Informe Primato 06/2008

Transcrição

Informe Primato 06/2008
Ano XI – Edição nº 116 - Junho/2008
CAD/PRO ATÉ 30 DE JUNHO DE 2008
Conforme Decreto 1.980/2007 do Governo do Estado do Paraná, até 30 de junho de 2008, todos os produtores rurais,
pessoas físicas, que se dediquem à atividade agropecuária e que pretendam realizar operações relativas à circulação de mercadorias, deverão inscrever-se no Cadastro de Produtores Rurais - CAD/PRO. Será
considerada autônoma, para os efeitos
deste cadastro, cada propriedade de um
mesmo produtor, recebendo, cada uma
delas, um número distinto de inscrição no
CAD/PRO, o qual constará, obrigatoriamente, em todos os documentos fiscais e de
arrecadação.
Paraná é
declarado área
livre de aftosa
06
Empresa
familiar precisa
de regras
02
Dois novos
produtores entre
os 20 melhores
03
A competência para ativação da inscrição no CAD/PRO será da Prefeitura Municipal, onde se localiza cada propriedade do
contribuinte. O contribuinte que não efetuar o seu cadastro, a partir de 01 de julho de 2008, não mais poderá movimentar mercadorias, independente para qual
empresa fornecer, e perderá o diferimento
de ICMS na aquisição de insumos.
Após efetuar o CAD/PRO procure imediatamente a Cooperlac para atualização cadastral.
Anderson Léo Sabadin
Gerente de Controladoria da Cooperlac
OFERTA DE EMPREGO
Cooperativa contrata
GERENTE COMERCIAL
Devido ao desenvolvimento agroindustrial da Cooperlac e
ampliação de sua área de ação, a cooperativa com sede em
Toledo (PR), e que atua em outros 32 municípios do Paraná,
está selecionando profissional para atuar como Gerente Comercial. Entre os requisitos necessários, a cooperativa pede
que o candidato tenha concluído curso superior em administração, ciências contábeis, ciências econômicas ou áreas afins;
ter experiência no âmbito de insumos agropecuários e grãos;
ter experiência em gerenciamento de equipe e negociação;
ter conhecimento em cooperativismo e disponibilidade de residir em Toledo.
Os currículos podem ser cadastrados no site: www.
cooperlac.com.br ou enviadas ao e-mail [email protected]
até o dia 15 de junho
Agenda
Programa 5s Rural
02.06 – 8hr as 12hr – Sala
Treinamento 02 – Cooperlac Sede
16.06 – 8hr as 12hr – Sala
Treinamento 02 – Cooperlac Sede
Programa Integração de
Funcionários
14.06 – 8h às 15h30 Sala Treinamento 02 – Cooperlac Sede
Manejo de
bezerras
e novilhas
07
CQC apresenta
o senso de
limpeza
07
PROMOÇÃO
HYPRED
5% DE DESCONTO
PARA PAGAMENTOS EM
30/60 E 90 DIAS
Informe
Toledo
2
Empresa familiar precisa de regras
Parentes devem aprender a gerenciar e manter diálogo para evitar falência
Gerenciar e garantir a sobrevivência de
um negócio são os maiores desafios de um
empresário. A atenção é redobrada quando
se trata de empresas familiares, pois há
particularidades que, se não forem gerenciadas corretamente, podem levá-las à falência.
Segundo dados do Instituto da Gestão
(INTG), os grupos familiares estão no comando de cerca de 99% dos empreendimentos brasileiros, sendo que 30% conseguem ter sucesso quando o fundador é
substituído por algum componente da família. A confiança é a principal justificativa, mas algumas regras precisam ser estabelecidas.
O empresário Paulo Amaral Ribeiro e
os irmãos estão no comando das Lojas do
Pintor há 17 anos, quando sucederam o pai,
que foi um dos sócios da Casa do Pintor
até 1986. “Pedimos para ele desfazer a
sociedade para criarmos a nossa própria
empresa. Passamos algum tempo trabalhando para aprender a gerenciar os negócios. Começamos com 15 anos”, contou.
Atualmente, a família Ribeiro tem três lojas no Recife e uma em Olinda.
Segundo a coordenadora da Orientação
Empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae-PE ), Conceição Moraes, o
parente precisa começar a trabalhar na
empresa nos cargos mais baixos antes de
assumir a função do “dono”. “O profissional precisa legitimar sua competência e
conquistar espaço aos poucos. É importante para entender a estrutura lógica da em-
presa. Saber, por exemplo, como o pai está
explorando o negócio”, explicou Conceição.
Se não for na própria empresa, a coorden
adora recomenda conquistar experiência
em outros lugares.
“Tem que se preparar para, quando assumir, não ser apenas o filho do dono e
não saber de nada”, ressaltou a coordenadora do Sebrae.
“Tem que estar disposto, possuir vocação e começar de baixo. Eu e os meus irmãos começamos como vendedores”, lembrou Ribeiro.
A sucessão é o principal gargalo das
empresas familiares. De acordo com o consultor e diretor da TGI Consultoria em Gestão, Francisco Cunha , a cada cem empreendimentos bem-sucedidos na primeira
geração, apenas 30 sobrevivem na segunda e 15, na terceira. “Uma sucessão mal
conduzida acaba com a empresa”, completou Cunha.
