HealthPoint A Telemedicina como ferramenta tecnológica
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HealthPoint A Telemedicina como ferramenta tecnológica
HealthPoint O impacto da demografia no SNS A Telemedicina é um dos mais importantes ramos que deriva da O Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta, actualmente, dois definição da Organização Mundial de Saúde, a Telemedicina é a área designada, genericamente, por e-Health. De acordo com a problemas que exigem resolução a curto/médio prazo: oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em O primeiro prende-se com a crescente desertificação das regiões profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e que a distância é um factor crítico; tais serviços são providos por interiores do país, que resulta na concentração das populações nas grandes zonas urbanas do litoral. Deste fenómeno resultam adicionalmente pequenos nichos de população envelhecida, distribuídos de forma dispersa por zonas do país com dificuldades de acesso no que toca a transportes e infra-estruturas rodoviárias. Este problema tende a agravar-se na medida em que a população portuguesa tem vindo a conhecer uma tendência evolutiva em direcção a um muito rápido envelhecimento. Actualmente existem 114 idosos (mais de 65 anos) para cada 100 jovens (menos de 15 anos). Caso se mantenham as tendências actuais, o INE prevê que em 2050 esse número possa chegar aos 395 idosos para cada 100 jovens. Note-se que esta tendência é ainda mais acentuada nas áreas geográficas actualmente desertificadas, uma vez que a população mais jovem prefere fixar-se em regiões urbanas do litoral que trazem mais oportunidades no mercado de trabalho. O segundo problema prende-se com a escassez de médicos, muito particularmente os médicos que prestam cuidados primários. Em 2007, 75% dos clínicos que prestavam este tipo de assistência tinham mais de 50 anos, e apenas 9% tinha idade inferior a 35. Significa isto que nos próximos 10 anos o SNS terá inevitavelmente de preparar novos médicos e fomentar programas que auxiliem a colaboração entre eles, ao mesmo tempo que investe na sua formação contínua. Estratégicas, Direcção Geral de Saúde, pode ler-se: “Um dos grandes impedimentos ao bom desempenho é o isolamento em que alguns trabalham nas zonas do Interior. Das várias implicações deste contexto, realça-se a Telemedicina. A aplicação das tecnologias de informação e telecomunicações na Saúde é mais uma necessidade estratégica.” Significa isto que o Ministério da Saúde antecipa a importância da Telemedicina como ferramenta imprescindível – e estratégica – no combate às dificuldades expostas anteriormente. No mesmo documento, no capítulo que concerne a Orientações Estratégicas e Intervenções Necessárias é realçada a importância de “Apoiar o desenvolvimento da Telemedicina: Serão desenvolvidas orientações estratégias sobre a Telemedicina no SNS e em Portugal.” www.convex.pt | [email protected] diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a educação contínua de prestadores de serviços em saúde, assim como, para fins de pesquisas e avaliações; tudo no interesse de melhorar a saúde das pessoas e da comunidade. A Telemedicina como ferramenta tecnológica ao serviço da Saúde Existem diferentes abordagens tecnológicas dentro da Telemedicina. Algumas, associadas ao termo Telediagnóstico, consistem na recolha de informação válida para diagnóstico médico (por exemplo uma TAC) e sua disponibilização a profissionais de saúde que se encontrem noutros pontos geográficos, para que possa ser analisada. Existem soluções designadas de Teleassistência, que se baseiam na possibilidade de monitorização remota de pacientes no conforto dos seus lares: através da utilização de equipamentos específicos é possível, por exemplo, a medição da tensão arterial ou o nível de glicemia no sangue de um paciente, e o posterior envio dos dados para um centro de monitorização, onde serão avaliados, continuamente, ao longo do tempo. Por fim existem as soluções de Teleconsulta. Esta No Plano Nacional de Saúde, 2004/2010 Volume II – Orientações profissionais de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para abordagem tem como principal objectivo a criação de ambientes tecnológicos de colaboração entre médicos de cuidados hospitalares e médicos de cuidados