,
preliminarmente acreditados em 2010, serão formalmente avaliados/acreditados pela A3ES, processo
que decorre entre 2011-2015. Esta avaliação é efetuada por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE)
designada pela A3ES, integrando peritos nacionais e estrangeiros independentes, sem relação com a
instituição avaliada. Este processo de avaliação tem por base um relatório de autoavaliação previamente
elaborado pelas instituições de ensino superior (IES) e inclui uma visita ao estabelecimento de ensino
para audição dos representantes dos seus corpos, bem como de entidades externas, como associações
profissionais, entidades patronais, entre outras.
O ciclo regular de avaliações/acreditações será feito por área de formação, por forma a incluir numa só
visita a cada IES todos os ciclos de estudos de uma determinada área.
Para o IPCA está definida a seguinte planificação de avaliações:
CICLO DE ESTUDOS
ANO DA AVALIAÇÃO
Contabilidade
Fiscalidade
Gestão de Atividades Turísticas
2011/2012
Auditoria (Mestrado)
Fiscalidade (Mestrado)
Finanças
Gestão Bancária e Seguros
Solicitadoria
Solicitadoria (Mestrado)
2012/2013
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais
Sistemas Integrados de Gestão – QAS (Mestrado)
Design Gráfico
Design Industrial
2013/2014
2014/2015
Relatórios de Autoavaliação
Entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2012 decorreu o prazo de entrega dos relatórios de autoavaliação
dos ciclos de estudos em funcionamento, relativo ao 1º ano do 1º ciclo de avaliações regulares realizadas
pela A3ES. Neste período foram elaborados os relatórios de autoavaliação dos cinco ciclos de estudos,
do 1º e 2º ciclo, identificados na tabela acima: licenciaturas em Contabilidade, Fiscalidade e Gestão de
Atividades Turísticas e dos mestrados em Auditoria e Fiscalidade.
O prazo para entrega dos relatórios de autoavaliação relativos aos seis ciclos de estudos a avaliar em
2013 decorreu entre 16 de outubro e 28 de dezembro de 2018, tendo todos os relatórios sido entregues no
prazo estipulado.
Visitas das CAE
Nos dias 6 e 7 de dezembro o IPCA recebeu a primeira visita de uma Comissão de Avaliação Externa,
para avaliação da licenciatura em Gestão de Atividades Turísticas.
72
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
6.2 Inquéritos de Avaliação
6.2.1 Inquéritos de Avaliação Pedagógica
No ano letivo 2011/2012 os questionários de avaliação pedagógica, até então preenchidos em papel,
passaram a ser aplicados online, através da plataforma moodle. No primeiro semestre, como experiênciapiloto, e porque o suporte informático de recolha e tratamento de informação se encontrava ainda em
desenvolvimento, foram aplicados online apenas aos cursos de Gestão de Atividades Turísticas e Design
Gráfico, nos regimes diurno e pós-laboral. No segundo semestre este procedimento foi alargado a todos
os cursos de 1º ciclo em funcionamento no IPCA, metodologia que passará também a ser aplicada
aos questionários a preencher pelos estudantes dos cursos de mestrado e cursos de especialização
tecnológica.
Assim, em 2012 foram analisados 14.316 inquéritos, distribuídos da seguinte forma:
Quadro 38 - Pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo
Nº DE QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA ANALISADOS
Licenciaturas
Mestrados
Outros*
TOTAL
ESG
EST
TOTAL
1ºsem
5.348
2.482
7.830
2ºsem
2.247
1.317
3.564
Sub-total
7.595
3.799
11.394
1.216
861
2.077
845
--
845
9.656
4.660
14.316
* Curso de preparação para o exame de admissão à OTOC (16ª, 17ª e 18ª edição)
6.2.2 Inquéritos de Avaliação da Satisfação com os Serviços
Os resultados dos processos de avaliação institucional constituem um elemento essencial a utilizar
na superação dos pontos fracos detetados, no fortalecimento das áreas de excelência, no reforço da
competência dos colaboradores e na promoção do seu envolvimento na organização.
A aplicação sistemática do inquérito de avaliação da satisfação com os serviços, desde 2009, tem como
objetivo fundamental melhorar o apoio ao estudante nos diferentes serviços, com base na eficiência,
eficácia, otimizando e simplificando processos e procedimentos, sempre que possível.
No estudo efetuado em 2012 participaram 1.100 estudantes do 1º ciclo de ambas as Escolas,
representando 36,3% do total de estudantes do IPCA, àquela data. Da análise dos resultados de 2012
e quando comparados com os resultados dos anos anteriores, verifica-se uma melhoria significativa
na satisfação com os diferentes serviços avaliados. Este resultado está diretamente relacionado com
a implementação de medidas de melhoria decorrentes de sugestões/reclamações apresentadas pelos
estudantes nos inquéritos aplicados nos anos anteriores.
Assim, relativamente aos resultados de 2012, destaca-se:
•
Média de satisfação, na maior parte dos serviços acima de 3,5, numa escala de Likert de 1 a 5
(apenas dois serviços registaram médias de satisfação inferiores);
•
Na maior parte dos serviços o item relativo à simpatia de funcionários e responsáveis pelo serviço
regista a média de satisfação mais alta;
73
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
•
Prevalece alguma insatisfação relativamente ao horário de funcionamento de alguns serviços,
nomeadamente os Serviços Académicos, Serviços de Ação Social, Centro de Informática e
Gabinete de Relações Internacionais.
Apresenta-se de seguida um quadro com um resumo dos itens melhor e pior avaliados em cada serviço.
Quadro 39 - Itens melhor e pior avaliados em cada serviço em 2012
SERVIÇOS
Itens melhor avaliados
Itens pior avaliados
Serviços Académicos
Simpatia e bom trato do responsável pelo
serviço
Simpatia e bom trato dos funcionários
Horário de funcionamento
Atendimento telefónico
Serviços de Ação Social
Simpatia e bom trato do responsável pelo
serviço
Simpatia e bom trato dos funcionários
Horário de funcionamento
Prazo de atribuição de bolsas
Biblioteca
Disponibilidade dos funcionários para
ajudar
Simpatia e bom trato do responsável pelo
serviço
Número de publicações em série (títulos)
Adequação do espaço ao estudo
Serviço de Receção da ESG
Simpatia e bom trato dos funcionários
Atendimento ao balcão
Tratamento de reclamações
Atendimento telefónico
Serviço de Receção da EST
Simpatia e bom trato dos técnicos
Cumprimento de prazos na resolução de
problemas
Horário de funcionamento
Espaço/instalações disponíveis para o
atendimento
Centro de Informática
Simpatia e bom trato dos técnicos
Cumprimento de prazos na resolução de
problemas
Horário de funcionamento
Espaço/instalações disponíveis para o
atendimento
Tesouraria
Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s)
Clareza e rigor das informações prestadas
Atendimento telefónico
Rapidez no atendimento
GRI
Clareza e rigor das informações prestadas
Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s)
Horário de funcionamento
Atendimento telefónico
G3E
Atendimento presencial
Simpatia e bom trato do(s) funcionário(s)
Tratamento dos assuntos nos prazos
acordados
Horário de funcionamento
Cantina
Quantidade servida
Relação preço/qualidade da refeição
Apresentação, sabor e tempero dos
alimentos
Qualidade da confeção dos alimentos
Bares
Simpatia no atendimento
Apresentação e higiene dos funcionários
Rapidez no atendimento
Preço dos produtos
Serviço de transporte Braga –
Campus do IPCA
Locais de embarque do transporte Braga
- IPCA
Horários para aquisição de títulos de
transporte
Serviço de transporte Barcelos –
Campus do IPCA
Locais de embarque do transporte Braga
- IPCA
Horário do transporte Barcelos – Campus
do IPCA
Fonte: Inquérito por Questionário – Estudo de Avaliação de Satisfação com os serviços do IPCA – junho de 2012
74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
7. Acesso ao conhecimento
7.1. Serviços de documentação
Procurando a disseminação universal do conhecimento, a Biblioteca do IPCA está especialmente
vocacionada para apoiar o ensino e a investigação de toda a comunidade.
Integra actualmente uma sala de leitura, uma sala de estudo e quatro cabines individuais. (quadro 40),
dispondo de 10014 monografias, 448 títulos de periódicos e 26 bases de dados.
Quadro 40 - Distribuição e capacidade dos espaços
ESPAÇO
QUANTIDADE
CAPACIDADE (Nº DE LUGARES)
Sala de leitura
1
48
Cabines individuais
4
4
Sala de estudo
1
10
Quadro 41 - Número de recursos Informativos
MONOGRAFIAS
PERIÓDICOS
BASE DE DADOS
10014
488 (títulos)
26
Uma das missões da biblioteca é a promoção do acesso à informação em formato digital, nomeadamente
através da subscrição ao serviço disponibilizado pela B-On. No quadro 42 apresentam-se os recursos
actualmente subscritos na B-On.
75
SECÇÃO III ENSINO, INVESTIGAÇÃO E LIGAÇÃO À COMUNIDADE
Quadro 42 - Recursos subscritos na B-on
Conteúdos/Editora
Área Temática
Acesso/Tipo
Disponibilidade
Academic Search Complete
Multidisciplinar
Base de texto integral
Texto Integral
American Chemical Society
Ciências (Geral)
Engenharia e Tecnologias
Editora
Texto integral (4 anos mais
recentes)
American Institute of Physics
Ciências (Geral)
Engenharia e Tecnologias
Editora
Texto integral (5 anos mais
recentes)
Annual Reviews
Ciências Sociais; Saúde;
Engenharia e Tecnologias
Editora
Texto integral desde 1996
Association for Computing
Machinery
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Editora
Texto integral desde 1952 só
para algumas publicações
Association for Computing
Machinery
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Base Referencial
Texto integral desde 1952 só
para algumas publicações
Business Source Complete
Ciências Sociais
Base de texto integral
Base de dados parcialmente em
texto integral
Current Contents (ISI)
Multidisciplinar
Base de texto integral
Texto integral espanhol e
português
Derwent Inovations Index (ISI)
Química; Eléctrica e Electrónica;
Engenharia (desde 2005)
Base Referencial
Base referencial de patentes
Elsevier
Multidisciplinar
Editora
Texto integral desde 1995
ERIC
Ciências Sociais
Base Referencial
Contém cerca de 200.000
relatórios e outros documentos
IEEE
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Editora
Texto integral desde 1988
Instituto f Physics
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Editora
Texto integral desde 1996
ISI Proceedings
Multidisciplinar
Base Referencial
Contém dados desde 1991
Journal Citation Report (ISI)
Multidisciplinar
Base Referencial
Indicadores Bibliométricos
Nature
Ciências (Geral); Ciências da
Saúde)
Editora
Texto integral (4 anos mais
recentes)
Royal Society of Chemistry
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Editora
Texto integral e Arquivo desde
1841
Sage
Política e Sociologia
Editora
Texto integral a partir de
determinadas datas de acordo
com as publicações
Editora
Texto integral
Society for Industrial na Applied
mathematics
Springer
Multidisciplinar
Editora
Texto integral desde 1997
Taylor Francis
Multidisciplinar
Editora
Texto integral variáveis
consoante as publicações
Web of Science
Multidisciplinar
Base Referencial
Calcula o factor impacto –
contém informação desde 1945
Wiley
Multidisciplinar
Editora
Texto integral desde 1997
Zentralblatt
Artes e Humanidades;
Ciências (Geral); Engenharia e
Tecnologias
Base Referencial
Contém dados desde 1968
O número de downloads por recurso durante 2010, 2011 e 2012 é apresentado no quadro 43.
76
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 43 - Número de downloads por recurso entre 2010 e 2012
RECURSOS
2010
2011
2012
Science Direct
1.226
2.891
5097
EBSCOhost
621
685
2919
Meta Press
212
272
259
Wiley Online Library
59
323
232
HighWire Press
104
Não disponível
12
InformaWorld
89
Não disponível
Não disponível
Taylor & Francis
Não disponível
32
247
Annual Reviews
17
12
13
ACM Digital Library
4
20
57
IEEE
0
19
11
Nature.com
3
10
0
ACS Publications
7
5
1
IOP Science
2
10
8
Rsc. com
Não disponível
Não disponível
7
Scitation
Não disponível
Não disponível
28
Figura 11 - Evolução do número de downloads por recurso entre 2010 e 2012
6000
5097
5000
4000
2919
2891
3000
2000
1000
Science Direct
1226
621
685
EBSCOhost
0
Os recursos com maior utilização e número de artigos descarregados são os recursos multidisciplinares,
destacando-se os recursos nos domínios da gestão, contabilidade, fiscalidade, turismo e por último da
engenharia e tecnologia.
A B-on tem demonstrado ser uma excelente fonte de informação científica para as necessidades
informativas da comunidade do IPCA. Oferece uma média de 50 000 títulos de periódicos em suporte
eletrónico.
Os técnicos dos serviços de documentação do IPCA oferecem regularmente acções de formação em
especial vocacionadas para os estudantes. O quadro 44 apresenta as acções oferecidas em 2012.
77
Quadro 44 - Ações de formação de utilizadores realizadas em 2012
CURSO
ACÇÃO FORMAÇÃO
LOCAL/DATA
Mestrado em Gestão Autárquica
b-learning
Estratégias de pesquisas em bases de dados
científicas e organização e gestão das fontes
de informação científica
B-on
ESG – dia 17de março, com a
duração de 2:30h (manhã)
Orientandos do estágio das licenciaturas em
Finanças e Gestão das Atividades Turísticas
Estratégias de pesquisas em bases de dados
científicas e organização e gestão das fontes
de informação científica
B-on
ESG – dia 17 de março, com a
duração de 4:00h (tarde)
Mestrado em Gestão das Organizações
Seminário sobre “A B-on e o acesso às
fontes de informação científica online” eEstratégias de pesquisas em bases de
dados científicas e organização e gestão das
fontes de informação científica
B-on
ESG – dia 27 de outubro, com a
duração de 2:30h (tarde)
7.2. CiencIPCA
O Repositório Digital do IPCA, CiencIPCA, tem como objetivo a divulgação e livre acesso à produção
cientifica produzida pela comunidade académica IPCA, promovendo a interação, partilha e visibilidade,
contribuindo para a preservação da memória intelectual do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Ao longo de 2012 a plataforma foi sendo desenvolvida de forma a estar operacional para entrar em
funcionamento em 2013.
78
Secção IV
Recursos Humanos e Materiais
1. As Pessoas
1.1 Pessoal Docente
1.1.1. Composição
Relacionado com o aumento dos cursos ministrados e, consequentemente, do número de estudantes, as
duas escolas – a ESG desde 1996 e a EST desde 2004 – têm admitido, anualmente, novos docentes nas
áreas científicas que ministram.
