ESCOLA DA CIDADE ARQUITETURA E URBANISMO

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ESCOLA DA CIDADE ARQUITETURA E URBANISMO
ESCOLA DA CIDADE ARQUITETURA E URBANISMO
A IMAGEM DIGITAL COMO FERRAMENTA DE PROJETO
DISCIPLINA ELETIVA 2016
Professor
Pedro Freire
Carga Horária:
60h/semestre
EMENTA
A disciplina visa subsidiar o aluno para a prática de projeto de arquitetura
através de exercícios de linguagem gráfica e de renderização de modelos
eletrônicos.
OBJETIVOS
Dar ao aluno subsídios para o enfrentamento das questões de representação de
projeto, capacitando-o a desenvolver processos de elaboração do mesmo e
exercitando a prática de projeto através de uma linguagem digital.
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Expandir a capacidade de raciocínio plástico e compositivo do aluno, permitindo
o desenvolvimento da linguagem gráfica e expressão individual através dos
meios digitais.
Ampliar o repertório técnico do aluno a partir de exercícios que exploram a
volumetria e a materialidade através de maquetes eletrônicas.
Apresentar ao aluno ferramentas de renderização e edição de imagens,
ajudando-o a ampliar seu repertório plástico.
Olafur Eliasson, Seu corpo da obra (Your body of work), 2011 © 2011 Olafur Eliasson.
Foto: Anders Sune Berg. Installation view, Moderna Museet/ArkDes, Stockholm 2015
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METODOLOGIA
As aulas expositivas abordam os mecanismos de renderização e linguagem
digital, ilustrados com projeção de imagens.
A disciplina é organizada em 03 módulos, com 06 aulas cada. Ao longo do curso,
o aluno receberá a teoria necessária para o desenvolvimento de exercícios
práticos individuais.
Grande parte das aulas será dividida em duas etapas:
1ª Teórica - repertório e ferramentas de renderização
2º Prática - exercício rápido para fixar o conteúdo passado
A aula final de cada módulo é dedicada ao desenvolvimento do exercício com a
temática proposta.
São avaliadas questões específicas das linguagens gráfica e digital e também da
composição de imagens. Os exercícios são embasados em um panorama de
projetos e intervenções artísticas análogas ao tema.
TEMÁTICAS APLICADAS
Serão elaborados três exercícios de projeto, um para cada módulo, com as
seguintes temáticas: volume, matéria e movimento. Cada etapa se relaciona
diretamente com ferramentas específicas dos meios digitais.
Todos os exercícios são desenvolvidos e entregues durante as aulas em meios
digitais, para estimular a questão da linguagem.
4
MÓDULO 1 – ESPAÇO
Eduardo Chillida – Mountain tindaya
(Luz, volume e câmeras)
Aulas:
1- apresentação do curso
2- princípios básicos de renderização.
3- iluminação
4- câmeras
5- foco/volume/ contraste
6- exercício
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MÓDULO 2 – MATÉRIA
Luis Barragán
(mapas, reflexo e transparência )
Aulas:
7-apresentação do exercício
8- mapas e texturas
9- mapas e texturas
10- reflexo
11- transparência
12- exercício
6
MÓDULO 3 – FOTOGRAFIA
(montagem e movimento)
Philipp shaerer- Bildbaun 2007
Aulas:
13-montagem/ canais
14- Photoshop efeitos
15-movimento / vídeo
16- vídeo
17- exercício
18- exercício
7
PRÉ-REQUESITOS
Noções básicas de modelagem em Sketchup
Computador pessoal com os programas específicos: Sketchup / v-ray / lumiom /
Photoshop.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIANG, Chia Fu /Damien Alomar/Jorge barreto/ Fernado rentas. V-ray for
sketchup:um plu-in de renderização para profissionais. Manual do usuário.
Tradução: Danilo Vilela
LÉVY, P. As formas do saber. Transcrição de vídeo. Nomads.usp, 2001
WISNIK, Guilherme. Dentro do nevoeiro: diálogos cruzados entre a arquitetura e
a arte contemporânea. Tese de Doutorado – FAUUSP. São Paulo, 2012.
8
Não sou arquiteto nem urbanista. Se
há alguma coisa que me autorize a lhes
falar e me qualifique a fazê-lo será o
fato de que, além de cineasta, sou um
viajante que viu muitos lugares, que
viveu e trabalhou em diferentes cidades
do mundo, que fixou sua câmera diante
de numerosas paisagens –especialmente
diante de paisagens urbanas, mas
também no campo, perto de fronteiras,
sob cruzamentos de autopistas ou
no deserto. O cinema é uma cultura
urbana. Nasceu no final do século
XIX e se expandiu com as grandes
metrópoles do mundo. O cinema e as
cidades cresceram juntos e se tornaram
adultos juntos. O filme é a testemunha
desse desenvolvimento que transformou
cidades tranqüilas da virada do
século nas cidades de hoje, em plena
explosão, febris, onde vivem milhões
de pessoas. O filme testemunhou as
destruições das duas guerras mundiais.
O filme viu os arranha-céus e os guetos
engrossarem, viu os ricos cada vez
mais ricos e os pobres, mais pobres.
O cinema é o espelho adequado das
cidades do século XX e dos homens
que aí vivem. Mais que outras artes,
o cinema é um documento histórico
do nosso tempo. Esta que chamam de
sétima arte é capaz, como nenhuma
outra arte, de apreender a essência das
coisas, de captar o clima e os fatos do
seu tempo, de exprimir suas esperanças,
suas angústias e seus desejos
numa linguagem universalmente
compreensível. O cinema é também
diversão, e a «diversão» é, por
excelência, uma necessidade do
cidadão: a cidade teve que inventar
o cinema para não morrer de tédio. O
cinema se funda na cidade e reflete a
cidade.
Wim Wenders
trecho da conferência “Paisagem
urbana”
O conceito de «ambiente humano»
tira (...) a sua origem, por um lado, do
pensamento filosófico moderno e, por
outro, das contribuições revolucionárias
da ciência ecológica. Não devemos
todavia esquecer uma terceira fonte
[dessa origem]: a descrição literária
e artística do «ambiente humano»
que realizou a delicada operação de
transformar uma noção filosófica
em um fato de sensibilidade, uma
construção científica em um fato de
percepção.
