Parte teórica - Departamento de Geomática
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Parte teórica - Departamento de Geomática
UFPR Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA EVENTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ERROR SOURCES IN HIGHLY PRECISE GPS POSITIONING Prof.a. Dra. Cláudia P. Krueger Laboratório de Geodesia Espacial Curso de Pós-graduação em Ciências Geodésicas Departamento de Geomática Março de 2004 Parte Pratica 1) Processamento de dados coletados visando a realização de algumas investigações ; 2) Analise dos resultados obtidos; 3) Verificação da qualidade dos Dados Coletados; 4) Apresentação de alguns exemplos práticos 1) Formato dos Dados Brutos: a) Receptores Ashtech Z-XII Formato: B_ _ _ _ _ S AA .DDD, E_ _ _ _ _ S AA .DDD e S_ _ _ _ _ S AA .DDD b) Receptores Trimble 4000 Formato: _ _ _ _ S DDD .DAT, _ _ _ _ S DDD .EPH, _ _ _ _ S DDD .ION e _ _ _ _ S DDD .MES. Observação: Os dados coletados em campo são em linguagem de maquina, sendo possível ler os arquivos S*.DDD (Ashtech) e *DDD.MES (Trimble) 2) Programa GPS Comercial PRISM. O programa GPS comercial PRISM II TM (Ashtech Precision GPS Surveying Software) permite a preparação dos dados brutos, o processamento e o ajustamento deles. Iniciamente, procede-se à transferência dos dados do receptor para o computador através do subprograma ou modulo HOSE; posteriormente, introduz-se por exemplo a altura da antena, a máscara de elevação, e a estação de referência. É possível trabalhar com dados estáticos, pseudocinemáticos, estáticos rápidos e cinemáticos, além de permitir realizar um processamento automático ou manual. Esse módulo permite a visualização gráfica ou tabular da qualidade dos resultados. Para aplicações em navegação precisa, deve-se recorrer ao módulo PNAV, o qual combina os dados de dupla-freqüência e aplica a técnica OTF. Com os módulos FILLNET e SNAP, pode-se realizar o ajustamento da rede para as linhas de base levantadas. Esse programa ainda apresenta outros módulos auxiliares para transformações, assim como sistema de projeções. Para maiores detalhes consultar manual técnico do programa PRISM IITM (1994). É de fundamental importância a organização dos dados brutos em diretórios quando se almeja obter sucesso no processamento destes dados. Um forma de organização pode ser realizada pelo dia GPS em que ocorreu o levantamento. Com estes dados devidamente organizados pode-se entrar no programa Prism. a) Na tela inicial do programa verifica-se a indicação Diretory. Deve-se indicar em qual diretório encontram-se os dados brutos, devidamente organizados. Também pode-se realizar algumas indicações de diretórios pelo modulo Database. O inicio do processamento se da pelo modulo Process. Acionado este botão verifica-se que aparece uma nova janela composta de outros submódulos. Percebe-se duas possibilidades de processamento: pelo modo automático (Automatic) ou pelo modo manual (Manual). Verifica-se também que o tipo do levantamento (Survey Type) realizado deve ser indicado, o qual pode ser estático (Static), Pseudocinemático (Pseudo) ou Cinemático (Kinematic). Um outro modulo a ser acionado, nesta etapa, é a edição do projeto (Edit Project). Nele devem ser editados algumas informações dos dados do levantamento como, por exemplo: a altura da antena, as coordenadas conhecidas geodésicas da estação base. b) Edit Project Como cita-se anteriormente os itens a serem editados são : I. estação participante