- Câmara Municipal de Ourém
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Relatório de Gestão – 2009 Índice Nota Introdutória 5 1 – Conjuntura 7 1.1 – Economia Mundial 7 1.2 – União Europeia e Zona Euro 9 1.3 - Nacional 11 1.3.1 – Evolução Político-legal 11 1.3.2 – Enquadramento macroeconómico 16 1.3.3 – Portugal no contexto global 21 1.4 – Conjuntura na área do Município 23 1.4.1 – Caracterização do Município 23 1.4.2 – Análise SWOT 24 1.4.2.1 – Pontos Fortes 24 1.4.2.2 – Oportunidades 24 1.4.2.3 – Pontos Fracos 25 1.4.2.4 – Ameaças 26 1.4.3 – Indicadores relativos à área do Município 2 – Enquadramento interno 26 41 2.1 – Alterações no órgão executivo 41 2.2 – Política de recursos humanos adoptada 44 2.2.1 – Estrutura orgânica e quadro de pessoal 44 2.2.2 – Evolução dos recursos humanos 44 2.3 – Actividades desenvolvidas 50 2.3.1 – Departamento de Administração e Planeamento 50 2.3.2 – Departamento de Ambiente, Ordenamento do Território e Obras 72 2.3.2.1 – Divisão de Ordenamento do Território 72 2.3.2.2 – Divisão de Ambiente 77 2.3.2.3 – Divisão de Estudos e Projectos 96 2.3.2.4 – Divisão de Obras Municipais 100 2.3.3 – Departamento de Educação, Cultura e Acção Social (D.E.A.S. e D.C.D.) 103 2.3.4 – Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação 122 2.3.5 – Projecto Municipal de Ordenamento do Território de Ourém 129 3 – Análise Orçamental 130 3.1 – Evolução do orçamento da receita por classificação económica 130 3.2 – Evolução do orçamento da despesa por classificação económica 138 Município de Ourém 1 Relatório de Gestão – 2009 3.3 – Evolução e estrutura das GOP’s por objectivos e programas 145 3.3.1 – Evolução das GOP’s 145 3.3.2 – Estrutura das GOP’s 152 3.4 – Evolução da execução orçamental 154 3.4.1 – Orçamento da Receita 154 3.4.2 – Orçamento da Despesa 155 3.4.3 – Grandes Opções do Plano 156 3.5 – Evolução dos resultados orçamentais 158 3.5.1 – Resultado corrente 158 3.5.2 – Resultado orçamental 160 4 – Fontes de Financiamento 162 4.1 – Receitas Próprias 162 4.1.1 – Estrutura das Receitas Próprias 162 4.1.2 – Evolução das Receitas Próprias 163 4.1.3 – Indicadores 164 4.2 – Outros Financiamentos 164 4.2.1 – Estrutura dos Outros Financiamentos 164 4.2.2 – Evolução dos Outros Financiamentos 165 4.2.3 – Participação do Município nos Impostos do Estado 165 4.2.3.1 – Estrutura dos Fundos Municipais 167 4.2.3.2 – Evolução dos Fundos Municipais 168 4.2.4 – Cooperação Técnica e Financeira 168 4.2.5 – Fundos Comunitários 169 4.2.6 – Endividamento Municipal 169 4.2.6.1 – Curto Prazo 169 4.2.6.2 – Médio e Longo Prazo 169 4.2.7 - Indicadores 170 5 – Aplicação dos Recursos Financeiros 172 5.1 – Despesas de Funcionamento 172 5.1.1. – Estrutura das despesas de funcionamento 172 5.1.2 – Evolução das despesas de funcionamento 173 5.1.3 - Indicadores 173 5.2 – Despesas com pessoal 174 5.2.1 – Evolução das despesas com pessoal 174 5.2.2 – Indicadores 174 5.3 – Aquisição de bens e serviços 174 5.3.1 – Evolução das despesas relativas à aquisição de bens e serviços 174 5.3.2 – Indicadores 175 Município de Ourém 2 Relatório de Gestão – 2009 5.4 – Serviço da dívida 176 5.4.1 – Evolução do serviço da dívida 176 5.4.2 - Indicadores 176 5.5 – Apoios concedidos a terceiros 177 5.5.1 – Estrutura dos apoios concedidos a terceiros 177 5.5.2 – Evolução dos apoios concedidos a terceiros 177 5.5.3 – Indicadores 178 5.6 – Investimento Municipal 178 5.6.1 – Investimento directo 178 5.6.1.1 – Evolução do investimento directo 178 5.6.1.2 – Indicadores 178 5.6.2 – Investimento total (directo e indirecto) 179 5.6.2.1 – Evolução do investimento total 179 5.6.2.2 – Indicadores 179 5.6.3 – O investimento municipal e as suas principais fontes de financiamento 6 – Cumprimentos legais na despesa 180 182 6.1 – Cumprimento dos limites legais das despesas municipais com pessoal 182 6.2 – Cumprimento do limite da capacidade de endividamento 182 7 – Análise Económico-Financeira 193 7.1 – Análise da Situação Económica 193 7.1.1 – Condições Económicas 193 7.1.2 – Proveitos 195 7.1.2.1 – Estrutura dos proveitos 195 7.1.2.2 – Evolução dos proveitos 196 7.1.3 – Custos 197 7.1.3.1 – Estrutura dos custos 198 7.1.3.2 – Evolução dos custos 198 7.1.4 – Resultados 201 7.1.4.1 – Resultado operacional 201 7.1.4.2 – Resultado financeiro 202 7.1.4.3 – Resultado corrente 202 7.1.4.4 – Resultado Líquido do Exercício 202 7.2 – Análise da Situação Financeira 203 7.2.1 Condições Financeiras 203 7.2.2 – Dívidas de terceiros 207 7.2.3 – Dívidas a terceiros 208 8 – Contabilidade de custos 210 9 – Consolidação das contas do município com as empresas municipais 214 Município de Ourém 3 Relatório de Gestão – 2009 10 – Outras disposições 219 10.1 – Proposta de aplicação de resultados 219 10.2 – Evolução previsível da actividade 219 10.3 – Factos relevantes ocorridos após o encerramento do exercício 219 Município de Ourém 4 Relatório de Gestão – 2009 Nota Introdutória Como é do conhecimento geral, houve Eleições Autárquicas no passado dia 11 de Outubro, onde a população do Município de Ourém entendeu, maioritariamente, dar a confiança a uma nova equipa política. Em consequência desse voto de confiança, deuse o início de um novo ciclo político, resultando na composição de um novo Executivo Municipal, o qual somente tomou posse a 30 de Outubro de 2009. A responsabilidade de gestão dos primeiros 10 meses foi do anterior executivo e teve consequência nos actos de gestão dos restantes 2 meses do ano, pelo que se torna incongruente este executivo justificar o Relatório de Gestão de 2009. No entanto, e sem pretendermos ser exaustivos, podemos resumir a gestão do último ano como uma gestão marcada pelo pendor eleitoralista, com um incremento inusitado de despesa em pequenas obras públicas, algumas das quais com procedimentos pouco “ortodoxos” ou mesmo sem qualquer procedimento. Em consequência dessa realidade, os 2 meses de gestão deste Executivo em 2009, resumem-se pouco mais do que a conhecer “os cantos à casa”, contabilizar a despesa efectuada pelo anterior executivo no período pré-eleitoral e planear o ano de 2010 e a reorganizar os serviços. Por outro lado, a gestão dos diversos executivos que nos antecederam deixaram-nos uma herança pesada, motivo pelo qual, e como também é público, decidimos encomendar uma auditoria externa a uma empresa conceituada no mercado, a Deloitte. Cremos que o resultado final da auditoria não venha a divergir significativamente da situação apresentada neste Relatório de Gestão. Não se pretendeu com esta auditoria fazer uma “caça às bruxas” nem pôr em causa a inquestionável competência do responsável pela Divisão Administrativa e Financeira, uma vez que as opções e critérios de gestão (ou a sua ausência) não são da sua responsabilidade mas sim dos decisores políticos. Município de Ourém 5 Relatório de Gestão – 2009 Pretendeu-se, com a referida auditoria, ter a visão de uma entidade externa aos Serviços para que aos olhos de todos não suscitem dúvidas, se salvaguarde a honorabilidade dos Técnicos que elaboraram o Relatório e se esclareça um ponto de situação rigoroso e que sirva de partida para um novo ciclo de gestão, daí a componente prospectiva que se impôs ao estudo solicitado. No entanto, dada a complexidade desse trabalho e também de alguns contratempos verificados, e porque importa ser rigoroso, ainda não foi possível à Deloitte fazer a entrega do relatório final da auditoria, estimando-se que essa ocorra a tempo de ser apresentada em Assembleia Municipal de Junho de 2010. Para finalizar, e em jeito de conclusão, não pretende este executivo passar o tempo a olhar para o passado, importa-nos sim, olhar para a frente, pretendendo no entanto saber o ponto exacto em que se iniciou a viagem rumo ao futuro, que queremos construir num novo paradigma de gestão, planeamento e rigor na defesa do interesse dos munícipes, origem e destino do nosso empenhamento. Ourém, Abril de 2010 O Presidente da Câmara Paulo Fonseca Município de Ourém 6 Relatório de Gestão – 2009 1. Conjuntura 1.1 Economia mundial Após anos de robusto crescimento, a economia mundial começou a desacelerar rapidamente, face a uma crise financeira, iniciada no Verão de 2007, que se agudizou em Setembro de 2008, instalando-se o pânico nos mercados financeiros, tendo-se assistido a um aumento dos riscos sistémicos, com a relutância das instituições financeiras em se exporem entre si, circunstância que conduziu a uma exponencial subida das taxas de juro do mercado interbancário. Face aos acontecimentos, verificou-se um aumento da desconfiança e a aversão ao risco estagnou totalmente a liquidez nos mercados de capitais, contribuindo significativamente para a paralisação do sistema financeiro e para a ocorrência de situações de insolvência, condições que forçaram os bancos centrais a assumirem-se como o único recurso para obter liquidez (lenders of only resort). Complementarmente, a selectividade na concessão do crédito foi substituída por um abrupto corte, contribuindo para que as perspectivas económicas se agravassem, pese embora estas já não manifestassem cenários positivos. Com o objectivo de se debelarem os riscos decorrentes da crise financeira, numa acção concertada das autoridades a nível global, encetou-se uma descida das taxas de juro, nomeadamente nos EUA, Europa, Ásia e Austrália, acção complementada pela intervenção dos diferentes Estados nos respectivos financeiros, nomeadamente, injectando recursos, nacionalizando instituições, garantindo as operações de financiamento entre bancos e garantindo a dívida bancária. Neste âmbito, o ano de 2009 fica pautado por um ano de recessão económica, embora já se tenham sentido os primeiros indícios de expansão da economia global, impulsionada pelo crescimento das economias asiáticas, pela aparente estabilização dos mercados financeiros e pela notória intervenção pública sem precedentes verificada nas economias mais avançadas. Contudo, as economias emergentes e em Município de Ourém 7 Relatório de Gestão – 2009 vias de desenvolvimento, encontraram-se numa fase da recuperação económica manifestamente mais avançada. Não obstante a existência de alguns indicadores económicos que denunciam uma inversão da crise económica mundial, o ritmo desta recuperação foi manifestamente lento, e a actividade económica permaneceu em níveis substancialmente inferiores aos verificados no período pré-crise. Verificaram-se sinais de gradual estabilização dos preços de retalho, bem como na recuperação quer dos níveis de confiança dos consumidores quer dos mercados inerentes à habitação. Com a melhoria das perspectivas económicas, os preços das matérias-primas inverteram os baixos preços observados no início de 2009 e o comércio mundial iniciou a sua recuperação. Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), as fortes políticas públicas desenvolvidas quer pelos países mais desenvolvidos quer nas economias emergentes, permitiram suportar a procura e eliminar os receios de uma depressão global mais acentuada. Note-se que se assistiu à maior quebra da actividade económica e do comércio mundial, desde a Segunda Guerra Mundial. Complementarmente, o consumo e o investimento revelam algum fortalecimento, embora notoriamente ténue, mantendo-se as condições apertadas de financiamento em muitas economias. Deste modo, as previsões de Janeiro de 2010 do FMI, estabeleceram uma quebra do crescimento da economia mundial na ordem dos 0,8%. Relativamente aos EUA, o PIB denota uma quebra na ordem dos 2,4% em termos homólogos reais no ano de 2009 (+0,4%) em 2008), para o qual contribuiu a diminuição de todas as componentes, tendo sido particularmente acentuada a do investimento privado e das exportações. No que concerne às economias emergentes, estima-se que a China tenha crescido 8,7%, a Índia 5,6%, e em oposição, o Brasil e a Rússia apresentem quebras na ordem dos 0,4% e 9%, respectivamente. Município de Ourém 8 Relatório de Gestão – 2009 Ao nível do comércio mundial, a OMC (Organização Mundial do Comércio) estima que, o ano económico de 2009, tenha apresentado uma queda sem precedentes (pior contracção desde 1945), a qual deverá ter sido superior a 12%, reflectindo os efeitos devastadores da recessão económica mundial. O decréscimo acentuado dos negócios deriva principalmente da desaceleração da procura das principais economias, assim como pela queda dos empréstimos bancários para financiar as transacções comerciais. Como consequência, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o número total de desempregados, deverá ter registado o nível record de 200 milhões de pessoas. Deste modo, serão persistentes os riscos inerentes ao ressurgimento de medidas proteccionistas. No conjunto do ano de 2009, o preço médio spot do petróleo Brent situou-se em 62,67 USD/bbl, em oposição aos 92,43 USD/bbl verificados em 2008, pese embora o valor ocorrido tenha representado um aumento face ao preço médio que se verificou no último trimestre de 2008 (54,93 USD/bbl). No que concerne à taxa de câmbio do Eur/USD, verificou-se uma depreciação do dólar face ao euro (1,441 em 31/12/2009, face a 1,9317 verificado em 31/12/2008). 1.2 União Europeia e Zona Euro União Europeia Em 2009, o PIB da União Europeia (EU-27) e da Zona do Euro apresentou uma quebra em termos homólogos reais de 4,1% e de 4% (+0,8% e de +0,6%, respectivamente, em 2008), evolução que se estendeu à generalidade dos países. O indicador de sentimento económico na UE27 que veio a diminuir continuadamente desde Julho de 2007, fixando os mínimos históricos das séries iniciadas em Março de Município de Ourém 9 Relatório de Gestão – 2009 1985 e registando no último trimestre de 2008, as descidas mais acentuadas das séries, denotou ao longo de 2009, um perfil ascendente. O índice de preços de matérias-primas, denotou um movimento ascendente depois do mínimo da série registado em Abril. Ao nível do IHPC (Índice de Harmonizado de Preços do Consumidor), no último trimestre de 2009, verificava-se uma variação homóloga de -1,0. A taxa de desemprego foi manifestando uma tendência para o aumento, apresentando 8,3% no primeiro trimestre e 9,4% no quarto trimestre de 2008. Quadro – Indicadores Avançados para a UE27 INDICADOR FONTE UNIDADE Indicador de Sentimento Económico I T 09 II T 09 III T 09 68,8 74,2 84,3 IV T 09 92,2 -18,3 Indústria CE SER -36,4 -33,8 -26,5 Serviços CE SER -29,3 -26,1 -13,7 -7,3 Consumidores CE SER -31,4 -25,6 -19,3 -14,9 Comércio a Retalho CE SER -23,8 -18,4 -12,5 -8,0 Construção CE SER -37,0 -37,9 -36,0 -33,1 Índice de Produção Industrial IHPC Eurostat Eurostat VH VH -17,1 1,6 -16,9 0,9 -13,8 0,4 -6,9 1,0 Taxa de Desemprego Eurostat % 8,3 8,8 9,2 9,4 Área euro Segundo o FMI, a tendência de desaceleração que se iniciou em 2007 e que se acentuou em 2008, derivou numa quebra em termos homólogos reais de 4%. Neste contexto, este decréscimo terá sido generalizado a todas as economias do euro. No que concerne às políticas monetárias, o BCE (Banco Central Europeu), face ao agravamento da crise financeira, que conduziu a uma revisão em baixa das perspectivas para a actividade económica mundial, sendo ainda de salientar a diminuição das pressões inflacionárias associadas aos preços das matérias-primas, deliberou no dia 8 de Outubro de 2008, e numa acção concertada que envolveu a Reserva Federal, o Banco de Inglaterra, os bancos centrais do Canadá, Suíça e Suécia, reduzir as taxas oficiais em 50 pontos base. Desde então, a taxa de refinanciamento bancário (main refinancing operations) do BCE veio sofrendo quebras Município de Ourém 10 Relatório de Gestão – 2009 graduais, até ao dia 7 de Maio de 2009, data em que foi definida em 1% (valor actualmente vigente). 1.3 Nacional 1.3.1 Evolução Político-legal Actos eleitorais No decurso de 2009, verificaram-se três actos eleitorais: eleições europeias, eleições legislativas e eleições autárquicas. Resultados das eleições europeias (Abstenção – 63,23%; Nulos – 2,00%; Brancos – 4,63%): • PPD/PSD – 31,71% (8 eurodeputados); • PS – 26,58% (7 eurodeputados); • BE – 10,73% (3 eurodeputados); • PCP/PEV – 10,66% (2 eurodeputados); • CDS/PP – 8,37% (2 eurodeputados); Resultados das eleições legislativas (Abstenção – 40,26%; Nulos – 1,37%; Brancos – 1,74%): • PS – 36,55% (97 deputados); • PPD/PSD – 29,11% (81 deputados); • CDS/PP – 10,43% (21 deputados); • BE – 9,82% (16 deputados); • PCP/PEV – 7,86% (15 deputados); Resultados das eleições autárquicas – Município de Ourém: (Abstenção – 40,26%; Nulos – 1,37%; Brancos – 1,74%): Município de Ourém 11 Relatório de Gestão – 2009 • Câmara Municipal (Abstenção – 40,08%; Nulos – 1,65%; Brancos – 1,65%): o PS – 47,36% (4 Mandatos); o PPD/PSD – 43,32% (3 mandatos). • Assembleia Municipal (Abstenção – 40,07%; Nulos – 1,96%; Brancos – 1,96%): o PPD/PSD – 44,53% (10 mandatos); o PS – 40,39% (9 mandatos); o CDS/PP – 6,62% (1 mandato); o CDU – 5,25% (1 mandato). • Assembleias de Freguesia (Abstenção – 40,08%; Nulos – 2,23%; Brancos – 2,23%): o PPD/PSD – 51,25% (86 mandatos); o PS – 28,93% (56 mandatos); o IND – 11,22% (17 mandatos); o CDS/PP – 2,27% (4 mandatos); o CDU – 2,27% (1 mandato); Alterações legislativas Apresenta-se quadro resumo das alterações legislativas ocorridas em 2009, com incidência nas autarquias locais, consideradas mais relevantes. Quadro – Legislação do ano 2009, respeitante às autarquias mais relevante Data Referência Resumo 18-12-2009 Res. Assembleia n.º 112/2009 Prorrogação do prazo da entrada em vigor do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social 11-12-2009 Decreto-Lei n.º 321/2009 Aprova a Lei Orgânica do XVIII Governo Constitucional 23-10-2009 Decreto-Lei n.º 305/2009 No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 86/2009, de 28 de Agosto, estabelece o regime da organização dos serviços das autarquias locais Município de Ourém 12 Relatório de Gestão – 2009 No uso da autorização concedida pela Lei n.º 95-A/2009, de 2 de Setembro, aprova o regime jurídico da reabilitação urbana 23-10-2009 Decreto-Lei n.º 307/2009 02-10-2009 Cria a Rede Interministerial de Tecnologias de Informação e Comunicação e aprova normas para a identificação, autenticação e assinatura electrónicas de cidadãos perante a Administração Res. Conselho Ministros n.º 109/2009 02-10-2009 Decreto-Lei n.º 274/2009 Regula o procedimento de consulta de entidades, públicas e privadas, realizado pelo Governo 30-09-2009 Adopta um cartão identificativo, emitido pela Direcção-Geral das Autarquias Locais, para os guardas-nocturnos Portaria n.º 1118/2009 30-09-2009 Decreto-lei n.º 269/2009 Estabelece a possibilidade de prorrogação excepcional do prazo legal de mobilidade de trabalhadores em funções públicas e, no contexto do regime de avaliação do desempenho, admite nomeadamente o recurso à ponderação curricular nos casos em que não tenha ocorrido no ano de 2008 29-09-2009 Decreto-Lei n.º 267/2009 Estabelece o regime jurídico da gestão de óleos alimentares usados 28-09-2009 Acordo n.º 1/2009 Acordo colectivo de carreiras gerais 24-09-2009 Decreto-Lei n.º 254/2009 No uso da autorização concedida pela Lei n.º 36/2009, de 20 de Julho, aprova o Código Florestal Res. Conselho Ministros n.º 23-09-2009 97/2009 Procede à identificação, como projectos de investimento considerados relevantes para os efeitos previstos no n.º 5 do artigo 135.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, alterado pela Lei n.º 10/2009, de 10 de Março, de um conjunto de obras 16-09-2009 Lei n.º 110/2009 Aprova o Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social 10-09-2009 Lei n.º 102/2009 Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho. 04-09-2009 Decreto Regulamentar n.º 18/2009 Adapta aos serviços da administração autárquica o sistema integrado de avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), aprovado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, e revoga o Decreto Regulamentar n.º 6/2006, de 20 de Junho Município de Ourém 13 Relatório de Gestão – 2009 03-09-2009 Decreto-Lei n.º 210/2009 Estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos. 28-08-2009 Lei n.º 86/2009 Autoriza o Governo a estabelecer o regime jurídico da estrutura e organização dos serviços da administração autárquica, revogando o Decreto-Lei n.º 116/84, de 6 de Abril. 20-08-2009 Decreto-Lei n.º 194/2009 Estabelece o regime jurídico dos serviços municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos. 18-06-2009 Despacho n.º 13939/2009 Determina a distribuição do contingente de estagiários a recrutar para a terceira edição do Programa Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL) pelas diferentes entidades 17-06-2009 Acordão n.º 1/2009 Fixa jurisprudência no sentido de que a contracção de empréstimos a médio e longo prazo pelos municípios para aplicação em investimentos pressupõe a demonstração de que os mesmos têm capacidade de endividamento para o efeito 16-06-2009 Decreto-Lei n.º 141/2009 Estabelece o regime jurídico das instalações desportivas de uso público. 15-06-2009 Decreto-Lei n.º 138/2009 Cria o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural 15-06-2009 Decreto-Lei n.º 139/2009 Estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial 15-06-2009 Decreto-Lei n.º 140/2009 Estabelece o regime jurídico dos estudos, projectos, relatórios, obras ou intervenções sobre bens culturais classificados, ou em vias de classificação, de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal. 21-05-2009 Estabelece o regime jurídico aplicável ao trabalho voluntário nas escolas realizado por pessoal docente aposentado Decreto-Lei n.º 124/2009 21-05-2009 Decreto Regulamentar n.º 8/2009 Estabelece o regime jurídico aplicável ao trabalho voluntário nas escolas realizado por pessoal docente aposentado 15-05-2009 Decreto-Lei n.º 109/2009 Estabelece o regime jurídico aplicável à criação e funcionamento das equipas de sapadores florestais no território continental português e regulamenta os apoios à sua actividade. Município de Ourém 14 Relatório de Gestão – 2009 12-05-2009 Lei n.º 20/2009 Estabelece a transferência de atribuições para os municípios do continente em matéria de constituição e funcionamento dos gabinetes técnicos florestais, bem como outras no domínio da prevenção e da defesa da floresta 28-04-2009 Decreto-Lei n.º 98/2009 Extingue o Centro de Estudos e Formação Autárquica, I. P., e institui a Fundação para os Estudos e Formação Autárquica Fundação CEFA, aprovando os respectivos estatutos 09-04-2009 Decreto-Lei n.º 89/2009 Regulamenta a protecção na parentalidade, no âmbito da eventualidade maternidade, paternidade e adopção, dos trabalhadores que exercem funções públicas integrados no regime de protecção social convergente 09-04-2009 Decreto-Lei n.º 90/2009 Estabelece o regime das parcerias entre o Estado e as autarquias locais para a exploração e gestão de sistemas municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos. 09-04-2009 Decreto-Lei n.º 91/2009 Estabelece o regime jurídico de protecção social na parentalidade no âmbito do sistema previdencial e no subsistema de solidariedade e revoga o Decreto-Lei n.º 154/88, de 29 de Abril, e o Decreto-Lei n.º 105/2008, de 25 de Junho. 24-03-2009 Estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para 2009 Decreto-Lei n.º 69-A/2009 20-02-2009 Portaria n.º 191/2009 Regulamenta os procedimentos de transferência de gestão das zonas de caça nacionais para as autarquias locais. 12-02-2009 Lei n.º 7/2009 Aprova a revisão do Código do Trabalho. 29-01-2009 Lei n.º 4/2009 Define a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas 22-01-2009 Portaria n.º 62/2009 Aprova os modelos de termos de aceitação da nomeação e de termo de posse 22-01-2009 Portaria n.º 83-A/2009 Regulamenta a tramitação do procedimento concursal nos termos do n.º 2 do artigo 54.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR) 14-01-2009 Decreto-Lei n.º 16/2009 Aprova o regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão e de intervenção de âmbito florestal e revoga os Decretos-Leis n.os 204/99 e 205/99, ambos de 9 de Junho Município de Ourém 15 Relatório de Gestão – 2009 1.3.2 Enquadramento macroeconómico Evolução Desde o início deste século que Portugal tem vindo a registar um débil crescimento económico, sempre inferior à média da área do euro. Esta circunstância tem-se caracterizado por uma persistente baixa produtividade, por uma deterioração da competitividade, pelo crescimento do desemprego e por um considerável défice externo. Segundo a CE (Comissão Europeia), a actual crise veio exacerbar as fraquezas já existentes, sendo de referir que alguns destes desequilíbrios apenas têm vindo a ser corrigidos de forma lenta e parcial. Efectivamente, com o crescimento dos níveis de incerteza e de aversão ao risco, observou-se uma queda abrupta e marcada das expectativas dos agentes, da actividade económica e do comércio internacional, pelo que os referidos choques adversos se propagaram rapidamente ao conjunto das economias integradas globalmente em termos reais e financeiros, incluindo Portugal, e amplificaram a dinâmica de desaceleração já presente em várias economias, nomeadamente, as que observavam correcções significativas nos mercados imobiliários. Deste modo, o PIB começou a retrair-se no final de 2008. De acordo com a CE, o ano de 2009 deverá assinalar uma contracção do PIB na ordem dos 2,9% com todos os seus componentes em quebra, com excepção do consumo público. As exportações, as importações e o investimento manifestam um expressivo decréscimo, enquanto a quebra no consumo privado estará relativamente contida. A CE refere que as principais respostas em matéria de políticas públicas a esta crise, consistiram na implementação de medidas discricionárias de estímulo à economia, conjuntamente com a busca de algumas reformas estruturais. O estímulo fiscal, essencialmente assente no investimento público, na protecção social e na permanência do emprego, aumentaram para cerca de 1¼% do PIB em 2009. Outras medidas fiscais consistiram no apoio às famílias e às empresas, bem como o corte da taxa de IVA normal ocorrida ainda no decurso de 2008. Complementarmente, será de Município de Ourém 16 Relatório de Gestão – 2009 referir que o impacto da crise financeira no sector bancário português foi relativamente contida, tendo-se implementado algumas medidas tendentes ao fortalecimento da estabilidade financeira. Relativamente ao mercado de trabalho, de acordo com os elementos publicados pelo Banco de Portugal, a taxa de desemprego foi-se agravando ao longo de 2009, atingindo no quarto trimestre, um valor de dois dígitos (10,1%). No que concerne aos preços, o ano de 2009, denota uma quebra em 0,8%, facto que terá sido induzido pelo preço verificado no petróleo e em outras matérias-primas. No que concerne às finanças públicas, será de realçar que estas foram fortemente afectadas pela quebra da actividade económica. Em 2009, o défice público deverá situar-se na ordem dos 9,3% do PIB. As derrapagens orçamentais em 2009 reflectem a severidade da conjuntura económica. As quedas acentuadas das receitas fiscais têm sido acompanhadas por um aumento vertiginoso das despesas em relação ao PIB, sendo de esperar uma queda do PIB nominal juntamente com uma aceleração marginal da despesa subjacente. Este aumento das despesas é o resultado dos aumentos dos salários nominais inerentes à função pública e dos benefícios sociais quando efectuada comparação com períodos anteriores, bem como das habituais medidas anti-cíclicas que contemplam um número considerável de transferências sociais. Complementarmente, as medidas discricionárias adoptadas como resposta à crise, que significam aproximadamente 1½% do PIB em 2009, oneraram ainda mais o défice orçamental público. Em 2009, o valor provisório para o défice global do Estado, na óptica da contabilidade pública, foi de 14.081,3 milhões de euros, o que representa um agravamento de 8.901,5 milhões de euros face ao ano anterior. A execução orçamental do Estado, face ao ano de 2008, caracterizou-se por: • Um decréscimo da receita fiscal em 13,9%, explicado pelos efeitos das medidas de política e pela contracção da actividade económica. A evolução da receita fiscal é justificada pelo decréscimo de 15,4% na receita dos impostos indirectos – particularmente IVA, imposto sobre veículos e imposto de consumo sobre o tabaco – e, simultaneamente, pela diminuição de 11,9% na receita dos Município de Ourém 17 Relatório de Gestão – 2009 impostos directos. Descontando os efeitos das medidas de política e da transferência de IRS para os municípios, a receita fiscal registaria um decréscimo de 9,8%, representando uma melhoria de 1,1 p.p., face aos onze primeiros meses do ano. • Um acréscimo da despesa total em 6,0%, reflectindo um crescimento da despesa corrente primária de 4,5% e da despesa de capital de 32,6%. O aumento registado na despesa corrente primária ocorreu, essencialmente, devido à evolução das transferências correntes que, em termos comparáveis, aumentaram 7,8%. Esta evolução reflecte, sobretudo, o acréscimo das transferências para a Segurança Social – incluindo as previstas no programa Iniciativa para o Investimento e Emprego – e também o aumento da transferência para cobertura do défice do sistema de pensões da CGA. As despesas com o pessoal registam um aumento de 1,5%, corrigindo o efeito da reclassificação do financiamento do OE destinada à cobertura do défice do sistema de pensões da CGA para transferências correntes, conforme previsto no OE para 2009. • A despesa com juros e outros encargos sofreu um aumento de 2,5%. • O grau de execução do Investimento Público situou-se em 70,7%, justificando 1,1 p.p. da taxa de crescimento da despesa em 2009. Em 31 de Dezembro de 2009, a dívida directa do Estado situou-se nos 132,7 milhões de euros, que em termos anuais, significou um acréscimo de 14,3 milhões de euros face ao final de 2008, reflectindo um aumento da dívida transaccionável, nomeadamente de Obrigações e Bilhetes do Tesouro, e uma diminuição da dívida não transaccionável. Síntese de indicadores económicos nacionais • Previsões para a Economia Portuguesa Município de Ourém 18 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Previsões para a Economia Portuguesa 2009 Crescimento real em percentagem PEC Mar-10 OCDE Nov-09 BP Jan-10 FMI Jan-10 CE Nov-09 PIB -2,7 -2,8 -2,7 -2,7 -2,9 Consumo privado -0,8 -1,0 -0,9 -0,9 -0,9 Consumo Público FBCF 3,5 -11,1 1,4 -13,6 2,0 -11,7 4,4 -15,0 1,7 -15,2 Exportações Bens e Serviços -11,4 -14,7 -12,5 -14,4 -14,0 Importações Bens e Serviços -9,2 -14,4 -10,8 -12,2 -13,7 IHPC (t.v.) -0,9 -0,9 -0,9 -0,9 -1,0 Taxa de Desemprego (% da pop. Activa) 9,5 9,2 -- 9,6 9,0 Saldo Orçamental (% do PIB) -9,3 -6,7 -- -8,0 -8,0 Balanço Corrente (% do PIB) -10,8 -9,7 -8,2 -9,9 -10,2 4ºT/2008 • Actividade Económica Nacional FONTE UNIDADE 2009 PIB - CN Trimestrais INDICADOR INE VH (Real) -2,7 -1,8 Indicador de Sentimento Económico CE Índice 91,7 92,5 Indicador de Confiança na Indústria INE SRE-VE -27 -29 Indicador de Confiança do Comércio INE SRE-VE -14 -16 Indicador de Confiança dos Serviços INE SRE-VCS -14 -6 Indicador de Confiança da Construção INE SRE-VE -46 -46 Índice de Produção Industrial - Ind. Transf. Índice de Volume de Negócios - Ind. Transf. INE INE VH VH -9,9 -16,5 -8,3 -10,5 Índice de Volume de Negócios - Serviços INE VH -12,2 -6,5 4ºT/2008 • Consumo Privado FONTE UNIDADE 2009 Consumo Privado - CN Trimestrais INDICADOR INE VH (Real) : 1,1 Indicador de Confiança dos Consumidores INE SER-VE -39,0 -43,0 Volume de Vendas no Comércio a Retalho INE VH -31 -31 Índice Vol. Negócios no Comércio a Retalho INE VH -1,9 -1,3 Bens alimentares INE VH 1,2 2,0 Bens não alimentares INE VH -4,5 -3,9 ACAP INE VH VH -24,5 : 9,1 5,4 Venda de Automóveis Ligeiros de Passageiros Importações de bens de consumo Município de Ourém 19 Relatório de Gestão – 2009 • Investimento INDICADOR FONTE UNIDADE 2009 INE VH (real) : -1,2 SECIl/CIMPOR VH -15,6 -14,7 FBCF - CN Trimestrais Vendas de Cimento 4ºT/2008 Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros ACAP VH -29,8 -10,2 Vendas de Veículos Comerciais Pesados ACAP VH -40,1 -23,0 Volume de Vendas Bens de Investimento INE SER-VE -29 -30 Licença de Construção de Fogos INE VH -39,5 -47,4 Importações de Bens de Capital Ìndice Vol. Negócios da IT de Bens de Inv. INE INE VH VH : -12,4 -2,5 -20,1 • Comércio Internacional FONTE UNIDADE 2008 1ºT/2009 2ºT/2009 3ºT/2009 4ºT/2009 Importações (B&S) - CN Trimestrais INDICADOR INE VH (real) -0,5 -8,9 -19,0 -15,8 -9,7 Exportações (B&S) - CN Trimestrais INE VH (real) 2,1 -4,4 -14,4 -14,4 -8,0 Saldo de bens e serviços INE % do PIB -9,6 -9,1 -8,0 -6,4 -8,0 Necessid. de financiamento da econ. INE % do PIB -10,3 -8,3 -11,2 -6,6 -8,6 Saídas de mercadorias INE VH (nominal) -10,6 -11,1 26,0 -24,0 -17,4 Entradas de mercadorias INE VH (nominal) -5,8 -6,4 -22,2 -25,1 -19,3 • Mercado de trabalho FONTE UNIDADE 2009 Taxa de Desemprego INDICADOR INE % 9,5 7,8 Emprego Total INE VH -2,8 -0,2 Desemprego Registado (fim de período) IEFP VH 12,1 6,6 Desempregados Inscritos (ao longo do período) IEFP VH 14,3 25,6 Ofertas de Emprego (ao longo do período) IEFP VH 3,3 12,8 Contratação colectiva MTSS VHA 2,8 3,1 INE VH 3,8 4,6 Índice de Custo do Trabalho • 4ºT/2008 Preços FONTE UNIDADE 2009 Índice de Preços no Consumidor INDICADOR INE VC : Índice de Preços no Consumidor INE VH : Índice de Preços no Consumidor INE VM12 -0,8 2,4 IPC - Bens INE VH IPC - Serviços INE VH 1,7 IPC (exc. aliment. não transf. e energéticos) INE VH 0,4 INE Eurostat VH p.p -0,9 1,1 IHPC Diferencial IHPC vs área do Euro (VH) Município de Ourém 20 Relatório de Gestão – 2009 • Indicadores Monetários e Financeiros FONTE UNIDADE 2009 Yield OT 10 anos PT INDICADOR IGCP % 4,0 Yield OT - Spread Portugal face à Alemanhã IGCP p.b. 65 PSI 20 CMVM VC 33,5 Empréstimos a particulares - para habitação BP va 2,6 Empréstimos a particulares - para consumo BP va 1,7 Empréstimos a empresas BP va 1,9 Taxas de juro de empréstimos p/habitação Taxas de juro de empréstimos p/empresas BP BP % % 2,00 3,34 1.3.3 Portugal no contexto global Remoção de obstáculos ao crescimento económico Segundo o relatório do Banco Mundial “Doing Business 2010: Doing Business 2010 report”, o qual cobre o período de Junho de 2008 a Maio de 2009, Portugal manteve a a 48ª posição do ranking mundial no que concerne ao ambiente de negócios. Este índice é apresentado como um ranking que compara 183 economias (mais 2 do que no ano anterior). Nesta análise são considerados dez requisitos relacionados com a facilidade/dificuldade em fazer negócios. Os dados do Banco Mundial demonstram que os melhores indicadores respeitantes a Portugal respeitam ao Comércio Transfronteiriço (19º posição), Encerramento da Actividade (22ª posição), Reforço dos Contratos (25º posição) e Protecção de Investidores (41º posição). As posições menos favoráveis relacionam-se com os seguintes requisitos: Contratação de Funcionários (171ª posição), Licenciamentos (112ª posição), Obtenção de Crédito (87ª posição) e Pagamento de Impostos (80ª posição). Município de Ourém 21 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Ranking e indicadores do Doing Business 2010 Portugal Posição Posição em 2008 48 Abertura de Negócio 60 Licenciamentos 112 Contratação de Funcionários 171 Registo da Propriedade 52 Obtenção de Crédito 87 Protecção de Investidores 41 Pagamento de Impostos 80 Comércio Transfronteiriço 19 Reforço dos Contratos 25 Encerramento da Actividade 22 Posição em 2008 48 Fonte: Banco Mundial Índice de Desenvolvimento Humano – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros factores padronizados de modo a permitir a avaliação do bem-estar de uma população. Este índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, sendo utilizado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual. Em observância ao IDH apresentado em 2009 no relatório das Nações Unidas (relativos a 2007), Portugal caiu uma posição no índice, situando-se na 34ª posição (índice de 0,909), sendo o ranking liderado pela Noruega. Neste contexto, Portugal apresenta o IDH mais reduzido de toda a Europa ocidental e vem perdendo posições no ranking ano após ano. Município de Ourém 22 Relatório de Gestão – 2009 1.4 Conjuntura na área do Município 1.4.1 Caracterização do Município Ourém, cidade e sede de concelho do distrito de Santarém, situa-se no centro do país, na área do Vale do Tejo, a cerca de 40Km da costa atlântica e posiciona-se entre a latitude 39º 30´ N e 39º 50´e a longitude 8º 30W e 8º 40´W. O concelho desenvolve-se entre a vertente norte da Serra de Aire, a plataforma de Fátima a oeste e o Rio Nabão a leste e abrange uma área de cerca de 416,1Km². Fica ainda cercado pelos concelhos de Pombal, a Norte, Alvaiázere, Ferreira do Zêzere e Tomar a nascente, Torres Novas e Alcanena a sul e a poente pelos concelhos da Batalha e Leiria.1 O povoamento é caracterizado por ser disperso, com uma acentuada tendência para a diminuição do número de habitantes das zonas rurais, ou dos lugares de pequena dimensão, em detrimento de um aumento dos núcleos urbanos, nomeadamente as cidades de Ourém e Fátima e as vilas de Caxarias, Freixianda, Vilar dos Prazeres e Olival, registando em 2001 (últimos censos), uma população superior a 46 mil habitantes distribuídos por 18 freguesias. No que concerne a infra-estruturas relacionadas com os transportes, as acessibilidades externas ficam essencialmente caracterizadas pelo acesso rodoviário à A1, através do nó de Fátima, e o acesso ferroviário à linha do norte, onde tem particular relevo a estação da vila de Caxarias. O tecido empresarial é essencialmente constituído por pequenas e médias empresas, com particular incidência na indústria transformadora, construção e obras públicas, comércio e hotelaria, concentrando o sector terciário a maior proporção de população empregada (55%), seguido do sector secundário (42%) e por fim o sector primário (3%). 1 Roteiro Turístico de Ourém (2004), pág. 9 Município de Ourém 23 Relatório de Gestão – 2009 O turismo e em particular o de cariz religioso, detém um papel fundamental no desenvolvimento económico do concelho, visto que se estima um volume turístico anual próximo dos 6 milhões de visitantes. 1.4.2 – Análise SWOT 1.4.2.1 – Pontos Fortes • Centralidade geográfica relativamente ao contexto nacional; • Abundância de alguns recursos naturais; • Proximidade face aos eixos de desenvolvimento do litoral; • Proximidade à auto-estrada A1 e à linha ferroviária do norte; • Forte dinamismo empresarial (em particular a indústria hoteleira, e do sector da madeira e do mobiliário), com alguma diversidade do tecido económico; • Importância do sector da construção civil no contexto regional e nacional; • Taxa de desemprego que embora esteja em crescimento se mantém inferior à verificada na generalidade dos Municípios da região; • Forte capacidade de atracção de imigrantes; • Presença de equipamentos sociais de apoio à população de elevado nível e alcance supra-municipal (orfanatos, lares, unidades de recuperação infantil, centros de dia e apoio domiciliário); • Existência de uma escola profissional de qualidade e com elevada capacidade de integração dos seus formandos com pólos nas duas cidades; • Serviços de administração religiosa de influência nacional e internacional; • Fluxos turísticos de grande dimensão com potencial para estimular a actividade industrial, de construção civil, o comércio e outros serviços especializados; • Equipamentos e locais de interesse histórico-cultural dinossáurios, Santuário, Museus, Castelo, …). 1.4.2.2 – Oportunidades Município de Ourém 24 (Pegadas dos Relatório de Gestão – 2009 • Papel de charneira do Município face a dois importantes subsistemas territoriais: Pinhal Litoral e Médio Tejo; • Dinâmica dos dois principais centros urbanos (Ourém e Fátima), que poderão vir a reforçar a sua coesão e complementaridades, através da construção do IC9; • Importância internacional de Fátima, enquanto espaço de peregrinação ou visitação religiosa, que poderá constituir-se como uma âncora para a região. • Igreja da Santíssima Trindade como pólo de atractividade de peregrinos; • Desenvolvimento do Parque de Negócios de Ourém-Fátima; • A proximidade à A1 e à linha ferroviária do Norte, constituem importantes acessibilidades para o desenvolvimento do município; • A valorização do sector vitivinícola, reconhecendo a tradicional importância deste sector na área deste município; • Papel de charneira entre elementos do arco patrimonial – Património da Humanidade. 1.4.2.3 – Pontos Fracos • Excessiva dispersão do povoamento; • Recessão demográfica de algumas freguesias: Alburitel, Casal dos Bernardos, Formigais, Ribeira do Fárrio, Seiça e Urqueira; • Progressivo envelhecimento da populacional, reflexo da quebra de natalidade registada durante a década de 80; • Dificuldade em se esboçar uma verdadeira centralidade na área territorial do município, como consequência na sua infra-estruturação e dinamização cultural; • Agricultura em acentuado declínio e sub-aproveitamento das potencialidades florestais; • Propriedade agrícola fragmentada; • Solo urbano fragmentado – dificuldade de encontrar pontos de urbanização (habitação e indústria) • Insuficiente valorização do núcleo medieval acastelado de Ourém; Município de Ourém 25 Relatório de Gestão – 2009 • Reduzido aproveitamento turístico da sede de município face à proximidade de Fátima; • Parque escolar desajustado; • Deficientes acessibilidades transversais; • Baixa qualidade do serviço ferroviário; • Centralidade do município dividida em dois núcleos com necessidades que se duplicam; • Sazonalidade da actividade turística, embora com tendências a esbater-se; • Sistema fiscal deficiente (isenções fiscais respeitantes a Fátima, prédios rústicos com baixa tributação dentro das áreas urbanas). • Excessiva dispersão de equipamentos e infra-estruturas induzindo elevados custos de exploração e manutenção. 1.4.2.4 – Ameaças • Excessiva dispersão do povoamento, com consequências na sua infra-estruturação; • Complementaridades insuficientes no eixo Ourém/Fátima; • Dependência funcional de Ourém face a outros centros urbanos (sobretudo Leiria); • Atraso na construção do IC9, gerando problemas nas acessibilidades intra-municipais e inter-urbanas; • Integração do município no sistema de saúde do Médio Tejo (com três hospitais), dificultando a concretização de investimentos adequados à realidade existente na área do Município e das duas cidades; • Extensão de área florestal, muito sujeita a ocorrência de incêndios, situação agravada pela existência de uma propriedade florestal fragmentada. 