Documento do - Ministério das Finanças e Administração Pública
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Documento do Banco Mundial PARA UTILIZAÇÃO OFICIAL APENAS Relatório Nº: 58325-ST DOCUMENTO DO PROJECTO DE AFECTAÇÃO FINANCEIRA SOBRE UMA PROPOSTA DE DONATIVO NO MONTANTE DE SDR 9.8 MILHÕES (EQUIVALENTE A US$ 14.9 MILHÕES) PARA A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE PARA UM PROJECTO APL2 DO PROGRAMA ESPINHA DORSAL CENTRO AFRICANA 9 de Dezembro de 2010 Este documento é de distribuição restrita e pode ser usado apenas pelos beneficiários no exercício das suas atribuições oficiais. O seu conteúdo não poderá ser revelado sem a autorização do Banco Mundial. 1 EQUIVALÊNCIA DAS MOEDAS (Taxa de Câmbio Efectiva a 30 de Novembro de 2010) Moeda = Dobra de São Tomé e Príncipea (STD) STD 18 568 = US$1 US$ 1.5278 = SDR 1 ANO FISCAL 1 de Janeiro – 31 de Dezembro ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS $ Dólares dos Estados Unidos, todos os dólares são dólares dos EU a menos que seja de outro modo indicado ACE Costa de África para Europa AFAP Agência Fiduciária de Administração de Projecto AfDB Banco de Desenvolvimento Africano AGER Agência Geral de Regulação APL Programa de Crédito Adaptável BP Procedimentos do Banco CAB Espinha Dorsal Centro Africana CAB2 STP Fase 2 do Projecto Central African Backbone – Donativo de São Tomé e Príncipe CAGR Taxa Anual de Crescimento Composta CAR República Centro Africana CAS Estratégia de Assistência ao País CEMAC Comunidade Económica e Monetária da África Central C&MA Acordo de Construção e Manutenção CQS Selecção da Qualificação de Consultor CST Companhia Sãotomense de Telecomunicações DA Conta Designada DFIs Instituições de Desenvolvimento Financeiro DRC República Democrática do Congo EEZ Zonas Económicas Exclusivas EIA Avaliação do Impacto Ambiental EMP Plano de Desenvolvimento Ambiental ESIA Avaliação do Impacto Ambiental e Social ESMF Estrutura de Gestão Ambiental e Social ESMP Plano de Gestão Ambiental e Social FM Gestão Financeira FMR Relatório de Gestão Financeira FY Ano Fiscal GDP Produto Interno Bruto GoSTP Governo de São Tomé e Príncipe HIPC Países Pobres Altamente Endividados ICB Licitação Competitiva Internacional ICPC Comité Internacional de Protecção do Cabo 2 ICT ICS IDA IFC IFR IRR ISO ISP ISR ITU IXP Kbps Mbps MDRI MIGA MoFIC MoPWNR M&E NCB NEPAD OP PAD PASS PCU PDO PM PPA PPP PRA PRGF PRSP QCBS RAP RFS RPF SME SPV STP UNCLOS USD WACS WARCIP WBG Informação e Comunicação Tecnológica Selecção do Consultor Individual Associação de Desenvolvimento Internacional Cooeparação Financeira Internacional Relatório Financeiro Provisório Taxa Interna de Retorno Organização Internacional para os Padrões Operador dos Serviços da Internet Relatório do Estado de Implementação União Internacional das Telecomunicações Ponto de Troca na Internet Kilobit por Segundo Megabit por Segundo Iniciativa de Perdão da Dívida Multilateral Agência Multilateral de Garantia do Investimento Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional Ministério das Obras Públicas e Recursos Naturais Monitorização e Avaliação Licitação Competitiva Nacional Nova Parceria para o Desenvolvimento de África Manual Operacional Documento de Avaliação do Projecto Projecto de Apoio Sector Social Unidade de Coordenação do Projecto Objectivo do Projecto de Desenvolvimento Primeiro Ministro Avanço de Preparação do Projecto Parceria Público-Privada Região Autónoma do Príncipe Redução da Pobreza e Crescimento Documento da Estratégia de Redução da Pobreza Selecção Baseada na Qualidade e no Custo Plano de Acção de Reinstalação Pronto a Servir Estrutura Política de Reinstalação Pequenas e Médias Empresas Veículos para Fins Especiais São Tomé e Príncipe Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar Dólar dos Estados Unidos Sistema de Cabo da África Ocidental Programa Regional das Infraestruturas de Comunicações da África Ocidental Grupo do Banco Mundial Vice Presidente: Obiageli Katryn Ezekwesili 3 Director de Integração Regional: Director de Sector em Exercício Director de País em exercício para o CAB2 STP Gestor de Sector Chefe da Equipa para o Programa: Chefe da Equipa para o CAB2 STP Yusupha B. Crookes Marc Juhel Olivier Godron Philippe Dongier Yann P. Burtin Isabel Neto 4 Índice I. Contexto Estratégico ............................................................................................................. 10 A. Contexto do País............................................................................................................. 10 B. Contexto Sectorial e Institucional ................................... Erro! Marcador não definido. C. Objectivos de Nível Mais Alto para os quais o Projecto contribui ................................ 13 II. Objectivos do Desenvolvimento do Projecto ........................................................................ 13 A. OPD (Objectivos do Desenvolvimento do Projecto) ..................................................... 13 B. Beneficiários................................................................................................................... 13 C. Indicadores Nível de Resultados dos OPD) ................................................................... 13 III. Discrição do Projecto ......................................................................................................... 15 A. Componentes do Projecto............................................................................................... 15 B. Financiamento do Projecto ............................................................................................. 15 C. Lissões Aprendidas e reflectidas nas Componentes do Projecto ................................... 17 IV. V. Riscos-Chave ..................................................................................................................... 18 Implementação ...................................................................................................................... 18 A. Arranjos Institucionais e de Implementação .................................................................. 18 B. Monitorização de Resultados e Avaliação ..................................................................... 19 C. Sustentabilidade ............................................................................................................. 19 VI. Síntese da Avaliação .......................................................................................................... 19 A. Análise Económica e Financeira .................................................................................... 20 B. Técnica ........................................................................................................................... 20 C. Gestão Financeira ........................................................................................................... 22 D. Procurement ................................................................................................................... 22 E. Social e Ambiente .......................................................................................................... 23 F. Condições e Cláusulas do Crédito ..................................................................................... 25 Annex 1: Estrutura dos Resultados e Monitorização .................................................................... 28 Annex 2: Discrição Detalhada do Projecto .................................................................................. 33 Annex 3: Arranjos de Implementação ......................................................................................... 37 Annex 4 Estrutura da Avaliação do Risco (ORAF) ...................................................................... 50 Annex 5: Plano de Apoio à Implementação ................................................................................. 53 Annex 6: Composição da Equipa .................................................................................................. 55 Annex 7: Análise Económica e Financeira ................................................................................... 56 5 Annex 8: Contexto e Visão do Programa do CAB ....................................................................... 60 6 FOLHA DOS DADOS DO PAD (Documento do Projecto de Afectação Financeira) AFRICA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE ESPINHA DORSAL CENTRO AFRICANA - APL2 DOCUMENTO DO PROJECTO DE AFECTAÇÃO FINANCEIRA AFRICA Unidade do sector de TIC Data: 9 de Dezembro de 2010 Director de País: Yusupha Crookes Director de Sector em Exercício: Marc Juhel Gestor do Sector: Philippe Dongier Chefe de Equipa: Isabel Neto ID do Projecto: P117652 Instrumentos do Empréstimo: Programa de Empréstimo Adaptável Sectores: Telecomunicações (60%); Sectores de informação geral e comunicações (20%); Sector de Actividade geral e comercial (20%) Temas: Serviços de Infrastructura para o desenvolvimento do sector privado (40%); Integração regional (50%); Regulação e política de competição (10%) Categoria da Avaliação Ambiental: B Dados do Financiamento do Projecto: Termos propostos: Taxa de compromisso de até 0.5 porcentos por ano pelo Balanço financeiro não elaborado [ ] Empréstimo [ ] Crédito [X] Donativo [ ] Garantia [ ] Outro: Fonte Custo Total do Projecto: Financiamento Total do Banco: IDA Montante Total (US$M) 14.9 14.9 Beneficiário: República Democrática de São Tomé e Príncipe Agência Responsável: Agência Fiduciária de Administração de Projecto (AFAP – Unidade de Coordenação do Projecto partilhada com o Projecto, Iniciativa Fast Track) Pessoa de Contacto: Alberto Leal Telefone Nº.: (00 239) 2224 665 / 2225 205 Email: [email protected] 7 Cálculo dos Desembolsos (Banco FY/US$ m) AF (Ano Fiscal) 2011 2012 2013 2014 Anual 10.5 3.6 0.5 0.3 Cumulativo 10.5 14.1 14.6 14.9 Período de Implementação do Projecto: Início: 20 de Janeiro de 2011 de 2014 Data de entrada em vigor esperada: 15 de Março de 2011 Data de término esperada: 31 de Dezembro de 2014 O projecto parte da CAS no conteúdo ou outros aspectos significativos? Fim: 30 de Junho ○ Sim Não Se sim, por favor explique: O projecto precisa de quaisquer excepções das políticas do Banco? Estas foram aprovadas/endossadas como aprovadas (como apropriado pela gestão do Banco? A aprovação para qualquer política de excepção foi procurada pelo Conselho de Administração? ○ Sim ○ Sim Não ○ Não ○ Sim Não Sim ○ Não Se sim, por favor explique: O projecto respeita os critérios Regionais sobre os requisitos para a implementação? Se não, por favor explique: Objectivo do desenvolvimento do Projecto O objectivo do desenvolvimento do projecto proposto é consistente com o PDO para o Programa do CAB: Para contribuir para aumentar as metas e utilizações geográficas dos serviços da rede regional alargada e reduzir os seus preços em São Tomé e Príncipe. Discrição do Projecto As componentes principais do projecto consistir-se-ão de (i) assistência técnica para a reforma legal e regulamentar e para lançar um Segundo operador móvel; (ii) financiamento para o contributo de participação de STP no cabo ACE e nos investimentos associados, (iii) gestão do projecto. 8 Políticas de protecção estabelecidas? Avaliação do Meio Ambientet (OP/BP 4.01) Habitats Naturais (OP/BP 4.04) Florestas (OP/BP 4.36) Gestão das Pestes (OP 4.09) Recursos Culturais Físicos (OP/BP 4.11) Pessoas Indígenas (OP/BP 4.10) Reassentamento Involuntáriot (OP/BP 4.12) Protecção dos Diques (OP/BP 4.37) Projectos sobre as Águas Internacionais (OP/BP 7.50) Projectos em Áreas de Disputadas (OP/BP 7.60) Sim ○ Não ○ Sim Não ○ Sim Não ○ Sim Não ○ Sim Não ○ Sim Não Sim ○ Não ○ Sim Não ○ Sim Não ○ Sim Não Conditiões e Requisitos Legais: Referência do Acordo de Financiamento Condição da Entrada em Vigor Condição da Entrada em Vigor Condição da Entrada em Vigor Condição da Entrada em Vigor Requisito datado Requisito datado Requisito datado Requisito datado Discrição da Condição/Requisito Adopção do Manual de Implementação do Projecto SPV devidamente criado e registado no território de STP Com acordo da CST, o Consórcio ACE transferiu para o SPV todos os direitos e obrigações da CST no Acordo de Construçãoin e Manutenção e substituiu completamente a CST com o o SPVcomo o membro do Consórcio ACE. Arranjo Contratual foi estabelecido entre o GoSTP e o SPV. Designar o Conselheiro Técnico do MOPRN Aquisição de um software de contabilidade Estabelecimento do Comité de Fiscalização do Projecto Recrutamento do Auditor Externo para a PCU 9 Data devida Na Entrada em Vigor Na Entrada em Vigor Na Entrada em Vigor Na Entrada em Vigor Dentro de 3 meses depois da entrada em vigor Dentro de 3 meses depois da entrada em vigor Dentro de 3 meses depois da entrada em vigor Dentro de 4 meses depois da entrada em vigor Requisito datado Requisito datado I. Contexto Estratégico A. Contexto do País Lançamento do concurso para a 2ª licença global, incluindo pelo menos o afastamento do SPV por parte do governo Submeter o relatório de auditoria dentro de 6 meses depoois do fim do ano fiscal Dentro de 6 meses depois da entrada em vigor Anualmente 1. São Tomé e Príncipe é a mais pequena economia de África e um dos países mais pobres no mundo. O rendimento per capita de US$424 coloca o país abaixo da média da África Sub-Saariana. Embora a performance económica melhorasse e o crescimento do PIB real aumentasse para uma média de 5 porcentos no período 2001-2007 de 2.0 porcentos em 19942000, aproximadamente 54 porcentos da sua população de 166.000 é pobre e 15 porcentos vive em extrema pobreza. O país encontra-se no nível 131 num conjunto de 182 países, no Índice de Desenvolvimento Humano do PNUD em 2009. A expectativa de vida é de 67 anos e a aptidão literária nos adultos é estimada em 83%. O pequeno arquipélago tem um sistema democrático consolidado desde 1990, mas ainda caracterizado, por frequentes quedas de governo. As últimas eleições legislativas tiveram lugar em Agosto 2010 e houve mudança de Governo. 2. Embora significativos aumentos no crescimento económico tivessem lugar, nos últimos anos, e o perdão da dívida fosse conseguido no âmbito da Iniciativa para os Países Pobres altamente Endividados e a Iniciativa de Perdão da Dívida Multilateral em 2007, a insularidade de STP, o seu afastamento, a sua pequenez e as sistemáticas limitações decorrentes da sua capacidade humana e institucional, incluindo a inadequada prestação de contas e a falta de transparência na utilização dos recursos públicos funcionam como impedimento a um crescimento sustentado e à redução da pobreza. Para além disso, os 77,8 Milhões de dóllares provenientes dos bónus da assinatura recebidos das companhias petrolíferas desde 2005 não foram suficientes para cobrir as necssidades sociais e de desenvolvimentoo, até que STP comece a produzir petróleo. Apesar da instabilidade governamental, todos os sucessivos governos implementaram políticas em consonância com a Estratégia Nacional de Redução da Pobreza (ENRP) adoptada em 2003, consolidando a estabilidade macroeconómica e a redução da pobreza. Apesar da instabilidade governmental, todos os successivos governos implementaram políticas visando a Estratégia de Redução da Pobreza (PRSP) adoptada em 2003 consolidando a estabilidade macroeconómica e a redução da pobreza. Eles avançaram com substanciais reformas estruturais com vista a melhorar o conjunto da governação no sector público e no nascente sector do petróleo e aumentar a eficiência do sector público e reduzir a pobreza. Foi implementado um Programa de Redução da Pobreza e Facilidade de Crescimeto (PRPFC) com sucesso durante o período de 2005-2008 e atingiram o Ponto de Conclusão do HIPC em 2007. Um novo programa de apoio ao PRPFC foi aprovado em Março de 2009 e apoios às políticas macroeconómicas, incluindo a ancoragem da moeda (dobra) no Euro adoptado em 2010 com o apoio de Portugal. 10 B. Contexto Sectorial e Institucional 3. A situação do sector do TIC em STP. Há actualmente apenas um operador para todos os serviços: CST (Companhia São Tomense de Telecomunicações1). A teledensidade da linha fixa cobre actualmente cerca de 5% e a penetração do telefone móvel é de cerca de 62%, com o sinal da rede de telecomonicações móvel, atingindo cerca de 70% da população e menos de 30% do território. A penetração da internet era de cerca de 0,7% em 2010. Os preços para voz e serviços de internet atingem a média na região. O Governo de S. Tomé e Principe (Gov STP) tentou introduzir a competição na rede de telecomunicações móveis em 2007, mas não teve sucesso. 4. O engajamento anterior do Banco no sector e a política de prontidão A Associação providenciou assistência técnica não reembolsável ao sector entre 2000 e 2002, o que incluiu uma significativa capacitação técnica para o novo regulador multisectorial no país, o desenvolvimento da estratégia do sector das telecomunicações e uma estrutura revista. O GoSTP aprovou uma carta de política sectorial em Novembro de 2010 que reafirma o compromisso em abrir o sector de telecomunicações móveis à competição e melhorar o fornecimento da capacidade das telecomunicações internacionais de banda larga no país através dos meios técnicos alternativos e com uma possível entrada de novos investidores e/ou de operadores de telecomunicações. 5. Fraca capacidade de acesso às telecomunicações internacionais, excesso de dependência nas tecnologias de satélite onerosas e ausência de acesso competetivo para a capacidade via cabos submarinos são constrangimentos importantes que limitam as oportunidades para o crescimento e desenvolvimento na África Ocidental e Central. STP está entre um punhado de países na região que não está conectado com a rede global da infraestrutura da fibra óptica de banda larga. Pequenos estados na região são muitas vezes postos à margem na passagem dos cabos submarinos de consócios porque os seus mercados não são suficientemente atractivos. 6. STP tem dificuldade em atrair a atenção dos investidores internacionais de cabo. Estando dependente das comunicações por satélite com preços médios entre US$4.0005.000/Mbps/mês, STP está mal colocado para competir na economia global. Países conectados com cabos submarines podem aceder à capacidade internacional a preços mais baixos. A África Oriental em particular tem visto três cabos submarinos chegarem nos últimos três anos: os resultados mostram que o volume do tráfego tem aumentado quase vinte vezes e que os preços têm sido divididos por um factor de quase dez – a partir de $3.750/Mbps/mês antes da chegada dos cabos em 2007 para $400/Mbps/mês hoje. Os preços são também baixos ao nível de US$100 em Marrocos e Austrália e US$10 na Europa. Preços de alta conexão traduzem-se em alguns dos mais altos preços no mundo para as chamadas internacionais e os custos de internet – mesmo comparados com outros países da região. A falta de acesso a baixo preço e de serviços de telecomunicações de alta qualidade é um factor que limita o potencial destes países em criar postos de trabalhos, expandir a produção de bens e serviços e comercializar competitivamente com o resto do mundo. 