projeto pedagógico do curso de serviço social
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projeto pedagógico do curso de serviço social
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO – IESF Reconhecido e Publicado pelas Portarias Ministeriais Nº. 223 de 14 de março de 2007 e Nº. 259 de 23 de março de 2007 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PAÇO DO LUMIAR 2013 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5 2. JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO ............................................................ 6 4. MISSÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................... 9 5.1. Diretrizes Pedagógicas do Curso: .................................................................. 10 5.2. Dimensões ........................................................................................................ 11 6. OBJETIVOS DO CURSO...................................................................................... 14 6.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 15 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 16 7.1. SÍNTESE HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL ................................................. 16 7.2. CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................ 18 7.3. BASE LEGAL DO CURSO ................................................................................ 19 8. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 21 8.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................. 22 9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA ............................................................................... 24 9.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................... 24 9.2. CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................... 27 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO ................ 28 9.4. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 28 9. 5. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................................................. 29 9.6. EMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS ..................................................................... 32 9.9. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇAO: PRÁTICA PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO SUPERVISIONDO .............................................. 71 9.9.1. Estágio Supervisionado................................................................................ 71 9.9.2. Participação em Atividades Internas e Externas ........................................ 76 9.9.3. Participação em Atividades Simuladas ....................................................... 76 9.9.4. Abrangência das Atividades e Áreas de Formação ................................... 77 9.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................... 77 9.10.1. Mecanismos de Planejamento e Acompanhamento das Atividades Complementares ..................................................................................................... 78 3 9.11. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................. 81 10. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ................................ 93 10.1. ASPECTOS FÍSICOS ...................................................................................... 93 10.2. SALAS DE AULA ............................................................................................ 94 10.3. SALA DE PROFESSORES E REUNIÃO......................................................... 94 10.4. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES .................................. 94 10.5. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ............................................................... 94 10.6. BIBLIOTECA ................................................................................................... 95 10.7. CORPO DOCENTE ......................................................................................... 98 10.7.1. Coordenação do Curso ............................................................................. 104 10.7.2. Núcleo Docente Estruturante ................................................................... 105 10.8. ATENDIMENTO AO DISCENTE .................................................................... 106 10.9. MONITORIA ................................................................................................... 106 11. PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................................ 106 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO .................................... 107 13. FORMAS DE INGRESSO ................................................................................. 108 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 108 4 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: Endereço: CNPJ: MANTIDA: Endereço: CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DURAÇÃO:Mínima: 8 Semestres – 4 anos Máxima: 12 Semestres – 6 anos N. DE VAGAS: 200 (100 diurno / 100 noturno) COORDENADOR (A): Endereço: E-mail: Formação: Titulação: Regime de Trabalho: Tempo Integral CARGA HORÁRIA DO CURSO:3.192 HORAS TÍTULO ACADÊMICO: Bacharel em Serviço Social ÁREAS DE ATUAÇÃO: Atuar na questão social, criando e implementando propostas para sua solução, através de políticas sociais, públicas ou privadas, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. BASE LEGAL: - Resolução CNE/CES nº. 15 de 13/03/2002 que institui asDiretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social; - Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 5 1. INTRODUÇÃO O presente projeto político-pedagógico do Curso de Serviço Social tem como compromisso desenvolver com competência a missão do IESF e é fruto das discussões, das reflexões colhidas no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, e da observação da demanda de mercado. O objetivo central foi elaborar uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e centrada no aluno como principal agente produtor do conhecimento. A diferença essencial está no ensino pautado na mudança. Nesta proposta, o processo ensino-aprendizagem não está voltado para a definição e reprodução de conteúdos julgados relevantes, mas para a construção das habilidades e competências necessárias à formação do profissional do Serviço Social, oferecendo metodologias dinâmicas, inovadoras e atualizadas sempre preocupadas com inserção e adaptação desses profissionais na comunidade residente. Para isso, o projeto do curso reflete o cotidiano da Instituição e as necessidades do mercado de trabalho, tomando parâmetro às diretrizes gerais da própria Instituição, considerando as políticas estabelecidas pelo Ministério de Educação. Nesta perspectiva, o IESF visa atender às disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em Serviço Social ao projeto éticopolítico da profissão, a um Projeto Político-Pedagógico e às necessidades de organização de conteúdos e disciplinas para tornar a estrutura curricular flexível e interdisciplinar. As exigências do mercado de trabalho na contemporaneidade requerem formação com qualidade e dinamismo, considerando a necessidade conjuntural da realidade brasileira. Considera-se que um projeto político-pedagógico centrado na autoformação do homem exige, além do rompimento da fragmentação dos saberes, uma nova postura dos discentes, docentes, coordenadores e diretores do curso. Os novos tempos reivindicam a junção das culturas humanista e científica originadas da fragmentação dos saberes. Quando apresentadas de modo incomunicável e isoladas, ambas as culturas só garantem a formação de uma “cabeça cheia” de informações e conteúdos, mas incapaz de organizar e utilizar o conhecimento. Partindo dessas premissas, o presente projeto político-pedagógico visa a formação de um profissional cidadão com participação ativa na construção de seu 6 aprendizado, ético e que esteja preparado para responder às necessidades decorrentes das mudanças, entendendo que “ensinar é assumir a condição humana, ensinar a viver e ensinar como se tornar cidadão”. 2. JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO O INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO – IESF, tendo obtido no seu curso de Administração o CC 4 (2010), aguarda a Autorização do mais novo curso: Serviço Social, conforme previsto na legislação em vigor, com muita celeridade, pois, poderá ser dispensada da Visita “in loco” de Comissão o que possibilitará a realização de Processo Seletivo já no 1o. Semestre de 2012. Frente a um mundo caracterizado por transformações profundas na vida em sociedade, na produção, nos usos e costumes, nas relações entre o público e o privado, na divisão sócio-técnica do trabalho, a formação do profissional em Serviço Social necessita incorporar novas demandas emergentes que decorrem de novas expressões da questão social. Portanto, este Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social está assentado nos seguintes indicadores/problemáticas: O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão social, expressa pelas contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista; A relação do Serviço Social com a questão social – fundamento básico de sua existência – é mediatizada por um conjunto de processos sóciohistóricos e teórico-metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho; O agravamento da questão social em face das particularidades do processo de reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão é resultante de novas requisições postas pelo reordenamento do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelos movimentos de organização das classes trabalhadoras, com amplas repercussões no mercado profissional de trabalho; O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas 7 de seu enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, através das políticas e lutas sociais. Neste sentido, vasto campo de atuação para o Serviço Social descortinase no século XXI, por ser uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de prestação de serviços. É uma profissão que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei n 0 8.662/93, no código de Ética Profissional – 1.993 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Face ao exposto, ressalta-se que a formação de assistentes sociais representa para nossa região uma das ações estratégicas na melhoria da qualidade da assistência prestada à população, considerando a necessidade e a relevância social do curso. Assim, o IESF avança no sentido da sua vocação institucional que é formar profissionais em várias áreas de conhecimento, garantindo a interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a visão humanista e os postulados éticos. 8 3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO O Estado do Maranhão, nos últimos vinte anos, cresceu, desordenadamente, em função do fluxo migratório dos trabalhadores que saíram de outros municípios da região nordeste para terem esperanças de dias melhores, mas é visível o número significativo de problemas causado pelas relações sociais estabelecidas na divisão social do trabalho. Neste contexto, constata-se o aumento das demandas sociais, que impõe ao Estado a oferta de serviços que possam de fato garantir os direitos aos cidadãos e, nesse particular, o Serviço Social, enquanto profissão inscrita na divisão social do trabalho busca junto às classes subalternizadas da sociedade a inserção e reinserção destes segmentos nos programas sociais, estabelecendo mediações positivas no âmbito das instituições socais, seja na garantia dos direitos sociais aos usuários com os quais trabalham no cotidiano profissional, como também no resgate efetivo do trabalho ou da articulação com outros segmentos sociais na luta por melhores condições de vida. À medida que cresce a demanda social, a profissão de serviço social torna-se ainda mais imperativa, e busca várias formas de intervir na realidade social, uma vez que o processo de reestruturação produtiva, ou melhor, da acumulação capitalista em cadeia global, exclui uma grande massa de trabalhadores do mercado de trabalho aumentando a pobreza, o desemprego, a fome, tornando-a uma profissão que pode à luz de sua competência profissional elaborar e criar estratégias de intervenção comprometida com sujeitos sociais envolvidos em sua prática profissional. O IESF investe neste curso com base, também, nos seguintes argumentos e considerações: A população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na educação superior, a demanda pelo curso e as taxas brutas e líquidas de matriculados na educação superior, apresentadas nos Censos da Educação Básica e da Educação Superior, anos 2005 a 2011, elaborados pelo INEP/MEC e publicados, na íntegra, no site deste Instituto. As políticas públicas expressas nas legislações específicas. 9 4. MISSÃO INSTITUCIONAL O IESF é uma Instituição de Ensino Superior que atuará segundo seu Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se constituirá na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer um dos níveis em que atuará: Graduação, Formação de Professores, PósGraduação, Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas, da ética sobre a técnica, na crença que a ciência e a técnica devam estar a serviço do homem. O IESF, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) tem como missão: ... formar profissionais competentes para a atuação no mercado de trabalho, com sólida formação geral, notáveis no saber, habilitados ao eficiente e eficaz desempenho de suas funções, com senso ético e de responsabilidade social e sensíveis ao mercado de trabalho e consumidor de serviços, bem como formar profissionais capazes de desenvolver soluções para situações problemas, além de participantes ativos e críticos do processo de desenvolvimento social e econômico da nação. Na consecução de sua missão, o IESF tem sua atuação pautada no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adota normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo no âmbito de suas atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda que se revistam de caráter meramente filosófico. 4.1. MISSÃO DO CURSO Formação profissional teórico-prática, humanista e empreendedora para responder as exigências da sociedade do século XXI, garantindo atuação competente, autônoma e solidária na sociedade em empreendimentos e Organizações públicas e privadas, visando melhoria da qualidade de vida para os cidadãos, através da difusão dos conhecimentos adquiridos, do incentivo à prática investigativa e do desenvolvimento auto-sustentável. 10 5. PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social do IESF pauta-se nos seguintes princípios: confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento, sentimento e ação; formação baseada na captação, interpretação, da realidade, proposição de ações e intervenção na realidade; sensibilidade às questões emergentes do ensino e do entorno social; valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já construído e que contemple o inédito; reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo profissional; articulação entre o ensino, a pesquisa e extensão. Este projeto pedagógico prioriza uma formação profissional que contempla os conteúdos essenciais, as habilidades e as competências necessárias ao assistente social, de modo à instrumentalizá-lo para compreensão da realidade social e para as diferentes intervenções, seja nos aspectos micro ou macro institucionais. 5.1. Diretrizes Pedagógicas do Curso: Formação do Assistente Social como resultado da articulação entre conteúdos, competências e habilidades adquiridas e/ou desenvolvidos durante o curso. Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiada no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Curso de Graduação em Serviço Social como cenário de debates de temas inovadores e relevantes para o exercício profissional. 11 Implementação de metodologias no processo ensinar-aprender que estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender. Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais freqüentes referidas pela comunidade e identificadas pelo assistente social com base nos indicadores sociais e econômicos. Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a articulação entre ensino, investigação científica, extensão e assistência em Serviço Social. Promoção da integração e da interdisciplinaridade em coerência com o eixo de desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimensões biológicas, psicológicas, sociais e culturais. Inclusão das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e solidariedade. 5.2. Dimensões O processo de construção coletiva deste Projeto Pedagógico repousou em três dimensões: Dimensão Conceitual: forneceu os fundamentos e os conceitos chave que configuram o paradigma orientador que subsidia o PPC; Dimensão Normativa: forneceu os referenciais que fundamentam o PPC; Dimensão Estrutural: forneceu os elementos constitutivos do PPC. Dimensão Conceitual: Educação O IESF compreende que um dos fins da IES é a formação de recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação e a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica, para atender as necessidades da sociedade onde está inserida, ao mesmo tempo em que contribui para sua transformação. 12 Assim, entende a IES como um dos pilares de transformação social, ainda que não o único. E a educação é redefinida como um movimento contínuo de: (...) produção, incorporação, reelaboração, aplicação e testagem de conhecimentos e tecnologias, através de um processo multidimensional de confronto de perspectivas e prioridades, efetivado na relação dialógica e participativa entre os diferentes saberes dos sujeitos sociais, negociando entre as partes envolvidas no ensino e aprendizagem, promovendo a cooperação, a solidariedade, a troca, a superação da realidade existente, para construção da realidade almejada, possível ou utópica (SAUPE, 1998). Serviço Social O Serviço Social é uma profissão de nível superior e pode ser exercida somente por profissionais diplomados em instituições de educação autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC) e devidamente registrados no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). A pessoa que se forma no curso de Serviço Social é denominada de assistente social. O Código de Ética do Assistente Social, Resolução CFESS n o 273/93, apresenta os princípios fundamentais para o exercício da profissão: Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas á garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; 13 Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero; Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. Neste Projeto Político Pedagógico, a profissão de Serviço Social é compreendida na dinâmica das contradições sociais, bem como nas mudanças que ocorrem no contexto sócio-histórico da realidade brasileira nos tempos atuais. Nesta perspectiva, entende-se que o profissional seja capaz de investigar e intervir na realidade social, no enfrentamento das questões sociais postas na contemporaneidade, à medida que ocorrem as transformações nas condições e nas relações sociais na qual se inscreve. Dimensão Normativa Nesta dimensão são considerados como referenciais o perfil demográfico, sócio econômico, epidemiológico e sanitário de Paço do Lumiar, além dos Documentos e Atos Acadêmicos e Administrativos do IESF e a legislação em vigor. 