Gobernanza territorial y desarrollo local de la raya hispano
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Gobernanza territorial y desarrollo local de la raya hispano
OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 1 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 2 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 3 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial Edita: 19/10/07 14:10 Página 4 ORGANISMO AUTÓNOMO DE EMPLEO Y DESARROLLO RURAL (OAEDR) Diputación Provincial de Salamanca Avda. Carlos I, 64 37008 Salamanca Teléfono: 923 280912 / Fax: 923 280913 E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] Página web: www.oaedr.es Presidente del Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural: D. JOSÉ PRIETO GONZÁLEZ Coordinación Técnica: CARLOS ALBERTO CORTÉS GONZÁLEZ (Director-Gerente OAEDR) SUSANA GUINALDO SANTA RITA (Técnico Superior OAEDR) Textos: LUIS ALFONSO HORTELANO MÍNGUEZ (Dpto. de Geografía. Universidad de Salamanca) Trabajo de campo: MARÍA ISABEL BARTOL GÓMEZ, DAVID GERARDO GÓMEZ GARCÍA, ANGELINA GUTIÉRREZ GABRIEL MARÍA HERRERO GARCÍA (Técnicos OAEDR) Y JUAN Cartografía: CÉSAR ANDRÉS MARTÍN PESCADOR Fotografías de la Comarca de Vitigudino: PABLO C. DÍAZ MARTÍNEZ Traducción: SILVIA DUARTE SERRANO IMPRIME: GRÁFICAS LOPE Depósito Legal: S. 1.675-2007 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 5 SUMÁRIO Apresentação ÍNDICE ................................................................................................................... 1. «A governação territorial» e o desenvolvimento local: o principio da participação subsidiária, o enfo que ascendente «bottom up» e a cooperação ........................................................................................................... 9 13 2. A base territorial da raia transfronteiriça do noroeste de Salamanca e do nordeste transmontano-duriense: uma área extensa e marginal .................................................................................................................... 17 2.1. Um espaço geográfico impermeável pela raia húmida: uma posição excêntrica e periférica ............................................................ 22 2.2. Um espaço rural frágil: zona desfavorecida e ameaçada pelo despovoamento .......................................................................................... 25 Presentación ................................................................................................. 9 1. La «gobernanza territorial» y el desarrollo local: el principio de subsidiariedad, el enfoque ascendente «bottom up» y la cooperación ................................................................................................... 13 2. La base territorial de la franja interfronteriza del noroeste salmantino y del oriente transmontano-duriense: un área extensa y marginal .......................................................................................... 17 2.1. Un espacio geográfico impermeable por la «raya húmeda»: una posición excéntrica y periférica ............................. 22 2.2. Un espacio rural frágil: zona desfavorecida y amenazada por la despoblación .................................................................... 24 3. La caracterización de la raya desde el punto de vista natural y socioeconómico: las hondonadas fluviales y la desestructuración poblacional .............................................................................................. 29 3.1. Los elementos relevantes del medio físico: un sustrato ígneo antiguo y las especies botánicas y faunísticas «en peligro de extinción» ................................................................. 29 3.1.1. Unos parajes naturales de gran belleza escénica modelados por la acción fluvial: la penillanura y los valles encajados o «arribe» ................................. 31 3.1.2. Unos ecosistemas inalterados: reducto de especies botánicas mediterráneas endémicas y refugio de la avifauna rupícola ........................................ 36 38 3. A caracterização da raia desde o ponto de vista natural e socioeconómico: as profundezas fluviais e a desarticulação populacional .......................................................................................................................... 29 3.1. Os elementos relevantes do meio físico: um substrato igneo antigo e as espécies botânicas e da fauna em «perigo de extinção» ....................................................................................................... 29 3.1.1. Umas paragens naturais de grande beleza cénica modeladas pela acção fluvial: a planície e os vales encaixados ou «arribas» ........................................................ 31 3.1.2. Uns ecossistemas inalterados: reduto de espécies botânicas mediterrânicas endémicas e refugio da avifauna rupicola ...................................................................... 36 3.1.3. Os espaços naturais e a Rede NATURA 2000: a protecção das áreas frágeis e da biodiversidade ............... 38 3.1.3. Los espacios naturales y la red NATURA 2000: la protección de las áreas frágiles y de la biodiversidad .......................................................................... 3.2. As debilidades do meio socio-económico: o desequilíbrio populacional e a atonia económica ................................................... 41 3.2. Las debilidades del medio socioeconómico: el desequilibrio poblacional y la atonía económica ......................................... 41 3.2.1. A decadência demográfica pela perda de recursos humanos: envelhecimento e despovoamento ............... 41 3.2.1. La decadencia demográfica por la pérdida de recursos humanos: envejecimiento y despoblación ... 41 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 5 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 6 3.2.2. O tecido económico: as lidas do campo, a criação de gado e as tarefas «não agrárias ou extra agrárias» ............................................................................................... 3.2.2.1. As actividades económicas tradicionais: o trabalho da terra de lavoura, a dedicação às culturas de madeira e à criação de gado bovino e ovino .......... 3.3. 3.5. 3.6. 6 54 54 3.2.2.1. Las actividades económicas tradicionales: el laboreo de las tierras de labrantío, la dedicación a los cultivos leñosos y la cría del ganado bovino y ovino ............................................ 54 57 3.2.2.2. O futuro do sistema produtivo: a produção agroalimentar de qualidade e a consolidação de turismo rural .......................................................................... 57 3.2.2.2. El futuro del sistema productivo: la producción agroalimentaria de calidad y la consolidación del turismo rural .................................. As igrejas paroquiais e as manifestações etnográficas como representantes do património cultural ............................................. 62 3.3. Las iglesias parroquiales y las manifestaciones etnográficas como representantes del patrimonio cultural ..................... 62 3.3.1. Os bens de interesse cultural: os castelos e as zonas arqueológicas ............................................................................. 63 3.3.1. Los bienes de interés cultural: los castillos y las zonas arqueológicas .................................................... 63 72 3.3.2. La casa tradicional, las construcciones auxiliares y los caminos de trabajo y de relación: la adaptación al medio y a la economía local ................................. 72 3.3.3. O património cultural imaterial: mascaradas, trabalhos de seda e jogos tradicionais ........................................ 74 3.3.3. El patrimonio cultural inmaterial: mascaradas, trabajos de seda y juegos tradicionales ................. 74 A síntese territorial: um resumo da situação da franja transfronteiriça e das influências externas .............................................. 78 3.4. La síntesis territorial: un resumen de la situación de la franja transfronteriza y de las influencias externas ........... 78 A percepção dos problemas por parte das entidades locais: demográficos, equipamentos e produtivos .................................... 105 3.5. La percepción de los problemas por las entidades locales: demográficos, equipamientos y productivos ............... 105 3.5.1. A escassez de jovens e a presença de imigrantes estrangeiros ................................................................................. 105 3.5.1. La escasez de jóvenes y la presencia de inmigrantes extranjeros ............................................................... 105 3.5.2. As más comunicações e os locais públicos fechados ..................................................................................... 106 3.5.2. Las malas comunicaciones y los locales públicos cerrados .......................................................................... 106 3.5.3. O ordenamento do território e o planeamento urbanístico ............................................................................................ 106 3.5.3. La ordenación del territorio y el planeamiento urbanístico ..................................................................... 106 3.5.4. As actividades agro-pecuárias e os aproveitamentos selvícolas ..................................................................................... 107 3.5.4. Las actividades agropecuarias y los aprovechamientos selvícolas ......................................................... 107 3.5.5. Os recursos paisagísticos e a conservação da natureza ................................................................................................. 107 3.5.5. Los recursos paisajísticos y la conservación de la naturaleza ...................................................................... 107 3.5.6. O património construído e as tradições imateriais ................................................................................................ 108 3.5.6. El patrimonio construido y las tradiciones inmateriales ............................................................................. 108 110 3.6. La opinión de las asociaciones: las carencias en infraestructuras viarias y el aprovechamiento de los recursos endógenos .................................................................................... 110 3.3.2. A casa tradicional, as construções auxiliares e os caminhos de trabalho e de relação: a adaptação ao meio e à economia .................................................................. 3.4. 54 3.2.2. El tejido económico: las faenas del campo, las labores ganaderas y las tareas «no agrarias o extraagrarias» ................................................................ A opinião das associações: as carências em infra-estruturas viárias e o aproveitamento dos recursos endógenos .................................................................................................................. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 7 4. As experiências de governação territorial: a coordenação institucional e a cooperação dos actores socio-económicos ........................... 113 4. Las experiencias de gobernanza territorial: la coordinación institucional y la cooperación de los actores socioeconómicos .......... 113 A planificação estratégica e o desenvolvimento das figuras de ordenamento territorial: das directrizes de ordenamento e os planos directores municipais ..................................................... 114 4.1. La planificación estratégica y el desarrollo de las figuras de ordenación territorial: las directrices de ordenación y los planes directores municipales ........................................... 114 A cooperação à escala local y sub-regional: a prestação de serviços e a realização de obras de interesse comum .............. 121 4.2. La cooperación a escala local y subregional: la prestación de servicios y la realización de obras de interés común ............. 121 As iniciativas comunitárias e a sua incidência territorial: o patronato e o trabalho em rede .......................................................... 126 4.3. Las iniciativas comunitarias y su incidencia territorial: el partenariado y el trabajo en red ............................................. 126 126 4.3.1. La iniciativa comunitaria sobre Desarrollo Rural «LEADER +» (Relaciones entre actividades de desarrollo de la economía rural) .............................. 126 128 4.3.2. Los Programas Comarcales de Medidas de Desarrollo Endógeno incluidas en los Programas Operativos Integrados de las Regiones Objetivo nº 1 (PRODER 2) ........................................................... 128 130 4.3.3. La iniciativa comunitaria sobre Cooperación transfronteriza, transnacional e interregional destinada a fomentar una ordenación armoniosa y equilibrada del territorio «INTERREG III» ............ 130 133 4.3.4. La iniciativa comunitaria sobre Recursos humanos en un contexto de igualdad de oportunidades «EQUAL» ................................................................ 133 135 4.3.5. El proyecto piloto sobre ordenación del territorio «TERRA DUERO/DOURO, Región Fluvial» .............. 135 A adequada planificação, gestão e promoção dos recursos turísticos: os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Integral e o Plano de Dinamização do Produto Turístico .............. 136 4.4. La adecuada planificación, gestión y promoción de los recursos turísticos: los Planes Estratégicos de Desarrollo Integral y el Plan de Dinamización del Producto Turístico ... 136 O processo da Agenda Local 21: a participação dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável ............................................ 140 4.5. El proceso de la Agenda Local 21: la participación ciudadana y el desarrollo sostenible ................................................ 140 5. A Agenda para a «Governação do Território»: orientações e estratégias de intervenção na franja transfronteiriça ...................................... 143 5. La Agenda para el «Gobierno del Territorio»: orientaciones y estrategias de intervención en la franja transfronteriza ............. 143 6. Bibliografia, fontes e documentos ................................................................. 147 6. Bibliografía, fuentes y documentos ................................................. 147 Agradecimentos 155 Agradecimientos ......................................................................................... 155 4.1. 4.2. 4.3. 4.3.1. A iniciativa comunitária sobre Desenvolvimento Rural «LEADER+» (Relações entre os actividades de desenvolvimento da economia rural) ........................ 4.3.2. Os Programas Municipais de Medidas de Desenvolvimento Endógeno incluídos nos Programas Operativos Integrados das Regiões Objectivo nº 1 (PRODER 2) .............................................................................. 4.3.3. A iniciativa comunitária sobre Cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional, destinada a fomentar um ordenamento harmonioso e equilibrado do território «INTERREG III» .................................... 4.3.4. A iniciativa comunitária sobre Recursos humanos num contexto de igualdade de oportunidades «EQUAL» ................................................................................... 4.3.5. O projecto-piloto sobre ordenamento do território «TERRA DUERO/DOURO, Região Fluvial» ............ 4.4. 4.5. ............................................................................................................. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 7 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 8 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 9 APRESENTAÇÃO PRESENTACIÓN Desde a sua constituição em 2001, um dos objectivos prioritários do Organismo Autónomo de Empleo e Desarrollo Rural de la Diputación de Salamanca foi o de estabelecer a financiar diferentes caminhos de colaboração com diferentes Administrações Públicas de outros países. Para a consecução deste objectivo e no cumprimento dos seus próprios fins estatutários, o Organismo Autónomo preocupou-se, em primeiro lugar, em obter os fundos necessários, concorrendo, para isso, a todas as convocatórias e iniciativas comunitárias nacionais e regionais existentes. A obtenção destes fundos permitiu ao O.A.E.D.R., em segundo lugar, executar diferentes projectos transfronteiriços, que à posteriori determinaram uma linha de progresso ascendente e ininterrupta, com a conseguinte revisão e ampliação, tanto de objectivos planeados como do número de sócios transfronteiriços. Tudo isto graças à confiança e ao apoio obtido pelas diferentes instituições nacionais e supranacionais. São já mais de 22 milhões de euros os conseguidos por este Organismo para a nossa província nos últimos anos para a execução de projectos tão variados como formação e emprego, infraestruturas, cultura, prevenção de incêndios, relações transfronteiriças, etc. Desde su constitución en el 2001, uno de los objetivos prioritarios del Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural de la Diputación de Salamanca ha sido el establecer y afianzar diferentes cauces de colaboración con las distintas Administraciones Públicas de otros países. Para la consecución de este objetivo, y en cumplimiento de sus propios fines estatutarios, el Organismo Autónomo se ha preocupado, en primer lugar, de obtener los fondos necesarios, concurriendo para ello a cuantas convocatorias e iniciativas comunitarias, nacionales y regionales ha tenido ocasión. La obtención de estos fondos ha permitido al O.A.E.D.R., en segundo lugar, ejecutar distintos proyectos transfronterizos, que a la postre han determinado una línea de progresión ascendente e ininterrumpida, con la consiguiente revisión y ampliación tanto de los objetivos planteados como del número de socios transfronterizos. Todo ello gracias a la confianza y al respaldo obtenido por distintas instituciones nacionales y supranacionales. Son ya más de 22 millones de Euros los conseguidos por este Organismo para nuestra provincia en los últimos años, para la ejecución de proyectos tan variados como formación y empleo, infraestructuras, cultura, prevención de incendios, relaciones transfronterizas, etc. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 9 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 10 Neste contexto devemos situar o estudo que agora apresentamos, com o título genérico de GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARACA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO que contou com o co-financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (F.E.D.E.R.), através do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta de Castela e Leão e tem os seus precedentes imediatos nos Directórios transfronteiriços para a coesão social, económica e territorial publicados pelo O.A.E.D.R. em 2004 e 2005 na Análise territorial e inventário de recursos locais da raia hispano-lusa: Comarca de Cidade Rodrigo – Terras do Riba-Côa publicado em 2006. Com eles comparte a metodologia empregue para a sua elaboração, baseada no acerto que supõe combinar os conhecimentos teóricos derivados da interpretação dos dados estatísticos com as conclusões práticas extraídas a partir de um exigente trabalho de campo. A coordenação técnica do estudo foi levada a cabo por D. Carlos A. Cortés González (Director-Gerente do O.A.E.D.R.) e por Dª Susana Guinaldo Santa Rita (Técnica do O.A.E.D.R.), enquanto que os textos foram elaborados pelo Professor do Departamento de Geografia da Universidade de Salamanca, D. Luis Alfonso Hortelano Mínguez. O trabalho consta de duas partes claramente diferenciadas: a primeira delas realiza uma análise do meio natural e socio-económico exaustivo da zona objecto de estudo, evidenciando as suas debilidades, ameaças, forças e oportunidades com a síntese territorial e a segunda, recolhe um conjunto de experiências de boa governação do território para o desenvolvimento local da zona. Estas duas secções complementares sugerem e abrem diferentes linhas de colaboração futura entre ambos os lados da raia e a partir da cooperação mútua, poder resistir às debilidades detectadas e potenciar as oportunidades existentes. 10 En este contexto se ha de situar el estudio que ahora presentamos bajo el título genérico de GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO que ha contado con la cofinanciación del Fondo Europeo de Desarrollo Regional (F.E.D.E.R), a través del Gabinete de Iniciativas Transfronterizas de la Junta de Castilla y León, y tiene sus precedentes inmediatos en los Directorios transfronterizos para la cohesión social, económica y territorial publicados por el O.A.E.D.R en el 2004 y 2005 y en el Análisis territorial e inventario de recursos locales de la raya hispano-lusa: Comarca de Ciudad Rodrigo Tierras de Riba-Côa publicado en el 2006. Con ellos comparte la metodología empleada para su elaboración, basada en el acierto que supone combinar los conocimientos teóricos derivados de la interpretación de los datos estadísticos con las conclusiones prácticas extraídas a partir de un ingente trabajo de campo. La coordinación técnica del estudio ha sido llevada a cabo por D. Carlos A. Cortés González (Director-Gerente del O.A.E.D.R.) y Dª Susana Guinaldo Santa Rita (Técnico del O.A.E.D.R.); mientras que, los textos han sido elaborados por el profesor del Departamento de Geografía de la Universidad de Salamanca D. Luis Alfonso Hortelano Mínguez. El trabajo consta de dos partes claramente diferenciadas: la primera de ellas realiza un análisis del medio natural y socioeconómico exhaustivo de la zona objeto de estudio, evidenciando sus debilidades, amenazas, fortalezas y oportunidades con la síntesis territorial y, la segunda, recoge un conjunto de experiencias del buen gobierno del territorio para el desarrollo local de la zona. Estos dos apartados complementarios sugieren y abren distintas líneas de colaboración futura entre ambos lados de la raya y, a partir de la cooperación mutua, poder contrarrestar las debilidades detectadas y potenciar las oportunidades existentes. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 11 No que é uma constante em todos os projectos transfronteiriços desenhados pelo O.A.E.D.R. da Diputación de Salamanca, a finalidade última deste estudo é a de contribuir para a criação de um espaço de encontro permanente, de carácter participativo e em constante renovação, que resulte no desenvolvimento das zonas rurais da nossa província, gerando emprego, assentando população e melhorando a qualidade de vida das populações. Um âmbito de cooperação ao que irreversivelmente nos vemos abocados e que deve contar com o compromisso incondicional que quantas instituições e entidades se vêm comprometidas no seu desenvolvimento. En lo que es una constante en todos los proyectos transfronterizos diseñados por el O.A.E.D.R. de la Diputación de Salamanca, la finalidad última de este estudio es la de contribuir a crear un espacio de encuentro permanente, de carácter participativo y en constante renovación, que redunde en el desarrollo de las zonas rurales de nuestra provincia, generando empleo, asentando población y mejorando la calidad de vida en los pueblos. Un ámbito de cooperación al que irreversiblemente nos vemos abocados y que ha de contar con el compromiso incondicional de cuantas instituciones y entidades se ven involucradas en su desarrollo. Não quisemos concluir sem manifestar o nosso agradecimento a quantas pessoas e entidades participaram, de forma directa e indirecta, na elaboração deste trabalho. A todos eles as nossas mais sinceras felicitações. No quisiéramos concluir sin manifestar nuestro agradecimiento a cuantas personas y entidades han participado, de forma directa o indirecta, en la elaboración de este trabajo. A todos ellos nuestras más sinceras felicitaciones. Salamanca, Outubro de 2007 Salamanca, Octubre de 2007 ISABEL JIMÉNEZ GARCÍA JOSÉ PRIETO GONZÁLEZ Presidenta da Diputación de Salamanca Presidente do O.A.E.D.R. ISABEL JIMÉNEZ GARCÍA JOSÉ PRIETO GONZÁLEZ Presidenta de la Diputación de Salamanca Presidente del O.A.E.D.R. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 11 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 12 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 13 1. «A governação territorial» e o desenvolvimento local: o principio da participação subsidiária, o enfoque ascendente «bottom up» e a cooperação 1. La «gobernanza territorial» y el desarrollo local: el principio de subsidiariedad, el enfoque ascendente «bottom up» y la cooperación A Constituição Espanhola em 1978 a a Constituição da República Portuguesa em 1976 definiram as unidades político-administrativas, assim como, os órgãos representativos para a defesa dos interesses comunitários e das populações residentes. A Carta Magna espanhola vertebra uma engrenagem que parte da divisão em Comunidades Autónomas e que, no caso português, este nível hierárquico continua pendente de ratificação porque as Regiões Administrativas1 criadas pela lei substituirão a velha divisão distrital. Contudo, com a incorporação de ambos países na União Europeia em 1 de Janeiro de 1986 fez crescer o papel de responsabilidade das autoridades regionais e locais no governo do território e no desenvolvimento endógeno. As transformações da economia e as mudanças tecnológicas à escala mundial, assim como, as tendências demográficas, sociais e ambientais, relançaram a «dimensão territorial do desenvolvimento». Anteriormente já tinha surgido um movimento de impulso do desenvolvimento local porque «constitui um dos elementos motor de um desenvolvimento económico renovado e equilibrado, enquanto permite um desenvolvimento endógeno através da mobilização dos recursos locais, no que respeita às particularidades locais e das raízes culturais»2. La Constitución Española en 1978 y la Constitución de la República Portuguesa en 1976 definieron las unidades político-administrativas, así como, los órganos representativos para la defensa de los intereses comunitarios y de las poblaciones residentes. La Carta Magna española vertebra un engranaje que parte de la división en Comunidades Autónomas y que, en el caso portugués, este nivel jerárquico aún queda pendiente de ratificación porque las Regiones Administrativas1 creadas por ley sustituirán a la vieja división distrital. Sin embargo, con la incorporación de ambos países a la Unión Europea, el 1 de enero de 1986, ha crecido el papel de responsabilidad de las autoridades regionales y locales en el gobierno del territorio y en el desarrollo endógeno. Las transformaciones de la economía y los cambios tecnológicos a escala mundial, así como, las tendencias demográficas, sociales y ambientales, han relanzado la «dimensión territorial del desarrollo». Anteriormente, ya había surgido un movimiento de impulso del desarrollo local porque «constituye uno de los elementos motor de un desarrollo económico renovado y equilibrado, por cuanto permite un desarrollo endógeno a través de la movilización de los recursos locales, en el respeto de las particularidades locales y de las raíces culturales»2. A União Europeia com a Estratégia Territorial Europeia (ETE), face a um desenvolvimento equilibrado e sustentável do território da União Europeia3, encontrou um documento de referência adequado para fomentar a colaboração no âmbito territorial entre os Estados e as La Unión Europea con la Estrategia Territorial Europea (ETE). Hacia un desarrollo equilibrado y sostenible del territorio de la Unión Europea3 ha encontrado un documento de referencia adecuado para fomentar la colaboración en el ámbito territorial entre los Estados y Lei nº 56/91, de 13 de agosto, quadro das regiões administrativas (Diário da República Série I-A n.º 185, de 13 de agosto de 1991). 2 DICTAMEN del Comité Económico y Social de las Comunidades Europeas, «El Desarrollo Local en la política regional comunitaria», de 25 y 26 de octubre de 1995. 3 COMISION EUROPEA. (1999). Estrategia Territorial Europea (ETE). Hacia un desarrollo equilibrado y sostenible del territorio de la UE. Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Bruselas-Luxemburgo. 1 1 Lei nº 56/91, de 13 de agosto, quadro das regiões administrativas (Diário da República Série I-A n.º 185, de 13 de agosto de 1991). 2 DICTAMEN del Comité Económico y Social de las Comunidades Europeas, «El Desarrollo Local en la política regional comunitaria», de 25 y 26 de octubre de 1995. 3 COMISION EUROPEA. (1999). Estrategia Territorial Europea (ETE). Hacia un desarrollo equilibrado y sostenible del territorio de la UE. Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Bruselas-Luxemburgo. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 13 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 14 suas autoridades regionais e locais, para a coordenação das politicas sectoriais com repercussões territoriais e para a cooperação territorial (transnacional, transfronteiriça e inter-regional), sem por de lado o principio da participação subsidiária. Toda a politica de desenvolvimento territorial deve respeitar o princípio da participação subsidiária, quer dizer, basear-se na associação e cooperação entre todos os âmbitos interessados e ser dirigido pelas comunidades locais. Para além disso, a estratégia territorial europeia ajusta-se ao objectivo comunitário de procurar o desenvolvimento territorial equilibrado e sustentável ao harmonizar as exigências sociais e económicas do desenvolvimento com as funções ecológicas e culturais do território. Portanto, introduz uma «cultura territorial sustentável» que se traduz numa nova maneira de explicar e actuar no desenvolvimento do território, a partir das mutáveis relações entre o campo e a cidade (policentrismo), do acesso à sociedade do conhecimento e a gestão criativa da natureza e do património cultural. sus autoridades regionales y locales; para la coordinación de las políticas sectoriales con repercusiones territoriales; y para la cooperación territorial (transnacional, transfronteriza y interregional), sin apartar el principio de subsidiariedad. Toda política de desarrollo territorial debe respetar el principio de subsidiariedad, es decir, basarse en la asociación y la cooperación entre todos los ámbitos interesados y ser dirigido por las comunidades locales. Además, la estrategia territorial europea se ajusta al objetivo comunitario de buscar el desarrollo territorial equilibrado y sostenible al armonizar las exigencias sociales y económicas del desarrollo con las funciones ecológicas y culturales del territorio. Por tanto, introduce una «cultura territorial sostenible» que, se traduce en una nueva manera de explicar y actuar en el desarrollo del territorio, a partir de las cambiantes relaciones entre el campo y la ciudad (policentrismo), el acceso a la sociedad del conocimiento y la gestión creativa de la naturaleza y del patrimonio cultural. Neste contexto, têm explicação numerosos conceitos de um amplo glossário gerado pela aplicação das políticas comunitárias com «efeito territorial», quer dizer, as acções comunitárias modificaram as obsoletas estruturas territoriais clássicas. Assim, por exemplo, as diversas politicas comunitárias com efeitos sobre o desenvolvimento territorial (os fundos estruturais, as iniciativas comunitárias, a politica agrícola comum, a politica do meio ambiente, etc.) criaram novas fórmulas de aplicação e o estabelecimento de renovadas alianças através do enfoque ascendente de abaixo-acima («bottom-Up»)e da cooperação. En este contexto, tienen su explicación numerosos conceptos de un amplio glosario generado por la aplicación de las políticas comunitarias con «efecto territorial»; es decir, las acciones comunitarias han modificado las obsoletas estructuras territoriales clásicas. Así por ejemplo, las diversas políticas comunitarias con efectos sobre el desarrollo territorial (los fondos estructurales, las iniciativas comunitarias, la política agrícola común, la política medioambiental, etc.) han creado nuevas fórmulas de aplicación y el establecimiento de renovadas alianzas a través del enfoque ascendente de abajo-arriba («bottomUp») y de la cooperación. O aparecimento desta nova «cultura territorial»4 está ligada a uma mudança de conceito de «território»5, identificado de forma tradicional com o suporte físico ou o substrato natural onde se desenvol- La aparición de esta nueva «cultura territorial»4 está ligada a una mudanza del concepto de «territorio»5, identificado de forma tradicional con el soporte físico o el sustrato natural donde se desarrollan las Un amplio colectivo de profesionales vinculados con el territorio, sobretodo geógrafos, denunciaron públicamente en el Manifiesto «Por una nueva Cultura del Territorio» (10 de marzo del 2006) la utilización salvaje del suelo y pedían una gestión pridente del territorio. 5 ORTEGA VALCARCEL, J. (1998). «El patrimonio territorial: el territorio como recurso cultural y económico». Revista Ciudades, Vol. 4; Territorio y Patrimonio; Revista del Instituto de Urbanística de la Universidad de Valladolid; Secretariado de Publicaciones; Valladolid; pp. 33-48. TROITIÑO VINUESA, M. A. (1998). «Patrimonio arquitectónico, cultura y territorio». Revista Ciudades, Vol. 4; Territorio y Patrimonio; Revista del Instituto de Urbanística de la Universidad de Valladolid; Secretariado de Publicaciones; Valladolid; pp. 95-104. TROITIÑO VINUESA, M. A. (2000). «El territorio y la revalorización de los recursos endógenos en el desarrollo local». Eines per al desenvolupament local/Herramientas para el desarrollo local; Universidad de Alicante y CEDER Aitana; Alicante; pp. 101-121. 4 Un amplio colectivo de profesionales vinculados con el territorio, sobre todo geógrafos, denunciaron públicamente en el Manifiesto «Por una nueva Cultura del Territorio» (10 de marzo del 2006) la utilización salvaje del suelo y pedían una gestión prudente del territorio. 5 ORTEGA VALCARCEL, J. (1998). «El patrimonio territorial: el territorio como recurso cultural y económico». Revista Ciudades, Vol. 4; Territorio y Patrimonio; Revista del Instituto de Urbanística de la Universidad de Valladolid; Secretariado de Publicaciones; Valladolid; pp. 33-48. TROITIÑO VINUESA, M. A. (1998). «Patrimonio arquitectónico, cultura y territorio». Revista Ciudades, Vol. 4; Territorio y Patrimonio; Revista del Instituto de Urbanística de la Universidad de Valladolid; Secretariado de Publicaciones; Valladolid; pp. 95-104. TROITIÑO VINUESA, M. A. (2000). «El territorio y la revalorización de los recursos endógenos en el desarrollo local». Eines per al desenvolupament local/Herramientas para el desarrollo local; Universidad de Alicante y CEDER Aitana; Alicante; pp. 101-121. 4 14 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 15 vem as actividades, evolucionou para uma acepção social, como um elemento construído e como um legado das sociedades precedentes. Portanto, o território pode ser contemplado como uma herança cultural, como um «património histórico de raiz cultural» ou como um «património territorial», cuja leitura requer decifrar a passagem das diferenças culturais e a interpretação da sequência geográfica, conhecida como palimpsesto. O conceito de património territorial permite integrar, como construção histórica, os elementos naturais e as componentes artificiais no que é a arquitectura do território histórico. actividades, ha evolucionado hacia una acepción social, como un elemento construido y como un legado de las sociedades precedentes. Por tanto, el territorio se puede contemplar como una herencia cultural, como un «patrimonio histórico de raíz cultural» o como un «patrimonio territorial», cuya lectura requiere descifrar el paso de las diferentes culturas y la interpretación de la secuencia geográfica, conocida como palimpsesto. El concepto de patrimonio territorial permite integrar, como construcción histórica, los elementos naturales y los componentes artificiales en lo que es la arquitectura del territorio histórico. Esta nova acepção conceptual do território, abre múltiplas possibilidades porque se levanta num instrumento de aprendizagem sobre o uso e as condições de vida da sociedade do passado, pela dimensão pedagógica e educativa, quanto à organização e disposição dos assentamentos, vias de comunicação, espaços agrícolas e áreas naturais e o carácter recreativo e lúdico de alguns elementos do território pelas possibilidades de reutilização e reconversão. A gestão prudente do território tem que chegar da mão do Ordenamento do Território porque tem um papel fundamental na identificação, definição e revalorização cultural e económica do território. Por exemplo, os objectivos gerais do ordenamento do território na Comunidade de Castela e Leão são «a promoção do seu desenvolvimento equilibrado e sustentável, o aumento da coesão económica e social e a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, assim como, a gestão responsável dos recursos naturais e a protecção do meio ambiente e do património cultural». Esta nueva acepción conceptual del territorio abre múltiples posibilidades porque se erige en un instrumento de aprendizaje sobre el uso y las condiciones de vida de la sociedad del pasado; por la dimensión pedagógica y educativa en cuanto a la organización y disposición de los asentamientos, vías de comunicación, espacios agrícolas y áreas naturales; y el carácter recreativo y lúdico de algunos elementos del territorio por las posibilidades de reutilización y reconversión. La gestión prudente del territorio tiene que llegar de la mano de la Ordenación del Territorio porque tiene un papel fundamental en la identificación, definición y revalorización cultural y económica del territorio. Por ejemplo, los objetivos generales de la Ordenación del Territorio en la Comunidad de Castilla y León son «la promoción de su desarrollo equilibrado y sostenible, el aumento de la cohesión económica y social y la mejora de la calidad de vida de sus habitantes, así como, la gestión responsable de los recursos naturales y la protección del medio ambiente y del patrimonio cultural». As directrizes europeias sobre o ordenamento do território e em segundo plano as normativas nacionais e autonómicas, inspiraram os princípios da «governação territorial». Uma primeira aproximação ao marco conceptual estabelece que «a governação territorial pode ser percebida como a maneira em que os territórios de um estado nacional são administrados e as politicas implementadas, com particular referência à distribuição de papeis e responsabilidades entre os diferentes níveis de governação supranacional, nacional e sub nacional) e os processos subjacentes da relação, negociação e formação de consensos) e, numa segunda acepção, «a governação territorial pode ser igualmente entendida como a emergência e a posta em prática de inovadoras formas partilhadas de planificação e gestão das dinâmicas sócio-territoriais»6. O Livro Branco sobre «a Las directrices europeas sobre la ordenación del territorio y, en un segundo plano las normativas nacionales y autonómicas, han inspirado los principios de la «gobernanza territorial». Una primera aproximación al marco conceptual establece que «la gobernanza territorial puede ser percibida como la manera en que los territorios de un estado nacional son administrados y las políticas implementadas, con particular referencia a la distribución de roles y responsabilidades entre los diferentes niveles de gobierno (supranacional, nacional y subnacional) y los procesos subyacentes de relación, negociación y formación de consensos» y, en una segunda acepción, «la gobernanza territorial puede ser igualmente entendida como la emergencia y puesta en práctica de innovadoras formas compartidas de planificación y gestión de las dinámicas socio-territoriales»6. El Libro Blanco sobre «La 6 CONFERENCIA EUROPEA DE MINISTROS RESPONSABLES DE LA ORDENACIÓN DEL TERRITORIO (CEMAT). «Redes para el desarrollo territorial sostenible del continente europeo: Puentes a través de Europa», Strasbourg, 27 de octubre de 2006. 6 CONFERENCIA EUROPEA DE MINISTROS RESPONSABLES DE LA ORDENACIÓN DEL TERRITORIO (CEMAT). «Redes para el desarrollo territorial sostenible del continente europeo: Puentes a través de Europa», Estrasburgo, 27 de octubre de 2006. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 15 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 16 Governação Europeia»7 enumera os princípios que constituem a base para uma boa governação: a abertura das instituições, uma ampla participação dos cidadãos em todas e cada uma das diferentes fases de processo, uma maior responsabilização dos Estados e de todos os agentes que participam no processo de desenvolvimento, umas medidas eficazes e oportunas e as acções empreendidas devem ser coerentes e compreensíveis. Nestes momentos, encontramo-nos numa fase de difusão do conceito e da recolha de dados. Por este motivo, um grupo de investigadores integrados com a denominação de «Grupo Territórios» realizaram uma investigação sobre o assunto: Estratégias de cooperação e desenvolvimento sustentável de Espanha». A recompilação da grande variedade de experiências deu como resultado «mais sombras que luzes» enquanto a prática das novas formas de governação territorial em Espanha8. Diante deste enfoque, quisemos levar um grão com o estudo das experiências aplicadas à comaraca de Vitigudino e Alto Douro, com a singularidade de que se trata de uma franja transfronteiriça e portanto, com mais facilidade para desenvolver estratégias comuns de governação e de cooperação territorial. Gobernanza Europea»7 enumera los principios que constituyen la base para una buena gobernanza: la apertura de las instituciones, una amplia participación de los ciudadanos en todas y cada una de las distintas fases del proceso, una mayor responsabilización de los Estados y de todos los agentes que participan en el proceso de desarrollo, unas medidas eficaces y oportunas, y las acciones emprendidas deben ser coherentes y comprensibles. En estos momentos, nos encontramos en una fase de difusión del concepto y de recogida de casos. Por este motivo, un grupo de investigadores integrados bajo la denominación de «Grupo Territorios» ha realizado una investigación sobre el tema: «Estrategias de cooperación y desarrollo sostenible en España». La recopilación de la gran variedad de experiencias ha dado como resultado «más sombras que luces» en cuanto a la práctica de las nuevas formas de gobernanza territorial en España8. Ante este planteamiento, hemos querido aportar un granito con el estudio de las experiencias aplicadas a la Comarca de Vitigudino y Alto Douro, con la singularidad de que se trata de una franja transfronteriza y, por tanto, con más facilidad para desarrollar estrategias comunes de gobernanza y de cooperación territorial. COMISIÓN DE LAS COMUNIDADES EUROPEAS COM (2001) 428 final, Libro Blanco «La Gobernanza Europea» (Bruselas, a 25 de julio de 2001). 8 Algunas cuestiones relacionadas con la Gobernanza Territorial a escala de la Comunidad Autónoma de Castilla y León se han estudiado en el Proyecto de Investigación E-24, de la Dirección General de Economía y Asuntos Europeos, «Cooperación Territorial y Estrategias de Desarrollo Sostenible en Castilla y León» (Orden EYE/1670/2005, de 19 de diciembre), realizado por María Isabel Martín Jiménez. (Investigadora principal); Juan Ignacio Plaza Gutiérrez y Luis Alfonso Hortelano Mínguez del Departamento de Geografía de la Universidad de Salamanca. El resultado del proyecto puede comprobarse en el artículo: MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I.; HORTELANO MÍNGUEZ, L. A. Y PLAZA GUTIÉRREZ, J. I. «Cooperación Territorial y Gobierno del Territorio en Castilla y León». Revista Estudios Geográficos. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Madrid (En prensa). COMISIÓN DE LAS COMUNIDADES EUROPEAS COM (2001) 428 final, Libro Blanco «La Gobernanza Europea» (Bruselas, a 25 de julio de 2001). 8 Algunas cuestiones relacionadas con la Gobernanza Territorial a escala de la Comunidad Autónoma de Castilla y León se han estudiado en el Proyecto de Investigación E-24, de la Dirección General de Economía y Asuntos Europeos, «Cooperación Territorial y Estrategias de Desarrollo Sostenible en Castilla y León» (Orden EYE/1670/2005, de 19 de diciembre), realizado por María Isabel Martín Jiménez. (Investigadora principal); Juan Ignacio Plaza Gutiérrez y Luis Alfonso Hortelano Mínguez del Departamento de Geografía de la Universidad de Salamanca. El resultado del proyecto puede comprobarse en el artículo: MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I.; HORTELANO MÍNGUEZ, L. A. Y PLAZA GUTIÉRREZ, J. I. «Cooperación Territorial y Gobierno del Territorio en Castilla y León». Revista Estudios Geográficos. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Madrid (En prensa). 7 16 7 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 17 2. A base territorial da raia transfronteiriça do noroeste de Salamanca e do nordeste transmontano - duriense: uma área extensa e marginal 2. La base territorial de la franja interfronteriza del noroeste salmantino y del oriente transmontano-duriense: un área extensa y marginal A actual indefinição do espaço fronteiriço ou do «efeito fronteira» hispano-luso e a diferente estrutura das unidades político – administrativas de ambos os países, permite-nos estabelecer um âmbito de cooperação para este estudo com uma «escala territorial intermédia». Esta escala de âmbito sub provincial, sub distrital, supra municipal, que não se afasta da zona da raia, faz-se corresponder com o nível «Local Administrative Units» (LAU 1) ou «Unidades Administrativas Locais» (UAL 1) da Nomenclatura de Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS), estabelecida pelo gabinete Estatístico das Comunidades Europeias (EUROSTAT)9. Segundo esta metodologia, a área seleccionada encontra-se delimitada pela Comarca agrária de Vitigudino e os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro. A comarca agrária de Vitigudino, desde o ponto de vista da identidade local e da percepção colectiva, subdivide-se numa série de sub-comarcas históricas, cada vez mais diluídas pela organização administrativa, sendo elas, La Ribera, La Ramajeria, El Abadengo e a Terra de Vitigudino. Definitivamente, a coesão interna da Comarca de Vitigudino encontra-se estabelecida pelas relações interterritoriais que encontramos à cabeça com o resto dos municípios, embora alguns destes se encontrem a par de outros centros e da capital provincial, e no caso português o elo de ligação dos três concelhos é a margem direita do rio Douro em terras portuguesas. La actual indefinición del espacio fronterizo o del «hecho fronterizo» hispano-luso y la diferente estructura de las unidades políticoadministrativas de ambos países nos permiten establecer un ámbito de cooperación para este estudio con una «escala territorial intermedia». Esta escala de ámbito subprovincial, subdistrital, supramunicipal o comarcal que no se aparta de la cinta rayana se corresponde con el nivel «Local Administrative Units» (LAU I) o «Unidades Administrativas Locales» (UAL I) de la Nomenclatura de Unidades Territoriales Estadísticas (NUTS), establecido por la Oficina Estadística de las Comunidades Europeas (EUROSTAT)9. Según esta metodología, la franja seleccionada está delimitada por la comarca agraria de Vitigudino y los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro. La comarca agraria de Vitigudino, desde el punto de vista de la identidad local y de la percepción colectiva, se subdivide en una serie de subcomarcas históricas, cada vez más diluidas por la organización administrativa, que reciben el nombre de La Ribera, La Ramajería, El Abadengo y La Tierra de Vitigudino. En definitiva, la cohesión interna de la comarca agraria de Vitigudino está establecida por las relaciones interterritoriales que genera la cabecera con el resto de los municipios, si bien, alguno de sus bordes fluctúan con otros centros y la capital provincial, y en el caso portugués el eje vertebrador de los tres concelhos es el tramo alto del río Duero en tierras portuguesas. REGULAMENTO (ce) Nº 1059/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 26 de Maio de 2003, pelo que se estabelece uma nomenclatura comum de unidades territoriais estatísticas (NUTS) (DO nº 154, de 21 de Junho de 2003). 9 9 REGLAMENTO (CE) Nº 1059/2003 DEL PARLAMENTO EUROPEO Y DEL CONSEJO, de 26 de mayo de 2003, por el que se establece una nomenclatura común de unidades territoriales estadísticas (NUTS) (DO nº 154, de 21 de junio de 2003). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 17 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 18 No cenário europeu, segundo diferentes perspectivas relativas à política territorial e ao ordenamento do território europeu10, esta raia transfronteiriça, encontra-se dentro das Regiões Interiores Espanholas (RIE) e os Concelhos Interiores Portugueses no que concerne ao bloco transnacional das Regiões da Diagonal Continental (ver mapa). As características gerais destas regiões do interior encontram-se marcadas por um meio natural difícil «que condicionou as formas de ocupação do território (baixa densidade populacional), os sistemas de produção agrícola (predomínio da agricultura extensiva) e o desenvolvimento industrial». Em resumo, este sector da fronteira hispano-lusa, enquadra-se no seio da diagonal continental, na tipologia «espaço interiores rurais frágeis»11, cujo desenvolvimento se mantem fortemente ligado à actividade agrícola que gera escasso valor acrescentado. (ver tabela nº1). En el escenario europeo, según las diferentes perspectivas sobre política regional y ordenación del territorio europeo10, esta franja transfronteriza, se encuentra dentro las Regiones Interiores españolas (RIE) y de los Concelhos Interiores portugueses, en el marco del bloque transnacional de las Regiones de la Diagonal Continental (ver mapa). Las características generales de estas regiones interiores están marcadas por un medio natural difícil «que ha condicionado las formas de ocupación del territorio (baja densidad de población), los sistemas de producción agrícola (predominio de la agricultura extensiva) y el desarrollo industrial». En concreto, este sector de la frontera hispano-lusa se encuadraría, en el seno de la diagonal continental, en la tipología de «espacios interiores rurales frágiles»11, cuyo desarrollo se mantiene fuertemente ligado a la actividad agrícola que genera escaso valor añadido (ver tabla nº 1). O conjunto composto pela comarca de Vitigudino e os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro somam uma extensão de 3.870,68 km2 (ver mapa). As terras da comarca de Vitigudino fazem parte de canto norocidental da Província de Salamanca (NUTS III ES415), dentro da Comunidade Autónoma de Castela e Leão /NUTS II ES41), enquanto que o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo pertence à região da Beira Interior Norte (NUTS III PT168) no centro (NUTS II PT16), e os concelhos de Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro integram a sub-região do Douro (NUTS III PT117) e Alto Trás-os-Montes /NUTS III PT118), respectivamente da região Norte (NUTS II PT 11). Apesar disso, as sub-regiões estatísticas não se encontram descritas como unidades administrativas reconhecidas pela Constituição da República Portuguesa de 1976. Sendo assim, até serem aprovadas as regiões administrativas, estes concelhos pertencem as divisões distritais: Figueira de Castelo Rodrigo (Distrito da Guarda) e Freixo de espada à Cinta e Mogadouro (Distrito de Bragança). El conjunto conformado por la comarca agraria de Vitigudino y los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro suma una extensión de 3.870,68 km2 (ver mapa). Las tierras de la comarca de Vitigudino comprenden el rincón noroccidental de la provincia de Salamanca (NUTS III ES415), dentro de la Comunidad Autónoma de Castilla y León (NUTS II ES41); mientras que, el concelho de Figueira de Castelo Rodrigo pertenece a la subregión de la Beira Interior Norte (NUTS III PT168) de la región Centro (NUTS II PT16), y los concelhos de Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro se integran en la subregión del Douro (NUTS III PT117) y Alto Trás-osMontes (NUTS III PT118), respectivamente, de la región Norte (NUTS II PT11). Sin embargo, las subregiones estadísticas no están contempladas como unidades administrativas reconocidas por la Constitución de la República Portuguesa de 1976 y, por tanto, con un carácter transitorio hasta aprobar las regiones administrativas funciona la división distrital: Figueira de Castelo Rodrigo (Distrito de Guarda) y Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro (Distrito de Bragança). COMISSÃO EUROPEIA. (1992). Europa 2000. Perspectivas de Desenvolvimento do Território da Comunidade. Direcção Geral de Politicas Regionais. Gabinete de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias. Bruxelas - Luxemburgo. COMISSÃO EUROPEIA. (1994). Europa 2000 +. Cooperação para o Ordenamento do Território Europeu. Direcção Geral de Politicas Regionais. Gabinete de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias. Bruxelas Luxemburgo. 11 COMISSÃO EUROPEIA. (1995). Evolução e perspectiva das regiões do interior e dos espaços rurais de baixa densidade da Comunidade. Gabinete de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias. Bruxelas - Luxemburgo. 10 18 COMISION EUROPEA. (1992). Europa 2000. Perspectivas de desarrollo del territorio de la Comunidad. Dirección General de Políticas Regionales. Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Bruselas-Luxemburgo. COMISION EUROPEA. (1994). Europa 2000 +. Cooperación para la ordenación del territorio europeo. Dirección General de Políticas Regionales. Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Bruselas-Luxemburgo. 11 COMISION EUROPEA. (1995). Evolución y perspectiva de las regiones interiores y de los espacios rurales de baja densidad de la Comunidad. Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Bruselas-Luxemburgo. 10 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 19 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 19 OAEDR Gobernanza territorial 20 19/10/07 14:10 Página 20 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 21 TABELA Nº 1. CARACTERÍSTICAS DA DIAGONAL CONTINENTAL TABLA Nº 1. CARACTERÍSTICAS DE LA DIAGONAL CONTINENTAL Um meio natural difícil Un medio natural difícil – – – – – – – – Condições orográficas extremas (área de montanha) Condições climáticas muito variadas Solos pouco férteis Diversidade na paisagem Condiciones orográficas extremas (áreas de montaña) Condiciones climáticas muy variadas Suelos poco fértiles Diversidad de paisajes Uma população em declive Una población en declive – – – – – – – – – – Escasso dinamismo demográfico (crescimento natural nulo ou regressivo) Desarticulada estrutura por idade e sexo Envelhecimento acusado da população Mobilidade espacial (intraprovincial e inter-regional) Escassa densidadede população («desertificação demográfica») Escaso dinamismo demográfico (crecimiento natural nulo o regresivo) Desarticulada estructura por edad y sexo Envejecimiento acusado de la población Movilidad espacial (intraprovincial e interregional) Escasa densidad de población («desertización demográfica») Um mercado de trabalho com importantes desajustes Un mercado de trabajo con importantes desajustes – Baixos níveis de actividade e qualificação – Escassa participação da mulher no mundo laboral – Elevadas taxas de desemprego – Bajos niveles de actividad y cualificación – Escasa participación de la mujer en el mundo laboral – Elevadas tasas de paro Um sistema territorial complexo Un sistema territorial complejo – Um sistema territorial heterogéneo e insuficientemente integrado – Espaços rurais com potencialidades: espaços naturais protegidos, património cultural e actividades emergentes – Escassas dotações em infra-estruturas e equipamentos – Un sistema territorial heterogéneo e insuficientemente integrado – Espacios rurales con potencialidades: espacios naturales protegidos, patrimonio cultural y actividades emergentes – Escasas dotaciones en infraestructuras y equipamientos Um tecido produtivo de baixa produtividade e graves problemas estruturais Un tejido productivo de baja productividad y graves problemas estructurales – Forte presença da agricultura: rendimentos económicos e rendas muito baixas, envelhecimento da população agrária, produções agrárias ameaçadas pela Reforma da PAC (cultivos de cereais em solos pobres, produção leiteira, carne e bovino e vinhedo) – Modelos de especialização produtiva: modelo intra-industrial em áreas metropolitanas ou próximas às dinâmicas metropolitanas (intensivo em capital; modelo inter-industrial (mão -de -obra); e misto – Fuerte presencia de la agricultura: rendimientos económicos y rentas muy bajas, envejecimiento de la población agraria, producciones agrarias amenazadas por la Reforma de la PAC (cultivos de cereales en suelos pobres, producción lechera, carne de bovino y viñedo) – Modelos de especialización productiva: modelo intraindustrial en áreas metropolitanas o próximas a las dinámicas metropolitanas (intensivo en capital); modelo interindustrial (mano de obra); y mixto. Regiões Interiores (NUTS II): Aragão, Castela e Leão, Castela a Mancha, Extremadura, Madrid, A Rioja e Navarra. Concelhos Interiores da Região Centro (NUT II) Sub-região Beira Interior Norte (Almeida, Celorico da Beira, Figueria de Castelo Rodrigo, Guarda; Manteigas; Meda, Pinhel, Sabugal e Troncoso). Concelhos Interiores de la Región Norte (NUTS II): Subregión Douro (Alijó, Armamar, Carrazeda de ansiase, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vila Real) y Subregión Alto Trás-osMontes (Alfândega da Fé, Boticas, Braganza, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Murça, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso y Vinhais). Fonte: Comissão Européia. (1995). Evolução e perspectivas das regiões interiores (e dos espaços rurais de baixa densidade da Comunidade), Escritório de Publicações Oficiais das Comunidades Européias. Luxemburgo. Regiones Interiores (NUTS II): Aragón, Castilla y León, Castilla La Mancha, Extremadura, Madrid, La Rioja y Navarra. Concelhos Interiores de la Región Centro (NUTS II): Subregión Beira Interior Norte (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal y Trancoso). Concelhos Interiores de la Región Norte (NUTS II): Subregión Douro (Alijó, Armamar, Carrazeda de ansiase, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vila Real) y Subregión Alto Trás-os-Montes (Alfândega da Fé, Boticas, Braganza, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Murça, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso y Vinhais). Fuente: Comisión Europea. (1995). Evolución y perspectivas de las regiones interiores (y de los espacios rurales de baja densidad de la Comunidad), Oficina de Publicaciones Oficiales de las Comunidades Europeas. Luxemburgo, pp. 31-63. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 21 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 22 2.1. Um espaço geográfico impermeável pela raia húmida: uma posição excêntrica e periférica 2.1. Un espacio geográfico impermeable por la «raya húmeda»: una posición excéntrica y periférica As conotações naturais e socio-económicas deste conjunto territorial do cenário europeu, partilham o espaço com outras zonas rurais do interior de Espanha e de Portugal. Apesar disso, esta franja transfronteiriça na hora de competir com os restantes territórios, encontra-se em desvantagem devido àquilo a que denominamos por «barreira impermeável» ou «efeito barreira» que existe entre ambos os lados pelas margens dos rios Douro, Águeda e Tormes que estabelecem um limite fluvial conhecido como «raia húmida» em relação à fronteira terrestre ou «raia seca». Pelo facto de estar condicionada pelos acidentes naturais de um caprichoso meio geográfico, a zona encontra-se sem continuidade espacial formando um «território confinado», um «fundo de saco» ou um «finisterra interior». A falta de permeabilidade («cortina» ou «tela»), devido à nula conexão de estradas de um lado e do outro, sentencia os habitantes da zona a viver de costas voltadas. Las connotaciones naturales y socioeconómicas de este conjunto territorial, en el escenario europeo, están compartidas por otras zonas rurales del resto de las regiones interiores españolas y portuguesas. Sin embargo, esta franja transfronteriza a la hora de competir con el resto de territorios se encuentra en desventaja por el carácter de «barrera impermeable» o «efecto barrera» entre ambos lados por las hendiduras de los ríos Duero, Águeda y Turones que establecen un límite fluvial conocido como la «raya húmeda» en relación a la frontera terrestre o «raya seca». Por tanto, condicionada por los accidentes naturales de un caprichoso medio geográfico, la zona se encuentra sin continuidad espacial formando un «territorio confinado», un «fondo de saco» y un «finisterre interior». La falta de permeabilidad («cortina» o «telón»), por la nula conexión entre las carreteras de uno y otro lado, sentencia a los habitantes de la zona a vivir de espaldas («de costas voltadas» o «de costas viradas»). A impermeabilidade da fronteira deve-se, em primeiro lugar, ao facto das terras do ocidente salamantino e dos distritos da Guarda e de Bragança terem sido ao longo da história, uma «fronteira interior». Com a divisão territorial acordada entre D. Dinis de Portugal e D. Fernando IV de Castela com o «Tratado de Alcañices» ou «Corcórdia de Alcañices» (13 de Setembro de 1297), definiu-se a «fronteira terrestre mais antiga da Europa»: «...Y otrosí, yo el Rey don Fernando, entendien- cada ano os acordos de revisão dos limites fronteiriços, como feito simbólico numa «Europa sem Fronteiras» La impermeabilidad de la frontera se debe, en primer lugar, a que las tierras del occidente salmantino y del oriente de los Distritos de Guarda y de Bragança han sido a lo largo de la historia una «frontera interior». A raíz del reparto territorial acordado por don Dinís de Portugal y don Fernando IV de Castilla, con el «Tratado de Alcañices» o «Concordia de Alcañices» (13 de septiembre de 1297), se define la «frontera terrestre más antigua de Europa»: «...Y otrosí, yo el Rey don Fernando, entendiendo y conociendo que vos habíades derecho en algunos lugares de los castillos y villas de Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villar Mayor, et de Castelbueno, y de Almeida, e de Castelmellor, et de Monforte e de los otros logares de Riba de Coa, que vos rey don Dinís tenedes agora en vuestra mano con todos sus términos, y derechos e pertenencias, e pártome de toda demanda que yo he, o podría haber contra vos, et vuestros sucesores por razón destos lugares sobredichos, et de Riba de Coa, e de cada uno de ellos ...». Incluso, en la actualidad, se firman cada año los acuerdos de revisión de límites fronterizos como un hecho simbólico en una «Europa sin fronteras». Em segundo lugar, a má acessibilidade territorial está relacionada com a posição marginal nos respectivos limites regionais «territórios de limite ou periféricos». Esta localização afastada dos centros de decisão político-administrativa, introduz uma forte componente de desconhecimento territorial, «tirania da distância». As limitações na esfera das comunicações e dos transportes, comprometem o La mala accesibilidad territorial, en segundo lugar, está relacionada con la posición marginal en los bordes regionales respectivos «territorios de borde y periféricos». Esta localización alejada de los centros de decisión político-administrativa introduce un fuerte componente de desconocimiento territorial, «tiranía de la distancia». Las limitaciones en la esfera de las comunicaciones y los transportes hipotecan el do y conociendo que vos habíades derecho en algunos lugares de los castillos y villas de Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villar Mayor, et de Castelbueno, y de Almeida, e de Castelmellor, et de Monforte e de los otros logares de Riba de Coa, que vos rey don Dinís tenedes agora en vuestra mano con todos sus términos, y derechos e pertenencias, e pártome de toda demanda que yo he, o podría haber contra vos, et vuestros sucesores por razón destos lugares sobredichos, et de Riba de Coa, e de cada uno de ellos ...». Para além disso, na actualidade, assinam-se 22 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 23 desenvolvimento territorial favorecendo umas economias débeis que se aproximam ao denominado por «áreas deprimidas» ou, como se chamou nos anos setenta, «a fronteira do subdesenvolvimento»12. desarrollo territorial favoreciendo unas economías débiles que se aproximan al calificativo de «áreas deprimidas» o, como se la denominó en la década de los setenta, la «frontera del subdesarrollo»12. Finalmente, as difíceis ligações estão associadas à posição periférica e aos deficits históricos relativamente às comunicações, ao serem espaços de difícil acesso, ou seja, são «periferia da periferia». A rede viária de transportes chegou demasiado tarde à faixa transfronteiriça, inclusive, algumas infra-estruturas ferroviárias fecharam por falta de rentabilidade económica. O retrocesso demográfico e a atonia empresarial não favorecem a melhoria das comunicações nem a projecção de novos traçados. A ausência de vias rápidas não pode ser desculpa para a falta de vertebración e articulação territorial interna. A melhoria das infra-estruturas à escala local possibilitaria as relações funcionais e de serviços entre as cabeceiras e o resto dos pequenos núcleos. Las difíciles conexiones, finalmente, están asociadas a la posición periférica y a los déficits históricos en comunicaciones al ser espacios de difícil acceso, es decir, son «periferia de la periferia». La malla viaria de transportes ha llegado muy tarde a la franja transfronteriza e, incluso, algunas infraestructuras ferroviarias, por falta de rentabilidad económica se cerraron. El retroceso demográfico y la atonía empresarial no favorecen la adecuación de las comunicaciones y la proyección de nuevos trazados. La ausencia de vías rápidas, tampoco, es excusa de la falta de vertebración y articulación territorial interna. La mejora de las infraestructuras a escala local posibilitaría las relaciones funcionales y de servicios entre las cabeceras y el resto de los pequeños núcleos. As grandes divergências sociais, económicas e territoriais, agudizam-se entre um lado e o outro da fronteira, ao não estabelecer uns canais fluidos de comunicação e intercâmbio em todos os âmbitos. A única possibilidade é a solidariedade financeira, sem excepção, no âmbito das acções regionais, dos fundos estruturais e do fundo de coesão, com o intuito de reduzir as diferenças entre os níveis de desenvolvimento e também para amenizar o atraso das regiões menos favorecidas. Las grandes divergencias sociales, económicas y territoriales se agudizan entre un lado y otro de la frontera al no establecerse unos canales fluidos de comunicación e intercambio en todos los ámbitos. La única posibilidad es la solidaridad financiera, sin excepción, en el marco de las acciones regionales de los fondos estructurales y del fondo de cohesión, con el fin de reducir las diferencias entre los niveles de desarrollo y para mitigar el retraso de las regiones menos favorecidas. Por estes motivos, surge o Plano Integral de Acção nas Áreas Periféricas de Castela e Leão (2002-2006)13, que inclui o estabelecimento de vários conjuntos periféricos na região, que abrangem as seguintes áreas: Tiétar-Alto Gredos e El barco de Ávila-Piedrahíta (Ávila); Las Merindades, Miranda-Treviño e Demanda-Pinares (Burgos); La Cabrera, El Bierzo, Montaña Occidental e Montaña Oriental (León); Montaña Palentina (Palencia); Béjar e Frontera (Salamanca); Área Mesoriental (Segovia); Periferia Oriental (Soria); e Aliste-Sayago e Por estos motivos, surge el Plan Integral de Actuación en las Áreas Periféricas de Castilla y León (2002-2006)13, con el establecimiento de varios conjuntos periféricos en la región que recogen las siguientes áreas: Tiétar-Alto Gredos y El Barco de Ávila-Piedrahíta (Ávila); Las Merindades, Miranda-Treviño y Demanda-Pinares (Burgos); La Cabrera, El Bierzo, Montaña Occidental y Montaña Oriental (León); Montaña Palentina (Palencia); Béjar y Frontera (Salamanca); Área Mesoriental (Segovia); Periferia Oriental (Soria); y Aliste-Sayago y 12 PINTADO, A. E BARRENECHEA, E. (1972). A raia de Portugal. A fronteira do subdesenvolvimento. Ver. Cadernos para o Diálogo. Edicusa. Madrid. 13 CABERO DIEGUEZ, V. (Coord.) (2001). Áreas Periféricas de Castela e Leão. Diagnóstno que diz respeito a ico e propostas de intervenção. Universidade de Salamanca. Valladolid. (inédito) CONSEJERIA DE ECONOMIA Y HACIENDA. (2002). Plano Especial de Actuação nas ``Áreas periféricas de Castela e Leão, 2002-2006. Direcçaõ Geral de Orçamentos e Fundos Comunitários. Serviço de Estudos, nº56. Valladolid. PINTADO, A. Y BARRENECHEA, E. (1972). La raya de Portugal. La frontera del subdesarrollo. Rev. Cuadernos para el Diálogo. Edicusa. Madrid. 13 CABERO DIEGUEZ, V. (Coord.) (2001). Áreas Periféricas de Castilla y León. Diagnóstico y propuestas de intervención. Universidad de Salamanca. Valladolid. (inédito) CONSEJERIA DE ECONOMIA Y HACIENDA. (2002). Plan Especial de Actuación en las Áreas Periféricas de Castilla y León, 2002-2006. Dirección General de Presupuestos y Fondos Comunitarios. Servicio de Estudios, nº 56. Valladolid. 12 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 23 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 24 Sanabria-Carballeda (Zamora). La comarca agraria de Vitigudino que, se integra en el «Área Periférica de la Frontera», está porque muestra unos graves problemas en el tejido demográfico (baja tasa de natalidad, elevados índices de envejecimiento, fuertes desequilibrios etarios o escasa densidad de población), económico (baja productividad y rentabilidad de las actividades económicas y dependencia de la agricultura tradicional y los aprovechamientos ganaderos) y territorial (desarticulación interna del territorio y falta de permeabilidad a uno y otro lado de la línea divisoria). Frente a estas debilidades, las potencialidades internas se desbordan por la riqueza de los recursos naturales, la producción hidroeléctrica, los productos agroalimentarios de calidad, la variedad de elementos culturales y etnográficos y los recursos de cara al turismo. El sector internacional del río Duero, así como, el Águeda y el Turones han impedido durante siglos las relaciones de vecindad en esta zona fronteriza, conocida como la «raya húmeda» (foto Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo). Sanabria-Carballeda (Zamora). A comarca agrária de Vitigudino que integra a «Área Periférica da Fronteira», é referida no Plano porque mostra graves problemas no tecido demográfico (baixa taxa de natalidade, elevados índices de envelhecimento, fortes desequilíbrios etários ou escassa densidade populacional), económico (baixa produtividade e rentabilidade das actividades económicas, dependência da agricultura tradicional e aproveitamento dos ganadeiros); e territorial (desarticulação interna do território e falta de permeabilidade num e noutro lado da linha divisória). A par destas debilidades temos as potencialidades internas que sobressaem pela riqueza dos recursos naturais, a produção hidroeléctrica, os produtos agro-alimentares de qualidade, a variedade dos elementos culturais e etnográficos e os recursos relacionados com o turismo. As medidas e acções do Plano para estas zonas distribuem-se em: infra-estruturas agrárias e desenvolvimento rural, habitação e património arquitectónico, infra-estruturas várias e transportes, melhoria da cobertura das telecomunicações, abastecimento e saneamento, melhoria do meio rural, infra-estruturas e equipamentos sanitários, infraestruturas e equipamentos sociais, equipamentos educativos e desportivos, património histórico-cultural, criação de empresa e melhoria da produtividade e melhoria da qualidade e da oferta turística. Para realizar todos estes investimentos até 31 de Dezembro de 2008, conta com 24 Las medidas y acciones del plan para esta zona se distribuyen en infraestructuras agrarias y desarrollo rural, vivienda y patrimonio arquitectónico, infraestructuras viarias y transportes, mejora de las coberturas de las telecomunicaciones, abastecimientos y saneamientos, mejora del medio rural, infraestructuras y equipamientos sanitarios, infraestructuras y equipamientos sociales, equipamientos educativos y deportivos, patrimonio histórico-cultural, creación de empresas y mejora de la productividad, y mejora de la calidad y de la oferta turística. Para acometer todas estas inversiones cuenta hasta el 31 de diciembre del 2008 con un presupuesto total de 219.829.217 de euros (total de recursos financieros del plan 1.200.000.000 euros). 2.2. Un espacio rural frágil: zona desfavorecida y amenazada por la despoblación Junto a la localización geográfica marginal y extrema de este conjunto fronterizo, tanto en Castilla y León como en las regiones portuguesas del Centro y Norte, existe otro hecho físico y económico que nos ayuda a caracterizar la zona. Los obstáculos del medio natural a la producción agraria y ganadera introduce una serie de desventajas respecto a otros territorios que la administración ha intentado paliar con la puesta en marcha de una serie de medidas compensatorias para estas zonas consideradas desfavorecidas. En concreto, las zonas agrícolas desfavorecidas comprenden «las zonas de montaña, amenazadas por la despoblación y las sometidas a dificultades especiales donde es necesario proseguir la práctica de la actividad agraria para conservar o mejorar el medio ambiente y el paisaje, manteniendo el campo y preservando el potencial turístico de la zona o por «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 25 um orçamento total de 219.829.217 euros (total de recursos financeiros do plano 1.200.000.000 euros). 2.2. Um espaço rural frágil: zona desfavorecida e ameaçada pelo despovoamento Junto à localização geográfica marginal e extrema deste conjunto fronteiriço, tanto de Castela e Leão como das regiões portuguesas do norte e do centro, existe outro eixo físico e económico que na ajuda a caracterizar a zona. Os obstáculos do meio natural à produção agrícola e ganadeira introduzem uma série de desvantagens no que respeita a outros territórios que a administração tentou atenuar com a aplicação de uma série de medidas compensatórias para estas zonas consideradas desfavorecidas. Concretamente, as zonas agrícolas desfavorecidas incluem «as zonas de montanha ameaçadas pelo despovoamento e as submetidas a dificuldades especiais onde é necessário prosseguir com a prática da actividade agrícola para conservar ou melhorar o meio ambiente e a paisagem, mantendo o campo e preservando o potencial turístico da zona, ou por motivos de protecção costeira». Esta política estrutural remonta à promulgação da Directiva Comunitária14 sobre a agricultura de montanha e de determinadas zonas desfavorecidas. El carácter fronterizo de la zona, muchas veces disputado, está atestiguado por los restos de castillos, fuertes y ciudades amuralladas que jalonan ambos lados de la raya (foto Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo). motivos de protección costera». Esta política estructural se remonta a la promulgación de la Directiva Comunitaria14 sobre agricultura de montaña y de determinadas zonas desfavorecidas. A aplicação da directiva comunitária, no que concerne a determinar a lista das zonas agrícolas desfavorecidas, realizou-se a partir de vários aspectos. Os critérios referentes a Espanha são para as zonas de montanha, os municípios em função de uma «altitude mínima de 1.000 metros ou inclinação mínima de 20% que, nos casos em que exista uma combinação de altitude e inclinação, as zonas de montanha podem-se definir pelo apartado 3 do artigo 3 da Directiva 75/268/CEE por uma altitude mínima de 600 metros e uma inclinação de, como mínimo, 15%, excepto para um número limitado de municípios totalmente rodeados por regiões montanhosas, para os quais a percentagem de inclinação poderá reduzir-se para 12%»; para as zonas desfavorecidas que estejam ameaçadas pelo despovoamento, «uma densidade populacional inferior a 37,5% habitantes por km2 ou uma regressão anual de população de pelo menos 0,5% e, para além disso, com pelo menos de 18% La aplicación de la directiva comunitaria para determinar la lista de las zonas agrícolas desfavorecidas se realizó a partir de varios aspectos. Los criterios referidos a España son, para las zonas de montaña, los municipios en función de una «altitud mínima de 1.000 metros o pendiente mínima del 20%; que, en los casos en que exista una combinación de altitud y pendiente, las zonas de montaña se pueden definir con arreglo al apartado 3 del artículo 3 de la Directiva 75/268/CEE por una altitud mínima de 600 metros y una pendiente de, como mínimo, el 15%, excepto para un número limitado de municipios totalmente rodeados por regiones montañosas, para los cuales el porcentaje de pendiente podrá reducirse al 12%»; para las zonas desfavorecidas que estén amenazadas por la despoblación «una densidad de población inferior a 37,5 habitantes por km2 o una regresión anual de población de al menos 0,5% y, además, con un 18%, DIRECTIVA DO CONSELHO de 28 de Abril de 1975 sobre a agricultura de montanha e de determinadas zonas desfavorecidas (DOCE nº L 128, de 19 de Maio de 1975). 14 DIRECTIVA DEL CONSEJO de 28 de abril de 1975 sobre la agricultura de montaña y de determinadas zonas desfavorecidas (DOCE nº L 128, de 19 de mayo de 1975). 