Afecções nasais

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Afecções nasais
Afecções nasais
IAH AC Afecções nasais
© IAH 2009
Nesta apresentação falaremos de duas das principais afecções nasais: a rinite e
a sinusite. As duas são doenças muito freqüentes que se vêem na prática
generalista e frente às quais tem se mostrado muito eficaz o tratamento antihomotóxico.
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Anatomia e fisiología
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A via respiratória nasal, arraigada na estrutura óssea da face, representa uma
das 2 vias respiratórias, junto com a boca. A respiração nasal é preferível à oral
por muitos motivos.
A cavidade nasal é dividida verticalmente em sua parte central por uma trave
cartilaginosa e se comunica com os seios paranasais, que se denominam
segundo o osso em que se encontram (maxilares, frontais, etmoidais e
esfenoidais). Os seios paranasais são cavidades ósseas recobertas de muco e
cheias de ar. A importância destas cavidades ou seios não está totalmente clara,
mas reduzem o peso dos ossos e amortecem os traumatismos, aumentam a
ressonância da voz, isolam as delicadas raízes de alguns dos dentes superiores
e partes das estruturas oculares, e modificam o ar inalado (esquentando e
umidificando).
Ademais, a trompa de Eustáquio ou trompa faringo-timpânica (ver a imagem),
que conecta o ouvido médio à nasofaringe lateral, está em contato direto com a
via respiratória superior. As trompas de Eustáquio promovem a aeração no
ouvido médio e permitem as mudanças de pressão do ar entre o ouvido médio e
o externo, com o fim de garantir o bom funcionamento do tímpano.
.
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Em cada uma das partes laterais da cavidade nasal há 3 cornetos (inferior, médio e superior),
que são “estantes” ósseas que aumentam a superfície permitindo assim um “tratamento do ar”
mais eficaz. A presença dos cornetos supõe também uma obstrução parcial que gera
turbulências de ar, maximizando assim o contato da mucosa com o ar que entra.
No espaço situado entre os cornetos médio e inferior se encontra o meato médio, ao que drenam
os seios maxilares e a maior parte dos etmoidais.
Ao estar coberta por uma mucosa muito vascularizada, a cavidade nasal esquenta e umidifica o
ar que entra. Também podem aparecer pólipos entre os cornetos, freqüentemente associados a
alergia, asma, fibrose cística ou consumo/abuso de ácido acetil-salicílico.
Na imagem 2 vemos a posição do bulbo olfativo, no lugar mais estratégico possível: um ângulo
de 90 graus, onde o ar inspirado choca com toda velocidade contra a parede mucosa superior.
Desta maneira, se detecta inclusive a menor concentração possível de substâncias aromáticas ou
de qualquer outra substância que estimule o olfato.
Imagem direita:
Seio frontal
Bulbo olfativo
Seio esfenoidal
Osso nasal
Cartilagem
Cavidade nasal
Músculo labial
Dentes
Língua
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Funções do nariz e da mucosa nasal
• Limpar o ar
• Umedecer o ar
• Aquecer o ar
• Sentido do olfato
• A cavidade nasal como caixa de ressonância
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As funções fisiológicas nasais, como o aquecimento e a umidificação, são vitais para a função da via
respiratória. Calcula-se que um adulto inspira 10.000 litros de ar por dia (Kerr, 1997).
A respiração nasal é saudável porque o ar é tratado de muitas maneiras pelas estruturas do nariz, os
seios paranasais e as peculiaridades da mucosa.
1.Filtrar o ar: o primeiro filtro de partículas ambientais é a cavidade nasal. O muco nasal atrapalha as
partículas que entram. As partículas maiores são filtradas nos pelos nasais.
2.Umedecer o ar: a umidificação é outro processo importante da fisiologia nasal. A cavidade nasal é
recoberta por uma mucosa muito vascularizada que aquece e umidifica o ar que entra, aumentando a
umidade relativa até 95% antes que o ar alcance a nasofaringe.
