Edição nº 95
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O PATOLOGISTA Edição nº 95 Março Ano 27 / 2009 ISSN1807-1740 visite nosso site www.sbp.org.br Consultoria com o Expert com o Dr. Oscar Lin: “Punção Aspirativa por Agulha Fina de Linfadenopatias: Algoritmo Diagnóstico” Palavra do Presidente : Vamos divulgar os benefícios que a SBP oferece Assessoria de Imprensa: Relatório Mensal Página 8 Página 2 Página 2 Rua Ambrosina de Macedo, 79 - Vila Mariana - São Paulo - SP - CEP 04013-030 - (0xx11) 5571-5298 PALAVRA DO PRESIDENTE Caros amigos e amigas patologistas: ecentemente temos sido abordados por associados, para que tentemos resolver questões que não cabem a uma Associação do nosso tipo. Cancelamento de convênio específico com um laboratório, desemprego, questões trabalhistas de funcionários, necessidade de recomendações para obter concessões e outras tantas situações embaraçosas, de âmbito civil, judicial ou trabalhista, que só podem ser resolvidos em outras instâncias, que não a SBP. Chegamos mesmo a receber a queixa de que “A SBP não faz nada por mim”... Precisamos esclarecer que os serviços prestados pela SBP são sempre feitos no sentido geral ou institucional e não particular. Listemos alguns desses serviços: - Numerosos eventos científicos e congresso, com desconto aos Associados. - Site com informações gerais, comunicações, caso do mês e calendário de eventos. - Jornal O Patologista. - Exclusivo serviço de assinatura on-line dos três mais importantes periódicos da especialidade (a assinatura individual é mais cara do que a anuidade da SBP), com acesso gratuito para os associados. - Assessoria jurídica para orientação em caso de erro médico. - Ouvidoria para orientação de problemas na área profissional . - Mobilização permanente para valorização de procedimentos médicos e implantação da CBHPM. - Participação do processo de construção do rol de procedimentos de Patologia, junto a ANS. IMPRENSA R D esde outubro a Sociedade Brasileira de Patologia conta com uma Assessoria de Imprensa especializada em assuntos médicos. O principal intuito desta assessoria é divulgar ao público leigo quem é o Médico Patologista, o que ele faz e para quem ele presta serviço. A assessoria tentará inserir na mídia leiga (jornais, revistas, TV) assuntos relacionados à Anatomia Patológica. Caso queira contribuir ou enviar suas sugestões, acesse o site da SBP na área Fale com a SBP e escolha a área Assessoria de Imprensa (http:// www.sbp.org.br/outros/faleconosco.aspx). Os assessores são os jornalistas Glecinia Lopes e Roberto Souza da empresa RS Press. Você pode contribuir também enviando fax de jornais de sua região em que a Anatomia Patológica foi citada. - Apoio às seccionais em litígio ético com operadoras de saúde. - Publicações diversas (consultar site), entre as quais a Revista de Patologia e Medicina Laboratorial, que facilita ao associado a publicação de trabalhos científicos, tão importantes ao enriquecimento curricular. - Representação junto ao Conselho Federal de Medicina para normatização da especialidade, inicialmente com a Resolução CFM 1823/2007. - Participação efetiva no projeto de Lei da Regulamentação da Medicina (Ato Médico) para manter a Anatomia Patológica e Citopatologia como ato médico exclusivo. - Defesa jurídica da especialidade em associação com o CFM contra o exercício irregular da Anatomia Patológica por não-médicos. - Programa de Incentivo ao Controle de Qualidade - PICQ, que pode inclusive atender exigências da Vigilância Sanitária. - Título de Especialidade com provas e representação junto a AMB. - Intermediação para a concessão de bolsas de estudos junto a diversos organismos internacionais. - Recém contratada Assessoria Jornalística, para divulgar a Patologia e o Patologista, na imprensa leiga e em outros meios de comunicação. Vejam bem; são muitos os benefícios que a Sociedade Brasileira de Patologia oferece aos seus associados. Por favor, você que é sócio(a), mostre este escrito para colegas seus que não são. Use-o como argumento para que se associem. Assim tornaremos a SBP ainda mais forte e melhor capacitada para outros investimentos, visando o bem coletivo. Um abraço amistoso, Celso Rubens Vieira e Silva - Presidente da SBP Relatório de mídia: No mês de janeiro demos continuidade à divulgação do release trabalhado sobre a importância do profissional patologista. Através desta sugestão conseguimos entrevista no programa Só Saúde da All TV (TV pela internet). A apresentadora do programa é conhecida na área da saúde, já foi âncora de jornais da TV Gazeta e da Rede Mulher. Também estamos aguardando a produção da TV Tribuna para agendar entrevista. Foi divulgada nota para os sites das associações médicas e também na grande mídia sobre a posição da SBP em relação a suspensão da liminar do Conselho Federal de Farmácia. A nota foi publicada no site da AMB. Divulgamos também, na grande imprensa, a posição totalmente a favor da SBP em relação à nota da AMB e APM sobre o aumento do número de escolas de medicina no país. RS Press Comunicação / Roberto Souza - Diretor 2 O PATOLOGISTA O PATOLOGISTA Diretoria da Sociedade Brasileira de Patologia Biênio 2007-2009 Presidente: Celso Rubens Vieira e Silva (BA); VicePresidente p/ Assuntos Acadêmicos: Leila Maria Cardão Chimelli (RJ); Vice-Presidente p/ Assuntos Profissionais: Carlos Alberto Fernandes Ramos (PB); Secretária Geral: Sueli Aparecida Maeda Pereira (SP); Secretário Adjunto: Carlos Renato Almeida Melo (RS); Tesoureiro: João Norberto Stávale (SP); Tesoureiro Adjunto: Paulo Sérgio Zoppi (SP). Departamentos Comunicação Social: Andréa Rodrigues Cordovil Pires (RJ); Especialidades: Marco Antônio Dias Filho (MG); Científica: Nathalie Henriques Silva Canedo (RJ); Ensino: Myriam Dumas Hahn (RJ); Informática: Airá Novello Vilar (SC); Defesa Profissional: Jorge Alberto Thomé (SP); Controle de Qualidade: Régia Maria do Socorro Vidal Patrocínio (CE); Relações Internacionais: Marcello Fabiano de Franco (SP). Conselho Fiscal Emílio Marcelo Pereira (SP); Albino Verçosa de Magalhães (DF); José Carlos Corrêa (MG); Romualdo Correia Lins Filho (PE) (Suplente). Presidentes das Associações Estaduais Alagoas: Valéria de Oliveira Costa; Amazonas: Ângela Augusta F. de Alencar; Bahia: Eduardo José Bittencourt Studart; Ceará: Luciana Gomes da Rocha de Arruda; Distrito Federal: Ivânia Pimenta Gouvêa; Espírito Santo: Alex Assis de Carvalho; Goiás: Siderley de Souza Carneiro; Maranhão: Raimunda Ribeiro da Silva; Mato Grosso: Paulo César de Figueiredo; Mato Grosso do Sul: Luiz Carlos Takita; Minas Gerais: Cynthia Koeppel Berenstein; Pará: Maria Cristina Celeira de Lima; Paraíba: Carlos Alberto Fernandes Ramos; Paraná: Avelino Ricardo Hass; Pernambuco: Ana Virgínia de Azevedo Guendler; Piauí: Jucélia Saraiva e Silva; Rio de Janeiro: Sérgio de Oliveira Romano; Rio Grande do Norte: Alexandre de Oliveira Sales; Rio Grande do Sul: Carlos Thadeu S. Cerski; Santa Catarina: Carlos José Serapião; São Paulo: Emílio Marcelo Pereira; Sergipe: Sônia Maria de Lima Marcena. Presidente do Título de Especialista João Norberto Stávale Presidente do XXVII Congresso Brasileiro de Patologia Vera Lucia Nunes Pannain (RJ) O ano de 2009 para o mundo parece ter começado numa zona de tensão absoluta, onde o preço pelas ondas de especulação financeira e a irresponsabilidade dos dirigentes econômicos das grandes corporações está sendo pago, com juros e correções monetárias, pela população no mundo todo. Tais homens, apesar da crise que provocaram, continuam arvorando-se os donos da verdade e, com surpresa, li uma matéria na revista “The Economist”, intitulada “Colhendo os frutos da indolência” - que não apenas me irritou como brasileira, mas chamou a minha atenção como cidadã do mundo. Nesta