14 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 25 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 26 da população activa empregada na agricultura» e, para as zonas afectadas por limitações especificas que possam ser similares às zonas desfavorecidas se utilizam «insularidade, salinidade do solo, fortes ventos, solos húmidos e pantanosos, solos que padecem de desertificação devido à seca, protecção do meio ambiente e conservação dos pinhais utilizados anteriormente para a obtenção de resina»15. como mínimo, de la población activa empleada en la agricultura» y para las zonas afectadas por limitaciones específicas que pueden ser asimiladas a las zonas desfavorecidas se utilizan «insularidad, salinidad del suelo, fuertes vientos, suelos húmedos y pantanosos, suelos que padecen desertificación por la sequía, protección del medio ambiente y conservación de los pinares utilizados anteriormente para la obtención de resina»15. No território português a definição das zonas de montanha corresponde aos seguintes critérios: «na zona a norte do Tejo, uma altitude mínima de 700 metros; na zona a sul do rio Tejo, uma altitude mínima de 800 metros; e quando se trata de terrenos com inclinação, superior a 25%, que no caso de combinação dos factores altitude e inclinação, as zonas de montanha segundo o previsto no Apartado 3 do Artigo 3 da Directiva 75/268/LEE podem definir-se por uma latitude de 400 a 700 metros e uma inclinação de 20% como mínimo, na zona a norte do Tejo, assim como uma altitude de 600 a 800 metros e uma inclinação de 15% como mínimo na zona a sul do Tejo»16. En el territorio portugués, la definición de las zonas de montaña responde a los siguientes criterios: «en la zona al norte del Tajo, una altitud mínima de 700 metros; en la zona al sur del Tajo, una altitud mínima de 800 metros; y cuando se trata de terrenos en pendiente, una pendiente superior al 25%; que en caso de combinación de los factores de altitud y pendiente, las zonas de montaña según lo previsto en el apartado 3 del artículo 3 de la Directiva 75/268/CEE pueden definirse por una altitud de 400 a 700 metros y una pendiente del 20 % como mínimo en la zona norte del Tajo, así como una altitud de 600 a 800 metros y una pendiente del 15% como mínimo en la zona al sur del Tajo»16. A transposição das directivas comunitárias a Espanha faz-se através da Lei do regime da agricultura de montanha, «com o objectivo de estabelecer um regime jurídico especial para as zonas de agricultura de montanha com o propósito de possibilitar o seu desenvolvimento social e económico, especialmente nos seus aspectos agrários, manutenção do nível demográfico adequado e atendendo à conservação e restauração do meio físico, como os habitats das populações»17. Para conseguir estes fins, propôs-se ainda uma série de ajudas económicas e a execução de obras, acções e serviços. As indemnizações compensatórias têm por objectivo compensar os factores naturais que incidem negativamente La trasposición de las directrices comunitarias a España se hace a través de la ley de régimen de agricultura de montaña, «con el objeto de establecer un régimen jurídico especial para las zonas de agricultura de montaña con el fin de posibilitar su desarrollo social y económico, especialmente en sus aspectos agrarios, mantenimiento del nivel demográfico adecuado y atendiendo a la conservación y restauración del medio físico, como hábitats de sus poblaciones»17. Para lograr estos fines se proponían una serie de ayudas económicas y la ejecución de obras, acciones y servicios. Las Indemnizaciones Compensatorias tienen por objeto compensar los factores naturales que inciden negativamente 15 LA DIRECTIVA DEL CONSEJO DE 14 de Júlio de 1986 relativa à lista comunitária de zonas agrícolas desfavorecidas com arreglo à Directiva 75/268/CEE (Espanha) (DOCE nºL 273, de 24 de Setembro de 1986) inclui na comarca de Vitigudino a Aldeadávila de La Ribera, Bermellar e Pereña de La Ribera, nas seguintes modificações, La Fregeneda, Mieza, Saucelle e Vilvestre. 16 Da sua parte, a DIRECTIVA DO CONSELHO de 14 de Julho de 1986 relativamente à lista comunitária de zonas agrícolas desfavorecidas conforme a Directiva 75/268/CEE (Portugal) (DOCE nº L 273, de 24 de Setembro de 1986) recolhe no anexo I (as zonas agrícolas desfavorecidas e montanha) nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda e Freixo de Espada á Cinta e Mogadouro no distrito de Bragança. 15 La DIRECTIVA DEL CONSEJO de 14 de julio de 1986 relativa a la lista comunitaria de zonas agrícolas desfavorecidas con arreglo a la Directiva 75/268/CEE (España) (DOCE nº L 273, de 24 de septiembre de 1986) incluye en la comarca de Vitigudino a Aldeadávila de la Ribera, Bermellar y Pereña de la Ribera y, en las siguientes modificaciones, La Fregeneda, Mieza, Saucelle y Vilvestre. 16 Por su parte, la DIRECTIVA DEL CONSEJO de 14 de julio de 1986 relativa a la lista comunitaria de zonas agrícolas desfavorecidas con arreglo a la Directiva 75/268/CEE (Portugal) (DOCE nº L 273, de 24 de septiembre de 1986) recoge en el Anexo I (las zonas agrícolas desfavorecidas de montaña) a los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, en el Distrito de Guarda, y Freixo de Espada à Cinta y de Mogadouro del Distrito de Bragança. 26 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 27 no rendimento das explorações agrícolas quando cumpram uma série de condições (os titulares das explorações agrárias residentes na zona). As medidas e acções do Programa de Ordenamento e Promoção dos Recursos Agrários de Montanha (PROPROM) encaminhavam-se para o ordenamento, recuperação, uso e defesa do meio físico, da paisagem, dos espaços naturais protegidos; das terras segundo a sua vocação; das actividades ganadeiras e florestais; da flora e da fauna; das formações rochosas e das águas. Também recolhiam propostas de promoção e fomento de determinadas obras de interesse geral, necessárias para melhorar as actividades agrícolas ou florestais, de selecção de gado e apicultura, das denominações de origem para produtos de alta qualidade da montanha, dos regadios, das cooperativas agro-pecuárias e das comunidades tradicionais de vizinhos (comunidades de vizinhos); das possíveis actividades turísticas e recreativas, da pequena e média indústria, do artesanato familiar, do desenvolvimento de férias em casas de campo, de exploração de águas minero-medicinais, do abastecimento de industrias agrárias, da protecção da habitação e da arquitectura popular. Finalmente, contemplavam outra série de acções, como a determinação das necessidades de formação profissional e da capacitação e extensão agrária para as actividades de montanha; a coordenação precisa para que as futuras edificações, núcleos turísticos ou recreativos e obras de infra-estrutura, se construam em harmonia com as paisagens e os usos do solo. en el rendimiento de las explotaciones agrarias al cumplir una serie de condiciones (los titulares de las explotaciones agrarias residentes en la zona). Las medidas y acciones del Programa de Ordenación y Promoción de los Recursos Agrarios de Montaña (PROPROM) estaban encaminadas a la ordenación, recuperación, uso y defensa del medio físico, del paisaje, de los espacios naturales protegidos; de las tierras según su vocación; de las actividades ganaderas y forestales; y de la flora, de la fauna, de las formaciones rocosas y de las aguas. También, recogían propuestas de promoción y fomento de determinadas obras de interés general necesarias para mejorar las actividades agrícolas o forestales; de selección de la ganadería y de la apicultura; de las denominaciones de origen para los productos de alta calidad de la montaña; de los regadíos; de cooperativas agropecuarias y de las comunidades vecinales tradicionales (juntas vecinales); de las posibles actividades turísticas y recreativas, de la pequeña y mediana industria, de la artesanía familiar, del desarrollo de vacaciones en casas de labranza, de explotaciones de aguas mineromedicinales, y del abastecimiento de industrias agrarias; y de protección de la vivienda y de la arquitectura popular. Finalmente, contemplaban otra serie de acciones como la determinación de las necesidades de formación profesional y de capacitación y extensión agraria para las actividades de montaña; y la coordinación precisa para que las futuras edificaciones, núcleos turísticos o recreativos y obras de infraestructura se construyeran en armonía con el paisaje y los usos del suelo. Em finais dos anos oitenta começa a elaborar-se o estudo base de «Análise e Diagnóstico do meio natural e social da Zona de Agricultura de Montanha das Arribas – Abadengo – Romajeria», mas não foi avante ao não constituir-se a Comissão de Coordenação da Zona de Agricultura A finales de los años ochenta comienza a elaborarse el estudio base del «Análisis y Diagnóstico del medio natural y social de la Zona de Agricultura de Montaña de Arribes-Abadengo-Ramajería», pero no prosperó, al no constituirse el Comité de Coordinación de la Zona Agricultura Lei 25/1982 de 30 de Junho, Regime de agricultura de montanha (BOE nº 164, de 10 de Julho de 1982). Ordem de 6 de Março de 1985, na qual se estabelece a primeira delimitação perimetral das zonas susceptíveis de serem declaradas Zonas de Agricultura de Montanha (BOE nº137, de 8 de Junho e 1985). Ordem de 9 de Junho de 1986, na qual se estabelece a segunda delimitação perimetral das zonas susceptíveis de serem declaradas Zonas de Agricultura de Montanha (BOE nº141, de 13 de Junho e 1986). Ordem de 21 de Julho de 1987, na qual se estabelece a terceira delimitação perimetral das zonas susceptíveis de serem declaradas Zonas de Agricultura de Montanha (BOE nº182, de 31 de Julho e 1987). 17 Ley 25/1982, de 30 de junio, régimen de agricultura de montaña (BOE nº 164, de 10 de julio de 1982). Orden de 6 de marzo de 1985, por la que se establece la primera delimitación perimetral de las zonas susceptibles de ser declaradas Zonas de Agricultura de Montaña (BOE nº 137, de 8 de junio de 1985). Orden de 9 de junio de 1986, por la que se establece la segunda delimitación perimetral de las zonas susceptibles de ser declaradas Zonas de Agricultura de Montaña (BOE nº 141, de 13 de junio de 1986). Orden de 21 de julio de 1987, por la que se establece la tercera delimitación perimetral de las zonas susceptibles de ser declaradas Zonas de Agricultura de Montaña (BOE nº 182, de 31 de julio de 1987). 17 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 27 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 28 de Montanha e dar andamento à Operação Integrada de Desenvolvimento de Salamanca e Zamora (OID)18. As zonas de Arribas – Abadengo – Romajeria incluíam sete municípios depois das diferentes delimitações: Aldeadávila de la Ribera, Bermellar e Pereña de la Ribera (zona equiparável segunda delimitação); La Fregeneda, Saucelle e Vilvestre (zona de montanha terceira delimitação) e Mieza (zona equiparável terceira delimitação). Como experiência piloto foram criados várias Comissões de Coordenação em Castela e Leão para o desenvolvimento integral e a redacção do Programa de Ordenamento e Promoção das seguintes zonas: Nordeste e Navafría (Segovia), Merindades (Burgos), Sanabria (Zamora), Barco-Piedrahita-Gredos (Ávila), Francia-Béjar-Gata (Salamanca), Montaña Palentina (Palencia), Porma-Curueño e Riaño (León) e Pinares (Burgos-Soria). de Montaña y ponerse en marcha la Operación Integrada de Desarrollo de Salamanca y Zamora (OID)18. La Zona de Arribes-Abadengo-Ramajería incluía siete municipios después de las diferentes delimitaciones: Aldeadávila de la Ribera, Bermellar y Pereña de la Ribera (zona equiparable segunda delimitación); La Fregeneda, Saucelle y Vilvestre (zona de montaña tercera delimitación) y Mieza (zona equiparable tercera delimitación). Como experiencia piloto se crearon varios Comités de Coordinación en Castilla y León para el desarrollo integral y la redacción del Programa de Ordenación y Promoción de las siguientes zonas: Nordeste y Navafría (Segovia), Merindades (Burgos), Sanabria (Zamora), Barco-Piedrahita-Gredos (Ávila), Francia-Béjar-Gata (Salamanca), Montaña Palentina (Palencia), Porma-Curueño y Riaño (León) y Pinares (Burgos-Soria). Os textos que se referem às zonas de montanha, como a Carta Ecológica das Áreas de Montanha (1976) ou a Carta Espanhola das Montanhas (segundo rascunho de 2002), consideram estes espaços, reservas de paisagens, ecossistemas e habitats, reservas de recursos hídricos e reservas de um rico património cultural. Portanto, é necessário desenhar politicas integrais capazes de proteger as áreas de montanha (preservar os seus valores naturais, paisagísticos e culturais), como única via para garantir a equidade, o bem-estar e o desenvolvimento equilibrado dos habitantes, e para satisfazer as aspirações, interesses e expectativas espirituais, recreativas, éticas, cientificas, intelectuais e vitais do conjunto da sociedade. Com a declaração do ano de 2002, feita pela Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), «Ano Internacional das Montanhas» reflectiu-se sobre o futuro das zonas de Montanha. As conclusões propostas coincidem ao assinalar que a estratégia de desenvolvimento para as montanhas, tem que basear-se em explorar as numerosas bacias que têm: a imagem positiva, a qualidade e a originalidade dos seus produtos e conhecimentos. O desenho de uma estratégia de desenvolvimento decidida e positiva deve estar acompanhada pela redução e compensação dos obstáculos geofísicos para manter viva a montanha. Los textos referentes a las zonas de montaña, como la Carta Ecológica de las Áreas de Montaña (1976) o la Carta Española de las Montañas (segundo borrador del 2002), consideran a estos espacios reservas de paisajes, ecosistemas y hábitats, reservas de recursos hídricos y reservas de un rico patrimonio cultural. Por tanto, es necesario diseñar políticas integrales, capaces de proteger las áreas de montaña (preservar sus valores naturales, paisajísticos y culturales), como única vía para garantizar la equidad, el bienestar y el desarrollo equilibrado de los habitantes, y para satisfacer las aspiraciones, intereses y expectativas espirituales, recreativas, éticas, científicas, intelectuales y vitales del conjunto de la sociedad. Con la declaración del año 2002, por parte de la asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), «Año Internacional de las Montañas» se ha reflexionado sobre el futuro de las zonas de montaña. Las conclusiones propuestas coinciden en señalar que la estrategia de desarrollo para las montañas tiene que basarse en explotar las numerosas bazas que tiene: la imagen positiva, la calidad y originalidad de sus productos y los conocimientos. El diseño de una estrategia de desarrollo decidida y positiva debe estar acompañada por la reducción y compensación de los obstáculos geofísicos para mantener viva la montaña. LLORENTE PINTO, J. Mª. (1986). «A legislação sobre a montanha e as áreas serranas salamantinas». Salamanca, Revista de Estudos, nº20 e 21. Edições da Diputación de Salamanca. Salamanca, pp. 271-295. MARTIN JIMÉNEZ, Mª. I. (1990). «As zonas de Agricultura de Montanha em Salamanca: desenvolvimento da legislação». Em: Estudos de Geografia. Homenagem a José Luís Cruz Reyes. Universidade de Salamanca. Salamanca, pp. 149-162. LLORENTE PINTO, J. Mª. (1986). «La legislación sobre la montaña y las áreas serranas salmantinas». Salamanca, Revista de Estudios, nº 20 y 21. Ediciones de la Diputación de Salamanca. Salamanca, pp. 271-295. MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I. (1990). «Las Zonas de Agricultura de Montaña en Salamanca: desarrollo de la legislación». En: Estudios de Geografía. Homenaje a José Luis Cruz Reyes. Universidad de Salamanca. Salamanca, pp. 149-162. 18 28 18 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 29 3. A caracterização da raia desde o ponto de vista natural e socio-económico: as profundezas fluviais e a desarticulação populacional 3. La caracterización de la raya desde el punto de vista natural y socioeconómico: las hondonadas fluviales y la desestructuración poblacional 3.1. Os elementos relevantes do meio físico: um substrato igneo antigo e as espécies botânicas e da fauna em «perigo de extinção» 3.1. Los elementos relevantes del medio físico: un sustrato ígneo antiguo y las especies botánicas y faunísticas «en peligro de extinción» As principais características do meio físico da Comarca de Vitigudino e Alto Douro estão relacionadas com a evolução do envasamento da era Paleozóica que conforma o suporte territorial comum da zona, portanto, um substrato pétreo composto por materiais muito antigos. Os materiais originais sofreram posteriores fases de deformação, com fracturas e dobras e fases de modelação que levaram à exumação das litologías originais. O resultado morfológico é uma planície homogénea (ou a planície salamantina e o planalto beirão - mirandês), de elevada altitude média, onde se pode observar relevos residuais compostos por rochas mais duras. Sobre estas formações adaptou-se a rede fluvial, com uma forte incisão dos principais caudais, o que provocou profundos vales (ou arribas). O contraste entre a planicie e as brechas fluviais introduz as variações climatológicas e a variedade das unidades paisagísticas. Contudo, há que ter em conta que a complexidade da paisagem é o resultado de anos de adaptação dos habitantes da zona às especiais características do meio natural. O território modificou-se em função das condições topográficas e climáticas para aproveitar as vantagens da planície e das arribas. Neste sentido, a organização da paisagem agrária do raso está definida por um modelo de «campos fechados» ou «bocage», onde alternam os lavradios com os pastos e o terreno florestal de clara vocação ganadeira, enquanto que, na estreiteza o sistema reproduz uma sucessão escalonada de balcões e paredões ocupados por videiras, olivais, amendoeiras e variadas arvores de fruta. Os elevados, profundos e mais inacessíveis desfiladeiros dos vales, nem puderam ser transformadas pela acção antrópica mantendo-se com vegetação natural como «ladeiras sem cultivo». Um elemento singular na Las principales características del medio físico de la comarca de Vitigudino y Alto Douro están relacionadas con la evolución del basamento de la era Paleozoica que conforma el soporte territorial común de la zona, por tanto, un sustrato pétreo compuesto por materiales muy antiguos. Los primigenios materiales han sufrido posteriores fases de deformación, con fracturas y pliegues, y fases de modelado que han desembocado en la exhumación de las litologías originales. El resultado morfológico es una planicie homogénea (o la penillanura salmantina y el planalto beirão-mirandês), de elevada altitud media, donde se pueden observar relieves residuales compuestos por rocas más duras. Sobre estas formaciones se ha adaptado la red fluvial, con una fuerte incisión de los principales cauces, lo que ha provocado profundos valles (o arribe). El contraste entre la penillanura y las brechas fluviales introduce los matices climatológicos y la variedad de las unidades paisajísticas. Sin embargo, hay que tener en cuenta que la complejidad del paisaje es el resultado de años de adaptación de los habitantes de la zona a las especiales características del medio natural. El territorio ha sido modificado en función de las condiciones topográficas y climáticas para aprovechar las ventajas de la penillanura y del arribe. En este sentido, la organización del paisaje agrario del raso está definido por un modelo de «campos cerrados» o «bocage», donde alternan las besanas con los herbazales y el terreno forestal de clara vocación ganadera, mientras que, en las angosturas el sistema reproduce una sucesión escalonada de bancales y paredones ocupados por vides, olivos, almendros y variados frutales. Las empinadas quebradas, más inaccesibles y profundas de los valles, no han podido ser transformadas por la acción antrópica manteniéndose con vegetación natural como «laderas incultas». Un elemento singular en la «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 29 OAEDR Gobernanza territorial 30 19/10/07 14:10 Página 30 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 31 urdidura da paisagem constitui um monte aclarado e oco de azinheiras, carvalhos ou carvalho-português que conhecemos como pasto, para o aproveitamento do solo e o voo da árvore. urdimbre del paisaje la constituye el monte aclarado y hueco de encinas, robles o quejigos, que conocemos como dehesa, para el aprovechamiento del suelo y el vuelo del árbol. Para além disso, desde o ponto de vista natural, este território comparte outra característica comum já que a separação das comarcas e concelhos vizinhos se fazem através das correntes fluviais. A utilização deste feito geográfico encontra-se generalizada na hora de se estabelecer as divisões históricas administrativas. A comarca de Vitigudino, a norte, encontra-se separada das terras sayaguesas de Zamora pelo rio Tormes e, no flanco meridional, das terras mirobriguenses pelo Rio Águeda. No que respeita ao limite setentrional português, o concelho de Mogadouro encontra-se enclausurado pelos rios Sabor, Maças e Angueira, e no que se refere à marca ocidental, o rio Côa estabelece a linha divisória do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo com Pinhel e Vila Nova de Foz Côa. Portanto, as cicatrizes do meio natural dão uma identidade e uma coesão territorial a esta franja transfronteiriça (ver mapa). Además, desde el punto de vista natural, este territorio comparte otra característica común ya que la separación con las comarcas y concelhos vecinos se hace a través de las corrientes fluviales. La utilización de este hecho geográfico está generalizado a la hora de establecer las divisiones históricas administrativas. La comarca de Vitigudino, al norte está desgajada de las tierras sayaguesas de Zamora por el río Tormes y, en el flanco meridional, de las mirobrigenses por el río Águeda. En lo que respecta al límite septentrional portugués, el concelho de Mogadouro está enclaustrado por los ríos Sabor, Maças y Angueira y, en lo referente a la marca occidental, el río Côa establece la línea divisoria del concelho de Figueira de Castelo Rodrigo con Pinhel y Vila Nova de Foz Côa. Por tanto, las cicatrices del medio natural dan una identidad y una cohesión territorial a esta franja transfronteriza (ver mapa). 3.1.1. Unos parajes naturales de gran belleza escénica modelados por la acción fluvial: la penillanura y los valles encajados o «arribe» 3.1.1. Umas paragens naturais de grande beleza cénica modeladas pela acção fluvial: a planície e os vales encaixados ou «arribas» O suporte físico da franja transfronteiriça está composto por rochas plutónicas (o batólito granítico) da era primitiva ou paleozóica (períodos câmbrico inferior, Ordovícico e Silúrico) e, em algumas zonas, aparecem materiais de contacto ou metamórficos —gneises, cuarcitas, lousa, grauwacas, cornubianitas e calcário. Tanto as rochas ígneas como o resto das rochas metamórficas estão cobertas por um manto de espessura variável de sedimentos mais modernos do Terciário ou Cenozóico e do Quaternário. O resultado é uma topografia ondulada, com uns níveis médios que oscilam entre os 600 e os 800 metros de altitude acima do nível do mar, e fragmentada por pequenos interfluvios. O ponto mais baixo do território castelhano leonês encontra-se a 135 metros no Cais de Veja de Terrón junto à foz do rio Águeda no rio Douro, no termo municipal de La Fregeneda. El soporte físico de la franja transfronteriza está compuesto por rocas plutónicas (el batolito granítico) de la era primaria o paleozoica (períodos Cámbrico Inferior, Ordovícico y Silúrico) y, en algunas zonas, aparecen materiales de contacto o metamórficos —gneises, cuarcitas, pizarras, grauwacas, cornubianitas y calizas—. Tanto las rocas ígneas como el resto de rocas metamórficas están cubiertas bajo un manto de espesor variable de sedimentos más modernos del Terciario o Cenozoico y del Cuaternario. El resultado es una topografía ondulada, con unos niveles medios que oscilan entre los 600 y 800 metros de altitud sobre el nivel del mar, y fragmentada por pequeños interfluvios. El punto más bajo del territorio castellanoleonés se encuentra a 135 metros en el Muelle de Vega de Terrón, junto a la desembocadura del río Águeda en el Duero, en el término municipal de La Fregeneda. A monotonia plana da planície encontra-se alterada por umas elevações alargadas denominadas pela população local como sierros, serros e serras; como por exemplo, Peñahorcada (838m), Homomula (788 m), Entreamboslomos (757m), Espinazo del Can (730m), Santa Bárbara (711m), El Sierro (691m), San Pedro (652 m), Sierro Monte (654 m), Sierro Horca (695 m), San Felices (786 m) ou, na parte portuguesa, Marofa (975 m), Castelo Rodrigo (821 m), Vilar do Rei (922 m) y Sr.ª da La monotonía plana de la penillanura está alterada por unas elevaciones alargadas denominadas por la población local sierros, serros y serras; como por ejemplo, Peñahorcada (838 m), Homomula (788 m), Entreamboslomos (757 m), Espinazo del Can (730 m), Santa Bárbara (711 m), El Sierro (691 m), San Pedro (652 m), Sierro Monte (654 m), Sierro Horca (695 m), San Felices (786 m) o, en la parte portuguesa, Marofa (975 m), Castelo Rodrigo (821 m), Vilar do Rei (922 m) y Srª da «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 31 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 32 Assunção (997 m). Nas proximidades de Mogadouro, acima dos 900 metros, aparecem umas alienações conhecidas como «Os Cimos de Mogadouro»: Serra da Figueira (918 m), Serra de Mogadouro (922 m), Serra de Variz (956 m), e a mais baixa, a Serra de Zava (867m). As características dos sierros e serras repetem-se: a constância da direcção NNE com numerosas flexões e a presença no alto de um dique de quartzo. A erosão diferencial também individualizou uma série de penas y tesos de onde sobressaem apenas uns metros de planalto e de planície. O exemplo de atalaia mais resistente à erosão é o afloramento de sienita de Peñagorda (711m), ao lado do casario de La Peña. As Las corrientes fluviales salvan el desnivel entre la penillanura y el fondo de las hondonadas a partir de saltos, denominados, caideros, cachoneras, derrumbaderos, chorros y faias (foto Câmara Municipal de Mogadouro). 32 Assunção (997 m). En las proximidades de Mogadouro, por encima de los 900 metros, aparecen unas alineaciones que se conocen como los «Cimos de Mogadouro»: Serra da Figueira (918 m), Serra de Mogadouro (922 m), Serra de Variz (956 m) y, la más baja, la Serra de Zava (867 m). Las características de los sierros y serras se repiten: la constancia de la dirección NNE con numerosas flexiones y la presencia en lo alto de un dique de cuarzo. La erosión diferencial también ha individualizado una serie de peñas y tesos que sobresalen apenas unos metros del planalto y de la penillanura. El ejemplo de atalaya más resistente a la erosión es el afloramiento de sienita de Peñagorda (711 m), al lado del caserío de La Peña. Las escasas pendientes de este sector provocan una circulación lenta de los arroyos, regatos y riveras por las vaguadas. A veces la morfología panda del terreno favorece que el agua de lluvia se estanque formando pequeñas charcas en los valles, prados, navas, navinas o bodonales. Estas depresiones del relieve están rodeadas por las formas características de la erosión del granito: lanchares, berrocales, gejos y barruecos. El rasgo que define la red hidrológica superficial de la zona es el encajamiento de los cauces fluviales y, sobre todo, del río Duero. El Duero, una vez que abandona las campiñas, se adentra en las entrañas de la penillanura formando el profundo valle del arribe de paredes verticales con salientes rocosos o fragas. La dureza de los materiales ha obligado al río a labrar un cauce sinuoso, lleno de recodos y esguinces, reflejado en la toponimia por la Vuelta del Piélago, la Vuelta del Rostro, la Vuelta del Pico de la Tabla o la Vuelta de los Esquinos. Tanto el Duero como sus tributarios dejan inhiestas en el borde de la penillanura fayas, cabezas, picones, peñas, peñedos y penedos que constituyen magníficos asomaderos y miradores. La hendidura labrada por el Duero provoca unos fuertes desniveles que los afluentes de primer y segundo orden deben salvar en pocos metros. Las corrientes fluviales del Turones, Dos Casas, Águeda, Froya, Huebra, Las Uces, Tormes, Sabor, Aguiar, Mós y Bemposta se precipitan impetuosas a través de rápidos y caideros, unas veces, y en forma de cascadas, derrumbaderos, cachoneras, chorros y faias, en otras ocasiones. La fuerza del agua en los saltos remueve el lecho dando origen a pozos, caozos, cadozos, cabozos, hervideros o espundias. Los afluentes del Duero más caudalosos de la zona española provienen de las fuentes del Sistema Central (Sierra de Gredos, Sierra de Béjar-Francia y Sierra de Gata): Tormes, Yeltes, Huebra y Águeda. Sin embargo, en la zona portuguesa recoge las aguas de la Serra de las Mezas, a través del río Côa, y de la Sierra de la Culebra y de la Serra de Montezinho a partir del río Sabor y de sus afluentes Manzanas y Angueira. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 33 escassas inclinações deste sector provocam uma circulação lenta dos afluentes, riachos e ribeiras pelos vales. Ás vezes a morfologia panda do terreno favorece a que a água da chuva se detenha formando pequenos charcos nos vales, prados, navas, navinas ou bodonales. Estas depressões do relevo estão rodeadas pelas formas características da erosão do granito: lanchares, berrocales, gejos e barrocos. O rasgo que define a rede hidrológica superficial da zona é o encaixe dos leitos fluviais e, sobretudo, do rio Douro. O rio Douro, uma vez que abandona as campinas, entra nas entranhas da planície formando o profundo vale das arribas de paredes verticais com saliências rochosas ou fragas. A dureza dos materiais obrigou o rio a lavrar um caudal sinuoso, cheio de recantos e entorses, reflectido na toponímia pela Vuelta del Piélago, la Vuelta del Rostro, la Vuelta del Pico de la Tabla o la Vuelta de los Esquinos. Tanto o Douro como os seus afluentes deixam inhiestas na margem da planície: fayas, cabeços, picones, peñas, penedos y penedos que constituem magníficos miradouros. A profundeza lavrada pelo Douro provoca uns fortes desníveis que os afluentes de primeira e segunda ordem devem salvar em poucos metros. As correntes fluviais do Turones, Dos Casas, Águeda, Froya, Huebra, Las Uces, Tormes, Sabor, Aguiar, Mós y Bemposta correm impetuosamente através de rápidos e caideros, algumas vezes e em forma de cascatas, precipicios, cachoneras, jorros e faias, em outras ocasiões. A força da água nos saltos remexe os leitos dando origem a poços, caozos, cadozos, cabozos, fervedouros ou espundias. Os afluentes do Douro mais caudalosos da zona espanhola provêm das fontes do Sistema Central (Serra de Gredos, Serra de Béjar-Francia e Serra de Gata): Tormes, Yeltes, Huebra e Águeda. Contudo, a zona portuguesa recolhe as águas da Serra das Mezas, através do rio Côa, e da Serra da Culebra e da Serra de Montezinho a partir do rio Sabor e dos seus afluentes Maçãs e Angueira. As características climáticas da franja transfronteiriça encontram-se distorcidas pelas profundidades fluviais e pela planície. A principal diferença entre ambas área encontra-se na bondade dos vales, a «terra quente», frente à dureza térmica no planalto, a «terra fria». No que respeita às temperaturas, a zona é das mais frias ao situar-se a temperatura média anual em torno dos 10º C, com registo de temperaturas extremas, mas aquece nos fundos dos vales onde se chega a uma temperatura média anual superior a 15º C. Contudo, no que respeita às precipitações os parâmetros indicam-nos que não existem contrastes pluviómetricos. Las características climáticas de la franja transfronteriza están distorsionadas por las hendiduras fluviales en la penillanura. La principal diferencia entre ambas áreas estriba en la bondad de los valles, la «tierra caliente», frente a la dureza térmica en el planalto, la «tierra fría». Respecto a las temperaturas, la zona es de las más frías al situarse la temperatura media anual en torno a los 10º C, con registros con temperaturas extremadas, pero se atempera en el fondo de los valles donde se llega a una temperatura media anual superior a 15º C. Sin embargo, en cuanto a las precipitaciones los parámetros nos indican que no existen contrastes pluviométricos. La característica más singular de la red hidrográfica fronteriza es el encajamiento que ha provocado en la penillanura al aprovechar las fracturas de las rocas (foto Pablo de la Cruz Díaz Martínez). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 33 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 34 A primeira característica térmica a destacar na planície, é sem dúvida, o rigor e o prolongamento dos meses de Inverno. O frio no meio do Inverno —meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro— é de grande intensidade. Raro é o ano em que estas terras não se vêm afectadas por períodos mais ou menos longos e apenas interrompidos, por muito baixas temperaturas diárias. A crueldade e durabilidade do Inverno manifesta-se no número de meses nos quais a temperatura mensal média é inferior a 10ª C (6 meses); no número elevado de dias nos quais a temperatura média mínima é inferior a 3º C —geadas frequentes— e no promedio mensal de dias de geadas (temperatura média mínima é igual ou inferior a 0ºC). A segunda característica, é a que se refere aos escassos verões, relativamente suaves e com fortes oscilações térmicas diurnas. O estio da zona é por isso curto, com calor moderado e com golpes de frio sensíveis, que se localiza no limite dos verões cálidos (joga com a isoterma de Agosto dos 20º C). As temperatura de Julho e Agosto descem sensivelmente ao passar do umbral dos 20º C para uma temperatura entre 15º e 18º C em Junho e Setembro. A singularidade climatológica das Arribas reside nas elevadas temperaturas medias anuais com uns invernos moderados e uns verões calorosos e longos19. Os efeitos da configuração geomorfológica angostos cañones desvirtuam as temperaturas medias, de estio e de Inverno. Por estas características, pode-se definir o clima das Arribas como um clima termófilo e, dada a reduzida localização, como um microclima. (ver quadros nº 1 e 2) A precipitação é, junto com a temperatura, o elemento climático que de maneira mais directa influi nas condições ecológicas. A precipitação é a queda de todas as formas de água líquida ou sólida sobre a terra (chuva, neve, granizo, orvalho e geada), embora em geral só a chuva e a neve contribuam de maneira significativa aos totais da precipitação. A singularidade do relevo de Castela e Leão marca a quantidade e a distribuição das precipitações. Por isso, a partir dos valores numéricos podem-se extrair uma série de dados. Em primeiro lugar, a precariedade na quantidade de precipitação durante o ano, entre 500-600 mm de promedio anual que, contudo, constitui uma auréola de transição entre a escassez do centro da 19 GARCÍA FERNÁNDEZ, J. (1986). El clima de Castilla y León. Ámbito Ediciones. Salamanca, pp. 181-183. CALONGE CANO, G. (1990). «La excepcionalidad climática de Los Arribes del Duero». Revista Ería, nº 21. Universidad de Oviedo. Oviedo, pp. 45-59. 34 La primera característica térmica reseñable de la penillanura, sin duda, son los rigores y la prolongación de los meses invernales. El frío en el centro del invierno —meses de diciembre, enero y febrero— es de gran intensidad. Pero raro es el año en el que estas tierras no se ven afectadas por períodos más o menos largos, y apenas interrumpidos, de muy bajas temperaturas diarias. La crudeza y duración del invierno se manifiesta en el número de meses en los que la temperatura mensual media es inferior a los 10º C (6 meses); en el número elevado de días en que la temperatura media de las mínimas es inferior a 3º C —heladas frecuentes— y en el promedio mensual de días de heladas (temperatura media mínima es igual o inferior a 0º C). Y, la segunda característica, es la que hace referencia a lo exiguo de los veranos, relativamente suaves y con fuertes oscilaciones térmicas diurnas. El estío de la zona es más bien corto, con un calor moderado y con golpes de frío sensibles, que se localiza en el límite de los veranos cálidos (linda con la isoterma de agosto de los 20º C). Las temperaturas de julio y agosto descienden sensiblemente al pasar del umbral de los 20º C a una temperatura entre 15º y 18º C en junio y septiembre. La singularidad climatológica del arribe reside en las elevadas temperaturas medias anuales con unos inviernos templados y unos veranos calurosos y largos19. Los efectos de la configuración geomorfológica de los angostos cañones desvirtúan las temperaturas, al acumular el aire caliente eleva las temperaturas medias, del estío y del invierno. Por estas características, se puede definir el clima de arribes como un clima termófilo y, dada se reducida localización, como un microclima (ver cuadros nº 1 y 2). La precipitación es, junto con la temperatura, el elemento climático que de manera más directa influye en las condiciones ecológicas. La precipitación es la caída de todas las formas de agua líquidas o sólidas sobre la tierra (lluvia, nieve, granizo, rocío y escarcha), aunque, en general, sólo la lluvia y la nieve contribuyen de manera significativa a los totales de precipitación. La singularidad del relieve de Castilla y León marca la cuantía y la distribución de las precipitaciones; por tanto, a partir de los valores numéricos se pueden extraer una serie de matices. En primer lugar, la parquedad en la cuantía de las precipitación para el conjunto del año, entre 500-600 mm de promedio anual; que sin embargo, constituye una aureola de transición entre la escasez del centro de la 19 GARCÍA FERNÁNDEZ, J. (1986). El clima de Castilla y León. Ámbito Ediciones. Salamanca, pp. 181-183. CALONGE CANO, G. (1990). «La excepcionalidad climática de Los Arribes del Duero». Revista Ería, nº 21. Universidad de Oviedo. Oviedo, pp. 45-59. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 35 CUADRO Nº 1: DATOS TERMOPLUVIOMÉTRICOS DE EL CUBO DE DON SANCHO (Altitud: 770 metros Latitud: 40º 50’ N Longitud: 6º 04’ W) MESES TEMPERATURA MEDIA MENSUAL DEL PERIODO (°C) PRECIPITACIÓN MEDIA MENSUAL DEL PERIODO (mm) Enero Febrero Marzo Abril Mayo Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre Anual 3,6 5,0 7,3 9,2 12,6 17,5 21,5 21,0 17,9 12,6 7,5 4,5 11,7 67 55 41 57 66 35 19 12 34 58 70 68 581 FUENTE: Ministerio de Medio Ambiente. Instituto Nacional de Meteorología. (web: www.inm.es.) CUADRO Nº 2: DATOS TERMOPLUVIOMÉTRICOS DEL SALTO DE SAUCELLE (Altitud: 161 metros Latitud: 41º 02’ N Longitud: 6º 48’ W) MESES TEMPERATURA MEDIA MENSUAL DEL PERIODO (°C) PRECIPITACIÓN MEDIA MENSUAL DEL PERIODO (mm) Enero Febrero Marzo Abril Mayo Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre Anual 7,4 9,4 12,3 14,8 18,6 23,4 27,3 27,0 23,7 17,8 11,9 8,4 16,8 66 57 34 42 50 33 16 11 36 58 64 60 525 FUENTE: Ministerio de Medio Ambiente. Instituto Nacional de Meteorología. (web: www.inm.es.) «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 35 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 36 bacia do Douro e a abundância do cíngulo montanhoso. Em segundo lugar, a irregularidade das precipitações denota uma ténue aridez estival que, para além disso, agrava-se porque as precipitações médias de Julho e Agosto são inferiores a 30 mm. Em terceiro lugar, na distribuição das precipitações ao longo do ano observa-se uma marcada estagnação que se reflecte num «regime de precipitações» de inverno-primavera. Nesta área, o ritmo das precipitações é muito regular na precariedade das chuvas de Setembro a Junho. O geral, é que os índices mensais se mantenham entre 40-50 mm e que os que totalizem uma maior abundância de precipitações cheguem aos 60 mm, algumas vezes menos, e outras, muito raramente bastante mais, mas nunca numa quantidade verdadeiramente grande. Finalmente, pode considerar-se um rasgo diferente do regime das precipitações da zona, quando aprecem em forma de chuva e, mais excepcionalmente, nevões. Contudo, a neve, embora singularize o borde montanhoso castelo-leonês, também aparece nestas latitudes na etapa invernal. cuenca del Duero y la abundancia del cíngulo montañoso. En segundo lugar, la irregularidad de las precipitaciones denota una tenue aridez estival que, además, se acusa porque las precipitaciones medias de julio y agosto son inferiores a 30 mm. En tercer lugar, en la distribución de las precipitaciones a lo largo del año se observa una marcada estacionalidad que se refleja en un «régimen de precipitaciones» de invierno-primavera. En esta área, el ritmo de las precipitaciones es muy regular en la parquedad de las lluvias desde septiembre a junio. Lo general es que los índices mensuales se mantengan entre 40-50 mm y que los que totalizan una mayor abundancia de precipitaciones lleguen a los 60 mm, y unas veces algo menos y otras, muy raras, bastante más, pero nunca en una cuantía verdaderamente grande. Y, finalmente, se puede considerar un rasgo distintivo del régimen de las precipitaciones de la zona es que aparezcan en forma de lluvia y, más excepcional, en nevadas. Sin embargo, la nieve aunque singulariza el borde montañoso castellanoleonés, también, aparece en estas latitudes en la etapa invernal. 3.1.2. Uns ecossistemas inalterados: reduto de espécies botânicas mediterrânicas endémicas e refugio da avifauna rupicola 3.1.2. Unos ecosistemas inalterados: reducto de especies botánicas mediterráneas endémicas y refugio de la avifauna rupícola Os contrastes à escala local introduzidos pelas variáveis geo-morfológicas e os rasgos climáticos mostram-se nas diferenças bio-geográficas próprias do âmbito mediterrâneo. A veste vegetal encontra-se dominada pelos montes mediterrânicos perennifolios, principalmente, as azinheiras (Quercos ilex sp. ballota) acompanhadas das matas de carvalho-negral (Quercus pyrenaica) e de carvalho-português (Quercus faginea). Estas manchas florestais foram substituídas nas ladeiras mais solarengas pelos sobreiros (Quercus suber) e, em muitas ocasiões substituídas por amplos bosques de almez, «hojaranzo» ou «lodão» (Celtis australis), frente aos soutos de castanheiros (Castanea sativa) das umbrias. Nas zonas micro-climáticas aparecem as espécies termófilas amparadas pela bonança térmica e as vantagens edáficas, tais como o enebro, «zimbro», «jimbre» ou «jumbrio» (Juniperus oxicedrus), o medronheiro (Arbutus unedo), a zêlha (Acer monspessulanum), a oliveira (Olea europaea) e a cornalheira (Pistacea terebinthus). A mão do homem interveio nas terras arrasadas pelo fogo para recuperar a cobertura arbórea através dos repovoamentos florestais de Pinheiro Bravo ( pinus pinaster). O fundo dos vales dos rios e das ribeiras estão ocupados pela vegetação higrófila, riparia ou politipica Los contrastes a escala local introducidos por las variables geomorfológicas y los rasgos climáticos se muestran en las diferencias biogeográficas propias del ámbito mediterráneo. La veste vegetal está dominada por los montes mediterráneos perennifolios, principalmente, los encinares (Quercus ilex sp. ballota) acompañados de las matas de roble melojo o rebollo (Quercus pyrenaica) y de bardas de quejigos (Quercus faginea). Estas manchas forestales han sido desplazadas en las laderas más soleadas por los alcornocales o «sobreros» (Quercus suber) y, en muchas ocasiones, sustituidas por amplios bosquetes de almez, «hojaranzo» o «lodón» (Celtis australis), frente a los sotos de castaño (Castanea sativa) de las umbrías. En las zonas microclimáticas aparecen las especies termófilas al amparo de la bonanza térmica y las ventajas edáficas, como el enebro, «zimbro», «jimbre» o «jumbrio» (Juniperus oxicedrus), el madroño (Arbutus unedo), el arce (Acer monspessulanum), el acebuche o «zambullo» (Olea europaea) y la cornicabra o «cornipedrera» (Pistacea terebinthus). La mano del hombre ha intervenido en las tierras descarnadas por el fuego para recuperar la cubierta arbórea a través de las repoblaciones forestales de pino resinero (Pinus pinaster). Los fondos de valle de los ríos y de las riveras están ocupados por la vegetación higrófila, riparia o politípica 36 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 37 de sauces (Salís salvifolia), amieiros (Alnus glutinosa), freixos (Fraxinus angustifolia) y choupos (Populus nigra). de sauces (Salís salvifolia), alisos (Alnus glutinosa), fresnos (Fraxinus angustifolia) y chopos (Populus nigra). Entre os matagais mais comuns destacam-se as rosêlhas (Cistus ladanifer o Cistus albidus), os retamares (Retama spahaerocarpa), as giestas-brancas (Cytisus multiflorus y Cytisus scoparius), os aulagares (Genista hystris) e algum exemplar disperso de, abronceiros (Crataegus monogyna), embora apareçam com um porte mais rasteiro, rosmaninho (Lavandula stoechas), o tomilho (Thymus mastichina o Thymus zygis) e o oregão (Origanum virens). Nas zonas cimeiras e mais húmidas de Figueira de Castelo Rodrigo aparecem os Queirós (Eriça umbellata) associadas a plantas de Halimium ocymoides. Entre los matorrales más comunes destacan los jarales (Cistus ladanifer o Cistus albidus), los retamares (Retama spahaerocarpa), los escobonales (Cytisus multiflorus y Cytisus scoparius), los aulagares (Genista hystris) y, algún ejemplar disperso, de majuelo albar (Crataegus monogyna), aunque aparecen de porte más rastrero, el cantueso (Lavandula stoechas), el tomillo (Thymus mastichina o Thymus zygis) y el orégano (Origanum virens). En las zonas cimeras y más húmedas de Figueira de Castelo Rodrigo aparecen las brecinas (Erica umbellata) asociadas con plantas de Halimium ocymoides. A topografia quebrada, as diferentes condições climáticas, a heterogeneidade de litologias e de formas de relevo, a presença de água, a diversidade da flora e de manchas de vegetação e como resultado da conjunção de todos estes elementos, a existência de uma grande variedade de unidades paisagísticas que constituem o habitat ideal para inúmeras espécies faunísticas. O maior valor faunístico da zona está associado ao biótopo formado pelas escarpas dos vales que formam os rios encaixados. Estas zonas estão vinculadas às grandes aves rupículas e necrófagas. As varandas rochosas e as formações arbóreas próximas, constituem o habitat de várias espécies. Contudo, também estão representados os restantes grupos de vertebrados —230 espécies. Apesar dos impactos e alterações sofridas pelos ecossistemas fluviais conservam uma rica ictiofauna. Actualmente existem 15 espécies de peixes entre os autóctones e os introduzidos na zona. Da mesma forma, foram inventariados 15 espécies de anfíbios e do grupo dos répteis aparecem 21 espécies descritas pelas especiais características climáticas e pela variação de altitude da zona. Finalmente, existe um nutrido grupo de 47 espécies de mamíferos, campeã por zona, que vivem perto das correntes fluviais ou que se escondem em grutas e túneis. La topografía quebrada, las diferentes condiciones climáticas, la heterogeneidad de litologías y de formas del relieve, la presencia de agua, la diversidad de la flora y de las manchas de vegetación y, como resultado de la conjunción de todos estos elementos, la existencia de una gran variedad de unidades paisajísticas que constituyen el hábitat ideal para numerosas especies faunísticas. El mayor valor faunístico de la zona está asociado con el biotopo formado por los farallones de los valles que forman los ríos encajados. Estas zonas están vinculadas a las grandes aves rupícolas y necrófagas. Los asomos rocosos y las cercanas formaciones arbóreas constituyen el hábitat de varias especies. Sin embargo, también están representados el resto de grupos de vertebrados —230 especies—. A pesar de los impactos y alteraciones sufridos por los ecosistemas fluviales conservan una rica ictiofauna. Actualmente, existen 15 especies de peces entre los autóctonos y los introducidos en la zona. Igualmente, se han inventariado 15 especies de anfibios y del grupo de los reptiles aparecen 21 especies descritas por las especiales características climáticas y de variación altitudinal de la zona. Finalmente, un nutrido grupo de las 47 especies de mamíferos, campea por la zona, viven cerca de las corrientes fluviales o se esconden en las cuevas y túneles. As espécies mais emblemáticas encontram-se no grupo da avifauna, como, o Grifo (Gyps fulvus), a cegonha negra (ciconia nigra), a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax Pyrrhocorax), o abutre do Egipto (Neophron percnopterus), a águia real (Aquila chysaetos), a águia de bonelli (Hieraetus fasciatus), o falcão peregrino (Falco peregrinus), o açor ( Accipiter gentilis) e o mocho real (Bubo bubo). Inclusive, a zona representa o habitat vital para a cegonha negra, e por este motivo, foram declaradas como áreas criticas, vários tramos dos rios Douro, Las Uces, Huebra, Camaces e àgueda, da zona de importância para a conservação da espécie na província de Las especies más emblemáticas se encasillan en el grupo de la avifauna, como, el buitre leonado (Gyps fulvus), la cigüeña negra (Ciconia nigra), la chova piquirroja (Pyrrhocorax pyrrhocorax), el alimoche (Neophron percnopterus), el águila real (Aquila chrysaetos), el águila perdicera (Hieraetus fasciatus), el halcón peregrino (Falco peregrinus), el azor (Accipiter gentilis) y el búho real (Bubo bubo). Incluso, la zona representa el hábitat vital para la cigüeña negra y, por este motivo, se han declarado como Áreas Críticas varios tramos de los ríos Duero, Las Uces, Huebra, Camaces y Águeda, de la Zona de Importancia para la Conservación de la especie en la provincia de «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 37 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 38 Salamanca, no âmbito do Plano de Recuperação da Cegonha Negra em Castela e Leão20. 3.1.3. Os espaços naturais e a Rede NATURA 2000: a protecção das áreas frágeis e da biodiversidade Salamanca, en el marco del Plan de Recuperación de la Cigüeña Negra en Castilla y León20. 3.1.3. Los espacios naturales y la red NATURA 2000: la protección de las áreas frágiles y de la biodiversidad O extinto Instituto Nacional para a conservação da Natureza de Espanha (ICONA), realizou o Inventário Aberto de Espaços Naturais de Protecção Especial em finais dos anos setenta que recolhia um grande número de paisagens excelentes, paisagens naturais de grande beleza cénica, ecossistemas representativos pela pouca degradação, redutos de flora e fauna, formações geológicas de grande interesse cientifico e sítios e monumentos naturais de relevância estética. As pretensões do inventário eram de evitar danos irreparáveis ao património para legá-lo às gerações futuras. Neste inventário já aparecia identificado e classificado o espaço «Arribas do Douro e Águeda» na província de Salamanca, com uma extensão de 17.500 hectares, pelos seus valores naturais e paisagísticos. El extinguido Instituto Nacional para la Conservación de la Naturaleza de España (ICONA) realizó el Inventario Abierto de Espacios Naturales de Protección Especial, a finales de los años setenta, que recogía un gran número de paisajes sobresalientes, parajes naturales de gran belleza escénica, ecosistemas representativos por su poca degradación, reductos de flora o fauna, formaciones geológicas de gran interés científico, y sitios y monumentos naturales de relevancia estética. Las pretensiones del inventario eran evitar daños irreparables sobre este patrimonio para legarlo a las generaciones futuras. En este inventario ya aparecía identificado y clasificado el espacio de «Arribes del Duero y Águeda» en la provincia de Salamanca, con una extensión de 17.500 hectáreas, por sus valores naturales y paisajísticos. Portanto, este conjunto transfronteiriço, devido às particularidades irrepetíveis do meio abiótico e biótico, encerra habitats de espécies únicas e sensíveis às acções antrópicas. A fragilidade de certas áreas desta franja raiana, levou as administrações a proceder à sua protecção através da figura de Parque Natural agregada nas respectivas leis de conservação da natureza. A declaração de Parque Natural das «Arribas do Douro»21 com 106.105 hectares e do Parque Natural do «Douro Internacional»22 com 85.150 hectares, cobre Por tanto, este conjunto transfronterizo, debido a las peculiaridades irrepetibles del medio abiótico y biótico, encierra hábitats de especies únicas y sensibles a las acciones antrópicas. La fragilidad de ciertas áreas de esta franja rayana ha llevado a las administraciones a su protección a través de la figura de Parque Natural recogida en las respectivas leyes de conservación de la naturaleza. La declaración del Parque Natural «Arribes del Duero»21, con 106.105 hectáreas, y del Parque Natural «Douro Internacional»22, con 85.150 hectáreas, cubre 22 Decreto 83/1995, de 11 de marzo, por el que aprueba el Plan de Recuperación de la Cigüeña Negra y se dictan medidas complementarias para su protección en la Comunidad de Castilla y León (BOC y L nº 92, de 16 de mayo de 1995). 21 Decreto 164/2001, de 7 de junio, por el que se aprueba el plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (BOC y L nº 114, de 13 de junio de 2001). Ley 5/2002, de 11 de abril, de declaración de Parque Natural de Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (Suplemento del BOC y L nº 79, de 26 de abril de 2002). 22 Decreto Regulamentar nº 8/98, de 11 de maio, estabelece a classificação do Parque Natural do Douro Internacional (Diario da República Série I-B nº 108, de 11 de maio de 1998). Decreto 83/1995, de 11 de marzo, por el que aprueba el Plan de Recuperación de la Cigüeña Negra y se dictan medidas complementarias para su protección en la Comunidad de Castilla y León (BOC y L nº 92, de 16 de mayo de 1995). 21 Decreto 164/2001, de 7 de junio, por el que se aprueba el plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (BOC y L nº 114, de 13 de junio de 2001). Ley 5/2002, de 11 de abril, de declaración de Parque Natural de Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (Suplemento del BOC y L nº 79, de 26 de abril de 2002). 22 Decreto Regulamentar nº 8/98, de 11 de maio, estabelece a classificação do Parque Natural do Douro Internacional (Diario da República Série I-B nº 108, de 11 de maio de 1998). 38 20 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 39 a conservação de todos os aspectos do meio natural e etnográfico dos municípios e freguesias contíguas ao Douro. Em ambos os parques existem umas condições orográficas, uns habitats de flora e fauna e um modelo de exploração agrária e ganadeira similares. la conservación de todos los aspectos del medio natural y etnográfico de los municipios y freguesias colindantes con el Duero. En ambos parques confluyen unas condiciones orográficas, unos hábitats de flora y fauna y un modelo de explotación agraria y ganadera similares. Na actualidade, de cara ao estabelecimento da Rede Europeia Natura 2000, Portugal publicou a relação das zonas de protecção Especial (segundo a Directiva de Aves)23 e a Lista nacional de Sítios (segundo a Directiva de Habitats)24, enquanto que a administração regional de Castela e Leão cumpriu com os requisitos comunitários com os Inventários das Zonas de Especial Protecção para as Aves (ZEPAS)25 e dos Lugares de Interesse Comunitário (LICs) (ver mapa). O Instituto de Conservação da Natureza português integrou nas Zonas de Protecção Especial os «Rios Sabor e Maçãs», o «Douro Internacional» e o «Vale do Côa»26, e na Lista Nacional de Sítios27 as seguintes áreas: «Rios Sabor e Maçãs» (PTCON0021), o «Douro Internacional» (PTCON0022) e «Morais» (PTCON0023). Por outro lado, a Consejeria de Meio Ambiente de Cas- En la actualidad, de cara al establecimiento de la Red Europea Natura 2000, Portugal ha publicado la relación de las Zonas de Protección Especial (según la Directiva de Aves)23 y la Lista Nacional de Sitios (según la Directiva de Hábitats)24, mientras que, la administración regional de Castilla y León ha cumplido los requerimientos comunitarios con los Inventarios de las Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPAS)25 y de los Lugares de Interés Comunitario (LICs) (ver mapa). El Instituto de Conservación de la Naturaleza portugués ha integrado en las Zonas de Protección Especial a los «Rios Sabor e Maçãs», al «Douro Internacional» y al «Valle do Côa»26; y en la Lista Nacional de Sitios27 a las siguientes áreas: «Rios Sabor e Maçãs» (PTCON0021), «Douro Internacional» (PTCON0022) e «Morais» (PTCON0023). Por su parte, la Consejería de Medio Ambiente de Cas- 23 Directiva 79/409/CEE, de 2 de abril de 1979, relativa a la conservación de las aves silvestres (DOCE nº103, de 25 de abril de 1979). 24 Directiva 92/43/CEE, de 21 de mayo de 1992, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestres (DOCE nº L 206, de 22 de julio de 1992). 25 SANZ-ZUASTI, J.; ARRANZ SANZ, J. Y MOLINA GARCIA, I. (2004). La Red de Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPA) de Castilla y León. Junta de Castilla y León. Consejería de Medio Ambiente. Madrid. 26 Decreto-Leí nº 140/99, de 24 de abril, revê a transposição para a ordem jurídica interna da Directiva nº 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de abril (relativa à conservação das aves salvagem) e da Directiva nº 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de maio (relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora salvagens) (Diário da República Série I-A nº 96/99, de 24 de abril de 1999). COSTA, L. T.; NUNES, M.; GERALDES, P. E COSTA, H. (2003). Zonas Importantes para as Aves em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Lisboa. 27 Resolução do Conselho de Ministros nº 142/1997, aprova a lista nacional de sitios (1ª fase) prevista no artigo 3º do Decreto-Lei nº 226/97 de 27 de agosto (transpõe para o direito interno a Directiva 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens) (Diário da República Série I-B nº 198/97, de 28 de agosto de 1997). Resolução do Conselho de Ministros nº 76/2000, aprova a 2ª fase da lista nacional de sítios a que se refere o nº 1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 140/99 de 24 de abril (Diário da República Série I-B nº 153, de 5 de julho de 2000). Directiva 79/409/CEE, de 2 de abril de 1979, relativa a la conservación de las aves silvestres (DOCE nº103, de 25 de abril de 1979). 24 Directiva 92/43/CEE, de 21 de mayo de 1992, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestres (DOCE nº L 206, de 22 de julio de 1992). 25 SANZ-ZUASTI, J.; ARRANZ SANZ, J. Y MOLINA GARCIA, I. (2004). La Red de Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPA) de Castilla y León. Junta de Castilla y León. Consejería de Medio Ambiente. Madrid. 26 Decreto-Leí nº 140/99, de 24 de abril, revê a transposição para a ordem jurídica interna da Directiva nº 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de abril (relativa à conservação das aves salvagem) e da Directiva nº 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de maio (relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora salvagens) (Diário da República Série I-A nº 96/99, de 24 de abril de 1999). COSTA, L. T.; NUNES, M.; GERALDES, P. E COSTA, H. (2003). Zonas Importantes para as Aves em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Lisboa. 27 Resolução do Conselho de Ministros nº 142/1997, aprova a lista nacional de sitios (1ª fase) prevista no artigo 3º do Decreto-Lei nº 226/97 de 27 de agosto (transpõe para o direito interno a Directiva 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens) (Diário da República Série I-B nº 198/97, de 28 de agosto de 1997). Resolução do Conselho de Ministros nº 76/2000, aprova a 2ª fase da lista nacional de sítios a que se refere o nº 1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 140/99 de 24 de abril (Diário da República Série I-B nº 153, de 5 de julho de 2000). 23 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 39 OAEDR Gobernanza territorial 40 19/10/07 14:10 Página 40 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 41 tela e Leão designou entre as Zonas de Especial Protecção para as aves (ZEPAs), as «Arribas do Douro» (ES0000118), «As ribeiras dos rios Huebra e Yeltes» (ES0000247) e as «Ribeiras do rio Águeda» (ES4150087), enquanto que, na relação dos Lugares de Interesse Comunitário (LIC) propõe as «Arribas do Douro» (ES4150096), as «Ribeiras dos rios Huebra, Yeltes, Uces e afluentes» (ES4150064) e as «Ribeiras do rio Águeda» (ES4150087), (ver mapa). tilla y León ha designado entre las Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPAs) a «Arribes del Duero» (ES0000118), «Riberas de los Ríos Huebra y Yeltes» (ES0000247) y «Riberas del Río Águeda» (ES4150087); mientras que, en la relación de los Lugares de Interés Comunitario (LIC) propone a «Arribes del Duero» (ES4150096), «Riberas de los Ríos Huebra, Yeltes, Uces y afluentes» (ES4150064) y «Riberas del Río Águeda» (ES4150087), (ver mapa). 3.2. As debilidades do meio socio-económico: o desequilíbrio populacional e a atonia económica 3.2. Las debilidades del medio socioeconómico: el desequilibrio poblacional y la atonía económica O marco socioeconómico da franja transfronteiriça está definido por duas fracturas internas negativas tal como, a redução dos efectivos populacionais e as mudanças na estrutura económica tradicional. A primeira debilidade trouxe consigo um rosário de dramáticas repercussões, tanto nas características da estrutura demográfica, como na distribuição e repartição dos habitantes pelo território. As evocações mais usuais para definir a situação demográfica da zona, mencionam o estrangulamento biológico, a deformação etária e de género, a grande percentagem de solteiros, o predomínio dos estudos básicos entre a população, a relação de dependência a favor da classe passiva, a desertificação e uma densidade populacional extremamente baixa pela diáspora dos seus habitantes. A segunda debilidade, corresponde ao imobilismo de um sistema produtivo ancorado às actividades agropecuárias e ás poucas iniciativas empresariais em ramos económicos não agrários ou extra-agrários. O papel preponderante da agricultura e da criação de gado noutros tempos deu lugar à emergência de propostas complementares e alternativas em temas como a transformação agroalimentar, os serviços de proximidade e o turismo rural, Estes estrangulamentos abrandam o desenvolvimento local e hipotecam o futuro governo do território de forma equilibrada e sustentável. El marco socioeconómico de la franja transfronteriza está definido por dos fracturas internas negativas como son la reducción de los efectivos poblacionales y las mudanzas en la estructura económica tradicional. La primera debilidad ha traído consigo un rosario de dramáticas repercusiones, tanto en las características de la estructura demográfica, como en la distribución y reparto de los habitantes por el territorio. Las evocaciones más usuales para definir la situación demográfica de la zona aluden al estrangulamiento biológico, la deformación etaria y de género, el nutrido porcentaje de solteros, el predominio de los elementales estudios básicos entre la población, la relación de dependencia a favor de la clase pasiva, la desertización y una densidad de población extremadamente baja por la diáspora de sus habitantes. Y, la segunda debilidad, se corresponde con el inmovilismo de un sistema productivo anclado en las actividades agropecuarias y las tibias iniciativas empresariales en ramas económicas no agrarias o extraagrarias. El papel preponderante de la agricultura y la ganadería en otros tiempos ha dado paso a la emergencia de propuestas complementarias o alternativas en temas como la transformación agroalimentaria, los servicios de proximidad y el turismo rural. Estos estrangulamientos frenan el desarrollo local e hipotecan el futuro gobierno del territorio de forma equilibrada y sostenible. 3.2.1. A decadência demográfica pela perda de recursos humanos: envelhecimento e despovoamento A evolução da população da franja transfronteiriça está marcada pelo decréscimo paulatino dos recursos humanos desde a segunda centúria do século passado até ao começo do novo milénio, tanto no lado espanhol como no lado português. A decadência demográfica deve-se aos movimentos migratórios, um para os 3.2.1. La decadencia demográfica por la pérdida de recursos humanos: envejecimiento y despoblación La evolución de la población de la franja transfronteriza está marcada por el descenso paulatino de los recursos humanos desde la segunda centuria del siglo pasado hasta el comienzo del nuevo milenio, tanto en el lado español, como en la cara portuguesa. La decadencia demográfica se debe a los movimientos migratorios, uno hacia los «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 41 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 42 países europeus (França, Alemanha, e Suiça) e o outro com destino às cidades do litoral português e para as regiões espanholas mais desenvolvidas. Nos últimos anos do século XX, os emigrantes procuram a capital distrital ou provincial e os núcleos semi-urbanos com opções no mercado laboral (Vitigudino, Figueira de Castelo Rodrigo e Mogadouro). A população encontra uma saída na emigração por motivos relacionados com o território, a economia e a sociedade28. Assim, em primeiro lugar, as condições naturais apresentam muitos aspectos negativos para o desenvolvimento económico da zona (uma elevada atitude média, um clima de extremos e uns solos pobres em consonância com o afloramento na superfície de granito). Em segundo lugar, a desfavorável estrutura agrária impulsionou a emigração de jornaleiros e pequenos proprietários do sector primário. Os baixos rendimentos dos usos agrários, os campos de centeio, prados naturais e terreno florestal, produziram um excedente de mão-de-obra neste sector e tornaram-se na terceira causa de êxodo rural. Finalmente, as diferenças económicas inter provinciais e concretamente, o baixo nível de vida da zona fronteiriça foram decisivos nas correntes migratórias destas populações. Esta vocação migratória dos habitantes da sub comarca das Arribas do Douro, durante a década de setenta, encontra-se ilustrada em alguns estudos de investigação coetâneos, «…uma vez cumprido o serviço militar, muitos jovens dirigem-se para o País Basco, Astúrias ou Catalunha, que são os principais centros de recepção. Alguns, pelo menos, continuam no Exército ou ingressaram na Guarda Civil, e não falta como tendência mais actual, a emigração para o estrangeiro, sobretudo França e Alemanha. As mulheres encontram colocação, como empregadas em Salamanca, Madrid e Barcelona»29. países europeos (Francia, Alemania y Suiza), y el otro con destino a las ciudades del litoral portugués y las regiones españolas más desarrolladas. En los últimos años del siglo XX, los emigrantes buscan la capital distrital o provincial y los núcleos semiurbanos con opciones en el mercado laboral (Vitigudino, Figueira de Castelo Rodrigo y Mogadouro). La población encuentra una salida en la emigración por motivos relacionados con el territorio, la economía y la sociedad28. Así, en primer lugar, las condiciones naturales presentan muchos aspectos negativos para el desarrollo económico de la zona (una elevada altitud media, un clima extremado y unos suelos pobres en consonancia con el afloramiento en la superficie del granito). En segundo lugar, la desfavorable estructura agraria impulsó la emigración de jornaleros y pequeños propietarios del sector primario. Los bajos rendimientos de los usos agrarios, tierras centeneras, prados naturales y terreno forestal, producían un excedente de mano de obra en estas labores y se erigen en la tercera causa del éxodo rural. Finalmente, las diferencias económicas interprovinciales y, en concreto, el bajo nivel de vida de la zona fronteriza fueron decisivos en las corrientes migratorias de estos pueblos. Esta vocación migratoria de los habitantes de la subcomarca de Arribes del Duero, durante la década de los sesenta, está ilustrada en algunos estudios de investigación coetáneos, «...una vez cumplido el servicio militar, muchos jóvenes se dirigen al País Vasco, Asturias o Cataluña, que son los principales centros de recepción. Algunos, los menos, continúan en el Ejército o ingresan en la Guardia Civil, y no falta, como tendencia más actual, la emigración al extranjero, sobre todo a Francia y Alemania. Las mujeres encuentran colocación, como muchachas de servicio, en Salamanca, Madrid y Barcelona»29. A perda de habitantes supôs para a franja transfronteiriça no seu conjunto, um decréscimo de, -55,35%, de 93.470 passou para 41.726 habitantes. A hemorragia populacional manifestou-se com maior crueldade na comarca agrária de Vitigudino (-60,53%) relativamente aos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo (-54,31%), de Freixo de Espada à Cinta (- 48,03%) e de Mogadouro (-45,51%). À La pérdida de habitantes ha supuesto para la franja transfronteriza en su conjunto un descenso del -55,35%, de 93.470 se ha pasado a 41.726 habitantes. La hemorragia poblacional se ha manifestado con mayor crudeza en la comarca agraria de Vitigudino (-60,53%) frente a los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo (-54,31%), de Freixo de Espada à Cinta (-48,03%) y de Mogadouro (-45,51%). A 28 GARCIA ZARZA, E. (1982). «La emigración salmantina: 19501975. Causas, características y consecuencias». Rev. Provincial de Estudios, nº 1 y 2. Diputación Provincial. Salamanca, pp. 131-155 y 141-192. IZQUIERDO DE PAUL, O. (2000). Salamanca tierra de emigrantes (1950-1998). Centro de Estudios Salmantinos. Salamanca. 29 CRESPO REDONDO, J. (1968). El paisaje agrario en Los Arribes del Duero. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Instituto «Juan Sebastián Elcano». Madrid, pp. 133. 42 28 GARCIA ZARZA, E. (1982). «La emigración salmantina: 1950-1975. Causas, características y consecuencias». Rev. Provincial de Estudios, nº 1 y 2. Diputación Provincial. Salamanca, pp. 131-155 y 141-192. IZQUIERDO DE PAUL, O. (2000). Salamanca tierra de emigrantes (19501998). Centro de Estudios Salmantinos. Salamanca. 29 CRESPO REDONDO, J. (1968). El paisaje agrario en Los Arribes del Duero. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Instituto «Juan Sebastián Elcano». Madrid, pp. 133. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 43 escala municipal, a análise é escandalosa, já que só Vitigudino, Figueira de Castelo Rodrigo e Mogadouro ganharam habitantes face a municípios desolados que perderam mais de 70% da população entre 1950 e 2001: Ahigal de los Aceiteros, Ahigal de Villarino, Barceo, Bogajo, Brincones, Cerezal de Peñahorcada, Cipérez, Espadaña, Iruelos, El Manzano, Olmedo de Camaces, Peralejos de Arriba, Peralejos de Abajo, Puertas, Sanchón de la Ribera, Sobradillo, Villares de Yeltes e Villarmuerto (Vitigudino); Almofala, Cinco Vilas, Colmeal e Escarigo (Figueira de Castelo Rodrigo); e Vilar de Rei (Mogadouro) (ver quadros nº 3, 4, 5 e 6). escala municipal, el análisis es desgarrador, ya que sólo Vitigudino, Figueira de Castelo Rodrigo y Mogadouro han ganado habitantes frente a municipios desolados que han perdido más del 70% de la población entre 1950 y 2001: Ahigal de los Aceiteros, Ahigal de Villarino, Barceo, Bogajo, Brincones, Cerezal de Peñahorcada, Cipérez, Espadaña, Iruelos, El Manzano, Olmedo de Camaces, Peralejos de Arriba, Peralejos de Abajo, Puertas, Sanchón de la Ribera, Sobradillo, Villares de Yeltes y Villarmuerto (Vitigudino); Almofala, Cinco Vilas, Colmeal y Escarigo (Figueira de Castelo Rodrigo); y Vilar de Rei (Mogadouro) (ver cuadros nº 3, 4, 5 y 6). Há que destacar dois feitos relevantes para a franja transfronteiriça e para todas as zonas rurais, que são: o crescimento da população durante o estio e da população imigrante estrangeira recenseada. A chegada de novos habitantes no verão deve-se ao retorno dos emigrantes e dos veraneantes. Por exemplo, segundo as estatísticas oficiais, a população sazonal máxima da comarca de Vitigudino se eleva acima dos 50.000 habitantes. Quer dizer que se produz um incremento de 250% da população na comarca durante o verão. No que diz respeito à população imigrante, segundo a renovação do padrão de habitantes da comarca de Vitigudino, o total de estrangeiros é de 162 que apenas representam no total demográfico uma percentagem muito baixa, 0,79%. A presença de população imigrante estrangeira, apesar do processo de regularização passado, também é insignificante no conjunto provincial 3,54% (12.504 estrangeiros). A escassa emigração estrangeira na comarca de Vitigudino provem na sua maioria dos países da Europa (67,28%), especialmente búlgaros, seguidos dos oriundos da América do Sul (30,24%), bolivianos e colombianos, e de forma testemunhal de África (marroquinos) e da Ásia. Em geral tratase de pessoas entre os 20 e os 44 anos, com ocupação preferencial nos sectores da construção, criação de gado, hotelaria, mulher-a-dias e comércio. Por último, no que se refere à distribuição por municípios, com um número de imigrantes significativo no recenseamento, podemos citar Aldeadávila de la Ribera, Hinojosa de Duero, El Manzano, Saucelle, Villavieja de Yeltes e Vitigudino. Na zona portuguesa começam a aparecer alguns grupos de imigrantes provenientes dos países da Europa de Leste, com uma pequena colónia de imigrantes ucranianos no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e da América do Sul (brasileiros). Hay que destacar dos hechos relevantes para la franja transfronteriza y, para todas las zonas rurales, que son: el crecimiento de la población durante el estío y de la población inmigrante extranjera empadronada. La llegada de nuevos habitantes en el verano se debe al retorno de los emigrantes y de los veraneantes. Por ejemplo, según las encuestas oficiales, la población estacional máxima de la comarca de Vitigudino se eleva por encima de los 50.000 habitantes, es decir, que se produce un incremento de un 250% de la población en la comarca durante el verano. Respecto a la población inmigrante, según la renovación del padrón de habitantes de la comarca de Vitigudino, el total de extranjeros es de 162 que apenas representan en el total demográfico un porcentaje muy bajo 0,79%. La presencia de población inmigrante extranjera, a pesar del proceso de regularización pasado, también es insignificante en el conjunto provincial 3,54% (12.504 extranjeros). La escasa inmigración extranjera en la comarca de Vitigudino proviene en su mayoría de los países de Europa (67,28%), especialmente búlgaros, seguidos de los oriundos de América del Sur (30,24%), bolivianos y colombianos, y de forma testimonial de África (marroquíes) y de Asia. Por lo general, se trata de personas entre los 20 y 44 años, con ocupación preferente en los sectores de la construcción, la ganadería, la hostelería, las empleadas de hogar y el comercio. Por último, en lo que se refiere a la distribución por municipios, con un número de inmigrantes significativo en el padrón, se puede citar a Aldeadávila de la Ribera, Hinojosa de Duero, El Manzano, Saucelle, Villavieja de Yeltes y Vitigudino. En la zona portuguesa empiezan a aparecer algunos grupos de inmigrantes provenientes de los países del Este de Europa, con una pequeña colonia de ucranianos en el concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, y de América del Sur (brasileños). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 43 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 44 CUADRO Nº 3: EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN DE LA COMARCA DE VITIGUDINO MUNICIPIOS Ahigal de los Aceiteros Ahigal de Villarino Aldeadávila de la Ribera Almendra Bañobárez Barceo Barruecopardo Bermellar Bogajo Brincones Cabeza del Caballo Cerezal de Peñahorcada Cerralbo Cipérez Cubo de Don Sancho (El) Encinasola de los Comendadores Espadaña Fregeneda (La) Fuenteliante Guadramiro Hinojosa de Duero Iruelos Lumbrales Manzano (El) Masueco Mieza Milano (El) Moronta Olmedo de Camaces Peña (La) Peralejos de Abajo Peralejos de Arriba Pereña de la Ribera Pozos de Hinojo Puertas Redonda (La) Saldeana San Felices de los Gallegos Sanchón de la Ribera Saucelle Sobradillo Trabanca Valderrodrigo Valsalabroso Vídola (La) Villar de Peralonso Villar de Samaniego Villares de Yeltes Villarino de los Aires Villarmuerto Villasbuenas Villavieja de Yeltes Vilvestre Vitigudino Yecla de Yeltes Zarza de Pumareda (La) TOTAL SUPERFICIE (KM2) 28,10 23,92 46,04 39,32 50,17 21,28 37,41 27,88 32,72 14,80 45,42 17,84 51,81 104,74 91,31 33,83 38,72 44,57 50,23 31,42 92,60 12,91 70,05 36,62 20,00 34,02 22,65 27,25 89,72 24,99 19,70 32,83 48,50 58,19 62,64 16,52 21,38 81,36 29,10 46,45 54,07 29,32 22,32 27,60 29,84 31,61 27,97 40,53 102,51 38,76 39,42 51,13 46,31 52,91 57,50 28,13 2.358,94 1950 670 243 2.561 531 1.368 251 1.315 626 806 389 1.052 504 740 1.664 1.215 679 276 1.449 289 626 1.869 280 3.793 345 1.160 1.098 558 344 713 377 667 267 1.217 246 367 288 331 1.645 430 933 1.339 457 375 596 392 863 462 590 2.544 298 808 2.724 1.454 2.845 918 530 51.377 1975 329 119 2.050 353 771 165 813 365 350 277 739 262 449 885 883 511 126 869 192 382 1.203 157 2.717 164 778 614 426 250 279 284 345 131 723 187 224 185 264 955 271 725 568 389 292 415 304 524 256 303 2.230 222 529 2.093 827 2.825 534 352 34.435 1981 1991 2001 2006 287 95 1.913 312 715 130 829 284 303 193 632 211 392 730 799 461 99 787 189 317 1.014 105 2.574 161 638 539 282 233 251 280 308 115 571 170 176 159 255 846 230 680 499 306 263 350 300 483 211 251 1.755 170 438 1.750 750 2.832 497 300 30.420 245 61 1.761 240 555 89 681 263 255 147 576 163 303 539 678 362 70 689 165 267 962 83 2.443 120 514 431 192 162 217 183 252 85 555 109 130 138 227 733 170 575 464 264 221 282 227 403 173 193 1.306 82 379 1.211 711 3.101 453 239 26.099 183 43 1.540 205 435 59 571 208 201 106 452 120 249 419 584 292 38 532 145 204 814 55 2.111 96 445 353 172 129 166 152 189 64 522 76 101 104 163 611 115 410 351 248 180 203 164 340 116 168 1.081 56 298 1.093 602 3.034 347 169 21.884 167 41 1.470 210 368 57 504 184 182 83 437 112 240 357 532 256 44 458 145 180 767 47 1.996 101 401 303 152 118 154 128 191 57 462 74 87 96 147 544 112 402 320 251 171 187 144 309 112 152 1.020 50 270 989 534 2.918 324 160 20.277 FUENTE: Instituto Nacional de Estadística de España (INE). Censos de Población y Padrones de Habitantes (http://www.ine.es) 44 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 45 CUADRO Nº 4: EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN DEL CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO FREGUESIAS Algodres Almofala Castelo Rodrigo Cinco Vilas Colmeal Escalhão Escarigo Figueira de Castelo Rodrigo Freixeda do Torrão Mata de Lobos Penha de Águia Quintã de Pêro Martins Reigada Vale de Afonsinho Vermiosa Vilar de Amargo Vilar Torpim TOTAL SUPERFICIE (KM2) 32,16 29,86 27,52 17,60 40,02 78,45 17,66 34,05 23,51 37,79 17,46 15,52 25,43 13,97 39,50 23,35 30,92 504,77 1950 1981 962 984 474 481 391 2.285 476 1.936 852 1.348 500 604 716 299 1.118 558 928 14.912 573 388 279 187 129 1.376 202 2.128 449 664 286 396 416 180 673 330 484 9.140 1991 470 339 287 147 94 1.110 129 2.356 352 530 241 321 374 155 539 280 381 8.105 2001 352 250 469 103 58 931 124 2.253 306 496 169 206 348 122 438 236 297 7.158 FUENTE: Instituto Nacional de Estadística de Portugal (INE). Recenseamentos Gerais da População (http://www.ine.pt). CUADRO Nº 5: EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN DEL CONCELHO DE FREIXO DE ESPADA À CINTA FREGUESIAS Fornos Freixo de Espada à Cinta Lagoaça Ligares Mazouco Poiares TOTAL SUPERFICIE (KM2) 23,43 73,70 41,00 46,91 18,81 40,64 244,49 1950 1981 875 2.500 1.394 1.135 582 1.134 7.620 554 2.396 875 808 363 721 5.717 1991 418 2.261 700 640 259 636 4.914 2001 323 2.131 497 520 206 507 4.184 FUENTE: Instituto Nacional de Estadística de Portugal (INE). Recenseamentos Gerais da População (http://www.ine.pt). CUADRO Nº 6: EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN DEL CONCELHO DE MOGADOURO FREGUESIAS SUPERFICIE (KM2) Azinhoso Bemposta Bruçó Brunhoso Brunhozinho Castanheira Castelo Branco Castro Vicente Meirinhos Mogadouro Paradela Penas Roias Peredo da Bemposta Remondes Saldanha Sanhoane São Martinho do Peso Soutelo Tó 30,71 37,07 31,54 20,76 15,74 14,21 54,57 33,76 58,30 49,10 20,45 33,04 18,05 19,58 25,72 12,64 52,01 17,97 23,66 1950 1981 759 1.404 804 585 331 219 1.476 888 805 2.106 473 836 520 512 488 329 1.168 387 514 533 1.197 456 433 267 178 983 694 434 2.805 298 773 420 436 333 258 779 271 349 1991 431 925 358 336 182 136 581 449 386 2.994 212 569 311 345 275 179 456 214 264 2001 378 712 265 277 138 102 540 420 368 3.638 173 459 258 294 203 149 441 180 209 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 45 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 46 CUADRO Nº 6: EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN DEL CONCELHO DE MOGADOURO FREGUESIAS Travanca Urrós Vale da Madre Vale de Porco Valverde Ventozelo Vila de Ala Vilar de Rei Vilarinho dos Galegos TOTAL SUPERFICIE (KM2) 20,46 32,47 11,53 15,86 23,97 23,97 26,52 14,46 24,36 762,48 1950 1981 425 899 312 375 560 478 798 377 733 19.561 415 661 231 247 402 359 505 163 460 15.340 1991 271 475 187 190 276 274 477 129 306 12.188 2001 200 425 154 158 196 189 359 99 251 11.235 FUENTE: Instituto Nacional de Estadística de España (INE). Censos de Población y Padrones de Habitantes (http://www.ine.es) A regressão demográfica da zona fez-se sentir numa série de consequências negativas associadas à própria estrutura dos colectivos humanos e nos processos de ocupação do território, assim como, na desarticulação do tecido económico da área. As primeiras manifestações foram a diminuição dos nascimentos e o aumento das defunções que se traduziu num índice natural negativo, pela saída de jovens em idade de procriar. O esgotamento biológico não permite uma regeneração, salvo que, o saldo se equilibre pela chegada de novos habitantes de fora. Esta descompensação fez desvanecer a estrutura por sexo e idade, quer dizer, a pirâmide da população está desequilibrada e invertida ao engrossar as cohortes superiores. Para além disso, a desestruturação etária trouxe consigo um inusual índice de velhice, uma desconcertante taxa de masculinidade e um obrigatório celibato para os rapazes ou «solteirões». O envelhecimento indica-nos que vai ficando menos população activa, frente a um grupo cada vez mais numeroso de inactivos ou passivos (pensionistas), e que os idosos se enquadram no nível mais baixo de instrução, o analfabetismo. A última repercussão relaciona a população com o espaço e, em concreto, a diáspora de habitantes e a escassez de nascimentos, deixaram vazia ou deserta a franja transfronteiriça como nos indica a baixa densidade populacional, o abandono de algumas entidades de população e o desaparecimento de antigos municípios. La regresión demográfica de la zona se ha dejado sentir en una serie de consecuencias negativas asociadas a la propia estructura de los colectivos humanos y en los procesos de ocupación del territorio, así como, en la desarticulación del tejido económico del área. Las primeras manifestaciones han sido la disminución de los nacimientos y el aumento de las defunciones que, se ha traducido en un índice natural negativo, por la salida de los jóvenes en edad de procrear. El agotamiento biológico no permite una regeneración, salvo que, el saldo se equilibre por la llegada de nuevos vecinos de fuera. Esta descompensación ha desdibujado la estructura por sexo y edad; es decir, la pirámide de población está desequilibrada e invertida al engrosar las cohortes superiores. Además, la desestructuración etaria ha traído consigo un inusual índice de vejez, una desconcertante tasa de masculinidad y un obligado celibato para los varones o «solterones». El envejecimiento nos indica que va quedando menos población activa, frente a un grupo cada vez más numeroso de inactivos o pasivos (pensionistas), y que las personas mayores se encasillan en el nivel más bajo de instrucción, el analfabetismo. La última repercusión relaciona la población con el espacio y, en concreto, la diáspora de habitantes y la escasez de alumbramientos han dejado vacía o desierta la franja transfronteriza como nos indica la nimia densidad de población, el abandono de algunas entidades de población y la desaparición de antiguos municipios. A repercussão imediata do êxodo rural foi a desvitalização demográfica destes municípios pela saída dos grupos em idade para ter filhos e, actualmente, pela soma de uma série de causas socio-económicas que repercutem na estrutura familiar. Com isto, se à ausência de nascimentos se somar o aumento de óbitos por desgaste biológico, o resultado é um saldo muito negativo. A franja transfronteiriça está enquadrada no grupo de territórios com um regime demográfico «muito regressivo ou de morte», ao apresentar uma taxa de natalidade muito abaixo dos La repercusión inmediata del éxodo rural ha sido la desvitalidad demográfica de estos municipios por la salida de los grupos en edad de tener hijos y, actualmente, por la suma de una serie de causas socioeconómicas que repercuten en la estructura familiar. Además, si a la ausencia de los alumbramientos se suma el aumento de los óbitos por desgaste biológico, el resultado es un saldo muy negativo. La franja transfronteriza está encuadrada en el grupo de territorios con un régimen demográfico «muy regresivo o de muerte», al presentar una tasa de natalidad muy por debajo del 46 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 47 10,00‰, uma taxa de mortalidade acima dos 10,00‰ e índices de crescimento vegetativo muito negativo >1%. A dinâmica biológica muito regressiva com índices de crescimento natural muito negativos, afecta tanto a comarca de Vitigudino (-1,1%), como o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (-1,2%), como o de Freixo de Espada à Cinta (-1,7%) e de Mogadouro (-0,9%). Estes dados proclamam uns resultados municipais com claros sintomas de «desnatalidade» porque a maioria das freguesias obtêm umas taxas de natalidade que oscilam entre 5 e menos de 5‰. 10,00‰, una tasa de mortalidad por encima del 10,00‰ e índices de crecimiento vegetativo muy negativo > 1%. La dinámica biológica muy regresiva, con índices de crecimiento natural muy negativos, afecta tanto a la comarca de Vitigudino (-1,1%) como al concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (- 1,2%), de Freixo de Espada à Cinta (- 1,7%) y de Mogadouro (- 0,9%). Estos datos proclaman unos resultados municipales con claros síntomas de «desnatalidad», porque la mayoría de los pueblos obtienen unas tasas de natalidad que oscilan entre 5 y menos de 5‰. A emigração, com o respectivo desgaste biológico, manifesta-se com crueldade na desestruturação da pirâmide demográfica (ver gráficos). A primeira anormalidade mostra-se na composição por sexo, o desequilíbrio entre mulheres e homens («sex ratio»), que aparece a favor das fêmeas (50,24% na franja transfronteiriça), porque se nascem mais varões conforme nos aproximamos da velhice predominam as mulheres pela sua maior longevidade. A segunda deformação da estrutura observa-se nos grandes grupos etários ao dominar o desenho das cohortes dos maiores de 65 anos e diminuir as filas dos menores de 15 anos. Assim, por exemplo, estes colectivos demográficos apresentam umas taxas de velhice muito elevadas: Vitigudino (37,35%), Figueira de Castelo Rodrigo (30,57%), de Freixo de Espada à Cinta (31,18%) e de Mogadouro (27,38%). Estas percentagens estão-nos a definir uma clara estrutura de envelhecimento. Os sintomas de envelhecimento, para além da taxa de velhice, indicam-nos o avultado índice de envelhecimento da franja transfronteiriça que se eleva aos 3,65 (recordemos que acima dos 0,60 já se considera população envelhecida). La emigración, con el respectivo desgaste biológico, se manifiesta con crudeza en la desestructuración de la pirámide demográfica (ver gráficos). La primera anormalidad se muestra en la composición por sexo, el desequilibrio entre mujeres y hombres («sex ratio»), que aparece a favor de las féminas (50,24% en la franja transfronteriza), porque si bien nacen más varones según nos aproximamos a la vejez predominan las mujeres por su mayor longevidad. La segunda deformación de la estructura se observa en los grandes grupos de edad al dominar en el dibujo las cohortes de los mayores de 65 años y menguar las filas de los menores de 15 años; así por ejemplo estos colectivos demográficos presentan unas tasas de vejez muy elevadas: Vitigudino (37,35%), Figueira de Castelo Rodrigo (30,57%), de Freixo de Espada à Cinta (31,18%) y de Mogadouro (27,38%). Estos porcentajes nos están definiendo una clara estructura de envejecimiento. Los síntomas de envejecimiento, además de la tasa de vejez, nos lo indica el abultado índice de envejecimiento de la franja transfronteriza que se eleva al 3,65 (recordemos que por encima de 0,60 ya se considera población envejecida). Outra consequência directa da migração dos recursos humanos é o desajuste que provocou no elenco da actividade da população. A população activa, que se encontra composta pelos activos ou pessoas com emprego e os inactivos ou desempregados (as pessoas de 16 ou mais anos que estão sem trabalho, à procura de trabalho e disponíveis para trabalhar), sofreu um retrocesso no que respeita à população inactiva ou passiva. Este retrocesso é palpável na queda da taxa de actividade que, por exemplo, para a comarca de Vitigudino, que se situa nos 34,27%. Uma taxa de actividade equilibrada gira em torno dos 40%, embora, segundo as zonas pode sofrer flutuações para cima ou para baixo. O auge do grupo da população inactiva (65,72% na comarca de Vitigudino), que está composto pelos estudantes, por pessoas que realizam ou compartem as tarefas de casa, por pessoas que recebem uma pensão por invalidez, viuvez, orfandade, reforma ou outra situação (menores sem escolaridade, rentistas, etc.), denota um escasso impulso económico da franja transfronteiriça e a dependência relativamente aos activos. A elevada percentagem de pessoas passivas supõe uma carga sobre as pessoas activas, quer dizer, ou bem com Otra consecuencia directa de la migración de los recursos humanos es el desajuste que ha provocado en el reparto de la actividad de la población. La población activa, que está compuesta por los ocupados o personas con empleo y los parados o desempleados (las personas de 16 o más años que están sin trabajo, en busca de trabajo o disponibles para trabajar), ha retrocedido respecto a la población inactiva o pasiva. Este retroceso es palpable en la caída de la tasa de actividad que, por ejemplo, para la comarca de Vitigudino se sitúa en el 34,27%. Una tasa de actividad equilibrada gira en torno al 40%, aunque, según las zonas puede sufrir fluctuaciones al alza o a la baja. El auge del grupo de la población inactiva (65,72% en la comarca de Vitigiudino), que está compuesto por los estudiantes, las personas que realizan o comparten las tareas del hogar, las personas que perciben una pensión por invalidez, viudedad u orfandad o jubilación y en otra situación (menores sin escolarizar, rentistas, etc.), denota un escaso impulso económico de la franja transfronteriza y la dependencia respecto de los activos. El elevado porcentaje de personas pasivas suponen una carga sobre las personas activas, es decir, bien con «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 47 OAEDR Gobernanza territorial 48 19/10/07 14:10 Página 48 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 49 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 49 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 50 a relação de dependência (0,52) ou bem com a relação da percentagem da população inactiva com respeito à activa (52,15%), na comarca de Vitigudino por cada 100 activos existem 52 inactivos. As variações nos valores da taxa de dependência estão logicamente relacionadas com os mesmos factores que fazem oscilar a taxa de actividade (retrocesso da natalidade, envelhecimento da população e atraso dos jovens em inserirse no mundo laboral). No que diz respeito à população ocupada por sectores de actividade, esta apresenta maioritariamente uma população ocupada no sector terciário (48,83% sobre a população ocupada na comarca de Vitigudino) e os restantes ramos de actividade ficaram em segundo plano na realidade económica da franja transfronteiriça. la relación de dependencia (0,52) o bien con el porcentaje de la población inactiva con respecto a la activa (52,15%), en la comarca de Vitigudino por cada 100 activos existen 52 inactivos. Las variaciones en los valores de la tasa de dependencia están lógicamente en relación con los mismos factores que hacen oscilar la tasa de actividad (retroceso de la natalidad, envejecimiento de la población y retraso de los jóvenes en incorporarse al mundo laboral). En cuanto a la población ocupada por sectores de actividad presenta mayoritariamente una población ocupada en el sector terciario (48,83% sobre población ocupada en la comarca de Vitigudino) y el resto de las ramas de actividad han quedado en un segundo plano de la realidad económica de la franja transfronteriza. Finalmente, a relação acanhada população com o território provocou uma baixa da densidade populacional e um novo modelo na distribuição geográfica da população e na reorganização do povoamento. A densidade populacional da zona no seu conjunto sofreu uma drástica queda ao passar de 24,15 hab./km2 em 1950 a 10,78 hab./km2 no início de 2006, quer dizer, está no limite a que os experts chamam de deserto humano ou «desertificação demográfica»30. Numa rápida vista de olhos pelas unidades administrativas, a pior situação é a comarca agrária de Vitigudino que de 21,78 hab. /km2 em 1950 passou para 8,60 hab./km2 em 2006 frente à vertente do Alto Douro: Figueira de Castelo Rodrigo passa de 29,54 hab./km2 em 1950 para 13,50 hab./km2 em 2006; Freixo de Espada à Cinta reduz de 31,17 hab./km2 em 1950 para 16,20 hab./km2 em 2006 e Mogadouro descende de 25,65 hab./km2 em 1950 para 14,00 hab./km2 em 2006 (ver mapas). O outro aspecto negativo é que se produziu uma redistribuição da população, inclusive, chegou-se a despovoar antigas entidades locais e provocou-se o desaparecimento de alguns termos municipais e, portanto, a reunificação municipal de Corporario em Aldeadávila de la Ribera, Cabeza de Framontanos em Villarino de los Aires y Grandes en Cipérez31. Finalmente, la relación de la menguada población con el territorio ha provocado una bajada de la densidad de población y un nuevo modelo en la distribución geográfica de la población y en la reorganización del poblamiento. La densidad de población de la zona en su conjunto ha sufrido una drástica caída al pasar de 24,15 hab./km2 en 1950 a 10,78 hab./km2 a comienzos del 2006; es decir, está en el límite que los expertos llaman desierto humano o «dersertización demográfica»30. En un rápido vistazo por unidades administrativas la peor parada es la comarca agraria de Vitigudino que de un 21,78 hab./km2 en 1950 se ha colocado en 8,60 hab./km2 en el 2006 frente a la vertiente del Alto Douro: Figueira de Castelo Rodrigo pasa de 29,54 hab./km2 en 1950 a 13,50 hab./km2 en el 2006; Freixo de Espada à Cinta reduce de 31,17 hab./km2 en 1950 a 16,20 hab./km2 en el 2006; y Mogadouro desciende de 25,65 hab./km2 en 1950 a 14,00 hab./km2 en el 2006 (ver mapas). El otro aspecto negativo es que se ha producido una redistribución de la población, incluso, ha llegado a despoblar antiguas entidades locales y ha provocado la desaparición de algunos términos municipales y, por tanto, la reunificación municipal de Corporario en Aldeadávila de la Ribera, Cabeza de Framontanos en Villarino de los Aires y Grandes en Cipérez31. GARCIA FERNÁNDEZ, J. (1984). Sobre el concepto de «desertización» y Castilla. Universidad de Valladolid. Valladolid. 31 Decreto 2217/1972, de 21 de julio, se aprueba la incorporación del municipio de Corporario al de Aldeadávila de la Ribera (BOE nº 203, de 24 de agosto de 1972). Decreto 3587/1974, de 20 de diciembre, se aprueba la incorporación del municipio de Cabeza de Framontanos a Villarino (BOE nº 12, de 14 de enero de 1974). Decreto 1483/1976, de 21 de mayo, se aprueba la incorporación del municipio de Grandes al de Cipérez (BOE nº 152, de 25 de junio de 1976). 30 GARCIA FERNÁNDEZ, J. (1984). Sobre el concepto de «desertización» y Castilla. Universidad de Valladolid. Valladolid. 31 Decreto 2217/1972, de 21 de julio, se aprueba la incorporación del municipio de Corporario al de Aldeadávila de la Ribera (BOE nº 203, de 24 de agosto de 1972). Decreto 3587/1974, de 20 de diciembre, se aprueba la incorporación del municipio de Cabeza de Framontanos a Villarino (BOE nº 12, de 14 de enero de 1974). Decreto 1483/1976, de 21 de mayo, se aprueba la incorporación del municipio de Grandes al de Cipérez (BOE nº 152, de 25 de junio de 1976). 30 50 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 51 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 51 OAEDR Gobernanza territorial 52 19/10/07 14:10 Página 52 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 53 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 53 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 54 3.2.2. O tecido económico: as lidas do campo, a criação de gado e as tarefas «não agrárias ou extra agrárias» A estrutura económica da franja transfronteiriça mantém ainda rasgos de um modelo tradicional baseado nas explorações agropecuárias que pouco a pouco se renovam e modernizam com a incorporação de novos processos de transformação dos frutos e dos esquilmos ganadeiros e que, nos últimos séculos, somou tarefas «não agrárias ou extra agrárias». O aproveitamento dos recursos naturais, sobretudo, hídricos, mineiros, florestais, etc., atraiu empresários forâneos a estas terras com o objectivo de conseguir riqueza. As mudanças do tecido económico no passado foram impostas pelas circunstâncias de abandono de muita mão-de-obra a caminho da emigração, do desaparecimento de antigos ofícios vinculados ao modo de vida rural e pelas directrizes da política nacional, comunitária ou internacional. Os programas de desenvolvimento local e rural favoreceram o aparecimento de actividades desconhecidas nestes lugares até ao início do séc. XXI. A valorização dos produtos de qualidade agro-alimentares, da natureza, do património histórico-artistico e dos serviços de proximidade são um revulsivo e uma maltratada base económica. Além disso, o esforço investidor apoiou medidas associadas às actividades turísticas que dão cobertura a uma crescente chegada de visitantes a esta zona (alojamento, restauração e actividades complementares). 3.2.2.1. As actividades económicas tradicionais: o trabalho da terra de lavoura, a dedicação às culturas de madeira e à criação de gado bovino e ovino A principal dedicação histórica das gentes raianas foi nos vários ramos do sector primário, tanto na agricultura como na criação de gado, sem desprezar, em algumas ocasiões, o aproveitamento dos subprodutos do monte. Apesar disso, nas últimas décadas assistiu-se a uma desagregação da economia local ao mesmo tempo que os ramos do terciário absorvem maior número de empregados. O retrocesso do modo de vida tradicional e a gestão do espaço, manifesta-se com crueldade na evolução das características estruturais do sector e na transformação da paisagem agrária. O desaparecimento de muitas explorações agrícolas evidenciam a perda de peso da actividade agropecuária no conjunto da economia da franja transfronteiriça, e as mudanças nos usos do solo, o avanço das superfícies de pasto permanentes para a produção de erva, 54 3.2.2. El tejido económico: las faenas del campo, las labores ganaderas y las tareas «no agrarias o extraagrarias» La estructura económica de la franja transfronteriza mantiene aún rasgos de un modelo tradicional basado en las explotaciones agropecuarias que, poco a poco se renueva y moderniza con la incorporación de nuevos procesos de transformación de los frutos y de los esquilmos ganaderos y, que en los últimos siglos, ha sumado tareas «no agrarias o extraagrarias». El aprovechamiento de los recursos naturales, sobretodo, hídricos, mineros, forestales, etc. atrajo a empresarios foráneos a estas tierras con el afán de sacar riqueza. Las mudanzas del tejido económico del pasado han sido impuestas por las circunstancias de abandono de mucha mano de obra camino de la emigración, la desaparición de antiguos oficios vinculados con el modo de vida rural y por las directrices de la política nacional, comunitaria e internacional. Los programas de desarrollo local y rural han favorecido la aparición de actividades desconocidas en estos lugares hasta el umbral del siglo XXI. La puesta en valor de los productos de calidad agroalimentarios, de la naturaleza, del patrimonio históricoartístico y de los servicios de proximidad son un revulsivo a una maltrecha base económica. Además, el esfuerzo inversor ha apoyado medidas asociadas a las actividades turísticas que dan cobertura a una creciente llegada de visitantes a esta zona (alojamiento, restauración y actividades complementarias). 3.2.2.1. Las actividades económicas tradicionales: el laboreo de las tierras de labrantío, la dedicación a los cultivos leñosos y la cría del ganado bovino y ovino La principal dedicación histórica de las gentes rayanas ha sido en las ramas del sector primario, tanto en la agricultura como en la ganadería, sin despreciar en temporada el aprovechamiento de los subproductos del monte. Sin embargo, en las últimas décadas se está asistiendo a una desagrarización de la economía local al mismo tiempo que las ramas del terciario absorven mayor número de ocupados. El retroceso del modo de vida tradicional y de la gestión del espacio se manifiesta con crudeza en la evolución de las características estructurales del sector y en la transformación del paisaje agrario. La desaparición de muchas de las explotaciones agrarias evidencian la pérdida de peso de la actividad agropecuaria en el conjunto de la economía de la franja transfronteriza, y los cambios en los usos del suelo, el avance de las superficies de pastos permanentes para la producción de hierba «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 55 frente ao retraimento das terras lavradas, ilustram a crise agrícola. A análise geral mascara as realidades locais ao actuarem outros factores como as diferenças nas superfícies territoriais e as vocações de cada terreno. frente al retraimiento de las tierras labradas, ilustran la crisis agrícola. El análisis general enmascara las realidades locales al actuar otros factores como las diferencias en las superficies territoriales y las vocaciones de cada terreno. A primeira dedução em relação às explorações é que se deu uma diminuição generalizada do número de empresas agrárias, como ocorreu noutras comarcas rurais, a par do decréscimo de população. A segunda impressão é que se produziu um desequilíbrio nas dimensões das explorações agrárias com um incremento das compreendidas entre 0,1 e 10 has, uma redução das intermédias só explicável pelas heranças e uma manutenção das grandes quintas. Por último, à escala municipal observam-se contrastes no ritmo da diminuição do montante de explorações e o peso das pequenas explorações privadas e a grande extensão de carácter privado. La primera deducción en relación con las explotaciones es que se ha dado una disminución generalizada del número de empresas agrarias, como ha ocurrido en otras comarcas rurales, a la par del descenso de la población. La segunda impresión es que se ha producido un desequilibrio en las dimensiones de las explotaciones agrarias con un incremento de las comprendidas entre 0,1 y 10 has, una reducción de las intermedias solo explicable por las herencias, y un mantenimiento de las grandes fincas. Y, por último, a escala municipal se observan contrastes en el ritmo de disminución del montante de explotaciones y en el peso de las pequeñas explotaciones privadas y la gran extensión de carácter privado. O aproveitamento das terras encontra-se dominado na franja transfronteiriça pelas superfícies para pastos permanentes em relação às terras lavradas, ao terreno florestal e ao resto das outras terras (solo ocupado por construções, cavalariças, eras, etc.). Os pastos permanentes (os prados, as pradarias permanentes, os pastos, os baldios e o matagal) representam sobre o total da superfície 55,77% (165.691 hectares), embora na comarca de Vitigudino ascenda a 73,29% e nos concelhos portugueses a percentagem oscila entre 37,40% de Figueira de Castelo Rodrigo, os 8,49% de Freixo de Espada à Cinta e os 9,42% de Mogadouro. Esta leitura fala-nos da assimetria à escala local que existe na utilização da terra porque na parte portuguesa as terras cultivadas ainda ultrapassam os 50% da superfície total: Figueira de Castelo Rodrigo (52,94%), Freixo de Espada à Cinta (55,30%) e Mogadouro (64,39%). El aprovechamiento de las tierras se encuentra dominado en la franja transfronteriza por las superficies para pastos permanentes en relación a las tierras labradas, el terreno forestal y el resto de otras tierras (suelo ocupado por construcciones, cuadras, eras, etc.). Los pastos permanentes (los prados o praderas permanentes y las dehesas, erial y matorral a pasto) representan sobre el total de la superficie el 55,77% (165.691 hectáreas); aunque, en la comarca de Vitigudino asciende al 73,29% y en los concelhos portugueses el porcentaje oscila entre el 37,40% de Figueira de Castelo Rodrigo, el 8,49% de Freixo de Espada à Cinta y el 9,42% de Mogadouro. Esta lectura nos habla de la asimetría a escala local que existe en la utilización de la tierra porque en la cara portuguesa todavía las tierras cultivadas sobrepasan el 50% de la superficie total: Figueira de Castelo Rodrigo (52,94%), Freixo de Espada à Cinta (55,30%) y Mogadouro (64,39%). A partilha das superfícies das terras lavradas na franja transfronteiriça mostra-se um domínio dos cultivos herbáceos (cereais para o grão, leguminosas e cultivos forrageiros, quer dizer, as terras de centeio na planície, aproveita-se para semear cereal em grão (trigo, cevada e centeio), leguminosas em grão e forragens destinadas ao engorde do gado. Contudo, a quebrada topografia e as condições micro climáticas destes municípios explica a presença das culturas de lenha, de forma significativa, a expansão da videira, da oliveira, da amendoeira, e das árvores de frutos citrinos (laranjeiras). Pelas abruptas ladeiras localizam-se os coutos, com os seus campos de balcões com vinhas, oliveiras e amendoeiras e em menor número cerejeiras, ameixoeiras, pessegueiros, etc. No fundo do vale, perto das El reparto de las superficies de las tierras labradas en la franja transfronteriza nos muestra un dominio de los cultivos herbáceos (cereales para grano, leguminosas y cultivos forrajeros); es decir las tierras centeneras de la penillanura, se aprovechan para sembrar cereal grano (trigo, cebada y centeno), leguminosas grano y forrages destinados al engorde de las bestias. Sin embargo, la quebrada topografía y las condiciones microclimáticas de estos municipios explica la presencia de los cultivos leñosos, de forma significativa, la expansión de la vid, el olivo, el almendro y los frutales de cítricos (naranjos). Por las abruptas laderas se localizan los cotos, con sus campos abancalados de viñas, olivos y almendros, y en menor cuantía de cerezos, ciruelos, melocotoneros, etc. En el fondo del valle, cercanos a las «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 55 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 56 correntes fluviais, aparecem as plantações de laranjeiras. O aproveitamento das vertentes das arribas, com uma forte inclinação e escassez do solo, foi graças à construção de simples paredes, chamadas paredões, terraços ou balcões. O terrazgo levou a destruir os afloramentos rochosos com o picachón, a levantar as paredes e encher os balcões com terra transportada no lombo dos cavalos desde a planície. Para evitar os desmoronamentos dos terraços pelo arroyo nas laterais dos prédios localizam-se os esgotos ou canais de escuamento e as chumberas e pitas. corrientes fluviales, aparecen los plantíos de naranjos. El aprovechamiento de las vertientes del arribe, con una fuerte pendiente y escasez de suelo, ha sido gracias a la construcción de simples paredes, llamadas paredones, o de terrazas o bancales. El terrazgo ha requerido destrozar los afloramientos rocosos con el picachón, levantar las paredes y rellenar el bancal con tierra transportada a lomos de las caballerías desde la penillanura. Para evitar el desmoronamiento de los campos aterrazados por la arroyada en los laterales de los predios se ubican los albañales o canales de desagüe y las chumberas y pitas. O terreno florestal tanto na planície como nas arribas, encontra-se disperso a partir dos montes de azinheiras, das matas de carvalho-português e carvalho e de algumas árvores de zimbro, lodãos ou sobreiros. Estas manchas florestais apresentam um estado próximo à moheda ou monte cego ao desaparecer o carboneo, a corta de lenha, o saco de madeira para os carros de lavradio, excepto nas áreas de floresta lavradas e adaptadas ao sistema de pasto. Os pastos da comarca podem ser de propriedade privada ou comum, em que as últimas recebem o nome de pastos boyales, para um aproveitamento misto do solo e de árvores de fruto. El terreno forestal, tanto en la penillanura como en el arribe, se encuentra disperso a partir de los montes de encina, las matas de quejigo y roble y algún bosquete de enebros, de almeces o de alcornoques. Estas manchas forestales presentan un estado próximo a la moheda o monte ciego al desaparecer el carboneo, la corta de leña y la saca de madera para carros de labranza; excepto, en las áreas boscosas rozadas y adaptadas al sistema adehesado. Las dehesas de la comarca pueden ser de propiedad privada o comunal, éstas últimas reciben el nombre de dehesas boyales, para un aprovechamiento mixto del suelo y de los frutos del árbol. A actividade ganadeira do âmbito da cooperação teve um estreito vinculo e cumpriu uma função complementar nas actividades agrícolas. As criações de gado rústicas da zona, adaptadas ao meio e ao aproveitamento dos pastos, proporcionavam uma força para as lides do campo, abasteciam de alimento ao longo de todo o ano a família, os animais, aproveitavam os excedentes da colheita. A introdução de maquinaria e a adopção de novos hábitos alimentares, substituiriam as pequenas quintas familiares por uma exploração ganadeira estabulada ou em regime extensivo. As quintas de vacas, ovelhas e porcos são maioritárias, se bem que, se mantêm alguns rebanhos de cabras e várias cabeças de gado equino (mulas e asnos) por causa dos declives do relevo. As vacarias estão formadas à base de fêmeas mães «vacas nodrizas» de raça Morucha, Avileña negra ibérica e, em algumas ocasiões, de Sayaguesa. A introdução de raças não locais de maior aptidão cárnica permite o cruzamento com sementales de Charolais e Rubia de Aquitania. O concelho de Mogadouro estabelece o limite de expansão da raça autóctone Mirandesa. Os rebanhos de ovinos criaram-se a partir de mães de ovelha Entrefina Castelhana e Churra, acompanhadas pelas raças Inra e Palenciana e machos de raça Assaf de origem israelita. As varas de porcos ibéricos são os que andam nos pastos em busca dos frutos da azinheira sobretudo, na época das montarias. O asno de 56 La actividad ganadera del ámbito de cooperación ha tenido un estrecho vínculo y ha cumplido una función complementaria a las faenas agrícolas. Las ganaderías rústicas de la zona, adaptadas al medio y al aprovechamiento de los herbazales, proporcionaban la fuerza para las labores del campo, abastecían de alimento a lo largo del año a la familia y, los animales, se nutrían de los sobrantes de la cosecha. La introducción de la maquinaria y la adquisición de nuevos hábitos alimenticios han sustituido los pequeños hatos familiares por la explotación ganadera estabulada o en régimen extensivo. Las granjas de vacas, ovejas y cerdos son mayoritarias, si bien, se mantienen algunos rebaños de cabras y varias cabezas de ganado equino (mular y asnal) a causa de los declives del relieve. Las explotaciones de la cabaña de vacuno están formadas a base de hembras madres «vacas nodrizas» de raza Morucha, Avileña negra ibérica y, en contadas ocasiones, de Sayaguesa. La introducción de razas foráneas de mayor aptitud cárnica permite el cruce con sementales de Charolais, Limousin y Rubia de Aquitania. El concelho de Mogadouro establece el límite de expansión de la raza autóctona Mirandesa. Los rebaños de ovino se han creado a partir de madres de la oveja Entrefina castellana y Churra, acompañadas por las razas Inra y Palenciana, y machos de raza Assaf de origen israelí. Las piaras de cerdos ibéricos son los que campean por las dehesas en busca del fruto de la encina y, sobretodo, en la época de la montanera. El asno de «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 57 raça autóctone zamorano-leonês subsiste porque ainda é necessária para a lavoura dos minúsculos balcões. As aves e as colmeias ficam de forma testemunhal enquanto emergem na zona as quintas industriais de coelhos e avestruzes. raza autóctona zamorano-leonés pervive porque aún es necesario para el laboreo de los minúsculos bancales. Las aves y las colmenas quedan de forma testimonial a la vez que emergen en la zona las granjas industriales de conejos y de avestruces. 3.2.2.2. O futuro do sistema produtivo: a produção agroalimentar de qualidade e a consolidação de turismo rural 3.2.2.2. El futuro del sistema productivo: la producción agroalimentaria de calidad y la consolidación del turismo rural As actividades não agrícolas ou extra agrárias (industria e serviços) nunca tiveram um papel transcendente na estrutura produtiva desta zona, mas sim, na economia de subsistência onde eram um complemento da vida rural. Inclusive, a crise do mundo rural levou a um decréscimo das explorações agropecuárias e a redução das licenças industriais e terciárias. Para além disso, a implantação de pequenas fábricas na franja transfronteiriça foi muito tardia e ao abrigo da valorização dos recursos naturais (minerais e hidroeléctricos) e da modernização do sector alimentar artesanal. A exploração dos recursos in situ condicionaram a implementação industrial e, paralelamente, a concentração da população em centros de serviços, permitiu a planificação de pequenos desenvolvimentos industriais e comerciais. As próprias sedes de concelho, as vilas de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, absorvem a pouca actividade secundária ao dotar-se de zonas industriais, enquanto que do lado espanhol, os ramos industriais estão muito pouco representados e muito dispersos por todo o território, excepto, as duas principais comarcas de Lumbrales e Vitigudino. Las actividades no agrarias o extraagrarias (industria y servicios) nunca han jugado un papel transcendente en la estructura productiva de esta zona, más bien, en la economía de subsistencia eran un complemento a la vida rural. Incluso, la crisis del mundo rural ha afectado al descenso de las explotaciones agropecuarias y a la reducción de las licencias industriales y terciarias. Además, la implantación de las pequeñas factorías en la franja transfronteriza ha sido muy tardía y al amparo de la puesta en valor de los recursos naturales (minerales e hidroeléctricos) y de la modernización de los procesos de la artesanía alimentaria. La explotación de los recursos in situ ha condicionado la implantación industrial y, paralelamente, la concentración de la población en los centros de servicios ha permitido la planificación de pequeños desarrollos industriales y comerciales. Las propias capitales del concelho, las villas de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro, absorven la poca actividad secundaria al dotarse de zonas industriales. En cuanto al lado español, las ramas industriales están muy poco representadas y muy dispersas por todo el territorio, excepto, las dos cabeceras subcomarcales de Lumbrales y Vitigudino. A análise torna-se ainda muito mais pessimista se dividirmos o sector secundário entre as licenças dos ramos industriais (9,51% do total) e as empresas de construção (16,95% do total). Os subsectores industriais com mais implementação, são as empresas transformadoras de alimentos, madeira e artes gráficas; as industrias metalúrgicas e de tratamento de metais; a extracção de minerais; as empresas de produção e distribuição de electricidade e gás. O aproveitamento hidroeléctrico fronteiriço está regulado por convénios bilaterais desde o inicio do século passado. Em virtude dos convénios, Espanha reserva-se a zona compreendida entre as desembocaduras dos rios Tormes e Huebra e Portugal explora a fronteira zamorana e o tramo baixo. A partir deste momento, o Douro Internacional amansou devido à construção das Barragens de Castro (1952), Miranda do Douro (1955-1960), Picote (1954-1959), Bemposta (1958-1964), El análisis se torna aún más pesimista si dividimos el sector secundario entre las licencias de las ramas industriales (9,51% del total) y las empresas de la construcción (16,95% del total). Los subsectores industriales con más implantación son las empresas transformadoras de alimentos, madera y artes gráficas; las industrias metalúrgicas y de tratamiento de metales; la extracción de minerales; y las empresas de producción y distribución de electricidad y agua. El aprovechamiento hidroeléctrico fronterizo está regulado por convenios bilaterales desde principios del siglo pasado. En virtud de los convenios España se reserva la zona comprendida entre las desembocaduras de los ríos Tormes y Huebra y Portugal explota la frontera zamorana y el tramo bajo. A partir de este momento, el Duero Internacional se ha amansado por la construcción del Embalse de Castro (1952), Miranda do Douro (1955-1960), Picote (1954-1959), Bemposta (1958-1964), «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 57 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 58 Aldeadávila (1962) e Saucelle (1956). Posteriormente, levanta-se a represa de Almendra para alimentar através de uma tubagem subterrânea, a central de Villarino (1967). Aldeadávila (1962) y Saucelle (1956). Posteriormente, se levanta la presa de Almendra para alimentar con una tubería subterránea la Central de Villarino (1967). O ensino das manufacturas da zona é a fabricação, elaboração e comercialização de produtos alimentares e algumas iniciativas artesãs da madeira. Os subsectores da indústria alimentar mais relevantes são: o sacrifício do gado, preparação e conservas de carne, a elaboração de vinhos, a fabricação de queijos e manteigas, a fabricação de pão, bolos e todo o tipo de doces32. Estas pequenas e médias empresas de transformação diversificam a produção interna, mobilizam os recursos locais ociosos, renovam as técnicas artesanais e favorecem o sector primário. La enseña de las manufacturas de la zona es la fabricación, elaboración y comercialización de productos alimentarios, y algunas iniciativas artesanas de la madera. Los subsectores de la industria alimentaria más relevantes son: el sacrificio de ganado, preparación y conservas de carne, la elaboración de vinos, la fabricación de quesos y mantequillas, y la fabricación de pan, bollería y todo tipo de dulces32. Estas pequeñas y medianas empresas de transformación diversifican la producción interna, movilizan los recursos locales ociosos, renuevan las técnicas artesanales y favorecen al sector primario. Os extensos campos de pasto e os pastos do planalto mirandês, permitem a criação em liberdade do gado. O regime extensivo ou semi extensivo das cabeças de bovino, ovino e caprino origina uma produção de carnes de qualidade certificadas desta área geográfica. Assim, por exemplo, as Denominações de Origem Protegida (DOP) de «Carne Mirandesa», de raça bovina Mirandesa; de «Borrego Terrincho», de raça Churra da Terra Quente; de «Cabrito Trasmontano ou Carne de Porco Trasmontano», de raça Bisara. Também as Indicações Geográficas Protegidas espanholas da «Carne de Morucha de Salamanca», a «Ternera Charra», o «Vitelo de Castela e Leão», as Indicações geográficas Protegidas portuguesas (IGP) do «Cabrito da beira», de raça Charnequeira ou de raça Serrana, o «Borrego da Beira», de raças merino da Beira Baixa, Churra do Campo e Churra Mondegueira. Las extensas praderas de las dehesas y los pastos del planalto mirandês permiten la cría en libertad del ganado. El régimen extensivo o semiextensivo de las cabezas de bovino, ovino y caprino origina una producción de carnes de calidad certificadas de esta área geográfica; así por ejemplo, las Denominaciones de Origen Protegidas (DOP) de «Carne Mirandesa», de raza bovina Mirandesa; de «Borrego Terrincho», de raza Churra da Terra Quente; de «Cabrito Transmontano», de raza Serrana; y de «Carne de Bísaro Transmontano o Carne de Porco Transmontano», de raza Bísara. También, las Indicaciones Geográficas Protegidas españolas de la «Carne de Morucha de Salamanca», la «Ternera Charra» y el «Lechazo de Castilla y León», y las Indicaciones Geográficas Protegidas portuguesas (IGP) del «Cabrito da Beira», de raza Charnequeira o de raza Serrana, y del «Borrego da Beira», de razas Merino da Beira Baixa, Churra do Campo y Churra Mondegueira. A elaboração e comercialização de vinhos33 tem um enraizamento histórico na zona, já que estes concelhos pertencem à Região Demarcada do Douro, considerada a mais antiga devido às La elaboración y comercialización de vinos33 tiene un arraigo histórico en la zona ya que estos concelhos pertenecen a la Región Demarcada de los Vinos de Porto, considerada la más antigua, debido a las SÁNCHEZ HERNÁNDEZ; J. L. y GARCIA VICENTE, M. (2000). «Los diagnósticos sectoriales». En: GARCIA ZARZA, E. (coord.). El sector industrial de la provincia de Salamanca. Análisis y perspectivas. Diputación Provincial. Salamanca, pp. 147-169. 33 El vino ha sido el vínculo de unión durante siglos de los pueblos del Duero/Douro y, por este motivo, una de las líneas recientes de la cooperación transfronteriza por parte de las regiones portuguesas y la comunidad castellanoleonesa. La cultura vitivinícola de la cuenca del Duero, así como, la calidad de los caldos y el enoturismo, han sido tratadas en sendos Festivales del Vino «Vinus Durii» (Zamora, 2005 y Vila Real, 2006). SÁNCHEZ HERNÁNDEZ; J. L. y GARCIA VICENTE, M. (2000). «Los diagnósticos sectoriales». En: GARCIA ZARZA, E. (coord.). El sector industrial de la provincia de Salamanca. Análisis y perspectivas. Diputación Provincial. Salamanca, pp. 147-169. 33 El vino ha sido el vínculo de unión durante siglos de los pueblos del Duero/Douro y, por este motivo, una de las líneas recientes de la cooperación transfronteriza por parte de las regiones portuguesas y la comunidad castellanoleonesa. La cultura vitivinícola de la cuenca del Duero, así como, la calidad de los caldos y el enoturismo, han sido tratadas en sendos Festivales del Vino «Vinus Durii» (Zamora, 2005 y Vila Real, 2006). 32 58 32 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 59 especiais condições climáticas dos vales fluviais. Na margem portuguesa, a consolidação das adegas e cooperativas vitivinícolas responde às Denominações de Origem do «Porto» e «Douro», «Trás-osMontes» e «Beira Interior» e ao reconhecimento dos Vinhos Regionais das «Beiras», «Duriense» e «Trasmontano». Na margem espanhola, a proliferação e modernização das empresas dedicadas à criação de caldos tintos, com as variedades de uva rufete, Juan Garcia e tempranillo e as variedades autorizadas verdejo e albillo, devese à pujança e renome que adquiriu a Denominação de Origem «Arribas»34. Os derivados lácteos, especialmente a fabricação de queijos, gozam de uma excepção nos mercados nacionais pela qualidade do leite e a requalificação das instituições. Para além disso, as empresas e cooperativas queijeiras estão garantidas pelo conhecimento e manejo do leite transmitido de geração em geração que possibilitou a comercialização de outros derivados (queijadas e iogurtes). A qualidade da produção queijeira da franja transfronteiriça está controlada pela Marca de Garantia «Queso Arribes de Salamanca», de leite cru de ovelha de raça Churra e as Denominações de Origem Protegidas (DOP) «Queijo Terrincho», de leite cru de ovelha de raça Churra da Terra Quente (Terrinchas) e «Queijo de Cabra Trasmontano», de leite de cabra. especiales condiciones climáticas de los valles fluviales. En la margen portuguesa, la consolidación de las bodegas y cooperativas vitivinícolas responde a las Denominaciones de Origen de «Porto» y «Douro», «Trás-os-Montes» y «Beira Interior» y al reconocimiento de los Vinos Regionales de «Beiras», «Duriense» y «Transmontano». Y, en la margen española, la proliferación y modernización de las empresas dedicadas a la crianza de caldos tintos, con las variedades de uva rufete, Juan García y tempranillo, y las variedades autorizadas garnacha y mencía y, de vinos blancos, con uva malvasía y variedades autorizadas verdejo y albillo, se debe a la pujanza y renombre que ha adquirido la Denominación de Origen «Arribes»34 (ver mapa). Los derivados lácteos, en especial la fabricación de quesos, gozan de una aceptación en los mercados nacionales por la calidad de la leche y la recualificación de las instalaciones. Además, las empresas y cooperativas queseras están avaladas por el conocimiento en el manejo de la leche, transmitido de generación en generación, que ha posibilitado la comercialización de otros derivados (cuajadas y yogures). La calidad de la producción quesera de la franja transfronteriza está controlada por la Marca de Garantía «Queso Arribes de Salamanca», de leche cruda de oveja de raza Churra, y las Denominaciones de Orige Protegidas (DOP) «Queijo Terrincho», de leche cruda de oveja de raza Churra da Terra Quente (Terrinchas) y «Queijo de Cabra Transmontano», de leche de cabra. A transformação da azeitona, ou bem para conservas ou bem para a embalagem de azeite, deve-se a uma produção pequena mas de grande qualidade. As ladeiras de balcões das Arribas estão ocupadas pelas oliveiras que produzem as azeitonas para os lagares de azeite e para os enlatados, sobretudo, da «Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo». Uma área geográfica mais extensa recolhe a Denominação de Origem Protegida (DOP) «Azeite da Beira Alta», já La transformación de la aceituna, bien para conservas o bien para el envasado de aceite de oliva, se debe a una producción pequeña pero de gran calidad. Las laderas abancaladas del arribe están ocupadas por los pies de olivos que producen las aceitunas para las almazaras de aceite y para el enlatado, sobretodo, de la «Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo». Un área geográfica más extensa recoge la Denominación de Origen Protegida (DOP) «Azeite da Beira Alta», ya Orden de 24 de septiembre de 1998, por la que se reconoce el derecho al uso de la mención «vino de la tierra» a los viticultores, elaboradores y embotelladores que pertenezcan a la Asociación Vino de la Tierra «Arribes del Duero» (BOC y L nº 197, de 14 de octubre de 1998). Orden 1940/2004, de 22 de diciembre, por la que se reconoce el v.c.p.r.d. «Vino de Calidad de Arribes» y se aprueba su Reglamento (BOC y L nº 250, de 29 de diciembre de 2004). Orden 1264/2007, de 11 de julio, por la que se reconoce el v.c.p.r.d. Denominación de Origen «Arribes» y se aprueba su Reglamento (BOC y L nº 146, de 27 de julio de 2007). Orden de 24 de septiembre de 1998, por la que se reconoce el derecho al uso de la mención «vino de la tierra» a los viticultores, elaboradores y embotelladores que pertenezcan a la Asociación Vino de la Tierra «Arribes del Duero» (BOC y L nº 197, de 14 de octubre de 1998). Orden 1940/2004, de 22 de diciembre, por la que se reconoce el v.c.p.r.d. «Vino de Calidad de Arribes» y se aprueba su Reglamento (BOC y L nº 250, de 29 de diciembre de 2004). Orden 1264/2007, de 11 de julio, por la que se reconoce el v.c.p.r.d. Denominación de Origen «Arribes» y se aprueba su Reglamento (BOC y L nº 146, de 27 de julio de 2007). 34 34 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 59 OAEDR Gobernanza territorial 60 19/10/07 14:10 Página 60 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 61 que, está circunscrita aos concelhos da Meda, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Guarda, Fornos de Algodres, Trancoso, Celorico da Beira, Seia, Gouveia, Manteigas e Almeida. Por último, a produção agro-alimentar está baseada na comercialização de outras produções minoritárias, como as chacinas, as alheiras, o mel e as frutas frescas garantidas pelas diferentes marcas de qualidade ou à espera de reconhecimento. A qualidade dos enchidos e presuntos, de porcos ibéricos ou porcos bísaros, integrou-se através da Indicação Geográfica protegida dos «Ibéricos de Salamanca» ou nas Indicações Geográficas (IG) «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais ou Bucho de Vinhais ou Paio de Vinhais ou Chouriço de Ossos de Vinhais», «Chouriço Azedo de Vinhais ou Azedo de Vinhais ou Chouriço de Pão de Vinhais», «Chouriço Doce de Vinhais ou Chouriço Doce ou Chouriço de Mel ou Chouriço de Mel de Vinhais» e «Presunto de Vinhais ou Presunto bísaro de Vinhais». Os restantes produtos de Origem vegetal e animal foram catalogados na Denominação de Origem Protegida (DOP) «Amêndoa Douro», na Indicação Geográfica Protegida (IGP) «Maçã da Beira Alta», de maças Golden, Gala, Red Delicious, Starking, Jonagold, Granny Smith, Jonared e Reinetas, e na Denominação de Origem Protegida (DOP) «Mel da Terra Quente». que, está circunscrita a los concelhos de Meda, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Guarda, Fornos de Algodres, Trancoso, Celorico da Beira, Seia, Gouveia, Manteigas y Almeida. Por último, la producción agroalimentaria está basada en la comercialización de otras producciones minoritarias, como las chacinas, las alheiras, la miel y las frutas frescas, amparadas bajo diferentes marcas de calidad o a la espera de su reconocimiento. La calidad de embutidos y jamones, de cerdos ibéricos o puercos bísaros, se han integrado bajo la Indicación Geográfica Protegida de «Ibéricos de Salamanca» o en las Indicaciones Geográficas (IG) «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais ou Bucho de Vinhais ou Palaio de Vinhais ou Chouriço de Ossos de Vinhais», «Chouriço Azedo de Vinhais ou Azedo de Vinhais ou Chouriço de Pão de Vinhais», «Chouriço Doce de Vinhais ou Chouriço Doce ou Chouriço de Mel ou Chouriço de Mel de Vinhais» y «Presunto de Vinhais ou Presunto bísaro de Vinhais». El resto de productos de origen vegetal y animal se han catalogado en la Denominación de Origem Protegida (DOP) «Amêndoa Douro», en la Indicación Geográfica Protegida (IGP) «Maçã da Beira Alta», de manzanas Golden, Gala, Red Delicious, Starking, Jonagold, Granny Smith, Jonared y Reinetas, y en la Denominación de Origem Protegida (DOP) «Mel da Terra Quente». As empresas de construção completa, reparação e conservação das edificações e a albañileria e pequenos trabalhos em geral, aumentaram em toda a franja transfronteiriça, devidos aos pedidos de obras para reabilitação da casa, a edficação de segundas residências e a promoção de habitação social. Para além disso, a recuperação de antigos edifícios de cara ao turismo, fomentou as pequenas empresas de instalações eléctricas, de pintura, trabalhos em gesso e decoração de edifícios e lojas. Las empresas de construcción completa, reparación y conservación de las edificaciones y la albañilería y pequeños trabajos en general, han aumentado en toda la franja transfronteriza, debido a la demanda de obras para la rehabilitación de la casa, la edificación de segundas residencias y la promoción de vivienda social. Además, la recuperación de antiguos inmuebles de cara al turismo ha fomentado las pequeñas empresas de instalaciones eléctricas, de pintura, trabajos en yeso y escayola, y decoración de edificios y locales. Os ramos do sector terciário dominam o panorama produtivo ao concentrar 63,65% das licenças industriais e comerciais. Os estabelecimentos comerciais, comércio maior ou menor e a oferta de hotelaria e restauração respondem às necessidades da população local. Os restantes ramos de serviços, como os transportes, as reparações, actividades bancárias e os serviços pessoais melhoram a qualidade de vida da população da área. Os profissionais dos ramos mais qualificados e específicos na gestão, cobrem os serviços obrigatórios. Las ramas del sector terciario dominan el parnorama productivo al concentrar 63,65% de las licencias industriales y comerciales. Los establecimientos comerciales, comercio al por mayor y al menor, y la oferta de hostelería y restauración responden a las necesidades de la población local. El resto de ramas de servicios, como el transporte, las reparaciones, actividades bancarias y los servicios personales, mejoran la calidad de vida de la población del área. Los profesionales de las ramas más cualificadas y específicas en gestión cubren los servicios obligatorios. As potencialidades naturais e culturais da raia impulsionaram a abertura de alojamentos hoteleiros e restaurantes para o incipiente turismo. As modalidades de alojamento de turismo rural, ao abrigo dos fundos comunitários, revolucionaram o mercado turístico ao implementar 58 estabelecimentos com 492 lugares na comarca de Vitigudino no ano de 2007 (45 casas rurais, 11 centros de turismo rural e duas pousadas). As numerosas modalidades turísticas e opções complementares (a Las potencialidades naturales y culturales de la raya han impulsado la apertura de alojamientos hoteleros y restaurantes para el incipiente turismo. Las modalidades de alojamientos de turismo rural, al amparo de los fondos comunitarios, han revolucionado el mercado turístico al colocar 58 establecimientos con 492 plazas en la comarca de Vitigudino en el año 2007 (45 casas rurales, 11 centros de turismo rural y 2 posadas). Las numerosas modalidades turísticas y opciones complementarias (la «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 61 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 62 pratica de caminhadas, os passeios de barco, as actividades desportivas, de aventura e de turismo activo, etc.) foram recolhidas em múltiplos guias, rotas, umas mais específicas do parque natural35 e outras mais gerais do nordeste salamantino ou dos rios Douro e Côa36. práctica del senderismo, los paseos en barco, las actividades deportivas, de aventura y de turismo activo, etc.) se han recogido en múltiples guías de rutas, unas muy específicas del parque natural35, y otras más generales del noroeste salmantino o del río Duero y Côa36. 3.3. As igrejas paroquiais e as manifestações etnográficas como representantes do património cultural 3.3. Las iglesias parroquiales y las manifestaciones etnográficas como representantes del patrimonio cultural O conceito actual de património cultural amplia a definição mais restrita do que se considerava o termo património histórico-artistico ao integrar «não só os bens culturais de interesse histórico artístico ou os edifícios singulares de carácter monumental, como também as arquitecturas tradicionais, as aldeias, o património industrial, os antigos ofícios, o folclore, a gastronomia, as tradições, etc. Por outras palavras, a herança que ficou escrita nas pedras das casas populares, das aldeias, das pontes e moinhos, de torres e ermidas, de fontes, noras e tanques, etc., mas também o legado etnológico, imaterial que se transcreve na música e nos bailes, nas festas, nas velhas receitas ou nas oficinas»37. A sensibilidade social face à preservação do património cultural como algo singular e excepcional, levou os responsáveis para a El concepto actual de patrimonio cultural amplia la definición más restrictiva de lo que consideraba el término de patrimonio histórico-artístico al integrar «no sólo los bienes culturales de interés histórico artístico o los edificios singulares de carácter monumental, sino también las arquitecturas tradicionales, los pueblos, el patrimonio industrial, los antiguos oficios, el folklore, la gastronomía, las tradiciones, etc., en otras palabras, la herencia que ha quedado escrita en las piedras de las viviendas populares, de las aldeas, de puentes y molinos, de torres y ermitas, de fuentes, norias y lavaderos, etc., pero también el legado etnológico, inmaterial, que se transcribe en la música y los bailes, en las fiestas, en las viejas recetas o en los talleres»37. La sensibilidad social hacia la preservación del patrimonio cultural, como algo singular y excepcional, ha arrastrado a los responsables en la 35 RODRÍGUEZ MUÑOZ, N. P. (1994). Arribes del Duero. El Viajero Independiente. Ediciones Júcar. Navarra. MARTÍN, F. (1995). Paseos por Las Arribes del Duero (España-Portugal). Amarú Ediciones. Salamanca. CASAS DEL CORRAL, V. M. (1998). Arribes del Duero. A ambos lados de la frontera. Edilesa. León. CALZON VALIENTE, M. A. (2000). Las mejores excursiones por ... Las Arribes del Duero. El Senderista. Madrid. 36 DA COSTA, H. 1995). Guía de Ecoturismo del Noroeste Peninsular. Gaesa. Madrid. DOS SANTOS QUEIRÓS, A. Y RODRIGUES PAIVA, J. (Coord.) (2003). Roteiro Vale do Côa e Além Douro. Âncora Editora e Liga de Amigos de Conimbriga. Âncora. VILLALIBRE, J. Y SANIZ, J. (1995). Guía del Rio Duero -de Urbión a Oporto-. Lancia. León. MATA PEREZ, L. M. (2000). Por tierras del oeste salmantino. Asociación para el Desarrollo de la Zona Oeste de Salamanca (ADEZOS). Salamanca. 37 VENEGAS, L. (2002). «La herencia compartida. Valorización y conservación del patrimonio cultural». Revista de Desarrollo Rural Actualidad Leader, nº 12. Unidad Española del Observatorio Europeo Leader. Madrid, pp. 10-14. 35 RODRÍGUEZ MUÑOZ, N. P. (1994). Arribes del Duero. El Viajero Independiente. Ediciones Júcar. Navarra. MARTÍN, F. (1995). Paseos por Las Arribes del Duero (España-Portugal). Amarú Ediciones. Salamanca. CASAS DEL CORRAL, V. M. (1998). Arribes del Duero. A ambos lados de la frontera. Edilesa. León. CALZON VALIENTE, M. A. (2000). Las mejores excursiones por ... Las Arribes del Duero. El Senderista. Madrid. 36 DA COSTA, H. 1995). Guía de Ecoturismo del Noroeste Peninsular. Gaesa. Madrid. DOS SANTOS QUEIRÓS, A. Y RODRIGUES PAIVA, J. (Coord.) (2003). Roteiro Vale do Côa e Além Douro. Âncora Editora e Liga de Amigos de Conimbriga. Âncora. VILLALIBRE, J. Y SANIZ, J. (1995). Guía del Rio Duero -de Urbión a Oporto. Lancia. León. MATA PEREZ, L. M. (2000). Por tierras del oeste salmantino. Asociación para el Desarrollo de la Zona Oeste de Salamanca (ADEZOS). Salamanca. 37 VENEGAS, L. (2002). «La herencia compartida. Valorización y conservación del patrimonio cultural». Revista de Desarrollo Rural Actualidad Leader, nº 12. Unidad Española del Observatorio Europeo Leader. Madrid, pp. 10-14. 62 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 63 actualização das normativas que só protegiam os imóveis e objectos móveis de interesse artístico, histórico, paleontológico, arqueológico, etnográfico, científico ou técnico. actualización de las normativas que sólo protegían los inmuebles y objetos muebles de interés artístico, histórico, paleontológico, arqueológico, etnográfico, científico o técnico. A lei de Património Cultural de Castela e Leão38 protege os bens móveis, imóveis, actividades e património documental e linguístico. A classificação dos bens imóveis acrescenta as categorias de protecção com a figura de conjunto etnológico e via histórica, que se somam às de monumento, jardim histórico, conjunto histórico, sítio histórico e zona arqueológica. A normativa portuguesa39 considera como património cultural todos os bens móveis e imóveis que pelo seu reconhecido valor devem ser considerados como de interesse relevante para a permanência da identidade cultural através do tempo. La Ley de Patrimonio Cultural de Castilla y León38 protege los bienes muebles, inmuebles, actividades y el patrimonio documental y lingüístico. La clasificación de los bienes inmuebles acrecienta las categorías de protección con la figura de conjunto etnológico y vía histórica, que se suman a las de monumento, jardín histórico, conjunto histórico, sitio histórico y zona arqueológica. La normativa portuguesa39 considera como patrimonio cultural todos los bienes muebles e inmuebles que por su reconocido valor deben ser considerados como de interés relevante para la permanencia de la identidad cultural a través del tiempo. 3.3.1. Os bens de interesse cultural: os castelos e as zonas arqueológicas 3.3.1. Los bienes de interés cultural: los castillos y las zonas arqueológicas O património cultural protegido da Comarca de Vitigudino e Alto Douro é muito amplo e diverso. O antigo povoamento destas terras fronteiriças e a sucessiva passagem de várias culturas, permitiu que na actualidade possamos contemplar numerosos restos artísticos e recrear as manifestações populares. A variada oferta monumental composta por antas, castelos, templos, pontes, pelourinhos, cruzeiros, etc., encontra um suporte territorial incomparável nesta região que o escritor Miguel Torga classificou com a denominação «Reino Maravilhoso». O património histórico-artístico protegido da zona salamantina e portuguesa, compreende declarações genéricas, Bens de Interesse Cultural (BIC), os Monumentos Nacionais, os Imóveis de Interesse Público (IIP) e os Imóveis de Interesse Concelhio (ver quadro nº 7 e mapa). El patrimonio cultural protegido de la comarca de Vitigudino y Alto Douro es muy amplio y diverso. El antiguo poblamiento de estas tierras fronterizas y el sucesivo paso de diferentes culturas ha permitido que en la actualidad podamos contemplar numerosos restos artísticos y recrearnos con las manifestaciones populares. La variada oferta monumental compuesta de antas, castillos, templos, puentes, pelourinhos, cruzeiros, etc. encuentra un soporte territorial incomparable en esta región que el escritor Miguel Torga calificó con la denominación «Reino Maravilhoso». El patrimonio histórico-artístico protegido en la zona salmantina y portuguesa comprende declaraciones genéricas, los Bienes de Interés Cultural (BIC), los Monumentos Nacionales, los Inmuebles de Interés Público (IIP) y los Inmuebles de Interés del Concelho (ver cuadro nº 7 y mapa). As referências arqueológicas são numerosas, tanto pela sua antiguidade como pela sua quantidade. A área de fronteira salamantina é rica em sepulcros megalíticos devido à presença de rochas plutónicas e metamórficas, e pela proximidade dos leitos fluviais. A arquitectura civil e religiosa está representada por algumas casas com pedras heráldicas nas suas fachadas, por fábricas de templos e restos de Las referencias arqueológicas son numerosas, tanto por su antigüedad como por su cantidad. El área de la frontera salmantina es rica en sepulcros megalíticos debido a la presencia de rocas plutónicas y metamórficas, y por la cercanía de los cauces fluviales. La arquitectura civil y religiosa está representada por algunas casonas con piedras heráldicas en sus fachadas, las fábricas de los templos y los restos de 38 Ley 12/2002, de 11 de julio, de Patrimonio Cultural de Castilla y León (Suplemento al BOC y L nº 139, de 19 de julio 2002). 39 Lei nº 13/1985, de 6 de julho, del Patrimonio Cultural Portugués (Diário de la República I Serie-Número 153, de 6 de julio de 1985). 38 Ley 12/2002, de 11 de julio, de Patrimonio Cultural de Castilla y León (Suplemento al BOC y L nº 139, de 19 de julio 2002). 39 Lei nº 13/1985, de 6 de julho, del Patrimonio Cultural Portugués (Diário de la República I Serie-Número 153, de 6 de julio de 1985). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 63 OAEDR Gobernanza territorial 64 19/10/07 14:10 Página 64 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 65 conventos. As casas nobres conhecidas correspondem ao Palácio de D. Jerónimo Manuel Caballero (Aldeadávila de la Ribera) e a casa dos Condes de Lumbrales. Estas referências da arquitectura civil incrementam-se com outros edifícios destinados a usos administrativos mas com valor artístico, como a Torre do Relógio de Lumbrales. Por outro lado da arquitectura religiosa cabe destacar algumas ermidas e igrejas, tanto pelos seus elementos construtivos exteriores, bem como pelos detalhes ornamentais do interior. A conjugação das peculiares formas dos sierros, dos penedos e dos pequenos templos religiosos, deixaram-nos retratos irrepetíveis. As ermidas estão integradas na paisagem agreste de, Nuestra Señora del Castillo (Pereña de la Ribera), de Nuestra Señora del Castillo (Vilvestre), de San Pedro (Hinojosa de Duero), etc. conventos. Las casas nobles conocidas corresponden al Palacio de D. Jerónimo Manuel Caballero (Aldeadávila de la Ribera) y la Casa de los Condes de Lumbrales. Estas referencias de la arquitectura civil se incrementan con otros edificios destinados a usos administrativos pero con valor artístico, como la Torre del Reloj de Lumbrales. Por su parte, de la arquitectura religiosa cabe destacar algunas ermitas e iglesias, bien por sus elementos constructivos exteriores, bien por los detalles ornamentales del interior. La conjunción de las peculiares formas de los sierros y de los peñedos y los pequeños templos religiosos nos ha legado estampas irrepetibles. Las ermitas están integradas en el agreste paisaje de Nuestra Señora del Castillo (Pereña de la Ribera), de Nuestra Señora del Castillo (Vilvestre), de San Pedro (Hinojosa de Duero), etc. Alem disso, na zona, da arquitectura religiosa podemos realçar os edifícios dos Mosteiros de Santa Marina La Verde en Aldeadávila de la Ribera, de Santa Marina La Seca en Sobradillo e o Mosteiro de La Pasion (MM. Agustinas) em San Felices de Los Gallegos. O Convento Franciscano de Santa Marina La Verde encravado na aldeia da represa de Aldeadávila, foi reconstruído pela empresa Iberdrola respeitando em parte os traços tradicionais. A dois km da aldeia de Sobradillo, numa quinta particular, aparecem as ruínas do Convento franciscano de Santa Marina La Seca. A fundação do convento remonta ao ano de 1502, quando D. Luís de Ocampo e a sua mulher, D. Beatriz Mejia, senhores de Sobradillo, obtêm do Bispado de Cidade Rodrigo a ermitã de Santa Marina para transformá-la em Mosteiro. A guerra da independência e o processo desamortizador, terminaram com as dependências monárquicas e, hoje em dia, somente permanecem levantadas partes dos muros da igreja. No centro urbano de San Felices de Los Gallegos está o Mosteiro de MM. Agustinas de la Pasión. Además, en la zona podemos reseñar de la arquitectura religiosa los edificios de los cenobios de Santa Marina La Verde en Aldeadávila de la Ribera, de Santa Marina La Seca en Sobradillo y el Monasterio de la Pasión (MM. Agustinas) en San Felices de los Gallegos. El Convento franciscano de Santa Marina La Verde, enclavado en el poblado de la presa de Aldeadávila, fue reconstruido por la empresa Iberdrola respetando en parte las trazas originales. A dos kilómetros de la población de Sobradillo, en una finca particular, aparecen las ruinas del Convento franciscano de Santa Marina La Seca. La fundación del convento se remonta al año 1502, cuando don Luis de Ocampo y su mujer, doña Beatriz Mejía, señores de Sobradillo, obtienen del Obispado de Ciudad Rodrigo la ermita de Santa Marina para transformarla en cenobio. La Guerra de la Independencia y el proceso desamortizador terminaron con las dependencias monacales y, hoy en día, tan sólo permanecen levantados parte de los muros de la iglesia. En el centro del casco urbano de San Felices de los Gallegos está el Monasterio de MM. Agustinas de la Pasión. O Conjunto Histórico da Vila de San Felices de los Gallegos40, reconhecida como bem de interesse cultural desde 1965, conserva um ambiente medieval junto com abundantes restos monumentais devido ao seu atribulado passado histórico. Os vai e vem da fronteira de Castela até ao estabelecimento definitivo das mugas levou a um reforço militar da Vila de San Felices de Los Gallegos. A localização estratégica explica a presença da Torre de Menagem e El Conjunto Histórico de la Villa San Felices de los Gallegos40, reconocido como bien de interés cultural desde 1965, conserva un ambiente medieval junto con abundantes restos monumentales a causa de su ajetreado pasado histórico. Los vaivenes de la Frontera de Castilla hasta el establecimiento definitivo de las mugas conllevaron el reforzamiento militar de la población de San Felices de los Gallegos. La localización estratégica explica la presencia de la Torre del Homenaje y Decreto 3879/1965, de 23 de diciembre, por el que se declara conjunto histórico artístico la villa de San Felices de los Gallegos (Salamanca) (BOE nº 15, de 18 de enero de 1966). 40 Decreto 3879/1965, de 23 de diciembre, por el que se declara conjunto histórico artístico la villa de San Felices de los Gallegos (Salamanca) (BOE nº 15, de 18 de enero de 1966). 40 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 65 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 66 de la Cerca Vieja. El caserío, al amparo de la fortificación, creció en torno a la plaza formada por la Casa Consistorial (S. XVIII) y la Iglesia parroquial de Nuestra Señora entre dos Álamos (S. XIII). En la formación del entramado callejero se mezclan las viviendas tradicionales con edificios de la arquitectura civil y religiosa de los siglos XV y XVI: las casas solariegas del Corregidor, de Los Mayorazgos o de los Señores del Ron, las Ermitas del Cordero y del Hospital de Roque Amador y el Hospital de la Misericordia. Además, en el caserío se dispersan la Ermita del Rosario, la antigua Alhóndiga y el Convento de la Pasión. La declaración de la Línea férrea de La Fuente de San Esteban-La Fregeneda como Bien de Interés Cultural, con categoría de monumento en el año 2000, reconoce el valor de las obras de fábrica, como por ejemplo, los viaductos metálicos (foto Pablo de la Cruz Díaz Martínez). da Cerca Velha. O casario, protegido pela fortificação, cresceu em torno da praça forma da pela Casa Consistorial (S. XVIII) e a Igreja Paroquial de Nuestra Señora entre dois Álamos (S. XIII). Na formação do traçado das ruas misturam-se as vivendas tradicionais com edifícios de arquitectura civil e religiosa dos séculos XV e XVI: as casas solarengas do Corregidor, dos Mayorazgos ou dos Señores del Ron, as Ermitas del Cordero e do Hospital de Roque Amador e o Hospital da Misericordia. Para além destas, podemos encontrar dispersas a Ermida del Rosário, a antiga Alhóndiga e o Convento de la Pasión. Dos Bens de Interesse Cultural, com categoria de monumento, destacamos o traçado da Linha-férrea «La Fuente de San Esteban - La Fregeneda»41. Esta linha, também conhecida como Ramal do Douro, Resolución de 22 de noviembre de 1999, por la que se incoa expediente para la declaración de bien de interés cultural, con categoría de monumento, de la línea férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda», de Salamanca (BOE nº 298, de 14 de diciembre de 1999). Real Decreto 1934/2000, de 24 de noviembre, por el que se declara bien de interés cultural, con categoría de monumento, la línea férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda», de Salamanca (BOE nº 291, de 5 de diciembre de 2000). 41 66 De los Bienes de Interés Cultural, con categoría de monumento, destacamos el trazado de la Línea férrea «La Fuente de San EstebanLa Fregeneda»41. Esta línea, también conocida como Ramal del Duero, se inauguró el 8 de diciembre de 1887 y quedó cerrada al tránsito de viajeros y de mercancías el 1 de enero de 1985. A lo largo de los 77,565 kilómetros, entre la Estación de La Fuente de San Esteban y el Puente Internacional sobre el río Águeda, se suceden los edificios de viajeros, los muelles de carga de las estaciones y los viaductos metálicos sobre los siguientes ríos y arroyos: Yeltes, Camaces, Froya, Pingallo, Morgado, Poyo Rubio, Poyo Valiente, Cegaviño, del Lugar, Los Poyos, La Porrera, Los Riscos, Las Almas y Águeda (Puente Internacional). Los tramos metálicos, con varios vanos y de tablero superior, presentan diversos sistemas en las vigas principales: celosía en el del río Yeltes, alma llena en los del Pingallo, Cegaviño y La Porrera, y en el resto Cruz de San Andrés42. En el último tramo, el que media entre la Estación Internacional de La Fregeneda y Barca d’Alva, se tuvieron que abrir veinte túneles en las laderas del valle del río Águeda para salvar la diferencia topográfica. 41 Resolución de 22 de noviembre de 1999, por la que se incoa expediente para la declaración de bien de interés cultural, con categoría de monumento, de la línea férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda», de Salamanca (BOE nº 298, de 14 de diciembre de 1999). Real Decreto 1934/2000, de 24 de noviembre, por el que se declara bien de interés cultural, con categoría de monumento, la línea férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda», de Salamanca (BOE nº 291, de 5 de diciembre de 2000). 42 HORTELANO MÍNGUEZ, L. A. (2004). «Puente Internacional sobre el Río Águeda (Línea Férrea de La Fuente de San Esteban-La Fregeneda/Barca d’Alva)». BONILLA HERNÁNDEZ, J. A. Y RODRÍGUEZ MARTÍN, E. (Coord.). Puentes singulares de la Provincia de Salamanca. Diputación de Salamanca. Salamanca, pp. 105-116. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 67 CUADRO Nº 7: PATRIMONIO CULTURAL DE LA COMARCA DE VITIGUDINO DESIGNACIÓN CATEGORÍA Castillo - Cerralbo Línea Férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda» - Cerralbo, La Fregeneda, Fuenteliante, Hinojosa de Duero, Lumbrales, Olmedo de Camaces, Villares de Yeltes y Villavieja de Yeltes Despoblado Castillo de Moncalvo - Hinojosa de Duero Despoblado Castillo de Las Merchanas - Lumbrales La Palla Rubia - Pereña Despoblado Castillo - Saldeana La Villa Castillo - San Felices de los Gallegos Castillo - Sobradillo Castillo - Villares de Yeltes Castillo - Vilvestre Rollo de Justicia - Vilvestre Monumento rupestre - Vilvestre Despoblado «El Castillo» - Yecla de Yeltes «Lugar Viejo» o «Yecla la Vieja» - Yecla de Yeltes TIPOLOGÍA Castillo Castillo/Arquitectura militar (22 de abril de 1949) Monumento Arquitectura civil (24 de noviembre del 2000) Zona Arqueológica Zona Arqueológica Arte Rupestre Zona Arqueológica Conjunto Histórico Castillo Castillo Castillo Castillo Rollo de Justicia Arte Rupestre Zona Arqueológica Arte Rupestre Castro (3 de junio de 1931) Castro (3 de junio de 1931) Arte Rupestre (25 de junio de 1985) Castro (3 de junio de 1931) Arquitectura militar y arquitectura civil (23 de diciembre de 1965) Castillo/Arquitectura militar (22 de abril de 1949) Castillo/Arquitectura militar (22 de abril de 1949) Castillo/Arquitectura militar (22 de abril de 1949) Castillo/Arquitectura militar (22 de abril de 1949) Arquitectura civil (14 de marzo de 1963) Arte Rupestre (25 de junio de 1985) Castro (3 de junio de 1931) Arte Rupestre (25 de junio de 1985) FUENTE: Consejería de Cultura y Turismo. Dirección General de Patrimonio y Bienes Culturales (http://www.jcyl.es). foi inaugurada em 8 de Dezembro de 1887 e foi fechada ao trânsito de viajantes e mercadorias no dia 1 de Janeiro de 1985. Ao longo dos 77.565 km, entre a estação de Fuente de San Esteban e a Ponte Internacional sobre o rio Águeda, sucedem-se os edifícios de viajantes, os cais de carga das estações eos visdutos metálicos sobre os seguintes rios e Arroios. Yeltes, Camaces, Froya, Pingallo, Morgado, Poyo Rubio, Poyo Valiente, Cegaviño, del Lugar, Los Poyos, La Porrera, Los Riscos, Las Almas e Águeda (Ponte Internacional). Os trechos metálicos, com vários vãos e de tabuleiro superior, apresentam diversos sistemas nas vigas principais: celosía no do río Yeltes, alma llena nos do Pingallo, Cegaviño e La Porrera, e nos restantes Cruz de San Andrés42. No último trecho, o que media entre a Estação Internacional de La Fregeneda e Barca d’Alva, tiveram que ser abertos vinte túneis nas ladeiras do vale do rio Águeda para salvar a diferença topográfica. 