Tomás Maldonado
trecho do livro “La speranza
progetualle”
escola da cidade
curso de graduação em arquitetura e
urbanismo
ementa da disciplina eletiva
cineticidade 2016/2
professor responsável:
josé guilherme pereira leite
objetivos
tratar das relações históricas entre
o audiovisual e algumas dinâmicas
essenciais da vida urbana moderna e
contemporânea.
ementa
a histórica relação entre o cinema
e a percepção da natureza e da
paisagem organiza essa arte desde
os seus primórdios. Posteriormente,
tal relação se desdobra numa forte
convergência entre a produção
audiovisual, a produção arquitetônica
e as explosões urbanas do século
XX. Tal convergência reflete-se
tanto em obras cinematográficas
de crítica social quanto em puros
exercícios de formalização espacial,
que estruturam o trabalho de grandes
mestres. Mais recentemente a cidade
ela mesma incorpora o audiovisual em
suas dinâmicas cotidianas, políticas,
comunicativas, publicitária, policiais e
coercitivas. Esta disciplina, assim sendo,
procura debater esses desdobramentos
históricos e sociais, acompanhando
alguns exemplos produtivos.
conteúdo programático
será analisado e debatido em classe
um conjunto de obras majoritariamente
audiovisuais, entre as quais se
encontram “Chelovek s kino-apparatom”
(Dziga Vertov), “The rear window”
(Alfred Hitchcock), “Le tentazioni del
dottor Antonio” (Federico Fellini), “Blow
up” (Michelangelo Antonioni), “Grands
soirs et petits matins”, “Prying” (Vito
Acconci), “News from home” (Chantal
Akerman), “The conversation” (Francis
Ford Coppola), “Koyaanisqatsi” (Godfrey
Reggio), “Tokio ga” (Wim Wenders) e os
filmes inaugurais dos irmãos Lumière.
regras do jogo
1. a disciplina será oferecida para
um mínimo de 8 e um máximo de 12
estudantes.
2. as vagas serão preenchidas por
ordem de chegada.
3. o estudante que não comparecer
à primeira aula terá sua matrícula
cancelada e substituído por eventual
interessado, em lista de espera, se
houver.
4. as aulas serão semanais, entre as
14h e as 17h30.
5. também às 14h terá início a
aferição de presença.
6. o ingresso na sala de aula será
permitido até as 14h15.
7. a frequência mínima de aprovação
é de 75%, conforme as regras normais
da Escola.
8. as aulas terão intervalo de 15
minutos por volta das 15h45.
9. o estudante que se retirar
definitivamente da sala de aula antes
das 17h30 terá sua presença anulada.
metodologia
o curso terá 14 aulas nas quais
serão exibidas e debatidas algumas
produções, majoritariamente
audiovisuais, importantes para o
entendimento das múltiplas relações
entre cinema, espaço, arquitetura,
sociedade e ambiente humano. Ao
longo do semestre veremos filmes e
imagens diversas, teremos atividades de
leitura e conversas em classe.
a disciplina será conduzida como
grupo de estudos, sem abandono porém
da perspectiva expositiva.
a ordem dos textos a serem lidos
e das obras a serem debatidas será
definida na primeira aula e poderá
ser revista em função das dinâmicas
dialógicas que se estabelecerem a
partir dos interesses manifestos. A
primeira aula do curso, conforme se
vê, é de extrema importância, razão
pela qual a presença do estudante é
nela obrigatória (conferir o item 3 das
nossas “regras”).
as aulas acontecerão nas seguites
datas:
11, 18 e 25 de agosto;
1, 8, 15, 22 e 29 de setembro;
13, 20 e 27 de outubro;
3, 10 e 17 de novembro.
atividades complemetares poderão
ser propostas e acordadas entre os
participantes.
critérios de avaliação
os estudantes serão avaliados por
sua participação ativa nas conversas e
por um trabalho final a ser entregue no
início da última aula. As características
do trabalho final serão definidas em
função do número de estudantes
inscritos e a partir dos interesses de
cada um.
bibliografia sumária
Aristóteles.
c. IV ac | Metafísica (Ensaio
introdutório, texto grego com tradução
e comentário de Giovanni Reale). São
Paulo: Loyola, 2015. [título do original:
“Aristotele Metafisica (Saggio introduttivo,
testo greco con traduzione a fronte e
commentario a cura di Giovanni Reale –
edizione maggiore rinnovata)”]
Aumont, Jacques.
1989 | O olho interminável – cinema e
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Barnouw, Erik.
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1958 | A evolução da linguagem
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original: “Paris, die Hauptstadt des XIX.
Jahrhunderts” in “Das Passagen-Werk”;
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Crary, Jonathan.
2013 | 24/7 – capitalismo tardio e os
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2015. [título do original: “24/7 – late
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2006 | Œuvres (Édition Établie et
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1978 | Sétima arte: um culto moderno.
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2000 | Junkspace. in: Sykes, Krista.
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Brasília e o Brasil em um filme de Joaquim
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mestrado, FAU-USP, 2010.
