Folha Universitaria
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Carreira & Mercado Entrevista EXEMPLAR GRATUITO Edição: 401 Jornal da UNIBAN Brasil FOLHA Dener Giovanini – ambientalista responsável pela RENCTAS (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres). “A melhor maneira (de contribuir) é jamais comprar um animal silvestre sem origem e, além disso, ajudar na conscientização das pessoas que o cercam. Educação, inclusive a ambiental, é coisa que se aprende em casa”. (págs. 8 e 9) Criado nos EUA, em 2003, o portal Linked in, hoje com aproximadamente 500 mil usuários no Brasil, visa incentivar usuários a estabelecer contatos profissionais online. (pág. 4) UNIVERSITÁRIA Ano 13 . 01 de junho de 2009 Fotomontagem: Ronaldo Paes Cultura Chega às telas brasileiras o filme Exterminador do Futuro: A Salvação. A quarta parte da saga de John Connor prima pela ação frenética e efeitos visuais de primeira. (pág. 17) Inocência Perdida A pedofilia parece enraizada em todos os cantos do solo terrestre. No Brasil nunca se falou tanto no assunto. É no noticiário, na vida política, na casa do vizinho e porque não dizer na nossa própria casa. Difícil constatar, ainda mais quando nos deparamos com inúmeros casos de pais, mães e parentes próximos que abusam da ingenuidade de crianças e adolescentes em troca de uma satisfação doentia. (págs. 10 e 11) 02 Editorial Índice Editorial Rinite: uma doença comum de difícil tratamento 3 Linked-in, uma rede de relacionamento online onde o trabalho é assunto 4 Grupo de pesquisa do mestrado em Farmácia em desenvolvimento de medicamentos Dener Giovanini da RENCTAS: tudo pela preservação dos animais silvestres Pedofilia: uma realidade fora de entendimento Alunos vão até o Parque Estadual da Serra da Cantareira aprender educação ambiental O repórter do CQC, Rafael Cortez, mostra seu bom humor em evento interno Exterminador do Futuro: A Salvação, a nova versão do já consagrado blockbuster 6 8 Em casa, no trabalho entre amigos ou em qualquer outro lugar os assuntos acabam se repetindo. É um que fala mal do outro aqui e ali, o trânsito corriqueiro e vexatório, a próxima fase do campeonato e seus marcadores e aquela velha conversa sobre o tempo. Porém, esse papo de tempo vem ganhando outros contornos. Com a chegada do outono então, vemos com mais frequência o mau estado de saúde da população. O aumento dos problemas respiratórios tem contribuído para o agravamento de doenças como sinusite, bronquite e a mais frequente de todas, a rinite alérgica. Tosse, espirro, coriza e um mal estar permanente parecem não dar trégua. Por conta disso, decidimos encarar esse malfeitor e, ao colher opiniões de médicos especialistas, voltamos recheados de dicas sobre cuidados que devem ser tomados para prevenir e combater esse mal. Para fazer eco ao que disse agora, na Reportagem da Semana trouxemos à tona outra triste e assustadora realidade, a pedofilia. Segundo psicólogos, a pedofilia está atrelada a uma desordem mental e de personalidade. Nosso colaborador e incansá- vel repórter Manuel Marques teve acesso a casos e se deparou com relatos na íntegra de histórias que chocam pela crueldade e frieza do agressor. Longe do juízo de valores, a matéria apresentou dois lados que devem ser observados: o agressor doente e a falta de leis específicas para criminalizar o ato. Que a falta de legislação específica deixa aberto o terreno da impunidade, não há dúvidas. E para colocar às claras um assunto que há anos vínhamos acompanhando, voltamos a conversar com o ambientalista e coordenador geral da RENCTAS, Dener Giovanini, sobre o combate ao tráfico de animais silvestres. Na entrevista, ele faz severa crítica ao comportamento brasileiro de aprisionar animais silvestres, fala da fraca legislação ambiental e da responsabilidade geral da nação perante à preservação de espécies ameaçadas. Boa leitura! 10 Cleber Eufrasio Editor 12 13 17 R O T EI R O M O C E L FA Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas para [email protected] EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho ([email protected]). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessoria de Comunicação: Mariana de Alencar e Ana Célia Guarnieri. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Marcio Fontes e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Karen Rodrigues, Manuel Marques e Marisa De Lucia. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Revisora: Marisa De Lucia. Colaboradores: Analú Sinopoli e Karel Langermans. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Bela Vista, 739 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04709-001. Tel. (11) 5180-9885. E-mail: [email protected] - Home page: www.uniban.br - Tiragem: 30.000. Saúde 03 Nossa! Tô mal... Chega o outono e aumenta a incidência de pessoas com problemas respiratórios. A rinite alérgica é a mais frequente. Entenda os sintomas e os tratamentos Por Karen Rodrigues Coriza, espirros frequentes, obstrução nasal, coceira no nariz, olhos e garganta e voz anasalada são alguns dos sintomas vivenciados por 30% da população brasileira que sofre de rinite alérgica. Nas estações do outono e inverno estes sintomas se intensificam ainda mais por conta da variação de temperatura, o tempo seco e o aumento dos poluentes no ar. A inflamação no nariz, segundo a dra. Andrea Cohon, médica assistente do Hospital das Clínicas, existe por vários motivos. “Tem a rinite do resfriado, que é uma rinite de causa viral e infecciosa. Tem a rinite vasomotora, que está muito ligada à variação de temperatura. A rinite gustativa, que é aquela que as pessoas mais idosas têm, que ao comer geralmente o nariz começa a escorrer. Rinite medicamentosa, causada pelo uso de medicamentos e, a mais frequente, a rinite alérgica”, explica a doutora. A rinite alérgica não é uma doença que leva a óbito, porém ela resulta numa péssima qualidade de vida. “As pessoas não dormem direito, e não dormindo vão à escola com sono e não aprendem. Estar num ambiente social com aquele nariz sempre vermelho e escorrendo, atrapalha”, diz a médica. Incômodos semelhantes a este acompanham Raquel Vieira Fontes há 23 anos. Ela conta que desde os três anos sua mãe notou que ela tinha alergia, no entanto ela passou a entender o que é ser alérgica a partir dos sete anos. “Lembro de faltar à escola para ir ao médico”, relata Raquel. Nesta época do ano as crises se acentuam. “Quase todos os dias quando eu durmo e acordo de madrugada tenho a crise, mas nada muito forte. Agora, forte mesmo eu tenho umas duas vezes por semana, de ter que tomar antialérgico. Eu fico mais irritada com a alergia do que de TPM. Não consigo fazer nada, não durmo direito, aí fico com sono durante o dia. Raquel comenta, ainda, que atualmente não está fazendo tratamento pelo fato de estar amamentando. Mas já fez diversos tratamentos, que só resolveram enquanto estava tomando a medicação. Assim que terminava, a alergia insistia em voltar. A jovem ainda sofre com outra doença alérgica ocasionada pela rinite, a bronquite. O que piora um pouco mais seu quadro. De acordo com dra. Andrea, a rinite é um meio para o desenvolvimento de doenças respiratórias como sinusite e asma. “A doença é a mesma. E a mucosa que reveste o nariz é bem parecida com a que reveste o pulmão. Então a chance de quem tem rinite desenvolver asma é bem grande”. O melhor é prevenir Tratamentos Embora seja uma doença crônica que não tem cura, ela tem controle. Para isso é necessário persistência no tratamento e, principalmente, evitar o contato com os alérgicos