Manual do professor Inglês
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Manual do professor Inglês
Língua Estrangeira Moderna Inglês Volume Ensino Médio Manual do professor TO2_miolo_MP_001_072.indd 1 5/3/13 8:08:21 PM Sumário Introdução, 3 Objetivos gerais da obra, 4 Fundamentacão teórica, 5 Apresentação da obra, 7 Componentes, 7 Estrutura e organização, 7 O trabalho com a obra, 12 Avaliação, 16 Leia mais e reflita, 18 Sugestões de leituras comentadas, 26 Bibliografia, 28 Planejamento anual, 30 Unidade por unidade: mais detalhes e sugestões adicionais, 34 Material suplementar: informações adicionais, 54 Testes, 57 Organização do CD, 68 TO2_miolo_MP_001_072.indd 2 5/3/13 8:08:21 PM Introdução Esta coleção tem como objetivo guiar os alunos do Ensino Médio na aprendizagem da língua inglesa não apenas como ferramenta facilitadora do acesso ao mundo da informação e do trabalho, mas também como instrumento de apoio ao desenvolvimento da cidadania, da aprendizagem autônoma e da capacitação em leitura estratégica e crítica. Essas orientações estão de acordo com as normas oficiais relativas ao Ensino Médio. Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) como a Resolução no 2/2012 (que define as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio) (BRASIL, 2012) mencionam repetidamente o desenvolvimento da “autonomia intelectual e pensamento crítico” como objetivo nodal do Ensino Médio. A obra parte da premissa de que, para se atingirem esses objetivos, é essencial instrumentalizar os alunos para que possam, gradualmente, assumir controle de seu processo de aprendizagem e da expansão e uso de seu conhecimento. A fim de auxiliar os alunos nesse processo, todas as unidades que compõem a obra são cuidadosamente organizadas, iniciando-se com atividades que oferecem maior apoio aos aprendizes e culminando com atividades que requerem aplicação mais autônoma de habilidades e competências. Tal gradação também existe de forma mais geral na complexidade do conteúdo e das atividades correspondentes ao longo dos três volumes que compõem a coleção. O trabalho com a coleção pretende, pois, auxiliar os alunos de inglês no Ensino Médio a construir e desenvolver conhecimentos e habilidades que lhes permitam promover o domínio de novas linguagens associadas à língua inglesa de forma gradual, sistemática e consistente. Paralelamente, este Manual do Professor pretende orientar o professor no uso do material disponível no Livro do Aluno, bem como trazer elementos adicionais que possam propiciar ao docente oportunidades de reflexão sobre sua prática. Inclui-se, nesses elementos adicionais, a seção “Leia mais e reflita” neste Manual: ela amplia as ideias apresentadas oferecendo glossário de termos, textos adicionais para leitura e perguntas para reflexão. Ao ler este Manual, observe os termos sublinhados e destacados em negrito: eles representam os conceitos-chave que serão ampliados mais adiante. TO2_miolo_MP_001_072.indd 3 5/3/13 8:08:21 PM Objetivos gerais da obra De acordo com o artigo 35, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), são quatro as finalidades do Ensino Médio: (1) consolidação e aprofundamento de conhecimentos anteriormente adquiridos; (2) preparação para o trabalho e cidadania; (3) desenvolvimento pessoal, incluindo formação ética e desenvolvimento do pensamento crítico; e (4) capacitação para o uso de diferentes tecnologias em diferentes áreas do conhecimento. Dentro desse cenário, o ensino de inglês se configura como um componente curricular relevante, pois pode criar oportunidades para expansão do conhecimento, por exemplo, por meio da Internet, em pesquisas ou interações com pessoas ao redor do mundo. No contexto contemporâneo brasileiro, o ensino de inglês também está associado ao desenvolvimento de conhecimentos e competências que podem auxiliar na qualificação profissional dos jovens aprendizes e em sua inserção e participação no mercado de trabalho, incluindo o uso de tecnologias. E, finalmente, ao apresentar aos aprendizes os usos de linguagem relacionados a comunidades falantes de uma língua estrangeira, o trabalho com língua inglesa proporciona inúmeras oportunidades de reflexões sobre o papel de diferentes linguagens na participação em sociedade e na atribuição, expressão e negociação de sentidos. Esta coleção propõe um trabalho que favorece o desenvolvimento de competências que podem levar ao cumprimento das finalidades acima descritas. Suas unidades trabalham os diversos eixos cognitivos (domínio das linguagens, construção e aplicação de conceitos, resolução de situações-problema, desenvolvimento da argumentação, capacidade de ação e intervenção) contemplados na matriz de referência de linguagens, códigos e suas tecnologias, do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Mais detalhes sobre os componentes da obra, sua estrutura, organização, as características e os objetivos das diversas seções são dados adiante, na seção “Apresentação da obra”. Com base nos pontos acima, os objetivos gerais da obra são: Ampliar e aprofundar os conhecimentos desenvolvidos no Ensino Fundamental, de forma a promover a prática da compreensão e da expressão oral e escrita em língua inglesa. Oferecer oportunidades de uso relevante da língua inglesa no contexto do jovem adulto brasileiro, levando ao desenvolvimento de novas competências comunicativas orais e escritas, com potencial aplicação no mercado de trabalho. Desenvolver diversas habilidades cognitivas a partir da sistematização contextualizada de aspectos linguísticos da língua inglesa. Apresentar situações de uso da língua inglesa que possam criar oportunidades de desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento crítico e da cidadania. Possibilitar ao aluno situações de uso da língua inglesa para o cumprimento de múltiplas funções sociais, com diferentes objetivos, formas e níveis de formalidade. Favorecer condições de uso de tecnologias, combinando discussões teóricas e oportunidades de aplicação de diferentes tecnologias. Desenvolver estratégias de aprendizagem, possibilitanto a formação de leitores, ouvintes, falantes e escritores autônomos. Promover a formação de usuários da língua inglesa críticos e interativos. Incentivar os alunos a se reconhecerem como detentores de conhecimentos e produtores de sentidos, capazes de agir no seu mundo de forma ética, consciente e crítica. Incentivar a articulação entre a língua inglesa e o mundo social do aluno, incluindo outras áreas do conhecimento. Promover a formação de aprendizes autônomos. Promover a curiosidade e o interesse dos aprendizes com relação à diversidade, à complexidade e ao dinamismo do uso de linguagens em geral e da língua inglesa em particular, levando à aprendizagem contínua. 4 TO2_miolo_MP_001_072.indd 4 5/3/13 8:08:21 PM Fundamentação teórica A coleção é fundamentada por teorias socioculturais de aprendizagem (EDWARDS; MERCER, 1987; LANTOLF, 2000a; VYGOTSKY, 1994; WELLS; CHANG-WELLS, 1992), de acordo com as quais a aprendizagem ocorre com o desenvolvimento de um contexto de apoio (ou andaimento) proporcionado por um par mais competente. Em outras palavras, parte-se da premissa de que durante o processo de aprendizagem os aprendizes são capazes de fazer com esse apoio do par mais competente o que não conseguiriam fazer sem ele, e vão aos poucos ganhando autonomia e controle de sua aprendizagem. Para novas aprendizagens, novos ciclos se iniciam. Entende-se que esse par mais competente pode ser o professor, um colega, ou mesmo o livro didático. Como explica Moll (1990, p. 13), sob essa perspectiva o foco do ensino não está “na transferência de habilidades partindo daqueles que sabem mais para aqueles que sabem menos, mas no uso colaborativo de meios que possam mediar na criação, obtenção e comunicação de sentidos”. Um conceito central sob esta perspectiva é, pois, a noção de apropriação do conhecimento. Esse conceito tem origem teórica na noção de internalização proposta por Vygotsky (1994), de acordo com a qual o desenvolvimento cognitivo de um indivíduo ocorre em dois planos, primeiro num plano social, depois num plano psicológico. Em outras palavras, a coleção concebe o desenvolvimento de conceitos e a aprendizagem como um processo primordialmente social que parte da interação para a internalização. Ao internalizar novos conceitos, um aprendiz torna tais conceitos seus, isto é, apropria-se deles e só então pode usar tais aprendizagens para atuar no mundo em que vive. É importante ressaltar que as interações que ocorrem no processo de apropriação de novos conhecimentos podem envolver professores e alunos, alunos e alunos, e mesmo alunos e os textos com que interagem. Entende‑ -se, pois, que a relação entre o aluno e o livro didático tem a possibilidade de propiciar novos entendimentos, levando à internalização de novos conceitos e à paralela apropriação de novos conhecimentos. A coleção também é norteada por uma concepção de linguagem como produção e negociação de sentidos. Conforme esclarecem os Parâmetros Curriculares Nacionais, “o uso da linguagem (tanto verbal quanto visual) é essencialmente determinado pela sua natureza sociointeracional, pois quem a usa considera aquele a quem se dirige ou quem produziu um enunciado. Todo significado é dialógico, isto é, construído pelos participantes do discurso” (BRASIL, 1998, p. 13-14). Em outras palavras, esta obra é orientada pela noção de que, ao agir no mundo mediante o uso da linguagem (interagindo com outras pessoas, consigo mesmo, com o livro didático, entre outros), um indivíduo não está apenas trocando informações, mas, sim, participando de práticas sociais mais amplas que definem e redefinem continuamente o seu entendimento do mundo. Com base nesses fundamentos, o acesso a novas linguagens oferece oportunidades de produção e articulação de novos sentidos. No caso do ensino da língua inglesa, esse acesso apresenta novos mundos que envolvem comunidades, países e regiões onde o inglês é falado, e novos entendimentos associados a esses grupos. As concepções de aprendizagem e de linguagem acima apresentadas complementam-se harmoniosamente na medida em que ressaltam aspectos sociais e que estabelecem que novos entendimentos de mundo só podem ser compreendidos dentro do contexto sócio-histórico em que ocorrem, dando ênfase especial às interações que ocorrem durante esses processos. Dois conceitos adicionais apoiam a articulação teórica e a operacionalização dessas ideias, especificamente as noções de contextualização e interdisciplinaridade – conceitos estes que serão desenvolvidos a seguir. Como explicam Wells e Chang-Wells (1992, p. 43), “um indivíduo não apenas traz seus entendimentos atuais ao tentar fazer sentido de um certo problema; o desenvolvimento dos sentidos é fortemente influenciado pelo contexto imediato da situação e da interação”. Em outras palavras, a construção pessoal de sentidos só pode ser entendida com base na experiência e nos conhecimentos prévios daquele que constrói o sentido, aliados aos processos discursivos e interacionais que acompanham tais processos. Esta obra endossa essas ideias na medida em que encoraja os alunos a chegarem a suas conclusões sobre os conceitos apresentados, assim como oferece temas para debate, consolidação e aprofundamento de conhecimento e desenvolvimento de pensamento crítico, levando em consideração as situações socioculturais em que se encontram os alunos e as contribuições individuais de todos os envolvidos no processo. Entende-se, pois, que novos rumos são tomados e caminhos originais são desenvolvidos em um processo 5 TO2_miolo_MP_001_072.indd 5 5/3/13 8:08:21 PM de aprendizagem situada que traz o mundo dos alunos para a sala de aula e fomenta resultados que possam agir de forma reflexiva, levando a sala de aula de volta para o mundo dos alunos. Nesse sentido, a obra contém diversas seções que levam os aprendizes a “Respostas pessoais”, individualizadas, e não apenas a respostas padronizadas a serem dadas por todos os alunos. A interdisciplinaridade atua de forma similar nesse processo. Parte-se da premissa de que diferentes disciplinas projetam olhares diferenciados para o entendimento do mundo, e que esses múltiplos olhares trazem ao aprendiz novas formas de construir seu conhecimento e, consequentemente, potencializar sua capacidade de compreender o mundo social e nele atuar sob diversas óticas. Nesta obra, a interdisciplinaridade é contemplada de várias formas: os textos apresentados, sejam eles verbais, visuais ou verbovisuais, remetem a diversas áreas do conhecimento (Linguística, História, Sociologia, Educação, Geografia, Biologia, entre outras), e muitas das tarefas propostas procuram incentivar análises que remetam a formas de se construir conhecimento oriundas dessas disciplinas (por exemplo, mediante análises metalinguísticas, comparações entre situações do passado e do presente, reflexões sobre a relação entre comportamento individual e aspectos sociais etc.). Além disso, a obra propõe projetos interdisciplinares e atividades extras de cunho interdisciplinar, envolvendo a colaboração de professores de outras disciplinas, conforme desenvolvido nas seções Project, no Livro do Aluno, e “Sugestão Interdisciplinar” neste Manual do Professor, na parte específica do volume tratado, para cada unidade do livro. Sugerem-se, também, formas de avaliar trabalhos interdisciplinares na seção “Avaliação”. As questões discutidas até agora também estão relacionadas à concepção de letramento que subjaz a esta obra. Especificamente, aqui se adota uma teoria de letramento que concebe a cultura letrada como uma prática sociocultural relacionada a usos contextualizados e inter-relacionados dentro de determinada comunidade (BARTON; HAMILTON; IVANIC, 2000; HEATH, 1983). Em outras palavras, tanto as funções de uma leitura como seus objetivos ou as formas de encaminhar um processo de leitura são resultantes de práticas sociais endossadas em determinado grupo social. Sob essa ótica, aprender a ler significa aprender a participar dessas práticas, reconhecendo-se que outros grupos sociais poderão ter outras prioridades, outros objetivos, outros procedimentos com relação à leitura. A nossa coleção parte dessa premissa, propondo atividades de leitura que estimulem um trabalho crítico com as condições de produção do texto, sentidos que não estão necessariamente “dentro” do texto e interpretações que adotem diferentes olhares e perspectivas. Neste ponto é importante ressaltar que esta obra segue a orientação do Programa Ensino Médio Inovador (BRASIL, 2009, p. 7) em seu “foco na leitura como elemento de interpretação e de ampliação da visão de mundo, basilar para todas as áreas do conhecimento”. O trabalho com a compreensão escrita é enfatizado na coleção na medida em que é a partir da leitura de um texto que as outras habilidades e competências, assim como o vocabulário e a gramática, são desenvolvidas. Em outras palavras, a obra segue uma abordagem em que a leitura exerce um papel central no desenvolvimento do estudante do Ensino Médio, ao mesmo tempo que se propiciam oportunidades de outros usos de linguagem que favoreçam a negociação de sentidos na escrita e na comunicação oral, utilizando variedade de gêneros do discurso e ressaltando o aspecto intertextual de práticas discursivas. O desenvolvimento de conhecimentos linguísticos é aqui concebido, pois, dentro de uma perspectiva que aborda a compreensão, o domínio e a aplicação destes conhecimentos. Dessa forma, prioriza-se o desenvolvimento de habilidades e competências que levem os alunos a participar de práticas discursivas em sua esfera social. Esse desenvolvimento é apoiado nesta obra pela noção de estratégias, aqui entendidas com base em uma concepção sociocultural de acordo com a qual uma estratégia é definida como “uma função mental superior, tal como análise, síntese, planejamento ou avaliação, que o aluno de segunda língua desenvolve com o auxílio de um par mais competente num dado contexto sociocultural” (OXFORD; SCHRAMM, 2007, p. 48). Acredita-se, pois, que um desenvolvimento sistemático e uma eficaz apropriação das estratégias permitirá aos alunos lidar com situações-problema de forma consciente, sabendo escolher, implementar e avaliar as estratégias adequadas para a solução de tais problemas não apenas ao ler, mas também ao falar, ouvir e escrever em inglês. Além disso, esta obra é orientada pela premissa de que o desenvolvimento de estratégias para aprendizagem em geral – e para uso de habilidades linguísticas em particular – pode ser transferido ao trabalho com outras disciplinas. Com esses pontos em mente, esta coleção apresenta aos alunos um amplo repertório de estratégias, assim como uma vasta gama de situações em que essas estratégias possam ser aplicadas. Cartuns criados especialmente para a coleção ilustram situações de aprendizagem ou uso da 6 TO2_miolo_MP_001_072.indd 6 5/3/13 8:08:21 PM língua inglesa em que estratégias se tornam tópicos para conversa. Com tudo isso, pretende-se incentivar os alunos a refletir sobre a adequação do uso das estratégias, as dificuldades e os benefícios associados à sua aplicação, as possibilidades de transferência de aprendizagens a situações similares no futuro e ao desenvolvimento de competências em outras disciplinas, entre outros. língua inglesa. Entende-se, nesta coleção, que a com- Além do desenvolvimento das habilidades linguísticas, outra habilidade destacada no nosso trabalho envolve a sistematização da gramática e do vocabulário em esses processos, por sua vez, auxiliem os alunos a desen- preensão e a aplicação de elementos linguísticos (nos âmbitos fonético-fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais) devem ser estimuladas a partir da apresentação contextualizada de tais elementos, acompanhadas de prática que promova debates e reflexões sobre suas formas, seus usos e sentidos no discurso. Entende-se que volver a autonomia intelectual, o pensamento crítico e a apropriação de sua aprendizagem. Apresentação da obra Componentes A coleção é composta por três Livros do Aluno destinados aos três anos do Ensino Médio. A cada um dos três volumes corresponde um Manual do Professor. Um CD em áudio acompanha tanto o livro do aluno como o do professor. Estrutura e organização Cada Livro do Aluno começa com um teste (Take Action), que propicia ao aluno uma oportunidade de avaliar seus conhecimentos em língua inglesa. A seção Answer Key, ao final do livro, contém as respostas do teste para facilitar a verificação independente por parte dos alunos. Oito unidades principais compõem o eixo central de cada volume, e todas as unidades distribuem-se ao longo de 14 páginas. As unidades são organizadas ao redor Seções de temas relevantes da atualidade, com a preocupação de contextualizá-los na vida do aluno, trazer novas informações e fazer o aluno refletir sobre tais questões. Entre os temas trabalhados na coleção, temos: comunicação; trabalho; ecologia; saúde; esportes; participação em sociedade; riscos e escolhas. Em cada unidade, o conteúdo é apresentado e desenvolvido de maneira gradativa e sistemática, com revisões e ampliações. É importante relembrar que a organização interna de cada unidade é orientada pelo objetivo de auxiliar o aluno a assumir o controle de sua aprendizagem. Desta forma, a sequência de seções em cada unidade tem o cuidado de oferecer uma gradação no nível de suporte ao aluno, partindo de um apoio mais intenso no início da unidade para um trabalho mais autônomo ao seu final. O quadro a seguir descreve as seções componentes de cada unidade e apresenta seus objetivos específicos. Na próxima seção há mais detalhes sobre cada uma dessas seções, incluindo possibilidades de implementação. Descrição Objetivos específicos Ativar experiências e conhecimentos prévios dos in context Imagens e perguntas que fazem conexões entre o mundo do aluno e o tema central da unidade. alunos. Contextualizar o tema da unidade a partir de estímulos verbais e visuais. in power in action Atividades de pré-leitura que preparam os alunos para a leitura do texto principal da unidade. Texto principal da unidade, seguido de atividades de leitura estratégica que incluem trabalho de compreensão e vocabulário. Apresentar estratégias de leitura. Oferecer oportunidade de familiarização com estratégias de leitura. Propiciar trabalho de compreensão de leitura. Promover a aplicação de estratégias de leitura. Oferecer a oportunidade de interação com textos oriundos de comunidades que se manifestam em língua estrangeira. 7 TO2_miolo_MP_001_072.indd 7 5/3/13 8:08:21 PM Seções further action in focus in use Descrição Expansão do trabalho de leitura, seja com retomada do texto inicial, seja com novos textos. Ao final da seção, a atividade Critical Thinking traz ideias e situações-problema para serem debatidas pela classe. Com base nos usos da língua inglesa no texto da seção In Action, esta seção dedica-se à apresentação e prática de vocabulário em contexto. Ao final, uma citação relativa ao tema da unidade (Words for Thought) oferece um ponto de vista para reflexão e construção de argumentação. Tópicos gramaticais da língua apresentados em duas subseções: Discovering Grammar (reflexão sobre exemplos de usos retirados do texto da seção In Action) e Grammar Practice (sistematização e prática das estruturas em foco). Objetivos específicos Ampliar o trabalho de leitura estratégica. Oferecer oportunidade de desenvovimento de leitura e pensamento críticos. Desenvolver a capacidade de enfrentar situações-problema. Apresentar vocabulário em contexto. Oferecer oportunidade de sistematização contextualizada de vocabulário. Desenvolver a argumentação. Apresentar a gramática em uso. Estimular o aluno a construir conhecimento sistêmico a partir de linguagem em uso. Oferecer oportunidades de sistematização gramatical. Ativar o conhecimento prévio dos alunos sobre in synch Apresentação, prática e reflexão de usos de linguagem relacionados a novas tecnologias (por exemplo, blogs, e-mails, fóruns de discussão, wikis e sites de relacionamento, entre outros), com sugestões de debate e de aplicação da tecnologia. usos da linguagem referentes a novas tecnologias e estimular a troca de experiência e conhecimento. Estabelecer conexões entre o tema da unidade e tecnologias de comunicação da atualidade. Instrumentalizar o aluno para participar da produção de linguagens associadas a diferentes tecnologias. Propiciar a prática integrada de habilidades linguísticas. integrating Atividades de compreensão escrita e oral (reading e listening, respectivamente) e expressão oral e escrita (speaking e writing, respectivamente) integradas ao trabalho com o tema da unidade. Há preocupação em contemplar diversos gêneros e propósitos de usos linguísticos e de desenvolver estratégias associadas a esses usos. Oferecer oportunidade de compreensão e produção oral e escrita em diversas situações comunicativas. Desenvolver estratégias de compreensão e produção oral e escrita. Desenvolver trabalho integrado de leitura e interação texto-leitor efetiva. Oferecer acesso aos usos orais da língua inglesa. Propor atividades de escrita que ressaltam os aspectos interativo, contextualizado e progressivo do processo de escrita. in charge Self-evaluation Atividade suplementar de leitura que envolve compreensão, gramática e vocabulário. Atividade final de autoavaliação do aluno sobre seus conhecimentos e habilidades. Oferecer oportunidade de aplicação autônoma dos novos conhecimentos. Estimular a prática da autoavalição. Oferecer oportunidade de reflexão e sobre a aprendizagem. Desenvolver a capacidade de elaborar planos de ação sobre a aprendizagem. 8 TO2_miolo_MP_001_072.indd 8 5/3/13 8:08:22 PM A cada duas unidades, há uma seção de revisão (In inglês no mundo do trabalho) e material de referência e Control) que oferece prática suplementar de leitura, pro- consulta, conforme explicitado no quadro a seguir. Note- move um trabalho sobre aspectos intertextuais nos tex- -se que essas seções finais priorizam o trabalho autô- tos e incentiva o aluno a estabelecer conexões entre a nomo dos alunos, tanto para realizar tarefas adicionais leitura e seu mundo social, bem como a ampliar seus co- como para perceber a importância do livro didático como nhecimentos sobre o assunto em pesquisa autônoma. material de referência. Cabe ao professor auxiliar os alu- A parte final de cada livro contém material suplemen- nos a familiarizarem-se com esse material no início do tar com atividades extras (incluindo sugestões de ativi- ano e estimulá-los sempre a usar esse material a fim de dades de produção e compreensão oral e escrita, proje- obter mais informações, esclarecer dúvidas, encaminhar tos, material para informação e debate sobre o papel do prática adicional sobre algum assunto, entre outros. Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais Propiciar prática adicional de compreensão escrita. Oito atividades suplementares de leitura, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. As atividades podem ser feitas em sala de aula ou em casa; a seção Answer Key inclui as respostas dos exercícios. Propiciar prática adicional de compreensão oral. Duas atividades suplementares de escuta relacionadas a cada unidade. A primeira delas inclui um trabalho com uma gravação do texto principal da unidade; a segunda envolve um áudio adicional que retoma o tema da unidade. Há diversidade de gêneros textuais, bem como de pronúncias e prosódias. Propiciar prática adicional de produção escrita. Oito atividades suplementares de produção escrita, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. Ao encaminhar tais atividades, os alunos devem ser estimulados a considerar as etapas de produção textual e as estratégias de escrita trabalhadas no livro. Há diversidade de gêneros textuais propostos para escrita nessa seção. Propiciar prática adicional de produção oral. Oito atividades suplementares de produção oral, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. As atividades podem ser trabalhadas em sala de aula (por exemplo, pelos alunos que tenham terminado uma tarefa antes dos outros), ou no tempo livre dos alunos, como prática oral independente. Contemplam-se diversas situações comunicativas na seção. Projects Promover prática de de pesquisa sobre tema de relevância social; favorecer a interdisciplinaridade. Quatro sugestões de projetos, cada um relacionado a duas unidades consecutivas no livro. Os projetos são organizados em estágios (Getting Ready, Acting, Analyzing, Presenting e Evaluating) e detalhes para o encaminhamento dos projetos sugeridos neste volume podem ser encontrados na seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. Culture Matters Apresentar informações culturais sobre países anglófonos; promover a reflexão sobre interfaces interculturais; estimular a curiosidade sobre outras culturas; permitir acesso a manifestações estéticas de comunidades anglófonas. Seguindo o formato de uma revista, a seção apresenta jogos, informações, sugestões de pesquisa e aborda as seguintes áreas nas suas seis páginas iniciais: People & Places, Everyday Life, Cultural References, Arts, Language & Communication. As duas páginas finais contêm informações, atividades e sugestões de expansão de conhecimento sobre a história da língua inglesa. Para sugestões de encaminhamento da seção Culture Matters desse volume veja seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. ON YOUR OWN Reading ON YOUR OWN Listening COMMUNICATING Writing Ideas COMMUNICATING Speaking Ideas 9 TO2_miolo_MP_001_072.indd 9 5/3/13 8:08:22 PM Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais English Works Promover debate e reflexão sobre o papel que a língua inglesa desempenha atualmente no mundo do trabalho. A seção é dividida em duas partes: na primeira, apresentam-se pequenos textos informativos para leitura e debate, com sugestões de tópicos para conversa; na segunda, há uma entrevista com um profissional brasileiro sobre o papel que a língua inglesa desempenha em sua vida. Para sugestões de encaminhamento da seção English Works desse volume, veja seção “Material suplementar: informações adicionais”, neste Manual do Professor. Song Oferecer prática de compreensão auditiva; promover a reflexão sobre aspectos culturais e estéticos relacionados a uma canção. Trabalho com letra e música de uma canção em língua inglesa, envolvendo seus aspectos linguísticos, estéticos e culturais. Para sugestões de encaminhamento da seção Songs desse volume, veja a seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. Grammar Reference Apresentar informações centrais com relação aos pontos gramaticais trabalhados ao longo do livro. Minigramática que contém sistematização de tópicos gramaticais com exemplos, traduções, explicações sobre formas e funções de estruturas gramaticais e lembretes importantes sobre cada um dos tópicos focalizados. A seção deve ser usada como referência pelos alunos em casa e em sala de aula sempre que necessário. Tools for Learning Apresentar informações adicionais sobre estratégias para aprendizagem e uso da língua inglesa; propor sugestões para prática de estratégias. Listagem das estratégias de leitura, escrita, audição e fala apresentadas na obra, assim como estratégias de aprendizagem de um modo geral. A seção contém mais esclarecimentos sobre as estratégias e sugestões para sua implementação. O aluno deve ser incentivado a consultar a seção para referência e a encaminhar as sugestões propostas. Algumas das atividades propostas na seção Tools for Learning podem ser realizadas em sala de aula se houver tempo, necessidade e interesse. Discourse Markers Apresentar marcadores do discurso frequentemente usados em língua inglesa. Listagem de marcadores do discurso frequentes em língua inglesa, organizados em torno das ideias que veiculam. O vocabulário é acompanhado de sua tradução e de exemplos retirados de textos apresentados no livro. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem outros exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos durante o ano. Irregular Verbs Oferecer compilação de formas verbais de verbos irregulares frequentes em língua inglesa. Listagem de verbos irregulares em inglês com seus infinitive, past e past participle. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem outros exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos. Phrasal Verbs Apresentar phrasal verbs frequentemente usados em língua inglesa. Listagem de phrasal verbs frequentes em língua inglesa, acompanhada de suas traduções e exemplos. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos. Apresentar alguns “falsos amigos” na interface entre o português e o inglês. Listagem de alguns false friends em inglês, que é apresentada nos Volumes 2 e 3 da coleção. A listagem é acompanhada da tradução do vocabulário. Pode-se encaminhar um trabalho sistemático para aprendizagem do vocabulário apresentado na seção e, paralelamente, os alunos podem utilizá-la como material de referência sempre que necessário. False Friends 10 TO2_miolo_MP_001_072.indd 10 5/3/13 8:08:22 PM Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais Audioscript Promover o trabalho autônomo dos alunos; incentivar a reflexão sobre a correspondência grafema-fonema em inglês. Transcrição dos textos gravados no CD. A seção pode ser utilizada como referência para verificação de respostas de exercícios ou em atividades que visem trabalhar a reflexão sobre a relação entre formas orais e escritas em língua inglesa. Answer Key Promover o trabalho autônomo do aluno. Chave de respostas das atividades que envolvem atividades opcionais e/ou trabalho autônomo na obra, isto é, Take Action, In Charge, In Control, On Your Own. Os alunos devem se familiarizar com esta seção desde cedo e usá-la como referência sempre que necessário. Glossary Promover o trabalho autônomo do aluno. Glossário inglês-português de vocabulário relevante na obra. Os alunos devem ser estimulados a consultar o glossário sempre que possível. Extra References Promover o trabalho autônomo do aluno; estimular a curiosidade sobre aspectos de relevância sociocultural. Sugestões de livros, sites na Internet e filmes relativos aos temas abordados em todas as unidades da obra. Espera-se que essas sugestões possam auxiliar os alunos a ampliar seus conhecimentos sobre os temas abordados em cada unidade; além disso, o professor pode também desenvolver trabalhos adicionais utilizando esses recursos. Bibliography Estimular a curiosidade do aprendiz. Referências bibliográficas básicas utilizadas na concepção e no desenvolvimento da obra para informação do aluno. O CD em áudio contém gravações de todos os textos parte-se da listagem de objetivos gerais da coleção para a principais de cada unidade (seção In Action), bem como explicitação da fundamentação teórico-metodológica que todo o material necessário para trabalho de listening norteia a obra, como visto anteriormente. Em seguida, (seções Integrating e On Your Own: Listening) e outros apresentam-se os componentes da obra, a estrutura, o exercícios que envolvem compreensão e prática auditiva. conteúdo e a organização de cada volume, bem como as Além das atividades em sala de sala, o CD deve ser uti- seções componentes de cada unidade. lizado pelos alunos em seu trabalho independente, em O Manual do Professor também discute formas e casa. O professor deve estimular os alunos a ouvir o CD possibilidades de avaliação, além de oferecer ao profes- em casa tanto para realizar as atividades suplementares sor oportunidades de reflexão sobre sua prática profis- em On Your Own: Listening, quanto para ouvir nova- sional, bem como sugestões para atualização técnica. mente o que foi escutado em sala de aula. Com efeito, Para atingir estes últimos objetivos, este Manual do vale estimular os alunos a ouvirem de novo faixas que já Professor contém uma seção intitulada “Leia mais e refli- escutaram anteriormente (com ou sem a leitura simul- ta”, em que se retomam conceitos-chave mencionados tânea de sua transcrição), o que pode contribuir para a no Manual e com base neles apresentam-se textos aca- familiarização com aspectos fonético-fonológicos da lín- dêmicos e tópicos para reflexão sobre a teoria e a prá- gua inglesa e o consequente desenvolvimento da com- tica docente. O professor pode encaminhar tais leituras preensão e produção oral dos aprendizes. e reflexões individualmente ou em grupos envolvendo O Manual do Professor contém todo o material presen- outros professores de inglês e mesmo de outras disci- te no Livro do Aluno, acrescido de sugestões de respostas plinas. De fato, tais leituras podem servir como ponto às atividades e orientações sobre estratégias e recursos de de partida ou complementação para encontros para a ensino para o encaminhamento das atividades propostas, formação continuada dos professores; podem, também, sob a forma de comentários no próprio corpo do texto apoiar a formulação de projetos de pesquisa e fóruns (em vermelho). Já esta seção do Manual do Professor presenciais ou on-line sobre as questões tratadas. A se- oferece oportunidades de complementação pedagógica, ção “Sugestões de leituras comentadas” neste Manual tratando de aspectos gerais e específicos a cada volume: do Professor sugere livros e sites na Internet que podem 11 TO2_miolo_MP_001_072.indd 11 5/3/13 8:08:22 PM contribuir para a ampliação de conhecimento do professor e seu desenvolvimento profissional. Segue, também, a bibliografia consultada para sua concepção. Acrescentam-se, então, sugestão de planejamento anual e informações adicionais com relação a cada uma das unidades componentes do livro (por exemplo, através da inclusão de sugestões de atividades suplementares, detalhes de encaminhamentos possíveis das seções, sugestão de trabalho interdisciplinar e conexões entre a escola e outras esferas sociais, planejamento anual). O Manual termina com detalhes da organização do CD que acompanha o volume. O trabalho com a obra O planejamento desta obra teve como base uma carga horária de duas aulas (de 50 minutos cada) por semana, totalizando cerca de 64 aulas por ano letivo. Seguindo essa estimativa, sugerimos que o trabalho com cada unidade da coleção seja distribuído ao longo de 8 aulas, como indicado a seguir. Em contextos nos quais haja a possibilidade de maior número de aulas por semana, propomos que se explorem as diversas atividades suplementares sugeridas neste Manual; se houver um menor número de aulas, sugerimos que o professor desconsidere o material que julga menos relevante para seus alunos. Lembramos também que muitas das atividades propostas no Livro do Aluno podem ser utilizadas (parcial ou integralmente) como trabalho de casa. Aulas 1 e 2: In Power / In Context / In Action / Further Action Aula 3: In Focus Aulas 4 e 5: In Use (Discovering Grammar / Grammar Practice) Aula 6: In Synch Aulas 7 e 8: Integrating Nota: As seções Self-Evaluation e In Charge, que finalizam cada unidade, não foram incluídas na proposta acima por terem, em princípio, a função de permitir ao aluno que aplique seu conhecimento de forma autônoma, ou seja, independente. No entanto, pode haver circunstâncias em que diferentes turmas (ou alguns alunos na mesma turma) necessitem de maior apoio do professor nessas seções. O formato sugerido é apenas uma possibilidade, e cabe ao professor decidir se ele se ajusta às suas necessidades e às de seus alunos. O trabalho com a coleção permite flexibilidade e ajustes diante das configurações de cada contexto, por exemplo: tempo disponível, interesse e necessidade dos alunos, nível de proficiência da turma. Dependendo destes e outros fatores, podem-se dedicar mais (ou menos) aulas a determinado conteúdo, usar parte do material para trabalho de casa ou excluir algum aspecto que não necessite de prática em dado contexto. Atividades suplementares devem ser incorporadas, também, em virtude das necessidades e possibilidades. Deve-se estimular a contribuição dos alunos com relação a materiais, como músicas, vídeos, filmes, revistas e sites na Internet, entre outros, que possam ser usados como ampliação. Lembramos que a coleção oferece múltiplas e variadas atividades suplementares no final do livro do aluno e também no Manual do Professor. A seguir, apresentamos comentários adicionais sobre as características e funções das seções que compõem cada unidade, bem como possíveis formas de implementação. in POWER in CONTEXT in action FURTHER action Toda unidade é iniciada com um trabalho que valoriza o desenvolvimento de estratégias de leitura por parte dos alunos-leitores. Como comentado anteriormente, este trabalho envolve a apresentação e implementação de diversas estratégias de forma gradual e cíclica, incluindo oportunidades de avaliação e reflexão sobre sua aplicabilidade e seu uso em diferentes tipos de leitura. Os textos apresentados na coleção são autênticos, circulam na esfera social dos alunos, abrangem diferentes gêneros e tipos textuais, e exploram articulações entre componentes curriculares. O trabalho de leitura também é diverso, envolvendo atividades de pré-leitura (nas seções In Context e In Power), leitura (In Action) e pós-leitura (Further Action), culminando com uma questão para desenvolvimento de pensamento crítico (Critical Thinking). A obra apresenta uma vasta gama de estratégias de leitura, começando por aquelas possivelmente mais familiares aos alunos, por exemplo, a identificação de palavras transparentes e seu apoio durante uma leitura para o entendimento de vocabulário desconhecido; o uso de leituras rápidas para entendimento geral de um 12 TO2_miolo_MP_001_072.indd 12 5/3/13 8:08:22 PM texto (skimming); a busca de informações específicas em um texto (scanning); o uso de previsões (de assunto, de conteúdo, de respostas aos exercícios) antes de uma leitura, entre outras. Essas estratégias visam instrumentalizar os alunos-leitores a compreender textos escritos de forma mais competente. Cartuns ilustram questões importantes sobre a aplicação de algumas estratégias, e a seção Tools for Learning (ao final da obra) traz mais detalhes sobre todas as estratégias apresentadas no livro, bem como sugestões de aplicações suplementares dessas estratégias. As atividades de pré-leitura da seção In Context envolvem estímulos verbais (sobretudo através de perguntas) e visuais (através de imagens) que devem levar os alunos a estabelecer conexões entre o tema da unidade e seu mundo social. As atividades da seção In Power apresentam a estratégia de leitura a ser implementada ao se ler o texto que vem adiante. Ambas as seções podem ser encaminhadas em conjunto com toda a turma, professores que, sempre que possível, incentivem seus alunos a trabalhar em pares e a retornar aos textos originais para observação do vocabulário em uso. Os professores devem estimular, também, a pesquisa em outros textos (na Internet, no livro didático, em outras fontes) de usos do vocabulário apresentado ao longo da obra. Tais observações e análises podem contribuir para a efetiva apropriação do vocabulário e podem ser feitas de forma autônoma pelos alunos. Os exercícios da seção In Focus podem ser utilizados como tarefa de casa. A verificação dos exercícios pode ser feita entre os alunos, promovendo-se assim uma configuração em que eles mesmos atuam como pares mais competentes. Algumas dúvidas podem ser eliminadas consultando-se o glossário ou outras fontes de referência: nesse sentido, vale notar que alguns exercícios dessa seção incluem pequenas notas que simulam dicionários e que devem ser utilizadas para a realização das tarefas. em pares ou em pequenos grupos, e é sempre recomendável finalizar esses trabalhos com uma troca de ideias entre todos os alunos para que tenham a oportunidade in use de ouvir opiniões de outras pessoas e repensar o próprio (Discovering Grammar / posicionamento. O nível de proficiência dos alunos deve Grammar Practice) levar o professor a decidir se tais debates serão encaminhados em português ou em inglês. A leitura propriamente dita pode ser feita individualmente ou em pares, a critério do professor e dos alunos. O CD que acompanha o texto de leitura pode ser utilizado em um segundo momento, para uma leitura acompanhada do áudio (o que pode auxiliar os alunos a desenvolver sua percepção sobre a correspondência entre “sons” e “palavras” em inglês) ou apenas como apoio para realização dos exercícios de compreensão oral propostos na seção On Your Own: Listening. Na parte específica a cada unidade neste Manual há mais sugestões de como utilizar o áudio que contém a gravação dos textos. De qualquer maneira, deve-se estimular os alunos a ouvir o aúdio em casa (utilizando o CD) e a repetir alguns trechos a fim de aprimorar a pronúncia do inglês. Quanto aos procedimentos de pós-leitura, estes devem sempre estimular a troca de ideias e as conclusões individuais (isto é, a internalização) dos conceitos apresentados. in FOCUS Nesta coleção, o trabalho com o vocabulário da língua inglesa é sempre contextualizado, partindo de exemplos do texto da seção In Action. Sugerimos aos Esta seção promove a sistematização da gramática da língua inglesa, da seguinte forma: na primeira parte (Discovering Grammar), destacam-se exemplos sobretudo do texto principal da unidade (In Action), para então guiar o aluno na identificação de aspectos sobre a função e forma do ponto gramatical abordado em cada unidade. A segunda parte da seção (Grammar Practice) estende o trabalho, oferecendo atividades para aplicação das conclusões a que se chegou na parte anterior. Os exercícios em Grammar Practice podem ser trabalhados em sala de aula (individualmente, em pares ou pequenos grupos) ou em casa. Vale ressaltar, então, que, assim como o léxico, a gramática é trabalhada na coleção de forma que os alunos cheguem às conclusões sobre os usos da língua inglesa. Esses conhecimentos linguísticos são sistematizados tanto nos exercícios da seção Grammar Practice quanto na seção Grammar Summary ao final de cada livro. in synch Nesta seção realiza-se um trabalho sistemático com linguagens associadas a novas tecnologias. Cada unidade componente da coleção aborda um desses usos 13 TO2_miolo_MP_001_072.indd 13 5/3/13 8:08:22 PM de linguagem (por exemplo, em blogs, wikis, fóruns de discussão, sites de relacionamento, e-mail, entre outros), ressaltando seus aspectos linguísticos e práticas discursivas correspondentes. O trabalho sugerido na seção In Synch pode ser realizado em contextos que permitam acesso de fato a usos desses tipos de linguagem (por exemplo, encaminhando-se atividades de uso de chats on-line em computadores ou tablets), mas também sugerem-se alternativas caso tais recursos não estejam disponíveis. De uma forma ou de outra, sempre são oferecidas sugestões de como explorar as linguagens associadas a essas tecnologias com base nos usos dessas linguagens apresentados na seção. Dessa forma, pretende-se instrumentalizar o aluno a participar de práticas discursivas que envolvam tais tecnologias de forma competente e crítica. integrating Esta seção promove um trabalho integrado entre as quatro habilidades linguísticas, partindo de uma leitura para, então, prosseguir com um trabalho oral (listening, speaking) e culminar com uma atividade de writing sobre aspectos relacionados ao tópico da unidade. Vale ressaltar que o trabalho com todas as quatro habilidades é aqui caracterizado por diversidade textual e variedade de propósitos. A leitura pode tanto retomar uma estratégia já trabalhada como apresentar uma nova. Valoriza-se o suporte no trabalho da leitura e procura-se veicular os textos nos seus suportes originais. O trabalho de leitura promove a interação texto-leitor com base em atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura de textos representativos de vários gêneros. A oralidade também contempla a diversidade. O desenvolvimento da compreensão oral é caracterizado pela apresentação de variedades linguísticas, bem como diversidade de gêneros e tipos textuais (conversas entre familiares e amigos, interações médico-paciente, professor-aluno, juiz-atleta, entrevistas e palestras, entre outros). O trabalho com a compreensão oral é variado, incluindo compreensão intensiva (sons, palavras, sentenças), extensiva (entendimento global) e seletiva (identificação de informação específica). O trabalho de produção oral tem a preocupação de oferecer aos alunos oportunidades de uso que sejam relevantes para o público-alvo, com foco tanto na acuidade (accuracy) quanto na fluência (fluency). Exploram-se situações comunicativas envolvendo, por exemplo, diálogos relevantes para a interação em sala de aula (pedidos de esclarecimento de significados e pronúncias, expressão de dúvida e entendimento), posicionamentos em geral (como concordar e discordar, expressar opiniões, gostos e preferências) e uso de perguntas para envolvimento do interlocutor, entre outros. A produção oral também está associada a outras habilidades, como apresentações orais ou debates sobre as leituras. A produção escrita contempla diferentes gêneros textuais (cartazes, listas, participação em fóruns de discussão, anúncios e fichas informativas, entre outros). Estimula-se, no trabalho de produção escrita, que o aluno-escritor perceba que esse é um processo interativo e dinâmico, que envolve leitores potenciais e está em constante reformulação. Propõem-se, dessa forma, estratégias envolvendo preparação para a escrita, trocas de comentários sobre rascunhos, subsequentes revisões do texto em vista de tais comentários e disseminação final dos textos. A seção deve ser predominantemente trabalhada em sala de aula, com a possibilidade de haver etapas sugeridas como trabalho de casa (por exemplo, exercícios de compreensão de leitura, de compreensão auditiva, de produção escrita). Havendo interesse em fomentar um trabalho sistemático com a oralidade, é importante garantir que o debate sobre as estratégias utilizadas seja encaminhado em sala de aula. in charge Ocupando duas páginas, esta seção apresenta um trabalho de leitura adicional que retoma alguns pontos trabalhados na unidade. Nesta seção, deve-se estimular o trabalho autônomo dos alunos (as respostas dos exercícios encontram-se na seção Answer Key, ao final do livro). Os alunos que necessitem de mais apoio podem trabalhar em conjunto no encaminhamento das atividades, proporcionando andaimento mútuo e esclarecendo suas dúvidas com o professor ou com outro aluno que possa atuar como par mais competente. SELF-EVALUATION Nesta seção lista-se o conteúdo principal da unidade (dividido pelas áreas Skills and Strategies, Grammar e Vocabulary), pedindo-se ao aluno que reflita sobre seu desempenho e delineie um plano de ação para fortalecer a aprendizagem nas áreas que necessitam de maior prática. Pode haver um debate geral em sala de aula para se relembrarem os assuntos trabalhados, 14 TO2_miolo_MP_001_072.indd 14 5/3/13 8:08:22 PM mas a reflexão sobre o desempenho deve ser individual. Para o desenvolvimento do plano de ação, alguns alunos podem apreciar a troca de sugestões e ideias sobre possíveis formas de prática (o que pode ser feito sob a forma de brainstorm). O professor deve assegurar-se de que haja uma reflexão subsequente, em que os alunos avaliam se o trabalho encaminhado foi suficiente para torná-los mais seguros de seu desempenho e, se necessário, pode ajudá-los a fazer novos planos de ação. muitos desafios ao professor, incluindo a possibilidade Verificações periódicas das seções Self-Evaluation podem ajudar o professor a identificar áreas individuais de dificuldade e prover andaimento ao desenvolvimento de alguns alunos. Para isso, o professor pode recolher os livros e fazer anotações sobre sua leitura enquanto os alunos trabalham em atividades nas quais não utilizem esse material. também, momentos em que os alunos possam trabalhar in Control Como explicado anteriormente, as seções de revisão In Control, encontradas após cada unidade par no livro, visam promover o trabalho individual do aluno. Elas são organizadas em torno de dois textos centrais que fazem referência direta ou indireta ao Brasil, o que favorece a contextualização da leitura e o desenvolvimento da cidadania. A seção inclui atividades de préleitura, leitura e pós-leitura, sendo que estas últimas promovem reflexões sobre aspectos intertextuais na leitura (na subseção Comparing Texts) ao mesmo tempo que fomentam conexões entre os textos lidos e a vida dos alunos e estimulam a pesquisa adicional e autônoma sobre os tópicos tratados (na subseção Connecting: The texts and my life). As respostas dos exercícios estão disponíveis no final do livro (Answer Key), incentivando o trabalho autônomo dos alunos na verificação das respostas. Além das respostas propriamente ditas, há na seção Answer Key comentários adicionais, destacando questões que podem ser contempladas para enriquecer as reflexões intertextuais e contextuais propostas. Caso deseje, o professor pode retomar algumas dessas reflexões em sala de aula como forma de encerrar o trabalho no bimestre. de pequena carga horária e grande número de alunos numa mesma sala. Diante desses desafios, é importante fazer uso de arranjos que maximizem o potencial de uma aprendizagem efetiva. O trabalho em pares e/ou pequenos grupos permite que todos os alunos tenham maior envolvimento cognitivo com a tarefa em questão, bem como maior envolvimento social com outras pessoas que lhes possam prover andaimento, como discutido anteriormente. No entanto, é importante que haja, individualmente, a fim de avaliar sua compreensão e capacidade de aplicar os novos conhecimentos (em outras palavras, a fim de promover e avaliar a apropriação de seu conhecimento). Os comentários que acompanham a sequência das atividades no Manual do Professor indicam possibilidades de trabalho individual, em pares, em grupos, em conjunto com toda a turma. Mas essas sugestões devem ser sempre consideradas em vista dos níveis de compreensão e proficiência linguística dos alunos, levando a decisões contextualizadas sobre os arranjos mais adequados para o ensino-aprendizagem em dada situação. É sempre recomendável encaminhar as atividades que envolvem maior desafio em pares e/ou grupos, a fim de propiciar condições de andaimento para aqueles que não conseguiriam realizar tais atividades individualmente naquele momento. E, quando o uso da língua inglesa estiver além da capacidade da turma para a realização de uma tarefa (por exemplo, um debate gerado por uma citação da seção Words for Thought, ou a contextualização de uma unidade, na seção In Context), devese usar o português e incentivar os alunos a, gradualmente, ao longo do ano, adotar o uso da língua inglesa nessas ocasiões. De qualquer forma, devem-se incentivar a participação e a interação dos alunos o máximo possível em sala de aula. Assim, é importante encorajá-los a responder a perguntas formuladas pelos colegas, de forma que possam se perceber como detentores de conhecimento. Uma consideração adicional: o conteúdo da coleção deve ser trabalhado de forma integrada, ou seja, é re- Palavras finais ao professor comendável que, no início de cada aula, seja retomado Como visto nesta seção, o trabalho com a coleção apresenta diversas possibilidades de arranjos e encaminhamentos. O ensino de inglês no Ensino Médio traz o trabalho executado na última aula. Se possível, pode- brevemente (de forma oral, em português ou em inglês) -se finalizar cada aula com uma breve descrição do que será trabalhado na aula seguinte. 