3.Aquecer o ar: o ar inalado deve ter uma temperatura de ao menos 33 a 35 graus centígrados para não
originar reações patológicas nos alvéolos. De novo, graças à turbulência, o ar frio se vê forçado a
contatar com a superfície aquecida da mucosa, aquecendo-se assim ao passar. Se produzem também
uma série de reflexos neurovasculares. Caso necessário, os capilares de base se dilatam e aquecem a
mucosa que os cobre,aportando mais calor à passagem de ar.
4.O sentido d olfato: a aerodinâmica nasal contribui também ao sistema olfativo. Ademais, o processo
ativo de aspirar pelo nariz permite que as partículas ambientais cheguem ao sistema olfativo situado na
base do crânio. Inclusive, as partículas menores são detectadas pelos receptores olfativos, que nos
avisam da presença de perigo, comida ou qualquer outro sinal biologicamente significativo que possa
detectar-se mediante o olfato.
5.A cavidade nasal como caixa de ressonância: o nariz e os seios atuam como fatores que contribuem
para modificar a voz. Alguns estudiosos tem observado que a aerodinâmica nasal pode contribuir para
modificar os sons de alta freqüência e as consoantes (Kerr, 1997). A ressonância originada dentro da
cavidade nasal é característica e parecida à impressão digital, distinta para cada pessoa (exceto os
gêmeos idênticos). Existem afecções nasais como os pólipos e a rinite que influenciam diretamente no
espectro de ressonância, por isso que “ouvimos” que a pessoas tem um resfriado ou algo que tenha
mudado sua voz.
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Definição de rinite
• A rinite é a inflamação da mucosa nasal
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A rinite aguda é definida como a inflamação da mucosa da cavidade nasal.
Sinais objetivos (rinoscopia): a apresentação é distinta dependendo do tipo e causa, por
exemplo, na rinite aguda: enrijecimento, inchaço, hipersecreção.
Sinais subjetivos: secreção nasal (rinorréia), espirros, congestão, incômodo, etc,
dependendo da causa.
Tipos de rinite
Rinite aguda: as manifestações habituais se vê no resfriado comum, que provoca
vasodilatação e edema da mucosa nasal com a conseguinte rinorréia e obstrução.
• Causas: os rinovírus (mais de 100 sorotipos) em 50% dos resfriados. Outros vírus são
coronavirus, gripe, parainfluenza e vírus sinciciais (estes podem manifestar-se como um
resfriado comum). Infecções bacterianas estafilocócicas, estreptocócicas e pneumocócicas.
• Rinite crônica: pode ser repetitiva ou a prolongação de processos inflamatórios
agudo/subagudos causados pelos mesmos agentes microbianos como d descreveu
anteriormente, mas também pode ser devido a processos menos correntes, como Tb,
histoplamose, rinosporidose (micose), leishmaniose, rinoscleroma, etc., que se caracterizam
por formação de granulomas e destruição tissular.
Rinite atrófica: se caracteriza por atrofia e esclerose das mucosas nasais (o epitélio cilíndrico
pseudo-estratificado e ciliado normal se converte em um epitélio escamoso estratificado de
espessura reduzida e menor número de vasos). O transtorno pode aparecer na velhice e na
granulomatose de Wegener.
Rinite vasomotora: a causa é incerta. Não pode identificar-se nenhum alergeno, mas o ar
seco parece agravar o quadro. É um processo crônico com ingurgitação vascular intermitente
das mucosas nasais que origina rinorréia aquosa e espirros.
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Causas da rinite aguda
• Infecção respiratória alta
• Resfriado comum
• Gripe
• Rinite polínica
• Infecções bacterianas
• Certos medicamentos
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Tem-se descrito muitas causas da rinite aguda. As mais comuns são:
- Infecção respiratória alta
A infecção da mucosa nasal por microorganismos produz inflamação, as defesas
locais se mobilizam e manifestam com o fim de eliminar os microorganismos
estranhos.
- Resfriado comum
Infecções virais, principalmente por rinovírus e muito comuns no inverno,
desencadeiam o chamado “resfriado comum”.
- Gripe
A gripe, causada pelo vírus influenza ou gripal, produz inicialmente uma rinite aguda.
- Infecções bacterianas
As bactérias podem causar rinite aguda. Este tipo de rinite se vê principalmente como
infecção secundária às infecções virais.
