do arquivo - COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II
Transcrição
do arquivo - COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE UMUARAMA Colégio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, . Médio E Profissional Umuarama / 2012 1 – IDENTIFICAÇÃO ESTABELECIMENTO: a) Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional 1.1 LOCALIZAÇÃO: Avenida Duque de Caxias, 5910 Código: 00010 Telefone: 3622-5461 Município: Umuarama Código: 2830 Dependência Administrativa: SEED Código: 48196 NRE: Umuarama Código: 2830 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de autorização do Colégio: Resolução nº 3058/77 de 16/03/1977. Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução 199/82 de 05/02/1982. Ato de renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 4648/2003 de 10/01/2003. Ato administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato nº 311 de 16/09/2204. Localização do Colégio: Zona urbana e-mail: [email protected] 1.2 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II, Ensino Fundamental, Médio e Profissional localizado na cidade de Umuarama é construído de forma coletiva, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. Sintetiza uma analise coletiva da escola como instituição e local de ensinoaprendizagem, que tem por finalidade a incumbência relevante de formar cidadãos críticos, criativos e protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situações de opressão. 22 Sua construção reflete o repensar das práticas pedagógicas no âmbito das Diretrizes Educacionais Escolares, procurando ressignificar e atualizar saberes, valores, anseios individuais e coletivos, buscando novas relações de ensinoaprendizagem, convivência e direcionando novos caminhos, concretizando uma intencionalidade política educacional, sempre observando aquilo que prevê a legislação e as necessidades locais da comunidade em que o Colégio está localizado. DEMO (1998), assim se refere a essa questão: “Existindo projeto político pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência. (p. 248)”. O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento de grande complexidade, que garante a autonomia e regulamenta todas as ações do coletivo escolar, envolvendo os diversos ambientes do cenário educacional da instituição de ensino, além do espaço interno e externo à escola. Nas ações e práticas educacionais, realizadas no contexto curricular de ensino, não só são mais facilmente como, de fato, pode propiciar um adequado cenário de integração aos sujeitos dedicados a desenvolver os pressupostos das ações pedagógicas com vistas à apropriação de novos conhecimentos ‘científicos’ essenciais a uma transformação e emancipação social de todos os sujeitos envolvidos no processo. Por isso é que o projeto se insere como uma dimensão fundamental e integradora no âmbito educacional, viabilizando a construção que se quer erigir, na dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento na sua totalidade. Justificamos a pertinência deste PPP, por compreendermos que a escola possui uma identidade própria, que se constituem sob a influência da nossa realidade local e das diretrizes e teorias gerais da educação. Essa identidade nem sempre é explícita ou, mesmo, reconhecida na própria escola, que acaba por reduzir sua função ao repasse de conteúdos prontos e acabados, sem relacioná-los com o público ao qual atende. 23 Vemos na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, justamente, uma possibilidade de reconhecimento dessa identidade e de reflexão e mudança da prática pedagógica. São esses em linhas gerais os propósitos deste coletivo escolar comprometido com uma escola de qualidade que busca uma educação inclusiva. 1.3 HISTÓRICO O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004, localizado na Avenida Duque de Caxias, 5910 – CEP 87.504-040 – CGC 076.592.468./0001-84 – Telefone (044) 3622-5461, está construído em dois pavilhões de três andares cada um, somando o total de construção de 2.102,12 m2. Num terreno de 20.195,12 m2 – matrícula nº 10.504 e Projeto SNE-1213, Resolução nº 199/82, ofertando no período matutino o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, no período vespertino Ensino Fundamental e no período noturno o Ensino Médio e Profissional. Este colégio iniciou suas atividades em 1.967, com a criação da Escola Normal Colegial Estadual Maria Montessori, hoje denominadas Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através do decreto 8178/67 de 28/12/67. A Portaria 12883/67 de 29/12/67 autorizou funcionamento da Escola Normal Colegial de Umuarama a partir de 1968, pelo Decreto nº 478 de 20/12/1967. Em 1970, meados de novembro, através do Decreto nº 22.111/70 foi criado o Colégio Comercial Estadual de Umuarama. Em 1971, foi fundada a Escola de Aplicação Maria Montessori, através do Decreto nº 510. O Decreto nº 22.11/70 autorizou o funcionamento do Magistério e ainda, a 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries. Em 1975, foi efetuada a inscrição da A.P.M. - Associação de Pais e Mestres do Colégio, a qual sofreu uma reorganização em 1984, tendo seu Estatuto publicado no Diário Oficial sob nº 1797, à página 34 em 04 de junho de 1984, CGCMF. nº 77.253.771/0001-15 e registrado em Cartório no dia 12.06.84, no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas e Protestos de Títulos, sob nº 084 – fls. do livro A/PJ em 29 de setembro de 1983. Em 1978, no dia 31 de agosto, através do Decreto nº 7480 de reorganização, foi então criado um único Complexo Escolar, com os cursos de 1º e 2º Graus, 24 intitulando-se, a partir daí, COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II-ENSINO DE 1º E 2º GRAUS, tendo sido a escolha do nome para homenagear uma personalidade histórica. Em 1982, o Colégio mudou-se da Avenida Ipiranga de onde vinha funcionando desde 1968, para o atual endereço: Avenida Duque de Caxias, nº 5910, Alto São Francisco, constituindo-se hoje um grande orgulho para a cidade de Umuarama e Região. Em 1992, criou o CELEM que passou a funcionar no Colégio, oferecendo: Espanhol, Francês, Italiano e Alemão. Em 1996, através de eleições diretas para Diretor, a professora Aparecida da Silva Herreira foi eleita para um mandato de 2 anos, tendo como Vice-diretor a professora Angelita Martins Siqueira, Onilde Garcia Stevanelli e professor Valdecir Frasson.. No ano de 1997 a 1998 foi construída uma quadra coberta poliesportiva. Em 1999, através da Resolução nº 3189/1999, publicada no Diário Oficial Estadual do dia 16/08/1999 foi extinto o curso Técnico em Contabilidade. A partir do ano 2000, foram ampliadas as instalações no Colégio, com a construção da biblioteca, da sala de informática, portal da entrada do colégio e o muro em volta da escola, sendo reformadas todas as salas de aula, parte administrativa, banheiros, cozinha, pátio, desde a troca de piso a pintura interna e externa. No ano de 2001, a professora Regina de Fátima de Souza assumiu a direção do colégio, onde permaneceu até o ano de 2003, dando continuidade às reformas concluídas no 1º semestre de 2002. Esta reforma foi realizada com recursos do PROEM. Em 2002 através da Resolução nº 3253/2002 publicada no Diário Oficial Estadual do dia 08/08/2002 foi extinto o curso Magistério. O diretor Geraldo Luiz Cheron e Ednei Aparecido Moura assumiram a direção do Colégio em 2004, através de eleições diretas, ficando no cargo até 2005. Em 2004, através da Resolução nº 4229/2002, publicado no Diário Oficial do Estado em 28/10/2002, o colégio passou a ofertar o Curso Gestão empresarial, extinto em 2005. Em 2005 o curso Técnico em Administração,Técnico em Informática em nível subseqüente, no período noturno, e Técnico em Administração Integrado 04 (quatro) 25 anos, no período matutino, passaram a ser ofertados pelo Colégio Estadual Pedro II e iníciou a sala de recursos para os alunos da 5ª à 8ª série e de sala de apoio exclusivamente para os alunos da 5ª série. No segundo semestre deste ano iniciouse o curso CELEM ESPANHOL, autorizado pela resolução nº 3277/2006. Shirley Alves de Souza, como diretora, Valdecir Frasson, Edileusa Cristina Borçato como diretores auxiliares Em 2010 foi aprovado mais 20 horas de direção auxiliar assumindo o cargo Maria Dulce Barreiros Pozzobom. De acordo com a Resolução da Secretaria de Estado da Educação nº 4122/2011, publicada em 19/090201. Em 27 de novembro, foi eleita como diretora Shirley de Souza Santos como Diretora. Alda Maria Uliana Sartori e Maria de Lourdes de Oliveira como diretora Auxiliar para o exercício 2012/2014. 1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Nome Função Vínculo Disciplina Situação Téc. Administ. QFEB - Ativo Professora REPR História Ativo Alda Maria Uliana Diretor Auxiliar QPM - Ativo Alexsandro Mulato Professor REPR Informática Ativo Eq. Pedagógica QPM - Ativo Ana Maria Bonilha Téc. Administ. QFEB - Ativo Ana Paula Rogerio Professora REPR Ana Rita Santana Professora QQPM Anderson de Andrade Professor REPR Marketing Ativo Professora SC02 Ciências Ativo Adriana Apª Greco dos Santos Adriana dos Santos Carvalho Sanches Amélia José dos Santos Andrea Regiane de Souza Ativo Prof. de A. Com. Alternativa Ativo 26 Angela da Silva Biazon Antonia Beni Auro de Oliveira Carvalho Carine Hernandes Carvalho Carlos Alberto de Miranda Freitas Carlos Roberto da Silva Carmo Fogaça Catia Maria Pires de Oliveira Cecilia Ferrarin Ferrari Celina Sutile Balani Cirlete Apª Espolador Cislaine de Fatima Ratti Claudia Generosa Duarte Claudineia Risso Moura Cleir Goreti Fabre Cleonice Soares da Silva Leite Prof. Prog. Qual. Prof. Professora REPR A. A. /Cont. Orç./ Ativo Custos/Est.Apl. Aux Ser. Gerais QFEB - Ativo Eq. Pedagógica QPM - Ativo Ass. Execução QFEB - Ativo Professor QPM História Afastado QPM/SC Cont.e Bal./Mat. 02 Fin./Mat.Apl. Professor SC02 Ed. Física Ativo Professora SC02 Fund. do Trabalho Ativo Professora REPR Sociologia Ativo Aux Ser. Gerais QFEB - Ativo História Ativo Matemática Ativo Professor Professora QPM/SC 02 Ativo Professora QPM / Professora QPM Professora QPM Física Afastada Professora QPM Arte Afastada Professora SC02 L.E.M. – Inglês Ativo Marketing / Int.Economia Afastada 27 Cristiano Herculano da Silva Cristina Kely Professor REPR An.e Proj./Inf.Inst./ B.Dados Ativo QPM/SC Matemática / Sala de 02 Ap. 5ª Série-Matem. Professora REPR Física Ativo Professora REPR L.E.M. - Inglês Ativo Professor REPR Ciências Ativo Professora QPM Língua Portuguesa Afastada Professora QPM Ed. Física Ativo Eq. Pedagógica QPM - Ativo Professor QPM Biologia Ativo Sec./Escola QFEB - Ativo Eliane de Paula Professora QPM Química Ativo Elisângela F. da Silva Professora REPR Professora SC02 História Afastada Elizabete Depieri Professora QPM Matemática Ativo Elizabete Grando Eq. Pedagógica QPM - Ativo PSS - Ativo Wentland Dias Daiane Stanisoski Petrino Delma da Silva Monteiro Dhiancarlly Fodra Gonçales Diva Za haria Fagan Edileia Cristina Beltrame Edileusa Cristina Borçato Edinei Aparecido Mora Edna Regina Zachi Clavisso Elizabete Alves Rodrigues Carlos Elizeu dos Santos Professora Aux. Ser. Gerais Projeto Segundo Tempo Ativo Ativo 28 Elma da Mata Pas Professora REPR Histtória Ativo Professora REPR Arte Ativo Téc. Administ. QPM - Ativo Professor QPM Int. e Prog. Web / Inf. Ativo Professor REPR Professora QPM História Ativo Professora REPR Abert. Fec. Emp. Ativo Professora SC02 Professor REPR Física Ativo Professora REPR Matemática Ativo Professor QPM Geralda Apª Cecilio Professora QPM Matemática Ativo Geraldo Luiz Cheron Professor QPM Professor PDE Afastado Professora QPM Língua Portuguesa Ativo Professora SC02 Professor Intérprete Ativo Eq. Pedagógica QPM - Ativo Erica dos Santos Ferreira Erides Ramos Cervejeira Erval Netto de Lima Evaldo Cleverson Dobruski Fabiana Gonçalves Delfim Vieira Fatima Aparecida Ferraresso Fatima Aparecida Horwat Imbriani Fernanda Martos de A. Teixeira Francielly Pereira Lisboa Frank Silvestre Zequim Gina Mara Santos de Liro Hellyane Marcia F. Rodrigues Herre Idaie Caetano Rodrigues Prof. Prog. Qual. Prof. A. A. Sala de Ap. 5ª SériePort. Ling. Prog. / Red.Sist.Op. Ativo Ativo Ativo 29 Ingrid Ker Gobetti Professora REPR Sociologia Ativo Ione Ferrari Professora QPM Geografia Ativo Professora QPM História Ativo Ivani Meira Ercolin Professora REPR Prática Dis. Ling. Ativo Izaura Giarola Pita Professora QPM Língua Esp. - Celem Ativo Jaira Mota Ramos Professora QPM Língua Portuguesa Ativo Janaina da Silva Professora QPM Química Ativo Ivanete Apª da Silva Santos Jose Domingos Loureiro José Oscar Silva Jose Reinaldo Mendonça Faria Jose Ronaldo Canonico Joselaine Lino Josiane Bergo de Oliveira Marques Julio Alexandre de Castro Laercio Scanavacca Jr. Est.Ap./Ad.Prod.Mat./ Professora Ativo Professor SC02 Geografia Ativo Professor QPM Ed. Física Ativo Professor QPM Ed. Física Ativo Professora REPR Arte Ativo Professora QPM Gestão de Pessoas Ativo Professor REPR Sociologia Ativo Adm.Mark.Vendas/Co Professor QPM mp. Ativo Org./Adm.Prod.Mat. Aux. Ser. Gabriel de Paula Gerais Ferreira Ens. Rel./A.F.O.F.P./ El.An.Proj./TGA Leandro Alberto Leila Cristina Neves SC02 Professora PSS - Ativo REPR Ciências Ativo 30 Lídia de Matos Alves Professora REPR Geografia Ativo Liegi Apª Saraiva Professora REPR Fund. Trab. / História Ativo Professora REPR Professore Intérprete Ativo Professora REPR L.E.M. - Inglês Afastada Professora REPR Ensino Religioso Ativo Professora SC02 Professora SC02 Professora REPR Professora REPR Luiz Carlos da Silva Professor QPM Luzia Alves Mendes Professora SC02 Profº da Lei 15308/06 Afastada Luzia Leite da Silva Professora REPR Matemática Ativo Téc. Administ. QFEB - Ativo QFEB - Ativo Professora QPM Profª PDE Ativo Professora SC02 Ciências Ativo Eq. Pedagógica QPM - Ativo Luciana Herrera Ufemea Rodrigues Luciana Paula Marquezi Luciane de Oliveira Luciane Maria de Oliveira Lucilene Caferro Abelini Lucilene Martins Will Chiulo Lucivani Ferreira da Silva Magda Silene Cervejeira Maldelurdes M. Antunes Marcela H. Baggio Marcia Alves de Souza Maria Aparecida C. Amaral Aux. Ser. Gerais L.E.M. – Inglês / Profº PDE Sala de Ap. 5ª SériePort. Arte Líng. Port./L. Port. e Lit. Cont. Geral / El.An.Proj. Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo 31 Maria Aparecida Professora QPM Língua Portuguesa Ativo Maria Apª Rizzato Professora QPM Língua Portuguesa Ativo Maria Cleide Natali Professora SC02 Biologia Ativo Professora QPM Noç.Dir. e Leg.Trab. Ativo Diretor Auxiliar QPM - Ativo Téc. Administ. QFEB - Ativo CLT - Ativo QFEB - Ativo Professora SC02 Profº da Lei 15308/06 Ativo Professora QPM Química Ativo Geografia Ativo Nascimento Maria das Dores de Souza Maria de Lourdes de Oliveira Maria de Melo Azevedo Maria Fatima Galoflo de Santana Maria Henrique dos Santos Maria Madalena Lopes Maria Silvana Gonçalves Funk Marice Piffer Martins Marilete Gomes Duarte Marineide Celerino da Silva Marinilda Gosalan Stel Marisa Navarro Maristela Macedo de Souza Aux. Ser. Gerais Aux. Ser. Gerais Professora QPM / SC02 El.An.Proj./Fund.Adm. Professora QPM Professora QPM Ciências / Biologia Ativo Professora REPR História Ativo Professora QPM Matemática Afastada Professora REPR Sociologia Ativo /TGA Ativo 32 Marlei de Fatima Tavares Marlene Apª Marchini Mikelly Cristiane Cipriano de Barros Milaine Tapia Jorge Mirce Katsuko Takeda Zaguini Eq. Pedagógica Aux. Ser. QPM Coord.Prog. Qual.Prof.Ad.Aprend Ativo QFEB - Ativo Professora REPR Física Ativo Professora QPM Ed. Física Ativo Professora REPR Biologia Ativo Gerais Cont.Trib.Leg.Soc.Tra Nair da Silva Albieri Professora QPM b./ N.D.L.T./ Cont.Ger.Ger./Adm.Fi Ativo n.e Orç. Neli Pereira de Souza Noely Terezinha Lappe Patrícia Aguiar de Oliveira Paula Cristina Teixeira Frasson Raquel Gislaine dos Santos Marques Reginaldo Jose de Melo Rita dos Stos Nascimento Professora QPM Professora SC02 Professora REPR Professora QPM / SC02 História Líng.Port. / Prát.Disc.Ling. É.G.C./TGC/C.G./Int.E c. Ativo Ativo Ativo Ed. Física Ativo Professora REPR Sociologia Ativo Eq. Pedagógica REPR Suporte Técnico Ativo QFEB - Ativo Aux. Ser. Gerais Rosana Izabel GilL Professora REPR Biologia Ativo Rose Mari Colognese Professora QPM L.E.M. - Inglês Ativo Rosicley Afonso Rosa Professora QPM Professor PDE Afastada 33 Rosilda Mendonça Silva Rosimeire Rodrigues dos Santos Shirley de Souza Santos Silvana de Oliveira Silvana Pereira Rocha Simara Cervejeira Simone Francieli Ferreira Santos Piai Sissi Sinhorini Sonivaldo Ruzzene Beltrame Sueli da Mota Ramos Tatiane Barros Teresa Sachiko Haraguchi Thais Frasca Rossi Ramalho Tiago Soares dos Santos Vagner Barros dos Santos QPM / L.E.M. – Inglês / Sala SC02 de Ap. 5ª Série-Port. QPM / Geografia / MC-Meio SC02 Amb. Diretora QPM - Professora QPM Professora QPM Professora Professora Aux. Ser. Adm.Pes./Gest.Pes./In t.Ec. Doc. Sala Rec Multif SF Afastada Ativo Ativo Ativo ativo QFEB - Ativo Professora REPR Ed. Física Afastada Téc. Administ. QPPE - Afastada Professor QPM Matemática Ativo Professora QPM Profº da Lei 15308/06 Ativo Gerais Professora QPM/SC 02 Fund.Arq.Comp./Sup. Téc./ Inform./Redes e Ativo Sist.Ope. Eq. Pedagógica QPM - Ativo Professora REPR Arte Ativo Filosofia Ativo Química Ativo Professor Professor QPM / SC02 QPM 34 Valdeci Alves Gaiola Professora QPM Professor PDE Afastada Inf.Inst./Banco de Valdirene Ozilieri Professora QPM Dados / Afastada Anal.Proj./Inform. Valdirene Santana de Professora Oliveira Vanda Gabarrão Aux. Ser. O.S.M./Comp.Org./Ad Ativo m.de Prod.e Mat. QPM - Ativo Professora REPR Arte Ativo Professora SC02 Língua Portuguesa Ativo Professora QPM Língua Esp. - Celem Ativo Professora REPR Eq. Pedagógica QPM Lucato Gerais Vasti Antunes Ferreira Vera Lucia Pimentel Maia Ribeiro Veronica Socorro Farfus Vilson Antonio Sirena Zulmira Maffini QPM A organização curricular utilizada é por Cont.Int./Int.Ec./TGC/ Ativo Cont. - disciplina Ativo conforme a matriz curricular como segue em anexo O calendário Escolar vem estruturado, ficando a cargo do Colégio apenas as datas comemorativas referentes a cada município a ser definida, bem como conselhos de classe, reuniões pedagógicas dentro do limite estabelecido anteriormente pela SEED, em anexo. 1.5 RECURSOS 1.5.1 MATERIAIS 01 laboratório de informática com 40 microcomputadores – Paraná Digital; 01 laboratório de informática com 10 computadores - Proinfo 12 microcomputadores – Paraná Digital – Serviço administrativo; 01 laboratório de Química, Física e Biologia; 35 01 quadra coberta e 02 quadra ao ar livre; 01 sala para materiais didáticos; 02 televisores 02 vídeos; 04 rádio com CD; 01 rádio com fita cassete; 02 retro-projetores; 02 mimeógrafos; 01 sala de vídeo. 01 sala para equipe pedagógica 20 salas de aula; 01 biblioteca; 01 sala para Direção Auxiliar; 01 sala para Direção Geral; 01 sala de professores; 01 cantina comercial; 01 cantina para preparação de merenda; 01 refeitório; 02 banheiros alunos/masculino 02 banheiros alunos/feminino 01 banheiro masculino/professor/funcionário 01 banheiro feminino/professora/funcionária 01 almoxarifado; 02 salas para materiais esportivos; 20 TVs PEN DRIVE. 1.5.2 HUMANOS Associação de Pais, Mestres e Funcionários - esta associação possui Registro e Estatuto próprio. Os recursos advêm da cantina escolar e promoções os quais são depositados na conta bancária, agência Itaú nº 32.103-5 e 33.130-8. 36 Os recursos da APMF destinam-se à manutenção e pequenos reparos do Colégio, assim como aquisição de gêneros alimentícios para complemento da merenda escolar e material de higiene e limpeza. Uma das funções específicas da APMF é de junto com o Conselho Escolar e Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina escolar também é de responsabilidade da APMF. Conselho Escolar - é um órgão colegiado, composto pela Comunidade Escolar em todos os segmentos , de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno do Colégio, para o cumprimento da função social específica da escola. Grêmio Estudantil, Organização dos estudantes em conformidade com a direção, porém de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, reivindicações, tais como, transporte gratuito para estudantes, palestras, e reuniões é um órgão reconhecido, que favorece um bom relacionamento de convivência entre os jovens, na busca coletiva dos anseios, desejos e aspirações do estudantes em nosso estabelecimento de ensino 1.5.3 RECURSOS FINANCEIROS PDDE - O Colégio Pedro II também é beneficiado com recursos advindos do programa “PDDE” o programa é destinado ao Ensino Fundamental/Ensino Médio e aplicado na aquisição de material de consumo necessários ao funcionamento da escola, equipamentos, manutenção e conservação da instituição escolar. Fundo Rotativo FINALIDADES: É um instrumento, criado por lei, para viabilizar com maior agilidade repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual para manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais. Os recursos recebidos podem ser aplicados em despesas com manutenção e investimentos. Classificam-se como manutenção as despesas realizadas com: 37 Gêneros alimentícios; Expediente (material); Material Esportivo; Material de Limpeza; Material Didático; Reparos; Outros. 1.6 ESTRUTURA CURRICULAR 1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR - TURNOS Levando-se em consideração a unicidade do ensino fundamental, podemos dizer que estão organizados os anos, séries iniciais e finais da escola em: três períodos: matutino, vespertino e noturno. Atualmente a escola oferece de 5ª a 8ª série, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante Subsequente e Integrado OBSERVAÇÕES: O corpo discente é formado por 1.691 alunos. O corpo docente é formado por 161 professores sendo estes do QPM (Quadro Próprio do Magistério) e contratados pelo regime PSS. O quadro de Técnicos Administrativos é composto por 11 pessoas sendo 1 QPM e 10 QFEB. O quadro de Auxiliares de Serviços Gerais é composto por 16 pessoas. O colégio funciona em três turnos, como segue abaixo: MATUTINO Horário: 07h35min às 12h00min, com 05 turmas do Ensino Fundamental, 16 turmas do Ensino Médio e 05 turmas de outros cursos. ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE 7º Ano – A 1º - A, B, C, D, E 1º TAI 8º Ano – A 2º - A, B, C, D 2º TAI 9º Ano – A, B, C 3º - A, B, C 3º TAI 4º TAI 38 OUTROS - Sala Recursos Multifuncionais- SF - Atividade Complementar - Programa de Atividades Complementar - Sala de Ap. 5ª Série-Matemática - Sala de Ap. 5ª Série-Português VESPERTINO Horário: 13h10min às 17h35min, com 05 turmas de Ensino Fundamental e 07 turmas de outros cursos. ENSINO FUNDAMENTAL 6º Ano – A 7º Ano – B, C 8º Ano - B, C OUTROS - Atividade Complementar - Programa de Atividades Complementar - Prog. Qual.Prof.Adolescente Aprendiz - Sala de Ap. 5ª Série-Matemática - Sala de Ap. 5ª Série-Português - 1º CELEM – A - 2º CELEM - A NOTURNO Horário: 19h00min às 23h00min, com 06 turmas de Ensino Médio e 11 turmas de Profissionalizante, 02 turmas de outros cursos. ENSINO MÉDIO 1º - F 2º - E, F 39 3º - D, E, F Profissionalizante Técnico em Informática – Subsequente 1º TIS A 2º TIS A 3º TIS A Técnico em Administração – Subsequente 1º TAS A, B 2º TAS A, 3º TAS A, B TÉCNICO EM CONTABILIDADE 1º TC A, B 2º TC A OUTROS - 1º CELEM - B - 2º CELEM - B 2. OBJETIVOS GERAIS O Colégio Estadual Pedro II é constituído de pessoas, com objetivo de, estruturar a formação de cidadãos criativos, capazes de interferir criticamente na realidade social em que vivem de tal modo, que se emancipem e a transformem, bem como solidificar os valores éticos e morais. As atividades realizadas no contexto escolar primam pela qualidade, propiciando aos estudantes, meios para lidar com rapidez na produção e na circulação de novos saberes e informações, na construção e reconstrução de conhecimentos com responsabilidade e consciência, social, política e cultural, numa sociedade democrática e inclusiva em sua diversidade. O nosso currículo se fundamenta nas dimensões científicas, artísticas e filosóficas do conhecimento, oferecendo embasamento as diversas disciplinas conforme a legislação em vigor: a Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, , etc. 40 Todavia temos consciência de que a escola também é um espaço de confronto e diálogo permanente entre os sujeitos envolvidos no processo e os conhecimentos sistematizados. Também as disciplinas técnicas dos cursos profissionalizantes seguem essa mesma linha de compreensão do conhecimento, considerando-se que a técnica e a tecnologia são resultados da ação e produtos da prática social, inerentes aos saberes das disciplinas escolares. Espera-se que a escola de fato seja um dos principais agentes de mudança social, com a participação de toda a comunidade, tendo como eixo a gestão democrática e participativa, garantindo o respeito a todos. 3. MARCO SITUACIONAL Vivemos em uma sociedade onde as injustiças e as desigualdades sociais muitas vezes acabam influenciando as práticas escolares e se perpetuam através da elitização do conhecimento que acompanha nossa história. Somos colocados diante de um mundo onde as informações são geradas em grande velocidade, impedindo-as que sejam processadas e internalizadas por todos no mesmo ritmo em que acontecem, por isso, é preciso refletir criticamente sobre a seleção das informações a serem trabalhadas no âmbito escolar e assim nos posicionarmos diante desses problemas, que surgem, sobretudo o individualismo o qual prevalece em relação ao coletivo, mesmo sabendo que é inerente ao ser humano viver em grupo. Nesse contexto a escola é um espaço de democratização e socialização do conhecimento científico, sem desrespeitar a diversidade cultural de cada sociedade, visando especialmente às necessidades das classes trabalhadoras que freqüentam a escola pública, numa perspectiva de emancipação humana e social, que é o compromisso dos que almejam uma sociedade mais justa, humana, emancipada e inclusiva. A escola como local de confrontos, conflitos, embates, conhecimentos, pluralidades de idéias, diversidades culturais, é também por si, local de construção de princípios fundamentais de civilidade e humanidade que são fontes de crescimento cultural e social. É necessário que se faça constantemente uma retomada, uma reflexão sobre as dificuldades que surgem no interior da escola, respeitando sempre as diferença. Um exemplo são os alunos do 6º ano que chegam com dificuldade de 41 leitura e interpretação, que são conhecimentos básicos, ampliando assim, o distanciamento entre a educação infantil e o ensino fundamental anos iniciais, há uma desarticulação o que dificulta e muito esse processo de alfabetização e letramento que são indissociáveis e deve ocorrer de forma simultânea. Pode se perceber que as crianças desde cedo manifestam um grande interesse pela leitura e escrita, esse aspecto deve ser considerado como ponte para os desenvolvimentos textuais e gráficos tanto quanto os de representações. cabe a escola, enquanto espaço de aprendizagem proporcionar esse ambiente para que a criança vivencie as experiências novas e aprenda a viver em grupo, interagindo de forma direta. No entanto deve se ressaltar que a alfabetização não deve ser o único aspecto trabalhado nesta fase de desenvolvimento cognitivo e social e sim como mais um complemento na formação da criança para participativo, e coerente, Neste aspecto devem ser atuar como cidadão encontradas alternativas de ensino e aprendizagem considerando os impactos das contradições sociais e diversidade cultural, no âmbito disciplinar e curricular, e em cada ciência, é importante que se trabalhe e se faça conhecer a História, o que propicia ao aluno a compreensão de sua realidade e de sua condição como sujeito histórico. Em cumprimento a Constituição Federal de 1.988 e a LDB 9394/96, que contemplam Desafios Educacionais Contemporâneos as Leis 10.645/2008/11.645/08/13.381/08, referentes à História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, História do Paraná, a Educação do Campo o NGDS, numa perspectiva democrática, considerando-se liberdade, igualdade e inclusão, situações essas que são discutidas nas reuniões pedagógicas com todos os envolvidos no processo educativo numa reflexão da realidade vivenciada em cada turno, esses são momentos predefinidos em calendário escolar. Entendemos que no centro de tudo está o professor, como mediador de todo esse processo, ele pode ser considerado um dos elementos fundamentais na formação de valores, contudo, freqüentemente se angustia ou se frustra por falta de formação acadêmica para desenvolver um trabalho que atenda as demandas vigentes. A escola necessita de recursos materiais e humanos adequados, o que nem sempre ocorre. A quantidade de problemas geralmente está relacionada ao número de pessoas envolvidas no processo educativo e também no aspecto físico, funcional. 42 Quadro de funcionários ainda insuficiente para atender a toda à demanda em relação ao número de alunos matriculados. A substituição de funcionários/professores em licença médica é muito demorada, ou não acontece, prejudicando o andamento do trabalho escolar. Percebe-se que o que se espera da escola e conseqüentemente da atuação dos professores, é educação de qualidade, comprometida com a emancipação humana através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente. Melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares: APMF/CE/GE. Intervenção nas primeiras séries do EM e Profissionalizante, pois há um maior número de evasão e reprovação, em especial no período noturno, Insuficiência de laboratórios de informática para atender a demanda do Colégio, necessidade de informatização da biblioteca. Aprovação/reprovação e APC precisam ser retomadas, embora o número de reprovas no Ensino Fundamental tem sido menor no período da manhã e maior no período da tarde e, considerando que o número de alunos da manhã é superior, temos bons resultados. No que se refere às transferências e desistências a situação se repete, prevalecendo no período da tarde em relação ao período da manhã. Percebe-se também no Ensino Médio há uma diferença considerável entre os períodos matutino e noturno. O número de reprovados e desistentes do período noturno reflete bem a realidade dos alunos de cada período. Nota-se que quando o aluno opta por estudar à noite é porque o trabalho é necessário e a escola e os estudos passam a não ser mais prioridade em suas vidas. A participação da família na vida escolar do aluno a cada dia diminui os pais deixam a responsabilidade para a escola Sendo assim, apesar das dificuldades no dia a dia, podemos considerar que os resultados finais são bons, mas temos consciência que devemos buscar sempre novos caminhos. Acredita se que cada professor deva assumir seu papel de que ensinar e aprender acontece ao mesmo tempo, considerando que ele é o sujeito e deve mediar este saber, é aquele que seleciona o recorte do conteúdo, o qual não deve ser aleatório e sim planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e 43 cultural e que somando Família e Escola, Estadas (NRE), possam juntos superar as iminentes dificuldades do cotidiano e construir uma escola de qualidade. Segue gráficos dos resultados obtidos pela escola segundo essas avaliações. Resultados das avaliações do MEC compreendidos entre 2006/2008 onde a escola obteve um nível acima das médias municipal, estadual e nacional: 2006 2007 2008 44,25 43,97 50,14 ENEM 2009 Pedro II 79 508,04 482,14 509,28 502,04 500,38 77 (redação + objetivas) Média total Média - Redação Participantes - Redação Média - Objetivas natureza Média / Ciências da Humanas Média – Ciências Média - Matemática Média Líng. e códigos objetiva Escola Participantes - Prova Melhor média entre as escolas estaduais de Umuarama 602,92 550,99 Resultado obtido na avaliação do rendimento escolar, PROVA BRASIL em 2007/2009. LÍNGUA PORTUGUESA 8ª série: MÉDIA COL. MÉDIA MÉDIA MÉDIA PEDRO II NACIONAL ESTADUAL MUNICIPAL 2007 242,54 229,96 235,72 232,98 2009 258,96 239,73 246,23 240,39 ANO 44 MATEMÁTICA 8ª série MÉDIA COL. MÉDIA MÉDIA MÉDIA PEDRO II NACIONAL ESTADUAL MUNICIPAL 2007 258,36 241,63 252,13 250,14 2009 256,53 242,86 250,74 246,06 ANO IDEB OBSERVADO – Anos finais do Ensino Fundamental ANO NACIONAL ESTADUAL COL. PEDRO II Anos finais 2007 3,6 4,0 4,1 Anos finais 2009 3,8 4,1 4,1 Dados de 2010 – Ensino Médio – Período da Manhã 60 50 40 1º Ano 30 2º Ano 2º Ano 20 10 Número de alunos aprovados pelo Conselho de Classe por disciplina Sociologia Filosofia Biologia Química Física Educação Física Arte Geografia História L.E.M. Matemática L. Portuguesa Sociologia Filosofia Biologia Química Física Educação Física Arte Geografia História L.E.M. Matemática L. Portuguesa 0 Número de alunos reprovados por disciplina Ensino Médio – Período da Noite – 2010 120,0 100,0 80,0 Série1 60,0 Série2 Série3 40,0 20,0 0,0 AP REP ARTE AP REP BIOLOGIA AP REP EDUCAÇÃO FÍSICA AP REP FILOSOFIA AP REP FÍSICA AP REP GEOGRAFIA AP REP HISTÓRIA AP REP AP REP LÍNGUA MATEMÁTICA PORTUGUESA AP REP QUÍMICA AP REP AP REP SOCIOLOGIA LEM-INGLÊS 45 Ensino Fundamental – Período da tarde – 2010 120,0 100,0 80,0 Série1 60,0 Série2 Série3 40,0 20,0 0,0 AP REP AP ARTE REP AP CIÊNCIAS REP AP EDUCAÇÃO FÍSICA REP AP GEOGRAFIA REP AP HISTÓRIA REP AP REP AP LÍNGUA MATEMÁTICA PORTUGUESA REP LEM-INGLÊS Profissionalizante 2011 40 35 30 25 1º A no 2º A no 20 3º A no 4º A no 15 10 5 0 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % EDUCFILOSOFIA GEOGRA FIA HISTÓRIALÍNGUA M A TEM Á TICA QUÍM ICA SOCIOLOGIA COM P ORT. INFORM Á TORG. FÍSICA P ORTUGUESA OR SIST. M Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % DISCIP LINA S 1º A no 1 3,2 0 2º A no 0 0 3º A no 0 0 4º A no 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3,2 1 3,2 0 0 4,3 0 0 0 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % TEOR EDUCFILOSOFIA GEOGRA FIA HISTÓRIALÍNGUA M A TEM Á TICA QUÍM ICA SOCIOLOGIA COM P ORT. INFORM Á TORG. GERA FÍSICA P ORTUGUESA OR SIST. M Nº % TEOR GERA DISCIP LINA S 1 3,2 1 3,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 8,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 12 0 0 1 4,3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6,7 0 0 0 1 3,2 2 6,5 5 16 5 16 3 9,7 0 1 3,2 3 18 3 18 4 24 6 35 5 29 6 35 3 18 2 12 5 29 1 5,9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6,7 1 6,7 1 6,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Analisando os dados estatísticos apresentados (IDEB, PROVA BRASIL...) percebemos um bom rendimento em relação ao ensino-aprendizagem dos nossos alunos. 46 É isso que nos mobiliza ainda mais a continuarmos desenvolvendo um ensino de qualidade e de inclusão a todos estudantes que buscam no Colégio Pedro II e a sua emancipação humana e os direitos e deveres de cidadão. 4- MARCO CONCEITUAL O processo de ensino e aprendizagem é um trabalho de transformação o qual analisa todas as etapas de desenvolvimento do ser humano, tendo como ponto de partida a infância, universo de representação e significação para a inserção da criança na construção social como agente de sua história. Uma gama de especificidades que compõem esse ser único, é trazida do meio e o momento social em que está inserida, num constante crescimento, em busca do conhecimento,. As expectativas aumentam numa intensa busca de auto afirmação e liberdade, esse momento de transição é acompanhado pela sistematização do pensamento hipotético e da lógica, é quando essa criança adolescência que é o ápice de indagações, dúvidas, e anseios, e então a chega à escola enquanto espaço de construção de saberes deve estar preparada para atender essas vertentes naturais proporcionando a interação ao meio social deste aluno, além de condutora da escolaridade formal. Deve contrapor-se ao conhecimento passivo e apresentado de maneira ingênua, senso comum, deve preparar os sujeitos envolvidos em cidadãos críticos para serem instrumentos de compreensão da realidade a partir da capacidade de desvelar as situações e razões que determinam a práxis social, cultural e econômica de um determinado momento histórico. A escola como espaço democrático que é não deve se limitar a reproduzir a realidade sócio-econômica em que está inserida, mas tem por finalidade, criar um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à comunidade: "Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político-pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o elemento 47 diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica" (Pinheiro, 1998). É importante destacar que um dos maiores avanços da educação, conquista da autonomia e socialização do conhecimento da é a compreensão de seu papel democrático na ao longo de sua trajetória, numa concepção que reafirme as políticas públicas de Estado para que se consolidem como políticas públicas de fato, voltadas para a qualidade do ensino, destacando o compromisso a democratização e a socialização do saber na sua totalidade. Por isso, que além dos saberes garantidos em cada ciência no âmbito disciplinar e curricular, também é importante que se trabalhe a compreensão e condição do aluno na sociedade que está inserido, dando lhe uma compreensão de sua realidade e de sua condição como sujeito histórico. Nessa vertente o colégio orienta a prática pedagógica no cumprimento da Lei 10.645/2008, referente à inserção de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, as diretrizes para a Educação do Campo e os desafios educacionais contemporâneos, entre eles, sexualidade, meio ambiente, preconceito, racismo, etc., numa perspectiva democrática, considerando-se liberdade, igualdade. Para que isso ocorra a contento, é necessário que os profissionais, sejam dedicados, comprometidos, e como base tenham formação/capacitação de qualidade, enfim, sejam condutores de uma transformação social necessária para emancipação humana de todos os sujeitos sociais envolvidos neste processo. É preciso ter a consciência de que ensino-aprendizagem é um trabalho de compreensão do efetivo crescimento humano, bem como a apropriação de conhecimentos, para que haja uma socialização de experiências, de modo significativo, o construído historicamente e assim assimilam e apresentam sua experiência prática através da vivência. A aprendizagem deve ocorrer, portanto, num processo interdisciplinar, contínuo e flexível, de forma objetiva que o educando possa, efetivamente, compreendê-la, visando a transformação da realidade e do seu contexto social. Como culminância de todo esse processo surge a avaliação. Esta deve ser considerada um meio de diagnóstico do processo ensino aprendizagem, bem como um instrumento de investigação da prática pedagógica de forma bilateral, focada na formação do aluno e sua aprendizagem. 48 Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. A avaliação, portanto, parte integrante desse processo, deve acompanhar o desempenho do cotidiano da sala de aula, e visando o desempenho futuro, estar ligada ao projeto curricular e a programação do ensino e aos seus resultados, se não atender o exigido tem flexibilidade dentro dos parâmetros pré estabelecidos para ser reformulada com participação democrática do colegiado de modo a garantir os direitos fundamentais do cidadão. "Avaliar sob este paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas". (HOFFMAN, 2000). Nesse sentido a escola tem a relevante missão de formar cidadãos como sujeitos políticos, organizados, ativos, protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situações de opressão. A organização do trabalho pedagógico escolar pressupõe a realização de planejamento em todas as etapas do processo. Ele inicia-se com a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, que é condição sine qua non na Proposta Pedagógica Curricular, mantêm-se no Plano de Trabalho Docente e continua sendo válido e mantido no momento de organizar e articular as ações necessárias ao funcionamento da escola partindo do eixo de ação da gestão democrática. A interdisciplinaridade é trabalhar o conhecimento em sua totalidade, numa perspectiva dialética, considerando suas dimensões científica, filosófica e artística. Dessa forma o currículo disciplinar (DCE) deve estar voltado para a pesquisa científica e para o desenvolvimento do conhecimento acumulado. Esta compreensão de totalidade só se concretiza com o estabelecimento das relações interdisciplinares. As diversas áreas constituem-se em suas especificidades, porém dialogam entre si, pois se estruturam nos mesmos princípios epistemológicos e cognitivos, tais como, os mecanismos conceituais e simbólicos, respeitando as diferenças étnico-raciais e todo tipo de dificuldades de aprendizagem interna ou externa. Sob esta ótica a escola deve trabalhar em prol da inclusão, superando barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos. 49 A gestão democrática deve iniciar com o processo eletivo dos gestores, comprometidos com a efetiva participação de toda a comunidade escolar na construção do trabalho, deve ser visto e desenvolvido levando-se em conta as ideias, possibilidades e ideais. A princípio, isto se viabiliza incentivando e apoiando a organização de Conselhos Escolares, Associações de Pais, Mestre e Funcionários, Grêmios Estudantis, Conselhos de Classe, representantes de turmas e até mesmo a participação individual A APMF é um órgão de representação de pais mestres e funcionários sem fins lucrativos eleito pela comunidade escolar que trabalham voltados ao bem estar da escola, sua função é assessorar os encaminhamentos e decisões tomadas junto ao conselho como, recursos escolar e direção de situações emergenciais bem e promoções, os quais destinam-se à manutenção e pequenos reparos do Colégio, assim como esporadicamente aquisição de gêneros alimentícios para complemento da merenda escolar. Uma das funções específicas da APMF é de junto com o Conselho Escolar e Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina escolar também é de responsabilidade da APMF. Conselho Escolar por ser um órgão colegiado, composto pela Comunidade Escolar em todos os segmentos, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, cumpre a função social específica da escola, e sempre que convocado participa de reuniões ordinárias, para tomada de decisões. O “Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola e tem por objetivos: Congregar e representar os estudantes da escola; Defender seus direitos e interesses; Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino; Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais. 50 Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional Conselho de Classe é um órgão consultivo e deliberativo, responsável pela análise e ações educacionais num trabalho elaborado pela equipe pedagógica juntamente com o professor e as turmas através dos líderes, numa coleta de informações que abrange todos os aspectos da escola, do administrativo ao pedagógico, que após a leitura de dados apresentados, e discussão da situação posta, faz se a tomada de decisão, com procedimentos estabelecidos no coletivo, alguns passos são tomados para que se efetive o trabalho com eficiência, é organizado um pré conselho com a participação das turmas com coleta de dados anteriormente que são analisados e filtrados; no pós conselho, as ações educativas definidas são executadas com coerência e são realizadas por turma com a presença dos pais no coletivo, porém se necessário for acontecem no individual, logo após a realização do Conselho de Classe, para que se cumpra as situações estabelecida. A escola é a um só tempo o espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível os processos de criação, e de conhecimentos historicamente produzidos. É neste contexto que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, contribui para a formação básica do cidadão possibilitando o desenvolvimento da capacidade de aprender, e tendo como meio, o pleno domínio da leitura da escrita e do raciocínio lógico, bem como a compreensão do sistema político, da tecnologia, e das artes numa socialização do conhecimento para a inserção de valores que sustentam a sociedade em que está inserido, num processo produtivo, aprimorando a formação ética e a autonomia intelectual. A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilita um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano Conforme o Art. 12 da LDB cabe aos estabelecimentos de ensino incumbência respeitar as normas comuns e as do sistema de ensino com a da construção e execução da Proposta Curricular Pedagógica da educação básica . Dessa forma, a proposta pedagógica curricular está estruturada como conjunto de conhecimentos organizados a possibilitar a compreensão dos conhecimentos em diferentes âmbitos educacionais, tanto na esfera da política, 51 quanto nas ciências sociais, humana e tecnológica em sintonia com as teorias articuladas às especificidades de cada área do saber, com o objetivo de assegurar aos educandos uma formação com qualidade com observância no presente e um olhar focado no futuro. Amparo Legal Deliberações14/99 – Elaboração da Proposta 07/99 – Avaliação Recuperação e Elevação 16/99 – Regimento Escolar 04/06 – CEE - Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacional para Educação Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana 02/03 – Educação Especial Resoluções208/04 – Sala de Apoio à Aprendizagem (se a escola tiver) 03/99 – CNE/CEB – Diretrizes Nacionais / Educação Indígena 017/06 – SUED/SEED – Criação da Equipe Multidisciplinar da Cultura Afro Instruções 01/99 – Classificação e Reclassificação02/03 – Hora Atividade 02/04 – SUED – Hora Atividade 13/06 – SUED/SEED – Orienta a oferta do Ensino Religioso na Rede Estadual de Ensino do Paraná 01/06-05/07 – SEED/DAE/CDE – Normatiza os procedimentos para o registro da disciplina de Ensino Religioso na Rede Estadual de Ensino 012/06 – SUED/SEED e CNE/CEE – Instrução Normativa que altera nomenclatura Língua Estrangeira para Língua Estrangeira Moderna no Ensino Fundamental – CNE/CEE Educação Artística para Artes Instruções Normativas da Educação Especial 01/04 – Professor de Apoio Permanente 05/04 – Sala de Recursos de 5ª. a 8ª. séries – Inst. Norm. Lei Federal 10.172 de 09/01/2001 – Plano Nacional de Educação LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base Lei Estadual 13.381/01 – História do Paraná Lei Federal 10.639/03 – Cultura Afro Lei Federal 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente Lei LDB 9394/96 e o Artigo 3º. da Resolução CNE/CEB n. 01 de 03/04/02 – Educação do Campo 52 Lei Complementar 07/76 – Estatuto do Magistério Constituição Federal DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008 DCN – Parecer n. 1000/03. Resolução CNE/CEB n. 02 de 07/04/98 DECRETO – n. 5.154 de 23 de julho de 2004 – Educação Profissional OFÍCIO CURRICULAR n 34/2007 – DET/SEED – Veda a Progressão na Educação Profissional da Rede Estadual. 5. DCEs – ENSINO FUNDAMENTAL / ENSINO MÉDIO 5.1 ARTE 5.1.1 APRESENTAÇÃO Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação. Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança pintura, escultura e artes manuais. Por volta do século XVIII, buscou- se a efetiva superação do modelo teocêntrico medieval. O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas Mudanças. Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, que entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras. Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a cultura nacional, expressa na educação pela escola nova, que 53 postulava métodos de ensino em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada. O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a arte africana, cada uma com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias. O ensino de música tornou- se obrigatório nas escolas com a nomeação do compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio Vargas. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar. Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7. ° determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5.ª série) e do Ensino Médio. Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de Arte tornou- se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. 54 Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão. O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou- se execução de hinos pátrios e de festas cívicas. A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com a elaboração do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no Ensino de 1.o grau e o Documento de Re-estruturação do Ensino de 2.o grau. Tais propostas curriculares tiveram na pedagogia histórico- crítica o seu princípio norteador e intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação do aluno, pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico. Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi interrompido em 1995 e o Currículo Básico foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação específica. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio. Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico. Em 2003, iniciou- se no Paraná um processo de discussão com os professores da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou professor como sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis. As novas diretrizes curriculares concebem o 55 conhecimento nas suas dimensões artística, filosófica e científica e articula- se com políticas que valorizam a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná. Ressaltamos que foi sancionada pelo Presidente da Republica a lei que estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática Historia e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena de acordo com a lei 11.645/2008. Para o ensino dessa disciplina significa uma possibilidade de romper com uma hegemonia da cultura europeia, ainda presente em muitas escolas. Reconhece- se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a compreensão de arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a pratica de entretenimento e terapia. Assim, o ensino de Arte deixara de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. O ensino de arte deve basear- se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretende- se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento critico. Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou- se a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente tem produzido estudos sobre ela, quais sejam. O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam. Podem- se buscar contribuições nos campos da Sociologia e da Psicologia para que o conhecimento estético seja mais bem compreendido em relação às representações artísticas; O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com 56 materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro. 5.1.2 CONTEÚDOS Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma analise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira critica o que permitira ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive e necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação, de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio. Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação, o desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar- se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte. Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, serão aprofundados em cada série para todas as áreas. Nesse sentido, o trabalho na 5ª serie/6º ano e direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas series seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6º serie/7º ano e importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; na 7ª serie/ 8 °ano o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8ª serie/9º ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase e na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio e proposta uma retomada dos conteúdos do 57 Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino. 5.1.3 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL No Ensino Fundamental e Médio serão abordados os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos, Estudo da Cultura Afro Brasileira e Indígena conforme a Lei Federal nº 11.645/08. 5ª SÉRIE /6º ano- ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS EXPECTATIVAS ABORDAGEM PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Greco-Romana Nesta série, o Compreensão dos Melodia Oriental trabalho é elementos que Escalas: Ocidental direcionado para estruturam e diatônica, Idade Média a estrutura e organizam a música pentatômica, Música Popular organização da e cromática, (folclore) arte em suas sua relação com o maior, menor, origens e movimento artístico Improvisação outros períodos no qual se originou. Gêneros: históricos. erudito, Nas series Desenvolvimento popular seguintes, da prossegue o formação dos aprofundamento sentidos rítmicos e dos conteúdos. de intervalos melódicos e harmônicos. 58 Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de Diferentes ritmos e escalas musicais. Teoria da música. Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico. 6ª SÉRIE /7º ANO ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Ritmo Música popular Nesta série é Melodia étnica (ocidental importante Escalas e oriental) relacionar Compreensão das o diferentes formas Estrutura conhecimento musicais Gêneros: com formas populares, folclórico, artísticas populares suas origens 59 e Intensidade Densidade popular, étnico e o cotidiano do práticas Técnicas: aluno. contemporâneas. vocal, instrumental, Apropriação mista prática e Improvisação teórica de técnicas e Percepção dos modos de modos de fazer composição música, através musical. de diferentes formas musicais. Teoria da música. Produção de Trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora. 7ª SÉRIE 8º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Indústria Cultural Nesta série o Compreensão das 60 Melodia Duração Timbre trabalho poderá diferentes formas enfocar o musicais significado da arte Cinema e na sociedade nas contemporânea função e em e outras social e ideológica épocas, abordando de veiculação e Técnicas: vocal, a mídia e os consumo. instrumental, e recursos mista tecnológicos na Apropriação prática arte. e Harmonia Tonal, modal e Eletrônica Minimalista a fusão de Intensidade Densidade ambos. Rap, Rock, no mídias, teórica sua das tecnologias e modos de composição Percepção dos musical modos de nas mídias, fazer música, relacionadas à através de produção, diferentes mídias. divulgação O som e a música consumo. e No Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador) Teorias sobre música e indústria cultural. Produção de trabalhos de composição musical utilizando 61 equipamentos e recursos tecnológicos. 8ª SÉRIE 9º ANO- ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES EXPECTATIVAS ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS ABORDAGEM PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGE M CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Música Engajada Compreensão da Melodia Música Popular Nesta série, tendo música Harmonia Brasileira. em vista o caráter fator Estrutura Música criativo da arte, de transformação Técnicas: vocal, contemporânea a ênfase é na arte social. instrumental, como ideologia e mista fator de Produção Gêneros: transformação trabalhos popular, social musicais, folclórico, visando étnico. atuação como de do sujeito Percepção dos em sua realidade modos de fazer singular e social. música e sua função social. Teorias da Música. Produção de trabalhos com os 62 modos de organização e composição musical, com enfoque na Arte Engajada. 5ª SÉRIE /6º ANO– ÁREA: ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERÍODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Bidimensional Linha Arte Greco- Nesta série o Compreensão dos Romana Trabalho é elementos que Textura Figurativa Arte Africana direcionado estruturam Forma Geométrica, Arte Oriental para a e organizam as Superfície Simetria estrutura e artes visuais e Volume Técnicas: Cor Pintura, arte em suas Luz desenho, origens e outros artístico no qual escultura, períodos arquitetura... históricos. Gêneros: Nas cenas da seguintes e teórica de mitologia prossegue o técnicas e modos Arte Pré- Histórica organização da sua relação com o movimento se originou. series Apropriação prática aprofundamento de dos conteúdos. composição visual. Estudo dos Elementos formais 63 e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Teoria das ARTES VISUAIS Produção de trabalhos de artes visuais. 6ª SÉRIE -7º ANO ÁREA: ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Proporção Arte indígena Nesta série é Compreensão das Linha Tridimensional Arte Popular importante diferentes formas Forma figurativa relacionar o artísticas Textura fundo Paranaense conhecimento populares, Superfície Abstrata Renascimento com suas origens e e Brasileira 64 perspectiva Barroco formas artísticas práticas Técnicas: populares e o contemporâneas. Pintura, cotidiano escultura, aluno. do Apropriação prática modelagem, e gravura... Percepção dos teórica de técnicas Gêneros: modos de e modos de Paisagem, estruturar retrato, compor natureza as Artes visuais morta. na cultura destes e composição visual. povos. Teoria das Artes Visuais Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno. 65 7ª SÉRIE -8º ANO ÁREA: ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Semelhanças Indústria Cultural Nesta série o Compreensão das Forma Contrastes Arte no século trabalho poderá artes visuais no Textura Ritmo Visual XX enfocar o Cinema Superfície Estilização Arte significado da arte mídias, Volume de formação Contemporânea na sociedade Cor Luz e nas sua função social contemporânea e e Técnicas: em outras épocas ideológica de desenho, abordando a mídia veiculação e fotografia, áudio e os recursos na visual, e mista. arte. consumo. Apropriação prática e teórica das Percepção dos tecnologias modos de fazer modos trabalhos e com de composição artes das artes visuais visuais nas nas mídias, diferentes mídias. relacionadas à produção, Teoria das artes visuais divulgação e e consumo. mídias. 