15 TO2_miolo_MP_001_072.indd 15 5/3/13 8:08:22 PM Avaliação A avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e envolve diferentes aspectos desse processo, tais como o conteúdo trabalhado, o material adotado, os recursos didático-pedagógicos implementados, as competências desenvolvidas pelos alunos e a atuação dos professores, entre outros. A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativo, efetuado desde o início do processo de ensino-aprendizagem, para que ofereça constante diagnóstico, bem como permanente direção e verificação de resultados. Nesta seção, tecemos algumas considerações sobre o papel da avaliação no contexto do Ensino Médio brasileiro e oferecemos algumas sugestões de como realizar esse processo como parte integrante do trabalho com a coleção. De acordo com os objetivos do Ensino Médio, como visto na seção “Objetivos gerais da obra”, há ênfase neste segmento no desenvolvimento de competências que possam auxiliar os alunos a participar do mundo social de forma consciente, crítica e ativa. Sob essa ótica, a avaliação no Ensino Médio há de contemplar aspectos que ultrapassem a assimilação de conteúdos e deve considerar, também, a aplicação desses conteúdos na solução de problemas, no questionamento de aspectos de relevância na esfera social dos aprendizes, na participação em sociedade. Ainda sob essa ótica, é importante incluir oportunidades de autoavaliação, conforme orientação do artigo 36, inciso II, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), que prevê que a avaliação “adotará metodologias de ensino e avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes”. Os pontos mencionados realçam a importância da avaliação formativa no Ensino Médio. Como esclarece Richards (2001, p. 288), a avaliação formativa prioriza o desenvolvimento contínuo e a constante melhora de um programa educacional, envolvendo questionamentos permanentes sobre o cumprimento dos objetivos gerais e específicos, sobre a adequação do conteúdo e da metodologia no contexto de ensino-aprendizagem, sobre a adequação do tempo empregado na realização de certas atividades, sobre a motivação e interesse dos alunos e professores, entre outros. A coleção considera esses aspectos da seguinte forma: Todo volume começa com um teste para avaliação inicial (Take Action), que oferece oportunidade para os alunos avaliarem suas habilidades e conhecimentos. Os resultados dessa avaliação também podem auxiliar o professor nas suas decisões com relação ao planejamento e à implementação dos conteúdos trabalhados ao longo do ano. Toda unidade é finalizada com uma seção de autoavaliação (Self-Evaluation), que relaciona os conteúdos da unidade e propõe uma reflexão por parte do aluno com relação à apropriação de conhecimentos, como o desenvolvimento de um plano de ação caso alguma área necessite de mais prática. As atividades das seções On Your Own (Reading/ Listening) e Communicating (Writing/Speaking) também podem ser utilizadas como recurso de autoavaliação e de avaliação do professor (mediante observações ou atribuição de notas). A seção Projects sempre envolve um “produto final” (seja ele um texto escrito, uma apresentação oral, um filme, entre outros) e esse produto pode ser considerado um item para avaliação cujos critérios podem ser predefinidos pela turma. Para uma avaliação mais abrangente, o próprio processo de realização do projeto e a atuação dos membros do grupo em tal processo podem ser autovaliados (ou avaliados por um par) também. O Manual do Professor (na seção “Unidade por Unidade: mais detalhes e sugestões adicionais”) oferece sugestões de trabalho interdisciplinar, culminando com reflexões e possíveis intervenções no mundo social, que podem ser utilizadas como fonte de avaliação e autoavaliação do projeto pedagógico. O Manual do Professor inclui quatro testes mais formais, de caráter somativo (quer dizer, testes a serem aplicados ao final de uma sequência pedagógica para aferição de resultados). Esses testes podem ser aplicados ao final de cada duas unidades. Além dos componentes acima descritos, sugerimos que o trabalho com a obra seja acompanhado por uma avaliação permanente, de caráter mais qualitativo, que inclua os seguintes aspectos: Ao final de cada aula, professor e alunos podem refletir se os objetivos específicos das seções trabalhadas foram atingidos (para listagem desses objetivos, 16 TO2_miolo_MP_001_072.indd 16 5/3/13 8:08:22 PM ver a página 7 deste Manual do Professor). Essa crítico) está sendo suficiente e/ou adequado? Os reflexão pode ser encaminhada oralmente, em um métodos utilizados na prática de sala de aula es- breve debate, ou por escrito (em diários pessoais, tão de acordo com o estilo de aprendizagem e a blogs e chats, entre outros). preferência dos alunos? A quantidade de conteúdo Ao final de cada unidade ou bimestre, reflexões envolvendo os objetivos gerais da obra (listados na página 4 deste Manual do Professor) podem ser trocadas entre professor e alunos. Sempre que possível, questões relativas à avalia- ção formativa podem ser debatidas entre a turma. Essas questões incluem, por exemplo: Os alunos estão motivados em sua aprendizagem? (Se não estão, o que pode ser feito para melhorar a motivação?); O tempo dedicado ao trabalho de certas áreas (as habilidades, a gramática, o vocabulário, as tecnologias, o desenvolvimento de pensamento trabalhada e o ritmo das aulas estão adequados? Os alunos estão percebendo crescimento no seu conhecimento e habilidades? No caso de haver condução de trabalhos interdisciplinares, deve-se considerar uma avaliação que envolva todos os agentes (professores, alunos): estes cooperam na produção de uma lista de critérios de avaliação e depois, colaborativamente, finalizam a lista. A avaliação final pode ser feita sob a forma de autoavaliação. Ao final de cada volume do manual, o professor encontrará testes, destinados à avaliaçao bimestral. Livro digital Acompanha esta obra um Livro Digital que foi concebido com o intuito de oferecer recursos adicionais ao aluno e potencializar sua aprendizagem, tornando o livro didático compatível com formas de se acessar e manusear informações familiares ao jovem aluno. Em paralelo, também visa oferecer ao professor recursos adicionais a serem explorados na prática pedagógica. A fim de atingir esses objetivos, o livro digital contém os seguintes recursos: (1) todos os áudios estão embutidos no material digital, permitindo que os alunos acompanhem as atividades com os respectivos áudios diretamente do tablet ou do computador; (2) em algumas atividades que requerem que os alunos observem determinadas imagens, será possível ampliar essas imagens no livro digital, a fim de tornar a observação mais clara e eficiente; e (3) o sumário do livro inclui links que levam os alunos às páginas indicadas. O livro digital pode ser usado em sala de aula no caso de haver recursos disponíveis para tal: nesses casos, os alunos podem realizar as tarefas individualmente ou em pares, utilizando tablets ou computadores. Deve-se explorar o trabalho com o material digital em situações que são favorecidas por tal recurso (por exemplo, ampliação de imagens, uso do áudio etc.). O uso do material digital para apoio à realização de exercícios escritos é recomendável em casos em que os alunos devem escrever as respostas em seus cadernos. Em casa, o material digital pode ser utilizado como referência e apoio para revisões de forma similar às explicitadas acima. É importante familiarizar os alunos com os recursos disponíveis no início do ano e lembrar-lhes que devem utilizar tais recursos sempre que possível. Vale também ressaltar para os alunos que, caso haja acesso a tablets, o material digital dá mobilidade à aprendizagem, permitindo acesso ao conteúdo do livro em contextos que expandem o ambiente escolar e doméstico. 17 TO2_miolo_MP_001_072.indd 17 5/3/13 8:08:23 PM Leia mais e reflita Esta seção contém 10 subseções; cada uma delas apresenta material adicional a respeito de um conceitochave que orienta a fundamentação teórica desta obra. Os conceitos-chave remetem a termos anteriormente utilizados neste Manual, destacados com sublinhamento e negrito. Para cada conceito-chave incluímos um verbete com a definição do conceito, um ou dois textos para leitura e perguntas para reflexão e/ou debate com colegas. CONCEITO-CHAVE 1: Andaimento Andaimento é um termo proposto pelos educadores David Wood, Jerome Bruner e Gail Ross em 1976 (ver Texto 1, a seguir) para descrever o processo de ensino-aprendizagem de um ponto de vista sociocultural. Sob essa ótica, todo aprendiz necessita de apoio antes de saber fazer algo com autonomia. Esse apoio é, pois, conceitualizado metaforicamente como um andaime numa construção: inicialmente, o andaime está presente e permite o desenvolvimento da construção, e é gradualmente retirado até que a construção torne-se “independente”. Texto 1 “Discussions of problem solving or skill acquisition are usually premised on the assumption that the learner is alone and unassisted. If the social context is taken into account, it is usually treated as an instance of modelling and imitation. But the intervention of a tutor may involve much more than this. More often than not, it involves a kind of ‘scaffolding’ process that enables a child or novice to solve a problem, carry out a task or achieve a goal which would be beyond his unassisted efforts. This scaffolding consists essentially of the adult ‘controlling’ those elements of the task that are initially beyond the learner’s capacity, thus permitting him to concentrate upon and complete only those elements that are within his range of competence. The task thus proceeds to a successful conclusion. We assume, however, that the process can potentially achieve much more for the learner than an assisted completion of the task. It may result, eventually, in development of task competence by the learner at a pace that would far outstrip his unassisted efforts.” (WOOD; BRUNER; ROSS, 1976, p. 90) Texto 2 “In schools, students are learning to take on new, educational frames of reference and apply these frames to interpret observations, information and events. ‘Scaffolding’ learning in school may be a matter of helping students to apply frames of reference that they only partially grasp and that they are inexperienced in applying and it may be a process that involves more than two people. But a crucial, essential quality of ‘scaffolding’ in all settings must be that it is the provision of guidance and support which is increased or withdrawn in response to the developing competence of the learner.” (MERCER, 1995, p. 75) Questões para reflexão e/ou debate O Texto 1 reproduz um trecho do texto original em que o conceito de andaimento (scaffolding) foi proposto. Após ler o trecho, como você rearticula as ideias lá apresentadas? Escreva suas ideias. O Texto 2 reproduz um trecho em que outro educador (Neil Mercer) rearticula a noção de andaimento. Que aspectos do texto original ele enfatiza? Que aspectos ele adiciona e/ou não inclui no trecho reproduzido? Pense em sua experiência como aprendiz de inglês (ou de outra língua estrangeira). Você se lembra de alguma situação em que sua aprendizagem foi amparada por um processo de andaimento (por um colega, um professor, um familiar, o livro didático ou qualquer outro “par mais competente”)? Descreva detalhes desse processo, 18 TO2_miolo_MP_001_072.indd 18 5/3/13 8:08:23 PM refletindo: O que você conseguiu atingir com esse apoio que não teria conseguido atingir sem ele? Que efeitos esse apoio teve em sua própria aprendizagem? CONCEITO-CHAVE 2: Par mais competente Par mais competente é uma noção associada à teoria de ensino-aprendizagem proposta pelo teórico russo Lev Vygotsky (1896-1934), de acordo com a qual a aprendizagem ocorre numa “zona de desenvolvimento proximal” em que aquele que aprende consegue realizar algo (seja um processo mental ou uma ação) mediante a orientação e o apoio fornecidos por pares mais capazes. O texto a seguir dá mais esclarecimentos. Texto “Suppose I investigate two children upon entrance into school, both of whom are ten years old chronologically and eight years old in terms of mental development. Can I say that they are the same age mentally? Of course. What does this mean? It means that they can independently deal with tasks up to the degree of difficulty that has been standardized for the eight-year-old level. If I stop at this point, people would imagine that the subsequent course of mental development and of school learning for these children will be the same, because it depends on their intellect. […] Now imagine that I do not terminate my study at this point, but only begin it. These children seem to be capable of handling problems up to an eight-year-old’s level, but not beyond that. Suppose that I show them various ways of dealing with the problem. Different experimenters might employ different modes of demonstration in different cases: some might run through an entire demonstration and ask the children to repeat it, others might initiate the solution and ask the child to finish it, or offer leading questions. In short, in some way or another I propose that the children solve the problem with my assistance. Under these circumstances it turns out that the first child can deal with problems up to a twelve-year-old’s level, the second up to a nine-year-old’s. Now, are these children mentally the same?” (VYGOTSKY, 1978, p. 85-86) Questões para reflexão e/ou debate Como você responderia à pergunta final do trecho acima? Você acha que se pode avaliar o processo de aprendizagem das duas crianças da mesma maneira? Por quê (não)? O texto descreve o papel de um par mais competente no processo de aprendizagem de crianças. Reconstrua as ideias do texto (oralmente ou por escrito) no seu contexto de trabalho, descrevendo uma situação em que aparentemente dois aprendizes demonstram o mesmo nível de compreensão, mas respondem de maneira diversa ao serem apoiados por um par mais competente. Especifique algumas formas diferentes que podem ser utilizadas pelo par mais competente ao propiciar apoio aos aprendizes. Ao planejar sua próxima aula, reflita: De que forma você pode atuar como par mais competente para apoiar a aprendizagem de seus alunos? Considere maneiras personalizadas de atender as necessidades específicas de alguns alunos. CONCEITO-CHAVE 3: Mediação Mediação é um conceito que remete a teorias socioculturas de ensino-aprendizagem e abarca a noção proposta por Lev Vygotsky de que toda função mental superior, tal como atenção voluntária, memória lógica e desenvolvimento de novos conceitos, não é feita diretamente, mas sim desenvolvida a partir da mediação de ferramentas, dentre as quais a linguagem é a mais importante. Em outras palavras, de acordo com esse conceito e essa abordagem, o uso da linguagem (para falar, escrever, pensar, ouvir, entre outros) tem implicações nos entendimentos que desenvolvemos sobre o mundo a nosso redor. 19 TO2_miolo_MP_001_072.indd 19 5/3/13 8:08:23 PM Texto “The most fundamental concept of sociocultural theory is that the human mind is mediated. In opposition to the orthodox view of mind, Vygotsky argued that just as humans do not act directly on the physical world but rely, instead, on tools and labor activity, which allows us to change the world, and with it, the circumstances under which we live in the world, we also use symbolic tools, or signs, to mediate and regulate our relationships with others and with ourselves and thus change the nature of these relationships. Physical as well as symbolic (or psychological) tools are artifacts created by human culture(s) over time and are made available to succeeding generations, which can modify these artifacts before passing them on to future generations. Included among symbolic tools are numbers and arithmetic systems, music, art, and above all language. As with physical tools, humans use symbolic artifacts to establish an indirect, or mediated, relationship between ourselves and the world.” (LANTOLF, 2000b, p. 1) Questões para reflexão e/ou debate Em suas palavras, rearticule o conceito de mediação: em que ele consiste? De que forma a noção de mediação se relaciona aos conceitos de “andaimento” e de “par mais competente”? O que você acha da ideia de que o uso da linguagem pode mediar a aprendizagem? Justifique suas respostas com base em experiência e conhecimento prévios e elementos do texto reproduzido acima. O livro didático pode mediar a aprendizagem dos seus alunos? Se sim, de que forma? Use as ideias apresentadas no verbete e no texto acima para justificar suas respostas. CONCEITO-CHAVE 4: Dialogismo Dialogismo é um conceito básico na teoria de linguagem proposta pelo russo M. M. Bakhtin (1895-1975), de acordo com o qual toda interação envolve ecos e reverberações de diálogos que já tivemos com outros ou com nós mesmos, bem como de diálogos que outras pessoas tiveram entre si e que, de certa forma, afetam o evento de comunicação (por exemplo, ao escrever este verbete, seu autor remete a “conversas” realizadas entre outras pessoas sobre o assunto, a textos escritos por outras pessoas, a aulas e palestras assistidas sobre o assunto etc.). Em outras palavras, de acordo com esse conceito, não se pode entender a linguagem em um vácuo ou na individualidade dos que usam a linguagem: para entendê-la, é preciso considerar todos os presentes (e mesmo os ausentes) no evento de comunicação, uma vez que o discurso se configura na interface desses diálogos. Texto 1 “To understand another person’s utterance means to orient oneself with respect to it, to find the proper place for it in the corresponding context. For each word of the utterance that we are in process of understanding, we, as it were, lay down a set of our own answering words. The greater their number and weight, the deeper and more substantial our understanding will be. […] Any true understanding is dialogic in nature. Understanding is to utterance as one line of a dialogue is to the next.” (VOLOŠINOV, 1973, p. 102) Texto 2 “Se é dizendo a palavra com que, ‘pronunciando’ o mundo, os homens o transformam, o diálogo se impõe como caminho pelo qual os homens ganham significação enquanto homens. Por isto, o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca das ideias a serem consumidas pelos permutantes. Não é também discussão guerreira, polêmica, entre sujeitos que não aspiram a comprometer-se 20 TO2_miolo_MP_001_072.indd 20 5/3/13 8:08:23 PM com a pronúncia do mundo, nem com a busca da verdade, mas com impor a sua. Porque é encontro de homens que pronunciam o mundo, não deve ser doação do pronunciar de uns a outros. É um ato de criação. Daí que não possa ser manhoso instrumento de que lance mão um sujeito para a conquista do outro. A conquista implícita no diálogo é a do mundo pelos sujeitos dialógicos, não a de um pelo outro. Conquista do mundo para a libertação dos homens.” (FREIRE, 1987, p. 45) Questões para reflexão e/ou debate Explique o trecho “Any true understanding is dialogic in nature” do Texto 1 com suas palavras, com base nos pontos apresentados no verbete e nos textos reproduzidos acima. Pense em algo que você aprendeu recentemente (sobre o mundo, sobre a língua inglesa, sobre como ensinar e aprender línguas estrangeiras). Reflita: De que forma sua aprendizagem foi dialógica, envolvendo, por exemplo, diálogos com você mesmo, com outras pessoas, com autores de livros que você leu etc.? Reflita: Como você pode, na próxima aula que lecionar, fomentar o diálogo como “um ato de criação” (citando Paulo Freire), e não como forma de depositar ideias para serem consumidas por seus alunos? Liste algumas ideias, implemente-as e, após a aula, avalie-as. CONCEITO-CHAVE 5: Contextualização Contextualização é um conceito pedagógico que tem apoio teórico na noção de “aprendizagem situada”, proposta por Jean Lave e Etienne Wenger em seu livro Situated learning: Legitimate peripheral participation (1991). De acordo com essa teoria, a aprendizagem envolve um processo primordialmente social em que se tem de levar em consideração a integridade do aprendiz (sua biologia, sua história de vida, sua atuação no mundo etc.) e o contexto sócio-histórico em que a aprendizagem ocorre. Texto “All learning is situated, because any task or activity does not exist independently of the ways in which participants (experimenters and subjects, teacher and learners) contextualize it. This view of learning as situated activity does not necessarily drive us up some non-empirical blind alley. Rather, it suggests that the study of learning, especially in educational settings, must treat context and culture as part of what is being studied, not variables to be partialled out.” (MERCER, 1992, p. 33) Questões para reflexão e/ou debate Você acha que todos aprendem da mesma forma, em todos os momentos? Dê exemplos que ilustrem e justifiquem seu ponto de vista. Explique seu ponto de vista com base em sua experiência (como aluno, como professor) e citando elementos do verbete e trecho reproduzido acima. Pense na última aula que deu e avalie se os tópicos tratados, bem como as práticas pedagógicas implementadas, foram contextualizados. Dê detalhes e reflita: de que forma você poderia aprimorar a contextualização de conceitos e formas de se ensinar e se aprender nas suas próximas aulas? CONCEITO-CHAVE 6: Interdisciplinaridade Interdisciplinaridade é uma forma de se construir conhecimento combinando-se perspectivas oriundas de diferentes áreas, com o objetivo de projetar um olhar diferenciado (mais amplo, mais complexo) no nosso foco de estudo. 21 TO2_miolo_MP_001_072.indd 21 5/3/13 8:08:23 PM Texto 1 “A forma mais direta e natural de se convocar temáticas interdisciplinares é simplesmente examinar o objeto de estudo disciplinar em seu contexto real, não fora dele. Por exemplo, sucata industrial ou detrito orgânico doméstico, acumulados junto de um manancial, não constituem apenas uma questão biológica, física, química, nem só sociológica, ambiental, cultural, nem tampouco só ética ou estética, pois abarcam tudo isso e mais que isso. Há habilidades e competências, no entanto, cujo desenvolvimento não se restringe a qualquer tema, por mais amplo que seja, pois implicam um domínio conceitual e prático, para além de temas e disciplinas. A própria competência de dar contexto social e histórico a um conhecimento científico é um exemplo que não está restrito nem às ciências, nem à história, nem à soma delas. O que é preciso compreender é que, precisamente por transcender cada disciplina, o exercício dessas competências e dessas habilidades está presente em todas elas, ainda que com diferentes ênfases e abrangências. Não há receita, nem definição única e universal para as competências – qualificações humanas amplas, múltiplas que não se excluem entre si – ou para a relação e a distinção entre competências e habilidades.” (BRASIL, 2002, p. 15) Texto 2 “The most comprehensive curricular conversations occur when students discover interrelationships across all of the elements in the curriculum, so that the parallel but independent discussions of an episodic curriculum [that is, the curriculum that is organized around central topics] begin to echo back on one another. As new elements enter into the conversation, they provide not only new contexts for exploring or redefining the established topic, but new perspectives on other elements in the conversation, and on the topic itself. Here, the conversation involves a process of continuing reconstrual not only of what has just been introduced, but, in light of new ideas, everything that has come before.” (APPLEBEE, 1996, p. 76-77) Questões para reflexão e/ou debate De acordo com o Texto 1, há uma única forma de se promover a interdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem? Qual seria a forma mais aconselhável de se posicionar ao delinear um trabalho interdisciplinar? Responda às perguntas de uma forma geral; em seguida pense em formas específicas de encaminhar um trabalho interdisciplinar com seus alunos. O Texto 2 apresenta vantagens de se adotar uma perspectiva interdisciplinar na construção do currículo: Quais são elas? Você concorda com os pontos apresentados? Justifique suas respostas. Que desafios você encontra no seu contexto de trabalho para encaminhar abordagens interdisciplinares em seu dia a dia? O que você pode fazer para superar esses desafios? CONCEITO-CHAVE 7: Letramento Letramento envolve a capacidade de compreender e aplicar com competência o conjunto de sistemas simbólicos numa cultura (por exemplo, o alfabeto, números, ícones visuais, entre outros). Texto 1 “A first step in reconceptualising literacy is to accept the multiple functions literacy may serve in a given activity, where it can replace spoken language, enable communication, solve a practical problem or act 22 TO2_miolo_MP_001_072.indd 22 5/3/13 8:08:23 PM as a memory aid – in some cases, all at the same time. It is also possible to explore the further work which literacy can do in an activity, and the social meanings it takes on. For instance, there are ways in which literacy acts as evidence, as display, as threat, and as ritual. Texts can have multiple roles in an activity and literacy can act in different ways for the different participants in a literacy event; people can be incorporated into the literacy practices of others without reading or writing a single word.” (BARTON; HAMILTON 2000b, p. 13) Texto 2 “Critical reading has not been generally encouraged in the English as a Foreign Language (EFL) classroom in either the wider or the narrower sense, whether we are talking of those with very limited English language proficiency or of quite advanced learners of English. Students tend not to be invited to draw on their experiences of literacy, or to articulate their understanding of it as a social phenomenon. Reading has been seen as unproblematic as an activity, simply as what goes on when reader meets text. Texts have not generally been selected for their potential to challenge. They are more frequently seen as either vehicles for linguistic structure, as general interest material usually of a fairly safe, bland kind or as functional survival material for some groups of L2 learners who are given material such as forms or official letters, thus suggesting an assimilationist model of literacy – one which accepts rather than challenges the assumptions as to the future social and occupational roles of second language learners.” (WALLACE, 1992, p. 61-62) Questões para reflexão e/ou debate Releia o Texto 1 em voz alta, pausando periodicamente para dar exemplos de práticas de letramento que possam: (1) substituir a linguagem oral; (2) permitir a comunicação; (3) resolver um problema prático; (4) funcionar como recurso mnemônico; (5) funcionar como evidência; (6) ter a função de exibir; (7) veicular uma ameaça; (8) atuar como um ritual. O Texto 2 foi escrito há mais de vinte anos. Você acha que a situação descrita mudou? Se sim, de que forma? Se não, quais são as causas e consequências da permanência do cenário descrito? Retomando os pontos apresentados nos Textos 1 e 2, reflita sobre os textos que você vem selecionando para o trabalho com a língua inglesa em suas turmas, bem como sobre as práticas de letramento que você vem desenvolvendo com seus alunos. Pergunte-se: as práticas de letramento vivenciadas por seus alunos recentemente realizaram as funções descritas no Texto 1? Realizaram outras funções (se sim, quais?)