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Ediciirn: Sage Soria V. Colabomcibn: Edith Fernindez G. Abril - Junio 1970 Vol. XV No. 2 CONTENIDO Efeito da remogo de sombra e da aplicaSio de fertilizantes sobre a produgo do cacaueiro ~ B a h i................................................................ a P. Cabala Rosand, E. Ruy de Miranda e E. Pires de P r a d ~ Las malezas en el cacaotero y su control H. Reyes E, 1 ....................................... 10 "CACAO" es publicado trimestralmente por el Departamento de Fitotecnia del Centro de Enseiianza e Investiga~i6~ del :nstitutt, Interamericano de Ciencias Agricolas de la OEA, Turrialba. Costa Rica. Se publican artkulos en Espdol (con un resunlcn en Ing16s), en Ingl& (con un resumen en Fspaiiol) Y en Portuaks (con un rewmen en InglQ). '/ EFEITO DA R W I O ~ ~DE O SOMBRA E DA A P L I C A ~ ~DE O FERTILIZANTES SOBRE A PRODUCAO DO CACAUEIRO NA BAHTA Percy Cabala Rosand, Emo Ruy de Miranda e Edison Pires do Pmdo* Apesar de ainda se encontrarem opini6es divergentes na literatura dbre o papel da sombra no desenvolvimento e productividade do cacaueiro, os conhecimentos atuais dbre o comportamento desta planta frente a radiaGi.. solar demostram que se tem processado uma evolugao muito acentuada no decomr dos irltimos anos, e v o i u ~ besta capaz de influir grandemente no aumento dos exiguos rendirnentos de cacau obtidos na maioria dos paises produtores. 0 s trabalhos iniciais sBbre a fertilizagio do cacaueiro originarams,e em Trinidad, onde (9, 25) verificaram que em condkoes de sombra, Bsse cultivo respondia B incorporapa de fertilizantes, porkm, os aumentos de produpiio eram pequenos e, naquela ocasso tidos como antieconbmicos. Embora sabendo-se das relaqiks existentes entre a luz e aplicagzo de fertilizantes, as investigaqoes s6 foram iniciadas depois de 1,950,principalmente em Trinidad e em Ghana, quando se tornou efetivo o combate aos insetos e doengas (1 2). Em Trinidad, Hardy (15), Havord, Maliphant e Cope (16), Murray (19, 20) e Evans e Murray (13) realizararn efisaios experimentais, objetivando estimar as proviveis interag6es existentes entre o sombreamento e a fertiliza@o. Posteriormente em Ghana, Cunningham (9), Burridge, Lockard e Acquaye (6), Cunningham e Arnold (11); Aquaye (1) e Smith (24) conseguiram experimentalmente, grandes aumentos de produqio corn o cultivo sem sombreamento associado adubagzo. No Estado da Bahia, Bwsil, onde se concentra a maior parte das planta@es de cacau do pais, Miranda (18) condenou a remoflo do sombreamento, em virtu& do maior ataque & insetos, esgotamento do solo e i n d o de e m s daninhas, segundo suas obsenraq6es em algumas plantapijes desprovidas de sombra. Mais recentemente, apbs levantamento realizado corn a finalidade de conhecer o nhnero e as diferentes esdncias utilizadas como sombra do cacaueiro, Alvirn e Peixoto (3), Alvim (4), chegaram a conclusiio que a intensidade de sombreamento comumente utilizada pelos lavradores na Bahia era em geral excessive. da remogio de sombra, da adubagio da interagIo destes dois fatbres e o efeito residual dos nutrientes aplicados. Resultados preliminares .deste trabalho foram apresentados anteriormente por Cabala et al(7). Materiais e Mhtodos Em meados & 1964 foram escolhidas 21 p h t a ties de cacau corn aproximadarnente 30 .nos de idale e localizadas em diferentes unidades de solos da regiao cacaueira da Bahia. 0 s solos usados estzo enquadrados nas unidades Cepec, Rio Branco, Itabuna, Vargito, ColBnia, Nazard e Bidrombrfico, cujas caracteristicas gerais foram primeiramente descritas or Olmos e colaboradores (21). Mais recentemente, ~ & ae colaboradores (23), baseados na nova classificagiio americana reuniram essas unidades em quatro ordens: Alfisof (Cepec, Itabuna, Vargito e Nazari), Inceptisol (Rio Branco), Oxisol (ColBni_a) e alguns hidrambrficos. Ao todo existiam 8 repetiqoes da unidade Cepec, 4 repetig6es da unidade Rio Branco, 3 repetigiies da unidade Hidromhfico, 2 repetigces da unidade Itabuna, 2 repetiqoes da unidade Nazar6 e 1 repetigo, das unidades CoiBnia e Vargito. Utilizou-se o desenho de tratapentos fatorial 2 x 2 em arranjo de bbcos ao acaso corn 21 repetiws e constando dos tratamentos: a) sem remogHo & sombra e sem adubo; b) sem remopio de sombra e com adubo; c) corn remopio & sombra e sem adubo e d) com remogo de sombra e corn adubo. Cada unidade experimental, ou parcela, era constituida por 50 cacaueiros. Nos tratamentos corn adubago iniciados em meados de 1964, foi incorporado, por planta, 1 kg da mistura bisica com a seguiente composi@o: ,4,5% & N; 20,3% de f205;10,7% de KzO; 3,1% de MgO; 7,795 de CaO e 34% de S. Quatro e oito m6ses apbs a aplicqfo da dose bisica, foram incorporadas 250 gramas de sulfato de am6nio por planta. 