reportagem é dito que “essas políticas lamentáveis repentinamente parecem distantes e deram à crise global uma cor diferente no Brasil”... Então, se em algum lugar a crise não é tão devastadora e cruel quanto nas economias evoluídas, ouviremos críticas raivosas falando sobre uma suposta indolência econômica e não sobre “vamos lá, no Brasil aprender a cuidar melhor do coletivo econômico humano e reavaliar nossas posições sobre competição impiedosa e trabalho escravo em países asiáticos”. A palavra “crise” na rubrica medicina do dicionário Houaiss é definida como: “o momento que define a evolução de uma doença para a cura ou para a morte”. Tomando isso por base, esse momento precioso da história pode ser uma grande oportunidade, especialmente para nós brasileiros, porque pela primeira vez na história contemporânea nossa crença coletiva na importância da pessoa se refletiu em algo positivo, ainda que seja um momento muito difícil para vários. Precisamos confiar mais em nós e naquilo que somos como pessoas, como profissionais e não naquilo que os jornais/internet trazem como “verdade incontestável”. A física quântica nos mostra o quanto de poder nosso pensar e o nosso agir têm sobre a nossa realidade e o quanto podemos influenciá-la, especialmente se dominarmos nossa tendência ao pessimismo e alimentarmos a sobriedade da confiança em nosso poder como pessoas. Nós podemos acordar e dizer que seremos pessoas melhores só por hoje, ou podemos acreditar na inveja e participar como pagantes de um circo de horrores. A escolha é nossa e é importante. Podemos escolher a cura ou a morte. Como patologistas, temos a experiência da dificuldade diagnóstica das doenças, como médicos temos um compromisso com a cura, como seres humanos nosso compromisso pode ser a difícil arte de se fazer melhor a cada dia, e como brasileiros temos agora a obrigação de acreditar muito mais em nós mesmos. Este mês, trazemos no jornal notícias positivas sobre o Congresso Brasileiro de Patologia deste ano, na paradisíaca cidade de Búzios, sobre o Congresso da IAP, no próximo ano, na imponente cidade de São Paulo, comentários sobre os programas de residência médica, grandes avanços na defesa profissional e a consultoria com o expert Dr. Oscar Lin. EDITORIAL Expediente Andréa Rodrigues Cordovil Pires, Coordenadora do Departamento de Comunicação Social JORNAL “O PATOLOGISTA” Editor Responsável: Andréa Rodrigues C. Pires Conselho Editorial: Diretoria da SBP Diagramação: Gráfica Mister Color do Brasil Administração e Publicidade: Rua Ambrosina de Macedo, 79 São Paulo/SP – CEP 04013-030 Tel. (0xx11) 5571.5298 / Fax (0xx11) 5572.5349 Home page: www.sbp.org.br Secretaria: Carmen Sílvia Leite Varoli, Dirce Marforio, Luciana Cabrini Cerqueira, Rosana Gomes da Silva e Sidnei de Oliveira Souza Tiragem: 1.500 exemplares Periodicidade: trimestral O jornal “O Patologista”, órgão informativo da Sociedade Brasileira de Patologia, presta-se à integração de seus associados e profissionais que atuam na área: médicos patologistas (anatomopatologistas), residentes de Anatomia Patológica e profissionais relacionados (médico citopatologista, veterinários, odontólogos, biomédico, biólogo e outros de nível superior que tenham a Patologia dentro de suas atividades). Distribuído gratuitamente aos sócios da SBP, instituições de ensino, bibliotecas e outras. Qualquer matéria pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. As colaborações assinadas expressam unicamente a opinião de seus autores. O PATOLOGISTA 3 N DEPARTAMENTO DE ENSINO a edição anterior, informamos que as respostas ao Roteiro para as visitas de verificação e acompanhamento dos Programas de Residência Médica (PRM), foram tabeladas e identificadas de acordo com cada programa de RM. Essas respostas resultaram em várias planilhas e serviram de base para a elaboração do Instrumento de Avaliação para os Programas de RM. Divulgamos, ainda, o resultado do primeiro item, que teve como objetivo conhecer a atuação do Serviço, por meio da identificação do número de exames por ano, de vários procedimentos, como: citopatologia ginecológica; citopatologia geral; histopatologia; biopsia de congelação; necropsia fetal; necropsia de adulto; imuno-histoquímica; imunofluorescência; a existência ou não de laboratório de patologia molecular e microscopia eletrônica. Nessa edição, iremos fazer algumas pequenas considerações sobre os demais 05 itens questionados, totalizando 88 perguntas, e na próxima edição divulgaremos a tabela com todas as informações. O termo preceptor foi considerado como sinônimo de supervisor e o corpo de assistente definiu todos os médicos envolvidos diretamente na residência médica independente do cargo. A análise das respostas nos mostrou que a maior parte dos programas possui infraestrutura apropriada e que esses programas estão adequadamente preparados no que tange a estruturação e organização da rotina de funcionamento da residência médica. Verificamos também, que cerca de 73% dos preceptores e, num percentual variando de 33 a 100%, os médicos que compõem o corpo de assistente possuem título de especialista. Com relação aos mecanismos para qualificação dos residentes, a maioria dos programas respondeu de forma positiva, notando-se, contudo, alguns itens que merecem serem incentivados como a participação dos residentes no PICQ, a criação de uma política clara sobre a necessidade de aperfeiçoamento constante ou a elaboração de um sistema de controle interno de qualidade do diagnóstico. Apesar de termos um resultado bastante favorável quanto ao desempenho dos vários programas de residência médica, temos plena consciência dos problemas existentes, como o número cada vez mais reduzido das necropsias de adulto, pediátricas e/ou fetais, o baixo índice de inscritos para residência em anatomia patológica e/ou o desmonte dos Hospitais Universitários/Públicos que possuem serviço de residência médica. 4 O PATOLOGISTA Na edição de número 93 já tecemos alguns comentários sobre essas dificuldades, mas creio oportuno trazer essa discussão novamente. Um dos comentários que fizemos, abordou o ensino de graduação. Atualmente, a maior parte das Faculdades de Medicina optou por uma grade curricular, na qual a Patologia Geral está inserida num módulo que reúne várias outras consideradas como disciplinas “básicas”, e denominado, por exemplo, de Mecanismos de Agressão e Defesa ou Bases anátomo funcionais das doenças. Nessa etapa do curso, não é difícil encontrar docentes não médicos responsáveis por ministrar a Patologia Geral. Alegam os coordenadores e/ou diretores de curso que são disciplinas básicas, não levando em consideração que a presença de professores médicos é fundamental para que os conhecimentos básicos possam ser integrados à clínica. Ou seja, ficaria muito mais fácil para os alunos entender e memorizar o conceito, por exemplo, de processo inflamatório agudo ou crônico, se durante a aula exemplos clínicos fossem usados, como correlacionar os achados histopatológicos com o resultado de um simples hemograma. A Patologia Especial/Anatomia Patológica está, em geral, inserida numa disciplina, por exemplo, chamada de Medicina do Adulto e do Idoso ou Saúde da Criança e do Adolescente. Nesse momento, ministramos uma aula integrada à clínica e/ou à cirurgia, e passado algum tempo, o aluno sequer lembra quem deu a aula. Com a redução cada vez maior do número de necropsias, menos chance tem o aluno de ver uma necropsia e, conseqüentemente, de acompanhar o seu paciente para saber a causa de morte, apesar do tratamento feito. A redução do número de necropsias significa uma perda em todos os níveis: para o hospital que deixa de ter um controle de qualidade; para o aluno de graduação que deixa de exercitar o raciocínio clínico