1.4.3 – Indicadores relativos à área do Município Município de Ourém 26 Relatório de Gestão – 2009 Desde a primeira metade dos anos 90 que o Instituto Nacional de Estatística promove a publicação de anuários estatísticos regionais, os quais disponibilizam informação estatística à escala regional e municipal. Em Dezembro de 2009 foi divulgado o Anuário Estatístico da Região Centro – 2008, no qual se engloba informação referente à área do Município de Ourém e cujo âmbito temporal é fundamentalmente referente a 2007 e 2008. Tendo por base o documento anteriormente referenciado, apresenta-se seguidamente um quadro que contém os elementos estatísticos mais significativos referentes à área do Município de Ourém. Quadro – Informação Estatística 2007 e 2008 referente à área do Município de Ourém (Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, publicado em Dezembro de 2009 pelo INE) 1. - TERRITÓRIO 1.1 - Área, Perímetro e Altitude 1.1.1 - Área (Km2) 416,6 1.1.2 - Perímetro (Km) 131 1.1.3 - Altitude máxima (m) 677 1.1.4 - Altitude mínima (m) 95 1.2 - Ordenamento do território 1.2.1 - Usos do solo identificados nos PMOT (ha) 1.2.1.1 – Urbano 6.227,3 1.2.1.2 - Equipamentos e parques urbanos 345,7 1.2.1.3 – Industrial 1.197,6 1.2.1.4 – Turismo 49,3 1.2.2 - Servidões e restrições (ha) 1.2.2.1 - Reserva Agrícola Nacional (RAN) 7.418,2 1.2.2.2 - Reserva Ecológica Nacional (REN) 17.509,2 1.3 - Estrutura territorial 1.3.1 – Lugares 243 1.3.2 – Vilas 4 1.3.3 – Cidades 2 1.3.4 – Freguesias 18 Município de Ourém 27 Relatório de Gestão – 2009 1.4 - Indicadores de ambiente 1.4.1 - População servida por (%) 1.4.1.1- Sistemas de abastecimento de água 99 1.4.1.2 - Sistema de drenagem de águas residuais 55 1.4.1.3 – Estações de tratamento de águas residuais 45 1.4.2 - Consumo de água residencial e dos serviços por habitante (m3) 1.4.3 - Proporção de águas tratadas (%) 54 100 1.4.4 - Abastecimento de água (em milhares de m3) 1.4.4.1 - Caudal captado 4.221 1.4.4.2 - Caudal tratado 4.219 1.4.5 - Consumo de água 1.4.5.1 - Residência e serviços 2.676 1.4.5.2 – Industrial 0 1.4.2.3 - Outros 0 1.4.6 - Drenagem e tratamento de águas residuais 1.4.6.1 - Drenagem de caudais efluentes produzidos 1.607 1.4.6.2 - Tratamento de águas residuais em ETAR 1.844 1.5 - População 1.5.1 - Densidade populacional (hab/km2) 122,2 1.5.2 - Taxa de crescimento efectivo (%) 0,56 1.5.3 - Taxa de crescimento natural (%) -0,14 1.5.4 - Taxa bruta de natalidade (%) 7,9 1.5.5 - Taxa bruta de mortalidade (%) 9,3 1.5.6 - Taxa bruta de nupcialidade (%) 4,0 1.5.7 - Taxa bruta de divórcio (%) x 1.5.8 - Taxa bruta de fecundidade geral 31,8 1.5.9 - Nados vivos fora do casamento (%) 21,6 1.5.10 - Proporção de casamentos católicos (%) 61,3 1.5.11 - Índice de envelhecimento 135,6 1.5.12 - Índice de dependência de idosos 30 1.5.13 - Índice de longevidade 50 1.5.14 - População estrangeira que solicitou estatuto de residente por hab. 0,97 1.5.15 - População residente por sexo 1.5.15.1 - Homens 24.517 1.5.15.2 - Mulheres 26.373 1.5.15.3 - Total 50.890 1.5.16 - População residente segundo grandes grupos etários 1.5.16.1 - Dos 0 a 14 anos 7.406 Município de Ourém 28 Relatório de Gestão – 2009 1.5.16.2 - Dos 15 a 24 anos 6.295 1.5.16.3 - Dos 25 a 64 anos 27.146 1.5.16.4 - 65 e mais anos 4.128 1.5.16.5 - 75 e mais anos 5.023 2. - EDUCAÇÃO 2.1 - Indicadores de educação 2.1.1 - Taxa de pré-escolarização (%) 98,1 2.1.2 - Taxa bruta de escolarização (%) 2.1.2.1 - Ensino Básico 103,3 2.1.2.2 - Ensino Secundário 125,3 2.1.3 - Taxa de retenção e desistência no ensino básico (%) 2.1.3.1 - 1º Ciclo 4,9 2.1.3.2 - 2º Ciclo 2,3 2.1.3.3 - 3º Ciclo 8,6 2.1.3.4 - Total 4,9 2.1.4 - Taxa de transição/conclusão do ensino secundário (%) 2.1.4.1 - Cursos gerais/científico-humanísticos 86,5 2.1.4.2 - Cursos tecnológicos 58,8 2.1.4.3 - Total 85,9 2.1.5 - Instituições de educação por nível e natureza 2.1.5.1 - Educação Pré-Escolar 2.1.5.1.1 - Público 39 2.1.5.1.2 - Privado 5 2.1.5.2 - 1º Ciclo 2.1.5.2.1 - Público 51 2.1.5.2.2 - Privado 1 2.1.5.2.2 - Dos quais com menos de 10 alunos 0 2.1.5.3 - 2º Ciclo 2.1.5.3.1 - Público 4 2.1.5.3.2 - Privado 2 2.1.5.4 - 3º Ciclo 2.1.5.4.1 - Público 4 2.1.5.4.2 - Privado 2 2.1.5.5 - Secundário 2.1.5.5.1 - Público 1 2.1.5.5.2 - Privado 4 2.1.4 - Alunos matriculados, segundo o nível de ensino ministrado 2.1.4.1 - Educação Pré-Escolar 1.392 Município de Ourém 29 Relatório de Gestão – 2009 2.1.4.2 - 1º Ciclo 2.293 2.1.4.3 - 2º Ciclo 1.004 2.1.4.4 - 3º Ciclo 1.692 2.1.4.5 - Secundário 2.218 2.1.5 - Pessoal docente, segundo o nível de ensino ministrado 2.1.5.1 - Educação Pré-Escolar 98 2.1.5.2 - 1º Ciclo 165 2.1.5.3 - 2º Ciclo 119 2.1.4.4 - 3º Ciclo e ensino secundário 455 2.1.6 - Pessoal não docente do ensino não superior 405 3. - CULTURA 3.1 - Espectáculos ao vivo 3.1.1 - Espectadores por habitante 0,3 3.1.2 - Valor médio dos bilhete vendidos (em euros) 7,5 3.2 - Publicações periódicas por município 3.2.1 - Publicações 32 3.2.2 - Edições 254 3.2.3 - Circulação Total 3.2.3.1 - Total 2.412.405 3.2.3.2 - Jornais 1.358.905 3.2.3.3 - Revistas 440.400 3.2.4 - Exemplares vendidos 3.2.4.1 - Total 814.933 3.2.4.2 - Jornais 233.899 3.2.4.3 - Revistas 419.800 3.3 - Caracterização e exibição do cinema 3.3.1 Recintos utilizados 1 3.4 - Museus e galerias de arte 3.4.1 - Museus 3.4.1.1 - Número 2 3.4.2 - Galerias de arte e outros espaços 3.4.1 - Número 2 3.4.2 - Exposições realizadas … 3.4.3 - Obras expostas … 3.4.4 - Visitantes … 4. - SAÚDE 4.1 - Indicadores de saúde 4.1.1 - Enfermeiros por 1000 habitantes 1,3 Município de Ourém 30 Relatório de Gestão – 2009 4.1.2 - Médicos por 1000 habitantes 0,7 4.1.3 - Farmácias e postos de medicamentos por 1000 habitantes 0,4 4.1.4 - Consultas por habitante 2,7 4.1.5 - Taxa quinquenal de mortalidade infantil (2001/2005) 3,3 4.1.6 - Taxa quinquenal de mortalidade neonatal (2001/2005) 1,9 4.1.7 - Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório 3,4 4.1.8 - Taxa de mortalidade por tumores malignos 2,7 4.1.9 - Taxa de incidência de doenças de declaração obrigatória … 4.2 - Hospitais 4.2.1 - Número 0 4.3 - Centros de Saúde e suas extensões 4.3.1 - Total 2 4.3.2 - Com internamento 0 4.3.3 - Extensões 16 4.3.4 - Pessoal ao serviço 4.3.4.1 - Total 132 4.3.4.2 - Médicos 26 4.3.4.3 - Pessoal de enfermagem 38 4.3.4.4 - Outro 68 4.3.5 - Consultas médicas 4.3.5.1 - Total 138.258 4.3.5.2 - Medicina geral e familiar/clínica geral 118.205 4.3.5.3 - Planeamento familiar 2.754 4.3.5.4 - Saúde infantil e juvenil/pediatra 14.348 4.3.5.5 - Saúde maternal/obstetrícia 2.035 4.3.5.6 - Outras especialidades 916 4.3.6 - Farmácias e postos farmacêuticos móveis 4.3.6.1 - Farmácias 14 4.3.6.2 - Postos farmacêuticos móveis 5 4.3.6.3 - Farmacêuticos de oficina 32 4.3.6.4 - Profissionais de farmácia 24 4.3.7 - Médicos com residência na área do município 34 5. - MERCADO DE TRABALHO 5.1 - Indicadores do mercado de trabalho 5.1.1 - Taxa de TCO em estabelecimentos com < 10 trabalhadores (%) 5.1.2 - Taxa de TCO em estabelecimentos com > 250 trabalhadores (%) 5.1.3 - Ganho médio mensal (em euros) 33,9 8,4 793,90 5.1.4 - Disparidade no ganho médio mensal por sexo (%) Município de Ourém 31 11,9 Relatório de Gestão – 2009 5.1.5 - Disparidade no ganho médio mensal por escalão de empresa (%) 21 5.1.6 - Disparidade do ganho médio mensal por sector de actividade (%) 2,5 5.1.7 - Disparidade no ganho médio mensal por nível de habitações (%) 23,3 5.2 - Trabalhadores por conta de outrem, segundo o sector de actividade 5.2.1 - Primário (CAE: A) 61 5.2.2 - Secundário (CAE: B - F) 4.706 5.2.3 - Terciário (CAE: G - U) 6.784 5.3 - Ganho médio mensal dos trab. por contra de outrem, por sector de actividade 5.3.1 - Primário (CAE: A ) (em euros) 717,35 5.3.2 - Secundário (CAE: B - F) (em euros) 771,70 5.3.3 - Terciário (CAE: G - Q) (em euros) 810,40 5.4 - Trabalhadores por conta de outrem, segundo o nível de habilitações 5.4.1 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico 222 5.4.2 - 1º ciclo do ensino básico 2.651 5.4.3 - 2º ciclo do ensino básico 2.751 5.4.4 - 3º ciclo do ensino básico 2.734 5.4.5 - Ensino secundário 2.104 5.4.6 - Bacharelato 184 5.4.7 - Licenciatura 840 5.5 - Ganho méd. mensal dos trab. por contra de outrem, segundo o nível de habilitações 5.5.1 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico (em euros) 603,61 5.5.2 - 1º ciclo do ensino básico (em euros) 723,24 5.5.3 - 2º ciclo do ensino básico (em euros) 717,66 5.5.4 - 3º ciclo do ensino básico (em euros) 719,47 5.5.5 - Ensino secundário (em euros) 817,68 5.5.6 - Bacharelato (em euros) 1294,38 5.5.7 - Licenciatura (em euros) 1360,16 6. - PROTECÇÃO SOCIAL 6.1 - Indicadores de protecção social 6.1.1 - Valor médio anual das pensões (em euros) 6.1.1.1 - Invalidez 3.489 6.1.1.2 - Velhice 3.835 6.1.1.3 - Sobrevivência 2.141 6.1.2 - Valor médio do subsídio de desemprego (em euros) 2.366 6.1.3 - Número médio de dias de subsídio de desemprego 166 6.1.4 - Valor médio de subsídio de doença (em euros) 661 6.1.5 - Número médio de dias de subsídio de doença 50 6.2 - Pensionistas por invalidez, velhice e sobrevivência Município de Ourém 32 Relatório de Gestão – 2009 6.2.1 - Invalidez 1.421 6.2.2 - Velhice 7.513 6.2.3 - Sobrevivência 3.021 6.4 - Beneficiários de subsídio de desemprego, segundo a idade 6.4.1 - Menos de 25 anos 95 6.4.2 - 25 a 29 anos 184 6.4.3 - 30 a 39 anos 360 6.4.4 - 40 a 49 anos 292 6.4.5 - 50 a 54 anos 121 6.4.6 - 55 e mais anos 153 6.5 - Prestações familiares 6.5.1 - Total de beneficiários 5.414 6.5.2 - Descendentes ou equiparados 8.898 6.6 - Subsídio por doença 6.6.1 - Total de beneficiários 2.796 6.6.2 - Dias processados 139.577 6.7 - Subsídios de maternidade e paternidade e licença parental 6.7.1 - Total de beneficiários de subsídio de maternidade 338 6.7.2 - Total de beneficiários de subsídio de paternidade e licença parental 976 6.8 - Total de beneficiários do rendimento social de inserção 770 7. - ACTIVIDADE ECONÓMICA 7.1 - Indicadores das empresas 7.1.1 – Densidade de empresas (N.º/Km2) 13,2 7.1.2 - Proporção de empresas individuais (%) 65,17 7.1.3 - Proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço (%) 7.1.4 – Pessoal ao serviço por empresa (N.º) 94,2 3,1 7.1.5 – Volume de negócios por empresa (milhares de euros) 7.1.6 – Indicador de concentração do volume de negócios das 4 maiores empresas (%) 149,6 16,5 7.2 - Volume de negócios das sociedades segundo a CAE (em milhares de euros) 7.2.1 – B 0 7.2.2 – C 7 7.2.3 – D 576 7.2.4 – E 2 7.2.5 – F 1149 7.2.6 – G 1685 7.2.7 – H 516 7.2.8 - I 181 7.2.9 – K 696 Município de Ourém 33 Relatório de Gestão – 2009 7.2.10 - M 166 7.2.11 - N 228 7.2.12 - 0 287 7.3 - Comércio internacional 7.3.1 Saídas (em milhares de euros) 7.3.1.1 - Expedições 26.289 7.3.1.2 - Exportações 20.675 7.3.2 - Entradas (em milhares de euros) 7.3.2.1 - Chegadas 81.995 7.3.2.2 - Importações 14.508 7.4 - Agricultura e floresta 7.4.1 - Produção vinícola declarada expressa em mosto (hl) 7.4.1.1 - VLQPRD 0 7.4.1.2 - VQPRD 7.4.1.2.1 - Branco 121 7.4.1.2.2 - Tinto/Rosado 532 7.4.1.3 - Vinho regional 7.4.1.3.1 - Branco 796 7.4.1.3.2 - Tinto/Rosado 942 7.4.1.4 - Vinho de mesa 7.4.1.4.1 Branco 1065 7.4.1.4.2 Tinto/Rosado 6060 7.4.2 - Árvores de fruto e oliveiras vendidas pelos viveiristas 7.4.2.1 - Ameixieiras 1050 7.4.2.2 - Cerejeiras 693 7.4.2.3 - Damasqueiros 486 7.4.2.4 - Diospereiros 640 7.4.2.5 - Laranjeiras 885 7.4.2.6 - Limoeiros 445 7.4.2.7 - Macieiras 1.625 7.4.2.8 - Nogueiras 334 7.4.2.9 - Pereiras 799 7.4.2.10 - Pessegueiros 1.189 7.4.2.11 - Tangerineiras 730 7.4.2.12 - Oliveiras 1.542 7.4.3 - Incêndios florestais e bombeiros 7.4.3.1 - Ocorrência de incêndios florestais 105 7.4.3.2 - Área ardida (ha) Município de Ourém 34 Relatório de Gestão – 2009 7.4.3.2.1 - Total 678 7.4.3.2.2 - Povoamentos florestais 432 7.4.3.2.3 - Matos 247 7.4.3.3 - Corporações de bombeiros 3 7.4.3.4 - Número total de bombeiros 234 7.5 - Energia 7.5.1 - Indicadores de consumo de energia 7.5.1.1 - Consumo de energia eléctrica por consumidor (kWh) 7.5.1.1.1 - Total 5.358,7 7.5.1.1.2 - Doméstico 2.226,6 7.5.1.1.3 - Agricultura 3.776,9 7.5.1.1.4 - Indústria 59.132,2 7.5.1.2 - Consumo doméstico de energia eléctrica por habitante (kWh) 7.5.1.3 - Consumo de combustível automóvel por habitante (tep/hab.) 1.118,6 1,3 7.5.2 - Vendas de combustíveis para consumo (t) 7.5.2.1 - Gás 679 7.5.2.2 - Gasolina 6.119 7.5.2.3 - Petróleo 7 7.5.2.4 - Gasóleo rodoviário 55.837 7.5.2.5 - Gasóleo colorido 4.827 7.5.2.6 - Gasóleo para aquecimento 3.770 7.5.2.7 - Fuel 10.493 7.6 - Construção e Habitação 7.6.1 - Indicadores de construção e habitação 7.6.1.1- Licenciamento de construções novas para habitação familiar 7.6.1.1.1 - Pavimentos por edifício 2,2 7.6.1.1.2 - Fogos por pavimento 0,6 7.6.1.1.3 - Divisões por fogo 5,5 7.6.1.1.4 - Superfície média habitável das divisões (m2) 20,7 7.6.1.2 - Conclusão de construções novas para habitação familiar 7.6.1.2.1 - Pavimentos por edifício 2,6 7.6.1.2.2 - Fogos por pavimento 0,7 7.6.1.2.3 - Divisões por fogo 5,2 7.6.1.2.4 - Superfície média habitável das divisões (m2) 20,0 7.6.1.3 - Valor médio dos prédios (em euros) 7.6.1.3.1 - Urbanos transaccionados, em propriedade horizontal 7.6.1.3.2 - Urbanos transaccionados, total 98.765 106.471 7.6.1.3.3 - Rústicos transaccionados 23.723 Município de Ourém 35 Relatório de Gestão – 2009 7.6.1.3.4 - Urbanos hipotecados, em propriedade horizontal 82.990 7.6.1.3.5 - Urbanos hipotecados, total 93.203 7.6.1.3.6 - Rústicos hipotecados 99.532 7.6.1.4 - Crédito hipotecário concedido a pessoas singulares p/habitante (em euros) 1.177 7.6.2 - Edifícios licenciados para construção 7.6.2.1 - Construções novas 7.6.2.1.1 - Edifícios para habitação familiar 163 7.6.2.1.2 - Edifícios, total 227 7.6.2.1.3 - Fogos para habitação familiar 163 7.6.2.2 -Ampliações, Alterações e Reconstruções 7.6.2.2.1 - Edifícios para habitação familiar 44 7.6.2.2.2 - Edifícios, total 96 7.6.3 - Fogos licenciados em construções novas para habitação familiar 7.6.3.1 - Entidade promotora 7.6.3.1.1 - Pessoa singular 129 7.6.3.1.2 - Empresa privada 34 7.6.3.1.3 - Outras entidades 0 7.6.3.2 - Tipologia 7.6.3.2.1 - T0 ou T1 9 7.6.3.2.2 - T2 27 7.6.3.2.3 - T3 88 7.6.3.2.4 - T4 ou mais 39 7.6.4 - Estimativas do parque habitacional 7.6.4.1 - Edifícios de habitação familiar clássica 23.727 7.6.4.2 - Alojamentos familiares clássicos 29.169 7.7 - Transportes 7.7.1 - Indicadores de transportes 7.7.1.1 - Veículos automóveis vendidos por 1000 habitantes 17,78 7.7.1.2 - Índice de gravidade dos acidentes 1,87 7.7.1.3 - Proporção de acidentes de viação com vítimas nas auto-estradas (%) 3,75 7.7.2 - Veículos automóveis vendidos 7.7.2.1 - Total 905 7.7.2.2 - Ligeiros de passageiros 448 7.7.2.3 - Ligeiros de mercadorias 274 7.7.2.4 - Pesados de passageiros 11 7.7.2.5 - Pesados de mercadorias 16 7.7.2.6 - Pesados, tractores de espécie diversa 89 7.7.2.7 - Tractores agrícolas 67 Município de Ourém 36 Relatório de Gestão – 2009 7.7.3 - Acidentes de viação e vítimas 7.7.3.1 - Total de acidentes de viação com vítimas 267 7.7.3.2 - Vítimas 7.7.3.2.1 - Total 333 7.7.3.2.2 - Mortos 5 7.7.3.2.3 - Feridos graves 16 7.7.3.2.4 - Feridos ligeiros 312 7.8 - Comunicações 7.8.1 - Indicadores de comunicações 7.8.1.1 - Acessos telefónicos por 100 habitantes 26,9 7.8.1.2 - Postos telefónicos residenciais por 100 habitantes 17,1 7.8.1.3 - Postos telefónicos públicos por 1000 habitantes 3,7 7.8.1.4 - Estações de correio por 100 000 habitantes 11,8 7.8.1.5 - Postos de correio por 100 000 habitantes 19,7 7.8.2 - Postos telefónicos 7.8.2.1 - Total de acessos telefónicos 13.698 7.8.2.2 - Total de acessos telefónicos analógicos 11.250 7.8.2.3 - Total de acessos telefónicos digitais 2.448 7.8.3 - Estações e postos de correio 7.8.3.1 - Estações de correio 7.8.3.1.1 - Total 6 7.8.3.4.2 - Estações fixas 6 7.8.3.4.3 - Estações móveis 0 7.8.3.2 - Postos de correio 10 7.9 - Turismo 7.9.1 - Indicadores de hotelaria 7.9.1.1 - Estada média de hóspedes estrangeiros (número de noites) 7.9.1.2 - Capacidade de alojamento por 1000 habitantes 7.9.1.3 - Hóspedes por habitante 2,1 107,9 5,4 7.9.1.4 - Proporção de hóspedes estrangeiros (%) 61,9 7.9.1.5 - Proporção de dormidas entre Julho-Setembro (%) 35,4 7.9.1.6 - Dormidas em estab. hoteleiros por 100 habitantes 984,1 7.9.1.7 - Taxa de ocupação-cama (líquida) (%) 26,6 7.9.2 - Estabelecimentos e capacidade de alojamento 7.9.2.1 - Estabelecimentos 7.9.2.1.1 - Total 38 7.9.2.1.2 - Hotéis 20 7.9.2.1.3 - Pensões 16 Município de Ourém 37 Relatório de Gestão – 2009 7.9.2.1.4 - Outros 2 7.9.2.2 - Capacidade de alojamento 7.9.2.2.1 - Total 5490 7.9.2.2.2 - Hotéis 3327 7.9.2.2.3 - Pensões 1961 7.9.2.2.4 - Outros 202 7.9.3 - Dormidas e hóspedes 7.9.3.1 - Número total de dormidas 500.807 7.9.3.2 - Número total de hóspedes 321.349 7.9.4 - Dormidas nos estab. hoteleiros, segundo o país de residência habitual 7.9.4.1 - Total geral 500.807 7.9.4.1.1 - Total UE 27 437.713 7.9.4.1.2 - Total UE 25 437.047 7.9.4.1.3 - Portugal 148.838 7.9.4.1.4 - Alemanha 18.746 7.9.4.1.5 - Espanha 107.708 7.9.4.1.6 - França 15.806 7.9.4.1.7 - Itália 73.904 7.9.4.1.8 - Países Baixos 4.602 7.9.4.1.9 - Reino Unido 8.458 7.9.4.1.10 - E.U.A. 20.682 7.10 - Sector Monetário e Financeiro 7.10.1 - Indicadores do sector monetário e financeiro 7.10.1.1 - Estabelecimentos de bancos e similares por 10 000 habitantes 7,5 7.10.1.2 - Taxa de depósitos de emigrantes (%) 9,5 7.10.1.3 - Taxa de crédito à habitação (%) 47,5 7.10.1.4 - Crédito à habitação por habitante (em euros) 7.10.1.5 - Prémios brutos emitidos pelas empresas de seguros, por hab. (em euros) 7.315 … 7.10.1.6 - Rede nacional de Multibanco 7.10.1.6.1 - Terminais de caixa automático Multibanco por 10 000 habitantes 7.10.1.6.2 - Operações por habitante 11,8 59 7.10.1.6.3 - Levantamentos nacionais por habitante (em euros) 7.10.1.6.4 - Compras através de terminais de pag. automático por hab (em euros) 1.940 981 7.10.2 - Estabelecimentos de outra intermediação monetária 7.10.2.1 - Bancos e caixas económicas 7.10.2.1.1 - Número de estabelecimentos 33 7.10.2.1.2 - Pessoal ao serviço 180 7.10.2.2 - Caixas de crédito agrícola mútuo Município de Ourém 38 Relatório de Gestão – 2009 7.10.2.2.1 - Número de estabelecimentos 5 7.10.2.2.2 - Pessoal ao serviço 17 7.10.3 - Movimentos estabelecidos por outra intermediação monetária 7.10.3.1 - Depósitos 7.10.3.1.1 - Total (milhares de euros) 684.995 7.10.3.1.2 - De Emigrantes (milhares de euros) 65.126 7.10.3.2 - Crédito concedido 7.10.3.2.1 - Total (em milhares de euros) 775.435 7.10.3.2.2 - Para habitação (em milhares de euros) 368.649 8. - JUSTIÇA 8.1 Indicadores de Justiça 8.1.1 - Evolução anual dos processos nos tribunais judiciais de 1ª instância (%) 8.1.2 - Taxa de criminalidade por categoria de crimes (%) 5,5 30,2 8.1.2.1 - Crimes contra a integridade física 3,8 8.1.2.2 - Furto/roubo por esticão e na via pública 0,1 8.1.2.3 - Furto de veículo e em veículo motorizado 4,3 8.1.2.4 - Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l 1,3 8.1.2.5 - Condução sem habilitação legal 1,1 8.1.3 - Principais actos notariais celebrados por escritura pública 8.1.3.1 - Total de escrituras 2.877 8.1.3.2 - Compra e venda de imóveis 979 8.1.3.3 - Constituição de propriedade horizontal 8.1.3.4 - Constituição de sociedades com. e civis 40 6 8.1.3.5 - Doação 238 8.1.3.6 - Habilitação de herdeiros 315 8.1.3.7 - Hipoteca 90 8.1.3.8 - Justificação 432 8.1.3.9 - Mútuo 954 8.1.3.10 - Partilha 130 8.1.4 - Crimes registados pelas autoridades policiais 8.1.4.1 - Total 1.526 8.1.4.2 - Contra as pessoas 8.1.4.2.1 - Total 348 8.1.4.2.2 - Contra a integridade física 190 8.1.5.3 - Contra o património 8.1.5.3.1 - Total 823 8.1.5.3.2 - Furto/roubo por esticão e na via pública 8.1.5.3.3 - Furto em veículo e em veículo motorizado Município de Ourém 39 5 218 Relatório de Gestão – 2009 8.1.6.4 - Contra a vida em sociedade 8.1.6.4.1 - Total 265 8.1.6.4.2 - Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l 8.1.6.5 - Contra o Estado 65 5 8.1.6.6 - Legislação avulsa 8.1.6.6.1 - Total 93 8.1.6.6.2 - Condução sem habilitação legal 56 9. - PARTICIPAÇÃO POLÍTICA 9.1 - Câmara Municipal (2009) 9.1.1 - Mandatos 9.1.1.1 - PS 4 9.1.1.2 - PPD/PSD 3 9.2 - Assembleia Municipal (2009) 9.1.2 - Mandatos 9.1.2.1 - PS 9 9.1.2.2 - PPD/PSD 10 9.1.2.3 - PCP/PEV 1 9.1.2.4 - CDS/PP 1 9.3 - Assembleias de Freguesias (2009) 9.3.1 - Presidências de Assembleias de Freguesias 9.3.1.1 - PS 6 9.3.1.2 - PPD/PSD 10 9.3.1.3 - Lista independente 2 Município de Ourém 40 Relatório de Gestão – 2009 2. Enquadramento interno 2.1 Alterações no órgão executivo No decurso de 2009, verificaram-se alterações quer no que concerne à composição do Órgão Executivo, quer no que respeita à distribuição de funções gerais, essencialmente resultantes das eleições autárquicas ocorridas. Desta forma, a composição dos membros do Órgão Executivo e as respectivas funções atribuídas apresentam-se no quadro abaixo exposto. Quadro – Composição dos membros do Órgão Executivo e funções atribuídas Nome Situação Período Funções atribuídas Coordenação geral dos serviços Acompanhamento do Departamento de Administração e Planeamento, do Departamento de Ambiente, Ordenamento do Território e Obras, do Departamento de Educação, Cultura e Acção Social, do Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação e do Projecto Municipal de Ordenamento do Território de Ourém David Pereira Catarino Planeamento, estudos e projectos Presidente 01/01 a 12/01 Gestão de recursos humanos Relações exteriores/representações do Município Planeamento urbanístico Gestão de projectos Acompanhamento do Sector Empresarial Municipal Apoio ao desenvolvimento económico Desenvolvimento de parcerias Município de Ourém 41 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Composição dos membros do Órgão Executivo e funções atribuídas (continuação) Coordenação geral dos serviços Acompanhamento do Departamento de Administração e Planeamento, do Departamento de Ambiente, Ordenamento do Território e Obras, do Departamento de Educação, Cultura e Acção Social, do Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação e do Projecto Municipal de Ordenamento do Território de Ourém Victor Manuel de Jesus Frazão Presidente 13/01 a 30/10 Planeamento, estudos e projectos Relações exteriores/representações do Município Planeamento urbanístico Gestão de projectos Acompanhamento do Sector Empresarial Municipal Apoio ao desenvolvimento económico Desenvolvimento de parcerias Coordenação geral dos serviços Desenvolvimento Económico Segurança e Protecção Civil Acção Social e Saúde Desporto e Associativismo Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca Presidente 31/10 a 31/12 Juventude Estudos e Projectos e Obras Municipais Relações Externas/Internacionais Apoio ao Investimento Apoio às Freguesias Relações Públicas/Imagem Prospectiva e Planeamento/Fundos Comunitários Substituição do Presidente da Câmara nas suas faltas e impedimentos Victor Manuel de Jesus Frazão Vice Presidente 01/01 a 12/01 Acompanhamento da Divisão de Ordenamento do Território, da Divisão de Obras Municipais e do Gabinete de Contratação Pública Gestão de pagamentos Armando Ferreira Neto Substituição do Presidente da Câmara nas suas faltas e impedimentos Vice Presidente 13/01 a 30/10 Acompanhamento do Departamento de Educação, Desporto, Cultura e Acção Social (DECAS), Divisão Administrativa e Financeira e Divisão de Apoio Jurídico Fátima Nazareno José Menitra do Carmo Vice Presidente 31/10 a 31/12 Sector Empresarial Municipal Eventos Município de Ourém 42 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Composição dos membros do Órgão Executivo e funções atribuídas (continuação) Nome Situação Período Funções atribuídas Gestão Administrativa e Financeira: Património, Contabilidade, Taxas e Licenças, Metrologia, Feiras e Mercados, Acompanhamento dos serviços de apoio (protocolo, reprografia e limpeza), Contencioso, Fiscalização Municipal e Processos de Contra Ordenação Armando Ferreira Neto Vereador a Tempo Inteiro 01/01 a 12/01 Educação, Desporto, Cultura e Acção Social: Apoio à Juventude, Biblioteca/Mediatecas, Acção Social, Educação, Transportes escolares, Museus, Equipamentos Desportivos municipais, equipamentos culturais municipais, arquivo histórico, desporto e tempos livres Política ambiental do Município João Manuel Moura Rodrigues Vereador a Tempo Inteiro Acompanhamento da Divisão de Ambiente, Projecto Municipal de Ordenamento do Território e Divisão de Planeamento e Desenvolvimento 01/01 a 30/10 Urbanismo e ordenamento do território: Instrumentos de Gestão Territorial Protecção Civil Candidaturas a programas de apoio ao desenvolvimento Vereador a Luís Miguel Marques Tempo Inteiro Grossinho Coutinho Albuquerque 12/01 a 30/10 Acompanhamento da Divisão de Obras Municipais, Divisão de Estudos e Projectos e Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação Gestão de pagamentos Acompanhamento da Tesouraria. Vereador 31/10 a 31/12 -- Vereador 01/01 a 30/10 -Ambiente e Ordenamento do Território José Manuel Pereira Alho Planeamento Urbanístico (PDM; PP's; PU's) Vereador a Tempo Inteiro 31/10 a 31/12 Desenvolvimento Rural e Florestas Educação Cultura Administração, Finanças e Contencioso Obras Particulares Maria Lucília Martins Vereador a Vieira Tempo Inteiro 31/10 a 31/12 Modernização Administrativa Contratação Pública Recursos Humanos Município de Ourém 43 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Composição dos membros do Órgão Executivo e funções atribuídas (continuação) Nome Situação Período Funções atribuídas Leonilde Santos Madeira Carreira da Conceição Vereador 01/01 a 30/10 -- José de Oliveira Fernandes Vereador 01/01 a 30/10 -- Victor Manuel de Jesus Frazão Vereador 31/10 a 31/12 -- Luís Miguel Marques Grossinho Coutinho Albuquerque Vereador 31/10 a 31/12 -- Maria Agripina Ferreira Carriço Lopes Vieira Vereador 31/10 a 31/12 -- 2.2 Política de recursos humanos adoptada 2.2.1 – Estrutura orgânica e quadro de pessoal Em 2009, a estrutura orgânica e o quadro de pessoal não foram sujeitos a quaisquer alterações. 2.2.2 – Evolução dos recursos humanos Pessoal segundo o grupo profissional O ano de 2009 demonstra uma variação negativa do número de funcionários da autarquia, na ordem dos 6%, que, em termos absolutos, significou uma quebra em 19 funcionários. A variação ocorrida foi essencialmente influenciada pela variação absoluta ocorrida ao nível dos assistentes operacionais (-42), pese, embora, todos os restantes grupos profissionais, com excepção da informática, tenham apresentado uma variação absoluta positiva. No final do período em análise, o grau de tecnicidade geral dos recursos humanos afectos ao Município foi de 46, ou seja, aproximadamente 46% dos trabalhadores do Município, enquadravam-se no grupo de pessoal técnico superior, informática e Município de Ourém 44 Relatório de Gestão – 2009 assistente técnico. O grau de tecnicidade superior situou-se em torno dos 17,6%, tendo assinalado uma melhoria absoluta superior a 3,11 pontos base. Quadro – Evolução do Pessoal segundo o grupo profissional Designação 2007 2008 Var. Abs. Var.(%) 2009 Var. Abs. Var. (%) Pessoal Dirigente 9 12 3 33,33 14 2 16,67 Técnico Superior 38 36 -2 -5,26 41 5 13,89 Informática 6 9 3 50,00 9 0 0,00 Assistente Técnico 76 72 -4 -5,26 80 8 11,11 Assistente Operacional 192 203 11 5,73 161 -42 -20,69 0 0 0 -- 8 8 -- 321 332 11 3,43 313 -19 -5,72 Grau de Tecnicidade Superior 14,64 14,46 -0,18 28,07 17,57 3,11 21,54 Grau de Tecnicidade Geral 40,19 38,86 -1,33 72,81 46,01 7,15 18,40 Outros Grupos Total Gráfico – Estrutura do pessoal segundo o grupo profissional Técnico Superior 14% Dirigente 5% Assistente Técnico 27% Assistente Operacional 54% A estrutura do pessoal, segundo o grupo profissional, caracteriza-se pela predominância do pessoal assistente operacional (54%), assistente técnico (17%) e técnico superior (14%). Município de Ourém 45 Relatório de Gestão – 2009 Escalão etário e sexo Quadro – Evolução segundo o escalão etário e sexo Designação 2007 2008 Var. Abs. Var.(%) 2009 Var. Abs. Var. (%) Até aos 18 anos 0 0 0 -- 0 0 -- 18-24 5 10 5 100,00 13 3 30,00 25-29 26 20 -6 -23,08 24 4 20,00 30-39 80 88 8 10,00 101 13 14,77 40-49 116 110 -6 -5,17 88 -22 -20,00 50-59 74 85 11 14,86 75 -10 -11,76 60-69 19 18 -1 -5,26 12 -6 -33,33 70 ou mais 1 1 0 -- 0 -1 -- TOTAL 321 332 11 3,43 313 -19 -5,72 Número de Homens 204 204 0 0,00 161 -43 -21,08 Número de Mulheres 117 128 11 9,40 152 24 18,75 Na estrutura dos recursos humanos existentes, o número de homens manifesta uma ligeira dominância, significando estes, cerca de 51% do total dos recursos humanos disponíveis. O escalão etário dos 30-39 é o mais representativo com 101 funcionários, com uma variação absoluta, relativa ao ano anterior, de 13. Analisando o escalão etário segundo o grupo profissional, verifica-se que a predominância das idades mais baixas está adstrita ao pessoal de informática e técnico superior. Em oposição, a predominância escalões etários mais elevados ocorrem no pessoal assistente operacional. Importa realçar que 87 funcionários têm mais de 50 anos. Destes, 12 têm idades compreendidas entre os 60 e os 69 anos. Município de Ourém 46 Relatório de Gestão – 2009 Absentismo Quadro – Evolução do Absentismo uni: dias Designação 2007 2008 Var. Abs. Var.(%) 2009 Var. Abs. Var. (%) Casamento 74 44 -30 -40,54 30 -14 -31,82 Protecção na Parentalidade 855 937 82 9,59 1217 280 29,88 Falecimento Familiar 132 146 14 10,61 112 -34 -23,29 3110 4492 1382 44,44 4111 -381 -8,48 0 0 0 -- 0 0 -- Assistência a Familiares 222 221 -1 -- 60 -161 -72,85 Trabalhador Estudante 167 167 0 0,00 223,5 56,5 33,83 Cumprimento - Pena Disciplinar 0 80 80 -- 10 -70 -87,50 Injustificadas 0 1 1 100,00 1 0 -- Outras 0 0 0 -- 0 0 -- TOTAL (dias de ausência) 4560 6088 1528 33,51 5764,5 -323,5 -5,31 Dias de ausência (per capita ) 14,21 18,34 4,13 29,09 18,42 0,08 0,43 Doença Doença Prolongada Face a 2008, o ano de 2009 regista um decréscimo do número de dias de ausência superior a 5,3%, apresentando uma variação absoluta negativa de 323,5 dias. Porém, em termos per capita verificou-se um ligeiro aumento (0,43%). Com um peso representativo preponderante, surgem as faltas relativas a doença, as quais totalizaram 4.111 dias (diminuição de 8,5%) e a de protecção na parentalidade com um total de 1.217 dias (aumento de 30%). Desta forma, o número total de dias de ausência situou-se em 5.764,5 dias em detrimento dos 6.088 dias ocorridos em 2008. Per capita, o total de dias de ausência atingiu os 18,42 dias. Município de Ourém 47 Relatório de Gestão – 2009 Acidentes ocorridos em serviço Quadro – Evolução dos acidentes ocorridos em serviço Designação 2007 2008 Var. Abs. Var.(%) 2009 Var. Abs. Var. (%) Menos de 60 dias de baixa 16 17 1 6,25 14 -3 -17,65 60 dias ou mais de baixa 2 1 -1 -50,00 1 0 0,00 Mortais 0 0 0 -- 0 0 -- 18 18 0 0,00 15 -3 -16,67 Menos de 60 dias de baixa 0 1 1 -- 0 -1 -- 60 dias ou mais de baixa 0 0 0 -- 0 0 -- Mortais 0 0 0 -- 0 0 -- Total parcial (b) 0 1 1 -- 0 -1 -- Total (a) + (b) 18 19 1 5,56 15 -4 -21,05 N.º de dias perdidos com baixa 477 833 356 74,63 336 -497 -59,66 uma quebra Acidentes ocorridos no local de trabalho Total parcial (a) Acidentes "in itinere" O ano de 2009, demonstra do número de acidentes, em aproximadamente 17%, que em termos absolutos significou uma diminuição em 3 acidentes face ao valor ocorrido em 2008. Consequentemente, o número de dias perdidos com baixa sofreu um decréscimo absoluto em 497 dias, face ao verificado no ano anterior. Deste modo, verificou-se um total de 336 dias perdidos com baixa resultante de acidentes ocorridos no local de trabalho. Acções de formação Observa-se que, em 2009, ocorreram 70 participações em 22 acções de formação, facto que face a 2008, representou uma diminuição do número de participações (-279), bem como do número de acções de formação (-15). Quanto à duração das acções de formação, continua a verificar-se que a maior preponderância corresponde à formação com duração inferior a 30 horas. Município de Ourém 48 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das acções de formação realizadas Designação 2007 2008 Var. Abs. Var.(%) 2009 Var. Abs. Var. (%) Menos de 30 horas 15 31 16 106,67 21 -10 -32,26 de 30 a 59 horas 5 6 1 20,00 0 -6 -100,00 de 60 a 119 horas 0 0 0 -- 0 0 -- com 120 horas ou mais 1 0 -1 -- 1 1 -- Total 21 37 16 76,19 22 -15 -40,54 Número de participações 397 349 -48 -12,09 70 -279 -79,94 Participantes / funcionários 1,24 1,05 -0,19 -15,00 0,22 -0,83 -78,73 Contagem das acções realizadas Concursos de pessoal Quadro – Concursos internos Designação Qt. Concursos internos de acesso limitado Grupo de pessoal técnico superior 2 0 3 Assistente Técnico Assistente Operacional Quadro – Ofertas de Emprego Designação Qt. Técnico Superior - Gestão de Empresas 1 Técnico Superior - Arquitectura - PEPAL 1 Técnico Superior - Engenharia Florestal 1 Técnico Superior - Arquitectura 1 Técnico Superior Agro-Alimentar - PEPAL 1 Assistente Técnico 1 Assistentes Operacionais - Pedreiro 1 Assistentes Operacionais - Condutor Máquinas Pesadas 1 Município de Ourém 49 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Concursos para cargos dirigentes Designação Qt. Concursos para cargos dirigentes Chefe da Divisão de Obras Municipais 1 1 Chefe da Divisão de Educação e Acção Social No decurso de 2009 verificaram-se 5 concursos internos, 8 ofertas de emprego e dois concursos para cargos dirigentes. 2.3 Actividades desenvolvidas 2.3.1 – Departamento de Administração e Planeamento No decurso de 2009, as funções gerais administrativas estiveram sujeitas, essencialmente, ao Departamento de Administração e Planeamento, o qual é constituído pela Divisão Administrativa e Financeira, Divisão de Planeamento e Desenvolvimento e pela Divisão de Apoio Jurídico. Quadro – Dados estatísticos genéricos Descrição 2007 2008 25.557 30.220 18,25 30.259 0,13 Editais 209 187 -10,53 165 -11,76 Escrituras públicas 19 28 47,37 12 -57,14 Contratos avulso 36 24 -33,33 39 62,50 Registos de entrada de correspondências Var. (%) 2009 Var. (%) No que concerne a aspectos estatísticos genéricos, salienta-se o aumento verificado no número de contratos avulso (+63%). Em termos inversos, regista-se uma diminuição no número de editais (-12%) e de escrituras públicas (-57%). Contratação Pública Município de Ourém 50 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Procedimentos de Contratação Pública DESCRIÇÃO Prestações de Serviços Simplificados Ajustes Directos / Públicos Fornecimentos Simplificados Ajustes Directos / Públicos Empreitadas N.º DE PROCEDIMENTOS 1113 31 1270 50 84 Em observância ao disposto, apresenta-se listagem das empreitadas desenvolvidas no decurso de 2009: Quadro – Empreitadas desenvolvidas em 2009 Proc. N.º N.º Fundamentação da Escolha do Procedimento ANO Descrição Sumária do Objecto do Contrato Preço Base (em euros) Preço Contratual s/ IVA ((em euros) 2009 Ajuste directo, artº 112º do DL 18/2008 de 29/01 Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua Cidade de Ourém, n.º 31, em Vendas - Caxarias 540,00 540,00 2009 Ajuste directo, artº 112º do DL 18/2008 de 29/01 Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 6 Ramais 125 mm (Rua Principal - Cristovãos; Estrada das Fontainhas - Alburitel; Rua da Fonte - Vale Travesso; Rua Pinhal dos Chões - Pêras Ruivas; Regato - N.ª S.ª da Piedade e Vale Carro- Freixianda) 3.250,00 3.250,00 4 2009 Ajuste directo simplificado, n.º 1 do artº 128º do DL 18/2008 de 29/01 Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 4 Ramais 125 mm (Rua Principal - Moimento; Rua do Colégio de São Miguel / Fracção A Moita; Rua do Colégio de São Miguel / Fracção B - Moita; Estrada de Fátima - Fátima) 2.605,00 2.605,00 8 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128 do CCP Alteração de Localização de Boca-de-Incêndio Rua Administrador Afonso Melo - Abades Freixianda 683,25 683,25 9 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128 do CCP Alteração de Localização de Boca-de-Incêndio Estrada da Mata da Pederneira - Mata - Urqueira 225,30 225,30 10 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128 do CCP Anulação e Construção de Boca-de-Incêndio Rua Principal - Resouro - Urqueira 670,40 670,40 2 3 Município de Ourém 51 Relatório de Gestão – 2009 11 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 19 do CCP Iluminação Pública na Zona Urbana de Ourém Candeeiros e Infra-estruturas Eléctricas em Arruamentos em Construção - Rua Dr. Francisco Sá Carneiro - N.ª S.ª da Piedade 8.830,67 8.830,67 12 2009 Ajuste directo, alínea a), do art. 128 do CCP Construção e / ou Beneficiação de Pontes e Pontões - Execução do Pontão da Valada - Seiça - Trabalhos Complementares 2.985,15 2.985,15 34 2009 Concurso Público, artigos 130,º e ss do CCP Beneficiação da Rede Viária nas Ruas de Santa Ana e Santa Isabel, em Fátima 153.939,30 129.675,69 43 2009 Concurso Público, artigos 130,º e ss do CCP Construção do Centro Escolar N.ª S.ª das Misericórdias 2.501.659,69 2.059.528,62 44 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128 do CCP Alteração de Localização da Boca-de-Incêndio Rua São João Batista - Lomba D'Égua - Fátima 716,98 716,98 87 2009 Urbanização da Sede do Município - Construção de Muro na Rua de Castela 19.755,20 18.245,92 89 2009 Requalificação do Agroal - Projecto de Execução de Espaços Exteriores - Trabalhos não previstos 149,914,45 149,914,45 104 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 19 do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 3 Ramais 125mm - Rua dos Combatentes Caxarias; Rua da Azenha - Caxarias e Rua do Brejo Alto - Urqueira 1.800,00 1.670,00 105 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 19 do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua Maria Carreira / Cova da Iria - Fátima 600,00 600,00 251 2009 Ajuste directo simplificado, n.º 1 do artº 128º do DL 18/2008 de 29/01 Ramais Domiciliários de Esgotos – Execução de Ramal 125mm – Rua A – Carrascal de Tacoaria Seiça 600,00 600,00 288 2009 Ajuste directo, alínea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua do Rosário, n.º 48 - Fátima 600,00 590,00 339 2009 Ajuste directo, artº 112º do CCP Alteração de localização de Boca-de-Incêndio Estrada de Leiria - Moinho da Areia - N.ª S.ª das Misericórdias 678,57 678,57 358 2009 Ajuste directo, artº 112º do CCP “Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de dois ramais 160mm (um doméstico e outro pluvial) na Rua do Imaculado Coração de Maria Cova da Iria - Fátima e um ramal 125mm na Rua N.ª S.ª de Fátima - Pontes - Caxarias” 2.200,00 2.275,00 367 2009 Ajuste directo, artº 112º do CCP Ampliação da rede de abastecimento de água Rua do Barracão - Aljustrel - Fátima 2.043,50 2.039,76 403 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua da Fanga, Casal Pinheiro Freixianda 600,00 570,00 404 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua da Fanga, Casal Pinheiro Freixianda 1.800,00 1.610,00 405 2009 Ajuste directo, alínea a), do nº. 1 artº 19º do CCP Redes e Sistemas de Abastecimento de Água Ampliação da Rede de Abastecimento de Água Rua do Charco - Valinho de Fátima - Fátima 2.363,92 2.010,00 Ajuste directo, alínea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP Ajuste directo, alínea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP Município de Ourém 52 Relatório de Gestão – 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128º do CCP Redes e Sistemas de Abastecimento de ÁguaAmpliação da Rede de Abastecimento de Água - Rua do Pessegueiro - Maxieira - Fátima 1.337,50 1.220,00 Ajuste directo, alínea a), do artº 128º do CCP Ajuste directo, alínea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP Ajuste directo, alínea a), do artº 128º do CCP Ampliação da Rede de Abastecimento de Água Rua da Imaculada Conceição - Moita Redonda Fátima 1.337,50 1.335,13 Sinalização e trânsito - Sinalização Horizontal Pintura na EN 357, freguesias de Fátima e Nossa Senhora das Misericóridas 3.185,53 3.185,53 Ampliação da Rede de abastecimento de Água Rua do Cabeço - Casa Velha - Fátima 1.633,00 1.615,00 2009 Ajuste directo, alínea a), do artº 128º do CCP Recuperação e Beneficiação de Caminhos Diversos - Alteração de Serventia - Quinta de São Gens - N.ª S.ª da Piedade 15.174,64 13.624,60 485 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua da Fanga, Casal Pinheiro Freixianda 365,00 365,00 516 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Urbanização da Sede do Município - Rotunda na Avenida D. Nuno Álvares Pereira / Rua dos Álamos / Rua 5 de Outubro - N.ª S.ª da Piedade 110.200,16 109.610,21 517 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Sinistralidade no Lugar do Amial - N.ª S.ª da Piedade 2.004,00 1.978,00 518 2009 Concurso Público Artigo 130º. E seguintes CCP Beneficiação de Arruamentos em Fátima (Rua S. João de Deus e envolvente) - Remodelação das Redes de Esgotos Domésticos e Águas Pluviais e Colocação de Ilha Ecológica 84.409,34 77.485,17 519 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Beneficiação das Piscinas de Ourém e Caxarias Trabalhos de Serralharia 13.020,00 12.920,00 520 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Beneficiação das Piscinas de Ourém e Caxarias Trabalhos de Construção Civil 2.900,00 1.276,00 521 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 140mm - Rua Doutor Júlio F.Constantino Cova da Iria - Fátima 950,00 950,00 522 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Rede de Iluminação Pública - Iluminação da Rotunda da Perucha - Freixianda 13.140,00 11.630,79 523 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Redes de Esgotos - Ampliação da Rede de Esgotos Domésticos no lugar da Carvoeira Alburitel 19.188,64 19.125,10 574 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua Ribeira do Castelo, n.º 64 Castelo - Caxarias 600,00 550,00 575 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Estrada Principal, n.º 100 Moimento - Fátima 600,00 575,00 584 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Rua Principal - Laranjeiras - N.ª S.ª Misericórdias 600,00 600,00 587 2009 Concurso Público Artigo 130º. E seguintes CCP Ampliação da Rede de Esgotos Domésticos Estrada Principal - Fátima 70.069,17 56.300,69 406 2009 407 2009 437 2009 470 2009 471 Município de Ourém 53 Relatório de Gestão – 2009 641 2009 Ajuste directo, alínea a) do artº 19º do CCP Empreitada de “Redes e Sistemas de Abastecimento de Água – Ampliação e Ramais Domiciliários – Estrada de Boleiros - Fátima 1.461,50 1.437,50 713 2009 Ajuste directo, alinea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP Piscina de Aprendizagem em Caxarias Execução de Linha Subterrânea de Média Tensão para Abastecimento de Energia ao PT ORM305-C da CMO (Piscina de Caxarias) 24.726,00 23.733,00 714 2009 Ajuste directo, alinea a), dos artºs 19.º e 112.º ss. ambos do CCP 6.122,00 4.847,38 734 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Ampliação e Modernização da Iluminação Pública do Troço da Rua Joaquim Francisco Alves entre a Ponte da Ferraria e a Rua do Campo de Futebol - Ourém Recuperação e Beneficiação de Caminhos Diversos - Beneficiação da Rede Viária Freguesia de Atouguia 421.974,00 253.631,28 735 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Recuperação e Beneficiação de Caminhos Diversos - Beneficiação da Rede Viária Freguesia de Seiça 172.829,25 125.343,86 736 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Recuperação e Beneficiação de Caminhos Diversos - Beneficiação da Rede Viária Freguesia de Freixianda 249.865,00 149.919,50 737 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Recuperação e Beneficiação de Caminhos Diversos - Beneficiação da Rede Viária Freguesia de Caxarias 563.953,73 338.373,27 863 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Ampliação e Remodelação da Rede de Esgotos Drenagem de Esgotos Domésticos do Agroal e Construção de Fossa Estanque no Parque Aventura- Formigais 85.043,96 58.198,14 873 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Arranjos Exteriores da Escola do Pinheiro - Nª. Sª. da Piedade 35.457,31 32.437,79 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 5 Ramais (1 Ramal 160mm na Av.ª Dom José Alves Correia da Silva - Fátima; 2 Ramais 160mm na Estrada de Minde - Fátima; 2 Ramais 125mm na Estrada de Minde - Lameira - Fátima) 3.350,00 3.225,00 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 4 Ramais (2 Ramais 125mm na Rua 25 de Abril, n.º 8 - N.ª S.ª da Piedade - 1 Ramal 125mm na Travessa Florbela Espanca - Vilar dos Prazeres e 1 Ramal 125mm na Rua N.ª S.ª dos Caminhos, n.