6 inovação e tecnologia
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2 | O EMPRESÁRIO EDITORIAL Impostos x infraestrutura, educação x segurança Por Marcelo Clark Alves Presidente Num país como o Brasil, onde o emaranhado de leis, decretos e medidas provisórias fazem parte do nosso dia a dia, a questão tributária, infelizmente, é assunto recorrente junto à classe empresarial e entidades representativas. Desviamonos do foco produtivo e invariavelmente somos levados a usar boa parte do tempo para atender ao complexo sistema de impostos, sob o risco de nos tornarmos inadimplentes por conta de qualquer deslize na interpretação das chamadas obrigações legais. Poderia ser diferente? Temos a plena convicção que sim. A tão sonhada reforma tributária parece um assunto desgastado, mas não é. A dificuldade criada para as empresas e, por consequência, para o cidadão enquanto pessoa f ísica é mais um elemento no chamado Custo Brasil, que encarece nossos produtos e serviços, reduzindo, e por vezes eliminando, qualquer chance de competitividade em nível internacional. Esta pauta é preocupação permanente na nossa ACI e ganha força quando o mês de maio se aproxima, trazendo um envolvimento maior da comunidade com o Dia da Consciência Tributária. Infelizmente, por conhecermos a velocidade com que este tipo de assunto avança junto aos nossos homens públicos em todas as esferas - precisamos usar as mais variadas estratégicas para alertar sobre este exagero tributário existente no país. Somos campeões em arrecadação de impostos, e via de regra últimos colocados em quesitos básicos como educação, saúde, segurança e infraestrutura. Algo incompreensível para um Brasil onde se produz safras recordes, mas que se perdem em estradas inadequadas, portos ultrapassados e falta de locais para armazenamento. Por isto, a ACI vem trabalhando cada vez mais com foco na educação e conscientização tributária da sociedade, principalmente junto aos estudantes. Somente quem sabe os tributos que paga sabe os direitos que tem. A frase já é antiga e ao mesmo tempo é mais atual do que nunca. No dia em que as pessoas acordarem de verdade para este tema, estará aí a oportunidade de mudarmos este sistema que na maioria das vezes é injusto. Somos obrigados a recolher impostos em dia, mas nos faltam escolas, hospitais, estradas, saneamento básico... Sobram problemas na área da segurança, da infraestrutura básica, do transporte público... Temos a Copa do Mundo pela frente, que a propósito é um dos temas principais abordados nesta edição. Será que estamos realmente preparados para receber um evento deste porte, aproveitar as oportunidades, ou pelo menos cobrar das autoridades competentes para que os recursos públicos sejam utilizados com total responsabilidade? De qualquer forma não devemos desanimar. Pelo contrário, devemos nos fortalecer para alterar este quadro. Uma boa alternativa é atuar de forma conjunta para sensibilizar nossos agentes públicos sobre a necessidade cada vez mais urgente de se atacar este problema com isenção, coragem e determinação. Por isto, reforçamos o convite para que a classe empresarial participe ativamente da nossa ACI, colaborando com ideias e propostas que possam ser implementadas em busca de um desenvolvimento maior da sociedade brasileira. O EMPRESÁRIO | 3 Publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV) Rua Joaquim Pedro Soares, 540 Centro - CEP 93510-320 Novo Hamburgo/RS Fone/Fax: (51) 2108-2108 [email protected] - www.acinh.com.br Rua dos Andradas, 470 - salas 4 e 6 - Centro CEP 93700-000 - Campo Bom/RS Fone: (51) 3597-4511 Fax: (51) 3597-8301 [email protected] Av. Presidente Lucena, 4266, sala 2, bairro das Rosas, no Centro Empresarial do Vale Estância Velha/RS Fone: (51) 3551-1100 Fax: (51) 3551-1089 - [email protected] Presidente: Marcelo Clark Alves Vice-presidentes: Cesar Augusto Ramos (Indústria), Geovane Delmar Schell (Comércio), Carmem Helena Kauer (Serviços), Júlio Cézar Maria Camerini (Assuntos Estratégicos), Carlos Augusto Amaral Silva (Comunicação e Marketing), Fatima Daudt (Desenvolvimento Regional), Julio Cesar Schaeffer (Economia), Gladis Ester Killing (Infraestrutura), Robinson Oscar Klein (Inovação e Tecnologia), Eneias Walter Jung (Jurídico), Evandro Kunst (Qualidade e Competitividade), Cesar Augusto Ramos (Regional Campo Bom) e Márcia Pilger (Regional Estância Velha) Diretores Executivos: Karin Wide Schwartzhaupt (Administrativo-financeiro) e Marco Aurélio Kirsch (Relações Institucionais) Secretaria: Elen Marques Nunes Supervisão: Maria Lúcia Chaves de Almeida (Relacionamento com Clientes), Katia Foerster (Serviços), Mariana S. de Lima dos Santos (Marketing e Eventos) e Karollin K. Ferrareze (Administrativa) Assessoria de Comunicação: De Zotti Comunicações Fundações: Fundamental (Fundação Desenvolvimento Ambiental) Rua Joaquim Pedro Soares, 540 Centro - CEP 93510-320 - Novo Hamburgo/RS Brasil - Fone/fax: (51) 2108-2108 www.fundamental.org.br [email protected] Presidente: Paulo Mozart Asso Borges Coordenador-executivo: Nestor Andres Cal Fundação Semear - Rua Joaquim Pedro Soares, 540 - Centro - CEP 93510-320 Novo Hamburgo/RS Brasil - Fone/fax: (51) 2108-2108 [email protected] www.fundacaosemear.org.br Presidente: Edgar Luiz Fedrizzi Filho Gestora-executiva: Helena Ieggli Thomé Fone: (51) 2108-2108 [email protected] Jornalista responsável: José Eduardo De Zotti (Mtb 6.937) Edição: Ana Klein De Zotti (Mtb 6.800) Marketing: Mariana S. de Lima dos Santos Capa: Paulo Romero/Meta Comunicação Projeto gráfico e diagramação: Santo Expedito Design e Editoração Comitê editorial: Ana Klein De Zotti, Carla Simone Gräf, Carlos Augusto Amaral Silva, Elen Marques Nunes, José Eduardo De Zotti, Karin Wide Schwartzhaupt, Karollin K. Ferrareze, Katia Foerster, Marco Aurélio Kirsch, Maria Lúcia Chaves de Almeida, Mariana S. de Lima dos Santos e Natashe Bolzan Contato comercial: (51) 2108-2108 Tiragem: 2 mil exemplares 4 | O EMPRESÁRIO 6 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 8 INDÚSTRIA O incentivo para as empresas por meio de editais Entidade entrega pleitos ao Governo Federal SUSTENTABILIDADE 10 Braskem apresenta seu foco ambiental 11 COMÉRCIO EXTERIOR Associados têm esclarecimentos sobre o SISCOSERV MATÉRIA DE CAPA 12 Oportunidade com a chegada da Copa do Mundo QUALIDADE 16 A busca pela excelência VICE-PRESIDÊNCIA 17 Por que ser sócio de uma entidade? EMPREENDEDORES 18 JOVENS Reuniões trazem aprendizado com os experientes MUNDO VIRTUAL 20 Os regras e novas leis sobre a Internet CURSOS 22 As opções de qualificação e o início do segundo MBA ASSOCIADOS 24 Novas empresas no quadro social da entidade MULHERES EMPREENDEDORAS 26 Uma programação especial pelo Dia da Mulher FUNDAÇÃO SEMEAR 30 Destine seu IR para questões sociais PRATO PRINCIPAL 31 A lição de gestão por Clovis Tramontina JURÍDICO 32 Incentivos fiscais federais de inovação tecnológica na prática ANIVERSARIANTES 33 A homenagem da ACI aos seus associados É permitida a reprodução de matérias sem prévia autorização, desde que citada a fonte. As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, a opinião da ACI, sendo de inteira responsabilidade dos entrevistados e articulistas. Agradecemos a gentileza da colaboração das assessorias de imprensa. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Estimulando a competitividade “Há oportunidade para inovar sempre e em tudo” Um produto, negócio ou processo novo não tem competição, ao menos por um tempo, e esta é a grande vantagem das empresas que inovam. Elas definem seu mercado e seu preço, com melhores resultados. Podem investir em mais inovações e criar um círculo virtuoso. “Um exemplo que me chamou muita atenção foi o ranking das melhores inovações de 2012. A nona colocada foi um calçado, porém mais leve, pois não tem sobreposição de materiais, e mais confortável, sendo construído exatamente no formato do pé, mais ecológico, não deixando resíduos de corte ou sobras de materiais. Na aparência, um tênis exatamente como os que usamos hoje. A inovação foi na forma de produzir o tênis. Ao invés de comprar, cortar, colar, costurar vários materiais diferentes, este tênis é construído de forma similar como se faz uma meia de tricô, usando o fio correto em cada local, de forma a produzir reforços e acabamentos necessários”, observa Robinson Klein. A proposta não é tão nova, pena que 6 | O EMPRESÁRIO Na pressão de cada dia, as empresas buscam alternativas para sobreviver, melhorar produtividade e reduzir custos. “Sempre tem algo a melhorar. Este cenário pode lembrar muitas situações, mas é uma grande fonte de criatividade. Assim como a necessidade é a mãe da invenção, a competição é mãe da inovação, quando chegamos no limite, a solução é criar algo diferente, inovar!”, explica o vice-presidente de Inovação e Tecnologia da ACI, Robinson Oscar Klein. não tive esta ideia antes, muitos devem estar pensando! “O importante é termos em mente que há oportunidade para inovar sempre e em tudo. Outro exemplo do ranking de inovação é um embalagem em que nada gruda, assim a mostarda e o creme vão ser aproveitadas até o final. Nada ficará grudado no tubo, simples assim! OK, vamos inovar, o primeiro passo está em entender a importância e desenvolver esta cultura que é a inovação que vai nos garantir um futuro melhor”, destaca. Para contribuir com este trabalho, no último mês, o Governo Federal lançou o programa Inova Empresa, com R$ 33 bilhões a serem investidos até 2014, de várias formas, apoiando as empresas a inovar. Já dentro deste programa, a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) lançou um edital de subvenção econômica de R$ 144 milhões. Assim como o Governo do Estado do RS assinou, recentemente, 15 editais de fomento à inovação, ciência e tecnologia, com recursos de R$ 89 milhões. A cerimônia, no Palácio Piratini, contou com a presença do ministro interino da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Rodrigues Elias, representantes de universidades, empresas, polos e parques tecnológicos e comunidade acadêmica voltada à área de