66 Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 8ª SÉRIE -9º ANO ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Bidimensional Realismo Nesta série, tendo em Compreensão da Forma Tridimensional Vanguardas vista o caráter criativo dimensão Muralismo e da arte, a ênfase é na Artes Arte arte como ideologia e Visuais enquanto latino – fator de fator de Textura Superfície Figura- fundo Volume das Cor Ritmo Visual americana transformação social. transformação Luz Cenografia Hip Hop Percepção dos modos social. de fazer trabalhos Técnica: com artes visuais Produção de Pintura, e sua função social. trabalhos, visando GRAFITTE atuação do sujeito desenho, Teorias das Artes em performance... Visuais. sua Gêneros: singular Paisagem urbana, realidade Produção de cenas e social. trabalhos com os 67 do modos de cotidiano. organização e composição como fator de transformação social. 5ª SÉRIE -6º ano ÁREA: TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTO ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: Enredo, roteiro. Greco-Romana Nesta série o trabalho Compreensão dos expressões Espaço Cênico, Teatro Oriental é direcionado para a elementos que corporais, adereços Africano estrutura vocais, Teatro Medieval organização da arte organizam gestuais e Renascimento em suas origens e teatro e faciais outros e estruturam e o períodos sua relação com históricos; nas séries os movimentos Ação Espaço Técnicas: jogos seguintes, prossegue artísticos teatrais, teatro o indireto e direto, dos conteúdos. nos aprofundamento quais se originaram. improvisação, manipulação, Estudo das máscara estruturas teatrais: Apropriação personagem, ação prática e Gênero: dramática e espaço teórica Tragédia, cênico e sua técnicas e Comédia, circo. articulação modos de de 68 com formas de composições composição em teatrais. movimentos e períodos onde se originaram. Teorias do teatro Produção com teatros 6ª SÉRIE 7º ANO – ÁREA: TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO EXPECTATIVAS MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Representação Comédia dell' Personagem Leitura arte expressões dramática, Teatro Popular Modos corporais, Cenografia. Teatro Popular teatro, vocais, gestuais Compreensão das Percepção dos de Brasileiro através diferentes e faciais Técnicas: e Paranaense Ação Jogos Teatrais Teatro africano espaços Espaço Mímica, diferentes formas fazer de representação presentes no de cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. disponíveis. improvisação, formas Apropriação prática Teorias do teatro. animadas... e teórica de técnicas gêneros: rua e Produção de e modos de arena Trabalhos caracterização teatro teatrais, de arena, de rua e presentes no indireto. cotidiano. com composições 69 7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA: TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO EXPECTATIVAS MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERÍODOS PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: Representação Indústria Nesta série o Compreensão das expressões no cinema e Cultural trabalho poderá diferentes formas corporais, mídias Realismo enfocar o de representação vocais gestuais Texto dramático Expressionismo significado da arte no Cinema e nas e Maquiagem Cinema Novo na sociedade mídias, sua função faciais Roteiro, contemporânea e social e ideológica em outras de veiculação Técnicas: épocas, e consumo. jogos teatrais, abordando a mídia sombra, e adaptação tecnológicos cênica arte. tecnologias Percepção dos modos modos de fazer de composição teatro, através da Ação Espaço os de recursos Apropriação prática na e teórica das e representação diferentes nas mídias. mídias relacionadas Teorias da à representação divulgação no teatro e mídias. e consumo. produção, Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos 70 e recursos tecnológicos. 8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA: TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PEDAGÓGICA E PERIODOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: Técnicas: Teatro Percepção dos expressões Monólogo, Engajado modos de fazer dimensão ideológica corporais, jogos teatrais, Teatro do teatro e sua presente no teatro vocais, direção, Oprimido função social. e o teatro enquanto gestuais ensaio, Teatro Pobre e faciais Teatro-Fórum, Teatro do Teorias Absurdo teatro. Ação Espaço Dramaturgia Compreensão da fator de do transformação social. Vanguardas Cenografia Criação de Criação de trabalhos Sonoplastia trabalhos Iluminação com os modos atuação do sujeito Figurino de em sua realidade organização e singular e social. teatrais, visando composição teatral como fator de transformação social 71 5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA: DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES EXPECTATIVAS ABORDAGEM ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PEDAGÓGICA E PERIODOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento kinesfera Pré-história Corporal Eixo Greco- Romana trabalho Ponto de Apoio Renascimento Movimentos Dança Clássica a Tempo Espaço Nesta série o Compreensão dos é elementos que direcionado para estruturam e estrutura e organizam a dança Articulares fluxo organização (livre e arte Interrompido) origens e outros no Rápido e lento períodos Formação históricos; Técnica: séries seguintes, e Improvisação prossegue Gênero: Circular aprofundamento de composição da em da e sua relação com o suas movimento artístico qual se originaram. nas Apropriação prática de o técnicas e modos dos conteúdos. Estudo teórica dança. do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. 72 Teoria da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. 6ª SÉRIE/7ºANO – ÁREA: DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Ponto de Apoio Dança Popular Nesta série é Compreensão das Corporal Rotação Brasileira importante diferentes formas Coreografia Paranaense relacionar o de dança popular, Salto e queda Africana conhecimento com suas formas artísticas origens e práticas populares e o contemporâneas. Tempo Peso Espaço (leve e Indígena pesado) Fluxo (livre, interrompido cotidiano do aluno. e Apropriação prática conduzido) Percepção dos e Lento, rápido e modos de fazer técnicas moderado dança, através de e modos de diferentes espaços composição médio e baixo) onde é elaborada dança. Formação e executada. Níveis (alto, teórica de da Direção Gênero: Teoria da dança. Folclórica, popular e étnica Produção de trabalhos com 73 dança utilizando diferentes modos de composição. 7ª SÉRIE/ 8 º ANO – ÁREA: DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Giro Hip Hop Nesta série o Compreensão das Corporal Rolamento Musicais trabalho poderá diferentes Saltos Expressionismo enfocar o Tempo Espaço Aceleração e formas de significado da arte dança no Cinema, desaceleração Indústria na sociedade musicais e nas Direções Cultural contemporânea e mídias, sua função (frente, atrás, Dança Moderna em outras épocas, direita e social e ideológica abordando a mídia de esquerda) e os recursos veiculação Improvisação tecnológicos na consumo. Coreografia arte. Sonoplastia Apropriação prática Gênero: Percepção dos e Indústria modos de fazer teórica das dança, através de tecnologias diferentes mídias. modos Cultural espetáculo e e e de composição da Teoria da dança dança nas mídias de palco e em relacionadas à diferentes mídias. produção, divulgação 74 Produção de e consumo. trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 8ª SÉRIE/9º - ÁREA: DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO EXPECTATIVAS MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Kinesfera Corporal Ponto de Apoio Dança Moderna em vista o caráter dimensão da dança Tempo Espaço Vanguardas Nesta série, tendo Compreensão da Peso Dança criativo da arte, a enquanto fator de Fluxo Contemporânea ênfase é na arte transformação social. Quedas como ideologia e Saltos fator Giros transformação trabalhos Rolamentos social. com dança, visando Extensão (perto Percepção e longe) modos Coreografia dança e sua função singular e social. Deslocamento social. Gênero: Teoria da dança. Performance e Produção moderna trabalhos com os de Produção de modos de dos atuação do sujeito fazer em sua realidade de de organização e composição da dança como fator de transformação 75 social. 5.1.4 CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL INTEGRADO Ensino Médio – ÁREA: MÚSICA CONTEÚDOS ESTRURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Música Popular No Ensino Médio é Compreensão dos Melodia Brasileira proposta uma elementos que Harmonia Paranaense retomada dos estruturam e Escalas Popular conteúdos do Ensino organizam a música Modal, Tonal Indústria Fundamental, e fusão Cultural aprofundamentos a sociedade de ambos. Engajada desses e outros contemporânea. Gêneros: Vanguarda conteúdos de acordo erudito, Ocidental com a experiência clássico, Oriental escolar e Cultural Produção de popular, Africana dos alunos. trabalhos musicais, étnico Latino – folclórico, Americano Pop Técnicas: vocal e e sua relação com visando atuação Percepção de do sujeito em sua paisagem sonora realidade singular como constitutiva e social. da música vocal, contemporânea Apropriação prática instrumental, (popular e erudita), e teórica dos eletrônica, dos modos de fazer modos de informática e música e sua função composição mista social. Improvisação musical das diversas culturas e mídias, Teoria da Música. relacionadas a 76 produção, Produção de divulgação trabalhos com e consumo. os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas. Ensino Médio - ÁREA: ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE FORMAIS Ponto Bidimensional Arte Ocidental Linha Forma Textura Cor Luz DE APRENDIZAGEM Percepção dos Compreensão dos Tridimensional Arte Oriental modos de fazer elementos que Figurativo Arte Africana trabalhos com estruturam e Abstrato Arte Brasileira artes visuais nas organizam Perspectiva Arte diferentes culturas as artes visuais e Semelhanças Paranaense e mídias. sua relação com Contrastes Arte Popular Ritmo Visual Arte de Teoria das artes Vanguarda visuais. Superfície Volume EXPECTATIVAS a sociedade contemporânea. Técnica: Indústria Produção de Pintura, Cultural Produção de trabalhos desenho, Arte Engajada trabalhos de artes de artes visuais modelagem, Arte visuais com os visando a atuação instalação Contemporânea modos de do sujeito em sua performance, Arte Digital organização e realidade singular fotografia, Arte composição, com e social. 77 gravura e Latino – enfoque nas esculturas... Americana diversas Apropriação prática culturas. e teórica dos modos Gêneros: paisagem, de composição das natureza- artes visuais nas morta, diversas culturas designer, e mídias, história em relacionadas quadrinhos... a produção, divulgação e consumo. Ensino Médio – ÁREA: TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E ABORDAGEM PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: Técnicas: Teatro No Ensino Médio Compreensão dos expressões Jogos teatrais, Greco- Romano É proposta uma elementos que corporais, teatro direto Teatro Medieval retomada dos estruturam e vocais, e indireto, Teatro Brasileiro conteúdos do organizam o teatro e gestuais e mímica, ensaio, Teatro Ensino sua relação com o faciais Teatro- Fórum Paranaense Fundamental movimento artístico Roteiro Teatro Popular e aprofundamento no Encenação, Indústria Cultural destes e outros Ação qual se originaram. Leitura dramática Teatro Engajado conteúdos de Espaço Teatro Dialético acordo com Compreensão da Teatro Essencial a experiência dimensão do teatro Gêneros: Teatro do escolar e enquanto fator de Tragédia, Oprimido cultural dos transformação 78 Comédia, Teatro Pobre alunos. social. Tragédia, Teatro de Drama e Épico Vanguarda Estudo da Produção de Dramaturgia Teatro personagem, ação trabalhos teatrais, Representação Renascentista dramática e do visando atuação do nas mídias Teatro Latino- espaço cênico e sujeito em sua Caracterização Americano sua articulação realidade singular e Cenografia, Teatro Realista com os social. sonoplastia, Teatro Simbolista elementos de figurino, composição e Apropriação prática iluminação movimentos e e Direção períodos do teatro. teórica das Produção tecnologias e modos Teorias do teatro. de composição da representação nas Produção de mídias; relacionadas trabalhos com á produção, teatro em divulgação e diferentes consumo. espaços. Apropriação Percepção dos prática e teórica modos de fazer de técnicas e modos teatro e sua de composição função teatrais. social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de 79 transformação social. Ensino Médio - ÁREA: DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS ABORDAGEM E PERIODOS PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Kinesfera Pré-história No Ensino Compreensão dos Corporal Fluxo Greco- Romana Médio é proposta elementos que Peso Medieval uma retomada estruturam e Eixo Renascimento dos conteúdos organizam a dança Salto e queda Dança Clássica do Ensino e Giro Dança Popular Fundamental sua relação com o Rolamento Brasileira E aprofundamento movimento artístico Movimentos Paranaense destes e outros no Articulares Africana conteúdos de originaram. Lento, rápido Indígena acordo com a E moderado Hip Hop experiência escolar Compreensão das Aceleração e Expressionismo e cultural dos desaceleração Indústria Cultural alunos. de dança popular, Níveis Dança Moderna suas origens e Deslocamento Vanguardas Estudo do práticas Improvisação Dança movimento contemporâneas. Direções Contemporânea corporal, tempo, Tempo Espaço qual se diferentes formas Planos espaço e sua Compreensão da Coreografia articulação com dimensão da dança Gêneros: os elementos de enquanto fator de Espetáculo composição e transformação Industrial movimentos e social. cultural, períodos da dança. 80 étnica, Compreensão das folclórica, Percepção dos diferentes formas circular, modos de fazer de populares, dança, através de Cinema, salão. diferentes espaços musicais onde é elaborada mídias e executada. sua função social e dança e no nas ideológica de Teoria da dança. veiculação e consumo. Produção de trabalhos de dança Apropriação prática utilizando e equipamentos e teórica das recursos tecnologias tecnológicos. modos e de composição da Produção de dança nas mídias; trabalhos com relacionadas à dança utilizando produção, diferentes modos divulgação de composição. e consumo. Produção de Trabalhos com dança, Visando atuação do Sujeito em sua realidade singular e social. 81 5.1.5 METODOLOGIA O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o conhecimento produzido em arte. Os conteúdos selecionados devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. O aluno terá assim, oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades culturais. Serão contemplados, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte. Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente, proporcionando ao educando vivenciar cada um deles. As atividades serão propostas em diferentes contextos, apresentando, tanto quanto possível, caráter lúdico e desafiador. Serão propostas atividades artísticas e culturais com técnicas diferenciadas: pinturas origami, escultura e modelagens. Aulas explicativas a partir de obras bidimensionais e tridimensionais de diversos artistas, dados sobre o processo de criação de cada artista e época, pesquisas no laboratório de informática e explanação na TV Pendrive assim como levantamento dos diversos suportes e materiais recicláveis que podem ser utilizados como suporte para a arte. Os trabalhos serão expostos para que todos possam ver e refletir efetivamente sobre o que produziram. 5.1.6 AVALIAÇÃO No processo educativo, a avaliação deve ser fazer presente, tanto como meio de diagnostico do processo ensino-aprendizagem quanto com instrumento de investigação da pratica pedagógica. O conhecimento que o aluno acumula deve 82 servir como ponto de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio. A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Serão estabelecidos em cada conteúdo diversos instrumentos de avaliação, visando diagnosticar o conhecimento do aluno para possíveis avanços, levando em conta o que se concretiza no Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como: Trabalhos artísticos individuais e em grupo; Pesquisas bibliográficas e de campo; Debates em forma de seminários e simpósios; Provas teóricas e práticas; Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros. Por meio destes instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem: A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; A produção de trabalhos de arte visando á atuação do sujeito em sua realidade singular e social; A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas cultura e mídia, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Após serem utilizados os instrumentos de avaliação para diagnosticar o processo de ensino aprendizagem, será proposta uma retomada dos conteúdos que ainda não foram articulados e apreendidos pelo educando. Esta retomada terá outras formas de abordagem e outras formas de avaliação para que todos possam 83 participar das discussões, inclusive os que já se apropriaram dos conceitos dos conteúdos destacados. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. 5.1.7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CANTELE, B. R.; LEONARDINI, A. C. Arte: linguagem visual. São Paulo: Ática, 2001. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica – Arte. Secretaria do estado da Educação – SEED. Curitiba, 2010 NEWBERY, E. Como e porque se faz arte? 1 ed., São Paulo: Ática, 2003. PAULA, C., et al. Arte Ensino Médio. Curitiba, 2006. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. Regimento Escolar – Colégio Estadual Pedro II SANTOS, M. G. V. P. História da Arte. 16 ed., São Paulo: Ática, 2001. 5.2 BIOLOGIA 5.2.1 APRESENTAÇÃO A ciência e a tecnologia se fazem presentes em todos os setores da vida contemporânea e têm causado profundas transformações econômicas, sociais e culturais. Neste cenário, a Biologia vem ocupando uma posição de destaque sem precedentes na história da ciência. À escola cabe abordar a Ciência de forma sistêmica, transdisciplinar e contextualizada, promovendo, em decorrência disto, uma educação que possibilite aos cidadãos a apropriação de conhecimentos com base nos quais possam tomar decisões conscientes e esclarecidas. O número de informações advindas das recentes descobertas científicas, principalmente nas áreas da Biologia Molecular e Genética, tem se expandido progressivamente do meio acadêmico ao público em geral por meio de revistas 84 especializadas e dos meios de comunicação de massa Hilda Weissmann (1993) afirma que a formação científica das crianças e dos jovens deve contribuir para a formação de futuros cidadãos que sejam responsáveis pelos seus atos, tanto individuais como coletivos, conscientes e conhecedores dos riscos, mas ativos e solidários para conquistar o bem-estar da sociedade e críticos e exigentes diante daqueles que tomam as decisões. Segundo FUMAGALLI, (1993) a formação de uma atitude científica está intimamente vinculada ao modo como se constrói o conhecimento. Temas polêmicos relacionados à pesquisa genômica, clonagem de órgãos e organismos, emprego de células-tronco e, especialmente, à produção e utilização de organismos transgênicos passam a ser discutidos dentro e fora da escola. As pessoas são convocadas a refletir e a opinar sobre os benefícios, riscos e implicações éticas, morais e sociais provenientes das biotecnologias geradas dessas pesquisas. Por origem e herança, a bioética é parte da medicina a qual lhe assegura um desenvolvimento multidisciplinar, capaz de agregar várias frentes de conhecimento e diversas práticas médicas em torno de problemas e pólos temáticos novos. No entanto, a bioética com suas diretrizes é muito importante não apenas ao longo da vida (por exemplo, no âmbito da doação e do transplante de órgãos). Ela se torna imprescindível no início e fim da existência. Carregada de enumeráveis termos e conceitos que fazem dela um patrimônio da humanidade com aporte religioso da espécie. A bioética nos familiariza com o genoma humano, a contracepção, a esterilização, a inseminação, a fecundação in vitro, a doação de sêmen ou de óvulo, a barriga de aluguel, a escolha e predeterminação do sexo, a reprodução assistida, a clonagem humana, o descarte de embriões não menos do que com pacientes terminais, morte clínica, prolongamento artificial da vida, eutanásia/ etc. Sob o ponto de vista da ciência, com objeto e métodos não mais restritos ao universo da medicina, a bioética pode então, interagir, na teoria e na prática, com as diferentes áreas do conhecimento. Dada sua destinação interdisciplinar, a ciência da bioética tem a tarefa de aplicar a pluralidade de seus princípios e suas regras às várias frentes de geração, elaboração e administração do saber. A bioética faz o caminho de volta a natureza enquanto envolve o passado, o presente e o futuro das espécies, além de cuidar da arqueologia. 85 5.2.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO a. RACISMO, IDENTIDADE E ETNIA O conceito de raça tem sua origem no latim ratio, que significa sorte, categoria, espécie. Na história das Ciências Naturais, o conceito de raça foi primeiramente usado na Zoologia e na Botânica para classificar as espécies animais e vegetais. Foi neste sentido que o naturalista sueco, Carl Von Linné conhecido em Português como Lineu (1707-1778), o usou para classificar as plantas em 24 raças ou classes, classificação hoje inteiramente abandonada. No latim medieval, o conceito de raça passou a designar um grupo de pessoa que têm um ancestral. Portanto, possuem algumas características físicas em comum. Em 1684, o termo é empregado pelo francês François Bernier, para classificar a diversidade humana em grupos fisicamente contrastados, denominados raças. Nos séculos XVI-XVII, o conceito de raça passa efetivamente a atuar nas relações entre classes sociais da França da época, pela nobreza local que se identificava com os Francos, de origem germânica em oposição aos Gauleses, população local que era identificada com a Plebe. Os Francos se consideravam como uma raça distinta dos Gauleses e acreditava serem dotadas de sangue “puro”, que os destacavam com vantagens, como suas habilidades especiais e aptidões naturais para dirigir, administrar e dominar os Gauleses, acreditando mesmo que, podiam escravizá-los. Fica evidente que o conceito de raças “puras” foi transportado da Botânica e da Zoologia para legitimar as relações de dominação e de sujeição entre classes sociais (Nobreza e Plebe), embora, não houvesse diferenças morfo-biológicas notáveis entre os indivíduos pertencentes a ambas as classes. Por que então, classificar a diversidade humana em raças diferentes? A variabilidade humana é um fato empírico incontestável que, como tal merece uma explicação científica. Os conceitos e as classificações servem de ferramentas para operacionalizar o pensamento. É neste sentido que o conceito de raça e a classificação da diversidade humana em raças teriam servido. A classificação é um constante da criatividade e do empreendedorismo do espírito humano. Seja através de brincadeira ou seguindo as necessidades habituais, todos nós classificamos nossos objetos em classes ou categorias, de acordo com alguns critérios de semelhança e diferença. Infelizmente, os conceitos de raça destinados ao homem resultaram numa operação de hierarquização que criou e fortaleceu o 86 caminho do racialismo. A cor da pele é definida pela concentração da melanina. É justamente o degrau dessa concentração que define a cor da pele, dos olhos e do cabelo. A chamada raça branca tem menos concentração de melanina, o que define a sua cor branca, cabelos e olhos mais claros que a negra que concentra mais melanina e por isso tem pele, cabelos e olhos mais escuros enquanto a amarela, numa posição intermediária que define a sua cor de pele que por aproximação é dita amarela. Ora, a cor da pele resultante do grau de concentração da melanina, substância que possuímos todos, é um critério relativamente artificial. Apenas menos de 1% dos genes que constituem o patrimônio genético de um indivíduo são implicados na transmissão da cor da pele, dos olhos e cabelos. Os negros da África e os autóctones da Austrália possuem pele escura por causa da concentração da melanina. Nem por isso eles são geneticamente parentes próximos. Da mesma maneira que os pigmeus da África e da Ásia não constituem o mesmo grupo biológico apesar da pequena estatura que eles têm em comum. Quanto aos critérios morfológicos como a forma do nariz, dos lábios, do queixo, do formato do crânio, o ângulo facial, etc., foram utilizados no século XX para aperfeiçoar a classificação. Em 1912, o antropólogo Franz Boas em pesquisa realizadas com filhos de imigrados não brancos nos Estados Unidos, descobre que a forma do crânio era uma característica que dependia mais da influência do meio, do que dos fatores raciais. Graças aos progressos da Genética Humana, também no século XX, descobriu-se, que havia no sangue critérios químicos (Chamados de marcadores) mais determinantes para consagrar definitivamente a divisão da humanidade para além de raças estanques. As pesquisas comparativas destes marcadores genéticos levaram também à conclusão de que os patrimônios genéticos de dois indivíduos pertencentes a uma mesma raça podem ser mais distantes que os pertencentes às raças diferentes. Combinando todos esses desencontros com os progressos realizados na própria ciência biológica (genética humana, biologia molecular, bioquímica), os estudiosos desse campo de conhecimento chegaram à conclusão de que, biológica e cientificamente, as raças não existem. b. A BIOTECNOLOGIA VOLTADA AO HOMEM DO CAMPO Elias Canuto Brandão, em seu artigo ”Educação do Campo- Pedagogia da Sobrevivência” Discute a problemática da educação voltada aos que trabalham, residem e ou dependem direta ou indiretamente do trabalho no campo. 87 Segundo este pesquisador, a população rural brasileira deste século foi caracterizada por uma diversidade de grupos. Sendo que os grupos mais conhecidos são os de bóias-frias, colonos, peões, meeiros, porcenteiros diaristas, mensalistas, sem-terra, pequenos agricultores e moradores em vilarejos rurais Mediante essa diversidade e suas especificidades, a discussão de uma educação que problematize a relação entre o homem e a natureza; o homem e a máquina; o homem e a tecnologia; o homem e a educação, torna-se pertinente ao falarmos de uma educação do campo dos grupos que existem e persistem no campo. Brandão afirma em seu artigo que nem todos os que trabalham no campo moram no campo. Apenas uma pequena parcela fixa residência, como é o caso dos sem terra após uma maratona de ocupações, despejos, perseguições, ameaças, prisões, passeatas, caminhadas, negociações, acampamentos e assentamentos, após um clima de violência, terror e cumplicidade. Afirma ainda, que a maioria dos trabalhadores do campo, sejam eles bóias-frias ou proprietários de terra – pequeno, médio ou grande – moram nas periferias das cidades, vilas, vilarejos, bairros e patrimônios, muitas vezes ausentes do processo político, econômico, cultural e educativo mas que, em épocas de eleições, são lembrados, citados e procurados. Os problemas educacionais que afetam o homem do campo ultrapassam os limites estaduais. Nas últimas décadas os governos focalizaram investimentos nas escolas urbanas, desconhecendo os que moram ou dependem do campo para sobreviver. Entidades, Movimentos e Associações discutem propostas, desafios e alternativas voltadas ao homem que continua no campo ou que esteja retornando a ele, sejam índios; sem terra assentados ou em processo de assentamento; pequeno agricultor; meeiro ou colono e, propostas de como terem acesso à educação. O processo de modernização da agricultura acompanha o capitalismo, porém, a partir dos anos 40, desenvolve-se na agricultura, um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, com o incremento do uso do trator e diversas maquinarias agrícolas, e ao uso de fontes energéticas como a eletricidade e o petróleo. Concomitantemente, existe um forte crescimento na pesquisa biológica e química, com o uso de fertilizantes, defensivos, sementes híbridas e fungicidas. O autor Antonio Julio Menezes Neto, em seu artigo Educação, sindicalismo e novas tecnologias nos processos sociais agrários, afirma que o mundo rural tem se modificado em seu desenvolvimento mecânico, pelas novas tecnologias, pelo avanço da engenharia genética, da biotecnologia e da química. E qualifica de 88 devastadora a forma como se dá este avanço no campo onde o trabalho humano é substituído pelo emprego de máquinas, fazendo com que a população rural diminua sempre enquanto se dá o aumento da produtividade. Este fato , segundo o autor, de grande relevância no contexto das transformações atuais, enquanto transformador do "modo de vida rural". Segundo ele, a agroindústria modifica os hábitos alimentares, num contexto de novas relações de mercado e consumo, subordina a pequena produção, industrializa a produção tradicional do campo, como as famosas "fábricas de frango", em face das atuais modernas granjas, onde a procriação de aves é realizada por chocadeiras elétricas, a alimentação é composta por rações e as aves são confinadas em pequenos cubículos; ou as "indústrias das maçãs" em que o computador separa as frutas por cor e peso, tudo padronizado, próximo do funcionamento de uma fábrica. Junto a este processo, encontramos o desenvolvimento da biotecnologia, pela manipulação genética e o desenvolvimento da indústria alimentícia química. a biotecnologia no novo século passa a assumir papel primordial na sociedade contemporânea, sendo vista como um fator de desenvolvimento e poder econômico de alta relevância. Em entrevista exclusiva para o CIB, Fernando Homem de Melo, doutor em Economia pela Universidade Estadual da Carolina do Norte e professor da USP, afirma que o Brasil pode se tornar ainda mais competitivo no mercado internacional se adotar os transgênicos. Segundo Melo, a relação entre o avanço tecnológico no campo e o preço dos alimentos é extremamente importante, principalmente no que diz respeito à produção de alimentos voltada para o mercado interno. As inovações tecnológicas sejam elas biológica química ou mecânica, contribuem para a maior produtividade da agricultura como um todo, proporcionando custos menores de produção e, conseqüentemente, resultando em produtos com preços menores. A Biologia proposta para o Ensino médio deve estar voltada para valorização do homem do campo, representado através de alunos oriundo de diversos bairros deste município incluindo-se periferia e zona rural, propiciadora de enquanto ferramenta saberes específicos de ciências e áreas afins. Saberes estes, propostos através de questionamentos, vocabulários próprios, debates envolvendo temas pertinentes variados que culminem com apropriação de valores éticos, e ambientais e humanos. 89 c. RECONHECIMENTO E DEFESA DO POVO INDÍGENA. A VISÃO INDÍGENA BRASILEIRA O que é índio? Um índio não chama nem a si mesmo de índio esse nome veio trazido pelos colonizadores no séc. XVI. O índio mais antigo desta terra hoje chamada Brasil se autodenomina Tupy, que significa "Tu" (som) e "py" (pé), ou seja, o som-de-pé, de modo que o índio é uma qualidade de espírito posta em uma harmonia de forma. Qual a origem dos índios? Conforme o mito Tupy-Guarani, o Criador, cujo coração é o Sol, /tataravô desse Sol que vemos, soprou seu cachimbo sagrado e da fumaça desse cachimbo se fez a Mãe Terra. Chamou sete anciães e disse: ‘Gostaria que criassem ali uma humanidade’. Os anciães navegaram em uma canoa que era como cobra de fogo pelo céu; e a cobra-canoa levou-os até a Terra. Logo eles criaram o primeiro ser humano e disseram: ‘Você é o guardião da roça’. Estava criado o homem. O primeiro homem desceu do céu através do arco-íris em que os anciães se transformaram. Seu nome era Nanderuvuçu, o nosso Pai Antepassado, o que viria a ser o Sol. E logo os anciães fizeram surgir da Águas do Grande Rio Nanderykei-cy, a nossa Mãe Antepassada. Depois eles geraram a humanidade, um se transformou no Sol, e a outra, na Lua. São nossos tataravós. Esta história revela o jeito do povo indígena de contar a sua origem, a origem do mundo, do cosmos, e também mostra como funciona o pensamento nativo. Os antropólogos chamam de mito, e algumas dessas histórias são denominadas de lendas. Indígenas no Brasil atual - Índios Isolados Segundo a FUNAI, são considerados índios isolados aqueles grupos que não estabeleceram contato permanente com a população nacional, diferenciando-se das sociedades indígenas já contatadas. Atualmente, o CGII dispõe de 46 informações sobre a possível existência de índios isolados no território nacional, sendo que a grande maioria localiza-se na Amazônia Legal. O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registra a Presença de quatro grupos ou nações indígenas: tupi-guarani, jê ou tapuia, nuaruaque ou maipuré e caraíba ou cariba. Von den Steinen também assinala quatro grupos lingüísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque. Atualmente estima-se que sejam faladas 170 línguas indígenas no Brasil. 90 Estima-se que, em 1500, existiam de 1 milhão a 3 milhões de indígenas no Brasil. Em cinco séculos, a população indígena reduz-se aos atuais 270 mil índios, o que representa 0,02% da população brasileira. São encontrados em quase todo o país, mas a concentração maior é nas regiões Norte e Centro-Oeste. A FUNAI registra a existência de 206 povos indígenas, alguns com apenas uma dúzia de indivíduos. Somente dez povos têm mais de 5 mil pessoas. As 547 áreas indígenas cobrem 94.091.318 ha, ou 11% do país. Há indícios da existência de 54 grupos de índios isolados, ainda não contatados pelo homem branco. O órgão responsável pela proteção aos povos indígenas isolados é a Coordenação Geral de Índios Isolados (CGII), vinculado à Fundação Nacional do Índio (FUNAI), criado no ano de 1967 e tendo por referência a Constituição de 1998. ASPECTOS CULTURAIS DA MULHER INDÍGENA GUARANI (AGENDA 21) Na fase adulta e terceira idade, vivenciam inúmeras crenças culturais relacionadas à sexualidade, ao casamento, à gravidez, parto, nascimento de uma criança, puerpério, esterilidade, aborto, intervalo interginésico, planejamento familiar e menopausa, que precisam ser respeitadas e incentivadas pelo homem branco para que haja a sua preservação. A mulher indígena guarani vivencia inúmeras crenças culturais em sua vida. A sexualidade tem início a partir da ocorrência da menarca, sendo essas mulheres submissas, submetidas continuamente ao controle e a cobrança das anciãs. O casamento é um meio de conseguir o macho, podendo resultar de autoridade paterna, se dá precocemente e tem pouca durabilidade. Sobre o ato conceptivo, a mulher não participa diretamente, compete-lhe apenas “armazenar” e alimentar o feto. A gestação é uma maneira do mundo humano e sobrenatural se comunicarem, e é anunciada por meio de um sonho. Nesse período as mulheres, precisam tomar alguns cuidados, como não ter emoções fortes, manter alimentação adequada, não ter relações extraconjugais ou não responsabilizar-se pela família. Quanto ao parto, este é feito de cócoras na residência, e a placenta é enterrada no local. O cordão umbilical é costado pela parteira, e como secante é utilizada a cinza. Ao nascer uma criança morta ou com deficiência, é decorrente de problemas relativos aos pais que não seguiram as regras na gestação e parto. Os cuidados no puerpério são rigorosos, a mãe necessita de repouso absoluto, cuidados com asseio; regras alimentares, abstinência sexual. A esterilidade e o 91 aborto são vistos como castigo. O intervalo interginésico da mulher indígena guarani é curto, o que dificulta a recuperação fisiológica da mulher. No planejamento familiar, há altos índices de fecundidade, e os métodos contraceptivos são por meios culturais próprios, como ervas e abstinência sexual. Quanto à menopausa, os guaranis entendem que é o fim da vida reprodutiva, e assim a mulher consegue o papel social de parteira.Este documento salienta que é importante os profissionais de saúde estarem informados sobre o sistema cultural indígena, que é diferenciado do homem branco, assim como as crenças que esta população está habituada. Para trabalhar com a sociedade indígena é necessário um conhecimento prévio a respeito de sua cultura, evitando assim conclusões precipitadas e desenvolvimento de ações equivocadas e incompatíveis com a realidade da cultura em questão. 5.2.3 JUSTIFICATIVAS A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da vida. A importância de se estudar Biologia está estreitamente ligada ao fato de se tratar de um tema relacionado às origens da vida no Universo bem como os caminhos percorridos pelos seres vivos, desde sua origem, desenvolvimento, adaptações, mutações, etc. até os dias atuais. Ao mesmo tempo em que desperta a curiosidade do homem, para as questões referentes à vida como um todo, o estudo da Biologia oferece-lhe subsídios na busca de respostas que o façam compreender, relacionarse e interagir com o mundo vivo do qual faz parte. Através do estudo da Biologia chegaremos ao conhecimento da existência de espécies diversas, quer seja analisando cada organismo ou mesmo os vestígios históricos, através de fósseis preservados desde épocas remotas. Através da Biologia, é possível analisar e compreender a dinâmica da vida como um todo, de perceber a necessidade de se preservar a diversidade biológica, interagindo de forma racional com a natureza, extraindo dela tudo de que necessitamos: casa, comida, água, ar, luz , calor, etc. sem agredi-la ou esgotá-la, mas, fazê-lo de forma sustentável. 5.2.4 METODOLOGIA Os conteúdos da disciplina de Biologia devem ser trabalhados de forma coerente com os objetivos a que se propõem, e ao mesmo tempo interligarem-se 92 aos conhecimentos anteriormente concebidos para que o aprendizado se faça de forma gradativa e proveitosa. Cada tema deve ser abordado pelo professor de forma significativa, como caminho que se toma no aprendizado para a condução da própria vida, seja para uso pessoal e individual ou para utilização da coletividade. Para tal, é necessário que cada tema sugira uma situação/problema real de forma crítica e eficaz na busca de soluções práticas, propiciando ao educando subsídios para sua emancipação na resolução de problemas de seu cotidiano. Como forma de apropriação da diversidade de situações que permeiam o desenvolvimento cultural educacional e econômico da sociedade brasileira será considerada as diferentes formas de contribuição social desde a descoberta, a exploração e atualidade lembrando a tempo a importante contribuição Afrabrasileira e africana em todos os setores do nosso país. A educação do campo terá seu merecido lugar, no desenvolvimento metodológico de todas as disciplinas trabalhadas, mas em Biologia terá lugar de destaque até mesmo como forma de resgate, por sua inegável contribuição no desenvolvimento social, cultural e principalmente econômico da nação brasileira. As aulas podem ser informativas, investigativas, analítica, de acordo com a necessidade que cada situação requer, segundo a necessidade de informar, expor, investigar intervindo sempre que necessário. Serão oportunizados momentos de debates, relatórios, confecção e exposição de trabalhos, projetos e de material de pesquisa variados. Serão utilizados os diversos materiais disponíveis, tais como: laboratório, vídeos, informática, pesquisa em livros didáticos, paradidáticos, jornais e revistas. 5.2.5 AVALIAÇÃO Condições e implicações da avaliação: Prática emancipatória; Instrumento para a obtenção de informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica; Instrumento reflexivo: A avaliação como prática pedagógica estará a serviço de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não estando como elemento externo ao processo. As práticas avaliativas deverão superar as praticam 93 classificatórias e autoritárias, visando à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana. A avaliação será diagnostica e continua através dos vários instrumentos avaliativos, valorizando-se o conhecimento já adquirido pelo aluno, propiciando condições para o seu avanço no processo de ensino-aprendizagem. Em Biologia, a avaliação terá como objetivo o sucesso no processo aprendizagem. Seja através de testes escritos, relatórios, trabalhos de pesquisa individual ou em grupo, debates, exposição oral como seminários e outros, considerando-se todo o processo de construção dos saberes. Distribuição dos conteúdos Os conteúdos a serem trabalhados estarão distribuídos por séries, respeitando-se o eixo de conhecimento designado com Conteúdo Estruturante. Os conteúdos estruturantes do conhecimento subdividem-se em quatros eixos específicos com conteúdos afins como descritos a seguir: 1º ANO : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS - Níveis de organização dos seres vivos (teoria celular; células procarióticas e eucarióticas ) - Seres unicelulares e pluricelulares ( da célula ao organismo) - Autótrofos e Heterótrofos ( obtenção de energia pelos seres vivos) - Produtor, decompositor e comsumidor ( fluxo de energia e de matéria no ecossistema) - Biosfera ( relações ecológicas intra- específicas e inter-especificas) MECANISMOS BIOLÓGICOS - Citologia: estrutura celular e suas funções (bioquímica celular :compostos orgânicos e inorgânicos; membrana, citoplasma e núcleo). - Histologia: organização dos tecidos ( epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso). - Divisão celular ( mitose e meiose). BIODIVERSIDADE - Origem da vida - Biogênese e abiogênese IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA 94 - Metabolismo e base molecular. - Controle biológico (controle de pragas e preservação de espécies no manejo de culturas e produção de alimentos) - Educação para o campo (cuidados no manejo do solo e na preservação de matas e rios) 2º ANO : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS - Níveis de organização dos seres vivos - Classificação filogenética e taxonomia - Vírus - Reino Monera - Reino Protista - Reino Fungi - Reino Plantae - Reino Animália MECANISMOS BIOLÓGICOS - Organização anatômica e funcional dos seres vivos - Perpetuação das espécies ( diferentes tipos de reprodução) BIODIVERSIDADE - Biomas: A Biosfera e suas divisões (recursos naturais): IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA - Biomonitoramento: qualidade de vida (saúde física e psíquica emocional preventiva) - Microorganismo e produção farmacêutica (fungos e bactérias e sua utilização na indústria farmacêutica e de alimentos) - Educação para o campo – Apropriação de vocabulários e conhecimentos específicos necessários visando o cuidado e manejo de plantas, animais e microorganismos comuns a este ambiente. 3º ANO: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS - Níveis de organização dos seres vivos - Reprodução humana - Embriologia MECANISMOS BIOLÓGICOS 95 - Hereditariedade - Variabilidade genética (1º e 2º Leis de Mendel, Noções de probabilidade) - Biologia Molecular (sistema ABO, sistema MN, herança do sexo, interação gênica Herança quantitativa) - História e cultura afro-brasileira e africana fenótipo como resultado da interação gênica com o meio e suas implicações nas diferentes culturas). BIODIVERSIDADE - Origem das espécies ( Especiação, evidencias evolutivas , genética de populações) - Equilíbrio Natural ( ciclos biogeoquímicos). - Educação para o campo ( a melhoria genética como forma quantitativa e qualitativa na produção de alimentos-transgênicos; clonagem de animais à serviço do homem). IMPLICAÇÕES DOS FENOMENOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA - Mutação (mutação como forma de seleção natural das espécies) - Organismos geneticamente modificados- OGM - Clonagem (células tronco) - Fertilização In-vitro - Bioética ( Interferência do homem na produção de alimentos, de remédios ou no ambiente visando interesses próprios ou prejudiciais a humanidade). - História e cultura afro-brasileira e africana. Conhecimento da genética relacionada a etnia de povos diferenciados dos variados continentes, visando o reconhecimento da existência de uma única raça humana. 5.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, Wanderley, Biologia em Foco: São Paulo: FTD, 2002. X Coloquio Internacional de Geocrítica. Barcelona, 26 - 30 de mayo de 2008. Universidad de Barcelona. Maria Angela Comegna, Universidade de São Paulo POLÍTICAS DE PROTEÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS ISOLADOS NO BRASIL E NA BOLÍVIA..Disponível em: < http .www.ub.es/geocit-xco > Acesso em 01/09/2010. EDUCAÇÃO DO CAMPO: Pedagogia da sobrevivência 96 Elias Canuto Brandão Doutor em Sociologia; Pesquisador no Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas e Gestão Educacional (GEPPGE-UEM); Coordenador do Coletivo de Estudos e Educação em Direitos Humanos de Maringá/PR (CEEDH). HECK, J. N. Bioética: Contexto Histórico, Desafios e Responsabilidade. Universidade Federal de Goiás / Universidade Católica de Goiás, Brazil. Disponível em: http://Bioetica:ContextoHistorico,DesafioseResponsabilidade Acesso em 30/08/10 LOPES, Sonia, Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2003 MACHADO,Sidio, Biologia de olho no mundo do trabalho.São Paulo: Sipione, 2003 MORANDINI, CLÉZIO/ Clezio Morandini, Luiz Carlos Belinello - Biologia Livros Paratodos. São Paulo: Atual, 1999 PAULINO,Wilson Roberto- Biologia, série Novo Ensino Médio. São Paulo:Ática, 2002 GAINOTI, Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias Vol. 6, Nº 2, 299-309 (2007)300 studies contribute only slightly towards a different concept from that acquired in extra school situations. Acesso em 30/08/10 SEMINARIO INTERNACIONAL “EXPERIENCIAS DE AGENDA 21: OS DESAFIO DO NOSSO TEMPO” 27,28 e 29 DE NOVEMBRO . Ponta Grossa- PR- Brasil. ASPECTOS CULTURAIS DA MULHER INDÍGENA GUARANI ROZIN, Arnei Júnior; LAZZAROTTO, Elizabeth Maria; SOUZA, Alcy Aparecida Leite; MEZA, Sheila Karina Lüders; BARATIERI Tatiane; VIDAL, Kiussa Taina Geteins; CINTRA, Hans Doner Eric & DELL’ARINGA, Fernando Kami UMA ABORDAGEM CONCEITUAL DAS NOÇÕES DE RACA, RACISMO,IDENTIDADE E ETNIA* Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP). Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ, 05/11/03 5.3 CELEM 5.3.1 APRESENTAÇÃO No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná. Neste ano, os Centros de 97 Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação - NRE existentes hoje, oportunizando a 79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino da Educação Básica do estado do Paraná a oferta de outros idiomas diferentes daqueles constantes na Matriz Curricular. No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86. Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986). Porém, foi em 05 de agosto de 2005 que, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio com matrícula facultativa aos alunos, com prazo de cinco anos para implementá-la a partir da data de sua publicação. A oferta dessa disciplina é extracurricular e gratuita nas escolas públicas no Estado do Paraná, é destinada a alunos, professores, funcionários e se sobrar vagas, 30% será oferecida à comunidade. Portanto, esta lei também atende as relações do Brasil com os países de Língua Espanhola, no qual o Brasil faz parte do Mercosul. Sendo assim, o trabalho realizado através do CELEM vem contribuindo de maneira significativa na realidade educacional do Paraná trazendo oportunidades de melhoria na perspectiva profissional. Desta forma, ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentido é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. 98 A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Ela assume funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade. É fundamental reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do ser. O ensino da Língua Espanhola no Celem se dá através do acesso a conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos, oportunizando o discurso, a percepção de possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive de acordo com os significados sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação na prática social. Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação, não se limitando a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico. Os principais objetivos do Ensino de Língua Estrangeira são: Considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural. Propiciar que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas. Possibilitar aos alunos que usem a língua estrangeira em situações de comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais, inserindoos na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas. Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. 99 5.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DA LÍNGUA ESPANHOLA O conteúdo estruturante de Língua Espanhola é o discurso enquanto prática social, ou seja, o texto e suas intenções, seus gêneros. O trabalho com esse conteúdo se efetivará através das práticas discursivas de leitura, oralidade e escrita, nas quais as formas lingüísticas pertinentes ao texto serão tratadas de modo contextualizado, já que o discurso se realiza no texto e pelo texto. Leitura, Oralidade, Escrita e Análise Lingüística. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centrados no leitor: •Tema do texto; •Aceitabilidade do texto; •Finalidade do texto; •Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas. Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais (como conectivos, gírias, expressões, repetições); 100 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do gênero; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto. Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; 101 Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal. 102 PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas. Fatores de textualidade centrados no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; 103 Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto; Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centrados no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centrados no texto: Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; 104 Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal. Obs: Contemplando a lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e africana, haverá inclusão de conteúdos voltados ao assunto bem como à educação do campo, educação ambiental e outros Desafios Educacionais Contemporâneos, através do estudo de gêneros discursivos variados, leitura de textos, vocabulários, músicas, etc. 5.3.3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O conteúdo estruturante aborda as questões lingüísticas, as sóciopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as três práticas: oralidade, leitura e escrita. Sendo assim, os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do conteúdo estruturante serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos destacando seus elementos lingüístico-discursivos. A prática oral será trabalhada da seguinte maneira: Organização e apresentações de textos produzidos pelos alunos; Propor ao aluno o estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido pelo mesmo; Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos e propor leitura de diversos textos desde uma bula de remédio até charges..... Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; 105 Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões outros; Esses textos devem abordar uma prática reflexiva e crítica, desenvolvendo conhecimentos lingüísticos, percebendo as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes nos mesmos. A partir desses itens mencionados, o professor deverá selecionar os textos, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, bem como os objetivos do ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação em que a prática social do uso da linguagem. As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade. Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade. Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa. Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sócio-cultural particular. O ensino de língua estrangeira estará articulando com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si. 106 A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de ensino são encorajados a reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural aos textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como prática social. O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: A língua estrangeira moderna possibilita conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Para desenvolver essas práticas serão utilizados: Textos que abordem os diversos tipos textuais e que apresentem diferentes graus de complexidade da lingüística; Recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula; Pesquisa de palavras no dicionário para auxiliar na conscientização dos possíveis sentidos das palavras; Elaborar pequenos textos; Pesquisa em jornais, revistas, internet; Músicas; Livros didáticos e paradidáticos 5.3.4 AVALIAÇÃO A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e auxilia na construção dos saberes, sendo assim, a mesma deve ser contínua, cumulativa, formativa e diagnóstica e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. Sendo assim, a avaliação é constituída como prática social promovendo a análise e a reflexão no encaminhamento das intervenções pedagógicas considerando os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos. A avaliação será realizada através de atividades teóricas e práticas, produção de textos, observação direta dos alunos ao desenvolverem suas atividades em sala 107 de aula, e também através de testes, provas objetivas e subjetivas, exercícios auditivos e orais, tarefas de casa, ditados, leituras de textos, perguntas e respostas, elaboração de diálogos, pesquisas na Internet e em livros específicos, painéis, dramatizações, cartazes, jogos, etc. No entanto, a avaliação oral será da seguinte maneira: O aluno terá que utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); apresentar suas ideias com clareza, coerência e utilizar adequadamente entonação, pausas e gestos. Que ele seja capaz de organizar a sequência de sua fala respeitando os turnos de fala. Na avaliação de leitura o aluno terá de realizar leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a idéia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas). Ele será capaz de localizar informações explícitas e implícitas no texto. E por fim na avaliação escrita o aluno terá que expressar suas idéias com clareza; elaborar e re-elaborar textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo as situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade). Ele terá que diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal; usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.; Desta forma todo o processo de ensino aprendizagem será avaliado, e ao final de cada bimestre será atribuída uma nota em proporção a essa aprendizagem. Após a realização de cada avaliação será oportunizada a recuperação dos conteúdos trabalhados para que os alunos que apresentarem algum tipo de dificuldade tenham a possibilidade de superá-las. A recuperação concomitante será realizada através da revisão dos conteúdos não apropriados e quando necessário serão ofertadas novas oportunidades de realizar as tarefas e trabalhos, segundo critérios estabelecidos entre o professor e os alunos. Em alguns casos de não apropriação dos conteúdos o professor poderá buscar orientações e intervenções para que a metodologia utilizada possa ser repensada e as aulas replanejadas de acordo com as necessidades dos educandos. 5.3.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Adda-Nari M. & MELLO, Angélica. Mucho – Español para Brasileños. Volume único. São Paulo: Moderna, 2000. 108 ARRIBAS, Jesús & CASTRO, Rosa Maria de. Preparación Diploma Básico Español Lengua Extranjera DBE. Madrid: Edelsa, 1999. Diretrizes Curriculares Estaduais da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Educação Básica de Estado da Educação – Superintendência de Educação – Curitiba – 2006 – SEED – PR. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná (capítulos da versão preliminar) – Curitiba – 2006 – SEED – PR. GÁLVEZ, Dolores et alli. Preparación Diploma Superior Español Lengua Extranjera DSE. Madrid: Edelsa, 1999. GARCÌA, María de Los Àngeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin Fronteras. 2ª ed. São Paulo: Scipione. 2003. Gran Diccionario Usual de la Lengua Española/ Edición y Coordinación Pilar Remírez. São Paulo: Larousse do Brasil, 2006. HERMOSO, A. González et alli. Gramática de Español Lengua Extranjera. Madrid: Edelsa, 1997. Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês- Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. LIPSKI, John M. El Español de América. 4ª ed. Madrid: Cátedra, 2005. MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol – Série Brasil. Volume único São Paulo: Ática, 2004. MOZOS, Emilio Prieto de los et alli. Español para Todos. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Ática, 2002. Nuevo Diccionario Esencial de la Lengua Española – Organizadora: SantillanaEducación, S. L. 1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2005. ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira Paes de. Expansión Español en Brasil. São Paulo: FTD, 2002. ROMANOS, Henrique; JACIRA, Paes de Carvalho. Interacción. 1ª ed. São Paulo: FTD. 2007. 