º 4 no Vale do Carro / Freixianda) 2.600,00 2.365,00 Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm na Rua Principal nº 826 Fontaínhas - Seiça 600,00 591,25 Ampliação da Rede de Abastecimento de Água Loteamento da Ortiga - Ortiga - Fátima 14.057,00 13.556,56 874 875 2009 943 2009 1055 2009 1056 2009 Público (130º e seguintes do CCP) Beneficiação da ER 356 Ourém - Alvaiázere (Parte) 208.765,00 125.259,05 1057 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Construção e / ou Beneficiação de Pontes e Pontões - Pontão da Escaravelha, Freguesia de Ribeira do Fárrio 11.203,79 11.033,50 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Município de Ourém 54 Relatório de Gestão – 2009 1058 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais e Sistemas de Abastecimento de Água Ampliação da Rede e Execução Ramais - Rua das Barrocas - Brejo - Olival / Ourém 2.156,20 1.986,65 1068 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais e Sistemas de Abastecimento de Água Ampliação da Rede e Execução Ramais - Rua dos Malhos - Sorieira - Seiça 2.696,50 2.472,11 1069 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais e Sistemas de Abastecimento de Água Ampliação da Rede e Execução Ramais - Rua Moinhos da Fazarga - Fátima 2.355,60 2.296,28 1070 2009 Concurso Público, artigos 130,º e ss do CCP EN 113.1 - Beneficiação do troço entre Olaia e Estremadouro (limite do Concelho) 994.000,00 841.000,00 1071 2009 Concurso Público, artigos 130,º e ss do CCP Urbanização da Cidade de Fátima Requalificação da Rua entre a Av.ª Beato Nuno e a Rua Dr. Júlio Constantino 54.975,90 52.991,43 1072 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Redes e Sistemas de Abastecimento de Água Ampliação e Ramais Domiciliários - Rua Lagar do Charrueco -Santo Amaro / N.ª Sr.ª das Misericórdias - Ourém 11.629,50 9.846,05 1308 2009 Ajuste directo, alínea a) do artº 19º do CCP Empreitada de “Redes e Sistemas de Abastecimento de Água – Ampliação e Ramais Domiciliários – Estrada de Boleiros - Fátima 1.461,50 1.437,50 1312 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de Ramal 125mm - Outeiro - Atouguia 600,00 600,00 1313 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 5 Ramais 125mm (Rua 25 de Abril, n.º 30 - N.ª S.ª da Piedade; Rua Fonte do Povo, n.º 15 Seiça; Casal da Igreja - Formigais; Rua das Camelas - Freixianda e Estrada das Fontainhas Alburitel) 3.000,00 2.974,75 1359 2009 Ajuste directo nos Termos do DL 34/2009 de 6/2 Ampliação da Escola EB 1 - de Cova da Iria 2.587.673,88 2.537.518,33 Ajuste directo nos termos da alinea a) do artigo 19º do CCP Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 3 Ramais 125mm (Estrada da Moita e Estrada Principal - Fátima e Rua Vasco da Gama, Lote 84 - Caxarias) 1.800,00 1.772,50 1365 1536 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Obras de Arte de Pequena Dimensão - Muro de Gabiões 2 - Espite 58.200,00 58.103,70 1772 2009 Ajuste directo nos termos da alinea a) do artigo 19º do CCP Ampliação e Modernização da Rede de Iluminação Pública da Praceta Francisco Matos Paisana - Ourém 7.295,10 7.250,80 1778 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Drenagem de águas pluviais no limite urbano de Caxarias - Largo das Tílias 1.880,00 1.880,00 1834 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Redes e Sistemas de abastecimento de águaAmpliação da rede de Abastecimento de água, Rua 9 de Junho, Caxarias e Ourém 5.124,30 4.679,15 Município de Ourém 55 Relatório de Gestão – 2009 1842 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Modernização da Rede de Iluminação Pública Iluminação Publica Rotunda Acesso Piscinas Municipais 12.000,00 11.144,50 3.600,00 3.585,00 1940 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP “Ramais Domiciliários de Esgotos - Execução de 5 Ramais – 3 Ramais para Esgotos Domésticos 125mm (Urbanização Fonte da Moura – Freixianda / Porto do Carro – Freixianda / Rua do Outeiro – Fátima); 1 Ramal para Águas Pluviais 125mm (Urbanização Fonte da Moura – Freixianda) e 1 Ramal para Esgotos Domésticos 160mm (Estrada Nacional 349 – Vilar dos Prazeres)” 1965 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Redes e Sistemas de abastecimento de águaAmpliação da rede de Abastecimento de água, Rua das Figueirinhas - Murtal - Atouguia 6.243,50 6.205,00 1979 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ramais Domiciliários de esgotos. Execução de 5 ramais 125mm ( Rua Luís Oliveira Rito – Nª. Sª. Piedade, Av. D. Nuno Álvares Pereira-Nª. S.ª Piedade, Rua da Figueirinha - Atouguia, Estrada Principal - Fátima e Rua Fonte do Povo - Seiça) 3.540,00 3.535,10 1991 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ampliação da rede de águas na Rua Carvalhinhos - Vale Feto - Cercal 12.724,00 10.855,01 1993 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ampliação da rede água na Travessa Vale Sobreiro - Casal Monte - Espite 1.429,50 1.369,50 1995 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ampliação da rede de Água na Rua do Gaio Lagoa do Furadouro - N. S. Misericórdias 5.171,50 4.840,16 1996 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ampliação da rede Água na Rua do Outeiro do Marco - Caxarias 5.798,50 5.489,50 1997 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Ampliação da rede de Água Rua do Picão - Vilar dos Prazeres 1.913,10 1.866,84 2022 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Recuperação da estrada nacional 349 Alargamento da faixa de rodagem e valeta Aldeia Nova - Olival 5.800,96 4.986,34 2047 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Redes de Esgotos - Drenagem de Esgotos Domésticos e Águas Pluviais na Urbanização do Rosário - Fátima 19.431,13 17.383,76 2052 2009 Ajuste directo, alinea a), do artº 128º do CCP Rede Viária e Sinalização Arranjo da Urbanização - Rua dos Moinhos Estrada Toucinhos - Alburitel 3.136,60 2.976,05 Ajuste directo, alinea a), do artº 19º do CCP Empreitada "Ramais domiciliários de Esgotos Execução de 8 Ramais 125mm de águas residuais (1 em Freixianda e outro em Atouguia, 2 em Caxarias; Fátima, N. S. Piedade) e um ramal de 160mm de águas pluviais em N. Sª. Piedade e implantação de 2 caixas de ramal em polipropileno ( 1 Caxarias e outra em Seiça) 7.050,00 6.294,05 2210 2009 Município de Ourém 56 Relatório de Gestão – 2009 Regulamentos Municipais As relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais foram objecto de uma importante alteração de regime, protagonizada pela publicação da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Dezembro, cujo artigo 17.º impõe a adequação dos regulamentos municipais com vista a assegurar a compatibilidade dos mesmos com a estatuição inserta no referido corpo normativo de âmbito geral. Complementarmente, o legislador veio consagrar, de uma forma expressa, diversos princípios que constituem a estrutura matricial de qualquer relação jurídico-tributária, designadamente os princípios da justa repartição dos encargos e da equivalência jurídica, sempre sob o enfoque conformador do princípio da proporcionalidade. Consequentemente, o valor das taxas municipais deve ser fixado em consonância com o princípio da proporcionalidade, tendo-se ainda como referência o custo da actividade pública local e o benefício auferido pelo particular, sempre em observância à prossecução do interesse público local e à satisfação das necessidades financeiras das autarquias locais, particularmente no que concerne à promoção de finalidades sociais e de qualificação urbanística, territorial e ambiental. O novo regime legal estabelece ainda regras específicas, ao estatuir a propósito das incidências objectivas e subjectivas dos vários tributos, com o consequente reforço das garantias dos sujeitos passivos das respectivas relações jurídico-tributárias. Deste modo, procedeu-se à elaboração de estudo económico que sustente novo regulamento, em observância não só aos princípios fundamentais e orientadores já referidos como a expressa consagração do valor das taxas e dos métodos de cálculo aplicáveis, da fundamentação económico-financeira dos tributos, das isenções e respectiva fundamentação, dos meios de pagamento e demais formas de extinção da prestação tributária, do pagamento em prestações, bem como da temática respeitante à liquidação e cobrança. Município de Ourém 57 Relatório de Gestão – 2009 Importa referir que se optou por continuar a prever, na tabela de taxas, receitas que, apesar de não serem enquadráveis no conceito estrito de taxa nem resultarem de qualquer relação jurídico-tributária, por razões práticas continuam presentes, fundamentando-se a referida opção pela sua consagração para efeitos de elencagem. No plano financeiro, e de acordo com a estatuição contida na alínea c) do n.º 2 do artigo 8 º da Lei n.º 53-E/2006, o valor das taxas constantes no presente Regulamento e Tabela de Taxas ou Outras Receitas do Município de Ourém foi apurado com base nos custos directos e indirectos médios, sendo que o valor de cada taxa é formado, em regra, pelos custos directos e pelos custos indirectos resultantes das unidades orgânicas responsáveis. Ficam excluídas da aplicação estrita deste critério, se bem que tenha ficado acautelado o princípio da proporcionalidade, as taxas de desincentivo, cujo valor é fixado com vista a desencorajar certos actos ou operações, bem como as taxas sobre actividades de impacto ambiental negativo, cujo valor é estabelecido para ressarcir a comunidade dos danos ambientais, reais ou potenciais, decorrentes do exercício de actividades que representem um risco. Por fim, mas não menos importante, refere-se que sem prejuízo da mediação decorrente do princípio da proporcionalidade, optou-se por definir determinadas taxas, não tendo em base exclusivamente o benefício auferido pelo particular com o licenciamento ou autorização, concretizável, como é evidente, no acréscimo patrimonial decorrente da remoção de um obstáculo ou utilização de um bem público, dada a notória dificuldade em avaliar com objectividade o respectivo quantum. Importa ainda mencionar que os valores respeitantes a serviços prestados pelas empresas municipais, os mesmos resultam de auscultação efectuada às respectivas entidades. Sob o ponto de vista organizativo e estrutural, refere-se que o regulamento é constituído por disposições normativas de natureza geral que se aplicam a todas as matérias objecto do presente regulamento. O Anexo I do presente regulamento é constituído por uma tabela que prevê concretamente o montante das taxas e outras receitas a cobrar, sistematizada em função das diferentes realidades, tendo-se tentado Município de Ourém 58 Relatório de Gestão – 2009 privilegiar a facilidade de consulta com vista a que os Munícipes e demais agentes económicos possam tomar as suas decisões, pessoais e empresariais, com pleno conhecimento dos custos financeiros que as mesmas implicam. O Anexo II comporta a classificação dos aglomerados urbanos. Deste modo, o referido regulamento com estudo fundamentado das taxas e outros tributos municipais ficou concluído em 2009, tendo a sua aprovação e entrada em vigor ocorrido já no decurso do primeiro trimestre de 2010. PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado) Na sequência de candidatura apresentada por esta autarquia, no âmbito do PREDE, pese embora a rocambolesca tramitação de que este processo foi sujeito por parte da Direcção Geral das Autarquias Locais, o mesmo acabou por ser aprovado, pelo montante inicialmente solicitado (11.360.000,00 euros), permitindo esta acção o pagamento de uma parte significativa da dívida desta autarquia junto dos seus credores. Taxas e Licenças No que respeita a taxas e licenças gerais, apresenta-se quadro de caracterização dos processos, o qual foi objecto de levantamento no ano em análise. Quadro – Caracterização dos processos reportados às Taxas e Licenças N. de processos em 2009 Tempo médio de Resposta Pedido de emissão de título de registo de máquina de diversão 0 10 dias Pedido de averbamento/transferência de máquina de diversão 3 10 dias Pedido de concessão de licença de máquina de diversão Anual/Semestral 30 10 dias Indicadores Processos / Pedidos / Serviços Máquinas de diversão Município de Ourém 59 Relatório de Gestão – 2009 Pedido de renovação de licença de máquina de diversão 0 10 dias Pedido de mudança de local de máquina de diversão (dentro do Município) 0 10 dias Pedido de segunda via de título de registo de máquina de diversão 0 10 dias Pedido de ocupação para o espaço aéreo 0 2 meses Pedido de licenciamento de reclamos luminosos ou iluminados 0 2 meses Pedido de licenciamento de publicidade sonora 0 15 dias Pedido de licenciamento de cartazes ou telas provisórias 8 15 dias Pedido de licenciamento para distribuição de impressos 0 15 dias Pedido de licenciamento de publicidade transitória 0 15 dias Pedido de alteração (alteração do facto) 0 -- Pedido de autorização para colocação de publicidade 11 60 dias Renovação de pedido de autorização para colocação de publicidade 382 1 dia Pedido de autorização para OVP 18 15 dias Renovação de pedido de autorização para OVP 0 -- Pedido de cartão de vendedor ambulante 6 15 dias Pedido de alteração (renovação, 2ª via) 31 5 dias Pedido de averbamentos/alterações de morada 0 -- Pedido de vistoria higienosanitária 0 -- Pedido de intervenção em sepultura 0 --- Pedido de concessão de terreno 0 Pedido de alteração (averbamento de sepultura) 0 Pedido de cedência de sepultura 0 Pedido de inumação/ cremação 38 1 dia Pedido de transladação 0 -- Venda de terreno no cemitério municipal 5 5 dias Publicidade e ocupação da via pública Feiras e Mercados Cemitérios --- Casa Mortuária Município de Ourém 60 Relatório de Gestão – 2009 Pedido de utilização da casa mortuária 31 1 dia Pedido de carta de caçador 12 1 dia Pedido de licença de caça 0 1 dia Consulta de licença de caça 0 -- Pedido de exame para carta de caçador 22 1 dia Pedido de alteração (renovação/ 2ª via/ averbamento) 115 1 dia Pedido de substituição de carta de caçador nos termos do Decreto Lei 202/2004 43 1 dia Pedido de emissão licença de condução de ciclomotor 55 3 dias Pedido de renovação de licença de condução ciclomotor/veículos agrícolas 272 1 dia Pedido de averbamento/alteração de dados do titular da licença de condução de ciclomotores 11 1 dia 157 1 dia Pedido de concessão de cartão de acesso ao mercado municipal 0 5 dias Pedido de renovação de cartão de acesso ao mercado municipal 0 -- 21 / 558 15 minutos 31 15 minutos Imposto de Selo – Divertimentos Públicos 90 1 dia Pedido de licença de funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados 0 5 dias Pedido de licença de recinto para espectáculos de natureza não artística 0 -- Pedido de licença de utilização para recintos desportivos 0 5 dias Pedido de licenças de outros espaços acidentalmente adaptados para espectáculos ou divertimentos 0 -- Pedido de concessão de licença para venda ambulante/lotarias 2 -- Pedido de renovação de concessão de licença para venda ambulante/lotarias 2 1 dia Licenças de caça Licenças de condução Inspecção de elevadores, escadas mecânicas, tapetes rolantes e montacargas Pedido de inspecção e reinspecção de elevadores … Mercado Municipal Terrado Empresas / Particular Mercado Semanal Espectáculos e divertimentos públicos Venda ambulante/lotarias Outros Município de Ourém 61 Relatório de Gestão – 2009 Pedido de Licença Especial de Ruído 70 5 dias Pedido de licença para arraial ao ar livre 78 5 dias Pedido de licença para serviço de restauração e ou bebidas ocasionais e ou esporádicas 15 -- Pedido de licença para espectáculos de natureza desportiva e divertimentos públicos ao ar livre 16 8 dias Pedido de licença para promotor de espectáculos de natureza artística 2 1 dia Pedido de autorização de fogueiras/ queimadas 0 -- Pedido de acampamento ocasional 0 15 dias Pedido de realização de divertimentos públicos (espectáculos desportivos e outros) 0 10 dias Pedido de autorização para venda de bilhetes 0 Pedido de licenciamento para a realização de leilões 0 Cadernos de Encargos 160 15 minutos Rendas 61 15 Minutos Rendas – Lojas Mercado e Quiosques 129 15 minutos Rendas Antenas de Telecomunicação C/Iva 13 15 Minutos Rendas Antenas de Telecomunicação S/Iva 21 15 minutos Pedido de Horários de Funcionamento 189 5 dias Parcómetros 24 15 minutos 12 / 138 15 minutos Feira Santa Iria Caução 8 15 Minutos Concessão de Circuito Turístico 11 5 dias Guarda Nocturno 4 5 dias Feira Santa Iria Empresas / Particulares Elaboração e acompanhamento de candidaturas Em 20089, procedeu-se à elaboração de 14 candidaturas, a qual acresceu a execução física e financeira de 20 já elaboradas em anos anteriores. Município de Ourém 62 Relatório de Gestão – 2009 N.º Candidaturas apresentadas [31.12.2009] Candidaturas elabo radas em 2009 14 Candidaturas elabo radas em ano s anterio res 20 0 5 10 15 20 25 No que concerne ao tipo de financiamento/programa, destacam-se os seguintes: 14 a QREN/PORC e 3 ao programa Leader+. Candidaturas Apresentadas_Tipo de Programa de Financiamento [31.12.2009] P RODER 1 GIP 1 IM TT 1 IDP -M ini-campo s Despo rtivo s 1 QREN POP H 2 QREN P OVT 1 QREN PORC 14 PIT 1 P ORLVT 1 3 LEA DER + CONTRA TOPROGRA M A 2 P IQTUR 2 PITER 1 LEA DER II 3 0 2 4 6 8 Município de Ourém 63 10 12 14 16 Relatório de Gestão – 2009 Face à situação das candidaturas em sede de análise, em 2009, verificou-se a aprovação de 8 candidaturas, não aprovação de 1 e permanecendo 8 em fase de apreciação. Candidaturas_Face à análise | [31.12.2009] Candidaturas anuladas em 2009 0 Candidaturas suspensas em 2009 0 1 Candidaturas não apro vadas em 2009 Candidaturas em apreciação em 2009 8 Candidaturas apro vadas em 2009 8 17 Candidaturas apro vadas em ano s anterio res 0 5 10 15 20 Será de salientar que das 25 candidaturas aprovadas (em 2009, ou em anos anteriores, mas que se mantêm em curso), 9 estão encerradas fisicamente, mas ainda aguardam parte do financiamento. Município de Ourém 64 2006 2003 2006 2005 2006 2006 2003 2006 2004 2006 2006 2007 2008 2008 2008 2008 2008 2009 2009 2009 --- 2009 2006 2004 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2009 2009 2009 2004 1999 1999 2003 1999 1999 2003 1998 1997 2002 Ano de Aprov Ano de Apres LEADER II / ADIRN LEADER II / ADIRN LEADER II / ADIRN Programa 65 Município de Ourém --- 2009 2009 08/08/PORC/ 525 09/08/PORC/ 525 10/08/PORC/ 748 QREN - PORC - Regulamento Específico Requalificação da Rede Escolar do 1º CEB e Pré-Escolar QREN - PORC - Regulamento Específico Requalificação da Rede Escolar do 1º CEB e Pré-Escolar QREN - PORC - Regulamento Específico Requalificação da Rede Escolar do 1º CEB e Pré-Escolar TP - Turismo de Portugal, IP Leiria/Fátima 2005 - Requa. do urbanismo comercial de Fátima ID 744 ID 755 ID 734 ID 726 Centro Escolar Nossa Senhora das Misericórdias Ampliação da Escola do 1º CEB de Cova da Iria Centro Escolar Beato Nuno Centro Escolar de Ourém (Caridade) 14/08/IDP/748 UNIVA UNIVA GIP - Gabinete de Inserção Profissional QREN - POPH - Estágios na Administração Pública QREN - PORC - Regulamento 15/09/PORC/ Específico Parcerias para a Regeneração 525 Urbana Medida 4 - Mini - Campos Desportivos --- ID 1137 PEPAL III GIP de Ourém Programa de Acção - Regeneração da cidade de Fátima* 3 Mini - Campos Desportivos em Caxarias, Olival e Seiça DGAL/ POPH IEFP CCDRC IDP e FPF DGOTDU/ POVT CCDRC CCDRC CCDRC CCDRC POPH CIMT CCDR LVT Elaboração do Plano de Pormenor em Fátima, para a área entre as Avenidas Papa João XXIII e D. José Alves Correira da Silva Rede de Esgotos Domésticos e Pluviais - Zonas de Fátima e Nossa Senhora das Misericórdias DGAL/ CCDRLVT TP - Turismo de Portugal, IP Readaptação da Casa do Administrador a Núcleo Museológico Construção do Novo Edifício dos Paços do Concelho Aprovada TP - Turismo de Portugal, IP Requalificação do Agroal Aprovada Não aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada ADIRN Infra-estruturas de apoio ao Parque Aventura do Agroal (Construção do PT) Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Situação em sede análise ADIRN ADIRN ADIRN ADIRN ADIRN Entidade promotora Solar do Palhete - Solar de Baco Apoio ao Turismo no Centro Histórico de Ourém Apoio Social na área do Concelho Parque Aventura do Agroal Fabricação do Manual do Vinho Palhete Designação do projecto 13003/2008/522 PEPAL II (1 Jurista + 1 Arquitecto) --- MT/1.2/049 --- --- 011/ITP/06 067/ITP/04 184 40 166 270 308 183 N.º Projecto QREN - POVT - Acções Inovadores para 11/08/POVT/5 POVT-09-9999Gestão Integrada da Mobilidade da Cova da Iria o Desenvolvimento Urbano 25 feder-000011 07/08/PORC/ 525 --- QREN - POPH - Estágios na Administração Pública QREN - PORC - Regulamento Específico Requalificação da Rede Escolar do 1º CEB e Pré-Escolar --- PITER --- --- Contrato-Programa de Cooperação Técnica e Financeira PORLVT - Programa Operacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo --- --- --- --- --- --- --- --- --- N.º Processo Contrato-Programa de Cooperação Técnica e Financeira PIQTUR PIQTUR 2009 LEADER + / ADIRN 2009 LEADER + / ADIRN 2009 LEADER + / ADIRN Ano Enc 60% 100.000,00 € Em execução --- Em execução Aguarda orientações do Clube Desportivo Caxarias Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Encerrada Fisicamente Encerrada Fisicamente Encerrado Encerrada Fisicamente Aguarda o ARP Encerrada Fisicamente Aguarda o ARP Encerrada Encerrada 36.477,84 € --- 18.783.368,04 € -- 1.358.177,28 € 1.657.608,36 € 1.021.048,23 € 1.657.608,36 € 1.657.608,36 € 23.064,34 € 1.021.053,78 € 1.035.309,14 € 233.478,00 € 4.837.863,00 € 494.168,17 € 1.525.115,62 € 22.572,17 € 60% 34.963,00 € Encerrada Fisicamente Encerrada 55% 50.000,00 € 124.699,47 € Encerrada Fisicamente 70% --- 32% -- 70% 70% 70% 70% 70% 70% 13% 65% 32% 15,93% 20% 10% 75% 60% 65% 13.317,90 € Encerrada Fisicamente Tx Comp. Investimento Elegível Situação em termos de Execução 25.534,49 € --- 5.991.440,11 € -- 950.724,10 € 1.160.325,85 € 714.733,76 € 1.160.325,85 € 1.160.325,85 € 16.145,04 € 132.736,99 € 672.950,94 € 75.000,00 € 770.671,58 € 98.833,63 € 152.511,56 € 16.929,13 € 60.000,00 € 20.977,80 € 68.584,71 € 30.000,00 € 8.656,64 € Montante de Financiamento - € 1.320,27 € --- -- 10.920,00 € - € - € - € - € 23.937,51 € 1.021.053,78 € 981.357,26 € 186.782,40 € 4.817.735,23 € 450.741,38 € 1.283.403,87 € 22.550,67 € 127.516,61 € 25.371,44 € 124.699,47 € 50.000,00 € 13.317,90 € Despesa Justificada -- 924,19 € - € 7.644,00 € - € - € - € - € 16.756,26 € 132.736,99 € 637.882,22 € 60.000,00 € 767.465,22 € 90.148,28 € 128.340,39 € 16.913,06 € 60.000,00 € 15.222,87 € 68.584,71 € 30.000,00 € 8.656,64 € Financiamento atribuido à despesa justificada --- -- - € - € - € - € - € - € - € 1.009,07 € 119.384,57 € 398.596,68 € 49.160,87 € 260.855,02 € - € - € - € - € - € - € 5.000,00 € 4.863,28 € - € - € - € - € 924,19 € --- -- - € - € - € - € - € 12.714,21 € 222.426,55 € 432.954,90 € - € 16.913,06 € 60.000,00 € 15.222,87 € 2009 - € 924,19 € --- -- - € - € - € - € - € 13.723,28 € 119.384,57 € 621.023,23 € 49.160,87 € 693.809,92 € - € - € 16.913,06 € 60.000,00 € 15.222,87 € - € 5.000,00 € 4.863,28 € --- -- - € - € 7.644,00 € - € - € - € - € 3.032,98 € 13.352,42 € - € 10.839,13 € 73.655,30 € 90.148,28 € 128.340,39 € - € - € 0,00 € 68.584,71 € 25.000,00 € 3.793,36 € Financiamento por Receber da Total Recebido despesa justificada Financiamento recebido relativo à despesa justificada Compart. Recebida em anos anteriores Relatório de Gestão – 2009 ID 2294 20/09/PORC/ 525 QREN - PORC - Regulamento 21/09/PORC/ Específico Parcerias para a Regeneração 525 Urbana 22/09/PRODE R/525 QREN - PORC - Regulamento Específico "Mobilidade Territorial" 2009 2009 2009 Município de Ourém 66 877.182,19 € 951.134,33 € Custo das Estruturas Comparticipação Tx Média de Comparticipação EDM CCDRC/ CIMT IMTT CCDRC/CIMT CCDRC/CIMT PRODER CCDRC CCDRC/CIMT Turismo de Portugal CCDRC/CIMT CCDRC/CIMT CCDRC/CIMT Entidade promotora Em apreciação Em apreciação Aprovada Em apreciação Em apreciação Em apreciação Em apreciação Aprovada Em apreciação Aprovada Aprovada Em apreciação Situação em sede análise **** Projecto incluido na candidarura apresentada pela EDM *** Projecto integrado em candidatura apresentada pela CIMT em conjunto com os Município de Tomar, Torres Novas, Abrantes e Entroncamento 58,46% 90% 31,50% 749.802,16 € ** Comparticipação estimada 90% do custo do projecto do TR sem Estrutura 35,5% do custo das Estruturas do TR Custo do Projecto s/ Estrutura NOTAS: * Comparticipação Total entre todos os parcerios Pedreira de Ourém**** QREN - PORC - Regulamento de Locais Contamninados e Zonas Extractivas 2009 TOTAL Ninho de Empresas de Ourém*** QREN - PORC - Regulamento Específico Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação Edifício Multiusos de Caxarias Remodelação do Cine-Teatro de Ourém 2009 ID 2307 ID 1812 Construção do Terminal Rodoviário** 2009 Congresso Fátima 2009 Beneficiação da EN 113-1 Gestão da Mobilidade da Cova da Iria Centro Municipal de Protecção Civil T237150755Rede de Pontos de Água do Concelho de Ourém 00009091 077/PIT-I/09 ID 1400 Requalificação do Agroal Readaptação da Casa do Administrador a Núcleo Museológico Designação do projecto Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres 24/09/PORC/ 748 QREN - PORC - Regulamento Específico Equipamentos para a Coesão Local 2009 2009 23/09/PORC/ 748 QREN - PORC - Regulamento Específico Rede de Equipamentos Culturais PRODER ID 1812 19/09/PIT/525 PIT - Programa de Intervenção no Turismo 2009 2009 18/09/PORC/ 525 QREN - PORC - Regulamento Específico Prevenção e gestão de riscos tecnológicos - açcões materiais 2009 2009 ID 1314 17/09/PORC/ 525 2009 ID 1236 N.º Projecto 2009 N.º Processo QREN - PORC - Regulamento Específico Valorização e Qualificação Ambiental Programa 16/09/PORC/ 525 Ano Enc QREN - PORC - Regulamento Específico Património Cultural Ano de Aprov 2009 Ano de Apres A executar A executar A executar A executar A executar A executar Em execução Em fase de Adjudicação Em execução Em execução Em execução Situação em termos de Execução 70% Tx Comp. 46.459.553,27 € 128.400,00 € 1.003.157,79 € 1.626.984,35 € 981.100,63 € 1.822.301,87 € 99.338,40 € 68.462,98 € 1.094.830,47 € 1.545.949,67 € 269.600,02 € 20% 60% 58% 70% 40% 80% 60% 47% 20% 52% 1.644.605,23 € 61,30% 487.320,80 € Investimento Elegível LEGENDA: 18.714.325,98 € 25.680,00 € 601.894,67 € 951.134,33 € 686.770,44 € 728.920,75 € 79.470,72 € 41.077,79 € 514.055,75 € 309.189,93 € 139.456,00 € 1.008.143,01 € 341.124,56 € Montante de Financiamento - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € Aprovadas Não aprovadas Em apreciação 9.140.707,79 € Despesa Justificada 2.041.274,82 € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € Financiamento atribuido à despesa justificada 838.869,49 € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € 761.155,78 € 2009 1.600.025,27 € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € Total Recebido Financiamento recebido relativo à despesa justificada Compart. Recebida em anos anteriores 424.390,56 € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € Financiamento por Receber da despesa justificada Relatório de Gestão – 2009 Relatório de Gestão – 2009 UNIVA (Unidade de Inserção na Vida Activa) Quadro – Estatísticas de 2007 a 2009 no âmbito da UNIVA 2009 2008 2007 Var (2009/2008) H M T 189 588 777 161 631 792 176 562 738 17% -7% -2% 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 >40 T 52 242 179 150 68 47 39 777 64 225 197 123 83 43 57 792 152 167 158 52 107 50 52 738 -19% 8% -9% 22% -18% 9% -32% -2% 4º ano 6º ano 7º - 8ºano 9º ano 10 - 11º ano 12º ano Bacherelato Freq. Ensino Superior Licenciatura T 27 68 17 116 37 262 11 1 238 777 29 74 21 142 47 268 12 2 197 792 26 52 23 145 63 232 18 9 170 738 -7% -8% -19% -18% -21% -2% -8% -50% 21% -2% 19 33 10 37 10 8 88 3 30 30 5 99 203 19 10 26 54 23 70 777 15 47 6 45 6 12 67 1 23 27 6 93 217 31 13 21 47 15 100 792 14 39 12 36 5 7 79 3 25 22 5 84 194 34 9 18 36 12 104 738 27% -30% 67% -18% 67% -33% 31% 200% 30% 11% -17% 6% -6% -39% -23% 24% 15% 53% -30% -2% N.º de Inscritos à Procura de Emprego Por sexo: Por faixa etária: Por habilitação literária: Por freguesia: Alburitel Atouguia Casal dos Bernardos Caxarias Cercal Espite Fátima Formigais Freixianda Gondemaria Matas Nª Sª Misericordias Nª Sª Piedade Olival Ribeira do Fárrio Rio de Couros Seiça Urqueira Outras T Município de Ourém 67 Relatório de Gestão – 2009 Em observância ao quadro exposto na página anterior, verifica-se que no decurso de 2009, este serviço registou 777 utentes (uma média aproximadamente 65 pessoas por mês) denotando uma diminuição, face ao volume ocorrido em 2008, na ordem dos 2%. No âmbito da procura, salienta-se o facto de 76% dos utentes serem do sexo feminino. Relativamente à faixa etária, o escalão mais representativo é o dos 20 aos 24 anos (31%), seguido dos 25 aos 29 (23%) e dos 30 aos 34 (19%), pelo que a faixa compreendida entre os 20 e os 34 anos, representam 73% do universo total de utentes do serviço em análise. No que concerne às habilitações literárias, a maior representatividade é referente a utentes com o 12º ano e com licenciatura, os quais significam, respectivamente, 34% e 30% do total. Atendendo ao local de residência dos utentes, destaca-se a Freguesia de N.ª Sr.ª da Piedade com 203 utentes, sendo ainda importante referir que 70 dos utentes que recorreram a este serviço no ano de 2009, não residiam na área territorial adstrita ao Município de Ourém. Quadro – Caracterização das ofertas de emprego e colocação Ofertas de Emprego 2009 2008 2007 Var (2009/2008) N.º Total de Ofertas de Emprego: 328 438 520 -25% Serviços Construção Civil Restauração e Hotelaria Operários Fabris Téc. e Técnicos Superiores Outros T 50 82 83 25 53 35 328 79 73 81 95 71 39 438 108 92 119 88 62 51 520 -37% 12% 2% -74% -25% -10% -25% Colocação de Pessoas ao serviço (Nº): 232 230 329 1% Por área de actividades: No que concerne à oferta verificou-se um decréscimo, em 25%, face ao volume verificado em 2008. Município de Ourém 68 Relatório de Gestão – 2009 Cumpre analisar o número de colocação de pessoas ao serviço (232), por relação à procura de emprego (777), circunstância que resulta na taxa de colocação de pessoas ao serviço, ou seja, na percentagem de utilizadores que viram satisfeitas as suas pretensões em matéria de emprego. Neste contexto, verifica-se uma taxa de colocação na ordem dos 30%. GIAC – Gabinete de Informação Autárquica ao Consumidor A Lei n.º 24/96 de 31 de Julho, estabelece o regime aplicável à defesa dos consumidores e estatui a competência do Estado, das Regiões Autónomas e das Autarquias Locais na protecção do consumidor (art. 1º). Consequentemente, dando expressão às competências dos municípios, estabelecidas na Lei n.º 159/99 de 14 de Setembro, e particularmente em observância à Lei n.º 24/96, o Município de Ourém estabeleceu um protocolo de cooperação com a DECO, em 10 de Abril de 2006, dada a sua grande expressão nacional no que se refere à defesa do consumidor. Desta forma, o referido gabinete iniciou o seu funcionamento em Junho de 2006, contando com uma técnica de apoio ao gabinete que se encontra afecta a tempo inteiro, bem como uma técnica de apoio jurídico da DECO, que se desloca a este gabinete, uma vez por mês. Este serviço tem vindo a prestar informação económico-jurídica, efectuando ainda mediação de conflitos de consumo. No âmbito das suas atribuições e competências, poderá ainda promover mecanismos extra-judiciais para a resolução de conflitos de consumo, ou mesmo desenvolver acções de sensibilização relativas ao consumo, facultando aos consumidores maiores conhecimentos no que concerne aos seus deveres e direitos. Município de Ourém 69 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Munícipes atendidos e tipologia de informação N.º Munícipes atendidos e Tipologia de Informação 2009 2008 2007 81 Por sexo: H 110 81 M 116 80 62 T 226 161 143 Presencial 218 142 129 Telefone 7 16 14 Email 1 3 0 T 226 161 143 18-25 26-35 36-45 46-55 56-65 66-75 20 51 73 35 35 11 16 28 39 50 19 9 8 20 55 32 24 4 Por modalidade de atendimento: Por faixa etária: 76-90 T N.º Pedidos de Informação 2 1 0 0 226 161 143 205 146 118 No período de 2009, contactaram este gabinete 226 consumidores, dos quais 96 % foram atendidos presencialmente. Caracterizando os utentes, denota-se uma maior predominância da faixa entre os 36 e os 45 anos. Relativamente aos pedidos de mediação organizados no ano de 2009, 14 foram resolvidos a favor do munícipe, 4 contra a pretensão inicial, 2 permanecem em curso e em 4 verificou-se a desistência. Contabilidade O artigo 20º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, relativo às tarifas e preços a estabelecer pelos municípios, preconiza no seu n.º 3 a obrigatoriedade de, para o efeito, serem conhecidos os custos directos e indirectos. No sentido de dar resposta, designadamente, a esta exigência foi prevista no novo sistema contabilístico autárquico, a implementação da contabilidade de custos. Município de Ourém 70 Relatório de Gestão – 2009 Pese embora o dispositivo legal não expresse objectiva e claramente, o modelo de movimentação e o plano de contas base a adoptar, no ano de 2009, o Município de Ourém implementou esta valência, a qual poderá, a médio prazo, constituir uma importante fonte de informação, nomeadamente de apoio à decisão. Divisão de Apoio Jurídico Quadro – Resumo das actividades desenvolvidas Tipologia de trabalho Quantidade Informações técnico-jurídicas e restantes informações, formalmente registadas em sistema informático Processos de contra-ordenação instaurados Autos de notícia levantados por infracções constatadas a leis e regulamentos diversos Notas de acusação elaboradas Total 952 (229 da DAJ; 83 das ContraOrdenações e Contencioso; 339 da Fiscalização; 301 do Serviço de Publicidade). 245 146 (48 por publicidade; 98 por restantes matérias) 32 Processos de contra-ordenação decididos 137 Processos de contra-ordenação contestados, com impugnação remetida a Tribunal 8 Processos de contra-ordenação remetidos a Tribunal para execução da coima 52 Inquirições de testemunhas / arguidos 87 Inquirições noutros procedimentos (ex.: acidentes de viação) Guias de receita emitidas 251 Importâncias cobradas a título de coima e custas Redacção de defesas e representação da CM perante entidades administrativas Organização e contenciosos 9 acompanhamento de €56.576,75 19 (1 em proc. de acidente de viação; 18 em procs. de contra-ordenação) processos 40 Processos de regularização instruídos, decorrentes de infracções constatadas 174 Processos de publicidade decididos, recebidos no Município de Ourém 71 (124 por publicidade; 50 pelas restantes matérias) 62 Relatório de Gestão – 2009 estado de pendência, da Secção de Taxas e Licenças Embargos efectuados a operações urbanísticas em execução em desacordo com a lei 16 Visitas efectuadas a obras em execução 498 Obras implantadas 102 Atendimento presencial e telefónico de requerentes / seus mandatários e prestação de esclarecimentos Despachos e ofícios/notificações efectuados Não contabilizado Não contabilizados 2.3.2 – Departamento de Ambiente, Ordenamento do Território e Obras 2.3.2.1 – Divisão de Ordenamento do Território Esta divisão tem como finalidade principal, o licenciamento/autorização de operações urbanísticas. Gestão de Qualidade: A Divisão de Ordenamento do Território encontra-se certificada pelo IQNET, desde Março de 2005, ao abrigo da Norma NP EN ISSO 90001:2000. Este trabalho de implementação da qualidade baseia-se nos seguintes vectores: satisfação do munícipe, cumprimento da legislação, formação, inovação e modernização. Em 2009 ocorreram duas auditorias ao Sistema de Gestão de Qualidade da Divisão de Ordenamento do Território (SGQ), uma auditoria interna (realizada por auditor externo INOVA) no dia 12/11/2009 na qual foram detectadas sete “não conformidades” e a uma auditoria de acompanhamento realizada pela APCER no dia 25/11/2009 na qual foram detectadas cinco “não conformidades”. Está em curso a revisão dos fluxogramas de serviço de forma a espelhar, prazos de realização, responsabilização dos colaboradores, transparência na realização do serviço e simplificação dos mesmos, estando previstas a sua implementação no primeiro trimestre de 2010. Município de Ourém 72 Relatório de Gestão – 2009 Atendimentos efectuados pelos colaboradores da DOT: Os técnicos da DOT, efectuam atendimento às quintas-feiras, perfazendo um total aproximado de 980 atendimentos (dados retirados das agendas de atendimentos). Relativamente aos atendimentos efectuados pelo Balcão de Atendimento da DOT (2 postos): • Até meados do mês de Junho de 2009 efectuaram-se 4179 atendimentos (Os valores apresentados foram obtidos através de registo manual em tabelas criadas para o efeito). • De meados de Junho até ao final do ano efectuaram-se 4327 atendimentos (Os valores apresentados foram obtidos através do programa Mswait), Evolução dos serviços prestados Quadro – Evolução dos serviços prestados pela DOT Descrição 2007 2008 Atendimentos efectuados 11.371 10.755 Processos recebidos 1.296 Requerimentos recebidos Alvarás emitidos Var. (%) 2009 Var. (%) -5,42 8.506 -20,91 842 -35,03 664 -21,14 4.623 3.810 -17,59 3.293 -13,57 913 842 -7,78 786 -6,65 Os serviços associados sofreram no ano de 2009 uma quebra, circunstância que deverá resultar da conjuntura económica que o país atravessa. Deste modo, regista-se uma quebra no número de atendimentos efectuados (-21%), de processos recebidos (-21%), de requerimentos recebidos (-14%) e de alvarás emitidos (-7%). Prazos médios de resposta O prazo de realização das solicitações dos munícipes sempre foi uma das maiores preocupações dos serviços da DOT. No entanto, após várias tentativas telefónicas e Município de Ourém 73 Relatório de Gestão – 2009 mesmo via Email, o fornecedor (AIRC) do SPO (Sistema de Processamento de Obras) nunca atendeu aos nossos pedidos no sentido de conseguir obter valores reais de resposta às solicitações dos munícipes. As soluções apresentadas são parciais, incompletas, sendo ainda de referir que consideram valores que não são da responsabilidade dos serviços da DOT (exemplo disso, o programa considera o prazo de resposta das entidades externas como sendo da responsabilidade da DOT). Assim e de forma a obter valores indicativos, procedeu-se ao levantamento manual de 10% dos processos entrados nos serviços por mês, por tipo abaixo discriminado. Assim e de forma a ter um padrão constante, consideraram-se os primeiros processos/requerimentos entrados por mês. Por exemplo: para os processos de licenciamento entrados no mês de Janeiro de 2009, consideraram-se os 2 primeiros processos, para o mês de Fevereiro os 3 primeiros e assim para todos os outros valores a obter. Para obter os valores apenas foram considerados os dias úteis, tendo sido extraídos os tempos de resposta dos munícipes/ entidades externas. Quadro - Tempo médio de resposta em dias úteis Tempo médio de resposta em dias úteis Processos de licenciamento 69,9 Autorizações de Utilização 21,8 Projectos de de Especialidade 28,2 Informação Prévia 47,3 Comunicação Prévia - Obras 15,3 Gestão do SIG Durante o ano de 2009, para além da reestruturação da base de dados do SIG e do tratamento de informação, um dos principais objectivos do Gabinete de SIG era Município de Ourém 74 Relatório de Gestão – 2009 “chegar até” às outras unidades orgânicas onde técnicos do município utilizam e recorrem à informação geográfica nas suas tarefas diárias. No âmbito dos serviços de informação geográfica, destacam-se as seguintes actividades: • Processos urbanísticos: o Reestruturação da base de dados e integração com os dados do SPO; o Tratamento e eliminação de informação redundante no sistema; o Preparação de dados para execução de confrontações automáticas a realizar através da plataforma SIG (foram tratados no total cerca de 1412 polígonos); o Integração em SIG e informação mediante confrontação com os IGT, de 397 processos de gestão urbanística; • Rede Viária – Actualização/divisão de arruamentos; • Toponímia – Certificação com n.º de polícia; • PT Telecomunicações e Tagus Gás – Tratamento de integração de dados; • Licenças de construção: o Reestruturação da Base de Dados – integração de novos campos/criação de domínios – garante da integridade das bases de dados; o Geo-referenciação / correcção dos limites de propriedade e implantação; • Limites Administrativos entre Ourém e Municípios vizinhos – Análise da situação/resultados e propostas – Batalha; • BRGI/CENSOS 2001 – Colaboração com o INE para a definição do BGRI 2011 – Definição e correcção de alguns lugares estatísticos; • Sinalização e trânsito e paragens de autocarros – Estruturação da base de dados e integração dos dados em SIG; • Equipamentos sociais e municipais – Tratamento e integração da informação em SIG; • Colaboração com a Protecção Civil – Estruturação da base de dados, tratamento e integração de informação; Município de Ourém 75 Relatório de Gestão – 2009 • Cadastro geométrico da propriedade rústica – vectorização das secções cadastrais, estando 5 freguesias completas. • Plataforma SIG (intranet/internet) – Disponibilização de informação do SIG • Criação de um novo portal geográfico – foi criado um novo portal geográfico para disponibilizar informação ao público em geral. Município de Ourém 76 Relatório de Gestão – 2009 2.3.2.2 – Divisão de Ambiente Sector de Águas e Saneamento – Subsector Água • Gestão do sistema de abastecimento de água Na área do Município de Ourém, o abastecimento de água está concessionado à empresa CGE(P) desde 1996. Em 2005, verificou-se um aditamento ao contrato inicial, o qual prorrogou por mais 5 anos o período da concessão, transferindo-se simultaneamente para a concessionária responsabilidades em matéria de investimento, num montante total de 15 milhões de euros, actualizáveis, anualmente, em Janeiro de cada ano, com base na variação do IPC. Complementarmente, caso se verifique que a concessionária realizou, num determinado ano, Investimento Produtivo, a concessionária deverá ainda assumir a responsabilidade de um investimento adicional de 3% do referido Investimento Produtivo, em acréscimo à actualização ordinária baseada no IPC. Será de referir que o actual contrato de concessão vigora até 2027. O montante total adjudicado, à data de 31 de Dezembro de 2009, ascendia a 10,5 milhões de euros. Ano Valor PI - Valor Adjudica do (€) Adjudicado (€) 0 5.000.000,00 4.000.000,00 2005 672.620 2006 3.000.000,00 2.000.000,00 1.675.774 1.000.000,00 2007 0,00 2008 3.591.901 2009 4.540.863 2005 2006 2007 2008 2009 O investimento adjudicado em 2008/2009 sofreu um aumento significativo, situação relacionada com o elevado valor das obras adjudicadas, principalmente a obra de Remodelação do Sistema de Abastecimento do Olival, Aldeia Nova, Gondemaria e Município de Ourém 77 Relatório de Gestão – 2009 Tomareís e com a adjudicação dos novos reservatórios (Achada, Pederneira, Lagoinha, Balancho, Estreito, Chã e São Gens). Quadro – Obras realizadas ou em curso em 2009 no âmbito do Plano de Investimentos Sistema Empreitada Fátima Rua Aljustrel Rua Pastorinhos Concepção/Construção reservatórios na Fazarga Olival Caxarias de Projecto Adjudicatário Engidro Aquino Transfor Transfor, S.A, Valor Adjudicado 121.323,13 € Valor Fact (2009) 6.325,00 € 434451,06€ 747.319,55 € Redes distribuição do reserv. da Fazarga à Rotunda Norte - ZI Batalha CGEP Estrada de Fátima Velha EN 356 A Engidro Renovação de redes adutoras/distribuidoras Achada/Olival; Montalto/Soutaria; Gondemaria/Tomareis Engidro Rede de distribuição Balancho/ Urqueira Engidro Desarfate 298.380,28 € Desarfate 354.910,29 € 371484,67€ 183.506,00 € Leirislena 1.150.695,94 € 743.826,15 € 697.493,58 € 566.825,28 € Aquino e Rodrigues No ano económico de 2009, no âmbito do aditamento ao contrato ocorrido, a concessionária realizou um investimento de 2.306.418€, o qual acumulado com o volume verificado nos anos anteriores, totaliza um montante de 4.927.779€, o que representa apenas 57% do investimento contratualmente previsto. Invest.Previsto PI(€) Valor Adjudicado (€) 2005 1.815.000 0 0 2006 4.173.000 672.620 242.727 2007 1.304.000 1.675.774 1.258.999 2008 405.632 3.591.901 1.119.635 2009 405.632 4.540.863 2.306.418 Ano • Sistema em alta Município de Ourém 78 Valor Facturado (€) Relatório de Gestão – 2009 O sistema de abastecimento de água na área do Município de Ourém possui cerca de 101 Km de rede para Adução (rede que se destina a abastecer os reservatórios, após ter sido submetida ao tratamento adequado nas ETAs). Captações O Município dispõe actualmente de 24 captações de água subterrânea activas, das quais 20 são exploradas pela concessionária para consumo público e as restantes são utilizadas pelo Município para rega ou uso industrial. Armazenagem - Reservatórios O sistema é constituído por 84 reservatórios, com uma capacidade total de 15.035 m³. Relativamente ao Plano de Investimentos, em 2009, esteve em execução o novo reservatório de Fazarga (Fátima), o qual irá possuir uma capacidade de armazenamento de 6.000m³. Quadro – Reservatório de água a executar Sistema Localização Capacidade (m3) Fátima Olival Fazarga Achada 6.000 2.000 Pederneira 400 Em projecto Estreito 200 +200 Em projecto Pimenteira/São Gens 4000 Em projecto Casal dos Bernardos Caridade Fase do processo Execução da empreitada concepção/execução Em projecto Ao longo dos últimos anos aferiu-se a premência em se executarem novos reservatórios, com o principal objectivo de se reforçar a capacidade do sistema de abastecimento de água do Município de Ourém, procurando-se, deste modo, impelir um aumento de eficiência e independência. Município de Ourém 79 Relatório de Gestão – 2009 Qualidade da Água No que concerne à análise de água do abastecimento, a concessionária realizou regularmente análises em vários pontos de entrega, de modo a monitorizar e controlar a qualidade da água, tendo os resultados sido publicados trimestralmente, em conformidade com a alínea h) do artigo 8º, do Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro. Deste modo, durante o ano de 2009, a Concessionária realizou 289 controlos, dos quais 203 foram objecto de análises completas CR1 (Controlo de Rotina 1), 76 de CR2 (controlo de rotina 2) e 20 de CI (Controlo de Inspecção), totalizando 2369 determinações de acordo com o DL n.