1 CST é propriedade em 51% de Portugal Telecom e 49% do estado santomense. 11 7. Apoiar a Conexão na Região. O Programa da Central African Backbone é um instrumento regional que visa a catalização do investimento do sector privado para melhorar a conexão na África Central e está desenhado para fornecer conexão de banda larga na África Central a todas as cidades capitais, principais cidades secundárias e estabelecer redundância. O programa CAB está estruturado tanto como um APL horizontal como vertical. A primeira fase do programa incluíu Camarões, República Centro Africana e o Chade. No fim do programa, todas as capitais e as maiores cidades na África Central devem estar ligadas a rede global de Informação e Comunicações através de alta conexão de banda larga a preços competitivos. Programas similares estão a ser desenvolvidos para outras regiões: O Programa Regional de Infraestrutura de Comunicações (PICR) na África Oriental e Austral (que está agora na fase 4) e o Programa Regional de Infraestrutura de Comunicações da África Ocidental (PICRAO), a ser preparada actualmente. 8. O projecto da Costa de África para Europa (ACE). Para os propósitos da conexão ao longo da costa da África Ocidental e com o resto do mundo, a opção viável mais atraente e eficiente para estes países é conectar o ACE que se prevê vir a ter um sistema2 de cabo submarino de aproximadamente 17.000 km·. Espera-se que o ACE conecte a África do Sul à Europa, potencialmente conectando até 23 países, quer directamente para os países costeiros, quer indirectamente através de ligações terrestres para os países encravados Mali e Niger. Como resultado do projecto proposto, o ACE incluirá uma estação em terra em STP. Não haverá nenhuma outra oportunidade para STP conectar um outro cabo submarino nos anos a vir. A análise confirmou que os outros projectos de cabo submarino ou projectos de satélite em preparação na região não são opções viáveis para STP3. Outros países também mobilizaram financiamento do Banco Mundial para se juntarem ao ACE, incluindo a Libéria e Serra Leoa através do programa regional (PICRAO). 9. Preparação Acelerada do Projecto para responder às necessidades do cliente e cumprir a agenda do consórcio ACE. O projecto ACE está num passo acelerado: assinatura do acordo de cabo por todos os membros do consórcio teve lugar a 5 de Junho de 2010 e os pagamentos iniciais como contribuição de membro são devidos de acordo com uma lista que estabelece as datas para todos os países e/ou operadores participantes. De forma a fazer os pagamentos iniciais de entrada das contribuições de membro para se juntarem ao consórcio do cabo sumarino de telecomunicações ACE, a Associação concedeu a cada um, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa e Libéria dois Avanços do Projecto Preparatório num montante agregado de $5milhões, depois da obtenção da renúncia para ir para além do tecto PPA de $3 milhões. Todos os três países fizeram o requisito dos pagamentos preliminares ao ACE. Prestação susequente para o ACE a ser coberta pelo GoSTP deve ser feita em Março de 2011 (situações similares para a Serra Leoa e Libéria no quadro do ACE). O desafio para a equipa e os países é assegurar que os projectos se tornem efectivos e pontuais nestes pagamentos. 2 Veja o Mapa BIRD 38139, Novembro de 2010 no fim deste documento. Uma análise comparativa de várias opções de conexão e os seus respectivos custos foi feita em meados de 2010 por um consultor independente. Veja este documento no dossier do projecto. 3 12 C. Objectivos de Mais Altos níveis para os quais o Projecto Contribui 10. O projecto de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) é consistente com a estratégia do governo e a estratégia de assistência do Banco Mundial. O projecto STP CAB2 é consistente com os objectivos do governo de acesso aos mercados regional e global para abrir oportunidades adicionais de crescimento. Capacidade de comunicações melhoradas, capacidade para aceder a informações e acessibilidade das comunicações internacionais serão fundamentais para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e para reduzir o isolamento e a insularidade de pequenos estados insulares. Mais baixos custos de comunicação são também factores para apoiar o desenvolvimento do sector privado e crescimento económico. Espera-se que o projecto beneficie uma larga variedade de beneficiadores em STP, incluindo a população feminina. II. Objectivos do Pojecto de Desenvolvimento A. PDO 11. O objectivo do desenvolvimento do projecto proposto é o mesmo que o PDO para o Programa Central African Backbone (CAB): Contribuir para o aumento do alcance geográfico e da utilização dos serviços da rede regional de banda larga e reduzir os seus preços em São Tomé e Príncipe. B. Beneficiários 12. Os beneficiários directos do projecto incluem as pessoas que estão conectadas com a rede de comunicações em STP (incluindo os serviços de telecomunicação e os utilizadores da internet, escolas, hospitais, bancos, empresas, governo e administrações públicas), a serem medidas como número do activo fixo e dos subscritores móveis4. Os beneficiários indirectos incluem potencialmente toda a população do país, uma vez que aumentadas as capacidades de comunicações a preços suportáveis para alguns no seio da população pode eventualmente ter efeitos externos para todos. C. Os indicadores de resultados dos PDO 13. O Programa CAB procurará alcançar o objectivo ao dar ênfase aos investimentos relacionados com a promoção do acesso aberto e de custo efectivo para a infraestrutura de comunicações. O projecto de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) seguirá os mesmos indicadores de resultado que todo o programa CAB. O cumprimento do objectivo de desenvolvimento será avaliado através do aumento no volume do tráfego internacional, o volume do tráfego nacional (usando como representação a penetração da internet e da teledensidade), e o preço médio das comunicações internacionais. Os indicadores chave da monitorização e avaliação estão sintetizados no Quadro 1. (Veja também o Anexo 1). Quadro 1. Estrutura da Monitorização e da Avaliação 4 Subscritores da internet não foram tomados em conta para evitar a dupla contagem. 13 Objectivo de Desenvolvimento do Projecto (PDO) Contribuir para o aumento do alcance e uso geográfico dos serviços da rede regional de banda larga e reduzir os seus preços em São Tomé e Príncipe. No fim da data Indicadores de resultado para CAB2 STP do [os mesmos indicadores que o Programa CAB] término do Projecto Volume do tráfego internacional, 375 Das Comunicações Internacionais (Internet, Telecomunicações e os Dados) de banda larga por pessoa Volume do tráfego nacional usando 2 representações: Os Subscritores da Internet por 100 habitantes Teledensidade total (activo fixo e subscritores móveis por 100 habitantes) 1.1% 76% $6.0005 Preço médio das comunicações internacionais, usando a representação: Preço médio mensal de ligação da capacidade internacional (E1 ou 2Mbts) a partir da cidade capital para a Europa Beneficiários do projecto: Número de beneficiários directos (% feminina) 5 espera-se que o preço caia em cerca de $2800 dois anos depois do término do projecto. 14 134.300 (50.5%) Descrição do Projecto D. Componentes do Projecto 14. As principais componentes do projecto correspondem a um total de investimento calculado em $26.8 milhões dos quais $ 14.9 milhões estão a ser financiados pela Associação, com fundos restantes provenientes do sector privado. Estas componentes consistir-se-ão de: Componente 1 – Tornar possível o ambiente ($1.1 milhões de financiamento IDA): assistência técnica e formação de capacidades para a reforma legal e regulamental, desenvolver arranjos de parceria privada (PPP6) para que a infraestrutura seja desenvolvida e para lançar uma segunda licença de operador global de telecomunicações para fornecer serviços de rede fixa e móvel, estudos ambientais e apoio M&E; Componente 2 – Conexão ($13.3 milhões de financiamento IDA, com um adicional de $11.9 milhões financiados pelo sector privado): Financiamento para a contribuição de STP (taxa de consórcio) para participar, através de uma companhia veículo de propósito especial, no investimento do cabo ACE numa base de acesso aberto7, usando a alavanca do investimento do sector privado PPPs e investimentos associados tais como o estabelecimento de um IXP; Componente 3 – Gestão do Projecto ($0.5milhões de financimanto IDA) – Esta componente consistir-se-á de apoio para financiar aspectos relacionados com a gestão ao nível do Projecto, tais como apoio aos recursos humanos com gestão, aquisições, gestão financeira, M&E, auditoria interna e externa e assistência de peritos em comunicações, despesas de operação e de equipamentos. 15. Por sua vez o Programa CAB inclui a possibilidade das componentes respectivas do Governo electrónico, dado os limitados recursos IDA, a equipa da Associação e do Governo decidiram que o projecto dê ênfase apenas aos elementos de conexão que são prioridade. E. Financiamento do Projecto Instrumento do Empréstimo 16. Instrumento do empréstimo. O instrumento é um Programa Adaptável de Empréstimo. CAB2 STP é parte da segunda fase do APL Horizontal para o Programa do Central African Backbone (CAB), com cujos objectivos é completamente consistente. 17. Alocações IDA seguirão considerações do país. Uma vez que as actividades do projecto são elegíveis ao financiamento regional IDA, o projecto CAB APL2 beneficiará do programa regional IDA, com STP beneficiando de 20% da regulamentação: i.e., a alocação national IDA estará limitada a 20 porcentos da Alocação Anual AF. O Quadro em baixo faz uma síntese da análise regional/nacional do IDA para CAB2 STP. 6 “PPP” significa arranjos contratuais, de governação e financeiro entre uma agência do governo e uma ou mais entidades do sector privado. 7 “Acesso- aberto” significa permitir o acesso para à capacidade por novas entradas numa bse transparente e não discriminatória (preço e não-preço). 15 Quadro 1: Financiamento IDA US$milhões CAB2 STP Regional Nacional IDA IDA 14.43 0.47 Total 14.90 Quadro do Financiamento do Projecto 18. Informação detalhada sobre os custos e fontes de financiamento é fornecida no Quadro 2. Durante a identificaçao e preparação do projecto esperava-se que Baharicom (empresa privada apoiada pelo Grupo NEPAD) contribuíssse com aproximadamente US$5 milhões para a contribuição de STP no ACE. Até à data, Baharicom falhou no pagamento dos seus compromissos com o consórcio ACE. Por isso, os participantes de STP (incluindo o sector privado – nomeadamente PT e a CST) decidiram partilhar a contribuição do Baharicom’s relativa a ACE em STP na mesma proporção da sua respectiva participação no estabelecimento da sociedade Veículo para Fins Especiais (SPV) para a participação de STP no ACE8. Quadro 2. Custos do Projecto por Componente e a utilização do Financiamento Financiamento IDA US $milhões Custo do Projecto por Componente e/ou Actividade Componente 1 – Assistência Técnica 1.1. Plano estratégico ICT 1.2. Assistência técnica e formação de capacidade para a reforma legal e regulamentar 1.3. Concurso para oferta de uma segunda licença global 1.4. Assistência técnica para os arranjos PPP 1.5. Estudos ambientais + M&E Componente 2 – Conexão 2.1 Participação no consórcio ACE (Taxa de Consórcio) 2.2 Estabelecimento do IXP Componente 3 – Gestão do projecto Coordenador do projecto, outro pessoal Total US $milhões 0.05 0.25 0.05 0.25 0.35 0.35 0.40 0.10 0.40 0.10 13.10 8 Sector privado US $milhões 11.90 25.00 0.15 0.15 0.50 0.50 Isto foi acordado durante as negociações entre o Governo de STP, CST and Portugal Telecom em Julho de 2010. Os documentos finais do PPP, nomeadamente as leis e o acordo de parceria do SPV estão a ser actualmente negciados e espera-se que sejam finalizados pelo Conselho de Administração. 16 (partilhado pelo PASS), auditorias, etc Custo Total do Projecto1 14.9 11.9 26.80 Financiamento Total Exigido 14.9 11.9 26.80 1 O custo total do projecto financiado pela IDA é de US$14.9 milhões. Financiamento das taxas é elegível no âmbito do Projecto. Contudo aplicações de retirada submetidas à Componente 2.1 não incluirão taxas. 19. Dois Avanços para a Preparação do Projecto (PPAs) foram mobilizados para STP: um inicial para cobrir as actividades de preparação do projecto que consistiram na sua maior parte de assistência técnica ($0.7m) e um PPA Suplementar para cobrir as actividades limitadas iniciais de implementação, para financiar o pagamento inicial para se juntar ao consórcio ACE9. Quando a 23 de Setembro de 2010 foram desembolsados S$5.2 milhões dos $5.7 milhões. 20. Envolvimento potencial do IFC e MIGA. Envolvimento do IFC e MIGA foram considerados. O parceiro privado actual pode aproxar-se ao IFC para financiamento. O apoio do IFC e MIGA pode ser também previsto em actividades de execução, assim que a segunda licença global for atribuída através do financiamento para o novo operador e/ou através da provisão do seguro de risco político. F. Lições Aprendidas e Reflectidas no Desenho do Projecto 21. O projecto incorpora lições aprendidas e constroi-se com base nas experiências de vários projectos que foram realizados dentro da região. 22. O compromisso do Governo e a propriedade do projecto. A equipa reconhece a importância da propriedade do cliente para uma implementação eficiente das actividades do projecto. O desenho do projecto reflecte a intenção, interesse e prioridades dos beneficiários e parceiros, o que assegura a propriedade do projecto e particularmente o processo de reforma. O Governo de STP confirmou o seu forte interesse em participar no programa CAB. Em particular, o Governo de STP solicitou especificamente apoio da Associação para (i) a estruturação e a potencial contribuição financeira para ser canalizado para a conecção por cabo submarino que conectará STP às redes globais e (ii) a oferta de uma segunda licença global, incluindo um despojamento parcial do investimento do cabo submarino. Os arranjos estão a ser estruturados para que parte dos procedimentos da segunda licença possa ser reinvestida nas actividades ligadas ao projecto. 23. Assistência técnica necessária para apoiar a implementação das actividades do projecto. Experiência em vários países, e muito recentemente no Burundi, por exemplo, mostrou que é necessária capacidade significativa para negociações com o sector privado para estabelecer 9 A Construção e o Acordo de Gestãodo ACE assinados pela CST e todos os membros do consórcio a 5 de Junho de 2010. Os PPAs cobriram dois pagamentos iniciais ao consórcio, devidos a 22 de Julho de 2010 ($3.75m) e a 23 de Setembro de 2010 ($1.25m). 17 arranjos PPP. Dada a fraca capacidade das instituições envolvidas na implementação do projecto, o projecto fornece financiamento para assistência técnica extensiva para permitir o desenho detalhado dos acordos PPP e de outras actividades técnicas no âmbito do projecto. A assistência técnica fornecerá também o apoio para a formulação da documentação do concurso onde for necessário, relacionados com as várias componentes do projecto. 24. Basear-se na experiência disponível para os arranjos de implementação do projecto. Dada a limitada disponibilidade e a existência de pouco pessoal qualificado para a gestão do projecto, processos de aquisição e GF (gestão financeira), e segundas as discussões durante uma recente CPPR, a equipa está pronta para utilizar a Unidade de Coordenação do Projecto (PCU) já existente para a gestão do projecto e aspectos fiduciários do projecto. A equipa será aproriadamente complementada e incentivos adequados serão fornecidos para tornar possível a coordenação de um projecto adicional. III. Riscos-Chave 25. O projecto proposto é um projecto tecnicamente simples para ser implementado por uma equipa de implementação já existente que está a implementar com sucesso outros projectos financiados pela Associação. Riscos potenciais estão sintetizados na Estrutura de Avaliação de Riscos de Operação (veja Anexo IV). Os riscos de todo o projecto são de nível Médio causados pelo Impacto na preparação e de nível Médio causados igualmente na implementação. Os riscos identificados são geríveis e medidas de mitigação já estão a ser utilizadas. IV. Implementação A. Arranjos Institucionais e de Implementação 26. A implementação do CAB2 STP será liderada pelo Ministro das Finanças e da Cooperação Internacional. A AFAP (Agência Fiduciária de Administração de Projecto) é a Unidade de Implementação do Projecto sobre a Iniciativa “Fast Track” da Educação para Todos (estabelecida dentro do Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional e também responsável pela implementação do Projecto de Apoio ao Sector Social financiado pela Associação (PASS) na república democrática de São Tomé e Príncipe (Crédito Nº. 3902 STP e Crédito Conssessional Nº H088 STP) e será responsável pela coordenação e implementação do projecto, incluindo todas as tarefas fiduciárias, tais como o Procurement (Processos de Aquisições), Gestão Financeira, M&E, Apoio em Comunicações e Ambiental. O pessoal será completado e incentivos apropriados serão disponibilizados de acordo com as necessidades de forma a ser possível desenvolvver a carga de trabalhos adicionais gerados pelo CAB2 STP. AGER é o regulador multisectorial e será responsável por fornecer as contribuições técnicas para o projecto. Um Comité de Pilotagem terá a seu cargo toda a orientação e direcção operativa durante a implementação e terá a supervisão fiduciária e de execução. Será presidido pelo Ministro das Finanças e Cooperação Internacional e compreenderá autoridades de alto nível, incluindo um representante do gabinete do Primeiro Ministro, do Ministro das Obras Públicas e Recursos Naturais (MOPRN), e da AGER. Um Grupo de Trabalho Ad-hoc sobre o cabo ACE será também estabelecido para acompanhar a implementação do investimento ACE em STP. Este grupo sera presidido pelo MOPRN e terá representantes dos operadores, da AGER, da 18 AFAP e das autoridades ambientais, quando necessário. B. Monitorização e Avaliação dos Resultados 27. Arranjos de monitorização e colecta de dados. AFAP dentro do Ministério das Finanças e Cooperação Internacional será a primeira responsável pela colecta de dados relevantes ao longo da implementação do projecto. AFAP obterá as suas informações dos diferentes parceiros do projecto, em particular da AGER, com a ajuda do Conselheiro Técnico no MOPRN, mas também directamente dos operadores ou outros parceiros quando necessário. De forma a assegurar uma suave e regular colecta de informações, a AFAP deve identificar dentro de cada fonte de dados um ponto focal que funcionará como a contraparte da AFAP para a M&E para que a pessoa possa antecipar a colecta de dados e os recursos necessários. 