A análise dos anos de funcionamento em perspetiva histórica e a evolução da admissão de docentes tem
sido a que se resume no quadro seguinte:
Quadro 45 - Evolução do número de docentes e de ETI (Equivalente a Tempo Integral)
Ano Lectivo
ESG
TOTAL
EST
96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10
10/11
11/12
12/13
80*
100
104
104
55,4
65,6
74,5
76,2
75,4
45
60
79
82
84
41,3
49
58,1
58,7
58,45
186
188
Nº
Docentes
9
18
28
43
52
66
74
103
82
78
81
77
65
Nº ETI
4,3
11,9
19,8
32,9
40,5
51,5
60,4
78,7
59,8
63,6
66,4
65,6
Nº
Docentes
--
--
--
--
--
--
--
--
17
28
34
41
Nº ETI
--
--
--
--
--
--
--
--
12,9
19,6
26
31,8
Nº
Docentes
9
18
28
43
52
66
74
103
99
106
115
118
110
120
179
Nº ETI
4,3
11,9
19,8
32,9
40,5
51,5
60,4
78,7
72,7
83,2
92,4
97,4
96,7
114,6
132,6
134,9 133,85
* Estão incluídos os dois docentes que desempenham funções de Diretores das Escolas
Numa análise por Escola, o corpo docente da ESG, em 2012, constitui-se por 104 docentes a que
correspondem 75,4 ETI, e na EST por 84 docentes a que correspondem 58,45 ETI, distribuídos da
seguinte forma pelos respetivos Departamentos:
Quadro 46 - Número de ETI por departamento
DEPARTAMENTOS
ETI
2011
2012
Contabilidade e Fiscalidade
23,7
22,75
Direito
20,6
18,4
Gestão
31,9
34,25
Ciências
10,4
9
Design
24,8
24,55
Tecnologias
23,5
24,9
TOTAL
134,9
133,85
79
SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Figura 12 - Número de docentes por departamentos
47
38
32
32
25
14
Contabilidade
Direito
Ciências
Gestão
Design
Tecnologias
1.1.2. Formação Académica do Pessoal Docente
Atendendo à reforma do regime jurídico das instituições de ensino superior, o IPCA apoia a valorização e
as atividades dos seus docentes e investigadores na sua formação académica. Em 2012, o corpo docente
do IPCA estava constituído da seguinte forma ao nível da formação académica:
Quadro 47 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012
DEPARTAMENTO
Licenciados
Mestres
Especialistas
Doutores
2011
2012
2011
2012 *
2011
2012
2011
2012 *
21
16
4
4
2
5
8
8
Direito
9
8
13
11
2
2
3
5
Gestão
10
9
21
23
1
2
10
14
Contabilidade e Fiscalidade
Ciências
1
0
11
6
0
0
4
8
Design
3
4
27
22
1
1
3
5
Tecnologias
6
10
14
15
0
1
12
14
TOTAL
50
47
90
81
6
11
40
54
* Estão contemplados os docentes que integram os orgãos dirigentes (Vice-presidentes: 1 Doutor do dep. de Contabilidade e
Filcalidade, 1 Doutor do dep. de Tecnologias e um Mestre em Direito; Diretores das Escolas: 1 Doutor do dep. de Gestão e 1 Doutor
do dep. de Tecnologias)
Figura 13 - Formação académica dos docentes em 2011 e 2012
6%
3%
22%
48%
27%
42%
27%
Licenciados
25%
Mestres
Especialistas
Doutores
2011
2012
O quadro seguinte apresenta a distribuição do corpo docente por formação académica e o regime em
que o docente presta serviço na ESG e na EST (em tempo integral/tempo parcial):
80
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadr0 48 - Regime do serviço docente/habilitações académicas
Tempo Integral
Qualificação Académica
Doutoramento
Tempo Parcial
TOTAL
2011
2012
2011
2012
2011
2012
34
40
6
10
40
50
Especialistas
3
3
2
8
5
11
Mestrado
47
35
43
45
90
80
Licenciatura
10
8
41
39
51
47
TOTAL
94
86
92
102
186
188
Assim, no computo geral do IPCA, o corpo docente é constituído por 194 docentes, distribuídos pelas
seguintes categorias e regime:
Quadro 49 - Docentes do IPCA, por categoria e vínculo
Professor Adjunto
Professor Adjunto
Convidado
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
Professor Coordenador
2011
Assistente Convidado
Tempo Integral
5
4
30
30
6
12
53
40
Tempo Parcial 60%
0
0
0
0
1
0
0
0
Tempo Parcial 55%
0
0
0
0
0
1
0
4
Tempo Parcial 50%
0
0
0
0
2
10
58
69
Tempo Parcial 45%
0
0
0
0
0
0
0
1
Tempo Parcial 40%
0
0
0
0
0
0
11
4
Tempo Parcial 30%
0
0
0
0
1
1
17
9
Tempo Parcial 25%
0
0
0
0
0
0
1
1
Tempo Parcial 15%
0
0
0
0
0
0
1
2
Total por categoria
5
4
30
30
10
24
141
130
Figura 14 - Percentagem de docentes por categoria no IPCA, em 2011 e 2012
3%
5%
16%
2%
13%
16%
76%
69%
Prof. Coordenador
Prof. Adjunto
Prof. Adjunto Convidado
Assistente Convidado
2011
2012
81
SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Quadr0 50 - Docentes do IPCA, por grau e regime
Doutoramento
Especialista
2011
2012
2011
Mestrado
Licenciatura
2012
2011
2012
2011
2012
Tempo Integral
34
40
3
3
48
35
9
8
Tempo Parcial 60%
0
0
1
0
0
0
0
0
Tempo Parcial 55%
0
0
0
1
0
2
0
2
Tempo Parcial 50%
3
5
1
6
32
38
24
30
Tempo Parcial 45%
0
0
0
0
0
1
0
0
Tempo Parcial 40%
0
0
0
0
2
1
9
3
Tempo Parcial 30%
3
5
1
1
8
0
6
4
Tempo Parcial 25%
0
0
0
0
0
1
1
0
Tempo Parcial 15%
0
0
0
0
0
2
1
0
Total por categoria
40
50
6
11
90
80
50
47
1.2 Pessoal Não Docente
1.2.1. Composição
O IPCA, ao nível do seu pessoal não docente, tem ocupados 41 postos de trabalho, distribuídos
pelas diversas unidades orgânicas: Serviços Centrais, Escola Superior de Gestão, Escola Superior de
Tecnologia e Serviços de Acção Social.
O quadro apresenta o número de trabalhadores – pessoal não docente do IPCA, distribuídos pelas
unidades orgânicas e respetivos serviços.
Quadro 51 - Distribuição do pessoal não docente por unidades orgânicas e serviços
UNIDADES ORGÂNICAS
Serviços Centrais
ESG
EST
SERVIÇOS
2011
2012
Gabinete de Apoio à Presidência
1
2
Divisão Administrativa e Financeira
6
5
Divisão de Recursos Humanos
3
2
Gabinete de Aprovisionamento e Gestão de Infraestruturas
2
3
Divisão Académicos
4
4
Biblioteca
3
3
Gabinete de Auditoria e Controlo Interno
1
1
Gabinete de Comunicação e Imagem
1
1
Gabinete para a Avaliação e Qualidade
1
1
Gabinete de Relações Internacionais
1
1
Gabinete de Sistemas de Informação
3
4
Serviços Administrativos
6
6
Gabinete de Simulação Empresarial
1
1
Serviços Administrativos
4
4
1
1
Serviços Acção Social
3
2
TOTAL
41
41
82
Apoio aos Laboratórios
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Em termos de género, o pessoal não docente é composto por 16 homens e 25 mulheres. A sua distribuição
por carreira profissional e género faz-se de acordo 0 seguinte quadro:
Quadro 52 - Distribuição do pessoal não docente por carreira profissional e género
TS
SC
AT
AO
CI
TOTAL
H
M
H
M
H
M
H
M
H
M
4
6
3
8
2
1
2
1
11
16
SAS
--
1
--
1
--
--
--
--
--
2
ESG
--
2
2
3
--
--
--
--
2
5
EST
--
1
3
1
--
--
--
--
3
2
TOTAL
4
10
8
13
2
1
2
1
16
25
TS – Técnico Superior; AT – Assistente Técnico; AO – Assistente Operacional; CI – Carreira Informática
1.2.2. Formação Académica do Pessoal não Docente
O pessoal não docente do IPCA possui as seguintes habilitações académicas:
Quadro 53 - Pessoal não docente por categoria e habilitações académicas
4 anos de
Escolaridade
9 anos de
Escolaridade
12 anos de
Escolaridade
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Assistente Operacional
2
1
0
0
0
0
Assistente Técnico
0
2
12
0
6
0
Técnico Superior
0
0
0
1
12
2
Informática
0
0
0
0
3
0
Outros
0
0
0
0
0
0
TOTAL
2
3
12
1
21
2
Em termos relativos verifica-se que, ao nível das carreiras, predomina a carreira de assistente técnico e,
ao nível das habilitações académicos, prevalece o grau de licenciatura.
No âmbito do Programa de Estágios do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (PE-IPCA), em
2012, foram celebrados seis contratos de formação em contexto de trabalho, desempenhando os seis
estagiários funções nas seguintes serviços:
Quadro 54 - Distribuição dos estagiários PE-IPCA
SERVIÇO
N.º DE ESTAGIÁRIOS PE-IPCA
Gabinete de Sistemas de Informação
4
G3E
1
Serviços de Ação Social
1
83
SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
1.3 Pessoal Dirigente
O IPCA tem ainda um corpo dirigente que assegura a gestão da Instituição e a coordenação de vários
serviços, sendo composto pelos seguntes cargos:
Quadro 55 - Pessoal dirigente do IPCA
CARGO
N.º
Presidente
1
Vice-presidentes
3
Administrador
1
Diretor de Escola
2
Diretor dos Serviços de Ação Social
1
Chefe da Divisão Administrativa e Financeira
1
2. Os recursos Patrimoniais / Materiais
2.1 Serviços Centrais
Os Serviços Centrais estão localizados num edifício no centro de Barcelos, onde se encontram os
Serviços da Presidência, a Administração, os Serviços Financeiros, os Serviços Jurídicos, o Serviço de
Recursos Humanos, os Serviços de Recepção e Expediente, o Gabinete de Auditoria e Controlo Interno,
o Gabinete de Comunicação e Imagem e o Serviço de Aquisições.
2.2 Campus do IPCA
O Campus do IPCA passou a ser uma realidade desde setembro de 2008, onde funcionam a Escola
Superior de Gestão, a Escola Superior de Tecnologia, os Serviços de Acção Social, os Serviços
Académicos, a Biblioteca, o Centro de Informática, o Gabinete de Programação e Desenvolvimento, o
Gabinete para a Avaliação e Qualidade, o Gabinete de Emprego, Empreendedorismo e Empresas e os
Serviços de Manutenção.
Situado na Freguesia de Vila Frescaínha, o Campus do IPCA está enquadrado na zona oeste da cidade
de Barcelos.
2.3 Centro de Investigação e Desenvolvimento - Digital Games Lab
Em julho de 2010 o IPCA submeteu uma candidatura ao Eixo Prioritário I – Competitividade, Inovação
e Conhecimento, do Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas do Programa
Operacional Regional do Norte, tendo em vista a criação de uma infra-estrutura de ciência e tecnologia,
o Digital Games Lab, orientada para a investigação dos desafios científicos, de engenharia e educacionais
associados às tecnologias de informação e comunicação em geral e dos jogos digitais em particular.
No final de 2010, o IPCA foi notificado da decisão da aprovação da candidatura, e em dezembro de 2011
foi terminado o processo de contratação pública para a construção do edifício. A cerimónia de colocação
da primeira pedra teve lugar no dia do IPCA, 19 de dezembro. Assim, prevê-se que, no prazo de dois
anos, ou seja, até ao final de 2013 esteja erguido e a funcionar no Campus do IPCA o novo Edifício do
Centro de Investigação e Desenvolvimento do IPCA, o Digital Games Lab.
O projecto contempla uma despesa de aproximadamente 1.821.000€ para a construção do edifício e
perto de 800.000€ para o seu apetrechamento (equipamento de informática, administrativo e básico).
84
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
2.4 Infraestruturas laboratoriais
No âmbito das suas atividades letivas o IPCA tem vindo a reforçar o apetrechamento dos seus laboratórios
de apoio aos cursos de licenciatura e de mestrado oferecidos, e que tiveram um papel fundamental em
alguns projetos desenvolvidos pelo IPCA.
Laboratórios da Escola Superior de Tecnologia
Dos principais investimentos para os laboratórios da EST destaca-se a aquisição de:
•
•
•
um fato de captura de movimentos humanos 3D MoCap Xsens para o Laboratório de Audiovisuais;
uma máquina de comando numérico computorizado (Router CNC) para o Laboratório de
Materiais;
um robot industrial Kuka para o Laboratório de Automação e Robótica.
Centro de Línguas do IPCA
Durante 2012 foi criado o Centro de Línguas do IPCA, com a adaptação do espaço, apetrechamento e
aquisição de material multimédia, de forma a entrar em funcionamento em 2013.
2.5. Os Sistemas de Informação
Considerando que os sistemas de informação representam atualmente um dos principais pilares de
suporte às atividades institucionais o Centro de informática do IPCA tem como estratégia a manutenção,
reforço e melhoria dos serviços oferecidos a toda a comunidade académica.
Neste sentido, em 2012 foi reforçada a parceria com a Microsoft dando continuidade ao projeto Live@
EDU, que oferece a toda a comunidade académica um serviço de correio eletrónico de última geração
assim como ferramentas que agilizam o trabalho colaborativo.
Com vista a melhorar os processos internos e respetivo tratamento eletrónico, a plataforma de Gestão
Documental denominada iPortalDoc foi alvo de desenvolvimentos contínuos ao nível da interface e
respetivas ferramentas de edição catalogação e pesquisa adaptando-se assim às necessidades do IPCA.
Da execução do projeto SAMA, no âmbito da APNOR, resultou uma plataforma que garante a
transformação e troca de dados entre sistemas, facilitando a integração do sistema de gestão académica
com a plataforma de ensino à distância e a interação destes sistemas com o portal SAMA.
No âmbito deste projeto, a antiga plataforma de suporte ao ensino, vulgarmente denominada WOC,
foi substituída por um sistema LMS (Learning Management Systems) de última geração. A aposta
nesta plataforma foi complementada com o desenvolvimento de várias módulos tornando-a um ponto
privilegiado de contacto com a comunidade académica. São de ressalvar os desenvolvimentos no âmbito
do Sistema Interno de Garantia da Qualidade e da gestão de senhas de alimentação.
No caso do processo de aquisição de senhas, e de forma a flexibilizar o procedimento, foi desenvolvido
um sistema que garante a gestão de ementas, aquisição e cancelamento de refeições via internet com
interface otimizado para dipositivos móveis.
Como resposta aos desafios do Sistema Interno de Garantia da Qualidade foram desenvolvidos e
integrados o módulo de gestão das fichas das Unidades Curriculares e o módulo de gestão de inquéritos
on-line. Com estes desenvolvimentos foram atingidos dois objetivos: o tratamento eletrónico do processo
relativo à recolha de informações das Unidades Curriculares e a recolha de dados que, agregados,
permitem avaliar a qualidade global do ensino dos diferentes docentes, nas respetivas unidades
curriculares incluídas no plano de estudos dos diversos cursos, integrados nas escolas da instituição.
Com o objetivo de preservar e divulgar as publicações científicas desenvolvidas pela comunidade
académica do IPCA, foi implementada uma plataforma web denominada CiencIPCA, que funciona
como repositório científico institucional, permitindo a catalogação e depósito de documentos
eletrónicos, facilitando o acesso aos mesmos e garantindo a sua preservação digital.
De forma a responder adequadamente à evolução dos sistemas de informação da instituição foi, em
2012, efetuado um investimento significativo que resultou numa restruturação dos sistemas de suporte,
armazenamento e backup, de acordo com as melhores práticas.
85
SECÇÃO IV RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
2.6 Centro de Informação Europe Direct de Barcelos – CIED de Barcelos
Em setembro de 2012, o IPCA respondeu positivamente ao convite à apresentação de candidaturas
para selecionar organismos elegíveis para acolhimento de Centros de Informação Europe Direct, para
o período compreendido entre 2013 e 2017, lançado pela Direção Geral da Comunicação da Comissão
Europeia, através da sua Representação em Portugal. A 10 de dezembro de 2012, foi dado a conhecer que,
tendo sido submetidas 58 (cinquenta e oito) candidaturas, foram selecionadas 18 (dezoito) candidaturas,
entre as quais a candidatura apresentada pelo IPCA.
Em face desta aprovação, em janeiro de 2013 deram início as atividades de informação contempladas no
Plano de Ação proposto para o ano 2013 do Centro de Informação Europe Direct de Barcelos (CIED de
Barcelos), cuja área de intervenção é a Nut III do Cávado e A Nut III do Ave.
O objetivo principal do CIED de Barcelos é o de que os cidadãos tenham fácil acesso a informação e a
oportunidade de dar a conhecer e trocar os seus pontos de vista, em todos os domínios de atividade da
União Europeia, em especial, nos que têm impacto na sua vida quotidiana. Visa o reforço da capacidade
da União Europeia de comunicar, através do aumento de sinergias e da coordenação com outras redes de
informação e assistência da União Europeia, abrangendo domínios políticos específicos.
86
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Fotos: 11th CIGAR Workshop / 12 e 13 de Junho
87
Fotos: “Doar Sangue pelo João José” / 30 de Outubro
88
Secção V
Ação Social Escolar
1. Enquadramento
A ação social escolar está definida no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, no seu artigo
20.º, que se define como:
Acção social escolar e outros apoios educativos
1- Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura a existência de
um sistema de acção social escolar que favoreça o acesso ao ensino superior
e a prática de uma frequência bem sucedida, com discriminação positiva dos
estudantes economicamente carenciados com adequado aproveitamento escolar.
2 – A acção social escolar garante que nenhum estudante é excluído do sistema
do ensino superior por incapacidade financeira.
3 – No âmbito do sistema de acção social escolar, o Estado concede apoios
directos e indirectos geridos de forma flexível e descentralizada.
4 – São modalidades de apoio social directo:
a) Bolsas de estudo;
b) Auxílio de emergência
5 – São modalidades de apoio social indirecto:
a) Acesso à alimentação e ao alojamento;
b) Acesso a serviços de saúde;
c) Apoio a atividades culturais e desportivas;
d) Acesso a outros apoios educativos.
6 – Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura ainda outros apoios,
designadamente:
a) A atribuição de bolsas de estudo de mérito a estudantes com
aproveitamento escolar excepcional;
b) A concessão de apoios a estudantes com necessidades especiais,
designadamente aos portadores de deficiência;
c) A promoção da concretização de um sistema de empréstimos para
autonomização dos estudantes.
Os Serviços de Acção Social do IPCA (SASIPCA) são os serviços que no IPCA asseguram a execução das
políticas de ação social escolar, definidas pelo Governo e pelos órgãos próprios do IPCA, tendo como
objetivo proporcionar as melhores condições de frequência do ensino superior, garantindo condições de
equidade entre todos os estudantes, especialmente para os mais carenciados.
Os SASIPCA estão instalados no edifício da Cantina, situado dentro do Campus do IPCA, e dispõem de
gabinete para atendimento, gabinete para apoio técnico e gabinete para a direção.
Os SASIPCA passaram, desde o dia 1 de janeiro de 2011, a ser uma unidade dotada de autonomia
administrativa e financeira, conforme previsto no n.º 1 do artigo 65.º dos Estatutos do IPCA.
Tendo em vista a racionalização dos recursos humanos e financeiros disponíveis, os SASIPCA partilham
serviços do Instituto, nomeadamente na área financeira, recursos humanos, aprovisionamento e
assessoria jurídica, funcionando de uma forma integrada com os restantes serviços do IPCA.