º 306/2007. Das 2363 determinações obtidas em 2009, 99,7% cumpriam a legislação em vigor. Dos 4 incumprimentos registados: 1 foi da responsabilidade do Cliente, nomeadamente pelo facto de se ter diagnosticado sistema alternativo de abastecimento próprio (cisternas/poços, etc.), com água de qualidade duvidosa; 1 incumprimento foi registado ao nível da deficiência da ETA da Caridade; e dois dos incumprimentos não tiveram a causa apurada, na contra análise o valor paramétrico encontrava-se dentro do legislado. Esta informação foi prestada, como definido na legislação, ao Delegado de Saúde e IRAR. A entidade reguladora IRAR, também controla a qualidade de água, através de fichas de avaliação, cujos resultados constam dos seus relatórios anuais. Conclui-se que a água distribuída no Concelho de Ourém cumpriu as disposições legais aplicáveis, nomeadamente as estipuladas no Decreto-Lei n.º 306/2007. A Concessionária ao longo de 2009 participou em várias iniciativas dirigidas à população, cuja temática predominante foi a qualidade da água. Conferência Telegestão: Principais Objectivos e Vantagens, Novas Tecnologias, as várias vertentes de gestão suportadas num Sistema de Telegestão, bem como a experiência adquirida. Município de Ourém 80 Relatório de Gestão – 2009 Concurso “Qualidade da água, o que é para ti?” – Entrega de prémios em Março onde estiveram presentes os alunos das turmas participantes no concurso, acompanhados pelos respectivos professores, o executivo do Município de Ourém e o Delegado de Saúde de Ourém. A escola da turma vencedora recebeu uma Diciopédia e ao representante da turma vencedora foi entregue um cheque simbolizando os 5m3 (78% da capitação média mensal dos utentes do tarifário doméstico) que a família de cada aluno participante no concurso recebeu. Foi também oferecido a todas as turmas, a possibilidade de efectuar uma visita guiada ao reservatório da Cascalheira do Grilo. A exposição fotográfica da actividade da empresa e uma exposição de desenhos efectuados pelos alunos do 6º ano sobre este concurso, também estiveram expostos na loja ponto Já. Iniciativa “Viva a Escola” - De 27 de Maio a 1 de Junho do presente ano, o Município de Ourém levou a efeito uma iniciativa intitulada “Viva a Escola”, para comemorar o Dia da Criança. Visitaram o espaço cerca de 6.500 crianças acompanhadas dos respectivos docentes. A CGE(P) esteve presente em três locais do vasto espaço que as crianças puderam visitar. Na entrada do edifício do Centro de Negócios, com painéis identificativos/explicativos • Sistema em baixa A rede total do sistema em baixa estende-se por cerca de 856 Km de distribuição. A taxa de cobertura é de aproximadamente 100%, estando disponível o acesso à rede de água em todas as povoações existentes na área do Município. Município de Ourém 81 Relatório de Gestão – 2009 Reclamações relativas ao abastecimento de água O n.º de reclamações de 2008 para 2009 sofreu um ligeiro aumento que está relacionado com os cortes de água e roturas nas freguesias onde a rede de abastecimento de água esteve a ser remodelada, no âmbito do Plano de investimentos. A maior parte das reclamações relacionam-se com a facturação da água, nomeadamente com a facturação da taxa de penalização/juros por atraso no pagamento das facturas e de consumos elevados resultantes de roturas prediais. As reclamações ao longo dos anos surgem principalmente de clientes situados nos sistemas da Caridade e Fátima (cidades). Em 2009, as reclamações relativas ao serviço de distribuição de água aumentaram ligeiramente, resultado das obras de remodelação do sistema de abastecimento de Caxarias, Urqueira, Olival. Verificou-se uma diminuição nas reclamações relacionadas com a facturação (excepto assuntos relacionados com taxas e tarifas). Motivo das Reclamações Atendimento Motivo Facturação Ano 2007 Corte de água Ano 2008 Ano 2009 Roturas Falta de Pressão 0 4 8 12 16 20 24 28 32 N.º de reclam ações Sector de Águas e Saneamento – Subsector Saneamento A área do Município de Ourém é constituída, basicamente, por quatro bacias (regiões ou zonas em que as linhas de água convergem todas para o mesmo lugar ou linha de Município de Ourém 82 Relatório de Gestão – 2009 água mãe): Bacia Hidrográfica do Alto Nabão; Bacia Hidrográfica de Fátima; Bacia Hidrográfica do Lis e Bacia Hidrográfica de Seiça. Mapa – Bacias Hidrográficas B AC IAS H ID R O G R ÁFIC AS S AN EAM EN TO B ÁS IC O CÂMARA MUNI CI PAL DE OURÉM CÂMARA MUNI CIPAL DE OURÉM A rede de esgotos ou rede em baixa dispõe de uma extensão de 194.754 metros, apresentando uma taxa de cobertura da população de aproximadamente 46,7%. A empresa SIMLIS, S.A é responsável pelo sistema em alta na freguesia de Fátima, incluindo os emissários das freguesias de Cercal, Espite e Matas. • ETAR’s Município de Ourém 83 Relatório de Gestão – 2009 Em Junho de 2005 entrou em funcionamento a ETAR de Fátima (Vale Cavalos) a qual está à responsabilidade da SIMLIS S.A. As ETAR’s do Alto Nabão, Seiça e Zona Industrial estão a cargo da Ambiourém E.M. • Estações Elevatórias de Águas Residuais (EEAR) No decurso de 2007, entraram em funcionamento quatro novas EEAR’s, as quais permitiram a entrada em funcionamento da rede de Vilar dos Prazeres e três sub-bacias da Bacia 49B em Fátima, designadamente as sub-bacias 9, 10 e 12. Em 2008 foi construída a EEAr do Moimento, a qual ainda não se encontra em funcionamento, pois ainda está em falta a construção de uma conduta elevatória. Será de referir que a manutenção das estações elevatórias está adstrita à responsabilidade da empresa municipal Ambiourém • Redes de saneamento Desde finais de Março de 2005, a empresa municipal Ambiourém é responsável pela manutenção das redes de saneamento de esgotos domésticos. • Limpeza, desobstrução e desratização das redes de esgotos No decurso de 2006, foram efectuadas acções de desratização nas redes existentes, nomeadamente em Ourém e Fátima que perduraram até ao ano de 2007. No decurso de 2009 não foram efectuadas acções de desratização. A limpeza e desobstrução de colectores incidiu com maior frequência nas redes mais antigas, nomeadamente em Fátima. • Ramais de esgotos – ligação de ramais domiciliários Município de Ourém 84 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Ramais domiciliários de esgotos Não Ligados Em 2009 Em 2008 Em 2006 Em 2005 Até 2004 Em 2007 Requeridos Até 2009 Até 2008 Até 2007 Até 2006 em funcionamento Entrada Recentes Esgotos Redes Existentes Antes de 2004 734 734 746 757 209 19 29 36 136 31 297 Redes de Freixianda Antes de 2004 915 915 927 934 183 38 48 210 33 19 403 631 631 635 635 214 33 17 17 24 685 65 Redes de Caxarias Redes de Rio de Nabão Sistema do Alto Sistema de Ramais Couros e Formigais Antes de 2004 Sistema de Fátima Redes da Bacia 49B – Fátima Redes de Fátima (Antigas) Redes da Freguesia de Fátima Redes da Bacia 49 – 1ª Fase (Atouguia) Redes da Bacia 51 (Alburitel) Redes da Bacia 47 Sistema de Seiça 6 – 1ª Fase (Seiça) Redes da Zona industrial Redes de Ourém (Antiga) Parte em 2006 651 657 679 24 96 97 33 4 284 316 Antiga 60 85 152 156 18 32 35 2007 24 91 91 161* 0 4 40 60 Antes de 2004 386 386 391 392 122 9 11 120 13 109 2005 762 762 769 781 0 134 177 56 13 8 373 2006 718 718 726 733 0 0 288 142 49 19 235 25 27 30 33 16 0 0 1 10 5 1 114 115 126 132 39 16 6 17 37 7 0 143 143 150 153 61 10 4 21 14 4 39 2 3 5 5 0 0 0 1 2 0 2 909 283 694 754 439 314 2164 5165 5267 5427 5557 3385 757.400,00 € Antes de 2004 Antiga 6 45 Redes da Bacia 50 1ª Fase (Vilar dos Antes de 2004 Prazeres) Redes da Bacia 48 – 1ª Fase 2006 Por observância dos dados existentes, constata-se que há uma larga maioria de potenciais utilizadores do sistema de saneamento que ainda não procederam à ligação, embora esta seja uma obrigatoriedade dos munícipes, circunstância que representa uma ausência de receitas na ordem dos 757,4 mil euros. Município de Ourém 85 Relatório de Gestão – 2009 • Redes de águas pluviais As redes de águas pluviais em zonas urbanas são praticamente inexistentes. À excepção das redes de Ourém e Fátima, as redes de Caxarias e Freixianda são de reduzida dimensão. Numa parte significativa das redes, constatam-se problemas de escoamento, resultantes essencialmente do facto de terem sido construídos imóveis e muros, sobre linhas de água. Sector de Higiene e Limpeza • Gestão do Sistema de Recolha, Transporte e Tratamento de RSU’s Indiferenciáveis e Recicláveis e Limpeza Urbana Esquematização dos sistemas: Sistema em Baixa A limpeza urbana, recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos (RSU’s) até à Estação de Transferência de Gondemaria (ETG) é efectuada pela empresa STL – Sociedade de Transportes e Limpezas, Lda., actualmente SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. A recolha e transporte de resíduos de grandes dimensões (monstros/monos) até ao Ecocentros de Gondemaria é desenvolvido pela Ambiourém – Gestão de Espaços Verdes e Inserção, E.M. Recolha de RSU’s Limpeza Transporte de RSU’s – STL (SUMA) Urbana Recolha Selectiva – Monos Estação de Transferência Gondemaria Transporte de Monos – Ambiourém No decorrer dos anos, a área de limpeza urbana tem vindo a aumentar, em resultado da expansão dos núcleos urbanos. Consequentemente, em 2004, ocorreu a necessidade de proceder à elaboração de um novo contrato de limpeza urbana com a entidade STL, estabelecendo uma extensão base de varredura de 205 Km por mês. Município de Ourém 86 Relatório de Gestão – 2009 Adicionalmente, este contrato permite aumentar ou diminuir a extensão mensal de varredura de limpeza urbana, de acordo com o aumento e diminuição das áreas urbanas e da variação populacional. Em 2006 foi incluída a limpeza do Parque Linear, passando a extensão total para os 207,19Km. No ano de 2008 foi efectuado um levantamento da situação existente, em colaboração com a SUMA, de forma a se actualizarem as áreas de limpeza urbana, nomeadamente no que concerne aos centros urbanos de Ourém e Fátima. Ainda no ano de 2008 foi alterado o horário de limpeza urbana, o qual se configurou do seguinte modo: • 6:00 às 12:45 horas (Segunda, Terça, Quarta, Sexta e Sábado); • 7.30 às 12:15 e das 14:00 às 17:00 horas (Quinta). Sistema em Alta O transporte e tratamento de RSU’s desde a ETG até ao Aterro Sanitário em Leiria é efectuado pela Valorlis – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Aterro Sanitário Estação de Transferência Gondemaria Transporte de RSU’s e Monos – Valorlis Leiria Sistema da Recolha Selectiva A recolha, transporte e valorização dos resíduos recicláveis até à Estação de Triagem de Leiria está a cargo da Valorlis, S.A. Recolha de Recicláveis – Ecopontos / Ilhas Estação de Triagem Transporte de RSU’s e Monos – Valorlis Leiria Ecológicas Município de Ourém 87 Relatório de Gestão – 2009 Sistema de Resíduos Industriais e Fluxos Prioritários de Resíduos Este sistema respeita à recolha de óleos usados, pneus usados, veículos em fim de vida, resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, pilhas e acumuladores, resíduos de construção e demolição, …) • Produção/Recolha de RSU’s Q ua nt ida de de R S U's R e c o lhido s A nua lm e nt e S UM A Gráfico – Quantidade de RSU’s recolhidos 15.000,00 14.500,00 14.000,00 tem vindo a evoluir a um ritmo considerável nos anos mais recentes, cuja tendência se inverteu no ano de 2008. Quantidade (ton) Verifica-se que a produção de RSU’s 13.500,00 13.000,00 12.500,00 O ano de 2009 assinala uma 12.000,00 variação negativa em 2,1%, a qual representa uma variação absoluta em menos 308.16 toneladas. 11.500,00 1996 14.266,16 1997 12.883,80 Relativamente à produção mensal de 1998 13.219,99 1999 13.714,18 resíduos, verifica-se que o mês de 2000 14.811,09 2001 13.572,00 2002 13.881,00 Agosto é o que apresenta um maior 2003 14.016,38 2004 14.067,38 afluxo de 2005 14.036,66 2006 14.610,02 peregrinos e Fátima, quer com o 2007 14.778,30 2008 14.574,32 2009 14.266,16 volume, ocorrência que relacionada quer com o regresso de emigrantes. estará Município de Ourém 88 Relatório de Gestão – 2009 Quantidade/manutenção de contentores Quadro – contentores por tipologia e freguesia (2009) Quantidade e Tipologia dos Contentores Freguesias 1000 L 800 L 600 L 500 L 240 L 110 L 3000 L TOTAL Alburitel 20 30 5 1 0 2 0 58 Atouguia 38 79 5 3 2 15 0 142 Casal dos Bernardos 4 62 5 9 0 4 0 84 Caxarias 32 82 13 8 0 11 0 146 Cercal 7 23 4 2 0 3 0 39 Espite 16 62 5 1 0 18 0 102 444 Fátima 207 192 5 5 2 13 20 Formigais 4 29 3 0 0 4 0 40 Freixianda 28 109 32 8 1 35 0 213 Gondemaria 11 46 4 9 0 4 0 74 Matas 6 31 5 1 4 10 0 57 Nª. Sr.ª Piedade 104 170 16 11 12 22 11 346 Nª. Sr.ª Misericórdia 70 135 20 19 3 22 2 271 Olival 24 92 7 6 0 17 0 146 Ribeira do Fárrio 7 21 5 2 0 9 0 44 Rio de Couros 24 67 16 11 1 21 0 140 147 Seiça 24 84 12 6 1 20 0 Urqueira 22 68 2 2 0 5 0 99 TOTAL GERAL 648 1382 164 104 26 235 33 2592 A manutenção dos contentores é assegurado pela empresa SUMA, conforme estabelecido contratualmente. Em 2009 disponibilizaram-se 2.592 contentores conforme o quadro acima exposto. Periodicidade de Recolhas Nos centros urbanos de Ourém e Fátima a recolha é efectuada diariamente, excluindo os domingos e feriados no que concerne a Ourém. Nos restantes pontos do município a recolha é efectuada, em regra, duas vezes por semana. Recolha consignada Município de Ourém 89 Relatório de Gestão – 2009 Em 2005 foi implementada a recolha consignada, a qual respeita aos contentores adicionais disponibilizados de forma directa a uma entidade singular ou colectiva, situação que se manteve em 2009, existindo, neste âmbito, 148 clientes. Recolhas especiais – monos O regulamento municipal inclui na categoria de “monos” ou “monstros”, todos os resíduos volumosos e/ou pesados , como electrodomésticos ou móveis que não podem, nem devem, ser colocados nos contentores existentes para a recolha indiferenciada de RSU’s. A recolha é efectuada pela empresa municipal Ambiourém, após solicitação do utente detentor do resíduo, sendo proibida a sua deposição na via pública ou em qualquer outro espaço público, com excepção dos casos em que foi dado prévio consentimento, com vista à sua posterior recolha. Verifica-se que os munícipes não solicitam este serviço com a frequência desejada, sendo prática corrente a sua deposição, sem aviso, na via pública, ao arrepio do estipulado. No ano de 2007, a Valorlis deixou de cobrar ao peso a entrada na ETG deste tipo de resíduos que podem ser valorizados na maior parte das situações. Recolha Porta-a-porta A Zona Histórica de Ourém foi a escolhida para projecto-piloto da recolha porta a porta. Deste modo, no dia 16 de Março de 2009 iniciou-se a recolha mencionada, três dias por semana, passando os habitantes a colocar os seus resíduos indiferenciados em sacos de plástico bem acondicionados junto à porta entre as 7:30 e as 9:00 horas. Os contentores de RSU’s do sistema público existentes foram retirados à excepção do contentor do cemitério. Para além deste, existe um contentor privado na Pousada Conde de Ourém que se encontra incluído no Sistema de Recolha Consignada. Também foram colocadas papeleiras para os visitantes poderem depositar os seus resquícios. Município de Ourém 90 Relatório de Gestão – 2009 O ponto fraco actual está relacionado com a fraca aceitação da população para o sistema implementado, embora o Município tenha feito todos os esforços para a divulgação da acção. Recolha de recicláveis Nos últimos tempos, têm-se disponibilizado novos sistemas de deposição de resíduos (contentores subterrâneos ou “ecotainers” de 3.000 litros), particularmente nas zonas urbanas das cidades de Ourém e Fátima. Este sistema tem a vantagem de tornar as ruas mais limpas e os contentores mais enquadrados. Note-se a existência de 103 ecopontos e 31 ilhas ecológicas. Quadro – Ecopontos e ilhas ecológicas existentes por freguesia Freguesias Ecopontos Ilhas Ecológicas (recicláveis) Outros Equipamentos TOTAL Papelão Vidrão Embalão Alburitel 2 0 0 1 0 3 Atouguia 4 0 0 2 0 6 Casal dos Bernardos 2 0 0 0 0 2 Caxarias 4 0 1 2 0 7 Cercal 1 0 0 0 0 1 Espite 4 0 0 0 0 4 Fátima 30 21 2 18 3 74 Formigais 2 0 0 0 0 2 Freixianda 5 0 1 1 0 7 Gondemaria 2 0 0 0 0 2 Matas 2 0 0 1 0 3 Olival 17 8 0 5 0 30 N.ª Sr.ª da Piedade 10 2 0 5 0 17 N.ª Sr.ª das Misericórdias 4 0 0 0 0 4 Ribeira do Fárrio 2 0 0 0 0 2 Rio de Couros 4 0 0 1 0 5 Seiça 4 0 0 0 0 4 Urqueira 4 0 0 0 0 4 103 31 4 36 3 177 TOTAL Município de Ourém 91 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos resíduos reciclados (1998/2009) Papel/Cartão Embalagens Plásticas e Vidro Metálicas Ano Quant. (ton) Evolução Quant. (ton) Anual (%) Evolução Anual (%) Quant. (ton) Evolução Anual (%) 2004 320,00 - 355,00 - 76,80 - 2005 408,00 21,57 419,00 15,27 106,00 27,55 2006 464,00 12,07 473,00 11,42 136,00 22,06 2007 598,00 22,41 574,00 17,60 190,00 28,42 2008 619,91 3,53 649,46 11,62 244,93 22,43 2009 424,97 -45,87 531,80 -22,13 210,00 -16,63 No que concerne ao volume da recolha de recicláveis, até 2008, tem-se assistido a um crescimento progressivo das quantidades. Esta tendência foi invertida em 2009, com o papel e cartão a diminuir 46%, o vidro 22% e as embalagens plásticas e metálicas 17%. Em relação à periocidade das recolhas, esta é efectuada em conformidade com o seguinte quadro: Quadro – Periodicidade da recolha de resíduos recicláveis Papel/Cartão Periodicidade Ourém 3 vezes/semana Fátima 3 vezes/semana Resto da área do Município 1 vez/semana Embalagens Dias 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras + reforço 5.ª feira 5.ª feira Periodicidade Dias Vidro Periodicidade 2 vezes/semana 3.ª e 6.ª feiras 3 em 3 semanas 3.ª e 6.ª feiras 2 vezes/semana 15 em 15 dias + reforço 5.ª feira + reforço 3.ª feira (Caxarias) 1 vez/semana Município de Ourém 92 5.ª feira 3 em 3 semanas Relatório de Gestão – 2009 Protocolos • Protocolo estabelecido com o CRIF (Centro de Recuperação Infantil de Fátima) No dia 26 de Julho de 2006 foi assinado um protocolo entre o Município de Ourém, a Freguesia de Fátima, o CRIF – Centro de Recuperação Infantil de Fátima e a Valorlis – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. denominado “Passa Cartão ao CRIF”. Este protocolo tem por objectivo promover a integração social e ocupacional dos utentes do CRIF e a salvaguarda do meio ambiente. Para isso, existe contentor de grandes dimensões localizado nas instalações do CRIF no qual a população da freguesia de Fátima pode depositar papel e cartão que posteriormente é valorizado pela Valorlis. O Município de Ourém comprometeu-se a fornecer o certificado de “Passa Cartão ao CRIF”, que consiste num atestado de bom comportamento ambiental, através de um dístico para ser colocado no estabelecimento em local visível. As quantidades de cartão entregue no CRIF, tem aumentado, todos os anos da seguinte forma: Quadro – Evolução do papel e cartão depositado entregue no CRIF Ano Quantidades (ton) Acréscimo (%) Valor Comercial (€) Valor Recebido pelo CRIF (€) 2006 12,98 - 62,39 809,82 2007 68,02 80,92 46,63 3.171,77 2008 111,78 39,15 46,63 5.212,30 131,40 14,93 46.63 - 45,00 (7-12) 2009 Município de Ourém 93 +-6.000,00€ Relatório de Gestão – 2009 • Santuário de Fátima A Valorlis, na sequência de imposição por parte do Instituto dos Resíduos, proibiu, desde 20 de Maio de 2006, a descarga de resíduos não municipais no Aterro Sanitário de Leiria, referindo que estes deveriam ser encaminhados para a RESILEI ou outro aterro licenciado para o efeito. As consequências desta decisão foram a proibição da descarga de resíduos na Estação de Transferência de Gondemaria por particulares, incluindo o Santuário de Fátima, para quem esta medida foi bastante penalizadora, visto que a referida entidade sempre recolheu os resíduos das suas propriedades. Consequentemente, o Município de Ourém resolveu apoiar o Santuário de Fátima na resolução deste problema, atendendo à importância de uma boa gestão dos resíduos para ambas as entidades. Assim sendo, desde Junho de 2006 que os resíduos do Santuário de Fátima são recolhidos pela empresa STL (SUMA) ou pelo próprio Santuário de Fátima e descarregados na Estação de Transferência de Gondemaria, onde são pesados e registados nas facturações mensais da Valorlis, suportando o Município de Ourém os custos associados, dos quais é posteriormente ressarcido pelo Santuário de Fátima. Sector do Ambiente e Espaços Verdes • Limpeza de Matos A partir de 5 de Maio de 2005 entrou em funcionamento um serviço de atendimento ao público (todas as quintas-feiras). Este serviço presta apoio e esclarecimentos nas áreas da limpeza florestal, redução do risco de incêndio, pareceres no âmbito da arborização e reflorestação, queimas, queimadas e fogo controlado e participação e encaminhamento de processos de planeamento e ordenamento dos espaços rurais e florestais. Complementarmente, desenvolve acções de sensibilização florestal junto das populações, com o intuito de dinamizar a limpeza da vegetação herbácea e arbustiva em torno das edificações, protegendo-as, durante a época estival, dos incêndios florestais. Município de Ourém 94 Relatório de Gestão – 2009 • Gestão Ambiental Neste contexto, continuaram a desenvolver-se acções de fiscalização ambiental, não só tendo em vista a dissuasão e o levantamento dos “crimes ambientais”, mas também procurando, de forma pedagógica, alterar as práticas e hábitos dos munícipes, sempre que estas não se coadunem com as mais elementares regras de um desenvolvimento ambiental equilibrado e sustentável. • Gestão de Espaços Verdes A manutenção dos espaços verdes é desenvolvida, desde 5 de Julho de 2004, pela empresa municipal Ambiourém, a qual intervém, inclusivé, nos jardins afectos aos edifícios escolares. • Sensibilização ambiental A empresa SUMA disponibiliza 1% das receitas provenientes do Município de Ourém para a realização de acções de sensibilização e educação ambiental. No ano económico de 2009 foram realizadas as seguintes acções: Escola Sabiente - A campanha "Escola Sabiente” consistiu na entrega do “Manual de Sabedoria Ambiental”, bem como a entrega de certificados; Pratos Limpos – Esta campanha destinada a empresários de estabelecimentos de restauração e bebidas, visa distinguir os estabelecimentos que cumprem os procedimentos de triagem, acondicionamento e deposição de resíduos, assim como alguns princípios de reutilização, com entrega de certificados a 19/06/2009, após realização de auditorias; Mercado Bem Tratado – Nos dias 26 e 28 de Março de 2009 foi realizada uma campanha no Mercado Municipal que teve como principal objectivo alertar os feirantes para a importância da deposição e correcto acondicionamento de resíduos indiferenciados e valorizáveis. Deste modo, procedeu-se à entrega de Município de Ourém 95 Relatório de Gestão – 2009 sacos transparentes e sacos informativos. Como consequência desta acção, todas as quintas e sábados, são entregues sacos aos feirantes, para que coloquem os resíduos que produzem (papel, cartão e plástico) e os deixar nos respectivos lugares atados de forma a evitar a sua dispersão. Encontro Marcado – Esta campanha foi realizada nos dias 9 e 10 de Março na Zona Histórica de Ourém e teve como objectivo dar a conhecer à população o início do serviço de recolha porta-a-porta, como projecto piloto. 2.3.2.3 – Divisão de Estudos e Projectos Esta divisão, tem como principal missão realizar ou acompanhar o desenvolvimento por equipas exteriores aos serviços da Autarquia, de estudos e projectos em consonância com o interesse do município. Assim, enumeram-se os mais significativos: • Actividades no âmbito da topografia: o Levantamento para drenagem de pluviais, Freixianda; o Levantamento da Estrada das Fontainhas-Alburitel; o Levantamento entre rotunda do Ribeirinho, Rua da Amieira e Rua Marquês de Valência para ligação de colector; o Levantamento de terreno para futura ligação de pluviais – Freixianda; o Levantamento em Espite (Muro); o Levantamento da EB1/JI Pinheiro; o Levantamento - ligação de ramal a emissário – Espite; o Alteração e correcção de áreas a afectar - escola da “Ramecel” – Fátima; o Cálculo de áreas e elaboração de plantas para a futura rotunda do Regato; o Levantamento da envolvente aos Serviços Técnicos; o Levantamento – ligação de ramal – Cristovãos; o Levantamento de Parque merendas – Espite; o Levantamento da Rua Arcanjo S. Miguel - Fátima o Levantamento do cruzamento do loteamento da Lourinha; Município de Ourém 96 Relatório de Gestão – 2009 o Levantamento topográfico na Avenida Beato Nuno, arranjo de calçada; o Levantamento da Rua da Sagrada Família; o Modificação e Plotagem de desenhos - Futuro Terminal Rodoviário de Ourém; o Cálculo de área a expropriar (variante da Freixianda); o Levantamento topográfico – talude em erosão – estrada da Lourinha; o Plano de Pormenor do Centro de Saúde 1ª fase – Rua de Castela; o Levantamento topográfico – acesso à rotunda do Pinheiro; o Levantamento topográfico – muros de suporte igreja do Olival / Implantação; o Levantamento topográfico da implantação do traçado do IC9; o Levantamento topográfico – Capela de Óbidos; o Levantamento topográfico – saneamento – Atouguia; o Levantamento topográfico – saneamento – Vilar dos Prazeres; o Levantamento topográfico – estremas no centro escolar de N.ª sr.ª das Misericórdias; o Levantamento topográfico / implantação de marcos Zona Industrial de Casal dos Frades; o Levantamento topográfico – saneamento junto ao Lidl; o Levantamento topográfico Rua da Escola – Matas; o Abertura da variante de Freixianda (implantação); o Levantamento topográfico Linha média tensão e implantação do Centro escolar de N.ª Sr.ª das Misericórdias; o Implantação e verificação da rotunda na Av. D. Nuno Álvares Pereira; o Implantação de marcos de estrema na estrada de Formigal / Cubal; o Verificação de implantação do traçado IC9; o Levantamento topográfico – saneamento – Alburitel; o Levantamento topográfico – cine teatro de Ourém; o Levantamento topográfico – estrada de Minde; o Levantamento topográfico – envolvente ao cemitério do Zambujal; o Implantação do alargamento da estrada Escandarão/ Fontaínhas; o Implantação de estremas – Zona Industrial Ourém; o Levantamento topográfico – pontão – Carregal; Município de Ourém 97 Relatório de Gestão – 2009 o Levantamento topográfico – pontão – Matas o Levantamento topográfico – Rua principal – (junto à fonte) – Cercal; o Levantamento topográfico – Centro escolar de N.ª Sr.ª das Misericórdias (escavação); o Levantamento topográfico – saneamento – Abades \ Freixianda; o Levantamento topográfico – avenida Dom José Alves Correia da Silva – SRU; • Planeamento e Desenho Urbano: o Estudo prévio para a Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto; o Estacionamento junto à farmácia Verdasca; o Estudo de rotunda da estrada da Ortiga; o Elaboração de perfil tipo da Praça do Município o Estudo de arranjos exteriores – Av. Beato Nuno; o Elaboração de perfis envolvente aos serviços Técnicos; o Alteração de serventia - Quinta de S.Gens; o Elaboração de perfis transversais de rotunda na Avenida D.Nuno Álvares Pereira com a Rua dos Álamos e rua 5 de Outubro; o Estudo viário da Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto - estudo viário – Ourém; o Rua pessoa – estudo viário - Ribeira do Fárrio; o Elaboração de perfis transversais e longitudinais - Rua de S. Miguel – Fátima; o Cálculo de áreas - Escola da Moita Redonda Nº2 - Fátima/Moita Redonda; o Elaboração de traçado de rampa de acesso na envolvente dos serviços técnicos; o Estudo viário de cruzamento – Cercal; o Elaboração de projecto de rotunda no cruzamento da Av.ª D. Nuno Álvares Pereira com a Rua Santa Teresa – Ourém; o Alteração ao projecto do Beco da Portela – Alburitel; o Variante da Freixianda – Cálculo de coordenadas e cálculo de expropriações; Município de Ourém 98 Relatório de Gestão – 2009 o Estudo viário em Alburitel – estrada das Fontaínhas; o Estudo viário em Fátima – Rua da Encosta de S. Miguel; o Variante da Freixianda – Cálculo de coordenadas e expropriação; o Alburitel - estrada das Fontainhas - estudo viário; o Fátima - Rua da Encosta de S. Miguel - estudo viário; o Elaboração de perfil longitudinal da rampa de acesso na envolvente dos serviços técnicos; o Alteração de serventia – Quinta de S. Gens; o Estudo viário (alteração) do novo arruamento do Plano de Pormenor de Caridade; o Estudo viário rua Colégio S. Miguel; o Estudo da implantação de lote junto ao LIDL; o Centro escolar de N.ª Sr.ª das Misericóridas; o Estudo do arruamento entre a Av. Beato Nuno e rua Dr. Júlio Constantino; o Elaboração de perfil transversal – Rua de Castela; o IC9 \ nó sul (Carregal) proposta do Município; o Rotunda da Ortiga – planeamento e desenho; o Estudo de rotunda no cruzamento da avenida D. Nuno Álvares Pereira com a rua 1º de Dezembro; o Elaboração de perfil transversal, Rua do Poço – Fátima; o Fátima lote 3/87 – lote 6; o Travessa da Fonte Velha – Ourém; • Edifícios e interiores (arquitectura): o Elaboração alçados dos do actual Fig. Complexo Escolar – Beato Nuno Edifício DAOTO; o Centro escolar de Nossa Senhora Misericórdias; o Estudo de sistema de sombreamento para Jardim infantil de Atouguia; Município de Ourém 99 Relatório de Gestão – 2009 o Centro Escolar de Cova de Iria; o Pavilhão do Olival; o Definição de sombreamento para o Jardim infantil de Atouguia; o Creche de Ourém – APDAF, projecto de arquitectura; o Arranjo urbanístico em Caxarias; o Requalificação urbana em Freixianda alteração do arranjo para estacionamento de táxis; o Alteração do projecto para o Largo cantinho; o Mobiliário Edifício Paços Concelho; 2.3.2.4 – Divisão de Obras Municipais Fig. Complexo Escolar – Ourém (N.ª Sr.ª da Piedade) • Fiscalização Fiscalização de empreitadas promovidas pelo Município: • Requalificação da Rua Luís de Camões (N.ª Sr.ª da Piedade); • Casa do Administrador – readaptação a núcleo museológico; • Requalificação do Agroal – projecto de execução dos espaços exteriores; • Parque de estacionamento do Agroal; • Despoluição das Bacias Hidrográficas do Concelho – Ampliação e ramais de esgotos domésticos na estrada Principal de Fátima e Rua dos Caneiros – Fátima; • Bens do domínio histórico, artístico e cultural – Beneficiação da Muralha do Miradouro dos Cónegos; • Construção e/ou beneficiação de pontes e pontões – Alargamento de um pontão no lugar da Conceição – Freguesia do Olival; Município de Ourém 100 Relatório de Gestão – 2009 • Construção e/ou beneficiação de pontes e pontões – Aqueduto das Contendas, Olival; • Rede de Esgotos Domésticos - Sistema de Fátima - Sub-Bacia 26A - Moimento Fátima; • Despoluição das Bacias Hidrográficas do Rio Lis e Ribeira de Seiça – Bacia 47 – Sub - Bacia 7 (parte) – Drenagem dos Esgotos Domésticos do Loteamento “Jardins de São Miguel; • Muro da Perucha junto da rotunda; • Instalação do serviço de Metrologia; • Obra de construção e captação subterrânea para abastecimento de rede de rega; • Pintura de prédios confinantes ao edifício Paços do Concelho; • Ramal de esgotos domésticos no Favacal; • Fiscalização do pontão das Fontaínhas. • Parque infantil da escola do Pinheiro; • Arranjos das piscinas de Ourém e Caxarias; • Construção do Centro Escolar de Nossa Senhora das Misericórdias; • Ampliação do Centro Escolar da Cova da Iria; • Construção do Centro Escolar de Ourém; • Ampliação da Rede de Esgotos Domésticos – Estrada Principal – Fátima; • Urbanização da sede do Município – Rotunda na Avenida D. Nuno Álvares Pereira/ Rua dos Álamos/ Rua 5 de Outubro – Nª Sra. da Piedade. • Rede de esgotos – Ampliação da Rede de Esgotos Domésticos em Carvoeira, freguesia de Alburitel; • Arranjo do Largo do Cambalhote, Olival; • Arranjos exteriores da Escola de Casal dos Bernardos; • Arranjos Exteriores da Escola do Pinheiro – Nossa Sr.ª da Piedade; • Beneficiação da rede viária – Seiça, Alburitel, Ribeira do Fárrio, Caxarias. Fiscalização de empreitadas promovidas pelas Freguesias • Beneficiação da rede viária das freguesias do concelho, por empreitada da CMO (Seiça, Caxarias, Freixianda, Atouguia) ou por protocolo com as juntas de Município de Ourém 101 Relatório de Gestão – 2009 freguesia (NSP, NSM, Rio de Couros, Urqueira, Casal dos Bernardos, Ribeira do Fárrio, Olival, Espite, Alburitel, Matas, Gondemaria); • Recuperação e beneficiação de caminhos diversos – alteração de serventia Quinta de São Gens – Freguesia de N.ª Sr.ª Piedade; • Construção do Edifício para o Mercado e Arranjos exteriores – Recinto da Feira – Casal dos Bernardos; • Casa mortuária de Formigais; • Muro de contenção de terras em Peras-Ruivas. Fiscalização de empreitadas promovidas pela Veolia e acompanhamento de intervenções na via pública de várias entidades, Tagusgás, PT, EDP: • Remodelação da rede de abastecimento de água da EN 356 – estrada Fátima Velha; • Remodelação do sistema de abastecimento de água – sistema do Olival; • Concepção / Construção do reservatório para água da Fazarga – Fátima; • Remodelação da rede de abastecimento de água Fazarga / Rotunda Norte / Zona Industrial; • Obra Veólia - Boca de Incêndio na Rua Espalha, N.Srª. Piedade; • Ampliação da Rede de Abastecimento de Água – Loteamento da Ortiga – Ortiga – Fátima; • Remodelação do Sistema de Abastecimento de Água – EN 113 (Jardins de São Miguel/Olaia); • Acompanhamento de obra Veólia, no Balancho; • Remodelação da rede de abastecimento de água sistema de Caxarias, Urqueira; • Ramal de águas Moita Redonda, Fátima; • Acompanhamento de várias intervenções na via pública por parte da Tagusgás, PT e EDP. Município de Ourém 102 Relatório de Gestão – 2009 Obras por administração directa Trata esta vertente da acção da Divisão de Obras em que são executados os trabalhos com recurso aos meios humanos, de equipamento e de materiais do município, sendo talvez os trabalhos de beneficiação da rede viária, aqueles que mais visibilidade têm no público em geral, pela comodidade que geram na sua utilização e pela qualidade com que são realizados, dada a experiência que neste domínio tem vindo a ser acumulada ao longo dos anos. 2.3.3 – Departamento de Educação, Cultura e Acção Social Este departamento é constituído pela Divisão de Educação e Acção Social e pela Divisão de Cultura e Desporto. • Educação Programa Viva a Escola Com o objectivo de criar, promover e dar visibilidade às actividades das escolas, realizou-se pela primeira vez a actividade a que foi dado o nome genérico de “Viva a Escola”. Com esta actividade, pensada para envolver os alunos de todos os níveis de ensino, procurou-se criar espaço de exposição de trabalhos das escolas, proporcionar troca de experiências e animações entre as escolas, os alunos e os professores, promover uma Feira do Livro em conjunto com todas as bibliotecas escolares, comemorar o dia internacional da criança e prestar homenagem aos docentes aposentados no último ano. Esta actividade, levada a cabo de 27 de Maio a 1 de Junho, contou com a colaboração do Governo Civil de Santarém, que proporcionou uma actividade de prevenção rodoviária, e com muita animação para todos os alunos, terminou com a realização de um espectáculo relacionado com a promoção da leitura, levado a cabo pela Sociedade Município de Ourém 103 Relatório de Gestão – 2009 Filarmónica Ouriense e pelo Coral Infantil da AMBO, onde se prestou homenagem aos professores aposentados. Tratou-se de um evento que envolveu grande número de alunos (cerca de 4000), o que representou uma logística complexa, que envolveu a maioria do pessoal em serviço no DECAS (actividades lúdicas e desportivas, animação musical, sessões de astronomia) e um grande número de autocarros municipais e do Centro de Estudos de Fátima, que efectuaram os transportes de alunos de todo o Concelho. Tendo-se revelado um êxito de envolvimento, apenas ficaram aquém das expectativas os dois dias de abertura das exposições ao público. Festival de Música Inter-Escolas O Festival foi composto por um único espectáculo, tendo em conta o baixo número de inscrições nos primeiros escalões (Pré-escolar e 1º Ciclo), tendo-se realizado no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, com a presença de um número superior a 2000 espectadores. O espectáculo continuou a ter um nível bastante bom, tendo havido a preocupação de, através das apresentadoras, manter um ritmo vivo até ao fim. O envolvimento das escolas é notório, criando nas crianças um grande entusiasmo, e nos alunos dos escalões mais elevados um nível de qualidade muito grande. Trata-se de um evento que envolve muita preparação e reuniões com as escolas, a gestão de inscrições, a formação de júri, os ensaios, os convites e o acompanhamento dos representantes das cidades geminadas que participam (Plessis-Trevise e Czestochowa). Município de Ourém 104 Relatório de Gestão – 2009 O aspecto menos positivo a registar é o facto de haver baixa participação de escolas do 1º Ciclo, tendo em conta que todas têm aulas de Ensino da Música, integradas nas Actividades de Enriquecimento Curricular. Neste aspecto, regista-se o empenho e entusiasmo das instituições com ATL, que se envolvem e participam, com muito entusiasmo e qualidade no trabalho que apresentam. Assembleias de Escola Por nomeação do Executivo Municipal, o Director do DECAS integra as assembleias de todos os agrupamentos escolares existentes na área do Município de Ourém, em representação da autarquia. Por imperativos decorrentes da entrada em vigor da nova legislação sobre estruturas directivas das escolas, o Município passou a integrar os conselhos gerais transitórios com três representantes, para o que foram designados o Director do DECAS (por delegação do senhor Vereador do Pelouro da Educação), a Chefe da DEAS e um Presidente de Junta de Freguesia, em cada um dos quatro agrupamentos. Em todas essas reuniões, sempre temos procurado contribuir, de forma positiva, para que os estabelecimentos educativos respondam às necessidades educativas da população do concelho, procurando também defender os interesses da autarquia e da população que ela representa. Serviços de Apoio à Família No âmbito do desenvolvimento da educação pré-escolar, foram desenvolvidos os serviços de apoio à família, tendo como objectivo criar condições para o alargamento de horário e o fornecimento de refeições às crianças daqueles estabelecimentos educativos. Celebrado um acordo de cooperação entre o Ministério da Educação, a Segurança Social e a Autarquia, efectua-se anualmente a candidatura para a realização destes serviços e posterior transferência, por parte da DRELVT, das verbas correspondentes Município de Ourém 105 Relatório de Gestão – 2009 aos mesmos. Os serviços de apoio à família estão activos em todos os 39 jardins de infância do Concelho de Ourém. Também a necessidade de instalações levou a autarquia a solicitar a algumas associações, Freguesias e igrejas a cedência, mediante protocolo, das instalações necessárias à prossecução dos Serviços de Apoio à Família. Serviços de refeições para o 1º ciclo No início do ano lectivo de 2005/2006, foi apresentada candidatura à DRELVT para implementação de serviços de refeições para o 1º ciclo, tendo a candidatura sido aprovada. O sistema de refeições do 1º ciclo foi desenvolvido em articulação com as entidades com as quais já existiam protocolos para os Serviços de Apoio à Família do Pré-escolar. Todo o processo carece de candidatura anual, tendo-se introduzido uma vertente de apoio às crianças carenciadas, de acordo com normativos recebidos da DRELVT. No âmbito deste processo, todos os alunos do 1º ciclo passaram a pagar as refeições nas mesmas condições que já eram praticadas nos outros ciclos de educação (1,38 €), sendo o restante custo assumido em partes iguais pelo Município e pela DREL (0,56 € cada uma das entidades). Relativamente a este assunto, foi ainda prevista a atribuição do pagamento de refeições a alunos carenciados (Escalão A – 1,38€; Escalão B – 0,69€), valores que o Município assume. Entretanto, os valores foram actualizados nos anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009, pagando actualmente os alunos 1,46€ (não subsidiados), 0,73€ (escalão B) e 0,00€ (escalão A), continuando o Município a suportar os diferenciais de apoio social. Internet nas Escolas Durante o ano de 2005, foi preparado todo o processo de migração das ligações Internet das escolas para Banda Larga, assim como a proposta de ligação de redes informáticas internas nas escolas, de forma a permitir a ligação de todas as salas através de uma única ligação. Este processo prolongou-se para o ano de 2006. Em Município de Ourém 106 Relatório de Gestão – 2009 2008, todas as escolas do 1º ciclo, dispuseram de equipamentos com acesso à Internet, cuja gestão foi mantida pelos técnicos informáticos da autarquia. Actualmente importa efectuar uma gestão adequada do sistema existente. Controlo alimentar Com a colocação na DEDC de uma técnica de controlo alimentar, tem sido efectuado um acompanhamento do processo de controlo da qualidade alimentar dos serviços de apoio à família e das cantinas escolares, assim como a concepção de documentos de apoio e sugestões de ementas, conducentes à segurança e ao equilíbrio alimentar das crianças. Os procedimentos relacionados com este acompanhamento são contínuos, sendo analisadas todas as ementas de todas as instituições que prestam serviço de refeições ao Pré-Escolar e ao 1º Ciclo e emitidos relatórios de controlo e correcção para as mesmas instituições. Em virtude da obrigatoriedade de implementação do sistema HACCP, a Técnica responsável elaborou uma proposta de implementação do sistema em todos os serviços prestadores de serviços de alimentação escolar, estando em fase de revisão todos os protocolos celebrados com as várias entidades, com vista à criação de obrigações sobre esta matéria. Foram ainda preparadas propostas de acções de formação, quer para manuseadores de alimentos, quer para auxiliares e assistentes de acção educativa. A Técnica de Controlo Alimentar participa ainda na Comissão de Vistorias de estabelecimentos de restauração e bebidas e efectua acções de sensibilização na comunidade, nomeadamente