28. Relatórios. AFAP terá toda a responsabilidade por elaborar relatórios para o Ministério das Finanças e Cooperação Internacional. AFAP deverá juntar tanto os relatórios da M&E numa base bianual, incluindo a Estrutura actualizada dos Resultados como o Quadro de Acção, listando as acções correctivas a serem implementadas com os prazos e pessoas responsáveis claramente identificadas. O relatório será enviado ao Banco para informação. Veja, por favor, no Anexo 3 informações detalhadas. C. Sustentabilidade 29. A sustentabilidade do projecto proposto é determinada por (i) o compromisso do governo em implementar o projecto: O GoSTP está altamente comprometido com o projecto, uma vez que vê a participação no ACE como a única oportunidade para estar conectado à rede global de comunicação nos próximos poucos anos. O governo está também comprometido em implementar as reformas sectoriais chave, designamente a introdução da competição através da segunda licença global (completamente alinhada com as actividades a serem desenvolvidas no âmbito do projecto) e o acesso aberto das redes a serem estabelecidas (aspectos chave incluidos na documentação legal do SPV), (ii) a participação do sector privado para financiar a sua parte nos investimentos: a análise mostra que o investimento no ACE é sustentável e representa a melhor opção para STP se conectar com as redes globais de comunicações; na aprovação do projecto o compromisso do sector privado em financiar será estabelecido através de acordos apropriados legais e de compromisso. V. Síntese da Avaliação 30. A maior parte do financiamento realizado pelo projecto será usada para financiar a contribuição de STP para participação no consórcio ACE. Enquanto esta secção cobre a totalidade do projecto, ela se refere principalmente ao investimento ACE. 19 A. Análise Económica e Financeira 31. Análise económica e financeira do investimento proposto foi realizada e conclui que uma total entrada como membro no ACE, se acompanhada por uma robusta regulação e liberalização crescentes em STP deverá conduzir a baixo custo do acesso internacional a beneficiários directos e indirectos em STP. O processo de decisão para se juntar ao ACE incluiu parceiros públicos e privados e uma comparação analítica das opções de conexão disponíveis. O Banco comissionou uma cuidada revisão do processo seguido por STP para cumprir a sua decisão de se juntar ao ACE. Esta revisão confirmou que o processo de decisão esteve em sintonia com os princípios da eficiência, da transparência e da aderência a boas práticas na indústria, quando comparada com outras opções que incluíram a compra de capacidade de satélite ou a integração em outros consórcios de cabo submarino. A análise de outras opções possíveis para a melhoria da conexão internacional mostra claramente que a conexão a outros cabos ou satélites resultarão em última análise num caso de negócio menos forçado do que a conexão através do ACE. Cabos do tipo MainOne, Glo-1 WACS não incluíram a possibilidade de uma estação em terra em São Tomé e reabrir esses cabos para acrescentar um tal ponto em terra será extremamente caro. A opção de expandir a limitada conexão internacional existente por aumento do uso de satélites (por exemplo por O3b ou satélites de órbita inclinada) foi também analisada mas os custos significativamente mais baixos da banda larga que serão obtidos com o tempo através do ACE compensa pelo custo do investimento e manutenção mais elevado. 32. A Taxa Interna de Retorno (TIR) sobre a participação de STP no projecto ACE é calculada a 19%. A análise económica posterior conclui que a penetração aumentada que resulta do investimento no ACE aumentará o PIB per capita em STP a uma média anual de aproximadamente 0.8 pontos nos primeiros 9 anos depois da data RFS do ACE (Serviço Pronto a Utilizar). B. Técnico 33. Capacidade técnica e de eficiência. A avaliação da equipa é que o consórcio ACE está a ser estruturado de uma maneira consistente com as boas práticas internacionais na indústria e é conduzido pelos maiores actores da indústria. Dada a experiência de membros chave do consórcio em desenhar, comissionar e operar cabos submarinos, o risco de implementação é mínimo. Como com todos os cabos, há, contudo, um risco de quebras no sistema operacional. 34. A Taxa de Consórcio ACE. O custo total estimado do cabo submarino ACE é de aproximadamente $700m com base na configuração do último sistema básico com cerca de vinte um (21) pontos de terra para conectar a vinte e três (23) países. Como um membro do consórcio, STP obterá uma percentagem fixa de propriedade, uma capacidade alocada (com base em kilómetros e capacidade de secção) a um preço fixo. Está calculado que para uma única estação em terra, STP obterá aproximadamente 2.8% do total da capacidade do cabo a um custo de aproximadamente $25 milhões. A percentagem e montantes em dólares estão baseados no modelo de custo de Consórcio desenvolvido pela gestão do ACE. O modelo permite aos membros determinar especificamente o pagamento exigido para a integração como membro e a capacidade que será recebida. Ao finalizar o modelo e os montantes que resultaram do 20 pagamento, quando o Acordo do Consórcio foi assinado por todos os membros a 5 de Junho de 2010 podia haver leves variações a volta dos $25 milhões calculados, dependendo da configuração final do sistema e a lista final dos membros do ACE. 35. Principios do PPP e o Acesso Aberto. Actualmente há um único operador de telecomunicações em STP: CST em que 49% são do governo e 51% de Portugal Telecom. Há esforços continuados para desenvolver um modelo PPP para assegurar financiamento de operadores privados existentes e de futuros: O governo em STP está actualmente a formar uma sociedade SPV local (sociedade Veículo para Fins Especiais) com a CST para canalizar as contribuições das diferentes partes para o consórcio e aceder à capacidade do ACE. Os operadores de telecomunicação serão capazes de se apropriar do cabo e comprar capacidade de proprietários de cabo de forma a assegurar o acesso aberto em condições não discriminatórias10. A estrutura PPP e os documentos correspondentes que o formalizam (nomeadamente o acordo de parceria e a base legal para os SPV) estão a ser negociados actualmente e se espera que estejam disponíveis por alturas da apresentação do Donativo por parte do Conselho de Administração em apoio ao Projecto. O sector privado está já a espera para contribuir com $11.9m dos $25m. O projecto financiará a assistência técnica para o governo para lançar uma segunda licença global. O novo operador poderia ganhar acesso ao cabo – na oferta futura para a atribuição da segunda licença incluir-se-á um total ou parcial afastamento de propriedade directa do governo na empresa SPV – o que tornará possível futuramente a competição no sector (segmentos internacionais, de rede móvel e de Internet). Preliminarmente os contactos de Mercado indicaram que poderá haver um forte interesse para operadores adicionais de telecomunicações entrarem no mercado de STP se lhes for dado também acesso à capacidade ACE. Aí o Projecto inclui a condicionalidade que exige ao Recipiente lançar o concurso para a segunda licença global, incluindo pelo menos afastamento parcial do governo do SPV, dentro de seis (6) meses depois da data de entrada em vigor do Acordo de Financiamento. 36. Revisão cuidada dos aspectos legais. Há duas áreas de questões legais: (a) Questões Transnacionais. Do lado transnacional, a rede completada no Projecto pode ser dividida em segmento “wet” (molhado) (cabo submarino) e o segmento doméstico (estação de cabo em terra). A questão transnacional relativamente ao segmento wet tem a ver com (i) sucessão de vehículos das partes para o Acordo de Construção e Manuetenção existente, e (ii) a capacidade do Governo de São Tomé e Príncipe renunciar ao seu interesse no SPV, isto é, fazer o investimento no consórcio ACE, bem como retirar o lucro da participação no consórcio a partir da capacidade alocada ao SPV. Está assente que não haverá qualquer problema com a sucessão do Acordo de Construção e Gestão. O C&MA assegura que a CST possa transferir o seu interesse no ACE para um SPV. Ao nível doméstico, a estratégia para o afastamento bem como questões de governança relacionadas com a propriedade e operação da estação em terra do cabo serão tratadas através do fornecimento da Assistência Técnica nestas áreas (b) Questões Regulamentares. A questão principal é assegurar o “acesso aberto” à capacidade fornecida pelo cabo ACE ao nível doméstico, assim que a capacidade chegar à praia. Esta é primeiramente uma questão doméstica de regulação. Uma revisão da estrutura de regulação 10 O governo engaja-se a abrir as condições de acesso e condições de acesso não discriminatórias ao cabo e preparou um rascunho de política sectorial a esse respeito. O novo governo que foi eleito em Agosto de 2010 reafirmou o seu compromisso relativamente aos mesmos princípios de política. 21 sectorial, incluindo as condições de licenciamento, será conduzida ao nível nacional. Com indicado acima, o primeiro PPA foi desenhado para incluir a assistência técnica para apoiar estas actividades. Assistência técnica adicional será apoiada através do projecto que visa remover as barreiras à entrada no mercado. C. Gestão Financeira 37. Uma avaliação de Gestão Financeira (GF) foi conduzida de acordo com o Manual de Gestão Financeira emitido pelo Sector de Gestão Financeira do Conselho de Administração em Março de 2010. O seu objectivo era determinar se a entidade de implementação tem arranjos de gestão financeira aceitáveis. 38. Os arranjos de GF foram revistos com as seguintes conclusões: A taxa de risco de GF do projecto é Moderada, quer antes, quer depois das medidas de mitigação. O projecto fará uso da estrutura de gestão existente no local na base de andamento de um projecto financiado pelo Banco Mundial no Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional. Auditores externos serão contratados no espaço de quarto meses da entrada em vigor para assegurar que os relatórios anuais de auditoria sejam submetidos atempadamente. Os arranjos de GF propostos e sintetizado no Anexo III, vão de encontro aos requisitos mínimos para a gestão no quadro do OP/BP 10.02. 39. O Donativo financiará 100% das despesas elegíveis do projecto; inclusive as taxas em linha com os Parâmetros Financeiros do País aprovados (CFPs) para STP. O desembolso para os pagamentos do ACE na base da Componente 2.1 será feito exclusivamente através do método do Pagamento Directo, dado o tamanho e natureza da transacção. Os desembolsos para as restantes componentes do projecto podem ser feitos usando qualquer dos quatro métodos de desembolso (Avanço, Reembolso, Pagamento Director e Compromisso Especial). Para acelerar o cumprimento da implementação do projecto, a conta designada (DA) a ser gerida pelo PCU será aberta num banco comercial aceitável para a Associação. Arranjos detalhados de desembolso são descritos no Anexo 3. D. Procurement (Procedimentos de Aquisição) 40. As actividades de procurement para o projecto propostas serão geridas pela AFAP (Agência Fiduciária de Administração de Projecto) dentro do Ministério das Finanças e Cooperação Internacional e preenchidas por um Responsável qualificado pelo Procurement e pelo Coordenador do Projecto. A AFAP é também a agência que está actualmente a gerir outras duas operações do sector social financiadas pelo Banco. O esforço adicional exigido para gerir o Programa CAB é marginal, uma vez que apenas $1.8m serão sujeitos aos procedimentos de procurement e financia uma estimativa de menos de 10 contratos. A capacidade instalada na AFAP foi revista e constatou-se que está adequada à gestão do programa CAB. A avaliação da AFAP foi recentemente conduzida e concluiu-se que a AFAP tem experiência e capacidades adequadas para levar a cabo actividades de procurement relacionadas com o projecto proposto e está disponível nos dossiers do projecto. Como resultado, o risco de procurement é avaliado como moderado. Medidas de mitigação do risco têm sido discutidas e acordadas com o PASS, o 22 que inclui a contratação de um assistente de procurement. O plano de procurement para o projecto foi recebido pela Associação e considerou-se aceitável a 23 de Novembro de 2010. Este será actualizado pelo menos anualmente (ou como exigido) para reflectir as necessidades de implementação do projecto. Uma breve síntese da avaliação da capacidade dos arranjos de procurement do projecto é fornecida no Anexo III. Mais detalhes estão disponíveis nos dossiers do projecto. 41. Participação no ACE. A decisão de STP e da CST para se juntarem ao ACE é o resultado de um processo analítico de comparação das opções de conexão disponíveis e potenciais. A equipa da Associação também comissionou uma cuidada revisão do processo seguida por três países para chegar à decisão de integrar o ACE. Esta revisão confirma que estava em linha com o princípio da eficiência, transparência e aderência à boas práticas na indústria, ao considerar as opções de compra da capacidade de satélite ou juntar-se aos consórcios de cabos submarinos. A revisão também confirma que a opção seleccionada é claramente a mais económica para STP. O financiamento IDA não vai para artigos sujeitos à conformidade com as Linhas de Orientação do Banco Mundial, porque tais fundos são para as taxas do consórcio (pagas em diferentes prestações) contra o estabelecimento de direitos, incluindo o uso de um certo montante da capacidade à taxas preferenciais e uma porção de propriedade de um activo de infraestrutura de cabo indivisível. E. Social e Ambiente 42. Não se espera que a colocação do cabo ACE tenha impacto ambiental significativo. O projecto proposto está caracterizado como projecto de Categoria B. O sistema de cabo deve ter também uma parte submersa ou “planta wet” (planta molhada) e uma parte de “dry plant” (planta seca) que estará em interface nas Estações em Terra propostas. A estação em Terra é o local onde um cabo submarine ou outro cabo submerso faz contacto com a terra. A estação em terra (ou terminação) pode também ser o ponto no qual o cabo submarino se liga à infraestrutura baseada na terra ou rede. Os cabos de fibra óptica não são mais largos do que 17-21 mm de diâmetro – cerca do tamanho de uma mangueira doméstica de jardim – e são colocados principalmente na superfície do solo dos oceanos “Colocado à superfície”). As secções do cabo (incluindo tanto as plantas molhadas como secas) ficam dentro de águas territoriais das partes em terra enquanto que as secções restantes ficam nas zonas económicas exclusivas de tais estados. Todos os estados respectivos são partes da Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre o Direito do Mar (UNCLOS), e declararam áreas de direito (essencialmente das zonas económicas exclusivas) de 200 milhas. Nas zonas económicas exclusivas, os estados não têm direitos de soberania mas podem aplicar leis sobre a poluição, taxas, alfândegas e imigração. Dentro das suas águas territoriais, por outro lado, os países têm direitos de soberania. Nações estrangeiras têm a liberdade de colocar condutas e cabos submarinos nas zonas económicas exclusivas. Ao longo de toda a extensão do fundo do mar o cabo submarino e todas as conexões laterais para a praia, é feito um Estudo detalhado sobre o Percurso do Cabo para evitar a colocação do cabo em caracteres sensíveis ou de alto risco relativamente à fauna, tais como os jardins de corais em águas profundas e rochas ou recifes de corais. No caso de São Tomé e Príncipe, não haverá conexão lateral porque o cabo principal será trazido para a praia. 43. Secções do cabo ficam dentro de águas territoriais das partes em terra, enquanto as 23 secções restantes ficam em águas internacionais, normalmente em águas profundas11. Porque a maioria dos oceanos profundos ficam para além das jurisdições nacionais, foram realizados poucas EIAs para quaisquer actividades marítimas nesta zona e assim há pouca evidência de quaisquer aspectos ambientais, excepto em casos de exploração de petróleo e gás e de pesca de arrasto em águas profundas. Nenhuns estudos ambientais específicos foram realizados para cabos submarinos; contudo, antes da colocação dos cabos, um Estudo da Rota ds Cabos é feito para assegurar que o cabo não seja colocado em locais de alto risco ou de características geográficas (ex. orifícios termais) que muitas vezes albergam populações únicas de fauna a grandes profundidades. A maioria das grandes companhias que operam na indústria de cabo submarino trabalha tipicamente para sistemas de padrões e de gestão de qualidade estabelecidas pelas Organizações Internacionais de Padrões segundo os esquemas ISO 9000 e ISO 9001. Para além disso, o Comité de Protecção dos Cabos (ICPC) publica recomendações sobre os aspectos chave tais como a rota do cabo, a protecção do cabo e a recuperação do cabo que estão disponíveis a toda a gente sob pedido. Este padrão rigoroso impõe pressões sobre as companhias de cabos para aderirem aos padrões ambientais estritos. A experiência geral é que a secção do cabo que fica no fundo do mar tem um mínimo impacto nos mamíferos e peixes marinhos. Os estudos extensivos que são realizados por fornecedores de cabos antes da colocação final dos cabos eles tendem a trabalhar em efectiva salvaguarda de quaisquer possíveis violações, desde que em larga escala eles devem identificar as rotas para o cabo de forma a evitar os montes marinhos, os vulcões as cadeias montanhosas, os orifícios, os vazamentos, os recifes de águas profundas, terrenos segmentados – todas as área que tendem a estar associadas a seres de mais alto valor biológico do que as planícies profundas gerais. Embora não seja necessário a países membros como STP fazer EIAs de colocação do cabo em águas profundas dentro da ZEE, isto não deve impedi-los de o considerar no painel e definir as fases dos seus EIAs quer sejam áreas de mar profundo atravessadas pelo ACE, quer dentro dos limites geográficos da aplicação da sua legislação doméstica do EIA para a qual deve ser dada atenção. 44. A medida que o cabo se aproxima das praias em águas de profundidade mais baixa do que 1.500m, o diâmetro do cabo pode aumentar em cerca de 40-50 mm devido à necessidade de adicionar armação de fios proptectores. Para o cabo e equipamento associado na praia deve haver alguns impactos ambientais e sociais temporários, incluindo impáctos localizados na vida marinha junto da praia e de acesso aos pescadores locais. 