são paulo, junho de 2016
1 ESCOLA DA CIDADE FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Fragmento de tecido Nasca, Peru, séculos I e II, acervo do Metropolitan Museum, Nova York. DISCIPLINA “CULTURA, ARTE E HISTÓRIA NAS AMÉRICAS” Prof. Dra. Glória Kok 2º semestre de 2016 EMENTA A proposta desta disciplina é apresentar as formações urbanas e as manifestações artísticas das principais culturas que se encontravam nas Américas no período pré‐colombiano. Ao longo do curso, a abordagem interdisciplinar fornece referências para que os alunos reflitam sobre a ocupação do espaço/território, a diversidade étnica americana, as dinâmicas entre culturas, a história, as artes e seus sentidos, a urbanização e a arquitetura americanas pré‐colombianas, valorizando tanto o patrimônio dos povos nativos como o complexo processo de sobreposições e trocas culturais que resultou nas sociedades contemporâneas. Para efeito de sistematização, as aulas estão organizadas em três unidades complementares: 2 UNIDADE I ‐ As culturas mesoamericanas 1. Introdução à Antropologia; 2. Olmecas (1500 a.C. – 200 a.C.), Zapotecas (500 a.C. – 700), Mixtecas (900 – 1521); 3. Teotihuacán (200 a.C. – 800); 4. Maias (100 – 1525/1526); 5. Toltecas (900‐1200) e Astecas (México‐Tenochtitlán‐ 1300‐1519) 6. A conquista de Tenochtitlán e o México colonial; 7. Henry Moore (1898‐1986) e a arte mesoamericana. UNIDADE II ‐ As culturas andinas 1. Chavín (850 a.C. – 500 a.C.), Paracas (c. 600 a.C. – 175 a.C.) e Nasca (c.1 – 700) 2. Tihuanaco (500 – 1000); 3. Moche (100‐800) e Chimú (1000 – 1500); 4. Incas (1438 – 1533); 5. A conquista de Cuzco; 6. Anni e Josef Albers (1888‐1976) e a arte andina. UNIDADE III ‐ As culturas das terras baixas sul‐americanas 1. Pinturas (c. 12000 AP – c. 3000 AP) e incisões rupestres (c.1000 AP), sambaquis (10000 AP – 1000 AP); 2. Culturas amazônicas: Cultura Tapajônica ou Santarém (c.900 – c. 1600); Cultura Marajoara (c. 300 – c. 1400); Geoglifos do Acre (c. 2000 AP – c. 800 AP) e urbanismo do Alto Xingu (c.1000 – c.1600); 3. Artes indígenas: agência e significados; 4. Aldeias e habitações indígenas; 5. O Modernismo e a redescobertas das culturas indígenas e do patrimônio material e imaterial do Brasil. O exemplo de Severiano Porto. 6. A situação atual dos povos indígenas. 3 Textos recomendados para leitura Unidade I 1‐ THOMAZ, Omar Ribeiro. “A Antropologia e o mundo contemporâneo: cultura e diversidade”. In: SILVA, Aracy Lopes da e GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (org.). A temática indígena na escola. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4ª edição. São Paulo: Global; Brasília, MEC, MARI e UNESCO, 2004. 2‐ LÉON‐ PORTILLA, Miguel. “A Mesoamérica antes de 1519”. In: BETHELL, Leslie (org.). América Latina Colonial, vol. 1. Tradução Maria Clara Cescato. São Paulo: Edusp; Brasília. DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1997, pp. 25‐61. 3‐ OLMOS, Carlos Chanfón (coordinador). “Los espacios urbanos mesoamericanos”. Historia de la arquitectura y el urbanismo mexicanos. Tomo II. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1997, pp.178‐199. 4‐ GRUZINSKI, Serge. Capítulo IV: “México: o mundo e a cidade” do livro As quatro partes do mundo. História de uma mundialização. Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG e São Paulo: Edusp, 2014. Unidade II 1. MURRA, John. “As sociedades andinas anteriores a 1532”. In: BETHELL, Leslie (org.). América Latina Colonial, vol. 1. Tradução Maria Clara Cescato. São Paulo: Edusp; Brasília. DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1997, pp. 63‐99. 2. HEMMING, John. VI “El Cuzco”. La conquista de los incas. 2ª ed. México: Fondo de Cultura Económica, 2000. 3. BAYÓN, Damián. “A arquitetura e a arte da América espanhola colonial”. In: BETHELL, Leslie (org.). América Latina Colonial, vol. II. Tradução Mary Amazonas Leite de Barros e Magda Lopes. São Paulo: Edusp, Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1999, pp. 641‐679. Unidade III 1. LAGROU, Els. Capítulo 1. “Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas”. Arte indígena no Brasil. Belo Horizonte, C/Arte, 2009, pp. 11‐37. 2. NEVES, Eduardo Góes. “Existe algo que se possa chamar de ‘arqueologia brasileira’?”. Estudos Avançados 83, volume 29. Número 83, janeiro/abril 2015, pp.7‐17. Texto online. 3. HECKENBERGER, Michael. “O enigma das grandes cidades. Corpo privado e Estado na Amazônia”. Tradução de Henrique W. Leão. In: NOVAES, Adauto. A 4 outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 125‐
152. 4. VAN LENGEN, Johan. “A estrutura”. In: VAN LENGEN, Johan. Arquitetura dos índios da Amazônia. São Paulo: Editora B4, 2013. Metodologia Aula expositiva; leitura de textos; vídeos; pesquisa; apresentação de seminários; atividades de discussão e relatórios. Avaliação Produção de textos; Pesquisa e apresentação do seminário; Participação em atividades individuais e coletivas; Trabalho final individual. Bibliografia básica LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2009. MILLER, Mary Ellen. The art of Mesoamerica: from Olmec to Aztec. Fifth Edition. London: Thames & Hudson, 2012. STONE, Rebecca R. Art of the Andes: From Chavín to Inca. Third Edition. London: Thames & Hudson, 2012. Bibliografia complementar BETHELL, Leslie (org.). América Latina Colonial, vol. 1. Tradução Maria Clara Cescato. São Paulo: Edusp; Brasília. DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1997. _________________. América Latina Colonial, vol. 2. Tradução Mary Amazonas Leite de Barros e Magda Lopes. São Paulo: Edusp, Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1999. MILLER, Mary Ellen e O´NEILL, Megan E. Maya Art and Architecture. 2a ed. London: Thames & Hudson, 2014. OLMOS, Carlos Chanfón (coord.). Historia de la arquitectura y el urbanismo mexicanos. Tomo II. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1997. VAN LANGEN, Johan. Arquitetura dos índios da Amazônia. São Paulo: B4, 2013. 5 Eventuais consultas ADAMS, R. E. W. & MACLEOD, Murdo (ed.). The Cambridge history of the native peoples of the Americas. Volume II. Mesoamerica. Cambridge: CUP, 1999. Antes. Histórias da Pré‐História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2005. AUSTIN, Alfredo López e LUJÁN, Leonardo López. El passado indígena. 3ª ed. México: Fondo de Cultura Económica, FHA, 2014. BARCELOS NETO, Aristóteles. A arte dos sonhos. Uma iconografia ameríndia. Prefácio de Elsje Maria Lagrou. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia: Assírio & Alvim, 2002. 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A Temática Indígena na Escola. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4ª ed., São Paulo: MEC, MARI, UNESCO, 2004. STONE, Rebecca R. Art of the Andes: From Chavín to Inca. Third Edition. London: Thames & Hudson, 2012. Tesouros do Senhor do Sipán. Peru. O esplendor da cultura Mochica. VAN VELTHEM, Lucia Hussak. O Belo é a Fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia e Assírio& Alvim, 2003. VÁZQUES, Pedro Ramírez et al. El Museo Nacional de Antropologia. México: Panorama Editorial, 1968. VIDAL, Lux (Org.). Grafismo Indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo: Nobel, Edusp, Fapesp, 1992. WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2005. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil, vol.1. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983. * escola da cidade
disciplina eletiva para o 6° ano
2° semestre de 2016
design gráfico para apoio aos trabalhos finais
professores celso longo e daniel trench
bloco 1
60 horas-aula
1 ementa
o design gráfico como instrumento de reflexão, proposição crítica
e forma de expressão e apresentação de ideias
2 objetivos
a eletiva visa discutir e desenvolver a formatação dos trabalhos finais,
relacionando conteúdo à forma, dentro dos domínios da comunicação visual
3 metodologia
atendimentos individuais, ou em grupo, com orientação em sala de aula
4 avaliação
avaliação processual — a nota do semestre será composta pela frequência
e participação aos atendimentos
5 bibliografia
cardoso, rafael. design para um mundo complexo. são paulo: cosac naify, 2012.