No caso dos negócios da família Ribeiro, os filhos ainda não demonstraram interesse em assumir a gestão das quatro lojas. “Não exigimos que eles assumam, pois
queremos que estudem. Se futuramente
ninguém quiser, que acho difícil, vamos
contratar alguém de fora”, disse o empresário. Para Ribeiro, além da confiança e do
estabelecimento de regras, o segredo para
o sucesso é uma gestão democrática. “São
normais as discussões durante as reuniões,
mas sempre entramos num consenso, respeitando a opinião de todos. A decisão da
maioria prevalece. Temos que ser humildes,
porque as cabeças são diferentes”, disse.
Leia em: http://www.folhape.com.br/
folhape/materia.asp?data_edicao=02/09/
2007&mat=59349
ENTREGA PROGRAMADA
Para compras com peso acima de 1.000 kg, o frete é grátis. Para compras de
peso menor, taxa de R$ 10,00 (dez reais). O produto será entregue na propriedade
conforme calendário. Faça o pedido programado para reduzir os gastos. Contate a
sua unidade de atendimento mais próxima.
Roteiro mensal para entrega de insumos e alimentos
TOLEDO – MATRIZ - Av. Parigot de Souza, 3026 – Fone: (45) 3055-3025
Dias
20 – 21 – 22
Xaxim
Concórdia Oeste
Dez de Maio
Cerro da Lola
Km 41
Dias
23 – 24 – 25
Vista Alegre
Bom Princípio
Gramado
São Luiz d’Oeste
Sede Alvorada
Dias
26 – 27
Novo Sobradinho
Linha São Paulo
São Miguel
Vila Ipiranga
Dois Irmãos
Dia 28
Dia 29
S. Pedro do Iguaçu
São Judas
São Sebastião
Ouro Verde
Linha Mandarina
Linha Buê-Caé
Boa Vista
Linha Dr. Ernesto
Linha Flórida
Vila Nova
NOVA SANTA ROSA – UNIDADE 2 - Av. Horizontina, 1956. Fone: (45) 3253-1142
Dia 25
Vila Cristal
Linha Dois Marcos
Dia 26
Alto Santa Fé
Novo Blumenau
Maripá
Dia 27
Linha 1º de Março
L. 15 de Dezembro
Planalto
Dia 28
L. Pietrowski
Novo Sarandi
Quatro Pontes
Dia 29
Dia 30
Linha Guabirova
Linha Guaçu
Linha
Taquarixim
CATANDUVAS – UNIDADE 3 - Av. Paraná, 175 – Fone: (45) 3234-1838
Dia 20
Passo Liso
Santana
Malucelli
Dia 21
Dia 22
Santa Cruz – Cajati – Ibiracema
São Roque – Nova Colônia
Fazenda Varguinhas – São Marcos
Santa Bárbara – Km 408 – Centenário
GUARANIAÇU – UNIDADE 4 - Av. Manoel Ribas, 270 – Fone: (45) 3232-1119
Dia 20
Dia 21
Dia 22
Dia 23
Diamante
do
Sul
Rocinha
Belarmino
Rio Medeiros
Alto Pinhal
L.Lejanoski
São Luiz
Santa Rosa
Linha Cecatto
Santa Bárbara
São Pedro
Flor da Serra
Mato Queimado
Campo Bonito
Guaporé
Ibema
São João
Faxinal
São João
São José
Dia 24
Dia 25
Joaquim
Nabuco
Nova Brasília
Três Águas
Planaltina
Alto
Santa Luzia
São Francisco
do Meio
Santa Luzia
Dia 26
Dia 27
Dia 28
Rio
Guarani
Rio Izolina
Peroba
Alto Alegre
Barra Bonita
Boa Sorte
Rio
Banana
Barra
Bom Jesus
Alto Boa Vista
São
Francisco
dos
Bertolim
LARANJEIRAS DO SUL – UNIDADE 6 – Av. Ivan Amaral, 553 – Fone: (42) 3635-6775
25 e 26
27 e 28
29 e 30
NA LOJA de Laranjeiras do Sul
Laranjeiras
Virmond
Rio Bonito
Porto
Barreiro
Nova
Laranjeiras
Espigão
Os produtores poderão fazer pedidos por telefone e as mercadorias
serão entregues diariamente no bar do Zandoná e no bar do Elizeu
– de segunda à sexta – das 10h às 15h.
