proposta curricular anos finais

Transcrição

proposta curricular anos finais
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROPOSTA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL: ANOS FINAIS
MONTES CLAROS
2012
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS
Luiz Tadeu Leite
Prefeito
Tereza Cristina Pereira Antunes
Vice-Prefeita
Mariléia de Souza
Secretária Municipal de Educação
Telma Veloso Santos Costa
Secretária Adjunta de Administração e Finanças
Marta Aurora Mota e Aquino
Secretária Adjunta Técnico-Pedagógica
Bernadete Alves de Aguiar Santos
Diretora Administrativo-Financeira
Elisângela Mesquita Silva
Diretora Técnico-Pedagógica
Nailde Dorisday Pereira de Queiroz
Chefe de Divisão - Ensino Fundamental
Leonardo Rodrigues Vieira
Chefe de Seção - Ensino Fundamental/Anos Finais
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
EQUIPE TÉCNICA
Cláudia Nascimento
Analista de Conteúdo Curricular: Matemática
Edmara Moreira Cerqueira
Analista de Conteúdo Curricular: Educação Física
Leonardo Rodrigues Vieira
Analista de Conteúdo Curricular: Língua Portuguesa e suas Literaturas
Lilian Soraya Ribeiro Santos
Viviane Ramos Ribeiro
Analistas de Conteúdo Curricular: Língua Inglesa
Luiz Carlos Vieira Júnior
Analista de Conteúdo Curricular: Artes
Patrícia Rosa Aguiar
Analista de Conteúdo Curricular: Geografia
Paulo Ricardo Antunes Abreu
Analista de Conteúdo Curricular: Ciências
Rômulo Ferreira da Silva
Analista de Conteúdo Curricular: História
Valdiva Coimbra Oliveira
Analista de Conteúdo Curricular: Educação Religiosa
Shirley Patrícia Nogueira Castro e Almeida
Colaboradora
MONTES CLAROS, Secretaria Municipal de Educação.
Proposta Curricular do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros – Ensino Fundamental –
Anos Finais. Montes Claros: Fevereiro 2012.
ISBN 978-85-65592-00-0
1. Proposta Curricular. 2. Ensino Fundamental. 3. Montes Claros. 4. Educação
Projeto Gráfico: Anízio Rafael Pereira Rocha.
Revisão Linguística: Mariléia de Souza.
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SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................................................6
1. Introdução........................................................................................................................7
2. Justificativa ...................................................................................................................10
3. Objetivos ......................................................................................................................12
4. Histórico da Educação de Montes Claros.....................................................................13
5. Avaliação.......................................................................................................................16
6. Temas Transversais.......................................................................................................23
• Meio Ambiente..................................................................................................23
• Sexualidade........................................................................................................25
• Drogas................................................................................................................26
• Tecnologia.........................................................................................................29
• Preconceito........................................................................................................30
• Violência............................................................................................................32
• Cultura Regional................................................................................................33
• Trânsito..............................................................................................................35
7. Propostas Curriculares por Disciplina...........................................................................38
• Artes..................................................................................................................39
• Ciências.............................................................................................................56
• Educação Física.................................................................................................70
• Educação Religiosa...........................................................................................82
• Geografia...........................................................................................................95
• História............................................................................................................111
• Língua Inglesa.................................................................................................132
• Língua Portuguesa e suas Literaturas..............................................................148
• Matemática......................................................................................................175
8. Referências..................................................................................................................201
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APRESENTAÇÃO
Para se construir um processo educativo com distribuição do poder
não é suficiente pedir sugestões e aproveitar aquelas que pareçam
simpáticas ou que coincidam com pensamentos e expectativas dos que
coordenam: é necessário que a proposta se construa com o saber, com
o querer e com o fazer de todos. (Danilo Gandin)
Esta proposta tem ligação com a elaborada anteriormente. Não é continuação da
outra, muito menos muda o básico proposto. Melhor dizer que elas se completam e que em
alguns momentos, reprisam de forma diferente, conceitos fundamentais.
Acredito que esta proposta vai intermediar o caminho entre o pensar e o fazer,
entre a teoria, o sonho e a prática, entre os fins e os meios.
O enfoque desta proposta é no sentido de contribuir para a superação de
incertezas. Não basta fazer bem as coisas, é preciso fazer bem as coisas certas; nem basta
solucionar problemas que tenderão a voltar sob formas diversificadas; é preciso aproximar-se
da realidade como um cientista, para que se tenha resultado na transformação-construção da
realidade; e indo mais além, o processo precisa ser coletivo, porque assim o exigem os sinais
do tempo; coletivo e participativo.
Há um vácuo entre o pensar e o agir em quase todos os campos ligados ao social.
É necessária uma proposta clara, que seja uma verdadeira construção da realidade de nossas
escolas a partir das aspirações, pensamentos, desejos e saberes de cada pessoa que compõe o
Sistema Municipal de Educação de Montes Claros.
À equipe pedagógica da secretaria, meus cumprimentos e agradecimentos pelo
esforço e pelo resultado do trabalho. Ainda há muito por fazer e sabemos que outros
“caminheiros” virão pela estrada, refazendo e repensando esta proposta que representa o
momento que vivemos.
Ao passado... agradecemos, ao futuro... deixamos nossas contribuições.
Prof.ª Mariléia de Souza
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1. INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, instituiu a educação como um
direito de todas as pessoas, sendo dever do estado e da família promovê-la, a fim de favorecer
o pleno desenvolvimento humano, o preparo para o exercício da cidadania, além da
capacitação e qualificação profissional.
A Lei nº 9.394 de 1996, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação
nacional, considera que a ação de educar deve envolver os processos formativos pelos quais o
indivíduo passa ao longo de sua vida. Esses processos se dão nas instituições de ensino, bem
como no seio da família, no trabalho e nos diversos ambientes sociais. Dessa maneira, a
escola deve ser entendida como mais um espaço, e não o único, em que as pessoas terão a
oportunidade de, a partir do processo de ensino-aprendizagem e da interação com os outros,
adquirirem os conhecimentos que lhes garantam a possibilidade de relacionar com o mundo
de maneira autônoma e independente.
O ambiente escolar deve favorecer a criação de espaços democráticos, nos quais
os alunos possam expor seus posicionamentos e ideias de maneira livre e sem discriminações.
Portanto, a escola se apresenta como um dos mais importantes lugares de aprendizagem, em
que crianças, jovens e adultos têm a chance de se tornarem pessoas melhores para a sociedade
em que vivem.
O ensino institucional brasileiro apresentou dificuldades ao longo de sua história,
e ainda apresenta, então, visando melhorar a qualidade da educação e preocupado com a
valorização do magistério, o Ministério da Educação criou o Plano Nacional de Educação
para o decênio 2011-2020 (PNE 2011-2020). Ele é uma diretriz para todas as políticas
educacionais do País e foi elaborado e fundado nas seguintes premissas: erradicar o
analfabetismo, universalizar o atendimento escolar, superar desigualdades educacionais,
melhorar a qualidade do ensino, valorizar os profissionais da educação, entre outras.
Nessa perspectiva, esta Proposta Curricular destinada aos Anos Finais do Ensino
Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano, foi elaborada no intuito de ser um instrumento de
cunho pedagógico, que tem por finalidade orientar todos os sujeitos envolvidos no processo
educacional, no âmbito do Sistema Municipal de Ensino, na busca pela concretização de um
ensino que realmente seja capaz de garantir aos alunos conhecimentos e habilidades que os
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possibilitem um comportamento crítico e independente frente às situações sociais do
cotidiano.
A partir da análise da Matriz Curricular, Ciclo da Juventude, do ano de 2008, a
Equipe Pedagógica dos Anos Finais do Ensino Fundamental, da Secretaria Municipal de
Educação, pôde perceber que determinados aspectos desse documento necessitavam de uma
reformulação para atender melhor aos anseios e necessidades, sobretudo dos professores, que
apresentaram dificuldades relacionadas ao uso prático da Matriz.
Dessa maneira, iniciou-se em março de 2011, pelos Analistas de Conteúdos
Curriculares, a construção do projeto de reformulação da referida Matriz Curricular, sendo
que as principais modificações resultam das percepções elencadas abaixo:
• A Matriz Curricular proposta para o então ciclo da juventude vinha atendendo,
parcialmente, às necessidades dos professores dos Anos Finais do Ensino
Fundamental, tendo em vista o seu caráter, demasiadamente teórico, em
detrimento do prático;
• A necessidade de se estabelecer uma Proposta Curricular unificada para o
Sistema Municipal de Ensino, no que se refere ao estabelecimento de
conteúdos e habilidades, por ano de escolaridade (6º ao 9º ano), para cada uma
das disciplinas do currículo;
• A parte teórica da Matriz Curricular deveria ser reelaborada, pois havia a
necessidade da inserção de temas considerados de grande relevância social
(saúde, meio ambiente, sexualidade, violência, entre outros).
Assim, a partir dessas comprovações, procedeu-se à construção da presente
Proposta Curricular dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Esse trabalho foi desenvolvido
com base na cooperação de diversos profissionais, diretamente responsáveis pelo Sistema
Municipal Ensino. Destaca-se a participação dos professores, os quais consideramos os
maiores interessados neste trabalho, pois esse auxiliará de maneira significativa o
planejamento de suas aulas.
Esta Proposta Curricular é composta da seguinte forma:
• Fundamentação teórica;
• Histórico da educação em Montes Claros;
• Avaliação;
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• Avaliações externas que os alunos do Sistema Municipal de Ensino realizam;
• Temas transversais: Meio Ambiente, Sexualidade, Drogas, Tecnologia,
Preconceito, Violência, Cultura Regional e Trânsito;
• Proposta Curricular para as seguintes disciplinas: Artes, Ciências, Educação
Física, Educação Religiosa, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua
Portuguesa e suas Literaturas e Matemática.
Por fim, espera-se que esta Proposta Curricular sirva de suporte prático e teórico,
sobretudo para o professor, durante o desenvolvimento da docência, dentro e fora da escola, e
que construa, junto a outros documentos, um referencial de conhecimentos, capaz de provocar
uma significativa melhoria da qualidade do ensino oferecido pelo Sistema Municipal de
Ensino.
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2. JUSTIFICATIVA
Por considerarmos, de maneira geral, que existem certos aspectos do
desenvolvimento pessoal que são entendidos como importantes, variando de acordo com a
cultura de um povo e que muitos deles necessitam de orientações específicas para serem
atingidos, é preciso pensar num currículo que tenha esse alcance. Por isso, a escola precisa de
um plano de ação determinado, um projeto educacional que conduza para os objetivos
almejados. A razão desta Proposta Curricular que ora se apresenta é justamente indicar as
intenções para o currículo do Sistema Municipal de Ensino quanto a suas atividades
educativas.
O currículo do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros atualmente não
possui de maneira clara um projeto curricular que defina exatamente o que deve ser ensinado
e desenvolvido durante cada ano escolar. Desse modo, as únicas orientações para os
professores são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os Conteúdos Básicos Comuns
(CBCs) e a Matriz Curricular Municipal de 2008. Os PCNs orientam apenas de maneira geral
cada disciplina e os CBCs, muitas vezes, estão fora da realidade do município de Montes
Claros. A Matriz Curricular Municipal de 2008 privilegia a parte teórica em detrimento da
prática e não auxilia de maneira efetiva os professores no planejamento de suas aulas.
Entendemos que o professor do Sistema Municipal de Ensino precisa de algo mais objetivo e
direcionado para a realidade de nossa cidade.
Portanto, esta nova Proposta Curricular justifica-se pela necessidade de se definir
parâmetros para o ensino em todas as escolas municipais, através de uma orientação
específica para cada disciplina do currículo. Redefinindo, assim, de maneira clara e objetiva,
para toda equipe pedagógica municipal, o que se espera que o educando aprenda durante sua
estadia na escola. Entendemos que uma orientação didática dessa forma é extremamente
importante, pois possibilita a conscientização dos processos educacionais, sendo um auxílio
efetivo ao professor na elaboração de suas aulas. Esta Proposta Curricular, portanto, apresenta
as intenções e proporciona um guia de ações adequadas e úteis aos professores, que são os
responsáveis diretos pelo ensino.
Devido às particularidades do município de Montes Claros, uma proposta
curricular específica para o Sistema Municipal de Ensino é muito importante, pois possibilita
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abordagens pedagógicas mais adequadas à realidade, proporcionando um aprendizado mais
efetivo. Acreditamos que o currículo deve levar em conta as condições reais nas quais o
ensino acontecerá, por isso deve ser eliminada a distância entre teoria e prática. Apesar disso,
os referenciais tanto nacionais, quanto estaduais foram os principais norteadores.
Essa é mais uma oportunidade para que a comunidade escolar repense o processo
de ensino e aprendizagem em nossas instituições de ensino, reavaliando os pressupostos
teóricos em todas as áreas de atuação. Esse processo de reconstrução e avaliação é essencial
para a melhoria da educação. Sempre que necessário, é preciso retomar as discussões para que
o currículo esteja cada vez mais adequado as nossas necessidades e às reais condições sociais,
políticas, econômicas e culturais da sociedade contemporânea.
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3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral
•
Assegurar à comunidade escolar do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros um
currículo escolar unificado, que favoreça o desenvolvimento cultural, intelectual e
humano dos educandos, de modo a transformar a escola em um espaço de ampliação da
experiência humana.
3.2. Objetivos Específicos
•
Proporcionar aos professores um referencial de orientação didática que sirva como
proposta norteadora no planejamento escolar;
•
Possibilitar aos educandos uma proposta pedagógica adequada a sua realidade e, ao
mesmo tempo, em consonância com os PCNs e os CBCs;
•
Reavaliar os pressupostos teórico-pedagógicos em todas as disciplinas do currículo;
•
Repensar o processo de ensino e aprendizagem nas instituições municipais de ensino de
Montes Claros;
•
Propiciar condições para a melhora significativa da qualidade da educação nas escolas
municipais de Montes Claros;
•
Unificar a proposta pedagógica relacionada a conteúdos e habilidades a serem
desenvolvidos em cada ano escolar, em todas as escolas municipais;
•
Priorizar a formação integral, voltada para o desenvolvimento de capacidades e
competências adequadas, para que todos possam enfrentar as transformações existentes
na sociedade;
•
Implementar currículos flexíveis, diversificados e participativos, que sejam definidos a
partir das necessidades e dos interesses de cada grupo escolar;
•
Possibilitar ao aluno a aquisição de conhecimentos que favoreçam o acesso a outras
modalidades de ensino.
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4. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS
A cidade de Montes Claros é mais uma, das tantas, que tem sua origem associada
às incursões de bandeirantes paulistas pelo interior do Brasil. Com o sucesso do cultivo da
cana-de-açúcar, ainda nos primórdios da colônia, era cada vez mais inviável a convivência
entre a cultura da cana e a criação de gado. Diante dessa circunstância, temos o fortalecimento
do processo de interiorização do território, que, associado à necessidade de desenvolvimento
econômico da região de São Paulo, configura-se um panorama que incentiva e leva à
organização de expedições.
Um dos primeiros homens a se estabelecer na região foi Antônio Gonçalves
Figueira, que hoje dá nome a um logradouro no município. Estabelecendo-se aqui, em meados
do século XVIII, construiu as fazendas Jaíba, Olhos D’água e Montes Claros. Já no século
XIX, verificamos considerável evolução, a fazenda Montes Claros é elevada à categoria de
arraial. Logo em seguida vila, e por último, simplesmente Montes Claros. Esse processo de
evolução foi acelerado, em razão do grande número de pessoas que passaram a se abrigar na
propriedade, especialmente em função do sucesso da criação de gado.
Paralelamente a isso, temos em curso, nesse mesmo período, um processo de
organização política e administrativa, que leva a formação da primeira Câmara Municipal na
década de 1830 do século XIX. É também nessa década que temos a criação da primeira
escola pública, cujo primeiro professor foi o capitão Joaquim José de Azevedo. (PAULA,
2007, p. 116). Tempos depois, o senhor Luís José de Azevedo é convidado a lecionar em
substituição ao capitão, mas é denunciado como sendo pouco afeito a compromissos. Então,
durante algum tempo, as poucas oportunidades de educação formal se restringiam a escolas e
professores particulares. É esclarecedor:
Em Montes Claros o que podemos perceber foi que a maioria da população não teve
acesso aos educandários, pois as raríssimas escolas que existiam eram particulares e
os preços das mensalidades exorbitantes para a época, deixando assim uma leva
considerável de filhos de trabalhadores rurais e urbanos à margem desse benefício.
(BRITO, 2006, p.116)
Na década de 1870, temos a criação de duas escolas, dentre elas a Escola Normal,
mas ambas foram suprimidas por força de Decreto. A Escola Normal só seria reaberta na
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década de 1910, já no século XX. Segundo o memorialista Hermes de Paula, até 1909 só
existiam em Montes Claros escolas isoladas e particulares, sendo suprida tal carência por
meio da instalação do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Ainda no período mencionado,
temos a implantação do Colégio Imaculada Conceição, coordenado pelas irmãs Berlaar e
vinculado à Igreja Católica.
Outras instituições de ensino surgiram no município especialmente a partir da
década de 1930, como, por exemplo, o Instituto Norte-Mineiro de Educação; o Colégio
Diocesano Nossa Senhora Aparecida; Grupo Escolar Carlos Versiani e Grupo Escolar
Francisco Sá (PAULA, 2007, p.116-122). Listamos aqui apenas algumas das instituições
criadas até a década de 1950, pois consideramos esse período como momento de consolidação
da política municipal, e ainda, de graves discrepâncias, uma vez que o acesso à educação não
era um bem comum a todos.
A educação em Montes Claros era limitada a poucos, apenas aqueles que tinham
melhores condições econômicas desfrutavam de instrução escolar organizada e regular. Os
filhos da classe dominante, invariavelmente, faziam seus primeiros estudos nas escolas
existentes na cidade, e os complementavam nas capitais, onde concluíam seus cursos de
graduação. Existia de fato situação de segregação que impedia as classes menos privilegiadas
de terem acesso à educação formal, levando-se em conta que existiam poucas instituições
públicas.
Infelizmente, dispomos de poucas e esparsas fontes sobre a implantação da
educação, no que se refere às responsabilidades do município, o que não permite fazermos
considerações e reflexões sobre sua contribuição para difundir a educação regular. Entretanto,
as políticas públicas implementadas pelo Ministério da Educação têm contribuído para
disseminar o acesso às escolas, garantindo que a quase totalidade das crianças brasileiras
frequente a sala de aula, e as escolas municipais estão inseridas nesse contexto. Segundo
dados de 2005, informados no Plano Municipal Decenal de Educação, Montes Claros possui
89 estabelecimentos municipais de ensino, 54 estabelecimentos vinculados ao estado de
Minas Gerais e 76 escolas privadas, totalizando 219 unidades de ensino, desde a alfabetização
até o ensino médio. Além disso, uma unidade federal de ensino profissionalizante; uma
unidade privada de ensino técnico; uma unidade do SENAI e pelo menos nove instituições de
ensino superior.
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Nesse contexto, uma das observações mais relevantes que podemos fazer fica em
torno do perfil do aluno que frequenta as instituições municipais de ensino. De maneira geral,
o público atendido pelas escolas municipais são crianças provenientes de família de baixa
renda e moradoras de comunidades distantes. Quando consideramos que essas escolas estão
localizadas, em sua grande maioria, em regiões periféricas, o estigma daquela educação
restrita a poucos é rompido, já não temos mais uma educação voltada puramente para os
abastados, e, certamente, apesar dos problemas, avanços significativos têm sido feitos.
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Montes Claros
5. AVALIAÇÃO
A avaliação na escola está intimamente ligada à necessidade de verificar se os
objetivos educacionais foram atingidos. Ela é um dos mais importantes elementos
educacionais, pois se constitui como complemento do processo de ensino e aprendizagem,
permitindo a construção de uma ideia geral ou específica dos avanços dos educandos. Por esse
motivo, o processo avaliativo deve ser pensado e construído a partir dos objetivos propostos
para o ensino de cada disciplina, de forma que sejam estabelecidos todos os procedimentos e
critérios de avaliação do aluno, não podendo, portanto, serem concebidos sem ter em vista os
propósitos que fundamentam o ensino.
Avaliar não é meramente atribuir notas ou conceitos, a partir do desempenho
obtido em determinada atividade, trabalho ou prova. Não se pode conceber a avaliação
pautada como mero instrumento legitimador do fracasso ou do sucesso escolar. Avaliação,
principalmente, deve servir para apontar quais os caminhos têm sido percorridos com êxito e
quais devem ser redirecionados.
Há três questões básicas no processo avaliativo:
• É preciso deixar claro para os educandos o que está sendo trabalhado e em que
os alunos estão sendo avaliados, além de permitir que eles saibam reconhecer
quais métodos e recursos estão sendo utilizados;
• Não se pode esquecer que o processo de avaliação deve ser revisto ao longo do
desenvolvimento dos conteúdos, pois nesse percurso os objetivos vão se
tornando mais claros, na medida em que é observada a interação dos educandos
com o conhecimento;
• Deve-se acompanhar o desempenho do educando para verificar se ele está
realmente desenvolvendo as habilidades necessárias. Pode acontecer que ele
saiba discorrer sobre o conteúdo, mas não consegue atingir as capacidades
esperadas.
Os PCNs dispõem o seguinte sobre o processo avaliativo:
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no
processo de ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de
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conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos
estudantes, comparando o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve
mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter
diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como
docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como
atuar no processo de aprendizagem dos alunos. (BRASIL, 2001, p.62)
Desse modo, entende-se que o processo avaliativo deve funcionar de maneira
integral para ser eficaz, ou seja, deve ocorrer em todas as etapas do ensino de forma adequada.
Cabe então ao professor considerar os conhecimentos prévios e a realidade de vida dos
educandos, quando da introdução de novos conteúdos; acompanhar e avaliar o processo de
aprendizagem ao logo de todo o ensino, ficando atento às necessidades individuais de cada
um; e, por fim, ao concluir semestres ou anos letivos, realizar as avaliações, no intuito de
confirmar se os alunos conseguem ou não assimilar os conteúdos aprendidos, para
desempenhar as habilidades mínimas exigidas para cada ano de escolaridade.
Existem várias maneiras de se avaliar a aprendizagem, de forma que o mais
importante é que isso ocorra durante todo o processo educativo, sendo possível assim verificar
a real situação do aluno no que se refere à aprendizagem. A avaliação deve:
• Pautar-se num processo de aprendizagem que desenvolva e capacite o aluno a
crescer intelectualmente e com autonomia, e não apenas na promoção de um
ano ao outro, baseado simplesmente nas notas mínimas estabelecidas;
• Focar o processo de ensino-aprendizagem nas habilidades desejadas e não na
atribuição de notas em provas e trabalhos;
• Centrar-se na qualidade do ensino e no desempenho obtido, e não apenas em
resultados estatísticos;
• Estar, intrinsecamente, ligada ao objetivo geral e aos objetivos específicos da
proposta de ensino.
Os processos avaliativos podem acontecer de diversas formas, de acordo com a
finalidade almejada. A avaliação pode ser:
• Diagnóstica: quando se quer averiguar quais conhecimentos o educando detém
no início de um processo. Com esse tipo de avaliação, pode-se dar um
tratamento mais particularizado aos alunos, tendo em vista que eles são
egressos de diferentes realidades. Além disso, pode-se haver um nivelamento
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da turma, em relação aos conhecimentos mínimos necessários para tal
escolaridade;
• Formativa: quando se quer verificar se os objetivos propostos nos
planejamentos estão sendo alcançados pelos alunos. Analisa a compatibilidade
entre tais objetivos e os resultados obtidos. Permite ao estudante conhecer seus
erros e acertos. Favorece a definição de novos objetivos e métodos para o que
foi considerado deficiente;
• Somativa: quando se quer proporcionar a exteriorização de uma classificação
final do aluno frente a todo processo de ensino-aprendizagem, já que ocorre ao
final do processo, apresentando o grau de domínio do aluno em relação aos
objetivos propostos e as competências desejadas. Aponta-se que essa função é
amparada pelas anteriores citadas, sendo necessária assim uma aproximação
das três funções para a efetivação de um processo avaliativo eficiente.
É significativo observarmos o quanto a avaliação é complexa, repleta de aspectos
intrincados e que jamais devem ser desprezados. Se tempos atrás, era um instrumento que
cabia apenas ao professor administrar e tinha um caráter meramente classificatório, de indicar
os “bons” e “maus” alunos, hoje, não deve mais ser entendida com base nesses parâmetros.
O processo avaliativo deve envolver discentes e docentes, no sentido de repensar
práticas, analisar os aspectos que interferem na boa qualidade do processo ensinoaprendizagem. Os resultados das provas e atividades não devem servir para separar os alunos
de acordo com seu grau de sucesso, mas para diagnosticar suas dificuldades e as fragilidades
do processo e, ainda, possibilitar a elaboração de um plano de ação no sentido de proporcionar
melhorias no ensino.
Como fica nítido, é um processo baseado na reflexão, a responsabilidade deve ser
compartilhada por todos, uma vez que consideramos que professor e aluno são componentes
indissociáveis do processo de construção do conhecimento. Pensando sob esse ponto de vista,
a avaliação deixa de ser um instrumento de coação, que, simplesmente, afere resultados e
passa a representar uma possibilidade efetiva de transformar a maneira como se dá o ensino,
tornando-o menos hierarquizado, com base em princípios sociais, culturais e políticos.
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6. AVALIAÇÕES EXTERNAS
6.1. Avaliação Externa Municipal
O Sistema de Avaliação Municipal de Ensino (SAME) é um instrumento
pedagógico da Secretaria Municipal de Educação para diagnosticar os níveis de aprendizagem
dos educandos das escolas municipais. Foi criado pela Secretaria Municipal de Educação de
Montes Claros em 2006 e trata-se de uma avaliação sistêmica, censitária, aplicada a todos os
alunos do 3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental e do 5º e 6º períodos da EJA.
O SAME foi idealizado para fornecer dados que sejam capazes de revelar, o mais
próximo possível, a realidade de cada turma e das Unidades de Ensino, proporcionando aos
docentes, aos gestores e à comunidade escolar acompanhar, sistematicamente, o desempenho
de seus alunos.
O SAME representa um progresso na pesquisa educacional da Secretaria
Municipal de Educação (SME), e seus resultados indicam, principalmente aos docentes, os
caminhos a seguir em estudos e práticas educacionais pontuais, ações significativas para o
redirecionamento das questões pedagógicas em sala de aula, sobretudo, com vistas a melhorar
os índices de desempenho dos alunos e seus níveis de conhecimento. O resultado do SAME
de 2010 será publicado como Revista digital, com ISSN: 2236-6075.
As avaliações passaram a ser aplicadas duas vezes ao ano, como instrumento
comparativo semestral:
• No início do ano letivo, para que o professor tenha um diagnóstico do nível de
proficiência de seus alunos e conhecimento dos descritores e habilidades que
precisam ser enfatizados nos conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática e
Produção de Texto, contextualizados com os demais conteúdos escolares;
• No final do ano letivo, a aplicação do SAME permite verificar a aprendizagem
da turma a partir da intervenção realizada pelo professor e compará-la com o
resultado anterior, apontando novas perspectivas na construção de uma
educação melhor para todos.
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Após a aplicação das avaliações, os dados são entregues digitalizados para cada
unidade escolar, a fim de que diretores e supervisores divulguem amplamente para os
professores os resultados da avaliação censitária aplicada aos alunos. Por meio de relatórios
detalhados, apresentam-se dados quantitativos de forma clara, em planilhas e gráficos para
que toda comunidade escolar possa conhecê-los e analisá-los, para se destacar a aprendizagem
de cada aluno, bem como ser utilizado como instrumento para nortear os trabalhos
pedagógicos em novas práticas de intervenção.
Para uma melhor compreensão dos resultados do SAME são utilizados descritores
de proficiência que orientam a elaboração das avaliações. Esses descritores têm como base a
matriz de referência do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita – CEALE, o Sistema de
Avaliação da Educação Básica – SAEB e a Proposta Curricular Municipal.
A escala de proficiência utilizada pela SME vai de 0 a 100, divididas em três
níveis:
1. Recomendável – 80% a 100% - Configura a aquisição satisfatória de
capacidades para o nível de escolaridade;
2. Intermediário – 50% a 79% - Configura a aquisição parcial de capacidades
básicas para o nível de escolaridade;
3. Baixo Desempenho – 0 a 49% - Configura pouca ou nenhuma aquisição de
capacidades básicas para o nível de escolaridade.
A SME espera que os profissionais da educação, que atuam diretamente na escola
e principalmente na sala de aula, apropriem-se dos resultados do SAME para melhorar suas
práticas e intervenções pedagógicas.
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7. AVALIAÇÕES EXTERNAS ESTADUAIS E FEDERAIS DE RESPONSABILIDADE
LOGÍSTICA DA DIVISÃO DE AVALIAÇÃO SISTÊMICA
7.1. Avaliações Estaduais
SIMAVE (PROEB): é uma avaliação que contempla alunos da rede pública (estadual e
municipal) de ensino de Minas Gerais, cujo objetivo é avaliar competências e conhecimentos
dos alunos para produzir informações criteriosas, que possibilitem aos gestores identificar
problemas e tomar decisões fundamentadas, destinadas à melhoria da qualidade dos serviços
educacionais. Essa avaliação acontece uma vez por ano para os alunos do 5º e 9º anos do
ensino fundamental.
PROALFA: é uma avaliação que contempla alunos da rede pública (estadual e municipal) de
ensino de Minas Gerais. Ela tem como objetivo determinar o nível de leitura e escrita
alcançado, para que sejam realizadas intervenções pedagógicas com alunos de oito anos de
idade, a fim de que possam ler e escrever plenamente. Essa avaliação também acontece uma
vez por ano para o 3º ano do ensino fundamental, sob a forma censitária e amostral com
alunos de baixo desempenho.
7.2. Avaliações Federais
PROVINHA BRASIL: é um instrumento pedagógico, sem finalidades classificatórias, que
fornece informações sobre o processo de alfabetização aos professores e gestores das redes de
ensino. Tem o objetivo de avaliar o nível de alfabetização dos alunos/turma nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, bem como diagnosticar possíveis insuficiências das habilidades de
leitura e escrita. Essa avaliação acontece em dois momentos do ano letivo, sendo no início e
no final de cada ano para os alunos do 2º ano de alfabetização do ensino fundamental.
PROVA BRASIL: é uma avaliação para diagnóstico em larga escala, desenvolvida pelo
INEP/MEC, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo Sistema
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
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Educacional Brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Essa
avaliação ocorre de dois em dois anos para os alunos dos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental
da rede pública ensino. Sua aplicação, bem como todo o processo de correção e divulgação
dos resultados é de inteira responsabilidade do MEC. A prova é construída pautada em
competências mínimas que os alunos devem obter em cada ano de escolaridade em que ela é
aplicada. Essas competências são representadas por descritores de Matemática e de Língua
Portuguesa.
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
8. TEMAS TRANSVERSAIS
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao tratarem dos temas transversais,
indicam que a cidadania deve ser um eixo norteador da educação escolar. O mesmo
documento ainda indica que agir e acolher essa noção de cidadania implica na promoção de
um ensino voltado para defesa de princípios éticos, que prontamente se coloquem em
oposição às perspectivas e decisões que caminhem na direção contrária.
Ao refletir sobre essa posição, e na tentativa de entender o processo de ensinoaprendizagem como algo mais amplo do que o simples domínio de conteúdos, esta Proposta
Curricular, em consonância com os PCNs, apresenta temas de grande relevância social, de
interesse local, que são necessários para a vida e formação social dos educandos, a fim de que
possam ser trabalhados em todas as disciplinas do currículo escolar, perpassando pelos
conteúdos propostos.
As temáticas abordadas aqui são: Meio Ambiente; Sexualidade; Drogas;
Tecnologia; Preconceito; Violência; Cultura Regional e Trânsito. Esses são assuntos
prementes na sociedade brasileira, e como tal, não devem ser relativizados. Levando em conta
que o Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros está inserido nesse contexto mais amplo
e procura assegurar a defesa de valores democráticos, levar essas discussões para as nossas
salas de aula, proporcionará a integração entre escola e o mundo no qual esses alunos estão
inseridos.
8.1. MEIO AMBIENTE
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Observar e analisar fatos e fenômenos ambientais, criticamente, identificando a
necessidade e as oportunidades de intervenção, a fim de garantir um meio ambiente
saudável e a boa qualidade de vida;
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Respeitar os diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural,
valorizando a diversidade natural e sociocultural;
•
Promover a mudança de posturas na escola, na casa do aluno e em sua comunidade, de
maneira que os levem a práticas construtivas e ambientalmente sustentáveis;
•
Utilizar as noções básicas relacionadas ao meio ambiente, contextualizando-as com os
demais conteúdos;
•
Perceber que os problemas ambientais afetam a qualidade de vida das pessoas, tanto local
quanto globalmente.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - Meio Ambiente - a
principal função de trabalhar com essa temática é a contribuição para a formação de pessoas
conscientes, que estejam aptas a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo
comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e com a sociedade local e global.
Para que isso ocorra é preciso que as escolas, além de trabalharem com conceitos
e diversos conteúdos referentes a essa temática, proponham-se a trabalhar atitudes, formação
de valores, e o ensino e aprendizagem de procedimentos. É nesse contexto que surge a
educação ambiental no currículo escolar.
Essa temática pode ser trabalhada de várias formas, tais como: desenvolvimento
de projetos multidisciplinares, campanhas na comunidade, palestras nas escolas, gincanas
ecológicas, debates em sala de aula, vídeos (filmes, documentários, entrevistas), dentre outras.
Uma das alternativas para a inclusão da temática ambiental no meio escolar é o
trabalho com projetos, trazendo para a realidade escolar o estudo de problemas do dia a dia do
educando. Por ser um tema muito abrangente, os projetos devem abordar assuntos mais
específicos, de forma que a sua aplicação não fique restrita apenas ao espaço escolar.
Assim, considerando a importância da temática e a visão integrada de mundo,
tanto no tempo como no espaço, a proposta deverá oferecer meios efetivos para que os alunos
adotem posturas pessoais e comportamentos sociais que lhes permitam viver em uma relação
construtiva consigo e com o meio, colaborando, portanto, para que a sociedade seja
ambientalmente sustentável e socialmente justa, preservando as manifestações de vida no
planeta, garantindo as condições para que ele prospere em toda a sua força, abundância e
diversidade.
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Montes Claros
8.2. SEXUALIDADE
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Informar sobre os riscos e perigos do sexo sem proteção;
•
Conhecer os diversos métodos contraceptivos, suas vantagens e desvantagens;
•
Preparar para o desenvolvimento de uma vida sexual saudável;
•
Conscientizar sobre os riscos e consequências de uma gravidez precoce;
•
Alertar sobre os riscos do aborto para a saúde da mulher;
•
Orientar sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Para falar sobre sexualidade na escola muitas vezes temos de romper tabus, mitos
e preconceitos. É necessário estabelecer diálogos francos em sala de aula, que versem de
maneira clara sobre o assunto e que, principalmente, possibilitem aos alunos falar de suas
vivências, deixando sempre claro para eles que discutir educação sexual, não é o mesmo que
tratar de sexo, mas sim, de uma temática mais abrangente que orienta sobre métodos
contraceptivos, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, etc.
O tema educação sexual deve ser trabalhado de forma contínua pela escola, isso
não influenciará o adolescente a iniciar mais cedo sua vida sexual. Pelo contrário, desse
modo, ao debater o assunto de maneira clara, com informações corretas, as dúvidas e
curiosidades sobre sexualidade poderão ser esclarecidas pelo professor, propiciando aos
alunos conhecimentos consistentes, diminuindo assim os riscos da desinformação. Um
assunto tão importante como esse não pode ser negligenciado pela comunidade escolar, tendo
em vista que a gravidez precoce, por exemplo, é uma das causas de evasão escolar, morte por
aborto provocado, de desagregação familiar, entre outras consequências.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, muitas mulheres que se submetem ao
aborto clandestino, sem acompanhamento médico, acabam ficando com sequelas permanentes
ou até mesmo morrendo. O aborto é hoje a 4ª causa de morte entre as mulheres no Brasil, fato
esse, que por si só já mereceria uma abordagem mais efetiva dentro do tema sexualidade na
escola.
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A puberdade na espécie humana é marcada por diversas transformações físicas e
psicológicas. Como uma metamorfose, ela modela e transforma o corpo do jovem em um
maduro sexualmente, sendo esse o período da vida em que meninas e meninos começam a se
interessar mais pelo sexo. Assim, a escola do Ensino Fundamental tem uma oportunidade
ímpar para exercer sua função de conscientizar, informar e esclarecer aos alunos suas dúvidas
e angústias sobre sexualidade.
O tema poderá ser trabalhado de várias maneiras, tais quais: aulas expositivas;
vídeos; grupo de discussão e palestras. Nesse último caso, o trabalho poderá ser desenvolvido
em conjunto com o Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro onde a escola se encontra,
pois o PSF dispõe de profissionais da saúde, os quais auxiliarão melhor os professores.
8.3. DROGAS
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Informar aos alunos sobre as diversas drogas conhecidas e os problemas que elas causam
à saúde, à família e à sociedade;
•
Alertar sobre o problema da dependência química e os entraves que isso pode causar na
vida do indivíduo;
•
Propiciar informações sobre a ilegalidade do comércio de drogas, as punições e os
problemas que o tráfico causa à sociedade;
•
Envolver toda a comunidade escolar no combate ao uso de drogas;
•
Conscientizar que a melhoria na qualidade de vida passa pela rejeição ao uso de drogas e
adoção de hábitos saudáveis.
Drogas podem ser definidas como aquelas substâncias que produzem mudanças
nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional das pessoas. As alterações que
elas ocasionam variam de acordo com as características físicas do usuário, o tipo escolhido
para consumo, a quantidade utilizada, a frequência, a expectativa e a circunstância de uso.
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Incluem-se nesse rol as substâncias que têm a fabricação e utilização proibidas por lei,
tal como a maconha, a cocaína, o crack, o ecstasy, entre outras, bem como as tidas por drogas
lícitas, que, independente de não possuírem impedimento legal quanto à distribuição,
provocam inúmeros prejuízos para a saúde, sendo elas: as bebidas alcoólicas, os cigarros,
medicamentos, etc.
De acordo com governo federal (2009, p.15) a droga mais consumida no Brasil é
o álcool, seguido pelo tabaco, pelos solventes, pelos medicamentos, pela maconha e por
último pela cocaína e seus derivados, como o crack, o qual, hoje, é motivo de grande
preocupação das políticas públicas de prevenção, combate e recuperação de usuários. Isso
ocorre devido ao seu efeito devastador para a saúde e ao rápido crescimento de seu consumo
no Brasil.
Outro problema relacionado à dependência química é o alcoolismo. Trata-se de
uma doença crônica que, apesar de não ter cura, pode ser controlada com o tratamento
específico e, para uma recuperação completa, o indivíduo não pode fazer uso, mesmo que
social, de qualquer tipo de bebida alcoólica. Atualmente, o alcoolismo afeta parcela
considerável da população brasileira , o que acarreta grandes custos financeiros para o país.
Segundo o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea), do instituto de
pesquisa do Hospital das Clinicas de São Paulo, o Brasil perde mais do que ganha com a
bebida alcoólica. Enquanto as indústrias de bebidas movimentam 3,5% do PIB, o país gasta
7,3% por ano, para cuidar de problemas relacionados com o álcool.
Sabe-se que considerável parcela da população, sobretudo os mais jovens, procura
as drogas por curiosidade ou por influência de alguém que já fez uso de alguma substância
entorpecente. Dessa maneira, uma boa alternativa para diminuir o uso dessas substâncias é a
informação, sendo preciso falar, esclarecer, exemplificar, questionar e discutir o problema.
Devemos nos conscientizar da necessidade e urgência de evidenciar não apenas o fato de que
as drogas são maléficas, mas o que elas são de fato, de onde vêm, quais as consequências de
seu consumo, bem como o que é dependência química e a dificuldade do seu tratamento. Isso,
na maioria das vezes, os alunos não sabem, usam as drogas por curiosidade e acabam muitas
vezes se tornando dependentes.
Para abordar as questões das drogas e desenvolver ações de prevenção na escola, é
necessário se ter um planejamento que envolva diretores, supervisores, professores, pais,
funcionários, estudantes e toda comunidade. O trabalho deve ocorrer durante todo o processo
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escolar, por meio de métodos interativos, integrado ao currículo escolar e às ações de
promoção à saúde.
É consenso entre os especialistas que apenas alertar os jovens dos efeitos
maléficos das drogas produz resultados pouco significativos no que se refere à prevenção. A
adolescência é uma fase em que a aventura, a contestação, a exposição ao perigo são
extremamente atraentes. A abordagem mais eficaz, reconhecida pelas Nações Unidas, por
médicos e por psicólogos, é a valorização da vida: falar de saúde, natureza, incentivar a
prática de atividades esportivas e oferecer outras formas saudáveis de lazer e de prazer. Já se
sabe também que falar de drogas na escola somente dentro da disciplina de ciências, como
uma questão isolada, não funciona muito bem. O ideal é que esse assunto seja abordado nas
diversas disciplinas como tema transversal.
A temática das drogas na escola pode ser trabalhada de várias maneiras pelo
professor, tais como: vídeos (filmes, documentários, entrevistas), palestras, grupos de
discussão, relatos de experiências e também encontros entre pais, professores e alunos. Não
existe uma fórmula mágica para trabalhar esse tema em sala de aula, mas as experiências
mostram que alguns princípios e abordagens surtem mais efeitos que outros. Citamos abaixo
alguns:
• Apresente informações fundamentadas sobre drogas de maneira isenta e
honesta; sem usar exagero ou estratégia de amedrontamento, pois isso só faz
com que os jovens desenvolvam uma visão deformada da realidade;
• Inclua também informações sobre os riscos de se usar drogas, mencionando
ainda os benefícios de não usá-las;
• Discuta atividades que as pessoas poderiam ter escolhido como alternativa ao
invés de usar as drogas;
• Envolva seus alunos ao máximo, com aulas atrativas, usando as opiniões e
visões que eles oferecem.
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8.4. TECNOLOGIA
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Conhecer e fazer uso dos recursos tecnológicos, apropriando-se de novas formas de
produzir o conhecimento;
•
Analisar e relacionar informações, permitindo uma atitude crítica frente às fontes de
informações;
•
Dominar o básico dos diversos recursos tecnológicos, desenvolvendo habilidades e
atitudes necessárias para ser um usuário das ferramentas disponíveis;
•
Utilizar a tecnologia como forma de favorecer o ensino-aprendizagem, possibilitando a
melhoria da qualidade do ensino;
•
Conhecer e compreender a evolução das tecnologias da comunicação e informação e sua
importância na sociedade.
De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional, a tecnologia é entendida como o
estudo das técnicas, ou seja, da maneira correta de executar qualquer tarefa. Ensinar
tecnologia é algo de vital importância para preparação do futuro profissional do cidadão, já
que ela o prepara para o trabalho, proporciona o acesso à informação, além de outros
benefícios.
O PCN cita ainda que um dos objetivos do ensino fundamental é que os alunos
sejam capazes de saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos. Assim, a escola necessita utilizar tipos diferentes de
tecnologia para proporcionar um processo de ensino e aprendizagem integrado à sociedade
em que vivemos.
Há pouco tempo, as tecnologias educacionais eram voltadas para o professor e
suas exposições, reforçando o seu papel centralizador. Com a difusão das novas tecnologias
digitais, o computador ganhou, na educação, um papel significativo, passando a contribuir
para a construção do aprendizado de forma mais autônoma, levando aluno a buscar seus
próprios caminhos.
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Entende-se que a melhor maneira de abordar essa temática é com a prática
pedagógica, ora centrada no professor (através do editor de apresentação de slides), ora
centrada no aluno (através dos livros, páginas HTML), ora centrada no grupo (através dos
fóruns de discussão) e centrada na comunidade (através redes sociais, blogs).
As tecnologias educacionais podem ainda ser classificadas em: distributiva
(televisão, livro, documento em PDF, páginas HTML, DVD e CD áudio), interativa (correio,
CD com programas educativos) e colaborativa (fórum, e-grupo e wiki).
Além de ser possível também trabalhar com conteúdos teóricos em sala de aula,
tais como evolução tecnológica, trabalho e consumo, tecnologia na escola e mídias na
educação, o professor, após diagnosticar a realidade de sua escola, deve escolher o melhor
recurso tecnológico que auxilie suas aulas, podendo fazer uso do laboratório de informática;
criação de um blog da escola, da turma; realização de feiras de ciência e tecnologia; utilização
de programas de televisão, filmes, documentários, dentre outros.
Com isso, o professor deve buscar, cada vez mais, desenvolver a sua prática
pedagógica em ambientes de ensino mediados pela tecnologia. Para tanto, ele precisa
conhecer e saber utilizar os diversos recursos existentes no computador, tanto no software
quanto na web. Além de conhecer as ferramentas e os recursos disponíveis, ele precisa adotar
uma postura crítica e consciente diante dessas novas possibilidades de ensino-aprendizagem,
afinal a inserção da tecnologia no ambiente escolar só tem sentido se contribuir para a
melhoria da qualidade do ensino.
8.5. PRECONCEITO
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Adotar atitudes inclusivas, reconhecendo que todos são seres humanos únicos,
importantes e com qualidades a desenvolver na relação com os outros;
•
Ser tolerante às diferenças dentro e fora do ambiente escolar;
•
Conhecer e valorizar a diversidade étnico-cultural do país;
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•
Conviver com ideias, culturas, religiões e estilos de vida diferentes dos considerados
predominantes.
Socialmente, o termo preconceito é usado em caso de discriminação, exclusão,
racismo, intolerância religiosa e cultural e outras formas de agressão ao ser humano. Apoiado
em seus costumes e crenças, o ser humano faz interpretações sobre situações e pessoas,
julgando-as corretas ou incorretas conforme acredita. Tais interpretações preconcebidas
podem ser aceitas, cultivadas, reconhecidas e praticadas coletivamente como verdades
incontestáveis, o que é um problema para a sociedade.
Movidos por uma mentalidade antidemocrática e desumana, as pessoas
preconceituosas agem de forma raivosa, agressiva e intolerante, vitimando pessoas por
julgarem essas inferiores e ou por agirem incorretamente conforme sua crença. De tempos em
tempos, os meios de comunicação transmitem notícias de atos violentos, decorrentes de
preconceito, crime contra indígenas, moradores de rua, pessoas obesas, homossexuais e tantos
outros.
Para viver democrática e pacificamente em uma sociedade plural, como o Brasil, é
preciso respeitar as diferenças, superar o preconceito, combater atitudes e ações
discriminatórias. Vivenciar valores que fazem valer os direitos humanos é um desafio para a
sociedade como um todo.
A escola que é também um espaço de convivência, de transmissão de valores e de
promoção da pessoa humana, deve investir na superação de todas as formas de preconceito.
Para isso será necessário o desenvolvimento de práticas e ações que levem o educando a
conhecer, valorizar e respeitar a beleza da diversidade etnocultural do nosso país, dentro e
fora da escola.
Palestra com pessoas de diferentes etnias, culturas e religiões, entrevista com
pessoas que já foram vítimas de algum tipo de preconceito, seminários, análise e discussão de
filmes, músicas, textos, documentários, pesquisas referentes ao tema são alguns meios que
podem ser utilizados para atingir esse objetivo. Dessa forma, teremos cidadãos
comprometidos com os direitos humanos e com a construção de uma cultura de paz.
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8.6. VIOLÊNCIA
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Refletir sobre a violência, seus tipos, causas e consequências;
•
Reconhecer quais são os tipos de violência existente, sobretudo, no meio em que vive;
•
Adotar posturas que combatam à violência;
•
Refletir sobre os fatores sociais, psicológicos, econômicos e físicos que possibilitam a
existência da violência na sociedade;
•
Respeitar o outro como um ser provido de direitos individuais inalienáveis.
A violência, ao longo anos, tem-se revelado como um dos maiores problemas
vivenciados pela sociedade brasileira, a qual encontra, inúmeras vezes, dificuldades na busca
por soluções eficazes, que favoreçam a redução das diversas práticas tipificadas como atos
violentos e que sejam capazes de proporcionar às pessoas uma melhor qualidade de vida, no
que diz respeito a uma convivência social mais harmoniosa, em que se possa conviver com as
diferenças, discutir e solucionar os problemas de maneira pacífica.
Pode-se conceituar a violência, de maneira bem simples, como a prática de
determinadas ações que atentam contra a integridade física, psicológica e moral das pessoas,
que causam algum tipo de dano, que muitas vezes podem ser irreversíveis, ocasionando uma
série de prejuízos que podem limitar ou tirar a possibilidade que o outro teria de realizar
algum tipo de atividade pessoal ou profissional.
Pode-se resumir os tipos de violência em dois grandes grupos, de modo que suas
peculiaridades vão variar de acordo com o lugar social em que ocorrem - o lar, a escola, o
ambiente de trabalho, as ruas, os espaços públicos, e ainda, conforme suas vítimas - criança,
adolescente, mulher, idoso, homossexual, etc:
• Violência física: é propriamente o uso da força com o objetivo de ferir,
machucar, atingir a integridade física de alguém. É largamente utilizada,
sobretudo, contra crianças, mulheres e idosos, pelo fato de, a princípio, essas
pessoas serão mais vulneráveis às agressões. Torna-se potencializada quando o
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agressor utiliza de algum material cortante, arma de fogo, metais ou está sobre
o efeito de alguma droga. Ainda, enquadra-se nesse tipo, a violência sexual,
praticada, principalmente, contra crianças e adolescentes devido à sua
vulnerabilidade.
