Mapa brasileiro da moda artesanal - Amazonas: 39
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Mapa brasileiro da moda artesanal - Amazonas: 39
Mapa brasileiro da moda artesanal - Amazonas: 39 artesãs vindas de duas comunidades às margens do Rio Madeira e outra de Manicoré, cidade a 390km de Manaus. Utilizam fibra de juta, cipó ambé e tiririca, sementes, sobras de madeira e de látex, com um toque de coloridos detalhes em chita. Os homens atuam na coleta de látex, usado na produção de borracha, mas reaproveitado na confecção nos acessórios concebidos de modo artesanal. - Tocantis: 90 artesãos participantes de empreendimentos coletivos formais e informais na região do Bico do Papagaio – municípios de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, Nazaré, Luzinópolis, São Bento e Araguantis. Produzem bolsas de pastilha de babaçu, bijóias, jogos americanos, cestaria e esteira de palha. - Pará: 40 artesãs de Muaná, ilha de Marajó, trabalham com o tururi (palmácea) para confeccionar bolsas, chapéus, sacolas, presépios e bonecas. - Maranhão: cerca de 250 artesãs de Barreirinhas e Tutóia trabalham com fios da palha de buriti tratado e tingido com urucum, salsa, cebola e gengibre. Destaques para o crochê no “ponto batido” — tecelagem manual usada na confecção de redes —, no macramé com ponto “cascudo” (nome derivado do desenho das espinhas do peixe cascudo), e o uso do côfo, instrumento artesanal no preparo da mandioca. - Piauí: no município de Pedro II, aproximadamente a 190 km de Teresina, estão os garimpeiros distribuídos em dez grupos de garimpo autorizado de opala e outras pedras. O grupo reúne 100 pessoas na ourivesaria e lapidação para criação de colares, brincos, gargantilhas, pulseiras e anéis em prata com o toque da opala. - Paraíba: 50 artesãs de Alagoa Nova, Ingá, Riachão do Bacamarte, Serra Redonda e Juarez Távora trabalham com bordados, labirinto e renda renascença. Entre as peças, bonés, bolsas e peças de vestuário na linha urbana feminina e de moda praia, utilizando atualmente a seda pura e o crepe de algodão e de seda. - Bahia: as artesãs de dois grupos no litoral norte e um no sertão baiano trabalham com a técnica do trançado da piaçava para acessórios, cestos, jogos americanos, objetos simples para o dia-a-dia e tapetes. Também utilizam fitas bordadas para fazer almofadas, cortinas, bolsas e echarpes com cores sempre vivas e vibrantes. - Pernambuco: as artesãs do Projeto Bordados que Brotam, desenvolvido com Mulheres Bordadeiras na comunidade de Varjadas, situada na zona rural do município de Passira/PE — semiárido brasileiro a 112km da capital do estado, Recife, trabalham com técnicas de bordados em roupas e acessórios marcam a região. - Mato Grosso do Sul: 60 artesãs trabalham com pele e couro dos peixes pacu e tilápia. Entre os procedimentos, o curtimento de couro bovino, frisados e tingimento para confecção de bolsas e mantas. - Rio de Janeiro: 12 mulheres capacitadas nos princípios de comércio justo e solidário. O Grupo Tranças e Tramas, formado por pescadores e esposas de pescadores, localizados no distrito de Barra do Furado, a 250 km da cidade do Rio de Janeiro, vive do artesanato feito em taboa, que tratada e trançada com arte, produz pufes, bolsas, colares e utilitários. - Minas Gerais: o estado é representado por um grupo de artesãs da Cooperfashion Sertão Brasil de Salinas, Novorizonte e Barrinha (grupos Linha do Horizonte e A Cara do Sertão) e outro que reúne artesãs de seis municípios do Triângulo Mineiro (grupo Palavras Bem Ditas). Seus destaques são os bordados de linhas e pedras, crochê e trançados. O bagaço de cana é usado em para bijuterias como colares e pulseiras. - Rio Grande do Sul: quatro municípios das regiões da Fronteira do Oeste, de São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e Uruguaiana, compõem o grupo Lâ Pura. Entre os materiais mais usados, estão a lã de ovelha da raça Crioula, usada na confecção de mantas e xales e a crina de cavalo, utilizada em bijuterias e bolsas.