Nota: Se a data programada for domingo ou feriado, a entrega será feita no primeiro dia útil seguinte
Av. Parigot de Souza, 3026
Toledo – PR
Fone (45) 3055-3025
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria
Edemar Rockenbach – Presidente
Moacir Jovino Scuzziato – Vice-Presidente
Hari Baumgart – Secretário
Vogais
Delci Luiz Rupollo - Ervino Mittanck
Hariberto Gasparetto - Ivo Mathias
João Dilo Bender - Narciso Ferrari
CONSELHO FISCAL
Efetivos
Ilmo Werle Welter - Paulo Luiz Nodari
Vilson Oscar Karkow
Suplentes
Carlos Alberto Lawich - Clarindo Mazzarollo
Décio Niedermayerr
COLABORADORES
TOLEDO - Matriz
Av. Parigot de Souza, 3026 - Fone (45) 3055-3025
Veterinários:
Funcionários da Cooperativa
Ricardo de Paula Guimarães
(45) 9973-1797
Bruno G.S. Moura
(45) 9973-2191
Plantão de farmácia:
Claudio Moresco da Costa
(45) 9973- 6105
NOVA SANTA ROSA - Unidade 2
Av. Horizontina, 1956 - (45) 3253-1142
Veterinário:
André L. Grando Pratto
(45) 9973-2207
Plantão de farmácia:
Alison Petermann
(45) 9122-1465 e 9127-7414
CATANDUVAS - Unidade 3
Av. Paraná, 175 – Centro
Plantão de farmácia:
Leonardo Campos Vicente
(45) 8821-0169
Serviços veterinários:
B&M Consultoria
(45) 3222-6734 e 9972-5133
GUARANIAÇU - Unidade 4
Av. Manoel Ribas, 270 - centro
Plantão de farmácia:
José Djalma Coitinho
(45) 9965-9447
Serviços veterinários:
B&M Consultoria
(45) 3222-6734 e 9972-5133
TOLEDO - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PARA
ANIMAIS - Unidade 5
Rod. PRT 163, Trecho Toledo a Três Bocas
Gerente:
Vicente Mitsuhiro Matsuo
(45) 9973 1854
LARANJEIRAS DO SUL- Unidade 6
Av. Ivan Amaral, 553 - centro (42) 3635-6775
Plantão de Farmácia:
Claudio Montes
(45) 9921-9597
Serviços veterinários:
B&M Consultoria
(45) 3222-6734 e 9972-5133
EXPEDIENTE
O Informe é uma publicação mensal elaborada pela
Assessoria de Comunicação da
Cooperlac Cooperativa Agroindustrial
E-mail: [email protected]
Tiragem: 1.000 exemplares
Impressão: Sul Gráfica e Editora Ltda. Fone: .3378-1209
Edição 116 - Junho/2008
Jornalista responsável
Davi Pereira - MTb 6.707
Informe
Toledo
3
CONVERSÃO EM
CARCAÇA DE SUÍNO
Período: 21.04 a 20-05
Cla CAAC
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
3,151
3,192
3,252
3,277
3,283
3,297
3,324
3,349
3,350
3,375
3,380
3,390
3,403
3,414
3,424
3,429
3,438
3,456
3,458
3,463
3,467
3,478
3,485
3,491
3,493
3,511
3,527
3,539
3,682
PRODUTOR
Ademir Marchioro
Sílvio Johann
Ireno Waldow
Nair Maria Heck
Valdir Marlow
Albino Mazzarollo
Guido Aloísio Konzen
Marli Sipp
Ines Maria Kunz Kuhn
Ivonir Plínio Fulber
Ademar I. Schneider
Alvis Baungardt
Irineu Pedro Jacomini
Higino Batista Minussi
Aguinelo Ruhoff Júnior
Lucia Wachholz
Jorge Bordignon
Luciano Fachin
Elino Bortolotto
Querino Leo Jung
Nelson Kliemann
Susana Margarida Bender
Edi Bratz Klein
Anisia Lurdes Spies
Reinhold Alberto Bottcher
Olegário Limberger
Egon Portz
Olavo Koval
Ademar Thiele
Pedidos de ração de
parceria para suínos devem ser
realizados com no mínimo dois
dias de antecedência
AS 20 MELHORES
CONVERSÕES
(desde janeiro/2006)
Classificação obtida no
período e no mês de entrega
Classificação
Per Mês/ano
CAAC PRODUTOR
1º 1º 04/07 3,055 Ivonir Plínio Fulber
2º 1º 10/07 3,118 Volnei Kuster
3º 2º 10/07 3,140 Romaldo Fetter
4º 1º 05/08 3,151 Ademir Marchioro
5º 1º 04/08 3,159 Adelaide Loebens Hinterholz
6º 2º 04/08 3,162 Valério Valentin Schneider
7º 1º 06/07 3,163 Antônio Miguel Spessotto
8º 1º 12/07 3,190 Adelaide Loebens Hinterholtz
9º 2º 05/08 3,192 Sílvio Johann
10º 3º 04/08 3,193 Adelir Alexandre Baldin
11º
4º 04/08 3,198 Círio Kunzler
5º 04/08 3,198 Leomir Ferrari
13º 2º 04/07 3,205 Alvis Baungardt
14º 1º 05/07 3,208 Hírio Fulber
15º 6º 04/08 3,213 Romilda Salete Warken Kuster
16º 7º 04/08 3,218 Terezinha Rosa Heinz
17º 8º 04/08 3,221 Marlene Niess Dolla
18º 9º 04/08 3,227 Carmem Weisheimer
1° 04/06 3,229 Wilmar Kulzer
19º 1º 02/07 3,229 Paulo Luiz Nodari
3º 10/07 3,229 Danilo Inácio Thomas
Parabéns aos produtores!
Governo testa carteira
de trabalho eletrônica
Os ministérios do Trabalho e da
Previdência estudam tornar a carteira de trabalho um documento
eletrônico.
De acordo com o plano, os 29
milhões de trabalhadores que possuem as cadernetas azuis de papel
teriam seus documentos gradualmente substituídos por um cartão
eletrônico. O sistema para tornar
digital a carteira de trabalho está
em teste.
Segundo o ministério, o documento eletrônico traria vantagens
como desburocratização, diminuição
no número de fraudes e ganho de produtividade. Trabalhadores que perdem
a caderneta de papel muitas vezes
têm que ir às empresas onde trabalharam para recolher documentos a fim
de se aposentar no futuro.