tecnologia. Os editais são da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT) e Fundação de Amparo à Pesquisa no Rio Grande do Sul (Fapergs). O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram também a Chamada Universal, com o maior volume de recursos da história, no valor de R$ 170 milhões. O objetivo é apoiar projetos de pesquisa em qualquer área do conhecimento. A ACI disponibiliza várias ferramentas para ajudar na inovação, como o Banco de Problemas, o Banco de Ideias e o Escritório de Projetos, que oferece aos associados todos os editais como propósito de inovar. Entre em contato com a entidade, busque informações, invista na criatividade. INDÚSTRIA ACI apresenta pleitos ao governo federal O presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, entregou ao ministro interino de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, três pleitos considerados de grande importância e de imediato efeito positivo para a economia. Os temas englobam o Distrito Industrial em Novo Hamburgo, a compensação imediata dos Créditos de Exportação, e ainda a necessidade de desburocratização do SISCOSERV. Reunião foi realizada na sede da ACI À convite da entidade, por meio do advogado Carlos Scheid, integrante do Comitê Jurídico da ACI, o ministro interino Alessandro Teixeira, o deputado Federal Paulo Ferreira e o ex-vereador de Porto Alegre Adeli Sell, reuniram-se com representantes da entidade. O grupo se colocou à disposição, já solicitando agendamento de reuniões em Brasília para dar seguimento às reivindicações, consideradas importantes pelos representantes federais. No relato apresentado pela ACI foi destacado que o município de Novo Hamburgo tem em torno de 60% do seu produto interno bruto no setor de serviços. A indústria, apesar de todos os esforços do governo federal e dos empreendedores locais, vem perdendo espaço e contribui aproximadamente com 23% do PIB local. O setor agropecuário participa com 0,32% do PIB (IBGE, 2009). Considerando o ano de 2012, o setor industrial local perdeu 963 empregos na indústria de transformação, de acordo com dados da CAGED de 2012. Ainda em seu argumento, a entidade colocou que a revolução na produção industrial, conhecida como cadeia de 8 | O EMPRESÁRIO valor global ou global value chain, alterou significativamente o modo de se produzir globalmente. “Isto, por sua vez, requer ajustes no campo da política comercial. A recente elevação de tarifas para insumos industriais prejudica as cadeias produtivas com participação de insumos importados, especialmente as indústrias com produção destinada ao mercado interno e que não podem utilizar o drawback. Os exportadores também sofrem com a elevação dos seus custos industriais e mesmo com a utilização do drawback, são afetados por tal política. Neste sentido, um ajuste fino deve ser realizado, dada a heterogeneidade das firmas envolvidas na atividade industrial”, destaca o documento entregue ao ministro interino. Numa avaliação econômica, também foi destacado que a paralisação da Rodada Doha, em 2008, implicou também em uma alteração de postura quanto à busca de acordos bilaterais de comércio. “Tanto o Itamaraty quanto o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, paralisaram a política comercial latu senso, que deveria estar baseada na busca de acor- dos comerciais com foco na promoção do crescimento do comércio internacional e dos fluxos de investimentos”. Segundo dados na Organização Mundial de Comércio, desde 2003 foram realizados globalmente 543 acordos bilaterais de comércio, dos quais 354 estão em vigor. O Brasil, desde 1991, realizou somente três acordos bilaterais e somente o acordo com Israel está em vigor. “É muito pouco para um país que tem por objetivo ser líder regional e um global trader”. DISTRITO INDUSTRIAL – A ACI reafirma que Novo Hamburgo precisa oferecer uma área adequada para a atração e consequente instalação de novas empresas, além da manutenção das plantas produtivas de empresas locais. “A partir da definição da área a ser destinada para este empreendimento, queremos contar com o apoio do MDIC para a atração de empresas que agreguem qualidade, baixo impacto ambiental, gerem empregos e inovação. E também contar com o apoio deste Ministério na interlocução necessária junto ao BNDES para o desenvolvimento de políticas atrativas para o investimento e desenvolvimen- to do próprio Distrito Industrial”, ressaltou o presidente da ACI. CRÉDITOS DE EXPORTAÇÃO – Na avaliação da ACI, o pleito para a compensação de créditos de exportação para pagamento direto dos débitos previdenciários é imperativo para a desburocratização e simplificação no sistema tributário/previdenciário nacional. “Com a determinação do Governo ao apoiar a competitividade nacional mediante incentivos e redução de impostos, este pedido vem ao encontro e complementa a presente política de mudanças e ajustes”, explicou Marcelo Alves. SISCOSERV – Na carta entregue pela ACI, no que refere-se ao SISCOSERV é solicitada a análise para que ocorra a dispensa do registro das operações que tenham valor inferior a US$ 10.000,00 e que não foram objeto de contratação de câmbio de compra e venda e a dispensa do registro das operações que tenham valor inferior a US$ 3.000,00. “Estes pedidos surgem em razão da legislação atual que obriga as pessoas jurídicas a efetuar o registro de todas as operações, independentemente de valor, da contratação de câmbio, do meio de pagamento ou da existência de contrato formal. Esta situação gera um volume de informações muito elevado e demanda uma série de controles internos pelas empresas”, cita o documento. “Sempre considerando-se que este pedido não prejudicará os objetivos e a utilização do SISCOSERV, é fundamental a intervenção do MDIC diretamente nesta questão”, reforçou o presidente da ACI. Novas reuniões sobre este tema já estão ocorrendo para verificar a melhor forma de dar seguimento ao trabalho. Também estavam presentes na reunião a vice-presidente de Infraestrutura da ACI, Gladis Killing, o diretor de Relações Institucionais, Marco Aurélio Kirsch, e o integrante do Comitê Político da entidade, José Luis Mossmann. FUNDAÇÃO SEMEAR - Durante o encontro, o vice-presidente Jurídico da Fundação Semear, Paulo Roos e a gestora Social, Helena Thomé, apresentaram um resumo das atividades desenvolvidas pela Semear, ressaltando a importância da possibilidade de parcerias que permitam a continuidade e fortalecimento das ações realizadas. Anuncio_CURVAS.pdf 1 06/03/2013 22:02:40 O EMPRESÁRIO | 9 Braskem e a química sustentável Com o tema “Braskem e a Química Sustentável”, o gerente de Projetos da Diretoria de Empreendimentos da empresa, Antonio Xavier. palestrou durante o Prato Principal de março. Antonio Xavier: “Estamos nos internacionalizando, nos globalizando” Com uma visão focada em 2020, apresentando os caminhos que a empresa pretende trilhar, Xavier, que iniciou suas atividades no empreendimento como engenheiro de processo, mostrou a forma como a empresa atua na sua produção, buscando um desenvolvimento sustentável. “Precisamos satisfazer as necessidades das gerações atuais, sem comprometer as futuras”, ressaltou ele. Definindo os sete macro-objetivos prioritários, o palestrante destacou que a empresa pretende estar em primeiro lugar mundialmente no setor onde atua, tendo como base segurança, manutenção, excelência e saúde. Para atingir este desenvolvimento sustentável, a regra é seguir os sete pontos destaques: ser referência em segurança química, reduzir a intensidade de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), aumentar a eficiência hídrica e a energética, ser o maior 10 | O EMPRESÁRIO produtor de resinas termoplásticas a partir de matéria-prima renovável, contribuir para reduzir o impacto dos resíduos plásticos do pós-consumo e também ser percebido como importante agente de desenvolvimento humano. “Temos indicadores, feitos por meio de uma ação intensiva, que nos mostram a melhor maneira de atuar na educação com as pessoas, pois são elas que operam com o patrimônio, principalmente o humano”, observou. Conforme o palestrante, a Braskem movimenta 43 bilhões de reais em receita bruta, sendo 15 bilhões em exportação. Com 36 unidades industriais, 29 estão localizadas no Brasil. “O mercado interno é muito forte, mas estamos nos internacionalizando, nos globalizando”, afirmou. ECONOMIA VERDE - Destacando a economia verde, uma maneira de fazer negócios que adota uma postura ambientalmente responsável e eco- nomicamente viável, Antonio Xavier enfatizou que neste modelo de desenvolvimento, empresas, governos e a sociedade em geral passam a levar mais em conta os impactos sociais e ambientais de suas decisões econômicas. “A Braskem busca constantemente a química perfeita entre desenvolvimento e sustentabilidade”, pontuou ele, ao falar sobre investimentos em tecnologia para utilizar matérias-primas renováveis, além de impulsionar a indústria de reciclagem. O presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, destacou que a Braskem atua com o mesmo tripé da entidade, ou seja, reunindo os setores da economia, do social e do ambiental. O Prato Principal teve o patrocínio da Cigam e Sicredi, com apoio do Hospital Regina e colaboração da Cavian Arts Promocionais e dos Sucos Petry, além da parceria de Irius Gastronomia e Sociedade Ginástica. Foto: Fábio Winter/Lu Freitas SUSTENTABILIDADE COMÉRCIO EXTERIOR Tirando dúvidas sobre o Siscoserv Empresas da região puderam conhecer e tirar dúvidas sobre o Siscoserv (Sistema Integrado do Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio). O evento reuniu 130 participantes e foi organizado em uma parceria entre a ACI e a Associação dos Contabilistas de Novo Hamburgo. O auditor-fiscal da Receita Federal, Tiago Spengler, foi o responsável por explicar o funcionamento do sistema. Em operação há pouco mais de seis meses, o Siscoserv é um programa da Receita Federal usado para que as Outsourcing de Impressão empresas declarem compras e vendas de serviços intangíveis realizadas em transações com empresas do exterior. O sistema, ainda novo, tem gerado dúvidas entre os empresários. Para o auditor-fiscal o grande volume de dúvidas e a intensa procura das empresas é normal nesse momento. Como o sistema é amplo, e usado por diferentes setores, Spengler deu prioridade a questões que envolvem operações realizadas rotineiramente pelas empresas do Vale do Sinos. “Cada região tem as suas particularidades, por isso optei por 211,31 mmtrazer questões relacionadas aos negócios daqui. Auditor-fiscal da Receita Federal, Tiago Spengler, respondeu aos questionamentos sobre o novo sistema As empresas também puderam apresentar as suas dúvidas previamente, e isso nos ajudou a ajustar o foco da palestra”, ressaltou. A palestra teve o patrocínio da Ocean Express. A locação proporciona redução de custo e traz benefícios para sua empresa: Preservação do capital de giro Previsão de gastos Assistência técnica certificada Suprimentos originais e homologados Tempo de atendimento reduzido Controle da produção de documentos Benefícios tributários Foco no seu negócio Não se preocupe mais com orçamentos de suprimentos, chamados de assistência técnica e falta de qualidade nas impressões. 