14 Dimensão Estrutural Trata dos elementos constitutivos que configuram o Projeto Pedagógico e o Currículo do Curso de Graduação em Serviço Social. 6. OBJETIVOS DO CURSO A estrutura do curso de Serviço Social está calcada na concepção da profissão, bem como nos pressupostos do projeto pedagógico, onde a leitura da realidade social se expressa na totalidade. Sendo assim, a formação profissional é um processo contínuo que envolve os segmentos partícipes da formação profissional. Os pressupostos apresentam relevância à medida que o aluno esteja inserido na realidade social, e compreenda as particularidades e especificidades da profissão na complexidade social. A relação teórico-prática deve ser uma constante na formação profissional do aluno, tendo a prática da pesquisa como instrumento que crie condições de produzir conhecimentos. A formação profissional é compreendida na dinâmica das contradições sociais, possibilitando ao aluno, uma postura interventiva que ultrapasse a sala de aula, à medida que as ações educativas se dão no contexto institucional e num contexto social mais amplo. Sendo assim, a formação profissional do assistente social tem como objetivo central, a necessidade de preparar os alunos para o enfrentamento das questões sociais em suas múltiplas determinações, bem como, favorecer leitura crítica sobre os desafios postos na complexa estrutura social, econômica e política, tornando-o capaz de investigar e intervir na realidade social a partir da compreensão das demandas sociais a qual está inserido. 6.1 OBJETIVO GERAL Formar assistentes sociais com atitude ética, crítica, analítica e competência técnica, em consonância com a legislação em vigor, capazes de articular ensino, pesquisa e extensão, fundamentada na realidade brasileira e com 15 especial destaque para as realidades do Maranhão e de Paço do Lumiar, tendo o “aprender a aprender” como referencial de sua atuação profissional cidadã. 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Proporcionar aos acadêmicos do Curso de Serviço Social, oportunidades de estudos/debates numa perspectiva de formular e implementar políticas de intervenção social que respondam aos desafios sociais presentes nas realidades do Maranhão e brasileira. Demonstrar os novos paradigmas teórico-metodológicos e éticopolíticos que caracterizam o ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo elementos básicos fundamentais à compreensão da sociedade contemporânea e suas contradições; Caracterizar as particularidades sócio-econômicas e culturais presentes na formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais brasileiras; Evidenciar o caráter contraditório do significado do Serviço Social, no conjunto das relações entre as classes sociais e destas com o Estado, incorporando no processo as dinâmicas institucionais nas esferas estatais, privada, não governamental e nos movimentos sociais através de contratação direta ou de consultoria. Analisar os diferentes níveis de apreensão da realidade social e profissional, tendo como eixo fundante da profissão o enfrentamento da questão social em suas múltiplas determinações e manifestações; Oportunizar aos alunos, por meio do estágio supervisionado, uma experiência de enriquecimento da formação profissional do acadêmico em Serviço Social, através da aplicabilidade da teoria à prática, a partir do estudo de uma realidade social concreta. Estes objetivos do curso de Serviço Socialreafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração, bem como com o perfil do egresso. 16 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 7.1. SÍNTESE HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3.252. A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com o acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. Nos anos 70, há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos sociais. O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. Nos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se, claramente, no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários). 17 No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a idéia da junção entre a técnica e o político. Há, ainda, a democratização das entidades da categoria, com a superação da lógica cartorial pelo Conjunto CFESS/CRESS, que conquista destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço Social. Nos anos 90, verifica-se, no âmbito do Serviço Social, os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais. O Serviço Social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. Discutindo a sua instrumentalidade na trajetória profissional, ressignifica o uso do instrumental técnico-operativo e cria novos instrumentos, como mediação para o alcance das finalidades, na direção da competência ética, política e teórica, vinculada à defesa de valores sócio-cêntricos emancipatórios. Partindo do pressuposto da necessidade da capacitação continuada, o Serviço Social busca a ultrapassagem da prática tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntarista. Nos anos 2000, esta conjuntura provoca novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais. Reduz-se a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela Lei nº. 1.889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3.252, juntamente com o Decreto 994, de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje, a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de serviço Social e dá outras providências, legitimando o Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais. Além da Lei, há o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da 18 categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria. É imprescindível, ainda, o conhecimento da legislação social em vigor, de acordo com o campo de atuação do profissional (Saúde, Assistência Social, Previdência, Habitação, Educação, etc). Contudo, o estudo dos direitos sociais afirmados pela Constituição Federal de 1988 é um requisito básico, bem como as leis orgânicas que regulamentam a Carta Constitucional. 7.2. CONCEPÇÃO DO CURSO O curso de Serviço Social tem como parâmetro fundamental uma formação generalista, voltada para a qualificação de um profissional com alto nível de criticidade, domínio técnico-científico e capacidade propositiva direcionada para o respeito a princípios éticos e para a defesa dos direitos humanos e sociais. Esta perspectiva destaca, fundamentalmente, na historicidade do Serviço Social, entendido no quadro das relações sociais entre as classes e destas com o Estado. A formação profissional proposta no projeto do Curso Bacharelado em Serviço Social viabiliza condições para capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à: 1. apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade; 2. análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país; 3. compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvendando as possibilidade de ação contidas na realidade; 4. identificação das demandas presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado. 19 Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que aguardam os egressos no futuro que ainda não se conhece o contorno, busca-se uma aprendizagem ativa e problematizadora, que considere em primeiro plano a realidade social, cultural e política de Paço do Lumiar, voltada para autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino-aprendizagem, formando profissional comprometido com a curiosidade (sugestão: investigação científica ou epistemológica) epistemológica e com a resolução (sugestão: intervenção crítica na realidade social) de problemas da realidade cotidiana. 7.3. BASE LEGAL DO CURSO O presente Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Socialestá, plenamente, adequado aos atos legais que regem as áreas de educação superior e do Serviço Social. A saber: Constituição Federal de 1988. Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde Nº. 8.080, de 19/9/1990. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Nº. 9.394, de 20/12/1996. Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) Nº. 10.172/2001. Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Nº. 10.861, de 14/4/2004. Decreto que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais, a vigorar a partir de 2009, Nº. 5.296/2004. Decreto que dispõe sobre as Funções de Regulação, Supervisão e Avaliação da Educação Superior Nº. 5.773, de 9/5/2006. Resolução CNS Nº. 287, 8/10/1998, que relaciona as seguintes categorias profissionais de saúde de nível superior: Assistentes Sociais; Biólogos; Biomédicos; Profissionais de Educação Física; Enfermeiros; Farmacêuticos; Fisioterapeutas; Fonoaudiólogos; Médicos; Médicos Veterinários; Nutricionistas; Odontólogos; Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais. Resolução CNE/CES Nº. 15, de 13/03/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social. 20 Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001, de 03/04/2001 e 12/12/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais de Serviço Social. Regulamentação da profissão de Assistente Social - Lei 8.662/93. Essa lei também cria o Conselho Federal de Serviço Social, órgão de fiscalização do exercício profissional e os Conselhos Regionais. Código de Ética do Assistente Social, instituído pela Resolução 273/93 do CFESS. Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO: Paris, 1998. Além da adequação à legislação, o Curso de Graduação em Serviço Socialestá pautado nas Normas Institucionais estabelecidas no Estatuto da Mantenedora (na esfera das suas competências) e no Regimento, Resoluções e outros atos internos do IESF. DADOS GERAIS DO CURSO Denominação: Total de vagas anuais: Curso de Bacharelado em Serviço Social 200 alunos (100 diurno e 100 noturno) Nº alunos em aula teórica: 50 alunos Número de alunos por turma: por sala Nº alunos em aula prática: 25 por aula prática Turnos : Diurno e Noturno Regime de matrícula: Semestral Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo: Será integralizado no mínimo em 8 semestres letivos e no máximo em 12 semestres letivos 21 8. PERFIL DO EGRESSO A sociedade brasileira torna-se cada vez mais complexa em decorrência de diversos fatores, podendo-se destacar, dentre outros, a revolução tecnológica e sua interferência no processo assistencial e na qualidade de vida da população. Também a complexidade sócio-econômica tem exigido novos graus de especialização funcional e técnica dos profissionais de Serviço Social necessários para atender a demanda pelo exercício profissional nas suas diferentes áreas de trabalho. Desta forma, é preciso formar bacharéis com sólida base acerca dos fatores e princípios do Serviço Social. Neste sentido, O Curso de Graduação em Serviço Social tem como perfil do formando o egresso/profissional que atua nas expressões da questão social, formulando, implementando, executando, monitorando e avaliando políticas sociais ( sugestão de tirar: propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais) públicas, empresariais (sugestão: privadas), de organização da sociedade civil e movimentos sociais. Profissional dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção analítica, crítica, criativa e propositiva no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de Ética do Assistente Social. O aluno do Curso de Serviço Social deverá ser portador de cultura humanística, centrada em áreas do conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, possuir capacidade crítica e analítica frente às realidades brasileiras, local e mundial, e capacidade criativa e inovadora quanto a formulação, implementação e avaliação de políticas de intervenção social frente às mazelas sociais (sugestão: questão social). Portanto, considerando O Código de Ética do Assistente Social e a Lei de Regulamentação da Profissão de Serviço Social Lei 8662/93, deverá ser um profissional capaz de: 1. Elaborar, implementar, assessorar, coordenar e executar políticas sociais nas áreas de saúde, assistência e previdência, educação, habitação, crianças, adolescentes, idosos e outros; 2. Elaborar, coordenar, executar e avaliar programas e projetos na área; 22 3. Encaminhar providências e prestar orientação social a pessoas, grupos e à população em geral; 4. Orientar os cidadãos dos diferentes segmentos sociais sobre os programas sociais disponíveis e democratizar o acesso a esses programas; 5. Planejar, executar e avaliar pesquisas para o conhecimento da realidade social a fim de subsidiar as ações profissionais; 6. Realizar estudos sócio-econômico com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública, privada e outras entidades. 7. Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; 8. Prestar assessoria e consultoria aos órgãos da administração pública, empresas privadas e entidades, em matéria de Serviço Social; 9. Planejar, organizar e administrar programas e projetos em unidades de Serviço Social. 8.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Competências e Habilidades Gerais: a formação profissional deve viabilizar capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à: a) apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade; b) análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país; c) compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; d) identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado; e) utilização dos recursos da informática. Competências e Habilidades Específicas: a formação profissional deverá desenvolver a capacidade de: 23 a) formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas e organizações da sociedade civil; b) elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social; c) contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; d) planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; e) realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; f) prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; g) orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; h) realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; i) realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e necessidades sociais; j) exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de Serviço Social; k) supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social. Registra-se que o profissional de Serviço Social, conforme a Lei Nº 8.662, de 7 de junho de 1993, deverá apresentar, ainda, as seguintes competências e habilidades técnico-operativas: a) assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino; b) estabelecer as dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade; c) propor a interdisciplinaridade como elemento fundante no projeto de formação profissional, do Assistente Social; d) exercitar a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão; e) estabelecer o exercício do pluralismo como elemento próprio da vida acadêmica e profissional, impondo o necessário debate sobre as várias 24 tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e sociais; f) compreender a ética como princípio que perpassa toda a formação profissional; g) defender a indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e formação profissional na atividade de estágio. 9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA 9.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O IESF desenvolve o modelo de currículo que organiza atividades e experiências planejadas e orientadas que possibilite aos alunos a construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam construir seu percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de estimular práticas de estudos independentes, com vistas à progressiva autonomia intelectual e profissional. Neste sentido, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Serviço Social estão relacionados com as trajetórias do cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade local e nacional, buscando proporcionar a integralidade da formação acadêmica. A seqüência estabelecida para o desenvolvimento do curso permite ao aluno entrar em contato, o mais cedo possível, com a realidade social, segundo grau de complexidade compatível com o nível de informação e amadurecimento do mesmo. Com base nos Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001 e na Resolução CNE/CES Nº 15/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social – Bacharelado, o presente projeto pedagógico objetiva dotar o assistente social dos conhecimentos requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais e específicas. Este Projeto pedagógico garante conteúdos curriculares relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso, com dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento e sendo complementados por atividades extraclasse, definidas e articuladas com o processo global de formação. 