• Violência psicológica: são as praticas discriminatórias, ofensas, calúnias,
injúrias, difamações, desrespeito, humilhações, punições exacerbadas, que,
apesar de não deixarem marcas pelo corpo das vítimas, acarretam sérios
prejuízos psicológicos para a vítima, tais como: paranóia, síndrome do pânico,
depressão, excesso de timidez, crises de ansiedade, etc. Uma das formas de
violência psicológica, que está em maior evidência no ambiente escolar é o
bullying.
Depreende-se, então, que a violência está presente nos diversos espaços sociais
em que crianças, jovens, adultos e idosos estão inseridos. Que ela pode se materializar de
modo evidente, a partir das marcas deixadas no corpo de alguém, mas que também pode
ocorrer silenciosamente, por meio da opressão dissimulada, da pressão psicológica, do assédio
moral, da humilhação, entre outros.
Por isso, essa temática deve possuir um espaço privilegiado durante as aulas, uma
vez que favorecerá a discussão dos seus principais problemas, suas causas e consequências, as
vítimas em potencial, o perfil dos principais agressões e quais são as possíveis formas de se
combatê-la. Importante ainda é a contextualização dos atos violentos, cabendo aos professores
debater com seus alunos as questões relacionadas à violência, que estão mais próximas de
suas realidades, procurando estratégias que torne, por exemplo, pelo menos o convívio no
espaço escolar mais pacífico, baseado no respeito às diferenças e na concretização dos direitos
individuais e coletivos.
8.7. CULTURA REGIONAL
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
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•
Conhecer e valorizar as várias formas de expressão cultural montesclarense;
•
Reconhecer nas obras artísticas locais os modos de perceber, pensar, aprender, recordar,
imaginar, sentir, expressar e comunicar próprios da população local;
•
Reconhecer as manifestações artísticas regionais como elementos fundamentais da
estrutura da sociedade;
•
Perceber as relações entre a arte e a realidade na produção artística local;
•
Conviver com as diversas formas de expressão artística cultural de Montes Claros.
Montes Claros é uma cidade com fortes tradições artístico-culturais, tanto eruditas
como populares. Percebe-se um grande entusiasmo pela música, pelas danças, festas,
literatura e artes em geral. A preservação dessas manifestações é de responsabilidade de toda
a sociedade e do poder público. A educação tem um importante papel nesse processo, pois é
na escola que os cidadãos são formados.
No contexto desta Proposta Curricular, Cultura Regional é entendida como
conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais próprias do povo
de Montes Claros e da região, ou seja, a música, o teatro, os rituais religiosos, a língua falada
e escrita, os mitos, os hábitos alimentares, as danças, a arquitetura, as invenções, os
pensamentos, as formar de organização, etc. Todas essas manifestações distinguem o povo de
Montes Claros dos outros povos do mundo.
Esse patrimônio cultural oferece identidade ao povo, possibilitando que ele se
reconheça como comunidade e reencontre seu papel como guardião das tradições. Essa fusão
entre o patrimônio cultural e o povo permite a construção de valores ligados à cidade e região,
à ética e ao exercício da cidadania. É por esse motivo que a preservação dessas tradições
garante a continuidade dos valores culturais de um povo.
Portanto, é necessário que os educandos das escolas municipais de Montes Claros
conheçam profundamente o modo de vida e de expressão da população local. Isso permitirá o
desenvolvimento da identidade cultural, através do sentimento de pertencer a um grupo.
Assim, o educando poderá reconhecer-se como uma pessoa social e culturalmente inserida,
por mais que esteja exposto ao caldeirão da cultura contemporânea. Além disso, queremos
estimular atitudes de respeito e solidariedade diante do patrimônio cultural local que são
extremamente necessárias para preservação e continuidade dos elementos da cultura regional.
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Elementos culturais preferencialmente indicados para o trabalho nas escolas
municipais:
• Grupos musicais, grupos de teatro, grupos de dança, poetas, artistas em geral;
• Festas Populares: Festa Nacional do Pequi, Festas Juninas, Festas de Agosto
(Marujos, Caboclinhos, Catopês, Pastorinhas), Exposição Agropecuária
Regional, Festa dos Santos Reis (Folia de Reis), etc.;
• Músicas Regionais;
• Histórias Regionais;
• Comidas típicas: arroz com pequi, feijão tropeiro, beiju;
• Variações Linguísticas;
• Artesanato;
• Arquitetura: prédios tombados como patrimônio histórico.
Esses assuntos podem se integrar nas mais variadas disciplinas, como História,
Geografia, Artes, Língua Portuguesa, Educação Religiosa, tanto de maneira isolada como em
projetos multidisciplinares. Esses conteúdos podem ser trabalhados de várias maneiras: os
alunos podem conferir in loco as manifestações artísticas, festas, monumentos e locais
importantes; as pessoas de destaque, que sejam profundas conhecedoras da cultura regional,
podem ser convidadas para conversar sobre o que fazem; podem ser organizadas festivais,
festas, concursos, seminários, apresentações artísticas baseadas nesses elementos regionais. É
preciso transpor os muros da escola e permitir integração e troca de experiências entre a
comunidade escolar e a cultura local.
8.8. TRÂNSITO
Espera-se com este tema que os educandos sejam capazes de:
•
Questionar a realidade do trânsito junto à comunidade escolar, criando ações preventivas
que possibilitem o exercício de uma postura crítica, reflexiva, consciente e solidária, na
busca da preservação e melhoria da qualidade de vida;
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•
Conhecer e respeitar as leis de trânsito;
•
Reconhecer os agentes de circulação (pedestre, ciclista, motorista e passageiros) e a
responsabilidade de cada um na divisão e organização do espaço viário;
•
Assumir atitudes cidadãs no trânsito embasado na ética, na solidariedade, no respeito com
vistas ao bem comum;
•
Adotar novos comportamentos que eliminem ou minimizem os riscos enfrentados
diariamente no uso do espaço viário;
•
Enfatizar o fato de que a solução dos problemas do trânsito requer, em primeiro lugar, um
olhar interdisciplinar que privilegie não só as intervenções técnicas, mas também
dimensões de ordem sócio-cultural.
Segundo Rodrigues (2007, p. 15), a educação para o trânsito deverá estar atrelada
à educação para o exercício da cidadania, garantindo o direito de ir, vir e estar em espaços e
vias públicas, com segurança. É, também, assumir com responsabilidade os deveres, respeitar
o direito dos outros e cooperar para transformar as vias em locais de convivência saudável e
fraterna.
O Código de Transito Brasileiro (CTB), Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,
artigo 76, estabelece que:
A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º
graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. (BRASIL, 1997,
p.34)
Portanto, o CTB define e reconhece a educação para o trânsito mediante ação
efetiva das escolas de ensino infantil, fundamental e médio, de forma sistemática e
organizada. No que se refere aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), esse dá
oportunidade às escolas elegerem – além dos temas transversais estabelecidos – temas locais,
o que torna viável a menção do trânsito nas escolas, no sentido de desenvolver atividades que
possibilitem a sua análise e reflexão. Daí, a importância da autonomia oferecida às escolas
que, ao elaborar seu projeto pedagógico, têm a liberdade de atender às necessidades
pertinentes à sua realidade.
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Nesse contexto, o município de Montes Claros institui o ensino de normas e
educação para o trânsito nas escolas municipais através do Projeto de Lei nº 4.212 de 23 de
abril de 2010. A fim de que o trânsito seja conscientemente respeitado, faz-se imprescindível
uma mudança conceitual e atitudinal nas pessoas que compõem a sociedade, provocada
especialmente por meio da educação.
O trabalho de educação para o Trânsito deverá ser organizado de maneira a
possibilitar que os alunos sejam capazes de compreender o trânsito como espaço de
comunicação e convivência social, estabelecendo relações de respeito pela vida e assegurando
o direito de ir, vir e estar com segurança.
A metodologia utilizada deverá ser concebida como forma de desenvolver atitudes
e valores voltados ao respeito, à cooperação e à valorização da vida. Sugere-se que a escola
promova seminários, palestras, teatros, exposições, vídeo aula, visita à transitolândia, análise
de gráficos por região e demais possibilidades, ressaltando que cada bairro ou lugar possui
necessidades e características específicas e, por isso, caberá ao professor criar situações de
ensino-aprendizagem que atendam tais necessidades. Aos alunos será dado a oportunidade
vivenciar experiências, debater e refletir sobre conteúdos referentes ao trânsito sendo capazes
de transformar a realidade imediata.
Por fim, o intuito da proposta escolar será mostrar à sociedade a importância de
educar crianças e jovens para o exercício da cidadania no espaço público, como pedestres,
passageiros, ciclistas, motoristas, entre outros. A escola, ao promover a implementação de um
projeto de Educação para o Trânsito, ancorado sobre um enfoque educacional, fundamentado
em princípios éticos, firmados na convivência social e no respeito mútuo, contribuirá para
assegurar o direito humano de ir e vir, de conviver e, sobretudo, de viver em espaços e vias
públicas.
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Montes Claros
PROPOSTAS CURRICULARES
POR DISCIPLINA
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Montes Claros
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Montes Claros
ARTES
INTRODUÇÃO
O Parâmetro Curricular Nacional (PCN) – Arte1 preconiza que esta área, como
componente curricular, refere-se a quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro
e Dança. A arte visa conhecer e desenvolver aspectos essenciais da criação e da percepção
estética que são imprescindíveis para a cultura do cidadão contemporâneo. Nesse mesmo
sentido, a LDB 9.394/96, no seu Art.26 §2º, diz que a arte aponta para “o desenvolvimento
cultural dos alunos”.
Hoje entendemos que arte em nossas escolas proporciona a quebra dos
paradigmas positivistas e tradicionais da educação e conduz a uma formação mais humana e
integral. Possibilita o desenvolvimento cultural dos alunos ao mesmo tempo em que permite
que as capacidades de sentir, pensar e agir, de modo integrado, sejam desenvolvidas. É
trabalho do professor envolver toda comunidade escolar em um movimento de valorização da
arte na educação, salientando que ela não é um momento lúdico sem importância prática, mas
sim um conhecimento necessário às pessoas que construirão o país do futuro.
A visão positivista consolidou a ciência como principal ramo de conhecimento.
No entanto, muitos vêm reconhecendo que a Arte é um modo de se compreender o homem e o
mundo. Entendemos que ela, na escola, deve ser encarada dessa maneira, como revelação das
relações entre o ser humano e a sociedade. A Arte é conhecimento, possibilidade de
compreensão da singularidade e da universalidade da condição humana.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam para a formação do cidadão que
possa situar a produção de Arte como objeto sócio-histórico intimamente contextualizado com
a cultura. São três os eixos de aprendizagem em arte: produzir, apreciar e contextualizar.
Produzir se refere ao fazer artístico, como expressão, construção e representação. O apreciar
1
Nesta proposta, quando arte for grafada com letra maiúscula diz respeito à área de conhecimento, quando for
grafada com letra minúscula refere-se ao componente curricular.
40
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
relaciona-se ao âmbito da recepção, interpretação e fruição. Já contextualizar, situa a obra de
arte no tempo, relacionando-a como produto histórico e social.
A Arte sempre esteve presente em todas as sociedades antigas, em suas
manifestações culturais. Como era de se esperar, os processos de ensino e aprendizagem, ao
longo da história, transformaram-se de acordo com as diferentes sociedades e suas respectivas
mudanças. No Brasil, também, o ensino passou por várias fases, como, por exemplo, o ensino
por meio das relações entre mestres e aprendizes, o ensino meramente técnico com vistas a
suprir a necessidade industrial, as concepções baseadas nos princípios de livre expressão,
entre outras.
Por motivos históricos e políticos a disciplina de artes sempre foi mantida à
margem das áreas curriculares tidas como mais “nobres”. No entanto, isso vem mudando aos
poucos, pois há uma maior compreensão da importância da arte na formação do cidadão.
Exemplo disso é a Lei 11.769/2008 que obriga o ensino de música nos estabelecimentos
educacionais no Brasil. Na prática, a concepção de arte que se tem atualmente é influenciada
pelos momentos históricos precedentes, pode-se encontrar sem dificuldade a prática
polivalente e professores sem formação superior na área, ou ainda membros da comunidade
escolar que encaram as aulas como um momento de recreação ou diversão, ou como um
componente sem importância, que ninguém sabe ao certo por que está no currículo.
No que diz respeito à polivalência é importante salientar que a maioria das
universidades entendeu que não há como formar um professor que domine essas quatro áreas
artísticas. Desse modo, elas passaram a oferecer cursos superiores em áreas artísticas distintas.
Mas, essa ideia não foi incorporada a alguns sistemas de ensino, gerando um descompasso
entre a formação acadêmica e o currículo escolar. Hoje, em muitos lugares, um professor
licenciado na área de música assume as aulas de artes sem ter conhecimento específico em
nenhuma das outras áreas. Dessa maneira, não são garantidos ao aluno os conhecimentos e
experiências em todas as áreas artísticas.
Recomenda-se que os professores de artes do município ministrem suas aulas de
acordo com sua formação acadêmica e evitem aulas de linguagens artísticas das quais não têm
formação. Por isso, o professor, nos quadros de conteúdos e habilidades, deverá usar apenas
aqueles referentes à sua graduação. Tal medida tem o objetivo de valorizar o currículo escolar
de artes em suas quatro linguagens, permitindo que o professor direcione melhor suas aulas.
Acreditamos que isso fortalecerá a área, possibilitando conquistas futuras.
41
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Possibilitar o desenvolvimento de competências estéticas e artísticas nos educandos, nas
diversas modalidades da área de Artes (Visuais, Música e Teatro/Dança), tanto para
produzir trabalhos pessoais e grupais quanto para que possam, progressivamente,
apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos e
culturas, produzidos ao longo da história e na contemporaneidade.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Experimentar e explorar as diversas possibilidades artísticas, utilizando a arte como
linguagem;
•
Articular percepção, imaginação, emoção, investigação, sustentabilidade e reflexão ao
realizar e fruir produções artísticas;
•
Conhecer e experimentar materiais, instrumentos e procedimentos nas diversas
linguagens artísticas, utilizando-os em seus trabalhos pessoais e identificando-os na
apreciação e na contextualização artística;
•
Compreender as relações entre produção de arte e a realidade;
•
Compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas,
conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim
como as demais do patrimônio cultural e do universo natural;
•
Compreender as diversas funções da arte nos movimentos artísticos, nas produções
individuais e nos meios de comunicação;
•
Reconhecer e compreender a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas
presentes na história das diferentes culturas e etnias.
42
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Sugere-se que os professores de artes ministrem suas aulas de acordo com sua
formação acadêmica (Música, Teatro e Artes Visuais), evitando a prática da polivalência em
nossas escolas. Isso tem como objetivo consolidar a área de atuação do professor e possibilitar
ao educando uma abordagem artística mais profunda e que possa realmente auxiliar na sua
formação integral.
Os conteúdos foram distribuídos por área levando em conta os conhecimentos
próprios da linguagem artística e as habilidades básicas que deverão ser desenvolvidas. No
entanto, o professor não deve encarar essa divisão como um roteiro que deve ser
acompanhado cegamente. Ao contrário, essa é uma proposta norteadora das atividades
pedagógicas, ou seja, explicita apenas o que é essencial na disciplina, restando ao professor a
tarefa de elaborar seus planos de aula e escolher a metodologia adequada à realidade de seus
alunos.
A fim de favorecer os processos criativos nas aulas de artes, é preciso romper com
os procedimentos mecânicos e reprodutores, como modelos prontos, atividades fragmentadas
e sem proposta clara, o que gera apatia na aprendizagem e impede que os educandos
construam um conhecimento consistente na disciplina.
Sugere-se ainda que alguns conteúdos de cada linguagem artística sejam
trabalhados de maneira conjunta, integrando os conteúdos de produção, contextualização e
apreciação. Tal atitude proporcionará um aprendizado mais abrangente e consistente, até
porque as aulas de artes são poucas e os objetivos podem não ser alcançados.
O município de Montes Claros é rico em artistas e grupos artísticos. Sugerimos
que os professores enfatizem a cultura local, propondo atividades de pesquisa e
proporcionando momentos de aprendizado e troca de experiências junto aos produtores de
arte da comunidade. Isso é importante para fortalecer os laços da comunidade artística com a
comunidade escolar e proporcionar ótimos momentos de integração. Outra coisa importante é
a visita a exposições de arte, apresentações musicais, apresentações de peças teatrais e festas
populares, no intuito de apreciar e conhecer a arte local. É preciso que a escola e os
professores estabeleçam parcerias com museus, centros culturais, universidades, fundações,
empresas, prefeituras e instituições que possam colaborar na formação do apreciador de arte.
43
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Trabalhar com projetos é uma ótima opção em todas as disciplinas, pois permite a
criação de novas possibilidades de pensar e agir de forma a construir um conhecimento
participativo, que pode redesenhar concepções e novas práticas educativas. No entanto, é
preciso repensar essas práticas na área de artes, para que os conhecimentos e habilidades
sejam realmente atingidos em sala de aula. Trabalhar com vários projetos desconexos durante
o ano não cumpre os objetivos da disciplina. É preciso que o professor leve em consideração
os conteúdos e as habilidades a serem desenvolvidos em cada ano de escolaridade.
É fundamental para efetividade das aulas que o educador, apesar das limitações de
ambiente e de material didático, tente aprofundar ao máximo as habilidades artísticas dos
educandos, focalizando o quanto possível os trabalhos práticos em cada linguagem artística.
Isso é muito importante para que a comunidade escolar passe a entender e valorizar mais as
aulas. Entretanto, é preciso lembrar que apesar de ser possível o despertar de talentos, o
objetivo não é formar artistas profissionais, mas proporcionar ao educando formação artística
que possa favorecer seu desenvolvimento pessoal e social.
Uma ideia interessante para a apreciação artística pode ser a utilização de fichas e
relatórios em que os educandos possam descrever, de acordo com orientações prévias,
observações e análises acerca das obras apreciadas. Essas orientações devem ser bem claras,
ressaltando pontos relevantes da obra, para que o foco do aprendizado não seja desarticulado.
Apreciar tecnicamente e criticamente obras artísticas deve ser uma prática habitual nessas
aulas. Isso pode ser feito de várias maneiras e é uma ótima atividade para desenvolver a
capacidade de apreciação.
O professor do século XXI não pode ficar alheio à informatização das escolas,
deve o quanto antes buscar maneiras de usar a tecnologia na sala de aula, possibilitando um
aprendizado mais interessante e unido à realidade dos educandos. As novas possibilidades da
informática permitem várias maneiras de contato e interação com a arte. O professor deve
conhecer as diversas ferramentas que podem facilitar o aprendizado artístico como: museus
virtuais, pesquisa de imagens, pesquisas de vídeos, fóruns de discussão, blogs, comunidades
virtuais, programas de edição de imagem, som e vídeos, etc.
Outro aspecto que o professor deve estar atento é processo de avaliação. Avaliar
em artes não é tão diferente quanto em outras disciplinas, já que hoje valorizamos não apenas
a capacidade de guardar conhecimento, mas também a capacidade de recriá-lo e relacioná-lo.
O trabalho avaliativo do professor de artes não deve se focar totalmente na capacidade de
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Montes Claros
produzir arte, mas sim na capacidade de entender, conhecer, avaliar e recriá-la. Um trabalho
artístico pode não estar tecnicamente perfeito, mas pode ter sido muito bem pensado desde a
escolha da técnica, até as referências artísticas.
Nesse sentido, ao avaliar em artes, o professor deve levar em consideração se o
educando é capaz de:
• Compreender a arte como processo histórico que está intimamente ligada ao
tempo em que foi produzida;
• Analisar diversas obras artísticas, utilizando-se de termos técnicos e referências
históricas;
• Criar obras de arte a partir de estímulos diversos;
• Estabelecer relações entre as obras criadas em sala de aula e obras estudadas
anteriormente;
• Expressar-se artisticamente;
• Reconhecer diversas técnicas e estilos artísticos;
• Conhecer a arte local;
• Produzir obras de arte coletivamente.
Instrumentos de avaliação preferencialmente indicados em Artes:
• Portfólio: documento produzido pelo educando, no qual se reúne toda a
produção artística desenvolvida durante as aulas de artes. Poderá conter ainda
materiais para futuras produções ou estudos. Esse instrumento permite o
registro constante do processo de aprendizagem, possibilitando que o professor
tenha uma ideia geral do desenvolvimento do educando;
• Testes e Questionários: são aferições escritas ou orais, aplicados de tempos
em tempos, no intuito de avaliar o domínio dos vocabulários e os conceitos
referentes à área de artes;
• Pesquisa de Campo: são pesquisas relacionadas às linguagens artísticas junto
à comunidade. Tem como objetivo conhecer a produção artística local, bem
como os agentes culturais envolvidos nestes processos;
• Produção Coletiva: são as produções artísticas criadas em grupos e
apresentadas à comunidade escolar como produto das aulas de artes. Permite ao
45
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Montes Claros
professor compreender o grau de domínio da linguagem artística dos
educandos, bem como sua capacidade de produzir em grupo;
• Relatórios e Fichas de Apreciação: são documentos redigidos e/ou
preenchidos pelos educandos, nos quais eles fazem observações sobre as
produções artísticas apreciadas. Permite compreender o desenvolvimento das
capacidades de apreciação do educando e o domínio do vocabulário artístico;
• Autoavaliação: pode ser oral ou escrita; nela o educando relata o que
aprendeu, seu comportamento e suas atitudes em relação às aulas. Tem como
objetivo refletir sobre o processo de aprendizagem, buscando novas
metodologias de trabalho, mais adequadas à realidade dos educandos.
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
Artes Visuais
8º ANO
CONTEÚDOS
1. Introdução
• Linguagens Artísticas: Música, Teatro, Artes Visuais e Dança.
• Utilidade e Possibilidade da Arte.
2. Leitura e Elementos da Linguagem
Visual
• Elementos visuais: ponto, linha, cor,
luz e volume.
• Ponto: densidade, localização e
representação.
• Linha: direção, extensão, modulação,
criação de planos e volumes.
• Cor: primária, secundária, terciária,
complementar, análoga, quente e fria.
• Escala: monocromática e policromática.
• Luz: contraste, claro/escuro e som-
HABILIDADES
• Diferenciar as diversas modalidades artísticas.
• Reconhecer a importância da formação artística para
a vida.
• Conhecer as possibilidades da arte, enquanto produto
social e histórico.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras visuais.
• Compreender e identificar os diversos elementos formais nas produções visuais.
• Identificar os significados expressivos e comunicativos dos elementos da linguagem visual.
• Reconhecer e analisar as formas visuais presentes na
natureza e nas diversas culturas.
• Ler obras visuais, levando em consideração os elementos básicos da linguagem visual.
• Produzir obras plásticas, utilizando-se dos elementos
básicos da linguagem visual.
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bra.
• Luminosidade cromática.
• Volume: dimensões e profundidade.
• Profundidade:
sobreposição,
justaposição, diminuição dos elementos e perspectiva.
o Profundidade com cor: modelado,
modulado e cores em chapa.
o Textura: natural, artificial, própria, produzida, condensação e rarefação.
o Proporção: altura, largura e
profundidade.
o Posição da forma no espaço: horizontal, vertical e diagonal.
o Formas:
bidimensionais
e
tridimensionais.
3. Leitura e Representação de Imagens
• Desenho.
• Pintura.
• Colagem.
• Gravura.
• História em quadrinhos.
• Artesanato.
4. Contextualização
• Conceito e origem das Artes Visuais.
• História das Artes Visuais:
o Pré-história;
o Mesopotâmia;
o Arte Egípcia;
o Arte Grega;
o Arte Romana;
o Arte na Idade média;
o Renascimento;
o Barroco;
o Rococó;
o Neoclassicismo;
o Romantismo;
o Realismo;
o Modernismo;
o Arte Contemporânea.
5. Produção Artística
• Gêneros artísticos: paisagens e natureza morta.
• Desenho de imaginação e memória.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras visuais.
• Identificar e reconhecer técnicas e procedimentos
artísticos presentes nas artes visuais.
• Conhecer, identificar e diferenciar diversos modos
de representação visual.
• Observar e experimentar a leitura de obras visuais
em diversos meios de comunicação.
• Produzir obras visuais, utilizando-se de diversas
técnicas e materiais.
• Conhecer e valorizar os artistas plásticos brasileiros
de diversas épocas e estilos.
• Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida dos indivíduos.
• Compreender e saber identificar a Arte como fator
histórico contextualizada nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do
patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos.
• Observar, estudar e compreender diferentes obras de
artes visuais, artistas e movimentos artísticos produzidos em diversas partes do Brasil.
• Compreender linguagens artísticas em suas dimensões estética, histórica e social.
• Conviver com textos, imagens, informações orais
sobre artistas, suas biografias e suas produções.
• Produzir releituras de obras visuais nacionais.
• Produzir obras visuais levando em consideração a
poética pessoal.
• Considerar os elementos básicos da linguagem visual, nas imagens produzidas.
• Reconhecer as propriedades expressivas e construti47
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vas dos materiais na produção de obras visuais.
• Utilizar uma variedade de materiais e técnicas artísticas nas produções visuais.
9º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1. Leitura e Elementos da Linguagem
Visual
• Planos: sobreposição, justaposição,
diminuição dos elementos e perspectiva.
• Planos básicos: figura e fundo.
• Tempo: movimento (estático, dinâmico), sequência, repetição e alternância.
• Direção: esquerda, direita, para frente
e para trás.
• Ritmo: calmo, lento e nervoso.
• Movimento: vertical, horizontal,
inclinado, circular, extensão, contração e alteração.
• Situação: perto, longe, acima, abaixo,
interior e exterior.
• Semelhanças e diferenças das formas.
• Pontos de vista: frontal, de perfil e de
topo.
• Distância: longe, perto, em cima e
embaixo.
• Articulação das partes com o todo.
• Equilíbrio, tensão e unidade.
• Simetria e assimetria.
• Harmonia.
• Deformação e estilização.
• Estudo das formas geométricas e orgânicas.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras visuais.
• Compreender e identificar os diversos elementos formais nas produções visuais.
• Identificar os significados expressivos e comunicativos dos elementos da linguagem.
• Reconhecer e analisar as formas visuais presentes na
natureza e nas diversas culturas.
• Ler obras visuais levando em consideração os elementos básicos da linguagem visual.
• Produzir obras plásticas, utilizando-se dos elementos
básicos da linguagem visual.
2. Leitura e Representação de Imagem
• Escultura.
• Modelagem.
• Instalação.
• Vídeo.
• Fotografia.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras visuais.
• Identificar e reconhecer técnicas e procedimentos
artísticos presentes nas artes visuais.
• Conhecer, identificar e diferenciar diversos modos
de representação visual.
• Observar e experimentar a leitura das obras visuais
em diversos meios de comunicação.
48
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Montes Claros
•
•
3.
•
Grafite.
Produções Informatizadas.
Contextualização
Matrizes Culturais brasileiras (Indígena, africana e europeia).
• Artes Visuais no Brasil:
o Arte rupestre brasileira;
o Arte na Colonização;
o Barroco no Brasil;
o Rococó;
o Artes Visuais em Minas Gerais;
o Arquitetura Mineira;
o Artes Visuais em Montes Claros;
o Arquitetura Montesclarense;
o Neoclassicismo;
o Modernismo e Semana de 22;
o Vanguardas.
4.
•
•
•
Produção Artística
Releitura.
Gêneros artísticos: Figuras Humanas.
Desenho de Observação (objetos,
ambientes, figuras humanas).
• Escultura e Modelagem.
• Produzir obras visuais, utilizando-se de diversas
técnicas e materiais.
• Conhecer e valorizar os artistas plásticos locais e
regionais, reconhecendo sua importância para construção da nossa identidade cultural.
• Conviver e valorizar as produções visuais locais e
regionais, bem como suas concepções estéticas.
• Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida dos indivíduos.
• Compreender e saber identificar a Arte como fator
histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do
patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos.
• Identificar os elementos da linguagem visual em
obras artísticas locais ou regionais.
• Pesquisar e conviver junto das fontes vivas (artistas)
e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte
presente no entorno.
• Compreender linguagens artísticas em sua dimensão
estética histórica e social.
• Conviver com textos, imagens, informações orais
sobre os artistas, suas biografias e suas produções.
• Produzir releituras de obras visuais locais e regionais.
• Produzir obras visuais baseadas em releituras.
• Produzir obras visuais que contemplem a figura humana.
• Produzir obras visuais baseadas e observação.
• Produzir obras visuais tridimensionais.
Música
8º ANO
CONTEÚDOS
1. Introdução
• Linguagens Artísticas: Música, Teatro, Artes Visuais e Dança.
• Utilidade e Possibilidade da Arte.
HABILIDADES
• Diferenciar as diversas modalidades artísticas.
• Reconhecer a importância da formação artística para
a vida.
• Conhecer as possibilidades da arte enquanto produto
social e histórico.
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Montes Claros
Elementos da Linguagem Musical
Som.
Silêncio.
Ruído (poluição sonora).
Fontes Sonoras: localização, direção,
distância.
Qualidades
Sonoras:
duração,
intensidade, altura e timbre.
Duração: longo, médio e fraco.
Altura: grave, médio e agudo.
Timbre: textura dos sons naturais orgânicos e provocados, de sons culturais, de objetos.
Voz: timbre, altura, respiração,
dicção.
Andamentos rítmicos: rápido, médio
e lento.
Organologia: timbre dos instrumentos.
Organologia: instrumentos de percussão, de corda, de sopro e elétrico.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras musicais.
• Perceber e identificar os elementos da linguagem
musical em diferentes possibilidades de composição.
• Identificar o timbre de diversos instrumentos musicais.
• Diferenciar vários elementos da linguagem musical
em uma música.
• Identificar, nas produções musicais, como os
elementos básicos da linguagem musical são utilizados para comunicar esteticamente, sentidos e significados.
• Perceber e analisar os elementos da linguagem musical presentes em músicas de diversas culturas.
3. Apreciação Musical
• Gêneros musicais: popular, folclórico, erudito (religioso, popular), sacra.
• Formas musicais populares no Brasil:
sertaneja, marcha (hinos musicais),
samba, samba-enredo, choro, caipira,
vanerão, frevo, lundu, modinha, tropicalismo, samba-canção, bossanova, Jovem Guarda, rock e funk.
• Usar Vocabulário adequado ao analisar obras musicais.
• Conhecer e diferenciar os gêneros musicais.
• Conhecer e diferenciar as formas musicais populares
brasileiras.
• Reconhecer, respeitar e valorizar dentro do âmbito
familiar, do escolar e do regional, a diversidade cultural.
• Perceber o artista como ser social, protagonista de
discursos em uma determinada cultura e época.
• Articular percepção, imaginação, sensibilidade e conhecimento na apreciação artística (individual ou
coletiva).
4. Contextualização
• História da Música:
o Conceito e origem de Música;
o Música Medieval;
o Musica renascentista;
o Música Barroca;
o Era Clássica;
o Era Romântica;
o Música Moderna:
Impressionismo;
Expressionismo;
Dodecafonismo;
Atonalismo.
o Música de Vanguarda.
• Conhecer os músicos locais e regionais e reconhecer
sua importância na constituição de nossa identidade
cultural.
• Reconhecer a música como componente significativo na sociedade e na vida dos indivíduos.
• Conviver com as produções musicais locais e regionais, bem como suas concepções estéticas.
• Compreender a linguagem musical em suas dimensões estéticas, históricas e sociais.
• Identificar, respeitar e valorizar o patrimônio histórico, artístico e cultural, percebendo-o como uma
produção social e humana.
2.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
50
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Montes Claros
5.
•
•
•
Produção Artística
Cantar em Grupo.
Percussão.
Sonorizando situações, fatos, imagens, representações gráficas e partituras.
• Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão individual ou grupal, dentro e
fora da escola.
• Experimentar, selecionar e utilizar instrumentos,
materiais sonoros, equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos, composições e improvisações.
• Perceber e identificar os elementos da linguagem
musical em atividade de produção, explicitando-os
por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de
instrumentos disponíveis.
• Utilizar o sistema modal/tonal na prática do canto e a
uma ou mais vozes.
• Ser capaz de emitir sons vocais, utilizando-se de técnica vocal adequada à sua idade.
• Ser capaz de participar de conjuntos musicais vocais,
respeitando os valores e capacidade musicais de seus
colegas.
9º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1. Elementos da linguagem Musical
• Elementos da música: ritmo, melodia
e harmonia.
• Notação musical: valores de notas
musicais (sons e silêncios).
• Partitura: pauta, clave de sol,
distribuição das notas musicais.
• Ritmo: orgânico (natural), cultural
(provocado).
• Ritmo: andamento (rápido, médio,
lento), pulsação (tempo forte médio e
fraco).
• Ritmo musical: ritmo, compasso, andamento.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras musicais.
• Conhecer e diferenciar ritmo, melodia e harmonia.
• Utilizar de forma progressiva a notação tradicional
da música relacionada à percepção da linguagem
musical.
• Conhecer, identificar e utilizar elementos de
interpretação presentes na notação musical.
• Identificar, nas produções musicais, como os
elementos básicos da linguagem musical são utilizados para comunicar, esteticamente, sentidos e significados.
• Perceber em diversas músicas as diferentes possibilidades de composição e expressão musical.
2. Apreciação Musical
• Formas musicais folclóricas: cantigas
de roda, de ninar, comemorativas,
festivas, religiosas, para dançar e
para exaltar personalidade.
• Formas musicais eruditas: polca,
valsa, sonata, sinfonia, ópera e contemporânea.
• Usar Vocabulário adequado ao analisar obras musicais.
• Conhecer e diferenciar as formas musicais folclóricas em diversos contextos culturais.
• Conhecer e diferenciar as formas musicais eruditas.
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3. Contextualização
• Matrizes Culturais Brasileiras (Indígena, africana e Europeia).
• História da Música no Brasil:
o Primórdios na Música no Brasil;
o Séc. XVIII e Escola Mineira;
o Música em Minas Gerais;
o Música em Montes Claros;
o Romantismo;
o Nacionalismo;
o Modernismo;
o Música de Vanguarda;
o Música Popular no Brasil.
• Reconhecer a importância das matrizes culturais
(indígena, africana e europeia) na formação das bases musicais brasileiras.
• Conhecer os movimentos musicais e obras de
diferentes épocas e culturas, associados a outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico, observados na sua diversidade.
• Reconhecer os profissionais da música como agentes
sociais.
• Reconhecer a música como componente significativo na sociedade e na vida dos indivíduos.
• Perceber e diferenciar músicas brasileiras de diferentes épocas.
4.
•
•
•
• Ser capaz de produzir música através de processos
de composição individual e grupal.
• Ser capaz de participar de conjuntos musicais vocais,
respeitando os valores e capacidade musicais de seus
colegas.
• Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão individual ou grupal, dentro e
fora da escola.
• Perceber e identificar os elementos da linguagem
musical em atividade de produção, utilizando-os por
meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de
instrumentos disponíveis.
• Ser capaz de se expressar por meio da música, seja
através de composições próprias, seja de composições consagradas.
Produção Artística
Improvisação musical.
Pequenos Grupos Musicais.
Cantando em Grupo.
Teatro/Dança2
8º ANO
CONTEÚDOS
1. Introdução
• Linguagens Artísticas: Música, Teatro, Artes Visuais e Dança.
• Utilidade e Possibilidade da Arte.
2. Elementos da Linguagem Teatral
• Personagem.
2
HABILIDADES
• Diferenciar as diversas modalidades artísticas.
• Reconhecer a importância da formação artística para
a vida.
• Conhecer as possibilidades da arte, enquanto produto
social e histórico.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras teatrais
e de dança.
Os conteúdos de dança aqui relacionados são facultativos aos professores de teatro.
52
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Montes Claros
• Espaço cênico.
• Ação Dramática.
• Texto teatral.
2.1. Elementos da Dança
• Espaço.
• Ritmo.
• Dinâmica.
• Forma.
3.
•
•
•
•
•
Apreciação Teatral
Mímica.
Monólogo.
Esquete.
Tragédia.
Teatro de Rua.
3.1. Apreciação de Dança
• Dança Clássica.
• Dança de Salão.
• Dança Moderna.
• Dança contemporânea.
4. Contextualização
• História do Teatro:
o Conceito e Origem do Teatro;
o Teatro Grego;
o Teatro Medieval;
o Teatro Renascentista;
o Teatro Barroco;
o Classicismo;
o Romantismo;
o Realismo;
o Simbolismo;
o Teatro do século XX.
• História da Dança.
5. Produção Artística
• Jogos dramáticos e Jogos Teatrais.
• Improvisação em Dança.
• Saber identificar, analisar e conceituar termos
específicos do teatro e da dança.
• Compreender, identificar e distinguir os elementos
teatrais e as diversas possibilidades de composição
dramática.
• Compreender, identificar e distinguir os elementos
da dança e as diversas possibilidades de criação em
dança.
• Produzir obras teatrais e de dança levando em
consideração os elementos básicos.
• Apreciar obras teatrais e de dança, levando em
consideração os elementos básicos.
• Ser capaz de apreciar criticamente espetáculos teatrais e de dança ao vivo, em vídeo, DVD, TV ou pela
Internet.
• Identificar ações dramáticas em diferentes
manifestações artísticas teatrais e no cotidiano.
• Conhecer e distinguir e experimentar os diversos
estilos e gêneros teatrais.
• Identificar a relação entre espaço, tempo, ritmo e
movimento em espetáculos teatrais e de dança.
• Identificar as principais características das danças
regionais e folclóricas.
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras teatrais
e de dança.
• Reconhecer e compreender as propriedades comunicativas e expressivas das diferentes formas dramatizadas.
• Produzir pequenos espetáculos teatrais baseadas nos
estilos apreciados.
• Identificar e contextualizar produções teatrais em
suas diferentes manifestações em diversos períodos
no Brasil.
• Compreender que relações entre o teatro em diferentes épocas históricas não se dão somente por linearidade, mas pela herança cultural e pelo contexto
atual.
• Ser capaz de apreciar criticamente espetáculos teatrais e de dança ao vivo, em Vídeo, DVD, TV ou
pela Internet.
• Relacionar imagens e textos correspondentes aos diversos períodos da produção artística, bem como
desses em relação à arte contemporânea.
• Compreender, apreciar e analisar as diferentes manifestações teatrais e de dança no Brasil.
• Participar e criar jogos de atenção, observação e improvisação.
• Estimular a atenção, concentração, criatividade e espontaneidade.
• Produzir pequenas cenas teatrais a partir dos exercí53
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
•
•
•
•
cios experimentados nos jogos.
Produzir cenas curtas de teatro e dança, levando em
consideração os elementos básicos da linguagem teatral e dança.
Ser capaz de criar, construir e interpretar personagens em diferentes espaços cênicos.
Experimentar e articular as expressões corporais,
plásticas e sonoras.
Improvisar a partir de estímulos diversos (temas,
textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, objetos,
máscaras, situações, imagens e sons).
Experimentar improvisação com estabelecimento de
regras.
Experimentar a improvisação em dança, considerando as mudanças de velocidade, de tempo, de
ritmo e o desenho do corpo no espaço.
Improvisar na dança, inventando, registrando e repetindo sequências de movimentos criados.
Estimular o desenvolvimento da consciência corporal e vocal.
9º ANO
CONTEÚDOS
1.
•
•
•
•
•
Elementos da linguagem teatral
Figurino.
Adereços.
Som (trilha sonora e efeito sonoro).
Iluminação.
Maquiagem.
1.1. Elementos da Dança
• Locomoção.
• Gesto.
• Frase Corporal.
• Motivo.
2.
•
•
•
•
•
Apreciação Teatral
Drama.
Teatro de Bonecos.
Melodrama.
Comédia.
Musicais.
2.1. Apreciação de Dança
• Danças Brasileiras.
HABILIDADES
• Usar vocabulário adequado ao analisar obras teatrais.
• Compreender, identificar e distinguir os elementos
teatrais e as diversas possibilidades de composição
dramática.
• Compreender, identificar e distinguir os elementos
da dança e as diversas possibilidades de criação em
dança.
• Produzir obras teatrais e de dança, levando em
consideração os elementos básicos.
• Apreciar obras teatrais e de dança, levando em
consideração os elementos básicos.
• Ser capaz de apreciar criticamente espetáculos teatrais e de dança ao vivo, em Vídeo, DVD, TV ou
Internet.
• Identificar ações dramáticas em diferentes
manifestações artísticas e no cotidiano.
• Conhecer e distinguir os diversos estilos e gêneros
teatrais.
• Identificar a relação entre espaço, e tempo ritmo e
movimento em espetáculos de dança locais e regio54
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
nais.
Usar vocabulário adequado ao analisar obras teatrais
e de dança.
Reconhecer e compreender as propriedades comunicativas e expressivas das diferentes formas dramatizadas.
Produzir pequenas peças teatrais nos estilos apreciados.
Conhecer a variedade cultural de danças folclóricas
existentes no Brasil.
3. Contextualização
• História do Teatro no Brasil:
o Origens do Teatro no Brasil;
o Dramaturgia da Catequese;
o Transição para o Teatro Nacional;
o Época Romântica;
o Época Realista;
o Teatro Moderno no Brasil;
o Vanguardas
no
teatro
contemporâneo;
o Teatro em Minas Gerais;
o Teatro em Montes Claros.
• História da Dança no Brasil:
o Dança Moderna no Brasil;
o Dança em Minas Gerais;
o Dança em Montes Claros.
• Compreender o desenvolvimento do teatro no Brasil.
• Identificar e contextualizar produções teatrais e de
dança em suas diferentes manifestações em Minas
Gerais e na cidade de Montes Claros.
• Compreender que relações entre o teatro em diferentes épocas históricas não se dão somente por linearidade, mas pela herança culturas e pelo contexto
atual.
• Identificar as manifestações e produtores em teatro
nas diferentes culturas e épocas.
• Compreender, apreciar e analisar as diferentes manifestações dramatizadas locais.
• Pesquisar junto aos grupos de teatro e de dança, as
manifestações populares e os espetáculos realizados
em Montes Claros.
4. Produção Artística
• Introdução ao texto teatral.
• Ensaio e apresentação de pequenos
textos teatrais.
• Execução de pequenas Coreografias.
• Criar apresentações teatrais a partir do texto teatral.
• Elaborar e utilizar cenário, figurino, maquiagem,
adereços, objetos de cena, iluminação e som em ensaios e apresentações teatrais.
• Elaborar e utilizar máscara, bonecos e outros modos
de apresentação teatral.
• Ser capaz de explorar as competências corporais e de
criação dramática.
• Reconhecer e utilizar a expressão e comunicação na
criação teatral.
• Selecionar e organizar movimentos para a criação de
pequenas coreografias.
• Reconhecer e desenvolver a expressão em dança.
55
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
56
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
CIÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A disciplina de Ciências passou a ser contemplada como componente curricular
obrigatório, de todos os anos do Ensino Fundamental, somente a partir do ano de 1971, por
meio da Lei 5.692. Anterior a isso, estava presente apenas nas duas últimas séries do antigo
curso ginasial. Além disso, as práticas educacionais relacionadas ao ensino das Ciências
Naturais limitavam-se à mera transmissão de conteúdos, baseadas, predominantemente,
através de aulas expositivas. O conhecimento científico era tido por verdade absoluta, sendo,
assim, algo inquestionável.
Esse modelo educacional retrógrado começa a sofrer alterações, a partir do
advento da Escola Nova:
Com o movimento da Escola Nova, passou-se a valorizar também os aspecto
psicológico e a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, o que
resultou em uma preocupação em desenvolver atividades práticas. Aos objetivos
informativos, foram acrescidos objetivos formativos. A intenção fundamental do
ensino de Ciências era dar condições para o aluno vivenciar o que se denominava
método cientifico, representado, na escola, pelo método da descoberta. Criou-se nos
meios educacionais, uma certa confusão entre os métodos de se fazer ciência e os
para ensinar Ciências. (ALVARENGA,2008,p.)
Dessa forma, as aulas referentes à disciplina passam por uma redefinição, a qual
propõe que a construção do conhecimento seja pautada na discussão, no diálogo, na
participação ativa dos alunos, ficando para trás, assim, a concepção pedagógica da Escola
Tradicional, a qual concebia o professor como o detentor de todo o saber.
Para entender melhor as ideias que serão apresentadas ao longo desta Proposta
Curricular, torna-se necessário entender cada um dos termos abaixo, a fim de que eles não
sejam confundidos:
• Ciência: é um conjunto de conhecimento organizado, relativo a um
determinado assunto, obtido mediante a observação, a experiência e a
comprovação;
57
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Ciências: é a disciplina que trata dos conteúdos e habilidades relacionados à
área de Ciências Naturais no Ensino Fundamental. Essa área aborda
conhecimentos relativos à astronomia, à biologia, à física, à química e a
geociências.
A ciência moderna, baseada no método científico, teve origem no final do século
XVI e início do XVII, afirmando-se como modelo de produção científica que perdura até
hoje. Ela foi fundamental para o progresso da humanidade ao longo do tempo, consolidando o
conhecimento científico como um dos mais importantes para a evolução e progresso das
sociedades, desmistificando antigas ideias ou até as confirmando.
O ensino desta disciplina deverá ter como ponto de partida a concepção de que a
Ciência, além de ser um modo de pensar, de chegar a conclusões coerentes a partir de
proposições, de questionar preconceitos e hipóteses e de propor novas ideias a partir do que já
existe, é também uma construção humana que envolve relações com os contextos cultural,
ambiental, socioeconômico, histórico e político. Por isso, suas metas são explicar escolhas,
repensar posturas e sugerir estratégias de ação que promovam a ampliação da capacidade de
pensar dos educandos.
Ensinar Ciências pode ser um desafio, mas é também oportunidade de grandes
realizações para o educador, que tem a chance de proporcionar ao estudante ganhos
conceituais, procedimentais e atitudinais, que poderão perdurar por toda a sua vida,
influenciando decisões cotidianas e até mesmo escolhas profissionais.
Em nosso tempo, o conhecimento científico é muito valorizado. Comumente,
considera-se verdadeiro e incontestável algo que provém de pesquisas científicas ou que foi
cientificamente comprovado. Esse valor atribuído à ciência e a seus produtos se fundamenta
nas origens da própria ciência moderna. Assim,
[...] quando o professor de ciências, por exemplo, orienta seus alunos a depositarem
um grão de feijão sobre um algodão que deve estar sempre umedecido, ele conhece,
previamente, o resultado da experiência, e é por isso que pode ensiná-la. Saber,
portanto, é condição indispensável para produzir, ampliar e transmitir conhecimento
[...]. (MICELI, 2011, p.38-39)
É nesse saber que a ciência apoia as suas bases. Por isso, conseguimos explicar
por que um objeto cai quando jogado para cima, fenômenos como trovão, raio e chuvas, por
que o sangue circula pelo corpo ou até mesmo por que adquirimos alguma doença.
58
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Entendemos, também, que toda teoria poderá ser repensada ou modificada, pois a ciência
assim como todo conhecimento é algo dinâmico e muitas teorias que são consideradas
verdadeiras hoje, amanhã poderão não ser.
A valorização da ciência em nossa sociedade e seu papel destacado no
desenvolvimento tecnológico não nos isenta da tarefa de justificar a presença da disciplina no
currículo escolar. Sendo assim, espera-se que o ensino de Ciências possa promover uma
compreensão acerca do que é a ciência e como o conhecimento científico interfere em nossas
relações com o mundo natural. Além disso, o ensino fornece ao educando uma base para
entender as relações dos seres humanos com os demais seres e com o meio ambiente, a
compreensão de teorias científicas e suas aplicações.
O interesse e a curiosidade dos estudantes pela natureza, pela ciência, pela
tecnologia, pela realidade local e universal tornam-se um campo fértil para o ensino de
Ciências, favorecendo o envolvimento e o clima de interação entre os atores do processo
ensino-aprendizagem e a disciplina, no qual podemos aliar os conhecimentos sobre o mundo
natural aos do mundo tecnológico, tornando assim, mais dinâmico o nosso trabalho.
Esta proposta para a área de Ciências não pretende homogeneizar as práticas
docentes, mas sugerir caminhos que possibilitem a promoção da autonomia de cada professor
no desenvolvimento do seu planejamento, em harmonia com o Sistema Municipal de Ensino.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Desenvolver competências que permitam ao aluno compreender o meio ambiente e os
seres nele inseridos, utilizando e valorizando conhecimentos de natureza científica e
tecnológica, de modo que ele possa atuar como sujeito crítico na sociedade.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
59
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Conhecer os saberes das várias disciplinas que compõe a área das Ciências Naturais, de
modo que possa aplicá-los no dia a dia;
•
Associar reflexões sobre a natureza das Ciências e suas relações com a tecnologia e a
sociedade contemporânea;
•
Reconhecer o ensino de Ciências como uma forma de interagir o conhecimento científico
com a prática cotidiana;
•
Relacionar o ensino das Ciências Naturais com o desenvolvimento humano e tecnológico;
•
Compreender a importância da preservação da natureza para a melhoria da qualidade de
vida;
•
Saber utilizar os conhecimentos adquiridos sobre algumas doenças como meio de evitálas;
•
Compreender os modos adotados pela ciência para agrupar e classificar os seres vivos;
•
Conhecer os diversos sistemas do corpo humano e suas fisiologias;
•
Entender a Química como ciência dos materiais e sua presença no cotidiano;
•
Diferenciar proposições filosóficas da teoria científica;
•
Compreender a ocorrência dos fenômenos físicos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a área de Ciências
Naturais inclui ramos da Astronomia, Biologia, Física, Química e da Geociência. No Ensino
Fundamental, a área de Ciências é contemplada em uma única disciplina escolar: Ciências.
