Informe Primato 06/2008
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Informe Primato 06/2008
Ano XI – Edição nº 116 - Junho/2008 CAD/PRO ATÉ 30 DE JUNHO DE 2008 Conforme Decreto 1.980/2007 do Governo do Estado do Paraná, até 30 de junho de 2008, todos os produtores rurais, pessoas físicas, que se dediquem à atividade agropecuária e que pretendam realizar operações relativas à circulação de mercadorias, deverão inscrever-se no Cadastro de Produtores Rurais - CAD/PRO. Será considerada autônoma, para os efeitos deste cadastro, cada propriedade de um mesmo produtor, recebendo, cada uma delas, um número distinto de inscrição no CAD/PRO, o qual constará, obrigatoriamente, em todos os documentos fiscais e de arrecadação. Paraná é declarado área livre de aftosa 06 Empresa familiar precisa de regras 02 Dois novos produtores entre os 20 melhores 03 A competência para ativação da inscrição no CAD/PRO será da Prefeitura Municipal, onde se localiza cada propriedade do contribuinte. O contribuinte que não efetuar o seu cadastro, a partir de 01 de julho de 2008, não mais poderá movimentar mercadorias, independente para qual empresa fornecer, e perderá o diferimento de ICMS na aquisição de insumos. Após efetuar o CAD/PRO procure imediatamente a Cooperlac para atualização cadastral. Anderson Léo Sabadin Gerente de Controladoria da Cooperlac OFERTA DE EMPREGO Cooperativa contrata GERENTE COMERCIAL Devido ao desenvolvimento agroindustrial da Cooperlac e ampliação de sua área de ação, a cooperativa com sede em Toledo (PR), e que atua em outros 32 municípios do Paraná, está selecionando profissional para atuar como Gerente Comercial. Entre os requisitos necessários, a cooperativa pede que o candidato tenha concluído curso superior em administração, ciências contábeis, ciências econômicas ou áreas afins; ter experiência no âmbito de insumos agropecuários e grãos; ter experiência em gerenciamento de equipe e negociação; ter conhecimento em cooperativismo e disponibilidade de residir em Toledo. Os currículos podem ser cadastrados no site: www. cooperlac.com.br ou enviadas ao e-mail [email protected] até o dia 15 de junho Agenda Programa 5s Rural 02.06 – 8hr as 12hr – Sala Treinamento 02 – Cooperlac Sede 16.06 – 8hr as 12hr – Sala Treinamento 02 – Cooperlac Sede Programa Integração de Funcionários 14.06 – 8h às 15h30 Sala Treinamento 02 – Cooperlac Sede Manejo de bezerras e novilhas 07 CQC apresenta o senso de limpeza 07 PROMOÇÃO HYPRED 5% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS EM 30/60 E 90 DIAS Informe Toledo 2 Empresa familiar precisa de regras Parentes devem aprender a gerenciar e manter diálogo para evitar falência Gerenciar e garantir a sobrevivência de um negócio são os maiores desafios de um empresário. A atenção é redobrada quando se trata de empresas familiares, pois há particularidades que, se não forem gerenciadas corretamente, podem levá-las à falência. Segundo dados do Instituto da Gestão (INTG), os grupos familiares estão no comando de cerca de 99% dos empreendimentos brasileiros, sendo que 30% conseguem ter sucesso quando o fundador é substituído por algum componente da família. A confiança é a principal justificativa, mas algumas regras precisam ser estabelecidas. O empresário Paulo Amaral Ribeiro e os irmãos estão no comando das Lojas do Pintor há 17 anos, quando sucederam o pai, que foi um dos sócios da Casa do Pintor até 1986. “Pedimos para ele desfazer a sociedade para criarmos a nossa própria empresa. Passamos algum tempo trabalhando para aprender a gerenciar os negócios. Começamos com 15 anos”, contou. Atualmente, a família Ribeiro tem três lojas no Recife e uma em Olinda. Segundo a coordenadora da Orientação Empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae-PE ), Conceição Moraes, o parente precisa começar a trabalhar na empresa nos cargos mais baixos antes de assumir a função do “dono”. “O profissional precisa legitimar sua competência e conquistar espaço aos poucos. É importante para entender a estrutura lógica da em- presa. Saber, por exemplo, como o pai está explorando o negócio”, explicou Conceição. Se não for na própria empresa, a coorden adora recomenda conquistar experiência em outros lugares. “Tem que se preparar para, quando assumir, não ser apenas o filho do dono e não saber de nada”, ressaltou a coordenadora do Sebrae. “Tem que estar disposto, possuir vocação e começar de baixo. Eu e os meus irmãos começamos como vendedores”, lembrou Ribeiro. A sucessão é o principal gargalo das empresas familiares. De acordo com o consultor e diretor da TGI Consultoria em Gestão, Francisco Cunha , a cada cem empreendimentos bem-sucedidos na primeira geração, apenas 