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Qual o legado que ficará com a sociedade brasileira após julho de 2014? Perguntas como estas são frequentes e despertam um clima que mistura otimismo, expectativas e preocupação. Ainda que o ritmo de crescimento da economia brasileira não seja o esperado, questões que deveriam ser básicas ainda patinam no nosso país. Enfrentamos graves problemas nas áreas da mobilidade urbana, transporte público, segurança, turismo, comunicações, rodovias, portos e aeroportos. Desde que a Copa do Mundo foi confirmada para o Brasil, sobraram anúncios de investimentos em infraestrutura. De acordo com informações da Consultoria Legislativa do Senado, a Copa custará cerca de R$ 81 bilhões, considerando-se recursos públicos e privados. 12 | O EMPRESÁRIO EMPRESAS – Por um lado discussões sobre as necessidades de investimentos ou eventuais dificuldades, por outro, empresas de todos os portes pegam carona na realização do evento. Marcas globais desenvolvem campanhas milionárias, enquanto empresas locais usam de muita criatividade para não deixar passar as oportunidades. O Grupo Amazonas, por exemplo, licenciou junto à FIFA a sandália oficial para a Copa das Confederações e Copa do Mundo. “A sandália do Fuleco vai levar tanto a marca Brasil quanto a marca Amazonas Brands para todo o mundo. Estamos apostando no legado que esta ação vai deixar”, disse o diretor de marketing da empresa, Ariano Novaes, durante o lançamento do produto na Couromoda deste ano. Outras empresas, em proporções menores, também pretendem buscar oportunidades do evento mundial, sendo que boa parte aposta no aumento de consumo previsto para o período dos jogos. Com relação a produtos, a dificuldade maior está com relação ao licenciamento necessário junto à FIFA, que detém os direitos de imagem relativos à Copa do Mundo. Este licenciamento é obrigatório e a produção e venda de produtos não autorizados é ilegal, estando sujeito à penalização. No Brasil, a Globo Marcas é a licenciadora oficial. Assim, a área de serviços é a que pode se beneficiar de forma mais fácil e direta, já que não depende desta formalização. Mas é claro que as oportunidades diretas e indiretas aparecem claramente nos setores de agronegócios, construção civil, comércio varejista, produção associada ao turismo, madeira e móveis e tecnologia da informação, entre outras. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, acessibilidade, logística, esporte e comunicação são as atividades que contêm dezenas de possibilidades de negócios para micro e pequenas empresas. Na hotelaria, por exemplo, o Swan Tower já conta com a placa de acomodação oficial da Copa do Mundo 2014, colocando-o entre os seletos hotéis da FIFA, com prioridade na contratação de hospedagens. NOVO HAMBURGO – Novo Hamburgo e municípios vizinhos têm a vantagem de estarem localizados próximos a Porto Alegre, que sediará jogos durante a competição. Assim, áreas como o turismo, hotelaria e gastronomia podem se beneficiar do esperado aumento de turistas na região. A ACI, atenta a toda esta movimentação, já encaminhou à Fenac uma proposição de análise para que a Festa Nacional do Calçado de 2014 tenha a sua data antecipada para o período da Copa. “A previsão é de que teremos um grande número de turistas pela região e pelo Estado, principalmente pelo fato de Novo Hamburgo ter sido selecionada como um dos municípios subsede. Visualizamos como uma oportunidade de mostrar ainda mais a qualidade, comercializando os produtos do setor coureiro-calçadista, já que a Fenac realiza um grande evento com este propósito”, enfatiza o presidente da entidade, Marcelo Clark Alves. Outras ações da ACI estão relacionadas à realização de cursos, treinamentos e qualificação em diversas áreas, além de sediar vários debates, reuniões e palestras sobre o tema Copa do Mundo. O representante da ACI no Comitê Novo Hamburgo na Rota da Copa, Otair Leite Silva, lembra que um even- to como este representa uma grande oportunidade de mostrarmos para o mundo o quanto podemos ser organizados. “Este mega evento tem um caráter festivo, mas para se tornar algo com brilho como foi em outros países, existem muitos serviços que necessitam ser incrementados para dar sustentabilidade ao acontecimento: transportes, hospedagem, segurança, comunicação, transmissão de dados, alimentação e principalmente a nossa participação como cidadãos orgulhosos em receber visitantes de várias partes do planeta”, afirma. Segundo ele, existe toda uma preparação que antecipa o evento e envolve diferentes segmentos como capacitação profissional, aprendizagem de novas línguas, entre outros. “Teremos que embelezar a cidade, nossas empresas, casas. Nesta direção, poderão se abrir outras frentes de trabalho para pintores, jardineiros, gráficas, hotéis, restaurantes, empresas de eventos, entre outros profissionais ligados ao turismo. Tudo isto pode afetar positivamente o comércio local, para aqueles que visualizam novas oportunidades de negócios e que poderão atingir um público diferente dos que costumam vir às feiras coureiro-calçadistas em nossa cidade” justifica Otair Silva. Para ele, quem souber criar e investir nesta hora terá realmente um ótimo resultado. “É por isso que nós, da ACI, estamos participando de forma integral em todas as reuniões cujo tema envolve Copa do Mundo, para favorecer nossos associados nesta oportunidade única que, bem aproveitada, poderá despertar neste novo perfil de turista o desejo de voltar mais vezes”, complementa. ACREDITAR - Já a vice-presidente de Serviços da ACI, Carmem Kauer, tem convicção de que a Copa pode beneficiar Novo Hamburgo e região, suas empresas e sua população. “Basta acreditar e trabalhar. Relatos da experiência de outros países comprovam esta possibilidade e nos remetem à conclusão de que se não fizermos nada, realmente não teremos nada de retorno. Portanto, a questão é agir, e agir logo. Serão poucos jogos em Porto Alegre, mas nestes a previsão é de que cinco equipes irão O EMPRESÁRIO | 13 COPA 2014 OS BENEFÍCIOS OS GARGALOS 3 1 Incremento do turismo Prestação de serviços em alta 2 3 1 Atraso no cronograma das obras Falta de planejamento Movimentação no comércio 2 Custo excessivo na construção dos estádios 4 Cursos de qualificação 5 6 7 Capacitação profissional Obras de infra estrutura 4 Mobilidade urbana Divulgação do país 5 6 8 Atendimento na Saúde 9 Integração das forças de segurança Aeroportos ultrapassados 10 Melhorias na área da saúde competir e que trarão para o Rio Grande do Sul todo um séquito que envolve delegação, imprensa e torcedores. E o que oferecer para atraí-los à nossa região nos dias em que não houver jogo? Temos a nossa tradição de Capital Nacional do Calçado. Ainda somos reconhecidos ou lembrados como tal e podemos fazer uso da nossa Fenac para realizar um grande evento e incentivar o comércio local para que promova o nosso calçado, propondo um turismo de compras em Novo Hamburgo. Quanto à gastronomia e hotelaria, temos bons restaurantes e hotéis na cidade, mas precisamos estar preparados com estrutura e pessoal mais qualificado para receber um público internacional. Tradição germânica: por que não fazer uso deste nosso legado? Tradição gaúcha: por que não mostrar ao mundo a beleza 14 | O EMPRESÁRIO Segurança pública 8 Aparelhamento de aeroporto 9 7 Comunicação – Internet Energia Risco de apagões 11 Investimentos em transporte público da nossa música e da nossa dança, tão bem cultivados aqui?”, questiona Carmem Kauer. Na sua avaliação, é necessário um bom trabalho de divulgação e de preparação da cidade, tanto na questão de infraestrutura, sinalização e orientação, quanto de capacitação das pessoas para receber este público. “Podemos tornar Novo Hamburgo mais bonita, mais caprichada. Aí está, a meu ver, nosso grande legado, uma vez que tudo que fizermos para melhorar nossa cidade e nossa gente para o curto período da Copa vai ficar, não vai embora com o turista. Fazer com que os setores público e privado se unam e abracem esta causa é nosso papel como entidade de classe que há mais de 90 anos defende os interesses da nossa indústria, comércio e serviços, incluindo Campo Bom e Estância Velha. Ações 10 Transporte e rodovias 11 Atendimento ao turista isoladas certamente não terão a força e o efeito de um trabalho organizado e estruturado conjuntamente com os diversos setores. Não ganha o hotel A, ou o restaurante ou loja B. Ganha a cidade e todos que participarem deste evento, num momento certamente único para nós”, complementa a vice-presidente de Serviços da ACI. INVESTIMENTOS - Para o assessor econômico da ACI, Luis Carlos Yllana Kopschina, a Copa do Mundo é uma oportunidade única de promover o desenvolvimento urbano da região em um período de tempo relativamente curto, dado que os municípios terão de se adequar aos padrões da FIFA em termos de conforto e segurança para grandes