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Domingo Marcolino Braile "PEER REVIEW" (REVISÃO POR PARES)* Domingo Marcolino Braile *este artigo foi elaborado e gentilmente cedido, com exclusividade, para o ambiente da Comissão de Boas Práticas Científicas (CBPC) da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp em Setembro de 2015 I – INTRODUÇÃO Como a Ciência busca a verdade e fundamente só a verdade, na sua divulgação, há que se zelar para que esta premissa seja mantida de forma rígida, com a segurança de quem tomar conhecimento do conteúdo da difusão deste conhecimento, por qualquer meio, escrito em Edições Impressas ou por meios eletrônicos, esteja resguardado de que o conteúdo desta publicação é a expressão da realidade e que seus autores o fizeram de forma honesta, seguindo todos os princípios da Ética e das melhores práticas na realização das pesquisas, seja em seres humanos, animais, plantas ou em experiências de laboratório. Faz parte deste cuidado o rigor com que devemos tratar autores que, sem capacidade para criar, copiam trabalhos alheios e apropriam-se dos trabalhos de outrem, colocandose como autores dos mesmos sem que isto seja a realidade. A este ilícito dá-se o nome de Plágio. De acordo com o Merriam-Webster Online Dictionary[1], Plagiarismo define-se como: Roubar e passar adiante (as ideias ou palavras de outro) como suas, Usar (produção de outro), sem creditar a fonte, cometer roubo literário, Apresentar como nova e original uma ideia ou produto derivado de uma fonte existente (tradução livre realizada pelo autor). Trata-se de uma praga que tem invadido a literatura como um todo, com certa ênfase nas revistas científicas, o que representa grave falta ética e moral, além de estar sujeita às penalidades da lei, podendo resultar até em prisão[2-5]. Há vários mecanismos que permitem verificar se o texto que está sendo analisado tratase de Plágio, o que pode comprometer a credibilidade da Revista, assim como de seu Editor-Chefe e demais membros do Corpo Editorial. A Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC) tem convênio com a organização CrossRef para que os Editores de Revistas Científicas possam checar se os manuscritos a serem publicados são plágios de trabalhos já existentes. O sistema é bastante completo e eficiente, como descrito abaixo. “CrossCheck iniciativa da CrossRef para ajudar seus membros a empenharem-se ativamente nos esforços para prevenir o plágio acadêmico e profissional. Dispõe de um banco de dados da literatura acadêmica arquivada e corrente”[6]. Preocupei-me em esclarecer este ponto crucial das revisões por pares, pois, como já afirmei, trata-se de um grave problema a ser enfrentado. Ainda, desejando mais informações sobre este campo da ética, recomendo a consulta ao site da University of the Witwatersrand Johannesburg sobre Plagiarism, Citation and Referencing Styles: How to Avoid Plagiarism[7]. CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 1 Domingo Marcolino Braile O trabalho editorial em Revistas Científicas é difícil, sério, demanda muita responsabilidade, e, ultimamente, tem-se tornado até perigoso[8,9]. Requer, além de conhecimentos e larga experiência, a disposição de dedicar um tempo enorme, muita energia e renúncia de todos os tipos, para que, ao final, a revista apresente um conteúdo rico, com artigos de elevada qualidade científica como resultado de pesquisas originais que despertem o interesse de potenciais leitores[10,11]. Além do aspecto científico deve ser linguisticamente adequada, sem erros e esteticamente bem apresentada com editoração apropriada, facilitando a leitura e interpretação do texto, assim como das figuras e tabelas, para atrair o maior número possível de leitores. Este mesmo sentimento tem sido compartilhado por muitos Editores e Revisores de Revistas Científicas[12,13], como o Prof. Thomas B. Ferguson, um dos pioneiros da Cirurgia Cardíaca nos EUA na Washington University School of Medicine in St. Louis, e Editor Chefe do The Annals of Thoracic Surgery durante 17 anos. Quando assumi o cargo de Editor Chefe do Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery em 2002 ele me disse: “Parabéns, você vai ter um enorme trabalho e certamente vai ter muitos amigos e também uma porção de inimigos, mas vá em frente, pois, trata-se de uma missão que temos que cumprir com o máximo da nossa capacidade”. Recentemente, o Prof. Izet Masic, da Faculty of Medicine, University of Sarajevo, Bosnia and Herzegovina, publicou um Editorial com as mesmas convicções acima expostas [14]. Se os artigos forem de boa qualidade e a publicação tiver penetração internacional, a possibilidade de que os trabalhos venham a ser citados em revistas indexadas em importantes bases de dados cresce exponencialmente, aumentando o Fator de Impacto da Revista. Esta medida sujeita a muitas críticas é, até o momento, a mais empregada pela Cientometria para qualificar o valor da publicação dentro do contexto das demais Revistas[15]. Aqui no Brasil, todos os Editores e suas Revistas estão permanentemente sendo avaliados pela CAPES, que criou uma classificação dos periódicos, denominada “Qualis CAPES”, que tem importância fundamental na categorização das Pós-graduações em diferentes estratos: A1, A2, B1, B2, etc.