Atualmente, já se reconhece a importância da valorização dos conhecimentos
prévios dos alunos na construção do saber científico. Esses saberes desenvolvidos pelos
alunos, independentemente do ensino escolar, são muitas vezes conflitantes com os
conhecimentos científicos, porém não devem ser ignorados.
Há um grande consenso entre os educadores acerca da importância do método
experimental, o qual se tornou, ao longo dos anos, instrumento privilegiado para os alunos
aprenderem a observar, discriminar, organizar, classificar, medir, experimentar e avaliar,
60
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
permitindo-lhes desenvolver habilidades, capacidade de estabelecer relações, compreender
princípios e conceitos. Esse método deve propiciar, a partir do estreitamento dos limites do
conhecimento teórico e prático, momentos de valorização da vida em sua diversidade,
desenvolvendo valores e atitudes.
Dessa forma, propõe-se o trabalho através de aulas expositivas, trabalho de
campo, visitas a parques, zoológicos, vídeos com filmes relacionados a algum tema específico
da ciência. Poderá ser demonstrado que o lixo orgânico pode ser transformado em húmus
através de um pequeno minhocário. Parcerias podem ser firmadas com a equipe do Programa
Saúde da Família (PSF) do bairro onde a escola se encontra, pois o programa possui
profissionais qualificados para informar sobre temas relacionados à saúde, como métodos
contraceptivos, diabetes, hipertensão e outros. A ideia de se montar pequenas exposições com
material recolhido pelos próprios alunos como, por exemplo, exposição de insetos, de rochas,
sementes, plantas, é uma excelente opção para desenvolver a capacidade de os alunos
trabalharem em grupo.
Os trabalhos em grupo e as atividades práticas, além de motivar o aluno e facilitar
a aprendizagem, sugerem troca de ideias, debates e trabalhos cooperativos, que incentivam o
convívio social e o respeito ao próximo. Contribuem, dessa forma, para uma maior
socialização do aluno.
Ainda, os alunos poderão ser avaliados individual e coletivamente. Para tanto, o
professor poderá utilizar prova oral e escrita, relatórios, produção de textos, trabalho de
pesquisa, ente outros.
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
6º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1. A vida nos ecossistemas brasileiros
• O cerrado.
• O pantanal.
• Identificar ambientes brasileiros aquáticos e terrestres a partir de características animais e vegetais presentes nesses ambientes, dando ênfase ao cerrado,
61
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Montes Claros
•
•
•
•
A floresta amazônica.
Relações ecológicas.
A caatinga.
A mata atlântica.
•
•
•
2.
•
•
•
A água
Os estados físicos da água.
A qualidade da água.
A água e a nossa saúde: doenças
transmitidas pela água.
• Aproveitamento da água como fonte
de energia.
•
•
•
•
•
•
•
•
3. O solo
• Formação, fertilidade e conservação
do solo.
• Tipos de solo.
• A erosão do solo.
• Doenças relacionadas com o solo.
•
•
•
•
•
•
•
4. O lixo
• A ação de micro-organismos na
ciclagem de materiais.
• O destino correto do lixo.
• Reciclagem do lixo no Brasil.
•
•
•
ecossistema predominante do norte de Minas.
Reconhecer a importância da água, do alimento, da
temperatura e da luz nos ambientes.
Associar as estruturas e comportamentos de adaptação dos seres vivos aos ambientes que eles habitam.
Reconhecer a adaptação como um conjunto de
características que aumentam a chance de sobrevivência dos seres vivos.
Identificar em textos e esquemas a natureza cíclica
das transformações da água na natureza.
Reconhecer as mudanças de estado da água em
situações reais.
Associar a importância da água às suas propriedades
específicas, como, por exemplo, a presença de água
no estado líquido, a temperatura ambiente e como
solvente.
Reconhecer a importância da água para os seres vivos.
Descrever as etapas de tratamento, origem (captação) e tipos de tratamento.
Avaliar a importância da água tratada para o consumo humano.
Relacionar a água como fonte de energia limpa e barata.
Relacionar, em situações problema, a ocorrência de
doenças veiculadas pela água, como a diarreia; a
aglomeração humana ao descuido com o saneamento
ambiental e a existência de esgoto não tratado.
Identificar as doenças mais comuns relacionadas
com o solo.
Relacionar as doenças com os meios de prevenção.
Associar a formação dos solos com a ação do
intemperismo e dos seres vivos.
Relacionar a presença de húmus com a fertilidade
dos solos.
Relacionar as queimadas com a morte dos seres vivos e do solo (perda de fertilidade).
Analisar a permeabilidade do solo e as consequências de sua alteração em ambientes naturais ou transformados pelo ser humano.
Analisar ações humanas e efeitos do intemperismo
em relação à erosão do solo.
Reconhecer a importância da reciclagem do lixo para
o meio ambiente.
Compreender a importância econômica da reciclagem.
Relacionar o lixo com o papel dos micro-organismos
e de uma ampla fauna (vermes, larvas, insetos, moluscos) na decomposição de alimentos, restos de seres vivos e outros materiais.
62
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Montes Claros
5.
•
•
•
•
O ar
Propriedades e composição do ar.
Pressão atmosférica.
Os ventos.
Doenças relacionadas com o ar.
• Examinar o problema do lixo nas sociedades modernas e discutir alternativas.
• Identificar as doenças mais comuns veiculadas pelo
ar.
• Identificar problemas causados pela poluição do ar.
• Compreender o ar atmosférico como mistura de gases.
• Reconhecer a presença de componentes do ar
atmosférico em reações químicas como a combustão,
fermentação, fotossíntese e respiração celular.
• Reconhecer que o ar exerce pressão em todas as
direções nos objetos nele inseridos.
• Explicar fenômenos diversos envolvendo a pressão
atmosférica e pressão em líquidos.
7º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1. Organização celular
• Obtenção de energia pelos seres vivos: fotossíntese, fermentação e respiração celular.
• Seres vivos produtores e seres vivos
consumidores.
• Características gerais dos seres vivos:
reprodução, metabolismo, capacidade
de reagir aos estímulos.
• Reconhecer a célula como unidade formadora de
todo ser vivo.
• Reconhecer os vegetais como seres produtores de
alimento.
• Identificar o sol como fonte básica de energia na
Terra, a presença de vegetais no início das teias alimentares.
• Relacionar produção de alimento (glicose) pela
fotossíntese com transformação de energia luminosa
e de transformação de materiais (água, gás carbônico
e sais minerais).
• Identificar o alimento como fonte de energia.
• Relacionar respiração e fermentação com processo
de obtenção de energia a partir de alimentos.
2. Evolução dos seres vivos
• Fósseis como evidências da evolução.
• Seleção natural.
• Adaptações reprodutivas dos seres
vivos.
• Teoria da geração espontânea.
• Compreender o trabalho de Redi como um marco
sobre a origem dos seres vivos.
• Relacionar informações obtidas através do estudo
dos fósseis a características da Terra no passado,
seus habitantes e ambientes.
• Comparar as explicações de Darwin e Lamarck sobre a evolução.
• Associar processos de seleção natural à evolução dos
seres vivos, a partir de descrições de situações reais.
• Compreender o papel da reprodução sexuada na evolução e diversidade das espécies.
• Diferenciar reprodução sexuada e assexuada.
63
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Montes Claros
3.
•
•
•
Classificação dos seres vivos
Conceito de espécie.
Nome científico dos seres vivos.
Divisão em espécie, gênero, família,
ordem, classe e filo.
• Sistema de cinco reinos: monera,
protista, fungi, plantae e animália.
4.
•
•
•
Os vírus
Características gerais dos vírus.
Principais viroses humanas.
Vacinas e soros.
• Reconhecer diferentes comportamentos de localização e atração de parceiros, compreendendo sua importância evolutiva para a espécie.
• Reconhecer a importância da nomenclatura científica
para a ciência.
• Conhecer as principais doenças causadas por bactérias, fungos e protozoários e relacionar os modos de
evitá-las.
• Compreender os modos adotados pela ciência para
agrupar os seres vivos.
• Utilizar como características para agrupamento dos
seres vivos os seguintes critérios: modo de nutrição,
modo de obtenção de oxigênio, modo de reprodução
e tipo de sustentação do corpo.
• Formar uma ideia geral sobre os grandes reinos: monera, protista, fungi, plantae, animália.
• Reconhecer alguns padrões adaptativos de grandes
grupos de animais por meio de exemplares, com ênfase nas relações entre as estruturas adaptativas e
suas funções nos modos de vida do animal em seu
ambiente.
• Conhecer as estruturas que formam os vírus.
• Compreender os principais meios de contágios das
diversas viroses humanas.
• Conhecer os meios de prevenção das diversas viroses.
• Relacionar a doença à proliferação de vetores.
• Conscientizar sobre a importância das campanhas de
vacinação.
• Relacionar a dengue à água parada.
5. Micro-organismos e produção de
alimentos
• Bactérias e produção de iogurte e vinagre.
• Fungos e produção de queijos, pães e
cerveja.
• Relacionar os fatores: presença de ar, luz, calor e
umidade ao desenvolvimento de micro-organismos,
e a ação dos micro-organismos às transformações
dos alimentos, como produção de pães, coalhadas,
iogurte, queijos, etc.
• Reconhecer, através da comparação entre sistemas,
fatores que alteram a rapidez das reações químicas,
como: temperatura, superfície de contato, catalisadores orgânicos e inorgânicos.
• Identificar aspectos relacionados com o consumo,
embalagem e estocagem de alimentos.
6.
•
•
•
•
• Identificar os principais peixes da fauna brasileira.
• Compreender a importância da piscicultura na
economia.
• Compreender a importância da proibição da pesca na
piracema.
• Comparar as diferenças entre as espécies.
Animais vertebrados: peixes
Os peixes.
Características gerais dos peixes.
Peixes ósseos e cartilaginosos.
Reprodução dos peixes.
64
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Montes Claros
7.
•
•
•
Animais vertebrados: anfíbios.
Características gerais dos anfíbios.
Anuros, urodelos e ápodes.
A reprodução dos anfíbios.
8. Animais vertebrados: répteis
• Características gerais dos répteis.
• Quelônios; crocodilianos e escamosos.
• Reprodução dos répteis.
9. Animais vertebrados: aves
• Características gerais das aves.
• Alimentação e digestão.
• Reprodução das aves.
• Classificação por ordens.
10. Os mamíferos
• Características gerais dos mamíferos.
• Classificação dos mamíferos por ordem.
• Reprodução dos mamíferos.
11.
•
•
•
Os invertebrados
Os poríferos e cnidários.
Os platelmintos e nematelmintos.
Anelídeos e moluscos.
12.
•
•
•
•
Os invertebrados: artrópodes
Os insetos.
Os crustáceos.
Os aracnídeos.
Quilópodes e diplópodes.
13. Os invertebrados: equinodermos
• Características gerais dos equinodermos.
• Classificação dos equinodermos.
14. Os vegetais
• Briófitas e pteridófitas.
• Gimnospermas.
• Angiosperma.
• Compreender a importância dos anfíbios no controle
de insetos nocivos.
• Compreender a importância da água no seu ciclo de
vida.
• Diferenciar os vários grupos de anfíbios.
• Saber separar os répteis de acordo com sua estrutura
esquelética e habitat.
• Identificar espécies peçonhentas e não peçonhentas.
• Entender como é produzido o soro antiofídico.
• Compreender a importância do combate ao tráfico de
animais.
• Identificar as aves de acordo com suas ordens.
• Associar os impactos ambientais do desmatamento
na vida das aves.
• Conscientizar sobre a preservação dos seus habitats.
• Compreender a importância econômica das aves.
• Compreender a importância da preservação dos
ecossistemas para a vida dos mamíferos.
• Conhecer os mamíferos aquáticos, diferenciando-os
dos peixes.
• Reconhecer a importância dos morcegos na disseminação de sementes e controle de insetos.
• Diferenciar mamíferos carnívoros e herbívoros.
• Compreender a digestão dos ruminantes.
• Associar os cnidários com risco de queimaduras.
• Relacionar hábitos de higiene como meio de evitar
verminoses.
• Conhecer o ciclo de vida dos vermes.
• Relacionar as minhocas com fertilização do solo.
• Relacionar os insetos com a transmissão de doenças.
• Identificar as relações ecológicas dos insetos com as
plantas e outros animais.
• Diferenciar insetos de aracnídeos.
• Conhecer aracnídeos peçonhentos e vetores de doenças.
• Entender a importância econômica dos crustáceos.
• Relacionar a poluição dos oceanos com a vida dos
equinodermos.
• Conhecer a importância do aparelho ambulacrário
para os equinodermos.
• Compreender a importância dos pequenos vegetais
para o desenvolvimento de outros vegetais maiores.
• Diferenciar uma briófita de uma pteridófita.
• Diferenciar gimnosperma de angiosperma.
• Conhecer as estruturas dos vegetais: raiz, caule, folhas, flores e fruto.
• Conhecer a importância da semente para a adaptação
dos vegetais à vida terrestre.
65
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8º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1.
•
•
•
•
•
A célula
Os tecidos.
Tecido epitelial.
Tecidos conjuntivos.
Tecido muscular.
Tecido nervoso.
• Reconhecer a célula como unidade formadora dos
tecidos.
• Reconhecer os tecidos como unidades formadoras
dos órgãos.
• Identificar características peculiares a cada tipo de
tecido.
• Relacionar cada organela celular com uma função da
célula.
2.
•
•
•
Reprodução humana
Anatomia e ação hormonal.
Os métodos contraceptivos.
Doenças sexualmente transmissíveis.
• Identificar os órgãos do sistema reprodutor no corpo
humano.
• Diferenciar o sistema reprodutor masculino do feminino em relação aos órgãos e suas funções.
• Associar mudanças hormonais ao amadurecimento
sexual durante a puberdade, surgimento de características sexuais secundárias e possibilidade de gravidez.
• Caracterizar o ciclo menstrual regular, conhecendo
sua duração média e os principais eventos durante a
menstruação e ovulação.
• Identificar os principais métodos contraceptivos,
relacionando-os às doenças sexualmente transmissíveis.
• Reconhecer e discutir mudanças físicas e psicológicas na adolescência.
• Diferenciar identidade pessoal e coletiva e sua
importância da vida em sociedade.
• Reconhecer e valorizar hábitos de saúde relacionados à alimentação, exercícios físicos e higiene corporal.
3. Funções de nutrição no corpo humano
• Carboidratos.
• Proteínas.
• Lipídios.
• Vitaminas e sais minerais.
• Reconhecer a importância dos alimentos na
constituição do corpo.
• Reconhecer a importância da passagem de nutrientes
e água do tubo digestório para os capilares sanguíneos.
• Reconhecer a importância do transporte e da absorção de nutrientes na nutrição humana.
• Reconhecer que o sangue é composto, principalmente, por água, onde se encontram dissolvidos
materiais e resíduos metabólicos.
• Associar a manutenção das condições internas do
corpo com a eliminação de resíduos através da urina
e suor.
66
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4. Sistemas do corpo humano e suas
integrações
• Sistema digestório.
• Sistema respiratório.
• Sistema cardiovascular ou circulatório.
• Sistema excretor/urinário.
• Sistema endócrino.
• Sistema nervoso.
• Sistema sensorial.
• Sistema locomotor: ossos e músculos.
• Identificar alguns sistemas ou órgãos do organismo
humano em representações figurativas.
• Analisar mecanismos de integração de sistemas em
situações cotidianas.
• Reconhecer os fatores de risco associados às doenças
circulatórias e formas de prevenção.
• Reconhecer fatores ambientais (fumo e poluição) em
doenças do sistema respiratório.
• Identificar hábitos alimentares saudáveis.
• Examinar problemas do sistema excretor, formas de
tratamento e cuidados de prevenção.
• Compreender a estrutura do sistema nervoso.
• Explicar a transmissão de impulsos nervosos.
• Relacionar os efeitos das drogas com a alteração do
funcionamento do sistema nervoso.
• Identificar drogas que alterem o sistema nervoso.
• Avaliar as consequências do uso das drogas no
convívio social.
9º ANO
CONTEÚDOS
1. Genética
• Características herdadas e influência
do meio ambiente.
• Primeira lei de Mendel.
• Clonagem e transgênicos.
2. Introdução ao estudo do átomo
• A estrutura do átomo.
• Identificação dos átomos: número
atômico e número de massa.
• Isótopos, isótonos e isóbaros.
• A tabela periódica dos elementos
químicos.
3. O comportamento elétrico na
matéria
• As ligações químicas.
• Ligações iônicas e ligações covalen-
HABILIDADES
• Compreender que o meio ambiente pode alterar o
fenótipo de um indivíduo.
• Associar o processo da hereditariedade como a transmissão de características de pais para os filhos.
• Analisar o trabalho de Mendel, sobre a transmissão
dos caracteres hereditários e a possibilidade de sua
manifestação em gerações alternadas.
• Compreender informações básicas sobre clonagem e
transgênicos, considerando implicações éticas e ambientais envolvidas.
• Identificar e caracterizar as partículas constituintes
do átomo e sua organização.
• Reconhecer elementos químicos como constituintes
básicos dos materiais.
• Identificar por meio de consulta à tabela periódica,
elementos químicos e seus respectivos números
atômicos e de massa.
• Explicar as diferenças entre condutores e isolantes
elétricos como resultado da mobilidade de cargas
elétricas nos condutores.
• Compreender a importância das ligações químicas
na formação das substâncias.
• Compreender que o mesmo tipo de átomo pode formar substâncias diferentes.
67
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
tes.
4. Modelo científico molecular
• Substâncias simples e compostas.
• Misturas homogêneas e heterogêneas.
• Interpretar carga elétrica como propriedade essencial
de partículas que compõe a matéria (elétrons e prótons).
• Interpretar fenômenos eletrostáticos simples como
resultado de transferência de elétrons entre materiais.
• Relacionar os estudos físicos da matéria ao modelo
científico molecular: movimento, distância e organização das partículas.
• Reconhecer os seguintes aspectos do modelo de
partículas e utilizá-los para interpretar fenômenos: a
matéria é feita de muitas partículas e espaço vazio
entre elas; as partículas estão em constante movimento em todas as direções; as partículas interagem
umas com as outras.
• Explicar fenômenos diversos: como dissolução, crescimento dos cristais, difusão, transferências de calor,
dilatação e mudanças de estado físico, usando o modelo cinético de partículas.
Funções químicas
Ácidos.
Bases.
Sais.
Óxidos.
• Compreender a formação da chuva ácida.
• Compreender por que algumas frutas têm sabor
azedo e outras a sensação de “apertamento” nos tecidos.
• Compreender por que soluções salinas conduzem
eletricidade.
• Conhecer a importância e utilidade dos ácidos no
cotidiano.
• Entender a função do oxigênio na formação dos óxidos.
• Entender como é formado a ferrugem.
6. Força e inércia
• Movimento dos corpos.
• As leis de Newton.
• Compreender a importância do estudo da mecânica.
• Reconhecer a importância da força na realização do
trabalho.
• Relacionar o uso do cinto de segurança com as leis
de Newton.
7. Produção de energia elétrica: custos ambientais e alternativas
• Transformação de energia.
• Novas formas de energia: a energia
eólica.
• Impactos ambientais das grandes represas.
• Descrever o funcionamento de usinas hidro e
termelétricas em termos de transformações e transferência de energia.
• Analisar e comparar impactos ambientais de usinas
geradoras de energia elétrica.
• Associar impactos ambientais ao uso intensivo de
energia e examinar alternativas energéticas disponíveis.
8.
•
•
•
•
• Entender como funciona as lentes dos óculos.
• Compreender como é formado o arco-íris.
• Associar a formação de sombras com a propagação
retilínea da luz.
• Associar a reflexão da luz com as cores dos objetos e
com a formação de imagens em espelhos.
68
5.
•
•
•
•
Luz e visão
Cores.
Espelhos.
Lentes.
Defeitos da visão.
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
9. Produção e percepção dos sons
• Ondas mecânicas e eletromagnéticas.
• As ondas sonoras.
• Analisar o processo de visão como resultado da
reflexão da luz pelos objetos, da ação da retina
quando estimulada por luz, e do processamento e
coordenação das informações pelo cérebro.
• Entender como acontece o eco.
• Calcular a velocidade do som.
• Identificar a presença de vibração em fenômenos de
produção de sons.
• Utilizar o modelo ondulatório para descrever a
propagação dos sons.
• Reconhecer as qualidades dos sons (altura, intensidade e timbre) e associá-las a características do modelo ondulatório (frequência, amplitude e forma de
onda).
• Descrever estruturas e funcionamento do ouvido humano.
• Analisar o problema de perdas auditivas relacionadas a ruídos.
69
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
70
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
EDUCAÇÃO FÍSICA
INTRODUÇÃO
É fundamental definir e contextualizar o papel da Educação Física no universo
escolar. Entende-se que o desenvolvimento das atividades corporais e lúdicas tem a sua
devida importância no processo de formação global dos educandos, garantindo a inserção e
permanência da Educação Física no processo ensino-aprendizagem formal.
No entanto, para uma melhor compreensão das relações estabelecidas entre essa
disciplina e o conjunto de ações pedagógicas, deve-se olhar com mais apuro para a escola,
entendida enquanto espaço social de transmissão e construção de saberes sistematizados. Nas
palavras de Dayrell,
[...] a escola não possui um significado único, pois como constructo sóciocultural é produzido e se desvenda a partir de práticas e apropriações. Assim,
cabe à escola não apenas trazer o cotidiano do aluno para o seu interior, mas
também conhecer e respeitar a diferença cultural e a heterogeneidade de
experiências sociais. Desta maneira, a escola seria um espaço privilegiado na
medida em que possibilitaria o contato entre atores com diferentes visões de
mundo, podendo promover o seu encontro e a troca de vivências e
significados. (DAYRELL, 1996, p.12)
Reconhecer a pluralidade dialética que constitui o cotidiano escolar torna-se
especialmente necessário e relevante para a Educação Física. Nesse sentido, é inegável o valor
da contribuição dos conteúdos da cultura corporal de movimento para a constituição de uma
sensibilidade ampliada na formação e construção dos conhecimentos reconhecidamente
fundamentais.
A Educação Física possibilita a apropriação de espaços e práticas que propiciam
mudanças significativas na capacidade crítica e de participação social dos alunos, tendo em
vista as diversas situações em que os dados da realidade cotidiana, associados à cultura de
movimentos podem (e devem) ser utilizados como objetos privilegiados de reflexão. No
entender de Bracht,
71
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
[...] se considerarmos que a Educação Física escolar é parte de um empreendimento
educativo, sua referência básica é a cultura. Porém, para que seja possível
caracterizar a especificidade da Educação Física na sua relação com os outros
componentes curriculares, é preciso indicar qual dimensão dessa cultura a justifica
no currículo escolar como um saber diferenciado, porém não desligado, dos outros.
Temos denominado essa dimensão de cultura corporal de movimento. É
fundamental que compreendamos que é responsabilidade primeira da Educação
Física elaborar e transmitir saber como elemento da cultura, para superarmos os
reducionismos que permeiam nossa área. (BRACHT, 2003, p.165)
A Educação Física, enquanto componente curricular da educação básica, deve
introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai
produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do
esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em
benefício da qualidade da vida. (BETTI, 1992, p. 282-287)
Portanto, é tarefa da Educação Física Escolar preparar o aluno para ser um
praticante lúcido e ativo, que incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal
em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possível. Tal ato implica também compreender
a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade; é preciso prepará-lo para
ser um consumidor do esporte espetáculo, levando-o a uma visão crítica do sistema esportivo
profissional. Instrumentalizar o aluno para uma apreciação estética e técnica, fornecer as
informações políticas, históricas e sociais para que ele possa analisar criticamente a violência,
o doping, os interesses políticos e econômicos no esporte. É preciso preparar o cidadão que
vai aderir aos programas de ginástica aeróbica, musculação, natação, etc., em instituições
públicas e privadas, para que possa avaliar a qualidade do que é oferecido e identificar as
práticas que melhor promovam sua saúde e bem-estar. É preciso preparar o aluno
leitor/espectador para analisar criticamente as informações que recebe dos meios de
comunicação sobre a cultura corporal de movimento. (BETTI, 1992, p. 282-287)
Por fim, cabe aos professores a tarefa de se apropriarem de uma sensibilidade que
ultrapasse a lógica funcionalista/reducionista, muitas vezes presente nas práticas pedagógicas
do cotidiano escolar. No caso da Educação Física, práticas historicamente enraizadas, que
reforçam um estereótipo negativo sobre essa área do conhecimento, reproduzindo
comportamentos distantes do ideário concebido no interior da cultura corporal de movimento,
deverão ser extintas. Apenas o envolvimento comprometido de todos os atores pertencentes
ao processo educativo é que promoverá a transformação da realidade, com a formação de
sujeitos notadamente críticos e participativos.
72
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Conhecer, vivenciar, valorizar e respeitar a pluralidade das manifestações da cultura
corporal, estabelecendo relações entre teoria e prática nas aulas, adotando atitudes de
respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Conhecer a história da Educação Física e suas transformações, relacionando-a às
necessidades atuais;
•
Conhecer os processos históricos e a evolução pelos quais passaram os esportes;
•
Conhecer os modos corretos de execução das práticas corporais das modalidades
esportivas, não evidenciando a performance;
•
Vivenciar alguns fundamentos básicos do esporte, danças, lutas e demais atividades
relacionadas à área;
•
Vivenciar diferentes ritmos e movimentos relacionados às danças;
•
Vivenciar variados jogos e brincadeiras, contribuindo para integração entre as pessoas e
diferentes grupos sociais e étnicos;
•
Reconhecer a relevância das aulas teóricas associadas às práticas e à melhoria da sua
qualidade de vida;
•
Reconhecer e respeitar as características físicas e de desempenho de si e dos outros,
valorizando atitudes não preconceituosas relacionadas à habilidade, ao sexo, à religião, e
a outras;
•
Adotar atitudes de não violência, respeitando os adversários, colegas e demais envolvidos
nas atividades, incentivando o respeito mútuo e a solidariedade;
•
Analisar criticamente os padrões de beleza, saúde e alto rendimento divulgados pela
mídia, evitando o consumismo e o preconceito.
73
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer que não existe um caminho a ser
seguido, determinado a priori por um conjunto de práticas e ações idealizadas. A “fórmula”
mágica para se dar (ou o “como se dar aula”), a receita adequada das condutas pedagógicas,
devem ser urgentemente substituídas pela noção da particularidade que envolve cada
contexto: a que escola se refere, quais alunos, quais espaços possíveis, quais materiais estão
disponíveis, dentre outros. Nesse sentido, é prudente adotar o tom do respeito à diversidade de
elementos que constituem o rol das intervenções pedagógicas no campo da Educação Física.
Orientações didáticas aqui propostas devem ser entendidas como um conjunto
geral de parâmetros, princípios e referências, no intuito de auxiliar os atores que atuam no
cenário da Educação Física, explicitando critérios gerais que podem ser tomados na
constituição de quaisquer métodos pedagógicos:
• Desenvolver ações pedagógicas calcadas nos princípios e valores da cultura
corporal de movimento, reconhecendo-a enquanto estratégia metodológica de
intervenção pedagógica;
• Promover a inserção dos diversos conteúdos culturais no planejamento
didático;
• Reconhecer que o planejamento das aulas deve contemplar a participação de
todos os alunos, permitindo a inclusão e privilegiando a perspectiva da
coletividade;
• Perceber que, no universo dos alunos, a singularidade e a diversidade são
características marcantes, portanto, deve-se levar em consideração o princípio
da particularidade, trabalhando e desenvolvendo o respeito às diferenças;
• Quanto aos conteúdos, tanto os teóricos quanto os práticos, devem ser
considerados na lógica da complexidade crescente, observando-se as condições
de desenvolvimento biopsicossocial dos alunos;
• Por fim, a construção do método deve permitir o envolvimento de todo um
conjunto de sujeitos ativamente envolvidos no processo (pais, alunos,
professores, supervisores, etc.).
74
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
No que se refere à avaliação em Educação Física escolar, a discussão que paira
não é algo recente (nem muito menos consensual). Problematizar essa questão torna-se
fundamental na elaboração desta Proposta Curricular. Desempenho ou envolvimento?
Habilidade física ou compreensão do processo? Que critérios devem estar envolvidos no
momento da avaliação dos alunos? Na concepção de BETTI (2002) & ZULIANI (2002), a
avaliação deve contemplar um amplo espectro de valores, notadamente, a partir da cultura
corporal como parâmetro privilegiado de ação. Os mesmos autores formularam uma série de
orientações avaliativas, que podem ser consideradas na atribuição de conceitos (ou notas) aos
alunos, recomendando que:
• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionou
denominar diagnóstica ou inicial, formativa e somativa;
• A avaliação deve englobar os domínios cognitivo, afetivo ou emocional, social e
motor;
• A avaliação deve referir-se às habilidades motoras básicas, ao jogo, esporte, dança
e práticas de aptidão física;
• A avaliação deve referir-se à qualidade dos movimentos apresentados pelo aluno, e
aos conhecimentos a ele relacionados;
• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à prática
das atividades corporais de movimento;
• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo programa
de ensino;
• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressarse, pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos
relativos à cultura corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se
nas formas elaboradas por essa cultura. (BETTI; ZULIANI, 2002, p.73-81)
Da mesma forma, DARIDO (2007), sugere que a avaliação deverá ser
contemplada nas suas três dimensões: cognitiva (competências e conhecimentos), motora
(habilidades motoras e capacidades físicas) e atitudinais (valores), possibilitando ao aluno
expressar sua sistematização dos conhecimentos relativos à cultura corporal em diferentes
linguagens – corporal, escrita e falada. Ela ainda defende que os alunos, desde o início do
período letivo, deverão ser informados por que, como, quando e de que modo serão avaliados,
diversificando os instrumentos de acordo com as situações e os objetivos do ensino.
Assim, a avaliação deve ser concebida na medida em que intenta problematizar a
ação pedagógica, reorientando o processo de ensino e promovendo a autoavaliação do
docente. Nesse particular aspecto, a atribuição de conceito (ou nota) ao aluno acaba sendo
válido para norteá-lo em relação ao seu desenvolvimento, bem como ao atendimento das
demandas institucionais e culturais. A avaliação, assim compreendida, não se atrela
75
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
necessariamente à passagem do aluno para uma série ou etapa seguinte, embora possa servir
para tal fim.
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
6º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático I - Manifestações
Lúdicas e Esportivas
1.
2.
3.
•
•
•
•
4.
•
5.
6.
Jogos pré-desportivos
Jogos recreativos
Esportes coletivos
Futsal;
Handebol;
Voleibol;
Basquete.
o História – contextualização.
o Reconhecimento da quadra e suas
marcações.
o Noção dos fundamentos das
habilidades motoras básicas.
o Noção de regras básicas.
Esporte individual
Atletismo
o Histórico;
o Introdução às corridas e saltos.
Manifestações esportivas
Esporte e mídia – municipal e estadual
HABILIDADES
• Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as
capacidades motoras: coordenação agilidade, equilíbrio dinâmico, estático e recuperado.
• Vivenciar jogos e brincadeiras.
• Entender e contextualizar a historia de cada modalidade.
• Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
• Conhecer as regras de cada modalidade.
• Compreender o esporte na perspectiva de inclusão.
• Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
• Identificar, compreender e respeitar as diferenças de
gênero relacionadas ao desempenho nas atividades
esportivas.
• Vivenciar ações corporais de acordo com suas possibilidades visando ao êxito nas mesmas.
• Entender e contextualizar a história do atletismo.
• Vivenciar corridas e saltos do atletismo.
• Reconhecer seu próprio desempenho e dos demais,
tendo como referência o esforço realizado.
• Perceber e respeitar as diferenças individuais e os
limites do outro para uma convivência coletiva e segura.
• Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos
colegas do seu meio sociocultural.
• Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
• Analisar notícias e reportagens esportivas como processo pedagógico.
76
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Eixo Temático II - Expressão e Ritmo
1.
2.
•
3.
Jogos rítmicos
Danças folclóricas
Manifestações folclóricas regionais.
Manifestações artísticas
Eixo Temático III - O Movimento e a
Saúde
1. Introdução à Educação Física
Escolar
2. Higiene corporal
3. Vestuário
4. Hidratação
5. Benefícios da prática esportiva
• Vivenciar diferentes manifestações culturais e rítmicas.
• Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais.
• Identificar estereótipos da dança.
• Reconhecer o corpo, não como um conjunto de partes, mas como um corpo emotivo e sensível que se
localiza e movimenta.
• Compreender a dança como meio de desenvolver
valores e atitudes.
• Vivenciar a dança em eventos escolares.
• Compreender a importância da Educação Física no
ambiente escolar.
• Desenvolver hábitos saudáveis.
• Conhecer às noções básicas de saúde.
• Identificar o vestuário adequado a cada prática
esportiva.
• Reconhecer e aplicar os conhecimentos sobre
hidratação durante a atividade física.
• Identificar e analisar os efeitos da atividade física
sobre o organismo e a saúde: benefícios, riscos, indicações e contraindicações.
7º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático I - Manifestações
Lúdicas e Esportivas
1.
•
•
•
•
Esportes coletivos
Futsal – condução e chute;
Handebol – passe e drible;
Voleibol – saque e manchete;
Basquete – drible e arremesso.
o Fundamentos específicos de cada
modalidade – teórico/prático.
o Regras específicas de cada
modalidade.
2. Esporte individual
• Atletismo
o Introdução ao arremesso e
lançamentos.
3. Jogos cooperativos
HABILIDADES
• Vivenciar os fundamentos específicos de cada
modalidade.
• Conhecer as regras específicas de cada modalidade.
• Construir identidade de grupo, respeitando os outros
em noções de coletividade e respeito às regras.
• Entender a história do atletismo.
• Vivenciar os arremessos e lançamentos do atletismo.
• Ter compromisso pelo desenvolvimento e
aperfeiçoamento das habilidades específicas relacionadas aos jogos.
• Desenvolver o trabalho em equipe.
• Construir a identidade de grupo, respeitando os outros a partir das noções de coletividade e respeito às
regras.
• Compreender o esporte como direito social.
• Realizar ações corporais de acordo com suas
possibilidades visando ao êxito nas mesmas.
77
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
4.
5.
•
•
Esporte de participação
Jogos de tabuleiro
Damas;
Xadrez.
o História – contextualização.
o Noção de regras básicas.
o Práticas.
Eixo Temático II - Expressão e Ritmo
1.
2.
•
3.
Expressão corporal
Danças folclóricas
Manifestações folclóricas nacionais.
Manifestação artística
Eixo Temático III - O Movimento e a
Saúde
1.
•
•
•
2.
Drogas e doping
Entorpecentes;
Anabolizantes;
Malefícios do uso.
Saúde e qualidade de vida
• Reconhecer e interagir com diferentes grupos sociais
e étnicos vivenciando manifestações esportivas.
• Identificar, compreender e respeitar as diferenças de
gênero relacionadas ao desempenho nas atividades
motoras.
• Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
• Interagir adequando-se ao contexto seja ele competitivo, recreativo, seja cooperativo.
• Entender e contextualizar a história do xadrez.
• Conhecer e aplicar regras do xadrez.
• Conhecer e compreender o jogo de xadrez no seu
contexto.
• Analisar jogos de outros enxadristas e suas estratégias.
• Conhecer e interagir com diferentes grupos sociais e
étnicos, vivenciando manifestações da cultura popular como fonte de aprendizagem de movimentos e
expressões.
• Compreender a importância das manifestações
folclóricas.
• Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais.
• Compreender as danças folclóricas como meio de
desenvolver valores e atitudes.
• Vivenciar danças folclóricas em eventos escolares.
• Identificar os efeitos das drogas mais conhecidas.
• Analisar os efeitos das drogas mais conhecidas no
meio esportivo.
• Conhecer os efeitos das drogas no organismo.
• Compreender atividade física na promoção de saúde
e na qualidade de vida.
• Compreender os ciclos de exercícios como possibilidade de ganho de qualidade de vida.
78
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
8º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático I - Manifestações
Lúdicas e Esportivas
1. Esportes coletivos
• Futsal – Fundamentos do futsal teórico/prático
o Passe;
o Recepção;
o Drible;
o Condução – consolidar;
o Chute – consolidar;
o Marcação;
o Posturas defensivas.
• Handebol – Fundamentos do handebol - teórico/prático
o Empunhadura da bola;
o Passe – consolidar;
o Recepção;
o Drible – consolidar;
o Arremessos - em apoio e em
suspensão;
o Posturas defensivas.
• Voleibol – Fundamentos do voleibol
- teórico/prático
o Saque – consolidar;
o Manchete – consolidar;
o Toque;
o Levantamento;
o Cortada;
o Bloqueio e rodízio.
• Basquete - Fundamentos do basquetebol - teórico/prático
o Drible – consolidar;
o Passe;
o Bandeja;
o Arremesso – consolidar;
o Posturas defensivas.
• Consolidação das regras de cada
modalidade.
2. Esporte individua/ dupla
• Peteca
o História – contextualização.
o Noção de regras básicas.
o Práticas.
HABILIDADES
• Vivenciar os fundamentos de cada modalidade.
• Vivenciar e reforçar as modalidades já trabalhadas.
• Entender as regras de cada modalidade, consolidando as já trabalhadas.
• Entender e contextualizar a história da peteca.
• Conhecer e aplicar as regras do jogo de peteca (dupla e individual).
• Vivenciar a prática do jogo de peteca (dupla e individual).
• Compreender o esporte nas diversas manifestações
culturais.
• Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
• Compreender a possibilidade do esporte como opção
de lazer.
• Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos
colegas do seu meio sociocultural.
• Reconhecer as limitações de si mesmo e do outro nas
diversas situações corporais.
• Identificar, compreender e respeitar as diferenças de
gênero relacionadas ao desempenho nas atividades
motoras.
• Ter responsabilidade pelo desenvolvimento e
aperfeiçoamento das habilidades específicas relacionadas aos jogos.
79
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Eixo Temático II - Expressão e Ritmo
1. Expressões corporal
• O corpo na dança e nos movimentos
expressivos.
2. Capoeira
• História – contextualização;
• Músicas;
• Instrumentos.
Eixo Temático III - O Movimento e a
Saúde
1.
2.
3.
4.
5.
Saúde e alimentação
Sedentarismo
IMC – Índice de Massa Corporal
Sobrepeso, obesidade, anorexia
Alimentação, nutrição e atividade
física
• Expressar sentimentos e ideias utilizando as múltiplas linguagens do corpo.
• Vivenciar processos de criação dos passos na dança.
• Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais da dança.
• Compreender a pluralidade das manifestações culturais.
• Compreender a dança como meio de desenvolver
valores e atitudes.
• Vivenciar a dança em eventos escolares.
• Conhecer a origem e a historia da capoeira, bem
como suas músicas e instrumentos.
• Vivenciar elementos da capoeira.
• Conhecer os malefícios do sedentarismo.
• Conhecer, calcular e analisar o Índice de Massa Corporal (IMC).
• Compreender a influência da mídia nos padrões
corporais.
• Reconhecer e entender as doenças relacionadas à
obesidade.
• Compreender a anorexia como prejuízo à saúde.
• Desenvolver hábitos alimentares saudáveis.
• Analisar os efeitos da atividade física no seu
organismo.
9º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático I - Manifestações
Lúdicas e Esportivas
1.
•
•
•
•
Esportes coletivos
Futsal;
Handebol;
Voleibol;
Basquete.
o Consolidação dos fundamentos
das modalidades.
o Combinação de fundamentos.
o Técnicas e táticas das modalidades.
o Regras de cada modalidade
HABILIDADES
• Vivenciar os fundamentos de cada modalidade em
situações de jogo.
• Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de
cada modalidade esportiva.
• Saber aplicar táticas em situações de jogo.
• Reconhecer as regras de cada modalidade aplicadas
durante o jogo.
• Vivenciar os fundamentos das provas de atletismo,
consolidando-os.
• Desenvolver as técnicas e táticas das provas do atletismo.
• Reconhecer as regras das provas do atletismo.
• Vivenciar os fundamentos da peteca, consolidandoos.
• Desenvolver os elementos técnicos e táticos básicos
80
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
aplicadas durante o jogo.
2. Esporte individual
• Atletismo;
• Peteca.
o Retomar dos fundamentos das
modalidades.
o Técnicas e táticas das modalidades.
o Retomar as regras de cada
modalidade aplicadas durante o
jogo.
3. Esporte e mídia – estadual e
nacional.
Eixo Temático II - Expressão e Ritmo
1. Expressão corporal
• Diversidade cultural
brasileiras.
2. Capoeira
• Significação.
• Luta ou dança.
nas
danças
Eixo Temático III - O Movimento e a
Saúde
1. Primeiros socorros
• Noções básicas de primeiros socorros.
2. Funcionamento
fisiológico
do
corpo
• Crescimento, postura e exercício físico.
• Noções básicas do processo de
contração muscular.
• Sistema cardiorrespiratório.
•
•
•
•
•
•
•
•
da peteca.
Reconhecer as regras da peteca durante o jogo.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Vivenciar o lúdico na pratica esportiva.
Compreender o esporte e as implicações da mídia
sobre ele.
Adotar atitude de respeito mútuo, resolvendo situações conflitantes com seus pares, convivendo de
forma equilibrada com a diversidade.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos
colegas do seu meio sociocultural.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Entender a regra do desporto e sua aplicação em
ambientes diversos.
• Compreender as relações sociais entre homens e mulheres na dança.
• Identificar as características das danças e dos movimentos expressivos.
• Identificar a dança como possibilidade de superação
de preconceitos.
• Compreender a pluralidade das manifestações culturais.
• Vivenciar a dança em eventos escolares.
• Reconhecer e interagir com diferentes grupos sociais
e étnicos, vivenciando manifestações da cultura popular como fonte de aprendizagem de movimentos e
expressões.
• Compreender a capoeira e sua significação.
• Reconhecer a capoeira enquanto luta ou dança.
• Conhecer as noções de primeiros socorros.
• Conhecer as variações fisiológicas promovidas pela
atividade física.
• Reconhecer
e
compreender
o
sistema
cardiorespiratório.
• Avaliar seu próprio desempenho e dos demais, tendo
como referência o esforço realizado.
• Reconhecer limitações de si e do outro nas diversas
situações corporais.
• Reconhecer e compreender o corpo humano em suas
partes e em suas funções.
• Identificar e analisar os efeitos da atividade física
sobre o organismo e a saúde: benefícios, riscos, indicações, e contraindicações.
• Conhecer as variações fisiológicas promovidas pela
atividade física.
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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal, artigo 210, parágrafo 1º; a nova Lei de Diretrizes e Bases
(9.394/96), alterada em seu artigo 33 pela Lei 9.475/97; a Constituição Estadual de Minas
Gerais, artigo 200, parágrafo único; e a Lei Orgânica Municipal de Montes Claros nº
3.855/2007, artigo 29, parágrafo VI, legitimam a Educação Religiosa, antes tida por Ensino
Religioso, no currículo das escolas públicas de Ensino Fundamental. A busca da sua
identidade foi motivada pela implantação da Lei 5.692/71.
A existência do Ensino Religioso no Brasil é de quase 500 anos. Sua história
coincide com a própria história do país. No contexto da educação escolar, é iniciada com os
jesuítas na segunda metade dos anos de século XVI e continua durante o regime republicano
até os dias atuais. O Ensino Religioso foi vítima de um excessivo controle por parte da Igreja
Católica e do Estado durante o período colonial, imperial, até a Proclamação da República, na
qual foi extinto o chamado regime de padroado.
Com o passar do tempo, o Ensino Religioso encontra dificuldades para se
estabelecer como disciplina componente do currículo escolar, pois continua sendo
considerado como elemento eclesial, de interesse das igrejas ou entidades religiosas, que
continuam ensinando religião nas escolas. Isso dificultou a sua legalização e efetivação do
ponto de vista dos princípios democráticos que abarcam o pluralismo religioso e filosófico.
O Ensino Religioso, compreendido como ensino da religião, trazia em si uma
abordagem catequética, doutrinária e prosélita. Isso gerava um mal-estar no desenvolvimento
do mesmo e criava situações embaraçosas que dificultavam a sua plena realização. Elaborado
pelo Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, composto por pessoas de várias
tradições religiosas, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso de 1997,
assim como as leis citadas, asseguram um ensino que respeite a pluralidade religiosa e garanta
a liberdade do educando sem proselitismo.
83
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Hoje, constituído por lei e compreendido como área do conhecimento, a Educação
Religiosa, traz em si um novo jeito de abordagem: relacional, valorativa, ecumênica e interreligiosa, (assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada qualquer
forma de proselitismo). Portanto, essa disciplina vai se preocupar em trabalhar o ser humano,
integralmente, nas suas dimensões relacionais, isto é, no relacionamento consigo, com o
outro, com o transcendente e com o cosmos.
A história do povo brasileiro é marcada por aspectos religiosos, manifestados nas
diversas formas culturais existentes no país. O sagrado e a vivência de valores são
fundamentais para a plena realização desse povo. Nesse sentido, a disciplina de Educação
Religiosa possibilita ao educando o desenvolvimento das suas potencialidades, inclusive a
dimensão religiosa e a vivência de valores comuns a todas as religiões.
A religião, por se tratar de um conhecimento elaborado, é patrimônio da
humanidade, devendo o Estado garantir a presença da Educação Religiosa no currículo
escolar, para que todas as crenças sejam valorizadas e respeitadas.
A escola, ambiente privilegiado de estabelecimento de relacionamentos, deverá
criar condições para que o educando, gozando de seus direitos e deveres como cidadão,
adquira o conhecimento relacionado às dimensões relacionais, numa atitude de respeito ao
diferente e cresça na vivência de valores éticos e morais, por meio de relações saudáveis,
harmoniosas e equilibradas, visando ao exercício da cidadania para a construção de uma
sociedade mais humana, fraterna, que valorize o ser, desconstruindo a cultura do
individualismo e isolamento, cultivando uma cultura de paz.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Trabalhar o ser humano em sua totalidade, nas suas dimensões relacionais, isto é, no
relacionamento consigo, com o outro, com o transcendente e com o cosmos,
possibilitando o autoconhecimento e uma convivência harmoniosa, saudável e
84
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Montes Claros
equilibrada, valorizando a compreensão, o entendimento, o respeito, a tolerância para
com a experiência do sagrado de cada um e a vivência da ética do cuidado.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Perceber que o ato de conhecer a si é essencial para uma convivência saudável,
harmoniosa e equilibrada consigo, para então ir em direção ao estabelecimento de
relações com o outro, com o transcendente e com o cosmos;
•
Entender que o outro é um igual, portanto, deve-se relacionar com ele na autenticidade,
sinceridade, verdade, honestidade, bondade, compaixão, solidariedade, fraternidade
e,sobretudo, respeitando-o seu jeito de ser;
•
Conhecer o universo das tradições religiosas, percebendo como se dá o jeito de relacionar
com o transcendente de cada um, adotando atitudes de respeito, tolerância e reverência
para com a experiência do sagrado de cada pessoa, primando pelo diálogo ecumênico e
inter-religioso;
•
Empenhar-se no estabelecimento de relacionamentos cuidadosos para com tudo que o
rodeia, começando do lugar onde está;
•
Preservar e cuidar da vida no planeta terra para todas as gerações, adotando atitudes de
consumo responsável, reciclando, gerando menos lixo e desenvolvendo uma consciência
planetária;
•
Construir e cultivar uma cultura de paz, percebendo que a paz que se quer é a paz que se
constrói com atitudes, gestos, palavras e as escolhas que se faz;
•
Desconstruir a cultura do individualismo e isolamento;
•
Cuidar e respeitar a sua vida, valorizando acima de tudo aquilo que se é e não apenas
aquilo se tem;
•
Reconciliar e perdoar sempre, para estabelecer relações saudáveis;
•
Valorizar e desenvolver gestos de gratidão;
•
Respeitar as diferentes práticas religiosas e os sentimentos religiosos de cada pessoa;
•
Perceber a importância da interação na convivência grupal.
85
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A metodologia de ensino da Educação Religiosa deve contemplar a análise das
dimensões relacionais humanas (eu comigo, eu com o outro, eu com o transcendente e eu com
o cosmos), em um “fazer pedagógico” dinâmico, permitindo a interação, o diálogo no
processo de construção, socialização do conhecimento e do estabelecimento de
relacionamentos harmoniosos, saudáveis e equilibrados com todos e com tudo.
Desse modo, busca-se decodificar e analisar os elementos básicos que compõem
as dimensões relacionais humanas, enfocando os conteúdos em uma rede de relações, de
forma dinâmica, progressiva e interativa, propiciando uma ampliação de visão, compreensão e
aplicação por parte do educando em sua vida diária, a partir do contexto sociocultural.
Essa construção e socialização do conhecimento das dimensões relacionais
humanas são subsidiadas pela mediação do professor, pela troca de experiências entre os
educandos, pelos relacionamentos estabelecidos dentro e fora do espaço escolar, pela pesquisa
em fontes variadas, pela leitura e interpretação de textos diversos, produções de textos,
poemas, paródias, entrevistas, relatórios, seminários, palestras, análise de fotos, ilustrações e
objetos simbólicos, murais, painéis, filmes, documentários, propagandas, dramatizações,
músicas, dinâmicas, confecção de cartazes, maquetes, álbuns, entre outros.
