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INFORMATIVO PRODUZIDO PELO PROGRAMA JUDICIAL DE CONCILIAÇÃO - Nº 25 - 13/02/16 Fotos: Ana Marilce Resgate da dignidade e acompanhamento individualizado Gleide com sua filha Keila: mudança de casa e de vida Uma das primeiras ações do Programa Judicial de Conciliação foi a vistoria de algumas moradias próximas ao Viaduto do Correios, na Vila da Paz, que corriam o risco de desabarem após um incêndio ocorrido em 2014. As famílias em situação de risco foram retiradas do local e encaminhadas para o aluguel social. Essa ação se estende até hoje e já beneficia quase 100 famílias ao longo do Anel Rodoviário. O processo de remoção dessas famílias é feito em conjunto com a Defensoria Pública da União, que avalia se a família está dentro dos critérios estabelecidos para ter direito a esse benefício. Fazem parte dessa avaliação o laudo técnico da casa e o estudo socioeconômico dos moradores. Caso tenha um parecer favorável após as análises feitas, o processo é peticionado e encaminhado para a Justiça. Segundo a assistente social da DPU, Elaine Pereira, essa é uma ação considerada emergencial para as famílias que ainda não foram conciliadas e visa resgatar o direito dos moradores que vivem em locais de grandes riscos geológicos ou sociais. Os pedidos deferidos são encaminhados para o Eixo Assistência Social e Saúde, que delibera internamente quem será o responsável pelo acompanhamento da família. Inicia-se, então, a busca por uma nova moradia para alugar e, assim que localizada, os peritos judiciais avaliam se ela é adequada para a mudança da família. “Muitas das residências não atendem aos critérios estruturais, de iluminação, ventilação ou segurança João Camilo na assinatura do contrato de aluguel exigidos. Não podemos tirar o morador de uma área de risco para colocar em outra”, comentou a engenheira civil, Maria Good God, ao explicar que esse deve ser um processo criterioso. Famílias beneficiadas Um dos mais recentes beneficiados pelo aluguel social é o jovem metalúrgico João Camillo, que morava às margens do Anel desde criança, na companhia dos três irmãos. O risco de desabamento da residência foi identificado pelos peritos judiciais, durante a selagem no bairro Bom Destino. A assistente social Ellen Boncompagni foi quem acompanhou a assinatura do termo de locação tanto para o locatório quanto para o novo inquilino: “Essa é a hora de deixar tudo claro para ambas as partes”, comentou. Após a assinatura do contrato o beneficiário assina o termo de demolição e a derrubada da moradia é feita em até 15 dias após a sua mudança. Mesmo no novo imóvel, os beneficiários continuam sendo acompanhados pelos peritos judiciais. Histórias de transformação Uma das primeiras beneficiárias do aluguel social foi a moradora da Vila da Paz Gleide Aparecida que saiu de Caeté em busca de uma vida melhor na capital. Há um ano e seis meses no aluguel, a copeira conta sobre essa mudança em sua vida: “Meu barraco era de madeirite e estava com uma das paredes escorada por pneus. Não sabia o que era dormir. Eu antes só cochilava com medo de ter que sair às pressas no meio da noite, por conta de algum acidente. Certa vez, um caminhão deu uma freada, quebrou a mureta do viaduto e quase morremos lá embaixo nesse dia. Hoje tenho um endereço, posso comprar nas lojas e sou respeitada. As pessoas julgam não pelo caráter, mas pelo lugar onde vivemos”, contou emocionada. A filha Keila Lorene, de 16 anos, também reconhece a importância da mudança para a sua família. “Na escola eu sempre era zuada por morar na favela. Hoje, já me tratam normal”, contou. As famílias têm garantido esse benefício provisório até que as moradias definitivas sejam construídas. Uma equipe de peritos faz o acompanhamento desses núcleos familiares, reintegrando-os na sociedade. Para o coordenador do Eixo Assistência Social e Saúde, Luis Antônio Batista Tonaco, esse acompanhamento individualizado das famílias é fundamental no processo de adaptação dos moradores na nova moradia: “O aluguel social é um laboratório vivo do processo de reassentamento dessas famílias”, concluiu. Visita domiciliar no bairro Bom Destino Felipe Chimicatti Finalizada selagem no bairro Bom Destino Uma vez seladas, as