? Os textos selecionados promovem a leitura crítica? Convidam os alunos a partir do texto propriamente dito para questionar aspectos sociais? CONCEITO-CHAVE 8: Gêneros textuais Gêneros textuais são manifestações orais e escritas estabelecidas em um grupo social. Essas manifestações são reconhecidas e produzidas pelos membros de um grupo social, com base em suas convenções de forma e conteúdo. Alguns exemplos são: discursos políticos; e-mails; recibos; poemas; comerciais de TV, entre outros. Texto 1 “We use language in particular ways according to the content and purpose of the genre, the relationship between us and the person we are speaking to, or the audience we are writing for. The way we use language in a particular genre also depends on whether the text is written or spoken, and the social and cultural context in which the genre occurs. When we do this, we draw on our previous experience with the genre to know how we should normally do this. […] This does not mean, however, that every instance of a genre is the same, nor that genres do not change. Genres in fact vary in terms of their typicality. That is, a text may be a typical example of a genre, or a less typical one, but still be an example of the particular genre.” (PALTRIDGE, 2006, p. 85) 23 TO2_miolo_MP_001_072.indd 23 5/3/13 8:08:23 PM Texto 2 “Genre can be a valuable concept for English language teachers, whether involved in mother-tongue settings or teaching English as a second or foreign language. Depending on the homogeneity of the class and other circumstances, an awareness of genre is clearly relevant for designing curriculum in a way responsive to student needs. For example, if there are particular work-, school- or leisure-related purposes which all your students need spoken or written English to accomplish, then the English course can be oriented towards achieving control of the relevant spoken and written genres. […] This will provide the learner with insights into the English-speaking culture and opportunities to reflect on or contest its assumptions as well as to gain confidence and experience in using the language patterns that are particularly foregrounded in the genre.“ (PAINTER, 2001, p. 172) Questões para reflexão e/ou debate Com base no verbete e nos trechos reproduzidos acima, responda: Como você descreve a noção de gênero textual? Quais são os benefícios do foco em gêneros textuais na elaboração de currículos para o ensino de inglês? Use elementos dos textos para justificar suas respostas. Como você interpreta o trecho “The way we use language in a particular genre also depends on whether the text is written or spoken” (Texto 1)? Você concorda com a ideia proposta? De que forma o trecho se relaciona com aulas que você tenha ministrado recentemente ou irá ministrar em futuro próximo? Pense numa aula que você tenha ministrado abordando a noção de gêneros textuais. Em seguida, responda: Até que ponto ela atingiu os objetivos apontados no Texto 2? Em outras palavras, ela levou os alunos a estabelecer conclusões sobre a cultura anglófona? Permitiu-lhes refletir sobre ou contestar premissas dessa cultura? Promoveu o desenvolvimento da confiança e experiência no uso dos padrões discursivos relacionados ao gênero focalizado? O que poderia ser feito no futuro para tornar a obtenção desses objetivos mais eficaz? CONCEITO-CHAVE 9: Intertextualidade Intertextualidade consiste na ideia de que todos os textos (orais ou escritos) remetem de uma forma ou de outra a textos previamente produzidos. Texto 1 “The basis for the perception that all texts are ideological is that language (spoken or written) is now usually seens as being shaped by its context, both linguistic and sociopolitical. No text is produced which is not in some way affected by texts, both spoken and written, literary and non-literary, that have gone before it. Based on Bakhtin’s idea that every utterance has some kind of dialogic relationship with other utterances which have preceded it […], intertextuality in literature refers to the way in which a text may invoke other texts through the use of particular words, phrases or ideas, so the reader’s or listener’s knowledge of that other text comes into play in their interpretation of what the current author is saying.” (JEFFRIES, 2007, p. 29) Texto 2 “Every lesson is built on the assumption of earlier lessons in which topics have been explored, concepts agreed upon and defined. […] At a deeper level, the entire school learning experience is linked by a pervading ‘intertextuality’ that embodies the theory and practice of education as institutionalized in our culture.” (HALLIDAY, 1989, p. 47) Questões para reflexão e/ou debate Explique, com suas palavras, a relação entre as noções de dialogismo e intertextualidade. Se necessário, consulte o conteúdo do Conceito-chave 4 (Dialogismo). 24 TO2_miolo_MP_001_072.indd 24 5/3/13 8:08:23 PM O Texto 1 apresenta a noção de intertextualidade dentro no contexto de textos literários. Pense em exemplos em que a intertextualidade pode ser encontrada em outros gêneros textuais (por exemplo, anúncios, livros didáticos, artigos de jornal). Use elementos presentes no Texto 1 para justificar sua resposta. No Texto 2, Halliday apresenta a noção de intertextualidade não em relação a textos, mas a contextos – no caso, o contexto educacional. Como você reage à proposição de Halliday? Seria possível argumentar que a ideia do autor, em si, é um exemplo de intertextualidade? Justifique. Reflita sobre seu processo de leitura do verbete acima e dos dois textos sobre intertextualidade. Ao tentar compreender o sentido desse conteúdo, você estabeleu relações intertextuais entre o que leu nesta seção e outros textos lidos no passado? Se sim, de que forma? Pense em formas de aplicar a noção de intertextualidade em suas aulas. Liste algumas ideias e coloque-as em prática. Depois, avalie: Esses procedimentos enriqueceram a experiência de aprendizagem dos seus alunos? Se sim, de que forma? Se não, por que não? CONCEITO-CHAVE 10: Estratégia Estratégias são procedimentos facilitadores para o uso ou a aprendizagem de uma língua estrangeira. Texto 1 “Learning strategies are important in second language learning and teaching for two major reasons. First, by examining the strategies used by second language learners during the language learning process, we gain insights into the metacognitive, cognitive, social and affective processes involved in language learning. The second reason supporting research into language learning strategies is that less successful language learners can be taught new strategies, thus helping them become better language learners.” (CHAMOT, 2005, p. 112) Texto 2 “Most research indicates that the more explicit the strategy instruction, the more successful it is. Here are the levels, the last of which is the most valued: • Level 1. Blind (covert) strategy instruction: Some learning strategies are integrated into L2 textbooks or teaching but are not explicitly or overtly mentioned. Learners are merely told what to do but might think the strategy is just part of the L2 task. • Level 2. Somewhat informed strategy instruction: The teacher (or textbook) names the strategy, says what it is for, and asks students to apply the strategy. • Level 3: Informed strategy instruction: The teacher (or textbook) names the strategy, demonstrates how to use the strategy, explains when the strategy is useful and its purpose, and asks students to use the strategy. • Level 4: Completely informed strategy instruction (strategy-plus-control instruction): The teacher (or textbook) names the strategy, demonstrates how to use the strategy, explains when the strategy is useful and its purpose, and asks students to use the strategy. In addition, learners receive practice in how to reflect on the strategy, how to evaluate their success, and when and how to transfer the strategy to new tasks.” (OXFORD, 2011, p. 181) Questões para reflexão e/ou debate Pense em sua aprendizagem de inglês ou de outra língua estrangeira. Descreva algumas situações em que você usou alguma estratégia apoiando sua leitura, escrita, audição ou fala e reflita: O uso de tais estratégias facilitou a participação nessa situação? Esses usos trouxeram benefícios à sua aprendizagem da língua? Quais foram as dificuldades encontradas ao colocar em prática tais estratégias? O que você aprendeu com essas situações? Use as informações do Texto 1 para justificar algumas de suas respostas. 25 TO2_miolo_MP_001_072.indd 25 5/3/13 8:08:23 PM Pense em algumas aulas lecionadas recentemente e lembre-se de uma ou mais situações em que você trabalhou alguma estratégia com seus alunos. Liste as etapas seguidas durante tais situações e reflita: Qual dos níveis propostos na taxonomia descrita no Texto 2 caracterizaria o trabalho seguido? Com base na taxonomia de Oxford (Texto 2), planeje quatro sequências diferentes para o trabalho com alguma estratégia (cada sequência deve corresponder a um dos quatro níveis propostos). Experimente as sequências em sala de aula, com turmas diferentes, e avalie o resultado de cada uma delas, perguntando-se: O que os alunos aprenderam com tais sequências pedagógicas? Que sequência trouxe melhores resultados? Por quê? Sugestões de leituras comentadas Como dizia o educador Paulo Freire, nós “não so- Cada capítulo desta obra aborda uma área impor- mos”, mas “tornamo-nos”. Essa perspectiva de transfor- tante do ensino de inglês como língua estrangeira (por mação contínua é importante no contexto da formação exemplo, reading, listening, speaking, writing, grammar, profissional do professor, pois novas concepções e ideias pronunciation, discourse, computer-assisted language surgem a cada momento, e é importante estarmos a par learning, classroom interaction, entre outros), sendo es- do desenvolvimento da área em que atuamos. Sob essa crita por especialistas da área. ótica, há dois aspectos especiais que requerem atualização constante por parte dos professores de inglês: o chamado “conhecimento de conteúdo” (ou seja, o conhecimento sobre aspectos linguístico-discursivos da língua inglesa) e o “conhecimento pedagógico” (ou seja, conhecimentos relativos à prática de ensinar e aprender, de uma forma geral, e relativos à prática de ensinar e aprender inglês, de forma específica). A seguir, listamos algumas sugestões de obras e de sites da Internet que podem auxiliar o professor de inglês a atualizar-se, ampliar seus conhecimentos e refletir sobre sua prática nos dois âmbitos acima destacados. DOWNING, A.; LOCKE, P. A university course in English grammar. Londres: Routledge, 2002. Este volume oferece uma descrição atual e abrangente da gramática da língua inglesa, abordando-a sob uma ótica funcional e explorando as unidades sintáticas que são utlizadas para se cumprirem diferentes funções. EDGE, J. (Ed.). (Re-)Locating TESOL in an age of empire. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2006. Esta obra é oriunda de uma conferência internacional em que profissionais que atuam no ensino de lín- ABRAHÃO, M. H. V. (Org.). Prática de ensino de lín- gua inglesa ao redor do mundo suscitaram e discutiram guas estrangeiras: experiências e reflexões. Campinas: questões sobre o papel do ensino de inglês na contem- Pontes, 2004. poraneidade. Os artigos deste livro apresentam diversas Nesta obra, são apresentados e discutidos diversos aspectos relativos ao planejamento e à implementação de cursos de inglês. Essa leitura oferece importantes subsídios para a promoção da reflexão sobre prática docente em língua estrangeira. visões que levam a importantes reflexões. A obra inclui um capítulo sobre o contexto brasileiro. GOMES DE MATOS, F. Criatividade no ensino de inglês. São Paulo: Disal, 2004. Neste livro, os professores de inglês podem encontrar BARCELOS, A. M. F.; ABRAHÃO, M. H. V. (Orgs.). oportunidades de reflexão sobre a importância do estímu- Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno lo e do uso da criatividade em inglês, bem como sugestões e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006. práticas de como implementar tais usos em sala de aula. Esta obra apresenta trabalhos de profissionais que atuam no ensino e na pesquisa da língua inglesa por todo o Brasil. Discutem-se crenças de professores e alunos sobre aspectos didático-pedagógicos no âmbito do ensino de línguas, proporcionando uma reflexão importante sobre como essas crenças afetam a prática pedagógica. JENKINS, J. World Englishes: a resource book for students. Londres: Routledge, 2006. A leitura deste livro oferece uma introdução acessível e informativa sobre os usos da língua inglesa por todo o mundo, incluindo a descrição crítica dos fatores históricos e sociopolíticos que induziram esses usos. O livro inclui CARTER, R.; NUNAN, D. The Cambridge guide uma vasta gama de textos ilustrativos e é importante para to teaching English to speakers of other languages. aqueles que querem obter um maior entendimento sobre Cambridge: Cambridge University Press, 2001. os papéis da língua inglesa na contemporaneidade. 26 TO2_miolo_MP_001_072.indd 26 5/3/13 8:08:23 PM MAYBIN, J.; MERCER, N.; HEWINGS, A. (Eds.). Using English. Londres: Routledge, 2006. Aqui se encontram uma apresentação e uma discussão excelentes sobre os variados usos da língua inglesa no mundo contemporâneo, incluindo a definição de conceitos centrais e textos suplementares escritos por vários autores consagrados na área. McDONOUGH, J.; SHAW, C. Materials and methods in ELT: a teacher’s guide. 2. ed. Oxford: Blackwell, 2003. <http://www.cybergrammar.co.uk/index.php> Visite este site para explicações amplas e acessíveis sobre diversas áreas da gramática da língua inglesa e para discussões sobre importantes implicações pedagógicas relativas a esses pontos, e testes para verificação de entendimento das áreas focalizadas. <http://www.usingenglish.com/handouts/> Neste site, há sugestões de atividades relativas a várias áreas da gramática em inglês. Esta obra tece considerações sobre os princípios que orientam métodos e materiais frequentemente adotados na aula de inglês e relaciona tais princípios com as diferentes habilidades e com as decisões de encaminhamento de atividades (formação de grupos, trabalho individual, uso de observações, individualização da aprendizagem etc.). contém inúmeras informações, sugestões e recursos (teóri- MACARO, E. Learning strategies in foreign and second language classrooms. Londres: Continuum, 2001. glesa, este site é muito útil, pois contém gravações em Escrito por uma das maiores autoridades sobre estratégias de aprendizagem, este livro apresenta discussão teórica acessível sobre o assunto e é acompanhado de sugestões práticas para o desenvolvimento de estratégias de reading, listening, speaking e writing, com o objetivo de oferecer formas de ajudar os alunos na sua aprendizagem autônoma. MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996. <http://www.nclrc.org/index.html> Site do National Capital Language Resource Center, que cos e práticos) para o professor de língua estrangeira. <http://www.dialectsarchive.com/> Para ter acesso a diferentes pronúncias da língua ináudio por falantes de inglês ao redor do mundo. <http://www.braztesol.org.br/site/view.asp?p=2> Site da Braz-TESOL, a maior associação de professores de inglês no Brasil. No site há informações sobre como se associar à Braz-TESOL, eventos (workshops, conferências, etc.), associações regionais e SIGs (Special Interest Groups), entre outros. A participação em associações profissionais traz inúmeros benefícios para os professores de inglês sob a ótica da formação profissional contínua. Além do site Este livro proporciona leitura instigante sobre o processo de ensino-aprendizagem de línguas, abordando aspectos fundamentais da prática pedagógica na sala de aula. Também discute aspectos relativos a pesquisas na área e à formação do professor. acima sugerido, outros sites de associações estaduais de SILVA, F. L.; RAJAGOPALAN, K. (Orgs.). A linguística que nos faz falhar: investigação crítica. São Paulo: Parábola, 2004. Professores de Língua Inglesa do Estado de São Paulo A obra é composta por uma compilação de trabalhos em que diversos autores reveem e analisam o papel dos estudos linguísticos no entendimento de concepções de língua e linguagem, discutindo as implicações dessas concepções nas áreas de política, planejamento e pedagogia de línguas. <http://www.teachingenglish.org.uk/> Organizado pelo British Council e pela BBC, este portal oferece uma gama variada de recursos e informações úteis para os professores de inglês (por exemplo, sugestões de jogos e outras atividades para a sala de aula, informações sobre eventos, artigos acadêmicos, entre outros). No portal, a página <http://www.teachingenglish.org.uk/brazil> é especialmente dedicada a professores de inglês no Brasil. professores podem oferecer informações e recursos para formação contínua, reflexão sobre a prática profissional e trocas com colegas, por exemplo: <http://www.apliesp.org.br/> – Associação dos <http://www.apirs.com.br/> – Associação dos Professores de Inglês do Rio Grande do Sul <http://www.aplierj.com.br/> – Associação dos Professores de Língua Inglesa do Estado do Rio de Janeiro <http://www.apies.com.br/> – Associação de Professores de Inglês do Espírito Santo <http://www.cce.ufsc.br/~aplisc/> – Associação dos Professores de Língua Inglesa de Santa Catarina Além dessas associações brasileiras, há duas associações internacionais que merecem ser exploradas: <http://www.iatefl.org/> – International Association of Teachers of English as a Foreign Language <http://www.tesol.org/> – Teachers of English to Speakers of Other Languages 27 TO2_miolo_MP_001_072.indd 27 5/3/13 8:08:23 PM Bibliografia APPLEBEE, A. 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Planejamento anual Discussion boards E-mails Tecnologia Writing: propor soluções para problemas Descrever problemas e propor soluções para eles Speaking: usar textos como referência ao falar Listening: identificar diferentes variantes linguísticas e refletir sobre consequências dessa variação Writing: refletir sobre etapas do processo de produção escrita Refletir sobre estratégias aplicáveis e aplicadas Speaking: expressar gostos e preferências Refletir sobre estratégias aplicáveis e aplicadas Listening: prestar atenção a tempos verbais Usar dicionário bilíngue Outras habilidades e estratégias 31 TO2_miolo_MP_001_072.indd 31 5/3/13 8:08:24 PM 2o Bimestre In Control 2 Use Your Creativity Watch Out! 3 4 Tema Unidade Phrasal verbs with carry Expressões com own Compreender a tipologia textual Usar a estrutura de uma sentença para inferir o significado de uma palavra Identificar o uso de criatividade no texto que lemos Already / Ever / For / Since / Yet Palavras e expressões para descrever algo Refletir sobre o uso de hyperlinks Observar o uso de marcadores do discurso Present Perfect Superlatives Even Acronyms (FAQ, PC, HIV etc.) Comparatives Through / Throughout / Thorough etc. Usar conhecimento de mundo para compreender vocabulário Compreender listas Gramática Vocabulário Estratégias de leitura Slides Frequently Asked Questions (FAQs) na Internet Tecnologia Reescrever usando feedback recebido Escrever colaborativamente Writing: gerar ideias antes de escrever Speaking: lidar com problemas de comunicação Listening: identificar e avaliar as formas usadas por falantes para lidar com quebras de comunicação Writing: usar outros textos como referência ao escrever Criar envolvimento na fala Speaking: preparar-se para a fala Trocar ideias sobre o que se ouve Tomar notas ao ouvir Listening: refletir sobre o gênero textual que ouvimos Outras habilidades e estratégias 32 TO2_miolo_MP_001_072.indd 32 5/3/13 8:08:24 PM 3o Bimestre In Control 3 Read, Read, Read Live Your Passion 5 6 Tema Unidade Identificar os elementos componentes de um texto Ler um texto com objetivos diferentes Usar um texto para descobrir regras gramaticais Compreender a organização de um texto Refletir sobre o papel do conhecimento prévio na leitura Expressões com go Either / Neither / None Expressões com make New / News / Newly Vocabulário relativo a esportes Identificar as expressões de tempo e os verbos de ação em uma narrativa Identificar diferentes perspectivas em manchetes de jornais Vocabulário Estratégias de leitura Relative Pronouns Enough / Too Past Perfect Gramática Editores de texto para planejamento de um texto Online comments Tecnologia Writing: considerar os benefícios de feedback ao escrever Speaking: implementar boas ideias em apresentações orais Listening: identificar boas ideias em um texto oral ao ouvir Writing: identificar boas e más ideias em textos escritos Usar again para pedir esclarecimento Speaking: iniciar uma fala Listening: identificar false friends Outras habilidades e estratégias 33 TO2_miolo_MP_001_072.indd 33 5/3/13 8:08:24 PM 4o Bimestre 7 In Control 4 8 Beauty Standards The Language of Advertisements Tema Unidade Identificar os leitores potenciais de um texto Avaliar as estratégias de leitura usadas numa tarefa Selecionar e aplicar as estratégias de leitura apropriadas a uma tarefa Identificar os diferentes pontos de vista em um texto Had better Phrasal verbs with put Adjetivos terminados em -ing e -ed Fall / Feel / Fill The former / The latter Phrasal verbs with down Visualizar o que está sendo lido Identificar o sentido que nos interessa ao usarmos um dicionário Vocabulário Estratégias de leitura -ing forms Tag Questions Fillers Present Perfect Progressive Gramática Editores de texto para rascunho e revisão de um texto Avatares Tecnologia Considerar os leitores potenciais ao escrever Writing: refletir sobre o uso de elementos verbais e não verbais ao escrever Speaking: selecionar, aplicar e avaliar as estratégias de fala apropriadas a uma tarefa Listening: selecionar, aplicar e avaliar as estratégias de escuta apropriadas a uma tarefa Writing: dar e receber feedback Speaking: fazer uma enquete e apresentar seus resultados Identificar elementos linguísticos relevantes em uma fala ao ouvir Listening: visualizar o que é ouvido Outras habilidades e estratégias Unidade por unidade: mais detalhes e sugestões adicionais Esta parte oferece orientações e sugestões adicionais relativas ao trabalho de cada uma das unidades deste livro. Essas orientações e sugestões são divididas por unidade, indicando-se as seções a que se referem. É importante notar que nem todas as seções estão contempladas nesse material adicional. Ao planejar o trabalho com a unidade, o professor pode fazer uma leitura dos comentários disponíveis sobre a seção e identificar aqueles que serão incorporados ao seu planejamento. O conteúdo desta parte também apresenta as traduções dos textos da seção In Action, bem como sugestões para uso da gravação que acompanha o texto. Ao final do bloco correspondente a cada unidade sugerimos propostas de trabalho interdisciplinar com base em seu conteúdo. Reforçamos que os pontos a seguir, bem como os comentários em vermelho feitos no Manual do Professor, pretendem oferecer direção e flexibilidade aos professores, cabendo a eles as decisões que se ajustam aos seus contextos. TAKE action Os alunos devem fazer o teste individualmente, bem como verificar as respostas na seção Answer Key ao final do livro, identificando as áreas que lhes causam mais dificuldade. Havendo tempo e interesse, você pode organizar um debate entre os alunos sobre os tópicos que eles considerem difíceis (e por quê). Pode, também, informar os alunos sobre quando e como esses tópicos serão tratados ao longo do ano. O texto central da seção traz à tona a temática do inglês no mundo. Pode-se, neste momento, abordar o tema pedindo aos alunos que folheiem seus livros e identifiquem as fontes dos textos apresentados ao longo da obra: há uso predominante de fontes norte-americanas e britânicas na obra, considerando-se a maior influência e alcance dessas variantes, mas incluem-se também outras fontes, como um jornal em língua inglesa publicado na Malásia (p. 37), um site de organização internacional (p. 90), um livro em língua inglesa publicado no Brasil (p. 107), uma revista australiana (p. 114), entre muitos outros. As ilustrações da seção podem aguçar a curiosidade dos alunos sobre as rainhas Elizabeth I e II, e filmes que retratam as vidas das duas rainhas (por exemplo Elizabeth: The Golden Age [Elizabeth: a Era de Ouro, 2007] e The Queen [A Rainha, 2006], respectivamente) podem ser mostrados na íntegra ou parcialmente. Durante o trabalho com esta seção pode-se também trazer para os alunos o conteúdo da seção Culture Matters ao final do Livro do Aluno. Nessa seção, encontra-se mais um “capítulo” da história da língua inglesa – A Brief History of the English Language – que foi iniciada no Volume 1 e continuará no Volume 3. Unit 1: When Are You an Adult? Overview Esta unidade pretende abordar alguns aspectos relacionados aos direitos e deveres dos adultos, bem como trazer à tona algumas características da idade adulta, contrapondo-as às da adolescência. in CONTEXT durante o trabalho com a unidade por meio da contraposição de características da adolescência e da Os filmes Big (Quero ser grande, 1988), 17 Again (17 vida adulta; outra possibilidade de contextualização e outra vez, 2009) e 13 Going On 30 (De repente 30, 2004) mostram personagens que, de uma hora para a outra, passam a viver uma fase diferente da vida, e as consequentes lições que essas mudanças trazem para quem as experimenta e para as pessoas de seu convívio. Algumas cenas desses filmes podem ajudar a contextualizar o tema e mesmo dar um apoio apoio é usar textos da Internet relativos a esses filmes para gerar debates sobre o assunto, discutindo-se o que os adolescentes podem aprender com os adultos e vice-versa. No site <http://www.newscientist. com/topic/teenagers>, encontram-se textos que podem ser explorados para abordar a temática da adolescência durante o trabalho na unidade. 