Dessa forma, o processo de compreensão das dimensões relacionais humanas será
o norte para o estabelecimento de relacionamentos saudáveis, harmoniosos e equilibrados,
salvaguardando o respeito, o diálogo, a tolerância, a partir de sua realidade sociocultural.
No tratamento didático dos conteúdos é preciso considerar:
• O planejamento das aulas/atividades de acordo com o ano de escolaridade e a
realidade de cada escola;
• A organização do espaço (sala de aula), facilitando o diálogo e a interação
entre educando e professor, de acordo com o conteúdo e a metodologia;
• O esclarecimento aos pais ou responsáveis acerca da proposta da disciplina de
Educação Religiosa, focando a característica dessa área do conhecimento que
visa trabalhar as dimensões relacionais humanas, modificando assim uma
mentalidade que ainda vigora de que a mesma é o ensino de Religião;
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• A interdisciplinaridade da disciplina de Educação Religiosa, contextualizando
e estabelecendo a inter-relação dos conteúdos;
• O estabelecimento de relações entre os saberes, facilitando a interação, o
diálogo na mediação de conflitos em busca e construção de uma cultura de paz;
• O estabelecimento de relacionamentos saudáveis, harmoniosos e equilibrados,
a partir das dimensões relacionais humanas;
• A percepção de como se dá o jeito de relacionar com o transcendente de cada
um, adotando atitudes de respeito, tolerância e reverência para com a
experiência do sagrado de cada pessoa, primando pelo diálogo ecumênico e
inter-religioso;
• Os conhecimentos, vivências e experiências anteriores do educando, como
ponto de partida para a construção e socialização do processo de conhecimento
da disciplina de Educação Religiosa;
• A necessidade de múltiplas leituras no estudo da pluralidade religiosa;
• A possibilidade de um aprofundamento gradativo, dada a amplitude dos
assuntos a serem trabalhados sobre as dimensões relacionais humanas;
• A seleção criteriosa dos materiais a serem trabalhados (objetos simbólicos,
fotos, textos, filmes, dentre outros) e os recursos didáticos.
Propõe-se, ainda, o trabalho com descritores da Prova Brasil, concomitante às
capacidades a serem desenvolvidas ao longo dos anos de escolaridade, uma vez que todas as
disciplinas preveem o desenvolvimento de habilidades e procedimentos de leitura, produção
de textos e raciocínio lógico-matemático, garantindo uma articulação entre elas.
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TÓPICOS CONTEÚDOS E HABILIDADES
6º ANO
CONTEÚDOS
1. Quem Sou Eu?
• Educação Religiosa X Religião X
Religiosidade.
• Sou gente.
• Tenho qualidades e defeitos.
• Estou em constante crescimento.
• Sou um ser em construção.
• Sou capaz de amar.
• Tenho sonhos a realizar (projeto de
vida).
• Sou um ser de relações.
2. Eu e os outros
• Não vivo sozinho, preciso das outras
pessoas.
• Fraternidade.
• Minha família.
• Meus vizinhos.
• Meus amigos.
• Meus colegas.
• Meus professores.
3. Meio Ambiente
• Casa.
• Escola.
• Bairro.
• Cidade.
• País.
• Natureza.
• Universo.
4. Valores humanos
• Amor.
• Compaixão.
• Amizade.
• Solidariedade.
• Honestidade.
• Responsabilidade.
• Obediência.
• Bondade.
• Justiça.
HABILIDADES
• Perceber a diferença entre Educação Religiosa, Religião e Religiosidade.
• Reconhecer-se como ser importante que tem qualidade a desenvolver e defeitos a superar, num processo de crescimento e construção constantes.
• Construir o seu projeto de vida (caso não tenha construído).
• Perceber que somos capazes de estabelecer relações
saudáveis, harmoniosas e equilibradas.
• Compreender que precisamos de várias pessoas ao
longo da nossa vida.
• Estabelecer relações de fraternidade, solidariedade e
bondade para com todos que convivemos.
• Respeitar e preservar o lugar onde se vive.
• Integrar-se na família, na escola e na comunidade
como alguém que se realiza na convivência com os
demais em dar e receber.
• Adotar atitudes, ações, gestos de cuidado para com
tudo que nos rodeia.
• Perceber a importância de vivenciar os valores
humanos no dia a dia.
88
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Montes Claros
•
•
5.
•
•
•
6.
•
•
•
•
7.
•
•
•
•
•
•
Respeito.
Gratidão.
Cultura de paz
A paz que eu quero e a paz que eu
construo.
A paz é possível.
Eu sou da paz.
Livros Sagrados
Religião X Religiosidade X Educação Religiosa.
Vários livros sagrados.
Nomes dados aos livros sagrados.
A Bíblia, livro sagrado dos cristãos.
Cultura e religiosidade
Carnaval, festa de alegria.
Páscoa, vida nova.
Festas juninas.
Festas de Agosto (folclore).
Natal, nascimento de Jesus Cristo.
Outras.
8. Diferentes, mas iguais em dignidade e direito
• Cada um tem o seu jeito de ser.
• Brasil, país de muitas raças, cores e
religiões.
• Consciência negra.
• Construir e cultivar uma cultura de paz.
• Diferenciar o conceito de Religião, Religiosidade e
Educação Religiosa.
• Saber que existem vários livros sagrados.
• Conhecer outros nomes que identificam os livros
sagrados.
• Saber que a Bíblia é o livro sagrado dos cristãos.
• Conhecer a história das festas culturais e religiosas.
• Reconhecer que as festas religiosas proporcionam
momentos de integração e encontros, alegria e diversão para os participantes.
• Respeitar a manifestação religiosa e a cultura de
cada um;
• Saber que o carnaval proporciona alegria para quem
dele participa com responsabilidade;
• Ver a Páscoa como tempo de mudança.
• Valorizar e respeitar as diferenças.
• Saber que não existe uma raça melhor que outra.
Todas são iguais.
• Adotar uma cultura de inclusão e evitar o preconceito.
7º ANO
CONTEÚDOS
1. Leis e regras: caminho para a paz
• Vivemos numa sociedade repleta de
leis e regras a cumprir.
• Regras X Infração X Punição.
2.
•
3.
•
•
Meio Ambiente
Cultura do cuidado.
Construção da identidade
Quem sou eu?
Liberdade e responsabilidade (tudo
me é permitido, mas nem tudo me
convém).
• Limite.
• Projeto de vida.
HABILIDADES
• Conhecer e respeitar as leis e regras impostas pela
sociedade.
• Cumprir as normas da escola.
• Saber que o desrespeito às leis e às regras geram
punição.
• Agir com responsabilidade em relação à preservação
da vida no planeta Terra.
• Sentir-se gente, imagem e semelhança de Deus.
• Usar a liberdade com responsabilidade para não
perdê-la.
• Saber que minha liberdade termina quando começa a
do outro.
• Entender que posso e devo agir sem prejudicar a
mim e ao outro.
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Montes Claros
4.
•
•
•
•
•
•
Valores morais
Justiça.
Igualdade.
Liberdade.
Responsabilidade.
Direito.
Dever.
5. Afetividade e sexualidade.
• Amizade.
• Desenvolvimento do corpo (o que
mais me incomoda?).
• Namorar ou ficar? (Há tempo para
tudo).
6. Cultura e festas religiosas.
• Carnaval, saber brincar.
• Páscoa, tempo de mudança.
• Festas Juninas.
• Festas de Agosto.
• Natal
• Outras.
7.
•
•
8.
•
9.
•
•
10.
•
•
•
O valor da vida humana
A dignidade do ser humano.
Os deveres e os direitos humanos.
Patrimônio público
Escolas, praças, hospitais, parques,
utensílios diversos, entre outros.
Amizade
Crescendo com os amigos.
Cultivar boas amizades.
Família
A família e o crescimento pessoal.
Várias famílias.
Abrigo.
11. Livros sagrados
• As grandes religiões têm o seu livro
sagrado.
• A Bíblia, livro sagrado dos cristãos.
• Refletir sobre o projeto de vida construído no 6º ano,
fazendo os acréscimos necessários.
• Conhecer e vivenciar os valores essenciais para a
vida humana.
• Perceber os valores que fundamentam o comportamento humano e norteiam o nosso agir, favorecendo
uma convivência mais humana e fraterna.
•
•
•
•
Criar laços de amizade.
Perceber e valorizar seu corpo em desenvolvimento.
Respeitar o seu corpo e o corpo do outro.
Despertar para a importância do relacionamento afetivo.
• Conhecer a história das festas culturais e religiosas.
• Reconhecer que as festas religiosas proporcionam
momentos de integração e encontros, alegria e diversão para os participantes.
• Respeitar a manifestação religiosa e a cultura de
cada um.
• Perceber a cultura e a religiosidade popular como
espaço privilegiado de aprendizado, integração e encontro;
• Perceber os pontos positivos e os pontos negativos
ao brincar o carnaval;
• Valorizar a Páscoa como tempo de reflexão e mudança.
• Reconhecer a importância da vida, esforçando-se
para melhorar a própria vida e a dos demais.
• Cumprir com seus deveres e usufruir seus direitos.
• Conservar, preservar e cuidar dos bens que são de
todos.
• Compreender que os amigos nos ajudam a crescer.
• Saber cultivar boas amizades.
• Descobrir na relação familiar pontos de referência
pessoal.
• Conhecer a formação da família atual.
• Respeitar a formação das famílias de cada um.
• Perceber o abrigo como um lar de acolhimento e
estabelecimento de relacionamentos saudáveis, harmoniosos e equilibrados.
• Saber que existem vários livros sagrados e que todos
são importantes para aqueles que neles creem.
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12. Brasil, país de várias raças e cores
• Todos somos iguais em dignidade e
em direito.
• Cidadania.
• Todas as raças formam a raça humana.
• Perceber que não existe uma raça melhor que outra.
Todas são iguais.
• Exercer a cidadania pautada por valores éticos e morais.
• Valorizar e respeitar as diferenças.
8 º ANO
CONTEÚDOS
1. Quem sou eu?
• Sou um ser social em constante mudança.
• Sou capaz de cumprir regras.
• Tenho sentimentos, qualidades e defeitos a superar.
• Sou capaz de controlar minhas emoções.
• Sou capaz de enfrentar e superar as
contrariedades da vida.
• Tenho sonhos a realizar (projeto de
vida).
2. Eu e o outro
• O outro é um igual.
3. Família base
• Tipos de família.
• Cresço na família.
4. Adolescência
• Crise na adolescência.
• Autenticidade.
• Afetividade.
• Relacionamento homem/mulher (gravidez na adolescência/ aborto/DSTs).
5.
•
•
•
6.
•
•
•
Sexualidade
Gênero masculino e feminino.
O corpo humano.
O meu sexo é parte da minha identidade.
Namoro
O que é namoro?
Diferença entre namorar e ficar.
Relações de amizade no namoro.
HABILIDADES
•
•
•
•
•
Fazer autoavaliação.
Ser capaz de conviver em harmonia.
Superar as dificuldades.
Controlar as emoções.
Revisar o projeto de vida e fazer os acréscimos
necessários.
• Perceber que o outro deve ser tratado como um
“igual”.
• Perceber que não importa como é formada uma
família, ela é sempre lugar de acolhimento, convivência e crescimento plenamente feliz.
• Reconhecer que a adolescência é apenas uma fase/
passagem para a vida adulta.
• Estabelecer relacionamentos baseados na autenticidade.
• Criar laços afetuosos.
• Perceber que no estabelecimento de relações homem/mulher está a responsabilidade mútua nas consequências das vivências/experiências a dois.
• Respeitar as diversidades no âmbito sexual.
• Respeitar o próprio corpo e o corpo do outro.
• Compreender o namoro como uma relação afetiva
constante, compromissada e responsável.
• Valorizar a relação de namorar.
• Diferenciar namorar de ficar.
• Criar laços de amizade.
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Montes Claros
7.
•
•
•
•
•
•
Cultura e festas religiosas
Carnaval, festa popular brasileira.
Páscoa.
Festas Juninas.
Festas de Agosto.
Natal.
Outras.
8. Cidadania
9. Religiões monoteístas e seus livros
sagrados
• Judaísmo.
• Cristianismo.
• Islamismo.
• Respeitar a cultura e religiosidade expressas nas
diversas manifestações festivas do povo.
• Conhecer a história das festas culturais e religiosas.
• Reconhecer que as festas religiosas proporcionam
momentos de integração e encontros, alegria e diversão para os participantes.
• Respeitar a manifestação religiosa e a cultura de
cada um.
• Perceber a cultura e a religiosidade popular como
espaço privilegiado de aprendizado, integração e encontro;
• Conhecer as cidades brasileiras que mais festejam o
carnaval;
• Saber o significado da palavra Páscoa e o que ela
representa para judeus e cristãos.
• Agir como cidadão brasileiro que valoriza sua pátria,
cumprindo seus deveres e exigindo seus direitos.
• Conhecer os livros sagrados do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
10. Símbolos religiosos
• Símbolo e vida.
• Símbolos religiosos: sintonia com o
sagrado.
• Respeitar os símbolos da sua religião e da religião
dos outros.
11.
•
•
•
• Reconhecer que não existe uma raça inferior ou
superior. Todas são iguais.
• Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as
pessoas, valorizando suas particularidades.
• Incluir sempre. Excluir jamais.
Igualdade racial
Muitas raças um só povo.
A grande família humana.
Cultura de inclusão.
9° ANO
CONTEÚDOS
1.
•
•
•
Regras e leis: caminhos de paz.
É preciso respeitar as regras.
Infração gera punição.
Em todas as sociedades e instituições
existem leis e regras a cumprir.
2. Cultura de paz
• O que é a paz?
• Construção de uma cultura de paz.
HABILIDADES
• Respeitar as leis e as regras.
• Compreender que através do cumprimento das leis e
das regras poupamos nossa vida e a vida dos outros
de aborrecimentos e até mesmo da morte.
• Perceber que em todo lugar existem leis e regras a
cumprir.
• Saber que a paz que eu quero começa em mim.
• Compreender que a paz é possível.
• Conhecer as personalidades que promoveram e pro92
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• Personalidades que promoveram e
promovem a paz no mundo.
movem a paz no mundo.
3. Educação Religiosa: um caminho
para religar
• A si.
• Ao outro.
• Ao transcendente.
• Ao cosmos.
• Perceber a Educação Religiosa como um caminho de
religar as dimensões relacionais humanas.
4.
•
•
•
•
•
Construção da vida
Sou produto das minhas escolhas.
Consumismo.
Os caminhos da vida sem drogas.
Projeto de vida.
Resiliência (capacidade de lidar com
as adversidades da vida).
• Adotar atitudes de consumo com responsabilidade.
• Perceber que a vida é construída pelas escolhas feitas.
• Identificar as drogas como fuga infrutífera, irresponsável e ilusória nos caminhos da vida.
• Rever e avaliar o projeto de vida, fazendo as mudanças necessárias.
• Saber lidar com as adversidades, frustrações, problemas e desafios próprios da vida.
5.
•
•
•
•
•
•
Cultura e festas religiosas
Carnaval.
Páscoa.
Festas juninas.
Festas de Agosto.
Natal.
Outras.
• Conhecer a origem das festas culturais e religiosas.
• Perceber que estas festas promovem integração, alegria e encontro para os participantes.
• Respeitar as manifestações da cultura e da religiosidade local.
• Conhecer a origem das festas culturais e religiosas.
• Analisar criticamente as festas culturais e religiosas.
6. Vocação X Trabalho
• Quem sou eu? (Relacionamento
intrapessoal).
• Tendências natas (habilidades pessoais).
• Realização profissional (Eu e o
mundo do trabalho).
• Compreender que é protagonista da sua própria
história, responsável pela vida, pelo crescimento e
pela formação harmoniosa de todo o seu ser.
• Perceber as habilidades pessoais.
• Conhecer os processos de inserção no mercado de
trabalho.
7. O que pretendo como ser social.
• Eu e o outro (Relacionamento interpessoal).
• O saber cuidar (meio ambiente).
• Ética do bom exemplo.
• Despertar para atitudes autênticas que estabelecem
relacionamentos saudáveis, harmoniosos e equilibrados na vivência em grupo.
• Desenvolver, adotar atitudes e gestos de cuidado
para com tudo e com todos os seres vivos.
• Perceber que gestos, ações e atitudes falam mais do
que palavras.
8. Tradições religiosas
• Judaísmo.
• Cristianismo (multiplicidade denominacional).
• Islamismo.
• Perceber que as experiências do sagrado estão
expressas em atos, nas diferentes religiões.
• Perceber que as Tradições Religiosas representam a
fé das pessoas ou grupos, merecendo todo respeito e
compreensão.
93
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• Budismo.
• Umbanda, candomblé e indígenas.
9. Vivências religiosas e cidadania
• Consciência e respeito aos direitos
humanos (exercer a cidadania).
• Gestos, atitudes e ações que promovem a vida.
10. Cultura afro-brasileira
• Consciência negra.
• A formação do povo brasileiro.
• Não ao preconceito.
• Cultura de inclusão.
• Respeito às diferenças.
• Respeito mútuo.
• Promover o bem comum.
• Exercer a fraternidade, solidariedade, bondade, compaixão em gestos, atitudes e ações concretas que
promovem a vida.
• Tomar consciência que todos são iguais, independente da raça ou da cor.
• Valorizar /admirar as raízes étnicas do povo brasileiro.
• Eliminar o preconceito.
• Incluir sempre. Excluir jamais.
• Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as
pessoas, repudiando as injustiças e discriminações.
• Conhecer a Lei 10.639/03 e percebê-la como uma
resposta a questão do negro no Brasil.
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GEOGRAFIA
INTRODUÇÃO
É indiscutível a contribuição das correntes do pensamento geográfico no avanço
do processo de ensino-aprendizagem. Em especial, a Geografia crítica trouxe uma mudança
no ensino da disciplina, estimulando a criticidade na educação. A Geografia cultural ou
humanística, por sua vez, contribuiu para a valorização da experiência vivida, do grupo ou do
indivíduo, buscando entender o comportamento e a relação das pessoas com os lugares.
Hoje não temos uma corrente geográfica em destaque, mas sim representantes de
diferentes correntes que formam a evolução do pensamento geográfico. Contudo, é de
entendimento da maioria dos estudiosos que, no processo de ensino da Geografia, deve-se
levar em conta três grandes conceitos fundamentais: as categorias geográficas (onde ocorrem
os diversos fenômenos naturais e sociais: espaço, paisagem, lugar, território e região), o
tempo (ao se tratar dos fenômenos naturais, deve-se analisar o tempo geológico e se tratando
dos fenômenos sociais, analisa-se o tempo histórico) e a escala (que nos mostra a dimensão
dos fenômenos, podendo ser de abrangência local, regional, nacional, internacional e global).
Assim, toda discussão geográfica necessita levar em conta tais conceitos.
É importante ressaltar também que a Geografia ganhou uma nova dimensão, que é
o espaço virtual, no qual as relações existentes, em determinado lugar físico, ganham
diversas representações no espaço da internet, permitindo ao educando, dentro das suas
capacidades cognitivas, colocarem-se numa posição de observador crítico, diante de todas as
atualidades do planeta.
É nessa perspectiva que a Alfabetização Cartográfica tem fundamental
importância para a disciplina. Para JARDIM (2010, pg. 19), “[...] a cartografia (linguagem
gráfica) é a arte e a ciência mais eficiente de se expressar corretamente informações sobre a
superfície terrestre por meio de mapas [...]”. Hoje, com a sociedade da informação, a
cartografia vive um novo estágio, uma nova forma de representação cartográfica, foi
concebida, conforme explica Lencioni:
96
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A nova representação cartográfica é física e dinâmica. Numa tela do computador, a
imagem do mundo pode girar e a escala se contrair ou se expandir em questão de
segundos. O universo pode ser visto em todas as escalas possíveis, não mais por
aqueles que fazem o mapa, mas também pelos usuários. Pode-se passar de um tipo
de representação a um outro em questão de segundos [...] (LENCIONI apud
NASCIMENTO JUNIOR, 2011, pg.53)
Nesta Proposta Curricular, foram elencados os conteúdos a serem trabalhados
pelos professores por ano de escolaridade, bem como as habilidades a serem atingidas pelos
educandos. Os conteúdos temáticos foram definidos baseados na análise dos conteúdos
apresentados em diversas obras didáticas de Geografia, na análise de diversas Propostas
Curriculares Municipais, nos Conteúdos Básicos Comuns de Minas Gerais (CBCs), nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), e através de discussões, sugestões e críticas
apresentadas pelos professores do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros – MG,
colaborando assim para essa atual versão, que deverá ser revista periodicamente. Propõe-se
também o trabalho concomitante com os Descritores de Português e Matemática e a inserção
dos Temas Transversais ao conteúdo.
Não se pretende aqui reduzir os conhecimentos a serem abordados, mas sim
indicar os limites, os quais os alunos teriam certa dificuldade em prosseguir com os estudos. É
importante também que o professor aborde os temas transversais sugeridos nessa Proposta,
bem como aqueles de interesses predominantes da faixa etária dos educandos e/ou outros que
o professor julgar necessário.
De modo geral, os conteúdos temáticos dessa Proposta Curricular apresentam a
seguinte estrutura: o 6º ano explicita uma compreensão geral do espaço geográfico, que se
divide entre as categorias geográficas, a cartografia e o estudo dos aspectos físicos gerais do
Planeta Terra; o 7º ano aborda o espaço geográfico brasileiro e o 8º e 9º anos abordam a
regionalização do espaço mundial sob duas óticas - a compreensão dos processos gerais e
globais que interferem de modo articulado em todo o seu âmbito e a compressão dos
processos e características regionais. Nesses dois últimos anos de escolaridade, optou-se pela
divisão do mundo em continentes, visando a uma melhor compreensão pelo educando.
Dada a importância dos conceitos fundamentais em cartografia, buscou-se inserila nos demais conteúdos abordados no 7º, 8º e 9º anos. Observa-se que não se trata de abordar
o conteúdo temático cartografia por completo, conforme estudado no 6º ano, mas sim utilizar-
97
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
se da leitura, interpretação, análise de textos cartográficos, mapas, tabelas e gráficos em
outros conteúdos temáticos.
Espera-se, portanto, que as ideias contidas nessa Proposta, voltadas para a
construção do conhecimento, sirvam de apoio aos professores, norteando o seu planejamento,
contribuindo para a formação de um aluno crítico, participativo e que reconheça a importância
da Geografia para a compreensão do lugar onde vive.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Compreender o papel e as possibilidades das práticas sociais na configuração do espaço
geográfico, construindo a autonomia no exercício do pensamento complexo e na busca de
respostas para soluções de problemas locais, regionais e internacionais.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Compreender a relação implícita entre a lógica do consumo, consumismo e cidadania,
formando atitudes e valores com vistas à construção de sociedades sustentáveis;
observando a importância do desenvolvimento de habilidades relacionadas ao tratamento
da informação na reflexão e ação cotidiana do espaço globalizado;
•
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as
paisagens, os lugares, os territórios, os espaços e as regiões se constroem;
•
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedades e suas consequências em
diferentes espaços e tempos, de modo que se construa referenciais que possibilitem uma
participação positiva e recreativa nas questões socioambientais locais;
•
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que
compreenda o papel das sociedades na construção do espaço geográfico;
98
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Analisar a espacialidade, a temporalidade e a dimensão dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
•
Perceber que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por
toda a sociedade e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se na contribuição de sua
democratização;
•
Conhecer e saber utilizar os procedimentos de pesquisa da Geografia, para compreender
as categorias geográficas, seus processos de construção e identificação de suas relações,
problemas e contradições;
•
Entender a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem, a partir de
imagens, músicas, literatura, leitura de dados e de documentos de diferentes fontes de
informação, de modo que interprete, analise e relacione informações sobre o espaço;
•
Saber utilizar a linguagem gráfica, de mapas e de tabelas para obter informações e
representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;
•
Fazer uso da leitura, interpretação e análise de textos cartográficos, extraindo deles
informações explícitas e implícitas;
•
Apropriar-se do espaço virtual como forma de contribuição para o seu conhecimento e
posicionamento diante do espaço geográfico local, regional, nacional e global;
•
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-os
como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ensinar e aprender exigem atualmente processos mais abertos de pesquisa e de
comunicação e cada vez menos conteúdos fixos. O acesso às informações e aos dados
depende cada vez menos do professor. As tecnologias trazem, hoje, dados, imagens,
informações, resumos, notícias, tudo de forma muito rápida e fascinante. Entretanto, os
educandos têm informações demais, das mais variadas fontes e formas de acesso, o que gera
99
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
dificuldades na hora de escolher quais são significativas para eles e quais eles conseguem e
devem integrá-las ao seu desenvolvimento, a sua vida.
É nesse contexto que o professor exerce uma importante função no ensino, sendo
que o primordial é ajudar o educando a interpretar essas informações, a relacioná-las e a
contextualizá-las. Isso requer tanto o domínio do conhecimento teórico quanto o da prática
docente. Um dos grandes desafios dos professores de Geografia, no papel que lhes cabe no
processo de ensino, é desenvolver em sala de aula atividades que prendam a atenção dos
educandos, deixando a aula mais dinâmica e participativa, para que eles tenham interesse pelo
assunto trabalhado e os auxiliem nas suas curiosidades diversas.
O Guia de Livros Didáticos – PNLD 2011 – Geografia, através da análise e
aprovação de 10 coleções didáticas de Geografia, amplamente utilizadas pelos professores
tanto da rede pública de ensino como da privada, identificou a utilização de cinco enfoques
metodológicos básicos e dois procedimentos metodológicos complementares, sugeridos ao
professor de Geografia em sua prática docente. Constatou-se que algumas dessas
metodologias são utilizadas como referência básica por uma coleção, enquanto que outras são
consideradas complementares de uma coleção principal. As metodologias de aprendizagem
sugeridas pelas coleções e constatadas pelo Guia foram:
• Aprendizagem Psicogenética: os procedimentos de ensino-aprendizagem são
baseados na teoria da aprendizagem psicogenética de Jean Piaget. Os
conteúdos e as atividades devem se adequar aos níveis cognitivos do educando;
• Espaço Vivido: adota a proposta de trabalhar conteúdos e atividades
articulados com o cotidiano vivido pelo educando. Busca-se estimular
continuamente as observações e percepções do educando sobre os temas em
estudo e comparar com as compreensões associadas ao seu espaço vivido;
• Mobilização do Aluno: enfatiza a participação ativa do educando no
desenvolvimento dos estudos;
• Orientações do PCN: os enfoques metodológicos abordados no PCN são a
leitura da paisagem - a abordagem dos conteúdos da Geografia pode colocar-se
na perspectiva da leitura da paisagem, o que permite aos alunos conhecer os
processos de construção do espaço geográfico; a descrição e observação - são
os pontos de partida básicos para o início da leitura da paisagem e construção
100
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
de sua explicação; a explicação e interação - que permitem responder o porquê
das coisas e dos fenômenos lidos numa paisagem; a territorialidade e extensão
– são fenômenos localizáveis e concretos, facilitando sua representação
cartográfica; a analogia – os fatos observados devem ser comparados a outros e
a representação do espaço;
• Perspectiva Crítica: se caracteriza por uma abordagem que enfatiza a
compreensão dos conteúdos de Geografia voltados para a reflexão sobre as
desigualdades sociais, os problemas ambientais e a construção da participação
ativa do educando na sociedade. A criticidade é trabalhada a partir de reflexões
individuais, realização de pesquisas e discussões em grupos;
• Sociointeracionismo: princípio no qual os educandos vão sendo estimulados a
agir, a relacionar-se e a construir noções e conceitos. Aqui o espaço vivido é o
ponto de partida para o desenvolvimento dos conteúdos. Estimula-se a
percepção de suas referências socioculturais, explora-se a discussão de
problemas e se favorece a formação de atitudes, como questões ambientais e
formadoras de cidadania;
• Leitura e uso de Mapas: a leitura, observação, análise e interpretação do mapa
constituem um apoio complementar a outras metodologias de aprendizagem.
É necessário que haja um equilíbrio entre planejamento e criatividade. O professor
deve buscar recursos que se aproximem da realidade dos alunos, afinal os recursos auxiliam
para uma aprendizagem mais significativa. No uso de suas diversas técnicas, tais como a aula
expositiva, aula expositiva dialogada, trabalho em equipes, debates, discussões, dinâmicas,
estudos dirigidos, estudos de caso, trabalhos de campo é interessante ao professor utilizar
algumas dessas ferramentas como estratégias inovadoras. Não se trata de desprezar as
ferramentas de apoio mais tradicionais como o livro didático, o globo terrestre, o atlas, os
mapas, mas sim trabalhar também, sempre que possível, com algo de forma mais instigante,
dinâmica e criativa.
Dentre as diferentes linguagens e recursos, pode-se trabalhar com filmes, músicas
e poesias como um suporte para as aulas de Geografia. O professor pode relacioná-los com os
conteúdos por meio da interpretação e análise das obras. As charges, histórias em quadrinhos
101
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
e tirinhas de jornais ou revistas são recursos que auxiliam o educando na compreensão de
conteúdos que envolvam a geopolítica, a globalização e o meio ambiente, contribuindo para a
criticidade do educando.
A televisão também é algo a ser levado em conta pelo professor, pois esse meio de
comunicação atinge várias camadas sociais, transmitindo de forma eficaz informações de
diferentes realidades espaciais. Cabe ao professor usá-la de maneira positiva, abordando
programas e documentários que chamem a atenção dos educandos e que sejam relacionados
ao conteúdo trabalhado.
Os avanços tecnológicos trouxeram várias possibilidades a serem utilizadas no
âmbito educacional. A informática está cada vez mais presente em nossas vidas. É preciso que
os professores estejam abertos aos novos conceitos e as novas formas de ensinar. Um recurso
inovador que pode ser bastante explorado pelos professores de Geografia é o Google Earth. O
programa oferece a exibição de dados geográficos a partir de uma ampla variedade de fontes.
Esses dados incluem imagens do mundo inteiro em diferentes resoluções, com uma grande
quantidade de informações visuais interpretáveis. Os educandos podem utilizá-los para
encontrar suas casas, escolas e diversos lugares no mundo, por meio de ricos dados mapeáveis
oferecidos pelo servidor da Google.
A internet proporciona ao educando a busca de informações recentes e atualizadas
acerca dos conteúdos. O professor pode assim, junto aos educandos, fazer uso dos sites do
Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Educação (MEC), Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA), dentre outros, como forma de atualização e pesquisa de dados.
Além da utilização dos mapas e demais textos cartográficos, o educando deve
compreender a representação através das tabelas e gráficos, e para isso o professor pode fazer
uso do Excel, auxiliando na construção de gráficos e tabelas de determinados dados
estudados.
Essas sugestões de recursos e ferramentas são, ao mesmo tempo, instrumentos de
avaliação, pois permitem o levantamento de dados sobre o processo de aprendizagem e a
autonomia do aluno no ato de compreender como se aprende. Assim, ao avaliar o aprendizado
do educando em Geografia, deve-se considerar algumas dimensões, tais como:
102
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• A operacionalização dos conceitos: permite identificar se o educando possui o
domínio e a utilização das categorias geográficas, da representação cartográfica
e outros conceitos básicos da Geografia. O que pode ser operacionalizado
através dos seguintes instrumentos - realização de pesquisas, elaboração de
textos, leituras cartográficas, debates, provas oral e escrita.
• Os critérios procedimentais: observa se o educando compreende e utiliza de
forma adequada os instrumentos da disciplina e desenvolve um método de
interpretação da realidade durante seu processo de aprendizagem. Isso pode ser
avaliado através do trabalho de campo; produção e leitura de mapas, gráficos e
tabelas; análise e interpretação de imagens; produção e interpretação de textos;
seminários; debates; discussões, utilização dos meios tecnológicos, dentre
outros.
• Os critérios atitudinais: merecem uma atenção especial, pois estão atrelados à
necessidade de uma postura ética, responsável, participativa e crítica do
educando. Permite avaliar a participação do educando individualmente e diante
do grupo. O que pode ser avaliado através de trabalhos em grupos,
autoavaliação, relacionamento com o outro, o interesse, a participação, o
cumprimento dos compromissos assumidos, dentre outros.
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
6º ANO
CONTEÚDOS
* Temas Transversais3
3
HABILIDADES
• Incorporar os temas transversais aos conteúdos.
• Contextualizar os temas transversais de acordo com
as diferentes realidades locais e regionais, podendo
sempre novos temas ser incorporados.
Intercalar conteúdos marcados com (*) com os conteúdos 1, 2 e 3.
103
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
1. Categorias Geográficas
• Paisagem (natural, cultural, rural e
urbana) lugar, território, espaço e região.
• Atividades econômicas: setor primário (extrativismo, agricultura, pecuária); setor secundário (indústria); setor terciário (comércio e prestação de
serviços).
2.
•
•
•
•
Cartografia
Escalas e Mapas.
Análise de gráficos e mapas.
Orientação.
Localização: pontos cardeais, colaterais, subcolaterais.
• Coordenadas e fusos horários.
3.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Planeta Terra
Estrutura e dinâmica da Terra.
A Terra: formas e movimentos.
Tempo Geológico.
Os continentes, Oceanos e Mares.
Litosfera, solo e relevo.
Hidrografia.
Clima.
Vegetação.
Problemas ambientais.
• Identificar e conceituar os diversos tipos de paisagens.
• Analisar o lugar como experiência vivida dos homens com o território e as paisagens.
• Reconhecer em imagens/fotos as mudanças ocorridas na produção do espaço rural e urbano, sabendo
explicar a sua temporalidade.
• Interpretar as paisagens urbanas e rurais em suas
oportunidades de trabalho.
• Explicar o lazer na sociedade atual tendo como referência a mundialização de fenômenos econômicos,
tecnológicos e culturais.
• Compreender a importância do trabalho humano na
modificação da paisagem e na construção do espaço
geográfico.
• Entender o espaço geográfico como acumulação de
tempos desiguais.
• Reconhecer a relação entre os fatores naturais e econômicos no espaço geográfico.
• Valorizar as diferentes formas de trabalho.
• Identificar as atividades econômicas e suas consequências na construção do espaço geográfico.
• Compreender os conceitos básicos relativos à
organização econômica da sociedade.
• Ler e interpretar mapas, globo terrestre, plantas, cartas temáticas, croquis, maquetes, como portadores
de texto.
• Conhecer e localizar os pontos cardeais, colaterais e
subcolaterais.
• Localizar-se e orientar-se no espaço através de referências concretas e abstratas.
• Exercitar as coordenadas geográficas.
• Conhecer e utilizar a simbologia da construção do
texto cartográfico.
• Compreender a formação do sistema solar, da Terra
e sua estrutura geológica.
• Perceber os movimentos da Terra e suas consequências (dia, noite e estações do ano).
• Identificar as características e peculiaridades de
cada estação e sua influência.
• Identificar a Terra como um sistema e reconhecer a
importância de cada “esfera” para a preservação da
vida.
• Reconhecer a importância da água para o homem.
• Compreender a importância dos oceanos, nomeando-os e localizando.
• Conhecer a litosfera e os movimentos tectônicos.
• Identificar os elementos da natureza em seus aspectos geológicos, geomorfológicos e hidrológicos.
104
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Conceituar o relevo terrestre: origens e processos.
• Conhecer a hidrografia brasileira: características e
aproveitamento.
• Perceber os elementos geomorfológicos.
• Compreender o processo de formação do solo.
• Identificar os elementos do tempo e do clima.
• Compreender a relação entre tipos de clima e formações vegetais.
• Identificar os efeitos da ação do homem sobre o planeta.
7º ANO
CONTEÚDOS
*Mapas, tabelas e gráficos
*Leitura, interpretação e análise
de textos cartográficos
*Temas Transversais 4
1. Brasil: território e sociedade
• O Brasil – localização geográfica no
mundo, na América do sul.
• Regionalização
do
Brasil
(regionalização do IBGE, os Três
Complexos Regionais e a Regionalização proposta por Milton Santos).
• Urbanização.
• População.
4
HABILIDADES
• Compreender a importância dos conceitos fundamentais da cartografia, relacionando-os com outros
conteúdos.
• Perceber o mapa como instrumento de análise, interpretação e interferência na realidade.
• Ler mapas temáticos, sabendo extrair deles elementos de comparação e análise dos aspectos evidenciados no tema estudado.
• Utilizar a linguagem gráfica para obter a representação de informações.
• Incorporar os temas transversais aos conteúdos.
• Contextualizar os temas transversais de acordo com
as diferentes realidades locais e regionais, podendo
sempre novos temas ser incorporados.
• Localizar e compreender o processo de formação do
território brasileiro.
• Compreender questões relacionadas à divisão política, aos limites e fronteiras.
• Compreender o papel do Estado na construção do
espaço geográfico.
• Conhecer a divisão oficial brasileira em cinco
macrorregiões, segundo o IBGE.
• Conhecer a divisão do Brasil em complexos regionais e a regionalização proposta por Milton Santos.
• Compreender conceitos ligados à demografia,
migrações e urbanização.
• Construir conceitos de rede e hierarquia urbanas.
• Identificar o papel da sua cidade na hierarquia
Intercalar conteúdos marcados com (*) com os conteúdos 1, 2 e 3.
105
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
2. Brasil: economia, comércio exterior
• Agricultura e pecuária.
• Industrialização.
• Comércio interno e exterior.
• Desenvolvimento econômico e social.
• Transportes.
•
•
•
•
•
•
•
•
3. Brasil: paisagens naturais e ação
da sociedade
• Relevo e hidrografia.
• Clima e Biomas.
• Problemas ambientais.
•
•
•
•
•
urbana nacional.
Entender a formação e a dinâmica da população brasileira e suas questões socioeconômicas.
Comparar as características da população das diversas regiões, quanto à distribuição e condições socioeconômicas.
Identificar as expressões culturais de origem europeia, africana, indígena, asiática e outras nas paisagens brasileiras.
Identificar e explicar os desafios a serem superados
no caminho construtivo de cidades sustentáveis.
Compreender a relação entre as características econômicas da sociedade brasileira e a produção do espaço.
Conceituar e tipificar as indústrias.
Reconhecer a localização espacial das indústrias no
Brasil.
Conhecer o espaço rural brasileiro e suas principais
atividades desenvolvidas.
Entender as relações comerciais entre o Brasil e outros países.
Reconhecer nas formas de produção regional o desenvolvimento desigual do território brasileiro.
Acompanhar a dinâmica da produção do espaço nas
escalas local, regional e nacional.
Compreender os meios de transporte e a organização do espaço geográfico.
Identificar os elementos da natureza em seus aspectos geológicos, geomorfológicos e hidrológicos e as
transformações culturais regionais.
Reconhecer os aspectos principais dos diferentes
tipos de clima no Brasil.
Reconhecer os elementos naturais com enfoque no
quadro natural brasileiro, bem como seus impactos
socioambientais.
Explicar a relação existente entre o consumo da
natureza e a sustentabilidade ambiental.
Analisar os impactos ambientais produzidos pela
relação sociedade e natureza nos cotidianos urbanos.
106
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
8º ANO
CONTEÚDOS
*Mapas, tabelas e gráficos
*Leitura, interpretação e análise de
textos cartográficos
*Panorama do mundo atual: globalização, geopolítica, economia, meio
ambiente, energia, turismo, telecomunicações, desafios globais
*Temas Transversais 5
1.
•
•
•
Regionalização do Espaço Mundial
Evolução Histórica.
Capitalismo e Socialismo.
O mundo multipolar, bipolar e unipolar.
• Países do norte e países do sul.
• Regionalização pelo nível de desenvolvimento.
• Regionalização de acordo com o
IDH.
2.
•
•
•
•
5
A Economia Global
Globalização.
A economia mundial atual.
As cidades globais e os tecnopolos.
Blocos econômicos, transnacionais,
países emergentes e os financiadores
da economia mundial (FMI, OMC e
HABILIDADES
• Compreender a importância dos conceitos fundamentais da cartografia, relacionando-os com outros
conteúdos.
• Perceber o mapa como instrumento de análise, interpretação e interferência na realidade.
• Ler mapas temáticos sabendo extrair deles elementos de comparação e análise dos aspectos evidenciados no tema estudado.
• Utilizar a linguagem gráfica para obter a representação de informações.
• Compreender os principais fenômenos que acontecem no espaço geográfico mundial.
• Desenvolver uma postura crítica diante dos
acontecimentos mundiais.
• Compreender temas do panorama atual mundial e
suas implicações.
• Mapear as áreas de exclusão utilizando textos, gráficos, tabelas, mapas temáticos para analisar as regiões em conflitos no mundo.
• Incorporar os temas transversais aos conteúdos.
• Contextualizar os temas transversais de acordo com
as diferentes realidades locais e regionais, podendo
sempre novos temas ser incorporados.
• Perceber que não existe uma só forma de regionalizar o globo e que os diversos tipos de regionalização possuem aspectos positivos e negativos.
• Compreender que o espaço mundial atual é resultado de um longo processo histórico.
• Analisar os fenômenos culturais, ambientais e econômicos que conferem identidade às manifestações
de regionalização e fragmentação do espaço mundial.
• Compreender as revoluções técnico-científicas.
• Reconhecer a velocidade e eficiência dos transportes e da comunicação em decorrência do desenvolvimento técnico científico e processo de globalização em curso.
• Entender temas e aspectos da espacialidade das
cidades que informam as transformações sob a ótica
da globalização.
Intercalar conteúdos marcados com (*) com os conteúdos 1, 2, 3, 4 e 5.
107
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Banco Mundial).
• População Mundial.
3.
•
•
•
•
•
•
•
América
Características gerais.
Povos Pré-Colombianos.
Formação histórica.
Aspectos Físicos e Econômicos.
América Latina.
América Central.
América Anglo-saxônica.
4.
•
•
•
•
•
•
Oceania
Aspectos gerais.
Austrália.
Nova Zelândia.
Demais arquipélagos e ilhas.
Colonização e população.
Economia, recursos minerais e energia.
• Aspectos físicos.
5. Antártida
• Aspectos Físicos.
• Expedições e Pesquisas.
• Reconhecer a formação dos blocos econômicos
regionais como uma das características do atual estágio do capitalismo.
• Perceber as diferenças entre as várias modalidades
de integração econômica e ter noções básicas sobre
os principais blocos de cada continente.
• Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da
Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.), na representação dos fatos e fenômenos relacionados à globalização política, econômica e cultural.
• Compreender que existe uma relação entre os
acontecimentos econômicos nacionais e os mundiais, percebendo suas dimensões sociais e culturais e
seu impacto no dia a dia de cada povo.
• Compreender que a modernização dos transportes e
das comunicações é a base técnica do processo de
comunicação.
• Entender os fluxos de capitais produtivos e sua
distribuição.
• Compreender que os fluxos da globalização se dão
em redes, embora não atinjam todos os lugares do
mundo.
• Localizar o continente americano.
• Identificar os países que fazem parte desse continente.
• Identificar as origens das diferenças entre as formas
de desenvolvimento e conhecer as formas de colonização dos países da América.
• Comparar as diferentes formas de organização social, política, econômica e cultural do continente
americano.
• Conhecer as características naturais do continente
americano.
• Identificar e conhecer os países do continente
americano.
• Localizar a Oceania.
• Identificar os países que fazem parte desse continente.
• Entender a posição da Austrália e da Nova Zelândia
na configuração atual.
• Caracterizar a geografia da Oceania, considerando a
distribuição das terras emersas, formação geológica
e relevo.
• Identificar elementos constitutivos dos aspectos
naturais da Oceania.
• Identificar as características sociais e econômicas da
Oceania.
• Localizar a Antártida.
• Desenvolver conceitos e informações geográficas
sobre os aspectos físicos, o tipos de ocupação e os
108
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
principais tratados referente à Antártida.
• Identificar a Antártida como um laboratório de pesquisa dos fenômenos naturais.
• Analisar a participação científica do Brasil na
Antártida.
• Analisar as questões ambientais concernentes à ocupação humana.
9º ANO
CONTEÚDOS
*Mapas, tabelas e gráficos
*Leitura, interpretação e análise
de textos cartográficos
*Panorama do mundo atual: globalização, geopolítica, terrorismo,
conflitos, economia, meio ambiente, energia, turismo, telecomunicações, desafios globais
*Temas Transversais 6
1. Europa
• Aspectos Gerais: localização, países,
língua.
• Aspectos físicos: relevo, rios, lagos,
vegetação e clima.
• Economia.
• População.
• Cultura.
• Transportes.
6
HABILIDADES
• Compreender a importância dos conceitos fundamentais da cartografia, relacionando-os com outros
conteúdos.
• Perceber o mapa como instrumento de análise, interpretação e interferência na realidade.
• Ler mapas temáticos, sabendo extrair deles elementos de comparação e análise dos aspectos evidenciados no tema estudado.
• Utilizar a linguagem gráfica para obter a representação de informações.
• Compreender os principais fenômenos que acontecem no espaço geográfico mundial.
• Desenvolver uma postura crítica diante dos
acontecimentos mundiais.
• Compreensão de temas do panorama atual mundial
e suas implicações.
• Mapear as áreas de exclusão, utilizando textos,
gráficos, tabelas, mapas temáticos para analisar as
regiões em conflitos no mundo.
• Incorporar os temas transversais aos conteúdos.
• Contextualizar os temas transversais de acordo com
as diferentes realidades locais e regionais, podendo
sempre novos temas ser incorporados.
• Localizar o continente europeu.
• Identificar os países que fazem parte desse continente.
• Relacionar os aspectos históricos à organização
espacial da Europa.
• Caracterizar os aspectos físicos do continente europeu.
• Reconhecer as características da população europeia
no que se refere à natalidade e expectativa de vida.
Intercalar conteúdos marcados com (*) com os conteúdos 1, 2 e 3.
109
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Rússia e CEI.
2.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
3.
•
•
•
•
•
•
Ásia
Aspectos Gerais.
Localização.
Formas de Regionalização.
Aspectos
políticos,
sociais,
demográficos e econômicos.
Aspectos Fisiográficos.
Oriente Médio: aspectos gerais.
Tigres Asiáticos.
China.
Índia.
Países
subdesenvolvidos
e
desenvolvidos.
África
Histórico.
Regionalização.
Cultura.
População.
Economia.
Aspectos Físicos.
• Compreender a realidade dos imigrantes nos países
da Europa.
• Identificar e reconhecer os principais tipos de indústrias europeias.
• Caracterizar o turismo na região europeia.
• Identificar as características físicas da Federação
Russa.
• Localizar o continente asiático.
• Identificar os países que fazem parte desse continente.
• Caracterizar a cultura japonesa.
• Compreender a pluralidade cultural da Ásia.
• Analisar o desenvolvimento econômico de seus
principais países.
• Caracterizar o oriente médio.
• Entender os grandes conflitos geopolíticos.
• Compreender os movimentos terroristas.
• Compreender a distribuição da população, as políticas de controle demográfico e o crescimento demográfico.
• Identificar as principais características fisiográficas
do continente asiático.
• Localizar o continente africano.
• Identificar os países que fazem parte desse continente.
• Compreender a regionalização da África e suas diferenças.
• Compreender o continente africano como um
território diverso cultural, social e etnicamente.
• Reconhecer o papel da colonização na organização
do espaço africano.
• Reconhecer o domínio cultural dos países europeus
na África.
• Analisar situações representativas das desigualdades
regionais dos países africanos, do ponto de vista étnico e cultural e socioeconômico.
• Investigar as raízes da segregação racial na África
do Sul (Apartheid).
• Caracterizar os aspectos naturais do continente africano.
• Reconhecer sua organização político – administrativa.
• Discutir e refletir sobre as principais causas da fome
na África.
• Identificar características da qualidade de vida da
população por meio de análise dos indicadores socioeconômicos.
110
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
111
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
HISTÓRIA
INTRODUÇÃO
O ensino de História tradicionalmente foi utilizado como forma de transmitir uma
série de valores, ideias e teorias de alguma forma vinculadas a grupos econômica e
politicamente privilegiados. Além disso, em diversas ocasiões, os representantes de Estado
também utilizaram a disciplina para incutir valores associados às ideologias que melhor lhes
aprouvesse.
Ao pensarmos sobre esse ponto de vista não devemos desconsiderar o fato de que
a História é uma ciência, com métodos e categorias analíticas muito próprias. Assim, outro
aspecto que gera desconforto está relacionado à maneira como a disciplina passou a ser
trabalhada por muitos docentes, em que se criou grande distância entre o conhecimento
científico e a sala de aula, estereotipada como um conteúdo maçante, um amontoado de datas,
nomes e fatos a serem decorados.
Analisando esses aspectos, cada vez mais se faz necessário repensarmos tais
práticas. Enquanto ciência, a História deve ser problematizada e caracterizada com base em
outros parâmetros. Mais do que datas, o profissional da História deve provocar, debater e
discutir os fatos voltados para a relação passado-presente. Ao fazer isso, rompemos os rótulos,
a História passa a ter uma função social mais efetiva, bem como mais próxima do cotidiano.
Então:
[...] a História tende a tornar-se uma ciência multidimensional, quando integra, em si
mesma, a dimensão econômica, a antropológica (o conjunto de mores, costumes,
ritos concernentes à vida e à morte), e reintegra o acontecimento, depois de achar
que devia aboli-lo como epifenômeno. A História, [...], tende a tornar-se ciência da
complexidade humana. (MORIN, 2003, p.32)
Nesse sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os Conteúdos
Básicos Comuns (CBCs) e esta Proposta Curricular devem orientar a construção de um
currículo voltado para novas percepções, reflexivo e capaz de permitir a formulação de novas
112
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
concepções de cidadania, abordagens críticas e que permitam vislumbrar a historiografia sob
prismas mais amplos.