0 s nutrientes foram usados nas fonnas de sulfato de atnanio, superfosfato triplo e sulfato duplo de potissio e magnisio. Para eliminar as h o r e s de sombra foi utilizado o metodo do envenenamento com m n i t o de sodio, conforme ecnica desenvolvida pel0 Centro de Pesquisas do Cacau (22). Decorridos t d s anos do inicio do ensaio foram parahadas as aplicaqijes de fertilizantes em 8 repeti@es, para a determinaqb do efeito residual. Das 13 repetiq6es restantes, cinco foram eliminadas,tendo-se prosseguidoo experimento de adubago e sombra com apenas oito blocos ou h a s . Nesta sepnda fase d6ste experimento a aplicagio de fertilizantes e a coleta dos dados de prod@io deveri prolongar-se por mais cinco ~ O S . , 0 presente trabalho sumariza os resultados de urn experimento de ambito regional, conduzido no sul do Fxtado da Bahia, em que foram determinados os efeitos Para efeito de interpretaqzo estatistica, foram computados, nas parcelas experimentais, o n h e r o total de frutos, o niimero de frutos atacados pela podridao par& (Phytophthom plmivom, Butl.) e o niimero de frutos danificados por roedores e insectos. Registrou-se tambim, o pbo de cacau iimido, considerando-se 40% o fator de conversio para @so seco de cacau. Para o cdculo da produq'ao em kg/ha estirnou-se em 724 o niimero de plantas existentes nessa unidade de irea (3). Primeiramente s50 discutidos os resultados alcanqados nas 21 repetiqiies de que constava inicialmente o experimento, seguindo-se uma andise das respostas i remogo de sombra e B adubago nas diferentes unidades de solos, sendo finalmente apresentado urn estudo do efeito residual dos fertilizantes. 1. Respostas obtidas corn as 21 repetiqb iniciais do experhento Na Figura 1 estio contidas as produqiies alcanpdas no period0 de 1964 a 1966, em kg/ha de amendoas dcas de cacau nas 21 repetiqks iniciais do experimento. A eliminaqiio da sombra foi responsive1 por aumentos mkdios de produqio da ordem de-20 e 4096, respectivamente, em 1965 e 1966. A adubaqao sob sombreamento, por outro lado, contribuiu para obtenqio & pequenas respostas, da ordem de 5,9 e 13,8% para o lo e 20 anos, respectivamente. Quando se processou a adubago na ausencia total do sombream_ento, obtiveram-se acrescirnos de produqao em relaqao 5 testem-unha da ordem de 39 e para os mesmos periodos. Esses resultados estio de acijrdo corn as conclusik a que chegaram Burridge, Lockhard e Acquaye (6),Acquaye (I), Ahenkorah e Akrofi (2). FICURA 1. RoduGcs em amendoas &as de cacau obtidas nas 21 r e p e ~ q kdo expenmento nos anos 1%4,1%5 e 1966. As produqbes dcan~adasno tratamento- testernunha giraram em t6mo de 1000 kdha, ou seja 122%acima da media de p r o d g a ~que se obtim no Estado da Bahia. Tal fato indica que os tratos cultmais bem conduzidos (podas, rogagens combate a pragas e doengas) contribuiram acentuadamente para o increment0 da produqZo- assinalar que em 1965 observou-se um ataque de podridiio parda superior a 25% em algurnas repetiq6es, apesar de terem sido feitas puIverizqi5es corn cobre sandoz. Em m6dia, porkm, a incidencia do Phytophfhom foi relativamente baixa, variando de 3 a 6%,sendo que, a maior percentagem de ataque foi verificada nos tratamentos sombreados. Na Figura 2 encontram-se tabulados os dados relativos is percentagens de frutos atacados pelo Phytophthorn palmivora, ButL Estatisticamente, a diferenga entre locais foi significativa, indicando que o ataque de podridzo parda foi rnais intenso em determinadas repetiqks e, priticamente, inexistente em outras. Deve-se As anailises estatisticas evidenciaram que, a remo io da sornbra contribuiu para reduzir o ataque do tophthora, o que concbrda corn as recor&ndaq6es de Medeiros (17) para reduzir o ataque de podriao parda na Bahia. n ;". DMS "," TUKEY X X X X 5% REMOCZODE R E M O ~ X ODE SOMBUA SOMBRA + + ADUBO FIGURAL Pkcenbgzm & fmtm ?treadBud) nc*l anos 1965 e 1966. SEM R E M O G ~ O SEM REMOC~O DE SOMBRA DE SOMBRA ADUBO p& podtido pvdn l f l h ~ t o p h t h ~~ a ' ~ ~ ~ ~ , 2. Respates 1 adu-D e remo@o de sombra em diferentesunidades de solos Na Figura 3 encontram-se os resultados referentes L respostas-de a d u b a ~ bem ca~ueiroscorn e sern remogZo de sombra em diferentes unidades de solos aue ocorrem na re&o cacaueira baiana. ~bservando-seAtssesresul,tados verifica-se q;e, na maioria das unidades ensaiadas, as, maiores_produqoes foram dcan~adasno tratamento corn remogao de sombra + adubo. No entanto, esse fato nio foi observado nos solos pertencentes is unidades Hidrombrfico e Nazak. No primeiro, o tratamento antes citado d conseguiu ultrapassar as produgoes.d_osdemais tratamentos em 1966. No segundo, as produqoes alcanqadas no memo tratamento foram inferiores i s que foram obtidas no tratamento ao sol sern adubo. Esse fato 6 explicivel em fungo,. possivelmente, da variabilidade de produqio existente entre as parcelas. Esse modo, constata-se que, nas unidades Nazark e Hidrombrfico, a produgiio inicial do tratamento remogb de sombra sern a d u b a ~ bfoi superior aquela alcanqada no tratamento com remoqio de sornbra e corn adubo. As respostas obtidas nas diferentes unidades de solos foram muito varihveis entre si e em hn$o dos diferentes anos. De un mod0 geral observa-se que as produgBes alcanqidas nos diferentes tratamentos .obedeceram i seguinte ordem crescente: Sem remoq5o de sombra e sern adubo (testernunha), sern remogzo de sombra e corn adubo, remogHo de sombra sern adubo e remoqzo de sombra corn adubo. As respqstas 1 aPlica@io de fertilizantes em cacaueiros sombreados foram peqqnas, nHo alcangando significkcia estatistica, o que concorda corn 4s resultados