- Rinite polínica
A rinite polínica induz uma rinite aguda devida a uma reação alérgica do organismo
contra alérgenos tais como o pólen, o pó de casa ou qualquer outra substância
homeopatia qual o paciente seja alérgico. Deve distinguir-se claramente entre rinite
alérgica e a rinite aguda por um resfriado comum, pois na rinite alérgica a reação
inflamatória carece de propósito, ao contrário na rinite aguda do resfriado comum.
- Certos medicamentos
Alguns medicamentos são capazes de inflamar a mucosa nasal. Observa-se
frequentemente depois de usar nebulizadores nasais ou abusar deles. Neste caso a
rinite aguda denomina-se “rinite medicamentosa"
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Sintomas da rinite aguda
• Taponamento
• Faringite
• Cefaléia
• Rinorréia
• Tosse
• Mal-estar geral
• Inapetência
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A rinite aguda pode apresentar uma série de sinais e sintomas objetivos e subjetivos:
Tamponamento: ocorre ao congestionar-se a mucosa nasal pela vasodilatação e a
hipersecreção. O tamponamento nasal é a principal causa de respiração bucal na
rinite e aumenta o risco de infecções respiratórias baixas ao chegar ar não tratado
aos níveis inferiores das estruturas respiratórias.
Faringite: a rinite afeta também às mucosas adjacentes como a da nasofaringe, o
que causa faringite. Depois pode haver laringite ou traqueíte ou bronquite.
Cefaléia: observa-se freqüentemente na rinite aguda. Pode ter relação com os seios
ou dever-se unicamente à sensação de pressão na cavidade nasal.
Rinorréia: observa-se com freqüência, especialmente no começo de uma rinite viral.
Ao fim de alguns dias, o nariz pode “secar” causando sensação de secura e
dificuldade para respirar.
Tosse: não se associa diretamente à inflamação da mucosa nasal. Depende do tipo
de microorganismo infeccioso ou se deve a alguma infecção respiratória que chega à
nasofaringe e mais além.
O mal-estar geral é freqüente, como em quase todas as infecções. Ao final de um
tempo também se pode observar uma sensação de cansaço.
A inapetência é um sintoma do quadro geral do paciente. Pode-se ver a inapetência
na rinite aguda, especialmente nas crianças.
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Rinite = inflamação
O que é a inflamação?
• A inflamação é uma manifestação (normalmente local) do
sistema de defesa do próprio organismo
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Já dissemos que a rinite é uma inflamação da mucosa nasal. A inflamação é
uma manifestação local do sistema de defesa do organismo. O organismo
mobiliza células de defesa para eliminar as homotoxinas que o invadem. Esta
defesa tem um propósito (se não é alérgica) e em conseqüência não deve ser
suprimida, já que as homotoxinas permaneceriam por mais tempo.
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Mudanças biofísicas durante a inflamação
Características da inflamação:
• dor
• inchaço
• enrijecimento
• sensação de calor
• perda de função no tecido afetado
As causas biofísicas destes sintomas são:
• maior aporte sanguíneo (enrijecimento, calor)
• maior permeabilidad da parede vascular
• eliminação mais fácil de líquidos, células de defesa, substâncias
metabólicas, etc. (inchaço, dor, perda de função por pressão)
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Como em toda inflamação, a rinite e a sinusite se caracterizam por sintomas tais
como dor (sensação de secura ou cócegas), inchaço (obstrução nasal),
enrijecimento, mucosidade, sensação de calor (pela vasodilatação) e perda de
função do tecido afetado (a mucosa nasal não “tratará” o ar como deveria; risco
de infecções respiratórias baixas por funcionamento mucoso deficiente ou
respiração bucal).
As mudanças biofísicas da inflamação são a origem dos sintomas clínicos.
Há um aporte maior de sangue pela vasodilatação e uma maior permeabilidade
das paredes vasculares, que origina extravasão de líquidos.
