ALGAS NA ALIMENTAÇÃO

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ALGAS NA ALIMENTAÇÃO
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ALGAS NA
ALIMENTAÇÃO
continente
Índice
3Introdução
4Algas
5
Perfil Nutricional
7
Tipos de Algas Comestíveis Comercializadas:
Nori
Wakame
Agar
Dulse
Kombu
Aramé
Esparguete do mar
20
Dicas de consumo
21Receitas
26
Referências Bibliográficas
27
Ficha Técnica
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INTRODUÇÃO
As algas são a base da cadeia alimentar nos
ecossistemas aquáticos e podem ser um recurso
importante para o Homem. Fazendo parte da dieta
tradicional das comunidades costeiras desde a
antiguidade, o seu consumo é abundante na Ásia
Oriental, especialmente no Japão, China e Coreia.
Mais recentemente têm despertado o interesse
e o reconhecimento Europeu.
Portugal apresenta uma extensão de mar acima dos
2000 km, o que faz com que seja um país privilegiado
face a outros países europeus no que se refere ao
acesso e disponibilidade dos recursos naturais que
o mar nos oferece.
As algas têm um forte interesse económico uma
vez que podem ter usos farmacológicos e médicos,
podem ser utilizadas como fertilizantes, na alimentação
humana e animal e em cosméticos. Entre as principais
utilizações que o homem faz das algas destaca-se o seu
uso na alimentação humana.
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continente
ALGAS
As algas são organismos uni ou multicelulares fotossintéticos do Reino
Protista. Crescem tanto em águas marinhas (salgadas), como em
águas doces, lagos e rios, em recifes de coral, em paisagens rochosas
ou a grandes profundidades, desde que a luz solar consiga penetrar
através da água onde residem, uma vez que, precisam de luz para
sobreviverem.
A sua distribuição depende de:
1) Temperatura da água (fator mais importante nas algas marinhas)
2) Salinidade da água
3) Luz
4) Disponibilidade de nutrientes
5) Turbulência
6) pH
Existem milhares de variedades de algas, que se distinguem entre
si com base nos pigmentos fotossintéticos, como a clorofila a e o ß
caroteno, nas substâncias de reserva acumuladas pelas células e na
composição química das paredes celulares.
Podemos classificá-las em algas verdes (clorofíceas), vermelhas
(rododfíceas) ou castanhas (feofíceas).
Curiosidade:
Mares frios e temperados – maioria de algas castanhas
Mares quentes – maioria de algas vermelhas e algumas verdes
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continente
PERFIL NUTRICIONAL
As algas apresentam uma composição
nutricional variada devido à sua ampla
distribuição no meio aquático.
No entanto, vários estudos realizados com
algas marinhas, reconhecem-nas como um
importante alimento a nível nutricional,
pelo seu baixo valor energético, por ser
pobre em gorduras e pelo alto teor em
minerais, proteínas e fibra.
0,3%
9,7%
13,5%
16%
54%
86.5%
20%
Água
Glícidos
Peso seco
Minerais
Proteinas
Outros
Lipídos
Fonte: Pereira, L. (2010). Algas os seus usos na agricultura, industria e alimentação.
Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra
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PERFIL NUTRICIONAL
Proteínas
As algas apresentam um elevado teor de proteína, semelhante às tradicionais fontes de proteína vegetal, tais como as
leguminosas (feijão, grão, soja, etc…).
Fibra As algas fornecem teores de fibra de cerca de 25-75% de peso seco, e deste valor, 51-81% é fibra solúvel, sendo esta
importante no aumento da saciedade.
Minerais
As algas ao absorverem os minerais do mar, tornam-se boas fontes de variados oligoelementos, tais como o cálcio, ferro,
magnésio, iodo e sódio.
É importante, contudo, advertir para o seu conteúdo em iodo e sódio uma vez que nos casos de disfunções tiroideias ou
hipertensão arterial, o seu consumo excessivo pode agravar essas patologias.
Vitaminas
As algas são importantes fontes de vitaminas, como a vitamina A, C, ácido fólico (B9) e B12.
Lípidos
As algas apresentam baixo teor em gordura, sendo a mesma maioritariamente polinsaturada.