5.4 CIÊNCIAS 5.4.1 APRESENTAÇÃO A história da ciência está vinculada não apenas ao conhecimento científico, mas também à evolução do desenvolvimento tecnológico, por meio do qual o 109 conhecimento é produzido, sendo este conhecimento influenciado pelas instituições que apoiaram suas pesquisas. Desta maneira, analisar a ciência significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos. Momentos estes construídos coletivamente a partir de influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas. Segundo as Diretrizes (apud Bachelard 1996, p. 42), a evolução do conhecimento científico começa quando a ciência rompe-se com modelos pré-científicos anteriormente, buscando explicar determinados fenômenos da Natureza por meio da superação das explicações míticas. Neste segundo período, nota-se uma valorização das observações regulares desses fenômenos naturais para tentar explicá-los por meio da razão, em contraposição à simples crença. Para o autor, no segundo período, conhecido por estado científico, busca-se valorizar o método científico como estratégia de investigação por meio de procedimentos experimentais, levantamento e teste de hipóteses. Contudo, com o desenvolvimento tecnológico acelerado, houve a necessidade da divulgação da produção cientifica. Surge então, o terceiro período chamado de estado do novo espírito científico, que foi marcado pela descoberta da Teoria da Relatividade. Neste período, abre-se espaço no ambiente escolar para discussões sobre como a ciência realmente funciona. Buscando assim, um maior desenvolvimento tecnológico. O ensino de ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre interesses de antigas e recentes profissões. Questionava-se a forma como o conhecimento deveria ser socializado para atender as necessidades do momento. Desta forma, conforme as Diretrizes (apud Ghiraldelli 1991), na Primeira República as instituições escolares eram frequentadas pelos filhos da elite. Professores estrangeiros eram contratados para ensinar o conhecimento científico em caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, restava um ensino onde os professores não tinham formação especializada. Diante do contexto histórico, a introdução do ensino de ciências no Brasil apresenta como fatos marcantes destacado nas Diretrizes: A disciplina de Ciências no currículo das escolas brasileiras iniciou sua consolidação com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais. 110 Na década de 1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite condutora”, a escola deveria contribuir para a divisão de classes. Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura), vinculado à UNESCO, cujo objetivo era promover a melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa ao desenvolvimento nacional e, desse modo, melhorar a qualidade de ensino. DIRETRIZES (apud Barra e Lorez, 1986, p. 1971) Na LDB 4024/61, foram feitas reformas educacionais de décadas anteriores e uma delas foi a ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar, para todas as séries da etapa ginasial. A lei n. 5692/71 foi marcada pelo advento do ensino tecnicista, que pretendia articular a educação ao sistema produtivo. Nesse contexto, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão-deobra técnico-científica. Assim, em 1990 ainda sob a LDB 5692/71, o Currículo Básico assegurou o ensino de Ciências em três eixos: Noções de Astronomia; Transformação e Interação de Matéria e Energia e Saúde - melhoria da qualidade de vida. Com a promulgação da LDB 9394/96, foram produzidos os PCN`s (Parâmetros Curriculares Nacionais). O Currículo Básico foi desvalorizado e os PCN`s contribuíram para a perda de identidade da disciplina de Ciências, porque parte de seus conteúdos foram englobados pelos Temas Transversais. Diante desse contexto, com as mudanças no cenário político nacional e estadual, iniciou-se no Estado do Paraná, em 2003, a produção das Diretrizes Curriculares que estabelecem, para a disciplina de Ciências, o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Todo este contexto histórico serve para que possamos refletir sobre a importância da ciência como fator de estímulo ao desenvolvimento tecnológico. Porém, todo este conhecimento traz em si marcas de influências sociais e, principalmente, políticas que visam à seletividade, tão defendida pelo sistema capitalista. Sabe-se que as relações entre os seres humanos com outros seres vivos e com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis à sobrevivência. Então, o homem, em busca de desenvolvimento, gera: a poluição; a destruição de 111 ecossistemas; a perda da biodiversidade, sua contaminação e a contaminação do próprio ambiente em que vive. Para que estas questões sejam entendidas, adequadamente, é necessário o estudo dos fenômenos da natureza, nosso objeto de estudo, que deve possibilitar a incorporação de experiências, técnicas, conhecimentos e valores que visem à melhorar a compreensão de fato do seu cotidiano, implicando na superação dos obstáculos conceituais. Assim, o conjunto de descrições, interpretações, teorias, etc, que conceituam a ciência, devem estabelecer nos alunos uma nova forma de pensar, de dominar e compreender a natureza. Isto significa que o estudo da natureza deve se justificar pela importância de se valorizar o conhecimento adquirido ao logo do tempo, porém não como verdade absoluta. O ensino de ciências deve direcionar o aluno à busca do conhecimento de forma significativa, para que este possa compreender fenômenos de sua realidade social, também deve propiciar-lhe identificar as relações de interdependências entre todos os seres vivos. Inclusive os da espécie humana com os demais elementos do ambiente, refletindo sobre a importância de suas ações para a continuidade da vida em nosso planeta. Nesta perspectiva, o ensino de Ciências, pautado no conhecimento científico, deve fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social, tornando os discentes seres críticos e transformadores do meio em que vivem. Nesta perspectiva, para buscar atingir tais objetivos, as diretrizes trazem cinco conteúdos estruturantes a seguir: 5.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL ASTRONOMIA A astronomia é importante para o conhecimento da dinâmica dos corpos celestes. Este conteúdo estruturante possibilita as discussões sobre a formação do universo, modelo geocêntrico e heliocêntrico, conceitos básicos de astronomia para a compreensão de conteúdos básicos como: Universo; Sistema solar; Movimentos terrestres e celestes; Astros; 112 Origem e evolução do universo; Gravitação universal. MATÉRIA O conteúdo estruturante proporciona o estudo da constituição dos corpos, permitindo entender, não somente, sobre coisas perceptíveis, mas também sobre sua constituição, além de conceitos fundamentais para a compreensão de conteúdos básicos relacionados com: Constituição da matéria; Propriedades da matéria. SISTEMA BIOLÓGICO O conteúdo estruturante busca ensinar sobre a constituição dos sistemas do organismo, partindo dos componentes celulares e suas respectivas funções. Procura-se discutir conceitos científicos e analisar a evolução dos sistemas, estabelecendo comparações deles entre os seres vivos, a fim de entender o funcionamento dos sistemas e a integração entre eles para a manutenção da vida do organismo. Este conteúdo estruturante apresenta como conteúdos básicos: Níveis de organização dos seres vivos; Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Mecanismos de herança genética. ENERGIA O conteúdo propõe a discussão do conceito de energia por meio da compreensão de suas várias manifestações como a energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, assim como a maneira de conservação desta energia. Os conteúdos básicos estudados neste conteúdo estruturante são: Formas de energia; Conservação de energia; Conversão de energia; Transmissão de energia. 113 BIODIVERSIDADE O conteúdo estruturante busca pensar a biodiversidade em níveis mais complexos, analisando sua influência no habitat, suas relações de interdependência com outros seres vivos em geral, além de refletir sobre a importância do contexto evolutivo. Este tópico apresenta como conteúdos básicos: Organização dos seres vivos; Sistematização; Ecossistema; Interações ecológicas; Origem da vida; Evolução dos seres vivos. Também serão trabalhadas: a Lei 10.639/03, referente à história e cultura afro-brasileira; a Lei 11.645/08, referente à história e cultura indígena e a Lei 9.795/99, referente à educação ambiental. Tais conteúdos serão trabalhados concomitantemente com os conteúdos básicos, observando-se suas interligações. 5.4.3 METODOLOGIA O ensino de ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de modo a promover, de uma forma mais ampla, o entendimento do objeto de estudo da disciplina. Assim, a prática pedagógica deve favorecer a integração dos conceitos científicos utilizando-se de uma pluralidade metodológica, levando-se em conta o tempo disponível, o projeto político pedagógico (P.P.P.), interesses local e regional onde a escola está inserida, informações atualizadas de produção científica, atividades experimentais, a história da ciência e o livro didático. A proposta metodológica desta disciplina orienta-se por uma abordagem baseada na pedagogia histórico-crítica, que procura valorizar a prática social em que o sujeito está inserido, visando à transformação social. Para este processo, torna-se fundamental que o ensino comece na pratica social onde o aluno está inserido, partindo do conhecimento cotidiano para o conhecimento científico. Então, busca-se priorizar os conteúdos históricos constituídos, respeitandose: o nível cognitivo dos alunos: a realidade local; as diferentes formas de apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, sendo adotada uma linguagem 114 coerente com a faixa etária, aumentando-se gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos. Os conteúdos serão tratados por meio das atividades e aulas práticas, considerando-se a coerência entre a teoria e a prática. Isto porque o processo de ensino e de aprendizagem não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um único espaço físico. As atividades práticas acontecerão em diversos ambientes, por meio de recursos, como por exemplo: a utilização do computador; leitura; análise e interpretação de dados gráficos; imagens; resolução de problemas; estudo de caso, abordagem de problemas reais da sociedade, entrevistas, laboratório de ciências, televisão pen drive entre outras. Os encaminhamentos metodológicos são: análise diagnóstica coletiva; explicações com questionamento dos alunos; visitas; debates; palestras; leituras de imagens, gravuras, gráficos, fóruns, seminários; conversação dirigida; entrevistas; dentre outros. Esta didática visa a direcionar os educandos na busca da incorporação do conhecimento sistematizado, a fim de formar cidadãos mais críticos. 5.4.4 AVALIAÇÃO A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará por meio da interação diária entre professor e aluno. Desta forma, o processo avaliativo acontecerá de forma sistemática e a partir dos critérios avaliativos estabelecidos pelo professor. Considerando aspectos tais como: os conhecimentos que os alunos possuem; a prática social desses alunos; o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos; as relações e interações estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo da aprendizagem. Quanto aos instrumentos avaliativos, serão adotados: observação direta do desenvolvimento individual e grupal em produções escritas; trabalhos expositivos; provas escritas e orais. Conforme consta no P. P. P. do colégio e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei 9394/96, a avaliação adotada será diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e processual, respeitando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, sendo ofertadas duas avaliações escritas e trabalhos diferenciados. A recuperação, de preferência, será paralela ao período letivo. Para os casos de baixo rendimento escolar, será oportunizada, aos alunos, uma revisão dos conteúdos, 115 como forma de recuperação dos conteúdos, por meio da análise dos pontos positivos e negativos em relação as suas avaliações e posteriormente, uma prova escrita para registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem. A informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do conteúdo no momento da revisão. 5.4.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gewandsznajder, Fernando. CIÊNCIAS: MATÉRIA E ENERGIA. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2011. BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: meio ambiente. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2004. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental. Curitiba, 2008. 5.5 EDUCAÇÃO FÍSICA 5.5.1 APRESENTAÇÃO No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para ambos os sexos de um anteprojeto publicado pelo então ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos. Na década de 70, a Lei nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto nº 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino. A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica da corrente da psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às perspectivas teórico-metodológicas baseadas no modelo didático da esportivização. Tais fundamentos valorizam a formação integral da criança, acreditando que esta se dá no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores. Diante da análise de algumas abordagens teóricas que sustentaram historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais reacionárias até as mais críticas, não se entende esta disciplina tão-somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Dentro de um 116 projeto mais amplo de educação, entendesse a escola como um espaço que, dentre outras funções deve garantir o acesso aos alunos e ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Neste sentido, partindo de seu objeto de estudo e ensino, a Cultural Corporal, a educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural. 5.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL / ENSINO MÉDIO Estruturantes: Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Lutas e Dança Básicos: Esporte: Coletivos, Individuais e Radicais Jogos e Brincadeiras: Populares, Cooperativos, Dramáticos e de Tabuleiro Dança: Criativa, Folclórica, Circular, de Rua e de Salão Ginástica: Geral, Rítmica, Circense, Laboral e de Condicionamento Físico Lutas: Com aproximação, que mantém a distância, com instrumento mediador e Capoeira. As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos e as Leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão ser permeados aos conteúdos das disciplinas durante as aulas (PTD) e não tratadas em forma de projetos. 5.5.3 METODOLOGIA Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência em seu pensamento, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio, a criação de uma necessidade para que o aluno, por meio de sua ação, busque o conhecimento. Posteriormente, o professor deverá 117 colocar a disposição dos alunos o conhecimento sistematizado, para que tenham condições de assimilar e recriar, desenvolvendo assim atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda nesse momento o professor realiza intervenções pedagógicas necessárias para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Nesse momento é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar processo ensinoaprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada. Recursos Materiais: Vídeos, TV, Radio, Bolas, Arcos, Textos, Livro Didático, Colchonetes, Cones, Jogos de Estratégia, Jogos de Memorização, Jogos de Tabuleiro, Mesa de Tênis de Mesa, entre outros. Recursos Físicos: Quadras, Laboratório de informática, Salas de aula, pátio. 5.5.4 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser vista e trabalhada como um processo contínuo, permanente e cumulativo tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto políticopedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem estar estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico, conforme propõem as DCE´s (2008, p.77): Comprometimento e envolvimento - se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação prática ou quando necessário realizando relatórios; se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências. 118 A avaliação estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. A recuperação dos conteúdos deverá acontecer concomitantemente ao ensino do conteúdo, e de maneira constante durante as aulas, sempre que se perceber necessária uma nova intervenção pedagógica. O processo de intervenção pedagógica também poderá fazer uso de outros instrumentos avaliativos tais como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, re)criação de jogos, pesquisas, inventário do processo pedagógico ( registro de informações diárias a respeito do desempenho dos alunos), entre outros, podendo desta forma ampliar as possibilidades para o processo de avaliação e apreensão do conhecimento. 5.5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12, ago. 1971. Disponível em<http://pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71htm>. acesso em 10 de janeiro de 2008. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. DAOLIO, Jocimar. Educação Física brasileira: autores e atores da década de 80. 97f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação da Universidade estadual de Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997. PARANÁ Secretária de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais para o ensino da Educação Física. Curitiba: Seed, 2008. GOELLNER, Silvana Vilodre. O método francês e militarização da Educação Física na escola brasileira. In: FERREIRA NETO, Amarilio (org). Pesquisa Histórica na Educação Física brasileira. Vitória: UFES, 1996, p. 123 – 143. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual PedroII. 119 Regimento Escolar do Colégio Pedro II. 5.6 ENSINO RELIGIOSO 5.6.1 APRESENTAÇÃO Os fatos históricos comprovam que a disciplina de Ensino Religioso no Brasil Colônia e no Brasil Império, era tratada como sendo de caráter doutrinário, catequético, acabando por estimular concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas. No Estado Novo (1934) a tendência era de amenizar essas diferenças, propondo um Ensino Religioso facultativo para os não católicos. No entanto tal concepção também não deixou de ser restritiva, tal como nos períodos anteriores, porque abordava unicamente a doutrina cristã. Mas, contudo é a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475, de acordo com o artigo 33 da LDBEN, que foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de prática catequética nas aulas de Ensino Religioso nas escolas públicas, como parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública. No Estado do Paraná essas discussões sempre foram bastante relevantes, abrindo canais para uma reflexão madura e democrática sobre tais questões, (ASSINTEC) num período anterior e atualmente a DCE (Diretrizes e Bases da Educação) que envolveu todo o coletivo escolar em prol de uma educação de inclusão e respeito às diversidades culturais. Tal consolidação só foi possíveis graças à atuação e lutas de alguns segmentos sociais e culturais que vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa, demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, fruto das raízes culturais, sociais, políticas, econômicas, presentes na formação da sociedade brasileira. Assim, há muito tempo essa disciplina participa dos currículos escolares públicos brasileiros e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais. O que justifica, hoje, o ensino desta disciplina no Ensino Básico, é o fato de considerar a religião e o conhecimento religioso como parte integrante do patrimônio da humanidade, por constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos 120 culturais, sociais, econômicos e políticos que reclama uma abordagem diferenciada de Ensino, adequada ao ideal republicano de separação entre Igreja e Estado, que se apresenta numa educação laica e não confessional universalizada e inclusiva. Os objetivos e grandes desafios da escola e do ensino da disciplina de Ensino Religioso de acordo com a história brasileira e suas justificativas é de efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, (Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED), para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Subsidiar os alunos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado. Contribuir para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por onseqüência, o direito à liberdade individual e política, princípios básicos de uma democracia. A disciplina de Ensino Religioso no currículo básico do estado do Paraná tem como objeto de estudo, o SAGRADO, ou seja, como a religião auxilia na construção da identidade humana. 5.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos estruturantes: 5ª SÉRIE/6º ANO. Paisagem Religiosa Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado Conteúdos Básicos Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos Conteúdos estruturantes: 6ª SÉRIE/7º ANO. Paisagem Religiosa 121 Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado Conteúdos Básicos Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos, Vida e Morte Observação: Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade, serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos programados para esta disciplina. 5.6.3 METODOLOGIA Os Conteúdos Básicos da Disciplina de Ensino Religioso devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes e a linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião, ficando vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-política e cultural. Propõe-se um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida real e metódica, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados, superando toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos; pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores. As interpretações e experiências do Sagrado devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no âmbito das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas. Não se trata, todavia de viver a experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, em sala de aula, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las e problematizá-las. 122 Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma categoria de método e avaliação e classificação que permite reconhecer a objetividade do fenômeno religioso. Os conteúdos devem ser orientados pelo professor/a através de aulas expositivas e dialogadas, com a participação dos alunos, oportunizando práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de casos característicos de cada elemento Sagrado de cada cultura ou povo, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, e desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Os conteúdos devem ser trabalhados de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino, possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno, a fim de que se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e humana. 5.6.4 AVALIAÇAO Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado? A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. O que se busca, com o processo avaliativo é identificar em que 123 medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos. Devem-se levar em conta também as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta disciplina que apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que se registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina. A avaliação, sem dúvidas, permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. 5.6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. CADERNO PEDAGÓGICO DE ENSINO RELIGIOSO. O Sagrado no Ensino Religioso. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba/PR: 2008. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. DCE. Diretriz Curricular da Educação Básica. Ensino Religioso. SEED/PR. Curitiba: 2008. ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. PPP. Projeto Político Pedagógico. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 201O. REGIMENTO Escolar. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 2010. 5.7 FILOSOFIA 5.7.1 APRESENTAÇÃO A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos alunos, seja no campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte. 124 Os conhecimentos filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido segundo o qual as pessoas interagem com o mundo. O grande problema se encontra, contudo, no fato de que as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos influenciam as perspectivas dos alunos sem que estes estejam conscientes disso. Este paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos dos filósofos. Isso exige um posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Um dos objetivos é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Portanto o aluno precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana, especificidade da Filosofia. 5.7.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO 1º SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento CONTEÚDOS BÁSICOS Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia? Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica. 125 Ética Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Filosofia Política Filosofia da Ciência Estética Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa. Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética. Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade. * Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos programados para esta disciplina. 5.7.3 METODOLOGIA As Diretrizes Curriculares de Filosofia (DCE) concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações que permanecem atuais. Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar o tempo que se tem com os alunos com o objetivo de aprofundar os textos 126 estudados, podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que poderia dificultar a fixação dos conceitos trabalhados. O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação; a criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e alunos levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que 127 ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar ideias e conceitos. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Exibição de recortes de filme ou de uma imagem, leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música, recorte de reportagens, multimídias, computadores, internet... É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. 5.7.4 AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o professor pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94). 128 Dessa forma, ao avaliar, o professor terá a possibilidade de aplicar um instrumento avaliativo na sequencia da investigação. È importante salientar que se deve ter respeito pelas posições do aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: qual discurso tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso tem após; qual conceito trabalhou. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. RECUPERAÇÃO Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as que desejarem aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina no decorrer do período. 5.7.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). LDB n. 9394/96. Art. 24. 129 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia 2.º grau. Curitiba: SEED, 2008 (DCE). 5.8 FÍSICA 5.8.1 APRESENTAÇÃO Para falar da Física, precisamos antes de mais nada analisarmos que no mundo em que vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre presentes, integrando a existência humana em todos os momentos: em nossos lares, nos meios de transportes que utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no lazer, etc. A Física é uma das ciências que investigam os fenômenos da natureza, destacando-se na análise de aspectos da matéria, da energia e do movimento em fenômenos mecânicos, térmicos, luminosos, elétricos e magnéticos. Como toda área do conhecimento humano, a Física foi construída á medida que novas descobertas eram feitas e antigas noções eram deixadas de lado. Isso não quer dizer que esse processo ocorreu de maneira linear e progressiva, pelo contrário: muitas idéias consideradas certas se mostraram erradas com o tempo e vice – versa. Em todas as épocas, seres humanos empregaram grandes esforços para atingir um objetivo impossível: encontrar a verdade absoluta. De acordo com a DCE, percebe-se que em se falando da Física como ciência, observa em seu contexto que o que se diz a respeito do universo é muito flexível, pois, de acordo com o pensamento científico em cada época tem-se uma visão de mundo totalmente diferente. Os filósofos gregos que viveram entre 650 e 250 a.C. foram os primeiros a tentar compreender e interpretar os fenômenos naturais, analisando suas causa e conseqüências. Entre eles podemos destacar Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito, Sócrates, Platão e Aristóteles. As idéias divergentes entre os gregos foram fundamentais para o enriquecimento e melhoramento da cultura grega. O conhecimento sistematizado por esses pensadores foi tão importante que podemos sentir ainda hoje a sua influência. Apesar do grande interesse e fascínio que os eventos celestes criavam no ser humano, os estudos da Física nem sempre estiveram acompanhados dos estudos 130 astronômicos. A Física aristotélica separava a Terra(mundo sublunar) dos céus (mundo supra lunar) e associava os quatro elementos que formavam os corpos terrestres(terra, água, fogo e ar) aos dois tipos de movimento. A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da discussão das questões derivadas de tais transformações. Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal ciência contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje. A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É preciso ensinar Física útil para o aluno para que o mesmo possa perceber o significado no momento em que aprende a relaciona com o seu cotidiano, tornandose um instrumento necessário para a compreensão deste mundo, como conhecimento indispensável ä formação da cidadania. A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo social e na economia tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e não como mero espectador. Compreender o desenvolvimento tecnológico da sociedade e as novas tecnologias que são inserida no seu dia a dia através de novos conhecimentos que a sociedade apresenta a todo o momento, também proporcionar aos alunos o crescimento como cidadão, criando a sua própria identidade como cidadão do seu país ou do mundo. Baseado nos aspectos históricos da Física é de fácil compreensão que o objeto de estudo desta ciência é o próprio Universo, com seus infinitos enigmas e mistérios que desafiam a cada dia o pensamento humano, uma vez que entender o universo é conhecer a natureza com tudo o que nela existe, desde os mais simples aos mais complexos acontecimentos. Entende-se então, que a Física deve educar para a cidadania contribuindo para desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como 131 os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos. 5.8.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO 1 - MOVIMENTO: Estuda os corpos submetidos ou não à ação de forças. CONTEÚDOS BÁSICOS: Momentum e inércia Conservação da quantidade de movimento (momentum) Variação da quantidade de movimento = impulso 2ª lei de Newton 3ª lei de Newton e condições de equilíbrio Energia e o princípio da conservação de energia Gravitação 2-TERMODINÂMICA: Engloba o estudo dos fenômenos térmicos, seus efeitos e as relações entre calor e trabalho. Diante da degradação que o ambiente está sofrendo atualmente, inclusive do aquecimento global, vem se tornando cada vez mais necessário buscar meios que possam garantir o desenvolvimento sem prejudicar o planeta. CONTEÚDOS BÁSICOS Leis da Termodinâmica Lei zero da termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica 3 - ELETROMAGNETISMO: Os fenômenos elétricos e magnéticos estão presentes na natureza e em nosso cotidiano. Eles são manifestações da carga elétrica, uma propriedade elementar da matéria. A compreensão destes fenômenos possibilitou ao ser humano utilizar a energia elétrica em suas atividades. CONTEÚDOS BÁSICOS Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas Força eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb, Lei de ampere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday 132 A natureza da luz e suas propriedades 5.8.3 METODOLOGIA Para que o educando assimile de fato o conhecimento, é de suma importância que o ponto de partida seja o então conhecimento prévio por ele trazido, pois, no convívio familiar ou social, ele vai construindo suas experiências e vivenciando-as. Quando o que se está em jogo é o conhecimento de uma ciência, é necessário considerar a história interna e externa desta ciência, no nosso caso específico, a Física, uma história que mostre a não neutralidade da produção cientifica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa ciência. E ainda aqui é preciso um olhar crítico aos modelos matemáticos como construção humana, para uma interação com a sociedade aprendendo a utilizar seus diferentes métodos, sem deixar de lado a experimentação como uma metodologia de ensino que pode contribuir para fazer a ligação entre teoria e prática. Nos dias de hoje, o contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo já que esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do conhecimento físico ou, o contrário é verdade para o enriquecimento do ensino da Física, portanto, deverá ser trabalhada em conjunto, ou seja, fazer acontecer entre professor/aluno e aluno/aluno a troca de experiência com aula expositiva, dinâmicas de grupos, estudos de textos complementares relacionados aos conteúdos trabalhados, vídeos que mostrem a evolução tanto cientifica como tecnológica do mundo que nos rodeia, práticas laboratoriais e pesquisas diversas e não deixando de lado a leitura cientifica, a internet, Data show e demais recursos tecnológicos para que o estudante mergulhe cada dia mais neste vasto universo de conhecimento. E ainda para ampliar o conhecimento será trabalhado dentro do contexto a temática: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade e violência na escola permeando os conteúdos básicos sempre que necessário, respeitando assim, as Leis 10639/03 e 11645/08 que prima a cultura afro e indígena. 133 5.8.4 AVALIAÇÃO Para que de fato a avaliação aconteça de forma diagnóstica é preciso levar em conta que nossos educandos já se encontram num grau de formação que lhe dê condições de interagirem com o meio onde estão inseridos, Considerando assim a apropriação dos objetivos de estudos da disciplina. Neste sentido é preciso considerar o progresso dos alunos quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, buscando uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas encontrar subsídios para que o professor possa intervir de modo a contribuir na sua formação. Nesse contexto, pensar a avaliação é um grande desafio, que gera muitas angústias, mas que ao mesmo tempo nos leva a repensar que a avaliação se dá em processo, isto é,não é algo que ocorre de súbito, de uma única vez, nem como um todo único e indissolúvel, para tanto, é preciso adequar a avaliação a esse entendimento, e isso se dá se as formas e os instrumentos forem diversificados, como é o caso de trabalharmos a pesquisa, a leitura, a aplicação dos modelos matemáticos, as trocas de experiência, os relatórios dos conhecimentos assimilados e outros. Com essa diversificação dos instrumentos avaliativos, o professor terá subsídios para verificar se houve ou não a assimilação do conhecimento. Para tanto, faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa. E ainda mais, que o professor retome sempre o conteúdo para que o aluno não carregue em si o vazio da não compreensão de tudo que a ele foi apresentado. 5.8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Projeto Político Pedagógico DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Física Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. Livro Didático – Física Ensino Médio - Secretaria de Estado de Educação 2006 GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 985. GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002. MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Vol. único. São Paulo: Scipione. 1987. 134 BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio – São Paulo, FTD. 1987CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA, volume único Ed. Moderna. 1ª e 2ª Edição. Física – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição, 2003. Biblioteca do Professor. Cadernos temáticos – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR – 2006; AURÉLIO G. FILHO E TOSCANO – Física e Realidade - Scipione CLAUDIO XAVIER E BENIGNO BARRETO – Coleção Física aula por aula - FTD www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br; www.sbfisica.org.br/rbef; www.ufsem.br/cienciaeambiente; www.scielo.br; www.saladefisica.com.br; www.fsc.ufsc.br/ccef/; www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ 5.9 GEOGRAFIA 5.9.1 APRESENTAÇÃO As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Conhecer os ciclos da natureza, as alterações climáticas, etc. permitiu às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-las em benefício próprio. A Geografia é uma ciência que tem por objeto de estudo o espaço geográfico resultado da inter-relação entre objetos e ações. Para a Compreensão desse espaço geográfico essa ciência/disciplina possui um quadro conceitual de referência: lugar, território, região, sociedade, paisagem e natureza. Assim promove uma análise espacial sob abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração as diferentes formas de organização do espaço, nas escalas local, regional, nacional e global. Portanto, ao almejar um ensino significativo e atraente para os alunos cuja efetivação propicie as bases para o exercício pleno da cidadania, deve-se partir da realidade próxima e das condições sociais de vivência desses mesmos alunos. Isso 135 nos leva a uma categoria de análise e estudo da Geografia que é o lugar de vivência, aproximando-o de sua realidade. Durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ampliar as noções espaciais, concluindo no Ensino Médio as noções básicas sobre as relações sócio espaciais nas diferentes escalas geográficas (do local ao global) e adquirir condições de ampliar seus conhecimentos na interpretação crítica de espaços próximos e distantes. Dessa forma, a Geografia deve fornecer ao educando embasamentos para consolidar a área do conhecimento, levando-o a conscientização de como agir, reagir às transformações geográficas provocadas pela natureza e pela ação antrópica, bem como, optar positiva ou negativamente a essas transformações, adquirindo a capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço terrestre, considerando as diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo, reconhecendo a si mesmo e os outros como agentes de construção e transformação do espaço, em suas várias escalas. 5.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico. 136 6ª SÉRIE/ 7º ANO A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e Produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores Estatísticos. Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a Urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. 7ª SÉRIE/ 8º ANO As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura. A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural. 137 Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 8ª SÉRIE/ 9º ANO As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnica científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. 5.9.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O espaço rural e a modernização da agricultura. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. 138 A circulação de mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico. As implicações socioespaciais do processo de mundialização. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 5.9.4 METODOLOGIA Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica, contextualizada e dinâmica, interligando aspectos teórico-práticos, elaborando atividades que estimulem os alunos a observar, comparar, representar e refletir as relações sociais e espaciais constituídas no dia-a-dia. Ao sistematizá-las e ampliá-las, buscar-se á oportunizar a construção de conceitos e formação de valores compreendendo, gradativamente, a realidade que nos cercam fazendo a leitura de seus espaços de ação e de outros espaços e suas transformações. Utilizando – se de: trabalho em equipe, observação e descrição de paisagens e fotos, referências a livro didático, painéis com informações, rodas e conserva vídeos, pesquisas de gravuras e textos, construção de maquetes, transparência e trabalhos mimeografados; palestras e entrevistas e textos coletivos. Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o professor promoverá aulas de campo, permitindo o contato do aluno com a concretude do real para a compreensão da sua realidade. Promoverá oportunidade de pesquisa sobre conhecimento da atuação da raça negra na região estudada. Uso da linguagem cartográfica, que deve ser iniciada com as representações dos alunos do espaço da sala de aula, da casa, do caminho até a escola, familiarizando o aluno 139 com o mundo e a linguagem cartográfica, e aos poucos os horizontes representados poderão ser ampliados para o bairro, o município, o estado, o país. Também será trabalhada a cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08), Educação Ambiental (Lei nº 9795/99), a Diversidade e os Desafios Educacionais Contemporâneos que serão trabalhados de forma contextualizada e relacionados com os conteúdos do ensino da Geografia. 5.9.5 AVALIAÇÃO A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. A avaliação será contínua, analisando o desempenho do aluno durante o ano letivo. Terá dois aspectos: a avaliação formativa que respeita os diferentes ritmos e processos de aprendizagem dos alunos permitindo a intervenção pedagógica a todo tempo e a avaliação somativa. Esse processo deve considerar a participação do aluno nos trabalhos didáticos, bem como seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, na participação em seminários, sua seriedade diante das atividades propostas, sua capacidade de compreensão, levando em conta a leitura de mapas geográficos e tabelas, construção e análise de maquetes, relatório de aula de campo, das pesquisas em livros, revistas, internet e outras fontes, das atividades a serem realizadas, do respeito para com os outros além das provas bimestrais escritas ou orais e dos trabalhos em grupos, etc. Os objetivos não atingidos serão revistos desde que considerados em relação ao processo de formação do educando; com relações de tarefas, trabalhos específicos, pesquisas e outros que se recomendam possibilitando ao aluno a recuperação da aprendizagem. 5.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAVALCANTI, Cláudia, SENE, Eustáquio de. Geografia para Todos. São Paulo. Scipione. 2004. CAVALCANTI, Lana de Souza, Geografia, Escola e Construção de conhecimentos, Campinas, S.Paulo. Papirus, 1998. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. 8ª edição, 2005 DCE, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia – Secretaria de Estado da Educação do Paraná - 2008 140 GOMES, Paulo César da Costa, Geografia e modernidade, 5ª edição - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. LUCCI, Elian Alabi, Geografia. O homem no Espaço Global, 1ª ediçao, Editora Saraiva. MARSICO, Maria Teresa. Geografia – Coleção Caracol. São Paulo. Scipione. 2004. MOREIRA, Igor, Construindo o espaço. 2ª edição, Editora Ática. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. VECENTINI, J. Willian, Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil – Edição reformulada e atualizada - Editora Ática. 5.10 HISTÓRIA 5.10.1 APRESENTAÇÃO A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento. O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de formação de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras palavras, identidade e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História. O estudo de História contribui para a construção do conhecimento e do respeito à própria identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras condições sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões, culturas e nações). Nos últimos anos, o ensino de História tem ganhado novas dimensões, seja pelas novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo empenho dos professores. Essas mudanças têm colocado em xeque muitas das proposições sobre as quais se formaram várias gerações de docentes, o que tem obrigado o professor, de forma positiva, a rever suas concepções de História e sua visão do processo de ensino-aprendizagem. A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios, desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, 141 tida como verdade absoluta, socializando a produção da ciência histórica, passando da reprodução do conhecimento à compreensão das formas como este se produz formando um homem político capaz de compreender a realidade onde está inserido e nela interferir. Contribuindo assim, para a formação da identidade política/cidadã do indivíduo, à medida que constrói a capacidade de crítica da própria cidadania a partir do conhecimento de outras estruturas políticas e sociais, de projetos alternativos de sociedade que não se efetivaram e do fato de que os acontecimentos históricos não são naturais nem irreversíveis, mas produzidos por sujeitos coletivos em relação dialética com seus contextos históricos. Em 1837 foi criado o colégio Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico brasileiro ( IHGB), que institui a História como disciplina escolar, passando a mesma ser obrigatória, sendo ensinada nas escolas secundárias como um conhecimento pronto e acabado. A História feita e contada através da hierarquização de alguns fatos, vista e contada como extensão da História da Europa, utilizando os Leitura, interpretação e representação de dados pôr documentos oficiais como fonte e verdade história e a valorização dos heróis (SEED 2007). Esta historiografia definirá aqueles que ficarão excluídos e não reconhecidos como sujeitos históricos: índios e negros. Este modelo de ensino de História foi mantido do início da República (1889) e ao longo da República Velha, mantinha o estudo da política européia e brasileira desconsiderando os movimentos de resistência popular. Nas décadas de 30 e 40 o poder central do Estado interfere e controla o sistema de ensino. Instituindo em todo o país um modelo para o ensino de História, enfatizando o estudo de História Geral, sendo o Brasil e a América extensão da civilização ocidental. Discutia-se, neste momento, a implantação dos chamados Estudos Sociais no currículo escolar em substituição a História e Geografia. Além destas discussões foi incorporada através do programa de livros didáticos na sala de aula a tese da democracia racial, entendida como ausência de preconceitos raciais e étnicos. A partir de 1964 e enquanto durou a ditadura militar, o ensino de História manteve o seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas 142 novas gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e nacionalista, o ensino não tinha espaço para analise critica e interpretações dos fatos, mas objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria. A partir de meados da década de 80, o país passa pelo processo democratização, é que verificamos algumas mudanças em relação à disciplina. Os métodos tradicionais de ensino foram questionados, buscando alternativas que levassem o aluno a construção do conhecimento histórico na sala de aula, incorporando atitudes, valores e comportamento, a capacidade de .( DCE- SEED/HISTORIA ) inserção e intervenção claras e consequentes em sua realidade. Compreendendo a História dos povos latinos americanos, bem como a História do Brasil e local. As Diretrizes ainda definem orientações comuns ao ensino de História para a Rede Pública Estadual, considerando o cumprimento da Lei nº. 13.381/01, que torna obrigatório os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, e a Lei nº. 11.645/08, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História Afro-Brasileira e Africana. OBJETO DE ESTUDO DA HISTÓRIA História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente.( DCE-HISTORIA/ SEED) 5.10.2 OBJETIVOS O objetivo a ser atingido pelo ensino de História pressupõe que o estudante participe ativa e criticamente do processo, fazendo que o mesmo se capacite a: compreender os fatos passados de forma que possa entender o presente através de suas raízes históricas; 143 elaborar e compreender conceitos que permitam pensar historicamente; superar a ideia de historia como verdade absoluta por meio de percepção dos tipos de consciência históricas expressas em narrativas históricas; perceber a ligação entre a sociedade contemporânea e os fatos históricos; compreender a temporalidade dos acontecimentos históricos; entender que, enquanto cidadãos, somos agentes ativos do processo de construção da História; entender o processo histórico como resultado de fatores sócio-culturais; desmistificar a ideia de que a História é construída somente por grandes heróis, como a História tradicional e factual sempre privilegiou. estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da História do cotidiano e da História cultural. Identificando no próprio cotidiano, nas relações sociais e nas ações políticas da atualidade a continuidade de elementos do passado, reforçando o diálogo passado – presente; valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e à luta contra as desigualdades; contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, já que a escola é um espaço privilegiado para o combate ao racismo em diferentes instâncias. 5.10.3 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL São os conhecimentos de grandes amplitudes que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Os conteúdos estruturantes de História constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico. A Proposta pedagógica curricular considera conteúdos estruturantes de disciplina de História: relações de trabalho; relações de poder; relações culturais. 144 5ª SÉRIE/ 6ºANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias A experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. As culturas locais e a cultura comum. 6ª SÉRIE/ 7OANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. As relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade. 7ª SÉRIE/ 8ºANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência A História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito. 8ª SÉRIE/ 9ºANO - Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais A constituição das instituições sociais. A formação do Estado. Sujeitos, Guerras e revoluções. 5.10.4 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO 1º ANO TEMA 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre; TEMA 2: Urbanização e industrialização; 2º ANO TEMA 3: O Estado e as relações de poder; TEMA 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras; 145 3º ANO TEMA 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; TEMA 6: Cultura e religiosidade. As Leis 11.645/08 e 13.381/01, juntamente com os Desafios Educacionais contemporâneos permearão os conteúdos específicos da disciplina de História abordados na Educação Básica. 5.10.5 METODOLOGIA Nos anos finais do Ensino Fundamental propõe-se que os os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Já no Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, onde os conteúdos básicos e específicos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. Os conteúdos estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se concretiza quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Com isso os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, entre outras). Pois na Educação Básica, o aluno precisa entender que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir das evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico. Considerando que, em seu trabalho, o historiador tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo e os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, o que nos remete a diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico. Para conseguir atingir esses objetivos, se faz necessário o uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004). No entanto, devemos ressaltar que é 146 indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como fotografia, cinema, quadrinhos, etc. Diante do exposto entende-se que há necessidade de utilização de bibliografias e fontes documentais diversas. Para o ensino de História, aplicar-se-ão os seguintes métodos: Aulas expositivas Análise de textos Análise e interpretação de documentos históricos, bem como de outras fontes históricas, inclusive a oral Análise e interpretação de imagens Análise e interpretação de filmes e músicas Análise e interpretação de mapas históricos e geográficos Debates Teatros Seminários Confecção de maquetes Para o desenvolvimento pleno das aulas serão utilizados recursos tecnológicos, tais como: TV pendrive Data Show Laboratório de Informática Laboratório de Ciências. Sala de vídeo Mapas 5.10.6 AVALIAÇÃO A avaliação do ensino de História tem como objetivo favorecer a busca da coerência entre a concepção de História e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo. 147 A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e somativa, isto é, ela deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, ocorrendo durante todo o processo de ensino-aprendizagem de forma coletiva ou individual, possibilitando um acompanhamento na observação de seus avanços e sucessos, uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo/a professor/a e pelos alunos/as. Cabendo aos mesmos planejarem instrumentos e situações diferenciadas de avaliação. Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência história, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi aprendido. Se faz necessário retomar a avaliação com os alunos e ainda situálos como parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1197, p.71), por meio do diálogo em grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”. Quanto aos Conteúdos Estruturantes, deverá ser investigado como os estudantes compreendem as relações de trabalho no mundo contemporâneo, as suas configurações passada e a constituição do mundo do trabalho em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes a essas relações. E nas relações de poder, precisa-se investigar como os estudantes compreendem essa relações que se apresentam em todos os espaços sociais. Também deve diagnosticar com eles identificam, localizam os espaços decisórios e os processos históricos que constituíram. Já nas relações culturais, o professor precisa investigar como se os estudantes reconhecem a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, consideradas as especificidades de cada grupo social e as relações entre eles. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentes do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação deve dar-se à de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo obrigatória . 148 As atividades avaliativas da recuperação propostas ao aluno, será oportunizada durante todo o bimestre, o qual possibilitará ao mesmo atingir a média bimestral. 5.10.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei n. 9394/96: diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 dez de 1996. BRASIL. Lei n. 10.639/03: história e cultura afro-brasileira. BRASIL. Lei n. 11.645/08: história e cultura afro-brasileira e indígena. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afrobrasileira e africana. Brasília : MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II. Projeto Político Pedagógico, Umuarama, 2010. COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II. Regimento Escolar, Umuarama, 2010. HISTÓRIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. (Livro Didático Público). LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002. MONTELLATO, Caberei Canele. História Temática. São Paulo: Scipione, 2001. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares estaduais para o ensino de História. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação. 2006. PARANÁ. Lei 13.381/01: história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. n. 6.134, 2001. AZEVEDO, G. História.São Paulo, Editora Ática. 2006 5.11 INGLÊS 5.11.1 APRESENTAÇÃO O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história, tendo em vista que as propostas curriculares e os métodos de ensino visam atender às expectativas e demandas sociais daquele momento histórico. 149 Assim, em 1500, com a chegada dos colonizadores,a Língua Portuguesa começou a ser ensinada aos índios, informalmente, pelos jesuítas. Posteriormente, foi considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro. Com a expulsão dos jesuítas em 1750, e a proibição do ensino e do uso do tupi, o português virou língua oficial. Os objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja Católica e organizar a escola para servir aos interesses do Estado. Durante o período colonial, a língua francesa era ministrada somente nas escolas militares. Com a chegada da família real, esse idioma e o inglês foram introduzidos oficialmente no currículo. Depois da Proclamação da República (1889), as línguas inglesa e alemã passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do século XIX elas se tornaram obrigatórias em algumas séries. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) instituída em 1961, retirou a obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no antigo Colegial e deixou a cargo dos estados a opção pela inclusão nos currículos das últimas quatro séries do antigo Ginásio. Em 1976, com a Resolução 58/76 do Ministério da Educação, houve um resgate parcial do ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas com a obrigatoriedade para o antigo Colegial, apenas. Somente em 1996 com a Publicação da Lei de Diretrizes e Bases o ensino de Línguas tornou-se obrigatório a partir da 5ª série. No Ensino Médio seriam incluídas uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade, e uma segunda opcional. Já em 1998 os PCNs de 5ª a 8ª séries listou os objetivos da disciplina. Com base no princípio da transversalidade, o documento sugeria uma abordagem sociointeracionista para o ensino de Língua Estrangeira. Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis de ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica. Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de 150 Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para implementá-la. O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, sendo um de seus objetivos todos os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, devese considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas. Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social. 5.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e oralidade sobres seus vários gêneros, contemplando a Lei 10.639/03 e a Lei 151 11,645/08, que valoriza e insere o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assim como a Educação do Campo. GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo textos de diferentes gêneros; de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA Identificação do tema Intertextualidade Intencionalidade Léxico Coesão e coerência Funções das classes gramaticais no texto Elementos semânticos Recursos estilísticos (figuras de linguagem) Marcas linguísticas: particularidades da língua Variedades linguísticas Acentuação ortográfica Ortografia ESCRITA Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Intencionalidade do texto Intertextualidade Condições de produção Léxico Coesão e Coerência Funções das Classes Gramaticais no texto Elementos semânticos 152 Recursos estilísticos Marcas linguísticas Variedades linguísticas Ortografia Acentuação gráfica ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gêneros; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; Adequação da fala ao contexto; Pronúncia 5.11.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo textos de diferentes gêneros; de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA Identificação do tema; Intertextualidade; Intencionalidade; Vozes sociais presentes no texto; Léxico; Coesão e coerência; Marcadores do discurso; Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semânticos; 153 Discurso direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; Recursos estilísticos (figuras de linguagem) Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos) Variedades linguísticas; Acentuação ortográfica; Ortografia. ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade do texto; Intertextualidade; Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); Vozes sociais presentes no texto; Vozes verbais; Discurso direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; Léxico; Coesão e Coerência; Funções das Classes Gramaticais no texto; Elementos semânticos; Recursos estilísticos (figuras de linguagem) Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos); Variedades linguísticas; Ortografia; Acentuação gráfica ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; 154 Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Vozes sociais presentes no texto; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; Adequação da fala ao contexto; Pronúncia 5.11.4 METODOLOGIA Os conteúdos serão trabalhados contextualizados com a participação do aluno em trabalhos individuais e em grupos coerentes com os princípios e objetivos gerais dessa proposta; Abordagem dos vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática ensino. Provocar reflexões sobre o uso de cada gênero e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Leitura expressiva explorando diferentes recursos e fontes a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca, bem como permitindo que ele estabeleça relações entre o texto e o conhecimento já adquirido, possibilitando uma reconstrução da argumentação; Atividades que possibilitem ao aluno construir novos conhecimentos a partir daqueles que o aluno traz consigo, valorizando as suas experiências e conhecimentos. Trabalhar com a análise linguística de forma a permitir o entendimento dos significados usados na Língua Estrangeira. Exploração de diferentes gêneros observando a influência de outras culturas presentes no texto; Utilizar-se-á para o desenvolvimento dessa metodologia os seguintes recursos: livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CDROM, Internet, TV multimídia, cartazes, etc... 155 5.11.5 AVALIAÇÃO O processo avaliativo será diagnóstico, contínuo e formativo, contemplando as práticas das habilidades de leitura, escrita e oralidade, sendo estas através de tarefas, pesquisas, trabalhos, avaliações, painéis, dramatizações, diálogos, músicas e jogos. Durante o processo de ensino aprendizagem todo o trabalho desenvolvido com os alunos serão retomados em discussões e analisados oportunamente podendo ser proposto um novo encaminhamento quando identificada alguma dificuldade, buscando superá-la. 5.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB, Maria Lucia. Keep your mind: 8º ano: língua estrangeira moderna: São Paulo, Scipione, 2009. FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003. Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna/ Língua Inglesa. Editorado pela SEED/PR. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira, 2008. 5.12 LINGUA PORTUGUESA 5.12.1 APRESENTAÇÃO O marco histórico da chegada da Língua Portuguesa ao Brasil foi estabelecido com a chegada dos jesuítas. A língua tupi foi utilizada por estes para se comunicarem com os índios. Com isso, as línguas faladas na colônia foram o tupi e o português. E, foi em 1958 que o decreto do Marquês do Pombal tornou a Língua Portuguesa o idioma oficial do Brasil, proibindo ao uso da Língua Geral. A partir disso, os jesuítas foram expulsos e o Português se padronizou, tornando-se uma Língua homogênea. Em 1772, foi criado o subsidio literário que servia como imposto para sustentar o ensino primário e secundário. Desse modo, o ensino público que atendia aos índios, passou a ser financiado pela metrópole. E, ainda, sofria interferência européia, o que perdurou até a chegada da família real ao Brasil. A disciplina de Língua Portuguesa foi incorporada aos currículos escolares brasileiros no final do 156 século XIX. Neste mesmo período, com o advento da República, o currículo sofreu uma adaptação, a fim de formar profissionais para atender as necessidades das indústrias. Sendo assim, devido à necessidade de mão de obra, a escola abriu as portas para uma camada cada vez maior da população. Com isso, a educação perde sua qualidade, ficando descaracterizada, pois a preocupação era formar mão-deobra qualificada, deixando a desejar os valores humanos. A Língua Portuguesa sofreu, também, com as exigências da ditadura militar que priorizava uma educação técnica, criando uma pedagogia de formação de hábitos, memorarização e reforços adequados ao contexto autoritário. A partir daí, a Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria a estrutura da Língua para o aprimoramento da capacidade linguística do falante, conforme concepção dos estudos de Saussure. Após o regime militar, houve incentivo de cursos para preparar professores e pesquisadores, que modernizariam a educação a qual passou a ser vista como transformadora e que poderia dar novos rumos à sociedade. Foi com a pedagogia histórica crítica que aconteceu a mediação da prática social. No final dos anos 70 e início dos anos 80, as obras de Bakhtin passaram a ser lidas o que resultou em novos paradigmas da língua. Com isso, passam a ver o texto como forma fundamental de análise. Acontecendo, assim, novos programas de reestruturação do ensino do 2º grau, valorizando o direito à educação lingüística .Desse modo, oportunizou-se, então, um ensino que não era mais voltado à teoria gramatical mas, sim ao domínio efetivo de falar, ler escrever. Também os PCNs, no final da década de 90, fundamentaram a proposta, a disciplina de Língua Portuguesa com uma concepção interacionista que levava a reflexão do uso da linguagem oral e escrita, porém, a abordagem desse estudo era apenas formal e excluia o texto do seu contexto social. Com um novo posicionamento, vem, então, as diretrizes curriculares estaduais de Língua Portuguesa que requerem nesse momento histórico novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, numa proposta que dá ênfase a Língua viva, dialógica em constante movimentação. Este aspecto será amplamente explicitado quando se abordar o conteúdo estruturante da disciplina. Desta forma, será possível a inserção de todos os que fequentam a escola pública em uma sociedade cheia de conflitos. Nesta perspectiva, o ensino da Língua se justifica pelo processo de interação que considera os aspectos sociais e históricos quem que o sujeito está inserido, bem 157 como, o contexto de produção do enunciado. Para isso, é importante que a Língua seja percebida como processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. A língua não é homogênea, pois as relações entre língua, cultura e sociedade são interligadas. Devido aos fatores geográficos, socioculturais e o contexto em que estão inseridos propiciam essas transformações. As variedades linguísticas alteram a língua, mas segundo os princípios linguísticos não existe uma variedade melhor do que a outra. Na história da educação brasileira, privilegiava-se a língua padrão para satisfazer uma classe dominante. Felizmente, com o aparecimento da linguística textual, esse processo foi comprovado por meio de estudos científicos e, hoje, essas variedades são respeitadas. Os conhecimentos linguísticos trazidos, construídos por eles, serão continuamente aprofundados e ampliados possibilitando uma ação adequada frente às diferentes situações sociais. De acordo com esse enfoque, o ensino da língua deve contemplar a dimensão dialógica da linguagem, ou seja, a integração da linguagem verbal com as outras formas de linguagem. Sendo a linguagem uma atividade interativa, os interlocutores utilizam diversos gêneros textuais para exercerem suas práticas comunicativas. O texto passa a ser o objeto de estudo, por representar o produto da atividade discursiva oral e escrita. Assim, deve-se levar em consideração a variedade textual que circula socialmente. É pela linguagem que os homens se comunicam, tem acesso à informação, expressão e defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões de mundo, ou seja, produzem cultura. Portanto, de acordo com esse enfoque, o domínio da linguagem é condição necessária para que o aluno tenha oportunidade de participar plenamente de sua sociedade. A proposta curricular contribui para orientar o trabalho pedagógico. Por meio desta, é possível formar o cidadão que a sociedade almeja e, a partir dela, o educador pode planejar a sua ação pedagógica para formular com precisão os objetivos de seus programas. O trabalho pedagógico com o ensino da língua visa desenvolver a capacidade do aluno para que este reelabore seus conhecimentos e empregue os recursos oferecidos pelo sistema verbal na elaboração de seu próprio discurso, tomando como base o conhecimento científico, artístico e filosófico. A atividade da 158 produção textual é um recurso na formação de um sujeito crítico e responsivo, capaz de compreender seu tempo histórico e nele atuar com vistas à transformação. A partir da concepção de linguagem como discurso que se concretiza com as práticas sociais, o processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa se realiza por meio dos objetivos proposto: empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles; desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção; analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos; aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita; aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. 5.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL / ENSINO MÉDIO Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e oralidade. LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Contexto de produção; Vozes sociais presentes no texto; 159 Discurso ideológico presente no texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Informações explicitas e implícitas; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambigüidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas lingüístico: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Semântica: operadores argumentativos; polissemia; expressões que dentam ironia e humor no texto; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; ESCRITA Contexto de produção; Interlocutor; Finalidade; Intencionalidade; Informatividade; Contexto de produção; Conteúdo temático; Vozes sociais presentes no texto; Intertextualidade; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Argumentatividade; 160 Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas ingüístico : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Progressão referencial do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE Tema do texto; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações Marcas ingüístico ingüístico icos: entonação, pausas, gestos...; ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras; ingüístico : coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Gênero discursivos: 161 Os gêneros serão trabalhados de acordo com as esferas sociais de circulação: COTIDIANA Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas Carta Pessoal Piadas Cartão Provérbios Cartão Postal Quadrinhas Causos Receitas Comunicado Relatos Convites Vividas Curriculum Vitae Trava-Línguas Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura LITERÁRIA / ARTÍSTICA Contos ESCOLAR Experiências Narrativas de Enigma Contos de Fadas Contos de de Narrativas de Ficção Fadas Científica Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Paródias Haicai Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Ata Relato Histórico Cartazes Relatório Debate Regrado Relatos de Experiências 162 Diálogo/Discussão Científicas Argumentativa Resenha Exposição Oral Resumo Júri Simulado Seminário Mapas Texto Argumentativo Palestra Texto de Opinião Pesquisas Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA RENSA Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Sinopses de Filmes Editorial Tiras Entrevista (oral e escrita) PUBLICITÁRIA Anúncio Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan 163 POLÍTICA Abaixo-Assinado ingüístic Debate Regrado Discurso Político Carta de Emprego Palanque” Carta de Reclamação Fórum Carta de Solicitação Manifesto Debate Mesa Redonda “de Panfleto JURÍDICA Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Regulamentos Discurso de Defesa Regras de Jogo PRODUÇÃO E Bulas Rótulos/Embalagens CONSUMO Manual Técnico Requerimentos Placas 164 MIDIÁTICA Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal E-mail Telenovelas Entrevista Torpedos Filmes Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page Observações: Serão contemplados, permanecendo os conteúdos, os estudos da: História e Cultura Afro-brasileira e Africana; A Cultura Indígena; A Cultura do Homem do Campo; Os Desafios Educacionais Contemporâneos. 5.12.3 METODOLOGIA Para o ensino da língua portuguesa, o trabalho pedagógico deve ser diversificado e contemporâneo no papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita já que a fala é a prática discursiva mais utilizada. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educandos a compreensão do poder configurativo pelas diferentes práticas discusivos-sociais que se concretizam em todas as estâncias da relação humana. O trabalho com os gêneros textuais deve ser consistente, por meio da reflexão sobre o uso da linguagem, incluindo a leitura, a escrita e a oralidade, bem como, o conteúdo e a participação . Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com o gêneros orais são diversas apontando assim diferentes caminhos como: Apresentação de temas variados; depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno; Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação;Transmissão de informações;Troca de opiniões; Contação de histórias; Declamação de poemas; Representação teatral; Relatos de experiências; Confronto e comparação entre fala 165 e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças. Além disso, podese analisar a linguagem em uso: Em programas televisivos, como jornais, novelas e propagandas. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Para sua feitura, deve-se levar em conta seus aspectos textuais, gramaticais e estruturais. Como ponto de partida, há necessidade de um planejamento da produção textual, antes ser produzido. Assim, o professor deve ampliar o repertório de leituras sobre o gênero estudado; especificar o meio de circulação do mesmo; delimitar o tema; definir o objetivo e a intenção do autor ; prever os possíveis interlocutores; organizar as ingüí. Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situações pública, privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto: Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial e sequência), aspectos coerentes situacionais, contextuais, intertextuais. Após a escrita do texto, o aluno deverá revisá-lo; refletir sobre a intencionalidade ; verificar se os objetivos foram alcançados; examinar se o texto está coerente e coeso; avaliar se a linguagem está de acordo com o contexto de produção e aos interlocutores. Para o exercício da leitura, deve-se considerar o repertório de experiência do aluno e as suas diferentes leituras de mundo. Como a leitura é um processo dialógico, o leitor precisa decodificar o texto, formulando e reformulando hipóteses, aceitando ou rejeitando conclusões. Acrescentando que, para a formação de um leitor competente, torna-se necessário a vivência do aluno por meio das variedades textuais produzidos em diferentes práticas sociais: notícias, editoriais, entrevistas, poemas, contos, crônicas, etc. Os processos utilizados na construção do sentido do textos de forma colaborativa; as inferências, o conhecimento prévio, a leitura do mundo, a contextualização; a intertextualidade; Análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada; Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fricção, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc.; As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) dos textos em registro formal e do texto em registro informal; Construção de sentido do texto (Identificação do tema ou ideia central, Finalidade); Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto); Contato com gêneros das diversas esferas sociais 166 observando (o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte; papéis sociais representados, intencionalidade); valor estético. Para estimulo da leitura, o professor deve considerar as experiências de leituras que o aluno traz, saber ouvi-lo e aproximar o texto de acordo com a sua realidade. Depois disso, é necessário selecionar obras que tenham um senso estético apurado para aprofundar a leitura e ampliar a suas expectativas. Assim, a sensibilidade e a capacidade de identificação do educando estará mais aguçada para a leitura do texto literário e, consequentemente, diminuirá o seu estranhamento por esse tipo de gênero. Em se tratando das práticas de análise da língua em uso, é necessário propiciar ao educando um trabalho que o leve a compreender os recursos que o texto oferece para que este produza sentido. Nesse sentido, deve priorizar práticas que visem à construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o sistema ingüístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, a partir de conhecimentos proeminentes para as práticas de produção e recepção de textos. 5.12.4 AVALIAÇÃO O processo de avaliação de Língua Portuguesa e Literatura deverá ser contínua e diagnóstica, levando-se em consideração a qualidade e o desempenho do aluno. Os procedimentos avaliativos, além de avaliar por meio de provas, o professor poderá utilizar diversos instrumentos de acordo com os objetivos propostos. Ela, também, deverá ser diagnostica para encontrar as dificuldades do educando e contribuir para o direcionamento da prática pedagógica do professor. A avaliação deve servir como princípio norteador para alcançar os resultados propostos e, a partir daí, atender as necessidades do aluno para levá-lo ao conhecimento universal que o integrará na sociedade. Para tanto, ela deverá investigar o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala, em diferentes situações de uso vivenciadas no cotidiano. Nessa perspectiva, as práticas avaliativas devem ser feitas quanto à: Oralidade: É importante analisar a adequação do discurso/texto aos diferentes contextos e interlocutores, pois é justamente a principal função da oralidade, a comunicação eficaz, que só se concretizará mediante o uso inteligente da língua. 167 Leitura: O professor avaliará o posicionamento crítico do aluno perante o texto lido, o nível de compreensão, o sentido construído e sua resposta ao que leu. Escrita: Devem ser avaliados seus aspectos textuais e gramaticais e essa avaliação deve ser pré-estabelecida mediante critérios apresentados claramente aos alunos, pois como a língua é complexa e variável, é preciso definir que aspecto e que conteúdos estão sendo privilegiados naquela produção textual. É, ainda, de suma relevância que o professor considere o texto como um produto não acabado, não definido, pois, sabese que todo texto tem a possibilidade de reescrita, de reorganização e de aperfeiçoamento. Análise Linguística: O professor deve avaliar o uso da linguagem formal e informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos lingüísticos e estilísticos; as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores. A avaliação é um instrumento que auxilia o processo de conquista do conhecimento, assim ela deve ser concebida como uma ferramenta que contribui para formação do aluno. Como orientação, ela favorece a ação pedagógica, fornecendo elementos que orientam o professor e ajuda o educando a refletir sobre a sua aprendizagem. Com o tempo, o educando passa a compreender que os significados são sociais e historicamente construídos, bem como, transformá-lo por meio de sua prática. 5.12.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, E. Português Novas Palavras. 2000. Braga, r. 200 Crônicas Escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2004. CARDOSO, L. Crônica da Casa Assassinada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. ERNANI & NICOLA. Língua, Literatura & Redação. São Paulo: Scipione, 1997. FARACO & MOURA. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 1996. FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. Governo do Paraná, 2005. FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. V. 1, 2, 3. Curitiba: Base, 2005. FONSECA, R. Contos Reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 168 GULLAR, F. Toda Poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. KLAIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas: Pontes, 2000. KLAIMAN, Â. MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. KOCH, I.; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004. LAJOLO, M. Do mundo da fleitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001. ________. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982 LOBATO, M. Fábulas. V. 3. São Paulo: Brasiliense. LUFT,Celso Pedro.Língua e liberdade. 5. ed. São Paulo: Atica 1997. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Para a história do português brasileiro: primeiros estudos. São Paulo: USP, 2001. MARICONI, I. Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. MORAIS, V. Para Viver um Grande Amor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. MORAIS, V. Receita de Poesia. São Paulo: Companhia das Letras. 2003. ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005. PÉCCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992. PELLEGRINI, T. & FERREIRA, M. Português e Arte. V. 1, 2, 3. São Paulo: Atual, 1996. POSSENTI, S. Por que não ensinar gramática na escola. 4. Ed. Campinas: Mercado das Letras, 1996. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. SEED. Livro Didático Publico – Língua Portuguesa e Literatura. 2006. SIQUEIRA e SILVA, A. Apostila Língua Portuguesa. IBEP. TERRA, E. Minigramática. 1995. TUFANO, D. Estudos de Língua e Literatura. V. 1, 2, 3. São Paulo: Moderna, 1990. 5.13 MATEMÁTICA 5.13.1 APRESENTAÇÃO Assunto: primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do homem primitivo de quantificar, contar e realizar trocas. Ao longo do processo de 169 desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das necessidades de sobrevivência. Em muitos momentos essas transformações marcaram o percurso do ensino da Matemática em toda sua história. A humanidade em seu processo de transformação foi produzindo os conceitos, leis e aplicações matemáticas que compõe a Matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade, pois os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática. Sendo evidente que a Matemática não deve se restringir em si mesma, mas ampliar o universo aos problemas práticos do cotidiano. Essa ciência deve ser vista em constante evolução. Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações, sendo impossível não reconhecer o valor educativo dessa ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano, desde uma simples compra até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico. A Educação Matemática terá como meta a incorporação do conhecimento matemático, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum. Assim a aprendizagem matemática, como processo educativo, tem como função, desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. E junto com as outras áreas do conhecimento esta ciência, ajuda a humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história para compreender o presente e pensar no futuro. Embora o objeto de estudo da Educação Matemática ainda esteja em construção, ele está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático 5.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL Números, Operações e Álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento da Informação 170 5ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA Sistema de numeração decimal e não decimal (romanos) Números Naturais e suas representações Conjuntos numéricos: Naturais e Racionais As seis operações e suas inversas ( adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). Transformação de números fracionários ( na forma de razão/quociente) em números decimais) Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência Expressões numéricas Resolução de problemas MEDIDAS Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos Capacidade e volume e suas relações GEOMETRIA Elementos da geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas Planificação de sólidos geométricos Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos Classificação de triângulos TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Coletas, organização e descrição de dados Leitura, interpretação e representação de dados pôr meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos de barras e colunas. 171 6ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA Conjunto dos números inteiros Porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (juros, razão, proporção, frações e decimais) As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença Grandezas diretamente e inversamente proporcionais Equação do 1º grau Expressões numéricas MEDIDAS Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos Capacidade e volume e suas relações GEOMETRIA Estudo de polígonos e poliedros Resolução de problemas e situações vivenciadas pelos alunos com objetos do seu cotidiano: caixas, bolas, garrafas, embalagens de todos os tipos, folhas de árvores, tocos de madeira, entre outros, para então produzir falas ou textos que indiquem e justifiquem a forma, semelhança, diferença, pontas e todo tipo de propriedade dos objetos. Para isso o aluno será exposto a situações de observação, avaliação e interpretação da realidade. As formas geométricas serão relacionadas a objetos conhecidos: cone de lã, latas de azeite e outras embalagens para facilitar o aprendizado. Ao traçar o contorno desses objetos o trabalhará formas planas sem dissociá-las dos sólidos que as originaram. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos de barras, colunas. Médias Aritméticas. 7ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA 172 Conjuntos Numéricos: Reais e Irracionais Sistema de equações de 1º grau Polinômios e os casos notáveis Produtos Notáveis Fatoração Expressões numéricas MEDIDA Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos Capacidade e volume e suas relações GEOMETRIA Ângulos Ângulos e arcos- unidade, fracionamento e cálculo Congruência e semelhança de figuras planas- Teorema de Talles TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos de barras, colunas, linhas poligonais. Moda, Mediana. 8ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA Equações e sistemas de equações do 2º grau Resolução de Problemas MEDIDAS Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos Capacidade e volume e suas relações GEOMETRIA Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras Triângulos quaisquer Poliedros regulares e suas relações métricas Círculo e Cilindro 173 Resolução de Problemas TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Leitura e interpretação e representação de dados pôr meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos Gráficos de barras, colunas. linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas. 5.13.3 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais) Intervalos Relações numéricas GEOMETRIAS Geometria Plana FUNÇÕES Função Afim Função quadrática Função Exponencial Função Logarítmica Progressão Aritmética Progressão Geométrica TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Estatística (Análise de Gráficos) Matemática Financeira 2ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA Matrizes Determinantes Sistema Linear GEOMETRIAS Geometria Espacial 174 FUNÇÕES Função Trigonométrica TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise Combinatória Probabilidade 3ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Complexos Polinômios GEOMETRIAS Geometria Analítica Noções de Geometria não Euclidiana FUNÇÕES Função Modular TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Binômio de Newton Estatística 5.13.4 METODOLOGIA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Abordar conteúdos a partir da resolução de problemas. Aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta. Uso de jogos, os quais desempenham um papel ativo na construção do conhecimento desenvolvendo o raciocínio, autonomia, além de interagir com seus colegas. ETNOMATEMÁTICA Utilizar textos de revistas e jornais, para a construção , interpretação e análise de gráficos, tabelas e estatísticas para vincular manifestações culturais como arte e religião. 175 MODELAGEM MATEMÁTICA Transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. MÍDIAS TECNOLÓGICAS Utilizar nas aulas recursos tecnológicos disponíveis. HISTÓRIA DA MATEMÁTICA Relacionar a Historia da Matemática contextualizando à prática escolar na educação ao longo da História da Humanidade. Será trabalhado sobre a cultura afro-brasileira, educação do campo e inclusiva, através de atividades interdisciplinares, utilizando as metodologias acima citadas. A proposta está organizada por série mas o trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos se dará de forma articulada, sempre que possível. 5.13.5 AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá de forma contínua e terá encaminhamentos diversos como: a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, ou seja, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. A avaliação tem papel de mediação no processo pedagógico; ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema. É uma orientação para o professor ou professora na condução de sua prática docente. 5.13.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2002. Dante,Luiz Roberto.Matemática Contextos & Aplicações. São Paulo, Ática, 2000. IMENES, Luiz Márcio; Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo, Scipione, 2003. GIOVANI, Giovani Jr. Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 2000. Giovanni, José Ruy, Bonjorno, José Roberto, Giovanni, José Ruy Jr.. Matemática Fundamental.São Paulo, FTD, 2004. Longen, Adilson.Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo,2004. Paiva, Manoel. Matemática . São Paulo, Moderna,1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática Para a Educação Básica. Curitiba. 176 PIERRO,Scipione Netto. Matemática Conceitos e Histórias. São Paulo,Scipione,1998. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 5.14. QUÍMICA 5.14.1 APRESENTAÇÃO A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico. O fato mais importante praticado pelo homem nessa época foi à descoberta do fogo. Quando o ser humano dominou a técnica de iniciar e manter o fogo, ele pode provocar novas transformações. O calor foi empregado para cozinhar, modificando a textura, a cor, o sabor dos alimentos. O barro pode ser cozido, e objetos, como potes para armazenar águas e alimentos, foram fabricados. Nossos antepassados iniciaram os processos Químicos com a descoberta dos metais. Usava – se, no inicio, o cobre nativo, depois o minério oxidado, que podia ser facilmente encontrado pela fundição e redução simples. A produção de bronze pela adição de estanho era praticada desde a antiguidade. A descoberta do ferro também é remota, usando – se, no inicio, o minério oxidado. A metalurgia da Idade Antiga foi introduzida na Arábia e, sob o desejo de produzir metal nobre a partir de metal pobre, foi transformada em alquimia; foi ainda re-introduzida na Europa e sobreviveu até por volta do século XVII. Durante esse período, o desenvolvimento da ciência foi pequeno, mas as técnicas das experiências químicas progrediram e várias espécies de substâncias novas foram separadas e extraídas. Os alquimistas descobriram muitas espécies de sais, além de alcoóis e álcalis. Foi aí que os egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram metais (ouro, ferro, cobre, chumbo, etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e a aço (ferro e carvão). No Antigo Egito, o fato mais notável foi à mumificação de cadáveres. Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria. Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveuse simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas utilizaram a teoria dos quatro elementos para explicar as várias formas de composição da matéria. Entretanto, a manipulação da matéria, que ocorria havia 177 milênios na oficina do artesão e que continuaria ocorrendo no laboratório do alquimista, baseava-se em conhecimentos muito anteriores, impregnados de magia, que conflitavam com a filosofia de aristotélica. Os alquimistas buscavam obter o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal, que permitia transformar um metal comum (ferro, cobre, chumbo, etc.) em ouro. Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substancias (álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia, etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje (almofariz e alambique, etc.). Durante a Idade Moderna surgiu a química médica ou latroquimica (século XVII). Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelco, abandonaram as duas metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças. Paracelso se contrapõe à versão aristotélica dos quatro elementos ao apresentar a teoria dos três princípios. Segundo ela, a matéria seria formada por sal, enxofre e mercúrio, três princípios básicos que representavam o comportamento das substâncias que tinham esses nomes. O sal seria responsável pelo estado sólido; o enxofre responsável pela natureza inflamável; o mercúrio, pelo estado vaporoso ou líquido da matéria. No final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, a Química, torna-se uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da Matéria). Foi Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e as causas dos fenômenos. Desde então, a pesquisa progrediu rapidamente e, passando sucessivamente pelas leis das proporções constantes de Proust (1754-1826), das proporções múltiplas de Dalton (1766-1844), pela teoria atômica apresentada por ele em 1808, pela lei das reações dos gases de GayLussac (1778- 18500 etc,foi apresentada em 1811 por Avogadro (1776-1856) a teoria molecular, a qual ficou enterrada, entretanto, até quando Cannizzaro (18261910) foi buscá-la, em 1860. Embora os conceitos de átomo e molécula tenham assim vagueado um pouco no seu caminho, o raciocínio de elemento químico apresentado por Lavoisier foi promovido intensamente por Berzelius (1779-1848), que por sua vez produziu mais de 2 000 espécies de compostos químicos e mediu as massas atômicas de 43 espécies de elementos. Até essa época, pensava-se que a substância orgânica podia ser extraída somente do corpo de um ser vivo e que a sua pesquisa pertencia a um outro ramo. Mas, desde que Wohler (1800-1882) 178 conseguiu sintetizar a uréia, esse estudo entrou também para o ramo da química. O conceito de valência química é devido aos esforços de Frankland (1825-1899), Kolbe (1818-18 84), Kekulé (1829-1896) e outros, na metade do século XIX. Em 1865, Kekulé conseguiu a fórmula estrutural correta do benzeno. Juntamente com isso, várias características dos elementos foram pesquisadas e em 1869 Mendeleiv (1834-1907) apresentou a tabela periódica. Pode-se dizer que, com isso, ficou concluída, em linhas gerais, a química no sentido clássico. Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química Tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com a Segunda Guerra. Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a execução práticas das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias muitas das quais importantes para a humanidade. A Química importantes participa contribuições do desenvolvimento específicas, cujas às cientifico tecnológico decorrências tem com alcance econômico, social e político. A sociedade e seu cidadão interagem como conhecimento científico mais avançado possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere. A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos estruturantes do ensino de Química no ensino médio estão calcados em: MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA E QUÍMCA SÍNTÉTICA. Seu o objeto de estudo é: substancias e materiais, sustentado pela tríade: Composição, propriedades e transformação. O ensino de química tem como objetivo despertar no aluno à vontade e o interesse pela pesquisa cientifica, a descoberta e a redescoberta, enfatizando sua relação com a vida cotidiana, através de experimentos. Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir sobre o período histórico atual. A Química é a ciência que estuda a matéria, as transformações químicas por ela sofridas e as variações de energia que acompanham estas transformações, utilizando uma linguagem própria para a representação do real, e apresenta as transformações químicas, através, de símbolos, formulas e códigos. Assim é necessário que o aluno obtenha conhecimento para reconhecer e fazer uso de tal linguagem, sendo capaz de entender e empregar, a partir das 179 informações, a representação simbólica dessas transformações. O conhecimento químico não deve-ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mais sim uma construção da mente humana, em continua mudança. O ensino de química deve possibilitar ao aluno a compreensão do processo e elaboração desse conhecimento com seus avanços, erros e conflitos. 5.14.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO Matéria e sua natureza: É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. Biogeoquímica: A Química sempre esteve associada à natureza e a sua finalidade na vida das pessoas, seja ela na velocidade com que se processa uma fermentação para transformação da uva em vinho, seja ela na digestão que auxiliada pelo ácido clorídrico existente no estômago seja ela no oxigênio que do mar vai para a terra, vai para o ar e retorna ao mar. Química sintética: O avanço das tecnologias permitiu ao homem cada vez mais conforto no seu cotidiano, sendo assim desenvolveram fertilizantes para obter maior aproveitamento das plantações, a fibra óptica que permite que a comunicação se torne mais ágil, os conservantes para que os alimentos não pereçam rapidamente e a manipulação dos medicamentos. O conhecimento químico, atrelado ao conhecimento técnico, favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias. Todos os conteúdos se inter-relacionam, e desta forma é possível iniciar-se por um conteúdo estruturante e permear por outros MATÉRIA SOLUÇÃO VELOCIDADE DAS REAÇÕES EQUILÍBRIO QUÍMICO LIGAÇÃO QUÍMICA REAÇÕES QUÍMICAS 180 RADIOATIVIDADE GASES FUNÇÕES QUÍMICAS 5.14.3 METODOLOGIA Os conteúdos serão abordados a partir de temas que permitam a contextualização do conhecimento. Esses temas, mais do que fontes desencadeadoras de conhecimentos específicos, serão vistos como instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo sob a óptica da Química. Sempre utilizando o Livro Didático, que e o material mais acessível ao aluno, porem sempre que possível leva-lo ao laboratório de informática para maior opção de pesquisa. A experimentação no ensino médio tem função pedagógica, porem por si só não soluciona o problema de ensino-apredizagem mas, conduz quando bem orientadas, à formação de conceitos e estabelecimento de princípios, levando o aluno a uma investigação de caráter cientifico. A minuciosidade na observação e o planejamento cuidadoso das atividades de estudo e experimentação devem ser levados em consideração, devendo estar presente o espírito de indagação e o esforço para explicar e concluir. Serão apresentados aos alunos fatos concretos, observáveis e mensuráveis, uma vez que os conceitos que este traz para a sala de aula advêm principalmente de sua leitura do mundo macroscópico. O uso de observações cotidianas das transformações que ocorrem no ambiente ao seu redor e no mundo e as realizações de experiências contribuem para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e afetivas no ensino de Química, auxiliando os alunos a tomarem suas próprias decisões, contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão. As abordagens dos temas deverão ser realizadas através de atividades que provoquem a especulação, a construção e reconstrução de idéias, dessa forma, constroem-se conceitos e se desenvolvem conhecimentos. A participação em eventos promovidos pelo Colégio deve ser valorizada e entendida como forma de acesso ao conhecimento. Os temas: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação do Campo, Relações Étnicos Raciais e Afros descendência e Educação Indígena e Sexualidade serão trabalhados respeitando os conteúdos básicos. 181 5.14.4 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Em Química, o principal critério de avaliação e a formação de conceitos científico. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”. Valorizase, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re) construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. As avaliações constituem instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Na avaliação não poderá separar a teoria da prática, antes, considerar as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos, na perspectiva crítica. 182 5.14.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2° grau – Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993. PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II. Regimento Escolar do Colégio Estadual Pedro II. CHASSOT, A. Educação Consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. Diretrizes Curriculares do Estado do Parana FELTRE, R. Química. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. GOLD FARB, A. M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001. LEVORATO, A. R. ET et Al. Química: Ensino Médio. 1ª ed. Curitiba: SEED-PR. Cargraphics, 2006. BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos novas praticas. Petrópolis: Vozes, 1998. SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª ed. São Paulo:Ática, 1992. SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004. VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986. ( http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_PHQ.asp) Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1999. NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1; 1999. Lembo, A. Química – Realidade e Contexto, 1 ed., São Paulo: Ática Educativa, 2000. Livro Didático Público de Química. 5.15 SOCIOLOGIA 5.15.1 APRESENTAÇÃO O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social. Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código de leitura de mundo capaz de despertar junto aos alunos uma postura crítica e reflexiva 183 sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos contextos de vida e interação. Trata-se de uma referência central para debater os principais problemas que interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a permanente busca por caminhos solidários e responsáveis na efetivação da cidadania. Tais caminhos, entretanto, apenas serão alcançados no exercício autônomo da curiosidade, do estranhamento e da desnaturalização frente às vivências e desigualdades sociais. Por meio dela (Sociologia) o aluno consegue estabelecer relações entre sua vida pessoal e o que acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a perceber de que modo a organização social influencia suas possibilidades de ação. Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como a sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos acontecem, abrem-se espaços para que os alunos possam interpretar compreender e atuar em sociedade. A partir daí busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais concretas, de maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e pré-conceitos que acabam refletindo em práticas sociais. É na busca de fornecer subsídios para a compreensão e possível intervenção no contexto real que a disciplina de Sociologia trabalha no ensino médio. Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele científico ou não. 5.15.2 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR SÉRIE NO ENSINOMMÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais CONTEÚDOS BÁSICOS Processo de Socialização; Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas; Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc). 184 2. Cultura e Indústria Cultural Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; 3. Trabalho, Produção e Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Culturas afro brasileiras e africanas; Culturas indígenas. O conceito de trabalho e o trabalho nas Classes Sociais diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; 4. Poder, Política e Ideologia Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil. Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. 5.Direitos, Cidadania Movimentos Sociais e Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; 185 Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG’s. * Os temas relacionados aos Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos programados para esta disciplina, 5.15.3 METODOLOGIA Os conteúdos básicos e estruturantes devem ser tratados de forma articulada, ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos que devem constar no PTD, próprios da contextualização dos fenômenos estudados. O ensino de Sociologia deve contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-os para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do conhecimento sociológico estabeleça um diálogo contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas. A ilustração dos fenômenos tratados com material e exemplos próximos à realidade do aluno favorece a percepção da realidade e estimula conhecer outras experiências. Deseja-se que a disciplina seja iniciada com uma contextualização da construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário para essa compreensão. Ensinar o estudante a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História... Pressupõe metodologias que coloquem o estudante como sujeito de seu aprendizado, provocando-o a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos prévios e a reconstruir saberes. A Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a realidade de diferentes perspectivas, oportunizando condições de conquista de cidadão muito antes de o estudante se tornar adulto. 186 A aula de Sociologia pode despertar no aluno processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação social... Aulas expositivas dialogadas, aulas em visitas agendadas a instituições e museus, quando possível, leituras de textos clássico-teóricos, teórico- contemporâneos, temáticos, didáticos literários, jornalísticos, exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos, debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas, pesquisa bibliográficas, análise crítica de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV, análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros. Alguns encaminhamentos metodológicos devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico enriquecidos com pesquisas de campo, análise crítica de filmes e vídeos, leitura crítica de textos sociológicos. 5.15.4 AVALIAÇÃO Pauta-se numa concepção formativa e continuada onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação proposto pelo professor em sala de aula. Avaliação será tratada como um mecanismo de transformação social e articulada aos objetivos da disciplina, que se propõe “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade. A avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades, para que o trabalho do professor possa ser reorientado. A forma de agir metodologicamente no ensino de Sociologia em nível médio aproxima alunos e professores nas indagações e esses da realidade social devolvendo o conhecimento científico. Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as que desejarem aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina no decorrer do período. 187 5.15.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 26 p. 83-92. jun.2006 DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1989. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Sociologia. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. DUARTE, Luiz. Pouca vergonha, muita vergonha: sexo e moralidade entre classes trabalhadoras urbanas. In: LOPES, José. (Org.). Cultura e identidade operária. Rio de Janeiro: UFRJ/Marco Zero, 1987. LDB n. 9394/96, artigo 24. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). Sarandy, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio. In: Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.). Ijui: Ed. Ijui, 2004. 5.16 PAC – PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA LDB 9394/96 PARECER 17/01 RESOLUÇÃO 02/01 – CNE DELIBERAÇÃO 02/03 – CEE 5.16.1 APRESENTAÇÃO O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa atua no contexto escolar como apoio especializado para atendimento aos alunos com deficiência física neuromotora que apresentam comprometimento motor acentuado, decorrentes de seqüelas neurológicas que causam dificuldades funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala, visando a garantia de acesso do aluno no processo de Ensino e Aprendizagem de qualidade. 188 O professor PAC atua nos estabelecimentos que possuem Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Eja para atendimento de alunos que apresentam elevado nível de compreensão receptiva da linguagem, mas possuem dificuldades na expressão oral e escrita, sendo primordial o uso da comunicação alternativa e suplementar como meio facilitador do processo ensino – aprendizagem. 5.16.2 OBJETIVOS Utilizar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar para viabilizar a participação efetiva do aluno nas diversas situações do processo ensino e aprendizagem, na interação do contexto escolar e nas atividades extraclasse. Promover situações e momentos do desenvolvimento de atividades da vida diária de modo a possibilitar ao educando independência, uma vez que apresenta condições de evolução neste sentido. 5.16.3 METODOLOGIA Conhecer o educando visando promover o desenvolvimento global do indivíduo e sua real condição de participação na sociedade em que vive. Viabilizar a participação do educando no processo ensino aprendizagem, lhe proporcionando recursos pedagógicos que atenda suas necessidades de comunicação interação com o conhecimento e comunidade escolar. Dentro desta visão o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa deve conhecer o conteúdo a ser trabalhado, planejar e realizar as adaptações necessárias juntamente com os professores de sala comum quando se fizer necessária, Utilizar de todos os tipos de recursos possíveis que as instituições e a comunidade possam oferecer e que leve o educando a tornar-se útil em seu ambiente, e aproprie-se de hábitos, de auto-suficiência em relação a sua saúde e segurança, ampliar a capacidade do aluno de apropriar-se dos conteúdos interpretando-os, organizando e empregando o conhecimento, sendo capaz de corrigir, aprimorando e evoluindo sua comunicação para melhorar seu raciocínio e tornar-se capaz de resolver problemas de seu dia a dia. O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa juntamente com o professor da sala comum e equipe pedagógica no ato de planejar deve ver qual melhor forma de adaptar os conteúdos. Desta forma o professor PAC deve produzir, adaptar os materiais e recursos necessários a cada conteúdo e no auxílio do professor da sala 189 comum na interação com o educando facilitando ao mesmo a aquisição do conhecimento respeitando suas necessidades e capacidades determinando com isso tempo necessário para determinados objetivos e conteúdos e suas retomadas necessárias. É imprescindível a constante auto - avaliação do desenvolvimento e da eficácia dos recursos junto ao desempenho do educando. 5.16.4 AVALIAÇÃO Como em todo o processo ela deve ocorrer da mesma forma, ser elaborada juntamente com todos os envolvidos e adaptadas às necessidades do educando. A avaliação é diagnóstica e contínua, registrada em fichas individuais diárias do trabalho desenvolvido em sala e entregue ao final de cada semestre. Sendo que o mesmo fica arquivado na pasta do aluno, e uma cópia é encaminha ao NRE semestralmente. Diferentes formas de avaliação são utilizadas, adaptando-as aos diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos, como maneiras peculiares de comunicação, vínculo afetivo aluno- avaliador, em função do comprometimento motor ou fala, que inviabilizam respostas motoras ou verbais. 5.16.5 APOIO EM LÍNGUA PORTUGUESA / ENSINO FUNDAMENTAL A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática foi implantada conforme Resolução 208/04., e Instruções 04/04 e 05/04. 5.16.5.1 APRESENTAÇÃO Leitura, produção e interpretação de texto, oralidade. 5.16.5.2 OBJETIVO Aprimorar a competência do aluno na leitura, na oralidade e na escrita. 5.16.5.3 CONTEÚDOS Leitura: textos curtos, literatura infanto-juvenil; Interpretação de textos (tipologia textual); 190 Produção de texto (diálogo, relatos, narrações, descrições, bilhetes, resumos de textos lidos, poemas); Concordância nominal e verbal de acordo com o texto; Pontuação, acentuação. Outros, de acordo com a necessidade dos alunos. 5.16.5.4 METODOLOGIA A metodologia empregada compreende: leituras de diversos gêneros, produções textuais (textos, cartazes, peças teatrais, paródias, paráfrases etc.), pesquisas, seminários, apresentações orais e escritas de temas em estudo. Os recursos utilizados serão: retroprojetor, vídeos, atividades e visitas extraclasses, palestras, biblioteca, entre outros. 5.16.5.5 AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica, contínua e com a observação do professor. 5.16.5.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALP. Maria Fernandes Cócco – Marco Antonio Hailer Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná de Língua Portuguesa. Livro – Secretaria da Educação. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 5.16.6 APOIO EM MATEMÁTICA / ENSINO FUNDAMENTAL A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa foi implantada conforme Resolução 208/04., e Instruções 04/04 e 05/04. 5.16.6.1 OBJETIVOS Superar as dificuldades de aprendizagem no cálculo; Ter segurança na própria capacidade de construção do conhecimento matemático; 191 Identificar os conhecimentos matemáticos como meios de compreensão e transformação da realidade; Resolver situações-problemas, bem como saber validar as estratégias e resultados, desenvolvendo diferentes formas de raciocínio; Desenvolver a capacidade do trabalho coletivo e cooperativo. 5.16.6.2 CONTEÚDOS Números e operações. Medidas. Geometria. Tratamento da Informação. Os números Adição, subtração, multiplicação e divisão Frações Números decimais Medidas de comprimento Medidas de superfície Formas geométricas planas Gráficos e tabelas Pensando o tempo 5.16.6.3 AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o desenvolvimento individual); Observação quanto à resolução e participação das atividades propostas em sala de aula, bem como das mudanças de atitudes após a aquisição de novos conhecimentos. 5.16.6.4 METODOLOGIA Metodologias diferenciadas considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos; Uso de materiais didático-pedagógicos (jogos, tangran, material dourado, etc); Atividades práticas que envolvam cálculos; Atividade escritas para fixação do conteúdo trabalhado, conforme a necessidade; 192 Resolução de situações-problemas e desafios; Atividades em grupos. 5.16.6.5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Coletânea de atividades, matemática: sala de apoio à aprendizagem. Paraná. DANTAS, Sérgio. Coleção A escola é nossa – Matemática. 