obtidos por Hardy (14, 15), Burridge, Lockhard e Acquaye (6), Acquaye (1) e Ahenkorah e Akrofi (2). Especial atenggo deve ser dispensada aos resultados alcanqados na unidade de solo Col6nia. Por se tratar de un Oxisol (latossol), ou seja um solo muito pobre, as respostas forarn muito elevadas, tendo sido registradas em 1967 produ~iks da ordem de 2000 kg/ha no tratamento remo@o de sombra com adubo, contra 500 kg/ha para a testemunha, demonstrando que a rnaior amplitude de respostas foi obtida nessa unidade. Devese salientar que, sbmente nessa unidade, a produg%odo tratamento remoq5o de sornbra isolada foi inferior i atingida no tratamento sem remoqZo de sombra corn fertiljzaqIo. Tal fato pode ser explicado em funqgo da baixa fertilidade quimica desse sSlo. No Quadro 1 acham-se tabulados os resultados analiticos midios das diferentes unidades de solos. Levandwse em considera60 os niveis pd-establecidos por Cate (8), conclui-se que, excetuando-se os dados da unidade Collinia, as demais possuem acidez fraca. 0 s tebres de fbsforo situam-se, na quase totalidade dos casos, na faixa baixa, excetuandwse os solos HidromBrhcos e Cepec que apresentaram respectivamente Gores mkdios e altos. Os valhres de cilcio + magndsio d se apresentam baixos na unidade Colhia. Corn relqzo ao p o t k i o podem-se classifiw as unidades ensaiadas em t 6 s grupos: te6res altos (HidromBrlico); te6res mkdios (Cepec, Rio Branco e Vargito); te8res baixos ( N d e Itabuna). 0 s valores relativos i saturaGo de bases foram satisfatbrios para a rnaioria das unidades incluidas no presente ensaio, excego feita i unidade Colijnia, que evidenciou possuir val6res muito baixos. Na Figura 4 encontran-se representados os dados referentes ao cailcio, magnisio, potkio, sbdio e hidre ghio + aluminio, expresses em tCmos de percentagem da cayacidade de troca de bases. Verifica-se pue B excegao,. principalrnente; dos solos Cofhnia e Hidrom$rfico os demais apresentam-se com percentagens de H + ~ l * inferiores a 30%. Constata-se, tambin, que os Gores de cdcio + magnksia ocupam mais de 60% da capacidade de troca do solo, com excego dos solos antes citados. Na Figura 5, acham-se contidos os resultados obtidos nas 8 ireas experimentais corn fertilizaeo ininterrupta e nas 8 heas onde se avaliou o efeito residual da adubagzo processada nos anos 1964,1965 e 1966. Para o prirneiro caso, observa-se que as melhores respostas foram obtidas quando se removeu o sombream n t o e se E z a aplicago de fertilizantes, obtendo-se o m h o de produgo no an0 1967, corn 2000 kglha de amEndoas dcas de cacau. 0 tratamento testemunha alcanqou sua produ~Zomixima em 1965, caindo nos anos subseqiientes para produqks em tarno de 750 kglha. 0 s aurnentos de produgo conseguidos no tratamento sem remogh de sombra corn adubapo foram insignificantes, demonstrando assim que nao. se deve aplicar fertilizantes em plantag5es excessivamente sombreadas. A remog5o do sombreamento processada isoladarnente elevou a produqb durante os quatro primeiros anos do experimento corn aumentos substanciais em 1965 e 1966, e s t a b h @ o em 1967 e queda acentuada em 1968. De mineira geral, neste tratamento os cacaueiros se apresentaram emponteirados,.demonstrandoque a disponibilidade de nutrientes do solo foi faior limitante para o normal desenvolvimento das Elhas. Estes resultados estIo de acBrdo com os dados apresentados por Ahenkorah e Akrofi (3), em experimento similar realizado em Ghana. Em 1968, observou-se urn decc6scimo geral das colheitas nos cacauais da regigo sul do Estado da Bahia; segundo Alvini (5) os fathres responsaveis por essa dirninui~bf o r m o excess0 de precipitag5es e as baixas temperaturas observadas em setembro & 1967 e maqo de 1968. No caso particular do experimento, as maiores quidas de produq'ao foram constatadas nos tratamentos oude se removeu o seombreamento, ponim, mesmo nestas condiqzes., o tratamento remogo de sombra com fertilizaqio condicionou produgiies de mais de 1400 kglha de amendoas dcas, considerada alta em rela@o i mkdia da regGo. Deve-se acrescentar ainda que o dedscimo nos tratamentos corn adubaqio foi inferior ao constatado na regio e que foi estimado em 35%. 8000 r UNIDADE HiDROMO.RFIC0 C 0 f rooa b s Y 0 *d aooa P 0 E 1 UNIDADE YARGITO (AL FISOLl NIDADE R 1 0 BRANC 1 IWCIPTLSOL) 3 \ eooo 0 s Y UNIDADE CEPEC t * LFlSOLI FIGURA 3. D a b de produe0 em am&doas sixas de cacau, em diferentes unidrdes &do& CUADRO 1. Unidades dos solos Resultados maliticm medias das unidades de sdos ensaiados. pH @a P205301 md100 g C% " c'N COMPLEX0 S O R T I V O e.rng/lOO g T F S A A 105~C ---_--_---_-----___----------------------caf* b* K+ ~ a * S H*AI* T V% Rio Branco (inceptisol) 6-1 [ ..... X X I r CEPEC FIG-4. WIDROY. Tihes em pozcentagem de &&,potkio, mgn* crlcio e hidrog&io + aluminio em fun* i crpaddade & trow., considenda como 100% nas diferentes unidades de d o g A andis da varihcia realizada corn as dados de prodq10 das 8 b a s onde se processou a adubago de forma ininterrupta, acusou diferenps estatisticamente significativas para a remogo da sombra, adubago, anos, locais e para as interaqss entre essas varigveis. 