4ª Reuniao - Sinaprocim
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4ª Reuniao - Sinaprocim
Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:406.04 – Comissão de Estudos de Argamassa Colante ATA DA 4ª REUNIÃO/2010 INÍCIO: 9h LOCAL: ABCP DATA: 24/06/2010 TÉRMINO: 13h COORDENADOR: Anderson Oliveira – SINAPROCIM SECRETÁRIO: Marcelo Gustavo Martins - TESIS 1 PARTICIPANTES 1.1 Presentes ABCP Gisele Menezes ABCP Joaquim Cláudio Macedo ADITEX Carolline Gregório ADITEX Edivaldo Carlos Brito ADITEX Milton Risso Jr. ANAMACO Rubens Morel N. Reis AROMAT PRODUTOS QUÍMICOS Carlos Percevali CIMENTOLIT Ariste Maurer CIMPOR Augusto Cesar COLABEM Sidney Estevão do Nascimento IPT Leandro Augusto JOFEGE Marcelo Franciscon LIONS CHEMICAL Regina Lucia Pressinoti Cianciarulo PACELLI CONSTRUTOR E PROJETOS Eugenio Pacelli D. de Moraes PAREX BRASIL Renata Maria Lovato PEDREIRA SANTA ISABEL LTDA Marcos José Caraça SENAI/ CIVIL Luiz Roberto Gasparetto TESIS Marcelo G. Martins TESIS Regina Yuri Umetsu VALEMASSA Lauro Gontijo Couto VALEMASSA Otávio Ruegger Neto VOTOMASSA José Rossa Junior WEBER QUARTZOLIT Elisabete Kudo 1.2 Ausentes justificados: Anderson Oliveira (Sinaprocim) Cláudio Della Posta (Solotest Aparelhos para Mecânica do Solo Ltda.) 1/6 Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 2 2.1 EXPEDIENTE Caso o coordenador e/ou secretário não comparecer (em) à reunião, indicar quem atuou, bem como novas nomeações por eleição. O Sr. Anderson Oliveira justificou sua ausência e nomeou o Sr. Marcelo Gustavo Martins para atuar como o coordenador desta reunião. A Sra. Regina Yuri Umetsu atuou como secretária. 2.2 Indicar a leitura, correção e aprovação da ata anterior. Foi realizada a leitura da ata da reunião anterior e aprovada sem alterações. 2.3 Registrar a correspondência recebida e/ou expedida. Nada consta. 2.4 Distribuição dos documentos aos membros da comissão. Nada consta. _________________________________________________________________________ 3 3.1 ASSUNTOS TRATADOS Assuntos preliminares Após a leitura e aprovação da ata da reunião anterior foram retomados os tópicos pendentes daquela reunião. As discussões e decisões seguem abaixo. 3.2 Condições ambientais nos laboratórios (Projeto ABNT NBR14082) Retomando o assunto da reunião anterior com relação à velocidade máxima do vento a ser adotada nos laboratórios, o Sr Leandro (IPT) consultou o Sr. Gilder (IPT), conforme combinado na reunião anterior, e informou que o IPT calibra anemômetros a partir de 0,20 m/s. A Sra. Elisabete (Saint-Gobain) comentou que fez contato recente com o laboratório Skilltech e os responsáveis reiteraram que a calibração dos anemômetros pode ser feita a partir de 0,11 m/s. Após as discussões foi apresentado o texto abaixo, sugerido pelos representantes das empresas Saint-Gobain, Valemassa, Votorantim Cimentos e Parex: “Velocidade máxima de 0,15 m/s, lida com anemômetro de fio quente (resolução 0,01 m/s), erro máximo do equipamento de X%, lida na bancada de ensaios sem presença do operador na bancada e haste fixa no momento da leitura”. Na próxima reunião deverá ser definido o erro máximo dos anemômetros a ser adotado, para que então seja definido o texto final para revisão da condição de vento nos laboratórios. Foi solicitado a todos que possuem anemômetros de fio quente verificar o erro de seus equipamentos, principalmente aos representantes dos laboratórios prestadores de serviços que participam desta comissão. 3.3 Grupo de estudo da produção de substrato-padrão (Projeto ABNT NBR14082) 2/6 Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados Conforme definido em reunião anterior, no dia 27/05/10, o grupo se reuniu para acompanhar a produção de um substrato-padrão seguindo rigorosamente os procedimentos previstos na norma ABNT NBR 14082. Neste teste foram usados dois tipos de misturadores (eixo vertical e eixo horizontal, tipo betoneira) e verificou-se que foi possível a produção do substratopadrão apenas com o misturador de eixo vertical. A Sra. Gisele informou que o preparo no misturador de eixo vertical foi feito com muita dificuldade, exigindo muita energia na vibração das camadas e regularização da superfície. Os participantes desse grupo apresentaram os seguintes comentários (conforme a ata disponibilizada pelo grupo no Livelink): a. A ordem de colocação dos materiais na betoneira, conforme a norma ABNT NBR 14082, não permite uma mistura adequada por se tratar de um concreto seco; b. A quantidade de água máxima limitada