45. O recipiente preparou um draft da Estrutura Ambiental e Social (ESMF) 12 (consistente com as leis nacionais, algum tratado aplicável relativo às águas internacionais 11 Embora os principais cabos estejam para ser colocados em locais profundos do mar não territorial, não se aplicam os projectos OP 7.50 sobre as Vias Aquáticas Internacionais. Os tipos de vias aquáticas cobertas no âmbito da política não contemplam um “mar aberto”. Para os propósitos de política, as vias aquáticas incluem águas costeiras semi fechadas, mares fechados, rios nacionais que correm para essas águas e águas subterrâneas transfronteiriças. Deve-se notar a definição de vias aquáticas internacionais no quadro da política está em variação com as definições Segundo as regras estabelecidas pelo Institudo de Direito e a Associação do direito Internacional, bem como a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito de Usos de Não Navegação nos Cursos de Águas Internacionais. 12 A Carta do Acordo para o segundo PPA exigiu que não mais tarde que a 31 de Agosto de 2011, o governo prepare, consulte e abra uma avaliação de impacto ambiental no âmbito do Projecto Proposto para as águas internacionais relativamente a estudos marinhos a serem realizados no quadro do Acordo de Construção e Gestão. Esta condição, contudo, foi cancelada por acordo entre o Governo e a Associação porque foi considerada/ concluí-se que o Estudo da Rota do Cabo inclui informações detalhadas para tartar de quaisquer questões de salvaguarda ambiental e também as questões ambientais são mínimas no mar profundo. 24 e OP 4.01) e uma Estrutura de Restabelecimento da Política (RPF). O RPF está a ser preparado no caso de o projecto requerer aquisição de terra e reinstalação. O ESMF e RPF foram abertos ao público e em local de informação a 23 de Novembro de 2010. O limite de cobertura da zona maritima para o ESMF é o limite da zona marítima da ZEE de STP. O draft do ESMF que foi preparado indica que os locais de terra propostos têm muito limitadas actividades marítimas e não experimentam significativas perturbações. Para os propósitos do trabalho de avaliação ambiental subsequentes relativo ao habitat e ecologia da fauna, o Estudo da Rota do Cabo em elaboração pelos Fornecedores do Cabo farão esta análise entre o limite para além da ZEE e os 50 m isobárico. Entre os 50m isobáricos e a linha de costa, o Estudo da Rota do Cabo dará informações ambientais de base relativamente ao habitat e ecologia da fauna, tão extensiva quanto necessário por outras fontes de informação. As actividades das embarcações de colocação do cabo e os barcos de apoio serão necessárias para cumprir com as regulamentações nacionais relativas a tais actividades marítimas. 46. Assim que os locais finais das Estações em Terra forem escolhidos e identificados os trabalhos civis especificos, será preparado, consultado e divulgado um Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP). Poderá também ser preparada uma Avaliação de Impacto Ambiental e Social (ESIA) em simultâneo com o ESMP, embora a análise preliminar preparada para o ESMF indique que o ESMP é o instrumento de salvaguarda apropriado para este projecto. A decisão final será tomada quando o Estudo da Rota do Cabo identificar a rota preferida nos mares territoriais e nas zonas perto das praias em águas rasas no local de contacto com a terra. Embora não se espere reinstalação ou deslocamento involuntários dos locais de actividades de sustento, a Estrutura da Política de Reinstalação (RPF) que foi traçada como uma medida de contingência será usada para preparar um Plano de Acção da Reinstalação (RAP) ou um RAP Abreviado, dependendo da situação no local da Estação em Terra. 47. Espera-se que o projecto tenha benefícios sociais positivos. Os principais impactos sociais do projecto são a possibilidade acrescida de melhorar o acesso aos serviços TIC para a população e a melhoria da prestação dos serviços parte do governo. A melhoria da qualidade e redução dos custos das comunicações baixam o custo de fazer negócio e enfraquece os efeitos de insularidade, melhorando o acesso aos mercados. Várias aplicações do TIC estão a ser desenvolvidas recentemente e em diferentes países na região, o que traz outras melhorias sectoriais através da plataformas do TIC. Exemplos são o acesso aos serviços financeiros através da banca móvel, melhorias nas actividades de subsistência dos agricultores com mais informações sobre as técnicas agrícolas e os preços dos cereais, e os impactos positivos na educação através do acesso aos programas educativos via internet. Mais em geral, o projecto (i) permitirá ao TIC tornar-se um conductor de crescimento económico sustentável; (ii) estabelecerá as bases para permitir ao Governo utilizar os serviços TIC para fornecer serviços descentralizados; (iii) melhorará o acesso e a qualidade dos serviços TIC para a população, dos negócios e para o Governo; (iv) reduzirá o isolamento e aumentará as actividades económicas em áreas rurais; e (v) criará oportunidades adicionais para as mulheres empreendedoras se apropriarem do TIC – dos respectivos SMEs. F. As condições e cláusulas do Donativo 25 Condições da Entrada em Vigor: (a) Ter sido devidamente criado e registado o SPV, em forma e substância satisfatória para a Associação no território do Recepiente. (b) Com a aquiescência da CST, o Consórcio ACE ter transferido para o SPV todos os direitos e obrigações da CST no Acordo de Construção e Manutenção e ter substituído completamente a CST pelo SPV como membro do Consórcio ACE. (c) O Arranjo Contratual na forma e em substância satisfatório para a Associação ter sido estabelecido entre o Recipiente e o SPV. (d) O Recipiente ter adoptado um Manual de Implementação do Projecto na forma e em substância satisfastório para a Associação Cláusulas legais: 48. O Recipiente, através do seu MFCI (Ministério das Finanças e Cooperação Internacional), deve assegurar que toda a coordenação e implementação do Projecto sejam realizadas pela Unidade de Implementação do projecto com devida diligência e eficiência, incluindo todas as tarefas fiduciárias tais como o procurement, gestão financeira, monitorização e avaliação e a prestação do apoio nas áreas de comunicações e ambiente, complementado com o apoio do conselheiro técnico no MOPRN (Ministério das Obras Públicas e Recursos Naturais). 49. O Recipiente, através do MFCI, deverá o mais tardar até três (3) meses depois da Data de Entrada em Vigor, estabelecer e por via disso manter a implementação cabal do Projecto, um comité de pilotagem do Projecto nos termos de referência satisfatórios para a Associação investida de responsabilidade para promover uma direcção política e estratégica geral, supervisão geral do Projecto e orientação global operativa durante a implementação. 50. O Recipiente deve: (a) Assegurar que a construção da estação em terra relacionada com o sistema de cabo submarino segundo a Parte 2.1 do Projecto não comece até que e se: (i) a Associação tenha aprovado o ESIA, ESMP, e/ou o RAP, como se espera, e os mesmos documentos tenham sido divulgados como foi aprovado pela Associação; e (ii) ter verificado, através do seu próprio pessoal, especialistas externos, ou instituições ambientais/sociais existentes, cujas actividades de acordo com a Parte 2.1 do Projecto estejam de acordo com os requisitos ambientais e sociais das autoridades nacionais e locais apropriadas e que elas sejam consistentes com a avaliação ambiental e social aplicáveis da Associação e políticas de salvaguarda e cumpram os procedimentos de revisão ambiental e social estabelecidas no Manual de Implementação do Projecto; 26 (b) Tomar todas as medidas requeridas em seu nome para realizar ou assegurar que o SPV realize o ESIA, ESMP, e/ou o RAP, qualquer que seja o caso, em conformidade com as provisões do ESMF e daRPF; e (c) Assegurar que as provisões de mitigação e monitorização relevantes do ESIA, ESMP, e/ou RAP, qualquer que seja o caso, sejam apropriadamente aproveitadas. 51. O Recipiente deve (ii) não mais tarde que três (3) meses depois da Data de Entrada em Vigor adquirir um software de contabilidade para o Projecto; e (i) não mais tarde do que quatro (4) meses depois da Data de Entrada em Vigor, recrutar um auditor externo para a AFAP na base dos termos de referência e com as qualificações e experiência satisfatória para a Associação. 52. O Recipiente deve, não mais tarde que seis (6) meses depois da Data de Entrada em Vigor, distribuir, de maneira satisfatória para a Associação, os documentos do concurso, convidando à apresentação de ofertas para uma segunda licença global para operar no território do Recipiente, incluindo pelo menos afastamento do Recipiente do SPV. 53. O Recipiente, através da AFAP, deve: (a) Manter políticas e procedimentos adequados para permitir monitorar e avaliar numa base contínua, de acordo com os Indicadores de Monitorização e Avaliação, a realização do projecto e a partir daí, o cumprimento dos objectivos; (b) preparar, nos termos de referência satisfatórios para a Associação, e fornecer à Associação, a 31 de Dezembro de 2012 ou perto dessa data, um relatório integrando os resultados das actividades de monitorização e avaliação e aplicar as medidas recomendadas para assegurar a eficiente realização do projecto e o cumprimento dos seus objectivos durante o período dessa data; e (c) rever com a Associação, a 28 de Fevereiro de 2013 ou perto disso, ou no tempo exigido pela Associação, o relatório referido no parágrafo anterior (b), e, assim, tomar todas as medidas requeridas para assegurar a conclusão eficiente do Projecto e o cumprimento dos seus objectivos baseado nas conclusões e recomendações do referido relatório e da perspectiva da Associação sobre a questão. 27 Anexo 1: Estrutura de Resultados e da Monitorização Africa: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 - Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) Estrutura de Resultados Core Objectivo do Desenvolvimento do Projecto (PDO): Contribuir para aumentar o alcance geográfico e a utilização dos serviços da rede regional de banda larga e reduzir os preços em STP Valores Cumulativos da Meta (ACE RFS em Descrição Fonte dos Responsabi 13 Unidade 2012) (definição Indicadores do Nível de Linha Frequê Dados/ litdade pela de do Resultados do PDO* de base ncia14 Metodolo Colecta dos YR 1 YR 2 YR3 YR 4 YR5 Medida indicador gia Dados (2011) (2012) (2013) (2014) (2015) etc.) Este indicador Bits por Banda larga mede o secund 51 Anualm AGER/IT internacional da 75 110 250 375 500 AFAP volume do o [2007] ente U internet trágefo pessoa internaciona l. Este Acesso aos serviços indicador 0.7 da internet (número Anualm AGER/IT mede o Y % [2010] 0.8 0.9 1.0 1.1 1.8 AFAP de subscritores por ente U volume do 100 pessoas) tráfego nacional. Acesso aos serviços Os dados de 67 Anualm AGER/IT do telefone (linhas Y % 69 71 72 76 78 AFAP acesso ao [2010] ente U principais fixas mais telephone 13 14 Por favor, note que se espera que o project termine no Ano 4, mais um ano adicional para o froneciemnto de informações. Indicadores serão coligidos anualmente no mínimo, mas a AFAP procurará colí-los em cada 6 meses. 28 telefones celulares por 100 pessoas Acesso aos serviços de telefones (telefones celulares por 100 pessoas) Preço mensal médio de toda a venda da capacidade de ligação internacional E1 da cidade capital para a Europa Número dos beneficiáios directos do projecto (percentagem de pessoas do sexo feminino) móvel é também tirado separadame nte e registado no ISR % US$/ mês/2 Mbps # benefici ários (% Y benefici ários feminin os) 63 [2010] US$9,0 00 113,90 0 (50.5% ) 65 69 71 75 77 Anualme nte AGER/IT U AFAP US$8,50 US$8,00 0 0 US$7,5 00 US$6,0 US$4,50 00 0 Anualm ente AGER/IT U AFAP 122,400 (50.5%) 132,60 0 (50.5% ) 134,30 0 (50.5 %) Anualm ente AGER/IT U AFAP 129,200 (50.5%) 29 134,300 (50.5%) Veja linha em cima Este indicador mede o preço médio das comunicaçõ es internaciona is. Número de subscritores do activo fixo e móvel (subscritore s da internet não são contabilizad os para evitar a dupla contagem. Presume-se constante total da população em 170.000 (% feminina numa base pro-rata usando o corrente dado: 50.5% ) RESULTADOS INTERMÉDIOS Resultado Intermediário (Componente Um): Ambiente Propício – Ambiente saudável conducente ao investimento e à competição Impacto sobre o sector de telecom da assistência técnica do banco Mundial Preço do celular móvel de um período de 3 minutos de (compo sição dos termos da avaliaç ão Y (ponto) : 1baixo imapct o até 5 –alto impact o) 0 (zero) 2 3 4 4 4 Anualm ente AGER 0.20 Anualm ente AGER/IT U AFAP AFAP US$ 0.42 [2010] 0.40 0.35 0.30 30 0.25 Taxa de competetivi dade do sector da telecom como resultado da assistência técnica do projecto Este indicador mede de três minutos no chamada local (pico) AFAP Número adicional de operadores no mercado #de novos operad ores e ISPs 0 0 1 1 2 2 Anualm ente AGER período de pico nas chamadas locais na mesma rede móvel. Medidos em adição a CST. Estes indicadores medem o progresso da liberalizaçã o do mercado. Resultado Intermediário (Componente Dois): Conexão – acesso aumentado dos serviços do TIC Número de operadores e fornecedores de serviços com acesso à Infraestrutura Regional estendido (cabo ACE) Preço a retalho dos (% do total do # dos operad ores activos ea capaci dade de compr a dos ISPs ) por Y Mbps AFAP 0% 0% (no cable) 0% (no cable) 100% (cable has landed) US$85 2/ US$800 US$600 US$48 0 31 100% (cable has landed ) 100% (cable has landed) Anualm ente AGER/IT U US$46 0 US$340 Anualm ente AGER/TI U Este indicador mede o progresso do acesso livre para todos os operadores à infraestrutur a regional. AFAP O indicador será serviços da internet Acesso aumentado aos serviços TIC: Percentagem de localidades15 com acesso a banda larga da internet (256Kbps) mensal mente (US$) convertido a partir do preço 256kbps (ie, x4) o que está disponível em STP. mensal (640 euros/ mensal ) AFAP % 56% 56% 60% 70% 15 85% 100% Anualm ente AGER/IT U Seis distritos e 23 Zonas em São Tomé e Príncipe definidas como Água Grande (São Tomé), Mé-Zochi (Trindade, Madalena, Batepá, Caixão Grande, Almas, Praia Melão, Monte Café), Lobata (Santo Amaro, Guadalupe, Conde, Morro Peixe), Cantagalo (Santana, Agua Izé, Ribeira Afonso), Lembá (Neves, Diego Váz, Santa Catarina), Cauê (Angolares, Ribeira Peixe, Porto Alegre, Monte Mario, Ilhéu das Rolas). O indicador mede a disponibilidade do serviço com a velocidade indicada nestas áreas. 32 Anexo 2: Descrição Detalhada do Projecto AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 - Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) 1. O objectivo de desenvolvimento do projecto proposto é consistente com o PDO para o Programa CAB: para contribuir para aumentar o alcance geográfico e o uso dos serviços da rede regional de banda larga e reduzir os seus preços em São Tomé e Príncipe. 2. O projecto tem três componentes, cada uma das quais é descrita em detalhe em baixo. O custo total do investimento estimado em $26.8 milhões dos quais $14.9 milhões são para ser financiados pelo Banco e os fundos restantes virão do sector privado. O projecto cobrirá as seguintes três componentes. 3. Componente 1 – Tornar possível o ambiente ($1.1milhões) – Esta componente incluirá as seguintes actividades de assistência técnica (i) modernizar e harmonizar a estrutura legal e regulamentar, o sector da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e a Sociedade de Informação através da preparação de um plano estratégico e o fornecimento da assistência técnica e formação de capacidades em áreas prioritárias – áreas prioritárias inclue a preparação de instrumentos legais para facilitar o acesso à infraestrutura do cabo, partilha da infraestrutura, removendo as barreiras para entrar no mercado; (ii) Desenvolver arranjos PPP para o acesso ao cabo submarino, nomeadamente através da contratação de conselheiros legais e de negócios para aconselhar o governo nas negociações com os operadores do sector privado e financiar as auditorias técnicas e financeiras das estruturas a serem estabelecidas durante os primeiros anos da operação; (iii) promover um ambiente pró – competetivo ao lançar uma segunda licença e eventualmente licenciar fornecedores de serviços adicionais (o projecto financiará conselheiros legais e de negócio para estruturar e assistir na condução de tais transacções); e (iv) promover investimento PPP no sector das telecomunicações,(v) desenvolver estudos ambientais e para o apoio da M&E. 4. Componente 2 – Conexão ($13.3 milhões): Esta componente incluirá as seguintes actividades: 5. (i) Financiar a contribuição de STP (taxa de consórcio) para participar no cabo ACE numa base de acesso aberto e na base dos PPPs, alavanca do investimento do sector privado. 6. Esta subcomponente será usada para financiar a contribuição financeira do GoSTP para uma taxa de consórcio para que STP possa participar no consórcio ACE. O custo total estimado do cabo submarino é cerca de $700 milhões com base na última configuração do sistema básico com cerca de vinte e um (21) pontos de terra para conectar vinte e três (23) países. Como membro do consórcio, STP obterá uma percentagem fixa de propriedade e uma capacidade alocada (baseada em kilómetros e na capacidade do ramo) a um preço fixo. A esse ponto, calcula-se que para uma única estação em terra, cada país obterá aproximadamente 2.8% da capacidade a um custo de aproximado de $25 milhões. A percentagem e montantes em dólar exactos são baseados num modelo de custo de consórcio desenvolvido pela gestão do consórcio 33 ACE. O modelo permite aos membros determinar especificamente o pagamento requerido para os membros do consórcio e a capacidade de banda larga que será recebida. Embora o modelo e os montantes de pagamento resultantes tenham sido finalizados quando o Acordo do Consórcio foi assinado por todos os membros a 5 de Junho de 2010, poderá haver leves variações a volta do cálculo de $25 milhões, dependendo da configuração final do sistema e lista final dos membros do ACE. 7. Princípios do PPP e o Acesso Aberto. Actualmente há um único operador de telecomunicações em STP: CST de 49% pertencentes ao governo e 51% pela Portugal Telecom. O governo em STP está a criar uma empresa SPV local (Veículo de Propósito Especial) com o único operador, CST, a canalizar as contribuições das diferentes partes para o consórcio e para aceder à capacidade ACE. O financiamento do governo e a utilização de uma estrutura SPV possibilitará armazenar a capacidade para futuros operadores. Os operadores das telecomunicações serão capazes de entrar como proprietários do cabo e comprar capacidade dos proprietários do cabo de forma a assegurar o acesso aberto em condições não discriminatórias. Já se espera que o sector privado contribua com $11.9m dos $25m. Todos os documentos PPP documentos, incluindo o acordo de accionista SPV e as leis estão a ser negociados e espera-se que estejam disponíveis por alturas da apresentação pelo Conselho de Administração do Donativo em apoio do Projecto. O número em baixo descreve a estrutura proposta para o SPV a ser estabelecido. A CST assinou o Acordo de Construção e Manutenção para o Consórcio ACE, em nome de STP e transferirá a sua participação e direitos de assinatura ao SPV de STP, uma vez este seja criado e como uma condição de entrada em vigor do Acordo de Financiamento. Notas: O desenho NÃO representa o fluxo dos fundos, mas antes a estrutura de financiamento. Todas as contribuições são feitas na forma de um empréstimo 34 accionista de longo prazo. O financiamento do BM fluirá através de um PAGAMENTO DIRECTO ao consórcio ACE em nome do Governo e da CST. A CST está a assegurar os necessários fundos restantes (i.e. apoximadamente $5milhões para adicionar aos fundos fornecidos pelos dois accionistas principais) para completar os $18.75milhões que utilizam outros instrumentos complementares, tais como dívida ou fundos próprios/cash flow. Os montantes são indicativos. As opções descritas em baixo assumem que estes instrumentos são permitidos no quadro da lei local. 