que desencadeiam os sintomas. “Se você tem alergia de pelo de gato, mas dorme com ele na cama, vai ser difícil controlar”, alerta Cohon. O ideal é manter o quarto sem almofadas, bichos de pelúcia, cortinas pesadas, carpete, tapetes, com livros expostos a poeira e forrar travesseiro e o colchão com uma trama ou tecido bem fechado, para evitar o ácaro. “O que faz mal não é o ácaro e sim as fezes dele. O ácaro não sai, porque ele gosta de umidade, calor e escuro. Mas as fezes deles passam pelo tecido e dá o mesmo efeito”. E nos casos mais críticos, aqueles em que os alérgicos são intolerantes a qualquer tipo de cheiro, e no menor contato com qualquer substância, instantaneamente já sentem coceira no nariz seguidos de espirros, o melhor é passar longe de perfumes, produtos de limpeza, fumaça de cigarro e ar condicionado, entre outros. Primeiro, você tem que procurar um especialista e descobrir quais os alérgenos te causam as crises. “O problema do alérgico é se expor àquilo que ele está sensibilizado. Então tem que fazer um controle de ambiente e fazer uma higiene nasal diariamente com soro fisiológico morno (na temperatura do corpo) e um tratamento medicamentoso”, recomenda a doutora. Outro método é por intermédio da imunoterapia, as famosas vacinas. Ela deve ser de qualidade e aplicada em clínica especializada que tenha condições de atender ao paciente caso tenha uma reação, ou no hospital. “A vacina é o extrato daquilo que o paciente tem alergia. Elas têm quantidades adequadas para mudar a resposta do sistema imunológico. O medicamento para tratar a rinite é aquele devagar e sempre”, finaliza dra. Andrea. Arte: Ricardo Neves 04 Carreira & Mercado Novo espaço para buscar oportunidades Por Francieli Abreu Você faz parte de alguma rede social na Internet? Provavelmente sim. Talvez do Orkut, a mais popular delas. E que tal integrar uma rede voltada só para o relacionamento profissional? Este é o intuito do portal Linked In, criado especialmente para incentivar seus usuários a irem além da diversão. Nele, pessoas de todo o mundo formam redes de contatos para encontrar ex-colegas de faculdade e trabalho, bem como facilitar a busca de referências e indicações para empregos e até estabelecer possíveis parceiros de negócios. Criado em 2003 nos EUA, o site já conta com 40 milhões de profissionais cadastrados e tem ganho cada vez mais adeptos no Brasil. Hoje, são cerca de 500 mil usuários brasileiros. Para fazer parte é simples. Basta se cadastrar gratuitamente e montar uma página de perfil com dados como cargo, em que empresa atua e onde estudou. O perfil do Linked In asse- melha-se a um currículo profissional, com foco no histórico acadêmico e profissional. A partir daí, a pessoa convida outras que conhece e cria uma lista. As pessoas nessa lista são chamadas de conexões. Vale lembrar que o site só permite o envio de convites para pessoas de seus contatos de e-mail, conhecidos, colegas de estudo ou trabalho. A relação com membros desconhecidos só acontece se algum de seus contatos lhe apresentar ao usuário ou se você utilizar ferramentas pagas. Outro recurso bastante interessante do Linked In é a área de perguntas e respostas. Ela permite que usuários da rede troquem informações sobre assuntos de seu interesse, e é uma boa forma de se manter em dia com os temas de uma determinada área profissional. Há ainda o espaço de testemunhos. Ali, as pessoas indicam as qualidades umas das outras e ajudam a afirmar sua competência, especialmente se o texto veio de uma fonte idônea e experiente. No site Linked In, o ideal é manter relacionamentos profissionais. Os usuários criam redes de contatos que os conectam e os ajudam a progredir em suas carreiras Quem mais está no Linked In? Além de pessoas interessadas em fazer contatos profissionais, o Linked In tem se tornado uma ferramenta para recrutadores corporativos. Lá, eles costumam listar trabalhos e buscam por candidatos potenciais. Mas advertem que os usuários não devem fazer do site uma fonte de empregos, afinal seu propósito principal é o relacionamento profissional. Ana Maria Grecco, gerente da unidade Talent Hunting da Crossing, consultoria em recursos humanos, afirma que hoje “esses sites de relacionamento são uma boa ferramenta de auxílio, mas não podem ser o único recurso num processo. Aqui, o Linked In serve como apoio e divulgação”. Já Ricardo Freitas, sócio da Mind Search, empresa de recrutamento e seleção, recomenda que o profissional use o Linked In apenas como ferramenta de networking. “Gerar exposição própria e se utilizar da exposição dos outros profissionais para criar relacionamentos, naturalmente geram oportunidades futuras”, explica. E completa: “A Internet ajuda a encontrar o profissional, mas está longe de ajudar a selecioná-lo”. E contribui mesmo para encontrá-lo. Segundo Ana Maria, “num nível mediano, pelo menos 70% das chances estão nos meios eletrônicos. Todas as empresas utilizam esses meios para recrutar, seja num site de relacionamento ou num divulgador de currículos. Os outros 30%, estão nas ações de networking”. Para concluir, Ricardo explica que a principal vantagem de redes como o Linked In é encontrar pessoas predispostas a se relacionarem com outros profissionais. “Pelo site, a chance de um profissional se predispor a marcar uma rápida reunião com outro profissional advindo do próprio site é imensamente maior. Em última instância, os profissionais devem se aproveitar da facilidade de relacionamento que os sites criam. Mas aconselhamos a nunca usarem o networking para uma busca agressiva de emprego”. Entre no hotsite da Folha Universitária (www.uniban.br/folha) e saiba mais dicas dos especialistas para se posicionar de forma correta nessas redes. Conheça também a história de um usuário que colheu bons frutos com o Linked In. 05 PRÊMIO EM SAÚDE O CIEE dispõe de 5.100 vagas, que podem ser conferidas no site Cursos Adm. de Empresas Adm. em Comércio Exterior Adm. Hoteleira Arquitetura e Urbanismo Biblioteconomia Ciência da Computação Ciências Contábeis Comunicação Propaganda e Marketing Publicidade e Propaganda Rádio e TV Eng. Civil Eng. Civil Design Direito Educação Física Engenharia Civil Farmácia Fisioterapia G. de Finanças Empresariais Letras Marketing Matemática Moda Odontologia Pedagogia Secretariado Executivo Tec. Gestão Marketing Turismo e Hotelaria Vagas 27 2 2 5 2 8 8 44 1 6 1 2 1 1 16 4 10 1 4 1 1 2 1 1 1 2 5 1 1 Menor Valor R$ 400,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 700,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 550,00 R$ 450,00 R$ 500,00 R$ 450,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 250,00 R$ 1.200,00 R$ 350,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 400,00 R$ 500,00 R$ 400,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 700,00 R$ 300,00 R$ 400,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 465,00 Maior Valor R$ 1.200,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 900,00 R$ 700,00 R$ 500,00 R$ 1.200,00 R$ 450,00 R$ 900,00 R$ 700,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 906,28 R$ 800,00 R$ 400,00 R$ 450,00 R$ 800,00 R$ 900,00 R$ 600,00 Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211. 