[16]. Terminada esta introdução, farei daqui em diante uma descrição passo-a-passo de como deve ser o comportamento do Editor-Chefe e dos Revisores para que a Revista possa ser reconhecida, entrando em um Círculo Virtuoso, em que tendo um bom Fator de Impacto recebe mais e melhores artigos, levando suas publicações a serem mais citadas, aumentando o importante Fator de Impacto, fechando-se o Círculo. II-PASSO-A-PASSO DA REVISÃO POR PARES 1. A boa revisão por pares O Editor “vigilante”, após a leitura do manuscrito, tem que definir se ele tem valor seguindo critérios: O assunto é relevante; CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 2 Domingo Marcolino Braile Traz informações novas; A metodologia está correta; Foi realizado cálculo amostral; Os dados são proeminentes; A análise dos dados foi adequada; Os autores são conhecidos; Está bem organizado, bem apresentado; Os dados são confiáveis; Qualquer sinal de plágio foi devidamente excluído; Os critérios éticos foram respeitados, assim como os devidos registros da pesquisa realizados nos organismos competentes; Não existe qualquer sinal de fraude nos dados apresentados; As normas da Revista foram todas obedecidas; Há congruência entre o Título, Objetivo e Conclusões; As referências estão apresentadas de acordo com as normas; A linguagem: português ou inglês é apropriada. 2. Envio do trabalho para os revisores Se todos estes critérios forem satisfeitos, o Editor envia o trabalho para os Revisores. Caso não preencha as exigências, são rejeitados antes de qualquer revisão. Algumas Revistas apresentam índices de rejeição de 95% nesta fase. Em média, cerca de 50% dos manuscritos são eliminados antes da revisão, em Revistas indexadas. 3. Situações especiais – reconsideração do Editor Há, contudo, situações especiais, nas quais o Editor deve reconsiderar sua decisão e enviar o manuscrito aos revisores: Não tem certeza de sua apreciação; Não é especialista na área; Acredita que os Revisores possam contribuir positivamente para melhorar o trabalho, que tem bom potencial. 4. A respostas dos Revisores São úteis para melhorar o manuscrito, ajudando a decisão do Editor e facilitando a adequação pelos autores; Apresentam apenas respostas lacônicas: aceitar ou rejeitar, sem qualquer explicação, sendo, portanto, absolutamente inúteis; Enviam críticas não construtivas, identificam falhas, mas não sugerem soluções, sem contribuir para uma decisão justa. CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 3 Domingo Marcolino Braile Tais atitudes representam revisões malfeitas, resultando em rejeições indevidas, com grave prejuízo para autores e a própria Revista. Depreende-se, disto, como é grande a responsabilidade dos Revisores, ao fazerem a apreciação de um trabalho científico. 5. Situações especiais – divergências e sugestões de revisores Dois ou mais Revisores apresentam decisões opostas, um recomenda que o trabalho seja rejeitado e outro que deve ser publicado, sem qualquer correção. Isto representa um grande dilema para o Editor, a quem, nestes casos, cabe o peso da decisão final. O que é mais frequente é que os diferentes Revisores apresentem sugestões úteis, não coincidentes, para que o trabalho seja melhorado. Nestes casos, o Editor, analisando o conteúdo de cada revisão, pode optar por fazer uma Síntese das Revisões, método relativamente trabalhoso adotado por este Editor, mas muito útil, como tem sido observado na prática de muitos anos, com o uso desta metodologia. 6. Obediência às normas das Revistas Tanto autores como Revisores devem conhecer de forma adequada as normas de cada Revista, para não incorrer em erros de origem, pois, se estas não forem seguidas seguramente, o manuscrito terá falhas, muitas vezes irreparáveis, assim como críticas ou sugestões dos Revisores apresentam-se absurdas, por contrariar os fundamentos básicos da publicação. Estes erros são muito mais comuns do que possa imaginar-se, levando à rejeição de trabalhos com muito bom potencial. 