30 sobrevivem na segunda e 15, na terceira. “Uma sucessão mal conduzida acaba com a empresa”, completou Cunha. No caso dos negócios da família Ribeiro, os filhos ainda não demonstraram interesse em assumir a gestão das quatro lojas. “Não exigimos que eles assumam, pois queremos que estudem. Se futuramente ninguém quiser, que acho difícil, vamos contratar alguém de fora”, disse o empresário. Para Ribeiro, além da confiança e do estabelecimento de regras, o segredo para o sucesso é uma gestão democrática. “São normais as discussões durante as reuniões, mas sempre entramos num consenso, respeitando a opinião de todos. A decisão da maioria prevalece. Temos que ser humildes, porque as cabeças são diferentes”, disse. Leia em: http://www.folhape.com.br/ folhape/materia.asp?data_edicao=02/09/ 2007&mat=59349 ENTREGA PROGRAMADA Para compras com peso acima de 1.000 kg, o frete é grátis. Para compras de peso menor, taxa de R$ 10,00 (dez reais). O produto será entregue na propriedade conforme calendário. Faça o pedido programado para reduzir os gastos. Contate a sua unidade de atendimento mais próxima. Roteiro mensal para entrega de insumos e alimentos TOLEDO – MATRIZ - Av. Parigot de Souza, 3026 – Fone: (45) 3055-3025 Dias 20 – 21 – 22 Xaxim Concórdia Oeste Dez de Maio Cerro da Lola Km 41 Dias 23 – 24 – 25 Vista Alegre Bom Princípio Gramado São Luiz d’Oeste Sede Alvorada Dias 26 – 27 Novo Sobradinho Linha São Paulo São Miguel Vila Ipiranga Dois Irmãos Dia 28 Dia 29 S. Pedro do Iguaçu São Judas São Sebastião Ouro Verde Linha Mandarina Linha Buê-Caé Boa Vista Linha Dr. Ernesto Linha Flórida Vila Nova NOVA SANTA ROSA – UNIDADE 2 - Av. Horizontina, 1956. Fone: (45) 3253-1142 Dia 25 Vila Cristal Linha Dois Marcos Dia 26 Alto Santa Fé Novo Blumenau Maripá Dia 27 Linha 1º de Março L. 15 de Dezembro Planalto Dia 28 L. Pietrowski Novo Sarandi Quatro Pontes Dia 29 Dia 30 Linha Guabirova Linha Guaçu Linha Taquarixim CATANDUVAS – UNIDADE 3 - Av. Paraná, 175 – Fone: (45) 3234-1838 Dia 20 Passo Liso Santana Malucelli Dia 21 Dia 22 Santa Cruz – Cajati – Ibiracema São Roque – Nova Colônia Fazenda Varguinhas – São Marcos Santa Bárbara – Km 408 – Centenário GUARANIAÇU – UNIDADE 4 - Av. Manoel Ribas, 270 – Fone: (45) 3232-1119 Dia 20 Dia 21 Dia 22 Dia 23 Diamante do Sul Rocinha Belarmino Rio Medeiros Alto Pinhal L.Lejanoski São Luiz Santa Rosa Linha Cecatto Santa Bárbara São Pedro Flor da Serra Mato Queimado Campo Bonito Guaporé Ibema São João Faxinal São João São José Dia 24 Dia 25 Joaquim Nabuco Nova Brasília Três Águas Planaltina Alto Santa Luzia São Francisco do Meio Santa Luzia Dia 26 Dia 27 Dia 28 Rio Guarani Rio Izolina Peroba Alto Alegre Barra Bonita Boa Sorte Rio Banana Barra Bom Jesus Alto Boa Vista São Francisco dos Bertolim LARANJEIRAS DO SUL – UNIDADE 6 – Av. Ivan Amaral, 553 – Fone: (42) 3635-6775 25 e 26 27 e 28 29 e 30 NA LOJA de Laranjeiras do Sul Laranjeiras Virmond Rio Bonito Porto Barreiro Nova Laranjeiras Espigão Os produtores poderão fazer pedidos por telefone e as mercadorias serão entregues diariamente no bar do Zandoná e no bar do Elizeu – de segunda à sexta – das 10h às 15h. Nota: Se a data programada for domingo ou feriado, a entrega será feita no primeiro dia útil seguinte Av. Parigot de Souza, 3026 Toledo – PR Fone (45) 3055-3025 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Diretoria Edemar Rockenbach – Presidente Moacir Jovino Scuzziato – Vice-Presidente Hari Baumgart – Secretário Vogais Delci Luiz Rupollo - Ervino Mittanck Hariberto Gasparetto - Ivo Mathias João Dilo Bender - Narciso Ferrari CONSELHO FISCAL Efetivos Ilmo Werle Welter - Paulo Luiz Nodari Vilson Oscar Karkow Suplentes Carlos Alberto Lawich - Clarindo Mazzarollo Décio Niedermayerr COLABORADORES TOLEDO - Matriz Av. Parigot de Souza, 3026 - Fone (45) 3055-3025 Veterinários: Funcionários da Cooperativa Ricardo de Paula Guimarães (45) 9973-1797 Bruno G.S. Moura (45) 9973-2191 Plantão de farmácia: Claudio Moresco da Costa (45) 9973- 6105 NOVA SANTA ROSA - Unidade 2 Av. Horizontina, 1956 - (45) 3253-1142 Veterinário: André L. Grando Pratto (45) 9973-2207 Plantão de farmácia: Alison Petermann (45) 9122-1465 e 9127-7414 CATANDUVAS - Unidade 3 Av. Paraná, 175 – Centro Plantão de farmácia: Leonardo Campos Vicente (45) 8821-0169 Serviços veterinários: B&M Consultoria (45) 3222-6734 e 9972-5133 GUARANIAÇU - Unidade 4 Av. Manoel Ribas, 270 - centro Plantão de farmácia: José Djalma Coitinho (45) 9965-9447 Serviços veterinários: B&M Consultoria (45) 3222-6734 e 9972-5133 TOLEDO - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS - Unidade 5 Rod. PRT 163, Trecho Toledo a Três Bocas Gerente: Vicente Mitsuhiro Matsuo (45) 9973 1854 