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ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Embora nem todas as algas marinhas existentes sejam
consumidas, uma grande parte é já incluída na alimentação
humana. Seguem-se alguns dos tipos de algas mais populares:
Nori (Porphyra yezoensis)
• A nori original é feita a partir das algas vermelhas Porphyra
yezoensis cultivadas no Japão. Sendo diferente da espécie
japonesa, a “nori atlântico” (Porphyra umbilicalus) é, por
enquanto, uma alga selvagem.
• A palavra nori, na sua origem, quer dizer alga e é utilizada
há mais de 1.000 anos na gastronomia Japonesa. A nori é muito
usada na alimentação, principalmente em pratos de sushi.
A alga é colhida, lavada em água doce, triturada e em seguida
transformada em folhas finas para fazer a nori. É depois seca
e alguns tipos são tostados para se tornarem mais crocantes
e de textura firme e aromatizada.
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continente
• A nori é rica em vitamina A, C, B2 e ácido fólico e é ainda fonte
de potássio e ferro. Tem um baixo teor em gordura e destas, mais
de 60%, são ácidos gordos polinsaturados ómega 3 e ómega 6.
• Devido ao seu elevado teor em ácido fólico, a nori, contribui
para a síntese normal dos aminoácidos e para a formação
normal do sangue. Também o teor em vitamina B2 tem um papel
fundamental na manutenção dos glóbulos vermelhos do sangue.
• A vitamina C presente nesta alga protege as células contra as
oxidações indesejáveis, tendo por isso um papel antioxidante, e
contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
• Esta alga é ainda rica em vitamina A, uma vitamina que contribui
para uma visão normal.
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ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Informação Nutricional (Seaweed, laver or nori, raw)
Informação Nutricional
Por 100g de produto
Valor energético (kcal)
35
Lípidos (g)
0,28
dos quais saturados (g)
0,061
Hidratos de Carbono (g)
5,11
dos quais açucares (g)
Proteínas (g)
0,49
Fibra (g)
0,3
Sódio (mg)
48
5,81
Vitaminas e Minerais
Potássio (mg)
356 (17,8% VRN)
Ferro (mg)
1,80 (12,9% VRN)
Ácido Fólico (B9) (µg)
146 (73% VRN)
Vitamina C (mg)
39 (48,8% VRN)
Vitamina A (µg)
260 (32,5% VRN)
Riboflavina (B2) (mg)
0,446 (31,9% VRN)
VRN – Valor de Referência do Nutriente
Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24, December 2011
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ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Wakame (Undaria pinnatifida)
• É uma alga castanha que pode atingir 1 a 3 metros
de comprimento. É originária do Pacífico e vive em águas
profundas que podem ir até aos 25 metros.
• Procedente dos mares do Japão, Coreia e China,
a Wakame é já uma das algas mais consumidas em todo
o mundo devido ao seu sabor e textura suaves.
• Esta alga encontra-se no mercado na forma seca,
pelo que deve ser previamente demolhada, e em seguida
pode ser servida crua como ingrediente de saladas,
sopas, massas ou como condimento.
• É uma alga rica em ácido fólico, o qual, para além
das funções já referidas, contribui ainda para o processo
de divisão celular.
• A wakame é uma boa fonte de minerais como
magnésio, cálcio e ferro, sendo que todos contribuem
para o normal metabolismo produtor de energia.
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ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Informação Nutricional (Seaweed, wakame, raw)
Informação Nutricional
Por 100g de produto
Valor energético (kcal)
45
Lípidos (g)
0,64
dos quais saturados (g)
0,130
Hidratos de Carbono (g)
9,14
dos quais açucares (g)
Proteínas (g)
0,65
Fibra (g)
0,5
Sódio (mg)
872
3,03
Vitaminas e Minerais
Magnésio (mg)
107 (28,5% VRN)
Cálcio (mg)
150 (18,8% VRN)
Ferro (mg)
2,18 (15,6% VRN)
Ácido Fólico (B9) (µg)
196 (98% VRN)
Riboflavina (B2) (mg)
0,23 (16,4% VRN)
Vitamina E (mg)
1 (8,3% VRN)
VRN – Valor de Referência do Nutriente
Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24, December 2011
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continente
ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Agar (Extrato de Gelidium corneum)
• O agar é extraído maioritariamente de duas espécies
de algas vermelhas marinhas, Gelidium e Gracilariae,
que crescem ao longo das zonas costeiras do Japão,
Coreia, Espanha, Chile, Portugal e Marrocos.