Esta Proposta visa possibilitar o desenvolvimento de habilidades necessárias para
o exercício pleno da cidadania, da crítica e comprometimento com valores democráticos e
éticos. Com isso, esse conjunto de conhecimentos e habilidades, em consonância com as
transformações nas práticas do ensino de História, pretende aliar a prática docente à
necessidade de alunos preparados para analisar a sociedade em que estão inseridos e atuar no
sentido de efetivar transformações no meio.
Além desses aspectos, é cada vez mais necessário nos atentarmos para uma ação
docente que permita problematizar os conteúdos trabalhados. Dentro dessa prática reflexiva, a
pesquisa ganha espaço com a elaboração de hipóteses e possíveis respostas, discutindo o
material que se tem em mãos e os diversos sentidos que podem vir a adquirir. Esse tipo de
prática proporciona concepções diferenciadas sobre o processo ensino-aprendizagem, e mais,
cria a possibilidade de revermos a relação professor-aluno, adotando propostas de educação
que rompam com modelos hierarquizados e métodos tradicionais:
Os métodos tradicionais de ensino – memorização e reprodução – passaram a ser
questionados com maior ênfase. Os livros didáticos difundidos amplamente e
enraizados nas práticas escolares foram criticados nos conteúdos e exercícios
propostos. [...] Por isso, o ensino está em processo de mudanças substantivas nos
objetivos, conteúdos e métodos. Parte dessas mudanças é decorrente da ansiedade
em diminuir distâncias entre o que é ensinado na escola fundamental e a produção
universitária, isto é, entre o saber histórico escolar e as pesquisas e reflexões que
acontecem no plano do conhecimento acadêmico. (BRASIL, 2001, p.28)
Como vemos, nos últimos anos ocorreram transformações importantes no ensino
da História, entretanto, nem sempre isso se faz sentir em sala de aula. Em várias
circunstâncias, tais modificações passam por um processo lento até se consolidarem no
cotidiano docente. Assim, torna-se preciso reinterpretar uma série de ações no sentido de
abarcar essas mudanças nos objetivos, conteúdos e métodos.
Compartilhando das ideias de MORIN (2003),
Quantos sofrimentos e desorientações foram causados por erros e ilusões ao longo
da história humana, e de maneira aterradora, no século XX! Por isso, o problema
cognitivo é de importância antropológica, política, social e histórica. Para que haja
um progresso de base no século XXI, os homens e as mulheres não podem mais ser
brinquedos inconscientes não só de suas idéias, mas das próprias mentiras. O dever
principal da educação é de armar cada um para o combate vital para a lucidez.
(MORIN, 2003, p.33)
113
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
O fragmento de Morin nos adverte para os erros e ilusões presentes na história
humana, derivados do natural risco de erro e apoio em ilusões, que podem vir a alterar
determinados resultados. Isso implica no combate às mentiras conceituais e, por meio da
educação, atentarmo-nos para vital importância do desenvolvimento da crítica e de análises
mais aprofundadas. Embora seja um termo passível de diversas interpretações e definições,
podemos pensar na necessidade de “tomada de consciência”, em que os atores sociais se
tornem ativos e participantes na elaboração de noções críticas, na interpretação da sociedade.
Segundo dados do Ministério da Educação, é notável a expansão do número de
matrículas no país nos últimos anos. Curioso observar que, quando comparado ao crescimento
populacional, esse número ainda é relativamente baixo. Faz-se necessário um estudo profundo
que consiga caracterizar esses novos alunos que entram no sistema escolar, dessa maneira, a
democratização do acesso à escola deve caminhar associada à qualidade da educação
fornecida, e à constante pesquisa em torno de questões relacionadas ao ensino.
É natural que surjam dúvidas ao longo do desenvolvimento dessas práticas, dentre
elas, como conciliar conhecimento erudito e experiência de vida. Além disso, como dar
atenção às diferentes realidades sociais presentes em nosso país. Segundo dados estatísticos,
mais da metade dos alunos brasileiros matriculados abandonam a escola ainda nos anos
iniciais.
O desconhecimento desse aluno que entra nas escolas brasileiras leva a uma
inadequação de currículo, que favorece a evasão escolar. Essa proposta curricular de História
tenta, levando em consideração tais observações, minimizar os efeitos desse problema,
sugerindo um currículo que se aproxime mais das dinâmicas sociais experimentadas pelos
alunos do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros e possibilite sua permanência na
escola, bem como a construção de um sólido conhecimento.
Finalmente, é fundamental redefinir alguns aspectos do ensino de História aqui
elencados, rompendo os estereótipos e os arcaísmos que impedem novas perspectivas de
entendimento da disciplina, possibilitando seu entendimento mais amplo que possa ser
caracterizado sobre outras bases, quais sejam a reflexão e criticidade.
114
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Fazer da História um instrumento para confrontar e analisar diferentes realidades, a partir
de diferentes pontos de vista, assegurando que o aluno possa desenvolver a capacidade de
compreender múltiplas dinâmicas que compõe a sociedade e interferem, direta ou
indiretamente, sobre a vida das pessoas, identificando os fenômenos históricos, tentando
estabelecer relação com contextos mais amplos, promovendo a tolerância para o que é
diferente e, sobretudo, questionando a realidade que o cerca.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Compreender a importância da História para o desenvolvimento humano;
•
Verificar que toda história individual está inserida em um contexto de história coletiva;
•
Conhecer e discutir as diferenças e semelhanças entre as diversas civilizações, para
promover o respeito entre os povos;
•
Questionar a realidade em que está inserido, compreendendo o funcionamento das
instituições e, a partir disso, interferir em sua comunidade;
•
Respeitar o patrimônio cultural material e imaterial, entendendo-o como constituinte de
determinado espaço, mas sim, componente indispensável para compreender as diversas
histórias pessoais;
•
Analisar a questão da cidadania e sua importância na garantia de direitos sociais;
•
Identificar e distinguir as diferentes formas de trabalho em civilizações e épocas variadas;
•
Refletir sobre a importância política e da participação social, assegurando direitos e
evitando opressão;
•
Problematizar as transformações tecnológicas ao longo da História, relacionando-as ao
desencadeamento de processos revolucionários e a ascensão de alguns grupos sociais;
•
Discutir a importância da fonte histórica;
•
Utilizar as fontes históricas como subsídio para pesquisas e trabalhos escolares;
115
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Conceituar termos familiares à História e utilizá-los para explicar aspectos do
funcionamento das sociedades, da economia e cultura;
•
Analisar e discutir aspectos que se relacionam com dominação e as diferentes formas de
poder que envolvem diferentes grupos sociais;
•
Debater a ascensão de grupos que lutam por direitos civis, bem como os efeitos da
eclosão de conflitos no Brasil e em outras partes do mundo em diferentes períodos;
•
Relacionar as práticas culturais da atualidade ao processo de desenvolvimento e
modernização pertinentes às sociedades;
•
Realizar discussões em torno da noção de memória;
•
Refletir sobre o papel dos meios de comunicação de massa e a influência que exercem no
sentido de sedimentar ou não ideologias.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O ensino de História é repleto de aspectos complexos de se lidar. Em uma época
marcada pela velocidade das informações, tratar da história de civilizações e povos pode soar
como antiquado, na medida em que uma abordagem fora de contexto pode proporcionar um
conhecimento sem aplicação prática. Por vezes a disciplina se torna anacrônica, sem conexão
com o tempo em que está inserida e até mesmo pela falta de experiência, falta de condições de
trabalho ou pela prepotência em acreditar num modelo de educação imutável e incapaz de se
aproximar da realidade.
Por vezes o profissional da educação não consegue vislumbrar oportunidades e
meios para colocar em vigor novas ideias, que contribuam para a evolução dos métodos e
técnicas pertinentes à formação dos alunos. Entretanto, é fundamental orientarmos as práticas
pedagógicas e de ensino, no sentido de conseguir elaborar novos conhecimentos a partir,
muitas vezes, de outros já pré-existentes.
A História deve ser pensada com base em novos parâmetros, o que não significa
descartar fórmulas tradicionais que obtiveram sucesso, mas modernizá-las e adequá-las a
116
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
diferentes circunstâncias. Nesse sentido, o desenvolvimento de novas experiências
metodológicas promove a transformação e a oportunidade de remoçar as abordagens na área.
Levando em conta o momento histórico no qual estamos inseridos, soa no mínimo
estranho que o docente não consiga relacionar o ensino de sua disciplina às possibilidades
oferecidas pelo grande desenvolvimento tecnológico. Ainda que a falta de recursos possa vir a
dificultar sob determinados aspectos, isso não impede o uso de vídeos e pequenos
documentários que possam ser discutidos a partir de temáticas atuais. Além disso, músicas e
suas letras; poesias e até temáticas acadêmicas (guardadas as devidas proporções) que,
certamente, contribuirão para o enriquecimento das aulas.
O uso da internet, de jogos eletrônicos e outros artifícios também inserem um
aspecto lúdico, mas não desprovido de potencial para discussão e elaboração de amplo
conjunto de categorias analíticas. Até mesmo trechos de novelas podem ser selecionados para
permitir maior contato com o universo do aluno e tentar relacionar conteúdo com algo que lhe
possa ser familiar.
Tais meios são considerados por muitos como algo inovador, pode ser que o
sejam, mas, devemos reiterar que essas são técnicas de apoio, que as aulas jamais devem ser
reduzidas ao recurso didático utilizado. Enquanto apoio, são possibilidades ricas, mas não
devem servir como momentos em que o docente aproveita para se “livrar” de suas atividades
em sala de aula como, por exemplo, a exibição de vídeo ou filme.
Reiteramos, contudo, que isso não significa abandonar ações inerentes à
construção do saber historiográfico. A análise de fontes documentais de diversos tipos é
sumamente importante, o desenvolvimento de atividades ligadas à leitura e produção textual,
formação de grupos de debate para elencar hipóteses e soluções. Aprender História significa
proceder à compreensão de inúmeras dinâmicas sociais, relacionando conteúdos, habilidades
e realidades para abordagens críticas e que possam levar a mobilizações.
A promoção de questionamentos prévios dos alunos também é importante, pois
consideramos que a “bagagem” do aluno pode enriquecer as aulas e proporcionar sensações
de efetiva participação nesse conhecimento. É possível ainda o uso de jornais; livros; revistas;
fotografias, confrontando informações e dados, problematizando questões atuais por meio da
História.
117
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Dentre outras possibilidades metodológicas, listamos ainda o uso de plantas
arquitetônicas; edificações; mapas e documentos oficiais; trabalhos de campo, rituais, como
forma de incentivar novos olhares sobre temáticas tão amplas.
Além desses instrumentos metodológicos citados acima, é preciso definir
instrumentos que possibilitem a avaliação do trabalho desenvolvido e do conhecimento,
supostamente, adquirido. Nessa ocasião, o docente pode utilizar uma série de estratégias que
não se limite somente à avaliação escrita clássica. Podem ser utilizados debates em torno de
determinadas temáticas; cinemas comentados com a exibição e discussão de filmes;
produções de textos críticos; sugerimos ainda a aplicação de atividades que possam fazer com
que o aluno consiga estabelecer relações e conexões entre o conteúdo e o cotidiano; o
incentivo a trabalhos em grupo, que permitam o desenvolvimento da capacidade de ação
coletiva. Pesquisas podem ser eficientes para a construção do conhecimento e avaliação,
tendo em vista que pode ser capaz de fazer com que o aluno se sinta instigado a descobrir
novas informações, desde que feita com orientação, e não apenas a cópia de um livro ou site.
Avaliar é um ato complexo e cercado de subjetividade, os poucos instrumentos
aqui elencados servem apenas para ilustrar as diversas possibilidades de elementos capazes de
auxiliar o docente no processo de aferição das habilidades adquiridas no processo ensinoaprendizagem. Diante dessa perspectiva, o professor pode ou não utilizar tais sugestões,
adequá-las à sua realidade e, também, criar métodos e instrumentos próprios para avaliar.
Por fim, concluímos que tais ações também podem ser prejudicadas quando o
professor se posiciona de maneira muito hierarquizada, cabendo ao docente apresentar sua
proposta de trabalho como forma de orientar e contar com intervenções dos alunos, que
podem contribuir para o enriquecimento das aulas.
118
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
TÓPICOS DE CONTEÚDOS E HABILIDADES7
6º ANO
CONTEÚDOS
1.
•
•
2.
•
•
•
3.
•
•
•
•
HABILIDADES
Introdução aos estudos em História
Função social da História.
Fontes históricas.
O tempo na História
Tempo.
Unidades de medida.
Instrumentos de medida.
Evolução do ser humano
Processo de evolução.
Criacionismo versus evolucionismo.
História e pré-história.
Fases: Paleolítico, Neolítico e Idade
dos metais.
4. O povoamento do
americano
• Primórdios da vida.
• Organização social.
• Economia.
• Agricultura.
continente
5. Povoamento do Brasil e População
de Minas Gerais
• Os primeiros habitantes do Brasil.
• Sociedade.
• Sítios arqueológicos.
• População Mineira.
6. Mesopotâmia
• O surgimento.
• Povos mesopotâmicos.
•
•
•
•
•
•
Conceituar História.
Compreender a função social da disciplina.
Analisar a importância da fonte histórica.
Conceituar tempo.
Identificar instrumentos de medição.
Reconhecer as unidades de medida.
• Analisar o processo de evolução do homem.
• Conhecer a versão criacionista do surgimento do
homem.
• Refletir sobre as teorias evolucionistas.
• Contrapor o criacionismo ao evolucionismo.
• Problematizar e diferenciar História e pré-história.
• Diferenciar o Paleolítico, Neolítico e Idade dos metais.
• Analisar a chegada do homem ao continente.
• Compreender o modo de vida dos primeiros habitantes.
• Caracterizar as atividades econômicas desenvolvidas
pelos primeiros homens do continente americano.
• Identificar e problematizar o surgimento e desenvolvimento da agricultura.
• Identificar e discutir as diferenças entre a vivência
dos primeiros habitantes para hoje.
• Analisar as peculiaridades daquela sociedade.
• Caracterizar um sítio arqueológico.
• Debater sobre o caso de Lagoa Santa e o sítio
arqueológico do Piauí.
• Analisar e caracterizar o processo que levou a
formação da população mineira.
• Identificar o princípio dessa civilização.
• Distinguir os povos mesopotâmicos.
• Analisar as principais atividades econômicas.
7
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira, bem como História e Cultura dos Indígenas,
devem ser feitos de maneira contextualizada, inseridos ao longo de todas as séries dos Anos Finais do Ensino
Fundamental. Tal estratégia é adotada no sentido de tentar apresentar tais conteúdos rompendo com o estigma de
os trabalhar apenas em datas comemorativas, atribuindo-lhes significado mais amplo.
119
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
7.
•
•
•
•
•
•
•
•
Economia.
Sociedade.
Cultura.
Egito e Povos Africanos
O rio Nilo.
Sociedade.
Política.
Os faraós.
Religião.
Cultura.
Desenvolvimento da escrita.
Outras Sociedades Africanas.
8.
•
•
•
•
•
•
China
Os primórdios.
As dinastias.
Economia.
Sociedade
Cultura.
Filosofia.
•
•
•
Grécia
Creta.
Cidades-estados.
Fases históricas.
Expansionismo grego.
Democracia.
Política.
Sociedade.
Cultura.
Escravidão.
Guerras.
Religião e Olimpíadas.
Roma
Formação.
Monarquia.
República.
Império.
Crise.
Invasões bárbaras.
Fragmentação.
• Identificar a importância econômica e social do mar.
• Perceber o papel de Creta para a formação da
Grécia.
• Analisar o surgimento das cidades-estados.
• Caracterizar a aristocracia e seu papel político.
• Analisar o processo de expansão territorial grego.
• Distinguir Esparta e Atenas.
• Conceituar democracia.
• Perceber a subjetividade da cultura e religião.
• Compreender o papel escravidão na Grécia.
• Interpretar as guerras médicas e do Peloponeso.
• Analisar a importância do helenismo.
• Caracterizar o processo de formação de Roma.
• Analisar a consolidação da Monarquia.
• Compreender os meios pelos quais a República se
estabeleceu.
• Compreender a importância da expansão territorial
romana.
• Caracterizar os conflitos de caráter social.
• Identificar o contexto de implantação do Império.
• Perceber as disputas políticas inerentes ao período
imperial.
• Perceber a participação dos povos bárbaros na ocorrência da crise.
• Identificar e caracterizar a importância do cristianismo para a crise de Roma.
9.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
10.
•
•
•
•
•
•
•
• Compreender o funcionamento da sociedade.
• Caracterizar a cultura mesopotâmica.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Compreender a importância do Rio Nilo.
Analisar o funcionamento da sociedade.
Identificar as dinâmicas da política egípcia.
Analisar o papel dos faraós.
Caracterizar a religião dos egípcios.
Entender as peculiaridades da cultura egípcia.
Analisar o surgimento e a relevância da escrita
hieroglífica.
Analisar o processo de formação dos povos.
Compreender as dinâmicas presentes nessas sociedades.
Compreender a importância do Rio Amarelo.
Identificar as dinastias.
Analisar o desenvolvimento das atividades econômicas.
Identificar as características do período imperial.
Averiguar as peculiaridades da arte, cultura e filosofia chinesa.
120
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
7º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
1.
•
•
•
•
Povos Bárbaros
Os germânicos.
Crise do Império Romano.
Ruralização.
Fragmentação do Império.
• Relacionar as invasões bárbaras à crise do Império
Romano.
• Analisar o processo de ruralização da economia.
• Identificar e caracterizar a ação dos povos germânicos.
• Analisar o desenvolvimento da economia.
• Interpretar o processo de funcionamento da sociedade.
• Caracterizar os avanços do conhecimento e cultura.
• Investigar a gestão de Carlos Magno.
• Contextualizar a crise que levou à fragmentação do
Império Carolíngio.
2.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Feudalismo
Crise do Império Romano.
Ruralização da economia.
Fragmentação territorial.
Sociedade.
Religião.
Economia.
As cruzadas.
O comércio e as cidades.
Crise medieval.
Conhecimento e saber medieval.
3.
•
•
•
•
•
Os árabes, o Islã e o povo Hebreu
Península arábica.
O deserto.
O Islamismo.
Maomé e o Corão.
A formação do judaísmo: o povo Hebreu.
4.
•
•
•
Formação dos Estados Modernos
Contexto histórico.
Centralização de poder.
Os casos de Portugal, França e Ingla-
• Analisar os fatores que levaram à formação do
Feudalismo.
• Caracterizar a ruralização da economia.
• Relacionar a crise do Império Romano à fragmentação territorial.
• Conceituar o Feudalismo.
• Identificar os estratos que compunham a sociedade
feudal.
• Analisar o papel social da religião.
• Analisar o fenômeno das cruzadas.
• Identificar e caracterizar o renascimento urbano e
comercial.
• Conhecer os fatores que levaram a crise da Idade
Média.
• Interpretar a interferência da peste negra e da fome
para a crise.
• Averiguar o conhecimento e as artes no período
medieval.
• Compreender as dinâmicas da Península Arábica.
• Reconhecer a importância do deserto para os árabes.
• Analisar o processo de consolidação do islamismo.
• Verificar a ação de Maomé enquanto líder religioso
e político.
• Reconhecer a importância do Corão para a religião
islâmica.
• Relacionar o processo de formação do povo hebreu à
consolidação do judaísmo.
• Compreender o contexto histórico que levou à
formação dos Estados Modernos.
• Analisar os processos que conduzem à unificação
territorial.
121
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
terra.
• Aliança entre Rei e Burguesia.
• Identificar os fatores que ocasionaram a centralização de poder.
• Analisar as disputas que concorreram para a formação do Estado Moderno em Portugal, França e Inglaterra.
• Caracterizar a influência da burguesia para o sucesso
da centralização política.
5.
•
•
•
•
•
•
•
•
O Renascimento cultural
Transformações sociais.
Economia.
Características do Renascimento.
Mecenato.
Artistas.
A nova mentalidade renascentista.
A imprensa.
A crise do Renascimento.
• Analisar as transformações sociais e econômicas da
Europa.
• Contextualizar o momento histórico que levou a ampliação do conhecimento científico.
• Identificar as principais características renascentistas.
• Caracterizar o mecenato.
• Debater a construção de uma mentalidade mais
racional e o papel da imprensa na difusão dessas
transformações.
• Reconhecer as diferenças do Renascimento entre os
países europeus.
• Analisar os fatores que concorreram para a crise.
6. Reforma
Protestante
e
Contrarreforma Católica
• Contexto histórico.
• Crise religiosa.
• Doutrinas protestantes.
• Consequências.
• Contrarreforma.
• Contexto histórico.
• Reação católica.
• Elementos da Contrarreforma.
• Consequências da Contrarreforma.
• Apontar os antecedentes da reforma.
• Analisar os aspectos pertinentes a crise religiosa.
• Discutir as doutrinas elaboradas por Lutero, Calvino
e Henrique VIII.
• Analisar os impactos da reforma na Europa.
• Elencar as causas que fizeram com que a Igreja reagisse ao avanço protestante.
• Analisar os instrumentos da Contrarreforma.
• Compreender a atuação da Companhia de Jesus.
• Averiguar as consequências da reação católica.
• Relacionar o processo que levou à Reforma Protestante e à Contrarreforma ao contexto religioso atual.
7.
•
•
•
•
Absolutismo Monárquico
Fortalecimento do poder real.
Mercantilismo.
Teóricos.
Consequências.
• Caracterizar a forma como se deu o fortalecimento
do poder real.
• Compreender a importância do mercantilismo como
base do Absolutismo.
• Analisar a importância do fenômeno para a política
europeia até o século XVIII.
8.
•
•
•
•
•
Expansão marítima europeia
Contexto.
Fatores para a expansão.
Pioneiros.
Razões para o pioneirismo.
Consequências.
• Identificar o contexto da expansão marítima.
• Caracterizar os fatores que levaram à necessidade do
processo.
• Identificar e analisar os países pioneiros.
• Analisar os fatores do pioneirismo.
• Averiguar as consequências do processo expansionista.
122
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
9.
•
•
•
Civilizações americanas
Astecas.
Maias.
Incas.
10.
•
•
•
•
•
•
•
Colonização espanhola
Contexto histórico.
Violência.
Política.
Disputas coloniais.
A Igreja.
Sociedade.
Metais preciosos.
11.
•
•
•
Colonização inglesa
Inglaterra.
Disputas políticas e religiosas.
A formação das XIII Colônias.
12. Colonização portuguesa
• O primeiro contato entre portugueses
e indígenas.
• Pau-brasil.
• Colonização.
• Política e administração.
• Escravidão.
• Açúcar.
• Invasões estrangeiras.
• Interiorização.
• Pecuária.
• Identificar e caracterizar as civilizações.
• Analisar aspectos políticos, sociais, econômicos e
religiosos.
• Compreender o significado do contato com os europeus e as consequências disso.
• Analisar o processo de colonização espanhola no
continente americano.
• Compreender o uso da violência como coação do
indígena.
• Caracterizar a política administrativa colonial.
• Identificar as diferenças entre colonos e europeus.
• Analisar a intervenção da Igreja.
• Perceber e discutir a exploração de metais na América.
• Conhecer as disputas políticas internas na Inglaterra
e seus reflexos.
• Identificar a intolerância religiosa como elemento
que conduz à imigração.
• Analisar o processo de consolidação colonial.
• Caracterizar e distinguir as colônias da região Norte
e Sul.
• Caracterizar o choque entre europeus e indígenas.
• Indicar a relevância da exploração do pau-brasil
como primeira atividade econômica.
• Analisar a colonização tardia do Brasil.
• Distinguir as políticas administrativas da colônia
portuguesa e da colônia espanhola.
• Analisar o modo de vida das sociedades indígenas
brasileiras e contrapô-la ao português.
• Diferenciar a escravidão do indígena e do africano.
• Distinguir o modelo de escravidão aplicado na América Portuguesa daquele implementado na América
Espanhola.
• Analisar as práticas administrativas coloniais.
• Compreender a sociedade formada a partir do açúcar.
• Identificar as invasões estrangeiras.
• Analisar o processo de interiorização do Brasil e a
relevância da pecuária.
8º ANO
CONTEÚDOS
1. Expansão da América
• Crise do comércio.
• Interiorização.
HABILIDADES
• Averiguar a crise do comércio ultramarino e as saídas para a mesma.
• Analisar a expansão para o interior.
123
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Entradas e bandeiras.
• Missões jesuíticas.
• Rebeliões nativistas.
2.
•
•
•
•
•
•
•
•
O ouro no Brasil
Descoberta do ouro.
Cobrança de impostos.
Rebeliões.
Vida urbana.
Vida social.
Ordens religiosas.
O barroco.
A importância econômica do Norte
de Minas.
3. Revoluções burguesas: revoluções
inglesas do século XVII
• Contexto.
• Absolutismo.
• Revolução Puritana.
• Revolução Gloriosa.
• Revolução Industrial.
• O surgimento.
• Emergência do capitalismo.
• Transição campo/cidade.
• O tempo.
• Movimento operário.
4.
•
•
•
•
•
Iluminismo
Contexto.
Características.
Teóricos.
Despotismo esclarecido.
Liberalismo.
5.
•
•
•
•
•
Independência dos Estados Unidos
Antecedentes.
Relações colônia/metrópole.
Economia colonial.
Política.
Constituição.
• Compreender e diferenciar entradas e bandeiras.
• Avaliar as missões jesuíticas e sua função na
catequização.
• Identificar as rebeliões nativistas.
• Analisar as primeiras descobertas e seus desdobramentos.
• Identificar as características da exploração de metais
e a regulamentação através da cobrança de impostos.
• Averiguar o desenvolvimento da vida urbana, bem
como os aspectos sociais e culturais.
• Compreender a importância das ordens religiosas no
contexto das transformações coloniais.
• Analisar a constituição do barroco e sua influência
na arte mineira e brasileira.
• Reconhecer a importância da região Norte de Minas
para a região mineradora.
• Contextualizar o cenário político inglês.
• Analisar o absolutismo inglês e suas crises.
• Compreender os aspectos que levaram à Revolução
Puritana e seus impactos políticos.
• Interpretar a implantação da República e a restauração monárquica.
• Averiguar as características da Revolução Gloriosa e
relacionar com a política inglesa atual.
• Caracterizar o surgimento da revolução.
• Conceituar a emergência do capitalismo.
• Analisar o surgimento dos cercamentos.
• Avaliar o processo de transição campo/cidade.
• Averiguar as transformações nas concepções de
tempo.
• Investigar o surgimento do movimento operário.
• Identificar e analisar as transformações da Europa do
século XVIII.
• Caracterizar o Iluminismo.
• Identificar os principais teóricos.
• Conceituar Despotismo Esclarecido.
• Averiguar o desenvolvimento das doutrinas liberais
e seus teóricos.
• Interpretar os fatos que antecedem a independência.
• Caracterizar as relações entre EUA e Inglaterra.
• Discutir o desenvolvimento econômico colonial e
suas implicações.
• Analisar as disputas políticas que desencadearam a
independência.
• Caracterizar a Constituição promulgada e as influências iluministas.
124
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
6.
•
•
•
•
•
•
•
•
Revolução Francesa
A França pré-revolução.
Crise econômica.
Grupos sociais envolvidos.
Fases da revolução.
Consequências.
Era napoleônica.
Governo dos Cem Dias.
Congresso de Viena.
7. Independência dos países
América
• Iluminismo.
• Dominação metropolitana.
• Sociedade.
• Organização administrativa.
• Bolívar e San Martín.
• Separatismo e união.
• México.
8.
•
•
•
•
•
•
da
O Brasil do século XVIII
Pacto colonial.
Era Pombal.
Decadência do ouro.
Inconfidência mineira.
Conjuração baiana.
Cidadania.
9. A Independência do Brasil
• A vinda da Família Real portuguesa.
• Abertura dos portos às nações amigas
e tratados de 1810.
• Modernização e Reino Unido.
• Identificar os antecedentes.
• Discutir as crises econômicas francesas.
• Identificar e caracterizar cada uma das fases da revolução.
• Analisar as implicações da revolução nas atuais
práticas políticas e sociais.
• Relacionar a ascensão da burguesia à crise do
Absolutismo e influências iluministas.
• Tipificar o legado da Revolução Francesa nos séculos posteriores.
• Caracterizar a ascensão política de Bonaparte.
• Relacionar a recuperação econômica às medidas implantadas por Napoleão.
• Conceituar o Código Civil Napoleônico.
• Analisar o império e a política externa do país.
• Analisar a derrota francesa na Rússia e relacioná-la
ao declínio de Bonaparte.
• Caracterizar o governo dos Cem Dias.
• Analisar o Congresso de Viena e a reação conservadora.
• Analisar a influência iluminista.
• Avaliar as práticas políticas da metrópole com a
colônia.
• Caracterizar a política e economia colonial.
• Analisar a importância de Bolívar e San Martín para
desencadear o separatismo.
• Relacionar separatismo e as propostas de pan-americanismo.
• Diferenciar o caso mexicano dos demais.
• Distinguir o processo de independência da América
Espanhola daquele que ocorreu no Brasil.
• Conceituar pacto colonial.
• Analisar o aumento da opressão e a era pombalina.
• Compreender a decadência da produção do ouro e
suas conseqüências.
• Descrever e problematizar a Inconfidência Mineira e
seus participantes.
• Discutir a Conjuração Baiana e os fatores que
ocasionaram a revolta.
• Relacionar Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana à luz do Iluminismo e das revoluções nos EUA e
França.
• Analisar a noção de cidadania naquele período e problematizá-la.
• Analisar a vinda da Família Real para o Brasil.
• Debater a abertura dos portos, os tratados de 1810 e
o favorecimento aos ingleses.
• Caracterizar o processo de ascensão da colônia a
reino unido e a modernização decorrente da presença
125
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
A revolução de 1817.
A revolução de 1820.
Pedro I e as elites.
A proclamação.
•
•
•
•
10.
•
•
•
•
•
•
Primeiro Reinado
Consolidação da independência.
Projeto constitucional da Mandioca.
Constituição de 1824.
O Poder Moderador.
Crise política e revoltas.
Abdicação.
•
•
•
•
•
•
•
•
da Família Real.
Analisar a revolução de 1817, relacionando-a à
centralização imposta por D. João VI.
Relacionar a Revolução de 1820 à aceleração do
processo político da independência.
Identificar e caracterizar a atuação de Pedro I e das
elites.
Discutir a proclamação da Independência enquanto
arranjo político e suas consequências políticas,
sociais e econômicas.
Caracterizar o processo de consolidação da independência.
Analisar as limitações impostas pelo projeto
constitucional da Mandioca.
Caracterizar a constituição centralizadora de 1824 e
conceituar a cidadania.
Conceituar Poder Moderador.
Averiguar a Confederação do Equador e o contexto
no qual acontece.
Relacionar a crise da Província Cisplatina e as crises
econômicas e políticas do Primeiro Reinado.
Interpretar os acontecimentos da Noite das Garrafadas.
Analisar a abdicação de Pedro I e a permanência de
Pedro II como futuro monarca.
•
•
•
•
•
11.
•
•
•
•
•
•
Período regencial
Política.
Governos regenciais.
Guarda nacional.
Ato adicional.
Revoltas regenciais.
Golpe da Maioridade.
Conceituar a regência.
Analisar as dificuldades políticas da regência.
Caracterizar e distinguir os governos regenciais.
Diferenciar regência trina e uma.
Analisar a criação da Guarda Nacional como instrumento de poder político local.
• Interpretar o Ato Adicional e a descentralização política resultante disso.
• Discutir e caracterizar as revoltas regenciais, assim
como seus objetivos e envolvidos.
• Analisar os processos políticos que conduziram ao
golpe da maioridade.
12.
•
•
•
•
•
•
Revoluções europeias
Ideias liberais.
Nacionalismo.
Revoluções de 1830 e 1848.
Socialismo.
Anarquismo.
Comuna de Paris.
• Compreender o avanço das ideias liberais.
• Analisar o desenvolvimento das práticas nacionalistas.
• Caracterizar a revolução de 1830.
• Averiguar os ideais da Primavera dos Povos e da revolução de 1848.
• Conceituar e caracterizar o socialismo.
• Analisar e compreender as principais características
do anarquismo.
• Conhecer a Comuna de Paris e seu significado
simbólico.
126
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
13.
•
•
•
•
•
•
•
Estados Unidos no século XIX
A Segunda Guerra de Independência.
A marcha para oeste.
O massacre sobre os indígenas.
Economia.
Embates entre Norte e Sul.
A escravidão.
A guerra de Secessão.
14.
•
•
•
O Segundo Reinado
Ascensão de Pedro II.
Alternância política.
Lei Eusébio de Queiroz, Lei Bill
Aberdeen e Lei de Terras.
Guerra do Paraguai.
O exército.
O abolicionismo.
O café.
Imigração.
•
•
•
•
•
15. Unificação da Itália e Alemanha
• Unificação italiana.
• Unificação alemã.
• Caracterizar a Segunda Guerra de Independência.
• Analisar o movimento da marcha para oeste e a
interiorização do país.
• Entender o massacre realizado sobre as populações
nativas norte-americanas.
• Caracterizar a economia colonial e as rivalidades
entre Norte e Sul.
• Analisar as características da escravidão praticada na
América do Norte.
• Analisar a guerra de Secessão e os desdobramentos
para a sociedade americana.
• Avaliar as primeiras ações de Pedro II e a alternância
política.
• Averiguar as leis Eusébio de Queiroz, Bill Aberdeen
e de Terras.
• Caracterizar os antecedentes da Guerra do Paraguai.
• Relacionar a situação do Paraguai à derrota na
guerra.
• Analisar a situação política, economia e social após
o conflito.
• Destacar a postura do exército após a guerra.
• Conhecer o movimento abolicionista e as leis antiescravidão.
• Analisar a situação social dos negros após a abolição.
• Compreender o desenvolvimento e implantação da
lavoura cafeeira.
• Analisar e contextualizar o processo de imigração
para o Brasil no século XIX.
• Analisar as disputas e interesses que conduziram à
unificação italiana.
• Caracterizar o processo de unificação alemã.
• Reconhecer os principais “personagens” das unificações.
• Relacionar o processo de unificação dos países à
ocorrência da Primeira Guerra Mundial.
9º ANO
CONTEÚDOS
1.
•
•
•
•
•
Imperialismo
Desenvolvimento econômico.
Justificativas para o colonialismo.
Meios de dominação.
Resistência dos dominados.
Belle époque.
HABILIDADES
• Analisar o processo de desenvolvimento industrial
das nações europeias.
• Conceituar o Imperialismo.
• Identificar os elementos que justificaram a expansão
europeia rumo ao continente africano e asiático.
• Caracterizar as estratégias de dominação.
127
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
2.
•
•
•
•
•
•
•
•
O Brasil Republicano
Crise do Império.
A república.
Oligarquias.
Revoltas.
Coronelismo.
Política do café-com-leite.
A indústria.
A década de 1920: a Semana de Arte
Moderna e o Movimento Tenentista.
3.
•
•
•
•
•
•
•
•
Primeira Guerra Mundial
Contexto Histórico.
Países envolvidos.
Tecnologias.
Evolução.
A participação da Rússia.
A participação dos EUA.
O resultado da guerra.
As consequências.
4.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Revolução Russa
Economia.
Sociedade.
Política.
Guerra russo-japonesa.
O Czar.
Domingo sangrento.
Bolcheviques e mencheviques.
A Primeira Guerra.
A Revolução.
Consequências.
• Relacionar Imperialismo à Primeira Guerra Mundial.
• Interpretar as formas de resistência dos povos
colonizados.
• Contextualizar o forte desenvolvimento cultural da
Belle époque.
• Analisar o governo de Pedro II, suas crises e a
campanha abolicionista.
• Compreender os fenômenos que levaram ao
enfraquecimento do governo imperial e a ascensão
das ideias republicanas.
• Identificar o contexto em que se deu o fortalecimento dos militares.
• Caracterizar o golpe que implantou a república e a
República da Espada.
• Analisar a hegemonia política das oligarquias rurais.
• Identificar e caracterizar os movimento revoltosos
urbanos, messiânicos e o banditismo social.
• Conceituar o coronelismo.
• Analisar a importância da política do café-com-leite.
• Relacionar o processo de industrialização ao surgimento do movimento operário e à Primeira Guerra
Mundial.
• Discutir e contextualizar a Semana de Arte Moderna
de 1922 e o Movimento Tenentista.
• Identificar os antecedentes da guerra.
• Caracterizar os fatores que levaram ao conflito.
• Identificar os países envolvidos.
• Analisar as tecnologias que surgiram no decorrer da
guerra.
• Analisar a evolução do evento.
• Analisar a participação e a retirada russa do conflito.
• Relacionar a participação norte-americana e sua ascensão econômica no pós-guerra.
• Analisar as consequências da derrota alemã e do
conflito.
• Analisar e caracterizar a situação econômica, social
e política.
• Identificar os fatores e as consequências da guerra
russo-japonesa.
• Problematizar o governo de Nicolau II.
• Relacionar o Domingo Sangrento como reflexo da
insatisfação popular.
• Averiguar a ascensão política de Lenine as disputas
entre bolcheviques e mencheviques.
• Caracterizar bolcheviques e mencheviques.
• Reconhecer como se deu a participação russa na
guerra.
• Analisar os mecanismos políticos e ideológicos que
levaram à deposição do Czar e à revolução de feve128
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
5.
•
•
•
•
•
•
•
Crise de 1929
Conceito.
Fatores para a crise.
A crise nos EUA.
A crise no Brasil.
Efeitos da crise.
O New Deal.
Recuperação econômica.
6.
•
•
•
•
•
•
A revolução de 1930
Crises.
Transformações no cenário político.
Novos atores políticos.
Causas.
Estado de compromisso.
Consequências.
7.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Era Vargas
Conceito.
Política.
Totalitarismo.
A revolução de 1932.
A constituição de 1934.
As leis trabalhistas.
Comunistas e fascistas.
O Estado Novo.
A nova identidade nacional.
A indústria e a Segunda Guerra Mundial.
• Propaganda ideológica.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
8.
•
•
•
O nazifascismo
Ascensão do totalitarismo.
Contexto histórico.
Hitler e Mussolini.
•
•
reiro.
Verificar os desdobramentos da revolução de fevereiro.
Identificar e caracterizar os acontecimentos que desencadearam a revolução de outubro.
Determinar as consequências da revolução e o processo modernizador implantado por meio da NEP e
as disputas no seio do grupo bolchevique.
Analisar a repercussão da revolução no Brasil.
Conceituar crise.
Analisar os fatores que levaram ao “crack” da bolsa
de Nova York.
Verificar os reflexos no Brasil.
Identificar os reflexos da crise pelo mundo.
Caracterizar as reações à crise.
Compreender os efeitos da crise nos EUA.
Analisar os mecanismos de recuperação aplicados
pelo governo americano.
Analisar o processo de crise das oligarquias.
Relacionar as transformações políticas à ascensão de
grupos fora da política oligárquica paulista.
Identificar as novas forças políticas e econômicas em
ascensão na década de 1920 e 1930.
Caracterizar os fatores que concorreram para a
revolução.
Compreender o que foi o Estado de compromisso e
sua importância para o período.
Relacionar a revolução e a Era Vargas.
Conceituar a Era Vargas.
Identificar as ambiguidades das práticas políticas do
ditador.
Relacionar o autoritarismo à ascensão dos regimes
totalitários.
Analisar a revolução paulista de 1932 e seu contexto.
Compreender os meios pelos quais de deram a cessão de direitos sociais.
Contrapor cessão de direitos ao autoritarismo.
Caracterizar o Estado Novo.
Analisar as disputas entre comunistas e fascistas.
Analisar o processo de construção nova identidade
nacional.
Relacionar industrialização à Segunda Guerra Mundial.
Discutir os usos da propaganda oficial na difusão de
ideias nacionalistas.
Analisar o processo de ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália.
Relacionar os resultados da Primeira Guerra, Crise
de 1929 aos regimes totalitários.
129
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Características dos regimes.
• Influência sobre outros países.
• A influência para a guerra.
9.
•
•
•
•
•
•
•
Segunda Guerra Mundial
Causas.
O conflito.
Pearl Harbor.
EUA e Rússia.
Bombas nucleares.
A participação do Brasil.
O Holocausto.
10.
•
•
•
•
•
•
•
O populismo
Conceito.
Características.
O populismo no Brasil.
O populismo na América.
Os partidos políticos no Brasil.
A política na década de 1950.
Jânio Quadros e João Goulart.
11.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Guerra Fria
Conceito.
Polarização ideológica.
ONU e Israel.
Revolução chinesa.
Guerra da Coréia.
Conferência de Bandung.
Descolonização afro-asiática.
Revolução cubana.
Guerra do Vietnã.
Conflitos árabes-israelenses.
Crise na URSS.
Muro de Berlim.
12. Ditadura militar e
Redemocratização
• Governo João Goulart.
• Caracterizar o nazismo e o fascismo.
• Compreender a influência desses regimes sobre países como o Brasil.
• Conhecer a influências do nazifascismo para
desencadear a Segunda Guerra Mundial.
• Analisar as causas do conflito.
• Conhecer os eventos que ocorreram ao longo do
conflito.
• Compreender a interferência norte-americana e russa
no conflito.
• Compreender o bombardeio à Pearl Harbor como
justificativa para a intervenção norte-americana.
• Analisar o significado dos bombardeios nucleares.
• Analisar as consequências da guerra.
• Caracterizar a participação do Brasil.
• Conceituar Holocausto.
• Conceituar o populismo.
• Caracterizar populismo.
• Discutir os governos de orientação populista no
Brasil.
• Comparar o populismo no Brasil e na América.
• Compreender o significado do populismo no Brasil.
• Analisar a constituição dos partidos políticos e as
políticas desenvolvimentistas da década de 1950.
• Interpretar os embates políticos e ideológicos nos
anos 1960.
• Analisar a política de Jânio Quadros e Joao Goulart.
• Conceituar Guerra Fria.
• Analisar os processos de polarização ideológica.
• Contextualizar a criação da ONU e Estado de Israel.
• Estabelecer relação de causas e consequências da
revolução chinesa.
• Reconhecer a importância histórica da Conferência
de Bandung para os países subdesenvolvidos.
• Analisar o processo de descolonização afro-asiático.
• Interpretar a ascensão de Fidel Castro e o sucesso da
revolução cubana, bem como seus reflexos.
• Discutir a Guerra do Vietnã e a derrota dos EUA.
• Compreender as dinâmicas políticas que levaram ao
acirramento dos conflitos árabes-israelenses.
• Analisar o processo de crise da URSS.
• Conceituar Perestroika e Glasnost.
• Identificar e caracterizar a revolução iraniana e os
conflitos do Oriente Médio.
• Identificar o significado simbólico da queda do
Muro de Berlim e relacioná-lo ao fim da URSS.
• Reconhecer os elementos que levaram a crise política e a consequente reação dos militares.
• Analisar o governo Goulart e sua oposição.
130
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Oposição.
O golpe.
Bases jurídicas.
Repressão.
Resistência.
Política e economia.
Governos militares.
Restrições de direitos.
A cultura.
Guerra Fria.
Ditaduras na América.
Anistia e Diretas já!
Redemocratização.
Constituição de 1988.
Eleições, partidos políticos e o plano
Real.
• Movimentos sociais e eleições de
2002.
13.
•
•
•
•
•
•
Neoliberalismo
Conservadorismo.
Práticas neoliberais.
O Brasil dos anos 1990.
Blocos econômicos.
Neoliberalismo.
O fim da História? A crise do socialismo.
• Compreender as bases jurídicas de sustentabilidade
do governo militar.
• Analisar o aparato repressor e o apoio da sociedade
civil.
• Identificar os movimentos de resistência da esquerda.
• Caracterizar as transformações políticas e econômicas implantadas durante a ditadura.
• Caracterizar as restrições e/ou limitações de direitos.
• Caracterizar o contexto cultural brasileiro antes do
golpe e sua transformação pós AI-5.
• Relacionar a ditadura brasileira à Guerra Fria.
• Descrever e problematizar a implementação de
ditaduras na América.
• Identificar e caracterizar os governos militares.
• Compreender como se deram os movimentos pelas
eleições diretas e anistia.
• Analisar o processo de redemocratização e a eleição
de Tancredo.
• Contextualizar economia, sociedade, e a elaboração
da Constituição de 1988.
• Analisar as eleições de 1989, a ascensão do PT e o
Plano Real.
• Reconhecer o fortalecimento dos movimentos sociais, sua importância e a eleição de 2002.
• Analisar a ascensão de governos conservadores.
• Compreender as práticas neoliberais e privatizações.
• Analisar implementação de práticas neoliberais no
Brasil dos anos 1990.
• Contextualizar a criação de blocos econômicos locais.
• Contrapor a ascensão neoliberal ao fim do socialismo.
131
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
132
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
LÍNGUA INGLESA
INTRODUÇÃO
O aprendizado de uma língua estrangeira pode possibilitar que o processo de
formação do aluno seja mais integral, sendo que a aquisição dos conhecimentos de um novo
idioma, para ser significativa, não pode está limitada apenas ao domínio das formas e
estruturas linguísticas em um código diferente. Ao aprender uma nova língua, o sujeito
aumenta sua compreensão acerca da linguagem e de seu funcionamento, desenvolvendo maior
consciência sobre a língua materna, ampliando a sua capacidade de agir discursivamente no
mundo e de compreender as manifestações culturais de outros povos.
A inclusão de uma língua estrangeira nesta Proposta Curricular está fundamentada
na legislação brasileira vigente, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases/96, que
assegura a aprendizagem de outra língua, junto com a língua materna, e nos Parâmetros
Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira – 5ª – 8ª séries: “Cabe a cada comunidade
escolar escolher que língua irá priorizar como obrigatória, tendo por base fatores históricos,
fatores relativos às próprias comunidades e fatores relativos à tradição”. (BRASIL, 1998)
O ensino da Língua Inglesa, nas escolas municipais, justifica-se pelo fato de seu
aprendizado ter se tornando imprescindível em quase todo mundo, devido a sua presença nos
diversos segmentos da sociedade, tais como: em nome de lojas e de produtos; nas músicas que
tocam nas rádios; nos programas que assistimos na televisão; nos eventos esportivos; nos
cinemas; nos restaurantes; nos hotéis; nos negócios comerciais; nos aeroportos; em
congressos; nos meios científicos; na publicidade; e, claro, na internet.
O ensino-aprendizagem do Inglês, durante muitos anos, esteve baseado apenas na
transmissão de conhecimentos ligados à competência linguística no campo léxico-sistêmico,
tendo como base textos elaborados para fins didáticos, tornando o ensino muitas vezes
desconexo e abstrato. Ainda, outros componentes da competência comunicativa do aluno
eram deixados em segundo plano, como, por exemplo, não se valorizava a língua oral e a
133
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
escrita. Com isso os alunos não conseguiam relacionar o que estava sendo ensinado com a sua
real aplicação.
Assim sendo, faz-se necessário que o ensino da Língua Inglesa tenha como
objetivo principal o desenvolvimento de todas as competências comunicativas, ou seja,
listening, speaking, reading e writing, levando em consideração as situações reais de
comunicação, e que a prática pedagógica esteja pautada no desenvolvimento de aulas
dinâmicas, envolvendo recursos lúdicos e tecnológicos que motivem os alunos para o
aprendizado mais efetivo.
Esta Proposta Curricular tem como finalidade orientar e servir de base para o
estabelecimento de planos e metas que auxiliem os professores no planejamento e
desenvolvimento de suas aulas, tendo a Produção e Recepção de Textos de Gêneros Textuais
Diversificados como eixo, ao qual devem estar ligados os seguintes tópicos: compreensão
escrita, compreensão oral, produção escrita e a produção oral.
Tendo como referência os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira e os Conteúdos Básicos Comuns/MG, foi feita uma divisão dos conteúdos a serem
ensinados e das habilidades a serem desenvolvidas ao longo dos anos finais do Ensino
Fundamental. Salienta-se que os conteúdos foram organizados por ano de escolaridade e
divididos por tópicos, para que haja uma aprendizagem mais efetiva e auxilie o docente.
O primeiro tópico trata da Compreensão Escrita de Gêneros Textuais
Diversificados, que visa possibilitar ao aluno ler e compreender textos autênticos de diferentes
gêneros. O segundo refere-se à Produção Escrita/vocabulário, que tem como objetivo a
produção de textos diversificados, evitando as produções controladas, frases soltas e reescritas
de textos. O terceiro tópico diz respeito à Compreensão Oral de Textos de Gêneros
Diversificados, com o intuito de levar o aluno a compreender e inferir o significado das
palavras e expressões no nível fonético-fonológico presentes nos textos. O quarto tópico
refere-se à Produção Oral de Gêneros Textuais Diversificados, visando possibilitar ao
aluno/falante utilizar a linguagem oral, adequando seu uso à situação comunicativa. Já o
quinto tópico, refere-se ao Conhecimento Léxico-Sistêmico - Estruturas Gramaticais, a fim de
compreender e produzir textos orais e escritos.
