Alunos: Lincoln Aurélio dos Santos / Rangel Rodrigo / Jordan
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Alunos: Lincoln Aurélio dos Santos / Rangel Rodrigo / Jordan Gomes / Weberson Pereira Curso: Gestão em Tecnologia da Informação. Turma: GTI-1 Noturno. A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Abraham Maslow (1908-1970) é o autor da mais conhecida teoria que se baseia na idéia das necessidades humanas. (MAXIMIANO, 2008: 262) Ele constatou que as necessidades humanas apresentam diferentes níveis de força, e nesse sentido estabeleceu uma hierarquia de necessidades que as classifica em cinco grupos: fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização, como indica a figura. Uma das muitas coisas interessantes que Maslow descobriu quando pesquisava o comportamento de macacos, logo no inicio de sua carreira, é que algumas necessidades têm mais prioridade que outras. Maslow aproveitou a ideia e criou a sua famosa Hierarquia das Necessidades. Estas necessidades foram definidas em cinco niveis: Motivo, motivação, mover, movimentar e motor são todas palavras modernas que têm a mesma origem e estão associadas à mesma idéia: a palavra latina motivos, que significa aquilo que movimenta que faz andar. O estudo da motivação é um dos temas centrais do enfoque comportamental, por que é necessário compreender os mecanismos que movimentam as pessoas, para os comportamentos de alto desempenho, indiferença ou improdutividade, a favor ou contra os interesses da organização e da administração. (MAXIMIANO, 2008: 249-250) MOTIVAÇÃO O comportamento é sempre motivado por alguma causa interna ao próprio indivíduo (motivos internos) ou alguma causa externa, do ambiente (motivos externos). Motivação, nesse modelo, é sinônimo da relação da causa e efeito no comportamento das pessoas. Motivação não significa entusiasmo ou disposição elevada; significa apenas que todo comportamento sempre tem uma causa. (MAXIMIANO, 2008: 252) MOTIVAÇÃO NO TRABALHO A maioria das pessoas que atua no mundo dos negócios concordaria que os melhores funcionários são os motivados. Os funcionários motivados são os indivíduos que tomam iniciativa, que desejam fazer um bom trabalho, que evoluem na carreira por esforço próprio e que, em geral, têm mais probabilidade de ser bem sucedidos. (SILVERSTEIN, 2009: 11) TEORIA DAS NECESSIDADES A mais importante das explicações modernas sobre o conteúdo da motivação estabelece que as pessoas sejam motivadas essencialmente pelas necessidades humanas. Quanto mais forte a necessidade, mais intensa é a motivação. Uma vez satisfeita à necessidade, extingue-se o motivo que movimenta o comportamento e a motivação cessa. Certas necessidades são instantâneas, com a necessidade de procurar abrigo numa situação de insegurança; outras têm ciclo de satisfação mais longo, e não atendidas de momento a momento. As necessidades fisiológicas São as básicas para a manutenção da vida. Referem-se à alimentação, vestimenta e abrigo, essencialmente. Enquanto essas necessidades não estiverem satisfeitas, as pessoas provavelmente darão pouca atenção aos outros níveis. Essas incluem as necessidades que temos de oxigênio, agua, proteína, sais, açucare cálcio e outros minerais e vitaminas. Também incluem a necessidade de manutenção do pH do organismo e de temperatura. Além disso, há necessidade de ter atividade, de descansar, dormir, de livrar se de substâncias tóxicas ou inúteis, de evitar dor e de fazer sexo. As necessidades de segurança Referem-se à necessidade de estar livre de perigos e da privação das necessidades fisiológicas básicas. Envolvem, portanto, a preocupação com o futuro, no tocante à manutenção principalmente do emprego e da propriedade. Elas manifestam sua força depois de estarem satisfeitas as necessidades fisiológicas. Quando as necessidades fisiológicas são resolvidas de um modo geral, o segundo nível de necessidade entra em jogo. Você se tornara gradualmente mais interessado em encontra circunstancia segura, de estabilidade e proteção. Você vai desenvolver