cardoso, rafael. uma introdução à história do design. são paulo: blucher, 2008.
flusser, vilém. o mundo codificado. são paulo: cosac naify, 2007.
lupton, ellen. pensar com tipos. são paulo: cosac naify, 2006.
meggs, philip b.; purvis, alston w. história do design gráfico. são paulo:
cosac naify, 2009.
melo, chico homem de; ramos, elaine. linha do tempo do design gráfico no brasil. são paulo: cosac naify, 2012.
Nome da disciplina: A dimensão aplicada dos instrumentos de planejamento e gestão
urbana
Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Todtmann Montandon
Objetivo: explorar a dimensão aplicada dos instrumentos de planejamento e gestão
urbana no Município de São Paulo como apoio ao desenvolvimento de projetos
urbanos, projetos arquitetônicos e estudos urbanos e imobiliários.
Ementa
 Introdução à política nacional de desenvolvimento urbano: Constituição Federal,
Estatuto da Cidade, Estatuto da Metrópole, Sistema Nacional de Habitação de
Interesse Social, Política Nacional de Saneamento Ambiental, Política Nacional de
Mobilidade Urbana, Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, dentre outros.
 Introdução ao sistema municipal de planejamento urbano:
o Principais instrumentos de planejamento urbano no Município de São
Paulo: Plano Diretor Estratégico, Zoneamento, planos setoriais, dentre
outros.
o Principais instrumentos de planejamento e financiamento do
desenvolvimento urbano: Plano Plurianual, Lei de diretrizes orçamentárias,
Orçamento Anual, Programa de Metas, Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano – FUNDURB, IPTU, Geosampa, dentre outros.
o Dimensão institucional: competências de cada secretaria, empresa pública
e subprefeitura, o papel do Conselho Municipal de Política Urbana, papel
dos conselhos participativos, demais instâncias de participação e gestão.
 Disciplina de parcelamento, uso e ocupação do solo – zoneamento:
o Regras de parcelamento do solo, com ênfase nas dimensões máximas de
lotes e quadras e requisitos para o projeto de loteamento.
o Regras de ocupação do solo, com ênfase nos elementos qualificadores do
adensamento construtivo.
o Regras de uso do solo, com destaque para as condições de instalação e os
parâmetros de incomodidade.
o Zonas: caracterização de todas as zonas e aspectos práticos.
o Quota Ambiental: conceituação e aspectos práticos.
 Instrumentos voltados à promoção da habitação de interesse social: Zonas
Especiais de Interesse Social – ZEIS, Cota de Solidariedade, regras específicas para
aprovação de projetos e empreendimentos de HIS.
1
 Instrumentos diretamente relacionados ao cumprimento da função social da
propriedade: Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios, IPTU progressivo
no Tempo e Desapropriação com pagamento com títulos da dívida pública.
 Instrumentos alternativos de financiamento do desenvolvimento urbano: Outorga
Onerosa do Direito de Construir, Operações Urbanas Consorciadas e contribuição
de melhoria.
 Instrumentos de avaliação de impactos urbanísticos e ambientais: Estudo de
Impacto Ambiental (EIA), Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Pólos Geradores
de Tráfego – PGT.
 Instrumentos de apoio à preservação cultural e ambiental: transferência do direito
de construir.
 Regras edilícias: Código de Obras e Edificações.
 Roteiro de aplicação dos instrumentos, com ênfase no zoneamento.
Metodologia
As aulas serão organizadas em dois tempos: o primeiro tempo será dedicado à
exposição de conceitos e de formas e estratégias de aplicação dos instrumentos; e o
segundo tempo será dedicado ao desenvolvimento de exercícios práticos em sala de
aula. Todos os exercícios terão sua resolução apresentada ao final da aula, de forma
que todo o conteúdo seja tratado em sala de aula, sem demandar dedicação além do
horário das aulas.
No final do curso os alunos solucionarão um caso prático englobando todo o conteúdo
tratado no curso, sendo utilizado preferencialmente o trabalho de conclusão de curso
ou algum trabalho desenvolvido ao longo do curso, a critério do aluno. Isto é, os
alunos vão analisar de que maneira o projeto desenvolvido por eles se enquadra na
legislação, identificando o que seria necessário ser ajustado para sua adequação, com
vistas ao licenciamento urbanístico. Ao mesmo tempo, os alunos também poderão
levar em conta a utilização de determinados instrumentos de planejamento e gestão
que poderiam ser aplicados no caso concreto de modo a contribuir com sua
viabilização.
Será desenvolvido um material contendo a síntese dos conteúdos tratados em sala de
aula e os exercícios aplicados. E também será apresentado um roteiro de consulta à
legislação de modo a facilitar a análise.
Critérios e formas de avaliação
Os alunos serão avaliados por meio:
1. Da frequência nas aulas.
2. Do desenvolvimento dos exercícios em sala de aula.
3. Do desenvolvimento de análise de projeto para fins de licenciamento urbanístico
(caso concreto).