89
SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
2. Apoios Prestados em 2012
Em 2012, no âmbito do sistema de ação social escolar, foram concedidos apoios sociais diretos e indiretos
nas seguintes modalidades:
APOIO SOCIAL DIRECTO
APOIO SOCIAL INDIRECTO
Bolsas de estudo
Auxílios de emergência
Bolsa de colaboradores
Alimentação
Alojamento
Serviços de Saúde
Apoio a atividades desportivas e culturais
Transporte
Outros apoios educativos
Beneficiaram em 2012 do sistema de acção escolar:
•
Do sistema de apoios diretos dos SASIPCA, todos os estudantes economicamente carenciados
que frequentaram cursos oferecidos pelo IPCA;
•
Do sistema de apoios indiretos dos SASIPCA, todos os estudantes que frequentaram cursos
oferecidos pelo IPCA.
2.1 Apoios Sociais Diretos
2.1.1 Bolsa de Estudo
A bolsa de estudo é uma prestação pecuniária anual concedida aos estudantes mais carenciados para
comparticipação nos encargos com a frequência de um curso ou realização de um estágio profissional de
carácter obrigatório. O seu valor é variável, em função dos rendimentos do agregado familiar.
As regras que disciplinam a atribuição de bolsas de estudo estão consagradas no Regulamento de
Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, publicado pelo Despacho n.º 8442A/2012, publicado em Diário da República no dia 22 de junho.
À semelhança do ano anterior, em 2012, as candidaturas a bolsa de estudo foram feitas pela internet,
através de uma plataforma informática. Os prazos de candidatura foram estipulados pela DGES e
divulgados pelos SASIPCA no seu sítio da internet e por mensagem enviada a todos os estudantes por
correio eletrónico.
A evolução das bolsas de estudo no IPCA, numa perspetiva histórica, tem sido a que se resume nos
quadros seguintes:
Quadr0 56 - Evolução das bolsas de estudo
BOLSA
96/97* 97/98* 98/99* 99/00* 00/01*
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
Mínima
27,53
56,56
29,38
30,58
31,82
34,20
34,80
35,70
47,53
48,80
60,00
67,50
72,50
82,50
60,00
78,00
Média
84,67
129,61
119,29
124,56
88,26
142,00
153,74
148,23
163,53
152,10
159,57
201,81
**
206,55
207,13
185,06
176,00
Máxima
155,55
266,21
277,18
291,70
298,88
316,19
331,70
416,40
405,53
349,70
385,40
497,10
435,70
524,60
568,20
539,20
Nota: Valores em euros (€).
* Os anos de 1996/97 até 2000/01 foram convertidos em euros (€).
** Valor de julho de 2008.
90
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 57 - Evolução das bolsas de estudo
Ano lectivo
Nº de Bolseiros
Nº de Bolseiros/
Nº Estudantes
38
29
39%
76%
91
80
41%
88%
Nº de Estudantes*
Nº Candidatos
96/97
74
97/98
196
Nº de Bolseiros/
Nº de candidatos
98/99
382
224
183
48%
82%
99/00
648
308
247
38%
80%
69%
00/01
856
364
250
29%
01/02
1098
384
286
26%
74%
02/03
1277
430
316
25%
73%
03/04
1399
485
372
27%
77%
04/05
1449
547
447
31%
82%
05/06
1464
620
496
34%
80%
80%
06/07
1539
733
583
38%
07/08
1974
962
740
37%
77%
08/09
2411
1170
789
33%
67%
09/10
2989
1407
1082
36%
77%
10/11
3687
1633
1086
29%
67%
11/12
3653
1487
952
26%
64%
12/13**
3668
1399
957
26%
68%
* Estudantes de licenciatura, mestrado e cursos de especialização tecnológica.
** O processo de atribuição de bolsas de estudo não está terminado a 31 de dezembro de 2012
Figura 15 - Evolução número de candidatos e número de bolseiros
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
Nº Estudantes
Nº Candidatos
500
0
Nº Bolseiros
96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13
Relativamente ao ano letivo 2012/2013, foram submetidas 1.399 candidaturas, das quais, à data de 14 de
fevereiro de 2013, apenas 35 estão a aguardar resultado.
Sessões de Esclarecimento sobre Bolsas de Estudo
Com o objetivo de esclarecer os estudantes sobre o processo de bolsas de estudo e responder às dúvidas
por estes colocadas, os SASIPCA realizaram no dia 20 de setembro de 2012, ainda durante o prazo de
candidaturas, duas sessões de esclarecimento, uma às 15h30 dirigida aos estudantes dos cursos em
regime diurno e outras às 19h30 dirigida aos estudantes do regime pós-laboral.
91
SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
2.1.2 Fundo de Emergência
Em abril de 2012, foi criado um Fundo de Emergência (FE), tendo entrado em vigor com a publicação em
Diário da República, com o Regulamento n.º 166/2012, de 9 de maio.
No preâmbulo do Regulamento, que se transcreve, estão visíveis os fundamentos que levaram à criação
desta medida de apoio social:
Num período difícil da vida social e económica portuguesa, com aumento
do desemprego, redução dos vencimentos e dos apoios sociais, o Instituto
Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), considera importante aprofundar
os mecanismos de apoio social escolar, de forma a minimizar as carências
económicas sentidas pelos agregados familiares e permitindo aos estudantes
mais carenciados prosseguir e concluir os seus estudos de nível superior.
Assim, o Fundo de Emergência destina-se a conceder apoios aos estudantes com grave carência
económica, preferencialmente, em situações não enquadráveis no processo de atribuição de bolsa de
estudo, suscetíveis de afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência. Os apoios são concedidos a
fundo perdido para suportar despesas do próprio estudante consideradas elegíveis.
Os apoios concedidos são diversos, abrangendo necessidades básicas dos estudantes, nomeadamente:
a) Refeições;
b) Transporte;
c) Material escolar e reprografia;
Em 2012, foram apoiados 47 estudantes do IPCA, e feita na despesa no valor total de 8.525.32€, a que
corresponde uma média por estudante de 181€ no período de maio a dezembro de 2012.
No quadro seguinte são apresentados os valores despendidos por apoio ao longo dos meses de 2012.
Quadro 58 - Apoios do Fundo de Emergência
APOIOS
Refeições
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
172,81
153,60
79,20
0,00
107,93
820,28
1,103,42
760,85
3.198,09
Peq.-almoço/lanche
8,61
24,85
0,00
0,00
9,40
120,45
254,83
121,95
540,09
Material escolar
0,00
30,00
0,00
0,00
74,80
98,39
108,97
78,65
390,81
Reprografia
3,19
22,39
13,64
0,00
64,77
249,62
300,83
241,17
895,61
Passe
0,00
40,00
0,00
0,00
0,00
250,20
680,00
640,00
1.610,20
Transporte
0,00
120,00
136,25
0,00
40,00
266,70
166,70
331,70
1.061,35
Alojamento
0,00
106,67
50,00
0,00
100,00
157,50
207,50
207,5
184,61
497,51
279,09
0,00
396,90
1.963,14
92
2.822,25 2.381,82
829,17
8.525,32
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Figura 16 - Apoios do Fundo de Emergência
5%
6%
10%
38%
Refeições
Peq. Almoço / Lanche
Material Escolar
Passe
Trasporte
Alojamento
19%
12%
10%
2.1.3 Bolsa de Colaboradores
Ainda em finais de 2012, foi criada mais uma medida de apoio social, a Bolsa de Colaboradores, que está
regulada no Regulamento de Colaboração de Estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave,
publicado em Diário da República através do Despacho n.º 16326/2012, de 21 de dezembro.
Este formato de apoio social funciona através da participação dos estudantes em atividades adequadas
do IPCA para este efeito e pela atribuição de um apoio proporcional ao número de horas de colaboração
prestadas mensalmente. Tem, assim, como principais objetivos:
•
Combater o abandono escolar;
•
Promover o sucesso escolar;
•
Contribuir para o desenvolvimento de competências transversais nos estudantes;
•
Promover a integração social e académica dos estudantes;
•
Apoiar os estudantes que apresentam carências económicas e que estão empenhados em concluir
o seu curso.
Tendo sido criado em finais de 2012, a Bolsa de Colaboradores só começará a conceder apoios em 2013.
2.2 Apoios Sociais Indiretos
2.2.1 Alimentação
O IPCA dispõe de espaços de alimentação, localizados no Campus do IPCA, tendo estado em
funcionamento, durante o ano de 2012, as seguintes unidades: 1 cantina, 1 restaurante e 3 bares.
Nos termos do n.º 4 do artigo 65.º dos Estatutos do IPCA, durante o ano de 2012, os serviços de
alimentação foram concessionados a entidades externas, com a obrigatoriedade de cumprimento
rigoroso de um caderno de encargos, com o objetivo da satisfação dos utentes da cantina, bem como o
cumprimento de todas as normas de higiene e segurança inerente ao funcionamento de serviços desta
natureza.
Cantina
A Cantina do IPCA funciona em edifício próprio, com 272 lugares sentados, de 2.ª a 6:º feira, para
almoços e jantares e aos Sábados para almoços. De fevereiro a julho de 2012, uma semana por mês, a
ementa da Cantina foi dedicada a diferentes gastronomias, tais como a Norte-Americana, a Italiana, a
Espanhola e a Asiática.
93
SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Durante todo ano de 2012, para os estudantes do IPCA, a refeição teve o valor de 2,40€. A aquisição
de senhas faz-se através da plataforma de E-Learning. Os utentes podem aceder a esta plataforma
em qualquer local, desde que tenham um computador com acesso à internet, beneficiando de uma
plataforma dinâmica e onde estão concentrados mais serviços que o IPCA disponibiliza.
De janeiro a dezembro de 2012 foram servidas 33.501 refeições na Cantina do IPCA, em regime presencial
e em regime take away, de acordo com a seguinte distribuição mensal:
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2011
1572
5272
2526
4008
1990
417
-
1901
6039
4934
2831
Fora do horário de refeições, o espaço do refeitório, foi frequentemente utilizado como sala de convívio
e de estudo em grupo.
Restaurante
No Restaurante do IPCA são servidas refeições a grupos, mediante marcação prévia, e com uma ementa
escolhida para a ocasião. Em 2012 procedeu-se à instalação de equipamento buffet, direcionando
ainda mais esta unidade alimentar para almoços e jantares, de convívio ou trabalho, entre estudantes,
docentes e funcionários, bem como para apoio a congressos, seminários ou outras atividades de
extensão pedagógica, que, mediante uma marcação prévia nos SASIPCA, puderam usufruir de um
espaço privilegiado dentro do Campus do IPCA.
Bares
O Campus do IPCA dispõe de três bares: um no Edifício da Cantina, um no Edifício da Escola Superior
de Gestão e outro na Escola Superior de Tecnologia. Nestes espaços a Comunidade Académica do IPCA
tem acesso ao serviço de cafetaria, pastelaria e snacks, a preços sociais.
Máquinas de vending
De forma a colmatar períodos de elevada afluência aos bares ou quando estes estão encerrados, no
Campus do IPCA - nos corredores da Escola Superior de Gestão e da Escola Superior de Tecnologia
– estão ainda instaladas máquinas de vending com bebidas quentes, bebidas frias e snacks, a preços
sociais.
2.2.2 Alojamento
Dado que os SASIPCA não possuem residência para estudantes, disponibilizaram em 2012, em
colaboração com a Associação de Estudantes do IPCA, informação sobre alojamentos privados
disponíveis nas zonas limítrofes às suas instalações, sendo o elo de ligação entre senhorios/imobiliárias
e os estudantes. Os alojamentos disponibilizados obedeciam a requisitos considerados essenciais para
garantir o bem-estar dos estudantes.
Os estudantes bolseiros deslocados, recebem um complemento de alojamento correspondente ao valor
efetivamente pago pelo estudante pelo alojamento até ao limite máximo de 30% do indexante dos
apoios sociais, ou seja, 125€.
Em 2012, sobre a residência de estudantes, foram efetuados esforços para a autorização por parte
do Ministério da Educação e Ciência e Ministério das Finanças para a abertura de procedimento de
concurso público para a concessão de empreitada de obra pública, que incluirá a conceção do edifício, a
execução e a respetiva exploração da residência.
94
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
2.2.3 Serviços de Saúde
Consultas de Clínica Geral do Serviço Nacional de Saúde
Ao abrigo de um protocolo celebrado entre o IPCA e o Centro de Saúde de Barcelos, foram, ao longo de
2012, proporcionadas condições favoráveis, a toda a Comunidade Académica, no acesso a cuidados de
saúde prestados por esse Centro. Todas as segundas-feiras, entre as 16h e as 20h, qualquer elemento
da comunidade IPCA pôde usufruir de consultas de clínica geral e consultas de planeamento familiar,
mediante marcação prévia nos SASIPCA. O valor das consultas correspondeu ao valor das taxas
moderadoras, estipulado legalmente, a nível nacional.
Durante o ano de 2012 foram marcadas aproximadamente 40 consultas através deste serviço.
Consultas de Psicologia
No ano de 2012 foram realizadas gratuitamente consultas de psicologia, de modo a promover o bemestar psíquico e relacional dos estudantes, docentes e funcionários. Os serviços disponibilizados por este
gabinete, através do contrato com uma psicóloga, abrangeram, sobretudo, o apoio psicológico e o apoio
psicopedagógico.
No 2.º semestre do ano letivo 2011/2012 e no 1.º semestre do ano letivo 2012/2013, entre abril e dezembro,
às terças-feiras e quintas-feiras, foram realizadas 187 consultas, presenciais e pela plataforma de
E-Learning, originadas por diversas problemáticas, sendo elas, pessoais, profissionais e relacionadas
com deficitários métodos de estudo, divididas pelo referido período da seguinte forma:
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
8
37
34
23
-
14
30
25
16
Para além das consultas presenciais, foi também realizado atendimento por correio electrónico aos
estudantes.
Outras Iniciativas no Âmbito dos Serviços de Saúde
•
Nos dias 24 e 26 de abril e nos dias 13 e 15 de novembro, em horário diurno e em horário pós-laboral,
o Gabinete de Psicologia dos SASIPCA promoveu Workshops de Metodologia e Gestão de Tempo.
A iniciativa foi dirigida aos estudantes do IPCA e, em todas as sessões, o número de participantes
excedeu o número máximo previamente estabelecido, num total de mais de 70 participantes;
•
No dia 14 de maio, entre as 14h e as 21 horas, decorreu a “Expo Viva a Saúde”, no âmbito da qual
foram realizados testes de rastreio abertos a toda a comunidade académica e população em geral,
bem como colheita de sangue e registo de dadores de medula óssea. A iniciativa, organizada
pelos Serviços de Ação Social do IPCA em parceria com a Farmácia Filipe e a Ótica 2, envolveu
a realização de testes gratuitos para a medição da tensão arterial, índice de massa corporal, nível
de glucose (diabetes), avaliação do estilo de vida (grelha de stresse), podologia (pé diabético),
cessação tabágica, eletrocardiograma, rastreio dentário (higiene oral), prevenção diária da
pele, rastreio auditivo, tensão ocular e acuidade visual. A iniciativa foi um sucesso, refletido nos
seguintes números: 675 rastreios, 65 dádivas de sangue e 63 inscrições para dador de medula
óssea;
•
Nos dias 20 e 22 de junho, o Gabinete de Psicologia dos SASIPCA promoveu mais um workshop,
desta vez dedicado aos colaboradores do IPCA, sob a temática Técnicas de Relaxamento e Gestão
de Stress, o qual incluiu uma sessão de Terapia do Riso;
•
Nos dias 4 e 5 de dezembro promoveram um Rastreio Gratuito de Saúde em parceria com as
Clínicas Bodyscience. Os rastreios foram realizados por profissionais de saúde e consistiram na
Medição de Peso, Medição de Tensão Arterial, Índice de Massa Corporal e Índice de Massa Gorda.
95
SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
O objetivo passou por consciencializar a comunidade académica sobre a importância da nutrição
e dos cuidados alimentares, bem como promover um melhor conhecimento do próprio corpo,
através da medição de valores corpóreos, nomeadamente, o conhecimento da massa de gordura
corporal.
2.2.4 Apoio a Atividades Desportivas e Culturais
Desporto
O IPCA não dispõe de uma infraestrutura própria para o desenvolvimento de atividades desportivas,
no entanto, em 2012, a comunidade académica teve oportunidade de praticar desporto nos seguintes
eventos:
•
No dia 27 de março, os SASIPCA, em parceria com a ADPP – Associação de Defesa Pessoal de
Portugal e a Associação de Estudantes do IPCA, promoveram uma aula de Defesa Pessoal no
IPCA. A iniciativa teve como objetivo munir os participantes de algumas técnicas de defesa,
quando confrontados com situações de violência física. Ser agarrado no braço ou no peito podem
ser situações bastante desagradáveis, pelo que os estudantes aprenderam a libertar-se desse
incómodo. A técnica passa por saber como imobilizar o agressor sem ter de recorrer à violência.
Participaram neste evento cerca de 25 pessoas.
