2016 - 1 - PENSAMENTO e VONTADE
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2016 - 1 - PENSAMENTO e VONTADE
Pensamento e Vontade Pensamento e Vontade O Espiritismo estuda a respeito dos Espíritos, que podem estar na situação de desencarnados ou de encarnados. A inclusão do Capítulo 8 – Emancipação da Alma – em O Livro dos Espíritos, confirma isto. Kardec e os Espíritos reafirmam a importância do pensamento e da vontade em toda a obra da Codificação. A Gênese, cap. XIV – Os fluidos: 14. Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. (...) Algumas vezes, essas transformações resultam de uma intenção; doutras, são produto de um pensamento inconsciente. Basta que o Espírito pense uma coisa, para que esta se produza, como basta que modele uma ária, para que esta repercuta na atmosfera. É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha quando vivo na época em que o segundo o conheceu, embora haja ele tido, depois dessa época, muitas encarnações. Apresenta-se com o vestuário, os sinais exteriores — enfermidades, cicatrizes, membros amputados, etc. — que tinha então. Um decapitado se apresentará sem a cabeça. Não quer isso dizer que haja conservado essas aparências, certo que não, porquanto, como Espírito, ele não é coxo, nem maneta, nem zarolho, nem decapitado; o que se dá é que, retrocedendo o seu pensamento à época em que tinha tais defeitos, seu perispírito lhes toma instantaneamente as aparências, que deixam de existir logo que o mesmo pensamento cessa de agir naquele sentido. Por análogo efeito, o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. (...) Para o Espírito, que é, também ele, fluídico, esses objetos fluídicos são tão reais, como o eram, no estado material, para o homem vivo; mas, pela razão de serem criações do pensamento, existência deles é tão fugitiva quanto a deste. a 15. (...) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito. Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. (...) o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus. Mãos de Luz – Barbara Ann Brennan O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. LE - 662 Pensamento e vontade – Ernesto Bozzano Já os magnetizadores da primeira metade do século passado haviam notado que os sonâmbulos não só percebiam o pensamento das pessoas com quem se punham em relação, sob a forma de imagens geralmente localizadas no cérebro, com também, eventualmente, fora dele, e mais ou menos imersos na aura da pessoa que, na ocasião, tinha na mente o pensamento correspondente à imagem. Videntes - entre eles Annie Besant e Leadbeater – percebem que as ditas formas do pensamento não se restringem às imagens de pessoas e coisas, mas atingem as concepções abstratas, as aspirações do sentimento, os desejos passionais, que revestem formas características e estranhamente simbólicas . A usura, a ambição, a avidez, produzem formas retorcidas, como que dispostas a apreender o cobiçado objeto. COBIÇA INTENSA, EGOÍSTA O pensamento, preocupado com a resolução de um problema, produz filamentos espirais. Os sentimentos endereçados a outrem, sejam de ódio ou de afeição, originam formas-pensamentos semelhantes aos projéteis. A cólera, por exemplo, assemelha-se ao ziguezague do raio, o medo provoca jactos de substância pardacenta, quais salpicos de lama. MEDO CRÔNICO PAVOR SÚBITO, PÂNICO AGUDO Ciúme vigilante Ciúme agressivo CÓLERA CONTIDA E CÓLERA AGRESSIVA Desespero e depressão pela morte de um ente querido Reflexão sobre a morte por quem conhece a vida espiritual No caso em que pensamentos maus ou bons são projetados para determinadas pessoas, com o fim de levarem a cabo alguma missão, devem encontrar na aura de quem os recebe materiais capazes de responder às suas vibrações. Nenhuma combinação de matéria pode vibrar fora de certos limites, e se a forma de pensamento está além dos limites em que a aura é capaz de vibrar, não pode afetá-la de nenhuma maneira. Por conseguinte, o pensamento retrocede para quem o gerou com uma força proporcional à energia empregada para projetá-lo. Annie Besant e Leadbeater - Formas pensamento Outro sensitivo clarividente, E.A. Quinton, refere: A avidez e análogas emoções, por sua parte, originam formas retorcidas, curvas, semelhantes às