Baixar Arquivo - Caixa Cultural
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Produção Patrocínio Acesse www.caixacultural.gov.br Baixe o aplicativo Caixa Cultural Curta facebook.com/CaixaCulturalSaoPaulo ENTRADA FRANCA Prefira o transporte público CAIXA Cultural São Paulo Praça da Sé, 111 – São Paulo – SP Terça a domingo, das 9h às 19h Distribuição gratuita. Comercialização proibida. Arnaldo Dias Baptista Combater o mosquito é uma tarefa coletiva! Faça a sua parte! #ZikaZero TRANSMI TRANSMIIGRAÇÃO apresenta TRANSMI IGRAÇÃO Arnaldo Dias Baptista de 14 de maio a 17 de julho de 2016 CAIXA Cultural São Paulo A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade, e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar idéias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, opção sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira, e destina, anualmente, mais de R$ 75 milhões de seu orçamento para patrocínio a projetos culturais em espaços próprios e espaços de terceiros, com mais ênfase para exposições de artes visuais, peças de teatro, espetáculos de dança, shows musicais, festivais de teatro e dança em todo o território nacional, e artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são selecionados via edital público, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da federação, e mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. A exposição “Transmigração” homenageia em vida Arnaldo Dias Baptista, reunindo em uma só mostra suas pinturas, desenhos, colagens, contos, material documental e objetos. Estações sonoras com seus discos solo e um canal de vídeo em loop completam a curadoria, atestando que a música e as artes visuais de Arnaldo Baptista se retroalimentam. Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 155 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CAIXA is a Brazilian state-owned company that values respect for diversity and has active internal committees to promote among its employees campaigns, programs and actions that aim at disseminating ideas, knowledge and actions of respect and tolerance towards the diversity of gender, race, sexual orientation and all other differences that characterize society. CAIXA is also one of the main sponsors of Brazilian culture. Each year, it allocates over 75 million BRL of its budget to sponsor cultural projects held in its own spaces and in other spaces, mainly visual arts exhibitions, plays, dance performances, concerts, theater and dance festivals all around Brazil, as well as Brazilian handcraft. The projects CAIXA sponsors are selected via public open calls. This process offers a more democratic and accessible participation for producers and artists from all units of the federation, in addition to being more transparent regarding how the company’s sponsorship resources are invested. The “Transmigração” exhibition [Transmigration] honors in life Arnaldo Dias Baptista, presenting in one show his paintings, drawings, collages, assemblages, a set of handwritten manuscripts, and objects. Sound stations with his solo albums and a video channel in loop will also be on, showing how Arnaldo’s music and visual arts feed each other. Therefore, CAIXA contributes to promote and disseminate our national culture and pays back Brazilian society for the trust and support it has received throughout its 155 years of operation in the country, which included an effective partnership for the development of our cities. CAIXA believes life needs more than a bank. It needs investment and effective participation in the present time, commitment with the future of the country, and creativity to obtain the best results for the Brazilian people. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL TRANSMIIGRAÇÃO Em sua quinta exposição individual, Arnaldo Dias Baptista Sul e aborígenes da Oceania. Aparece também em livros (nascido em São Paulo em 06 de julho de 1948) compartilha, herméticos e de ocultismo resgatados durante a formação do pela primeira vez com o público, diversos de seus trabalhos pensamento no período renascentista europeu, portanto, em plásticos e alguma documentação biográfica de seu arquivo paralelo às práticas correntes do cristianismo e judaísmo de época. aberto: são desenhos, pinturas, colagens, assemblages, A ideia é ressurgida com algum interesse quando mostra-se partituras, álbuns solo, objetos pessoais, peças têxteis, registros ancorada à tradição filosófica da Grécia clássica, sobretudo fotográficos, vídeos, artigos midiáticos impressos, um conjunto vinculada, na atualidade, à Platão e aos estudos pitagóricos. de manuscritos de próprio punho e uma coleção repleta de Alguns dos trabalhos exibidos mais se parecem com veículos materiais gráficos sobre sua trajetória artística, que desde os de locomoção e acesso a estruturas sonoro-espaciais de anos 1960, e com forte sentido, nos alcança até os dias de