4ª série, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 5.17 SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª. A 8ª. SÉRIES, NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS 5.17.1 ASPECTOS LEGAIS - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96; - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01; - Resolução 013/08; - Deliberação 02/03; - Instrução nº 05/04. 5.17.2 APRESENTAÇÃO A Sala de Recursos é um Serviço de apoio pedagógico especializado que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. Atende alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. 193 O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, é constituído por um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos. O planejamento pedagógico é organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo com os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno, juntamente com as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional) e os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e Matemática. A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala de Recursos, é dada através de orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. Apoio individual ao aluno e participação do professor da Sala de Recursos na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. 5.17.3 OBJETIVOS Apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª. à 8ª. séries aos alunos que apresentam problemas de aprendizagem com Transtornos Funcionais Específicos e/ou Deficiência Intelectual e que necessitam do apoio especializado complementar. Realizar avaliação no contexto escolar, identificando os conhecimentos prévios, assim como as dificuldades e necessidades individuais do aluno através de entrevistas (professor, equipe técnico-pedagógica, família e aluno) e da observação direta do aluno, seu ritmo, estilo de aprendizagem e análise do material escolar. 5.17.4 METODOLOGIA O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. O aluno da Sala de Recursos é trabalhado de forma individualizada ou em grupos, este, por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas dos educandos, e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho individual. 194 Na Sala de Recursos, o número máximo é de vinte alunos com atendimento por cronograma. O cronograma para atendimento do aluno é elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum. O cronograma de atendimento é organizado quanto ao número de atendimento pedagógico, podendo ser de duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias. O cronograma de atendimento é flexível, e é reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com anuência da equipe pedagógica da escola. Também consta no cronograma a hora-atividade do professor da Sala de Recursos, de acordo com a legislação vigente. É disponibilizada ao professor a utilização de atividades que envolvam jogos, permitindo o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral. Atividades dinâmicas e desafiadoras do aprender fazendo, que, através da experimentação, descobre, inventa, exercita suas habilidades, estimula sua curiosidade, iniciativa e autoconfiança. Através da apresentação de situações problemas, estimula a buscar alternativas, analisar, reinventar, comparar e criar, utilizando a imaginação. Utilização de jogos em grupos para interação entre os alunos como exercício para elevar o nível de motivação e aprender a lidar e aceitar o resultado do jogo, seguir normas, esperar sua vez, aceitar regras, respeitar o outro. Brincadeiras que envolvam dramatizações para desenvolver a linguagem, o pensamento, a concentração e a atenção, enriquecendo seu mundo interior, ampliando sua comunicação e aprendendo a controlar seus movimentos e estabelecer o equilíbrio nos relacionamentos com o próximo. Atividades individualizadas que contemplem e possibilitem o atendimento às necessidades educacionais especiais, respeitando seu ritmo. Através do atendimento individual, compreender conteúdos escolares e superar dificuldades relacionadas à linguagem matemática. Investigar o modo de pensar do aluno, ajudá-lo a compreender as possibilidades de exploração, a observar, manter a atenção e concentração. O professor deverá utilizar a hora atividade para realizar contatos constantes com os professores da classe comum, com a família, e encaminhamento para a equipe multiprofissional quando necessário. 195 5.17.5 AVALIAÇÃO A avaliação de ingresso é realizada no contexto escolar com profissionais especializados, professor do ensino regular e equipe pedagógica. O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestralmente elaborado pelo professor da Sala de Recursos e Classe Comum com assessoria da equipe técnico pedagógica, onde serão registrados os avanços acadêmicos complementados se necessário com dados relevantes. A reavaliação dos processos de intervenção educacional é periódica com o propósito de readequar ou modificar a metodologia no processo de ensino e de aprendizagem. O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado, será formalizado por meio do Relatório Pedagógico elaborado pelos professores da Sala de Recursos, Classe Comum e equipe técnico pedagógica. 6. DCEs – ENSINO PROFISSIONALIZANTE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO 6.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS 6.1.1 APRESENTAÇÃO Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. A Administração da Produção e Materiais é o estudo de técnicas e conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e operações (empresas de serviços). Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da Administração da Produção dizem respeito às funções administrativas clássicas (planejamento, organização, direção e controle) aplicadas às atividades envolvidas com a produção física de um produto ou à prestação de um serviço. O sucesso de uma empresa depende da qualidade e produtividade de seus processos. Todo processo de produção ou prestação de serviços utiliza materiais, instrumentos de trabalho (como máquinas a equipamentos) a trabalho humano. Então, a empresa utiliza recursos que devem ser bem aproveitados. 196 Produtividade é a relação entre os recursos empregados e os resultados alcançados. Ter alta produtividade é alcançar resultados muito bons, a partir de um certo montante a tipo de recursos. É aproveitar bem a matéria prima, a capacidade das máquinas, o tempo a as habilidades das pessoas. 6.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Administração da Produção e de Materiais. Escola da empresa e atividade. Conceito da Administração da Produção. Fatores e Recursos da Produção. Estrutura Organizacional da Administração da Produção. Classificação dos Produtos e Serviços. Componentes dos Produtos e Serviços. Ciclo de Vida dos Produtos e Serviços. Desenvolvimento dos Produtos e Serviços. Sistema de Produção. O Impacto na tecnologia. Capacidade instalada e capacidade de produção. Localização das instalações. Lay-out. Planejamento e controle na produção. Controle de estoques. Controle de qualidade. Administração de materiais. Logística e Sistemas de abastecimento de materiais. A importância e contextualização da Logística na organização. Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição. Relação da Logística com as demais funções da organização. Evolução histórica da Logística. Sistemas de abastecimento de materiais. Classificação de demandas: dependente, independente e agregada. Classificação de materiais: sistema ABC. 197 Estratégias de abastecimento. Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo completo. Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote econômico com falta. Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro. Revisão contínua estocástica: nível de serviço. Revisão periódica determinística. Revisão periódica estocástica. Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição. Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores. Fundamentos de negociação empresarial. Cadeias de suprimentos e de distribuição. Sincronização da cadeia logística de suprimento. Tipologia dos agrupamentos empresariais. Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e importância do EDI. Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos. Previsão de Demanda. Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas. Métodos de previsão quantitativos. Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de negócios. Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares. 6.1.3 OBJETIVOS Utilizar a capacidade de analisar os conceitos da administração da produção e da prática da gerência de operações nas mais diversas situações empresariais. Conhecer os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo da administração da produção de materiais. 198 Compreender e realizar estudos de técnicas e instrumentos de produção bem como da utilização sustentável de todos os recursos utilizáveis. Refletir e ser capaz de tomar decisões para a busca da produtividade e eficiência dos recursos de conversão. 6.1.4 METODOLOGIA Entende-se que o aluno está inserido numa realidade histórico-social e que o conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Por isso pretende-se demonstrar a necessidade de se ter uma visão crítica, investigadora que leve o aluno a desvelar os conteúdos propostos que são marcados por ideologias e assegura-lhes a apropriação destes conteúdos, criando formas para que possam interferir/escolher, atuar e exercer sua cidadania com um conhecimento de qualidade. O encaminhamento será contextualizado, exemplificado, explicado pelo professor, possibilitando relações concretas e dinâmicas com outras disciplinas da área, o objeto de estudo e a atividade profissional. Cada conteúdo tem como objetivo, desenvolver a capacidade de reflexão/ação, através das experiências cotidianas trazidas pelo professor e alunos para a sala de aula, oportunizando-se a apropriação do conhecimento científico e a compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade. O eixo básico de desenvolvimento dos conteúdos desta disciplina é a articulação entre a teoria-prática, utilizando recursos pedagógicos significativos para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, leitura de textos, debates, visitas às empresas, relatórios, seminários, palestras, portifólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares. RECURSOS DIDÁTICOS Áudio visual, utilização do retroprojetor, pesquisas pela internet e bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais, Biblioteca, TV/PEN-DRIVE. 6.1.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo 199 redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos como prova escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos, entre outros. Serão cobrados como critérios: clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERTAGLIA, Paulo Roberto, Logística e Gerenciamento, Saraiva. 2003. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração da Produção, Atlas, 1991. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração de Materiais, Atlas, 1991. FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA, Maria Isabel, FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber Fossati, Gestão Empresarial, Pioneira, 1999 (Colégio Pedro II). HARA, Celso Minoru, Logística, Alínea, 2005. JOHNSTON, Robert, Administração da Produção, Atlas, 1997. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 2004. (Colégio Pedro II). LOYOLA, Sonia, A Automação da Fábrica, Ed. do Autor, 1999. (Colégio Pedro II). Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 200 6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 6.2.1 APRESENTAÇÃO A Administração de pessoal é parte integrante dos Recursos Humanos das empresas, tem a finalidade de ajudar a planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à gestão de pessoas, visando à aplicação da legislação vigente e das normas internas de pessoal. Para facilitar a gestão das atividades da administração de pessoal e oferecer atendimento e serviços com maior qualidade e rapidez, racionaliza e simplifica os procedimentos administrativos de sua área de atuação. Compete ainda a administração de pessoal, o registro, o acompanhamento e a operacionalização das obrigações e informações legais relativas ao empregado desde sua admissão, vigência do contrato, desligamento e, até depois de sua saída da empresa. Consiste em preparar técnicos com o domínio de conhecimentos voltados ao atendimento de serviços com maior qualidade e rapidez que racionaliza e simplifica os procedimentos administrativos no seu contexto de atuação. 6.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Identificação dos principais requisitos para a decisão, análise de cargos e movimentação de pessoas. 6.2.3 CONTEÚDOS BÁSICOS O novo papel da Gestão de Pessoas. Capital intelectual. Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho movimentação de pessoas. Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e interdependência. Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a seleção de pessoal. A finalidade e os principais fatores que interferem no subsistema de manutenção. Treinamento e Desenvolvimento (T&D). Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento. 201 A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações. Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais. Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho. Controle de Jornadas. Cálculos de Verbas Salariais. Cálculos de verbas anuais. Cálculos de verbas rescisórias. Homologações. Cálculos de encargos sociais. Informativos anuais. 6.2.4 OBJETIVOS Compreender o importante papel social da gestão de Recursos Humanos na formação de pessoas comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo. Aprender a identificar os principais requisitos para a decisão, análise de cargos e movimentação de pessoas. Compreender e interpretar a questão trabalhista sob diferentes aspectos, mediante conhecimentos básicos e gerais, visando a solução dos casos concretos que ocorrem no dia-a-dia no campo da administração de pessoal das organizações. 6.2.5 METODOLOGIA Propõe-se trabalhar os conteúdos desta disciplina de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno/a, proporcionandolhes o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, instigante, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada abordagem de cada conteúdo visa coerência com a prática e a pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. 202 Os estudos dos conteúdos serão orientados pelo professor através de aulas expositivas, com a participação dos alunos, práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, e desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Os conteúdos serão trabalhados de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno a fim de que se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e humana. Livros e textos com os conteúdos propostos, artigos, revistas, periódicos, jornais, anúncios, utilização do laboratório de informática, aplicação de dinâmicas de grupos, retro projetor, textos, vídeos, áudios e imagens, digitalizados, TV Pendrive. 6.2.6 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, com o propósito de subsidiar e redirecionar o curso da ação pedagógico-metodológica, em todo o processo de ensino-aprendizagem. Serão utilizados diversos instrumentos como apresentações de pesquisas, relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de casos, observação direta sobre uma situação problema, sinopses de consultas bibliográficas, participação em seminários, apresentação de projetos, provas orais e escritas. Critérios que serão exigidos: clareza de idéias nas apresentações oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica na escrita e no pensamento, senso critico, entre outros. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.2.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOOG, G.G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron books, 1999. 203 CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENTO, Luiz Paulo da Administração de Recursos Humanos. vol. 1. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1997. CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3 ed. São Paulo: LTR, 2001. SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e Conviver na Cultura Global: as exigências da cidadania, Porto Alegre: ARTMED, 2002. Gonçalves, Gilson, Resumo Prático de Direito do Trabalho. 7 ed. Paraná: Juruá, 2007. IDALBERTO, CHIVENATO. Administração de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. IDALBERTO, CHIVENATO. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. CARRION, VALENTIN. Comentários á Consolidação das Leis do Trabalho. 31 ed. Atual. por Edurado Carrion. São Paulo: Saraiva, 2006. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 6.3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO 6.3.1 APRESENTAÇÃO Administração Estratégica e Planejamento, a Importância do Planejamento Estratégico na Gestão das Organizações dentro do conceito de Administração Estratégica. Apresenta as principais etapas para a implantação do processo de administração estratégica e procura esclarecer os aspectos fundamentais do relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do planejamento estratégico, bem como destacar alguns conceitos atuais de como devem ser tratados o planejamento para o presente e o planejamento para o futuro, para se ter clareza sobre os resultados que se deseja. 204 É uma disciplina que oferece uma ferramenta muito útil para a gestão das organizações que são definidas como um processo contínuo e interativo de manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente. 6.3.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conceituação de Estratégia Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica Conceituação de Planejamento Empresa como sistema Processo de Planejamento Estratégico Postura Estratégica da Empresa Macroestratégicas e Macropolíticas Estabelecimento de Objetivos e Desafios 6.3.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceito de Estratégia Empresarial. Definições de Estratégias. Forma de Classificar as Estratégias. Importância das Estratégias. Tipos de Estratégias. Formulação da Estratégia. Implantação da Estratégia. Avaliação da Estratégia. Interação das Estratégias e Políticas na Empresa. Princípios do Planejamento. Eficiência e Eficácia. Partes do Planejamento. Tipos de Planejamento. Metodologia de Elaboração e Implementação do Planejamento. Fases da Metodologia e Elaboração e Implementação do Planejamento. Fatores ou Variáveis Ambientais e Alguns de seus Componentes. Componentes do Diagnóstico Estratégico. Missão e Propósitos da Empresa. 205 Elaboração de Cenários. Alguns Aspectos da Vantagem Competitiva. Alguns Aspectos da Sinergia. Alguns Aspectos do Risco. Diferença entre Objetivos e Desafios. Importância dos Objetivos. Hierarquia dos Objetivos e Desafios das Empresas. Processo de Estabelecimento de Objetivos e Desafios. 6.3.4 OBJETIVOS Compreender a natureza e propósitos fundamentais da administração estratégica e planejamento, bem como a sua importância no contexto das realizações humanas. Identificar o campo, o objetivo e os conteúdos essenciais da estrutura da administração estratégica e planejamento. Compreender a evolução do campo da administração e planejamento estratégico e a elaborar planos estratégicos. Saber como empregar adequadamente a metodologia de elaboração de diagnósticos para o desenvolvimento do Planejamento Estratégico de uma organização empresarial. Conhecer melhor o Planejamento Estratégico, além de refletir a respeito da necessidade da utilização de ferramentas de controle e mensuração que visem à implementação de estratégias no campo administrativo. 6.3.5 METODOLOGIA Apresentar as principais etapas para a implantação do processo de administração estratégica e procurar esclarecer os aspectos fundamentais do relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do planejamento estratégico, bem como destacar alguns conceitos de como devem ser tratados os planejamentos dentro de perspectivas atuais e futuras. Trabalhar a capacidade do aluno em aprender a organizar estratégias para fazer um diagnóstico interno de uma organização e estudar também os principais elementos que devem compor a análise interna de organizações dentro do conceito 206 de recursos, processos críticos e essenciais, posturas, objetivos e desafios das organizações. As aulas serão articuladas de modo que capacitem os alunos a compreenderem como os processos de planejamento são elementares no campo da Administração Estratégica de uma Organização. Os conteúdos propostos serão trabalhados a partir de aulas expositivas dialogadas, direcionando para o desenvolvimento de projetos e pesquisas, elaboração de diagnósticos que articulem o conhecimento científico de modo crítico, investigativo, criativo, reflexivo oportunizando a todos, uma formação voltada para a pesquisa para a construção do conhecimento e a emancipação humana e social. RECURSOS DIDÁTICOS Mídias/multimídias, data-show, TV Pendrive, pesquisas orientadas pela internet e textos bibliográficos, utilização de laboratório de informática, periódicos, Livros didáticos, textos jornalísticos, revistas, palestras com especialistas da área, apresentação de projetos. 6.3.6 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, com o propósito de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação pedagógico-metodológica, em todo o processo de ensino-aprendizagem. O aluno será avaliado durante todo o processo de ensino-aprendizagem, através de vários instrumentos, como apresentações de trabalhos individuais e em equipes, pesquisas, relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de casos, observação direta sobre uma situação problema, sinopses de consultas bibliográficas, participação em seminários, apresentação de projetos. Critérios que serão exigidos: clareza de idéias nas apresentações (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica na escrita e no pensamento, senso critico, entre outros. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 207 6.3.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento Estratégico Conceitos, Metodologia e Prática. São Paulo: Atlas, 2004. CERTO, Samuel C. e Peter, J. Paul, Administração Estratégica Planejamento e Implantação da Estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. THOMPSON, A. Arthur e STRICKLAND A. J., Planejamento Estratégico Elaboração, Implementação e Execução. São Paulo: Pioneira, 2000. GRACIOSO, Francisco, Planejamento Estratégico – Orientando para o Mercado. São Paulo: Atlas, ed. 3ª. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 6.4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 6.4.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina busca proporcionar ao aluno o estudo do mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. Podemos definir Finanças como a arte e a ciência de administrar recursos. Um entendimento das teorias, conceitos, técnicas e práticas apresentadas podem auxiliar plenamente o aluno com as atividades do técnico em administração financeira e suas decisões. O papel principal do técnico da administração orçamentária e financeira, portanto é assegurar que o capital da organização esteja disponível nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo para as empresas. Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande sociedade anônima, envolve muitas funções diferentes, como por exemplo, o lançamento de novos produtos no mercado, a abertura de novas empresas, o marketing e o atendimento aos “clientes” são pontos críticos para o sucesso da empresa e pontos primordiais para o técnico em finanças. 208 6.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional. Mercados financeiros. Bolsa de valores. Políticas econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e de longo prazo. Estrutura de capital. Fontes de curto prazo. Fontes de longo prazo. Custo de capital. Ciclo econômico financeiro. A atividade financeira. Os ciclos. Orçamento. Introdução ao orçamento. Princípios. Componentes. Elaboração demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Orçamento de capital e decisões de investimentos. Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: Planejamento. Orçamento de vendas. Orçamento de produção. Orçamento de mão de obra. Orçamento de custos. Receita/despesa. 209 6.4.3 OBJETIVOS Conhecer e tomar decisões com base na administração financeira e orçamentária, como fluxo de caixa, alavancagem finaceira, capacidade de endividamento da empresa. Compreender as finanças e descrever suas principais áreas como serviços financeiros e administração financeira e as oportunidades de carreira nesta área. Identificar as formas básicas de organização empresarial e seus respectivos pontos fortes e fracos. Caracterizar as funções da administração financeira e diferenciá-la das disciplinas que estão estreitamente relacionadas a ela: contabilidade e economia. Compreender as funções essenciais do administrador financeiro e o seu papel na administração da qualidade da empresa. 6.4.4 METODOLOGIA Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes empresariais como instrumentos para decisões gerenciais das entidades, aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária, de modo significativo que envolva a participação crítica, interativa, reflexiva, instigante e criadora de todos os alunos a partir de cada aula. Aplicação de técnicas e estratégias diversificadas de ensino no sentido de mobilizar os alunos para a reflexão, a pesquisa e aprofundamento contínuo e a participação ativa no coletivo da sala de aula para obterem uma aprendizagem qualitativa e significativa. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila, etc. 210 6.4.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, de trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientadas pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo e investigativo do aluno. Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998 211 6.5 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS PÚBLICAS 6.5.1 APRESENTAÇÃO Noções gerais da Lei de Responsabilidade Fiscal, de Orçamentos, de Licitações e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa (orçado e realizado), alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa. Tem como meta de ensino capacitar o aluno a trabalhar com os principais aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia, interpretar dados de diversos setores interligados e tomar decisões. Com os conteúdos da estrutura curricular os alunos terão condições de interpretar e tomar decisões com base na administração Financeira e Orçamentária (Fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa, etc.). 6.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS A intervenção econômica do Estado e sua função social. A ordem econômica na Constituição Federal. Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia. Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição federal. A Responsabilidade fiscal dos administradores públicos. Princípios constitucionais da tributação. Competência tributária. Impostos da União, Estados e Distrito Federal e dos Municípios. Repartição das receitas. Planejamento financeiro e o orçamento. Planejamento de negócios, medidas de desempenho para planejamento e controle. Projeção de informações para orçamentação. Objetivo e princípios fundamentais do orçamento. Planejamento de curto e de longo prazo. Orçamento de vendas, plano de vendas - itens de controle de vendas. 212 Orçamento de produção, processo produtivo, planejamento de estoques, produtos, capacidade de produção e programa de investimentos, itens de controle de desempenho. Orçamento de matérias-primas, previsão de consumos e compras de estoques de matérias-primas. Orçamento de mão-de-obra, política de pessoal e itens de avaliação e controle. Orçamento de custos indiretos de produção, características e análise de sua evolução. Orçamento do custo dos produtos vendidos. Orçamento de despesas comerciais, administrativas e financeiras. Projeção dos demonstrativos financeiros: orçamento de caixa, demonstração do resultado e balanço patrimonial. Controle, validação e avaliação do orçamento. Vantagens e limitações do orçamento; relatórios de previsão x realização e itens de controles gerais da empresa. Elaboração de indicadores para controle avaliação de desempenho operacional. 6.5.3 OBJETIVOS Desenvolver uma visão crítica acerca da ordem econômica nacional em face da globalização, considerando, principalmente, a Constituição Federal e o Direito Internacional Tributário. Refletir sobre a ação da administração pública no sentido da efetivação dos princípios constitucionais relativos à ordem econômica e à tributação. Compreender e dominar as técnicas de elaboração e implementação de um plano operacional para uma empresa, com definição de objetivos, metas e sistemas de controle e avaliação do desempenho global. Desenvolver cenários com exercícios integrados com o uso do da computador. Mostrar as técnicas básicas para estruturação, elaboração e análise de um sistema orçamentário visando gerar informações para suportar tomada de decisão em todos os níveis da organização. 213 6.5.4 METODOLOGIA Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes empresariais como instrumentos para decisões gerenciais das entidades, aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária e de finanças públicas, de modo significativo que envolva a participação crítica, interativa, reflexiva, instigante e criadora de todos os alunos a partir de cada aula e de cada conteúdo trabalhado. Ao longo do curso serão apresentados aspectos teóricos e práticos e os conceitos sobre os temas relacionados. Serão utilizadas estratégias variadas de ensino para mobilizar os alunos a reflexão, a investigação e a participação ativa no coletivo da sala de aula para obterem uma aprendizagem qualitativa. RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas/dialogadas, apresentação na TV pendrive, slides baseados em autores relacionados, textos selecionados de acordo com os conteúdos propostos, tem a finalidade de resoluções de exercícios e problemas através de uma metodologia participativa, focada na interação dinâmica entre professor e aluno. Quadro negro, sala de aula, laboratório de informática, data-show, giz, pincel, revistas, jornais, internet, rádio, artigos, textos, livros, recortes de filmes relacionados. 6.5.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, determina que a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação como a escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, e utilizando alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo e investigativo do aluno. 214 A avaliação será compreendida como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15. ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1998. GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação e crítica). 3. ed. São Paulo: Malheiros, 1997. SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do Estado intervencionista . 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. BALLEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 7. ed. revisada e compl. à luz da Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional n.º 10/1996 por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1997. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra: Coimbra, 1982. DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979. 220 p. FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas, 1999. 184 p. HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999. 432 p. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 1999. 472 p. SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. "Orçamento na administração de empresas": planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1999. 224 p. WELSCH, Glenn A . "Orçamento empresarial". São Paulo: Atlas, 1998. 400p. ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; IOUNG, S. Mark. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 812 p. CAMPIGLIA, Américo O.; CAMPIGLIA, Osvaldo R. Controle de gestão: controladoria financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1998. 468 p. 215 MOREIRA, José Carlos. "Orçamento empresarial:" manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 1992. 236p. PAVODEZE, Clóvis L. "Contabilidade gerencial:" um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Atlas, 1994. SCHUBERT, Pedro. "Manual de orçamento empresarial integrado". Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p. FIGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. São Paulo. Atlas, 2ª Edição, 1997. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de Informação Contábil. São Paulo; Atlas, 2ª Edição 1997. SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício Programado. São Paulo: Atlas, 1999. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 6.6 ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS 6.6.1 APRESENTAÇÃO Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. As ferramentas fundamentais do Marketing é o eixo desta disciplina. O marketing nasceu no Brasil na década de cinquenta, em um contexto de baixa oferta de mercadorias, mercado restrito a um número pequeno de empresas. Os setores agrícola e comercial dominavam a economia. O setor industrial era ainda pouco desenvolvido e atendia basicamente às necessidades locais. A evolução do marketing no Brasil revela um processo de adaptação às diferentes fases da economia e aos diferentes momentos do mundo empresarial. Com o tempo, abordagens centradas em vendas foram cedendo espaço a estratégias integradas de marketing. Hoje, as maiores influências sobre o desenvolvimento da atividade vem das tecnologias da informação e telecomunicação, das mudanças no perfil dos consumidores e da redefinição das fronteiras de mercado. Ainda a venda, que não é uma atividade isolada, depende de uma estratégia de marketing bem elaborada. A tarefa de vendas é árdua e, muitas vezes, mal 216 compreendida nas empresas. Prioriza-se, portanto, o desenvolvimento pessoal e profissional do educando procurando formá-lo de modo específico a fim de que seja capaz de atuar no comércio, indústria e prestação de serviços, bem como equipá-lo com noções de administração, marketing e vendas e áreas afins, contextualizando esses conhecimentos. 6.6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Marketing e Mercadologia. Economia e Mercado. Administração Mercadológica. Marketing Mix. Pesquisa de Mercado. Planejamento de Marketing. Novas tendências do Marketing. Técnicas de Vendas. 6.6.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceito e ferramentas de marketing. Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compra. Composto Promocional. Produtos, marcas e embalagens. Plano promocional e de marketing Regulamentação de concursos e sorteios (Legislação). Comportamento do consumidor. Atendimento e relacionamento com o consumidor. Processo de decisão de compra. Orientações da empresa para o mercado. Definição de valor e de satisfação para o cliente. Estratégias para enfrentar a concorrência. Planejamento estratégico de negócio. Segmentação de mercado. Estratégias de marketing para o ciclo de vida do produto. 217 Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado. Comunicação mercadológica. Conceito e Técnicas de vendas. Compostos de vendas. Análise da Pós-vendas. 6.6.4 OBJETIVOS Compreender e identificar os meios para administrar estrategicamente as funções de Marketing e Vendas. Desenvolver capacidades empreendedoras e gestoras, apoiadas no desenvolvimento da criatividade e competência inovadora. Identificar e perceber os conceitos e técnicas modernas da Administração de Marketing e Vendas, através da observação das melhores práticas gerenciais adotadas por empresas de sucesso. Discutir e apresentar estudos de casos de como elaborar um Plano de Marketing e Vendas de um produto ou serviço de uma empresa real. Oportunizar conhecimentos que possam ser aplicados no cotidiano e que contribuam para a carreira pessoal e mesmo para auxiliá-los no desenvolvimento de um negócio próprio. Utilizar e indicar instrumentos mais inovadores em ferramentas estratégicas de Marketing e Vendas, objetivando formar e desenvolver técnicos capazes de planejar e aplicar as melhores práticas na obtenção de resultados. 6.6.5 METODOLOGIA Pretende-se oferecer um campo bastante diversificado para a exploração de pesquisas de casos e de campo. Todo o trabalho se direciona ao ensino e aprendizagem em sala de aula exercitando estas práticas, mobilizando os alunos para a capacidade de pesquisa e investigação e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Será bastante utilizado o laboratório de informática, para desenvolver conhecimentos de utilização de tecnologias, diversificando mais as aulas, e desenvolver capacidades de análises de problemas concretos, seleção e 218 interpretação de informações relevantes, contribuindo para a construção de alternativas de ações e resoluções de problemas, métodos de descoberta, apresentação de problemas, debate, trabalho autônomo e de grupo, métodos expositivos e estudos de caso, entre outros. Os alunos também poderão sugerir outras metodologias, como a concepção e implementação de estratégias de marketing, a integração em projetos externos, a participação em visitas de estudos, conferências e seminários e, entre outros, a organização de eventos. RECURSOS DIDÁTICOS Mídias/multimídias data-show, TV Pendrive, pesquisas (dirigidas) pela internet e biblioteca, utilização de laboratório de informática, periódicos, livros didáticos, textos jornalísticos, revistas, recortes de filmes relacionados. 6.6.6 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, orienta para a avaliação diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação didático-pedagógica de todo o processo de ensino-aprendizagem. Instrumentos: relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de caso, observação direta sobre uma situação problema, sinopses de consultas bibliográficas, seminários. Critérios: clareza de idéias e domínio dos conteúdos ensinados pelo professor em sala de aula, tanto nas apresentações oral e escrita, como na viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico e organização das idéias. Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, ou seja, como um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.6.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONAVITA, J.R. Marketing para não-marketeiros: introdução ao Marketing para profissionais em mercados competitivos. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. 219 CHIAVENATO, Idalberto. Administração, Teoria, Processo e Prática. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1987. COBRA, Marcos. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1991. COBRA, Marcos. Marketing Básico: Uma Abordagem Brasileira. 4ª edição. São Paulo: Atlas, 2009. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. 12ª edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2001. MARTINS, Leandro. Marketing: Como se tornar um profissional de sucesso. São Paulo: Universo dos Livros, 2006. RICHERS, Raimar. O que é marketing. São Paulo: Brasiliense, 1986. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II. Curso Técnico em Administração Integrado. Umuarama / PR. 6.7 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 6.7.1 APRESENTAÇÃO Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança. O reconhecimento da importância do desenvolvimento das capacidades interpessoais característicos desta disciplina, está intimamente relacionado com a necessidade das organizações em conseguirem funcionários com alto desempenho de liderança. Por isso o autoconhecimento é o início de toda sabedoria, muito importante para a formação do técnico nesta área do conhecimento. 6.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Teoria comportamental: Fundamentos e princípios. Teorias do desenvolvimento organizacional: Origens e princípios básicos. 220 Motivação humana. Estilos de administração. Processo de decisão. Mudança organizacional. Comportamento organizacional. Cultura organizacional. Apreciação crítica. Teoria da contingência: Origens e princípios básicos. Ambiente e tecnologia. Desenho organizacional. Modelo contingencial de motivação. Apreciação crítica. Teoria Z: Origens e princípios básicos. Administração participativa, administração da qualidade: Fundamentos e princípios. Globalização. Reengenharia. Benchmarketing. Downsizing. Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: Organização formal e informal. Características organizacionais. Tipos de organização. Dinâmica comunicativa: Estruturas comunicativas. Aspectos formais e informais. Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e equipes. Medidas de atitudes. 221 Liderança: Abordagem de traço e de tipo. Abordagem comportamental. Teorias de liderança. Motivação e atitudes: Teorias de motivação. Satisfação e desempenho. Clima organizacional. 6.7.3 OBJETIVOS Caracterizar as diversas correntes de pensamento que tratam de estratégias e comportamento organizacional. Identificar conhecimentos para o exercício de atividades produtivas voltadas para as abordagens comportamentais na administração. Compreender as abordagens comportamentais da administração, como por exemplo, a teoria comportamental e teoria do desenvolvimento organizacional, abordagem contingencial, especifica no trabalho, dentro das organizações das quais fazem parte. Reconhecer como se processam as mudanças necessárias na intervenção do comportamento das pessoas, com espírito crítico e investigativo, primando pela postura empreendedora e ética. Compreender as relações de poder para analisarem as interfaces entre pessoas e organização com a finalidade de facilitar a intervenção no comportamento das pessoas nas organizações, em níveis individual, grupal e institucional. 6.7.4 METODOLOGIA Trata-se de uma disciplina que permite compreender a organização como um sistema. Por isso pretende-se descrever e dialogar sobre as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo. 222 Serão proporcionadas outras formas de compreensão do mundo, das novas linguagens, técnicas, comportamentos, dos contextos históricos. Leituras das ciências e suas abordagens serão feitas de modo crítico, investigativo, instigante e provocativo no sentido de despertar no aluno o interesse pela criatividade, reflexão e intervenção no seu contexto social para a transformação emancipação como cidadão. RECURSOS DIDÁTICOS Áudio visual, utilização do retroprojetor, pesquisas pela internet e bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais, Biblioteca, TV/PEN-DRIVE, recortes de filmes, potfólios, revistas, jornais, textos diversos, visitas a empresas. 6.7.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliações como prova escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos. Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos na avaliação. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. Entende-se a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLEURY M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996. 223 LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. FREITAS, M.E. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo: Atlas, 1997. LUZ, Ricardo Silveira. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento organizacional: Conceitos e Práticas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005. SCHERMERHORN Jr., J. R; HUNT, J.G.; OSBORN, R. N. Fundamentos de comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999. FLEURY, M. T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.11ª edição. NASCIMENTO, Eunice Comportamento organizacional. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008. 1ª edição. AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria critica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTRO, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II. 6.8 CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL 6.8.1 APRESENTAÇÃO Noções básicas de Contabilidade, mecanismo de escrituração, métodos de avaliação de estoques, tributos e encargos, Custos, análise das demonstrações das contas. O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a complexidade do ambiente econômico, têm dificultado o entendimento e a gestão dos negócios atualmente. A consequência disso é a necessidade, cada vez maior, de informações que auxiliem os profissionais da administração na disciplina de Contabilidade Geral e Gerencial principalmente nas escolhas e decisões. Assim, a Contabilidade Geral e Gerencial, caracteriza-se por registrar todas as transações da organização, constituindo-se num grande banco de dados. Esses dados contábeis são matérias-primas de informações, portanto, não 224 basta possuí-los, é necessário, que eles sejam organizados, para que gerem informações necessárias e representem um instrumento para o processo decisório na atuação gerencial. 6.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceito e aplicação da contabilidade. Regulamentação e normas que regem a contabilidade. Plano de contas. Atos e fatos contábeis. Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros. Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis. Avaliação de estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e Média ponderada. Apuração do custo da mercadoria vendida. Conceituação, base de cálculo, competência dos tributos e contribuições: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI). O inventário geral inicial - constituição, elaboração, relação patrimonial básica. O inventário geral final - apuração do resultado pela comparação de inventários. O encerramento do exercício com o auxílio da folha de trabalho. A Demonstração do Resultado do Exercício - estrutura - apresentação elaboração. A Análise das Demonstrações Contábeis. Análise Horizontal. Análise Vertical. Balanço Patrimonial em Percentagens. Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso de Indicadores. Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações e Gestão do Circulante. Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade. Parecer de Análise e Diagnóstico. 225 6.8.3 OBJETIVOS Identificar as inter-relações existentes entre a Contabilidade Geral e gerencial e fazê-los entender que o conteúdo contábil se constitui no mais importante sistema de informação quantitativa disponível para a gestão geral e gerencial. Compreender a abrangência da contabilidade gerencial e sua importância estratégica para a empresa fazer frente à competitividade, no mundo do trabalho. Perceber e aplicar o conjunto mínimo de ferramentas para efetivação da contabilidade gerencial dentro de uma empresa. Compreender a importância do sistema de contabilidade dos controles que possam garantir o fluxo das operações e informações das Organizações. 6.8.4 METODOLOGIA Pretende-se buscar mais a qualidade desses conteúdos, mobilizando os alunos a adquirirem uma visão panorâmica da Contabilidade geral e gerencial, entrevendo o ciclo contábil, que de certa forma, começa e termina na tomada de decisões. Por isso o aluno deve estar envolvido com a aprendizagem de forma qualitativo-quantitativa, aulas práticas no laboratório de informática, aulas expositivas dialogadas em que todos participam. Tem como intencionalidade elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz quaisquer que sejam os modelos organizacionais para que estes possam gerar informações úteis em sua área de trabalho, por meio de aulas práticas, pesquisas bibliográficas, estudos de casos, trabalhos dissertativos, análises de filmes, dinâmicas de grupo, debates e palestras, trabalhos de equipes, exercícios programados, seminários, exposições dialogadas e grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser ministrados de acordo com as especificidades do grupo de alunos e da disciplina. RECURSOS DIDÁTICOS Livros, artigos, revistas, periódicos, jornais, anúncios, laboratório de informática, dinâmicas de grupos, retro projetor, textos, vídeos, áudios e imagens, digitalizados, TV Pendrive. 226 6.8.5 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos como a avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos... Alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão cobrados. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade geral: para o exame de suficiência provas oficiais resolvidas e comentadas, exercícios resolvidos e comentados. São Paulo: Atlas, 2000. ALOE, Armando. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas , 1981 BARROS, Julio D'Assuncao. Contabilidade geral: iniciação. Rio de Janeiro: Fename, 1982. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 6.9 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 6.9.1 APRESENTAÇÃO Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios. Projeto desenvolvido nas modalidades de planos de negócios, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. Objetivo é o de trabalhar com aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia e interpretando dados de diversos setores interligados. Contribuir com a capacidade de interpretar de dados de diversos setores interligados, conhecer diversos processos racionais e saber tomar decisões de 227 forma sustentável na elaboração e análise de projetos. 6.9.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política econômica. O Projeto Econômico. Engenharia. Orçamento de custos e receita. Financiamento. Retorno do projeto. 6.9.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Definição de projetos, tipos de projetos macro e microeconômicos. Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de Mercado e flexibilização, conceitos, antecedentes, mercado atual, Projeções. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima, Fatores e Orientações locacionais. Ponto de equilíbrio, Investimento, Investimento fixo, Capital de giro. Orçamento de investimento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes. 6.9.4 OBJETIVOS Perceber e adquirir os conceitos fundamentais para produzir os conhecimentos necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua viabilidade nas esferas macro e microeconômicos. Compreender, planejar, executar e controlar projetos. Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso o gerenciamento de projetos nas organizações. 228 Conhecer a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade. Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas organizações. 6.9.5 METODOLOGIA Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, leituras de textos, pois estes são os pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de estudos e de elaboração de projetos nesta disciplina. No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais conceitos da disciplina. Mobilizar os alunos para a reflexão sobre o tema objeto da aula – elaboração de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo, investigativo, reflexivo que os mobilize a criatividade no seu cotidiano quanto à interpretação de dados e ao conhecimento dos diversos processos racionais e tomadas de decisões em suas funções técnicas. RECURSOS DIDÁTICOS Áudio visual, aulas teóricas, aulas práticas, trabalhos práticos, trabalhos em grupos, utilização do retro-projetor, utilização de data-show, pesquisas pela internet e biblioteca, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais. 6.9.6 AVALIAÇÃO Na LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos. Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em equipe. 229 As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.9.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WOILRT, Sansão e MATHIAS, Washington Franco. Projetos. São Paulo: Atlas 1996. PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Global, 1998. SIMONSEN, Mário Henrique. Elaboração e Análise de Projetos. São Paulo: Sugestões Literárias: S A, 1999. 6.10 INFORMÁTICA 6.10.1 APRESENTAÇÃO Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências. Hoje em dia a informática além de ter conquistado um grande avanço tecnológico, está inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, e em todo o mercado (mundo) de trabalho. A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento dos conteúdos, da preparação técnica e capacidade para reconhecer e identificar os principais componentes de um computador e utilizar os diferentes recursos que este disponibiliza como ferramentas nos mais diferentes setores da sociedade. 6.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Arquitetura geral de computadores Principais componentes do computador. Estrutura do computador. Periféricos Mouse (convencional/ótico). Monitores (convencional/LCD). 230 Teclados (ABNT). Impressoras (matricial/jato de tinta/laser). Scanner/câmeras. Funções do sistema operacional Serviços do sistema operacional. Configurações (Painel de Controle). Gerenciamento de arquivos. Operação e configuração de programas de computadores. Processadores de Texto Criação e formatação de textos. Inserção de tabelas, imagens e objetos. Planilhas Eletrônicas: Dominar formatação de planilhas: alinhamentos, bordas, proteções, redimensionamento de linhas e colunas: Dominar a construção básica de fórmulas matemáticas (matemática básica, operações financeiras (juros e descontos). Dominar as funções de planilhas: Soma, Soma Se, Média, Máximo, Mínimo, Contar,Vazio. Dominar os operadores: Condicionais e relacionais. Elaborar planilhas financeiras, para controlar custos, folha de pagamento, contas receber e fluxo de caixa. Ferramentas para Apresentação de Slides Elaboração de apresentação atividades em slides. 6.10.3 OBJETIVOS Conhecer a arquitetura geral de um computador, seus principais componentes. Reconhecer e identificar os principais periféricos e suas funções. Compreender as funções do Sistema Operacional e o Painel de Controle, dominarem a manipulação de arquivos e pastas. Dominar a criação e formatação de textos, bem como os recursos dos Editores de Texto. 231 Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas, dominar a construção, formatação e funções das mesmas. Compreender a criação e formatação de slides, bem como os recursos dos Editores de Slides. 6.10.4 METODOLOGIA As aulas nesta disciplina serão baseadas no eixo teoria-prática, explorando e articulando os conteúdos propostos, os conceitos, contribuindo para que os estudantes apliquem no laboratório de informática o conhecimento adquirido nas aulas de modo problematizador, investigativo, reflexivo e significativo para o seu contexto a fim de atuar de modo crítico, criativo e transformador. Para isso faz-se o professor irá contribuir na identificação dos principais problemas no ensino e na aprendizagem de informática, apresentando um estudo sobre o uso da informática abordando como a informática pode ser utilizada para melhorar e qualificar técnicos para atuarem no mundo do trabalho, a partir da identificação de conceitos, metodologias aplicadas em sala de aula e no laboratório de informática. RECURSOS DIDÁTICOS Laboratório de Informática, quadro de Giz, apostila, TV Multimídia / Pendrive. 6.10.5 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Tem por objetivo mensurar a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: provas escritas, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos... Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo 232 dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. São Paulo: Pearson Education (ingles), 2004. 8ª Ed. CORNACHIONE JR, Edgard Bruno. Informática - Aplicada às Áreas de Contabilidade , Administração e Economia. São Paulo: Atlas, 2007. 3ª Ed. GOMES, Mario da Silva. Informática: Terminologia Básica. São Paulo: Érica, 2008. 1ª Ed. 384 p. MANZANO, Maria Izabel N.g.; MANZANO, Andre Luiz N.g. Estudo Dirigido de Informática Básica. São Paulo: Érica, 2007. 7ª Ed. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. ROCHA, Tarcízio da; EXCEL X CALC - Migrando Totalmente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. 1º Ed. 328p. ROCHA, Tarcízio da; WORDXWRITTER - Migrando Totalmente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. 1º Ed. 272p. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Prentice Hall (pearson), 2007. 2ª Ed. 6.11 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 6.11.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com ciência. Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos da economia, na política, na sociedade como um todo, na própria realidade do aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem tomadas, pois o ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de ameaças, mas 233 também de oportunidades para as organizações e para as pessoas nas mais diversificadas circunstâncias da vida. 6.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Evolução do pensamento econômico. Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas econômicos, economia positiva e economia normativa, relação da economia com as demais ciências, divisão do estudo econômico. Comportamento do consumidor, comportamento da firma e funcionamento do comércio. Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços. Microeconomia e Macroeconomia. Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo). Teoria da determinação da renda. Inflação. Deflação. Economia internacional. Economia no setor público. Crescimento e desenvolvimento econômico. 6.11.3 OBJETIVOS Compreender os conceitos e instrumentos básicos de análise da Economia, para melhor compreender os fenômenos econômicos da sua realidade, principalmente da economia local e também brasileira. Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade. Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção da unidade produtora no sistema econômico. Identificar os aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com a ciência. 234 6.11.4 METODOLOGIA A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em grupo. Sempre que adequado os assuntos serão relacionados ao momento econômico e as matérias divulgadas no âmbito dos jornais, das TVs, oportunizando aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador, instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo crítico e criativo. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 6.11.5 AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com 235 a realidade, seqüência lógica, senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2006. MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000. 6.12 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 6.12.1 APRESENTAÇÃO O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. Muitas mudanças na legislação brasileira têm ocorrido de forma constante e num ritmo acelerado atualmente. O técnico desta área precisa estar sempre atualizado em relação a essa disciplina, a Constituição Federal, Consolidação das Leis do Trabalho e as demais Leis e Decretos no âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, buscando assim condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática. 6.12.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O estudo da Constituição Federal e demais normas jurídicas. 6.12.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do direito. Legislação: 236 Constituição Federal. Legislação trabalhista. Previdenciária. Hierarquia das Leis: Norma fundamental. Norma secundária. Norma de validade derivada. Hierarquia das fontes formais. Fontes estatais do direito. Processo legislativo e espécies normativas. Noções básicas de direito do trabalho. Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de trabalho. Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. Competências. Direito Civil: Pessoas. Capacidade. Bens. Espécies de contrato. Responsabilidade contratual. Direito Comercial: Legislação. Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. Direito Administrativo: Administração direta e indireta. Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320. Orçamento e licitação. Direito Tributário: C.T.N.: 237 Responsabilidade civil e penal. Sujeitos da relação tributária. Tributos, Lei 123 (super simples). Direito Difuso: Direito do consumidor. Direto ambiental. Direito da criança e adolescente. Direito do idoso. 6.12.4 OBJETIVOS Compreender a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando os alunos com conhecimentos gerais e específicos para o exercício de atividades produtivas. Identificar os conhecimentos necessários à correta análise do fenômeno jurídico, direito constitucional, civil. Identificar uma formação tanto pessoal como técnica que busca atuar socialmente e que utilizam seus conhecimentos, práticos e teóricos, de forma transformadora, dentro da sociedade em que vivem. Demonstrar a importância dos direitos e deveres como técnicos e enquanto consumidores. Identificar conhecimentos epistemológicos acerca das normas, instituições de Direito e mecanismos jurídicos de proteção ao consumidor. 6.12.5 METODOLOGIA É importante que se questione sobre os direitos que cada um tem, como agir quando desrespeitados esses direitos pessoais e coletivos, o que fazer e como funciona o direito brasileiro, os diferentes ramos do direito, suas competências e atribuições básicas, bem como conhecer também sobre como funcionam as leis, processos, e outros procedimentos, conhecer os termos na área do direito, como costumes, jurisprudência, normas jurídicas, responsabilidades, e conhecer os direitos e deveres. Além de mobilizar os alunos a estudarem também o estado moderno e a noção de direito, seus fundamentos, doutrina do direito, ordenamento Jurídico 238 Legislação, Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária, é importante formar um cidadão crítico, reflexivo com capacidade investigativa. Aulas expositivas e dialogadas em que se busca fazer a relação teoriaprática, trazendo além de textos específicos, experiências do cotidiano dos estudantes para mobilizá-los à pesquisa, à resolução de problemas, instigando-os à reflexão critica e criativa. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos e pedagógicos para enriquecimento do processo ensino aprendizagem, os espaços escolares, visita às empresas, relatórios, seminários, palestras, portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares entre outras atividades de forma crítica e criativa, quadro, TV, Pendrive, textos digitados, revistas, jornais, aparelho de DVD, DVDs, laboratório de informática, Data Show, livros diversos. 6.12.6 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários e análise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe. Critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.12.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. 239 _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 6.13 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 6.13.1 APRESENTAÇÃO Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. As atividades da área de OSM têm sofrido um enriquecimento importante, com o advento da filosofia sistêmica, de um lado, e a generalização da informática, de outro, passando a abranger até o estudo das informações estratégicas e táticas utilizadas pela Organização. A variedade, maior ou menor, dos trabalhos desenvolvidos pela área de OSM, vai depender do porte da Empresa da complexidade do seu fluxo decisório do processo produtivo utilizado, do produto final que é comercializado e do tamanho do mercado que é atingido. É importante ressaltar que, independente dessas variáveis, todo e qualquer 240 estudo organizacional, não obstante a sua amplitude, deve ser visto de forma sistêmica, devendo-se analisar as influências e dependências dos outros sistemas, suas implicações na conjuntura da Empresa e seus reflexos gerais ante os recursos humanos, instalações e quaisquer outras alterações que mudem o contexto da Instituição. Criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades, eliminar atividades em duplicidade, padronizar e melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas, renovação organizacional. 6.13.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Introdução a OSM. Sistemas. Estrutura Organizacional. Departamentalização. Arranjo Físico. Técnica de representação gráfica. Desenvolvimento organizacional. Empreendedorismo. 6.10.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceito. Evolução. Profissional de OSM. Conceito. Sistemas administrativos. Origem. Conceito. Componentes. Níveis do Sistema. Sistemas de Informações Gerenciais. Abrangência. Conceito de Dado. Conceito de Informação. 241 Conceito de SIG. O processo de tomada de decisão. Organização. Estrutura Formal. Estrutura Informal. Tipos de departamentalização. Organograma Linear. Organograma Vertical. Objetivos. Etapas de um projeto. Princípios do Arranjo Físico. Técnica de fluxograma. Vantagens do fluxograma. Análise de Fluxograma. Simbologia do fluxograma. Tipos de fluxograma. Ciclos organizacionais. Introdução. Perfil do empreendedor. 6.13.4 OBJETIVOS Compreender a utilidade e aplicabilidade dos instrumentos de Organização, Sistemas e Métodos. Desenvolver a compreensão e a capacidade analítica dos alunos sobre a empresa como sistema. Abordar o que vem a ser a estrutura organizacional em qualquer estabelecimento e conhecer os tipos de estrutura. Apresentar a definição, tipos de departamentalização, suas vantagens e desvantagens. Abordar de forma dinâmica e criativa a finalidade, a natureza dos tipos básicos, as vantagens e desvantagens de cada arranjo físico. 242 Entender que a cultura organizacional, requer a compreensão comum de conceitos e operações fundamentais, entre eles, aquele associado ás funções de planejamento, avaliação e controle. 6.13.5 METODOLOGIA É uma área importante da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. Articular meios capazes de contribuir com a execução de atividades de levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na empresa, criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades, a fim de eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas relativos à especificidade desta área. Criar situações problemas, de modo que mobilize os alunos à pesquisa, a investigação científica, investigativa de modo instigante, provocativa, reflexiva e os capacite a desenvolver o seu senso crítico diante das diversas situações problemas apresentadas pelo professor/a durante suas aulas expositivas-dialogadas, com recursos diversificados, significativos. RECURSOS DIDÁTICOS Serão utilizados como recursos didáticos como quadro, Tv, pendrive, textos digitados, revistas, jornais, aparelho de DVD, DVDs, laboratório de informática, Data Show, livros diversos. - audiovisuais; pesquisas bibliográficas; pesquisas na internet; studos de casos; questões abertas; debates; dinâmicas; seminários; trabalho individual; trabalho em equipe; recortes de filmes... 6.13.6 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos como avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe. 243 Serão exigidos critérios de apresentação como clareza de idéias tanto na avaliação oral e escrita, apresentação de trabalhos, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.13.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000. 6.14 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 6.14.1 APRESENTAÇÃO Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e do intercambio entre elas, pois vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta de organizações. Todas com suas atividades relacionadas com a produção de bens, produtos ou prestação de serviços atividades especializadas são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de recursos não-humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, e estas dependem da atividade e do trabalho daquelas. Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração. Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura ensinar ao futuro técnico a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho. 244 6.14.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A história e as diferentes correntes de administração. Mudanças nas organizações empresariais. Integração da empresa com o mercado. 6.14.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos básicos de administração e organização. Organização e administração. Definição e visão geral do papel da administração Abordagem sobre a administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da administração. Abordagem científica/clássica da administração. A administração científica de Taylor, Gilberth,Gantt e Emerson. A abordagem anatômica de Fayol. O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da administração. Teoria das relações humanas da administração. Mary P Follett. A experiência de Hawthorne (Elton Mayo). Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana. Liderança. Comunicações. Dinâmica de grupo. Níveis da administração. Processo administrativo. Funções da administração. Perfil do administrador. Administração contemporânea. Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. 245 6.14.4 OBJETIVOS Compreender e explicar as organizações em suas complexas formações. Refletir sobre as funções do administrador e seus campos de atuação nas organizações em todos os sentidos. Caracterizar as diversas abordagens, suas semelhanças e diferenças da TGA. Identificar e propor diretrizes e técnicas para administrar as organizações. 6.14.5 METODOLOGIA Sendo o objeto de estudo desta disciplina, o trabalho com os conceitos básicos de administração e organização, tipos de organizações, desenvolvimento histórico nas suas mais diferentes abordagens e pressupostos que é a mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado, o ponto de partida é levar os alunos a criarem um espírito investigativo a partir de uma metodologia com apresentação de situações problema, reflexões, investigações científicas, instigando-os e provocando-os ao desafio da pesquisa prática, bibliográfica, de estudo de casos, dinâmicas de grupo, reflexão e criatividade. Neste sentido, o professor deve atuar como orientador, pois a transmissão pura e simples dos seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão destes. Além de aulas expositivas, devem ser utilizadas outras técnicas de ensinoaprendizagem que se mostrem mais adequadas em função do assunto tratado em aula, tais como: pesquisas de campo, trabalhos em grupo, seminários, discussão de estudos de caso. Pretende-se que os alunos se apropriem dos conceitos específicos desta área, levando para as aulas, situações problemas, de modo que os mobilize a pesquisa, a investigação científica, instigante, provocativa, reflexiva e que este possa desenvolver o seu senso crítico diante das diversas situações problemas apresentadas pelo professo/a durante todo o processo. Por último, levar os alunos a praticarem tal atividade no laboratório de informática tanto de forma individual, quanto através de trabalho em grupo. 246 RECURSOS DIDÁTICOS Visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados como recursos didáticos, livros, artigos, revistas, periódicos, jornais, anúncios, mídias, laboratório de informática, dinâmicas, bem como outros que possam contribuir de forma a enriquecer o conhecimento do aluno. 6.14.6 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos e atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe. Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 6.14.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNARDES, Cyro, Teoria Geral da Administração: A análise Integrada das Organizações. São Paulo: Atlas, 1993. CHIAVENATO, Idalberto, Guia do Estudante para Teoria Geral Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1981. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATO, Princípios da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2006. MAXIMIANO, Antonio C. A., Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II. 247 7. DCEs ENSINO PROFISSIONALIZANTE - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE 7.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 7.1.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina busca proporcionar ao aluno o estudo do mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. Podemos definir Finanças como a arte e a ciência de administrar recursos. Um entendimento das teorias, conceitos, técnicas e práticas apresentadas podem auxiliar plenamente o aluno com as atividades do técnico em administração financeira e suas decisões. O papel principal do técnico da administração orçamentária e financeira, portanto é assegurar que o capital da organização esteja disponível nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo para as empresas. Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande sociedade anônima, envolve muitas funções diferentes, como por exemplo, o lançamento de novos produtos no mercado, a abertura de novas empresas, o marketing e o atendimento aos “clientes” são pontos críticos para o sucesso da empresa e pontos primordiais para o técnico em finanças. 7.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional. Mercados financeiros. Bolsa de valores. Políticas econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e de longo prazo. 248 Estrutura de capital. Fontes de curto prazo. Fontes de longo prazo. Custo de capital. Ciclo econômico financeiro. A atividade financeira. Os ciclos. Orçamento. Introdução ao orçamento. Princípios. Componentes. Elaboração demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Orçamento de capital e decisões de investimentos. Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: Planejamento. Orçamento de vendas. Orçamento de produção. Orçamento de mão de obra. Orçamento de custos. Receita/despesa. 7.1.3 OBJETIVOS Conhecer e tomar decisões com base na administração financeira e orçamentária, como fluxo de caixa, alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa. Compreender as finanças e descrever suas principais áreas como serviços financeiros e administração financeira e as oportunidades de carreira nesta área. Identificar as formas básicas de organização empresarial e seus respectivos pontos fortes e fracos. 249 Caracterizar as funções da administração financeira e diferenciá-la das disciplinas que estão estreitamente relacionadas a ela: contabilidade e economia. Compreender as funções essenciais do administrador financeiro e o seu papel na administração da qualidade da empresa. 7.1.4 METODOLOGIA Pretende-se buscar os estudos das técnicas de projeção patrimonial e dos resultados dos processos de avaliação monetária das políticas e diretrizes empresariais como instrumentos para decisões gerenciais das entidades, aprofundando os conceitos sobre a administração financeira e orçamentária, de modo significativo que envolva a participação crítica, interativa, reflexiva, instigante e criadora de todos os alunos a partir de cada aula. Aplicação de técnicas e estratégias diversificadas de ensino no sentido de mobilizar os alunos para a reflexão, a pesquisa e aprofundamento contínuo e a participação ativa no coletivo da sala de aula para obterem uma aprendizagem qualitativa e significativa. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila, etc. 7.1.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns critérios, como clareza de idéias oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, de trabalhos práticos em que o aluno aplica seus conceitos de modo 250 dinâmico e interativo, pesquisas bibliográficas, de campo, orientadas pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo e investigativo do aluno. Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.1.6 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 7.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS 7.2.1 APRESENTAÇÃO Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. A Administração da Produção e Materiais é o estudo de técnicas e conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção das empresas industriais e operações de empresas de serviços. Os conceitos e técnicas que fazem parte do objetivo de estudo desta disciplina, dizem respeito às funções administrativas clássicas planejamento, 251 organização, direção e controle aplicadas às atividades envolvidas com a produção física de um produto ou à prestação de um serviço. O sucesso de uma empresa depende da qualidade e produtividade de seus processos e domínio de saberes que contribuem para uma boa atuação do técnico formado nesta área. O técnico deve conhecer todo processo de produção ou prestação de serviços, pois utilizam materiais, instrumentos de trabalho como máquinas a equipamentos e o próprio trabalho humano. Como a empresa utiliza recursos que devem ser bem aproveitados, é necessário investir na produtividade que é a relação entre os recursos empregados e os resultados alcançados. Saber aproveitar bem a matéria prima, a capacidade das máquinas, o tempo e as experiências e conhecimento técnico pertinentes nesta disciplina. Ter alta produtividade, portanto é alcançar resultados excelentes a partir de certo montante a tipo de recursos e domínio desses conhecimentos. 7.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Gestão de estoques. Codificação e classificação dos materiais. Função. Política de estoques. Previsão (o que, quanto, quando, de quem). Custos (de armazenagem, de compras). Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura). Curva ABC. Sistemas de controle. Indicadores Gerenciais. Nível de Atendimento. Acurácia. Giro. Cobertura de estoque. Função. 252 Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato). Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet). Follow up. Prazos (de entrega, pagamento). Negociação. Recursos Patrimoniais. Introdução à Logística. Armazenamento. Movimentação. Distribuição física. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.). Lay-out. Equipamentos de armazenagem. Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador). Embalagens. Localização Inventário (geral e rotativo). Movimentação. Recebimento. Controle de qualidade (quarentena). Armazenagem (modelos e técnicas). Fornecimento/distribuição. Nível de atendimento. Equipamento. Patrimônio da empresa. Sistemas de produção. Estruturas e roteiros. Fluxo de produção. 7.2.3 OBJETIVOS Compreender os conceitos de modo a atuar na administração de materiais e de logística, de como administrar a produção. Atuar no controle e na qualidade da produção e dos materiais na empresa. 253 Identificar os materiais como parte fundamental de qualquer organização que produza itens ou serviços de valor econômico, focando o setor industrial e o comercial, existindo em empresas que visem lucro como também em setores públicos e privados. Demonstrar e refletir sobre a necessidade de comprar cada vez melhor, bem como a necessidade de estocar em níveis adequados, condição essencial à garantia de manutenção da sobrevivência de uma empresa. 7.2.4 METODOLOGIA Para que o Técnico em Administração adquira um conhecimento qualitativo, e tenha condições de articular os conceitos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico necessário, pretende-se utilizar diferentes metodologias que lhe confiram autonomia intelectual, como o estudo de protocolos e arquivos, confecções e expedições de documentos administrativos e controle de estoques, entre outros, operarem sistemas de informações gerenciais de pessoal e material, utilização de ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais. Através de aulas significativas com as utilizações de recursos diversificados que permitam aos alunos a apropriarem dos conteúdos, oportunizando-se assim, situações problemas, de modo que os levem à reflexão, análise, investigação científica. Aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Pretende-se que se gere uma reflexão investigativa, provocativa e criativa e que lhes deem condições de aprendizagens significativas e que também tornem as aulas significativas qualificando-os para atuar no mundo do trabalho, tão complexo atualmente. RECURSOS DIDÁTICOS Livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, data-show, apostila. 254 7.2.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e análise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, pesquisas, discussão de temas em seminários e palestras. Tendo como critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. Pretende-se que todos os procedimentos possibilitem aos alunos a apropriação dos conteúdos trabalhados em sala de aula e os mobilizem a um posicionamento crítico e transformador no seu cotidiano. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 7.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 7.3.1 APRESENTAÇÃO Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios 255 da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança. O reconhecimento da importância do desenvolvimento das capacidades interpessoais característicos desta disciplina, está intimamente relacionado com a necessidade das organizações em conseguirem funcionários com alto desempenho de liderança. Por isso o autoconhecimento é o início de toda sabedoria, muito importante para a formação do técnico nesta área do conhecimento. 7.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Teoria comportamental: Fundamentos e princípios. Teorias do desenvolvimento organizacional: Origens e princípios básicos. Motivação humana. Estilos de administração. Processo de decisão. Mudança organizacional. Comportamento organizacional. Cultura organizacional. Apreciação crítica. Teoria da contingência: Origens e princípios básicos. Ambiente e tecnologia. Desenho organizacional. Modelo contingencial de motivação. Apreciação crítica. Teoria Z: Origens e princípios básicos. Administração participativa, administração da qualidade: Fundamentos e princípios. Globalização. Reengenharia. 256 Benchmarketing. Downsizing. Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: Organização formal e informal. Características organizacionais. Tipos de organização. Dinâmica comunicativa: Estruturas comunicativas. Bloqueios e conflitos. Aspectos formais e informais. Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e equipes. Medidas de atitudes. Liderança: Abordagem de traço e de tipo. Abordagem comportamental. Teorias de liderança. Motivação e atitudes: Teorias de motivação. Satisfação e desempenho. Clima organizacional. 7.3.3 OBJETIVOS Caracterizar as diversas correntes de pensamento que tratam de estratégias e comportamento organizacional. Identificar conhecimentos para o exercício de atividades produtivas voltadas para as abordagens comportamentais na administração. Compreender as abordagens comportamentais da administração, como por exemplo, a teoria comportamental e teoria do desenvolvimento organizacional, abordagem contingencial, especifica no trabalho, dentro das organizações das quais fazem parte. 257 Reconhecer como se processam as mudanças necessárias na intervenção do comportamento das pessoas, com espírito crítico e investigativo, primando pela postura empreendedora e ética. Compreender as relações de poder para analisarem as interfaces entre pessoas e organização com a finalidade de facilitar a intervenção no comportamento das pessoas nas organizações, em níveis individual, grupal e institucional. 7.3.4 METODOLOGIA Trata-se de uma disciplina que permite compreender a organização como um sistema. Por isso pretende-se descrever e dialogar sobre as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo. Serão proporcionadas outras formas de compreensão do mundo, das novas linguagens, técnicas, comportamentos, dos contextos históricos. Leituras das ciências e suas abordagens serão feitas de modo crítico, investigativo, instigante e provocativo no sentido de despertar no aluno o interesse pela criatividade, reflexão e intervenção no seu contexto social para a transformação emancipação como cidadão. RECURSOS DIDÁTICOS Áudio visual, utilização do retroprojetor, pesquisas pela internet e bibliográficas, utilização do Laboratório de Informática, palestras com profissionais, Biblioteca, TV/PEN-DRIVE, recortes de filmes, potfólios, revistas, jornais, textos diversos, visitas a empresas. 7.3.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem por finalidade subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliações como prova escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação em seminários, análise de projetos. Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com 258 a realidade, seqüência lógica, senso critico serão exigidos na avaliação. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. Entende-se a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, um processo contínuo e não como um momento isolado. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLEURY M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996. LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. FREITAS, M.E. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo: Atlas, 1997. LUZ, Ricardo Silveira. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento organizacional: Conceitos e Práticas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005. SCHERMERHORN Jr., J. R; HUNT, J.G.; OSBORN, R. N. Fundamentos de comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999. FLEURY, M. T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.11ª edição. NASCIMENTO, Eunice Comportamento organizacional. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008. 1ª edição. AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria critica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTRO, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II. 259 7.4 CONTABILIDADE 7.4.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina terá como foco de estudo as técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. Considerando-se a ação humana aquela que consegue interferir para mudar e transformar, cabe a esta disciplina, uma grande responsabilidade social, pois lidam com escolhas, tomadas de decisões, relatórios, comunicados, ou seja, ela exige que haja um acervo muito grande de informações concretas que direcionam todas as decisões a serem tomas, e que devem estar transparentes nos relatórios de contabilidade, elaborados pela contabilidade, com certeza muito importante para o sucesso de uma empresa. 7.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas. Campos de atuação. Métodos das partidas dobradas. Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas. Funções das contas e lançamentos. Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio). Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP). Noções de folha de pagamento. Noções de custos. Capital de giro. Fluxo de caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal). Índices econômicos e financeiros. Uso de recursos informatizados. 260 7.4.3 OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos técnicos e básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas, bem como, práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado. Fazer a distinção e identificar as estruturas de utilização das informações geradas pela contabilidade no sentido de tomadas de decisões. Compreender e entender os conceitos do conhecimento da ciência de contabilidade, de seus objetos, de seus métodos, de sua técnica, de seus principais relatórios e da relação destes com a administração. Caracterizar a contabilidade como ciência, seu histórico, objetivos, metodologias, princípios e campo de aplicação. Identificar, analisar e interpretar as demonstrações contábeis. Caracterizar e compreender os principais métodos de avaliação de estoques. Perceber e apropriar-se das informações da contabilidade para subsidiar a tomada de decisão no contexto administrativo e empresarial. 7.4.4 METODOLOGIA Para evitar que ocorra apenas um ensino e uma aprendizagem meramente mecânica no ensino dos conteúdos desta disciplina, pretende-se dar oportunidade ao aluno de questionar, buscar os seus conhecimentos de forma individual e construtiva, tornando-se sujeito ativo dentro todo o processo, através de aulas que implementem uma ação participativa, focada no sujeito da aprendizagem, mobilizando-o para a pesquisa, a criatividade, o pensamento crítico, incentivando à leitura não só de textos técnicos que serão tratados em sala de aula, como também dos diversos assuntos inerentes a profissão contábil, sempre veiculados na mídia, e nas revistas técnicas. Aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. 261 RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.4.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. Critérios, como clareza de idéias tanto na oral como na escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, demonstração de uma visão critica serão cobradas nas avaliações e trabalhos. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 7.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 7.5.1 APRESENTAÇÃO A disciplina de elaboração e análise de projetos capacita o aluno a trabalhar com os principais aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando-o no 262 seu trabalho do dia a dia, interpretar dados de diversos setores interligados, conhecer diversos processos racionais e saber tomar decisões. Estudo das variáveis decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios. Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. Justifica-se pelo fato de trabalhar com aplicativos dominando as suas funções principais, auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia e interpretando dados de diversos setores interligados. 7.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política econômica. O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado atual. Projeções. Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação locacionais. Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento. Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa. Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes 7.5.3 OBJETIVOS Perceber e assegurar os conceitos fundamentais para produzir os conhecimentos necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua viabilidade. Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso do gerenciamento de projetos nas organizações. 263 Conhecer a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade. Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas organizações. 7.5.4 METODOLOGIA Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, pois estes são os pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de estudos e de elaboração de projetos. No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais conceitos da disciplina. Durante as aulas os alunos serão mobilizados a refletir sobre o tema objeto da aula – elaboração de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo, investigativo, reflexivo que os mobilize a criatividade no seu dia-a-dia, quanto à interpretação de dados e ao conhecimento dos diversos processos racionais e tomadas de decisões em suas funções técnicas. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, atashow, apostila. 7.5.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos... Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em 264 equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Global, 1998. SIMONSEN, Mário Henrique. Elaboração e Análise de Projetos. São Paulo: Sugestões Literárias: S A, 1999. WOILRT, Sansão e MATHIAS, Washington Franco. Projetos. São Paulo: Atlas, 1996. 7.6 ESTATÍSTICA APLICADA 7.6.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina tem como foco de estudo as bases conceituais de estatística, de coleta, de organização, de análise e interpretação de dados, assim como os instrumentos estatísticos e a apresentação de resultados. Os métodos estatísticos são usados hoje em quase todos os campos de investigação científica, já que eles capacitam-nos a responder a um vasto número de questões. A estatística tornou-se uma ferramenta cotidiana para todos os tipos de profissionais que entram em contato com dados quantitativos ou tiram conclusões a partir destes. Daí a sua importância na formação do técnico em administração. 7.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos de estatística Coleta. Organização. 265 Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias. Fontes de dados População. Amostra. Tipos de variáveis. Freqüência absoluta. Freqüência relativa. Analise de gráficos estatísticos. Representação gráfica. Medidas descritivas Tendência central: moda, mediana, media aritmética. Medidas de dispersão Amplitude total. Interquatrílica. Desvio médio. Coefeciente de variação. Medidas de assimetria. Medidas de curtose. Probabilidade e estatística. Experimento aleatório, espaço amostral, evento. Função ou distribuição de probabilidade. Probabilidade frequencista e lei dos grandes números. Curva de distribuição e distribuição normal. Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações. 7.6.3 OBJETIVOS Compreender a importância do estudo e pesquisa no desenvolvimento da capacidade de análise e síntese. Demonstrar informações básicas indispensáveis para iniciar-se em pesquisa científica. Compreender como se dá a organização de um trabalho de pesquisa; 266 Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características, importância e discutir os processos de pesquisa para a elaboração de um projeto de pesquisa. Identificar os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e monografias. Conceituar estatística: descritiva-dedutiva e indutiva, elaborar projetos de pesquisa, executar pesquisa e distribuí-las em freqüência, identificar as medidas de posição e dispersão e calcular probabilidade. 7.6.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos desta disciplina de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. 267 RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.6.5 AVALIAÇÃO Na LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000. DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002. 7.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 7.7.1 APRESENTAÇÃO O trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas, o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura, o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista, como também 268 as transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. A importância de se dominar esses conteúdos consiste em preparar técnicos com o domínio de conhecimentos voltados à transformação do mundo do trabalho e conjuntamente a própria emancipação humana a partir do seu contexto cultural, político, econômico e social. Cabe ainda ao técnico em formação um domínio conceitual e prático a partir do estudo desta disciplina, o que lhe garante autonomia intelectual para acompanhar as mudanças necessárias no contexto de trabalho e assim intervir no mundo do trabalho, para poder planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à sua função. 7.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS O ser social, mundo do trabalho e sociedade. Dimensões do trabalho humano. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho. O trabalho como mercadoria: processo de alienação. Emprego, desemprego e subemprego. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho. impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho. Qualificação do trabalho e do trabalhador. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 7.7.3 OBJETIVOS Reconhecer, entender, conceituar e defender idéias em relação ao trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas. Compreender o trabalho como realização da humanidade, e o ser humano como produtor da sobrevivência e da cultura. Refletir e identificar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. 269 Demonstrar conhecimentos quanto às transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 7.7.4 METODOLOGIA Trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, oportunizando-lhe o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, proporcionando-lhe outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa teórica, de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo significativo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 270 7.7.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o ré-contratualismo e o pós- contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos – O Breve Século XX – 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto 271 à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. Ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 7.8 GESTÃO DE PESSOAS 7.8.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina tem como objeto de estudo a evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações, os processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. Apresentam as principais etapas para a articulação do processo estratégico na gestão de pessoas e aspectos fundamentais, conceitos e como devem ser tratados nas perspectivas atuais e futuras. Formaliza-se num processo contínuo e interativo buscando manter certa organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente e envolvendo membros de diversas áreas e de diferentes níveis da organização. É uma ferramenta muito útil para manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente de modo qualitativo. 7.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Evolução da administração de pessoas Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização Função do gestor de recursos humanos. As organizações e a administração de pessoas Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção 272 Entrevistas; Dinâmicas; Provas de conhecimento; Testes de personalidade; Desenvolvimento e treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários: Remuneração; Avaliação de desempenho Auto-avaliação. Avaliação 360º. 7.8.3 OBJETIVOS Compreender o relevante papel social da gestão, comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da sociedade a partir da utilização racional sobre o papel principal de cada um na sociedade em que vive. Refletir sobre a importância de se adotarem posturas adequadas de liderança nos grupos sociais e nas organizações para o efetivo e bem sucedido exercício profissional. Identificar, entender e dominar o objeto de estudo, a evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações, os processos e as atividades de gestão de pessoas nas organizações. 7.8.4 METODOLOGIA Entende-se que o aluno está inserido numa realidade histórico-social e que o conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Pretende-se demonstrar metodologicamente a importância de se ter uma visão crítica, reflexiva que leve o aluno a assimilar os conteúdos propostos, no estudo da gestão de pessoas, criando formas para que possam interferir/escolher, atuar e exercer suas funções sociais. 273 O encaminhamento será contextualizado, exemplificado, explicado pelo professor, possibilitando relações concretas e dinâmicas com outras disciplinas da área. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam oportunizar aos alunos que se apropriem dos conteúdos, através de situações problemas, de modo investigativo, reflexivo e provocativo com a finalidade de qualidade no ensino-aprendizagem. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.8.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias, nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 274 7.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 7.9 INFORMÁTICA 7.9.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina estuda os aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial, a aplicação de ferramentas informatizadas e a operação de c omputadores e de sistemas operacionais. Atualmente a informática tem conquistado um grande avanço tecnológico e se encontra inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, principalmente no mundo do trabalho. A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento dos conteúdos, da preparação técnica e capacitação para a gestão empresarial, a aplicação de ferramentas informatizadas e a operação de c omputadores e de sistemas operacionais. 7.9.2 OBJETIVOS Reconhecer o que a informática pode oferecer para o domínio de ambiente de trabalho administrativo, possibilitando a exploração máxima dos recursos de editoração de documentos, concepções de gráficos, geração de apresentações e administração de pequenas bases de dados, sempre focando a inovação tecnológica e a exploração de novos aplicativos voltados à solução de problemas do dia-a-dia das empresas. Refletir e compreender os conceitos fundamentais, que possibilitem uma visão geral, sistêmica e integrada do mundo empresarial em nível administrativo, mercadológico, organizacional, metodológico, financeiro, estatístico, contábil, ético e legal com vistas a demonstrar ações pautadas 275 na ética, no respeito a sociedade, buscando a valorização humana, profissional, e a interação global com o mundo da informática. 7.9.3 CONTEÚDOS BÁSICOS Arquitetura geral de computadores. Periféricos. Mouse (convencional/ótico). Monitores (convencional/LCD). Teclados (ABNT). Impressoras (matricial/jato de tinta/laser). Scanner/câmeras. Funções do sistema operacional. Serviços do sistema operacional. Configurações (Painel de Controle). Gerenciamento de arquivos. Operação e configuração de programas de computadores. Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas). Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos). 7.9.4 METODOLOGIA Serão trabalhados os diversos conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico que envolve editoração de documentos, concepções de gráficos, geração de apresentações e administração de pequenas bases de dados, buscando a valorização humana, profissional/técnica, possibilitando-lhe ainda a interação global com o mundo da informática. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, utilização da informática, do laboratório de informática, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. 276 As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, oportunizando-se assim, situações problemas, de modo investigativo, provocativo e de qualidade no ensino-aprendizagem. A finalidade é gerar uma reflexão investigativa, provocativa e criativa que lhes requer condições de aprendizagens significativas e que também tornem as aulas significavas, e os qualifique para atuar no mundo do trabalho, tão complexo e dinâmico. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.9.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. 277 NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 7.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 7.10.1 APRESENTAÇÃO Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia, definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos da economia nas empresas, na política, no governo e na sociedade como um todo, na própria realidade do aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem tomadas, pois o ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de ameaças, mas também de oportunidades para as organizações e para as pessoas nas mais diversificadas circunstâncias da vida. Por isso a disciplina apresenta conceitos e instrumentos básicos de análise da Economia, buscando preparar o aluno para melhor compreender os fenômenos econômicos da sua realidade, principalmente da economia local e também brasileira. 7.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Introdução ao estudo da economia Problemas básicos de um sistema econômico. Necessidades do ser humano – Lei da Escassez. Definição de economia. Relação da economia com as demais ciências. Dez princípios da economia. 278 Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade; Mercantilismo. Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo; Demanda Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; Oferta Principais variáveis determinantes da oferta. Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta. Elasticidade Elasticidade-preço. Elasticidade renda e receita total. Economia Brasileira Desenvolvimento e dependência. As contas nacionais e papel do setor público. PIB e distribuição da riqueza. O papel do mercado interno e da matriz de exportações. O Brasil no mercado globalizado. Crescimento e déficit ambiental. 7.10.3 OBJETIVOS Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade. Compreender o funcionamento do mercado e das variáveis macroeconômicas associadas à realidade brasileira e, no aspecto microeconômico. 279 Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção da unidade produtora no sistema econômico. Refletir, conceituar e identificar os aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com a ciência. 7.10.4 METODOLOGIA A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em grupo. Sempre que adequado, os assuntos serão correlacionados ao momento econômico e as matérias divulgadas no âmbito jornalístico, televisivo, oportunizando aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador, instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo crítico e criativo. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. Critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, visão critica também será exigido. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.10.5 AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos 280 alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, concebe a avaliação na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a finalidade de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias, tanto nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 281 7.11 MARKETING 7.11.1 APRESENTAÇÃO Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. As ferramentas fundamentais do Marketing é o eixo desta disciplina. O marketing nasceu no Brasil na década de cinquenta, em um contexto de baixa oferta de mercadorias, mercado restrito a um número pequeno de empresas. Os setores agrícola e comercial dominavam a economia. O setor industrial era ainda pouco desenvolvido e atendia basicamente às necessidades locais. A evolução do marketing no Brasil revela um processo de adaptação às diferentes fases da economia e aos diferentes momentos do mundo empresarial. Com o tempo, abordagens centradas em vendas foram cedendo espaço a estratégias integradas de marketing. Hoje, as maiores influências sobre o desenvolvimento da atividade vem das tecnologias da informação e telecomunicação, das mudanças no perfil dos consumidores e da redefinição das fronteiras de mercado. É nesse campo que o marketing navega. 7.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceito de marketing. O que é marketing. História do marketing. Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça). Ferramentas do marketing: Merchandising. Marketing direto. E-commerce. Pós vendas. Análise de comportamento de mercado: Definição de consumidor. 282 Segmentação de mercado. Processo de decisão de compra. Definição de necessidades, desejos e satisfação. Produtos, Marcas e embalagens: Definição de produto. Ciclo de vida dos produtos. Conceito de marcas. Conceito de embalagens. Vendas: Análise de concorrência. Atendimento. Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor). Sistema Integrado de marketing: Pesquisa de mercado. Tabulação de dados. Aplicação da pesquisa. 7.11.3 OBJETIVOS Compreender e identificar os meios para administrar estrategicamente as funções de Marketing. Desenvolver capacidades empreendedoras e gestoras, apoiadas no desenvolvimento da criatividade e competência inovadora na are de marketing. Identificar e perceber os conceitos e técnicas modernas da Administração de Marketing através da observação das melhores práticas gerenciais adotadas por empresas de sucesso. Discutir e apresentar estudos de casos de como elaborar um Plano de Marketing de um produto ou serviço de uma empresa real. Oportunizar conhecimentos que possam ser aplicados no cotidiano e que contribuam para a carreira pessoal e mesmo para auxiliá-los no desenvolvimento de um negócio próprio. Utilizar e indicar instrumentos mais inovadores em ferramentas estratégicas de Marketing, objetivando formar e desenvolver técnicos 283 capazes de planejar e aplicar as melhores práticas na obtenção de resultados. 7.11.4 METODOLOGIA Pretende-se oferecer um campo bastante diversificado para a exploração de pesquisas de casos e de campo. Todo o trabalho se direciona ao ensino e aprendizagem em sala de aula exercitando estas práticas, mobilizando os alunos para a capacidade de pesquisa e investigação e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Será bastante utilizado o laboratório de informática, para desenvolver conhecimentos de utilização de tecnologias, diversificando mais as aulas, e desenvolver capacidades de análises de problemas concretos, seleção e interpretação de informações relevantes, contribuindo para a construção de alternativas de ações e resoluções de problemas, métodos de descoberta, apresentação de problemas, debate, trabalho autônomo e de grupo, métodos expositivos e estudos de caso, entre outros. Os alunos também poderão sugerir outras metodologias, como a concepção e implementação de estratégias de marketing, a integração em projetos externos, a participação em visitas de estudos, conferências e seminários e, entre outros, a organização de eventos. RECURSOS DIDÁTICOS Mídias/multimídias data-show, TV Pendrive, pesquisas (dirigidas) pela internet e biblioteca, utilização de laboratório de informática, periódicos, livros didáticos, textos jornalísticos, revistas, recortes de filmes relacionados. 7.11.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, orienta para a avaliação diagnóstica e processual, com a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação didático-pedagógica de todo o processo de ensino-aprendizagem. Instrumentos: relatórios de discussão, relatórios de laboratórios, relatório de trabalho de campo e de visitas, avaliação escrita individual/oral, estudo de caso, observação direta sobre uma situação problema, sinopses de consultas bibliográficas, seminários. 284 Critérios: clareza de idéias e domínio dos conteúdos ensinados pelo professor em sala de aula, tanto nas apresentações oral e escrita, como na viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico e organização das idéias. Procura-se compreender a avaliação como um processo coerente com a concepção do curso, ou seja, como um processo contínuo e não como um momento isolado no contexto do curso. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. PHILIP, Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. 7.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA 7.12.1 APRESENTAÇÃO Revisão de álgebra e aritmética, os regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos, como também o estudo das taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; além do estudo da taxa de desconto e o uso de recursos da informática. É uma disciplina muito útil no dia-a-dia das pessoas, na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo, possui diversas aplicações no atual sistema econômico, como financiamento, empréstimos, compra no crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos entre outras situações. 285 Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo, a essa diferença damos o nome de juros. A Matemática Financeira tem se tornado uma poderosa ferramenta de análise de problemas de investimento, sejam estes simples, como a aquisição de um produto qualquer de uso imediato, seja a análise de um projeto de investimento num empreendimento industrial de alto custo. 7.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora). Cálculos de taxas. Amortização. Depreciação. Financiamento. Estatística: conceito de estatística. Arredondamento de números. Propriedades da somatória. Variável discreta e continua. Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada. Tendenciosidade da amostra. Séries estatísticas. Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação. Distribuição de requencias: dados brutos, rol, tabela de requencias, elementos de uma distribuição de requencias, tipos de requencias. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos. 286 Noções de correlação e regressão. Aplicação da estatística a Administração. 7.12.3 OBJETIVOS Refletir sobre conceitos para resolver problemas envolvendo a matemática financeira. Perceber hábitos de leitura, de rigor e precisão, de clareza, de uso correto da linguagem, de critica e discussão dos resultados obtidos. Compreender a capacidade de descobrir fatos novos a partir de condições dadas, aplicando o método dedutivo. Identificar informações e conhecimentos sobre os diversos tipos de conceitos e métodos utilizados em Matemática Financeira. Refletir sobre os métodos e técnicas para efetuar cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências administrativas. 7.12.4 METODOLOGIA Partindo-se do principio de que o ser humano é um elemento pensante e está em constante interação com o ambiente social, político e cultural que o afeta e é afetado por este ambiente, busca-se uma didática em função de que a própria prática pedagógica, em si mesma, encerra o caráter político, exigindo a competência técnica e permeada pela competência humana. Pretende-se articular uma conexão entre teoria e prática, processo interativo e participativo, envolvendo professor e aluno, despertando-o para o senso crítico, reflexivo, investigativo, oportunizando o debate, bem como vivencias de situações o mais próximo da realidade do aluno, culminando com a ação transformadora e emancipadora. 7.12.5 AVALIAÇÃO Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de 287 casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias, tanto nas provas oral e escrita, bem como a viabilidade e coerência com a realidade, sequência lógica e visão critica. A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 7.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 7.13.1 APRESENTAÇÃO O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso Esta disciplina tem como objeto de estudo o estado moderno e a noção de direito: fundamentos e 288 doutrina do direito, o ordenamento jurídico e a legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Como também o direito civil, administrativo, tributário e direito difuso. O Direito é uma ciência social que estuda o complexo das leis e normas que regem as relações jurídicas entre os homens. O conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitará ao aluno condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática. 7.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Estado moderno e a noção de direito Fundamentos e doutrina do direito. Legislação Constituição Federal. Legislação trabalhista. Previdenciária. Hierarquia das Leis Norma fundamental. Norma secundária. Norma de validade derivada. Hierarquia das fontes formais. Fontes estatais do direito. Processo legislativo e espécies normativas. Noções básicas de direito do trabalho. Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de trabalho. Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. Competências. 289 Direito Civil Pessoas. Capacidade. Bens. Espécies de contrato. Responsabilidade contratual. Direito Comercial Legislação Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; Direito Administrativo Administração direta e indireta. Lei de Responsabilidade Fiscal – A Lei 4320. Orçamento e licitação. Direito Tributário: C.T.N. Responsabilidade civil e penal. Sujeitos da relação tributária. Tributos, Lei 123 (super simples). Direito Difuso Direito do consumidor. Direto ambiental. Direito da criança e adolescente. Direito do idoso. 7.13.3 OBJETIVOS Compreender as relações interdisciplinares do Direito, Direito Comercial, Contratos, Direito de Empresa, reconhecendo sua aplicabilidade em sua vida social; Utilizar uma visão ampla e critica da legislação vigente, sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito do Idoso, assegurando-lhe esses seus direitos; Identificar os direitos do Consumidor, analisando o conhecimento das regras de proteção e defesa do consumidor; 290 Compreender a importância sustentável e Ambiental, no conhecimento das normas jurídicas ambientais estabelecidas pelo Estado. 