25 O presente currículo assume estrutura curricular com ênfase no formato horizontal, onde os temas transversos funcionam como elementos de integração. Esta estruturação busca possibilitar à formação do assistente social generalista, crítico, reflexivo, competente nos aspectos científico, técnico, social, político, ético e habilitado a intervir. A base principal da construção deste Projeto pedagógico e do currículo são as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social (Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002). A formação do assistente social está alicerçada nas características regionais, nas condições objetivas da Instituição formadora e nos serviços, possibilitando uma formação de cunho generalista, visando um profissional comprometido com a transformação da realidade social, por meio de uma ação competente tanto técnica como politicamente. A dinâmica curricular adotada pelo curso subsidia o aluno para uma leitura crítica dos problemas do País e seus impactos locais e regionais que deverão ser assumidos pelo egresso como imperativo ético para definir sua forma de inserção no mercado de trabalho. É preciso destacar que ao buscar a interdisciplinaridade, o IESF formará profissional mais aberto, flexível, solidário, democrático e crítico. O mundo atual precisa de profissionais com uma formação cada vez mais polivalente para enfrentar uma sociedade na qual a palavra mudança é um dos vocábulos mais freqüentes e onde o futuro tem um grau de imprevisibilidade como nunca em outra época da história da humanidade. A visão da organização curricular justifica a opção por uma matriz curricular que agrega muitas inovações, rompendo com a estrutura formal aplicada anteriormente na formação em Serviço Social, passando a ser compreendido como um curso que possibilita a articulação dos vários saberes necessários para entender o homem/mulher em suas múltiplas necessidades: aspectos sociais, econômicos, culturais, éticos, afetivos, biológicos, guiados pelos seguintes princípios pedagógicos: visão da multidimensionalidade do fazer em Serviço Social: adoção de estratégias de ensino-aprendizagem que valorizam a seleção e a exploração de conteúdos que integrem funções assistenciais, administrativas, educativas e investigativas inerentes ao papel do assistente social nos diferentes níveis de atenção e nas diferentes áreas de trabalho; 26 valorização da formação em situações de trabalho aproximando os alunos da realidade dos serviços com o compromisso crítico de contribuir para sua melhoria, dando sentido social ao curso; estímulo à postura de dúvida e de problematização frente aos conhecimentos que se apresentam como provisórios e passíveis de questionamento e de superação; assunção do diálogo plural e do respeito ao pensamento divergente como eixo para o desenvolvimento das práticas de ensino e de estágio mais instigantes e criativas e preocupadas com a autonomia indispensável ao exercício profissional no século XXI; adoção da ética, cidadania, pluralidade cultural e ecologia como eixos transversais a serem desenvolvidos por todos os professores em suas práticas de ensino-aprendizagem, visando a formação crítica do profissional; reconhecimento da natureza coletiva do processo de trabalho e da positividade pedagógica de se discutir as contradições e os conflitos implicados no confronto de projetos históricos que espelham visões de mundo diferenciadas historicamente e que só serão superados historicamente; ocupação de outros espaços educativos que não aqueles restritos a sala de aula. O Coordenador do Curso desempenha papel integrador e organizador na gestão da matriz curricular, construída, conjuntamente, com o corpo docente e principalmente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), buscando integrar o conhecimento das várias áreas. Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador trabalhará com os professores, através de reuniões semanais e antes do início de cada semestre, com o intuito de todos discutirem sobre os conteúdos abordados e os que serão trabalhados, metodologia, cronograma com base na articulação dos conteúdos. Ao final das reuniões os professores entregam os Planos de Ensino contendo, no mínimo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas. Outros aspectos considerados no processo de formação são as transformações da profissão, os avanços científicos e tecnológicos, as demandas do mercado de trabalho e, principalmente, as necessidades dos grupos populacionais em todo ciclo vital, considerando os perfis demográfico, sócio-econômico e epidemiológico municipal, estadual, regional e nacional. 27 A carga horária total do curso é de 3.192horas, distribuídas em quatro anos (8 semestres), contemplando todas as atividades teóricas, práticas, complementares, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão de curso (TCC), bem como todas as recomendações previstas na Resolução CNE/CES nº 15/2002, de 13 de março de 2002, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais de Serviço Social. 9.2. CONTEÚDOS CURRICULARES Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Serviço Social devem superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional. Sustenta-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação profissional, quais sejam: núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social; núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem definidas com o Núcleo Docente Estruturante - NDE se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. 28 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO A coerência do currículo com os objetivos gerais e específicos do Curso de Serviço Social do IESF é estabelecida através da organização curricular e metodológica. A dinâmica do currículo permite ao aluno, desde os primeiros semestres do curso, desenvolver aprendizado complementar através de eventos oferecidos pela IES, palestras, estágios, monitorias, visitas técnicas, seminários entre outras. A estrutura curricular permite integração e inter-relação de conteúdos abordados nas disciplinas básicas e profissionalizantes, possibilitando a consolidação dos conhecimentos e progressiva autonomia intelectual do acadêmico, bem como o desenvolvimento das habilidades e competências exigidas para o exercício das atividades em Serviço Social. O currículo inclui disciplinas das principais áreas de abrangência do profissional de Serviço Social, formando dessa maneira um profissional generalista. As disciplinas e atividades do currículo do Curso estão distribuídas em séries semestrais, inclusive as Atividades Complementares, que serão oferecidas dentro da seriação e de acordo com as normas específicas, que integram este projeto. 9.4. MATRIZ CURRICULAR O modelo de currículo é ointegrado que prevê a articulação, de forma dinâmica, da teoria e prática, por meio da integração dos conteúdos e abordagem de temas transversais como ética, cidadania, solidariedade, justiça social, inclusão e exclusão social, ecologia, cultura e outros, tendo como eixo estruturante os objetivos, o perfil do egresso e as competências gerais e específicas apresentados neste Projeto Pedagógico. Esta modalidade curricular requer a adoção da metodologia ativa e da problematização, do método ação-reflexãoação e da abordagem interdisciplinar. Estes elementos curriculares estão coerentes com a concepção que fundamenta a construção deste Projeto. Porém, registra-se que o alcance, na plenitude, do currículo integrado, da metodologia da problematização e da abordagem interdisciplinar requer trabalho acadêmico e administrativo do tipo processual, democrático e coletivo, visando desconstruir a cultura pedagógica ainda 29 hegemônica nas Instituições de Educação Superior; montar as bases e definir as estratégias para a integração inicial possível e evoluir na construção da integração, problematização e interdisciplinaridade por meio de sucessivas aproximações com o ideal preconizado na literatura. Neste contexto, este Projeto propõe o modelo de currículo que organiza atividades e experiências planejadas e orientadas de modo a possibilitar aos alunos a construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam construir seu percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de estimular práticas de estudos independentes com vistas à progressiva autonomia intelectual e profissional. 9. 5. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 1º SEMESTRE CH Formação Sócio Histórica e Política do Brasil 72 Antropologia Social 72 Introdução ao Serviço Social 72 Metodologia do Trabalho Científico 72 Filosofia Geral 72 TOTAL 360 Atividades Complementares I 30 2º SEMESTRE Introdução à Sociologia 72 Economia Política I 72 Questão Social e Serviço Social 72 Psicologia Geral 72 Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social I 72 TOTAL 360 Atividades Complementares II 30 3º SEMESTRE 30 Teoria do Serviço Social I 72 Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social II 72 Economia Política II 72 Movimentos Sociais e Serviço Social 72 Direito de Legislação Social 72 TOTAL 360 Atividades Complementares III 30 4º SEMESTRE Psicologia Social 72 Teoria do Serviço Social II 72 Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social III 72 Política Social I 72 Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil 72 TOTAL 360 Atividades Complementares IV 30 5º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social I 72 Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social IV 72 Política social II 72 Ética Profissional em Serviço Social 72 Pesquisa em Serviço Social I 72 TOTAL 360 Atividades Complementares V 30 6º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social II 72 Estatística em Serviço Social 72 Pesquisa em Serviço Social II 72 Política Social III 72 Administração e Planejamento em Serviço Social 72 TOTAL 360 Atividades Complementares VI 30 7º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social III 72 31 Pesquisa em Serviço Social III 72 Eletiva I 36 Tópicos Especiais em Serviço Social I 36 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I 36 TOTAL 252 Estágio Supervisionado em Serviço Social I 200 Atividades Complementares VII 20 8º SEMESTRE Eletiva II 36 Planejamento Estratégico 72 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II 36 Tópicos Especiais em Serviço Social II 36 TOTAL 180 Estágio Supervisionado em Serviço Social II 200 Módulo CH Disciplinas 2592 Atividades Complementares 200 Estágio Supervisionado 400 3192 Disciplinas Eletivas Com o intuito de flexibilizar a formação profissional dos alunos de graduação foi instituída a Disciplina Eletiva, uma disciplina cujo cumprimento de carga horária é de caráter obrigatório para a integralização do currículo pleno, como determina o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 onde a disciplina de LIBRAS é uma das Eletivas possíveis. 32 9.6. EMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS 1º SEMESTRE FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL EMENTA: Estudo da formação e da representação da sociedade brasileira. Aspectos da formação e o imaginário da identidade nacional e cultural do Brasil. Os processos de construção histórica e os elementos formadores do estado nacional brasileiro. Compreensão sócio-histórica do Estado e da sociedade civil no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HOLLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1978. (13) CHAUI, Marilena. Brasil, mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo. Fundação Perseu Ábramo, 2000. (13) FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Cia Ed. Nacional. 1987. (13) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1999. (04) BRUM, Argemiro, O Desenvolvimento Econômico Brasileiro, Editora Vozes, 2001 (04)(?)MENDONCA, Sonia Regina de, FONTES, Virginia Maria. Historia do Brasil recente 1964-1992. São Paulo, ÁTica, 2004 (04) PRADO JUNIOR, Caio. Historia econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, Circulo do Livro, 2004 (04) RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: SCHWARCZ, 2005 (04) 33 ANTROPOLOGIASOCIAL EMENTA: Antropologia sociocultural. Identidade e expressões culturais regionais e locais. Questões ético-raciais. Família, gênero e violência na cultura brasileira. Expressões multiculturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2000. (13) 2- DAMATTA, R. Relativizando: Uma Introdução à Antropologia Social. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Ed Rocco, 1997. (24) 3- DEMO, P. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2002. (13) 4- LARAIA, R de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000. (13) 5- ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular? 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2007 (13) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- SCHWARCZ, Lilia M. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. (04) 2- DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Racco, 1997. (04) 3- Lévi, Strauss Claude . A antropologia diante dos problemas do mundo moderno . Campinas-SP Companhia das Letras, 2012. (04) 4- Lévi, Strauss Claude. Antropologia Estrutural., 2012 . (04) 5- Mercier, Paul. História da Antropologia. 2.ed.- São Paulo: Centauro,2012. (04) 34 6- LARAIA. Roque B. Cultura: Um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. (04) INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL EMENTA: . A institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo. Perfil profissional e dimensão ético-política da profissão. Mercado de trabalho do profissional de Serviço Social na atualidade. O cotidiano e a prática profissional e áreas de atuação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 1984. (13) 2- IAMAMOTTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982. (30) 3- IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001. (32) 4- MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 6.ed., São Paulo: Cortez, 2000. (13) 5- MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007. (15) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- BATTINI, Odária. Assistência Social: constitucionalização, representação e práticas. S. Paulo: Veras, 1998. (04) 2- CASTRO, Manoel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1984. (04) 35 3- PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social. Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Ed. Cortez, 1991. (19) 4- FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,1997. (04) 5- CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social. Petrópolis, Ed. Vozes, 2001. (13) METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO EMENTA: O conhecimento científico. A pesquisa científica. Metodologia do trabalho científico: projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa. A pesquisa como ato cotidiano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. S. Paulo: Cortez, 1992.(15) 2- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica: Ciências e conhecimento cientifico, Métodos científicos, Teoria, hipóteses e variáveis, Metodologia Jurídica. S. Paulo: Atlas, 1983.(07) 3- LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas 2010 (16) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.(08) 36 2- TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo, Atlas, 1987 (09) 3- DESLANDES, Suely Ferreira; Minayo, Maria. Cecilia de Souza. Pesquisa Social: teoria, métodos e criatividade. Petrópolis / RJ: Vozes, 2012 (04) 4- MINAYAO, Maria Cecilia de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Ed.- 11 São Paulo/SP : Hucitec,2010 .(06) 5- RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1986.(03) FILOSOFIA GERAL EMENTA: Requisitos básicos da Iniciação à Filosofia. Filosofia e Ciência. Filosofia contemporânea. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- ARANHA, Maria L. e MARTINS, Maria H. Filosofando: Introdução à Filosofia. Moderna: 1988. (20) 2- LUCKESI, Cipriano Carlos, PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000.( 14 ) 3- CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.(19) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 2012. (04) 2- DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. Eurico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2009 (coleção “os pensadores .(04) 37 3- MONDIN, B. Introdução à filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2010 (04). 4- PRADO, Caio. O que é filosofia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.(04) 5- ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e a suas regras.Sao Paulo: Loyola, 2010 (11) 2º SEMESTRE INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA EMENTA: Origem da sociologia. Contribuições teóricas e metodológicas para a compreensão da sociedade. Estrutura Social. Estratificação Social. Controle social. Mudança Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. S.Paulo: Brasiliense, 2006. (20) 2- DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ed. Prentice Hall Brasil, 2010. (14) 3- DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Nacional, 2012.(17) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de Clássico: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. (04) 38 2- TURNER. Jonathan H. Sociologia: conceito e aplicação. São Paulo: Makron Books. 2000. . (04) 3- COSTA, Cristina. Sociologia Introdução à sociedade. São Paulo: Moderna Editora, 2010. . (07) 4- WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais. 3.-ed. São Paulo – SP. Cortez, 2010. (05) 5- NIDELCOFF, Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade: ensaio sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo – SP: Brasiliense, 1979. (04) ECONOMIA POLÍTICA I EMENTA: Noções gerais de economia política. Os métodos da ciência econômica. As escolas econômicas quanto aos métodos. As escolas e doutrinas econômicas. Desenvolvimento histórico da economia e sua relação com as demais ciências. Os conceitos fundamentais da economia política. Os fatores de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- HUNT, E. K&Sherman, H.J. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro. Vozes, 2010.(13) 2- GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 16 ed. São Paulo. Saraiva, 2011. (13) 3- MARX, Karl. O capital: crítica a economia política. São Paulo: Abril cultural, 2011. (09) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 2007. (06) 39 2- PAULO NETTO, Jose. Economia política uma introdução critica. 8 ed. São Paulo – SP Cortez. 2012 (19) 3- GREMAUD, A. P. Economia brasileira contemporânea. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. (04) 4- KENNEDY, P. E. Economia em contexto. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.(04) 5- MARX, Karl. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão popular, 2006.(04) QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Emergência, significados, desenvolvimento e configuração da questão social no Brasil nas diferentes conjunturas históricas; metamorfoses atuais da questão social na realidade brasileira e suas relações no contexto mundial desse debate. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.(13) 2- PASTORINI, Alejandra. A categoria questão social em debate. São Paulo: Cortez, 2010.(09) 3- SANTOS, M. e SILVEIRA, L. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 2012. (13) 4- SANTOS Josiane Soares. Questão Social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012.(13) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- IAMAMOTO, Marilda Vilela e Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez, 2012. (30) 40 2- PAULO NETO, José Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós 64. São Paulo, Cortez, 2011. (19) 3- PASTORINI, Alexandra. A categoria Questão Social em debate. São Paulo Cortez, 2010; (08) 4- CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: A era da informação economia, sociedade e cultura. São Paulo, Paz e Terra, 2011.