nas escolas. Manutenção de estabelecimentos educativos A realização de pequenas reparações em edifícios escolares tem representado, para o Município de Ourém, uma preocupação constante, quer pela vontade sempre presente de proporcionar aos alunos boas condições de aprendizagem, quer pelo grande número de estabelecimentos existentes, quer ainda pela dificuldade de ter ao dispor Município de Ourém 107 Relatório de Gestão – 2009 equipas multifacetadas que possam responder, em tempo útil, às inúmeras solicitações que chegam quase todos os dias. Para procurar resposta eficaz a este problema, e procurando diminuir os circuitos burocráticos sempre existentes, o Município apostou na realização deste tipo de reparações através da Ambiourém, EM. Desta forma, o DECAS, através da Divisão de Educação e Acção Social, recebe os pedidos das escolas e remete-os directamente à empresa para execução, após apuramento das reparações efectivamente urgentes. Actividades de enriquecimento curricular Em Agosto de 2006, deu-se seguimento à proposta do Ministério da Educação, no sentido de organizar as aulas de enriquecimento curricular para todos os alunos do 1º CEB. A candidatura foi aprovada, tendo sido necessário articular com os agrupamentos de escolas e com várias entidades prestadoras de serviços novos horários para todas as turmas, o que implicou uma sobrecarga de trabalho sem precedentes no início do ano lectivo. No início do ano lectivo de 2007/2008, foi efectuada e aprovada pela DRELVT, nova candidatura para Actividades de Enriquecimento Curricular, para o que foram organizadas 120 turmas, tendo havido necessidade de flexibilizar os horários de todas elas, de forma a possibilitar a formação de horários de Actividades de Enriquecimento Curricular aceitáveis para os respectivos professores. Todo o processo negocial e de organização de horários foi muito desgastante, devido à oposição de muitos professores do 1º ciclo à alteração dos horários habituais. Os horários foram integralmente organizados, mediante auscultação dos agrupamentos e das entidades prestadoras das AEC. As aulas de AEC iniciaram-se no dia 2 de Outubro de 2007, com a colaboração da Insignare – Associação de Ensino e Formação (Inglês, Educação Física, Expressão Plástica e Movimento e Drama), do Conservatório de Música de Ourém (Educação Musical) e da Ourearte (Educação Musical), prolongando-se por todo o ano lectivo, ou seja, até Junho de 2008. Município de Ourém 108 Relatório de Gestão – 2009 Para o ano lectivo de 2008/2009, a responsabilidade de elaboração de horários foi atribuída aos agrupamentos de escolas. Ao contrário do que antes tinha acontecido, e tendo em conta a inevitabilidade de flexibilizar os horários, como sempre tínhamos afirmado, os agrupamentos aumentaram a flexibilização de horas para o dobro do que antes tinham aceite, conseguindo assim horários razoáveis para todas as AEC e uma muito maior estabilidade dos docentes das actividades. Para este ano lectivo foram organizadas as seguintes actividades: Ensino do Inglês (incluindo os alunos de 1º e 2º ano, que antes não tinham esta actividade), Ensino da Música, Actividade Física e Desportiva e Animação Sócio-Cultural. A última das disciplinas foi introduzida para criar alguma variedade nas actividades, para preenchimento de 2 horas semanais disponíveis e para compensar a diminuição de tempos das outras actividades (de 135 minutos para 90 minutos semanais). Havendo maior flexibilidade de horários, foi ainda possível introduzir de novo a utilização de piscinas para todos os alunos do 1º ciclo (1 trimestre), no âmbito da Actividade Física e Desportiva, e da Animação Sócio-Cultural. Para o ano lectivo de 2009/2010, os horários tornaram-se mais complexos, sobretudo no Agrupamento de Freixianda, pelo facto de ter sido introduzida, como obrigatória, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, o que impossibilitou a realização de todas as Actividades de Enriquecimento Curricular previstas, com prejuízo para o Ensino da Música. Transportes (Escolares e outros) O programa de transportes escolares implica os pedidos mensais de vinhetas para todos os alunos dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário do concelho, assim como o processamento, verificação e informação sobre toda a facturação relativa a esta matéria, assim como o tratamento dos casos especiais de alunos do ensino secundário residentes no concelho que frequentam cursos em outros concelhos (Pombal, Tomar, Entroncamento, Leiria), por não existirem os cursos pretendidos no concelho de Ourém. Para além destes transportes, são ainda realizados outros, decorrentes da suspensão de escolas do 1º ciclo, transportes para locais de refeição, transportes de crianças do Município de Ourém 109 Relatório de Gestão – 2009 Pré-Escolar e casos de crianças com necessidades educativas especiais, sem esquecer alguns transportes em táxi para alunos que frequentam escolas especiais (surdos, por exemplo). No início do ano lectivo de 2008/2009, revestiu-se de particular complexidade a organização de novos circuitos de transporte de crianças do Pré-Escolar e 1º Ciclo, decorrente da substituição das viaturas de 9 lugares por autocarros de 20 e de 28 lugares. Este processo implicou a organização de circuitos, a contratação de motoristas e acompanhantes, através da Verourém. Os transportes efectuam-se para os alunos das escolas suspensas para as escolas de acolhimento, das escolas para as piscinas e de algumas escolas para os locais de refeições. Telefones das escolas (Pré-escolar e 1º ciclo) A facturação de telefones dos estabelecimentos educativos é controlada pelo DECAS, que recebe e informa toda a documentação dos agrupamentos e da PT relativa a este assunto. • Desporto Durante o ano de 2009, foram organizadas e levadas à prática várias actividades físicas e desportivas, designadamente provas de BTT, passeios pedestres por todo o concelho e outras actividades. Em todas estas actividades foi necessário articular a participação de vários clubes e Freguesias (BTT, por exemplo), o que levou à realização de inúmeras reuniões preparatórias em horário pós-laboral. Também a realização das provas se efectua necessariamente fora do horário normal de trabalho, o que representa um esforço acrescido de todos os colaboradores. Percursos pedestres Respondendo a um desafio da delegação distrital do Instituto do Desporto de Portugal, propusemos a realização, a partir de 2003, de percursos pedestres. Município de Ourém 110 Relatório de Gestão – 2009 No desenvolvimento do programa, em 2009 foram efectuados vários percursos pedestres, distribuídos por toda a área territorial do Município de Ourém e apoiados pelas Juntas de Freguesia. Jornadas de Futsal Tendo em conta o recente desenvolvimento desta modalidade, e de forma a dar aos clubes praticantes mais um impulso, realizaram-se as primeiras jornadas de futsal, que contaram com a realização de uma palestra/acção de formação e com a realização de um torneio, em que participaram os clubes do concelho praticantes da modalidade. Contratos-Programa de desenvolvimento desportivo Durante o ano de 2009, foram preparados e assinados dois contratos-programa, designadamente com o CRIF (construção de relvado sintético de futebol de 7) e Desportivo de Caxarias (arranjos e relvado sintético de futebol de 11). • Cultura Via Sacra ao Vivo Esta actividade que veio a revelar-se de grande impacto para a recuperação de tradições religiosas e para a promoção do Burgo Medieval de Ourém, é desenvolvida em colaboração com várias entidades (Paróquia de N.ª Sr.ª das Misericórdias, Freguesia de N.ª Sr.ª das Misericórdias e Região de Turismo de Leiria-Fátima) e conta com a participação de 80 figurantes. Município de Ourém 111 Relatório de Gestão – 2009 Em 2009, esta actividade envolveu despesas de materiais, trabalho de operários municipais e das empresas municipais Verourém e Ambiourém. O serviço de sonorização funcionou relativamente bem, apesar de ser sempre muito difícil de concretizar de forma eficaz, devido aos obstáculos físicos existentes no burgo medieval. Esta actividade contou também, como habitualmente, com a participação da Sociedade Filarmónica Oureense e dos Escuteiros. A visibilidade externa do concelho devida a esta actividade foi muito significativa, não só pelos visitantes que atraiu, mas também pela cobertura jornalística de que foi alvo, como já se verifica há doze anos. Em 2009, procedemos à reformulação de algumas cenas e de algum guarda-roupa, aumentando também a participação da Sociedade Filarmónica Ouriense. Durante a “Semana Santa de Ourém” realizou-se ainda um concerto alusivo à Páscoa, com a participação conjunta da Sociedade Filarmónica Ouriense e do Coral Infantil da AMBO. CENOURÉM Durante o ano de 2009, a CENOURÉM contou com a participação de 12 grupos de teatro e a apresentação de 24 espectáculos, a que assistiram um total de cerca de 3000 espectadores, envolvendo cerca de 200 actores amadores. Pela primeira vez, foi convidado um grupo de teatro exterior ao concelho (de Alvaiázere), que proporcionou um grande espectáculo. Como sempre tem acontecido, os vários grupos trouxeram espectáculos com características diferentes. No entanto, verificou-se que não será necessário efectuar dois espectáculos semanais, já que os espectáculos de quintafeira têm habitualmente assistências reduzidas. Município de Ourém 112 Relatório de Gestão – 2009 Em desenvolvimento da arte teatral iniciada pela Cenourém, o grupo de teatro Apollo, com o apoio do DECAS, manteve em cena durante vários meses, num dos torreões da Zona histórica de Ourém, uma peça de teatro. Festas da Cidade e do Concelho Em 2009, as Festas da Cidade de Ourém continuaram a ser uma das referências culturais do ano, contando com as tasquinhas e as exposições de artesanato. Tendo em conta a inauguração do novo edifício dos Paços do Concelho, programada e levada a cabo no dia 16 de Junho de 2009, as Festas da Cidade e do Concelho iniciaram-se nesse mesmo dia, com a inauguração do edifício, presidida pelo senhor Presidente da República; no mesmo dia, à noite, realizou-se, junto ao novo edifício, uma festa popular aberta à população, com sardinhada, concerto musical e um espectáculo multimédia. No dia 17 realizou-se, na praça Mouzinho de Albuquerque, uma peça de teatro de rua, preparada pelo Grupo de teatro Apollo, de Peras Ruivas. Nos restantes dias, já nas instalações do Centro de Negócios, tiveram lugar a exposição de artesanato, as tasquinhas e a animação musical, que esteve a cargo de vários artistas designadamente as bandas “Uxu Kalhus”, “The Peorth”, “Tara Perdida” e “Rádio Macau”; participou também um grupo de jovens concorrentes de um popular concurso televisivo, que atraiu um público muito numeroso. As festas contaram ainda com a actuação de vários grupos folclóricos IPSS e grupos de música popular. Paralelamente, foram realizadas algumas provas desportivas, das quais se salientam um passeio pedestre, uma maratona de BTT, gincana equestre (Associação Equestre Regional de Fátima), torneio de Petanca (União Desportiva do Alqueidão) e Torneio de Natação (Juventude Ouriense). Tal como em todas as realizações das Festas da Cidade, também em 2009 as mesmas se revestiram de grande exigência de trabalho preparatório, acompanhamento permanente e grande preocupação com a satisfação de todos os Município de Ourém 113 Relatório de Gestão – 2009 requisitos necessários ao bom funcionamento e ao aumento da qualidade das realizações. Tendo em conta a data de inauguração do novo edifício Sede do Município, que apenas foi conhecida 15 dias antes, houve necessidade de preparar alguns dias das Festas com muito pouco tempo, nomeadamente o espectáculo multimédia e a festa popular do dia 16 de Junho, assim como todas as cerimónias oficiais, que envolveram as várias bandas filarmónicas do concelho e as corporações de Bombeiros, quer para a recepção ao Senhor Presidente da Republica, em 16 de Junho, quer para as cerimónias oficiais de 20 de Junho, ou seja, quatro dias depois. Biblioteca Durante o ano, na Biblioteca, foi efectuado um investimento total de 903,40 €, em bibliografia e impressora de talões. A biblioteca registou, durante o ano de 2009, um total de 8301 utilizadores, sendo 5327 utilizadores da Internet e 2974 leitores. Galeria de Exposições Na Galeria de exposições, em funcionamento na Zona Histórica de Ourém, procurou-se promover a realização temporárias, de de exposições acordo com o regulamento estabelecido. Assim, desde o início de 2002, tem sido garantida a permanência quase ininterrupta de exposições de vários tipos, quase sempre de um mês de duração. Por esse motivo, também os pedidos aumentaram consideravelmente, o que significa um acréscimo significativo de utilização daquela instalação, sendo a gestão da responsabilidade da Verourém e a programação das exposições da responsabilidade do DECAS. Município de Ourém 114 Relatório de Gestão – 2009 Durante o ano de 2009, a galeria manteve-se em funcionamento, tendo sido realizadas 11 exposições de cerca de um mês cada uma, programadas pela DCD e versando as componentes de pintura, escultura e fotografia. As exposições envolveram 12 artistas plásticos e contaram com a visita de 2217 visitantes. Arquivo Histórico Durante o ano de 2008, fruto da colocação de uma técnica superior de Arquivo, foi possível proceder à inventariação e reorganização, quer do Arquivo Histórico, quer dos restantes arquivos municipais. Este trabalho, pela sua complexidade e necessidade de cuidados especiais com documentação antiga e, por isso mesmo, única e bastante frágil, requer atenção e métodos de actuação extremamente delicados. Em 2009, este sector contou também com a colaboração de uma Assistente Operacional e com alguns estagiários, que contribuíram para o desenvolvimento do trabalho iniciado no ano anterior. Neste sector, foi levado a cabo bastante trabalho de tratamento, organização e classificação de documentos, o que se resume do seguinte modo: Número de maços / livros / pastas recenseados e inventariados: 9056 Número de documentos soltos recenseados e inventariados: 10.700 (valor estimado) Metros lineares de documentos recenseados: 758 ml Nº de registos introduzidos no programa informático do Arquivo Histórico Municipal (Filermax Histórico): 222 Número de utilizadores registados: 46 Número de atendimentos: 34 Património Neste âmbito destacam-se as seguintes ocorrências: Exposições mensais de artes na Galeria Municipal, Registo, incorporação e inventário de peças doadas ao Museu Municipal; Concurso Engenho e Arte – acompanhamento; Município de Ourém 115 Relatório de Gestão – 2009 Instalação do Núcleo Museológico - Casa do Administrador ; Atendimento e disponibilização de informação sobre patrimónios e cultural local; Apoio na realização de trabalhos de pesquisa sobre património e cultura local desenvolvidos por estudantes, estudiosos e investigadores; Elaboração de conteúdos sobre Património e cultura local para a Pág. WEB do Município, Pareceres e acompanhamento técnico em intervenções de recuperação/beneficiação de Patrimónios Imóveis (t.c. Capela de N.ª Sr.ª da Conceição, Olival; Igreja antiga de Olival); Prospecção, registo e inventário das fontes de abastecimento de água no Concelho; Inventário de colecções móveis incorporadas nas Reservas do Museu Municipal; Acção conservativa em espécimes das colecções móveis incorporadas nas Reservas do Museu ; Permuta de publicações; registo e incorporação de publicações doadas à Biblioteca Municipal; Dia Internacional dos Monumentos e Sítios; Jornadas Europeias do Património ; Programação museológica e acompanhamento do projecto de arquitectura para a recuperação e musealização do castelo e Paço do Conde de Ourém. • Acção Social A área de acção social mereceu sempre alguma atenção, nomeadamente através do acompanhamento da medida Rendimento Social de Inserção, do relacionamento com as IPSS apoiadas pela Câmara Municipal, da colaboração pontual com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo e de outras acções. Nesta área de actividade, foi possível criar e manter uma grande dinâmica, sendo os resultados bastante visíveis. Deste modo destacam-se as seguintes actividades: Município de Ourém 116 Relatório de Gestão – 2009 Diagnósticos sociais, visitas domiciliárias, avaliações e encaminhamentos de famílias, de acordo com os problemas apresentados e no âmbito das competências ao nível da acção social, educação e habitação social; Análise e parecer sobre pedidos especiais de transportes escolares; Análise de pedidos de tarifa social ao abrigo do Regulamento Municipal do Sistema de Drenagem de Águas Residuais do Concelho de Ourém; Elaboração de candidaturas ao abrigo do Programa SOLARH; Análise/avaliação das candidaturas a subsídios escolares e atribuição de escalões (A e B) para efeitos de pagamento de auxílios económicos e refeições aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico; Colaboração com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo de Ourém (sempre que se justifique e a pedido do presidente da Comissão); Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho, sempre que solicitam a colaboração do Município, e divulgação de legislação e programas do seu interesse; Verificação do cumprimento dos protocolos existentes com algumas IPSS’s; Colaboração na elaboração de candidaturas ao Programa PARES; Representação da Câmara Municipal no Núcleo Local de Inserção do Rendimento Social de Inserção e no Projecto de Intervenção Precoce de Ourém; Representação da Câmara Municipal no Projecto de Intervenção Precoce de Ourém, nos termos do protocolo celebrado com várias entidades; Coordenação do trabalho da Rede Social de Ourém; Orientação de estágios curriculares e profissionais; Planificação, organização e execução da actividade “Passeio dos Idosos”, realizada no mês de Julho de 2009, em Vila Nova da Barquinha, com a participação de cerca de 3400 idosos, transportados em 72 autocarros; este passeio contou ainda com a realização de actividades físicas, com a colaboração dos ginásios do concelho de Ourém, e com um espactáculo com o artista Quim Barreiros; Planificação, organização e execução da actividade “Gente de Novos Horizontes – Fórum de Bem-Estar” na qual se integrou a comemoração do Dia Internacional do Idoso. Município de Ourém 117 Relatório de Gestão – 2009 • Juventude Desde 1999, foram realizadas várias semanas da Juventude, em que os jovens tiveram oportunidade de participar em debates, discutir e trocar opiniões sobre os assuntos que mais directamente lhes dizem respeito, assim como participar em actividades especialmente preparadas para ir ao encontro dos seus interesses. Poderá dizer-se, além disso, que todas as actividades que envolvem as escolas são dirigidas aos jovens. Assim é com os festivais de música, com as provas desportivas e com muitos dos espectáculos, nomeadamente os concertos de bandas rock. A área da juventude envolve também a preparação de candidaturas e acompanhamento de OTL, assim como todos os contactos necessários com o Instituto da Juventude. Habitualmente, efectuam-se candidaturas para Ocupação de Tempos Livres na zona histórica, na Biblioteca, nas Piscinas e, mais recentemente, no Espaço Internet da Biblioteca. Durante o ano de 2008, foi efectuada a abertura da LojaPontoJá, em colaboração com o Instituto Português da Juventude. Aberto todos os dias úteis, este espaço dispõe de acesso à Internet e informações do interesse dos jovens sobre vários programas que lhes são dedicados. A abertura deste serviço implicou a disponibilização de três funcionárias do DECAS, além de outras duas da DPD, a fim de garantir a abertura da Loja todos os dias, sem aumento de pessoal. Dada a instabilidade que esta situação causava ao funcionamento dos outros serviços, foi colocada naquele espaço, logo que autorizado, uma funcionária ao abrigo de um Programa Ocupacional, com acompanhamento técnico da DCD - DECAS. Esta colocação só foi possível após a realização do Congresso Ibero-Americano de Destinos Religiosos, onde a referida funcionária esteve envolvida. Município de Ourém 118 Relatório de Gestão – 2009 • Relações internacionais Desde 1999, Ourém tem-se feito representar em Festivais de Música realizados em Czestochowa, na Polónia, assim como foi promovida a participação de jovens daquela cidade no Festival Inter-Escolas realizado em Ourém. Tal como nos anos anteriores, em 2009 esteve em Portugal uma delegação de Czestochowa (Polónia), para participar no Festival de Música Inter-Escolas, além de uma delegação de Le Pléssis-Trevise (França), que também se fez representar. O DECAS tem organizado todas as visitas dos vencedores do Festival de Música Inter-Escolas a Plessis-Trevise ou a Czestochowa, assim como a vinda dos seus representantes a Portugal. Em Maio de 2009, os representantes de Ourém no Festival de Música “Maiowa Nutka” realizado na cidade de Czestochowa (Polónia), foram acompanhados por uma técnica superior do DECAS, Ana Saraiva, onde os representantes de Ourém tiveram oportunidade de brilhar, mais uma vez, entre participantes de vários países, para além de se ter contribuído para o estreitamento de laços entre vários povos. • Perspectivas de desenvolvimento De acordo com as opções e orientações do Executivo eleito em Outubro de 2009, estão a ser reorganizados os serviços, procurando ir ao encontro das grandes linhas estratégicas definidas. A Rede Social foi objecto de candidatura, já aprovada, e instalado o Conselho Local de Acção Social. Presentemente está já realizado o Pré-Diagnóstico da Rede Social, devendo seguir-se a realização, em sede de CLASO, do diagnóstico social e posterior plano de acção, com a participação de todos os parceiros envolvidos. Município de Ourém 119 Relatório de Gestão – 2009 Feito o levantamento das instalações desportivas existentes, os clubes foram já alertados para a necessidade de cumprimento dos normativos legais, sendo necessário proceder à vistoria das referidas instalações. Será ainda necessário proceder ao levantamento e correcção de eventuais anomalias nas instalações desportivas municipais, para que as mesmas possam ser objecto de vistoria por parte do Instituto de Desporto de Portugal. Com a colocação, na Verourém, de um Técnico Superior de Desporto que desempenha as funções de director de instalações desportivas, o controlo das mesmas instalações poderá ter um impulso positivo. Está em desenvolvimento o Regulamento de apoio às colectividades, cuja entrada em vigor poderá tornar públicos, com maior transparência, os apoios concedidos, não só financeiros como também materiais e logísticos, de forma a encorajar as boas práticas. Ainda na área do desporto, foi já proposta a elaboração da Carta Desportiva, que deverá ser desenvolvida nos próximos tempos, articulando-se depois com a Carta Nacional de Equipamentos Desportivos, a implementar pela Administração Central. Tendo sido publicada legislação que prevê a transferência de competências para os municípios na área da Educação, foi assinado um contrato de execução que implica, para todos os estabelecimentos educativos até ao 9º ano, a manutenção de instalações, o pessoal não docente (Auxiliares, Assistentes, Guardas Nocturnos, Cozinheiros, Pessoal Administrativo, etc.), a acção social escolar, leite escolar, refeições, etc. No caso de Ourém, será excepcional a situação da Escola Secundária, cujas instalações estão a beneficiar de obras profundas de requalificação pela empresa Parque Escolar. Quanto às restantes situações, as mesmas deverão ser objecto de obras de requalificação, consignadas no contrato de execução e que deverão ser realizadas pelo Município, mediante apoio financeiro da DRELVT (702.000,00€). De acordo com informações da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), estão também em preparação transferências de competências nas áreas de Município de Ourém 120 Relatório de Gestão – 2009 Segurança Social e Saúde, desconhecendo-se, até ao momento, os contornos dessas competências. A Biblioteca tem concluída a informatização do catálogo bibliográfico desde Março de 2008, prevendo-se a automatização da catalogação, da circulação e empréstimo de livros e a automatização de cartões de leitor por leitura óptica. EM 2009 foi disponibilizado o catálogo da Biblioteca “On-line”, no “site” da Câmara, de forma a constituir, em articulação com as bibliotecas escolares, uma “Biblioteca Virtual de Ourém”. Relativamente ao arquivo, será importante procurar melhorar a circulação entre Arquivo Corrente, Arquivo Intermédio e Arquivo Histórico. Começa a revelar-se também fundamental a inclusão, no arquivo, de documentos em suporte diferente do papel, cada vez mais em uso (CD, por exemplo), como prevêem as mais modernas técnicas de arquivística. No que concerne ao património, foi criado o Museu Municipal, parecendo-nos necessário efectuar acções de promoção do mesmo, de forma a rentabilizar o investimento significativo que foi efectuado. Está em curso o projecto de arquitectura e especialidades com vista à musealização do Paço do Conde. Com vista ao desenvolvimento deste projecto, perspectiva-se a realização de protocolo entre o Município e a Fundação da Casa de Bragança e apresentação do projecto na Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Será também muito importante a intervenção na Capela de S.Sebastião, de forma a evitar a sua completa ruína, estando em curso, na DEP, o projecto de arranjos exteriores. Está em curso o restauro da Igreja antiga do Olival, tendo sido assinado protocolo com o Instituto Politécnico de Tomar com vista ao restauro de alfaias e estatuária religiosa. Município de Ourém 121 Relatório de Gestão – 2009 Relativamente ao Burgo Medieval de Ourém, seria desejável continuar as escavações arqueológicas dentro do Castelo, de forma a desenvolver as informações que foi possível colher anteriormente, nomeadamente quanto às estruturas construtivas encontradas. Está em curso a elaboração de um projecto privado na área da hotelaria, o que deverá merecer a maior atenção e acompanhamento, já que pretende requalificar a zona mais degradada do burgo medieval. Revela-se ainda de grande interesse e valor a possível intervenção na “Sinagoga”, sendo necessário contactar o respectivo proprietário. Também as duas calçadas medievais requerem atenção, pelo que a intervenção na sua preservação será da maior importância. 2.3.4 – Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação O Projecto Municipal de Sistemas de Informação, Qualidade, Formação e Inovação (PMSIQFI) foi criado por deliberação da Câmara de 16 de Abril de 2007. A criação do PMSIQFI teve como fundamentos principais, os seguintes: 1. Concluir a execução do Projecto Leiria Região Digital (LRD); 2. Massificar a utilização dos sistemas de informação na gestão dos processos administrativos das diversas áreas de negócio do Município; 3. Dinamizar uma cultura de melhoria contínua e de inovação; 4. Criar sistemas de controlo e de racionalização de custos administrativos; 5. Dinamizar a simplificação administrativa, a reengenharia e desmaterialização de processos, em linha com o programa do Governo Simplex; Município de Ourém 122 Relatório de Gestão – 2009 6. Criar as condições técnicas adequadas para o funcionamento dos serviços municipais nos termos do modelo de organização física que esteve subjacente à construção do novo Edifício dos Paços do Concelho. 1) Projecto Leiria Região Digital (LRD) • A actividade do projecto confinou-se ao seu encerramento físico e financeiro, com a elaboração do respectivo relatório de execução final e recebimento do saldo final. • Durante o processo de encerramento foram esclarecidas dúvidas sobre despesas realizadas e sobre o funcionamento da plataforma de serviços on-line (Mynet), tendo sido criados diversos formulários electrónicos para comprovação do funcionamento da plataforma. 2) Massificar a utilização dos sistemas de informação na gestão dos processos administrativos das diversas áreas de negócio do Município • Generalização e optimização do Sistema de Gestão Documental a todas os serviços municipais, excepto ao pessoal operário que não realiza tarefas administrativas. • Optimização e criação de novas funcionalidades nas 28 aplicações do ERP da AIRC instaladas e em utilização nos serviços municipais. 3) Dinamizar uma cultura de melhoria contínua e de inovação Criação e disponibilização das seguintes ferramentas de trabalho colaborativo: • ZIMBRA – Webmail / Mail: Software ZIMBRA – Sistema de Correio Electrónico com acesso via WEB (webmail): Sistema que permite aos utilizadores enviar ou receber mensagens de correio electrónico, quer utilizando os clientes habituais (MS Outlook,Outlook Express, Thunderbird entre outros) instalados Município de Ourém 123 nos computadores da Relatório de Gestão – 2009 autarquia, quer utilizando um browser de navegação na Internet e deste modo acessível de qualquer parte do mundo. Trata-se de um serviço isento de licenciamento e sem limite de caixas de correio. Este serviço foi disponibilizado durante o ano 2008, mas neste ano foram adicionadas novas funcionalidades, feitos testes para migração para uma nova versão e reconfigurados alguns aspectos relacionadas com a segurança que levaram à necessidade de alterar as cercas de 300 caixas de correio existentes no servidor. • Conclusão do desenvolvimento e manutenção do Site do Congresso realizado em Fátima no mês de Junho. • Desenvolvimento e manutenção do site da 1ª Meia Maratona BTT de Ourém realizada em Junho. • Desenvolvimento e manutenção do site do Museu Municipal de Ourém e configuração do gestor de conteúdos por forma a que fosse possível navegar no site a partir do ecrã táctil existente no Museu. • Virtualização de diversos servidores, utilizando assim uma nova tecnologia que permite uma melhor gestão dos recursos de processamento existentes e maior rapidez de resposta em caso de disaster recovery, sem qualquer custo de investimento ou outro. • Implementação de um novo domínio Active Directory (cmourem.gov.pt) em linha com as boas práticas seguidas por outras entidades da Administração Pública. Esta implementação, embora possa parecer uma operação simples de executar, é de elevada complexidade, morosa e muito exigente em termos de trabalho, pois tem implicações directas não só nos 17 servidores que temos, mas também nos computadores dos cerca de 170 utilizadores. Este trabalho, exigiu um esforço adicional a todos os membros do projecto, pois muitas das vezes teve que ser feito fora das horas de serviço para não por em causa o normal funcionamento dos serviços. • Configuração dos activos de rede para segmentação da nossa rede de dados por forma a optimizar o seu desempenho e adequar o Município de Ourém 124 Relatório de Gestão – 2009 funcionamento dos equipamentos à realidade resultante da entrada em funcionamento do novo edifício dos serviços municipais. • Desenvolvimento de uma aplicação informática para gestão dos tempos das intervenções na Assembleia Municipal, com uma filosofia de funcionamento igual à utilizada na Assembleia da República. • Apoio à instalação e configuração da plataforma de gestão e disponibilização de conteúdos geográficos (MunisigWeb). • Apoio à configuração dos postos de trabalho e instalação dos certificados digitais para utilização da plataforma de compras electrónicas da Vortal. • Apoio à gestão dos utilizadores e da utilização do portal autárquico RJEU. • Criação de uma área específica na nossa intranet para disponibilização de perguntas frequentes sobre recursos humanos, tendo também feito o carregamento desses conteúdos. • Adesão à plataforma “A Minha Rua” da Agência para a Modernização Administrativa (AMA). • Actualização de conteúdos e adição de novas funcionalidades no site do Município e na intranet dos serviços. 4) Criar sistemas de controlo e de racionalização de custos administrativos • Instalação de software de gestão e monitorização do sistema informático interno e dos Pontos Municipais de Banda Larga, o qual permite analisar o desempenho em tempo real e despoletar o envio de mensagens de correio electrónico para os administradores, sempre que se verifiquem situações anómalas. • Preparação do PC-Server para alojamento do serviço de monitorização e configuração dos equipamentos e servidores para permitir a monitorização remota, nomeadamente a implementação do serviço de SNMP e configuração de firewalls (iptables) e antivírus. Município de Ourém 125 Relatório de Gestão – 2009 • Configuração do Serviço IAS de forma a possibilitar a autenticação, validando as credenciais dos funcionários do Município aquando do seu acesso via wireless aos SSIDs disponibilizados para o efeito. • Configuração do serviço de RADIUS do servidor WBL do Município de modo a interagir com o IAS, com o seu equivalente ao nível do LRD e dos PBLs, permitindo assim a autenticação dos funcionários da CM-Ourém em todos os PBLs da Região LRD. • Actualização do serviço de DHCP de forma a possibilitar a fornecer os dados IP necessários para a conectividade das novas redes criadas. • Adição de melhorias ao serviço de DNS de forma a possibilitar a resolução de nomes a certas redes da RMBL, que não estão relacionadas com funcionários, assim como a partir de acessos remotos via VPN, nomeadamente a partir das Freguesias. • Criação de VPNs do tipo utilizador para acesso remoto de funcionários e colaboradores que interagem com o Município. • Teste ao estabelecimento de VPNs do tipo ponto-a-ponto entre a PIX-Firewall(ASA) e os routers Cisco instalados no âmbito dos PBLs nas Freguesias do Concelho de Ourém, conferindo maior segurança ao acesso remoto. • Redefinição das políticas de cópia de segurança de forma a optimizar e a assegurar um leque mais vasto de dados salvaguardados. Adição de novos servidores para possibilitar a salvaguarda dos dados alojados; • Análise contínua do software de backup Data Protector com o objectivo de detectar problemas aquando dos backups e providenciar pelo seu bom e adequado funcionamento. • Análise contínua do software de monitorização, quer da rede e serviços internos, quer dos 27 Pontos de Banda Larga para detecção e análise de problemas. • Actualização dos WBL-Desktop - Criação e instalação PCs da versão cliente PBL utilizando o Ubuntu 8.04. Município de Ourém 126 Relatório de Gestão – 2009 5) Dinamizar a simplificação administrativa, a reengenharia e desmaterialização de processos, em linha com o programa do Governo Simplex • A plataforma Mynet é a ferramenta que dá corpo à estratégia de modernização administrativa da autarquia apoiada financeiramente pelo projecto Leiria Região Digital. • Do ponto de vista tecnológico, podemos afirmar, com segurança, que esta plataforma está bastante estável e já permite um grau de interacção cidadão/autarquia/funcionário bastante elevado, estando já disponíveis os formulários para apresentação de reclamações e sugestões. • No último trimestre de 2009 desenvolvemos uma nova imagem para a parte da plataforma que se destina ao uso pelos cidadãos através da internet, que aguarda autorização superior para ser posta on-line. • Paralelamente à parte dos conteúdos internet, esta plataforma permite também disponibilizar conteúdos para atendimento presencial, baseados no conceito de balcão único. • Nos últimos meses temos desenvolvido vários protótipos de formulários que permitem a interacção directa com as aplicações de back-office, aos quais foi adicionada, muito recentemente, a funcionalidade de upload de anexos. 6) Criar as condições técnicas adequadas para o funcionamento dos serviços de acordo com o modelo de organização física que esteve na base da construção do novo edifício dos serviços municipais (Edifício dos Paços do Concelho) • Durante o primeiro semestre deu-se continuidade ao trabalho de preparação dos sistemas informáticos, sobretudo ao nível das configurações, para a sua instalação no novo edifício dos serviços municipais. • Coordenou-se os trabalhos de instalação de cabo de fibra óptica redundante entre o edifício dos serviços municipais e o edifício dos Município de Ourém 127 Relatório de Gestão – 2009 Paços do Concelho, bem como o baldeamento de todos os cabos de fibra dos edifícios onde funcionavam serviços municipais para o novo edifício, bem como das linhas telefónicas de dados e voz. • Realizou-se a mudança e acondicionamento de todos os equipamento de rede (servidores e activos de rede) dos diversos edifícios para o datacenter do novo edifício. Esta tarefa, revestiu-se de elevado grau de complexidade, pois tratou-se de um número elevado de equipamentos e de ligações que foi necessário mudar e ligar e por isso exigiu um planeamento com elevado grau de detalhe. • Instalação-se e configuração de um sistema de gestão de filas para o espaço de atendimento que permite ter um reporte, em tempo real, dos atendimentos efectuados por cada um dos funcionários e por serviços específicos. Em termos sintéticos e numéricos destacamos o seguinte: • Visitas aos diversos sites: o cm-ourem.pt – 611 311 visitas o museu/cm-ourem.pt – 17 092 visitas o bttourem09.cm-ourem.pt – 14 435 visitas o imprensa.cm-ourem.pt – 3 354 visitas o 70 deslocações às entidades e locais onde estão instalados equipamentos para disponibilização de internet gratuita. o 249 pedidos de assistência técnica a estabelecimentos de ensino e locais onde estão instalados pontos municipais de banda larga (PBL’s). o Manutenção dos 170 computadores, 40 impressoras e 17 servidores existentes nos serviços municipais. o Manutenção dos 120 computadores instalados nos estabelecimentos de ensino sob responsabilidade do Município. o Manutenção dos 45 computadores e 25 impressoras instalados nas Freguesias e Associações, com as quais o Município estabeleceu protocolos no âmbito do Projecto Leiria Região Digital. Município de Ourém 128 Relatório de Gestão – 2009 o Normalização de documento internos e de requerimentos, estando em utilização 55 documentos. 