0 s dados & prodqio relatives h 8 h a s utilizadas para a avaliaqio do efeito residual dos fertilizantes aplicados em 1964,1965 e 1966 (Figura 5), demonstram que em 1967 houve urn acdscimo de produqb nos tratamentos que haviam recebido adubagio corn ou sem rernoq'io da sombra. Esses aumentos, poGm, nio diferiam em forma signscativa das p r o d u r n alcanpdas em 1966, indicando desta maneira que os femzantes aplicados durante os t s s primeiros anos tiveram uma influ8ncia marcante nits produfms registradas no quarto ano. Em 1968, B semelhanqa do que ocorreu nas heas corn adubago ininterrupta, obse~vou-se uma qudda em todos os tratamentos, podm, mesmo ass@ o tratamento remogiio de sombra corn adubaqzo apresentou as maiores produ@es, da ordem de apmximadamente 1400 kglha & cacau s6c0, ou seja p&ticamente iguais is produq6es oQidas no mesmo ano nas 8 ireas que continuaram recebendo fertiliza@o. Pelos resultados apresentados conclui-se que as m a i o ~ sproduqiies de cacau foram obtidas quando se associou a eliminac50 da sombra corn a atllicaczo de fertilizantes. A remo@o de sombra sem Glicaho de fertilizantes tambim contribuiu para a obtenpiio de prodq8es bem elevadas. A aduba@o sob sombreamento &asionou pequenos acrt%cimos nas colheitas. Acredita-se que nestas condig k s a priitica da aduba@o ngo deve ser procesada, pois as .respostas que se obtkm sao norrnalmente antiecon& micas. 0 tratamento testernunha, por outro lado, apresentou produq6es bem superiores 5 mkdia da regGo, estimada em 450 kdha, indicando que os tratos culturais bem conduzidos (podas, ropgens, contr6le de insetoce de doensas) concorreram para o increment0 da produ~ao do cacaueiro. por quanto tempo essas produyhs se6o mantidas antes que nova adubago se tome necessikia; assim sendo, rnaior n b r o de dados deveriio ser coletados a fim de permitir conclus6es mais seguras s6bre o assunto. Corn refesncia a podridio parda, enfermidade que causa grandes prejuizos 5 produqb de cacau na Bahia, comprovou-se que a reduq.20 do sombreamento contribuiu para a diminuiqio de sua incidencia, sendo esta, ahis uma das recomenda@es para o contrcle profditico dessa doenga na Bahia (17). No presente trabalho, apezar de se ter feito de maneira puase que geral a ehinatijio total das k o r e s de sombra em 50% das parcelas experimentais, os autores reconhecem que tal tratamento n b reproduz exatamente as condis'bes microclimdticas de um cultivo extensivo de cacau a plena exposigo, devido ao "efeito & bordadura" das irvores de sombra de 5reas vizinhas as quais sem diivida contribuem para reduzir a turbulEncia atmosfkrica sbbre a copa dos cwaueiros. Por este motivo e com base nos resultados do presente estudo, niio se pode fazer genemka@es, s6bre o efeito da r e m e o total do sombreamento na produqGo de plantaqiies extensivas de cacau da Bahia. Entretando os resultados diiste estudo permitem concluir que a intensiclade de sombra comumente encontrada nos cacauais da Bahia limita gran&mente a produtividade; por o s o - lado, a aplicaeo de adubos procedida em condiqoes & plena exposipo, ocasionou aumentos substanciais de p r o d e o . Portanto 6 altamente recomendivel proceder conjuntamente ii redusgo do niimero de b o r e s de sombra e i aplicaq5o de fertiiizantes. Esta associa$o de priiticas constitui a maneira mais aconselhivel de alcanqar urn aumento da produtividade do cultivo do cacau no Brasil em prazo relativamente curto. Reconhece-se no entanto, que em plantagks decadentes, corn cacaueiros muito espaqados e com clareiras, ou em ;ireas sujeitas a aqZo de ventos fortes, a remqio total do sombreamento poderi trazer consequ6ncias desastrosas, devido 5 maior invas'io de ervas daninhas e i desidrata+o das plantas. t- Nas divessas unidades de solos estudadas, 5 exce ao das unidades de solos N a z d e Hidrombrfico, a adu a@o mostrou-se mais eficiente nas plantagties de cacau a pleno sol. A grande variagiio de respostas que se verificou para a adubaqo e remoq5o da sombra nos diferentes locais, deve-se, possivelmente, ao fator sombra - algumas irvores resistiram ao arboricida utilizado elou 5 imica f 6 d a de adubaio utilizada, que talvez n%otenha sido a mais adequada para todos os casos. As prodq6es registradas durante os dois anos coma cutivos a p b a suspens'io da adubaqiio em 8 das ireas sob estudo, demonstraram a existencia de um acentuado efeito residual dos fertilizantes, sugerindo que a aplicaq b de fertilizantes poded ser sustada apbs o 30 ano do processamento dessa pdtica. Resta saber, no entanto, Em urn experiment0 instatado em 1964 e repetido em 21 fazendas da re@o cacaueira da Bahia, empregou-se o desenho de tratamentos fatorial 2 x 2 corn os seguintes tratarnentos: a) sem remo$io de sombra e sern adubo (testemunha); b) sem remoqb de sombra e mm adubo; c) com rernoqiio de sombra e sern adubo e d) com remoFo de sombra e com adubo. A unidade experirnental cornpunha-se de 50 plantas corn aproximadamente 30-40 *os de idade. A remoqso de sombra ,combinada corn aplia@o de fertilizantes deu urn aumento m6dio de produqao da ordem de 39% em 1965,80%em 1966 e 146%em 1967. A aplica@o de fertilizantes nas parcelas % sombra causou pequenos aumentos na produg0 da ordern de 5,9,13,8 e 12,0%, tendo sido obtidas nas parcelas corn remo@o de