Logo, espera-se que esta Proposta Curricular para o ensino da Língua Inglesa
possa auxiliar os professores durante a preparação e o desenvolvimento de suas aulas,
servindo como importante instrumento pedagógico. Ressalta-se que as ideias aqui
134
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
apresentadas são, na realidade, orientações que buscam a melhoria da qualidade do ensino
oferecido aos nossos alunos. De maneira alguma, devem ser tomadas como algo fechado,
estagnado, não suscetível a alterações e mudanças por parte dos docentes, quando essas se
fizerem necessárias para melhor atender às necessidades dos educandos.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Desenvolver habilidades necessárias para que o aluno possa lidar com as situações
práticas do uso da Língua Inglesa, tendo em vista sua competência comunicativa, tanto na
modalidade oral quanto na escrita, pautando-se pela flexibilidade nas escolhas dos
procedimentos didáticos, no estudo e na automatização das estruturas básicas do idioma,
de modo a permitir que o aluno não somente compreenda, mas que também seja capaz de
se expressar, utilizando corretamente as estruturas aprendidas.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso
ao mundo;
•
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas possibilita o acesso a bens
culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;
•
Despertar o interesse para o estudo da Língua Inglesa, possibilitando assim o contato com
outras culturas;
•
Vivenciar uma experiência de comunicação humana pelo uso da Língua Inglesa, no que
se refere às novas maneiras de se expressar e ver o mundo, refletindo sobre os costumes e
maneiras de agir e interagir;
•
Construir consciência linguística e crítica do uso que se faz da língua que está
aprendendo;
135
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Perceber a importância de estudar a Língua Inglesa, como meio de adquirir informação;
•
Utilizar a Língua Inglesa como forma de expressão de pensamentos, ideias e convicções;
•
Ler e compreender textos produzidos em Inglês;
•
Escrever textos em Inglês;
•
Desenvolver a capacidade de compreender os diversos tipos de textos que escuta em
Inglês.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O ponto de partida para o ensino da Língua Inglesa é o desenvolvimento de
habilidades para o uso da língua em situações reais de comunicação nas modalidades oral e
escrita. Todos os procedimentos pedagógicos devem centrar-se na integração dessas
habilidades: compreensão escrita, compreensão oral, produção escrita, produção oral e os
aspectos linguísticos que se referem ao uso das estruturas gramaticais. Ressaltando que elas
não devem ser ensinadas de forma estagnada, mas em situações significativas de engajamento
discursivo nas práticas do dia a dia.
Sabe-se das inúmeras dificuldades que os alunos enfrentam na aquisição de uma
segunda língua, tais como: o ouvir, a pronúncia correta, o escrever, e a leitura. A fim de
facilitar e tornar esse processo mais eficiente, pode-se pensar em uma mudança de postura
metodológica por parte do professor, que poderá utilizar as novas tecnologias, permitindo aos
alunos terem acesso a uma grande variedade de materiais autênticos e atuais, como por
exemplo: ouvir uma emissora internacional, assistir a trailers de filmes, ter acesso a letras de
músicas, participar de jogos online, conversar nas salas de bate papo com pessoas de outros
países, enviar e receber e-mails, dentre outros, tornando o ensino aprendizado da Língua
Inglesa efetivo e prazeroso.
Dessa forma, seguem algumas orientações didáticas para o ensino da Língua
Inglesa, cabendo enfatizar que as sugestões aqui fornecidas não têm caráter prescritivo,
devendo ser adaptadas ou reelaboradas a partir do contexto específico de atuação do
professor:
136
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• O texto deve ser o elemento principal em torno do qual todos os tópicos
(compreensão oral, compreensão escrita, produção oral, produção escrita,
aspectos linguísticos) devem ser desenvolvidos. Os textos podem ser de
gêneros diferentes (anúncios publicitários, cartas, histórias em quadrinho,
horóscopos, biografias, charges, poemas, receitas, slogans, convites, listas de
compras) retirados de suportes variados (jornais, revistas, internet, TV, rádio,
vídeos);
• No que se refere à compreensão e produção de textos deve-se priorizar a
utilização de textos autênticos, tal como eles se apresentam no original,
evitando os que são artificialmente produzidos para a situação de
aprendizagem;
• A produção textual dever ser entendida como um processo e não apenas como
produto, priorizando o ensino de gêneros que fazem parte do cotidiano do
aluno, criando situações comunicativas significativas, de forma a ampliar sua
competência linguística e discursiva;
• No que diz respeito à compreensão oral de textos de gêneros diversificados,
vale ressaltar a importância do trabalho com atividades lúdicas, tais como
músicas, filmes e jogos, pois além de despertar o interesse do aluno, é um
ótimo recurso para o desenvolvimento da oralidade;
• No que se refere à produção oral o trabalho com a linguagem deve ser
desenvolvido através de atividades como: criação de diálogos, dramatizações,
simulações, apresentações artísticas e musicais, utilizando a internet. Podendo
ainda trabalhar aspectos como entonação, dicção, gesto e postura;
• Valorizar o desenvolvimento do aluno sempre que o mesmo desenvolver uma
atividade;
• Projetos de leitura, compreensão, interpretação e produção de textos que
desenvolvam a capacidade dos alunos no trabalho em grupo;
• Priorizar, sobretudo no início da proposta, a leitura de textos literários cujas
obras possuam linguagem acessível aos alunos;
• Propiciar aos alunos momentos de exposição do pensamento e de suas ideias
por meio de seminários, mesas redondas, debates, a fim que seus
137
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
posicionamentos possam ser valorizados, além de se possibilitar a prática e
valorização da oralidade em situações de fala planejada.
TÓPICOS DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
EIXO TEMÁTICO: Produção e Recepção de Textos de Gêneros Textuais Diversificados
6º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático: Produção e Recepção
de Textos de Gêneros Textuais
Diversificados
• Ler e localizar informações gerais e específicas nos
textos.
• Ler, compreender, analisar e interpretar: pequenos
diálogos nos quais são utilizados os greetings.
• Utilizar os recursos verbais e não verbais, assim
como palavras cognatas para auxiliar na leitura e
compreensão dos textos.
• Inferir o significado de palavras desconhecidas com
base nos recursos linguísticos e não linguísticos.
• Identificar expressões referentes à caracterização dos
personagens, do cenário e do tempo da narrativa.
• Diferenciar personagens, reconhecendo sua função
na narrativa.
• Reconhecer a importância da Língua Inglesa na
sociedade atual.
• Selecionar a acepção mais adequada de palavras e
expressões em verbete de dicionário ou de enciclopédia.
Tópico I: Compreensão Escrita
1. Recepção e compreensão de textos
escritos
de
gêneros
textuais
diversificados:
• Narrativas;
• Diálogos, utilizando os greetings
(cumprimentos e despedidas em
inglês);
• Descrição e identificação pessoal:
nome, idade, endereço e telefone.
2. Palavras estrangeiras presentes no
cotidiano (camisetas, embalagens,
manuais, cartões de jogos, nomes de
lugares, marcas de produtos,
equipamentos, jogos, internet, etc.).
3. Palavras cognatas.
4. Uso do dicionário.
Tópico II: Produção
Escrita/vocabulário
1. Produção de textos escritos de
gêneros diversificados:
• Diálogos;
• Cartões postais;
• Cartões (dia das mães, dia dos pais,
do professor e natal);
• Produzir pequenos diálogos utilizando os cumprimentos em inglês.
• Elaborar cartões postais com os lugares mais interessantes da cidade onde vive.
• Entrevistar os colegas para saber nome, idade e a
profissão que seus pais ou os responsáveis por eles
exercem. (Escrever as perguntas em inglês e português).
• Escrever slogans que abordem a importância de estu138
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Entrevistas.
2. Produção de textos, usando o
vocabulário estudado:
• Meses do ano, estações do ano e dias
da semana;
• Denominações de diferentes tipos de
moradia e dos de espaços de uma
casa;
• Cores;
• Animais;
• Nacionalidade;
• Meses e estações do ano e dias da
semana;
• Horas;
• Objetos Escolares.
•
•
•
•
•
•
•
•
Tópico III – Compreensão Oral
•
1. Compreensão e produção de textos
orais com marcas de entonação e
pronúncia
que
permitam
a
compreensão do que está sendo dito.
2. Compreensão de diálogos.
3. Articulação correta das palavras.
4. Identificação do grau de formalidade
na fala.
5. Músicas.
•
•
Tópico IV - Produção Oral
1. Produção de textos orais de gêneros
diversificados:
• Produção de diálogos usando os
cumprimentos; fazendo apresentações e solicitando informações.
2. Pronúncia correta do vocabulário
estudado (meses do ano, dias da
semana,
estações
do
ano,
nacionalidade,
cores,
animais,
moradia e horas).
3. Pronúncia adequada dos elementos
gramaticais abordados: (verbo to be,
pronomes pessoais, preposições,
pronomes interrogativos, artigos).
•
•
•
•
•
•
•
•
•
dar inglês.
Escrever corretamente os meses, as estações do ano
e os dias da semana, utilizando o vocabulário adquirido para enriquecer as produções escritas e orais.
Escrever e identificar os objetos escolares corretamente e fazer uso adequado do vocabulário apreendido em produções orais e escritas.
Formular perguntas e respostas em inglês sobre informações pessoais, tais como nome, idade, endereço e telefone.
Reconhecer e utilizar corretamente o vocabulário
relacionado aos espaços da casa, as cores, aos
animais em inglês, nas produções orais e escritas.
Identificar as nacionalidades em inglês e escrevê-las
corretamente.
Conhecer e utilizar corretamente o vocabulário
relacionado aos dias da semana, meses e estações do
ano.
Expressar corretamente valores, datas e horas.
Utilizar corretamente o vocabulário relacionado aos
objetos escolares.
Escutar e compreender as palavras estudadas do
vocabulário utilizado nas aulas.
Escutar e compreender perguntas simples.
Escutar e compreender pequenas frases adequadas às
situações de interações comunicativas em sala de
aula.
Escutar e compreender pequenos diálogos nas
diversas situações de interações comunicativas na
sala de aula.
Ouvir canções e reconhecer diferenças entre sons
específicos.
Identificar e reproduzir o som de "m" como em I am.
Cumprimentar e despedir-se.
Fazer e responder a uma apresentação.
Treinar a pronúncia ao pedir para ir beber água, sair
da sala de aula e ir ao banheiro, utilizando a Língua
Inglesa.
Encenar uma conversa pelo telefone, explicitando o
local e a hora de um evento ou encontro.
Cantar canções populares e folclóricas em língua estrangeira.
Pronunciar corretamente o vocabulário estudado
(meses do ano, dias da semana, estações do ano, nacionalidade, cores, animais, moradia, horas).
139
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Tópico V - Conhecimento LéxicoSistêmico - Estruturas Gramaticais
1. Numerais Cardinais.
2. Pronomes pessoais e adjetivos
possessivos.
3. Verbo to be na forma afirmativa.
4. Preposições.
5. Adjetivos usados para descrever casas e seus espaços.
6. Pronomes Interrogativos (words when, what, where).
7. Pronomes Demonstrativos
(This,That).
8. Artigos Definidos e Indefinidos.
9. O uso do imperativo em textos de
diferentes gêneros.
10. Substantivos/Agrupamento de palavras.
• Reconhecer e/ou produzir a forma escrita de valores,
numerais cardinais, ordinais, datas e números de telefone.
• Reconhecer o uso de he/his e she/her para referir-se
a homens e mulheres, respectivamente.
• Conhecer, identificar e usar adequadamente as formas do verbo to be (am, is, are).
• Reconhecer o significado de preposições que descrevem a localização dos objetos no espaço.
• Identificar o uso de preposições de lugar.
• Reconhecer o significado de preposições que descrevem a localização dos objetos.
• Usar os adjetivos em textos descritivos.
• Fazer uso adequado “wh-words” (when, what,
where, etc.) no processo de recepção/produção do
texto oral e escrito.
• Diferenciar e fazer uso correto dos pronomes
demonstrativos.
• Reconhecer o uso do apóstrofo (’s) como marca de
posse.
• Reconhecer o uso de “the + sobrenome + s” como
expressão que indica uma família.
• Reconhecer a origem estrangeira de nomes próprios
e sobrenomes.
• Identificar nomes e sobrenomes em inglês.
• Reconhecer e/ou produzir as funções comunicativas
do imperativo, assim como os efeitos de sentido que
ajudam a construir vários gêneros textuais.
• Fazer uso adequado do plural dos substantivos no
processo de recepção/produção do texto oral e escrito.
• Formar pares de sinônimos, de antônimos e de palavras relacionadas.
• Formar conjuntos lexicais com itens do mesmo
campo semântico.
7º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático: Produção e Recepção
de Textos de Gêneros Textuais
Diversificados
Tópico I: Compreensão Escrita
HABILIDADES
• Ler e localizar informações gerais e específicas nos
textos.
• Identificar semelhança nas informações apresentadas
em diferentes textos.
• Inferir o significado de palavras desconhecidas com
base nos recursos linguísticos e não linguísticos.
140
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
1. Recepção e compreensão de textos
escritos
de
gêneros
textuais
diversificados:
• Rótulos, embalagens e pequenos
manuais
–
evidenciando
os
estrangeirismos;
• Diálogos;
• História em Quadrinhos;
• Descrição;
• Entrevistas;
• Perfis online;
• Receitas.
• Utilizar os recursos verbais e não verbais assim
como palavras cognatas para auxiliar na leitura e
compreensão dos textos.
• Ler, compreender, analisar e interpretar: entrevistas,
perfis online, conversas em salas de bate-papo
(internet), diálogos, inferindo seus traços
característicos, bem como suas finalidades e usos
sociais.
• Estabelecer relação entre conhecimento prévio e
informações do texto.
Tópico
II:
Escrita/Vocabulário
• Agrupar palavras e expressões em categorias de
acordo com um tema.
• Escrever corretamente o vocabulário estudado.
• Produzir texto descritivo com base em um tema.
• Fazer anúncios, contendo as programações das
atividades da escola e da cidade, especificando:
local, ponto de referência e horário.
• Identificar, reconhecer e utilizar os nomes de países
na língua inglesa.
• Utilizar e reconhecer os nomes de lugares, espaços
de lazer e atividades correlacionadas na Língua
Inglesa.
• Reconhecer e utilizar as palavras relacionadas ao
esporte, correlacionando-as com as palavras em
inglês.
• Reconhecer palavras em atividades de audição e
saber grafá-las.
• Escutar e compreender as palavras e perguntas
simples estudadas nas aulas.
• Escutar e compreender pequenas frases adequadas às
situações de interações comunicativas em sala de
aula.
• Escutar e compreender pequenos diálogos nas
diversas situações de interações comunicativas na
sala de aula.
• Ouvir textos-canção e reconhecer suas características
principais.
• Avaliar a influência da cultura local em uma
produção musical.
• Ampliar o vocabulário, relacionando léxico com
contexto de produção da canção.
Produção
1. Produção de textos escritos de
gêneros diversificados:
• Texto descritivo;
• Anúncios.
2. Produção de textos e frases
utilizando o vocabulário estudado:
• Espaços comerciais e comunitários
(banco, padaria, escola);
• Países, nacionalidades;
• Família;
• Espaços e atividades de lazer;
• Modalidades de esportes.
Tópico III – Compreensão Oral
1. Compreensão e produção de textos
orais com marcas de entonação e
pronúncia
que
permitam
a
compreensão do que está sendo dito.
2. Diálogos.
3. Articulação correta das palavras.
4. Identificação do grau de formalidade
na fala.
5. Músicas.
Tópico IV - Produção Oral
1. Pronúncia e entonação apropriadas
do vocabulário estudado (espaços
comerciais, espaços de lazer e
• Interagir por meio da Língua Inglesa, utilizando
gradativamente o vocabulário estudado.
• Fazer uso da linguagem oral para dramatizar
diálogos e situações do dia a dia utilizando o
vocabulário estudado.
141
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
modalidades esportivas).
2. Pronúncias corretas das estruturas
gramaticais estudadas.
3. Dramatizações usando as expressões
estudadas.
4. Músicas.
Tópico V - Conhecimento LéxicoSistêmico - Estruturas Gramaticais
1. Verb to be - formas interrogativa e
negativa) no presente.
2. Verb to be – formas: afirmativa,
interrogativa e negativa no passado.
3. Verbo there to be.
4. Presente (presente simples e presente
Continuos) nas formas afirmativa,
interrogativa e negativa.
5. Passado (simples, contínuo) em
textos de diferentes gêneros.
6. Futuro Simples e Futuro com going
to.
7. Funções sociocomunicativas dos
marcadores do discurso em textos de
diferentes generous.
8. Preposições em textos de diferentes
gêneros
9. Formação de palavras.
10. Verbo modal – poder -forma
interrogativa.
11. Adjectives.
12. Função comunicativa de How much
e How many.
• Cantar canções populares e folclóricas em língua
estrangeira.
• Produzir e revisar relatos orais.
• Identificar e reproduzir o som do verbo to be.
• Identifica e reproduzir o som do sufixo “s, es e ies”
na 3ª pessoa do singular do Simple Present.
• Identificar e reproduzir o som do sufixo ed nos
verbos regulares.
• Fazer uso adequado do presente e do passado do
verbo to be em suas formas afirmativa, negativa e
interrogativa.
• Utilizar as estruturas corretas do verbo to be em
respostas longas e curtas.
• Utilizar adequadamente o verbo there to be no
presente e no passado.
• Reconhecer o uso apropriado das formas verbais
there is/isn’t; there are/aren’t.
• Reconhecer o uso do tempo verbal presente simples
para indicar rotinas e informações factuais.
• Reconhecer o uso do presente contínuo para indicar
ações em progresso.
• Fazer uso adequado do passado simples e do passado
contínuo no processo de recepção/produção do texto
oral e escrito.
• Fazer uso adequado do futuro simples, do futuro
com “going to” no processo de recepção /produção
do texto oral e escrito.
• Fazer uso adequado de expressões no futuro que
indicam sugestões e convites.
• Identificar e/ou fazer uso adequado dos marcadores
do discurso (palavras de ligação) e das relações
semânticas que ajudam a estabelecer.
• Fazer uso adequado das preposições no processo de
recepção/produção do texto oral e escrito.
• Formar novas palavras pelo acréscimo de prefixos e
sufixos.
• Reconhecer o uso do verbo modal can para indicar
habilidades.
• Usar os adjetivos para descrever as pessoas, os
animais os objetos.
• Diferenciar o uso de How much and How many.
142
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
8º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático: Produção e Recepção
de Textos de Gêneros Textuais
Diversificados
Tópico I: Compreensão Escrita
1. Recepção e compreensão de textos
escritos
de
gêneros
textuais
diversificados:
• Textos descritivos;
• Cardápios; tabelas de nutrientes,
rótulos de produtos;
• Textos informativos;
• Notícia de revistas;
• Textos poéticos;
• Injunções;
• Biografias;
• Entrevistas;
• Artigos.
2. Datas comemorativas.
Tópico II: Produção
Escrita/Vocabulário
1. Produção de textos escritos de
gêneros diversificados:
• Receitas.
2. Produção de textos e frases
utilizando o vocabulário estudado:
• Frutas e vegetais;
• Denominações
das
diferentes
refeições, alimentos e bebidas;
• Identificação dos hábitos alimentares
em diferentes culturas;
• Palavras relacionadas à linguagem do
computador e da internet;
• Música e tecnologia.
HABILIDADES
• Identificar o tema geral de textos de diversos
gêneros textuais.
• Localizar as informações de acordo com os objetivos
da leitura.
• Estabelecer relação entre conhecimento prévio e
informações do texto.
• Utilizar os recursos verbais e não verbais, assim
como palavras cognatas para auxiliar na leitura e
compreensão de mensagens dos diferentes gêneros
discursivos propostos.
• Ler, compreender, analisar e interpretar: cardápios,
infográficos, tabelas de nutrientes, rótulos de
produtos,
diálogos,
inferindo
seus
traços
característicos.
• Fazer relações entre o tipo de texto, o gênero textual
em que se insere o texto e o(s) domínio(s)
discursivo(s) ao(s) qual(is) o texto pertence.
• Identificar as escolhas lexicais características do
gênero textual em que o texto se insere.
• Estabelecer relações entre as datas comemorativas,
(dia dos namorados, ano novo, independência) do
Brasil com os de outros países, enfocando os
aspectos socioculturais.
• Escrever corretamente o vocabulário estudado.
• Produzir sentenças simples utilizando o vocabulário
estudado.
• Elaborar cardápios de lanchonetes e restaurantes;
• Fazer listas de compras.
• Mapear os lugares onde os produtos alimentícios
estejam mais baratos e elaborar cartazes e panfletos
para divulgar esses lugares.
• Distinguir alimentos saudáveis e não saudáveis;
(junk food / healthy food).
• Conhecer o vocabulário relacionado à alimentação e
aplicá-los corretamente na construção de frases
escritas, e na resolução de exercícios propostos.
• Conhecer as palavras em inglês usadas no
computador e na internet e usá-las corretamente.
• Conhecer palavras relacionadas a músicas populares
em Língua Inglesa.
• Conhecer e utilizar palavras relacionadas às novas
tecnologias.
143
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Tópico III – Compreensão Oral
1. Pronúncia e entonação apropriadas
do vocabulário estudado (espaços
comerciais, espaços de lazer e
modalidades esportivas).
2. Contrações dos itens gramaticais.
3. Músicas.
4. Diálogos.
Tópico IV - Produção Oral
1. Produção de textos orais de gêneros
diversificados:
• Produção de diálogos usando os
cumprimentos; fazendo apresentações e solicitando informações.
2. Pronúncia correta do vocabulário
estudado (Frutas, vegetais, comidas,
bebidas, palavras relacionadas ao
computador e a internet);
3. Instruções ligadas a situações de sala
de aula;
4. Peças teatrais;
5. Músicas.
Tópico V - Conhecimento LéxicoSistêmico - Estruturas Gramaticais
1. Passado simples, contínuo, perfeito
em textos de diferentes gêneros.
2. Verbos modais em textos de
diferentes gêneros.
3. Preposições em textos de diferentes
gêneros.
4. Funções sociocomunicativas dos
graus dos adjetivos.
5. Numerais ordinais.
6. Futuro Imediato to be e going to.
7. Conectivos (and, but, so).
8. Advérbios de tempo, frequência,
lugar e modo.
9. Diferentes significados dos pronomes
indefinidos (quantificadores): much,
many, a lot,a little,few,some,any,no.
• Escutar e compreender perguntas diversas,
comandos, orientações, histórias, piadas e anedotas.
• Escutar e compreender conversas adequadas às
situações de interações comunicativas em sala de
aula.
• Perceber as contrações de itens gramaticais e lexicais
em textos orais diversos.
• Ouvir canções, diálogos, conversas e retirar
informações gerais e especificas.
• Interagir por meio da língua inglesa, utilizando
gradativamente as funções básicas da conversação
diária, para a comunicação oral em sala de aula.
• Solicitar e fornecer informações nos tempos presente
e passado.
• Perguntar e responder preços.
• Aceitar e recusar ofertas de bebidas e comidas.
• Encenar um pedido em um restaurante ou
lanchonete.
• Encenar peças teatrais envolvendo as datas
comemorativas.
• Cantar músicas populares em inglês.
• Relacionar o uso de passado simples (verbos
regulares e irregulares) com acontecimentos
passados, ações completas, hábitos e estados
finalizados.
• Solicitar e fornecer informações nos tempos presente
e passado.
• Inferir o significado de palavras e de estruturas
gramaticais desconhecidas a partir do contexto, da
análise morfológica de palavras (formação de verbos
regulares no passado simples através do acréscimo
do sufixo ed, formação de advérbios de modo
através do acréscimo do sufixo ly) e de
analogia/contraste com a língua materna.
• Diferenciar estruturas afirmativas, negativas e
interrogativas que indiquem ações e fatos no
presente e no passado.
• Reconhecer os numerais ordinais.
• Usar conectivos (and, but, so) para organizar o texto.
• Reconhecer expressões adverbiais de tempo.
• Reconhecer o significado de a lot of, many, some,
little, para indicar quantidades.
• Reconhecer advérbios e expressões adverbiais de
tempo.
• Reconhecer e usar corretamente os pronomes
indefinidos.
144
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
9º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático: Produção e Recepção
de Textos de Gêneros Textuais
Diversificados
Tópico I: Compreensão Escrita
1. Recepção e compreensão de textos
escritos
de
gêneros
textuais
diversificados:
• Textos jornalísticos e publicitários;
• Propagandas;
• Textos dissertativos;
• Textos Narrativos;
• Textos Descritivos.
2. Recursos
linguísticos
e
não
linguísticos no texto:
• Coesão e Coerência.
Tópico II: Produção
Escrita/Vocabulário
1. Produção de textos orais de gêneros
diversificados:
• Descrição;
• Diálogos;
• Bilhetes;
• Cartas;
HABILIDADES
• Relacionar o gênero (finalidade do texto, públicoalvo) e os recursos linguísticos e não linguísticos
(figuras, gráficos, números, etc.), utilizadas pelo
autor.
• Utilizar conhecimento prévio para definir o tipo de
gênero discursivo estudado.
• Ler e localizar informações gerais e específicas no
texto.
• Distinguir informação de opinião.
• Reconhecer
recursos
argumentativos
na
apresentação de opinião.
• Diferenciar personagens, reconhecendo sua função
na narrativa.
• Perceber a ordenação do tempo da narrativa:
anterioridade/posterioridade dos fatos narrados;
causas e consequências dos acontecimentos.
• Identificar expressões referentes à caracterização das
personagens, do cenário e do tempo da narrativa.
• Utilizar conhecimento prévio sobre o assunto do
texto na formulação de hipóteses.
• Utilizar os recursos não verbais, assim como
palavras cognatas para auxiliar na leitura e
compreensão de mensagens dos diferentes gêneros
textuais propostos.
• Expandir a análise para o nível da organização
coesiva do texto, estabelecendo relações entre
termos que constituem os elos de significado
semântico.
• Desenvolver a habilidade de leitura de textos
originais, sem a necessidade de compreender todos
os vocábulos novos.
• Estabelecer relações entre termos, expressões e
ideias que tenham o mesmo referente, de modo a
construir os elos coesivos gramaticais.
• Produzir sentenças utilizando o vocabulário
estudado.
• Produzir pequenos textos utilizando as estruturas
gramaticais estudadas (diálogos, bilhetes, cartas,
convites, mensagens, cartões postais, etc.).
• Criar listas telefônicas com endereços e números
úteis.
• Ampliar o vocabulário usando as palavras
relacionadas a profissões.
145
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
•
•
•
•
•
•
•
2.
Cartões Postais;
Convites;
Mensagens;
Lista telefônica;
Anúncios publicitários;
Resenhas de filmes;
E-mails;
Miniconto.
Escrita adequada do vocabulário
estudado:
• Profissões;
• Cognatos e falsos cognates;
• Ambientes;
• Datas comemorativas.
Tópico III – Compreensão Oral
1. Pronúncia e entonação correta do
vocabulário estudado.
2. Filmes.
3. Diálogos.
4. Contração dos itens lexicais.
5. Músicas.
Tópico IV - Produção Oral
1. Produção de textos orais de gêneros
diversificados:
• Produção de diálogos usando os
cumprimentos; fazendo
apresentações e solicitando
informações.
2. Pronúncia correta do vocabulário
estudado.
3. Cognatos e falsos cognates:
• Ambientes;
• Datas comemorativas.
4. Pronuncia adequada dos itens léxicosistêmicos estudados.
5. Músicas.
6. Filmes.
Tópico V - Conhecimento LéxicoSistêmico - Estruturas Gramaticais
1. Presente
Simples,
Presente
• Descrever os ambientes.
• Escrever e responder mensagens.
• Escrever um e-mail para um colega contando /
perguntando sobre uma novidade.
• Escrever um miniconto a partir de um fato curioso.
• Produzir resenhas, aprimorando a redação de textos
e o enriquecimento do vocabulário.
• Relacionar os feriados e datas comemorativas do
Brasil com as dos países que tenham a Língua
Inglesa como primeira língua.
• Escutar e compreender as palavras estudadas do
vocabulário dentro de um contexto comunicativo.
• Inferir o significado de palavras desconhecidas com
base nos recursos linguísticos e não linguísticos e
nas estruturas gramaticais já aprendidas.
• Compreender pequenas frases e pequenos diálogos
adequados às situações de interações comunicativas
em sala de aula.
• Perceber as contrações de itens gramaticais e lexicais
em textos orais diversos.
• Ouvir canções, diálogos, conversas e retirar
informações gerais e especificas.
• Desenvolver a compreensão auditiva.
• Assistir a filmes, sem legendas, evidenciando a
compreensão oral.
• Produzir diálogos utilizando os itens léxicosistêmicos aprendidos.
• Treinar a pronúncia ao pedir para ir beber água, sair
da sala de aula e ir ao banheiro, utilizando a Língua
Inglesa.
• Entrevistar os colegas para saber nome, idade e a
profissão que seus pais ou os responsáveis por eles
exercem.
• Cantar canções populares e em língua estrangeira,
treinando a pronúncia.
• Fazer uso adequado do presente perfeito no processo
de recepção /produção do texto oral e escrito.
• Solicitar e fornecer informações sobre ações e fatos
passados.
146
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Contínuos, Presente Perfeito em
textos de diferentes gêneros (revisão).
Passado - simples, contínuo, perfeito
em textos de diferentes gêneros.
(review – revisão).
Vários tipos de futuro em textos de
diferentes gêneros.
Funções sociocomunicativas dos
marcadores do discurso em textos de
diferentes gêneros.
Funções sociocomunicativas dos
modais em textos de diferentes
gêneros.
Advérbios.
Graus dos adjetivos.
Pronomes reflexives.
• Reconhecer o uso do presente perfeito.
• Diferenciar frases e perguntas que tratam do presente
e aquelas que tratam do passado.
• Diferenciar estruturas afirmativas, negativas e
interrogativas que indiquem ações e fatos no
presente e no passado.
• Fazer uso adequado do passado perfeito no processo
de recepção /produção do texto oral e escrito.
• Relatar experiências vividas ou acontecimentos,
adequando a sequência temporal.
• Reconhecer o uso do futuro (will).
• Reconhecer o uso de estruturas verbais para
expressar desejos e expectativas (hope to,wish to,
would like to).
• Fazer uso adequado de expressões no futuro que
indicam sugestões e convites.
• Identificar e/ou fazer uso adequado dos marcadores
do discurso (palavras de ligação) e das relações
semânticas que ajudam a estabelecer.
• Fazer uso adequado dos modais no processo de
recepção/produção do texto oral e escrito.
• Fazer uso adequado dos advérbios no processo de
recepção/produção do texto oral e escrito.
• Reconhecer expressões adverbiais de tempo.
• Diferenciar os advérbios e usá-los corretamente.
• Reconhecer as formas comparativas dos adjetivos.
• Fazer uso adequado do grau dos adjetivos no
processo de recepção/produção do texto oral e
escrito.
• Nomear sentimentos e sensações.
• Usar adequadamente os Pronomes Reflexivos.
147
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
148
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURAS
INTRODUÇÃO
O ensino da Língua Portuguesa é destinado a preparar o aluno para lidar com a
linguagem em suas diversas situações de uso e formas de manifestação. O domínio da língua
materna faz-se fundamental para que se possa adquirir e dominar os conhecimentos das mais
diversas áreas do saber humano. O processo de ensino-aprendizagem das habilidades
linguísticas implica trabalho voltado para: a leitura compreensiva e crítica dos mais variados
tipos de textos, para produção escrita em linguagem padrão, para análise e manipulação da
organização estrutural da língua, para percepção dos diferentes tipos de linguagens, bem
como das várias formas de percepção do mundo.
A compreensão dos conceitos de linguagem, língua e fala é de fundamental
importância para o estudo, análise e domínio da nossa língua, tendo em vista que a abstração e
materialização desses conhecimentos contribuem para que o processo comunicativo seja
realmente eficaz. A linguagem refere-se à capacidade que os seres humanos têm de manifestar
algo por meio da utilização de signos, os quais são disponibilizados como suporte para a
comunicação. Podemos expressar nossas ideias, pensamentos, intenções e desejos por meio da
linguagem verbal, ou seja, da utilização da palavra escrita ou oral, e ainda por meio da
linguagem não verbal, como por meio dos gestos, sinais e expressões corporais.
A língua ou idioma é um sistema de signos, conjunto de regras e normas formado
ao longo da história de um povo, que serve justamente para que as pessoas de determinado
lugar, país ou região possam se comunicar bem. A língua possui uma dimensão coletiva,
social, histórica, existindo antes do nascimento de qualquer indivíduo, em razão disso não
permite mudanças arbitrárias. No entanto, vale lembrar que as línguas são dinâmicas, com o
passar dos anos elas vão também se modificando para melhor atender aos seus falantes. Por
último, a fala é algo estritamente individual, é a maneira peculiar de cada indivíduo utilizar a
própria língua. Está relacionada, intimamente, com o lugar social em que as pessoas estão
inseridas.
149
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
As práticas docentes relacionadas ao ensino do Português pautaram-se, durante
muitos anos, na mera transmissão de conhecimentos gramaticais, amiúde, afastadas da
realidade vivenciada pela maioria dos alunos e baseadas na memorização de regras, tornandose assim, várias vezes, muito abstratas, uma vez que os aprendizes não conseguiam relacionar
o que era ensinado, com sua aplicabilidade prática. Além disso, dentro da sala de aula, o
desprestígio dos níveis de linguagem que se afastam da norma padrão, funciona como fator
desmotivador para os alunos, por eles, a princípio, não conseguirem se identificar com um
tipo de linguagem tão distante de suas realidades.
Dessa maneira, é preciso que o ensino da nossa língua materna seja pautado em
práticas pedagógicas que levem em consideração a origem dos alunos, atendendo cada um em
suas particularidades. A sala de aula não pode ser compreendida como um bloco homogêneo,
pois deve levar em conta a história de vida e a origem de cada discente.
A grande necessidade dos alunos é de fato possuir uma gama de conhecimentos
sobre a Língua Portuguesa que lhes garanta um comportamento crítico nas suas relações
sociocomunicativas, seja como falante, seja como ouvinte. Que os conhecimentos linguísticos
adquiridos garantam aos alunos compreender aquilo que ouvem e que leem, que possam
expressar seus posicionamentos de forma oral e escrita, adequando seus textos às diversas
situações da comunicação. O aluno deve usar a língua como instrumento de legitimação dos
seus direitos de cidadão, como sujeito capaz de mudar a sua realidade de vida, minimizando
as desigualdades sociais e favorecendo a construção de uma sociedade mais justa.
A Proposta Curricular desta disciplina tem por finalidade orientar e servir de
suporte para os docentes do Sistema Municipal de Ensino no planejamento e desenvolvimento
de suas aulas, ao longo de todo o ano letivo. Essa visa priorizar a leitura, a compreensão, a
interpretação e a escrita dos mais variados tipos de textos, como proposta pedagógica
fundamental para aquisição dos conhecimentos mínimos necessários para a utilização da
nossa língua.
A partir da análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais, dos Conteúdos Básicos
Comuns/MG, de Matrizes Curriculares de outros municípios, foi elaborada uma divisão de
conteúdos a serem ensinados ao longo dos Anos finais do Ensino Fundamental. Ainda, estão
relacionadas, para os conteúdos previstos, as respectivas habilidades que se esperam que os
alunos desenvolvam. Ressalta-se que os conteúdos foram organizados por ano de escolaridade
e, especificamente, a proposta de divisão de conteúdos de Língua Portuguesa foi dividida por
150
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
eixos temáticos, tendo em vista facilitar e tornar mais prático o trabalho dos professores na
hora da elaboração de suas aulas.
Os eixos temáticos foram elaborados a partir de assuntos considerados como
basilares no processo de ensino-aprendizagem de Português. São saberes e conhecimentos
fundamentais que o estudante deve possuir, a fim de utilizar a língua, em sua forma escrita e
oral, de maneira autônoma e que atenda às suas necessidades do cotidiano. São os eixos: a
Oralidade, Leitura e Compreensão Textual, Conhecimento e Domínio de Textos Literários,
Conhecimentos Linguísticos aplicados ao Texto e Produção de Textos.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Ampliar, desenvolver e aperfeiçoar as habilidades de leitura, compreensão, interpretação
e produção dos diversos tipos textuais, a fim de que o aluno possa posicionar-se
criticamente frente às várias situações comunicativas vivenciadas, sendo capaz de
adequar os registros da língua de acordo com as exigências do ambiente em que ele se
encontre.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Compreender e utilizar a língua falada como instrumento de manifestação de ideias e
pensamentos;
•
Adequar a fala às diversas situações comunicativas;
•
Ler fluentemente textos de qualquer tipo e gênero textual;
•
Compreender a leitura de textos escritos e a escuta dos textos orais;
•
Interpretar os textos lidos e posicionar-se criticamente frente a eles;
•
Produzir textos (orais e escritos) com coesão e coerência, que sejam adequados aos
objetivos propostos;
151
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Conhecer e utilizar os conhecimentos literários e linguísticos, a fim de relacionar-se com
o mundo de maneira crítica e independente;
•
Valorizar as variações linguísticas existentes;
•
Distinguir os níveis de registro da língua;
•
Ter domínio mais amplo e rico da linguagem verbal, como um recurso fundamental de
interação humana, uma vez que o seu uso se realiza na forma de discursos, cuja unidade
material é o texto.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Fundamentais para o sucesso da aprendizagem escolar são as práticas
metodológicas escolhidas pelos professores na hora do ensino de suas disciplinas. Como dito
anteriormente, o ensino da Língua Portuguesa deve fugir a mera transmissão e memorização
de regras gramaticais, totalmente afastadas da realidade dos alunos. Essa prática mecanizada,
na maioria dos casos, além de desestimular a busca pelo conhecimento, não garante o
aprendizado dos conhecimentos necessários para o bom uso da língua.
As nossas salas de aulas necessitam, quando se trata do ensino do Português, de
práticas metodológicas que tornem a aprendizagem e o domínio da língua materna em algo
prazeroso, permitindo aos alunos reconhecerem o quanto é necessário e possível adquirir
conhecimentos e habilidades que os levem a utilizar a língua de forma autônoma. Aquilo que
é aprendido deve-se aproximar da realidade de cada um, que seja algo prático e utilizável no
dia a dia.
Seguem algumas orientações didáticas para o ensino da Língua Portuguesa, as
quais os docentes podem utilizar, a fim de facilitar a aprendizagem dos alunos:
• Contextualização das práticas de leitura, compreensão, interpretação e
produção de textos, aproximando os textos trabalhos ao dia a dia dos alunos;
• Ensino dos conhecimentos gramaticais dentro de estruturas textuais maiores, a
fim de se fugir a práticas que se baseiam apenas no estudo e análise de
competências linguísticas em frases soltas, esvaziadas de significado;
152
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Trabalho com gêneros textuais mais atualizados, que incitem a curiosidade e
despertem o interesse dos alunos, tais como: quadrinhos, tirinhas, charges,
textos produzidos em ambientes virtuais, crônicas, contos fantásticos, teses,
entre outros;
• Projetos de leitura, compreensão, interpretação e produção de textos que
desenvolvam a capacidade dos alunos no trabalho em grupo;
• Priorizar, sobretudo no início da proposta, a leitura de textos literários cujas
obras possuam linguagem acessível aos alunos;
• Aprendizagem sobre conhecimentos linguísticos e estruturação do texto por
meio de letras musicais, podendo essas serem executadas dentro da sala de
aula;
• Propiciar aos alunos momentos de exposição do pensamento e de suas ideias
por meio de seminários, mesas redondas, debates, a fim que seus
posicionamentos possam ser valorizados, além de se possibilitar a prática e
valorização da oralidade em situações de fala planejada;
• Utilizar ferramentas de interação disponíveis na internet, para estimular e
desenvolver as capacidades de leitura e produção de textos. Exemplos:
o
Blogs: são sites que permitem que qualquer usuário dê sua opinião ou
comente acerca de um tema ou assunto específico. O próprio professor
ou mesmo os alunos podem criar os blogs, para que assuntos de
interesses da turma, vídeos, textos, informações, possam ser
compartilhadas no ambiente virtual, em tempo real;
o
Wiki: é uma ferramenta de produção de texto coletiva disponível na
internet, muito utilizado pela Educação a distância;
o
E-mail: devido à expansão da utilização do correio eletrônico, o
domínio e utilização dessa ferramenta tornaram-se imprescindível na
vida de qualquer pessoa. O professor de português deve aproveitar o
avanço desse meio de comunicação, para o incentivo à elaboração de
textos que estejam adequados às normas da língua culta, tendo em vista
o seu destinatário, a finalidade do contato, os fatores de textualidade,
dentre outros.
153
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Tendo em vista a importância das avaliações externas, entre elas a Prova Brasil
e o SAME, os professores, ao perceberam que seus alunos estão com certa
dificuldade
em
determinados
descritores,
podem
trabalhar
questões,
principalmente em exercícios, que busquem recuperar e sanar as defasagens;
• Em relação à produção de textos, o professor não deve deixar de valorizar tudo
aquilo que o aluno apresenta em sua escrita, não supervalorizando os aspectos
meramente gramaticais, em detrimento dos fatores de textualidade, tais como:
coerência, coesão, intencionalidade, situacionalidade, entre outros.
DESCRITORES DA PROVA BRASIL – LÍNGUA PORTUGUESA / 9º ANO
A prova Brasil é uma das principais ferramentas utilizadas pelo Ministério da
Educação (MEC) para avaliar o rendimento das escolas públicas de Ensino Fundamental em
escala nacional. Além disso, essa prova é parte integrante do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), devendo, dessa maneira, ter atenção especial de todos aqueles
comprometidos com a melhoria da qualidade da educação oferecida pela Prefeitura Municipal
de Montes Claros, por meio de sua Secretaria Municipal de Educação.
O público-alvo da Prova Brasil são os alunos de 5º e 9º ano das escolas públicas
que possuam mais de 20 estudantes matriculados em cada um desses anos. As provas ocorrem
a cada dois anos. Por essa Proposta Curricular ser voltada para os Anos Finais do Ensino
Fundamental, abordaremos apenas os descritores que dizem respeito ao 9º ano. São objetivos
da Prova Brasil, de acordo com o caderno PDE|PROVA BRASIL de 2011:
• Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, redução de desigualdade e
democratização da gestão do ensino público;
• Buscar o desenvolvimento de uma cultura avaliativa que estimule o controle
social sobre os processos e resultados do ensino.
A Prova Brasil é construída baseada em uma matriz de referência nacional, no
entanto a matriz não estabelece conteúdos para a elaboração das provas, mas sim
competências e habilidades que todos os alunos submetidos às provas devem adquirir em cada
154
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
ano de escolaridade do Ensino Fundamental. Essas competências e habilidades são
representadas por descritores.
Visando contribuir para o trabalho docente ao longo dos Anos Finais do Ensino
Fundamental, os descritores da Prova Brasil foram relacionados àquelas habilidades previstas
na Proposta Curricular que exigem a mesma competência do descritor. Dessa forma, o
professor perceberá mais facilmente que, ao utilizar os conteúdos e habilidades, ele já estará
preparando os alunos para realização da Prova Brasil. Vale destacar que os conteúdos e
habilidades apresentados vão além dos descritores, tendo em vista que a Proposta Curricular
não está pautada apenas nas avaliações externas, mas sim no pleno desenvolvimento dos
alunos. Ainda, o fato de os descritores já estarem relacionados a habilidades, nada impede o
professor de realizar um trabalho mais específico com um deles, quando julgar necessário.
São descritores da Prova Brasil para o 9º ano, subdivididos em seis tópicos de
conteúdos:
Descritores Língua Portuguesa
Tópico I- Procedimento de leitura:
•
D1- Localizar informações explícitas em um texto;
•
D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
•
D4- Inferir uma informação implícita no texto;
•
D6- Identificar o tema do texto;
•
D14- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Tópico II- Implicações do suporte, do gênero e ou/ enunciador na compreensão do texto:
•
D5- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso;
•
D12- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Tópico III- Relação entre textos:
•
D20- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e
daquelas em será recebido;
155
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
D21- Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato
ou ao mesmo tema.
Tópico IV- Coerência e coesão no processamento do texto:
•
D2- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto;
•
D10- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa;
•
D11- Estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto;
•
D15- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc;
•
D7- Identificar a tese de um texto;
•
D8- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-las;
•
D9- Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Tópico V - Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido:
•
D16- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;
•
D17- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações;
•
D18- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra
ou expressão;
•
D19- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos
e/ou morfossintáticos.
Tópico VI - Variação Linguística:
•
D13- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
texto.
156
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
6° ANO
CONTEÚDOS
Eixo temático I: Oralidade
1. Linguagem e cultura.
2. A língua falada como símbolo de cultura e identidade.
3. Processos de interação e comunicação social.
4. Padrões linguísticos de maior prestígio social.
5. O uso da linguagem nas mais diversas ocasiões sociais e suas estratégias
de aplicação.
6. Escuta orientada de textos.
7. Leitura expressiva.
8. Exposição oral do pensamento.
9. Leitura dramatizada.
10. A paralinguagem.
CONTEÚDOS
Eixo temático II: Leitura e Compreensão Textual
1. Leitura, reflexão e análise dos gêneros textuais: relatos, histórias em
quadrinhos, receitas, bulas, manuais,
artigos, notícias, textos publicitários,
classificados, textos informativos,
revistas de curiosidades, cartões,
cartas pessoais, bilhetes, e-mails, resumos, regulamentos, estatutos, tabelas, textos não verbais (fotos, imagens), contos, contos de fada, lendas,
romances, fábulas, novelas, poemas,
letras de música, charges, entre outros.
2. Abordagem e contextualização de
tema; discussão do conteúdo; levan-
HABILIDADES
• Compreender a fala como instrumento e manifestação cultural de um povo.
• Reconhecer o modo de falar dos mais variados povos, respeitando a peculiaridade de cada um.
• Ler textos em voz alta, relatar opiniões e experiências em sala de aula.
• Conhecer os padrões linguísticos mais prestigiados.
• Otimizar, em situações de fala planejada, o uso de
vocabulário e de estruturas sintáticas mais complexas.
• Realizar leitura de poemas, como forma de praticar
os recursos expressivos da fala.
• Apresentar, oralmente, em sala de aula, os trabalhos
realizados.
• Dramatizar a leitura de textos.
• Ler textos produzidos em voz alta, utilizando-se dos
recursos paralinguísticos.
HABILIDADES
• Ler, compreender e analisar os mais variados gêneros textuais, identificando as peculiaridades de cada
um deles.
• Diferenciar os tipos textuais, bem como estabelecer
relações entre eles.
• Interpretar textos utilizando os recursos gráficos dispostos nesses. (D5)
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Reconhecer os elementos constitutivos dos gêneros
literários.
• Identificar os fatores de textualidade.
• Reformular as hipóteses pré-estabelecidas.
• Construir sínteses do que foi lido.
• Diferenciar partes principais e secundárias dos textos. (D9)
• Fazer aproximações entre o texto lido, o conheci157
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
tamento de hipóteses; abordagem das
relações de causa e consequência dos
fatos; diferenciação de tempos (cronológico e psicológico), bem como
da utilização dos flashbacks; generalizações e especificações de assuntos;
tradução de imagens e símbolos; diferenças entre partes principais e secundárias dos textos.
Elementos que constituem os gêneros
textuais.
Tipos de textos: narração, descrição,
dissertação e injunção.
A semântica: sinonímia, homonímia,
heteronímia, polissemia.
Denotação e conotação.
A expressividade e os aspectos
estilísticos presentes nos textos verbais e não verbais.
Leitura compreensiva e interpretativa.
Ampliação vocabular.
Variedades linguísticas.
Os fatores de textualidade: coerência,
coesão, situacionalidade, aceitabilidade, informatividade, intertextualidade e intencionalidade.
O sentido dos vocábulos nos dicionários e os assumidos nos textos.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
CONTEÚDOS
Eixo Temático III: Conhecimento e
Domínio de Textos Literários
1. Gêneros literários propostos para lei-
mento de mundo, além do contexto no qual o texto
está inserido.
Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a
expressões que não pertençam a seu repertório linguístico.
Localizar e organizar: informações explícitas por
meio das marcas linguísticas; informações implícitas
por meio dos pressupostos e subentendidos. (D1 e
D4)
Inferir: o sentido de palavras ou expressões a partir
do contexto, além de buscar o sentido dicionarizado;
o tema ou assunto principal de textos; as ideias principais e secundárias. (D3 e D6)
Estabelecer relações entre os elementos verbais e
não verbais contidos nos textos.
Identificar a partir das conjunções e de outras
expressões: as relações de causa e consequência; de
tempo; de modo; de adversidade; de proporcionalidade; de comparação; de localização; de temporalidade; de concessão; de adição; de explicação; entre
outras. (D11)
Distinguir: fatos de opiniões. (D14)
Identificar o efeito de humor produzido no texto pelo
uso intencional de palavras, expressões ou imagens
ambíguas. (D16)
Conhecer as especificidades de cada tipo textual.
Reconhecer o entrelaçamento dos tipos textuais, a
partir da leitura de textos.
Identificar o efeito de sentido produzido no texto,
decorrente da exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos. (D19)
Ler textos com autonomia.
Praticar exercícios de compreensão textual.
Realizar pesquisas complementares em dicionários,
enciclopédias, internet, etc.
Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos.
Ampliar o vocabulário pessoal, a partir do conhecimento de novas palavras e expressões.
Conhecer as variedades de uso da língua portuguesa.
Reconhecer, nos textos, as marcas dos fatores de textualidade.
HABILIDADES
• Ler, refletir e analisar os gêneros literários propostos.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
158
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
tura, reflexão e análise: contos, lendas, mitos, romances, fábulas, poemas, letras musicais, gêneros literários orais.