8. Instrumento de financiamento ao nível de SPV. O instrumento de financiamento é feito segundo o seguinte modelo: O 'activo' a ser financiado é a taxa de consórcio ACE, uma taxa de subscrição pré paga por 20 anos, que será paga em prestações de acordo com os termos e condições do C&MA. O SPV será um veículo de transferência com uma capitalização mínima/nominal. O Governo de STP e a CST farão então empréstimos accionistas de longo prazo ao SPV com uma cláusula de transferência para que estes empréstimos possam ser transferidos no futuro (i.e. para que o Governo de STP possa transferir a capacidade armazenada para novos operadores). O Governo de STP e a CST podem optar por converter estes empréstimos em lucro mais tarde, uma vez que o investimento tenha sido feito e o cabo esteja operacional. Ao nível da CST: tanto a Portugal Telecom (Africatel) como o Governo de STP fizeram um empréstimo accionista para a CST para o propósito específico de participar no cabo Um empréstimo accionista de longo prazo de propósito especial sem seguro, sem juro e amortizado por em cerca de 20 anos. O Governo de STP e a Portugal Telecom (Africatel) acordaram nos critérios de amortização, etc. Posteriormente – assim que o investimento tiver sido feito e comercializado, cada um, o Governo de STP e a Portugal Telecom terá o direito de converter o ser empréstimo/donativo em lucro. 9. Durante a identificação do projecto e a preparação, esperava-se que a Baharicom (companhia privada apoiada pelo Grupo NEPAD) pudesse contribuir com aproximadamente US$5 milhões para a contribuição de STP no ACE. Até a data, Baharicom falhou em cumprir os seus compromissos para com o consórcio ACE. Entretanto, os parceiros de STP (incluindo o sector privado – designadamente a PT e a CST) decidiram partilhar a contribuição da Baharicom relativa a ACE em STP na mesma proporção da sua respectiva para o estabelecimento do SPV para a participação de STP no ACE. Estes montantes estão já reflectidos no financiamento atrás indicado. 10. O projecto inclui financiamento para a assistência técnica segundo a componente 1 para apoiar na retirada do SPV, ie: para estruturar investimentos a serem feitos usando os procedimentos do projecto da 2º licença global e a partir da venda da participação no ACE STP SPV – posteriormente na vida do projecto. 11. (ii) Financiamento de investimentos associados para o cabo submarino tal como o estabelecimento de um IXP. Actividades financiadas sob esta subcomponente incluem o estabelecimento de um IXP nacional, incluindo a assistência Técnica para definir as necessárias estruturas de especificação e gestão e institucional e o próprio equipamento a ser colocado principalmente na estação em terra do cabo ACE. Geralmente os IXPs são geridos por 35 associação de ISPs ou estrutura similar. Em STP há actualmente um só operador (CST). O estabelecimento do IXP seguirá as recomendações da estrutura de gestão técnica e institucional mais apropriada para o crescimento futuro e sustentabilidade de longo prazo. 12. Componente 3 – Gestão do Projecto ($0.5milhões) – Esta componente consistirá de apoio para financiar aspectos de gestão ao nível do Projecto, tais como, o apoio a gestão dos recursos humanos, procurement, gestão financeira, M&E, auditoria interna e externa e perito em comunicações, despesas de operação, pelos trabalhos de renovação e equipamentos. 13. Escolha de componentes. Embora o Programa CAB inclua a possibilidade de componentes para o Governo electrónico, dada a escassez dos recursos IDA, a Associação e a equipa do Governo decidiram que o projecto desse ênfase apenas aos elementos de conexão, que são prioridade. Outros investimentos na conexão seriam necessários (nomeadamente o upgrade da ligação com o Príncipe, projectos de cobertura rural, fornecimento de acesso às escolas, etc. dado os constrangimentos no projecto, não foi possível financiar estas componentes através do projecto, mas o governo pode optar aplicar parte dos procedimentos a partir da venda da nova licença com vista a esses objectivos. 14. Contribuição das actividades do projecto para o PDO. As actividades do projecto contribuirão para o objectivo de desenvolvimento do projecto como se segue: Lançamento do segundo operador de telecomunicações: Há actualmente um monopólio em todos os segmentos do mercado das telecomunicações em STP. Competição aumentada no Mercado através da introdução de um segundo operador de telecomunicações móvel melhorará o acesso e reduzirá os preços; Contribuição para o cabo ACE: A contribuição financeira de STP para o ACE fornecerá a primeira fibra de conexão internacional a partir de STP para a rede global de comunicações e contribuirá para baixar substancialmente o preço da conexão internacional e da internet em STP. 36 Anexo 3: Arranjos de Implementação AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana APL2 - Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) 1. Mecanismos de Administração do Projecto 1.1 Arranjos isntitucionais de implementação do Projecto 1. Responsabilidade de liderança do projecto no Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional. A implementação do CAB2 STP será liderada pelo Ministro das Finanças e Coperação Internacional. 2. Principal Agência de Implementação – AFAP (Agência Fiduciária de Administração de Projecto) é a Unidade de Implementação do Projecto Iniciativa Fast Track – Educação para Todos (estabelecida dentro do Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional e também responsável pela implementação do Projecto de Apoio ao Sector Social financiado pela Associação (PASS) na República Democrática de São Tomé e Príncipe (Credito Nº. 3902 STP e Donativo Nº. H088 STP), também conhecido por PASS) e será responsável pela coodenação e implementação, incluindo todas as tarefas fiduciárias tais como o Procurement, Gestão Financeira, M&E, Comunicações e Apoio Ambiental. O pessoal será complementado por conselheiro técnico com conhecimentos específicos do TIC (a ser colocado no Ministério das Obras Públicas) e adequados incentivos serão estabelecidos quando necessários para que o pessoal existente possa tratar da carga de trabalhos adicionais gerada pelo CAB2 STP. Colectivamente a Equipa de Implementação do CAB2 STP terá as seguintes responsabilidades principais: Supervisionar a implementação, gestão e registos do CAB2 STP; Preparar planos de implementação e procurement conjuntamente com as agências de implementação; Preparar os planos e orçamentos anuais para submissão ao Comité de Pilotagem para aprovação (estes planos serão preparados anualmente em conjunto com a AGER) Coordenar com a Associação todos os aspectos da implementação do projecto; Trabalhar com agências de implementação para monitorar acordos de desempenho; Tratar de toda a gestão de procurement e financeira para o projecto em cumprimento das orientações de procurement do Banco Mundial e no espírito da legislação anti-corrupção, incluindo monitorização de recursos, preparação de documentos dos concursos, avaliação e processos para obtenção de contratos e gestão de contratos; Preparar relatórios financeiros trimestrais consolidados e de auditoria para serem submetidos ao Banco Mundial sobre gestão financeira e arranjos de procurement, respectivamente; Preparar o plano de desembolso e assumir a responsabilidade pelo desembolso dos fundos e o pagamento aos contratantes e fornecedores; 37 Organizar e facilitar as reuniões regulares de Instituições Beneficiárias para discutir o progesso na implementação e questões de preocupação comum; Dar informações ao Comité de Pilotagem (ver descrição em baixo) para orientação e direcção geral; e Preparar materiais relacionados com projecto para dessiminação pública e coordenar as contribuições dos parceiros e resposta apropriada. Dar orientações e apoiar a implementação das salvaguardas Ambientais e Sociais. 3. O Ministério das Obras Públicas e recursos Naturais (MOPRN) e a AGER fornecerão contribuições técnicas. O Ministério das Obras Públicas é o ministério responsável pelas telecomunicações. A AGER é o regulador multisectorias. Embora todos os processos para as actividades de procurement e fiduciária venham a ser centralizadas e desenvolvidas pela AFAP, o MOPRN e a AGER serão chamadas a participar activamente, contribuindo com os seus conhecimentos e experiência na preparação dos TORs, avaliações, participação em comités de selecção, etc. Eles serão apoiados por um conselheiro técnico apontado através do projecto para pelo menos 2 primeiros anos do projecto e estará baseado no MOPRN. Figura 1: CAB2 STP Arranjos de Implementação 4. CAB2 STP Comité de Pilotagem (CAB2SC). Um Comité de Pilotagem terá a responsabilidade de providenciar direcção política e estratégica geral, supervisão geral do projecto e orientação operativa global durante a implementação, identificando sinergias e complementaridade de actividades e consistência das actividades no âmbito da política do TIC 38 de STP, ter a supervisão fiduciária e de governo sobre as principais areas do desembolso para o CAB2 STP, ser responsável pela aprovação anual dos planos de trabalho e orçamentos, deliberar sobre todo o realinhamento das actividades de implementação do projecto e quaisquer mudanças na alocação dos orçamentos entre componentes (sujeitos à aprovação do IDA) e ser responsável pela monitorização da implementação estrutura M&E. Será pesidido pelo Ministro das Finanças e Cooperação Internacional e compreenderá o Ministro das Finanças e Cooperação Internacional e autoridades de alto nível, incluindo um representante do PM, do MOPRN e a AGER. As reuniões do Comité de Pilotagem serão realizadas de seis em seis meses, ou excepcionalmente se necessário. 5. O Grupo de Trabalho ad-hoc do projecto (ACEWG). O Grupo de Trabalho ad-hoc do projecto ACE (ACEWG) fará o acompanhamento de implementação na implementação do projecto ACE em STP, constituindo-se numa interface entre o Governo e o sector privado responsável pela implementação do projecto ACE com o fim de facilitar o estabelecimento de arranjos PPP e a implementação física actual do projecto. O ACEWG será responsável pelo acompanhamento da implementação e resolução de quaisquer potenciais questões do projecto com vista a assegurar uma implementação suave e de realizações atempadas. O ACEWG dará informações ao MOPRN e ao CAB2SC e submeterá regularmente relatórios do progresso dos desenvolvimentos do projecto ACE. Este grupo será presidido pelo MOPRN e terá representantes dos operadores, da AGER e das autoridades ambientais. O grupo reunir-se-á trimestralmente ou excepcionalmente se for necessário. Depois da entrada em vigor do serviço do cabo ACE o governo poderá optar por dissolver o grupo. 1.2 Medidas para lidar com os constrangimentos da capacidade 6. Assistência técnica extensiva está a ser fornecida através do projecto para a formação dos PPPs e para a estruturação dos investimentos. Um PCU existente está a ser usado e será reforçado com um conselheiro técnico na area do TIC e com apropriados incentivos para estar a altura de lidar com a carga de trabalhos resultantes do projecto. 2. Gestão Financeira, Desembolso e Procurement 2.1 Gestão Financeira Arranjos de Implementação O projecto fara uso da Unidade de Coordenação de Projecto (PCU) existente do Ministério das Finanças e Cooperação Internacional (MFCI) que tem experiência no tratamento das operações do Banco e actualmente responde por dois projectos financiados pela Associação. Este terá, no entanto, uma contabilidade adicional para focar apenas os aspectos da gestão financeira e uma ligação entre o Ministério do Plano e Finanças e o Ministério das Telecomunicações. O ministério é também actualmente responsável pela implementação do Avanço da Preparação do Projecto para o projecto. Arranjos específicos de GF (gestão Financeira) são apresentados em baixo: Orçamentação 39 7. O projecto vai ser financiado pelo Governo de São Tomé e Príncipe, a Associação e o sector privado; as actividades do projecto a serem financiadas pela Associação foram orçamentadas em conformidade. O orçamento do projecto, que inclui identificação e a estimativa de custos da maioria das actividades a serem realizadas, foi elaborado e está incluido no PAD. Os Relatórios da Monitorização Financeira (RMF), que incluem relatórios de actividade serão preparados trimestralmente para monitorar a implementação do projecto. Controlo interno e procedimentos de Contabilidade 8. Como o MFCI, através do seu PCU está a implementar com sucesso duas operações financiadas pela Associação, o projecto tirará vantagens da estrutura e arranjos actualmente existentes para a implementação do projecto CAB. Os procedimentos de controlo interno estão contidos no manual de procedimentos do PCU e procedimentos similares serão seguidos. O PCU fará também uso do sistema computorizado de contabilidade existente para proceder às transacções do projecto. Contudo, o manual de procedimentos e o software de contabilidade terá de ser actualizado para reflectir as actividades específicas do CAB. O PCU será responsável pela implementação de todos os outros controlos necessários para assegurar: (1) que os fundos do projecto sejam usados apenas para os propósitos previstos de uma maneira eficiente e económica, (2) a preparação de relatórios cuidados, fidedignos e de periodicidade regular e atempada, e (3) que os activos do projecto sejam adequadamente salvaguardados. 9. A maioria dos pagamentos será em conformidade com a Componente 2.1, que responde por cerca de 90% do financiamentoe IDA. Os pagamentos no quadro desta componente serão efectuados através de pagamentos directos a partir da conta do Donativo para o consórcio ACE. Estes pagamentos podem apenas ser realizados depois da apresentação do (i) Acordo de Construção e Gestão assinado pela CST S.A.R.L. e outros membros, (ii) factura do consórcio pelas prestações da Taxa de Consórcio, devidamente certificada pelo Ministro das Telecomunicações; (iii) Informação suplementar sobre os pagamentos cumulativos da taxa de Consórcio do Acordo de Construção e Manutenção, e (iv) uma cópia do arranjo contratual para o projecto. Este procedimento será documentado numa versão actualizada do manual de procedimentos. Quanto às outras componentes, os procedimentos de contabilidade não deferirão daqueles que estão a ser actualmente usados em outros projectos financiados pelo Banco. 10. O SPV será também obrigado a manter um sistema de gestão financeira e preparar declarações financeiras em conformidade com os padrões de consistência aplicáveis aceites pela Associação, tanto de uma maneira adequada para reflectir as operações, os recursos, como as despesas referentes à componente 2.1 do projecto. Pessoal 11. A capacidade do pessoal de contabilidade no PCU do MFCI está experimentada na implementação de operações financiadas pela Associação. O projecto tirará vantagens em usar o pessoal do PCU existente, tirará vantagens dos conhecimentos já criados. Para tornar mais leve a carga de trabalhos do PCU existente actualmente, e apenas se necessário, um contabilista adicional poderá ser recrutado para tratar das actividades do projecto CAB2. 40 Sistema de contabilidade 12. O objectivo do sistema de registo é para permitir a produção de suficientes detalhes e informação regular para apoiar na gestão e monitorização da implementação do projecto. Para realizar e sintetizar as transacções de contabilidade, o PCU adquirirá um novo software de contabilidade dentro de três meses da entrada em vigor para assegurar que o primeiro RGF (Relatório de Gestão Financeira) possa ser produzido directamente do sistema dentro de quarenta e cinco dias depois do fim do trismestre. O Fluxo dos Fundos 13. O projecto operará uma Conta Designada em USD num banco aceitável pela associação. Devido às flutuações na taxa de câmbio entre Dobras e U.S. dólar, poderá ser aberta uma conta do projecto, preferencialmente no mesmo banco que a Conta Designada para cobrir os pagamentos em Dobras, como mostra o quadro ilustrativo em baixo: Banco Mundial Bank Conta Designada (USD) Conta do Projecto (Dobras) Consórcio/Fornecedores/Prestadores de Serviços Relatórios 14. Relatórios de Monitorização Financeira Trimestrais num formato a ser acordado (por negociações) serão preparados e submetidos ao Banco dentro de 45 dias do fim de cada trimestre respectivo. Detalhes de outros requisitos de relatórios, incluindo o conteúdo estão a ser já introduzidos no manual de procedimentos do PCU. Estes incluem, relatórios Financeiros, incluindo uma declaração das fontes e utilizações dos fundos pela fonte do financiamento e uma declaração das utilizações de fundos pela componente (ii) Progresso Físico. 