pela norma ABNT NBR 14082 nem sempre é suficiente para uma boa mistura dos materiais e moldagem dos substratos; c. A colocação da armadura, sem espaçador, não garante seu posicionamento a meia altura da seção transversal da fôrma. A sugestão apresentada em nota da norma ABNT NBR 14082 – “Deve-se garantir que a armadura esteja à meia altura da seção transversal do substrato; sugere-se a utilização de espaçadores” - deve se tornar obrigatória; d. O que determina a aceitação de um lote de substrato são os ensaios de caracterização no estado endurecido (determinação da absorção de água e resistência de aderência à tração). Neste caso, não haveria necessidade da norma fixar o traço e teor de água. Ambos podem ser sugestões; e. A tecnologia de concreto sugere a utilização de aditivos específicos que melhoram as propriedades físico-mecânicas do concreto e estes possibilitam a redução do teor de água e garantem maior plasticidade e trabalhabilidade ao concreto fresco. O mercado atual oferece várias opções satisfatórias (ABNT NBR 11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland); f. O cimento utilizado é o CPV ARI – Cimento Portland (ABNT NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial) e o período de cura especificado é de 28 dias. Fabricantes de artefatos de concreto consideram que as características mecânicas devem ser atendidas por ocasião da liberação do lote produzido, sem a fixação de uma idade específica, uma vez que o cimento utilizado tem a peculiaridade de atingir altas resistências já nos primeiros dias da aplicação (aos 7 dias); g. Ensaios experimentais serão realizados pela ABCP alterando-se o teor de água em 0,55; 0,60; 0,65 e 0,70 para a avaliação das propriedades mecânicas desses concretos. Serão realizados também alguns estudos com o projeto de norma 18:300.03-001/1 (dezembro/2009) de concreto auto-adensável, descartando-se a vibração durante a moldagem. A relatora desse grupo, Sra. Gisele (ABCP), informou que ensaios de caracterização dos agregados, concreto e cimento estão em andamento para serem apresentados na próxima reunião da comissão de estudos e que a próxima reunião do grupo ocorrerá em 26/08/10, às 14h. Tendo em vista a dificuldade do operador na mistura do concreto especificado para a produção do substrato-padrão, o Sr. Lauro (Universidade Federal de Viçosa) propôs que seja inicialmente definida a consistência desejada para o concreto, em consonância com o 3/6 Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados teor de água:cimento; no entanto, a relação cimento:agregado deve ser definida pelo produtor, desde que atenda a consistência e teor de água:cimento fixados e também atenda os requisitos estabelecidos na norma para aceitação do substrato. Conforme item (g) o grupo está estudando algumas possibilidades e a sugestão é que o grupo avalie também a consistência do concreto nesses testes que estão em andamento. O grupo também prevê analisar as condições de textura superficial dos substratos, a partir da norma ASTM E 965 adaptada (avaliação de textura de pavimentos). 3.4 Projeto ABNT NBR14084 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da resistência de aderência à tração Item 6.3.2 (cura submersa) Retomando o assunto sobre a saturação da água do tanque de imersão com cal apresentado na reunião em 27/05/10, a Sra. Renata (Parex) apresentou os resultados dos ensaios de resistência de aderência realizados com argamassas colantes ACI, ACII e ACIII, que foram submersas em água saturada e não saturada com cal. Foram moldados dois conjuntos substrato-padrão/argamassa colante/placas cerâmicas para cada amostra de argamassa, considerando-se um conjunto para cada tipo de imersão. A imersão ocorreu em tanques individuais (portanto, foram usados seis tanques), sem troca de água durante os 21 dias de imersão. A temperatura e o pH foram medidos durante a cura. Os módulos de resistência de aderência do conjunto imerso em água saturada e do conjunto imerso em água não saturada não apresentaram variações significativas e nem indicaram que a adição de cal exerce influência positiva ou negativa nos resultados finais. Numa análise geral, o pH do tanque não saturado apresentou-se inferior ao pH do tanque saturado (da ordem de 2 pontos) e as oscilações de pH mais significativas ocorreram nos primeiros dias de cura, em ambos os casos; para a condição saturada o pH atingiu o equilíbrio aproximadamente a 12,5 enquanto que para a condição não saturada o pH no equilíbrio oscilou