42 HORTELANO MÍNGUEZ, L. A. (2004). «Puente Internacional sobre el Río Águeda (Línea Férrea de La Fuente de San Esteban-La Fregeneda/Barca d’Alva)». BONILLA HERNÁNDEZ, J. A. Y RODRÍGUEZ MARTÍN, E. (Coord.). Puentes singulares de la Provincia de Salamanca. Diputación de Salamanca. Salamanca, pp. 105-116. El patrimonio cultural del concelho de Figueira de Castelo Rodrigo reúne diferentes bienes de un amplio período que se extiende desde la antigüedad hasta los tiempos contemporáneos. Los primeros restos se remontan a los grabados en las rocas del Conjunto de los Sitios Arqueológicos del Valle del Côa (en las freguesias de Colmeal y Vale de Afonsinho), también denominado Núcleo de Arte Rupestre da Faia/Vale Afonsinho, declarado en 1998 Patrimonio de la Humanidad por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). A estos restos arqueológicos, se suman indicios de la presencia de la tribu de los vetones y, el posterior, paso de la civilización romana como las ruinas del templo de Casarão da Torre, en la freguesia de Almofala. A lo largo de la Edad Media y en los siglos posteriores con la ocupación permanente de estas tierras se determinarán los límites concejiles y se levantarán las iglesias y las capillas más representativas, algunas modificadas en etapas sucesivas, de Nuestra Señora dos Anjos (Escalhão), San Miguel (Escarigo), Santa Maria Maior (Algodres) y la capilla de Santa Marinha (Mata de Lobos). Además, la organización social y la vertebración territorial ha legado patrimonios menores, como, los puentes, las fuentes, los cruzeiros y los pelourinhos (ver cuadro nº 8). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 67 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:10 Página 68 CUADRO Nº 8: PATRIMONIO CULTURAL DEL CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO DESIGNACIÓN Conjunto dos Sítios Arqueológicos do Vale do Côa - Vale de Afonsinho CATEGORÍA Arqueologia/Conjunto (2 de julio de 1997) Arquitectura Religiosa/Cruceiro (23 de junio de 1910) Arquitectura Religiosa/Igreja (17 de diciembre de 1932) Arquitectura Civil/Ponte (4 de julio de 1922) Monumento Nacional (MN) Arqueologia/Cidade (29 de septiembre de 1977) Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Arquitectura Militar/Castelo (4 de julio de 1922) Arquitectura Civil/Pelourinho (4 de julio de 1922) Conjunto dos Sítios Arqueológicos do Vale do Côa - Vale de Afonsinho Cruz de Pedro Jacques - Mata de Lobos Igreja e Convento de Santa Maria de Aguiar - Castelo Rodrigo Ponte sobre o Rio Aguiar - Castelo Rodrigo Ruínas de Almofala, conhecidas pela designação de Casarão da Torre - Almofala Castelo - Castelo Rodrigo Pelourinho - Castelo Rodrigo Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rocamador de Castelo Rodrigo Figueira de Castelo Rodrigo Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Anjos - Escalhão Igreja Matriz de São Miguel - Escarigo Cruzeiro - Almofala Torre dos Metelos - Freixeda do Torrão Fonte do Cabeço - Algodres Igreja Matriz de Santa Maria Maior - Algodres Capela de Santa Marinha - Mata de Lobos Solar dos Saraivas ou Casa do Fidalgo - Vilar Torpim Chafariz da Casqueira - Castelo Rodrigo Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Público (IIP) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Povoação do Cólmela - Colmeal Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Capela no Lugar de Santo André - Almofala TIPOLOGÍA Patrimonio de la Humanidad (UNESCO, 1998) Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Imóvel de Interesse Público (IIP) Em Vias de Classificação Arquitectura Religiosa/Baptisterio (5 de diciembre de 1961) Arquitectura Religiosa/Igreja (12 de septiembre de 1978) Arquitectura Religiosa/Igreja (26 de febrero de 1982) Arquitectura Religiosa/Cruceiro (26 de febrero de 1982) Arquitectura Civil/Torre (29 de septiembre de 1977) Arquitectura Civil/Fonte (29 de septiembre de 1977) Arquitectura Religiosa/Igreja (12 de septiembre de 1978) Arquitectura Religiosa/Capela (26 de febrero de 1982) Arquitectura Civil/Solar (29 de julio de 1977) Arquitectura Civil/Chafariz (24 de enero de 1983) Arquitectura Mista/Conjunto Arqueologia/Povoado (1985) Arquitectura Religiosa/Capela FUENTE: Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) (http://www.ippar.pt/patrimonio). O património cultural do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, reúne diferentes bens de um amplo período que se estende desde a antiguidade até aos tempos contemporâneos. Os primeiros restos remontam às gravuras nas rochas do Conjunto dos Sítios Arqueológicos do Vale do Côa (nas freguesias do Colmeal e Vale do Afonsinho), também denominado por Núcleo de Arte Rupestre da Faia/Vale Afonsinho, declarado em 1998 Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A estes restos arqueológicos, somam-se indícios da presença da tribo de los ventones, posteriormente da civilização romana, com as ruínas do templo do Casarão da Torre, na freguesia de Almofala. Ao longo da Idade Média e nos séculos posteriores, com a ocupação permanente destas terras, determinaram-se os limites concelhios e levantaram-se as 68 El conjunto histórico de Castelo Rodrigo consigue la singularidad al aprovechar una pequeña serra sobre el planalto para establecer una plaza fortificada en la frontera de Riba Côa. El recinto intramuros mantiene el ambiente medieval y la trama urbana original, en torno al Palacio de Cristóvão de Moura, a la iglesia parroquial de Nuestra Señora de Rocamador y el Pelourinho (picota) del siglo XVII, custodiado por trece torreones y abierto por tres puertas (la Puerta del Sol, la Puerta de la Alverca y la Puerta de la Traición). Recientemente, el burgo y los arrabales de Castelo Rodrigo han sido restaurados como parada obligada de la Ruta de las «Aldeias Históricas de Portugal». Esta iniciativa ha supuesto la revitalización demográfica y económica de la aldea a partir de pequeños negocios de venta de artesanato y restauración. Desde lo alto de la villa, se divisa la Iglesia y el Convento de Santa Maria de Aguiar de la Orden del Císter, fundado en el siglo XIII. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 69 igrejas e as capelas mais representativas, algumas modificadas em etapas posteriores, como a de Nossa Senhora dos Anjos (Escalhão), São Miguel (Escarigo), Santa Maria Maior (Algodres) e a Capela de Santa Marinha (Mata de Lobos). Para além disso, a organização social e a vertebración territorial deixaram patrimónios menores, como, as pontes, as fontes, os cruzeiros e os pelourinhos (ver quadro nº 8). Para terminar el inventario de los recursos culturales del concelho hay que citar las casas palaciegas: la Casa dos Saraivas del siglo XVIII en Vilar Torpim, las ruínas de la Casa de Pedro Alvares Cabral en Colmeal y las ruinas de la Casa y Torre dos Metelos en Freixeda do Torrão. Estos edificios nobles, de cantería sólida y robusta, muestran en las puertas y los balcones de la fachada principal los detalles decorativos. O conjunto histórico de Castelo Rodrigo consegue a singularidade ao aproveitar uma pequena serra nobre sobre o planalto para estabelecer uma praça fortificada na fronteira do Riba Côa. O recinto intra mural mantém o ambiente medieval e a trama urbana original, em torno do Palácio de Cristóvão de Moura, a igreja paroquial de Nossa Senhora de Rocamador e o Pelourinho (picota) do século XVII, custodiado por treze torreões e aberto por três portas (a Porta do Sol, a Porta da Alverca e a Porta da Traição). Recentemente, o burgo e os subúrbios de Castelo Rodrigo foram restaurados e são paragem obrigatória da Rota das «Aldeias Históricas de Portugal». Esta iniciativa supõe a revitalização demográfica e económica da aldeia a partir de pequenos negócios de venda de artesanato e restauração. Desde o alto da vila, avista-se a igreja e o Convento de Santa Maria de Aguiar da Ordem de Cristo, fundado no séc. XIII. El concelho de Freixo de Espada à Cinta, al igual que el resto de las tierras de la Beira Interior y Trás-os-Montes, tuvo una ocupación humana muy temprana. El grabado rupestre del Cavalo de Mazouco, en la margen derecha de la Ribeira de Albagueira, y las Pinturas Rupestres de la Fraga do Gato (Poiares), así lo atestiguan. Además, los restos de la vía romana de la Calçada de Alpajares, dos Mouros o del Diablo en la Ribeira do Mosteiro, en la freguesia de Poiares, nos hablan de sucesivas ocupaciones. A pesar de estas herencias dispersas por varias freguesias, el patrimonio cultural del concelho de Freixo de Espada à Cinta está muy concentrado en la cabecera del municipio. La villa de Freixo de Espada à Cinta, debido a su situación estratégica, estuvo amurallada y roforzada por varias torres, de las cuales hoy solo queda en pie la Para terminar o inventário dos recursos culturais do concelho devemos citar as casas palacianas: a Casa dos Saraivas do século XVIII em Vilar Torpim, as ruínas da Casa de Pedro Alvares Cabral em Colmeal e as ruínas da Casa e Torre dos Metelos em Freixeda do Torrão. Estes edifícios nobres, de cantaria sólida e robusta, mostram nas portas e nos balcões da fachada principal os detalhes decorativos. O concelho de Freixo de Espada à Cinta, à semelhança do resto das terras da Beira Interior e Trás-os-Montes, teve uma ocupação humana desde cedo. A gravura rupestre do Cavalo de Mazouco, na margem direita da Ribeira de Albagueira e as Pinturas Rupestres da Fraga do Gato (Poiares), assim o testemunham. Para além disso, os restos da via romana da Calçada de Alpajares, dos Mouros ou do Diabo na Ribeira do Mosteiro, na freguesia de Poiares, falam-nos de sucessivas ocupações. Apesar destas heranças dispersas por várias freguesias, o património cultural do concelho de Freixo de Espada à Cinta está muito concentrado na sede do município. A vila de Freixo de Espada à Cinta, devido à sua situação estratégica, esteve amuralhada e reforçada por várias torres, das quais hoje só resta a La ocupación temprana de la zona ha dejado muestras de gran atractivo en el patrimonio cultural, como por ejemplo, el grabado rupestre del Cavalo de Mazouco en la margen derecha de la Ribeira de Albagueira (foto Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 69 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 70 Torre Heptagonal ou Torre do Galo. Ao lado desta torre, encontra-se a sólida construção da Igreja Matriz, de grossos muros de granito e reforçados por vários contrafortes. A planta típica da igreja-salão desenvolvese em três naves e uma cabeceira com três capelas. No interior destacase o conjunto de painéis nas paredes laterais da capela maior, pintados por um discípulo de Vasco Fernandes, conhecido como Grão Vasco, com cenas sobre a vida da Virgem, da infância à Paixão de Cristo, etc. Desde a parte alta do casco urbano, onde estava situado o castelo da vila, ordena-se o casario com detalhes nas janelas da influência do estilo manuelino. O património edificado completa-se com os templos da Igreja da Misericórdia, de São Miguel e a Igreja e Convento de São Filipe de Nery (ver quadro nº 9). Torre Heptagonal o Torre do Galo. Al lado de esta Torre, se encuentra la sólida fábrica de la Igreja Matriz, de gruesos muros de granito y reforzados por varios contrafuertes. La planta típica de iglesia-salón se resuelve con tres naves y una cabecera con tres capillas. En el interior destacan el conjunto de paneles de las paredes laterales de la capilla mayor pintadas por un discípulo de Vasco Fernandes, conocido como Grão Vasco, con escenas sobre la vida de la Virgen, de la Infancia y Pasión de Cristo, etc. Desde la parte alta del casco urbano, donde estaba el castillo de la villa, se ordena el caserío con detalles en sus ventanas de la influencia de estilo manuelino. El patrimonio edificado se completa con los templos de la Iglesia de la Misericordia y de San Miguel y la Iglesia y Convento de São Filipe Nery (ver cuadro nº 9). Finalmente, o património cultural do concelho de Mogadouro está marcado pela passagem de antigas culturas que remontam ao Neolítico. Contudo, as gravuras rupestres da Fraga da Letra em Penas Roías podem ser anteriores. Os achados de berrões e de castros, próximos das escarpas do Douro e Sabor em Algosinho, Vilarinho dos Galegos e Bruçó, falam-nos do assentamento de tribos pré-romanas. As invasões dos romanos e visigodos, com o levantamento do povoado fortificado de Oleiros (Urrós) ou o de Castro Vicente, já anunciavam que seria uma terra disputada. Por este motivo, depressa estas terras seriam uma linha defensiva com os Castelos de Mogadouro e Penas Roías. Finalmente, el patrimonio cultural del concelho de Mogadouro está supeditado por el paso de antiguas culturas que se remontan al Neolítico; sin embargo, las pinturas rupestres de la Fraga da Letra en Penas Róias pueden ser anteriores. Los hallazgos de verracos y de castros, próximos al escarpe del Duero y Sabor en Algosinho, Vilarinho dos Galegos y Bruçó, nos hablan del asentamiento de tribus prerromanas. Las invasiones de romanos y visigodos, con el levantamiento de la población fortificada de Oleiros (Urrós) o la de Castro Vicente, ya anunciaban que sería una tierra disputada. Por este motivo, pronto estas tierras serían una línea defensiva con los castillos de Mogadouro y de Penas Róias. A organização medieval destas terras, com a sua divisão administrativa, deixa como testemunhas nas antigas sedes de concelho os La organización medieval de estas tierras, con su división administrativa, deja como testigos en las antiguas sedes de concelho los CUADRO Nº 9: PATRIMONIO CULTURAL DEL CONCELHO DE FREIXO DE ESPADA A CINTA DESIGNACIÓN Pelourinho - Freixo de Espada à Cinta Igreja Matriz - Freixo de Espada à Cinta Castelo - Freixo de Espada à Cinta Calçada de Alpajares - Poiares Igreja do Convento de São Filipe Nery - Freixo de Espada à Cinta Igreja da Misericórdia - Freixo de Espada à Cinta Castelo de Alva - Poiares Capela - Fornos Capela do Senhor da Rua Nova - Fornos Gravuras Rupestres - Mazouco Pinturas Rupestres da Fraga do Gato - Poiares CATEGORÍA Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Monumento Nacional (MN) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Em Vias de Classificação TIPOLOGÍA Arquitectura Civil/Pelourinho (4 de julio de 1922) Arquitectura Religiosa/Igreja (23 de junio de 1910) Arquitectura Militar/Castelo (23 de junio de 1910) Arqueologia/Calçada (29 de septiembre de 1977) Arquitectura Religiosa/Igreja (9 de marzo del 2006) Arquitectura Religiosa/Igreja (6 de noviembre del 1951) Arquitectura Militar/Castelo (20 de octubre de 1955) Arquitectura Religiosa/Capela (30 de enero de 1954) Arquitectura Religiosa/Capela (25 de junio de 1984) Arqueologia/Arte Rupestre (9 de mayo de 1983) Arqueologia/Arte Rupestre (9 de mayo de 1996) FUENTE: Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) (http://www.ippar.pt/patrimonio). 70 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 71 respectivos pelourinhos (azinhoso, Bemposta, Castro Vicente, Mogadouro e Penas Roías). Para além disso, a Idade Média deixou uma herança de várias pontes e alguns exemplos que sobressaem da arquitectura românica, como a igreja da aldeia de Algosinho, da freguesia de Bemposta, e a Igreja de Santa Maria na freguesia de Azinhoso. Mas, paralelamente, também a riqueza do alfoz se repercutia na vila de Mogadouro porque se levantou no século XVII o Convento de São Francisco. Na idade moderna, o concelho enchesse de casas nobres, como, o Solar dos Pimenteis em Castelo Branco, o Solar dos Morais em São Martinho do Peso e o Palácio dos Távoras na Quinta da Nogueira, com o Monoptero ou Santuário dedicado a São Gonçalo (ver quadro nº 10). respectivos pelourinhos (Azinhoso, Bemposta, Castro Vicente, Mogadouro y Penas Róias). Además, la Edad Media ha dejado en herencia varios puentes y algunos ejemplos sobresalientes de arquitectura románica, como la iglesia de la aldea de Algosinho, de la freguesia de Peredo da Bemposta, y la iglesia de Santa Maria en la freguesia de Azinhoso. Pero, paralelamente, también la riqueza del alfoz repercutía en la villa de Mogadouro porque se levanta en el siglo XVII el Convento de San Francisco. En la edad moderna, el concelho se llena de casas nobles, como, el Palacio dos Pimentéis en Castelo Branco, el Solar dos Morais de São Martinho do Peso y el Palacio dos Távoras en Quinta da Nogueira, con el Monóptero o santuario dedicado a San Gonzalo (ver cuadro nº 10). CUADRO Nº 10: PATRIMONIO CULTURAL DEL CONCELHO DE MOGADOURO DESIGNACIÓN CATEGORÍA Castelo - Penas Roias Monumento Nacional (MN) Castelo - Mogadouro Monumento Nacional (MN) Castelo de Oleiros - Urrós Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Pelourinho - Bemposta Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Castro Vicente - Castro Vicente Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Pelourinho - Castro Vicente Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Palácio dos Pimentéis - Castelo Branco Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Igreja de Santa Maria - Azinhoso Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Pelourinho - Azinhoso Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Pelourinho - Mogadouro Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Igreja de Algosinho - Peredo da Bemposta Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Pelourinho - Penas Roias Imóvel de Interesse Municipal (IIM) Estação Arqueológica das Fragas do Diabo Em Vias de Classificação Vilarinho dos Galegos (Homologado - IIP Imóvel de Interesse Público) Monóptero de S. Gonçalo - Penas Roias Em Vias de Classificação Conjunto da Igreja do Convento de São Francisco - Mogadouro Em Vias de Classificação Aproveitamento Hidroeléctrico do Douro Internacional - Bemposta Em estudo - sem protecção TIPOLOGÍA Arquitectura Militar/Castelo (20 de marzo de 1945) Arquitectura Militar/Castelo (2 de enero de 1946) Arquitectura Militar/Castelo (17 de julio de 1990) Arquitectura Civil/Pelourinho (11 de octubre de 1933) Arqueologia/Povoado Fortificado (20 de octubre de 1955) Arquitectura Civil/Pelourinho (11 de octubre de 1933) Arquitectura Civil/Palacio (6 de marzo de 1996) Arquitectura Religiosa/Igreja (9 de noviembre de 1962) Arquitectura Civil/Pelourinho (11 de octubre de 1933) Arquitectura Civil/Pelourinho (11 de octubre de 1933) Arquitectura Religiosa/Igreja (20 de octubre de 1955) Arquitectura Civil/Pelourinho (11 de octubre de 1933) Arqueologia/Arte Rupestre (10 de noviembre de 1983) Arquitectura Religiosa/Monóptero (31 de agosto de 1993) Arquitectura Religiosa/Conjunto (19 de julio de 1974) Arquitectura Industrial Moderna (1925-1965) FUENTE: Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) (http://www.ippar.pt/patrimonio). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 71 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 72 3.3.2. A casa tradicional, as construções auxiliares e os caminhos de trabalho e de relação: a adaptação ao meio e à economia 3.3.2. La casa tradicional, las construcciones auxiliares y los caminos de trabajo y de relación: la adaptación al medio y a la economía local A arquitectura tradicional, popular ou vernácula43 responde às necessidades da população local para desenrolar as suas tarefas quotidianas. Para além disso, estas edificações adaptam-se às extremas condições climatológicas e aproveitam os materiais da zona para a sua construção. O jogo de volumes, de formas e de cores imprimem um ambiente urbano irrepetível nestas populações fronteiriças. A casa arribeña (casa de blocos em altura com elementos sobrepostos) é característica porque se desenrola em várias plantas, o telhado de duas águas, os muros de alvenaria de granito ou lousa com argamassa de cal e areia, a fachada rebocada e um balcão que protege do sol e da chuva a porta da entrada. A distribuição da planta desenrola-se em dois andares e o sobrado («sobrao»). Na planta baixa, a partir do portal, acede-se à sala de jantar à cozinha precedida pela lareira e pela fornalha e nas traseiras ou lateral localizam-se o chiqueiro, o palheiro e o poço. O segundo andar está ocupado pelos quartos com as alcovas e os celeiros para armazenar as amêndoas, as batatas e o grão. La arquitectura tradicional, popular o vernácula43 responde a las necesidades de la población local para desarrollar sus tareas cotidianas. Además, estas edificaciones se adaptan a las extremas condiciones climatológicas y aprovechan los materiales del lugar para su construcción. El juego de volúmenes, de formas y de colores imprimen un ambiente urbano irrepetible en estos pueblos fronterizos. La casa arribeña (casa bloque en altura con elementos superpuestos) se caracteriza porque se desarrolla en varias plantas, el tejado a dos aguas, los muros de mampuesto de granito o pizarra con un mortero de cal y arena, la fachada revocada y un balcón que protege del sol y de la lluvia la puerta de entrada. La distribución del plano se desarrolla en las dos plantas y el sobrado («sobrao»). En la planta baja, a partir del portal, se accede al comedor y a la cocina presidida por la chimenea y la hornilla y, en la parte trasera o lateral se ubican las cuadras, el pajar y el pozo. La segunda planta está ocupada por los cuartos con alcobas y los trojes para almacenar las almendras, las patatas o los granos. Contudo, as casas das aldeias mais longínquas das arribas corresponde à tipologia de casa dispersa. Quer dizer que as edificações se encontram dispersas pela aldeia sem formar um conjunto homogéneo. O carácter desagregado do casario deve-se à orientação ganadeira que favorece um casco urbano cosido pelas cortinas, as hortas, herreñales e os prados de siega. As características do casario estão muito condicionadas pela orientação económica e pelas singularidades do meio físico. Assim, por exemplo, o aspecto exterior tosco e cinzento da casa deriva da utilização do granito. Ao mesmo tempo, as influências climáticas traduzem-se nos muros grossos, em poucos e pequenos vãos e na aparição do portão frente à porta principal. Sin embargo, la vivienda de los pueblos más alejados del arribe, responde a la tipología de la casa dispersa; es decir, las edificaciones se encuentran diseminadas por el pueblo sin formar un conjunto homogéneo. El carácter desagregado del casar se debe a la orientación ganadera de la penillanura que propicia un casco urbano cosido por las cortinas, los huertos, los herreñales y los prados de siega. Las características del caserío están muy condicionadas por la orientación económica y por las singularidades del medio físico; así por ejemplo, el aspecto exterior tosco y grisáceo de la casa se lo da la utilización del granito. Al mismo tiempo, las influencias climáticas se traducen en los muros gruesos, en pocos y pequeños vanos y en la aparición del portalillo delante de la puerta principal. Em terras portuguesas, a casa tradicional figueirense44, tem um aspecto exterior sólido ao estar edificada em granito, com poucos espaços e um telhado de duas águas em telha. As frias condições climáticas do planalto combatiam com maciços muros, com a colocação das En las tierras portuguesas, la casa tradicional figueirense44, tiene un aspecto exterior sólido al estar edificada de granito, con pocos huecos y una cubierta a dos aguas de teja. Las frías condiciones climáticas del planalto se combatían con macizos muros y con la colocación de la 43 GARCIA ZARZA, E. (1971). Aspectos geográficos de la población y de las construcciones rurales salmantinas. Universidad de Salamanca. Salamanca, pp. 81-83. 44 BORGES, J. A. (2002). Estudo etnográfico do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Tipografía Camões. Póvoa de Varzim, pp. 180-181. GARCIA ZARZA, E. (1971). Aspectos geográficos de la población y de las construcciones rurales salmantinas. Universidad de Salamanca. Salamanca, pp. 81-83. 44 BORGES, J. A. (2002). Estudo etnográfico do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Tipografía Camões. Póvoa de Varzim, pp. 180-181. 72 43 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 73 lojas dos animais e dos palheiros nos baixos. A parte superior, à qual se acedia por uma escada exterior, possuía um balcão coberto e ordenavam-se em torno da cozinha, a sala de jantar e os quartos (algumas alcovas). A habitação trasmontana45 apresenta algumas diferenças internas em relação à casa figueirense já que o exterior está muito pouco cuidado e resulta tosco devido aos materiais da zona. Os frios invernais suportam-se graças às fogueiras de casa, às paredes de 60 e 90 cm de grossura e às poucas aberturas para o exterior. A distribuição interna resume-se à cozinha, à sala e a vários quartos de dormir e estas dependências podem ter um balcão (ou varanda) coberto e virado para a via pública. cuadra de las reses y el pajar en la planta baja. La parte superior, que se accede por una escalera exterior y un balcón cubierto, se ordenaba en torno a la cocina, la sala de comer y los cuartos (algunas alcobas). La vivienda transmontana45 presenta algunas diferencias internas respecto a la casa figueirense ya que el exterior está muy poco cuidado y resulta tosco por los materiales de la zona. Los fríos invernales se soportan gracias al fuego del hogar, las paredes de 60 y 90 centímetros de grosor y los pocos huecos abiertos al exterior. La distribución interna se resuelve con la cocina, la sala y varios cuartos de dormir y, estas dependencias, pueden tener un balcón (o varanda) cubierto a la vía pública. As construções auxiliares completavam as carências de espaço da habitação e ajudavam ao aquecimento diário, portanto, encontravam-se dentro ou fora do casco urbano: fontes, canos, charaices, pilares, boiles, tenadas, fornos, lagares de azeite, adegas ou lagares de vinho, potros, etc. Os tanques de lavar, conhecidos em Barruecopardo como «bordas», eram imprescindíveis nas lides quotidianas de uma sociedade sem água canalizada. As cortinas de hortaliças, batatas e legumes e os herreñales regam-se com as águas dos poços e das ribeiras que, de forma tradicional, se extraem com os cigüeñales e os zanguaños. Também, dispersas pelos campos, com o objectivo de alimentar o gado, recolher os utensílios de lavradio, vigiar as vinhas e moer os grãos, aparecem outros tipos de edificações como, casebres, cabanas de pastor, currais, arrimachos, cabriteros, chiviteros, cabanas, majadas, pombais, moinhos, pisones, batanes, represas, tanques, etc. Las construcciones auxiliares complementaban las carencias de espacio de la vivienda y ayudaban al quehacer diario; por tanto, se encontraban dentro o en el borde del casco urbano: fuentes, caños, charaices, pilares, boíles, tenadas, hornos, almazaras o lagares de aceite, bodegas o lagares de vino, potros, etc. Los lavaderos, conocidos en Barruecopardo como «bordas», eran imprescindibles en el quehacer cotidiano de una sociedad sin agua corriente. Las cortinas de hortalizas, patatas y legumbres y los herreñales se riegan con el agua de los pozos y de las riveras que, de forma tradicional, se extrae con los cigüeñales o zanguaños. También, dispersas por los campos, con el propósito de guarecer al ganado, recoger los aperos de labranza, vigilar las viñas y moler los granos aparecen otros tipos de edificaciones como chozos, cabañas de pastor, corrales, arrimachos, cabriteros, chiviteros, cabañales, majadas, palomares, molinos, pisones, batanes, charcas, albercas, etc. A organização do casario e do terraço deu lugar a uma rica rede de velhos caminhos de trabalho e de relação com as aldeias vizinhas. A maior dificuldade era representada pelos rios e arroios que, tradicionalmente, se salvavam através de pontões, pasiles e barcas, daí os caminhos da barca. Com a construção das estradas, muitos desapareceram, contudo, ainda perdura o firme empedrado que conduz aos vaus através dos «portos». Igualmente, os antigos caminhos de ferraduras dos moinhos e aceñas perdem-se pelo desuso. As ruas entre paredões e esgotos, mantêm-se entre as cercas que guiam até aos limites dos olivais e cabozos ou cahorzos dos rios. Outros caminhos conduzem até às RODRÍGUEZ DOS SANTOS JÚNIOR, J. (1924). Estudo Antropológico e Etnográfico da População de S. Pedro (Mogadouro). Trábalos da Sociedade Portuguesa de Antropología e Etnografia. Porto, pp. 40-46. 45 La organización del casar y del terrazgo dieron lugar a un rico entramado de viejos caminos de trabajo y de relación con los pueblos vecinos. La mayor dificultad la representaban los ríos y arroyos que, tradicionalmente, se salvaban a través de pontones, pasiles y barcas, de ahí los caminos de la barca. Con la construcción de las carreteras, muchos desaparecieron, sin embargo, todavía perdura el firme empedrado que conduce a los vados a través de los «puertos». Igualmente, los antiguos caminos de herradura de los molinos y aceñas se están perdiendo por el desuso. Las callejas, entre paredones y albañales, se mantienen por las cercas que guían hasta los cotos de olivos y a los cabozos o cahorzos del río. Otras sendas conducen hasta las 45 RODRÍGUEZ DOS SANTOS JÚNIOR, J. (1924). Estudo Antropológico e Etnográfico da População de S. Pedro (Mogadouro). Trábalos da Sociedade Portuguesa de Antropología e Etnografia. Porto, pp. 40-46. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 73 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 74 majadas ou currais ou cabriteros que abrigam o rebanho de ovelhas e cabras. A dedicação mais ganadeira da planície deixou-nos roderas e coladas que desembocam nos majadales, prados e pastos com as suas represas e tanques. 3.3.3. O património cultural imaterial: mascaradas, trabalhos de seda e jogos tradicionais majadas, los corrales y los cabriteros que cobijan el rebaño de ovejas y cabras. La dedicación más ganadera de la penillanura nos ha legado roderas y coladas que desembocan en los majadales, prados y dehesas con sus charcas y albercas. 3.3.3. El patrimonio cultural inmaterial: mascaradas, trabajos de seda y juegos tradicionales A ampliação do conceito de património cultural e a volta das raízes da sociedade actual, permite a revalorização do património imaterial, das tradições populares e dos costumes ancestrais. A organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na sua 32ª reunião, celebrada em Paris do dia 29 de Setembro ao dia 17 de Outubro de 2003, aprovou a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que entre o seu articulado «entende por património cultural imaterial os usos, representações, expressões, conhecimentos, e técnicas, junto com os instrumentos, objectos, artefactos e espaços culturais que lhes são inerentes, que as comunidades, os grupos e em alguns casos os indivíduos reconhecem como parte integrante do seu património cultural. Este património cultural imaterial, que se transmite de geração em geração, é recreado constantemente pelas comunidades e grupos em função do seu entorno, da sua interacção com a natureza, da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade e continuidade e contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana. Quanto aos efeitos da presente convenção. Devemos ter em conta unicamente o património cultural imaterial que seja compatível com os instrumentos internacionais de direitos humanos existentes e com os imperativos de respeito mútuo entre as comunidades, grupos, indivíduos e desenvolvimento sustentável»46. Como teor desta definição, o património cultural imaterial da franja compreende as manifestações festivais e as romarias, os jogos tradicionais, as actividades artesanais e os sabores gastronómicos. La ampliación del concepto de patrimonio cultural y la vuelta a las raíces de la sociedad actual permite la revalorización del patrimonio inmaterial, de las tradiciones populares y de las costumbres ancestrales. La Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), en su 32ª reunión, celebrada en París del 29 de septiembre al 17 de octubre del 2003, aprobó la Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial, que entre su articulado «entiende por patrimonio cultural inmaterial los usos, representaciones, expresiones, conocimientos y técnicas —junto con los instrumentos, objetos, artefactos y espacios culturales que les son inherentes— que las comunidades, los grupos y en algunos casos los individuos reconozcan como parte integrante de su patrimonio cultural. Este patrimonio cultural inmaterial, que se transmite de generación en generación, es recreado constantemente por las comunidades y grupos en función de su entorno, su interacción con la naturaleza y su historia, infundiéndoles un sentimiento de identidad y continuidad y contribuyendo así a promover el respeto de la diversidad cultural y la creatividad humana. A los efectos de la presente Convención, se tendrá en cuenta únicamente el patrimonio cultural inmaterial que sea compatible con los instrumentos internacionales de derechos humanos existentes y con los imperativos de respeto mutuo entre comunidades, grupos e individuos y de desarrollo sostenible»46. A tenor de esta definición, el patrimonio cultural inmaterial de la franja comprende las manifestaciones festivas y las romerías, los juegos tradicionales, las actividades artesanales y los saberes gastronómicos. As manifestações festivas constituem o elemento mais vivo destas aldeias porque dá coesão social aos seus habitantes e é o referente da Las manifestaciones festivas constituyen el elemento más vivo de estos pueblos porque da cohesión social a sus habitantes y es el referente La Conferencia General de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), en su 32ª reunión, celebrada en París del veintinueve de septiembre al diecisiete de octubre de 2003, ha aprobado la Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial (web del Comité Español del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios -ICOMOS-http://www.esicomos.org). La Conferencia General de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), en su 32ª reunión, celebrada en París del veintinueve de septiembre al diecisiete de octubre de 2003, ha aprobado la Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial (web del Comité Español del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios -ICOMOS-http://www.esicomos.org). 46 74 46 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 75 identidade cultural destas gentes e dos emigrantes. As festas e romarias giram em torno do ciclo religioso anual e do ritmo dos trabalhos agrícolas. Os ritos festivos ficaram reduzidos, na maioria dos lugares pelo despovoamento, as festas dos padroeiros: Nossa Senhora dos Montes Ermos em Freixo de Espada à Cinta, Nossa Senhora do Caminho em Mogadouro, ambas em Agosto. de la identidad cultural de estas gentes y de los emigrantes. Las fiestas y romerías giran alrededor del ciclo religioso anual y del ritmo de las faenas agrícolas. Los ritos festivos han quedado reducidos, en la mayoría de los lugares por la despoblación, a las fiestas patronales: Nuestra Señora Montes Ermos en Freixo de Espada à Cinta y Nuestra Señora del Camino en Mogadouro, ambas en agosto. Em algumas povoações do concelho de Mogadouro sobrevivem exemplos festivos muito antigos relacionados com ritos profanos e com diferentes significados. Ao finalizar este ano, sucedem-se uma série de mascaradas, coincidindo com a Fiesta de los Niños, Fiesta de San Esteban, o Natal, o Ano Novo, os Reis e o Carnaval, que recriam velhos rituais para afugentar os maus espíritos, proteger o gado ou facilitar a passagem de moços à idade adulta. O momento festivo vive-se disfarçado com trajos de vivas cores e caretas esquisitas («caretos», «zangarrões», ou «mascarãos»), como por exemplo, a Festa do Chocalheiro («O Bravo» 26 de Dezembro/«O Manso» 1 de Janeiro, em Bemposta), a «Festa dos Velhos» (25 de Dezembro, Bruçó e Vale de Porco), a Festa dos Reis ou do Santo Menino (três personagens: «O Farândulo», «O Moço» e «Sécia» 1 de Janeiro, em Tó) e o Ramo do Bi-Tó-Ró (Soutelo)47. En algunas poblaciones del concelho de Mogadouro perviven ejemplos festivos muy antiguos relacionados con ritos profanos y con distinto significado. Al finalizar el año, se suceden una serie de mascaradas, coincidiendo con la Fiesta de los Niños, la Fiesta de San Esteban, la Navidad, el Año Nuevo y Reyes y el Carnaval, que recrean viejos rituales para ahuyentar a los malos espíritus, proteger al ganado o facilitar el paso de los mozos a la edad adulta. El momento festivo se vive disfrazado, con trajes de vivos colores y raras caretas («caretos», «zangarrãos» o «mascarãos»); como por ejemplo, la Festa do Chocalheiro («O Bravo» 26 de diciembre/«O Manso» 1 de enero, en Bemposta), la «Festa dos Velhos» (25 de diciembre, Bruçó y Vale de Porco), la Festa dos Reis ou do Santo Menino (tres personajes: «O Farândulo», «O Moço» e «Sécia» 1 de enero, en Tó) y el Ramo do Bi-Tó-Ró (Sotuelo)47. La zona conserva manifestaciones festivas únicas y de un valor universal por su ancestral significado y la riqueza de personajes en el transcurso de su ritual (foto Câmara Municipal de Mogadouro). Programa de Cooperación Transfronteriza INTERREG III A «Mascaradas: Promoción Turística Cultural Transfronteriza» (SP2.P49/03) http://www.mascaraiberica.com 47 47 Programa de Cooperación Transfronteriza INTERREG III A «Mascaradas: Promoción Turística Cultural Transfronteriza» (SP2.P49/03) http://www.mascaraiberica.com «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 75 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 76 A zona celebra várias festas vinculadas à exaltação da amendoeira em flor no início da primavera: a Festa da Amendoeira em La Fregeneda e as Festas das «Amendoeiras em Flor» de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro (último domingo de Fevereiro ou primeiro de Março). Na Semana Santa, pode admirar-se a beleza plástica do Descendimento de Lumbrales (Sexta-feira Santa), os Sete Passos de Freixo de Espada à Cinta ou a Festa dos «Passos» ou da «Verónica» nas freguesias do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Na segunda-feira de Páscoa (a seguir à Ressurreição) é costume sair ao monte ou aos tesos comer a rosca em Hinojosa del Duero, Pereña de la Ribera ou Villarino de los Aires. La zona celebra varias fiestas vinculadas a la exaltación del almendro en flor al inicio de la primavera: la Fiesta del Almendro en La Fregeneda y las Fiestas de las «Amendoeiras em Flor» de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro (último domingo de febrero o primero de marzo). En la Semana Santa, se puede admirar la belleza plástica del Descendimiento de Lumbrales (Viernes Santo), los Sete Passos de Freixo de Espada à Cinta o la fiesta dos «Passos» o de la «Verónica» en las freguesias del concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. El Lunes de Pascua (siguiente a la Resurrección) es costumbre salir al monte o a los tesos a comer el hornazo en Hinojosa de Duero, Pereña de la Ribera o Villarino de los Aires. As romarias nos inícios de Maio, do Santo Cristo da Misericórdia (Hinojosa del Duero) e da Santa Cruz (San Felices de los Gallegos e Sobradillo), dão um passo para um passo para um evento festivo atípico, El Noveno de San Felices de los Gallegos que reaviva a victória, no dia 11 de Maio de 1852, de Ahigal de los Aceiteros, Puerto Seguro e San Felices de los Gallegos no pleito contra a Casa de Alba. Hoje em dia, o programa, depois do presidente do consultório ler a sentença durante a missa, é presidida pelas clausuras e pelos festejos taurinos na praça construída pelos carros e cercas de cada família. Las romerías de comienzos de mayo del Santo Cristo de la Misericordia (Hinojosa de Duero) y de la Santa Cruz (San Felices de los Gallegos y Sobradillo), dan paso, a un evento festivo atípico como El Noveno de San Felices de los Gallegos que rememora la victoria, el 11 de mayo de 1852, de Ahigal de los Aceiteros, Puerto Seguro y San Felices de los Gallegos en el pleito contra la Casa de Alba. Hoy en día el programa, tras leer el presidente del consistorio la sentencia durante la misa, está presidido por los encierros y los festejos taurinos en la plaza construida por los carros y palenques de cada familia. Ao longo do verão, sucedem-se as «Fiestas del Toro» em Aldeadávila de la Ribera, Barruecopardo, Hinojosa de Duero, Lumbrales, Mieza, Saucelle, Vilvestre y Villarino de los Aires. Depois de exaltar a padroeira ou padroeiro com a procissão ao som da gaita e do tambor, sobretudo, no Desfile das Madrinhas com o ofertório da Rosca e o Baile da Bandeira, repetem-se os eventos taurinos de encerros e corridas. O Baile da Bandeira realiza-se em muitos municípios, coincidindo com algumas festas, como por exemplo, em Barruecopardo (Cristo de las Mercedes), Mieza (Virgen del Arbol), Hinojosa del Duero (San Juan), Vilvestre (San Sebastián), etc. Também nos dias festivos, recordam-se as antigas tradições com os jogos populares, como por exemplo, o «tiro del Palancón» em Cabeza del Caballo, que consiste em lnçar de um sitio uma barra de ferro de tal forma que gire no ar e caia de ponta. Em algumas aldeias do concelho de Mogadouro, praticasse algo similar ao jogo da barra de ferro acompanhado de outros como o jogo do Fito. A lo largo del verano, se suceden las «Fiestas del Toro» en Aldeadávila de la Ribera, Barruecopardo, Hinojosa de Duero, Lumbrales, Mieza, Saucelle, Vilvestre y Villarino de los Aires. Tras ensalzar a la patrona o patrón con pasacalles al son de la gaita y el tamboril y, sobre todo, en el desfile de Las Madrinas con el ofertorio de la Rosca y el Baile de la Bandera, se repiten los eventos taurinos de encierros y corridas. El Baile de la Bandera se realiza en muchos municipios, coincidiendo con alguna de las fiestas, como por ejemplo en Barruecopardo (Cristo de las Mercedes), Mieza (Virgen del Árbol), Hinojosa de Duero (San Juan), Vilvestre (San Sebastián), etc. También, en los días festivos se rememoran las antiguas tradiciones con los juegos populares; como por ejemplo, el «tiro del Palancón» en Cabeza del Caballo, que consiste en lanzar de parado una barra de hierro de tal forma que gire en el aire y caiga de punta. En algunas aldeas del concelho de Mogadouro, se práctica algo similar con el juego de la barra de hierro acompañado de otros como el juego del Fito. Os certames feirais com matizes festivas e de exaltação dos produtos locais, progrediu pela franja transfronteiriça, como por exemplo, a Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda em Freixo de Espada à Cinta (Fevereiro), a Feira Internacional de Artesanato de Trabanca (Abril), a Feira do Queijo em Hinojosa del Los certámenes feriales, con matices festivos y de exaltación de los productos locales, se han prodigado por la franja transfronteriza; como por ejemplo, la Feria Transfronteriza de Arribes del Duero y Águeda en Freixo de Espada à Cinta (febrero), la Feria internacional de Artesanía de Trabanca (abril), la Feria del Queso en Hinojosa de 76 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 77 Duero (Maio), a Feira das Actividades Económicas de Figueira de Castelo Rodrigo (Agosto), a Feira das Tradições Artesanais de Peralejos de Abajo (Agosto), a Feira Agro-alimentar de Trabanca (meados de Agosto), Feira de Produtos Biológicos de Villavirja de Yeltes (Agosto), a Festa da Vindima das Arribas dos Douro (finais de Setembro) ou Feira dos Gorazes de Mogadouro (15-16 de Outubro). As feiras de gado de San Felipe em Barruecopardo e a Feira Multi-sectorial e Transfronteiriça de Lumbrales (Fira de gado de San Isidro), ambas no inicio de Maio e a recuperada Feira de San Roque de Vitigudino em Agosto, são exemplos de movimento de negócio e de intercâmbio comercial da zona no passado. Duero (mayo), la Feria de las Actividades Económicas de Figueira de Castelo Rodrigo (agosto), la Feria de Las Tradiciones Artesanas de Peralejos de Abajo (agosto), la Feria Agroalimentaria de Trabanca (mediados de agosto), la Feria de Productos Biológicos de Villavieja de Yeltes (agosto), la Fiesta de la Vendimia de Arribes del Duero (finales de septiembre) o la Feria de los Gorazes de Mogadouro (15-16 de octubre). Las ferias ganaderas de San Felipe en Barruecopardo y la Feria Multisectorial y Transfronteriza de Lumbrales (feria de ganado de San Isidro), ambas a primeros de mayo, y la recuperada Feria de San Roque de Vitigudino en agosto, son ejemplos del movimiento de negocio y del intercambio comercial de la zona en el pasado. Outro dos aspectos culturais relevantes do património imaterial, tanto pela chegada do conhecimento universal às gentes raianas como pela identidade do colectivo que supõe a transmissão de geração em geração, são as actividades artesanais. A normativa regional considera artesanato «toda a actividade de criação, produção, transformação, reparação e restauração de bens artísticos e tradicionais e bens de consumo, assim como as prestações de serviço, quando em todas elas a intervenção pessoal e o conhecimento técnico constituam o factor determinante no resultado final do processo produtivo ou do serviço prestado»48. Os ofícios artesanais tradicionais e a aposta por novas técnicas estão relacionados, na zona, com os sectores da madeira, do metal, da pele e do couro e do vidro. As oficinas artesanais da comarca de Vitigudino que subsistem hoje, graças ao «saber fazer» e à especialização enquadram-se no manuseamento da forja de ferro (Ahigal de los Aceiteros, Bañobárez, Lumbrales y Villavieja de Yeltes), nos móveis de madeira em geral (Encinasola de los Comendadores), no mobiliário rústico (Lumbrales), no mobiliário de desenho (Almendra), nas carroças (Vitigudino), na guarnicioneria (Lumbrales) e no vidro decorado (Hinojoda del Duero). Na parte portuguesa, as obras artesanais mais representativas são os tecidos em linho, a cerâmica, as representações em miniatura de madeira, a cestaria e as jóias. Contudo, o concelho de Freixo de Espada à Cinta mantém vivo um legado único nestas latitudes que é o ciclo do bicho-da-seda e, posterior trabalho artesanal nos teares. Otro de los aspectos culturales relevantes del patrimonio inmaterial, tanto por la aportación de las gentes rayanas al conocimiento universal como por la identidad al colectivo que supone la transmisión de generación en generación, son las actividades artesanales. La normativa regional considera artesanía «toda actividad de creación, producción, transformación, reparación y restauración de bienes artísticos y tradicionales y bienes de consumo, así como las prestaciones de servicios, cuando en todas ellas la intervención personal y el conocimiento técnico constituyan el factor determinante en el resultado final del proceso productivo o del servicio prestado»48. Los oficios artesanos tradicionales y la apuesta por novedosas técnicas están relacionados en la zona con las ramas de la madera, del metal, de la piel y el cuero y del vidrio. Los talleres artesanos de la comarca de Vitigudino que perviven hoy, gracias al «saber hacer» y a la especialización, se enmarcan en el manejo de la forja del hierro (Ahigal de los Aceiteros, Bañobárez, Lumbrales y Villavieja de Yeltes), en los muebles de madera en general (Encinasola de los Comendadores), en el mueble rústico (Lumbrales), en el mueble de diseño (Almendra), en las carrozas (Vitigudino), en la guarnicionería (Lumbrales) y en el vidrio decorado (Hinojosa de Duero). La parte portuguesa, las obras artesanas más representativas son los tejidos de lino, la cerámica, las reproducciones en miniatura con madera, la cestería y las joyas. Sin embargo, el concelho de Freixo de Espada à Cinta mantiene vivo un legado único en estas latitudes que es el ciclo del gusano de seda y, el posterior, trabajo artesano en los telares. 48 Decreto 74/2006, de 19 de octubre, por el que se regula la artesanía en Castilla y León (BOC y L nº 206, de 25 de octubre de 2006) Orden 294/2005, de 11 de febrero, por la que se determina la utilización de la marca de garantía «Artesanía Castilla y León» (BOC y L nº 48, de 10 de marzo de 2005). Decreto 74/2006, de 19 de octubre, por el que se regula la artesanía en Castilla y León (BOC y L nº 206, de 25 de octubre de 2006) Orden 294/2005, de 11 de febrero, por la que se determina la utilización de la marca de garantía «Artesanía Castilla y León» (BOC y L nº 48, de 10 de marzo de 2005) 48 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 77 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 78 Finalmente, a gastronomia está marcada pela elaboração minuciosa dos produtos do campo, assim como, das peças de caça e das espécies piscícolas. A cozinha típica do Alto Douro está presidida pelos produtos caseiros à base de entradas de presunto e de outros enchidos de porco, de alheira, folares da Páscoa e de queijo de ovelha. Depois podem-se degustar como primeiro prato as sopas, as migas de peixe, o arroz ou as saladas. O segundo prato é cozinhado ao lume nos fornos a lenha como, a carne assada de vitela de raça mirandesa, a carne de porco na brasa e o cabrito assado, ou a fogo lento que requer o bacalhau ou as perdizes estufadas. As viandas seriam acompanhadas por um vinho da região da ampla carta existente. Para finalizar, a sobremesa pode ser à base de laranjas da zona, de doces de amêndoa, bolinhos e vinho generoso. Finalmente, la gastronomía está marcada por la elaboración minuciosa de los productos del campo, así como, de las piezas de caza y de las especies piscícolas. La cocina típica del Alto Douro está presidida por los productos caseros a base de entrantes de jamón y de otros embutidos del cerdo, de alheira, de folares da Páscoa y de queso de oveja. A continuación se pueden degustar como primeros platos las sopas, las migas de pescado, el arroz y las ensaladas. El segundo plato está cocinado a la lumbre de los hornos de leña como, la carne asada de ternera de raza mirandesa, la carne de cerdo a la brasa y el cabrito asado, o a fuego lento que requiere el bacalao o las perdices estofadas. Las viandas estarían acompañadas de un vino de la región de la amplia carta de caldos. Y, para finalizar, la sobremesa puede ser a base de naranjas de la zona, de dulces de tarda de almendra, bolinhos y un vino generoso. Na mesa da comarca de Vitugudino, para começar, estão os aperitivos e entradas de enchidos ibéricos, farinheira, morcilla, omoleta de espargos trigueiros e cogumelos ou de bacalhau, mollejas de vitela, queijo de ovelha e inclusive, a rosca. Os pratos de colher estão reservados para a sopa castelhana, as batatas mexidas, o feijão com amêijoa, a chanfana de cordeiro, etc. As carnes enchem o segundo prato, a costeleta ou os lombinhos de vitela, o tostón assado no forno de tijolo, o leitão cuchifrito, o borrego guisado, as costeletas de cordeiro, o cotovelo ou rabo do touro guisado, o galo de curral ou javali estufado, sem menosprezar os peixes, sobretudo o bacalhau. Estas carnes da zona requerem uma salada da horta e um vinho das Arribas. As sobremesas caseiras fecham uma boa mesa: tarte de amêndoa, requeijão com mel, tarte de laranja ou torrijas com um café de saco ou uma aguardente. A zona tem fama pela sua pastelaria e os seus doces artesanais elaborados com mel, azeite e amêndoas: madalenas, bolachas de nata, bolos de amêndoa, perrunilla e repelaos. También, en la mesa de la comarca de Vitigudino, para empezar están los aperitivos y entremeses de embutidos ibéricos, farinato, morcilla, revueltos de espárragos trigueros y setas o de bacalao, mollejas de ternera, queso de oveja, e incluso, el hornazo. Los platos de cuchara están reservados para la sopa castellana, las patatas meneadas, las alubias con almejas, la chanfaina de cordero, etc. Las carnes llenan el segundo plato, el chuletón o el solomillo de ternera, el tostón asado al horno de adobe, el cochinillo cuchifrito, el lechal guisado, las chuletillas de cordero, el codillo, el rabo de toro guisado, el gallo de corral o el jabalí estofado, sin menospreciar a los pescados, sobretodo, el bacalao. Estas carnes de la zona requieren una ensalada de la huerta y un vino de Arribes. Los postres caseros cierran una buena mesa: tarta de almendra, requesón con miel, tarta de naranja o torrijas con un café de puchero y un aguardiente. La zona tiene fama por su repostería y sus dulces artesanales elaborados con miel, aceite y almendras: magdalenas, galletas de nata, almendrados, perrunillas y repelaos. 3.4. A síntese territorial: um resumo da situação da franja transfronteiriça e das influências externas A síntese territorial da área representa um resumo da situação actual do âmbito de cooperação, a raiz do diagnóstico, e das possíveis influências positivas e negativas externas da zona. A metodologia que utilizamos para representar a síntese territorial é a matriz DAFO (Debilidades, Ameaças, Forças e Oportunidades) ou, em inglês, método SWOT (Weaknesses, Threats, Strengths e Opportunities). Concretamente foram 78 3.4. La síntesis territorial: un resumen de la situación de la franja transfronteriza y de las influencias externas La síntesis territorial del área representa un resumen de la situación actual del ámbito de cooperación, a raíz del diagnóstico realizado, y de las posibles influencias positivas y negativas externas a la zona. La metodología que hemos utilizado para representar la síntesis territorial es la matriz DAFO (Debilidades, Amenazas, Fortalezas y Oportunidades) o, en inglés, método SWOT (Weaknesses, Threats, Strengths, y Opportunities). En concreto, se han «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 79 construídas várias matrizes de temática diferente de cada uma das unidades administrativas que compõem a franja transfronteiriça: a comarca agrária de Vitigudino e dos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro. A estrutura da matriz DAFO é muito simples já que se baseia num quadro de dupla entrada onde se encontra, mediante pequenos guias, uma síntese do território analisado, com os pontos positivos e negativos intrínsecos (Debilidades e Fortalezas) e os aspectos positivos e negativos exógenos (Ameaças e Oportunidades), que podem supor um obstáculo ou um revulsivo para o desenvolvimento local. Definitivamente, o estudo das diferentes matrizes devem ajudar na tomada de decisões politicas numa futura estratégia de desenvolvimento local e de acção do governo territorial. As intervenções técnicas devem reforçar as fortalezas e oportunidades e minimizar as debilidades e ameaças, tendo em conta, dentro do possível, a veleidade dos contextos e escalas de decisão. construido varias matrices de temática diferente de cada una de las unidades administrativas que componen la franja transfronteriza: la comarca agraria de Vitigudino y de los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro. La estructura de la matriz DAFO es muy simple ya que está basada en un cuadro de doble entrada donde se plasma, mediante pequeños guiones, una síntesis del territorio analizado con las puntos positivos y negativos intrínsecos (Debilidades y Fortalezas) y los aspectos positivos y negativos exógenos (Amenazas y Oportunidades), que pueden suponer un lastre o un revulsivo para el desarrollo local. En definitiva, el estudio de las diferentes matrices debe ayudar a la toma de decisión política un una futura estrategia de desarrollo local y de acción del gobierno del territorio. Las intervenciones técnicas deben reforzar las fortalezas y oportunidades y minimizar las debilidades y amenazas, teniendo en cuenta en lo posible, la veleidad de los contextos y escalas de decisión. A definição da área está vinculada à sua posição fronteiriça, periférica e marginal relativamente aos centros de decisão de Madrid e Lisboa e subsidiariamente e Valladolid, Coimbra e Porto. Os pontos frágeis incidem na influência negativa da sua localização geográfica, a falta de recursos humanos e o esvaziamento demográfico, a ausência de iniciativas empresariais inovadoras e o abandono e ruína do seu património histórico-artístico, etnográfico e imaterial. Os pontos fortes centram-se nas heranças e transmissão de geração em geração para produzir alimentos de qualidade, a conservação de habitats e espécies botânicas e faunísticas únicas e a manutenção da memória colectiva com manifestações festivas e artesanais. O valor da zona consiste no facto das suas gentes saberem que o futuro sustentável está nas suas mãos, com a solidariedade financeira e o apoio politico de todos os escalões institucionais, porque contam com um rico património territorial e com a representação do seu território nos instrumentos governamentais. La definición del área está vinculada con su posición fronteriza, periférica y marginal de los centros decisorios de Madrid y Lisboa y, subsidiariamente, de Valladolid y Coimbra y Porto. Los puntos débiles inciden en la influencia negativa de su localización geográfica, la falta de recursos humanos y el vaciamiento demográfico, la ausencia de iniciativas empresariales innovadoras y el abandono y la ruina de su patrimonio histórico-artístico, etnográfico e inmaterial. Los puntos fuertes se centran en las herencias y transmisiones de generación en generación para producir alimentos de calidad, la conservación de hábitats y especies botánicas y faunísticas únicas y el mantenimiento de la memoria colectiva con manifestaciones festivas y artesanas. El valor de la zona radica en que sus gentes son sabedoras que el futuro sostenible está en sus manos, con la solidaridad financiera y el respaldo político de todas las escalas institucionales, porque cuentan con un rico patrimonio territorial y la representación en los instrumentos de gobierno de su territorio. Para elaborar a síntese territorial é necessário o apoio de uma base estatística dos principais parâmetros, através de fontes fidedignas e do correspondente trabalho de campo em contacto com técnicos, políticos, agentes socio-económicos e população local. Por este motivo, para completar a síntese territorial, concretamente a problemática específica e global da área, recorremos à opinião dos técnicos da zona. Para elaborar la síntesis territorial es necesario el apoyo de una base estadística de los principales parámetros, tomados de fuentes fidedignas, y del correspondiente trabajo de campo en contacto con técnicos, políticos, agentes socioeconómicos y población local. Por este motivo, para completar la síntesis territorial, en concreto, las problemáticas específica y global del área, hemos recurrido a la opinión de los técnicos de la zona. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 79 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 80 As características territoriais da comarca de Vitigudino, respondem à variedade e contraste entre as sub-comarcas históricas que compõem este espaço homogéneo desde o ponto de vista agrário. Por este motivo, os afastamentos reflectem as diferenças entre umas áreas e outras, mas ao mesmo tempo, mostram-nos uns sintomas comuns quanto à população, acção social, actividades económicas, o turismo, os recursos naturais e o património cultural. A análise revela-nos umas desvantagens internas e externas associadas aos problemas demográficos que acarretam um maior pedido de serviços sanitários e sociais e de dotação de infra-estruturas públicas para a melhoria da qualidade de vida de uma população cada dia mais dependente. Pelo contrário, este território apresenta a seu favor a valorização dos recursos endógenos, por iniciativa da escassa população jovem que fica, ou a partir da ilusão que transmitem os novos vizinhos, mas com a ajuda financeira das diferentes administrações públicas. 80 Las características territoriales de la comarca de Vitigudino responden a la variedad y contraste entre las subcomarcas históricas que componen este espacio homogéneo desde el punto de vista agrario. Por este motivo, los apartados reflejan las diferencias entre unas áreas y otras pero, al mismo tiempo, nos muestran unos síntomas comunes en cuanto a la población, la acción social, las actividades económicas, el turismo, los recursos naturales y el patrimonio cultural. El análisis nos desvela unas desventajas internas y externas asociadas a los problemas demográficos que acarrean una mayor demanda de servicios sanitarios y sociales y de dotación de infraestructuras públicas para la mejora de la calidad de vida de una población cada día más dependiente. En contra, este territorio presenta a su favor la puesta en valor de los recursos endógenos, bien a iniciativa de la escasa población joven que queda, bien a partir de la ilusión que transmiten los nuevos vecinos, pero con la ayuda financiera de las diferentes administraciones públicas. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 81 ESCASEZ DE JÓVENES Y PREOCUPANTE ESCASSEZ DE JOVENS E PREOCUPANTE DENSIDAD DE POBLACIÓN DENSIDADE POPULACIONAL FRAQUEZAS AMEAÇAS Regressão demográfica desde meados do século passado (-60,53%) II Desvitalização biológica (índice de crescimento natural -0,564% período 1975-2001) III (1) Escassez de jovens (7,24% < 15 anos) III (2) Elevada taxa de velhice (37,35% > 65 anos) IV Relação de masculinidade (102,93 em 2006) V Aumento dos solteiros VI Nível cultural básico (46,36% de primeiro grau) VII Uma baixa taxa de actividade (34,27%) VIII Uma alta taxa de dependência (52,15%) IX Uma preocupante densidade populacional (8,60 hab./km2) X Despovoamento de varias entidades locais de população (lugares, povoados, casarios, quintas, pastos, estações CC FF, etc.) I Atracção por Madrid, Valladolid, Salamanca e outras zonas provinciais II Marginalidade da comarca frente às zonas do centro da região III Desemprego dos jovens e das mulheres por falta de promoção pública IV Abandono da actividade agrícola y ganadeira que fixa a população V Organização de uma «Caravana de Mulheres»: exemplo próximo Fermoselle VI Diminuição das entidades locais e fentes municipais VII Dificuldades orçamentais dos pequenos municípios VIII Desaparecimento de termos municipais por reunificação IX Má gestão dos recursos territoriais pela diminuição da densidade populacional X Ruína das habitações tradicionais por abandono das aldeias I FORÇAS I Qualidade de vida da população que reside nestes municípios II Chegada de «neorurais»: população imigrante estrangeira retornados (emigrantes reformados) III Posta em prática de iniciativas de emprego locais (Trabanca) IV Agencias de Emprego y Desenvolvimento Local (ADLs): Barruecopardo, Trabanca, etc. V Aquisição de Novas Tecnologias da Informação (telecentros) VI Promoção de cursos de formação profissional: turismo, serviços para a terceira idade, etc. VII Assessoria aos empreendedores VIII Organismo Autónomo D-Arribes (Trabanca) IX Recuperação e reabilitação de antigos povoados hidroeléctricos y estações de caminho de ferro X Ajudas municipais para manter ou incrementar o padrão municipal: Aldeadávila de la Ribera (3.000 euros) DEBILIDADES Regresión demográfica desde mediados I Atracción de Madrid, Valladolid y del siglo pasado (- 60,53%) Salamanca y otras zonas provinciales II Desvitalidad biológica (índice de II Marginalidad de la comarca frente a las crecimiento natural - 0,564% período zonas del centro de la región 1975-2001) III Desempleo de los jóvenes y de las III(1) Escasez de jóvenes (7,24% < 15 años) mujeres por falta de promoción pública III(2) Elevada tasa de vejez (37,35% > 65 IV Abandono de la actividad agrícola y años) ganadera que fija población IV Relación de masculinidad (102,93 en V Organización de una «Caravana de 2006) Mujeres»: ejemplo cercano Fermoselle V Aumento de los solteros VI Empequeñecimiento de las entidades VI Nivel cultural básico (46,36% de primer locales y cabeceras municipales grado) VII Dificultades presupuestarias de los VII Una baja tasa de actividad (34,27%) pequeños municipios VIII Una alta tasa de dependencia (52,15%) VIII Desaparición de términos municipales IX Una preocupante densidad de población por reunificación (8,60 hab./km2) IX Mala gestión de los recursos territoriales X Despoblación de varias entidades locales por la baja de densidad de población de población (lugares, poblados, X Ruina de las viviendas tradicionales por caseríos, alquerías, dehesas, estaciones abandono de los pueblos FF.CC., etc.) FORTALEZAS OPORTUNIDADES I Programa de Zonas Rurais Desfavorecidas em Salamanca (Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais) II Pagamento único por nascimento ou adopção (Agencia Tributaria y Segurança Social) III (1) Conciliação da vida laboral e familiar na administração Central III (2) Estratégia Regional para facilitar a conciliação da vida familiar e laboral IV Projecto de infantários no meio rural «Crecemos» (Consejería de Familia e Igualdade de Oportunidades) V Atenção e Protecção das Pessoas idosas de Castela e Leão VI Sistema para a Autonomia e Atenção à Dependência VII Estratégia Regional «Luta contra o despovoamento» VIII Observatório Permanente do Estudo da Evolução da População (18 de Outubro de 2006) IX Aplicação de programas demonstrativos de atracção de novos povoadores X Criação de órgãos municipais, mancomunados o supramunicipais AMENAZAS I I II III IV V VI VII VIII IX X OPORTUNIDADES Calidad de vida de la población que I Programa de Zonas Rurales residen en estos municipios Desfavorecidas en Salamanca (Ministerio Llegada de «neorrurales»: población de Trabajo y Asuntos Sociales) inmigrante extranjera y retornados II Pago único por nacimiento o adopción (emigrantes jubilados) (Agencia Tributaria y Seguridad Social) Puesta en marcha de iniciativas de III(1) Conciliación de la vida laboral y familiar empleo locales (Trabanca) en la administración Central Agencias de Empleo y Desarrollo Local III(2) Estrategia Regional para facilitar la (ADLs): Barruecopardo, Trabanca, etc. conciliación de la vida familiar y laboral Adquisición de Nuevas Tecnologías de la IV Proyecto de guarderías en el medio rural Información (telecentros) «Crecemos» (Consejería de Familia e Promoción de cursos de formación Igualdad de Oportunidades) profesional: turismo, servicios a la V Atención y Protección a las Personas tercera edad, etc. Mayores de Castilla y León Asesoramiento a los emprendedores VI Sistema para la Autonomía y Atención a Organismo Autónomo D-Arribes la Dependencia (Trabanca) VII Estrategia Regional «Lucha contra la Recuperación y rehabilitación de despoblación» antiguos poblados hidroeléctricos y VIII Observatorio Permanente de Estudio de estaciones de ferrocarril la Evolución de la Población (18 de Ayudas municipales para mantener o octubre del 2006) incrementar el padrón municipal: IX Aplicación de programas demostrativos Aldeadávila de la Ribera (3.000 euros) de atracción de nuevos pobladores X Creación de órganos comarcales, mancomunados o supramunicipales «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 81 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 82 ATENCIÓN A PERSONAS MAYORES E INMIGRANTES ATENÇÃO A PESSOAS IDOSOS E IMIGRANTES FRAQUEZAS I Alto índice de envelhecimento (5,16) II Demasiada população dependente III Ausência de população feminina nos pequenos municípios IV Falta de serviços sanitários especializados V Má conectividade intermunicipal FORÇAS I II III IV V Novos Nascimentos de Emprego (NNE) Programas de Garantia Social Numerosas associações Educação de Adultos Centros de Acção Social de Lumbrales e de Vitigudino (CEAS) VI Programas de Acção Social de CEAS (Lumbrales e Vitigudino) VII Rede Provincial de Atenção a Imigrantes VIII Centro Provincial de Informação Juvenil e Pontos de Informação Juvenil «Los Arribes» (Aldeadávila de la Ribera), Lumbrales e Vitigudino IX Iniciativa comunitária EQUAL Agrupamento de Desenvolvimento «Rayando la Igualdad» (Trabanca): Área Temática 1.1. Inserção e Reinserção X Serviço Integral de Emprego de Trabanca 82 DEBILIDADES AMEAÇAS I Desaparecimento das iniciativas comunitárias para continuar com os programas iniciados II Necessidade de incorporar mais profissionais relacionados com aa sanidade e os serviços sociais III Limitações no acesso aos serviços sociais básicos IV Descoordenação dos transportes públicos com as consultas médicas V Afastamento dos serviços de saneamento, educação e cultura mais especializados (capital provincial) I Alto índice de envejecimiento (5,16) II Demasiada población dependiente III Ausencia de población femenina en los pequeños municipios IV Falta de servicios sanitarios especializados V Mala conectividad intermunicipal Promoção da Autonomia Pessoal e Atenção às pessoas em situação de dependência II (1) Plano Integral de Apoio à Família (2001-2004) II (2) Plano de Apoio à Família de Castela e Leão (2005-2008) III Plano Regional de Emprego (2007-2010) IV Plano de Igualdade de Oportunidades entre mulheres y homens (2007-2011) V Observatório de Género de Castela e Leão VI Plano Integral de Imigração de Castela e Leão (2005-2009) VII Plano Regional de Centros de Integração (Fundação da Língua) VIII Plano Provincial de Serviços Sociais (2006-2010) IX (1) II Plano Geral da Juventude de Castela e Leão (2004-2007) IX (2) I Plano Provincial de Juventude (2006-2007) X II Plano de Igualdade entre Mulheres y Homens da Província de Salamanca (2006-2010) II III IV V FORTALEZAS OPORTUNIDADES I AMENAZAS I I II III IV V VI VII VIII IX X Nuevos Yacimientos de Empleo (NYE) Programas de Garantía Social Numerosas asociaciones Educación de Adultos Centros de Acción Social de Lumbrales y de Vitigudino (CEAS) Programas de Acción Social de CEAS (Lumbrales y Vitigudino) Red Provincial de Atención a Inmigrantes Centro Provincial de Información Juvenil y Puntos de Información Juvenil «Los Arribes» (Aldeadávila de la Ribera), Lumbrales y Vitigudino Iniciativa comunitaria EQUAL Agrupación de Desarrollo «Rayando la Igualdad» (Trabanca): Área Temática 1.1. Inserción y Reinserción Servicio Integral de Empleo de Trabanca «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» Desaparición de las iniciativas comunitarias para continuar con los programas iniciados Necesidad de incorporar más profesionales relacionados con la sanidad y los servicios sociales Limitaciones en el acceso a los servicios sociales básicos Descoordinación de los transportes públicos con las consultas médicas Lejanía de los servicios de sanidad, educación y culturales más especializados (capital provincial) OPORTUNIDADES I Promoción de la Autonomía Personal y Atención a las personas en situación de dependencia II (1) Plan Integral de Apoyo a la Familia (2001-2004) II (2) Plan de Apoyo a la Familia de Castilla y León (2005-2008) III Plan Regional de Empleo (2007-2010) IV Plan de Igualdad de Oportunidades entre mujeres y hombres (2007-2011) V Observatorio de Género de Castilla y León VI Plan Integral de Inmigración de Castilla y León (2005-2009) VII Plan Regional de Centros de Integración (Fundación de la Lengua) VIII Plan Provincial de Servicios Sociales (2006-2010) IX(1) II Plan General de la Juventud de Castilla y León (2004-2007) IX(2) I Plan Provincial de Juventud (20062007) X II Plan de Igualdad entre Mujeres y Hombres de la Provincia de Salamanca (2006-2010) OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 83 PRODUCCIONES AGROALIMENTARIAS DE CALIDAD PRODUÇÕES AGROALIMENTARES DE QUALIDADE FRAQUEZAS DEBILIDADES AMEAÇAS I Elevada idade media dos proprietários I Castela e Leão abandonou o grupo das das explorações agropecuárias Regiões Objectivo 1 (2000-2006) II Diminuição das empresas do sector II Dependência das políticas agrárias secundário e terciário europeias III Falta de iniciativas empresariais III Novos casos de Encefalopatia inovadoras Espongiforme Bovina (EEB), Gripe das IV Deficit de solo industrial: Vitigudino I e aves, etc. Peralejos de Abajo IV Concentração da oferta de emprego na V Pouca transformação dos produtos agroconstrução e na hotelaria alimentares V Comercialização e distribuição dos produtos em Salamanca e no resto de Espanha e Portugal FORÇAS OPORTUNIDADES I Asociación de Empresarios de Vitigudino y Comarca (ASEMVI) y de El Abadengo (ASEMPA) II Asociación Transfronteriza de Arribes del Duero y Águeda (ATADA) III Denominación de Origen «Arribes» IV Indicación Geográfica Protegida «Carne de Morucha de Salamanca» y «Lechazo de Castilla y León» V Marca de Garantía «Queso Arribes de Salamanca», «Ternera Charra» e «Ibéricos de Salamanca» VI Productos de la Zona Oeste de Salamanca: miel «mil flores», «de encina», «de tomillo» e «de jara»; obleas de Cipérez, etc. VII Oficinas artesanais: madeira, metal, pele, couro e vidro VIII Diversas feirias: Queijo (Hinojosa de Duero), Multisectorial e Transfronteiriça (Lumbrales e Vitigudino), Agro-alimentar e das Tradições Artesanais (Peralejos de Abajo), Artesanato (Trabanca) e Olivar (Vilvestre) IX Rede de Agentes de Desenvolvimento Provincial (OAEDR) e Projectos I+E X Projecto «Raya del Duero» (Fundações Encuentro, NIDO e Iberdrola) I Alianças entre Castela e Leão e as Regiões Centro e Norte de Portugal II Castela e Leão está no Objectivo de Competitividade Regional e Emprego (2007-2013) III Instituto Tecnológico Agrário de Castela e Leão (ITACyL): Estação Enológica de Castela e Leão, Centro de Investigação de Touro de Lida y Estação Tecnológica de Carne IV Plano Florestal de Castela e Leão (11 de Abril de 2002) V Programa de Desenvolvimento Rural de Castela e Leão (2007-2013) VI Marca de Garantia «Artesanato Castela e Leão » VII Marca Natural «Rede de Espaços Naturais Castela e Leão » VIII Florestação de terras agrícolas (20072013) IX Festival do Vinho «Vinus Durii» X PRODERCAL Associação para o Desenvolvimento da Zona Oeste de Salamanca (ADEZOS) XI Programa Interterritorial «Recursos Micológicos e Desenvolvimento Rural»: rotas micológicas e jornadas gastronómicas micológicas XII Programa de Escolas Oficinas, Casas de Oficio e Oficinas de Emprego (ET/CO/TE) I II III IV V Elevada edad media de los propietarios de las explotaciones agropecuarias Disminución de las empresas del sector secundario y terciario Falta de iniciativas empresariales innovadoras Déficit de suelo industrial: Vitigudino I y Peralejos de Abajo Poca transformación de los productos agroalimentarios FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X AMENAZAS I II III IV V Castilla y León ha abandonado el grupo de las Regiones Objetivo 1 (2000-2006) Dependencia de las políticas agrarias europeas Nuevos casos de Encefalopatía Espongiforme Bovina (EEB), Gripe aviar, etc. Concentración de la oferta de empleo en la construcción y la hostelería Comercialización y distribución de los productos en Salamanca y el resto de España y Portugal OPORTUNIDADES Asociación de Empresarios de Vitigudino I Alianzas entre Castilla y León y las y Comarca (ASEMVI) y de El Abadengo Regiones Centro y Norte de Portugal (ASEMPA) II Castilla y León está en el Objetivo de Asociación Transfronteriza de Arribes del Competitividad Regional y Empleo Duero y Águeda (ATADA) (2007-2013) Denominación de Origen «Arribes» III Instituto Tecnológico Agrario de Castilla Indicación Geográfica Protegida «Carne y León (ITACyL): Estación Enológica de de Morucha de Salamanca» y «Lechazo Castilla y León, Centro de Investigación de Castilla y León» del Toro de Lidia y Estación Tecnológica Marca de Garantía «Queso Arribes de de la Carne Salamanca», «Ternera Charra» e IV Plan Forestal de Castilla y León (11 de «Ibéricos de Salamanca» abril de 2002) Productos de la Zona Oeste de V Programa de Desarrollo Rural de Castilla Salamanca: miel «mil flores», «de y León (2007-2013) encina», «de tomillo» y «de jara»; VI Marca de Garantía «Artesanía Castilla y obleas de Cipérez, etc. León» Talleres artesanos: madera, metal, piel y VII Marca Natural «Red de Espacios cuero y vidrio Naturales Castilla y León» Diversas ferias: Queso (Hinojosa de VIIII Forestación de tierras agrícolas (2007Duero), Multisectorial y Transfronteriza 2013) (Lumbrales y Vitigudino), IX Festival del Vino «Vinus Durii» Agroalimentaria y de las Tradiciones X PRODERCAL Asociación para el Artesanas (Peralejos de Abajo), Desarrollo de la Zona Oeste de Artesanía (Trabanca) y Olivar (Vilvestre) Salamanca (ADEZOS) Red de Agentes de Desarrollo Provincial XI Programa Interterritorial «Recursos (OAEDR) y Proyectos I+E Micológicos y Desarrollo Rural»: rutas Proyecto «Raya del Duero» (Fundaciones micológicas y jornadas gastronómicas Encuentro, NIDO e Iberdrola) micológicas XII Programa de Escuelas Taller, Casas de Oficio y Talleres de Empleo (ET/CO/TE) «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 83 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 84 CONSOLIDACIÓN DEL TURISMO RURAL CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO RURAL FRAQUEZAS I Escassa sinalizaçao e adequação dos recursos turísticos II Manutenção dos investimentos públicos em projectos turísticos (fecho, vandalismo, etc.) III Poucas empresas de Actividades Turísticas Complementares IV Falta de guias de turismo para acompanhar as visitas de museus V Seguimento de horários e de abertura das Oficinas de Turismo: Lumbrales, Trabanca, Vilvestre e Vitigudino AMEAÇAS I Competência de outros destinos de turismo rural, de natureza e de eco turismo à escala nacional e regional II Excessiva oferta de alojamentos de turismo rural na região III Descida da estadia media nos estabelecimentos rurais regionais IV Falta de financiamento para potenciar os projectos turísticos na zona fronteiriça (Arribas e Duero) V Massificação das «Marchas» promocionais de senderismo: Mieza, Trabanca, Vilvestre, etc. FORÇAS I Associação Arribas Salmantinas de Turismo Rural (ASASTUR) (http://www.arribes.net/asastur) II Cais fluvial de Vega de Terrón (La Fregeneda): Cruzeiros pelo rio Douro III Sociedade Transfronteiriça Congida-La Barca (Freixo de Espada à CintaVilvestre) e Praia do Rostro (Aldeadávila de la Ribera) IV Museu - Biblioteca «Casa de los Frailes» (Vilvestre) V Rota das Fortificações de Fronteira: San Felices de los Gallegos e Yecla de Yeltes VI Rota de «Conjuntos Históricos da Província de Salamanca» (INTERREG III-A) VII Rota de «Castros e Berrões na Fronteira Hispano-Portuguesa» (INTERREG IIIA): Castelo de Saldañuela (Bermellar), Las Merchanas (Lumbrales), Saldeana (Saldeana) e Yecla la Vieja (Yecla de Yeltes) VIII Centro de Visitantes de Lumbrales (INTERREG III-A «Património Fortificado na Fronteira: Origem e Historia») IX Casa do Parque «El Torreón de Sobradillo» (Sobradillo) e «Convento de São Francisco» (Fermoselle) X Sendero GR-14 «Sendero del Duero» (89,4 km) y GR-14-1 «Sendero del Águeda» (51,2 km) XI Miradouros: La Code (Mieza), La Faya (Villarino de los Aires), Cachonera del Camaces (Hinojosa de Duero), Las Janas (Saucelle), etc. 84 DEBILIDADES I II III IV V OPORTUNIDADES I Projecto de interesse europeu «Duero-Douro» (Objectivo de Cooperação Territorial Europeia) II Plano de Turismo Espanhol «Horizonte 2020» (www.turismo2020.es) III Plano Regional de Turismo de Castela e Leão (1995-2000 y 2001-2006): Rota Turística Temática do Douro: «Uma viajem de cor» IV Rota do Douro: «Las Cúpulas del Duero»: Cais de Vega de Terrón (La Fregeneda) V Ampliação da «Rota dos Conventos» (Cáceres-Salamanca) VI (1) Plano de Dinamização do Produto Turístico «Zona Sul das Arribas do Douro» (La Fregeneda) VI (2) Plano de Dinamização Turística da associação de municípios da «Comarca del Abadengo» (Sobradillo) VII Sendeiro GR Internacional «Viñedos de Europa» (Portugal-Bélgica) VIII (1) Programa Interterritorial «Turismo Rural do Interior e Ornitologia (TRINO)» (ADEZOS): estabelecimento de rotas ornitológicas, rede de empresas e promoção em feiras de turismo VIII (2) Projecto Interterritorial «Turismo Rural-Comarcas do Interior» (ADEZOS): oferta de turismo rural de doze territórios do interior peninsular IX Assistência nas principais Feiras: Internacional de Turismo (FITUR) y Exporural (Madrid), Expovacaciones (Bilbao), Salão Internacional de Turismo de Catalunha (Barcelona), Internacional de Turismo do Interior (INTUR) (Valladolid), etc. X Projecto de Recuperação do Povoado de Saucelle «Complexo Turístico Aldea Duero» Escasa señalización y adecuación de los recursos turísticos Mantenimiento de las inversiones públicas en proyectos turísticos (cierre, vandalismo, etc.) Pocas empresas de Actividades Turísticas Complementarias Falta de guías de turismo para acompañar las visitas de museos Seguimiento de horarios y de apertura de las Oficinas de Turismo: Lumbrales, Trabanca, Vilvestre y Vitigudino AMENAZAS I II III IV V FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X XI Asociación Arribes Salmantinos de Turismo Rural (ASASTUR) (http://www.arribes.net/asastur) Muelle fluvial de Vega de Terrón (La Fregeneda): Cruceros por el río Duero Sociedad Transfronteriza Congida-La Barca (Freixo de Espada à CintaVilvestre) y Playa del Rostro (Aldeadávila de la Ribera) Museo-Biblioteca «Casa de los Frailes» (Vilvestre) Ruta de Fortificaciones de Frontera: San Felices de los Gallegos y Yecla de Yeltes Ruta de «Conjuntos Históricos de la Provincia de Salamanca» (INTERREG III-A) Ruta de «Castros y Verracos en la Frontera Hispano-Portuguesa» (INTERREG III-A): Castillo de Saldañuela (Bermellar), Las Merchanas (Lumbrales), Saldeana (Saldeana) y Yecla la Vieja (Yecla de Yeltes) Centro de Visitantes de Lumbrales (INTERREG III-A «Patrimonio Fortificado en la Frontera: Origen e Historia») Casa del Parque «El Torreón de Sobradillo» (Sobradillo) y «Convento de San Francisco» (Fermoselle) Sendero GR-14 «Sendero del Duero» (89,4 km) y GR-14-1 «Sendero del Águeda» (51,2 km) Miradores: La Code (Mieza), La Faya (Villarino de los Aires), Cachonera del Camaces (Hinojosa de Duero), Las Janas (Saucelle), etc. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» Competencia de otros destinos de turismo rural, de naturaleza y de ecoturismo a escala nacional y regional Excesiva oferta de alojamientos de turismo rural en la región Descenso de la estancia media en los establecimientos rurales regionales Falta de financiación para potenciar los proyectos turísticos en la zona fronteriza (Arribes y Duero) Masificación de las «Marchas» promocionales de senderismo: Mieza, Trabanca, Vilvestre, etc. OPORTUNIDADES I Proyecto de interés europeo «DueroDouro» (Objetivo de Cooperación Territorial Europea) II Plan de Turismo Español «Horizonte 2020» (www.turismo2020.es) III Plan Regional de Turismo de Castilla y León (1995-2000 y 2001-2006): Ruta Turística-Temática del Duero: «Un viaje de color» IV Ruta del Duero: «Las Cúpulas del Duero»: Muelle de Vega de Terrón (La Fregeneda) V Ampliación de la «Ruta de los Conventos» (Cáceres-Salamanca) VI(1) Plan de Dinamización del Producto Turístico «Zona Sur de las Arribes del Duero» (La Fregeneda) VI(2) Plan de Dinamización Turística de la Mancomunidad «Comarca del Abadengo» (Sobradillo) VII Sendero GR Internacional «Viñedos de Europa» (Portugal-Bélgica) VIII(1) Programa Interterritorial «Turismo Rural de Interior y Ornitología (TRINO)» (ADEZOS): establecimiento de rutas ornitológicas, red de empresas y promoción en ferias de turismo VIII (2) Proyecto Interterritorial «Turismo Rural-Comarcas de Interior» (ADEZOS): oferta de turismo rural de doce territorios del interior peninsular IX Asistencia a las principales Ferias: Internacional de Turismo (FITUR) y Exporural (Madrid), Expovacaciones (Bilbao), Salón Internacional de Turismo de Cataluña (Barcelona), Internacional de Turismo de Interior (INTUR) (Valladolid), etc. X Proyecto de Recuperación del Poblado de Saucelle «Complejo Turístico Aldea Duero» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 85 CONTRASTES PAISAJÍSTICOS CONTRASTES PAISAJÍSTICOS FRAQUEZAS I Erosão das ladeiras por desmantelamento do sistema de balcões II Risco de alteração da paisagem por abandono de terras de cultivo e trabalhos no monte III Escasso aproveitamento dos recursos cinegéticos IV Vertidos de águas residuais nos caudais fluviais sem depurar V Buracos e entulheiras pelas actividades mineiras FORÇAS I DEBILIDADES AMEAÇAS I Desastres ecológicos pelos incêndios florestais, etc. II Planos de aproveitamento hidrológico III Proliferação de parques eólicos e plantas fotovoltáicas IV Novos impactos por explorações mineiras: Quartzo, granito, volfrâmio, etc. V Localização no noroeste do Armazém Temporal Centralizado (ATC) I II III IV V FORTALEZAS OPORTUNIDADES Varias unidades paisagísticas I Sexto Programa de Acção Comunitánaturais: planicie, sierros e arribas ria sobre o Meio Ambiente: PrograII Paisagem agrária contrastada: campos ma de Acção para o Meio Ambiente cercados (bocage), pastos e balcões na Europa no inicio do século XXI. III Elementos naturais de interesse: Pozo «Meio Ambiente 2010: o futuro está de los Humos (Pereña de la Ribera), nas nossas mãos 2001-2010» Cachonera del Camaces (Hinojosa de II Instrumento Financeiro para o Meio Duero), Peñagorda (La Peña), etc. Ambiente «LIFE +» IV Parque Natural de «Arribas do Duero» III Plano Florestal de Castela e Leão (11 V Zonas de Especial Protecção para as de Abril de 2002) Aves (ZEPAs): «Arribas do Douro» IV Ampliação do Plano de medidas pre(ES0000118), «Riberas de los Ríos ventivas contra incêndios florestais Huebra y Yeltes» (ES0000247) y (Plano 42) (2005) «Ribeiras del Río Águeda» V «Estratégia de Desenvolvimento Sus(ES4150087) tentável de Castela e Leão: Agenda VI Lugares de Interesse Comunitário 21» (28 de Janeiro de 1999) (LIC): «Arribes del Duero» VI Estratégia de Educação Ambiental de (ES4150096), «Ribeiras de los Ríos Castela e Leão (2003-2007) Huebra, Yeltes, Uces y afluentes» VII (1) Fundação do Património Natural de (ES4150064) y «Ribeiras del Río Castela e Leão Águeda» (ES4150087) VII (2) Programa «Parques Naturais de CasVII (1) Plano de Recuperação da Cegonha tela e Leão » negra (Ciconia nigra) VIII Programa «V(E)2N»: Programa de VII (2) Plano de Conservação da Águia pervisitas escolares a espaços naturais diceira (Hieraaetus fasciatus) IX Plano de Implantação do VoluntariaVIII Árvores singulares do Ambiental nos Espaços Naturais IX Aula da Natureza «Rollanejo» (El de Castela e Leão (2006-2010) Cubo de Don Sancho): «Pasto: meio X (1) Programa de Educação Ambiental natural e sistema de exploração sus«BIODIVER» (Diputación Provintentável» cial) X Jardins botânicos de Cerralbo e de Bermellar Erosión de las laderas por desmantelamiento del sistema de bancales Riesgo de alteración del paisaje por abandono de tierras de cultivo y trabajos en el monte Escaso aprovechamiento de los recursos cinegéticos Vertidos de aguas residuales a los cauces fluviales sin depurar Huecos y escombreras por las actividades mineras AMENAZAS I II III IV V Desastres ecológicos por los incendios forestales, etc. Planes de aprovechamiento hidrológico Proliferación de parques eólicos y plantas fotovoltáicas Nuevos impactos por explotaciones mineras: cuarcitas, granito, wolframio, etc. Ubicación en el noroeste del Almacén Temporal Centralizado (ATC) OPORTUNIDADES I Varias unidades paisajísticas naturales: I Sexto Programa de Acción Comunitaria penillanura, sierros y arribe sobre Medio Ambiente: Programa de II Paisaje agrario contrastado: campos Acción para el Medio Ambiente en cercados (bocage), dehesas y bancales Europa en los albores del siglo XXI. III Elementos naturales de interés: Pozo de «Medio Ambiente 2010: el futuro está los Humos (Pereña de la Ribera), en nuestras manos 2001-2010» Cachonera del Camaces (Hinojosa de II Instrumento Financiero para el Medio Duero), Peñagorda (La Peña), etc. Ambiente «LIFE +» IV Parque Natural de «Arribes del Duero» III Plan Forestal de Castilla y León (11 de V Zonas de Especial Protección para las abril de 2002) Aves (ZEPAs): «Arribes del Duero» IV Ampliación del Plan de medidas (ES0000118), «Riberas de los Ríos preventivas contra incendios forestales Huebra y Yeltes» (ES0000247) y (Plan 42) (2005) «Riberas del Río Águeda» (ES4150087) V «Estrategia de Desarrollo Sostenible de VI Lugares de Interés Comunitario (LIC): Castilla y León: Agenda 21» (28 de «Arribes del Duero» (ES4150096), enero de 1999) «Riberas de los Ríos Huebra, Yeltes, VI Estrategia de Educación Ambiental de Uces y afluentes» (ES4150064) y Castilla y León (2003-2007) «Riberas del Río Águeda» (ES4150087) VII(1)Fundación del Patrimonio Natural de VII(1)Plan de Recuperación de la Cigüeña Castilla y León VII(2)Programa «Parques Naturales de Castilla negra (Ciconia nigra) VII(2)Plan de Conservación del Águila y León» perdicera (Hieraaetus fasciatus) VIII Programa «V(E)2N»: Programa de visitas escolares a espacios naturales VIII Árboles singulares IX Plan de Implantación del Voluntariado IX Aula de la Naturaleza «Rollanejo» (El Ambiental en los Espacios Naturales de Cubo de Don Sancho): «Dehesa: medio Castilla y León (2006-2010) natural y sistema de explotación X(1) Programa de Educación Ambiental sostenible» «BIODIVER» (Diputación Provincial) X Jardines botánicos de Cerralbo y de Bermellar «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 85 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 86 PATRIMONIO CULTURAL OLVIDADO PATRIMONIO CULTURAL ESQUECIDO FRAQUEZAS FORÇAS I I II III IV V OPORTUNIDADES Castelos: Cerralbo, El Cubo de Don I Lista do Património Mundial da Sancho, San Felices de los Gallegos, Humanidade (UNESCO): «Bulwarked Sobradillo e Villares de Yeltes Border Fortifications» (1998) II Conjunto Histórico de San Felices de II Consignação do 1% Cultural los Gallegos (1965) (Comissão Interministerial) III Monumentos: Línha férrea «La Fuente III Plano do Património Industrial: de San Esteban-La Fregeneda» (2000) mineira e actividades extractivas e IV Zonas Arqueológicas e Arte rupestre transporte V (1) Arquitectura popular: habitação das arriIV Plano Paisagens Culturais e Plano de bas e elementos auxiliares (casebres, Arquitectura Defensiva moinhos, pombais, boíles, cabanais, tel- V (1) Medidas de fomento do património heiros, lavadores, pilares e charaices, etc.) cultural regional V (2) Museu Etnográfico (Peralejos de V (2) Campos de Trabalho e Voluntariado Abajo), Parque Temático das VI Plano «PAHIS 2004-2012, do Construções Tradicionais e a Fragua Património Histórico de Castela e (Trabanca), etc. Leão» VI Artesanato: canteiros, guarnicioneros VII Fundação do Património Histórico de y ferreiros Castela e Leão VII Festa de Interesse Turístico Regional VIII Registo de Museus e Colecções «El Noveno» (San Felices de los Museológicas de Castela e Leão Gallegos) IX Projecto Estratégico dos Conjuntos VIII Jornadas Gastronómicas Históricos da província de Salamanca Transfronteiriças (INTERREG III A) IX (1)Rota de «Castros y Berrões na X Centro Cultural Tradicional «Angel Fronteira Hispano-Portuguesa» e Carril» «Circuito Histórico-Arqueológico» Norte de Distrito da Guarda e Oeste Salmantino (INTERREG III-A) IX (2) Rota dos Castelos (Fundação Inés Luna) X Associação «Caminho de Ferro» 86 DEBILIDADES AMEAÇAS I Pouca consciencialização social por o I Desaparecimento da identidade património cultural municipal pelos processos de II Deficiente implicação municipal e globalização privada pelo património históricoII Pouca informação, formação e artístico valorização do património cultural III Inexistência de jóvens formados em III Destruição do património construído gestão do património local pela perda de utilidade IV Abandono dos costumes e tradições IV Risco de desaparecimento, perda ou pelo desaparecimento da transmissão deterioração do património etnológico oral imaterial: expressões orais, técnicas V Inexistência de Museus y Colecções artesanais, rituais e actos festivos Museológicas integradas no sistema de V Acordos entre o bispado e as museus reconhecidos de interesse para a administrações públicas Comunidade Autónoma Poca concienciación social por el patrimonio cultural Deficiente implicación municipal y privada por el patrimonio históricoartístico Inexistencia de jóvenes formados en gestión del patrimonio local Abandono de las costumbres y tradiciones por la desaparición de la transmisión oral Inexistencia de Museos y Colecciones Museográficas integradas en el sistema de museos ni reconocidos de interés para la Comunidad Autónoma AMENAZAS I II III IV V FORTALEZAS I Castillos: Cerralbo, El Cubo de Don Sancho, San Felices de los Gallegos, Sobradillo y Villares de Yeltes II Conjunto Histórico de San Felices de los Gallegos (1965) III Monumentos: Línea férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda» (2000) IV Zonas Arqueológicas y Arte rupestre V(1) Arquitectura popular: vivienda arribeña y elementos auxiliares (chozos, molinos, palomares, boíles, cabañales, tejares, lavaderos, pilares y charaices, etc.) V(2) Museo Etnográfico (Peralejos de Abajo), Parque Temático de las Construcciones Tradicionales y La Fragua (Trabanca), etc. VI Artesanía: canteros, guarnicioneros y herreros VII Fiesta de Interés Turístico Regional «El Noveno» (San Felices de los Gallegos) VIII Jornadas Gastronómicas Transfronterizas IX(1) Ruta de «Castros y Verracos en la Frontera Hispano-Portuguesa» y «Circuito Histórico-Arqueológico» Norte de Distrito de Guarda y Oeste Salmantino (INTERREG III-A) IX(2) Ruta de los Castillos (Fundación Inés Luna) X Asociación «Camino de Hierro» «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» Desaparición de la identidad comarcal por los procesos de globalización Poca información, formación y valoración del patrimonio cultural Destrucción del patrimonio construido por la pérdida de utilidad Riesgo de desaparición, pérdida o deterioro del patrimonio etnológico inmaterial: expresiones orales, técnicas artesanales y rituales y actos festivos Acuerdos entre el Obispado y las administraciones públicas OPORTUNIDADES I II III IV V(1) V(2) VI VII VIII IX X Lista del Patrimonio Mundial de la Humanidad (UNESCO): «Bulwarked Border Fortifications» (1998) Consignación del 1% Cultural (Comisión Interministerial) Plan del Patrimonio Industrial: minería y actividades extractivas y transporte Plan Paisajes Culturales y Plan de Arquitectura Defensiva Medidas de fomento del patrimonio cultural regional Campos de Trabajo y Voluntariado Plan «PAHIS 2004-2012, del Patrimonio Histórico de Castilla y León» Fundación del Patrimonio Histórico de Castilla y León Registro de Museos y Colecciones Museográficas de Castilla y León Proyecto Estratégico de los Conjuntos Históricos de la provincia de Salamanca (INTERREG III A) Centro de Cultural Tradicional «Angel Carril» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 87 A análise DAFO do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, toma como base o diagnóstico realizado para o Projecto «Preparando a Manhã»49, financiado pelo Programa Operativo de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social da Região Centro (POEFGS). Esta proposta surgiu do estudo socio-económico do concelho, com a finalidade de propor umas linhas estratégicas para o desenvolvimento sociocomunitário e a melhoria das condições de vida do município salvaguardadas economicamente pelos fundos estruturais (III Quadro Comunitário de Apoio). Os técnicos da Câmara, a partir da análise e da valorização do tecido social e económico, detectarão uma série de debilidades e potencialidades a serem trabalhadas no futuro. Com o decurso do programa, na actualidade, o cenário social, económico e territorial não é o mesmo com a finalização de algumas das acções de desenvolvimento. Por este motivo, as matrizes respondem a uma nova revisão e adaptação a novas exigências do concelho. El análisis DAFO del concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, toma como base el diagnóstico realizado para el Proyecto «Preparando el Mañana»49, financiado por el Programa Operativo de Empleo, Formación y Desarrollo Social de la Región Centro (POEFGS). Esta propuesta surgió del estudio socioeconómico del concelho con el fin de proponer unas líneas estratégicas para el desarrollo socio-comunitario y la mejora de las condiciones de vida del municipio respaldadas económicamente por los fondos estructurales (III Cuadro Comunitario de Apoyo). Los técnicos de la cámara, a partir del análisis y de la valoración del tejido social y económico, detectaron una serie de debilidades y potencialidades a trabajar en el futuro. Con el transcurso del programa, en la actualidad, el escenario social, económico y territorial no es el mismo con la finalización de algunas de las acciones de desarrollo. Por este motivo, las matrices responden a una nueva revisión y adaptación a las nuevas exigencias del concelho. Esta síntese territorial de Figueira de Castelo Rodrigo responde a uma dinâmica geral do meio rural interior português muito marcada pelo êxodo da população para países europeus e para grandes cidades. A fuga da população trouxe consigo repercussões negativas para as actividades económicas, para a dotação de serviços públicos, para a gestão de recursos naturais e para a conservação do património cultural. Neste contexto não é fácil para os municípios melhorar as condições de vida dos habitantes e dinamizar o tecido económico. Contudo, apesar de todos os deficits em infra-estruturas e equipamentos, a criatividade local supera as dificuldades em valorizar os recursos naturais, culturais e de lazer. Esta síntesis territorial de Figueira de Castelo Rodrigo responde a una dinámica general del medio rural interior portugués muy marcada por el éxodo de la población a los países europeos y a las grandes ciudades. La huida de la población ha traído consigo repercusiones negativas en las actividades económicas, en la dotación de servicios públicos, en la gestión de los recursos naturales y en la conservación del patrimonio cultural. En este contexto no es fácil para los municipios mejorar las condiciones de vida de los habitantes y dinamizar el tejido económico. Sin embargo, a pesar de todos los déficits en infraestructuras y equipamientos, la creatividad local supera las dificultades para poner en valor los recursos naturales y culturales ociosos. POPULAÇÃO E HABITAÇÃO POBLACIÓN Y VIVIENDA FRAQUEZAS AMEAÇAS I Perda crescente da população residente ao longo da última década (- 4,83%) II Taxa de natalidade (5,7 ‰ em 2005) e Taxa de mortalidade (18,4 ‰ em 2005) III Envelhecimento da população (pessoas com + de 65 anos 30,57% a 31/12/2005) IV Baixo nível de instrução de uma grande percentagem da população V Elevada taxa de analfabetismo (pessoas com + de 55 anos) I Aumento da tendência crescente para o envelhecimento populacional II Alteração do conceito de família III Desresponsabilização do conceito família IV Custo elevado da habitação V Criação de novos acessos (passível de fomentar a migração no concelho) VI Diminuição de oportunidades profissionais (continua em seguinte página) Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo. Observatorio Local. Programa Rede Social. Proyecto «Preparando el Mañana» (http://www.cmfcr.pt/concelho/observatorio.htm). 49 DEBILIDADES I II III IV V Pérdida creciente de población residente en la última década (- 4,83%) Tasa de natalidad (5,7 ‰ en el 2005) y Tasa de mortalidad (18,4 ‰ en el 2005) Envejecimiento de la población (personas con + de 65 años 30,57% a 31/12/2005) Bajo nivel de instrucción de un gran porcentaje de la población. Elevada tasa de analfabetismo (personas con + de 55 años) AMENAZAS I II III IV V VI Aumento creciente del envejecimiento de la población Alteración del concepto de familia Pérdida de importancia del concepto de familia Coste elevado de la vivienda Creación de nuevos accesos (capaz de fomentar la migración en el municipio) Disminución de oportunidades profesionales (continúa en página siguiente) 49 Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo. Observatorio Local. Programa Rede Social. Proyecto «Preparando el Mañana» (http://www.cm-fcr.pt/concelho/observatorio.htm). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 87 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 88 POBLACIÓN Y VIVIENDA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO FRAQUEZAS VI Emprego escasso VII Fraca densidade populacional (13,49 hab./km2) VIII Aumento do fluxo de emigração IX Existência de habitações degradadas X Divergências de valores/prioridades FORÇAS FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. VI Empleo escaso VII Baja densidad de población (13,49 hab./km2) VIII Aumento del flujo de emigración IX Existencia de viviendas degradadas X Divergencia entre valores/prioridades AMENAZAS VII Incapacidad de fijación del «Capital humano» en la región (jóvenes con formación media y superior) VIII Riesgo de aumento del número de casas abandonadas en los pueblos envejecidos IX Inadecuación de los programas de apoyo para la recuperación de las viviendas degradadas X Coste elevado del m2 para la construcción de vivienda FORTALEZAS OPORTUNIDADES I Aumento de famílias residentes na vila I Existência de dinâmicas populacionais nos últimos anos II Localização geográfica, melhorada II Regresso definitivo de algumas famílias recentemente pela criação de novos de emigrantes acessos III Existência de todos os níveis de ensino III Condições para a fixação e aumento com excepção do ensino superior do número de famílias IV Existência dos serviços de apoio á família IV Certificação e validação de (em algumas localidades) no âmbito do competências ensino V Aumento de Quadros superiores e da pré-escolar e 1ºciclo mão-de-obra qualificada V Existência de uma rede de transportes VI Implementação de Projectos escolares inovadores e investimento na melhoria VI Criação de novos acessos da qualidade de ensino VII Aproveitamento específico do solo. Ex.: VII Existência de um Programa de pastorícia, cultivo de vinhas e cultivo de Reabilitação Habitacional olivais «SOLARH», promovido pela Câmara VIII Grande percentagem de habitação própria Municipal e Instituto Nacional de IX Programa de realojamento Habitação (INH) X Melhorias habitacionais efectuadas através VIII (1) Redução do custo da habitação como dos diferentes projectos incentivo à fixação da população VIII (2) Habitação a custos controlados IX Crescente procura de habitação em Figueira de Castelo Rodrigo X Fundação Dª. Ana Paula Águas Vaz de Mascarenhas e Garcia e Dr. Álvaro Augusto Garcia 88 DEBILIDADES AMEAÇAS VII Incapacidade de fixação de «Capital humano» na região (jovens com formação média e superior) VIII Risco de aumento do numero de casas abandonadas nas aldeias envelhecidas IX Inadequação dos programas de apoio à recuperação da habitação degradada X Custo elevado do m2 para a construção da habitação I II III IV V VI VII VIII IX X OPORTUNIDADES Aumento de las familias residentes en el I Existencia de nuevas dinámicas de la población municipio en los últimos años II Localización geográfica, mejorada Regreso definitivo de algunas familias de recientemente con la creación de emigrantes nuevos accesos Existencia de todos los niveles de III Condiciones para la fijación y enseñanza con excepción de la aumento del número de familias enseñanza superior IV Certificación y validación de Existencia de servicios de apoyo a la competencias familia (en algunas localidades) en el V Aumento del nivel formativo de la ámbito de la enseñanza prescolar y mano de obra y de los mandos primer ciclo (cuando empiezan los niños VI Implementación de Proyectos con más o menos 6 años) innovadores e inversión en la mejora Existencia de una red de transporte de la calidad de la enseñanza escolar VII Existencia de un Programa de Creación de nuevos accesos Rehabilitación Habitacional Aprovechamiento específico del suelo. «SOLARH», promovido por la Ej.: pastoreo, cultivo de viñas y cultivo Cámara Municipal y por el Instituto de olivos Nacional de Habitación (INH) Gran porcentaje de vivienda propia VIII (1) Reducción del coste de la vivienda Programa de realojamiento como incentivo para fijar población Mejoras en materia de vivienda VIII (2) Vivienda a precios regulados efectuadas a través de los diferentes IX Creciente búsqueda de vivienda en proyectos Figueira de Castelo Rodrigo X Fundación Dña. Ana Paula Águas Vaz de Mascarenhas e Garcia y D. Álvaro Augusto Garcia FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 89 ACCIÓN SOCIAL Y SALUD PÚBLICA ACÇÃO SOCIAL E SAÚDE FRAQUEZAS I Envelhecimento populacional e consequente aumento da procura de serviços de saúde ligados à 3ª idade II Incapacidade de fixar os jovens III Desvitalização demográfica IV Limitados meios humanos, técnicos e financeiros V Falta de competências pessoais FORÇAS OPORTUNIDADES Existência de um Centro de Saúde Existência do serviço de prestação de cuidados continuados de saúde no domicílio III Boa acessibilidade em relação aos hospitais centrais IV Colaboração entre o Município de Figueira de Castelo Rodrigo e as instituições concelhias sociais V Desenvolvimento de programas e projectos («Preparando o Amanhã» e «Programa Ocupacional para Carenciados») VI Existência de equipamentos de apoio social ao nível do pré-escolar e do Ensino Básico do 1º Ciclo VII Papel das entidades do concelho na divulgação dos direitos e na promoção da cidadania VIII Programa para o Desenvolvimento Comunitário «Rede Social»: Comissão Local de Acção Social IX Projecto de Luta contra a Pobreza «AMPARO» X (1) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ) X (2) Associação de Solidariedade SocialFigueira SOS: Projecto «Sementes do Progresso» I Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos (2007) II Aumento das parcerias e a articulação com outros serviços / instituições locais, no sentido de melhorar a prestação de cuidados de saúde diferenciados, nomeadamente, à 3ª idade III Programas de despistagem de casos de alcoolismo / toxicodependência IV Criação de novos equipamentos sociais e/ou adaptação de equipamentos já existentes em diferentes pontos do concelho, numa óptica de resposta às necessidades emergentes V Criação de emprego, nomeadamente feminino, associado a esses equipamentos sociais VI Possibilidade de definir candidaturas e recorrer aos programas nacionais existentes nesta área VII Lar de 3ª idade privado em Figueira de Castelo Rodrigo VIII Projecto «Ninho de Empresas do Conhecimento» IX Recrutamento de pessoas desempregadas ao abrigo do Programa Ocupacional para Carenciados (POC) X Centro de Formação Agrária I II DEBILIDADES AMEAÇAS I Aumento da procura dos serviços de saúde ligados à 3ª idade, consequência do envelhecimento populacional II Reduzido número de médicos (Rede de Serviços de Urgência) III Ausência de estruturas familiares de suporte IV Encerramento de serviços básicos, como por exemplo, serviços de saúde, tribunais, escolas, postos de GNR, etc. V Falta de acesibilidades: «Arco viário da Beira» e «Estrada da Fronteira» FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. I Envejecimiento de la población y, en consecuencia, aumento de la demanda de servicios sanitarios para la tercera edad Incapacidad para fijar población joven Desvitalizacion demográfica Medios humanos, técnicos y financieros muy limitados Falta de cualificación profesional II III IV V AMENAZAS I II III IV V Aumento de la demanda de servicios sanitarios relacionados con los mayores, como consecuencia del envejecimiento de la población Reducido número de médicos (Red de Servicios de Urgencia) Ausencia de estructuras familiares de soporte Supresión de servicios básicos: servicios sanitarios, juzgados, colegios, cuarteles de la Guardia Nacional, etc. Falta de accesibilidad: «Arco de Carreteras de la Beira» y «Carretera de la Frontera» FORTALEZAS OPORTUNIDADES I II Existencia de un Centro de Salud I Año Europeo para la Igualdad de Existencia del servicio de prestación Oportunidades para Todos (2007) de cuidados continuados de salud en II Aumento de acuerdos y de cooperación el domicilio con otros servicios e instituciones locales, III Buenos accesos a los hospitales con el objetivo de mejorar la prestación centrales de cuidados sanitarios especializados, por IV Colaboración entre el Municipio de ejemplo a los mayores Figueira de Castelo Rodrigo y las III Programas de lucha contra el instituciones municipales de alcoholismo y la drogodependencia bienestar social IV Creación de nuevos equipamientos V Desarrollo de programas y proyectos sociales y/o adaptación de («Preparando el Mañana» y equipamientos ya existentes en «Programa Ocupacional para diferentes puntos del municipio, con el personas en situación de riesgo de fin de dar respuesta a nuevas exclusión social») necesidades VI Existencia de equipamientos de V Creación de empleo, por ejemplo apoyo social a nivel prescolar y de femenino, asociado a esos enseñanza básica de 1º Ciclo equipamientos sociales (cuando empiezan los niños con más VI Posibilidad de presentar candidaturas y o menos 6 años) recurrir a los programas nacionales VII Papel de las entidades del municipio existentes en este área en la divulgación de los derechos de VII Casas privadas para mayores en Figueira los ciudadanos de Castelo Rodrigo VIII Programa para el Desarrollo Comunitario «Red Social»: Comisión VIII Proyecto «Vivero de Empresas del Conocimiento» Local de Acción Social IX Proyecto de Lucha contra la Pobreza IX Reclutamiento de personas en el paro al abrigo del Programa Ocupacional para «AMPARO» Marginados (POC) X (1) Comisión de Protección de Niños y X Centro de Formación Agraria Jóvenes en situación de riesgo de exclusión social (CPCJ) X (2) Asociación de Solidaridad SocialFigueira SOS: Proyecto «Semillas del Progreso» FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 89 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 90 INICIATIVAS LOCALES DE EMPLEO INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO FRAQUEZAS FORÇAS I Recursos naturais e património histórico e arqueológico II Gabinete não Permanente de Atendimento (Centro de Apoio à Criação de Empresas da Beira Interior) III Novo acesso rodoviário (Ponte Internacional do Águeda) IV Iniciativas locais de emprego V Feira das Actividades Económicas do Concelho (Agosto) VI (1) Denominação de Origem Protegida (DOP) «Porto e Douro», «Beira Interior», «Azeite da Beira Alta», «Queijo Terrincho» e «Amêndoa Douro», VI (2) Indicação Geográfica Protegida (IGP): «Borrego da Beira», «Borrego Terrincho», «Cabrito da Beira» e «Maçã da Beira Alta» VI (3) Vinhos Regionais: «Beira» e «Duriense» VII Acção Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo e Património no Vale do Côa» (2000-2006) VIII (1) Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG III A «CT BIN-SAL» VIII (2) Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG III A Novos Encontros «Velhos Caminhos, Novos Encontros»: Escarigo IX Programa Iniciativa Comunitária Leader + Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira (RAIA HISTÓRICA) X Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte (PRÓ-RAIA) Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) II Programa Operacional Regional Centro (2007-2013) III Programa Operacional de Cooperação Territorial Transfronteiriça (PortugalEspanha) IV (1) Plano Estratégico Nacional (PEN) para o Desenvolvimento Rural IV (2) Programa de Desenvolvimento Rural Continente (PDRc), 2007-2013 V Políticas de Emprego: Unidade de inserção na vida activa (Instituto de Emprego e Formação Profissional): Unidade de Inserção na Vida Activa VI Mercado social de emprego/Apoio à formação VII Cooperação empresarial transfronteiriça VIII Actividade económica associada à dinamização dos produtos agrícolas típicos da região (vinho, queijo, azeite, figos secos, amêndoa, nozes e doces tradicionais) IX Oportunidades de emprego associadas à dinamização turística do concelho X Plano Integrado de Desenvolvimento do Concelho AMENAZAS I División de la propiedad I Reforma de la Política Agrícola Común II Agricultura de carácter tradicional (PAC) (26 de Junio del 2003) III Población envejecida y disminución de la II Desarrollo de la franja litoral población activa (concentración de actividades e IV Bajos niveles de Instrucción/Cualificación infraestructuras) de la mano de obra local III Vulnerabilidad del sector primario V Falta de espíritu emprendedor IV Poca protección del pequeño agricultor VI Resistencia a la innovación y a los V Falta de competitividad de los productos cambios VI Desequilibrio en el mercado laboral VII Poca capacidad empresarial entre la oferta y la demanda VIII Bajo nivel formativo de los empresarios VII Aumento creciente del paro de larga IX Ausencia de iniciativas comerciales duración asociado a individuos con innovadoras y atractivas edades avanzadas y a grupos en X Falta de posibilidades de trabajo para la situación de riesgo de exclusión social población con formación media y VIII El mercado de trabajo municipal no superior tiene capacidad para integrar a los inmigrantes IX Cría de conejos y avestruces, con un impacto residual X Gran dificultad de integración en los canales de comercialización FORTALEZAS OPORTUNIDADES I FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. 90 DEBILIDADES AMEAÇAS I Divisão da propriedade I Reforma da Política Agrícola Comum (PAC) II Agricultura de carácter tradicional (26 de Junho de 2003) III População envelhecida diminuição da II Desenvolvimento da fachada litoral população activa (concentração de actividades e infraIV Baixos níveis Instrução/Qualificação da estruturas) mão-de-obra local III Vulnerabilidade do sector primário V Falta de empreendimentos IV Pouca protecção para o pequeno agricultor VI Resistência à inovação e à mudança V Falta de competitividade dos produtos VII Pouca capacidade empresarial VI Desajustamento no mercado de emprego VIII Baixa Qualificação dos empresários entre a oferta e a procura IX Ausência de iniciativas comerciais VII Tendência crescente para o aumento do inovadoras e atractivas desemprego de longa duração associado a X Deficiente capacidade de fixação de quadros indivíduos com idades avançadas e a grupos médios e superiores vulneráveis VIII O mercado de trabalho concelhio não tem capacidade para integrar os imigrantes IX Criação de coelhos e avestruzes têm um impacto residual X Grande dificuldade de integração dos canais de comercialização I II III IV V VI (1) VI (2) VI (3) VII VIII (1) VIII (2) IX X Recursos naturales y patrimonio histórico y arqueológico Gabinete no Permanente de Atención (Centro de Apoyo a la Creación de Empresas en la Beira Interior) Nuevo acceso viario (Puente Internacional del Águeda) Iniciativas locales de empleo Feria de Actividades Económicas del Municipio (Agosto) Denominación de Origen Protegida (DOP) «Oporto e Duero», «Beira Interior», «Aceite de la Beira Alta», «Queso Terrincho» e «Almendra del Duero», Indicación Geográfica Protegida (IGP): «Borrego da Beira», «Cordero Terrincho», «Cabrito de la Beira» y «Manazana de la Beira Alta» Vinos Regionales: «Beira» y «Duriense» Acción Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo e Patrimonio del Valle del Côa» (2000-2006) Programa de Cooperación Transfronteriza INTERREG III A «CT BIN-SAL» Programa de Cooperación Transfronteriza INTERREG III A Nuevos Encuentros «Viejos Caminos, Nuevos Encuentros»: Escarigo Programa Iniciativa Comunitaria Leader + Asociación para el Desarrollo del Nordeste de la Beira (RAIA HISTÓRICA) Asociación para el Desarrollo Integrado de la Raya Centro Norte (PRÓ-RAIA) OPORTUNIDADES I Cuadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) II Programa Operacional Regional Centro (2007-2013) III Programa Operacional de Cooperación Territorial Transfronteriza (Portugal-España) IV (1) Plan Estratégico Nacional (PEN) para el Desarrollo Rural IV (2) Programa para el Desarrollo Rural Continente (PDRc), 2007-2013 V Políticas de Empleo: Unidad de inserción en la vida activa (Instituto de Empleo y Formación Profesional): Unidad de Inserción en la Vida Activa VI Mercado social de empleo/Apoyo a la formación VII Cooperación empresarial transfronteriza VIII Actividad económica asociada a la dinámica de los productos agrícolas típicos de la región (vino, queso, aceite, higos secos, almendra, nueces y dulces tradicionales) IX Oportunidades de empleo asociadas a la dinámica turística del municipio X Plan Integrado de Desarrollo del municipio FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 91 DIVERSIDAD DE RECURSOS TURÍSTICOS DIVERSIDADE DE RECURSOS TURÍSTICOS FRAQUEZAS DEBILIDADES AMEAÇAS I Localização periférica no território I Parcos os investimentos e transferências português da administração central II Falta de projectos de dinamização turística II Criação de um número elevado de III Carência de divulgação turística Regiões de Turismo: Região de Turismo IV Falta de captação de investidores privados Beira Interior V Existência de poucos museus (futuro III Assimetrias entre o Litoral e Interior museu de Algodres) IV Falta da Sociedade da Informação V Trabalho conjunto entre as autarquias I Localización periférica en el territorio portugués Falta de proyectos de dinamización turística Carencia de divulgación turística Falta de captación de inversión privada Existencia de pocos museos (futuro museo de Algodres) II III IV V AMENAZAS I II III IV V FORÇAS I II III IV (1) IV (2) V (1) VI VII VIII IX X (1) X (2) Complexo histórico de Santa Maria de Aguiar, Via Sacra na Marofa, etc. Santuário de aves necrófagas «Arribas do Águeda» Cais turístico-fluvial da Barca d’Alva (Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos - IPTM) Rota Turística do «Vinho do Porto» Festa das Vindimas (Rota do Vinho do Porto-Associação de Aderentes) Rota das «Aldeias Históricas de Portugal»: Castelo Rodrigo Rota «Caminho de Santiago» e Rota da «Estrada Real» PR 1 FCR «Da Albufeira de Stª. María de Aguiar ao Stº. André das Arribas» Barragem de Santa Maria de Aguiar (pesca desportiva) Museu da Casa da Freguesia de Escalhão «A vida quotidiana» Posto de Acolhimento «Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo» Postos de Turismo de Figueira de Castelo Rodrigo e Barca d’Alva OPORTUNIDADES I Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT 2006-2015) II Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro (PDTVD): «Douro, Patrimonio Mundial» III Plano Estratégico de Promoção Turística do Vale do Côa (PEPTVC) IV «Parque Arqueológico do Vale do Côa» (PAVC) V Ponte Internacional Rodoviária sobre o Rio Águeda (inauguração ano 1999) VI Via de acesso Escarigo-La Bouza (inauguração 1998) VII GR-14 «Rota dos Vinhos da Europa» (Portugal-Bélgica) VIII Rota das «Amendoeiras em Flor» IX Divulgação do concelho em Espanha: Turismo de natureza, de ambiente e cultural X Gabinete Permanente de Atendimento do Centro de Apoio à Criação de Empresas da Beira Interior (CACE) FORTALEZAS I II III IV (1) IV (2) V (1) VI VII VIII IX X (1) X (2) FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. Escasa inversión y escasez de transferencias de la administración central Creación de un número elevado de Regiones de Turismo: Región de Turismo de la Beira Interior Grandes diferencias entre el Litoral y el Interior Falta de la Sociedad de la Información Trabajo conjunto entre los municipios OPORTUNIDADES Complejo histórico de Santa Maria I I Plan Estratégico Nacional de Turismo de Aguiar, Vía Sacra en la Marofa, (PENT 2006-2015) etc. II Plan de Desarrollo Turístico del Valle del Santuario de aves necrófagas Duero (PDTVD): «Duero, Patrimonio «Arribas del Águeda» Mundial» Muelle turístico-fluvial de Barca III Plan Estratégico de Promoción Turística d’Alva (Instituto Portuario e de del Valle del Côa (PEPTVC) Transportes Marítimos - IPTM) IV «Parque Arqueológico del Valle del Ruta Turística del «Vino de Oporto» Côa» (PAVC) Fiesta de la Vendimia (Ruta del Vino V Puente Internacional para el tráfico de Oporto-Asociación de rodado sobre el Río Águeda Adherentes) (inauguración año 1999) Ruta de las «Aldeas Históricas de VI Vía de acceso Escarigo-La Bouza Portugal»: Castelo Rodrigo (inauguración 1998) Ruta «Camino de Santiago» y Ruta VII GR-14 «Ruta de los Vinos de Europa» de la «Carretera Real» (Portugal-Bélgica) PR 1 FCR «Desde la Albufera de Stª. VIII Ruta de los «Almendros en Flor» María de Aguiar a Stº. André de las IX Divulgación del municipio en España: Arribes» Turismo de naturaleza, ecológico y Embalse de Santa Maria de Aguiar cultural (pesca deportiva) X Gabinete Permanente de Atención del Museo de la Casa en el municipio de Centro de Apoyo a la Creación de Escalhão «La vida cotidiana» Empresas de la Beira Interior (CACE) Puesto de Acogida «Aldea Histórica de Castelo Rodrigo» Puesto de Turismo de Figueira de Castelo Rodrigo y Barca d’Alva FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 91 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 92 RIQUEZA NATURAL RIQUEZA NATURAL FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES I Sítios de interesse geológico: Miradouro do Alto da Sapinha e Depósitos fluviais do rio Douro (Barca d’Alva) II Parque Natural do «Douro Internacional» III Zonas de Protecção Especial (ZPE): Douro Internacional e Vale do Rio Águeda e Vale do Côa IV Sítios da Rede Europeia «Natura 2000»: Douro Internacional (PTCON0022) V Miradouros: Alto da Sapinha (Escalhão), Santo André (Almofala), Cabecinho da Palha (Escalhão) e Capela de São Simão (Escarigo) VI Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR): Figueira de Castelo Rodrigo, Escalhão, Almofala e Barca d’Alva VII Diminuição do depósito de lixos nos campos do concelho VIII Campanhas e colóquios de educação em matéria de meio ambiente IX Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios X Associação de Produtores Florestais do Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo I Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2005-2015) II Plano Sectorial da Rede Natura 2000 III Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROFs): Beira Interior Norte IV Plano Estratégico da Comunidade Urbana das Beiras V Reestruturação do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) VI Dias Verdes: conhecer o melhor da Rede Natura 2000 (Instituto da Conservação da Natureza) VII Cooperação transfronteiriça no domínio dos valores ambientais VIII Incentivo à plantação de amendoeiras (Associação dos Amigos da Amendoeira) IX Parques de Merenda e Lazer (Castelo Rodrigo, Escalhão, Algodres e Vilar Torpim) X Centro de Interpretação Ambiental em Barca d’Alva FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. 92 DEBILIDADES AMEAÇAS I Crescente abandono das terras agrícolas I I Degradação de alguns habitats e quadros II Mudanças nas práticas agrícolas paisagísticos III Ausência de Educação Ambiental II Aumento do numero de caçadores vinculada à cultura do meio rural III Destruição dos muros divisórios de IV Falta de Estações de Tratamento de Águas propriedades para venda da «pedra Residuais (ETAR) maneirinha» V Diminuição do caudal do río Côa IV Fogos florestais V Exploração de energia eólica e hídrica I II III IV V Creciente abandono de las tierras agrícolas Cambios en las prácticas agrícolas Ausencia de Educación Ambiental vinculada a la cultura del medio rural Falta de Estaciones de Tratamiento de Aguas Residuales (ETAR) Disminución del caudal del río Côa AMENAZAS I II III IV V Degradación de algunos ecosistemas y entornos paisajísticos Aumento del número de cazadores Destrucción de los muros divisorios de propiedades para la venta de «piedra maneirinha» Incendios forestales Explotación de energía eólica e hídrica FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X OPORTUNIDADES Lugares de interés geológico: Mirador I Estrategia Nacional de Desarrollo del Alto de la Sapinha y Depósitos Sostenible (ENDS 2005-2015) fluviales del río Duero (Barca d’Alva) II Plan Sectorial de la Red Natura 2000 Parque Natural del «Duero III Plan Regional de Ordenación Forestal Internacional» (PROFs): Beira Interior Norte Zonas de Protección Especial (ZPE): Duero IV Plan Estratégico de la Comunidad Internacional y Valle del Río Águeda y Urbana de las Beiras Valle del Côa V Reestructuración del Instituto para la Lugares de la Red Europea «Natura Conservación de la Naturaleza y de la 2000»:Duero Internacional Biodiversidad (ICNB) (PTCON0022) VI Días Verdes: conocer lo mejor de la Red Miradores: Alto de la Sapinha Natura 2000 (Instituto para la (Escalhão), Santo André (Almofala), Conservación de la Naturaleza) Cabecinho de Palha (Escalhão) y Capilla VII Cooperación transfronteriza en el de São Simão (Escarigo) dominio de los valores ambientales Estaciones de Tratamiento de Aguas VIII Incentivo a la plantación de almendros Residuales (ETAR): Figueira de Castelo (Asociación de los Amigos del Rodrigo, Escalhão, Almofala y Barca Almendro) d’Alva IX Merenderos (Castelo Rodrigo, Escalhão, Disminución del depósito de basura en Algodres y Vilar Torpim) los campos del municipio X Centro de Interpretación Ambiental en Campañas y coloquios de educación en Barca d’Alva materia de medioambiente Plan Municipal de Lucha contra Incendios Asociación de Productores Forestales del Município de Figueira de Castelo Rodrigo FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 93 SENSIBILIZACIÓN EN MATERIA DE PATRIMÓNIO CULTURAL SENSIBILIZAÇÃO PARA AS QUESTÕES DO PATRIMÓNIO CULTURAL FRAQUEZAS AMEAÇAS I Falta de conservação do património cultural II Perda de utilidade de alguns elementos do património III Carência de sinalização IV Abandono das tradições V Carência de estudos para salvaguardar o património cultural I Perda dos valores culturais devido à globalização II Falta de recursos humanos para sua revitalização III Perda de valores tradicionais IV Destruição dos muros das propriedades para venda da «pedra maneirinha» V Ausência de levantamentos do património cultural FORÇAS OPORTUNIDADES I Património da Humanidade: Conjunto de sítios arqueológicos de Vale do Côa II Caminho do Ferro do Douro (PocinhoBarca d’Alva) III Caminhos do Contrabando ao longo das arribas do rio Águeda (Almofala, Mata de Lobos e Escalhão) IV Festa das Amendoeiras (Fevereiro/Março) V Artesanato: cestaria, latoaria, olaria, madeira e tecelagem VI Jornadas Gastronómicas Transfronteiriças VII Jogos tradicionais: Associação de Jogos Tradicionais da Guarda VIII «Circuito Histórico-Arqueológico» Norte de Distrito de Guarda y Oeste Salamantino (INTERREG III-A): Torre de Almofala, Castelo Rodrigo e Santa Maria de Aguiar IX Empresa Municipal «Figueira-Viva Cultura e Tempos Livres» X Associação das Aldeias do Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo I Uma população urbana cada vez mais interessada pela paisagem e pela cultura rural II Associação de Desenvolvimento Turístico «Aldeias Históricas de Portugal» III Recuperação de fachadas de edifícios em Castelo Rodrigo IV Antigo quartel da Guarda Fiscal V Prospecção arqueológica do concelho VI Celebrações do 343º aniversário da «Batalha de Castelo Rodrigo» VII Reabilitação da Linha-férrea PocinhoBarca de’Alva VIII Associação Salmantina dos Caminhos-deFerro (IV Festa do Caminho de Ferro): «150 anos da Linha do Douro» IX Comemorações dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro X Sensibilizar a população e os empreiteiros para a utilização de materiais tradicionais e a manutenção das fachadas das casas DEBILIDADES I II III IV V AMENAZAS I II III IV V Pérdida de valores culturales debido a la globalización Falta de recursos humanos para su revitalización Pérdida de valores tradicionales Destrucción de los muros de las propiedades para la venta de la «piedra maneirinha» Ausencia de promoción del patrimonio cultural FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X FONTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. Falta de conservación del patrimonio cultural Pérdida de utilidad de algunos elementos del patrimonio Ausencia de señalización Abandono de las tradiciones Ausencia de estudios para la salvaguarda del patrimonio cultural OPORTUNIDADES Patrimonio de la Humanidad: Conjunto I Una población urbana cada vez más de sitios arqueológicos del Valle del Côa interesada por el paisaje y por la cultura Vía Férrea del Duero (Pocinho-Barca rural d’Alva) II Asociación para el Desarrollo Turístico Caminos del Contrabando a lo largo de «Aldeas Históricas de Portugal» las arribes del Río Águeda (Almofala, III Recuperación de fachadas de edificios Mata de Lobos y Escalhão) en Castelo Rodrigo Fiesta de los Almendros (Febrero / IV Antiguo cuartel de la Guardia Fiscal Marzo) V Prospección arqueológica del municipio Artesanía: cestería, cerámica, madera y VI Celebraciones del 343º aniversario de la textiles «Batalla de Castelo Rodrigo» Jornadas Gastronómicas Transfronterizas VII Rehabilitación de la Línea de ferrocarril Juegos tradicionales: Asociación de Pocinho – Barca de’Alva Juegos Tradicionales de Guarda VIII Asociación Salmantina de los Caminos «Circuito Histórico-Arqueológico» Norte de Hierro (IV Fiesta del Camino de del Distrito de Guarda y Oeste Ferrocarril): «150 años de la Línea del Salamantino (INTERREG III-A): Torre de Duero» Almofala, Castelo Rodrigo y Santa Maria IX Conmemoraciones de los 250 Años de de Aguiar la Región Demarcada del Duero Empresa Municipal «Figueira-Viva X Concienciar a ciudadanos y empresarios Cultura y Tiempo Libre» para que utilicen materiales tradicionales Asociación de Aldeas de Figueira de y para que conserven las fachadas de las Castelo Rodrigo viviendas FUENTE: Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 93 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 94 Por seu lado, a caracterização do concelho de Freixo de Espada à Cinta a partir da matriz DAFO oferece-nos um município marcado pela localização interior e raiana com Espanha. As conotações negativas herdadas pesam na actualidade, sobretudo, nas taxas e índices demográficos e em alguns problemas sociais, que se vão superando com um grande esforço em investimentos em infra-estruturas e equipamentos. O concelho soube aproveitar as vantagens da incorporação portuguesa na União Europeia, relativamente aos temas das actividades agro-alimentares e turísticas. A dinamização económica deve-se aos vastos recursos que possui, tanto naturais (contraste entre o rio Douro e o planalto), como eco culturais (produções de qualidade e costumes únicos). Para além disso, o município foi pioneiro na cooperação interterritorial permitindo-lhe uma maior colaboração com os municípios da comarca de Vitigudino e com os municípios do Vale do Côa e de Trás-os-Montes. Por su parte, la caracterización del concelho de Freixo de Espada à Cinta a partir de la matriz DAFO nos ofrece un municipio marcado por la localización interior y rayana con España. Las connotaciones negativas heredadas pesan en la actualidad, sobre todo, en las tasas e índices demográficos y en algunos problemas sociales, que se van superando con un gran esfuerzo en inversiones de infraestructuras y equipamientos. El concelho ha sabido aprovechar las ventajas de la incorporación portuguesa a la Unión Europea en los temas de las actividades agroalimentarias y turísticas. La dinamización económica se debe a los variados recursos con los que cuenta, tanto naturales (contraste entre el río Duero y el planalto), como ecoculturales (producciones de calidad y costumbres únicas). Además, el municipio ha sido pionero en la cooperación interterritorial permitiéndole una mayor colaboración con los municipios de la comarca de Vitigudino y con los municipios del Valle del Côa y de Trás-os-Montes. REDUÇÃO DOS RESIDENTES REDUCCIÓN DE LOS RESIDENTES FRAQUEZAS AMEAÇAS I Decrescimento da residentes (- 48,03% 1950-2006) II Baixa taxa de natalidade (4,8‰) e alta taxa de mortalidade (21,8‰) III Elevado índice de envelhecimento (2,80 a 31/12/2005) IV Relação de masculinidade (93,73%) V Diminuição da densidade populacional (16,20 hab./km2) I A problemática litoral/interior II Desfasamento entre as dinâmicas demográficas III Deslocação profissional de um dos cônjugues para fora do concelho IV V Mais investimentos no Distrito de Bragança: estradas, desenvolvimento, etc. FORÇAS I Novos postos de trabalho e actividades (ou revitalizando as antigas) II Vinda de novos serviços para Freixo de Espada à Cinta (Parques Com Vida, ICNB) III Maior visibilidade do concelho IV Colaboração com as Juntas de Freguesia V Desenvolvimento Local I II III IV V Disminución de residentes (- 48,03% 1950-2006) Baja tasa de natalidad (4,8‰) y alta tasa de mortalidad (21,8‰) Elevado índice de envejecimiento (2,80 a 31/12/2005) Relación de masculinidad (93,73%) Disminución de la densidad de población (16,20 hab./km2) AMENAZAS I La problemática litoral/interior II Desfase entre las dinámicas demográficas III Desplazamiento de uno de los cónyuges fuera del municipio por motivos laborales IV Progresivo envejecimiento del medio rural V Más inversión en el Distrito de Bragança: carreteras, desarrollo, etc. FORTALEZAS OPORTUNIDADES I Contrato Programa com o Goberno da República II Melhor aproveitamento dos fundos comunitários III Acolher movimentos de população e de migrantes de outros países IV Novos investimentos em território espanhol próximo de Freixo de Espada à Cinta V Beneficiação e reparação da estrada EN 221 (Direcção de Estradas de Bragança) FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. 94 DEBILIDADES I II III IV V Nuevos puestos de trabajo y nuevas actividades (o revitalización de las antiguas) Llegada de nuevos servicios a Freixo de Espada à Cinta (Parques Con Vida, ICNB) Mayor promoción del municipio Colaboración con las Juntas de Freguesia Desarrollo Local OPORTUNIDADES I II III IV V Contrato Programa con el Gobierno de la República Mejor aprovechamiento de los fondos comunitarios Acoger movimientos de población y de inmigrantes de otros países Nuevas inversiones en el territorio español cerca de Freixo de Espada à Cinta Mejoras y reparación de la carretera EN 221 (Dirección de Carreteras de Bragança) FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 95 APOYO A LA ASISTENCIA SOCIAL APOIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL FRAQUEZAS AMEAÇAS I Uma predominante taxa de população idosa e desfavorecida II Situações precárias ao nivel da assistência social, em especial de apoio à Terceira Idade III Risco de aumento da exclusão social IV Inexistencia de algumas especialidades médicas V Poucas ocupação lúdica e pedagógica dos mais jovens: «Actividades de verão para jovens» I Reestruturação administrativa: Centro Regional de Bragança da Segurança Social II Fusão ou extinção de serviços III Falta de modernização do equipamentos e servicios IV Auxilios financeiros no âmbito da acção social V Falta de acções relativas à promoção de Habitação Social FORÇAS OPORTUNIDADES I II (1) II (2) III IV V VI VII VIII IX X Centro de Cuidados Continuados (antigas instalações do velho Hospital da Santa Casa de Misericórdia) Centro de Acção Social e Cultural do Municipio (CASC) Conselho Local de Acção Social (CLAS) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens Conselho Municipal de Educação Educação e Formação de Jovens (entre 15 e 25 anos) Conclusão dos Centros de Dia das freguesias Serviços de Teleassistência domiciliária e permanente, em especial a idosos (Acordo com a empresa HELPPHONE, Tecnologías de Comunicações, S.A.) Apoio municipal à habitação Protocolos de colaboração financeira entre o Município e diversas Associações do Concelho Manifestações culturais no Auditório Municipal I Fundo Social de Apoio à Habitação II Instituto de Gestão e Alienação do Parque Habitacional do Estado (IGAPHE): casas de habitação social III Rede Distrital de Unidades de Cuidados Continuados Integrados IV Instituto de Emprego e Formação Profissional de Bragança V Instituto das Drogas e da Toxicodependência VI Caritas Diocesana Projecto HOMEM (acções de prevenção da toxicodependência) VII Contrato programa com o Governo da República: Espaço multiusos VIII Rede de educação pré-escolar entre o Município, a Direcção Regional de Educação do Norte e o Centro Regional de Segurança Social de Bragança IX Protocolo com diversas Associações X Encontro Tranfronteiriço de Interacção Social FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. DEBILIDADES I II III IV V Un porcentaje predominante de población envejecida y de escaso nivel económico Precariedad de la asistencia social, en especial en el apoyo a los mayores Peligro de aumento de la exclusión social Inexistencia de algunas especialidades médicas Pocas actividades de ocio y pedagógicas dirigidas a los más jóvenes: «Actividades de verano para jóvenes» AMENAZAS I II III IV V Reestructuración administrativa: Centro Regional de Bragança de la Seguridad Social Fusión o extinción de servicios Falta de modernización de equipamientos y de servicios Ayudas económicas en el ámbito de la acción social Falta de acciones dirigidas a la promoción de Vivienda Social FORTALEZAS OPORTUNIDADES Centro de Cuidados Continuados (antiguas instalaciones del viejo Hospital de la Santa Casa de Misericordia) II (1) Centro de Acción Social y Cultural del Municipio (CASC) II (2) Consejo Local de Acción Social (CLAS) III Comisión de Protección de Niños y Jóvenes IV Consejo Municipal de Educación V Educación y Formación de Jóvenes (entre 15 y 25 años) VI Conclusión de los Centros de Día de las aldeas VII Servicios de Teleasistencia domiciliaría y permanente, en especial para mayores (Acuerdo con la empresa HELPPHONE, Tecnologías de Comunicaciones, S.A.) VIII Apoyo municipal a la vivienda IX Acuerdos de colaboración financiera entre el Municipio y diversas Asociaciones Municipales X Actividades culturales en el Auditorio Municipal I Fondo Social de Apoyo a la Vivienda II Instituto de Gestión y Transferencia del Parque Habitacional del Estado (IGAPHE): casas de protección social III Red Distrital de Unidades de Cuidados Continuados Integrados IV Instituto de Empleo y Formación Profesional de Bragança V Instituto de la Drogodependencia VI Caritas Diocesana Proyecto HOMBRE (acciones de prevención de la drogodependencia) VII Contrato programa con el Gobierno de la República: Espacio multiusos VIII Red de educación prescolar entre el Municipio, la Dirección Regional de Educación del Norte y el Centro Regional de Seguridad Social de Bragança IX Acuerdos con diversas Asociaciones X Encuentro Tranfronterizo para la Interacción Social I FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 95 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 96 PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS LOCAIS AMEAÇAS DEBILIDADES I Organizações Comuns de Mercado (OCM's) II Políticas agrícolas (PAC-2003) III Ausência de fundos comunitários IV Necessidade de estabelecer novas linhas e estratégias V Atraso do futuro eixo rodoviário complementar IC5 I Descenso acusado de la población II Costes adicionales resultantes de las desventajas en relación a la producción agrícola III Ausencia de infraestructuras de regadío IV Ausencia de un sector empresarial fuerte V No aprovechamiento de las ayudas comunitarias FRAQUEZAS I Desertificação da população II Custos adicionais resultantes das desvantagens para a produção agrícola III Ausência de infraestruturas do regadio IV Ausência de um sector empresarial forte V Não aproveitamento das ajudas comunitárias FORÇAS I II III IV V (1) V (2) V (3) VI VII VIII IX X Associação Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda (ATADA) Produção e comercialização de azeite e azeitona «Negrinha de Freixo» (Cooperativa Agrícola CRLCoopafreixo) Produção e comercialização de vinhos (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta) Feira «Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda» ou a Feira «Franca de Produtos Regionais» (Amendoeiras em flor-Fevereiro) Denominação de Origem Protegida (DOP) «Porto e Douro», «Trás-osMontes», «Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo», «Borrego Terrincho», «Cabrito Transmontano», «Queijo Terrincho», «Queijo de Cabra Transmontano», «Mel da Terra Quente» e «Amêndoa Douro» Indicação Geográfica Protegida (IGP): «Chouriça de carne ou linguiça de Vinhais» Vinhos Regionais: «Duriense» e «Transmontano» Denominação de Origem (DO): «Carne de Bísaro Transmontano» e Indicação Geográfica (IG): «Presunto de Vinhais ou Presunto bísaro de Vinhais», «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais», «Chouriço Azedo de Vinhais» e «Chouriço Doce de Vinhais» Trabalho de sapateiro e produção de seda e rendas Acção Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo e Património no Vale do Côa» (2000-2006) Programa Iniciativa Comunitária Leader + Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DOURO SUPERIOR) Associação Comercial, Industrial e Serviços de Freixo de Espada à Cinta (ACISFEC) OPORTUNIDADES I II III IV (1) IV (2) V VI (1) VI (2) VII VIII IX X FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. 96 PRODUCCIÓN Y COMERCIALIZACIÓN DE LOS PRODUCTOS LOCALES Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) Programa Operacional Regional Norte (2007-2013): Projecto «As Novas Tecnologias no Turismo Alternativo» Programa Operacional de Cooperação Territorial Transfronteiriça (PortugalEspanha) Plano Estratégico Nacional (PEN) para o Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural Continente (PDRc), 2007-2013 «Cozinhas Regionais-Apoios à criação de estabelecimentos de venda directa» (Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes) Instituto de Tecnologia e Inovação de Conhecimento de Trás-os-Montes e Alto Douro Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I. P. (IVDP, I. P.) Política agro-ambiental: boas condições agrícolas e ambientais Agricultura Biológica Instalação de uma fábrica de lacticínios (Lactifec): com apoios do programa Leader + Sensibilizar de forma conjunta todos os agentes sócio-económicos AMENAZAS I II III IV V Organizaciones Comunes de Mercado (OCM's) Política Agrícola Común (PAC-2003) Ausencia de fondos comunitarios Necesidad de establecer nuevas líneas y estrategias Retraso del futuro eje IC5 FORTALEZAS I II III IV V (1) V (2) V (3) VI VII VIII IX X Asociación Transfronteriza de las Arribes del Duero y del Águeda (ATADA) Producción y comercialización de aceite y aceituna «Negrinha de Freixo» (Cooperativa Agrícola CRLCoopafreixo) Producción y comercialización de vinos (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta) Feria «Transfronteriza de las Arribes del Duero y del Águeda» y Feria «Franca de Productos Regionales» (Almendros en flor Febrero) Denominación de Origen Protegida (DOP) «Oporto y Duero», «Trás-osMontes», «Aceituna de Conserva Negrinha de Freixo», «Borrego Terrincho», «Cabrito Trasmontano», «Queso Terrincho», «Queso de Cabra Trasmontano», «Miel de La Tierra Caliente» y «Almendra del Duero» Indicación Geográfica Protegida (IGP): «Chorizo de carne o linguiça de Vinhais» Vinos Regionales: «Duriense» y «Trasmontano» Denominación de Origen (DO): «Carne de Bísaro Trasmontano» e Indicación Geográfica (IG): «Jamón de Vinhais o Jamón bísaro de Vinhais», «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais», «Chorizo ágrio de Vinhais» y «Chorizo Dulce de Vinhais» Producción de calzado, seda y encaje Acción Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo y Patrimonio en el Valle del Côa» (2000-2006) Programa Iniciativa Comunitaria Leader + Duero Superior, Asociación de Desarrollo (DUERO SUPERIOR) Asociación Comercial, Industrial y de Servicios de Freixo de Espada à Cinta (ACISFEC) OPORTUNIDADES I II III IV (1) IV (2) V VI (1) VI (2) VII VIII IX X Cuadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) Programa Operacional Regional Norte (2007-2013): Proyecto «Las Nuevas Tecnologías en el Turismo Alternativo» Programa Operacional de Cooperación Territorial Transfronteriza (PortugalEspaña) Plan Estratégico Nacional (PEN) para el Desarrollo Rural Programa de Desarrollo Rural Continente (PDRc), 2007-2013 «Cocinas Regionales - Apoyos a la creación de establecimientos de venta directa» (Dirección Regional de Agricultura de Trás-os-Montes) Instituto de Tecnología e Innovación del Conocimiento de Trás-os-Montes y Alto Duero Instituto de los Vinos del Duero y de Oporto, I. P. (IVDP, I. P.) Política agroambiental: buenas condiciones agrícolas y medio ambientales Agricultura Biológica Instalación de una fábrica de quesos (Lactifec): con apoyos del programa Leader + Sensibilizar de forma conjunta a todos los agentes socioeconómicos FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 97 NUEVOS EMPRENDIMIENTOS TURÍSTICOS NOVOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS FRAQUEZAS AMEAÇAS I Não existência de uma estratégica concertada «que queremos fazer pelo turismo?» II Falta de lojas de produtos regionais agrícolas locais, artesanato, etc. III Falta de oferta de lazer (desportos natureza) IV Falta pessoal qualificado V Falta de estabelecimientos de alojamento turístico: em breve a vila terá um hotel com 63 quartos I Existência de um número elevado de Regiões de Turismo II Processo da criação da Região de Turismo de Trás-os-Montes e Alto Douro (constituição de delegações) III Concorrência entre municípios vizinhos IV Falta de Formação Profissional no ramo hoteleiro e da restauração V Obras na barragem espanhola de Saucelle (IBERDROLA) FORÇAS I II (1) II (2) II (3) III IV (1) IV (2) IV (3) V (1) V (2) V (3) VI VII VIII IX X Monumentos e Lugares de interese: Retábulo da Escola de Grão Vasco Centro de Informação Transfronteiriço de Turismo (antigo posto da Guarda Fiscal) Cais dos Mercadores (Mazouco) e Cais Fluvial de Lagoaça Barragens de Aldeadávila e Saucelle (passeios em barco) Nova linha publicitária de produtos e paisagens «Apaixone-se...» (roteiro turístico) Praia fluvial da Congida: desportos náuticos e da pesca desportiva Sociedade Transfronteiriza Congida-La Barca Transportes Fluviais, Ldª. (Freixo de Espada à Cinta-Vilvestre) (18 de octubre de 1999) Moradias «Douro Internacional» (Congida) Rota Turística do «Vinho do Porto» Festa das Vindimas (Rota do Vinho do Porto-Associação de Aderentes) «Rota das Amendoeiras» e «Rota do Azeite de Tras-os-Montes» Itinerário «Calçada de Alpajares» (Poiares): Comemoração dos 250 años da Região Demarcada do Douro GR-24 «Linha do Sabor» e PR 1 FEC «Vale da Ribeira do Mosteiro» Percurso Pedestre «Ribeira de Mós» e Percurso Pedestre «Arribas do Douro à Senhora dos Montes Ermos» Casa Museu de Guerra Junqueiro e Centro de Artesano da Seda Miradouros: Penedo Durão, Assumadouro y Alminhas (Poiares), Cruzinha (Lagoaça), Carrascalinho (Fornos), Colado (Mazouco) y Cabecinho (Freixo de Espada à Cinta) DEBILIDADES I II III IV V Inexistencia de una estrategia concertada «¿Qué queremos hacer por el turismo?» Falta de tiendas de productos regionales agrícolas locales, artesanía, etc. Falta de oferta de ocio (deportes y aventura) Falta personal cualificado Falta de establecimientos de alojamiento turístico: en breve el municipio tendrá un hotel con 63 habitaciones Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT 2006-2015) II (1) Programas Integrados Turísticos Estruturantes e de Base Regional (PITER 2000) II (2) Instituto de Investimento Turismo: «Parque Ambiental da Seda» (PIQTUR) III Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro (PDTVD): «Douro, Património Mundial» IV Plano Estratégico de Promoção Turística do Vale do Côa (PEPTVC) V Promoçao turística dos municípios que integram a Associação Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda (ATADA) VI (1) Em face de preparação o Museu dos Missionários e de Arte Sacra (abertura em 2008) VII Recentemente criada a «Rota dos Concelhos Vinícolas» VIII (1) Plano de Requalificação «Parque Ambiental da Congida» (PIQTUR) VIII (2) Aldeamento turístico «Aldea Duero» (barragem de Saucelle): estreita relação de interacção com a Câmara Municipal IX (1) Turismo Rural, Ecológico e de Natureza Transfronteiriço IX (2) Turismo Sénior (INATEL) IX (3) Práctica de Desportos Alternativos X Privilejado destino turístico de Congressos Científicos e Reuniões (Auditorio Municipal e Nave de Exposições) FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. II III IV V Existencia de un número elevado de Regiones Turísticas Proceso de creación de la Región Turística de Trás-os-Montes y Alto Duero (constitución de delegaciones) Competencia entre municipios vecinos Falta de Cualificación Profesional en el ramo hostelero y de restauración Obras en el embalse español de Saucelle (IBERDROLA) FORTALEZAS OPORTUNIDADES I AMENAZAS I I II (1) II (2) II (3) III IV (1) IV (2) IV (3) V (1) V (2) V (3) VI VII VIII IX X Monumentos y Lugares de interés: Retablo de la Escuela de Grão Vasco Centro de Información Transfronterizo de Turismo (antiguo puesto de la Guardia Fiscal) Muelle de los Comerciantes (Mazouco) y Muelle Fluvial de Lagoaça Embalses de Aldeadávila y Saucelle (paseos en barco) Nueva línea publicitaria de productos y paisajes «Apaixone-se...» (Guía turística) Playa fluvial de la Congida: deportes náuticos y pesca deportiva Sociedad Transfronteriza Congida-La Barca Transportes Fluviales S.L. (Freixo de Espada à Cinta-Vilvestre) (18 de octubre de 1999) Viviendas del «Duero Internacional» (Congida) Ruta Turística del «Vino de Oporto» Fiesta de las Vendimias (Ruta del Vino de Oporto-Asociación de Adherentes) «Ruta de los Almendros» y «Ruta del Aceite de Trás-os-Montes» Itinerario «Calzada de Alpajares» (Poiares): Conmemoración de los 250 años de la Región Demarcada del Duero GR-24 «Linea del Sabor» y PR 1 FEC «Valle de la Ribera del Mosteiro» Rutas de Senderismo: «Ribera de Mós» y «Arribes del Duero hasta la Señora de los Montes Ermos» Casa Museo de Guerra Junqueiro y Centro de Artesanía de la Seda Mirador: Penedo Durão, Assumadouro y Alminhas (Poiares), Cruzinha (Lagoaça), Carrascalinho (Fornos), Colado (Mazouco) y Cabecinho (Freixo de Espada à Cinta) OPORTUNIDADES I Plan Estratégico Nacional de Turismo (PENT 2006-2015) II (1) Programas Integrados Turísticos Estructurantes y de Base Regional (PITER 2000) II (2) Instituto de Inversión en Turismo: «Parque Ambiental de la Seda» (PIQTUR) III Plan de Desarrollo Turístico del Valle del Duero (PDTVD): «Duero, Patrimonio Mundial» IV Plan Estratégico de Promoción Turística del Valle del Côa (PEPTVC) V Promoción turística de los municipios que integran la Asociación Transfronteriza de las Arribes del Duero y del Águeda (ATADA) VI (1) En fase de preparación el Museo de los Misioneros y del Arte Sacro (apertura en 2008) VII Reciente creación de la «Ruta de los Municipios Vinícolas» VIII (1) Plan de Recalificación «Parque Ambiental de la Congida» (PIQTUR) VIII (2) Aldea turística «Aldea Duero» (Embalse de Saucelle): en estrecha colaboración con la Câmara Municipal IX (1) Turismo Rural, Ecológico y de Naturaleza Transfronterizo IX (2) Turismo para la tercera edad (INATEL) IX (3) Prática de Deportes Alternativos X Privilegiado destino para el Turismo de Congresos, Científico y de Reuniones (Auditorio Municipal y Nave de Exposiciones) FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 97 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 98 COOPERACIÓN EN LA GESTION DE LOS RECURSOS NATURALES COOPERAÇÃO DA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS FRAQUEZAS I Pouca educação em materia de meio ambiente e consciência ecológica II Alteração na paisagem rural III Abandono da cultura da amendoeira IV Problema no abastecimiento domiciliário de agua no Verão V Prevenção dos fogos florestais FORÇAS OPORTUNIDADES I Sítios de interesse geológico: Cabeço da Urca, Ribeira do Mosteiro, Calçada de Alpajares, Muro de Abalona e Penedo Durão II Gestão transfronteiriça conjunta dos recursos hidrológicos do Douro III Maior mancha de lodões (Celtis australis) da Europa IV Raridade botânica: «Açucena campestre» ou «Açucena dos campos» V Espécie em perigo de extinção: Cegonhanegra VI Parque Natural do «Douro Internacional» VII Zonas de Protecção Especial (ZPE): Douro Internacional e Vale do Rio Águeda VIII Sitios da Rede Europeia «Natura 2000»: Douro Internacional (PTCON0022) IX Nova forma de tratar o lixo: os Ecopontos e construção do Ecocentro Municipal X Constitução da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (2004) I Projectos no futuro Instrumento Financeiro para o Ambiente LIFE + (2007-2013) II Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2005-2015) e Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS) III Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação: «2006 Internacional dos Desertos e da Desertificação» IV Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROFs): Douro V Associação Florestal de Trás-os-Montes e Alto Douro VI Plano de Sensibilização Ambiental (empresa Resíduos do Nordeste) VII Dias Verdes: conhecer o melhor da Rede Natura 2000 (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) VIII Estudos de impacte ambiental IX Adesão à Fundação Museu do Douro (2004) X Elaboração da Agenda 21 Local e medidas de implementação (2004): Inovação Projectos e Iniciativas Lda. (IPI) FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. 