2.3.5 – Projecto Municipal de Ordenamento do Território de Ourém O Projecto Municipal de Ordenamento do Território de Ourém (PMOTO), foi criado por deliberação do Órgão Executivo de 11 de Novembro de 2007. No ano de 2009, procedeu-se à coordenação/realização e acompanhamento de procedimentos afectos à gestão territorial do Município de Ourém. Pese embora o âmbito central da actuação deste serviço seja a realização e coordenação dos PMOT, por força e transversalidade dos instrumentos de gestão que compõem o sistema de gestão territorial, procedeu-se ainda ao acompanhamento de Planos, cuja competência cabe à Administração Central (especiais e regionais), bem como dos planos sectoriais promovidos pelos organismos que integram a Administração Central, quer pela própria autarquia. Município de Ourém 129 Relatório de Gestão – 2009 3. Análise Orçamental 3.1 Evolução do orçamento da receita por classificação económica Quadro – Evolução das Receitas Liquidadas a preços correntes uni: Euro Descrição da Receita Liquidada Impostos directos 2007 2008 7.631.767,13 7.180.533,47 2.951.736,13 3.134.090,77 543.400,08 555.598,08 Impostos municipal sobre transmissões 2.975.569,16 2.653.165,65 Derrama 1.070.693,20 Impostos abolidos Impostos diversos var. (%) var. (%) 6.729.334,47 -6,28 6,18 3.195.538,91 1,96 2,24 647.956,36 16,62 -10,84 1.856.970,98 -30,01 799.637,96 -25,32 863.312,54 7,96 85.328,56 35.993,51 -57,82 72.070,02 100,23 5.040,00 2.047,50 -- 0,00 -100,00 1.795.168,46 1.883.458,76 4,92 1.850.803,20 -1,73 Mercados e feiras 133.865,02 133.098,25 -0,57 130.998,64 -1,58 Loteamentos e obras 843.318,57 698.619,22 -17,16 731.620,28 4,72 1.635,03 1.640,74 0,35 5.205,94 217,29 Publicidade 45.301,37 36.087,09 -20,34 45.843,92 27,04 Saneamento 557.585,31 793.167,98 42,25 758.910,37 -4,32 Outras 213.463,16 220.845,48 3,46 178.224,05 -19,30 Rendimentos de Propriedade 1.736.209,21 1.411.135,11 -18,72 1.471.534,99 4,28 Transferências correntes 9.069.018,64 9.677.085,10 6,70 9.785.214,96 1,12 8.790.521,35 9.434.530,58 7,33 9.448.057,73 0,14 44.531,10 58.101,18 30,47 129.952,03 123,67 233.966,19 184.453,34 -21,16 207.205,20 12,33 1.685.184,95 1.918.826,37 13,86 1.849.307,18 -3,62 Venda de bens 48.115,96 25.440,07 -47,13 15.914,34 -37,44 Serv. sociais recreat., cult. e de desporto 48.115,96 880,00 -98,17 6.440,60 631,89 Saneamento - Ligação 311.403,86 177.205,69 -43,09 122.283,90 -30,99 Resíduos Sólidos 953.754,54 1.390.932,87 45,84 1.431.123,67 Trabalhos por conta de particulares 136.183,22 41.478,01 -69,54 22.309,79 -46,21 Cemitérios 15.051,10 20.180,00 34,08 11.211,50 -44,44 Parques de estacionamento 41.555,13 47.088,98 13,32 82.591,69 75,39 123.921,64 109.849,02 -11,36 84.616,65 -22,97 7.083,54 105.771,73 1393,20 72.815,04 -31,16 Imposto municipal sobre imóveis Impostos municipal sobre veículos Impost. indirectos, taxas, multas … Ocupação da via pública Administração Central - Estado Estado - P. Comunit. Proj. Co-financiados Outras (transferências correntes) Venda de bens e serviços correntes Rendas Outras (venda de bens e serv. correntes) Município de Ourém 130 -5,91 2009 2,89 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das Receitas Liquidadas a preços correntes (continuação) uni: Euro Descrição da Receita Liquidada Outras receitas correntes 2008 var. (%) 506.079,85 250.650,43 58.486,50 4.875.838,00 4.591.758,67 var. (%) 7,00 8236,69 4.856.520,80 -0,40 5.291.719,24 15,24 5.263.245,09 -0,54 3.935.648,35 4.378.142,90 11,24 4.575.416,20 4,51 654.610,32 913.576,34 39,56 687.828,89 1.500,00 0,00 101.000,00 755.414,15 2.000.000,00 2.557.125,00 0,00 0,00 -- 0,00 466,41 37.314,27 -- 395,46 -98,94 Total 29.175.139,82 35.839.099,90 22,84 45.044.564,13 25,69 1 27.116.653,32 28.406.136,90 4,76 27.218.043,33 -4,18 Transferências de capital Administração Central - Estado Estado - P. Comunit. Proj. Co-financiados Outras (transferências de capital) Activos financeiros Passivos financeiros Outras receitas de capital Rep. não abatidas nos pagamentos Total -50,47 2009 268.207,98 Venda de bens de investimentos 1 2007 -24,71 -100,00 0,00 -- -- 0,00 -100,00 12.970.000,00 407,21 27,86 -- Receitas Totais (excluindo os efeitos extraordinários das vendas de bens de investimento e de passivos financeiros) Impostos directos Compreende as receitas advindas dos impostos directos municipais estabelecidos na lei das finanças locais, designadamente, o imposto municipal sobre imóveis, o imposto municipal sobre veículos, o imposto municipal sobre transmissões e a derrama. As receitas relativas a estes impostos, as quais apresentaram, nos últimos anos, uma notória tendência para o acréscimo, inverteram a propensão anterior, verificando-se uma quebra próxima dos 6,3%, que em termos absolutos significa uma diminuição das receitas desta natureza na ordem dos 451,2 mil euros. Para a referida circunstância contribuíram as quebras verificadas no imposto municipal sobre transmissões (-30%), as quais derivam da conjuntura económica verificada em 2009. Contudo e apesar da quebra verificada nestas receitas, será de salientar que o volume de receitas liquidadas com o Imposto municipal sobre veículos e a derrama sofreram um aumento em, respectivamente, 16,6% e 8%. Município de Ourém 131 Relatório de Gestão – 2009 Impostos indirectos, taxas, multas e outras penalidades Os impostos indirectos compreendem as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. Consideram-se igualmente as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos ou outras semelhantes pagas por unidades empresariais, nomeadamente as respeitantes a mercados e feiras, loteamentos e obras, ocupação da via pública, publicidade e saneamento. As taxas incluem os pagamentos dos particulares em contrapartida da emissão de licenças e da prestação de serviços, nos termos da lei, não havendo qualquer relação de valor entre os aludidos pagamentos e o custo dos serviços prestados. Incluem-se neste capítulo as cobranças a particulares relativas a mercados e feiras, loteamentos e obras, ocupação da via pública e saneamento. Englobam-se ainda as receitas provenientes de multas pela transgressão da lei, de posturas e de outros regulamentos. Estas receitas denotam um decréscimo ligeiramente superior a 1,7%, essencialmente por influência da quebra das receitas reportadas a mercados e feiras (-1,6%), saneamento (-4,3%) e outras (-19,3%). Ao invés, observa-se um aumento das receitas com publicidade (+27%) e loteamentos e obras (+4,7%), estas últimas invertendo a tendência de decréscimo verificada nos últimos anos. As receitas desta natureza com maior representatividade são as resultantes do saneamento (758,9 mil euros) e de loteamentos e obras (731,6 mil euros). Rendimentos de Propriedade Compreende as receitas provenientes do rendimento de activos financeiros (depósitos bancários, títulos e empréstimos) e renda de activos não produtivos, nomeadamente terrenos e activos incorpóreos (direitos de autor, patentes e outros). Município de Ourém 132 Relatório de Gestão – 2009 Estes rendimentos apresentam um aumento, face ao período homólogo do ano anterior, na ordem dos 4,3%, atingindo um valor próximo de 1,5 milhões de euros. A expressividade destas receitas é decorrente, essencialmente, do contrato de concessão em curso com a EDP, no âmbito da distribuição de energia em baixa. Transferências correntes Compreende os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida, destinados ao financiamento de despesas correntes ou sem afectação pré-estabelecida. As receitas desta natureza demonstram um acréscimo em 1,1% face ao ano anterior, essencialmente decorrente do aumento do volume de receitas correntes obtidas relativas a fundos comunitários (variação absoluta positiva de 71,9 mil euros). Já as transferências correntes provenientes da Administração Central (Estado), denotaram uma variação em apenas 0,14%, que em termos absolutos representaram um aumento num valor ligeiramente superior a 13,5 mil euros. Venda de bens e serviços correntes Compreende quer o produto da venda dos bens, inventariados ou não, que inicialmente não tenham sido classificados como bens de capital ou de investimento, quer ainda os recebimentos relativos à prestação de serviços. Estas receitas, evidenciavam, nos últimos anos, uma forte tendência para o crescimento. Contudo, o ano em análise, denota uma quebra, face ao ano anterior, na ordem dos 3,6%, que em termos absolutos significa um decréscimo desta receita em 69,5 mil euros. Este facto repercute, essencialmente, a diminuição das receitas resultantes da venda de bens (-37%), da ligação de saneamento (-31%), do trabalho por conta de particulares (-46%), dos cemitérios (-44%) e das rendas (-23%). Contrariamente à tendência exposta, registou-se um aumento das receitas inerentes Município de Ourém 133 Relatório de Gestão – 2009 aos resíduos sólidos (+2,3%), parques de estacionamento (+75%) e serviços sociais, recreativos, culturais e de desporto (+632%). Outras receitas correntes Rubrica de natureza residual, onde se incluem receitas como o reembolso de IVA e indemnizações. Estas receitas, sofreram um aumento em 7% que, em termos absolutos, significou uma variação positiva 17,6 mil euros. Venda de bens de investimento Compreende os rendimentos provenientes da alienação, a título oneroso, de bens de capital que, na aquisição ou construção, tenham sido contabilizados como investimento. Por comparação com o período económico anterior, estas receitas de efeito extraordinário, apresentam uma variação absoluta negativa de 19,3 mil euros. Salienta-se que esta receita liquidada repercute a alienação de terrenos relativos aos complexos desportivos de Ourém, à entidade Maisourém, S.A (entidade na qual o Município de Ourém participa em 49% do capital), no âmbito do desenvolvimento de uma parceria público-privada. Transferências de capital Compreende os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida destinados ao financiamento de despesas de capital. Inclui ainda cauções e depósitos de garantia que revertam a favor da entidade, assim como heranças jacentes e outros valores prescritos ou abandonados. Município de Ourém 134 Relatório de Gestão – 2009 No que respeita a estas receitas, o ano de 2009 denota uma ligeira variação negativa em 0,5%, que em termos absolutos significa uma diminuição destas receitas em aproximadamente 28,5 mil euros. Neste capítulo, importa referir a quebra de 24,7%, verificada ao nível da captação de fundos comunitários para apoio ao investimento. Será de referir que, embora o QREN esteja estabelecido para o período de 2007 a 2013, o ano de 2009, e a exemplo do sucedido em 2007 e 2008, foram anos em que, praticamente, não se verificaram quaisquer financiamentos neste contexto, face a um notório atraso das respectivas programações por parte das entidades gestoras. As transferências de capital advindas da Administração Central – Estado, apresentaram um aumento na ordem dos 4,5%, que em termos absolutos significou um acréscimo em 197,3 mil euros. Activos Financeiros Compreende as receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, designadamente obrigações e acções ou outras formas de participação. O ano de 2009, não apresenta qualquer receita neste capítulo, pelo que se verifica uma quebra de 100% face ao verificado em 2008, ano em que ocorrera o recebimento de parte dos créditos adquiridos à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria, entretanto alienados. Passivos Financeiros Compreende o produto resultante dos empréstimos contraídos a curto, a médio e longo prazos. Ao nível destas receitas cujo efeito é extraordinário, registou-se um aumento em cerca de 407% das receitas provenientes da contratação de empréstimos a curto e a médio Município de Ourém 135 Relatório de Gestão – 2009 e longo prazo, onde se sente o efeito da utilização do montante inerente ao PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). No que concerne ao empréstimo de curto prazo, não transita qualquer montante em dívida, observando-se as disposições legais aplicáveis, pelo que se reflecte igual montante no orçamento da despesa, inclusive no pagamento. Outras receitas de capital Rubrica de natureza residual onde se incluem receitas, designadamente, compensações relativas a sinistros, alienação de direitos de propriedade intelectual ou ainda contratos de cedência de know-how. Durante o ano de económico de 2009, não se verificaram quaisquer receitas desta natureza, em similaridade com o ocorrido no ano anterior. Reposições não abatidas aos pagamentos Abrange as receitas resultantes das entradas de fundos na tesouraria, em resultado de pagamentos orçamentais indevidos, ocorridos em anos anteriores, ou em razão de não terem sido utilizados, na globalidade ou em parte, pelas entidades que os receberam. No decurso do ano em reporte, registaram-se reposições abatidas aos pagamentos ligeiramente superiores a 395 euros. Município de Ourém 136 Relatório de Gestão – 2009 Resumo das Receitas Liquidadas Quadro – Resumo das Receitas Liquidadas a preços correntes uni: Euro Descrição da Receita Liquidada 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Receitas Correntes 22.423.428,24 22.321.689,24 -0,45 21.954.402,78 -1,65 Receitas de Capital 6.751.245,17 13.480.096,39 99,67 23.089.765,89 71,29 466,41 37.314,27 395,46 -98,94 29.175.139,82 35.839.099,90 45.044.564,13 25,69 Outras receitas Total das Receitas Liquidadas -22,84 No cômputo geral, o total das receitas liquidadas manifesta um aumento em 25,7%. Contudo, será relevante referir que, excluindo os efeitos extraordinários que se associam às receitas resultantes da venda de bens de investimento e de passivos financeiros, verificou-se, face a 2008, uma diminuição das receitas liquidadas em 4,2%. Gráfico - Resumo das Receitas Liquidadas 50000000 45000000 40000000 35000000 30000000 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2007 2008 2009 Receitas Correntes Receitas de Outras receitas Capital Total das Receitas Liquidadas Em termos de variação absoluta, as receitas liquidadas denotam um acréscimo ligeiramente superior a 9,2 milhões de euros, atingindo em termos totais, um valor ligeiramente superior a 45 milhões de euros. Município de Ourém 137 Relatório de Gestão – 2009 3.2 Evolução do orçamento da despesa por classificação económica Quadro – Evolução das Despesas Realizadas a preços correntes uni: Euro Descrição da Despesa Despesas com pessoal 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 4.757.815,99 5.164.306,08 8,54 5.836.747,29 13,02 3.763.314,68 4.082.918,03 8,49 4.566.236,69 11,84 89.086,02 88.973,35 -0,13 160.870,28 80,81 932.415,29 992.414,70 6,43 1.109.640,32 11,81 1.354.749,52 2.051.471,72 51,43 2.541.342,04 23,88 Matérias-Primas e subsidiárias 388.549,23 509.932,75 31,24 751.421,47 47,36 Combustíveis e lubrificantes 423.186,09 422.579,18 -0,14 650.477,97 53,93 Material de escritório 135.610,59 127.419,83 -6,04 107.699,43 -15,48 651.766,37 - 642.719,30 -- Remunerações certas e permanentes Abonos variáveis ou eventuais Segurança social Aquisição de bens Alimentação - refeições confeccionadas -- Material de transporte-peças 73.382,99 73.823,70 0,60 91.371,72 23,77 334.020,62 265.949,89 -20,38 111.947,27 -57,91 10.162.786,04 9.839.810,69 -3,18 10.572.595,27 7,45 Encargos das instalações 456.517,68 465.635,23 2,00 441.018,42 -5,29 Limpeza e Higiene 196.729,06 144.633,23 -26,48 165.419,78 14,37 Conservação de bens 455.174,25 403.999,27 -11,24 475.590,31 17,72 Locação de edifícios 186.609,93 179.445,64 -3,84 183.111,44 2,04 93.990,40 87.593,91 -6,81 85.256,87 -2,67 993.143,65 1.165.464,39 17,35 1.342.694,75 15,21 57.777,25 70.132,66 21,38 83.827,54 19,53 518.264,62 359.563,45 -30,62 280.659,31 -21,94 56.754,17 64.301,41 13,30 63.715,22 -0,91 201.540,65 161.816,17 -19,71 180.712,47 11,68 30.738,27 50.118,61 63,05 52.580,89 4,91 Encargos de cobrança 159.763,38 160.553,01 0,49 238.293,29 48,42 Manutenção de espaços verdes 579.484,31 575.117,57 -0,75 559.145,75 -2,78 Exploração e manutenção de ETAR's 721.030,26 616.673,86 -14,47 895.884,94 45,28 Outros bens Aquisição de serviços Comunicações Transportes Seguros Estudos, pareceres, proj. e consultadoria Publicidade Vigilância e segurança Assistência Técnica Município de Ourém 138 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das Despesas Realizadas a preços correntes (continuação) uni: Euro Descrição da Despesa 2007 Recolha, transp. e tratam, RSU's 2008 var. (%) 2009 var. (%) 2.011.668,30 2.223.681,94 10,54 2.426.407,43 757.650,63 740.254,72 -2,30 660.603,29 2.685.949,23 2.370.825,62 -11,73 2.437.673,57 753.773,75 1.104.920,53 46,59 848.789,57 -23,18 1.651.054,89 1.178.904,07 -28,60 1.624.243,56 37,78 430.711,26 372.410,44 -13,54 608.957,88 63,52 1.216.353,23 793.113,46 -34,80 980.051,16 23,57 3.990,40 13.380,17 235,31 35.234,52 163,33 Subsídios 398.017,21 358.848,89 -9,84 548.849,10 52,95 Outras despesas correntes 568.748,58 649.561,86 14,21 443.401,68 -31,74 17.739.483,79 17.697.211,96 -0,24 14.308.259,35 -19,15 10.716.499,58 10.577.505,86 -1,30 8.126.186,98 -23,17 90.119,15 187.151,84 156.352,39 -16,46 6.932.865,06 6.932.554,26 0,00 6.025.719,98 -13,08 1.718.959,09 2.654.539,27 54,43 3.472.594,98 30,82 Administração Local 629.232,93 351.756,92 -44,10 736.797,57 109,46 Instituições sem fins lucrativos 993.323,08 890.020,78 -10,40 1.075.721,31 20,86 17,51 Iluminação Pública Outros serviços Juros e outros encargos Transferências correntes Administração Local Instituições sem fins lucrativos Outras (transferências correntes) Aquisição de bens de capital Investimentos Locação financeira Bens de domínio público Transferências de capital 107,67 9,12 -10,76 2,82 Empresas Públicas 67.167,51 1.412.761,57 2003,34 1.660.076,10 Empresas Privadas 26.735,57 0,00 -100,00 0,00 -- 2.500,00 0,00 -100,00 0,00 -- Outras (transferências capital) Activos financeiros Passivos financeiros Outras despesas de capital Total 300.000,00 674.250,00 124,75 0,00 -100,00 2.404.741,94 2.455.059,98 2,09 3.099.053,96 26,23 100.000,00 100.000,00 0,00 100.532,44 0,53 41.910.130,80 43.928.885,05 4,82 43.396.409,24 -1,21 Despesas com pessoal Compreende todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de compensações que, necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma transitória ou permanente, sejam satisfeitos pela autarquia local, tanto aos seus funcionários e agentes, como aos indivíduos que, embora não tendo essa qualidade, prestem contudo serviço à autarquia nos estritos Município de Ourém 139 Relatório de Gestão – 2009 termos de contratos a termo, em regime de tarefa ou avença. Acrescem ainda as despesas que a autarquia local, como entidade patronal, suporta com o sistema de segurança social dos seus funcionários. As despesas desta natureza, apresentam um acréscimo na ordem dos 13% que, em termos absolutos, significou um aumento de 672,4 mil euros. Em termos totais, estas despesas constituem aproximadamente um valor ligeiramente superior a 5,8 milhões de euros. Aquisição de bens Compreende, de um modo geral, as despesas com bens de consumo (duráveis ou não), e que, por não contribuírem para a formação de capital fixo, não são caracterizáveis como despesas de investimento, designadamente matérias-primas e subsidiárias, combustíveis e lubrificantes, material de escritório, iluminação pública e outras eventuais despesas. O ano económico de 2009 regista um acréscimo destas despesas em 24%. Com uma variação positiva, destacam-se as matérias-primas e subsidiárias (47%), combustíveis e lubrificantes (54%) e material de transporte-peças (24%). Será de referir que as despesas inerentes a matérias-primas e subsidiárias (751,4 mil euros) concernem tendencialmente a investimentos efectuados por administração directa, pelo que a natureza destas despesas transpõe o conceito de despesas correntes. Com uma quebra, realça-se a aquisição de material de escritório (-15,5%), que em termos absolutos significou um decréscimo em 19,7 mil euros. Em termos absolutos totais, a aquisição de bens significa um valor na ordem dos 2,5 milhões de euros. Aquisição de serviços Compreende as despesas efectuadas com a aquisição de serviços a terceiros, designadamente a entidades empresariais ou a profissionais autónomos, tais como, Município de Ourém 140 Relatório de Gestão – 2009 encargos de instalações, conservação de bens, locação de bens, comunicações, transportes, representação dos serviços, seguros, estudos, encargos de cobrança de receitas e outras despesas com serviços. Face a 2008, o ano económico de 2009 regista uma variação positiva em 7,5%, traduzindo, essencialmente, o aumento verificado nas despesas relacionadas com limpeza e higiene (14%), conservação de bens (18%), transportes (15%), seguros (20%), vigilância e segurança (12%), encargos de cobrança (48%), exploração e manutenção de ETAR’s (45%) e recolha e transporte e tratamento de RSU’s (9%). Em oposição, verifica-se um decréscimo das despesas relativas a estudos, pareceres, projectos e consultadoria (-22%), juros e outros encargos (-23%), iluminação pública (-11%) e encargos de instalações (-5%). Em termos globais, as despesas com a aquisição de serviços representa um valor próximo de 10,6 milhões de euros. Juros e outros encargos Compreende as despesas referentes a juros e outros encargos financeiros, designadamente juros de empréstimos, juros de locações financeiras, serviços bancários e outras eventuais despesas financeiras. Estas despesas apresentam uma quebra na ordem dos 23%, atingindo em 2009, um valor próximo de 849 mil euros. A diminuição verificada, repercute, a quebra ocorrida nas taxas de juro de referência, as quais se mantiveram historicamente baixas em todo o período. Transferências correntes Compreende as importâncias concedidas sem qualquer contrapartida, quando retiradas do rendimento corrente da autarquia para financiar despesas correntes do destinatário, designadamente, despesas com Serviços e Fundos Autónomos, Município de Ourém 141 Relatório de Gestão – 2009 Administração Local, Instituições sem fins lucrativos, Famílias, Resto do Mundo e outros. As despesas desta natureza sofreram um acréscimo de 38%, reflectindo o aumento das transferências correntes efectuadas para a administração local (64%), agregado em que se inserem as freguesias, bem como para as instituições sem fins lucrativos (24%). No total, estas despesas representaram aproximadamente 1,6 milhões de euros. Subsídios Compreendem os fluxos financeiros não reembolsáveis para as empresas públicas municipais, intermunicipais, empresas participadas e outras, destinadas a influenciar níveis de produção, preços ou factores de produção. Estas despesas sofreram um aumento em 53% e reportam na sua totalidade a indemnizações compensatórias concedidas a empresas municipais, resultantes da vigência de preços sociais (inferiores aos custos), em determinados equipamentos, cuja responsabilidade de gestão incide sobre uma empresa do sector empresarial local, nomeadamente no âmbito das Piscinas Municipais e Equipamentos Desportivos. Em termos absolutos, as despesas reportadas a subsídios atingiram um valor na ordem dos 548,8 mil euros. Outras despesas correntes Rubrica de natureza residual onde se incluem despesas tais como, restituição de IVA, ou as quotizações, tendo sofrido uma variação negativa em 32%. Em termos absolutos, estas despesas atingiram um valor de 443,4 mil euros. Aquisição de bens de capital Município de Ourém 142 Relatório de Gestão – 2009 Compreende as despesas com aquisição (e também grandes reparações) de bens que contribuam para a formação de capital fixo, originando, em regra, um aumento do activo, designadamente terrenos, instalações de serviços, instalações desportivas e recreativas, escolas, equipamento básico, equipamento administrativo, equipamento de transporte e outros, as despesas relativas a contratos de locação financeira e as despesas com a aquisição (e também grandes reparações) de bens de domínio público. No que respeita a este capítulo, o ano de 2009, por comparação ao ano anterior, verifica uma quebra de 19%, que em termos absolutos representa uma variação negativa próxima de 3,4 milhões de euros, para um total de despesas desta natureza ligeiramente superiores a 14,3 milhões de euros. Transferências de capital Compreende as importâncias concedidas sem qualquer contrapartida, destinadas a financiar despesas de capital do destinatário, designadamente, despesas com Serviços e Fundos Autónomos, Administração Local, Instituições sem fins lucrativos, Famílias, Resto do Mundo e outros. As transferências de capital concedidas continuaram a tendência de forte crescimento já verificada no ano de 2008. Deste modo, verificou-se uma variação absoluta próxima de 1,8 milhões de euros. Neste contexto, destacam-se o aumento ocorrido para a Administração Local (109%), onde assumem particular relevo as Freguesias, para as instituições sem fins lucrativos (21%) e para as empresas municipais (18%). Estas despesas assinalaram um valor total próximo de 3,5 milhões de euros. Activos Financeiros Município de Ourém 143 Relatório de Gestão – 2009 Compreende as despesas com títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas e outras formas de participação. No ano de 2008, as despesas desta natureza ascenderam a 647,3 mil euros e reportaram-se à participação de capital na Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima (600 mil euros), bem como nas empresas Fatiparques (25 mil euros) e MaisOurém (36.750 euros). No ano de 2009, não se verificou qualquer despesa neste capítulo, pelo que a variação negativa apresentada é de 100%. Passivos Financeiros Compreende as operações financeiras, designadamente amortização de empréstimos, regularização de adiantamentos e outros. Estas despesas apresentam um aumento em 26%. Em termos totais, a amortização de empréstimos de médio e longo prazo representou um valor próximo de 1,5 milhões de euros. Outras despesas de capital Nesta rubrica, encontra-se afecto o pagamento de 100 mil euros referente à liquidação de uma das prestações consignadas à aquisição à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria dos créditos referentes à Cooperativa Agrícola de Ourém, CRL. Resumo das Despesas Realizadas Quadro – Resumo das Despesas Realizadas a preços correntes uni: Euro Descrição da Despesa 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Despesas Correntes 19.646.945,98 20.347.823,84 3,57 22.415.968,51 10,16 Despesas de Capital 22.263.184,82 23.581.061,21 5,92 20.980.440,73 -11,03 Total das Despesas Realizadas 41.910.130,80 43.928.885,05 4,82 43.396.409,24 -1,21 Município de Ourém 144 Relatório de Gestão – 2009 No cômputo geral, o total das despesas realizadas exibem um diminuição em 1,2% face ao valor registado no ano anterior, sendo o valor total obtido na ordem dos 43,4 milhões de euros. As despesas correntes continuam a manifestar uma tendência de crescimento (10,2%), agora com uma expressividade superior (em termos absolutos, uma variação positiva próxima de 2,1 milhões de euros). Complementarmente, as despesas de capital apresentam um acréscimo em 11%. Em suma, as despesas totais realizadas denotam uma variação absoluta negativa em 532,5 mil euros. Gráfico - Resumo das Despesas Realizadas 45.000.000,00 37.500.000,00 30.000.000,00 22.500.000,00 2007 15.000.000,00 2008 2009 7.500.000,00 0,00 Despesas Correntes Despesas de Capital Total das Despesas Realizadas 3.3 Evolução e estrutura das GOP’s por objectivos e programas 3.3.1 Evolução das GOP’s Quadro – Evolução das Despesas Realizadas em GOP’s a preços correntes uni: Euro Descrição Educação 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 5.530.773,40 5.209.993,86 -5,80 6.384.664,91 22,55 Educação Pré-Escolar 2.274.559,61 1.596.842,64 -29,80 1.846.784,09 15,65 Ensino Básico 1.319.727,29 924.178,17 -29,97 2.198.225,12 137,86 529.022,48 759.295,01 43,53 759.295,01 0,00 0,00 1.407.464,02 1.929.678,04 Ensino Secundário e Profissional Ensino Superior Acções de Cooperação e Apoio ao Ensino Município de Ourém 145 -37,10 0,00 1.580.360,69 0,00 --18,10 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das Despesas Realizadas em GOP’s a preços correntes (continuação) uni: Euro Descrição Cultura, Desporto e Tempos Livres 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 3.220.621,10 3.187.960,06 -1,01 2.977.310,95 -6,61 414.634,04 321.968,01 -22,35 461.652,49 43,38 2.779.733,69 2.776.387,28 -0,12 2.409.427,98 -13,22 26.253,37 89.604,77 241,31 106.230,48 18,55 240.933,34 84.833,33 -64,79 191.243,29 125,43 2.380.603,04 3.849.696,03 61,71 3.420.348,09 -11,15 13.243,65 13.243,65 0,00 Planeamento Urbanístico 147.418,76 157.925,23 7,13 87.359,48 -44,68 Iluminação 877.360,46 924.130,83 5,33 840.337,44 -9,07 1.306.778,69 2.739.994,84 109,68 2.492.651,17 -9,03 35.801,48 14.401,48 -59,77 0,00 5.153.400,19 4.686.707,22 -9,06 4.933.031,96 5,26 Despoluição das Bacias Hid. do Concelho 2.587.368,83 1.772.201,75 -31,51 1.756.684,92 -0,88 Resíduos Sólidos 2.551.722,00 2.900.250,65 13,66 3.161.048,14 8,99 14.309,36 14.254,82 -0,38 15.298,90 7,32 0,00 0,00 340.379,24 557.842,37 63,89 378.099,55 92.026,96 58.936,43 -35,96 88.323,09 49,86 248.352,28 498.905,94 100,89 289.776,46 -41,92 1.114.329,49 2.436.445,54 118,65 1.950.450,50 -19,95 248.916,80 220.417,91 Energia 0,00 0,00 Turismo 71.680,51 Feiras e Mercados 25.125,65 61.764,27 Apoio ao Tecido Empresarial 250.365,86 Outras Acções de Desenvolvimento Acções de Cooperação com o Exterior Cultura Desporto e lazer Património Acção Social Habitação e Urbanismo Habitação Urbanização Urbanismo Comercial Saneamento e Salubridade Higiene Pública Cemitérios Protecção Civil Serviços Municipais de Protecção Civil Bombeiros Desenvolvimento Econ. e Abast. Púb. Água Comunicações e Transportes Rede Viária e Sinalização Transportes Defesa do Meio Ambiente Parques e Jardins Protecção Ambiental Acção Integrada - Valourém -- -11,45 -- 1.862.231,05 2497,96 0,00 -100,00 0,00 232.442,86 0,00 -100,00 -- -32,22 5,46 -- 1.405.041,82 -24,55 145,82 77.302,65 25,16 81.395,96 -67,49 80.471,42 -1,14 415.740,67 210.636,35 -49,33 155.191,75 -26,32 102.500,00 0,00 1.835.973,60 2.133.659,37 1.767.319,20 1.832.931,05 68.654,40 300.728,32 2.438.295,23 1.629.594,07 595.831,75 604.116,66 734,35 0,00 1.841.729,13 1.025.477,41 Município de Ourém 146 -100,00 16,21 0,00 -- 2.767.744,57 29,72 2.364.652,05 29,01 338,03 403.092,52 34,04 -33,17 1.142.136,12 3,71 1,39 -100,00 -44,32 585.249,82 596,22 556.290,08 -29,91 -3,12 --45,75 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das Despesas Realizadas em GOP’s a preços correntes (continuação) uni: Euro Descrição 2007 2008 944.383,77 935.322,45 Apoio ao Investimento 221.447,33 523.735,18 Deleg. de competências - âmbito do Invest. 159.307,87 Freguesias Apoio a despesas correntes Deleg. de compet. - âmbito de desp. corr. Instalações e Serviços Municipais Edifícios Medidas de Modernização e Eficiência Outros investimentos Total var. (%) -0,96 2009 var. (%) 1.258.822,92 34,59 136,51 318.110,76 -39,26 82.953,83 -47,93 384.665,92 363,71 37.778,98 49.423,23 30,82 12.494,57 -74,72 525.849,59 279.210,21 -46,90 543.551,67 94,67 1.895.653,81 6.457.758,51 240,66 3.288.641,41 -49,07 1.363.730,92 6.213.588,33 355,63 3.096.722,34 -50,16 479.349,66 208.980,72 -56,40 154.751,40 -25,95 52.573,23 35.189,46 -33,07 37.167,67 5,62 25.095.346,21 31.169.812,81 24,21 28.692.494,27 -7,95 As despesas incidentes nas Grandes Opções do Plano sofreram uma diminuição na ordem dos 2,5%, face ao valor ocorrido em 2008. O volume total realizado situou-se próximo de 28,7 milhões de euros. Educação No decurso de 2009, as despesas realizadas no presente objectivo manifestam um aumento em 23%, em oposição a quebra de 5,8% verificada de 2007 para 2008. Consequentemente, verificam-se aumentos nos programas de “Educação Pré-Escolar” (16%) e “Ensino Básico” (138%). Em oposição, verifica-se uma quebra no programa “Acções de Cooperação e Apoio ao Ensino” (-18%). Reporte dos projectos realizados mais significativos: Fig. – Edifício dos Monfortinos • Construção do Jardim de Infância de Gondemaria (realização financiera); • Construção do Centro Escolar de Ourém; • Ampliação da Escola do 1º CEB de Cova da Iria – Fátima; Município de Ourém 147 Relatório de Gestão – 2009 • Centro Escolar de N.ª Sr.ª das Misericórdias; • Centro Escolar Beato Nuno – Fátima; • Aquisição do edifício dos Monfortinos em Fátima (aquisição por fases); • Acordos de prolongamento de horários; • Fornecimento de refeições; • Serviços de manutenção de escolas (conservação e reparação, espaços verdes, …); • Desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular; • Transportes escolares; • Aquisição de diverso equipamento essencialmente para modernização e informatização; • Protocolo com a Insignare para Reabilitação de Edifício; • Protocolos no âmbito do PARES. Cultura, Desporto e Tempos Livres Este objectivo evidencia uma ligeira quebra (-6,6%), face ao valor verificado no ano transacto, verificando-se quebras no “Desporto e Lazer” (-13%) em oposição ao aumento verificado no programa “Cultura” (43%), e “Património” (19%). O total das despesas inerentes a este objectivo ascendeu a um valor próximo de 3 milhões de euros. Fig. – Estádio Municipal em Fátima Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Projecto de Remodelação do Cine-Teatro Municipal; • Edições e publicações periódicas municipais; • Programa Cultural; • Apoios correntes e de capital atribuídos a diversas associações culturais, desportivas e recreativas com sede na área do Município de Ourém; Município de Ourém 148 Relatório de Gestão – 2009 • Arranjos Exteriores relativos ao Pavilhão do Caneiro (realização financeira); • Construção do Estádio Municipal – Fátima (realização financeira); • Indemnizações compensatórias (preços sociais praticados nos equipamentos desportivos municipais); • Recuperação da muralha no Miradouro dos Cónegos (realização financeira). Acção Social O ano de 2009 registou um aumento substancial das despesas verificadas ao nível deste objectivo em 125%. Neste âmbito, as despesas ascenderam a 191,2 mil euros, as quais se reportam, na sua quase totalidade, a apoios ao investimento concedidos a Instituições Particulares de Solidariedade Social. Habitação e Urbanismo O volume total das despesas verificadas neste objectivo denota uma diminuição destas em 11%, atingindo um valor total na ordem dos 3,4 milhões de euros. Neste contexto salientam-se as quebras verificadas nos programas de “Planeamento Urbanístico” (-45%), “Iluminação” (-9%) e “Urbanização” (-9%). Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Plano de Pormenor – Zona Industrial de Freixianda; • Plano de Pormenor – Zona Industrial de Caxarias; • Iluminação Pública (remodelação, ampliação e consumos); • Requalificação das 4 principais vias de entrada em Fátima (Estrada de Minde); • Urbanização das cidades e vilas existentes na área do Município. Saneamento e Salubridade Este objectivo sofreu um crescimento de 5%, mantendo um valor de despesas realizadas bastante significativo (± 4,9 milhões de euros). Município de Ourém 149 Relatório de Gestão – 2009 Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Remodelação das redes de esgotos em Fátima; • Exploração e manutenção de ETAR’s; • Ramais domiciliários de esgotos; • Recolha, tratamento e transporte de RSU’s..; • Limpeza urbana. Protecção Civil As despesas inseridas neste objectivo sofreram uma diminuição ligeiramente superior a 32%, apresentando um valor total realizado de 378 mil euros. O programa “Serviços Municipais de Protecção Civil” denota uma variação positiva de 50%. Ao invés, programa “Bombeiros”, ostenta uma quebra em 42%. Desenvolvimento Económico e Abastecimento Público Este objectivo, apresenta um decréscimo, o qual se situa na ordem dos 20%, reportando um valor total das despesas realizadas próximo de 2 milhões de euros. Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Ampliação e remodelação das redes e sistemas de abastecimento de água; • Casa do Administrador – Núcleo Museológico; • Requalificação do Agroal; • Congresso Internacional do Turismo Religioso; • Iluminação de Natal nas cidades de Ourém e Fátima; • Acções de apoio ao emprego. Município de Ourém 150 Relatório de Gestão – 2009 Comunicações e Transportes O ano de 2009 apresentou um aumento das despesas afectas a este objectivo em 30%. Em termos totais, estas despesas situavam-se num valor próximo de 30 milhões de euros. Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Recuperação da Estrada Regional 349; • Beneficiação da E.R. 356 Ourém - Alvaiázere; • Beneficiação do C.M. 1001 (Espite/Freiria – Limite do Concelho); • Terminal Rodoviário de Ourém (estudos e projectos); • Sinalização viária do concelho; • Construção e/ou beneficiação de pontes e pontões; • Beneficiação de diversos caminhos municipais; • Aquisição de equipamentos de transporte, essencialmente para o serviço escolar. Defesa do Meio Ambiente As despesas realizadas e inseridas neste objectivo denotam um decréscimo em 30%, essencialmente resultante da quebra verificada no “Acção Integrada – Valourém” (-46%). O valor total de despesas realizadas no presente objectivo aproximou-se de 1,2 milhões de euros. Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Manutenção de espaços verdes públicos; • Vigilância de espaços verdes públicos; • Parque Linear (execução financeira). Município de Ourém 151 Relatório de Gestão – 2009 Freguesias O presente objectivo denota um aumento expressivo das despesas realizadas próximo de 35%. As despesas totais realizadas neste âmbito ascenderam a um montante na ordem de 1,3 milhões de euros. Neste contexto, importa destacar o apoio concedido para construção/beneficiação de cemitérios (156,1 mil euros), construção/beneficiação de casas mortuárias (115 mil euros), delegação de competências no âmbito da rede viária (228,7 mil euros) e conservação e beneficiação de bermas e valetas (500 mil euros). Instalações e Serviços Municipais O ano de 2009 assinala uma assinalável quebra nas despesas realizadas adjacentes a este objectivo (-49%). Estas despesas totalizaram um valor superior na ordem de 3,3 milhões de euros. Reporte dos projectos realizados mais significativos: • Construção do Novo Edifício dos Paços do Concelho; • Arranjos exteriores do Edifício Municipal em Freixianda (execução financeira); • Criação do Serviço de Metrologia Municipal; • Edifício Multiusos em Cercal (execução financeira); • Aquisição de equipamento informático; • Aquisição de software informático; • Aquisição de diverso equipamento básico e administrativo. 3.3.2 Estrutura das GOP’s Conforme decorre da leitura do quadro e do gráfico seguidamente apresentado, a maior fatia das despesas realizadas em GOP’s, no ano de 2009, reporta-se aos objectivos de “Educação”, “Saneamento e Salubridade”, tendo um peso no cômputo total das despesas em GOP’s de, respectivamente, 22% e 17%. Município de Ourém 152 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Estrutura das Despesas Realizadas em GOP’s Uni:Euro Descrição 2009 Peso (%) Educação 6.384.664,91 22,25 Cultura, Desporto e Tempos Livres 2.977.310,95 10,38 191.243,29 0,67 Habitação e Urbanismo 3.420.348,09 11,92 Saneamento e Salubridade 4.933.031,96 17,19 378.099,55 1,32 Desenvolvimento Econ. e Abast. Púb. 1.950.450,50 6,80 Comunicações e Transportes 2.767.744,57 9,65 Defesa do Meio Ambiente 1.142.136,12 3,98 Freguesias 1.258.822,92 4,39 Instalações e Serviços Municipais 3.288.641,41 11,46 28.692.494,27 100,00 Acção Social Protecção Civil Total Gráfico - Estrutura das Despesas Realizadas em GOP's 11% 17% 12% 10% 11% 22% 10% 7% Saneamento e Salubridade Cultura, Desporto e Tempos Livres Educação Desenv. Económico e Abast. Público Comunicações e Transportes Instalações e Serviços Municipais Habitação e Urbanismo Outros Município de Ourém 153 Relatório de Gestão – 2009 3.4 Evolução da execução orçamental 3.4.1 Orçamento da Receita Quadro – Evolução do Grau de Execução Orçamental da Receita Uni: Euro Descrição 2006 2007 var. (%) 2009 var. (%) 112,52 106,29 -5,54 90,35 -15,00 29,35 50,07 70,58 75,37 50,52 67,95 74,79 10,05 82,00 9,64 107,37 102,46 -4,57 85,80 -16,26 G.E.O.R (Capital) 29,32 28,07 -4,26 58,36 107,91 G.E.O.R. (Total) 65,56 60,77 -7,32 70,50 16,02 (óptica das liquidações) G.E.O.R (Corrente) G.E.O.R (Capital) G.E.O.R. (Total) (óptica das cobranças líquidas) a G.E.O.R (Corrente) a) considera os efeitos resultantes dos reembolsos e restituições Gráfico - Grau de Execução do Orçamento da Receita 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 2007 40,00 2008 30,00 2009 20,00 10,00 0,00 G.E.O.R. (óptica das liquidações) G.E.O.R. (óptica das cobranças líquidas) O grau de execução orçamental da receita visa apurar a relação entre o valor de receita cobrada líquida (óptica das cobranças líquidas) na qual se consideram os efeitos resultantes dos reembolsos e restituições e da receita liquidada (óptica das Município de Ourém 154 Relatório de Gestão – 2009 liquidações), ambos os factores comparativamente ao valor total previsto no orçamento da receita num determinado ano económico. Na óptica das liquidações, o grau de execução orçamental da receita obtido foi na ordem dos 82%, sofrendo uma variação positiva em 7,21 p.p. face ao valor ocorrido no ano anterior. O grau de execução da receita corrente na óptica das liquidações foi ligeiramente superior a 90%, mas, no que concerne à receita de capital, quedou-se pelos 70,5%. 3.4.2 Orçamento da Despesa O grau de execução orçamental da despesa visa apurar a relação entre o valor da despesa comprometida (óptica dos compromissos), a despesa realizada (óptica das realizações) e da despesa paga (óptica dos pagamentos), e o total previsto no orçamento da despesa, num determinado ano económico. Quadro – Evolução do Grau de Execução Orçamental da Despesa Uni: Euro Descrição 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) G.E.O.D (Corrente) 99,53 96,24 -3,31 94,17 -2,15 G.E.O.D (Capital) 98,37 91,11 -7,37 85,52 -6,14 G.E.O.D. (Total) 98,91 93,39 -5,57 89,34 -4,34 G.E.O.D (Corrente) 98,29 95,41 -2,93 92,42 -3,14 G.E.O.D (Capital) 97,03 88,66 -8,62 68,38 -22,87 G.E.O.D. (Total) 97,62 91,67 -6,10 79,00 -13,82 G.E.O.D (Corrente) 81,34 70,03 -13,90 87,66 25,16 G.E.O.D (Capital) 53,58 51,37 -4,13 57,18 11,32 G.E.O.D. (Total) 66,51 59,68 -10,27 70,64 18,37 (óptica dos compromissos) (óptica das realizações) (óptica dos pagamentos) Município de Ourém 155 Relatório de Gestão – 2009 Gráfico - Evolução do Grau de Execução do Orçamento da Despesa 100,00 80,00 60,00 2007 2008 40,00 2009 20,00 0,00 G.E.O.D. (óptica dos G.E.O.D. (óptica das G.E.O.D. (óptica dos compromissos) realizações) pagamentos) Os graus de execução referidos denotam, na óptica dos compromissos e na óptica das realizações, uma diminuição do grau de execução orçamental da despesa. Na óptica dos compromissos, o grau de execução orçamental foi de aproximadamente 89,3%. Na óptica das realizações, as quais se devem entender pelas despesas realizadas, o valor apurado demonstra que se executaram, aproximadamente, 79% das despesas previstas. Na óptica dos pagamentos, o grau de execução situou-se pelos 70,6%, denotando uma variação positiva em 10,96 p.p. face ao valor ocorrido no ano anterior. Será de referir que o grau de execução reportado às despesas correntes manifesta, comparativamente ao grau de execução reportado às despesas de capital, valores substancialmente superiores. 3.4.3 Grandes Opções do Plano Município de Ourém 156 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução do Grau de Execução Orçamental das GOP’s (inclui desagregação pelo PPI e AMR’s) Uni: Euro Descrição 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) G.E.O. (GOP's) 99,81 97,59 -2,23 88,00 -9,83 G.E.O. (PPI) 99,96 92,65 -7,31 84,85 -8,41 G.E.O. (AMR's) 99,59 97,51 -2,09 91,29 -6,38 G.E.O. (GOP's) 98,42 95,47 -2,99 73,86 -22,64 G.E.O. (PPI) 98,66 90,54 -8,23 71,95 -20,53 G.E.O. (AMR's) 98,05 95,54 -2,57 75,86 -20,59 G.E.O. (GOP's) 58,09 53,73 -7,50 64,09 19,27 G.E.O. (PPI) 45,07 43,32 -3,88 56,47 30,36 G.E.O. (AMR's) 77,37 64,66 -16,43 72,07 11,47 (óptica dos compromissos) (óptica das realizações) (óptica dos pagamentos) Gráfico - Grau de Execução Orçamental Anual das GOP's 100,00 80,00 60,00 2007 2008 40,00 2009 20,00 0,00 G.E.O.(GOP's) (óptica G.E.O. (GOP's) (óptica G.E.O. (GOP's) (óptica dos compromissos) das realizações) dos pagamentos) O nível de execução anual das GOP’s (Grandes Opções do Plano), que inclui o PPI (Plano Plurianual de Investimentos) e as AMR’s (Actividades Mais Relevantes), visa estabelecer a relação entre o valor da despesa comprometida (óptica dos compromissos), a despesa realizada (óptica das realizações) e da despesa paga (óptica dos pagamentos), e o total previsto, num determinado ano económico. Município de Ourém 157 Relatório de Gestão – 2009 A análise do gráfico anteriormente exposto permite aferir que o grau de execução orçamental anual das GOP’s, nas diversas ópticas sofreu, no decurso de 2009, uma diminuição face aos valores apurados em 2008 no que concerne à óptica dos compromissos e a óptica das realizações. Assim, importa mencionar que, na óptica dos compromissos, na óptica das realizações e na óptica dos pagamentos, o grau de execução orçamental anual das GOP’s foi, respectivamente, de 88%, 73,9% e 64%. No que concerne ao PPI, este apresenta um grau de execução orçamental na óptica das realizações de 72%, quedando-se na óptica dos pagamentos para os 56,5%. As AMR’s apresentam um grau de execução orçamental, na óptica das realizações próximo de 75,9% e na óptica dos pagamentos de 72%. 3.5 Evolução dos resultados orçamentais 3.5.1 Resultado corrente Quadro – Evolução dos Resultados Correntes a preços correntes uni: Euro Descrição 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Receitas correntes liquidadas 22.423.428,24 22.321.689,24 -0,45 21.954.402,78 -1,65 Despesas correntes realizadas 19.646.945,98 20.347.823,84 3,57 22.415.968,51 10,16 2.776.482,26 1.973.865,40 -28,91 Resultado Corrente Nota Orçamental poupança corrente poupança corrente Município de Ourém 158 -461.565,73 défice corrente -123,38 Relatório de Gestão – 2009 Gráfico - Evolução dos Resultados Correntes 3.000.000,00 2.000.000,00 2007 2008 1.000.000,00 2009 0,00 -1.000.000,00 Resultado Corrente O ano de 2009 evidencia a ocorrência de um défice corrente na ordem de 461,6 mil euros, ou seja, as despesas correntes realizadas foram superiores às receitas correntes liquidadas, não permitindo a ocorrência de uma poupança corrente, conforme vinha ocorrendo em anos anteriores. Contudo, importa observar dois factores que influenciam a análise ao valor disposto e que contextualizam uma análise mais efectiva ao resultado apresentado. O primeiro factor reporta-se à circunstância de ter transitado do ano económico de 2008 para 2009, um valor ligeiramente superior a 5,4 milhões de euros relativo a despesas realizadas mas não pagas no decurso de 2008. Deste modo, se considerado igualmente o volume de receita corrente liquidada não cobrada e que consequentemente transitou de ano económico (aproximadamente 802 mil euros), ter-se-á o apuramento de um resultado corrente inerente exclusivamente ao exercício de 2009, de 4,1 milhões de euros, ou seja, contextualizando a existência de uma poupança corrente. Como segundo factor, salienta-se ainda o impacto da despesa corrente inerente à aquisição de matérias-primas, a qual ascendeu a 751 mil euros, na medida em que as referidas despesas são transformadas em investimento, através da execução de obras por administração directa. Município de Ourém 159 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Resultado corrente excluindo o impacto derivado do ano de 2008 uni: Euros Descrição 2009 Resultado corrente obtido -461.565,73 Receitas liquidadas correntes que transitaram para 2009 802.693,02 Despesas realizadas correntes que transitaram para 2009 5.412.391,51 Resultado corrente, excluindo o impacto derivado do ano anterior 4.148.132,76 3.5.2 Resultado orçamental O ano de 2009 regista a inversão das tendências anteriores para a existência de um défice orçamental, registando um superavit superior a 1,6 milhões de euros. Em termos de representatividade, o superavit ocorrido significa 3,7% do total da receita. Quadro – Evolução dos Resultados Orçamentais a preços correntes uni: Euro Descrição 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Total das Receitas Liquidadas 29.175.139,82 35.839.099,90 22,84 45.044.564,13 25,69 Total das Despesas Realizadas 41.910.130,80 43.928.885,05 4,82 43.396.409,24 -1,21 Resultado Orçamental -12.734.990,98 -8.089.785,15 -36,48 1.648.154,89 -- Nota Orçamental Défice Orçamental Défice Orçamental (%) Total da Receita 43,65 22,57 -48,29 3,66 -83,79 (%) Total da Despesa 30,39 18,42 -39,40 3,80 -79,38 Superávit Orçamental Importa contudo, considerar o efeito resultante da alienação de terrenos relativos aos complexos desportivos de Ourém e Fátima, à entidade Maisourém, S.A. (entidade na qual o Município participa em 49% do capital), no âmbito do desenvolvimento de uma parceria público-privada. Município de Ourém 160 Relatório de Gestão – 2009 Note-se ainda que a disponibilização de novas infra-estruturas e consequentemente de novos serviços, são factos que, em regra, são indutores de um aumento generalizado das despesas correntes. Município de Ourém 161 Relatório de Gestão – 2009 4. Fontes de Financiamento 4.1 Receitas Próprias 4.1.1 Estrutura das Receitas Próprias São consideradas Receitas Próprias, aquelas que o município pode arrecadar, no termos da legislação aplicável, recorrendo a meios próprios e sem influência de organismos externos, nos termos da autonomia financeira de que dispõe. Desta forma, excluem-se destas, as receitas relativas a transferências ou a empréstimos contraídos. A análise destas receitas permite aferir a capacidade da autarquia em gerar, localmente, recursos financeiros indispensáveis à prossecução da sua missão e dos objectivos propostos. Gráfico - Estrutura da Receita Receitas Próprias 38% Outros Financiamentos 62% O gráfico acima apresentado denota que as receitas próprias do município representam 38% das receitas totais, valor que indicia, que esta autarquia, no ano de 2009, esteve maioritariamente dependente de financiamentos externos. Será ainda de referir que o valor apresentado, denota uma deterioração deste indicador em 13 p.p, face ao valor obtido no ano anterior, em parte, dada a influência inerente ao elevado volume de receitas resultantes de passivos financeiros, dado o impacto do empréstimo contraído ao abrigo do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). Município de Ourém 162 Relatório de Gestão – 2009 Os impostos directos, onde se incluem os impostos sobre o património, são os recursos com maior expressão no conjunto das receitas próprias, rondando os 39%, seguidos da venda de bens de investimento (28%), de imposto indirectos, taxas, multas e outras penalidades (11%) e da venda de bens e serviços correntes (11%). As receitas com rendimentos de propriedade têm uma representatividade de 9%, no total das receitas próprias. Gráfico - Estrutura das Receitas Próprias 2% 28% 39% 9% 11% 11% Impostos directos Impost. Ind., taxas, multas e penal. Venda de bens e serv. correntes Rendimentos de Propriedade Venda de bens de investimento Outras receitas próprias 4.1.2 Evolução das Receitas Próprias Quadro – Evolução das Receitas Próprias a preços correntes uni: Euro Receitas Próprias 2007 Total 2008 14.168.310,12 18.275.856,29 var. (%) 28,99 2009 17.025.708,62 var. (%) -18,28 Em 2009, as receitas próprias estimaram-se num valor de 17 milhões de euros, denunciando uma variação negativa na ordem dos 18% face ao volume verificado no ano anterior. Este facto deriva, em larga medida, do decréscimo verificado nas receitas com impostos directos e com impostos indirectos, taxas, multas e outras penalidades. Município de Ourém 163 Relatório de Gestão – 2009 4.1.3 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores de Receitas Próprias Indicadores 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Receitas Próprias / Receita Total 0,49 0,51 5,01 0,38 -25,88 Receitas Próprias / Despesa Total 0,34 0,42 23,06 0,39 -5,70 34.050,25 € 43.921,79 € 28,99 40.917,35 € -6,84 284,72 € 364,18 € 27,91 336,58 € -7,58 Receitas Próprias por Km2 Receitas Próprias per capita Através da análise dos indicadores acima expostos, podemos verificar que as receitas próprias diminuíram a sua representatividade nas receitas totais em 26%. O grau de cobertura das despesas pelas receitas próprias é de 39%. As receitas próprias, per capita, foram na ordem dos 336,58 euros (-7,6%), e, por Km², de 40.917,35 euros (-6,8%). 