relatório - E-bit
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RELATÓRIO WEBSHOPPERS 2014 30ª EDIÇÃO APOIO: Índice O que é o WebShoppers.......................................................................................................... 3 A E-bit ........................................................................................................................................... 4 Produtos E-bit.............................................................................................................................. 5 Metodologia.................................................................................................................................. 7 Sumário Executivo...................................................................................................................... 8 Capítulo 1 - Resultado 1º Semestre e Expectativas para 2º Semestre ................... 11 Capítulo 2 - Impacto da Copa do Mundo no e-commerce......................................... 22 Capítulo 3 - M-Commerce: Comportamento de Compras.......................................... 32 Capítulo 4 - Índice FIPE/Buscapé........................................................................................ 40 Créditos e Considerações finais........................................................................................... 47 Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 2 O que é o WebShoppers Iniciativa da E-bit, o WebShoppers tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento do comércio eletrônico no Brasil. Divulgado semestralmente, o relatório analisa a evolução do e-commerce, aponta as estimativas, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, além de procurar indicar as tendências, contribuindo para o desenvolvimento do setor. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 3 A E-bit Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a E-bit vem acompanhando a evolução do varejo digital no País desde o seu início, sendo referência no assunto. Através de um sofisticado sistema, que recolhe dados diretamente com o comprador online, a E-bit gera informações detalhadas sobre o e-commerce diariamente. Em seu site, a E-bit (www.ebit.com.br) disponibiliza informações relevantes para tomada de decisão de compras dos consumidores, além de oferecer produtos e serviços aos lojistas. Para os consumidores, a certificação de lojas da E-bit colabora para aumentar a confiança na compra online. Através da classificação por medalhas (Diamante, Ouro, Prata e Bronze), que atestam a qualidade dos serviços prestados pelo varejista, o consumidor encontra argumentos que ajudam na hora de decidir. Para o empresário, a E-bit funciona como fonte de conhecimento sobre o e-commerce no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento do negócio e do setor de forma geral. Divulgado semestralmente, o relatório WebShoppers analisa a evolução do e-commerce, tendências e estimativas, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, além de procurar indicar quais são os pontos a serem melhorados, contribuindo para o desenvolvimento do setor. Saiba mais sobre a E-bit e seus principais produtos a seguir. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 4 Produtos E-bit • Certificação E-bit – A E-bit possui convênio com mais de 21.000 lojas virtuais. Ao realizar uma compra em uma destas lojas, o consumidor é convidado a responder uma pesquisa. São três etapas: uma imediatamente após a compra efetiva e outra, alguns dias depois, para avaliar a entrega e a terceira, sobre a usabilidade do produto. O processo é automático e simples, feito pela Internet. Através destas avaliações, a E-bit calcula uma nota para cada loja e as classifica em medalhas (Diamante, Ouro, Prata e Bronze). • E-bit Ajuda - Serviço exclusivo e gratuito, que busca auxiliar o contato dos consumidores com as lojas virtuais. O E-bit Ajuda visa reduzir a dificuldade e o tempo gasto pelo consumidor com tentativas de comunicar-se com as lojas, caso não receba o produto comprado. • Informações do Comércio Eletrônico – Os questionários respondidos diariamente por consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pelas lojas virtuais abastecem o banco de dados da E-bit. Cruzando os dados, a E-bit produz valiosos relatórios que traçam o perfil do consumidor online - sexo, idade, renda, escolaridade, hábitos - e também avaliam comparativamente os serviços prestados pelas lojas virtuais, meios de pagamento, faturamento, etc. Entre os principais relatórios, destacam-se: • e-Dashboard - Moderna ferramenta que disponibiliza informações diárias com a evolução do mercado e da sua loja virtual, apresentando dados como: número de pedidos, faturamento, tiquete médio, número de consumidores únicos, share das regiões geográficas, market share de categorias (informática, eletrônicos, etc), motivadores de compra, status da entrega, meios de pagamento utilizados, entre outras. • Relatório Panorama do e-commerce e Forecast: Apresenta os dados evolutivos do mercado desde o ano 2000, com projeções até o ano de 2020. • Price Monitor - Além dos relatórios de acompanhamento das vendas realizadas no comércio eletrônico brasileiro, a E-bit disponibiliza um serviço de monitoramento de preço, competitividade e intenção de compra dos Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 5 consumidores virtuais. Com o Price Monitor, é possível acompanhar, praticamente em tempo real, o preço dos produtos nas lojas virtuais, além de avaliar as categorias, produtos e marcas mais procuradas pelos consumidores no momento em que utilizam a Internet para efetuar uma compra, assim como os preços de frete e a intenção de compra de um produto. • Top Hits – Apresenta os produtos mais buscados pelos e-consumidores brasileiros, com informações detalhadas sobre o share em cada categoria e subcategoria, com dados da rede Buscapé. • Relatório Análise Comportamental - Apresenta informações executivas sobre o nível de satisfação com os serviços prestados e perfil dos consumidores da sua loja virtual, traçando um comparativo com o mercado e-commerce. Além disso, você pode optar em receber em real time, comentário de clientes insatisfeitos, juntamente com o número do pedidos. Dessa forma, é possível detectar imediatamente o eventual problema e tomar ações para resolução e retenção do cliente, transformando o cliente insatisfeito em um cliente fiel. Saiba mais sobre os produtos E-bit enviando um e-mail para: [email protected]. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 6 Metodologia A 30ª edição do relatório WebShoppers utiliza informações provenientes de pesquisas realizadas pela E-bit junto de mais de 21.