eventos. “Portanto, grandes investimentos em transporte público, especialmente linhas de metrô, corredores exclusivos para ônibus, estradas, COPA 2014 aeroportos e ainda investimentos na área de telecomunicações serão realizados na região. Estes investimentos são de grande importância, pois permanecerão depois do evento, aumentando os ganhos de produtividade do setor privado e, assim, se transformando em um vetor permanente de desenvolvimento da região”, avalia ele. Durante a Copa, o grande número de turistas impulsionará o setor de serviços, e principalmente o comércio. “Esta é a oportunidade de mostrar ao mundo que podemos atender bem os turistas, credenciando a região como sede potencial de futuros eventos de grande porte. Faltando pouco mais de um ano para o início da competição, sabemos que nem tudo o que foi programado será realizado. Este é o nosso jeito de progredir. Não teremos a precisão germânica da Copa de 2006 e sim uma Copa com algum grau de improviso, nossa especialização tropical”, considera Luis Carlos Kopschina. QUALIFICAR - O presidente do SindGastrHô, entidade que representa mais de 1.200 empresas do setor de gastronomia e hotelaria nas cidades de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Dois Irmãos, Ivoti e Sapiranga, entende que as cidades que recebem visitantes durante a Copa são beneficiadas com um fluxo de turistas internacionais importantes, das classes A e B e, principalmente, visitantes do próprio país. “Acredito que a nossa região receberá turistas estrangeiros e locais durante os jogos da Copa. O maior ou menor fluxo dependerá da hospedagem ou não de uma seleção de algum país em nossa região. É um momento propício para divulgação das empresas e para a qualificação dos serviços envolvidos no atendimento ao turista”, avalia César Silva. Para ele, é preciso enfatizar a presença do Trensurb e aproveitar os benef ícios logísticos que ele proporciona, reforçando o transporte coletivo de qualidade. “Também precisamos qualificar as pessoas para que atendam em inglês e espanhol, pelo menos. Nossa hotelaria e gastronomia é diferenciada, mas precisa de ajustes e melhorias. Há várias iniciativas que o sindicato está fazendo nesse sentido, através de parcerias e promoções. Precisamos vender a imagem da nossa região a quem visitará o Rio Grande do Sul”, ressalta César Silva. ESPORTE – Uma das primeiras ações do novo prefeito de Novo Hamburgo, Luis Lauermann, foi a criação da Secretaria de Esportes do município, que está a cargo de Ricardo Ritter, o Ica. A iniciativa tem como um dos objetivos principais realizar uma série de ações que possam significar a vinda de uma seleção estrangeira para a cidade. “Estamos com este foco, pois isto significaria muitas vantagens para o município. Vamos acompanhar de perto a Copa das Confederações e talvez tenhamos que ir à Europa para “vender” a imagem de Novo Hamburgo. Além disso, mantemos excelentes contatos com o secretário Estadual de Esporte e Lazer e coordenador geral do Comitê Gestor da Copa 2014 RS, Kalil Sehbe”, destaca Ica. Ele também explica que o prefeito Lauermann está empenhado em resolver questões localizadas no entorno do Estádio do Vale, que antes mesmo de recepcionar alguma seleção, poderá receber jogos do Campeonato Brasileiro como a “casa” do Internacional, enquanto as obras do Estádio Beira Rio não forem concluídas. Por outro lado, alguns problemas são apontados pelo secretário, entre eles a mobilidade urbana, investimentos em saúde e a qualificação dos serviços, principalmente com relação ao aprendizado de outros idiomas. “E isto é um legado que permanecerá após a Copa e por isto é preciso investir nestas áreas”, acrescenta. GARGALOS – Em meio a este campo de oportunidades, nem todas as notícias são positivas. Muitas das obras que se mostram necessárias estão atrasadas e outras nem deverão sair do papel. Duas áreas onde os problemas mais significativos se concentram são a mobilidade urbana e a comunicação. Com a BR 116 saturada, a esperança de um trânsito um pouco maior para quem se dirige do Vale do Sinos a Porto Alegre fica por conta da futura BR 448. Porém, esta vantagem será sentida somente a partir de Sapucaia do Sul, já que os engarrafamentos provocam prejuízos também no trecho entre São Leopoldo e Ivoti. Uma alternativa seria a RS 010, a Rodovia do Progresso, que deve levar oito anos para ser construída. Ainda na área da logística, o Aeroporto Salgado Filho será o portão de entrada de turistas e delegações estrangeiras. Mas até que as reformas previstas sejam efetivadas, o clima é de apreensão. Ampliação da pista, aumento do terminal, um novo edif ício-garagem e a instalação de um sistema que permita operações em dias de neblina são obras aguardadas há muito tempo pelos gaúchos. Com relação à telefonia, a maior queixa é quanto à qualidade do sinal. E enquanto muitos falam na evolução para o 4G, boa parte dos consumidores deste serviço têm como desejo apenas que as ligações não sejam interrompidas pela queda de sinal. O EMPRESÁRIO | 15 QUALIDADE Investindo na excelência A ACI, por meio do Comitê Regional Qualidade RS – Vale do Sinos – tem buscado alternativas para que as empresas possam investir cada vez mais em qualidade, no que tange as pessoas, seus produtos e serviços. Uma das ferramentas que tem dado resultados positivos é a formação no curso GDE (Gestão e Desenvolvimento para Excelência). “O curso proporciona a melhoria na satisfação de seus clientes, aumenta a competitividade dos empreendimentos e está comprovado que as empresas que investem neste programa têm crescimento superior e ainda melhoram a satisfação de todas as partes interessadas”, frisa o vice-presidente de Qualidade e Competitividade da ACI, Evandro Kunst, também presidente do Comitê Regional. Concluíram o curso em dezembro do ano passado 47 alunos, de 32 empresas. “O programa desenvolvido ao longo do ano tem como objetivo desenvolver as habilidades gerenciais das liderança para melhorar os resultados de suas empresas. O GDE capacita os gestores das organizações seguindo os oito critérios de gestão propostos pelo PGQP – Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade, utilizando-se da metodologia e das ferramentas da qualidade total”, explica o coordenador técnico do Programa GDE, Jesus Noé Borges. curso neste ano e que já estão em aula. Andréia Machado da Silva, gerente comercial da Real Novidades, de Novo Hamburgo, também realizou o curso, em 2011. Indicou colegas em 2012 e também para 2013. “Todo colaborador deveria participar desde o início de suas atividades numa empresa, pois recebemos as condições necessárias para avaliar a importância de cada setor, independente de ser micro, pequena, média ou grande empresa”, ressalta Andréia, enfatizando que outro ponto muito importante do curso são as oportunidades das visitas técnicas. O diretor financeiro da Styka Indústria de Cordas e Cordões, Paolo Citton Brehm, de Campo Bom, enfatiza que o aprendizado durante o curso teve muita aplicabilidade na empresa. Ele já havia realizado o MBA em Gestão Empresarial e confirmou que o conteúdo do GDE permite abrir muitas frentes, com visões para várias áreas. “A teoria é aplicável de imediato”, destaca ele, complementando que indicou quatro pessoas para a realização do Uma pesquisa realizada entre os formandos de 2012 demonstra a satisfação em ter participado do curso, onde cada um classificou o desempenho das aulas e consultorias prestadas pelos instrutores. Resultados GDE 2012 - Percentual de Melhorou e Melhorou muito 100 96,15 90 85 80 85 90 95 85 85 80 85 85 80 70 85 85 90 90 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 - Instrutor 7 - Planejamento e Implementação das Ações 13 - Atendimento ao Cliente 2 - Controle Financeiro 8 - Sistema de Delegação 14 - Qualidade dos Produtos e/ou Serviços 3 - Controle de Estoques 9 - Tomada de Decisão 15 - Comprometimento dos Colaboradores 4 - Relacionamento da Equipe 10 - Organização das Reuniões 16 - Organização dos Processos 5 - Relacionamento da Direção 11 - Sistema de Análise Crítica dos Indicadores 17- Organização dos Indicadores de Desempenho 6 - Relacionamento da Direção com a Equipe 12 - Qualidade da Comunicação 18 - Passou tema para ser desenvolvido entre as Consultorias 16 | O EMPRESÁRIO VICE-PRESIDÊNCIAS Por que ser sócio de uma entidade? A necessária missão de representar Julio Cesar Schaeffer Vice-presidente de Economia Frequentemente somos instados a justificar a decisão de associarse a uma entidade de classe. Começo perguntando quem pode, honestamente, dizer que nunca ouviu falar em “a união faz a força”, “uma andorinha só não faz verão” e outras máximas do gênero? Seriam estas apenas vãs palavras ou a expressão da sabedoria através dos tempos? Entendemos a decisão de associar-se tão importante como a própria iniciativa de empreender/empresariar. Uma não deveria existir sem a outra. Vivemos numa época em que o individualismo grassa e quase todos se inclinam a prática do “cada um por si” e do “salve-se quem puder”, seja por imposições de ordem concorrencial, ou desânimo em razão da ineficiência e custo do Estado. Este, tomado pelas corporações e lastreado na baixa noção de cidadania que possuímos, nos remete a tempos feudais. Assim, a cada dia, assistimos a criação de despesas sem lastro, a multiplicação de benesses e direitos corporativos, e ao aumento da necessidade de arrecadar. Somos hoje, talvez, um exemplo mundial de Estado ineficiente, perdulário, distante da sociedade e de sua missão básica de servir ao cidadão. Pior ainda, com uma burocracia elaborada com requintes de sadismo, a tolher as iniciativas empresariais. O que nos resta, como empresários, neste contexto pouco animador? Aceitar passivamente os erros e muitas vezes a pecha de usurpadores do suor alheio através do lucro, como já manifestado por governante de triste memória? Devemos fazer política. Sim, e aos que se assustaram com o conselho, repito, fazer política. Não nos referimos à política partidária neste espaço, inobstante dela devêssemos participar com maior ênfase. Falamos