garras do falcão, como se as pessoas que as emitem desejassem algo empalmar em benefício próprio. (Ligth, 1911, pág. 401; apud Pensamento e vontade, E. Bozzano). Todo pensamento cria uma série de vibrações na substância do corpo mental, correspondentes à natureza do mesmo pensamento (...) O corpo mental, graças ao impulso do pensamento, exterioriza uma fração de si mesmo, que toma forma correspondente à intensidade vibratória, tal como o pó de licopódio que, colocado sobre um disco sonante, dispõe-se em figuras geométricas, sempre uniformes em relação com as notas musicais emitidas. Ernesto Bozzano - Pensamento e vontade Este estado vibratório da fração exteriorizada do corpo mental, tem a propriedade de atrair, no meio etéreo, substância sublimada análoga à sua. Assim é que se produz uma forma pensamento, que é, de certo modo, uma entidade animada de intensa atividade, a gravitar em torno do pensamento gerador... Se este pensamento implica uma aspiração pessoal de quem o formulou - tal como se dá com a maioria dos pensamentos volteia, então, ao derredor do seu criador, pronto sempre a reagir benéfica ou malèficamente, cada vez que o sinta em condições passivas. Todavia, apresso-me a declarar que, para as afirmações dos sensitivos, relativamente às formas concretas do pensamento, isto é, forma-pensamento representando pessoas ou coisas, há na fotografia uma prova absoluta, de vez que a chapa as registra. (...) possibilidade da sua persistência mais ou menos longa nos ambientes em que se formam, desse modo originando um grupo especial de fantasmas assombradores. (...) o fenômeno depende da intensa vitalidade da idéia geratriz. Muito mais provável é, portanto, que o fantasma de um assassino assombre o local do seu crime do que o de sua execução quando condenado pela justiça humana. Os melhores resultados, com a reprodução de fisionomias e indivíduos, foram obtidos fortuitamente, isto é, quando não havia propósito de fotografar uma forma pensamento, ou seja, uma escotografia. (...) a vontade constitui obstáculo à sua livre manifestação. Mediunidade: temas indispensáveis para os espíritas Luiz Gonzaga Pinheiro Examinamos casos de encarnados que liam informações de outras mentes e que davam ordens mentais sempre obedecidas, tal como fazia Wolf Messing, o homem que trabalhava para Stálin. Para ser admitido junto ao tirano russo, Messing teve que passar por dois testes bastante convincentes. No primeiro, Stálin determinou que ele assaltasse um banco, de onde deveria roubar 100 mil rublos. Messing simplesmente sacou de uma folha em branco de um caderno escolar, abriu uma maleta de mão e deu a ordem mental para que o caixa interpretasse o papel como sendo um cheque com o citado valor. O caixa olhou para o papel, abriu o cofre, acondicionou o dinheiro na maleta, sendo esta entregue ao falso cliente, que saiu tranquilamente, indo juntar-se às testemunhas que a tudo assistiam. Pretendendo obter um teste conclusivo, uma prova de fogo, Stálin determinou que Messing chegasse até a sua residência particular, sem nenhum documento de identificação ou salvo-conduto, superando a barreira de guardas e agentes secretos que o rodeavam diuturnamente. Após alguns dias, quando Stálin trabalhava em sua casa de campo, Messing entrou calmamente, sem sinais de ter sido molestado por ninguém. Diante daquele espantoso fato, a pergunta mais óbvia seria: Como conseguiu isso? E Stálin a fez. Muito simples, respondeu Messing. Disse mentalmente a cada pessoa que encontrava: Eu sou Beria... Eu sou Beria... e todos iam se afastando da minha frente, com saudações e boas vindas. Laurenti Beria era nada menos que o chefe da polícia secreta russa. O Livro dos Espíritos 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? ―Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!‖ 910. Pode o homem achar nos Espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões? ―Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons Espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles.‖ O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. 19 Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. – Um Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
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