98 DEBILIDADES AMEAÇAS I Catástrofes (incêndios florestais, desertificação, trombas de agua, vento, etc.) II Degradação ambiental numa zona de nidificação de aves III Definição de estratégias ao futuro do Parque Natural (PNDI) IV Aumento do uso de agroquímicos V Abandono progressivo da propriedade I II III IV V Escasa formación en materia medio ambiental y escasa conciencia ecológica Alteración del paisaje rural Abandono de la cultura del almendro Problemas en el abastecimiento domiciliario de agua en el verano Prevención de incendios forestales AMENAZAS I II III IV V Catástrofes (incendios forestales, desertificación, trombas de agua, viento, etc.) Degradación ambiental en las zonas de nidificación de aves Ausencia de estrategias para el futuro del Parque Natural (PNDI) Aumento del uso de agroquímicos Abandono progresivo de las propiedades FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X OPORTUNIDADES Sitios de interés geológico: Cabeço da I Presentación de Proyectos al futuro Urca, Ribera del Mosteiro, Calzada de Instrumento Financiero para el Medio Alpajares, Muro de Abalona y Penedo Ambiente LIFE + (2007-2013) Durão II Estrategia Nacional para el Desarrollo Gestión transfronteriza conjunta de los Sostenible (ENDS 2005-2015) y Plan recursos hidrológicos del Duero de Implementación de la Estrategia Mayor mancha de almeces (Celtis Nacional de Desarrollo Sostenible australis) de Europa (PIENDS) Flora autóctona: «Azucena campestre» III Plan de Acción Nacional de Lucha o «Azucena de campos» contra la desertificación: «2006 Especie en peligro de extinción: Cigüeña Internacional de los Desiertos y de la negra Desertificación» Parque Natural del «Duero IV Plan Regional de Ordenación Forestal Internacional» (PROFs): Duero Zonas de Protección Especial (ZPE): V Asociación Forestal de Trás-os-Montes y Duero Internacional y Valle del Río Alto Duero Águeda VI Plan de Sensibilización Ambiental Espacios de la Red Europea «Natura (empresa Residuos del Nordeste) 2000»: Duero Internacional VII Días Verdes: conocer lo mejor de la Red (PTCON0022) Natura 2000 (Instituto para la Nuevas formas de tratamiento de Conservación de la Naturaleza y la residuos: los Ecopuntos y construcción Biodiversidad) del Ecocentro Municipal VIII Estudios de impacto ambiental Constitución de la Comisión Municipal IX Adhesión a la Fundación Museo del de Lucha contra Incendios (2004) Duero (2004) X Elaboración de la Agenda Local 21 y medidas de implementación (2004): Innovación Proyectos e Iniciativas Lda. (IPI) FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 99 RECUPERAR Y PONER EN VALOR EL PATRIMONIO CULTURAL RECUPERAR É VALORIZAR O PATRIMÓNIO CULTURAL FRAQUEZAS DEBILIDADES AMEAÇAS I Identificar os elementos do património I Tradições em risco de extinção pelas cultural em todas as suas vertentes: tendências gerais da globalização arquitectónico, arqueológico e paisagístico II Inexistencia de políticas gerais de II Valorizar o património concelhio: preservação do patrimonio imaterial tratamento da seda natural, etc. III Despovoamento das aldeias III Pouca divulgação das actividades IV Degradação do patrimonio por falta de tradicionais: usos, crenças, linguagem rentabilidade económica oral, lendas, etc. V Falta de investimento na divulgação do IV Acentuada degradação do patrimonio património edificado das aldeias V Carência de sinalização I II III IV V FORÇAS I II III IV V VI VII VIII IX X (1) X (2) FONTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. AMENAZAS I II III IV V Tradiciones en riesgo de desaparición por la tendencia generalizada hacia la globalización Inexistencia de políticas generales de preservación del patrimonio inmaterial Despoblamiento de las aldeas Degradación del patrimonio por falta de rentabilidad económica Falta de inversión en la divulgación del patrimonio FORTALEZAS OPORTUNIDADES Boa manutenção dos monumentos: I Protocolo com o Instituto de Gestão do fontes históricas e zonas envolventes, Património Arquitectónico e cruzeiros, etc. Arqueológico (IGESPAR) Vila portuguesa com maior número de II Centro Nacional de Arte Rupestre casas manuelinas III (1) Fundação Maria Isabel Guerra Junqueiro Riqueza arqueológica ainda por e Luís de Mesquita Carvalho (Porto): desvendar no concelho: Gravuras casa natal do poeta e «Quinta da Rupestres (Mazouco) e Pinturas Batoca» Rupestres da Fraga do Gato (Poiares) IV Fundação Jorge Álvares (Lisboa) Castelo de Freixo de Espada à Cinta e V Premio Nacional de Poesia Guerra ruinas da antiga vila amuralhada de Alva Junqueiro (Poiares) VI Projecto Europeu da Seda Pelourinho (Freixo de Espada à Cinta) e VII Projecto «Aldeias Fronteiriças» Cruzeiros (Lagoaça) Igrejas e Capelas: Freixo de Espada à VIII Programa de Acção de Formação sobre Cinta e Fornos Arte Rupestre Festas: «Sete Passos» (sextas feiras da IX Aula Arqueológica/Centro Interpretativo Quaresma) e Nossa Senhora dos Montes do «Cavalo de Mazouco» (Mazouco) Ermos X Estudo do Património Arqueológico, Fumeiro tradicional, o queijo de ovelha Arquitectónico e Paisagístico do ou cabra, os doces de amêndoa e ovos, a Concelho (empresa PRIMITEMOUSempada (folar da Páscoa), a azeitona Serviços Arqueológicos LDA) certificada «Negrinha de Freixo» e o azeite virgem Promoção do artesanato: criação do bicho da seda e extracção da seda por processos artesanais Associação de Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato de Freixo de Espada à Cinta (AEDPAFEC) Protocolo de colaboração com a Associação de Proprietários de Pombais Tradicionais do Nordeste Transmontano (PALOMBAR) Identificar los elementos del patrimonio cultural en todas sus vertientes: arquitectónica, arqueológica y paisajística Escasa valoración del patrimonio municipal: tratamiento de la seda natural, etc. Poca divulgación de las actividades tradicionales: usos, creencias, lenguaje oral, leyendas, etc. Acentuada degradación del patrimonio monumental de las aldeas Ausencia de señalización I Buena conservación de los I monumentos: fuentes históricas y de su entorno, cruceros, etc. II Ciudad portuguesa con mayor número II de casas manuelinas III (1) III Riqueza arqueológica todavía por recuperar en el municipio: Grabados Rupestres (Mazouco) y Pinturas Rupestres de la Fraga del Gato IV (Poiares) V IV Castillo de Freixo de Espada à Cinta y ruinas de la antigua ciudad amurallada VI de Alva (Poiares) VII V Picota (Freixo de Espada à Cinta) y Cruceros VIII VI Iglesias y Capillas: Freixo de Espada à Cinta y Fornos IX VII Fiestas: «Siete Pasos» (viernes de la Cuaresma) y Nuestra Señora de los Montes Ermos X VIII Embutido tradicional, queso de oveja o cabra, dulces de almendra y huevos, empanadilla (folar de la Páscoa), aceituna certificada «Negrinha de Freixo» y aceite de oliva virgen IX Promoción de la artesanía: cría del gusano de seda y extracción de la seda mediante procesos artesanales X (1) Asociación para el Estudio, Defensa y Promoción de la Artesanía de Freixo de Espada à Cinta (AEDPAFEC) X (2) Acuerdo de colaboración con la Asociación de Propietarios de Palomares Tradicionales del Nordeste Trasmontano (PALOMBAR) OPORTUNIDADES Acuerdo con el Instituto de Gestión del Patrimonio Arquitectónico y Arqueológico (IGESPAR) Centro Nacional de Arte Rupestre Fundación Maria Isabel Guerra Junqueiro y Luís de Mesquita Carvalho (Oporto): casa natal del poeta y «Quinta da Batoca» Fundación Jorge Álvares (Lisboa) Premio Nacional de Poesía Guerra Junqueiro Proyecto Europeo de la Seda Proyecto «Aldeas Fronterizas» (Lagoaça) Programa de Formación sobre el Arte Rupestre Clase Arqueológica/Centro Interpretativo del «Caballo de Mazouco» (Mazouco) Estudio del Patrimonio Arqueológico, Arquitectónico y Paisajístico del Municipio (empresa PRIMITEMOUSServicios Arqueológicos LDA) FUENTE: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 99 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 100 Finalmente, o resumo territorial, do concelho de Mogadouro mostra um extenso território (762,48 km2) encurralado pelas cicatrizes das correntes fluviais do Douro, Sabor e Angueira e com grandes contrastes na distribuição interna da população. A sede de concelho concentra uma grande parte dos recursos humanos e das actividades industriais e comerciais. O resto do território dedica-se à agricultura e à criação de gado, com a ajuda da política agrícola comum, o que permite manter uma paisagem eco-cultural inalterada e numerosas produções protegidas (vinhos, queijos, amêndoas, mel, carnes e enchidos). O equilíbrio milenar entre as actividades culturais e a natureza, sem grandes impactos salvo pelos fogos florestais, possibilitou a protecção das áreas e habitats sensíveis. As grandes forças em matéria de meio ambiente achados pré-históricos e etnográficos orientam o concelho para o fomento do turismo. Finalmente, el resumen territorial del concelho de Mogadouro muestra un extenso territorio (762,48 km2), encajonado por las cicatrices de las corrientes fluviales del Duero, Sabor, Maças y Angueira, y con grandes contrastes en la distribución interna de la población. La cabecera del concelho concentra gran parte de los recursos humanos y de las actividades industriales y comerciales. El resto del territorio se dedicada a la agricultura y a la ganadería, con ayuda de la política agrícola común, lo que permite mantener un paisaje ecocultural inalterado y numerosas producciones protegidas (vinos, quesos, almendras, miel, carnes y embutidos). El equilibrio milenario entre las labores culturales y la naturaleza, sin grandes impactos salvo por los fuegos forestales, ha posibilitado la protección de las áreas y hábitats sensibles. Las grandes fortalezas en materia medioambiental y en restos prehistóricos y etnográficos orientan al concelho hacia el fomento del turismo. DEMOGRAFÍA E TERRITÓRIO DEMOGRAFÍA Y TERRITORIO FRAQUEZAS I Recessão demográfica acentuada em grande parte das freguesias (- 42,56% 1950-2006) II Saldo migratório negativo III Baixa taxa de fecundidade IV Crescimento natural negativo (- 0,94%) V População envelhecida (27,38 % a 31/12/2005) VI Baixo nivel de instrução VII Índices de dependência elevados VIII Elevada dependência do sector primário IX Concelho extenso com 28 freguesias e 56 povoações e reduzida densidade demográfica (14 hab./km2) X Concentração de população na sede de concelho AMENAZAS AMEAÇAS I Previsão de um decréscimo da população residente II Isolamento geográfico e esvaziamento populacional progressivo III Povoamento disperso que dificulta a instalação de infraestructuras, tornando-as onerosas IV Diminuição do número de crianças das aldeias V Falta de incentivos à fixação da população VI Atrasos na concretização dos grandes projectos em curso no domínio das acessibilidades VII Melhoría das ligações internacionais VIII Encerramento das escolas do ensino primário IX Falta de atrativo à fixação dos jovens X Revisão do Plano Director Municipal (PDM) I II III IV V VI VII VIII IX X Regresión demográfica acentuada en I gran parte de las aldeas (- 42,56% 1950-2006) II Saldo migratorio negativo Baja tasa de fecundidad III Crecimiento natural negativo (– 0,94%) Población envejecida (27,38 % a 31/12/2005) IV Bajo nivel de formación Índices de dependencia elevados V Elevada dependencia del sector primario Municipio extenso con 28 aldeas y 56 VI poblaciones de reducida densidad 2 demográfica (14 hab./km ) Concentración de la población en el VII núcleo del municipio VIII Previsión de un descenso de la población residente Aislamiento geográfico y pérdida paulatina de población Población dispersa que dificulta la instalación de infraestructuras, que se vuelven por ello más costosas Disminución del número de niños de los pueblos Falta de incentivos para la fijación de la población Retrasos en el avance de los grandes proyectos relacionados con vías de comunicación Mejora de las relaciones internacionales Cierre de las escuelas de enseñanza primaria IX Falta de atractivos para la fijación de población joven X Revisión del Plan Director Municipal (PDM) FORÇAS OPORTUNIDADES FORTALEZAS I Proximidade com Espanha II Rede Municipal de Estradas (estradas e caminhos) III Centros aptos para formação IV Carta Educativa V Existência de varias entidades acreditadas para formação I Programa Nacional da Política de Ordenamento do Territorio (PNPOT) II Prioridades no Plano Rodoviário da região: IC5 e IP2 III Implementação de cursos profissionais tecnológicos IV Investimento na formação e qualificação da população V Acesso à internet I Proximidad con España II Red Municipal de Carreteras (carreteras y caminos) III Centros adecuados para la formación IV Carta Educativa V Existencia de varias entidades acreditadas para la formación FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. 100 OPORTUNIDADES I II III IV V FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» Programa Nacional de Política de Ordenación Territorial (PNPOT) Prioridades en el Plan de Carreteras de la Región: IC5 e IP2 Puesta en marcha de cursos profesionales y tecnológicos Inversión en la formación y cualificación de la población Acceso a Internet OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 101 ACCIÓN SOCIAL ACÇÃO SOCIAL FRAQUEZAS AMEAÇAS I Índice de dependência e envelhecimento elevados II Povoamento disperso que dificulta a instalação de infraestructuras III Deficit de apoio à terceira idade (número de vagas nos Lares) IV Existencia de alunos com problemas sociais e familiares V Lacunas no apoio domiciliário I Aumento da população idosa II Aumento da procura e da necessidade de serviços de apoio III Aumento dos índices de dependência IV Encerramento de serviços públicos V Falta de Redes de Apoio exógeno DEBILIDADES I II III IV V FORÇAS OPORTUNIDADES I Unidade de Cuidados Continuados Integrados II Novo Centro de Saúde III Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) com valências de Centro de Dia/Lar/Apoio Domiciliário IV Eventos culturais anuais V Grande número de associações culturais I Fundos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) II Programa de Acção Intermunicipal de Serviços Colectivos Territoriais de Proximidade NUTS III Alto Trás-osMontes (2007-2010) III Rede Distrital de Unidades de Cuidados Continuados Integrados IV Novas competências para as autarquias locais V Envolvimento em parcerias e articulação entre os serviços e as instituções FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. II III IV V I II III IV V Fondos del Instituto de Empleo y Formación Profesional (IEFP) Programa de Acción Intermunicipal de Servicios Colectivos Territoriales de Proximidad NUTS III Alto Trás-os-Montes (2007-2010) Red Distrital de Unidades de Cuidados Continuados Integrados Nuevas competencias para las autarquías locales Participación en acuerdos y colaboración entre los servicios y las instituciones ECONOMÍA DEBILIDADES AMEAÇAS I Linhas estratégicas, prioridades e objectivos das políticas agrícolas (PAC 26 de Junho de 2003) II Falta de canais de distribuição e comercialização dos produtos de qualidade: azeite, vinho, castanha, cereja e amêndoa III Dotação de serviços e equipamentos públicos IV Competição e poder de atracção de outros aglomerados V Melhoria das acessibilidades aérea a Mogadouro FORÇAS I Lançamento de Obras Públicas Municipais II Zona Industrial de Mogadouro III Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM) IV Aproveitamento Hidroeléctrico do Douro Internacional - Barragem de Bemposta V Aeródromo municipal de Mogadouro OPORTUNIDADES Unidad de Cuidados Continuados Integrados Nuevo Centro de Salud Instituciones Particulares de Solidaridad Social (IPSS) con funciones de Centro de Día/Residencia/Ayuda a Domicilio Eventos culturales anuales Gran número de asociaciones culturales FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro FRAQUEZAS Localização geográfica periférica Declínio das actividades agrícolas Fraco desenvolvimento industrial Falta de associativismo empresarial Falta de preparação do tecido empresarial I Aumento de la población de mayor edad II Aumento de la demanda y de la necesidad de servicios de asistencia III Aumento de los índices de dependencia IV Cierre de servicios públicos V Falta de Redes de Apoyo exógeno FORTALEZAS I ECONOMIA I II III IV V AMENAZAS Índices de dependencia y envejecimiento elevados Población dispersa que dificulta la instalación de infraestructuras Apoyo deficitario a la tercera edad (escaso número de plazas en las residencias) Existencia de alumnos con problemas sociales y familiares Vacío legal en la ayuda a domicilio I II III IV V II IV V FORTALEZAS I I II II III (continua em seguinte página) AMENAZAS I III OPORTUNIDADES Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) Programa Operacional Regional Norte (2007-2013) III Programa de Acção Intermunicipal de Serviços Colectivos Territoriais de Proximidade (2007-2013) IV (1) Programa Operacional de Cooperação Territorial Transfronteiriça (PortugalEspanha) Localización geográfica periférica Disminución de las actividades agrícolas Escaso desarrollo industrial Falta de tejido asociativo empresarial Falta de preparación del tejido empresarial IV V Promoción de Obras Públicas Municipales Zona Industrial de Mogadouro Asociación Comercial, Industrial y de Servicios de Mogadouro (ACISM) Aprovechamiento Hidroeléctrico del Duero Internacional - Embalse de Bemposta Aeródromo municipal de Mogadouro Líneas estratégicas, prioridades y objetivos de las políticas agrícolas (PAC 26 de Junio de 2003) Falta de canales de distribución y comercialización de los productos de calidad: aceite, vino, castaña, cereza y almendra Dotación de servicios y equipamientos públicos Competencia y poder de atracción de otros núcleos de población Mejora de los accesos aéreos a Mogadouro OPORTUNIDADES I Cuadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) II Programa Operacional Regional Norte (2007-2013) III Programa de Acción Intermunicipal de Servicios Colectivos Territoriales de Proximidad (2007-2013) IV (1) Programa Operacional de Cooperación Territorial Transfronteriza (Portugal-España) (continúa en página siguiente) «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 101 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 102 ECONOMÍA ECONOMIA FORÇAS OPORTUNIDADES VI Feira dos Gorazes de Mogadouro (15 e 16 de Outubro) VII (1) Denominação de Origem Protegida (DOP): «Trás-os-Montes», «Carne Mirandesa», «Borrego Terrincho», «Cabrito Transmontano», «Queijo Terrincho», «Queijo de Cabra Transmontano», «Mel da Terra Quente» e «Amêndoa Douro» VII (2) Indicação Geográfica Protegida (IGP): «Chouriça de carne ou linguiça de Vinhais» VII (3) Vinhos Regionais: «Transmontano» VII (4) Denominação de Origem (DO): «Carne de Bísaro Transmontano» e Indicação Geográfica (IG): «Presunto de Vinhais ou Presunto bísaro de Vinhais», «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais», «Chouriço Azedo de Vinhais» e «Chouriço Doce de Vinhais» VIII Acção Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo e Patrimonio no Vale do Côa» (2000-2006) IX Programa Iniciativa Comunitária Leader + Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DOURO SUPERIOR) X Criação de gado alternativo: coelhos, avestruzes, etc. IV (2) Programa Operacional de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico (20072013) V (1) Plano Estratégico Nacional (PEN) para o Desenvolvimento Rural V (2) Programa de Desenvolvimento Rural Continente (PDRc), 2007-2013 VI Planos Estratégicos de Fileira para o Azeite, Frutas e Vinho VII Criação de «Cozinhas Regionais» ligadas à produção e transformção de produtos locais «Incubação de empresas» (Direcção Regional de Agricultura de Tras-os-Montes) VIII Desenvolvimento da produções ecológicas IX Plantas aromáticas e medicinais X Energias renováveis e biocombustíveis INVESTIMENTOS TURÍSTICOS FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES IV (2) Programa Operacional de Cooperación Transnacional Espacio Atlántico (20072013) V (1) Plan Estratégico Nacional (PEN) para el Desarrollo Rural V (2) Programa de Desarrollo Rural Continente (PDRc), 2007-2013 VI Planes Estratégicos de Filera para el Aceite, Frutas y Vino VII Creación de «Cocinas Regionales» ligadas a la producción y transformación de productos locales «Viveros de empresas » (Dirección Regional de Agricultura de Trás-osMontes) VIII Desarrollo de las producciones ecológicas IX Plantas aromáticas y medicinales X Energías renovables y biocombustibles FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. I Falta de investimentos privados II Falta de qualidade no alojamento (hotelaria e turismo rural) III Acessibilidade dos recursos turísticos (ambientais e património cultural) IV Pouca promoção e divulgação dos recursos turísticos V Falta de divulgação turística do concelho FORTALEZAS Feria de los Gorazes de Mogadouro (15 y 16 de Octubre) VII (1) Denominación de Origen Protegida (DOP): «Trás-os-Montes», «Carne Mirandesa», «Borrego Terrincho», «Cabrito Transmontano», «Queso Terrincho», «Queso de Cabra Trasmontano», «Miel de la Tierra Caliente» y «Almendra del Duero» VII (2) Indicación Geográfica Protegida (IGP): «Chorizo de carne o linguiça de Vinhais» VII (3) Vinos Regionales: «Trasmontano» VII (4) Denominación de Origen (DO): «Carne de Bísaro Trasmontano» e Indicación Geográfica (IG): «Jamón de Vinhais o Jamón bísaro de Vinhais», «Alheira de Vinhais», «Butelo de Vinhais», «Chorizo agrio de Vinhais» y «Chorizo Dulce de Vinhais» VIII Acción Integrada de Base Territorial (AIBT): «Turismo e Patrimonio en el Valle del Côa» (2000-2006) IX Programa Iniciativa Comunitaria Leader + Duero Superior, Asociación de Desarrollo (DUERO SUPERIOR) X Cría de ganado alternativo: conejos, avestruces, etc. VI AMEAÇAS I II III IV V Falta de melhores acessibilidades Falta de promoção da região Falta de apoios a investimentos turísticos Falta de coordenação regional Risco de instalação de centrais ou lixeiras nucleares OPORTUNIDADES I II (1) II (2) III Caça diversa: lebre, coelho, perdiz e javali I Plano Estratégico Nacional do Turismo «Rota do Azeite de Trás-os-Montes» (PENT 2006-2015) Rota e Festa «Amendoeiras em Flor» II Plano de Desenvolvimento Turístico do Rota dos «Castros e Berrões» Vale do Douro (PDTVD) (INTERREG III-A): Castelo dos Mouros III Plano Estratégico de Promoção Turística (Vilarinho dos Galegos) e Santiago do Vale do Côa (PEPTVC) (Santiago) IV Condições para o crescimento de turismo IV Roteiro Mariano rural e agro-turismo V GR-24 «Linha do Sabor» V Percursos pedestres e BTT: Rota do VI Sala Museu de Arqueologia Monóptero, Rota da Serra da Castanheira, (Mogadouro) e Museu de Arte Sacra Rota das Aldeias Típicas, Rota da Ponte (Azinhoso) INVERSIONES TURÍSTICAS DEBILIDADES AMENAZAS I Falta de inversiones privadas II Falta de Calidad en el alojamiento (hostelería y turismo rural) III Accesibilidad de los recursos turísticos (medioambientales y patrimonio cultural) IV Poca promoción y divulgación de los recursos turísticos V Falta de promoción turística del municipio I Falta de mejores vías de comunicación II Falta de promoción de la región III Falta de apoyos a las inversiones turísticas IV Falta de coordinación regional V Riesgo de instalación de centrales o basureros nucleares FORTALEZAS I Caza diversa: liebre, conejo, perdiz y jabalí II (1) «Ruta del Aceite de Trás-os-Montes» II (2) Ruta y Fiesta «Almendros en Flor» III Ruta de los «Castros y Verracos» (INTERREG III-A): Castillo de los Moros (Vilarinho dos Galegos) y Santiago (Santiago) IV Ruta Mariana V GR-24 «Línea del Sabor» VI Sala Museo de Arqueología (Mogadouro) y Museo del Arte Sacro (Azinhoso) (continua em seguinte página) 102 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OPORTUNIDADES I II III IV V Plan Estratégico Nacional para el Turismo (PENT 2006-2015) Plan de Desarrollo Turístico del Valle del Duero (PDTVD) Plan Estratégico de Promoción Turística del Valle del Côa (PEPTVC) Condiciones para el crecimiento del turismo rural y agro-turismo Rutas de Senderismo y BTT: Ruta del Monóptero, Ruta de la Sierra de la Castanheira, Ruta de las Aldeas Típicas, (continúa en página siguiente) OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 103 INVERSIONES TURÍSTICAS INVESTIMENTOS TURÍSTICOS FORÇAS FORTALEZAS OPORTUNIDADES VII Artesanato: bordados e rendas, Medieval, Rota dos Castros e Rota da Faia tecelagem do linho, da lã e do algodão e da Agua Alta reprodução das casas típicas VI Construcção de um campo de golfe transmontanas VII Criação de uma marca da região VIII Tradição gastronómica da terra VIII Incentivo à criação de lojas de venda de transmontana (pratos regionais): posta produtos regionais e restaurantes com mirandesa, marrã, presunto, enchidos, cozinha regional alheira, queijos de ovelha, folares da IX Promoção e venda de produtos regionais Páscoa e mel certificados IX Miradouros: Alto da Castanheira, Santa X Turismo de Natureza (Instituto da Bárbara (Bemposta), São Cristóvão Conservação da Natureza e da (Mogadouro) Biodiversidade) X Posto de Turismo em Mogadouro FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. GESTIÓN EQUILIBRADA DE LOS RECURSOS NATURALES GESTÃO EQUILIBRADA DOS RECURSOS NATURAIS FRAQUEZAS I Falta de sensibilização ambiental das populações locais II Abandono das terras agrícolas III Problemas de poluição associados a estábulos e salas de ordenha IV Falta de protecção da floresta V Impactos ambientais negativos DEBILIDADES AMEAÇAS I Redução substancial da taxa de biodiversidade II Fragmentação dos habitats naturais III Lixeiras, incêndios florestais, etc. IV Políticas e planos de gestão para a Rede Natura 2000 V Plano de Ordenamento do Parque Natural do «Douro Internacional» (POPNDI) FORÇAS OPORTUNIDADES I Sítios de interesse geológico: Miradouro da Capela de Santa Barbara (Bemposta), Cadouço (Vilarinho dos Galegos) e Faia de Água Alta (Lamoso) II Diversidade da paisagem naturais: Arribas do Douro, Vale mediterrânico do Sabor e Planalto Mirandês III Extensos e bem conservados azinhais e sobreirais de Trás-os-Montes IV Importante comunidade de aves: Águia de Bonelli, Águia-real, Abutre do Egipto e Cegonha-preta V Mosaico agro florestal: terras cultivadas (centeio, oliveira, amendoeira, vinha, etc.), florestal (pinheiros, sobreiros e castanheiros) e pastagens naturais «lameiros» VI Parque Natural do «Douro Internacional» VII Zonas de Protecção Especial (ZPE): Douro Internacional e Vale do Rio Águeda e Rios Sabor e Maçãs VIII Sitios da Rede Europeia «Natura 2000»: Rios Sabor e Maçãs (PTCON0021), Douro Internacional (PTCON0022) e Morais (PTCON0023) IX Acções de prevenção e protecção da floresta contra incêndios X Aproveitamento de cogumelos e fungos (Associação Micológica «A Pantorra») I Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, 2005-2014 (Nações Unidas) II Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2005-2015) III Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF): Nordeste IV Agenda 21 Local do Nordeste Transmontano V Orientações em matéria de ordenamento e gestão sustentável do território VI Gestão equilibrada e duradoura dos recursos naturais VII Dias Verdes: conhecer o melhor da Rede Natura 2000 (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) VIII Criação de postos de observação de aves na zona do Parque Natural do «Douro Internacional» IX Sensibilização em materia de meio ambiente das escolas X Conclusão do Sistema de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. OPORTUNIDADES VII Artesanía: bordados y encajes, tejido del Ruta del Puente Medieval, Ruta de los lino, de la lana y del algodón y Castros y Ruta de la Faia del Agua Alta reproducción de las casas típicas VI Construcción de un campo de golf transmontanas VII Creación de una marca de la región VIII Tradición gastronómica de la tierra VIII Incentivo a la creación de tiendas de transmontana (platos regionales): posta venta de productos regionales y mirandesa, marrã, jamón, henchidos, restaurantes con cocina regional alheira, quesos de oveja, folares da IX Promoción y venta de productos Páscoa y miel regionales certificados IX Miradores: Alto de la Castanheira, Santa X Turismo de Naturaleza (Instituto para la Bárbara (Bemposta) y São Cristóvão Conservación de la Naturaleza y de la (Mogadouro) Biodiversidad) X Oficina de Turismo en Mogadouro I II III IV V Falta de sensibilización medioambiental de las poblaciones locales Abandono de las tierras agrícolas Problemas de contaminación asociados a los establos y salas de ordeño Falta de protección de la floresta Impactos medioambientales negativos AMENAZAS I II III IV V FORTALEZAS I II III IV V VI VII VIII IX X Lugares de interés geológico: Mirador de la Capilla de Santa Bárbara (Bemposta), Cadouço (Vilarinho dos Galegos) y Faia de Água Alta (Lamoso) Diversidad del paisaje natural: Arribes del Duero, Valle mediterráneo del Sabor y Planalto Mirandês Extensos y bien conservados encinares y alcornocales de Trás-os-Montes Importante población de aves: Águila perdicera, Águila real, Alimoche y Cigüeña negra Mosaico agro forestal: tierras cultivadas (centeno, olivo, almendro, viña, etc.), forestal (pinos, alcornoques y castaños) y pastos naturales «lameiros» Parque Natural del «Duero Internacional» Zonas de Protección Especial (ZPE): Duero Internacional, Valle del Río Águeda y Ríos Sabor y Manzanas Lugares de la Red Europea «Natura 2000»: Ríos Sabor y Manzanas (PTCON0021), Duero Internacional (PTCON0022) y Morais (PTCON0023) Acciones de prevención y protección de la vegetación contra los incendios Aprovechamiento de champiñones y hongos (Asociación Micológica «A Pantorra») Reducción substancial de la tasa de biodiversidad Fragmentación de los hábitats naturales Basureros, incendios forestales, etc. Políticas y planes de gestión para la Red Natura 2000 Plan de Ordenamiento del Parque Natural del «Duero Internacional» (POPNDI) OPORTUNIDADES I II III IV V VI VII VIII IX X Década de la Educación para el Desarrollo Sostenible, 2005-2014 (Naciones Unidas) Estrategia Nacional de Desarrollo Sostenible (ENDS 2005-2015) Plan Regional de Ordenación Forestal (PROF): Nordeste Agenda Local 21 del Nordeste Trasmontano Orientaciones en materia de ordenación y gestión sostenible del territorio Gestión equilibrada y duradera de los recursos naturales Días Verdes: conocer lo mejor de la Red Natura 2000 (Instituto para la Conservación de la Naturaleza y la Biodiversidad) Creación de puestos de observación de aves en la zona del Parque Natural del «Duero Internacional» Sensibilización en las escuelas en materia de medio ambiente Finalización del Sistema de Tratamiento de Aguas Residuales (ETAR) FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 103 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 104 RECUPERACIÓN DEL PATRIMONIO CULTURAL RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES Arte rupestre (Fraga da Letra - Penas Róias) e Vestígios arqueológicos: Castros de Santiago, Castro Vicente e Vilarinho dos Galegos II Castelos de Mogadouro, Penas Roias e Urrós III Pelourinhos (Azinhoso, Bemposta, Castro Vicente, Mogadouro e Penas Roias) e Cruzeiros IV Igrejas: Azinhoso (século XII), Algosinho V Património arquitectónico: Solar dos Pimentéis (Castelo Branco), VI Pombais, bodegas, fontes, pontes VII Sala Museu de Arqueologia (Mogadouro) VIII (1) Nossa Senhora do Caminho em Mogadouro (último domingo de Agosto) VIII (2) Festas: Chocalheiro (Bemposta), «Festa dos Velhos» (Bruçó e Vale de Porco), dos Reis ou do Santo Menino (Tó) e Ramo do Bi-Tó-Ró (Soutelo) IX Jogos tradicionais (jogo do «Fito» e jogo da «Barra de Ferro») e folclore (rancho folclórico, pauliteiros e gaiteiros) X (1) Associação de Proprietários de Pombais de Nordeste (PALOMBAR) X (2) Associação Cultural e Recreativa de Soutelo: «Cultura do Linho» I Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG III A «Mascaradas: Promoção Turística Cultural Transfronteiriça» (SP2.P49/03 2000-2006) (http://www.mascaraiberica.com) II Novo Programa Europeu «Cultura 20072013» III Associação para a Promoção, Gestão e Desenvolvimento do Turismo Cultural Portugués (Progestur) (http://www.progestur.net) IV Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro V Criação de Centros de Interpretação VI Criação de um roteiro de património, arquitectónico e arqueológico de Mogadou ro VII Sinalização dos locais arqueológicos VIII Escritor local Trindade Coelho IX Recuperação dos núcleos históricos de Algosinho, Bemposta, Mogadouro e Penas Roias X Criação de uma base de dados de todos os locais arqueológicos e edifícios de interesse arquitectónico com o seu estado de conservação I FONTE: Câmara Municipal de Mogadouro. 104 DEBILIDADES AMEAÇAS I Valorização e protecção precária do I Desinteresse pela conservação geral do património pela população residente património cultural II Desconhecimento da realidade da II Destruição de bens patrimoniais locais conservação de alguns locais arqueológicos devido a interesses económicos III Abandono do património pela falta de III Perda de tradições por razão do funcionalidade despovoamento IV Dificuldade de transmissão do saber-fazer IV Falta de investigação e de apoio técnico às gerações futuras V Falta de estratégias regionais de V Fraco envolvimento das associações do valorização do património cultural património cultural I Escasa valoración y protección precaria del patrimonio por la población residente Desconocimiento del estado de conservación de algunos lugares arqueológicos Abandono del patrimonio por falta de utilidad Dificultad de transmisión del saber popular a las generaciones futuras Escasa implantación de las asociaciones relacionadas con el patrimonio cultural II III IV V FORTALEZAS I AMENAZAS I II III IV V Desinterés por la conservación general del patrimonio cultural Destrucción de bienes patrimoniales locales debido a los intereses económicos Pérdida de tradiciones debido a la despoblación Falta de investigación y de apoyo técnico Falta de estrategias regionales de puesta en valor del patrimonio cultural OPORTUNIDADES Arte rupestre (Fraga da Letra - Penas I Programa de Cooperación Róias) y Vestigios arqueológicos: Transfronteriza INTERREG III A Castros de Santiago, Castro Vicente «Mascaradas: Promoción Turística y Vilarinho dos Galegos Cultural Transfronteriza» (SP2.P49/03 II Castillos de Mogadouro, Penas Roias 2000-2006) y Urrós (http://www.mascaraiberica.com) III Picotas (Azinhoso, Bemposta, Castro II Nuevo Programa Europeo «Cultura Vicente, Mogadouro y Penas Roias) y 2000» Cruceros III Asociación para la Promoción, Gestión e IV Iglesias: Azinhoso (siglo XII) y Algosinho Desarrollo del Turismo Cultural V Patrimonio arquitectónico: Solar de Portugués (Progestur) los Pimentéis (Castelo Branco), (http://www.progestur.net) VI Palomares, bodegas, fuentes, puentes IV Cofradía de los Enófilos y Gastrónomos VII Sala Museo de Arqueología de Trás-os-Montes y Alto Duero (Mogadouro) V Creación de Centros de Interpretación VIII (1) Nuestra Señora del Camino en VI Creación de una Guía del patrimonio, Mogadouro (último domingo de arquitectónico y arqueológico de Agosto) Mogadouro VIII (2) Fiestas: Chocalheiro (Bemposta), VII Señalización de los lugares de interés «Fiesta de los Viejos» (Bruçó y Vale de arqueológico Porco), de los Reyes o Santo Menino VIII Escritor local Trindade Coelho (Tó) y Ramo do Bi-Tó-Ró (Soutelo) IX Recuperación de los núcleos históricos IX Juegos tradicionales (juego del «Fito» de Algosinho, Bemposta, Mogadouro y y juego de la «Barra de Hierro») y Penas Roias folclore (Grupo folclórico, pauliteros y X Creación de una base de datos de todos gaiteros) los lugares de interés arqueológico y X (1) Asociación de Propietarios de edificios de interés arquitectónico Palomares del Nordeste (PALOMBAR) indicando su estado de conservación X (2) Asociación Cultural y Recreativa de Soutelo: «Cultura del Lino» FUENTE: Câmara Municipal de Mogadouro «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 105 3.5. A percepção dos problemas por parte das entidades locais: demográficos, equipamentos e produtivos 3.5. La percepción de los problemas por las entidades locales: demográficos, equipamientos y productivos O diagnóstico das componentes do meio natural e do meio socioeconómico permitiu-nos elaborar a síntese territorial através das diferentes matrizes DAFO (Debilidades, Ameaças, Forças e Oportunidades). Esta metodologia é muita adequada para a planificação estratégica e uma ajuda para a tomada de decisões a partir de uma leitura rápida das possibilidades e das carências para orientar o desenvolvimento territorial. Contudo, a visão objectiva extraída das diversas fontes pode completar-se com a percepção dos problemas quotidianos que os habitantes destas terras padecem, através dos seus representantes municipais. Com esta finalidade realizaram-se uma série de entrevistas com presidentes de câmara, vereadores, e técnicos dos consistórios que compõem a comarca e os concelhos para preencher o formulário. O inquérito, é estruturado em várias questões que visam captar os problemas e as vantagens no processo de avanço e retrocesso no desenvolvimento local (ver tabela nº 2). Há que reconhecer que esta tarefa sempre implica algumas condicionantes que induzem a uma maior ou menor motivação na hora de preencher as questões, contudo, o sentimento geral denota certo pessimismo em alguns aspectos relacionados com a população (a falta de jovens que permita o relevo geracional), com as infra-estruturas e serviços públicos (más comunicações viárias) e com as actividades económicas (dependência das ajudas públicas provenientes da Europa e do resto de instituições que provoca incerteza face ao futuro. El diagnóstico de los componentes del medio natural y del medio socioeconómico nos ha permitido elaborar la síntesis territorial a través de las diferentes matrices DAFO (Debilidades, Amenazas, Fortalezas y Oportunidades). Esta metodología es muy adecuada para la planificación estratégica y en la ayuda de la toma de decisiones a partir de una lectura rápida de las posibilidades y de las carencias para encauzar el desarrollo territorial. Sin embargo, la visión objetiva extraída de las diversas fuentes puede completarse con la percepción de los problemas cotidianos que los habitantes de estas tierras padecen a través de sus representantes municipales. Con este fin se han realizado una serie de entrevistas con alcaldes, secretarios y técnicos de los consistorios que componen la comarca y los concelhos para rellenar el formulario. La encuesta se estructura en varios apartados encaminados a captar los problemas y las ventajas en el proceso de avance y de retroceso en el desarrollo local (ver tabla nº 2). Hay que reconocer que esta tarea siempre conlleva algunos condicionantes que inducen a una mayor o menor motivación a la hora de rellenar las preguntas; sin embargo, el sentir general denota cierto pesimismo en algunos aspectos relacionados con la población (la falta de jóvenes que permita el relevo generacional), con las infraestructuras y servicios públicos (malas comunicaciones viales), y con las actividades económicas (dependencia de las ayudas públicas provenientes de Europa y del resto de instituciones que provoca incertidumbre de cara al futuro). 3.5.1. A escassez de jovens e a presença de imigrantes estrangeiros Os principais problemas detectados relativos à população, como manifestam muitos dos dirigentes municipais, tem que ver com os resíduos demográficos gerados pelo êxodo rural: o progressivo incremento do índice de envelhecimento e o esvaziamento das localidades. Relativamente a este obstáculo propõem a construção de lares para idosos e a assistência a pessoas dependentes. Para além disso, as poucas pessoas que residem habitualmente nos municípios contam com muito poucas actividades culturais e de lazer no Inverno, se bem que, foram criadas em quase todos os municípios uma ou várias associações de jovens, de mulheres, da terceira idade, etc. Frente a este panorama desolador começam a aparecer novos habitantes ou neorurais, sobretudo, imigrantes estrangeiros de diversas nacionalidades (europeus - portugueses, búlgaros, romenos, russos e ucranianos e latino-americanos – colombianos, 3.5.1. La escasez de jóvenes y la presencia de inmigrantes extranjeros Los principales problemas detectados, en relación con la población, como ponen de manifiesto muchos de los regidores municipales tienen que ver con los residuos demográficos generados por el éxodo rural: el progresivo incremento del índice de envejecimiento y el vaciamiento de los pueblos. En relación con este escollo proponen la construcción de residencias de mayores y la asistencia a las personas dependientes. Además, las pocas personas que residen habitualmente en los municipios cuentan con muy pocas actividades culturales y de ocio en invierno, si bien, se han establecido en casi todos los municipios una o varias asociaciones de jóvenes, de mujeres, de la tercera edad, etc. Frente a este panorama desolador empiezan a aparecen nuevos pobladores o neorrurales, sobre todo, inmigrantes extranjeros de diversas nacionalidades (europeos —portugueses, búlgaros, rumanos, rusos y ucranianos— y latinoamericanos —colombianos, bolivianos, «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 105 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 106 bolivianos, peruanos, brasileiros e mexicanos). A chegada de novos habitantes é positiva ao incrementar a mão-de-obra, os investimentos em habitação e terras, os novos conhecimentos e outros modelos culturais. 3.5.2. As más comunicações e os locais públicos fechados As principais reivindicações neste sentido, estendem-se em várias frentes que poderíamos resumir na má acessibilidade da zona, agravada pelas deficiências na rede viária a descoordenação dos transportes públicos, as falhas nos serviços de comunicação telefónica e de Internet. Neste sentido, tem maior transcendência a reivindicação da ponte internacional Mogadouro - Masueco para tentar permeabilizar ainda mais a fronteira e dar maior conexão exterior à franja transfronteiriça. A estes problemas, haveria que acrescentar alguns aspectos pontuais no abastecimento e depuração de água e o tratamento de resíduos sólidos urbanos, muitos saldados pelo bem-fazer das associações de municípios. O desuso de alguns equipamentos públicos como, escolas, paroquias, o centro médico, o posto da GNR, etc., dão novas oportunidades para o estabelecimento de usos alternativos (albergues municipais, centros culturais, bibliotecas, teleclub, etc.). As câmaras municipais insistem que as infra-estruturas têm que ser um investimento das administrações competentes e com recursos financeiros. 3.5.3. O ordenamento do território e o planeamento urbanístico A percepção da problemática associada aos planos de ordenamento do território e ao planeamento urbanístico não calan demasiado porque consideram que é um tema dependente de outras administrações. Os três concelhos portugueses têm em revisão os seus Planos Directores Municipais (PDM) e a maioria dos municípios espanhóis seguem com a Delimitação do Solo Urbano, salvo alguma excepção que já se adaptou às novas Normas Urbanísticas Municipais. Os imperativos destes instrumentos, até que não sejam aprovados os contemplados nas normativas de ordenamento do território, são os que regulam os crescimentos urbanos supervisionados pelos Planos de Ordenamento dos Recursos Naturais no âmbito dos Parques Naturais. A conservação dos rasgos tradicionais das habitações (materiais, volumes, cores, etc.) e das construções auxiliares fazem-se à vontade dos habitantes já que não existem normas nem ordens de protecção da arquitectura popular. 106 peruanos, brasileños y mejicanos—). Las aportaciones de los nuevos pobladores son positivas al incrementar la mano de obra, las inversiones en viviendas y tierras y traer nuevos conocimientos y otros modelos culturales. 3.5.2. Las malas comunicaciones y los locales públicos cerrados Las principales reivindicaciones en este apartado se extienden en varios frentes que podríamos resumir en la mala accesibilidad de la zona, agravada por las deficiencias de la red de carreteras y la descoordinación de los transportes públicos, y los fallos en los servicios de comunicación de telefonía e internet. En este sentido cobra mayor trascendencia la reivindicación del puente internacional MogadouroMasueco para intentar permeabilizar aún más la frontera y dar más conexión exterior a la franja transfronteriza. A estos problemas habría que añadir algunos aspectos puntuales en el abastecimiento y depuración de agua y el tratamiento de residuos sólidos urbanos, muchos solventados por el buen hacer de las mancomunidades. El desuso de algunos equipamientos públicos, como escuelas, casa del cura, casa del médico, cuartel de la guardia civil, etc., dan nuevas oportunidades para el establecimiento de usos alternativos (albergues municipales, centros culturales, bibliotecas, teleclub, etc.). Los ayuntamientos, insisten, que las infraestructuras tienen que acometerse desde las administraciones competentes y con recursos financieros. 3.5.3. La ordenación del territorio y el planeamiento urbanístico La percepción de la problemática asociada a los planes de ordenación del territorio y al planeamiento urbanístico no calan demasiado porque consideran que es un tema dependiente de otras administraciones. Los tres concelhos portugueses tienen en revisión sus Planes Directores Municipales (PDM) y la mayoría de los municipios españoles siguen con la Delimitación de Suelo Urbano, salvo alguna excepción, que ya se ha adaptado con nuevas Normas Urbanísticas Municipales. Los imperativos de estos instrumentos, hasta que no se aprueben los contemplados en las normativas de ordenación del territorio, son los que están regulando los crecimientos urbanos, supervisados por los Planes de Ordenación de los Recursos Naturales en los ámbitos de los Parques Naturales. La conservación de los rasgos tradicionales de las viviendas (materiales, volúmenes, colores, etc.) y de las construcciones auxiliares se dejan a la voluntad de los habitantes ya que no existen normas ni ordenanzas de protección de la arquitectura popular. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 107 3.5.4. As actividades agro-pecuárias e os aproveitamentos selvícolas A principal actividade económica produtiva destas terras tem a ver com a agricultura e a criação de gado ao ficarem relegadas para segundo plano as actividades florestais e um leque de actividades extra-agrárias. Portanto, as câmaras municipais enfatizam a degradação que sofreu o sector primário pelo envelhecimento dos empresários agrícolas e a falta de mão-de-obra, assim como, o efeito negativo que supuseram as ajudas da política agrícola comum. A incerteza de cara ao futuro podia ser resolvida com medidas de ordenamento rural, como as concentrações parcelarias e o arranjo de caminhos rurais e com a complementaridade das rendas com outros trabalhos. Apostam também, pela união através da criação de cooperativas e associações para melhorar os canais de comercialização. A extracção de madeira, bem para carvão como para o aquecimento urbano, desapareceu ficando reduzida a uso doméstico. A extensão das superfícies de pasto possibilita a exploração de uma ganadaria extensiva (bovina e ovina), a montanera do pasto, a expansão do porco ibérico e as condições micro climáticas, a produção de frutos de valor acrescentado (oliveira, videira, amendoeira, laranjeira e cerejeira). Definitivamente, o conjunto de novas actividades compatíveis com o meio rural resume-se a serviços para a terceira idade, a transformação das produções de qualidade (queijarias, fábricas de enchidos, etc.), a construção e o turismo rural (alojamentos rurais, albergues municipais, passeios fluviais, etc.). 3.5.5. Os recursos paisagísticos e a conservação da natureza A diversidade e riqueza dos recursos naturais de toda a zona evidenciam-se, sobretudo, nos municípios que confinam com os canhões fluviais. Os problemas fazem referência à recuperação natural dos pastos e dos terrenos florestal e a ruína das ladeiras em balcão pelo desaparecimento dos cuidados culturais. A baixa densidade demográfica propicia o alto risco de incêndios florestais porque não se limpam os campos e a perda da biodiversidade. Para além disso, as opiniões dirigem-se para a controvérsia da protecção que supõe o Parque Natural espanhol e o português, por um lado dá uma boa imagem da zona no exterior e pedidos municipais de novas incorporações e por outro lado criticam os Planos de Ordenamento de Recursos Naturais (PORN) e reclamam os municípios mais formação por parte da direcção dos espaços naturais. 3.5.4. Las actividades agropecuarias y los aprovechamientos selvícolas La principal actividad económica productiva de estas tierras tiene que ver con la agricultura y la ganadería al quedar relegadas a un segundo plano las labores forestales y un abanico de tareas extraagrarias. Por tanto, los ayuntamientos ponen el énfasis en la degradación que ha sufrido el sector primario por el envejecimiento de los empresarios agrícolas y la falta de mano de obra, así como, el efecto negativo que han supuesto las ayudas de la política agrícola común. La incertidumbre de cara al futuro se podría solventar con medidas de ordenación rural, como las concentraciones parcelarias y el arreglo de caminos rurales, y con la complementariedad de las rentas con otros trabajos. También, apuestan por la unión a través de la creación de cooperativas y asociaciones para mejorar los canales de comercialización. La extracción de leñas, bien para el carboneo o bien para las calefacciones urbanas, ha desaparecido quedando reducida para uso doméstico. La extensión de las superficies pastables posibilita la explotación de una ganadería extensiva (bovino y ovino), la montanera de la dehesa la expansión del cerdo ibérico y las condiciones microclimáticas la producción de frutos de un valor añadido (olivo, vid, almendro, naranjas y cerezas). En definitiva, el conjunto de nuevas actividades compatibles con el medio rural se restringen a los servicios para la tercera edad, la transformación de las producciones de calidad (queserías, fábricas de embutidos, etc.), la construcción y el turismo rural (alojamientos rurales, albergues municipales, paseos fluviales, etc.). 3.5.5. Los recursos paisajísticos y la conservación de la naturaleza La diversidad y riqueza de los recursos naturales de toda la zona se pone en evidencia, sobre todo, en los municipios que lindan con los cañones fluviales. Los problemas hacen referencia a la recuperación natural de los pastos y del terreno forestal y la ruina de las laderas abancaladas por la desaparición de los cuidados culturales. La baja densidad demográfica propicia el alto riesgo de incendios forestales porque no se limpian los campos y la pérdida de la biodiversidad. Además, las opiniones van dirigidas a la controversia de la protección que supone el Parque Natural español y el portugués, por un lado da una buena imagen de la zona en el exterior y hay solicitudes municipales de nuevas incorporaciones, y por otro lado critican los Planes de Ordenación de los Recursos Naturales (PORN) y reclaman los ayuntamientos más información por parte de la dirección de los espacios naturales. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 107 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 108 Também extraímos das entrevistas, que cresce a consciencialização ecológica pelos programas e cursos de sensibilização meio-ambiental que se realizam, sobretudo, nas escolas. 3.5.6. O património construído e as tradições imateriais También, se extrae de las entrevistas, que crece la concienciación ecológica por los programas y cursos de sensibilización medioambiental que se realizan, sobre todo, entre los escolares. 3.5.6. El patrimonio construido y las tradiciones inmateriales O património cultural sofre uma série de problemas pela passagem do tempo, e o abandono por falta de uso. As câmaras municipais destacam a ruína dos elementos patrimoniais construídos, como por exemplo, os moinhos, as fábricas de farinha e os casebres. A maioria dos municípios, ao não possuir património histórico-artistico declarado, consideram estes bens um recurso sem valor destinado à ruína. Os consistórios mantêm vivas as tradições festivas e as romarias e, alguns favorecem o folclore e a gastronomia típica e outros tentam recuperar as tradições etnográficas através de museus. El patrimonio cultural sufre una serie de problemas por el paso del tiempo y el abandono por la falta de uso. Los ayuntamientos destacan la ruina de los elementos patrimoniales construidos, como por ejemplo, los molinos, las fábricas de harina y los chozos. La mayoría de municipios, al no poseer un patrimonio histórico-artístico declarado, consideran a estos bienes un recurso sin valor avocado a la ruina. Los consistorios mantienen vivas las tradiciones festivas y las romerías y, algunos favorecen el folklore y la gastronomía típica, y otros intentan recuperar las tradiciones etnográficas a través de museos. TABELA Nº 2. PERCEPÇÃO DOS PROBLEMAS TABLA Nº 2. PERCEPCIÓN DE LOS PROBLEMAS TEMAS POPULAÇÃO, IMIGRACIÓN E ORGANIZAÇÃO SOCIAL – Alta taxa de mortalidade – Envelhecimento da população (Lares de Idosos) – Contribuição positiva das famílias de imigrantes: mão-deobra, investimentos em habitações e terras, etc. – – – – INFRA-ESTRUCTURAS, EQUIPAMENTOS E COMUNICAÇÕES – – – – – PLANEAMENTO URBANÍSTICO TEMAS PROBLEMAS Abastecimento de água para consumo Melhoria da depuração de águas residuais Problemas com a telefonia móvel Má recepção dos canais de televisão e interferências nas emissoras de rádio Falta de acesso à Internet em alguns municípios e noutros, necessidade de banda larga e telecentro Deficiências nas linhas de autocarro Má sinalização viária Projecto da Ponte Internacional sobre o Douro MasuecoMogadouro (Plataforma de União Entre Territórios) Locais fechados: escolas, casa do padre, casa do médico, quartel da guardia civil/ GNR, etc. – Revisão dos Planos Directores Municipais (PDM) de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro – Sem planeamento urbanístico muitos municípios (Texto Refundido da Revisão das Normas Subsidiarias e Complementares Municipais de Âmbito Provincial de Salamanca, 1989) – Sem normas específicas para manter a arquitectura tradicional as construções auxiliares POBLACIÓN, INMIGRACIÓN y ORGANIZACIÓN SOCIAL PROBLEMAS Y DEFICIENCIAS LOCALES – Alta tasa de mortalidad – Envejecimiento de la población (Residencias de Mayores) – Aportación positiva de las familias de inmigrantes: mano de obra, inversiones en viviendas y tierras, etc. – – – – INFRAESTRUCTURAS, EQUIPAMIENTOS Y COMUNICACIONES – – – – – PLANEAMIENTO URBANÍSTICO Abastecimiento de agua para consumo Mejora de la depuración de aguas residuales Problemas con la telefonía móvil Mala recepción de los canales de televisión e interferencias en las emisoras de radio Falta de acceso a internet en algunos municipios y, en otros, necesidad de banda ancha y telecentro Deficiencias en las líneas de autobús Mala señalización viaria Proyecto del Paso Internacional sobre el Duero MasuecoMogadouro (Plataforma de Unión Entre Territorios) Locales cerrados: escuelas, casa del cura, casa del médico, cuartel de la guardia civil, etc. – Revisión de los Planes Directores Municipales (PDM) de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro – Sin planeamiento urbanístico muchos municipios (Texto Refundido de la Revisión de las Normas Subsidiarias y Complementarias Municipales de Ámbito Provincial de Salamanca, 1989) – Sin normas específicas para mantener la arquitectura tradicional y las construcciones auxiliares (Continúa) 108 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» (Continúa) OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 109 TABELA Nº 2. PERCEPÇÃO DOS PROBLEMAS TEMAS PROBLEMAS TABLA Nº 2. PERCEPCIÓN DE LOS PROBLEMAS TEMAS PROBLEMAS Y DEFICIENCIAS LOCALES ACTIVIDADES ECONÓMICAS – Envelhecimento dos empresários de explorações agropecuárias – Falta de mão-de-obra agrária – Baixo preço de venda dos vitelos – Dependência das ajudas agrícolas externas – Muito pouca actividade industrial – Emergência do subsector da construção por renovação do casario tradicional e a expansão da segunda residência – Fonte principal de emprego através das residências da terceira idade ou cuidado de pessoas dependentes ACTIVIDADES ECONÓMICAS – Envejecimiento de los empresarios de explotaciones agropecuarias – Falta de mano de obra agraria – Bajo precio de venta de los terneros – Dependencia de las ayudas agrícolas externas – Muy poca actividad industrial – Emergencia del subsector de la construcción por renovación del caserío tradicional y la expansión de la segunda residencia – Fuente principal de empleo a través de las residencias de la tercera edad o cuidado de personas dependientes A GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA – Abandono das terras aptas para o cultivo – Realização de cursos, jornadas, oficinas o diálogos sobre educação ambiental – Imagem e promoção externa positiva da zona a partir d Parque Natural das «Arribas do Douro» LA GESTIÓN DE LOS RECURSOS NATURALES Y CONSERVACIÓN DE LA NATURALEZA – Abandono de las tierras aptas para el cultivo – Realización de cursos, jornadas, talleres o charlas sobre educación ambiental – Imagen y promoción externa positiva de la zona a partir del Parque Natural de «Arribes del Duero» PATRIMÓNIO CULTURAL – Ruína de construções dispersas: moinhos, casebres, pombais, adegas, etc. – Abandono do património construído – Falta de sinalização e interpretação do património cultural PATRIMONIO CULTURAL – Ruina de construcciones dispersas: molinos, chozos, palomares, bodegas, etc. – Abandono del patrimonio construido – Falta de señalización e interpretación del patrimonio cultural IDENTIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS LOCAIS – Lonjura dos núcleos urbanos com certa entidade demográfica – Risco de desaparecimento de aldeias – Carência de dotações públicas destinadas ao lazer da população local – Conhecimento escasso por parte da população das ajudas europeias – Mais informação em matéria de meio ambiente, sobretudo, transmissão à população local dos aspectos positivos que supõe a figura de «parque natural» IDENTIFICACIÓN DE LAS DEFICIENCIAS LOCALES – Lejanía de los núcleos urbanos con cierta entidad demográfica – Riesgo de desaparición de pueblos – Carencia de dotaciones públicas destinadas al ocio de la población local – Conocimiento escaso por parte de la población de las ayudas europeas – Más información en materia medioambiental, sobre todo, transmisión a la población local de los aspectos positivos que supone la figura de «parque natural» PROPOSTAS LOCAIS – – – – – – – – – – – – Reforçar a cabeceira municipal: Vitigudino Impulso aos Novos Nascimentos de Emprego (NNE) Criação de mais cooperativas de azeite Modernização dos lagares de azeite (moinhos de azeite) Recolha e comercialização de amoras, cogumelos e fungos, Realização de concentrações e parcerias Explorações mineiras de ouro, estanho, granito e volfrâmio Recuperação de ofícios artesanais perdidos através de programas de formação e emprego (Oficinas de Emprego) Novos lares de idosos Difusão turística através da Internet Criação de vários centros de interpretação: água, trabalhos mineiros, etc. Alguns municípios solicitam a sua inclusão no Parque Natural das «Arribas do Douro» PROPUESTAS LOCALES – – – – – – – – – – – – Reforzar la cabecera comarcal: Vitigudino Impulso a los Nuevos Yacimientos de Empleo (NYE) Creación de más cooperativas de aceite Modernización de las almazaras (molinos de aceite) Recogida y comercialización de moras, setas y hongos, Realización de concentraciones parcelarias Explotaciones mineras de oro, estaño, granito y wolframio Recuperación de oficios artesanales perdidos a través de programas de formación y empleo (Talleres de Empleo) Nuevas residencias de mayores Difusión turística a través de internet Creación de varios centros de interpretación: agua, labores mineras, etc. Algunos municipios solicitan su inclusión en el Parque Natural de «Arribes del Duero» «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 109 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 110 3.6. A opinião das associações: as carências em infra-estruturas viárias e o aproveitamento dos recursos endógenos 3.6. La opinión de las asociaciones: las carencias en infraestructuras viarias y el aprovechamiento de los recursos endógenos A visão dos problemas e das vantagens da comarca, de cara a um desenvolvimento social, económico e territorial sustentável, não estaria completa sem a opinião de algumas das associações que aglutinam a vários colectivos e sectores. O directório de associações de toda a índole, desde as pequenas em defesa do património etnográfico, até às mais representativas com vínculos sociais e económicos, é demasiado extenso para solicitar a sua participação, portanto, optamos por seleccionar uma de cada grupo. As inquietudes dos seus representantes devem ser entendidas desde o ponto de vista construtivo, devendo ajudar dar passos firmes, mas com criticas e com propostas criativas. Desta leitura positiva, podemos avançar que todos os colectivos insistem nas deficiências que tem a zona em infra-estruturas viárias e nas carências em sinalização das estradas. Igualmente, manifestam que um dos motores do desenvolvimento municipal pode ser o turismo através do aproveitamento dos recursos naturais e culturais e pelas sinergias que tem com outros ramos da actividade económica (alojamentos, restauração, artesanato, guias, etc. La visión de los problemas y de las ventajas de la comarca, de cara a un desarrollo social, económico y territorial sostenible, no estaría completa sin la opinión de algunas de las asociaciones que aglutinan a varios colectivos y sectores. El directorio de asociaciones de toda índole, desde las pequeñas en defensa del patrimonio etnográfico, hasta las más representativas con vinculaciones sociales y económicas, es demasiado extenso para solicitar su participación; por tanto, hemos optado por seleccionar una de cada grupo. Las inquietudes de sus representantes hay que entenderlas desde un punto de vista constructivo, en pos de ayudar a dar pasos firmes, pero con críticas y con propuestas creativas. De esta lectura positiva, podemos avanzar que todos los colectivos insisten en las deficiencias que tiene la zona en infraestructuras viarias y en las carencias de señalización de las carreteras. Igualmente, manifiestan que uno de los motores del desarrollo comarcal puede ser el turismo a través del aprovechamiento de los recursos naturales y culturales y por las sinergias que tiene con otras ramas de la actividad económica (alojamientos, restauración, artesanía, guías, etc.). Em primeiro lugar, a Associação de Empresários de Vitigudino e Comarca (ASEMVI)50, em representação dos empresários da comarca, tem vindo a reivindicar uma série de necessidades urgentes para o território do noroeste salamantino como é a construção de uma via internacional que comunique Masueco e Mogadouro e o desenvolvimento do Polígono Industrial «Vitigudino 1». Na sua longa trajectória e presença na vida diária de Vitigudino, como testemunham as actividades realizadas desde o ano 2000, enfatiza o deficit nas comunicações viárias intra-comarcais e tecnológicas, nos serviços colectivos de lazer e recreio, na promoção da zona a nível institucional, na transmissão da informação e da capacidade técnica da população local para afrontar projectos de desenvolvimento. Enquanto as possibilidades para gerar riqueza e emprego, a partir dos recursos endógenos, destaca várias linhas de actuação em relação ao sector primário (criação ecológica de gado e produtos de qualidade), a geração das energias alternativas (eólica e solar) e o impulso do En primer lugar, la Asociación de Empresarios de Vitigudino y Comarca (ASEMVI)50, en representación de los empresarios de la comarca, viene reivindicando una serie de necesidades urgentes para el territorio del noroeste salmantino como es la construcción de una vía internacional que comunique Masueco y Mogadouro y el desarrollo del Polígono Industrial «Vitigudino 1». En su larga trayectoria y presencia en la vida diaria de Vitigudino, como lo atestiguan las actividades realizadas desde el año 2000, pone el énfasis en el déficit en las comunicaciones viarias intracomarcales y tecnológicas, en los servicios colectivos de ocio y recreo, en la promoción de la zona a nivel institucional, y en la transmisión de la información y de la capacidad técnica de la población local para afrontar proyectos de desarrollo. En cuanto a las posibilidades para generar riqueza y empleo, a partir de los recursos endógenos, destaca varias líneas de actuación en relación al sector primario (ganadería ecológica y productos de calidad), la generación de las energías alternativas (eólica y solar) y el impulso al 50 110 Página web: http://www.asemvi.com. 50 Página web: http://www.asemvi.com. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 111 turismo em algumas sub-comarcas (alojamentos rurais, restaurantes e actividades complementares —rotas temáticas do ibérico e da morucha, da matança, etc.—). Por último, há que ressaltar a incidência que fazem no carácter da população local («individualista e pouco implicada») que limita a geração e projectos e, também, mencionam a responsabilidade directa das diferentes escalas do governo do território na dinamização económica e no desconhecimento de planos e programas. turismo rural en algunas subcomarcas (alojamientos rurales, restaurantes y actividades complementarias —rutas temáticas del ibérico y la morucha, la matanza, etc.—). Por último, hay que reseñar la incidencia que hacen en el carácter de la población local («individualista y poco implicada») que limita la generación de proyectos y, también, aluden a la responsabilidad directa de las diferentes escalas de gobierno del territorio en la dinamización económica y en el desconocimiento de planes y programas. Em segundo lugar, a Associação de Empresários de El Abadengo (ASEMPA), que apoia as iniciativas empresariais nos municípios da sub-comarca, manifestaram a sua opinião sobre os rectos para o desenvolvimento territorial. No boletim Informativo da Associação «Sócio Exprés», recolhe desde a sua criação no ano de 2004, toda uma série de acções do colectivo associadas com a sua presença em feiras (Internacional do Queijo de Hinojosa del Duero e a Multisectorial e Transfronteiriça de Lumbrales), o impulso de diferentes cursos e o apoio a numerosos projectos (Polígono Industrial de Lumbrales, Caminho de Ferro, UVO móvel, material de promoção turística, etc.). Para além disso, remarcam o compromisso com o território ao pedir melhorias nas estradas de ligação com o exterior (Lumbrales - Cidade Rodrigo), o apoio aos produtos autóctones e as feiras com projecção internacional, a criação de uma rádio e televisão local e a aposta no Parque Natural das «Arribas do Douro». Contudo, na actualidade, põem maior ênfase na crise agrícola-ganadeira a que atravessa o sector na comarca, devido à estagnação das explorações e da ausência de alternativas e a descoordenação entre a oferta e a procura do sector turístico. En segundo lugar, la Asociación de Empresarios de El Abadengo (ASEMPA), que apoya las iniciativas empresariales en los pueblos de la subcomarca, ha manifestado su opinión sobre los retos para el desarrollo territorial. En el Boletín Informativo de la Asociación «Socio Exprés», recoge desde su creación en el año 2004, toda una serie de acciones del colectivo asociadas con su presencia en ferias (Internacional del Queso de Hinojosa de Duero y la Multisectorial y Transfronteriza de Lumbrales), el impulso de diferentes cursos y el respaldo a numerosos proyectos (Polígono Industrial de Lumbrales, Camino de Hierro, UVI móvil, material de promoción turística, etc.). Además, remarcan el compromiso con el territorio al pedir mejoras en las carreteras de conexión con el exterior (Lumbrales-Ciudad Rodrigo), el apoyo a los productos autóctonos y a las ferias con proyección internacional, la creación de una radio y televisión comarcal y la apuesta por el Parque Natural de «Arribes del Duero». Sin embargo, en la actualidad, ponen mayor énfasis en la crisis agrícola-ganadera por la que atraviesa el sector en la comarca, debido al estancamiento de las explotaciones y la ausencia de alternativas, y la descoordinación entre la oferta y la demanda del sector turístico. Em terceiro lugar, os responsáveis da Almazara Municipal de Aldeadávila de la Ribera, gerida pela própria câmara municipal, manifestam que o cultivo da oliveira e a sua transformação na zona, é uma actividade económica viável e, para além disso, gera um dinamismo empresarial e um rendimento meio-ambiental. O esforço do investimento da câmara municipal na modernização dos lagares de azeite repercute-se em ambos os lados da fronteira. Contudo, neste caso, é necessária uma transformação na cooperativa e uma melhoria na recolha e entrega do fruto e no processo de transformação da azeitona. En tercer lugar, los responsables de la Almazara Municipal de Aldeadávila de la Ribera, gestionada por el propio ayuntamiento, manifiestan que el cultivo del olivo y su transformación en la zona es una actividad económica viable y, además, genera un dinamismo empresarial y una rentabilidad medioambiental. El esfuerzo inversor del ayuntamiento en la modernización de la almazara repercute en ambos lados de la frontera; sin embargo, en este caso, se necesita una transformación en cooperativa y una mejora en la recogida y entrega del fruto y en el proceso de molturación de la aceituna. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 111 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 112 Finalmente, a Associação Arribes Salamantinos de Turismo Rural (ASASTUR)51, fundada no ano 2000, aglutina colectivos de alojamentos de turismo rural da zona. Os objectivos da associação estão centrados na união dos empresários de turismo rural para fazer face à promoção dos seus estabelecimentos e oferecer uma oferta de qualidade conjunta. Para além disso, a distribuição dos alojamentos por todo o território abre novas possibilidades de venda dos recursos naturais e culturais e, sobretudo, dos produtos agro-alimentares locais. A associação considera que os aspectos positivos que favorecem o desenvolvimento turístico são os valores ecológicos do entorno, a declaração do Parque Natural das «Arribas do Douro» e a variedade gastronómica autóctone, enquanto que, os aspectos negativos fazem referência às precárias comunicações e à excessiva distância da zona, no que respeita aos grandes núcleos de população, a estagnação e a baixa permanência media dos viajantes, a ausência de canais de comercialização, a falta de cooperação entre empresários de turismo e a necessidade de aplicar novas formas de promoção do turismo das Arribas do Douro. 51 112 Página web: http://www.arribes.net/asastur Finalmente, la Asociación Arribes Salmantinos de Turismo Rural (ASASTUR)51, fundada en el año 2000, aglutina a un colectivo de alojamientos de turismo rural de la zona. Los objetivos de la asociación están centrados en la unión de los empresarios de turismo rural para hacer frente a la promoción de sus establecimientos y ofrecer una oferta de calidad conjunta. Y, además, la distribución de los alojamientos por todo el territorio abre nuevas posibilidades de venta de los recursos naturales y culturales y, sobre todo, de los productos agroalimentarios locales. La asociación considera que los aspectos positivos que favorecen el desarrollo turístico son los valores ecológicos del entorno, la declaración del Parque Natural «Arribes del Duero» y la variedad gastronómica autóctona; mientras que, los aspectos negativos hacen referencia a las precarias comunicaciones y la excesiva distancia de la zona respecto a los grandes núcleos de población, la estacionalidad y baja permanencia media de los viajeros, la ausencia de canales de comercialización, la falta de cooperación entre empresarios de turismo, y la necesidad de aplicar nuevas formas de promoción del turismo de Arribes del Duero. 51 Página web: http://www.arribes.net/asastur «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 113 4. As experiências de governação territorial: a coordenação institucional e a cooperação dos actores socio-económicos 4. Las experiencias de gobernanza territorial: la coordinación institucional y la cooperación de los actores socioeconómicos A aplicação das novas formas de governação do território deu como resultado um cúmulo de experiências de coordenação entre instituições e agentes socio-económicos (multinivel, horizontal e diagonal) e de cooperação (formal e informal) nste sector da raia ibérica. As colaborações supuseram a superação de um enfoque sectorial fragmentado por uma visão integrada e sustentável para garantir o desenvolvimento territorial. Contudo, embora se tenha avançado em prol da coesão social, económica, territorial a partir do desenvolvimento local e da gestão prudente do território, ainda persistem iniciativas induzidas desde o topo. Em primeiro lugar, recolhem-se as figuras criadas pelas normativas de ordenamento do território e do planeamento urbanístico que permitem a participação pública nos planos de ordenamento urbano e nos programas de gestão dos recursos naturais. Em segundo lugar, foi detalhada a organização da cooperação à escala local e sub-regional orientada para dar uma resposta à qualidade de vida da população local ao assegurar as infra-estruturas, os equipamentos e os serviços básicos e obrigatórios. Em terceiro lugar, realizou-se uma revisão às colaborações impostas desde Bruxelas a partir das iniciativas comunitárias e dos projectos-piloto financiados pelos fundos comunitários. Em quarto lugar, revisaram-se s planos estratégicos de desenvolvimento turístico com incidência na planificação, na gestão, na dinamização e promoção dos recursos turísticos endógenos da zona. Por último, apontamos as ténues tentativas de aplicação da metodologia das Agendas Locais 21 derivadas do congresso do Rio de Janeiro de 1992. La aplicación de las nuevas formas de gobierno del territorio ha dado como resultado un cúmulo de experiencias de coordinación entre instituciones y agentes socioeconómicos (multinivel, horizontal y diagonal) y de cooperación (formal e informal) en este sector de la raya ibérica. Las colaboraciones han supuesto la superación de un enfoque sectorial y fragmentado por una visión integrada y sostenible para garantizar el desarrollo territorial. Sin embargo, aunque se ha avanzado en pos de la cohesión social, económica y territorial a partir del desarrollo local y de la gestión prudente del territorio, aún persisten iniciativas inducidas desde arriba. En primer lugar, se recogen las figuras creadas por las normativas de ordenación del territorio y de planeamiento urbanístico que permiten la participación pública en los planes de ordenación urbana y en los programas de gestión de los recursos naturales. En segundo lugar, se ha detallado la organización de la cooperación a escala local y subregional orientada a dar respuesta a la calidad de vida de la población local al asegurar las infraestructuras, los equipamientos y los servicios básicos y obligatorios. En tercer lugar, se ha realizado el repaso a las colaboraciones impuestas desde Bruselas a partir de las iniciativas comunitarias y de los proyectos piloto financiados por los fondos estructurales. En cuarto lugar, se han revisado los planes estratégicos de desarrollo turístico con incidencia en la planificación, la gestión, la dinamización y la promoción de los recursos turísticos endógenos de la zona. Y, por último, hemos apuntado los tibios intentos de aplicación de la metodología de las Agendas Locales 21 derivadas de la Cumbre de Río de Janeiro de 1992. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 113 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 114 4.1. A planificação estratégica e o desenvolvimento das figuras de ordenamento territorial: das directrizes de ordenamento e os planos directores municipais 4.1. La planificación estratégica y el desarrollo de las figuras de ordenación territorial: las directrices de ordenación y los planes directores municipales A função pública com maior incidência sobre o espaço geográfico é o ordenamento do território O conceito de ordenamento do território, segundo a definição estabelecida na Carta Europeia de Ordenamento do Território, entende-se com esse carácter público já que «é então uma disciplina cientifica, uma técnica administrativa e uma politica concebida como um enfoque interdisciplinar e global cujo objectivo é um desenvolvimento equilibrado das regiões e a organização física do espaço segundo um conceito director». Contudo isto, para alcançar o equilíbrio territorial entre as actividades económicas e a preservação dos valores naturais e culturais, é necessário o consenso com os actores implicados. La función pública con mayor incidencia sobre el espacio geográfico es la ordenación del territorio. El concepto de ordenación del territorio, según la definición establecida en la Carta Europea de Ordenación del Territorio, se entiende con ese carácter público ya que «es a la vez una disciplina científica, una técnica administrativa y una política concebida como un enfoque interdisciplinario y global cuyo objetivo es un desarrollo equilibrado de las regiones y la organización física del espacio según un concepto rector». Por tanto, para alcanzar el equilibrio territorial entre las actividades económicas y la preservación de los valores naturales y culturales, se necesita el consenso con los actores implicados. A Comunidade Autónoma de Castela e Leão, através da normativa sobre ordenamento do território52, pretende dar uma referência global do território regional integrando as actuações sectoriais e locais. Para dar resposta a esta planificação estratégica optou-se pela definição de um modelo territorial, capaz de favorecer o desenvolvimento equilibrado sustentável e o estabelecimento de um sistema de instrumentos e planificação territorial que solucione as insuficiências do planeamento urbanístico e da planificação sectorial. A primeira figura do sistema são as Directrizes de Ordenamento do Território de Castela e Leão53 que se concebem como o instrumento para o ordenamento do conjunto da Comunidade a partir de umas Directrizes Essenciais e umas Directrizes Complementares. Os objectivos fundamentais das directrizes são, a definição de um modelo territorial e o marco de referência para os restantes instrumentos de ordenamento do território. Com a tramitação das Directrizes de Ordenamento do La Comunidad Autónoma de Castilla y León, a través de la normativa sobre ordenación del territorio52, pretende dar una referencia global del territorio regional integrando las actuaciones sectoriales y locales. Para dar respuesta a esta planificación estratégica ha optado por la definición de un modelo territorial, capaz de favorecer el desarrollo equilibrado y sostenible, y el establecimiento de un sistema de instrumentos de planificación territorial que solucione las insuficiencias del planeamiento urbanístico y de la planificación sectorial. La primera figura del sistema son las Directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León53 que se conciben como el instrumento para la ordenación del conjunto de la Comunidad a partir de unas Directrices Esenciales y unas Directrices Complementarias. Los objetivos fundamentales de las directrices son la definición de un modelo territorial y el marco de referencia para los demás instrumentos de ordenación del territorio. Con la tramitación de las Directrices de Ordenación del Ley 10/1998, de 5 de diciembre, de Ordenación del Territorio de la Comunidad de Castilla y León (BOC y L. nº 236, de 10 de diciembre de 1998 y BOE nº 16, de 19 de enero de 1999). Ley 14/2006 de 4 de diciembre, de modificación de la Ley 10/1998, de 5 de diciembre, de Ordenación del Territorio de la Comunidad de Castilla y León (BOCyL nº 241, de 18 de diciembre de 2006). 53 CLEMENTE CUBILLAS, E. (2002). «Las directrices de ordenación del territorio de Castilla y León. Lectura geográfica y comentario crítico». En: Homenaje a Manuel Ferrer Regalés. Ediciones Universidad de Navarra, S. A. Pamplona, pp. 733-755. Ley 10/1998, de 5 de diciembre, de Ordenación del Territorio de la Comunidad de Castilla y León (BOC y L. nº 236, de 10 de diciembre de 1998 y BOE nº 16, de 19 de enero de 1999). Ley 14/2006 de 4 de diciembre, de modificación de la Ley 10/1998, de 5 de diciembre, de Ordenación del Territorio de la Comunidad de Castilla y León (BOCyL nº 241, de 18 de diciembre de 2006). 53 CLEMENTE CUBILLAS, E. (2002). «Las directrices de ordenación del territorio de Castilla y León. Lectura geográfica y comentario crítico». En: Homenaje a Manuel Ferrer Regalés. Ediciones Universidad de Navarra, S. A. Pamplona, pp. 733-755. 52 114 52 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 115 território de Castela e Leão54 em curso, sobressai a proposta de estruturar a região em 47 Áreas Funcionais, com as suas Cabeceiras e Núcleos de Interesse Territorial, a manutenção da Rede de Espaços Naturais Protegidos e o impulso aos grandes eixos do desenvolvimento. Territorio de Castilla y León54 en curso sobresale la propuesta de estructurar la región en 47 Áreas Funcionales, con sus Cabeceras y Núcleos de Interés Territorial, el mantenimiento de la Red de Espacios Naturales Protegidos y el impulso a los grandes Ejes de Desarrollo. Recentemente, a administração regional apresentou um ante-projecto das Directrizes Essenciais de Castela e Leão55, com a «finalidade de estabelecer os objectivos, critérios, estratégias que definem o modelo territorial de Castela e Leão, destinado a orientar os planos, programas, projectos e em geral as politicas públicas com incidência territorial da Administração da Comunidade de Castela e Leão e da Administração Local de Castela e Leão, assim como melhorar a sua coordenação a partir de uma concepção coerente do território, como espaço que confluem». As Directrizes Essenciais são de aplicação plena e portanto são vinculativas para a Administração da Comunidade de Castela e Leão e para os particulares e modificam directamente os planos, programas e projectos vigentes aprovados pelas ditas administrações, mesmo contrárias. Recientemente, la administración regional ha presentado un anteproyecto de las Directrices Esenciales de Castilla y León55, con la «finalidad de establecer los objetivos, criterios y estrategias que definen el modelo territorial de Castilla y León, destinado a orientar los planes, programas, proyectos y en general las políticas públicas con incidencia territorial de la Administración de la Comunidad de Castilla y León y de la Administración local de Castilla y León, así como a mejorar su coordinación, a partir de una concepción coherente del territorio, como espacio en el que confluyen». Las Directrices Esenciales son de aplicación plena, y por tanto son vinculantes para la Administración de la Comunidad de Castilla y León, para la Administración Local de Castilla y León y para los particulares, y modifican directamente los planes, programas y proyectos vigentes aprobados por dichas Administraciones, a los que resulten contrarias. O rascunho das Directrizes Complementares recolhe as orientações básicas para o ordenamento territorial da Área Funcional de Vitigudino56, baseadas «em processos de desenvolvimento endógeno que aproveitem os recursos locais para impulsionar a manutenção de Acuerdo de 4 de febrero de 1999, por el que se inicia el procedimiento de elaboración de las directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 33, de 18 de febrero de 1999). Orden de 24 de noviembre de 2000, por la que se abre el período de información pública y audiencia a las Administraciones Públicas sobre las Directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 249, de 28 de diciembre del 2000). Orden de 22 de marzo de 2001, por la que se amplía el período de información pública y audiencia a las Administraciones Públicas sobre las Directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 62, de 27 de marzo de 2001). 