do processamento, II. altura da antena, III. coordenadas conhecidas geodésicas da estação base e IV. índice K. No item I deve-se indicar apenas (Y) se a estação esta participando do processamento e com (N) se ela não participa. A altura da antena deve ser corretamente indicada nesta etapa, principalmente quando se visa alta precisão nos posicionamentos GPS. Cabe aqui ressaltar que a altura da antena medida é geralmente inclinada (SLANT) e se for inserido este valor deve-se, indicar corretamente o raio da antena e os seus offsets. Outra possibilidade é corrigir a priori a altura da antena para uma medida vertical e inserir diretamente este valor, devendo-se corrigir com relação ao ARP ou Centro de Fase L1/L2 ou Centro de Fase L1, a escolha ocorre em fase do que se deseja. Neste caso deve-se verificar se o valor do raio da antena e offsets são iguais a zero no edit site list. O item III requer que sejam inseridas as coordenadas geodésicas da estação base, e elas devem ser precisas visando não se propagar o erro para as demais estações relativas. Normalmente entra-se com estas coordenadas no sistema de referencia WGS84. O índice K pode assumir valores de 0 a 9. Estes valores indicam a precisão da estação base e seguem os valores indicados na tabela 01. Percebe-se que Tabela 01 Valor K Significado 0 RMS = 0 1 0 < RMS ≤ 0,01 m 2 0,01 m < RMS ≤ 0,05 m 3 0,05 m < RMS ≤ 0,1 m 4 0,1 m < RMS ≤ 0,5 m 5 0,5 m < RMS ≤ 1 m 6 1 m < RMS ≤ 5 m 7 5 m < RMS ≤ 10 m 8 10 m < RMS ≤ 200 m 9 RMS > 200 m Deve-se nesta etapa verificar se as estações envolvidas no processamento possuem a mesma sessão (S). Se assim não o for deve-se alterar para o mesmo valor visando a compreensão por parte do programa Prism. c) Processamento Automatico Neste submodulo o programa realiza o processamento da linha de base automaticamente. Didaticamente prefere-se que o usuário recorra ao processamento manual. Contudo aconselha-se a sua realização visando posterior comparação dos resultados. d) Processamento Manual Nesta etapa pode-se acompanhar passo a passo o processamento. Segue-se as etapas a serem desenvolvidas pelo programa para a geração dos resultados. Na figura 02 apresenta-se as funções a serem seguidas quando o processamento tipo estático for utilizado. Figura 02 – Processamento Manual – Processamento Tipo Estático Na função COMNAV os arquivos brutos das efemérides coletados em cada uma das estações envolvidas serão lidos e as informações serão escritas em um arquivo denominado *.NAV. Pode-se indicar o nome que se desejar ou aceitar COMMON.NAV sugerido pelo programa. Na janela aberta quando da seleção desta função verifica-se ainda a possibilidade em se omitir satélites, gerar um arquivo asc com as informações e imprimir o arquivo. Deve-se ainda indicar as estações envolvidas no campo denominado Files. Concluída estas operações deve-se clicar em Execute. A seguir segue-se as flechas e se passa para a função MAKEUFIL. Nesta etapa devem ser selecionados os arquivos com os dados brutos das estações envolvidas no processamento. O nome do arquivo *.NAV deve ser indicado. Nos demais itens pode-se empregar o Default ou modificar estas valores seguindo as informações contidas no manual do programa em questão. Deve ser indicado o tipo de efemérides que está sendo utilizada, as efemérides transmitidas (BCAST) ou as precisas no devido formato (SP3, EF18). Também concluída esta etapa deve ser clicado no Execute. Cabe aqui ressaltar que esta função ira