7. Sistemas para Revisões Existem muitas maneiras de orientar os Revisores a respeito dos pontos principais a serem analisados os trabalhos a eles designados, para que a avaliação seja o mais uniforme possível e contemple as normas da Revista, além das regulamentações internacionais e das Bases de Dados em que a publicação esteja incluída. A variabilidade dos sistemas que orientam as Revisões é bem grande, indo desde algumas que deixam livre a apreciação pelos pares até aquelas que colocam um extenso questionário, que funcione como um trilho para os Revisores [17]. A seguir, como exemplo, o Formulário utilizado pelo Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery/Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular [http://www.bjcvs.org] [http://www.rbccv.org.br]. III- FORMULÁRIO PARA OS REVISORES AVALIAREM OS MANUSCRITOS para cada um dos itens avaliados, atribui-se NOTA (10-melhor; 1-pior) e emite-se um COMENTÁRIO. CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 4 Domingo Marcolino Braile Categoria do manuscrito: ARTIGO ORIGINAL A - Considerações Gerais sobre o artigo: 1. O artigo é importante e possui valor científico/ prático/ educacional? B - Título: 2. O título traz a mensagem principal do estudo? C - Resumo: 3. O Resumo é estruturado e dá uma ideia adequada do artigo todo? D - Introdução: 4. A Introdução é clara e útil a leitores não familiarizados com o assunto? 5. Em caso de Ensaio Clínico, há o número do registro? E - Métodos: 6. O desenho da pesquisa é apropriado e os métodos são claramente explicados? 7. A seleção, tamanho e características da amostra estão claros e adequadamente justificados? 8. A metodologia estatística está apropriada? 9. Os princípios éticos foram atendidos? F - Resultados: 10. A análise dos dados é sistemática? 11. Os resultados são confiáveis e importantes? 12. Comentários gerais sobre os resultados. G - Discussão: 13. A interpretação dos resultados está apresentada de forma clara e adequadamente baseada em evidências? 14. O cotejamento com a literatura é adequado? H – Conclusão: 15. As conclusões são logicamente válidas e justificadas pelas evidências? I – Ilustrações (Figuras e Tabelas): 16. Todas as figuras e tabelas estão corretas, adequadas e necessárias? J – Referências: 17. As referências estão atualizadas e os estudos anteriores mais importantes foram citados? 18. Os artigos anteriores relacionados ao tema e publicados na RBCCV foram consultados e citados? L - Recomendações gerais M - Comentários finais 19. O artigo merece um editorial? Revisor: 19.1 O (A) senhor (a) faria este Editorial? Revisor: 19.2. Indicaria alguém para fazê-lo? Revisor: CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 5 Domingo Marcolino Braile Categoria do manuscrito: REVISÃO 1. O artigo é importante e possui valor científico/prático/ educacional? B - Título: 2. O título traz a mensagem principal do estudo? C - Resumo: 3. O Resumo dá uma ideia adequada do artigo todo? D - Introdução: 4. A Introdução é clara e útil a leitores não familiarizados com o assunto? E. Corpo do Artigo 5. A análise dos artigos etc. é sistemática? F – Conclusão: 6. As conclusões são logicamente válidas e justificadas pelas evidências? G – Ilustrações (Figuras e Tabelas): 7. Todas as figuras e tabelas estão corretas, adequadas e necessárias? H – Referências: 8. As referências estão atualizadas e todos os estudos mais importantes foram citados? 9. Os artigos anteriores relacionados ao tema e publicados na RBCCV foram consultados e citados? I - Recomendações gerais J - Comentários finais Categoria do Manuscrito: COMUNICAÇÃO BREVE A - Considerações Gerais sobre o artigo: 1. O assunto é importante e possui valor científico/ prático/ educacional? B - Título: 2. O título traz a mensagem principal do estudo? C – Frase introdutória: 3. A frase introdutória dá uma ideia adequada do artigo todo? D - Conteúdo: 4. A Introdução é clara e útil a leitores não familiarizados com o assunto? 5. Os princípios éticos foram atendidos? 6. Os resultados são confiáveis e importantes? 7. Comentários gerais sobre os resultados. 8. A interpretação dos resultados está apresentada de forma clara e adequadamente baseada em evidências? 9. O cotejamento com a literatura é adequado? E– Ilustrações (Figuras e Tabelas): 10. Todas as figuras e tabelas estão corretas e adequadas e necessárias? F - Referências: CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 6 Domingo Marcolino Braile 11. As referências estão atualizadas e os estudos anteriores mais importantes foram citados? 12. Os artigos anteriores relacionados ao tema e publicados na RBCCV foram consultados e citados? G - Recomendações gerais: H - Comentários finais Categoria do Manuscrito: RELATO DE CASO A - Considerações Gerais sobre o artigo: 1. O artigo é importante e possui valor científico/ prático/ educacional? B - Título: 2. O título traz a mensagem principal do estudo? C - Resumo: 3. O resumo dá uma ideia adequada do artigo todo? D - Conteúdo: 4. A Introdução é clara e útil a leitores não familiarizados com o assunto? 