• O agar é um ficocolóide muito usado em
microbiologia, biotecnologia, medicina, cosmética e na
indústria alimentar. Um ficocolóide (fico = alga + colóide
= gel) é um composto que forma soluções coloidais –
estado intermédio entre uma solução e uma suspensão.
Os ficocolóides são moléculas de grande tamanho,
constituídas por açúcares simples, que fazem parte das
paredes celulares e espaços intercelulares de um grande
número de algas, fundamentalmente das castanhas
e vermelhas. São polissacarídeos que devido às suas
propriedades não podem ser digeridos nem assimilados
pelo organismo.
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continente
• É também usado como espessante, gelificante e estabilizante
natural em vários alimentos, tendo como código o E406 (definido
na legislação europeia). O agar é utilizado em todos os países
e autorizado pela Food and Drug Administration.
• Em termos nutricionais destaca-se por ser rico em ácido fólico
e apresentar boas quantidades de magnésio, o qual contribui para o
normal funcionamento muscular e para a redução do cansaço e fadiga.
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continente
ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Informação Nutricional (Seaweed, agar, raw)
Informação Nutricional
Por 100g de produto
Valor energético (kcal)
26
Lípidos (g)
0,03
dos quais saturados (g)
0,006
Hidratos de Carbono (g)
6,75
dos quais açucares (g)
Proteínas (g)
0,28
Fibra (g)
0,5
Sódio (mg)
9
0,54
Vitaminas e Minerais
Magnésio (mg)
67 (17,9% VRN)
Ferro (mg)
1,86 (13,3% VRN)
Potássio (mg)
226 (11,3% VRN)
Ácido Fólico (B9) (µg)
85 (42,5% VRN)
Vitamina E (mg)
0,87 (7,3% VRN)
VRN – Valor de Referência do Nutriente
Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24, December 2011
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continente
ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Dulse (Palmaria palmata)
• É uma alga vermelha de pequeno porte (50-300 (1000)
mm), que cresce desde o Atlântico Norte ao Atlântico
Português, bem como no Pacífico Japonês e Coreano.
• O nome “dulse” não significa que seja uma alga
de sabor açucarado ou doce, tem sim origem no
vocabulário irlandês de dils = alga comestível.
• Atualmente usa-se seca como aperitivo e
condimento de diversos pratos ou hidratada como
substituto de vegetais na sopa e saladas.
• É fonte de minerais como ferro, potássio e iodo e possui
também elevados teores de vitamina A, C, B6 e B12.
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Kombu (Saccharina japonica, Saccharina latissima)
• “Kombu japonês”, é o Kombu original, constituído pela alga
Saccharina japonica, proveniente dos mares do Japão, sendo
cultivada neste país, na Coreia e na China. A espécie Saccharina
latissima, é uma alga de profundidade e de zonas com águas
tranquilas, presente no Atlântico Norte, desde a Noruega até
ao Norte de Portugal (Viana do Castelo).
• De grande consistência, utiliza-se na cozinha para dar sabor
e amaciar devido à presença de ácido glutâmico ou glutamato,
um dos principais responsáveis pelo sentido umami. Os saborosos
caldos onde se cozinhou o kombu são a base de muitos pratos
japoneses tradicionais (“dashi”) e com eles podem-se cozinhar
massas, legumes, cereais, etc.
• De alto valor proteico, o Kombu é fonte de cálcio, ferro e magnésio,
além de também possuir uma boa quantidade de iodo.
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continente
ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Informação Nutricional
Informação Nutricional
Por 100g de produto
Valor energético (kcal)
43
Lípidos (g)
0,56
dos quais saturados (g)
0,247
Hidratos de Carbono (g)
9,57
dos quais açucares (g)
Proteínas (g)
0,6
Fibra (g)
1,3
Sódio (mg)
233
1,68
Vitaminas e Minerais
Cálcio (mg)
168 (21% VRN)
Ferro (mg)
2 (20% VRN)
Magnésio (mg)
121 (32% VRN)
VRN – Valor de Referência do Nutriente
Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24, December 2011
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continente
ALGUNS TIPOS DE ALGAS COMESTÍVEIS COMERCIALIZADAS
Aramé (Eisenia bicyclis)
• Aramé é uma pequena alga marinha nativa das águas
temperadas do pacífico, especialmente da costa japonesa.
