CRAVO-DA-INDIA ÓLEO VOLÁTIL Caryophylli flos
Transcrição
CRAVO-DA-INDIA ÓLEO VOLÁTIL Caryophylli flos
CRAVO-DA-INDIA ÓLEO VOLÁTIL Caryophylli flos aetheroleum Óleo volátil de botões florais secos de Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry, contendo, no mínimo, 75% de eugenol (C 10 H 12 O 2 , 164,20). PREPARAÇÃO Óleo volátil obtido por arraste de vapor d’água. CARACTERÍSTICAS Líquido amarelo intenso com odor de eugenol, que se torna marrom quando exposto ao ar. ENSAYOS DE IDENTIFICAÇÃO Cromatografía A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada em Métodos gerais. Fase estacionária: emplear una placa recubierta con sílica-gel GF254 de 0,25 mm de espesor. Fase móvel: tolueno. Solução amostra: dissolver 3 µL da amostra a ser examinada em 300 µL de tolueno. Solução referência: dissolver 1,5 µL de eugenol e 2 mg de acetato de eugenila em 200 µL de tolueno. Revelador: misturar, na ordem, 0,5 mL de anisaldeído, 10 mL de ácido acético glacial, 85 mL de metanol e 5 mL de ácido sulfúrico. Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução Amostra e 15 L da Solução Referência. Desenvolver duas vezes, após repouso de 5 minutos. Desenvolver o cromatograma por 10 cm. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar por 15 minutos. Observar o cromatograma sob luz ultravioleta 254 nm. Após, nebulizar a placa com solução de anisaldeído e aquecer entre 100 °C e 105 °C durante 5 a 10 minutos. Resultados: os esquemas abaixo apresentam a sequência de zonas presentes no cromatograma obtido com a solução de referência e a solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes. Parte superior da placa Eugenol: zona com extinção de fluorescência Zona com extinção de fluorescência (eugenol) Acetato de eugenila: zona com Zona com extinção de extinção de fluorescência fluorescência (acetato de eugenila) Solução referência Solução amostra Parte superior da placa Zona de coloração violetaavermelhada Eugenol: zona de coloração castanho-violeta Zona de coloração castanhovioleta (eugenol) Acetato de eugenila: zona de coloração castanho-violeta Zona de coloração castanhovioleta Solução referência Solução amostra B.Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás em Métodos gerais. Utilizar cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas; coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchida com polietilenoglicol, com espessura de filme de 0,25 μm. A temperatura do injetor deverá ser ajustada para 270 °C, a temperatura do detector para 270 °C e a temperatura da coluna programada para iniciar em 60 °C durante 8 minutos, com incremento de 60 °C a 180 °C a 3 °C por minuto, durante 5 minutos (total: 53 min). Usar nitrogênio purificado como gás de arraste (1 mL/minuto). Solução amostra: dissolver 0,2 g do óleo volátil em 10 g de n-hexano. Solução referência: dissolver 7 mg de β-cariofileno, 80 mg de eugenol e 4 mg de acetato de eugenila em 10 g de n-hexano. Procedimento: injetar volume de 1 μL da Solução amostra e da Solução referência no cromatógrafo a gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50 e a concentração relativa obtida por integração eletrônica pelo método de normalização. Examinar o perfil cromatográfico da Solução amostra. Os picos característicos no cromatograma obtido com a Solução amostra deverão ter tempos de retenção similares àqueles obtidos com o cromatograma da Solução referência ou a identificação confirmada com a cromatografia à gás acoplada a detector seletivo de massas, operando nas mesmas condições que a cromatografia a gás com detector por ionização de chama. Adequabilidade do sistema Resolução entre picos: mínimo 1,5 entre os picos referentes ao eugenol e acetato de eugenila. Número de pratos teóricos: no mínimo 30 000, calculados para o pico referente ao β-cariofileno a 110 ºC. Utilizando os tempos de retenção determinados a partir do cromatograma obtido com a solução referência, localizar os compostos no cromatograma obtido com a solução amostra. Desconsiderar o pico do n-hexano. Verificar a presença, no cromatograma obtido com a Solução amostra, o teor das seguintes substâncias: β-cariofileno: 5,0-14,0%; eugenol: 75,0-88,0% e acetato de eugenila: 4,0-15,0%. TESTES Determinação da densidade relativa. A 20 °C, no mínimo, 1,030 e, no máximo, 1,063. Determinação do índice de refração. A 20 °C, no mínimo, 1,528 e, no máximo, 1,537. Determinação do poder rotatório. No mínimo, 0° e, no máximo, -2°. Solubilidade em etanol. Dissolver em proveta com rolha de 25 mL, 1 mL de amostra a ser analisada e adicionar com bureta, frações de 0,1 mL de etanol (70 por cento v/v), até completa dissolução do óleo. Após, continuar a adição de etanol em frações de 0,5 mL até completar 20 mL, agitando energicamente a cada adição de etanol. A amostra é solúvel em 2 volumes de etanol (70 por cento v/v). Óleos fixos e óleos voláteis resinificados. Deixar cair uma gota da amostra num fragmento de papel de filtro; a gota evapora-se completamente em 24 horas sem deixar mancha translúcida ou gordurosa. ENSAYOS DE CONTAMINANTES Metais tóxicos e arsênio. Debe cumplir con los requisitos. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes hermeticamente fechados, ao abrigo da luz, do calor e da umidade. ROTULAGEM De acordo com a legislação vigente. Cromatograma ilustrativo obtido com óleo volátil de Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry, por cromatografia à gás acoplada a detector de ionização de chama. 1- β-cariofileno, 2– eugenol e 3- acetato de eugenila.
Documentos relacionados
Caryophylli flos aetheroleum CRAVO-DA
Caryophylli flos aetheroleum CRAVO-DA-ÍNDIA ÓLEO VOLÁTIL Óleo volátil de botões florais secos de Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry, contendo, no mínimo, 75% de eugenol (C 10 H 12 O 2 , 16...
Leia mais