entre de 10,5 a 11,0. A Sra. Renata comentou que no tanque com água saturada a partir do 3º dia formou-se um “fio” branco pegajoso e viscoso por toda a extensão do tanque. A amostra foi encaminhada para análise no laboratório da Parex-França, mas os resultados ainda não estão disponíveis. Os resultados obtidos nos ensaios são apresentados nas tabelas a seguir: Amostras ACI ACII ACII Resistência de aderência – cura submersa (MPa) Sem cal Com cal 1,0 1,1 1,4 1,3 1,2 1,4 Corpos-de-prova com resultados válidos (total de 10 CPs) Sem cal Com cal 9 9 9 7 9 7 Tabela 1 – Resultados obtidos no ensaio de resistência de aderência – cura submersa obtidos na condição de água não saturada e água saturada com cal (Parex). 4/6 Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados Tabela 2 – Temperatura e pH da água durante o período de cura (Parex). A Sra. Gisele (ABCP) informou que disponibilizou no Livelink os resultados obtidos com as argamassas colantes (tipo ACI) ensaiadas em seu laboratório, nas condições de cura submersa em água não saturada e saturada com cal. Dois conjuntos (substrato/argamassa colante/placas cerâmicas) foram imersos em água saturada com cal e apresentaram média de 0,6 MPa no ensaio de resistência de aderência – cura submersa; outros três conjuntos imersos em água não saturada apresentaram módulos de 0,6 / 0,6 / 0,5 MPa. Ou seja, não houve variação significativa entre os resultados. Por fim chegou-se a um consenso que a adição da cal é importante para uniformizar o pH da água no tanque de cura e não interfere negativamente ou positivamente nos resultados dos ensaios, para os diversos tipos de argamassas colantes. Desta forma, o texto do método de ensaio apresentado na norma ABNT NBR14084 deverá especificar a saturação da água do tanque com cal. 3.5 Estudo de procedimentos de limpeza do engobe (Projetos ABNT NBR14083 e ABNT NBR14084) A Sra. Gisele (ABCP) informou que o estudo comparativo de limpeza do engobe (limpeza a seca e úmida), para o ensaio de tempo em aberto, está em andamento e será apresentado na próxima reunião. O Sr. José Rossa Junior (Votorantim Cimentos) comentou sobre os resultados obtidos no laboratório da Votorantim. Foi usada argamassa colante tipo ACIII, sendo realizado o ensaio de tempo em aberto – 15 min., conforme combinado anteriormente. O módulo de resistência de aderência para a condição de placas cerâmicas lavadas foi de 1,9 MPa e para a condição de limpeza das placas cerâmicas a seco o módulo obtido foi de 1,7 MPa, portanto, não apresentando variação modular significativa. O Sr. José salientou que as placas cerâmicas usadas em seu laboratório apresentam pouco engobe, em geral apenas um “filete” em cada extremidade. Os resultados detalhados serão encaminhados à secretaria desta comissão para serem disponibilizados no Linvelink. 5/6 Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 3.6 Interlaboratorial de argamassas colantes O Sr. Leandro (IPT) solicitou um espaço nesta comissão para informar os participantes sobre o interlaboratorial de argamassas colantes, no âmbito do INMETRO, cuja realização está sob a coordenação do Sr. Mauricio (CONCREMAT). O Sr. Leandro destacou que os métodos de ensaios estão sendo revisados em função da necessidade de ajustes discutidos e aprovados por esta comissão e enviará um e-mail aos representantes de laboratórios que participam desta comissão para que também opinem sobre a efetividade deste interlaboratorial, nesse momento. A reunião foi encerrada. 4 4.1 OUTROS ASSUNTOS Solicitações à Secretaria do CB-18: Disponibilizar no Livelink a norma ABNT NBR 11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland; Disponibilizar no Livelink a norma ABNT NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial; Disponibilizar no Livelink a norma ASTM E 965 - Standard Test Method for Measuring Pavement Macrotexture Depth Using a Volumetric Technique. 4.2 Datas das próximas reuniões, conforme proposta discutida com os participantes: 5 29/07/10 26/08/10 30/09/10 28/10/10 25/11/10 PRÓXIMA REUNIÃO: Data: 29/07/2010 Horário: 09h00min às 13h00min Local: ABCP ORDEM DO DIA: Condições ambientais nos laboratórios; Apresentação do grupo de estudos da produção dos substratos-padrão; Estudo comparativo de limpeza do engobe: apresentação dos resultados da ABCP; Apresentação do grupo de estudos das estufas: apresentação dos testes realizados pela Cimental; Continuidade da revisão dos textos normativos. 6/6
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