2.385 oportunidades de estágio para jovens talentos Curso Semestre Adm. de Empresas 2º ao 4º sem. Adm. de Empresas Concl. do 2º sem. em 2009 Adm. de Empresas 3º ao 6º sem. Adm. de Empresas 2º ao 6º sem. C. da Computação Concl. do 1º sem. de 2011 Economia Concl. do 1º sem. de 2011 Eng. Civil 5º ao 8º sem. Eng. Civil 5º ao 8º sem. Eng. Civil 5º ao 8º sem. Eng. Civil 5º ao 8º sem. Eng. da Computação Concl. do 1º sem. de 2011 Eng. da Computação Concl. do 1º sem. de 2011 Letras - Secretariado Executivo 2º ao 6º sem. Marketing Concl.do 1º sem. de 2011 Marketing 1º ao 4º sem. Nutrição Concl. do 2º sem. de 2010 Propaganda e Marketing 4º ao 6º sem. Psicologia Concl.do 1º sem. de 2011 Publicidade e Propaganda 1º ao 7º sem. Publicidade e Propaganda 1º ao 6º sem. Técnico em Gestão Concl. do 1º sem. de 2010 Técnico em Informática 1º ao 5º sem. Técnico em Logística Conclusão do 2º sem. de 2009 Técnico em Marketing 1º ao 5º sem. Técnico Proc. de Dados Concl. do 1º sem. de 2010 Tec. Administração de Empresas 1º ao 2º sem. Tecnologia em informática Conclusão do 1º sem. de 2011 Tec. Proc. de Dados Concl. do 1º sem. de 2010 Bolsa-auxílio R$ 500,00 R$ 800,00 R$ 1.175,38 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 1.511,00 R$ 1.511,00 R$ 1.511,00 R$ 1.511,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 600,00 R$ 900,00 R$ 500,00 R$ 1.300,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 465,00 R$ 5,00 / hora R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 4,80 / hora R$ 658,84 R$ 900,00 R$ 4,50 / hora Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360. OE 51875 64344 35125 64025 55554 64241 64061 64062 63321 63986 55752 55928 56987 64243 56837 60295 63678 64242 64004 64029 63808 30322 36793 49460 64338 64341 64237 45083 Pesquisadores brasileiros poderão concorrer a prêmios de até R$ 15 mil por estudos que possam ser incorporados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O VIII Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – ano 2009 oferece um total de R$ 55 mil para trabalhos desenvolvidos, principalmente, em projetos acadêmicos vinculados a cursos de doutorado, mestrado ou especialização ou ainda publicados em revista científica. A idéia é obter pesquisas e tecnologias que possam ser implementadas nos serviços de saúde. Além de ganhar prêmio em dinheiro, os vencedores terão seus trabalhos divulgados, na íntegra, no Portal Saúde (www.saude.gov.br) e na Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/bvs). O prêmio é dividido em cinco categorias: Tese de Doutorado; Dissertação de Mestrado; Trabalho Científico Publicado; Monografia de Especialização ou Residência e Incorporação de Conhecimentos Científicos no SUS. Os interessados podem se inscrever até 10 de julho na página www.saude.gov. br/premio. Informações: [email protected] FEIRA VIRTUAL DE TRAINEES E ESTAGIÁRIOS O espaço virtual é cada vez mais o local onde as pessoas interagem umas com as outras. Este é um dos motivos pelo qual as oportunidades de emprego estão indo mais para a Internet. E para fomentar o recrutamento online, a curriculum.com.br realizará em maio a primeira Feira Virtual de Trainees e Estagiários. Esse palco possibilitará às grandes empresas expor seus programas de vagas para as melhores cabeças do mercado. Num ambiente 3D e de realidade virtual, que simula o mundo real, universitários e jovens profissionais poderão encontrar empregos reais e participar da Feira Virtual. O evento acontecerá de 25 de maio a 07 de junho. O candidato interessado já pode solicitar aviso por e-mail, assim que o cadastro de currículo estiver disponível para o público. Basta inscrever seu e-mail no site: www.curriculumnetworks.com.br FÓRUM DE MARKETING Quem procura inspiração para planejar a estratégia de marketing de sua empresa ou conhecer mais sobre o assunto, não perca a oportunidade de participar da 6ª Edição do Fórum “As Grandes Sacadas de Marketing 2009”. Lá você encontrará com detalhes as estratégias das empresas escolhidas, que estão fazendo a diferença no mercado de trabalho. General Motors, Neosaldina, Porto Seguro, Pepsico, Lenovo, Volkswagen caminhões e outras. O Fórum acontece no dia 4 de junho de 2009, no Grand Hotel Ca’d’Oro. Rua Augusta, 129 – São Paulo. O evento tem um custo de R$ 300,00 (professores) e R$ 200,00 (alunos matriculados). Mais informações: www.grandessacadasdemkt.com.br ou pelo tel.: (11) 3051-2050. 06 Pós-Graduação Potencial comprovado Um grupo de pesquisa (BIOMED), do mestrado profissional em Farmácia, trabalha para o desenvolvimento de novos medicamentos Por Karen Rodrigues é que temos um efeito múltiplo não só anti-bacteriano, que era o esperado como todos os outros já apresentam. Mas temos também o efeito de antiinflamação para gengivites; antifúndicos, para infecções parasitadas por fungos na cavidade bucal e também a capacidade de cicatrização de microlesões que eventualmente acontecem no próprio manuseio da escova, do fio dental e, em geral, faz com que o microrganismo se instale e produz uma inflamação”, informa Paulino. O término desde trabalho está previsto para o meio deste ano e assim, serâo desenvolvidas as formas farmacêuticas, podendo ser oferecida na forma de convênio de transferência de tecnologia ou na venda da patente para uma indústria farmacêutica que tenha interesse em comercializar. Para o desenvolvimento de todos estes projetos, o BIOMED conta com a participação de onze pesquisadores doutores vinculados ao Programa de Mestrado em Farmácia e dois colaboradores externos, além de alunos da Iniciação Científica, eventualmente alunos de TCC, e alunos do Mestrado, que fazem seu desenvolvimento tecnológico dentro do programa. De acordo com o prof. Niraldo, projetos desse porte trazem inúmeras vantagens para a UNIBAN, como a possibilidade de estabelecer uma parceria com a comunidade de base, o público em geral, prestadores de serviços em saúde e indústrias farmacêuticas, com o desenvolvimento de novos fármacos em medicamentos. E, ainda, contribui na formação de pessoas para o mercado de trabalho. Boletins informativos O BIOMED também elabora boletins informativos mensais sobre o uso racional de plantas medicinais. “É feito um resgate do conhecimento popular em relação às plantas e, em cima disso, é feito um levantamento técnico-científico, validando-o com informações cientificamente comprovadas”, explica dr. Niraldo. As informações para o conteúdo desse boletim vêm da parceria com comunidades de base de Santa Catarina, como a Pastoral da Saúde. E assim que são agregados valores científicos às informações, são devolvidas para a comunidade no formato de boletim. O primeiro exemplar foi publicado no mês passado e tratou a respeito da planta peruana antidiabética, Yacon. São batatas indicadas às pessoas portadoras de diabetes. “Estamos a cada dia buscando ampliar o conhecimento científico para que possamos transformar a ciência em um bem de todos, melhorando a condição de vida das pessoas, gerando riqueza e distribuindo renda. Essa é a verdadeira vocação do nosso Grupo de Pesquisa”, conclui o professor. Marisa De Lucia Com o intuito de direcionar suas pesquisas para o desenvolvimento de novos fármacos que possam atender à demanda da indústria farmacêutica, o Programa de Mestrado Profissional em Farmácia da UNIBAN criou, no ano passado, o Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos (BIOMED). Coordenado pelo prof. dr. Niraldo Paulino, o grupo trabalha com produtos que são testados na farmacologia, avaliados toxicologicamente, e àqueles que apresentam um potencial terapêutico é dada uma forma farmacêutica e então é produzido um novo medicamento. “Fazemos testes em algumas moléculas para comprovar se existem atividades antiinflamatórias, anticâncer e antioxidante. Transformamos a forma bruta em uma forma farmacêutica como cápsulas, comprimidos e xaropes, para que o consumidor possa utilizar esse produto”, explica o professor. O