LARANJEIRAS DO SUL- Unidade 6 Av. Ivan Amaral, 553 - centro (42) 3635-6775 Plantão de Farmácia: Claudio Montes (45) 9921-9597 Serviços veterinários: B&M Consultoria (45) 3222-6734 e 9972-5133 EXPEDIENTE O Informe é uma publicação mensal elaborada pela Assessoria de Comunicação da Cooperlac Cooperativa Agroindustrial E-mail: [email protected] Tiragem: 1.000 exemplares Impressão: Sul Gráfica e Editora Ltda. Fone: .3378-1209 Edição 116 - Junho/2008 Jornalista responsável Davi Pereira - MTb 6.707 Informe Toledo 3 CONVERSÃO EM CARCAÇA DE SUÍNO Período: 21.04 a 20-05 Cla CAAC 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3,151 3,192 3,252 3,277 3,283 3,297 3,324 3,349 3,350 3,375 3,380 3,390 3,403 3,414 3,424 3,429 3,438 3,456 3,458 3,463 3,467 3,478 3,485 3,491 3,493 3,511 3,527 3,539 3,682 PRODUTOR Ademir Marchioro Sílvio Johann Ireno Waldow Nair Maria Heck Valdir Marlow Albino Mazzarollo Guido Aloísio Konzen Marli Sipp Ines Maria Kunz Kuhn Ivonir Plínio Fulber Ademar I. Schneider Alvis Baungardt Irineu Pedro Jacomini Higino Batista Minussi Aguinelo Ruhoff Júnior Lucia Wachholz Jorge Bordignon Luciano Fachin Elino Bortolotto Querino Leo Jung Nelson Kliemann Susana Margarida Bender Edi Bratz Klein Anisia Lurdes Spies Reinhold Alberto Bottcher Olegário Limberger Egon Portz Olavo Koval Ademar Thiele Pedidos de ração de parceria para suínos devem ser realizados com no mínimo dois dias de antecedência AS 20 MELHORES CONVERSÕES (desde janeiro/2006) Classificação obtida no período e no mês de entrega Classificação Per Mês/ano CAAC PRODUTOR 1º 1º 04/07 3,055 Ivonir Plínio Fulber 2º 1º 10/07 3,118 Volnei Kuster 3º 2º 10/07 3,140 Romaldo Fetter 4º 1º 05/08 3,151 Ademir Marchioro 5º 1º 04/08 3,159 Adelaide Loebens Hinterholz 6º 2º 04/08 3,162 Valério Valentin Schneider 7º 1º 06/07 3,163 Antônio Miguel Spessotto 8º 1º 12/07 3,190 Adelaide Loebens Hinterholtz 9º 2º 05/08 3,192 Sílvio Johann 10º 3º 04/08 3,193 Adelir Alexandre Baldin 11º 4º 04/08 3,198 Círio Kunzler 5º 04/08 3,198 Leomir Ferrari 13º 2º 04/07 3,205 Alvis Baungardt 14º 1º 05/07 3,208 Hírio Fulber 15º 6º 04/08 3,213 Romilda Salete Warken Kuster 16º 7º 04/08 3,218 Terezinha Rosa Heinz 17º 8º 04/08 3,221 Marlene Niess Dolla 18º 9º 04/08 3,227 Carmem Weisheimer 1° 04/06 3,229 Wilmar Kulzer 19º 1º 02/07 3,229 Paulo Luiz Nodari 3º 10/07 3,229 Danilo Inácio Thomas Parabéns aos produtores! Governo testa carteira de trabalho eletrônica Os ministérios do Trabalho e da Previdência estudam tornar a carteira de trabalho um documento eletrônico. De acordo com o plano, os 29 milhões de trabalhadores que possuem as cadernetas azuis de papel teriam seus documentos gradualmente substituídos por um cartão eletrônico. O sistema para tornar digital a carteira de trabalho está em teste. Segundo o ministério, o documento eletrônico traria vantagens como desburocratização, diminuição no número de fraudes e ganho de produtividade. Trabalhadores que perdem a caderneta de papel muitas vezes têm que ir às empresas onde trabalharam para recolher documentos a fim de se aposentar no futuro. Com o documento eletrônico, quem pedir a segunda via da carteira receberá um cartão com todos os dados do anterior. Outra vantagem será a possibilidade do trabalhador checar, com seu cartão, seu saldo no FGTS e descobrir a tempo se a empresa onde trabalha está efetivamente realizando depósitos em seu nome. Os ministérios acreditam ainda que, com a criação de um banco de dados único, poderão combater com maior eficácia fraudes como o surgimento de carteiras falsas ou pedidos de benefício à Previdência com documentos forjados. O sistema de TI que suportará as carteiras eletrônicas ainda está em desenvolvimento pelas pastas do Trabalho e Previdência. Felipe Zmoginski, do Plantão INFO SERVIÇOS VETERINÁRIOS AVISO AOS SRS. COOPERADOS E FAMILIARES, PRODUTORES E CLIENTES Marcelo Engellmann Visando atendimento 24h, com qualidade e preço acessível, a Cooperlac contratou médicos veterinários, na condição de funcionários, para prestarem serviços veterinários relacionados a bovino de leite, sendo atendimento clínico, limpeza de vaca, auxílio de parto, cesariana, ruminotomia, necropsia, infusão uterina, herniorrafia, enucleação, involução uterina, exames de brucelose e tuberculose, inseminação, ultra-sonografia, dentre outros. Veterinários Ricardo, André e Bruno Abaixo consta a relação de profissionais, o telefone para contaAs chamadas também podem ser to e a região atendida, sendo: feitas diretamente nas unidades da Veterinários Cooperlac, em Toledo por meio do te- Bruno G. S. Moura lefone (45) 3055-3025 e em Nova SanTelefone: (45) 9973-2191 ta Rosa, no telefone (45) 3253-1142. Toledo Lembramos que o