patológico, seja numa sessão clínica patológica ou pela verificação da causa de morte e doenças identificadas na necropsia; para o residente da patologia que perde uma das etapas mais importante do seu treinamento, no qual estuda-se a histologia dos órgãos, aprende-se a reconhecer as lesões de forma global por estar lidando com um órgão, associando de forma objetiva o exame macroscópico ao microscópico; o corpo de assistente/ professores que deixa de ter material para pesquisa e publicação de trabalhos. Em resumo, o ensino da Patologia Geral e da Patologia Especial/Anatomia Patológica e, por conseguinte, o professor, perdeu e está perdendo cada vez mais a sua identidade. Com esse distanciamento, não há como sensibilizar o aluno para a nossa especialidade e menos ainda, que esse aluno possa ter no professor de Patologia um exemplo a ser seguido. Como resultado, uma diminuição cada vez maior de recém graduados interessados pela residência médica em Patologia. Quais são as ações que estamos fazendo junto aos nossos coordenadores de curso ou chefes de departamento para trazer de volta ao currículo médico as disciplinas de Patologia Geral e Anatomia Patológica, mas sem perder a interdisciplinaridade? É necessário que façamos uma análise crítica e realista, para saber se mesmo com todas essas dificuldades estamos “vendendo bem o nosso peixe”, isto é, estamos atraindo os nossos alunos para a nossa especialidade? Estamos dando aula que despertem o interesse dos nossos alunos ou as nossas aulas “pesam” nos detalhes macro e microscópicos, nos fazendo esquecer que estamos diante de alunos de graduação e não residentes ou especializandos? Nesse cenário, precisamos identificar e rever todos os itens para que possamos pensar como abordá-los e reverter a perda de interesse pela residência médica em Patologia e uma idéia interessante seria receber sugestões, para que pudéssemos realizar um fórum de discussão ainda nesse primeiro semestre. E os nossos atuais residentes preparem os trabalhos porque teremos Congresso Brasileiro, a ser realizado no período de 28 a 31 de outubro desse ano, na cidade de Búzios. Para quem não conhece, um município do Rio de Janeiro, com ilhas e 26 lindas praias. Praias para os poucos momentos livres, porque haverá muitas atividades, muitas delas com a participação de clínicos, radiologistas e cirurgiões, além de bolsa/auxílio para os melhores trabalhos inscritos a serem apresentados por residentes (data limite para envio 15/06), uma categoria especial para os trabalhos com material de autópsia, e também para os casos selecionados para o seminário de lâminas dos residentes, que será a penúltima atividade científica, antes da conferência magna e encerramento. Consultem o site do Congresso: www.congressodepatologia.com.br. Dra. Myriam Dumas Hahn - Diretora do Departamento de Ensino RESIDÊNCIA MÉDICA A Sociedade Brasileira de Patologia disponibilizará até 50 bolsas no valor de R$1000,00 (um mil reais) para os trabalhos aprovados que tenham como primeiro autor um médico residente em patologia e está, obrigatoriamente, condicionada à participação do médico residente no evento e ser ele o apresentador do trabalho. Serão premiados os melhores trabalhos analisados pela comissão científica do congresso, havendo uma categoria especial (10 das 50 bolsas) para os trabalhos realizados com material de autópsia. Além dessas bolsas, haverá bolsas, também no valor de R$1.000,00 (um mil reais), para os melhores casos a serem apresentados no seminário de lâminas dos residentes, obedecendo os mesmos critérios acima para a premiação. PROGRAMAÇÃO Quarta-feira (28/10) 8:00 – 12:00 – Inscrições e distribuição do material 13:30 – 16:30 – Jornada de abertura, parte I “O aprimoramento do diagnóstico através da correlação”. 1.Patologia mamária 2.Patologia digestiva 3.Patologia cutânea 4.Patologia ginecológica 5.Hematopatologia 6.Neuropatologia 7.Patologia de partes moles 8.Patologia cardíaca 16:30 – 17:00 – Coffee break 17:00 – 19:30 – Jornada de abertura, parte II 1.Patologia mamária 2.Patologia digestiva 3.Patologia cutânea 4.Patologia ginecológica 9.Uropatologia 10.Patologia hepática 11.Patologia óssea 12.Patologia renal 20:00 – 21:00 – Cerimônia de Abertura Quinta-feira (29/10) 8:30 – 11:00 – Minissimpósios - “A correlação continua”. MS1 - A contribuição da citologia e sua correlação com o diagnóstico histopatológico: tumores da infância, cabeça e pescoço e ginecológica. MS2 - A correlação entre a biópsia e a peça cirúrgica: patologia mamária, urológica e digestiva. MS3 - Dermatopatologia – a importância da correlação clínico-patológica MS4 - Hematopatologia – a importância da correlação clínico-patológica MS5 - Neuropatologia – a imagem como suporte do diagnóstico anátomo-patológico. MS6 - Patologia óssea – a imagem como suporte do diagnóstico anátomo-patológico. MS7 - Nódulos hepáticos, diferentes olhares para uma mesma lesão: a visão do clínico, do radiologista e do patologista. MS8 – Desafios no diagnóstico patológico da biópsia renal 11:00 – 11.30 – Coffee break 11:30 – 12:30 – Conferências internacionais (3) 12:30 – 14:00 – Almoço 14:00 – 15:00 – Visita aos pôsteres 15:00h – 16:30 – Temas livres (parte I) – apresentação oral 15:00h – 16:30 – Temas livres (parte II) – apresentação oral 16:30 – 17:00 – Coffee break 17:00 – 19:00 – Seminário de lâminas 1.Patologia ginecológica 2.Uropatologia 3.Hematopatologia 4.Patologia de partes moles 5.Patologia hepática 6.Patologia feto-placentária 7.Patologia endócrina 19:00 – 20:00 – Conferências internacionais (3) Sexta-feira (30/10) Mesas redondas “Ensino de Patologia” 8:00 – 9:30 – Ensino de Graduação: Onde estamos e para aonde vamos? 9:30 – 11:00 – Pós-graduação: Lato e stricto sensu - Onde estamos e para onde vamos? “Atividade profissional” 8:00 – 10:15 – Mesa redonda: atividade profissional 10:15 – 11:00 – Conferência: Gestão laboratorial 11:00 – 11:30 – Coffee break 11:30 – 12:30 – Assembléia Geral 14:00 – 15:30 – Conversa com o especialista 1.Patologia ginecológica 2.Patologia digestiva 3.Hematopatologia 4.Uropatologia 5.Patologia pulmonar e mediastino 6.Citopatologia 7.Patologia renal 15:30 – 16:00 - Coffee break 16:00 – 17:30 – Conversa com o especialista 1.Patologia mamária 2.Neuropatologia 3.Dermatopatologia 4.Patologia hepática 5.Patologia de partes moles 6.Patologia cirúrgica/congelação 7.Patologia óssea 17:45 - 18:45 – Conferências internacionais (3) 19:00 – 20:00 – Sessão interativa Sábado (31/10) 08:30 – 10:30 – Seminário de lâminas 8.Patologia digestiva 9.Dermatopatologia 10.Patologia mamária 11.Patologia óssea 12.Neuropatologia 13.Patologia pulmonar e mediastino 14.Patologia pediátrica 10:30 – 11:30 – Coffee break e visita aos pôsteres (parte II) 11:30 – 12:30 – Conferências internacionais (3) 12:30 – 13:45 – Almoço 14:00 – 16:30 – Minissimpósios MS9 – Imuno-histoquímica na conclusão diagnóstica MS10 – Aplicação de técnicas moleculares na patologia diagnóstica MS11 - Mimetismo em patologia cirúrgica MS12 – Controvérsias em patologia oral MS13 – Controvérsias em patologia pulmonar 16:30 – 17:00 – Coffee break 17:00 – 18:30 – Seminário dos Residentes 18:30 – 19:30 – Conferência Magna e encerramento O PATOLOGISTA 5 DEFESA PROFISSIONAL UNIDAS E SBP: ACORDO NO RIO GRANDE DO NORTE Em 12 de fevereiro, foi assinado convênio entre a AMB e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que estabelece a elaboração • Em casos de peças cirúrgicas é imprescindível a especificação de suas estruturas anatômicas, incluindo a peça cirúrgica principal, linfonodos, estruturas vizinhas e margens cirúrgicas. • Exames anatomopatológicos devem ser encaminhados exclusivamente a laboratórios de Patologia e executados por médicos patologistas (Resolução CFM 1823/2007). Sobre o