Lideranca Manual
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Lideranca Manual
MARKETING 500 LIDERANDO EQUIPES DE VENDEDORES “fica sempre um pouco de perfume, nas mãos de quem oferece rosas” (provérvio chinês) Realização Prof.Paulo Antônio Alves de Almeida 2011 1 CLIENTES Ale Combustíveis Banco Mercantil do Brasil ArcelorMittal Bravir Industrial Cabtec Tecnologia da Informação CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Mecânica Coca Cola Fiemg Gerdau Açominas Grupo Algar - Image Telecom – CTBC Telecom – Ctbc Celular – ACS Call Center - Sabe – Jornal Correio Grupo Fiat do Brasil – Fiasa, Isvor. HSBC Bamerindus Hospital Felício Rocho Hospital Semper Lider Construtora Localiza Minas Brasil Seguradora Novartis Pedilar Pier Brasília Prefeituras de Uberlândia, São Paulo, Limeira, Americana Publicis Norton Rancho do Boi RC Comunicação Sebrae –MG Telemig Celular Telesp Celular Treinar Informática Universe Distribuidora Urbansystem Vale do Rio Doce Paulo Antônio Alves de Almeida CURRICULO DO PROFESSOR Formação Acadêmica: Psicólogo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989), pós graduação em Os psicologia Política pela Universidade de São Paulo (USP) formação em psicanálise pelo Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Atualmente é diretor da MARKETING500 SOLUÇÕES INTEGRADAS DE MERCADO. Professor dos cursos de MBA Gestão de Pessoas, MBA Gesão de Negócios, MBA Responsabilidade Social e Sustentabilidade, MBA em Gestão Comercial e de Vendas do Centro Universitário Una. Possui experiência na área de Consultoria Organizacional presencial e on line, Palestras Empresariais com ênfase em Estratégias de Marketing, Recursos Humanos, Desenvolvimento de Líderes e Inteligência de Mercado, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão Estratégica e Organizacional, Estratégias Mercadológicas; Inteligência de novos produtos e Serviços, Recrutamento e Seleção, Metodologia de Pesquisas Qualitativas, Liderança, Coaching, Oratória, Trabalho em Equipe e Comunicação Interpessoal; Atendimento Clinico Psicoterápico. VISÃO GERAL DO APRENDIZADO DE ADULTOS Características dos adultos como aprendizes e suas conseqüências na sua aprendizagem. 1 Adultos possuem uma razoável quantidade de experiências: Consequências: os adultos podem ser usados como "recursos de aprendizagem"; as estratégias de aprendizagem de adultos devem encorajar troca de idéias e experiências. 2 O corpo dos adultos sendo relativamente muito maior que os das crianças está sujeito a maiores pressões e estímulos gravitacionais: Consequência: O conforto físico é importante para a aprendizagem de adultos; muito pouco conforto ou em excesso podem ser desastrosos. 3 Adultos possuem conjuntos de hábitos fortemente sedimentados: Consequência: os hábitos e gostos dos adultos devem ser na medida do possível considerados e atendidos. 4 Adultos tendem a ter grande orgulho de si próprio: Consequência: os adultos respondem muito bem as oportunidades de desenvolvimento, auto-direcionamento e responsabilidade no seu processo de aprendizagem. 5 Adultos em geral tem coisas tangíveis a perder: Consequência: a ênfase deve ser na promoção do sucesso em lugar de revelar as deficiências 6 Adultos têm que tomar decisões e resolver problemas: Consequências: a aprendizagem centralizada em problemas pode ser mais efetiva e é mais agradável. 7 Adultos tendem a ter grande número de preocupações e de problemas a resolver fora da situação de aprendizagem: Consequência: as demandas da experiência de aprendizagem não devem ser irreais; deve haver um balanceamento adequado entre o tempo necessário para apresentação da situação de aprendizagem e o tempo necessário para a obtenção da aprendizagem. 8 Os adultos na sociedade moderna são cada vez mais pressionados por grande número de opções:Consequência: aprender a decidir é uma aptidão importante. VISÃO GERAL DO APRENDIZADO DE ADULTOS Características dos adultos como aprendizes e suas conseqüências na sua aprendizagem. 9 Os adultos tendem a ter comportamento grupais consistentes com suas próprias necessidades: Consequência: usualmente os adultos adotam aqueles comportamentos que façam com que suas necessidades sejam atendidas pelo grupo. Devem ser cultivados os comportamentos que sejam úteis aos indivíduos e aos grupos. 10 Adultos tendem a ter bem sedimentadas suas estruturas emocionais consistindo de valores, atitudes e tendências: Consequência: mudanças são perturbadoras. É mais provável obter mudanças de comportamento em um ambiente não ameaçador e onde exista em alto grau a participação e o engajamento. 11 Adultos tendem a ter bem desenvolvidos seus "filtros" seletivos dos estímulos: Consequência: a maioria dos adultos só ouve aquilo que deseja ouvir. O ensino para ser eficaz deve focalizar em mais de um sistema sensorial para que possa penetrar nos "filtros" que o adulto usa para barrar aqueles estímulos que ele considera desagradáveis, desinteressantes ou perturbadores. 12 Os adultos tendem a responder bem a "reforços" negativos ou positivos de aprendizagem: Consequência: os "esforços" de aprendizagem (tanto negativos como positivos) devem ser usados em gradações variadas. 13 Adultos tendem a ter impressões e opiniões muito sedimentadas sobre situações de aprendizagem: Consequência: só boas e bem sucedidas experiências de aprendizagem encorajam a formação de atitudes positivas 14 Os adultos na sociedade moderna tem um receio íntimo de fracassar e ser substituído; Consequência: a situação de aprendizagem deve dar oportunidades de desenvolver auto-confiança e novas aptidões. PROCESSO DE RESPIRAÇÃO Passo a Passo 6 ESQUEMA LÓGICO DA APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Capta o interesse PREPARAÇÃO Define objetivos DESENVOLVIMENTO Apresenta os argumentos CONCLUSÃO Sintetiza temas propostos FRASE SUGESTIVA 7 Conceitos de Liderança Segundo Chiavenato Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização. 8 Conceitos de Liderança Peter Drucker (1999) observa que: a liderança é uma questão de como ser, não de como fazer. Destaca que os líderes prosperam mediante os esforços das pessoas que lideram. Portanto, a tarefa básica de um líder é formar uma força de trabalho altamente produtiva e motivada. Onde, o líder tem desafios a superar, até chegar a uma comunidade coesa, que esteja estruturada dentro e fora da sua organização. Para assim, investir nos relacionamentos e transmitir uma visão que estabeleça a comunicação entre uma força de trabalho e um mercado variado. 9 Conceitos de Liderança Tannenbaum (1973), define liderança como: uma influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo de comunicação para a consecução de objetivos específicos. Paulson (1994), por sua vez afirma que liderança é: a atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetos de grupo. 10 Conceitos de Liderança Kouzes e Posner (2003), definem liderança como: a arte de mobilizar os outros para que estes queiram lutar por aspirações compartilhadas. Ainda, Howard, (2005), aponta a liderança como: um processo de comunicação (verbal e não-verbal) que envolve coaching, motivação/inspiração, direção/guia, e suporte/conselho, entre outros. 11 Conceitos de Liderança Northouse (2004) aborda a liderança através: da percepção de como está sendo o resultado de um processo de grupo, uma perspectiva da personalidade, um ato ou comportamento. Busca identificar uma relação de poder, um instrumento de realização de metas ou ainda uma perspectiva de habilidade. Neste sentido, Northouse, define a liderança como um processo onde indivíduos influenciam um grupo de indivíduos para atingir metas em comum. 12 Conceitos de Liderança É importante observar que liderança não é sinônimo de administrador ou gerente (CHIAVENATTO, 1999), embora seja necessário que o gerente seja um líder, mas nem todo líder precisa ser um gerente ou administrador. E, qualquer pessoa no grupo pode exercer uma liderança efetiva, sendo possível inclusive uma liderança de alguém sobre o gerente/administrador. 13 Conceitos de Liderança A palavra líder veio do antigo germânico lad, ―caminho‖. Um ladan, ou ―líder‖, era ―aquele que mostrava o caminho‖. Era o guia, que conduzia caminhantes de um povoado a outro. Sua principal responsabilidade, durante a caminhada, era ―cuidar de todos e de cada um‖. Liderança é o processo pelo qual se motiva e ajuda a trabalhar os outros, com entusiasmo para atingir seus objetivos. ―É o fator humano que ajuda um grupo a identificar o caminho a seguir, motivando-o para alcançar suas metas‖. (DAVIS e NETSON, 1991); Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. (James Hunter, 2004). 14 Conceitos de Liderança É o papel que se define pela frequência com que uma pessoa influencia ou dirige o comportamento de outros membros do grupo (McDavid e Herrara,); É a capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos organizacionais (Gomes e colabs., 2000); É um fenómeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vista à comunicação de determinados objetivos (Fachada, 1998); É um processo de influência e de desempenho de uma função grupal orientada para a consecução de resultados, aceites pelos membros dos grupos. Liderar é pilotar a equipe, o grupo, a reunião; é prever, decidir, organizar (Parreira, 2000); É a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objetivos comuns. 15 Conceitos de Liderança – Hersey e Blanchard 16 Conceitos de Liderança – Hersey e Blanchard 17 Conceitos de Liderança – Universidade de Michigan 18 Conceitos de Liderança Um membro que não detenha uma posição oficial de liderança, pode exercer uma influência decisiva no grupo, por exemplo ao expressar uma idéia proveitosa, ao colocar uma questão pertinente, ao ajudar o grupo a formular um plano ou mesmo ao fazer sugestões úteis ao líder estatutário. 19 Conceitos de Liderança O comportamento de liderança engloba diversas funções relacionadas com o estruturar, distribuir funções, orientar, coordenar, controlar, motivar, elogiar, punir, reforçar, etc. Contudo, o fundamental da liderança baseia‐se no direcionar o grupo para metas específicas 20 Chefe Líder Administra recursos humanos Tem todo o poder Conflitos são aborrecimentos Crises são riscos Pessoas trabalham por dinheiro Tem subordinados Manda Amedronta Diz: Vá! Baseia-se no poder Procura culpado Faz mistério Fiscaliza Promete e não cumpre Lidera pessoas Tem competência Conflitos são lições Crises são oportunidades Pessoas também trabalham por dinheiro Tem parceiros Orienta Entusiasma Diz: Vamos! Baseia-se na cooperação Assume responsabilidade Comunica Acompanha Nunca promete o que não pode cumprir 21 chefiar ―é simplesmente, fazer um grupo funcionar para que sejam atingidos determinados objetivos. Enquanto, que liderar, é mais do que isso, é a habilidade de exercer influência e ser influenciado pelo grupo, através de um processo de relações interpessoais adequadas para a consecução de um ou mais objetivos comuns a todos os participantes‖. Liderar é engajar-se em um ato que inicia uma estrutura nas interações como parte do processo de solucionar um problema mútuo. 22 Poder e Autoridade segundo Max Weber: PODER: ―É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer‖. AUTORIDADE: ―É a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal‖. 