BIOMED está com vários projetos em andamento. Entre eles, há a produção de um gel cicatrizante, para uso de lesões de escaras que ficam no dorso de pacientes acamados há muito tempo. Outro estudo é um chá efervescente, contendo dois ativos fitofármacos para tratamento de úlcera gástrica, introduzida por H. pillori. E outro projeto desenvolvido, o qual já se encontra na fase clínica de teste, que é um enxaguatório bucal à base de própolis. Nele, estão sendo feitos ensaios biológicos em conjunto com o Grupo de Mestrado em Odontologia, coordenado pelo prof. dr. Camillo Anauate Netto. “Temos dois grupos testando a formulação diretamente nos pacientes. O produto tem mostrado um índice de eficiência muito superior ao que já existe no mercado. A vantagem 07 “Terra Sonâmbula é um dos livros de Mia Couto, autor moçambicano, publicado no Brasil. Logo no início, somos tomados por uma sensação de estranheza e de certa incompreensão pela forma como os acontecimentos se dão. A história de Muidinga/Kindzu e seu protetor Tuahir parece ser de outro mundo, baseada em uma lógica que não somos capazes de entender, que provoca nossa racionalidade. Porém, no decorrer da leitura, nos damos conta de que a forma como os personagens entendem o mundo não é muito diferente da nossa. Mais do que um romance que toma contornos surpreendentes, Terra Sonâmbula nos permite conhecer um pouco mais a respeito da África e de sua diversidade e, porque não dizer, do jeito brasileiro de ser”. Biblioteca Amana Salles Livro em língua portuguesa com sumários e apresentações em inglês, com 608 páginas, edição do Ministério do Esporte em associação com o Conselho Federal de Educação FísicaConfef (Brasília 2008). Nesta obra, 71 autores brasileiros e quatro do exterior, pertencentes a 35 universidades, apresentam estudos e pesquisas no tema de legados de megaeventos esportivos, solicitados pela Universidade Gama Filho – Grupo de Estudos Olímpicos desde o início de 2007, em razão da realização dos Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro. Posteriormente, essa produção técnico-científica foi discutida em Seminário acadêmico, também aberto à participação de especialistas do exterior. Nestas condições, este volume – previsto para produzir impacto internacional – representa a criação de um grupo mínimo de sustentação científica para a produção nacional de conhecimentos sobre megaeventos esportivos, de acordo com seu enfoque prioritário atual: os legados. O livro pode ser baixado pelo site http://www.confef.org.br/arquivos/lega- O mestre indica... Legados de Megaeventos Esportivos Profa. Brígida Malandrino, Psicóloga e cientista da religião. Leciona Psicologia Analítica nos campi CL, MBII e MC. dos/Livro.Legados.de.Megaeventos.pdf Disponível na Biblioteca da unidade MBII Marisa De Lucia 08 Entrevista Defensor dos animais silvestres O coordenador geral da RENCTAS, Dener Giovanini, traz um panorama atual do combate ao tráfico de nossa fauna Por Renato Góes Em setembro de 2004, o ambientalista Dener Giovanini concedeu uma entrevista à Folha Universitária cujo tema era o tráfico de animais silvestres no Brasil. Na época, a conversa teve um tom pessimista, amparada em dados assustadores deste crime ambiental. Considerada a terceira maior rede de tráfico do mundo – perde apenas para os cartéis de drogas e venda ilegal de armas, essa organização criminosa é uma constante ameaça à já ameaçada fauna brasileira. Quase cinco anos se passaram e novamente o tema voltou à pauta. Curiosamente, o Dener Giovanini de hoje está mais otimista com os avanços alcançados, principalmente pelas ações da RENCTAS (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), organização a que coordena. Se algo melhorou nesta questão, grande parte se deve à entidade e às pessoas que, assim como Dener, dedicam suas vidas à proteção de espécies ameaçadas de extinção. Nesta entrevista, que por causa das idas e vindas do nosso entrevistado foi feita por e-mail, ele comenta sobre a fraca legislação ambiental, sobre a cultura do brasileiro em manter animais silvestres em ambientes domésticos, as ameaças que eventualmente sofre daquelas pessoas ligadas ao crime e qual é a parcela de responsabilidade de nós, cidadãos brasileiros. Confira. Folha Universitária – Nossa última conversa aconteceu em setembro de 2004. De lá para cá, você pode afirmar que o combate ao tráfico de animais melhorou ou piorou? Dener Giovanini – O combate ao comércio ilegal de animais silvestres melhorou consideravelmente e as expectativas são as melhores. Existem inúmeros exemplos, como os esforços da polícia federal, que inclusive criou uma divisão especial para o combate de crimes ambientais depois des- sa data. É claro que muitas coisas ainda precisam acontecer, mas vemos de forma positiva as ações dos diversos órgãos envolvidos e grande mobilização da sociedade nesse sentido. F.U. – Uma das questões apontadas por especialistas como incentivo ao tráfico de animais é a fraca legislação que pune levemente o traficante e o comprador. Existe alguma previsão ou pressão de mudança? D.G. – As mudanças legais são realmente necessárias, algo que a RENCTAS sempre buscou. A legislação ambiental brasileira possui penas muito leves, além de um baixo potencial de aplicabilidade. Além disso, o Código Penal determina que crimes como os praticados contra o meio ambiente, cuja pena de detenção não ultrapassa um ano, sejam considerados como de menor poder ofensivo. Nesse caso, a pena de detenção é substituída por penas alternativas, como a distribuição de cestas básicas, por exemplo. Felizmente existem projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional para aumentar a pena contra o tráfico de animais silvestres e, em breve, devem ocorrer melhorias. F.U. – De que modo os projetos e ações da Renctas têm contribuído de forma efetiva para o combate ao tráfico de animais? Como seria a atual situação sem a presença da Renctas? D.G. – É importante lembrar que antes da RENCTAS o tráfico de animais silvestres era tido como uma coisa comum, “O comércio ilegal de animais silvestres continua a ser umas das principais atividades ilícitas no mundo. A conexão entre o tráfico de animais silvestres com outros negócios criminosos já foi comprovada. E de certa forma todos estão interligados” corriqueira e diária, sem maiores preocupações com suas consequências, aliás, essas nem eram notadas pela sociedade. Muitas vitórias foram registradas nestes 10 anos de trabalho e é nítida a conscientização e participação da sociedade. Nós iniciamos o nosso trabalho praticamente informando às pessoas o que era o tráfico de animais silvestres e hoje quase não conseguimos atender à enorme quantidade de pedidos por materiais educativos vindo de todas as regiões do País. F.U. – De que modo a sociedade tem encarado esta questão? Tem ignorado ou assumido sua responsabilidade? D.G. – A sociedade está assumindo seu papel e, aos poucos, as mudanças ocorrem. O hábito de manter animais silvestres como animais de estimação faz parte da cultura brasileira. Mas de um modo geral percebemos que, aos poucos, as pessoas começam a se preocupar com essa questão. Nós recebemos muitos pedidos de informação de pessoas que querem ter um animal silvestre mas não querem obtê-los de forma ilegal. E isso é um dado muito importante porque até há pouco tempo atrás essa preocupação praticamente não existia. Então vemos que a sociedade está participando mais, denunciando e se recusando a contribuir com esse crime ambiental. F.U. – A Renctas tem ações voltadas ao público