famílias passam a ser assistidas de perto pelo Programa. Seu processo recebe uma espécie de etiqueta (convencionalmente chamada de selo) que é afixada na entrada de suas residências. Esse selo corresponde à identificação da família e de seu respectivo imóvel dentro do Programa. Após o procedimento as famílias recebem o contrasselo, documento informativo que comprova a realização da visita. O processo de selagem no bairro Bom Destino teve início no dia 20 de julho de 2015 e se encerrou no dia 31 de janeiro de 2016. O longo prazo de atuação se deu, principalmente, pelas características geográficas do bairro e pela diversidade e grande quantidade de moradias seladas. Diferente de algumas vilas atendidas pelo Programa, o Bom Destino tem algumas características de uma cidade do interior: “Determinadas casas são um pouco mais amplas, outras menores e ramificadas, espalhadas em um longo trecho de rodovia com trânsito de caminhões e carretas muito intenso, o que tornou necessário o apoio da Polícia Rodoviária Federal em determinados pontos, a fim de garantir a segurança das equipes em campo”, ponderou Maria Elizabeth Moreira, psicóloga da Equipe de Sustentabilidade do Eixo Urbanismo. Isso dificultou o acesso dos peritos e o trânsito entre as Peritos do Programa Judicial de Conciliação terminaram, em janeiro de 2016, o procedimento de selagem das casas do bairro Bom Destino, em Santa Luzia. Em caráter de mutirão as últimas visitas, realizadas nos dias 30 e 31 de janeiro, cumpriram o processo de abordagem junto às famílias que não estavam presentes nas inspeções anteriores. Nessa última etapa do processo, foram visitadas cerca de 60 residências ao longo do Anel, totalizando mais de 450 moradias seladas. Uma equipe multidisciplinar de 32 profissionais realizou o levantamento de aspectos construtivos e medição dos imóveis, bem como o preenchimento do Cadastro de Benfeitorias e do Cadastro Social com as famílias. A etapa de selagem é imprescindível para a efetivação dos processos de remoção e reassentamento, além de subsidiar as equipes de peritos com informações que possam orientar as futuras ações voltadas para a garantia e defesa de direitos dessas famílias expostas a fatores de risco. residências para atender todas as famílias. Do ponto de vista dos moradores Francisco da Silva não tem acesso a água nem luz elétrica. Homem de estatura média, cabelos grisalhos e barba cerrada, trabalhava como marceneiro no bairro Planalto. Hoje, desempregado, vive de eventuais trabalhos temporários e reside em uma casa localizada a 100 metros do Anel. Natural de Ceres, em Goiás, Francisco passou a juventude nas proximidades do local onde hoje reside. Adquiriu a casa do seu ex-sogro, quando ainda era casado. Depois do divórcio, passou a viver sozinho. “Se for para escolher um local para ficar, prefiro ficar aqui nas redondezas. Não gosto muito de apartamento, prefiro morar em casa. Não que não iria para um apartamento, mas vivi minha vida inteira perto da terra”, contou. Para aqueles moradores que não conseguem estar presentes no ato da visita dos técnicos, o Programa assegura uma ampla divulgação e realiza as ações em dias e horários diversificados, a fim de contemplar todas as moradias. Entretanto, existem casos em que os moradores não são encontrados. Isso dificulta a identificação e o acompanhamento dessas famílias. Por isso, os peritos judiciais sempre deixam nos locais uma “Declaração de Ausência”, concedendo orientações sobre as próximas visitas, bem como um telefone para facilitar as interlocuções do Programa com as famílias. Ana Marilce Encontro debate temas relacionados ao reassentamento tidas efetivadas na BR-381 também foram compartilhadas durante o encontro e explicadas como são feitas as avaliações psicossocial, técnica e ambiental. Já no segundo dia do evento foram detalhadas as ações de acompanhamento social, que auxiliarão em todo o processo da mudança física e comportamental dos beneficiários. Fez parte da atividade a exibição de uma ex..........Para difundir toda a metodologia de periência bem-sucedida de um programa trabalho para colaboradores e parceiros, o habitacional no Chile. Em seguida, os peritos responsáEixo Urbanismo realizou, nos dias 21 e 22 de janeiro, um workshop