•
De abril a junho, os SASIPCA, em parceria com a Empresa Municipal de Desporto, promoveram
aulas de ginástica gratuitas ao ar livre, no âmbito do projeto Barcelos Saudável. Todas as quartasfeiras, pelas 17h45, a comunidade académica do IPCA teve aulas de ginástica gratuitas, que
consistiam em 30 minutos de exercícios de alongamento, relaxamento e manutenção, ao som de
música apropriada.
Cultura
Os SASIPCA atuaram nesta área, fundamentalmente, em colaboração com a Associação de Estudantes
do IPCA e demais Grupos Académicos (Tuna Académica, Tuna Feminina, Grupo de Fados e Coro
Académico), promovendo o desenvolvimento de atividades de carácter cultural.
Em 2012, foram assinados protocolos de colaboração entre os SASIPCA e alguns Grupos Académicos
no sentido da dinamização de atividades culturais, tendo sido dado apoios financeiros para o
desenvolvimento dessas atividades.
Outras atividades
Os SASIPCA promoveram iniciativas com vista à prática da responsabilidade social do estudante na
sociedade, através da promoção do voluntariado e da intervenção social e cultural.
Neste âmbito, em 2012, foram desenvolvidas as seguintes atividades:
96
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
•
No dia 30 de outubro realizou-se uma ação de recolha de sangue e dadores de medula óssea, em
parceria com o Instituto Português do Sangue / Centro de Histocompatibilidade do Norte. Com
esta iniciativa o IPCA associou-se à campanha “Vamos ajudar o João José”, com vista a encontrar
um dador compatível para um bebé de sete meses, residente em Barcelos, que padece de leucemia.
A ação foi um sucesso, com uma afluência de cerca de 1000 pessoas.
•
De 7 a 15 de dezembro, os SASIPCA e a Associação de Estudantes promoveram uma campanha
de angariação de bens, cujos bens reverteram a favor dos estudantes carenciados, apoiados pelo
Fundo de Emergência do IPCA. Com esta campanha foi possível entregar um cabaz de produtos
alimentares e de higiene a 13 estudantes e respetivos agregados familiares.
2.2.5 Transporte
Estação da CP - Campus do IPCA
Desde 2011, devido à falta de transportes urbanos em Barcelos e uma vez que o Campus do IPCA se
encontra fora do centro desta cidade, que o IPCA tem vindo a disponibilizar, a título gratuito, o transporte
regular entre a Estação de Caminhos de Ferro (CP) e o Campus do IPCA, com algumas paragens pelo
caminho.
Esse transporte contempla diariamente 9 viagens: 5 com o percurso CP – Campus e 4 com o percurso
Campus – CP.
Braga - Campus do IPCA
A partir de 1 de março de 2012, os SASIPCA passaram a disponibilizar à Comunidade Académica um
Transporte direto entre a cidade de Braga e o Campus do IPCA, realizado num autocarro (49 lugares),
pela autoestrada e sem paragens no caminho.
O objetivo deste serviço é disponibilizar um meio alternativo de transporte nos dias úteis, mesmo no
97
SECÇÃO V AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
horário pós-laboral, alargado depois também aos sábados de manhã, de modo a minimizar custos e
transtornos com as deslocações, tentando ainda reduzir os problemas de estacionamento no Campus.
O percurso tem a duração aproximada de 20 minutos e é utilizado mediante a aquisição de um título de
transporte, com preços sociais, inferiores aos praticados por entidades privadas.
Diariamente são realizadas 14 viagens, 7 de ida e 7 de volta, havendo uma paragem em Barcelos, à
entrada do Campus, e duas em Braga, na Central de Camionagem e no parque de estacionamento do
E.Leclerc.
Em 2012, foram adquiridos os seguintes títulos de transporte:
MÊS
PASSES
CARTEIRAS
FEV
36
9
BILHETES AVULSO
3
MAR
39
76
79
ABR
42
43
67
MAI
17
53
100
JUN
6
28
113
SET
179
71
213
OUT
203
129
298
NOV
154
76
252
DEZ
62
70
136
TOTAL
738
555
1261
2.2.6 Outros Apoios Educativos
Protocolos
Com o objetivo de serem obtidas vantagens/descontos para a Comunidade Académica do IPCA, os
SASIPCA estabeleceram protocolos com várias entidades externas, preferencialmente, nas suas áreas
de intervenção. Desta forma, criam-se sinergias entre o IPCA e as entidades da região, com interesse
para ambas as partes diretamente envolvidas e que se refletem positivamente para toda a comunidade
Barcelense.
98
Fotos: Festival Art&Tur
99
Fotos: 11th CIGAR Workshop / 12 e 13 de Junho
100
Secção VI
Síntese da situação financeira
1. Nota Introdutória
O ano de 2012, foi para a Europa e para Portugal, um ano difícil, repleto de dificuldades às quais as
Instituições de Ensino Superior não foram imunes.
Se por um lado o financiamento das instituições de ensino superiores públicas (IES) é maioritariamente
proveniente das transferências de verbas inscritas anualmente no Orçamento de Estado, por outro
temos assistido a uma diminuição da dotação real que estas recebem do Orçamento de Estado (OE)
para financiar o seu funcionamento. Tal situação leva a que as IES procurem fontes alternativas para
financiarem a sua atividade através do recurso a receitas próprias provenientes de propinas, verbas de
projetos de investigação, fundos comunitários, serviços prestados à comunidade, entre outros.
Ciente destas dificuldades, a gestão financeira do IPCA do ano 2012 decorreu no clima de contenção
orçamental que tem caracterizado o funcionamento das instituições de ensino superior nos últimos
anos, com a concentração de esforços na utilização criteriosa dos meios financeiros disponibilizados pelo
Orçamento do Estado e na obtenção de meios alternativos de financiamento, agregado a uma contínua
política de racionalização e contenção da despesa, por forma a permitir um exercício equilibrado.
Na ótica económica e financeira, o exercício de 2012 pautou-se pelo equilíbrio dos resultados ao nível da
receita e despesa, permitindo ao Instituto o reforço do saldo orçamental, apesar do constrangimento ao
nível do financiamento público. Sob a perspetiva da eficiência e produtividade, foi igualmente um ano
em que, face ao número de alunos, não se verificou um reforço dos corpos docente e não docente, o que
implicou a manutenção dos níveis de produtividade e eficiência na afetação de recursos.
1.1. Análise Orçamental
1.1.1. Evolução do Orçamento do IPCA
Tal como em todas as instituições de ensino superior público, as despesas para o normal funcionamento
do IPCA são suportadas por receitas próprias e verbas transferidas pelo Estado, nomeadamente do
Orçamento do Estado.
O quadro 59 resume a evolução da receita e da despesa do IPCA de 2006 a 2012, relacionando-as, através
de indicadores, com o número de estudantes, professores e trabalhadores não docentes. Em alguns
indicadores compara-se também a situação do IPCA com a média nacional das instituições de ensino
superior politécnicas.
Ao longo dos anos em análise, o IPCA recebeu verba PIDDAC para a construção do edifício da ESG,
para a construção do edifício da cantina e para as infraestruturas da futura residência académica. O
valor de 493.678 euros em 2012 refere-se ao saldo de gerência transitado para a construção da residência
do IPCA, sendo 272.200 euros destinado a construção e infraestruturas, e 221.478 euros destinado a
estudos, pareceres, projetos e fiscalização da obra.
Da análise do quadro 59 podemos tecer os seguintes comentários:
•
É significativo o aumento do número de estudantes, sendo a IES com maior aumento percentual
de 2006 a 2012. De referir que o aumento percentual do número de estudantes tem sido superior
ao aumento percentual do número de docentes e do número de trabalhadores não docentes (ver
linhas 18, 19 e 21). Por exemplo, de 2006 para 2012 o número de estudantes aumentou 134,7%
enquanto que o número de docentes ETI aumentou apenas 55,6% e o número de trabalhadores
101
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
não docentes aumentou 32,3%;
•
É também significativa a diferença entre os rácios apresentados pelo IPCA e a média nacional das
IES politécnicas no que se refere ao n.º de estudantes / n.º de docentes (ver linhas 24 e 24a) e ao
n.º de estudantes / n.º de não docentes (ver linhas 25 e 25a);
•
Verifica-se que a evolução das transferências do OE não tem acompanhado o aumento do número
de estudantes (comparar linha 1 com linha 18). Por exemplo, de 2006 para 2012 o número de
estudantes aumentou 134,7% enquanto as transferências do Estado aumentaram apenas 12,9%.
Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA
2006
1
Receitas OE
1a
Receitas OE para funcionamento IPCA
1b
Receitas OE para funcionamento SAS
1c
Receitas OE bolsas estudo
1d
SGA OE para funcionamento IPCA
1e
SGA OE para funcionamento SAS
2
Receitas PIDDAC
2a
Receitas OE - PIDDAC
2b
SGA OE - PIDDAC
2007
2008
2009
-20,2%
10,7%
29,7%
10,3%
9,4%
-18,3%
2 738 269 €
2 868 558 €
3 978 035 €
4 723 446 €
5 202 153 €
4 198 540 €
-6,0%
4,8%
38,7%
18,7%
10,1%
-19,3%
65 005 €
162 671 €
357 223 €
255 979 €
73 926 €
59 342 €
42 512 €
-28,4%
variação
4 809 759 €
2012
2 912 416 €
variação
4 362 586 €
2011
3 039 392 €
variação
3 364 625 €
2010
3 810 942 €
5 261 495 €
4 301 253 €
150,2%
119,6%
-28,3%
-71,1%
-19,7%
833 406 €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
115 €
7 619 €
59 €
59 €
10 614 €
- €
54 253 €
- €
130 833 €
138 785 €
128 513 €
1 773 €
- €
5 948 €
1 781 443 €
1 684 096 €
1 495 425 €
2 100 468 €
1 815 281 €
493 678 €
493 678 €
518 193 €
500 000 €
504 088 €
1 403 517 €
160 000 €
- €
- €
1 263 250 €
1 184 096 €
991 337 €
696 951 €
1 655 281 €
493 678 €
493 678 €
3
Receitas Feder
747 933 €
904 567 €
1 765 135 €
360 079 €
- €
- €
- €
3a
Receitas FEDER
747 933 €
904 567 €
1 709 069 €
359 914 €
- €
- €
- €
3b
SGA FEDER
56 066 €
165 €
- €
- €
- €
4
Outros Fundos comunitários
510 166 €
540 167 €
335 456 €
138 251 €
104 843 €
229 543 €
299 752 €
148 769 €
- €
4a
Outros fundos comunitários
369 524 €
398 997 €
201 660 €
86 236 €
4 846 €
113 286 €
4b
SGA Outros fundos comunitários
140 642 €
141 170 €
133 796 €
52 015 €
99 997 €
116 257 €
150 983 €
5
Receitas Próprias
1 459 808 €
1 732 584 €
2 238 779 €
2 354 043 €
2 991 837 €
3 423 821 €
4 364 682 €
18,7%
29,2%
5,1%
27,1%
14,4%
27,5%
5a
Receitas próprias
1 455 523 €
1 626 168 €
2 234 288 €
2 344 795 €
2 765 622 €
3 005 715 €
3 192 226 €
5b
SGA Receitas próprias
4 285 €
106 416 €
4 491 €
9 248 €
226 215 €
418 106 €
1 172 456 €
6
Total de Receitas (1+2+3+4+5)
8 310 292 €
7 900 806 €
9 199 420 €
9 315 427 €
9 721 720 €
9 408 537 €
9 459 365 €
-4,9%
16,4%
1,3%
4,4%
-3,2%
0,5%
3 462 115 €
3 920 644 €
4 584 311 €
5 277 927 €
5 463 831 €
4 970 208 €
5,0%
13,2%
16,9%
15,1%
3,5%
-9,0%
variação
variação
7
Despesas com pessoal
3 297 720 €
variação
8
Bolsas estudo
9
Outras despesas correntes
1 069 962 €
1 080 088 €
1 141 077 €
1 344 479 €
1 455 532 €
1 380 992 €
1 232 055 €
10
Despesas de capital suportadas por
receitas próprias
218 463 €
86 437 €
402 337 €
550 934 €
622 846 €
649 726 €
1 121 325 €
11
Despesas de capital suportadas por
PIDDAC
513 568 €
692 759 €
798 474 €
805 265 €
1 336 608 €
- €
- €
12
Despesas de capital suportadas por
FEDER
747 933 €
875 440 €
1 798 867 €
- €
- €
- €
- €
13
Despesas de outros projetos
comunitários
181 551 €
379 433 €
251 070 €
36 558 €
766 €
36 672 €
113 742 €
14
Total de Despesas (7+8+9+10+11+12+13)
6 740 158 €
6 576 272 €
8 312 469 €
7 321 547 €
8 693 679 €
7 531 221 €
7 437 331 €
-2,4%
26,4%
-11,9%
18,7%
-13,4%
-1,2%
1 324 534 €
886 951 €
1 993 880 €
1 028 041 €
1 877 316 €
2 022 034 €
710 961 €
variação
15
Saldo Orçamental
16
Importâncias retidas para entrega ao
Estado/outras entidades
17
Saldo de bancos (15+16)
18
N.º de estudantes
1 570 134 €
57 389 €
111 741 €
249 757 €
389 786 €
395 457 €
316 919 €
447 199 €
1 627 523 €
1 436 275 €
1 136 708 €
2 383 666 €
1 423 498 €
2 194 235 €
2 469 233 €
1600
variação
19
N.º de docentes (ETI)*
88
variação
20
102
N.º de não docentes**
34
1974
2430
2989
3687
3773
3755
23,4%
23,1%
23,0%
23,4%
2,3%
-0,5%
94
99
117
135
140
139
6,8%
4,9%
18,1%
15,4%
3,9%
-0,8%
44
45
43
44
44
45
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Quadro 59 - Evolução das receitas e despesas do IPCA (continuação)
2006
2007
2008
2009
2010
21
Receitas OE funcionamento IPCA/ N.º de
estudantes
1 820 €
1 387 €
1 180 €
1 331 €
1 281 €
21a
Receitas OE/ N.º de estudantes (media
nacional IES politécnicas)
3 341 €
2 998 €
3 003 €
3 123 €
3 465 €
22
Receitas OE funcionamento SAS/ N.º de
estudantes
41 €
82 €
147 €
86 €
20 €
21a
Receitas OE para SAS/ N.º de estudantes
(media nacional IES politécnicas)
23
N.º de estudantes/N.º de docentes
23a
N.º de estudantes/N.º de docentes
(média nacional IES politécnicas)
24
N.º de estudantes/N.º de não docentes
N.º de estudantes/N.º de não docentes
(média IES politécnicas)
2012
1 379 €
1 118 €
16 €
11 €
28,0
28,1
92,0
91,6
1 996 €
1 981 €
85 €
18,6
24a
2011
51,6
21,4
48,1
25,1
57,9
26,1
27,8
15,5
15,7
74,7
89,9
26,9
25
Despesas Totais/N.º estudantes
4 213 €
3 331 €
3 421 €
2 449 €
2 358 €
25a
Despesas Totais/N.º estudantes (média
nacional IES politécnicas)
4 386 €
4 279 €
4 339 €
4 322 €
4 379 €
(*) inclui os Diretores das escolas e os Vice-Presidentes;
(**) inclui o Presidente, a Administradora, Diretora dos SAS e Chefe da Divisão Administrativa e Financeira.
SGA: Saldo de Gerência Anterior;
SAS: Serviços da Ação Social;
FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
PIDDAC: Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
•
O contínuo aumento da despesa e da receita deve-se essencialmente ao crescimento do
Instituto. No entanto, o incremento das despesas com pessoal deve-se também ao aumento dos
encargos sociais sobre as remunerações dos trabalhadores suportados pelo IPCA (Caixa Geral de
Aposentações 15%, Segurança Social e ADSE), conforme se demonstra no quadro 60. No entanto,
no ano de 2012 a despesa com pessoal decresceu cerca de 9% essencialmente devido ao corte
salarial para os valores superiores a 1.500 euros e do corte de subsídio de férias e subsídio de natal,
ambos impostos pela Lei de Orçamento de Estado.
Quadro 60 - Encargos patronais
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
1,5 % de
aumento
(Portaria
229/2006)
1,5 % de
aumento
(portaria
88A/2007)
2,1% de
aumento
de portaria
30A/2008)
2,9% de
aumento
(Portaria
1553D/2008)
não houve
aumento
não houve
aumento
não houve
aumento
Segurança Social Encargos da
entidade patronal sobre os salários
dos trabalhadores
12,08%
12,08%
12,08%
20,60%
20,60%
22,30%
não houve
aumento
Caixa Geral de Aposentações
Encargos da entidade patronal
sobre os salários dos trabalhadores
0,00%
7,50%
11,00%
11,00%
15,00%
15,00%
não houve
aumento
ADSE Encargos da entidade
patronal sobre os salários dos
trabalhadores
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
2,50%
não houve
aumento
Aumento do índice 100 da escala
indiciária do regime geral baliza
o aumento a conceder a toda a
função pública
•
Conforme a figura 16, em 2012 verificou-se um ligeiro aumento das receitas totais e uma diminuição
das despesas totais, dando-se cumprimento à regra do equilíbrio orçamental, originando, deste
modo, um aumento do saldo de gerência.
•
Da análise da figura verifica-se ainda que em todos os anos da análise, as receitas provenientes do
OE são inferiores às despesas com pessoal, pelo que todas as outras despesas com funcionamento
e de capital são suportadas por receitas próprias, nomeadamente as receitas provenientes de
propinas.