sombra e sem fertihantes aumentos de produgo da ordem de 20,40 e 30%durante os mesmos anos. A produ@o da parcela testemunha durmte Bste periodo foi de 1224 Wha, 1049 kdha e 822 Wha, respectivamente em 1965, 1966 e 1967. Esses niimeros szo considerados muito altos em rela@o ii midia regional (&rca de 450kg/ha),sendo tal fato atribuido ao empr6go de priticas culturais (principalmente contr6le a pragas e doenqas). Em 1968, observou-se uma queda geral na produ$io devido ao excess0 de chuvas, e baixas temperaturas que contribuiu para mascarar os resultado_s obtidos durante bste periodo. Mesmo assim, a produpo do tratamento rernogo de sombra corn adubo atingiu mais de 1400 kglha, ou seja urn aurnento superior a 100%em relago i testemunha (620 kg/ha). A incidEncia da podrid'io par& foi sensivelmente maior nas parcelas sombreadas, ao passo que o niimero de frutos atacados foi maior nas parcelas corn fertilizantes. Agradecimentos 0 s autores agrade~emao Dr. Paulo Alvim e aos Eng. Agr. Raymundo Fonseca, F. Ilton de 0 Moraes, Ant6nio C. C. Pinto Dias e Charles I. L. de Santana, pela colaboragiio dispensada na execuqiio do presente trabalho. 1. ACQUAYE, D. K,et nl Soil fertility, higation and Cocoa Research Institute, Bade, field ex April 1962 - eptember 1963. 2- AHENKORAH, Y. e AKROm G. S The status of an 3. ALVIM, P. T. e PEMOTO, C. P.'Sombra e espqamento amelondo shade manurial expehent (K1) at Tafa In Confer6nciaInternacid & Pesquisas em Cawo, h,Salvadax e Itabuna, B h , Novembm 19-26, 1967. 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Fertilizer application without &shading caused only a slight increase in yield, 5.9, 13.8 and 12.096, whereas deshading without fertilizer application showed an average increase of 20, 40 and 30% during the same years. The actual yield of the control plots during this period was 1224 kglha in 1965,1049 kglha in 1966 and 822 kglha in 1967. This is considered very high in relation to the regional average practices (pest and disease control, mainly). In 1968, there was an overall decline in yield due to excessive rainfall which tended to mask the, results obtained during this period. Even so, the cacao production of the no-shade with fertilizers treatment reached 1400 kglha, or an increase more 100% over the control (620 kg/ha). The incidence of black pod rot, Phytophtho~palmivom, Butl., was sensibly greater in the shaded lot than in the unshaded ones, whereas the number o diseased pods was greater in the fertilized areas. 6. BURRIDGE, J. 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Estos dos factores crean las condiciones para el desarrollo de una vegetation abundante, reflejada en la gran altum alcanzada por 10s airboles tipicos de esta zona, 10s cuales al ser cortados clan paso a una forrna vegetal de regeneracib vigorosa, compuesta en principio por asociaciones & gramineas que luego son desalojadas por plantas herbiceas que crean un set0 vivo muy vigoroso y el cual se encuentra en constante crecimiento ya que estas zonas de vida poseen muy poca o ninguna ipoca seca durante el aiio. En Venezuela (1) algunas cifras del Ministerio de Agricultura y Cria, la calculan en un 36 por ciento de las jornadas en las labores de cultivo del cacao. Otras cifras (2) calculan un total de 6 desyerbas por d o , con un costo por desyerba de Bs. 50.00 para un total de Bs. 300.00 por hctdrea. A continuation se mencionarin algunas informaciones' referents a 10s costos ocasionados por la labor de limpieza. En Bahia (6) un costo promedio de la desyerba a machete es mayor que 10s costos juntos de la recolecci6n de 10s frutos, el transporte y la cura del cacao. * Director' de la Estaci6n ExperLnental de Cacao, Caucagua, Venezuela Hernin&z (7) cita un total de 2 - 7 limpias por aiio, las cuales dependen del tipo de malezas, del sombrio y la humedad de las plantaciones. En la zona cacaotera de Barlovento (16) se ha establecido que en cacaotales viejos, un obrero tarda entre 6 y 7 dias para limpiar 1000 plantas de cacao a un costo de Bs. 60.00. Tipos de malezas El concepto de malezas es alga distinto al que podria usarse para cultivos anuales o aiin para cultivos perennes que difieren grandemente en su habitat con respecto a1 cacao. El hecho de que en las zonas de vida del cacao haya a su vez un desarrollo exuberante de la vegetacibn asociada itl cultivo, llega a estructurar un problerna global de malezas no s6lo asociadas a la planta de cacao, sino tambikn a las plantas uthadas como sombiio temporal o perrnanente. ~ e De acuerdo con el sitio sobre el cual se desarrollan se dividen en: . A. Malezas del suelo B. Malezas de la planta Epifitas \ Trepadoras asociada al cultivo, produce m a accibn antag6nica de tal naturaleza, que puede Uegar a hacer desaparecerel cacao en un radio bastante grande alrededor de ellas. Similar acci6n se ha encontrado en cacaotales viejos en donde se han desarrolhdo espontheamente plantas de higuerb (Ficus)o aquellos sembrados con Castilloa elastica como sombra permanente, las cuales ejercen un aspecto depresivo sobre el crecimiento de la planta. B. Constituyen el problema mis grave, dado el gran antagonismo que ofrecen al desarrollo del cultivo, no &lo desde el punto de