5. Os princípios éticos foram atendidos? 6. A análise dos dados é sistemática? 7. Os resultados são confiáveis e importantes? 8. Comentários gerais sobre os resultados. 9. A interpretação dos resultados está apresentada de forma clara e adequadamente baseada em evidências? 10. O cotejamento com a literatura é adequado? E– Ilustrações (Figuras e Tabelas): 11. Todas as figuras e tabelas estão corretas e adequadas e necessárias? F - Referências: 12. As referências estão atualizadas e os estudos anteriores mais importantes foram citados? 13. Os artigos anteriores relacionados ao tema e publicados na RBCCV foram consultados e citados? G - Recomendações gerais: H - Comentários finais (Destinado para os autores, haverá na próxima página um campo para dados sigilosos) Categoria do Manuscrito: IMAGENS A - Considerações Gerais sobre o artigo: 1. O assunto é importante e possui valor científico/ prático/ educacional? B - Título: 2. O título traz a mensagem principal do estudo? D - Conteúdo: 3. A descrição das imagens é clara a leitores não familiarizados com o assunto? 4. Os princípios éticos foram atendidos? CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 7 Domingo Marcolino Braile 5. Todas as figuras estão corretas, são adequadas e necessárias? E - Referências: 11. As referências estão atualizadas e os estudos anteriores mais importantes foram citados? F - Recomendações gerais: G - Comentários finais Finalizo este artigo reforçando a importância do trabalho do Corpo Editorial das publicações científicas e da necessidade da sintonia entre Editor-Chefe, Editores Associados e Revisores, a fim de que os artigos estejam dentro do padrão que se espera de um periódico de alto nível, divulgando a boa ciência. REFERÊNCIAS 1. Merriam-Webster [Internet]. Merriam-Webster. 2015. (cited 02 August 2015). Available from: http://www.learnersdictionary.com/definition/plagiarism 2. Braile DM. Condemnation to plagiarism. Rev Bras Cir Cardiovasc 2014;29(2):I-II. 3. Brasil. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. (Acesso em 02 de agosto de 2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm 4. Brasil. Lei nº 10.695, de 1 de julho de 2003. (Acesso em 02 de agosto de 2015). Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.695.htm 5. Brasil. Decreto nº 8.469, de 22 de junho de 2015. (Acesso em 2 de agosto de 2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20152018/2015/Decreto/D8469.htm 6. CrossRef [Internet]. CrossCheck. 2015. (Acesso em 2 de Agosto de 2015). Disponível em: http://www.crossref.org/crosscheck/index.html#sthash.7oSyPktN.dpuf 7. University of the Witwatersrand Johannesburg. Plagiarism, Citation and Referencing Styles: How to Avoid Plagiarism. (Acesso em 2 de Agosto de 2015). Disponível em: http://libguides.wits.ac.za/c.php?g=145299&p=953266 8. International Committee of Medical Journal Editors. Responsibilities in the Submission and Peer-Review Process [Internet]. [Cited 2015 Aug 28]. Available from: http://www.icmje.org/recommendations/browse/roles-and-responsibilities/responsibilitiesin-the-submission-and-peer-peview-process.html 9. Chung KC, Shauver MJ, Malay S, Zhong L, Weinstein A, Rohrich RJ. Is double-blinded peer review necessary? The effect of blinding on review quality. Plast Reconstr Surg. 2015 Aug 12. [Epub ahead of print] CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 8 Domingo Marcolino Braile 10. Benchimol-Barbosa PR. Comentários sobre artigo de Araújo: os critérios para revisão e publicação de artigos são evidentes? Arq. Bras. Cardiol. 2012;99(1):676-7. 11. Jenal S, Vituri DW, Ezaías GM, Silva LA, Caliri MHL. O processo de revisão por pares: uma revisão integrativa de literatura. Acta Paul Enferm. 2012;25(5):802-8. 12. Braile DM. Stem cell fraud is a warning for scientific journals. Rev Bras Cir Cardiovasc 2006;21(1):I-II. 13. Kamat PV, Schatz GC. Ten Reasons Why Peer Review Makes Sense. J Phys Chem Lett. 2015;6(13):2588-9. 14. Masic I. A New Example of Unethical Behaviour in the Academic Journal “Medical Archives”. Med Arh. 2014;68(4):228-30. 15. Pinto LA. Cientometria: é possível avaliar qualidade da pesquisa científica? [Editorial] Scientia Medica. 2008;18(2):64-5. 16. CAPES [Internet]. Webqualis. 2015. (Acesso em 2 de Agosto de 2015). Disponível em: http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam 17. Araújo CG. Revisão por pares: um processo científico em constante aprimoramento. Arq Bras Cardiol. 2012;98(2):e32-5. CBPC- Comissão de Boas Práticas Científicas – Faculdade de Medicina – UNESP – 2015 – pág. 9
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