processar os dados brutos de cada estação isoladamente, empregando o arquivo com as informações de navegação, realizando tantas iterações quantas forem indicadas gerando a priori uma nova coordenada geodésica para cada uma das estações envolvidas no processamento. Retornando-se a tela principal do processamento manual constata-se que a próxima função consiste no Edit Site. Esta foi devidamente alterada no inicio do processamento, mas e de fundamental importância verificar-se novamente os dados. Com o Accept indicado passa-se a outra função do processamento que consiste no Linecomp. Na função Linecomp deve-se indicar inicialmente qual é a estação conhecida ou base (Known Site) e qual é a estação desconhecida (Unknown Site) bem como denominando-se o arquivo de saída com o nome da linha de base e com a extensão do dia GPS do levantamento de campo. Posteriormente deve-se escolher o tipo de combinação linear a ser empregada no processamento, por exemplo: WIDE LN : Wide lane, ou seja a combinação linear de L1 e L2; L1: aplicando somente a L1; LIC: aplicando somente a L1 mas somente na DDF flutuante.; e outras. Torna-se ainda possível alterar alguns parâmetros como: Epochs to Process Begin End: época de inicio e fim do levantamento; Apply Trop. : aplicar o modelo troposférico; Elevation Cut-Off angle: ângulo de elevação; Maximun Iterations: máximo de iterações a serem aplicadas; Measurement Percetage: Omit these satellites: retirada de satélites; Forbindedn Reference Sats: omissão de satélite com referência. Após cada linha de base definida deve ser indicado Add . Definida as linhas de base almejadas indica-se Execute. Mais alguns parâmetros podem ser alterados em Option. Concluído estes processamentos os resultados são gerados listagens definidas pelo programa. Existem duas listagem importantes com os resultados do processamento da linha de base, sendo uma delas a resumida e a outra a extensa. Na resumida verifica-se a indicação dos resultados para a DDF flutuante ( FLOAT SOLUTION) e a DDF fixa (FIXED SOLUTION). Os parâmetros a serem analisados são: RATIO, RMS, Desvios padrão em X, Y e Z (delta X, delta Y e delta Z) e a solução das ambigüidades. No exemplo apresentado verifica-se que o RATIO foi igual a 98,69 para a DDF fixa, sendo superior ao indicado pelo manual do programa (> 95). O RMS é de 0,0077 m e todos os deltas são inferiores ao centímetro. Constata-se que todas as ambigüidades foram fixadas, ou seja houve a determinação de seus inteiros. O programa escolheu o satélite 11 como satélite de referencia para o calculo das DF. Também percebe-se que das 1061 medidas realizadas 1057 foram utilizadas no processamento desta linha de base. Na lista de saída extensa verifica-se todos os passos realizados pelo programa para a geração das coordenadas geodésicas da estação desconhecida. Verifica-se que o programa inicia por uma TDF, onde as incógnitas são apenas as coordenadas da estação desconhecida. Os desvios são elevados em face da grande dependência matemática existente entre as equações matemáticas. Cabe ressaltar que também é fornecida uma matriz de correlação. Posteriormente ele passa a DDF flutuante, onde as incógnitas são as três citadas anteriormente e mais as ambigüidades e posteriormente ele busca determinar os inteiros das ambigüidades ou seja realiza a DDF fixa. As soluções geradas podem ser visualizadas com a função VIEW. LISTA RESUMIDA – PRISM – (formato do arquivo: O*.ASC) PRISM : 2.0.00 STATIC - L1 