atendimento será - Ricardo de Paula Guimarães 24 horas. A partir de 12 de maio a CoTelefone: (45) 9973-1797 operlac estará com seu laboratório Toledo pronto e licenciado perante a SEAB - André L. Grando Pratto para efetuar análises, além de dispor Telefone: (45) 9973-2207 de equipamentos para a realização de Nova Santa Rosa ultra-sonografias. A sua satisfação é o Inseminador nosso atual objetivo e as mudanças - Antônio Cardoso Telefone: (45) 3252-1687 e 9971-2457 condizem com os pedidos dos nossos cooperados, produtores e clientes. Toledo Informe Toledo 5 Prejuízos causados pelo longo intervalo entre partos (IP) Entre os principais prejuízos causados pelo longo intervalo entre partos podemos citar: - Queda na produção de leite - Diminuição do numero de crias ao longo da vida produtiva da fêmea bovina Para avaliar a real produtividade leiteira de uma vaca, não basta que se mensure a quantidade de leite produzida em uma lactação, pois quanto maior for o periodo de serviço “tempo para emprenhar a vaca”, mais tempo essa fêmea levará para iniciar uma nova lactação após a sua secagem. Sendo assim é muito importante avaliar a produção e reprodução conjuntamente, ou seja, leite produzido(lactação) / dias de intervalo entre partos. Exemplo Nº 1: A) 3.650 kg de leite em uma lactação B) 5.840 kg de leite em uma lactação Qual vaca é mais produtiva Não podemos afirmar sem conhecer o intervalo entre partos Exemplo Nº 2: A) 3.650 kg de entre partos (IP) = B) 5.840 kg de entre partos (IP) = leite / 365 dias de intervalo 10 kg de leite/dia leite / 730 dias de intervalo 8 kg de leite/dia Qual vaca é mais produtiva Agora podemos afirmar qual animal é mais produtivo. E diferentemente do que parecia no exemplo Nº1, o animal mais produtivo é o animal A pois tem uma produção de 10kg de leite/dia contra o animal B que tem uma produção de 8kg de leite/ dia. Estes exemplos expressam bem o impacto de um longo intervalo entre partos e ressaltam a importância de um acompanhamento reprodutivo dentro de uma propriedade leiteira pois este é um dos principais gargalos por onde escorre o lucro do produtor de leite. Bruno Guilherme Soriano Moura. Médico Veterinário da Cooperlac. CRMV-GO 04186. Referência bibliográfica: Palhano, Jesus,Três, Ferraz & Moreira Alves. Reprodução em bovinos: Fisiologia,Terapêutica, Manejo e Biotecnologia. Porto Alegre, A hora veterinária. PROMOÇÃO HYPRED 5% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS EM 30/60 E 90 DIAS Para associados e clientes em geral PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ: 31/07/08 Informe Toledo 5 O passivo ambiental e algumas considerações O passivo ambiental representa os danos causados ao meio ambiente pela atividade humana perante terceiros. Apesar de não ser obrigatório, o passivo ambiental deve fazer parte do balanço patrimonial, através de um relatório específico. Na contabilidade das empresas, o passivo ambiental deve ser considerado em face dos recursos utilizados para recuperação do ambiente, ou ainda pela relação com os investimentos em contenção ou eliminação de poluição. Por exemplo no cenário rural, pela legislação, precisa-se manter 20% de cobertura florestal em cada propriedade, além de conter vegetação ao longo de corpos d’água naturais e artificiais de relevância. As propriedades precisam ter essas áreas registradas. A falta do registro da Reserva Legal é um passivo ambiental representado pelo desacordo da propriedade com a legislação. Um dos passivos ambientais mais comuns é a contaminação do solo, no qual pode-se provocar danos a uma comunidade inteira. Esta contaminação se da através de vazamento de solventes, agrotóxicos e produtos tóxicos ou ainda, pilhas, baterias e produtos radioativos enterrados. E de quem é a responsabilidade ? Segundo a Lei nº 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente - Artigo 14 - Parágrafo Primeiro - , o poluidor é obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade. Esta é a famosa regra da Responsabilidade Objetiva. O causador do dano é responsável independentemente de culpa. Basta existir uma relação entre causa e efeito para que seja possível responsabilizar o autor do dano. Ou seja, todos aqueles que tenham sido prejudicados pelos acontecimentos acima exemplificados podem vir a ser ressarcidos pelos prejuízos sofridos e/ou danos causados à saúde. Além disso, o local danificado deve ser recuperado. Algumas empresas para evitar ou reduzir o passivo ambiental usa-se o conceito do filtro ambiental que é a postura empresarial para evitar a entrada de qualquer coisa que possa causar problemas ambientais no processo produtivo, no manuseio e na armazenagem de bens, ou que possa influenciar negativamente, do ponto de vista ambiental, os produtos e serviços oferecidos por qualquer organização. Estamos caminhando para uma época onde, as empresas que saírem na frente em relação às variáveis ambientais, ganharão competitividade, mercados e lucro. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL COOPERLAC Classificados grátis e-mail: [email protected] VENDEM-SE 01- Barracão 40x7, com poste de concreto e cobertura de telhas - R$ 7.000,00. Aceita-se material de construção como parte do pagamento. Fone: 9106-8092, com Valdecir. 02- Chácara de 1,5 alqueire, com benfeitorias, rica em água, própria para fazer áreas de lazer e próxima do asfalto, próximo a Novo Sarandi. Fone: 99815063, com Vanilda Buchhulz. 03- Dois alqueires e meio de reserva. Fone: 9965-0806 ou 8806-7815. 04- Doze vacas. Fone: 9969-7845. 05- Icman (para cortar pasto e grama). Fone: (45) 9974-6406, com Celso. 06- Moto CG 125, cor vermelha, ano 2002. Bom estado. Valor R$ 3.800,00. Forma depagamento a combinar. Fone: 9116-4017, com Eliane. 07- Ordenhadeira Intermac usada, com um conjunto. Fone: 8805-4958. 08- Trator Agrale 420, com equipamentos. Fone: 8806-7936, com Márcia. 09- Trator Valmet 880, ano 1987 - R$ 35.000,00. Fone: 9973-0070. 10- Três novilhas girolandas. Fone: 3312-1125 ou 9105-6421, com Pedro Ebert. 11- Veículo Ford Fiesta Supercharger 1.0, 8V 95cv 5p, preto, a gasolina, ano/ modelo 2002/03. Valor R$ 24.000,00. Fone: (45) 3055-3025 e (45) 9923-1907, com Fabrício – na Cooperlac. COMPRAM-SE 01- Trator Valmet 68, com direção hidráulica. Aceita-se mesmo com péssimas condições de uso. Fone: 8806-9939, com Vilimar. 02- Novilhas Jérsey ou Jersolando, inseminadas ou a inseminar. Fone: (45) 9962-1646. 03- Botijão de sêmem. Fone: (45) 99621646. Receita de Pernil Desossado Ingredientes: 200g de Bacon Frimesa picado 100g de uvas passas (opcional) 1 cebola picada 2 tomates sem pele picado 2 colheres de salsa 100g de azeitonas Pernil (tempero) 4 kg de Pernil Suíno Frimesa desossado 2 copos de vinho branco seco 2 copos de água 150g de sal 2 cenouras cruas e raladas 5 cravos moídos 5 dentes de alho amassados 1 cebola picada 1 maço de tempero verde, salsa, cebolinha, manjerona, alho Tempero da carne Coloque os temperos em uma bacia e posteriormente acrescente o pernil desossado. Deixe neste tempero por 5 horas. Recheio 200g de carne da desossa do pernil, em cubos 1 colher (sopa) de sal Recheio Frite o bacon, a carne da desossa, a cebola, o tomate e o sal, e refogue bem. Desligue o fogo e junte o restante dos Modo de Preparo: ingredientes. Deixe esfriar. Coloque o recheio sobre o pernil desossado e posteriormente costure-o. Coloque fatias de bacon sobre o pernil e embrulhe-o com papel alumínio. Leve ao forno quente para assar até amaciar ou por aproximadamente 3 horas. Após abra o papel alumínio e deixe dourar bem. Para decorar, use farofa, pêssegos, cerejas ou abacaxi em calda e fios de ovos. (Rendimento: 10 porções) Informe Toledo 6 SANIDADE: Paraná é declarado área livre de aftosa com vacinação O reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa pode abrir novos mercados para as cooperativas do Paraná que, por conta das suspeitas da doença no Estado, deixaram de exportar carnes bovina para o mercado europeu e reduziram significativamente as exportações de carne suína. A opinião é do superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, ao avaliar a decisão comunicada na segunda-feira (26/05), pela Comissão Técnica Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que o Paraná voltou a ser reconhecido como área livre da doença com vacinação. “Isso representa oportunidades de negócios na área de carne. Temos grandes expectativas, principalmente em relação à carne suína. No último ano, as cooperativas do Estado exportaram US$ 324 milhões em carnes, sendo que, deste total, o maior volume foi para aves”, disse. Comunicado - A decisão da OIE foi comunicada ao Secretário Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, que está em Paris, sede da entidade. O reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa põe fim a um período de 2,5 anos em que o Paraná foi penalizado com a suspensão das exportações de carnes bovina e suína. Os prejuízos são avaliados em US$ 300 milhões. “Foi uma lição dura para todos e não podemos incorrer na mesma situação. A sanidade deve ser prioridade absoluta”, ressalta Ricken. Momento é bom - Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, a notícia chega num momento especial para a pecuária no Paraná, que está com o mercado interno aquecido. “Os prejuízos não foram maiores porque o volume de carnes bovina e suína que deixou de ser exportado foi absorvido pelo crescimento