34 TO2_miolo_MP_001_072.indd 34 5/3/13 8:08:24 PM in POWER uso de práticas discursivas em geral e na aprendizagem, especificamente. Você pode ler mais Os documentos que orientam a política educacio- sobre isso nas páginas 29 a 33 dos Parâmetros nal brasileira ressaltam a importância da ativação Curriculares Nacionais: Língua Estrangeira (dispo- de conhecimento prévio (de mundo, de conhe- nível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/ cimento sistêmico, de organização textual) no pdf/pcn_estrangeira.pdf>). in action Tradução do texto: Com que idade uma pessoa é considerada legalmente um adulto nos Estados Unidos? A idade em que uma pessoa é considerada legalmente um adulto nos Estados Unidos é normalmente 18 anos. O que define um adulto do ponto de vista legal é a capacidade para trabalhar legalmente, assinar contratos, votar, casar-se, praticar sexo consensual e servir às Forças Armadas. Ser um adulto do ponto de vista legal com menos de 21 anos, porém, não dá a uma pessoa o direito de comprar álcool na maioria dos estados norte-americanos. A idade em que uma pessoa se torna legalmente adulta nos Estados Unidos é, em grande parte, a idade em que a maioria das crianças é considerada adulta no mundo. Alguns países estabelecem uma idade menor, mas na maior parte do mundo ocidental uma pessoa é considerada adulta aos 18 anos. Em alguns casos, uma criança com menos de 18 anos é adulta do ponto de vista legal, especialmente com o propósito de casar ou assinar contratos antes dos 18 anos. Isso é raro e tende a ocorrer se o jovem processa seus pais para emancipar-se. Uma criança emancipada, porém, ainda é “menor” e pode não ter o direito de votar até completar 18 anos. Para muitos pais, ser “adulto”, do ponto de vista legal, não significa que seus filhos tenham certas características dos adultos. Por exemplo, ser adulto envolve ser capaz de tomar decisões maduras, participar de assuntos cívicos, ter autocontrole e ser responsável. Alguns jovens de 18 anos simplesmente carecem dessas características e precisam de mais tempo para desenvolvê-las. Alguns pais preocupam-se com o fato de que uma pessoa de 18 anos possa tomar decisões que mudam suas vidas, como, por exemplo, casar-se cedo ou entrar para as Forças Armadas, o que pode ter sido feito sem importantes reflexões prévias. Áudio que acompanha o texto: Pode-se recomen- porque as palavras transparentes tendem a ser dar aos alunos que ouçam o áudio que acompanha o texto ao mesmo tempo em que fazem a leitura em voz alta. Nessa leitura, os alunos devem tentar reproduzir a entonação ouvida na gravação e devem, também, concentrar sua atenção na pronúncia de palavras que podem causar-lhes dificuldade (como, por exemplo, as palavras world e develop, bem como as palavras transparentes encontradas no texto). Com relação a estas últimas os alunos podem usar as respostas ao Exercise 1 na seção In Power como referência: os alunos leem em voz alta o vocabulário listado e depois ouvem o áudio para verificar sua pronúncia. Esse tipo de trabalho pode ser feito sistematicamente com outros áudios que correspondem aos textos de cada seção In Action, articuladas pelos alunos seguindo a fonologia do português, e não do inglês. O texto desta seção também se presta a um trabalho mais focado nos sons da letra i (os brasileiros têm a tendência de pronunciá-lo como em português, /i/). Pode-se pedir aos alunos que sublinhem todas as palavras que contêm essa letra no texto e que ouçam o áudio observando a pronúncia. Depois, a turma conversa sobre suas observações. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O assunto do texto da seção In Action pode ser ampliado com uma pesquisa em grupos para investigar a idade mínima para se adquirirem certos direitos em diferentes países. Cada grupo 35 TO2_miolo_MP_001_072.indd 35 5/3/13 8:08:24 PM pode ficar encarregado de pesquisar um país da sua escolha, produzindo tabelas que indiquem, por exemplo: You can vote at… / You can drive at… / You can work full-time at… / You can get married without parental consent at… • O uso do verbo to be para expressar idade em inglês costuma causar dificuldade ao brasileiro, que tende a dizer “I have [eighteen] years old” seguindo a forma usada em português, com o verbo “ter”. Chame a atenção dos alunos para tal fato, e com a turma liste no quadro algumas situações em que se pergunta a idade (How old are you / is she / are they?), e as possíveis respostas (consultas médicas, entradas em estabelecimentos não permitidos a menores, entre outros). Peça então aos alunos que simulem pequenos diálogos usando a estrutura em foco nas situações listadas. Um ponto adicional sobre este assunto, que pode ser comentado com os alunos, é a possibilidade do uso do verbo turn para expressar uma idade atingida. Em inglês, pode-se dizer “I’ll be 19 next month” ou “I’ll turn 19 next month”, para expressar: “Vou fazer 19 anos no mês que vem”. Não se usam os verbos make, do ou have nesses casos. FURTHER action Ver item “Sugestão interdisciplinar” ao final do bloco referente a esta unidade. Ele parte do trabalho da seção Further Action para propor um trabalho interdisciplinar, pesquisando elementos de referência. Uma possibilidade de explorar a situação do cartum é pedir aos alunos que, em pares, criem novos cartuns retratando o comportamento de adultos, adolescentes ou crianças. Podem-se usar o cenário e a estrutura do cartum apresentado (duas pessoas observando uma terceira e comentando sobre ela usando “They”). Os cartuns devem ser expostos para visualização de todos após sua finalização. na seção, bem como em dicionários impressos ou on-line, pode ajudar os alunos a justificar suas interpretações durante a atividade. in FOCUS A estratégia de aprendizagem apresentada nesta seção (saber usar o dicionário bilíngue) pode ser praticada em atividades rápidas no início ou no final das aulas. Para se praticar a identificação mais rápida de palavras pesquisadas, pode-se dividir a turma em grupos e sugerir a cada um deles uma lista de palavras a serem encontradas no dicionário. O primeiro grupo a finalizar a lista ganha um ponto. Pode-se, também, escrever uma frase no quadro, sublinhando-se uma palavra, e pedir aos grupos que achem no dicionário o seu significado. Ou pode-se escrever uma palavra no quadro e pedir aos alunos que a pronunciem com o apoio da transcrição fonética apresentada no dicionário, entre outros. Nesta seção, propõe-se um trabalho com alguns discourse markers e as ideias que eles expressam. Diante da importância do assunto, pode-se ampliar o trabalho pedindo aos alunos que preparem exercícios semelhantes ao Exercise 2 da seção: em grupos, os alunos escrevem frases utilizando discourse markers (ou copiam frases extraídas do livro ou da Internet) e pedem a colegas de outros grupos que identifiquem as ideias expressas com o uso de tais marcadores do discursos. A seção Discourse Markers, ao final do Livro do Aluno, pode ser usada como referência durante a atividade. in use Um trabalho similar ao proposto (sobre discourse markers) pode ser encaminhado caso a turma necessite de mais prática em modal verbs. Nesse caso, a seção Grammar Reference, ao final do livro, deve ser usada como referência para identificação dos sentidos veiculados. O verbo grow, isoladamente ou em phrasal verbs, Após o trabalho na seção, caso a turma (ou parte pode causar dificuldade aos alunos diante dos variados sentidos e formas de uso que diferem do português. Sugira um trabalho de pesquisa sobre usos desse verbo na Internet, em que os alunos tragam alguns exemplos contextualizados para a sala de aula, para então conversar sobre os sentidos expressos em tais exemplos. A notinha que aparece dela) ainda necessite de maior sistematização de tempos verbais, sugerimos uma busca na Internet com as palavras-chaves “Verb tenses”, “exercises”, “esl”. Essa busca levará a inúmeros links com teoria e exercícios sobre os tempos verbais. Com esse trabalho, pode-se elaborar uma compilação de exercícios, para serem utilizados por quem quiser 36 TO2_miolo_MP_001_072.indd 36 5/3/13 8:08:24 PM fazer uma revisão para sistematizar este e outros assuntos tratados no livro. A pasta com a compilação de exercícios pode ser física (em papel) ou virtual (hospedada em algum site ou rede da escola). in synch Em turmas de maior proficiência linguística, pode-se ampliar o trabalho com esta seção sugerindo-se aos alunos que troquem e-mails em inglês sobre um assunto do interesse de todos (por exemplo, combinações sobre um evento na escola ou trocas de informações sobre profissões e carreiras). Esses e-mails podem ser trocados também com alunos de outras salas ou mesmo de outras escolas. Neste último caso, o professor deve gerenciar a confecção das listas de endereços e estabelecer pares de alunos (um em cada escola, por exemplo) para troca de e-mails. integrating O trabalho feito com rimas em Reading pode ser ampliado da seguinte forma: a turma faz um brainstorm de palavras que rimam com alguns numerais (buscas na Internet por “words that rhyme with five” / ”words that ryhme with ten” etc.) e, em pequenos grupos, os alunos compõem versos simples, inspirando-se no poema da seção (When I was five... / When I was ten... etc.). Depois, os poemas criados pelos alunos podem ser dispostos em algum mural da escola. Para ler outros poemas sobre idade, envelhecimento e assuntos similares, entre em: <http:// www.comingofagebooks.com/coming-of-agepoems.html>. Na peça As You Like It, de William Shakespeare, há um monólogo famoso (The Seven Ages of Man) que trata das fases da vida de acordo com um dos personagens da peça. O monólogo pode ser encontrado em <http://www.poemhunter. com/poem/all-the-world-s-a-stage/> e explicações, em <http://www.cliffsnotes.com/study_guide/ literature/as-you-like-it/summary-analysis/act-ii/ scene-7.html>. Em <http://www.youtube.com/ watch?v=ziXqEX6AwKA> pode-se assistir a um vídeo com o ator Morgan Freeman dramatizando o monólogo. Para ampliar o trabalho do Listening, pode-se incentivar os alunos a ouvirem outras faixas do CD que acompanha o livro, para que identifiquem os tempos expressos nessas gravações. Sugestão interdisciplinar: Em Further Action, trabalha-se um tipo de referência textual: o uso de demonstratives. No Volume 1 desta coleção, trabalhou-se a referência pronominal. Com o apoio do professor de Português, a turma pode fazer um levantamento de recursos em língua portuguesa para fazer referências similares. Sugerimos também incluir outros elementos de coesão (como substituições, elipses, conjunções, uso de léxico em repetições, sinônimos e antônimos, entre outros). Esse trabalho pode culminar na pesquisa de exemplos de recursos similares em textos em inglês. E esses exemplos poderiam ser identificados pelos alunos e compartilhados com seus colegas. Unit 2: Lifelong Learning Overview Esta unidade trata das oportunidades e da ampliação de horizontes criadas pela aprendizagem na vida de uma pessoa. Discutem-se experiências escolares, desafios impostos a alguns contextos escolares, tipos de aprendizagem e a noção de aprendizagem contínua. in CONTEXT O o papel da educação na vida de uma pessoa, incluindo os caminhos mais adequados para se filme An Education (Educação, 2009) pode desenvolver o processo educativo. Outros fil- trazer elementos adicionais para o debate sobre mes que podem auxiliar no debate das questões 37 TO2_miolo_MP_001_072.indd 37 5/3/13 8:08:24 PM suscitadas nesta unidade seriam aqueles sobre escolas que enfrentam desafios, como Dangerous Minds (Mentes perigosas, 1995) ou Take the Lead (Vem dançar, 2006). É possível encontrar na Internet o roteiro desses filmes (buscando-se o título em inglês e a palavra “script”) e podem-se, inclusive, selecionar partes desses roteiros para leitura e/ou dramatização. melhor a partir de atividades suplementares, usando-se textos da Internet sugeridos pelos alunos. Cada aluno traria um texto de sua escolha, tendo o cuidado de eliminar as divisões de parágrafos. Depois, os alunos trocariam de texto com os colegas. Os leitores fariam a “quebra” do texto em parágrafos. Finalmente, os alunos poderiam comparar suas propostas de paragrafação com o texto original. Outra possibilidade com o mesmo objetivo in POWER é imprimir alguns textos e recortá-los de forma que A montando um quebra-cabeças, os alunos devem importância do uso de parágrafos, destacada no trabalho desta seção, pode ser explorada ainda cada recorte represente um parágrafo: como que recompor os textos seguindo sua ordem original. in action Tradução do texto: Meninos de rua em Nova York têm opções Mike Goodwin é um orientador educacional na escola estadual TASS, em Manhattan, frequentada por crianças que moram em casas populares nos bairros mais pobres da East Village. Ele descreve como a arte, a yoga e o fato de ser um bom ouvinte ajudam-no a manter os alunos longe das drogas e das gangues que os esperam do lado de fora dos portões da escola. A East Village é um lugar interessante. É uma parte da cidade com grande diversidade de pessoas e em constante mudança. É uma área artística, portanto, por diversas razões, é famosa por ser liberal. A escola parece se encaixar bem dentro da comunidade, mas estamos sempre procurando maneiras de unir as duas partes, como por meio de programas de estágio e trabalho comunitário para os alunos. Se um de nossos alunos quer conversar, nós o ouvimos. É importante para nós. Vivenciamos alguns episódios sérios nos Estados Unidos – como os tiroteios em Columbine e Virginia Tech –, nos quais adolescentes se expressaram de uma maneira extremamente negativa, o que evidenciou a necessidade de orientação nas escolas. Nós precisamos resolver os problemas antes que eles se tornem grandes demais. Nós também incentivamos os alunos a se expressar. Ensinamos teatro, música e artes visuais, e tentamos usar a arte como uma ferramenta para construir pontes entre as disciplinas. As crianças podem até fazer yoga durante suas aulas de música. Eu gostaria que os pais se envolvessem mais. Alguns deles não dão muita atenção aos filhos. Outros estão na prisão ou desapareceram completamente. Drogas e gangues de bairros são um problema. Como em muitas escolas em Nova York, os alunos começam a ser alvos de gangues ainda cedo, quando estão no Ensino Fundamental. Alguns são abordados por membros de gangues do lado de fora da escola. Eu diria que nós temos uns três ou quatros enterros por ano relacionados à violência de gangues – não entre os nossos alunos, mas entre os membros de suas famílias, seus primos ou irmãos. Esta é uma área de alto risco, e as crianças têm de crescer depressa. Dinheiro é um grande problema. Nossos alunos não têm acesso a atividades depois da escola ou professores particulares como as crianças mais ricas têm. Em algum momento, eles terão de encarar a universidade e a questão de como vão pagar seus custos. Mas todos os nossos alunos são capazes de realizar um bom trabalho, e tentamos promover essa capacidade e certificarmo-nos de que eles estejam no caminho certo. É um trabalho difícil para os professores, mas todos nós trabalhamos além das nossas obrigações contratuais. Já percorremos um grande caminho: estamos agora no nosso quarto ano e somos uma das três melhores escolas da área. Eu acho que isso se reflete nos alunos. Eles realmente gostam de estar aqui, estão aprendendo e, além do mais, a maioria dos pais tem a mesma opinião. Estou animado com o nosso futuro. 38 TO2_miolo_MP_001_072.indd 38 5/3/13 8:08:24 PM Áudio que acompanha o texto: Pode-se fazer um trabalho de compreensão oral (associado à produção oral), focalizando-se em chunks (grupos de palavras) no áudio. Prestar atenção aos chunks, ao ouvir, traz muitas vantagens: primeiro, pode conscientizar os alunos de que palavras tendem a ser usadas em grupos, e que esses grupos costumam formar colocações (grupos de palavras frequentemente produzidas pelos falantes de uma língua em combinações fixas, por exemplo, some of them, the truth is, more and more etc.). A atenção a essas colocações ressalta o fato de que o sentido produzido por tal vocabulário está de fato associado ao grupo de palavras como um todo, e não a palavras isoladas. Outra vantagem de se prestar atenção aos chunks é perceber as liaisons: muitas vezes, a pronúncia do som final de uma palavra altera-se em função do som que vem depois (por exemplo, como ocorre em American accent ou em should have). Espera-se, pois, que a atenção a essas colocações e a sua pronúncia possa ajudar o aluno a produzir tais chunks de forma adequada ao articulá-los oralmente. Alguns exemplos de chunks que podem ser trabalhados neste texto são: a good listener, the culture of drugs and gangs, waiting for them, part of the city, entre outros. Para trabalhá-los, pode-se escrevê-los no quadro antes de os alunos ouvirem o áudio e pedir-lhes que, em pares, leiam-nos em voz alta. Depois, ouve-se o áudio, verificam-se as pronúncias previamente propostas e discutem-se quais foram os chunks cuja pronúncia causou-lhes maior dificuldade e/ou surpresa. Note que na seção Integrating Listening desta unidade, os alunos também trabalharão a escuta com foco em chunks. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O texto desta seção fala de uma escola que tem um projeto educativo bem-sucedido. O trabalho de leitura do texto pode ser ampliado com uma pesquisa de outros projetos escolares bem-sucedidos, e apresentações (orais ou escritas, por meio de cartazes, por exemplo) intituladas “What we can learn from other schools” e/ou “What other schools can learn from our school”. • O trabalho com a seção aborda o conceito de false friends. Esclareça aos alunos que essa ideia será retomada ao longo do livro, e que na p. 196 há uma lista de false friends na interface do português-inglês. in FOCUS Nesta seção explora-se a ideia de que os sentidos expressos por uma única palavra em português podem corresponder a mais de um termo em inglês (por exemplo, among / between). Essa ideia costuma causar dificuldades aos alunos brasileiros, e pode ser útil incentivar a turma a compilar uma lista de vocabulário semelhante, com definições e exemplos, atualizada constantemente para exposição em mural e/ou registro em caderno. Exemplos incluiriam: medida (measure / measurement); econômico/a (economic / economical); histórico/a (historic / historical); consciência (conscience / consciousness); passo (pace / footstep), entre outros. in use Para prática suplementar sobre Adjectives + Prepositions, podem-se visitar as páginas <http:// esl.about.com/od/grammarintermediate/a/ adjective_prepositions_combos.htm> e <http:// esl.about.com/od/grammarintermediate/a/ adjective_preposition_combinations.htm>, que contêm listas de adjetivos e as preposições que os acompanham, seguidas de testes. Para maior sistematização dos Reflexive Pronouns, peça aos alunos que visitem websites em inglês, de sua escolha, para pesquisar e copiar no caderno frases que contenham tais pronomes. Em sala de aula, os alunos trocam cadernos e leem as frases trazidas pelos colegas, identificando o sentido produzido com o uso dos pronomes reflexivos. Podemse, inclusive, agrupar tais sentidos de acordo com os expressos em frases previamente apresentadas no quadro ou em um slide, tais como: I. Millions of people worldwide are now asking themselves how they can be greener. II. Ducks and chickens can often eat by themselves as soon as their mother shows them what they can eat. III. They asked the question, and they themselves proposed a way of addressing it. IV. Some people don’t like beauty contests because they often make girls unhappy about themselves. 39 TO2_miolo_MP_001_072.indd 39 5/3/13 8:08:24 PM in synch Pode-se chamar a atenção dos alunos para o verbo quit, que aparece na seção. Trata-se de um verbo frequentemente usado nas colocações quit school, quit smoking, quit one’s job. Pode-se aproveitar para ressaltar que quit é um verbo irregular cujas formas no infinitivo, passado e particípio passado são idênticas, e pedir aos alunos que se lembrem de outros verbos que se comportam igualmente (isto é, com formas idênticas nos três casos), tais como hit, hurt, put, cut, entre outros. pronunciation” podem levar a vasto e rico material em áudio e/ou vídeo. Algumas sugestões são: • <http://www.world-english.org/accent.htm>: Neste site, há links para artigos e outros sites relativos a diversas variantes da língua inglesa. • < http://www.bl.uk/learning/langlit/sounds/ index.html>: Este site oferece informações sobre os dialetos britânicos, incluindo gravações em áudio feitas por falantes de diversas regiões do Reino Unido. • <http://www.pbs.org/speak/speech/>: Este site oferece informações sobre os dialetos ameri- Na imagem da tela de computador reproduzida na seção o termo thread aparece em destaque. Caso desconheçam o termo, os alunos podem procurar seu sentido em um dicionário. Reflexões sobre os sentidos possíveis e o contexto de uso devem levar os alunos a concluir que, no contexto de fóruns de discussão, thread significa “tópico”. canos, incluindo links com diversas estações de rádio norte-americanas. • <http://www.dialectsarchive.com/>: Neste site podem-se ouvir vários sotaques e dialetos de inglês: vá a Dialects & Accents e ouça gravações de falantes de todo o mundo. A integrating Para ampliar a reflexão encaminhada no Reading, sobre como a integração de informações dadas verbal e não verbalmente pode contribuir para o entendimento de um texto, selecione algumas histórias em quadrinhos e faça uma montagem com elas, de forma que alguns alunos só tenham acesso ao texto escrito, e outros, às imagens. Em pares, os alunos descrevem o que veem e comentam sobre como as informações se complementam para a construção de sentido na leitura da história. técnica de leitura “read and look up” envolve a leitura em voz alta de um texto sem se prender o olhar no texto enquanto se lê (e fala). Para isso, o leitor deve fazer uma leitura rápida, “escorregando” o olhar por parte do texto e articulando o que leu olhando para o seu interlocutor, e não para o papel ou tela. Há benefícios associados a esse tipo de leitura, tais como o foco em chunks ao ler (e ao falar), bem como a necessidade de se adicionar paralinguagem (tom de voz, olhar, gestos, entonação etc.) adequada ao que é dito. Quando não habituados a esse tipo de leitura, os alunos têm mais dificuldade de implementá-la; a prática O assunto pode ser ainda estendido, ressaltando- sistemática do read and look up technique torna os -se o fato de que as formas de linguagem corporal variam de cultura para cultura, e que um mesmo gesto, ou olhar, ou toque, pode criar significados diferentes para membros de culturas distintas. Estimule uma pesquisa na Internet sobre o assunto. Em <http://www.youtube.com/ watch?v=CWUcGgSolw4> pode-se ver um vídeo em que pessoas de nacionalidades distintas comentam sobre o que certos gestos significam em seus países. alunos mais aptos na leitura e mais atentos para os Para estender o trabalho sobre sotaques do Listening, pode-se explorar a Internet. Buscas por “English accents”, “English varieties” ou “English elementos paralinguísticos necessários a uma boa comunicação oral. O assunto e a abordagem em Writing podem estimular um trabalho similar mais sistemático, ao longo do ano: para isso, pode-se reservar parte do mural da sala para os alunos escreverem sobre seus problema de aprendizagem sempre que necessário. Outros alunos, então, podem dar sugestões de como lidar com tais problemas. A listagem de problemas e as soluções sugeridas podem ser anônimas ou não. 40 TO2_miolo_MP_001_072.indd 40 5/3/13 8:08:25 PM Sugestão interdisciplinar: Com o apoio do professor de Sociologia, pode-se encaminhar um projeto de pesquisa sobre diversos aspectos sociais relativos à educação (suas funções sociais, suas relações com aspectos políticos, sua diversidade em diferentes contextos e o seu papel no combate às desigualdades sociais, entre outros). Websites em língua in- glesa podem auxiliar no encaminhamento do projeto (por exemplo: <http://www.unesco. org/new/en/education/> ou <http://www.polity. co.uk/giddens6/students/summaries/ Student_Summary_19.asp>). Pode-se, inclusive, incentivar os alunos a preparar um glossário inglês-português com termos relacionados à educação. Unit 3: Watch Out! Overview A unidade trata de riscos (como estresse, acidentes de trânsito, infecção hospitalar, gripe suína [H1N1], dengue, crimes cibernéticos, entre outros), discutindo os cuidados que devemos ter diante desses riscos. in action Tradução do texto: Lutando com o estresse? Estresse é o resultado de uma grande pressão mental ou emocional. A pressão torna-se estresse quando você se sente incapaz de suportá-la. As pessoas têm formas diferentes de reagir ao estresse, então uma situação que parece estressante para uma pessoa pode ser motivadora para outra. Muitas das exigências da vida podem causar estresse, especialmente o trabalho, os relacionamentos e problemas financeiros. E, quando você sente estresse, isso pode atrapalhar sua forma de lidar com essas demandas, ou pode mesmo afetar tudo o que você faz. O estresse pode afetar sua maneira de sentir, pensar, comportar-se e o funcionamento do seu corpo. De fato, alguns sintomas comuns de estresse incluem dificuldade para dormir, suor, perda de apetite ou dificuldade em concentrar-se. Você pode se sentir ansioso, irritado ou com a autoestima baixa, e você pode ter fuga de ideias, pode preocupar-se constantemente ou ficar com a cabeça cheia de coisas. Você pode notar que está perdendo a paciência mais facilmente, bebendo mais ou agindo sem pensar. Você também pode sentir dores de cabeça, tensão ou dor muscular, ou tonturas. O estresse causa um aumento da liberação de hormônios no seu corpo. Esses hormônios do estresse são liberados a fim de que você possa lidar com as pressões ou ameaças – a chamada reação de luta ou fuga. Uma vez que a pressão ou ameaça tenha passado, seus níveis de hormônios do estresse geralmente voltam ao normal. Porém, se você está constantemente sob estresse, esses hormônios permanecerão no seu corpo, levando aos sintomas negativos. Lidando com estresse no dia a dia O estresse, em si, não é uma doença, mas pode causar uma doença séria se não for tratado. É importante reconhecer cedo seus sintomas. O reconhecimento de sinais e sintomas de estresse vai ajudá-lo a achar maneiras de enfrentamento e evitar que você adote formas não saudáveis de lidar com a questão, como beber ou fumar. 