Construção das condições de produção e recepção dos gêneros literários
propostos: contexto, autoria, interlocutor, finalidade, lugar, momento,
entre outros.
Elementos constitutivos da organização dos gêneros literários: aspectos
linguísticos, expressivos, textuais,
formatos que caracterizam os padrões
organizacionais e estruturais dos gêneros.
Estudo dos textos literários estruturados em prosa.
Estudo dos textos estruturados em
verso.
O texto narrativo: tipos narradores,
de enredo, de tempo, os personagens,
cenários, discursos, clímax.
Recursos da linguagem poética.
Entrelaçamento da narração com a
descrição.
Intertextualidade temática.
A literatura mineira, norte-mineira e
de Montes Claros.
A literatura brasileira e universal.
CONTEÚDOS
Eixo IV: Conhecimentos Linguísticos
aplicados ao Texto
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Acentuação de palavras.
Ortografia.
Divisão de sílabas.
Paragrafação.
Margens e translineação.
Uso da norma padrão.
Sinais de pontuação.
Frase: estrutura e tipos.
Letra e fonema; encontros vocálicos
e consonantais; dígrafos; dífonos; sílaba.
10. Categorias morfossintáticas: substantivo; adjetivo; artigos; numeral;
verbo (modos indicativo, subjuntivo
e imperativo); interjeição; introdução
• Construir as condições necessárias para produção e
recepção dos gêneros literários propostos.
• Identificar os diferentes elementos que estruturam os
gêneros literários propostos: aspectos linguístico,
expressivos, textuais, entre outros.
• Conhecer as teorias que fundamentam os textos estruturados em prosa e verso.
• Conhecer os elementos que compõem o texto narrativo. (D10)
• Identificar o efeito de sentido produzido em um
texto literário, decorrente: do uso de pontuação expressiva; de determinada palavra ou expressão.
(D17)
• Inferir o efeito de sentido produzido em um texto
literário, decorrente da exploração de recursos gráficos, ortográficos e morfossintáticos. (D19)
• Entrelaçar narração e descrição.
• Estabelecer relações temáticas entre dois textos
literários.
• Reconhecer a literatura como identidade cultural de
um povo.
• Valorizar a literatura produzida em Minas Gerais, no
Norte de Minas e em Montes Claros.
• Valorizar a literatura produzida no Brasil e no
mundo.
HABILIDADES
• Adquirir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevante para as práticas de escuta, leitura e
produção de textos.
• Acentuar corretamente as palavras.
• Identificar e diferenciar os modos e os tempos verbais, percebendo os significados assumidos por eles
dentro dos textos.
• Classificar as palavras pelo número de sílabas e pela
tonicidade, a fim de solucionar problemas de acentuação.
• Resolver problemas de ortografia ou de pontuação,
em determinado enunciado, aplicando os conhecimentos da norma padrão da língua portuguesa.
• Consultar o dicionário e a gramática tradicional para
resolver problemas relativos à análise e descrição
gramatical, à análise e compreensão de textos, à produção de seu próprio texto.
159
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
11.
12.
13.
14.
ao pronome.
Uso de dicionário e gramática.
Variação linguística.
A linguagem coloquial.
Regionalismos,
estrangeirismos,
arcaísmos, neologismos, jargões e gírias.
• Conhecer e identificar as variações linguísticas,
reconhecendo a peculiaridade de cada uma delas,
bem como as suas marcas, tais como: históricas, sociais, culturais, geográficas, etc.
• Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto. (D13)
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático V: Produção de Textos
• Produzir textos de acordo com as características de
cada tipo textual e suas finalidades. (D12)
• Adequar a linguagem, ao contexto sociocomunicativo da produção textual.
• Utilizar procedimentos para a elaboração do texto:
estabelecer o tema; pesquisar ideias, contextualizar e
estruturar os argumentos.
• Utilizar e pensar sobe os fatores de textualidade na
hora da escrita de textos.
• Manter, na produção do texto, a continuidade do
tema e ordenação de suas partes.
• Desenvolver os tópicos e informações do texto em
relação ao tema e pontos de vista assumidos.
• Selecionar e adequar o léxico ao tema escolhido.
• Utilizar os padrões da escrita em função do projeto
textual e das condições de produção.
• Utilizar os conhecimentos de pontuação e acentuação de palavras na produção de textos.
• Utilizar os diversos tipos de discursos, reconhecendo
seus efeitos na produção textual.
• Realizar revisão dos textos produzidos.
1. Produção dos mais variados gêneros
textuais: cartões, carta, recados, bilhetes, e-mail, relatos, resumos, contos, paródias, paráfrase, letras de músicas, quadrinhos, entre outros.
2. Estruturação textual: título, subtítulo,
parágrafos, estrofes, versos.
3. Tipos de discursos.
4. Utilização de recursos estilísticos:
seleção lexical, aspectos figurativos e
ilustrativos.
5. Estabelecimento de temáticas.
6. Aplicação dos fatores de textualidade: coesão, coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, interterxtualidade e aceitabilidade.
7. Escrita de palavras e pontuação de
acordo com a norma padrão de escrita.
8. Revisão textual.
7° ANO
CONTEÚDOS
Eixo temático I: Oralidade
1. Linguagem e cultura.
2. A língua falada como símbolo de cultura e identidade.
3. Gêneros discursivos orais e suas
peculiaridades.
4. A verbalização de opiniões e conhe-
HABILIDADES
• Compreender a fala como instrumento e manifestação cultural de um povo.
• Reconhecer o modo de falar dos mais variados povos, respeitando a peculiaridade de cada um.
• Conhecer os gêneros discursivos orais e suas
particularidades.
• Verbalizar, frente às questões levantadas, opiniões e
conhecimentos.
160
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
cimentos.
5. Processos de interação e comunicação social: a prática de leitura e debate.
6. Uso da linguagem verbal: objetivos,
regras e estratégias.
7. Padrões linguísticos de maior prestígio social.
8. O uso da linguagem nas mais diversas ocasiões sociais e suas estratégias
de aplicação.
9. Escuta orientada de textos.
10. A paralinguagem.
• Ler textos em voz alta (poemas e narrações), bem
como realizar debates de ideias.
• Otimizar, em situações de fala planejada, o uso de
vocabulário e de estruturas sintáticas mais complexas.
• Escutar a fala do outro.
• Identificar os diversos recursos utilizados na fala e
suas finalidades.
• Expor trabalhos oralmente.
• Utilizar os recursos da paralinguagem na construção
da fala.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo temático II: Leitura e Compreensão Textual
1. Leitura, reflexão e análise dos gêneros textuais: relatos, histórias em
quadrinhos, receitas, bulas, manuais,
artigos, notícias, textos publicitários,
classificados, textos informativos,
revistas de curiosidades, cartões,
cartas pessoais, bilhetes, e-mails, resumos, regulamentos, estatutos, tabelas, textos não verbais (fotos, imagens), contos, contos de fada, lendas,
romances, fábulas, novelas, poemas,
letras de música, entre outros.
2. Abordagem e contextualização do
tema; discussão do conteúdo; levantamento de hipóteses; abordagem das
relações de causa e consequência dos
fatos; diferenciação dos tempos (cronológico e psicológico), bem como
da utilização dos flashbacks; generalizações e especificações de assuntos;
tradução de imagens e símbolos; diferenças entre partes principais e secundárias dos textos.
3. Elementos que constituem cada gênero textual e suas especificidades.
4. Tipos de textos: narração, descrição,
dissertação e injunção.
5. A semântica: sinonímia, homonímia,
heteronímia, polissemia.
6. Denotação e conotação.
• Ler, compreender e analisar os mais variados gêneros textuais, identificando as peculiaridades de cada
um deles.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Interpretar textos utilizando os recursos gráficos dispostos nesses. (D5)
• Diferenciar os tipos textuais, bem como estabelecer
relações entre eles.
• Reconhecer os elementos constitutivos dos gêneros
literários.
• Diferenciar partes principais e secundárias dos textos. (D9)
• Identificar os fatores de textualidade.
• Reformular as hipóteses pré-estabelecidas.
• Construir sínteses do que foi lido.
• Fazer aproximações entre o texto lido, o conhecimento de mundo, além do contexto no qual o texto
está inserido.
• Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a
expressões que não pertençam a seu repertório linguístico. (D3)
• Localizar e organizar: informações explícitas por
meio das marcas linguísticas; informações implícitas
por meio dos pressupostos e subentendidos. (D1 e
D4)
• Inferir: o sentido de palavras ou expressões a partir
do contexto, além de buscar o sentido dicionarizado;
o tema ou assunto principal de textos; as ideias principais e secundárias. (D3 e D6)
• Estabelecer relações entre os elementos verbais e
não verbais contidos nos textos.
161
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Montes Claros
7. A expressividade e os aspectos
estilísticos presentes nos textos verbais e não verbais.
8. Leitura compreensiva e interpretativa.
9. Ampliação vocabular.
10. Variedades linguísticas.
11. Os fatores de textualidade: coesão,
coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
12. Instrumentos de suporte à leitura:
jornais, revistas, folhetos, livros, internet, bulas de remédio, leis, etc.
• Identificar a partir das conjunções e de outras
expressões: as relações de causa e consequência; de
tempo; de modo; de adversidade; de proporcionalidade; de comparação; de localização; de temporalidade; de concessão; de adição; de explicação; entre
outras. (D11)
• Distinguir: fatos de opiniões. (D14)
• Identificar o efeito de humor produzido no texto pelo
uso intencional de palavras, expressões ou imagens
ambíguas. (D16)
• Conhecer as especificidades de cada tipo textual.
• Reconhecer o entrelaçamento dos tipos textuais, a
partir da leitura de textos.
• Identificar o efeito de sentido produzido no texto
decorrente da exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos. (D19)
• Ler textos com autonomia.
• Praticar exercícios de compreensão textual.
• Realizar pesquisas complementares em dicionários,
enciclopédias, internet, etc.
• Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos.
• Ampliar o vocabulário pessoal, a partir do conhecimento de novas palavras e expressões.
• Conhecer as variedades de uso da Língua
Portuguesa.
• Reconhecer, nos textos, as marcas dos fatores de textualidade.
• Utilizar materiais de suporte à leitura.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo temático III: Conhecimento e
Domínio de Textos Literários
1. Gêneros literários propostos para leitura, reflexão e análise: contos, lendas, mitos, romances, fábulas, poemas, letras musicais, gêneros literários orais.
2. Construção das condições de produção e recepção dos gêneros literários
propostos: contexto, autoria, interlocutor, finalidade, lugar, momento,
entre outros.
3. Elementos constitutivos da organização dos gêneros literários: aspectos
linguísticos, expressivos, textuais,
formatos que caracterizam os padrões
• Ler, refletir e analisar os gêneros literários propostos.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Construir as condições necessárias para produção e
recepção dos gêneros literários propostos.
• Identificar os diferentes elementos que estruturam os
gêneros literários propostos: aspectos linguísticos,
expressivos, textuais, entre outros.
• Conhecer as teorias que fundamentam os textos
estruturados em prosa e verso.
• Interagir e posicionar-se dentro do diálogo.
• Identificar os elementos do teatro.
• Participar de projetos coletivos de dramatização.
• Identificar o efeito de sentido produzido em um
texto literário, decorrente: do uso de pontuação expressiva; de determinada palavra ou expressão. (D17
162
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
organizacionais e estruturais dos gêneros.
Estudo de textos literários estruturados em prosa.
Estudo de textos estruturados em
verso.
O diálogo.
O teatro e sua representação.
Elementos da estrutura dos textos poéticos.
Recursos estilísticos do texto literário.
Dramatização.
Recursos da linguagem poética.
Intertextualidade temática.
A literatura mineira, norte-mineira e
de Montes Claros.
A literatura brasileira e universal.
CONTEÚDOS
Eixo temático IV: Conhecimentos
Linguísticos aplicados ao texto
1. Variação
linguística:
aspectos
fonológicos, morfológicos, sintáticos
e semânticos.
2. Variantes linguísticas de pronúncia,
de uso de palavras, de flexões, entre
outros.
3. Relações
lógico-discursivas
decorrentes do uso das conjunções,
advérbios e outras palavras/locuções.
4. Elementos de coesão e coerência textual.
5. Tipos de discurso.
6. Tipos de pronome.
7. Verbo: regulares, irregulares, auxiliares, formas nominais.
8. Advérbio e suas locuções.
9. Preposição.
10. Pontuação: a expressiva e seu uso no
discurso direto.
11. Ortografia: uso das maiúsculas e das
minúsculas; acentuação.
•
•
•
•
e D18)
Inferir o efeito de sentido produzido em um texto
literário, decorrente da exploração de recursos gráficos, ortográficos e morfossintáticos. (D19)
Reconhecer a literatura como identidade cultural de
um povo.
Valorizar a literatura produzida em Minas Gerais, no
Norte de Minas e em Montes Claros.
Valorizar a literatura produzida no Brasil e no
mundo.
HABILIDADES
• Perceber e avaliar os valores e os preconceitos
atribuídos a determinados modos de utilizar a língua,
em função da variação linguística.
• Construir um acervo de instrumentos de natureza
procedimental e conceitual necessários para a análise
e reflexão linguística, delimitação e identificação de
unidades linguísticas, para compreensão das relações
estabelecidas entre as unidades e as funções discursivas associadas a elas no contexto.
• Estabelecer relações de sentidos a partir da presença
das conjunções, advérbios, e outras palavras/expressões. (D15)
• Utilizar os elementos de coesão e coerência para boa
escrita do texto.
• Conhecer os discursos direto, indireto e indireto livre.
• Conhecer e utilizar corretamente os pronomes.
• Compreender as inúmeras possibilidades de se utilizar os verbos.
• Conhecer a função exercida pelos advérbios e
preposições.
• Utilizar a pontuação expressiva no discurso direto.
• Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto. (D13)
• Identificar e comparar os fenômenos linguísticos
observados na fala e na escrita.
• Usar corretamente as maiúsculas e minúsculas.
163
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Montes Claros
• Acentuar corretamente as palavras.
• Reconhecer as marcas linguísticas dos: anafóricos,
de tempo, operadores de argumentação, entre outros.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo temático V: Produção de Textos
• Produzir textos de acordo com as características de
cada gênero textual e suas finalidades. (D12)
• Utilizar procedimentos para a elaboração do texto:
estabelecer o tema; pesquisar ideias. Contextualizar
e estruturar os argumentos.
• Utilizar e pensar sobre os fatores de textualidade na
hora da escrita de textos.
• Manter, na produção do texto, a continuidade do
tema e ordenação de suas partes.
• Desenvolver os tópicos e informações do texto em
relação ao tema e pontos de vista assumidos.
• Selecionar e adequar o léxico com o tema escolhido.
• Utilizar os padrões da escrita em função do projeto
textual e das condições de produção.
• Utilizar os conhecimentos de pontuação e acentuação de palavras na produção de textos.
• Utilização dos tipos de discursos, reconhecendo seus
efeitos na produção textual.
• Realizar revisão dos textos produzidos.
1. Produção dos mais variados gêneros
textuais: cartões, carta, recados, bilhetes, e-mail, relatos, resumos, contos, paródias, paráfrase, letras de músicas, quadrinhos, charges, entre outros.
2. Paráfrase e paródia.
3. Produção e descrição de cenários e
personagens.
4. Elementos de coesão: pontuação, conectivos, expressões de tempo e causalidade, substituição lexicais, anafóricos.
5. Utilização de recursos morfossintáticos: manutenção do tempo verbal,
uso de pronomes, flexão de palavras,
concordância nominal e verbal (regras básicas).
6. Os tipos textuais: narração e descrição.
7. Tipos de linguagem.
8. Tipos de discursos.
9. Estabelecimento de temáticas.
10. Utilização de: títulos, subtítulos,
parágrafos, versos, estrofes, entre
outros elementos.
11. Escolhas estilísticas (elementos lexicais, figurativos e ilustrativos).
12. Aplicação dos fatores de textualidade: coesão, coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
13. Escrita de palavras e pontuação de
acordo com a norma padrão de escrita.
14. Revisão textual.
164
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Montes Claros
8° ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático I: Oralidade
1. Processos de interação social e
comunicação.
2. Língua falada e ideologia.
3. A variedade do português falado.
4. A língua falada: patrimônio cultural
dos povos.
5. Variantes linguísticas: a utilização da
língua falada, nas mais diversas situações comunicativas.
6. O uso da língua falada: objetivos, regras e estratégias.
7. Gêneros discursivos orais.
8. Situações de escuta e prática da fala
planejada e não planejada.
9. O contexto dos atos da fala e os interlocutores: a progressão do tema no
discurso e os recursos de sustentação
(paralinguagem).
CONTEÚDOS
Eixo Temático II:
Compreensão Textual
• Utilizar a língua falada como instrumento de interação e comunicação social.
• Descobrir a língua falada como manifestação cultural dos povos, bem como notar sua utilização como
forma de construção de ideias, opiniões, ideologias,
etc.
• Reconhecer e respeitar as diferentes maneiras que as
pessoas utilizam o português falado.
• Valorizar a língua falada como patrimônio cultural.
• Conhecer as variações no uso do português falado,
sendo capaz de adequar a fala às diversas situações
comunicativas.
• Conhecer os objetivos da fala planejada e utilizar os
seus recursos e estratégias.
• Conhecer e trabalhar com os gêneros discursivos da
oralidade.
• Escutar e praticar situações planejadas e não planejadas de fala, percebendo e utilizando seus recursos.
• Perceber a construção do discurso a partir do interlocutor e ser capaz de utilizar os recursos de apoio à
fala, como forma de sustentação do discurso.
HABILIDADES
Leitura
e
1. Leitura, reflexão e análise dos gêneros textuais: romances, críticas literárias, relatos, histórias em quadrinhos,
manuais, artigos de opinião, notícias,
textos publicitários, classificados,
textos informativos, revistas de curiosidades, textos vinculados a ambientes virtuais, resumos, regulamentos, estatutos, tabelas, textos não verbais (fotos, imagens), romances,
charges, cartuns, editoriais, novelas,
poemas, letras de música, entre outros.
2. Estratégias de leitura e compreensão
textual: explicitação do conteúdo implícito.
• Ler, compreender e analisar os variados gêneros
textuais, identificando as peculiaridades de cada um
deles.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Interpretar textos utilizando os recursos gráficos dispostos nesses. (D5)
• Estabelecer e formular hipóteses, antes da leitura dos
textos, a partir do conhecimento das características
dos gêneros, da biografia do autor, do contexto, sobre: o conteúdo textual, a forma, a finalidade, entre
outros.
• Diferenciar os tipos textuais, bem como estabelecer
relações entre eles.
• Reconhecer a tese ou assunto principal de um texto.
(D7)
• Estabelecer relação de sentido entre a tese ou assunto principal de um texto com os argumentos utili165
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Montes Claros
3. Abordagem e contextualização do
tema; discussão do conteúdo; levantamento de hipóteses; abordagem das
relações de causa e consequência dos
fatos; diferenciação dos (tempos cronológico e psicológico), bem como
da utilização dos flashbacks; generalizações e especificações de assuntos;
tradução de imagens e símbolos; diferenças entre partes principais e secundárias dos textos.
4. Elementos que constituem os gêneros
textuais e suas especificidades.
5. Tipos de textos: narração, descrição,
dissertação e injunção.
6. A semântica: sinonímia, homonímia,
heteronímia, polissemia.
7. Denotação e conotação.
8. A expressividade e os aspectos
estilísticos presentes nos textos verbais e não verbais.
9. Leitura compreensiva e interpretativa.
10. Ampliação vocabular.
11. Variedades linguísticas.
12. Os fatores de textualidade: coesão,
coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
13. Pontos de vista do autor e narrador.
14. Condições culturais, sociais e políticas em que os textos são produzidos
e as diferentes posições, opiniões e
posicionamentos em relação a um
mesmo assunto ou tema de um ou de
textos comparados.
15. Reconstrução dos sentidos.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
zados para sua sustentação. (D8)
Reconhecer os elementos constitutivos dos gêneros
literários.
Diferenciar partes principais da secundária dos textos. (D9)
Identificar os fatores de textualidade.
Reformular as hipóteses pré-estabelecidas.
Construir sínteses do que foi lido.
Fazer aproximações entre o texto lido, o conhecimento de mundo, além do contexto no qual o texto
está inserido.
Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a
expressões que não pertençam a seu repertório linguístico.
Localizar e organizar: informações explícitas por
meio das marcas linguísticas; informações implícitas
por meio dos pressupostos e subentendidos.
Inferir: o sentido de palavras ou expressões a partir
do contexto, além de buscar o sentido dicionarizado;
o tema ou assunto principal de textos; as ideias principais e secundárias. (D3 e D6)
Estabelecer relações entre os elementos verbais e
não verbais contidos nos textos.
Identificar a partir das conjunções e de outras
expressões: as relações de causa e consequência; de
tempo; de modo; de adversidade; de proporcionalidade; de comparação; de localização; de temporalidade; de concessão; de adição; de explicação; entre
outras. (D11)
Distinguir: fatos de opiniões. (D14)
Identificar o efeito de humor produzido no texto pelo
uso intencional de palavras, expressões ou imagens
ambíguas. (D16)
Conhecer as especificidades de cada tipo textual.
Reconhecer o entrelaçamento dos tipos textuais, a
partir da leitura de textos.
Identificar o efeito de sentido produzido, no texto,
decorrente da exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos. (D19)
Ler textos com autonomia.
Praticar exercícios de compreensão textual.
Realizar pesquisas complementares em dicionários,
enciclopédias, internet, etc.
Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos.
Ampliar o vocabulário pessoal, a partir do conhecimento de novas palavras e expressões.
Conhecer as variedades de uso da Língua
Portuguesa.
Reconhecer, nos textos, as marcas dos fatores de tex166
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Montes Claros
tualidade.
• Diferenciar pontos de vista nos textos (autor X
narrador (eu - lírico).
• Reconhecer as maneiras distintas de se processar
uma informação apresentada em textos que tratam
do mesmo assunto, em função de sua origem e das
condições do receptor. (D20 e D21)
• Reconstruir sentidos a partir do conhecimento de
mundo e de outras referências.
CONTEÚDOS
Eixo Temático III: Conhecimento e
Domínio de Textos Literários
1. Gêneros literários propostos para leitura, reflexão e análise: contos, crônicas, romances, poemas, teatro, letras de músicas, paródias, gêneros
literários orais.
2. Construção das condições de produção e recepção dos gêneros literários
propostos: contexto, autoria, interlocutor, finalidade, lugar, momento,
entre outros.
3. Elementos constitutivos da organização dos gêneros literários: aspectos
linguísticos, expressivos, textuais,
formatos que caracterizam os padrões
organizacionais e estruturais dos gêneros.
4. Estudo de textos literários estruturados em prosa.
5. Estudo de textos estruturados em
verso.
6. Crítica literária.
7. Semântica: sinônimos, antônimos,
homônimos, polissemia, conotação,
denotação.
8. Valores produzidos no texto: pela
denotação e conotação; ambiguidades; ironias; opiniões; implícitos e
subentendidos.
9. Intertextualidade temática.
10. A literatura mineira, norte-mineira e
de Montes Claros.
11. A literatura brasileira e universal.
HABILIDADES
• Ler, refletir e analisar os gêneros literários propostos.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Construir as condições necessárias para produção e
recepção dos gêneros literários propostos.
• Identificar os diferentes elementos que estruturam os
gêneros literários propostos: aspectos linguístico,
expressivos, textuais, entre outros.
• Estudo das teorias que fundamental os textos estruturados em prosa e verso.
• Realizar leitura de resenhas, ensaios e críticas dos
textos literários lidos.
• Reconhecer nos textos lidos os diversos sentidos
construídos, pelo uso dos elementos da semântica.
(D18)
• Descobrir as marcas textuais da denotação, da
conotação, de ambiguidade, da ironia, das opiniões,
dos implícitos e subentendidos. (D16)
• Estabelecer relações temáticas entre dois textos
literários.
• Reconhecer a literatura como identidade cultural de
um povo.
• Valorizar a literatura produzida em Minas Gerais, no
Norte de Minas e em Montes Claros.
• Valorizar a literatura produzida no Brasil e no
mundo.
167
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Montes Claros
CONTEÚDOS
Eixo Temático IV: Conhecimentos
Linguísticos aplicados ao Texto
1. Variantes linguísticas contextualizadas.
2. Marcas
linguísticas
do
coloquialismo.
3. Níveis de registro da língua: formal e
informal.
4. Os sentidos produzidos pelo uso dos
tempos e modos verbais.
5. Relações lógico-discursivas devido
ao uso de conjunções e preposições.
6. Processos de coesão e coerência textual.
7. Conotação e denotação.
8. Morfossintaxe: termos essenciais da
oração (sujeito e predicado); termos
integrantes da oração (objetos, complemento nominal e agente da passiva); termos acessórios da oração
(adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo).
9. Frase, oração e período.
10. Período simples: oração absoluta.
11. Transitividade verbal.
12. Predicação verbal.
13. Uso dos porquês.
14. Colocação pronominal.
CONTEÚDOS
Eixo Temático V: Produção de Textos
1. Produção dos mais variados gêneros
textuais: cartões, carta, recados, bilhetes, e-mail, relatos, resumos, contos, paródias, paráfrase, letras de músicas, quadrinhos, charges, entre outros.
2. O texto dissertativo: tese, intenção do
autor, argumentos, contra-argumento,
conclusões.
3. Elaboração e divulgação de projetos
de pesquisa.
HABILIDADES
• Perceber e avaliar as variações linguísticas dentro
dos textos, levando em conta suas contextualizações.
• Verificar nos textos as marcas do coloquialismo.
• Identificar os níveis de registro da língua, observando as situações comunicativas em que cada nível
é mais adequado.
• Conhecer os tempos e modos verbais, bem como os
efeitos produzidos pelo uso desses.
• Conhecer elementos que garantem coesão ao texto.
• Estabelecer relações lógicas entre partes do texto, a
fim de notar como os elementos de coesão e coerência favorecem sua compreensão e sentido global.
(D2)
• Adquirir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevante para as práticas de escuta, leitura e
produção de textos.
• Construir um acervo de instrumentos de natureza
procedimental e conceitual necessários para a análise
e reflexão linguística, delimitação e identificação de
unidades linguísticas, para compreensão das relações
estabelecidas entre as unidades e as funções discursivas associadas a elas no contexto.
• Conhecer a correta disposição dos pronomes no
texto.
HABILIDADES
• Produzir textos de acordo com as características de
cada gênero textual e suas finalidades. (D12)
• Produzir textos dissertativos, a fim de defender
opiniões e pontos de vista.
• Elaborar projetos de pesquisa e expor os resultados.
• Utilizar os elementos coesivos na escrita dos textos.
• Aplicar aos textos os recursos morfossintáticos.
• Desenvolver os tópicos e informações do texto em
relação ao tema e pontos de vista assumidos.
• Selecionar e adequar o léxico ao tema escolhido.
• Utilizar os padrões da escrita em função do projeto
textual e das condições de produção.
• Utilizar e pensar sobe os fatores de textualidade na
168
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Montes Claros
4. Elementos de coesão: pontuação, conectivos, expressões de tempo e causalidade, substituição lexicais, anafóricos.
5. Utilização de recursos morfossintáticos: manutenção do tempo verbal,
uso de pronomes, flexão de palavras,
concordância nominal e verbal.
6. Seleção vocabular.
7. Princípios gerais de concordância
verbal.
8. Aplicação dos fatores de textualidade: coesão, coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
9. Escrita de palavras e pontuação de
acordo com a norma padrão de escrita.
hora da escrita de textos.
• Utilizar os conhecimentos gerais de concordância
verbal.
9° ANO
CONTEÚDOS
Eixo temático I: Oralidade
1. Linguagem e comunicação.
2. Língua falada e ideologia.
3. Identidade e diversidade do português falado.
4. O uso da língua falada: objetivos, regras e estratégias.
5. Gêneros discursivos orais: debates e
entrevistas.
6. Normas regulamentadoras do discurso.
7. Seminário.
8. Verbalização de opiniões e comentários.
9. Dramatização.
10. Contextualização da fala em relação
ao interlocutor.
HABILIDADES
• Entender a fala como maneira de se utilizar a língua
e a importância de se dominar suas estruturas e recursos nos processos de comunicação social.
• Descobrir a língua falada como manifestação cultural dos povos, bem como notar sua utilização como
forma de construção de ideias, opiniões, ideologias,
etc.
• Conhecer as mais diversas maneiras que o Português
falado é utilizado e as variações de maior prestígio
social.
• Ser capaz de adequar sua fala aos diversos contextos
sociocomunicativos.
• Respeitar e valorizar as diferentes maneiras que a
língua falada é utilizada.
• Conhecer os objetivos da fala planejada e utilizar os
seus recursos e estratégias.
• Realizar debates e entrevistas em sala de aula.
• Conhecer as normas que regulam o processo discursivo, levando em conta o contexto de produção e recepção: saber ouvir sem interromper; interromper na
hora correta; ordenar as ideias; progredir com o pensamento; mensurar o tempo disponível; entre outros.
169
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Montes Claros
• Apresentar trabalhos oralmente para públicos maiores, utilizando os variados recursos didáticos.
• Posicionar-se verbalmente em relação às questões
levantadas, deixando evidente seu ponto de vista.
• Apresentar trabalhos de dramaturgos, utilizando a
linguagem oral de maneira expressiva.
• Adequar a fala ao seu interlocutor.
CONTEÚDOS
Eixo temático II: Leitura e Compreensão Textual
1. Leitura, reflexão e análise dos gêneros textuais: romances, críticas literárias, relatos, histórias em quadrinhos,
manuais, artigos de opinião, notícias,
textos publicitários, classificados,
textos informativos, revistas de curiosidades, textos vinculados a ambientes virtuais, resumos, regulamentos, estatutos, tabelas, textos não verbais (fotos, imagens), romances,
charges, cartuns, editoriais, novelas,
poemas, letras de música, entre outros.
2. Estratégias de leitura e compreensão
textual: explicitação do conteúdo implícito.
3. Abordagem e contextualização do
tema; discussão do conteúdo; levantamento de hipóteses; abordagem das
relações de causa e consequência dos
fatos; diferenciação dos tempos (cronológico e psicológico), bem como
da utilização dos flashbacks; generalizações e especificações de assuntos;
tradução de imagens e símbolos; diferenças entre partes principais e secundárias dos textos.
4. Elementos que constituem cada gênero textual e suas especificidades.
5. Tipos de textos: narração, descrição,
dissertação e injunção.
6. A semântica: sinonímia, homonímia,
heteronímia, polissemia.
7. Denotação e conotação.
8. A expressividade e os aspectos
estilísticos contidos presentes nos
textos verbais e não verbais.
HABILIDADES
• Ler, compreender e analisar os mais variados gêneros textuais, identificando as peculiaridades de cada
um deles.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Interpretar textos utilizando os recursos gráficos dispostos nesses. (D5)
• Estabelecer e formular hipóteses, antes da leitura dos
textos, a partir do conhecimento das características
dos gêneros, da biografia do autor, do contexto, sobre: o conteúdo textual, a forma, a finalidade, entre
outros.
• Diferenciar os tipos textuais, bem como estabelecer
relações entre eles.
• Reconhecer a tese ou assunto principal de um texto.
(D7)
• Estabelecer relação de sentido entre a tese ou assunto principal de um texto com os argumentos utilizados para sua sustentação. (D8)
• Reconhecer os elementos constitutivos dos gêneros
literários.
• Diferenciar partes principais e secundárias dos textos. (D9)
• Identificar os fatores de textualidade.
• Reformular as hipóteses pré-estabelecidas.
• Construir sínteses do que foi lido.
• Fazer aproximações entre o texto lido, o conhecimento de mundo, além do contexto no qual o texto
está inserido.
• Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a
expressões que não pertençam a seu repertório linguístico.
• Localizar e organizar: informações explícitas por
meio das marcas linguísticas; informações implícitas
por meio dos pressupostos e subentendidos.
• Inferir: o sentido de palavras ou expressões a partir
do contexto, além de buscar o sentido dicionarizado;
o tema ou assunto principal de textos; as ideias principais e secundárias. (D3 e D6)
170
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9. Leitura compreensiva e interpretativa.
10. Ampliação vocabular.
11. Variedades linguísticas.
12. Os fatores de textualidade: coesão,
coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
13. Construção da argumentação.
14. Processos persuasivos.
15. O discurso metafórico e o irônico.
16. Condições culturais, sociais e políticas em que os textos são produzidos
e as diferentes posições, opiniões e
posicionamentos em relação a um
mesmo assunto ou tema de um ou de
textos comparados.
17. Reconstrução dos sentidos.
18. Leitura crítica.
• Estabelecer relações entre os elementos verbais e
não verbais contidos nos textos.
• Identificar a partir das conjunções e de outras
expressões: as relações de causa e consequência; de
tempo; de modo; de adversidade; de proporcionalidade; de comparação; de localização; de temporalidade; de concessão; de adição; de explicação; entre
outras. (D11)
• Distinguir fatos de opiniões. (D14)
• Identificar o efeito de humor produzido no texto pelo
uso intencional de palavras, expressões ou imagens
ambíguas. (D16)
• Conhecer as especificidades de cada tipo textual.
• Reconhecer o entrelaçamento dos tipos textuais, a
partir da leitura de textos.
• Identificar o efeito de sentido produzido, no texto,
decorrente da exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos. (D19)
• Ler textos com autonomia.
• Praticar exercícios de compreensão textual.
• Realizar pesquisas complementares em dicionários,
enciclopédias, internet, etc.
• Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos.
• Ampliar o vocabulário pessoal, a partir do conhecimento de novas palavras e expressões.
• Conhecer as variedades de uso da língua portuguesa.
• Reconhecer, nos textos, as marcas dos fatores de textualidade.
• Identificar nos textos a construção dos processos
argumentativos e persuasivos.
• Reconhecer os processos metafóricos e irônicos nos
textos.
• Reconhecer as maneiras distintas de se processar
uma informação apresentada em textos que tratam
do mesmo assunto, em função de sua origem e das
condições do receptor. (D20 e D21)
• Avaliar criticamente os discursos, confrontar opiniões e estabelecer pontos de vista.
• Realizar leitura crítica.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo temático III: Conhecimento e
Domínio de Textos Literários
1. Gêneros literários propostos para leitura, reflexão e análise: contos, crônicas, romances, poemas, teatro, le-
• Ler, refletir e analisar os gêneros literários propostos.
• Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais estudados. (D12)
• Construir as condições necessárias para produção e
recepção dos gêneros literários propostos.
171
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
tras e músicas, paródias, gêneros literários orais.
Construção das condições de produção e recepção dos gêneros literários
propostos: contexto, autoria, interlocutor, finalidade, lugar, momento,
entre outros.
Elementos constitutivos da organização dos gêneros literários: aspectos
linguísticos, expressivos, textuais,
formatos que caracterizam os padrões
organizacionais e estruturais dos gêneros.
Estudo de textos literários estruturados em prosa.
Estudo de textos estruturados em
verso.
Poemas: uso do espaço e da forma
nos textos poéticos.
Introdução a figuras de linguagem.
Elementos de intencionalidade implícita: humor, sentido figurado, valores
e preconceitos.
Intertextualidade.
Intertextualidade temática.
A literatura mineira, norte-mineira e
de Montes Claros.
A literatura brasileira e universal.
CONTEÚDOS
Eixo Temático IV: Conhecimentos
Linguísticos aplicados ao Texto
1. Tipos de linguagem e suas funções:
conotativa, denotativa, emotiva,
apelativa, poética e fática.
2. Marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor.
3. Intenções do uso das gírias e expressões coloquiais.
4. Processos de coesão: relações e substituições, causa e consequência, relações morfossintáticas, anaforismos,
pronomes demonstrativos, relativos e
oblíquos.
5. Progressão temática pela mudança de
locutor, parágrafos, subtítulos, estrofes e versos.
• Identificar os diferentes elementos que estruturam os
gêneros literários propostos: aspectos linguísticos,
expressivos, textuais, entre outros.
• Conhecer as teorias que fundamentam os textos
estruturados em prosa e verso.
• Utilizar os recursos espaciais, bem como os elementos formais, na elaboração de poemas.
• Utilizar as figuras de linguagem, para dar expressividade aos textos, bem como notá-las na hora da leitura de textos literários.
• Ser capaz de notar nos textos as informações
implícitas, carregadas de: humor, ironia, preconceitos, valores, sentido figurado. (D4)
• Reconhecer as intertextualidades existentes nos textos.
• Estabelecer relações temáticas entre dois textos
literários.
• Reconhecer a literatura como identidade cultural de
um povo.
• Valorizar a literatura produzida em Minas Gerais, no
Norte de Minas e em Montes Claros.
• Valorizar a literatura produzida no Brasil e no
mundo.
HABILIDADES
• Conhecer os tipos de linguagem e suas funções.
• Reconhecer as marcas textuais que evidenciam o
locutor e o interlocutor. (D13)
• Estabelecer as possíveis intenções do autor/narrador
ao utilizar gírias e expressões coloquiais.
• Estabelecer a relação existente entre as partes dos
textos, em função do uso dos elementos coesivos.
(D2)
• Construir um acervo de instrumentos de natureza
procedimental e conceitual necessários para a análise
e reflexão linguística, delimitação e identificação de
unidades linguísticas para compreensão das relações
estabelecidas entre as unidades e as funções discursivas associadas a elas no contexto.
• Consultar o dicionário e a gramática tradicional para
resolver problemas relativos à análise e descrição
gramatical, à análise e compreensão de textos, à produção de seu próprio texto.
172
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
6. Uso de dicionários e gramáticas normativas.
7. Paráfrase e paródia.
8. Estrutura e formação das palavras.
9. Sentidos figurados, conotações,
ambiguidades, ironias, opiniões, valores, intenções explícitas e implícitas.
10. Emprego dos pronomes.
11. Pontuação.
12. Concordância verbal e nominal.
13. Regência verbal.
14. Relações
de
subordinação
e
coordenação.
15. Orações coordenadas e suas conjunções.
16. Orações subordinadas substantivas,
adjetivas e adverbiais.
17. Sinal de crase.
• Reconhecer e produzir paráfrases e paródias a partir
de textos e letras musicais.
• Conhecer a estrutura e os processos de formação de
palavras.
• Notar os diversos sentidos construídos nos textos,
devido ao uso dos diversos recursos sintáticos, semânticos e estilísticos. (D16, D17, D18 e D19)
• Empregar corretamente os pronomes nos textos.
• Reconhecer a finalidade do uso da crase.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo temático V: Produção de Textos
• Produzir textos a partir dos diferentes gêneros textuais e suas finalidades. (D12)
• Produzir textos oficiais.
• Conhecer e construir propagandas.
• Elaborar projetos de pesquisas e realizar pesquisas
em grupo.
• Utilizar outros recursos como suporte do texto escrito.
• Utilizar os padrões da escrita em função do projeto
textual e das condições de produção.
• Utilizar os conhecimentos de pontuação e acentuação de palavras na produção de textos.
• Dividir o texto em unidades menores de sentido.
• Utilizar os elementos coesivos nos textos.
• Utilizar os recursos morfossintáticos.
• Organizar os textos com: título, subtítulos, parágrafos, versos, estrofes.
• Escolher os elementos estilísticos mais adequados a
cada tipo ou gênero textual.
• Utilizar os fatores de textualidade nas produções de
textos.
• Realizar revisão dos textos escritos.
1. Produção de textos de diferentes
gêneros textuais: narrativos ficcionais, narrativos de experiências, dissertativos, argumentativos, epistolares, poemas, letras de música, quadrinhos, charges, dramas, paráfrases,
paródias, etc.
2. Princípios da redação oficial: ofício,
memorando, convite, relatório, currículo e formulário.
3. Propagandas.
4. Elaboração de projetos e formação de
grupos de pesquisa.
5. Complementação do texto escrito:
uso de gráficos, tabelas e dados.
6. Fragmentação do texto em frases,
orações, períodos e parágrafos.
7. Elementos de coesão: pontuação, conectivos, expressões de tempo e causalidade, substituição lexicais, anafóricos.
8. Utilização de recursos morfossintáticos: manutenção do tempo verbal,
uso de pronomes, flexão de palavras,
173
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
concordância nominal e verbal.
9. Utilização de: títulos, subtítulos,
parágrafos, versos, estrofes, entre
outros elementos.
10. Escolhas estilísticas (elementos lexicais, figurativos e ilustrativos).
11. Aplicação dos fatores de textualidade: coesão, coerência, situacionalidade, intencionalidade, informatividade, intertextualidade e aceitabilidade.
12. Escrita de palavras e pontuação de
acordo com a norma padrão de escrita.
13. Revisão textual.
174
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Montes Claros
175
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
MATEMÁTICA
INTRODUÇÃO
O ensino da Matemática pressupõe três campos de estudo: a aritmética, a geometria e a álgebra, os quais estão relacionados, respectivamente, aos números e às operações
possíveis entre eles, às formas planas e espaciais que podem ocupar o espaço e suas
propriedades e à manipulação simbólica das equações, suas operações e generalizações.
Assim, o conhecimento matemático desenvolve abstração, organização mental,
raciocínio lógico quantitativo e geométrico, inserindo o aluno na dinâmica das diversas
ciências, respondendo à demanda social crescente por indivíduos capazes de empreender
novas técnicas com autonomia para tomada de decisões.
A história da Matemática indica que é imprescindível para o homem relacionar-se
por meio dos números, dentro das diversas situações sociais em que ele está inserido. O
processo de ensino-aprendizagem das habilidades matemáticas engloba resolução de
problemas através de cálculo mental e escrito, levantamento de hipóteses, interpretação
gráfica, pensamento lógico e probabilidades, preparando o aluno para as diversas formas de
leitura do mundo, favorecendo a aquisição das competências sociais ao longo do processo
construtivo do conhecimento matemático, desenvolvendo a capacidade de organização de
ideias. Dessa maneira, os conteúdos e as habilidades adquiridas pelos alunos, são
determinantes na formação da cidadania ativa e crítica e possibilitarão significativas
mudanças em seu comportamento social.
No ensino da Matemática, o aluno precisa perceber o vínculo dos conteúdos
abordados com as situações do cotidiano, propiciando o surgimento de atitudes ativas, como a
busca de resultados, minimizando as reações de insegurança e desinteresse, que são
características da adolescência. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, cabe considerar que
os alunos têm enfrentado algumas dificuldades em aprender a matemática devido ao fato de,
progressivamente, o ensino ir se afastando das questões concretas e práticas, as quais são
prazerosas pela proximidade de seu cotidiano, e ir se aproximando de situações abstratas, as
176
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
quais os educandos têm maiores dificuldades no aprendizado. Assim, o professor deve
preocupar-se em tornar o ensino dos conteúdos, por mais abstratos que sejam, em algo
prazeroso, estimulante, que propicie conhecimentos que contribuam para o enriquecimento e
aperfeiçoamento intelectual.
O matemático Georg Polya, um dos criadores da metodologia de resolver
problemas, aponta em sua obra A arte de resolver problemas qual o caminho os professores
podem seguir, a fim de estimular a curiosidade e o desejo de aprender matemática:
Se ele (o professor) preenche o tempo [...] a exercitar seus alunos em operações
rotineiras, aniquila o interesse e tolhe o desenvolvimento mental dos estudantes [...].
Mas se ele desafiar a curiosidade dos alunos, apresentando-lhe problemas
compatíveis com os conhecimentos destes, auxiliando-os por meio de indagações
estimulantes, poderá incutir-lhes o gosto pelo raciocínio independente [...]. O
problema pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as
faculdades inventivas, quem o resolver por seus próprios meios experimentará a
tensão e gozará o triunfo da descoberta. (POLYA, 1978 apud CENTURION,
JAKUBOVIC, 2010)
Desafiadora é a busca por uma educação matemática que desenvolva o raciocínio
e a compreensão, em substituição a um aprendizado baseado na mera memorização e sem
sentido, que vem sendo largamente praticado há séculos. É necessário que o professor esteja
aberto ao uso das novas tecnologias, que estão voltadas para uma abordagem lúdica (como os
jogos digitais), que transforme a sala de aula em ambiente de pesquisa e comunicação,
considerando que a metodologia de pesquisa estimula o pensamento crítico. Existem
diversidades nas formas de se interpretar uma situação-problema, mas é importante ressaltar
que os métodos utilizados para a solução desses, convergem para uma mesma resposta,
independente das várias interpretações e estratégias. A obtenção da resposta independe das
diferentes realidades culturais e do tempo cronológico, já que o conhecimento matemático nos
aproxima, considerando todas as possibilidades para se obter um resultado único.
A Proposta Curricular de Matemática foi construída com base nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, no Conteúdo Básico Comum de Minas Gerais, em Matrizes
Curriculares de outros municípios e traz uma relação de conteúdos e suas respectivas
habilidades, a serem adquiridas durante os Anos Finais do Ensino Fundamental. Assim,
conteúdos e habilidades estão dispostos de maneira prática, por ano de escolaridade,
distribuídos em eixos temáticos que visam facilitar o trabalho do professor. São eles:
• Números e Operações;
177
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
• Álgebra;
• Espaço e Forma;
• Tratamento de Dados.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
•
Proporcionar ao aluno condições para compreender e perceber o caráter de jogo
intelectual, característico da Matemática, de forma que seja capaz de se comunicar com o
mundo por meio dos números, resolver problemas, a partir da validação das estratégias e
resultados empregados e favorecer a aquisição das habilidades de medir e comparar
grandezas, calcular, construir e consultar tabelas e gráficos, utilizando os instrumentos
tecnológicos disponíveis.
São objetivos específicos desta disciplina fazer que o educando seja capaz de:
•
Ampliar e construir novos significados para os números naturais, inteiros e racionais, a
partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que
motivaram sua construção;
•
Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, inteiros e
racionais, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e
não matemáticos;
•
Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito)
em função do problema proposto;
•
Reconhecer que representações algébricas permitem expressar generalizações sobre
propriedades das operações aritméticas, traduzindo situações-problema;
•
Traduzir informações contidas em tabelas e gráficos, em linguagem algébrica e viceversa, generalizando regularidades e identificando os significados das letras;
178
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
Resolver problemas de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo
nas noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo,
elementos fundamentais para a constituição de sistemas e coordenadas cartesianas;
•
Resolver problemas que envolvam figuras geométricas planas, utilizando procedimentos
de decomposição e composição, transformação, ampliação e redução;
•
Resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando unidades de
medida e instrumentos adequados à precisão requerida;
•
Observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e construir
estratégias
de
solução
para
resolver
situações-problema
que
envolvam
a
proporcionalidade;
•
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e
conhecimentos de outras áreas curriculares.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao longo dos anos, com o avanço das novas tecnologias, com a expansão dos
meios de comunicação, sobretudo da internet, o ambiente escolar também se viu transformado
e tem procurado se adequar cada vez mais a essas mudanças. Não é mais aceitável que a
escola caminhe alinhada a posturas tradicionalistas, nas quais o professor era o centro do
processo de ensino, nem a posturas tecnicistas, afastadas dos conhecimentos humanísticos.
Dessa forma, sugerem-se algumas orientações didáticas que têm por finalidade
auxiliar o professor na preparação e realização de suas aulas. São indicações que visam
contribuir para que o professor implemente em suas aulas posturas didáticas inovadoras, que
envolvam e despertem o desejo do aluno em aprender, sobretudo, por se sentir envolvido no
processo de ensino:
• Sessões de jogos e desafios lúdicos vinculados aos objetivos definidos para
cada conteúdo, que funcionem como modelos de situações reais ou
imaginárias, estimulando a busca de novas estratégias para resolução de
179
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
problemas, a organização do pensamento e o desenvolvimento da criatividade,
da intuição e da crítica;
• Sessões de cálculo mental, inclusive por meio de jogos;
• Estudos dirigidos monitorados pelo professor que possibilitem ao aluno a
liberdade de levantar hipóteses e se arriscar na busca de resultados com
autonomia;
• Intervenções pedagógicas estruturadas com aulas de revisão, que deem acesso
a recursos tecnológicos adequados (como a calculadora, celular, computador,
etc.), considerando que a adolescência é a fase de maior possibilidade de
compreensão e utilização desses;
• Vídeos educativos com elaboração de textos matemáticos didáticos;
• Elaboração de banco de questões adequado para cada ano de escolaridade,
levando em consideração a realidade de aprendizado de cada turma, que possa
aguçar a curiosidade e garanta o estímulo dos alunos na hora da realização dos
simulados;
• Construção do instrumento de autoavaliação consciente realizada pelo aluno;
• Abordagem de conteúdos em espiral em sintonia com os temas transversais.
DESCRITORES DA PROVA BRASIL – MATEMÁTICA / 9º ANO
A prova Brasil é uma das principais ferramentas utilizadas pelo Ministério da
Educação (MEC) para avaliar o rendimento das escolas públicas de Ensino Fundamental em
escala nacional. Além disso, essa prova é parte integrante do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), devendo, dessa maneira, ter atenção especial de todos aqueles
comprometidos com a melhoria da qualidade da educação oferecida pela Prefeitura Municipal
de Montes Claros, por meio de sua Secretaria Municipal de Educação.
O público-alvo da Prova Brasil são os alunos de 5º e 9º ano das escolas públicas
que possuam mais de 20 estudantes matriculados em cada um desses anos. As provas ocorrem
a cada dois anos. Por essa Proposta ser voltada para os Anos Finais do Ensino Fundamental,
180
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
abordaremos apenas os descritores que dizem respeito ao 9º ano. São objetivos da Prova
Brasil, de acordo com o caderno PDE|PROVA BRASIL de 2011:
• Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, redução de desigualdade e
democratização da gestão do ensino público;
• Buscar o desenvolvimento de uma cultura avaliativa que estimule o controle
social sobre os processos e resultados do ensino.