4.2 Outros Financiamentos 4.2.1 Estrutura dos Outros Financiamentos Gráfico - Estrutura dos Outros Financiamentos 8% 43% 46% 3% FEF, FSM e Part. no IRS Fundos Comunitários Recurso ao Crédito Outras Transferências Município de Ourém 164 Relatório de Gestão – 2009 Conforme resulta da leitura do gráfico apresentado, em 2009, o maior recurso financeiro relativo aos “Outros Financiamentos”, provém do recurso ao crédito (46%) e da participação do município nos impostos do Estado (43%). As receitas provenientes dos fundos comunitários representam apenas 3% dos outros financiamentos. 4.2.2 Evolução dos Outros Financiamentos Quadro – Evolução dos Outros Financiamentos a preços correntes uni: Euro Outros Financiamentos 2007 Total 2008 15.560.683,44 17.563.243,61 var. (%) 12,87 2009 28.018.855,51 var. (%) 59,53 Os “Outros Financiamentos” manifestam um aumento na ordem dos 60%, sendo o volume total verificado, em 2009, ligeiramente superior a 28 milhões de euros. 4.2.3 Participação do Município nos Impostos do Estado No decurso de 2009, a participação do município nos impostos do Estado consubstanciou-se no Fundo de Equilíbrio Financeiro (Fundo Geral Municipal e Fundo de Coesão Municipal), no Fundo Social Municipal e na participação do IRS. O FGM visa dotar os municípios de condições financeiras adequadas ao desempenho das suas atribuições, em função dos respectivos níveis de funcionamento e investimento sendo a sua distribuição efectuada com base nos seguintes critérios: • 5% igualmente por todos os municípios; • 65% na razão directa da população (ponderada) residente e da média diária de dormidas em estabelecimentos hoteleiros e parques de campismo, sendo a população residente nas Regiões Autónomas ponderada pelo factor 1.3, estabelecendo-se ainda os seguintes ponderadores marginais: o os primeiros 5000 habitantes – 3; o de 5001 a 10000 habitantes – 1; Município de Ourém 165 Relatório de Gestão – 2009 • o de 10001 a 20000 habitantes – 0,25; o de 20001 a 40000 habitantes – 0,5; o de 40001 a 80000 habitantes – 0,75; o > 80001 – 1. 25% na razão directa da área ponderada por um factor relativo à amplitude altimétrica do município e 5% na razão directa da área afecta à Rede Natura 2000 e da área protegida; ou • 20% na razão directa da área ponderada por um factor de amplitude altimétrica do município e 10% na razão directa da área afecta à Rede Natura 2000 e da área protegida, nos municípios com mais de 70% do seu território afecto à Rede Natura 2000 e de área protegida. O Fundo de Coesão Municipal visa reforçar a coesão municipal, fomentando a correcção de assimetrias em benefício dos municípios menos desenvolvidos e é a soma da compensação fiscal (CF) e da compensação por desigualdade de oportunidades (CDO) baseada no índice de desigualdade de oportunidades (IDO), os quais traduzem situações de desigualdade relativamente às correspondentes médias nacionais. O Fundo Social Municipal constitui uma transferência financeira do Orçamento do Estado consignada ao financiamento de despesas determinadas, relativas a atribuições e competências dos municípios associadas a funções sociais, nomeadamente na educação, na saúde ou na acção social, sendo a sua repartição anual efectuada proporcionalmente por cada município, de acordo com os seguintes indicadores: • 35% de acordo com os seguintes indicadores relativos às inscrições de crianças e jovens nos estabelecimentos de educação pré-escolar e ensino básico do município: o 4% na razão directa do número de crianças que frequentam o ensino pré-escolar público; o 12% na razão directa do número de jovens a frequentar o 1º ciclo do ensino básico público; Município de Ourém 166 Relatório de Gestão – 2009 o 19% na razão directa do número de jovens a frequentar o 2º e 3º ciclos do ensino básico público; • 32,5% de acordo com os seguintes indicadores relativos ao número de utentes inscritos na rede de saúde municipal: o 10,5% na razão directa do número de beneficiários dos programas municipais de cuidados de saúde continuados; o 22% na razão directa do número de utentes inscritos nos centros de saúde concelhios; • 32,5% de acordo com os seguintes indicadores relativos ao número de utentes e beneficiários das redes municipais de creches, jardins de infância, lares, centros de dia e programas de acção social de cada município: o 5% na razão directa do número de inscritos em programas de apoio à toxicodependência; o 12,5% na razão directa do número de crianças até aos 3 anos de idade, que frequentam as creches e jardins de infância; o 15% na razão directa do número de adultos com mais de 65 anos residentes em lares ou inscritos em centros de dia e programas de apoio ao domicílio. Os municípios têm ainda direito a uma participação fixa de 2% do IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territorial e uma participação variável até 3% no IRS, sendo esta última aplicável em consonância com a deliberação do órgão deliberativo do município. Neste contexto, o município de Ourém deliberou manter a participação de 5%. 4.2.3.1 Estrutura dos Fundos Municipais O fundo municipal que financeiramente produz maior volume de receitas para o município é o FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro) que representa cerca de 85% do total dos três fundos. O Fundo Social Municipal, o qual é um financiamento consignado a algumas despesas no âmbito da educação, saúde e acção social, constitui 6% dos fundos municipais, cabendo os restantes 9% à participação no IRS. Município de Ourém 167 Relatório de Gestão – 2009 Gráfico - Estrutura dos Fundos Municipais Participação no IRS 9% FSM 6% FEF 85% 4.2.3.2 Evolução dos Fundos Municipais Por observação do quadro abaixo exposto, verifica-se que o FEF sofreu um aumento em 3,1%, o FSM em 13,2% e a participação no IRS em 20,5%. No cômputo geral, face a 2008, os Fundos Municipais apresentaram, em 2009, um acréscimo na ordem dos 5%, que em termos absolutos significaram uma variação absoluta ligeiramente superior a 568 mil euros. Quadro – Evolução dos Fundos Municipais a preços correntes uni: Euro Descrição dos Fundos Municipais 2007 2007 var. (%) 2009 var. (%) FEF 8.604.218,00 9.862.971,00 14,63 10.172.014,00 3,13 FSM 590.268,00 653.783,00 10,76 740.079,00 13,20 Participação no IRS 744.777,00 844.801,00 13,43 1.017.540,00 20,45 9.939.263,00 11.361.555,00 14,31 11.929.633,00 5,00 Total 4.2.4 Cooperação Técnica e Financeira Município de Ourém 168 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução da Cooperação Técnica e Financeira a preços correntes uni: Euro Cooperação Técnica e Financeira Total 2007 2008 184.625,35 432.954,90 var. (%) 134,50 2009 506.610,20 var. (%) 17,01 Em 2009 verificou-se um aumento destas receitas em 17% que, em termos absolutos, significam um valor na ordem dos 73,7 mil euros. O volume total registado situa-se em cerca de 506,6 mil euros. 4.2.5 Fundos Comunitários Quadro – Evolução dos Fundos Comunitários a preços correntes uni: Euro Fundos Comunitários Total 2007 2008 699.141,42 971.677,52 var. (%) 38,98 2009 817.780,92 var. (%) -15,84 No decurso de 2009, verificou-se uma diminuição das receitas relativas a fundos comunitários em 15,8%, pese embora estarmos perante o terceiro ano de vigência do QREN (2007-2013) e deste constituir um importante recurso de financiamento, indispensável à realização de um vasto conjunto de infra-estruturas e equipamentos públicos. 4.2.6 Endividamento Municipal 4.2.6.1 Curto Prazo Em 2009, utilizou-se um empréstimo de curto prazo contraído para fazer face a necessidades de tesouraria, tendo esse valor sido integralmente pago no mesmo ano económico. Dadas as características deste tipo de empréstimo, realça-se que, por observância às movimentações orçamentais que origina, nomeadamente reflectindo igual valor, quer no orçamento da receita, quer no orçamento da despesa, este empréstimo acaba por apresentar um efeito nulo. Município de Ourém 169 Relatório de Gestão – 2009 4.2.6.2 Médio e Longo Prazo Quadro – Evolução do financiamento reportado a empréstimos de m.l.p a preços correntes uni: Euro Empréstimos de m.l.p 2007 Total 2008 1.000.000,00 1.507.125,00 var. (%) 50,71 2009 11.360.000,00 var. (%) 653,75 Como se verifica no quadro acima exposto, o recurso a empréstimos de médio e longo aumentou 655% face ao valor ocorrido no ano anterior. Deste modo, o volume total de empréstimos de médio e longo prazo, contraídos no decurso de 2009 situou-se em 11,4 milhões de euros e corresponde à utilização do crédito contraído no âmbito do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). 4.2.7 Indicadores O quadro que se apresenta na página seguinte permite aferir que o peso dos outros financiamentos no total da receita aumentou aproximadamente 27%. As receitas resultantes dos outros financiamentos cobriram 65% das despesas totais realizadas em 2009. Os outros financiamentos, per capita, foram na ordem dos 553,91 euros e, por Km², de 67.336,83 euros. Em 2009, os fundos municipais representaram 26% do total das receitas e cobriram 27% das despesas totais realizadas. Estas receitas significaram, per capita, um valor de 235,84 euros e, por Km², de 28,670,11 euros. Será de salientar que os fundos comunitários apenas significaram 2% do total das receitas e financiaram 2% das despesas realizadas, tendo sido obtido um valor de financiamento, per capita, de 16,17 euros. O recurso ao crédito de médio e longo prazo contribuiu para aproximadamente 25% das receitas totais e suportou 26% das despesas realizadas, representando, per capita, um valor de 224,58 euros e, por Km², de 27,301,13 euros. Município de Ourém 170 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos Indicadores dos Outros Financiamentos Indicadores 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Outros Financ. / Receita Total 0,53 0,49 -8,12 0,62 26,93 Outros Financ. / Despesa Total 0,37 0,40 7,68 0,65 61,49 Outros Financiamentos por Km2 37.396,50 € 42.209,19 € 12,87 67.336,83 € 59,53 Outros Financiamentos per capita 312,70 € 349,98 € 11,92 553,91 € 58,27 Fundos Municipais / Receita Total 0,34 0,32 -6,95 0,26 -16,46 Fundos Municipais / Despesa Total 0,24 0,26 9,06 0,27 6,29 23.886,72 € 27.304,87 € 14,31 28.670,11 € 5,00 199,73 € 226,40 € 13,35 235,84 € 4,17 Coop. Técn. Financ. / Receita Total 0,01 0,01 90,90 0,01 -6,90 Coop. Técn. Financ. / Despesa Total 0,00 0,01 123,73 0,01 18,45 Coop. Técn. Financeira por Km2 443,70 € 1.040,51 € 134,50 1.217,52 € 17,01 Coop. Técn. Financeira per capita 3,71 € 8,63 € 132,54 10,02 € 16,08 Fundos Comunitários / Receita Total 0,02 0,03 13,14 0,02 -33,04 Fundos Comunitários / Despesa Total 0,02 0,02 32,59 0,02 -14,81 Fundos Comunitários por Km2 1.680,22 € 2.335,20 € 38,98 1.965,35 € -15,84 Fundos Comunitários per capita 14,05 € 19,36 € 37,82 16,17 € -16,51 Empréstimos m.l.p. / Receita Total 0,03 0,04 22,69 0,25 499,71 Empréstimos m.l.p / Despesa Total 0,02 0,03 43,79 0,26 663,00 Empréstimos m.l.p por Km2 2.403,27 € 3.622,03 € 50,71 27.301,13 € 653,75 Empréstimos m.l.p per capita 20,10 € 30,03 € 49,45 224,58 € 647,78 Fundos Municipais por Km2 Fundos Municipais per capita Município de Ourém 171 Relatório de Gestão – 2009 5. Aplicação dos Recursos Financeiros 5.1 Despesas de Funcionamento O conceito de despesas de funcionamento traduz as despesas consideradas como essenciais para o funcionamento da entidade coincidindo, quase na totalidade e na maioria das situações, com a despesa corrente. São, para o efeito, retirados os encargos financeiros com o serviço da dívida que constituem uma despesa de financiamento. De igual modo, não são consideradas neste grupo as despesas com a execução de projectos por administração directa que, na prática, são registadas por despesas correntes. Assim sendo, as despesas de funcionamento consistem nas despesas com pessoal, a aquisição de bens e serviços, as transferências correntes e os subsídios, bem como aquelas que são registadas na conta residual, designada por “outras despesas correntes”. 5.1.1 Estrutura das despesas de funcionamento Gráfico - Estrutura das Despesas de Funcionamento 2% 10% 27% 61% Pessoal Aquis. bens e serv. Transf. corr. e subsídios Outras rec. corrent. Conforme decorre da leitura do gráfico apresentado, a maior fatia das despesas de funcionamento realizadas no decurso de 2009 reporta-se à aquisição de bens e serviços (61%). As despesas com pessoal e as despesas relativas às transferências Município de Ourém 172 Relatório de Gestão – 2009 correntes e subsídios, representam respectivamente 27% e 10% do total das despesas de funcionamento. 5.1.2 Evolução das despesas de funcionamento Quadro – Evolução das Despesas de Funcionamento a preços correntes uni: Euro Despesas de Funcionamento 2007 Total 2008 18.893.172,23 var. (%) 19.242.903,31 2009 1,85 var. (%) 21.567.178,94 12,08 As despesas de funcionamento sofreram um aumento de 12%, o qual ainda é agravado, face à ocorrência um ÍPC negativo (Índice de Preços no Consumidor) no decurso de 2009. No entanto, importa atender aos efeitos internos, relacionados com a disponibilização de novas infra-estruturas e consequentemente de novos serviços públicos, os quais induzem um crescimento natural das despesas de funcionamento. 5.1.3 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores das Despesas de Funcionamento Indicadores 2007 2008 Desp. Func. / Receitas Correntes 0,84 0,86 Desp. Func. / Despesas Correntes 0,96 0,95 Desp. Func. / Despesas Totais Despesas de Funcionamento por Km2 Despesas de Funcionamento per capita var. (%) 2009 var. (%) 2,38 0,98 14,23 -1,04 0,96 1,28 0,45 0,44 -2,22 0,50 12,95 45.405,36 € 46.245,86 € 1,85 51.831,72 € 12,08 378,26 € 383,40 € 1,36 426,36 € 11,21 A absorção das receitas correntes pelas despesas de funcionamento registou um aumento em aproximadamente 14%. No ano em análise, estas despesas representam 50% das despesas totais. As despesas de funcionamento, per capita, foram na ordem dos 426,36 euros, e, por Km², de 51.831,72 euros. Município de Ourém 173 Relatório de Gestão – 2009 5.2 Despesas com pessoal 5.2.1 Evolução das despesas com pessoal Quadro – Evolução das Despesas com Pessoal a preços correntes uni: Euro Despesas com Pessoal 2007 Total 2008 4.757.815,99 var. (%) 5.164.306,08 8,54 2009 var. (%) 5.836.747,29 13,02 Estas despesas sofreram um acréscimo em aproximadamente 8,5%, reflectindo a alteração do regime de pessoal do município afecto às empresas municipais do regime de destacamento para o regime de requisição. 5.2.2 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores das Despesas com Pessoal Indicadores Desp. Pessoal / Receitas Correntes 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 0,21 0,23 9,52 0,27 15,59 Desp. Pessoal / Despesas Correntes 0,24 0,25 4,17 0,26 4,15 Desp. Pessoal / Despesas Totais 0,11 0,12 9,09 0,13 12,08 Despesas de Pessoal por Km2 11.434,31 € 12.411,21 € 8,54 14.027,27 € 13,02 Despesas de Pessoal per capita 95,26 € 102,91 € 8,03 115,39 € 12,12 As despesas com pessoal consumiram 27% das receitas correntes liquidadas, evidenciando um valor superior ao ocorrido no ano anterior em 4 pontos percentuais. A representatividade das despesas com pessoal no total das despesas correntes foi de 26% e significou per capita, um valor na ordem dos 115,39 euros e por Km² de 14.027,27 euros. 5.3 Aquisição de bens e serviços 5.3.1 Evolução das despesas relativas à aquisição de bens e serviços Município de Ourém 174 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das Despesas com Aquisição de Bens e Serviços a preços correntes uni: Euro Despesas c/ Aquis. Bens e Serviços 2007 Total 2008 11.517.535,56 11.891.282,41 var. (%) 2009 var. (%) 3,25 13.113.937,31 10,28 No que respeita às despesas com a aquisição de bens e serviços, denota-se um crescimento destas face ao ano anterior, em aproximadamente 10%. Neste contexto, importa mencionar que o volume de despesas respeitantes à aquisição de bens e serviços, se encontra influenciado pela execução de obras por administração directa, as quais incutem um aumento das despesas correntes, nomeadamente com a aquisição de matérias-primas e combustíveis, circunstância que provoca não só uma sobreavaliação das despesas correntes verificadas, como também uma subavaliação do investimento realizado, quando efectuada uma análise meramente orçamental. 5.3.2 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores das Despesas com Aquisição de Bens e Serviços 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Desp. Aquis. B.S. / Receitas Correntes Indicadores 0,51 0,53 3,92 0,60 12,70 Desp. Aquis. B.S. / Desp. Correntes 0,59 0,58 -1,69 0,59 0,87 Desp. Aquis. B.S. / Despesas Totais Despesas c/Aquis. B.S. por Km2 Despesas c/Aquis. B.S. per capita 0,27 0,27 0,00 0,30 11,92 27.679,73 € 28.577,94 € 3,25 31.516,31 € 10,28 230,60 € 236,96 € 2,76 259,25 € 9,41 Em 2009, 60% das receitas correntes foram afectas às despesas com a aquisição de bens e serviços, valor que significa um aumento deste factor em aproximadamente 13%. O peso destes consumos nas despesas correntes e nas despesas totais foi respectivamente de 59% e 30%. As despesas de funcionamento, per capita, foram de 259,25 euros e, por Km², de 31.516,31 euros. Município de Ourém 175 Relatório de Gestão – 2009 5.4 Serviço da dívida O serviço da dívida constitui uma despesa decorrente do financiamento da actividade municipal no desenvolvimento das suas atribuições, nomeadamente através do recurso a empréstimos de médio e longo prazo. 5.4.1 Evolução do serviço da dívida Quadro – Evolução das Despesas com o Serviço da Dívida a preços correntes uni: Euro Serviço da Dívida 2007 Total (excluindo a amortização do emp. de curto prazo) 2008 var. (%) 2009 var. (%) 3.158.515,69 3.559.980,51 12,71 3.947.843,53 10,90 2.158.515,69 2.509.980,51 16,28 2.337.843,53 -6,86 Estas despesas sofreram um aumento em aproximadamente 11%. No entanto, esta circunstância está influenciada pela utilização de um empréstimo de curto prazo. Excluindo o mencionado factor de influência (empréstimo a curto prazo), o qual assume um efeito nulo no âmbito orçamental (relação receita/despesa), estas despesas apresentam uma quebra na ordem dos 6,9% e resultam, essencialmente, da ocorrência de taxas de juro em níveis historicamente baixos, ao longo de todo o período. 5.4.2 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores das Despesas com Serviço da Dívida 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Serviço da Dívida / Receitas Totais Indicadores 0,07 0,07 0,00 0,05 -25,86 Serviço da Dívida / Despesas Totais 0,05 0,06 20,00 0,05 -10,21 5.187,49 € 6.032,16 € 16,28 5.618,47 € -6,86 43,22 € 50,02 € 15,73 46,22 € -7,60 Serviço da Dívida por Km2 Serviço da Dívida per capita Nos indicadores acima expostos, exclui-se das despesas com o serviço da dívida, o volume reportado à amortização do empréstimo de curto prazo. Município de Ourém 176 Relatório de Gestão – 2009 Deste modo, o serviço da dívida representa 5% das despesas totais e absorve 5% do cômputo das receitas. As despesas com o serviço da dívida, per capita, foram de 46,22 euros e , por Km², de 5.618,47 euros. 5.5 Apoios concedidos a terceiros 5.5.1 Estrutura dos apoios concedidos a terceiros Gráfico - Estrutura dos apoios concedidos 10% 1% 24% 29% 36% Transf. Adm. Local Transf. ISFL Apoio ao invest. de emp. municipais Outras transf. Subsídios (empresas municipais) Aproximadamente 36% dos apoios concedidos são respeitantes a verbas cedidas a instituições sem fins lucrativos e 29% são atribuídos a empresas municipais para apoio ao investimento. Note-se ainda o peso relevante dos apoios concedidos à Administração Local (24%), onde assumem especial relevo as Freguesias. No decurso de 2009, as empresas municipais, através de subsídios (inerentes à prática de preços sociais), absorveram cerca de 10% destas despesas. 5.5.2 Evolução dos apoios concedidos a terceiros Quadro – Evolução dos apoios concedidos a terceiros a preços correntes uni: Euro Apoios Concedidos 2007 Total 2008 3.768.031,19 4.192.292,23 Município de Ourém 177 var. (%) 11,26 2009 5.645.687,64 var. (%) 34,67 Relatório de Gestão – 2009 No decurso de 2009, os apoios concedidos a terceiros significaram um valor na ordem dos 5,6 milhões de euros, denotando um aumento em 35%, face ao valor verificado no ano anterior, invertendo o decréscimo verificado no ano anterior. 5.5.3 Indicadores Quadro – Evolução dos Indicadores dos apoios concedidos a terceiros Indicadores 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Apoios concedidos / Receitas Totais 0,13 0,12 -7,69 0,13 4,45 Apoios concedidos / Despesas Totais 0,09 0,10 11,11 0,13 30,10 Apoios concedidos por Km2 9.055,59 € 10.075,20 € 11,26 13.568,10 € 34,67 Apoios concedidos per capita 75,44 € 93,54 € 23,99 111,61 € 19,32 Os apoios concedidos afectam cerca de 13% das receitas totais, significam 13% do somatório das despesas realizadas totais e uma capitação de 111,61 euros. 5.6 Investimento Municipal 5.6.1 Investimento directo 5.6.1.1 Evolução do investimento directo Quadro – Evolução do Investimento Directo Municipal a preços correntes uni: Euro Investimento Directo Municipal 2007 Total 2008 17.739.483,79 17.697.211,96 var. (%) -0,24 2009 14.151.906,96 var. (%) -20,03 O período em análise evidencia uma diminuição do volume de investimento directo municipal em 20%, cujo montante realizado ascendeu a um valor próximo de 14,2 milhões de euros. 5.6.1.2 Indicadores Município de Ourém 178 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos Indicadores de Investimento Directo Indicadores 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Investimento Directo / Receitas Totais 0,61 0,49 -19,67 0,31 -35,88 Investimento Directo / Despesas Totais 0,42 0,40 -4,76 0,33 -18,47 Investimento Directo por Km2 42.632,74 € 42.531,15 € -0,24 34.010,83 € -20,03 Investimento Directo per capita 355,17 € 352,65 € -0,71 279,77 € -20,67 Em 2009 o investimento directo municipal realizado absorveu 31% das receitas totais e significou 33% das despesas totais. O volume de investimentos directos, per capita, foi de 279,77 euros e, por Km², de 34.010,83 euros. 5.6.2 Investimento total (directo e indirecto) Nesta análise, considerar-se-á como investimento do município não só o investimento por este realizado, denominado por investimento directo, mas também o investimento realizado por terceiros, mas que é financiado por transferências de capital, apenas na proporção do montante suportado pelo município. 5.6.2.1 Evolução do investimento total Quadro – Evolução do Investimento Total Municipal (directo e indirecto) a preços correntes uni: Euro Investimento Total Municipal 2007 Total 2008 19.458.442,08 20.351.751,23 var. (%) 4,59 2009 17.937.206,72 var. (%) -11,86 O investimento directo total reporta um decréscimo de quase 12% e representa um volume próximo de 18 milhões de euros. 5.6.2.2 Indicadores Município de Ourém 179 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos Indicadores de Investimento Total (directo e indirecto) Indicadores 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) Investimento Total / Receitas Totais 0,67 0,57 -14,93 0,40 -30,14 Investimento Total / Despesas Totais 0,46 0,46 0,00 0,41 -10,14 46.763,86 € 48.910,72 € 4,59 43.107,92 € -11,86 389,58 € 405,55 € 4,10 354,60 € -12,56 Investimento Total por Km2 Investimento Total per capita A absorção das receitas totais pelas despesas de investimento totais registou uma diminuição em aproximadamente 17 pontos percentuais. No ano em análise, estas despesas representaram 41% das despesas totais. A capitação das despesas de investimento municipal total foi na ordem dos 354,60 euros, e por Km², de 43.107,92 euros. 5.6.3 O investimento municipal e as suas principais fontes de financiamento Quadro – O Investimento Mun. e as suas principais fontes de financiamento a preços correntes uni: Euro Designação 2007 Peso (%) 2008 Peso (%) 19.458.442,08 -- Receitas de Capital (1) 6.751.245,17 55,52 58.485,50 0,48 4.875.838,00 40,10 4.856.520,80 37,67 3.751.023,00 30,85 3.945.188,00 32,44 4.068.806,00 31,56 Cooperação Técnica e Financeira 184.625,35 1,52 432.954,90 3,56 506.610,20 3,93 Fundos Comunitários (Capital) 654.610,32 5,38 913.576,34 7,51 687.828,89 5,34 1.500,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 Recurso ao Crédito 1.000.000,00 8,22 1.507.125,00 12,39 11.360.000,00 88,11 Outras Receitas de Capital 1.101.001,00 9,05 1.805.414,15 14,85 1.610.000,00 12,49 Poupança Corrente (2) 2.776.482,26 22,83 1.973.865,40 16,23 -461.565,73 -3,58 Total das Fontes de Financiamento (b) 9.527.727,43 78,35 Participação nos Impostos do Estado (Capital) Outras Transferências de Capital Fontes de Financiamento / Investimento (Fontes de Financ. - Investimento Total) 0,49 13.480.096,39 110,86 15.453.961,79 127,09 -- -9.930.714,65 -- Peso (%) Investimento Total a) Venda de Bens de Investimento 20.351.751,23 2009 0,76 -4.897.789,44 -- 17.937.206,72 -- 23.089.765,89 179,09 22.628.200,16 175,51 1,26 -- 4.690.993,44 a) Investimento directo e indirecto b) (1) + (2) Através da análise efectuada ao quadro apresentado, verifica-se que, no ano de 2009, as fontes de financiamento de capital foram superiores ao investimento total em aproximadamente 4,7 milhões. Para esta circunstância contribuiu o recurso ao crédito Município de Ourém 180 Relatório de Gestão – 2009 no âmbito do PREDE, evidenciando que o montante em causa permitiu o pagamento de despesa corrente. Complementarmente, ao contrário do que vinha sendo patente em anos anteriores, não se verificou qualquer financiamento das despesas de capital com recurso a receitas correntes, facto resultante da inexistência de poupança corrente. Município de Ourém 181 Relatório de Gestão – 2009 6. Cumprimentos legais na despesa 6.1 Cumprimento dos limites legais das despesas municipais com pessoal As despesas municipais com pessoal eram limitadas pelas disposições constantes no artigo 10º do Decreto-Lei n.º 116/84 de 6 de Abril, na redacção dada pela Lei n.º 44/85 de 13 de Setembro. Contudo, o Decreto-Lei 305/2009, de 23 de Outubro, o qual estabelece o regime jurídico dos serviços das autarquias locais, veio revogar a legislação referida no parágrafo anterior, pelo que, actualmente, não vigora qualquer limite legal no âmbito das despesas municipais com pessoal. 6.2 Cumprimento do limite da capacidade de endividamento A nova Lei das Finanças Locais estabelece novos princípios orientadores em matéria de endividamento autárquico, redefinindo quer o conceito de endividamento, quer o modelo de apuramento dos limites. Consequentemente, define-se que o montante de endividamento líquido municipal, o qual é compatível com o conceito transposto no SEC95, é equivalente à diferença entre a soma dos passivos, qualquer que seja a sua forma, incluindo nomeadamente os empréstimos contraídos, os contratos de locação financeira e as dívidas a fornecedores e a soma dos activos financeiros, nomeadamente o saldo de caixa, os depósitos em instituições financeiras e as aplicações de tesouraria. Para o cálculo deste limite, relevam ainda os montantes de endividamento líquido das entidades em que o município participa (proporcionalmente à sua participação), nomeadamente as associações de municípios e o sector empresarial local, caso se verifique incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no regime jurídico do sector empresarial local. Município de Ourém 182 Relatório de Gestão – 2009 No âmbito do limite de endividamento líquido municipal, refere-se que o montante deste endividamento, em 31 de Dezembro de cada ano, não pode exceder 125% do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da parcela fixa no IRS e da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local, relativas ao ano anterior. Já o limite geral dos empréstimos a médio e longo prazo refere que o montante em dívida não pode exceder, em 31 de Dezembro de cada ano, a soma do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da parcela fixa de participação no IRS, da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local e da derrama, relativas ao ano anterior. Endividamento municipal em 31 de Dezembro de 2009 Da análise do quadro apresentado nas páginas seguintes, conclui-se que, o Município de Ourém, a 31 de Dezembro de 2009, não se encontrava em excesso de endividamento líquido, considerando que, neste âmbito, disponha de uma margem de endividamento próxima de 6,2 milhões de euros, cumprindo, deste modo, o estabelecido na Lei das Finanças Locais. De referir que, face ao verificado em 31 de Dezembro de 2008, o Município diminuiu a sua margem de endividamento líquido num valor ligeiramente superior a 165,2 mil euros. Relativamente ao endividamento de médio, longo prazo, esta autarquia excedeu o seu limite legal na ordem de 3,6 milhões de euros. O excesso apurado resulta da aplicação do montante inerente ao PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado), pelo que constitui uma acção legalmente prevista e permitida. Porém, este facto indica que, actualmente, este município não poderá encetar a contratualização de nenhum novo empréstimo de médio e longo prazo, condição não aplicável a empréstimos que legalmente sejam excepcionados dos limites de endividamento municipal. Será de referir que à data de 31 de Dezembro de 2009, esta autarquia disponha de um valor na ordem dos 4,7 milhões de euros, respeitante a empréstimos excepcionados. Município de Ourém 183 Relatório de Gestão – 2009 1. LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 2009 (à data de 31/12/2009) RECEITAS MUNICIPAIS TOTAL DE IMPOSTOS MUNICIPAIS* Receitas cobradas brutas (1) 6.378.848,01 (€) Reembolsos e Receita cobrada restituições pagos líquida (2) (3)=(1)-(2) 169.490,22 6.209.357,79 Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 3.134.090,77 57.862,65 Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) 2.653.165,65 111.317,27 560.982,55 278,00 6.172,56 32,30 Imposto Municipal sobre Veículos (IMV)** Contribuição Autárquica Imposto Municipal de Sisa 24.436,48 DERRAMA* TOTAL IMPOSTOS MUNICIPAIS E DERRAMA* 3.076.228,12 * Valores anuais, os 2.541.848,38 quais devem 560.704,55 corresponder aos 6.140,26 inscritos no formulário 24.436,48 Receitas Municipais', 799.627,96 relativo a 2008. 799.637,96 7.178.485,97 RECEITAS ARRECADADAS A TÍTULO DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DAS ENTIDADES DO SEL* FEF + IRS (MAPA XIX DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2009) Observações 169.490,22 7.008.985,75 (A) - - (B) - - 11.189.554,00 (C) TOTAL DE RECEITAS A CONSIDERAR PARA EFEITOS DE CÁLCULO DOS LIMITES DE ENDIVIDAMENTO - - 18.198.539,75 (D) = (A) + (B) + (C) LIMITE AO ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO - - 1.819.853,98 (E) = 10% × (D) LIMITE AO ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS - - 18.198.539,75 (F) = 100% × (D) LIMITE AO ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO - - 22.748.174,69 (G) = 125% × (D) ** Inclui o montante de receitas arrecadadas a títuto de Imposto Único Circulação (IUC). Município de Ourém 184 Relatório de Gestão – 2009 2. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS CONTAS 1 DISPONIBILIDADES 11 Caixa 12 Depósitos em instituições financeiras 13 e 14 (...) 15 Títulos negociáveis 18 Outras aplicações de tesouraria 2 TERCEIROS 21 Clientes, contribuintes e utentes 211 Clientes, c/c 212 Contribuintes, c/c 213 Utentes, c/c 214 a 216 (...) 217 Clientes e utentes c/ cauções 218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa 219 Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 22 Fornecedores 221 Fornecedores, c/c 222 a 227 (...) 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 229 Adiantamentos a fornecedores 23 Empréstimos obtidos 231 Em moeda nacional 2311 De curto prazo 23111 Empréstimos bancários 23112 a 23119 (...) 2312 De médio e longo prazo 23121 Empréstimos bancários 23123 Outros empréstimos obtidos Saldo devedor final do trimestre 1.094.183,91 241,82 1.093.942,09 10.594.260,78 753.366,11 173.307,62 391.689,05 181.069,97 (€) Saldo credor final do trimestre 49.237.670,59 25.256,73 25.256,73 7.299,47 0,00 3.321.563,19 1.265.143,01 2.056.420,18 26.438.606,99 26.438.606,99 0,00 26.438.606,99 26.438.606,99 Município de Ourém 185 Observações Relatório de Gestão – 2009 CONTAS Saldo devedor final do trimestre 24 Estado e outros entes públicos 25 Devedores e credores pela execução do orçamento 251 Devedores pela execução do orçamento 252 Credores pela execução do orçamento 26 Outros devedores e credores 261 Fornecedores de imobilizado 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 2612 a 2617 (...) 2618 Facturas em recepção e conferência 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 262 Pessoal 263 Sindicatos 264 Administração autárquica 2641 Associações de municípios 2642 Municípios 2643 Serviços municipalizados 2644 Federações de municípios 2645 Associações de freguesias 2646 Freguesias 2647 Empresas municipais e intermunicipais 2648 e 2649 (...) 265 e 266 (...) 0,00 5.514.584,44 0,00 0,00 Saldo credor final do trimestre 191.578,72 0,00 5.589.508,47 4.957.222,42 2.861.877,29 1.832.894,72 262.450,41 270,17 331,90 259.188,88 18.290,64 240.898,24 267 Consultores, assessores e intermediários 268 Devedores e credores diversos 269 Adiantamentos por conta de vendas 27 Acréscimos e diferimentos 271 Acréscimos de proveitos 272 Custos diferidos 273 Acréscimos de custos 274 Proveitos diferidos 2741 a 2744 (...) 5.514.584,44 372.495,10 4.326.310,23 4.284.353,85 41.956,38 13.671.156,49 1.134.002,85 Município de Ourém 186 Observações Relatório de Gestão – 2009 Saldo devedor final do trimestre CONTAS 2745 Subsídios para investimentos* 2748 Diferenças de câmbio favoráveis 2749 Outros proveitos diferidos* 28 Empréstimos concedidos 4 IMOBILIZAÇÕES 41 Investimentos financeiros 411 Partes de capital 412 Obrigações e títulos de participação 413 (...) 415 Outras aplicações financeiras Saldo credor Observações final do trimestre 12.537.153,64 * Para o cálculo do endividamento líquido não entram as contas 2745 e 2749. 3.786.469,68 3.786.469,68 3.786.469,68 TOTAL TOTAL CONSIDERADO PARA CÁLCULO DO ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO 15.474.914,37 49.237.670,59 15.474.914,37 36.700.516,95 (A) 3. ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Empréstimos de médio e longo prazos N.º Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para fazer face a prejuízos decorrentes de calamidades públicas (Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, com as alterações que entretanto lhe foram introduzidas) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para aquisição, construção, ou recuperação de imóveis destinados a habitação social (Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, com as alterações que entretanto lhe foram introduzidas) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para pagamento de dívidas à EDP (Orçamentos do Estado para 1992, 1993, 1994 e 1995) 1 2 3 Município de Ourém 187 (€) Capital em dívida no final do trimestre Observações Relatório de Gestão – 2009 Empréstimos de médio e longo prazos N.º Empréstimos contraídos até 31.12.2001, no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER) (artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 163/93, de 7.05, introduzido pela Lei n.º 34/96, de 29.08) Empréstimos contraídos em 2002, no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER) (artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 163/93, de 7.05, introduzido pela Lei n.º 34/96, de 29.08) Outros empréstimos contraídos em 2002 destinados à habitação social (al. c) do art.º 7.º da Lei n.º1 6-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração à OE/2002) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito de linhas de crédito para apoio à reparação dos danos causados pelas intempéries de Dezembro de 1995 e Janeiro 1996, criadas pelo Decreto-Lei n.º 47/96, de 15.05 (n.º 2 do artigo 22.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03 - OE/1996) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito da linha de crédito para apoio à reparação dos danos causados pelas intempéries no Inverno 2000/2001, criada pelo Decreto-Lei n.º 38-C/2001, de 8.02 (artigo 4.º da Lei n.º 2-A/2001, de 8.02) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, ao abrigo do Programa de Reabilitação Urbana, apoiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (artigo 22.º da Lei n.º 52-C/96, de 27.12 - OE/1997 e artigo 22.º da Lei n.º 127-B/97, de 20.12 - OE/1998) Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito da linha de crédito criada pelo Decreto-Lei n.º 345/97, de 05.12 para apoio à reparação dos danos causados em infra-estruturas e equipamentos municipais (artigo 23.º da Lei n.º 127-B/97, de 20.12 - OE/1998) Empréstimos contraídos até 31.12.2001, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários (artigo 32.º da Lei n.º 42/98, na redacção dada pelo artigo 28.º do OE/2000) Empréstimos contraídos em 2002, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários (al. c) do art.º 7.º da Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração à OE/2002) Capital em dívida no final do trimestre 4.1 4.2 4.3 5 6 2.249.217,69 7 8 9.1 9.2 Município de Ourém 188 539.346,20 Observações Relatório de Gestão – 2009 Empréstimos de médio e longo prazos N.º Empréstimos contraídos durante 2002 para a construção e reabilitação de infra-estruturas no âmbito do EURO 2004 (al. c) do art.º 7.º da Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração à OE/2002) Empréstimos contraídos durante 2003 para a construção e reabilitação de infra-estruturas no âmbito do EURO 2004 (n.º 6 do artigo 19.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30.12 - OE/2003) Empréstimos contraídos no âmbito da linha de crédito bonificado para apoio à reparação dos danos causados pelos incêndios ocorridos desde 20 de Julho de 2003 em equipamentos e infra-estruturas municipais de relevante interesse público (artigo 3.º da Lei n.º 107/2003, de 10.12) Empréstimos contraídos em 2004, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários (Despacho Conjunto n.º 177/2004, de S. Ex.as os Ministros das Finanças e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, publicado na II Série do D.R. n.º 71, de 27.03.2004 Empréstimos contraídos em 2005, até 29.07, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 6 do artigo 19.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30.12-OE/2005 Empréstimos contraídos em 2005, a partir de 30.07, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 6 do artigo 19.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30.12 – OE/2005, na redacção da Lei n.º 39-A/2005, de 29.7 (1.ª alteração à OE/2005) Empréstimos contraídos em 2006, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 7 do artigo 33.º da Lei n.º 60-A/2005, de 30.12 - OE/2006 Empréstimos contraídos em 2006, para execução de programas de habitação social, renovação de áreas urbanas degradadas ou para a reabilitação de equipamentos destruídos pelos incêndios abrangidos pelo n.º 9 do artigo 33.º do OE/2006 (Despacho 22 262/2006, de 3/11) Empréstimos contraídos para execução de programas de reabilitação urbana, abrangidos pelo n.º 5 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01 Capital em dívida no final do trimestre 10.1 10.2 11 12 13 14 870.692,82 15 16 17 Município de Ourém 189 1.002.125,00 Observações Relatório de Gestão – 2009 Empréstimos de médio e longo prazos Capital em dívida no final do trimestre N.º Empréstimos contraídos, para execução de projectos comparticipados por fundos comunitários, abrangidos pelo n.º 6 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01 Empréstimos contraídos para execução de investimentos na recuperação de infra-estruturas municipais afectadas por situações de calamidade pública, abrangidos pelo n.º 7 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01 Empréstimos contraídos para a conclusão dos PER cujos acordos de adesão tenham sido celebrados até 1995 (alínea b) do n.º 2 do artigo 61.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro) Empréstimos contraídos em 2008 destinados ao financiamento de investimentos no âmbito da Iniciativa Operações de Requalificação e Observações 18 19 20 21 Empréstimos contraídos em 2008/09 destinados ao financiamento de investimentos no âmbito da Iniciativa de Requalificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos (art.º 27º OE/2008, art.º 51.º, n.º 1 OE/2009) Outros empréstimos de médio e longo prazos (não excepcionados e não incluídos nos pontos anteriores) 21.777.225,28 22 TOTAL Outras dívidas de médio e longo prazos N.º Dívida a empresas concessionárias do serviço de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão, consolidada até 31 de Dezembro de 1988 (alínea c) do n.º 2 do artigo 61.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro) 1 Município de Ourém 190 26.438.606,99 Capital em dívida no final do trimestre Observações Relatório de Gestão – 2009 RECAPITULATIVO Designação N.