41 TO2_miolo_MP_001_072.indd 41 5/3/13 8:08:25 PM Identificar logo os sinais de estresse também ajuda a evitar que a situação piore e possa causar maiores complicações, como a hipertensão. Pouco podemos fazer para evitar o estresse, mas há muitas coisas que podemos fazer para administrá-lo de forma mais eficaz, como aprender a relaxar, fazer exercícios regularmente e adotar boas técnicas de gerenciamento de tempo. Áudio que acompanha o texto: O texto desta se- irrelevantes ou desnecessárias). Pode-se aproveitar ção contém vocabulário sofisticado, cuja pronúncia pode causar dificuldade aos alunos. Para praticar tal pronúncia, pode-se pedir aos alunos que leiam o texto em pares em voz alta, sublinhando as palavras que não saibam pronunciar. Depois, ouvem o áudio para verificar as pronúncias. Paralelamente, os alunos podem preestabelecer um código para marcar no livro as sílabas tônicas de palavras mais longas (por exemplo, marcando tal sílaba com um círculo). Se este trabalho for de fato encaminhado, você pode comentar sobre o duplo sentido da palavra “stress” em tal contexto: stress (significando “estresse”) é o tema do texto, mas o trabalho com o áudio estaria focalizando outro stress (no caso, a tonicidade de palavras). o debate para comentar que a noção de remissão Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: Durante o trabalho com a seção, pode-se comentar que a palavra “bin” significa “lata de lixo” em inglês britânico. Nos Estados Unidos, usa-se “waste basket” para latas de lixo menores (por exemplo, no quarto ou no escritório) e “garbage can” ou “trash can” para latas de lixo maiores, que contêm todo o lixo da casa. Esse debate pode ser ampliado, lembrando-se de outras áreas semânticas em que o vocabulário tende a ser diferente nas duas variantes linguísticas (como roupas e comidas). FURTHER action trazida por hyperlinks não é uma novidade: há muito tempo os textos impressos fazem remissões similares, através de notas de rodapé (ou ao final de um texto) ou comentários explícitos (por exemplo, “Read more about this on page [xx]”). O trabalho com a seção traz à tona um gênero textual frequentemente produzido no meio social: listas. Pode-se ampliar esse trabalho pedindo aos alunos que, em grupos, registrem os tipos de listas que costumam produzir (por exemplo, shopping lists, invitation lists e to-do lists, entre outros). Uma alternativa é fazer uma pesquisa em casa, entrevistando os familiares sobre a finalidade das listas que produzem. Esses resultados podem ser compartilhados com a turma. Lembre os alunos de que os usos da escrita precisam ser entendidos dentro das práticas sociais relacionadas a esses usos, e que um mesmo gênero textual pode ter finalidades diferentes: por exemplo, num ambiente doméstico podem-se produzir listas como apoio para a memória; pesquisadores em um laboratório de pesquisa podem fazer listas para registrar seus resultados; estudantes podem produzir listas para rever pontos estudados etc. As perguntas apresentadas na seção Critical Thinking (Quem é o provável escritor deste texto? Quem são os prováveis leitores deste texto? Se esse A seção remete ao uso de hyperlinks. Esse recurso texto não estivesse no livro, você acha que o teria foi apresentado e discutido no Volume 1 desta coleção mas, se houver tempo e/ou interesse, pode-se retomá-lo, pedindo à turma que escolha um site para visita. Nesse site, cada aluno deve escolher um hyperlink para ser explorado. Depois, em conjunto, os alunos trocam suas experiências, relatando o link escolhido e trocando informações sobre o que encontraram. Devem-se realçar as vantagens dos links (possibilidade de ampliação de informações e facilidade de acesso a elas), bem como suas desvantagens (podem dispersar o leitor de seu foco, podem conter informações demais, lido? Justifique) podem ser aplicadas para prática suplementar de leitura com outros textos deste livro, incluindo os da seção On Your Own: Reading. in FOCUS Nesta seção, trabalham-se palavras parecidas, que confundem os alunos de inglês (thorough, through, thought etc.). Como ampliação desse trabalho, pode-se incentivar a turma a produzir um texto (um cartaz, uma lista manuscrita ou em formato eletrônico) contendo essas palavras e outros grupos de 42 TO2_miolo_MP_001_072.indd 42 5/3/13 8:08:25 PM palavras que podem confundir por sua similaridade normalmente no dia a dia, mesmo na nossa língua (por exemplo, affect / effect; terrible / terrific; raise / materna. Às vezes não compreendemos bem o que rise / arise; beside / besides; discrete / discreet e ouvimos e pedimos esclarecimentos a outras pesso- fall / feel / fill, entre outros). Esses textos devem ser as (O que ela disse? Ele disse isto ou aquilo?). A prá- usados como referência e continuamente atualiza- tica de collaborative listening pode ser motivadora dos com novas palavras. para os alunos (para eles perceberem que, juntos, podem “construir” o que foi ouvido) e deve ser in- in use O trabalho com comparativos e superlativos pode ser ampliado com a produção de cartazes preparados e apresentados pelos alunos, nos quais se comparam elementos da escolha deles (por exemplo, cidades, times de futebol, comidas, entre outros). integrating Dois aspectos são abordados no trabalho de Listening desta seção. O primeiro tem uma ênfase em compreensão intensiva (foco em sons e palavras). Podem-se estimular os alunos a ouvir em casa outras gravações disponíveis no CD e escrever tudo o que ouvem. O segundo aspecto em foco é a compreensão oral colaborativa. Usamos isso centivada em sala de aula sempre que possível. Sugestão interdisciplinar: As estratégias de leitura apresentadas em In Power propiciam um trabalho interdisciplinar com os professores de uma ou mais disciplinas. Para esse trabalho, listam-se os assuntos que estão sendo trabalhados em outras disciplinas (por exemplo Botany; Zoology ou Evolution and Genetics em biologia; Statistics; Sequences and Progressions ou Trigonometric cycles em matemática; Thermodynamics ou Optics and waves em física) e divide-se a turma em grupos, ficando cada grupo encarregado de pesquisar na Internet textos em inglês sobre tais assuntos. Muitos dos termos técnicos serão semelhantes nas duas línguas diante de sua origem latina. Unit 4: Use Your Creativity Overview O tema central da unidade é a criatividade, chamando a atenção para o fato de que a criatividade se manifesta de diferentes formas e que nós podemos aprender a fazer uso de criatividade mais frequentemente em diversos aspectos de nossas vidas. in POWER pode-se ampliar a discussão, pedindo-se aos alunos que leiam pequenos textos em inglês (por exemplo, A seção retoma a noção de tipos textuais (narrativo, os textos do On Your Own: Reading) e que discutam, argumentativo, informativo, persuasivo), já apresen- em grupos, se o texto observado é predominante- tada anteriormente na coleção e que será novamen- mente descriptive, narrative, persuasive, informative te abordada em futuras unidades. Neste momento, ou argumentative, justificando suas respostas. in action Tradução do texto: O Gaudi de São Paulo Esta linda casa foi construída com pedaços de coisas do dia a dia, constantemente recolhidos do lixo, por Estevão Silva de Conceição. Sua obra de arte levou mais de duas décadas para ser construída e incorpora, entre outras coisas, telefones celulares, máquinas de escrever, estátuas e cacos de louça, 43 TO2_miolo_MP_001_072.indd 43 5/3/13 8:08:25 PM formando mosaicos sensacionais. Situada na comunidade de Paraisópolis, a Casa de Pedra tem vista para a favela em que vivem mais de 70 mil pessoas. Apesar de ocupar apenas 75 metros quadrados e ter apenas oito metros de altura, a casa tornou-se uma atração turística, sobretudo por causa do estilo de construção, que lembra bastante o trabalho genial do arquiteto catalão Antonio Gaudi. É fácil ver como surgiu esse paralelo, ao se comparar a frente da Casa de Pedra com as construções surreais de Gaudi, no Parc Guell, em Barcelona. [...] A parte mais impressionante da história, porém, é que Estevão não tem formação em arquitetura e nunca tinha ouvido falar em Gaudi até que visitantes começaram a dizer-lhe como o trabalho dos dois era parecido. Depois disso, ele conseguiu visitar Barcelona para ver com seus próprios olhos, mas a Casa de Pedra sempre foi um lar para ele, sua esposa e seus dois filhos. “Eu plantei uma roseira e ela ficou muito grande, e eu construí a estrutura da casa de uma forma que permitiria à árvore crescer... Eu troquei-a por outras árvores, e nunca parei de plantar e de construir”, ele disse. Áudio que acompanha o texto: Pode-se retomar a ideia de escuta colaborativa trabalhada na unidade anterior, pedindo-se aos alunos que ouçam o áudio em pares, pausando ao final de cada frase. Nessas pausas, as duplas conversam sobre o que compreenderam, e sobre o que tiveram dificuldade de entender. As dúvidas podem ser esclarecidas com membros de outras duplas ou lendo-se o texto escrito para conferência. Sugestões para ampliação do trabalho com a se- ção: Para ampliar o conhecimento dos alunos com relação a textos descritivos, podem-se explorar outros textos similares, que descrevem residências, em sites de imobiliárias, por exemplo. Uma busca com “real estate” pode levar a esses textos, e o trabalho pode estar associado à elaboração de um glossário inglês-português com vocabulário relativo a moradias. Textos literários também podem ser explorados com o mesmo objetivo: os romances normalmente começam com descrições de lugares e personagens. A leitura de tais textos pode ser feita no site do Projeto Gutenberg (<http://www. gutenberg.org/>), que contém inúmeras obras em inglês disponíveis em domínio público. FURTHER action A discussão iniciada em Critical Thinking pode ser complementada estimulando-se os alunos, em grupos ou individualmente, a expressarem-se de maneira criativa. Eles podem usar diferentes formas de expressão (por exemplo, dança, música, pintura, a criação de uma receita e a produção de um objeto inusitado, entre outros). O tema das expressões criativas pode inclusive ser “Creativity” ou outro tema do interesse dos alunos. in FOCUS Uma forma de enriquecer o trabalho iniciado em Words for Thought seria propor aos alunos uma pesquisa na Internet sobre outras citações sobre “creativity” (uma busca por “quotations” “creativity” pode levar a várias citações). Os resultados da pesquisa podem ser apresentados pelos alunos, para que a turma faça uma votação para escolher “The best quote about creativity”. in use A apresentação do Present Perfect traz inúmeros desafios aos alunos. Do ponto de vista mais formal, eles têm de se familiarizar com a forma do past participle dos verbos irregulares. Do ponto de vista mais funcional, eles têm de entender os usos desse tempo verbal: Quando ele é usado? Com que finalidade? Daqui em diante, é interessante trabalhar esses dois aspectos contínua e gradualmente. Para sistematização das formas, podem-se fazer competições entre grupos, envolvendo a memorização dessas formas; podem-se fazer ditados (o professor ou um aluno diz o infinitivo de um verbo em voz alta e a turma escreve o passado e o particípio). Nesses casos, sempre estimule a verificação das respostas pelos próprios alunos, usando o quadro na p. 194 como referência. Para promover a sistematização dos usos do Present Perfect, pode-se sugerir aos alunos que observem os usos do tempo verbal em textos no livro ou na Internet, ou ainda em músicas. Pode-se sugerir também que procurem exercícios sobre o tempo verbal na Internet (através dos usos das palavras-chaves “Present Perfect” e “exercises”). Os exercícios encontrados podem ser compartilhados com a turma. 44 TO2_miolo_MP_001_072.indd 44 5/3/13 8:08:25 PM Ainda com relação à sistematização da forma do Present Perfect em geral e do past participle em particular, podem-se usar cartões que apresentem tais formas em algumas atividades. Nas páginas 69 a 72 deste Manual encontram-se cartões com verbos irregulares frequentes em inglês: as páginas podem ser fotocopiadas e os cartões, recortados. A seguir sugerimos algumas atividades que podem ser realizadas com os cartões recortados: • Em grupos de três, os alunos embaralham e distribuem todos os cartões e descartam, individualmente, os conjuntos de três formas do mesmo verbo (infinitivo, passado, particípio passado) que receberem na distribuição inicial de cartas. Depois, alternam-se jogando: a cada jogada um aluno pega um cartão de um colega, tentando formar um novo trio de verbos. Vão-se descartando os “trios” formados e o primeiro jogador a descartar todos os seus cartões vence o jogo. • Em pares, os alunos selecionam alguns pares de infinitivo e passado e arrumam os respectivos cartões de cabeça para baixo, em fileiras. Em seguida, alternam-se desvirando dois cartões por vez, tentando formar um par como em um jogo da memória. Ao desvirar dois cartões que formam um par (por exemplo, go / went), o aluno só pode recolher as cartas se disser o past participle do verbo em foco. Vence o aluno que recolher mais pares de cartões. • Como em um jogo de bingo, cada aluno prepara em seu caderno uma malha quadriculada de 4 linhas e 4 colunas escrevendo em cada uma das 16 células o infinitivo e o respectivo passado de um dos verbos (por exemplo, give / gave). Separam-se em seguida os cartões que contêm os past participles e inicia-se o jogo, com um aluno ou o professor sorteando um past participle e lendo-o em voz alta. Os alunos que tiverem os respectivos infinitivo e passado em sua malha quadriculada riscam a célula correspondente. O primeiro aluno que tiver uma linha (horizontal ou vertical) riscada grita “Bingo” e ganha o jogo. • Os cartões podem ser utilizados para sorteio e produção de frases (orais ou escritas) com o vocabulário sorteado. in synch A tecnologia apresentada nesta seção (slides) pode Perfect. Os alunos podem produzir slides contendo esclarecimentos, exemplos e exercícios sobre o tempo verbal e depois apresentá-los para os colegas de classe ou de outra sala. integrating O texto reproduzido em Reading é o início do livro The Other Hand (do autor britânico Chris Cleave). O livro apresenta duas narrativas paralelas, uma sobre eventos na vida de uma adolescente nigeriana que pede asilo político na Grã-Bretanha; outra sobre a vida de uma editora em uma revista inglesa. As vidas das duas personagens cruzam-se em um evento dramático na África e, anos mais tarde, elas se reencontram. O livro trata de questões relevantes para a contemporaneidade (como globalização, violência, a interface entre responsabilidade pessoal e social) e pode ser considerado uma fonte de leitura para alunos mais proficientes. O trabalho com Speaking pode ser estendido estimulando-se os alunos a registrarem no blog da turma todas as situações em que eles falam em inglês. Nos registros, os alunos podem descrever os eventos (onde ocorreram, com que finalidade, os participantes) e comentar as dificuldades que tiveram ao falar, e como lidaram com tais dificuldades. Tais posts podem ser comentados pelos colegas no próprio blog ou em debates informais, em sala de aula. in charge O assunto do texto pode levar a uma atividade suplementar, em que os alunos, em grupo, fazem uma lista de video games que, em sua opinião, estimulam a criatividade; e outra lista de video games que “matam” a criatividade. Essas listas podem ser apresentadas em sala de aula para debate e reflexão. Sugestão interdisciplinar: Pode-se propor um trabalho interdisciplinar, com o professor de Geografia, sobre casas originais e criativas ao redor do mundo. A língua inglesa pode apoiar a pesquisa em textos (escritos ou audiovisuais) sobre o tema na Internet. apoiar o trabalho com a sistematização do Present 45 TO2_miolo_MP_001_072.indd 45 5/3/13 8:08:25 PM Unit 5: Live Your Passion Overview Os Jogos Olímpicos são o tema central da unidade. Aqui se discutem aspectos relacionados aos Jogos Olímpicos de uma forma mais geral e a Jogos Olímpicos recentes, incluindo aspectos sobre os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. in POWER textos narrativos. Para favorecer esse entendimento, pode-se pedir aos alunos que visitem sites de Aqui se discute a noção de que, em uma narrativa, jornais em inglês e leiam narrativas de eventos, a ordem do “texto narrado” não é necessariamen- listando a ordem de acontecimento. As listas de- te a mesma ordem da “cronologia dos eventos”. vem ser discutidas em conjunto, chegando-se a um Esse entendimento é importante para a leitura de acordo sobre a ordem dos eventos. in action Tradução do texto: Notícias Brasil mantém título depois de final emocionante O Brasil manteve seu título olímpico no voleibol feminino graças a um desempenho simplesmente brilhante na final contra os Estados Unidos em Earls Court. Repetindo a exibição das Olimpíadas de Pequim, em 2008, as sul-americanas mais uma vez levaram a melhor sobre as suas arquirrivais, tirando-as do campeonato com o mesmo placar de 3 a 1 que foi suficiente quatro anos atrás. Consequentemente, a espera dos Estados Unidos por um ouro no voleibol continua – essa foi sua décima tentativa malsucedida. Os Estados Unidos começaram a final com o time que vem conquistando muitas vitórias, destacando-se a dupla Foluke Akinradewo e Destinee Hooker, até aquele momento praticamente imbatível na rede nos jogos da competição, incluindo a vitória de 3 a 1 sobre o Brasil na fase de grupos. E elas começaram hoje a noite dessa forma, ameaçando dominar o Brasil ao atacar com fúria e fechar o primeiro set em apenas 21 minutos. De alguma forma, porém, o Brasil usou o intervalo no final do set para se transformar completamente, retornando à quadra para produzir um dos mais devastadores momentos de voleibol que qualquer time produziu nos 37 jogos que precederam o jogo de hoje. O ataque brasileiro tornou-se praticamente indefensável por sua velocidade, e com Hooker apagada e restrita a uma baixa produção de 14 pontos, o Brasil atacou como um furacão para a vitória, mostrando que o técnico Roberto Guimarães não estava errado quando disse que tinha aprendido as lições da derrota na fase de grupos. “Este é um sentimento maravilhoso”, disse o técnico José Roberto Guimarães, mais tarde. ”Para mim, os Estados Unidos eram os favoritos antes da partida. Nós jogamos muito bem taticamente. “Depois do segundo set, nós jogamos maravilhosamente bem. Estávamos sacando bem e não erramos na recepção.” [...] Áudio que acompanha o texto: Depois da leitura, pode-se propor aos alunos que ouçam o áudio com o livro fechado, tentando imaginar o que ouvem. Em seguida, eles leem o texto novamente, ao mesmo tempo em que ouvem o áudio mais uma vez. A integração dos elementos auditivos (ao ouvir) e 46 TO2_miolo_MP_001_072.indd 46 5/3/13 8:08:25 PM visuais (ao ler o texto e ao imaginar a cena) pode ajudar os alunos a melhor compreender as ideias do texto. A estratégia de visualização ao ler e ouvir será retomada na Unit 7 deste volume. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: O texto desta unidade apresenta vocabulário e estrutura sofisticados. Deixe isso claro aos alunos, ressaltando o fato de que textos que descrevem eventos esportivos em jornais (on-line ou impressos) ou em sites oficiais, como o que serviu de fonte do texto na seção, costumam ser compactos e fazer uso de vocabulário e estruturas complexas, dando muitas informações em poucas palavras. Deixe claro, também, que não se espera que os alunos compreendam todos os elementos do texto, mas que concentrem seus esforços nas tarefas a serem cumpridas. A ativação de conhecimento de mundo é especialmente importante no apoio à leitura desse tipo de texto. Gerando interesse, pode-se incentivar os alunos a ler outros textos sobre a participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 (por exemplo, no site <http:// www.london2012.com/news/> e lá fazendo uma busca por country/Brazil). FURTHER action O trabalho sobre manchetes de jornal pode ser ampliado, pesquisando-se manchetes sobre um ou mais temas da atualidade em diferentes jornais no mundo. No site <http://www.onlinenewspapers.com/>, encontram-se links para jornais do mundo todo. in FOCUS Para ampliar o trabalho com expressões com o verbo “make”, podem-se explorar os sites <http://a4esl.org/q/h/mc-vm-ex-make.html> ou <http://www.english-test.net/esl/learn/english/ grammar/ae021/esl-test.php>. Pode ser interessante apoiar o trabalho com exercícios encontrados na Internet, contrapondo expressões com “do” ou “make”. Pode-se aproveitar a menção ao provérbio “No news is good news” e realizar um trabalho sobre provérbios em inglês, propondo-se à turma que, para cada cada aula, um aluno pesquise um provérbio e traga-o para a aula, compartilhando-o e explicando-o para a turma. Os provérbios apresentados podem ser compilados no mural ou no blog da turma. Essa atividade pode ser um bom aquecimento para a aula durante um bimestre ou mais. in use Caso os alunos necessitem de maior prática sobre o Past Perfect, pode-se pedir-lhes que façam uma linha do tempo (a timeline) sobre o seu dia anterior, marcando alguns eventos ocorridos, semelhante ao que é feito na timeline que aparece na seção Grammar Summary sobre o atleta Robert Scheidt. Depois, os alunos trocam suas timelines e escrevem duas ou três frases sobre o colega, usando o Past Perfect (por exemplo, When you arrived at home you had already had dinner; You had spoken to Julio on the cell phone when you saw Lucia). integrating Estendendo os comentários sobre a estratégia de leitura trabalhada em Reading (apoio em conhecimento prévio), pode-se promover um trabalho isolado ou contínuo, durante algumas semanas, em que os alunos têm como tarefa de casa buscar na Internet, em material na biblioteca ou no livro didático, textos em inglês sobre um mesmo assunto que conhecem bem (um/a artista, um esporte, um hobby, uma profissão etc.). Após um tempo selecionado para a pesquisa, os alunos trocam informações sobre o que leram e aprenderam (sobre o assunto dos textos, sobre a língua inglesa). Os textos podem ser compilados numa pasta para referência e leitura de todos. Lembre aos alunos que o repertório de false friends trabalhado em Listening não é uma lista exaustiva. Estimule-os a consultar a lista na p. 196 (ou listas mais longas, como a disponível em <http://www. scribd.com/doc/5543219/False-Friends-English-andPortuguese>) sempre que necessário. Sugestão interdisciplinar: O tema da unidade é propício para apoiar trabalhos interdisciplinares com o professor de Educação Física. Com essa finalidade, pode-se, por exemplo, encaminhar uma pesquisa sobre esportes em que o Brasil mais se destacou em Olimpíadas passadas, ou sobre desportistas brasileiros ganhadores de medalhas em Jogos Olímpicos. Para a aula de Inglês, a pesquisa pode gerar apresentações em slides ou cartazes. 47 TO2_miolo_MP_001_072.indd 47 5/3/13 8:08:25 PM Unit 6: Read, Read, Read Overview Esta unidade traz o tema “leitura” para debate, incluindo vários aspectos relacionados, como benefícios da leitura, tipos de livro, diferentes formas de ler e o papel do leitor na construção de um texto, entre outros. in CONTEXT A fim de rever e/ou apresentar o vocabulário relativo a tipos de livros, pode-se apresentar aos alunos uma lista com o vocabulário correspondente ou mesmo entrevistar o bibliotecário sobre os tipos de livros mais populares. Havendo livros em inglês na biblioteca, os alunos familiarizam-se com o acervo e comentam os tipos de livros lá encontrados. um exercício de “Match the Columns”, com os tipos Pode fazer parte da contextualização um brainstorm de leitura à esquerda e exemplos dos respectivos ti- sobre o tipo de leitura que os alunos fazem no seu pos (em português ou em inglês) à direita. dia a dia (em inglês, em português). O professor pode A discussão encaminhada na contextualização da usar como base para sua informação (e mesmo com- unidade pode ser também ampliada se houver partilhar com os alunos) alguns resultados descritos uma biblioteca na escola. Neste caso, façam uma em “Retratos da Leitura no Brasil” (2012, publicado visita à biblioteca para observar as categorias em pelo Instituto Pró-Livro, disponível em <http://www. que os livros são organizados. Pode-se, também, prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=2834>). in action Tradução do texto: A ciência da ficção Um bom romance é muito mais do que mero entretenimento, diz Keith Oatley. Os vitorianos pensavam que ler os clássicos gregos e latinos, incluindo as histórias de Homero, Sófocles e Virgílio, iria prepará-los para a vida. No século XX, os grandes romances eram considerados algo edificante. Hoje em dia, com toda a competição gerada por atrativos como video games, Internet e cinema, os pais podem se considerar satisfeitos se seus filhos lerem qualquer coisa, enquanto os adultos que gostam de ficção provavelmente a encaram simplesmente como prazer, e não como algo educativo ou que possa trazer melhoria de vida. Isso é irônico, porque pela primeira vez na história há evidência científica de que a leitura de ficção pode mesmo ter benefícios psicológicos. [...] Os participantes [de um estudo conduzido pelo autor] observaram fotos de olhos de pessoas, como se os olhos fossem vistos por um buraco onde se coloca a correspondência nas casas. Para cada imagem, eles escolheram a mais apropriada em um grupo de quatro palavras para descrever o que a pessoa estava sentindo – por exemplo, “fazendo uma piada, agitado, desejo, convencido” (ver a ilustração). Nós também usamos um teste de “percepção interpessoal” em que os participantes viram 15 pequenos videoclipes de interações sociais entre pessoas comuns. Os participantes então tinham de dizer o que achavam que estava acontecendo. Depois de verem um clipe, por exemplo, eles tinham de responder qual das duas crianças, ou se nenhuma delas, era filho ou filha dos dois adultos na cena. Nós descobrimos que os leitores de ficção, em comparação às pessoas que liam predominantemente não ficção, saíram-se muito melhor no teste “Ler a mente nos olhos” e também tiveram um desempenho um pouco melhor no teste de percepção interpessoal. 48 TO2_miolo_MP_001_072.indd 48 5/3/13 8:08:25 PM Áudio que acompanha o texto: O texto presta-se e expressões faciais no Brasil e em diferentes a um trabalho de reflexão sobre termos que costumam causar dificuldades aos alunos, se acompanhado de audição seletiva com foco em tais termos. Para tal, pode-se preparar um exercício em que tais termos venham complementados por outros similares que costumam confundir os alunos. Um exemplo é dado a seguir, com o conteúdo do primeiro parágrafo. países, com o objetivo de sensibilizar os alunos The Victorians (thought) (fought) that reading Greek and Latin classics, including the (stories) (histories) of Homer, Sophocles and Virgil, would equip (then) (them) for life. In the 20th century, great novels (where) (were) considered to be improving. (This) (These) days, with all the competing attractions of video games, the internet and movies, parents may be happy if (their) (they) children (read/present) (read/past) anything at all, while adults (who) (how) enjoy fiction are more likely to view it as purely pleasurable rather (than) (then) educative or life-enhancing. That is ironic, because for the first time in history there is (now) (know) scientific evidence that reading fiction does have psychological benefits. […] Os alunos, então, ouvem o áudio ao mesmo tempo em que leem o texto e selecionam o vocabulário adequado, conferindo suas respostas na p. 94. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O tipo de texto examinado nesta seção envolve uma forma de organização que contém Introduction / Development / Conclusion. Pode-se comentar que textos argumentativos muitas vezes também seguem esse tipo de organização. Pode-se estimular a turma a buscar exemplos de outros textos (em português ou em inglês) que sigam a mesma organização e afixá-los no mural da sala para exibição e leitura. • Como apoio à leitura do texto da seção, pode-se esclarecer que o termo “Victorians” refere-se aos habitantes do Reino Unido durante o reinado da Rainha Vitória (de 1837 a 1901), um longo período associado a uma fase de importantes progressos nos âmbitos científico, político e industrial. • O tema do texto da seção oferece boa oportunidade para se retomar o trabalho sobre comunicação não verbal. Pode-se propor uma pesquisa sobre os sentidos associados a gestos para importantes diferenças que um mesmo gesto pode expressar em diferentes culturas. Os links <http://nonverbal.ucsc.edu/gest.html> e <http://www.nationalgeographic.com/xpeditions/lessons/10/g912/smile.html> podem auxiliar nesse trabalho. Essa pesquisa pode gerar dramatizações dos alunos sobre “Non-verbal communication across cultures”. • O site menciondo no teste “Read My Eyes” (<http://glennrowe.net/BaronCohen/Faces/ EyesTest.aspx>) pode ser recomendado aos alunos. Ele contém não só os três olhares reproduzidos no texto da seção, como vários outros. Os alunos podem ser incentivados a fazer o teste no site. FURTHER action Como ampliação ao trabalho na subseção Critical Thinking, pode-se explorar a leitura de outros poemas. Para isso, o site <http://www.britishcouncil. org/arts-literature-links-poetry.htm> pode ser útil: ele contém links para poemas, fóruns de discussão sobre o assunto, informações variadas sobre poemas e muitos outros recursos que podem enriquecer o trabalho com poesia na aula de Inglês. in FOCUS Para sistematizar e mesmo ampliar o trabalho com phrasal verbs usando go, pode-se pedir aos alunos que façam frases usando tais phrasal verbs (os trabalhados no livro e outros pesquisados na Internet) e que preparem exercícios de Match the columns a serem feitos pelos colegas: numa coluna ficam as frases; na outra, as suas traduções. in use Para ler mais sobre who-that-which, visite: <http:// www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/ grammar/learnit/learnitv313.shtml>. in synch Veja “Sugestão interdisciplinar” ao final deste bloco para uma ampliação do trabalho com editores de texto para planejamento de textos escritos. 49 TO2_miolo_MP_001_072.indd 49 5/3/13 8:08:25 PM integrating Estimule a leitura de resenhas de livros para adolescentes e a troca de ideias sobre os livros resenhados entre a turma. Os sites <http://www.teenink.com/ reviews/book_reviews/> e <http://www.teenreads. com/> são boas fontes de referência. Como follow-up para o trabalho em Writing pode-se estimular ou mesmo recomendar a leitura dos livros resenhados pelos alunos. Sugestão interdisciplinar: Para ampliar os pontos apresentados na seção In Synch, proponha um trabalho envolvendo professores de outras disciplinas. Inicialmente, deve-se saber que pesquisas constam da programação dos outros professores. Em pares ou pequenos grupos, os alunos usam um editor de texto para planejar uma das pesquisas. Um trabalho paralelo, se houver professores de Informática na escola, seria encaminhar uma reflexão e um debate sobre as vantagens e desvantagens de se usar um editor de texto para planejamentos afins. Unit 7: Beauty Standards Overview Nesta unidade, discute-se o tema “beleza” com ênfase no caráter sócio-histórico e cultural do que se define como “belo”. Pretende-se, com essa discussão, ampliar o conceito de beleza, considerando aspectos não necessariamente atrelados à beleza física; pretende-se, também, problematizar conceitos de beleza associados a comportamentos maléficos para a saúde. in action Tradução do texto: Betty, a feia, Episódio 1, Temporada 1 [Interior do prédio de Meade Publicações] (Close up em Betty Suarez, que está sentada e um pouco impaciente. A tela com o título “Betty, a Feia” aparece brevemente. Ela sorri e chega para o lado quando outra moça se senta a seu lado. Comparando-se as duas, Betty é estranha, e a mulher é elegante. Esta última está escrevendo uma mensagem de texto.) Betty: Seu poncho é lindo. Meu pai trouxe um pra mim de Guadalajara. Mulher: Milão. […]. Outono. Betty: Ah. Homem: Betty Suarez? (Este homem está obviamente conduzindo uma entrevista de emprego de algum tipo. Ao ver Betty, seu rosto se retorce, com expressão de reprovação.) Betty: Olá! Ééé, sou eu. Ééé, eu trouxe uma cópia do meu currículo caso você precise. É pra eu te acompanhar? Homem: Ééé, na realidade houve um engano. Betty: Um engano? Homem: Todas as vagas pra iniciantes pras quais estamos contratando? Já foram preenchidas. Sinto muito. 50 TO2_miolo_MP_001_072.indd 50 5/3/13 8:08:25 PM (O homem vira-se e sai andando. O rosto de Betty despenca. Então ela sai correndo, subindo as escadas atrás do homem.) Betty: Hã... Enquanto eu ainda estou por aqui, pensei que eu podia falar um pouquinho sobre mim. As revistas são a minha paixão, desde que eu era pequenininha. E eu não consigo imaginar um lugar mais incrível pra iniciar minha carreira do que as publicações Meade. Eu conheço bem a maioria das suas revistas. Eu tento devorar todas elas, o máximo que eu posso. (O homem pega o braço de Betty e a conduz descendo as escadas durante o seu discurso frenético.) Homem: Obviamente. (Ele se volta para subir as escadas, novamente. Betty olha para ele com ar de derrota, mas corre novamente atrás dele.) Betty: Além disso, eu aprendi tanto com elas, coisas que vão muito além do meu mundo, tipo quem está aparecendo no mundo das artes em Londres, ou sobre as políticas lá em Darfur ou quais são consideradas mais românticas no mundo. E eu tenho toneladas de ideias, eu estou sempre escrevendo coisas no metrô... mas, desculpe, estou me adiantando. Tudo o que eu realmente quero é uma chance, qualquer posição ou publicação – Homem: Até logo! (Ele fecha a porta na cara dela, deixando Betty do lado de fora.) Betty: Eu consigo digitar cem palavras por minuto! (Durante todo este tempo, Bradford Meade esteve observando Betty do alto da escada, com certo interesse. O olhar de Betty é de desânimo.) Áudio que acompanha o texto: O áudio pode ser usado para trabalho de observação e reprodução de pronúncia e entonação. Os alunos ouvem e repetem e depois podem ensaiar a cena e dramatizá-la para outras turmas. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • Se o episódio trabalhado na unidade estiver disponível na Internet, pode-se usá-lo como apoio ou expansão da leitura. Outra ideia seria observar vídeos (ou partes de vídeos) de outros episódios da série, se disponíveis. • O texto da seção traz à tona um importante tema para os jovens: as entrevistas de emprego. Caso deseje expandir o tema, pode-se encaminhar um projeto de pesquisa sobre “Do’s and don’ts in job interviews”. A equipe de aconselhamento psicológico da escola pode auxiliar nesse trabalho, e pode-se visitar o site <http://jobsearch. about.com/od/interviewquestionsanswers/a/ interviewquest.htm>, como fonte de informação e vocabulário relevantes em inglês. • O texto também pode servir como ponto de partida para um trabalho com taboo words de um modo geral. FURTHER action Para ampliação do trabalho encaminhado em Critical Thinking, pode-se propor uma reflexão sobre as mudanças dos padrões de beleza ao longo dos tempos. Para isso, os alunos podem ser estimulados a pesquisar capas de revistas em diferentes décadas dos séculos XX e XXI, perguntando-se: What type of beauty do they promote? What aspects have changed? Essa pesquisa pode gerar um interessante debate sobre o que os jovens do futuro irão pensar sobre as capas de revista da atualidade. A pesquisa acima sugerida pode ser apoiada por um trabalho de sistematização lexical, que envolva vocabulário referente a descrições físicas. Uma busca na Internet pelas palavras-chaves “describing people” e “esl” levará a inúmeras atividades com essa finalidade. in FOCUS A discussão gerada em Words for Thought pode ser apoiada por filmes que envolvem a sensibilidade de personagens cegos, como os dos filmes 51 TO2_miolo_MP_001_072.indd 51 5/3/13 8:08:26 PM Scent of a Woman (Perfume de mulher, 1992) e Mask (Marcas do destino, 1985). estimulados a criar seus próprios avatares (ou a descrever ou mostrar caso já os tenham criado). O site <http://www.voki.com> pode ser muito útil como apoio a esse trabalho: ele permite que os alunos criem avatares, gravem sua voz e depois passem seus “filmes”. in use A seção explora um importante aspecto relacionado ao uso da comunicação oral: os fillers. Para ampliar o trabalho no livro, podem-se incentivar os alunos a assistir a vídeos na Internet (sobre entrevistas informais, sitcoms tais como The Big Bang Theory ou Everybody Hates Chris, conversas entre amigos) e observar os usos dos fillers. in synch Após a discussão sobre os pontos positivos e negativos do uso de avatares, os alunos podem ser Sugestão interdisciplinar: O tema da unidade é propício para um trabalho interdisciplinar sobre o conceito de beleza ao longo dos tempos, que pode envolver os professores de História e Artes. Este trabalho pode servir de base para o Project 4, sugerido ao final do Livro do Aluno. Unit 8: The Language of Advertisements Overview A unidade aborda o mundo dos anúncios publicitários: suas estratégias, seus objetivos, sua linguagem. Pretende-se estimular um debate sobre a influência dos anúncios nas nossas escolhas, e como podemos ficar mais críticos ao ler ou ver anúncios. in CONTEXT A imagem que acompanha a página introdutória desta unidade é uma “nuvem de palavras”, feita com a utilização do programa Wordle, a partir das palavras que compõem o texto na seção In Action. Você pode acessar o programa em <http://www. wordle.net/>, e ele lhe permite carregar um texto e gerar nuvens de palavras sobre seu texto: quanto mais frequente uma palavra é no texto, maior será seu tamanho na nuvem de palavras. O programa permite que você escolha fontes, cores e fundo. No site <http://www.brighthubeducation.com/ teaching-methods-tips/58905-create-lesson-plansusing-wordle-web-technology/>, tem-se acesso a ideias de aplicação de Wordle para a sala de aula. in action Tradução do texto: Assistindo a comerciais Se você é um telespectador regular, você vê cerca de 400 comerciais toda semana! Um número surpreendente, não é mesmo? Os comerciais pagam pela maioria dos programas a que você assiste na TV. Digamos que uma empresa que fabrica balas veicule comerciais durante um programa de desenho animado. A empresa tem de pagar à rede de TV (ABC, CBS, Fox etc.) para apresentar esses comerciais. A rede de TV, então, usa esse dinheiro para fazer ou pagar pelo desenho. Métodos de venda Na maioria dos casos, as pessoas que fazem comerciais têm um objetivo em mente: levá-lo a comprar coisas. Essas pessoas usam vários métodos para que você acredite que o produto delas é ótimo. Aqui estão alguns desses métodos: 52 TO2_miolo_MP_001_072.indd 52 5/3/13 8:08:26 PM Entre na onda: alguns comerciais mostram um grupo de pessoas usando e apreciando um certo produto. Depois de ver esse tipo de comercial, você pode ter vontade de comprar o produto também. Em outras palavras, você pode estar pronto para “entrar na onda”. Difamação: em vez de dizer apenas que um produto é bom, alguns comerciais dizem que outras marcas não são tão boas. Isso é uma forma de difamação. O que a gente faz é melhor do que todas as outras coisas. Demonstração: alguns comerciais mostram como um produto funciona. Um comercial pode mostrar como é fácil fazer manobras com um novo disco voador. É tão fácil que até você pode fazê-lo! Rostos famosos: colocar pessoas famosas em comerciais ajuda a vender produtos. Troy Aikmann [famoso ex-jogador de futebol americano] usa calçados __ e você deve usá-los, também. Esse é o famoso método do rosto famoso. Fatos e fatos: um comercial pode usar fatos para vender um produto. Nove em 10 crianças dizem que ___ é seu chiclete predileto. Então, é melhor que você o experimente! Antes e depois: digamos que um comercial mostre um aluno tendo um dia ruim em sua escola. Em seguida, vemos o mesmo aluno todo sorridente depois que alguém lhe deu a bala __. Essa é a velha ideia do antes e depois: nosso produto vai fazer você feliz. Áudio que acompanha o texto: Pode-se trabalhar o áudio focando sons que costumam causar dificuldade aos alunos (por exemplo, a pronúncia em palavras que se iniciam com a letra s ou que contêm as letras th). Para isso, lista-se no quadro de antemão o vocabulário potencialmente causador de dificuldade. Os alunos então ouvem o áudio, prestando atenção às respectivas pronúncias e repetindo-as isoladamente e também nos chunks em que tal vocabulário ocorre. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O texto da seção menciona o ex-jogador de futebol americano Troy Aikmann em associação ao anúncio de determinada marca de calçado. O método de vendas “Famous Faces” pode ser explorado no contexto dos anúncios brasileiros: em casa, os alunos podem observar quem são as pessoas que aparecem nos anúncios da TV, e o que elas anunciam. Em sala de aula, os alunos apresentam os resultados de sua pesquisa e debatem por que essas pessoas foram escolhidas pelas agências publicitárias e pelos anunciantes. • Após o trabalho com o texto de In Action, podese pedir aos alunos que observem alguns anúncios (na Internet ou na TV) e que identifiquem os tipos de “selling methods” que eles utilizam. No site <http://www.tellyads.com/> há um bom acervo de anúncios de TV na Grã-Bretanha. in use Tag Questions são muito comuns em língua inglesa e, se possível, peça aos alunos que observem seu uso em vídeos disponíveis na Internet (uma busca por “tag questions” e “video” leva a algumas opções). in synch A fim de ampliar o trabalho proposto na seção, peça aos alunos que produzam um pequeno texto sobre um tema de sua escolha em um editor de texto. O mesmo arquivo deve ser então utilizado por outro aluno para comentários também feitos num editor de texto. Se não for possível organizar uma situação em que os alunos usem o mesmo computador para escrever e comentar, pode-se pedir aos escritores que enviem seus textos ao colega por e-mail, ou que os gravem em CD ou pen drive, para que sejam então dados ao colega para trabalho em outro computador. integrating Caso os alunos necessitem de maior prática para sistematização das palavras terminadas em -ing e -ed, podem-se explorar exercícios na Internet, como o encontrado no site <http://www.eslbase. com/resources/adjectives.asp>. Sugestão interdisciplinar: O tema da unidade pode ser ampliado através de um projeto interdisciplinar com os professores de Português e Matemática. Nesse projeto, os alunos examinariam comerciais na TV e identificariam os que consideram “misleading” ou “offensive”. Para essa proposta, anúncios relativos à saúde e à beleza são especialmente importantes (por exemplo, cosméticos, produtos de higiene e remédios, entre outros). O professor de Português pode auxiliar na identificação de usos de linguagem que são potencialmente problemáticos nesses anúncios; o professor de Matemática pode auxiliar na sugestão de representações numéricas (percentuais, proporções) e visuais (em gráficos, tabelas, quadros) dos resultados. 53 TO2_miolo_MP_001_072.indd 53 5/3/13 8:08:26 PM Material suplementar: informações adicionais Conforme explicado anteriormente, muitas das seções da parte suplementar deste livro têm a função de atuar como material de referência (Grammar Reference, Tools for Learning, Discourse Markers, Irregular Verbs, Phrasal Verbs, Audioscript, Answer Key, Glossary, Extra References, Bibliography). Outras têm o objetivo de oferecer material adicional que possa fomentar a prática independente dos alunos (On Your Own: Reading, On Your Own: Listening, Communicating: Writing Ideas, Communicating: Speaking Ideas), podendo também ser integradas ao trabalho em sala de aula para promover prática adicional de uma ou mais habilidades linguísticas. As seções Projects, Culture Matters, English Works e Song trazem elementos novos ao trabalho com a obra, e nesta parte do manual apresentamos detalhes de seu conteúdo neste volume e sugestões de formas de implementação de cada uma das seções. Ressaltamos que, assim como as sugestões oferecidas para o trabalho de cada unidade, o conteúdo desta seção deve ser percebido como possibilidade e não forma definitiva de implementação. Projects Há 4 projetos sugeridos neste livro, e cada um deles remete aos temas explorados em duas unidades consecutivas (Project 1 refere-se às Unit 1 e 2; Project 2, às Unit 3 e 4; Project 3, às Unit 5 e 6; Project 4, às Unit 7 e 8). Os projetos são aqui entendidos como um trabalho colaborativo de caráter interdisciplinar e de maior duração, envolvendo etapas que vão do planejamento à avaliação. Especificamente, concebem-se tais projetos como forma de fechamento do trabalho em um bimestre, mas cabe ao professor decidir o melhor momento de implementá-los. É possível, por exemplo, que se encaminhem dois ou mesmo um projeto ao longo do ano. Nesse caso, as etapas seriam estendidas e o projeto poderia ser incorporado a outras disciplinas de forma mais ampla. De qualquer forma, durante a realização dos projetos é importante que se dedique algum tempo em sala de aula para troca de ideias e feedback mútuo (entre alunos e professores), de forma que esse debate possa orientar os passos futuros do trabalho. Nesses momentos, o professor deve certificar-se de que está a par do desenvolvimento do trabalho dos alunos e aproveitar essas ocasiões para sugerir alternativas, ajudar os alunos a perceberem e retificarem alguns equívocos etc. Os detalhes que aparecem no Livro do Aluno orientam o aprendiz para o encaminhamento das etapas do projeto; a seguir, oferecemos informações e sugestões suplementares a fim de auxiliar o professor a supervisionar o trabalho nos projetos específicos. Project 1: Movies about Schools and Teenagers Ainda na preparação (Getting Ready), o proje- to pode ser enriquecido com uma pesquisa na Internet ou em jornais e revistas locais sobre filmes que envolvem o tema abordado. Podem-se encontrar mais informações sobre a linguagem cinematográfica nos sites <http:// web.grinnell.edu/courses/spn/s02/spn395-01/ raf/raf03/raf0303.pdf> ou <http://courses.nus. edu.sg/course/ellibst/3222/CDNotes01-PreliminaryConsiderations.htm>. Estimule os alunos a compartilhar ideias sobre as perguntas que planejam explorar na sua pesquisa, e que troquem sugestões sobre formas de pesquisar as respostas a tais perguntas. O Livro do Aluno sugere um site para pesquisa na fase Acting, mas é importante estimular os alunos a buscarem outros sites e a compartilharem-nos com seus colegas. A apresentação oral pode envolver uso de material audiovisual – slides, projeção de trechos dos filmes sugeridos, cartazes. Caso façam uso desse material complementar, os alunos devem rever as formas de construir tais textos (sua organização, o tipo de linguagem apropriado, a justaposição entre elementos verbais e visuais). Neste livro, o aluno pode encontrar informações sobre vários desses recursos, por exemplo: e-mail na Unit 1; Frequently-Asked-Questions na Unit 3; slides na Unit 4. Estimule os alunos a consultar livros didáticos de outras disciplinas para informações similares. 54 TO2_miolo_MP_001_072.indd 54 5/3/13 8:08:26 PM Project 2: Watch Out for the Risks Out There Na etapa de preparação, devem-se estimular os alunos a contribuir com ideias sobre riscos frequentes em seu meio social. Uma leitura dos jornais locais durante um período predeterminado (por exemplo, duas ou três semanas) em preparação para essa troca de ideias inicial pode dar à turma mais subsídios para saber identificar os riscos presentes em suas vidas, bem como trazer elementos que podem ser retomados mais adiante no projeto, ao analisarem formas de evitar tais riscos e de lidar com problemas a eles associados. Se possível, durante a fase de pesquisa na Internet (Acting), organize debates entre os alunos para troca de ideias sobre os recursos utilizados em suas pesquisas (sites, livros didáticos, revistas etc.), bem como troca de informações sobre os temas pesquisados e as conclusões parciais dos alunos sobre o tema. A etapa que envolve observação e análise do gênero textual focalizado no projeto (promotional materials) pode incluir momentos em que os alunos compartilham os textos-modelo que encontraram: a forma de acesso a esses recursos pode ser compilada em um arquivo (digital ou não) para referência e consulta dos alunos durante o projeto. Lembre-se de que tais recursos podem consistir em textos impressos (brochuras, panfletos, cartazes etc.) ou disponíveis na Internet, os quais podem, por sua vez, incluir ou não material audiovisual. A compilação desses últimos recursos pode ser feita em um arquivo digital contendo os URLs que dão acesso a eles, com seus respectivos hyperlinks. Project 3: The Olympics: Facts and Opinions A preparação para o projeto pode envolver um processo de conscientização mais amplo sobre o que um processo de pesquisa envolve. No site <http://revistaescola.abril.com.br/ planejamento-e-avaliacao/planejamento/comoensinar-meio-pesquisa-607943.shtml> há ótimas informações sobre o assunto. Em <http:// revistaescola.abril.com.br/planejamento-eavaliacao/planejamento/cinco-etapas-realizar- boa-pesquisa-escolar-607946.shtml> há uma parte dedicada a características de “boas perguntas de pesquisa” que é relevante para a preparação do projeto aqui proposto. Para desenvolvimento do Action Plan, os alunos podem criar uma tabela registrando as tarefas a serem feitas, por quem e até que data. Estimule-os a rever e atualizar suas tabelas com certa frequência (por exemplo, a cada dois ou três dias). Em sala de aula pode-se dedicar um tempo durante o projeto para troca de experiências entre os grupos. O planejamento do evento para exibição dos textos dos alunos também deve ser feito de forma colaborativa e envolver toda a turma. Como o planejamento da pesquisa em si, o planejamento do evento deve envolver planos de ação (decisões sobre “quem faz o quê”, como e prazos) e incluir decisões sobre local, data, horário, quem será convidado, a organização dos itens exibidos, o papel dos alunos durante a exibição, entre outros itens. Project 4: Be Beautiful! A etapa de preparação (Getting Ready) deve en- volver uma variada gama de posicionamentos, e quanto mais diversas forem as perspectivas abordadas, mais rico será o processo de desenvolvimento das ideias dos alunos sobre o tema. O Livro do Aluno propõe um olhar interdisciplinar para essa reflexão inicial, mas podem-se incluir outras dimensões: entrevistas com pessoas de várias idades (representando gerações diferentes), com pessoas de nacionalidades, camadas socioeconômicas, etnias diferentes. Essa diversidade de informantes provavelmente trará descrições bem variadas ao conceito de beleza. Uma busca na Internet por “3d models for school projects” pode ajudar os alunos a formularem ideias e a decidirem que forma dar a seu “3-dimensional model”. Como no Project 3, garanta que o processo de pesquisa e desenvolvimento do projeto bem como o evento para exibição dos modelos criados pelos alunos sejam feitos de forma gradual e planejada, envolvendo toda a turma. 55 TO2_miolo_MP_001_072.indd 55 5/3/13 8:08:26 PM CULTURE MATTERS Esta seção não pretende ser entendida como um “encarte” desconectado do restante do material que compõe a obra; ao contrário, entende-se que seu conteúdo pode (e deve) ser integrado ao trabalho com as unidades sempre que possível: como ampliação de algum assunto, como fonte de informação adicional, como forma de trazer um elemento lúdico ao conteúdo trabalhado, entre outros. Em outras palavras, não se espera que a seção seja trabalhada “em sequência” nem de uma vez só: espera-se que ela desempenhe um papel paralelo, mas complementar e sistemático no trabalho com a coleção como um todo. Não há, pois, um momento ideal ou uma forma única recomendável para o trabalho desta seção. O professor deve se familiarizar com seu conteúdo logo no início do ano e decidir, diante do desenvolvimento do trabalho pedagógico durante o ano letivo, quando e como os elementos componentes da seção Culture Matters devem ser utilizados. Faz parte dessa familiarização perceber que a seção é dividida em subseções que remetem a diferentes aspectos culturais (People & Places; Everyday Life; Cultural References; Arts; Language & Communication; A Brief History of English) e que seu conteúdo é também organizado em torno de quatro processos (Read, Write, Think e Research), cada um deles indicado por um ícone. A seguir, listamos algumas informações e sugestões que podem dar ao professor mais subsídios para tomar suas decisões sobre a implementação da seção. People & Places / Everyday Life: Nestas subseções, exploram-se as temáticas “Esportes” e “Jogos Olímpicos”, a fim de contemplar a centralidade desses temas no cenário brasileiro atual. Neste volume há uma unidade inteira dedicada a essa temática (Unit 5), mas o conteúdo desta subseção do Culture Matters pode ser trabalhado não apenas como complementação ao trabalho com a Unit 5 (em sala de aula ou como trabalho de casa), mas também como apoio em qualquer momento em que houver um debate sobre aspectos esportivos em geral ou sobre Jogos Olímpicos em particular na sala de aula. O conteúdo pode, também, ser utilizado como fonte de informações a serem lidas por diferentes alunos e então trocadas oralmente em sala de aula. O formato das atividades propostas em People & Places pode inspirar os alunos a preparar atividades semelhantes para serem feitas por outros colegas, envolvendo atletas, estádios e outras instalações esportivas em destaque na época do trabalho com o livro. Cultural References: Aqui se apresentam informações sobre formas de se referir a pessoas de uma nacionalidade. A seção pode ser trabalhada em casa ou em sala de aula, e pode servir de ponto de partida para investigações mais amplas sobre como são feitas as referências às outras nacionalidades (inclusive a brasileira) em inglês ou mesmo em português, e para desenvolver uma reflexão crítica sobre os aspectos a que tais referências recorrem (por exemplo, se se apoiam em elementos históricos ou geográficos, se são preconceituosos ou não etc.). Arts: Os escritores selecionados para menção nesta subseção retomam o conteúdo do áudio trabalhado em Integrating Listening, na Unit 6. As atividades aqui propostas podem então ser feitas como complementação ao trabalho com o Listening (ou mesmo como preparação a tal trabalho) naquela unidade, podendo ser encaminhadas em pares ou pequenos grupos e servir como inspiração para que os alunos produzam atividades similares sobre obras de seu interesse. Além disso, a leitura dos trechos em foco pode gerar um interesse para um trabalho mais amplo sobre uma ou mais de uma das obras mencionadas. Language & Communication: Em sintonia com os pontos apresentados, sobre as subseções People & Places e Everyday Life, o conteúdo em Language & Communication retoma a temática dos esportes e Jogos Olímpicos. Os comentários feitos acima se encaixam para esta subseção também. A Brief History of English: Como o título sugere, esta subseção apresenta uma pequena história da língua inglesa em três capítulos: o primeiro capítulo (no Volume 1 da coleção) trata de Old English, que vai até a invasão da Grã-Bretanha pelos normandos, em 1066; o segundo capítulo (no Volume 2) trata de Middle English e continua o relato até o advento da imprensa na Grã-Bretanha (no século XV); o terceiro capítulo (no Volume 3) traz informações sobre o Modern English. Priorizam-se informações centrais ao longo desta história que possam dar ao aluno um conhecimento básico sobre o desenvolvimento da língua inglesa ao longo dos anos, procurando-se aguçar a sua curiosidade para aprender mais sobre tal processo. A leitura dos textos que aparecem no Livro do Aluno pode ser feita em sala de aula ou em casa e devem-se estimular os alunos a buscar material de apoio em áudio e vídeo na Internet – sugestões são dadas no Livro do Aluno. 