ONLY Processed: 03/10/04 11:02 PROJECT: GPS Survey Year: 2004 Day: 050 Session: 1 Start: 11:59 Span: 16 min Interval: 5.00 s ------------------------------------------------------------------------KNOWN Station: RM02 STATION RM02 LAT : S 25 26 54.54422 Antenna Height: Slant: Radius: Vert Offset: Antenna Offset: North: East: LONG : W 49 13 50.64762 | Met. Information: 0.000 m | Temp: 20.0(C) 0.000 m | Humidity: 50.0(%) 0.000 m | Pressure: 1010.0(mb) | 0.000 m | 0.000 m | | | | | | | | ELLIP. HT: 924.459 Operator: Receiver #: COM Antenna #: ENT Comment: Receiver Log ID: 00 ------------------------------------------------------------------------UNKNOWN Station: RM01 STATION RM01 Antenna Height: Slant: Radius: Vert Offset: Antenna Offset: North: East: | Met. Information: 0.000 m | Temp: 20.0(C) 0.132 m | Humidity: 50.0(%) 0.000 m | Pressure: 1010.0(mb) | 0.000 m | 0.000 m | | | | | | | | Operator: Receiver #: COM Antenna #: ENT Comment: Receiver Log ID: 00 ------------------------------------------------------------------------FLOAT SOLUTION | FIXED SOLUTION | RMS: 0.0069 m | RMS: 0.0077 m Lowest RATIO:98.69 Conv:0.0078 m 1056 o 1061 Meas Used| Conv:0.0004 m 1057 of 1061 Meas Used | LATITUDE: S 25 26 53.32607 | LATITUDE: S 25 26 53.32596 LONGITUDE: W 049 13 51.33794 | LONGITUDE: W 049 13 51.34221 ELLIP. HT: 925.228 | ELLIP. HT: 925.226 | delta X: -3.636 +/-0.263 | delta X: -3.726 +/-0.010 delta Y: -25.323 +/-0.230 | delta Y: -25.401 +/-0.009 delta Z: 33.523 +/-0.124 | delta Z: 33.526 +/-0.008 | BASELINE LENGTH: 42.169 | BASELINE LENGTH: 42.227 | Reference SV: 11 | Reference SV: 11 SV Amb. Sigma Fit(m) # Meas | SV Amb. Sigma Fit(m) # Meas 01 2.718 0.869 0.011 181 | 01 3.000 0.000 0.018 181 13 -6.324 1.362 0.057 164 | 13 -6.000 0.000 0.065 165 14 -3.370 1.792 0.037 170 | 14 -4.000 0.000 0.034 170 20 9.842 0.650 0.024 181 | 20 0.000 0.000 0.035 181 25 -9.416 1.432 0.024 181 | 25 -0.000 0.000 0.020 181 31 -9.127 0.872 0.047 179 | 31 -9.000 0.000 0.052 179 ------------------------------------------------------------------------- LISTA EXTENDIDA – PRISM – (formato do arquivo: L*.DDD) PRISM 2.0.00 12/08/93 Common start of two UFILES: 2004/02/19 11:59:40.00 Common end of two UFILES: 2004/02/19 12:15:40.00 Selected first epoch: 1 Selected last epoch: 193 For SV 1 there are 181 triple-difference measurements. For SV 11 there are 181 triple-difference measurements. For SV 13 there are 168 triple-difference measurements. For SV 14 there are 169 triple-difference measurements. For SV 20 there are 180 triple-difference measurements. For SV 25 there are 181 triple-difference measurements. For SV 31 there are 178 triple-difference measurements. Epoch interval (seconds): 5.000000 THE TRIPLE DIFFERENCE SOLUTION (L1) Measure of geometry: 0.014480 num_meas = 1057 num_used = 1057 Post-Fit Chisq = 4790.028 NDF = rms_resid = 0.003036(m) 2.447 Sigmax (m): 8.447055 Sigmay (m): 5.666166 Sigmaz (m): 3.151943 x y z x 1.00 y 0.52y 1.00 z-0.60z 0.05z 1.00 del_station: 0.001309 0.001484 0.000492 Station1: STATION RM02 (00000) (RM02) Latitude: -25.44848451 -25 26 54.54422 E-Long : 310.76926455 310 46 9.35238 W-Long : 49.23073545 49 13 50.64762 E-Height: 924.4590 Baseline vector: Mark1_xyz Az1 El1 D1 E1 N1 U1 Mark2_xyz Az2 El2 D2 E2 N2 U2 : : : : : : -3.7016 -25.2945 3763763.9896 -4365094.3204 332.74257 0.9396 -19.3210 37.5022 3763760.2880 -4365119.6149 152.74265 -0.9400 19.3211 -37.5022 Double-Difference Prn: 1 Start Prn: 11 Start Prn: 13 