7.13.4 METODOLOGIA É importante que se questione sobre os direitos que cada um tem, como agir quando desrespeitados os direitos pessoais e coletivos, o que fazer como funciona o direito brasileiro, mostrar os diferentes ramos do direito, suas competências e atribuições básicas, bem como conhecer também sobre como funcionam as leis, processos, e outros procedimentos, conhecer os termos na área do direito, como costumes, jurisprudência, normas jurídicas, responsabilidades, e conhecer os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros. Além de mobilizar os alunos a estudarem também o estado moderno e a noção de direito, seus fundamentos, doutrina do direito, ordenamento Jurídico Legislação, Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária, formando um cidadão crítico, reflexivo e com capacidade investigativa. Aulas expositivas e dialogadas em que se busca fazer a relação teoriaprática, trazendo além de textos específicos, experiências do cotidiano dos estudantes para mobilizá-los à pesquisa, à resolução de problemas, instigando-os à reflexão critica e criativa. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.13.5 AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho em diferentes situações de aprendizagem. 291 Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a relevância da atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.13.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. 292 REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 7.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 7.14.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina terá como objeto de estudo a organização empresarial e de seus componentes estruturais, a distribuição, o processamento, os métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. É uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações, ou seja, a renovação organizacional para conseguir melhores resultados com menos recursos. Ordenar conceitos, idéias e metodologias voltadas para uma visão organizacional moderna, porém, sem perder de vista os fundamentos básicos mínimos para aprofundar os estudos, destes conceitos e ferramentas, devido ao conhecimento de como utilizá-los, visando um aperfeiçoamento contínuo dos processos empresariais. 7.14.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Sistemas administrativos. Sistemas de informações gerenciais. Departamentalização. Arranjo físico. Técnica de representação gráfica. Manuais administrativos. Desenvolvimento organizacional. Empreendedorismo. 293 7.14.3 OBJETIVOS Compreender as condições de organização de uma empresa e seus componentes estruturais, a distribuição, o processamento, os métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. Demonstrar a utilidade e aplicabilidade dos instrumentos de Organização, Sistemas e Métodos. Caracterizar de forma dinâmica e criativa a finalidade, a natureza dos tipos básicos, as vantagens e desvantagens de cada arranjo físico. Identificar e discutir com os alunos a técnica do fluxograma como importante ferramenta de informação e comunicação nas empresas. Compreender que a cultura organizacional, requer conceitos e operações fundamentais, entre eles, aquele associado ás funções de planejamento, avaliação e controle. 7.14.4 METODOLOGIA É uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. Articular meios capazes de contribuir com a execução de atividades de levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na empresa, criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades, a fim de eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e e solucionar problemas relativos à especificidade desta área. O objetivo é criar situações problema, de modo que mobilize os alunos à pesquisa, a investigação científica, investigativa de modo instigante, provocativa, reflexiva e os capacite a desenvolver o seu senso crítico diante das diversas situações problemas apresentadas pelo professor/a durante suas aulas expositivasdialogadas, com recursos diversificados, significativos. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, 294 computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, a postila. 7.14.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe. Serão exigidos critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, sequência lógica e senso critico em todas as atividades. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.14.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas. 7.15 PRÁTICA DISCURSIVA DA LINGUAGEM 7.15.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina tem como objeto de estudo a metodologia de produção, apresentação de trabalhos e os instrumentos de coletas de dados. Daí a sua importância, pois contribui para o aprofundamento dos estudos dos métodos e dos conhecimentos e pesquisas científicas, da apresentação de trabalhos de modo sistemático, didático e técnico. 295 7.15.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos de metodologia científica. Tipos de conhecimento Popular. Científico. Filosófico. Teológico. Tipos de pesquisa Documental. De campo. Experimental. Bibliográfica. Leitura e interpretação de texto. Resumos, Resenhas e Relatórios. Coleta de dados. Questionário. Entrevista. Formulário. Normas da ABNT. Etapas de um Projeto de Pesquisa. 7.15.3 OBJETIVOS Compreender, escolher, organizar e realizar projetos de pesquisa dentro das normas e técnicas da metodologia científica da pesquisa, bem como fazer leitura crítica de diferentes textos, resumos e resenhas, sínteses.. 7.15.4 METODOLOGIA Nesta disciplina é muito importante que o aluno tenha condições de aprofundamento no estudo da metodologia de p e s q u i s a científica e d o m í n i o d a s t é c n i c a s d e apresentação de trabalhos e dos instrumentos de coletas de dados. Pretende-se desenvolver a capacidade crítica, criativa, bem como a mobilização da pesquisa e a investigação científica de modo instigante e significativo 296 para o aluno. Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas conforme as normas e regras para a apresentação de trabalhos científicos e pretende-se enriquecer ainda as aulas e os conteúdos com dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, palestras, apresentação de trabalhos individual e coletivos, seminários, interpretação de filmes, debates, projetos interdisciplinares... RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.15.5 AVALIAÇÃO Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica em todos as atividades apresentados. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.15.6 REFERÊNCIAS . Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. 297 7.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 7.16.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina tem como objeto de estudo os conceitos básicos de administração e organização, os tipos de organizações, o desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos e as mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e do intercambio entre elas, vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta de organizações. Cada qual com suas atividades relacionadas com a produção de bens, produtos ou prestação de serviços, atividades especializadas são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de recursos não-humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, e estas dependem da atividade e do trabalho daquelas. Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração. Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura ensinar ao futuro profissional a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho. 7.16.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos básicos de administração e organização Organização e administração. Definição e visão geral do papel da administração. Abordagem sobre a administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da administração. Abordagem científico-clássica da administração. A administração científica de Taylor; Gilberth, Gantt e Emerson. A abordagem anatômica de Fayol. O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da administração. Teoria das relações humanas da administração. Mary P Follett. 298 A experiência de Hawthorne (Elton Mayo). Decorrências da teoria das Relações Humanas. Influência da motivação humana. Liderança. Comunicações. Dinâmica de grupo. Níveis da administração. Processo administrativo. Funções da administração. Perfil do administrador. Administração contemporânea. Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. 7.16.3 OBJETIVOS Conhecer e refletir sobre as diversas abordagens, semelhanças e diferenças da TGA. Compreender e explicar as organizações em suas complexas composições. Refletir sobre as funções do administrador e seus campos de atuação nas organizações. Identificar e propor diretrizes e técnicas para administrar as organizações. Utilizar a aplicação eficaz da teoria TGA em situações reais. 7.16.4 METODOLOGIA Sendo o objeto de estudo desta disciplina, o trabalho com os conceitos básicos de administração e organização, tipos de organizações, desenvolvimento histórico nas suas mais diferentes abordagens e pressupostos que é a mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado, o objetivo é levar os alunos a criarem um espírito investigativo a partir de aulas que partam de uma metodologia com apresentação de situações problema, reflexões, investigações científicas, instigando-os e mobilizando-os ao desafio da pesquisa prática, bibliográfica, de estudo de casos, dinâmicas de grupo, reflexão e criatividade. 299 Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, projetos interdisciplinares envolvendo outros professores e disciplinas. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 7.16.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos, atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe. Critérios, como clareza de idéias nas provas oral e escrita, viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica serão cobradas. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.16.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São 300 Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed. São Paulo: Atlas,1999. 8. DCEs ENSINO PROFISSIONALIZANTE - TÉCNICO EM CONTABILIDADE SUBSEQUENTE 8.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS 8.1.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresentará técnicas para o Estudo dos fatores determinantes do processo de abertura e encerramento de empresas, bem como, a aplicação das práticas inerentes a este processo. 8.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Empresa. Sociedade. Teoria geral das sociedades contratuais. Funcionamento das sociedades contratuais. Dissolução e liquidação. Sociedade simples. Sociedade em nome coletivo. Sociedade e comandita simples. Sociedade Ltda. Sociedade por ações. Outras sociedades institucionais. Prática de abertura e fechamento de empresa: processo institucional-legal e processo contábil. Tópicos específicos sobre sociedades regidas por contratos ou por estatutos. 301 8.1.3 OBJETIVOS Compreender as condições técnicas para estudar os fatores determinantes do processo de abertura e encerramento de empresas, bem como, a aplicação das práticas inerentes a este processo. 8.1.4 METODOLOGIA É importante que se discorra sobre os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, proporcionandolhes o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, instigante e provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhados de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 302 8.1.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos. E alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FABRETTI, Láudio Camargo. Fusões, Aquisições, Participações e outros Instrumentos de Gestão de Negócios: Tratamento Jurídico, Tributário e Comercial. São Paulo: Atlas, 2005. FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária Da Micro, Pequena E Média Empresa - Legislações Tributária E Empresarial. Lei Do Simples. Tributação Da Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2006. MAMEDE, Gladston. Manual do Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005. RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa Comercial. São Paulo: Atlas, 2003. RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa de Prestação de Serviços. São Paulo: Atlas, 2003 RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como alterar Contratos Sociais: Manual de Alteração de Contrato e Adequação ao Novo Código Civil. São Paulo: Atlas, 2004. 303 8.2 CONTABILIDADE GERAL 8.2.1 APRESENTAÇÃO Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas, bem como, práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado. Esta disciplina vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação. 8.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Noções preliminares. Estática patrimonial – o balanço. Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas dobradas. As variações do patrimônio líquido. Operações com mercadorias. Balanço patrimonial e demonstração de resultado – aspectos contábeis legais e societários. Problemas contábeis diversos. Ativo imobilizado e o problema das amortizações. Tópicos especiais na introdução de procedimentos contábeis. 8.2.3 OBJETIVOS Identificar conhecimentos técnicos para a compreensão dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas. Demonstrar conhecimentos e familiaridade com as práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado. Compreender a abrangência da contabilidade geral e sua importância estratégica para a empresa fazer frente à competitividade, no mundo do trabalho. 304 Perceber e aplicar o conjunto mínimo de ferramentas para efetivação da contabilidade dentro de uma empresa. Compreender a importância do sistema de contabilidade e dos controles que possam garantir o fluxo das operações e informações das Organizações. 8.2.4 METODOLOGIA Pretende-se buscar mais a qualidade do que a quantidade desses conteúdos, mobilizando os alunos a adquirirem uma visão panorâmica da contabilidade, entrevendo o ciclo contábil, que, de certa forma, começa e termina na tomada de decisões. Tornar as aulas significativas envolvendo os alunos com a relação ensino e aprendizagem de forma qualitativa, aulas práticas no laboratório de informática, aulas expositivas dialogadas. Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz quaisquer que sejam os modelos organizacionais para que estes possam gerar informações úteis em sua área de trabalho. Aulas expositivas, aulas práticas, pesquisas bibliográficas, estudos de casos, trabalhos dissertativos, análises de filmes, dinâmicas de grupo, debates e palestras, trabalhos de equipes, exercícios programados, seminários, exposições dialogadas e grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser ministrados de acordo com as especificidades do grupo de alunos e da disciplina. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.2.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, 305 pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AKEMI, Cecília et al. Contabilidade Introdutória: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005. FIPECAFI. Contabilidade Introdutória: Texto. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Texto. São Paulo: Atlas, 2006. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2004. 8.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 8.3.1 APRESENTAÇÃO Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis. Aborda temas contábeis envolvendo operações típicas aplicadas às empresas em geral. 8.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Estoques aspectos gerais. Estoques de mercadorias: comércio. Estoques de indústria: produtos. 306 Folha de pagamento. Operações bancárias. Operação para créditos de liquidação duvidosa. Adiantamentos. Aquisição de bens por intermédio de consórcio. Despesas de exercício seguinte. Depreciação, exaustão e amortização. Outras previsões contábeis. Matriz e filiais: centralização versus descentralização. Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC). Técnicas de elaboração de fluxo de caixa. Notas explicativas. Desenvolvimento de exercícios (Estudo de casos) com a geração de todas as demonstrações contábeis (balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, demonstração de mutação do patrimônio líquido, demonstração de origens e aplicações de recursos, demonstração de fluxo de caixa e notas explicativas). 8.3.3 OBJETIVOS Compreender o processo contábil de operações relativas à aquisição de títulos e valores mobiliários, combinação de negócios e transações entre partes relacionadas. Conhecer as técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis. 8.3.4 METODOLOGIA As aulas são conduzidas de maneira a levar o aluno a atingir os objetivos definidos para a disciplina. Para isso, são utilizadas diversas técnicas de ensino-aprendizagem que se alternam em função do assunto tratado na aula. O professor deve ser visto como um mediador dos conhecimentos e não como um expositor permanente da matéria, pois a transmissão pura e simples dos 307 seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão destes. Portanto, é solicitado trabalho de pesquisa realizado fora da sala de aula, discussão em grupos e a utilização de outros recursos mobilizadores do processo de ensino e aprendizagem, oportunizando assim uma formação para a pesquisa, a reflexão, e a transformação. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.3.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Atlas, 2005. FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo, Atlas, 2003 308 OLIVEIRA, Luis Martins de e PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2006. SCHMIDT, Paulo et al. Contabilidade Avançada: Aspectos Societários e Tributos. São Paulo: Atlas, 2003 SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos de Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 2004. 8.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL 8.4.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas de análise e elaboração sobre o processo orçamentário como instrumento do sistema de informação gerencial e sua aplicação no processo decisório das entidades e como desenvolver estudos acerca da utilização da prática de orçamento como instrumento para o acompanhamento da evolução de uma entidade, propiciando condições de avaliação e decisões gerenciais. Este é o sentido, portanto, desta disciplina. Formar técnicos, capacitados e qualificados para sua área de atuação, dotados de senso analítico e crítico, orientados pelos valores éticos de nossa sociedade com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das sociedades com competência técnica da profissão. Além de capacitar para planejar, organizar, liderar e dirigir as atividades de controle do gerenciamento contábil nas empresas, com visão de globalização, sem perder de vista as particularidades regionais. 8.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Planejamento e Orçamento Empresarial. Aspectos conceituais básicos do planejamento. Aspectos conceituais básicos do orçamento. Elaboração e controle do orçamento. Orçamento de Vendas. Orçamento de Produção. Orçamento de compras de matérias-primas. Orçamento de Mão-de-obra. Orçamento de custos indiretos e despesas comerciais e administrativas. 309 Orçamento de investimentos. Orçamento de caixa. Orçamento de resultados. Balanço Patrimonial Projetado. Demonstração de Resultado do Exercício Projetada. Fluxos de Caixa Projetados. Análise do Orçamento Empresarial. Medidas para a avaliação de desempenho econômico-financeiras. Análise do orçamento: Orçado X Realizado. 8.4.3 OBJETIVOS Identificar os aspectos essenciais da informação contabilística necessária à gestão das organizações, com especial incidência na determinação dos custos de produção dos produtos e/ou serviços. Perceber a importância de se ter uma visão integrada da definição de um modelo de contabilidade analítica enquanto auxiliar de gestão das organizações modernas. Entender a necessidade do sistema de gestão orçamental, bem como do apuramento dos respectivos desvios. Compreender os sistemas de informações contábeis e gerenciais, analisar e processar essas informações, agindo dentro dos princípios éticos, morais e legais. Perceber e assimilar a cultura e os objetivos organizacionais e interpretar tendências de mercado, sem perder a consciência e a dimensão das questões éticas, humanas e sociais. 8.4.4 METODOLOGIA As aulas são realizadas de maneira a levar o aluno a atingir os objetivos definidos para a disciplina. Para isso, são utilizadas diversas técnicas de ensino-aprendizagem que se alternam em função do assunto tratado na aula. 310 O professor deve ser mediador dos conhecimentos e não como expositor permanente da matéria, pois a transmissão pura e simples dos seus conteúdos traz resultados bem menores ao aprendizado do que a discussão destes. Portanto, é solicitado trabalho de pesquisa realizado fora da sala de aula, discussão em grupos e a utilização de outros recursos mobilizadores do processo de ensino e aprendizagem, oportunizando assim uma formação para a pesquisa, a reflexão, e a transformação. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.4.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos e alguns critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. 311 HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. PEÇANHA. Djalma. Contabilidade Pública e Administração Financeira e Orçamentária – AFO - CESPE. São Paulo: Método, 1ª Edição, 2009. 8.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 8.5.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para a realização da contabilidade tributária e a aplicação da legislação social do trabalho na contabilidade. 8.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Distinção entre Direito Público e Direito Privado. Direito Administrativo. Administração Pública e Cidadania. Ato administrativo. Poderes Administrativos. Agentes e Cargos Públicos. Responsabilidades. Serviços Públicos. Licitação e Contrato Administrativo. Domínio Público. Responsabilidade Civil do Estado. Direitos dos Usuários dos Serviços Públicos. Organizações Sociais. Introdução ao Direito Empresarial. Sociedades empresárias. Títulos de créditos. Falência e concordata. Contratos comerciais. Proteção do consumidor. Introdução aos direitos: societário e comercial. Contrato de sociedade. Personificação das sociedades. 312 Contrato social. Direitos e obrigações dos sócios. Administração societária. Dissolução parcial e total da sociedade. Liquidação da sociedade. Coligação, transformação, incorporação, fusão e cisão. Descontinuidade da personalidade jurídica. Sociedades contratuais em espécies. Sociedades institucionais (estatutárias). Falência e recuperação da empresa. Abordagens ao direito comercial. Comércio eletrônico. Direito do consumidor. Noções gerais e evolução do direito tributário. Princípios jurídicos da tributação. Sistema tributário. Tributo – conceito, espécies e função. Vigência e aplicação da norma tributária. Interpretação e integração da legislação tributária. Fato Gerador. Obrigação tributária. Crédito tributário. Sujeição ativa e passiva em matéria tributária. Exonerações tributárias. Infrações e sanções tributárias. Administração tributária. Contencioso tributário. Previdência Social, Assistência Social e a Saúde. Ministério da Previdência e Assistência Social. Demais órgãos da Seguridade Social. Princípios e fontes da Seguridade Social. Custeio da Seguridade social: natureza jurídica das contribuições social. 313 Segurados e contribuintes. Arrecadação e recolhimento. Crimes contra a seguridade social. Previdência Social. Sistema nacional Previdenciário e legislação vigente. Prestações, benefícios e serviços previdenciários. Legislação tributária: federal, estaduais e municipais. Princípios constitucionais tributários, elementos fundamentais do tributo, imunidade e isenção tributária, regulamentos dos impostos. Principais funções e atividades da contabilidade tributária. Normas para escriturações dos livros fiscais e contábeis. Contribuições sociais e tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas. Contribuições sociais sobre o faturamento. Contabilização de contribuições e impostos. 8.5.3 OBJETIVOS Compreender as técnicas para a realização da contabilidade tributária e a aplicação da legislação social do trabalho na contabilidade. 8.5.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, 314 debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.5.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006. 315 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial V-1, V-2 e V-3.de Acordo com a nova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2006. DENARI, Zelmo. Curso de direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2002. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições do Direito Público e Privado. São Paulo, Saraiva, 2005. FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições das Empresas. São Paulo: Atlas, 2000 FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2003. FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo e MILARE, Edis. Manual de Direito Público e Privado. Editora RT., 2005. GLADSTON, Mamede. Direito Empresarial Brasileiro: V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2004. HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito. Editora Thex, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Flexibilização das Condições do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2005. MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Sergio Pinto. Manual do Imposto sobre Serviços. São Paulo: Atlas, 2006. NASCIMENTO, Amauri mascaro e PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2004. OLIVEIRA, Luiz Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2006. SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança Corporativa e o Conflito de Interesses na Sociedade Anônima V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2005. 316 VENOSA, Silvio de Salvo e AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código Civil Anotado e Legislação Complementar. São Paulo: Atlas, 2004. YOSHIAKI, Ichihara. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006. 8.6 CONTAS E BALANÇOS 8.6.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos saldos das contas das Demonstrações Contábeis para constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física, bem como, gerar os indicadores de estrutura e de desempenho, interpretando-os e reportando-os aos interessados. Contas e balanços é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender. 8.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Necessidade e importância da estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. Sistema de informação contábil e os princípios de contabilidade. Análise das contas. Estruturas das demonstrações contábeis. Introdução à análise de balanços e DRE (Demonstrativo de Resultados Exercícios): análise horizontal e análise vertical. Tópicos especiais de análise de relatórios. 8.6.3 OBJETIVOS Identificar os conhecimentos científicos e técnicos para que os alunos possam estudar os saldos das contas das Demonstrações Contábeis para constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física. Refletir sobre os indicadores de estrutura e de desempenho, interpretando-os e reportando-os aos interessados. 317 8.6.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo, situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, quadro negro, data-show, apostila. 8.6.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, 318 questões abertas, debates, trabalhos individuais, em equipe e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2006. HOJI, Masakuzu. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2004. IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: análise de liquidez e do endividamento, análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeiro. São Paulo: Atlas, 2006. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 2003. 8.7 CUSTOS 8.7.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos elementos e vetores de custos, bem como, os métodos e técnicas de mensuração e contabilização de custos nas empresas. As organizações sociais estão inseridas em um ambiente competitivo, no qual o objetivo principal é gerar lucros para remuneração dos sócios, acionistas e, principalmente, manter as atividades da empresa. Nesse sentido, por estar intimamente ligada à geração de lucros, a contabilidade de custos pode ajudar a reduzi-los, controlando, planejando e avaliando as despesas geradas pela instituição. 8.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Princípios básicos de custos, terminologia, sistemas de custos. Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos. Classificação dos custos. Materiais diretos. 319 Mão-de-obra direta. Custos Indiretos de Fabricação. Métodos de Custeio e apropriação. Contabilização. Custos para decisão. Ponto de equilíbrio. Custos por Processo. Orçamento Flexível. Formação de preço de venda. Preço de transferência. Sistema de acumulação de custos. Margem de contribuição. Relação custo x volume x lucro. Análise e Controle. Relatórios gerenciais de custos. 8.7.3 OBJETIVOS Compreender as condições técnicas para o estudo dos elementos e vetores de custos. Utilizar os métodos e técnicas de mensuração e contabilização de custos nas empresas. 8.7.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. 320 Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes. debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.7.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 321 8.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANKER, Ragiv D. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. FARIA, Ana Cristina de. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005. HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. Gestão dos Custos, Contabilidade e Controle. Ed. Thomson Pioneira, 2001 LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos ( texto). São Paulo: Atlas, 2000. LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos (exercício). São Paulo: Atlas, 2000. MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (exercícios). São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (texto). São Paulo: Atlas, 2003. WERNKE, Rodoney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2004. 8.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 8.8.1 APRESENTAÇÃO Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios. Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. 8.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Estrutura básica e aspectos gráficos e materiais de uma empresa. Diagnóstico da realidade de empresa no mercado. Estudando da sistemática desenvolvida nas atividades da contabilidade. Pratica dos procedimentos contábeis dentro da empresa. Desenvolvimento da prática profissional do contador. Conhecimento do plano de contas das empresas. Execução da escrituração contábil. Conciliação contábil. Fechamento de Balancetes Mensais. Execução da Apuração de Resultado do Exercício. Exercício da legislação fiscal. 322 Simulação de práticas de criatividade. Simulação de práticas de integração e trabalho em equipe. Simulação de práticas na gestão de marketing com controle de qualidade. Simulação de práticas de liderança em vendas com controle de qualidade. Simulação de práticas de compra, logística de suprimento e produção com controle de qualidade. Simulação de práticas de mensuração de custos com controle de qualidade. Simulação de práticas de logística de distribuição com controle de qualidade. Simulação de práticas de gestão de tesouraria com controle de qualidade. Simulação de práticas de R&H com controle da qualidade. Simulação de práticas de gestão de serviços gerais com controle da qualidade. Simulação de avaliação do desempenho organizacional com base em variáveis da contabilidade financeira e gerencial. Simulação de tópicos estratégicos e competitivos da organização. 8.8.3 OBJETIVOS Compreender as condições técnicas para o estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios. Identificar os conceitos fundamentais para produzir os conhecimentos necessários para analisar projetos e decidir sobre a sua viabilidade. Compreender, planejar, executar e controlar projetos. Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso do gerenciamento de projetos nas organizações. Identificar a metodologia e as ferramentas de planejamento e controle de projetos tendo em vista pré-requisitos como tempo, custo e qualidade. Compreender o papel e as inter-relações do gerente de projetos nas organizações. 323 8.8.4 METODOLOGIA Consideram-se relevantes os referenciais teóricos, pois estes são os pressupostos essenciais que contribuem para nortear a prática de estudos e de elaboração de projetos. No que se refere aos conceitos e metodologias da Elaboração e Análise de Projetos, as aulas serão expositivas – dialogadas, com apoio de material previamente preparado e distribuído aos alunos, articulando com os principais conceitos da disciplina. Durante as aulas os alunos serão mobilizados a refletir sobre o tema objeto da aula – elaboração de projetos, propiciando assim um aprendizado mais efetivo, investigativo, reflexivo que os mobilize a criatividade no seu dia-a-dia, quanto à interpretação de dados e ao conhecimento dos diversos processos racionais e tomadas de decisões em suas funções técnicas. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, quadro negro, data-show, apostila. 8.8.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos. Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. 324 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais. Editora Makron, 1996. JALOWITZKY, Marise. Manual Comentado de Jogos e Técnicas de Vivências. Editora Sulina, 2002. KIRBY, Andy. 150 Jogos de Treinamento. T&D Editora, 1995. KROEHNERT, Gary. Instruções Básicas Para Treinamentos em Empresas: um manual prático. Editora Manole, 2000. SUGIURA, Tadashi. Introdução a Jogos de Treinamento para Equipes. Editora Qualitymark, 1998. VICENTE, Paulo. Jogos de Empresas: A Fronteira do Conhecimento em Administração de Negócios. Ed. Makron, 2000. 8.9 ESTATÍSTICA APLICADA 8.9.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis. Bases conceituais de Estatística. Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados. Estatística é uma ferramenta (ou método) que contribui para interpretar e analisar grandes conjuntos de números. É a ciência da análise de dados, como os dados podem ser recolhidos, organizados e analisados, como podem ser retiradas conclusões carretas a partir desses dados. Sem a estatística seria impossível efetuar sondagens políticas, apresentar os números mensais do desemprego, efetuar o controlo de qualidade dos bens de consumo, medir os níveis de audiência dos programas de televisão ou efetuar o planejamento de campanhas de marketing. 325 8.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos básicos. Séries estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas separatrizes. Medidas de dispersão. Medidas de assimetria e curtose. Probabilidade. Cálculo de probabilidades. 8.9.3 OBJETIVOS Conhecer as condições técnicas para o estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis. Compreender a importância do estudo e pesquisa no desenvolvimento da capacidade de análise e síntese. Identificar as informações básicas indispensáveis para iniciar-se em pesquisa científica. Compreender como se dá a organização de um trabalho de pesquisa. Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características, importâncias e discutir os processos de pesquisa para a elaboração de um projeto de pesquisa. Identificar os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e monografias. Caracterizar a estatística: descritiva-dedutiva e indutiva, elaborar projetos de pesquisa, executar pesquisa e distribuí-las em freqüência, identificar as medidas de posição e dispersão e calcular probabilidade. 8.9.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de 326 compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação), pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.9.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza 327 de idéias (oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EPPRECHT, Eugênio Kahn, et al. Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 2005. HOFFMANN, Ronaldo e VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. São Paulo: Atlas, 2003. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MARTINS, Gilberto de Andrade e FONSECA, Jairo Simon da. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1996. MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2005. MUROLO, Afrânio Carlos et al. Estatística para Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. V-1. São Paulo: Atlas, 1999. SMAILES, Joane e MCGRANE, Ângela. Estatística Aplicada na Administração com Excel. São Paulo: Atlas, 2002. 8.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL 8.10.1 APRESENTAÇÃO Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional. Existe um campo muito fértil para a aplicação da ética comercial e existem evidências demonstrando que agir conforme a ética efetivamente dá bons resultados financeiros e não financeiros. Abordar a ética de uma forma geral, e como esta influencia o comportamento dos técnicos nesta área no exercício de suas atividades. Justifica-se pela necessidade de que as questões éticas sejam mantidas e respeitadas de forma rigorosa nos tempos atuais, tendo em vista a maior exposição 328 a que estão sujeitas as empresas, o comércio e, por conseguinte, os técnicos que atuam nesta área. 8.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Moral e ética Definições, sua importância no dimensionamento humano. Fundamentação de ética: pessoa humana, atributos principais, fim e último. Os bem, principais posicionamentos éticos. Valores: definições, valores supremos. A ética e as mudanças sócio-culturais. O mundo em que vivemos: posicionamento da ética, a realidade brasileira face ao progresso moral. Inteligência emocional. A Formação Ética e as profissões. Formação ética dos profissionais. Profissionais da contabilidade. A ética profissional e o trabalho humano. Deveres profissionais. Conduta do profissional de contabilidade. Código de ética Profissional do Contabilista. Segredo profissional. Legislação da Profissão Contábil. 8.10.3 OBJETIVOS Compreender a ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional. Perceber as características desta profissão e seus fundamentos, normas, legislação e bases éticas. Interpretar o modo como se dá o processo de fiscalização dos Conselhos nesta área, nas empresas e aos profissionais da área. 329 8.10.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos de modo teórico e prático, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. A metodologia utilizada será conduzida pelo professor, mostrando os aspectos éticos e legais que regulamentam os procedimentos de estudos, ilustrando com casos reais inerentes a atividades administrativas tanto as corretas como de autuações. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 330 8.10.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade sequência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMARGO, Marculino. Ética na Empresa. Editora Vozes, 2006. CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Ética na Profissão do Contador, 2006. CRUZ, Sebastião C. Velasco E. Globalização, Democracia e Ordem Internacional: Ensaios de Teoria e História. Editora UNESP, 2004. HBR. Coleção Harvard Business Review. Ética e Responsabilidade Social nas Empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. Editora Gradiva, 2004. RUSSELL, Bertrand. Sociedad Humana – Etica y Politica. Editora Catedra, 1987. VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Editora Civilização Brasileira, 2005. 8.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 8.11.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para que os alunos possam estudar e refletir sobre a evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente contemporâneos das organizações. 331 São os responsáveis pela administração global da organização. Estabelecem políticas operacionais e conduzem a interação da organização com seu meio ambiente. É essencialmente teórica a começar de seu título. Mas um dos seus objetivos é exatamente apresentar as diversas teorias que, ao longo do tempo, serviram e ainda servem para orientar o trabalho do administrador de empresas em suas tomadas de decisões. Entretanto, o modo de atuar do professor em sala de aula é de vital importância para despertar nos alunos o interesse pelo aprendizado dessas teorias e sua compreensão no contexto das organizações empresariais. 8.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Gerenciamento e funcionalidade do sistema corporativo da empresa Conceitos básicos de administração. Esquema de classificação das atividades administrativas. Funções de administração geral e de administração específica. A evolução da Administração como ciência. Administração científica, teoria da burocracia, teoria geral de sistemas e abordagem contingencial da administração. Organização e os estilos gerenciais: administração por objetivos. Auto-conhecimento, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação de oportunidades, validação de uma idéia, construção de um Plano de Negócios e negociação. 8.11.3 OBJETIVOS Conceituar discutir e defender idéias sobre a evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente contemporâneos das organizações. 8.11.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio destes, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, 332 despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.11.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e visão critica. 333 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – Edição Compacta. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DRUCKER, Peter. Introdução à Administração. Editora Thomson Pioneira, 1998. KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração – Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2006. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. 8.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 8.12.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para que o aluno possa refletir sobre o Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 8.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS O ser social. Mundo do trabalho. Sociedade. Dimensões do trabalho humano. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho. O trabalho como mercadoria: processo de alienação. 334 Emprego, desemprego e subemprego. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho. O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho, qualificação do trabalho e do trabalhador. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 8.12.3 OBJETIVOS Compreender as idéias em relação ao trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas. Compreender o trabalho como realização humana e o ser humano como produtor da sobrevivência e da cultura. Problematizar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Demonstrar conhecimentos sobre as transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 8.12.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa no sentido de emancipar-se como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência, mobilização para a pesquisa de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas; estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. 335 As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.12.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios de avaliação, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. 336 GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 8.13 INFORMÁTICA 8.13.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para o estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências. Nos dias atuais a informática, além de ter conquistado um grande avanço tecnológico, está inserida nos mais diversos segmentos da sociedade, e em todo o mercado (mundo) de trabalho. A importância fundamental desta disciplina se dá através do desenvolvimento dos conteúdos, da preparação técnica e capacidade para reconhecer e identificar os principais componentes de um computador e utilizar os diversos recursos que este disponibiliza como ferramentas nos mais diferentes setores da sociedade. 337 8.13.2 CONTEÚDOS BÁSICOS A organização. Processamento de dados e sistemas de informação contábil-financeiros. Ciências contábeis, banco de dados e sistemas. Histórico: processamento de dados. O computador: hardware. O computador: software. Processamento de dados: soluções. Microprocessador – microinformática. Sistemas operacionais. Entendendo sistemas operacionais e ambiente gráfico. Entendendo processadores de texto. Entendendo planilhas de cálculos. Entendendo gerenciadores de banco de dados. Entendendo apresentação em PowerPoint. Usando a Internet. Tópicos especiais relativos às inovações tecnológicas computacionais – contemporâneas. 8.13.3 OBJETIVOS Utilizar-se dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências. Conhecer a arquitetura geral de um computador, seus principais componentes. Reconhecer e identificar os principais periféricos e suas funções. Compreender as funções do Sistema Operacional e o Painel de Controle, a manipulação de arquivos e pastas. Conhecer a criação e formatação de textos, bem como os recursos dos Editores de Texto. Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas e a construção, formatação e funções das mesmas. Dominar a criação e formatação de slides, bem como os recursos dos Editores de Slides. 338 8.13.4 METODOLOGIA As aulas serão baseadas no eixo teoria-prática, explorando e articulando os conteúdos propostos, os conceitos, práticas, contribuindo para que os estudantes apliquem no laboratório de informática o conhecimento adquirido nas aulas de modo problematizador, investigativo, reflexivo e significativo para o seu contexto a fim de atuar de modo crítico, criativo e transformador. Para isso faz-se necessário que se faça uma identificação dos principais problemas no ensino e na aprendizagem de informática, apresentando um estudo sobre o uso da informática, abordando como pode ser utilizada para melhorar e qualificar técnicos para atuarem no mundo do trabalho, a partir da identificação de conceitos, metodologias aplicadas em sala de aula e no laboratório de informática. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.13.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Por isso é contínua e tem por objetivo mensurar a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Para tanto o estudante será avaliado através de prova escrita contendo questões objetivas e dissertativas, além da sua participação nas aulas práticas e atividades extracurriculares. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 339 8.13.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade, Administração e Economia (livro texto). São Paulo: Atlas, 2001. CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade, Administração e Economia (livro exercício). São Paulo: Atlas, 2003. SANTOS, Aldemar de A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003. GIL, Antonio de Loureiro. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1999. GUEVARA, Praza Antonio. Informática Aplicada a La Gestion de La Empresa. Espanha: Editora Pirámide, 2004. 8.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 8.14.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com ciência. Esses conteúdos visam despertar a percepção das influências e/ou reflexos da economia, na política, na sociedade como um todo, na própria realidade do aluno, embasando a análise, diagnóstico e decisões a serem tomadas, pois o ambiente econômico hoje muitas vezes se apresenta como fator de ameaças, mas também de oportunidades para as organizações e para as pessoas nas mais diversificadas circunstâncias da vida. 8.14.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Evolução do pensamento econômico. Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas econômicos, economia positiva e economia normativa, relação da economia com as demais ciências, divisão do estudo econômico. Comportamento do consumidor, comportamento da firma e funcionamento do comércio. Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços. Microeconomia e Macroeconomia. Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo). Teoria da determinação da renda. 340 Inflação. Deflação. Economia internacional. Economia no setor público. Crescimento e desenvolvimento econômico. 8.14.3 OBJETIVOS Compreender os conceitos e instrumentos básicos de análise da Economia, para melhor compreender os fenômenos econômicos da sua realidade, principalmente da economia local e também brasileira. Compreender os aspectos relacionados ao comportamento e interação de agentes econômicos individuais, quanto aos elementos de uma análise em perspectiva maior, envolvendo o sistema econômico na sua totalidade. Identificar o instrumental necessário para a compreensão dos conceitos básicos da teoria elementar do funcionamento do mercado e da inserção da unidade produtora no sistema econômico. Identificar os aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com a ciência. 8.14.4 METODOLOGIA A metodologia de ensino abrange aulas expositivas, com questionamentos orais, debates, estudo de texto com aplicação de estudos dirigidos, dinâmicas de grupo, utilização de recursos audiovisuais, aplicação de exercícios individuais e em grupo. Sempre que adequado os assuntos serão relacionados ao momento econômico e as matérias divulgadas no âmbito dos jornais, das TVs, oportunizando aos alunos o desenvolvimento do pensamento científico, de modo problematizador, instigante e investigativo que os desafie a pesquisa e ao conhecimento de modo crítico e criativo. 341 RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.14.5 AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, de ensino com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Serão observados os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração ao invés da memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. Critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica, senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.14.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2005. 342 VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2006. MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000. 8.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA 8.15.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta o estudo dos métodos e técnicas de cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis. É uma disciplina muito importante no dia-a-dia das pessoas, para a análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo, porque o sistema financeiro atual possui diversas nuances como financiamento, empréstimos, compra no crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo, a essa diferença damos o nome de juros. A Matemática Financeira tem se tornado uma poderosa ferramenta de análise de problemas de investimento, sejam estes simples, como a aquisição de um produto qualquer de uso imediato, seja a análise de um projeto de investimento num empreendimento industrial de alto custo. 8.15.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos gerais de juros simples; Juros compostos; Descontos; Matemática financeira e inflação; Matemática financeira e empréstimos para capital de giro; Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over; Fluxo de caixa; Coeficiente de financiamento; Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda; 343 Análise de investimentos e reposição de ativos; Matemática financeira e títulos de renda fixa; Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática financeira e avaliação de ações. 8.15.3 OBJETIVOS Compreender o uso de métodos e técnicas para efetuar cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis. Compreender a capacidade de descobrir fatos novos a partir de condições dadas, aplicando o método dedutivo. Identificar informações e conhecimentos sobre os diversos tipos de conceitos e métodos utilizados em Matemática Financeira. Conhecer os métodos e técnicas para efetuar cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências administrativas. 8.15.4 METODOLOGIA Partindo-se do principio de que o ser humano é um elemento pensante e está em constante interação com o ambiente em que vive, busca-se uma didática em função de que a própria prática pedagógica, em si mesma, encerra um caráter político, exigindo a competência técnica e permeada pela competência humana. Pretende-se articular uma conexão entre teoria e prática, processo interativo e participativo, envolvendo professor e aluno, despertando-o para o senso crítico, reflexivo, investigativo, oportunizando o debate, bem como vivencias de situações o mais próximo da realidade do aluno, culminando com a ação transformadora e emancipadora. É interessante ao trabalhar a matemática financeira, que se explore em sala de aula com os alunos as técnicas para o estudo dos métodos e cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis de modo significativo e interativo. Que se aprofunde os conceitos e que possam compreender de fato as leis de mercado. 344 RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila e tudo o que possa envolvê-los na matemática financeira. 8.15.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, sequência lógica e senso critico. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.15.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Atlas, 2006. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006. BRUNI, Adriano Leal e FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2004. BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com aplicações na HP 12C e Excel. V.5. São Paulo: Atlas, 2006. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo: Atlas, 2000. 345 MERCHEDE, Alberto. Matemática Financeira: para Usuários de Excel e HP 12C. São Paulo: Atlas, 2001. 8.16 REDAÇÃO COMERCIAL 8.16.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos aspectos lingüísticos e gramaticais pertinentes à produção textual na área de Ciências Contábeis. Sua importância está justamente no fato de levar o aluno à construção de textos técnicos pertinentes ao discurso do contador. De desenvolver estudos lingüísticos sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção textual na área contábil. 8.16.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Aspectos lingüísticos da comunicação escrita. O texto técnico. A abordagem instrumental. Níveis de linguagem. A organização do texto. O parágrafo. As funções da linguagem. Aspectos estruturais dos textos técnicos. Estrutura e organização do ofício. Estrutura e organização do requerimento. Estrutura e organização do atestado. Estrutura e organização da ata. Estrutura e organização da procuração. Estrutura e organização do relatório. Estrutura e organização de circular. Estrutura e organização do memorando. Estrutura e organização do regulamento. Estrutura e organização do estatuto. Estrutura e organização da convocação. Estrutura e organização do aviso. 346 Estrutura e organização do bilhete. Estrutura e organização da ordem de serviço. Estrutura e organização de declaração. Estrutura e organização do edital. Estrutura e organização de recibo. Aspectos gramaticais pertinentes à linguagem contábil. 8.16.3 OBJETIVOS Compreender os aspectos lingüísticos e gramaticais pertinentes à produção textual na área de Ciências Contábeis. Construir textos técnicos pertinentes ao discurso do contador. Desenvolver estudos lingüísticos sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção textual na área contábil. Utilizar a reflexão crítica acerca da leitura e da escrita necessárias ao processo ensino-aprendizagem da Redação Oficial como prática imprescindível na vida diária/profissional do promotor/a de eventos, observando-se as normas gramaticais vigentes. Demonstrar domínio de comunicação escrita, quanto à coesão e coerência textual, à correção e à clareza da linguagem, do ponto de vista da norma gramatical. Dominar as técnicas e procedimentos requeridos a uma correspondência oficial. 8.16.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, palestras, apresentação de seminários, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a, visando oportunizar 347 diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.16.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Por isso é contínua e tem por objetivo mensurar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração de artigos e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras. A avaliação da aprendizagem será de forma que o educando demonstre conhecimento dos conteúdos ministrados na disciplina, saiba se comunicar de forma clara e adequada dentro do contexto desta disciplina e aplique seus conhecimentos na resolução de pesquisas e/ou situações-problemas. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.16.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASPARY, Adalberto. Português nas Comunicações Administrativas. BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: 5ª ed. Campinas, Papiros, 1989. CINTRA, Anna Maria Marques, MARQUESI, Sueli Cristina e FONSECA, José Ismar (1992). Português Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. São Paulo, Atlas. Gramáticas normativas e manuais de ensino. 348 MARQUES, Ana Maria et aliii. Português Instrumental para a área de Ciências Contábeis. São Paulo, Atlas, 1992. MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: Para Cursos de Contabilidade, Economia e Administração. São Paulo: Atlas, 2005. NADOLKIS, Hêndricas.Comunicação Redacional Atualização. São Paulo, IBEP, 1994. PINTO, Elisa Guimarães. A articulação do texto. São Paulo Paulo, Ática. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 5ª. ed. São Paulo, Globo, 1992. SOARES, Magda e CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de Redação. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1978. VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1978. ZIBERKNOP, Lúbia Scliar e MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2004. 8.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE 8.17.