A nota final será obtida conforme segue:
2
NF = [ NE x 0,7 ] + [ NC x 0,3 ]
Onde:
NE = média das notas obtidas nos exercícios desenvolvidos em sala de aula
NC = média das notas obtidas na análise do caso concreto ao final do curso
Os principais critérios de avaliação estão relacionados ao envolvimento do aluno e à
capacidade do aluno de resolução dos casos.
Bibliografia básica
ROSSBACH, Anaclaudia e CARVALHO, Celso Santos: O Estatuto da Cidade Comentado.
São Paulo: Ministério das Cidades e Aliança de Cidades, 2010.
SÃO PAULO (cidade). Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP. Plano Diretor
estratégico do Município de São Paulo: lei municipal nº 16.050, de 31 de julho de
2014; texto da lei ilustrado. São Paulo: PMSP, 2015, 248p.
SÃO PAULO (cidade). Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 – Disciplina o
parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de São Paulo. São Paulo:
Março
de
2016.
Disponível
em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-do-zoneamento-2/
Bibliografia complementar
FELDMAN, Sarah. Planejamento e Zoneamento. São Paulo: 1947-1972. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo/FAPESP, 2005.
MONTANDON, Daniel Todtmann. Dificuldades e alternativas para a efetivação do
Plano Diretor. In: FILHO, Josué Vieira e MORAES, Lúcia Maria (org.): “Políticas
Sociais Urbanas: a cidade para todos e todas”. Editora PUC Goiás, Goiânia, 2013.
MONTANDON, Daniel Todtmann e SANTOS JUNIOR, Orlando Alves dos (org.). Os
Planos Diretores Municipais Pós-Estatuto da Cidade: balanço crítico e
perspectivas. Rio de Janeiro, Letra Capital, Observatório das Cidades IPPUR/UFRJ,
2011.
SOMEKH, Nadia & CAMPOS Fº, Candido Malta (org.). A cidade que não pode parar:
planos urbanísticos de São Paulo no Século XX. São Paulo: Mackpesquisa, 2002.
VILLAÇA, Flávio. Dilemas do Plano Diretor. In: O Município no Século XXI: Cenários e
Perspectivas. São Paulo: Fundação Prefeito Faria Lima – CEPAM, 1999.
Bibliografia de suporte
BRASIL. Constituição Federal da República. Brasília, 1988.
__________. Lei N. 10.257 de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade. Brasília, 2001.
__________. Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005 - Sistema Nacional de Habitação de
Interesse Social – SNHIS. Brasília, 2005.
3
__________. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico. Brasília, 2007.
__________. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012 – Política Nacional de Mobilidade
Urbana. Brasília, 2012.
__________. Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012 – Política Nacional de Proteção e
Defesa Civil. Brasília, 2012.
__________. Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 – Estatuto da Metrópole. Brasília,
2015.
MONTANDON, Daniel Todtmann e SOUZA, Felipe Francisco de. Land Readjustment e
Operações Urbanas Consorciadas. São Paulo, Romano Guerra Editora, 2007.
MONTANDON, Daniel Todtmann. Operações Urbanas em São Paulo: da negociação
financeira ao compartilhamento equitativo de custos e benefícios. São Paulo:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP),
Dissertação de Mestrado, 2009.
SÃO PAULO (cidade). Lei nº 15.150, de 6 de maio de 2010 – Pólo Gerador de Tráfego.
São
Paulo:
Maio
de
2010.
Disponível
em:
http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadle
m/integra.asp?alt=07052010L%20151500000
_________. Concurso Ensaios Urbanos: Desenhos para o Zoneamento de São Paulo.
São
Paulo:
Fevereiro
de
2014.
Disponível
em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/concurso-nacional-ensaios-urbanosdesenhos-para-o-zoneamento-de-sao-paulo/
_________. Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014: Aprova a Política de
Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo
e revoga a Lei nº 13.430/2002. São Paulo: Agosto de 2014. Disponível em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-da-lei/
_________. Decreto nº 55.638, de 30 de outubro de 2014 – Função Social da
Propriedade.
São
Paulo:
Outubro
de
2014.
Disponível
em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-da-lei/
________. Decreto nº 56.268, de 22 de julho de 2015 – Estabelece procedimentos
comuns relativos aos órgãos CMPU, CTLU, CPPU, CMPT e CAIAF, todos vinculados
à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. São Paulo: Julho de 2015.
Disponível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-da-lei/
________. Decreto nº 56.589, de 10 de novembro de 2015 – Regulamenta a aplicação
do Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo. São Paulo:
Novembro
de
2014.
Disponível
em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-da-lei/ São Paulo: Novembro
de 2015. Disponível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-dalei/
4
________. Decreto nº 56.759, de 7 de janeiro de 2016 – Estabelece disciplina específica
de parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como normas edilícias para
Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular, além de
Empreendimento de Habitação de Interesse Social, Empreendimento de
Habitação de Mercado Popular e Empreendimento em Zona Especial de Interesse
Social.
São
Paulo:
Janeiro
de
2016.
Disponível
em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos-da-lei/
5
ESPAÇO em PROCESSO
Eletiva_ Grupo de Disciplinas de Projeto
Professor_ Sebastian Beck, José Paulo Gouvêa
MVRDV, Unterföhring Park Village, “Interior City”, 1999
OBJETIVOS
A disciplina proposta pretende
... Apoiar os temas relativos ao Trabalho de Curso (TC), a partir dos conceitos desenvolvidos em maquetes físicos.
... Ampliar a consciência espacial do estudante a partir de reflexões sobre o espaço a
partir de aulas teóricas e principalmente atividades práticas no estúdio.
... Abordar, através do seu modo de fazer maquetes em diversas escalas, diferentes
concepções de constituir espaço.
... Auxiliar o estudante a compreender o seu próprio modo de pensar através da
elaboração de maquetes, considerando diferentes concepções de luz, movimento e
materialidade.
EMENTA
A disciplina pretende complementar a formação de projeto da Escola da Cidade
através do aprofundamento conceitual e prático da atividade de projeto a partir do
conceito do desenvolvimento do espaço em maquetes físicas.
METODOLOGIA
_ O curso se estrutura sobre duas linhas de ação desenvolvidas simultaneamente ao
longo do semestre: TEORIA E PRÁTICA.
_ A atividade de análise será desenvolvida através do estudo aprofundado de projetos
e obras exemplares relacionados com os temas propostos no TFG dos estudantes.