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A cascata inflamatória
estímulo
fosfolípideos
MASTOCITO
fosfolipase
histamina
heparina
ácido
aracdônico
lipoxigenase
cicloxigenase
leucotrienos
inflamação
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prostaglandinas
dor
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O processo biofísico da inflamação obedece a múltiplos mediadores. Esta
complexa cascata acaba com os mediadores pró-inflamatórios, que finalmente
causam os sintomas clínicos que se observam no paciente. A via da inflamação
se ativa sobretudo pela desgranulação dos mastócitos, que liberam histamina,
heparina e fosfolipídeos
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A regulação hormonal
Manifestação
local da defesa,
início da
inflamação
STH
Somatotropina
Adenohipófise
ACTH
Corticotropina
Córtex
suprarrenal
Desoxicortisona
Cortisona
INFLAMAÇÃO
Função do tecido
conjuntivo,
maior acidez,
dano tissular
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Se uma inflamação se expressa plenamente e mostra tendência a estender-se
pelo tecido afetado, se adiciona regulação hormonal às atividades citoquínicas
já existentes para manter o processo dentro de “limites aceitáveis”. Isso se
realiza através de muitos sistemas de retroalimentação que mantém o
processo em equilíbrio em torno de um ponto de ajuste.
O desoxicortisol facilita as reações inflamatórias TH-1 e o cortisol as inibe.
Ambos os hormônios tem um efeito objetivo oposto e seu uso torna possível
uma regulação fina do processo inflamatório. É como conduzir um carro com
um pé no acelerador e o outro no freio. Usando os dois pés ao mesmo tempo
é possível acelerar ou frear sutilmente...
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Várias formas de afecções nasais
• Rinite viral
• Rinite bacteriana
• Rinite alérgica
• Rinite atrófica
• Rinite seca
• Rinite hiperplásica
• Rinite medicamentosa
• Ocena
• Obstruções orgânicas e mecânicas
• Sinusite
• Pólipos
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Se conhece muitas formas de afecções nasais:
Rinite viral: rinite causada por uma infecção viral.
Rinite bacteriana: rinite causada por uma infecção bacteriana.
Rinite alérgica: rinite causada por um alérgeno.
Rinite atrófica: rinite que vemos em uma atrofia da mucosa nasal.
Rinite seca: rinite que vemos uma mucosa totalmente seca.
Rinite hiperplásica: rinite com excesso de secreção mucosa (espessa).
Rinite medicamentosa: rinite causada pelo uso ou o abuso de fármacos nasais (principalmente
nebulizadores nasais).
Ocena: infecção bacteriana do nariz que destrói os tecidos nasais.
Obstruções orgânicas e macânicas: inflamação ocasionada por um corpo estranho na cavidade nasal
(nas crianças pode ocorrer devido à introdução de objetos pelo nariz), p. ex. uma ervilha.
Sinusite: inflamação dos seios, sobretudo um dos seios frontais ou ambos.
Pólipos: os pólipos da cavidade nasal obstruem a passagem de ar, obrigando o paciente a respirar pela
boca.
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Sinusite
• Sinusite aguda
• Sinusite crônica
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A sinusite é uma forma especial de afecção nasal. Embora possa ser vista como
complicação de uma rinite, nem sempre é assim. São muitos os parâmetros que
podem influenciar na aparição de uma sinusite, como o diâmetro do canal de
ventilação ou o meato (risco de obstrução).
A sinusite pode ser aguda no caso de infecção aguda, mas com freqüência
vemos que os mesmos pacientes apresentam recidivas ou inclusive uma sinusite
crônica contínua.
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Tratamento convencional da rinite
Vias inflamatórias:
Y
Y
estímulo
p. ex, vírus
alérgeno
Y
Anticorpos IgE
MASTOCITO
Estabilizadores de
mastócitos
(cromoglicato disódico)
fosfolípideos
histamina
heparina
A degranulación libera
Corticosteroides
fosfolipase
Bloqueador H1 = Antihistamínico;
Agonista H1 =
Simpaticomimético
Inibidores da
lipoxigenase
ácido
aracdônico
lipoxigenase
cicloxigenase
Receptor H1 na
mucosa nasal
leucotrienos
AINE, AAS
(inibidores de COX)
prostaglandinas
Inflamação
Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal é um regulador
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A medicina acadêmica tem desenhado distintos medicamentos para tratar a inflamação
em geral. Alguns deles se empregam também para tratar a rinite e a sinusite.