tema, o Conselho Federal de Medicina manifestou-se, na Resolução CFM 1823/07 RESOLUÇÃO CFM 1823/2007 - Art. 5º - O preenchimento das requisições de procedimentos diagnósticos deve expressar de forma completa e clara todos os procedimentos solicitados. Tais normas ético-legais têm por objetivo resguardar a boa prática médica, exigindo o exame de todos os órgãos/estruturas encaminhadas para exame anatomopatológico. Fazer diferente não seria atitude responsável e, posteriormente, UNIMED-JP DIVULGA CARTA DE AD- poderia motivar ações nas esferas ética e civil. VERTÊNCIA DA SBP-PB SOBRE PREEN- Por outro lado, é preciso salientar que as CHIMENTO DE GUIAS – EXEMPLO QUE sanções pela desobediência às normas da ANS, PODERIA SER ADOTADO POR OUTRAS podem ser conferidas no site: http://www.ans. SINGULARES gov.br/portalv4/site/noticias/noticia_25299. asp?secao=Home . Com a justificativa de facilitar o atendimento aos usuários da UNIMED-JP, em fun- Negativa de cobertura ção do preenchimento de guias SP/SADT, a seccional paraibana da SBP-PB conseguiu Com a entrada em vigor do Rol de Procedimenda cooperativa a divulgação entre os coo- tos, o consumidor que tiver negada a cobertura perados de carta-circular advertindo que: de algum item constante na lista, pode contatar • As guias de convênio devem obrigatoria- a ANS para fazer uma denúncia pelo Disquemente especificar todos os procedimentos ana- ANS: 0800 701 9656 ou em um dos 12 Núcleos tomopatológicos a serem realizados, conforme a de Atendimento e Fiscalização - Nurafs - distriCBHPM e rol ANS 2008 (Portaria ANS 167/2008). buídos pelo Brasil. As multas referentes à ne• As quantidades devem ser indica- gativa de cobertura podem chegar a R$ 80 mil. das nas guias e as amostras de topogra- Para detalhes da legislação referenfias diferentes acondicionadas em fras- ciada, consultar o Jornal O Patologista, cos separados, devidamente identificados. edição 91/2008 (em www.sbp.org.br). • A USCAP está disponibilizando em seu site o programa Anatomic Pathology Electronic Case Series (APECS). São casos digitais para diagnóstico e estudo, com resposta imediata, gráficos comparativos, discussões e links. Um caso de exemplo e informações sobre a assinatura estão disponíveis em: http://www.uscapeacademy.org/ . • Dica do colega Henrique Costa: no site da UNIFESP tem um tutorial de preenchimento de atestado de óbito bem interessante - o responsável permite uso em ensino. No final, há indicações de outros sites versando sobre o mesmo tema - inclusive estrangeiros. Vale a pena a conferir: http://atestadodeobito.unifesp.br . As últimas reuniões realizadas entre a SBPRN e a UNIDAS -RN, finalmente, estabeleceram um pacto que reativará os contratos para prestação de assistência médica às empresas de autogestão, na especialidade Patologia, no Rio Grande do Norte. O dissídio já entrava no seu quarto ano, pela recusa dessas operadoras à implantação da CBHPM, não obstante as denúncias ao Ministério Público, também veiculadas amplamente pela imprensa local. No dia 13/02/2009, as representações estaduais receberam uma minuta de termo de acordo, proposto pelas entidades nacionais (SBP e UNIDAS), conforme encontro realizado em São Paulo, este ano, em 30 de janeiro. A reunião foi encerrada com a assinatura do documento pelos representantes estaduais da SBP e UNIDAS e pelo vice-presidente para assuntos profissionais da SBP, ficando decidida a implantação da CBHPM no Rio Grande do Norte. Esse encontro ocorreu em Natal, na sede da UNIDAS-RN. É importante assinalar que para a finalização desse acordo SBP-UNIDAS, há um histórico de muitas reuniões, entre as representações das entidades, inclusive com os seus diretores nacionais, em São Paulo, que puderam interferir positivamente nas negociações. Nesse ponto, foi extremamente relevante a participação do presidente e do tesoureiro da ABRALAPAC, os patologistas Paulo Sérgio Zoppi e Luís Vitor Salomão. NOTAS SBP PARTICIPA DO PROGRAMA DE DIRETRIZES DA AMB 6 O PATOLOGISTA de diretrizes clínicas voltadas para o sistema de saúde suplementar. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB, e Fausto Pereira dos Santos, diretor presidente da ANS, formalizaram o acordo na sede da AMB. O contrato prevê em um ano a elaboração de 80 diretrizes referentes a temas prioritários previamente selecionados, reestruturação de algumas diretrizes já existentes, a forma de utilização deste material na saúde suplementar, avaliação e monitoramento do uso e treinamento. Wanderley Bernardo, coordenador de Programa Diretrizes da AMB/CFM, será o responsável por conduzir os trabalhos na AMB junto às Sociedades de Especialidade. A SBP será representada junto a AMB, no programa de diretrizes, pelos patologistas Carlos Alberto Fernandes Ramos (PB), Nathalie Henriques Silva Canedo (RJ), Ester Nei Aparecida Martins Coletta (SP). • O Professor Marcello Franco, Professor Titular do Departamento de Patologia da UNIFESP/EPM é o novo Vice-Presidente para a América do Sul da International Academy of Pathology. SBP, com o apoio do Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Hepatites Virais (PNHV,) está desenvolvendo um projeto na forma de curso online, para dar continuidade à atuação conjunta que vem sendo desenvolvida desde a Gestão anterior a fim de atender à crescente necessidade de profissionais capacitados no diagnóstico e na interpretação das alterações histopatológicas do fígado. Para a execução do projeto, a SBP buscou o desenvolvimento de uma parceria com o Ministério da Saúde, apoiando-se num sistema de financiamento do Fundo Nacional de Saúde/ Ministério da Saúde, logístico (Programa Nacional de Hepatites Virais/ Ministério da Saúde) e de contra-partida (SBP: Professores, monitores e execução das atividades). Este projeto, sob a Coordenação das Professoras Vera Lucia Nunes Pannain e Adriana M. Caroli de F. Bottino, especialistas em Patologia Hepática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, conta com o apoio e participação de especialistas de outras Sociedades médicas envolvidas no manejo dos por- tadores de hepatites crônicas, como a Sociedade Brasileira de Hepatologia, a Sociedade Brasileira da Gastroenterologia e a Sociedade Brasileira de Infectologia. O curso que integra esse projeto de educação continuada será disponibilizado via Internet, e terá caráter eminentemente prático com ênfase na análise histopatológica de lâminas de biópsias hepáticas digitalizadas com tecnologia de Telepatologia Dinâmica (aquela que permite movimentar o campo do preparado histológico na tela do computador como se faz em um microscópio). As bases conceituais, teóricas e a atualização serão fornecidas por meio de textos que irão compor o material instrucional. Ao término do estudo, questões serão aplicadas referentes aos temas abordados. O curso será realizado em três módulos instrucionais com questões ao final de cada um deles e um último módulo somente de avaliação, fornecendo certificado de participação aos que responderem às questões dos quatro módulos e somando pontos para o processo de recertificação aos que possuírem título de Especialista pela CNA/AMB. O curso tem início previsto para Junho deste ano, e poderá ser acessado via inscrição no site da SBP (www.sbp.org.br). Manteremos nossos associados informados sobre esta inovadora proposta de aprendizado e atualização via email e no site da SBP. Contamos com a participação de todos, para que o sucesso deste empreendimento impulsione a organização de novos cursos neste modelo, que não tem fronteiras de alcance e permite que o participante faça seu próprio horário de estudo, facilitando assim a atualização daqueles que residem longe dos grandes centros mas tem interesse em participar de cursos de educação continuada. É mais uma vez a