55 INFORMACIÓN pública del anteproyecto de Ley por la que se aprueban las directrices esenciales de ordenación del territorio de Castilla y León y su informe ambiental (BOC y L nº 147, de 1 de agosto del 2006). 56 Junta de Castilla y León. (1996). Directrices de Ordenación Territorial de Castilla y León. Hipótesis de Modelo Territorial. Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio. Valladolid. Junta de Castilla y León. (2000). Directrices de Ordenación Territorial de Castilla y León. Consejería de Fomento. Valladolid, pp. 149. 54 El borrador de las Directrices Complementarias recoge las orientaciones básicas para la ordenación territorial del Área Funcional de Vitigudino56, basadas «en procesos de desarrollo endógeno que apro54 Acuerdo de 4 de febrero de 1999, por el que se inicia el procedimiento de elaboración de las directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 33, de 18 de febrero de 1999). Orden de 24 de noviembre de 2000, por la que se abre el período de información pública y audiencia a las Administraciones Públicas sobre las Directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 249, de 28 de diciembre del 2000). Orden de 22 de marzo de 2001, por la que se amplía el período de información pública y audiencia a las Administraciones Públicas sobre las Directrices de Ordenación del Territorio de Castilla y León (BOC y L nº 62, de 27 de marzo de 2001). 55 INFORMACIÓN pública del anteproyecto de Ley por la que se aprueban las directrices esenciales de ordenación del territorio de Castilla y León y su informe ambiental (BOC y L nº 147, de 1 de agosto del 2006). 56 Junta de Castilla y León. (1996). Directrices de Ordenación Territorial de Castilla y León. Hipótesis de Modelo Territorial. Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio. Valladolid. Junta de Castilla y León. (2000). Directrices de Ordenación Territorial de Castilla y León. Consejería de Fomento. Valladolid, pp. 149. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 115 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 116 vechen los recursos locales para impulsar el mantenimiento de algunas actividades con el suficiente grado de dinamismo como para garantizar la viabilidad de los núcleos de población principales y una adecuada gestión del territorio», que son las siguientes: • La creación de condiciones que aumenten el atractivo de un grupo reducido de núcleos de población con el fin de que se erijan en centros de desarrollo desde los que gestionar los activos territoriales. Las infraestructuras de La Congida y de La Barca, en ambos extremos del embalse de Saucelle, han propiciado un proyecto innovador de gobernanza territorial y de cooperación transfronteriza entre Freixo de Espada à Cinta y Vilvestre (foto Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta). algumas actividades com o suficiente grau de dinamismo como para garantir a viabilidade dos núcleos de população principais e uma adequada gestão do território», que são as seguintes: • A criação de condições que aumentam o atractivo de um grupo reduzido de núcleos de população com a finalidade de se transformar em centros de desenvolvimento desde os que gerem os activo territoriais. • A potencialidade das funções urbanas de Vitigudino como Cabeça da Área Funcional e centro de dinamização do território aproveitando para isso a sua tradição como centro de serviços e comercial. Desde o ponto de vista urbanístico impõem-se acções de melhoria qualitativa, reabilitando habitações e edifícios de interesse patrimonial e melhorando as condições de abastecimento, saneamento depuração e a melhoria paisagística da periferia, evitando udos que afectem negativamente a percepção de núcleo. • A melhoria de equipamentos e serviços na Cabeceira da Área Funcional, or exemplo, é fundamental potenciar os serviços comerciais e de lazer. Um sistema para impulsionar o seu desenvolvimento pode ser a consolidação de uma actividade 116 • La potenciación de las funciones urbanas de Vitigudino como Cabecera del Área Funcional y centro de dinamización del territorio aprovechando para ello su tradición como centro de servicios y comercial. Desde el punto de vista urbanístico se imponen acciones de mejora cualitativa, rehabilitando viviendas y edificios de interés patrimonial y mejorando las condiciones de abastecimiento, saneamiento y depuración y la mejora paisajística de la periferia, evitando usos que afectan negativamente a la percepción del núcleo. • La mejora de equipamientos y servicios en la Cabecera del Área Funcional; por ejemplo, es fundamental potenciar los servicios comerciales y de ocio. Un sistema para impulsar su desarrollo puede ser la consolidación de una actividad turística significativa, asociada a los recursos naturales del entorno y que se apoye tanto en la segunda residencia como en la potenciación de la oferta de alojamiento y de actividades complementarias. • El fortalecimiento de las actividades productivas relacionadas con las explotaciones ganaderas de calidad mediante acciones de refuerzo de las estructuras comerciales y de transformación. En la misma línea, las producciones singulares de la zona de Arribes (productos ecológicos, distintivos de calidad, etc.) pueden aumentar el dinamismo económico si renuevan las estructuras y los procesos de comercialización. • Las actividades turísticas cuentan con mayores posibilidades para consolidar un cierto nivel de población y de actividad. El turismo comarcal tiene innumerables posibilidades por sus singulares recursos naturales y ecoculturales; sin embargo, la conversión de estos argumentos en fuentes de actividad exige crear los sistemas de alojamiento y de oferta complementaria necesarios, las estructuras de captación de visitantes y de gestión de las actividades turísticas, el acondicionamiento de servicios y espacios para el ocio, etc. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 117 turística significativa, associada aos recursos naturais do entorno e que se apoie tanto na segunda residência como na potencialidade da oferta de alojamento e de actividades complementares. • O fortalecimento das actividades produtivas relacionadas com as explorações de gado de qualidade, mediante acções de reforço das estruturas comerciais e de transformação. Na mesma linha, as produções singulares da zona das Arribas (produtos ecológicos, marcas de qualidade, etc.) podem aumentar o dinamismo económico se renovarem as estruturas e os processos de comercialização. • As actividades turísticas contam com maiores possibilidades para consolidar um certo nível de população e de actividade. O turismo municipal tem inumeráveis possibilidades pelos seus singulares recursos naturais e eco culturais, contudo, a conversão destes argumentos em fontes de actividade exige criar os sistemas de alojamento e de oferta complementar necessários, as estruturas de captação de visitantes e de gestão das actividades turísticas, o acondicionamento de serviços e espaços para lazer, etc. • A estrutura turística deveria conceber-se no marco da cooperação e integração com os espaços contíguos de Portugal e com as Áreas Funcionais adjacentes que desenrolam actividades similares. O reforço desta estratégia leva ao aumento da acessibilidade com a melhoria das comunicações com Salamanca, Cidade Rodrigo, Sayago e o incremento da permeabilidade da fronteira. La base del desarrollo local se sustenta en la puesta en valor de los recursos endógenos naturales y culturales ociosos que, además, sirve para recuperar el patrimonio y crear empleo, como ocurre con esta antigua almazara del Lagar del Mudo de San Felices de los Gallegos (foto Pablo de la Cruz Díaz Martínez). • La estructura turística debería concebirse en el marco de la cooperación e integración con los espacios contiguos de Portugal y con las Áreas Funcionales colindantes que desarrollan actividades similares. El refuerzo de esta estrategia conlleva el aumento de la accesibilidad con la mejora de las comunicaciones con Salamanca, Ciudad Rodrigo y Sayago y el incremento de la permeabilidad de la frontera. • A Cabeceira da Área Funcional, Vitigudino, assim como os Núcleos de Interesse Territorial de Aldeadávila de La Ribera, Lumbrales e Villarino de los Aires, devem actuar como núcleos de acesso aos Espaços Naturais e zonas de interesse ou atractivo singular da Área Funcional. Estes núcleos devem acolher os serviços e desenvolvimento residentes que dêem apoio à actividade turística. • La Cabecera del Área Funcional, Vitigudino, así como los Núcleos de Interés Territorial de Aldeadávila de la Ribera, Lumbrales y Villarino de los Aires, deben de actuar como núcleos de acceso a los Espacios Naturales y zonas de interés o atractivo singular del Área Funcional. Estos núcleos deben acoger los servicios y desarrollo residenciales que den apoyo a la actividad turística. • A gestão do solo rústico deve dar prioridade à protecção dos recursos paisagísticos e naturais do território, evitando usos agressivos nos espaços naturais, ribeiras, fluviais, entornos de núcleos e espaços florestais e definindo possibilidades de uso compatíveis nestes âmbitos frágeis. • La gestión del suelo rústico debe dar prioridad a la protección de los recursos paisajísticos y naturales del territorio, evitando usos agresivos en los espacios naturales, riberas fluviales, entornos de núcleos y espacios forestales y definiendo posibilidades de uso compatibles en estos ámbitos frágiles. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 117 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 118 O instrumento ordinário de ordenamento territorial são as Directrizes de Ordenamento de Âmbito Provincial de Salamanca (DOTapSa)57 que estão pensadas para que considerem de forma integrada os recursos naturais, as infra-estruturas e os equipamentos de âmbito provincial. A memória incide em que «têm como objectivo principal possibilitar o desenvolvimento e a qualidade de vida nesse território administrativo sujeito a condições à sustentabilidade dos seus recursos naturais e construído; as qualidades ecológicas, paisagísticas e patrimoniais que estes compartem». O documento reproduz um modelo flexível de utilização racional do território, que ressalta as suas aptidões para o desenvolvimento sustentável e o estabelecimento de mecanismos de coordenação entre os planos e programas com incidência territorial. El instrumento ordinario de ordenación territorial son las Directrices de Ordenación de Ámbito Provincial de Salamanca (DOTapSa)57 que están pensadas para que consideren de forma integrada los recursos naturales, las infraestructuras y los equipamientos del ámbito provincial. La memoria incide en que «tienen como objeto principal posibilitar el desarrollo y calidad de vida en ese territorio administrativo sujetos a condiciones de la sostenibilidad de sus recursos, naturales y construidos, y las cualidades ecológicas, paisajísticas y patrimoniales que éstos comportan». El documento reproduce un modelo flexible de utilización racional del territorio, que resalta sus aptitudes para el desarrollo sostenible, y el establecimiento de mecanismos de coordinación entre los planes y programas con incidencia territorial. A última figura recolhida na lei de ordenamento do território, mas regulada pelas normas de conservação da natureza, é o Plano de Ordenamento dos Recursos Naturais do Espaço Natural das Arribas do Douro (PORN)58. A declaração de Espaço Natural Protegido das «Arribas do Douro» exigiu a prévia elaboração e aprovação do correspondente PORN, iniciado em 1992, que inclui a parte dispositiva, mapa de limites e zonificação e Catálogo da Flora Ameaçada. O plano, uma vez aprovado com a participação pública, introduz uma série de directrizes de gestão e conservação dos recursos naturais, de uso público, de património cultural e de dinamização socio-económica e a melhoria da qualidade de vida, assim como, as normativas gerais e específicas. La última figura recogida en la ley de ordenación del territorio, pero regulada por las normas de conservación de la naturaleza, es el Plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural de Arribes del Duero (PORN)58. La declaración del Espacio Natural Protegido de «Arribes del Duero» ha exigido la previa elaboración y aprobación del correspondiente PORN, iniciado en 1992, que incluye la parte dispositiva, mapa de límites y zonificación y Catálogo de Flora Amenazada. El plan, una vez aprobado con la participación pública, introduce una serie de directrices de gestión y conservación de los recursos naturales, del uso público, del patrimonio cultural y de dinamización socioeconómica y mejora de la calidad de vida, así como, las normativas generales y específicas. Os instrumentos de ordenamento do território estão interrelacionados com o planeamento urbanístico. O ordenamento e o desenvolvimento urbanístico dos municípios dependem dos órgãos Los instrumentos de ordenación del territorio están interrelacionados con el planeamiento urbanístico. La ordenación y el desarrollo urbanístico de los municipios depende de los óganos locales y de las 57 Anuncio relativo a la exposición pública de las Directrices de Ordenación Territorial de ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 133, de 11 de julio de 2002). Resolución de 4 de marzo de 2003, por la que se hace público el Dictamen Medioambiental de la Evaluación Estratégica previa sobre las Directrices de Ordenación Territorial de ámbito provincial de Salamanca (BOC y L nº 61, de 31 de marzo de 2003). 58 Orden de 30 de abril de 1992, de iniciación del Plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural de Arribes del Duero (BOC y L nº 97, de 22 de mayo de 1992). Decreto 164/2001, de 7 de junio, por el que se aprueba el Plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (BOC y L nº 114, de 13 de junio de 2001). Anuncio relativo a la exposición pública de las Directrices de Ordenación Territorial de ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 133, de 11 de julio de 2002). Resolución de 4 de marzo de 2003, por la que se hace público el Dictamen Medioambiental de la Evaluación Estratégica previa sobre las Directrices de Ordenación Territorial de ámbito provincial de Salamanca (BOC y L nº 61, de 31 de marzo de 2003). 58 Orden de 30 de abril de 1992, de iniciación del Plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural de Arribes del Duero (BOC y L nº 97, de 22 de mayo de 1992). Decreto 164/2001, de 7 de junio, por el que se aprueba el Plan de Ordenación de los Recursos Naturales del Espacio Natural Arribes del Duero (Salamanca-Zamora) (BOC y L nº 114, de 13 de junio de 2001). 118 57 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 119 locais e das sugestões dos habitantes. A maioria dos termos municipais, devido à precariedade administrativa e ao escasso crescimento urbano, somente tem um básico instrumento de gestão. Por este motivo, os pequenos municípios que contam com uma mínima delimitação do solo urbano, dependem da Revisão das Normas Subsidiárias e Complementares Municipais de Âmbito Provincial de Salamanca59. A Diputación Provincial de Salamanca propôs, em 18 de Outubro de 2005, a modificação das Normas Subsidiárias de Planeamento Municipal de âmbito Provincial de Salamanca60, com o propósito de adaptar-se às exigências da lei de ordenamento do território. sugerencias de los habitantes. La mayoría de los términos municipales, debido a la precariedad administrativa y el escaso crecimiento urbano, tan sólo tienen un básico instrumento de gestión. Por este motivo, los pequeños municipios que cuentan con una mínima delimitación del suelo urbano dependen de la Revisión de las Normas Subsidiarias y Complementarias Municipales de Ámbito Provincial de Salamanca59. La Diputación Provincial de Salamanca ha propuesto, el 18 de octubre del 2005, la modificación de las Normas Subsidiarias de Planeamiento Municipal de ámbito Provincial de Salamanca60, con el propósito de adaptarse a las exigencias de la ley de ordenación del territorio. O sistema português de ordenamento do território e urbanismo61 prevê a coordenação das diferentes escalas institucionais públicas (nacional, regional e municipal), a participação da população local e dos agentes económicos e sociais na elaboração dos instrumentos de gestão territorial. Os fins desta política resumem-se na procura da coesão nacional mediante o ordenamento do território, a correcção das assimetrias regionais e o acesso na igualdade de oportunidades dos cidadãos às infraestruturas, equipamentos e serviços. Os instrumentos de âmbito nacional concretizam-se no Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) e nos Planos Sectoriais com incidência territorial. O Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado pela Assembleia da República em 5 de Julho de 2007, define o marco estratégico para o ordenamento do território nacional e estabelece as directrizes ao ter em conta no ordenamento regional e municipal. Por seu lado, o ordenamento do território de âmbito regional depende da redacção dos Planos Regionais. El sistema portugués de ordenación del territorio y urbanismo61 preve la coordinación de las diferentes escalas institucionales públicas (nacional, regional y municipal), la participación de la población local y de los agentes económicos y sociales en la elaboración de los instrumentos de gestión territorial. Los fines de esta política se resumen en la búsqueda de la cohesión nacional mediante la ordenación del territorio, la corrección de las asimetrías regionales y el acceso en igualdad de oportunidades de los ciudadanos a las infraestructuras, equipamientos y servicios. Los instrumentos de ámbito nacional se concretan en el Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) y en los Planes Sectoriales con incidencia territorial. El Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprobado por la Asamblea de la República el 5 de julio del 2007, define el marco estratégico para la ordenación del territorio nacional y establece las directrices a tener en cuenta en la ordenación regional y municipal. Por su parte, la ordenación del territorio del ámbito regional depende de la redacción de los Planes Regionales. Orden de 4 de julio de 1989, por la que se aprueba definitivamente la Revisión de las Normas Subsidiarias Municipales en el Ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 134, de 13 de julio de 1989 y BOP de Salamanca nº 124, de 16 de octubre de 1989). 60 Orden 561/2006, de 24 de marzo, por la que se inicia el procedimiento de aprobación de la Modificación de las Normas Subsidiarias de Planeamiento Municipal de ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 72, de 11 de abril de 2006). 61 Lei nº 48/98, de 11 de agosto, estabelece as bases da política de ordenamento do territorio e de urbanismo (Diário da República Série I-A nº 184, de 11 de agosto de 1998). Drecreto-Lei nº 380/99, de 22 de setembro, establece o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (Diário da República Série I-A nº 222, de 22 de setembro de 1999). Orden de 4 de julio de 1989, por la que se aprueba definitivamente la Revisión de las Normas Subsidiarias Municipales en el Ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 134, de 13 de julio de 1989 y BOP de Salamanca nº 124, de 16 de octubre de 1989). 60 Orden 561/2006, de 24 de marzo, por la que se inicia el procedimiento de aprobación de la Modificación de las Normas Subsidiarias de Planeamiento Municipal de ámbito Provincial de Salamanca (BOC y L nº 72, de 11 de abril de 2006). 61 Lei nº 48/98, de 11 de agosto, estabelece as bases da política de ordenamento do territorio e de urbanismo (Diário da República Série I-A nº 184, de 11 de agosto de 1998). Drecreto-Lei nº 380/99, de 22 de setembro, establece o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (Diário da República Série I-A nº 222, de 22 de setembro de 1999). 59 59 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 119 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 120 Os instrumentos de ordenamento do território mais próximos ao cidadão são os que se centram no âmbito municipal: os Planos Intermunicipais e os Planos Municipais (Planos Directores Municipais, Planos de Urbanização e Planos de Detalhe). Os Planos Directores Municipais garantem a gestão estratégica à escala municipal e as suas directrizes são vinculativas para as instituições públicas e para os particulares. Para além disso, os Planos Directores Municipais portugueses classificam as áreas fundamentais para a conservação da natureza, denominadas com a categoria de Reserva Ecológica Nacional (REN)62 e as áreas com vocação agro-florestal, designadas com a categoria de Reserva Agrícola Nacional (RAN)63. Os três concelhos contam com o seu respectivo Plano Director Municipal, concretamente, Figueira de Castelo Rodrigo (PDMFCR)64, Freixo de Espada à Cinta (PDM de Freixo de Espada à Cinta)65 e Mogadouro (PDM de Mogadouro)66. A intenção das câmaras municipais é a sua revisão e actualização depois de mais de dez anos de vigência, contudo, ainda seguem vivos os seus objectivos ao marcar regras de uso do solo, a utilização dos recursos naturais, as carências de infra-estruturas e o desenvolvimento das actividades económicas. Los instrumentos de ordenación del territorio más próximos al ciudano son los que se centran en el ámbito municipal: los Planes Intermunicipales y los Planes Municipales (Planes Directores Municipales, Planes de Urbanización y Planes de Detalle). Los Planes Directores Municipales garantizan la gestión estratégica a escala municipal y sus directrices son vinculantes para las instituciones públicas y para los particulares. Además, los Planes Directores Municipales portugueses clasifican las áreas fundamentales para la conservación de la naturaleza, denominadas con la categoría de Reserva Ecológica Nacional (REN)62 y las áreas con vocación agro-forestal, designadas con la categoría de Reserva Agrícola Nacional (RAN)63. Los tres concelhos cuentan con su respectivo Plan Director Municipal, en concreto, Figueira de Castelo Rodrigo (PDMFCR)64, Freixo de Espada à Cinta (PDM de Freixo de Espada à Cinta)65 y Mogadouro (PDM de Mogadouro)66. La intención de las cámaras municipales es su revisión y actualización después de más de diez años de vigencia; sin embargo, aún siguen vivos sus objetivos al marcar las reglas de uso del suelo, la utilización de los recursos naturales, las carencias de infraestructuras y el desarrollo de las actividades económicas. Finalmente, a politica de ordenamento do território português, contempla o ordenamento dos espaços naturais. O Parque Natural do «Douro Internacional» (PNDI) tem a missão de conservar o património natural dos canhões fluviais dos rios Douro e Águeda, de forma sustentável, promover a qualidade de vida da população e valorizar o património cultural. Com o propósito de conseguir estas metas, o espaço natural está dotado do correspondente Plano de Ordenamento do Finalmente, la política de ordenación del territorio portugués contempla la ordenación de los espacios naturales. El Parque Natural del «Douro Internacional» (PNDI) tiene la misión de conservar el patrimonio natural de los cañones fluviales de los ríos Duero y Águeda, de forma sostenible, promover la calidad de vida de la población y valorizar el patrimonio cultural. Con el propósito de conseguir estas metas, el espacio natural de ha dotado del correspondiente Plan de Ordenación del 62 Drecreto-Lei nº 321/83, de 5 de julho, criou a Reserva Ecológica Nacional (REN) (Diário da República Serie I nº 152, de 5 de julho de 1983). Decreto-Lei nº 93/90, de 19 de março, delimitção da Reserva Ecológica Nacional (REN) (Diário da República Serie I nº 65, de 19 de março de 1990). 63 Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de junho, gestão das áreas integradas Reserva Agrícola Nacional (RAN) (Diário da República Serie I nº 134, de 14 de junho de 1989). 64 Resolução do Conselho de Ministros nº 33/95, de 2 de fevereiro, regulamento do Plano Director Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo (Diário da República Série B nº 85, de 10 de abril de 1995). 65 Resolução do Conselho de Ministros nº 110/95, de 14 de setembro, regulamento do Plano Director Municipal de Freixo de Espada à Cinta (Diário da República Série I-B nº 243, de 20 de outubro de 1995). 66 Resolução do Conselho de Ministros nº 96/95, de 14 de setembro, regulamento do Plano Director Municipal de Mogadouro (Diário da República Série I-B nº 231, de 6 de outubro de 1995). 62 Drecreto-Lei nº 321/83, de 5 de julho, criou a Reserva Ecológica Nacional (REN) (Diário da República Serie I nº 152, de 5 de julho de 1983). Decreto-Lei nº 93/90, de 19 de março, delimitção da Reserva Ecológica Nacional (REN) (Diário da República Serie I nº 65, de 19 de março de 1990). 63 Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de junho, gestão das áreas integradas Reserva Agrícola Nacional (RAN) (Diário da República Serie I nº 134, de 14 de junho de 1989). 64 Resolução do Conselho de Ministros nº 33/95, de 2 de fevereiro, regulamento do Plano Director Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo (Diário da República Série B nº 85, de 10 de abril de 1995). 65 Resolução do Conselho de Ministros nº 110/95, de 14 de setembro, regulamento do Plano Director Municipal de Freixo de Espada à Cinta (Diário da República Série I-B nº 243, de 20 de outubro de 1995). 66 Resolução do Conselho de Ministros nº 96/95, de 14 de setembro, regulamento do Plano Director Municipal de Mogadouro (Diário da República Série I-B nº 231, de 6 de outubro de 1995). 120 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 121 Parque Natural do «Douro Internacional» (POPNDI)67 como instrumento jurídico para a regulamentação administrativa e o uso público com a acomodação dos preceitos dos planos municipais, assim como, dos programas e projectos a realizar na sua área de intervenção. Este instrumento assegura a salvaguarda dos recursos naturais e estabelece as regras das actividades humanas a fim de manter as paisagens e a diversidade ecológica, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento económico das populações residentes. Parque Natural do «Douro Internacional» (POPNDI)67 como instrumento jurídico para la regulación administrativa y el uso público con el acomodo de los preceptos de los planos municipales, así como, de los programas y proyectos a realizar en su área de intervención. Este instrumento asegura la salvaguardia de los recursos naturales y establece las reglas de las actividades humanas a fin de mantener los paisajes y la diversidad ecológica, la mejora de la calidad de vida y el desarrollo económico de las poblaciones residentes. 4.2. A cooperação à escala local y sub-regional: a prestação de serviços e a realização de obras de interesse comum 4.2. La cooperación a escala local y subregional: la prestación de servicios y la realización de obras de interés común A constituição de associações de municípios68 e de outras iniciativas de descentralização administrativa foram as ferramentas mais numerosas e válidas no que diz respeito a experiências de governação territorial (ver mapa). O objectivo da criação das associações de municípios é o agrupamento voluntário de municípios para a gestão em conjunto de determinadas obras e serviços de competência municipal. Inicialmente, entre os fins prioritários apareceriam: «Segurança em locais públicos; o Ordenamento do Trânsito; Protecção Civil; Prevenção e extinção de incêndios; Ordenamento, gestão, execução e disciplina urbanística; Parques e jardins; Pavimentação e conservação de vias e caminhos; Promoção e gestão de habitações; Património histórico-artístico; Meio ambiente; Gestão de montes e espaços naturais; Actividades classificadas; Defesa de usuários e consumidores; Equipamentos comerciais, abastecimentos e matadores; Saúde pública e saneamento; Iluminação pública; Rede de abastecimento e tratamento de água; Serviços de limpeza viária, de recolha e de tratamento de resíduos; Acção social e serviços sociais; Protecção infantil, atendimento a jovens e promoção da igualdade da mulher; Prevenção da marginalização e inserção social; Transportes públicos; Cultura; Desporto; Turismo e tempo livre; Colaboração com a administração educativa na criação, construção e manutenção La constitución de mancomunidades de municipios68 y de otras iniciativas de descentralización administrativa han sido las herramientas más numerosas y válidas en cuanto a experiencias de gobernanza territorial (ver mapa). El objetivo de la creación de las mancomunidades es la agrupación voluntaria de municipios para la gestión en común de determinadas obras y servicios de competencia municipal. Inicialmente, entre los fines prioritarios aparecerían «Seguridad en lugares públicos; Ordenación del tráfico; Protección civil. Prevención y extinción de incendios; Ordenación, gestión, ejecución y disciplina urbanística; Parques y jardines; Pavimentación y conservación de vías y caminos; Promoción y gestión de viviendas; Patrimonio histórico-artístico; Medio ambiente; Gestión de montes y espacios naturales; Actividades clasificadas; Defensa de usuarios y consumidores; Equipamientos comerciales, abastecimientos y mataderos; Salud pública y sanidad; Alumbrado público; Red de suministro y tratamiento del agua; Servicios de limpieza viaria, de recogida y de tratamiento de residuos; Acción social y servicios sociales; Protección de la infancia, atención a la juventud y promoción a la igualdad de la mujer; Prevención de la marginación e inserción social; Transporte público; Cultura; Deportes; Turismo y tiempo libre; Colaboración con la Administración educativa en la creación, construcción y mantenimiento Resolução do Conselho de Ministros nº 120/2005, de 23 de junho, regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Douro Internacional (POPNDI) (Diário da República Série I-B nº 144, de 28 de julho de 2005). 68 En la provincia de Salamanca, según la base de datos del Ministerio de Administraciones Públicas (http://www.dgal.map.es) y de la Diputación Provincial de Salamanca (http://www.dipsanet.es), existen en la actualidad 30 mancomunidades. 67 Resolução do Conselho de Ministros nº 120/2005, de 23 de junho, regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Douro Internacional (POPNDI) (Diário da República Série I-B nº 144, de 28 de julho de 2005). 68 En la provincia de Salamanca, según la base de datos del Ministerio de Administraciones Públicas (http://www.dgal.map.es) y de la Diputación Provincial de Salamanca (http://www.dipsanet.es), existen en la actualidad 30 mancomunidades. 67 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 121 OAEDR Gobernanza territorial 122 19/10/07 14:11 Página 122 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 123 de centros docentes públicos e na escolarização, Cemitérios e serviços fúnebres e qualquer outra a que se atribuam no seu âmbito territorial», com a possibilidade de ampliar as funções com a modificação dos estatutos. de centros docentes públicos y en la escolarización; Cementerios y servicios funerarios; y Cualesquiera otras que se les atribuyan en su ámbito territorial», con la posibilidad de ampliar las funciones con la modificación de los estatutos. Na comarca agrária de Vitigudino registaram-se um total de 6 associações de municípios com diferente grau na oferta de obras e serviços aos cidadãos que integram todos os municípios, excepto Trabanca. A Associação «Arribes del Duero» (Núm. registo: 0537021)69 composta por La Peña, Pereña de la Ribera, La Vídola e Villarino de los Aires; a Associação «Comarca del Abadengo» (Núm. registo: 0537020)70, criada por Ahigal de los Aceiteros, Bañobárez, Bermellar, Cerralbo, La Fregeneda, Fuenteliante, Hinojosa de Duero, Lumbrales, Olmedo de Camaces, La Redonda, San Felices de los Gallegos e Sobradillo; A Associação «Centro Duero» (Núm. registo: 0537022)71, que agrupa Aldeadávila de la Ribera, Barruecopardo, Cabeza del Caballo, Cerezal de Peñahorcada, Encinasola de los Comendadores, Guadramiro, Masueco, Mieza, El Milano, Saldeana, Saucelle, Valderrodrigo, Vilvestre, Villasbuenas e La Zarza de Pumareda; A Associação «Comarca de Ledesma» (Núm. registo: 0537010)72, à que pertencem Almendra, El Manzano e Villar de Peralonso; A Associação «Comarca de Vitigudino» (Núm. registo: 0537019)73, integrada por Ahigal de Villarino, Barceo, Bogajo, Brincones, Cipérez, El Cubo de Don Sancho, Espadaña, Iruelos, Moronta, Peralejos de Abajo, Peralejos de Arriba, Pozos de Hinojo, Puertas, Sanchón de la Ribera, Valsalabroso, Villar de Samaniego, En la comarca agraria de Vitigudino se han registrado un total de 6 mancomunidades, con diferente grado en la oferta de obras y servicios a los ciudadanos, que integran a todos los términos municipales, excepto a Trabanca. La Mancomunidad «Arribes del Duero» (Núm. registro: 0537021)69 compuesta por La Peña, Pereña de la Ribera, La Vídola y Villarino de los Aires; la Mancomunidad «Comarca del Abadengo» (Núm. registro: 0537020)70, creadada por Ahigal de los Aceiteros, Bañobárez, Bermellar, Cerralbo, La Fregeneda, Fuenteliante, Hinojosa de Duero, Lumbrales, Olmedo de Camaces, La Redonda, San Felices de los Gallegos y Sobradillo; la Mancomunidad «Centro Duero» (Núm. registro: 0537022)71, que agrupa a Aldeadávila de la Ribera, Barruecopardo, Cabeza del Caballo, Cerezal de Peñahorcada, Encinasola de los Comendadores, Guadramiro, Masueco, Mieza, El Milano, Saldeana, Saucelle, Valderrodrigo, Vilvestre, Villasbuenas y La Zarza de Pumareda; la Mancomunidad «Comarca de Ledesma» (Núm. registro: 0537010)72, a la que pertenecen Almendra, El Manzano y Villar de Peralonso; la Mancomunidad «Comarca de Vitigudino» (Núm. registro: 0537019)73, integrada por Ahigal de Villarino, Barceo, Bogajo, Brincones, Cipérez, El Cubo de Don Sancho, Espadaña, Iruelos, Moronta, Peralejos de Abajo, Peralejos de Arriba, Pozos de Hinojo, Puertas, Sanchón de la Ribera, Valsalabroso, Villar de Samaniego, 69 Orden de 6 de abril de 1992, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Arribes del Duero» (BOC y L nº 72, de 13 de abril de 1992). 70 Orden de 27 de julio de 1992, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Comarca del Abadengo» (BOC y L nº 151, de 7 de agosto de 1992). 71 Orden de 25 de enero de 1994, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Centro Duero» (BOC y L nº 20, de 31 de enero de 1994). 72 Orden de 10 de noviembre de 1988, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad de Municipios de la «Comarca de Ledesma» (BOC y L n.º 225, de 22 de noviembre de 1988). Orden de 4 de julio de 2002, por la que se acuerda hacer pública la modificación de Estatutos de la Mancomunidad de la «Comarca de Ledesma» (BOC y L n.º 136, de 16 de julio de 2002). 73 Orden de 19 de octubre de 1993, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Comarca de Vitigudino» (BOC y L nº 205, de 25 de octubre de 1993). 69 Orden de 6 de abril de 1992, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Arribes del Duero» (BOC y L nº 72, de 13 de abril de 1992). 70 Orden de 27 de julio de 1992, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Comarca del Abadengo» (BOC y L nº 151, de 7 de agosto de 1992). 71 Orden de 25 de enero de 1994, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Centro Duero» (BOC y L nº 20, de 31 de enero de 1994). 72 Orden de 10 de noviembre de 1988, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad de Municipios de la «Comarca de Ledesma» (BOC y L n.º 225, de 22 de noviembre de 1988). Orden de 4 de julio de 2002, por la que se acuerda hacer pública la modificación de Estatutos de la Mancomunidad de la «Comarca de Ledesma» (BOC y L n.º 136, de 16 de julio de 2002). 73 Orden de 19 de octubre de 1993, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Comarca de Vitigudino» (BOC y L nº 205, de 25 de octubre de 1993). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 123 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 124 Villarmuerto, Villavieja de Yeltes, Vitigudino e Yecla de Yeltes; e a Associação «Las Dehesas» (Núm. registo: 0537001) à que somente pertence Villares de Yeltes da comarca. Villarmuerto, Villavieja de Yeltes, Vitigudino y Yecla de Yeltes; y la Mancomunidad «Las Dehesas» (Núm. registro: 0537001) que tan sólo recoge a Villares de Yeltes de la comarca. Na Associação «Cabeza de Horno» (Núm. registo: 0537026)74 aderiram actualmente doze municípios da comarca: Ahigal de Villarino, Brincones, Espadaña, Iruelos, El Manzano, Peralejos de Abajo, Peralejos de Arriba, Puertas, Villar de Peralonso, Villarmuerto e Vitigudino. O único propósito desta Associação de Municípios é o abastecimento de água potável desde os depósitos reguladores, à manutenção das redes, rede de esgotos e instalações e tratamento das águas residuais. En la Mancomunidad «Cabeza de Horno» (Núm. registro: 0537026)74 están adheridos actualmente doce municipios de la comarca: Ahigal de Villarino, Brincones, Espadaña, Iruelos, El Manzano, Peralejos de Abajo, Peralejos de Arriba, Puertas, Villar de Peralonso, Villarmuerto y Vitigudino. El único propósito de la mancomunidad es el suministro de agua potable desde los depósitos reguladores, el mantenimiento de las redes, alcantarillado e instalaciones, y el tratamiento de las aguas residuales. A parte portuguesa conta com vários exemplos similares às associações espanholas. O governo português propôs algumas ideias relacionadas com a descentralização administrativa a partir das novas estruturas associativas intermunicipais, como por exemplo, as Áreas Metropolitanas, as Comunidades Urbanas, as Comunidades Intermunicipais e as Associações de Municípios de fins específicos75. As entidades criadas são múltiplas —a Associação de Municípios de Trás-osMontes e Alto Douro (AMTAD), a Associação para a Promoção Desenvolvimento da Região do Douro (ADERDOURO), a Associação de Municípios Vitivinícolas de Portugal (CIVITIS), etc.—, portanto, relataremos alguns exemplos. Em primeiro lugar, a «Comunidade Urbana de Trás-os-Montes (COMURTM), que acolhe 16 municípios do nordeste português; Alfândega da Fé, Boticas, Bragança, Chaves, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais. O impulso da comunidade , desde En la parte portuguesa cuentan con varios ejemplos similares a las mancomunidades españolas. El gobierno portugués ha propuesto algunas ideas relacionadas con la descentralización administrativa a partir de nuevas estructuras asociativas intermunicipales; por ejemplo, las Áreas Metropolitanas, las Comunidades Urbanas, las Comunidades Intermunicipales y las Asociaciones Municipales de fines específicos75. Las entidades creadas son múltiples —la Asociación de Municipios de Trás-os-Montes y Alto Douro (AMTAD), la Asociación para la Promoción y Desarrollo de la región del Duero (ADERDOURO), la Asociación de Municipios Vitivinícolas de Portugal (CIVITIS), etc.—, por tanto, relataremos algunos ejemplos. En primer lugar, la «Comunidad Urbana de Trás-os-Montes (COMURTM)», que acoge a 16 municipios del nordeste portugués: Alfândega da Fé, Boticas, Bragança, Chaves, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso y Vinhais. El impulso de la comunidad, desde Orden de 7 de octubre de 1994, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Cabeza de Horno» (BOC y L nº 202, de 19 de octubre de 1994). Orden de 12 de noviembre de 2001, por la que se acuerda hacer pública la modificación de Estatutos de la Mancomunidad «Cabeza de Horno» (BOC y L nº 238, de 10 de diciembre de 2001). 75 Lei nº 10/2003, de 13 de maio, estabelece o regime de criação, o quadro de atribuções e competências das áreas metropolitanas e o funcionamento dos seus órgãos (Diário da República Serie I-A nº 110, de 13 de maio de 2003). Lei 11/2003, 10 de maio, estabelece o regime de criação, o quadro de atribuções e competências das comunidades intermunicipais de direito público e o funcionamento dos seus órgãos (Diário da República Serie I-A nº 110, de 13 de maio de 2003). Orden de 7 de octubre de 1994, relativa a la constitución y Estatutos de la Mancomunidad «Cabeza de Horno» (BOC y L nº 202, de 19 de octubre de 1994). Orden de 12 de noviembre de 2001, por la que se acuerda hacer pública la modificación de Estatutos de la Mancomunidad «Cabeza de Horno» (BOC y L nº 238, de 10 de diciembre de 2001). 75 Lei nº 10/2003, de 13 de maio, estabelece o regime de criação, o quadro de atribuções e competências das áreas metropolitanas e o funcionamento dos seus órgãos (Diário da República Serie I-A nº 110, de 13 de maio de 2003). Lei 11/2003, 10 de maio, estabelece o regime de criação, o quadro de atribuções e competências das comunidades intermunicipais de direito público e o funcionamento dos seus órgãos (Diário da República Serie I-A nº 110, de 13 de maio de 2003). 74 124 74 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 125 o ano de 2004, baseia-se na força da negociação conjunta que adquiriram de cara às reivindicações face à «Europa das regiões». Em segundo lugar, a «Associação de Municípios do Douro Superior de Fins Específicos»76, que agrupa os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, destina-se a promover a cooperação e o desenvolvimento dos quatro concelhos. Segundo os estatutos, a estrutura e o funcionamento dependem dos órgãos da Associação (a Assembleia Intermunicipal e o Conselho Directivo), os quais decidem sobre os bens e actividades da associação. Por último, a «Associação de Municípios do Vale do Côa», constituída no ano de 1999 pelos municípios de: Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Meda, Mogadouro, Pinhel, Torre de Moncorvo, Trancoso, Sabugal y Vila Nova de Foz Côa, tem como objectivos a defesa do património cultural, o desenvolvimento do potencial turístico77 e a elaboração de estudos e projectos encaminhados para o desenvolvimento local da região. el año 2004, se basa en la fuerza de negociación conjunta que han adquirido de cara a las reivindicaciones ante la «Europa de las regiones». En segundo lugar, la «Asociación de Municipios del Duero Superior de Fines Específicos»76, que agrupa a los concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo y Vila Nova de Foz Côa, está destinada a promover la cooperación y el desarrollo de los cuatro concelhos. Según los estatutos, la estructura y el funcionamiento dependen de los Órganos de la Asociación (la Asamblea Intermunicipal y el Consejo Directivo), quienes deciden sobre los bienes y actividades de la asociación. Por último, la «Asociación de Municipios del Valle del Côa», constituida en el año 1999 por los municipios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Meda, Mogadouro, Pinhel, Torre de Moncorvo, Trancoso, Sabugal y Vila Nova de Foz Côa, tiene como objetivos la defensa del patrimonio cultural, el desarrollo del potencial turístico77 y la elaboración de estudios y proyectos encaminados al desarrollo local de la región. Finalmente, uma experiência criada de forma específica para favorecer a cooperação transfronteiriça à escala local é a «Associação Transfronteiriça de Municípios das Arribas do Douro e Águeda (ATADA)». Na acta da constituição da associação participaram as Câmaras Municipais de Figueira de Castelo Rodrigo e Freixo de Espada à Cinta, junto co 15 municípios espanhóis ribeirinhos dos rios Douro, Huebra e Águeda. Os eixos de actuação da associação estão centrados na defesa do meio ambiente e no desenvolvimento socio-económico da área, no marco de um Projecto de Desenvolvimento Integral, com programas e actuações de dinamização. Finalmente, una experiencia creada de forma específica para favorecer la cooperación transfronteriza a escala local es la «Asociación Transfronteriza de Municipios de las Arribes del Duero y Águeda (ATADA)». En el acta de constitución de la asociación participaron las Cámaras Municipales de Figueira de Castelo Rodrigo y de Freixo de Espada à Cinta junto a 15 municipios españoles ribereños de los ríos Duero, Huebra y Águeda. Los ejes de actuación de la asociación están centrados en la defensa medioambiental y en el desarrollo socioeconómico del área, en el marco de un Proyecto de Desarrollo Integral, con programas y actuaciones de dinamización. http://www.amdourosuperior.pt La Asociación de Municipios, con la ayuda de la empresa Augusto Mateus&Asociados, Sociedade de Consultores, está elaborando el «Plano Estratégico de Promoção Turística do Vale do Côa (PEPTVC)», con el propósito de definir los vectores estratégicos de actuación, el impulso de la marca de la zona y la estructura de un modelo de gestión. http://www.amdourosuperior.pt La Asociación de Municipios, con la ayuda de la empresa Augusto Mateus&Asociados, Sociedade de Consultores, está elaborando el «Plano Estratégico de Promoção Turística do Vale do Côa (PEPTVC)», con el propósito de definir los vectores estratégicos de actuación, el impulso de la marca de la zona y la estructura de un modelo de gestión. 76 77 76 77 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 125 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 126 4.3. As iniciativas comunitárias e a sua incidência territorial: o patronato e o trabalho em rede 4.3. Las iniciativas comunitarias y su incidencia territorial: el partenariado y el trabajo en red Neste capítulo são detalhadas algumas das experiências de colaboração e cooperação entre instituições e entre territórios impostas pela política de Bruxelas. A convocatória das iniciativas comunitárias e dos projectos-piloto dos fundos estruturais, introduziram uma nova forma de actuar ao apresentar uma emergente «cultura territorial» baseada nos conceitos como enfoque ascendente («bottom-up»), o patronato, a inovação, o enfoque integral e multisectorial, a descentralização financeira, a organização em rede e a cooperação. Portanto, foram elegidas as iniciativas comunitárias para o período 2000-2006 (sobre Desenvolvimento Rural «LEADER+»; sobre cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional «INTERREG III» e sobre Recursos humanos num contexto de igualdade de oportunidades «EQUAL». Para além disso, analisam-se os Programas Municipais e Medidas de Desenvolvimento Endógeno incluídas nos Programas Operativos Integrados das Regiões Objectivo nº 1 (PRODER 2) e o projecto-piloto do artigo 10 do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) sobre ordenamento do território «TERRA» (ver mapa). En este capítulo se detallan algunas de las experiencias de colaboración y cooperación entre instituciones y entre territorios impuestas por la política de Bruselas. La convocatoria de las iniciativas comunitarias y de los proyectos piloto de los fondos estructurales ha introducido una novedosa forma de actuar al presentar una emergente «cultura territorial» basada en conceptos como el enfoque ascendente («bottom-Up»), el partenariado, la innovación, el enfoque integral y multisectorial, la descentralización financiera, la organización en Red y la cooperación. Por tanto, se han elegido las iniciativas comunitarias para el periodo 2000-2006 (sobre Desarrollo Rural «LEADER+»; sobre Cooperación transfronteriza, transnacional e interregional «INTERREG III»; y sobre Recursos humanos en un contexto de igualdad de oportunidades «EQUAL»). Además, se analizan los Programas Comarcales de Medidas de Desarrollo Endógeno incluidas en los Programas Operativos Integrados de las Regiones Objetivo nº 1 (PRODER 2) y el proyecto piloto del artículo 10 del Fondo Europeo de Desarrollo Regional (FEDER) sobre ordenación del territorio «TERRA» (ver mapa). 4.3.1. A iniciativa comunitária sobre Desenvolvimento Rural «LEADER+» (Relações entre actividades de desenvolvimento da economia rural) A comissão das Comunidades Europeias adoptou, e 14 de Abril de 2000, a iniciativa relativa para o desenvolvimento rural (Relações entre actividades de desenvolvimento da economia rural, «Liaisons Entre Activités de Developement de L’Economie Rural») denominada LEADER+ (2000-2006)78. Esta terceira fase da iniciativa está destinada a ajudar as zonas rurais a aplicar uma politica que não se limite só a reforçar a competitividade do sector agrário, mas também que impulsione o desenvolvimento de novas actividades e fontes de emprego a fim de que as zonas rurais continuem a manter um tecido económico e social dinâmico e melhorado. Estes objectivos estão a ser alcançados graças ao fomento de estratégias de desenvolvimento integradas, sustentáveis, piloto e demonstrativas em redor de um dos quatro temas aglutinantes: Utilização de novos conhecimentos e tecnologias para incrementar a competitividade dos 78 Comunicación de la Comisión a los Estados Miembros (2000/C 139/05), de 14 de abril de 2000, por la que se fijan orientaciones sobre la iniciativa comunitaria de desarrollo rural (Leader+) (DO nº C 139, de 18 de mayo de 2000). 126 4.3.1. La iniciativa comunitaria sobre Desarrollo Rural «LEADER+» (Relaciones entre actividades de desarrollo de la economía rural) La Comisión de las Comunidades Europeas adoptó, el 14 de abril del 2000, la iniciativa relativa al desarrollo rural (Relaciones entre actividades de desarrollo de la economía rural, «Liaisons Entre Activités de Developement de L’Economie Rural») denominada LEADER+ (20002006)78. Esta tercera fase de la iniciativa está destinada a ayudar a las zonas rurales a aplicar una política que no se limite sólo a reforzar la competitividad del sector agrario, sino que impulse el desarrollo de nuevas actividades y fuentes de empleo a fin de que las zonas rurales sigan manteniendo un tejido económico y social dinámico y saneado. Estos objetivos se están alcanzando gracias al fomento de estrategias de desarrollo integradas, sostenibles, piloto y demostrativas alrededor de uno de los cuatro temas aglutinantes: Utilización de nuevos conocimientos y tecnologías para incrementar la competitividad de los 78 Comunicación de la Comisión a los Estados Miembros (2000/C 139/05), de 14 de abril de 2000, por la que se fijan orientaciones sobre la iniciativa comunitaria de desarrollo rural (Leader+) (DO nº C 139, de 18 de mayo de 2000). «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 127 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 127 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 128 produtos e serviços dos territórios. Melhoria da qualidade de vida das zonas rurais. Valorização dos produtos locais facilitando o acesso ao mercado, a valorização dos recursos naturais e culturais, incluindo as áreas de interesse comunitário no marco da Rede Natura 2000. Para além disso, tomou um ar renovado a carta da natureza nesta convocatória, o apoio à cooperação entre territórios rurais (interterritorial e transnacional) e o trabalho em rede. productos y servicios de los territorios, Mejora de la calidad de vida de las zonas rurales, Valorización de los productos locales facilitando el acceso al mercado, y Valorización de los recursos naturales y culturales, incluida la de las áreas de interés comunitario en el marco de la Red Natura 2000. Además, ha tomado un aire renovado y carta de naturaleza en esta convocatoria el apoyo a la cooperación entre territorios rurales (interterritorial y transnacional) y el trabajo en red. A iniciativa aplicou-se na zona através do Grupo de acção Local Leader+ «Douro Superior, Associação de Desenvolvimento» (concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa) e do Leader+ «RAIA HISTÓRICA – Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira» (concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Pinhel y Trancoso). Ambos os grupos aplicaram um programa inovador que contempla diversas estratégias de desenvolvimento (serviços à população; património; valorização dos produtos locais e agrários; PYMES e serviços; valorização do património cultural e arquitectónico; turismo; formação e emprego e outros investimentos), a cooperação interterritorial e transnacional e trabalho em rede. La iniciativa se ha aplicado en la zona a través del Grupo de Acción Local Leader + «Douro Superior, Associação de Desenvolvimento» (concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo y Vila Nova de Foz Côa) y del Leader + «RAIA HISTÓRICAAssociação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira» (concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Pinhel y Trancoso). Ambos grupos han aplicado un programa innovador que contempla diversas estrategias de desarrollo (servicios a la población, patrimonio, valorización de los productos locales y agrarios, PYMES y servicios, valorización del patrimonio cultural y arquitectónico, turismo, formación y empleo, y otras inversiones), la cooperación interterritorial y transnacional, y el trabajo en red. 4.3.2. Os Programas Municipais de Medidas de Desenvolvimento Endógeno incluídos nos Programas Operativos Integrados das Regiões Objectivo nº 1 (PRODER 2) A avalanche de pedidos de novos Grupos de Acção Local à convocatória da iniciativa comunitária LEADER II, obrigou o Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação de Espanha de forma conjunta com as Comunidades Autónomas, a por em prática um Programa Operativo de Desenvolvimento e Desertificação Económica das Zonas Rurais Objectivo 1 de Espanha (PRODER) (1996-1999)79. RESOLUCION de 3 de febrero de 1997, de la Dirección General de Industrias Agrarias y Desarrollo Rural, de la Consejería de Agricultura y Ganadería, por la que se hace pública la convocatoria para la presentación de programas de desarrollo, de carácter local, que puedan acogerse al Programa Operativo de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 de España (BOC y L nº 25, de 6 de febrero de 1997). RESOLUCION de 17 de abril de 1997, de la Dirección General de Industrias Agrarias y Desarrollo Rural, de la Consejería de Agricultura y Ganadería, por la que se hace pública la selección de programas de desarrollo, de carácter local, que se han presentado al Programa Operativo de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 de España (BOC y L nº 80, de 29 de abril de 1997). 79 128 4.3.2. Los Programas Comarcales de Medidas de Desarrollo Endógeno incluidas en los Programas Operativos Integrados de las Regiones Objetivo nº 1 (PRODER 2) La avalancha de solicitudes de nuevos Grupos de Acción Local a la convocatoria de la iniciativa comunitaria LEADER II, obligó al Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación de España de forma conjunta con las Comunidades Autónomas, a poner en marcha un Programa Operativo de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 de España (PRODER) (1996-1999)79. 79 RESOLUCION de 3 de febrero de 1997, de la Dirección General de Industrias Agrarias y Desarrollo Rural, de la Consejería de Agricultura y Ganadería, por la que se hace pública la convocatoria para la presentación de programas de desarrollo, de carácter local, que puedan acogerse al Programa Operativo de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 de España (BOC y L nº 25, de 6 de febrero de 1997). RESOLUCION de 17 de abril de 1997, de la Dirección General de Industrias Agrarias y Desarrollo Rural, de la Consejería de Agricultura y Ganadería, por la que se hace pública la selección de programas de desarrollo, de carácter local, que se han presentado al Programa Operativo de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 de España (BOC y L nº 80, de 29 de abril de 1997). «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 129 A comissão das Comunidades Europeias aprovou, mediante decisão de 18 de Junho de 1996, o PRODER apresentado pelo Governo espanhol. Este Programa Operativo formava parte dos eixos prioritários nº2 «Desenvolvimento Local» e nº4 «Agricultura e Desenvolvimento Rural» do Marco Comunitário de Apoio (MCA) para as intervenções estruturais nas regiões espanholas do Objectivo 1 durante o período 1994-1999. La Comisión de las Comunidades Europeas aprobó, mediante Decisión de 18 de junio de 1996, el PRODER presentado por el Gobierno español. Este Programa Operativo formaba parte de los ejes prioritarios nº 2: «Desarrollo Local» y nº 4: «Agricultura y Desarrollo Rural» del Marco Comunitario de Apoyo (MCA) para las intervenciones estructurales en las regiones españolas de Objetivo 1 durante el período 1994-1999. O objectivo fundamental do PRODER, através do desenvolvimento das medidas e acções do programa, era impulsionar o desenvolvimento endógeno e sustentável das comarcas rurais espanholas, que implicava a manutenção da população, travando a regressão demográfica e conseguindo para os seus habitantes umas rendas e nível de bem-estar social equivalentes a outras zonas mais desenvolvidas, assegurando a conservação do espaço e dos recursos naturais. As medidas subvenções do PRODER foram as seguintes: Valorização do património rural. Renovação e desenvolvimento de núcleos de população com predomínio da actividade agrária (FEOGA-Orientação), renovação e desenvolvimento de núcleos de população sem predomínio da actividade agrária (FEDER); Apoio aos investimentos turísticos no espaço rural: Agro-turismo (FEOGA-Orientação) e Turismo Local (FEDER); Apoio a pequenas empresas, actividades artesanais e de serviços (FEDER); Serviços às empresas no meio rural (FEOGA-Orientação); Revalorização do potencial produtivo agrário e florestal (FEOGAOrientação) e a Melhoria da extensão agrária e florestal (FEOGAOrientação). El objetivo fundamental del PRODER, a través del desarrollo de las medidas y acciones del programa, era impulsar el desarrollo endógeno y sostenido de las comarcas rurales españolas, que conllevara el mantenimiento de la población, frenando la regresión demográfica y consiguiendo para sus habitantes unas rentas y nivel de bienestar social equivalentes a otras zonas más desarrolladas, asegurando la conservación del espacio y de los recursos naturales. Las medidas subvencionables del PRODER fueron las siguientes: Valorización del patrimonio rural. Renovación y desarrollo de núcleos de población con predominio de la actividad agraria (FEOGA-Orientación) y renovación y desarrollo de núcleos de población sin predominio de la actividad agraria (FEDER); Fomento de las inversiones turísticas en el espacio rural: Agroturismo (FEOGA-Orientación) y Turismo local (FEDER); Fomento de pequeñas empresas, actividades de artesanía y de servicios (FEDER); Servicios a las empresas en el medio rural (FEOGAOrientación); Revalorización del potencial productivo agrario y forestal (FEOGA-Orientación); y Mejora de la extensión agraria y forestal (FEOGA-Orientación). No período actual de aplicação dos fundos estruturais, os Programas Operativos de Desenvolvimento Endógeno (PRODER 2) estão em execução em doze Comunidades Autónomas: oito no Objectivo 1 (Andaluzia, Astúrias, Cantábria, Castela -La Mancha, Castela e Leão, Estremadura, Galiza, e Comunidade Valenciana), uma no Objectivo 1 em transição (Cantábria) e três fora do Objectivo 1 (Aragão, Catalunha e Madrid). O financiamento do PRODER 2 aplica-se a partir do financiamento das medidas de desenvolvimento endógeno do Marco Comunitário de Apoio 2000-2006 e concretamente, do eixo 7.- «Agricultura e Desenvolvimento Rural»: Medida 7.5. « Desenvolvimento endógeno das zonas rurais, relativamente a actividades agrárias», que se financiam com fundos FEOGA (FEOGA – Orientação, par as regiões do Objectivo 1 e FEOGA – Garantia, para as regiões de fora do Objectivo 1) e Medida 7.9. «Desenvolvimento endógeno de zonas rurais ligado a actividades não agrárias» (FEDER). Nas regiões do Objectivo 1 denominam-se como Programas Operativos Integrados Regionais e nas regiões fora do Objectivo 1 recebem o nome de Programas Regionais de Desenvolvimento Rural. No caso da Comunidade Autónoma de Castela e Leão é conhecido como PRODERCAL. Os En el periodo actual de aplicación de los fondos estructurales, los Programas Operativos de Desarrollo Endógeno (PRODER 2) se están ejecutando en doce Comunidades Autónomas: ocho en Objetivo 1 (Andalucía, Asturias, Cantabria, Castilla-La Mancha, Castilla y León, Extremadura, Galicia, y Comunidad Valenciana), una en Objetivo 1 en transición (Cantabria) y tres fuera de Objetivo 1 (Aragón, Cataluña y Madrid). La financiación del PRODER 2 se aplica a partir de la financiación de las medidas de desarrollo endógeno del Marco Comunitario de Apoyo 2000-2006 y, en concreto, del Eje 7.- «Agricultura y Desarrollo Rural»: Medida 7.5. «Desarrollo endógeno de zonas rurales, relativo a actividades agrarias», que se financian con fondos FEOGA (FEOGAOrientación, para las regiones de Objetivo 1 y FEOGA-Garantía, para las regiones de fuera de Objetivo 1) y Medida 7.9. «Desarrollo endógeno de zonas rurales ligado a actividades no agrarias» (FEDER). En las regiones del Objetivo 1 se denominan Programas Operativos Integrados Regionales y en las regiones fuera de Objetivo 1 reciben el nombre de Programas Regionales de Desarrollo Rural. En el caso de la Comunidad Autónoma de Castilla y León se le conoce como PRODERCAL. Los «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 129 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 130 objectivos são, o desenvolvimento endógeno e sustentável do meio rural, o fortalecimento e diversificação da sua economia, a manutenção da sua população, o aumento das rendas e o bem-estar social dos seus habitantes e a conservação do espaço e dos recursos naturais. objetivos son el desarrollo endógeno y sostenido del medio rural, el fortalecimiento y diversificación de su economía, el mantenimiento de su población, la elevación de las rentas y el bienestar social de sus habitantes, y la conservación del espacio y de los recursos naturales. Uns dos 27 grupos que beneficiaram do programa foram a Associação para o Desenvolvimento da Zona Oeste de Salamanca (ADEZOS). As acções gerais que se desenrolam na comarca estruturam-se a partir do Capitulo 1 de Estratégias de desenvolvimento e do Capitulo 2 de Cooperação entre territórios rurais (Interterritorial e Transnacional). O primeiro capítulo recolhe as medidas piloto e inovadoras da Estratégia territorial de desenvolvimento da comarca: serviços à população, património natural, valorização de produtos agrários locais, PYMES e serviços, valorização do património cultural e arquitectónico e o turismo rural. No segundo capitulo, ADEZOS participa num conjunto de projectos de cooperação interterritorial (inter autonómicos ou intermunicipais): o projecto de Turismo Rural de interior e Ornitológico «TRINO», o Projecto «Turismo Rural nas Comarcas do Interior», o Projecto «Recursos Micológicos e Desenvolvimento Rural» e o Projecto «Tormes» e projectos de cooperação transnacional: o Projecto «Bodas Reales», o projecto «Guerras Peninsulares», o Festival Internacional de Folclore da raia e o Projecto «Parque Rural – Terras da Europa». Uno de los 27 grupos que se han beneficiado del programa ha sido la Asociación para el Desarrollo de la Zona Oeste de Salamanca (ADEZOS). Las acciones generales que se están desarrollando en la comarca se estructuran a partir del Capítulo 1 de Estrategias de desarrollo y del Capítulo 2 de Cooperación entre territorios rurales (Interterritorial y Transnacional). El primer capítulo recoge las medidas piloto e innovadoras de la Estrategia territorial de desarrollo de la comarca: servicios a la población, patrimonio natural, valorización de productos agrarios locales, PYMES y servicios, valorización del patrimonio cultural y arquitectónico y el turismo rural. En el segundo capítulo ADEZOS participa en un conjunto de proyectos de cooperación interterritorial (interautonómicos o intercomarcales): el Proyecto de Turismo Rural de Interior y Ornitológico «TRINO», el Proyecto «Turismo Rural Comarcas de Interior», el Proyecto «Recursos micológicos y Desarrollo rural» y el Proyecto «Tormes», y proyectos de cooperación transnacional: el Proyecto «Bodas Reales», el Proyecto «Guerras Peninsulares», el Festival Internacional de Folklore de la Raya y el Proyecto «Parque Rural-Tierras de Europa». 4.3.3. A iniciativa comunitária sobre Cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional, destinada a fomentar um ordenamento harmonioso e equilibrado do território «INTERREG III» A Comissão das Comunidades Europeias decidiu, em 28 de Abril de 2000, instaurar uma iniciativa comunitária relativa à Cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional, destinada a fomentar um ordenamento harmonioso e equilibrado dos espaços raianos INTERREG III (2000-2006)80. O objectivo da terceira fase do INTERREG é reforçar a coesão económica, social e territorial da Comunidade 80 Comunicación a los Estados miembros (2000/C 143/08) por la que se fijan las orientaciones para una Iniciativa comunitaria relativa a la cooperación transeuropea para fomentar un desarrollo armonioso y equilibrado del territorio europeo (INTERREG III) (DOCE C 143, de 23 de mayo de 2000). Comunicación de la Comisión por la que se modifican las orientaciones para una iniciativa comunitaria relativa a la cooperación transeuropea para fomentar un desarrollo armonioso y equilibrado del territorio europeo (Interreg III) (DOCE C 239, de 25 de agosto del 2001). 130 4.3.3. La iniciativa comunitaria sobre Cooperación transfronteriza, transnacional e interregional, destinada a fomentar una ordenación armoniosa y equilibrada del territorio «INTERREG III» La Comisión de las Comunidades Europeas decidió, el 28 de abril del 2000, instaurar una iniciativa comunitaria relativa a la Cooperación transfronteriza, transnacional e interregional, destinada a fomentar una ordenación armoniosa y equilibrada de los espacios rayanos INTERREG III (2000-2006)80. El objetivo de la tercera fase de INTERREG es reforzar la cohesión económica, social y territorial de la Comunidad 80 Comunicación a los Estados miembros (2000/C 143/08) por la que se fijan las orientaciones para una Iniciativa comunitaria relativa a la cooperación transeuropea para fomentar un desarrollo armonioso y equilibrado del territorio europeo (INTERREG III) (DOCE C 143, de 23 de mayo de 2000). Comunicación de la Comisión por la que se modifican las orientaciones para una iniciativa comunitaria relativa a la cooperación transeuropea para fomentar un desarrollo armonioso y equilibrado del territorio europeo (Interreg III) (DOCE C 239, de 25 de agosto del 2001). «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 131 fomentando a cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional e o desenvolvimento equilibrado do seu território. Sendo assim, o desafio principal para o INTERREG III é tomar como modelo as experiências positivas de cooperação adquiridas com os programas anteriores e logo, ir criando progressivamente, as estruturas para este tipo de cooperação em toda a Comunidade e também com os países vizinhos. Partindo da experiência adquirida com as fases precedentes da iniciativa comunitária INTERREG I e II, a nova proposta concretiza-se através de três capítulos: Cooperação transfronteiriça (capitulo A), Cooperação transnacional (capitulo B), e Cooperação inter-regional (capitulo C). O capitulo mais relevante para fomentar a governação territorial é o da cooperação transfronteiriça. A cooperação transfronteiriça entende-se como os vínculos entre as autoridades de países vizinhos para desenvolver os centros económicos e sociais transfronteiriços mediante estratégias comuns para o desenvolvimento territorial duradouro, com acções associadas ao desenvolvimento do meio rural, o tecido empresarial, o manejamento das novas tecnologias e a conservação da natureza. fomentando la cooperación transfronteriza, transnacional e interregional y el desarrollo equilibrado de su territorio. Así pues, el reto principal para INTERREG III es tomar como modelo las experiencias positivas de cooperación adquiridas con los programas anteriores y luego ir creando progresivamente estructuras para este tipo de cooperación en toda la Comunidad y también con los países vecinos. Partiendo de la experiencia adquirida con las fases precedentes de la iniciativa comunitaria INTERREG I y II, la nueva propuesta se concreta a través de tres capítulos: Cooperación transfronteriza (capítulo A), Cooperación transnacional (capítulo B), y Cooperación interregional (capítulo C). El capítulo más relevante para fomentar la gobernanza territorial es el de la cooperación transfronteriza. La cooperación transfronteriza se entiende como los vínculos entre las autoridades de países vecinos para desarrollar los centros económicos y sociales transfronterizos mediante estrategias comunes para un desarrollo territorial duradero con acciones asociadas con el desarrollo del medio rural, el tejido empresarial, el manejo de las nuevas tenologías y la conservación de la naturaleza. As acções do Programa de Cooperação Transfronteiriça EspanhaPortugal INTERREG III – A canalizaram-se com o estabelecimento das Comunidades de Trabalho, como por exemplo, a Comunidade de Trabalho Douro Superior – Provincia de Salamanca ou a Comunidade de Trabalho Beira Interior Norte – Provincia de Salamanca, e com a assinatura de Protocolos de Cooperação (Castela e Leão – Região Centro de Portugal). Las acciones del Programa de Cooperación Transfronteriza EspañaPortugal INTERREG III A se han canalizado con el establecimiento de las Comunidades de Trabajo, como por ejemplo, la Comunidad de Trabajo Duero Superior – Provincia de Salamanca o la Comunidad de Trabajo Beira Interior Norte – Provincia de Salamanca y con la firma de Protocolos de Cooperación (Castilla y León-Región Centro de Portugal). No marco do Programa de Cooperação Transfronteiriça EspnhaPortugal INTERREG III A, a Diputación de Salamanca junto aos seus parceiros portugueses executaram no Subprograma 2 (Castela e LeãoNorte de Portugal) os seguintes projectos: «DPS-AMDS SP2.E2» (Permeabilidade Viária de fronteira Norte Salamanca-AMDS: Arribas e Douro Internacional); «DPS-AMDS SP2.P1» (Apoio ao Desenvolvimento Empresarial: Infra-estruturas de interesse transfronteiriço); «DPS-AMDS SP2.P15» (Valorização do Douro: Recuperação ambiental e promoção turística); «DPS-AMDS SP2.E12» (Rede de Castros e Berrões Célticos: Património arqueológico e turismo); «DPS-AMDS2/SP2 E33/02» (Permeabilidade Viária de fronteira Norte Salamanca-AMDS: Arribas e Douro Internacional); «ADE-AMDS/DPS SP2.P1» (Apoio a Desenvolvimento Empresarial); «RTLC/SP2 P38/02» (Rede Transfronteiriça de luta contra incêndios); «CT-AMDS/DPS/SP2 P9/02» (Comunidade de Trabalho Douro Superior-Salamanca); «RTLC2/SP2 P38/03» (Rede Transfronteiriça de luta contra incêndios); e «POE AMDSFE/DPS SP2. P47/03» (Plano de Optimização Energética). En el marco del Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal INTERREG III A, la Diputación de Salamanca junto con sus socios portugueses ha ejecutado dentro del Subprograma 2 (Castilla y León-Norte de Portugal) los siguientes proyectos: «DPS-AMDS SP2.E2» (Permeabilidad Viaria de la frontera Norte Salamanca-AMDS: Arribes y Duero Internacional); «DPS-AMDS SP2.P1» (Apoyo al Desarrollo Empresarial: Infraestructuras de interés transfronterizo); «DPSAMDS SP2.P15» (Valorización del Duero: Recuperación ambiental y promoción turística); «DPS-AMDS SP2.E12» (Red de Castros y Verracos Célticos: Patrimonio arqueológico y turismo); «DPS-AMDS2/SP2 E33/02» (Permeabilidad Viaria de la frontera Norte Salamanca-AMDS: Arribes y Duero Internacional); «ADE-AMDS/DPS SP2.P1» (Apoyo al Desarrollo Empresarial); «RTLC/SP2 P38/02» (Red Transfronteriza de lucha contra incendios); «CT-AMDS/DPS/SP2 P9/02» (Comunidad de Trabajo Duero Superior-Salamanca); «RTLC2/SP2 P38/03» (Red Transfronteriza de lucha contra incendios); y «POE AMDSFE/DPS SP2. P47/03» (Plan de Optimización Energética). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 131 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 132 E no Subprograma 3 (Castela e Leão-Centro de Portugal), desenvolveu os seguintes projectos: «CT BIN-SAL - Acessibilidades SP3.P1» (Permeabilidade Viária de Fronteira Beira Interior-Salamanca); «CTC BIN-SAL SP3.P17» (Constituição da Comunidade Territorial de Cooperação Beira Interior-Salamanca); «PTOE. SP3.P9» (Plano Transfronteiriço de Optimização Energética); «CT BIN SAL SP3.P6/02» (diversas actuações); «CT BIN SAL SP3. P12/02» (Rede de Conjuntos Históricos); «CT BIN SAL SP3. P11/02» (Rotas de Fronteira); «SBG/SAL SP3.P14/02» (Permeabilidade de fronteira Sabugal-Salamanca); «CT BIN SAL SP3.E2/02» (Prevenção de Incêndios); «CT BIN SALII SP3.P56/03» (diversas actuações); «CT BINSAL - Acessibilidade SP3 E44/03» (Permeabilidade de Fronteira Centro); «CT BIN SAL Prevenção SP3. P38/03» (Prevenção de Incêndios e Protecção do Meio Ambiente); e «PTOE II. SP3. P42/03» (Plano Transfronteiriço de Optimização Energética)81. Y en el Subprograma 3 (Castilla y León-Centro de Portugal), ha desarrollado los siguientes proyectos: «CT BIN-SAL - Acessibilidades SP3.P1» (Permeabilidad Viaria de la Frontera Beira Interior-Salamanca); «CTC BIN-SAL SP3.P17» (Constitución de la Comunidad Territorial de Cooperación Beira Interior-Salamanca); «PTOE. SP3.P9» (Plan Transfronterizo de Optimización Energética); «CT BIN SAL SP3.P6/02» (diversas actuaciones); «CT BIN SAL SP3. P12/02» (Red de Conjuntos Históricos); «CT BIN SAL SP3. P11/02» (Rutas de Frontera); «SBG/SAL SP3.P14/02» (Permeabilidad de la frontera Sabugal-Salamanca); «CT BIN SAL SP3.E2/02» (Prevención de Incendios); «CT BIN SALII SP3.P56/03» (diversas actuaciones); «CT BIN-SAL - Acessibilidad SP3 E44/03» (Permeabilidad de la Frontera Centro); «CT BIN SAL Prevención SP3. P38/03» (Prevención de Incendios y Protección del Medio Ambiente); y «PTOE II. SP3. P42/03» (Plan Transfronterizo de Optimización Energética)81. Finalmente, a Associação de Câmaras Municipais «Alto Alagón» composta pelos municípios de Casafranca, Endrinal de la Sierra, Frades de la Sierra, Los Santos, Monleón e San Miguel de Valero, junto com la freguesia de Escarigo (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo), desenvolveram dentro do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal INTERREG III – A o projecto «Novos Encontros». O fio condutor do projecto é a recuperação e interpretação do património a partir da alusão ao traçado dos velhos caminhos históricos que atravessam ambas zonas e permitem novos encontros com a cultura «Velhos Caminhos, Novos Encontros»82. Finalmente, la Asociación de Ayuntamientos «Alto Alagón», compuesta por los municipios de Casafranca, Endrinal de la Sierra, Frades de la Sierra, Los Santos, Monleón y San Miguel de Valero, junto con la freguesia de Escarigo (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo), han desarrollado dentro del Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal INTERREG III A el proyecto «Novos Encontros». El hilo conductor del proyecto es la recuperación e interpretación del patrimonio a partir de la alusión al entramado de los viejos caminos históricos que atraviesan ambas zonas y permiten nuevos encuentros con la cultura «Velhos Caminhos, Novos Encontros»82. CORTÉS GONZÁLEZ, C. A. Y CABALLERO ARENCIBIA, A. (2006). La Cooperación Transfronteriza entre el Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural de la Diputación de Salamanca, la Beira Interior Norte y el Duero Superior en Portugal. Diputación de Salamanca. Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural (OAEDR). Salamanca. 82 POVEDA GARCÍA, J. A. (Coord.). (2007). Entresierras por los Caminos Históricos. Asociación de Ayuntamientos «Alto Alagón» y Diputación Provincial. Salamanca. 81 CORTÉS GONZÁLEZ, C. A. Y CABALLERO ARENCIBIA, A. (2006). La Cooperación Transfronteriza entre el Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural de la Diputación de Salamanca, la Beira Interior Norte y el Duero Superior en Portugal. Diputación de Salamanca. Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural (OAEDR). Salamanca. 82 POVEDA GARCÍA, J. A. (Coord.). (2007). Entresierras por los Caminos Históricos. Asociación de Ayuntamientos «Alto Alagón» y Diputación Provincial. Salamanca. 