Os estabilizadores de mastócitos são moléculas que bloqueiam os receptores dos
mastócitos para que não se degranulem. O resultado é que não se liberam as
substâncias essenciais que expressam a inflamação. Os estabilizadores de mastócitos
se empregam de maneira profilática, sobretudo na rinite polínica.
Os inibidores da ciclooxigenase são os antiflogísticos mais conhecidos. Inibem a
síntese de prostaglandinas pró-inflamatórias e bloqueiam o processo inflamatório ao
final da cascata. Os inibiodres da COX tem numerosos efeitos secundários e não devem
ser ua=sados nos tratamento de longo prazo.
Os inibidores da pilooxigenase inibem a síntese de leucotrienos e se usam
principalmente nas afecções asmáticas, pois os leucotrienos exercem um efeito
espasmódico nos alvéolos.
Os corticosteróides são os inibidores mais potentes da inflamação, já que atuam em
níveis diferentes do processo inflamatório ao mesmo tempo. Além de um intenso efeito
bloqueador, tem um efeito destruidor sobre o tecido em que se empregam.
Os antihstamínicos (bloqueadores H1) bloqueiam os receptores de histamina. Em
conseqüência, se produz uma potente inibição da vasodilatação. Os antihistamínicos
podem ocasionar vários efeitos secundários, como secura na boca, astenia e visão
borrada.
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Grupos de medicamentos convencionais para a
rinite
• Antihistamínicos
• Corticosteróides
• Descongestionantes
• Antibióticos
• Cromoglicato dissódico
• Anticolinérgicos
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Os principais grupos de medicamentos que se empregam para a rinite são:
Antihistamínicos
Corticosteróides
Descongestionantes
Antibióticos
Cromoglicato dissódico
Anticolinérgicos
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Desvantagens de usar medicamentos nasais
convencionais
• Bloqueiam a auto-regulação
• Atrofiam a mucosa nasal
• “Atrofiam” o sistema imune
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A maioria dos medicamentos convencionais que se usam na rinite e na
sinusite tem alguns riscos em comum, sobretudo a longo prazo.
A inflamação é um processo autoregulado, cujo fim é eliminar as homotoxinas
do tecido afetado. O bloqueio deste sistema suprimindo uma ou mais vias
pode ter conseqüências para o futuro.
Muitas das moléculas que se empregam nos fármacos nasais convencionais
produzem atrofia da mucosa nasal. Os corticosteróides não devem ser usados
a longo prazo!
O bloqueio dos mecanismos de defesa podem alterar o próprio sistema imune.
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Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal
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Para o tratamento anti-homotóxico da rinite e da sinusite, Euphorbium comp. é
comercializado em forma de nebulizador nasal, gotas orais e ampolas.
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Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal ≠
Luffa comp.-Heel / Luffeel
≠
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Devemos distinguir com clareza Euphorbium comp.– Nebulizador Nasal de outro
anti-homoltóxico chamado Luffeel.
Luffeel é indicado na rinite alérgica e tem fórmula totalmente distinta.
Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal é indicado para a rinite aguda e crônica e
sinusite, e é menos eficaz na rinite alérgica.
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Vantangens de
Euphorbium comp.- Nebulizador Nasal
• O excipiente é uma solução de NaCl al 0,9%
• Todos os tipos de rinite e sinusite; não se precisa de um diagnóstico
diferencial absoluto para prescrever o produto com exatidão
• Frasco de 20 ml
• Depois de aberto, usar antes de 1 mês
• Não crea hábito
• Carece de contra-indicações (exceto hipersensibilidade ao cloreto de
•
•
•
•
•
•
benzalcônio)
Não interage com outros medicamentos
Para todas as idades, incluindo os lactantes
Efeito terapêutico provado
Não bloqueia os mecanismos reguladores naturais do organismo
Não produz hiperemia reativa
Não seca a mucosa e não há risco de rinite medicamentosa
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Em comparação com os medicamentos convencionais que se usam na rinite e na sinusite, o uso
de Euphorbium com.-Nebulizador Nasal tem uma série de vantagens.
O excipiente é uma solução de NaCl a 0,9% (exerce um efeito limpador imediato da mucosa
nasal).