Com o documento eletrônico,
quem pedir a segunda via da carteira receberá um cartão com todos os dados do anterior. Outra
vantagem será a possibilidade do
trabalhador checar, com seu cartão, seu saldo no FGTS e descobrir
a tempo se a empresa onde trabalha está efetivamente realizando
depósitos em seu nome.
Os ministérios acreditam ainda
que, com a criação de um banco
de dados único, poderão combater
com maior eficácia fraudes como o
surgimento de carteiras falsas ou
pedidos de benefício à Previdência
com documentos forjados.
O sistema de TI que suportará
as carteiras eletrônicas ainda está
em desenvolvimento pelas pastas
do Trabalho e Previdência.
Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
SERVIÇOS VETERINÁRIOS
AVISO AOS SRS. COOPERADOS E
FAMILIARES, PRODUTORES E CLIENTES
Marcelo Engellmann
Visando atendimento 24h,
com qualidade e preço acessível, a Cooperlac contratou médicos veterinários, na condição
de funcionários, para prestarem
serviços veterinários relacionados a bovino de leite, sendo
atendimento clínico, limpeza de
vaca, auxílio de parto, cesariana, ruminotomia, necropsia, infusão uterina, herniorrafia, enucleação, involução uterina, exames de brucelose e tuberculose, inseminação, ultra-sonografia, dentre outros.
Veterinários Ricardo, André e Bruno
Abaixo consta a relação de
profissionais, o telefone para contaAs chamadas também podem ser
to e a região atendida, sendo:
feitas diretamente nas unidades da
Veterinários
Cooperlac, em Toledo por meio do te- Bruno G. S. Moura
lefone (45) 3055-3025 e em Nova SanTelefone: (45) 9973-2191
ta Rosa, no telefone (45) 3253-1142.
Toledo
Lembramos que o atendimento será
- Ricardo de Paula Guimarães
24 horas. A partir de 12 de maio a CoTelefone: (45) 9973-1797
operlac estará com seu laboratório
Toledo
pronto e licenciado perante a SEAB
- André L. Grando Pratto
para efetuar análises, além de dispor
Telefone: (45) 9973-2207
de equipamentos para a realização de
Nova Santa Rosa
ultra-sonografias. A sua satisfação é o
Inseminador
nosso atual objetivo e as mudanças
- Antônio Cardoso
Telefone: (45) 3252-1687 e 9971-2457 condizem com os pedidos dos nossos
cooperados, produtores e clientes.
Toledo
Informe
Toledo
5
Prejuízos causados pelo longo
intervalo entre partos (IP)
Entre os principais prejuízos causados pelo
longo intervalo entre partos podemos citar:
- Queda na produção de leite
- Diminuição do numero de crias ao longo da
vida produtiva da fêmea bovina
Para avaliar a real produtividade leiteira de
uma vaca, não basta que se mensure a quantidade de leite produzida em uma lactação, pois
quanto maior for o periodo de serviço “tempo
para emprenhar a vaca”, mais tempo essa fêmea levará para iniciar uma nova lactação após
a sua secagem. Sendo assim é muito importante
avaliar a produção e reprodução conjuntamente, ou seja, leite produzido(lactação) / dias de
intervalo entre partos.
Exemplo Nº 1:
A) 3.650 kg de leite em uma lactação
B) 5.840 kg de leite em uma lactação
Qual vaca é mais produtiva
Não podemos afirmar sem conhecer o intervalo entre partos
Exemplo Nº 2:
A) 3.650 kg de
entre partos (IP) =
B) 5.840 kg de
entre partos (IP) =
leite / 365 dias de intervalo
10 kg de leite/dia
leite / 730 dias de intervalo
8 kg de leite/dia
Qual vaca é mais produtiva
Agora podemos afirmar qual animal é mais produtivo.
E diferentemente do que parecia no exemplo
Nº1, o animal mais produtivo é o animal A pois
tem uma produção de 10kg de leite/dia contra o
animal B que tem uma produção de 8kg de leite/
dia.
Estes exemplos expressam bem o impacto de
um longo intervalo entre partos e ressaltam a
importância de um acompanhamento reprodutivo dentro de uma propriedade leiteira pois este
é um dos principais gargalos por onde escorre o
lucro do produtor de leite.
Bruno Guilherme Soriano Moura.
Médico Veterinário da Cooperlac.
CRMV-GO 04186.
Referência bibliográfica: Palhano, Jesus,Três,
Ferraz & Moreira Alves. Reprodução em bovinos:
Fisiologia,Terapêutica, Manejo e Biotecnologia.
Porto Alegre, A hora veterinária.
PROMOÇÃO
HYPRED
5% DE DESCONTO PARA
PAGAMENTOS EM 30/60 E 90 DIAS
Para associados e clientes em geral
PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ: 31/07/08
Informe
Toledo
5
O passivo ambiental e
algumas considerações
O passivo ambiental representa os
danos causados ao meio ambiente
pela atividade humana perante terceiros. Apesar de não ser obrigatório, o passivo ambiental deve fazer
parte do balanço patrimonial, através
de um relatório específico.
Na contabilidade das empresas, o
passivo ambiental deve ser considerado em face dos recursos utilizados
para recuperação do ambiente, ou
ainda pela relação com os investimentos em contenção ou eliminação de
poluição.
Por exemplo no cenário rural, pela
legislação, precisa-se manter 20% de
cobertura florestal em cada propriedade, além de conter vegetação ao
longo de corpos d’água naturais e artificiais de relevância. As propriedades
precisam ter essas áreas registradas.