23 Características Fundamentais Estas são algumas das características comportamentais que deverão ser tomadas em conta na interação com o grupo, enquanto coordenador: Justiça: é fundamental que o líder seja justo. A falta de equidade dentro de um grupo leva a sentimentos de descontentamento e desconfiança. Ser justo não significa ser igual para todos, mas sim tratamento igual, em situações semelhantes. O importante não é que o líder se considere justo visto que isso é a sua própria perspectiva, mas antes que o grupo perceba o líder como tal. Para alcançar este tipo de contexto (sempre que as suas ações forem no sentido de premiar ou de punir) deve pensar‐se, a priori, no melhor modo de fazer com que os critérios selecionados sejam considerados equitativos ou justos. Isto torna‐se bastante difícil de operacionalizar, visto que somos mais benevolentes e compreensivos a analisar as nossas próprias falhas do que as dos outros. A percepção de justiça é bastante enviesada e para que isto não aconteça, será importante criar indicadores objetivos que justificam os critérios de decisão. 24 Características Fundamentais Honestidade: é outra característica muito importante que consiste no líder ser considerado uma pessoa de palavra, que ao prometer, cumpre. Sempre que se criam expectativas no grupo, deve fazer‐se tudo para que estas sejam cumpridas. Para isto, será importante, antes de criar qualquer tipo de expectativa, o líder certificar‐se de que a possibilidade de as satisfazer está nas suas mãos. 25 Características Fundamentais Controle Emocional: o comportamento do líder não deve ser exageradamente racional. Há necessidade de emoções para que o grupo esteja ativo e determinado. É fundamental saber entusiasmar e incentivar os subordinados. Assim, é importante o entusiasmo pessoal do líder, que deve exteriorizar as suas emoções, sobretudo as positivas, sendo que a demonstração de sentimentos negativos deve ser mais ponderada e preparada. Há que expressar emoções de um modo dosado, sem permitir que aconteçam excessos que possam prejudicar a eficácia e o bom ambiente da equipe. 26 Características Fundamentais Assertividade: a resolução dos conflitos e problemas com os elementos que lidera deve ser feita de modo assertivo. A assertividade consiste na verbalização honesta daquilo que sente, sem ser agressivo e sem magoar os sentimentos do receptor, tendo em conta os direitos do próprio e do outro. A resolução de conflitos deve fazer uso da área racional do líder. Isto não entra em contradição com o que já foi dito sobre a utilização das emoções. 27 Características Fundamentais Quanto ao feedback, o líder tem funções de elogiar e de repreender. Há algo importante a (re)salientar, que é dito pela literatura: ―um líder nunca repreende senão em privado e não perde uma oportunidade de elogiar merecidamente, em publico‖ (Almeida, 1996). 28 Características Fundamentais É também essencial para a liderança o auto‐conhecimento. É importante saber quais são seus pontos fortes, bem como as limitações. Para isto, pode recorrer‐se a estratégias como: auto reflexão, refletir acerca das próprias experiências, analisado sucessos e fracassos, bem como causas e consequências; interação. disponibilidade para a aprendizagem : estar receptivo a novas aprendizagens reavaliando convicções sem perder de vista os próprios objetivos e prioridades; consistência: a liderança é o assumir o risco de um novo desafio. Perante uma experiência é positivo explorar a capacidade de realizar novas aprendizagens e analisar os próprios sentimentos. Refletir acerca do que aconteceu e do papel assumido para a resolução do problema. 29 Características Fundamentais Motivação: o líder deve saber motivar os seus colaboradores. Deverá ter, para isso, a capacidade de criar uma visão que possa transformar‐se em realidade e que incentive as pessoas a mudar. Será, então, importante definir aquilo que se pretende fazer, interagir com os colaboradores no sentido de construir um projeto com que o grupo se identifique, incentivando‐os a trabalhar nessa direção. Confiança: a confiança é a base da empatia. Gerar empatia impõe um esforço para ouvir os outros, mostrando um interesse genuíno. Para isso poderá demonstrar empatia através da transmissão explícita de reações às propostas dos colaboradores, da reformulação do discurso da equipe à medida que os elementos vão falando (de modo a certificar‐se do conteúdo da mensagem emitida), completando as sugestões com idéas próprias e, compreendendo profundamente o ponto de vista dos liderados. 30 Características Fundamentais Transformar os desejos em ações concretas e definidas: a ação é precedida de uma intenção. O líder deverá definir claramente aquilo que pretende fazer e analisar as capacidades para a concretização. Deverão antecipar‐se dificuldades e criar‐se projetos realistas que possam ser concretizados. Para isto poderá definir‐se uma linha orientadora que clarifique o rumo a seguir, partilhando um pouco o pensamento estratégico. Partilhar os méritos: mesmo que a ideia inicial seja do líder, será sempre importante repartir os méritos com aqueles que se esforçaram. As pessoas precisam de saber que são reconhecidas e isso levará ao aumento da coesão do grupo e da motivação para projetos futuros. Se as coisas correm bem, partilham‐se os méritos. Contudo, se algo corre mal será importante que, como líder chama a si mesmo as responsabilidades. Em crise não há liderança partilhada. Mais uma vez, esta não é uma regra sem exceção e pode haver situações em que se sinta a necessidade de a flexibilizar. 31 Características ineficazes Existem também alguns desempenhos que são ineficazes na liderança. A estes, será feita apenas uma breve referência, para a sensibilização de que liderar não é um processo fácil e instintivo. Deste modo, um líder ineficaz, para além de não cumprir as premissas que tem vindo a ser trabalhadas, apresenta também: Incapacidade para organizar detalhes: diz‐se que o bom líder deve unicamente preocupar‐se com as grandes linhas de atuação. Isto não é mais do que uma boa desculpa para não organizar meticulosamente as tarefas. Falta de disposição para fazer o que se pede aos outros para fazerem: por vezes delega‐se aos outros as tarefas menos motivadoras. Colocando‐se no lugar dos colaboradores, facilmente se percebe o sentimento que isto provocará. A liderança pelo exemplo é essencial para inspirar os colaboradores. Esta postura terá várias vantagens: é útil como método de formação, visto que o colaborador, ao ver o líder realizar algo que será posteriormente da sua responsabilidade, mais facilmente aprenderá; realça a importância das atividades, visto que o líder também as realiza; é um fator de motivação, pois se o líder realiza aquela tarefa, isso não significa que a chefia se quer descartar de a realizar. 32 Características ineficazes Expectativas de reconhecimento (pagamento) pelo que se sabe em vez de pelo que se realiza: saber, por si só, não é condição suficiente para realizar. É necessário demonstrar a sabedoria través da prática da realização. Medo da competição: o mundo das organizações é competitivo e, por isso, há que entrar de modo correto nesta competição, sem táticas desleais, sem medo de lutar e levar avante os objetivos. Ausência de criatividade: a criatividade pode surpreender os colaboradores com novas soluções para os problemas. Muitas vezes, a não criatividade do líder poderá estar ligada à não‐aceitação da criatividade dos colaboradores com receio de que isto abale o ego do líder que rejeitará as ideias que não sejam dele. Deslealdade: um líder deve ser leal ao seu grupo e deve também esperar reciprocidade. Deve pois, evitar arranjar bodes expiatórios, prometer e não cumprir, prejudicar os colaboradores, 33 etc. Características ineficazes Síndrome do eu: é muito desmotivante, para uma equipe, ter um líder que constantemente utiliza o ―eu‖ em vez do ―nós‖. Por vezes o líder utiliza o ―eu‖ para se referir aos sucessos e, o ―nós‖ para os fracassos. O líder deve sempre atender ao faco de estar a trabalhar num coletivo de que faz parte e onde é mais um do ―nos‖. Excesso de confiança: o líder deve saber impor fronteiras. Não ser respeitado significa abdicar das fontes de poder e, consequentemente, deixar de ser líder. Há que conseguir criar um bom relacionamento com os devidos distanciamentos entre superior /subordinado. 34 TEORIAS SOBRE A LIDERANÇA Existem três principais teorias sobre a liderança: Traços da personalidade. Segundo esta teoria, já desacreditada, o líder possuiria características marcantes de personalidade que o qualificariam para a função. Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal. Situações de liderança. Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe 35 “As seis palavras mais importantes de um líder: “Admito que o erro foi meu” As cinco palavras mais importantes: “Você fez um bom trabalho” As quatro palavras mais importantes: “Qual a sua opinião?” As três palavras mais importantes: “Faça por favor” As duas palavras mais importantes: “Muito obrigado” A palavra MENOS importante: “Eu” A palavra MAIS importante: “Nós”. 36 Teoria Traços da Personalidade: Durante muito tempo, a liderança foi estudada como estando relacionada com características pessoais e inatas do sujeito. Considerava‐se que as qualidades inerentes ao líder, tais como a inteligência, a amabilidade, a força física, etc. eram determinantes dos potenciais lideres. Surge, assim, a teoria dos traços de personalidade que considerava que o líder possuía características que o identificavam e que o tornavam o grande homem (Fachada, 1998), e em que a liderança era percebida como intrinsecamente individual (Parreira, 2000). O líder era, então, visto como possuindo características em potência ou atualizadas, sendo que esta competência era um traço estável da sua personalidade. A teoria do traço considerava que a capacidade de liderança poderia ser diagnosticada através de testes e questionários. 37 Teoria Traços da Personalidade: No entanto, esta teoria deparou‐se com duas dificuldades, que não conseguiu ultrapassar (Parreira, 2000): dificuldade em isolar um conjunto finito de características e traços que defina todos os líderes e, que todos os líderes possuam; dificuldade em assegurar que essas características estejam ausentes em todos os não líderes. Abandonou‐se, em consequência, a teoria em causa, por não ser possível encontrar traços de personalidade que diferenciassem um líder de um não líder. 38 Teoria Liderança Autocrática, Liberal e Democrática: White e Lippitt (1939). De acordo com estes autores existem essencialmente três tipos de liderança: Autoritária, Liberal e Democrática Os diferentes estilos interagem-se e não têm, portanto, uma delimitação específica. Por exemplo, um líder laissez‐faire que perceba que perdeu o controlo da equipe, pode adotar um estilo mais autoritário. Um líder democrático, num momento em que tem um trabalho para realizar e a entrega tem de ser imediata, pode também optar por uma postura um pouco mais autoritária. Da mesma forma, um líder democrático que sinta que a equipe está a correr muito bem, pode relaxar um pouco e cair num estilo mais laissez‐faire. Os estilos vão variando conforme a motivação da equipe e o momento em que esta se encontra. O estilo de liderança depende, também, das características pessoais: uma pessoa insegura irá optar, defensivamente, por um estilo que a proteja, por exemplo, o autoritário, que não permite que a questionem. 39 Teoria Liderança Autocrática, Liberal e Democrática: O estilo de liderança depende, similarmente, da equipe que temos em mão, da competência dessa equipe. Uma equipe de pessoas mais jovens, com pouca experiência precisará de mais alguma diretividade. Poderá, do mesmo modo, depender do tamanho do grupo: um grupo grande terá uma liderança mais autoritária e democrática quanto baste; enquanto que um grupo médio deverá ter diretrizes mais democráticas e menos autoritárias; já um grupo pequeno poderá ser liderado com mais democracia e laissez‐faire. Também se arriscaria a dizer, que, provavelmente, uma liderança diretiva, mais autoritária estará mais apropriada a sujeitos com baixa competência, que necessitam de instruções precisas para a realização eficaz das tarefas. Será, talvez, um estilo importante para principiantes inseguros. 