Start Prn: 14 Start Prn: 20 Start Prn: 25 Start Prn: 31 Start Epochs: epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: 13 13 26 25 14 13 13 End End End End End End End Station2: STATION RM01 (00000) (RM01) -25.44814602 -25 26 53.32569 310.76907248 310 46 8.66094 49.23092752 49 13 51.33906 925.1510 epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: epoch: 33.5662 -2724415.7319 42.1924 0.6920 -2724382.1658 42.1924 -0.6920 193 193 193 193 193 193 193 THE FLOAT DOUBLE DIFFERENCE SOLUTION (L1) Measure of geometry: 0.000682 Wavelength = 0.190294 (m/cycle) num_meas = 1061 num_used = 1056 rms_resid = 0.006904(m) Post-Fit Chisq = 1977.160 NDF = 2.444 Reference SV: 11 SV Ambiguity FIT 1 752402.718f 0.011 14 -3233033.370f 0.037 25 -865009.416f 0.024 Meas 181 170 181 SV 13 20 31 Ambiguity -2104376.324f 332469.842f -2700739.127f FIT 0.057 0.024 0.047 Meas 164 181 179 Sigmax (m): 0.263461 Sigmay (m): 0.230150 Sigmaz (m): 0.124197 SigmaN (cy): 0.869131 SigmaN (cy): 1.362000 SigmaN (cy): 1.791927 SigmaN (cy): 0.650134 SigmaN (cy): 1.432497 SigmaN (cy): 0.872086 x y z N N N N N N x 1.00 y 0.40y 1.00 z-0.46z-0.33z 1.00 N-0.90N-0.61N 0.74N 1.00 N-0.92N-0.40N 0.78N 0.97N 1.00 N 0.53N 0.98N-0.44N-0.74N-0.55N 1.00 N-0.83N 0.13N 0.09N 0.54N 0.64N-0.00N 1.00 N 0.83N 0.84N-0.46N-0.90N-0.77N 0.91N-0.41N 1.00 N-0.68N-0.36N 0.96N 0.88N 0.92N-0.50N 0.34N-0.61N 1.00 del_station: 0.003835 0.006728 0.000403 Station1: STATION RM02 (00000) (RM02) Latitude: -25.44848451 -25 26 54.54422 E-Long : 310.76926455 310 46 9.35238 W-Long : 49.23073545 49 13 50.64762 E-Height: 924.4590 Baseline vector: Mark1_xyz Az1 El1 D1 E1 N1 U1 Mark2_xyz Az2 El2 D2 E2 N2 U2 : : : : : : -3.6360 Station2: STATION RM01 (00000) (RM01) -25.44814613 -25 26 53.32607 310.76907279 310 46 8.66206 49.23092721 49 13 51.33794 925.2277 -25.3226 3763763.9896 -4365094.3204 332.77304 1.0443 -19.2897 37.4904 3763760.3536 -4365119.6431 152.77313 -1.0447 19.2898 -37.4904 33.5226 -2724415.7319 42.1689 0.7687 -2724382.2094 42.1689 -0.7687 INTEGER FIXED DOUBLE DIFFERENCE (L1) SOLUTION 1 2 3 Abs Contrast 24.323 0.273 0.030 Contrast 98.690 99.832 Change Chi2 540.527 3300.222 4758.219 Bias S11: 1 752403 752404 752402 Bias S11:13 -2104376 -2104374 -2104378 4 0.001 99.997 7793.628 752402 -2104378 Bias S11:20 332470 Bias S11:25 -865010 Bias S11:31 -2700739 NDF=32.4000 Chi2=1977.1602 1 Abs Contrast 49.738 Contrast Change Chi2 6.598 Bias S11:14 -3233034 NDF=37.4000 Chi2=2517.6867 332471 -865011 -2700738 332469 -865009 -2700740 2 0.000 100.000 93167.947 -3233035 3 0.000 100.000 96330.588 -3233033 332470 -865010 -2700741 rms_resid = 0.006899(m) Sigmax (m): 0.008810 Sigmay (m): 0.008416 Sigmaz (m): 0.006833 x y z x 1.00 y-0.53y 1.00 z 0.07z 0.44z 1.00 del_station: -0.089812 -0.078271 0.003346 Station1: STATION RM02 (00000) (RM02) Latitude: -25.44848451 -25 26 54.54422 E-Long : 310.76926455 310 46 9.35238 W-Long : 49.23073545 49 13 50.64762 E-Height: 924.4590 Baseline vector: Mark1_xyz Az1 El1 D1 E1 N1 U1 Mark2_xyz Az2 El2 D2 E2 N2 U2 : : : : : : -3.7258 Station2: STATION RM01 (00000) (RM01) -25.44814610 -25 26 53.32597 310.76907161 310 46 8.65780 49.23092839 49 13 51.34220 925.2268 -25.4009 3763763.9896 -4365094.3204 332.63133 1.0417 -19.4088 37.4937 3763760.2638 -4365119.7213 152.63141 -1.0421 19.4089 -37.4937 33.5259 -2724415.7319 42.2265 0.7678 -2724382.2060 42.2265 -0.7678 THE FIXED DOUBLE DIFFERENCE SOLUTION (L1) Measure of geometry: 0.000001 Wavelength = 0.190294 (m/cycle) num_meas = 1061 num_used = 1057 rms_resid = 0.007716(m) Post-Fit Chisq = 2473.307 NDF = 2.447 Reference SV: 11 SV Ambiguity 1 752403.000X 14 -3233034.000X 25 -865010.000X Sigmax (m): Sigmay (m): Sigmaz (m): FIT 0.018 0.034 0.020 0.009843 0.009403 0.007632 Meas 181 170 181 Integer Search Ratio = 98.690 SV Ambiguity FIT Meas 13 -2104376.000X 0.065 165 20 332470.000X 0.035 181 31 -2700739.000X 0.052 179 x y z x 1.00 y-0.53y 1.00 z 0.07z 0.44z 1.00 del_station: 0.000313 -0.000175 -0.000202 Station1: STATION RM02 (00000) (RM02) Latitude: -25.44848451 -25 26 54.54422 E-Long : 310.76926455 310 46 9.35238 W-Long : 49.23073545 49 13 50.64762 E-Height: 924.4590 Baseline vector: -3.7263 Station2: STATION RM01 (00000) (RM01) -25.44814610 -25 26 53.32596 310.76907161 310 46 8.65779 49.23092839 49 13 51.34221 925.2262 -25.4006 Mark1_xyz : 3763763.9896 -4365094.3204 Az1 El1 D1 : 332.63117 1.0409 E1 N1 U1 : -19.4090 37.4938 Mark2_xyz : 3763760.2633 -4365119.7210 Az2 El2 D2 : 152.63126 -1.0413 E2 N2 U2 : 19.4091 -37.4938 Wed Mar 10 11:02:56 2004 33.5262 -2724415.7319 42.2266 0.7672 -2724382.2057 42.2266 -0.7672 e) Alguns conceitos importantes: e1) Pseudodistância É a distância compreendida entre o usuário (antena GPS) e um satélite. Denominadas de pseudodistância (equação 01) em face da presença do não-sincronismo entre os relógios do receptor e do satélite com respeito ao tempo GPS. PRij (t) = R ij (t) + cδti (t) + cδt j (t) + cδTi j (t) + λNi j (t) + ε ij (01). Verifica-se que a equação (01) é acrescida do termo das ambigüidades λNi j (t) quando comparada a equação de observação de pseudodistância para os códigos. A equação de observação para a diferença de pseudodistâncias, com observações simultâneas da fase da portadora realizadas em duas estações i e k para um satélite j, é representada por: ∆PRi,kj (t) =∆R j (t) i,k + c∆δti,k (t) + c∆δTi ,kj (t) + λ∆Ni ,kj (t) + ∆ε i,kj (02). Sendo: PRi j: pseudodistância (distância da antena do receptor i (em B) ao satélite j (Sj)); Ri j : distância geométrica ou raio vetor entre a antena do satélite j e a antena do receptor posicionada em B; Xj : vetor de posição do satélite (Xj, Yj, Zj); XB: vetor de posição da antena do receptor i posicionada em B(XB, YB, ZB ); c: velocidade de propagação da luz no vácuo; δti: erro de sincronismo do relógio do receptor i (situado em B); e tj e tk: épocas de observação. δTi j : erro de propagação do sinal entre a antena do receptor i (ponto B) e a antena do satélite j (Sj) na atmosfera; e ε ij: demais erros existentes (ruído do receptor, efeito multicaminho, variação do centro de fase da antena). e2) Diferenças de Fase (DF) Simples Diferença Fase (SDF) A simples diferença de fase (SDF) consiste na diferença entre as fases da portadora geradas por duas estações i e k para um satélite j num instante de tempo t. A equação de observação para a SDF é a equação (03) ∆PRi,kj (t) =∆R j (t)i,k + c∆δti,k (t) + c∆δTi,k j (t) + λ∆Ni,k j (t) + ∆εi,k j (t) (03) Na equação (03), as incógnitas são as coordenadas tridimensionais de uma das estações, a combinação do erro do relógio das estações i e k por época de observação, e a diferença Ni,k de ciclos inteiros para cada satélite observado. Admitida a simultaneidade das observações elimina-se o estado do relógio do satélite. Para bases curtas (<10 km) e em condições ionosféricas e troposféricais normais, haverá, nas duas estações, praticamente os mesmos efeitos atmosféricos, simplificando ainda mais a equação (03). Os efeitos ionosféricos são mais acentuados nas regiões equatoriais e polares e em épocas de grande atividade solar. Dupla Diferença Fase (DDF) Efetuar uma dupla diferença de fase (DDF) significa obter a diferença entre as fases da portadora geradas por duas estações i e k, para dois satélites j e l, obtidas num mesmo instante t. A equação 04 surge da diferença entre 2 equações de SDF (03) e representa a equação de observação para a DDF. ∇∆PRi,kj,l (t) =∇∆R (t)i,k j,l + c∇∆δTi,k j,l (t) + λ∇∆Ni,k j,l (t) + ∇∆εi,k j,l (t) (04). Com essa técnica, elimina-se também a incógnita do relógio do receptor, admitida a simultaneidade das observações. Verifica-se que as incógnitas são as coordenadas tridimensionais de uma das estações, e (n-1) ciclos inteiros Ni,k , onde n é o número de satélites observados simultaneamente. Tripla Diferença Fase (TDF) A tripla diferença de fase (TDF) consiste em realizar observações simultâneas de duas estações i e k para dois satélites j e l, em duas épocas distintas t1 e t2 (ver figura 03). A equação (05) representa a equação de observação da TDF e advém da diferença entre as equações de DDF (equação 04): δ∇∆PRi,kj,l (t1,t2) = δ∇∆R (t1,t2)i,k j,l + cδ∇∆δTi,k j,l (t1,t2) + δ∇∆εi,k j,l (t1,t2) (05). Verifica-se que ela permite a eliminação da incógnita Ni,kj,l, além das já citadas anteriormente, desde que admitida a continuidade das observações nos dois satélites e que não haja perda de sinal. Com essa técnica estima-se o valor real sem estimar as ambigüidades (solução flutuante). A TDF é utilizada na busca de perdas de sinais.1 FIGURA 03 - TRIPLA DIFERENÇA DE FASE - TDF (Fonte: SEEBER, 1993) e3) Precisão: Relacionada à qualidade da medida associado a repetição da observação e limitação instrumental. e4) Erro Relativo: Indica o grau de incerteza entre os dois pontos estimados pelo processamento. e5) RMS (Root Mean Square) : Erro Médio Quadrático calculado a partir dos devios padrão em cada componente (ϕ, λ, h) definida para um ponto. Relacionado com o erro do vetor considerado de uma estação base a um ponto coletado por outro receptor (móvel) em um posicionamento relativo. e6) PDOP (Precision Dilution of Precision) : A precisão para o posicionamento pontual GPS depende essencialmente: da precisão para o levantamento de uma pseudodistância, expressa pelo User Equivalent Range Error - UERE - ou pelo desvio padrão associado (σl ); e da configuração geométrica dos satélites com respeito à antena do receptor. A relação entre o σl e o desvio padrão associado para a posição σP é descrita através do escalar DOP - Dilution of Precision - o qual é freqüentemente utilizado em navegação e representa uma medida para a geometria. Tem-se: σP = DOP σl (06). A partir desse DOP, derivam-se outros, como por exemplo: HDOP Horizontal DOP -,VDOP - Vertical DOP -, PDOP - Position DOP -, TDOP - Time DOP - e GDOP - Geometrical DOP. e7) Efemérides : As efemérides transmitidas (Broadcast Ephemerides) contem as posições dos satélites e o sistema de tempo do satélite, em tempo real, possibilitando ao usuário o seu posicionamento ou a sua navegação. Caso seja necessário a obtenção de alta acuracidade, as efemérides pós-processadas podem ser acessadas via internet, denominadas de Efemérides Precisas (Precise Ephemerides). Elas, são produzidas por diversos centros de análises que compõem o IGS. As efemérides transmitidas estão referenciadas ao WGS-84 e as precisas a vários ITRFs. e8) Widelane : Através da diferença