primários, ou entre médico e paciente, para que uma consulta clínica possa ser levada a cabo sem que médico especialista e paciente se encontrem na mesma sala. É neste âmbito que surge o HealthPoint. HealthPoint : O que é? Trata-se de um consultório médico preparado para assistência clínica remota e colaboração entre cuidados primários e hospitalares. Este consultório tem várias dimensões, que passamos a apresentar: Ambiente imersivo são desenhados de forma a funcionar como elementos integrados, ou seja, a usabilidade desta plataforma esteve no centro da sua concepção. Foi nesse sentido que se avançou com a incorporação de um painel de controlo, na mesa clínica, que permite ligar a plataforma tecnológica num único botão, manipular e regular a intensidade da iluminação, bem como ligar e desligar todos os periféricos clínicos. Outro exemplo do cuidado aplicado à usabilidade do HealthPoint é a utilização de um braço articulado no monitor para que este possa ser reajustado facilmente aquando da captura de imagens com o otoscópio. O HealthPoint Meeting Room instalado na workstation unifica a De forma a libertar paciente e médico de qualquer tipo de plataforma de colaboração com a plataforma de videoconferência constrangimento que pudesse decorrer do facto de não estarem e o LCD, permitindo controlar a câmara local e remota bem como, na presença física um do outro, foi criado um ambiente envolvente por exemplo, o som. Pedir a um paciente que se coloque num que, através de simetria, cria uma percepção de espaço de determinado ponto marcado no espaço físico para poder ser visto consulta comum aos intervenientes. de corpo inteiro ou voltar a colocar a videoconferência na posição predefinida de conversação estão à distância de um clique. Todas a imagens recolhidas com periféricos clínicos são gravadas em formato DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) num sistema de PACS (Picture Archiving and Communication System) que vincula os dados demográficos à imagem médica, garantindo as melhores práticas no que toca à centralização da imagem médica do prestador de cuidados de saúde num repositório central. Envolvência imersiva no HealthPoint Neste ambiente, luz, cor, e som são conjugados com um sistema de videoconferência Full-HD de forma a produzir uma envolvência imersiva que permite a médicos e pacientes beneficiar da mais apurada experiência de presença efectiva. Ambiente clínico O espectro de utilização do HealthPoint em diferentes especialidades médicas varia em função dos periféricos clínicos (Conformité Européenne) disponibilizados na plataforma. Um estetoscópio próprio para auscultação remota foi integrado na plataforma, permitindo que o médico especialista que se encontra remotamente na unidade hospitalar possa escutar exactamente o mesmo som a que o médico de família que está a realizar a auscultação ao paciente no centro de saúde tem acesso. Vista lateral HealthPoint Ambiente integrado Porque a tecnologia nunca deve ser encarada como um fim em si mesma, e sim como uma ferramenta cujo derradeiro objectivo é o de ser útil às pessoas, todos os elementos deste consultório clínico www.convex.pt | [email protected] Equipamentos HealthPoint HealthPoint Um dermatoscópio recolhe imagem macroscópica de pele que Uma barra de ferramentas, sempre visível, permite controlar: poderá ser partilhada – através do HealthPoint Meeting Room – com o médico remoto. Estado das ligações entre HealthPoints; Whiteboard, que funciona como espaço comum de desenho e projecção de imagem; Transferência de ficheiros – que podem ser digitalizados a partir de uma impressora multifunções; Mensagens instantâneas; Partilha de aplicações – como o sistema de Registo Clínico Electrónico utilizado pelo prestador de cuidados de saúde, o sistema de aquisição de imagem dos periféricos clínicos ou o Visualizador DICOM; HealthViewer – Permite a captura de vídeo a partir da câmara clínica local/remota e gravação das imagens no PACS;; Controlo da câmara local e remota com posições prédefinidas para conversação na mesa clínica e visão de corpo inteiro dos pacientes. É ainda utilizado um tablet que permite uma expressão mais livre através da utilização de caneta para desenho de diagramas e marcação de imagens médicas. Um otoscópio ENT (Ear/Nose/Throat) permite, da mesma forma, Ambiente de formação