• É usada para muitas finalidades, sendo na alimentação vendida
sob a forma desidratada, fazendo lembrar arame. Deve assim,
mergulhar-se em água durante pelo menos 15 minutos antes de
cozer e servir em saladas, com outras algas, em pratos de massa,
em salteados juntamente com cebola, abóbora e cenoura ou em
sopas. Apresenta um sabor suave, meio doce e uma textura firme.
• Com a sua cor escura, quase preta, pode ser uma excelente
forma de decorar os seus pratos.
• Apresenta um elevado número de vitaminas e minerais, tais
como, vitamina A, ferro, magnésio, iodo e cálcio.
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continente
Esparguete do mar (Himanthalia elongata)
• É uma alga castanha que apresenta umas tiras estreitas
e compridas, chegando a medir até 3 m, que lhe dão o nome
comercial de “esparguete do mar”. De grande biomassa e de fácil
recolha nas zonas costeiras, é possível encontrá-la desde o Atlântico
Norte até às costas ibéricas e ao canal da mancha.
• Apresenta uma consistência carnosa e paladar suave, semelhante
a alguns cefalópodes (chocos e sépias), podendo ser usada em
massas, saladas, patês e aperitivos.
• Esta espécie destaca-se especialmente pelo seu conteúdo em
vitamina C, ferro, potássio e fósforo.
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continente
DICAS DE CONSUMO
Apesar de se encontrar à venda uma grande variedade de algas, poderá
também preparar as suas algas secando-as. Primeiro, deve passá-las por
água corrente e só depois é que se procede à sua secagem. A secagem
é um método eficaz para armazenar as algas e pode ser feita de três
formas:
• Secagem ao sol: por exposição direta ao sol, por um período
mínimo de três dias e com sol forte;
• No forno: secagem com temperaturas não superiores a 60/70ºC,
por um período mínimo de 24horas;
• No micro-ondas: algas delicadas podem ser secas com uma
potência muito baixa (300 watts) durante três minutos.
Para conservar as algas frescas, o seu armazenamento pode ser feito quer
no frigorífico, dois ou três dias para as espécies mais delicadas e até uma
semana para as mais resistentes, como é o caso das espécies de algas
castanhas, ou no congelador onde o sabor das algas mais delicadas se
mantém. Estas podem permanecer até seis meses sem perder o sabor.
As secas requerem que se mantenham num ambiente seco e fresco.
Na altura de consumir, a maioria das algas deve ser cuidadosamente
lavada e, em seguida, reidratada antes da sua utilização. Pode depois
aproveitar a água de reidratação. Não se esqueça que quer as algas
como esta água já vão ter uma boa quantidade de sal, pelo que deve
reduzir a sua adição nas preparações culinárias que fizer.
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continente
RECEITAS
SOPA DE BETERRABA E ALGA DULSE
ARROZ DE ALGAS, PASSAS E PINHÕES:
Ingredientes: (4 pessoas)
- 20 g de alga Dulse
- 1 kg de beterraba (pode utilizar as beterrabas cozidas
e embaladas a vácuo)
- 200 ml de creme de soja (substituto das natas)
- 200 ml de água
- Sumo de meio limão
- Pimenta moída na altura q.b.
- 1 colher de café rasa de sal
- Raspas de limão q.b. (para decorar)
Ingredientes: (4 pessoas)
- 30g de alga esparguete do mar
- 400g de arroz
- 1 cebola pequena finamente picada
- 100g de passas
- 1 mão de pinhões
- 3 colheres de sopa de molho de soja
- Açafrão q.b.
- 1 colher de sobremesa de azeite
Preparação:
1. Lave as beterrabas e coloque-as a cozer ainda com casca para
que não percam os seus sucos. Deixe cozer o suficiente até que
a pele se desprenda facilmente.
2. Escorra e reserve.
3. Deixe arrefecer e junte o creme de soja, a água, o sumo
de limão, a alga Dulse, o sal e a pimenta.