jovem, para que a cultura do tráfico de animais comece a ser extinta pro- 09 gressivamente em algumas regiões do Brasil? ligados. Muitas vezes uma rota do tráfico de drogas é utilizada também para retirar do País animais capturados ilegalmente. As duas CPIs sobre o tema, que foram realizadas na Câmara dos Deputados, deram uma enorme contribuição para esclarecer como funciona o mecanismo nacional e internacional do tráfico de fauna silvestre. D.G. – Sim, esse é um público pelo qual temos especial dedicação. Os jovens são grandes formadores de opinião. Quando você consegue conscientizar uma criança ou mesmo um adolescente, essa consciência se dissemina, pois eles têm uma grande capacidade de influenciar suas famílias e amigos. Em nossas campanhas educativas, sempre buscamos utilizar uma linguagem que alcance prioritariamente essa parcela da nossa população. F.U. – No atual momento, quais são as espécies mais ameaçadas? Durante os quase cinco anos que separam as duas entrevistas, quais espécies foram (quase) extintas? F.U. – O tráfico de animais é cotado como o 3º mais influente, ficando atrás apenas do de drogas e do de armas. Houve alguma mudança no ranking durante estes anos? As redes são interligadas ou independentes? Fotos: Divulgação D.G. – Sem dúvidas, o comércio ilegal de animais silvestres continua a ser umas das principais atividades ilícitas no mundo. A conexão entre o tráfico de animais silvestres com outros negócios criminosos já foi comprovada. E de certa forma todos estão inter- D.G – Temos muitas espécies da fauna silvestre ameaçadas pelo tráfico de animais. Em sua grande maioria são as aves de bela plumagem ou canto. Mas não podemos nos esquecer que qualquer espécie da nossa fauna pode vir a ser ameaçada por esse comércio ilícito. Quando um animal é retirado ilegalmente da natureza ele pode ter diversos destinos e não só servir como animal de estimação. Essa captura também pode ter por objetivo, por exemplo, a utilização de partes dos animais, como peles e penas. F.U. – Percebe-se que você tem uma vida atribulada e que sempre está em campo no combate do tráfico de animais. Você tem sofrido retaliações por causa do seu trabalho? Quem são as pessoas que se incomodam com seu trabalho? D.G. – Nunca tive medo de ameaças ou retaliações. Ninguém me intimida e creio que os traficantes já perceberam isso. Quando você se propõe a combater um mal deve ter a consciência dos riscos que está enfrentando. Sei também que muitas pessoas nesse País sentem-se incomodadas pelo trabalho que a RENCTAS realiza, principalmente aqueles que devem pagar pelos seus crimes ambientais. Mas, pessoalmente, considero todos esses criminosos apenas como uma corja de covardes desprezíveis. E se eles estão incomodados vão ficar mais ainda, porque nem eu e nem a RENCTAS vamos parar. F.U. – Em quais regiões brasileiras o tráfico de animais tem maior incidência? D.G – O comércio ilícito da fauna está difundido por todo o território nacional, do Oiapoque ao Chuí, o que na verdade muda é a maneira como ele ocorre. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde existe uma rica biodiversidade, existe uma grande coleta de animais na natureza, que são direcionados para as regiões Sul e Sudeste, locais de maior consumo de fauna no País. Já nos grandes centros urbanos ocorre o comércio propriamente dito. F.U. – Qual a melhor maneira do brasileiro colaborar no combate ao tráfico de animais? Basta apenas a denúncia? D.G. – A melhor maneira é jamais comprar um animal silvestre sem origem e, além disso, ajudar na conscientização das pessoas que o cercam. Educação, inclusive a ambiental, é coisa que se aprende em casa. Saiba mais: www.renctas.org.br 10 Reportagem da Semana Juscelino (embora todas as situções sejam reais, os nomes dos personagens são fictícios. A excessão é feita no caso dos entrevistados), um menino de 4 anos de idade, morava com a mãe e o avô materno. A mãe percebeu que o garoto estava demonstrando uma tristeza fora do comum, mesmo para uma criança doente. Ao trocar o garoto, a mãe percebeu que o ânus do filho, como ela declarou à justiça, estava “aberto” e muito machucado. Questionado, o menino contou (em sua linguagem infantil) que foi violentado e abusado sexualmente por um primo de 30 anos de idade. O menino era deixado na casa desse primo enquanto a mãe ia trabalhar. No hospital, a perícia constatou que a história era real. São casos como os de Juscelino que estão deixando os pais brasileiros de orelha em pé e a se questionarem: até quando os tupiniquins terão que conviver com o abuso sexual de seus filhos? A resposta a esse questionamento é mais complexo do que parece. Em primeiro lugar, casos assim, que são chamados popularmente de crime de pedofilia, nem sequer aparece no Código Penal brasileiro. Nem mesmo o termo pedófilo ou pedofilia. De acordo com o psicólogo Adalberto Botarelli, coordenador pedagógico do Instintuto de Educação da UNIBAN, a palavra pedofilia é utilizada para designar uma desordem mental e de personalidade. “Sem dúvida, é um desvio sexual caracterizado pela atração por crianças ou ado- ro ia Por Manuel Marques Infânc A prática da Pedofilia ainda não aparece descriminada como crime no arcaico Código Penal brasileiro. Mas vidas foram destruidas. Leia abaixo histórias de vítimas dilaceradas e opiniões de especialistas no tema lescentes sexualmente imaturos que encontram-se em relação de desvantagem”, esclarece o professor Adalberto, que é doutor em psicologia social. E completa: “Alguns especialistas procuram fazer distinção entre o ato criminoso daqueles que procuram aproveitar-se da vulnerabilidade das vítimas, de outros que possuem atração por crianças”. Em outras palavras. Um indíviduo pode ser pedófilo (sentir-se atraído por crianças), sem jamais concretizar essa atração. Ainda de acordo com o nosso Código Penal, existem duas formas de abuso sexual que um adulto pode praticar contra crianças e adolescentes: a primeira acontece com o contato físico e a outra sem contato físico (palavras, gestos obcenos, insinuações, e casos assim). Em ambos, o adulto abusa do jovem para conseguir algum tipo de prazer ou satisfação interior. “Quando se fala em pedofilia a gente cai num vazio porque no Brasil não existe a tipificação da pedofilia no Código Penal. Existe violencia sexual, agravada quando praticada contra criança e adolescente, diz Claudio Hortêncio, advogado e mestre em Direito das Relações Sociais Amana Salles ubada O psicólogo explica que raramente se pode identificar um indivíduo com tendência a praticar esse ato. De acordo com ele, geralmente um abusador sexual não tende a um diagnóstico específico. “Não existe um quadro clínico estabelecido e as causas não são conhecidas. Na verdade, a fronteira atual da ciência é buscar um diagnóstico preciso tendo em vista a possibilidade de tratamento e prevenção”, esclarece. O acadêmico Claudio Hortêncio, que é advogado e mestre em Direito das Relações Sociais (cujo mestrado intitula-se Abuso Sexual Doméstico e Perspectiva da Proteção Integral), estuda o aspecto jurídico da violência sexual praticada contra menores há quase uma década. Ele diz que o pedófilo pode estar em qualquer lugar, desde a vizinhança, até o lar da vítima. Um dos processos que tivemos a oportunidade de ler, ilustra bem esse ponto. Trata-se de sete moças, com idades entre 13 e 17 anos, além de inúmeras meninas não identificadas. Em comum entre elas, além do fato de que nenhuma havia concluído o ensino fundamental, é que todas eram exploradas sexualmente num bar por