SBP reforçando seu compromisso de expandir o alcance de suas atividades e benefícios a todos os seus associados. biópsia renal é instrumento diagnóstico altamente valioso no estudo das doenças renais, em particular daqueles processos que envolvem dano glomerular. Para a compreensão da epidemiologia das doenças glomerulares, diferentes registros têm sido realizados em todo o mundo. No Brasil ainda não existe registro a nível nacional, já que a maioria correspondem a casuísticas regionais, e não segue protocolo para uniformidade de terminologia diagnóstica. O Clube do Rim, entidade associada a SBP, coordenada pelo Prof. Marcello Franco, da UNIFESP, reuniu seus membros e está em processo de estabelecimento de um registro nacional diagnóstico de doenças renais. No grupo vários estados estão representados e qualquer patologista que queira participar registrando os diagnósticos de sua região deverá contactar o Prof. Marcello Franco (m.franco@unifesp. br) para receber assim que estiver disponível os protocolos para inclusão de seus casos no registro. Os dados finais estarão armazenados na SBP a cada ano e à disposição para consulta de qualquer especialista da área médica. Desta forma, a incidência a nível nacional de diversas glomerulopatias ou outras doenças renais em nosso meio, será disponibilizada como importante instrumento da avaliação epidemiológica das doenças renais no Brasil. A A A AMB informativo e do texto da diretriz. Periodicamente, a AMB oferece às Sociedades oficinas cujo objetivo é capacitar os médicos interessados a elaborar diretriz. As Sociedades escolhem os temas que serão abordados e são orientadas a estruturar questões clínicas relevantes. Acesse o site do Programa por meio do link no site da AMB: www.amb.org.br DEPARTAMENTO CIENTÍFICO o raciocínio e a tomada de decisões. As diretrizes devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, pois não são protocolos que imobilizam a medicina e impedem a individualização da prática clínica. Até agora já foram publicadas 280 diretrizes. As Sociedades de Especialidade filiadas à AMB são responsáveis pela elaboração do conteúdo Nathalie Henriques Silva Canedo Coordenadora do Departamento Científico CLUBE DO RIM Programa Diretrizes: as melhores evidências científicas disponíveis AMB, CFM e a Fenam lançaram o 7º. volume do Programa Diretrizes em novembro de 2008. A edição reúne 40 diretrizes de Ortopedia e Traumatologia. O Programa Diretrizes foi lançado em outubro de 2000 com o objetivo de padronizar condutas que auxiliem Maria Lucia R Caldas Clube do Rim, SBP. O PATOLOGISTA 7 CONSULTORIA COM O EXPERT Punção Aspirativa por Agulha Fina de Linfadenopatias: Algoritmo Diagnóstico D r. Oscar Lin, patologista formado na Universidade de São Paulo é citopatologista e patologista cirúrgico no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, EUA, onde atualmente é Medical Director of the MSKCC Cytotechnology School e Associate Director of the Cytopathology Fellowship Program. A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é excelente método para avaliação de lindadenopatias, sendo pouco invasivo, de custo reduzido e seguro.[13] Seu principal papel na avaliação de linfadenopatias é no diagnóstico dos linfomas, sendo porém não restrito a essa função. Como é método pouco invasivo, também é importante no estadiamento dos linfomas e na avaliação de uma possível transformação, principalmente em pacientes com história prévia de linfoma e uma nova lesão detectada pela tomografia de emissão de positron (PET). A questão se a lesão é um linfoma de baixo grau ou de alto grau pode ser facilmente respondida pela PAAF. A avaliação da morfologia da população linfóide é o primeiro passo no processo diagnóstico da PAAF. Inicialmente, é necessário que se avalie o tamanho predominante das células linfóides presentes. É possível classificá-las em células de tamanho pequeno, intermediário e grande. O tamanho das células é definido tendo as hemácias como base de medida. Os linfócitos pequenos, intermediários e grandes medem até duas vezes, duas a três vezes e pelo menos quatro vezes o tamanho de uma hemácia, respectivamente. Convém lembrar que nucléolo proeminente nao é observado em linfócitos pequenos, porém é comum nos linfócitos grandes. O diagnóstico diferencial em população representada predominantemente por linfócitos pequenos inclue uma população linfóide benigna, linfoma de baixo grau e linfoma de Hodgkin (LH). O LH é incluído nesta categoria porque as células predominantes são de natureza benigna apesar das células malignas serem grandes em tamanho, porém escassas. Os linfonodos reacionais apresentam tipicamente uma população polimórfica, com a presença de linfócitos pequenos, de tamanho intermediário e grandes. Os linfócitos são frequentemente acompanhados de macrófagos de corpos tingíveis. A citometria de fluxo (CF) demonstra população policlonal de células B, enquanto as células T não apresentam fenótipo anormal. No entanto, esta população polimórfica não está 8 O PATOLOGISTA sempre presente e são, nestas situações, que a CF tem papel muito importante. Ela é essencial no diagnóstico diferencial entre linfonodo reacional e linfoma de baixo grau, nos casos compostos predominantemente de linfócitos pequenos, como podemos observar na Figura 1. [4,5] Uma vez identificada a presença de uma população clonal de células B, é possível firmar o diagnóstico definitivo de linfoma. Permite também classificar o linfoma de baixo grau na grande maioria dos casos ou pelo menos limitar o diagnóstico diferencial com um pequeno painel de anticorpos, como podemos ver na Tabela 1.[6] A presença de uma população monótona de linfócitos pequenos redondos com cromatina agrupada, na qual se observa co-expressão de CD20, CD5 and CD23, na CF, é suficiente para o diagnóstico de linfoma de pequenos linfócitos. A presença de linfócitos de núcleo clivados com expressão de CD20 e CD10 é consistente com linfoma folicular. Um dilema que encontramos em linfomas foliculares é a determinação do grau. O grau é determinado pelo número de centroblastos em material histológico, mas não existe um padrão que esteja bem estabelecido em material citológico. De acordo com a literatura, é possível fazer a diferenciação entre grau 1 e grau 3 com certa facilidade, porém existe uma sobreposição muito grande do grau 2 com os outros graus.[7,8] Os linfomas das células do manto são compostos por linfócitos pequenos com cromatina grosseira e membrana nuclear irregular, os quais expressam CD20 e CD5 e não apresentam expressão de CD23. Convém lembrar que nos casos de linfomas de células do manto, é necessário que se obtenha material para a confirmação da presença da expressão de ciclina D1 por imunocitoquímica (ICQ) ou hibridização fluorescente in situ da t(11;14)(q13;q32). Os linfomas de zona marginal são também compostos por linfócitos pequenos, porém seu diagnóstico citológico é muito difícil, pois a população linfóide maligna é frequentemente associada a linfócitos reativos de fundo e com certo grau de diferenciação plasmacitóide. Infelizmente, os linfomas da zona marginal não têm um fenótipo específico; assim a CF ajuda apenas na demonstração de uma população clonal de linfócitos B. O LH apresenta normalmente população linfóide polimórfica, composta predominantemente de linfócitos pequenos e plasmócitos, encontrando-se algumas células grandes atípicas, com nucléolo proeminente. A CF não ajuda no diagnóstico do LH pois o número de células neoplásicas é muito pequeno e a CF demonstra uma população policlonal que pode levar a um diagnóstico errôneo de linfadenopatia reativa. No LH clássico, é necessário que se obtenha material para confirmação, por ICQ, que as células atípicas são células de Reed-Sternberg, pois