A falta do registro da Reserva Legal é
um passivo ambiental representado
pelo desacordo da propriedade com
a legislação.
Um dos passivos ambientais mais
comuns é a contaminação do solo, no
qual pode-se provocar danos a uma
comunidade inteira. Esta contaminação se da através de vazamento de
solventes, agrotóxicos e produtos tóxicos ou ainda, pilhas, baterias e produtos radioativos enterrados.
E de quem é a responsabilidade ?
Segundo a Lei nº 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente - Artigo
14 - Parágrafo Primeiro - , o poluidor
é obrigado, independentemente de
existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio
ambiente e a terceiros afetados por
sua atividade.
Esta é a famosa regra da Responsabilidade Objetiva. O causador do
dano é responsável independentemente de culpa. Basta existir uma relação entre causa e efeito para que
seja possível
responsabilizar o autor do dano.
Ou seja, todos aqueles que tenham
sido prejudicados pelos acontecimentos acima exemplificados podem vir a
ser ressarcidos pelos prejuízos sofridos e/ou danos causados à saúde.
Além disso, o local danificado deve ser
recuperado.
Algumas empresas para evitar ou
reduzir o passivo ambiental usa-se o
conceito do filtro ambiental que é a
postura empresarial para evitar a entrada de qualquer coisa que possa
causar problemas ambientais no processo produtivo, no manuseio e na armazenagem de bens, ou que possa
influenciar negativamente, do ponto
de vista ambiental, os produtos e serviços oferecidos por qualquer organização.
Estamos caminhando para uma
época onde, as empresas que saírem
na frente em relação às variáveis ambientais, ganharão competitividade,
mercados e lucro.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL COOPERLAC
Classificados grátis
e-mail: [email protected]
VENDEM-SE
01- Barracão 40x7, com poste de concreto e cobertura de telhas - R$
7.000,00. Aceita-se material de construção como parte do pagamento. Fone:
9106-8092, com Valdecir.
02- Chácara de 1,5 alqueire, com benfeitorias, rica em água, própria para fazer áreas de lazer e próxima do asfalto,
próximo a Novo Sarandi. Fone: 99815063, com Vanilda Buchhulz.
03- Dois alqueires e meio de reserva.
Fone: 9965-0806 ou 8806-7815.
04- Doze vacas. Fone: 9969-7845.
05- Icman (para cortar pasto e grama). Fone: (45) 9974-6406, com Celso.
06- Moto CG 125, cor vermelha, ano
2002. Bom estado. Valor R$ 3.800,00.
Forma depagamento a combinar. Fone:
9116-4017, com Eliane.
07- Ordenhadeira Intermac usada,
com um conjunto. Fone: 8805-4958.
08- Trator Agrale 420, com equipamentos. Fone: 8806-7936, com Márcia.
09- Trator Valmet 880, ano 1987 - R$
35.000,00. Fone: 9973-0070.
10- Três novilhas girolandas. Fone:
3312-1125 ou 9105-6421, com Pedro
Ebert.
11- Veículo Ford Fiesta Supercharger
1.0, 8V 95cv 5p, preto, a gasolina, ano/
modelo 2002/03. Valor R$ 24.000,00.
Fone: (45) 3055-3025 e (45) 9923-1907,
com Fabrício – na Cooperlac.
COMPRAM-SE
01- Trator Valmet 68, com direção hidráulica. Aceita-se mesmo com péssimas
condições de uso. Fone: 8806-9939, com
Vilimar.
02- Novilhas Jérsey ou Jersolando, inseminadas ou a inseminar. Fone: (45)
9962-1646.
03- Botijão de sêmem. Fone: (45) 99621646.
Receita de Pernil Desossado
Ingredientes:
200g de Bacon Frimesa picado
100g de uvas passas (opcional)
1 cebola picada
2 tomates sem pele picado
2 colheres de salsa
100g de azeitonas
Pernil (tempero)
4 kg de Pernil Suíno Frimesa desossado
2 copos de vinho branco seco
2 copos de água
150g de sal
2 cenouras cruas e raladas
5 cravos moídos
5 dentes de alho amassados
1 cebola picada
1 maço de tempero verde, salsa,
cebolinha, manjerona, alho
Tempero da carne
Coloque os temperos em uma bacia
e posteriormente acrescente o pernil
desossado. Deixe neste tempero por 5
horas.
Recheio
200g de carne da desossa do pernil, em cubos
1 colher (sopa) de sal
Recheio
Frite o bacon, a carne da desossa, a
cebola, o tomate e o sal, e refogue bem.
Desligue o fogo e junte o restante dos
Modo de Preparo:
ingredientes. Deixe esfriar. Coloque
o recheio sobre o pernil desossado e
posteriormente costure-o. Coloque
fatias de bacon sobre o pernil e embrulhe-o com papel alumínio. Leve ao
forno quente para assar até amaciar
ou por aproximadamente 3 horas.
Após abra o papel alumínio e deixe
dourar bem. Para decorar, use farofa, pêssegos, cerejas ou abacaxi em
calda e fios de ovos.