juízes, políticos, médicos, empresários e até presidentes de órgãos de classe. Recebiam a fortuna de R$ 10 para transarem entre elas e com os exploradores. Curiosamente, um dos juízes envolvidos era responsável por julgar situações de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Ou seja, todos os envolvidos eram tidos como normais e insuspeitos. Em muitas ocasiões, abuso de menores está relacionado à pobreza. O exemplo disso é Gisele, cujo caso teve a concordância da própria mãe. A mulher assinou um documento, lavrado num escritório de advocacia, que garantia a um conhecido seu, homem de 32 anos de idade, de classe média alta, a garantia de estabelecer com a menina uma convivência como se fossem casados mediante a recompensa financeira. Mas esse não é um mal que atinge apenas aos desafortunados financeiramente, como revela a história de Janaína, uma garotinha de seis anos, pertencente a uma família de classe média alta, vitimada por um agressor que era vizinho da família, um homem de 39 anos, com renda acima de 12 salários mínimos mensais. Mas o que mais choca nessa história é que exames no IML revelaram que houve conjunção carnal. São casos assim, como declarou o senador Magno Malta (um dos principais articulistas da chamada CPI contra a Pedofilia) numa entrevista concedida a este jornal no final do ano passado, que fazem chorar: “levei ao presidente Lula algumas imagens apreendidas pela Polícia Federal. O presidente quando viu aquilo chorou e deu um soco na parede. O Brasil é um paraíso de pedófilos, mas esta situação será mudada”. A mudança a que o senador se referia era uma lei proposta pela CPI, e sancionada pelo presidente Lula, que criminaliza a posse de material de pornografia infantil. O professor Hortêncio explica que abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes é crime definido por lei. Mas faz uma ressalva: “cabe lembrar que a violência sexual contra os adolescentes não compõem doutrina penal como tipificação específica, salvo nos casos em que o crime é praticado via rede mundial de computadores”, 11 diz o professor da Pós-Graduação da UNIBAN. Para ele, o debate sobre essa questão devia começar a partir do questionamento se a pedofilia é de fato uma doença. “Se a gente caracterizar como um sofrimento psíquico, o que fazer? A gente não tem claro que caminho trilhar aqui no Brasil para resolver essa questão. Se for uma doença, nem todos que abusam das crianças são pedófilos (como o caso dos juízes e políticos citados acima). Pedofilia é o desejo, que não pode ser punido em hipótese nenhuma”, diz. E exemplifica: “Eu sou negro. As pessoas não podem ser punidas se elas sentem ódio por negro. Elas são punidas sim, se eles manifestarem esse ódio. Na pedofilia podemos usar esse mesmo exemplo”. O acadêmico lembra ainda da brecha no nosso velho Código Penal. “Quando se fala em pedofilia a gente cai num vazio porque no Brasil não existe a tipificação da pedofilia no Código Penal. Existe violência sexual, agravada quando praticada contra criança e adolescente. Mas o Código Penal não separa crime contra criança e crime contra adulto. Por isso eu faço uma crítica à CPI da pedofilia, que ao invés de trazer a discussão à tona, faz apenas um grande circo de caça às bruxas”, lembra o professor, que é um dos consultores da obra: A Defesa de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violências Sexuais, obra que é fruto da reflexão intelectual de doze grupos dos direitos da criança e do adolescente. A observação é cabível. Nem tudo que parece é, como mostra uma história ocorrida em solo nacional. Trata-se da acusação contra um homem de 33 anos, de classe alta, pai de uma criança com pouco mais de um ano de idade. Quem processou foi a mãe, recém-divorciada, alegando Divulgação que o pai se trancava com a filha no quarto e que não permitia a entrada de ninguém. E ele mesmo trocava as fraldas e cuidava da alimentação da criança nas datas que podia ficar com a filha. Conforme a criança ia crescendo, a mãe alegou que vez por outra a menina colocava objetos na vagina, além de apresentar assaduras, inflamações e vermelhidões em toda a região da genitália. O homem foi processado, só que a mãe omitiu, em todas as fases do processo, que a criança era alérgica a fraldas. Após várias avaliações periciais, a justiça não só inocentou o pai, como acusou a mãe de omissa, condenando-a a pagar todas as despesas processuais. Mas o maior foco de crime sexual contra a criança e o adolescente não é em casa, mas na Internet. E os bom- c.hu Fotos: www.sx Abaixo, assinatura de termo de compromiso entre o provedor Google e parlamentares da CPI da Pedofilia. Garantia de segurança na web bardeios vêm de todos os lados. Das muitas histórias que apuramos para essa reportagem, uma das que mais surpreendem é a da adolescente Camila, quando contava com 13 anos de idade. Esse caso ilustra também como se dá a sedução de um menor, via web. Por mais que pareça absurdo, Camila foi vítima de um líder religioso de 36 anos de idade, um homem casado e de classe média. A jovem frequentava o templo liderado por ele e tinha até cargo na igreja: coreógrafia juvenil, ao lado de outras adolescentes. De acordo com o próprio relato da vítima, ela começou a gostar do filho desse “apóstolo”. Mas o rapaz não correspondeu a esse sentimento. Mas mesmo assim, vez ou outra, eles se falavam pelo MSN. E então ela foi adicionada pelo líder religioso. Quando ele tomou conhecimento do interesse que a jovem nutria pelo filho, se apressou a dizer que Deus lhe enviara um sonho profético, no qual revelava que para ficar com o filho ela teria que fazer um grande sacrifício, a exemplo do patriarca bíblico Abraão. O sacrifício era entregar-se a ele três vezes. Embora achando estranho, Camila não ousou questionar, já que se tratava de um apóstolo. Transcorrendo menos de um mês, o apóstolo cobrou o tal sacrifício. Desta vez, ela questionou se aquilo viera mesmo da parte de Deus. “Eu jamais brincaria com o nome de Deus”, foi a resposta. No carro do apóstolo foram a um motel, que permitiu a entrada da menina. Como Camila era virgem, o líder religioso recomendou que ela “vigiasse” (termo utilizado na Bíblia para recomendar que o cristão fique atento para toda boa obra executada por Jesus), pois iria sangrar e doer muito no início. Vou poupar o leitor dos detalhes que constam nos autos dessa primeira parte do “sacrifício”. Basta dizer que ali o tal líder praticou até uma forma de sexo que os cristãos chamam de sodomia. Em datas posteriores, Camila cumpriu os três sacrifícios no mesmo motel. Mas o filho do tal apóstolo não veio para os seus braços. Questionando o seu agressor, ela ouviu que “os propósitos de Deus ocorrem no tempo do Senhor e não no nosso. Sei que ainda vou fazer o casamento teu e do meu filho”. Ela acreditou. Mas com o tempo, após presentes e viagens, Camila se achava apaixonada não mais pelo filho, mas pelo próprio religioso. A menina já consentia favorável à relação sexual ilícita. Resumindo a história. Mantinham relação sexual até na casa dela. E foi numa dessas ocasiões que foram surpreendidos e, como dizem os mais jovens: “a casa caiu”. A família do apóstolo, a igreja e os tribunais foram avisados. E Camila, uma jovem de 13 anos, teve que contar, na presença de estranhos, detalhes dessa história sórdida que resumi ao leitor. Quantas Camilas, Juscelinos e tantos outros ainda serão vítimas desse mal? Esperamos que as autoridades tenham uma resposta. (confira o complemento dessa reportagem em nosso hotsite: www.uniban. br/folha). 