as células grandes podem ser interpretadas erroneamente como células foliculares dendríticas, centroblastos ou imunoblastos. O painel de preferência para a caracterização das células de Reed-Sternberg inclue os marcadores CD15, CD30 e EBV (EBER). A presença isolada de expressão para CD30 em células grandes deve ser interpretada com cuidado, pois imunoblastos reativos podem também expressar CD30 com o mesmo padrão que as células de Reed-Sternberg. Os linfomas compostos de células de tamanho intermediário são linfomas agressivos e incluem linfomas linfoblásticos, linfomas de células T e linfomas de Burkitt. Os linfomas linfoblásticos são compostos por células de tamanho intermediário, relação núcleo-citoplamástica alta e cromatina de padrão fino, com ocasionais nucléolos proeminentes. Linfomas de Burkitt, por outro lado, são representados por células de tamanho intemediário, núcleo redondo com cromatina grosseira, contendo 1 a 3 núcléolos proeminentes. Nos preparados corados pelo Giemsa (ou modificações da mesma), as células apresentam vacúolos citoplasmásticos pequenos. Os linfomas de células T também são predominantemente de tamanho intermediário e as células têm membranas nucleares irregulares e cromatina grosseira. Além dos achados morfológicos, o fenótipo das células é muito importante para a classificação correta destas lesões. Os linfomas linfoblásticos podem ter fenótipo de células T ou B, mas ambos os fenótipos expressam TdT, o qual é ausente nos outros dois tipos de linfoma. O linfoma de Burkitt é constituído de células B que expressam CD10 e têm atividade proliferativa elevada, próxima de 100%. Os linfomas de células T podem ser identificados por CF, ICC e/ou por estudos moleculares. A ausência de um ou mais marcadores pan T (CD2, CD3, CD5 ou CD7) por CF ou por ICQ sugere lesão linfoproliferativa de células T [9,10], que pode ser confirmada com análise molecular da clonalidade dos receptores T. Em geral, a avaliação de linfomas de tamanho intermediário, tanto de linfócitos B ou T, pode ser feita por CF ou ICQ. Quando a população linfóide é composta predominantemente por células atípicas grandes, o diagnóstico diferencial inclue linfoma difuso de células grandes B e linfoma anaplásico. Porém, é necessário, em primeiro lugar, confirmar a natureza linfóide das células, pois podem ser facilmente confundidas com carcinoma, melanoma ou seminoma. O linfoma difuso de células grandes B é caracterizado por população de células grandes atípicas com cromatina grosseira, frequentemente com nucléolo proeminente. O fenótipo de células B deve firmado por ICQ, pois a CF tem sensibilidadade relativamente baixa (aproximadamente 60%) ao passo que a da ICC aproxima-se de 100%, com o emprego dos marcadores adequados. [11,12] Os marcadores mais indicados para caracterizar uma célula como linfócito B são: CD20, CD79a e PAX-5. Não se deve se restringir apenas ao uso do CD20, pois esses linfomas não expressam CD20 em todos casos. É preciso cuidado especial com os linfomas plasmablásticos, que são linfomas de células B que não expressam nenhum marcador pan-B e têm fenótipo de plasmócitos (expressão de CD138). O diagnóstico de um tumor de linhagem de linfócitos B pode ser confirmado através da análise molecular do rearranjo da cadeia pesada de imunoglobulina. Os linfomas anaplásicos são neoplasias de células T e expressam CD30. São caracterizados por células grandes, com nucléolo reniforme, ou células grandes multinucleadas, com nucléolo proeminente. Expressam CD30 com padrão semelhante ao observado nos linfomas de Hodgkin (padrão membrana e Golgi), mas não expressam CD15, EBV ou nenhm marcador de linfócitos B. A expressão de ALK-1 pode ser variada e não é necessária para o diagnóstico. A expressão ALK-1 ajuda no diagnóstico se presente, estando mais relacionada com o prognóstico. [13] Podemos concluir que o uso de estudos complementares no diagnóstico de linfomas por PAAF é essencial,[14] o que não é muito diferente do que acontece nas biópsias cirúrgicas. Devido à quantidade limitada de material obtido por PAAF, é necessário fazer uso judicioso dos estudos complementares, ressaltando assim a importância de se fazer uma avaliação imediata da PAAF. Essa avaliação imediata permite que se preserve o material de forma adequada para os estudos complementares. Na dúvida, é sempre aconselhável obter material adicional para CF, ICC e estudos moleculares. O material para CF poder mantido em solução RPMI, ao passo que um emblocado de células pode ser utilizado para ICC e estudos moleculares. Figura 1: Algoritmo diagnóstico para preparados citológicos compostos predominantemente de linfócitos pequenos. Figura 2: Algoritmo diagnóstico para preparados citológicos compostos predominantemente de linfócitos de tamanho intermediário. Figura 3: Algoritmo diagnóstico para preparados citológicos compostos predominantemente de linfócitos grandes. Linfócitos de tamanho intermediário Linfócitos pequenos Citometria de fluxo-imunocitoquímica Citometria de fluxo Linfócito B Ausência de clonalidade Linfonodo reacional Linfoma de Hodgkin Linfócitos grandes Imunocitoquímica Linfócito T Linfoma difuso de células grandes Clonalidade presente Linfoma de Burkitt Linfoma de células B de baixo grau Linfoma linfoblástico Linfoma linfoblástico Linfoma anaplástico Linfoma de células T REFERÊNCIAS: 1. Sandhaus LM. Fine-needle aspiration cytology in the diagnosis of lymphoma. The next step. Am J Clin Pathol 2000;113(5):623-7. 2. Wakely PE, Jr. Aspiration cytopathology of malignant lymphoma: coming of age. Cancer 1999;87(6):322-4. Tabela 1: Painel para linfomas de células B de baixo grau 3. Wakely PE, Jr. Fine-needle aspiration cytopathology in diagnosis and classification of malignant lymphoma: accurate and reliable? Linfomas/ CD5 CD10 CD20 CD23 Diagn Cytopathol 2000;22(2):120-5. Marcadores 4. Katz RL, Caraway NP. FNA lymphoproliferative diseases: myths Linfoma de and legends. Diagn Cytopathol 1995;12(2):99-100. + + + pequenos 5. Ravinsky E, Morales C, Kutryk E, Chrobak A, Paraskevas F. linfócitos Cytodiagnosis of lymphoid proliferations by fine needle aspiration biopsy. Adjunctive value of flow cytometry. Acta Cytol Linfoma de + _ + _ 1999;43(6):1070-8. células do 6. Zeppa P, Marino G, Troncone G, Fulciniti F, De Renzo A, Picardi M, manto Benincasa G, Rotoli B, Vetrani A, Palombini L. Fine-needle cytology and flow cytometry immunophenotyping and subclassification of Linfoma da _ _ + +/non-Hodgkin lymphoma: a critical review of 307 cases with techzona marginal nical suggestions. Cancer 2004;102(1):55-65. 7. Sun W, Caraway NP, Zhang HZ, Khanna A, Payne LG, Katz RL. Grading follicular lymphoma on fine needle aspiration specimens. Linfoma foli- _ + + +/Comparison with proliferative index by DNA image analysis and Kicular 67 labeling index. Acta Cytol 2004;48(2):119-26. 8. Young NA. Grading follicular lymphoma on fine-needle aspira- tion specimens--a practical approach. Cancer 2006;108(1):1-9. 9. Katz RL, Gritsman A, Cabanillas F, Fanning CV, Dekmezian R, Ordonez NG, Barlogie B, Butler JJ. Fine-needle aspiration cytology of peripheral T-cell lymphoma. A cytologic, immunologic, and cytometric study. Am J Clin Pathol 1989;91(2):120-31. 10. Yao JL, Cangiarella JF, Cohen JM, Chhieng DC. Fine-needle aspiration biopsy of peripheral T-cell lymphomas. 