40 Teoria Liderança Autocrática, Liberal e Democrática : Com pessoas com elevados níveis de competência, com vasta experiência, o estilo de liderança mais eficaz será participativo (democrático) no sentido de fornecer orientação e apoio. Este estilo motiva muito as pessoas visto que lhes atribui bastante responsabilidade. Sendo a motivação das pessoas variada e variável, a escolha do estilo de liderança deve ser bastante flexível e dinâmica. Portanto, não há normas rígidas ou regras. É importante atender a que quanto mais congruente for o estilo adotado, com as motivações do grupo, mais provável é que a liderança corresponda ao que os liderados esperam dela. (Fachada, 2000) 41 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas: a liderança pode ter dois tipos de orientação, havendo a possibilidade de ser mais orientada para as pessoas ou para as tarefas. Quando a essência do líder está direcionada para as pessoas, existe nele uma maior sensibilidade ás problemáticas dos outros. Atende às pessoas como seres humanos e não como máquinas de trabalho. Existe uma preocupação autêntica pelos elementos da equipe, quer relativa ao modo como estes realizam as tarefas, quer relativa ao seu bem‐estar e motivação. Como consequência, há uma maior satisfação por parte dos liderados, que se traduz numa melhor coesão grupal. Contudo, este estilo de liderança não origina um aumento direto da produtividade, visto o objetivo estar mais orientado para os sujeitos. 42 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : Quando a orientação do líder está mais direcionada para a tarefa, ou para a produção, existe uma preocupação com a realização das atividades, valorizando‐se os resultados e os lucros, sempre com o objetivo de desenvolver a organização. Há uma preocupação excessiva com as tarefas em deterioramento das pessoas que as executam. Isto pode provocar a diminuição da coesão grupal e da satisfação dos liderados. Contudo, esta satisfação poderá aumentar se o líder mostrar aos subordinados o que espera deles. Isto significa que o efeito sobre a produtividade estará dependente do estilo de liderança para a tarefa. Assim sendo, uma liderança autoritária terá consequências negativas, ao passo que uma liderança diretiva e estruturada terá consequências de produção mais positivas, no sentido que cada um sabe o que se espera dele e isto não lhe é imposto de modo rígido e inflexível. 43 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : Da combinação destes dois estilos de liderança, resultam cinco posições: 1. Gerência empobrecida: baixa orientação para a tarefa e baixa orientação para as pessoas ‐ Este tipo de líder deseja apenas permanecer no sistema, reagindo o menos possível. Não contribui significativamente para a organização. Planifica pouco. Adota uma postura passiva, não se envolvendo demasiado nas situações, reagindo com indiferença. Não contribui para a produtividade e considera que, se algo correr mal, nada pode fazer para alterar a situação. “A diferença entre o estilo eficaz e ineficaz não depende unicamente do comportamento do líder, mas da adequação desses comportamentos ao ambiente onde ele desempenha as suas funções” (Fachada, 1998). 44 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : Da combinação destes dois estilos de liderança, resultam cinco posições: 2. Clube Recreativo: alta orientação para as pessoas e baixa orientação para as tarefas – O líder valoriza muito as atitudes e os sentimentos dos seus subordinados, preocupando‐se com o que estes pensam e querendo a aprovação destes. Por isso, apresenta uma postura simpática e disponível, privilegiando, apenas, o convívio e a boa disposição Não impõe a vontade própria aos outros, acontecendo que cada um faz as tarefas que quer a um ritmo próprio. Esta postura cria sérias dificuldades na obtenção dos objetivos de produção, visto que este líder tem grande dificuldade em exigir algo aos liderados. Não tem coragem de chamar a atenção para as falhas cometidas. Como também não pretende um ambiente de conflito, as tarefas são dificilmente realizadas. Este tipo de liderança provoca também alguma insatisfação ou frustração nos liderados visto que não são propostos novos desafios, as pessoas não se sentem realizadas. 45 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : 3. O homem organizacional: orientado de igual forma para as pessoas e para as tarefas – O líder procura ter um bom relacionamento com os seus subordinados, estando atento ao que eles pensam. É importante, para este líder, ser positivamente avaliado pelos colegas o que faz com que adapte como suas, as opiniões que lhe parecem mais acertadas e que interessam à maioria. Em função desta apreciação positiva do grupo, o líder não se expõe muito, tendo relações superficiais com os subordinados. Procura envolver os liderados no trabalho, não exerce muita pressão neles e só lhes exige o que eles permitem. Evita extremos. Planeja o trabalho sem pormenor para promover a iniciativa, a autonomia e a responsabilidade. Cede nalgum aspectos para obter vantagens noutros. 46 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : 4. Gerência: alta orientação para a tarefa e baixa orientação para as pessoas – O líder quer ser dominador e poderoso, sendo o seu objetivo vencer. É determinado e sente‐se realizado quando atinge níveis altos de produção, olhando somente para os resultados. Não valoriza os esforços dos subordinados atribuindo‐lhes culpas quando surgem falhas no sistema. O seu relacionamento com os subordinados rege‐se pela autoridade. Este líder impõe a sua vontade, mesmo que vá contra a vontade dos outros nunca confiando nestes. Organiza condições de trabalho que reduzem os aspectos afetivos de modo a impedir que os fatores humanos possam prejudicar a eficácia. 47 Teoria Liderança Orientada para as Pessoas ou Tarefas : 5. Equipe: alta orientação para a tarefa e alta orientação para as pessoas. O líder acredita na relação existente entre as necessidades de produção da organização e as necessidades dos indivíduos que trabalham essa organização, favorecendo o desejo de auto‐realização. Assim, adota uma postura de motivar os subordinados, no sentido destes ambicionarem elevados padrões de desempenho, promovendo também o trabalho em equipe e a responsabilidade dos sujeitos em que tudo é partilhado (sucessos e fracassos). Estabelece desafios às equipes com objetivos claros a cumprir. Faz as pessoas participarem nas exigências da produção. Reage às falhas e infrações, tirando daí ensinamentos procurando compreender o responsável antes de o punir 48 ESTILOS DE LIDERANÇA 1. Autoritário – 2. Democrático – 3. Laissez-faire 1. Toda determinação de diretrizes é feita pelo líder. 2. Todas as diretrizes são objeto de discussão e decisão do grupo, encorajado e assistido pelo líder. 3. Completa liberdade para decisões do grupo ou dos indivíduos, com um mínimo de participação do líder. 1. 2. 3. Os passos e técnicas para execução das atividades são ditados pela autoridade, um de cada vez, de modo que futuros passos ficam, em grande parte, incertos. A perspectiva sobre o futuro da atividade é obtida durante o período de discussão. Os passos gerais para as metas do grupo são esquematizados e, quando o aconselhamento técnico é necessário, o líder sugere dois ou mais procedimentos alternativos, entre os quais o grupo pode escolher. Vários subsídios são oferecidos pelo líder, que deixa claro que ele fornecerá informações quando solicitado. Fora isso, o líder não toma parte na discussão. 49 ESTILOS DE LIDERANÇA 1. Autoritário – 2. Democrático – 3. Laissez-faire 1. 2. 3. 1. 2. 3. O líder geralmente determina as tarefas e os companheiros de cada um. Os membros são livres para trabalhar com quem eles escolherem e a divisão das tarefas é deixada ao grupo. O líder não participa da atribuição de tarefas. O dominador tende a ser pessoal nos elogios e críticas do trabalho de cada um; permanece distante da participação ativa, a não ser quando faz demonstrações. O líder é ―objetivo‖ ou ―orientado aos fatos‖ em seus elogios e críticas; procura ser um membro normal do grupo sem assumir uma parte especial do trabalho. Evita fazer comentários sobre as atividades dos membros, a não ser quando interrogado; não tenta avaliar ou regula a seqüência dos acontecimentos. 50 Processo de mudança organizacional segundo Lewin e Schein Kurt Lewin identificou três estágios no processo de mudança social: Recongelar Descongelar Mudar Estágio 1 Descongelar: Criar motivação e disposição para mudar através de: Desconfirmação ou falta de confirmação Criação de culpa ou ansiedade com estado atual Provisão de segurança psicológica para a mudança Estágio 2 Mudar através da reestruturação cognitiva: Ajudar o cliente a ver coisas, julgar coisas, sentir coisas e reagir a coisas de forma diferente, a partir de um novo ponto de vista obtido através de: Identificação com um novo modelo de papel, mentor, etc. Observação do ambiente em busca de novas informações relevantes Estágio 3: Recongelar: Ajudar o cliente a integrar o novo ponto de vista com: A personalidade total e o conceito de si mesmo Relacionamentos significativos 51 Grid gerencial de Blake e Mouton 52 Grid gerencial de Blake e Mouton Influência do estilo gerencial sobre a participação das pessoas na administração Estilo Tipo de participação 9.1 Não há muita oportunidade para participar. As pessoas sentem que, embora tenham contribuições a fazer, estas não são procuradas e provavelmente serão rejeitadas se apresentadas voluntariamente. 1.9 As pessoas procuram não criticar para não serem mal interpretadas ou com receio de não receberem apoio imediato. As soluções são do tipo "mínimo denominador comum" e o comportamento é superficial e efêmero. 1.1 Há pouco envolvimento e pouco comprometimento. As pessoas podem estar fisicamente presentes e próximas mas mentalmente ausentes ou distantes. 5.5 A tomada de decisões é do tipo acomodativo ou do meio do caminho, da colcha de retalhos, que deixa todos descontentes. 9.9 A participação faz-se necessária para alcançar melhor resposta. A solução do problema dá-se pela participação e pelo comprometimento. Todavia, a situação 9.9, para ser efetiva, deve basear-se em pessoas que tenham conhecimento e competência, sem o que poderá levar a soluções errôneas. 53 LIDER COACH CONCEITOS COACH (plural coaches) = técnico, professor = profissional que faz coaching; incentivar e ajudar o atleta a desenvolver habilidades para aumentar a performance = ajuda o coachee a desenvolver competências comportamentais COACHING = o processo em si = criar condições para que o liderado aprenda e se desenvolva, aumentando a sua capacidade de ação. COACHEE = pessoa que recebe o coaching MENTOR veterano executivo profissão pupilo. = É um relacionamento mais informal, com um na empresa, que se torna um mentor para um novo, e auxilia a abrir portas. Alguém que conhece a e a empresa, e pode dar algumas dicas para o seu COUNSELING = aconselhamento de carreira – planejamento estratégico de carreira ou emocional (psicoterapia breve). 54 As 7 práticas que fazem a diferença -2007 Hay Group -Pesquisa Fortune 500 – Top 7 1. General Eletric 2. Toyota 3. Procter & Gamble 4. Johson & Jonhson 5. Dell 6. Microsoft 7. Wal-Mart 30% do tempo dos executivos dessas empresas é dedicado ao coaching. 