_ O exercício será baseado na proposta individual de cada estudante. As maqutes
conceituais vão ser desenvolvidos ao longo da disciplina para acompanhar e apoiar o
processo do TFG do estudante. O desenvolvimento do exercício pode ser composto e
inspirado em textos, filmes, músicas, fotografias, montagens e coreografias etc.
_ A prática será desenvolvida através de uma série de maquetes e modelos experimentais em diversas escalas, com diversas materiais, com diversos modos de fazer.
As maquetes estimulam a constituição do raciocínio conceitual, estrutural e espacial.
Rem Koolhaas, OMA, Embaixada da holanda em Berlim, 2003
AVALIAÇÃO
A avaliação final do aluno será composta a partir do conjunto de atividades realizadas
e da participação em aula.
A presença e dedicação do aluno nas aulas é fundamental para um bom desempenho
no curso.
BIBLIOGRAFÍA
ZUMTHOR, Peter. Pensar a Arquitetura. Barcelona, GG, 2005.
PALLASMAA, Juhani . The Eyes of the Skin – Architecture and the Senses. Sussex:
Wiley, 2005.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
CALVINO, Italo. As Cidades Invisíveis, Companhia das Letras, 2000
JUN´ICHIRÕ, Tanizaki. Elogio da sombra, Relógio D’Água, 2008
LE CORBUSIER. Le Corbusier – Complete Works (08 vols). Basel: Birkhauser Verlag,
1996.
VÁRIOS. Le Corbusier e o Brasil. São Paulo: Tessela / Projeto Ed., 1987.
DA ROCHA, Paulo Mendes, Maquete de Papel, Cosac Naify, 2006
Paulo Mendes da Rocha, Campus da Universidade de Vigo, Maquete de Papel
ENSAIO SOBRE O HABITAR CONTEMPORÂNEO: EXPERIÊNCIA ABERTA DA VILA ITORORÓ
Disciplina
Professores
Canteiro Aberto Vila Itororó
Eletiva – Grupo de Disciplinas de Projeto
Eneida de Almeida, Guilherme Petrella, Vinicius Spira
Benjamim Saviani, Benjamim Seroussi, Fábio Zuker, Mariana Victor
OBJETIVOS
A disciplina proposta pretende ensaiar, através de projetos arquitetônicos, a concepção de usos e espaços que
se orientem pela e para a constituição do habitar contemporâneo. Busca convergi-los a partir da intervenção
no patrimônio construído da Vila Itororó, localizada no Bairro do Bexiga, em São Paulo. A Vila registra um
processo histórico de ocupação complexo e aponta a relação entre modos de morar coletivo e demais
atividades da vida cotidiana. Aparece hoje como um enfrentamento do que deve vir a ser um “centro cultural”
que inclua diversos grupos sociais e aponte possibilidades de constituição deste espaço inserido na dinâmica
da metrópole contemporânea: incorporação de tempos e espaços de lazer, serviço, moradia, comércio.
ELETIVA DA ÁREA DE PROJETO
OBJETO:
Discussão da problemática e das formas possíveis de ocupação deste espaço, que devem orientar proposições
de modelos arquitetônicos que experimentem a complexidade da convergência de usos e espaços, à luz da
constituição do habitar contemporâneo. Estes projetos de arquitetura configuram um conjunto de
experiências que devem retornar à Vila Itororó Canteiro Aberto, como visões que devem amparar discussões
e modelos de ocupação. Uma tomada de posição que alimenta a sua inserção no cenário político,
arquitetônico e urbanístico atual.
METODOLOGIA
A disciplina deve ser dividida em três partes:
1.
Seminários e discussões sobre questões pertinentes à reflexão da ocupação deste espaço: a história
da ocupação da Vila Itororó, seus conflitos socioespaciais decorrentes; a habitação coletiva e sua
relação com equipamentos e serviços também coletivos; o patrimônio histórico (concepções teóricas
e a materialidade do construído) e modos de pesquisa e intervenção; as lutas sociais e o
2.
3.
Aula 1:
Aula 2:
Aula 3:
Aula 4:
Aula 5:
Aula 6:
Aula 7:
Aula 8:
Aula 9:
reconhecimento da apropriação múltipla do espaço.
Elaboração do projeto arquitetônico (espaço público, habitação coletiva, usos culturais, lazer,
comunitários, comerciais, serviços, institucionais, etc., à luz da constituição do espaço da Vila Itororó)
a partir da problemática discutida e das bases existentes do conjunto construído.
Apresentação e discussão dos projetos arquitetônicos e a elaboração de um conjunto de modelos que
podem ser devolvidos à Vila Itororó Canteiro Aberto, como um conjunto de propostas que alimentam
visões dos possíveis de sua ocupação.
Apresentação da disciplina
História da ocupação do espaço – visita ao Canteiro Aberto.
Seminário Habitação Coletiva
Seminário Patrimônio Histórico – Concepções teóricas
Seminário Patrimônio Histórico – Materialidade e questões técnicas
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Seminário Formas de apropriação do espaço, interpretações e seus conflitos
Seminário Formas de apropriação do espaço, interpretações e seus conflitos
Orientação e desenvolvimento dos projetos
ELETIVA DA ÁREA DE PROJETO
Aula 10:
Avaliação intermediária – Seminário de apresentação dos projetos
Aula 12:
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Aula 11:
Aula 13:
Aula 14:
Aula 15:
Aula 16:
Aula 17:
Aula 18:
Seminário avaliação intermediária – encaminhamentos possíveis
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Orientação e desenvolvimento dos projetos
Avaliação final – Seminário de apresentação dos projetos
A carga horária da disciplina é de 60 horas, distribuídas em três manhãs por semana (6 semanas). As
discussões e desenvolvimento do projeto poderão ser realizadas tanto na Escola da Cidade quanto na Vila
Itororó Canteiro Aberto.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio da participação nos seminários, orientação e desenvolvimento do projeto
arquitetônico e uma banca de apresentação ao final do curso.
A presença e participação do estudante em todos esses momentos é fundamental, além do comprometimento
com a discussão e proposição de modelos que possam vir a ser inovadores e alimente como possibilidades de
constituição do habitar contemporâneo.