do mercado interno”, disse. Recentemente, a Rússia um dos principais mercados do Brasil, habilitou quatro frigoríficos paranaenses para exportar carne bovina para aquele País. Além disso, o Paraná está exportando carnes para o Egito, Irã e outros países. Certificação norteia compras - Bianchini lembrou que o reconhecimento da OIE é importante porque os principais mer- Acesse: cados ainda norteiam suas compras pelas áreas certificadas pela instituição. “A recuperação do status de área livre de febre aftosa com vacinação abre portas para a retomada de exportações de carnes bovina e suína no mercado internacional, gera empregos e renda no campo e desenvolvimento em todo o Estado”, declarou o secretário. Recuperação - Quando o Paraná perdeu o status de área livre de febre aftosa com vacinação, em 2005, exportava 38.321 toneladas de carne bovina que rendia um faturamento da ordem de US$ 82 milhões por ano. No ano seguinte, as exportações despencaram para 12.510 toneladas com faturamento de US$ 21 milhões. Bianchini acredita que até o final deste ano, o Paraná poderá recuperar o volume e faturamento equivalente em 2005. “Mas, em função da genética do rebanho e qualidade da carne paranaense, acreditamos que poderemos superar as exportações de 2005 a partir do ano que vem”, acredita. SISBOV - O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná, Péricles Salazar, destacou que o Paraná tem potencial e plantas industriais capazes de retomar rapidamente as exportações para o mundo. Mas para isso, alertou, os governos federal, estadual e a iniciativa privada terão que fazer um amplo trabalho de contatos comercias para reconquistar o mercado. O representante da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ronei Volpi, disse que agora os pecuaristas se sentem estimulados a investir em rastreabilidade e cadastrar suas fazendas junto ao Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina - SISBOV - para conseguir o credenciamento e exportar carne bovina para os países da Europa. Estrutura - O Paraná já havia obtido o reconhecimento internacional da OIE em 2000. Mas perdeu essa condição em outubro de 2005, diante dos focos de febre aftosa ocorridos no vizinho Mato Grosso do Sul e da entrada de animais vindos daquele Estado ao Paraná. Por meio de provas sorológicas e do vínculo epidemiológico, sete propriedades paranaenses foram reconhecidas pela OIE como foco de febre aftosa. Reconhecimento - Para o Estado, recuperar o status perdido junto à OIE e ao Ministério da Agricultura, foi necessário o sacrifício de 6.781 animais, abatidos durante o ano de 2006. Desde esse período, o estado vem se esforçando na área de sanidade animal para recuperar o reconhecimento internacional. Para Bianchini, a decisão OIE representa o reconhecimento da qualidade do serviço de sanidade agropecuária, em especial a sanidade animal, executado no Paraná. “O Paraná está demonstrando sua capacidade de gestão da sanidade, em consonância com a nova ordem mundial”, afirmou. Ampliação - Em 2007, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) contratou, por meio de concurso público, 150 profissionais para a atuação em defesa agropecuária. Foram capacitados 80 médicos veterinários em emergência sanitária especificamente para a avicultura e está sendo estruturada uma parceria com o Ministério da Agricultura para estabelecer uma nova realidade para a defesa agropecuária no Estado. Da mesma forma, está sendo trabalhado junto com o setor privado para que a ação oficial na área de sanidade agropecuária seja fortalecida. Produtor rural - Para o diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab, Silmar Bürer, a recuperação do status de área livre ao Paraná junto a OIE deve ser atribuída ao trabalho na área de sanidade agropecuária realizado em todo o Estado pelas dezenas de médicos veterinários, auxiliares de campo e administrativos. “Precisamos enaltecer também o trabalho do produtor rural no cumprimento das normas e regulamentos sanitários e principalmente a vacinação de praticamente 100% dos seus rebanhos”, observou. Contribuição - Silmar Bürer destacou ainda a participação e o apoio das lideranças do setor agropecuário, dos sindicatos, cooperativas, associações que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) e sociedades rurais que se envolvem diretamente com as campanhas semestrais de vacinação do rebanho bovino e bubalino contra febre aftosa e também com trabalhos de educação sanitária junto ao produtor rural. (Com informações AEN) www.cooperlac.com.br Informe Toledo 7 5S - Senso de Limpeza Conhecer, saber como funciona e praticar o senso de limpeza é fundamental para que o programa solidifique os