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores, além de pesquisas adhocs e informações externas. Pesquisa de Certificação E-bit Desde janeiro de 2000, a E-bit já coletou mais de 19,2 milhões de questionários respondidos após o processo de compras online, sendo que mais de 300.000 novos questionários são agregados a este valor mensalmente. Os dados da E-bit também são coletados junto aos compradores online, após a compra. O serviço de certificação E-bit permite que, além de avaliar a loja e a experiência de compra, os consumidores avaliem também o pós-venda, o serviço de atendimento, a probabilidade de retorno à loja virtual e o índice de indicação da loja a amigos e parentes, conhecido como NPS (Net Promoter Score). Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sócio demográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, indicadores de recompra, entre outras informações. Através de mais uma edição do WebShoppers, a E-bit espera continuar a contribuir para o desenvolvimento da Internet e do comércio eletrônico no Brasil. Boa leitura! Equipe E-bit Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 7 Sumário Executivo • O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16,06 bilhões no primeiro semestre de 2014, superando o mesmo período em 2013 (quando registrou R$ 12,74 bilhões), e com crescimento nominal de 26% no setor. • O número de pedidos neste período foi de 48,17 milhões, sendo 36% maior em relação ao primeiro semestre de 2013. O tíquete médio ficou em R$ 333,40, neste caso menor, já que anteriormente foi de R$ 359,48. • Para o segundo semestre de 2014, a previsão é de ter um crescimento no setor de e-commece próximo a 15%. Segundo a E-bit, o faturamento no ano de 2014 deve chegar a R$ 35 bilhões. O valor representa um crescimento nominal de 21% ante 2013, e alcançando 104 milhões de pedidos no comércio eletrônico brasileiro. • A categoria Moda e Acessórios continua liderando as vendas no e-commerce (18% do volume total de pedidos), sendo seguida por Cosméticos e Perfumaria (16%) e Eletrodomésticos (11%), apenas para citar as três primeiras. • O e-commerce ganhou 5,06 milhões de novos consumidores nestes seis primeiros meses do ano. Eles fizeram suas compras online pela primeira vez, marcando um crescimento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2013. O número também colaborou na somatória de 25,05 milhões de e-consumidores que fizeram compra nesse intervalo de tempo. • Até o final de 2013 foram quantificados 51,3 milhões de e-consumidores. E com a previsão de ter novos 11,6 milhões até o final de 2014, o comércio eletrônico brasileiro deve chegar a 63 milhões de e-consumidores únicos, aqueles que já fizeram pelo menos uma compra em um site brasileiro. • No m-commerce, as vendas tiveram um expressivo aumento de participação no total do e-commerce nos primeiros seis meses deste ano, subindo de 3,8% (junho/2013) para 7% (junho/2014), o que representou um crescimento de 84% em um ano. A previsão da E-bit é de chegar próximo aos 10% em dezembro/2014. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 8 • O faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis no Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. De janeiro a junho de 2013 foram feitos 1,278 milhão de pedidos, o que neste período em 2014 chegou a 2,890 milhões. O tíquete-médio, porém, foi reduzido em 11% para R$ 391, nesta mesma comparação. • Destas compras realizadas em aparelhos móveis, 60% são originadas em tablets, enquanto os 40% restantes são de smartphones (via sites sem uso de APPs). As três categorias mais vendidas são: Moda e Acessórios (17,5%), Cosméticos, Perfumaria e Saúde (17,4%) e Eletrodomésticos (11,1%). • No perfil, a pesquisa mostrou que 57% dos m-consumidores são de mulheres, sendo a maior parte na faixa etária entre 35 e 49 anos (39%). Os homens representam os restantes 43%, acompanhando a média feminina por idade. Os consumidores das classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce, enquanto as classes C e D representam 25%. Os outros 11% não quiseram informar a renda. • Os produtos com “apelo” Copa do Mundo que tiveram venda mais concentrada no canal online foram: smartphone, GPS com TV, câmera digital, celular, tablet e jogos/games de futebol. E no canal off-line: bola de futebol, camiseta e churrasqueira e cooler. • Os aparelhos de TVs tiveram elevação nas vendas no primeiro semestre do ano devido à Copa do Mundo. Em janeiro de 2014, o produto representava 39% de participação em vendas dentro da categoria Eletrônicos. Em junho de 2014, subiu para 48%. • Apenas 11% dos entrevistados responderam ter a Copa do Mundo como motivação da compra de algum dos produtos relacionados. A maior parte, 88% dos consumidores efetivaram compra por outro objetivo e 1% não soube responder. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 9 • Nos seis primeiros meses de 2014, o índice NPS tem apresentado melhora a cada mês, iniciando em 49,45% (janeiro/2014) até alcançar 60,46% (junho/2014), exceto por uma pequena queda diante de 60,82% no mês anterior (maio/2014). Nos 12 meses corridos, o NPS ficou entre 58,96% (junho/2013) e 60,46% ( junho/2014), com queda maior em dezembro de 2013, com 46,93%, quando o número de pedidos sobe consideravelmente com a procura de itens no Black Friday e para as festas de final do ano. • Em junho de 2014, 49,59% dos e-consumidores aproveitaram o frete grátis, parcela bem menor do que em junho de 2013, quando 62,34% utilizaram-se desta prática. • Numa comparação do primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, o Índice de Preços FIPE/Buscapé teve queda de -1,46%. Das 142 categorias comparadas no período, 84 tiveram um aumento médio de preço de 3,77% e 58 categorias tiveram queda média de preço de -4,83%. No período houve queda de preço em seis dos dez grupos pesquisados e aumento em quatro. O grupo com a maior queda foi o de Moda e Acessórios (-8,61%), seguida por Telefonia (-7,10%), e Eletrônicos (-5,64%). Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 10 Capítulo 1 Resultado 1º Semestre e Expectativas para 2º Semestre Mesmo com a economia em baixo crescimento no Brasil e o histórico recente de inflação próximo ao teto da meta, o setor de e-commerce se mantém num ritmo acelerado. Como era esperado para 2014, o crescimento nominal do faturamento no primeiro semestre ficou em 26%, muito acima do varejo tradicional, que cresceu próximo a 4%. Os principais argumentos que contribuíram para este crescimento são: • Elevação de vendas de TVs no primeiro semestre do ano devido à Copa do Mundo. Em janeiro de 2014, o produto representava 39% de participação em vendas dentro da categoria Eletrônicos. Em junho de 2014, subiu para 48%. • A venda de smartphones também continuou aquecida, o que colaborou para a entrada de novos e-consumidores e o crescimento do m-commerce. • Melhora no indicador Net Promoter Score (NPS), que mede a satisfação dos clientes. Mesmo com redução na participação do frete grátis nas compras, de 62% (junho/2013) para 50% (junho/2014), o índice teve sensível elevação por parte dos consumidores, de 58,96% (junho/2013) para 60,46% (junho/2014). • No primeiro semestre de 2014, o setor ganhou 5,06 milhões de novos consumidores. Eles inauguraram suas compras online, marcando um crescimento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2013. • Houve um extraordinário aumento em participação de vendas por dispositivo móvel nos primeiros seis meses deste ano, subindo de 3,8% (junho/2013) para 7% (junho/2014), o que representou um crescimento de 84% em um ano. Tudo isso mostra que não somente o uso de dispositivos móveis tem crescido, mas também as lojas estão se aproveitando deste movimento e oferecendo uma melhor experiência de navegação aos seus consumidores. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 12 Faturamento no 1º semestre de 2014 O comércio eletrônico brasileiro fechou o primeiro semestre de 2014 com um faturamento de R$ 16,06 bilhões, superando o mesmo período em 2013 (quando vendeu R$ 12,74 bilhões), e registrando crescimento nominal de 26% no setor. No primeiro semestre de 2013, em comparação com o primeiro semestre de 2012, houve aumento de 25% no faturamento, enquanto o número de transações aumentou em 20%. Neste ano, o aumento no número de transações representou um crescimento de 36%. O crescimento do faturamento foi mais significativo no primeiro trimestre do ano, sendo 29% superior ao mesmo período de 2013. Já no segundo trimestre o crescimento do tíquete médio sustentou o crescimento do faturamento, uma vez que o volume de pedidos ficou praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior. No mês de junho deste ano, houve queda de volume de pedidos em relação a junho de 2013. Faturamento 1º semestre 2014 Faturamento (bilhões) R$ 12,74 1S13 R$ 16,06 1S14 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Crescimento nominal em relação ao mesmo período do ano anterior 1S13 Crescimento (Transações) 20% 1S14 Crescimento (Faturamento) Crescimento (Transações) Crescimento (Faturamento) 25% 36% 26% Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 13 Número de pedidos e tíquete médio O número de pedidos feitos foi de 48,17 milhões neste período e o tíquete médio ficou em R$ 333,40. Na referência de 2013, os números apresentados eram de 35,54 milhões de compras e tíquete médio de R$ 359,48 (como mostra a imagem abaixo). Pedidos (milhões) Tíquete médio 1S13 35,54 R$ 359,48 1S14 48,17 R$ 333,40 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Número de novos e-consumidores O movimento crescente do setor de e-commerce no Brasil é resultado do aumento no número de lojas, e por consequência, da quantidade de produtos e ofertas e das facilidades e serviços a que os clientes têm acesso. Dessa forma, a comunidade de novos consumidores só tem a crescer, tendo resultado em 5,06 milhões de entrantes, no período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2014. Esse número é maior que o mesmo período de 2013, quando 3,98 milhões de pessoas tornaram-se clientes de lojas virtuais – um crescimento de 27% em relação ao ano anterior, que colaborou para chegar aos 25,05 milhões de e-consumidores que fizeram compra nesse espaço de tempo. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 14 Evolução dos números de novos e-consumidores 1º Sem 2014 1º Sem 2013 1º Sem 2012 1º Sem 2011 1º Sem 2010 1º Sem 2009 5,06 milhões Crescimento 27% 3,98 milhões 4,64 milhões 3,97 milhões 2,32 milhões 2,5 milhões Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) O aumento de entrantes colaborou para incrementar um grupo que estava em 51,3 milhões até o final de 2013 – ano que recebeu 9,2 milhões de novos consumidores online. A previsão para 2014 é ter até o final do ano 11,6 milhões a mais de estreantes, e nesse ritmo alcançar 63 milhões de e-consumidores únicos, aqueles que já fizeram pelo menos uma compra online em um site brasileiro. Evolução do números de novos e-consumidores Em milhões 1º Sem 2014 42.2 E-consumidores até 1º 2012 Sem 2013 9.2 1º Sem 2012 E-consumidores novos 2013 51.3 Total de e-consumidores 2013 11.6 Previsão de e-consumidores novos em 2014 Previsão Total de e-consumidores 2014 63 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 15 Evolução do número de e-consumidor - em milhões (já fizeram pelo menos uma compra online) 63 51,3 50 42,2 40 30 20 32 17,6 23,4 10 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Net Promoter Score* mensal em 2014 O Net Promoter Score (NPS), método de pesquisa utilizado mundialmente por grandes organizações para indicar a satisfação do cliente através do nível de intenção do consumidor de indicar a loja para um amigo, entra também como outro índice paraavaliação do desempenho do comércio eletrônico brasileiro. Nos seis primeiros meses de 2014, o indicador tem apresentado melhora a cada mês, iniciando em 49,45% (janeiro/2014) de satisfação até alcançar 60,46% (junho/2014), exceto por uma pequena queda diante de 60,82% no mês anterior (maio/2014). Nos 12 meses corridos, o NPS ficou entre 58,96% (junho/2013) e 60,46% ( junho/2014), com queda maior em dezembro de 2013, com 46,93%, quando o número de pedidos sobe consideravelmente com a procura de itens no Black Friday e para as festas de final do ano. *®Net Promoter, Net Promoter system e NPS são marcas registradas da Bain & Company, Inc., Satmetrix Systems, Inc. e Fred Reichheld. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 16 NPS mensal (evolução 13 meses - Jun/13 a Jun/14) 58,96% 58,48% 58,83% 58,68% 59,29% 56,91% 52,64% 49,45% 46,93% 6/13 7/13 8/13 9/13 10/13 11/13 60,82% 60,46% 57,39% 59,57% 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) As categorias Top 10 Em volume de pedidos Por mais um ano, a categoria de Moda e Acessórios lidera as vendas do comércio eletrônico brasileiro. Há exatamente um ano (a partir do primeiro semestre de 2013), ela aparece em primeiro lugar e parece mostrar que manterá sua posição pelos anos que virão. Com 18% do volume total de pedidos, é seguida por Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais e Saúde (16%), Eletrodomésticos (11%), Livros/Assinaturas e Revistas (8%) e Telefonia/Celulares (7%), ao lado de Informática (7%), para citar os “Top Five” (ou no caso Top Six, já que essas duas últimas categorias se equiparam). Colocando os números ao lado do WebShoppers de edição 28, do primeiro semestre de 2013, percebemos mudanças no posicionamento de algumas categorias. A de Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais e Saúde, que estava na terceira colocação, subiu um patamar e trocou de lugar com Eletrodomésticos. Informática, que estava em quarto, desceu agora duas posições. As outras categorias existentes podem ser observadas na imagem que se segue. A líder, Moda e Acessórios, subiu de maneira considerável, já que há um ano tinha 13,7% de participação nas vendas. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 17 CATEGORIAS MAIS VENDIDAS (EM VOLUME DE PEDIDOS) Moda e Acessórios 18% Cosméticos e Perfumaria Cuidados Pessoais / Saúde 16% Eletrodomésticos 11% Livros / Assinaturas e Revistas 8% Telefonia / Celulares 7% Informática 7% Casa e Decoração 6% Eletrônicos 6% Esporte e Lazer 5% Brinquedos e Games 2% Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 Frete grátis A política do frete grátis se mostra como grande incentivador de compras para atrair o consumidor online. Um fator a mais para a loja ter a sua preferência e o consumidor poder economizar na aquisição de um produto pela Internet a ser entregue em casa. Esta estratégia de marketing ainda demonstra força e apelo por parte dos players nacionais, e boa parte deles tem aderido à prática (como sugere o quadro). Mas se em junho de 2013, 62% utilizaram-se desta prática ante 38% que contaram com frete pago, neste ano no mesmo mês o cenário mudou, com adesão do frete grátis por 50%. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 18 Percentual Frete Grátis (evolução 13 meses - Jun/13 a Jun/14) Frete Grátis vs Pago 49,59% 50,41% 48,51% 51,49% 52,17% 47,83% 50,73% 49,27% 50,88% 49,12% 49,38% 50,62% 50,25% 49,75% 50,59% 49,41% 52,25% 47,75% 53,05% 46,95% 56,40% 43,60% 60,72% 39,28% 62,34% 37,66% jun/14 mai/14 abr/14 mar/14 fev/14 jan/14 dez/13 nov/13 out/13 set/13 ago/13 jul/13 jun/13 Grátis Pago Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: Jun/13 a Jun/14 O M-Commerce no Brasil Já há algum tempo o Mobile Commerce (ou comércio realizado por dispositivos móveis, como smartphones ou tablets) vem apresentando forte e crescente participação entre os usuários brasileiros. Em 2011 ainda era novidade, e de 2013 para cá o percentual do volume transacional no total do e-commerce praticamente dobrou: de 3,6% registrado em junho de 2013 para 7% em junho de 2014. Esse avanço se deve ao aumento de procura por esse tipo de aparelho, como constatamos neste estudo, somado ao desenvolvimento tecnológico e preparo de empresas voltadas ao comércio online, que estão cada vez mais dando atenção à oportunidade de vendas em formato mobile para suas plataformas. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 19 O M-Commerce no Brasil Share do m-commerce no total do e-commerce Brasil (Volume transacional) 7,0% 3,6% 1,3% 0,3% 0,0% jun/10 jun/11 jun/12 jun/13 jun/14 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Estimativa do fechamento de 2014 O segundo semestre de 2014 apresenta um cenário diferenciado para a economia brasileira, em decorrência de fatos e eventos que marcaram e estão previstos em nosso calendário até o final do ano. Tais ocorrências podem afetar o desempenho do comércio eletrônico. Algumas razões para tal fato: • “Ressaca”pós-Copa, que diminui a intenção de vendas de alguns produtos, adquiridos anteriormente. • A antecipação de compra de TVs não permitirá um número mais elevado de vendas desse produto no segundo semestre. • Fator eleição agindo de forma negativa para o humor do mercado e a confiança dos consumidores, que se tornam retraídos diante do cenário. • Indicadores econômicos adversos (crescimento baixo do PIB, aumento no desemprego, pressão para elevação do dólar, pressão inflacionária, entre outros). • Apesar do e-commerce apresentar uma dinâmica de crescimento diferenciada e favorável, prevemos um crescimento no segundo semestre do setor próximo a 15%. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 20 Faturamento para 2014 Para concluir, o faturamento no ano de 2014 prevê chegar a R$ 35 bilhões, de acordo com a E-bit. O valor representa um crescimento nominal de 21% diante de 2013, e alcançando 104 milhões de pedidos no comércio eletrônico brasileiro. Mantida previsão para fechamento 2014 Faturamento (bilhões de reais) R$ 35 Crescimento nominal faturamento 21% Novos e-consumidores (milhões) 12 Total de E-consumidores que já fizeram ao menos uma compra (final 2014 ) (milhões) 63 Pedidos (milhões) 104 Fonte : E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 21 Capítulo 2 Impacto da Copa do Mundo no e-commerce Em edições recentes de Copa do Mundo (2002, 2006 e 2010), a E-bit acompanhou as vendas do comércio eletrônico no Brasil para saber como ela influenciaria na movimentação do setor. Nessas avaliações, percebeu-se um aumento expressivo nas vendas de aparelhos de TV e produtos correlatos ao evento, como camisetas e artigos esportivos. Em 2014, e com a realização da Copa do Mundo no Brasil, a E-bit novamente fez uma análise do mercado no período que antecedeu a competição com o objetivo de desvendar quanto ela impacta no varejo online. A pesquisa foi realizada em abril de 2014 e apresenta o resultado das vendas nos seis meses anteriores ao estudo. Metodologia A pesquisa quantitativa foi realizada por meio de questionário estruturado e com preenchimento online. O público-alvo foi de consumidores virtuais que fizeram compras pela Internet nos últimos 12 meses (Painel E-bit). A coleta de dados foi feita no período de 11 de abril de 2014 a 28 de abril de 2014 com 1.487 respostas. O estudo buscou identificar as categorias de produtos aderentes ao Mundial compradas nos seis meses anteriores a abril de 2014 nos canais online (sites de e-commerce) e offline (lojas físicas), e entender se as compras foram ou não motivadas pelo evento futebolístico. Nas vendas online, buscou-se conhecer qual foi o impacto. A partir de uma lista de categorias de produtos apresentada aos consumidores, foi feita também a pergunta de qual(quais) produto(s) já tinha(m) sido comprado(s) e qual(quais) pretendiam comprar nos meses de abril, maio e junho de 2014. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 23 Compra nos canais offline e online, nos seis meses anteriores à pesquisa Os cinco produtos mais comprados entre aqueles com maior propensão de vendas com a chegada da Copa do Mundo foram: camiseta e smartphone (por 40% dos que responderam), celular (35%), TV (28%) e tablet (26%). As vendas foram realizadas tanto em loja física quanto pela Internet, entre novembro de 2013 e abril de 2014 (seis meses que antecederam a pesquisa), e são mostradas na imagem a seguir. Comprou nos últimos 6 meses (Canais online e offline) 60% 60% 65% 72% 74% 83% 83% 87% 89% 40% 40% 35% 28% 26% 17% 17% 13% 11% Camiseta Smartphone Celular TV Tablet Câmera digital Jogos/ Games de futebol Camisa de time de futebol Chuteira 90% 90% 91% 91% 92% 94% 94% 94% 95% 10% 10% 9% 9% 8% 6% 6% 6% 5% Console game Grill Fonte : E-bit Informação Som portátil GPS com TV Bola de Churrasqueira Home futebol theater Base: 1.487 respondentes Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados Não comprou Micro system Cooler 98% 2% Projetor Comprou 24 Compras por canais Os produtos com “apelo” Copa do Mundo que tiveram vendas mais concentradas no canal online foram smartphone, GPS com TV, câmera digital, celular, tablet e jogos/games de futebol. Por outro lado, os produtos que tiveram maior concentração de vendas em ambos os canais foram bola de futebol, camiseta e churrasqueira e cooler. Canal que comprou nos últimos 6 meses – online x offline 12% 6% 8% 6% 5% 8% 16% 9% 9% 28% 72% 66% 55% 65% 66% 62% 48% 52% 60% 22% 26% 39% 30% 26% 23% 43% 38% Camiseta Base: 595 Smartphone Base: 594 Celular Base: 527 TV Base: 420 Tablet Base: 387 Câmera Jogos / Games Camisa time digital de futebol de futebol Base: 260 Base: 251 Base: 192 Chuteira Base: 159 14% 8% 11% 9% 7% 11% 10% 13% 11% 16% 52% 53% 40% 69% 26% 35% 54% 43% 36% 43% 34% 39% 49% 22% 68% 53% 36% 43% 53% 41% Console game Grill Som portátil Base: 154 Base: 151 Base: 133 Comprou em loja física GPS com TV Base: 129 Bola Churrasqueira Home de futebol Base: 96 theater Base: 117 Base: 89 Comprou pela Internet Micro system Base: 83 Cooler Base: 81 Projetor Base: 37 Comprou em loja física e pela Internet Fonte : E-bit Informação (resposta única por produto – estimulada) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 25 Motivação pela Copa do Mundo Dos entrevistados neste estudo, poucos responderam ter a Copa do Mundo como motivação da compra de algum dos produtos relacionados. Estes representam apenas 11%, sendo que 88% dos consumidores efetivaram compra por outro motivo e 1% não soube responder. Compras nos últimos 6 meses motivadas pela Copa do Mundo 11% SIM 88% NÃO 1% NÃO SEI RESPONDER Se formos relacionar as compras com base na motivação da Copa do Mundo, seja em canal offline ou online, aqueles produtos que tiveram maior procura foram: TV, camiseta, camisa de time de futebol e bola de futebol. Cabe ressaltar, no entanto, que o percentual de todos os produtos é muito pequeno, visto que apenas 11% (como foi colocado anteriormente) dos entrevistados afirmaram ter comprado algum produto com este estímulo. Por exemplo, dos 28% que compraram aparelho de TV nos últimos seis meses, apenas 3,6% foi devido ao evento esportivo; e dos 40% que compraram camiseta, apenas 3,1% responderam ser por causa da Copa. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 26 Compra nos últimos 6 meses x compra motivada pela Copa do Mundo nos últimos 6 meses 40% 40% 35% 28% 26% 17% 17% 13% 11% 3,6% 3,1% 0,5% Camiseta Smartphone 10% 10% 0,4% Console game 0,6% Celular 9% 0,3% Grill 0,5% 0,3% Som portátil Comprou nos últimos 6 meses Tv Tablet 9% 8% 0,3% GPS com TV 2,6% Câmera digital 6% 2,8% 1,5% 1,2% Jogos/ Games de Futebol 6% 0,5% Camisa de time de Futebol 6% Chuteira 5% 2% 0,2% 0,4% Bola de Churrasqueira Home futebol theater 0,3% Micro system 0,3% Cooler 0,2% Projetor Comprou motivado pela Copa Fonte : E-bit Informação Base: 1.487 respondentes Para avaliar a intenção de compra a um mês da Copa do Mundo e durante o evento (maio, junho e julho/2014, três meses seguintes ao período da pesquisa), a E-bit também perguntou quais seriam os produtos de interesse do consumidor. Os destaques foram: smartphone (por 28%), TV (27%), tablet (20%) e camiseta (15%) – repetindo alguns dos mais citados nos seis meses anteriores. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 27 Intenção de compra nos próximos 3 meses 72% 73% 80% 85% 86% 88% 90% 90% 90% 28% 27% 20% 15% 14% 12% 10% 10% 10% Smartphone Tv Tablet Camiseta Celular 93% 93% 95% 96% 96% 7% 7% 5% 4% 4% Console game GPS com TV Micro Churrasqueira system Grill Fonte : E-bit Informação Base: 1.487 respondentes Home Camisa de time Jogos/Games theater de futebol de futebol Câmera digital 97% 3% Chuteira 97% 3% Som portátil Pretende comprar 98% 98% 2% 2% Projetor 98% Bola de Futebol 2% Cooler Não pretende comprar Vendas de TVs Mesmo com a intenção de compra incentivada pela Copa do Mundo por somente 27% das pessoas que participaram da pesquisa, os aparelhos de TV tiveram participação crescente em vendas nos meses que antecederam o torneio, dentro da categoria Eletrônicos. O volume de pedidos subiu de 36%, em fevereiro de 2014, numa linha ascendente que chegou a 48% em junho de 2014, uma variação de 12% a mais. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 28 Entre as marcas mais vendidas, as sul-coreanas Samsung e LG tiveram maior destaque, sendo as preferidas dos compradores e dominando a lista dos dez modelos que mais saíram das lojas. Share TV na categoria eletrônicos 78% 76% 78% 79% 47% 48% 68% 44% 39% 36% Fev 14 Mar 14 Abril 14 Fonte : E-bit Informação Mai 14 Share - Volume de pedidos Jun 14 Share financeiro Share % Subcategoria TV (Volume de pedidos) Samsung 38 LG 28 Sony 8 Philips 8 AOC Outras 38 5 13 Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 29 Marcas TV mais vendidas Share % Subcategoria TV (Volume de pedidos) Samsung UN32F5500 LED Plana 32 4 Samsung Smart TV 3D UN46F6400AF LED Plana 46 polegadas 5 LG Smart TV 32LN570B LED Plana 32 Polegadas 3 LG 39LN5700 LED Plana 39 Polegadas 3 LG 32LN549C LED Plana 32 Polegadas 3 Samsung UN32F4200AG LED Plana 32 Polegadas 3 Samsung UN46F5500 LED Plana 46 Polegadas 2 Samsung UN40F6400AF LED Plana 40 Polegadas 2 LG 22MA33N LED Plana 22 Polegadas 2 Samsung UN40F5500 LED Plana 40 Polegadas 2 Outros 71 Fonte : E-bit Informação Considerações finais • A E-bit concluiu, por meio deste estudo, que os produtos com maior procura foram: camiseta, smartphone, celular, TV e tablet (em pesquisa estimulada). • Estes produtos foram os mais comprados e que tiveram maior intenção de compra, desde outubro de 2013. • Dos produtos com “apelo” Copa do Mundo, os que tiveram venda mais concentrada no canal online foram: smartphone, GPS com TV, câmera digital, celular, tablet e jogos/games de futebol. • Por outro lado, os que tiveram venda mais concentrada no offline foram: bola de futebol, camiseta e churrasqueira e cooler. • Apenas 11% afirmaram ter comprado os produtos motivados pelo Mundial e os produtos com maior percentual de compra incentivada pela Copa do Mundo foram: TV, camiseta, camisa de time de futebol e bola de futebol. 