55 As 7 práticas que fazem a diferença -2006 Hay Group -Pesquisa Fortune 500 – Top 20 1. Ter lideres em todos os níveis que estejam focados em criar um ambiente de trabalho que motivem os empregados a desempenharem o seu melhor. 2. Assegurar que a empresa e seus principais executivos façam do desenvolvimento da liderança a principal prioridade. 3. Oferecer treinamentos e coaching para ajudar a manter os times de liderança, e a liderança individual, trabalhando juntos para maior efetividade. 4. Rodízio de atribuições do trabalho para executivos de alto potencial. 5. Programas externos de liderança para a gerência média. 6. Módulos de ensino a distancia sobre liderança para a gerência média. 7. Programas de MBA executivo para a gerência média. 56 Comportamentos desejáveis no líder brasileiro Pesquisa Fundação Dom Cabral Características Desejáveis Características medianamente desejáveis Características indesejáveis Integridade, orientação para o desempenho, visionário, coletivista,metódico, decidido, diplomático, equânime e consciente do status Carismático,humanitário e burocrático Salvador de aparências, individualista, egocêntrico e autocrático 57 ESTUDO DE CASO LÍDER PESQUISA MARKETING500 PERFIL DE LIDERANÇA NÃO LÍDER Visão ampla e realizável Fixado à rotina diária Desejo e vontade de vencer Atitude de perdedor: “desisto, eu não consigo” Persistência e aprendizagem Desânimo frente às nas dificuldades Esperança (fé) nas realizações dificuldades Não busca a esperança Ênfase no trabalho em equipe: Trabalha isolado: sentimento simpatia,empatia, sinergia, de competição com os companheirismo; saber ouvir; funcionários (são inferiores ao espaço para crítica; incentiva o gerente!) crescimento individual e grupal 58 LIDER COACH CONCEITOS Gestão Antiga – Gerente de Projetos Gestor diz o que fazer e tem as respostas Comando e Controle Gerenciava Tarefas Avaliação anual de desempenho Lidera baseado somente no Plano de Ação Gestão de Alta Performance Líder-coach: coach e professor Ajuda a estabelecer a visão Gerencia pessoas Feedback Constante Lidera por investigação colaborativa 59 LIDER COACH Em um mundo com menor competitividade, o líder conseguia tomar decisões com pouca informação. Hoje pouca informação é arriscado, assim cada liderado é um produtor de conhecimento (knowledge worker). Temos uma capacidade limitada, assim o líder sábio consegue adicionar à sua informação, a informação dos liderados. 60 LIDER COACH Uma simples pergunta bem colocada do coach consegue quebrar o processo automático neuronal. Para procurar nova resposta, novas áreas do cérebro são ativadas. O lider- coach fazendo perguntas mais efetivas, consegue economizar tempo, pois ajuda a equipe a encontrar soluções mais rapidamente, e gerar aprendizado. 61 OS 5 DESAFIOS DAS EQUIPES LENCIONI soluções Falta De atenção aos resultados Evitar Responsabilidade •Colocar as metas da equipe acima das metas individuais •Cobrar resultados dos colegas •Respeito às idéias de todos Falta de comprometimento •Debate das idéias e não das pessoas Medo do CONFLITO •Abertura de pontos fortes e fracos Ausência de CONFIANÇA 62 AVALIAÇÃO DA EQUIPE PONTUAÇÃO Ausência de confiança Medo do Conflito Falta de comprometimento Evitar responsabilidade Falta de atenção aos resultados Afirmações: 4_____ 6_____ 12____ Afirmações: 1_____ 7_____ 10____ Afirmações: 3_____ 8_____ 13____ Afirmações: 2_____ 11____ 14____ Afirmações: 5_____ 9_____ 15____ Total:____ Total:____ Total:____ Total:____ Total:____ Pontuação de 8 a 9 é uma indicação provável de que a disfunção não é um problema para sua equipe Pontuação de 6 a 7 indica que a disfunção pode ser um problema Pontuação de 3 a 5 é uma indicação provável de que a disfunção tem de ser solucionada 63 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 1. Ausência de Confiança: = os membros da equipe que não são genuinamente abertos uns com os outros, em relação a seus erros e pontos fracos, tornam impossível construir as bases para a confiança. 2. Medo do Conflito = as equipes nas quais não existe confiança são incapazes de se envolver no debate apaixonado e sem censura de idéias. 3. Falta de comprometimento = sem poder colocar abertamente suas opiniões durante o debate apaixonado e aberto, os membros da equipe raramente – se é que o fazem – aceitam as decisões e se comprometem com elas, ainda que finjam concordar durante as reuniões. 4. Evitar a responsabilidade = sem se comprometerem com um claro plano de ação, até as pessoas mais focadas e motivadas costumam hesitar na hora de chamar a atenção de seus colegas em relação a atitudes e comportamentos que parecem contraproducentes e afetam o bem estar da equipe. 5. Falta de atenção aos resultados = os membros da equipe colocam suas necessidades individuais (como ego, desenvolvimento de carreira ou reconhecimento), ou mesmo as necessidades de suas divisões, acima das metas coletivas da equipe. 64 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 1. CONFIANÇA O conceito de Confiança exige que os membros da equipe tenham certeza de que seus pontos fracos, as deficiências técnicas, as dificuldades interpessoais, os erros e os pedidos de ajuda não serão usados contra eles. Só quando os membros da equipe estão verdadeiramente à vontade para se expor diante uns dos outros é que começam a agir sem se preocupar em se auto proteger. Em consequência, eles podem concentrar completamente a sua energia e atenção no trabalho a ser feito, em vez de serem estrategicamente falsos ou políticos uns com os outros. Quando não há confiança, o moral nas equipes nas quais há desconfiança costuma ser muito baixo, enquanto a rotatividade indesejável é alta. 65 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 1. CONFIANÇA Os membros das equipes que cultivam a confiança: . Admitem seus pontos fracos e erros . Pedem ajuda e oferecem feedback construtivo . Aceitam questionamentos e contribuições em suas áreas de responsabilidades . Apreciam e tiram proveito das habilidades e experiências uns dos outros . Concentram seu tempo e energia em questões importantes e não em política . Pedem e aceitam desculpas sem hesitação .Anseiam pelas reuniões e outras oportunidades de trabalhar em grupo. 66 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 1. CONFIANÇA – construindo confiança 1. Exercícios de histórias pessoais: relato da história de vida através de dados como: membros da família, empregos anteriores, hobbies etc...2. Exercício da Efetividade da Equipe: relatar os pontos fortes que contribuem para os bons resultados da equipe e os pontos fracos que devem ser eliminados ou evitados 3. Perfis de personalidade: comportamentos e preferências – Ex: Tipos psicológicos de Jung 4. Avaliação 360 graus 67 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 2. Gestão de Conflitos 1. Reconhecer que o conflito é produtivo e obter o compromisso de todos em ficar com o conflito até que ele seja resolvido , ainda que haja uma sensação de incômodo. 2. Estímulo ao debate acalorado de idéias e não ataque à personalidade O principal objetivo é encontrar a melhor solução possível no menor período de tempo. Quando os membros da equipe não debatem abertamente e discordam em relação a idéias importantes, costumam recorrer a ataques pessoais pelas costas, que são muito mais negativos e mais danosos do que qualquer discussão acalorada em cima de problemas específicos. 3. Colocar discutidos os pontos críticos na mesa para serem 68 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 3. Falta de comprometimento GRANDES EQUIPES: 1. tomam decisões claras e a tempo, e vão em frente com a total aceitação de todos os integrantes, mesmo daqueles que votaram contra a decisão. 2. fazem questão de garantir que as idéias de todos sejam genuinamente consideradas 3. se orgulham de sua capacidade de se unir em torno de decisões e se comprometer com ações claras, mesmo se há pouca certeza se as decisões são corretas ou não. “uma decisão é melhor do que nenhuma decisão.” – É melhor tomar uma decisão ousada e errar , e depois mudar o rumo com a mesma ousadia – do que vacilar. 69 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 3. Falta de comprometimento Somente quando todo mundo coloca suas opiniões e perspectivas na mesa é que a equipe pode, com toda confiança, se comprometer com uma decisão, sabendo que esta nasceu da sabedoria coletiva. Como um redemoinho, as pequenas divergências entre os executivos que estão no topo de uma organização se tornam discrepâncias importantes quando chegam aos empregados comuns. 70 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 3. Falta de comprometimento UM EQUIPE QUE SE COMPROMETE: . Gera clareza com relação à direção e às prioridades . Alinha a equipe inteira em torno dos objetivos comuns . Desenvolve a capacidade de aprender com os erros . Aproveita as oportunidades antes dos concorrentes .Vai em frente sem hesitar . Muda de direção sem hesitação ou culpa 71 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 3. Falta de comprometimento SOLUÇÕES: . No final das reuniões , rever explicitamente as principais decisões tomadas durante a reunião, e entrar num acordo em relação às principais decisões que precisam ser tomadas. .Estabelecer prazos bem definidos para a tomada de decisões e honrá-los com disciplina e rigor. . Definir com clareza o pior cenário para uma decisão que esteja tentando tomar. . Demonstração de capacidade decisória em situações de risco relativamente baixo. O QUE O LIDER NÃO PODE FAZER EXCESSIVAMENTE A CERTEZA E O CONSENSO. É VALORIZAR 72 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 4. Evitar a responsabilidade Responsabilidade = disponibilidade dos membros da equipe em chamar a atenção pelo desempenho ou por comportamentos que possam prejudicar a equipe. Para que os membros da equipe possam chamar a atenção uns dos outros em relação aos seus comportamentos e atitudes , eles precisam saber exatamente o que se espera de cada um. Por mais politicamente incorreto que possa parecer, o meio mais efetivo e eficiente para manter elevados níveis de desempenho é pressionar os colegas. 73 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 4. Evitar a responsabilidade SOLUÇÕES: 1. Publicação de metas e dos padrões , e quem será o responsável por cumpri-los. 2. Revisões simples e regulares de progresso: os membros da equipe devem se comunicar uns com os outros regularmente para dar opinião sobre o desempenho dos colegas em relação aos padrões e objetivos estabelecidos. 3. Recompensas para a equipe: recompensas atreladas desempenho da equipe e não ao desempenho individual. ao O LIDER DEVER CRIAR UMA CULTURA DE RESPONSABILIDADE DENTRO DA EQUIPE, E SER O ÁRBITRO FINAL QUANDO A EQUIPE FRACASSA. 74 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 5. Falta de atenção aos resultados O FOCO RIGOROSO EM OBJETIVOS ESPECÍFICOS E RESULTADOS CLARAMENTE DEFINIDOS É UMA EXIGÊNCIA BÁSICA PARA QUALQUER EQUIPE QUE SE AUTOAVALIA EM FUNÇÃO DO DESEMPENHO. Caso isso não ocorra , os membros tendem a se concentrar em: 1. pertencer ao grupo gera um status que satisfaz aos membros mais do que atingir os resultados 2. as pessoas tem a tendência em buscar melhorar a sua própria posição ou perspectiva de carreira dentro às custas da equipe. UMA EQUIPE FUNCIONAL PRECISA TORNAR OS RESULTADOS COLETIVOS MAIS IMPORTANTES PARA CADA INDIVÍDUO DO QUE AS SUAS METAS INDIVIDUAIS. 