de política empresarial. Falamos da canalização dos anseios comuns, da soma das reivindicações, do exemplo pelo trabalho, da identificação de oportunidades, das críticas e sugestões construtivas, enfim, falamos da necessidade de falar pelo empresário e para o empresário, este artista que vive no dia a dia a dif ícil arte de empresariar. E afirmamos conhecer apenas uma maneira de fazê-lo. Associando-se a uma entidade. Podemos até nos frustrar com a experiência, pois os resultados são de reflexo coletivo, e no mais das vezes, de dif ícil mensuração. No entanto, associando-se estaremos ajudando a garantir o direito de ter voz e o de fazer-se ouvir. Reflitam sobre isto, quando convidados a se associarem a uma entidade de classe. VOCÊ ORGANIZA AS MALAS E NÓS, A SUA VIAGEM. Viagem assessorada 24 horas por dia Rua Borges do Canto, 324. Hamburgo Velho - 93510180 Novo Hamburgo - RS - [email protected] O EMPRESÁRIO | 17 + 55 51 3593.5316 - www.estrelatur.com.br JOVENS EMPREENDEDORES Por dentro dos projetos de infraestrutura A proposta de construção do Aeroporto 20 de Setembro foi a pauta principal da reunião de abril do Comitê de Jovens Empreendedores da ACI. Convidado para detalhar o assunto, o diretor de Relações com a Comunidade do Grupo Sinos, Miguel Schmitz, apresentou um panorama completo do trabalho já realizado até agora, e que tem como objetivo final a construção de um aeroporto modelo que atenda as reais necessidades de todo o Estado quanto ao transporte de carga e de passageiros. “Esta é uma obra importantíssima para o nosso desenvolvimento. Caso isto não aconteça, os problemas que já são verificados atualmente vão ficar insuportáveis dentro de poucos anos”, explicou Schmitz. Durante a reunião, os jovens empresários aproveitaram para fazer vários questionamentos, principalmente com relação a prazos e recursos, e também asseguraram total apoio ao comitê que está à frente desta iniciativa. “Em nome do grupo queremos afirmar que vamos caminhar lado a lado com este projeto”, destacou o coordenador do comitê da ACI, Miguel Marques Vieira. EXPERIÊNCIA - Além de explicar o projeto do novo aeroporto, Miguel Schmitz ressaltou a importância de que a nova geração esteja atenta a todos os assuntos que dizem respeito ao desenvolvimento. “Fico satisfeito ao saber que estas jovens lideranças querem participar ativamente dos nossos destinos enquanto sociedade. Não devemos temer desafios. A vida se caracteriza pelos constantes desafios. E devemos não só aceitá-los, como também sermos provocadores de desafios”, disse o diretor do Grupo Sinos, que entre várias atividades também já foi prefeito de Novo Hamburgo no período de 1973 a 1977. Miguel Schmitz: “Fico satisfeito ao saber que estas jovens lideranças querem participar ativamente” 18 | O EMPRESÁRIO GESTÃO - Os integrantes do Comitê de Jovens Empreendedores também estiveram reunidos com o tabelião José Flávio Bueno Fischer, que também já foi presidente da ACI e do Colégio Notarial do Brasil. Ele contou ao grupo suas experiências no trabalho e trajetória profissional. “Através das boas práticas, podemos alcançar nossos diferenciais”, alertou, enfatizando que tem na generosidade a base de tudo. E complementou: “Temos que ser solidários com este mundo que nos rodeia”. Formado em Direito, Flávio Fischer deu uma aula de entusiasmo aos jovens empreendedores da ACI. “A gente tem que ter coragem de fazer mudanças e quebrar paradigmas, tendo consciência de que democracia não significa indisciplina”. O objetivo do encontro, de acordo com o coordenador do Comitê, Miguel Vieira, foi transmitir conhecimento e proporcionar aprendizado por parte de quem já está no mercado há muito tempo. O Comitê é formado por 15 integrantes e realizará, durante este ano, debates com empresários experientes de vários segmentos. Flávio Fischer: “A gente tem que ter coragem de fazer mudanças e quebrar paradigmas” Vem aí o 1º Encontro CJE Comitê de Jovens Empreendedores ACI-NH/CB/EV No dia 14 de maio o Comitê prepara a realização do 1º Encontro de Jovens Empreendedores da ACI-NH/CB/EV, tendo como foco “A importância da Governança Corporativa para empresas familiares”. O evento contará com relatos de profissionais de mercado que atuam com a Governança Corporativa e cases de grandes famílias empresárias. A programação terá início às 13h, no Auditório da ACI. Entre os temas será abordado “Governança Corporativa nas Empresas Brasileiras”, com Carlos Biedermann, sócio da empresa de auditoria PWC - PricewaterhouseCoopers, membro do IBGC desde sua fundação e atual conselheiro. Ele vai falar sobre as diferentes formas de organização das famílias empresárias, segundo as melhores práticas de GC, e também os diferenciais competitivos das famílias empresárias que adotam estes modelos. “Os Desafios da Família Empresária” será tema para Magda Geyer Ehlers, consultora de empresas familiares e fundadora da Geyer Ehlers Consultoria e Instituto Sucessor. Os desafios da família empresária como centro de referência para a perpetuação de negócios será o foco deste painel. São diferentes gerações de familiares que participam ou não par- ticipam da gestão do negócio e que, na maioria das vezes, a empresa é o seu único elo. Como mitigar e reduzir eventuais conflitos e preparando a família e a empresa para a sucessão será uma das abordagens. Também no evento será apresentado o case do Grupo Sinosserra: Uma ferramenta de apoio à gestão e desenvolvimento do negócio. Estarão presentes Suzana Maria Jacobus, diretoria executiva, André Jacobus Berlitz, gerente Sênior Administrativo/Financeiro e Guilherme Zugno Reis, gerente Sênior de Controladoria. A família empresária que fundou este importante Grupo há mais de 65 anos pretende apresentar suas estruturas e práticas de Governança Corporativa construídas para reunir a 2º e 3º geração na gestão. O Grupo Sinosserra é atualmente o maior grupo de concessionárias de veículos do Rio Grande do Sul, representando as marcas Chevrolet, Volkswagen e Fiat, além de atuar no ramo de serviços financeiros com a Sinosserra Administradora de Consórcios e com a Aplicap Capitalização. de Administração e diretor vice-presidente da Randon S.A. Implementos e Participações. Uma das maiores empresas do RS apresentará o seu case de Governança Corporativa que, desde o início, foi incentivado e estimulado pelo seu fundador, Raul Randon. A família Randon contará um pouco das particularidades de seu processo, esclarecendo seu ponto de vista à respeito de sua participação empresarial e organização familiar. O 1º Encontro de Jovens Empreendedores da ACI tem o apoio das empresas Acessus Contabilidade, Killing, Imobiliária e Incorporadora Sinuelo e 1° Tabelionato Fischer. Ainda marca presença no encontro, o case Randon - Perpetuação das Empresas Familiares, com explanações de Alexandre Randon, vice-presidente do Conselho Quanto mais Sicredi você usar, mais chances de ganhar. Produtos participantes: Você pode comprar um carro, uma casa ou o que quiser. Consulte o regulamento completo em milhoesempremiossicredi.com.br e participe. • Cartões • Consórcios • Investimentos • Capital Social • Previdência • Seguros • Indicação de associados • Entre outros O EMPRESÁRIO | 19 O Título de Capitalização é garantido pela Icatu Capitalização S.A: 74.267.170/0001-73 e aprovado pelo processo SUSEP nº 15414.900130/2013-82. O valor dos sorteios é líquido de tributos incidentes. A aprovação dos Títulos de Capitalização pela SUSEP não implica, por parte da autarquia, em incentivo ou recomendação à sua aquisição, representando, exclusivamente, sua adequação às normas em vigor. Promoção válida para os associados das cooperativas de crédito participantes. Consulte regulamento completo da promoção em milhoesempremiossicredi.com.br ou nas cooperativas de crédito participantes. Produtos e serviços sujeitos à disponibilidade na sua cooperativa de crédito. Para informações sobre produtos e serviços e condições de contratação, dirija-se a uma de nossas unidades de atendimento. Imagens meramente ilustrativas apenas como sugestão de uso da premiação. Prêmios pagos em moeda corrente nacional. SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519. MUNDO VIRTUAL Internet... e a regulamentação O assunto internet tem sido debatido na ACI com frequência, buscando dissipar dúvidas e encontrar respostas para tantos questionamentos que passam a surgir no dia a dia empresarial. O Papo Com Café, promovido pelo Comitê Jurídico da entidade trouxe o advogado Bruno Miragem, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para falar sobre a disciplina jurídica da Internet. 