103
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Figura 16 - Análise evolutiva das receitas e despesas
10000000
8000000
6000000
4000000
Receitas Totais Cobradas
Despesas Totais Pagas
Despesas com pessoal pagas
Receitas OE - Funcionamento Cobradas
Receitas Próprias Cobradas
2000000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
•
Analisando a evolução da despesa total por estudante (ver linha 25 do quadro 59 e figura 17)
verifica-se uma contínua diminuição desse indicador, sendo ainda de destacar que a despesa total
por estudante no IPCA é cerca de metade da despesa média por estudante a nível nacional;
•
Da figura 17 e do quadro 59 (linhas 21 e 21a), constata-se que as transferências do OE para o IPCA
por estudante têm diminuído, sendo muito inferiores às transferências médias a nível das IES
politécnicas;
Figura 17 - Análise evolutiva das receitas e despesas por estudante
5000
4000
3000
Despesas Totais/N.º de estudantes
Receitas OE/N.º de estudantes
2000
1000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
1.1.2. Receitas
A estrutura das transferências provenientes do Orçamento de Estado constitui a principal fonte de
financiamento do IPCA, tal como acontece com todas as outras instituições de ensino superior público.
Da análise da figura 18, verifica-se um crescimento do total das receitas. No entanto, de 2011 para 2012 as
receitas próprias aumentaram 27,5%, enquanto que as transferências do OE diminuíram 18,3%.
104
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Figura 18 - Estrutura de financiamento
10000000
3,424 M€
8000000
4,365 M€
2,992 M€
2,354 M€
6000000
1,460 M€
4000000
2,239 M€
1,732 M€
3,811 M€
3,039 M€
4,363 M€
4,810 M€
5,261 M€
4,301 M€
Receitas Próprias (IPCA + SAS)
OE (IPCA + SAS)
3,365 M€
2000000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
De referir ainda que a taxa de crescimento, entre 2006 a 2012, das transferências do OE foi de 12,9%,
tendo ficado aquém da taxa de crescimento do número de estudantes (134,7%).
As principais fontes de financiamento que permitiram o desenvolvimento das diversas atividades
realizadas pelos serviços do IPCA, em 2012, foram as seguintes:
•
Orçamento de Estado;
•
Receitas Próprias (propinas, taxas, Estudos, pareceres e projetos, alimentação e outras);
•
Fundos Comunitários (SAMA, P21, FEDER/Programa Sócrates/Erasmus, FCT).
Na figura 19 podemos observar o peso relativo das fontes de financiamento do IPCA em 2012.
Figura 19 - Fontes de financiamento (2012)
1,1%
1,6%
1%
18,8%
44,4%
32,7%
Orçamento do Estado - IPCA
Orçamento do Estado - SAS
Receita Própria - IPCA
Receita Própria - SAS
Fundos Comunitários - IPCA
Saldo de Gerência Anterior - IPCA
Saldo de Gerência Anterior - SAS
0,4%
As receitas próprias (não incluindo saldo de gerência), em 2012, totalizaram o valor de 3.192.226 euros
(quadro 59, linha 5a), predominando as receitas próprias provenientes de propinas (81,9%) como se pode
verificar na figura 20.
105
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Figura 20 - Receitas próprias (2012)
0,6%
1%
1,5%
0,1%
2,7%
0,3%
11,9%
81,9%
Propinas
Taxas diversas
Multas e penalidades diversas
Tansferências correntes
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
Edifícios
Outras receitas correntes
Vendas de bens capital
De salientar ainda que as receitas próprias apresentam uma variação positiva em relação ao período
anterior de 6,2% (ver linha 5 do quadro 59). Esta variação deve-se essencialmente ao aumento de receitas
relativas a propinas de formação inicial, cursos de pós-graduação e mestrados.
Figura 21 - Evolução das receitas próprias
* Inclui entre outros despesas com terrenos e de rendas de edifícios.
106
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.1.3. Despesas
A distribuição das despesas do IPCA entre 2006 e a 2012 está representada na figura 22.
Figura 22 - Estrutura da despesa
6000000
5000000
4000000
Despesas com o Pessoal
Despesas FEDER
Despesas de PIDDAC
Despesas de capital
Outras despesas Correntes
Despesas de outros projetos comunitários
3000000
2000000
1000000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
As despesas realizadas no exercício de 2012 ascenderam a 7.437.331 euros e a sua aplicação encontra-se
refletida no quadro 61.
Quadro 61 - Execução da despesa
Dotações corrigidas
DESCRIÇÃO
Compromissos
assumidos
Grau execução
orçamental da
despesa
Despesa paga
Despesas Correntes
Despesas com o pessoal
4 974 027
4 970 208
4 970 208
Remunerações certas e permanentes
4 070 006
4 067 535
4 067 535
99,94%
22 922
22 658
22 658
98,85%
Abonos variáveis ou eventuais
Segurança social
99,92%
881 100
880 015
880 015
99,88%
1 113 279
1 085 429
1 077 389
96,78%
Aquisição de bens
169 617
158 060
157 892
93,09%
Aquisição de serviços
943 662
927 369
919 496
97,44%
Transferências correntes
138 800
87 153
83 083
59,86%
Aquisição de bens e serviços
Administração central 1
657
563
493
74,98%
Instituições s/ fins lucrativos 2
55 188
53 347
53 347
96,66%
Famílias 3
82 954
33 243
29 243
35,25%
Outras despesas correntes
97 501
96 549
96 545
99,02%
Diversas 4
97 501
96 549
96 545
99,02%
6 323 607
6 239 339
6 227 225
98,48%
Aquisição de bens de capital
1 283 766
1 221 536
1 210 106
94,26%
Investimentos 5
1 283 766
1 221 536
1 210 106
94,26%
Total das Despesas de Capital
1 283 766
1 221 536
1 210 106
94,26%
Total Geral (Despesas Correntes)
6 323 607
6 239 339
6 227 225
98,48%
Total Geral (Despesas Capital)
1 283 766
1 221 536
1 210 106
94,26%
Total Geral
7 607 373
7 461 020
7 437 331
97,76%
Total das Despesas Correntes
Despesas de Capital
Nota: valores em €.
1) Devolução de bolsas de estudo dos alunos bolseiros;
2) Subsídios atribuídos à AEIPCA e Grupos Académicos;
3) Bolsas Erasmus, Bolsas FCT, PT21 e Bolsas de estágio do IPCA;
4) Creditação/Avaliação dos cursos do IPCA (A3ES) e comissões TPA e SIBS;
5) Edifícios e construções diversas, softwares informáticos, viatura, equipamentos informáticos e outros investimentos.
107
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
A aplicação das receitas em 2012 encontra-se representada na figura 23.
Figura 23 - Aplicação das receitas
4 202 456 €
Orçamento Estado - IPCA
Receitas Próprias - IPCA
Fundos Comunitários - IPCA
685 558 €
1 054 202 €
24 961 €
88 781 €
Receitas Próprias - SAS
Despesas de capital
Despesas de Funcionamento
Despesas de pessoal
42 002 €
Orçamento Estado - SAS
Serviços e Fundos Autonomos (IPCA) - SAS
1 072 550 €
953 €
32 964 €
40 192 €
176 900 €
15 810 €
O IPCA transferiu para os SAS o valor de 264.484,80 euros uma vez que as transferências do Estado são
insuficientes para o pagamento de salários e outras despesas essenciais ao funcionamento dos serviços.
1.2. Análise Económica e Patrimonial
Durante o ano de 2012 viveu-se um clima de contenção orçamental que vem atingindo todas as
instituições públicas. Assim, o financiamento proveniente do OE não tem acompanhado o ritmo de
crescimento e o consequente aumento da despesa, havendo que recorrer, cada vez mais, a financiamentos
complementares e alternativos, dinamizando processos de obtenção de receitas próprias e permitindo,
assim, o necessário desenvolvimento sem rutura financeira.
Contudo, a situação financeira, espelhada nas demonstrações financeiras relativas ao exercício de
2012, apesar de apresentar sinais de algumas dificuldades ao nível da sustentação destes limites de
autofinanciamento, a nível patrimonial a estrutura do balanço é positiva, o que evidencia uma correta
aplicação dos dinheiros públicos.
1.2.1. Balanço
a) O ativo líquido de 19.281.714 euros sofreu um aumento de 6,1% relativamente ao ano anterior,
motivado essencialmente por um aumento das disponibilidades (12,5%), das dívidas de terceiros a curto
prazo (5,9%) e do imobilizado corpóreo (5,11%).
O quadro 62 apresenta os valores das várias componentes do Ativo, para o ano de 2012, o seu peso
relativo e a sua variação face ao ano de 2011.
Quadro 62 - Ativo líquido
Ativo
Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado Corpóreo
Investimentos Financeiros
Existências
2011
Peso
2012
Peso
Variação
Absoluta
0
0,00%
0
0,00%
0
13 928 317
76,62%
14 639 910
75,93%
711 593
0
0,00%
0
0,00%
0
1 151
0,01%
5 138
0,03%
3 986
Dividas de terceiros - curto prazo
2 040 654
11,23%
2 161 478
11,21%
120 824
Disponibilidades
2 194 235
12,07%
2 469 233
12,81%
274 998
14 492
0,08%
5 956
0,03%
-8 536
18 178 850
100%
19 281 714
100%
1 102 864
Acréscimos e diferimentos
Nota: valores em €.
108
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Da uma análise detalhada das componentes do Ativo, podemos constatar que o acréscimo de 5,11% do
imobilizado corpóreo se deve essencialmente ao aumento da rubrica de imobilizado em curso resultante
da construção do Centro de Investigação e do edifício da AEIPCA, que se encontra ainda em construção.
No que diz respeito ao capital circulante, verificou-se um aumento das dívidas de terceiros a curto prazo
que passaram de 2.040.654 para 2.161.478 euros. Este aumento deve-se essencialmente às dívidas de
propinas como se verifica no seguinte quadro:
Quadro 63 - Dívidas de terceiros a curto prazo
2011
Clientes c/c
Alunos c/c
Clientes , alunos e utentes de cobrança duvidosa
2012
38 217
-8 682
1 783 113
1 873 911
90 798
134 089
238 237
104 148
4 030
3 459
-571
748
4 618
3 870
Adiantamento a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
Variação Absoluta
46 899
71 776
3 037
-68 739
2 040 654
2 161 478
120 824
Nota: valores em €.
Este aumento nas propinas deve-se essencialmente à abertura de Cursos de Especialização Tecnológica,
de novas edições de cursos de Mestrado e a forma como as mesmas foram registadas dando cumprimento
ao princípio da especialização dos exercícios.
Reflete-se também neste aumento a conjuntura que o país atravessa justificando um atraso no pagamento
das propinas de licenciaturas.
Quadro 64 - Dívidas de alunos
Ano letivo 2011/12
Licenciaturas
1 540 523
1 616 601
76 078
0
40 380
40 380
-30 600
CET's
Pós-Graduações
Mestrados
Variação
Absoluta
Ano letivo 2012/13
32 850
2 250
209 740
214 680
4 940
1 783 113
1 873 911
90 798
Nota: valores em €.
Foram registados em cobrança duvidosa as dívidas dos alunos e os clientes com dívidas a mais de 12
meses.
Quadro 65 - Dívidas de alunos de cobrança duvidosa
Cobrança em atraso
Alunos
Cobrança em
atraso - Provisão
Provisão
Clientes
Alunos
Clientes
Anos letivos anteriores
167 235
-
-
-
167 235
Ano letivo 2010/11
122 780
-
167 235
-
-44 454
Ano letivo 2011/12
165 956
72 282
122 780
-
115 457
Ano letivo 2012/13
-
-
-
-
-
455 971
72 282
290 015
-
238 237
109
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
b) Os Fundos Próprios de 7.400.261 euros aumentaram relativamente a 2011, consequência do resultado
líquido positivo de 1.219.173 euros.
c) O Passivo de 11.881.453 euros diminuiu 1% à custa da diminuição dos acréscimos e diferimentos, que
passaram de 11.607.553 euros para 11.292.914 euros.
No entanto, o IPCA não tem qualquer pagamento em atraso tal como está definido na Lei dos
Compromissos e pagamentos em atraso.
O quadro 66 evidencia as várias componentes dos Fundos Próprios e Passivo, do ano de 2012, o seu peso
relativo e a sua variação face ao ano de 2011.
Quadro 66 - Fundos próprios e passivo
Fundos Próprios e Passivo
2011
Peso
2012
Peso
Variação
Absoluta
Fundos Próprios
224 081
1,23%
224 081
1,16%
0
Reservas
Património
1 134 090
6,24%
1 134 090
5,88%
0
Doações
794 562
4,37%
794 562
4,12%
0
2 416 440
13,29%
4 028 356
20,89%
1 611 916
1 611 916
8,87%
1 219 173
6,32%
-392 743
Resultados Transitados
Resultado líquido do exercício
Passivo
Dividas a terceiros - curto prazo1
Acréscimos e diferimentos2
390 208
2,15%
588 539
3,05%
198 331
11 607 553
63,85%
11 292 914
58,57%
-314 639
18 178 850
100%
19 281 715
100%
1 102 865
Nota: valores em €.
1) As dívidas a terceiros aumentaram no valor absoluto de 198.331 euros que se deve essencialmente às retenções, às contribuições e
Impostos e taxas entregues no início de 2013, bem como às cauções de fornecedores retidas nos IPCA até ao final do prazo estipulado
na legislação em vigor.
2) Sobre esta conta ver nota 8.2.3, no ponto 2.5 deste desta secção.
1.2.2. Demonstração de Resultados
A análise dos aspetos mais relevantes da Demonstração de Resultados, mostra que os proveitos
operacionais diminuíram 819.594 euros (uma diminuição de 9,6 % relativamente a 2011), e que os custos
operacionais sofreram uma diminuição de 276.279 euros (uma diminuição de 4% em relação ao ano
anterior), conduzindo a um resultado operacional positivo de 816.011 euros.
Para o aumento dos proveitos contribuíram essencialmente as propinas de formação inicial e as
transferências e subsídios correntes obtidos.
Quadro 67 - Resumo da demonstração de resultados
Resumo da Demonstração de Resultados
Resultados Operacionais (A)
Resultados Financeiros (B)
Resultados Correntes (C)=(A+B)
Resultados Extraordinários (D)
Resultado Líquido (E)=(C+D)
Nota: valores em €.
110
2008
-532 877
2009
826 772
2010
511 466
2011
1 359 415
2012
816 101
6 387
-2 265
-2 439
-23 237
-21 629
-526 489
824 507
509 028
1 336 178
794 472
203 461
426 581
531 438
275 737
424 701
-323 028
1 251 088
1 040 466
1 611 916
1 219 173
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.2.3. Estrutura dos Proveitos
O quadro 68 apresenta a estrutura dos proveitos do exercício e a variação destes relativamente a 2011.
Como se verifica neste quadro e na figura 24, os Subsídios à Exploração são o principal contributo para os
proveitos, com uma importância relativa na ordem dos 53,9%.
Aumentou a importância relativa dos Impostos e Taxas, com um acréscimo de 6,44%, que representa
mais 191.577 euros que em 2011.
Quadro 68 - Proveitos e ganhos
Proveitos e Ganhos
2011
Peso
2012
Peso
Variação
Absoluta
Operacionais
Vendas de mercadorias
77 057
0,87%
4 482
0,05%
-72 575
2 972 878
33,44%
3 164 454
38,83%
191 577
Serviços Prestados ao exterior
65 071
0,73%
21 199
0,26%
-43 871
Proveitos Suplementares
47 241
0,53%
143 098
1,76%
95 857
5 380 402
60,52%
4 389 821
53,87%
-990 581
Impostos e Taxas (propinas,
emolumentos, etc.)
Transferência e subsídios à exploração
Financeiros
Extraordinários
9
0,00%
6
0,00%
-3
347 744
3,91%
426 128
5,23%
78 384
8 890 401
100%
8 149 189
100%
-741 212
Nota: valores em €.
Figura 24 - Estrutura dos proveitos (2012)
5,23%
38,83%
53,87%
Impostos e Taxas (propinas, emolumentos, etc.)
Serviços Prestados ao exterior
Proveitos Suplementares
Transferência e subsídios à exploração
Extraordinários
0,26%
1,76%
111
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
1.2.4. Estrutura dos Custos
A estrutura dos custos do exercício foi a seguinte:
Quadro 69 - Custos e perdas
Custos e Perdas
2011
Peso
2012
Variação
Absoluta
Peso
Operacionais
Fornecimento e Serviços Externos
1 146 211
15,7%
1 091 183
15,7%
-55 028
Custo com o Pessoal
5 316 131
73,0%
4 949 577
71,4%
-366 554
Transferências correntes concedidas
120 515
1,7%
125 056
1,8%
4 541
Amortização do exercício
517 884
7,1%
549 080
7,9%
31 196
80 070
1,1%
122 780
1,8%
42 710
2 421
0,0%
69 277
1,0%
66 855
Financeiros
23 246
0,3%
21 635
0,3%
-1 611
Extraordinários
72 007
1,0%
1 428
0,0%
-70 579
7 278 486
100%
6 930 016
100%
-348
Provisões do exercício
Outros Custos e Perdas Operacionais
Nota: valores em €.