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Diagn Cytopathol 2003;28(4):191-5. O PATOLOGISTA 9 ASSOCIAÇÕES ESTADUAIS São Paulo: • Jornada de Patologia da APESP-REVISTÃO 2009 Data: 20/03/2009 - 22/03/2009 Local: Grande Hotel Águas de São Pedro Endereço: Pq. Dr. Octávio de Moura Andrade, S/N - Horário: 19:00 • Reuniões da Associação dos Patologistas do Estado de São Paulo - Horário: 09:00 às 18:00 Telefone: 11-5576-7853. Site: www.patologiapesp.org.br Email: emilio@lsz. com.br - [email protected] Data: 09/05/2009 - Local: APESP (A229) - Botucatu Data: 27/06/2009 - Local: APESP (A230) - São Paulo Data: 22/08/2009 - Local: APESP (A231) - Ribeirão OBITUÁRIO P 10 rof. José Lopes de Faria, uma vida dedicada à Anatomia Patológica. No primeiro dia de janeiro de 2009 aos 91 anos de idade, faleceu o fundador do Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. O Prof. José Lopes de Faria formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais em 1941 tendo sido assistente voluntário daquela Faculdade em 1942 e 1943. Vindo a São Paulo frequentou voluntariamente o serviço de Anatomia Patológica da Escola Paulista de Medicina ingressando logo após como assistente no Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O ano de 1954 foi particularmente importante para o Prof. Lopes, porque neste ano, fez estágio no mundialmente conhecido Instituto de Patologia da Universidade de Freiburg, Alemanha, no serviço do Prof. Büchner, onde desenvolveu pesquisas relacionadas com a fisiopatologia do choque através do modelo experimental do colapso ortostático em coelho. Voltando ao Brasil, o Prof. Büchner, escreve uma carta ao então Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em que num dos trechos diz: “O Prof. Lopes demonstrou em suas pesquisas uma sutilíssima capacidade no terreno da morfologia e da patologia experimental”. Em outra carta, endereçada ao Prof. Richter, diz: “O Prof. Lopes é um cientista e um professor de escola superior de primeira (até na ponta dos dedos)”. A vocação e talento do Prof. Lopes de Faria para Anatomia Patológica se manifestou desde os tempos de estudante na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Publicou no decorrer de sua O PATOLOGISTA Preto Data: 28/11/2009 - Local: APESP (A232) - São Paulo Pernambuco: A Sociedade de Patologia de Pernambuco comunica a realização de três novos cursos no primeiro semestre de 2009. Os três cursos ocorrerão no Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem, e valerão pontos para a recertificação do título de especialista em patologia: CAMP. • Curso de atualização em tumores de partes moles com Dr. Antonio Nascimento, da Mayo Clinic, nos dias 11 e 12 de junho. • Curso de patologia ginecológica com a Dra. Esther Oliva, do Massachusetts General Hospital, Boston, nos dia 18 de junho. Este evento será promovido pela SBP. Bahia: • Dermatopatologia para a rotina do patologista e problemas diagnósticos nas neoplasias da tireóide, nos dias 18 e 19 de abril, com as Dras. Maria Letícia Cintra e Patrícia Sabino de Matos, ambas da UNI- • Primeira reunião do PATOBA de 2009, dia 07/03/2009. carreira mais de 80 trabalhos sendo cerca da metade em revistas estrangeiras. Realizou 5 teses e várias monografias. É autor de livros didáticos destacando-se a “Anatomia Patológica Geral” com três edições e a “Anatomia Patológica Especial” com duas edições. Em seus trabalhos constam pesquisas originais no campo da hanseníase, esquistossomose, aneurismas dissecantes, alterações morfológicas no choque e aterosclerose. Em 1965 iniciou as suas atividades na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp onde fundou o Departamento de Anatomia Patológica. Chefe de Departamento rigoroso conseguiu, em pouco tempo, projetar a Unicamp no cenário da Patologia nacional. Foi também Diretor Associado da Faculdade no período de 1967 a 1969 e Diretor no período de 1972 a 1976. Transmitiu aos seus assistentes conhecimentos fundamentais em Anatomia Patológica e sempre incentivando a pesquisa básica ou aplicada, o que permitiu a todos os discípulos desenvolver em bases sólidas uma área especializada da Anatomia Patológica. Como professor foi estimado por todos que tiveram o privilégio de serem seus alunos, sendo homenageado quase que todos os anos pelos formandos. Carinhosamente, os assistentes o chamavam de “homenageado crônico”. A atuação e a dedicação ao ensino de graduação foi tão marcante que a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp instituiu o “Prêmio Lopes de Faria” aos alunos que se destacam durante o curso de Medicina. Aposentou-se compulsoriamente em 1987, foi agraciado como Professor Emérito, mas graças ao espírito dinâmico e sempre voltado ao trabalho, continuou ativo no Departamento ainda por vários anos. Tendo ingressado como aluno na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp em 1964, tive o privilégio de acompanhar toda a trajetória do Prof. Lopes de Faria no Departamento de Anatomia Patológica. Privilégio maior, entretanto, foi ter sido seu discípulo e imensamente grato pelo conhecimento que me transmitiu. Athanase Billis - Professor Titular Departamento de Anatomia Patológica Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp P rof. Donald Gleason, professor aposentado da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota, em 28 de dezembro de 2008. Patologista autor da sistema de graduação para o câncer de próstata que leva seu nome, foi chefe da Patologia do VA Medical Center em Minneapolis, desde os anos 1950 até 1986, quando se aposentou. Segundo Akhouri Sinha, pesquisador que trabalhou com ele por 40 anos, “seu sistema é utilizado cerca de 1 milhão de vezes por ano, em todo o mundo – este é o número de pessoas diagnosticadas com câncer de próstata”. D r. Bernard A. Ackerman, famoso dermatopatologista, autor de inúmeros artigos científicos e livros de dermatopatologia; já participou de diversos congressos de Patologia e encontros científicos no Brasil. Nota publicada no jornal New York Times: “The Department of Dermatology at SUNY Downstate Medical Center mourns the loss of our distinguished faculty member, colleague, teacher and friend.”, em 06 de dezembro de 2008. Diagnostic Cytopathology 2009 - Practical Issues for Surgical and Cytopathologists January - 17 a 19 de janeiro, 2009 - Sandpearl Resort, Clearwater Beach, Florida. Site: http://www.uscap.org/ newindex.htm?dc2009/index.htm United States and Canadian Academy of Pathology 98th Annual Meeting - 07 a 13 de março, John B. Hynes Convention Center, Boston, MA. www.uscap.org Pathology Update 2009 - in conjunction with XXV WASPaLM - 13 a 15/03/2009. Local: Sydney Convention and Exhibition Centre Darling Harbour, Sydney – Australia. Site: http://www.rcpa.edu.au/pathologyupdate2009/ MD Anderson - Update Surgical Pathology - 24 e 25 de abril, São Paulo, IAMSPE - Anfiteatro A Endereço: Avenida Ibirapuera, 981 - Vila Clementino Horário: 08:00 às 18:30h. Horários: 24/04/2009 - 08:30 às 17:30 horas / 25/04/2009 - 08:00 às 18:30 horas. http://www.sbp.org.br The Asia Pacific divisons of the IAP (APIAP) meeting - 20 a 23 de agosto, Le Meridien Resort and Convention Centre, Kochi, India. http:// www.apiap2009.com e http://www.acp.cuhk.edu.hk/app XVIII Porto Cancer Meeting & 1st Joint Meeting Bordeaux - Molecular Tools Applied to Breast, Thyroid and Hematopathology – 02 e 03 de abril, Porto, Portugal. Local: Auditorium of IPATIMUP (Institute of Molecular Pathology and Immunology of the University of Porto) http://www.ipatimup.pt/ cancermeeting julho, Convention Center, Graz, Austria. Telefones: 43-316-385-2423 e 43-316385-4957 Email: [email protected] 22nd European Congress of Pathology - 05 a 10/09/2009. Local: Florença, Itália - Palazzo dei Congressi and Palazzo degli Affari Piazza Adua, 1. Site: http://www.ecp2009.org/index.php XXVII Congresso Brasileiro de Patologia - 28 a 31 de outubro de 2009 - Búzios, RJ. AGENDA 2009 CONCAN 2009 - XVIII Congresso Brasileiro de Cancerologia - 28 a 31/10/2009. Local: Expo Unimed Curitiba, PR. Site: http://www. concan2009.com/ XXVII Congreso de la Sociedad Latinoamericana de Patologia - 02 a 06 de novembro de 2009. Antigua - Guatemala. Site: http://www.congresoslap2009.com/ 10 Congreso Virtual Hispanoamericano de Anatomia Patologica - 01 a 20 de novembro, http://www.conganat.org/10congreso 2010 XXVIIIth Congress of the International Academy of Pathology - 11 a 15 de outubro de 2010. São Paulo, Brasil 3º Encontro do Núcleo de Especialidades da Sociedade Brasileira de Patologia - 04 de abril, São Paulo. Local: Departamento de Patologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) Endereço: Rua Botucatu, 740 - Vila Clementino, São Paulo/SP Horário: 08h00 às 18h00 Obs: Não serão feitas inscrições no local. Depósitos até 02/04/09. Telefone: (11) 5571-5298 e 55725349. http://www.sbp.org.br/Eventos/eventoslista.aspx Dermatopatologia para a rotina do patologista e problemas diagnósticos nas neoplasias da tireóide - 18 e 19 de abril, com as Dras. Maria Letícia Cintra e Patrícia Sabino de Matos, ambas da UNICAMP. Local: Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem, Recife. Curso de atualização em tumores de partes moles com Dr. Antonio Nascimento, da Mayo Clinic - 11 e 12 de junho. Local: Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem, Recife. Curso de patologia ginecológica com a Dra. Esther Oliva, do Massachusetts General Hospital, Boston - 18 de junho no Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem, Recife e em 20 de junho em São Paulo. 6th Summer Academy of Dermatopathology - 20 a 24 de O PATOLOGISTA 11 A Comissão Científica do XXVII Congresso Brasileiro de Patologia – Búzios – 2009 tem o prazer de convidá-lo para submeter seus resumos de temas livres. A data limite para o envio de resumos é 15 de junho de 2009. Detalhes de todas estas informações você verá no site - www. congressodepatologia.com.br - onde você poderá fazer a sua inscrição. Até o dia 30 de abril você poderá parcelar a sua inscrição em até 4 vezes. Não deixe de visitar o local do evento - http://www.atlanticobuzios.com.br. BÚZIOS Distante cerca de 180 km a noroeste do Rio de Janeiro, Armação dos Búzios, por ser uma península rodeada de ilhas e de belas praias, é um destino turístico internacional. A beleza das 26 praias, o charme da antiga aldeia de pescadores, os restaurantes típicos e os internacionais, a famosa Rua das Pedras e sua natureza agreste, entre outros atrativos, nos induzem, naturalmente, a querer conhecer essa linda cidade. PROGRAMAÇÃO A programação científica do Congresso será norteada pelo lema do “aprimoramento do diagnóstico através da correlação”, consistente na contribuição proveniente das especialidades médicas que interagem com a anatomia patológica. Os benefícios da integração para conclusão do diagnóstico cito e histológico serão enfocados por meio de ferramentas de apoio, como os aspectos clínico-radiológicos, técnicas imunoistoquímicas e moleculares. Os temas propostos serão apresentados em jornadas de abertura, mesas redondas, conversas com especialistas, seminários de lâminas, conferências e simpósios satélites, que permitirão esclarecer dúvidas referentes à patologia de vários sistemas. Os temas livres, incluindo os pôsteres, terão espaço para discussão em sessão plenária, prestigiando assim o trabalho dos jovens patologistas. O ensino da patologia e as atividades profissionais também terão lugar de destaque. E, mais uma vez, a aguardada sessão interativa será certamente um momento de aprendizado associado a grande descontração. Convidados internacionais já confirmados: Anais Malpica (USA) André Oliveira (USA) Antonio Nascimento (USA) Beatriz Lopes (USA) Cristina Magi-Galluzzi (USA) Edneia Tani (Suécia) Eduardo Santini (Argentina) Fernando Schmitt (Portugal) Jennifer Herrick (USA) Lori Erickson (USA) Maria Haydee Aunchayna (Uruguai) Mary Bronner (USA) Massimo Roncalli (Itália) Norma Ofélia Uribe-Uribe (México) Philippe Vielh (França) Saul Suster (USA) Yasodha Natkuman (USA) INTERNATIONAL ACADEMY OF PATHOLOGY Notícia do XXVIII Congresso Internacional da IAP em São Paulo, 2010 Como publicado na edição anterior, a organização do Congresso continua em fase acelerada. O Comitê Científico reúne-se com frequência na sede da Agência SOMA (organizadora do evento). Temos 26 sub-especialidades e no momento muitas áreas já estão com a grade científica pronta e com os nomes dos speakers estrangeiros confirmados. O próximo passo é organizar a divulgação do Passagem da bandeira da IAP para o congresso no USCAP Annual Meeting 2009, em Congresso de 2010 07-13 de Março. No evento o Dr. Marcello Franco, presidente do Congresso fará contato com empresas em busca de parcerias, divulgar o congresso e participar da “Business Meeting” com a Diretoria da IAP, com a finalidade de apresentar os avanços da organização do IAP 2010. Os temas das apresentações dos quatro key-note lecturers são: KN 1 – Dra. Núbia Muñoz, M.D. – “From Causality to Prevention: The Case of Cervical Cancer” KN 2 – Jorge Reis Filho, M.D. – “Breast Cancer & Molecular Biology” KN 3 – Christopher Fletcher, M.D. – “How Should Surgical Pathology Evolve?” KN 4 – Elaine Jaffe, M.D. – “Lymphoma: The microscope as a tool for disease discovery” Conforme já foi informado, a comissão organizadora decidiu planejar sessões plenárias no final de cada dia do congresso e alguns temas das apresentações já confirmados: Stand de Divulgação IAP Congress 2010, São Paulo, Brazil PL 1 – Juan Rosai, M.D. – CDI – “Tema a ser definido“ PL2 – Jared N. Schwartz, M.D. – FCAP – ”Pathology today. The College of American Pathologists point of view” PL3 – Robert Osamura, M.D. – Tokai University – “Pathology for tomorrow in personalized medicine” PL4 – Manuel Sobrinho Simões, M.D. – IPATIMUP – “Who are we? Poor metagenomics surgical pathologists in a globalized world” Desde já agradecemos a contínua colaboração de todos os conveners brasileiros e de todos os membros dos Comitês: Científico, Organizador e Social que estão realizando um intenso trabalho para que este evento seja um SUCESSO e um marco na história da Patologia Brasileira. Bons trabalhos e muito obrigado por tudo. Prof. Dr. Marcello Franco (E-mail: [email protected]) Presidente do XXVIIIth International Congress of the International Academy of Pathology Informações: Agência SOMA Eventos e-mail: [email protected] ou acesse o site www.iap2010.com JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL Prezado Associado, O Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) é uma publicação oficial da Sociedade Brasileira de Patologia, possui indexação no LILACS e é integrada na base de dados SciELO. Em contínuo esforço para que o JBPML aproxime-se, cada vez mais, dos padrões compatíveis com as revistas científicas internacionais e para garantir o elevado nível científico dos trabalhos disponibilizados, foram realizadas importantes modificações no processo editorial. Graças aos re- 12 O PATOLOGISTA cursos de informática, todas as fases de submissão, análise, revisão e publicação estão funcionando em meio eletrônico, o que resulta em maior agilidade e fidelidade do produto final. Certamente muitos de vocês, nos últimos meses, participaram de congressos no Brasil ou no exterior e levaram trabalhos, concluíram ou estão realizando cursos de pós-graduação, e têm trabalhos de conclusão, dissertações e teses ainda não publicadas. A publicação de resultados de seus estudos no JBPML é uma excelente oportunidade de torná-los conhecidos e, além disso, de contribuir para que a revista atinja nível de excelência para ser integrada em bases de dados de circulação internacional. Caso você já tenha algum artigo que queira publicar, acesse http://www.jbpml.org.br/sgp/ e siga as instruções para submetê-lo à análise. Dr. Alfredo José Afonso Barbosa Editor – JBPML Dra. Leila Chimelli Vice-Presidente para Assuntos Acadêmicos
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