a necessidade de ter uma estrutura, alguma ordem e alguns limites. Olhando pelo lado negativo, você vai passar a ser preocupa não mais com sua fome e sua sede más com seus medos e ansiedades. As necessidades sociais Uma vez satisfeitas às necessidades fisiológicas e de segurança, as pessoas passam a sentir necessidade de se relacionar com os outros, de participar de vários grupos e de serem aceitas por eles. Quando se consegue suprir, de modo geral, as outras necessidades surgem um terceiro nível. Você começa a sentir necessidade de ter amigos, namorado ou namorada, filhos, bons relacionamentos em geral, e mesmo um senso de comunidade. Olhando pelo lado negativo, você se torna gradualmente mais á solidão e as ansiedades sociais. As necessidades de auto-estima Uma vez satisfeitas às necessidades sociais, as pessoas passam a desejar mais do que simplesmente participar de um grupo. Passam a querer estima, tanto em termos de amor próprio quanto de reconhecimento pelos outros. Começamos a desejar um pouco de auto-estima. Maslow percebeu duas versões da necessidade de estima: uma inferior e uma superior. A inferior é o desejo de ter o respeito dos outros, a necessidade de status, fama, gloria, reconhecimento, atenção, reputação. A versão superior envolve a necessidade de auto-respeito, incluindo sentimentos de confiança, competência, capacidade de realização, mestria, liberdade. As necessidades de auto-realização Após a satisfação das necessidades de auto-estima, surgem as necessidades de auto-realização, que se referem à realização do máximo de potencial individual. Neste nível, as pessoas desejam se tornar aquilo que são capazes de ser. Naturalmente, esse potencial varia de pessoa para pessoa. (GIL, 2001: 205-206) Esse estado, o mais elevado das necessidades humanas, envolve o uso ativo de todas as qualidades e habilidades, além do desenvolvimento e da aplicação plena do potencial individual. Para o indivíduo sentir-se auto-realizado, primeiro é necessário satisfazer às necessidades mais inferiores na hierarquia inata e cada uma deve ser satisfeita antes que a próxima nos motive. De acordo com Maslow, são válidas as seguintes premissas: • A necessidade de uma categoria qualquer precisa ser atendida antes que a necessidade de uma categoria seguinte se manifeste. • Uma vez atendida, a necessidade perde sua força motivadora, e a pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte de necessidades. • Quanto mais elevado o nível das necessidades, mais saudável a pessoa é. O comportamento irresponsável é sintoma de privação das necessidades sociais e de auto-estima. O comportamento negativo é conseqüência de má administração. • Há técnicas de administração que satisfazem às necessidades fisiológicas, de segurança e sociais. Os gerentes podem trabalhar no sentido de possibilitar que as outras sejam satisfatoriamente atendidas. Essa visão a respeito da motivação é bastante positiva. De acordo com essa teoria de Maslow, as pessoas estão sempre em processo de desenvolvimento contínuo. Outro ponto importante na noção de hierarquia das necessidades é a predominância de determinada necessidade sobre as demais. Uma necessidade ou um grupo de necessidades pode ser predominante nos motivos internos de uma pessoa, devido a fatores como idade, meio social ou personalidade. (MAXIMIANO, 2008: 263-264) Portanto as necessidades de auto Realização. Na visão de Maslow, cada indivíduo é dotado de propensão inata à auto-realização. Esse estado, o mais elevado das necessidades humanas, envolve o uso ativo de todas as qualidades e habilidades, além do desenvolvimento e da aplicação plena do potencial individual. Para o indivíduo sentir-se auto-realizado, primeiro é necessário satisfazer às necessidades mais inferiores na hierarquia inata e cada uma deve ser satisfeita antes que a próxima nos motive. As necessidades propostas por Maslow, na ordem de prioridade de satisfação, são as fisiológicas, de segurança, de pertinência e de amor, de autoestima e de auto-realização. Surge então