(Rendimento: 10 porções)
Informe
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SANIDADE: Paraná é declarado
área livre de aftosa com vacinação
O reconhecimento do Paraná como
área livre de febre aftosa pode abrir novos mercados para as cooperativas do
Paraná que, por conta das suspeitas da
doença no Estado, deixaram de exportar
carnes bovina para o mercado europeu
e reduziram significativamente as exportações de carne suína. A opinião é do superintendente do Sistema Ocepar, José
Roberto Ricken, ao avaliar a decisão comunicada na segunda-feira (26/05), pela
Comissão Técnica Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
de que o Paraná voltou a ser reconhecido como área livre da doença com
vacinação. “Isso representa oportunidades de negócios na área de carne.
Temos grandes expectativas, principalmente em relação à carne suína. No
último ano, as cooperativas do Estado
exportaram US$ 324 milhões em carnes, sendo que, deste total, o maior
volume foi para aves”, disse.
Comunicado - A decisão da OIE foi
comunicada ao Secretário Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, que está em Paris, sede da
entidade. O reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa põe fim
a um período de 2,5 anos em que o Paraná foi penalizado com a suspensão das
exportações de carnes bovina e suína.
Os prejuízos são avaliados em US$ 300
milhões. “Foi uma lição dura para todos
e não podemos incorrer na mesma situação. A sanidade deve ser prioridade absoluta”, ressalta Ricken.
Momento é bom - Para o secretário
da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, a notícia chega num momento especial para a pecuária no Paraná, que está com o mercado interno aquecido. “Os prejuízos não foram
maiores porque
o volume de carnes bovina e suína que deixou
de ser exportado foi absorvido
pelo crescimento
do mercado interno”, disse.
Recentemente, a
Rússia um dos
principais mercados do Brasil,
habilitou quatro frigoríficos paranaenses
para exportar carne bovina para aquele
País. Além disso, o Paraná está exportando carnes para o Egito, Irã e outros
países.
Certificação norteia compras - Bianchini lembrou que o reconhecimento da
OIE é importante porque os principais mer-
Acesse:
cados ainda norteiam suas compras pelas
áreas certificadas pela instituição. “A recuperação do status de área livre de febre aftosa com vacinação abre portas para a retomada de exportações de carnes bovina e
suína no mercado internacional, gera empregos e renda no campo e desenvolvimento
em todo o Estado”, declarou o secretário.
Recuperação - Quando o Paraná perdeu o status de área livre de febre aftosa
com vacinação, em 2005, exportava 38.321
toneladas de carne bovina que rendia um
faturamento da ordem de US$ 82 milhões
por ano. No ano seguinte, as exportações
despencaram para 12.510 toneladas com
faturamento de US$ 21 milhões. Bianchini
acredita que até o final deste ano, o Paraná poderá recuperar o volume e faturamento equivalente em 2005. “Mas, em função
da genética do rebanho e qualidade da carne paranaense, acreditamos que poderemos superar as exportações de 2005 a
partir do ano que vem”, acredita.
SISBOV - O presidente do Sindicato da
Indústria de Carnes e Derivados do Paraná, Péricles Salazar, destacou que o Paraná tem potencial e plantas industriais capazes de retomar rapidamente as exportações para o mundo. Mas para isso, alertou, os governos federal, estadual e a iniciativa privada
terão que fazer
um amplo trabalho de contatos
comercias para
reconquistar o
mercado. O representante da
Federação
da
Agricultura do Paraná (Faep), Ronei Volpi, disse
que agora os pecuaristas se sentem estimulados a
investir em rastreabilidade e cadastrar suas
fazendas junto ao Sistema Brasileiro de
Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina - SISBOV - para conseguir
o credenciamento e exportar carne bovina
para os países da Europa.
Estrutura - O Paraná já havia obtido o
reconhecimento internacional da OIE em
2000. Mas perdeu essa condição em outubro de 2005, diante dos focos de febre
aftosa ocorridos no vizinho Mato Grosso
do Sul e da entrada de animais vindos
daquele Estado ao Paraná. Por meio de
provas sorológicas e do vínculo epidemiológico, sete propriedades paranaenses
foram reconhecidas pela OIE como foco
de febre aftosa.
Reconhecimento - Para o Estado,
recuperar o status perdido junto à OIE e
ao Ministério da Agricultura, foi necessário o sacrifício de 6.781 animais, abatidos durante o ano de 2006. Desde esse
período, o estado vem se esforçando na
área de sanidade animal para recuperar
o reconhecimento internacional. Para Bianchini, a decisão OIE representa o reconhecimento da qualidade do serviço de
sanidade agropecuária, em especial a
sanidade animal, executado no Paraná.
“O Paraná está demonstrando sua capacidade de gestão da sanidade, em consonância com a nova ordem mundial”,
afirmou.
Ampliação - Em 2007, a Secretaria
da Agricultura e do Abastecimento (Seab)
contratou, por meio de concurso público,
150 profissionais para a atuação em defesa agropecuária. Foram capacitados 80
médicos veterinários em emergência sanitária especificamente para a avicultura
e está sendo estruturada uma parceria
com o Ministério da Agricultura para estabelecer uma nova realidade para a defesa agropecuária no Estado. Da mesma
forma, está sendo trabalhado junto com
o setor privado para que a ação oficial
na área de sanidade agropecuária seja
fortalecida.
Produtor rural - Para o diretor do
Departamento de Fiscalização e Defesa
Agropecuária da Seab, Silmar Bürer, a
recuperação do status de área livre ao
Paraná junto a OIE deve ser atribuída ao
trabalho na área de sanidade agropecuária realizado em todo o Estado pelas
dezenas de médicos veterinários, auxiliares de campo e administrativos. “Precisamos enaltecer também o trabalho do
produtor rural no cumprimento das normas e regulamentos sanitários e principalmente a vacinação de praticamente
100% dos seus rebanhos”, observou.