vista de la competencia en agua, luz o nutrientes, sin0 que muchas de ellas segregan sustandas t6xicas mediante exudados de la raiz, las cuales interfieren en el desarrollo de las plantas bajo cultivo. Cornpetencia por nutrientes y humedad por las malezas del suelo Es conocido que ~nientrasuna hectiea de cacao (8) extrae 12 kg de N, 6 de P205y 10 de Kz0 ,una hectirea de gramineas extrae 114 kg de N, 43 de P205Y 125 de KzO. Los requerimientos de. agua para producir un kilogramo de materia seca varian de acuerdo con el tip0 de planta pero se estima que fluctiia entre 250-1000 kg de agua co.murnida por kilogramo de materia seca producida. Habria que pensar que la competencia en agua entre las malezas y el cacao debe ser de una gran significau611, puesto que las gamineas, que dominan en 10s primer& de vida de un cacaotal, ofrecen una mayor supeficie de transpiraci6n alirnentada por un sistema radicular muy bien distribuido y profuso, que permite un mayor radio y velocidad de absorcibn. En cambio el sistema radicular del cacaotero es mis reducido y menos expandido, lo que lo coloca en desventaja frente a sus oponentes. Esa competencia debe agudizarse durante la 6poca de sequia en la cual las disponibilidades de agua del suelo serin utilizadas casi en su totalidad por las malezas. Los trabajos de Jones y Maliphant (9) han determinado la existencia de una correlaci6a altamente simcativa entre 10s rendirnientos del cacao en el sexto, dptimo y octavo aiios y la citcunferencia de 10s irboles de cacao a 10s 3-112 ailos de edad, indicando que la capacidad de rendimiento estaba asociada con la rapidez de d e n t o en 10s prirneros aflos de las plantas, que son pcecisamente aqueUos en que el cultivo se ve sometido a una mayor competencia por las malas hierbas. Muchas gramineas segregan sustancias quimicas tales como 10s derivados de la cumarina que poseen propiedades de inhibicibn del crecimiento. El hecho de que ellas se encuentren en gran abundancia en cacaotales en su primera fase de establecimiento, podria s e e para explicar este otro aspecto del antagonismo de las malezas. Con especial referencia el cacao (3) se ha encontrado que algunas plantas arbustivas, entre ellas Corynanthe pcrchiceras que a c e espontheamente en el bosque Malezas de la planta a) Epifitas En las plantaciones se encuentran generalmente muchas plantas de cacao cuyos troncos y ramas son invadidas durante gran parte de su vida por una flora epifita, compuesta especialmente por mus os y liquenes que afectan la producci6n regular de el , a1 inhiiir esencialmente el crecimiento y desarrollo n o d de 10s haces florales. %, Los cultivadores y productores de cacao, conociendo el dafio que causan tales epifitas, usan mktodos m e h i cos para erradicarlas, tales como machetes, navajas o restregando el tronco y ramas con sacos de sisal h b d o o impregnados con sales. Esa flora de epifitas esti compuesta por bromelikas y musgos cuya mayoria (15) pertenecen a la clase Musci, del orden Bryales y dentro de istos predominan .las familias Bryceae, Portiaeese, Sphachnacene y Nematthia ceue y liquenes, que en su mayor parte (15) pertenecen a1 grupo de Ascoliquenes y dentro de ellos las familias Stictaceue, Cladiomceae. Pameliaceae, Pany Usneaceae. b) Trepadoras Constituyen un problema menos severo que las epifitas, puesto que no abundan tanto como est& iiltimas. De acuerdo con el tip0 de plantacibn, se ha encontm do que en plantaciones recientes y jbvenes abundan mucho las trepadoras de 10s gineros: Ipomea spp. y Passiflorn spp., rnientras que en plantaciones de baja luminosidad como son las viejas plantaciones, las malezas trepadoras estiin representadas mayormente por plantas del.ginero Anthurium Estas malezas son caracteristicas en plantaciones de cacao ma1 trabajadas y ellas indican un estado de abandon0 & las mismas. La acci6n de estas rnalezas al igual que en las epifitas, es una acci6n mechica, que afecta a1 crechniento y desarrollo de 10s haces florales. Es muy corriente este caso en fmcas de cacao en estado de arrendamiento, en las cuales, por lo general, existe un descuido exagerado por parte del arrendatario, quien preocupado por obtener una mayor ganancia de la explotaci6n, descuida,el estado fitosanitado del cultivo, limitindose d l o a limpiar el cacao para la cosecha sin preocupane de la limpia de las plantas; lo cud se traduce en m a destrucciirn progresiva de la fmca en mend* miento. Variacihn de las malezas con la phitacibn La poblacibn de malezas en cacaotales es un ente completamente dinimico, que varia conforme se van cumpliendo las diferentes etapas de una plantacibn, desde su siembra hasta el estado adulto. 