analisar remotamente um paciente. De forma a tirar partido das características de qualidade de vídeo Outros equipamentos clínicos como câmaras oftalmológicas, medidores de tensão arterial ou dos níveis de glicemia no sangue, ECG, entre outros, podem estender o número de especialidades médicas onde actualmente já se encontram: Medicina Interna, Cirurgia Geral, Alergologia, Pediatria, Fisiatria, Dermatologia, Cardiologia, Diabetes, Traumatologia e Ortopedia, do HealthPoint este pode ser utilizado em acções de Teleformação. Para este efeito, a parede imersiva de fundo foi dotada de rodas que permitem a sua fácil movimentação e a libertação de espaço para a colocação de cadeiras para os formandos. Benefícios Gastrenterologia, Oncologia, Psiquiatria e Neurologia. Ambiente colaborativo O HealthPoint Meeting Room é o coração do ambiente colaborativo a partir do qual se pode iniciar uma sessão de trabalho para o HealthPoint, bem como manipular todas as ferramentas envolvidas nessa sessão de trabalho. HealthPoint Meeting Room Assistência médica remota em zonas rurais; Assistência médica domiciliária; Racionalização dos recursos humanos e infra-estruturas da organização que presta os cuidados de saúde; Colaboração entre cuidados primários e hospitalares; Orientação clínica imediata; Análise remota de sintomas através de periféricos clínicos; Formação de profissionais de saúde; Assistência clínica a acamados; Viabilização de situações de medicina no trabalho; Possibilidade de formação em saúde pública em instituições de ensino. www.convex.pt | [email protected] HealthPoint Arquitectura O diagrama seguinte apresenta o exemplo de uma implementação A arquitectura do HealthPoint prevê a necessidade de integração lares de idosos. intra-hospitalar agregando Hospitais, Centros de Saúde, escolas e com sistemas já existentes no Cliente, permitindo a manutenção da prática clínica instituída nas consultas tradicionais. Centro de Saúde 1 Sobre a infra-estrutura de comunicações são aplicados os módulos Hospital A de colaboração, videoconferência e de integração de periféricos clínicos com o PACS. Os sistemas do Cliente integrados/utilizados no HealthPoint são: PACS Server; sistema de registo clínico electrónico; sistema de agendamento de Teleconsultas. Centros de Saúde Periféricos Médico O HealthPoint, na vertente de estação médica remota, assenta sobre os sistemas existentes no site remoto (tipicamente o Centro de Saúde), enquanto que o HealthPoint hospitalar permite acesso a todos os sistemas da organização. Estação Remota Assistente/ Médico Prescrição Médica Electrónica VPN Hospitalar Escolas Internet PACS Lares de Idosos Estação Médica Médico Hospital B Diagrama implementação intra-hospitalar Um Centro de Atendimento ao utilizador, em funcionamento na Convex, garante o acompanhamento 24x7 da operação dos diferentes HealthPoints. O sistema de Business Intelligence permite retirar métricas e indicadores de gestão da sua utilização. Paciente Registo Médico Eledctrónico Periféricos www.convex.pt | [email protected] Periféricos e Dispositivos de Diagnóstico Auxiliar Estação Médica Data Center HealthPoint Características Sistema de Videoconferência Full-HD LCD de 52” Workstation médica com monitor de 22”, montada sobre braço articulado, que inclui um teclado e rato wireless, bem como um tablet Sistema de som HealthPoint Meeting Room – Um software multi-idioma para gestão integrada de sessões clínicas: Componentes Colaboração com whiteboard, partilha de aplicações, chat e transferência de ficheiros Captura de imagens dos periféricos clínicos e integração com o PAC Acesso ao Software de Registo Clínico Electrónico Visualização de imagens médicas remotas Controlo da sessão de videoconferência Controlo do Televisor LCD Periféricos clínicos integrados com o PACS (Picture Archiving and Communication System) do Cliente: Dermatoscópio Otoscópio /ENT Estetoscópio Digitalizador radiografias Paredes imersivas com iluminação regulável Cadeiras rotativas com altura ajustável Carpete de vinil lavável com marcador de posição para enquadramento de corpo inteiro Mesa clínica com painel de controlo integrado Largura de Banda: 4 Mbps Cerca de 6 m2 de área livre Pré-requisitos 1 tomada de rede 1 tomada eléctrica www.convex.pt | [email protected]
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