Contribuição - Silmar Bürer destacou ainda a participação e o apoio das
lideranças do setor agropecuário, dos sindicatos, cooperativas, associações que
compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) e sociedades rurais que se envolvem diretamente
com as campanhas semestrais de vacinação do rebanho bovino e bubalino contra febre aftosa e também com trabalhos
de educação sanitária junto ao produtor
rural. (Com informações AEN)
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5S - Senso
de Limpeza
Conhecer, saber como funciona e praticar o senso de limpeza é fundamental para
que o programa solidifique os sensos anteriores (utilização e
ordenação),
bem
como, proporcione
uma base sustentável para iniciação dos
processos de gestão
da qualidade.
O senso de limpeza consiste no propósito da criação e
manutenção de um
estado pessoal de limpeza e boa aparência; de um ambiente físico agradável eliminando todo e qualquer traço de sujeira,
desenvolvendo a consciência de que o mais
importante que limpar é não mais sujar.
Desta forma nesta etapa deve-se limpar
a área de trabalho investigando e criticando as rotinas que originam sujeira, tentando melhorá-las ou modificando-as, alguns
agentes que agridem o meio-ambiente e podem ser englobados como sujeira são: iluminação deficitária, mau cheiro, ruídos, pouca
ventilação, poeira, temperatura inadequada,
etc. Cada usuário do ambiente é responsável
pela manutenção da limpeza e a sua prática
proporciona os seguintes benefícios:
· Bem-estar pessoal, ambiente agradável, confortável e satisfatório para todos
os clientes internos e externos da cooperativa;
· Melhora a imagem da cooperativa, do
setor e dos profissionais;
· Evita danos nos móveis, equipamentos,
aparelhos, veículos, edificações;
· Prevenção de acidentes e redução dos
locais prejudiciais à saúde.
Como praticar a limpeza?
· Educar-se para não sujar e ao limpar
inspecione;
· Mantenha varridos os pisos, as calçadas, as salas e as áreas comuns;
· Mantenha em bom estado a pintura dos
ambientes e sempre que necessário renove-as;
· Elimine as causas da sujeira, vazamentos, poeira, infiltrações, resíduos industriais, etc;
· Limpe sempre os
equipamentos, máquinas e ferramentas;
· Limpe as mesas,
prateleiras e luminárias;
· Adequar à disposição e a quantidade
de lixeiras observando aos preceitos da
coleta seletiva;
· Estabelecer e delegar responsabilidades de limpeza na área
de trabalho;
· Manter uma relação honesta e transparente com as pessoas;
· As informações devem ser corretas e
precisas.
Lembre-se de que todas as pessoas gostam de um ambiente limpo e agradável,
limpeza é educação e desenvolve a qualidade de vida. Vamos praticar a limpeza de
maneira habitual, rotineira e, sobretudo,
não sujar!
Douglas Fachinello
Coordenador comitê 5S/CQC.
Manejo de bezerras e novilhas
NASCIMENTO : A criação de bezerros e novilhas numa fazenda de exploração leiteira é de grande importância, visto que esses animais serão os
futuros produtores, e o criador deve ter como objetivo tentar obter filhas de melhor produção que
suas mães, para que ocorra um melhoramento
genético no rebanho.
O criador não deve depender de outros criadores para a substituição de animais.
· CUIDADOS NA HORA DO PARTO: Os bezerros
devem nascer em locais abertos, limpos, de preferência longe do resto do rebanho. O pasto é um
bom local para o nascimento, desde que a área
esteja limpa.
A vaca deve ser deixada sozinha, sem intervenção no parto, a menos que seja realmente necessário.
Caso o bezerro esteja mal-posicionado e a vaca
não esteja conseguindo parir, deve-se chamar o
médico veterinário para a assistência adequada.
Logo após o nascimento do bezerro, a vaca se
levantará e começará a secá-lo com fortes lambidas, estimulando a circulação e limpando as
vias respiratórias.
Caso a vaca, por algum motivo, não seja capaz
de se levantar, deve-se secar o bezerro com uma
toalha limpa e retirar o muco do nariz e da boca
para que este não seja inspirado para os pulmões
quando começar a respirar. Não se deve introduzir a mão ou o dedo na boca do bezerro.
O umbigo do bezerro deve ser tratado o mais
rápido possível com solução de IODO forte (iodo
a 10%), para evitar infecções, pois é a principal
entrada de muitas doenças.
· IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO: O bezerro nasce sem nenhuma imunidade, pois, nos bovinos,
os anticorpos e as imunoglobulinas não são transferidos da mãe para o feto através da placenta,
como acontece com outras espécies.
A absorção de imunoglobulinas no intestino dos
bezerros é máxima logo após o nascimento, diminuindo com o tempo, bem como a quantidade presente no colostro; portanto, o bezerro deve tomar
o colostro nos primeiros 30 minutos de vida.
Vacas de primeira parição possuem menos imunoglobulinas no colostro do que vacas mais velhas, vacas que tiveram menos que 30 dias de
período seco não possuem quantidades suficientes de imunoglobulinas. Nestes casos, poderá ser
usado colostro de outras vacas ou colostro congelado. Deve-se sempre ter na propriedade uns 4
kg de colostro congelado.