BIBLIOGRAFÍA:
ALMEIDA, Eneida de; BOGÉA, M. Esquecer para preservar. Arquitextos 091.02.Ano 08, dez. 2007. Em:
http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_15/07_MB_esquecer%20para%20preser
var_100204.pdf
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
FREIRE, Cristina. Além dos mapas. Os monumentos no imaginário urbano contemporâneo. São Paulo: SESC:
Annablume, 1997.
ELETIVA DA ÁREA DE PROJETO
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social - uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: Edufba, 2012; Bauru,
São Paulo: Edusc, 2012.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1981.
_____, A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MAGNANI. José Guilherme. Santana do Parnaíba: memória e cotidiano. In: Abreu, R.; Chagas, M. e Santos, M.
(orgs.). Museus, coleções e patrimônios: narrativas polifônicas. Rio de Janeiro: Garamond Universitária/IPHAN,
2007. Versão online: http://n-a-u.org/novo/wp-content/uploads/2011/11/santana_parnaiba.pdf
McFADYEN, Lesley. The Time it Takes to Make: Design and Use in Architecture and Archaeology. In: Gunn,
Wendy; Donovan, Jared. Design and Anthropology - anthropological studies of creativity and perception.
Farnham, Burlington: Ashgate, 2012.
MENESES, Ulpiano B. de, “A cidade como bem cultural – áreas envoltórias e outros dilemas, equívocos e
alcance da preservação do patrimônio ambiental urbano”. In: MORI, Victor Hugo et al. (org.), Patrimônio:
atualizando o debate, 9ª SR/IPHAN, São Paulo, 2006. Em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/4%20-%20MENESES.pdf
_____. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. Conferência magna no I Fórum Nacional do
Patrimônio Cultural. vol. 1, 2010. Em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/4%20%20MENESES.pdf
PEREIRA, Paulo Cesar. Espaço, Técnica e Construção: O desenvolvimento das técnicas construtivas e a
urbanização do morar em São Paulo. São Paulo: Nobel, 1988.
PETRELLA, Guilherme. Das fronteiras do Conjunto ao Conjunto das Fronteiras: Experiências de conjuntos
habitacionais na região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Annablume, Fapesp, 2012.
RUFINONI, Manoela R. A cidade e seus bens culturais: a dimensão urbana da tutela na abordagem dos
documentos internacionais. Revista do Programa de estudos Pós-Graduados de História. PUC-SP, v. 40, 2010.
Em: http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/6131
ELETIVA DA ÁREA DE PROJETO
Pezo Von Ellrichshausen - vara pavilion - Veneza _ 2016
FERRAMENTAS E NARRATIVAS DE PROJETO
Eletiva_ Grupo de Disciplinas de Projeto
Professor_ Eduardo Gurian e Marcelo Maia Rosa
EMENTA
Esta disciplina pretende complementar a formação na área de Projeto de Arquitetura,
através da análise de processos e ferramentas que constituem narrativas de projeto.
OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS
Essa disciplina tem como objetivo geral servir de apoio ao desenvolvimento do
Trabalho de Curso, através da aproximação de processos projetuais contemporâneos,
que apresentem novas ferramentos e narrativas de trabalho, relacionando pesquisa e
prática em projeto.
Objetivos especificos: 1_ Apresentar ao aluno arquitetos e/ou escritórios que possuam
trabalhos de pesquisa a partir de sua atuação prática; 2_ Identificar as ferramentas e
instrumentos projetuais; 3_ Refletir sobre a representação gráfica e sua coerência ao
trabalho investigativo; 4_ Estudar estratégias e narrativas em projetos de arquitetura;
5_ Elucidar caminhos e possibilidades dentro dos temas propostos pelos alunos para o
desenvolvimento do Trabalho de Curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1_ Leituras, analises e discussões; 2_Estudos de caso; 3_Ferramentas; 4_Aplicação e
desenvolvimento das propostas inviduais para o TC.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Avaliação será realizada através da observação dos seguintes itens: 1_ Participação do
aluno nas discussões em sala de aula; 2_Conjunto de atividades realizadas;
3_Aplicação prática.
BIBLIOGRAFIA
ALLEN, Stan. Points +Lines: diagrams and projects for the city. New York: Princeton
Architectural Press, 1999.
BAXANDALL, Michael. Padrões de Intenção: A explicação História dos Quadros. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
DA ROCHA, Paulo Mendes, Maquete de Papel, Cosac Naify, 2006.
INGELS, Bjark. Yes Is More: An Archicomic on Architectural Evolution, Tashen, 2009.
ITO, Toyo. Arquitectura diagrama. In: El Croquis 77[I]+99. Madrid, El Croquis editorial,
2000, p. 330-333.
KOOLHAAS, Rem. Content, Tashen, 2004.
NESBITT, Kate (org). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (19651995). São Paulo: Cosac Naify, 2006.
SENNET, Richard, O Artifíce, Record, 2008.
SYKES, krista A. O campo ampliado da Arquitetura: Antologia teórica da arquitetura.
São Paulo: Cosac Naify, 2013.
Revista 2G, n. 60, Lacaton & Vassal, Gustavo Gili, 2012.
Revista 2G, n. 61, Pezo Von Ellrichshausen, Gustavo Gili, 2012.
Revista 2G, n. 73, Anne Holtrop, Gustavo Gili, 2016.
PLANO DE ENSINO
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA ELETIVA: OFICINA DE TEXTO, TEORIA E PESQUISA
DOCENTES: Fabio Mosaner, Glória Kok, Marianna Boghosian Al Assal, Pedro Beresin e Pedro
Lopes.
ETAPA
CARGA HORÁRIA
ANO LETIVO
6º ANO - 2º SEMESTRE
60 h/a
2016
OBJETIVOS
- Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso.
- Auxiliar na organização de etapas de trabalho, com ênfase nas questões de pesquisa.
- Oferecer suporte para o trabalho textual e organização de pesquisa.
- Discutir a escolha e mobilização das fontes de pesquisa.
- Proporcionar tempo e espaço de trabalho em sala de aula, permitindo o debate coletivo e
orientado acerca dos trabalhos em andamento e apoio à elaboração de texto.