20 | O EMPRESÁRIO Na sua opinião o assunto internet é antigo. Conforme ele, desde 1995 temos internet no Brasil e desde 1997 se debate o direito na internet. “Neste tempo houve várias iniciativas e projetos de lei que nunca foram aprovados”, destacou. Em 2011, foi criado o Projeto de Lei n. 281, que ainda tramita e que disciplina o comércio eletrônico de consumo, surgindo uma nova sessão no Código de Defesa do Consumidor. Recentemente, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto número 7962, que trata da regulamentação do comércio eletrônico. “Os negócios na internet têm uma importância cada vez maior, e com a dinâmica dos serviços pela internet - jornais, compras, informações, transações bancárias - as pessoas começam a procurar auxílio jurídico quando necessário. E o setor jurídico tem que resolver essas questões”, afirmou ele. Por enquan- to, segundo explicou, é preciso fazer uma equiparação com o Código de Defesa do Consumidor, que acabou se tornando um marco dos danos na internet. Segundo Miragem, a Diretiva Europeia 31, de 2000, que disciplina as atividades da internet como um todo, diz que para que haja a responsabilidade do provedor no dano, é preciso que ele tenha sido notificado do conteúdo nocivo e que depois disso não tenha retirado o conteúdo. “Mas há um problema nisso, pois no CDC a responsabilidade é objetiva. Outro conflito, desta vez de interesses, que faz com que a matéria fique no congresso sem aprovação, são as empresas de comunicação em conflito com as de radiodifusão”. O especialista cita que para iniciar a tecnologia 4G no País, por exemplo, as empresas de telefonia têm que compartilhar a estrutura, incluindo as antenas disponíveis, Cortez falou sobre inovação integrando dispositivos móveis, sites e comércio eletrônico e por isso ainda não chegaram a um consenso e a matéria está há mais de um ano em votação. Mas então o que fazer para regular a internet? “Primeiro, há que ter informação. Começando pelo básico, é preciso informar quem é o fornecedor, nome, endereço geográfico, CNPJ, informação sobre os produtos e serviços ali comercializados e formas de pagamento com registros”, diz o advogado. Miragem: “Os negócios na internet têm uma importância cada vez maior” FERRAMENTAS - O assunto também foi discutido durante o Economia & Negócios, ocasião em que o consultor de Tecnologia Kleber Cortez abordou o tema “Inovação integrando dispositivos móveis, sites e comércio eletrônico”. entre os tópicos discutidos ele falou sobre o garimpo de oportunidades e o que são dispositivos móveis, além de como aproveitá-los no atendimento de clientes e demais rotinas diárias. Cortez também explicou sobre a identificação de projetos de design e tecnologia para melhores resultados operacionais e gerenciais, integrando atuais investimentos; e ainda apresentou uma percepção tecnológica adequada e as estratégias administrativas e comerciais para uso da internet como geradora de oportunidades. O Papo com Café e o Economia & Negócios tiveram o patrocínio da Justen & Heberle Assessoria Contábil. NOSSO COMPROMISSO É COM A SUA PALAVRA. TRADUÇÕES E SIMULTÂNEAS TÉCNICAS | CORPORATIVAS | JURÍDICAS JURAMENTADAS | CONSECUTIVAS LOCUÇÕES | TRANSCRIÇÕES 51 3222.2277 traduzca.com 15 ANOS O EMPRESÁRIO | 21 CURSOS Cursos EXTENSÃO EM TRIBUTOS FEDERAIS Data: de 6 de maio a 2 julho (segundas e terças-feiras) Horário: 18h30min às 22h Instrutor: Alexander Glaser EXCEL BÁSICO Data: 8 e 9 de maio Horário: 18h30min às 21h30min Instrutor: Carlos Henrique Schwartzhaupt DICÇÃO, DESINIBIÇÃO E ORATÓRIA Data: 6, 7 e 8 de maio Horário: 18h30min às 22h30min Instrutora: Daniella Gasperin PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO MÓDULO II Data: 13, 14 e 15 de maio Horário: 18h30min às 22h30min Instrutor: João Antonio Pires Rodrigues COACHING E MENTORING Data: 28, 29 e 30 de maio Horário: 18h30min às 22h30min Instrutora: Maria Josefina Klein REGRAS FUNDAMENTAIS PARA EMISSÃO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA Data: 15 e 16 de maio Horário: 18h30min às 22h Instrutor: Ademir Vanzella TELEVENDAS E TELEMARKETING: COMO ATENDER, NEGOCIAR E VENDER POR TELEFONE Data: 27, 28 e 29 de maio Horário: 18h30min às 22h30min Instrutora: Dória Tereza de Marco Assumpção GRAFOLOGIA NA SELEÇÃO DE PESSOAS MÓDULO AVANÇADO Data: 7 e 8 de junho Horário: Dia 7, das 18h30min às 22h30min. Dia 8, das 8 às 12h Instrutora: Vanderléia Finco Fuga LOGÍSTICA DE ALMOXARIFADO Data: 7 e 8 de junho Horário: Dia 07, das 18h30min às 22h30min. Dia 08, das 8 às 12h Instrutor: Ricardo Vital RESILIÊNCIA E A ARTE DE TRANSFORMAR A ENERGIA DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA Data: 10 e 11 de junho Horário: 18h30min às 22h30min Instrutor: Wilson Calé O SEGUNDO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL NA ACI A ACI deu início à segunda edição do MBA em Gestão Empresarial que é realizado na entidade, numa parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). O presidente da entidade, Marcelo Clark Alves, e o coordenador do curso, professor mestre Maurício Tagliari, deram as boas vindas aos 25 alunos de 18 diferentes empresas da região. As aulas seguem até abril de 2014, com 360 horas de aula + 60 horas para desenvolvimento da monografia. 22 | O EMPRESÁRIO IMPOSTOS Dia da Consciência Tributária Integrando as atividades que marcam o Dia da Consciência Tributária, em 25 de maio, a ACI promove a segunda edição de uma ação que deu excelentes resultados em 2012 e é focada na turma jovem dos três municípios de abrangência da entidade. É o concurso de redação com os estudantes, tendo como tema “Quem conhece os tributos que paga, sabe os diretos que tem”. O lançamento do concurso aconteceu dia 15 de abril e a premiação será durante o Prato Principal de maio, programado para dia 23, na Sociedade Ginástica Novo Hamburgo. Podem participar os alunos cursando o 9° ano do Ensino Fundamental de 9 anos ou a 8ª série do Ensino Fundamental de 8 anos. “O objetivo está em estimular a conscientização dos alunos sobre a arrecadação de impostos e como refletem em sua vida, na de seus pais e na sociedade, além de instigar o senso crítico dos jovens, visando maior entendimento dos direitos e deveres dos cidadãos”, frisa o vice-presidente de Comércio da ACI, Geovane Schell. Nas semanas de 13 a 24 de maio, escolas dos três municípios também receberão palestras sobre o tema. O EMPRESÁRIO | 23 ASSOCIADOS Novos sócios Março / 2013 na entidade Nos meses de fevereiro e março a ACI recebeu novos integrantes em seu quadro social. Confira as empresas que agora fazem parte da entidade. Sejam todas bem-vindas! Fevereiro / 2013 Razão Social / Nome Fantasia Telefone Site/E-mail Aline Kruse/ NAP - Núcleo de Atendimento Psicológico 30353606 www.napvs.com.br Altemir Batista da Silveira ME/Batista Contabilidade 35592227 [email protected] Araldi & Hentz Confecções Ltda/Pimenta Azul 35647280 www.pimentaazul.ind.br Arlindo Gottlieb - ME/ Imobiliária Brasil 35972329 www.aimobiliariabrasil.com.br Born e Cia Ltda/HK Imports 35939875 www.neotronics.com.br Cooperativa de Trabalho em Psicologia do Vale do Sinos Ltda/Unipsico 35933434 www.unipsicovs.com.br Derni Miranda e Priscila Marques Profissional Hair Ltda/Salão Realce 35276494 [email protected] Guilherme Ferreira Paz Consultoria - ME/Salão Automotivo Sul 32261598 www.salaoautomotivosul.com.br JCR Metais Ltda 92260881 www.jcrmetais.com.br Razão Social / Nome Fantasia Telefone Site/E-mail Arteflex Equipamentos de Proteção Individual Ltda 37782500 www.arteflex.net Dualcon Conectividade Ltda 35935437 www.dualcon.com.br Duplo Z Informática Ltda/Colet Sistemas 30971210 www.coletsistemas.com.br 35941404 www.jowat.com.br DVR Indústria de Componentes Metálicos e Plásticos Ltda/Metalúrgica DVR Jowat do Brasil Ltda / Jowat Adesivos 35867066 www.metalurgicadvr.com.br Maristela Schilling/ Metalúrgica Schilling 35680044 www.mschilling.com.br Maria Regina Wingert Abel/Abel Advogados 35939800 [email protected] 32274417 www.meso.net.br MV Trevisan Eventos e Comunicações Ltda Miguel Angelo Monteiro da Silva/Meso Consultoria Empresarial 30667453 www.mvtrevisan.com.br 36981301 [email protected] Parafix Ind. e Com. de Acessórios Metálicos Ltda 35240294 www.metalurgicaparafix. com.br Neorubber Indústria de Artefatos de Borracha Ltda Óticas Firenze Ltda/Óticas Esfera 30654700 www.esferaotica.com.br PK Info Ltda 30377767 www.pkinfo.com.br 24 | O EMPRESÁRIO Tiago Aurélio de Brito/Aurélio 30344647 de Brito Advogados www.aureliodebrito.adv.br Toda Música Comércio de Instrumentos Musicais Ltda www.todamusica.com.br 30661150 DE SÓCIO PARA SÓCIO Elio Becker e sua trajetória profissional O fundador do Centro de Natação e Reabilitação Golfinho, Elio Becker, esteve na ACI, apresentando sua trajetória profissional durante o primeiro De Sócio Para Sócio do ano. Nascido e criado em Rosário do Sul até os 11 anos, sempre foi apaixonado por água. “Quando tinha oito anos ganhei uma égua e ia até o rio Paraíso, lá em Rosário, para nadar e mergulhar”, lembrou ele. Já no município hamburguense, passou a nadar na Sociedade Aliança e participou de vários campeonatos, onde sempre foi bem colocado. No ano de 63 foi escolhido para integrar a equipe de natação no Panamericano. “Naquela época tínhamos que ganhar já nas eliminatórias para as olimpíadas”. Formado em Educação Física pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), foi professor em várias escolas de Novo Hamburgo. “Para todos os meus alunos, sempre apresentei uma postura de escolhas, de dedicação ao esporte e sem vícios”, reforçou. Nos anos 1969/70 montou uma equipe que, um ano depois, estava à frente no Grê- Associados participaram do evento no Auditório da entidade mio Náutico União, em Porto Alegre. Em 73, decidiu que chegava a hora de montar sua própria equipe. Foi quando seguiu para Carazinho, durante três temporadas. E foi no final da década de 70 que abriu o Centro de Natação em Novo Hamburgo, que hoje tem todas as atividades baseadas na neurohidrobiomecânica, o que permite trabalhar os músculos para um melhor aproveitamento e técnica. “As atividades aquáticas são indicadas para todas as idades e melhora a saúde f ísica e mental das pessoas com sua prática regular”. Elio Becker participou de mais de 20 congressos mundiais de medicina esportiva e é também o único técnico da América do Sul com três congressos mundiais de natação. Ele comanda as atividades no Centro de Natação Golfinho há mais de 35 anos e explica que a água é excelente recuperadora. “O exercício, quando praticado corretamente, fortalece toda a musculatura”, ensinou ele, que tem a companhia das filhas, profissionais da área, Alessandra e Vanessa. O De Sócio Para Sócio contou com coffee break e teve o patrocínio de Cia das Cópias, Duarte Benetti Contabilidade, Unimed VS e Vilage Marcas e Patentes. O EMPRESÁRIO | 25 MULHERES EMPREENDEDORAS Uma programação especial para elas A Comissão de Mulheres Empreendedoras da ACI promoveu uma programação especial pelo Dia Internacional da Mulher. Ambientada na Sociedade Ginástica Novo Hamburgo, o evento contou com palestras, networking, coffee break e teve o encerramento com almoço. “A representatividade feminina, atualmente, é forte no mundo, no Brasil e em nossa região. São mulheres que lidam com sabedoria com as diversas dificuldades que encontram e que não são poucas. Deixaram de ser passivas e passaram a ser ativas”, destacou o presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, na abertura do evento. A coordenadora da Comissão de Mulheres Marilce Hanauer