56 TO2_miolo_MP_001_072.indd 56 5/3/13 8:08:26 PM ENGLISH WORKS Esta seção tem o objetivo de oferecer temas e ideias que permitam gerar reflexões sobre o papel da língua inglesa no mundo do trabalho. No Volume 1, aborda-se o papel do inglês no mercado de trabalho no Brasil; no Volume 2, as oportunidades de aprimoramento e uso da língua inglesa no exterior visando à capacitação profissional; no Volume 3 discutem-se as necessidades e os desafios atrelados ao desenvolvimento de falantes de inglês no Brasil, para atuação efetiva no mercado de trabalho cada vez mais globalizado. A seção distribui-se em duas páginas: na primeira, apresentam-se pequenos recortes informativos referentes a algum aspecto do tema abordado no volume, como se fossem algo que víssemos ou lêssemos no nosso meio social, e que utilizássemos como fonte de conversa com outras pessoas. Além dessas informações, sugerem-se questões para debate e reflexão. A segunda página também apresenta questões similares a partir de uma entrevista com um profissional brasileiro, em torno do tema central de cada volume. O conteúdo da seção neste volume pode ser trabalhado em qualquer momento do ano em que se manifestar um interesse sobre oportunidades no exterior para aprendizagem e/ou prática da língua inglesa. O conteúdo da seção In Control 1 remete a esse assunto e pode servir como ponto de partida para o trabalho com English Works. Esse trabalho, por sua vez, pode ser encaminhado de diversas maneiras. Pode-se pedir aos alunos que leiam os “recortes de informação” na primeira parte da seção em casa ou em sala de aula, individualmente ou em pares, mas o debate deve ser feito em pequenos grupos ou entre toda a turma. É possível também encaminhar o debate on-line (em fóruns de discussões, blogs, chats) e considerar opções de formalização das conclusões geradas pelo debate (em cartazes, por exemplo). As duas partes da seção podem ser trabalhadas de forma integrada, ou em momentos diferentes ao longo do ano, dependendo das necessidades e dos interesses da turma e da possibilidade dentro do cronograma escolar. A seção pode gerar interesse por uma pesquisa adicional envolvendo entrevistas (com amigos, familiares, conhecidos) e/ou buscas na Internet sobre outros profissionais brasileiros que trabalham ou trabalharam em países anglófonos – ou mesmo em outros países em que a língua inglesa desempenhe um papel central na comunicação do dia a dia ou no mundo do trabalho. SONG Em cada volume apresenta-se uma canção que está, de alguma forma, relacionada ao conteúdo no Livro do Aluno. Neste volume, trabalha-se a canção Have You Ever Really Loved a Woman? (de Bryan Adams, Michael Kamen e Robert John Lange) partindo-se de uma referência a essa canção na subseção Discovering Grammar da Unit 4, sobre o uso do Present Perfect em títulos de canções em inglês. Na seção Song propõe-se um trabalho de compreensão intensiva para identificação de erros na letra apresentada no livro. Faz sentido, então, abordar a canção em um momento próximo ao trabalho com a Unit 4, mas o professor pode decidir que outro momento seja mais adequado, em virtude das temáticas exploradas no trabalho com a canção, especificamente: (1) o papel da trilha sonora em um filme, e sua contribuição para os sentidos e interpretações associados a tal filme; (2) o uso de abreviações e contrações em músicas; (3) a questão da abordagem de temáticas universais e atemporais (por exemplo, o amor) em canções do passado e do presente; (4) aspectos relativos a percepções de gênero e escolhas lexicais na letra de uma canção. A seção começa com um debate, que deve ser realizado em sala de aula, e culminar com troca de opiniões entre todos os alunos. O trabalho de escuta propriamente dito pode ser feito em casa, caso não haja tempo suficiente em aula. Mesmo que os alunos ouçam a música em sala de aula, deve-se estimulá-los a ouvi-la novamente em casa e a cantar junto com o áudio para sistematização da pronúncia. Deve-se estimular também que se assista ao filme Don Juan de Marco (Don Juan de Marco, 1995) ou a partes dele que contêm a canção trabalhada nesta seção. No site <http://quickshout. blogspot.fr/2009/10/using-movie-soundtracks-inefl-esl.html> encontram-se mais ideias sobre como trabalhar trilhas sonoras na aula de inglês. Testes Nas páginas seguintes, apresentamos sugestões de testes, que podem ser fotocopiados para aplicação. Em seguida, encontram-se as respostas para esses testes. 57 TO2_miolo_MP_001_072.indd 57 5/3/13 8:08:26 PM Test 1 (Units 1-2) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the following text and, for the alternatives below, mark T (for true) of F (for false). Never too old to learn: Seniors and learning in Canada 1 2 3 4 5 6 7 You don’t stop learning when you grow old; you grow old when you stop learning. This has been the motto for the Seniors Program at Simon Fraser University (SFU) for decades. Learning is widely recognized as an important factor in keeping a person’s mind active and agile. Brain experts believe that active learning helps maintain brain health by preventing loss of brain function and cognitive skills such as memory, reasoning, and judgment. Increasing numbers of older adults are enrolling in various forms of continuing education in Canada. At SFU alone, enrolment among mature students (age 55+) increased dramatically from 297 in 2000 to over 1,100 in 2005. Many seniors across Canada are also engaged in active informal learning. (From <http://www.ccl-cca.ca/CCL/Reports/LessonsinLearning/LinL_20060816.html>, retrieved 11 April 2013.) a. ( ) The text is about the disadvantages of growing old. b. ( ) According to the text, if you continue learning when you grow old you can keep your brain healthier. c. ( ) SFU is a health institution devoted to the study of the brain. d. ( ) The number of mature students at SFU was larger in 2005 than in 2000. 2 According to the text, brain specialists suggest that learning can help us not to lose two things. What are those things? 3 What idea can be inferred from the text? a. ( ) We should take a course at SFU. b. ( ) We should see brain experts for suggestions on how to keep our brain healthy. c. ( ) We should never stop learning. d. ( ) We should keep our mind active by participating in educational programs in Canada. 4 Which of these alternatives is true according to the text? a. ( ) If you stop learning you become a mature student. b. ( ) If you stop learning you grow old. c. ( ) If you grow old you stop learning. d. ( ) If you grow old you go to SFU. 58 TO2_miolo_MP_001_072.indd 58 photocopiable material 5/3/13 8:08:26 PM Part B: Grammar and Vocabulary 1 Translate the meaning of grow in “You don’t stop learning when you grow old...”. 2 Which of the following options can replace the underlined words in “Learning is widely recognized as an important factor in keeping a person’s mind active and agile” without change in contextual meaning? a.( ) a people’s b. ( ) a child’s c. ( ) one’s 3 Complete the following sentences with and, but, if or like. a. you stop learning, your brain will also decline you will feel the signs of age more dramatically. b. You can’t avoid getting old, agile, you can do a lot of things to keep you mind active and enrolling in a course or doing community work. 4 Write the numbers in full. a. 55 b. 297 c. 1,100 d. 2005 5 Choose the alternative that completes each of the following sentences. a. A lot of mature students (enrol) (are enrolling) (enrolled) at the SFU continuing educating programs now. b. When I lived in Canada I (enjoyed) (was enjoying) (am enjoying) going out for walks. I (am thinking) (thought) (was thinking) those walks (was) (is) (were) very educational. One day, when I (walk) (were walking) (was walking) in the woods with some friends, I (am seeing) (was seeing) (saw) a black bear among some trees in the distance. That was amazing! 6 Complete the sentences with to, in, of, for or about. a. Are you prepared b. I’m really excited the demands of university? my trip to the Amazon. I’m very interested wildlife and I’m sure I’ll learn a lot while I’m there! c. Are you aware d. I’m not used the benefits of continuing education? spending a lot of time in front of the TV. I prefer reading or exploring the outdoors. 7 Supply the appropriate reflexive pronoun. a. How do I know that learning makes people happier? Because my students told me so! b. My son prefers studying by , but my daughter likes studying with her friends. c. This is really complicated. I don’t understand the cause of this problem. d. You don’t know what do to in the future? So look at in the mirror and think: Where do I want to go? What do I want to do? photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 59 59 5/3/13 8:08:26 PM Test 2 (Units 3-4) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the text and mark the sentence that is true about it. Learning from child’s play (by Emma Cook) 1 2 3 4 5 6 7 8 Children learn about the world through exploration, role play and imagination. As we grow towards adulthood, we become less spontaneous and more self-conscious. It is this self-awareness and fear of judgement that inhibits a desire to play, yet this desire is very important in adulthood if we want to experiment, explore and push boundaries. Tim Brown, CEO of global design consultancy Ideo, places great emphasis on the connection between childhood play and creative thinking. That childlike impulse to experiment and continually ask questions is crucial for adult creativity. Children are more engaged in open possibilities, says Brown. They look at an old cardboard box and ask not just ‘What is it?’ but ‘What can it do?’ (From Psychologies, No 50, November 2009, p. 110.) a. ( ) The objective of the text is to describe something. b. ( ) The objective of the text is to persuade the reader to do something. c. ( ) The objective of the text is to inform the reader about an event that has happened recently. d. ( ) The objective of the text is to present and support a point of view. 2 For each of the alternatives below, mark the option that is true about the text. a. ( ) Children aren’t usually very spontaneous in their ways of playing. ( ) When they play, children don’t tend to worry much about other people’s judgements. b. ( ) Adults can learn important lessons from children if they want to be creative. ( ) A dults and children use their creativity in different ways, and there is no way that adults can teach children in that respect or vice-versa. c. ( ) A dults don’t engage in play as much as children do because they worry about what other people might say. ( ) Adults don’t engage in play as much as children do because they do not have the time. d. ( ) In order to develop creative thinking we need to ask questions with various possible answers. ( ) In order to develop creative thinking we need to be aware that questions should have conscious answers. e. ( ) As we grow old, we should carry on playing with cardboard boxes if we want to use our creativity. ( ) As we grow old, we should keep our desire to play alive if we want to use our creativity. Part B: Grammar and Vocabulary 1 Find in the text: a. an adjective in the comparative form of superiority b. an adjective in the comparative form of inferiority 60 TO2_miolo_MP_001_072.indd 60 photocopiable material 5/3/13 8:08:26 PM c. a synonym of only d. a false friend 2 Mark the meaning of yet in “... yet this desire is very important...” (line 3). a.( ) já b. ( ) porém c. ( ) ainda não d. ( ) ainda 3 Translate through in “Children learn about the world through exploration...” (line 1). 4 Which of the following options could be added to “Children are more engaged in open possibilities...” (line 7), without change in contextual meaning? a. ( ) of that adults b. ( ) then adults c. ( ) as adults d. ( ) than adults 5 Complete the sentences with even, yet, since or for. a. I have played with toy cars I was a child. b. They haven’t talked about creativity , but they will do so soon. c. The children have been in the tree house they go there that they hours. They get so carried away when forget to eat! 6 The verbs on the left appear in the text. Complete the table by providing their past and past participles. Infinitive Past Past Participle learn grow become want look 7 Choose the correct alternative to complete each sentence. a. You arrived here at 2 p.m., so you (have been) (are) here for four hours, right? b. Some of the students (have already finished) (has already finished) their work. c. (You have ever played) (Have you ever played) with model planes? d. I’ve (wrote) (written) a lot recently. e. Some presentations (haven’t) (not have) been very original. f. I (decided) (have decided) to become an artist when I was in elementary school. g. My family and I (have lived) (live) here since 2008. What about you? How long (do you live) (have you lived) here? h. She (’ve been) (’s been) my friend for a long, long time. photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 61 61 5/3/13 8:08:26 PM Test 3 (Units 5-6) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the text and choose the options that complete the following sentences about it. Literary production and the book trade 1 2 3 4 5 6 7 The public demand for books was certainly lucrative enough in the Middle Ages to move book production from the monastery into the private sphere. Medieval manuscripts conjure the image of isolated monks, laboriously copying out their texts single-handedly over long spaces of time. However, advances in copying methods were made necessary by the rise of universities, whose vast demand for texts and the ever-proliferating commentaries upon them established something of a mass market for books. As early as the twelfth and thirteenth centuries, production houses that could quickly multiply scholastic texts began to appear, introducing a technique for a kind of mass production. (From Amtower, L. Engaging words: The culture of reading in the later Middle Ages. New York: Palgrave, 2000. p. 19.) a. The text talks about events in the: ( ) present ( ) past ( ) future b. The topic of the text is: ( ) the growing interest in books in the Middle Ages. ( ) life in monasteries in the Middle Age. ( ) the types of texts in the Middle Ages. 2 Mark T for true or F for false. a. ( ) A ccording to the text, books were originally produced by monks and only later did they experience mass production by production houses. b. ( ) In the Middle Ages there wasn’t an increase in demand for texts. c. ( ) Texts began to be multiplied by production houses before the 11th century. d. ( ) A lthough there was an interest in books in the Middle Ages, it was impossible to make money through book production at that time. e. ( ) Monks spent a lot of time copying books. 3 Answer these questions about the text. a. How did monks produce books in the Middle Ages? b. Was the rise of universities a cause or a consequence of the need for books? c. Who introduced techniques of mass production of books, monks or production houses? 62 TO2_miolo_MP_001_072.indd 62 photocopiable material 5/3/13 8:08:27 PM Part B: Grammar and Vocabulary 1 In the text, find synonyms for the following. a. a type of b. sufficiently c. fast d. alone, without help 2 In “... whose vast demand...” (line 4), whose refers to: a. ( ) the public’s b. ( ) monks’ c. ( ) copying methods’ d. ( ) universities’ 3 Which of these options could replace that in “... production houses that could quickly multiply scholastic texts began to appear...” (line 6)? a. ( ) who b. ( ) which c. ( ) whom d. ( ) whose 4 Complete the sentences with enough or too. a. We’re never old to become a sports fan. My grandmother learned how to enjoy canoeing when she turned 75! b. Are there copies of Waiting for Godot at the library? At least twenty students will need to read it. c. We don’t need to exercise for three hours every day. One hour is good ! 5 Translate the following sentences into Portuguese. a. There’s nothing ordinary about this book. It’s really an exquisite book. b. I’m going to the library after lunch. c. Actually, the exit is not here. It’s over there. You only need to push the button and the door will open. 6 Complete the sentences with either, neither or none. a. I have two children, but of them likes fiction. They only read non-fiction. b. I don’t like self-help books and my boyfriend doesn’t, c. . of my friends can go to the book shop with me. Everybody seems to be so busy today! photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 63 63 5/3/13 8:08:27 PM Test 4 (Units 7-8) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the following text and mark the alternative that summarizes the main idea of the text. The substance of ads […] 1 Ads can also make use of smell. Magazines carry samples of perfume to be released by lifting or peeling off 2 odour-impregnated paper. Scratch-and-smell food ads use a similar device, and at least one also gave the time of 3 a television commercial for the same product, enabling the reader to watch and sniff simultaneously. The [XYZ] 4 Cartoon cable television network advertised itself by distributing ‘smelly telly’ cards which children were then asked 5 to rub at particular points in the programmes so that they could experience the same odours as the characters. (From Cook, G. The discourse of advertising. Second edition. London: Routledge, 2001, p. 30.) Glossary telly abbreviation of “television” a. ( ) The text explains how viewers may experience some ads by using their mouths. b. ( ) The text explains how viewers may experience some ads by using their noses. c. ( ) The text explains how viewers may experience some ads by using their hands. 2 To illustrate his argument, the author mentions ads (mark all the options that are true)… a. ( ) in magazines. b. ( ) on the radio. c. ( ) on TV. d. ( ) on the Internet. 3 Mark T for true or F for false according to the text. a. ( ) Some ads try to explore the viewers’ senses in original ways. b. ( ) It is not possible to feel the odour of a particular perfume when we read a magazine. c. ( ) A food product once tried to advertise itself on TV and on paper at the same time. Part B: Grammar and Vocabulary 1 Which of the following words could replace experience in “... so that they could experience...” (line 5), without change in contextual meaning? a. ( ) fall b. ( ) feel c. ( ) fell d. ( ) fill 64 TO2_miolo_MP_001_072.indd 64 photocopiable material 5/3/13 8:08:27 PM 2 In the dictionary definition below, underline the meaning that corresponds to characters in “... the same odours as the characters” (line 5). character n 1 caráter 2 figura, pessoa divertida 3 personagem 4 caractere 3 The use of the gerund in “enabling” (line 3) expresses: a.( ) cause b. ( ) consequence c. ( ) concession d. ( ) condition 4 The phrase “by distributing” (line 4) denotes: a.( ) time b. ( ) emphasis c. ( ) manner d. ( ) agency 5 Complete the words with -ed or -ing. a. Some ads are bor b. I’m confus , but others are very interest . . Is this product being advertised for men or for women? c. This ad is really annoy d. This is really amus . I get very irritat every time I watch it. . You can feel different odours just by pressing different buttons. 6 Complete the sentences by adding tag questions. a. You watch TV regularly, ? b. Maria doesn’t work in advertising, ? c. This commercial is really clever, ? d. Your brother has appeared in some commercials, ? e. You didn’t buy this chocolate because of its ad, ? f. There are too many ads in this magazine, ? 7 Use the Present Perfect Progressive to complete the following sentences. a. Advertisers b. I c. d. I e. (use) creative ideas to advertise their products. (buy) this shampoo for years. It’s never let me down. (you/try) to cut down on coffee? (not/watch) TV commercials recently. I just don’t pay attention to them! (she/feel) unwell lately? She doesn’t look good. photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 65 65 5/3/13 8:08:27 PM Respostas dos Testes Test 1 (Units 1-2) Part A 1. a. F; b. T; c. F; d. T. 2. Brain function and cognitive skills (such as memory, reasoning, and judgment). 3. c. 4. b. Part B 1. fica 2. c. 3. a. If / and; b. but / like 4. a. fifty-five; b. two hundred and ninety-seven; c. one thousand and one hundred; d. two thousand and five 5. a. are enrolling; b. enjoyed / thought / were / was walking / saw 6. a. for; b. about; in; c. of; d. to 7. a. themselves; b. himself; c. myself; d. yourself, yourselves Test 2 (Units 3-4) Part A 1. d 2. a. When they play, children don’t tend to worry much about other people’s judgements. b. Adults can learn important lessons from children if they want to be creative. c. Adults don’t engage in play as much as children do because they worry about what other people might say. d. In order to develop creative thinking we need to ask questions with various possible answers. e. As we grow old, we should keep our desire to play alive if we want to use our creativity. Part B 1. a. more self-conscious/more engaged; b. less spontaneous; c. just; d. push 2. b 3. através de, por meio de 4. d 5. a. since; b. yet; c. for / even 6. Infinitive Past Past Participle learn grow become want look learned/learnt grew became wanted looked learned/learnt grown become wanted looked 66 TO2_miolo_MP_001_072.indd 66 5/3/13 8:08:27 PM 7. a. have been; b. have already finished; c. Have you ever played; d. written; e. haven’t; f. decided; g. have lived / have you lived; h. ‘s been Test 3 (Units 5-6) Part A 1. a. past; b. the growing interest in books in the Middle Ages 2. a. T; b. F; c. F; d. F; e. T 3. a. By copying them; b. A cause; c. Production houses Part B 1. a. a kind of; b. enough; c. quickly; d. single-handedly 2. d. 3. b. 4. a. too; b. enough; c. enough. 5. a. Não há nada comum sobre este livro. Ele é realmente um livro refinado. b. Eu vou à biblioteca depois do almoço. c. Na realidade, a saída não é aqui. É ali/lá. Você só precisa apertar o botão e a porta abre. 6. a. neither; b. either; c. None. Test 4 (Units 7-8) Part A 1. b 2. a; c 3. a. T; b. F; c. T Part B 1. b 2. 3. personagem 3. b 4. c 5. a. boring / interesting; b. confused; c. annoying / irritated; d. amusing 6. a. don’t you; b. does she; c. isn’t it; d. hasn’t he; e. did you; f. aren’t there 7. a. have been using; b. have been buying; c. Have you been trying; d. haven’t been watching; e. Has she been feeling 67 TO2_miolo_MP_001_072.indd 67 5/3/13 8:08:27 PM Organização do CD A seguir, apresentamos uma relação com o conteúdo das faixas do CD e as páginas respectivas no Livro do Aluno. Lembramos que as transcrições do áudio estão no Livro do Aluno (ou na seção Audioscript, ao final do livro, ou no miolo, nas seções correspondentes). TAKE OVER 2 - CD TRACK LIST Faixa 1 2 Descrição Página Apresentação UNIT 1, IN ACTION 16 UNIT 1, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 152 3 UNIT 1, INTEGRATING: Reading – Exercise 3 23 4 UNIT 1, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 24 5 UNIT 1, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 152 UNIT 2, IN ACTION 30 UNIT 2, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 152 7 UNIT 2, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 37 8 UNIT 2, INTEGRATING: Listening – Exercise 3 38 9 UNIT 2, INTEGRATING: Speaking – Exercise 2 38 10 UNIT 2, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 152 UNIT 3, IN ACTION 48 UNIT 3, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 153 12 UNIT 3, INTEGRATING: Listening – Exercise 1 and 2 56 13 UNIT 3, INTEGRATING: Speaking – Exercise 2 57 14 UNIT 3, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 153 UNIT 4, IN ACTION 62 6 11 15 UNIT 4, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 153 16 UNIT 4, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 70 17 UNIT 4, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 153 UNIT 5, IN ACTION 80 UNIT 5, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 154 19 UNIT 5, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 88 20 UNIT 5, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 154 UNIT 6, IN ACTION 94 UNIT 6, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 154 22 UNIT 6, CRITICAL THINKING 96 23 UNIT 6, DISCOVERING GRAMMAR: Exercise 3 98 24 UNIT 6, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 102 25 UNIT 6, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 154 UNIT 7, IN ACTION 112 18 21 26 UNIT 7, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 155 27 UNIT 7, INTEGRATING: Listening – Exercise 1, 2 and 3 119/120 28 UNIT 7, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 155 UNIT 8, IN ACTION 126 UNIT 8, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 155 30 UNIT 8, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 134 31 UNIT 8, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 155 32 SONG 174 29 68 TO2_miolo_MP_001_072.indd 68 5/3/13 8:08:27 PM make made made go went gone take took taken come came come see saw seen know knew known photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 69 69 5/3/13 8:08:27 PM get got got(ten) give gave given find found found think thought thought tell told told become became become 70 TO2_miolo_MP_001_072.indd 70 photocopiable material 5/3/13 8:08:27 PM have had had leave left left feel felt felt put put put bring brought brought begin began begun photocopiable material TO2_miolo_MP_001_072.indd 71 71 5/3/13 8:08:27 PM keep kept kept hold held held write wrote written stand stood stood hear heard heard be was/were been 72 TO2_miolo_MP_001_072.indd 72 photocopiable material 5/3/13 8:08:27 PM