(04) 5- MONTANO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social: Crítica ao Padrão Emergente de Intervenção Social. 6ª Ed. Ed. Cortez: 2010 (04) PSICOLOGIA GERAL EMENTA: Breve contextualização da psicologia, sua diversidade e teorias atuais para melhor compreender o ser humano, da primeira infância à velhice, os processos básicos do comportamento como a percepção, emoção, motivação, inteligência, aprendizagem, pensamento e a influência dos meios de comunicação. Comportamento Social. Interação e Influência Social. Saúde ou doença mental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3.ed.- Sao Paulo. Pearson, 2001 – (17) 2- MOTTA, Maria Antonieta P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. São Paulo: Cortez, 2008.(12) 3- BOCK, Ana Maria Bahia. Psicologia e o compromisso social. 2.ed.- Cortez. 2009 (13) 41 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- AZEVEDO, Ma; Guerra V.N.A. Infância e Violência Domestica: fronteiras do conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. .(04) 2- BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. 28 ed.- Rio de Janeiro – RJ, Vozes, 2009 (02) 3- LANE, Silvia T.M. Psicologia Social: o homem em movimento. 14.ed.- Sao Paulo – SP, Brasiliense, 2009. (15) 4- BENI, Michele De & Cols. Psicologia a Sociologia: Curso Introdutório. São Paulo: Paulus, 2004. .(04) 5- LEVIN, Esteban. A infância em cena. Constituição do sujeito e desenvolvimento psicomotor. 4.ed.- Petropolis - RJ, Vozes, 2002. (2002) (10) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Significado e configurações gerais do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e América Latina. Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período dos anos 1930 a 1950, destacando: surgimento e processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil; as influências das matrizes do pensamento social da Igreja Católica e do positivismo; as demandas e respostas teórico-práticas da profissão contidas no Serviço Social de Caso, Grupo e de Comunidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1993.(33) 2- IAMAMOTTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma nterpretação histórica-metodológica. São Paulo: Cortez, 1996.(30). 42 3- MARTINELLI, M. L. Serviço Social - Identidade e alienação. Cortez: SP. 2ª. 1991. (13) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1995. (04) 2- IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001. (32) 3- NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. Cortez: SP. 1992 (04) 4- PASTORINI, Alejandra. A categoria: "Questão Social" em debate.3.ed.São Paulo: Cortez, 2010 (10) 5- SANTOS, Josiane Soares. Questão Social: particularidades no Brasil. Sao Paulo – SP: Cortez, 2012 (15) 3º SEMESTRE: TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Disciplina de oferta aberta e múltipla, de aprofundamento de temas teórico-metodológicos com abordagem interdisciplinar no campo das doutrinas políticas e as interfaces com o Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. (19) 43 2- BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez, 1998.(19) 3- MONTANO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese a "especificidades" e sua reprodução. 2.ed.- São Paulo: Cortez, 2011 (15) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- ALTHUSSER, Louis. Aparelho ideológico do Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos do Estado. 9. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003. (08) 2- SERRA, Rose M. Crise de materialidade no serviço social: repercussões no mercado profissional. 3.ed.- São Paulo: Cortez, 2010 (04) 3- FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 10 ed.- São Paulo: Cortez, 2010 (04) 4- SILVA, Maria Ozanira da Silva. O serviço social e o popular: resgate teórico - metodológico do Projeto Profissional de Ruptura. 7 ed.- São Paulo: Cortez, 2011. (04) 5- FORTI Valeria. Serviço Social: temas, textos e contextos - Coletânea nova de Serviço Social. 4.ed.- Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013. (04) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período pós década de 50 à ditadura militar, destacando: movimento de reconceituação do Serviço Social; 44 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. S. Paulo: Cortez, 1993. ( 33) 2- IAMAMOTTO, Marilda Vilella; Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórica- metodológica. S. Paulo: Cortez; Celats, 1996. (30) 3- PAULO NETTO, José. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. 9º ed. São Paulo: Cortez, 2006. (19) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- MARTINELLI, Maria Lucia. Identidade e alienação do Serviço Social. Editora Cortez, 1989. (13) 2- AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.(04) 3- SILVA, Maria Ozanira da Silva e Silva. O Serviço social e o popular. São Paulo: Cortez, 2006. (04) 4- COUTO, B. R. Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível?. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2008 (04) 5- SILVA, Maria Ozanira Silva (coord.). O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2ª ed. São Paulo, Cortez, 2002. (04) ECONOMIA POLÍTICA II 45 Ementa: Formação econômica do Brasil. Desigualdades regionais. Economia brasileira contemporânea e as relações com o sistema capitalista. Os impactos da mundialização sobre a economia brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- BAER,W. A Economia Brasileira.. São Paulo. Nobel. 2007 ( 21) 2- GIAMBIAGI, F et AL.li Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro. Campus.2003 (16) 3- PAULO NETTO, José. Braz. Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. 8 ed, V.1. Editora Cortez. (19) 4- MARX, Karl. O Capital, vol. 1, livros 1 e 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. (09) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- ABREU, M. de Paiva (org). Ordem do Progresso: cem anos de política econômica republicana. São Paulo. Campus, 1990.(04) 2- FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1987. .(04) 3- BEHRING, Eline Rossetti. Política social no capitalismo tardio. 5 ed.- São Paulo:Cortez 2011 (19) 4- BRUM, Argemiro J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 15 ed., Rio de Janeiro, Vozes, 1995.(15) 5- PAULO NETTO, José. Braz. Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. 8 ed, V.1. Editora Cortez. (19) 6- GREMAUD, Amaury Patrick. Manual de economia. 6.ed.- São Paulo: Saraiva.2012 (04) 46 MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Concepção de sociedade civil na sociedade moderna. Relação Estado/Sociedade Civil. Estrutura da sociedade capitalista e esfera pública modernas. Processo de organização da sociedade civil no Brasil e suas expressões na contemporaneidade. Os movimentos sociais na história do Brasil: composição, ideologia e ação coletiva. Movimentos e classes sociais, os movimentos urbanos e rurais. Os novos movimentos sociais. Formas associativas de organização, sindicatos, partidos políticos, conselhos, ONGs, entre outros. Relações entre movimentos sociais e a estrutura dominante. Movimentos sociais e a conjuntura. Universo simbólico e representação ideológica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais. São Paulo : Loyola, 2000 (15) 2- SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: regulação no Brasil. São Paulo: Petrópolis, 2000. (15) 3- GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Participação Sociopolítica. São Paulo : Cortez, 2001.(15) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- NOGUEIRA, M. A. Educação, saber, produção em Marx e Engels. 2a Ed. São Paulo: Cortez, 1993. (05) 2- MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes, 2008.(02) 47 3- IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.(19) 4- GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos sociais. São Paulo: Loyola, 2008. (15) 5- MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2010. (19) DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL EMENTA: As instituições de Direito no Brasil e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado e dos poderes. A constituição Federal. A legislação social: CLT, ECA, LOS, LOAS, LOPS, etc. A legislação profissional do Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. (13) 2- CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, 30 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005. (12) 3- ROJAS, Couto Berenice. O direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2008. (13) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- TRINDADE, José Damião de Lima. História social dos direitos humanos. São Paulo: Peirópolis, 2002. . (04) 2- SPOSATI, Aldaiza; FALCÃO, Maria do Carmo; TEIXEIRA, Sônia Maria Fleury. Os direitos (dos desassistidos) sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.(04) 48 3- MASCARO, Alysson Leandro. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo, Editora Atlas, 2011. (04) 4- COSTA, José Ricardo Caetano. A previdência social ao alcance dos assistentes sociais. Jundiaí-SP, Paco Editorial, 2011. (04) 5- PINHO, Rodrigo Cesar Rebello. Teoria Geral da Constituição e Direitos Fundamentais - Col. Sinópses Jurídicas – Vol. 17 – 9ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. (04) 4º SEMESTRE PSICOLOGIA SOCIAL EMENTA: Relação sociedade, grupo e indivíduo na construção da identidade. Linguagem, pensamento e representações sociais. O desenvolvimento do homem na sociedade. Estruturação e funcionamento de grupo operativo como ação educativa. A Psicologia Social, suas relações com o contexto sócio-econômico, suas aplicações e categorias fundamentais como a identidade, o sujeito e subjetividade, a ideologia, a consciência e a alienação, como determinantes na formação do coletivo como os processos sociais, as instituições sociais e a ação coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia comunitária: da solidariedade à autonomia.Petrópolis – Rio de Janeiro: Vozes, 2000. (15) 2- LANE, Silvia V. Maurer. Psicologia social: o homem em movimento. 23 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (15) 3- DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: MAKRON Books, 2001. (17) 49 4- BOCK, Ana Maria et all. Psicologias – Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 3ª tiragem, Saraiva, São Paulo, 2001.(14) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- MOTTA, Maria Antonieta P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. São Paulo: Cortez, 2001.(12) 2- BAREMBLITT, G. Grupos: Teoria e Técnicas. Rio de Janeiro: Geral, 1982.(03) 3- BENI, Michele De & Cols. Psicologia a Sociologia: Curso Introdutório. São Paulo: Paulus, 2004.(04) 4- HALL, Calvin S. et al. Teorias da Personalidade. Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. 4ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.(04) 5- STREY, Marlene Neves. Psicologia Social Contemporânea : livro texto. 13 ed.Petropolis - RJ: Vozes, 2010 (02) TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: A agenda profissional nos anos noventa: da recuperação da assistência a sua inserção no marco da Seguridade Social; o debate sobre Serviço Social e o mundo do trabalho; o confronto com o neoliberalismo e a construção do projeto éticopolitico; as organizações não governamentais e o mercado de trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- GENTILLI, Raquel. Representações e práticas – identidade e processo de trabalho no serviço social. São Paulo, Veras Editora: 1998.(15) 2- IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez, 1998.(32) 3- PAULO NETTO, José Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007 (19) 50 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- Faleiros , V. P. Saber profissional e poder institucional. Cortez editora SP. 1985- Cap.3 (08). 2- IAMAMOTO, M. V. & CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma Interpretação Teórico Metodológica. São Paulo: CELATS/Cortez, 1982. (2ª parte) 22 3- SERRA, R. M. S. Crise de Materialidade no Serviço Social: repercussões no mercado profissional. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2000. ( 04) 4- AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia: das Origens à Araxá. São Paulo: Cortez, (04) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período do processo de redemocratização da sociedade brasileira até a década de 1990, destacando: ressurgimento da sociedade civil e o Serviço Social; as influências das matrizes do pensamento social crítico, da crise dos paradigmas e do neoliberalismo; as influências das matrizes do pensamento social crítico-dialético e fenomenológico, as demandas sociais e respostas teórico-práticas da profissão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- PAULONETTO, José . Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996. (19) 2- AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e filosofia. Das origens a Araxá. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.(04) 51 3- CARVALHO. Raul. IAMAMOTO. Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 21ª ed. 2008. (30) 4- IAMAMOTO, Marilda Villela .Serviço Social em tempo de capital fetiche. Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2012 (15). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- MARTINELLI, Maria Lucia. Identidade e alienação do Serviço Social. Editora Cortez, 1989. (13) 2- FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional poder Institucional. Editora Cortez. 2007(08) 3- IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Editora Cortez. 2006 (30) 4- FORTI, V.; GUERRA, Y. (Orgs.). Serviço Social – temas, textos e contextos. Rio de Janeiro, Ed. Lumen Juris, 2011.(04) 5- SERRA, Rose. Crise de Materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004.(04) POLÍTICA SOCIAL I Ementa: As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. A questão social e o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Formulação e gestão das políticas sociais no Brasil. A constituição e gestão do fundo público. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1- BEHRING, Elaine Rosset. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez, 1998.(19) 52 2- BEHRING. Elaine Rossetti, Boschetti. Ivanete. Política Social: fundamentos e história. 9. ed. Vol.2. São Paulo: Cortez, 2011. (15) 3- FREIRE, L. M. B. Costa, A.T. Serviço social, política Social e trabalho social. Editora Corte, 2010. (15) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1- MOTTA, Maria Antonieta P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. São Paulo: Cortez, 2001.(12) 2- MARTINELLI, Ml et all. O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas de saber. São Paulo: EDUC/Cortez, 1995. .(04) 3- BAREMBLITT, G. Grupos: Teoria e Tecnicas. Rio de Janeiro: Geral, 1982. .(03) 4- BENI, Michele De & Cols. Psicologia a Sociologia: Curso Introdutório. São Paulo: Paulus, 2004. .(04) 5- SILVA, Maria Ozanira da Silva; YASBECK, Maria Carmelita; GIOVANNI, Geraldo di. Política social brasileira no século XXI. São Paulo: Cortez, 2008. (16) IDENTIDADES CULTURAIS E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL EMENTA: O Serviço Social e a cultura. Identidade e diversidade cultural. Alteridade e cidadania. O mito da democracia racial. Identidade cultural, mudanças sociais e tradição. Subjetividade e identidade cultural. Universalismo e particularismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- DA MATA , R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis, Vozes, 1981. (24) 53 2- HIRATA,Helena. Segnini, L. Organização, Trabalho e Gênero – Sao Paulo – SP:SENAC, 2010 (15) 3- ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortes, 2011. (15) 4- ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. (15) 5- IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.(19) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&a, 1997.(04) 2- HOEBEL, E. A; FROST, E L. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix, 1981; (04) 3- OLIVEN, R. G. A antropologia de grupos urbanos. Petrópolis: Vozes, 2002. (04) 4- BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa, Difusão Editorial, 2012.(09) 5- FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro. Ed. José Olympio,2006).(04) 6- LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,2011. (08) 5º SEMESTRE PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL I 54 EMENTA: Trabalho, força de trabalho. Reprodução Social. Trabalho produtivo e reprodutivo. Divisão Social do Trabalho. Processo de Trabalho e produção de riqueza social. Trabalho coletivo. A crise social do trabalho. O serviço social e o trabalho coletivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho: ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho. 8 ed. S. Paulo: Cortez, 2002. CATANI, Antonio David. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 1997. HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e Terra, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARX, Kall. O Capital. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. ANTUNES, J.R. A nova morfologia do trabalho e o desenho multifacetado das ações coletivas In: SANTANA M.A e RAMALHO, J.R.Além da Fábrica.. São Paulo, Boitempo, 2003. RAUTA RAMOS, M. H. Mutações tecnológicas portadoras de novas potencialidades: as redes de cooperação política" in RAUTA RAMOS (org) Metamorfoses sociais e políticas urbanas. Rio de Janeiro, DP&A, 2003. (p.35-64); LOJKINE, Jean. As novas relações entre o econômico o social e o político: uma concepção crítica da questão social. Revista Ser Social N. 6, Janeiro a junho BRASILIA, UnB, 2000.(p.11-44) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira contemporânea, destacando: o debate teórico sobre o Serviço Social, questão social e mundo do trabalho na atualidade; as influências das matrizes do pensamento social contemporâneo; as demandas sociais e respostas teórico-práticas da profissão em construção. 55 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. S. Paulo: Cortez, 1996. IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez, 1998. MARTINELLI, Maria Lucia. Identidade e alienação do Serviço Social. Editora Cortez, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Anna A. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978; BEHRING, Elaine. Brasil em contra-reforma- destruturação do Estado e perda de direitos CBCISS. Teorização do Serviço Social/ Documentos. Rio de Janeiro: Agir, 1986; FALEIROS, Vicente de P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez, 1985. SILVA&SILVA, Maria O. (Coord.) O Serviço Social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995. IAMAMOTO, Marilda V. Relações e Serviço Social no Brasil. São Paulo: CortezCELATS,1986. POLÍTICA SOCIAL II EMENTA: As políticas sociais setoriais (saúde, educação, habitação, previdência social, questão agrária e questão ambiental), e a legislação social de suporte dessas políticas. O papel das políticas sociais no contexto da esfera pública e o significado do debate público e privado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 56 COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S. Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. MALLOY, James M. A política da previdência social no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986. SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”: mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPEMENTAR: SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Poítica Habitacional brasileira: verso e reverso. S. Paulo: Cortez 1989. VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2007. BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. SIMIONATTO, I. GRAMSCI: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1999; WEFFORT, F. C. (org.). Os clássicos da política, v. 1. São Paulo: Atual, 2002. ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Ética e moral. Os Códigos de ética profissional brasileiro e sua contextualização. O Código de 1993 e sua função no projeto ético-político da categoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KISNERMAN, Natálio. Ética para o Serviço Social. Petrópolis: Vozes, 1976. BONETTI, D. A. et alii. Serviço social e ética: convite a uma nova praxis, S. Paulo, Cortez/CFESS, 1996. BRITES, M. C., Barroco, L. “A centralidade profissional”.Temporalis. Brasília, ABEPSS, nº 2, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: da ética na formação 57 BARROCO, M. L.S. Ética e serviço social : fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2007. CRESS/7ª Região. Assistente social: ética e direitos. Rio de Janeiro, CRESS/7ª Região, 2000. NOVAES, A. (org.). Ética. S. Paulo, Cia. Das letras/Séc. Mun. Cultura, 1992. NALINI, J. R. Ética Geral e Profissional. 2 ed. 1999.&8232;SÁ, A. L. de. Ética Profissional. 4 ed. 2001. OLIVEIRA, M. A. Ética e práxis histórica. S. Paulo, Ática, 1995. VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.&8232; PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos da Pesquisa Social. Elementos paradigmáticos das ciências humanas. A problemática do conhecimento. Questões gerais de métodos e diversas concepções. A relação método e objeto do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINELLI, Maria Lúcia, Pesquisa qualitativa: Um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo, Atlas, 1999. SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. Marconi, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAUER, Martin W. GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Rio de janeiro: Vozes, 2002; 58 BECKER, S. Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997; BLALOCK, J.Q.M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973; MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Trad. Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. 3 ed., São Paulo : Bertrand Brasil, 1999. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. 6º SEMESTRE PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: O Serviço Social e o processo de trabalho, seus nexos com a questão social e a inserção da profissão na divisão do trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 1993. CASTEL, Robert. Wanderley, Luiz Eduardo, Mariângela Belfiori. Desigualdade e Questão Social. S. Paulo: ed. Educ, 2000. GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOUSA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6 ed. S. Paulo: Cortes, 1996. ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: artes médicas, 1997. 59 BARBOSA, R.N de C & Cardoso, F.G&Almeida,Ney L.A Categoria Processo de Trabalho e o Trabalho do Serviço Social. In: Serviço Social e Sociedade, nº 58 , Ano XIX, Ed. Cortez, SP, 1998; COUTO, Berenice R &Peruzzo, J.F. Questão Social e Processo de Trabalho em Serviço Social. In: Capacitação Profissional em Serviço Social. Rocha, Ma. Aparecida M. da (et alli) Orgs. Porto Alegre: CRESS 10º Região, 1999; MONTAÑO, C. Características do debate dominante sobre o (conceito) "Terceiro Setor" (capítulo I). Terceiro Setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo:Cortez, 2002; ESTATÍSTICA EM SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Introdução à Estatística; Apresentação de dados - Distribuição de Frequência; Organização de dados - Gráficos; Medidas de Locação; Medidas de Dispersão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FONSECA. J. S. da & MARTINS, G. de A. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1995. TRIOLA, M. F., Introdução à estatística, 7a edição, LTC, Rio de Janeiro, 1999.&8232; OLIVEIRA, F. E. M. Estatística e probabilidade: exercícios resolvidos e propostas. São Paulo: Atlas, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KARMEL, P.H. & POLASEK, M. Estatística Geral e Aplicada à Economia. 2a edição. Ed. Atlas, 1981.&8232; KMENTA, J. Elementos de econometria. São Paulo, Atlas, 1978&8232; SPIEGEL, M.R. Probabilidade e Estatística. São Paulo, McGraw-Hill, 1977.&8232; TOLEDO, G. L. OVALLE, II. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1996.&8232; MARTINS, G. de & DONAIRE, D. Princípios de estatística. São Paulo. 60 PESQUISA EM SERVIÇO SOCIALSOCIAL II EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 2002. MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1996. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1999. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. BECKER, S. Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997; BLALOCK, J.Q.M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973; POLÍTICA SOCIAL III EMENTA: Política Pública de Assistência Social: origem e determinantes históricos. Caracterização na realidade brasileira. Criança e adolescente, pessoa com deficiência, idoso. Análise da situação social dos grupos étnicos, religiosos, de gênero e de orientação sexual. Legislação social de suporte dessa política. 61 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S. Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”: mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999. COLIN, Denise Ratmann Arruda. Lei Orgânica da Assistência Social Anotada. São Paulo: Veras, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo: Cortez, 2001. SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Carta–tema: a assistência social no Brasil, 19831990. São Paulo: Cortez, 1991. ______________. : A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1995. ______________. : A menina LOAS: um processo de construção da Assistência Social. São Paulo: Cortez, 2004. YAZBEC, Maria Carmelita. As ambigüidades da Assistência Social brasileira após dez anos de LOAS. Serviço Social & Sociedade, n. 77. São Paulo: Cortez, 2004. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL EMENTA: A teoria das organizações e processo de gestão nas esferas públicas e privadas. As novas modalidades de gestão. O planejamento estratégico e a articulação de atores sociais. O planejamento como ferramenta de trabalho dos assistentes sociais. A formulação, implementação, monitoramento e avaliação de planos, programas e projetos sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 62 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. S. Paulo: MacGraw-HIl, 1987. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e arte de ser diferente. Rio de Janeiro: Record, 1991. HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. S. Paulo: Cia de Letras, 1995. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: BAPTISTA, Myrian V. Planejamento social intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras Editora, 2003; DE TONI, Jackson. Planejamento estratégico e participativo. Curso de Gestão Participativa - Oficina de Planejamento Estratégico e Participativo. UERGS, Porto Alegre-RS, agosto de 2002; DOWBOR, Ladislau. A gestão social em busca de paradigmas. In: RICO Elizabeth de M. e RAICHELIS, Rachel. (Orgs). Gestão Social: uma questão em debate. São Paulo: Educ, IEE, 1999; FRITSCH, Rosângela. Planejamento estratégico: instrumental para a intervenção do serviço social. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo nº 52, p.127- 145, dez. 1996; KEINERT, Tânia. Os paradigmas da Administração Pública no Brasil (1900-92). Revista de Administração de Empresas. São Paulo, 34 (3), maio/jun.1994, p.41-48.; MATUS, Carlos. Política, planejamento e governo, Tomo I e II, IPEA, Brasília. 7ºSEMESTRE: PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: O Assistente Social como trabalhador e o produto de seu trabalho. Observação do trabalho do Assistente Social em seus diferentes campos de atuação. Propostas de intervenção na realidade brasileira e piauiense. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 63 FALEIROS, Vicente de Paula. Ideologia e Metodologia do Trabalho Social. S. Paulo: Cortez, 1993. SERRA, Rose M. S. Crise e materialidadeSocial: repercussões no mercado profissional. S. Paulo: Cortez, 2000. FALEIROS, V. P. O saber profissional e o poder institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2 ed. S. Paulo: Cortez, 1999. MARX, Kall. O Capital. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. ANTUNES, J.R. A nova morfologia do trabalho e o desenho multifacetado das ações coletivas In: SANTANA M.A e RAMALHO, J.R.Além da Fábrica.. São Paulo, Boitempo, 2003. RAUTA RAMOS, M. H. Mutações tecnológicas portadoras de novas potencialidades: as redes de cooperação política" in RAUTA RAMOS (org) Metamorfoses sociais e políticas urbanas. Rio de Janeiro, DP&A, 2003. (p.35-64); LOJKINE, Jean. As novas relações entre o econômico o social e o político: uma concepção crítica da questão social. Revista Ser Social N. 6, Janeiro a junho BRASILIA, UnB, 2000.(p.11-44) PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GIL, Antonio Carlos. ComoElaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1994. 64 MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1996. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 1980. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1999. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. BECKER, S. Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997; BLALOCK, J.Q.M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973; TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de conhecimentos adequados à formação do Assistente Social BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos conteúdos a serem enfocados pelos professores. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC) EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante do conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades profissionais desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de elaborar seu TCC dentro dos padrões de exigências metodológicas e acadêmicas – científicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 65 BECKER, Fernando. Apresentaçãodetrabalhosescolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. S. Paulo: Atlas, 1983. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. S. Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1999. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. BECKER, S. Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997; BLALOCK, J.Q.M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973; ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Inserção do aluno no contexto da prática profissional do serviço Social na instituição de estágio. Elaboração de projeto de intervenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURIOLA, Marta A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995 _________________. SupervisãoemServiçoSocial. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1996. 66 ANDER-EGG, Ezequiel. Introdução ao Trabalho Social. Petrópolis: Vozes, 1995. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: POTYARA, A. Pereira. Necessidadeshumanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. S. Paulo: Cortez, 2000. GARRET, Annette Marie. A entrevista, seus princípios e métodos. 10. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1991. VASCONCELOS, Ana Maria. Serviço social e prática reflexiva. MIMEO, 1994. 8º SEMESTRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMENTA: Introdução ao planejamento em serviço social, sua evolução histórica e diferentes concepções, identificando o planejamento institucional e os das ações profissionais. As tendências de avaliação de políticas sociais e projetos sociais. O Serviço Social perante o Planejamento Social. Planejamento enquanto processo lógico, político e administrativo. Breve contextualização histórica do planejamento no Brasil (aspectos sociais, éticos, econômicos e ideo-políticos). Planejamento Social nas políticas públicas e privadas. O planejamento tradicional, Planejamento situacional e Planejamento estratégico participativo. Fases metodológicas do Planejamento. Concepções de plano, programa e projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NSOFF, H. Igor, Declerck, Roger P. , Haies, Robert L. Do planejamento estratégico à administração estratégica. S., Paulo: Atlas, 1981. BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento: introdução à metodologia planejamento social. S. Paulo: Cortez, 1991. FREIRE, Lúcia. Serviço Social organizacional. S. Paulo: Cortez, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: do 67 BARBOSA, Mário C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991. FERREIRA, Francisco. Planejamento Sim e Não. São Paulo: Paz e Terra,1994 BIERREMBACH, Maria Inês R. S. Política e Planejamento Social. 3 ed. S. Paulo: Cortez,1987. GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo: na educação e em outros instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso, governamental. Petrópolis: RJ: Vozes. 1994. FISCHMANN, Alberto Américo. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas. 1991. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo:Atlas. 1997. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (TCC) EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante do conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades profissionais desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de elaborar seu TCC dentro dos padrões de exigências metodológicas e acadêmicas – científicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECKER, Fernando. Apresentaçãodetrabalhosescolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. S. Paulo: Atlas, 1983. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. S. Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1999. 68 TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. BECKER, S. Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997; BLALOCK, J.Q.M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973; TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de conhecimentos adequados à formação do Assistente Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos conteúdos a serem enfocados pelos professores. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Inserção do aluno no espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo para o exercício profissional através da reflexão, acompanhamento e sistematização das ações com base em planos de estágios elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 2001. GENTILLI, Raquel. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço Social. S. Paulo: Veras, 1998. GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 69 GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir, 1991. SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento da comunidade e participação. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 1999. ZIMERMANN, David. Como trabalhar em grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 9.7.METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação de um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das diferentes áreas do saber de modo inter-relacionado. Nessa concepção, a interdisciplinaridade constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação curricular quanto do desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Serviço Social. A interdisciplinaridade entendida como colaboração entre as disciplinas, guardadas especificidades de cada uma (MORIN, 2001), por um lado, abre a possibilidade de os professores como docentes ressignificarem suas práticas pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres das quais participam. Por outro lado, tem sentido de movimento ininterrupto de dinâmica curricular que possibilita a criação e recriação da aprendizagem, numa articulação com outras disciplinas e a realidade social. Esses propósitos, então, fazem da interdisciplinaridade como estratégia metodológica, princípio que norteará a reflexão docente, discente e institucional sobre a sistematização dos saberes construídos na academia. Diante do exposto, avulta a constatação de que interdisciplinaridade, apresenta-se como sendo a estratégia mais significativa para o desenvolvimento curricular da formação do bacharel em Serviço Social, cuja atividade é trabalhar com situações complexas, conflituosas nas relações sociais do cidadão. 9.8. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM 70 Ao longo de cada semestre letivo, a verificação de aprendizagem pode abranger provas, trabalhos escolares e exercícios práticos, seminários, relatórios, projetos, e/ou outros relacionados com a matéria lecionada por cada professor. Em consonância com o Regimento Interno, assim se procede: Art. 56 - A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Art. 57 - A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos alunos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas. § 1º - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência, no mínimo, de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas. § 2º - A verificação e registro de frequência é de responsabilidade do professor, e seu controle para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica. Art. 58 - Respeitando o limite mínimo de frequência, a verificação da aprendizagem abrange em cada disciplina: I- assimilação progressiva de conhecimentos; II - trabalho individual ou em grupo, expresso em tarefas de estudo e de aplicação de conhecimentos; III - domínio conjunto da disciplina. Art. 59 - A avaliação será expressa mediante a atribuição da Nota Parcial (NP) e Nota de Exame Final (NEF). § 1º - As Notas Parciais são atribuídas, obrigatoriamente, uma vez por bimestre, de acordo com o plano elaborado pelas Coordenadorias de Curso e constará da média das provas parciais, arguições e trabalhos realizados pelo aluno em cada disciplina. § 2º - A Nota do Exame Final resultará de prova escrita, que versará sobre todo o programa da disciplina, sendo realizada após encerrado o semestre letivo. Art. 60 - Às diversas modalidades de verificação de rendimento escolar são atribuídas notas de zero a dez, admitindo-se a decimal 0,5 ( cinco décimos ). Parágrafo Único - Em qualquer disciplina, para efeito de aprovação, as médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento. Art. 61 - É considerado aprovado, em qualquer disciplina, o aluno que tenha frequência mínima de 75 % (setenta e cinco por cento) , quando: I- conseguir o mínimo de sete pontos, na média aritmética das Notas Parciais (NP), ficando dispensado de prestar Exame Final; 71 II - conseguir média ponderada mínima de seis pontos, obtidos da média das Notas Parciais com peso um e da Nota do Exame Final com peso dois. Art. 62 - Será considerado reprovado na disciplina, o aluno que faltar a mais de 25% ( vinte e cinco por cento) das atividades curriculares, e não obtiver, após o Exame Final, a média ponderada mínima de 6(seis) pontos. Parágrafo Único - O aluno que não obtiver na disciplina o mínimo de 4(quatro) pontos, na média aritmética das Notas Parciais, estará automaticamente reprovado, não lhe sendo concedido o direito aos Exames Finais de que trata o caput deste artigo. Art. 63 - O aluno reprovado poderá ser promovido ao período seguinte com dependência em até duas disciplinas. Parágrafo Único - O aluno com três ou mais dependências, deverá cursá-las primeiro e, posteriormente, obtendo aprovação, prosseguir os estudos no período seguinte. Art. 72- Os Colegiados de Curso fixarão normas, diretrizes e critérios para o cumprimento da disciplina em regime de dependência. Art. 65 - A segunda chamada de provas e exames finais pode ser concedida mediante requerimento dirigido aos Coordenadores de Curso, ficando o deferimento condicionado à gravidade e relevância da causa que motivou a perda da prova no período normal. Parágrafo Único - Cabe ao aluno o direito de solicitar prestação de provas e exames finais a que tenha faltado, devendo requerê-la dentro do prazo de cinco dias úteis de sua realização, pagando a taxa correspondente. Caso volte a ocorrer nova falta, será atribuída nota zero. 9.9. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇAO: PRÁTICA PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO SUPERVISIONDO 9.9.1. Estágio Supervisionado O IESF em sua estrutura acadêmica valoriza e incentiva o estágio do alunado abrindo espaço para a prática, entendendo que é o caminho para a formação integral do futuro profissional. A necessidade da experiência e vivência profissional enquanto aluno em formação é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo, ou seja, 72 empresas, instituições e o próprio discente. Por outro lado, os benefícios gerados também são absorvidos e integrados de maneira a constituir-se em novas idéias e por muitas vezes em novos empreendimentos. Os estágios serão constituídos em períodos de exercício pré-profissional, em que os estudantes de graduação desenvolverão atividades fundamentais, profissionalizantes, programadas e projetadas, em áreas relacionadas com o currículo do curso, de acordo com o interesse dos alunos. O estágio supervisionado do Curso de Serviço Social do IESF é orientado pelas normas presentes nas: DIRETRIZES DE ESTÁGIO E MODELO DE PLANO DE ESTÁGIO A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB -(1998), destaca os estágios de formação profissional no artigo 82: " Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição." O Projeto Pedagógico define o estágio supervisionado como “uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor e pelo profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização, com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio. O estágio se insere no espaço de ação profissional, via organizações públicas, privadas, governamentais, não-governamentais e movimentos sociais. O estágio também é oferecido em projetos de Iniciação Científica e Projetos de Extensão. A institucionalização do campo de estágio é de responsabilidade da Faculdade, para o que exige: O local de estágio se constituir efetivamente em espaço de construção e sistematização da prática profissional do assistente social; Existência de um assistente social-supervisor direto do aluno no local de estágio; 73 A necessidade de elaboração do plano de estágio e do sistema de avaliação semestral do aluno, pelo assistente social-supervisor de campo; Estabelecimento de política de acompanhamento pedagógico dos estágios. Para o aluno, o estágio é o espaço privilegiado de aproximação inicial ao mundo do trabalho, na observação direta e desenvolvimento de habilidades no campo profissional do Serviço Social. A vivência do estágio profissional traz, para o aluno, o conhecimento de aspectos que auxiliam a tomada de decisão no processo de vir a ser profissional, bem como auxilia o estabelecimento de relações entre o saber organizado, adquirido na Faculdade, e o saber reconstruído na prática profissional. Ao propor uma vaga de estágio, a organização de trabalho convenia-se à Faculdade e participa da formação profissional. A realidade atual do mercado de trabalho, entretanto, tem colocado aos estagiários de todos os cursos de graduação, situações e atividades que não correspondem à garantia de um processo de aprendizagem. Muitas das tarefas solicitadas requerem dos alunos um perfil de trabalhador, funcionário da organização, cuja única característica presente, da condição de estagiário, é a remuneração. Por outro lado, crescem em quantidade e qualidade as ações das faculdades para uma reorientação desta forte tendência, objetivando o aprofundamento da parceria com essas organizações, no esclarecimento das responsabilidades educacionais que justificam a contratação de estagiários. A principal garantia do encaminhamento da qualidade exigida nos campos de estágio está no mútuo conhecimento dos requisitos para o Plano de Estágio, que tem por base a relação aluno-supervisor de campo. A demanda por estagiários, nas organizações, deve ser encaminhada pelos profissionais especializados que, como supervisores de campo, exercem uma atribuição a mais no seu cotidiano profissional: a de participar da formação profissional. O estágio é, portanto, uma dimensão do trabalho do assistente social, que expressa as condições do exercício profissional, traduzidas nas relações entre as condições de trabalho do assistente social e a sua visão de projeto profissional. Numa atribuição educacional, o assistente social supervisor no campo de estágio, efetiva o papel fundamental de apresentar ao aluno as possibilidades e limites de ação profissional no âmbito das relações organizacionais e das políticas 74 sociais. A relação supervisor de campo - estagiário é, pois, a base de motivação, interesse e envolvimento, na busca de conhecimento, no momento de primeiros passos que o aluno empreende no campo profissional. À supervisão de campo, também denominada Supervisão Direta atribui-se a reflexão, acompanhamento, estudos e sistematização das atividades desenvolvidas pelo aluno, com base em Plano de Estágio. As observações do que acontece no mercado, apontam para o caráter de flexibilidade e especificidade que o Plano de Estágio deve conter, indicativos do horizonte profissional e de formação do aluno e que atribuem sistematicidade às ações educacionais, bem como permitir a reflexão constante que diferentes conjunturas imponham às características específicas do Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais. Uma das premissas para a qualificação do Plano de Estágio, portanto, é sua referência ao Plano de Trabalho profissional, enquanto instrumento que permite a transparência sobre atribuições, funções e responsabilidades, resultando no contrato de ações facilitadoras para a formação de novos profissionais. Portanto, considera-se o Plano de Estágio como "orientador" do processo de aprendizagem profissional, nas relações entre determinado exercício profissional do Serviço Social na organização e o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social. O conteúdo das discussões sobre elaboração do Plano de Estágio, indica que: O Plano de Estágio deve ser considerado como mediador da relação supervisor-supervisado, para o acompanhamento sistemático e avaliação do estágio; Apresenta diretrizes na percepção de conhecimentos diferenciados, no embasamento do profissional e do estudante; Apropria-se de conhecimentos teórico-metodológicos da profissão, sobre as políticas sociais e expressões da questão social, e especialização na área de atuação; portanto, contém o modelo teórico-metodológico ao qual o profissional adere; Apresenta questionamentos (do aluno e do supervisor), enquanto indagações que delineiem as ações. TÓPICOS ORIENTADORES PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANO DE ESTÁGIO: 75 1. Inserção do estagiário na Organização: Apresentar o objetivo da organização ao estagiário; Estabelecer o contrato: incluem período do estágio, horário, perfis. Caracterização da organização: histórico, cultura, organograma e fluxograma, política da organização; Situar o aluno quanto às relações entre a política organizacional, as políticas sociais e a área de intervenção do Serviço Social, do ponto de vista conjuntural. 2. Inserção do aluno no Serviço Social da organização: Dar conhecimento do projeto profissional (planos, projetos, programas) e condições do trabalho profissional em seus limites e possibilidades; Dar conhecimento dos espaços de inserção do estagiário; Definição das atividades do estagiário; 3. Inserção do aluno na problemática abordada pelo Serviço Social: Análise e características das demandas; Dar conhecimento dos limites e possibilidades nas ações referidas às demandas; Dar conhecimento da rede de serviços sociais; Dar conhecimento da transversalidade temática na abordagem profissional e da institucionalização das demandas Analisar o posicionamento do Serviço Social, nas relações entre a conjuntura e demandas. 4. Dinâmica do processo de aprendizagem: Relacionamento de busca de conhecimento comum, na troca de experiência do profissional com o material de estudo do aluno; Participação comum em eventos da categoria, na academia e outros fóruns; Debater conjuntura e seus rebatimentos na ação profissional; Sistematizar bibliografia específica e ampliada; Compreender os aspectos de período de formação do aluno (3º ou 4º ano, idade e habilidades). 5. Avaliação do estágio: Caracterizar processo de interavaliação sobre o que foi vivido e contratado; Realizar a avaliação durante todo o processo de estágio (retro-alimentação); 76 Indicadores de pontualidade e responsabilidade no desempenho, criatividade, envolvimento e compromisso; 9.9.2. Participação em Atividades Internas e Externas O corpo discente dos cursos de graduação do IESF disporá de um considerável leque de possibilidade para a efetivação e o exercício de suas atividades internas, que podem ser divididas em didático-pedagógicas, tais como atividades de estudo, pesquisa, extensão; atividades complementares, dentre elas a própria monitoria, exercitadas em sala de aula, laboratórios e biblioteca; e visitas técnicas junto às comunidades com as quais desenvolverá programas didáticopedagógicos e sociais. O corpo discente também desenvolverá as chamadas atividades acadêmico-pedagógicas, tais como as relativas às representações de classe, Diretório Acadêmico (Centro Acadêmico?). Registre-se que existe todo um direcionamento acadêmico do IESF no sentido de garantir que tais atividades adotem uma postura interdisciplinar, para que se garanta uma diretriz sistêmica entre todos os cursos do IESF, voltado para os programas de responsabilidade social, e para a preservação e consolidação da cultura. Tais atividades se estruturam e se consolidam tendo como meta a efetivação da missão acadêmico-social do IESF. O projeto pedagógico inclui atividades que contemplam a possibilidade real de participação dos discentes em atividades extraclasse. Estas simulações serão projetadas a ocorrer no âmbito externo, O IESF incentiva a participação dos alunos em Congressos, seminários e eventos propostos pela comunidade acadêmica e profissional, a coordenação do curso abrirá espaço para que entidades atuantes na área de Serviço Social ofereçam a oportunidade de participação em eventos externos. Nesse sentido, serão previstas nas unidades de ensino visitas técnicas e estágios profissionais nos quais os discentes serão encaminhados a empresas conveniadas e serão orientados por profissionais no mercado de trabalho em conjunto com professor orientador. 9.9.3. Participação em Atividades Simuladas 77 O projeto pedagógico inclui atividades com a possibilidade de projeção real de participação dos discentes em situações que simulem atividades reais. Estas simulações serão projetadas a ocorrer no âmbito interno e/ou no âmbito externo. As simulações têm o objetivo de oportunizar ao discente (e conseqüentemente permitir ao docente avaliá-lo) reagir diante de situações que simulem realidades possíveis. Neste caso, o docente deve avaliar o comportamento (reação/ação) em relação ao tempo de resposta, a intervenção em si, a proposta de intervenção, a conduta comparativamente ao “modus operandi” padrão em situações de natureza. Nesse caso, avalia-se o desvio da conduta em relação ao padrão. As simulações na área de Serviço Social englobam atividades nas suas diversas áreas de estudo. 9.9.4. Abrangência das Atividades e Áreas de Formação As atividades acadêmicas articuladas à formação do profissional no IESF são fundamentadas nas indicações presentes na Diretriz Curricular do Curso de Serviço Social, as atividades externas e/ou estágio curricular prevêem a participação dos discentes em atividades nas áreas de Serviço Social. ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA As atividades externas do Curso de Serviço Social englobam atividades complementares, visitas técnicas, atividades simuladas e estágio curricular, a carga horária das visitas e atividades simuladas são incluídas nas disciplinas que as contemplam e previstas nas unidades de ensino da disciplina, nesse sentido, as atividades complementares são contempladas no projeto pedagógico com 200h de carga horária complementar e o estágio curricular é realizado seguindo as normas previstas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, atingindo 20,3% da carga horária total do curso e distribuído eqüitativamente em três áreas de atuação: clínica, social e unidades de alimentação e Serviço Social. 9.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: ATIVIDADES COMPLEMENTARES 78 As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório a ser ofertado ao longo do curso, possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, hipóteses em que o aluno alarga o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao curso. Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica; sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, visitas técnicas, além de disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo do curso, mas nele podem ser aproveitados porque circulam em um mesmo currículo, de forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos realizados. 9.10.1. Mecanismos de Planejamento e Acompanhamento das Atividades Complementares No IESF e no Curso proposto as atividades Complementares serão reguladas por este regulamento. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º As Atividades Complementares são componentes curriculares, com carga horária variável por curso, que deve ser cumprida, por todos os alunos regularmente matriculados como requisito acadêmico para a conclusão do curso. § 1º As Atividades Complementares têm como finalidade formalizar o registro curricular de conhecimentos e competências do aluno, assim como estudos e atividades independentes, realizados dentro ou fora da Faculdade, e que na sua íntegra representem a opção do aluno por uma ênfase específica para seus estudos. 79 Art. 2º O cumprimento da carga horária das Atividades Complementares deve obedecer aos critérios de integralização previstos no projeto pedagógico de cada curso. Art. 3º Ao final de cada semestre letivo, em data pré-determinada pela coordenação de Curso, os alunos regularmente matriculados devem protocolar os comprovantes da integralização da carga horária das Atividade Complementares, conforme estabelecido no art. 2º. § 1º Após protocolados os certificados, a Coordenação de Curso convocará o Colegiado para validá-los ou não, avaliando os casos de cada aluno de forma independente. § 2º A validação, por parte do Colegiado do Curso, das cargas horárias das Atividades Complementares depende: I Do entendimento de que a Atividade agregou valor desejado à formação acadêmica e profissional do aluno, considerando a missão do Curso, seus objetivos, as demandas do mercado profissional e, em especial, o perfil do egresso; II Da autenticidade do documento ou comprovante de cumprimento da Atividade entregue pelo aluno; III Complementar Da observância isolada, salvo do critério disposições de que específicas, nenhuma pode Atividade representar a integralização de mais do que 10 horas no mesmo semestre letivo, sendo que a carga horária que superar esse limite será desconsiderada pelo Colegiado. IV Do estabelecido no artigo 5º deste regulamento. Art. 4º Serão consideradas Atividades Complementares os seguintes: I Participação em palestras ou seminários; II Participação em congressos; III Participação em projetos (extensão, iniciação científica, empresa junior); IV Participação em cursos de extensão; V Visitas orientadas a empresas; VI Trabalhos voluntários; VII Publicação de artigos em jornais ou afins; VIII Entrevistas concedidas; IX Estágio não supervisionado; X Monitoria; 80 XI Monografia de Final de Curso; XII Participação na Diretoria da Empresa Junior; XIII Participação na Diretoria do Diretório Acadêmico; XIV Participação (como ouvinte) em disciplina de outro curso da IES, desde que com aproveitamento satisfatório atestado pelo professor da mesma; XV Participação em cursos livres, desde que comprovada o aproveitamento satisfatório; § 1º Somente serão passíveis de validação por parte do Colegiado do Curso aquelas atividades cumpridas durante o semestre letivo vigente quando de sua apreciação por parte do Colegiado; Art. 5o As integralizações das horas, por evento, cumpridas em Atividades Complementares obedecerão ao estabelecido no artigo 3º § 2º III, e aos seguintes critérios de validação, por categoria de eventos: I Participação em palestras ou seminários (4 horas); II Participação em congressos (10 horas); III Participação em projetos (até 10 horas, conforme carga horária comprovada por certificado); IV Participação em cursos de extensão (até 10 horas, conforme carga horária comprovada por certificado); V Visitas orientadas a empresas (8 horas); VI Trabalhos voluntários (até 10 horas, conforme carga horária comprovada por certificado); VII Publicação de artigos em jornais ou afins (8 horas); VIII Entrevistas concedidas (4 horas); IX Estágio não supervisionado (até 10 horas, conforme carga horária comprovada por certificado); X Monitoria (20 horas); XI Participação na Diretoria da Empresa Junior (20 horas); XIII Participação na Diretoria do Diretório Acadêmico (20 horas); XIV Participação (como ouvinte) em disciplina de outro curso da IES, desde que com aproveitamento satisfatório atestado pelo professor da mesma (20 horas); 81 XV Participação em cursos livres, desde que comprovada o aproveitamento satisfatório (até 10 horas, conforme carga horária comprovada por certificado); § 1º Um mesmo evento será validado uma única vez, mesmo que cumprido mais de uma vez pelo mesmo aluno. § 2º Mesmo que pertencentes a uma mesma categoria, eventos diferentes podem ser validados. Art. 6º A Faculdade, por meio dos professores-orientadores de áreas, viabilizará (promovendo, sugerindo ou divulgando) no mínimo 20 horas de Atividades Complementares por semestre letivo, por área. § 1º Atividades Complementares cumpridas em eventos não promovidos (ou sugeridos) pelos professores-orientadores serão analisadas normalmente pelo Colegiado do Curso visando a validação da carga horária. § 2º Havendo despesas de qualquer natureza para o cumprimento de Atividades Complementares, estas serão de responsabilidade do aluno. Art. 7º Casos especiais e circunstâncias não previstas nesse regulamento devem ser encaminhadas ao Coordenador do Curso para consulta prévia e, se necessário, encaminhamento para apreciação do Colegiado. 