Para todos os tipos de rinite ou sinusite; não se requer nenhum diagnóstico diferencial para
prescrever o produto com exatidão.
Frasco de 20 mL (a maioria dos nebulizadores são de 10 ou 15 mL).
Não se cria hábito, nem depois de muito tempo de uso.
Carece de contra-indicações (exceto a hipersensibilidade ao cloreto de benzalcônio).
Não se tem visto interações com outros medicamentos.
Para todas as idades, inclusive lactantes.
Efeito terapêutico provado.
Não bloqueia os mecanismos naturais de regulação do organismo.
Não produz hiperemia nem efeito rebote.
Não seca as mucosas e carece de risco de rinite medicamentosa.
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Outras formas de administração: gotas e ampolas
• Sinusite encapsulada
• Catarro da trompa de Eustáquio
• Umidade no ouvido médio /
em relação com a otite média
• Intolerância a cloreto de benzalcônio
• Motricidade defeituosa
• Rinite seca muito crônica
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Há algumas razões pelas quais Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal se
comercializa também em outras formas farmacêuticas. Como o nebulizador
tem um efeito principalmente topográfico, a estratégia sistêmica poderia ser
mais eficaz em alguns dos casos mencionados no slide anterior. Os
problemas ao manipular o nebulizador nasal (p. ex. dedos reumáticos) ou a
necessidade de usar protocolos terapêuticos baseados em misturas poderiam
ser o motivo para que se tenha que empregar outras formas farmacêuticas,
como gotas ou injeções.
.
20
Causas de infeções respiratórias
• Rinite aguda:
quase 100% virais
(a infecção bacteriana é
sobretudo secundária)
• Sinusite aguda:
15% - 20% virais
80% - 85% bacterianas
• Sinusite crônica
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A rinite aguda é principalmente de origem viral. Alguns trabalhos mencionam
inclusive que a porcentagem de causas virais se aproxima de 100% e
consideram a infecção bacteriana como complicação secundária.
Segundo a bibliografia, a sinusite aguda é só viral em 15-20% dos casos e
bacteriana em mais de 80%.
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Rinite
bacteriana
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Rinite
viral
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A rinite e a sinusite agudas se encontram ao nível orodérmico na Tabela de
Evolução da Doença. A infecção viral é sempre uma intoxicação intra-celular, o
que a situa ao lado direito da divisão regulação/compensação. A rinite bacteriana
está na fase inflamatória. Quando as defesas são eficientes, a rinite viral evolui
rapidamente até a fase de inflamação na Tabela de Evolução da Doença.
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Riscos do tratamento supressor na rinite e da
sinusite
• Dano das mucosas
• Hipofunção (filtrado, aquecimento, umidificação…)
• Risco de rigidez reguladora
• Complicações da via respiratória inferior
• Adicção
• Efeitos secundários
Mais de uma razão para pensar duas vezes!!
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Existe mais de um motivo para que consideremos o não uso de medicamentos
convencionais na rinite ou na sinusite. Como se disse no slide, os tratamentos
supressores implicam em uma série de riscos:
- Dano das mucosas
- Hipofunção (filtrado, aquecimento, umidificação)
- Risco de rigidez reguladora
- Complicações de vias respiratórias baixas
- Dependência
- Efeitos secundários
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Argumentos científicos
Antiviral action of a Homeopathic Medication
(Ação antivíral de um medicamento
homeopático)
Glatthaar-Saalmüller, B
Forsch. Komplementärmedizin –
Klass. Naturheilkunde, 2001; 8: 207-212
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Euphorbium compositum em nebulizador nasal foi testado e avaliado em
distintos estudos. O estudo in vitro Metelmann e Glatthaar-Saalmuller
demonstrou efeitos inibidores diretos da proliferação de certos vírus indutores de
rinite
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Ensaio de reeducação de placas
Monocamada confluente de células MDCK
Adicionar vírus
Adicionar vírus
+
+
substância testada placebo salino
A
B
teste
placebo
Adicionar
placebo salino
C
controle
negativo
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Usaram-se 3 grupos de placas com células cultivadas.