detalhando o pro- veis por ações relacionadas ao pré-reassencesso de Compra Assistida e das ações re- tamento comentaram as diferenças entre a lacionadas ao Pré-Reassentamento. A ati- atuação na BR-381 e no Anel Rodoviário. vidade foi realizada na sede do Programa Outro ponto explicado pela psicóloga Denie permitiu uma ampla discussão sobre os se Garófalo foi o processo de sensibilização temas, de maneira multidisciplinar. Foram e acompanhamento feito com as famílias. abordados aspectos não só relacionados Todas essas ações oferecem às famílias ao reassentamento, mas também à promo- uma visão mais ampla sobre qualidade de ção do acesso à cidade e aos recursos nela vida e da relação com os espaços individudisponíveis para a população. ais e coletivos, perpassando por direitos e As experiências de compras assis- deveres. Denise ainda explicou que depois de definidas as modalidades de reassentamento (Indenização, Compra assistida ou Unidade habitacional), as formas de moradias possíveis (apartamento, casa, sobrado, lote/construção, chácara/sítio) e os terrenos/edificações captados pela equipe de prospecção é que se inicia efetivamente o pré-morar. O evento, além de capacitar e discutir temas relacionados ao direito à moradia, integrou os novos colaboradores do Programa, que iniciaram suas atividades no dia 18 de janeiro. O encontro contou ainda com dinâmicas para o esclarecimento de dúvidas, análise de casos e debate de situações já vivenciadas pela equipe. O resultado de todo o evento será avaliado e discutido pelos peritos para a elaboração de um manual com as perguntas frequentes e principais questões relacionadas às temáticas trabalhadas pelo Programa Judicial de Conciliação. Crianças e jovens das Vilas da Luz, da Paz e Pica Pau celebraram o fim do período de férias escolares com uma tarde de atividades na Vila de Passagem. O evento aconteceu no dia 29 de janeiro e contou com diversas oficinas propostas pelos peritos judiciais. A dinâmica das atividades, proposta pelo Eixo Socioeducativo em parceria com os novos colaboradores do Eixo Urbanismo, foi feita em forma de rodízio para que todos os participantes pudessem vivenciar as oficinas em grupos de acordo com a idade. Ao final, todos se integraram em um momento de atividades recreativas. “A participação dos novos colaboradores mostra a diversidade do Programa e já os estimulou a trazerem contribuições a partir de sua área de formação no envolvimento com a comunidade,” ressaltou o coordenador do Eixo Urbanismo, Rodrigo Santos. O evento também reforçou a importância da cooperação entre os eixos na realização de atividades com os moradores das vilas. “As oficinas desenvolvidas pelo Urbanismo ajudam a ter sempre em mente a dinâmica habitacional, objetivo principal do Programa. É muito bacana um trabalho interligado entre os eixos”, ressaltou a técnica social do Eixo Socioeducativo, Tatiana Silva. Entre as atividades propostas estava um jogo de tabuleiro gigante, cujas peças eram os próprios participantes. O objetivo da ação era trabalhar a importância da coleta de recursos não só pelo humano, mas dos outros seres vivos. “Eu gostei de acertar as perguntas no jogo. Andei nas peças e imitei o João-de-barro”, contou logo após vencer a competição, Rhian Augusto, de 12 anos, morador da Vila da Luz. A oficina estimulou o raciocínio e a importância de cada reino para a construção do meio ambiente. Ana Elisa O direito à cidade Para promover o acesso a espaços públicos, o Eixo Socioeducativo realiza diversas atividades com as vilas atendidas pelo Programa. Uma dessas ações continuadas foi a visita orientada ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas. Ela já foi feita três vezes com grupos de diferentes comunidades. A última visita foi feita no dia 12 de janeiro para cerca de 30 pessoas entre jovens, crianças, adolescentes e adultos, moradores da Vila Pica Pau. A moradora Ana Lúcia do Nascimento Coelho, de 67 anos, aproveitou essa oportunidade para ir conhecer o espaço. “Achei muito interessante. Aprendi muita coisa que eu não sabia e vi muitas coisas que não tinha visto, valeu muito a pena. Voltei aprendendo cada vez mais”, relatou a moradora. De acordo com a estagiária do Eixo que acompanhou o grupo, Jaana Braz, essas