A Prova Brasil é construída baseada em uma matriz de referência nacional, no
entanto a matriz não estabelece conteúdos para a elaboração das provas, mas sim
competências e habilidades que todos os alunos submetidos às provas já devem adquirir em
cada ano de escolaridade do Ensino Fundamental. Essas competências e habilidades são
representadas por descritores.
Visando contribuir para o trabalho docente ao longo dos Anos Finais do Ensino
Fundamental, os descritores da Prova Brasil foram relacionados àquelas habilidades previstas
na Proposta Curricular que exigem a mesma competência do descritor. Dessa forma, o
professor perceberá mais facilmente que ao utilizar os conteúdos e habilidades ele já estará
preparando os alunos para realização da Prova Brasil. Vale destacar que os conteúdos e
habilidades apresentados vão além dos descritores, tendo em vista que a Proposta Curricular
não está pautada apenas nas avaliações externas, mas sim no pleno desenvolvimento dos
alunos. Ainda, o fato de os descritores já estarem relacionados a habilidades, nada impede o
professor de realizar um trabalho mais específico com um deles, quando julgar necessário.
Descritores de Matemática:
Tópico I – Espaço e Forma
•
D1 – Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras
representações gráficas;
•
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e
tridimensionais, relacionando-as com as suas planificações;
•
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e
ângulos;
•
D4 – Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades;
181
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas de lados, do perímetro, da
área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas;
•
D6 – Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos
e não retos;
•
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação
homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se modificam
ou não se alteram;
•
D8 – Reconhecer propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos, número de
diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares);
•
D9 – Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas;
•
D10 – Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas
significativos;
•
D11 – Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
Tópico II – Grandezas e Medidas
•
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas;
•
D13 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas;
•
D14 – Resolver problema envolvendo noções de volume;
•
D15 – Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.
Tópico III – Números e Operações/Álgebra e Funções
•
D16 – Identificar a localização de números inteiros na reta numérica;
•
D17 – Identificar a localização de números racionais na reta numérica;
•
D18 – Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação);
•
D19 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das
operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação);
•
D20 – Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação);
•
D21 – Reconhecer as diferentes representações de um número racional;
182
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
•
D22 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados;
•
D23 – Identificar frações equivalentes;
•
D24 – Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão
do sistema de numeração decimal, identificando a existência de “ordens” como décimos,
centésimos e milésimos;
•
D25 – Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação);
•
D26 – Resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição,
subtração, divisão, potenciação);
•
D27 – Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais;
•
D28 – Resolver problema que envolva porcentagem;
•
D29 – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre
grandezas;
•
D30 – Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica;
•
D31 – Resolver problema que envolva equação do 2º grau;
•
D32 – Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em
sequências de números ou figuras (padrões);
•
D33 – Identificar uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um problema;
•
D34 – Identificar um sistema de equações do 1º grau que expressa um problema;
•
D35 – Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um sistema
de equações do 1º grau.
Tópico IV – Tratamento da informação
•
D36 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos;
•
D37 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que
as representam e vice-versa.
183
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Montes Claros
TÓPICO DE CONTEÚDOS E HABILIDADES
6º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático
Operações
I:
HABILIDADES
Números
e
• Ampliar o conceito de números naturais, fazendo
comparações, agrupamentos e formando sequências.
1. Os números e os sistemas de
numeração
• Empregando os números para:
contar, medir, codificar e ordenar.
• Ampliação do conceito de número:
códigos numéricos comparação,
representação, agrupamento.
2. Sistema de numeração decimal
• Pesquisando o sistema de numeração
egípcio e outros.
• Sistema de numeração romana.
• Sistema de numeração indo-arábico.
• Compreender e utilizar as regras do sistema de
numeração decimal para leitura e escrita dos
números.
• Entender como romanos e egípcios escreviam
números.
• Comparar as características dos sistemas de
numeração.
3. O Conjunto dos Números Naturais
• Sequências numéricas: antecessor e
sucessor de números naturais.
• Números consecutivos.
• A reta dos números naturais.
• Reconhecer sucessores e antecessores de números
naturais de qualquer ordem de grandeza.
• Localizar os números naturais na reta numérica.
4. Operações com Números Naturais
• Adição de números naturais.
• Subtração de números naturais:
o Operações Inversas;
o Propriedades;
o Cálculo mental;
o Problemas.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações
problemas, compreendendo alguns dos significados
das operações de adição e subtração de números
naturais.
• Reconhecer que diferentes situações-problema
podem ser resolvidas por uma única operação e que
diferentes operações podem resolver um mesmo
problema.
5. Multiplicação
Naturais:
• Operações.
• Propriedades.
• Cálculo mental.
• Problemas.
• Associar a multiplicação a uma soma de parcelas
iguais.
• Aplicar as propriedades da multiplicação.
de
Números
184
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6.
•
•
•
•
Divisão de Números Naturais:
Operações.
Propriedade fundamental da divisão.
Cálculo mental.
Problemas.
7. Expressões numéricas simples
envolvendo as quatro operações
8.
•
•
•
Potenciação de Números naturais
Termos e leitura.
Cálculos.
Potências de expoente 1 e de
expoente 0.
• Potências de base 10.
9.
•
•
•
•
•
Radiciação de números naturais:
Números quadrados perfeitos.
Significado e conceito.
Termos e leitura.
Cálculo de raízes quadradas exatas.
Curiosidades: raízes cúbicas, quartas
e outras.
• Problemas.
• Expressões numéricas simples com
potenciação e radiciação.
CONTEÚDOS
Eixo Temático II: Álgebra
1. Introdução à linguagem algébrica
• Elementos geométricos: ponto, reta,
plano, semirreta e segmento.
• Ângulos e giros.
• Figuras planas e espaciais.
CONTEÚDOS
Eixo Temático III: Espaço e Forma
1.
•
•
•
Figuras geométricas planas
Construção.
Sólidos geométricos.
Poliedros.
• Resolver divisões com números naturais, por meio
de estratégias pessoais e do uso das técnicas
operatórias convencionais, com compreensão dos
processos nelas envolvidos.
• Inventar e resolver problemas relativos à divisão
com números naturais.
• Resolver expressões numéricas simples, por meio de
técnicas
operatórias
convencionais,
com
compreensão dos processos nelas envolvidos.
• Participar de jogos e atividades para uma melhor
fixação da resolução das expressões numéricas.
• Compreender a potência como produto de fatores
iguais.
• Compreender a potência de expoente nulo e
expoente 1 e de base 10 pela observação de
regularidades.
• Reconhecer a necessidade e utilidade da
potenciação, para efetuar cálculos com grandes
números.
• Identificar a radiciação como a operação inversa da
potenciação.
• Calcular a raiz quadrada de quadrados perfeitos por
meio de estimativas e fazendo uso de calculadoras.
HABILIDADES
• Traduzir informações dadas em textos
verbalmente para a linguagem algébrica.
• Reconhecer ângulo como mudança de direção.
ou
HABILIDADES
• Construir e representar figuras geométricas planas
em malhas e mosaico.
• Perceber os elementos geométricos nas formas da
natureza, nas criações artísticas e em sinais de
trânsito.
• Resolver problemas que envolvam o perímetro de
185
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Montes Claros
• Planificações.
2. Retas e ângulos
• Noções Primitivas: ponto, reta e
plano.
• Semirreta.
• Segmento de reta.
• Noções de ângulos e giros:
o Elementos;
o Construção.
• Retas paralelas.
• Retas concorrentes.
• Retas Perpendiculares.
3. Divisibilidade
• Múltiplos e divisores.
• Regras de divisibilidade: por 2, 3, 5 e
10.
• Números
primos
e
números
compostos.
• Decomposição em fatores primos.
• Máximo divisor comum.
• Mínimo múltiplo comum.
4. Os números racionais na forma de
fração
• Frações: significado, representação e
leitura.
• Tipos
de
frações:
próprias,
impróprias, aparentes e na forma
mista.
• Frações equivalentes.
• Simplificação de frações.
• Comparação de frações.
5. Operações com números racionais
• Adição e subtração:
o Frações de denominadores iguais;
o Frações
de
denominadores
diferentes.
• Multiplicação.
• Operação.
• Fração de fração.
• Números racionais inversos.
• Divisão.
• Problemas envolvendo as quatro
figuras planas. (D12)
• Construir planificações de sólidos geométricos,
identificando propriedades comuns e diferenças
entre figuras bidimensionais e tridimensionais,
relacionando-as com as suas planificações. (D2)
• Resolver problemas envolvendo noções de volume.
(D14)
• Construir a noção de ângulo associado à ideia de
mudança de direção ou giros e pelo seu
reconhecimento em figuras planas que apresentam
ângulos retos e não retos. (D6)
• Identificar retas paralelas, concorrentes e
perpendiculares pelas observações de objetos no
espaço.
•
•
•
•
•
Estabelecer relações entre números naturais, tais
como: “ser múltiplo de” e “ser divisor de”.
Reconhecer se um número é divisível por outro
através de jogos.
Compreender e aplicar as regras de divisibilidade.
Observar se um número dado é primo ou composto.
Compreender e aplicar os conceitos de m.d.c. e
m.m.c. na resolução de problemas.
• Observar que os números naturais podem ser
expressos na forma fracionária.
• Explorar os diversos significados das frações em
situações-problema: parte, todo, quociente e razão.
(D22)
• Ler, escrever, comparar e ordenar representações
fracionárias de uso freqüente.
• Identificar frações equivalentes. (D23)
• Reconhecer que os números racionais admitem
diferentes representações na forma fracionária:
própria, imprópria, aparente e mista.
• Dominar as operações com frações principalmente a
multiplicação e a divisão. (D25)
• Adquirir a compreensão da multiplicação de frações,
utilizando desenhos e material concreto.
• Resolver problemas com números fracionários, por
meio de estratégias variadas, com compreensão dos
processos nelas envolvidos, utilizando a calculadora
para verificar e controlar os resultados. (D26)
186
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
operações com frações.
• Potenciação.
• Raiz Quadrada.
Expressões numéricas simples.
6. Os números racionais na forma
decimal
• Leitura.
• Frações decimais.
• Números racionais na forma decimal.
• Comparação na forma decimal.
• A reta numérica racional.
7. Operações de números racionais
na forma decimal
• Adição e subtração.
• Multiplicação.
• Divisão.
• Potenciação.
• Expressões numéricas.
8. Porcentagem
• Representação e significado.
• Relações entre porcentagens e
frações:
o Forma fracionária e forma
decimal.
9. Unidades
de
medidas
de
comprimento
• Sistema métrico decimal.
• Metro, múltiplos e submúltiplos.
• Medindo distâncias.
• Medindo comprimentos.
• Transformação de unidades.
• Perímetros.
10. Unidade de medida de superfícies
• Metro quadrado, múltiplos e
submúltiplos.
• Transformação de unidades.
• Cálculo de Áreas.
• Medidas agrárias.
11. Unidades de medida de tempo
• Relógio: horas, minutos e segundos.
• Fração do tempo.
12. Unidades
de
medidas
de
capacidade
• Metro
cúbico,
múltiplos
e
submúltiplos.
• Transformação de unidades.
• Volume de um paralelepípedo.
• Volume de um cubo.
• Litro, múltiplos e submúltiplos.
• Ler, escrever e representar números racionais na
forma decimal.
• Localizar números racionais na forma decimal na
reta numérica. (D17)
• Reconhecer que os números racionais podem ser
expressos na forma de fração e decimal,
estabelecendo relações entre essas representações.
(D21)
• Reconhecer a existência de décimos, centésimos e
milésimos como uma extensão do sistema de
numeração decimal. (D24)
• Interpretar e utilizar o símbolo %.
• Resolver problemas que envolvam o cálculo de
porcentagem. (D28)
• Relacionar porcentagens e frações sendo capazes de
escrever porcentagens na forma decimal e de fração
irredutível. (D22)
• Identificar as grandezas no contexto diário.
• Observar a relação entre metro, centímetro e
milímetro.
• Usar fita métrica para medir diversos comprimentos.
• Relacionar medidas de vários comprimentos,
fazendo a comparação entre as unidades usuais de
medidas. (D15)
• Calcular e comparar perímetros e áreas de figuras
desenhadas em malhas, sem uso de fórmulas.
• Compreender a noção de medida de superfície de
equivalência pela decomposição e/ou composição
em figuras de áreas conhecidas.
• Reconhecer a relação entre o metro quadrado e seus
múltiplos e submúltiplos.
• Usar relógios para leitura e reconhecimento de
horas, frações da hora (minutos e segundos) e 24
horas do dia.
• Resolver problemas fazendo a comparação entre as
medidas de capacidade de recipientes variados.
• Indicar o volume de um recipiente em forma de
paralelepípedo retângulo pela contagem de cubos,
utilizados para preencher seu interior.
• Comparar massas de diversos objetos usando uma
balança.
• Compreender o significado de peso.
187
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Montes Claros
•
•
•
•
Transformação de unidades.
Unidades de medida de massa
Grama, múltiplos e submúltiplos.
Transformação de unidades.
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático IV: Tratamento de
Dados
1.
•
•
•
Tabelas e Gráficos
Pesquisa de opinião.
Tabela de dados.
Organizando informações em tabelas
e gráficos.
• Construção e análise de gráficos:
barras, colunas, de setores, de linhas
e pictogramas.
• Realizar pesquisas de opinião, coletando, analisando
dados e tabulando-os.
• Ler e interpretar dados apresentados de maneira
organizada e construir suas representações em
tabelas e gráficos.
• Identificar a localização/movimentação de objeto em
mapas, croquis e representações gráficas. (D1)
• Interpretar dados apresentados por meio de tabelas e
gráficos, para identificação de características
previsíveis ou aleatórias de acontecimentos.
7º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático
Operações
I:
Números
1.
•
•
•
HABILIDADES
e
Conjunto dos números inteiros
Números positivos e negativos.
Comparação de números inteiros.
Representação dos números inteiros
na reta numérica.
• Módulo de um número inteiro.
• Números inteiros opostos ou
simétricos.
2.
•
•
•
•
•
•
Operações com números inteiros
Adição e suas propriedades.
Subtração.
Multiplicação e suas propriedades.
Divisão.
Potenciação e suas propriedades.
Números quadrados perfeitos.
• Reconhecer a necessidade da ampliação do conjunto
dos números naturais através de situações
contextualizadas e resolução de equação.
• Localizar números inteiros na reta numérica,
utilizando a ordenação no conjunto. (D16)
• Explorar problemas em que os números inteiros são
utilizados.
• Calcular operações com números inteiros, por meio
de estratégias variadas, com compreensão dos
processos nelas envolvidos, utilizando a calculadora
para verificar e controlar resultados.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situaçõesproblema, compreendendo diferentes significados
das operações envolvendo números inteiros.
188
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Montes Claros
• Raiz quadrada.
• Expressões numéricas simples.
3. Conjunto dos Números Racionais
• Número racional.
• Representação dos números racionais
na reta numérica.
• Módulo de um número racional.
• Comparação de números racionais:
o Forma de fração;
o Forma decimal.
4. Operações com números racionais
• Adição e Subtração.
• Multiplicação.
• Divisão.
• Média aritmética.
• Potenciação.
• Propriedades da potenciação.
• Raiz quadrada.
• Expressões numéricas simples com
números racionais.
CONTEÚDOS
Eixo Temático II: Álgebra
1. Equações
• De
linguagem
comum
para
linguagem algébrica.
• Cálculo de números desconhecidos.
• Valor numérico de uma expressão
algébrica.
• Termos algébricos.
• Termos semelhantes.
• Redução de termos semelhantes.
2. Equações do 1º Grau com uma
incógnita
• Raiz de uma equação.
• Conjunto universo.
• Solução de uma equação.
• Equações equivalentes.
• Resolução de problemas.
3. Razões e proporções
• Razão.
• Razões Especiais.
• Velocidade média, escala, consumo
médio, densidade de um corpo,
densidade
demográfica,
razões
• Reconhecer os números racionais em diferentes
contextos e no cotidiano, explorando de situaçõesproblema em que indicam relações parte, todo,
quociente, razão ou funcionam como operador.
• Localizar na reta numérica os números racionais.
(D17)
• Reconhecer que os números racionais podem ser
expressos na forma fracionária e decimal,
estabelecendo relações entre representações. (D21)
• Resolver problemas que envolvam a média
aritmética.
HABILIDADES
• Traduzir informações dadas em textos ou
verbalmente para a linguagem algébrica.
• Utilizar a linguagem algébrica para resolução de
problemas.
• Utilizar valores numéricos de expressões algébricas
para constatar a falsidade de igualdade ou
desigualdades. (D30)
• Identificar a raiz de uma equação do primeiro grau.
• Resolver uma equação do primeiro grau, inclusive
na forma de problemas.
• Determinar a razão entre duas grandezas de mesma
espécie e de espécies diferentes.
• Resolver problemas envolvendo o conceito de
razões.
• Aplicar a propriedade fundamental das proporções
para resolver problemas.
189
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Montes Claros
escritas na forma percentual.
• Proporção: propriedade fundamental
das proporções.
4. Grandezas Proporcionais
• Números diretamente proporcionais.
• Números inversamente proporcionais.
• A Proporcionalidade entre Grandezas.
• Grandezas diretamente proporcionais.
• Grandezas inversamente proporcionais.
• Regra de três simples.
• Compreender a noção de variável pela
interdependência da variação de grandezas.
• Resolver problemas que envolvem grandezas
diretamente ou inversamente proporcionais por meio
de estratégias variadas incluindo a regra de três.
(D29)
5.
•
•
•
•
•
Porcentagem
Cálculo.
Situações-problema.
Juros.
Juros simples.
Cálculo de aumento ou desconto.
• Resolver situações-problema que envolvam cálculos
com porcentagem pelo uso de estratégias não
convencionais. (D28)
• Calcular descontos, lucros e prejuízos.
• Comparar preços à vista e a prazo.
• Resolver problemas que envolvam o cálculo de
prestações em financiamento com poucas prestações.
Ângulos
Elementos de um ângulo.
Medida de um ângulo.
Construção de um ângulo.
Classificação: ângulo reto, agudo,
obtuso, raso, nulo e ângulo de uma
volta.
• Ângulos congruentes.
• Operações com medidas de ângulos:
o Grau e subdivisões do grau.
o Transformação de unidades:
o Adição e subtração.
o Multiplicação e divisão.
6.1. Classificação de um ângulo
• Ângulo reto, ângulo agudo e ângulo
obtuso.
• Ângulos complementares.
• Ângulos suplementares.
6.2. Bissetriz de um ângulo.
• Utilizar o grau como unidade de medida de ângulo.
• Construir e medir vários tipos de ângulos usando
compasso, régua, transferidor e esquadros.
• Expressar medidas de ângulos, usando o grau e suas
subdivisões.
• Resolver operações e situações-problema que
envolvam medidas de ângulos.
• Determinar o complemento e o suplemento de um
ângulo.
• Conceituar e construir bissetriz de um ângulo.
• Identificar retas concorrentes, paralelas e
perpendiculares.
• Reconhecer simetrias de figuras em relação a uma
reta ou em relação a um ponto.
6.
•
•
•
•
6.3. Posições relativas de duas retas:
• Retas concorrentes.
• Retas paralelas.
• Retas perpendiculares.
6.4. Simetria em figuras
• Simetria em relação a uma reta.
190
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Montes Claros
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático III: Espaço e Forma
1. Sólidos Geométricos
• Noções de Poliedros, prismas,
pirâmides,
poliedros
regulares,
cilindros, cones e esferas;
• Planificações.
2. Cálculo de Áreas e Perímetros
• Considerações
importantes
dos
quadriláteros:
o Área
dos
paralelogramos,
retângulos, quadrados, triângulos,
losangos e trapézios;
o Figuras equivalentes;
o Perímetros.
CONTEÚDOS
• Reconhecer os vários tipos de quadriláteros
existentes.
• Construir figuras tridimensionais a partir de
planificações.
• Calcular a área lateral ou total de uma figura
tridimensional a partir de sua planificação.
• Resolver problemas que envolvam a área e/ou o
perímetro de figuras planas ou figuras compostas por
algumas dessas incluindo noções de volume. (D12,
D13 e D14)
HABILIDADES
Eixo Temático IV: Tratamento de
Dados
1. Tabelas e Gráficos
• Tabelas: organização e apresentação
de um conjunto de dados.
• Gráficos de barras.
• Gráficos de colunas.
• Gráficos de setores.
• Gráficos de segmentos.
• Pictogramas.
• Fazer pesquisas de opinião e representar o resultado
em tabelas e gráficos.
• Elaborar textos explicativos através da interpretação
de gráficos.
• Interpretar e utilizar conjunto de dados apresentados
nos diversos tipos de gráficos.
8º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático
Operações
I:
Números
1. Os Conjuntos Numéricos
1.1. Números naturais.
HABILIDADES
e
• Fatorar números naturais em produto de primos.
• Calcular a raiz quadrada de quadrados perfeitos.
• Associar uma fração à sua representação decimal e
vice-versa.
• Identificar os números racionais com as dízimas
191
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1.2. Números inteiros:
• Números quadrados perfeitos.
1.3. Números racionais
• Raiz quadrada exata de um número
racional.
• Raiz quadrada aproximada de um
número racional.
• Os números racionais e sua
representação decimal.
• Fração geratriz.
1.4. Os números irracionais
• Círculo e circunferência.
1.5. Os números reais
• A reta numerada real.
• Operações com números reais.
• Propriedades.
• Potência de expoente negativo.
• Cálculo com aproximação até a 2ª
casa decimal ou mais.
CONTEÚDOS
Eixo Temático II: Álgebra
1. Introdução ao Cálculo Algébrico
2. Expressões algébricas:
• Usando incógnita para representar
números.
• Classificação: inteira, fracionária,
racional e irracional.
• Valor numérico de uma expressão
algébrica.
2.1. Monômios
• Grau de um monômio.
• Monômios semelhantes.
• Operações com monômios:
o Adição e subtração;
o Multiplicação;
o Divisão;
o Potenciação.
2.2. Polinômios
• Polinômio reduzido.
• Classificação: monômio, binômio,
trinômio e polinômio.
• Grau de um polinômio.
• Operações com polinômios:
o Adição e subtração;
o Multiplicação;
o Divisão de polinômio por
periódicas.
• Identificar as dízimas não periódicas com os
números irracionais.
• Analisar as propriedades das operações com
números reais.
HABILIDADES
• Utilizar a linguagem algébrica para resolução de
problemas.
• Calcular o valor numérico de uma expressão
algébrica. (D30)
• Construir procedimentos para efetuar operações com
expressões algébricas, utilizando as propriedades
conhecidas.
• Resolver por meio de situações-problema, as
operações com monômios e polinômios que
envolvam conhecimentos de perímetro, área e
volume. (D12, D13 e D14)
• Somar, subtrair e multiplicar polinômios.
• Dividir um monômio por um monômio.
• Dividir um polinômio por um monômio.
192
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monômio.
Frações Algébricas
Produtos Notáveis:
Quadrado da soma de dois termos.
Quadrado da diferença de dois
termos.
• Produto da soma pela diferença de
dois termos.
5. Fatoração de polinômios:
• Fatoração pela colocação de um fator
comum em evidência.
• Fatoração por agrupamento.
• Fatoração da diferença de dois
quadrados.
• Fatoração do trinômio quadrado
perfeito.
• M.D.C. e M.M.C. de polinômios.
6. Equações do 1º grau com uma
incógnita
• Resolução de problemas.
• Resolução de equações.
7. Inequações do 1º grau
• Desigualdades:
símbolos
e
propriedades.
• Resolução de inequações de 1º grau.
8. Sistema de equações do 1º grau
com duas incógnitas:
• Equações do 1° grau com duas
incógnitas.
• Resolução de um sistema de
equações do 1º com duas incógnitas:
o Método da substituição;
o Método da adição;
o Resolução de problemas.
3.
4.
•
•
CONTEÚDOS
Eixo Temático III: Espaço e Forma
1. Geometria
• A reta.
• Posições relativas de duas retas em
um plano.
• Semirreta e segmento de reta.
• Ponto médio de um segmento.
• Ângulos:
o Medida de um ângulo;
o Ângulos especiais: Ângulo raso,
• Aplicar as regras práticas dos produtos notáveis.
• Identificar e desenvolver os produtos notáveis de
expressões algébricas convencionais de cálculo,
envolvendo números ou figuras. (D32)
• Obter expressões equivalentes a uma expressão
algébrica por meio de fatoração e simplificação.
• Calcular o M.D.C. e o M.M.C. de polinômios
simples.
• Identificar a raiz de uma equação do primeiro grau.
• Utilizar uma equação ou inequação do 1º grau para
expressar situações-problema. (D33)
• Identificar a relação entre as representações
algébrica e geométrica de um sistema de equações
do 1º grau. (D35)
• Resolver problemas por meio de um sistema de
equações do 1º grau, construindo diferentes
procedimentos e discutindo o significado das raízes
encontradas em confronto com a situação proposta.
(D33 e 34)
• Utilizar valores numéricos de expressões algébricas
para constatar a falsidade de igualdades ou
desigualdades. (D30)
HABILIDADES
• Reconhecer e representar geometricamente retas,
semirretas e segmentos de reta.
• Identificar os diferentes tipos de ângulos.
• Utilizar os termos ângulos, paralelas, concorrentes e
transversais para descrever situações do mundo
físico ou objetos.
• Definir e construir a bissetriz de um ângulo.
• Reconhecer as relações entre os ângulos formados
por retas paralelas com uma transversal.
193
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Montes Claros
nulo, de uma volta, reto, agudo e
obtuso.
• Ângulos adjacentes.
• Bissetriz de um ângulo.
• Ângulos complementares e ângulos
suplementares.
• Ângulos formados por duas retas
paralelas com uma reta transversal.
• Ângulos opostos pelo vértice.
2. Polígonos
• Elementos de um polígono.
• Nomenclatura.
• Perímetro de um polígono.
• Diagonais de um polígono.
• Ângulos de um polígono convexo.
• Relação entre ângulo interno e
externo de um polígono.
• Soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo.
• Soma das medidas dos ângulos
internos e dos ângulos externos de
um polígono qualquer.
• Ângulos de um polígono regular.
3. Estudo dos Triângulos
• Elementos de um triângulo.
• Condição de existência de um
triângulo.
• Ângulos de um triângulo.
• Classificação dos triângulos.
• Altura, mediana e bissetriz de um
triângulo.
• Congruência de triângulos:
o Figuras congruentes;
o Triângulos congruentes;
o Critérios de congruência de
triângulos.
• Propriedades do triângulo isósceles.
• Propriedades do triângulo equilátero.
4. Estudando os Quadriláteros
• O quadrilátero e seus elementos.
• Soma das medidas dos ângulos
internos de um quadrilátero.
4.1. Os Paralelogramos:
• Retângulo, losango e quadrado.
• Propriedades.
4.2. Os Trapézios:
• Base média de um trapézio.
• Propriedades.
• Identificar polígonos e seus elementos.
• Calcular o número de diagonais de um polígono.
• Resolver problemas que envolvam ângulos internos
e/ou ângulos externos de um polígono.
• Identificar as grandezas no contexto diário.
• Usar fita métrica e/ou outros instrumentos de medida
para medir diversos comprimentos.
• Observar a relação entre metro, centímetro e
milímetro.
• Resolver problemas que envolvam o cálculo da
medida do ângulo interno, a soma dos ângulos
internos e o número de diagonais, utilizando as
propriedades dos polígonos. (D8)
• Reconhecer as principais propriedades dos triângulos
isósceles e equiláteros.
• Identificar propriedades de triângulos pela
comparação de medidas de lados e ângulos. (D3)
• Resolver problemas que envolvam critérios de
congruência de triângulos.
• Utilizar congruência de triângulos para descrever
propriedades de quadriláteros.
• Reconhecer e representar os principais elementos
dos quadriláteros.
• Estabelecer as propriedades relativas a cada tipo de
quadrilátero, e aplicá-las na resolução de problemas.
• Identificar relação entre quadriláteros por meio de
suas propriedades. (D4)
194
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Montes Claros
CONTEÚDOS
HABILIDADES
Eixo Temático IV: Tratamento de
Dados
1.
•
•
•
Estudo das Médias
Média aritmética.
Média aritmética ponderada.
Cálculo da média numa tabela de
frequências.
• Moda e mediana.
• Pesquisas em fontes diversas: Conab,
Data folha, Ipea, IBGE, Veja, Folha
de São Paulo e outros.
• Utilizar diversas representações gráficas (barras,
colunas, segmentos, setores e histogramas) para
representar um conjunto de dados e vice-versa.
(D37)
• Interpretar e utilizar dados representados em tabelas
e/ou graficamente para resolver situação-problema.
(D36)
• Resolver problemas que envolvam os tipos de
médias estudadas.
9º ANO
CONTEÚDOS
Eixo Temático
Operações
I:
Números
HABILIDADES
e
1. Os Números Reais
• Números naturais, inteiros, racionais
e irracionais.
1.1. Potenciação
• Propriedades das potências.
• Expoente natural e expoente inteiro
negativo.
• Transformando e simplificando uma
expressão.
• Notação científica.
• Expoente racional.
1.2. Radiciação
• Cálculo do lado de um quadrado.
• Cálculo da aresta de um cubo.
• Índice par e índice ímpar.
1.3. Propriedades dos radicais.
1.4. Simplificação de radicais.
1.5. Adição e subtração de radicais.
1.6. Multiplicação de radicais:
• Cálculo de áreas.
1.7. Racionalização de denominadores.
• Demonstrar situações e práticas em que se usam
números reais.
• Utilizar a as propriedades da potenciação e a
decomposição em fatores primos para simplificar
uma expressão.
• Identificar um radical aritmético.
• Simplificar radicais com a extração de fatores do
radicando.
• Aplicar a propriedade distributiva em expressões que
envolvam a multiplicação de radicais.
• Efetuar cálculos simples com valores aproximados
de radicais. (D27)
• Efetuar produto e quociente de radicais de índices
diferentes.
• Aplicar as propriedades dos radicais para
racionalizar denominadores.
195
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Montes Claros
CONTEÚDOS
Eixo Temático II: Álgebra
1. Equações do 2º grau com uma
incógnita
• Características,
elementos
e
classificação.
• Equação completa e equação
incompleta.
• Equação do 2º grau na sua forma
reduzida.
1.1. Resolução equações do 2º grau
incompletas
• Equações da forma ax²+bx=0.
• Equações da forma ax²+c=0.
1.2. Resolução de equações completas
do 2° Grau
• Processo do completamento de
quadrados.
• Fórmula resolutiva ou fórmula de
Bhaskara.
1.3. Resolução de problemas
• Aplicações geométricas da equação
do 2º grau.
1.4. Raízes de uma equação do 2º
grau
• Número de raízes de uma equação do
2º grau.
• Relação entre raízes e coeficientes da
equação do 2º grau.
• Enunciar uma equação do 2º grau
pelo conhecimento de suas raízes.
1.5. Equações biquadradas.
1.6. Equações irracionais.
1.7. Sistemas de equações do 2° grau
2. Função polinomial do 1º grau
• Sistema de coordenadas cartesianas.
• Aplicações do sistema cartesiano.
• Plano cartesiano.
• As noções de função.
• Domínio e imagem de uma função.
• A função polinomial do 1° grau.
2.1. Gráfico da função polinomial do 1°
grau no plano cartesiano
• Zero da função.
• Análise do gráfico.
2.2. Função Polinomial do 2° grau (ou
HABILIDADES
• Identificar os coeficientes de uma equação do 2º
grau.
• Resolver situações-problema usando equações do 2º
grau, discutindo o significado dessas raízes e,
confronto com a situação proposta. (D31)
• Identificar as raízes de uma equação dada por um
produto de fatores do primeiro grau.
• Determinar a forma reduzida de equações do 2º grau.
• Resolver uma equação do 2º grau completa usando a
fatoração.
• Determinar o conjunto solução de uma equação do
2º grau aplicando a forma resolutiva.
• Determinar o conjunto solução de uma equação
biquadrada utilizando uma incógnita auxiliar e a
fórmula resolutiva da equação do 2º grau.
• Verificar se as raízes encontradas são raízes da
equação irracional dada.
• Aplicar os conhecimentos adquiridos para resolver
um sistema simples de equações do 2º grau
• Identificar os pares ordenados de números reais
como as coordenadas cartesianas de pontos.
• Localizar um ponto no plano cartesiano, dadas as
coordenadas desse ponto.
• Interpretar informações apresentadas por meio de
coordenadas cartesianas. (D9)
• Verificar a noção de função por meio de exemplos
práticos.
• Determinar a imagem e o domínio de uma função.
• Construir, no plano cartesiano, o gráfico de uma
função polinomial do 1º grau.
• Identificar o zero de uma função como o valor de x
196
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Montes Claros
função quadrática)
• Gráfico da função quadrática.
• Zeros da função polinomial do 2°
grau.
• A concavidade da parábola.
• Ponto de mínimo e ponto de
Máximo.
• Os sinais da função quadrática.
CONTEÚDOS
Eixo Temático III: Espaço e Forma
1. Polígonos Regulares
• Polígonos inscritíveis em uma
circunferência.
• Polígonos circunscritíveis a uma
circunferência.
• Elementos notáveis de um polígono
regular.
• Área do polígono regular.
1.1. Lado e Apótema de Polígonos
Regulares
• Quadrado inscrito.
• Hexágono regular inscrito.
• Triângulo equilátero inscrito.
2. Comprimento da Circunferência e
do Arco
• A circunferência e seu diâmetro.
• Comprimento da circunferência.
• Comprimento de um arco.
3. Área do Círculo e de suas partes
• Área do círculo.
• Área do setor circular.
• Área da coroa circular.
4. Relações Métricas na
Circunferência
• Relação entre cordas.
• Relação entre segmentos secantes.
• Relação entre segmentos secante e
tangente.
5. Segmentos Proporcionais
• Razão e proporção:
o Propriedade fundamental das
proporções;
o Outras
propriedades
das
proporções.
• Segmentos proporcionais.
• Regra de três simples.
que anula a função.
• Determinar a imagem de um elemento por meio de
uma função quadrática.
• Resolver problema envolvendo noções de volume.
(D14)
• Identificar o vértice da parábola.
• Associar os zeros da função às abscissas dos pontos
onde a parábola intercepta o eixo x.
HABILIDADES
• Identificar os elementos de um polígono regular.
• Calcular a medida do lado e do apótema dos
principais polígonos regulares inscritos.
• Reconhecer círculo e circunferência, seus elementos
e suas relações. (D11)
• Resolver problemas envolvendo o comprimento de
uma circunferência.
• Calcular o comprimento de um arco da
circunferência.
• Aplicar a propriedade entre cordas de uma mesma
circunferência.
• Reconhecer quando um polígono regular está
inscrito em uma circunferência.
• Aplicar as propriedades sobre perímetros de
polígonos regulares inscritos em uma circunferência.
• Calcular a área de um polígono regular.
• Calcular a área de regiões circulares.
• Desenvolver o conceito de congruência de figuras
planas a partir de transformações, identificando as
medidas dos lados, dos ângulos, da superfície.
• Identificar e construir as alturas, bissetrizes,
medianas e mediatrizes de um triângulo, utilizando
régua e compasso.
• Resolver problemas que envolvam o teorema de
Tales.
197
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Montes Claros
• Regra de três composta.
• Feixe de retas paralelas:
o Propriedade.
• Teorema de Tales.
• Aplicações do teorema de Tales:
o Nos triângulos;
o Na bissetriz interna de um
triângulo.
6. Semelhança
• Figuras Semelhantes.
• Ampliação e redução.
• Polígonos Semelhantes.
• Propriedades.
• Semelhança de triângulos.
• Teorema Fundamental.
7. Relações Métricas no Triângulo
Retângulo
• O Teorema de Pitágoras
• Aplicações do teorema de Pitágoras:
o Construções geométricas;
o Diagonal de um quadrado;
o Altura do triângulo equilátero.
• As relações métricas no triângulo
retângulo:
o Aplicações.
8. Relações Trigonométricas nos
Triângulos
• Relações
trigonométricas
no
triângulo retângulo.
• Resolução de problemas.
• Relações trigonométricas em um
triângulo qualquer.
• Lei dos senos.
• Lei dos cossenos.
9. Cálculo de Perímetros e Áreas de
Figuras Geométricas Planas
• Retângulo.
• Quadrado.
• Triângulo.
• Paralelogramo.
• Losango.
• Trapézio.
10. Estudo da Circunferência e do
Círculo
• A Circunferência.
• O Círculo.
• Posições relativas de uma reta e uma
circunferência.
• Posições
relativas
de
duas
• Identificar triângulos semelhantes a partir dos
critérios de semelhança.
• Reconhecer a modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de
figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
(D5)
• Utilizar a semelhança de triângulos para resolver
problemas.
• Reconhecer que as imagens de uma figura construída
por uma transformação homotética são semelhantes,
identificando a conservação ou modificação de suas
propriedades e/ou medidas. (D7)
• Reconhecer a hipotenusa e os catetos em um
triângulo retângulo.
• Aplicar o teorema de Pitágoras para encontrar
medidas desconhecidas dos lados de um triângulo
retângulo.
• Deduzir e aplicar as relações métricas no triângulo
retângulo na resolução de problemas. (D10)
• Entender o conceito de seno e de cosseno.
• Resolver
problemas
aplicando
as
razões
trigonométricas.
• Conceituar seno, cosseno e tangente de um ângulo
interno agudo de um triângulo retângulo.
• Aplicar as razões trigonométricas no triângulo
retângulo para resolver problemas.
• Calcular o perímetro de figuras geométricas
entendendo o seu conceito.
• Observar áreas de figuras geométricas fazendo
estimativas dessas.
• Resolver problemas que envolvam o perímetro e/ou
a área de figuras geométricas planas ou figuras
compostas por algumas dessas. (D12 e D13)
• Definir circunferência, círculo e seus elementos.
• Relacionar medidas de ângulos centrais, inscritos e
arcos em uma circunferência.
• Estabelecer relações e propriedades entre os
elementos de uma mesma circunferência
198
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circunferências.
• Arco de circunferência e ângulo
central.
• Ângulo inscrito.
• Ângulos
cujos
vértices
não
pertencem à circunferência.
CONTEÚDOS
Eixo Temático IV: Tratamento de
Dados
1.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
2.
Noções de Estatística
Coleta e tabulação de dados.
Pesquisa de opinião.
População e amostra.
Distribuição de frequência.
Frequência absoluta e relativa.
Representações gráficas.
Média.
Mediana.
Moda.
Desvios.
Desvio padrão.
Conceitos Básicos de
Probabilidade
• Análise e estimativa.
• Probabilidade.
• As chances.
HABILIDADES
• Tabular dados entendendo a frequência absoluta e a
frequência relativa desses dados.
• Fazer pesquisas de opinião na escola e compará-las
com conceitos estudados.
• Saber o que é uma amostra e por que ela pode ser
viciada.
• Representar média aritmética, moda e mediana em
situações-problema.
• Resolver problemas envolvendo informações
apresentadas em tabelas e/ou gráficos. (D36)
• Associar informações apresentadas em listas e/ou
tabelas simples aos gráficos que as representam e
vice-versa. (D37)
• Fazer investigações e pesquisas para verificar as
chances de ocorrer um fato qualquer.
• Compreender porque as chances em concurso ou
loteria são quase nulas fazendo experiência em
classe.
199
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Montes Claros
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CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Editora
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BRAIT, B (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas: Editora da
Unicamp, 1997.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
COLLINS. Dictionary of the English Language. London: Collins London&Glasgow, 1982.
DIAS, R; CRISTOVÃO, V.L.L. (Org.). O livro didático de língua estrangeira: múltiplas
perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
DIAS, Genebaldo Freire. Antropoceno: iniciação à temática ambiental. São Paulo: Gaia,
2002.
DIAS, Reinildes. Inglês instrumental: Reading critically in English. Belo Horizonte: Editora
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FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma. Aprendendo com os erros. Uma perspectiva
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HOLLET, V.; DUCKWORTH, M. Business objectives. Oxford University Press, 2003.
IRVINE, M.; CADMAN, M. Commercially Speaking. Oxford University Press, 2003.
MINAS GERAIS. Conteúdo Básico Comum. Disponível em:
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209
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
SEYMOR, D; POPOVA, M. 700 Classroom activities. Oxford: Macmillan, 2005.
LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURAS
BRASIL, Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova
Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB;
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BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucena,
1999.
BELO HORIZONTE, Secretaria de Educação. Proposições Curriculares. Belo Horizonte,
2009.
BETIM, Secretaria de Educação. Matriz Curricular. Betim, 2010.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF,
2001.
______. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do Ensino
Fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 2001.
BRASILIA, Secretaria de Educação. Orientações Curriculares. Brasília, 2010.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2004.
FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de. Gramática. 19ª. ed. São Paulo:
Ática, 1999.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão; ANTONIOLI, Eliana. Lições de
texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 1999.
LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José
Olympio, 2007.
MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação. Conteúdo Básico Comum (CBC) –
Língua Portuguesa. Belo Horizonte.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
MATEMÁTICA
210
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
BRASIL, Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova
Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB;
Inep, 2008.
CARVALHO, Alexandre Luís Trovon de. Aplicando a Matemática: 8º ano. 2ª.ed. Tatuí:
Casa Publicadora Brasileira, 2009.
CENTURIÓN, Marília Ramos. Matemática na Medida Certa: 7º ano. São Paulo: Scipione,
2009.
CENTURIÓN, Marília Ramos; JAKUBOVIC, José. Matemática na medida certa: 6º ano.
São Paulo: Scipione, 2009.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática: Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2005.
EDITORA MODERNA (org). Projeto Araribá: Matemática. São Paulo: Moderna, 2006.
IMENES, Luiz Márcio. Matemática. São Paulo: Moderna, 2009.
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática: Imenes & Lellis. São Paulo:
Moderna, 2006.
PACHI, Clarice G. da F; VALENTINI, Sonia Maria Ferreira. Matemática. In: Eja Educação
de Jovens e Adultos: 9º ano. São Paulo: IBEP, 2009.
211
Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
PROFESSORES COLABORADORES
Artes: Ana Cristina Cardoso Silva; Carolina Machado e Andrade; Elaine Aparecida Soares;
Elizabete Abade; Késia Patrícia de Souza; Luciana da Silva Oliveira; Perciliana Rocha dos
Santos Lopes; Selma Marília de Medeiros; Waldirene V. Cardoso da Silva.
Ciências: Adriana Andrade Barreto; Adriana Lopes Sales; Aparecida do Socorro O. Xavier e
Silva; Cláudia Aparecida Antunes Ferreira Miranda; Cláudia Kelly Domingues de Abreu
Cavalcante; Clédson Teixeira Viana; Edileuza Vieira Rocha; Emanuelly de Paula Souza;
Euslane Maria Alves Ruas; Geralda Antoniana Silva Souza; Janete Cruz de Barros de Brito;
Maria Helena A. de Navarro Colen; Nélia Flávia Souza Santos; Nilza Maria Aguiar Abreu;
Paula Ludmilla Silva Almeida; Rachel Fernandes dos Santos; Rosimeiry Rodrigues Arruda;
Sandra Maria Ribeiro Alves; Sarah; Suely Pereira Gonçalves; Thaís Fernanda Brandão de Sá
e Matos; Sílvia Ferreira Capuchinho; Wander Luciano Cardoso.
Educação Física: Adilson Nassau Junior; Ana Paula Silva; Cândida Dias Quitério; Cláudio
Abílio Mendes; Conrado Gontijo; Daniel Cristovam Pádua; Diego Diovane Araújo Reis;
Djalma Gonzaga da Silva; Érica Conceição Pinheiro de Souza; Geisa Fernanda Lopes Lima;
Geisa Fernanda Lopes Lima; Georgeane L. Rodrigues; Georgino Jorge de Souza Neto;
Guilherme Augusto Sarmento; Hemerson Warley de Paula Silva; Jaqueline Miranda Silva;
Juliana Santos Oliveira; Larissa Cardoso Lopes; Lívia Suely Souto; Marcelo de Paula Nagem;
Maurício Mota Pimenta; Patrícia Greiciane Gomes Alves; Polyana Senra Pinto; José Rodolfo
Oliveira; Rogério Carvalho; Rubens Emanuel Felix da Silva; Teresinha de Jesus Soares
Veloso; Valnei Gomes de Assis; Vivianne M. Chaves Pereira.
Educação Religiosa: André Oliveira; Ângela Maria Koerich; Conceição Aparecida Maia
Gusmão; Eliana Colares de Oliveira; Hélia Clésia S. Trindade; Jader Santos Chaves; Kátia
Melisse Santos Goiabeira; Luciene Rodrigues Guimarães; Maria Cleonice de Oliveira; Maria
Luísa de S. Oliveira; Mariana Andrade Pereira; Paulo César Costa Silva; Reginaldo Wagner
Santos; Rita Veloso Rodrigues; Romilda Rodrigues Silva; Veneranda Barbosa da Silva.
Geografia: Alessandra Lopes Coelho; Alisson Miranda Machado; Analice de Souza
Madureira Santos; Bernadete Messias Batista; Célia Salgado Monteiro; Clailton Pereira
Oliveira; Cláudia Regina de Carvalho; Fabiane Martins Lopes; Flávio Osamu Takaki; Karine
de Siqueira Camilo; Leonardo Rodrigues Leão; Maria Luísa Gomes da Silva; Miguel Inácio
de Brito; Olga Cardoso da Silva; Ramon Gomes da Silva; Rita de Cássia Garcia Paiva;
Solange Dias Fonseca; Tânia Carla de Abreu; Vanderléia Soares Oliveira.
História: Airam Melo; Elisa Soares da Silva; Evandro Rodrigues; Fernando Soares Andrade;
Glaucie Duarte; Gracielle Ramos Mendes; Jáder Santos Chaves; Laudelina Maria Lima;
Leonardo Almeida Santos; Márcio Roberto da Silva; Maria Inês Santos Lima; Olga Basílio de
Oliveira; Patrícia Gisélia Batista; Ronilson Dias da Silva; Sarah Alves de Melo; Shirley
Nataly Oliveira Santos; Silma Eleutério de Sousa; Suely Fátima Perez Abreu.
Língua Inglesa: Diassis José dos Santos; Elis Regina Afonso Alencar; Ernestina Orlinda de
Cássia; Idenilda Rosa de Almeida; Jane Irley Pereira; Josie Aparecida Nogueira Amorim;
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Proposta Curricular - Anos Finais 2012
Montes Claros
Josiane Maria Soares Abreu; Josilane C.S. Oliveira; Laura Patrícia Santos Lopes; Luis
Américo Rocha Ferraz; Maika Sabla Pereira Andrade; Michele Sindeaux Figueira; Minervino
Moreira Silva; Kelly Cristina Durães Ferreira; Tatiane Gonçalves Caetano;Tatyane Rodrigues
Mendes; Viviane de Andrade Souto; Walison Wanderley Soares Cardoso.
Língua Portuguesa e suas Literaturas: Andréa Pereira da Silva; Carolina Machado e
Andrade; Celi Jôse Silveira Martins; Cibele Alves de Oliveira; Clarice Nogueira Lopes;
Cláudia Adriana Souza Santos; Daniele Maciel Lopes; Daniele Martins Lima; Débora Silva
Freitas; Edvânia Maria Gonçalves Campanha; Élida Mariza P. Guimarães; Emília de S.
Ferreira; Fábio Dias Pereira; Glauce Fernanda Freitas Nunes; Isabela Dias Moraes; Jaqueline
Alves Coelho Aguiar; Kênia Ferreira Silva Fonseca; Leila Maria Costa Silva; Leila
Tupinambá Silva; Márcia Valéria C.S.; Marluce Leite de Oliveira; Maria das Dores Souza
Xavier; Rita de Cássia Câmara Mota; Sandra Pereira da Silva Ribeiro; Sônia Maria Pereira
Souza; Valdênia Mourão Matias; Vanuza Manjélia Pereira.
Matemática: Ana Cristina da S. Brito; Antônio Carlos Costa Rodrigues; Antônio Maia C.
Souto; Bruna Nayara Santos Borges; Carla Patrícia Domingues Fonseca; Cleonice Gonçalves
de Oliveira; Cristina Brito; Décio Nobre; Denilson A. Nobre; Edílson Felipe dos Santos; Edna
Custódio Cangussu; Ellen Araújo Mendes; Eliene das Dores de Souza; Emerson Andrade
Silva; Everaldo Mendes Souto; Jeane Faria Franco Ribeiro; Juliana Aparecida Oliveira
Pimenta; Kátia Suzana Carvalho Faria; Kelsilene Durães Saraiva Soares; Kleber Ricardo
Noronha; Laércio Leite de Souza; Lucas Diego A. Barbosa; Lúcia Marilda Lopes; Luciana
Gomes Castro Coutinho; Luciana Rodrigues Fonseca Silva; Luiz Henrique Mendes Gusmão;
Marcos Nobre de Souza; Maria Elionete E. C. Santos; Maria Fernanda Barbosa Campos; Ney
Murilo Caldeira Veloso; Oziel Rocha Sousa; Patrícia Lopes da Silva; Renato Rodrigues
Ferreira; Rosana Elisa de Fátima Oliveira; Rosane Antunes Silqueira Magalhães; Rosângela
Moura de S. Souza; Teresa Cristina de Abreu Sena; Viviane de Souza Cunha; Waldeir Nei
dos Santos.
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