ressaltou o trabalho realizado pelas integrantes, sempre buscando temas para debate que envolvam a classe empresarial e também se fazendo presentes em vá- rios eventos, seminários e congressos que focam o trabalho com a participação ativa da mulher. A vice-presidente de Desenvolvimento Regional Fatima Daudt também fez um rápido relato das ações em que tem participado, As integrantes da Comissão de Mulheres Empreendedoras da ACI 26 | O EMPRESÁRIO inclusive em Brasília, mostrando as atividades da Comissão. “Nós somos pequenas se estivermos sozinhas. Mas temos uma força enorme em conjunto”, afirmou Fatima. Comportamento feminino na gestão com pessoas foi um dos temas debatidos AGIR OU REAGIR - Tendo como foco principal “Atitude Feminina: Agir ou Reagir” as participantes acompanharam uma série de cases que teve início com a pedagoga Loraine Bothome Muller, sócia diretora da LM Potencial Humano, que abordou o tema “Uma reflexão sobre o comportamento feminino na gestão com pessoas”. Ressaltando a importância de um olhar para a história, ela explicou que esta avaliação ajuda a pensar o futuro. ‘É preciso visualizar o passado para entender os resultados obtidos”, destacou Loraine, mestre em Administração e coordenadora do Setor de Relacionamento Corporativo da Educação Continuada da PUCRS. Com o tema “Mulheres em Ação”, a mestre em Ciências Contábeis Tanha Lauermann, da Lauermann Schneider Auditores Associados e conselheira do Conselho Regional de Con- tabilidade do RS, apresentou seu case pessoal, repassando fatos marcantes que auxiliaram na decisão de mudanças e atitudes. “Minhas convicções não permitem que passemos neste mundo sem marcarmos algo. É preciso repassarmos a bagagem de conhecimento que temos. As experiências boas e ruins se encarregam de nos moldar, fazendo de nós pessoas com diferenciais”, afirmou ela. Outro case foi apresentado pela sócia diretora da Bellenzier Pneus, Nilva Maria Bellenzier, também diretora da Federação Estadual das APAEs. Enfatizando o associativismo como uma das melhores formas de oportunizar o networking, a também vice-presidente da CDL de Porto Alegre e diretora da Federasul garantiu que “quando a gente faz o bem, o mundo conspira a nosso favor”. Também Liliana Regina Ramos, contadora geral da Associação Congregação Santa Catarina há 20 anos, formada em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Direito, deu seu depoimento. Como mais uma mulher em ação, ela reforçou que ética e caráter é a base de tudo. “Como você trata seus funcionários é como eles irão tratar seus clientes”, apontou ela, que também é presidente da Associação dos Contabilistas de Novo Hamburgo. Após um brinde, marcando as homenagens pelo Dia Internacional da Mulher, oficialmente comemorado em 8 de março, a Comissão de Mulheres Empreendedoras da ACI promoveu sorteios de brindes, acompanhando o almoço. O patrocínio do evento foi do Centro de Natação e Reabilitação Golfinho, Conseg, Estrelatur, Kehl Móveis, Liziane Richter Vestuário em Couro, O Boticário, Paulo Sperb Corretora de Seguros, Vector Arquitetura e Contrução e Vike Aparelhos Auditivos, com apoio de Fruteira Yuri. O EMPRESÁRIO | 27 RECURSOS HUMANOS Deficiência, os desafios da inserção no mercado de trabalho Por Denise Raquel Blauth dos Santos Analista Líder de Desenvolvimento de Pessoas na Unimed Vale do Sinos e integrante do CRERH – Comitê Regional de Recursos Humanos da ACI Muitos anos se passaram desde a aprovação da Lei Federal 8.213/91, que obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a preencher de 2% a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, mas ainda são imensos os desafios que separam as empresas do cumprimento desta cota. Apesar da lei objetivar o combate ao processo histórico de exclusão, ela por si só não é suficiente para garan28 | O EMPRESÁRIO tir o acesso da pessoa com deficiência ao mercado de trabalho. Para a construção de um processo organizacional verdadeiramente inclusivo, que garanta a possibilidade da pessoa deficiente alcançar autonomia no gerenciamento da sua própria vida e uma inserção adequada no desempenho da atividade laboral, é fundamental que as empresas queiram realmente ser inclusivas e que demonstrem esta atitude através de ações concretas. Um programa de inclusão social sedimentado em ações inclusivas de acessibilidade pode facilitar este processo. A acessibilidade deve atender a três dimensões: acessibilidades da comunicação, acessibilidade arquitetônica e a acessibilidade atitudinal. Acessibilidade da comunicação propicia dar condição para utilização, com segurança e autonomia, dos serviços, dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência auditiva, visual ou intelectual. Exemplo: Libras, áudio-descrição, braile, software ledor. Já a acessibilidade arquitetônica refe- re-se ao conjunto de medidas estruturais e f ísicas no ambiente que possibilitam as pessoas com deficiência acessá-los, usá-los, e se locomoverem com liberdade, autonomia, independência e segurança. Exemplo: piso tátil, barras de apoio, rampas. Por outro lado, acessibilidade atitudinal, nada mais é que a atitude pessoal de cada indivíduo, ou seja, solidariedade. Na grande maioria das vezes as pessoas não sabem se relacionar com a pessoa deficiente e precisam ser orientadas. Ações de sensibilização dos colaboradores facilitam este processo. A inclusão constitui um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e as empresas, buscam em parceria minimizar as diferenças, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. É uma via de mão dupla, e é impossível acreditar que só o outro tem obrigações ou que só o outro tem direitos. Todos fazemos parte e cada um tem seu papel a cumprir. Precisamos nos reconhecer iguais em nossas diferenças. ACI divulga nota REFORMAS sobre decisão do governo gaúcho e cobra reformas fiscal e tributária A ACI, divulgou, por meio de seu Comitê Político, um comunicado oficial sobre a decisão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul de transferir mais de R$ 4 bilhões relativos aos depósitos judiciais para o caixa único. Conforme a nota da entidade, a decisão indica que o Estado sinaliza inequivocamente escolhendo o caminho do retrocesso institucional para resolver o seu desequilíbrio financeiro. O comunicado diz ainda ser imperativo retomar de forma corajosa e decisiva a agenda de reformas na área fiscal e tributária, independente de ideologias, sob pena de comprometer, num futuro próximo, a estabilidade social e política do Estado e do nosso país. Confira ao lado a íntegra do texto divulgado pela ACI para todos os seus associados: Ao transferir R$ 4,2 bilhões de reais relativos aos depósitos judiciais sob sua custódia para o caixa único, o Estado do Rio Grande do Sul sinaliza inequivocamente que escolhe o caminho do retrocesso institucional para resolver o seu desequilíbrio orçamentário. Realmente, é mais simples e fácil utilizar um recurso que está sob a sua guarda do que implementar as dif íceis e duras reformas necessárias para adequar receitas e despesas públicas. Em termos reais no ano de 2012, as receitas cresceram 2,2% vis a vis um crescimento de 4,7% das despesas. Em comparação com as demais unidades da federação a relação da Dívida Corrente Líquida/ Receita Corrente Líquida é de 2,18 vezes, a maior do país no final de 2012. O déficit anunciado do exercício foi de R$ 732 milhões de reais devido a um empréstimo de R$ 663 milhões que entrou no caixa do Estado nos últimos dias de dezembro para utilização no exercício seguinte. Portanto, o déficit ajustado do ano é de R$ 1.395 bilhão de reais. Realmente, a situação é insustentável. Exemplificando a dificuldade das finanças públicas do RS com suas despesas de pessoal, sem entrar na discussão do mérito dos mesmos, mas apenas refletindo sobre o nível dos reajustes que vem crescendo aceleradamente, observa-se que em 2010 representavam 61% da receita corrente líquida (RCL), aumentado para 64% em 2011 e terminando 2012 em alarmantes 66%. Considerando as demais despesas do Estado, com destaque para as previdenciárias, educação (sem o pagamento do piso nacional para os professores), investimentos, etc. que pela sua rigidez, inviabilizam a obtenção de um orçamento equilibrado, o Estado, sem um controle rígido nos seus gastos, é obrigado a elevar o nível de seu endividamento todo o ano. A política econômica do Governo Dilma agrava ainda mais esta situação, pois está baseada em desonerações (temporárias) de impostos que se refletem na redução das transferências dos recursos federais para o Rio grande do Sul. O baixo crescimento econômico dos últimos dois anos, também se reflete em queda da arrecadação. Neste sentido, o descontrole dos gastos dos estados, somado a uma política econômica inconsistente dos pontos de vista macroeconômico e microeconômico tende a produzir um abalo nas finanças públicas da União e por extensão, de seus entes federados. Imperativo, pois, retomar de forma corajosa e decisiva a agenda de reformas na área fiscal e tributária, independente de ideologias, sob pena de comprometer, num futuro próximo, a estabilidade social e política do Estado e do nosso país. Comitê Político da ACI-NH/CB/EV O EMPRESÁRIO | 29 RESPONSABILIDADE SOCIAL Destine seu imposto de renda devido para a Fundação Semear Até o dia 30 de abril os contribuintes do imposto de renda podem doar parte do valor para a Fundação Semear, que está apta a receber recursos por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FMDCA, gerido pelos Conselhos Municipais da Criança e Adolescente. Os recursos serão investidos na manutenção do Centro de Vivência Redentora (CVR), programa da Fundação Semear que atende mais de 180 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, em situação de vulnerabilidade social. São realizadas atividades no contraturno escolar que visam a garantir um atendimento qualificado e saudável, proporcionando o desenvolvimento pessoal e social de crianças e adolescentes. As oficinas realizadas são balé, dança contemporânea, dança de rua, artes, musicalização com violão e coral, educação socioambiental, artes cênicas e inclusão digital, também são promovidas ações pedagógicas, encontros e reuniões com pais e responsáveis, palestras, apresentações artísticas, clube do livro, mostra de vídeos, atendimento médico, projeto de férias, recreação e alimentação diária. No local também acontece o Programa de Geração de Trabalho e Renda e o Projeto Vencer. 