30 • Mesmo com percentual pequeno de intenção de compra motivada pelo evento futebolístico, segundo dados da E-bit, a participação (quantidade de pedidos e volume financeiro) dos aparelhos de TV na categoria Eletrônicos cresceu, nos meses que antecederam a Copa, no canal online. • As marcas que se destacaram foram Samsung e LG, dominando a lista dos dez modelos mais vendidos no período. • Mais uma vez o aumento de vendas de TVs alavancou o faturamento do e-commerce, como ocorreu nas três últimas Copas (2002, 2006 e 2010). 31 Capítulo 3 M-Commerce: Comportamento de Compras À medida que vemos a venda e o uso de aparelhos de dispositivos móveis com acesso à Internet crescerem no Brasil, o comércio eletrônico móvel (ou m-commerce) também se torna uma forte tendência e por isso recebe atenção especial nesta 30ª edição do WebShoppers. Confira algumas razões disso e por que esse movimento está apenas começando: • O crescimento no uso de telefones celulares no mundo é impressionante. Atualmente, são mais de 6,5 bilhões de linhas ativas em todo o planeta, uma média de quase uma linha por habitante. No Brasil são quase 1,4 linhas habilitadas por habitante (fonte: Anatel). • O aumento nas vendas de smartphones e de conexões de banda larga no Brasil justifica o crescimento vertiginoso do m-commerce. Em 2013 foram vendidos 35,6 milhões de smartphones (fonte: IDC) e a estimativa para 2014 é que esse número seja superior a 50 milhões. Em 2013, 12 milhões de domicílios no País já tinham tablets para uso de seus moradores (fonte: Cetic.br). • Com esse crescimento rápido vemos a adoção do uso de telefones celulares e tablets para consulta de informações de produtos, comparação de preços e compra usando esses dispositivos móveis. Os consumidores estão a cada dia mais móveis, comprando em casa, nas lojas de rua e em shopping centers e esperam que as lojas entendam esse comportamento. Na 29ª edição do relatório WebShoppers, exploramos esse comportamento Omnichannel. • Os varejistas que ainda não entenderam essa mudança de comportamento dos consumidores já deixarão de vender somente em 2014 aproximadamente R$ 2,5 bilhões (estimativa do total gasto em compras por dispositivos móveis). Resultado do 1º semestre de 2014 No primeiro semestre de 2014, o faturamento do m-commerce no Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. Se em 2013 foram feitos 1,28 milhão de pedidos, em 2014 chegou a 2,89 milhões. O tíquete médio, porém, foi reduzido em 11% para R$ 391, nesta mesma comparação. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 33 Como podemos ver, ainda, o volume transacional do m-commerce chegou a 7% em junho de 2014. Se em janeiro de 2014 estava nos 4,8%, a previsão da E-bit é de chegar próximo aos 10% em dezembro de 2014. 1º Sem. 2014 1º Sem. 2013 Variação Faturamento (bilhões) R$ 1,131 R$ 0,560 102% Pedidos (milhões) 2,890 1,278 126% Tíquete médio R$ 391 R$ 438 -11% Fonte: E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Share do M-commerce no Brasil (Volume transacional) Jan 10 0,0% Jun 10 0,0% Jan 11 0,1% Jun 11 0,3% Jan 12 0,8% Jun 12 1,3% Jan 13 2,5% Jun 13 3,6% Jan 14 4,8% Jun 14 7,0% Fonte: E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 34 Participação dos dispositivos móveis no M-commerce Destas compras realizadas em aparelhos móveis na Internet diretamente em sites sem o uso de APPs, 60% são originadas em tablets, enquanto os 40% restantes são de smartphones. Esse dado sugere que os smartphones ainda podem ter sua participação elevada, com uma melhor experiência de navegação, visto que as vendas de novos aparelhos do tipo crescem mais que a de tablets. Share transacional por tipo de dispositivo (via sites sem uso de APPs) 60% 40% Smartphone Tablet Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1º semestre 2014 Ranking de categorias mais vendidas no M-commerce A E-bit também levantou as categorias que mais vendem no m-commerce no Brasil, para acompanhar o comportamento do e-consumidor neste formato de plataforma. E concluiu que mesmo em aparelhos móveis, a preferência se mantém próximo do que se reflete nas compras no e-commerce geral. Sendo assim, a categoria Moda e Acessórios também lidera as vendas (17,5%), seguida de Cosméticos, Perfumaria e Saúde (17,4%) e Eletrodomésticos (11,1%), Livros e Assinaturas de Revistas e Jornais (8,8%) e Casa e Decoração (7,5%), para citar os cinco primeiros. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 35 Ranking de categorias m-commerce 1o Sem/2014 1º 17,5% 2º 17,4% 3º 11,1% 4º 8,8% Moda e Acessórios Cosméticos e Perfumaria / Saúde Eletrodomésticos Livros / Assinaturas e Revistas 5º 7,5% 6º 5,4% 7º 5,3% 8º 4,8% Casa e Decoração Eletrônicos Esporte e Lazer Telefonia /Celulares 9º 4,4% 10º 3,5% Informática Alimentos e Bebidas Participação mobile das categorias no e-commerce Neste contexto, conferimos agora as categorias que tem em seu volume de pedidos a maior participação de compras realizadas por smartphones e tablets. O que nos traz resultados curiosos, pelos produtos mais buscados estarem em categorias com menor volume de vendas no geral. Por exemplo: Alimentos e Bebidas se coloca em primeiro, com 8,9% de seus pedidos via mobile. Seguem, na ordem: Colecionáveis (6,4%), Pet Shop (6,4%), Sex Shop (6,3%) e Bebês e Cia (6,2%), que completam o Top 5. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 36 As categorias são as de maior interesse pelo público feminino, que é a maior responsável pela parcela de compras mobile que o público masculino. Todas essas informações ainda nos indica que o m-commerce ainda não chega aos dois dígitos percentuais de participação nas compras por categoria – nem mesmo no e-commerce geral, cuja previsão se aproximaria disso no final deste ano. Ranking das 5 categorias com maior participação de mobile nas vendas 1º Sem/2014 Participação M-commerce em volume de pedidos 1º 8,9% Alimentos e Bebidas 2º 6,4% Colecionáveis 3º 6,4% Pet Shop 4º 6,3% Sex Shop 5º 6,2% Bebês e Cia Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 Perfil do consumidor no M-commerce O perfil do e-consumidor vem se diversificando, e a entrada do mobile já colabora com isso, incluindo este comportamento um pouco mais recente. Dentro deste público, identificamos quem é o consumidor que acessa as lojas virtuais pelo seu smartphone ou tablet. Como no e-commerce geral, a participação do público feminino se evidencia como maioria também nas compras do m-commerce. No primeiro semestre de 2014, a pesquisa mostrou que 57% dos m-consumidores são de mulheres, sendo a maior parte na faixa etária entre 35 e 49 anos (39%). Dos homens que correspondem aos restantes 43%, a participação por idade acompanha a média feminina (como consta a seguir). Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 37 Perfil comparativo dos m-consumidores no 1º Sem. 2014 43% 1% 7% 28% 40% 20% 3% 57% 0% 7% 29% 39% 22% 3% Idade (anos) Até 17 Entre 18 e 24 Entre 25 e 34 Entre 35 e 49 Entre 50 e 64 Acima de 64 Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 Perfil de classe social do consumidor m-commerce x e-commerce Por classes sociais considerando a renda familiar*, o perfil do consumidor das classes A e B atende por 64% dos participantes do m-commerce neste primeiro semestre de 2014. As classes C e D correspondem a 25% e 11% não quiseram informar a renda. O que se observa é que mesmo com a venda crescente de smartphones para as camadas sociais menos abastadas, esses aparelhos são usados com atividade de compra virtual principalmente por aqueles de famílias que possuem renda maior. A tendência, porém, é de equilíbrio, como já ocorre no e-commerce geral. Neste comparativo, a maior fatia também é das classes A e B, com 48%, mas fica próximo das classes C e D, com 45%. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 38 E-commerce (Geral) 48% 45% 7% M-Commerce 64% 25% 11% AeB CeD Classes* Prefere não informar renda * Classes A e B (famílias com renda acima de R$ 3.001/mês) Classes C e D (famílias com renda até R$ 3.000/mês) Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 39 Capítulo 4 Índice FIPE/Buscapé O Índice FIPE/Buscapé foi criado para monitorar os preços no comércio eletrônico brasileiro e está sendo publicado há 41 meses. Em 78% destes meses houve queda de preços, refletindo o dinamismo e a competitividade do setor, e a natureza dos produtos que são predominantemente vendidos no mesmo, conforme a figura 1. Os últimos quatro meses – março a junho de 2014 – confirmaram esta tendência, com uma queda média mensal de -0,34% nos preços. Dos nove meses em que houve aumento de preço, quatro estão concentrados no segundo semestre de 2013 em função do impacto da desvalorização de cerca de 16% do real no curto prazo (junho, julho e agosto) sobre os preços de produtos importados que têm grande peso no e-commerce, como eletrônicos, informática, telefonia e fotografia. 0,14% 0,17% 0,24% 0,50% 0,04% 1,00% 0,90% 1,50% 0,59% 2,00% 1,00% 2,39 2,50% 1,35% Figura 1 – Variações Mensais do Índice de Preços FIPE/Buscapé (%) -0,50% -1,00% -1,50% -2,00% -2,50% -3,00% -0,64% Fev/11 -1,18% Mar/11 Abr/11 Mai/11 -2,41% -0,79% Jun/11 -1,19% Jul/11 -0.03% Ago/11 -0,05% Set/11 -1,42% Out/11 Nov/11 -1,06 Dez/11 Jan/12 -2,85% -0,73% Fev/12 Mar/12 -1,22% Abr/12 -0,73% Mai/12 -0,36% Jun/12 -0,25% Jul/12 -0,74% Ago/12 -1,21% -0,40% Set/12 -0,64% Out/12 Nov/12 -1,42% Dez/12 -1,28% Jan/13 -0,42% Fev/13 -0,26% Mar/13 -0,44% Abr/13 -0,28% Mai/13 Jun/13 -0,37% Jul/13 Ago/13 -0,34% Set/13 Out/13 Nov/13 Dez/13 Jan/14 -2,44% Fev/14 -0,52% Mar/14 -0,32% Abr/14 -0,19% Mai/14 -0,34% Jun/14 0,00% Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Variações anuais Considerando-se as 30 variações anuais (t/t-12) da série do Índice FIPE/Buscapé, houve queda de preço em 29 períodos e aumentos apenas na comparação anual de novembro de 2013, conforme a figura 2. A partir de novembro de 2012, observa-se uma tendência de redução das variações anuais negativas do Índice FIPE/Buscapé – também como reflexo parcial do câmbio –, Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 41 que ficaram estabilizadas em torno de -1,5% no primeiro semestre de 2014 e que tendem a manter-se neste patamar no segundo semestre, caso não ocorra um novo ciclo de valorização do dólar. Jun/14 -1,66% Mai/14 -1,27% Abr/14 -1,36% Mar/14 -1,48% Fev/14 -1,22% Jan/14 -1,78% Dez/13 -0,77% Nov/13 -0,42% Out/13 Set/13 -2,78% -1,99% Ago/13 Jul/13 -4,24% -2,83% Jun/13 -4,59% Mai/13 Abr/13 -4,94% -4,87% Mar/13 -5,22% Fev/13 Jan/13 Dez/12 Nov/12 -9,25% -7,79% -6,42% -6,13% Out/12 -8,92% Set/12 -9,64% Ago/12 Jun/12 -7,02% -7,67% -9,32% Jul/12 Mai/12 -7,89% Abr/12 Mar/12 Fev/12 -9,81% -9,85% -8,29% -9,73% Jan/12 Figura 2 -Variações Anuais do Índice FIPE/Buscapé (Mês t/Mês t-12) Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) O 1º semestre de 2014 Numa comparação do primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, o Índice de Preços FIPE/Buscapé teve queda de -1,46%, conforme a figura 3. Das 142 categorias comparadas no período, 84 tiveram um aumento médio de preço de 3,77% e 58 categorias tiveram queda média de preço de -4,83%. No período houve queda de preço em seis dos dez grupos pesquisados e aumento em quatro, havendo significativas diferenças entre as variações de preços dos grupos. O grupo com a maior queda foi o de Moda e Acessórios (-8,61%), muito influenciado por “tênis” (-15,49%). O segundo grupo com maior queda foi Telefonia (-7,10%), influenciado pela redução de -8,84% nos preços de “celular e smartphone”; seguido por Eletrônicos (-5,64%), devido principalmente às quedas nos preços de “TV” (-6,43%), “micro system/mini system” (-5,09%), “blue-ray player” (-4,52%) e “home theater” (-3,63%). O quarto grupo foi Fotografia (-4,39%), influenciado pela queda de -5,71% em “câmera digital”. O grupo de Eletrodomésticos – que é o segundo com maior peso no Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 42 e-commerce brasileiro – registrou aumento de preço de 3,81%, que foi o maior entre os grupos pesquisados. As seguintes categorias deste grupo destacaram-se com aumentos expressivos de preços no primeiro semestre de 2014/primeiro semestre de 2013: “triturador de alimentos” (21,95%), “climatizador” (11,07%), “freezer” (6,54%), “ventilador/circulador” (5,41%), “ar condicionado” (4,70%), “secadora de roupa” (4,60%) e “geladeira” (4,07%). Entre todas as categorias que compõem o Índice FIPE/Buscapé, tiveram queda anual destacada de preço no primeiro semestre de 2014, além das já citadas: “chuteira” (-17,01%), “dock station” (-10,17%), “camisa de time de futebol” (-9,40%), “leitor de e-book” (-5,36%) e “tablet” (-5,30%). Com aumento de preço destacaram-se: “memória para PC” (27,67%), “monitor para DVD automotivo” (8,44%), “processador” (8,32%), “míni veículo” (7,73%), “cooler para bebidas” (6,48%) e “PC” (6,01%). Figura 3 - Variações Anuais do Índice/Buscapé (1º Sem14/1º Sem13) 3,81% Eletrodoméstico 2,15% Cosméticos e Perfumaria Brinquedos e Games 0,98% Casa e Decoração 0,60% -0,30% Informática -0,39% Esporte e lazer -4,39% Fotografia -5,64% Eletrônicos Telefonia Moda e Acessórios -7,10% -8,61% 3,77% 84 Categorias com Aumento -4,83% 58 categorias com Queda -1,46% Total geral (142 categorias) -10,00% -8,00% -6,00% -4,00% -2,00% -0,00% 2,00% 4,00% 6,00% Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Preços dos produtos associados à Copa do Mundo Em função da Copa do Mundo, foram selecionadas 13 categorias de produtos associados mais diretamente ao evento, e calculado um índice de preços específico para o seu conjunto, considerando-se o ambiente do e-commerce. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 43 Na figura 4 observa-se que o “Índice FIPE/Buscapé Copa” teve variação de -6,65% no período primeiro semestre de 2014/primeiro semestre de 2013, que foi inferior à variação geral de -1,46% do Índice FIPE/Buscapé. Quando comparados à variação do IPCA, que teve aumento de 6,02% (considerando-se o período de janeiro a maio), conclui-se que os produtos mais diretamente relacionados à Copa comercializados no e-commerce tiveram uma variação de preço, em média, 12% inferior aos preços em geral. Os produtos eletrônicos mantiveram a tendência de queda de preço superior à média do índice verificada antes da Copa, mas dois produtos diretamente relacionados ao evento destacaram-se com significativas reduções de preço: “chuteira” (-17,01%) e “camisa de time de futebol” (-9,40%). Figura 4 – Variações Anuais do Índice FIPE/Buscapé “Copa” (1º Sem14 / 1º Sem13) 6,48% Cooler para Bebidas 3,93% Projetor Multimidia 1,46% Grill elétrico / Sanduicheira 0,75% Som Portátil -0,88% Bola de Futebol -3,63% Home Theater Micro System / Mini System -5,09% Tablet -5,30% Câmera Digital -5,66% TV -6,43% Celular e Smartphone -8,84% Camiseta de Times de Futebol -9,40% Chuteira Índice FIPE / Buscapé “Copa” -17,01% -6,65% ndice FIPE / Buscapé Geral -1,46% IPCA (*) -18% -15% -12% -9% -6% -3% 6,02% 0% 3% 6% 9% (*) Variação anual relativa ao período de janeiro a maio.. Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 44 Preços do comércio eletrônico em relação aos preços em geral A figura 4 ilustra que os preços no comércio eletrônico têm variação anual 7,2% inferior à variação dos preços médios do IPCA no primeiro semestre de 2014, e que ao longo de 2012 – antes do impacto da desvalorização cambial sobre os preços dos produtos importados que têm grande peso no e-commerce – a variação do Índice FIPE/Buscapé era cerca de 12% inferior à variação dos preços médios da economia. De qualquer forma, os números traduzem um significativo ganho de competitividade dos preços dos produtos comercializados no e-commerce em relação aos preços médios que compõem o orçamento familiar, explicando parcialmente o expressivo crescimento do setor, que em 2013 foi de 28% em termos nominais. Parcela significativa destas diferenças pode ser atribuída aos seguintes fatores: a) o Índice de Preços FIPE/Buscapé monitora uma cesta de produtos diferente daquela avaliada pelos índices de preços gerais, ou seja, apenas aqueles produtos que são comercializados de forma mais significativa por meio da Internet; b) os pesos dos produtos que compõem o Índice FIPE/Buscapé são bastante diferentes dos pesos dos mesmos produtos nos índices genéricos; c) o canal de distribuição monitorado pelo Índice FIPE/Buscapé é exclusivamente o e-commerce, enquanto os outros índices monitoram vários outros canais tradicionais e físicos. Figura 5 -Variações Anuais do Índice/Buscapé, IPCA e Diferença (Mês t/Mês t-12) 7,50 5,00 2,50 0,00 -2,50 -5,00 -7,50 -10,00 -12,50 1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12 1/13 2/13 3/13 4/13 5/13 6/13 7/13 8/13 9/13 10/13 11/13 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 -15,00 Var. Anual IPCA Var. Anual Fipe-Buscapé Diferença Fipe-Buscapé / IPCA Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 45 A Metodologia de cálculo do Índice de preços FIPE/Buscapé é uma responsabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, representada pelo Prof. Sergio Crispim. Contato: (+55 11) 3767-1700 / 3767-1701 / 3813-1444 Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 46 Créditos e Considerações finais Créditos / Sobre Fecomercio SP A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 48 Créditos / Sobre a Câmara-e.net A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidade multi-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina, voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico de desenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para a prática segura dos negócios eletrônicos, através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem como defendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais, relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da Camara-e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado, que incentivem a produção e a universalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os sócios da entidade representam empresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial. Acesse www.camara-e.net. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 49 Créditos / Sobre a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu parafomentar o setor de e-commerce com informações relevantes, além de contribuir com seu crescimento no país. A Associação reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais, em prol da evolução do setor. Contando com mais de 3.500 associados, a entidade sem fins lucrativos conta com diretorias específicas criadas para fomentar todo o setor, entre elas: Novos Negócios, Logística e Operações, Relações Governamentais, Pesquisas, Relações Internacionais, Meios de Pagamentos, Capacitação, Desenvolvimento Tecnológico, Empreendedorismo e Startups, Jurídica, Métricas e Inteligência de Mercado, Crimes Eletrônicos e Marketing. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 50 Informações para imprensa Divulgação de dados da E-bit A E-bit solicita que seja indicada como fonte de informação em qualquer estudo acadêmico, press release, artigo de opinião, editorial ou matéria jornalística que mencione dados coletados em seus estudos sobre o mercado brasileiro de e-commerce, em especial ao relatório WebShoppers. Reforçamos que os dados são de propriedade da E-bit e, portanto, quem os utiliza deve sempre informar qual a fonte, a fim dereforçar a credibilidade da informação eevitarque os dadosdivulgados pela empresasejam atribuídos a outras fontes. Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 51 Contato Pedro Guasti VP de Relações Institucionais do Buscapé Company Diretor Executivo da E-bit [email protected] +55 11 3848-8730 Copyright E-bit - Todos os Direitos Reservados 52
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