9.11. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MONOGRAFIA Curso de Serviço Social Paço do Lumiar 2012 82 INTRODUÇÃO Este manual tem como proposta facilitar a compreensão do aluno do curso de Serviço Social sobre os objetivos e as normas que regem um dos requisitos para conclusão do curso – a monografia. O IESF tem como um de seus propósitos despertar o aluno para a importância da pesquisa científica na graduação, para que a formação do aluno e futuro profissional possa estar calcada nos princípios da atualização e constante aperfeiçoamento no exercício de sua profissão. A monografia vem, portanto, contemplar o objetivo de estimular o aluno ao aprofundamento em temas específicos mediante a orientação de um professor que possa direcionar seus estudos de modo mais sistemático, reforçando ainda a importância da Metodologia do Trabalho Científico. As normas deste manual estão baseadas na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, cabendo ao orientador a incumbência de selecionar o método que será utilizado no trabalho. BOM TRABALHO!!! 83 Instruções básicas: - O trabalho deverá ser realizado em dupla, com orientação de um professor da Faculdade, sendo facultativa a co-orientação. O co-orientador poderá ser do corpo docente ou externo, desde que em concordância com o orientador; - O orientador deverá estar em concordância com o tema escolhido, que deve estar entre as suas especialidades; - No caso de possíveis publicações – artigos ou anais de congresso – o trabalho deverá ser encaminhado com o aval do orientador, constando o nome dos alunos, do professor, do co-orientador, se houver, e da Faculdade. - O trabalho deverá ser entregue em capa dura verde em prazo determinado pela coordenação e receberá nota após avaliação. 1. ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 1.1. PROJETO DE PESQUISA É necessário que antes da elaboração da monografia propriamente dita seja elaborado um projeto, contendo todas as etapas previstas para sua realização, para que seja avaliada a viabilidade do estudo. Os projetos propostos podem ser de natureza teórica/empírica, que pode também compor-se por pesquisa bibliográfica sobre um único tema, ou ainda conter pesquisa de campo e coleta de dados. Neste último caso, aconselha-se o orientador a encaminhar o trabalho para um comitê de ética em pesquisa, para que os participantes possam receber a carta de informação e assinar o termo de consentimento. No caso de pesquisas com seres humanos, o Projeto de Pesquisa deve ser encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa – CEP para validação, seguindo ao que preconiza a Resolução CNS – Conselho Nacional de Saúde - N° 196, de 10 de outubro de 1996, a qual define como Pesquisa envolvendo seres humanos: pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser 84 humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo manejo de informações e material. A pesquisa só terá início após a aprovação do CEP. Os sujeitos, se assim concordarem em participar da pesquisa, receberão e assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE - autorizando a coleta de dados). 1.2. O ORIENTADOR Cabe ao orientador definir quantos trabalhos pode orientar no semestre e quais os temas de seu interesse. As orientações de monografia deverão ser divididas proporcionalmente ao número de professores do curso, ficando cada professor com no máximo 6 alunos. O orientador acompanha o estudo e direciona os caminhos e métodos a serem adotados. Ao orientador cabe ainda prezar pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos e incentivar o aluno a divulgar os resultados de seu estudo em encontros científicos, com o objetivo de ampliar sua formação e experiência em participação de eventos e levar o nome da Faculdade à comunidade científica. 1.3. A ABNT A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela regulamentação técnica no país. As normas adotadas pela ABNT podem ser adquiridas pela Internet no site: http://www.abnt.org.br . Esse guia propõe mostrar as informações básicas que servirão de apoio na elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos. Toda informação complementar, entretanto, poderá ser encontrada no site da ABNT. I.4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA Preferencialmente o aluno deverá apresentar um projeto de pesquisa para o orientador, para que seja elaborada a metodologia da forma mais adequada e verificada a viabilidade de execução do projeto. O projeto deverá conter: Capa e folha de rosto 85 Conforme modelo sugerido: Capa Folha de Rosto IESF IESF SERVIÇO SOCIAL SERVIÇO SOCIAL TÍTULO DO TRABALHO TÍTULO DO TRABALHO Autores do Trabalho Autores do Trabalho Paço do Lumiar Projeto de pesquisa apresentado como exigência parcial para Graduação em Serviço Social sob a orientação do Prof........................... Dezembro/20.. Introdução Na introdução o autor do texto introduz o leitor ao tema que será abordado. Cabe aqui citar outros estudos semelhantes na área, pontos a favor e pontos contra o tema a ser discutido. A introdução contém o referencial teórico que norteia o trabalho e é o espaço que fundamenta a idéia a ser estudada. Objetivos Os objetivos de um estudo determinam o que se vai investigar e o que pretende se alcançar com o estudo. Deve ser citado com palavras que determinem o que será realizado: estudar, comparar, discutir, averiguar, investigar... O objetivo deve ser escrito de forma clara e concisa, situando o leitos em relação ao foco do estudo. 86 Ex: Este estudo tem como objetivo investigar a produção de artigos científicos sobre Serviço Social em revistas indexadas no período considerado. Método No método deverão ser expostas as características dos participantes do estudo, o local onde o mesmo será realizado e os procedimentos para realização do mesmo. Cabe esclarecer que o tipo de pesquisa deverá ser discutido com o orientador, podendo tratar-se de estudo quantitativo ou qualitativo e de pesquisa bibliográfica ou de campo, ficando a critério do orientador essas categorias de definições. Sujeitos ou Participantes Neste item, deverá ser descrito quem serão os participantes da pesquisa, no caso de estudos com coleta de dados em campo. Deverá ser esclarecido ao leitor como ocorrerá a seleção dos sujeitos, os critérios de inclusão e exclusão, e as características do grupo a ser estudado: sexo, faixa etária, diagnóstico, entre outras. Local A instituição de vínculo do trabalho será sempre a Faculdade, porém, há possibilidade de realização de coleta de dados em outra instituição, que deverá ser contatada, garantindo-se sigilo das informações e do nome do local, conforme recomendações dos comitês de ética em pesquisa. A instituição deverá autorizar, por meio de seus representantes legais, a coleta de dados no local. No caso de realização do estudo em local externo à Faculdade, deverá aparecer neste item a indicação “Os dados serão coletados em uma empresa da região, voltada a exportação p.ex. 87 Procedimentos Neste item deverão constar as formas para coleta de dados, indicando se serão utilizadas pesquisas em bases de dados, ou se os dados serão coletados por meio de avaliações, entrevistas, aplicação de questionários, entre outras. Cronograma de Estudo O cronograma do estudo quantifica o tempo necessário para atingir cada etapa a ser realizada. Uma boa pesquisa segue rigorosamente o cronograma proposto. Referências Bibliográficas As referências bibliográficas devem ser listadas seguindo as normas da ABNT. Constarão livros, artigos, revistas científicas, dissertações e teses, sites oficiais da internet... 2. NORMAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Deverá ser entregue à coordenação do curso uma versão da monografia, encadernada seguindo a padronização expressa neste guia. 2.1. MONOGRAFIA ENCADERNADA Prazo de Entrega A monografia deverá ser entregue em cópia impressa, encadernada em espiral, ao orientador em prazo determinado pela coordenação do curso. A monografia deverá ser encadernada em capa dura na cor azul, seguindo as sugestões do orientador. O prazo deverá ser rigorosamente cumprido, para que os alunos não tenham redução na nota da avaliação metodológica. Avaliação da monografia A avaliação final da monografia será realizada pelo orientador e pela banca examinadora. A critério da coordenação pedagógica e do curso e a apresentação deverá ser: a) Apresentação gráfica em capa dura encadernada b) Apresentação oral, em data agendada ou em forma de pôster: 88 Apresentação em forma de pôster: O pôster deverá ser formatado na medida de 1m de altura X 0.90 de largura, com texto e ilustrações. A banca poderá ser composta pelo orientador mais dois professores locais ou convidados externos, por determinação do orientador e aval da coordenação. A nota mínima para aprovação é 7,0 (sete). Os trabalhos com notas inferiores deverão ser reapresentados. Apresentação Oral: A semana de apresentação deverá ser agendada pela coordenação. Os alunos deverão agendar a data de apresentação em acordo com o orientador; Os alunos que estão no estágio no período da manhã deverão apresentar a monografia no período da tarde e vice versa, ou ainda à noite. Os estágios não deverão ser suspensos no período de apresentação; A apresentação oral deverá ser assistida por uma banca composta do orientador mais dois professores da casa e ou um membro externo; O tempo destinado será de 15 minutos, com mais 5 minutos para discussão A nota mínima para aprovação é 7,0 (sete). Os trabalhos com notas reapresentados. Nota Final da monografia: Média Final (MF) Média da apresentação escrita (MAE) Média da apresentação oral (MAO) inferiores deverão ser 89 MF: MAE + MAO 2 Padrão de Formatação do exemplar encadernado O trabalho deverá conter o mínimo de 30 e o máximo de 80 laudas digitadas ou impressas somente no anverso incluindo-se a parte de referência bibliográfica. Capa Margens superior e esquerda de 3,0 cm. Margens inferior e direita de 2,5 cm. No alto, em letras maiúsculas, negrito, itálico, centralizado, arial 18: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO; Espaço 1,5, logo abaixo, em letras maiúsculas, sem negrito ou itálico, arial 14: SERVIÇO SOCIAL; No centro da página, colocar o título do trabalho em letras maiúsculas, negrito, centralizado, T.N.Roman 14; Autores: nomes completos, centralizados, Iniciais Maiúsculas, Arial 14; Acima do mês e ano, centralizado, arial 14: PAÇO DO LUMIAR; Ano e mês, centralizado, arial 14; Folha de Rosto É a folha que contém os itens de identificação da obra, precedendo o corpo do trabalho. É a primeira folha impressa depois da capa. Deve conter: 1. Margens superior, inferior, direita e esquerda de 3,0 cm. 2. No alto, em letras maiúsculas, negrito, itálico, centralizado, arial 18: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO 3. Espaço 1,5, logo abaixo, em letras maiúsculas, sem negrito ou itálico, arial 14: SERVIÇO SOCIAL; No centro da página, colocar o título do trabalho em letras maiúsculas, negrito, centralizado, T.N.Roman 14; 90 Autores: nomes completos, centralizados, Iniciais Maiúsculas, Arial 14; 4. Texto informativo à direita, em arial 12: Monografia apresentada como exigência para Graduação em Serviço Social sob a orientação de .... Acima do mês e ano, centralizado, arial 14: PAÇO DO LUMIAR; Ano e mês, centralizado, arial 14. Exemplo: Capa INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO SERVIÇO SOCIAL Folha de Rosto INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO SERVIÇO SOCIAL TÍTULO DO TRABALHO TÍTULO DO TRABALHO Autores do Trabalho Monografia apresentada Autores do Trabalho como exigência para Graduação em Serviço Social sob a orientação de .... PAÇO DO LUMIAR NOVEMBRO/20.. PAÇO DO LUMIAR NOVEMBRO/20.. Página de Avaliação Colocar 8 linhas, com espaço duplo entre elas. No final da página, acrescentar à direita: Nota final: ___________ (Arial 14). Agradecimentos 91 A palavra “Agradecimentos” à esquerda, Arial 14. Os autores agradecem todos que de alguma forma colaboraram para a execução do trabalho. O texto (justificado) pode ser exposto em itens ou em um único bloco. Dedicatórias A mesma formatação do item anterior. De preferência, os autores dedicam às pessoas ou entidades que inspiraram o estudo, ou mesmo que o tornaram possível. Resumo No máximo 300 palavras em uma única página. Arial 12, espaço simples. Em parágrafo único, os autores descrevem o estudo que foi realizado, identificando o objetivo, a metodologia empregada, os resultados obtidos e as conclusões. Sumário Contendo o esqueleto básico do trabalho, em capítulos e principais sub-divisões, o sumário descreve as partes com numeração das páginas. Texto Utilizando-se do Word, formatar as páginas seguindo as informações: o Folha branca A4, fonte Arial, justificado; o Títulos em negrito e letras maiúsculas – tamanho 14; o Sub-títulos em negrito e letras maiúsculas – tamanho 12; o Notas de rodapé e legendas das fotos em tamanho 10; o Espaço duplo em todo o texto; 2 espaços duplos entre o título e o texto; 1 espaço duplo entre os sub-itens e o texto; usar uma linha entre os parágrafos; o Tabulação 1,5cm; o Citações bibliográficas em todo o texto, com inicial do sobrenome dos autores em maiúscula e demais letras em minúsculas, vírgula e ano de publicação. As citações devem ser freqüentes, dando crédito aos autores. Buscar sempre as fontes primárias e usar interpretação criteriosa, fidedigna. O ideal é fazer as citações no final do parágrafo; 92 o Paginação no canto inferior direita em algarismos arábicos iniciando com o número 1 na página da Introdução ou Capítulo I; Dicas para o texto: o Usar preferencialmente terceira pessoa. Nunca usar primeira pessoa (eu, nós...); o Usa o verbo no passado (observou-se, avaliaram, mostravam...); o Todo texto que não for próprio, indicar nominalmente a fonte consultada. A sequência de apresentação do texto em sua íntegra deverá conter: 1. INTRODUÇÃO Como exposto na elaboração do projeto, introduz, com fundamentação teórica, o tema ao leitor. Deverá conter referências atualizadas e que demonstrem a relevância do estudo. 2. OBJETIVOS Podem ser apresentados como objetivo geral e objetivos específicos, sempre de forma clara e sucinta. 3. MÉTODO Também como sugerido na elaboração do projeto, descreve agora, em tempo verbal passado, como foi realizado o estudo, seguindo os mesmos itens, como participantes, local, procedimentos. 4. RESULTADOS Exceto nos estudos de revisão bibliográficas, os resultados devem ser expostos de forma objetiva, sem interpretações ou comentários pessoais, utilizando-se de tabelas ou gráficos. Sempre que necessário, os dados numéricos devem ser submetidos à análise estatística. 5. DISCUSSÃO Restringindo-se aos dados obtidos, deve-se discutir aqui as concordâncias e divergências com os achados já publicados, buscando sempre evitar generalizações nos achados. 93 6. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS A conclusão deve responder os objetivos propostos, fundamentada na pesquisa realizada. É a síntese do trabalho, sob o ponto de vista dos autores. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Por ordem alfabética, descreve-se as referências que foram efetivamente utilizadas no estudo. 10. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 10.1. ASPECTOS FÍSICOS O IESF, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Serviço Social, composta de salas de aulas, laboratórios de informática, área de convivência, biblioteca com acervos atualizados, além de outros espaços e equipamentos comuns à Faculdade, tais como: auditório, elevador, secretaria, salas de coordenações, sala de atendimento individual do aluno, salas de Núcleo Docente Estruturante (NDE), sala de reunião para professor, sala de professor TI, reprografia, lanchonete e outros. Descrição da Unidade Descrição detalhada: Espaço Físico Sala de aula Laboratório de informática Sala de professores Salas de coordenação Sala do Diretor Geral Sala da Direção Acadêmica Diretoria Administrativa Tesouraria Recepção Secretaria Biblioteca NDE/CPA Setor Financeiro Área de convivência Banheiro masculino Quantidade 21 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 Metragem 4,95m x 10,49m 8,41m x 9,08m 4,91m x 8,60m 2,52m x 4,31m 3,24m x 5,42m 3,35m x 2,87m 4,21m x 3,67m 2,93m x 5,37m 5,52m x 4,00m 4,07m x 5,98m 28,45m x 18,66m 2,42m x 2,62m 3,22m x 3,64 10,48m 14,44m 2,00m x 8,16m 94 Banheiro feminino Banheiro para deficientes Lanchonete Sala de Arquivos Elevador 02 02 01 01 01 2,00m x 8,22m 2,00m x 1,83m 3,98m x 18,31m 5,96m x 8,36m 3,72mx1,47m Equipamentos Disponíveis: Equipamento Aparelho de televisão – 29´ Retroprojetor DVD Data show Tela de projeção Quadro branco Mural Computadores Quantidade 02 01 02 08 01 16 16 29 10.2. SALAS DE AULA O Curso de Serviço Social do IESF conta com 21 salas de aula climatizadas e, com capacidade para 50 pessoas cada. Todas as salas possuirão carteiras com braço, mesa e cadeira para professor, quadro branco (negro) e mural para avisos. 