visitas funcionam como uma continuidade dos projetos já desenvolvidos com esse público: “Foi a primeira visita guiada dos moradores da Pica Pau ao museu. Os participantes mostraram grande interesse nos fósseis expostos, sempre relacionando-os com filmes e desenhos que já assistiram na televisão”, completou. Outro passeio orientado foi feito no dia 2 de dezembro, com a participação de 17 jovens da Vila da Luz. Eles demonstraram bastante interesse nos fósseis que estavam em exposição, em como foram encontrados e na evolução dos dinossauros que ali estavam representados. Já os moradores da Vila da Paz estiveram no local no dia 30 de junho. O grupo, de cerca de 15 adolescentes, conheceu um museu pela primeira vez. O que mais chamou atenção dos jovens foi o formigário em pleno funcionamento. A peça possibilita a observação a olho nu do comportamento das formigas. A jovem de 14 anos, Samara de Aquino Costa, ficou intrigada com o comportamento dos pequenos animais. Outra atividade foi feita para avaliar o que as crianças consideram importante no local onde vivem. Foi afixado na parede um cartaz, em forma de casa, para os participantes colarem nele desenhos que eles produziram indicando o que era bom ou não na comunidade em que moravam. “Nunca tinha trabalhado em um lugar que tivesse ações como esta. Trazer para as crianças reflexões sobre a moradia e ver como eles respondem a este estimulo é muito bom”, comentou o engenheiro de produção civil, Lucas Carvalho. Pela proximidade do carnaval, o evento também promoveu a confecção de máscaras artesanais e uma oficina musical, que permitiu uma introdução das batidas dos ritmos latinos, funk e afro reggae. “Foi um momento de as crianças aprenderem a se expressar com música usando latinhas e o próprio corpo como instrumento,” explicou o perito responsável pela atividade, Pablo Ribeiro. A ação rendeu muita diversão e risadas entre os garotos, como comentou a jovem de 8 anos da Vila da Luz, Nicole Maria: “Tocar com máscara foi muito legal e ainda aprendi um batuque que vou tocar no carnaval”. Encontrão geral de fevereiro Mais uma reunião envolvendo todos os colaboradores dos seis eixos de trabalho do Programa Judicial de Conciliação foi feita, no dia 4 de fevereiro, na sede administrativa. O evento teve início com a coordenadora geral dos peritos, Mônica Abranches, explicando as novas diretrizes de trabalho para 2016. “Faremos os ajustes necessários para o bom andamento das ações. Quem trabalha com projetos sociais sabe que é sempre preciso alinhar as metas em cada momento do processo,” disse. Também foram repassadas informações sobre as reformas na sede atual e outras questões administrativas. Ana Marilce Ana Marilce Tarde de oficinas na Vila de Passagem Em seguida, foi a vez dos novos colaboradores que ingressaram no Programa se apresentarem. Em janeiro, representantes de todos os eixos se reuniram semanalmente para a elaboração dos planos e metas para os próximos 6 meses nas quatro vilas prioritárias do Programa. O diagnóstico e as ações planejadas por vila foram detalhados durante o evento. O encontrão contou ainda com uma exposição de fotos e fanzines produzidos por jovens do bairro Bom Destino, além de uma mini gincana de carnaval para descontrair e integrar todos os presentes, com desfiles e marchinhas. Paula Lanza Evento de férias leva esporte e arte ao bairro Bom Destino Na segunda quinzena de janeiro, a Escola Municipal Jaime Avelar Lima, no bairro Bom Destino (Santa Luzia), ficou movimentada, mesmo sendo férias escolares. De 18 a 29 de janeiro, o Eixo de Mobilização e Comunicação Social realizou o evento Conviver Brincando, que incluiu atividades como futsal, futebol americano, rugby, vôlei, basquete, dança, ginástica olímpica, peteca, slack line, tênis de mesa, bambolê, voleiçol (vôlei com lençol) e jogo de tabuleiro gigante. As atividades foram coorde- nadas pelo Núcleo de Educação Física e contou com o apoio do Núcleo de Arte Educação, que fechou o evento com uma oficina de percussão, realizada pelo músico Tatá Santana. “Gostei muito de mexer com os instrumentos musicais e de jogar bola”, contou Mateus Felipe da Silva, de 13 anos. Quem também gostou de praticar o esporte de preferência nacional foi Angel Max, de 12 anos: “O