1 EMENTA
A disciplina organiza-se em torno das atividades referentes ao desenvolvimento dos trabalhos de
conclusão de curso de estudantes cumprindo o último semestre letivo. Dentro do escopo das
demandas específicas dessas atividades, apresentaremos recursos e discussões que possam
auxiliar os trabalhos, tais como consolidação dos projetos propostos, ordenação de suas etapas,
escolha de fontes de pesquisa e construção textual. Além disso, o curso busca criar um espaço
que funcione como oficina para os trabalhos, com a realização de atividades em sala de aula.
O curso que se destina a alunos que pretendem desenvolver o trabalho final em formatos
diversos desenvolve-se em quatro módulos, a saber:
(1) reflexão e aprofundamento sobre a proposta de pesquisa a partir dos dossiês entregues;
(2) escolha e forma de trabalho com fontes;
(3) elaboração da estrutura de desenvolvimento do trabalho final;
(4) apoio à produção da síntese final dos trabalhos.
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas a partir de discussões coletivas e atividades de elaboração de
textos em sala, levando em conta os conteúdos e projetos pré-definidos.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será centrada no desenvolvimento do trabalho de cada estudante, analisado a partir
de sua participação e dos exercícios a serem desenvolvidos em sala de aula.
2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIGGS, Michael; BÜCHLER, Daniela. Oito critérios para a pesquisa acadêmica em áreas de
prática projetual. Revista da Pós (FAU-USP), São Paulo, n.27,p.136–152.2010. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. Do teatro da memória ao laboratório da história: a exposição
museológica e o conhecimento histórico. Anais do Museu Paulista, São Paulo,v.2, p. 9-42 jan./dez
1994. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v2n1/a02v2n1.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIGGS, Michael; Büchler, Daniela. Pesquisa acadêmica em áreas de prática projetual. Revista da
Pós (FAU-USP), São Paulo, n.26, p168 – 183. 2009.
LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: História e Memória. Campinas: Ed. Unicamp,
1990. Disponível em: http://memorial.trt11.jus.br/wp-content/uploads/Hist%C3%B3ria-eMem%C3%B3ria.pdf
LEPETIT, Bernard; SALGUEIRO, Heliana Angotti (org.). Arquitetura, Geografia e História: Usos
da Escala. In: Por uma nova história urbana. São Paulo: Edusp, 1996.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. A fotografia como documento – Robert Capa e o miliciano
abatido na Espanha: sugestões para um estudo historico. Tempo, Rio de Janeiro, no 14, pp. 131151. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg14-7.pdf
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. São Paulo: Edições 70, 1982.
GITAHY, Maria Lúcia Caira; LIRA, José Tavares Correia (orgs.). Tempo, cidade e
arquitetura (Arquiteses 1). São Paulo: Annablume, 2007.
GITAHY, Maria Lúcia Caira; LIRA, José Tavares Correia (orgs.). Impasses e perspectivas
(Arquiteses 2). São Paulo: Annablume, 2007.
GROSTEIN, Marta Dora; BARTALINI, Vladimir. (Org.). Arquiteses 3 - Arquitetura: história e
crítica. 1ed.São Paulo: FAU-USP, 2015
REVISTA Caderno de Pesquisa da Escola Da Cidade, n.1, 2015.
3 ELETIVA 2º SEMESTRE 2016: OFICINA DE URBANISMO
Professor: Pedro M R Sales
Monitor: Mateus Tenuta
Objetivo
Em consonância com outras disciplinas eletivas oferecidas para o 2º semestre de 2016, esta OFICINA DE
URBANISMO visa a apoiar conceitualmente, subsidiar tecnicamente e discutir metodologicamente os
Trabalhos de Conclusão que abordem, como contexto e como projeto, aspectos urbanísticos que
condicionam ou se põem como elementos de transformação às mais diversas escalas do território.
Ementa
 Atualização de conceitos, instrumentos e estudos de caso que permitam sucessivas
aproximações ás condições de passagem da cidade moderna para a contemporânea
 Exposição empírica a técnicas de geoprocessamento e análise espacial
 Exploração cartográficas de temas e escalas pertinentes a cada objeto de estudo
Metodologia
Direcionada a apoiar “urbanisticamente” o desenvolvimento de cada Trabalho de Conclusão, a disciplina
prevê concentração das aulas em dois blocos mensais (agosto e outubro) de 8 sessões, com duração de
3,5 horas, além das datas de banca.
O primeiro acontece no mês de agosto, compreendendo dois tempos em cada sessão: o primeiro tempo
visa a recuperar e atualizar conceitos e instrumentos pertinentes à descrição técnica da realidade
territorial estudada como forma de caracterização de contextos urbanos, áreas ou lugares
problemáticos. No segundo, a discussão de cada trabalho individual, bem como das técnicas adotadas,
pretende-se coletiva.
O segundo bloco, seguindo a mesma lógica do primeiro de dois tempos ao longo do mês de outubro,
retoma os trabalhos com vistas à consolidação da abordagem urbanística preparatória para a banca
intermediária, priorizando questões técnicas referentes a escalas e linguagens, gráfica e discursiva,
próprias ao urbanismo.
Atividades
A definição das atividades de cada semana e cada tempo se consolidará com a confirmação de temas
inscritos
Avaliação
A avaliação se dará pela soma simples de pontos que os alunos acumularão por meio de participação
crítica e criativa nas aulas.
Bibliografia
Básica
KOOLHAAS, Rem; MAU, Bruce; WERLEMANN, Hans. S M L XL . Nova York: The Monacelli Press, 1998
PANERAI, P.; CASTEX, J.; DEPAULE, J. Formas urbanas: a dissolução da quadra. Porto Alegre: Bookman,
2013.
PANERAI, Philippe; CASTEX Jean; DEPAULE Jean-Charles. Formas Urbanas. A Dissolução da Quadra.
SECCHI, Bernardo. Primeira lição de urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Complementar
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs. São Paulo, Editora 34, 1997.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo, Editora 34, 2005
KOOLHAAS, Rem. Delirious New York: A Retroactive Manifesto for Manhattan. Nova York: The Monacelli
Press, 1978
SECCHI, Bernardo. A cidade do século XX. São Paulo: Perspectiva, 2006.
______________. Um progetto per l’urbanistica. Turim: Einaudi, 1989
SOLÁ-MORALES, Manuel. De cosas urbanas. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 2008
_____________________ Las formas de crescimento urbano Barcelona: LUB, 1993