75 ―As 5 Disfunções de uma Equipe‖ 5. Falta de atenção aos resultados SOLUÇÕES: 1. Declarar publicamente o sucesso pretendido para trabalhar com um desejo passional de atingir os resultados. AS EQUIPES QUE DIZEM “VAMOS DAR O MÁXIMO DE NÓS” ESTÃO SUTILMENTE, SENÃO INTENCIONALMENTE, SE PREPARANDO PARA O FRACASSO. 2. Recompensas baseadas em resultados: - DEIXAR QUE ALGUÉM LEVE UM BÔNUS PARA CASA SÓ POR “TENTAR DESESPERADAMENTE”. MESMO QUANDO NÃO HÁ RESULTADO, PASSA A MENSAGEM DE QUE ATINGIR UM RESULTADO TALVEZ NÃO SEJA TÃO IMPORTANTE ASSIM, NO FINAL DAS CONTAS. SE OS MEMBROS DA EQUIPE SENTIREM QUE O LIDER VALORIZA ALGO QUE NÃO SEJA OS RESULTADOS, TOMARÃO ISSO COMO UMA PERMISSÃO PARA AGIREM, ELES PRÓPRIOS, DO MESMO MODO. 76 MOTIVAÇÃO DE EQUIPES: E a propósito da motivação de uma equipe, vale a pena refletir sobre algumas técnicas e princípios da motivação, que podem ajudar a impulsionar a produtividade e o bom ambiente de uma equipe: A aprendizagem cooperativa é percebida como mais motivante e interessante do que a aprendizagem individualista, que implica um maior nível de competição A organização flexível de um grupo aumenta a motivação intrínseca do grupo As tarefas criativas aumentam o nível de motivação, por oposição às repetitivas 77 MOTIVAÇÃO DE EQUIPES: Conhecer as causas do êxito ou do fracasso de uma tarefa, aumenta a motivação O reconhecimento do sucesso, por parte do líder, é bastante motivador O registro dos progressos aumenta a motivação intrínseca Começar a realizar uma tarefa pelas atividades mais fáceis pode ser motivador porque faz com que êxito promova êxito nas atividades seguintes Quando a tarefa é significativa para o sujeito, gera motivação intrínseca. É, pois, importante que o sujeito se identifique com a tarefa e que retire algum prazer dela O nível de estimulação dos sujeitos tem de ser dosado: se a estimulação ou o desafio for reduzido,não há promoção de mudança. Já se for um desafio excessivo pode levar a sentimentos de frustração e de ansiedade. Há que dosar o desafio com a competência do sujeito, para que o nível motivacional seja adequado. Tarefas demasiado difíceis ou demasiado fáceis geram desmotivação As mudanças moderadas ao nível da dificuldade e da complexidade favorecem a motivação intrínseca. Já as mudanças bruscas e repentinas têm o efeito contrário e diminuem o nível motivacional do sujeito 78 MOTIVAÇÃO DE EQUIPES: O líder que dá autonomia no trabalho promove a motivação, o sucesso e a auto‐estima O ambiente que se desenvolve no contexto laboral poderá ser mais motivador se houver bom ambiente, otimismo e confiança. A atmosfera interpessoal influencia o desempenho É importante que a equipe conheça os objetivos que se pretende alcançar Evitar a repreensão pública, o sarcasmo, as comparações para ridicularizar, as tarefas em demasia, já que são promotores de grande desmotivação Comunicar à equipe os resultados do seu trabalho já que funcionam como um poderoso estimulo O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipe, de um modo individual e de um modo mais global, como elemento pertencente do grupo As estratégias operativas e participativas são mais motivantes que as passivas A competição dosada pode ser um bom recurso à motivação, quando usada como jogo de grupo, ou como auto‐desafio consigo mesmo Há que atender às diferenças individuais na motivação, sendo que uma estratégia pode ser muito eficaz com um sujeito/grupo e muito pouco eficaz com outro 79 ATRIBUIÇÕES DO COACH Contribuir para que o liderado ou a equipe encontre as respostas; Desenvolver novos potenciais e diminuir a repetição de competências fora de contexto Gerar aprendizado Manter um estilo de conversa estruturada Avaliar e Desenvolver competências Processo estruturado com foco na solução Ver o liderado com capacidade de se responsabilizar pela solução 80 FORMANDO EQUIPES 3 categorias de equipe: Desistente: = não tem energia para lidar com adversidade , alto grau de pessimismo; Campista: = tem uma certa capacidade para lidar com a adversidade, mas está acampado na sua zona de conforto. Um estudo demonstra que 80% dos colaboradores estão na zona de conforto. Não querem mudança, sentem-se cansados. Quando a situação fica estressante, muitos se tornam desistentes. Alpinista = foco na solução, e em que eu posso controlar = responsabilizam-se por melhoria = os problemas tem solução Objetivo do coach: Ajudar os campistas a se tornarem alpinistas 81 FORMANDO EQUIPES Exemplo de alpinista: Shackelton = estava encalhado no ártico e tinha neve por todos os lados. A equipe estava morrendo. Ele pegou 3 tripulantes e um bote. E foram até a cidade para pegar ajuda. Conseguiu salvar a tripulação. Lars Grael = apesar do acidente continuou lutando. 82 FORMANDO EQUIPES Martin Seligman: estudo junto a uma empresa de saúde Processo de recrutamento mais efetivo Martin notou que muitos eram contratados com base no curriculum, mas isso não era efetivo. Pessoas que passaram por adversidades, que mostraram grande capacidade de vencer as adversidades poderiam ter maiores resultados Grupo piloto = 256 rejeitados pelo curriculum, mas com boa capacidade de lidar com adversidades. Depois de um ano esses venderam 2x mais que os demais 83 FORMANDO EQUIPES Perguntas: qual é a imagem que você tem de um líder de sucesso? você interage com as pessoas, atinge metas, como é a sua gestão. qual é a sua primeira percepção quando você vê um líder mais humano? Por que? Tem algum preconceito, admiração,... como você se qualificaria e sua equipe com a capacidade de lidar com a adversidade? Alpinista, campista ou desistente? 84 FORMANDO EQUIPES Como eu ,como líder, posso ajudar a minha equipe a colocar mais foco na solução? Questionar o modelo mental da minha equipe? O que você acredita ? Crenças , julgamentos, pensamentos sobre a situação. Será que tem sentido?Quais são os seus julgamentos? São baseados em fato ou em percepção ? Eu, como líder tenho que ter coragem para questionar, se o que acreditam é uma interpretação pessoal ou não. Desenvolver o capital humano pelo feedback = melhor habilidade de resposta = não perder tempo com reações infrutíferas = foco na solução = resolver e não culpar. 85 AÇÕES DO LIDER EFETIVO Construindo equipes: alta capacidade de lidar com adversidades: foco na solução e na habilidade de resposta Estudos apontam para uma média de 23 adversidades por dia Questionar o modelo mental, o pensamento, o julgamento e as crenças. (Os seus julgamentos estão baseados em interpretações ou em fatos?) Reduzir o processo regressivo: Em momentos de stress a pessoa pode regredir. (Foco na responsabilidade pessoal e em perguntas que questionam o modelo mental) 86 MOTIVANDO EQUPES O elogio: Como disse Goethe, ―Corrigir ajuda. Encorajar, ajuda ainda mais‖. Será pois necessário que o líder esteja atento aos seus subordinados para, deste modo, os poder incentivar eficazmente. Deste modo, para que os outros mudem o seu comportamento, é necessário atingi‐los no ponto de motivação, tornando interessante o objetivo a ser alcançado. Para reforçar a motivação, pode também recorrer‐se à pedagogia dos incentivos. Todos sabemos como são necessários os estímulos positivos (os elogios) e como eles são bem recebidos pelos destinatários. Será, então, preciso ensinar primeiramente, para que o sujeito saiba o que o líder pretende e qual o objetivo esperado de uma tarefa. 87 MOTIVANDO EQUPES Deve‐se, pois, explicar os fins a alcançar, de modo claro, para que não restem dúvidas em relação ao pretendido. Será, também, necessário encorajar os indivíduos à medida que se vão aproximando da realização eficaz da tarefa. Sendo o elogio um modo compensador de provocar satisfação imediata, não podemos esquecer que todas as pessoas gostam de ser elogiadas, mesmo as que têm elevada auto‐estima e segurança. Quando o elogio vem de um superior hierárquico, obviamente, a satisfação do sujeito aumenta, podendo aumentar também a sua motivação e predisposição para a tarefa e, por consequência, o seu nível de eficácia. 88 MOTIVANDO EQUPES Porém, o elogio não é somente positivo para quem o recebe. Também quem o dá experimenta satisfação. Como diz um provérbio chinês: “fica sempre um pouco de perfume, nas mãos de quem oferece rosas” (in Estanqueiro, 1992). Elogiar será, então, um dever do líder. 89 MOTIVANDO EQUPES A crítica: Pode ser desagradável criticar alguém que se esforçou por obter um resultado. Contudo, se não se criticar, corre‐se o risco de que o erro se repita, porque o sujeito irá pensar que tem agido como é esperado. A crítica pode, então, dividir‐se em dois tipos: destrutiva e construtiva. A destrutiva tem o objetivo de menosprezar o outro, mostrando a pseudo‐superioridade de quem crítica. Está‐lhe subjacente uma atitude de avaliação, utilizando frases do tipo: ‖Vê‐se mesmo que você não percebe nada do assunto, porque se percebesse nunca faria uma coisa destas.‖; ―Isso é desleixo! Comigo, nunca tal aconteceria...‖. Este tipo de intervenção tem resultados bastante negativos, como o aumento da tensão entre as pessoas, o aumento da agressividade, a elaboração de defesas para rejeitar a critica e para não aceitar a opinião do crítico. Faz também com que as pessoas percam toda a admiração por quem emite a crítica. É realmente um modo eficaz de 90 arranjar inimigos e conflitos. MOTIVANDO EQUPES No entanto, a crítica é dotada de uma outra faceta: construtiva. Pretende‐se que o receptor perceba que o resultado obtido não é o mais desejado. Não deve, pois, colocar em causa a capacidade ou dedicação do sujeito, apenas manifestar a discordância em relação à forma como foi realizada a tarefa. A crítica construtiva inclui argumentação, questionamento entre os dois elementos (crítico e criticado) para perceber porque surgiu o erro, reflexão e até algum trabalho em conjunto para perceber o que está mal para poder modificar. 91 MOTIVANDO EQUPES A literatura aponta a crítica em privado como sendo quase uma lei da Liderança, já que permite as premissas anteriormente referidas, de reflexão conjunta, de questionamento e de compreensão do que é o objetivo Jornalista – ―Ao gerir as pessoas, houve algum acontecimento que tenha marcado a sua carreira?‖ F. Pinto – ―Sim. Um dia repreendi o encarregado mais antigo dos mecânicos em frente deles. Embora o encarregado me tivesse dado razão, sentiu‐se humilhado perante os seus subordinados. Dei conta disso, e antes que ele viesse falar comigo, no mesmo dia, reuni todos os que tinham estado presentes e pedi desculpa ao mecânico e ao encarregado.‖ (Presidente da Tap) 92 MOTIVANDO EQUPES …criticar usando técnicas assertivas… Estabelecer uma boa compreensão do processo de decisão ;Tentar resolver em privado ;Evitar que os contenciosos se acumulem ;Ser concreto e preciso, descrever os fatos; Fazer uma queixa de cada vez; Não pedir desculpa, já que ninguém é culpado por ter uma repreensão a fazer; Evitar afirmações como ―sempre‖ e ―nunca‖ ;Não exigir o impossível ; Realçar o lado positivo ; Sugerir uma solução que tenha em conta as várias partes envolvidas e que seja aceite por todos 93 MOTIVANDO EQUPES … ―Os novos paradigmas colaboradores, à da confiança mudança entre apelam gestores e ao empowerment seus dos colaboradores, à compatibilização da saúde organizacional com a saúde física e psicológica dos membros organizacionais, à tomada de em consideração dos interesses dos diversos stakeholders (e.g., clientes, fornecedores, empregados, accionistas) – e não apenas dos desejos dos acionistas.