que mais gostei nas duas semanas foi o futebol, porque senti que tivemos um bom desenvolvimento. O evento foi muito bom porque senão a gente estaria em casa, sem ter muito o que fazer”, disse. Teve gente que foi visitar a família no bairro Bom Destino e acabou ficando as duas semanas para aproveitar as atividades. É o caso de Kassia Tainá Nicolau, de 12 anos, moradora de Nova Contagem. Na companhia dos primos, ela participou ativamente de todos os dias de evento. “O objetivo do Conviver Brincando foi resgatar a função social da escola, por meio da proposta da escola aberta à comunidade”, explicou o técnico em práticas esportivas Alexandre Bloise. Também foi realizada uma capacitação da equipe de professores dos Ensinos Fundamental I e II da instituição (cerca de 70 pessoas), no dia 1º de fevereiro. Na ocasião, os técnicos expuseram algumas maneiras inusitadas de como facilitar a prática pedagógica e a assimilação de conteúdos pelos estudantes. Além disso, apresentaram a proposta da escola aberta em todos os finais de semana para a realização de práticas esportivas e artísticas. Desenhos, colagens, fotografias e textos próprios. Essa foi a proposta da oficina de fanzine realizada pelo Núcleo de Comunicação Social entre os dias 20 e 29 de janeiro, durante o evento Conviver Brincando. As oficinas foram ministradas em quatro dias pelos analistas de comunicação Paula Lanza e Felipe Chimicatti, que acompanharam todo o processo de produção de fanzines. Também fez parte da atividade uma oficina de fotografia, por meio da qual os alunos puderam apresentar e fotografar o próprio bairro. Segundo Paula, a valorização da comunidade em que vivem e do espaço que dividem foi parte central das oficinas, que tinham como meta empoderar e dar voz aos jovens envolvidos na atividade: “Acostumados a ouvirem falar de seu bairEXPEDIENTE ro e de sua escola nos jornais e na TV por uma perspectiva negativa, focada na criminalidade, no abandono, no isolamento em relação às políticas públicas, desta vez foram os alunos que, sem censura, ditaram as regras, fotografaram, contaram sua história e apresentaram o seu espaço, afirmando o seu lugar no mundo”. A jovem Izabelly Caroline, de 8 anos, contou ter ficado muito empolgada com as oficinas. “Achei fácil de mexer na câmera e fotografei tudo que achei bonito. No meu bairro tem muitas árvores, morros e flores e deu pra registrar muita coisa”, contou. Oficina de mascote Outra atividade que marcou o encerramento desse evento feito no período das férias escolares foi a criação de uma mascote para o bairro. A oficina teve início com uma dinâmica, na qual os jovens desenharam seu personagem de desenho animado preferido. Em seguida, um jogo de perguntas foi feito e os colegas tinham que adivinhar qual personagem a pessoa havia desenhado por meio de dicas como forma, cor e traços físicos. Informativo produzido pelo Setor de Comunicação Social do Programa Judicial de Conciliação Coordenação geral dos peritos: Mônica Abranches Coordenação de Eixo: Hélia Leomara Jornalista Responsável: Alexandre Dutra - 12.783/MG Textos: Ana Marilce, Paula Lanza, Ana Elisa e Alexandre Dutra Projeto Gráfico: Bruno Santos Também foram exibidas diversas mascotes para que os jovens adivinhassem o nome, qual organização elas representavam e o que elas simbolizavam. Além disso, foi apresentada a mascote do Programa: a Berê. Através das características do bairro que os próprios jovens mencionaram, eles definiram que a melhor mascote para representá-los seria um pombo. A criação foi feita de forma coletiva e colaborativa: todos puderam opinar na forma e na cor dessa mascote, que foi batizado como pombo-destino. “Aqui no bairro tem muitos pombos e é um animal que representa destino, então gostei dessa escolha. A mascote no computador ganhou cores e achei que o resultado ficou muito legal”, contou o jovem Erick Gonçalves, de 11 anos. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização Comentários e sugestões: [email protected] Site: www.conciliabr381.com.br Contato Geral: (31) 3493-7146 Endereço: Rua José Rachel de Pinho, 213, Jardim Vitória Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31975-320 Alexandre Dutra Alexandre Dutra Estímulos à criatividade e construção de identidade