hoje. outros tempos, seres e lugares. “TRANSMIGRAÇÃO”, título desta mostra, é tomado emprestado Com forte inspiração na lisergia, Arnaldo Dias Baptista nos da obra musical de autoria de Clarisse Leite Dias Baptista, mãe apresenta palavras, cantos e imagens em fundo Sci-Fi tropical, em de Arnaldo que foi pianista, concertista e compositora. Gravada, que despontam pequenas peças, verdadeiros ícones glam - uns originalmente, com data incerta em som estéreo tetrafônico diabretes que assemelham-se a emoticons e stickers -, ou signos dentro do piano de cauda Petrof da residência familiar à Rua de comunicação online tão utilizados nos meios de mensagem Venâncio Ayres no bairro da Pompéia, capital paulista, foi mixada rápida da atualidade. Cores e formas que buscam materializar a para dois canais a posteriori. natureza invisível do som, aspecto de grande interesse e pesquisa Etimologicamente o termo, do latim transmigrare, baseia-se na por parte do artista - aplicadas ao conceito holofônico de gravação noção de que a alma pode migrar de um corpo para outro, seja binaural, que são descobertas pela representação instrumental, este um ser humano, animal ou inanimado. Tal concepção de vida como presente na série Gibson desta exposição. está presente em culturas tribais de diferentes regiões do planeta, como em certos povos da África, grupos indígenas da América do Pela falta de limites artísticos na experimentação, liberdade e coragem de seus ideais, Arnaldo Dias Baptista nos brinda nesta sua mostra individual com inúmeros novos trabalhos, realizados certos amigos e alguns profissionais de sua geração, bastante com sua mais pura vibração intuitiva e mental, canalizando o intolerantes ao seu talento, brilhantismo, loucura e espírito esplendor em seu trabalho, ao se confirmar que a ascese o fez libertário - logo ele, que jamais deixou de ter sido por um dia atingir a própria recriação vital, ao encarnar por excelência, libido sequer o artista absolutamente radical que sempre foi, e que e emocionalmente, o seu papel de performer com cartola de mago. continua sendo. A irresponsabilidade histórica, muito ao contrário Estão presentes na exposição variadas práticas estéticas: desenhos que aludem a viagem de motocicleta que o artista fez com um amigo aos Estados Unidos no início da década de 1970, do que se quer impunemente fazer pensar, não é uma hipótese, e sem dúvida, não será uma escolha. Para o que foi posto e proposto poder acontecer plenamente fórmulas de seus estudos espontâneos em astronomia, testes para em vida, com a mais pura energia da cultura visual do rock, esta tipografia e lettering de sua própria autoria, um conjunto de exposição também trata dos encontros, de quando determinada cartões postais com o qual ativava a sua participação na rede de força artística nos atinge no momento em que a achamos, para arte-correio, obras plásticas que remetem a títulos de canções e não mais conseguirmos perdê-la de vista. capas de álbuns gravados, uma série de camisetas pintadas à mão A exibição de obras e documentos de Arnaldo Dias Baptista datada da década de 1990, jaquetas originais da década de 1960 concentra, em sua pulsação essencial, o magnetismo e a usadas em shows, fotografias promocionais e capas de disco, natureza coexistentes do ateliê de artista e do estúdio de músico, posters das turnês do retorno da banda Os Mutantes nos anos com sua ordem e estilo fascinantes: o acumulativo, o anacrônico, 2000 pelo Reino Unido e Estados Unidos, uma coleção efêmera o atemporal. Sound & Vision. Com seu inegável carisma de de convites e filipetas de concertos importantes de sua trajetória Presidente da Associação dos Possuidores de Amplificadores como músico, estações de música para o público ouvir os seus Valvulados, Arnaldo divide multidimensionalmente conosco e com álbuns solo e um completo dossier de mídia para consulta do seus incontáveis fãs o ambiente expositivo de visitante com um apanhado de como a mídia nacional e estrangeira “TRANSMIGRAÇÃO” que, por ventura, permanece talvez e ainda tem tratato a genial carreira de Arnaldo Dias Baptista. saudavelmente incapturável, alheio às segundas intenções do Com “TRANSMIGRAÇÃO”, não obstante um mero projeto de espaço de especulação comercial do sistema das artes. equipe, sempre fomos fãs de Arnaldo. No mundo da arte, ter imemorial respeito e admiração por um artista, raramente, é algo que caia lá muito bem. Por ser Arnaldo então alguém que já conhecíamos de muito tempo atrás, reconhecíamos os seus gestos e sinais de luta, de resistência, por ter enfrentado a censura e o cerceamento dos direitos de cidadania durante os anos de chumbo da ditadura civil-militar, mas principalmente por ter encarado o descaso destrutivo e inconsequente por parte de Marcio Harum TRANSMIIGRATION In his fifth individual exhibition, Arnaldo Dias Baptista (born in It is also found in hermetic and occultism