a questão: o que exatamente Maslow chama de auto-realização? Para responder a isso, precisamos dar uma olhada nas pessoas que ele chamava de auto-realizadoras. Felizmente, Maslow fez isso para nós, usando um método qualitativo denominado análise biográfica. Pra começar, ele selecionou um grupo de pessoas. Algumas eram figuras históricas, outras eram pessoas que ele conhecia. As pessoas escolhidas eram aquelas que Maslow sentia que se encaixavam no padrão de auto-realização. Nesse grupo estava Abraham Lincoln, Thomas Jefferson, Albert Einstein, Eleanor Roosevelt, Jane Adams, William James, Albert Schweitzer, Benedict Spinoza, Aldous Huxley, e mais 12 pessoas cujos nomes foram mantidos em segredo e que estavam vivas na época em que Maslow conduziu a pesquisa. Ele então estudou suas biografias e escritos, e os atos e palavras daquelas que ele conhecia pessoalmente. A partir dessas fontes, Maslow criou uma lista de qualidades que pareciam características dessas pessoas, em oposição à grande maioria de pobres mortais como nós. Essas pessoas eram “centradas na realidade” (reality-centered), o que significa que elas conseguiam distinguir o que é falso e enganoso do que é real e genuíno. Elas eram “centradas em problemas” (problem-centered), o que quer dizer que elas tratavam as dificuldades da vida como problemas que precisavam de soluções, não como frustrações pessoais com as quais devessem se irritar e se conformar. Elas tinham uma percepção diferente de meios e fins. Elas sentiam que os fins não necessariamente justificavam os meios, mas que os meios poderiam ser fins em si mesmos e que os meios – a jornada – eram, com muita freqüência, mais importantes que os fins. Os auto-realizadores também têm um modo diferente de se relacionar com os outros. Primeiramente, eles apreciam a solidão e se sentem confortáveis em estar sozinhos. E eles apreciam relações pessoais profundas com alguns poucos amigos próximos e membros da família, mais do que relações superficiais com muitas pessoas. Eles apreciam a autonomia, uma relativa independência das necessidades físicas e sociais. E eles resistem à aculturação, ou seja, não são suscetíveis à pressão social de serem “bem ajustados” ou de se adequarem ao padrão eles são, na verdade, inconformados, no melhor dos sentidos. Eles têm um senso de humor não hostil - preferem fazer piada de si próprios, ou da condição humana, e nunca fazem humor à custa de alguém. Eles têm uma qualidade que Maslow chamou de aceitação de si - mesmo e dos outros, que significa que eles são mais propensos a aceitar você como você é do que tentar mudá-lo para o modo como eles acham que você deveria ser. Essa mesmo aceitação aplica-se às atitudes deles em relação a si mesmos: se alguma característica pessoal não é prejudicial, eles a aceitam, até mesmo apreciando-a como uma peculiaridade pessoal. Por outro lado, eles são fortemente motivados a mudar características negativas de si próprios que podem ser mudadas. Paralelamente a essa aceitação, possuem espontaneidade e simplicidade: eles preferem serem eles mesmos a serem pretensiosos ou artificiais. Além disso, eles tinham um senso de humildade e respeito para com o outro – algo que Maslow também chamou de “valores democráticos” – significando que eles eram abertos à diversidade dos indivíduos e à diversidade étnica, considerando-as inclusive um tesouro da humanidade. Eles tinham uma qualidade que Maslow chamou “humankinship“, termo que denota um sentimento de fraternidade para com a raça humana. Significa interesse social, compaixão, humanidade. Outras necessidades adicionais são: Dentre muitos estudos e análises, Maslow identificou duas necessidades adicionais à pirâmide de necessidades já criada. Estas novas descobertas que davam conta das pessoas que já possuíam todas as necessidades satisfeitas (pouquíssimas pessoas) foram chamadas de cognitivas. São elas: - Necessidade de conhecer e entender: Está relacionada com os desejos do indivíduo de conhecer e entender o mundo ao seu redor, as pessoas e a