‖ (Rego e Cunha, 2003: 327) 94 COMUNICAÇÃO ABORDAGENS FACILITADORAS Atitudes do Líder: confiabilidade; firmeza; seriedade; comprometimento e respeito • Facilitar a participação dos envolvidos através do reconhecimento da importância de suas declarações; • Ficar atento a linguagem não verbal das pessoas que desejam se manifestar; • Fortalecer e reconhecer a expressão sincera dos sentimentos; • Proporcionar soluções de comunicação (feed back) • Buscar soluções de relacionamento • Estimular o ouvir atentamente os participantes 95 TEORIAS SOBRE MOTIVAÇÃO Modelo de motivação de Maslow O psicólogo Abraham Maslow formulou um modelo da motivação humana que exerce grande influência sobre o pensamento administrativo. Esse modelo considera que as necessidades humanas organizam-se segundo uma hierarquia, na qual as necessidades de nível mais baixo prevalecem sobre as de nível mais alto. Apesar disso, são exatamente as aspirações do nível mais alto que levam à realização do potencial dos seres humanos, à vida feliz e aos momentos de plenitude. 96 TEORIAS SOBRE MOTIVAÇÃO Modelo de motivação de Maslow AutoRealização Auto estima Sociais Segurança Funções fisiológicas Trabalho criativo e desafiante Valores humanos Autonomia, responsabilidade, participação Orgulho e reconhecimento Promoções Amizade dos colegas Interação com clientes Relações com chefia Condições seguras de trabalho Remuneração e benefícios Estabilidade do emprego Condições saudáveis de trabalho Conforto físico Horário de trabalho razoável e intervalos de descanso 97 TEORIAS SOBRE MOTIVAÇÃO Fatores Intrínsecos e Extrínsecos de Frederick Herzberg Motivadores são os fatores que fazem a pessoa sentir-se bem no trabalho. Esses fatores são inerentes à própria pessoa ou ao trabalho em si, isto é, intrínsecos: (1) realização, (2) reconhecimento, (3) trabalho em si, (4) responsabilidade, (5) progresso, (6) crescimento. Higiênicos são os fatores cuja ausência provoca mal estar. Esses fatores são relacionados à organização e ao ambiente externo, isto é, extrínsecos: (1) diretrizes e administração da empresa, (2) supervisão, (3) relacionamento com superiores, (4) condições de trabalho, (5) salário, (6) relacionamento com colegas, (7) vida pessoal, (8) relacionamento com subordinados, (9) status, (10) segurança. 98 TEORIAS SOBRE MOTIVAÇÃO Necessidades de McClelland As pessoas podem possuir em maior ou menos grau três tipos de motivação: Realização: desejam sucesso em suas atividades. Para elas a realização pessoal é mais importante do que as recompensas. Procuram fazer as coisas da melhor maneira possível, superando a si mesmas e aos outros Poder: desejam causar impacto sobre as pessoas. Querem ser influentes, controlar o comportamento dos outros. Gostam de prestígio, competição, status. Sua preocupação com desempenho é secundária. Afiliação: desejam ser apreciadas, estimadas e aceitas pelos outro. Buscam amizade, preferem cooperação a competição, apreciam situações onde há compreensão mútua. Os realizadores são bons empreeendedores mas nem sempre dão bons gerentes. Os gerentes das grandes empresas geralmente possuem alta necessidade de poder e baixa necessidade de afiliação. É possível treinar uma pessoa para aumentar sua necessidade de realização. 99 Grid gerencial de Blake e Mouton Influência do estilo gerencial sobre os relacionamentos intergrupais Estilo Padrões de relacionamentos intergrupais 9.1 De hostilidade intergrupal, baseada em suspeita e desconfiança mútua. Pode desenvolver disputas estimulantes entre os envolvidos mas provoca perda de eficiência empresarial. A atitude predominante é a de ganhar ou perder. 1.9 As pessoas procuram não criticar para não serem mal interpretadas ou com receio de não receberem apoio imediato. As soluções são do tipo "mínimo denominador comum" e o comportamento é superficial e efêmero. 1.1 Situação de isolamento. Não há aspirações quanto à solução de problemas de coordenação intergrupal. Os indivíduos retrocedem de ambos os lados, procurando tornar desnecessária a cooperação entre os grupos. Ocorre duplicação de esforços, pois cada departamento duplica certas atividades dentro dele mesmo, para não precisar recorrer às habilidades e competências de outros. 5.5 Situação de trégua inquieta, quando os participantes utilizam a negociação, a transigência, o rateio e a acomodação para obterem algum grau de coordenação e cooperação. 9.9 De comunicações abertas e francas, encarando com franqueza as discordâncias e controvérsias, com flexibilidade suficiente para solucionar os problemas. As fronteiras existem, uma vez que a departamentalização é uma estrutura corrente e válida da empresa, mas as atitudes das pessoas volta-se para o tratamento 100 construtivo dos problemas e necessidades através dela. DICAS PARA UMA EQUIPE EFICAZ Defina claramente a missão, os valores da empresa, as metas e objetivos da equipe. Todos têm que saber qual o objetivo do trabalho, para que o esforço seja feito na mesma direção. Cada pessoa tem que estar ligada ao significado maior do trabalho, que é o objetivo que foi definido, e ver o mesmo como um desafio. A comunicação clara é fundamental para alcançar esse objetivo. Melhor errar pelo excesso de comunicação, jamais pela falta. Respeite a individualidade e estimule a diversidade da equipe. Equipes são formadas de pessoas, que têm histórias de vida, conhecimentos e experiências bem diferentes. É papel do líder aceitar e estimular as diferenças, fazendo com que cada um dê o seu melhor. No time de futebol, por exemplo, cada jogador tem um talento que o difere dos demais: assim deve ser na equipe de trabalho, sempre todos tendo como alvo o mesmo gol. Estabeleça os papéis. Se os integrantes da equipe não sabem qual a função ou papel a desempenhar, dificilmente vão poder atingir o objetivo comum. Pode ser necessário treinar as pessoas; é papel do líder identificar se existe ou não a necessidade de treinamento. 101 DICAS PARA UMA EQUIPE EFICAZ Motive e reconheça os talentos. Com o tempo, é natural que a equipe perca o entusiasmo do começo. É preciso evitar que uns poucos trabalhem e todos os outros fiquem olhando (como acontecia nos trabalhos do tempo do colégio). É fundamental saber o que cada membro está fazendo de valor e reconhecer a performance de cada integrante. Não permita, no entanto, que alguém solte a máxima: ―Eu já fiz a minha parte‖. Aprenda a lidar com o conflito. Em um grupo, é inevitável que haja choque de opiniões, personalidades e estilos. O desafio é saber valorizar a diferença e tornar os inevitáveis conflitos um bom motivo para crescer e superar as adversidades. Lembre-se: Cooperar é diferente de competir. Avalie e monitore. O monitoramento do trabalho e dos resultados é fundamental para que cada integrante saiba como está o seu desempenho, em que e como pode melhorar. Informações incompletas podem acabar com o trabalho de qualquer equipe. 102 CONSTRUÇÃO SOCIAL Como seres humanos e, portanto, ontologicamente sociais, passamos a construir a nossa história só e exclusivamente com a participação dos outros e da apropriação do patrimônio cultural da humanidade. Temos assim um movimento de constituição do Homem que passa pela vivência com os outros e vai-se consolidar na formação adulta de cada um de nós. A criança e o adulto trazem em si marcas de sua própria história - os aspectos pessoais que passaram por processos internos de transformação -, assim como marcas da história acumulada no tempo dos grupos sociais com quem partilham e vivenciam o mundo. Assim, o indivíduo transforma-se de criança em adulto processando internamente, por meio de seu livre-arbítrio, as diversas visões de mundo com as quais convive. 103 ETAPAS DE UM GRUPO CONCEITO 1 A mudança desses mecanismos estereotipados de funcionamento, juntamente com uma integração do sentir, do pensar e do agir, são considerados pelo autor (1997: 97-98) como os objetivos e finalidades do grupo operativo. No entanto, para se entender melhor esses objetivos, ele destaca três momentos que acontecem no desenvolvimento dos trabalhos: pré tarefa, tarefa e projeto. A pré tarefa é o momento em que ocorre um predomínio das ansiedades e dos medos básicos frente ao novo; nela, há uma insistente resistência à mudança, devido a uma dissociação entre o sentir, o pensar e o agir. No momento seguinte, conhecido como tarefa, a ansiedade provocada por essa dissociação começa a ser elaborada juntamente com os medos básicos, proporcionando a ocorrência de um insight. Nele, rompemse os mecanismos estereotipados de funcionamento que impedem a mudança e bloqueiam a comunicação. O terceiro momento surge da tarefa como um planejamento para o futuro, denominado projeto. 104 ETAPAS DE UM GRUPO CONCEITO 2 Num importante estudo, feito nos anos 70, o psicólogo Tuckman identificou quatro estágios de desenvolvimento de equipes que visam ao sucesso, conforme relata KOPITTKE (2000), sendo eles: a) formação: neste estágio, as pessoas ainda estão aprendendo a lidar umas com as outras; pouco trabalho é feito; b) tormenta: tem-se uma época de difícil negociação das condições sob as quais a equipe vai trabalhar; c) aquiescência: é a época na qual os papéis são aceitos (posse do problema) e as informações circulam livremente; d) realização: quando a execução do trabalho atinge níveis ótimos. 105 ETAPAS DE UM GRUPO CONCEITO 3 se desenvolve quando se torna mais eficiente e mais criativo no desenvolvimento de um grupo há 3 fases: individualista, identificação, integração Individualista: auto afirmação para serem aceitas Identificação: se aceitam mutuamente no grupo Integração: quando os membros se sentirem aceitos e tiverem certeza de que as suas decisões serão levadas em consideração, o grupo começará a integrar-se. 106 TIPOS DE EQUIPES A equipe funcional é formada por um chefe e seus subordinados diretos e tem sido a marca da empresa moderna. Questões como autoridade, relações, tomada de decisão, liderança e gerenciamento demarcado são simples e claras. A equipe autogerenciável é um grupo íntegro de colaboradores responsáveis por todo um processo ou segmento de trabalho, que oferece um produto ou serviço a um cliente interno ou externo. Em diferentes instâncias, os membros da equipe trabalham em conjunto para melhorar as suas operações, lidar com os problemas do dia-a-dia e planejar e controlar as suas atividades. E a equipe interfuncional, às vezes chamada equipe multidisciplinar, faz parte da silenciosa revolução que atualmente vem assolando as organizações. PARKER (1995) diz que ―...as possibilidades para esse tipo de equipe parecem ser ilimitadas. Encontro-as nos mais diversos ramos de atividade, desempenhando uma gama de funções igualmente amplas, até então praticadas isoladamente.‖ Equipes interfuncionais estão ajudando a agilizar o processo de desenvolvimento de produtos, melhorar o enfoque dado ao cliente, aumentar a capacidade criativa da empresa, oferecer um fórum para o aprendizado organizacional e servir de ponto único de contato para clientes, fornecedores e outros envolvidos.