books, retrieved during São Paulo, July 6, 1948) shares with the public for the first the formation of the European Renaissance thinking and, time many of his visual artworks and some of his biographic therefore, simultaneous to the practices of Christianity and documents from his open archive: drawings, paintings, collages, Judaism at the time. The interest in the idea is resumed when it assemblages, sheet music, solo albums, personal objects, is related to the philosophical tradition of ancient Greece, textile pieces, photographs, videos, printed media articles, a set especially to the currentness of Plato and Pythagorean studies. of handwritten manuscripts, and a rich collection of graphic Some of the works in this exhibition look more like vehicles material about his artistic career, which began in the 1960s and of locomotion and access to space-sound structures from other remains strongly meaningful to this day. time periods, beings and places. “Transmigração” [Transmigration], the title of this show, is Strongly inspired by lysergy, Arnaldo Dias Baptista presents a word borrowed from a musical piece by Clarisse Leite Dias to us words, chants and tropical sci-fi background images in Baptista, Arnaldo’s mother, who was a pianist, concert which small pieces emerge; they are true glam icons – little devils performer, and composer. The recording date is unknown, but it that look like emoticons and stickers –, or online communication was made in tetraphonic stereo inside the Petrof grand piano in signs used in today’s instant messaging services. Colors and the family residence on Venâncio Ayres Street, in Pompeia shapes that seek to materialize the invisible nature of sound, a District, São Paulo city, and mixed for two channels a posteriori. topic which Baptista is interested in and researches on – applied Etymologically, the term comes from the Latin word to the holophonic concept of binaural recording, which is transmigrare and is based on the notion that the soul can migrate discovered by instrumental representation as in the series entitled from one body to another, which can be human, animal or Gibson displayed in this exhibition. unanimated. This life concept is seen in tribal cultures from Arnaldo Dias Baptista’s limitless artistry and experimentation, different regions of the planet, such as certain peoples in Africa, his free-spirited and bold ideals offer us in this individual show indigenous peoples in South America and aborigines in Oceania. a large number of new works, created with his purest mental and intuitive vibration. He channels splendor in his work, always been, and still is, this absolutely radical artist. Historical confirming that Asceticism made him attain his own vital irresponsibility, quite the contrary of what some would like to think, recreation by libidinously and emotionally incarnating, par is not a hypothesis and definitely will not be a choice. excellence, his role as a performer with a wizard’s hat. The exhibition presents various aesthetic practices: drawings To make what was set and proposed fully happen in life, with the purest energy of the visual culture of rock, this exhibition also alluding to a motorcycle trip Baptista took with a friend to the refers to encounters - of when a certain artistic force hits us. United States in the early 1970s; formulas from his When we find it, we’ll never want to lose it from our sight again. spontaneous and astronomy studies; typography tests and The exhibit of some of Arnaldo Dias Baptista’s works and lettering he created; a set of postcards with which he documents contains, in its essential strength, magnetism and participated in the mail art network; plastic works that refer to nature – which coexist in the studios of the visual artist and of song titles and album covers; a series of hand-painted t-shirts the musician and his fascinating order and style: accumulative, made in the 1990s; jackets he used in concerts in the 1960s; anachronic, and timeless. Sound & Vision. Arnaldo, with his promotional photos and album covers; posters from United undeniable charisma as the President of the Association of the Kingdom and Unites States tours when the band Os Mutantes Tube Amplifiers Owners, multidimensionally shares with us and reunited in the 2000s; an ephemerous invitation and flyer with his countless fans the exhibition environment collection of important concerts he did throughout his career as “Transmigração” which, perchance, remains, perhaps and still, a musician; booths in which the public can listen to his solo healthily uncatchable, away from the ulterior motives of the art records; and a complete media dossier available for handling, system’s commercial speculation. containing clipping of how national and international media has been communicating the career of genius Arnaldo Dias Baptista. With “Transmigração”, despite