4. Triture até obter uma textura aveludada.
5. Guarde no frigorífico e sirva fria decorada com umas raspas de limão.
Preparação:
1. Demolhe as algas num recipiente com água morna.
2. Salteie a cebola picada com o azeite.
3. Quando começar a dourar junte as passas até que estas inchem.
4. Mais tarde juntam-se os pinhões sem deixar torrar.
5. Adicione o açafrão em pó e misture tudo muito bem.
6. Numa panela à parte coze-se o arroz juntamente com as algas,
em água abundante (sem sal), durante 30 minutos, em lume brando.
7. No final da cozedura, se sobrar água escorra-a e misture o arroz
com o refogado das passas e pinhões, deixando-o saltear até que
fique com o perfume do açafrão.
8. Finalmente junta-se o molho de soja e serve-se quente.
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continente
RECEITAS
TEMAKI DE SALMÃO (CONE COM ALGA NORI)
Ingredientes: (4 pessoas)
- 4 folhas de alga Nori
- 2 filetes de salmão pequenos
- Cebolinho fresco q.b.
- Queijo creme q.b.
- ½ abacate
- Arroz para sushi (também poderá utilizar sobras de arroz branco
cozido)
- Molho de soja q.b.
- Sumo de limão q.b.
Ingredientes para o arroz:
- 1 chávena de arroz para sushi
- 2 chávenas de água
- 3 colheres de sopa de vinagre de arroz
- 1 colher de sopa de açúcar
- 1 colher de café rasa de sal
- 1 tira de alga Kombu
Preparação:
1. Verifique se a alga nori que comprou não necessita de ser
previamente tostada. Caso seja necessário tostá-la, coloque-a numa
frigideira antiaderente (sem adicionar gordura) e deixe aquecer até
a folha da alga mudar de cor. Reserve.
2. Corte o filete de salmão em pequenos cubos e pique o cebolinho.
Misture os dois e coloque no frigorífico enquanto prepara a restante receita.
3. Corte o abacate em tiras e salpique com umas gotas de sumo de limão.
4. Coza o arroz segundo o modo de preparação abaixo e deixe
arrefecer.
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continente
RECEITAS
5. Depois do arroz estar à temperatura ambiente, na folha de nori
espalhe uma camada fina de arroz, deixando as margens da alga
livres de recheio para que possa ser enrolada.
6. Com uma faca passe o queijo creme em cima do arroz,
acrescente o salmão picado e as tiras de abacate. Enrole a folha
de alga e para que fique colada e não se abra, molhe as pontas
dos dedos e passe na parte da folha que fica por cima do cone.
Regue com umas gotas de molho de soja e sirva de imediato.
Preparação do arroz:
1. Aqueça o vinagre, açúcar e o sal numa panela em lume médio,
até que o açúcar e sal fiquem dissolvidos no mesmo. 2. Não deixe ferver a mistura. Deixe arrefecer o molho.
3. Lave muito bem o arroz em água corrente. Leve a ferver
a água com a folha de kombu e adicione o arroz. Aguarde
levantar fervura, tape a panela e reduza o lume para o mínimo.
Deixe cozer até que a água evapore.
4. Espalhe o arroz num pirex de vidro e deixe arrefecer. Deite
o molho de vinagre e envolva o arroz para que fique mais solto.
GRÃO-DE-BICO COM ALGA WAKAME E KOMBU
Ingredientes: (4 pessoas)
- 500 g de grão-de-bico (demolhado)
- 1/2 couve coração (cortada em juliana)
- 200g de brócolos cortados aos raminhos
- 1 folha de alga Wakame (cortada em tiras)
- 1 folha de alga Kombu (cortada em tiras)
- 5 dentes de alho
- 1 colher de chá de caril
- 1 colher de chá de cominhos em pó
- 1 colher de chá de pimentão
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 colher de café rasa de sal
Preparação:
1. Toste no forno ou numa frigideira antiaderente a alga kombu seca
durante cerca de 5 minutos, até que fique crocante. Não adicione
azeite ou outra gordura. Reserve.