41 15. Anualmente, declarações financeiras auditadas com a carta de gestão serão submetidas ao Banco dentro de seis meses do fim do ano a ser auditado e será submetido pelo PCU. As auditorias serão conduzidas em conformidade com os Padrões sobre Auditoria (ISA). as declarações financeiras Anuais para o projecto incorporarão todas as actividades, e incluem: Uma Declaraçao das Fontes e As Utilizações dos Fundos mostrando os fundos da IDA e como é que eles foram aplicados; Uma Síntese das Despesas analisadas tanto segundo a Componente como a Categoria; e As Notas de suporte com respeito às políticas de contabilidade e padrões de contabilidade adoptadas pela gestão; Actividade da Conta Designada para o Ano mostrando os depósitos e provimentos recebidos, pagamentos substanciados pela retirada das aplicações, juros que podem ser ganhos na conta e o balanço no fim do ano fiscal; Lista sintetizada das aplicações de retirada por número de referência, data e montante. Auditoria Externa 16. As declarações de auditoria financeira, em paralelo com o relatório do auditor e a carta de gestão (incorporando os comentários de gestão) cobrindo o controlo interno identificado e as fraquezas do sistema de contabilidade, serão submetidas ao IDA dentro de seis meses no final de cada ano financeiro. Uma única opinião dos auditores sera emitida e cobrirá as pagamentos e receitas do projecto e a Conta Designada do Projecto. Qualquer firma de auditores contratada para realizar a auditoria terá de cumprir os requisitos do IDA em termos de independência, qualificações e experiência, que são indicados para garantir a segurança de que as declarações financeiras anuais justamente apresentam as transacções financeiras e os balanços associados ao projecto. 17. O auditor independente para a PCU será recrutado dentro de quarto (4) meses após a entrada em vigos , como está estipulado no Acordo Financeiro. 18. A pedido da Associação ou do Recipiente, o SPV será obrigado a ter declaraçoes financeiras auditadas por auditores independentes aceitáveis pela Associação, em conformidade com os padrões de auditoria consistentemente aplicados e aceitáveis pela Associação e prontamente fornecer declarações assim auditadas ao Recipiente e à Associação. Quadro dos requisitos para o exercício da auditoria Acção Periodicidade Por quem Submeter o relatório de auditoria dentro de 6 meses do fecho do período Anualmente PCU Data Indicativa Por quem Plano de GF Acção 42 Acordo sobre os Formatos do Relatórios Aquisição do software de contabilidade Recrutamento de Auditor Independente 2.2 Em Negociação PCU/Associação Dentro de 3 meses da entrada em vigor Dentro de 4 meses da entrada em vigor PCU PCU Arranjos de desembolso 19. O Donativo financiará 100% das despesas elegíveis do projecto; com inclusão das taxas em linha com os Parâmetros Financeiros do País (CFPs) para STP. O desembolso para os pagamentos do ACE segundo a Componente 2.1 será através do método de Pagamento Directo, dado o tamanho e natureza da transacção. Desembolsos para as componentes restantes do projecto poder usar qualquer dos quatro métodos de desembolso (Avanço, Reembolso, pagamento Directo e Compromisso Especial). Para acelerar a implementação do projecto, uma conta designada (DA) a ser gerida pela PCU será aberta num banco comercial aceitável para a Associação. Um avanço inicial até ao limite de US$ 200,000 será desembolsado com a entrada em vigo do DONATIVO a pedido do Recipiente. Avanços subsequentes serão apoiados com as declarações de despesas (SOEs) que documentam a utilização do avanço inicial/anterior. Em linha com a actual prática, o projecto será avaliado por relatório baseado em desembolsos como parte das missões de supervisão e, se houver uma decisão de passar para desembolso com base em relatório, a carta de desembolso será emendada em conformidade. Segundo desembolsos com base em relatório, o tecto da DA será baseada na previsão de seis meses incluído no IFR. 20. as categorias das despesas propostas são as seguintes: Cate goria Categoria 1 Artigos, trabalhos, serviços de consultoria, Custos e Operacionais Taxa de Consórcio no ACE, segundo a Componente [2.1] Realimentação do Avanço da Preparação do Projecto (Q715) Realimentação do Avanço da Preparação do Projecto (Q725) Total 2 3 4 2.3 Montante do Crédito Conssessionário Alocado (expresso em USD) [1.1 milhões] Percentagem das Despesas a serem financiadas [8.1 milhões] 100% [0.7 milhões] [5.0 milhões] [14.9 milhões] Procurement As provisões de procurement e os passos iniciais da revisão 43 100% 21. Procurement para o Projecto proposto poderão ser realizados em conformidade com as Linhas de Orientação do Banco Mundial: Procurement Segundo os Empréstimos do BIRD e dos Créditos do IDA” com a data de Maio de 2004, revistos em Outubro de 2006 e Maio 2010, e “Orientações: Selecção e Emprego de Consultores pelos Beneficiários de Créditos do Banco Mundial” datado de Maio de 2004, revisto em Outubro de 2006 e Maio de 2010; e as provisões estipuladas no Acordo Legal. 22. A implementação das actividades do procurement para o projecto proposto será confiada á AFAP (Agência Fiduciária de Administração de Projecto) dentro do Ministério do Plano e Finanças que está actualmente a implementar as Operações do Sector Social e da Iniciativa Fast Track da Educação para Todos financiadas pelo Banco. O desempenho da AFAP nestas duas operações é considerado satisfatório. A Agência está equipada em recursos com um Responsável experiente e qualificado em processos de Procurement e um Coordenador de projecto entre outros no grupo de pessoal. O esforço adicional requerido para gerir o Programa CAB é marginal porque dos $14.9m apenas $1.8m serão sujeitos aos procedimentos do procurement e financiam um limitado número de contratos. 23. Os restantes $13.1m cobrirão o financiamento da participação de STP no ACE e estes não serão sujeitos às orientações de procurement do Banco Mundial, uma vez que tal financiamento é para taxas de consórcio (pagas em diferentes prestações) contra o estabelecimento de um conjunto de direitos, incluindo o uso de um certo montante de capacidade a taxas preferenciais e uma partilha de propriedade de um indivisível activo de infraestrura de cabo. 24. A avaliação da AFAP foi recentemente realizada e concluíu-se que AFAP tem experiência e capacidade adequada para realizar as actividades do procurement relacionadas com o Projecto proposto e o risco associado à realização do projecto é do nível Moderado. 25. Passos Iniciais da Revisão Prévia. Revisão prévia e o método dos passos iniciais do procurement para o projecto são indicados no Quadro em Baixo. 44 Quadro: Fases Iniciais do Procurement Fases iniciais da Proposta da Revisão Prévia (USD million) Trabalho 0.50 s DC: todos Bens 0.25 DC: todos Serviços 0.1: para a firma de SSS: todos Consulto 0.05: para os ria Individuos SSS: todos Proposta de Método para as Fases Iniciais do processo do Procurement (USD million) Cust Compra QCB o ICB NCB CQS SSS ICS s S míni mo ≥0.5 <0.5 <0.05 0 0 ≥0.2 <0.2 <0.05 5 5 ≥0.1 <0.1 <0.1 N/A N/A ≥0.0 5 26. Não se espera que o Projecto financie contratos de grande valor para trabalhos e bens. São esperados contratos de pequeno valor para bens e trabalhos tais como equipamento de escritório e aplicações imprevistas e pequena reabilitação do escritório. 27. Plano do Procurement e Arranjos do Procurement. O Plano do Procurement para o projecto foi preparado pela AFAP durante a Avaliação e foi revisto pela Associação que o achou aceitável a 23 de Novembro de 2010. Este plano será actualizado anualmente ou como requerido para reflectir a implementação do projecto. Não se espera que os contratos ICB sejam submetidos ao procurement no âmbito do Projecto. Os serviços de consultoria a serem financiados incluirão um plano estratégico ICT; Reforma legal e regulamentar; Preparação do concurso para a segunda licença global; Assistência técnica para arranjos PPP; Estudos ambientais; Estabelecimento de IXP. Para além disso, o projecto cofinanciará o custo associado com o conjunto do pessoal da AFAP e despesas operacionais. 28. O Documento para o Concurso para aquisição de Bens e Pedidos Standard T do Banco Mundial para as Propostas, bem como documentos NCB em português satisfatórios para o Banco serão usados para contratos a serem feitos. Os documentos NCB poderão ter como base documentos próprios do Governo que foram preparados na estrutura da legislação para procurement de São Tome e Princípe. 3. Salvaguardas Ambiental e Social 45 29. Não se espera que a colocação do cabo ACE tenha significativo impacto ambiental. O projecto proposto é classificado como projecto de Categoria B. O sistema de cabo tem também uma parte submersa ou “wet plant” (planta molhada) e uma “ dry plant” (planta seca) que são as interfaces das Estações em Terra propostas. a Estação em Terra é o lugar onde um cabo submarino ou outro cabo submerso toca na terra. A estação em terra (ou término) pode também ser o ponto no qual o cabo submarine se conecta com a infraestrutura ou rede baseada na terra. cabos de fibra óptica para o fundo do oceano não são mais largos do que 17-21 mm de diâmetro – cerca do tamanho de uma mangueira doméstica de jardim – e são colocados principalmente em superfícies do solo do oceano (“superfície de colocação”). Secções do cabo (incluindo tanto as plantas molhada como seca) ficam dentro de águas territoriais das partes com terra enquanto as secções restantes ficam nas zonas económicas exclusivas de tais estados. Todos os respectivos estados são partes da Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre o Direito do Mar (UNCLOS), e declararam áreas de direito (essencialmente zonas económicas exclusivas) de 200 milhas. Nas zonas económicas exclusivas, os estados não têm direitos de soberania mas podem impor leis sobre a poluição, imposto, direitos alfandegários e imigração. Dentro das Águas territoriais, por outro lado, os países têm direitos de soberania. Nações estrangeiras têm a liberdade de colocar condutas e cabos nas zonas económicas exclusivas. Um Estudo detalhado da Rota do Cabo foi conduzido o longo de todo o comprimento do cabo submarino nas águas profundas do mar, e todas as conexões laterais para a praia, para evitar a colocação do cabo em caracteres de fauna sensíveis ou de alto risco, tais como jardins de corais em águas profundas zonas rochosas ou de recifes de corais. No caso de São Tomé e Príncipe, não haverá nenhuma conexão lateral porque o cabo principal será trazido para a praia. 30. As secções do cabo ficam dentro das águas territoriais das partes de terra enquanto que as secções restantes ficam em águas internacionais, normalmente em águas profundas do mar16. Porque a maioria das águas profundas do oceano fica para além das jurisdições nacionais, foram realizados poucos EIAs para quaisquer actividades marinhas nesta zona e assim há pouca evidência de quaisquer questões ambientais, excepto no caso da exploração do petróleo e do gás e da pesca de arrasto em águas muito profundas. Nenhum estudo ambiental específico foi realizado para os cabos submarinos; contudo, antes da colocação dos cabos, um Estudo Detalhado da Rota do Cabo foi feito para assegurar que o cabo não seja colocado em locais de alto risco ou de caracteres geográficos (i.e., orifícios termais) que muitas vezes armazenam comunidades únicas de fauna a grandes profundidades. Muitas das maiores companhias que operam na indústria de cabo submarino trabalham tipicamente dentro de sistemas standards e de gestão de qualidade estabelecidos pelas Organizações Internacionais de Padrões segundo esquemas ISO 9000 e ISO 9001. Além disso, o Comité Internacional de Protecçção do Cabo (ICPC) publica recomendações sobre as questões chave tais como o estabelecimento de rota dos cabos, a protecção dos cabos e a recuperação de cabos que estão disponíveis a qualquer pessoa que os requeira. Este padrão preciso pressiona as companhias de cabos para aderirem a padrões ambientais muito estreitos. A experiência geral é que a secção do cabo que fica em águas 16 Embora os cabos principais estejam a ser colocados em locais não territoriais de águas marinhas profundas, não se aplicam Projectos OP 7.50 sobre Águas Internacionais. Os tipos de águas profundas cobertos segundo a política não contemplam um “open sea” (mar aberto). Para os fins da política, águas internacionais incluem águas costeiras semi fechadas, mares fechados, rios nacionais que correm para essas águas e águas subterrâneas transfronteiriças. Deve-se notar que a definição de águas internacionais segundo a política varia com as definições de acordo com as regras estabelecidas pelo Instituto do Direito e a Associação do Direito Internacional, bem como a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito dos Usos de Não Navegação das Águas dos Cursos de Água. 46 profundas do mar tem um impacto mínimo sobre os mamíferos marinhos e os peixes. Os estudos extensivos que são realizados pelos fornecedores de cabo previamente antes da colocação do cabo tendem a trabalhar como efectivos agentes de salvaguarda contra quaisquer possíveis perturbações ambientais, uma vez que em larga medida pretende-se que eles identifiquem as rotas para o cabo que evitarão as montanhas marinhas, os vulcões, as cadeias de montanhas, os orifícios, os vazamentos, os recifes de águas profundas, terrenos segmentados – todas as áreas que tendem a ser associadas ao mais alto valor biológico do que a planície de águas profundas em geral. Apesar de não ser necessário para os países membros, tal como STP, realizar EIAs de colocação do cabo em águas profundas dentro das ZEEs, isto não os impedirá de considerar nas fases de delimitação e e estabelecimento da extensão dos seus EIAs se houver áreas de águas profundas do mar atravessadas pelo ACE e dentro dos limites geográficos de aplicação da legislação doméstica dos seus EIAs às quais deve ser dada atenção. 31. A medida que o cabo se aproxima das praias em águas de profundidade mais baixa do que 1,500m, o diâmetro do cabo pode aumentar em cerca de 40-50 mm devido à necessidade de adicionar armação de fios proptectores. Para o cabo e equipamento associado na praia deve haver alguns impactos ambientais e sociais temporários, incluindo impáctos localizados na vida marinha junto da praia e de acesso aos pescadores locais. 32. O Recipiente preparou um draft da Estrutura de Gestão Ambiental e Social (ESMF) (consistente com as leis nacionais, qualquer tratado aplicável, relativas a águas internacionais, e OP 4.01) e uma Estrutura de Política de reinstalação (RPF). A RPF está a ser preparada em caso do projecto requerer aqusição de terra e reinstalação. ESMF e RPF foram abertos ao público e a gabinetes de informação a 23 de Novembro de 2010. O limite das zonas costeiras de cobertura de ESMF é o limite da zona costeira da ZEE de STP. O draft do ESMF que foi preparado indica que os locais de terra propostos têm muito limitadas actividades marítimas e igualmente não experimentam significativas perturbações. Para os propósitos dos tarbalhos susequentes de avaliação ambiental relativamente ao habitat da fauna e a ecologia, o Estudo sobre a Rota do Cabo que está a ser realizado pelos Fornecedores do Cabo fará esta análise entre o limite fora da ZEE e 50 m isobárico. Entre os 50m isobárico e a linha de praia, o Estudo da Rota do Cabo fornecerá informações fundamentais relativamente ao habitat da fauna e ecologia, aumentada se necessário por outras fontes de informação. As actividades das embarcações de colocação do cabo e os barcos de apoio serão obrigados a cumprir a regulamentação nacional relativa a tais actvidades. 17 33. Assim que os locais finais das Estações em Terra forem escolhidos e identificados os trabalhos civis especificos, será preparado, consultado e divulgado um Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP). Poderá também ser preparada uma Avaliação de Impacto 17 A Carta do Acordo para o segundo PPA exigiu que não mais tarde que a 31 de Agosto de 2011, o governo prepare, consulte e abra uma avaliação de impacto ambiental no âmbito do Projecto Proposto para as águas internacionais relativamente a estudos marinhos a serem realizados no quadro do Acordo de Construção e Gestão. Esta condição, contudo, foi cancelada por acordo entre o Governo e a Associação porque foi considerada/ concluí-se que o Estudo da Rota do Cabo inclui informações detalhadas para tartar de quaisquer questões de salvaguarda ambiental e também as questões ambientais são mínimas no mar profundo. 47 Ambiental e Social (ESIA) em simultâneo com o ESMP, embora a análise preliminar preparada para para o ESMF indique que o ESMP é o instrumento de salvaguarda apropriado para este projecto. A decisão final sera tomada quando o Estudo da Rota do Cabo identificar a rota preferida nos mares territoriais e nas zonas perto das praias em águas rasas no local de contacto com a terra. Embora não se espere reinstalação ou deslocamento involuntários dos locais de actividades de sustento, a Estrutura da Política de Reinstalação (RPF) que foi traçada como uma medida de contingência será usada para preparar um Plano de Acção da Reinstalação (RAP) ou um RAP Abreviado, dependendo da situação no local da Estação em Terra. 34. Espera-se que o projecto tenha benefícios sociais positivos. Os principais impactos sociais do projecto são a possibilidade acrescida de melhorar o acesso aos serviços de TIC para a população e a melhoria da prestação dos serviços parte do governo. A melhoria da qualidade e redução dos custos das comunicações baixam o custom de fazer negócio e enfraquece os efeitos de insularidade, melhorando o acesso aos mercados. Várias aplicações do TIC estão a ser desenvolvidas recentemente e em diferentes países na região, o que traz outras melhorias sectoriais através da plataformas do TIC. Exemplos são o acesso aos serviços financeiros através da banca móvel, melhorias nas actividades de subsistência dos agricultores com mais informações sobre as técnicas agrícolas e os preços dos cereais, e os impactos positivos na educação através do acesso aos programas educativos via internet. Mais em geral, o projecto (i) permitirá ao TIC tornar-se um conductor de crescimento económico sustentável; (ii) estabelecerá as bases para permitir ao Governo utilizar os serviços TIC para fornecer serviços descentralizados; (iii) melhorará o acesso e a qualidade dos serviços TIC para a população, os negócios e para o Governo; (iv) reduzirá o isolamento e aumentará as actividades económicas em áreas rurais; e (v) criará oportunidades adicionais para as mulheres empreendedoras se apropriarem do TIC – dos respectivos SMEs. 4. Monitorização e Avaliação 35. Arranjos de monitorização e colecta de dados. AFAP dentro do Ministério das Finanças e Cooperação Internacional será a primeira responsável pela colecta de dados relevantes ao longo da implementação do projecto. AFAP obterá as suas informações dos diferentes parceiros do projecto, em particular da AGER, com a ajuda do Conselheiro Técnico no MOPRN, mas também directamente dos operadores ou outros parceiros quando necessário. De forma a assegurar uma suave e regular colecta de informações, a AFAP deve identificar dentro de cada fonte de dados um ponto focal que funcionará como a contraparte da AFAP para a M&E para que a pessoa possa antecipar a colecta de dados e os recursos necessários 36. Indicadores. O projecto inclui 11 indicadores para medir o sucesso ou não desta operação. Os primeiros 5 são indicadores do nível PDO, que medem o progresso relativamente aos resultados do PDO. Cada um destes 5 indicadores avalia um aspecto particular do Objectivo do Projecto de Desenvolvimento. No fim do projecto, o sucesso desta operação sera medida contra os valores das metas dos indicadores do PDO (veja o quadro do Anexo 1). A equipa do projecto será capaz de medir se a implementação está em curso ou não ao colocar as metas em 48 termos anuais. Se a execução do projecto nãos estiver a correr sobre bem, a AFAP deve propor uma lista de acções correctivas (veja a secção sobre os Relatórios). 