O bezerro deve receber uma quantidade de colostro equivalente a 5% do seu peso vivo, nas
primeiras seis horas após o nascimento (geralmente essa quantidade estará entre 2,0 e 2,5 kg)
e nas primeiras 24 horas, 10% do peso vivo (mais
ou menos 4 kg, quando o bezerro é de bom tamanho).
Durante o segundo e terceiro dias de vida, os
bezerros devem ainda receber o colostro na quantidade de 8% do peso vivo (mais ou menos 4 kg),
pois, apesar de não haver mais absorção de imunoglobulinas, o colostro promove uma proteção
local contra bactérias e outros organismos no trato
digestivo.
· DO TERCEIRO DIA ATÉ A DESMAMA: Após a
fase de colostro, existem dois sistemas que o
criador pode adotar para o aleitamento dos bezerros : natural (a desmama será tardia) e artificial – neste caso, pode-se optar por desmama
precoce ou tardia.
- Aleitamento artificial – neste sistema, os
bezerros ficam separados da mãe e recebem o
leite em baldes próprio para este fim. Essa separação (bezerro/mãe) deve ser feita logo após o
nascimento, pois se a vaca se acostumar com o
bezerro, ele passará a ser o estímulo para a descida do leite na hora da ordenha.
No aleitamento artificial, a quantidade diária de
leite a ser dada para o bezerro é fixa e dependente
do tamanho do mesmo. Geralmente são fornecidos 4 litros de leite para bezerros de bom tamanho, sendo 2 litros pela manhã e 2 litros à tarde.
À medida que o bezerro cresce, suas necessidades nutricionais aumentam e, como a quantidade de leite é fixa, é necessário que sejam deixados, à sua disposição, concentrados e feno de
boa qualidade.
A desmama dos bezerros pode ser feita assim
que estiverem consumindo 700 – 750 g de concentrado por dia. Bezerros fortes e sadios geralmente atingem esse nível de consumo com quatro
a seis semanas. Nessa fase, o rúmen já estará em
bom funcionamento e os bezerros podem ser desmamados, desde que recebam concentrado e volumoso adequado.
Essa ração, que deve ser deixada à vontade até
um máximo de 2 kg para os bezerros desmamados antes de quatro meses (cedo), é chamada
ração inicial e deve possuir certas características:
Após os quatro meses, os bezerros podem consumir, além do feno, outros tipos de volumosos
(desde que de boa qualidade) como silagens e
capins picados de bom valor nutritivo.
Sempre lembrando que os bezerros devem ter à
disposição água fresca e limpa.
Além das práticas já citadas existem outras
que também são importantes sendo elas:
a) Identificação: a identificação permite ao criador melhor controle de seus animais e pode ser
feita através de :
· Um cordão de náilon ao redor do pescoço, contendo uma placa numerada pendurada;
· Fotografias;
· Brincos numerados
· Tatuagens.
b) Corte de tetas extras : as bezerras podem
nascer com mais de quatro tetas. Estas tetas extras, normalmente, são localizadas atrás das tetas posteriores, mas, eventualmente, podem ocorrer entre as tetas posteriores e anteriores e atrapalhar futuramente a ordenha.
Se essas tetas estiverem atrapalhando a aparência do úbere e interferindo na ordenha, ou possuírem orifício, elas deverão ser cortadas entre a
4a. e a 6a. semanas de vida.
O corte dessas tetas deve ser feito com uma
tesoura afiada e bem desinfetada e, no caso da
teta localizar-se perto de uma teta normal, devese chamar um médico veterinário.
d) Descorna: A descorna deve ser feita antes
de 30 dias de idade, queimando-se os botões dos
chifres com ferro quente, soda cáustica, ou descornador elétrico. No local onde o botão do chifre
foi queimado, aplicar sprays desinfetantes para
proteção.
e)Vermifugação: quando o bezerro completar
quinze dias, ele pode receber a primeira dose de
vermífugo, que deverá ser dada a cada 30 dias,
até a idade de 1 ano.
No tempo frio pode se fazer um intervalo de 60
dias entre as vermifugações. Os vermes são um
grande obstáculo ao desenvolvimento normal dos
animais. Os primeiros sintomas apresentados por
bezerros infestados com vermes são:
·
·
·
·
·
Pêlos arrepiados;
Mucosas pálidas;
Anorexia;
Perda de peso;
Abdômen aumentado.
f)Prevenção contra doenças: o bezerro é muito
suscetível a uma série de doenças, no início da
vida, até adquirir mais resistência. Umidade, aglomeramento e vento frio são fatores prejudiciais à
saúde dos bezerros e devem ser evitados.
Os bezerros devem permanecer em locais secos, arejados e limpos, e o criador precisa ter um
plano de controle preventivo de doenças, através
de vacinações e outras medidas sanitárias, tais
como : manter as chupetas, baldes e outros acessórios usados para alimentação dos bezerros sempre limpos; fornecer água limpa; isolar animais
doentes; possuir um controle rigoroso de bernes
e carrapatos e fornecer aos animais uma alimentação adequada e suficiente para o seu crescimento.
Adaptado por Ricardo Guimarães
Médico Veterinário - Cooperlac
Fonte: Antonio Almeida Duarte –
www.etecjbento.com.br/downloads/antonio/
mbn.doc (acessado em 19/05/2008)
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