Figura 25 - Estrutura de custos 2012
1,77% 1% 0,3%
1,8%
7,92%
15,75%
71,42%
Custo com o Pessoal
Transferências correntes concedidas
Amortização do exercício
Provisões do exercício
Outros Custos e Perdas Operacionais
Financeiros
Fornecimento e Serviços Externos
Como se verifica pela análise do quadro e da figura anterior, os Custos com Pessoal e os Fornecimentos
e Serviços Externos são os grandes responsáveis pelo volume de custos em 2012.
Os custos com maior peso são os custos com pessoal (71,4%), fornecimentos e serviços externos (15,8%)
e amortizações do exercício (7,9 %), representando, globalmente, 95,1% da totalidade dos custos. Este
agrupamento de custos, em termos de peso no total dos custos diminuiu 0,4%, e em termos de valor
diminui cerca de 390.386 euros relativamente ao ano de 2011.
112
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.3. Analítica
Ensino, Investigação e Serviços
4 238 866
1 075 847
Outros
Total
778 568
89 555
6 182 836
Custo Unidades
Imputação
Docentes
Nº de Alunos Ensino
Nº Docentes Invest./
Serviços
Pessoal não
Docente
Funções - Atividades
Funcionamento
O mapa seguinte abarca os custos diretos às atividades principais. Inclui, ainda, os custos indiretos
provenientes das atividades auxiliares, repartidos por cada atividade em função das horas, bem como
os custos comuns. Os valores referem-se aos custos referentes ao período de setembro de 2011 a agosto
de 2012.
3 845
1 608
Ensino
3 491 964
1 069 530
761 216
89 034
5 411 744
3 773
1 434
Licenciaturas
3 100 131
668 852
470 410
55 177
4 294 570
3 078
1 395
ESG - Escola Superior Gestão
1 654 119
398 568
278 033
32 612
2 363 332
2 126
1 112
EST - Escola Superior Tecnologia
1 446 012
270 284
192 377
22 565
1 931 238
952
2 029
Mestrados
330 437
325 314
228 583
26 812
911 146
465
1 959
ESG - Escola Superior Gestão
204 175
208 916
145 736
17 094
575 921
269
2 141
EST - Escola Superior Tecnologia
126 262
116 398
82 847
9 718
335 225
196
1 710
52 962
57 692
49 645
5 571
165 869
54
3 072
ESG - Escola Superior Gestão
17 238
29 987
23 070
2 454
72 750
21
3 464
EST - Escola Superior Tecnologia
35 724
27 704
26 575
3 117
93 120
33
2 822
Investigação e Serviços 1
746 902
6 318
17 352
521
771 093
73
10 563
ESG - Escola Superior Gestão
354 391
4 497
3 137
368
362 394
35
10 354
EST - Escola Superior Tecnologia
380 174
1 735
1 235
145
383 290
38
10 087
12 336
85
12 980
8
25 409
-
-
*****
*****
*****
*****
1 119 597
*****
*****
Pós-Graduações
IPCA - Geral 2
Custos Não Incorporados
3
Nota: valores em €.
1 - Só são considerados os gastos com docentes em regime de exclusividade em cada escola superior.
2 - Refere-se a cursos livres e outros comuns às duas escolas ESG e EST (Ex. Novo acordo ortográfico, Inglês etc.)
3 - Refere-se a custos Transferências Correntes, Amortizações, Impostos, Taxas e Outros Custos e Perdas Financeiras .
113
SECÇÃO VI SÍNTESE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
1.4. Indicadores do manual de controlo interno
No mapa abaixo estão apresentados alguns indicadores que permite também uma análise da evolução
da situação do IPCA:
Ano 2011
Ano 2012
Despesas com pessoal
Despesas totais
=
73%
67%
Despesa de capital
Despesas totais
=
9%
16%
Despesas correntes
Despesas totais
=
91%
84%
Receitas liquidas do OE
Receitas liquidas totais
=
56%
45%
Despesas correntes
N.º de alunos
=
1 824 €
1 658 €
Receitas próprias liquidas
Receitas totais liquidas
=
36%
46%
Despesas com pessoal
Receitas liquidas do OE
=
96%
117%
Receitas Liquidas de propinas
Receitas Liquidas totais
=
26%
28%
Receitas próprias liquidas
Receitas próprias liquidadas
=
61%
69%
Valor de propinas cobradas
Valor de propinas liquidadas
=
54%
58%
Amortizações do exercício
Valor bruto imobilizado
=
3,2%
3,1%
Formecimento e serviços externos
Custos totais
=
15,7%
15,7%
Venda e prestação de serviços
Custos totais
=
2,0%
0,4%
Custos com pessoal
Custos totais
=
73,0%
71,4%
Amortizações acumuladas
Valor bruto imobilizado
=
15,3%
17,2%
Indicadores Orçamentais
Indicadores Económicos
114
Secção VII
Mapas obrigatórios e notas explicativas
1.1. Balanço
ACTIVO
Imobilizado:
Bens de domínio:
Imobiliações incorpóreas:
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
Investimentos financeiros
Circulante:
Existências
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo (a)
Dívidas de terceiros - Curto prazo
Clientes, c/c
Alunos c/c
Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa
Adiantamento a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
Títulos negociáveis:
Conta tesouro, depósitos em instituições financeiras e caixa:
Conta no tesouro
Depósitos em instituições financeiras
Caixa
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e proveitos
Custos diferidos
2012
AB
AL
AL
-
-
-
-
-
-
-
-
2 321 074
10 899 538
1 816 733
34 950
1 227
1 548 872
269 533
780 495
17 672 422
1 019 057
1 049 759
7 068
1 227
890 850
64 552
3 032 512
2 321 074
9 880 480
766 975
27 882
658 022
204 981
780 495
14 639 910
2 321 074
10 002 261
748 097
10 730
17
667 540
118 187
60 410
13 928 317
-
-
-
-
5 138
5 138
-
5 138
5 138
1 151
1 151
38 217
1 873 911
528 252
3 459
4 618
3 037
2 451 493
290 015
290 015
38 217
1 873 911
238 237
3 459
4 618
3 037
2 161 478
46 899
1 783 113
134 089
4 030
748
71 776
2 040 654
-
-
-
-
2 077 816
391 044
373
2 469 233
-
2 077 816
391 044
373
2 469 233
1 857 190
336 785
260
2 194 235
5 956
5 956
-
5 956
5 956
8 400
6 092
14 492
Total de amortizações
Total de provisões
Total do activo
2011
AP
22 604 242
3 032 512
-
290 015
19 281 714
18 178 850
Nota: valores em €.
115
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
Capital próprio
Património
Reservas:
Subsídios
Doações
Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Passivo
Dívidas a terceiros - Curto prazo
Fornecedores, c/c
Fornecedores de imobilizado, c/c
Estado e outros entes públicos
Outros credores
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de custos
Proveitos diferidos
Total dos fundos próprios e do passivo
Nota: valores em €.
116
2012
2011
224 081
224 081
1 134 090
794 562
4 028 356
1 219 173
7 400 261
1 134 090
794 562
2 416 440
1 611 916
6 181 089
75 045
337 150
169 467
6 877
588 539
28 330
308 967
26 106
26 805
390 208
445 339
10 847 576
11 292 914
496 019
11 111 535
11 607 553
19 281 714
18 178 850
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.2. Demonstração de Resultados
CUSTOS E PERDAS
2012
2011
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Mercadorias
-
Matérias
-
Fornecimentos e serviços externos
-
-
1 091 183
1 146 211
Custos com o pessoal
Remunerações
4 142 499
Encargos sociais
4 423 570
807 079
Transferências correntes concedidas e prestações sociais
125 056
Amortizações do exercício
549 080
Provisões do exercício
122 780
Outros custos e perdas operacionais
892 561
5 074 634
120 515
5 436 646
517 884
671 861
80 070
597 955
69 277
2 421
(A)
6 906 954
7 183 233
21 635
23 246
(C)
6 928 589
7 206 479
1 428
72 007
(E)
6 930 016
7 278 486
Custos e perdas financeiras
Custos e perdas extraordinários
Resultado líquido do exercício
1 219 173
1 611 916
8 149 189
8 890 401
PROVEITOS E GANHOS
2012
2011
Vendas e prestações de serviços :
Vendas
4 482
Prestações de serviços
21 199
Impostos e taxas
77 057
25 681
65 071
3 164 454
2 972 878
Variação da produção
-
-
Trabalhos para a própria entidade
-
-
143 098
47 241
-
-
Proveitos suplementares
Transferências e subsídios correntes obtidos :
Transferências-Tesouro
Outras
Outros proveitos e ganhos operacionais
-
-
4 389 821
5 380 402
142 127
7 967 373
8 400 521
(B)
7 723 054
8 542 648
6
9
(D)
7 723 061
8 542 657
426 128
347 744
(F)
8 149 189
8 890 401
1 359 415
Proveitos e ganhos financeiros
Proveitos e ganhos extraordinários
Resumo:
Resultados operacionais: (B) - (A)
816 101
Resultados financeiros: ( D - B ) - ( C - A )
-21 629
-23 237
Resultados correntes: ( D ) - ( C )
794 472
1 336 178
Resultado líquido do exercício: ( F ) - ( E )
1 219 173
1 611 916
Nota: valores em €.
117
118
01
0101
010102
010103
010106
010107
010109
010110
010111
010112
010113
010114
0102
010202
010204
010205
03010212
0103
010301
010303
010304
010305
010305A0.A0
010305A0.B0
010310
010310P0
02
0201
020102
020105
020108
020115
020117
020118
020120
020121
0202
020201
020202
020203
020205
020206
020208
020209
020209A0.00
020209C0.00
020209D0.00
020209FO.00
Classificação
Económica
Despesas com o pessoal
Remunerações certas e permanentes
Órgãos sociais
Pessoal dos quadros-Regime de função pública
Pessoal contratado a termo
Pessoal regime tarefa avença
Pessoal em qualquer outra situação
Gratificações
Representação
Suplementos e prémios
Subsídio de refeição
Subsídio de férias e de Natal
Abonos variáveis ou eventuais
Horas extraordinárias
Ajudas de custo
Abono pª falhas
Indemnizações por cessação de funções
Segurança social
Encargos com a saúde
Subsídio familiar a crianças e jovens
Outras prestações familiares
Contribuições pª a segurança social
Caixa Geral Aposentações
Segurança Social
Outras despesas de segurança social
Parentalidade
Aquisição de bens e serviços
Aquisição de bens
Combustíveis e lubrificantes
Alimentação-Refeições confeccionadas
Material de escritório
Prémios, condecorações e ofertas
Ferramentas e utensílios
Livros e documentação técnica
Material de educação, cultura e recreio
Outros bens
Aquisição de serviços
Encargos das instalações
Limpeza e higiene
Conservação de bens
Locação de material de informática
Locação de material de transporte
Locação de outros bens
Comunicações
Internet
Comunicações Fixas
Comunicações Móveis
Outros Serviços
Descrição
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5 324
14 639
1 772
1 187
89 441
7 239
17 587
307 324
400 667
58 842
57 388
36 724
22 074
27 654
265
11 561
5 941
8 010
148 052
95 723
31 131
1 030
1 465
17 583
2 420
18 896
2 429
9 686
2 419
15 809
2 298
9 503
148 052
94 980
30 803
1 030
1 465
17 184
55 121
30 776
19 160
27 647
255
11 561
5 875
7 810
58 728
307 315
400 009
89 437
6 939
17 587
5 323
14 376
1 772
1 186
372 557
1 455 749
1 896 388
29 457
38 987
519
18 470
23 427
132 785
99 197
Cativos /
Compromissos
congelamentos
assumidos
congelamentos
372 573
1 458 200
1 896 388
29 457
38 988
519
18 471
23 427
132 786
99 197
Dotações
corrigidas
2 419
15 755
2 298
9 503
148 052
94 980
30 760
1 030
1 465
17 184
55 121
30 644
19 082
27 647
255
11 561
5 875
7 708
58 728
307 315
400 009
89 437
6 939
17 587
5 323
14 376
1 772
1 186
372 557
1 455 749
1 896 388
29 457
38 987
519
18 470
23 427
132 785
99 197
Do ano
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2 419
15 755
2 298
9 503
148 052
94 980
30 760
1 030
1 465
17 184
55 121
30 644
19 082
27 647
255
11 561
5 875
7 708
58 728
307 315
400 009
89 437
6 939
17 587
5 323
14 376
1 772
1 186
372 557
1 455 749
1 896 388
29 457
38 987
519
18 470
23 427
132 785
99 197
1
3 087
131
183
0
743
328
0
0
399
2 267
5 948
2 914
7
10
0
66
200
113
9
658
4
300
0
1
263
0
1
16
2 451
0
1
1
0
1
0
1
0
1
3 087
131
183
0
743
328
0
0
399
2 267
5 948
2 914
7
10
0
66
200
113
9
658
4
300
0
1
263
0
1
16
2 451
0
1
1
0
1
0
1
0
Saldo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Diferenças
Dotação não
comprometida
De anos
anteriores
Total
Despesa paga
0
53
0
0
0
0
42
0
0
0
0
132
78
0
0
0
0
102
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Compromissos
por pagar
100%
83%
95%
98%
100%
99%
99%
100%
100%
98%
96%
83%
86%
100%
96%
100%
99%
96%
100%
100%
100%
100%
96%
100%
100%
98%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Grau execução
orçamental
da despesa
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
1.3. Mapas de Execução Orçamental
1.3.1.Despesa
07
0701
070103
070104
070106
070107
070108
070109
070110
070111
070115
Instituições s/ fins lucrativos
Instituições s/ fins lucrativos
Famílias
Outras
Outras despesas correntes
Diversas
Impostos e taxas
Outras
0407
040701
0408
040802
06
0602
060201
060203
1 283 766
6 323 607
1 283 766
7 607 373
Total Geral (Despesas Correntes)
Total Geral (Despesas Capital)
Total Geral
682 888
34 031
25 500
72 783
192 775
5 600
130 427
601
139 161
-
-
-
-
-
-
-
70 489
27 012
6 323 607
-
55 188
-
657
82 954
-
7 461 020
1 221 536
6 239 484
1 221 536
634 401
34 031
25 500
72 783
192 775
4 497
118 719
162
138 669
6 239 484
69 877
26 672
33 243
53 347
563
65 886
3 189
8 044
65 208
46 505
193 168
49 407
75 156
2 333
69 730
25 201
Cativos /
Compromissos
congelamentos
assumidos
congelamentos
67 352
5 189
8 963
65 254
50 972
193 168
51 331
75 252
2 333
70 215
25 218
Dotações
corrigidas
Total Despesas Capital
Aquisição de bens de capital
Investimentos
Edifícios
Construções diversas
Material de transporte
Equipamento de informática
Software informático
Equipamento administrativo
Equipamento básico
Ferramentas e utensílios
Outros investimentos
Total Despesas Correntes
Transportes
Representação dos serviços
Seguros
Deslocações e estadas
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
Formação
Publicidade
Vigilância e segurança
Assistência técnica
Outros trabalhos especializados
Outros serviços
Transferências correntes
Administração central
Estado
Descrição
020210
020211
020212
020213
020214
020215
020217
020218
020219
020220
020225
04
0403
Classificação
Económica
7 433 004
1 207 071
6 225 933
1 207 071
629 119
32 288
25 500
72 783
192 775
118 719
162
135 725
6 225 933
69 877
26 668
29 243
53 347
493
65 886
3 189
8 044
64 176
46 019
192 358
43 120
75 156
2 333
69 668
24 810
Do ano
4 326
3 035
1 291
3 035
92
1 743
1 200
1 291
-
-
-
-
7 437 331
1 210 106
6 227 225
1 210 106
629 211
34 031
25 500
72 783
192 775
118 719
162
136 925
6 227 225
69 877
26 668
29 243
53 347
493
65 886
3 189
8 044
64 256
46 505
192 791
43 120
75 156
2 333
69 668
25 103
Total
146 353
62 230
84 123
62 230
48 487
1 103
11 708
439
492
84 123
612
340
49 711
1 841
94
170 042
73 660
96 382
73 660
48 487
5 600
11 708
439
492
96 382
612
340
49 711
1 841
164
1 466
2 000
919
46
4 467
0
1 924
96
485
17
Saldo
80
486
432
293
Diferenças
De anos
anteriores
Dotação não
comprometida
1 466
2 000
919
46
4 467
0
1 924
96
485
17
Despesa paga
23 690
11 431
12 259
11 431
5 190
4497
1 744
12 259
4
4 000
-
70
Compromissos
por pagar
952
377
6 288
0
63
98
98%
94%
98%
94%
92%
100%
100%
100%
100%
0%
91%
27%
98%
98%
99%
99%
35%
97%
75%
98%
61%
90%
98%
91%
100%
84%
100%
100%
99%
100%
Grau execução
orçamental
da despesa
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
119
120
09
0904
090404
10
1003
100308
16
1601
160101
04
0401
040123
040199
0402
040299
05
0502
050201
0510
051004
06
0601
060101
0603
060301
060311
060311D0.00
0609
060901
07
0701
070102
070199
0702
070201
070202
07020200.00
070299
0703
070302
070399
08
0801
080199
Classificação
Económica
7 585 720
1 898 970
9 484 690
Total Geral (ReceitasCor.)