‖ 107 Habilidades para o trabalho em equipe As competências para um bom desempenho no trabalho em equipe diferem das competências necessárias ao trabalho individual. Abaixo, estão explicitadas essas competências: a) cooperar: participar voluntariamente, apoiar as decisões da equipe, fazer a sua parte do trabalho; b) compartilhar informações: manter as pessoas informadas e atualizadas sobre o processo do grupo; c) expressar expectativas positivas: esperar o melhor das capacidades dos outros membros do grupo, falando dos membros da equipe para os outros com aprovação. Apelar para a racionalidade em situações de conflito e não assumir posição polêmica nesses casos; d) estar disposto a aprender com os companheiros: valorizar a experiência dos outros, solicitar dados e interagir pedindo e valorizando idéias; e) encorajar os outros: dar crédito aos colegas que tiveram bom desempenho tanto dentro como fora da equipe; f) construir um espírito de equipe: tomar atitudes especiais para promover um clima amigável, moral alta e cooperação entre os membros da equipe; g) resolver conflitos: trazer à tona o conflito dentro da equipe e encorajar ou facilitar uma solução construtiva para a equipe. Não esconder ou evitar o problema, mas tentar resolvê-lo 108 da forma nas rápida possível. EXEMPLO DE PAPEIS DESEMPENHADOS NOS GRUPOS agressivo colaborador chorão resmungão criança mimada sonolento retardado falante 109 EXEMPLO DE PAPEIS DESEMPENHADOS NOS GRUPOS Esses papeis são acentuados como um mecanismo de defesa usando a regressão por não ser aceito no grupo Comportamentos: (mecanismos de defesa) frustração do desejo e do ajustamento a esta frustração. Quando existe a aceitação incondicional e recíproca pelo líder, o grupo começa a se integrar. O líder criar á oportunidade para um clima de grupo cooperativo, participativo e solidário. 110 Grupo Motivado X Desmotivado Grupo Motivado Grupo Desmotivado imaturc, chefia inadequada maduro, chefia desejável indivíduos. ajustados boas relações chefe x subordinado x empresa indivíduos. desajustados baixa produtividade e qualidade inquietação atritos lealdade de todas as partes amor ao trabalho indisciplina comprometimento com o trabalho envolvimento com o trabalho 111 Uma equipe deve ser constituída todos os dias. Tende a ficar para trás aquele pensamento racional do qual as empresas tendem a inibir emoções no local do trabalho como se fosse prejudicar à eficácia: “deixe em casa suas emoções, aqui na empresa você tem que ser frio. Emoção é coisa de gente fraca. Um líder não chora.” Não há encontro , sem emoção , não existe equipe sem emoção. 112 6 BARREIRAS QUE DISTORCEM AS MENSAGENS DIFICULTAM A EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: E 1) Ouvindo o que você espera ouvir ou seja, ouvindo seletivamente, apenas aquilo que satisfaz nossas expectativas, o resto nós bloqueamos Ex.Os políticos são intencionalmente vagos..., assim satisfaz todo mundo. 2) Avaliando a Fonte: se achamos a fonte não confiável, tudo o que aquela pessoa falar teremos dúvida.Nós avaliamos a fonte de informação para determinar o seu valor Ex. TV, Jornal, Político 3) Temos percepções diferentes: Achamos que as pessoas veêm o mundo como nós, então, provavelmente, vamos estar errado a maior parte das vezes. 113 6 BARREIRAS QUE DISTORCEM AS MENSAGENS E DIFICULTAM A EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: 4) Tendo intenções diferentes: Se você não gosta da maneira como alguém está se comunicando com você, irá supor que o objetivo desta pessoa é exatamente esse, de atingí-lo 5) Ignorando comunicações não verbais: É preciso ter sensibilidade para verbais e não verbais. A linguagem do corpo é importante. Ex. uma pessoa cruza os braços para melhor se concentrar, isso não quer dizer que esteja desligada 6) Sendo distraído pelo barulho É difícil se concentrar e se comunicar com eficiência, no meio de barulho. 114 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Toda comunicação humana visando o aprimoramento do relacionamento interpessoal está permeada por fatores culturais, sociais, ontogenéticos e filogenéticos dos grupos onde os indivíduos estão inseridos. Um dos aspectos facilitadores do processo de comunicação e relacionamento interpessoal é o auto conhecimento dos mecanismos psíquicos que estruturam a personalidade humana. “A presença dos mecanismos de defesa é freqüente em indivíduos saudáveis, mas, em excesso é indicação de sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, o excesso indicaria até sintomas psicóticos. Como por exemplo e principalmente, o excesso dos mecanismos de projeção, negação da realidade e clivagem do ego. “ (Dr. Vasco Soares). “Rogers usa o termo Self para se referir ao contínuo processo de reconhecimento. É esta diferença, esta ênfase na mudança e na flexibilidade, que fundamenta sua teoria e sua crença de que as pessoas são capazes de crescimento, mudança e desenvolvimento pessoal. O Self ou autoconceito é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras.” 115 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Os principais mecanismos de defesa (segundo a teoria psicanalítica) são: Repressão: Negação: A essência da repressão consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à distância (no inconsciente) (1915, livro 11, p. 60 na ed. bras.). Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram. Racionalização: Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que causa angústia 116 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Os principais mecanismos de defesa (segundo a teoria psicanalítica) são: Projeção: Formação Reativa: O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Regressão: Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade. 117 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Os principais mecanismos de defesa (segundo a teoria psicanalítica) são: Sublimação: A energia associada a impulsos e instintos socialmente e pessoalmente constrangedores é, na impossibilidade de realização destes, canalizada para atividades socialmente meritosas e reconhecidas. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado na paixão pela leitura ou pela arte. Deslocamento: É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impuso para um copo, o qual atira ao chão. 118 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL As conclusões de Rogers sobre qualquer relação íntima a longo prazo, são focalizadas sobre quatro elementos básicos: Dedicação e compromisso contínuo, expressão de sentimentos, não-aceitação de papéis específicos e tornarse um self separado. 119 TIPOS PSICOLÓGICOS CARL JUNG INTROVERSÃO: Indivíduo orientado para o seu interior. EXTROVERSÃO: Indivíduo voltado para os eu exterior. FUNÇÕES PSÍQUICAS Pensamento Sensação Intuição Sentimento Jung identificou quatro funções psicológicas que chamou de fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida. 120 TIPOS PSICOLÓGICOS DE JUNG ―Para Jung, todos os indivíduos podem ser enquadrados em dois tipos de temperamento - os extrovertidos e os introvertidos, conforme a disposição de cada um perante o meio que o cerca. Esses grupos, por sua vez, se subdividem segundo a maneira de captar as informações e de tomar as decisões. São as chamadas funções psíquicas - sensação, intuição, pensamento e sentimento. Todas elas estão presentes em cada indivíduo, em maior ou menor grau. Ninguém escolhe ser uma coisa ou outra. De acordo com a teoria de Jung, ao nascer você já carrega os traços essenciais que o acompanharão o tempo todo. ― Fonte: Revista Emoção e Inteligência 121 MBTI ® Orientação da Energia Extrovertidos Introvertidos Externa Confiança externa Fala o que pensa Amplitude Envolvido com pessoas Interação Interna Força interior Guarda para si Profundidade Trabalha com idéias Concentração 122 MBTI ® Percepção Sensação Intuição Cinco sentidos Sexto sentido Prático Teórico Presente Futuro Utilidade Passo a passo Fatos Inovação Faz de tudo Visões Internas 123 Fonte: Revista Emoção e Inteligência MBTI ® Orientação em Relação ao Mundo Exterior Julgamento Percepção Planejado Espontâneo Controlar Fluir Determinado Experimental Organizado Determina objetivos Decidido Flexível Coleta informações Aberto 124 MBTI ® Decisões Pensamento Sentimento Cabeça Coração Objetivo Subjetivo Justiça Piedade Princípios Razão Firmeza Harmonia Empatia Compaixão Fonte: Revista Emoção e Inteligência 125 DIFERENÇAS PERCEPTIVAS Percebemos o mundo de 3 maneiras. 1- Informação selecionada : Somos bombardeados por uma série de atividades e até pelo nosso próprio pensamento. Tornamo-nos seletivos ao que desejamos perceber, de acordo com nossas expectativas, necessidades, desejos. “Desculpe não ouvi você me chamar” 2- A Informação é Organizada: Após selecionarmos as informações ,a organizamos. Ex. Figura & Fundo Duas pessoas falando da mesma coisa, na realidade os assuntos são diferentes 3- A informação é interpretada: São afetadas pela Ambigüidade, Zona de Conforto e Contexto Psicológico Ambigüidade: A interpretação é feita baseado no que é importante para nós mesmo naquele momento. Atitude: Mudamos de humor durante o dia, você sabe qual a sua atitude no momento, o outro não. Zona de conforto:É conseqüência do lugar onde fomos criados , nossas religiões, educação , profissão herança cultural, preferências sexuais. Sua zona de conforto é única e faz de “você o que você é: diferente”. Para comunicar-se com eficiência. é preciso que você seja sensível a zona de conforto do outro. 126 COGNIÇÃO Ato ou processo de conhecer. Inclui a atenção, a percepção, a memória, o raciocínio, o juízo, a imaginação, o pensamento e o discurso. As tentativas de explicação da forma como a cognição trabalha são tão remotas como a própria filosofia. De fato, o termo tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. 127 NÍVEIS DE COGNIÇÃO 1. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS, IMAGENS EXEMPLO: Não sou uma boa mãe porque gritei com meus filhos, sou má. Ele não vem ao nosso encontro, está atrasado. 2. CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS EXEMPLO: Se eu nunca grito com ninguém, sou uma boa pessoa. Se grito com as pessoas, não sou boa. Se as pessoas não estão disponíveis para mim, não sou importante. Se elas estão disponíveis, sou importante. 3. CRENÇAS NUCLEARES EXEMPLO: Sou má. Não gostam de mim 128 NÍVEIS DE COGNIÇÃO PENSAMENTOS O modelo cognitivo de psicopatologia de Beck destaca a parte central do pensamento no surgimento e manutenção da depressão, ansiedade e outros quadros de sofrimento psíquico. Beck sugere que no nível mais imediato do processamento cognitivo estão os pensamentos automáticos que vem espontaneamente, parecem válidos, e são associados com comportamentos problemáticos ou emoções perturbadoras. 129 NÍVEIS DE COGNIÇÃO PENSAMENTOS Estes pensamentos automáticos podem ser classificados de acordo com seus desvios ou distorções específicas e podem ser verdadeiros ou falsos. O pensamento automático "Ela não gosta de mim", por exemplo, pode ser uma distorção cognitiva baseada em ―adivinhação de pensamentos‖, todavia isto pode se provar verdade. A vulnerabilidade emocional a este pensamento será resultado das crenças ou regras subjacentes (por exemplo, "eu devo conseguir a aprovação de todo mundo‖) e dos esquemas pessoais subjacentes (por exemplo, "eu não tenho valor") sustentados pelo indivíduo. 130 NÍVEIS DE COGNIÇÃO SISTEMA DE CRENÇAS : Crença central: as pessoas não são confiáveis. Crenças intermediárias: 1. Eu faço melhor sozinho. (atitude) 2. As pessoas são incapazes. (compensatório) 3. Se eu confiar em alguém serei traído. (condicional) 4. Se eu não confiar em ninguém estarei seguro. 5. Eu não devo acreditar em ninguém. ( regras) 6. Eu deveria ser auto-suficiente. Pensamentos automáticos: Ela está mentindo. Se fosse eu, faria muito melhor. O que ele está pretendendo com esta gentileza? 131 DISTORÇÕES COGNITIVAS LEITURA DE MENTE : Você presume que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidência suficiente de seus pensamentos. Ex: ―Ela acha que sou um perdedor‖. ADIVINHAÇÃO: Você prevê o futuro – Ex: ―as coisas vão ficar piores‖. CATASTROFIZAÇÃO: Você acredita que o que está acontecendo ou acontecerá será tão terrível e insuportável que você não será capaz de resistir. Ex: ―Não poderei viver sem ele!