being a mere team project, we have always been Baptista’s fans. In the art world, having immemorial respect and admiration for an artist is not often seen as a positive aspect. Since Baptista is someone whom we have known for a long time, we recognize his gestures and signs of fight and resistance against the censorship and the limitation of citizen rights during the harshest period of the Brazilian civil-military dictatorship. But, mainly, we recognize how he faced the destructive and reckless disregard shown by friends and professionals of his generation who have never tolerated his talent, brilliancy, madness and free spirit – and precisely him who has Marcio Harum Teatro de Santa Isabel, Recife, MIMO 2012. Foto | Photographed by Flora Pimentel/ MIMO Festival 2012. Belo Horizonte, 2010. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | Belo Horizonte city. ÍNTIMO; QUE, INTIMIDA 1989 60 cm x 45 cm JESUS, COME BACK TO EARTH JESUS VOLTE ATÉ A TERRA Arnaldo Baptista Arnaldo Baptista Jesus, come back to Earth Jesus, volte até a Terra And bring us all some peace E traga-nos a Paz Jesus, come back to Earth Jesus, volte à Terra And smile for us E sorria para nós Hey, is there a danger in insecurity, my Lord? Hey, há algum perigo na insegurança, Senhor? No, there ain’t no danger Não, não há perigo Insecurity is all A insegurança é tudo Hey, let’s leave the city Hey, vamos deixar a cidade To the citizens, they have earned it Para os cidadãos, eles a mereceram Come on, let’s leave together Vamos, vamos viver juntos Insecurity is all A insegurança é tudo. Jesus, bring bring rock and roll Jesus, traga o rock’n’roll And get off from my blue suede shoes oh, oh Lord E saia fora de meus sapatos de suede azul, oh oh Lord E sorria para nós. Jesus, come back to Earth And smile for us Originalmente composta em inglês, com essa versão em português, também do autor, lançada no álbum Disco Voador (1987) pelo selo From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in English with Portuguese version also by the author. independente Baratos Afins. Vista da entrada da mostra individual “Transmigração”, exibida no segundo andar da Caixa Cultural São Paulo. Detalhes de obras da mostra individual “Transmigração”. PIANA, A, FOGUÊTE S/D 30 cm x 20 cm CONSERTO EM CONCÊRTO S/D 30 cm x 20 cm SENSIBILIDADE 2015 40 cm x 30 cm AI! 2008 46 cm x 33 cm Anos 70 | 70’s. Fotos | Photographed by Leila Lisboa Sznelwar, do livro | from the book A Hora e a Vez. GRAVITONS 2016 46 cm x 35 cm Arnaldo Dias Baptista 1974 | Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o Multinstrumentista, Compositor, Escritor, Artista Visual mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros. 06 julho 1948 | Nasce na cidade de São Paulo, filho da pianista, 1977 | Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornalista, Martha Mellinger. poeta e cantor lírico César Dias Baptista. 1975 a 1978 | Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório 1955 a 1979 | Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns: Elo clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo). aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet 1981 | Grava o clássico Singin’Alone, tocando todos os instrumentos e Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979). assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil, Línguas: inglês, alemão, esperanto e língua russa com Igor Valesvisky retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”, (1976-1979). regravada na voz de Arnaldo. 1961 a 1967 | Participa da criação de vários grupos como músico e 1981 | Faz show solo, Shining Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Calanca e lançado no ambiente digital em 2014. Rockers e O Konjunto. 1982 | Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha 1966 | Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee. Barbosa, onde vivem até hoje. É nesse período que sua produção como artista plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto 1967 a 1973 | Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música, afinco quanto à música. ao lado dos tropicalistas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, entre outros. Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior. 1984 | Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins. 1970 e 1972 | Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up 1990 | Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida. Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. 1972 | Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee. 1992 | Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo Maluy e Paula Amaral, e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos, 1973 | Deixa Os Mutantes. sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões. 2000 | Faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz 2015: participa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural, Festival. curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis. 2001 | Participa do CD Tributo à John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, com Desde 2011 | Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e início à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato. Matto), com produção de Yuka Honda. Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São 2004 | Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife-PE (MIMO diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito, 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo. (2012); Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte-MG (2014), Festival Psicodália (2015) e 2006 e 2007 | Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes. o circuito Sesc São Paulo e interior. 2008 | É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil, 2012 | Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”, direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios Folha de São Paulo. entre mostras nacionais e internacionais. 2013 | Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de 2008 | Publica o romance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80, George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival pela Editora Rocco. Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Desde 2010 | Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado 2013 | Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das pela Galeria Emma Thomas (SP), apresentando obras na coletiva Arsenal. Maravilhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos. 2012: primeira mostra individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma Thomas. A Galeria inicia a apresentação do artista nas inúmeras edições 2013 e 2014 | Lança, pela cdbaby.com, toda sua obra solo no ambiente digital. da feira internacional SP-Arte. 2013: participa da exposição coletiva Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vila Mariana. 2013: mostra coletiva Brasil: 2015 | Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em Arte/Música, na Zacheta National Art Gallery, Varsóvia, Polônia, curadoria formato Compact Disc. Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o Solo Project da SP-Arte. 2014: realiza sua segunda individual, 2016 | É selecionado pela Caixa Cultural São Paulo a realizar a exposição Exorealismo, na Galeria Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum. individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum. Arnaldo Dias Baptista 1973 | Arnaldo leaves Os Mutantes. Multi-Instrumentalist, Composer, Writer, Visual Artist 1974 | Baptista launches his solo album Loki?, acclaimed by many critics as one of July 6th, 1948 | Baptista is born in the city of São Paulo to pianist, concert the most influential and most important works in Brazilian rock’n’pop. performer and composer Clarisse Leite Dias Baptista and journalist, poet and opera singer César Dias Baptista. 1977 | His only child, Daniel Mellinger Dias Baptista, whom he had with actress Martha Mellinger, is born. 1955 to 1979 | He takes different courses: Music: experiencing classical piano with his mother Clarisse Leite throughout his childhood and adolescence, and 1975 to 1978 | He founds the band Patrulha do Espaço (Space Patrol) and takes classes with Zilda Leite Rizzo (1955-1958); classic double bass, acoustic continues to compose classic rock repertoire. In 1988, the band launches two guitar, jazz-rock piano. Dance: modern dance and classical ballet at Ballet albums: Elo Perdido (studio) and Faremos uma Noitada Excelente (live). Stagium dance company (in the 1970s); classical ballet with Eugênia Feldorowa (1974-1979). Languages: English, German, Esperanto, as well as Russian 1981 | Arnaldo records another striking album Singin’Alone, playing all the with Igor Valesvisky (1976-1979). instruments and also acting as record producer. The LP was launched in 1982 by independent label Baratos Afins, and was later re-launched in CD by EMI-Virgin 1961 to 1967 | Arnaldo participates in the creation of various groups as (1995), including the bonus track “Balada do Louco”, re-recorded in Arnaldo’s voice. musician and composer such as Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers, and O Konjunto. 1981 | He does a solo show, Shining Alone, at TUCA- Theater, recorded by Luiz Calanca and launched in the digital environment in 2014. 1966 | He founds the band Os Mutantes with his brother Sergio Dias and Rita Lee. 1982 | Baptista moves to Juiz de Fora city, in Minas Gerais, with his wife Lucinha 1967 to 1973 | Os Mutantes participate in various music festivals, alongside Barbosa, where they currently live. In this period, he begins to create drawings, Tropicalists Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, and others. He goes paintings, as well as music. on tour with his band around the country and abroad. 