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para o estudo dos principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil no tempo e no espaço, inclusive no Paraná. Nesse sentido é preciso envolvimento do aluno no contexto atual dos negócios, porque a realidade exige que a sua preparação não mais se restrinjam apenas ao conhecimento das técnicas de registro contábil e de preparação de demonstrações contábeis. O atual grau de complexidade das operações e eventos e seus desdobramentos econômico-contábeis exigem conhecimento das bases teóricas da disciplina, para que estas sejam aplicadas de maneira consciente, não automática, na solução de problemas reais. 8.17.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Pensamento contábil: primórdios, evolução e contemporaneidade. Evolução do conceito e dos procedimentos contábeis nos continentes: europeu, americano, latino-americano, no Brasil e no Paraná. Conceito, objetivo, finalidade e metodologia da contabilidade. Seguimentos, abordagens x usuários da contabilidade. 349 Profissionais da contabilidade. Evolução histórica da ciência contábil. Doutrina Contábil. Estrutura conceitual básica da contabilidade. Evolução e importância da Contabilidade no mundo moderno. Conceitos fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações, ativo, passivo, despesa, receita, inventários, fatos contábeis, administrativos, escrituração e lançamentos. Noções de débito e crédito. Contabilidade entre matriz e filial. Demonstrações contábeis. Consolidação de Demonstrações Contábeis. A contabilidade comercial e a informática. Importação e exportação. 8.17.3 OBJETIVOS Identificar os principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil no tempo e no espaço, inclusive no Paraná. Compreender o conhecimento teórico-científico da contabilidade que será base à compreensão da ciência contábil e para o desenvolvimento das funções do contador. 8.17.4 METODOLOGIA Para evitar que ocorra apenas um ensino e uma aprendizagem meramente mecânica no ensino dos conteúdos desta disciplina, pretende-se dar oportunidade ao aluno de questionar, buscar conhecimentos de forma individual e construtiva, tornando-se sujeito ativo dentro todo o processo, através de aulas que possam implementar uma ação participativa, focada no sujeito da aprendizagem, mobilizando-o para a pesquisa, a criatividade, o pensamento crítico, incentivando à leitura não só de textos técnicos que serão tratados em sala de aula, como também dos diversos assuntos inerentes a profissão contábil, sempre veiculados na mídia, e nas revistas técnicas. O processo educacional obterá maior eficácia quanto maior for o envolvimento e a participação dos estudantes nas atividades ensino-aprendizagem. 350 Seminários, simulações, pesquisas e análises de casos, contribuirão sobremaneira nesse processo de aprendizagem. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa teórica de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo, situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 8.17.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e senso critico. 351 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 8.17.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HENDRIKSEN, Eldon S. e Breda, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. IUDICIBUS, Sergio e MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2002. IUDICIBUS, Sergio et al. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. LEITE, Carlos Eduardo Barros. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. São Paulo: FGV, 2005. MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade. São paulo: Atlas, 2005. MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade: uma nova Abordagem. São Paulo: Atlas, 2000 SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006. SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005. SCHULER, Maria, Comunicação Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. 9. ENSINO PROFISSIONALIZANTE – TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE 9.1 ANÁLISE E PROJETOS 9.1.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina terá como foco de estudo a introdução a Sistemas de Informação, o levantamento e modelagem de Dados e a análise e o desenvolvimento de Sistema. É importante que se aprenda a utilizar as metodologias e técnicas atuais de projetos de sistemas, e que se apresente ao aluno os conceitos, técnicas, ferramentas e modelos que permitem projetar sistemas, além de descrever o desenvolvimento realizado ao longo do projeto, através de documentação. 352 Explorar também sistemas de software, desde a especificação até a implementação do sistema de informação, com foco na fase de análise do processo adotado, metodologias de mercado, ambientes operacionais e linguagens. 9.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Fases da concepção de projetos. Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento. Estudo do sistema de informação de uma empresa. Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de Informações. Ciclo de vida de sistemas. Procedimentos operacionais passíveis de sistematização. Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades. Requisitos para a elaboração de projetos consistentes. Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas. Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização. Ferramentas para desenvolvimento de projetos. Diagrama de entidade e relacionamentos (DER). Diagrama de fluxo de dados (DFD). Criação de dicionários de dados. Especificação de processos. Objetivo e importância dos relatórios de sistema. Apresentação de projeto final. Ferramentas de modelagem de sistemas. 9.1.3 OBJETIVOS Realizar atividades de projetos de sistemas, bem como empregar as metodologias mais utilizadas e atuais para implementação das atividades mencionadas. Conhecer as metodologias e técnicas atuais de projetos de sistemas, e que se apresente ao aluno os conceitos, técnicas, ferramentas e modelos 353 que permitem projetar sistemas. Identificar o desenvolvimento do projeto através de documentação. 9.1.4 METODOLOGIA Tem como premissa básica o incentivo à pesquisa e à autonomia para a busca do conhecimento. Pretende-se, através do desenvolvimento dos conteúdos, a preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as diferentes tecnologias emergentes relativas à área de atuação do curso. Sendo assim, deseja-se oportunizar a busca de informações, analisá-las e selecioná-las, valorizando a reflexão, a pesquisa, o pensamento crítico e investigativo. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência com toda essa prática e pesquisa (teórica) de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo (visitas), palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo, situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 354 9.1.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000. DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989 DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994. GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983. GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum). CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006. NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003. POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de 355 Janeiro. Ciência Moderna, 2002. 9.2 BANCO DE DADOS 9 . 2 . 1 AP R E S E N T AÇ ÃO C o n ce i t o s , definição e aplicação de bancos de dados, m odelagem de dados e os mecanismos de acesso e consulta. 9.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos e características; Tipos de banco de dados. Sistemas de gerenciamento de banco de dados. Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos. Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura. Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos. Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões com o banco de dados. 9.2.3 OBJETIVOS Compreender os conceitos de bancos de dados, m odelagem de dados e os mecanismos de acesso e consulta. Identificar o gerenciamento interno de um Sistema de Gerência de Banco de Dados. Compreender o conceito de transação: seus estados e suas propriedades. Conhecer as técnicas para execução concorrente de transações em um SGBD. Identificar as instruções da SQL embutida no código de uma aplicação que acessa um SGBD. 9.2.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. 356 Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.2.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos. Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 357 9.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004. ETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO. DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus. ELMASRIRamez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição. 9.3 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES 9.3.1 APRESENTAÇÃO Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas. Com o crescimento econômico da informação e a necessidade de sua distribuição global, indústrias inteiras estão sendo transformadas através da aplicação de informação e das tecnologias de comunicação. No nível organizacional, muitas empresas dependem desta tecnologia para suas funções chave, tais como produção e vendas, existindo ainda hoje pouquíssimas áreas que não utilizam tecnologia de informação. Assim, os Sistemas de Informação são mais conhecidos pelos benefícios que trazem para a gestão dos negócios em que se tenta eliminar os desperdícios, as tarefas demasiadamente repetitivas, com ou sem o uso de papel, de maneira a melhorar o controle dos custos, a qualidade do produto ou serviço, maximizando os benefícios alcançados com a utilização de tecnologia da informação. 9.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e software. Tipos de sistemas e linguagens. Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos; Sistemas numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída. Tipos de armazenamento; Classificação de computadores. Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento; 358 Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e interrupções. Organização de memória. Processamento paralelo e multiprocessadores. Desempenho de arquiteturas de computadores. 9.3.3 OBJETIVOS Compreender a evolução histórica dos computadores. Identificar os componentes de Hardware e Software, a representação de d a dos, o s s istemas de Numeração. Identificar e conceituar os tipos e a evolução das arquiteturas. 9.3.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 359 9.3.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos. Critérios, como visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas, e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003. MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000. MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC. MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC. TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto. 360 9.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 9.4.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta condições para que o aluno possa refletir sobre o Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 9.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS O ser social. Mundo do trabalho. Sociedade. Dimensões do trabalho humano. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho. O trabalho como mercadoria: processo de alienação. Emprego, desemprego e subemprego. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho. O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho, qualificação do trabalho e do trabalhador. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 9.4.3 OBJETIVOS Compreender as idéias em relação ao trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas. Compreender o trabalho como realização humana e o ser humano como produtor da sobrevivência e da cultura. Problematizar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Demonstrar conhecimentos sobre as transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 361 9.4.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa no sentido de emancipar-se como pessoa e cidadão. Cada conteúdo a ser trabalhado visa coerência, mobilização para a pesquisa de modo a garantir a qualidade na formação do aluno, tornando-o um sujeito capaz de conduzir sua própria aprendizagem. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas; estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. As utilizações desses recursos visam permitir aos alunos que se apropriem dos conteúdos, investigativo, oportunizando-se instigante e assim, provocativo situações buscando a problemas, qualidade de no modo ensino- aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.4.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. 362 Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios de avaliação, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 363 SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 9.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 9.5.1 APRESENTAÇÃO Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação. 9.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Uso adequado do teclado (Noções de Digitação), introdução ao sistema operacional. Manipulação de arquivos e pastas. Configuração de componentes do sistema operacional, instalação de programas. Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers, editoração eletrônica. Criação e formatação de textos. Configuração e layout de páginas, tabelas. Mala direta. Impressão de arquivos. Revisores ortográficos e gramaticais. Criação e formatação de planilhas. Fórmulas e funções. Classificação, filtro e totalização de dados. Gráficos. Utilização de programa de apresentação. 9.5.3 OBJETIVOS Compreender e conhecer as ferramentas do sistema operacional e a editoração eletrônica. Aprender a manusear as planilhas eletrônicas e o gerenciador de apresentação. 364 9.5.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debate, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a. Os conteúdos serão trabalhos de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.5.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo 365 dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel. CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall. 9.6 INGLÊS TÉCNICO 9.6.1 APRESENTAÇÃO Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa. Destaca-se aqui a importância de se ter contato com outra língua, outra cultura, muito promissor na área técnica. 9.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Textos diversos de informática. Vocabulário de termos de hardware e software. Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática; Regras gramaticais mais comuns. 9.6.3 OBJETIVOS Compreender, ler, escrever e interpretar textos técnicos de informática na língua inglesa. Identificar a grande importância de interagir com outras culturas dentro de um contexto histórico, social, político e econômico. 366 9.6.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.6.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. 367 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001. CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994. JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004. STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003. 9.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 9.7.1 APRESENTAÇÃO Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança, Ferramentas, Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas. 9.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Histórico. A comunicação na Internet. Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; Protocolos da Internet (família TCP/IP e www); Navegadores. Mecanismo de busca; Correio eletrônico; Fórum de discussão. Layout, desenvolvimento e design. Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB, organização de páginas estáticas e dinâmicas, Servidor de base de dados. Ferramentas de acesso à base de dados. Segurança do usuário e proteção de dados, Estilos de páginas. 368 9.7.3 OBJETIVOS Conhecer o histórico, a evolução e os serviços de Internet. Compreender os sistemas de segurança, as ferramentas, projetos (design) e desenvolvimento de páginas estáticas e dinâmicas, bem como saber utilizá-las. 9.7.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.7.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Para isso serão oportunizados diversos instrumentos de avaliação: escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, tendo como critérios, visão crítica, capacidade de contextualização, de pensamento estratégico, visão sistêmica, orientação para as necessidades dos consumidores, 369 orientação para o resultado, solução de problemas e capacidade de trabalhar em equipe. As provas escritas, geralmente serão constituídas de questões dissertativas e testes, em trabalhos práticos, em que o aluno aplica seus conceitos de modo dinâmico e interativo, em trabalhos orientados pelo professor, levando-se em conta o caráter criativo do aluno. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport. ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall. BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books. DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel. MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec. NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna. PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall. SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; Ed Edgard Blucher. TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. 370 9.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 9.8.1 APRESENTAÇÃO Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento. 9.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Etapa para resolução de um problema via computador; Conceitos básicos; Seqüência lógica. Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas, operadores matemáticos. Variáveis e constantes, tabela verdade. Representação e implementação de algoritmos, pseudocódigo; Regras para construção de algoritmos, comandos de entrada e saída. Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição), teste de mesa. Implementação de algoritmos, conceitos e operações com arquivos,modelo de programação. Sintaxe da linguagem de programação, organização do código, modularização, elementos de controle. Operações e propriedades. Fase de desenho e fase de execução, tipos de controles. Dados, escopo de variáveis e constantes, mecanismos de programação. Funções e procedimentos. Detecção e prevenção de erros de sintaxe, Erros semânticos. Criação da interface. Geração de relatórios, Orientação a objetos. 9.8.3 OBJETIVOS Identificar as formas de resolução de problemas, o desenvolvimento e as formas de representação de algoritmos, os tipos de dados, o p eradores matemáticos e estruturas de controle. Compreender os conceitos de linguagens de programação e ambientes de 371 desenvolvimento e saberão colocar e prática. 9.8.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.8.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 372 9.8.6 REFERÊNCIAS BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport. CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira). FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para Desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002. SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros. SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac. SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson. XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac. ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000. 9.9 MATEMÁTICA APLICADA 9.9.1 APRESENTAÇÃO Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de procedimentos matemáticos na resolução de problemas. 9.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Operações básicas, frações Expressões numéricas. Potências, radiciação, trigonometria. Equações do Primeiro Grau, equações de segundo grau, regra de três simples, logarítimos. Matrizes. 9.9.3 OBJETIVOS Compreender e conceituar basicamente às formas espaciais e quantidades. 373 Aprender a utilizar os procedimentos matemáticos na resolução de problemas. 9.9.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.9.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como clareza de idéias (oral e escrita) viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à 374 recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999. MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003. 9.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM 9.10.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina tem como objeto de estudo a metodologia de produção, apresentação de trabalhos e os instrumentos de coletas de dados. Daí a sua importância, pois contribui para o aprofundamento dos estudos dos métodos e dos conhecimentos e pesquisas científicas, da apresentação de trabalhos de modo sistemático, didático e técnico. 9.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Conceitos de metodologia científica. Tipos de conhecimento Popular. Científico. Filosófico. Teológico. Tipos de pesquisa Documental. De campo. Experimental. Bibliográfica. Leitura e interpretação de texto. Resumos, Resenhas e Relatórios. Coleta de dados. Questionário. Entrevista. Formulário. 375 Normas da ABNT. Etapas de um Projeto de Pesquisa. 9.10.3 OBJETIVOS Compreender, escolher, organizar e realizar projetos de pesquisa dentro das normas e técnicas da metodologia científica da pesquisa, bem como fazer leitura crítica de diferentes textos, resumos e resenhas, sínteses.. 9.10.4 METODOLOGIA Nesta disciplina é muito importante que o aluno tenha condições de aprofundamento no estudo da metodologia de pesquisa científica e domínio das técnicas d e apresentação de trabalhos e dos instrumentos de coletas de dados. Pretende-se desenvolver a capacidade crítica, criativa, bem como a mobilização da pesquisa e a investigação científica de modo instigante e significativo para o aluno. Serão utilizadas aulas expositivas, aulas práticas, exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas conforme as normas e regras para a apresentação de trabalhos científicos e pretende-se enriquecer ainda as aulas e os conteúdos com dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, palestras, apresentação de trabalhos individual e coletivos, seminários, interpretação de filmes, debates, projetos interdisciplinares... RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.10.5 AVALIAÇÃO Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, 376 questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios a clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica em todos as atividades apresentados. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. 9.11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 9.11.1 APRESENTAÇÃO Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores. 9.11.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Histórico e evolução dos sistemas operacionais. Introdução aos sistemas operacionais. Tipos de sistemas operacionais. Estruturas de sistemas operacionais. Serviços e chamadas de um sistema operacional. Conceito de processo. Conceitos de transmissão de dados. Tipos de transmissão de dados. Largura de banda. Conceito de modulação e multiplicação de dados. 377 Meios de transmissão. Equipamentos de rede. Conceito de redes LAN e WAN. Modelos de Referência OSI. Protocolos de comunicação em redes. Endereçamento IP. Cabeamento estruturado. Instalação e configuração de rede. 9.11.3 OBJETIVOS Identificar os conceitos, a estrutura, os dispositivos de Sistemas Operacionais, os fundamentos de comunicação de dados, a introdução às redes de computadores. Compreender os protocolos de comunicação, o s serviços de rede, os projeto de redes. Verificar o s conceitos básicos de segurança em redes de computadores. 9.11.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, 378 computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.11.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios,clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 9.11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros. COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed. DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL. DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person. FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com ERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna. GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC. GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003. GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC. GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo 379 Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport. MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006. MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec. NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em AmbientesCooperativos. Editora Novatec. STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books. TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus. TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos eImplementação. Editora Bookman. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books. 9.12 SUPORTE TÉCNICO 9.12.1 APRESENTAÇÃO Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e software. 9.12.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Alimentação. Montagem e configuração de computadores. Instalação de sistemas operacionais e aplicativos. Conexão e configuração de periféricos. Diagnóstico de defeitos e erros. 9.12.3 OBJETIVOS Identificar os componentes e saberá instalar, configurar e dar manutenção de computadores, periféricos e software. 380 9.12.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 9.12.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como clareza de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 381 9.12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997. 10. DCEs ENSINO PROFISSIONALIZANTE - TÉCNICO EM VENDAS SUBSEQUENTE 10.1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL 10.1.1 APRESENTAÇÃO Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. 10.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Teorias do comportamento organizacional. Estrutura organizacional. Organização formal e informal. Características organizacionais. Tipos de organização. Estruturas comunicativas. Bloqueios e conflitos da comunicação, Aspectos formais e informais da comunicação, Relações intergrupais, grupos e equipes, Relações industriais, Teorias de liderança, abordagem comportamental. Motivação e atitudes. Poder e conflito. Teorias de motivação. Satisfação e desempenho. Clima organizacional. Recrutamento e Seleção. Métodos de recrutamento. Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, 382 testes de personalidade. Desenvolvimento e Treinamento. Diagnóstico. Processo. Avaliação. Política de salários e Remuneração. 10.1.3 OBJETIVOS Compreender o comportamento organizacional, considerando a comunidade, a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes. Identificar nas atividades relacionadas a gestão de pessoas nas organizações. Aprender a utilizar na prática os conhecimentos adquiridos na teoria de comportamento organizacional e de pessoal 10.1.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, 383 computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.1.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, como clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.1.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 10.2 ECONOMIA E MERCADO 10.2.1 APRESENTAÇÃO Estudo do desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e serviços. 384 10.2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS A natureza do problema econômico. Recursos escassos. Necessidades ilimitadas. Bens. Fluxos fundamentais. Questões centrais da economia. Sistemas econômicos. A sociedade de mercado. As mudanças. A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital. Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado. A estrutura do mercado. 2.3.1 Os modelos de estrutura de mercado. Uma visão histórica. A oferta, a demanda e o mercado. O equilíbrio de mercado. O excedente do consumidor. O excedente do produtor. A eficiência de mercado. A elasticidade-preço da demanda. A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos. Desafios da sociedade de mercado. Plano versus mercado. O capitalismo e a economia de mercado. 10.2.3 OBJETIVOS Identificar como acontece o desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e serviços. 385 10.2.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso; dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.2.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 386 10.2.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008. GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007 HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005. PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2007. 10.3 ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO 10.3.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina proporciona condições para o estudo das ferramentas estratégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e serviços. 10.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Visão contemporânea da área de vendas. O papel da venda pessoal. Plano de vendas. Avaliação das oportunidades de mercado. Estimativa de potencial do mercado. Métodos de previsão de vendas. Administração de vendas. Zoneamento de vendas. Estruturação da força de vendas. Formação da equipe de vendas. Treinamento do vendedor. Cotas de vendas. Auditoria de vendas. 387 Princípios da negociação. Relação entre empresa e colaborador. Relações de parceria. Modelos de negociação. Estratégias e táticas de negociação. 10.3.3 OBJETIVOS Identificar e utilizar as ferramentas estratégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e serviços. 10.3.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.3.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, 388 questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2007. CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005. FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004. LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005. LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002. THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. 10.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 10.4.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina proporciona condições para o estudo e a reflexão sobre o trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica, o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura, o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 389 10.4.2 CONTEÚDOS BÁSICOS O ser social. Mundo do trabalho. Sociedade. Dimensões do trabalho humano. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho. O trabalho como mercadoria: processo de alienação. Emprego, desemprego e subemprego. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho. O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho. Qualificação do trabalho e do trabalhador. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 10.4.3 OBJETIVOS Interpretar o trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica. Compreender o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura. Identificar o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Demonstrar as transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 10.4.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do 390 professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.4.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 391 HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 10.5 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 10.5.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina proporciona o acesso às técnicas para a apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está exposta. 10.5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS A função financeira da empresa. O trinômio risco, retorno e liquidez. Gestão financeira de tesouraria. Administração do capital de giro. Estrutura de capital. Análise de investimentos. Avaliação e gerenciamento de risco. Elaboração e análise de orçamentos. Aspectos comportamentais do orçamento empresarial. A função do controller e o orçamento empresarial. Tipos de orçamentos. 392 10.5.3 OBJETIVOS Identificar e escolher as melhores alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está exposta. 10.5.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.5.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita); viabilidade e coerência com a realidade; seqüência lógica e visão critica. 393 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998. Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 2001. BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006 CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. ; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000 Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003 Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004 GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer Science, 2007. Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003. HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting & Finance, April - May 2005 JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003 Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition, 2003. 394 LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005 MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958. ______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic Review, v.53, n.3, 1963. SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance Editora, 2008 SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999. 10.6 INFORMÁTICA 10.6.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina proporciona condições para identificar e utilizar as ferramentas da informática no ambiente de trabalho. 10.6.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Sistema operacional linux. Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas. Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software. Editor de textos. Digitação, edição e formatação de documentos. Tabelas, mala direta e etiquetas. Planilha eletrônica. Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho; Navegador Mozilla Firefox. Gerenciador de correio eletrônico. 10.6.3 OBJETIVOS Identificar e escolher as melhores a ferramentas da informática no ambiente de trabalho. 395 10.6.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.6.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clarecza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 396 10.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997. SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998. 10.7 LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS 10.7.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas para identificar, elaborar e executar a logística e planejamento no comércio e serviços de varejo. 10.7.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Avaliação de mercado. Comportamento do consumidor. Terceirização: vantagens e desvantagens;. Administração de venda de produtos e serviços. Administração de varejo. Planejamento de novos produtos e serviços. Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma organização. O papel da logística nas empresas. Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição. A Logística no comércio e serviços. A aplicação logística no comércio de varejo. 397 10.7.3 OBJETIVOS Identificar e escolher as melhores a ferramentas aplicações de logística e planejamento no comércio e serviços de varejo. 10.7.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.7.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. 398 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASLOG. Glossário Logístico. São Paulo: Aslog, 2004. BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2006 FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d. ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003. 10.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 10.8.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina apresenta técnicas de utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. 10.8.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Capitalização composta: juro composto, desconto composto. Cálculos de taxas. Amortização. Depreciação; Financiamento. Estatística: conceito de estatística. Arredondamento de números. 399 Propriedades da somatória. Variável discreta e continua. Populações e amostras. Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada. Tendenciosidade da amostra. Séries estatísticas. Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação. Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de freqüências. Apresentação gráfica. Dados agrupados: histograma e outros gráficos. Noções de correlação e regressão. Aplicação da estatística a Administração. 10.8.3 OBJETIVOS Identificar, escolher e utilizar a matemática financeira e a estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. 10.8.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários; interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do 400 professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.8.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.8.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 401 10.9 NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL 10.9.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina proporciona conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros. 10.9.2 CONTEÚDOS BÁSICOS História do Direito Comercial. Registro do comércio. Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial. Sociedade não personificada. Sociedade em comum. Sociedade em conta de participação. Sociedade personificada. Sociedade simples. Sociedades em nome coletivos. Sociedade em comandita simples. Sociedade limitada. Sociedade anônima. Sociedade em comandita por ações. Atos constitutivos da sociedade. Dissolução e liquidação da sociedade. Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais. União de empresas. Contratos mercantis/comerciais. Títulos de crédito. Falência. Concordata. Defesa do consumidor. 402 10.9.3 OBJETIVOS Compreender o direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros. 10.9.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas com exercícios de fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visita, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 10.9.5 AVALIAÇÃO A LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. 403 RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.9.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 574 p. ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito: Rio de Janeiro: Forense, 1989. 825 p BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v. BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992. 489 p . COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. 500 p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p. DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 341 p. GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p. LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 189 p. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 384 p MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001. t. 404 NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2003. v. NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor: Curitiba: Juruá, 1999. 145 p. PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito: 2. ed. Ouro Fino: EDIPA, 1999. 173 p. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial. 3. ed. rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v. ROQUE, Sebastião José. Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 95 p SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998. 979 p. 10.10 TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 10.10.1 APRESENTAÇÃO Esta disciplina busca o conhecimento dos componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial. 10.10.2 CONTEÚDOS BÁSICOS Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho lingüístico. Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal. Coerência e coesão do texto. Organização do discurso e do pensamento. Gramática instrumental. Redação técnica. A linguagem dos meios de comunicação e informação. O que é publicidade e propaganda, suas funções. A contra-propaganda. 405 Conceito de Marketing. Ferramentas do Marketing. Merchandising. Marketing Direto. Análise de comportamento de mercado. Definição de Consumidor/Atendimento. Produtos, Marcas e embalagens. Sistema Integrado de Marketing. Pesquisa de Mercado. Aplicação da Pesquisa. 10.10.3 OBJETIVOS Identificar os componentes essenciais da comunicação e desenvolver sua capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial. 10.10.4 METODOLOGIA Pretende-se trabalhar os conteúdos, possibilitando a construção do conhecimento científico pelo aluno, o domínio dos conteúdos propostos, articulando com a sua realidade, viabilizando outras formas de compreender o mundo, novas linguagens, despertando-os para o pensamento crítico, investigativo, provocativo, reflexivo e de incentivo a pesquisa e a emancipação como pessoa e cidadão. Propõem-se aulas expositivas dialogadas, aulas práticas (com exercícios de fixação); pesquisas bibliográficas, estudos de caso, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas, palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor/a de modo a oportunizar diferentes abordagens de ensino-aprendizagem, a fim de que se forme um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia. RECURSOS DIDÁTICOS Recursos didáticos que serão utilizados para ministrar esta disciplina, livros, revistas, artigos científicos, leis e normas, periódicos, jornais, anúncios, computadores e internet, retroprojetor, filmes e documentários, quadro negro, datashow, apostila. 406 10.10.5 AVALIAÇÃO A LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Serão oportunizados diversos instrumentos: avaliação escrita, oral, pesquisas, elaboração e participação de seminários e analise de projetos, estudos de casos, questões abertas, debates, trabalhos individuais e em equipe, interpretações de textos, discussão de temas em seminários e palestras, tendo como critérios, clareza de idéias (oral e escrita), viabilidade e coerência com a realidade, seqüência lógica e visão critica. RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 10.10.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006. GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002. 11. MARCO OPERACIONAL Todo projeto de trabalho seja ele de qual natureza for supõe ruptura com o vivenciado trazendo inovações e aprimorando a realidade. Projetar significa tentar 407 quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade, do novo, e buscar uma estabilidade em função da promessa que cada projeto é construído em cima de melhoria de superação do presente. O projeto político pedagógico nesse sentido é um instrumento teórico metodológico que visa direcionar o cotidiano da escola, a fim de superar todas as situações levantadas no marco situacional, de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, essencial e participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re significar a ação de todos os agentes da instituição. Por isso no Colégio Pedro II todas as decisões são tomadas no coletivo direcionando as execuções para cada setor responsável, através da atuação individual se necessário, mas, normalmente são efetivados no coletivo, numa linha de gestão democrática. Quanto a formação continuada de professores e profissionais que atuam na educação, a escola incentiva e apóia dando suporte e atendimento as turmas com a equipe pedagógica e líderes de sala se for professor, se for funcionário troca de horário de trabalho quando necessário, para que possam participar em congressos, cursos, grupos de estudos e seminários, sejam eles oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação, ou por instituições particulares. A escola também viabiliza convênios com instituições particulares, como a Unipar, Sesc, Senac e Prefeitura Municipal, com o objetivo de facilitar a participação de todos os profissionais que trabalham na educação. O objetivo é contar com a cooperação e participação de todos os profissionais para juntos direcionar os trabalhos na busca da qualidade do processo ensino-aprendizagem, tornando-o assim, dinâmico, criativo, envolvente, utilizandose de metodologias e recursos didáticos tecnológicos avançados. Em conseqüência, garantir que nossos estudantes, sejam cidadãos críticos e criativos, além de afetivos, éticos, politizados, pesquisadores, autônomos, com formação de qualidade. É necessário valorizar as parcerias com o setores secundários e terciário, bem como com as instituições ligadas às áreas: social, tecnológica, cultural, de segurança, saúde, educação e trabalho (CIUNEM, SINE E CIEE). 408 Outra forma de apoiar a participação coletiva e o crescimento de todos é a discussão sobre temas e projetos voltados para a pesquisa e troca de experiências na hora atividade. É relevante reafirmar que todo este trabalho procura voltar-se para a discussão o diálogo, o respeito a pluralidade de idéias, pensamentos e análise das práticas educativas e o seu redirecionamento, pois é percebido no interior da escola, situações adversas que na maioria das vezes é necessário um repensar e um readequar metodologias, e técnicas educativas que atendam as especificidades para que haja de fato a inclusão; primando por ações diretas com critérios que garantam o desenvolvimento do aluno desde a alfabetização e o letramento. Quanto ao atendimento às especificidades é importante acompanhamento das programas como dificuldades na ressaltar que o aprendizagem tem como suporte sala de apoio sala de recurso que vem de encontros às necessidades emergenciais, a sala de apoio é o suporte para as séries iniciais e finais do ensino fundamental nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, vem com o objetivo de sanar as dificuldades que hoje são encontradas nessas etapas da educação. E sala de recurso é para o atendimento individualizado ao aluno que não consegue acompanhar o ritmo em de sala de aula por diferentes situações. É como complemento é disponibilizado para leitura e discussão textos sobre alfabetização e letramento nos dias de hora atividade. Nas reuniões Pedagógicas são tratados apresentadas pelos professores e as ações pedagógica, e a convocados a efetivação das também as dificuldades são coordenadas pela equipe ações acontece junto aos pais que são comparecerem no colégio, e se necessário é direcionado um encaminhamento junto a profissionais competentes nas diferentes áreas, com objetivo de melhorar a aprendizagem. De forma geral as demais medida situações que ocorrem são atendidas na que os professores solicitam, em todas as séries e disciplinas o Colégio Pedro II apóia os professores em seus trabalhos, organizando palestras, visitas, excursões, filmes e outros eventos que permitam uma aprendizagem significativa dos conteúdos abordados. 409 A ausência dos alunos nas aulas é acompanhada pelos professores e equipe pedagógica, que buscam soluções para que a aprendizagem se efetive como registro nos livros de classe, orientações (conversas) com alunos com dificuldades de permanência e aprendizagem, encaminhamento ao Conselho Tutelar quando necessário, registros na Ficha do FICA e comunicado aos pais entre outras medidas de acordo com a legalidade. Pontuamos assim, algumas questões mais pertinentes, a fim de contribuir com algumas ações mais diretas: Em cumprimento à Lei 11.645/2008 foi incluída no currículo a temática “História e Cultura Afro-Brasileira, Africano e Indígena” e, incluído no calendário o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.são trabalhadas nas suas respectivas disciplinas durante todo o ano letivo explorando os conhecimentos, identidade, a história e cultura afro-brasileira e indígena, buscando vencer barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações. Por isso é necessário uma formação continuada, para enfrentar as inovações do momento histórico em que se vive, a fim de que se superem as falhas existentes e possa lidar melhor com todos esses desafios. É importante também que o Estado cumpra corretamente com a sua função social no que diz respeito à legislação em relação á democratização do conhecimento e as condições dignas de trabalho, de ensino e aprendizagem dos nossos estudantes e formação continuada aos nossos professores. É proporcionada aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, pontuando várias culturas e diferentes etnias. Em cumprimento à Deliberação 03/02 do Conselho Estadual de Educação do Paraná e a Instrução Conjunta 001/02 do DEF/SEED que regulamenta e estabelece normas para a disciplina de Ensino Religioso, o Colégio oferta a referida disciplina às 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental, porém, o respeito às diferentes manifestações religiosas são construídos e consolidados por todo o corpo docente, tendo em vista que a escola pública é laica. A Lei 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná, estes foram incluídos no planejamento com o objetivo de identificar as dimensões 410 política, econômico-social e cultural e suas inter-relações que constituem o processo histórico, e sua relação com a história geral. No Ensino Fundamental os conteúdos assumem uma dimensão mais ampla e no Ensino Médio um recorte mais específico apontando para o estudo das relações humanas. Em cumprimento à Constituição Federal de 1.988, LDB 9394/96, Lei 8.069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que garantem igualdade de condições para acesso e permanência na escola, esse estabelecimento de ensino traça como meta a educação inclusiva em seu amplo entendimento... A prática pedagógica é orientada para que os alunos sejam atendidos em suas necessidades, havendo para tanto a readequação de currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organização que atendam as especificidades de cada um. Quando percebidas as dificuldades, professores e equipe pedagógica analisam o caso e juntos, procuram soluções. Em cumprimento à Constituição Federal de 1.988 e a LDB 9394/96 que estabelecem orientações educacionais para a população do campo reconhecendo suas peculiaridades, esse estabelecimento de ensino tem orientado seus professores sobre a organização pedagógica que atendam os alunos oriundos do campo. Busca-se valorizar os laços culturais e valores relacionados à vida na terra, contribuindo para a auto-afirmação e a identidade dessa população, reconhecendo-os como sujeitos da história. A produção cultural do campo precisa estar presente na escola, sendo mais um aspecto da escola inclusiva. A flexibilidade está presente na organização curricular das disciplinas, favorecendo a inclusão dos Desafios Educacionais Contemporâneos e dos temas relacionados à Diversidade. Visamos uma educação integral e, portanto, não podemos ignorar as transformações que ocorrem diariamente, que são significativas na realidade de nossa comunidade. Discutir temas contemporâneos possibilita uma visão real de mundo, favorecendo ações críticas e transformadoras. Para isso os professores são orientados para a importância de se manterem atualizados e preparados para os questionamentos dos alunos. A administração da 411 escola se faz presente colaborando com a equipe de professores, na organização de recursos, pesquisas, visitas, etc. Visando a proteção da dignidade humana como fundamentos que estruturam o desenvolvimento de um direito democrático da sexualidade o colégio segue as instruções do Parecer do CEE, de 06/10/2009 quanto à utilização do nome social pelos alunos maiores de 18 anos, com orientação sexual diferente da que é apresentada nos documentos oficiais. Só assim a escola exercerá um trabalho compatível com o pluralismo e a laicidade requeridas pelas sociedades democráticas contemporâneas. Busca-se uma maior participação dos membros do Conselho Escolar, da APMF, Grêmio Estudantil, proporcionando reuniões mais objetivas, primando pela pontualidade, uma vez que sabemos dos compromissos diários de cada um. O estatuto de cada um desses segmentos sempre são retomados no sentido de uma melhor compreensão e valorização das ações coletivas. O Conselho de Classe é realizado bimestralmente, sempre após a realização de um pré-conselho, na presença do(s) representantes de turmas. Como há falta de professores, pois coincide horários com conselhos de outras escolas, o colégio organiza dia e horário para que o conselho reúna o maior número possível de professores. O Grêmio Estudantil é incentivado pelo colégio e que faz um trabalho de conhecimento do estatuto antes da eleição dos membros, visando ações mais objetivas e necessárias que contribuam com as atividades educativas. Há um professor responsável por turma para realizar esse trabalho de conscientização/orientação. Os candidatos devem seguir critérios pré-estabelecidos (estatuto), que garantem a participação ativa e consciente de todos. As reuniões pedagógicas estão previstas em calendário, os professores são convocados com antecedência e é realizado nos três períodos, visando à participação de todo corpo docente. Outras ações desenvolvidas pela escola: 412 Trazer a família para a escola através de reuniões bimestrais e outros eventos como Show de Talentos, Projeto Doe Sangue, Projeto Ciências e suas Curiosidades e festas comemorativas. Palestras com profissionais da área jurídica e segurança, pois percebemos algumas dúvidas durante algumas aulas, cujos conteúdos se relacionam aos serviços prestados. Muitos desconhecem como estas áreas trabalham e quais são os serviços oferecidos à população, visando uma vida mais digna e justa. Trabalhar Direitos e Deveres com o ECA. Estatuto da criança e do Adolescente Remanejamento de alunos para outras turmas, desfazendo grupos que impedem o bom andamento dos trabalhos escolares. Reivindicar o cumprimento da lei para diminuir o número de alunos em sala de aula. Construção de cobertura entre os blocos para proteção e abrigo para alunos em dias chuvosos e frios Em relação à inclusão: Reivindicar junto ao Governo do Estado a presença de profissionais especializados, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo integrando a equipe pedagógica para coordenar a Educação Especial. 11.1 Projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano de 2012 Festa Junina Ciências e suas Curiosidades Festival Esportivo e Recreativo Doe Sangue Doe Vida Projeto soletrando em Inglês Os projetos de ampliação de atividades curriculares em contraturno: horta educacional orgânica, experimentação e iniciação científica e esporte e lazer. 413 Todas as atividades complementares são divulgadas através de reuniões e/ou editais, bem como informações são repassadas durante os intervalos. São construídas pelos segmentos da comunidade escolar e também oriundas da SEED. As atividades construídas pelos segmentos da comunidade escolar dar-se-á a partir do diagnóstico da realidade na qual o colégio está inserido, já as demais são propostas pela SEED e nem sempre atendem a este critério. Serão desenvolvidos pequenos projetos como simulado e atividades complementares dos conteúdos das disciplinas, concretizando a prática do professor. Órgãos envolvidos na execução do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, são os diferentes segmentos da sociedade como Associação de Pais Mestres e Funcionários, Membros do Conselho Escolar, Comunidade Representantes de Núcleo Regional da Escolar Educação e como um todo, Secretaria Estado da Educação Os responsáveis pela elaboração do projeto político pedagógico do colégio estadual Pedro II – ensino fundamental, médio e profissional, foi composto por, diferentes segmentos, da educação como: Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Administrativa, corpo docente, discente e grêmio Estudantil, representantes da comunidade, que somados construíram uma educação com qualidade voltada para a construção do homem que transforma o meio em que vive. A avaliação do projeto Político Pedagógico será efetivada com o resultado do levantamento de situações e sugestões que ao longo do ano serão elencadas pelos diferentes segmentos da educação e incorporadas ao projeto. 11.2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ROSSA, L. Armadilhas do Projeto Político-Pedagógico. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 117, p.75-84, out/dez, 2000 ROSSA, L. Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva e solidária. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 111, p. 63-72, abr/jun, 1999. SEVERINO, A. J. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 107, p. 81-91, abr/jun, 1998 KRAMER, S. Propostas Pedagógicas ou Curriculares. In: MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 1999, p. 165-182. 414 VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995. VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto políticopedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001. VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico: continuidade ou transgressão para acertar? In: CATANHO, S. e CASTANHO, M. G. L. M (ORGS.). O que há de novo na educação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP: Papirus, 2000, p. 183-219. GANDIN, D. e GANNIN, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. BRASIL, Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. In: SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 9-32. FEIGES, M. M. F. Texto elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizados entre UFPR/DEPLAE e APP/ Sindicato, no período de 1998 a 2003. Posteriormente reelaborado, a partir de assessoria pedagógica para a construção do Projeto Político-Pedagógico das Redes Municipais de Ensino de Medianeira, Piraquara e Fazenda Rio Grande. 415 12. ANEXOS 12.1 MATRIZES CURRICULARES 416