37. Relatórios. AFAP terá toda a responsabilidade em fazer relatórios ao Ministério das Finanças e da Cooperação Internacional. AFAP realizará conjuntamente o relatório de M&E bianualmente que incluirá a Estrutura de resultados e o Quadro de Acções actualizados, lista de acções correctivas a serem implementadas dentro de prazos e com pessoas responsáveis claramente identificadas. O relatório sera enviado ao Banco para informação. 38. Revisão a Meio Percurso. A equipa do projecto terá uma oportunidade para rever a estrutura dos resultados: A missão da revisão a meio percurso olhará com realismo e relevância os indicadores e metas e proporão mudança, se necessário. 5. Papel dos Parceiros 39. Embora nenhuma outra agência internacional esteja envolvida no projecto, o projecto está designado como uma Parceria Público Privada (PPP), com contribuições financeiras na ordem de $11.9milhões relativamente ao consórcio ACE vindo do sector privado. As contribuições do sector privado serão canalizadas directamente ao consórcio ACE, de igualmente no que se refere às contribuições da Associação. Foi assinado um acordo com a CST e a PT para assegurar que os fundos da Associação contem para os direitos de assinatura de STP no ACE. a documentação PPP está a ser negociada e está pronta pelo Conselho de Administração. Em qualquer caso, a CST e a PT já assinaram uma opção de acordo de direito, dando ao governo o direito de procurer um parceiro diferente do sector privado e substituir a CST no acordo ACE, transferindo todos os direitos e responsabilidades. Isto dará uma confiável porta de saída ao governo caso as negociações com a CST/PT não convergirem dentro do tempo regulamentar requerido. 49 Anexo 4 Estrutura de Avaliação do Risco de Operação (ORAF) AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 – Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) Objectivo (s) do Projecto de Desenvolvimento O objectivo do Desenvolvimento do proposto projecto é contribuir para aumentar o alcance geográfico e o uso dos serviços da rede de banda larga e reduzir os seus preços Nível do OPD Resultados Indicadores: 1. 2. 3. 4. Internet international de banda larga Acesso aos serviços de internet (número de subscritores por 100 pessoas) Acesso aos serviços telefónicos (Linhas principais fixas e telefone celular por cada100 pessoas) Preço médio mensal das vendas globais internacionais E1, da capacidade de ligação a partir de uma cidade para a Europa 5. 5. Número de beneficiários directos do projecto (percentagem de mulheres) Categoria de Risco Nível do Risco18 Descrição do Risco Medida de Mitigação Proposta Project Riscos dos Parceiros 18 Os níveis de risco definidos como se segue: baixo (L) corresponde a um factor de risco com um baixo impacto se isso acontecer e igualmente uma baixa possibilidade dele ocorrer; alto (H) diz respeito a um risco com alto impacto nos PDOs e igualmente uma alta possibilidade de que venha a ocorrer; igualmente pela taxa Média (ML) indica um risco que possa ter um baixo impacto, até mesmo se houver uma alta probabilidade de que venha a acontecer; Médio levado por impacto (MI) correspone a um risco que poderia ter alto impacto se tivesse lugar mas uma baixa probabilidade que isso venha a ocorrer. 50 Parceiro ML Riscos da Agência de Implementação (incluindo os Riscos de GF & PR) MI A fim de minimizar o risco de negociações menos favoráveis com o sector privado e o risco do sector privado não honrar as suas contribuições O projeto está estruturado, como um financeiras, todos os documentos PPP estão a ser PPP, e CST/Africatel financiarão negociados previamente e deverão ser aprontado $12.5m para complementar os fundos do pelo Conselho de Administração. Em qualquer dos Banco casos, a CST e a PT já assinaram uma opção de acordo de direito, dando ao governo o direito de procurar um parceiro diferente do sector privado e substituir a CST no acordo do ACE, transferindo todos os direitos e responsabilidades. Isto dá uma A recente mudança política poderá porta de saída de confiança para o governocaso as tornar lentas as negociaações e o negociações com CST/PT se não convirgirem processo de liberalização. dentro do prazo previsto. O novo governo formulou também o seu engajamento para reformar numa carta submetida ao IDA a 10 de Novembro 2010 Há geralmente fraca capacidade e Assistência Técnica (TA) extensive será fornecida instituições de implementação, bem através do avanço de preparação do projecto para a como falta de transparência, mas o AFAP e a AGER. O Banco continua a apoiar a projecto proposto é tecnicamente capacidade de desenvolvimento do governo simples pela existência de uma equipa através de uma operação de Formação de de implementação bem sucedida – Capacidade e de TA de $5 M. Ainda, o Banco formando no geral um ambiente de risco continua a apoiar os progressos de STP através do médio para esta operação. processo de candidatura ao EITI. Project Risks Desenho ML Há riscos associados com (i) as negociações entre CST/PT e o Governo sobre os arranjos de PPP em linha com os objetivos do projecto e os princípios de acesso aberto, e (ii) e o facto de os investidores poderem falhar no contributo da sua parte de investimento. 51 Todos os documentos do PPP, incluindo o acordo de accionista e os regulamentos estão a ser negociados e espera-se que estejam disponíveis por Alturas da apresentação do Donativo em apoio ao Projecto pelo Conselho de Administração. Social & Ambiental L Há um risco adverso do impacto social e ambiental do projecto. O recipiente preparará um ESMF (consistente com as leis nacionais, qualquer tratado aplicável respeitante a águas internacionais e o OP 4.01) e um RPF para o cabo e qualquer equipamento associado que será colocado a partir da junção com o caboprincipal através das águas territoriais e para as praias nacionais. O RPF está a ser preparado, no caso do projecto requerer aquisição de terra e reinstalação, e/ou acesso restrito aos recursos naturais. Estes documentos de salvaguarda serão preparados, publicados e consultados antes da avaliação. Assim que se conheça os lugares específicos, será preparado um Plano de Gestão Ambienta e Social como parte da implementação do projecto mas antes que o cabo seja colocado. Programa & Doador L N/A N/A ML Veja risco 3 acima Veja risco 3 acima Qualidade de Prestação Nível Geral do Risco na Preparação MI Nível Geral do Risco durante a Preparação Comentários ML Medidas de mitigação, bem como informações adicionais fornecidas depois da reunião de decisão (com base nas recomendações e comentários da Equipa IL -baixo impacto-) confirmado o nível de impacto médio MI para a preparação. O nível de preparação continua imutável no nível de impacto ML. 52 Anexo 5: Plano de Apoio á Implementação AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 – Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) Estratégia e abordagem para o Apoio à Implementação 1. A estratégia para o apoio na implementação (IS) foi desenvolvida com base na natureza do projeto e o seu perfil de risco. Isso visará tornar o apoio à implementação ao cliente mais flexível e eficiente, e dará ênfase à implementação das medidas de mitigação do risco definidas no ORAF. Procurement. A implementação do apoio incluirá: (a) a revisão dos documentos do procurement e fornecer informações atempadas à Agência de Implementação do Projecto (AFAP); e (b) monitorar o progresso do procuement em função do Plano detalhado do Produrement. O Banco levará a cabo missões de apoio, à implementação do Procurement, pelo menos, uma vez por ano. Para além disso, será realizada uma Revisão Pós Procurement, para assegurar que a implementação da capacidade seja revista e recomendadas melhorias à capacidade requerida à AFAP. Gestão Financeira. A Supervisão fará revisão do sistema de gestão financeira do projecto, incluindo, mas não limitado à, contabilidade, registo de dados e controlos internos, revisão dos relatórios trimestrais, declarações financeiras anuais e carta de gestão, assim como, o seguimento atempado de quaisquer questões que surjam. A equipa do Banco trabalhará também com o Consultor de Gestãor do Projecto para apoiar a AFAP na melhoria da coordenação entre diferentes departamentos e unidades para gestão financeira e o registo. Salvaguardas Ambientais e Social. A equipa da Associação supervisará a implementação do Plano de Gestão Ambiental acordado e dará as linhas diretrizes à AFAP para lidar com quaisquer questões. Outros Assuntos. Os riscos a nível de sector serão tratados através da política de diálogo com o governo, AFAP e AGER. Implementação do Plano de Apoio 2. Dado o limitado tamanho e a relativamente simples natureza do projecto, a supervisão deste projecto não parece requerer uma supervisão muito intensiva, especialmente depois do 1.º ano de implementação. Os membros da equipa da Associação estarão baseados em DC ou na região, e estarão disponíveis para assegurar regularmente apoio eficiente e efectivo ao cliente. Supervisão formal e visitas ao terreno serão realizadas, de início duas vezes por ano, com a possibilidade de visitas anuais nos últimos anos do projecto. Os inputs detalhados da equipa da Associação estão descritos em baixo: Inputs Técnicos. Inputs técnicos de telecomunicações e de regulação relacionados com eles devem rever os documentos das propostas aos concursos para assegurar uma competição justa através de especificações técnicas e avaliação justa dos aspectos técnicos das propostas. Um Especialista da Política da TIC assegurará assistência técnica e conduzirá visitas de supervisão sempre que necessário. Os requisitos fiduciários e os inputs. A equipa ajudará AFAP a identificar as necessidades de formação de capacidades para reforçar a sua capacidade de gestão financeira e melhorar a eficiência de gestão do procurement. Tanto o especialista em gestão financeira, como o de procurement estarão baseados na região para assegurar apoio em tempo útil. A supervisão formal da gestão financeira será levada a cabo, 53 pelo menos, uma vez por ano, enquqnto que a supervisão do procurement será realizada de forma regular, conforme solicitação do cliente. Salvaguardas. Inputs provenientes de um especialista em ambiente e um outro em questões sociais pode ser necessária, embora os impactos do projecto ao nível social e ambiental sejam limitados e a capacidade do cliente em geral seja adequada. Visitas ao local não parecem ser necessárias, mas isso será confirmado - especialistas da área social e ambiental estarão disponíveis, se for necessário. Operação. O Especialista em Política do TIC fará uma supervisão diária de todos os aspectos operacionais, assim como a coordenação com o cliente e entre os membros da equipa do Banco. Se necessário, poderá ser usado um consultor para apoiar neste papel. O principal foco do apoio à implementação está sumarizado em baixo: Tempo Enfoque Duração do projecto Liderança da Equipa, revisão technica e revisão dos documentos das propostas de concurso no âmbito do procurement e a coordenação da supervisão do projecto Papel dos Parceiros Cálculo dos Recursos Especialista da Política do TIC 8 SWs Especialista(s) em Procurement 2 SWs FM specialist 2 SWs Especialista Social 0.5 SWs Especialista(s) ambiental 0.5 SWs Procurement training Formação em GF e supervisão Aspectos Ambientais e Sociais Nota: SW – Pessoal-Semana Necessidade em pessoal de competência mista está sintetizada em baixo: ` Competências Número de Semanas por Número de Viagens necessárias Pessoal Comentários Líder de equipa e Especialista em Política do TIC 8 SWs anualmente Viagens ao terreno quando necessário. DC ou Escritório situado no país Procurement 2 SWs anualmente Viagens ao terreno quando necessário. Escritório situado no país Social specialist 0.5 SWs annually Viagens ao terreno quando necessário. Escritório situado no país Environment specialist 0.5 SWs annually Viagens ao terreno quando necessário. DC Financial management specialist 2 SWs annually Viagens ao terreno quando necessário. Escritório situado no país 54 Anexo 6: Composição da Equipa AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 – Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) Pessoal do Banco Mundial e consultores que trabalharam no projecto: Name Title Unit Yann Burtin Chefe da Equipa Especialista Senior da Política TIC Especialista Senior da Política TIC Jerome Bezzina Economista de Regulação Aissatou Diallo Alexandra Bezeredi Responsável Financeiro Conselheira Regional ao nível ambiental e de salvaguardas Especialista em Procurement Analista Financeiro Unidade do Sector TIC Unidade do Sector TIC Unidade do Sector TIC CTRFC AFTQK Maria Isabel A. S. Neto António Chamuço Christiaan Johannes Nieuwdout Elvis Langa Claudia M. Pardiñas Ocaña David Satola Deo Ndikumana ATFPC ATRFC Analista da Gestão Financeiro Conselheira Senior AFTFM LEGAF LEGPS ACFRI Hélène Bertaud Kaoru Kimura Conselheiro Senior Responsável Senior pelas operações Especialista em Floresta Especialista Chefe das questões Ambientais Especialista em Desenvolvimento Social Conselheira Senior Analista de Operações Marc Jean Lixi Responsável pelas Operações Michele Ralisoa Noro Assistente Senior do Programa Rajiv Sondhi James Neumann Mike Jensen Responsável Financeiro Senior Consultor Consultor Emeran Serge Evouna Harvey Van Veldhuizen Lucienne M’Baipor 55 AFTEN AFTEN AFTCS LEGAF Unidade do Sector TIC Unidade do Sector TIC Unidade do Sector TIC CTRFC LEGAF Anexo 7: Análise Económica e Financeira AFRICA: Espinha Dorsal Centro Africana - APL2 - Donativo de São Tomé e Príncipe (CAB2 STP) 1. Acesso Internacional a Baixo Custo para STP. Análise económica e financeira indicativa do investimento proposto foi completado e confirma que ser membro de pleno direito do ACE, se acompanhado de regulação e acordos robustos com operadores de STP para assegurar o apreçamento competetivo, tem a possibilidade de permitir o acesso internacional de baixo custo para um largo número de cidadãos em STP com o tempo. A decisão de STP de se juntar ao ACE é o resultado de um processo analítico comparando opções de conexões disponíveis e potenciais. 2. Comparação do ACE com outras Conexões Alternativas ou Internacionais. O Banco comissionou uma revisão cuidada do processo seguido por STP para concluir a sua decisão de se juntar ao ACE. Essa revisão confirmou que o processo de revisão esteve em linha com os princípios da eficiência, da transparência e da aderência à boas práticas na industria, quando comparado com outras opções que incluiram a compra da capacidade de satélite ou juntar-se a outros consórcios de cabo submarino. A análise de outras possíveis opções para melhorar a conexão internacional claramente mostra que conectar a outros cabos ou satellites resultarão em última análise num caso de negócio menos pressionante do que a conexão através do ACE. Cabos como o MainOne, Glo-1 e WACS não incluem as estações de terra propostas em São Tomé e reabrir esses cabos para acrescentar tal ponto em terra seria extremamente caro. A opção de expandir a conexão internacional limitada existente em STP através do aumento do uso de satélites (por exemplo através do O3b ou satélites de órbita inclinada) foi também analisada, mas os custos significativamente mais baixos da banda larga que serão obtidos com o tempo através do ACE compensam pelo investimento mais alto e o custo de manutenção. Antes do serviço de lançamento do ACE, contudo, os satellites órbita inclinada serão usados pelo incumbente para baixar o custom da conexão internacional. 3. Poupança de Custo e Banda Larga Mais Elevada a Longo Prazo do ACE em comparação com outras Opções. A análise indica que a opção preferida é ligação de fibra submarina (em preferência a quaisquer soluções de satélite) devido tanto ao custo a longo prazo como da mais alta performance (latência baixa) oferecida pelas conexões da fibra. Os benefícios do cabo sobre satélite aumentarão como procura de conexão internacional em STP continua a crescer. Mesmo se a performance não for um aspecto a considerar e a disponibilidade dos fundos soft puder ser usada num período de tempo para subsidiar o alto custo das ligações por satélite, esta opção foi considerada ser de custo não efectivo, uma vez que mais fundos seriam necessários nos próximos 8 anos, do que seria necessário para construir a ligação de fibra. Entre as opções de fibra, o ACE é recomendado devido ao seus custos baixos de longo prazo. Mesmo considerando que o ACE tem os custos iniciais mais elevados, o custo das peças de banda larga indica que a partir de 2020 em diante, o ACE terá total vantagem de custos. Isto é assim porque não há ligações intermediárias que necessitem de ser compradas e o tráfego principalmente porque não há nenhum intermediário e o tráfego é estabelecido directamente na Europa onde as taxas globais de trânsito são altamente competetivas. Para além disso, os custos são feitos previamente segundo o modelo do consórcio, resultando em poupanças de custo que não estão disponíveis através do modelo da terceira parte fornecedor adoptada pelo MainOne. A opção da ligação por cabo independente baixou consideravelmente os requisitos de investimento mais baixo do que a opção do ACE, mas esta é enfraquecido pelo facto também de ter de comprar banda larga de nível para a Europa a partir do local em terra no continente. A opção de cabo independente tem globalmente custos mais baixos se as previsões de banda larga forem muito conservadoras, dada a análiise da tendência atrás citada, parece demasiado arriscado basear a escolha das opções em expectativas de baixa procura de banda larga. 4. Modelo IRR e Financeiro e Económico do ACE e o Mercado de STP. Com base no modelo financeiro e económico desenvolvido para analisar oimpacto do ACE no Mercado de STP, o IRR para a 56 participação de STP no projecto ACE está calculado em 19%19. O modelo financeiro e económico, entre outras coisas, calcula os custos e a procura para a conexão de banda larga em STP durante a vida do cabo ACE, pela simulação dos negócios de acesso a banda larga/internet do incumbente CST e promover calculos de nível alto das potenciais utilizações da capacidade pelo Segundo Operador proposto (que são as duas entidades esperadas para distribuir a capacidade ACE – o SPV será o veículo capa que não distribuirá capacidade). 