1. O primeiro grupo estava infectado pelo vírus e continha a prova de
Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal.
2. O segundo grupo estava infectado pelo mesmo vírus junto com uma solução
salina (o excipiente de Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal, com efeito
conhecido também sobre a rinite). A solução salina foi usada como placebo
para diferenciar os componentes ativos da fórmula de Euphorbium comp.Nebulizador Nasal.
3. Ao terceiro grupo só se adicionou a solução salina pata ter um grupo de
controle negativo.
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A
teste
Teste de
inibição
viral in vitro
B
placebo
C
controle
negativo
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O slide mostra o desenho do teste. Contou-se o número de células afetadas e
comparou-se com a situação inicial. Com isso pode-se determinar o
crescimento da proliferação e o efeito inibidor de Euphorbium comp.Nebulizador Nasal frente ao placebo.
.
26
Resultado
• Os três vírus testados se inibiram com as máximas diluções
possíveis in vitro de
Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal:
40
% inibição
35
30
25
20
Gripe A
(Euphorbium
diluido 1:8)
VSR
(Euphorbium
diluido 1:16)
VHS
(Euphorbium
diluido 1:16)
15
10
5
0
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A inibição da proliferação (em comparação ao placebo) exercida por Euphorbium
comp.-Nebulizador Nasal foi de:
35% para o vírus de herpes simples (VHS-1)
35% para o víruis sincicial respiratório (VSR)
15% para o vírus da gripe A
Com este teste in vitro se demonstrou que Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal
inibe a proliferação dos vírus VSR, VHS-1 e da gripe A. os resultados em VSR
são especialmente interessantes, já que a rinite aguda pode ser causada por
este vírus no inverno, sobretudo em crianças.
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Conclusão
Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal
Reforça o sistema imune e inibe a propagação
dos vírus
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Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal reforça o sistema imune, inibindo a
proliferação de certos vírus produtores da rinite. Outras muitas hipóteses
seguem abertas, embora seja possível que também exerça os outros efeitos
imuno-moduladores dos fármacos anti-homotóxicos. Euphorbium poderia induzir
uma maior liberação de intérferon gama, inibindo assim a propagação viral. Seu
efeito “redutor” do processo inflamatório poderia ser devido a uma maior
secreção do fator de crescimento transformador beta, que inibiria as vias TH-1 e
TH-2 da inflamação. A investigação revelou que Euphorbium comp.-Nebulizador
Nasal (como componente) induz a secreção de uma grande quantidade de TGFbeta.
Na prática, Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal tem sido muito eficaz na rinite
aguda e crônica, e na sinusite (1), pelo que deveria de primeira escolha antes de
se utilizar medicamentos mais agressivos e supressores.
(1) Ammerschläger, H. et al, Treatment of Inflammatory Diseases of the Upper
Respiratory Tract – Comparison of a Homeopathic Combination Preparation with
Yylometazoline, Forschende Komplementärmedizin und Klassische
Naturheilkunde, 2005; 12, 24-31
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Importante
• Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal está indicado na maioria
das rinites agudas e sinusites. A rinite alérgica, sem dúvida, é a
principal indicação de Luffa comp.-Heel / Luffeel é um
nebulizador nasal
• A rinite e a sinusite crônicas devem ser abordadas
terapêuticamente conforme os 3 pilares do tratamento antihomotóxico
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Euphorbium comp.-Nebulizador Nasal é indicado para a maioria das rinites
agudas e sinusites. Como já se disse, a rinite alérgica é uma forma especial de
rinite. O medicamento anti-homotóxico “Luffeel” (nebulizador nasal e
comprimidos na maioria dos países) é mais indicado para tratá-la.
As formas crônicas de rinite e sinusite se localizam mais do lado direito da
Tabela de Evolução da Doença e tem que ser tratadas com algo mais do que um
imuno-modulador sozinho. Embora a inflamação seja a característica principal.
Necessitam-se drenagem e desintoxicação e também suporte celular no tecido
afetado (principalmente a mucosa). Para organizar um plano de tratamento da
rinite ou da sinusite crônicas, consulte a apresentação “IAH AC.
Os 3 pilares do tratamento anti-homotóxico e o plano de tratamento”.
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