‖. RÓTULOS: Você determina traços (características) negativos para você mesmo e para os outros. Exemplo ―Eu sou indispensável‖ ou ―Ele é uma pessoa nojenta‖. DESCONSIDERANDO O POSITIVO: Você defende que as habilidades positivas que você ou outros têm são triviais. Por exemplo: ―É isso que esposas deveriam fazer, então isso não conta quando ela é boa para mim‖ ou ―Aqueles êxitos eram fáceis, então eles não importam‖. 132 DISTORÇÕES COGNITIVAS FILTRO NEGATIVO: Você foca quase exclusivamente no negativo e raramente observa o positivo. Por exemplo: ―Veja todas as pessoas que não gostam de mim‖ GENERALIZAÇÃO: Você percebe um modelo global negativo com base em um incidente único. Exemplo: ―Eu fracasso em tudo‖. PENSAMENTO DICOTÔMICO: Você vê eventos ou pessoas em termos de tudo ou nada. Por exemplo: ―Eu sou rejeitada por todos‖ ou ―isso foi desperdício de tempo‖. ―DEVERES‖: Você interpreta eventos em termos de como as coisas deveriam ser em lugar de simplesmente focar no que é. Por exemplo: ―Eu deveria fazer bem. Se eu não fizer, então sou um fracassado‖. 133 DISTORÇÕES COGNITIVAS PERSONALIZAÇÃO: Você se atribui uma quantidade desproporcional de culpa por eventos negativos e falha em ver que certos eventos são também causados por outros. Por exemplo: ―Meu casamento acabou porque eu sou um fracasso‖. CULPABILIZAÇÃO: Você foca nas outras pessoas como a fonte de seus sentimentos negativos e se recusa a tomar a responsabilidade por mudar a si mesmo. Por exemplo: Ela é responsável pelo jeito que me sinto agora ―ou meus pais causaram todos os meus problemas‖. COMPARAÇÕES INJUSTAS: Você interpreta eventos em relação a padrões que são irreais por primariamente focar nos outros que fazem melhor que você e então julga a si mesmo inferior na comparação. Por Exemplo: ―Ela é mais bem sucedida que eu‖ ou outros fizeram melhor que eu fiz no teste. 134 DISTORÇÕES COGNITIVAS ORIENTAÇÃO REGRESSIVA: Você foca na idéia do que você poderia ter feito melhor no passado, ao invés de focar no que poderia fazer melhor agora. Por exemplo: ―Eu teria tido um emprego melhor se eu tivesse tentado‖ ou ―Eu não deveria ter dito aquilo‖. E SE? : Você se faz uma serie de perguntas sobre ―E Se‖ alguma coisa acontece, e você nunca está satisfeito com nenhuma de suas respostas. Por exemplo: ―Sim, mas e se eu ficar ansioso?‖. Ou ―E se eu não puder prender minha respiração‖. INABILIDADE PARA DESCONFIRMAR: Você rejeita alguma evidencia ou argumento que poderia contradizer seus pensamentos negativos. Por Exemplo: quando você tem o pensamento ―Eu não sou amorável‖ você rejeita como irrelevante qualquer evidência de que pessoas gostem de você. Conseqüentemente seus pensamentos não podem ser refutados. Outros exemplos: ―Não é esse o problema real. Existem problemas mais profundos, existem outros fatores‖. 135 DISTORÇÕES COGNITIVAS FOCO DE JULGAMENTO: Você vê a si mesma, outros e eventos em termos de evoluções em preto e branco (bom—mau ou superior—inferior) ao invés de simplesmente descrever, aceitar ou entender. Você está continuamente medindo a si e aos outros de acordo com um padrão arbitrário e achando que você e os outros falham. Você é focado em um julgamento dos outros tal qual seus próprios julgamentos de você mesma. 136 7 hábitos das pessoas muito eficazes Interdependência 5. Procurar primeiro compreender depois ser compreendido 6. Sinergizar Vitória Em Público 4.Pense em vencer/vencer Independência 3.Primeiro o mais importante 2. 1. Ser pró ativo Começar com o objetivo na mente Dependência 137 CONFIABILIDADE “Cada relacionamento tem uma conta corrente emocional. Quando nos comprometemos e não atendemos, fazemos um saque nesta conta corrente, e quando cumprimos impecavelmente o acertado fazemos um depósito na mesma conta. Enquanto a conta tiver saldo positivo estamos dentro de um relacionamento de confiança, o que nos permite esperar maior colaboração entre as partes.” Stephen Covey, 138 MÉTODO SOCRÁTICO Elementos básicos: Questionamento sistemático Raciocínio indutivo Definições universais 139 MÉTODO SOCRÁTICO 1- QUESTIONAMENTO SISTEMÁTICO Perguntas: – de memória: quando isso aconteceu pela primeira vez? - de tradução: o que isto significa para você? Como você entende.. - de interpretação: esta situação se parece de alguma maneira com o que aconteceu no seu trabalho? - de aplicação: como você pensa que poderia resolver este problema? - de análise: Que evidências você tem? Qual você pensa ser a causa de...? - de síntese: então o que significa para você ser médico? -de evolução: o que você espera ? 140 MÉTODO SOCRÁTICO O conteúdo das perguntas serve aos estágios de: - Definição do problema - De tomar decisões - De implementação 141 MÉTODO SOCRÁTICO Elementos do processo de questionamento : Pergunta líder Explicação Defesa Progressão seqüencial Seqüências curtas 142 Oito Desperdícios/Tipos de Perdas Sem Valor Agregado 1. Superprodução: produzir itens mais cedo, ou mais rápido ou em maiores quantidades do que o cliente necessita, ou do requerimento do processo seguinte. 2. Espera (tempo à disposição) : trabalhadores esperando por falta de estoque, atrasos de processamento, paralisação do equipamento e gargalos de capacidade. 3.Transporte ou transferência: Movimentação de trabalho em processo de um local para outro. 4.Superprocessamento ou processamento incorreto: realização de atividades/tarefas desnecessárias para processar as peças 143 Oito Desperdícios/Tipos de Perdas Sem Valor Agregado 5.Excesso de estoque: excesso de matéria prima, obsolescência, produtos danificados, custos com transporte, armazenagem e atrasos. O estoque extra oculta problemas , tais como desequilíbrio da produção, entregas em atraso por parte dos fornecedores, defeitos, paralização de equipamentos e longos períodos de preparação do equipamento (set up). 6. Deslocamentos desnecessários: qualquer movimento que o funcionário tem que fazer dentro do local de trabalho que não agregue valor à peça: ex: localizar, procurar ou empilhar peças, ferramentas etc. 7.Defeitos: produção ou correção de peças defeituosas 8.Não utilização da criatividade dos funcionários: perda de tempo, idéias, habilidades , melhorias e oportunidades de aprendizagem por não envolver ou escutar os funcionários. 144 Modelo Toyota 5 por ques. As unidades de fabricação por hora estão abaixo da meta Por que? Não estamos conseguindo produzir peças suficientes por hora Por que? Estamos perdendo oportunidades de produção Por que? Perda de tempo de ciclo Por que? O carregamento da máquina leva muito tempo Por que? O operador caminha 1,5 m para pegar o material (raiz) 145 5 ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS .Competitividade: assertividade e não cooperação, .Colaboração: assertividade e cooperação, .Evitamento: não assertividade e não cooperação, .Acomodação: não assertividade e cooperação .Compromisso: misto de assertividade e de cooperação . preocupação consigo: grau em que o indivíduo procura satisfazer os seus objetivos; . preocupação com os outros: grau em que o indivíduo procura satisfazer os objetivos dos outros 146 5 ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS . O estilo integrativo caracteriza-se pela partilha de informação entre as partes envolvidas tendo em vista o encontrar de uma solução aceitável para todos. Neste processo de colaboração, os membros do grupo exploram de uma forma construtiva as diferentes formas de pensar um problema e procuram soluções que integrem os vários interesses envolvidos. A estratégia engloba duas fases essenciais: fase de confrontação e fase de resolução do problema. No momento da confrontação, os membros do grupo esclarecem abertamente as divergências existentes e procuram as verdadeiras causas que estão na base do conflito, o que, segundo o autor, é essencial para que, a posteriori, na fase seguinte, se encontre uma solução consensual para o problema. Mais do que opoentes ou adversários, as partes envolvidas transformam o conflito num problema, assumem-se como seus resolutores e procuram ativamente soluções que traduzam um ganho conjunto. . Na estratégia de acomodação as diferenças existentes são minimizadas e são sobrevalorizados os pontos de acordo, procurando-se, desta forma, a satisfação dos objetivos da outra parte. Em certa medida, supõe um sacrifício para a parte em conflito que adota esta estratégia.. 147 5 ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS .O estilo “dominar” traduz-se na adoção clara de uma estratégia ganhar-perder (win-lose): o alcance dos objetivos de uma das partes é considerado prioritário perante os interesses da outra parte. Quando numa situação de conflito grupal, ambas as partes envolvidas adotam esta linha estratégica, a rigidez na execução dos objetivos torna difícil o encontrar de uma solução partilhada. .A utilização da estratégia de evitamento caracteriza-se por uma atitude de fuga ou de negação do problema existente. Em algumas situações pode constituir um meio de adiar a resolução do conflito para um momento posterior, enquanto noutras permite a retirada de uma situação sentida como ameaçadora. Por fim, o compromisso traduz-se na procura de uma solução de meio termo para o conflito. Nesta linha estratégica, cada uma das partes envolvidas na situação conflitual abdica de algo tendo em vista o encontrar de uma solução mutuamente aceitável. 148 DINÂMICA DE FEEDBACK Verde Ousadia inovação espontaneidade criatividade flexibilidade Rosa Paixão Emoção explosão afetividade sensibilidade Amarelo claro Energia brilho calor positivismo animação Azul Organização, minúcia, boa memória planejamento síntese Laranja cautela astúcia objetividade verdade franqueza Amarelo escuro tranquilidade paz Imparcialidade negociação mediação 149 1.raramente, 2 algumas vezes 3. frequentemente, 4 sempre Verde ( )ousadia ( ) inovação ( )espontaneidade ( ) criatividade ( ) Flexibilidade Total:_____ Rosa ( ) paixão ( ) emoção ( ) explosão ( ) afetividade ( ) sensibilidade Total:_____ Amarelo claro ( ) energia ( ) brilho ( ) calor ( ) positivismo ( ) animação Total:_____ Azul ( ) organização, ( ) minúcia, ( ) boa memória ( ) planejamento ( ) síntese Total:_____ Laranja ( ) cautela ( ) astúcia ( ) objetividade ( ) verdade ( ) franqueza Total:_____ Amarelo escuro ( ) tranquilidade ( ) paz ( ) imparcialidade ( ) negociação ( ) mediação Total:_____ 150 TÉCNICAS Feedback – M.A.R.C.A M = Momento Identificar o momento da ação ocorrida Descreva o fato em si , e não a sua interpretação A = Ação Ex: Você foi agressivo X Observei que o seu tom de voz e os seus gestos... R = Reação Apontar as reações dos outros: como reagem? Qual o comportamento não-verbal? Quais comentários fazem? C= Consequência Quais serão as consequências para as metas, os projetos e sua carreira? A= Alternativa Quais são as possíveis alternativas? O que pretende fazer de diferente? Que outra ação, abordagem, comportamento ele poderia ter ao invéz do que já tentou? 151 Como Chegar ao SIM! (Fisher e Ury) Separe as PESSOAS do Problema Concentre-se nos INTERESSES, não nas POSIÇÕES Crie OPÇÕES de ganhos mútuos INSISTA EM CRITÉRIOS OBJETIVOS 152 ENCERRAMENTO Estamos encaminhando para o fechamento dos trabalhos e gostaria de saber se vocês teriam algum comentário, dúvida, esclarecimento ou sugestão para fazer que ainda não fizeram? Agora nós teremos 1 minuto para cada pessoa fazer uma avaliação racional e objetiva da reunião. Qual foi a principal contribuição desse trabalho para vocês. AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DE TODOS. 153 ENCERRAMENTO MUITO OBRIGADO! Paulo Antônio Alves de Almeida 31 34614301/31 86170253 11 3020 9073/ 11 8059 7011 pauloalmeidam500.tumblr.com [email protected] [email protected] twitter.com/pauloalmeidapsi www.marketing500.com.br 154