sensos anteriores (utilização e ordenação), bem como, proporcione uma base sustentável para iniciação dos processos de gestão da qualidade. O senso de limpeza consiste no propósito da criação e manutenção de um estado pessoal de limpeza e boa aparência; de um ambiente físico agradável eliminando todo e qualquer traço de sujeira, desenvolvendo a consciência de que o mais importante que limpar é não mais sujar. Desta forma nesta etapa deve-se limpar a área de trabalho investigando e criticando as rotinas que originam sujeira, tentando melhorá-las ou modificando-as, alguns agentes que agridem o meio-ambiente e podem ser englobados como sujeira são: iluminação deficitária, mau cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira, temperatura inadequada, etc. Cada usuário do ambiente é responsável pela manutenção da limpeza e a sua prática proporciona os seguintes benefícios: · Bem-estar pessoal, ambiente agradável, confortável e satisfatório para todos os clientes internos e externos da cooperativa; · Melhora a imagem da cooperativa, do setor e dos profissionais; · Evita danos nos móveis, equipamentos, aparelhos, veículos, edificações; · Prevenção de acidentes e redução dos locais prejudiciais à saúde. Como praticar a limpeza? · Educar-se para não sujar e ao limpar inspecione; · Mantenha varridos os pisos, as calçadas, as salas e as áreas comuns; · Mantenha em bom estado a pintura dos ambientes e sempre que necessário renove-as; · Elimine as causas da sujeira, vazamentos, poeira, infiltrações, resíduos industriais, etc; · Limpe sempre os equipamentos, máquinas e ferramentas; · Limpe as mesas, prateleiras e luminárias; · Adequar à disposição e a quantidade de lixeiras observando aos preceitos da coleta seletiva; · Estabelecer e delegar responsabilidades de limpeza na área de trabalho; · Manter uma relação honesta e transparente com as pessoas; · As informações devem ser corretas e precisas. Lembre-se de que todas as pessoas gostam de um ambiente limpo e agradável, limpeza é educação e desenvolve a qualidade de vida. Vamos praticar a limpeza de maneira habitual, rotineira e, sobretudo, não sujar! Douglas Fachinello Coordenador comitê 5S/CQC. Manejo de bezerras e novilhas NASCIMENTO : A criação de bezerros e novilhas numa fazenda de exploração leiteira é de grande importância, visto que esses animais serão os futuros produtores, e o criador deve ter como objetivo tentar obter filhas de melhor produção que suas mães, para que ocorra um melhoramento genético no rebanho. O criador não deve depender de outros criadores para a substituição de animais. · CUIDADOS NA HORA DO PARTO: Os bezerros devem nascer em locais abertos, limpos, de preferência longe do resto do rebanho. O pasto é um bom local para o nascimento, desde que a área esteja limpa. A vaca deve ser deixada sozinha, sem intervenção no parto, a menos que seja realmente necessário. Caso o bezerro esteja mal-posicionado e a vaca não esteja conseguindo parir, deve-se chamar o médico veterinário para a assistência adequada. Logo após o nascimento do bezerro, a vaca se levantará e começará a secá-lo com fortes lambidas, estimulando a circulação e limpando as vias respiratórias. Caso a vaca, por algum motivo, não seja capaz de se levantar, deve-se secar o bezerro com uma toalha limpa e retirar o muco do nariz e da boca para que este não seja inspirado para os pulmões quando começar a respirar. Não se deve introduzir a mão ou o dedo na boca do bezerro. O umbigo do bezerro deve ser tratado o mais rápido possível com solução de IODO forte (iodo a 10%), para evitar infecções, pois é a principal entrada de muitas doenças. · IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO: O bezerro nasce sem nenhuma imunidade, pois, nos bovinos, os anticorpos e as imunoglobulinas não são transferidos da mãe para o feto através da placenta, como acontece com outras espécies. A absorção de imunoglobulinas no intestino dos bezerros é máxima logo após o nascimento, diminuindo com o tempo, bem como a quantidade presente no colostro; portanto, o bezerro deve tomar o colostro nos primeiros 30 minutos de vida. Vacas de primeira parição possuem menos imunoglobulinas no colostro do que vacas mais velhas, vacas que tiveram menos que 30 dias de período seco não possuem quantidades suficientes de imunoglobulinas. Nestes casos, poderá ser usado colostro de outras vacas ou colostro congelado. Deve-se sempre ter na propriedade uns 4 kg de colostro congelado. O bezerro deve receber uma quantidade de colostro equivalente a 5% do seu peso vivo, nas primeiras seis horas após o nascimento (geralmente essa quantidade estará entre 2,0 e 2,5 kg) e nas primeiras 24 horas, 10% do peso vivo (mais ou menos 4 kg, quando o bezerro é de bom tamanho). Durante o segundo e terceiro dias de vida, os bezerros devem ainda receber o colostro na quantidade de 8% do peso vivo (mais ou menos 4 kg), pois, apesar de não haver mais absorção de imunoglobulinas, o colostro promove uma proteção local contra bactérias e outros organismos no trato digestivo. · DO TERCEIRO DIA ATÉ A DESMAMA: Após a fase de colostro, existem dois sistemas que o criador pode adotar para o aleitamento dos bezerros : natural (a desmama será tardia) e artificial – neste caso, pode-se optar por desmama precoce ou tardia. - Aleitamento artificial – neste sistema, os bezerros ficam separados da mãe e recebem o leite em baldes próprio para este fim. Essa separação (bezerro/mãe) deve ser feita logo após o nascimento, pois se a vaca se acostumar com o bezerro, ele passará a ser o estímulo para a descida do leite na hora da ordenha. No aleitamento artificial, a quantidade diária de leite a ser dada para o bezerro é fixa e dependente do tamanho do mesmo. Geralmente são fornecidos 4 litros de leite para bezerros de bom tamanho, sendo 2 litros pela manhã e 2 litros à tarde. À medida que o bezerro cresce, suas necessidades nutricionais aumentam e, como a quantidade de leite é fixa, é necessário que sejam deixados, à sua disposição, concentrados e feno de boa qualidade. A desmama dos bezerros pode ser feita assim que estiverem consumindo 700 – 750 g de concentrado por dia. Bezerros fortes e sadios geralmente atingem esse nível de consumo com quatro a seis semanas. Nessa fase, o rúmen já estará em bom funcionamento e os bezerros podem ser desmamados, desde que recebam concentrado e volumoso adequado. Essa ração, que deve ser deixada à vontade até um máximo de 2 kg para os bezerros desmamados antes de quatro meses (cedo), é chamada ração inicial e deve possuir certas características: Após os quatro meses, os bezerros podem consumir, além do feno, outros tipos de volumosos (desde que de boa qualidade) como silagens e capins picados de bom valor nutritivo. Sempre lembrando que os bezerros devem ter à disposição água fresca e limpa. Além das práticas já citadas existem outras que também são importantes sendo elas: a) Identificação: a identificação permite ao criador melhor controle de seus animais e pode ser feita através de : · Um cordão de náilon ao redor do pescoço, contendo uma placa numerada pendurada; · Fotografias; · Brincos numerados · Tatuagens. b) Corte de tetas extras : as bezerras podem nascer com mais de quatro tetas. Estas tetas extras, normalmente, são localizadas atrás das tetas posteriores, mas, eventualmente, podem ocorrer entre as tetas posteriores e anteriores e atrapalhar futuramente a ordenha. Se essas tetas estiverem atrapalhando a aparência do úbere e interferindo na ordenha, ou possuírem orifício, elas deverão ser cortadas entre a 4a. e a 6a. semanas de vida. O corte dessas tetas deve ser feito com uma tesoura afiada e bem desinfetada e, no caso da teta localizar-se perto de uma teta normal, devese chamar um médico veterinário. d) Descorna: A descorna deve ser feita antes de 30 dias de idade, queimando-se os botões dos chifres com ferro quente, soda cáustica, ou descornador elétrico. No local onde o botão do chifre foi queimado, aplicar sprays desinfetantes para proteção. e)Vermifugação: quando o bezerro completar quinze dias, ele pode receber a primeira dose de vermífugo, que deverá ser dada a cada 30 dias, até a idade de 1 ano. No tempo frio pode se fazer um intervalo de 60 dias entre as vermifugações. Os vermes são um grande obstáculo ao desenvolvimento normal dos animais. Os primeiros sintomas apresentados por bezerros infestados com vermes são: · · · · · Pêlos arrepiados; Mucosas pálidas; Anorexia; Perda de peso; Abdômen aumentado. f)Prevenção contra doenças: o bezerro é muito suscetível a uma série de doenças, no início da vida, até adquirir mais resistência. Umidade, aglomeramento e vento frio são fatores prejudiciais à saúde dos bezerros e devem ser evitados. Os bezerros devem permanecer em locais secos, arejados e limpos, e o criador precisa ter um plano de controle preventivo de doenças, através de vacinações e outras medidas sanitárias, tais como : manter as chupetas, baldes e outros acessórios usados para alimentação dos bezerros sempre limpos; fornecer água limpa; isolar animais doentes; possuir um controle rigoroso de bernes e carrapatos e fornecer aos animais uma alimentação adequada e suficiente para o seu crescimento. Adaptado por Ricardo Guimarães Médico Veterinário - Cooperlac Fonte: Antonio Almeida Duarte – www.etecjbento.com.br/downloads/antonio/ mbn.doc (acessado em 19/05/2008) Informe 8 Toledo