81 132 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 133 4.3.4. A iniciativa comunitária sobre Recursos humanos num contexto de igualdade de oportunidades «EQUAL» 4.3.4. La iniciativa comunitaria sobre Recursos humanos en un contexto de igualdad de oportunidades «EQUAL» A Comissão das Comunidades Europeias decidiu, em 14 de Abril de 2000, articular uma iniciativa comunitária relativa à Cooperação transnacional para promover novos métodos de luta contra as descriminações e desigualdades de todo o tipo, relativamente ao mercado de trabalho «EQUAL» (2000-2006)83. O objectivo era promover novas maneiras de combater todas as formas de descriminação (em particular a baseada no sexo, na raça ou origem étnica, a religião ou crenças, a deficiência, a idade ou orientação sexual) e a exclusão social relativamente ao mercado de trabalho através da cooperação transnacional. A modelação prática da estratégia integrada de emprego comunitário, exigia acções em territórios que podiam gerar cooperação local através de pactos estabelecidos a nível geográfico ou sectorial denominados como Agrupamentos de Desenvolvimento (AD). La Comisión de las Comunidades Europeas decidió, el 14 de abril del 2000, articular una iniciativa comunitaria relativa a la Cooperación transnacional para promocionar nuevos métodos de lucha contra las discriminaciones y desigualdades de toda clase en relación con el mercado de trabajo «EQUAL» (2000-2006)83. El objetivo era promover nuevas maneras de combatir todas las formas de discriminación (en particular la basada en el sexo, la raza o el origen étnico, la religión o las creencias, la discapacidad, la edad o la orientación sexual) y la exclusión social en relación con el mercado de trabajo a través de la cooperación transnacional. La plasmación práctica de la estrategia integrada de empleo comunitario exigía acciones en territorios que podían generar cooperación local a través de pactos establecidos a nivel geográfico o sectorial denominados Agrupaciones de Desarrollo (AD). O Programa Nacional da Iniciativa Comunitária EQUAL tenta servir de campo de provas para desenvolver e propagar novas maneiras de aplicar as politicas de emprego a fim de combater toda a discriminação e desigualdade sofridas pelas pessoas que tratam de aceder ao mercado de trabalho. As associações EQUAL concorreram às convocatórias competitivas realizadas pela Unidade Administrativa do Fundo Social Europeu (UAFSE) para implementar os programas de trabalho e as cooperações transnacionais. Os projectos enquadraram-se dentro de alguma das áreas temáticas das seleccionadas por Espanha no Programa de Iniciativa Comunitária (PIC) do EQUAL: Eixo nº 1. Capacidade de Inserção Laboral; Eixo nº 2. Fomentar o espírito de empresa; Eixo nº 3. Adaptabilidade; e Eixo nº 4. Igualdade de Oportunidades. El Programa Nacional de la Iniciativa Comunitaria EQUAL intenta servir de campo de pruebas para desarrollar y difundir nuevas maneras de aplicar las políticas de empleo a fin de combatir toda discriminación y desigualdad sufridas por las personas que tratan de acceder al mercado de trabajo. Las asociaciones EQUAL han concurrido a las convocatorias competitivas realizadas por la Unidad Administradora del Fondo Social Europeo (UAFSE) para implementar los programas de trabajo y las cooperaciones transnacionales. Los proyectos se han encuadrado dentro de alguna de las áreas temáticas de las seleccionadas por España en el Programa de la Iniciativa Comunitaria (PIC) de EQUAL: Eje nº 1. Capacidad de Inserción Laboral; Eje nº 2. Fomentar el espíritu de empresa; Eje nº 3. Adaptabilidad; y Eje nº 4. Igualdad de Oportunidades. 83 Comunicación de la Comisión a los Estados Miembros (2000/C 127/02) por la que se establecen las orientaciones relativas a la iniciativa comunitaria EQUAL, al respecto de la cooperación transnacional para promocionar nuevos métodos de lucha contra las discriminaciones y desigualdades de toda clase en relación con el mercado de trabajo (DO nº C 127, de 5 de Mayo de 2000). Comunicación de la Comisión a los Estados Miembros (2000/C 127/02) por la que se establecen las orientaciones relativas a la iniciativa comunitaria EQUAL, al respecto de la cooperación transnacional para promocionar nuevos métodos de lucha contra las discriminaciones y desigualdades de toda clase en relación con el mercado de trabajo (DO nº C 127, de 5 de Mayo de 2000). 83 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 133 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 134 Os projectos EQUAL de Castela e Leão da primeira convocatória (2001-2004)84 e da segunda convocatória (2004-2006)85 são promovidos por diferentes Agrupamentos de Desenvolvimento. Os projectos apresentam um conjunto de soluções susceptíveis de serem aplicadas a uma pluralidade de destinatários finais pertencentes aos colectivos com problemas de descriminação e desigualdade no mercado laboral, depois de realizar uma análise das causas de descriminação presentes no território ou no sector. Para além disso, todos os projectos aplicam a inovação através da cooperação nacional e transnacional, mediante a proposta de novos enfoques, o desenvolvimento de métodos e instrumentos novos e a transferência a outros contextos territoriais, sectoriais e institucionais, que incrementam a eficácia das práticas e recursos habituais das politicas gerais da formação e do emprego. Los proyectos EQUAL de Castilla y León de la primera convocatoria (2001-2004)84 y de la segunda convocatoria (2004-2006)85 están promovidos por diferentes Agrupaciones de Desarrollo. Los proyectos presentan un conjunto de soluciones susceptibles de ser aplicadas a una pluralidad de destinatarios finales pertenecientes a los colectivos con problemas de discriminación y desigualdad en el mercado laboral tras realizar un análisis de las causas de discriminación presentes en el territorio o en el sector. Además, todos los proyectos aplican la innovación, a través de la cooperación nacional y transnacional, mediante la propuesta de nuevos enfoques, el desarrollo de métodos e instrumentos novedosos y la transferencia a otros contextos territoriales, sectoriales e institucionales, que incrementan la eficacia de las prácticas y recursos habituales de las políticas generales de la formación y el empleo. Na zona, actua o Agrupamento de Desenvolvimento «Para a Igualdade no Oeste (ADAPIO)» com o projecto «Rayando la Igualdad. Eliminación de las desigualdades y la discriminación en el mercado laboral de las mujeres en Arribes del Duero»86, marcado no eixo 1: «Capacidade de Inserção Laboral». O agrupamento de Desenvolvimento está composto pelo Organismo Autónomo D-arribes, a Câmara Municipal de Trabanca, a Universidade de Salamanca e a Associação Juvenil Las Arribes del Duero. A consecução dos objectivos da iniciativa gira em torno a uma série de medidas aplicadas desde a criação de um Serviço Integral de Emprego (SIE) para a zona das Arribas do Douro. Uma das acções mais inovadoras é o Certificado de Qualidade Social87, como um produto promovido pelo Agrupamento de Desenvolvimento para a Igualdade no Oeste (ADPIO) no marco do acordo de cooperação transnacional e-social.face, com os Agrupamentos de Desenvolvimento «Syglisis» (Grécia) e «Lugo Social» (Espanha). En la zona, actúa la Agrupación de Desarrollo «Para la Igualdad en el Oeste (ADPIO)» con el proyecto «Rayando la Igualdad. Eliminación de las desigualdades y la discriminación en el mercado laboral de las mujeres en Arribes del Duero»86, enmarcado en el Eje 1: «Capacidad de Inserción Laboral». La Agrupación de Desarrollo está compuesta por el Organismo Autónomo D-arribes, el Ayuntamiento de Trabanca, la Universidad de Salamanca y la Asociación Juvenil Las Arribes del Duero. La consecución de los objetivos de la iniciativa gira entorno a una serie de medidas aplicadas desde la creación de un Servicio Integral de Empleo (SIE) para la zona de Arribes del Duero. Una de las acciones más innovadoras es el Certificado de Calidad Social87, como un producto promovido por la Agrupación de Desarrollo Para la Igualdad en el Oeste (ADPIO) en el marco del acuerdo de cooperación transnacional e-social.face, con las Agrupaciones de Desarrollo «Syglisis» (Grecia) y «Lugo Social» (España). 84 Resolución de 22 de marzo de 2001, de la Unidad Administradora del Fondo Social Europeo, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondientes a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 92, de 17 de abril de 2001). 85 Resolución de 18 de marzo de 2004, de la Unidad Administradora del Fondo Social Europeo, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondientes a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 76, de 29 de marzo de 2004). 86 Resolución de 17 de noviembre de 2004, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondiente a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 301, de 15 de noviembre de 2004). 87 www.trabanca.com y http://www.rayandolaigualdad.com 84 Resolución de 22 de marzo de 2001, de la Unidad Administradora del Fondo Social Europeo, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondientes a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 92, de 17 de abril de 2001). 85 Resolución de 18 de marzo de 2004, de la Unidad Administradora del Fondo Social Europeo, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondientes a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 76, de 29 de marzo de 2004). 86 Resolución de 17 de noviembre de 2004, por la que se convocan las ayudas del Fondo Social Europeo correspondiente a la Iniciativa Comunitaria EQUAL en España (BOE nº 301, de 15 de noviembre de 2004). 87 www.trabanca.com y http://www.rayandolaigualdad.com 134 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 135 4.3.5. O projecto-piloto sobre ordenamento do território «TERRA DUERO/DOURO, Região Fluvial» 4.3.5. El proyecto piloto sobre ordenación del territorio «TERRA DUERO/DOURO, Región Fluvial» Para além da contribuição das iniciativas comunitárias e do programa de Desenvolvimento e Diversificação Económica das Zonas Rurais Objectivo 1 (PRODER), houveram mais instrumentos de concertação. Este é o caso das acções inovadoras e do desenvolvimento regional do Artigo 10 do Regulamento do Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER). Dentro deste artigo foi executado o projecto TERRA DUERO/DOURO, Região Fluvial (1997-1999)88. O Projecto TERRA DUERO/DOURO, Região Fluvial89, elaborado e gerido pela Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD) em colaboração com a Junta de Castela e Leão, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte de Portugal (CCDR-N), a Sociedad Estatal de Promoción y Equipamiento de Suelo (SEPES), a Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH) e a Fundação MAPFRE, pretendia o desenvolvimento local e o ordenamento do território de toda a bacia do Douro, espanhola e portuguesa. Para conseguir este fim, o projecto estava estruturado para desenhar um Programa de Acção Territorial para o Desenvolvimento Sustentável da Região Fluvial do Douro, contemplando as seguintes áreas: o Esquema Director de Transportes, o Programa Integrado de Assentamentos, o Património Cultural, o Ordenamento de Recursos Naturais, o Desenvolvimento do Tecido Produtivo e a Cooperação Institucional. Además de la aportación de las iniciativas comunitarias y del programa de Desarrollo y Diversificación Económica de las Zonas Rurales Objetivo 1 (PRODER) ha habido más instrumentos de concertación. Este es el caso de las acciones innovadoras y de desarrollo regional del Artículo 10 del Reglamento del Fondo de Desarrollo Regional (FEDER). Dentro de este artículo se ha ejecutado el proyecto TERRA DUERO/DOURO, Región Fluvial (1997-1999)88. El Proyecto TERRA DUERO/DOURO, Región Fluvial89, elaborado y gestionado por la Asociación Ibérica de Municipios Ribereños del Duero (AIMRD) en colaboración con la Junta de Castilla y León, la Comisión de Coordinación de la Región Norte de Portugal (CCRN), la Sociedad Estatal de Promoción y Equipamiento de Suelo (SEPES), la Fundación Rei Afonso Henriques (FRAH) y la Fundación MAPFRE, pretendía el desarrollo local y la ordenación del territorio de toda la Cuenca del Duero, española y portuguesa. Para conseguir este fin, el proyecto estaba estructurado para diseñar un Programa de Acción Territorial para el Desarrollo Sostenible de la Región Fluvial del Duero, contemplando las siguientes áreas: el Esquema Director de Transportes, el Programa Integrado de Asentamientos, el Patrimonio Cultural, la Ordenación de Recursos Naturales, el Desarrollo del Tejido Productivo y la Cooperación Institucional. 88 Decisión de la Comisión SG (97) D/9023, de 31 de octubre de 1997, se concede una ayuda financiera en virtud del artículo 10 del Reglamento del FEDER en el ámbito de la ordenación del territorio, denominado DUERO/DOURO región fluvial. 89 Un análisis de las repercusiones del programa Terra a escala nacional se puede consultar en MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I. (2005). «El Programa TERRA, una experiencia de cooperación para la ordenación territorial». Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles (AGE), nº 39. Asociación de Geógrafos Españoles. Tarragona, pp. 285-305. ASOCIACIÓN IBÉRICA DE MUNICIPIOS RIBEREÑOS DEL DUERO. (2000). Programa Terra. Proyecto: «Douro, región fluvial». Informe final: balance y perspectivas de la ordenación del territorio en la región fluvial del Duero/Douro. Valladolid. Una amplia exposición del programa TERRA Duero/Douro se puede encontrar en la siguiente dirección de internet: http://www.jcyl.es/jcyl/cf/ dgvuot/terradouro.map 88 Decisión de la Comisión SG (97) D/9023, de 31 de octubre de 1997, se concede una ayuda financiera en virtud del artículo 10 del Reglamento del FEDER en el ámbito de la ordenación del territorio, denominado DUERO/DOURO región fluvial. 89 Un análisis de las repercusiones del programa Terra a escala nacional se puede consultar en MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I. (2005). «El Programa TERRA, una experiencia de cooperación para la ordenación territorial». Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles (AGE), nº 39. Asociación de Geógrafos Españoles. Tarragona, pp. 285-305. ASOCIACIÓN IBÉRICA DE MUNICIPIOS RIBEREÑOS DEL DUERO. (2000). Programa Terra. Proyecto: «Douro, región fluvial». Informe final: balance y perspectivas de la ordenación del territorio en la región fluvial del Duero/Douro. Valladolid. Una amplia exposición del programa TERRA Duero/Douro se puede encontrar en la siguiente dirección de internet: http://www.jcyl.es/jcyl/cf/dgvuot/terradouro.map «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 135 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 136 4.4. A adequada planificação, gestão e promoção dos recursos turísticos: os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Integral e o Plano de Dinamização do Produto Turístico 4.4. La adecuada planificación, gestión y promoción de los recursos turísticos: los Planes Estratégicos de Desarrollo Integral y el Plan de Dinamización del Producto Turístico O fomento e a promoção do turismo m geral, foi um dos mas recorentes de debte, dentro e fora da zona, por parte dos responsáveis das instituições nacionais, regionais e provinciais e por parte das entidades locais, associações empresariais e agentes socio-económicos. Os antecedentes e as associações empresariais e agentes socio-económicos. Os antecedentes e experiências que colocam as actividades turísticas da franja transfronteiriça numa posição priveligiada da «agenda do governo do território transfronteiriço» são inumeráveis, inclusive, nas últimas reuniões ministeriais hispano-lusas. Por exemplo, a promoção turística da zona raiana salamntina, remonta a 1975 ou o «Projecto de Desenvolvimento Cultural Integrado de Mogadouro» para o desenvolvimento turístico do concelho, levado a cabo no inicio da década de oitenta, com o fim de impulsionar o Turismo de Habitação ou Turismo de Quinta. Mais recentemente, durante o Conselho inter-ministerial hispano-luso, celebrado em Salamanca durante os dias 25 e 26 de Janeiro de 2000 apresentou-se um projecto renovado sobre o futuro da navegabilidade do rio Douro. As actuações do Projecto, segundo os promotores, supunham um forte impulso ao desenvolvimento turístico da zona de fronteira das Arribas do Douro e de Trás-os-Montes ao intensificar-se o fluxo de visitantes até ao cais de Veja Trrón (segundo as estatísticas da empresa Vegater, concessionária do cais fluvial no ano 2000, chegaram uns 4.000 turistas vindos do Porto. El fomento y la promoción del turismo en general ha sido uno de los temas recurrentes de debate, dentro y fuera de la zona, por parte de los responsables de las instituciones nacionales, regionales y provinciales y, por parte, de las entidades locales, de asociaciones empresariales y agentes socioeconómicos. Los antecedentes y experiencias que colocan a las actividades turísticas de la franja transfronteriza en una posición privilegiada de la «agenda del gobierno del territorio transfronterizo» son innumerables, incluso, en las últimas reuniones ministeriales hispano-lusas. Por ejemplo, la promoción turística de la zona rayana salmantina se remonta a 1975 o el «Projecto de Desenvolvimento Cultural Integrado de Mogadouro» para el desarrollo turístico del concelho, puesto en marcha a comienzos de la década de los ochenta, con el fin de impulsar el Turismo de Habitación o Turismo en Quinta. Más recientemente, durante la Cumbre interministerial hispano-lusa, celebrada en Salamanca durante los días 25 y 26 de enero del 2000, se presentaba un proyecto renovado sobre el futuro de la navegabilidad del río Duero. Las actuaciones del proyecto, según los promotores, supondrían un fuerte impulso al desarrollo turístico de la zona fronteriza de Arribes del Duero y de Trás-os-Montes al intensificarse el flujo de visitantes hasta el muelle de Vega de Terrón (según las estadísticas de la empresa Vegater, concesionaria del muelle fluvial en el año 2000, llegaron unos 4.000 turistas desde Porto). Também, o tema do turismo centrou a agenda das reuniões da Comunidade de Trabalho de Castela e Leão e a Região Norte portuguesa. Tanto no Primeiro Plenário da Comunidade de Trabalho, celebrado no Porto no ano 2001, como no Segundo Plenário da Comunidade de Trabalho, celebrado em Valladolid no ano de 2004, propuseram-se algumas acções turísticas: as rotas turísticas conjuntas ligadas ao vinho, à gastronomia, ao rio, os espaços naturais e o património cultural; o mapa turístico conjunto; a exploração da marca Duero/Douro e a sinalização turística. Estes projectos de cooperação turística estão dentro de uma visão estratégica e integral composta pelos restantes eixos económicos. También, el tema del turismo ha centrado la agenda de las reuniones de la Comunidad de Trabajo de Castilla y León y la Región Norte portuguesa. Tanto en el Primer Plenario de la Comunidad de Trabajo, celebrado en Porto en el año 2001, como en el Segundo Plenario de la Comunidad de Trabajo, desarrollado en Valladolid en el 2004, se han propuesto algunas acciones turísticas: las rutas turísticas conjuntas ligadas al vino, la gastronomía, el río, los espacios naturales y el patrimonio cultural; el mapa turístico conjunto; la explotación de la marca Duero/Douro y la señalización turística. Estos proyectos de cooperación turística están dentro de una visión estratégica e integral compuesta por el resto de ejes económicos. A escala local, um dos pontos das conclusões tanto do Primeiro Encontro Transfronteiriço de Empresários e Associações de Turismo Rural (9-10 de Outubro de 2002), celebrado em Vitigudino, como o Segundo Encontro Transfronteiriço de Turismo Rural (6 de A escala local, uno de los puntos de las conclusiones tanto del Primer Encuentro Transfronterizo de Empresarios y Asociaciones de Turismo Rural (9-10 de octubre del 2002), celebrado en Vitigudino, como del Segundo Encuentro Transfronterizo de Turismo Rural (6 de 136 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 137 Março de 2003), celebrado em Freixo de Espada à Cinta, é a criação de um Consorcio Turístico «Arribes en Marcha» para a promoção de ambos lados da zona das Arribas. A figura do Consórcio está contemplada na lei do Regime Local: «As entidades locais poderão constituir consórcios com qualquer outra Administração Pública ou entidade privada sem fins lucrativos que persiga fins de interesse público, concorrentes com os das Administrações Públicas, para a realização de actuações conjuntas, a coordenação de actividades e a consecução de fins de interesse comum». Esta ideia foi trabalhada por Grupos de Acção Local (LEADER e PRODER) próximos ao rio Douro para constituir o Grupo de Trabalho Transnacional para a Promoção Turístca do Duero/Douro. marzo de 2003), desarrollado en Freixo de Espada à Cinta, es la creación de un Consorcio Turístico «Arribes en Marcha» para la promoción de ambos lados de la zona de Arribes. La figura del Consorcio está contemplada en la ley de Régimen Local: «Las entidades locales podrán constituir consorcios con cualquier otra Administración Pública o entidad privada sin ánimo de lucro que persiga fines de interés público, concurrentes con los de las Administraciones Públicas, para la realización de actuaciones conjuntas, la coordinación de actividades y la consecución de fines de interés común». Esta idea ha sido trabajada por los Grupos de Acción Local (LEADER y PRODER) cercanos al río Duero para constituir el Grupo de Trabajo Transnacional para la Promoción Turística del Duero/Douro. O avanço do turismo, sobretudo, na procura de novos destinos emergentes vinculados com o meio rural e com os espaços naturais, abre novas possibilidades de desenvolvimento para os municípios da comarca agrária de Vitigudino e Alto Douro. Portanto, estes novos espaços turísticos precisam de uma adequada planificação, gestão, dinamização e promoção dos seus recursos turísticos na linha do desenvolvimento turístico sustentável: O desenvolvimento sustentável atende às necessidades dos turistas actuais e das regiões receptoras e ao mesmo tempo protege e fomenta as oportunidades para o futuro. Concebe-se como uma via direccionada para a gestão de todos os recursos de forma que podem satisfazer-se as necessidades económicas, sociais e estéticas, respeitando ao mesmo tempo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas que sustentam a vida». El avance del turismo, sobre todo, en busca de nuevos destinos emergentes vinculados con el medio rural y con los espacios naturales, abre nuevas posibilidades de desarrollo para los municipios de la comarca agraria de Vitigudino y Alto Douro. Por tanto, estos nuevos espacios turísticos necesitan de una adecuada planificación, gestión, dinamización y promoción de sus recursos turísticos en línea con el desarrollo turístico sostenible: «El desarrollo sostenible atiende a las necesidades de los turistas actuales y de las regiones receptoras y al mismo tiempo protege y fomenta las oportunidades para el futuro. Se concibe como una vía hacia la gestión de todos los recursos de forma que puedan satisfacerse las necesidades económicas, sociales y estéticas, respetando al mismo tiempo la integridad cultural, los procesos ecológicos esenciales, la diversidad biológica y los sistemas que sostienen la vida». Na actualidade encontramo-nos num momento decisivo porque estão a ser redigidos os futuros planos nacionais, tanto o Plano de Turismo Espanhol «Horizonte 2020», como o Plano Estratégico Nacional de Turismo de Portugal (PENT 2006-2015)90. O plano espanhol teve o seu início com o propósito de assentar o cimento da inovação e da sustentabilidade no turismo. O organigrama de trabalho foi planeado em três fases: a primeira, permitiu a análise da situação actual do sector turístico espanhol e os desafios aos quais se enfrenta; a segunda fase procura recolher a opinião de espertos e investigadores de empresas turísticas, de agentes sociais, dos turistas e da sociedade (já foram celebradas duas jornadas de debate En la actualidad nos encontramos en un momento decisivo porque se están redactando los futuros planes nacionales, tanto el Plan de Turismo Español «Horizonte 2020», como el Plan Estratégico Nacional de Turismo de Portugal (PENT 2006-2015)90. El plan español ha iniciado su andadura con el propósito de sentar los cimientos de la innovación y la sostenibilidad en el turismo. El organigrama de trabajo se ha planteado en tres fases: la primera ha permitido el análisis de la situación actual del sector turístico español y los retos a los que se enfrenta; la segunda fase busca recabar la opinión de expertos e investigadores, de empresas turísticas, de agentes sociales, de los turistas y de la sociedad (ya se han celebrado dos jornadas de debate Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007, de 4 de abril, aprova os objectivos e principias linhas orientadoras do Plano Estratégico Nacional de Turismo (Diário da República Série I nº 67, de 4 de abril de 2007). 90 Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007, de 4 de abril, aprova os objectivos e principias linhas orientadoras do Plano Estratégico Nacional de Turismo (Diário da República Série I nº 67, de 4 de abril de 2007). 90 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 137 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 138 e participação e criou-se uma página web); a terceira fase, consistirá na redacção do Plano de Turismo Espanhol. O plano português pretende desenvolver a sua estratégia para os próximos dez anos através de vários eixos: o eixo 1 seleccionou como novo núcleo de atracção turística a zona do Douro; o eixo 2 posiciona nos mercados internacionais a «Marca Portugal»; o eixo 3 quer requalificar os destinos, serviços e recursos humanos com uma certificação própria; o eixo 4 abre novas formas de comercialização através dos canais electrónicos e produtos on-line; e o eixo 5, apoio a projectos de inovação em turismo. y participación y se ha puesto en marcha una página web); y la tercera fase, consistirá en la redacción del Plan del Turismo Español. El plan portugués pretende desarrollar su estrategia para los próximos díez años a través de varios ejes: el eje 1 ha seleccionado como nuevo núcleo de atracción turística a la zona del Duero; el eje 2 posiciona en los mercados internacionales la «Marca Portugal»; el eje 3 quiere recualificar los destinos, servicios y recursos humanos con una certificación propia; el eje 4 abre nuevas formas de comercialización a través de los canales electrónicos y productos on-line; y el eje 5 respalda proyectos de innovación en turismo. As ideias e as bases propostas pelos respectivos planos devem ser adaptadas à situação concreta da zona ou incorporá-las aos planos específicos para a área. A transladação das linhas futuras de actuação dos governos centrais deve assumi-las a futura programação regional com a participação activa dos representantes destes territórios. A essência governativa territorial encontra-se na participação cidadã , seus representantes ou as suas associações, portanto, o desafio iminente vai ser representar a sociedade civil da zona nos órgãos de decisão ou aportar propostas criativas nos períodos de informação, nos seguintes planos: Las ideas y las bases propuestas por los respectivos planes habrá que adaptarlas a la situación concreta de la zona o incorporarlas a los planes específicos para el área. La traslación de las líneas futuras de actuación de los gobiernos centrales debe asumirlas la futura programación regional con la participación activa de los representantes de estos territorios. La esencia de la gobernanza territorial se encuentra en la participación ciudadana, sus representantes o sus asociaciones; por tanto, el reto inminente va a ser representar a la sociedad civil de la zona en los órganos de decisión o aportar propuestas creativas en los periodos de información, en los siguientes planes: • O Plano de Desenvolvimento Integral do Eixo do Douro, denominado «Las Cúpulas del Duero», foi apresentado a primeira vez durante o desenvolvimento da Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR, 2004), tem como finalidade o desenvolvimento integral da área próxima ao rio. A zona das Arribas do Douro, último tramo no território espanhol, será beneficiado com o estabelecimento de uma das cinco cúpulas propostas —Duruelo de la Sierra, Roa, Tordesillas, Toro e La Fregeneda— a partir de 2010. Estes centros de recepção e informação dos visitantes terão como conteúdo variados serviços e, sobretudo, uma exposição temática e uma loja de venda de produtos regionais. • El Plan de Desarrollo Integral del Eje del Duero, denominado «Las Cúpulas del Duero», se presentó por primera vez durante el desarrollo de la Feria Internacional de Turismo de Madrid (FITUR, 2004), tiene como fin el desarrollo integral del área próxima al río. La zona de Arribes del Duero, último tramo en territorio español, se beneficiaría con el establecimiento de una de las cinco cúpulas propuestas —Duruelo de la Sierra, Roa, Tordesillas, Toro y La Fregeneda— a partir del 2010. Estos centros de recepción e información de los visitantes contendrán variados servicios y, sobre todo, una exposición temática y una tienda de venta de productos regionales. • A proposta técnica do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro91, aprovado pelo Conselho de Ministros português no ano de 2005, determina que o objectivo geral é a geração de • La propuesta técnica del Plan de Desarrollo Turístico del Valle del Duero91, aprobado por el Consejo de Ministros portugués en el año 2005, determina que el objetivo general es la generación de Resolução do Conselho de Ministros n.º 139/2003, de 31 de julho, determina a realização do Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro (PDTVD) (Diário da República Série I-B nº 199, de 29 de agosto de 2003). Resolução do Conselho de Ministros n.º 75/2005, de 2 de fevereiro, que aprova do Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro (PDTVD) (Diário da República Série I-B nº 54, de 17 de março de 2005). Resolução do Conselho de Ministros n.º 139/2003, de 31 de julho, determina a realização do Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro (PDTVD) (Diário da República Série I-B nº 199, de 29 de agosto de 2003). Resolução do Conselho de Ministros n.º 75/2005, de 2 de fevereiro, que aprova do Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro (PDTVD) (Diário da República Série I-B nº 54, de 17 de março de 2005). 91 138 91 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 139 politicas e projectos com impacto no desenvolvimento turístico do Vale do Douro. A zona de incidência do plano inclui os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro. A estrutura do plano parte de cinco Programas de Acção (Qualificação de Redes e Sistemas dos serviços públicos de suporte da actividade turística; Qualificação e dinamização da oferta turística; Formação em Turismo; Marketing, Promoção e Animação do destino turístico; e Reforço da capacidade institucional e de cooperação), que se ramificam em medidas e projectos, com a finalidade de activa-los no inicio de 2008. • O Plano Estratégico de Promoção Turística do «Vale do Côa e Alto Douro» está a começar a dar os primeiros passos a partir das discussões e informação pública por parte dos concelhos dos diferentes relatórios. O diagnóstico e a síntese territorial da área realizados, põe em evidência as potencialidades que se querem maximizar através de quatro vectores estratégicos (Preservação sustentável do património; Revitalização e qualificação da oferta; Promoção e animação turística; e Fomento da cultura e da identidade regional). • A zona das Arribas do Douro foi designada como Destino Piloto para a aplicação de um Plano de Dinamização do Produto Turístico, inscrito neste tipo de programas dentro do Plano Integral de Qualidade Turística Espanhola (PICTE), para planificar as actividades turísticas na zona. O Plano Dinamización del Producto Turístico «Zona Sur de las Arribes del Duero»92 pretende favorecer o desenvolvimento económico dos municípios do sul das Arribas do Douro, mediante a criação de uma série de produtos turísticos de qualidade e respeitosos face ao meio ambiente. Algumas das medidas da primeira fase apontam para o estabelecimento dos órgãos de gestão e controlo, e a execução de obras encaminhadas para a valorização dos recursos com potencial turístico. • La zona de Las Arribes del Duero ha sido designada como Destino Piloto para la aplicación de un Plan de Dinamización del Producto Turístico, inscrito este tipo de programas dentro del Plan Integral de Calidad Turística Española (PICTE), para planificar las actividades turísticas en la zona. El Plan de Dinamización del Producto Turístico «Zona Sur de las Arribes del Duero»92 pretende favorecer el desarrollo económico de los municipios del sur de Las Arribes del Duero mediante la creación de una serie de productos turísticos de calidad y respetuosos con el medio ambiente. Algunas de las medidas de la primera fase apuntan al establecimiento de los órganos de gestión y control y a la ejecución de obras encaminadas a la puesta en valor de los recursos con potencial turístico. Resolución de 18 de diciembre de 2006, Secretaría General de Turismo, por la que se publica el Convenio de colaboración entre el Ministerio de Industria, Turismo y Comercio, la Consejería de Cultura y Turismo de la Comunidad de Castilla y León y la Diputación Provincial de Salamanca para el Desarrollo de un Plan de Dinamización del Producto Turístico en la Zona Sur de las Arribes del Duero (BOE nº 30, de 13 de febrero de 2007). Resolución de 18 de diciembre de 2006, Secretaría General de Turismo, por la que se publica el Convenio de colaboración entre el Ministerio de Industria, Turismo y Comercio, la Consejería de Cultura y Turismo de la Comunidad de Castilla y León y la Diputación Provincial de Salamanca para el Desarrollo de un Plan de Dinamización del Producto Turístico en la Zona Sur de las Arribes del Duero (BOE nº 30, de 13 de febrero de 2007). 92 políticas y proyectos con impacto en el desarrollo turístico del Valle del Duero. La zona de incidencia del plan incluye a los concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro. La estructura del plan parte de cinco Programas de Acción (Cualificación de Redes y Sistemas de los servicios públicos de soporte de la actividad turística; Cualificación y dinamización de la oferta turística; Formación en Turismo; Marketing, Promoción y Animación del destino turístico; y Refuerzo de la capacidad institucional y de cooperación), que se ramifican en medidas y proyectos, con la finalidad de activarlos a comienzos del 2008. • El Plan Estratégico de Promoción Turística del «Valle del Côa y Alto Duero» está comenzando a dar sus primeros pasos a partir de la discusión e información pública por parte de los concelhos de los diferentes relatorios. El diagnóstico y la síntesis territorial del área realizados pone en evidencia las potencialidades que se quieren maximizar a través de cuatro vectores estratégicos (Preservación sostenible del patrimonio; Revitalización y cualificación de la oferta; Promoción y Animación turística; y Fomento de la cultura y de la identidad regional). 92 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 139 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 140 4.5. O processo da Agenda Local 21: a participação dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável 4.5. El proceso de la Agenda Local 21: la participación ciudadana y el desarrollo sostenible O processo de elaboração das Agendas Locais 21 arranca através dos princípios emanados na «Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento» e o «Programa 21. Um plano de acção em prol do desenvolvimento mundial sustentável até à entrada no séc. XXI», aprovados ambos os documentos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), «Cumbre para la Tierra», que se celebrou no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de Junho de 1992. As entidades locais comprometidas com o processo de sustentabilidade mediante a Agenda Local 21, devem iniciar o caminho com a assinatura da Carta Europeia de Aalborg de 1994. Uma vez iniciado o procedimento, as entidades locais devem seguir uma série de passos que se estruturam nas seguintes fases93: Constituição do Fundo Ambiental (órgão de participação dos cidadãos); Criação de um Painel de Técnicos das diferentes áreas de gestão da Câmara Municipal; Formação de agentes sociais e económicos; Divulgação do processo direccionado a colectividades de cidadãos e à população em geral; Documento Inicial de princípios Básicos de Sustentabilidade; Proposta Inicial de Indicadores de Sustentabilidade; Informe-Diagnóstico sobre o Desenvolvimento e a Sustentabilidade; Definição de Indicadores de Sustentabilidade; Estudo do comportamento de cada Indicador; Confecção de um Plano de Acção; Seguimento, supervisão e avaliação do processo; e Propostas de Melhoria. A participação pública na Agenda Local 21 compromete os cidadãos, as câmaras municipais, os técnicos, os empresários e as associações. El proceso de elaboración de las Agendas Locales 21 arranca de los principios emanados en la «Declaración de Río sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo» y el «Programa 21. Un plan de acción en pro del desarrollo mundial sostenible hasta entrado el siglo XXI», aprobados ambos documentos durante la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Medio Ambiente y el Desarrollo (CNUMAD), «Cumbre para la Tierra», que se celebró en Río de Janeiro entre el 3 y el 14 de junio de 1992. Las entidades locales comprometidas con el proceso de sostenibilidad mediante la Agenda Local 21 deben iniciar el camino con la firma de la Carta Europea de Aalborg de 1994. Una vez comenzado el procedimiento, las entidades locales, deben seguir una serie de pasos que se estructuran en las siguientes fases93: Constitución del Foro Ambiental (órgano de participación ciudadana); Creación de un Panel de Técnicos de las distintas áreas de gestión del Ayuntamiento; Formación de agentes sociales y económicos; Divulgación del proceso hacia colectivos de ciudadanos y la población en general; Documento Inicial de Principios Básicos de Sostenibilidad; Propuesta Inicial de Indicadores de Sostenibilidad; Informe-Diagnóstico sobre el Desarrollo y la Sostenibilidad; Definición de Indicadores de Sostenibilidad; Estudio del comportamiento de cada Indicador; Confección de un Plan de Acción; Seguimiento, supervisión y evaluación del proceso; y Propuestas de Mejora. La participación pública en una Agenda Local 21 compromete a los ciudadanos, a los ayuntamientos, a los técnicos, a los empresarios y a las asociaciones. Esta metodologia de participação cívica ou, com ligeiras modificações, foi posta em prática por algumas Diputaciones Provinciais, Associações de Municípios e numerosos municípios de Castela e Leão. Na zona, à raiz da expansão desta nova formula de concertação social e da gestão sustentável, houveram algumas tentativas de implementação. A própria Junta de Castela e Leão aprovou o documento «Estrategia de Desarrollo Sostenible de Castilla y León: BERMEJO, R. Y NEBREDA, A. (1997). Indicadores hacia un desarrollo sostenible. Recopilación de experiencias a escala local y propuesta de indicadores para Vitoria-Gasteiz. Bakeaz/Centro de Estudios del Ayuntamiento de Vitoria-Gasteiz. Bilbao. HEWITT, N. (1998). Guía Europea para la Planificación de las Agendas 21 Locales. Cómo implicarse en un plan de acción ambiental a largo plazo hacia la sostenibilidad. Ed. Bakeaz. Bilbao. 93 140 Esta metodología de participación cívica o, con ligeras modificaciones, ha sido ya llevada a la práctica por algunas Diputaciones Provinciales y Mancomunidades y en numerosos municipios de Castilla y León. En la zona, a raíz de la expansión de esta novedosa fórmula de concertación social y de gestión sostenible, ha habido algunos intentos de implantación. La propia Junta de Castilla y León ha aprobado el documento «Estrategia de Desarrollo Sostenible de Castilla y León: 93 BERMEJO, R. Y NEBREDA, A. (1997). Indicadores hacia un desarrollo sostenible. Recopilación de experiencias a escala local y propuesta de indicadores para Vitoria-Gasteiz. Bakeaz/Centro de Estudios del Ayuntamiento de Vitoria-Gasteiz. Bilbao. HEWITT, N. (1998). Guía Europea para la Planificación de las Agendas 21 Locales. Cómo implicarse en un plan de acción ambiental a largo plazo hacia la sostenibilidad. Ed. Bakeaz. Bilbao. «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 141 Agenda 21»94 com o objectivo de incorporar o meio ambiente no conjunto de politicas e acções desenvolvidas no Plano de Desenvolvimento Regional 2000-2006. A estratégia divide as medidas, umas de carácter horizontal (sector agrário, energia, transportes, indústria e turismo) e outras específicas de meio ambiente (água, biodiversidade, sector florestal e contaminação). Agenda 21»94 al objeto de incorporar el medio ambiente en el conjunto de políticas y acciones desarrolladas en el Plan de Desarrollo Regional 2000-2006. La estrategia divide las medidas en unas de carácter horizontal (sector agrario, energía, transportes, industria y turismo) y otras específicas de medio ambiente (agua, biodiversidad, sector forestal y contaminación). As entidades locais da vertente espanhola que tenham começado o processo da Agenda Local 21, contando com um subsidio da administração regional são, Villares de Yeltes e Vitigudino e a Associação de Municípios das «Arribes del Duero». Os municípios da Associação decidiram aderir à Carta de Aalborg com o propósito de iniciar «um caminho democrático, aberto e participativo» que os ajudarão na hora de planificar o desenvolvimento socio-económico e a conservação do meio ambiente do seu território. A planificação da equipa técnica do Grupo Lince que assessorava a Associação, estabeleceu uma sequência muito simples dividida em duas fases: o diagnóstico ambiental e o plano de acção ambiental mancomunado. A primeira actuação consistia em conhecer a situação ambiental da associação, com a participação activa da cidadania a partir de inquéritos, entrevistas e fóruns de debate e, a segunda actuação, estabelecer as linhas de acção mediante o consenso de todos através de mesas de trabalho. O procedimento também contempla numerosas acções informativas, para os vizinhos dos respectivos municípios. Las Entidades Locales de la vertiente española que han comenzado el proceso de la Agenda Local 21, contando con una subvención de la administración regional, son Villares de Yeltes y Vitigudino y la Mancomunidad de «Arribes del Duero». Los municipios de la mancomunidad decidieron adherirse a la Carta de Aalborg con el propósito de iniciar «un camino democrático, abierto y participativo» que los ayudara a la hora de planificar el desarrollo socioeconómico y la conservación del medio ambiente de su territorio. El planteamiento del equipo técnico del Grupo Lince que asesoraba a la mancomunidad estableció una secuencia muy sencilla dividida en dos fases: el diagnóstico ambiental y el plan de acción ambiental mancomunado. La primera actuación consistía en conocer la situación ambiental de la mancomunidad, con la participación activa de la ciudadanía a partir de encuestas, entrevistas y foros de debate y, la segunda actuación, establecer las líneas de acción mediante el consenso de todos a través de mesas de trabajo. El procedimiento, también, contempla numerosas acciones informativas para los vecinos de los respectivos ayuntamientos. Do lado português, a Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, adjudicou em finais do ano de 2004, à empresa Inovação, Projectos e Iniciativas Lda. (IPI), a elaboração e implementação da Agenda 21 Local do Município Freixo de Espada à Cinta. O objectivo da agenda local, uma vez terminada, é que sirva de quadro de referência para o desenvolvimento social e económico do município com respeito ao meio ambiente, os recursos naturais e a biodiversidade. A posta em prática da agenda local, em todo o momento, deve contar com as instituições locais, a população local, os agentes económicos e sociais, os grupos ecologistas e em sintonia com os responsáveis da administração nacional e regional. A metodologia seguida, baseia-se nos princípios de coerência e de simplicidade, portanto, o «retrato do município» possibilita a identificação das fragilidades e dos En la cara portuguesa, la Câmara de Freixo de Espada à Cinta, adjudicó a finales del año 2004, a la empresa Inovação, Projectos e Iniciativas Lda. (IPI) la elaboración y la implementación de la Agenda 21 Local del Municipio de Freixo de Espada à Cinta. La agenda local, una vez terminada, su objetivo es que sirva de cuadro de referencia para el desarrollo social y económico del municipio con el respeto al medio ambiente, los recursos naturales y la biodiversidad. La puesta en marcha de la agenda local, en todo momento, debe contar con las instituciones locales, la población local, los agentes económicos y sociales y grupos ecologistas, y en sintonía con los responsables de la administración nacional y regional. La metodología seguida se basa en los principios de coherencia y de simplicidad; por tanto, el «retrato del municipio» posibilita la identificación de las fragilidades y de los 94 En la página web de la Consejería de Medio Ambiente, en el apartado de Información Ambiental, está recogido el Acuerdo por el que se aprueba la Estrategia de Desarrollo Sostenible de Castilla y León: Agenda 21 (el 28 de enero de 1999): http://www.jcyl.es/scsiau/Satellite/up/es/MedioAmbiente 94 En la página web de la Consejería de Medio Ambiente, en el apartado de Información Ambiental, está recogido el Acuerdo por el que se aprueba la Estrategia de Desarrollo Sostenible de Castilla y León: Agenda 21 (el 28 de enero de 1999): http://www.jcyl.es/scsiau/Satellite/up/es/MedioAmbiente «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 141 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 142 recursos e da prioridade das necessidades de intervenção. O programa de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 21 Local, propriamente dito, contempla os objectivos e os compromissos de desenvolvimento sustentável e as propostas do plano de acção definidos pelo Fórum de Desenvolvimento Sustentável Municipal. Em última instância, a avaliação e a retro alimentação da agenda local estão garantidas pela atribuição dos indicadores de desenvolvimento sustentável. O resultado foi a redacção do Plano de Acção «Colocar Freixo de Espada à Cinta no séc. XXI», com três compromissos compatíveis com respeito ao meio ambiente: tirar do isolamento geográfico o município e valorizar os recursos agrícolas e turísticos. recursos y la priorización de las necesidades de intervención. El Programa de Desarrollo Sostenible de la Agenda 21 Local, propiamente, contempla los objetivos y los compromisos de desarrollo sostenible y las propuestas del plan de acción definidos por el Forum de Desarrollo Sostenible Municipal. En última instancia, la evaluación y la retroalimentación de la agenda local están garantizadas por la asignación de los indicadores del desarrollo sostenible. El resultado ha sido la redacción del Plan de Acción, «Colocar a Freixo de Espada à Cinta en el siglo XXI», con tres compromisos complatibles con el respeto del medio ambiente: sacar del aislamiento geográfico al municipio y poner en valor los recursos agrícolas y turísticos. Na actualidade, está em pleno debate e desenvolvimento a Agenda 21 Local do Nordeste Transmontano95. Esta agenda, iniciada em Fevereiro de 2006, pretende levar a cabo em oito concelhos próximos da fronteira: Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor e Vimioso. O projecto é promovido pela empresa Intermunicipal Resíduos do Nordeste em colaboração com o Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (ESB-UCP). A elaboração da agenda está prevista m 18 meses, em três fases sucessivas, uma vez que as câmaras municipais subscrevam a Carta e os Compromissos de Aalborg. A primeira fase, denominada de sensibilização da população, será realizada através dos Fóruns de participação e de diferentes Grupos de Coordenação municipais. A segunda fase, de diagnóstico e preparação do Plano de Acção, será um reflexo dos problemas regionais e das acções de compromisso para melhorar a situação de partida. A terceira e última fase, corresponde à implementação, avaliação e revisão do Plano de Acção. En la actualidad, está en pleno debate y desarrollo la Agenda 21 Local do Nordeste Transmontano95. Esta agenda, iniciada en febrero del 2006, se pretende poner en marcha en ocho concelhos próximos a la frontera: Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor y Vimioso. El proyecto está promovido por la Empresa Intermunicipal de Residuos del Nordeste en colaboración con el Grupo de Estudos Ambientais de la Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (ESB-UCP). La elaboración de la agenta está prevista en 18 meses, en tres fases sucesivas, una vez que las Cámaras Municipales suscriban la Carta y los Compromisos de Aalborg. La primera fase, denominada de sensibilización de la población, se realizará a través de los Forum de Participación y de diferentes Grupos de Coordinación municipales. La segunda fase, de diagnóstico y preparación del Plan de Acción, será un reflejo de los problemas regionales y de las acciones de compromiso para mejorar la situación de partida. Y, la tercera y última fase, corresponde a la implementación, evaluación y revisión del Plan de Acción. 95 142 http://www.residuosdonordeste.pt/nordeste21 95 http://www.residuosdonordeste.pt/nordeste21 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 143 5. A Agenda para a «Governação do Território»: orientações e estratégias de intervenção na franja transfronteiriça 5. La Agenda para el «Gobierno del Territorio»: orientaciones y estrategias de intervención en la franja transfronteriza As diferentes administrações públicas e a iniciativa privada, de forma coordenada, têm a responsabilidade de intervir na Comarca de Vitigudino e nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, na procura da coesão social, económica e territorial. Para além disso, os diferentes níveis de governação devem articular medidas de cooperação transnacional e transfronteiriça ao situar-se a área numa das fronteiras interiores da Diagonal Continental da União Europeia, concretamente o sector central da raia ibérica, com a finalidade de reduzir as desvantagens geográficas e as divergências económicas em ambos lados. O impulso do desenvolvimento socio-económico e a procura da qualidade de vida da população local deve inspirar os planos e os programas aplicáveis a esta zona periférica e desfavorecida segundo a filosofia do desenvolvimento sustentável e o apoio à inovação e a sociedade da informação. De cara ao futuro, a zona reúne os requisitos da política regional comunitária para receber ajudas no período 2007-2013 que são, os fundos estruturais e o fundo de coesão da «solidariedade financeira europeia» para mitigar os desequilíbrios interterritoriais (objectivo de «Convergência» para as regiões Centro e Norte de Portugal e objectivo de «Competitividade Regional e Emprego» para a Comunidade Autónoma de Castela e Leão em Espanha). Las diferentes administraciones públicas y la iniciativa privada, de forma coordinada, tienen la responsabilidad de intervenir en la Comarca de Vitigudino y en los Concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta y Mogadouro, en busca de la cohesión social, económica y territorial. Además, los diferentes niveles de gobierno deben articular medidas de cooperación transnacional y transfronteriza al situarse el área en una de las fronteras interiores de la Diagonal Continental de la Unión Europea, en concreto el sector central de la raya ibérica, con el fin de reducir las desventajas geográficas y las divergencias económicas en ambos lados. El impulso del desarrollo socioeconómico y la búsqueda de la calidad de vida de la población local debe inspirar los planes y los programas aplicables a esta zona periférica y desfavorecida bajo la filosofía del desarrollo sostenible y el apoyo a la innovación y la sociedad de la información. De cara al futuro, la zona reúne los requisitos de la política regional comunitaria para recibir ayudas en el periodo 2007-2013, es decir, los fondos estructurales y el fondo de cohesión de la «solidaridad financiera europea» para mitigar los desequilibrios interterritoriales (objetivo de «Convergencia» para las regiones Centro y Norte de Portugal y objetivo de «Competitividad Regional y Empleo» para la Comunidad Autónoma de Castilla y León en España). Esta franja transfronteiriça conta com múltiplas desvantagens no que respeita a outros territórios desde o ponto de vista dos obstáculos do meio natural, do envelhecimento demográfico e o despovoamento, do peso das infra-estruturas e serviços, dos impactos no meio ambiente e do abandono do património cultural. Contudo, a zona conta com um extenso inventário de recursos endógenos ociosos como base de um desenvolvimento local sólido, como por exemplo, os habitats protegidos de espécies em perigo de extinção, as excelentes produções de qualidade, vinho, azeite, carnes frescas e curadas, queijos, azeitonas, amêndoas, maçãs, laranjas e mel), os valores do património cultural, material e imaterial e a variada oferta de actividades de turismo rural, de natureza e eco turismo. Esta franja transfronteriza cuenta con múltiples desventajas respecto a otros territorios desde el punto de vista de los obstáculos del medio natural, del envejecimiento demográfico y la despoblación, de las cargas en infraestructuras y servicios, de los impactos medioambientales y del abandono del patrimonio cultural. Sin embargo, la zona cuenta con un extenso inventario de recursos endógenos ociosos como base de un desarrollo local sólido, como por ejemplo, los hábitats protegidos de especies en peligro de extinción, las excelentes producciones de calidad (vino, aceite, carnes frescas y curadas, quesos, aceitunas, almendras, manzanas, naranjas y miel), los valores del patrimonio cultural material e inmaterial y la variada oferta de actividades de turismo rural, de naturaleza y ecoturismo. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 143 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 144 Os desafios da Comarca de Vitigudino e do Alto Douro, de cara ao séc. XXI, se tivermos presente a síntese territorial da zona e as orientações e estratégias comunitárias futuras, têm que moldar-se às novas formas de governação territorial. As modificações sociais e os imperativos da política europeia exigem a interdependência da zona com outros territórios, a coordenação das diferentes politicas sectoriais com incidência territorial e a colaboração das diferentes administrações. Esta forma de actuar leva a novas oportunidades de progresso, como ficou demonstrado com as tíbias experiências levadas a cabo e a competitividade territorial. Os erros do passado, sobretudo em relação à ineficácia dos esforços económicos depositados em alguns projectos, têm que fazer reflectir as autoridades e os agentes socio-económicos na hora de orientar o desenvolvimento local e sustentável da zona por via do «enfoque territorial» como meio para conseguir a planificação territorial, a coesão social, económica e territorial e «cooperação sem fronteiras». Los desafíos de la Comarca de Vitigudino y del Alto Douro de cara al siglo XXI, si tenemos presente la síntesis territorial de la zona y las orientaciones y estrategias comunitarias futuras, tienen que amoldarse a las nuevas formas de gobernanza territorial. Los cambios sociales y los imperativos de la política europea exigen la interdependencia de la zona con otros territorios, la coordinación de las distintas políticas sectoriales con incidencia territorial y la colaboración de las diferentes administraciones. Esta forma de actuar conlleva nuevas oportunidades de progreso, como ha quedado demostrado con las tibias experiencias puestas en marcha, y la competitividad territorial. Los errores del pasado, sobretodo en relación a la ineficacia de los esfuerzos económicos depositados en algunos proyectos, tiene que hacer reflexionar a las autoridades y a los agentes socioeconómicos a la hora de orientar el desarrollo local y sostenible de la zona por la vía del «enfoque territorial» como medio para lograr la planificación territorial; la cohesión social, económica y territorial; y la «cooperación sin fronteras». A promulgação das normativas de ordenamento do território, com o desenvolvimento dos diferentes instrumentos, deixa em aberto o desafio da planificação territorial partilhada. Nesta linha, com o antecedente da declaração e gestão dos Parques Naturais e a elaboração das Directivas de algumas Áreas Funcionais de Castela e Leão, o diálogo entre as autoridades com competências no ordenamento do território e a população local é imprescindível. Um projecto-piloto de cooperação transfronteiriça em matéria de planificação territorial serviria de ferramenta de trabalho e de documento de orientação sobre as prioridades estratégicas do desenvolvimento local. La promulgación de las normativas de ordenación del territorio, con el desarrollo de los diferentes instrumentos, deja abierto el reto de la planificación territorial compartida. En esta línea, con el antecedente de la declaración y gestión de los dos Parques Naturales y la elaboración de las Directrices de algunas Áreas Funcionales de Castilla y León, el diálogo entre las autoridades con competencias en ordenación del territorio y la población local es imprescindible. Un proyecto piloto de cooperación transfronteriza en materia de planificación territorial serviría de herramienta de trabajo y de documento de orientación sobre las prioridades estratégicas del desarrollo local. As disparidades sociais, económicas e territoriais ainda existentes entre esta franja transfronteiriça e o resto da região à que pertencem (centro-periferia), deve mover de forma coordenada todos os mecanismos institucionais e financeiros, para reduzir as diferenças. Os desequilíbrios e as desigualdades podem tornar-se irremediáveis nesta zona («território em desvantagem») se não se aplicam adequadamente os meios para avançar na coesão social, económica e territorial. O objectivo chave para impulsionar a coesão, é a promoção do crescimento e a criação de postos de trabalho em sintonia com a «estratégia de Lisboa, 2000» e a «dimensão ambiental de Gotemburgo, 2001». O Concelho Europeu extraordinário de Lisboa «A caminho da Europa da inovação e do conhecimento», celebrado nos dias 23 e 24 de Março de 2000, recalcou a transcendência do desafio tecnológico —as tecnologias da informação e da comunicação (TIC)— para criar emprego. A promulgação da Comunicação da Las disparidades sociales, económicas y territoriales aún existentes entre esta franja transfronteriza y el resto de la región a la que pertenecen (centro-periferia), debe mover de forma coordinada todos los mecanismos institucionales y financieros, para reducir las diferencias. Los desequilibroios y las desigualdades pueden hacerse insalvables en esta zona («territorio en desventaja») si no se aplican adecuadamente los medios para avanzar en la cohesión social, económica y territorial. El objetivo clave para impulsar la cohesión es la promoción del crecimiento y la creación de puestos de trabajo en sintonía con la «estrategia de Lisboa, 2000» y la «dimensión ambiental de Gotemburgo, 2001». El Consejo Europeo extraordinario de Lisboa «Hacia la Europa de la innovación y el conocimiento», celebrado durante los días 23 y 24 de marzo del 2000, recalcó la transcendecia del reto tecnológico —las tecnologías de la información y la comunicación (TIC)— para crear empleo. La promulgación de la Comunicación de la 144 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 145 Comissão sobre «Politica de coesão apoiada no crescimento e no emprego: directrizes estratégicas comunitárias 2007-2013»96 e da Decisão do Conselho relativa «Directrizes Estratégicas comunitárias em matéria de coesão»97 marcam o caminho da convergência ao promover o crescimento sustentável, a competitividade e o emprego. De forma específica, para as zonas rurais apostam pela complementaridade e a coerência com as politicas de desenvolvimento rural, em colaboração com as «Directrizes Estratégicas comunitárias de desenvolvimento rural (período de programação 2007-2013)»98 e dos Planos Estratégicos Nacionais de Desenvolvimento Rural (2007-2013). Comisión sobre «Política de cohesión en apoyo del crecimiento y el empleo: directrices estratégicas comunitarias 2007-2013»96 y de la Decisión del Consejo relariva «Directrices Estratégicas comunitarias en materia de cohesión»97 marcan el camino de la convergencia al promover el crecimiento sostenible, la competitividad y el empleo. De forma específica, para las zonas rurales apuestan por la complementariedad y la coherencia con las políticas de desarrollo rural, en colaboración con las «Directrices Estratégicas comunitarias de desarrollo rural (período de programación 2007-2013)»98 y de los Planes Estratégicos Nacionales de Desarrollo Rural (2007-2013). A governação do território e a cooperação territorial da zona, não se pode entender sem a cooperação «sem fronteiras», melhor dizendo, a cooperação transfronteiriça. Para superar as dificuldades das legislações e procedimentos nacionais, foi levado a cabo um instrumento de cooperação à escala comunitária que permite criar «agrupamentos de cooperação» dotados de personalidade jurídica. O regulamento sobre o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial «AECT» (2007-2013)99, facilita e fomenta a cooperação transfronteiriça, transnacional e/ou inter-regional das autoridades regionais e locais, denominada «cooperação territorial». Os agrupamentos europeus de cooperação territorial serão regulados por um convénio, neste caso um «Convénio de cooperação transfronteiriça europeia», dotado de uns estatutos e dos correspondentes órgãos de governo. No caso hispano-luso, com a publicação do Tratado sobre La gobernanza del territorio y la cooperación territorial de la zona no se puede enterder sin la cooperación «sin fronteras», es decir, la cooperación transfronteriza. Para superar las dificultades de las legislaciones y procedimientos nacionales se ha puesto en marcha un instrumento de cooperación a escala comunitaria que permite crear «agrupaciones de cooperación» dotadas de personalidad jurídica. El reglamento sobre la Agrupación Europea de Cooperación Territorial «AECT» (2007-2013)99, facilita y fomenta la cooperación transfronteriza, transnacional e/o interregional de las autoridades regionales y locales, denominada «cooperación territorial». Las agrupaciones europeas de cooperación territorial se regularán por un convenio, en este caso un «Convenio de cooperación transfronteriza europea», dotado de unos estatutos y de sus correspondientes órganos de gobierno. En el caso hispano-luso, con la publicación del Tratado sobre 96 COMUNICACIÓN DE LA COMISIÓN COM (2005) 299 Final, sobre Política de cohesión en apoyo del crecimiento y el empleo: directrices estratégicas comunitarias, 2007-2013 (Bruselas, de 5 de julio del 2005). 97 DECISIÓN DEL CONSEJO (2006/702/CE), de 6 de octubre de 2006, relativa a las directrices estratégicas comunitarias en materia de cohesión (Diario Oficial Serie L nº 291, de 21 de octubre de 2006). 98 DECISIÓN DEL CONSEJO (2006/144/CE), de 20 de febrero de 2006, sobre las las directrices estratégicas comunitarias de desarrollo rural (período de programación 2007-2013) (Diario Oficial Serie L nº 55, de 25 de febrero de 2006). 99 COM (2004) 496 final, Propuesta de Reglamento del Parlamento Europeo y del Consejo relativo a la creación de una Agrupación Europea de Cooperación Transfronteriza (AECT), Bruselas, 14 de julio de 2004. REGLAMENTO (CE) nº 1082/2006, de 5 de julio de 2006, del Parlamento Europeo y del Consejo sobre la Agrupación Europea de Cooperación Territorial (AECT) (Diario Oficial de la Unión Europea Serie L nº 210, de 31 de julio del 2006). COMUNICACIÓN DE LA COMISIÓN COM (2005) 299 Final, sobre Política de cohesión en apoyo del crecimiento y el empleo: directrices estratégicas comunitarias, 2007-2013 (Bruselas, de 5 de julio del 2005). 97 DECISIÓN DEL CONSEJO (2006/702/CE), de 6 de octubre de 2006, relativa a las directrices estratégicas comunitarias en materia de cohesión (Diario Oficial Serie L nº 291, de 21 de octubre de 2006). 98 DECISIÓN DEL CONSEJO (2006/144/CE), de 20 de febrero de 2006, sobre las las directrices estratégicas comunitarias de desarrollo rural (período de programación 2007-2013) (Diario Oficial Serie L nº 55, de 25 de febrero de 2006). 99 COM (2004) 496 final, Propuesta de Reglamento del Parlamento Europeo y del Consejo relativo a la creación de una Agrupación Europea de Cooperación Transfronteriza (AECT), Bruselas, 14 de julio de 2004. REGLAMENTO (CE) nº 1082/2006, de 5 de julio de 2006, del Parlamento Europeo y del Consejo sobre la Agrupación Europea de Cooperación Territorial (AECT) (Diario Oficial de la Unión Europea Serie L nº 210, de 31 de julio del 2006). 96 «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 145 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 146 Cooperação Transfronteiriça entre entidades e instâncias territoriais de Espanha e Portugal100, assinado em Valência em 3 de Outubro de 2002, possibilita a criação de agrupamentos cooperativos entre instâncias territoriais portuguesas (Comissões de Coordenação as Regiões, Associações de Municípios e outras estruturas que integram municípios das sub-regiões – NUTS III - ) e entidades territoriais espanholas (Comunidades Autónomas, Províncias, Comarcas, Municípios e outras entidades supra-municipais, associações de municípios). Portanto, as entidades regionais, provinciais e locais têm a tarefa de fomentar «convénios de cooperação» para captar fundos para zona da política de coesão, dentro do objectivo de «Cooperação Territorial Europeia», do período 2007-2013. Cooperación Transfronteriza entre entidades e instancias territoriales de España y Portugal100, firmado en Valencia el 3 de octubre de 2002, posibilita la creación de agrupaciones cooperativas entre instancias territoriales portuguesas (Comisiones de Coordinación de las Regiones, Asociaciones de Municipios y otras estructuras que integren municipios de las subregiones -NUTS III-) y entidades territoriales españolas (Comunidades Autónomas, Provincias, Comarcas, Municipios y otras entidades supramunicipales, Mancomunidades de municipios). Por tanto, los entes regionales, provinciales y locales tienen la tarea de fomentar «convenios de cooperación» para captar fondos para la zona de la política de cohesión, dentro del objetivo de «Cooperación Territorial Europea», del periodo 2007-2013. Tratado entre el Reino de España y la República Portuguesa sobre cooperación transfronteriza entre entidades e instancias territoriales, hecho en Valencia el 3 de octubre de 2002 (BOE nº 219, de 12 de septiembre de 2003) 100 Tratado entre el Reino de España y la República Portuguesa sobre cooperación transfronteriza entre entidades e instancias territoriales, hecho en Valencia el 3 de octubre de 2002 (BOE nº 219, de 12 de septiembre de 2003). 100 146 «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 147 6. Bibliografía, fuentes y documentos 6.1. Bibliografía General ALONSO SANTOS, J. L. 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Dirección General de Urbanismo y Política de Suelo. Archivo de Planeamiento Urbanístico (PLAU) y Sistema de Información Territorial de Castilla y León (SITCYL). (http://www.jcyl.es/sie, http://www.sitcyl.jcyl.es y http://www.jcyl.es/plau). CONSEJERÍA DE MEDIO AMBIENTE. Medio Natural. Red NATURA 2000 (http://rednatura.jcyl.es/natura2000) MINISTERIO DE AGRICULTURA, PESCA Y ALIMENTACIÓN Célula de Promoción y Animación del Desarrollo Rural (http://redrural.mapya.es) MINISTERIO DE HACIENDA (www.minhac.es) Dirección General de Fondos Comunitarios (http://www.dgfc.sgpg.meh.es) MINISTERIO DE AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS (www.min-agricultura.pt y http://www.idrha.min-agricultura.pt) Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica MINISTERIO DE CULTURA Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) (http://www.ippar.pt) Património Imóvel, constante do Sistema de Informação do IPPAR. 6.4. Documentos (Programas, Planes, Proyectos, Informes, Registros, etc.) ASOCIACIÓN DE DESARROLLO INTEGRAL RURAL (A.D.I.R.-Salamanca). (1999). Comarca de Vitigudino: realidad y propuestas para el desarrollo. Salamanca. (Inédito). ASOCIACIÓN DE MUNICIPIOS PARA LA COOPERACIÓN Y EL DESARROLLO LOCAL. Proyecto Raya del Duero: Cooperación para el Desarrollo Local. FUNDACIÓN ENCUENTRO, FUNDACIÓN IBERDROLA Y FUNDACIÓN NIDO. Estudios Sectoriales en La Raya del Duero: - Análisis Sociodemográfico del Territorio Rural de la Raya del Duero. Fundación Encuentro (Pedro Belandia, Agustín Blanco, Antonio Chueca y Beatriz Manzanero). - Análisis Geográfico y Administrativo del Territorio Rural de la Raya del Duero. Fundación NIDO (Salvador Fernández Miranda, María Eugenia de la Rosa Alonso y Marta Silva Sanz). - La Agricultura y la transformación industrial agroalimentaria de sus producciones en el Territorio Rural de la Raya del Duero. Fernando Franco Jubete - El Turismo en el Territorio Rural de la Raya del Duero. Luis Serrano-Piedecasas Fernández - La Ganadería y la transformación industrial agroalimentaria de sus producciones en el Territorio Rural de la Raya del Duero. Juan Ramón García Medina CABERO DIÉGUEZ, V. (1992). Vía Verde La Fuente de San Esteban-La Fregeneda/Barca d´Alva. Informe previo y propuestas de política territorial. Departamento de Turismo. Excma. Diputación Provincial de Salamanca. Departamento de Geografía. Universidad de Salamanca. Salamanca. (Inédito). «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 153 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 154 CABERO DIÉGUEZ, V. (Coord.) (2001). Áreas Periféricas de Castilla y León. Diagnóstico y propuestas de intervención. Universidad de Salamanca. Valladolid. (Inédito). CIUDAD PIZARRO, Mª. J. Y MARTÍN JIMÉNEZ, Mª. I. (1988) Análisis y diagnóstico del medio social y natural de la zona de agricultura de montaña «Arribes-Abadengo-Ramajería». Junta de Castilla y León. Consejería de Agricultura, Ganadería y Montes. Salamanca. (Inédito). EMPRESA CONSULTORA A.D.E.A. (1986). Estudio de Economía de Frontera de la Provincia de Salamanca. Diputación Provincial de Salamanca. Patronato de Promoción y Desarrollo Provincial. Madrid. (Inédito). HORTELANO MÍNGUEZ, L. A. (1996). Memoria. Declaración de Bien de Interés Cultural. Línea Férrea «La Fuente de San Esteban-La Fregeneda-Barca d’Alva (1887-1985)». Centro de Iniciativas Turísticas «Arribes del Duero». Lumbrales. (Inédito). LLORENTE PINTO, J. M. (Coord.) (1999). Informe Territorial y Socioeconómico de las Comarcas Fronterizas (Salamanca). Universidad de Salamanca-Junta de Castilla y León. Salamanca. (Inédito). 6.5. Enlaces de Interés en internet: Política Regional y Cooperación Transfronteriza Rede Portuguesa Leader+ http://www.leader.pt Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación: http://www.mapya.es Célula de Promoción y Animación del Desarrollo Rural LEADER +: http://redrural.mapya.es Ministerio de Medio Ambiente: http://www.mma.es Instituto da Conservação da Natureza (ICN): http://www.icn.pt Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales: http://www.mtas.es Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: http://www.sg.mtss.gov.pt Ministerio de Hacienda: http://www.minhac.es Organismos Regionales de España y Portugal Junta de Castilla y León. Secretariado Técnico Conjunto (Consejería de Hacienda) y Gabinete de Iniciativas Transfronterizas (Consejería de Economía y Empleo): http://www.jcyl.es Comisión de Coordinación y Desarrollo Regional de la Región Centro de Portugal (Coimbra): http://www.ccr-c.pt: Comisión de Coordinación y Desarrollo Regional de la Región Norte de Portugal (Porto): http://www.ccr-n.pt Unión Europea Otros Organismos y Servicios de Información Comisión Europea: http://ec.europa.eu Comité de las Regiones: http://www.cor.europa.eu Asociación Europea para la Información sobre el Desarrollo Local: http://www.aeidl.be Consejo Económico y Social: http://www.ces.eu.int Asociación Europea de las Regiones Fronterizas: http://www.aebr.net/index.php Dirección General de Política Regional: http://www.europa.eu.int/comm/dgs/regional_policy/index_es.htm Asociación Europea de las Regiones: http://www.are-regionseurope.org Dirección General de Agricultura y Desarrollo Rural: Centro de Estudios Ibéricos (CEI): http://www.cei.pt http://www.europa.eu.int/comm/agriculture/rur/index_es.htm Centro de Informaçâo Europeia Jaques Delors: http://www.cijdelors.pt Desarrollo Rural LEADER +: http://ec.europa.eu/agriculture/rur/ leaderplus/index_es.htm Consejo de las Regiones y los Ayuntamientos Europeos: http://www.ccre.org Organismos Nacionales de España y Portugal Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico: http://www.oecd.org Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas: www.min-agricultura.pt Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica: http://www.idrha.minagricultura.pt 154 Fundación Rei Afonso Henriques: http://www.frah.es Innovación Regional y Transferencia de Tecnología: http://www.rinno.com Red Europea de Regiones Sostenibles: http://www.sustainable-euregions.net «GOVERNAÇÃO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL DA RAIA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO E ALTO DOURO» OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 155 AGRADECIMENTOS AGRADECIMIENTOS O presente estudo é o resultado da aplicação de umas tarefas e umas fases metodológicas aplicadas desde o ponto de vista académico. Apesar disso, este tipo de estudos necessitam de uma estreita colaboração da população local e dos seus dirigentes. O minucioso e exaustivo trabalho no manejo das bases estatísticas, a sua transformação gráfica e cartográfica e a sua posterior análise ficariam órfãos sem a generosa e desinteressada ajuda dos governantes, administrativos, técnicos, presidentes de associações e agentes sociais e económicos da zona transfronteiriça. Para além disso, seria imprescindível a redacção da parte propositiva sem as contribuições criativas de vereadores e gentes anónimas. Por este motivo, queremos agradecer de uma forma efusiva o acolhimento do projecto por parte dos presidentes das Câmaras Municipais de Figueira de Castelo Rodrigo, D. António Edmundo Freire Ribeiro; de Freixo de Espada à Cinta, D. José Manuel Caldeira Santos e de Mogadouro, D. António Guilherme de Sá Moraes Machado. Agradecemos também, a todas as pessoas que fizeram com que fosse possível a realização desta memória: D. Carlos d’Abreu, D. Juan Carlos Santano Marcio, e especialmente ao D. Pedro Teixeira, D. Paulo Santos e Dª. Paula Varelas (técnicos da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo), a D. João Paulo Alves da Cruz Castanho Castanho (Relações Públicas da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta) e a Dª. Maria José de Sá e D. Amílcar de Assis Salomé Monteiro (Engenheira Técnica Civil e Técnico de Turismo da Câmara Municipal de Mogadouro); a D. Agustín Caballero Arencibia, Dª. María de La Felicidad Sánchez de Castro, Dª. María Aurora Sevillano Cuadrado, Dª. Maria Isabel Bártol Gómez, D. David Gerardo Gómez Garcia, Dª. Angelina Gutiérrez Gabriel e D. Juan Maria Herrero García, funcionários do Organismo Autónomo de Empleo e Desarrollo Rural (OAEDR) da Diputación Provincial de Salamanca. Também à Associação de Empresários de Vitigudino e Comarca (ASEMVI), à Associação de Empresários El Abadengo (ASEMPA), à Associação Arribes Salamantinos de Turismo e à Associação de Idosos de Olmedo de Comaces, pelas suas sugestões. Com medo de nos esquecermos de alguém, porque a lista seria mais longa, reiteramos o nosso agradecimento ao Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças por continuar a apoiar, mais um ano, as nossas ideias e a todos os que participaram directa ou indirectamente esperando que o resultado acrescente o conhecimento mútuo, intensifique as relações de vizinhança e abra novas oportunidades de cooperação entre ambos os lados da raia. El presente informe es el resultado de la aplicación de unas tareas y unas fases metodológicas aplicadas desde el punto de vista académico; sin embargo, este tipo de estudios necesitan de la estrecha colaboración de la población asentada sobre el territorio y de sus dirigentes. El minucioso y exhaustivo trabajo en el manejo de las bases estadísticas, su transformación gráfica y cartográfica, y su posterior análisis quedarían huérfanos sin la generosa y desinteresada ayuda de regidores, personal de administración, técnicos, presidentes de asociaciones y agentes sociales y económicos de la zona transfronteriza. Además, sería impensable la redacción de la parte propositiva sin las aportaciones creativas de ediles y gentes anónimas. Por este motivo, queremos agradecer de una forma efusiva la acogida del proyecto de los Presidentes de las Câmaras Municipales de Figueira de Castelo Rodrigo, D. António Edmundo Freire Ribeiro; de Freixo de Espada à Cinta, D. José Manuel Caldeira Santos y de Mogadouro, D. António G. S. Morais Machado. Además, a todas las personas que han hecho posible la realización de esta memoria: D. Carlos d’Abreu, D. Juan Carlos Santano Marcio y, especialmente, a D. Pedro Teixeira, D. Paulo Santos y Dña. Paula Varelas (técnicos de la Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo), a D. João Paulo Alves Da Cruz Castanho Castanho (Relaciones públicas de la Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta) y a Dña. María José de Sá y a D. Amilcar de Assis Salomé Monteiro (Ingeniera Técnico Civil y Técnico de Turismo de la Câmara Municipal de Mogadouro), y a D. Agustín Caballero Arencibia, Dña. María Felicidad Sánchez de Castro, Dña. María Aurora Sevillano Cuadrado, Dña. María Isabel Bartol Gómez, D. David Gerardo Gómez García, Dña. Angelina Gutiérrez Gabriel y D. Juan María Herrero García, trabajadores del Organismo Autónomo de Empleo y Desarrollo Rural (OAEDR) de la Diputación Provincial de Salamanca. También, a la Asociación de Empresarios de Vitigudino y Comarca (ASEMVI), a la Asociación de Empresarios de El Abadengo (ASEMPA), a la Asociación Arribes Salmantinos de Turismo Rural (ASASTUR) y a la Asociación de Mayores de Olmedo de Camaces, por sus sugerencias. Sin ánimo de olvidarnos de nadie, porque la lista sería más larga, reiteramos nuestro agradecimiento al Gabinete de Iniciativas Transfronterizas, por seguir apoyando un año más nuestras ideas, y a todos los que han participado directa o indirectamente y, esperamos, que el resultado acreciente el conocimiento mutuo, intensifique las relaciones de vecindad y abra nuevas oportunidades de cooperación entre ambos lados de la raya. «GOBERNANZA TERRITORIAL Y DESARROLLO LOCAL DE LA RAYA HISPANO-LUSA: COMARCA DE VITIGUDINO Y ALTO DOURO» 155 OAEDR Gobernanza territorial 19/10/07 14:11 Página 156