1984 | Launch of the album Disco Voador, with Baratos Afins. 1970 and 1972 | Baptista is the record producer of the first two Rita Lee solo albums: Build Up and Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida (Today is the 1990 | First paintings and drawings exhibition, at the Cultural Center of the Federal first Day of the Rest of Your Life). University of Minas Gerais, curated by Fabiana Figueiredo. 1972 | He records the album O A e o Z with Os Mutantes, of which Rita Lee 1992 | Paintings and drawings exhibition in São Paulo, curated by Paulo Maluy and Paula was no longer part. Amaral, and at the Cultural Center of the Federal University of São Carlos, curated by Fabiana Figueiredo. He begins to paint t-shirts and cards. Holds his second solo exhibition, Exorealismo, at Galeria Emma Thomas, curated by Marcio Harum. 2015: participation in the Projeto Solo em Arte e Música at 2000 | Arnaldo makes a special appearance with Sean Lennon at the Free Jazz Festival. Epicentro Cultural, curated by Mariana Coggiola and Cassiano Reis. 2001 | He participates in the CD Tribute to John Lennon, Dê Uma Chance à Since 2011 | Arnaldo Baptista returns to the stage at Sesc Belenzinho Theater, São Paz, with vocals for two versions of “Give Peace a Chance”: one by Charles Paulo city. He goes on tour with his concert Sarau o Benedito?, in which he sings Gavin and Andreas Kisser, and the other by Miko Hatori, Timo Ellis and Duma and plays a grand piano, after 30 years without performing in this format. Baptista Love (Cibo Matto), produced by Yuka Honda. performs at renowned theaters and events, such as Theatro Municipal de São Paulo (8th Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife city (MIMO 2012); Salão de Atos 2004 | Launch of Let It Bed, produced by John Ulhoa. The album received da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio acclaimed reviews and won the “Prêmio Claro de Música Independente” award. Fleck, Sapiranga city (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte city It is also included in the top ten albums of 2005 by UK Mojo magazine. (2014), Festival Psicodália (2015), and the strong Sesc theaters circuit. 2006 and 2007 | Arnaldo goes on an international tour with the reunion of Os 2012 | His short story “The Moonshiners” is translated and published in the Mutantes. “Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper. 2008 | Canal Brasil channel launches the documentary Loki! Arnaldo Baptista, 2013 | He creates live and at the piano, the soundtrack for George Méliès’ directed by Paulo Henrique Fontenelle. The film wins over 14 prizes in national short-film A Trip to the Moon in the event “Noite Branca”, Palácio das Artes, and international film festivals. International Short Film Festival of Belo Horizonte. 2008 | Baptista launches, with Rocco publishers, the novel Rebelde entre os 2013 | Arnaldo voices The Mad Hatter for the play Alice in Wonderland, Rebeldes (Rebel Among the Rebels), written in the 1980s. performed by Giramundo group and its puppet theater. Since 2010 | He enters the official visual arts scene, represented by Galeria 2013 e 2014 | He launches, with cdbaby.com, his entire solo works in the digital Emma Thomas gallery (SP), participating in the collective exhibition Arsenal. environment. 2012: first solo exhibition, Lentes Magnéticas, at Galeria Emma Thomas. The Gallery began to present the artist in various editions of the SP-Arte international 2015 | Baptista and Canal 3 launch a box with five albums of his solo career, in fair. 2013: he takes part in the collective exhibition Ateliê dos Músicos, at Compact Disc format. Sesc-Vila Mariana. 2013: collective exhibition Brasil: Arte/Música, at Zacheta National Art Gallery, Warsaw, Poland, curated by Magda Kardasz. 2014: Baptista 2016 | Arnaldo Dias Baptista is selected by Caixa Cultural São Paulo to hold the is invited by curator Rodrigo Moura for the Solo Project of the SP-Arte. 2014: individual exhibition Transmigração, curated by Marcio Harum. DIMENSÕES 2016 48 cm x 30 cm São Paulo, 1978. Foto | Photographed by Grace Lagoa | São Paulo city, 1978. Porto Alegre, 2012. Foto | Photographed by Amanda Copstein | Porto Alegre city. GIBS’OUNDS S/ D 50 cm x 40 cm Acima duas jaquetas de Os Mutantes, dos anos 1960 e obras do acervo pessoal do artista. Documentos do arquivo pessoal com material gráfico de shows solo, e com destaque para o bilhete de Kurt Cobain (1993) e fotografias com Sean Lennon (2000). BALADA DO LOUCO 16H z 1989 33,2 cm x 43,5 cm Anos 70 | 70’s. Fotos | Photographed by Leila Lisboa Sznelwar, do livro | from the book A Hora e a Vez. TESOURO 2015 33,2 cm x 48 cm OH! TREM Trem trem trem você vai demorar? Arnaldo Baptista Estou tão cansado Onde é meu lar? Oh trem você vai demorar? Tô tão cansado onde é meu lar? Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em Tô aqui onde não pertenço, sem dinheiro para o telefone 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por O jeito é esperar até 9:20 aqui sentado só na minha Arnaldo Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta Oh trem você vai demorar? em português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone. Tô tão cansado onde é meu lar? O povo em volta não sabe o meu nome Foi minha escolha é verdade estar aqui no meio do blues, no meio do nada Onde é meu lar? Eu acredito em mim como um homem Mas às vezes eu queria que você estivesse aqui baby Com esses meus ups and downs Eu carregaria a sua mala você me daria a sua mão E navegaríamos numa sleeping bag Trem, trem, trem, você vai demorar? Tô tão cansado onde é meu lar? Navegaríamos num oceano de cultura e amor Mas esses são só os sonhos idiotas de um homem só Não importa mesmo o quanto eu tente Você não está aqui do meu lado Oh, trem você vai demorar? Onde é meu lar? Eu digo TRAIN You ain’t gonna be here by my side Arnaldo Baptista Oh, train don’t be long Where is home? Oh, train, don’t be long I’am so lonesome Train, train, train, would you carry my song Where is home? I’m so tired, where is home? I’m here, where I don’t belong Got no money for the telephone From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and I’ve got to wait ‘til 9:20 re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and Just kind of sitting here released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese On my own with English version also by the author. Oh, train, don’t be long You’ll be here when I finish my song The people around They don’t know my name It was my choice it’s true To be here in the blues In the middle of nowhere Where is home? I do believe in me as a man But sometimes I wish you’re here, baby With my ups and downs I would carry your suitcase And you’d grab my hand I’d share with you my sleeping bag We’d swim in an ocean Of future and love But these are just the dreams of a lonely man No matter how hard I try POVO 1991 58,5 cm x 32 cm Ao lado, fac-símiles de manuscritos e cadernos de desenho do acervo pessoal do artista. Nesta página, detalhes de obras, cartazes de shows, discografia da banda Os Mutantes e camisetas feitas pelo artista entre os anos 1990 e 2000. Conto “ THE MOONSHINERS ”, escrito no final dos anos 70. Traduzido e publicado na “Ilustríssima” da Folha de São Paulo em 2012. | Short story “ THE MOONSHINERS ”, translated and published in the “Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper. TRANSE 2012 63 cm x 33 cm EMERGINDO DA CIÊNCIA Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & a Patrulha do Espaço, lançado em Arnaldo Baptista 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo Baptista. Emergindo da ciência Originalmente composta em português, com versão em inglês pelo autor, lançada Encontrei alguém enfim no Singin’ Alone. Não sei por que eu fui me envolver assim Quando podia só entreter E hoje eu toco aqui No jardim do sol Eu não sei por que eu fui me esconder Eu não sei por que fui sofrer Me envolver também Circunstâncias pode ser Me envolvendo, até viver mais... Não importa se estamos longe, podes crer Se você sabe que é só não se envolver É só viver... E agora estamos sós Para que pensar? Não importa mesmo se você cansou ou não Tudo acabou Foi o show Todo mundo cansou Foi o som Todo mundo já pastou na vida Pouco ou muito, não quero saber Até mais ver! COMING THROUGH THE WAVES OF SCIENCE Arnaldo Baptista Coming through the waves of science I have found my way to see you I don’t know why you have to be so much involved When you could simply be in love Walking through the night We could play a game And no matter just how tired you might be Looking through my eyes No matter just how high you can be in love No matter just how high you can be in love Launched in the album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese with English version also by the author. VEÍCULOS 1987 89 cm x 23,2 cm ALTO FALANTES 1987 88 cm x 23,5 cm wife Lucinha Barbosa, 1990s. Arnaldo Baptista e sua esposa Lucinha Barbosa. Anos 90. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | Arnaldo Baptista and Anos 90, Juiz de Fora. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | 1990s, Juiz de Fora city. REBELDE ENTRE OS REBELDES 1991 33,5 cm x 48 cm SENTADO AO LADO DA ESTRADA Não desespere vou já aí te pegar Arnaldo Baptista Pois vou cavalgando nesta vida Tô sentado ao lado da estrada Esperando o nosso amor vencer Esperando um raio de sol Minha cara vou pra casa logo Acho que faz muito tempo Não desespere vou já aí te pegar Desde que eu me mandei Vou indo ao sul de carona Eu costumava ter um bom coração Puxa se eu tivesse a moto Então disse pra mim: “Qual é a tua cara?” O visual parece me servir de ajudar nessa empreitada Ultimamente tenho mudado muito Sorte vai ser nosso filhinho, quando eu te ver de novo amor Vou tentar te entender Vamos ter nosso ranchinho e ir pro sul de carona Pois vou cavalgando nesta vida Pois vou cavalgando nesta vida Esperando nosso amor vencer Esperando o nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo Minha cara vou pra casa logo Não desespere vou já aí te pegar Não desespere vou já aí te pegar Tô indo ao sul de carona Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em Puxa se eu tivesse a moto 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo O visual parece ajudar Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta em Nessa minha empreitada português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone. Minha sorte vai ser nosso filhinho Quando eu ver você de novo amor Vamos ter nosso ranchinho E ir pro sul de carona Pois vou cavalgando nesta vida - até a morte! Esperando nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo SITTING ON THE ROAD SIDE released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Originally created in Arnaldo Baptista Portuguese with English version also by the author. I’m sitting on the road side Waiting for a ray of sun Guess it’s been a long time Since I left my hometown I used to have a sweetheart And then I said to me: What’s the matter with you, man? Lately I’ve changed a lot you know now I will try to understand you too ‘Cause I’m riding on the life winds Hoping that my love wins Darling I’ll be home soon Don’t you be sad I’m coming to get you I’m going south and hitch-hike I wish I had my bike Mountains seem to work fine To help me in my long ride My luck will be our little son When I see you again, love We’ll have our little ranch soon And we’ll be flying to the moon From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and fundo, projeção de videos de entrevistas e cenas de Loki! Arnaldo Baptista de Paulo Henrique Fontenelle, 2008. Arnaldo Baptista e Sean Lennon, Free Jazz Festival, 2000. Acima, jaquetas de Os Mutantes, vitrine com manuscritos e cadernos do artista e ao LET IT BREAD 1999 62,5 cm x 46 cm Resposta de Arnaldo ao bilhete de Kurt Cobain | Arnaldo’s reply to Kurt Cobain’s note. Brasil in 1993. Bilhete de Kurt Cobain para Arnaldo Baptista durante sua passagem pelo Brasil em 1993 | Kurt Cobain’s note to Arnaldo Baptista while in CLUBE DOS VALVULADOS 2014 51,5 cm x 71,7 cm Produção Executiva e Coordenação Geral | Executive Production and General Agradecimentos | Thanks to Coordination Galeria Emma Thomas, Canal Brasil, Polysom, Leila Lisboa Sznelwar. Frida Projetos Culturais Curador | Curator Arnaldo Dias Baptista e equipe agradecem de coração a todos e todas Marcio Harum que vêm colaborando para a preservação e continuidade de sua obra. Consultoria Curatorial | Curatorial advice Em especial aos amigos e amigas, artistas, fotógrafos, cineastas, Flaviana Bernardo e Juliana Freire designers, colaboradores e apoiadores de diversas áreas como Adriana Projeto Expográfico | Expographic Project Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa Claudia Afonso Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro Projeto Gráfico e Design | Graphic Project and Exhibition Design Cultural, Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt, Milena Galli Flora Pimentel, Grace Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti, Assistente de Produção | Production Assistant Mano Browser, Marcella Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz, Angelica Bezerra Marie Eve Hippenmeyer, Marta Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello, Assistente de Arte | Art Assistant entre muitos outros. Diego Ribeiro, Júlia Stabel e Tatiana Hasimoto E a todos os fãs. Projeto de Iluminação | Lighting Project Santa Luz Arnaldo Dias Baptista and team would like to thank, from the bottom of their Criação em Áudio | Audio Creation hearts, all women and men who have been collaborating for the preservation and Paulo Beto - Anvil fx music & sound design continuity of his work. In particular friends, artists, photographers, film makers, Montagem | Installation designers, contributors and supporters from all areas, professionals such as Cícero Bibiano Adriana Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa Assessoria de Imprensa | Press Office Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro Cultural, Décio Hernandez Di Giorgi Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt, Flora Pimentel, Grace Fotos / Making of | Photos / Making of Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti, Mano Browser, Marcella Enoá Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz, Marie Eve Hippenmeyer, Marta Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello, among many others. Equipe Arnaldo Dias Baptista | Arnaldo Dias Baptista’s Team Arnaldo Dias Baptista, Lucinha Barbosa e Sonia Maia arruda e starling advogados || az propriedade intelectual Galeria Emma Thomas And to all fans. Produção Apoio Patrocínio