30 | O EMPRESÁRIO COMO CONTRIBUIR: De 01/01/13 a 30/04/13, o declarante pessoa f ísica pode optar pela dedução, limitada a 3% (três por cento) do imposto devido, observado o limite global de 6% (seis por cento) do imposto devido para as deduções de incentivo. Ao optar pela doação, o programa gera (vai emitir) um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf ), que deve ser pago até 30 de abril, último dia da entrega da declaração. 1º PASSO: Na guia “Fichas da Declaração” acessar “Doações Efetuadas” Em “Novo”, informar o código “40 – Doações em 2012 – ECA” Nome do Fundo: Fundo Municipal da Criança e do Adolescente CNPJ: 88.254.875/0001-60 2º PASSO: Na guia “Imprimir” / Acessar o “Darf – Doações Diretamente na Declaração – ECA” / Selecionar a doação / Imprimir o “Darf ” e quitá-lo até 30/04/12 3º PASSO: Informar a Fundação Semear, pelo email [email protected], a doação efetuada. / Contatos pelo telefone (51) 2108.2108 ou e-mail [email protected]. Mais informações pelo site www.fundacaosemear.org.br Clovis Tramontina PRATO PRINCIPAL dá lição de gestão Foto: Fábio Winter/Lu Freitas O empresário Clovis Tramontina, presidente do Conselho da Tramontina, deu uma lição de gestão de sucesso durante o Prato Principal de fevereiro. À frente de uma empresa com mais de 100 anos de fundação, ele dividiu seu debate em três pontos: a história, o centenário e a marca. “Temos uma marca contemporânea, pois é fundamental que ela esteja sempre no seu tempo, se modernizando. Não podemos deixar que ela envelheça e sim estarmos sempre atentos para acompanhar o que o mercado está querendo. Pesquisas nos mostram que 80% das famílias brasileiras possui ou já adquiriu produtos Tramontina”, salientou. Clovis Tramontina: “Trabalhamos com aço, mas é a prata da casa que faz a diferença” Apresentando como missão a fabricação de bons produtos, que atendam as necessidades dos consumidores, o palestrante reforçou que a missão, para eles, só é alcançada quando o cliente volta a adquirir novos produtos da empresa. “Esta é a uma história que começou com meu avô, que veio de Santa Bárbara, interior de Bento Gonçalves, para Carlos Barbosa, com a chegada da ferrovia, o que representava perspectivas de expansão para sua ferraria. Passou depois pela minha vó, pelo meu pai e queremos seguir por mais 100 anos, pelo menos”. Em 1949, com a chegada de um assessor econômico visionário, teve início uma nova etapa para a empresa, que passou a ampliar os produtos comer- cializados. “Ele confiava muito na marca Tramontina e sempre acreditamos muito nas pessoas. É interessante, porque trabalhamos com aço, mas é a prata da casa que faz a diferença”, destacou ele, referindo-se à valorização humana como peça fundamental para o resultado. “Temos na empresa funcionários com três gerações, mesclando o vigor da juventude com a experiência dos cabelos brancos”, brincou. DESAFIOS - “Buscamos a liderança mundial em todo o segmento que atuamos, em mais de 120 países, com uma fabricação de produtos que reúna qualidade, tecnologia e inovação. Estamos sempre pensando em mudanças, porque o mundo está mudando muito rápido. E a forma de atingirmos a nova geração é somente pelo meio da comunicação, da internet. Assim nos tornaremos mais competitivos”. Esta posição é reforçada quando Clovis Tramontina afirma que as decisões na empresa são muito ágeis. “Temos que ter velocidade para planejar e executar. É isso que dá o dinamismo, com o prazer de fazer bonito”. No encerramento do evento, realizado na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, o presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, fez a entrega do livro que narra os 90 anos da entidade, para Clovis Tramontina. O Prato Principal teve o patrocínio da Cigam e Sicredi, com apoio do Hospital Regina, Cavian e Sucos Petry. O EMPRESÁRIO | 31 JURÍDICO Incentivos fiscais federais de inovação tecnológica na prática Por Valmor Leandro Biason Contador, advogado e integrante do Comitê Jurídico da ACI A inovação é estratégia de negócios na qual as empresas devem se reinventar constantemente e inovar continuamente, para crescerem ou se manterem no mercado. Para fomentar a inovação tecnológica, o governo federal criou mecanismos de incentivos fiscais para empresas que investem nessa área, mas é recorrente a dúvida de quais são os benef ícios e como utilizá-los. Os principais incentivos fiscais são os seguintes: a) Deduções de IRPJ e de CSLL de dispêndios com inovação tecnológica; b) Redução do IPI na 32 | O EMPRESÁRIO compra de máquinas e equipamentos aplicados em inovação tecnológica e depreciação imediata desses bens; c) Isenção do IRRF nas remessas efetuadas para o exterior, quando destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares. Para utilização dos benef ícios a pessoa jurídica deve fazer algumas análises e se adequar a procedimentos específicos. A primeira análise a se fazer é em relação ao regime tributário que a empresa está submetida. Isso se faz necessário porque os incentivos mais expressivos são destinados às empresas tributadas pelo Lucro Real, o que exclui as tributadas pelo Lucro Presumido e optantes do Simples Nacional. A segunda análise é de elegibilidade dos dispêndios. Deve-se verificar se o gasto está vinculado efetivamente à inovação tecnológica, pois somente esses é que geram o benef ício fiscal. A partir daí segue-se a rotina burocrática de formatação do projeto de inovação tecnológica, elaboração de controles, estruturação contábil, apuração dos incentivos e prestação de contas. Para que um gasto com inovação tecnológica seja incentivado é necessário que ele esteja inserido em um “projeto”. Isso implica na sua formatação com todos os conteúdos formais e na criação de controles para sua vinculação. Essas despesas devem ser controladas contabilmente em contas específicas, demandando uma estruturação contábil, que permita segregá-las e dimensioná-las. Além disso, essa estrutura deve permitir uma rastreabilidade fiscal e a apuração dos incentivos. Anualmente, a empresa deve apresentar ao Ministério da Ciência e Tecnologia as informações sobre os programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Pela dimensão burocrática, verificase que a utilização dos incentivos não é uma tarefa simples, mas isso não significa que as empresas não devem investir em inovação, pelo contrário, devem fazê-lo sob pena de se verem excluídas do mercado. Porém, a apropriação dos incentivos deve ser precedida de uma estruturação dos projetos de inovação tecnológica. ANIVERSARIANTES A homenagem da ACI A entidade homenageou seus associados aniversariantes dos meses de fevereiro e março, sempre utilizando o critério de fundação de cinco em cinco anos. A entrega das homenagens foi feita pelo presidente da ACI, Marcelo Clark Alves. Parabéns a todas! Os homenageados de fevereiro Os aniversariantes de março Nabor Torri, da Torri Engenharia e Saneamento Ltda, pelos 20 anos Juraci Toniollo e Cristina da Silva Schmitt, da Boxflex Componentes para Calçados Ltda, pelos 25 anos r/Lu Freitas Fotos: Fábio Winte Armin Rudy Blos, da Intexco Importação e Exportação Ltda, pelos 25 anos Arlei Martins da Rosa, da Servidonto Clínica Odontológica Ltda, pelos 25 anos Carlos Gustavo Schunck, da Tresce Indústria de Máquinas Ltda, pelos 25 anos Francislene De Boni e Felipe Adriano Cerri De Boni, do Restaurante e Rodapizza Girassol, pelos 5 anos Tiago de Andrade e Vilson Flores, da Fenix Laser Ltda, pelos 5 anos Amarildo de Souza, da Indústria de Peles Pampa Ltda, pelos 15 anos Everton Pereira Vicente, da Transportadora Josp Ltda, pelos 15 anos José Dutra, da Unitel Sistemas de Comunicação, pelos 15 anos Fábio Defferrari, da Defferrari Informática Ltda, pelos 20 anos Carlos Henrique Hexsel, da Weber Maschinentechnik do Brasil Ltda, pelos 20 anos Jorge Alves de Souza, da Couromoda, pelos 40 anos Ricardo Wirth, da Indústria de Calçados Wirth Ltda, pelos 65 anos Flavio Dirceu Schmidt, da Liko Tintas Industriais, pelos 25 anos Gecy Maria Fritsch Klauck, da Mecânica KR, pelos 25 anos Luiz Carlos Gerhardt, da Pontintas Comércio de Tintas Ltda, pelos 35 anos Marcos Kern e Gerda Junge, do Instituto de Educação Ivoti, pelos 85 anos Silvia Rangel e Silvânia Freiberger, do Colégio Sinodal Tiradentes, pelos 185 anos O EMPRESÁRIO | 33 PARCERIAS Valorizando a participação empresarial Com o propósito de oferecer qua- negócios que beneficiem a região, projetos. Por isso, a entidade re- lificação, crescimento, desenvol- a ACI conta com decisivas parce- conhece e agradece as seguintes vimento e novas perspectivas de rias para a realização de diversos organizações: Prato Principal Jovens Empreendedores Comércio Exterior ACESSUS Contabilidade Economia & Negócios/ Papo com Café De Sócio para Sócio Mulheres Empreendedoras Anunciantes desta edição Astoriun Tecnologia Ltda www.astoriun.com.br Campal Serviços Contábeis S/S Ltda www.campal.com.br Centro de Integração Empresa Escola do RS - CIEE www.cieers.org.br Cigam Software Corporativo Ltda www.cigam.com.br Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha - Sicredi www.sicredi.com.br Criativa Gerenciamento de Imóveis Ltda www.criativaimoveis.com.br Dimel Materiais de Embalagem Ltda www.dimelnet.com.br Estrelatur Turismo www.estrelatur.com.br 34 | O EMPRESÁRIO Grupo Educacional Uninter NH www.grupouninter.com.br Laser Copiadoras, Impressoras e Multifuncionais Ltda www.lasernh.com.br Rech Informática Ltda www.rech.com.br Traduzca Serviços de Traduções Ltda www.traduzca.com.br Unimed Vale do Sinos Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico Ltda www.vs.unimed.com.br Universidade Feevale www.feevale.br
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