Total Geral (Receitas Cap
Total Geral
2 209 753
-
2 209 753
-
-
1 877 318
1 898 970
-
18 152
Total das Receitas de Capital
-
3 500
2 209 753
4 160
7 585 720
53 208
-
3 884
1 344
-
-
59 987
48 618
9 167
250
-
88 781
-
-
4 247 793
25 530
69 860
-
20 000
250
3 088
-
27 054
23 500
3 904
1 344
-
6
9 705 938
1 880 817
7 355 121
1 880 817
1 877 317
-
3 500
7 355 121
56 283
52 200
10 083
15 950
30 880
59 987
88 781
4 241 052
20 000
-
6
8 238
1 856
8 195
2 384 141
382 021
Receita
liquidada
2 105 260
-
Receita por
cobrar no
início do ano
2 615 451
378 481
Previsões
corrigidas
Venda de bens de investimento
Outros bens de investimento
Adm. Públicas - Adm. central - SFA
Transferências de capital
Administrações central
Serviços e Fundos Autónomos
Saldo da gerência anterior
Saldo orçamental
Na posse do serviço
Total das Receitas Correntes
Taxas, multas e outras penalidades
Taxas
Propinas
Taxas diversas
Multas e outras penalidades
Multas e outras penalidades
Rendimentos da propriedade
Juros - Sociedades financeiras
Bancos e outras instituições financeiras
Rendas
Edifícios
Transferências correntes
Sociedades e quase soc. não financeiras
Públicas
Administrações central
Estado
SFA - Participação comunitária em projectos co
QREN
Resto do Mundo
União Europeia - Instituições
Venda de bens e serviços correntes
Venda de bens
Livros e documentação técnica
Outros
Serviços
Aluguer de espaços e equipamentos
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
Estudos, pareceres, projectos e consultad
Outros
Rendas
Edifícios
Outras
Outras receitas correntes
Outras receitas correntes
Outras
Descrição
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
9 102
-
9 102
-
-
-
-
9 102
-
-
1 722
7 380
Liquidações
anuladas
7 781 316
1 880 817
5 900 499
1 880 817
1 877 317
-
3 500
5 900 499
53 283
48 618
9 167
14 228
23 500
250
3 884
1 344
59 987
88 781
4 241 052
20 000
-
6
8 238
1 681 975
-
1 681 975
-
-
-
-
1 681 975
-
-
12 825
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1 669 150
-
De anos
anteriores
Receita cobrada bruta
946 340
381 821
Do ano
9 463 291
1 880 817
7 582 474
1 880 817
1 877 317
-
3 500
7 582 474
53 283
48 618
9 167
27 053
23 500
250
3 884
1 344
59 987
88 781
4 241 052
20 000
-
6
8 238
2 615 490
381 821
Total
3 927
-
3 927
-
-
-
-
3 927
-
-
-
-
10
-
-
-
-
-
-
-
44
534
3 340
Emitidos
3 927
-
3 927
-
-
-
-
3 927
-
-
-
-
10
-
-
-
-
-
-
-
44
534
3 340
Pagos
Reembolsos e restituições
9 459 364
1 880 817
7 578 547
1 880 817
1 877 317
-
3 500
7 578 547
53 283
48 618
9 167
27 053
23 500
250
3 874
1 344
59 987
88 781
4 241 052
20 000
-
6
8 195
2 614 956
378 481
Receita
cobrada
líquida
1 973 298
-
1 973 298
-
-
-
-
1 973 298
7 160
3 582
917
12 705
69 860
-
20
-
-
-
-
-
3 088
-
1 856
1 873 911
200
Receita por
cobrar no
final do ano
100%
99%
100%
99%
100%
0%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
0%
94%
100%
100%
100%
Grau de exec.
orçamental
da receita
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
1.3.2.Receita
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
1.4.Fluxos de Caixa
Cl.Económ.
RECEBIMENTOS
SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR
Execução Orçamental - Fundos Próprios
De dotações orçamentais OE
Fonte Financiamento 313/311/319/314 - Act 194 e Act 266
553 878
553 878
De Receitas Próprias
Fonte Financiamento 411 - Act 194
Fonte Financiamento 480 - Act 194
Fonte Financiamento 520/510/540 - Act 194 e Act 266
63 460
4 164
1 172 456
Fonte Financiamento 442 - Act 194
72 456
Fonte Financiamento 412 - Act 194
10 902
1 323 439
1 877 317
Fundos Alheios
Receitas do Estado (IRS independentes + IRS prediais + IRS profissionais + IVA)
Operações de Tesouraria
9 779
291 561
301 339
Descontos em vencimentos e salários
Receitas do estado (IRS dependente + ADSE)
Operações de Tesouraria (CGA+SS+outras tributações + outros descontos)
15 286
294
15 580
316 919
I - Total do saldo Gerª na posse do Serviço
2 194 235
DOTAÇÕES ORÇAMENTAIS OE
CORRENTES
Fonte 311 - Act. 194 e Act 266
06
0603
060301
Transferências correntes
Administrações central
Estado
4 241 052
4 241 052
4 241 052
Fonte 412 - Act. 266
06
0603
060307
Transferências correntes
Administrações central
Serviços e Fundos Autónomos
10 981
10 981
10 981
Fonte 442 -Act 194
06
0606
060603
Transferências correntes
Segurança Social
Serviços e Fundos Autónomos
88 781
88 781
88 781
Fonte 480 - Act 194
06
0609
Transferências correntes
Segurança Social
49 007
49 007
49 007
Nota: Valores em €.
121
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Cl.Económ.
RECEBIMENTOS
RECEITAS PRÓPRIAS
04
Taxas, multas e outras penalidades
0401
Taxas
040122
Propinas
040199
Taxas diversas
0402
2 614 956
378 481
Multas e outras penalidades
040299
Multas e penalidades diversas
0405
8 195
Rendimentos da propriedade
040502
Juros - Sociedades financeiras
04050201
Bancos e outras instituições financeiras
06
6
Transferências correntes
0601
Sociedades e quase soc. não financeiras
060101
Públicas
07
20 000
Venda de bens e serviços correntes
0701
Venda de bens
070102
Livros e documentação técnica
3 874
070199
Outros
1 344
0702
Serviços
070201
Aluguer de espaços e equipamentos
070202
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
27 053
Outros
23 500
070299
0703
250
Rendas
070302
Edifícios
070399
Outras
08
48 618
9 167
Outras receitas correntes
0801
Outras receitas correntes
080199
Outras
09
53 283
Outras receitas correntes
0904
Outras receitas correntes
090404
Outras
3 500
3 192 226
3 192 226
II - Total das Receitas de Fundos Próprios
7 582 046
Total das Receitas do Exercício (I + II)
9 776 282
Importâncias retidas para entrega ao Estado ou outras entidades - Fundos Alheios
Receitas do Estado (IRS independente + profissionais+IVA)
489 598
Operações de Tesouraria
489 598
Descontos em vencimentos e salários
Receitas do Estado (IRS dependente + ADSE)
Operações de Tesouraria
753 531
1 178 961
1 932 492
2 422 090
III - Total das Retenções de Fundos Alheios
Total Geral Mapa Fluxos de Caixa (I + II + III)
Nota: Valores em €.
122
2 422 090
12 198 372
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Cl.Económ.
PAGAMENTOS
DESPESAS DE FUNDOS PRÓPRIOS
CORRENTES
Fonte 311 - Act 194
01
Despesas com o pessoal
0101
Remunerações certas e permanentes
010102
Órgãos sociais
010103
Pessoal dos quadros-Regime de função pública
1 427 486
010106
Pessoal contratado a termo
1 254 468
010109
Pessoal em qualquer outra situação
010110
Gratificações
010111
Representação
010112
Suplementos e prémios
010113
Subsídio de refeição
010114
Subsídio de férias e de Natal
0102
372 557
38 987
519
18 470
23 427
132 785
99 197
Abonos variáveis ou eventuais
010202
Horas extraordinárias
010205
Abono pª falhas
1 772
010112
Indemnizações por cessação de funções
1 186
0103
5 323
Segurança social
010301
Encargos com a saúde
010303
Subsídio familiar a crianças e jovens
87 886
6 098
010305
Outras prestações familiares
17 587
010305
Contribuições pª a segurança social
010305A0.A0
Caixa Geral Aposentações
297 973
010305A0.B0
Segurança Social
400 009
010310
Outras despesas de segurança social
010310P0.00
Parentalidade
58 728
4 244 458
4 244 458
I - Total da Despesas por c/OE
4 244 458
Fonte 480 -Act 194
02
Aquisição de bens e serviços
0202
Aquisição de serviços
020215
Formação
04
8 917
Transferências correntes
0408
Famílias
040802
Outras
9 590
18 507
18 507
Fonte 442 -Act 194
07
Aquisição de bens de capital
0701
Investimentos
070108
Software informático
88 781
88 781
88 781
Fonte 412 - Act. 194
02
0202
Aquisição de bens e serviços
Aquisição de serviços
020213
Deslocações e estadas
1 081
020215
Formação
5 373
6 454
6 454
Nota: Valores em €.
123
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Cl.Económ.
PAGAMENTOS
Fonte 510 - Auto Fianciamento ( RP) Act 194 e Act 266
01
Despesas com o pessoal
0101
Remunerações certas e permanentes
01010600
Pessoal contratado a termo
010107
Pessoal em regime de tarefa e avença
0102
29 457
Abonos variáveis ou eventuais
010204
02
641 920
Ajudas de custo
14 182
Aquisição de bens e serviços
0201
Aquisição de bens
020102
Combustíveis e lubrificantes
37 943
020105
Alimentação-Refeições confeccionadas
27 552
020108
Material de escritório
18 855
020115
Prémios, condecorações e ofertas
27 154
020117
Ferramentas e utensílios
020118
Livros e documentação técnica
020120
Material de educação, cultura e recreio
020121
Outros bens
0202
215
11 561
575
6 264
Aquisição de serviços
020201
Encargos das instalações
020202
Limpeza e higiene
85 723
020203
Conservação de bens
15 527
020205
Locação de material de informática
020206
Locação de material de transporte
020208
Locação de outros bens
020209
Comunicações
020209A0
Internet
020209C0
Comunicações Fixas
148 052
1 030
1 465
16 652
2 419
15 755
020209D0
Comunicações Móveis
1 818
020209FO
Outros Serviços
9 402
020210
Transportes
020211
Representação dos serviços
22 074
3 189
020212
Seguros
7 640
020213
Deslocações e estadas
61 275
020214
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
22 775
020215
Formação
020217
Publicidade
43 120
020218
Vigilância e segurança
75 051
020219
Assistência técnica
020220
Outros trabalhos especializados
69 668
Outros serviços
24 620
020225
04
2 333
Transferências correntes
0407
Instituições s/ fins lucrativos
040701
Instituições s/ fins lucrativos
0408
11 188
Famílias
040802
06
178 501
Outras
9 820
Outras despesas correntes
0602
Diversas
060201
Impostos e taxas
69 877
060203
Outras
26 065
07
Aquisição de bens de capital
0701
Investimentos
070103
Edifícios
070104
Construções diversas
629 211
34 031
070106
Material de transporte
25 500
070107
Equipamento de informática
070108
Software informático
103 994
102 909
070110
Equipamento básico
070111
Ferramentas e utensilios
070115
Outros investimentos
72 783
162
136 925
2 846 228
2 846 228
Nota: Valores em €.
124
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Cl.Económ.
PAGAMENTOS
Fonte 540 - Auto Fianciamento ( RP) - Act. 266
01
Despesas com o pessoal
0101
Remunerações certas e permanentes
010103
Pessoal dos quadros-Regime de função pública
0102
010204
Ajudas de custo
0103
195
Segurança social
010301
Encargos com a saúde
010303
Subsídio familiar a crianças e jovens
010305
Contribuições pª a segurança social
010305A
Encargos c/ Seg.social
010305A0.A0
02
28 263
Abonos variáveis ou eventuais
Caixa Geral Aposentações
1 551
841
9 342
Aquisição de bens e serviços
0201
Aquisição de bens
020102
Combustíveis e lubrificantes
17 178
020105
Alimentação-Refeições confeccionadas
3 092
020108
Material de escritório
227
020115
Prémios, condecorações e ofertas
493
020117
Ferramentas e utensílios
020120
Material de educação, cultura e recreio
5300
Outros bens
1 444
020121
0202
40
Aquisição de serviços
020202
Limpeza e higiene
020203
Conservação de bens
9 258
15 234
020208
Locação de outros bens
531
020209
Comunicações
582
020210
Transportes
020212
Seguros
020213
Deslocações e estadas
43 812
404
1 900
020214
Estudos, pareceres, projectos e consultadoria
03020218
Vigilância e segurança
105
03020225
Outros serviços
483
04
Transferências correntes
0403
Administração central
040301
Estado
0407
040701
Instituições s/ fins lucrativos
42 159
Famílias
040802
Outras
9 833
Outras despesas correntes
0602
Diversas
060203
07
493
Instituições s/ fins lucrativos
0408
06
23 730
Outras
603
Aquisição de bens de capital
0701
Investimentos
070110
Equipamento básico
15 810
232 902
232 902
II - Total da Despesas por c/ Receitas Próprias
3 192 873
III - Total da Despesas por Investimento do Plano
0
Total da Despesas do Exercício I+II+III
7 437 331
Importâncias entregues ao Estado e outras entidades - Fundos Alheios
Receita do Estado (IRS independente + profissionais + IVA)
Operações de Tesouraria
463 179
9 614
472 793
472 793
Importâncias entregues ao Estado e outras entidades - Descontos em Vencimentos e Salários
Receita do Estado ( IRS dependente + ADSE)
Operações de Tesouraria (CGA + SS+ outras tributações + outros descontos)
737 958
1 081 057
1 819 015
1 819 015
IV - Total da Despesa de Fundos Alheios
2 291 808
Nota: Valores em €.
125
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Cl.Económ.
PAGAMENTOS
SALDO PARA A GERÊNCIA SEGUINTE
Execução Orçamental - Fundos Próprios
De dotações orçamentais OE
Fonte Financiamento 313/311/319/314 - Act 194 e Act 266
550 471
550 471
De Receitas Próprias
Fonte Financiamento 411 - Act 194
63 460
63 460
Fonte Financiamento 480 - Act 194
34 664
34 664
1 285 552
1 285 552
Fonte Financiamento 442 - Act 194
72 457
72 457
Fonte Financiamento 412 - Act 194
15 429
Fonte Financiamento 520/510/540 - Act 194 e Act 266
15 429
2 022 032
Fundos Alheios
Receitas do Estado (IRS independentes + IRS prediais + IRS profissionais + IVA)
Operações de Tesouraria
36 197
281 947
318 144
Descontos em vencimentos e salários
Receitas do estado (IRS dependente + ADSE)
30 859
Operações de Tesouraria (CGA+SS+outras tributações + outros descontos)
98 198
129 057
447 200
V - Total do Saldo Gerª na posse do Serviço
Total Geral Mapa Fluxos de Caixa (I+II+III+IV+V)
2 469 233
12 198 372
Nota: Valores em €.
1.5. Notas ao balanço e à demonstração resultados por natureza
As notas que a seguir se apresentam visam facultar um completo entendimento das demonstrações
financeiras que fazem parte dos documentos de prestações de contas exigidas no ponto 2.5 do POCEducação, no artigo 4º da Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro e na resolução nº1/2004 do
Tribunal de Contas.
Estas notas têm como referência a numeração definida no ponto 8 do POC-Educação, omitindo-se todos
os pontos aí definidos que não são aplicáveis, ou para cujo conteúdo se considera não existir informação
relevante que justifique a sua divulgação.
Nota 8.1. POC-Educação
Nota 8.1.1 – Identificação (designação, endereço, código de classificação orgânica, tutela(s), regime
financeiro e outros elementos de identificação)
O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), sito na Av. Dr. Sidónio Pais, 222, 4750-333 Barcelos,
uma instituição de ensino superior pública, criada pelo Decreto-Lei n.º304/94, de 19 de dezembro,
entrou em funcionamento no ano letivo 1996/1997 e, ao longo destes 15 anos, tem desenvolvido as
atribuições previstas na Lei, contribuindo para o aumento de qualificação da população portuguesa,
garantindo mais formação para mais estudantes, e reforçando a atividade científica e da investigação
aplicada, em ligação direta com o meio empresarial e industrial.
Em 2012, a classificação orgânica por capítulos foi a seguinte:
126
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Ministério
Secretaria
Capítulo
Divisão
Subdivisão
11
Designação
Educação e Ciência
0
MCES - Funcionamento - SFA
Estabelecimentos de Ensino Superior e
Serviços de Apoio
04
59
00
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
60
00
Serviços da Acção Social do IPCA
O perímetro de consolidação, referente a 2012, é constituído por 2 entidades contabilísticas: o Instituto
Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e os Serviços de Ação Social (SAS) do IPCA.
A inclusão na consolidação destas entidades foi efetuada no respeito pelo estabelecido no artigo 5.º da
Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro.
Nota 8.1.2 – Legislação (constituição, orgânica e funcionamento)
Ver ponto 2 da secção I deste documento.
Notas 8.1.3 – Estrutura Organizacional (organograma, incluindo os órgãos de natureza consultiva e
de fiscalização, e eventuais notas complementares)
Ver ponto 3 da secção I deste documento.