2. Sin sombra temporal: malezas de hoja delgada y de hoja ancha, predominando "tk hacendero", "coralito~'y pocas gramineas. CUADRO 3. Control. ' Este dinamismo de las malezas estd estrechamente ligado a la lum@osidad que se mcibe dentro de la plantacibn, llegando dicho factor a caracterizar las diferentes poblaciones que van a irse sucediendo dentro del cultivo. Estas variaciones se efectiian desde plantas que crecen bajo condiciones bptimas a altas intensidades de luz, hasta en' aquellas plantas cuyo crecirniento se realiza primordialmente bajo dkbil luntinosidad. Producto comercial Cantidad Gesaprim 80 2 kg 2,4-D amina 3 It + Period0 de control (semanas) Costo de 10s productos utilizados(BL) 70 16 - 24 84 14 Foblaciones indicadom & estas etapas son: a. Alta luminosidad - Predominio de gramineas b. Media luminosidad - Etapa de transicibn de gramineas a hoja ancha c. Baja luminosidad - Predominio de hoja ancha. De acuerdo con 10s trabajos de Montilla (16), Rincbn (15) y Reyes (12, 13,14), se dan algunas normas para el uso de herbicidas en cacaotales de diferentes edades (Cuadros 1, a1 5). c. Plantaciones viejas: (&boles de cacao mayores de 10 afios). Sombra permanente de gran desarrollo; poca luminosidad dentro del cacaotal. 1. Malezas de hoja ancha sernileiiosas, predorni- nando "guaiasna", "guaritoto", "jdapa'trl". CUADRO 4. Control. Producto comercia1 Cantidad En base a ello podrian clasificarse las plantaciones de cacao de la siguiente forma: Periado de control (semanas) Costo de 10s productos utiliiados (Bs.) a. Hantaciones recientes: Sombra de musiceas, malezas constituidas en un 95 por ciento por g d n e a s anuales y perennes como "barbacoa", "gamelote" y "paja pad"' CUADRO 1. Controi. Producto comercial Gramoxone Cantidad 3 It Periodo de control ' (semanas) Costo de 10s productos utilizados (Bs.) 8 - 12 75 . 2. Malezas de hoja ancha, predominando aquellas de constituci6n leiiosa con cepas muy arraigadas: "cordoncillo", "coralito". CUADRO 5. ControL Producto comercial Cantidad Period0 de control (semanas) Costo de 10s productos utilizados (Bs.) b. Plantacionesjb~enes(de 3 a 9 aiib de edad) 1. Sombra temporal de musiceas: malezas de hoja delgada y hoja a n ~ h acomo "ti hacendero", . "lamento", "barbacoa". CUADRO 2 Control. Producto comercial Control de las malezas del suelo Cantidad Gramoxone 2 1t Gesaprim 80 2 kg + period0 de control (semanas) 18 - 2 4 Costo de 10s producios utilizados (Bs) 50 73 120 La manera mL econbmica de control radica en el buen uso que se haga del sombrio y del distanciamiento. En la medida en que se disminuya la lumihosidad a nivel del suelo, habri una gran disminuci6n de Las malezas, con la excepcibn de aquellas de tipo umbrbfilo, que persistiin dentro del cacaotal, per0 a las cuales es fgcil erradicar. Como puede apreciarse en 10s cuadros de control ya mencionados, no hay un criterio fijo sobre el comportamiento de determinado herbicida en cuanto a1 tiempo de control, pues todo ello esta en funci6n de variables tales como tipo y frecuencia de malezas, precipitacibn, luminosidad, suelo del drea tratada y muchas otras qus hacen imposible m a respuesta p a t h para todas las plantaciones. Ademls, hay que tomar en cuenta que el efecto por el uso continuo de determinado producto, va disminuyendo en la medida que la flora susceptible de paso a otra flora con caracten'sticas de resistencia a dicho producto. La expenencia ha sefialado que en plantaciones viejas de cacao ma1 sombreadas, la desaparicibn de las malas hierbas & porte alfo crea condiciones de luminosidad suficientes para desarrollarse algunas gramineas como "lamento" (Panicurn udpersum)lo que nos dice que en ese caso habd que apelar a otros herbicidas que controlen esas malezas. Costos de las aplicaciones En cuanto a 10s costos del control de malezas (Cuadros 6 y 7) istos -an igualmente con la poblacibn de malezas establecidas. Lo importante es que existe una tendencia a la disminucib de 10s cosios, de acuerdo al niimero de aplicadones de herbicidas y que en rnuchos casos, parcelas de cacao con una sombra bien distribuida sobre el suelo, necesitan una primera apEcaci6n del producto en forma p e r a l , que luego se continib en cantidades que muchas veces represqtan un 5 a un 10 por ciento de la aplicacih; rnotivado a la desaparicibn de las malezas que obligatoriamente se multiplican en f o r m vegetativa -pedazos de tallo, rn-ces, etc.- y &lo quedan pequeiias manchas aisladas, las cuales se controlan f&cilmentecon muy poca cantidad por he&& CUADRO 7. '~ompuaei6n e k e 10s cost06 de contrcd de malezas r machete y con herbiddm en plantachmjbenes Jornales Mitodo Mano de obra Bs/Jod Br No. Costo del product0 9%- Aplicaciones por a50 No. Costo total por ail0 % Diferencia 46 PRIMER m0 Desyerba a machete Herbicida SEGUNDO a 0 Desyerba a machete Herbicida + 10 2 TERCER ARO Desyerba a machete Herbicida NOTA: Bs el prim- aiio se u W a n 3 kg del productojha a razz& de Bs. 35,001kp rep-tan J05,00/ha y por aplicaci6n. En el segundo aiio la dosisdel ptoducto se rebaja en un 30 por ciento y en el t e r n a i ~ o en nhmero de aplicaciones se reduce de 3 a 2 por d o . Se usa Atrazin o Simazin en agua. En CUADRO 6. CompP*icibn en& l&i COB~OSde control de malMano de obra Jornales Mgtodo No. BslJornal Bs a ma&* y con herbi* Chsto del product0 Bs. en plurtaciones viejas Aplicaciones por aiio No. Costo total por iiio Bs Diferencia % PRIMER AAO Desyerba a machete Herbicida SEGUNDO A60 Desyerba a machete Herbicida NOTA: En el control de malezas con herbiiida se ha utilizado uns mezcla de 6 ltlhs de 2,4-D Amina a Be. 5,00 pot litro m& 2 0 0 litrm de gasoil a Bs. O,lO/Lt/ha,es decir a un coat0 de Bs. 50,OO de la mezda pm hect6rea y por a p l i e 6 . Sin embargo, el kxito