º Capital em dívida de empréstimos de médio e longo prazos excepcionados dos limites de endividamento municipal (somatório das linhas 1 a 21 do quadro de empréstimos mlp) Outras dívidas de médio e longo prazos excepcionadas dos limites de endividamento municipal (dívidas EDP 1988) Observações Montante A 4.661.381,71 B 0,00 4. APURAMENTO DA SITUAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO NO FINAL DE 2009 (€) Designação TOTAL ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO CURTO PRAZO EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO NÃO AMORTIZADOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DO ANO EM CAUSA CAPITAL EM DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS MUNICÍPIO TOTAL ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO MUNICÍPIO CONTRIBUIÇÃO AM, SM E SEL PARA O ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS CONTRIBUIÇÃO AM, SM E SEL PARA O ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO CAPITAL EM DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS EXCEPCIONADOS DOS LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL DÍVIDAS À EDP 1988 CAPITAL EM DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS A CONSIDERAR ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO A CONSIDERAR Montante Observações 0,00 (A) = Saldo credor conta 2311 (B) = Saldo credor conta 2311 em 31 de Dezembro 26.438.606,99 (C) = Saldo credor conta 2312 (D) = Passivos - Activos da linha (A) do Quadro 2. Activos e passivos financeiros (E) = Total das contribuições AM, SM e SEL para o 21.540,75 endividamento bancário de médio e longo prazos* (F) = Total das contribuições AM, SM e SEL para o endividamento líquido* (G) = Campo A do recapitulativo do Quadro 3. Endividamento de 4.661.381,71 médio e longo prazos (H) = Campo B do recapitulativo do Quadro 3. Endividamento de 0,00 médio e longo prazos 21.798.766,03 (I) = (C) + (E) - (G) + (B)** 16.564.220,87 (J) = (D) + (F) - (G) - (H) 21.225.602,58 Município de Ourém 191 Relatório de Gestão – 2009 Limites endividamento municipal (recapitulativo) 1.819.853,98 (K) = Campo (E) do Quadro 1 18.198.539,75 (L) = Campo (F) do Quadro 1 22.748.174,69 (M) = Campo (G) do Quadro 1 ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Situação face aos limites Excesso (N) = Excesso, se (A) > (K); (N) = Margem, se (A) < (K) ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO Margem Excesso 1.819.853,98 3.600.226,28 (O) = Excesso, se (I) > (L); (O) = Margem, se (I) < (L) ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Margem Excesso (P) = Excesso, se (J) > (M); (P) = Margem, se (J) < (M) ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Margem 6.183.953,82 Município de Ourém 192 Relatório de Gestão – 2009 7. Análise Económico-Financeira 7.1 Análise da Situação Económica 7.1.1 Condições Económicas Quadro – Mapa de Condições Económicas Exercícios Designações 2009 2008 1.1 Financeira (a) -1,71% -1,52% 1.2 Económica -1,28% -1,14% -180,43% -149,68% 2.1 Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,013 -0,008 2.2 Alavancagem -0,03 -0,02 2.3 Rendibilidade dos Capitais Totais -0,01 -0,01 3.1 Rotação do Activo 0,007 0,008 3.2 Rotação do Activo Corrente 0,18 0,19 3.3 Rotação do Activo Imobilizado 0,008 0,008 5,36 2,51 164,4 135,3 122,1 237,7 1. Rendibilidade 1.3 Vendas 2. Equações Fundamentais 3. Rotações 4. Gestão 4.1 de Matérias 4.2 Clientes, contribuintes e utentes 4.2.1 Prazo médio de cobrança expresso em dias 4.3 Fornecedores c/c 4.3.1 Prazo médio de pagam. expresso em dias (a) Entendeu-se adoptar o critério da exclusão do R.L.E. no total dos Fundos Próprios Município de Ourém 193 Relatório de Gestão – 2009 Rendibilidade A rendibilidade pode ser entendida como a taxa representativa da remuneração dos capitais investidos na actividade. Os indicadores de rendibilidade denotam uma deterioração destes indicadores, estritamente relacionadas com o facto de o exercício de 2009 apresentar um resultado líquido do exercício negativo menos expressivo que o ocorrido no ano anterior. Assim, a rendibilidade financeira situou-se em -1,71%, reflectindo a negatividade do resultado líquido do exercício obtido. Equações fundamentais A rendibilidade dos fundos próprios indica a forma como a autarquia geriu o seu activo. Este rácio regista um valor negativo (-0,013), o qual deriva do resultado do exercício obtido. A alavancagem, designada também por financial laverage factor, representa não só as condições económicas, mas também as condições financeiras, tendo por referência a taxa de retorno dos capitais investidos. Desta forma, poderá apresentar-se o grau de alavancagem financeira para 2009 (-1,34) que resulta do rácio entre a rendibilidade financeira e a rendibilidade económica, manifestando este indicador, a existência de uma taxa de retorno dos capitais investidos negativa. Rotações A autarquia apresenta valores significativamente modestos, no que concerne à rotação do activo. No entanto, será conveniente mencionar que os rácios em causa sofrem a influência do volume de vendas ocorrido, variável esta, que não é preponderante no desenvolvimento da actividade do Município. Gestão Município de Ourém 194 Relatório de Gestão – 2009 O prazo médio de cobrança a clientes, contribuintes e utentes expresso em dias, regista um aumento substancial. Desta forma, o prazo médio de cobrança expresso em dias situou-se na ordem dos 164 dias, essencialmente decorrentes de algumas dificuldades de cobrança no que concerne às áreas do saneamento e dos resíduos sólidos. O prazo médio de pagamentos a fornecedores c/c, indica um melhoria significativa deste indicador, pelo que o prazo médio de pagamentos, no decurso de 2009, situou-se em torno dos 122 dias. A evolução positiva deste indicador está fortemente associada à contratação de um empréstimo de médio e longo prazo, no âmbito do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). 7.1.2 Proveitos 7.1.2.1 Estrutura dos proveitos Gráfico - Estrutura dos Proveitos 5% 5% 5% 10% 47% 28% Transf. e sub. obtidos Imp. e taxas Trabalhos para a p/entidade Prov. ganhos financeiros Vendas e prest. serviços Outros A estrutura dos proveitos demonstra que 47% destes resultam de transferências e subsídios obtidos, onde assumem relevo preponderante as transferências relativas aos fundos provenientes do Orçamento de Estado. Os impostos e taxas representam 28 % dos proveitos totais. As vendas e prestações de serviços e os proveitos e ganhos financeiros, significam, igualmente, 5% do cômputo total dos proveitos. Destacam-se, Município de Ourém 195 Relatório de Gestão – 2009 no ano de 2009, os trabalhos para a própria entidade, os quais significam 10% dos proveitos totais. 7.1.2.2 Evolução dos proveitos Quadro – Evolução dos proveitos a preços correntes uni: Euro Proveitos Vendas e prestações de serviços 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 1.313.463,32 1.481.765,23 12,81 1.361.367,38 -8,13 25.058,06 21.020,90 -16,11 12.853,95 -38,85 1.288.405,26 1.460.744,33 13,38 1.348.513,43 -7,68 9.089,10 880,00 -90,32 5.370,47 510,28 Saneamento - Tarifa de Ligação 257.358,57 147.490,04 -42,69 101.903,16 -30,91 Resíduos Sólidos 834.560,03 1.181.730,67 41,60 1.098.922,14 -7,01 7.204,89 9.418,48 30,72 26.223,82 178,43 106.123,61 24.349,21 -77,06 92,70 -99,62 Cemitérios 15.051,10 20.180,00 34,08 11.211,50 -44,44 Parques de Estacionamento 34.343,07 39.093,22 13,83 73.793,60 88,76 Outros 24.674,89 37.602,71 52,39 30.996,04 -17,57 Impostos e taxas 8.994.390,72 8.324.710,85 -7,45 7.994.722,06 -3,96 Impostos directos 7.349.928,11 6.675.472,94 -9,18 6.417.822,55 -3,86 2.878.743,44 2.653.111,23 -7,84 3.082.831,09 16,20 545.710,40 605.812,84 11,01 646.317,91 6,69 Imposto municipal sobre transmissões 2.917.378,40 2.587.114,87 -11,32 1.777.692,78 Derrama 1.070.693,20 799.637,96 -25,32 831.475,25 3,98 -62.597,33 29.796,04 -147,60 79.505,52 166,83 1.644.462,61 1.649.237,91 0,29 1.576.899,51 -4,39 Mercados e feiras 134.560,02 134.176,32 -0,29 130.626,78 -2,65 Loteamentos e obras 842.991,29 697.112,62 -17,30 721.504,17 3,50 1.635,03 1.640,74 Vendas Pres tação de serviços Serviços sociais, recreativos, culturais e de desporto Transportes colectivos de pessoas e mercadorias Trabalho por conta de particulares Imposto municipal sobre imóveis Impostos municipal sobre veículos/IUC Impostos abolidos Impostos indirectos e taxas Ocupação da via pública Município de Ourém 196 0,35 4.928,94 -31,29 200,41 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos proveitos a preços correntes (continuação) uni: Euro Proveitos 2007 Publicidade 2008 var. (%) 2009 var. (%) 45.301,37 36.087,09 -20,34 45.843,92 27,04 Saneamento (Conserv. e tratamento) 500.092,07 662.834,08 32,54 574.336,06 -13,35 Outros 119.882,83 117.387,06 -2,08 99.659,64 -15,10 148.725,45 124.623,53 -16,21 132.566,21 6,37 Transferências e subsídios obtidos 12.820.710,88 13.384.429,30 13.885.585,94 3,74 Outros proveitos e ganhos operac. 0,00 7.769,16 316.119,18 242.159,38 -23,40 2.801.335,16 1056,81 1.336.368,16 1.485.212,26 11,14 1.538.726,43 3,60 16.011,53 14.071,54 -12,12 14.014,30 -0,41 6.774,37 10.064,83 48,57 0,00 1.313.582,26 1.461.075,89 11,23 1.514.970,30 797.730,78 3.513.297,73 Proveitos Suplementares Trabalho para a própria entidade Proveitos e ganhos financeiros Juros obtidos Rendimentos de participações de capital Rendimentos de imóveis Proveitos e ganhos extraordinários Ganhos em imobilizações 1.000,00 Benefícios de penalidades contratuais Transferências de capital Outros proveitos e ganhos extraordinários 4,40 -- 340,41 2.618.555,81 261755,58 663,52 -91,46 -100,00 3,69 1.350.794,92 -61,55 7.081,48 -99,73 92.366,14 101.071,08 9,42 79.309,71 -21,53 628.104,26 657.072,09 4,61 678.825,75 3,31 76.260,38 136.598,75 79,12 585.577,98 328,68 29.065.761,62 1,76 Total 25.727.508,49 28.563.967,44 11,03 Os proveitos totais evidenciam um aumento em 1,8%, reflectindo, essencialmente, o acréscimo ocorrido nos proveitos relativos a proveitos suplementares (+6,4%), transferências e subsídios obtidos (+3,7%), trabalhos para a própria entidade (+1.057%) e proveitos e ganhos financeiros (+3,6%). Contudo, será relevante referir que, relativamente aos trabalhos para a própria entidade, este aumento substancial resulta do apuramento efectuado tendo por base a contabilidade de custos, valência só implementada em 2009. Em sentido inverso, salientam-se as quebras nos proveitos relativos a vendas e prestações de serviços (-8,1%), impostos e taxas (-4%) e proveitos e ganhos extraordinários (-62%). 7.1.3 Custos Município de Ourém 197 Relatório de Gestão – 2009 7.1.3.1 Estrutura dos custos Com o peso mais preponderante na estrutura dos custos, surgem as amortizações do exercício e os fornecimentos e serviços externos, os quais representam, respectivamente, 34% e 27% dos custos totais. Realce-se ainda o peso na estrutura dos custos com pessoal (18%), com custos e perdas extraordinárias (8%) e com as transferências e subsídios correntes e prestações sociais (6%). Gráfico - Estrutura dos Custos 6% 7% 34% 8% 18% 27% Amortizações do exercício Fornec. e serv. externos Custos com o pessoal Custos e perd. extraord. Transf. e subs. corr. e p.s. Outros 7.1.3.2 Evolução dos custos Quadro – Evolução dos custos a preços correntes uni: Euro Custos 2007 2008 Custo das merc. vend. e mat. cons. 846.020,97 656.802,12 -22,37 1.377.022,44 109,66 Fornecimentos e Serviços Externos 7.529.578,16 8.915.451,84 18,41 8.556.127,37 -4,03 Electricidade 925.300,63 1.120.906,84 21,14 1.206.463,39 Combustíveis 318.430,43 381.460,70 19,79 40.893,59 -89,28 Água 37.761,41 25.446,05 -32,61 25.171,77 -1,08 Material de Escritório 78.417,93 56.360,28 -28,13 33.955,68 -39,75 Município de Ourém 198 var. (%) 2009 var. (%) 7,63 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos custos a preços correntes (continuação) uni: Euro Custos Rendas e Alugueres 2007 2008 var. (%) 2009 var. (%) 182.638,81 218.600,92 19,69 174.399,85 -20,22 Comunicação 85.316,90 82.991,77 -2,73 81.742,17 -1,51 Seguros 59.497,79 65.637,33 10,32 69.343,64 5,65 Deslocações e Estadas 16.604,58 36.611,85 120,49 9.249,23 -74,74 Honorários 41.066,61 12.135,83 -70,45 13.266,21 9,31 Conservação e reparação 854.218,61 293.702,51 -65,62 887.427,26 202,15 Publicidade e propaganda 39.084,38 42.524,99 8,80 8.687,40 -79,57 Limpeza, Higiene e Conforto 153.673,90 136.657,72 -11,07 139.242,23 1,89 Vigilância e Segurança 159.894,28 134.150,95 -16,10 161.032,55 20,04 Trabalhos Especializados 951.387,35 915.148,10 -3,81 243.311,54 -73,41 83.800,80 86.815,84 3,60 43.440,60 -49,96 Exploração e Manutenção de ETAR's 561.126,23 589.787,34 5,11 617.169,69 4,64 Encargos de Cobrança 157.244,86 208.906,08 32,85 176.656,78 -15,44 1.436.105,01 1.504.621,34 4,77 1.316.562,28 -12,50 Transportes Escolares 808.138,59 866.842,88 7,26 1.006.541,51 16,12 Manutenção de espaços verdes 433.260,90 501.143,79 15,67 550.141,58 9,78 Limpeza Urbana 341.976,06 395.861,30 15,76 300.540,14 -24,08 Fornecimento de refeições 341.421,14 546.354,41 60,02 714.147,99 30,71 Outros Fornecimentos e Serviços Externos -536.789,04 692.783,02 -229,06 841.084,36 21,41 Transf. e Sub. Correntes Concedidos 1.924.096,96 1.395.950,96 -27,45 1.973.014,08 41,34 1.650.436,78 1.077.766,03 -34,70 1.410.471,74 30,87 371.310,93 284.453,57 -18,20 589.702,07 107,31 533,58 -97,23 Edições e Publicações Períodicas Municipais Recolha, Transporte e Tratamento de RSU's Transferências Correntes Conced. Freguesias Associações de Municípios 1.208,52 Instituições s/fins lucrativos 1.238.062,71 746.988,12 -39,66 785.052,92 5,10 3.026,62 13.346,35 340,97 28.473,17 113,34 36.828,00 13.700,00 -62,80 28.473,17 107,83 273.660,18 318.184,93 16,27 562.542,34 76,80 273.660,18 316.834,93 15,78 559.842,34 76,70 4.602.555,15 5.251.706,06 14,10 5.777.063,47 10,00 295.393,08 361.170,85 22,27 397.920,08 10,18 3.605.237,36 4.019.925,32 11,50 4.475.558,41 11,33 2.317,75 320,14 -86,19 3.968,85 524.452,55 611.588,91 16,61 676.951,37 Famílias Outras transferências correntes concedidas Subsídios Correntes Concedidos Empresas Públicas Municipais e Intermunicipais Custos com o Pessoal Remuneração dos membros dos órgãos autárquicos Remunerações do pessoal Pensões Encargos sobre remunerações 19.277,99 63305,33 Município de Ourém 199 1139,72 10,69 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução dos custos a preços correntes (continuação) uni: Euro Custos 2007 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Outros custos com pessoal Outros custos e perdas operacionais Amortizações do exercício Provisões do Exercício Custos e perdas financeiros 2008 var. (%) 2009 var. (%) 31.796,23 41.603,21 30,84 41.656,63 0,13 143.358,18 217.097,63 51,44 181.008,13 -16,62 52.304,44 128.341,20 10.154.211,95 10.357.585,89 0,00 7.299,47 798.850,27 1.022.026,12 765.329,43 761.716,60 -0,47 33.520,84 260.309,52 1.806.924,97 145,37 2,00 134.672,47 4,93 10.486.202,50 1,24 - -100,00 648.090,89 -36,59 623.332,71 -18,17 676,56 8.972,44 -96,55 3.046.654,16 68,61 2.569.817,52 -15,65 1.363.456,62 2.535.130,57 85,93 2.435.574,84 -3,93 67.167,51 1.345.594,06 1.308.054,78 -2,79 546.689,01 179.423,15 -67,18 570.474,60 217,95 Associações de Municípios 13.282,12 7.544,67 -43,20 11.947,49 58,36 Instituições s/fins lucrativos 709.582,41 1.002.568,69 41,29 545.097,97 -45,63 26.735,57 0,00 -100,00 0,00 443.468,35 511.523,59 15,35 163,89 Total 27.714.542,87 30.781.817,82 11,07 31.522.010,74 2,40 Total (s/amortizações) 17.560.330,92 20.424.231,93 16,31 21.035.808,24 2,99 Juros suportados - Empréstimos Bancários de médio longo prazo Outros custos e perdas financeiros Custos e Perdas Extraordinários Transf. de capital concedidas Empresas Públicas Municipais e Intermunicipais Freguesias Outras transferências de capital concedidas Outros custos e perdas extraord. 27,94 0,00 1903,34 -- -99,97 Os custos totais apresentam um aumento em aproximadamente 2,4%, significando, em volume monetário, um valor total na ordem dos 31,5 milhões de euros. Extraindo dos custos totais os custos relacionados com as amortizações, a variação ocorrida terá sido na ordem dos 3%. Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reflectem um aumento próximo de 110% e estão relacionadas com o elevado volume de obras efectuadas por administração directa, que se verificaram ao longo do período em análise. Já os custos com fornecimentos e serviços externos sofreram uma diminuição em 4%, contribuindo para esse facto a quebra verificada no material de escritório (-40%), rendas e alugueres (-20%), deslocações e estadas (-74%), publicidade e propaganda (-80%), trabalhos especializados (-73%) e limpeza urbana (-24%). De referir que a Município de Ourém 200 Relatório de Gestão – 2009 quebra verificada ao nível dos combustíveis resulta da alteração no método de registos destes custos, os quais transitam em armazém, e consequentemente por existências, pelo que passaram a ser reflectidos nos custos inerentes às mercadorias vendidas e matérias consumidas. Com um acréscimo expressivo importa destacar os custos com conservação e reparação (+202%) e o fornecimento de refeições (+31%). Os custos com pessoal manifestam um aumento em 10%, face ao valor registado em 2008. Sentido semelhante, mas mais expressivo, verificou-se nos custos relativos à transferência e subsídios correntes concedidos, os quais denotam um acréscimo na ordem dos 41%, essencialmente resultante das transferências correntes concedidas para as freguesias (+107%), e dos subsídios correntes concedidos às empresas municipais (+76,7%). Ao nível dos custos e perdas extraordinários, verificou-se uma um decréscimo destes custos em 16%, reflectindo a diminuição das transferências de capital concedidas a instituições sem fins lucrativos (-46%), bem como para as empresas municipais (-4%). Sentido inverso verificou-se nas transferências de capital para as freguesias as quais sofrem um aumento na ordem dos 218%. 7.1.4 Resultados 7.1.4.1 Resultado operacional Quadro – Evolução do Resultado Operacional a preços correntes uni: Euro Resultado Operacional 2007 Total O resultado operacional 2008 -2.268.090,97 apresentou -3.147.680,09 uma var. (%) 38,78 diminuição 2009 -2.127.862,06 da var. (%) -32,40 negatividade em aproximadamente 32%. Desta forma o resultado foi negativo, num valor ligeiramente superior a 2,1 milhões de euros. Município de Ourém 201 Relatório de Gestão – 2009 7.1.4.2 Resultado financeiro Quadro – Evolução do Resultado Financeiro a preços correntes uni: Euro Resultado Financeiro 2007 Total 2008 537.517,89 463.186,14 var. (%) -13,83 2009 890.635,54 var. (%) 92,28 Este indicador denota uma melhoria deste resultado em 92%, atingindo um valor positivo na ordem dos 890,6 mil euros. 7.1.4.3 Resultado corrente Quadro – Evolução do Resultado Corrente a preços correntes uni: Euro Resultado Corrente 2007 Total 2008 -1.730.573,08 -2.684.493,95 var. (%) 55,12 2009 -1.237.226,52 var. (%) -53,91 O quadro apresentado demonstra a existência de um resultado negativo que, contudo, sofreu uma melhoria substancial, atingindo um valor negativo na ordem de 1,2 milhões de euros. 7.1.4.4 Resultado Líquido do Exercício Quadro – Evolução do Resultado Líquido do Exercício a preços correntes uni: Euro Resultado Líquido do Exercício Resultado Líquido do Exercício 2007 2008 -2.739.767,27 -2.217.850,38 var. (%) -19,05 2009 -2.456.249,12 var. (%) 10,75 Sobre a interpretação do resultado não será consentâneo quer com os objectivos das autarquias locais, quer sob a óptica conceptual, a associação do R.L.E., ao termo lucro ou prejuízo, visto que as autarquias locais visam essencialmente a satisfação das necessidades dos munícipes, pelo que se torna necessário demarcar a interpretação do resultado obtido, de qualquer analogia efectuada com base nos conceitos vigentes para o sector privado. Município de Ourém 202 Relatório de Gestão – 2009 Importa ainda destacar a ausência de doutrina que disponha quer sobre a terminologia técnica, quer sobre a interpretação do valor obtido, pois a especificidade do POCAL e a especificidade das autarquias locais, nomeadamente em matéria de políticas contabilísticas, deriva na obtenção de resultados, em nada similares com os provenientes do regime contabilístico em vigor para o sector privado. Porém, será importante constatar que esta autarquia continua a evidenciar a existência de um resultado líquido do exercício negativo, o qual, em 2009, se situou próximo de 2,5 milhões de euros. Gráfico - Resultado Líquido do Exercício 0,00 -500.000,00 2007 -1.000.000,00 2008 -1.500.000,00 2009 -2.000.000,00 -2.500.000,00 -3.000.000,00 Resultado Líquido do Exercício 7.2 Análise da Situação Financeira 7.2.1 Condições Financeiras Município de Ourém 203 Relatório de Gestão – 2009 Exercícios Designações 2009 2008 (Fundo de Maneio) -908.079,82 € -9.886.592,91 € (Cash Flow Estático (MLL) 8.029.953,38 € 8.147.034,98 € 1.1 Solvabilidade 3,85 3,87 1.2 Autonomia 0,74 0,74 1.3 Estabilidade (s.r.) 2,85 2,87 2.1 Cobertura do A.I. em Fundos Próprios 0,74 0,74 2.2 Cobertura do A.I. em Capitais Permanentes 0,89 0,84 93,83% 93,94% 3.1 Liquidez Geral 0,89 0,44 3.2 Liquidez Reduzida 0,86 0,43 3.2 Participação - Existências no Activo Corrente 3,42% 3,36% 3.4 Financiamento do Activo Corrente -0,12 -1,26 0,35 0,35 4.2 Financiamento do F.M. por Passivo de Financ. -31,13 -1,91 4.3 Cobertura do Passivo Corrente por F.P. 16,80 8,11 0,15 0,33 0,15 0,10 0,22 0,11 1. Estabilidade (s.l.) 2. Estrutura do Activo 2.3 Peso Relativo do A.I. no Activo Total 3. Liquidez 4. Complementares 4.1 Capacidade de Endividamento 4.4 Estrutura do endividamento (dívidas a terceiros de curto prazo) 4.5 Grau de dependência de dívidas a médio e longo prazo 4.6 Racio de envelhecimento do Imobilizado Fundo de Maneio O fundo de maneio pode ser considerado como a margem de segurança da entidade, com a qual se pode fazer face ao exigível a curto prazo, devendo este ser suficiente para garantir o ajustamento da cadência de transformação de activos em meios líquidos de resposta às dívidas e, além disso, permitir à entidade a existência de fundos fora da exigência imediata dos credores, para cobertura dos riscos que possam afectar, no futuro, a manutenção desse ajustamento. Município de Ourém 204 Relatório de Gestão – 2009 O valor apresentado indica que o passivo corrente não se encontra coberto pelo activo corrente. Desta forma, o fundo de maneio reflecte-se num valor negativo, indicando que a curto prazo a autarquia irá ter alguma dificuldade em fazer face ao exigível a curto prazo. Note-se que o valor apurado sofreu, em 2009, uma assinalável melhoria, pelo que o valor negativo apresentado se situou na ordem dos 908 mil euros ou seja, evidenciado uma variação absoluta positiva, face ao ano anterior, na ordem dos 9 milhões de euros. Cash Flow Estático O cash flow revela a propensão para a obtenção de lucros e por um natural prolongamento da liquibilidade, assim corresponde às amortizações, às provisões e ao R.L.E.. O ano de 2009 denota uma variação positiva deste indicador. Estabilidade Os rácios de estabilidade pretendem demonstrar a proporcionalidade das massas patrimoniais mais importantes. A autarquia apresenta um bom nível de solvabilidade e estabilidade (s.r.). Quanto à autonomia, o valor supera a barreira dos 0,5, facto que resulta num índice de autonomia consistente. Estrutura do Activo No que diz respeito à estrutura do activo, regista-se um aumento da cobertura do activo imobilizado em capitais permanentes. O peso relativo do activo imobilizado no activo total é bastante pronunciado, denotando um valor de 94%. Município de Ourém 205 Relatório de Gestão – 2009 Liquidez Estes índices permitem avaliar a aptidão da entidade em satisfazer os seus compromissos a curto prazo. Os índices relacionados demonstram uma boa melhoria destes indicadores, persistindo a ocorrência de valores manifestamente débeis. Desta forma, salienta-se a existência de dificuldades em satisfazer os compromissos de curto prazo. A representatividade das existências no total do activo corrente registou uma ligeira variação, significando, em 31 de Dezembro, 3,4% deste total. O financiamento do activo corrente continua a denotar um valor negativo em reflexo da negatividade do fundo de maneio, embora, agora, com uma expressividade manifestamente reduzida. Complementares O rácio da capacidade de endividamento denota uma ligeira deterioração. Importa observar que o valor apresentado é inferior à unidade (1), pelo que, segundo este indicador, a autarquia dispõe de uma boa capacidade de endividamento. Contudo, convém ainda mencionar que a capacidade de endividamento apresentada não é similar à definição estabelecida na Lei das Finanças Locais, pelo que para melhor compreensão se aconselha leitura atenta ao ponto 6.2 do presente documento (cumprimentos legais na despesa – cumprimento ao limite da capacidade de endividamento). O financiamento do fundo de maneio pelo passivo de financiamento permanece negativo, tendo mesmo sofrido um aumento assinalável, reflectindo o recurso ao crédito ocorrido, no âmbito do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). Município de Ourém 206 Relatório de Gestão – 2009 O grau de dependência do activo líquido total face ao financiamento resultante de dívidas a médio e longo prazo, reflecte que 15% do activo líquido total se deve a financiamento externo. A medida de envelhecimento do imobilizado denota um valor reduzido, indiciando a existência de uma parte muito significativa de imobilizado novo ou recente. 7.2.2 Dívidas de terceiros Quadro – Evolução das dívidas de terceiros a preços correntes uni : euro Dívidas de terceiros Dívidas de terceiros de curto prazo 2007 2008 var. (%) var. (%) 691.303,78 6.555.273,08 0,00 0,00 Clientes c/c 48.258,93 41.978,50 -13,01 48.148,22 14,70 Contribuintes, c/c 46.495,54 186.666,06 301,47 173.307,62 -7,16 210.766,50 320.771,77 52,19 391.686,05 22,11 0,00 7.299,47 -- 0,00 -- Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 -- 0,00 -- Adiantamentos a forneced. de imobilizado 0,00 0,00 -- 0,00 -- Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 -- 0,00 -- Administração autárquica 0,00 0,00 -- 0,00 -- 385.782,81 5.998.557,28 0,00 0,00 691.303,78 6.555.273,08 Empréstimos concedidos Utentes, c/c Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa Outros devedores Dívidas de terceiros de médio, longo prazo Total da dívida a terceiros 848,25 2009 -- 1454,91 -848,25 6.127.726,33 0,00 5.514.584,44 0,00 6.127.726,33 -6,52 -- -8,07 --6,52 No que concerne a dívidas de terceiros, apenas se verificam dívidas de curto prazo, tendo o volume destas sofrido um decréscimo na ordem dos 6,5% que, em termos absolutos, significou uma variação negativa em aproximadamente 427,5 mil euros. O volume total das dívidas de terceiros ascendeu a um valor na ordem dos 6,1 milhões de euros. Município de Ourém 207 Relatório de Gestão – 2009 Gráfico - Evolução das dívidas de terceiros 7.000.000,00 6.000.000,00 5.000.000,00 4.000.000,00 2007 3.000.000,00 2008 2.000.000,00 2009 1.000.000,00 0,00 Dívidas de terceiros Dívidas de terceiros Total da dívida de de curto prazo de médio, longo terceiros prazo 7.2.3 Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros de médio e longo prazo apresentam um aumento significativo em 50% (em termos absolutos, representa um valor em aproximadamente 9,4 milhões de euros), circunstância decorrente do recurso ao crédito no âmbito do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado). No que concerne às dívidas a terceiros de curto prazo, denota-se um decréscimo destas em 57%, as quais ascenderam, em 2009, a um valor próximo de 7,3 milhões de euros, evidenciando uma diminuição absoluta próxima de 9,5 milhões de euros. Esta variação é fortemente influenciada pelo recurso ao crédito referido no parágrafo anterior. O valor total das dívidas a terceiros foram na ordem dos 35,6 milhões de euros e apresenta uma ligeiríssima variação negativa, face ao valor registado no ano anterior, em 0,3%. Município de Ourém 208 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Evolução das dívidas a terceiros a preços correntes uni : euro Dívidas de terceiros 2007 Dívidas a terceiros de curto prazo 2008 var. (%) 14.671.173,32 16.777.336,06 14,36 2009 var. (%) 7.295.012,39 -56,52 Empréstimos de curto prazo 0,00 0,00 -- 0,00 -- Adiantamentos por conta de vendas 0,00 0,00 -- 0,00 -- 3.345.825,45 5.365.713,51 60,37 1.265.143,01 -76,42 225.178,87 868.736,69 285,80 2.056.420,18 136,71 0,00 0,00 25.547,06 23.220,33 0,00 0,00 9.862.496,91 8.853.700,74 -10,23 2.861.877,29 -67,68 Estado e outros entes públicos 185.893,82 331.394,68 78,27 191.578,72 -42,19 Administração autárquica 177.174,24 529.048,03 198,60 259.188,88 -51,01 Outros credores 653.170,78 646.234,93 -1,06 373.097,17 -42,27 195.886,19 159.287,15 -18,68 262.450,41 64,77 18.780.340,06 18.880.849,32 0,54 28.271.501,71 49,74 0,62 26.438.606,99 59,58 Fornecedores, c/c Fornecedores c/c - Facturas em recepção e conferência Credores pela execução do orçamento Clientes e utentes c/ cauções Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes Fornecedores de imobilizado, c/c Fornecedores de imobilizado - Facturas em recepção e conferência Dívidas a terceiros de médio e longo prazo Dívidas a instituições de crédito -- 0,00 -9,11 25.256,73 -- 0,00 -8,77 -- 16.465.595,93 16.567.660,95 64.744,13 413.188,37 538,19 282.894,72 -31,53 2.250.000,00 1.900.000,00 -15,56 1.550.000,00 -18,42 Total da dívida a terceiros 33.451.513,38 35.658.185,38 6,60 35.566.514,10 -0,26 Dívidas a fornec. de imobilizado (loc. financ) Dívidasa fornec. Imobilizado - aquis. Mlp Gráfico - Evolução das dívidas a terceiros 30.000.000,00 25.000.000,00 20.000.000,00 2007 15.000.000,00 2008 10.000.000,00 2009 5.000.000,00 0,00 Dívidas a terceiros de curto prazo Dívidas a terceiros de médio e longo prazo Município de Ourém 209 Relatório de Gestão – 2009 8. Contabilidade de custos Enquadramento O Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) veio estabelecer a obrigatoriedade da Contabilidade de Custos (CC) no apuramento dos custos de funcionamento das autarquias locais (ponto 2.8.3 do DL 54-A/99 de 22/2). O sistema de CC, previsto neste diploma, visa disponibilizar informação fundamental de apoio à decisão, na área da gestão pública, através do apuramento dos custos por funções e dos custos subjacentes à determinação das tarifas e preços dos bens e serviços. Neste sentido, o Município de Ourém, no exercício de 2009, implementou um sistema contabilístico, o qual permitiu o apuramento dos custos do Município por funções, Centros de Responsabilidade e por Bens e serviços. Todos os custos (óptica económica) do Município foram tratados, tendo sido repartidos por custos directos, indirectos e não incorporáveis. O Município de Ourém optou por tratar também os proveitos, embora o POCAL não exija o seu registo. Os proveitos são reconhecidos quando estes são obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento. O custo das funções, dos bens e dos serviços corresponde aos respectivos custos directos e indirectos relacionados com a produção, distribuição, administração geral e financeira. A imputação dos custos indirectos foi efectuada, após o apuramento dos custos directos por função através de coeficientes. O coeficiente de imputação dos custos indirectos de cada função corresponde à percentagem do total dos respectivos custos directos no total geral dos custos directos apurados em todas as funções. Município de Ourém 210 Relatório de Gestão – 2009 O coeficiente de imputação dos custos de cada bem ou serviço corresponde à percentagem do total dos respectivos custos directos no total dos custos directos da função em que se enquadram. Os custos indirectos de cada função resultam da aplicação do respectivo coeficiente de imputação ao montante total dos custos indirectos apurados. Os custos indirectos de cada bem ou serviço obtêm-se aplicando ao montante do custo indirecto da função em que o bem ou serviço se enquadra o correspondente coeficiente de imputação dos custos indirectos. Considerando que o ano de 2009 foi o ano inicial de implementação desta valência, apenas se dispõem os custos por funções, na medida em que só em 2010 será expectável uma adequada fiabilidade aos dados produzidos. De referir que a implementação deste sistema contabilístico exige o envolvimento e colaboração de todos os serviços municipais. Demonstração de Resultados por Funções O POCAL não obriga à apresentação da Demonstração de Resultados por Funções, no entanto, esta permite analisar comparativamente o peso da cada função do Município. Assim, no quadro que se expõe está representada a distribuição dos custos do Município por Funções. A análise é efectuada de forma comparativa entre as várias funções, de forma a apresentar a importância absoluta e comparativa que cada uma das Funções tem na distribuição dos Custos Municipais. Atendendo a que os Custos da Função Administração Geral (111) representam um peso significativo (2.818.943.83 €) relativamente aos custos totais, o Município de Ourém optou por repartir esses custos por todas as outras funções de modo a reflectir nestas a respectiva proporção dos Custos administrativos. Município de Ourém 211 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Demonstração de Resultados por Funções em 2009 Função Custos por função % Custos p/ função c/ % distrib. função 111 1 Funções Gerais 110 Serviços gerais de administração pública 111 120 Administração geral 121 Protecção civil e luta contra incêndios 122 2 Policia Municipal Funções Sociais 210 Educação 211 Ensino não superior 212 Serviços auxiliares de ensino 220 Saúde 221 230 Serviços individuais de saúde 231 segurança social 232 Acção social 240 241 Habitação e serviços colectivos 242 Ordenamento do território 243 244 2.859.914,32 12,13 350.790,03 € 1,49 2.812.943,83 € 11,93 298.130,14 € 1,26 46.970,49 € Segurança e ordem públicas 0,20 52.659,89 € 0,22 0,00 € 11.275.345,52 € 47,83 0,00 € 12.641.094,40 € 53,62 3.831.298,99 € 16,25 4.295.372,78 € 18,22 584,61 € 0,00 655,42 € 0,00 4.572,33 € 0,02 5.126,16 € 0,02 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 76.651,50 € 0,33 85.936,07 € 0,36 Segurança e acção sociais 78.038,43 € 0,33 87.490,99 € 0,37 450.855,23 € 1,91 505.465,98 € 2,14 Saneamento 1.529.972,30 € 6,49 1.715.293,27 € 7,28 Abastecimento de água 1.883.827,60 € 7,99 2.112.010,00 € 8,96 245 246 Resíduos Sólidos 1.593.283,85 € 6,76 1.786.273,56 € 7,58 861.099,43 € 3,65 965.401,83 € 4,10 250 Serviços culturais, recreativos e religiosos 251 Cultura 434.691,07 € 1,84 487.343,90 € 2,07 252 253 3 Desporto, recreio e lazer 525.219,89 € 2,23 588.838,20 € 2,50 5.250,29 € 9.373.886,57 € 0,02 39,76 5.886,24 € 10.509.314,20 € 0,02 44,58 310 Agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pesca 320 Indústria e energia 330 331 Transporte e comunicações 332 Transportes aéreos 333 Transportes fluviais 340 341 Comércio e turismo 342 Turismo 350 4 Outras funções económicas 410 420 Operações da dívida autárquica 430 Diversas não especificadas Habitação Protecção do meio ambiente e conservação da natureza Outras actividades cívicas e religiosas Funções Económicas Transportes rodoviários Mercados e Feiras Outras funções Transferências entre administrações TOTAL 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 851.570,17 € 3,61 954.718,32 € 4,05 8.229.520,93 € 34,91 9.226.334,97 € 39,14 3.706,65 € 0,02 4.155,62 € 0,02 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 112.558,68 € 0,48 126.192,58 € 0,54 33.598,25 € 0,14 37.667,90 € 0,16 142.931,90 € 0,61 160.244,81 € 0,68 65.615,30 € 0,28 73.563,09 € 0,31 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 0,00 € 0,00 65.615,30 € 0,28 73.563,09 € 0,31 23.574.761,72 100,00 23.574.761,72 € 100,00 Da análise da Demonstração de Resultados por funções, conclui-se que a função que representa um maior peso nos custos do Município, é a função 331 – “Transportes Município de Ourém 212 Relatório de Gestão – 2009 Rodoviários” (que abrange viadutos, construção e conservação de arruamentos, vias, caminhos e sinalização e, ainda a construção, beneficiação e conservação de parques de estacionamento e terminais), seguida da função 211 – “Ensino não Superior”, que compreende toda a actividade relacionada com o ensino pré-escolar, básico, secundário. É de referir que nesta função estão também a ser incluídos todos os custos relacionados com o apoio de transportes escolares, recuperação e conservação das infra-estruturas escolares. Município de Ourém 213 Relatório de Gestão – 2009 9. Consolidação das contas do município com as empresas municipais Nos termos do n.º 1 do artigo 46º da Lei n.º 2/2007 (Lei das Finanças Locais), de 15 de Janeiro, “ as contas dos municípios que detenham serviços municipalizados ou a totalidade do capital de entidades do sector empresarial local devem incluir as contas consolidadas, apresentando a consolidação do balanço e da demonstração de resultados com os respectivos anexos explicativos, incluindo, nomeadamente, os saldos e fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos”. Complementarmente, refere o n.º 2 do artigo anteriormente citado que “os procedimentos contabilísticos para a consolidação dos balanços dos municípios e das empresas municipais o intermunicipais são os definidos no POCAL”. Ora, neste âmbito, verifica-se que o POCAL não dispõe quaisquer procedimentos ou normativos adjacentes à referida consolidação, aguardando-se já há longo tempo que, o legislador, promova a elaboração e publicação dos referidos procedimentos. Relativamente ao ano económico de 2007, não obstante as limitações decorrentes da ausência de procedimentos contabilísticos estabelecidos para a referida consolidação, bem como a circunstância de as empresas municipais adoptarem o POC e não o POC sectorial adstrito às autarquias locais (POCAL), facto que induz a necessidade de existência de uma matriz de consolidação entre os dois sistemas de contas (nunca publicado), o Município de Ourém, apresentou contas consolidadas com as empresas do sector local, nas quais detém a totalidade do capital. No decurso de 2008, em contacto ocorrido com a DGAL, esta autarquia constatou que foi das únicas que (terão apresentado contas consolidadas, 3 municípios), relativamente à prestação de contas do ano económico de 2007, dispôs de consolidação de contas. Consequentemente, face às condicionantes existentes (inexistência de procedimentos estabelecidos nem matriz de consolidação entre o POC e o POCAL), bem como o facto de a quase totalidade dos municípios não apresentarem consolidação Município de Ourém 214 Relatório de Gestão – 2009 (presume-se que decorre das limitações existentes já referidas), o Município de Ourém, não apresentou contas consolidadas em 2008. Contudo, atendendo à pertinência das mesmas, pois permitem uma análise a todo o grupo autárquico do Município de Ourém, decidiu-se encetar pela apresentação de contas consolidadas, embora se registem as reservas inerentes à ausência de publicação de normas e procedimentos de consolidação referenciados no n.º 2 do artigo 46º da Lei das Finanças Locais. Neste contexto, será de referir que concordamos com a recomendação veiculada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2007, divulgado em Abril de 2008, quando é referido que “a não aplicabilidade do POCAL às empresas municipais é questionável, pois dificilmente se entende que entre duas entidades que tenham a mesma lógica de prestação de serviços, obedeçam a sistemas contabilísticos distintos” (POCAL no caso do Município e serviços municipalizados e POC no caso das empresas municipais). No âmbito da consolidação efectuada, importa referir que as contas de uma das entidades participadas (SRU – Cova da Iria), ainda não estão fechadas e aprovadas, pelo que sob as referidas contas poderão ainda ocorrer alterações materialmente relevantes. Condições Económicas As rendibilidades financeira e económica são negativas, embora estes indicadores sofram uma substancial melhoria se efectuada comparação com os indicadores obtidos para o Município em exclusivo. O prazo médio de cobrança a clientes, contribuintes e utentes expresso em dias situa-se na ordem dos 187. Já o prazo médio de pagamentos a fornecedores c/c, situa-se nos 111 dias em detrimento dos 122 dias registados pelo Município, em termos individuais. Município de Ourém 215 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Condições Económicas (Contas Consolidadas) Exercícios Designações 2009 1. Rendibilidade 1.1 Financeira (a) -0,79% 1.2 Económica -0,59% 1.3 Vendas -180,43% 2. Equações Fundamentais 2.1 Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,012 2.2 Alavancagem -0,02 2.3 Rendibilidade dos Capitais Totais -0,01 3. Rotações 3.1 Rotação do Activo 0,007 3.2 Rotação do Activo Corrente 0,17 3.3 Rotação do Activo Imobilizado 0,007 4. Gestão 4.1 de Matérias 4,63 4.2 Clientes, contribuintes e utentes 4.2.1 Prazo médio de cobrança expresso em dias 186,9 4.3 Fornecedores c/c 4.3.1 Prazo médio de pagam. expresso em dias 111,3 Condições Financeiras O fundo maneio é negativo na ordem de 1,7 milhões de euros, e evidencia que o passivo corrente não se encontra coberto pelo activo corrente e denuncia que o grupo autárquico irá ter alguma dificuldade em fazer face ao exigível a curto prazo. Município de Ourém 216 Relatório de Gestão – 2009 Quadro – Condições Financeiras (Contas Consolidadas) Designações Exercícios 2009 (Fundo de Maneio) -1.668.870,73 € (Cash Flow Estático (MLL) 9.330.698,50 € 1. Estabilidade (s.l.) 1.1 Solvabilidade 3,80 1.2 Autonomia 0,74 1.3 Estabilidade (s.r.) 2,80 2. Estrutura do Activo 2.1 Cobertura do A.I. em Fundos Próprios 0,74 2.2 Cobertura do A.I. em Capitais Permanentes 0,88 2.3 Peso Relativo do A.I. no Activo Total 93,65% 3. Liquidez 3.1 Liquidez Geral 0,83 3.2 Liquidez Reduzida 0,80 3.2 Participação - Existências no Activo Corrente 3,78% 3.4 Financiamento do Activo Corrente -0,21 4. Complementares 4.1 Capacidade de Endividamento 0,36 4.2 Financiamento do F.M. por Passivo de Financ. -16,94 4.3 Cobertura do Passivo Corrente por F.P. 15,19 4.4 Estrutura do endividamento (dívidas a terceiros de curto prazo) 4.5 Grau de dependência de dívidas a médio e longo prazo 4.6 Racio de envelhecimento do Imobilizado Dívidas de Terceiros Município de Ourém 217 0,16 0,14 0,22 Relatório de Gestão – 2009 As dívidas de terceiros são na ordem de 6 milhões de euros, sendo de referir a influência decorrente do contrato estabelecido com a MaisOurém. Dívidas a Terceiros O total das dívidas a terceiros do conjunto do grupo autárquico, situa-se na ordem dos 36,5 milhões de euros, dos quais 28,2 milhões de euros se reportam a dívidas de médio e longo prazo, pelo que, a dívida de curto prazo se situam em quase 8,2 milhões de euros. Resultados Quadro – Resultados (Contas Consolidadas) Resultados (Contas Consolidadas) 2009 -2.086.237 € Resultado Operacional 882.779 € Resultado Financeiro Resultado Corrente -1.203.457 € Resultado Líquido do Exercício (Excl. Int. Minoritários) -1.155.615 € O quadro apresentado demonstra que o Resultado Líquido do Exercício de 2009 (excluindo interesses minoritários), relativamente às contas consolidadas foi negativo em 1.155.615 euros. Município de Ourém 218 Relatório de Gestão – 2009 10. Outras disposições 10.1 Proposta de aplicação de resultados Considerando que o Resultado Líquido do Exercício do Município de Ourém, referente a 2009, é negativo em 2.456.249.12€, não se propõe qualquer aplicação, devendo o mesmo permanecer em “Resultados Transitados”. 10.2 Evolução previsível da actividade A evolução previsível da actividade encontra-se disposta nos Documentos Previsionais aprovados para o presente ano económico, e em particular, no Orçamento para 2010 e Opções do Plano para o quadriénio 2010-2013. 10.3 Factos relevantes ocorridos após o encerramento do exercício Após o término do ano económico em análise, não ocorreram factos relevantes dignos de registo. Município de Ourém 219