12 UNIBAN Brasil Estudo ajuda no entendimento e respeito ao meio ambiente Por Marisa De Lucia Alunos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Pedagogia, campus Osasco, realizaram um estudo no Parque Estadual da Serra da Cantareira, em São Paulo. O estudo foi proposto pelo prof. Kleber Jamal Contiero, responsável pelas disciplinas de Educação Ambiental e Metodologia do Ensino de Biologia, para o qual “atualmente existe um consenso sobre a importância que a preservação do meio ambiente tem para a humanidade, mas não se discute o importante papel que a educação, sobretudo nos ensinos médio e fundamental, tem para com o tema preservação do meio ambiente”. O Parque Estadual da Serra da Cantareira é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do Estado. Localizado na divisa da capital de São Paulo com a pequena cidade de Mairiporã, o local abriga umas das maiores porções de Mata Atlântica preservada do Brasil. “A visita ao Parque Estadual da Cantareira foi uma forma de sensibilizar os alunos para a importância do estudo do meio em unidades de preservação, prática de educação ambiental e utilização dessas atividades como metodologia de ensino para os futuros professores”, observou. O objetivo do estudo foi propiciar que tanto os alunos do curso de Biologia quanto os futuros pedagogos pudessem vivenciar uma das estratégias de trabalho em educação ambiental e o ensino de Ciências, em uma área natural protegida, discutindo os temas de preservação, educação ambiental, ecologia e botânica; possibilitar a reflexão da utilização de estudo do meio em suas práticas pedagógicas e incentivar os alunos a utilizar este tipo de atividade com seus alunos. Para o prof. Kleber, “os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas puderam trocar experiências em atividades de Educação Ambiental com os alunos do curso de Pedagogia. Conheceram e puderam caminhar nas trilhas ecológicas do Parque, e avistar São Paulo por outro ângulo que nem imaginavam”. A aluna Edna Abadi, do 2º ano de Pedagogia Osasco Vespertino, comentou que “foi cansativo nas trilhas, mas aproveitei bastante e consegui entender mais sobre como trabalhar educação ambiental de maneira não formal”. “Sempre que tiver excursões como esta, podem contar com a minha presença, uma experiência inesquecível que irei trabalhar com meus futuros alunos”, disse Renan Urquiza, do 2º ano de Licenciatura em Ciências Biológicas. Laboratório interativo Por Marisa De Lucia Organizada pelo prof. Leandro Rogério Violante, a visita técnica à Sabina Escola Parque do Conhecimento, em Santo André, teve como objetivo mostrar aos alunos do 1° ano de Matemática, campus ABC, a evolução do planeta Terra, alertar sobre os problemas ambientais e ajudá-los na construção do conhecimento. A proposta, segundo o prof. Leandro, fez com que os professores explorassem melhor os temas relacionados à Física, à Matemática e à Química, inclusive com crianças menores, que puderam analisaram experimentos relacionados à ótica, mecânica, eletricidade e acústica. A Sabina tem 14 mil m² e une diversão e ciência em atrações como o túnel da formação do Universo, onde é possível acompanhar desde o Big Bang até a origem da Terra, com direito a tremores; sala da vida, que abriga a área dos dinossauros e um aquário com baiacus e tubarõeslixa, entre outros. Há também um simulador do fundo do mar e uma área voltada para a Química e a Física, com cerca de 160 experimentos interativos. No interior do Parque, os alunos tiveram acesso a uma réplica perfeita do esqueleto do Tiranossauro Rex, que impressiona a todos com sua veracidade e perfeição. “Em certos momentos o dinossauro ‘ganha vida’, deixando as pessoas de boca aberta! Ele faz movimentos e também emite alguns rugidos. Sempre com cenários e instrutores que falam um pouco da pré-história”, comenta o professor. Outra atração é a boneca Ana Clara, que mostra a todos os viajantes o interior do seu sistema digestivo. Em cada parte, a instrutora liga uma gravação instalada na boneca que emite informações importantes. Na região bucal, é explicado como Fotos: Divulgação Parque Estadual da Serra da Cantareira foi o local visitado por alunos de Ciências Biológicas e Pedagogia Alunos de Matemática visitam a Sabina Escola Parque do Conhecimento, onde criatividade, ciência e história viram diversão ocorre a mastigação e a importância da escovação dos dentes. Posteriormente, no estômago, a boneca fala sobre o processo de mistura e repartição dos alimentos, e assim por diante. A aluna Rosana de Freitas achou o espaço completo. ”De forma interativa, ele atinge várias áreas como: física, matemática, comunicação, história, geografia e artes. Contribui muito para um melhor entendimento, por estarmos vivendo fisicamente com tudo o que aprendemos na teoria, aplicando o conhecimento ao nosso cotidiano, com experi- mentos de ciência, que simulam as leis da física, de eletricidade e ótica. O que mais achei interessante foi o gerador de Van Der Graaf, que usa a energia eletrostática para demonstrar fenômenos da física. Adorei ver os amigos de classe com os cabelos arrepiados”, disse ela. 13 Rafael Cortez do CQC agita o campus Marte O evento Do TCC ao CQC foi promovido pelos alunos do 3º semestre do curso de Comunicação Institucional Por Marisa De Lucia O jornalista, ator, músico e repórter do programa CQC da TV Bandeirantes, Rafael Cortez, esteve na UNIBAN para fazer uma palestra sobre o tema: “Do TCC ao CQC”. Ele falou de sua trajetória desde a faculdade, a elaboração de seu TCC e seu rumo profissional até chegar ao CQC, onde encanta a todos com sua criatividade e capacidade de improvisação. Vencedor do Prêmio “Quem”, na categoria Melhor Jornalista de TV, em 2008, e do Prêmio Abril de Jornalismo, na categoria Conteúdo para Celular, em 2007, Rafael relembrou com humor seus momentos como estudante, afirmando que sempre foi na contramão do que era pedido na faculdade. “Sempre fui pela ousadia, fazia tudo o que eu tinha vontade, e isso fez com que eu chegasse aonde cheguei”. Dono de uma humildade incomparável, Rafael fez questão de deixar claro que a posição que está hoje pode ser revertida e, por isso, continuará sempre perseguindo seu sonho, que é o de trabalhar mesclando jornalismo, teatro e música e de se aperfeiçoar no violão, uma de suas paixões. “E quero amar e ser amado”, disse dirigindo o olhar para uma loira na platéia, arrancando risos. Aconselhou aos jovens a seguirem sua intuição e se relacionarem bastante com o universo artístico, pois ele abre caminhos. E brincou: “Se você tem um violão nunca está sozinho”. Segundo ele, a criatividade hoje é tudo. “As empresas estão interessadas em pessoal criativo. É por isso que o CQC pegou”. Sobre seu trabalho no CQC, disse que se relaciona muito bem com seus colegas e que tem que ter muito jogo de cintura com os entrevistados. Sobre o beijo no Pedro Almodóvar, disse ter usado a tática de “sacanear o sacaneador”. “Mas, em contrapartida, ontem beijei a Luiza Brunet”, disse com um sorriso largo no rosto, coisa que lhe é peculiar. Para ele, quem se propõe a fazer um programa de humor tem que ter a capacidade de ser ridículo. “E isso é legal, pois se propor a coisas esdrúxulas, na verdade, é a desconstrução do seu ego. Não tenho medo do ridículo, aliás, hoje nos pautamos por colocar no ar apenas o que provoca risos em vocês”. Embora só toque música instrumental clássica, e esteja batalhando o lançamento de um CD, disse ter muita vontade de se aventurar na MPB. “Aliás, já criei composições e até um CD no meu pensamento”. O que prova até onde chega sua criatividade. Realizado pelos alunos do 3º semestre de Comunicação Institucional, do campus MR, com o apoio das coordenadoras do ICA – Instituto de Comunicação e Artes da UNIBAN, o evento lotou o auditório e muita gente ficou de fora, mas pôde ter contato com Rafael durante a noite de autógrafos realizada no intervalo das aulas no Centerban. Classificados Vende-se Tornado 2004, vermelha, toda original, pneus novos, motor, alarme, baú sem uso. Valor: R$ 7.300,00. Deolmar. Tel.: 8034-3688. Vende-se Gol 93/93 1.8 CL, gasolina, impecável, rodas orbital aro 15”, suspensão de rosca mais som. Lindo! Tel. 8144-2684. Robson ou Thaís. E-mail: [email protected] Vende-se Gol III 1.6 ano 2000 - prata - 4 portas, completo, gasolina, c/ acessórios: Virgilio. Tel.: 3699-1890. E-mail: [email protected] Vende-se Chevette preto, álcool, 84/85, 4 alarmes, pneus, tapeçaria e motor bons. Doctos ok. Mando fotos. Claúdio. Tel.: 3326-3002. 