10.3. SALA DE PROFESSORES E REUNIÃO Os professores estarão alocados em sala climatizada, com área de 42,23m². Na sala estão dispostos 2 computadores, mesa de oito lugares pra professores, 10 cadeiras estofadas, sofás, aparelho de TV e escaninhos para colocação dos pertences pessoais dos docentes. 10.4. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES Existem dois gabinetes de trabalho para docentes na sala dos professores, além de uma sala para professores de tempo integral. 10.5. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 95 O IESF disponibiliza aos seus acadêmicos 1 Laboratório de Informática climatizado, com 25 computadores par uso dos discentes, data-show, quadro branco e 1 computador para o docente a) Horário de funcionamento O Laboratório assegura acesso diário, de 2ª a 6ª feira das 14h às 22 h, e aos sábados das 8h às 12 h, para que os docentes e discentes tenham plenas condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos, consultas e serviços, Cursos de Extensão e Atividades Complementares. b) Política de acesso e uso A utilização do Laboratório é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada disciplina e da administração dos Laboratórios. As Atividades em Laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal técnico de apoio. c) Plano de conservação e atualização tecnológica A conservação e atualização dos equipamentos é efetivada a partir de uma análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do pessoal da manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos existentes. A atualização de software é feita também mediante análise periódica do pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 10.6. BIBLIOTECA A Biblioteca tem espaço físico total de 530,88 m², onde encontram-se distribuídas: 96 - 2 Cabines para estudo em grupo; - 6 gabinetes, - 14 mesas redondas de 6 lugares; - Estantes para acervo; - 4 mesas para estudo individual; - Sala da Bibliotecária; - Espaço para atendentes. Os periódicos assinados são de informação geral, acadêmicos e científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento humano em que a Faculdade atua. A hemeroteca é integrada, ainda, por coleções de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior. A comunidade acadêmica poderá contará com trinta e cinco periódicos no quinto ano de funcionamento da Faculdade. O acervo é integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e científicos, abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos ministrados. Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software adequados aos cursos oferecidos. Informatização A Biblioteca é integralmente informatizada, tanto o acervo, como empréstimo, aquisição e esta disponível para seus usuários com as seguintes facilidades: Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (a ser implantado via Internet); Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM); Consultas do acervo em terminais; Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com relatórios estatísticos; Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo controle na cobrança de livros não devolvidos; Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas). Base de dados com XXXXXXX títulos. 97 Para tal processo, a instituição coloca à disposição da Biblioteca, profissionais de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também para seu gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados, proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na recuperação da informação. Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet) As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em: Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT,e a base de dados assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias de artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do IBICT/CNPq). Acesso à Internet; Acesso a redes de informação científica e tecnológica; Acesso a Bibliotecas Virtuais; Acesso a Revistas Eletrônicas; Pesquisa em CD-ROM; Pesquisa bibliográfica por e-mail. Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar: INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO IBICT/CNPq www.ibict.br FENACON www.fenacon.org.br Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais www.eac.feasp.usp.br e Financeiras Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br International Accounting Standards Committee www.iasc.org.uk – IASC Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br 98 INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br CNPq www.cnc.com.br Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br Biblioteca Nacional www.bn.br BIREME www.bireme.br O acervo bibliográfico do IESF atende plenamente às exigências definidas pelo MEC, contemplando 3 títulos de bibliografia básica com 13 volumes de cada um deles, bem como 5 títulos de bibliografia complementar e 4 volumes de cada um deles. 10.7. CORPO DOCENTE 1º SEMESTRE Formação Sócio Histórica e Política do Brasil CH 72 Antropologia Social 72 Professor / Titulação Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Graduação em Serviço SocialUFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura nas disciplinas: História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP MelchorHuamàn Cosi CPF: 215559598-06 Graduação em Ciências da Educação – Universidade Católica de Santa Maria Mestrado em Educação na Área de Administração e Supervisão Educacional. – Universidade Estadual de 99 Introdução ao Serviço Social 72 Metodologia do Trabalho Científico 72 Filosofia Geral 72 Campinas. Doutorado em Educação na Área de Políticas de Educação e Sistemas Educativos. – Universidade Estadual de Campinas. Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Graduação em Serviço SocialUFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura nas disciplinas: História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Honorina Maria Simões Carneiro Samyra Waquim Mascarenha CPF: 499.660.303-87 Graduação em Licenciatura em Filosofia – Universidade Federal do Maranhão - MA Especialista. em Psicopedagogia – Instituto Sedes Sapientiae – São Paulo 2º SEMESTRE 72 Introdução à Sociologia MelchorHuamàn Cosi CPF: 215559598-06 RG: V221927Z Graduação em Ciências da Educação – Universidade Católica de Santa Maria Mestrado em Educação na Área de Administração e Supervisão Educacional. – Universidade Estadual de 100 72 Economia Política I Questão Social e Serviço Social 72 Psicologia Geral 72 Fundamentos Históricos metodológicos do Serviço Social I Teórico- 72 Campinas. Doutorado em Educação na Área de Políticas de Educação e Sistemas Educativos. – Universidade Estadual de Campinas Euzilânia Trindade de Souza. CPF:279.921.603-4 Graduação em Ciências Econômicas – Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Especialização em Administração Economia do Trabalho .- Universidade Federal do Maranhão. Mestrado em Políticas Públicas – Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Graduação em Serviço SocialUFMA. Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura nas disciplinas: História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Antonio de Souza Azevedo Neto CPF: 410.936.401-97 Graduação em Psicologia – Universidade Estadual da Paraíba. Especialização em Magistério Superior – UNICEUMA. Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 101 Graduação em Serviço SocialUFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura nas disciplinas: História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP 3º SEMESTRE Teoria do Serviço Social I Fundamentos Históricos metodológicos do Serviço Social II Economia Política II 72 Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Graduação em Serviço SocialUFMA. Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura nas disciplinas: História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Teórico- 72 Graciane Pereira dos Santos. CPF: 820.997.073-91 Graduada em Serviço Social – UFMA. Especialista em Administração e Gestão de Projetos Sociais. Especialista em Violência contra Crianças e Adolescentes. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas/ UFMA (concluindo) Euzilânia Trindade de Souza. CPF:279.921.603-4 Graduação em Ciências Econômicas – Universidade 72 102 Movimentos Sociais e Serviço Social 72 Direito de Legislação Social 72 4º SEMESTRE Psicologia Social 72 Federal do Maranhão – UFMA. Especialização em Administração Economia do Trabalho .- Universidade Federal do Maranhão. Mestrado em Políticas Públicas – Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Glaucejane Galhardo da Cruzde Castilho. CPF: 444862353 -04 Graduação em Serviço SocialUFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes - UEMA Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Josanne Cristina Ribeiro Ferreira CPF:004.300.543-86 Graduada em Direito – Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA. Especialista em Direito Civil e Processo Civil – UNICEUMA. Especialista em Direito Público – Universidade Gama Filho RJ Antoniode Souza Azevedo Neto CPF: 410.936.401-97 Graduação em Psicologia – Universidade Estadual da Paraíba. Especialização em 103 Magistério Superior – UNICEUMA. Graciane Pereira dos Santos. CPF: 820.997.073-91 Graduada em Serviço Social – UFMA. Especialista em Administração e Gestão de Projetos Sociais. Especialista em Violência contra Crianças e Adolescentes. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas/ UFMA (concluindo) Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Assistente Social – UFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura disciplinas História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Teoria do Serviço Social II 72 Fundamentos Históricos Teóricometodológicos do Serviço Social III 72 Política Social I 72 Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. CPF: 444862353 -04 Assistente Social – UFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura disciplinas História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP Identidades Culturais e Serviço Social no 72 Brasil Glaucejane Galhardo da Cruz 104 de Castilho. CPF: 444862353 -04 Assistente Social – UFMA Mestra em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura disciplinas História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP 10.7.1. Coordenação do Curso Compreendendo o papel da Coordenação de Curso como de gestão da produção acadêmica, percebe-se sua atuação nos espaços de planejamento e incentivo da produção acadêmica, da infra-estrutura, da melhoria da qualidade, no acompanhamento das Atividades de ensino, Pesquisa e extensão e na efetivação de convênios e parcerias científicos e institucionais, havendo a necessidade que o ocupante de tal função apresente vasta experiência de administração acadêmica e de magistério superior, além de amplo conhecimento das peculiaridades do Serviço Social obtido através de contínua capacitação. Nesse sentido, preenchendo as exigências já ditadas para o exercício de tal função, conforme pode ser comprovado no Curriculum Vitae abaixo resumido, apresenta-se como Coordenadora do Curso a Profa. Ms.Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho, responsável pela implantação deste projeto. CURRICULUM RESUMIDO DA COORDENADORA DO CURSO PROFA. MS. GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ DE CASTILHO Assistente Social – UFMA Mestre em Políticas Públicas – PPGPP/UFMA Formação Pedagógica de Docentes com Licenciatura disciplinas História e Sociologia – UEMA. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. – USP 105 10.7.2. Núcleo Docente Estruturante Levando-se em consideração as características do Núcleo Docente Estruturante - NDE de curso, em seus aspectos composicional e/ou funcional, cabe esclarecer a enorme importância desse espaço de concepção e de debate sobre todas as implicações pedagógicas do curso. Trata-se de um campo onde serão concebidas e indicadas a maior parte das ações didático-pedagógicas que se transformarão em base para a efetivação dessas ações. É esclarecedor também registrar que esse espaço também reflete as diretrizes preconizadas pelo projeto pedagógico do curso, bem como as diretrizes institucionais defendidas pela IES, formalizadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico-Institucional (PPI). A partir disso, o Núcleo Docente Estruturante - NDE de Curso, em sua composição e funcionamento, refletem coerentemente as prerrogativas normativas e institucionais da IES, sobretudo no tocante à acessibilidade ao conhecimento da comunidade interna, bem como à garantia de sua autonomia e sua representação junto aos segmentos docentes e discentes. Todo o desenvolvimento e implantação do curso são planejados pelo Núcleo de Docente Estruturante, formado por 5 (cinco) docentes, dentre estes a Coordenadora do Curso, o que corresponde a 35% dos professores previstos para os dois primeiros anos do curso, relação que deverá ser mantida durante os anos subseqüentes. Os integrantes do NDE do Curso de Serviço Social são mestres com formação acadêmica na área do curso em tese, com contratação para exercício das atividades na IES em tempo integral, comprometendo-se com a plena exeqüibilidade do currículo pleno definido neste projeto pedagógico por eles estabelecido. O NDE é formado pelos seguintes professores: Docente Titulação Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho Mestre Honorina Maria Simões Carneiro Doutora Melchor Huàman Cosi Doutor 106 Euzilânia Trindade de Souza Mestre Antonio Souza de Azevedo Neto Especialista 10.8. ATENDIMENTO AO DISCENTE O Plano de Atendimento ao Discente a ser desenvolvido pelo IESF, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional envolve o programa de nivelamento, a monitoria, o programa de acompanhamento de egressos e o sistema de orientação discente, sendo que este funcionará com a disponibilização de 20% do total da hora /aula do professor para o atendimento ao aluno ou grupo de alunos que necessitem de um acompanhamento específico fora da sala de aula. Além desse acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento psicológico, através do Programa de Acompanhamento Psicológico, inserido no Plano de Atendimento ao Discente, para auxiliar nas questões que envolvem relações interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem, através do NAAP Núcleo de Acompanhamento e Avaliação Pedagógica, com regulamento específico. 10.9. MONITORIA A monitoria constitui uma das atividades curriculares, em que os alunos têm a oportunidade de desenvolver competências vinculadas a determinadas disciplinas, contribuindo, assim, para sua formação acadêmica. Caberá aos discentes selecionados para a atividade de monitoria realizar atividades didático-pedagógicas que os capacite para o exercício da docência. Os discentes serão selecionados mediante edital, atendendo a critérios estabelecidos em norma institucional própria. 11. PESQUISA E EXTENSÃO A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos assistentes sociais, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação prática. 107 Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Serviço Social investigar fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do conhecimento. Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante o curso, da teoria e da informática. As atividades de extensão ocorrerão em caráter de intervenção social promovendo a integração e a cooperação entre a comunidade universitária e a sociedade. Tem por objetivo atender demandas em diferentes contextos sociais, visando consolidar os propósitos de compromisso social da instituição pautando pelo componente ético. 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO O processo de avaliação do curso deve ser construído em conjunto no colegiado, procurando identificar erros e acertos, redefinindo ações e metas, objetivando o melhoramento contínuo. A avaliação deve ser vista como um instrumento de construção e não de punição. Instrumentos de avaliação: a) Interna: no âmbito do colegiado, os docentes irão discutir as suas dificuldades e êxitos na sua prática pedagógica, buscando encontrar soluções para o melhoramento contínuo; b) Avaliação dos docentes pelos discentes: este instrumento é de grande importância, pois, o professor identificando as suas deficiências tomará as medidas corretivas necessárias; c) Avaliação do pessoal Técnico-administrativo: esta avaliação permitirá à coordenação averiguar a eficiência das atividades administrativas, construindo, em conjunto com os técnicos, ações que a serem implementadas para melhoraria do funcionamento no núcleo de atendimento. A Coordenação do Curso de Serviço Social está diretamente vinculada às orientações e os critérios de avaliação institucional desenvolvidos pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA) do IESF. A autoavaliação se constitui um processo no qual um curso analisa como age e se comporta administrativamente e o que deseja atingir como missão. A autoavaliação 108 permanente desenvolverá uma cultura avaliativa na comunidade acadêmica, despertando um processo reflexivo nos atores envolvidos (docente; técnicoadministrativo e discente). 13. FORMAS DE INGRESSO Conforme regulado no REGIMENTO INTERNO: CAPÍTULO II DO PROCESSO SELETIVO Art. 35 - O Processo Seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos aos cursos de graduação e sequenciais oferecidos pelo IESF e a classificá-los dentro do estrito limite de vagas oferecidas. § 1º - As vagas iniciais oferecidas para cada curso, são as autorizadas pelo Órgão Federal competente e se encontram registradas no projeto pedagógico respectivo. § 2º - As inscrições para o Processo Seletivo são abertas através de Edital aprovado pelo CONSEPE, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e desempate, o preço dos serviços educacionais e demais informações úteis aos candidatos.. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Serviço Social. Resolução nº 15/2002 MEC/ CNE/CES. 109 BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação.Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007 Institui carga horária mínima dos cursos em Bacharelado e Licenciatura. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010. CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010. BRASIL. Lei n. 8.662 de 1993. Regulamenta a profissão de assistente social. CRESS. Assistente Social: ética e direitos. Coletânea de leis e resoluções. Rio de Janeiro: Cress 7ª Região, 2000. CFESS. Código de Ética do Assistente Social. Brasília : CFESS, 1993. Regimento Interno IESF