Nota 8.1.4 – Descrição de Atividades
Ver secção III deste documento.
Nota 8.1.5 – Recursos Humanos (identificação dos responsáveis pela direção da entidade e pelos
departamentos, nº de efetivos reportados a 31/12 discriminado por pessoal do quadro, fora do quadro,
carreiras, categorias, departamentos e serviços).
Ver secção IV deste documento.
Nota 8.1.6 – Organização Contabilística (existência ou não de manual de procedimentos
contabilísticos; indicação dos livros de registo utilizados; descrição sumária da organização do arquivo
dos documentos de suporte; breve descrição das principais características do sistema informático
utilizado/existente; existência ou não de demonstrações financeiras intervalares; existência ou não de
descentralização contabilística e, em caso afirmativo, breve descrição do sistema utilizado e do modo de
articulação com a contabilidade central).
Os serviços de contabilidade são únicos e organizados de forma centralizada. Os registos e demais
procedimentos são efetuados num único sistema integrado capaz de fornecer informação adequada de
acordo com os princípios e normas do Plano Oficial de Contabilidade para o sector da Educação (Portaria
794/2000, de 20 de setembro) e de acordo com as orientações emitidas pela Comissão de Normalização
Contabilística da Administração Pública (CNCAP).
Através do apoio da folha de cálculo de Excel foi possível obter os principais mapas da Contabilidade
Analítica exigidos no POC-Educação.
Nos termos da legislação em vigor, Decreto de Execução Orçamental e circulares da DGO e GEF, são
prestadas contas mensal e trimestralmente na ótica orçamental.
Numa procura constante de melhoria os serviços criaram um conjunto de procedimentos internos, e
existindo um manual de controlo interno, de forma a aumentar a eficiência no tratamento contabilístico
das suas operações, procedimentos esses fundamentais para que haja uma harmonização no tratamento
da informação contabilística pelos diferentes intervenientes no processo. Tal permite assegurar que a
informação seja facilmente percetível pelos restantes colaboradores da instituição. De referir ainda a
existência de um Gabinete de Auditoria Interna e de um Revisor Oficial de Contas.
Os serviços reconhecem a importância do tratamento da informação através de ferramentas
informáticas.
127
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Assim, os serviços utilizam as seguintes ferramentas informáticas:
a) Aplicação de Recursos Humanos;
b) Aplicação de Contabilidade;
c) Aplicação de Tesouraria;
d) Aplicação de Imobilizado.
O arquivo tem um papel fundamental em qualquer entidade, uma vez que tem como função além do
arquivo dos documentos durante os anos legalmente estipulados, uma função de consulta. Deste modo,
o arquivo encontra-se organizado de forma a permitir a consulta dos documentos de modo eficiente.
Assim:
a) Na despesa, os documentos são organizados por Diários (B01-banco despesas, B02-banco
período completar, BP1-Banco despesas com pessoal). Em cada um dos diários, os documentos
são arquivados por ordem do número de diário de pagamentos;
b) Na Receita, os documentos são organizados por Diários (R01-Guias de Receita, R02-Requisição
de Fundos, R05-Facturas, R06-Recibos, R12-Facturas/Recibo). Em cada um dos diários, os
documentos são arquivados por ordem do número de diário de recebimentos.
Nota 8.2.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no POC- Educação sendo que
aquelas cuja numeração não releva, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura
das Demonstrações Financeiras. Segue-se o n.º de notas preconizado no POC-Educação, aplicando-se
apenas as notas nºs 8.2.1, 8.2.2, 8.2.3, 8.2.7, 8.2.8, 8.2.23, 8.2.31, 8.2.32, 8.2.33, 8.2.35, 8.2.37, 8.2.38.
Todos os valores encontram-se expressos em Euros.
Nota 8.2.1.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos desta
Instituição e respetiva documentação, tendo sido seguidos os princípios de contabilidade geralmente
aceites em Portugal, e o Plano Oficial de Contabilidade para o Sector da Educação (Portaria 794/2000
de 20 de setembro). Este diploma obriga à existência simultânea e coordenada de três sistemas
contabilísticos: Orçamental; Patrimonial e Analítica.
Anota-se ainda que a ausência de uma articulação entre o sistema de contabilidade analítica e os outros
dois sistemas, não teve efeitos no Balanço e na Demonstração de Resultados apresentados pelo que a
informação neles expressa, reflete a imagem verdadeira e apropriada do Ativo, do Passivo, dos Fundos
Próprios e dos Resultados da Instituição.
Nota 8.2.2.
Os valores constantes das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 são
comparáveis, em todos os aspetos significativos, com os valores do exercício de 2011.
Nota 8.2.3.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da Instituição
e respetiva documentação, tendo sido seguidos os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites em
Portugal e o Plano Oficial de Contabilidade para o Sector da Educação (Portaria 794/2000, de 20 de
setembro).
a) Imobilizado corpóreo
Os bens do ativo imobilizado foram registados ao custo histórico de aquisição, com exceção dos terrenos
doados, uma vez que se considerou o valor da avaliação patrimonial registado na Caderneta Predial
Urbana.
128
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, iniciandose o processo de amortização no mês em que o investimento ocorre, e são contabilizadas por débito
na demonstração dos resultados de cada exercício. Para o efeito, são utilizadas as taxas máximas
estabelecidas pela Portaria n.º 378/94 de 16 de junho ou Portaria 671/2000 de 17 de abril.
Os bens do ativo imobilizado adquirido no ano de 2012, de valor inferior a 274 euros foram amortizados
a cem por cento, de acordo com o n.º 34 do referido diploma legal.
b) Existências
Valorizadas ao custo de aquisição, que inclui o respetivo preço de compra e os gastos suportados, direta
e indiretamente, para a colocação do bem no seu estado atual e no local de armazenagem (economato).
O método de custeio das saídas de economato é o custo médio ponderado.
c) Acréscimos e diferimentos
De acordo com o princípio “Da especialização do exercício” registaram-se as seguintes situações:
•
Na conta 272 – Custos diferidos. Foram contabilizados os seguros pagos em 2012 mas cujo custo
apenas será reconhecido em 2013.
•
Na conta 273 – Acréscimo de custos. Os encargos com férias (férias, subsídios de férias) a pagar em 2013
foram contabilizados em 2012, com base na estimativa dos encargos a pagar no exercício seguinte.
Na rubrica outros acréscimos de custos foram contabilizados os custos (água, eletricidade
e comunicações) a reconhecer no próprio exercício, ainda que não tenham documentação
vinculativa, cuja despesa só venha a incorrer em exercícios posteriores.
Os encargos com as férias a pagar em 2013, e reportados em 2012, foram calculados, tendo em
consideração as medidas aprovadas no orçamento de estado para 2013.
•
Na conta 274 – Proveitos diferidos. Os subsídios para investimento associados a ativos, são registados
na conta 27- Proveitos diferidos e movimentados numa base sistemática para a conta 7983 –
“Proveitos e ganhos extraordinários – Outros proveitos e ganhos extraordinários – Transferências
de capital” à medida que vão sendo contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam.
Foram também registadas como proveitos diferidos os valores de propinas de formação inicial,
dando cumprimento ao princípio da especialização dos exercícios, bem como as propinas de
mestrados, pós-graduações e cursos de especialização tecnológica.
d) Provisões
Foram constituídas provisões dos créditos de cobrança duvidosa referentes a propinas em, mora superior
a 12 meses desde a data do respetivo vencimento. A taxa de provisão aplicada foi de 100% de acordo com
o POC – Educação.
129
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Nota 8.2.7.
Os movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e das respetivas
amortizações e provisões constam do quadro que se segue.
ATIVO BRUTO
Rubricas
Saldo inicial
Reavaliação
Aumentos
Trf/Abates
Saldo final
Despesas de instalação
-
-
-
-
-
Despesas de inv. e de desenvol.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Terrenos e recursos naturais
-
-
-
-
-
Edifícios e outras construções
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Terrenos e recursos naturais
2 321 074
-
-
-
2 321 074
Edifícios e outras construções
10 751 839
-
137 699
-
10 889 538
Equipamento e material básico
1 681 917
-
135 329
(512)
1 816 733
36 937
-
25 500
(27 487)
34 950
1 227
-
0
-
1 227
1 416 741
-
132 131
-
1 548 872
De imobilizações incorpóreas:
De investimentos em imóveis:
De imobilizações corpóreas:
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corp.
sub total
Imobilizado em curso
-
-
-
-
-
165 595
-
103 938
-
269 533
16 375 330
-
534 597
(28 000)
16 881 927
60 410
-
720 085
-
780 495
16 435 740
-
1 254 682
(28 000)
17 662 422
Nota: Valores em €.
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Rubricas
Saldo inicial
Reforço
Regularizações
Saldo final
De imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação
-
-
-
-
Despesas de inv. e de desenvol.
-
-
-
-
-
-
-
-
De imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais
-
-
-
-
Edifícios e outras construções
749 578
269 479
-
1 019 057
Equipamento e material básico
933 820
116 451
(512)
1 049 759
Equipamento de transporte
26 207
4 340
(23 479)
7 068
1 209
18
-
1 227
749 201
141 649
-
890 850
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corp.
-
-
-
-
47 408
17 144
-
64 552
2 507 423
549 080
(23 991)
3 032 512
Nota: Valores em €.
Terrenos e Recursos Naturais
Esta rubrica inclui os terrenos onde está implantado o Campus do IPCA e o Edifício dos Serviços Centrais.
130
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
Edifícios e outras construções
Inclui os edifícios da Escola Superior de Gestão, Escola Superior de Tecnologia, Biblioteca, Serviços
Centrais, Cantina e os arranjos exteriores ao Campus.
Equipamento básico e administrativo
Inclui, fundamentalmente, o mobiliário da Escola Superior de Gestão, Escola Superior de Tecnologia,
Serviços Centrais, Serviços da Ação Social e Cantina, bem como os livros da biblioteca, equipamentos
informáticos e de laboratório.
Equipamento de transporte
O IPCA tem uma frota automóvel composta unicamente por duas viaturas, a saber:
•
Uma viatura Citroën Jumper, Combi 1,9 TD, de 9 lugares, cuja a matrícula é de 21 de janeiro de
2002, afeta aos Serviços da ação social;
•
Uma viatura Audi A4, de 5 lugares cuja a matrícula é de 30 de junho de 2009, afeta à Presidência
do Instituto. Esta viatura foi adquirida em novembro de 2012, ao abrigo do disposto no nº5 do
artigo 32 do decreto-lei 32/2012 de 13 de fevereiro, tendo sido abatida a título oneroso a viatura
anterior afeta a este serviço (Peugeot 407).
Imobilizado em curso
As imobilizações em cursos 31 de dezembro de 2012 incluem:
Edifício da Residência do IPCA
29 581
Centro de Investigação – Digital Games
596 151
Aplicações Informáticas SA- SAMA
135 300
Edifício da AEIPCA
19 462
780 495
Nota: Valores em €.
Nota 8.2.8.
Cada uma das rubricas dos mapas atrás referidos deverá ser desagregada de modo que sejam
evidenciadas as seguintes informações:
Descrição do ativo imobilizado. À exceção dos edifícios e outras construções e viaturas (a desagregar
elemento por elemento), poderá ser efetuada por grupos homogéneos; indicação dos valores dos bens
adquiridos em estado de uso; datas de aquisição e de reavaliação; valores de aquisição, ou outro valor
contabilístico na sua falta, e valores de reavaliação; taxas de amortização; amortizações do exercício
e acumuladas; alienações, transferências e abates de elementos do ativo imobilizado, no exercício,
devidamente justificados; valores líquidos dos elementos do ativo imobilizado.
Esta informação encontra-se no documento n.º 18 da prestação de contas enviada ao Tribunal de Contas.
Nota 8.2.23.
Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros
constantes do balanço:
Saldo inicial
Alunos cobrança duvidosa
Clientes cobrança duvidosa
Aumentos
Diminuições
Saldo final
322 165
165 955
32 150
455 971
-
72 282
-
72 282
Nota: Valores em €.
Foram registadas as dívidas de alunos e clientes em mora há mais de 12 meses.
131
SECÇÃO VII MAPAS OBRIGATÓRIOS E NOTAS EXPLICATIVAS
Nota 8.2.31.
Provisões acumulada
Código das
contas
19
Designação
Saldo Inicial
Provisões para aplicações de tesouraria
Aumento
Redução
Saldo Final
-
-
-
-
291
Provisões para cobranças duvidosas
188 076
122 780
20 841
290 015
292
Provisões para riscos e encargos
-
-
-
-
39
Provisões para depreciação de existências
-
-
-
-
49
Provisões para insvestimentos financeiros
-
-
-
-
Nota: Valores em €.
Nota 8.2.32.
Os movimentos ocorridos nas contas da Classe 5 - «Fundo Patrimonial», constantes no balanço, foram
os seguintes:
CONTA
MOVIMENTO NO EXERCÍCIO
SALDO INICIAL
Património inicial
AUMENTOS
224 081
Reservas de reavaliação
Doações
Resultados Transitados
TOTAL
-
-
224 081
1 134 090
-
-
1 134 090
794 562
-
-
794 562
-
-
-
-
2 416 440
1 611 916
-
4 028 356
1 611 916
1 219 173
1 611 916
1 219 173
6 181 088
2 831 089
1 611 916
7 400 261
Reservas decorrentes da transferência de
ativos
Resultado líquido do exercício
SALDO FINAL
DIMINUIÇÕES
Nota: Valores em €.
O Património corresponde ao resultado da quantificação da valorização do património líquido inicial,
efetuado com a referência à data a partir da qual o Instituto adotou, pela primeira vez, um sistema de
contabilidade patrimonial.
A conta 59 – Resultados Transitados foi debitada pelo resultado líquido do ano anterior, no montante de
1.611.916 euros.
Nota 8.2.33.
Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.
Código das contas
Movimentos
Mat.-primas, subsidiárias e de consumo
36
Existências iniciais
1 151
31
Compras
38
Regularização de existências
32
Existências finais
5 138
62
Custos no exercício
4 278
8 262
3
Nota: Valores em €.
Nota 8.2.35.
Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, registados na classe 71-“Vendas e prestações
de serviços” por atividades e mercados (interno e externo), na medida em que tais atividades e mercados sejam
consideravelmente diferentes.
132
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
2007
CONTAS
2008
2009
2010
2011
2012
711 - Vendas
151 179
162 450
134 178
127 067
77 057
Vendas de mercadorias
151 179
162 450
134 178
127 067
77 057
4 482
712 - Prestação de Serviços
266 141
230 404
83 770
122 092
65 071
21 199
Serviços Prestados ao exterior
4 482
240 573
130 453
59 017
121 563
65 071
21 199
Certificados e Diplomas
6 436
15 790
2 546
-
-
-
Serviços Diversos
19 132
84 161
22 207
529
-
-
417 320
392 854
217 948
249 159
142 127
25 681
TOTAL
Nota: Valores em €.
Nota 8.2.37.
Demonstração dos resultados financeiros.
Código das
contas
Custos e perdas
Exercícios
2011
Código das
contas
2012
Proveitos e ganhos
Exercícios
2011
2012
681
Juros suportados
-
-
781
Juros Obtidos
9
6
682
Perdas em entidades
-
-
782
Ganhos em entidades
-
-
683
Amortizações de invest. em
imóveis
-
-
783
Rendimentos de imóveis
-
-
684
Provisões para aplicações
financeiras
784
Rendimentos de participações
de capital
-
-
685
Diferenças de câmbio
desfavoráveis
-
-
785
Diferenças de câmbio
favoráveis
-
-
687
Perdas na alienação de
aplicações de tesouraria
-
-
786
Descontos de pronto
pagamento obtidos
-
-
688
Outros custos e perdas
financeiros
787
Ganhos na alienação de
aplicações de tesouraria
-
-
788
Outros proveitos e ganhos
financeiros
-
-
9
6
Resultados financeiros
-
-
23 246
21 635
(23 237)
(21 626)
9
6
Nota: Valores em €.
Nota 8.2.38.
Demonstração dos resultados Extraordinários
Código das
contas
691
Custos e perdas
Transferências de capital
concebidas
Exercícios
2011
Código das
contas
2012
-
-
791
933
-
-
-
4 839
Proveitos e ganhos
Exercícios
2011
2012
Restituição de impostos
-
-
792
Recuperação de dívidas
3 050
20 841
793
Ganhos em existências
4 530
8 637
508
794
Ganhos em imobilizações
1 250
388
1 856
-
692
Dívidas incobráveis
693
Perdas em existências
694
Perdas em imobilizações
695
Multas e penalidades
-
600
795
Benefícios de penalidades
contratuais
696
Aumentos de amortizações e
provisões
-
19
796
Reduções de amortizações e
provisões
-
-
697
Correções relativas a
exercícios anteriores
797
Correções relativas a anos
anteriores
2 220
87 192
698
Outros custos e perdas
extraordinários
798
Outros proveitos e ganhos
extraordinários
334 838
309 070
347 744
426 128
Resultados extraordinários
65 148
1 087
300
275 737
424 701
347 744
426 128
Nota: Valores em €.
133
134
Secção VIII - Certificação
135
SECÇÃO VIII CERTIFICAÇÃO
136
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2012
137
138
Secção IX - Extrato da ata da reunião de apreciação das contas
139