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Email: [email protected] Cultura 17 Exterminador do Futuro: A Salvação é mais um capítulo da saga de John Connor Apontado como um dos blockbusters mais aguardados de 2009, Exterminador do Futuro: A Salvação retoma a série criada por James Cameron nos anos 80, e que teve outras duas sequências nas décadas que se seguiram. Esta quarta parte da saga se passa no futuro apocalíptico citado diversas vezes nas produções anteriores. Só que John Connor, personagem-chave da trama, não é um adolescente problemático, muito menos uma criança indefesa no útero da mãe. O que vemos é um homem calejado pelo campo de batalha e ciente da responsabilidade que carrega sobre os ombros: liderar os humanos que formam a única resistência contra um incansável exército de máquinas. Interpretado por Christian Bale (Batman Begins), o protagonista começa a perceber que o futuro que sua mãe, Sarah Connor, havia lhe avisado pode ter sofrido algumas alterações. Dentro desse contexto é que surge um novo personagem, o jovem Marcus Wright (Sam Worthington), um robô criado a partir de tecido humano e que deve ter sido base para a criação dos famosos T-800, eternizados por Arnold Schwarzenegger nos filmes anteriores. Até aí nada de novo se não fosse um detalhe: Marcus pensa que é humano. Essa anomalia mecânica pode ser o fiel da balança para qualquer um dos lados desta batalha, que parece estar bem longe de terminar. Dirigida por McG, da série As Panteras, a obra mantém um ritmo frenético com diversas sequências de ação de tirar o fôlego. A perseguição na auto-estrada e os combates corporais com os exterminadores são momentos impactantes do filme. Há também muitas referências a toda mitologia criada em torno da família Connor, como os depoimentos gravados de Sarah, os primeiros refrões de “You Could Be Mine” do Guns N’ Roses e a breve aparição, mesmo que digitalizada, do atual governador da Califórnia. Outra referência que ganha importância no decorrer do longa é o jovem Kyle Reese, personagem reconhecido apenas por fãs mais atentos da série. Para quem não se lembra, o personagem já apareceu na primeira produção de 1984 ao ser mandado ao passado para proteger Sarah e se torna o pai de John. Com tantas reviravoltas entre passado e futuro nos roteiros dos quatro filmes da série, fica difícil explicar tudo em algumas linhas. Mas, em poucas palavras, salvar a vida de Kyle irá garantir o futuro não só de John, mas dos humanos que compõem a resistência. Exterminador do Futuro: A Sal- vação reúne todos os atributos de um bom filme de ação, faz juz à saga, mas dá uma escorregada feia quando se aproxima do fim. Como grande parte das produções hollywoodianas, o filme se rende ao politicamente correto justamente em seus momentos derradeiros. A conclusão é tão improvável que o espectador sai com a sensação de que um final mais simples, talvez mais próximo da vida real, seria mais adequado a um dos maiores clássicos da ficção científica dos últimos tempos. Estréia dia 05/06 O enigmático Marcus Wright não sabe se age como humano ou como máquina Fotos: Divulgação Por Karen Rodrigues 19 Entretenimento TV UNIBAN CRUZADAS Destaques da Semana de 01 a 07/06 PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS www.coquetel.com.br Marca do amigoda-onça Órgão afetado pelo glaucoma Extensões de água Hidrogênio (símbolo) Derivado do petróleo Caracteriza o estilo do desenhista Natural (abrev.) No ano em que Dorina Nowill comemora 90 anos, o programa registra a trajetória da fundadora e presidente da Fundação que leva seu nome. CNU/SP: 4ª – 0h30 / 5ª – 22h / Sáb. 21h / Dom. 16h. SALADA MISTA: Chapéus: Um item de elegância que atravessou séculos volta em grande estilo. Os brechós mais conhecidos da cidade, tanto para adultos quanto para crianças. CNU/SP: 3ª – 4h, 12h e 19h / 5ª – 1h e 8h / 6ª – 19h / Sáb. 4h e 12h. São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC). PROMOÇÃO Concorra a cinco pares de ingressos para o filme A Mulher Invisível, estrelado por Selton Mello e Luana Piovani. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban. br) e clique no link Promoção. Preencha os dados corretamente junto com a resposta correta da seguinte pergunta: Cão caçador de pernas curtas Os nomes dos ganhadores saem na próxima edição. Resultado da Promoção A pergunta da semana passada foi a seguinte: Qual destas frases está de acordo com as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa? Acertou quem assinalou alternativa c) A cada sequência de voo, a plateia do cinema sentia enjoo. Quem ganhou o livro Escrevendo pela Nova Ortografia foi a aluna Katia Maria Pompeu, do curso de Sistemas da Informação do campus Vila Mariana (VM). O prêmio pode ser retirado a partir de quinta-feira na secretaria de campus. G A S Ácido do código genético (sigla) “Eu e (?)”, de Roberto Carlos Reprimenda, em inglês Aquele que conversa Instrumento de sopro de som grave Cenozóica e Proterozóica (Geol.) Dá ao feto o cromossomo Y (Gen.) Talher para sobremesa Princípio acústico do sonar e do radar É ampliado através da leitura Que não é curvo Inventor do revólver Processo biológico de transformação da borboleta Comunidade como a dos xavantes Bronzeado, em inglês O pronome do mutirão BANCO Qual o nome do diretor do filme A Mulher Invisível? Instrumento da torre das igrejas Dígrafo de “velho” Torta, em inglês Adam Smith, economista escocês Entra no nome de todos os utensílios do HomemMorcego 3/bat — pie — tan. 4/rate. 5/siena. 6/basset. REFERÊNCIAS: DORINA NOWILL Região acima da linha do equador Crime comum nas metrópoles Interjeição que serve para saudar Quadronegro Solução T H D E M R I A S P F T E O R I P O A N I O R A T S E Fiscal de disciplina, adestrador de cães, cantor e aluno. Discussão sobre o Código Ambiental de São Paulo, na Uniban. CNU/SP: 2ª – 12h e 21h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sáb. 9h. R O R D A E P S G T R A A D Ç N O T A R I B F O REVISTA UNIBAN: Colosso de (?), Maravilha da Antigüidade Gênero de música dos MCs R S A R I S A S L E A L O N R L A G O H O E L U N A S S E T I A L O G N A G O E E C R E T O C A B U L O S L H L P I E T A M O R Histórias de brinquedos que se confundem com a história de Flávio Pacheco, colecionador de peças raras e comuns. CNU/SP: 4ª – 12h e 21h / 5ª – 2h30 e 10h / 6ª – 4h / Sáb. 6h30 e 18h / Dom. 12h. Centro turístico da Itália, na Toscana Obra de João Ubaldo Ribeiro (Lit.) M D E D A O L H B A D E O B R V O N Z M E P2: MUSEU DOS BRINQUEDOS © Revistas COQUETEL 2008 Diz-se do soldado sem graduação Prêmio do Atriz que 3º lugar atuou em olímpico “Toma lá Dá Cá”