natureza. - Necessidade de satisfação estética: Está relacionada às necessidades de beleza, simetria e arte em geral. Ligada à necessidade que o ser humano tem de estar sempre belo e em harmonia com os padrões de beleza vigente. CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES PARA A APRENDIZAGEM A teoria contribui à medida que explica a importância do ciclo motivacional, pois quando esse não existe no ambiente escolar, causa desde comportamento ilógico até passividade e não colaboração por parte do aluno. E preciso que o aluno esteja com as necessidades mais baixas, as chamadas fisiológicas, plenamente satisfeitas para que a aprendizagem possa ocorrer, pois caso contrário, o aluno não conseguirá se dedicar ao estudo. Outro ponto que essa teoria trouxe é a necessidade de uma vida social, em grupo. Observa-se que alunos com essa necessidade insatisfeita têm mais problemas no processo de aprendizagem e freqüentemente sentem-se excluídos. A necessidade de estima é relevante, porque o sucesso ou fracasso do aluno depende muito de sua estima em sala de aula. O problema é que ela está diretamente associada à confiança e estima que os pais, demais alunos e até professores depositam nele. Quanto à realização e a busca pelo conhecimento, essa tem forte atuação em sala de aula e pode ser utilizado em benefício da aprendizagem, Porem, é preciso que o professor esteja atento as essas necessidades para poder tirar o máximo proveito do que cada aluno tem a oferecer, retroalimentando o ciclo motivacional nesses dois aspectos. A teoria de Maslow tem muito a oferecer no processo de ensino-aprendizagem, porque enxerga o indivíduo com todas as suas nuances, ou seja, holisticamente, enfatizando as suas necessidades de uma forma geral. É importante lembrar que o professor, como sujeito desse processo, também tem suas necessidades a serem satisfeitas de acordo, tornando o processo bilateral como ele deve ser, para que os resultados sejam mais eficazes. Ocorre que infelizmente, as políticas educacionais atuais não conseguem atender as necessidades de alunos e professores, acarretando o quadro atual que vemos nas escolas: alunos dispersos e professores desmotivados. A teoria da hierarquia das necessidades parece ter uma plausibilidade direta, pessoal e subjetiva na vida das pessoas, pois se trata de uma abordagem humanística, que fala da essência da vida de cada indivíduo. Maslow defende que ela atua diretamente no comportamento motivacional, entendendo a motivação, como resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos. A partir da teoria, podemos compreender que se o aluno não está conseguindo aprender, é provável que sua dificuldade seja proveniente da não-satisfação de alguma ou de várias das necessidades que antecedem, na hierarquia, a necessidade do conhecimento. O aluno pode ter dificuldade em aprender por estar com fome, cansado, inseguro, por sentir frustrado, inferiorizado, entre outros. Dessa forma, há um longo caminho a percorrer antes que o professor possa entender porque vários ou todos os alunos têm dificuldades em entender o que ele está tentando ensinar. Referencia: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Maslow%20e%20Marketing.htm Deivid Veras Fontenele MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. BARRY, Silverstein. Motivação: Desperte o que há de Melhor em sua Equipe. 1 ed. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2009. GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2001. http://www.psicoloucos.com/Abraham-Maslow/a-auto-realizacao-de-maslow.html CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração, Vol2. Atlas. São Paulo; 2006 http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/hierarquia-de-necessidades-de-maslow http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.psicoloucos.com/Abraham-Maslow/frases-de-maslow-pensamentos-e-frases-de-abraham-maslow.html http://www.portal-gestao.com/gestao/item/6680-hierarquia-de-necessidades-de-maslow.html
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