5. Elasticidade do Preço da Procura de Banda Larga. A procura de banda larga é muito sensível às mudanças no preço e mesmo relativamente às pequenas reduções no preço pode gerar aumentos substanciais na procura e penetração em África. Pesquisa20 recente indica por exemplo que uma componente anual que reduz em 3% o custo de acesso de banda larga em África e na região do Médio Oriente pode aumentar a taxa de penetração em mais de 4 vezes em 2015. A taxa actual de penetração de internet em STP está abaixo da média para os países africanos. Contudo, o uso da Internet de STP é relativamente alto se se considerar a média em África,21 o que reflecte igualmente a alta taxa de literacia em STP de 85% (entre outros factores) e dando uma indicação de potenciais subscritores em STP que estão conscientes dos benefícios da Internet e poderiam pagar pelo acesso a Internet se os preços fossem acessíveis. 6. Os benefícios Económicos para STP do Investimento no ACE. Evidências recentes sugerem que aumentando a cobertura dos serviços em geral e promovendo o acesso aos serviços das telecomunicações alcança-se um benefício económico substancial nos países de rendimento baixo e médio. Pesquisa recente do Banco Mundial sobre o efeito económico multiplicador do aumento das taxas de penetração em banda larga, apresentado no quadro em baixo, indica que cada 10% de a primeiramenteaumento de aumento na penetração em banda larga aumenta em geral o crescimento do PIB no desenvolvimento dos países em cerca de 1.38%.22 O multiplicador para a penetração em banda larga é de longe mais alto do que para qualquer outro dos principais serviços das telecomunicações. Espera-se que a conexão em banda larga de custo mais baixo fornecido pelo ACE possa encorajar substancialmente penetração em banda larga mais elevada em São Tomé e Príncipe, aumentando assim o crescimento do PIB. 19 IRR calculado, usando o Modelo Financeiro e Económico desenvolvido por William Burnfield, Conselheiro Técnico Financeiro do GoSTP. Percepções chave usadas no cálculo IRR são: Necessidade de investimento de capital de $25milhões para dois anos, pesada a capacidade média de 5,500 Mbps, resultando na queda rápida dos preços de venda globais por modelo, a partir da Data da Entrada em Vigor das operações da vida do cabo devida primeiramente ao aumento da capacidade de utilização. Sem o investimento no ACE e outra expansão, a taxa de penetração da internet assumindo permanecer a o,5% ao passo que o investimento no ACE com aumentos de expansão na penetração da Internet de 1% em 2011 para 10,1% em 2021. Operando, fazendo trabalho de manutenção e outras despesas de $439,00/ano nos 10 anos a seguir. 20 O Estudo Piramidal, Novas Prespectivas da Banda Larga na Ajuda a África através dos Cabos Submarinos: O papel dos reguladores africanos para facilitar o desenvolvimento do mercado e assegurar preços acessíveis, apresentado por Sonia Jorge, Directora de Pesquisa, no ITU-FTRA, Banjul, Gambia, Julho 12-14, 2010. 21 Fonte: www.internetworldstats.com. Miniwatts Marketing Group. Baseado nos dados da UIT. Estatísticas da Internet em África actualizado a 30 de Junho de 2010 com base nos dados de Nielsen Online, UIT , WWW e outras fontes. 22 Fonte: "Informação e Comunicações para o Desenvolvimento 2009: Extendendo o Alcance e Aumentando o Impacto, Banco Mundial. Capítulo: Impactos Económicos da Banda Larga, página 45. Autores: Christine Zhen-Wei Qiang e Carlo M. Rossotto com Kaoru Kimura 57 Increase in GDP Growth for each 10% Increase in Penetration 1.60 1.40 1.20 High-Income Economies 1.38 Low-and-Middle-Income Economies Percentage Points 1.21 1.00 1.12 0.80 0.81 0.77 0.73 0.60 0.60 0.40 0.43 0.20 0.00 Fixed Mobile Internet Broadband Technology Figura 2 – Efeito do Investimento em Banda Larga nas Economias23 7. Com base no multiplicador económico e nas taxas de penetração calculadas em STP com e sem capacidade ACE, a análise conclui que o aumento de penetração resultante do ACE fará crescer o PIB anual per capita em STP a uma média anual de aproximadamente 0,8 pontos durante os 9 anos depois da Data da Entrada em Vigor do ACE. Erro! A origem da referência não foi encontrada.a ilustra este potencial impacto económico. 8. Idealmente, um “círculo virtuoso” desenvolver-se-á em STP, com preços de banda larga mais baixos actuando como catalizador da procura aumentada de utilizadores, o que aumentará a s taxas de penetração, que por sua vez fará crescer o PIB. Por outro lado, o crescimento do PIB fará crescer em seguida as receitas necessárias para adquirir o serviço de banda larga e acesso à Internet. Figura 3 – O Crescimento do PIB de STP a partir do aumento da Penetração da Banda Larga apresenta uma análise do potencial impacto da taxa de penetração da banda larga aumentada na taxa do crescimento do PIB em24. Figura 4 – Taxa de crescimento do PIB com e sem ACE ilustra este impacto graficamente. Indicative STP Growth in GDP Resulting from Increases in Broadband Penetration Rate 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Penetration Rate – without ACE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% Penetration Rate - CST Forecast 1.80% 2.80% 3.90% 5.10% 6.10% 7.20% 8.20% Increase in Penetration Rate 1.30% 2.30% 3.40% 4.60% 5.60% 6.70% 7.70% GDP Multiplier / 10% increase in Penetration 1.38% 1.38% 1.38% 1.38% 1.38% 1.38% 1.38% Increase in GDP Growth Rate 0.179% 0.317% 0.469% 0.635% 0.773% 0.925% 1.063% STP forecast GDP growth rate without ACE 4.803% 4.755% 4.707% 4.660% 4.614% 4.568% 4.522% Indicative STP GDP Growth Rate with ACE 4.982% 5.072% 5.177% 5.295% 5.387% 5.492% 5.585% 2020 0.50% 9.10% 8.60% 1.38% 1.187% 4.477% 5.663% 2021 0.50% 10.10% 9.60% 1.38% 1.325% 4.432% 5.757% Figura 3 – O Crescimento do PIB de STP a partir do aumento da Penetração da Banda Larga 23 Todos os resultados são estatisticamente significativos ao nível de 1 porcento, excepto para o da banda larga em países em desenvolvimento que estão ao nível de 10 porcentos. 24 Cálculo do impacto do ACE sobre o crescimento do PIB de STP: As primeiras duas linhas da Figura 3 representam a taxa de penetração esperada da banda larga em STP com ou sem o investimento ACE. A terceiralinha mostra a diferença entre as duas taxas de penetração que é depois multiplicada por 1.38 multiplicador de banda larga (da Figura 2) na fila 4 e dividido por 0.1 para calcular na fila 5 o aumento na taxa de crescimento do PIB que é esperada como resultado da penetração de banda larga aumentada. O aumento na taxa de crescimento do PIB é adicionada à taxa de crescimento do PIB prevista para STP sem o investimento ACE (mostrado na fila 6) de forma a calcular a taxa de crescimento do PIB que pode ser esperado se for feito o investimento ACE (fila7). 58 STP GDP Growth Rate with and without ACE STP forecast GDP growth rate without ACE Indicative STP GDP Growth Rate with ACE 7.000% GDP Growth Rate (%) 6.000% 5.000% 4.000% 3.000% 2.000% 1.000% 0.000% 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Year Figura 4 – Taxa de crescimento do PIB com e sem ACE 59 2021 Anexo 8: Contexto e Visão do Programa CAB 1. O Programa da Espinha Dorsal Centrol Africana (CAB) é um instrumento regional do Grupo do Banco Mundial que tem como objectivo catalizar investimento do sector privado para promover a conexão na África Central. O Programa CAB do Banco Mundial está designado para fornecer conexão de banda larga em todas as cidades capitais e as principais cidades secundárias da África Central e estabelecer as ligações de redundância que é calculado a um custo de cerca de $700m. Espera-se que o acesso de banda larga e o tráfego internacional e nacional na região e nos países ciblados aumentem, ao mesmo tempo que se reduzem rapidamente os custos dos preços de acesso a banda larga para utilizadores terminais. No fim do programa, todas as capitais e principais cidades na África Central devem estar ligadas à rede global de Informação e Comunicações através da conexão de banda larga a preços altamente competetivos. Espera-se que o tráfego na região aumente em pelo menos 36% do CAGR25, eo preço de banda larga projectado comece a volta de US$300/Mbit em 2010 ao nível a retalho e rapidamente decline a partir daí. Isto por sua vez deverá levar a baixar os preços para os serviços de telephone e melhorar o acesso para a internet, o que melhorará significativamente as oporunidades de investimento estrangeiro e local na região, baixará o custo de fazer negócio e aumentará a perspectivas de criação de emprego e gerar riqueza ao mesmo tempo que permite ao país colher os frutos dos benefícios do TIC como uma plataforma para prestar serviços aos seus cidadãos e suportar os sistemas de gestão dos riscos e das emergências. 2. O montante proposto da contribuição do IDA e do BIRD para o Programa CAB é de $215m para o período de dez anos. O Programa CAB visa alavancar $97.8m adiconais do sector privado. Outros financiamentos serão contribuídos e alavancados através de outras instituições (i.e. AfDB e outros). 3. O programa CAB está estruturado tanto como um APL horizontal como vertical. Incluirá CAP APL1 A and B (APL vertical) bem como fases horizontais posteriores CAB APL2 como outras fases subsequentes. Como informações do contexto, a primeira fase do programa (APL1) começou com três países (Camarões, república Centro Africana e o Chade) e será estendido horizontamente a mais países quando e de forma apropriada. Testa Fase do CAB foi por sua vez estruturada como um APL vertical. Este cobriu primeiro a assistência técnica para fortalecer o ambiente propício e preparar a estrutura do PPP para o estabelecimento do CAB (CAB APL1A para um montante total de $26.2m que foi aprovada pelo Conselho de Administração do Banco Mundial a 24 de Setembro de 200926). Espera que o CAB APL1B seja aprovado em arço de 2011. 4. As fases subsequentes do APL horizontal do CAB estão a ser preparadas com base nos pedidos dos países individualmente. O CAB APL2 estava a ser inicialmente preparado Segundo os pedidos dos Governos da República do Congo, e de São Tomé e Príncipe (STP) para um possível apoio combinado do IDA de US$25 milhões. Dado o passo doa preparação de projecto e a natureza do investimento em STP, foi decidido desligar as duas operações e ter apenas STP no CAB2. Fases subsequentes do CAB incluiriam a Republica do Congo e igualmente cobririam o Gabão, Guiné Equatorial e a repúblicaDemocrática do Congo para um possível apoio de US$80+ milhões do IDA. Poderão seguir-se outras fases, uma vez que se espera que outros países poderão acelerar o seu diálogo para usar os fundos do IDA a medida que progride a implementação das operações da primeira Fase. Até onze (11) paises da África Central poderão: Camarões, CAR, Chade, Congo, RDC, Guiné Equatorial, Gabão, Nigéria, Niger, São Tomé e Príncipe e o Sudão. 25 Taxa de crescimento do composto anual The Cameroun Communications Infrastructure and Technology Project (CITCM), the Central African Republic Communications Infrastructure and Technology Project (CITCAR) and the Chad Communications Infrastructure Project Communications Infrastructure and Technology Project (CITCD). Projects are expected to be effective by December 24, 2009. 26 60 5. O Grupo do Banco Mundial está bem colocado para contribuir no contexto do esforço de parceiros múltiplos: GBM tem vindo a envolver-se no programa CAB desde 2005. A Declaração da CEMAC que os chefes de estado adoptaram em Maio de 2007 chamado explicitamente por apoio financeiro do GMB para a implementação do programa CAB. O programa em geral foi formulado com com outros parceiros e DFIs (o AfDB juntou-se a iniciativa em 2007 e tem fornecido financiamento paralelos para o Programa CAB; a União Africana (UA) está também a jogar um papel importante ao facilitar a cooperação inter governamental e a harmonização de políticas em conjungação com a CEMAC, para além disso, o Banco de Desenvolvimento Islâmico e a Agência de Cooperação Internacional do Japão exprimiram o seu interesse em participar no projecto. 6. O Programa CAB adapta-se bem a Estratégia do GBM para a Assistência para a Integração Regional de África (RIAS), particularmente dentro da estrutura do Plano de Acção para África. O RIAS do Banco discutido no Conselho de administração em Abril de 2004, identificou avanços no TIC como uma das três tendências positivas que emergem no Século 21 para África, e ilustrou o seu papel para o objectivo da conexão Regional. O programa CAB reforçará e implementará parcerias ao nível regional (incluindo a harmonização regulamentar) e apoiará tanto o objectivo da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) como o da CEMAC em criar um espaço económico unificado na África Central. Ao contribuir para a integração regional de uma ponta a outra no programa CAB, o CAB APL2 (projecto de STP) está também alinhado com os pilares do RIAS no âmbito da formação de capacidades nos temas transversais, especialmente no que respeita à M&E. 7. Objectivos do projecto de desenvolvimento CAB. Os objectivos do Programa de desenvolvimento CAB são para contribuir para o aumento do alcance geográfico e uso dos serviços da rede de banda larga e reduzir os seus preços. 8. O programa procurará alcançar o objectivo ao pôr ênfase nos investimentos relacionados com a promoção do acesso aberto de custo efectivo para a infraestrutura de comunicações. Os principais resultados de desenvolvimento incluirão: (i) apoiar a abertura do Mercado das telecomunicações para a competição, melhoria de políticas e da estrutura regulamentar, (ii) apoiar o desenvolvimento da infraestrutura com um impacto secundário no mercado através da redução do custo dos serviços de banda larga e torná-los mais acessíveis, (iii) promover a eficiência da transacção processada através dos serviços do governo electrónico e percepção dos serviços pelo utilizador melhorada através da aplicação electrónica. Indicadores de resultado serão definidos em conformidade e em ordem a cumprir e ser consistente com os Indicadores e Definição do Sector Central do TIC como está definido no âmbito do sistema de codificação do projecto do Banco em Dezembro de 2009. 9. Menu de Opções. Para maximizar a flexibilidade, responsabilidade pelo cliente num ambiente múltiplo e a situação nacional específica de cada país (em termos da infraestrutura existente ou ambiente de política), o CAB foi designado como um menu de opções que os Governos individuamente escolhem de forma armazenar a operação CAB. Os projectos individuais no âmbito do programa incluirão por isso um conjunto de actividades alfandegárias que foram agrupadas em quatro títulos ou componentes, descritas em mais detalhes em baixo. 10. Regionalidade para o propósito de usar o envelope regional IDA. Seguindo as discussões com a Gestão dos Recursos Financeiros, todas as opções eligíveis para o financiamento CAB foram consideradas regionais na natureza para o propósito de qualificação para o uso do envelope regional do IDA – com a excepção das Aplicações do Governo Electrónico (se aplicáveis), que tem de ser financiada apenas a partir da alocação IDA nacional individualmente por país. 11. Princípios orientadores. Os seguintes princípios guiarão o desenho de cada componente do projecto proposto: (i) utilizando uma abordagem programática com detalhado faseamento das actividades; (ii) incorporando uma estrutura de Monitorização e avaliação com base em resultados; (iii) alavancagem de 61 Parcerias Público Privadas; e (iv) alavancagem de abordagens participativas e harmonização com parceiros de desenvolvimento. 12. Com base nas considerações anteriores, a operação proposta cobrirá as seguintes quatro componentes. 13. Componente 1 – Criar o ambiente ao nível regional e nacional – Esta componente incluirá as seguintes actividades: (i) Modernizar e harmonizar a estrutura legal e de regulação o sector de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e a Sociedade de Informação em Geral; (ii) reforçar a capacidade dos parceiros públicos chave (i.e. Ministério e agência reguladora independente); (iii) Promover um ambiente pró competetivo (i.e. desenvolver as ferramentas de regulação, liberalizar o sector das telecomunicações, apoiar a introdução de novo fornecedor de serviços, restruturar e privatizar os operadores públicos, promover as PPP) para maximizar os benefícios da estrutura regional; (iv) reforçar a capacidade M&E. 14. Componente 2 – Conexão – Esta componente incluirá as seguintes actividades: (i) Financiar a infraestrura nacional para o CAB, incluindo cabos de fibra óptica (com uma potencial contribuição para um cabo submarino), equipamentos de terminais, interruptores, para garantir o estabelecimento de uma rede de acesso aberto para guarantir o estabelecimento de uma rede de acesso aberto (aberto a todos operadores) na base das PPPs, alavacagem do investimento do sector privado; (ii) Financiar a compra da capacidade no CAB para utilizadores ciblados (escolas, universidades, utilização no Governo electrónico de hospitais) com redução dos preços da capacidade; (iv) Apoio na extensão do TIC às áreas rurais com base nas PPPs e/ou com a atribuição de subsídios de competetividade (incluindo programas nacionais de procura inovativa de estímulos, tais como Aldeias Digitais e Serviços de SMS electrónicos) 15. Componente 3 – Boa Governação e Transparência, Governo electrónico e Aplicações TIC – Esta componente incluirá as seguintes actividades: (i) Financiiar o estabelecimento de Redes Virtuais Privadas do governo (VPNs) para coligir todas as necesidades de comunicação do governo (voz e dados) a ser canalizada via CAB e o estabelecimento do Ponto de Troca da Internet (IXP) nacional e regional, (ii) Apoiar a relevante autoridade do governo ou pública para assegurar que o ccTLD seja bem administrado no interesse público, dentro da estrutura da sua política naciional e leis e regulações relevantes, e (iv) Desenvolver aplicações flagship para as quais a liderança e o engajamento do país foram identificados para melhorar os sistemas internos, prestar serviços mais eficiente e eficazmente e tornar a informação & serviços mais acessíveis à população. 16. Componente 4 – Gestão do Projecto – Esta componente consistirá do apoio no financiamento dos aspectos ligados à gestão ao nível do Projecto. Dependendo de arranjos de implementação específicos para cada país, esta componente poderá incluir elementos tais como apoio aos recursos humanos com conhecimentos especializados na área de gestão, procurement, gestão financeira, M&E, auditoria externa e comunicações, despesas de operação e equipamentos. 62