2. Numa panela com água morna junte metade dos cominhos, a alga
kombu e o grão-de-bico a cozer em lume médio até que estejam
cozidos. Não adicione sal. Pode utilizar uma panela de pressão para
que seja mais rápido. Se pretender utilizar o grão enlatado, deve
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continente
RECEITAS
escorrer o líquido de conservação, passá-los por água e colocar
também na panela com a água, os cominhos e a alga kombu até
que levante fervura. Deixe ferver cerca de 5 minutos. Uma vez
cozidos, escorra e reserve.
3. Leve os brócolos cortados em pequenos ramos a cozer a vapor.
Salteie a couve com o azeite e os alhos às rodelas e junte os
brócolos. Adicione o caril, o restante dos cominhos e o pimentão.
Junte as algas wakame e deixe cozer tapado, durante cerca de 10
a 15 minutos.
4. Acrescente o grão-de-bico com a kombu, mexendo durante
uns minutos para que se incorpore o aroma das especiarias
e dos legumes. Se necessário, retifique o sal e sirva quente.
MOUSSE FRIA DE LIMÃO COM AGAR-AGAR:
Ingredientes: (4 pessoas)
- 2 colheres de sopa de flocos de agar
- 4 colheres de sopa de água
- 4 ovos (separar as gemas das claras)
- 100g de açúcar
- 3 colheres de sopa de raspa de limão
- 6 colheres de sopa de sumo de limão
- 175 ml de natas light para bater
Preparação:
1. Bata as gemas juntamente com o açúcar até ficar uma mistura
homogénea. Junte as raspas de limão. Coza esta mistura em banho-maria
até ficar espessa, mexendo sempre para não queimar. Retire e continue
a mexer até arrefecer.
2. Num recipiente à parte, coza o agar em água (4 colheres de água).
Uma vez dissolvido e morno, junte à mistura anterior.
3. Deixe repousar a mistura durante 20 minutos. Quando a mistura iniciar
o processo de gelificação (começar a coalhar) junta-se a nata levemente
batida e as claras de ovo em castelo, misturando suavemente com uma
colher, até que a mistura fique homogénea.
4. Por fim, deixe arrefecer no frigorífico durante 4 a 6 horas. Sirva bem fresco.
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RECEITAS
TARTE DE ALGAS ARAMÉ
Ingredientes:
- 1 embalagem de massa quebrada
- 1 pacote de algas aramé
- 200 ml de bebida de soja natural
- 1 pacote de creme de soja de culinária (substituto das natas)
- 1 cenoura média
- 3 ovos
- Noz-moscada q.b.
- 1 colher de café rasa de sal
Preparação:
1. Demolhe as algas em água durante 20 minutos.
2. De seguida coza-as durante cerca de 10 minutos.
3. Depois de as escorrer, coloque-as por cima da massa bem
como a cenoura ralada;
4. Misture a bebida e o crema de soja, os ovos, o sal, a nozmoscada e passe tudo com a varinha;
5. Deite a mistura por cima das algas e da cenoura e coloque
no forno a 180ºC durante cerca de 30 minutos.
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continente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. USDA; National Nutrient Database for Standard Reference; Release 24; Composition of Foods Raw, Processed, Prepared. December 2011.
2. MacArtain P, Gill CIR, Brooks M, Campbell R, Rowland IR. (2007). Nutritional value of edible seaweeds. Nutrition Reviews 65:535-543
3. Pereira, L. (2009). Algas à Mesa. Brochura do Workshop sobre algas comestíveis, Litoral Norte, Polis Litoral.
4. Pereira, L. (2010). Algas os seus usos na agricultura, indústria e alimentação. Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra.
5. Site da The European Food Information Council - artigo “Algas - o seu valor nutritivo”, Outubro 2008, acedido a 23 dezembro 2013.
6. Guiry, M.D. & Guiry, G.M. 2013. AlgaeBase. World-wide electronic publication, National University of Ireland, Galway. Disponível no site algaebase.org, acedido a 23 dezembro 2013.
7. Site da Seaweed Industry Association, acedido a 23 dezembro 2013.
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continente
FICHA TÉCNICA
Título: Algas na Alimentação
Direção Editorial: Direção da Qualidade Alimentar
Redação: Equipa de Nutrição Continente
Ano Publicação: 2014
www.movimentohipersaudavel.continente.pt
[email protected]
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