en el control radica en que las aplicaciones se hagan oportunamente, evitando que pase un lapso de-tiempo muy largo entre el rebrote de las malezas y las aplicaciones, sobre todo en el caso de malezas gramineas, en las cuales se usan herbicidas que se traslocan en el suelo -triazinas- y que tienen una accibn muy limitada sobre malezas de gran tamailo. En lo que se refiere a 10s costos, nuestros datos son el resultado del uso de herbicidas en el campo de la Estacion Experimental de Caucagua, en la crial, durante varios afios, se han venido usando herbicib como una prictica rutinaria en el control & malezas. En el caso de plantaciones viejas utilizamos una mezcla de 2,4-D (2,4 dicloro fenoxiac6tico - amina) 6 lt/ha + gasoil 200 lt/ha; en nuevas plantaciones utilizamos Atrazin - 2 cloro 4-etilamino-6 isopropilamino 2,3,5-triazina- en dosis que varian desde 3 kglha en el primer afio, a 2,kg/ha a partir del segundo Go. El sombrio esti formado por algunas especies de 10s gineros Musa, Colocasia o Manihot, las cuales se cortan ficilmente a machete. Para evitar su rebrote, se recomienda el uso de 2,4-ST a1 3 por ciento sobre el sitio del corte. En el caso de plantas de sombra permanente de mayor porte como son las Erytrinas, se recomienda el uso de las siguientes mezclas: a) 150 cm3 de 2,4-D litros de gasoil. + 150 cm3 de 2,4-5T en 20 b) Tordon a1 2 por ciento en agua. Toxicidad de herbicidas a1 cacao En general, el Bxito de cualquier aplicacibn esti sujeto a las prevenciones que se tomen para evitar el rociado direct0 sobre el follaje y puntos de crecimiento & la planta de cacao. Kasasian (10) encontrb que en plantaciones de nueve meses de edad Atrazin, Prometone, Diurbn y Dalap6n dieron muy buen control de las malezas sin causar daiios a l cultivo, mientras que Amitro, 2, 3, 6 T B A y Fenac, causaban un dafio considerable a las plantas bajo ensayo. Reyes (14) en ensayos sobre plantaciones jbvenes encontrb que mientras Kamex DW caus6 severos daiios al cacao, el Atrazin y el Simazin no llegaron a daiiar en ningiin aspecto el cultivo en las diferentes edades probadas. En ensayos de toxicidad sobre 'plantaciones viejas' (12) el Weedazol a dosis por encima de 8 kglha producia sintomas perceptibles de clorosis y albinism0 en el follaie, 10s cuales aumentaban con las dosis utilizadas hasti -que las plantas eran destruidas por complete, mientras que con herbicidas horrnonales s610 la mezcla de 40 It de 2,4D49% + 40 It de 2,4-ST de 45%, Ileg6 a causar pequefios daiios sobre el follaje de cacao que se encontiaba mis cerca del suelo. LISTA DE MALEZAS ENCONTRADAS EN CACAOTALES DE LA REGION DE BARLOVENTO Nombre vulgar BatatiUo T6 Hacendero Cariaquiro Morado Pe Pega vgom Ad01midera Parcha de Culebra Barbacoa Garnilete Nigua Nigua Escoba C01ocillo Pica Pica Espadillo Mota Hierba pa15 Hierba de gallina Aji putica Cortadora Hierba meona Fxegosa Nube Paja de zorro o hierba de zorm a v o de pozo Culantro Santa Maria Nombre cientifiw :POSPPAlternonthem sppk n t o m &'folio (L.) Desmodium sp 2 z m m t o bmslKslsir Mmom spp. Passipwa spp. Axonopus mmpessus Pnnicum maxlmaxlmum Zpomea abler (L.) SY& SPP. CYpaus SPPUraa spp. &*t spp. H Y P SPP. ~ Panicurn pwpumSCeUS Comrnelha spp. Ch icum sp ~ e E sti&ris o Acolypha alopecwoideu Chppmia biflora Spilanthes ocymifolia Convdvulaceae Amamnthaeeae Vmbemceae Legurmrmnasae Cmmilrear Legurninwe Passiflomceae Gmnrineae Gsnmineue Convdwlac~~e Molvaceae Qpsllceae Eup/uubiaceae L%TdF Gmmiiteae Comrneli~cea Sohnucae aperaceoe Euphorbioceoe Scrophuloriuceae Composrposrtae Gmmineae Setaria genicdoto Cenotheraceae Jussieucl spp. Umbellifeme Eryngium spp. Pothomorphe peltata Zheophmstaceoe Joequinia revoluta Chirca Loganiaceae Spigdia onghelma Lomhicera Euphorbfncecle Adormidera macho Phyllanthus Euphorbiaceae Euphorbia spp. Golondrino Tithonia diversi#oro Arnica N~c~U@*MCH~ Jazmin hacendero Mimbilisjizlapa Sokcme Physalis spp. Sap0 Sarapo Eupharbioceae Euphorbia spp. Barbaco player0 Euphorbmcme Euphorbia spp. Boquera Legundnosze Indipofem spp. Aiiil Solnnaceae Hiaba mom Solanum mmgnim(L.1 Amamnthoceae Amorontus spp. Pira morada Amaranthoceue Amamnms virids Pira blanca Amorantus spinoms (L.) Ammnnthaceue P h brava Melnnthera deltoiden Cbrnpositae Sara Sara Momordieo chomntio ihwbitaceae Cundeamor - -. .-. -. Jotropha wens Guaritoto Infi spp. Esponja Momnthacaae Chlathm spp. casup0 Cornpositae Mkunia rnieanta Guaco blanco Gmmineae anchms spp. Cadiuo dienth Heliotm ium indcum (L.)Bwagimceae Borraj6n ~ ~ m a n t uIq@us As Arnor Ziqibemcerre Caiia de la India costus spp. Sterculiaceae Blttrrerm scabm Zarza hueca Verbmceue Aim IappLJocea Cadillo bombita Scrophulmirrcene EscobiUa Seopria dulcis Amceae Anthurium scnndens b a w Rubiaccoe Guacharaco macho Anisomerir pohontha Leguminoseae Pega pega rastrera Desmodiurn spp. (L.) Tiliaceae TTiumfattaspp. Cadillo mulem Legumimeoe G w m emmgirurfa Brusquillo -- 1. Anbnimo. Insumo de mano de obra por Ha en las labores &l cultivo del cacao. M.A.C., Caracas, Venezuela 2. Anbnimo. Costos m h o s y minimos para la siembra de una he& de cacao. Reglamento.para obtencibn & criditos. M.A.C., Caracas, Venezuela. 3. An6nimo. 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