Como pode um doente estar mais informado através da Internet?

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Como pode um doente estar mais informado através da Internet?
Campus Sanofi
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https://www.campussanofi.com.pt
Como pode um doente estar mais informado através da
Internet?
Os farmacêuticos e qualquer profissional de saúde em geral têm receio da informação que
pode chegar ao doente através da Internet. Sempre que um doente é diagnosticado com uma
doença, a primeira coisa que faz é ir ao Google para saber mais informação e para ver o que
lhe pode acontecer.
Para corrigir isto, o que faço enquanto profissional de saúde é recomendar páginas web de
conteúdo fiável, fáceis de entender para o doente, onde possa consultar a sua doença,
conhecer os sintomas, evolução, tratamento… Um bom exemplo são as páginas criadas por
especialistas na matéria e apoiadas por profissionais de saúde (por exemplo:
blogdelhipertenso.blogspot.com ou dermapixel.com). Podemos anotá-las e disponibilizá-las aos
doentes quando nos peçam informação relacionada.
Outra opção para o doente é interagir com o profissional através de redes sociais. Há
profissionais mais activos e que podem ajudar através da Internet. Podemos dar
recomendações, fazer seguimentos…
A última opção é o doente que ajuda o doente. Existem sempre pessoas com boa formação
que criam associações de doentes de uma doença e que se posicionam na Internet para ajudar
mais pessoas e para difundir informação “de qualidade”. Na página somosdoentes.com pode
encontrar todas as associações de doentes de Espanha.
Também têm utilidade para o profissional de saúde; se um doente conta a evolução da sua
doença, o profissional pode saber mais sobre a mesma e descobrir sinais ou sintomas que não
se verificavam noutros casos clínicos. Graças a uma interacção profissional-doente, cria-se um
benefício mútuo: o doente conhece mais a fundo a sua doença e os profissionais obtêm mais
informação sobre a mesma.
Que ferramentas pode utilizar o farmacêutico para melhorar a comunicação com os
doentes?
É cada vez mais fácil ter o doente mais “perto” de nós, podendo perguntar, opinar, discutir…
Devemos estar disponíveis para o nosso doente sempre que for possível.
Como fazê-lo?
A minha melhor ferramenta são as redes sociais, quer através de mensagens privadas ou do
meu perfil/perfil da farmácia, o doente deve ter a possibilidade de contactar connosco. As
perguntas que surgem nas nossas redes sociais também podem servir para outros doentes,
seja porque essa pergunta lhes interessa ou porque pode motivá-los a perguntar outras coisas.
Outra possibilidade é através de mensagens por telemóvel. Como se explica no blog de ideias
para relançar a farmácia, basta ter um smartphone na farmácia e responder a tudo o que nos
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pedirem num tempo aceitável; também podemos avisar o cliente que temos a sua encomenda,
permitir que nos enviem imagens do produto que procuram...
Por último, o correio electrónico: devemos aproveitar sempre uma visita à farmácia para facilitar
o nosso endereço de correio electrónico a todos os doentes que requeiram um seguimento,
que precisem de colocar dúvidas, que não sejam clientes habituais mas queiram fazer
encomendas, que sejam estrangeiros e estejam interessados nos nossos produtos…
Qualquer caminho é bom desde que o cliente possa sempre contactar connosco e que não
sejamos apenas dispensadores de produtos. Deste modo, oferecemos uma “segurança”
acrescentada e o doente sabe que estamos disponíveis para solucionar as suas necessidades,
fidelizando-o ainda mais.
Baltasar Pons
@bpt1111
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