entre as portadoras L1 e L2, obtém-se a Wide Lane (LW), com um comprimento de onda de 86,2 cm, cuja vantagem é a possibilidade de determinar as ambigüidades com um comprimento de onda 4 vezes maior que o das observações originais, mesmo sujeita aos efeitos ionosféricos. A desvantagem consiste na elevação do nível do ruído em cerca de 6 vezes, quando comparada com o da portadora L1. Recomendase a utilização dessa combinação para bases longas (acima de 30 km). e9) Narrow Lane : A Narrow Lane (LN), com um comprimento de onda de 10,7 cm, é obtida pela soma das portadoras originais; ela apresenta o nível de ruído mais baixo de todas as combinações; mas as ambigüidades são de difícil solução. Esta combinação é utilizada para a solução das coordenadas em bases curtas. A magnitude dos efeitos ionosféricos é igual para a LW e LN, porém com os sinais contrários. e10) Outras combinações lineares : As combinações lineares L43, L54, e L97 sofrem pouca influência dos efeitos ionosféricos, porém possuem a desvantagem de apresentarem um curto comprimento de onda, dificultando a resolução das ambigüidades. As referidas combinações podem ser utilizadas diretamente no cálculo das coordenadas. A combinação linear livre dos efeitos ionosféricos é a L0; ela refere-se à média aritmética dos sinais LW e LN, não fornece as ambigüidades inteiras e não é um sinal adequado para soluções muito precisas. A observável LI , obtida a partir da diferença entre os sinais LN e LW , contém o efeito ionosférico completo. Ela permite uma análise detalhada do comportamento da ionosfera e é útil na resolução das ambigüidades. 3) Analise da Qualidade dos dados Brutos Encontra-se no mercado gratuitamente o programa TEQC (Translate/Edit/Quality Check), disponível em http://www.unavco.ucar.edu/teqc/notice. Como o próprio nome indica ele permite a tradução, a edição e a verificação da qualidade dos dados coletados em campo para diferentes marcas de receptores. Como tradução entende-se a possibilidade em se ler os dados coletados com receptores GPS de diversos fabricantes e escrever em arquivos no formato universal RINEX ( OBS- dados de observação, NAV- dados de navegação e MET- dados meteorológicos). Na edição dos dados torna-se possível por exemplo: a conversão de RINEX versão 1 para versão 2. Na analise da qualidade dos dados pode-se observar o efeito multicaminho em L1 e L2, a ionosfera, a relação sinal/ruído. Na seqüência apresenta-se um exemplo de arquivo bat que pode ser realizado pelo teqc. ARQUIVO *.BAT. – Programa teqc ******************************** rem Para receptores Trimble rem transformação de dados brutos Trimble no formato RINEX rem teqc -tr d +nav NOMESAA.DDD.nav NOMESAA.dat > NOMESAA.DDD.obs rem analise de qualidade dos dados Trimble rem teqc +qc +sym NOMEDDDS.AAo rem Para receptores Ashtech sem semana GPS rem transformação de dados brutos Ashtech no formato RINEX rem teqc -ash d +nav NOMESAA.DDD.nav NOMESAA.DDD > NOMESAA.DDD.obs rem analise de qualidade dos dados Ashtech rem teqc +qc +sym NOMESAA.DDD.obs > NOME.DDD rem Para receptores AShtech com semana GPS rem transformação de dados brutos Ashtech no formato RINEX rem teqc -ash d -week 944 +nav NOMESAA.DDD.nav NOMESAA.DDD > NOMESAA.DDD.obs rem analise de qualidade dos dados Ashtech rem teqc +qc +sym NOMESAA.DDD.obs > NOME.DDD rem gerar uma lista com as opções disponíveis do teqc rem teqc +help > help Onde: DDD = Dia GPS do levantamento S = Sessão AA = Ano NOME = Nome da estação